Post on 19-Nov-2018
Desenho de Instalações Elétricas
Normas e Simbologia
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É a previsão escrita de instalação, com todos os seus
detalhes, com a localização dos pontos de utilização da
energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores,
divisão em circuitos, seção dos condutores, carga de
cada circuito e carga total, etc.
O projeto de instalações elétricas contém:
Memorial Descritivo: Em que o projetista justifica,
descreve a sua solução.
Especificações: Onde se descreve o material a ser
utilizado.
Conjunto de Plantas: Esquemas e detalhes, que
deverão conter todos os elementos necessários à perfeita
execução do projeto.
1. POSIÇÃO DOS PONTOS LUMINOSOS
No Forro: Os pontos luminosos são situados no centro
dos cômodos, ou distribuídos de forma uniforme no
caso de vários pontos.
Nas Paredes: (Efeito ornamental ou com determinada
finalidade)
Os pontos colocados nas paredes deverão estar sempre
acima de 2m, para que o feixe luminoso não ofusque a
nossa vista. Quanto a sua distribuição, dependerá das
possibilidades encontradas, já que portas e janelas, as
vezes, dificultam a simetria, sempre procurada por dar
melhor uniformidade de iluminação.
2. POSIÇÃO DOS INTERRUPTORES
Os interruptores deverão ser colocados próximos à porta
de acesso principal. Sempre que numa sala existam duas
portas de acesso, deveremos recorrer ao sistema de
paralelo. Este sistema também é utilizado no início da
escada no pavimento térreo e no fim da mesma no
pavimento superior.
Os interruptores são colocados a cerca de 1,30 m acima
do piso acabado, em caixas de tamanho variável,
dependendo do número deles.
Sala de Jantar: Tomada geral
Tomada sob a mesa (apar. Domést. ou campainha)
Cozinha: Tomada geral
Tomada para geladeira Tomada para freezer
Tomada ao lado do fogão
Tomada para máquina lava-louça
1 ou 2 tomadas sobres as mesas da pia
Tomada próxima ao forro (exaustor)
Lavanderia: Tomada para lava-roupas
Tomada para secadora
Tomada geral
Demais Salas: 1 tomada geral em cada peça
4. ENTRADA DE LUZ E FORÇA
São necessários dois quadros: Um conterá o relógio
medidor com a chave geral, outro será o de distribuição,
onde a entrada será subdividida em diversos circuitos.
Chama-se circuito o conjunto de pontos de consumo,
alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao
mesmo disjuntor. Toda a instalação deve ser dividida em
vários circuitos de modo a:
Limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará
apenas o seccionamento do circuito defeituoso.
Facilitar as verificações e a manutenção.
Os circuitos de iluminação devem ser separados dos
circuitos de tomadas. Em residências são permitidos
pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito,
exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que
devem constituir um ou mais circuitos independentes.
• Normas e Simbologia
POTÊNCIA MÍNIMA PARA ILUMINAÇÃO
Local Potência (w/m2)
Sala 25
Quarto 20
Escritório 25
Cozinha 25
Corredor 10
Garagem 10
Banheiro 10
O número máximo de pontos ativos em um circuito é 9.
O total de pontos ativos é a soma do número de
interruptores mais o número de tomadas. No comando
em paralelo, é considerado um ponto apenas. Para os
aparelhos com potência superior a 1000 w, é necessário
um circuito individual, como no caso do chuveiro ou
torneira elétrica.
EXERCÍCIO:
SITUAR NA PLANTA BAIXA OS PONTOS DE LUZ E TOMADA ASSIM COMO O QUADRO DE DISTRIBUICAO
Localização Na escolha de um local para instalar um agroindústria
alimentar devem ser considerados: existência de matéria prima, suprimento adequado de água potável, disponibilidade de mão de obra, energia elétrica (custo e certeza de seu fornecimento), facilidade de transporte, comunicação (Estradas, telefone, correio,...), facilidade para tratamento de água residual, mercado consumidor, custos (terreno, incentivo fiscal,...)
