Post on 04-Jul-2015
As Redes Sociais como aspecto mercadológico para as empresas
Patrícia Regina Wypych
Não existia preocupação de manter um diálogo aberto com público.
REAVALIAÇÃO: consumidores cada vez mais “ativos”, “barulhentos” e “conectados socialmente”.
EMPRESAS = relação unilateral com o público.
Estar em sintonia com os consumidores e construir uma
relação de respeito com eles são fatores determinantes para o sucesso de uma marca hoje.
Após o estouro da bolha pontocom, a tendência foi imaginar que as novas mídias não haviam mudado nada.
Internet e tecnologias digitais = bases para transformações
Web 2.0: Arquitetura de participação possibilitou postura colaborativa dos internautas.
Os sistemas evoluem na medida em que mais pessoas os utilizam e contribuem para o seu melhoramento.
Consumidores estão saturados pelo número de
informações proporcionadas pelo mercado e por isso se
tornam cada vez mais cautelosos e céticos.
Mídia de massa: limitação do que podia ser pensado pela restrição da
produção e distribuição de informações. Poucas fontes emissoras
que distribuem uma mensagem homogênea para muitos.
Ciberespaço: a rede admite e requer formas próprias de mediação, é uma
forma inédita de comunicação de todos com todos a distância.
“ a internet implica o fim da mediação deriva de um preconceito teórico, que tem sua consistência e origem nas críticas antes endereçadas aos meios de comunicação de massa”.
PAULO VAZ
Internet definida pela
Proximidade - acesso às informações de qualquer local conectado; ausência de centro de produção e transmissão.
Distância (cognitiva) - muitas informações, dificultando em saber onde se encontram“lá há o que não sei onde nem como encontrar”Limite ao ilimitado.
Um dos desafios da comunicação em redes sociais é criar uma mensagem que se
auto-propague.
Independente da compra de mídia, a comunicação deve acontecer de forma que passe de boca a boca, ou melhor, de mouse a mouse.
Para isso é imprescindível alguns pontos para esse novo
tipo de comunicação.
Relacionamento aberto.
Transparencia.
Respeito ao consumidor.
Opinião e Identidade.
Respeito as regras do local aonde esta inserido.
Gestão responsável do relacionamento com
menores.
Incentivo a honestidade como guia dos
multiplicadores.
Proteção à privacidade e permissão.
Isto é fato.
s pessoas hoje vivem e consomem media de maneiras
completamente diferentes e inovadoras.
s hábitos e atitudes estão mudando.
s pessoas obtem notícias do dia via web.
consumidor hoje vê o seu programa favorito de televisão no iPod.
genda os seus compromissos e a sua vida por dispositivos móveis.
O consumidor não só controla as mensagens
que recebe como está em constante movimento.
Deixamos de viver numa era de interrupção, de mensagens comerciais bombardeadas e
controladas pelos anunciantes.
Para vivermos num novo e excitante paradigma: o da
conversação e colaboração!
s conversas sobres as marcas ocorrem quer elas queiram, quer não.
omo tal, as marcas devem facilitar essa conversa, em vez de a tentar controlar.
evem deixar de interromper e comprar apenas o tempo e a atenção do consumidor.
ara passar a envolvê-lo mais na conversa e criar tempo em conjunto com o mesmo.
“Mais do que anunciar, é analisar as opiniões sobre um tema. Mais do que divulgar, é discutir os aspectos positivos e
negativos de um serviço, afim de direcionar os esforços de uma
campanha publicitária ao encontro dos anseios de seu
target.”
Consumo
Processo coletivo
Inteligência coletiva
Inteligência Coletiva
União de informações/conteúdo de várias pessoas diferentes
associadas, criando recursos e unindo habilidades.
Processo de consumidor
De baixo para cimaConsumidores estão aprendendo a utilizar as diferentes tecnologias para ter um controle mais completo sobre o fluxo da mídia e para
interagir com outros consumidores.
Processo colaborativo
De cima para baixoEmpresas estão aprendendo a acelerar o fluxo
de conteúdo de mídia pelos canais de distribuição para aumentar as oportunidades de lucros, ampliar mercados e consolidar seus
compromissos com o público.
