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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ADÉLIA DIONÍSIA BARBOSAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETOPOLÍTICO–PEDAGÓGICO
2010
C o l é g i o Adélia Dionisia Barbosa
Ens. Fund. e Médio
NOME DO COLÉGIO:
Colégio Estadual Professora Adélia Dionísia Barbosa
ENDEREÇO:
Rua: Aurélio Buarque de Holanda Nº670
Bairro: Conjunto Habitacional Parigot de Souza III
Município: Londrina
Estado: Paraná
ENTIDADE MANTENEDORA:
Governo do Estado do Paraná
NRE: Londrina Nº018
Ensino Fundamental 5ª a 7ª série – vespertino
Ensino Fundamental de 8ª série – matutino
Ensino Médio do 1º a 3º ano – matutino e noturno
SUMÁRIO
I MARCO SITUACIONAL ..................................................................................... 15
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 15
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 15
3 OBJETIVOS ......................................................................................................... 16
4 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................... 16
4.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................... 17
4.2 DADOS BIOGRÁFICOS DE “ADÉLIA DIONÍSIA BARBOSA” .................................................... 19
4.3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE – COMUNIDADE ESCOLAR .................................................. 20
4.4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ........................................................................ 22
4.4.1 REGIME DE FUNCIONAMENTO ............................................................................. 22
4.4.2 QUADRO DE TURMAS E TURNOS ........................................................................ 22
4.5 ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E EVASÃO DO ANO DE 2009 ................................................... 23
4.6 RECURSOS …………………………………………………………............................ 29
4.6.1 RECURSOS FINANCEIROS ................................................................................... 29
4.6.2 RECURSOS FÍSICOS .......................................................................................... 30
4.6.2.1 ÁREA EXTERNA ................................................................................... 30
4.6.2.2 TÉRREO ............................................................................................. 30
4.6.2.3 1º PAVIMENTO ..................................................................................... 31
4.6.2.4 2º PAVIMENTO ..................................................................................... 31
4.6.3 RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................... 32
4.6.3.1 COZINHA ......................................................................................... 32
4.6.2.2 REFEITÓRIO ..................................................................................... 33
4.6.2.3 PÁTIO ............................................................................................. 33
4.6.2.4 SALAS DE AULA ....... ........................................................................ 33
4.6.2.5 BIBLIOTECA E SALA MULTIUSO ............................................................. 34
4.6.2.6 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS .................................................................. 34
4.6.2.7 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PRD ....................................................... 35
4.6.2.8 SALA DOS PROFESSORES .................................................................... 35
4.6.2.9 SALA DE SUPERVISÃO ........................................................................ 36
4.6.2.10 SECRETARIA ..................................................................................... 36
4.6.2.11 SALA DE DIREÇÃO ............................................................................. 37
4.6.4 MATERIAL PERMANENTE .................................................................................... 38
4.6.4.1 MATERIAL PERMANENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA .......................................... 38
4.6.5 RECURSOS HUMANOS ....................................................................................... 38
4.6.5.1 EQUIPE ADMINISTRATIVA ...................................................................... 38
4.6.5.2 EQUIPE PEDAGÓGICA........................................................................... 38
4.6.5.3 PROFESSORES ................................................................................... 39
4.6.5.4 AGENTES EDUCACIONAIS I .................................................................... 41
4.6.5.5 AGENTES EDUCACIONAIS II ................................................................... 41
4.6.5.6 ASSISTENTE DE EXECUÇÃO ................................................................... 42
II MARCO CONCEITUAL ..................................................................................... 43
1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS .............................................................................. 43
2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - PEDAGÓGICOS ..................................................... 45
2.1 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA LEI DE DIRETRIZES E BASE
DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
E ESTADUAIS ...................................................................................................... 45
III MARCO OPERACIONAL .................................................................................. 48
1 ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES.......................................................................... 48
1.1 DIREÇÃO GERAL E DIREÇÃO AUXILIAR ........................................................................ 48
1.2 EQUIPE PEDAGÓGICA ….......................................................................................... 51
1.3 EQUIPE DOCENTE …............................................................................................... 55
1.4 AGENTE EDUCACIONAL I …...................................................................................... 58
1.5 AGENTE EDUCACIONAL II …..................................................................................... 62
1.6 ASSISTENTE DE EXECUÇÃO …................................................................................... 67
1.7 PERMISSIONÁRIO …................................................................................................ 68
1.8 ALUNOS …........................................................................................................... 68
1.8.1 DOS DIREITOS …............................................................................................. 68
1.8.2 DOS DEVERES …............................................................................................ 69
1.8.3 DOS PROIBIÇÕES …......................................................................................... 70
1.8.4 DAS SANÇÕES …............................................................................................ 70
1.9 PAIS E/OU RESPONSÁVEIS ….................................................................................... 72
1.9.1 DOS DIREITOS …............................................................................................. 72
1.9.2 DOS DEVERES …............................................................................................ 73
2 ÓRGÃOS COLEGIADOS ................................................................................... 75
2.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – A.P.M.F. ….................................. 75