Terreno
Maior o terreno menor as limitações para o projetista
Declividade (1% no sentido de galerias pluviais)
Disponibilidade de água de boa qualidade em quantidade adequada
Tratamento de resíduos- Devem permitir a instalação de sistemas de tratamento de água
Lay-out
Recomendações:
Prever a expansão futura - a área livre deve ser gramado
para evitar pó e a erosão.
Salões simples com poucas colunas (propicia o
remanejamento de equipamentos,
transformação em depósitos,...)
Laboratório e o escritório deve ser centralmente
localizados
Área separado para utilidades como: vapor, água, ar
comprimido,...) (a casa de caldeira deve estar distante
pelo menos 3 mts de outras construções)
Detalhes de construção visando evitar acúmulo de
nutrientes e umidade
Peitoril da janela deve ser fortemente inclinada
Equipamentos distante das paredes ou de um outro
equipamento
Equipamentos fixos devem estar 30 cm acima do solo
para facilitar a limpeza.
Pisos
Declive de 1 a 2% (8 em 8 m), fundo das canaletas
arredondadas, cantoneiras arredondadas, saída do dreno
com grade ou sifão.
Cerâmica industrial antiácida com rejuntamento em
epoxi, poliester e furano ou revestimento monolítico à
base de epoxi, poliéster e “carborundum”.
Paredes
- Até 2 m de altura em azulejo ou labrilhos.
- Mistura de pentaclorofenol (0,5 a 1%) nas tintas como
fungicida
Abertura dos prédios
Telas de 1 a 1,2 mm (janelas, ventiladores,...)
Saída do esgoto em sifão
Portas não muito grandes protegidas com cortina de ar
ou porta de vai -e -vem
Instalação elétrica
Evitar entrada de água e vapor, instalação higiênica,
altura das tomadas (1,5 m), tomadas eqüidistantes,
prever instalação de equipamentos não previstas
Instalação hidráulica e de vapor
Instalação em áreas longe de equipamentos para não
gotejar dentro de alimentos
Saída de vapor e água de 10 em 10 metros
Iluminação.
Distribuição adequada para evitar sombras
Iluminação natural:
Área da janela deve ser 20% da área da planta baixa, janelas
voltadas preferencialmente para o sul (vento, configuração do
terreno devem ser levados em conta).
Instalações sanitárias
Distante 50 m no máximo do local de trabalho
Pias com pedal instalados na saída do sanitário e próxima à
entrada da área de processamento
Aspectos de segurança Corrimão
Evitar áreas escorregadias
Sinalizar tráfego de empilhadeiras
Ter saídas de emergências
Empregar as normas de cor na segurança
(ABNT)
Vermelho - Equipamento de incêndio
Alaranjado - Parte móveis e perigosas
da máquina, faces internas de caixas protetoras
de dispositivos elétricos
Amarelo - Cuidado! (empilhadeiras,
fundos de avisos, meio fios, vigas baixas,
corrimão)
Verde - Segurança! (Caixa para
máscaras, sala de curativos, chuveiros de
segurança)
Púrpura - Radiações eletromagnéticas e
nucleares
Branco e preto - Para marcar corredores
de circulação, áreas destinadas a
armazenamento e coletores de resíduos.
Tubulações
Verde- Água
Azul - Ar comprimido
Amarelo - Gases não liqüefeitos
Preto - Inflamáveis de alta viscosidade (óleo
filóil)
Alumínio - Gases liqüefeitos e inflamáveis de
baixa viscosidade (óleo diesel, gasolina)
Cinza claro - Vácuo
Cinza escuro - Eletroduto
Branco - Vapor
Desenho de Instalações Hidráulicas
Normas e Simbologia - Água
1- INTRODUÇÃO
A instalação predial de água fria é o conjunto de
tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos,
existentes a partir do ramal predial, destinado ao
abastecimento dos pontos de utilização de água do
prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade
da água fornecida pelo sistema de abastecimento.
O projeto completo compreende :
Plantas, cortes, detalhes e vistas isométricas com
dimensionamento e traçados dos condutores.
