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SCOT CONSULTORIA: O MERCADO DO BOI - ANÁLISE E PERSPECTIVAS D
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MB PARCEIRO 9912275819/2011-DR/TO
G U I A R U R A L T O C A N T I N SG U I A R U R A L T O C A N T I N SREVENDAS, REPRESENTANTES, SELECIONADORES, FORNECEDORES, TÉCNICOS E MUITO MAIS...REVENDAS, REPRESENTANTES, SELECIONADORES, FORNECEDORES, TÉCNICOS E MUITO MAIS...
EDIÇÃO ESPECIAL EDIÇÃO ESPECIAL
MANEJO DE PASTAGENS
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RURAL RURAL EDIÇÃO 04 l ANO 01 l NOV/DEZ 2011
A B A S E D A P E C U Á R I A M O D E R N A
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RURAL RURAL
EDITO
RIAL
ÍndiceÍndice
Uma publicação do Grupo MB Parceiro
SERVIÇOS AO PECUARISTA
Editor Chefe
Mauricio Bassani dos Santos
(CRMV-TO 126/Z)
A Revista MB Rural não possui
matéria paga em seu conteúdo.
Diagramação:
José Francisco R. M. Filho
Distribuição gratuita
Revista MB Rural (Adm./Redação):
103 Sul rua SO 01 lote 15 sala 02
Palmas - TO - Cep.: 77.020-124
Fones: (63) 3225-7724 / 8117-8334
mb@mbparceiro.com.br
Colaboração:
Adison de Paula Almeida Aguiar
Alcides Torres
Projeto gráfico e impressão:
Gráfica e Editora Primavera
Tiragem:
5.000 exemplares
Carlos Henrique Maciel Vianna
Humberto Luiz Wernersbach filho
Marcelo Könsgen Cunha
Pamela Alves
Wagner Pires
As idéias contidas nos artigos
a s s i n a d o s n ã o e x p r e s s a m ,
necessariamente, a opinião da revista
e são de inteira responsabilidade de
seus autores.
Prezado Leitor
Final de ano já é mais que motivo para comemorarmos, principalmente a MB Parceiro onde 2011 foi, se Deus quiser, o primeiro de muitos anos. Desta forma, esta revista não poderia ser apenas mais uma edição. Sendo assim, nossa Edição Especial vem recheada de qualidade e traz informações importantíssimas para os pecuaristas do Tocantins.
Dentre todos os pontos importantes ligados à pecuária, certamente o tema pastagem é o que merece maior atenção. Deste modo, nesta Edição Especial, convidamos alguns dos mais renomados técnicos do Brasil que nos premiaram com interessantes artigos que esclarecem detalhes para obtermos o máximo retorno das pastagens.
Trazemos também o Guia Rural Tocantins, disponibilizando uma ampla rede de contatos. A partir deste material, nossos leitores têm nas mãos o acesso aos principais fornecedores, selecionadores, revendas, representantes e técnicos atuantes na pecuária do Tocantins. Deste modo, nosso pecuarista terá mais oportunidade de realizar bons negócios e obter apoio profissional para que seu empreendimento pecuário tenha sucesso. Finalmente não poderíamos deixar de ressaltar e agradecer a participação de uma das mais respeitadas empresas do Brasil - a Scot consultoria. Sempre parceira nos nossos Informativos Semanais a Scot, através de seu sócio-diretor - o engenheiro agrônomo Alcides Torres, nos prestigia com um ótimo e fundamentado artigo sobre o mercado do Boi.
Desta forma, terminamos a Revista MB Rural Edição Especial, inclusive em tiragem (5.000 exemplares) com este belíssimo sinergismo entre informações técnicas, comerciais e mercadológicas. Tudo foi feito com muito carinho e atenção. Espero que gostem e estamos a disposição.
Boas festas, ótimo final de ano eque 2012 seja ainda melhor.
Maurício Bassani dos Santos Sócio fundador MB Parceiro
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| MERCADO DA CARNE
| CALAGEM
| ADUBAÇÃO FOSFATADA
| BOAS PRÁTICAS 1
| BOAS PRÁTICAS 2
| CONTROLE DE PRAGAS
| GUIA RURAL TOCANTINS
07 | FORMAÇÃO DE PASTAGEM
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O preço da arroba em 2011 tem se mostrado relativamente firme. Ainda que a safra do boi seja no início do ano, neste período de 2011, a oferta de animais foi reduzida.
Figura1. Evolução do preço nonimal pago em reais à vista, em São Paulo, pela arroba do boi.
Conforme mostra a figura 1, as médias mensais dos preços nominais da arroba ao longo deste ano na praça de São Paulo, foram maiores do que em 2010. De forma complementar, este ano também registrou os maiores preços mensais já vistos desde 2004, com a arroba sendo negociada em, no mínimo, R$94,00. Março apresentou a maior média de preço pago, R$103,50 por arroba. No mês de outubro, a média paga foi R$96,00, mesmo valor de outubro passado.
As médias mensais das escalas de abate dos frigoríficos paulistas, neste ano, estão ligeiramente menores do que no mesmo período de 2010. De janeiro a outubro deste ano, os frigoríficos fecharam suas escalas de abate para, em média, 3,4 dias. No mesmo período do ano passado, as escalas estavam para 4 dias em média, o que também aponta para uma oferta de animais mais enxuta neste ano.
O custo da pecuária de baixa tecnologia em 2011 é o mais alto registrado desde 1994. O aumento de janeiro a outubro deste ano foi de 5,4%. Com relação à pecuária de alta tecnologia, o aumento foi de 8,7% este ano. No ano passado, os custos de produção do segmento subiram 20,4% devido à alta de mais de 30% no
Alcides Torres / Pamela Alves Eng. agrônomo / graduanda em zootecnia
Scot Consultoriaalcides@scot.com.br
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preço dos concentrados, suplementos minerais e fertilizantes. Até outubro deste ano, estes insumos subiram 2,2%, 14,4% e 11,6%, respectivamente.
A rodada de confinamento iniciada em julho custou 38,4% a mais do que no mesmo período do ano passado, e da mesma forma, a segunda rodada, com início em setembro, também apresentou alta de custos da ordem de 40%. Confinar este ano ficou mais caro.
A demanda mundial por carne está em crescimento. O consumo no mundo crescerá 1,5% ao ano nos próximos 10 anos, segundo projeções da FAO, porém, o incremento no consumo de carne bovina será menor que o de carne suína e de frango. No Brasil, o quadro não é diferente. Para 2012, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) projeta um aumento de 2% no consumo de carne bovina pela população brasileira.
