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XVI AUDIENCIA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA : RECICLAGEM DO LODO
DE ETA
“Remoção de fósforo de efluentes de estações de tratamento biológico de
esgotos utilizando lodo de estação de tratamento de água”
Profa Dra.: Dione Mari Morita
Msc Enga.: Iara Regina Soares Chao
Algas tóxicasAlgas tóxicas
Problemas na estação de tratamento de água
Problemas na estação de tratamento de água
Morte de peixes e invertebrados
Morte de peixes e invertebrados
Gosto e odor
IMPORTÂNCIA DA REMOÇÃO DO FÓSFORO/ CONSEQUÊNCIAS DA EUTROFIZAÇÃO
IMPORTÂNCIA DA REMOÇÃO DO FÓSFORO
SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA RMSP E NO ESTADO DE SP
•Segundo RELATÓRIO DE QUALIDADE DE AGUAS INTERIORES (CETESB,2008) todas as bacias hidrográficas monitoradas indicam ambientes eutrofizados.
•Raríssimas são as Bacias Hidrográficas que têm Legislação limitando a carga de fósforo
•Ausência de padrão de emissão de fósforo para lançamentos (Decreto 8468/1976)
ALGAS POTENCIALMENTE TALGAS POTENCIALMENTE TÓÓXICASXICAS
Fonte: CETESB (2008)Fonte: CETESB (2008)
Mantiqueira
Litoral NorteBaixada Santista
Alto Tietê
Pardo
Piracicaba/Capivari/Jundiaí
Tietê/Jacaré
Sapucaí/GrandeBaixo Pardo/
Grande
Turvo/Grande
São José dos Dourados
Baixo Tietê
Peixe
Aguapeí
Pontal do Paranapanema
Tietê/Batalha
Médio Paranapanema
Tietê/Sorocaba
Alto Paranapanema
Ribeira de Iguape/Litoral Sul
Mogi-Guaçu
Paraíba do Sul
HISTÓRICO
ORIGEM NA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DAS VÁRIAS PESQUISAS REALIZADAS NA
ÁREA AGRONÔMICA
HIPÓTESES DA PESQUISA
MESMOS MECANISMOS RELAÇÃO SOLO-LODO PODEM OCORRER NA RELAÇÃO
LÍQUIDO- LODO
OBJETIVO
AVALIAR A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE FÓSFORO EM EFLUENTES FINAIS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO DE ESGOTOS
COM A UTILIZAÇÃO DE LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA.
• O LODO DE ETA PODE SER UTILIZADO COMO INSUMO NO TRATAMENTO TERCIÁRIO?• O LODO DE ETA PODE SER UTILIZADO COMO INSUMO NO TRATAMENTO TERCIÁRIO?
NESTE TRABALHO PROCUROU-SE RESPONDER AS SEGUINTES QUESTÕES:
NESTE TRABALHO PROCUROU-SE RESPONDER AS SEGUINTES QUESTÕES:
• QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DE UTILIZAR ESTE INSUMO? • QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DE UTILIZAR ESTE INSUMO?
• COMO ESTE INSUMO PODERIA SER APLICADO? • COMO ESTE INSUMO PODERIA SER APLICADO?
• EM QUE TIPO DE INSTALAÇÕES, E DE QUE FORMA? • EM QUE TIPO DE INSTALAÇÕES, E DE QUE FORMA?
•QUAL SERIAM AS MODIFICAÇÕES NO SISTEMA DE SANEAMENTO PARA UTILIZAR ESTE INSUMO?•QUAL SERIAM AS MODIFICAÇÕES NO SISTEMA DE SANEAMENTO PARA UTILIZAR ESTE INSUMO?
•QUAIS SERIAM AS DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO?•QUAIS SERIAM AS DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO?
MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
•• Efluentes lanEfluentes lanççados no Rio Tietê ados no Rio Tietê -- CLASSE 4 (carga de fCLASSE 4 (carga de fóósforo sforo equivalente a uma cidade de 1 milhão de habitantes)equivalente a uma cidade de 1 milhão de habitantes)
CaracterCaracteríísticas da sticas da ETEETE--BarueriBarueri
MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
Fluxograma de processo – ETE BarueriFluxograma de processo – ETE Barueri
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MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
Características da ETA Alto-CotiaCaracterCaracteríísticas da ETA Altosticas da ETA Alto--CotiaCotia
•Lançamento do lodo gerado no processo “in natura”, em regime de batelada, diretamente no Rio Cotia – CLASSE 2.••LanLanççamento do lodo gerado no processo amento do lodo gerado no processo ““in naturain natura””, em regime , em regime de batelada, diretamente no Rio Cotia de batelada, diretamente no Rio Cotia –– CLASSE 2.CLASSE 2.
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BARRAGEM DAS BARRAGEM DAS GRAGRAÇÇASAS
ADUFAADUFAADUTORAADUTORA
FLOCULADOR FLOCULADOR
CANAL DE AGUA CANAL DE AGUA FLOCULADAFLOCULADA
RESERVATRESERVATÓÓRIO RIO DE DE ÁÁGUA GUA TRATADATRATADA
FILTROS DE FILTROS DE GRAVIDADEGRAVIDADE
POPOÇÇO DE SUCO DE SUCÇÇÃO ÃO AGUA TRTADAAGUA TRTADA
ELEVATELEVATÓÓRIA DE RIA DE AGUA TRATADAAGUA TRATADA
CORRECORREÇÇÃO DE pH, ÃO DE pH, ClCl E FLUORE FLUOR
DECANTADORESDECANTADORES
CAIXA DE MISTURA e CAIXA DE MISTURA e COAGULACOAGULAÇÇÃOÃO
Fluxograma da estação de tratamento de àguado Alto Cotia
Fluxograma da estação de tratamento de àguado Alto Cotia
MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
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MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MMATERIAIS E MÉÉTODOSTODOS
As amostras de lodo de ETA, e de efluente final submetidas ao teste de jarros, foram coletadas, preservadas e ensaiadas segundo as técnicas descritas no “Standard Methods for theExamination of Water and Wastewater” publicado pela APHA; AWWA; WEF (2002).
Coletor de fundo para amostragem do lodo da ETA
Alto-Cotia
Coletor de fundo para amostragem do lodo da ETA
Alto-Cotia
16
TESTES DE JARROS :TESTES DE JARROS :
1ª ETAPA - POTENCIAL DE REMOÇÃO DE FÓSFORO
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TESTES DE JARROS :TESTES DE JARROS :
1. TEMPO DE PERMANÊNCIA DO LODO NOS DECANTADORES; 2. TEMPO DE SEDIMENTAÇÃO;3. CARGAS ELÉTRICAS4. DOSAGEM DE LODO NO EFLUENTE FINAL;
1. TEMPO DE PERMANÊNCIA DO LODO NOS DECANTADORES; 2. TEMPO DE SEDIMENTAÇÃO;3. CARGAS ELÉTRICAS4. DOSAGEM DE LODO NO EFLUENTE FINAL;
2ª ETAPA - INFLUÊNCIA DAS SEGUINTES VARIÁVEIS:2ª ETAPA - INFLUÊNCIA DAS SEGUINTES VARIÁVEIS:
5. TEMPO DE MISTURA;6. USO DE POLÍMERO NA
COAGULAÇÃO DA ÁGUA BRUTA DA ETA ALTO COTIA