Memorial descritivo
Especificações do material
Para a elaboração do projeto hidráulico, são necessárias
as plantas de arquitetura, assim como um estudo
conjunto entre o projetista hidráulico e o calculista da
estrutura, de modo a obter a solução mais estética,
técnica e econômica.
2 - RAMAL DE ABASTECIMENTO
Ramal predial ou externo : É o trecho de tubulação
localizado entre o distribuidor público de água e o
aparelho medidor.
Ramal interno ou alimentador predial : É o trecho
que se estende a partir do aparelho medidor até a entrada
de um reservatório.
3 - INSTALAÇÃO PREDIAL
Compreende o ramal interno e a rede predial de
distribuição.
REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO : É o conjunto
de tubulações, compreendido pelos barriletes, colunas de
distribuição, ramais e sub-ramais
BARRILETE : É a tubulação que sai do reservatório da
qual derivam as colunas de distribuição.
COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO OU PRUMADAS DE
ALIMENTAÇÃO : É a tubulação vertical que sai do
Barrilete e destina-se a alimentação dos ramais.
RAMAL : É a tubulação derivada da coluna de
distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.
SUB-RAMAL : É a tubulação que liga à peça de
utilização.
TUBO VENTILADOR : É a tubulação destinada a
permitir o acesso de ar atmosférico ao interior das
colunas de distribuição para expulsar as bolhas de ar da
mesma, melhorando o desempenho final das peças de
utilização.
HIDRÔMETRO : É o aparelho que mede o consumo de
água.
4 - DIMENSIONAMENTO :
RESERVATÓRIO : A estimativa de consumo diário de
água para residências é de 200 a 250 l/dia per capita. A
capacidade do reservatório deve atender ao consumo
diário, acrescido de 20% como reserva de água para 1°
combate a incêndio.
TUBULAÇÃO : As vazões que cada peça de utilização
necessita para um perfeito funcionamento estão
relacionadas com um número chamado "peso das peças
de utilização". Esses pesos tem relação direta com os
diâmetros mínimos necessários ao funcionamento das
peças.
PONTOS DE UTILIZAÇÃO PARA : PESO
Bebedouro 0,1
Bica de Banheira 1,0
Bidê 0,1
Caixa de descarga para bacia sanitária ou mictório não aspirante 0,3
Chuveiro 0,5
Máquina de lavar prato ou roupa 1,0
Torneira ou misturador ( água fria ) de lavatório 0,5
Torneira ou misturador ( água fria ) de pia de cozinha 0,7
Torneira de pia de despejo ou tanque de lavar roupa 1,0
Válvula de descarga para bacia sanitária 40,0
Válvula de descarga para mictório auto-aspirante 2,8
Válvula de descarga ou registro para mictório não aspirante 0,3
Altura de saída da tubulação de água que alimenta cada peça de
utilização em relação ao piso acabado:
Bacia Sanitária 0,30
Lavatório 0,60
Banheira 0,50
Bidê 0,15
Chuveiro 2,10 a 2,30
Pia de Cozinha 1,20
Tanque 1,20
Filtro 1,80
Torneira de Jardim 0,75
Caixa de Descarga 2,20
Caixa de Descarga Embutida 1,40
Caixa Acoplada 0,30
Registro para Banheira 0,80
Registro para Chuveiro 1,30
Válvula de Descarga tipo "HYDRA 1,10
5 - MATERIAIS :
TUBOS :
Instalações de água fria - PVC (Fabricantes: Tigre)
Instalações de água quente - Cobre (Fabricantes:
Eluma)
Tubos PVC : É o material mais utilizado para água fria
devido a facilidade na instalação, alta resistência a
pressão, leveza, facilidade de manuseio e transporte,
durabilidade, menor perda e baixo custo.
Tubos PVC de linha hidráulica: Roscáveis (branca)
Soldáveis ( marron )
Tubos PVC Roscáveis : Permite a montagem e
desmontagem das ligações, sem danificar os tubos ou
conexões, permitindo o reaproveitamento de todos os
materiais utilizados em outras instalações.
Tubos PVC Soldáveis : Não permite o reaproveitamento
das conexões já utilizadas, porem tem a vantagem de
maior facilidade de execução, dispensando qualquer
ferramenta especial.