A renda per capita da população brasileira está aumentando. Isto por si só alavanca o consumo de carne bovina, principalmente de cortes do traseiro. O preço do quilo de traseiro no atacado acompanhou a dinâmica dos preços da arroba bovina. Em janeiro, o valor médio do quilo de traseiro foi cotado a R$8,05, valor 28,8% maior que janeiro de 2010. O menor valor registrado neste ano foi em junho, R$7,20, 14,6% mais caro que em junho de 2010. Para outubro, o valor médio foi de R$7,90, mesmo valor de outubro do ano passado. Enquanto o preço da arroba do
O mercado do boi gordo
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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média do dólar para venda, de janeiro a outubro deste ano está em R$1,64, valor 7,3% inferior à media do mesmo período de 2010. No dia 22/9/2011, o dólar comercial registrou R$1,90, maior cotação desde maio de 2010. Esta recente valorização do dólar, que por um lado torna as exportações mais rentáveis, por outro pode encarecer a p r o d u ç ã o d a c a r n e b o v i n a , p r i n c i p a l m e n t e d o s i n s u m o s influenciados pelo dólar, como a soja. Desde o pico observado no fim de setembro, o dólar recuou, e foi cotado, em outubro, em R$1,77, em média.
Novembro é um mês de ajuste da oferta, visto que há o término do confinamento, mas os animais oriundos do pasto ainda não estarão terminados. O preço da arroba, nesta circunstância e observando-se apenas o lado da oferta, tenderia a subir.
Uma série de fatores influencia o mercado do boi gordo ao longo do ano, como a demanda por carne, a renda da população, a concorrência das carnes alternativas, o custo da produção, o clima ser favorável ao desenvolvimento das pastagens e das culturas agrícolas e, consequentemente, do boi.
Um cenário do mercado do boi gordo em alta tende a fazer com que os frigoríficos pressionem por valores de venda maiores para a carne, afim de não estreitarem suas margens. Desta forma, o preço da carne no atacado e no varejo tenderia a acompanhar esta elevação. Grosso modo, parte do preço do atacado é reflexo do preço da arroba e vai depender de como este se comportará em 2012.
Previsões do USDA para a pecuária de corte no Brasil em 2012 são positivas e apontam para aumento no rebanho bovino e incremento de 2% na produção de carne. As previsões do dólar futuro estão em alta, com a moeda sendo cotada, em julho de 2012, a R$1,97. Neste cenário, em 2012, a rentabilidade das exportações poderá ser maior, caso o valor da arroba do boi não suba mais do que o preço médio da tonelada da carne no mercado externo e o câmbio se jam favoráveis à exportação. A demanda por carne bovina seguirá em alta e em 2012, estima-se que o Brasil exporte 4% a mais em volume.
boi se retraiu, de janeiro a outubro, 3,48%, o do quilo de traseiro caiu 2,23%.Figura 2.Evolução do Equivalente Scot Desossa.
Com relação somente à carne no atacado, a margem de comercialização do frigorífico aumentou. A variação nos preços da carne, 3,76%, foi superior à variação da arroba no período de janeiro a outubro de 2011.
A demanda por cortes de traseiro tende a aumentar no final do ano, devido ao maior poder de compra do consumidor, com décimos terceiros salários e contratações temporárias. Isso se verifica com o aumento dos preços do traseiro e seus cortes.
No cenário das exportações de carne bovina em 2011, os volumes embarcados foram menores do que em 2010.
Figura 3.Exportações brasileiras de carne bovina (in natura+industrializada), em faturamento e volume.
O volume de carne bovina exportado nos primeiros nove meses deste ano representou 63,5% do total exportado em 2010. O faturamento, entretanto, representou 82%. Isso foi resultado da valorização da carne bovina no mercado externo. Apesar disso, o aumento no valor da arroba bovina em dólares foi maior que a elevação do preço médio da tonelada da carne no mercado externo.
A desvalorização do dólar, em certa medida prejudica as exportações. A
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Faturamento em milhões de US$ mil tec
Fonte: MDIC / Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
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Marcelo Könsgen CunhaEngenheiro Agrônomo
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A bovinocultura em nosso país tem como fonte de alimento principal para os animais as pastagens cultivadas e naturais. Uma grande parte dessas encontra-se produzindo abaixo do seu potencial, caracterizando-se, dessa forma, o que convencionou-se denominar de pastagem degradada ou em degradação.
Há diversas maneiras de recuperar a capacidade produtiva de uma pastagem enquadrada como degradada ou em degradação, sendo que é f u n d a m e n t a l d i a g n o s t i c a r corretamente as causas que levaram à pastagem a esse estado atual, bem como verificar alguns aspectos do próprio pasto, entre os quais destaca-se a quantidade de plantas forrageiras por área, para depois disso verificar dentre as alternativas, a que será recomendada para a situação encontrada. Em muitos casos é necessário, para proceder a recuperação da pastagem, uma nova semeadura ou plantio da área, o que
também é conhecido comumente no meio como reforma de pastagem. Daí surge a pergunta na mente de muitos pecuaristas: “Qual capim plantar?”.
Out ross im, é no tór ia a importância dada, principalmente pelos pecuaristas, por novas opções de espécies forrageiras, popularmente chamados de “capins”. Quando há
comentários sobre o lançamento de um novo material forrageiro no mercado a euforia é geral, como se dali para frente tudo estivesse resolvido. Logo depois
da adoção o capim ou é “aprovado” ou “reprovado” por seus “clientes”, e sua adoção nos anos subsequentes é maior ou menor. Porém, os sistemas de produção ainda enfrentam os mesmos problemas, tornando bastante óbvio que a adoção de um novo capim não irá solucionar problemas estruturais e de gerenciamento do negócio. Portanto, a introdução de uma nova espécie forrageira no sistema de produção não é suficiente, por si só, para promover mudanças significativas. Como também é óbvio que as opções de forrageiras são diferentes uma das outras. Algumas são excelentes numa gama muito grande de condições eda foc l imá t i ca s e de mane jo (exploração). Outras indicadas somente para condições mais restritas desses itens. Ou seja, não há espécie que seja a melhor para todas as situações. O que há são diferentes condições e, portanto, diferentes espécies a serem adotadas.
Apesar de ser colocado acima
Aspectos a serem considerados para a escolha da espécie forrageira
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que a introdução de um novo material forrageiro no sistema de produção não será, por si só, milagroso, a resposta aquela pergunta sobre que espécie plantar, feita pelo pecuarista quando decide fazer a reforma de uma área de p a s t a g e m , é d e f u n d a m e n t a l importância para o sucesso do investimento.
Deste modo, o objetivo central desse texto é fornecer informações sobre o processo de tomada de decisão para a escolha da espécie forrageira a ser p l an tada na r e fo rma ou implantação de pastagens em um sistema de produção. Vários são os casos em que se verifica que a escolha da espécie forrageira foi inadequada às condições de clima e solo, bem como, ao nível tecnológico da exploração. Isso se deve ao fato de não haver o devido critério técnico nessa tomada de decisão.