7. pH DA MISTURA (EFLUENTE FINAL DA ETE-BARUERI E LODO DE ETA-ALTO COTIA)
5. TEMPO DE MISTURA;6. USO DE POLÍMERO NA
COAGULAÇÃO DA ÁGUA BRUTA DA ETA ALTO COTIA
7. pH DA MISTURA (EFLUENTE FINAL DA ETE-BARUERI E LODO DE ETA-ALTO COTIA)
AS CONDIAS CONDIÇÇÕES OPERACIONAIS AVALIADAS ÕES OPERACIONAIS AVALIADAS FORAM AS SEGUINTES:FORAM AS SEGUINTES:
•DOSAGENS DE LODO: 27, 29, 37, 39, 40, 52, 63, 65, 73, 80, 91, 100, 103, 109, 180, 213 mg/L; •DOSAGENS DE LODO: 27, 29, 37, 39, 40, 52, 63, 65, 73, 80, 91, 100, 103, 109, 180, 213 mg/L;
•pH: 4,0 a 7,0•pH: 4,0 a 7,0
•TEMPO DE PERMANÊNCIA DO LODO NO DECANTADOR DA ETA:7, 14, 21, 30, 40, 44, 80, 94 DIAS;•TEMPO DE PERMANÊNCIA DO LODO NO DECANTADOR DA ETA:7, 14, 21, 30, 40, 44, 80, 94 DIAS;
•TEMPO DE MISTURA: 15, 30 MINUTOS E 24 HORAS•TEMPO DE MISTURA: 15, 30 MINUTOS E 24 HORAS
•APÓS PERÍODOS DE SEDIMENTAÇÃO : 15, 30, 60, 240 MINUTOS,.•APÓS PERÍODOS DE SEDIMENTAÇÃO : 15, 30, 60, 240 MINUTOS,.
FORAM REALIZADOS E ANALISADOS:FORAM REALIZADOS E ANALISADOS:
04 CARACTERIZAÇÕES FÍSICO QUÍMICAS DO LODO DE ETA 0404 CARACTERIZACARACTERIZAÇÇÕES FÕES FÍÍSICO QUSICO QUÍÍMICAS DO LODO DE ETA MICAS DO LODO DE ETA
02 CARACTERIZAÇÕES MINERALÓGICAS DO LODO DE ETA0202 CARACTERIZACARACTERIZAÇÇÕES MINERALÕES MINERALÓÓGICAS DO LODO DE ETAGICAS DO LODO DE ETA
12 CARACTERIZAÇÕES FÍSICO QUÍMICAS DO EFLUENTE FINAL 1212 CARACTERIZACARACTERIZAÇÇÕES FÕES FÍÍSICO QUSICO QUÍÍMICASMICAS DO EFLUENTE FINAL DO EFLUENTE FINAL
180 ENSAIOS NO TESTE DE JARROS (pH, turbidez, fósforo)180180 ENSAIOS NO TESTE DE JARROS (pH, ENSAIOS NO TESTE DE JARROS (pH, turbidezturbidez, f, fóósforo)sforo)
16 ENSAIOS DE POTENCIAL ZETA1616 ENSAIOS DE POTENCIAL ZETAENSAIOS DE POTENCIAL ZETA
RESULTADOSRESULTADOS
Caracterização Físico Química do lodo de ETA
CaracterizaCaracterizaçção Fão Fíísico Qusico Quíímica mica do lodo de ETAdo lodo de ETA
0,01 a 6,00,01 a 6,0mgP/LFósforo Solúvel
2 a 342 a 20mgP/LFósforo Total
0,10 a 4,250,1 a 0,9mgZn/LZinco
0,10 a 1,30,6 a 1,3mgHg/LMercúrio
0,06 a 2,060,1 a 0,7mgCu/LCobre
0,50 a 2,66<0,01mgPb/LChumbo
0,01 a 0,140,01 a 0,02mgCd/LCádmio
1.700 a 171.76940.000 a 63.689mgAl/LAlumínio
1.100 a 81.5751.114 a 25.826mg/LSólidos Totais
5,8 a 7,65,8 a 6,1UpHpH
Dados de LiteraturaETA Alto CotiaUnidadeParâmetros
0,01 a 6,00,01 a 6,0mgP/LFósforo Solúvel
2 a 342 a 20mgP/LFósforo Total
0,10 a 4,250,1 a 0,9mgZn/LZinco
0,10 a 1,30,6 a 1,3mgHg/LMercúrio
0,06 a 2,060,1 a 0,7mgCu/LCobre
0,50 a 2,66<0,01mgPb/LChumbo
0,01 a 0,140,01 a 0,02mgCd/LCádmio
1.700 a 171.76940.000 a 63.689mgAl/LAlumínio
1.100 a 81.5751.114 a 25.826mg/LSólidos Totais
5,8 a 7,65,8 a 6,1UpHpH
Dados de LiteraturaETA Alto CotiaUnidadeParâmetros
Caracterização Mineralógica do
Lodo de ETA
CaracterizaCaracterizaçção ão MineralMineralóógica do gica do
Lodo de ETALodo de ETA
-0,06-ThO2
-0,020,02PbO
-0,050,04ZrO2
-0,010,03SrO