CONEXÕES :
Têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de
diâmetros iguais ou diferentes e tubos de materiais
diferentes.
REGISTROS :
São aparelhos controladores de fluxo.
Normas e Simbologia - Esgoto
1. INTRODUÇÃO:
A instalação de esgoto se destina ao recolhimento das águas servidas. Os fatores positivos que influem numa instalação bem planejada são:
Bitola suficiente para a vazão de cada ramal e tronco;
Declividade da tubulação adequada para um bom escoamento;
Eliminação, tanto quanto possível, de curvas acentuadas ( substituir curva de 90º por duas de 45º );
Abundância de caixas de inspeção, principalmente nas curvas;
Colocação de caixa de gordura na cozinha.
2. PARTES DA INSTALAÇÃO DE ESGOTO:
COLETOR PREDIAL: Tubulação entre a última
inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e
o coletor público ou fossa.
SUBCOLETOR: Tubulação que recebe efluentes de um
ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.
CAIXA DE INSPEÇÃO: Destinada a permitir a
inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.
TUBO DE QUEDA: Tubulação vertical, existente nos
prédios de dois ou mais andares, que recebe os efluentes
dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga.
RAMAL DE DESCARGA: Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários.
RAMAL DE ESGOTO: Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.
TUBOS VENTILADORES: São tubos destinados a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o interior da instalação de esgoto e vice-versa, com a finalidade de protegê-la contra possíveis rupturas dos fechos hídricos dos conectores ( caixas sifonadas, vasos sanitários), e devem ultrapassar do telhado em no mínimo 30 cm. O tubo ventilador, quando desenvolve-se por um ou mais andares, denomina-se coluna de ventilação. O trecho de um tubo ventilador que interliga o desconector ou ramal de descarga a uma coluna de ventilação chama-se RAMAL DE VENTILAÇÃO.
DESCONECTORES: Dispositivo provido de fecho
hídrico destinado a vedar a passagem dos gases
(SIFÃO).
RALOS SIFONADOS E CAIXAS SIFONADAS: Esses
equipamentos possuem um "septo" que forma um fecho
hídrico.
RALO SECO: Não possui sifão. São utilizados para
coleta de água de terraço ou áreas de serviço,
permitindo um rápido escoamento das águas.
CAIXA DE GORDURA: Destinada a evitar depósito de
gordura nas paredes internas da tubulação, provocando
a diminuição do diâmetro da mesma.
FOSSA SÉPTICA: Unidade de sedimentação e digestão, de fluxo horizontal e funcionamento contínuo destinada ao tratamento primário do esgoto sanitário. A fossa séptica permite exclusivamente a separação entre os materiais sólidos e os líquidos, tornando-os menos poluídos.
SUMIDOURO: Consiste em um buraco no solo, onde o líquido efluente da fossa se dá por infiltração no terreno através das paredes do poço.
INSTALAÇÃO PRIMÁRIA DE ESGOTO: Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou da fossa.
INSTALAÇÃO SECUNDÁRIA DE ESGOTO: Conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm acesso gases provenientes do coletor público ou da fossa.
APARELHO DIÂM. DO RAMAL (mm)
BANHEIRA RESIDÊNCIA 40
BIDE 40
CHUVEIRO 40
LAVATÓRIO 40
VASO SANITÁRIO 100
PIA DE COZINHA (POR
CUBA)
40
TANQUE DE LAVAR
ROUPAS (POR CUBA)
40
TANQUE DE LAVAR
ROUPAS (POR CUBA)
40
QUANTIDADE DE APARELHOS DIÂM. DO RAMAL ESGOTO (mm)
BANHEIROS
COM 2 APARELHOS SEM BANHEIRA 40
COM 3 APARELHOS SEM BANHEIRA 50
COM BANHEIRA MAIS APARELHOS 75
COZINHA (ATÉ A CAIXA DE GORDURA)
COM PIA DE UMA 1 CUBA 40
COM PIA DE 2 CUBAS 50
LAVANDERIAS
COM 1 TANQUE 40
COM TANQUE DE 2 CUBAS 50
COM MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS 75
COM MÁQ. DE LAVAR ROUPAS E TANQUE 75
VENTILAÇÃO:
Para prédios residenciais de um só pavimento que
contenham no máximo 3 vasos sanitários, o tubo
ventilador deverá ter um diâmetro de 75 mm. Para que a
ventilação funcione com eficiência, a distância de
qualquer desconector até a ligação do tubo ventilador
que o serve, deverá ser de, no máximo 1.80 m.