No momento das decisões duas situações são comuns: pecuaristas que não procuram orientações e vão às compras e pecuaristas que procuram orientação. Nesse último, tem-se mais var iantes , sendo que um dos comportamentos mais encontrados é aquele em que o pecuarista procura um técnico munido da análise de solo da área (coletada sabe lá como) e pergunta:
“que capim devo plantar?”. Pois bem, a análise química e física de um solo é apenas umas das informações necessárias para responder essa questão. Outras devem ser levantadas para que a recomendação solicitada seja feita com maior propriedade. Citam-se as seguintes: vistoria detalhada da área a reformar, objetivo a atingir por essa
pastagem e uma análise prévia dos recursos da empresa rural (infra estrutura, humanos e financeiros). Na seqüência, detalhar-se-á esses tópicos, agora resta ressaltar que os pecuaristas que procedem da maneira descrita acima (diga-se de passagem - são a esmagadora maioria) têm chance consideráveis de não escolher os materiais forrageiros mais adequados
para suas áreas. Consequentemente, não terão o melhor retorno ao capital investido na reforma da pastagem, bem como, se verificará que após alguns anos a pastagem reformada está novamente degradada, ou seja, necessitando de nova reforma..
VISTORIA DETALHADA
A vistoria da área por pessoas e x p e r i e n t e s e q u a l i f i c a d a s é fundamental para o sucesso da reforma de pastagem e obviamente para a tomada de decisão de qual espécie plantar, pois nessa irá se percorrer toda a área para verificar se a mesma é uniforme quanto à vários aspectos como solo (cor, textura, grau de drenagem e presença de cascalho), declividade e vegetação existente. Antes e durante esse reconhecimento da área perguntas serão feitas ao pecuarista, gerente ou
algum empregado da fazenda que conheça o histórico daquela área, entre as quais é imprescindível perguntar sobre o histórico de uso daquele solo, ou seja, o que foi cultivado antes ali, em que época e como foi feito esse cultivo, principalmente no tocante ao emprego de corretivos e fertilizantes e se foi feito esse cultivo em toda a área ou só em parte dela. Além disso, se questionará sobre a ocorrência de pragas e doenças naquela pastagem, na propriedade e na r e g i ã o . I n f o r m a ç õ e s d e
precipitação pluviométrica também devem ser averiguadas. Após este trabalho é que deveria ser a feita a coleta de amostras de solo, pois se saberia onde coletar amostras realmente representativas do solo da área a ser trabalhada. Isso é de fundamental importância e muitas vezes é totalmente negligenciado.
A qualidade e quantidade da
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água a ser usada pelos animais também deve ser avaliada na vistoria inicial, pois é de fundamental importância no planejamento e escolha da forrageira.
OBJETIVOS DA REFORMA
Também é fundamental saber o os objetivos que devem ser atingidos por essa nova pastagem, ou seja, se será destinada ao pastejo, silagem, fenação, capineira ou a mais de um propósito. Se destinada ao pastejo, saber que animais irão pastejá-la (espécie e categoria) é necessário, bem como qual nível de produtividade se deseja atingir. Isso é óbvio, pois sabe-se que algumas espécies forrageiras têm características mais desejáveis para ensilagem, outras para fenação e outras para capineira.
Para ilustrar outro fato, se em
uma área pretende-se alojar animais jovens (bezerros a animais de sobreano) não se deve optar pelas braquiárias (principalmente a decumbens ou “braquiarinha”) pelo fato de que estas categorias, pastejando essas espécies, têm maior probabilidade de apresentar fotossensibilização, também conhecida como “pela”ou requeima.
ANÁLISE DOS RECURSOS DA PROPRIEDADE
Levantar também os recursos que a propriedade dispõe para executar as operações de reforma da área é fundamental. Devemos verificar a quant idade , t ipo e es tado de conservação dos implementos disponíveis e o pessoal da fazenda que irá fazer o serviço - avaliando nível de
experiência e conhecimento a respeito de reforma de pastagens. E, por fim, saber da disponibilidade de recursos financeiros.
Após todas essas informações levantadas ainda devemos planejar como esta pastagem será manejada, ou seja, qual será o nível tecnológico a ser empregado (sistema de pastejo contínuo o u r o t a c i o n a d o ; i n t e n s i v o , intermediário ou extensivo; com que nível de adubação). Ainda é importante observar com que espécies forrageiras as pastagens da fazenda são formadas, já que é recomendável haver a maior variedade de espécies possíveis.
Somente depois analisadas todas essas informações é que se deve decidir qual espécie forrageira plantar. Claro que em algumas situações essa decisão é bastante simples e salta aos olhos de uma pessoa capacitada e experiente. Já em outras situações essa decisão torna-se mais complexa, pois há várias opções de materiais forrageiros possíveis de serem estabelecidos. Nesta ocasião, ao detalharmos melhor as informações fatalmente haverá uma espécie mais adequada para a situação desejada.
Por fim, sabe-se que o investimento na reforma de pastagem é relativamente alto e que a escolha da espécie forrageira a ser estabelecida deve ser acertada para que haja maior retorno do capital investido. Deste modo, ressalta-se que o assessoramento técnico em todo o processo de reforma de pastagem, bem como na condução de projetos pecuários, é fundamental e altamente recomendável ao pecuarista que visa obter sucesso na atividade.
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Cerca de 70% dos solos cultivados no Brasil apresenta acidez excessiva necessitando da prática da calagem. Os objetivos da calagem consistem em diminuir a solubilidade de alumínio (Al3+), ferro (Fe3+) e manganês (Mn2+) para eliminar a sua toxidez; estimular o crescimento de microorganismos decompositores e fixadores de nitrogênio (N) que necessitam de pH entre 6,0 e 7,0; aumentar os níveis de cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+) que são importantes nutrientes de plantas; aumentar a d i s p o n i b i l i d a d e d e m a c r o e micronutrientes; diminuir a lixiviação de potássio (K+); melhorar a estrutura do solo; aumentar a capacidade de troca de cátions (CTC) do solo; aumentar a eficiência das adubações.
Embora a acidificação do solo traga prejuízos para o crescimento de plantas, é comum o conceito entre os profissionais que trabalham com
pastagens de que as plantas forrageiras tropicais não respondem à calagem. Na l i teratura revisada, não foram encontrados estudos de calagem envolvendo ensaios de pastejo. A maioria dos estudos foi conduzida em vasos e nos experimentos de corte, a característica marcante foi o curto período de avaliação. Para avaliar doses adequadas de N e calcário em pastagens, se devem evitar estudos com menos de três anos. O ideal seria pelo menos entre quatro a cinco anos.