-0,010,01Ga2O3
-0,020,01ZnO
-0,030,02CuO
8,17 a 29,4828,325,1Fe2O3
0,18 a 0,270,170,17MnO
-0,030,02Cr2O3
-0,02-V2O5
0,52 a 0,770,810,75TiO2
0,03 a 0,130,510,78CaO
0,61 a 0,970,580,49K2O
-1,370,87Cl
-3,022,95SO3
-0,840,83P2O5
18,6 a 21,924,125,9SiO2
19,7 a 31,039,541,8Al2O3
0,15 a 0,290,350,14MgO
0.08 a 0.100,110,03Na2O
CONCENTRAÇÃO DE LODO NOVO (<30 dias
descarte contínuo)
CONCENTRAÇÃO DE LODO NOVO
(30 dias)
CONCENTRAÇÃO DE LODO
VELHO (150 dias)
GUARAÚALTO COTIACOMPOSIÇÃO QUÍMICA DO
LODO
-0,06-ThO2
-0,020,02PbO
-0,050,04ZrO2
-0,010,03SrO
-0,010,01Ga2O3
-0,020,01ZnO
-0,030,02CuO
8,17 a 29,4828,325,1Fe2O3
0,18 a 0,270,170,17MnO
-0,030,02Cr2O3
-0,02-V2O5
0,52 a 0,770,810,75TiO2
0,03 a 0,130,510,78CaO
0,61 a 0,970,580,49K2O
-1,370,87Cl
-3,022,95SO3
-0,840,83P2O5
18,6 a 21,924,125,9SiO2
19,7 a 31,039,541,8Al2O3
0,15 a 0,290,350,14MgO
0.08 a 0.100,110,03Na2O
CONCENTRAÇÃO DE LODO NOVO (<30 dias
descarte contínuo)
CONCENTRAÇÃO DE LODO NOVO
(30 dias)
CONCENTRAÇÃO DE LODO
VELHO (150 dias)
GUARAÚALTO COTIACOMPOSIÇÃO QUÍMICA DO
LODO
25Sulfeto (mgS2-/L)
5666Sulfato (mgSO42-/L)
230029Nitrito (µgN-NO2 -/L)
574032Nitrato (µgN-NO3-/L)
1845Nitrogênio amoniacal (mgN-NH3/L)
2059NTK (mgN/L)
112470Zinco (µgZn/L)
12Mercúrio (µgHg/L)
60103Manganês total (µgMn/L)
120450Ferro Solúvel (µgFe/L)
0,64,4Ferro total (mgFe/L)
25Cromo+6 (µgCr6+/L)
39166Cobre total (µgCu/L)
1020Chumbo (µgPb/L)
46Cádmio (µgCd/L)
2 a 3não realizadoFósforo Solúvel (mg/L)
37Fósforo Total (mg/L)
53298DBO (mg/L)
EfluenteAfluenteParâmetro
25Sulfeto (mgS2-/L)
5666Sulfato (mgSO42-/L)
230029Nitrito (µgN-NO2 -/L)
574032Nitrato (µgN-NO3-/L)
1845Nitrogênio amoniacal (mgN-NH3/L)
2059NTK (mgN/L)
112470Zinco (µgZn/L)
12Mercúrio (µgHg/L)
60103Manganês total (µgMn/L)
120450Ferro Solúvel (µgFe/L)
0,64,4Ferro total (mgFe/L)
25Cromo+6 (µgCr6+/L)
39166Cobre total (µgCu/L)
1020Chumbo (µgPb/L)
46Cádmio (µgCd/L)
2 a 3não realizadoFósforo Solúvel (mg/L)
37Fósforo Total (mg/L)
53298DBO (mg/L)
EfluenteAfluenteParâmetro
Caracterização Físico química
do efluente final
CaracterizaCaracterizaçção ão FFíísico qusico quíímica mica
do efluente finaldo efluente final
Melhores resultados dos testes de jarrosMelhores resultados dos testes de jarrosMelhores resultados dos testes de jarros
Condições operacionais:• 80 dias sem polímero • 15 min mistura 30 min de sedimentação• 40 rpm
CondiCondiçções operacionais:ões operacionais:•• 80 dias sem pol80 dias sem políímero mero •• 15 min mistura 30 min de sedimenta15 min mistura 30 min de sedimentaççãoão•• 40 40 rpmrpm
1004,5;5,0;5,5NÃO30158037
1004,5;5,0;5,5;NÃO30158037
1004,5;5,0;5,5NÃO30158037
965,5;6,0;6,5NÃO30158037
Remoção %
pH ótimoPresença de
polímero
Tempo de sedimentação
(min)
Tempo de
mistura (min)
Tempo de permanência do lodo no decantador
(dias)
Dosagem de
Lodo(mg/L)
Influência do tempo de permanência do lodo no decantador