As promessas desse novo ambiente de mídia
provocam expectativas de um fluxo mais livre de
ideias e conteúdos.
“O consumidor ideal é ativo, comprometido emocionalmente e parte de uma rede social. Ver o anúncio ou comprar o produto já não basta; a empresa convida o público para entrar na comunidade da marca. Não entanto, se tais afiliações incentivam um consumo mais ativo, essas mesmas comunidades podem também tornar-se protetoras de integridade das marcas e, portanto, críticas das empresas que solicitam sua fidelidade (Jenkins, 2008).”
As empresas estão cada vez mais antenadas sobre a importância econômica desse conteúdo gerado pelo consumidor, procurando aproveitá-lo da melhor maneira possível em suas estratégias de marketing.
Também resulta dessa fase de web participativa, a ascensão das chamadas mídias sociais, fundamentais nesse processo de convergência.
A inserção neste vasto mundo digital é quase que obrigatória: um número
cada vez maior de stakeholders destas organizações está
participando de conversas nas redes: funcionários, consumidores, fornecedores, comunidade...
Mídias Sociais é uma imersão neste universo de transparência nas relações entre empresa e consumidores;
Ela consiste em um poderoso instrumento dos consumidores contemporâneos, já que possibilitam que eles expressem e propaguem as sua devoção e o seu rancor a determinada marca.
EMPRESAS = forçadas a definir novas formas de relacionamento com seu público.
Maneira mais eficiente que encontraram foi se apropriando também das mídias sociais.
Mídias Sociais como blogs, e microblogs têm se destacado como ferramentas que ajudam nessa mudança de posturas
das empresas, pois facilitam o processo de conversação, inspirando assim sentimento de confiança entre os
consumidores.
Os consumidores querem ser representados, mas não explorados.
Não se contentam mais em serem consumidores passivos, e satisfazem cada vez mais ao seu desejo de livre escolha, conveniência, personalização e controle projetando, produzindo e distribuindo seus próprios produtos.
67,5 milhões de pessoas têm acesso a internet no Brasil.(crescimento de 1,7% em relação ao terceiro trimestre e de 8,2% em relação ao primeiro trimestre de 2009)
Segundo AdRelevance, que monitora a publicidade na Internet, os sites de educação também apresentaram em fev de 2010 elevada atividade publicitária.
Na categoria comunidades (incluindo sites de redes sociais) atingiu em fev 31,7 milhões de pessoas e 86,3% dos usuários ativos.
Tempo médio de cada pessoa na categoria é de 4 horas e 28 minutos.
Pesquisa Nielsen, março 2010
Pesquisa Nielsen, março 2010
As recomendações pessoais e opiniões de consumidores publicadas online são as formas mais confiáveis de publicidade global.
90% dos entrevistados confiam nas recomendações de pessoas conhecidas.
70% em opiniões de consumidores disponíveis na internet, mesmo que sejam desconhecidos.
(Pesquisa realizada com 25 mil consumidores da internet de 50 países.)
Pesquisa Nielsen, julho 2009
O uso da mídia social influência hábitos de pesquisa bens e serviços.
Mais de 90 % dos entrevistados estão, de alguma forma, envolvidos com tecnologias colaborativas.
- 87% possuem perfil em algum site de relacionamento
- 91% possuem interesse em blogs
- 87 %utilizam Wikis como fonte de informação
(Pesquisa realizada com 600 usuários na Campus Party)
Pesquisa IBOPE, janeiro 2010
Era da recomendação
“Os novos formadores de opiniões somos nós. Agora, a propaganda boca a boca é uma conversa pública, que se desenvolve nos comentários dos blogs e nas resenhas de clientes, comparadas e avaliadas de maneira exaustiva.”
Chris Anderson – Calda Longa
“É mais relevante saber o que as pessoas estão falando nas redes sociais do que a própria mídia”.
Steven Johnson
Conferencia das Cidades Inovadoras 2010
“Estamos em uma era de transição midiática, marcada por decisões
táticas e com isso, conseqüentemente inesperadas.”
Ithiel de Sola Pool, falecido político e cientista do M.I.T, considerado profeta da convergência e dos meios de comunicação.
Obrigada.
patriciawypych@gmail.com
@pattywypych