Entretanto, quando o conceito do uso intensivo da pastagem for adotado, deve-se esquecer as diferenças de respostas das plantas forrageiras à calagem e as diferenças em tolerância aos altos níveis de Al3+ em solução, e elevar o pH do solo em H2O acima de 6,2, buscando elevar a CTC do solo, aumentar a eficiência das adubações, aumentar a disponibilidade de nutrientes para as plantas, melhorar a
estrutura do solo, diminuir a lixiviação do K+ e estimular o desenvolvimento de microrganismos decompositores. Em pastagens adubadas com altas doses de nitrogênio, a calagem também é importante devido ao efeito acidificante das principais fontes deste nutriente.
Qualidade do calcário - A qualidade do calcário é medida pelo PRNT (poder relativo de neutralização total) que fornece o equivalente carbonato de cálcio (CaCO3) que corresponde ao índice 100. A velocidade de reação e o grau de r e a t i v i d a d e d o c a l c á r i o s ã o determinados pelo tamanho das suas partículas. Em situações em que aparece deficiência de Mg2+, recomenda-se utilizar calcário dolomítico.
Épocas e formas de aplicação do calcário
O calcário deve ser aplicado em tempo para que ocorra a sua reação com o solo. Entretanto, vale a regra de que é preferível aplicar o calcário próximo à semeadura que deixar de fazê-lo. Para o plantio convencional da pastagem, o ideal é incorporar o calcário na profundidade de 0 a 40 cm. A melhor maneira de se aplicar o calcário no plantio convencional é aplicando a metade da dose recomendada antes da aração e, a outra metade, antes da gradagem, para a melhor distribuição do corretivo no perfil do solo.
Quando a dose recomendada for inferior a 3 t/ha, sugere-se fazer uma ú n i c a a p l i c a ç ã o , s e g u i d a d e incorporação com arado ou grade pesada. Não se recomenda a aplicação de dose menor que 1 t/ha de calcário
O impacto da aplicação de calcário em pastagens
Adilson de Paula Almeida Aguiar Zootecnista, Professor e Consultor
FAZU / CONSULPECadilson@consulpec.com.br
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devido a dificuldade de regular os distribuidores de corretivos disponíveis no mercado para quantidades menores.
E a calagem superficial, em pastagens já estabelecidas?
Alguns trabalhos comprovam que a aplicação de calcário superficial e sem incorporação em pastagens pode ser tão eficiente quanto a incorporação ao solo, principalmente para a maior dose de calcário, a qual refletiu-se na maior saturação por bases do solo. A produção média de matéria seca (MS) do tratamento “calcário superficial” corresponde a 92,38% a 95,87% da produção média de MS alcançada no tratamento “calcário incorporado”. Entretanto, tal resposta positiva é observada em médio/longo prazos. Assim, a calagem em cobertura, em curto prazo, é menos eficiente em corrigir a acidez do solo na camada arável (0 a 20 cm) do que quando é incorporado.
Quando o calcário é aplicado superficialmente nas pastagens já implantadas, o ideal é fazer a sua aplicação no final do período chuvoso para aproveitar as últimas chuvas da estação de crescimento, de forma que na próxima estação, a adubação possa ser iniciada mais cedo.
Antecedência da calagem em relação à adubação nitrogenada
A correção da camada de 0 a 10 cm ocorre já aos 45 dias após a calagem, enquanto a correção na camada de 0 a 20 cm demanda um período de 60 a 90 dias.
O ca lcár io apl icado na superfície do solo que ainda não foi arrastado reage com o amônio aplicado n a s a d u b a ç õ e s n i t r o g e n a d a s transformando-se em gás amônia que então é perdido por volatilização. Assim a época mais adequada para a calagem, principalmente na superfície do solo, é o final do período chuvoso anterior.
Freqüência da calagem
Do ponto de vista técnico , bem como econômico, a calagem deve ser considerada como investimento, com períodos de amortização ao redor de cinco a seis anos. Também é importante ressaltar que freqüência da calagem deve aumentar nas seguintes condições: quanto mais arenoso for o solo maior é a freqüência de calagem; quanto mais fina for a textura do calcário (quanto maior for o seu PRNT - informado pelo fornecedor), mais freqüente deve ser a calagem; para manter pH acima de 6,0 a freqüência aumenta; quanto mais intensiva for a adubação menor deverá ser intervalo entre aplicações.
Respostas em produção e econômica da aplicação de calcário em pastagens
Por ser o calcário um insumo de baixo custo (5% a 8% do custo de correção de um solo), produtores e técnicos querem saber se o calcário sozinho promove aumento na produção
de forragem. Em pesquisas só a calagem aumentou em média a produção em 1,1 a 1,5 t MS/ha. O uso da calagem na recuperação de uma pastagem degradada de B. b r i z a n t h a c v M a r a n d u , proporc ionou uma re lação custo:benefício superior a 3:1 em produto animal carne, vendido.
Chama-se a atenção para o risco de ocorrer efeitos depressivos do uso exclusivo do calcário em solos muito ácidos e pobres em nutrientes. Nessas condições, a calagem estimula a decomposição
da MO, que libera nutrientes, que estimulam o crescimento rápido das plantas. Se não forem feitas adubações de manutenção após a decomposição da MO do solo, não haverá mais reserva de nutrientes para as plantas, haja vista que a fase mineral do solo é muito pobre.
A calagem deve ser utilizada como uma “base” ou um “alicerce” para aumentar a eficiência das adubações e não de forma isolada. Vale a pena aqui destacar que o Brasil é extremamente bem suprido em reservas de calcário, as quais, em 2005, eram estimadas em 105,5 bilhões de t. Nas taxas de consumo de aproximadamente 70 milhões de t./ano, essas reservas seriam suficientes para 1.500 anos.
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Fósforo: A bateria da pastagem
Humberto Luiz Wernersbach Filho Zootecnista MSc
Fertilizantes Heringer S/Ahumberto.filho@heringer.com.br
O f ó s f o r o e m p l a n t a s forrageiras tem inúmeras funções. Principalmente no estabelecimento da pastagem, onde há intensa atividade de desenvolvimento de novas raízes, perfilhamento, emissão de estolões, entre outras (Whitehead, 2000).
Os solos tropicais, de maneira geral, apresentam baixa fertilidade natural, com elevada acidez, altos níveis de alumínio tóxico, baixos níveis de nutrientes, etc. Contudo, o fósforo entra como ponto principal na correção da fertilidade, pois o solo poderá ser dreno desse nutriente. Com o processo de intemperização os solos passam de fonte para dreno. Em condições extremas de intemperismo, como acontece em alguns tipos de solo do cerrado, o solo é um forte dreno de fósforo (P). Para torná-lo fonte, são necessárias grandes quantidades de fertilizantes fosfatados (Novais & Smyth, 1999).
Nesse cenário de baixa
fertilidade, desenvolve-se no Brasil uma pecuária extensiva, com baixa produtividade por unidade de área, que resulta em menor receita financeira na empresa rural.