Influência do tempo de permanência do lodo no Influência do tempo de permanência do lodo no decantadordecantador
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA
RESULTADOS DAS VARIRESULTADOS DAS VARIÁÁVEIS DE VEIS DE INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA
19 24 26
46
66
0
20
40
60
80
100
7d 14d 21d 30d 44d
Tempo de permanência do lodo no decantador (dias)
Por
cent
agem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%) pH 4
15 20 2534
58
0
20
40
60
80
100
7d 14d 21d 30d 44d
Tempo de permanência do lodo no decantador (dias)
Por
cent
agem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%) pH 5
16 20 2333
61
0
20
40
60
80
100
7d 14d 21d 30d 44d
Tempo de permanência do lodo no decantador (dias)
Por
cent
agem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%) pH 6
17 22 2434
64
0
20
40
60
80
100
7d 14d 21d 30d 44d
Tempo de permanência do lodo no decantador (dias)
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 7
Influência do tempo de sedimentaçãoInfluência do tempo de sedimentaInfluência do tempo de sedimentaççãoão99 100 99 99
0
20
40
60
80
100
15 m
in30
min
60 m
in4 h
oras
Tempo de sedimentação
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 4,5
99 100 100 100
0
20
40
60
80
100
15 m
in30
min
60 m
in4 h
oras
Tempo de sedimentação
Por
cent
agem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 5,0
99 100 90 99
0
20
40
60
80
10015
min
30 m
in60
min
4 hora
s
Tempo de sedimentação
Por
cent
agem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 5,5
91 98 99 99
0
20
40
60
80
100
15 m
in30
min
60 m
in4 h
oras
Tempo de sedimentação
Por
cent
agem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 6,0
96 96 96 96
0
20
40
60
80
100
15 m
in30
min
60 m
in4 h
oras
Tempo de sedimentação
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 6,5
77 77 77 77
0
20
40
60
80
100
15 m
in30
min
60 m
in4 h
oras
Tempo de sedimentação
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 7,0
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA
RESULTADOS DAS VARIRESULTADOS DAS VARIÁÁVEIS DE VEIS DE INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA
Influência do tempo de misturaInfluênciaInfluência do tempo de do tempo de misturamistura
0
20
40
60
80
100
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
pH
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%) 30 minutos
de mistura(Ensaio 30)
24 horasde mistura(Ensaio 29)
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA
RESULTADOS DAS VARIRESULTADOS DAS VARIÁÁVEIS DE VEIS DE INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA
Influência da dosagem de lodoInfluência da dosagem de lodoInfluência da dosagem de lodo
16 16 19
3340 40
50
76
0
20
40
60
80
100
30 40 50 60 75 110 180 215
Dosagem de lodo (mg/L)
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 4,0
16 16 19
36 42