SUB-COLETORES: Deverão possuir diâmetro de 100
mm, para uma declividade mínima de 1%, intercalados
por caixas de inspeção. As caixas devem ser previstas
sempre que houver mudança de direção do sub-coletor,
ou quando houver a interligação de outras tubulações a
ele.
FOSSA SÉPTICA: A prática tem demonstrado que é
aconselhável admitir-se a capacidade útil de 1500 litros,
mesmo que a necessidade estimada não justifique essa
capacidade. Uma fossa séptica com 1500 litros está apta
a servir a uma habitação com no máximo 7 pessoas
prevendo uma limpeza a cada 2 anos ou um pouco mais.
SUMIDOURO: As dimensões devem variar de acordo
com a quantidade de líquido contribuinte e com o tipo de
solo. O fundo do poço deverá estar a uma profundidade
de 1.5m acima do lençol d'agua para evitar a poluição da
água subterrânea. Para evitar desmoronamento, as
paredes laterais são feitas em alvenaria (tijolo em crivo).
Instalação de água (somente água fria)
Planta do pavimento inferior com indicação da posição
do hidrômetro
Planta do pavimento superior com indicação da posição
da caixa d'água e distribuição das colunas.
Vistas laterais dos banheiros e da cozinha
Instalação de esgoto
Planta do pavimento inferior com indicação da posição
de ligação com a rede de esgotos
Planta do pavimento superior
Detalhe da fossa e filtro anaeróbico
Detalhe da caixa de gordura
Instruções adicionais
Utilizar o desenho arquitetônico como fundo para o
desenho hidráulico. Usar o mesmo fundo utilizado pelo
desenho elétrico. Este fundo deve ser composto das
paredes, das esquadrias e das peças sanitárias (a mobília
deve ser removida).
PINTURA
A maneira mais comum de proteger um material e
combater sua deterioração é cobrindo sua superfície
com uma película resistente que impeça a ação de
agentes de destruição ou de corrosão. Essa película, que
também tem uma função de higiene embelezamento,
pode ser obtida pela aplicação de tintas e vernizes. Estes
produtos podem ser aplicados sobre superfícies tais
como madeira, emboço, concreto, metais, etc. Em cada
caso entretanto, atendem a determinada finalidade e
prestam um tipo de serviço específico.
Existem no mercado da construção civil diferentes tipos e qualidades de tintas e vernizes. Todavia, nesta aula terão destaque apenas as tintas e vernizes mais difundidos e usados no meio rural.
TINTAS
As tintas são produtos constituídos basicamente de uma suspensão de partículas opacas, os pigmentos ou corantes, em veículo fluido ou diluente, que tem a função de aglutinar as partículas e formar a película protetora. Além disso, as tintas contêm normalmente secantes (catalisadores) e solventes. A grande variedade de tintas disponíveis no mercado torna impossível qualquer classificação baseada na origem do pigmento, no veículo usado ou mesmo na finalidade.
Consideramos aqui as tintas mais usadas
- Tinta a óleo
- Tinta plástica
- Caiação
- Esmalte Sintético
- Tinta Epóxi
VERNIZES Os vernizes são soluções de gomas ou resinas naturais
ou sintéticas, em um veículo do tipo óleo secativo
(vernizes a base de óleo), ou solvente volátil (vernizes a
base de solvente). Estas soluções quando aplicadas em
camadas finas, formam uma película transparente ou
translúcida.
Os vernizes são utilizados principalmente na proteção
e acabamento de superfícies de madeira, mas também
podem ser aplicados sobre concreto, tijolos, metais ou
qualquer outra superfície que se queira proteger, sem
recobrimento da sua textura.