Demanda de fósforo pela pastagem
A correção do nível de fósforo é fundamental em diversos momentos da utilização do pasto, desde a formação da pastagem, onde ele é mais exigido, passando pela recuperação da pastagem formada até sua intensificação.
A literatura demonstra níveis críticos de fósforo no solo, ilustrados na figura 1, de 95 e 76 mg/dm3 de P para B. decumbens e P. maximum cv. Mombaça com 14 dias de idade, respectivamente (Santos et al., 2002). Por exemplo, o pasto mencionado de B. decumbens com nível crítico de 95 mg/dm3 no solo. Isso significa que, aos 14 dias, adubações de fósforo até esse nível, a planta poderia responder. Vale lembrar
que as recomendações de formação são bem menores que esses patamares. Mas ao imaginar o outro extremo, que é um solo com 3 mg/dm3, não se pode esperar que esse sistema supra a demanda de uma pastagem em formação. Com certeza formar um pasto nesse solo sem correção, será uma pastagem com a durabilidade comprometida.Figura 1 - Variação dos níveis críticos de fósforo extraídos por Mehlich-1, de
14novembro/dezembro 2011
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ASPIRAÇÃO FOLICULAR (OPU)FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV)COLETA DE EMBRIÕES (TE)INS. ART. TEMPO FIXO (IATF)
Multiplicando seus resultados embriões
acordo com a idade das plantas de B. decumbens (a) e de P. maximum (b). Os pontos correspondem aos valores de rebrotação de 28 (■ ) e 42 (?) dias após 42 dias de crescimento inicial.
Por isso, em função do potencial de resposta demonstrado nos n í v e i s c r í t i c o s m e n c i o n a d o s anteriormente, a adubação de formação de pastagens baseadas no suprimento de fósforo é fundamental para o sucesso e durabilidade da pastagem.
Para adubação de cobertura e intensificação de pastagens, os níveis de fósforo no solo interferem diretamente na reposta à utilização de nitrogênio. Patês et al. (2008) demonstraram que quanto maior a dose de nitrogênio, maior a demanda de fósforo no sistema (figura 2). Em outras palavras, ao se comparar a pastagem com um carro, o nitrogênio é o combustível e o fósforo a bateria do motor.Figura 2 - Produção de matéria seca da parte aérea (g/vaso) do capim-tanzânia fertilizado com nitrogênio e fósforo
(Fonte: adaptado de Patês et al., 2008)
Portanto, realizar adubações com nitrogênio desconsiderando os níveis de fósforo no solo pode comprometer a produtividade e a economicidade da pastagem.
Utilização de fosfato natural reativo e suas misturas
Uma alternativa para reduzir custos e corrigir, em parte, as deficiências de fósforo no solo, é a utilização de fosfatos naturais reativos
para aplicação direta nas pastagens (Yost et al., 1982). Existem vários tipos de fosfatos naturais, entretanto, somente os fosfatos naturais reativos tem recomendação para utilização direta na agricultura. O que define sua utilização na agropecuária é sua rocha de origem.
A eficiência dos fosfatos de rocha está intimamente relacionada com o grau e substituição de fosfato (PO43-) por carbonato (CO32-), que gera instabilidade a estrutura cristalina da rocha (Lehr & McClellan, 1972).
Fosfatos naturais nacionais são formados, em sua maioria, por rochas ígneas e metamórficas possuem baixo grau de substituição isomórfica, entretanto fosfatos naturais reativos são formados por rochas sedimentares, que possuem um maior grau de substituição isomórfica, sendo portanto mais solúveis. O uso de fosfatos naturais reativos apresenta como vantagem seu maior efeito residual devido à sua solubi l ização gradual no solo (Korndorfer et al., 1999)
Todavia, para que ocorra a solubilização do fósforo, é necessário que suas partículas entrem em contato com o solo, por isso, a incorporação desse fe r t i l i zan te t em grande importância (Chien & Menon, 1995).
Portanto, a melhor forma de utilização do FNR é aplicado a lanço e incorporado superficialmente ao solo. Entretanto, em pastagens estabelecidas sua utilização deverá ser avaliada devido aos efeitos e custos da incorporação na pastagem. (Soares et al., 2000).
Para sistemas intensivos de
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produção, as adubações fosfatadas são aplicadas em maiores quantidades, por isso, o custo total da adubação será alterado de forma significativa. Uma das ferramentas para se elevar o teor de fósforo no solo é a técnica da fosfatagem. O uso de fosfatagem com FNR tem sido utilizado em diversas culturas, como por exemplo: cana, milho, soja, etc. Em sistemas de pastagens intensivas a utilização de fosfato reativo tem grandes potenciais.
Os resultados de pesquisa mostram que o FNR pode ter equivalência agronômica próxima as fontes solúveis , por exemplo, Superfosfato Triplo (SPT), tabela 02.
Considerações finais
A correção dos níveis de fósforo é fundamental para o sucesso na produção em pastagens. A utilização de fontes alternativas de fósforo vem como uma alternativa para promover aporte de fósforo com custos competitivos.
A adubação com fósforo tem m a i o r e s r e s u l t a d o s q u a n d o acompanhada por adubações com nitrogênio, potássio e micronutrientes. Portanto, em função da análise de solo, a recomendação deverá ser feita b u s c a n d o o e q u i l í b r i o técnico/econômico.
A disponibilidade de fósforo está ligada intimamente com a acidez do solo, portanto, a prática da calagem, quando necessária, é fundamental na
busca de melhores resultados com a aplicação desse nutriente.A correção do solo para pastagens, bem como suas particularidades, deverão ser observadas em conjunto, para isso, recomenda-se ao pecuarista procurar assistência técnica para orientá-lo.
Referências Bibliográficas:
ALVAREZ V ., V.H. &RIBEIRO, A.C. Calagem. In: RIBEIRO, A.C., GUIMARÃES, P.T.G. & ALVAREZV., V.H. (Eds.). Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais – 5º aproximação. Viçosa: CFSEMG/UFV, 1999 b. p. 43-66.
NOVAIS, R.F.D.; SMITH, T.J. Fósforo em solo e planta em condições tropicais. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1999. 399 p.
VILELA, L.; SOARES, W. V.; SOUZA, D. M. G. et al. Calagem e adubação para pastagens na região do Cerrado. 2. ed., rev., Planaltina: Embrapa Cerrados, 1999. 15p. (Circular técnica / Embrapa Cerrados, 37)
Fonte
Fosfato Reativo
Patos
Araxá
Catalão
Eq. SPT (%) **
90
45
33
15
Tabela 2 – Equivalência em superfosfato triplo de diversas rochas fosfáticas.*
Fonte: Vitti et al., (2009) e Korndorfer (2009).* Avaliação feita aplicando-se a lanço e incorporado superficialmente.**Eq. SPT = (Doses de SPT/Dose fonte teste)x100 para se obter a mesma produção.