27
48
78
0
20
40
60
80
100
30 40 50 60 75 110 180 215
Dosagem de lodo (mg/L)
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%) pH 5,0
2116
22
38 3832
51
78
0
20
40
60
80
100
30 40 50 60 75 110 180 215
Dosagem de lodo (mg/L)
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
pH 6,0
2111
29
45 46 4451
78
0
20
40
60
80
100
30 40 50 60 75 110 180 215
Dosagem de lodo (mg/L)
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%) pH 7,0
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA
RESULTADOS DAS VARIRESULTADOS DAS VARIÁÁVEIS DE VEIS DE INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA
Influência do uso de polímero na coagulação/floculação da água bruta
Influência do uso de polInfluência do uso de políímero na mero na coagulacoagulaçção/floculaão/floculaçção da ão da áágua brutagua bruta
31
42
56 55
18 21 22 23
0102030405060708090
100
4,0 5,0 6,0 7,0
pH
Porc
enta
gem
da
rem
oção
de
fósf
oro
(%)
Ausência depolímero(Ensaio 30)
Presença depolímero(Ensaio 11)
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA
RESULTADOS DAS VARIRESULTADOS DAS VARIÁÁVEIS VEIS DE INFLUÊNCIADE INFLUÊNCIA
-20
-15
-10
-5
04 5 6 7
pH
Pote
ncia
l Zet
a (m
V)Influência do pH e das cargas elétricas das partículas de lodo
Influência do pH e das Influência do pH e das cargas elcargas eléétricas das tricas das partpartíículas de lodoculas de lodo
-20
-15
-10
-5
04 5 6 7
pH
Pote
ncia
l Zet
a (m
V)
-16,0-14,0-12,0-10,0
-8,0-6,0-4,0-2,00,0
4 5 6 7
pH
Pote
ncia
l Zet
a (m
V)
Presença de polímeroPresença de polímero
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA
RESULTADOS DAS VARIRESULTADOS DAS VARIÁÁVEIS DE VEIS DE INFLUÊNCIAINFLUÊNCIA
-20
-15
-10
-5
04 5 6 7
pH
pote
ncia
l zet
a (m
V)
Ausência de polímeroAusência de polímero
Síntese dos ensaios
laboratoriais
SSííntese dos ntese dos ensaios ensaios
laboratoriaislaboratoriais
Dosagem de lodo (mg/L)
Tempo de permanência do lodo no decantador
(dias)
Tempo de mistura
(minutos)
Tempo de sedimentação
(minutos)
Presença de
polímero no lodo
pH ótimo
Máxima % de
remoção de
fósforo
27 40 15 30 SIM 5,0 17
29 94 30 30 SIM 6,0;7,0 21
37 80 15 15 NÃO 4,5;5,0;5,5;
6,5 99
37 80 15 30 NÃO 4,5;5,0;5,5100
37 80 15 60 NÃO 4,5;5,0 100
37 80 15 240 NÃO 4,5;5,0;5,5 100
37 80 30 15 SIM 4,5;6,5 71
37 80 30 30 SIM 4,5;5,0;5,5;
6,0 69
37 80 30 60 SIM 5,0 70
37 80 30 240 SIM 5,0 72
40 40 15 30 SIM 4,0 15
39 94 30 30 SIM 4,0;5,0;6,016
52 94 15 30 NÃO 6,0 56
52 94 30 30 SIM 7,0 29
52 40 15 30 SIM 7,0 23
63 94 30 30 SIM 7,0 45
65 40 15 30 SIM 5,0 85
73 94 30 30 SIM 7,0 46
80 40 15 30 SIM 6,0 57
91 40 15 30 SIM 6,0 77
100 7 30 30 NÃO 4,0 19
100 14 30 30 NÃO 4,0 24
100 21 30 30 NÃO 4,0 26
100 30 30 30 NÃO 4,0 46
100 44 30 30 NÃO 4,0 66
100 44 240 30 NÃO 4,0 100
103 40 15 30 SIM 7,0 56
109 94 30 30 SIM 7,0 44
180 94 30 30 SIM 6,0;7,0 51
213 94 30 30 SIM 5,0;6,0;7,078