Com a variedade de resinas sintéticas atualmente
existentes e as modificações que se podem introduzir
com os diversos tipos de óleo, os vernizes podem ser
preparados para atender às mais diversas finalidades.
Deve-se sempre escolher o verniz mais adequado a cada
caso particular. Existem vernizes com boa resistência à
água e vernizes que resistem bem a ação do
intemperismo. Outros entretanto, somente são
recomendados para o interior, uma vez que sob a ação
do sol se tornam quebradiços.
A apresentação comercial desses produtos é feita por
meio de catálogos e especificações do fabricante, que
indicam uma gama enorme de qualidades e aplicações.
Tinta a Óleo
As tintas a óleo caracterizam-se por possuir como
veículo óleos normalmente naturais, como as de linhaça,
tungue, soja, mamona ou oiticica. Como solvente, o
mais usado é a aguarrás.
As tintas a óleo podem ser foscas ou brilhantes. Produzem um excelente acabamento, não só lavável como durável e que pode se aplicado tanto em interiores como em superfícies expostas ao sol e á chuva. Entretanto, é um produto considerado relativamente caro. A tinta a óleo tem aplicação na pintura de madeiras e metais. Pode ser usada principalmente em paredes que requerem um acabamento resistente à água, como no caso, por exemplo de banheiros, cozinhas, salas de ordenha, etc..
A comercialização de tintas a óleo é feita normalmente em latas de 1 litro (aproximadamente, ¼ de galão) e 3,6 litros (aproximadamente, 1 galão).
Tintas Plásticas
As tintas plásticas são produtos à base de acetato de
polivinil (PVA), um derivado do petróleo. Atualmente
são muito usadas sobre paredes de alvenaria, concreto ou
mesmo madeira. São resistentes tanto à chuva como ao
sol e podem ser usadas para acabamento interior ou
exterior. São de fácil aplicação e retoque, podendo ser
usadas diretamente sobre o emboço (paulista) ou sobre o
reboco com massa fina (massa plásticas).
• Com um preço mais econômico do que o das tintas a
óleo, as tintas plásticas já vêm prontas para aplicação.
Os fabricantes recomendam apenas que se adicione
água até ¼ do volume da lata, ou seja, cerca de um litro
para a lata de um galão. A comercialização das tintas
plásticas é feita normalmente em latas de 1 litro (1/4 de
galão), de 3,6 litros (1 galão) e em baldes de 18 litros.
Caiação
A caiação tem como componente principal a cal
extinta, que é misturada com água. Pode ser aplicada na
cor natural (branca) ou adicionada a corantes (óxido de
ferro em pó ou pó xadrez), para obter-se a coloração
desejada. A mistura com óleo de linhaça torna a caiação
impermeável e altamente aderente à superfície em que é
aplicada.
As pinturas à base de cal são amplamente conhecidas e
muito econômicas. São de fácil aplicação, porém o
aspecto final da superfície pintada é bastante simples,
daí a recomendação do seu uso quando a preocupação
com a economia pesar mais co que as questões de
estética.
Esse tipo de pintura, devido às propriedades bacterianas
do material (alto ph), proporciona a higienização do
ambiente onde á aplicado. É ideal para muros, garagens,
galpões, etc..
Para preparar a superfície, aplica-se, no sentido
horizontal, uma mistura de 1kg de cal industrializada
com 3 litros de água. Depois, no sentido vertical, um
composto mais denso, formado por 1 kg de cal e 1,5
litros de água, utilizando broxa.
Esmalte Sintético
• Os esmaltes caracterizam-se pela capacidade de
formar uma película excepcionalmente lisa, dando um
acabamento de alto padrão. São recomendados para
peças não expostas ao sol e a chuva.
Tinta Epóxi
Esta tinta tem como aglutinante a resina epóxi, um
plástico derivado do petróleo. Além da resina, adiciona-
se, quando do seu uso, o endurecedor, mais corante e
encorpante.
As tintas epóxi são de alta resistência não somente à
chuva e ao sol, mas também a muitos solventes ácidos e
cáusticos.