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Manejar um pasto significa usá-lo sem degradá-lo e para isso não podemos pensar nos nossos objetivos somente e sim na necessidade da planta dentro do seu ciclo..
Manejar de forma sustentável é usar sem acabar, procurar aumentar a produtividade sem degradar a pastagem, isso pode ser relativamente fácil se atentarmos para três importantes fatores, PLANTA, SOLO e ANIMAL. Conhecendo bem estes três fatores e suas necessidades poderemos conseguir o manejo sustentável. Para se manejar bem é preciso monitoramento constante, pois todo o sistema está ligado a um fator que independe, quase sempre, do nosso controle: o clima. O manejo muda de acordo com a condição climática e a resposta da planta também.
O objetivo principal do manejo é evitar a degradação da pastagem e na medida do possível aumentar a produtividade.Quando analisamos a planta é preciso verificar se a gramínea
Manejo: o segredo para se ganhar na pecuária
usada é a mais adequada às condições existentes no local e o que pode ser feito para melhorar estas condições. Por exemplo:- Exigências nutricionais básicas da planta;- Disponibilidade de nutrientes no solo;- Resistência da planta às condições climáticas;- Resistência da planta a pragas e doenças; - Altura em que se encontra a grande maioria dos meristemas apicais na planta;- Capacidade de rebrota;- Tempo necessário para que a planta retorne ao ponto de corte;- Época de florescimento;- Sistema radicular;- Comportamento nas águas e na seca;- Capacidade de produção de massa, levando em consideração o ambiente e as diferentes épocas do ano, etc.
Em resumo, é fundamental que se conheça a fundo a planta e suas
reações ao meio.Quanto ao solo é preciso que
também conheçamos a sua estrutura e química e não tem como fazer isso s o m e n t e n o “ o l h o m e t r o ” o u “achometro”. É comum o pecuarista achar que a suas terras são boas, são férteis, mas somente no olho, isso não existe. A planta necessita de um mínimo de miligramas de Fósforo e na maioria das vezes os solos brasileiros não dispõem desta quantidade mínima. Alem disso existem diversos outros fatores a serem observados:- Fertilidade do solo (macro e micro nutrientes);- Textura do solo (argiloso ou arenoso);- Possíveis camadas de compactação do solo;- Umidade e risco de encharcamento; .- Plano de correção ou melhoria da fertilidade do solo;- Histórico do solo quanto ao fogo;- A atual carga de animais e o desejado e a expectativa de extração de nutrientes e
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Wagner Pires Consultoria & Treinamentoswagner@wagnerpires.com.br
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várias outros pontos essenciais para entendermos o solo no qual a pastagem esta inserida.
Do ponto de vista do animal é imprescindível estabelecermos qual o animal que irá pastejar, pois cada tipo de animal (bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos) tem os seus hábitos de pastejo.
Dependendo do estagio de desenvolvimento (cr ia , recr ia , engorda), o animal necessita de uma quantidade de massa e qualidade.
O manejo é um dos fatores mais importantes dentro de uma empresa de atividade pecuária, costumo dizer que “Formar um pasto qualquer um forma, mas manejar um pasto é coisa para um artista”.
Se você quer ser um artista na pecuária deverá conhecer toda os aspectos biológicos das plantas.A fisiologia da planta é algo bem mais complexo do que estarei descrevendo a seguir, porém o meu objetivo foi simplificar ao máximo para que todos entendam e apliquem os conceitos básicos.
Uma gramínea forrageira é formada basicamente pelas seguintes partes:- Folha: É responsável pela fotossíntese, que é a absorção da energia luminosa e sua transformação em energia química, produzindo oxigênio e água. Durante o processo a planta absorve o CO2 da atmosfera que é muito interessante ao bem estar do planeta. As gramíneas quando bem conduzidas ajudam a diminuir a quantidade de CO2 na atmosfera;- Talo: É a parte da planta que liga a raiz às folhas, sendo mais fibrosa e com
menor digestibilidade, serve também como reservatório de nutrientes;- Raiz: É responsável pela sustentação da planta. É através dela que a planta absorve a água do solo juntamente com os nutrientes necessários para o seu sustento. De forma ilustrativa podemos considerar a raiz como uma poderosa bomba, que suga a água da terra, conduzindo-a para todas as demais partes da planta. Normalmente, há o mesmo volume de área foliar em raiz.
Outras partes importantes.
- Meristema apical: Também conhecida como gema de crescimento ou tecido vegetativo, é responsável pelo crescimento vegetativo da planta. A folha cresce através deste tecido, está localizado nos talos em diferentes alturas, dependendo do tipo de gramínea. Existem diversas gemas no talo.- Meristema basal: Também conhecida como gema basal, é outro tecido vegetativo, de crescimento, sendo que este meristema direciona-se ao desenvolvimento de perfilhos ou brotações laterais. Ele fica localizado na base da planta e lembra uma ponta de dedo; e- Tecidos de reserva: São responsáveis pelo armazenamento de substancias nutritivas, bem como pelo crescimento, desenvolvimento e sustentação da planta. Podemos encontrar esses tecidos localizados nos talos bem próximos ao nível do solo, nas raízes também próximas a superfície e nas sementes. Folhas que estão secando também são consideradas como tecidos de reserva,
pois a planta retira nutrientes destas e leva para folhas novas.
Manejo desejável:
O animal entra no pasto e corta as folhas numa altura satisfatória, onde o meristema apical não é atingido . O processo de fotossíntese é interrompido ou minimizado em virtude da eliminação ou diminuição da área foliar. Imediatamente, após esse corte, a planta, apercebendo-se da perda de área foliar, intensifica o processo de rebrota. Como ela está com um déficit de produção de energia, irá consumir os tecidos de reserva, transformando-os na energia necessária.
Quando esse déficit zerar, já com uma nova área foliar, ela deixa de consumir os tecidos. É importante lembrar que, nessa fase, em que a área vegetativa da planta se restringe, a sua massa de raiz também irá se restringir proporcionalmente, ou seja, a raiz vem a morrer . O processo é de grande importância para a vida da pastagem, pois a raiz, uma vez morta, irá se decompor, transformando-se em matéria orgânica e, conseqüentemente, em nutrientes que serão absorvidos, sem
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18novembro/dezembro 2011
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falar que onde existia uma grande massa de raiz resta no solo uma infinidade de pequenos canalículos que irão ajudar na aeração do próprio solo e na infiltração da água.
À medida em que a planta vai recompondo sua massa vegetativa, retomando o seu crescimento, o sistema radicular, paralelamente, vai se r e f a z e n d o . E s s e p r o c e s s o d e recomposição da planta é o que chamamos de período de repouso, no qual cada gramínea tem o seu próprio período. Varia em função da época do ano, ou seja, no período das águas ele é menor, tornando-se mais longo no
Altura de corte ideal.
período das secas. Após esse período, a planta novamente estará no seu ponto de corte, permitindo assim a entrada dos animais para um novo corte, sem que a
A raiz morre proporcionalmente a área foliar.