•1 – No descarte de lodo de ETAs que utilizam sulfato de alumínio são desprezadas toneladas de produtos químicos que poderiam ser recicladas e reutilizadas como insumo no tratamento terciário de ETEs
•2 - O lodo de estação de tratamento de água tem potencial para remoção de fósforo de efluentes finais de tratamento;
•1 – No descarte de lodo de ETAs que utilizam sulfato de alumínio são desprezadas toneladas de produtos químicos que poderiam ser recicladas e reutilizadas como insumo no tratamento terciário de ETEs
•2 - O lodo de estação de tratamento de água tem potencial para remoção de fósforo de efluentes finais de tratamento;
CONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕES
3 – Os melhores resultados de remoção foram com lodo sem polímero, em faixas de pH 4,5 a 6,5; 40 rpm ; dosagem de 37mg/L; 80 dias de permanência; 15 minutos de mistura e 30 minutos de sedimentação
4 – As principais variáveis de influência observadas foram:pH (com e sem polímero)•Tempo de permanência do lodo nos decantadores•Tempo de mistura•Dosagem do Lodo•Presença / Ausência de polímeroNão se observou influência das cargas elétricas; e nem do tempo de sedimentação.
3 – Os melhores resultados de remoção foram com lodo sem polímero, em faixas de pH 4,5 a 6,5; 40 rpm ; dosagem de 37mg/L; 80 dias de permanência; 15 minutos de mistura e 30 minutos de sedimentação
4 – As principais variáveis de influência observadas foram:pH (com e sem polímero)•Tempo de permanência do lodo nos decantadores•Tempo de mistura•Dosagem do Lodo•Presença / Ausência de polímeroNão se observou influência das cargas elétricas; e nem do tempo de sedimentação.
CONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕES
•O lodo de ETA pode ser utilizado como insumo no tratamento terciário?•Quais seriam as vantagens de utilizar este insumo? •Como este insumo poderia ser aplicado? •Em que tipo de instalações, e de que forma? •Qual seriam as modificações no sistema de saneamento para utilizar este insumo?•Quais seriam as dificuldades para implementação?
•O lodo de ETA pode ser utilizado como insumo no tratamento terciário?•Quais seriam as vantagens de utilizar este insumo? •Como este insumo poderia ser aplicado? •Em que tipo de instalações, e de que forma? •Qual seriam as modificações no sistema de saneamento para utilizar este insumo?•Quais seriam as dificuldades para implementação?
Neste trabalho procurou-se responder as seguintes questões:
Neste trabalho procurouNeste trabalho procurou--se se responder as seguintes questões:responder as seguintes questões:
Contatos:ichao@sabesp.com.br
dmmorita@usp.br
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL“É definido como a satisfação das necessidades do presente,
sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem suas próprias necessidades”
(BRUNDTLAND, 1991)(BRUNDTLAND, 1991)