30 a 35 dias após o corte (dependendo da cultivar e da época do ano), a planta novamente está no ponto de corte.
mesma seja prejudicada.Durante o período das águas a
planta dispõe de muito pouco tecido de reserva, portanto devemos poupar a planta durante este período, ao passo que no período da seca já é possível rebaixar mais as pastagens, pois ela estará preparada com raízes mais profundas para atravessar a seca.
Lembro que solos mais férteis o manejo e a resposta da planta será melhor e mais rápido e quanto pior for manejo mais rapidamente será a degradação da pastagem e o surgimento de invasoras, portanto, quer ganhar dinheiro com a pecuária?Então maneje bem o seu pasto.
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Carlos Henrique Maciel ViannaAss. Administrativo MB Parceiro
carlos@mbparceiro.com.br
O sistema de produção animal a pasto deveria ter como principal premissa o alto aproveitamento da matéria seca das pastagens, ou seja, transformar capim em carne. Ainda sim, muitos produtores ficam satisfeitos ao chegar à sua fazenda e ver o pasto “sobrando”- o que muitas vezes significa ‘‘perdendo’’. Não que não exista a necessidade de oferta de forragem, mas estes excessos são na realidade grandes perdas de dinheiro. Estas sobras não são transformadas em carne, bezerro ou leite e, deste modo, são sistemas pouco eficientes em transformar capim em receitas financeiras.
Hoje se sabe que nos sistemas tradicionais de manejo somente 25 a 30% da produção de forragem é consumida. Além disso, o modelo de gestão das propriedades trabalha com grandes sobras de forragem nas águas
(deixando de realizar maiores produções de arroba) para reservar forragens para a seca (onde os ganhos são baixos – quando existem). Desta forma, é preciso rever o modelo de gestão da forragem disponível, pois do contrário continuaremos a ver o boi comendo capim ser mais caro do que o frango que vive a base de milho e soja.
Para realmente ter um sistema de produção à pasto eficiente deve atentar-se para vários fatores, principalmente todos aqueles ligados diretamente ao uso da pastagem. Dentre os principais podemos citar a altura de entrada e de saída dos animias, o período de descanso pós-pastejo, a sazonalidade de produção das forragens, a produtividade por área (das forrageiras e dos animais), a eficiência de pastejo e a conversão alimentar dos animais.
O que precisamos entender é
que o resultado financeiro da pecuária é fruto de três fatores: a produção da forragem, o consumo desta forragem e a p r o d u ç ã o r e a l d o s p r o d u t o s comercializados pela fazenda.
Deste modo, não podemos ter uma mesma taxa de lotação animal no período chuvoso e no período seco. Apesar de lógico, são poucos trabalhos que alinham a produção de forragens, seu consumo e, principalmente, a sua transformação em potenciais receitas. O pasto deve ser aproveitado ao máximo
PASTAGEM: saber colher é fundamental
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no período de chuva, situação onde a planta realmente ele está com valores nutricionais interessantes, ou seja, quando realmente o pasto esta sendo produtivo e nutritivo. Antes de começar a falar de produtividade por área e por cabeça, primeiramente, observemos o gráfico abaixo.
Existem apenas três condições de pastejo, ou seja como esta o uso de um pasto:
·- Superpastejo: é a pior condição que existe, pois a quantidade de forragem não é suficiente para o gado. Além disso, é um fator importante para degradação de pastagens , isso se elas já não estiverem degradadas. O ganho de peso por animal e por área é baixo. Não apresenta nenhuma vantagem ao sistema de produção.·- Subpastejo: não é uma condição ruim no que diz respeito á degradação das pastagens, porém, no ponto de vista financeiro é um vilão. A forrageira não é bem aproveitada, perde-se muito por falta de animal para comer. É muito comum observar isso em pastos mal dimensionados. O ganho de peso por animal nesta condição é grande, porém o ganho de peso por área é pequeno.·- Condições ideais de pastejo: o capim é bem aproveitado, o ganho de peso por animal e o por área são bons. Para manter uma fazenda nestas condições de pastejo deve-se fazer ajustes de carga animal nas águas e na seca.
Deste modo, para explorarmos todos os potenciais do amplamente difundido “boi de capim”, devemos deixar pra trás alguns conceitos antigos relacionados ao uso de forragem. Para tanto, a adesão às novas tecnologias de forma profissional e competente, ou seja, baseada em conhecimentos práticos e teóricos, será a cada dia mais necessária. Neste sentido, cresce a cada d i a a s f a zen das qu e bu s cam prof iss ionais especia l izados e capacidades para assessorar, coordenar e gerenciar Projetos pecuários, em especial o manejo das pastagens, de forma a garantir o lucro da propriedade.
Figura 1. Relações entre pressão de pastejo, ganho de peso por animal e ganho de peso por unidade de área. Fonte: Mott (1960)
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OR
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IMA
L
GA
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SUBPASTEJO SUPERPASTEJO
AMPLITUDE ÓTIMA
GANHO / ANIMAL GANHO / ÁREA
Subpastejo: perda financeira em função da não transformação do capim em carne
Manejo Reprodutivo
de Bovinos
ü Exame andrológico
ü Manejo reprodutivo intensificado
ü Implantação e execução de programas de IATF
ü Avaliação do aparelho reprodutivo e diagnóstico de gestação precoce
através de ultrassom.
ü Tecnologia de processos e insumos aplicados à reprodução
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Carlos Gustavo Fonseca RodriguesMédico Veterinário - CRMV TO 00469
Especialista em Reprodução de Bovinos
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22novembro/dezembro 2011
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LE D
E PRA
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Não há dúvidas de que a cigarrinha é a maior causadora de prejuízos às pastagens do Tocantins. No norte do Estado, onde há extensas monoculturas de braquiarão, o caso pode ser considerado gravíssimo. Ainda sim, poucos são os exemplos de trabalhos voltados ao controle desta praga de forma es t ra tégica e coordenada. O que vemos é apenas o uso isolado de inseticidas (muitas vezes tardiamente e sem o resultado desejado) ou enormes prejuízos causados pela perda de áreas produtivas – podendo chegar até 100% da área de pastagem. A l é m d i s s o , s i l e n c i o s a m e n t e acumulam-se prejuízos não ainda não contabilizados derivados da forte queda na produção da fazenda e a conseqüente redução das margens de lucro.
Primeiramente precisamos de conhecimento, pois não existem respostas simplistas (tipo ‘‘receita de bolo’’) e o embasamento técnico é essencial para o correto diagnóstico de cada situação, bem como a realização de in te rvenções ma i s e f i cazes e econômicas. Frisamos a questão da obr iga tór ia competência , pois (infelizmente) presenciamos, na maioria das vezes, apenas ações emergênciais e isoladas. Cabe destacar que a eficácia destas ações isoladas é muito baixa, pois não trabalha o
problema de forma ampla e integrada.Sendo assim, temos que
conhecer, avaliar e aplicar todas as ações cabíveis de forma coordenada para obtermos resultados duradouros. Do contrário, não conseguiremos vencer esta ‘‘guerra’’.
Muitos detalhes ligados ao controle das cigarrinhas já estão comumente difundidos. Abaixo temos uma revisão destes fatores chaves:- Ciclo biológico: em média são 58 dias do ovo ao ovo (incubação: 15 dias; fase ninfal: 40 dias e pré-oviposição: 3 dias). Notem que a fase adulta dura apenas 10 dias em média, gerando a sensação de que a cigarrinha ‘‘foi embora’’, quando na realidade vai começar outro ciclo da praga. Também cabe destacar que os ovos podem ficar em “dormência” por mais de 200 dias;- Plantas mais susceptíveis: Braquiaria decumbens e Braquiaria brizantha - cultivar marandu;- Prejuizos: a fase adulta é a mais prejudicial, pois toxinas são injetadas na planta, mas a fase ninfal também suga a seiva. Considera-se com dano econômico a partir de 20 ninfas / metro quadrado avaliados via amostragens;- Falhas de manejo: a baixa eficiência de pastejo com grande perda de forragem na forma de palhada na superfície do solo propicia um melhor
ambiente para as ninfas e um aumento na população de cigarrinhas;- Manejo correto: período de alta ocorrência de cigarrinha manejar mais alto os pastos afetados e evitar o superpastejo. Já na seca estes pastos devem ser rebaixados com maior carga animal;- Inimigos naturais: pássaros i n c e t i v o s , a r a n h a s , m o s c a salpingogaster e fungo Metarhizium anisopliae – os dois últimos são os que apresentam maiores potenciais. Há exemplo dos vários outros métodos de controle, o controle biológico feito de forma isolada apresenta limitações e questionamentos quanto aos resultados;
Utilizando-se das bases e conhecimentos acima, o uso de várias a ç õ e s d e f o r m a i n t e g r a d a e concomitantes vem ganhando adeptos e gerando os melhores resultados práticos. O uso coordenado destas ações é chamado pelos técnicos de
CIGARRINHAS: Sinergismos de Ações é a Única
Forma de Combate Efetivo
CIGARRINHAS: Sinergismos de Ações é a Única
Forma de Combate Efetivo
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“manejo integrado de pragas” e vem se mostrando como a única forma eficaz e viável de se combater a cigarrinha. Além do que já foi dito, no caso do braquiarão é necessário compreender que, dentre as várias ações essenciais, precisamos urgentemente ajustar-se ao perfil tecnológico exigido por esta forrageira. Trocando em miúdos, a Braquiaria brizantha é um capim de médio nível tecnológico, ou seja, para ser produtivo e saudável deve estar recebendo pelo menos níveis médios de nutrientes. Neste sentido, é preciso deixar claro que esta espécie de capim deve ser trabalhada com corretivos e adubações alinhadas a análises de solo e que atendam suas exigências, pois do contrário, além da menor produção de massa, serão pouco vigorosas e, conseqüentemente, mais sensíveis ao ataque das cigarrinhas.
Outro ponto interessante no combate à cigarrinha, diz respeito a eficiência de pastejo, ou seja, quanto realmente aproveitamos do volumoso produzido pela parte aérea da planta. Quanto pior for este aproveitamento, maior será o volume de palha sobre o
solo e maior será a incidência de ninfas de cigarrinha. Deste modo, práticas de manejo da carga animal, divisões de pastos e monitoramento de falhas de manejo (super ou sub-pastejo) são promordiais para auxiliar no controle da cigarrinha.
Outro ponto é o prático e cômodo, porém oneroso, controle químico. Logicamente é ferramenta essencial no processo de controle da cigarrinha - principalmente em situações extremas onde o número de ninfas por metro quadrado pode resultar em enormes e rápidos prejuízos. É recomendo quando houver mais de 20 ninfas por metro quadrado. Nos locais onde for tomada a decisão pelo uso do inseticida o capim deve ser rebaixado para aumentar a eficiência da aplicação
e também potencializar o efeito dos raios solares sobre as ninfas.
Só existem dois senões quanto ao uso do controle químico. O primeiro de cunho financeiro, pois o preço atual dos inseticidas não permite o uso anual sistêmico. O segundo está ligado à nossas responsabilidades, afinal são produtos químicos - muitas vezes altamente perigosos ao meio ambiente. Portanto o controle químico que deve ser utilizado com muito critério e sempre alinhado a uma avaliação criteriosa da população de ninfas. Deste modo, a única orientação é: não façamos do controle químico o únicoe simplista meio de controle da cigarrinha, pois será uma ação pouco profissional, arriscada e insustentável no médio / longo prazo. Finalmente, reforçamos que o manejo integrado da cigarrinha não tem receitas específicas e consiste no amplo conhecimento sobre todos os detalhes biológicos, bem como práticas de manejo e aparatos tecnológicos para que, a partir do correto diagnóstico da situação, se possa traçar estratégias de curto, médio e longo prazo.
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E AS MUDANÇAS TRAZIDAS PELO NOVO CÓDIGO
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O que o pecuarista precisa
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para o
Agro
negócio n
o Toca
ntins.
Fala
sobre
as p
olítica
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para o
Agro
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o Toca
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MB PARCEIRO
9912275819/2011-D
R/TO
FUNRURAL: A COBRANÇA É INDEVIDA - SAIBA COMO PROCEDER
REVI
STA
RURAL RURAL
EDIÇÃO 01 l ANO 01 l M
AI/JUN 2011
DIS
TRIB
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ÃO G
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A
SECRETÁRIO DA
AGRICULTURA JAIM
E CAFÉ
SECRETÁRIO DA
AGRICULTURA JAIM
E CAFÉ
Fala sobre as p
olíticas d
e Governo
para o Agronegócio no To
cantins.
Fala sobre as p
olíticas d
e Governo
para o Agronegócio no To
cantins.
MB PARCEIRO
9912275819/2011-DR/TO
FUNRURAL: A COBRANÇA É INDEVIDA - SAIBA COMO PROCEDER
REVI
STA
RURAL RURAL
EDIÇÃO 01 l ANO 01 l MAI/JUN 2011
DIS
TRIB
UIÇ
ÃO
GR
ATU
ITA
SECRETÁRIO DA
AGRICULTURA JAIME CAFÉ
SECRETÁRIO DA
AGRICULTURA JAIME CAFÉ
Fala sobre as políticas de Governo
para o Agronegócio no Tocantins.
Fala sobre as polític
as de Governo
para o Agronegócio no Tocantins.
MB PARCEIRO
9912275819/2011-DR/TO
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