2.2 CONSELHO ESCOLAR ….......................................................................................... 77
2.3 CONSELHO DE CLASSE …...................................................…................................. 81
2.4 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL .............................................…................................. 84
3 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS ...... 86
3.1 ARTE .................................................................................................................. 86
3.1.1 EMENTA …..................................................................................................... 86
3.1.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 86
3.1.3 CONTEÚDOS ................................................................................................... 87
3.1.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 87
3.1.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 88
3.1.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 90
3.1.3.4 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 92
3.1.4 METODOLOGIA ................................................................................................. 94
3.1.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 95
REFERÊNCIAS …........................................................................................................ 96
3.2 CIÊNCIAS …........................................................................................................... 97
3.2.1 EMENTA …..................................................................................................... 97
3.2.2 OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 97
3.2.3 CONTEÚDOS ................................................................................................... 97
3.2.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 97
3.2.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................... 99
3.2.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 100
3.2.3.4 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 101
3.2.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 102
3.2.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 103
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 104
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA …............................................................................................. 105
3.3.1 EMENTA …................................................................................................... 105
3.3.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 105
3.3.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 106
3.3.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 109
3.3.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 113
3.3.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 116
3.3.3.3 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 120
3.3.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 123
3.3.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 123
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 125
3.4 ENSINO RELIGIOSO …............................................................................................ 127
3.4.1 EMENTA …................................................................................................... 127
3.4.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 127
3.4.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 128
3.4.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 128
3.4.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 129
3.4.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 130
3.4.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 132
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 134
3.5 GEOGRAFIA …...................................................................................................... 136
3.5.1 EMENTA …................................................................................................... 136
3.5.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 136
3.5.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 137
3.5.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 137
3.5.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 137
3.5.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 138
3.5.3.4 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 138
3.5.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 139
3.5.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 140
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 141
3.6 HISTÓRIA …......................................................................................................... 142
3.6.1 EMENTA …................................................................................................... 142
3.6.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 142
3.6.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 143
3.6.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 143
3.6.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 144
3.6.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 146
3.6.3.4 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 147
3.6.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 150
3.6.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 150
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 152
3.7 LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS …............................................................................ 153
3.7.1 EMENTA …................................................................................................... 153
3.7.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 153
3.7.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 154
3.7.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 154
3.7.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 155
3.7.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 156
3.7.3.4 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 156
3.7.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 157
3.7.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 158
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 159
3.8 LÍNGUA PORTUGUESA .…........................................................................................ 160
3.8.1 EMENTA …................................................................................................... 160
3.8.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 161
3.8.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 162
3.8.3.1 5ª E 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .................................................. 162
3.8.3.2 6ª E 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .................................................. 164
3.8.3.3 7ª E 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .................................................. 167
3.8.3.4 8ª E 9ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL .................................................. 170
3.8.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 172
3.8.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 175
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 176
3.9 MATEMÁTICA .…................................................................................................... 177
3.9.1 EMENTA …................................................................................................... 177
3.9.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 178
3.9.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 179
3.9.3.1 5ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 179
3.9.3.2 6ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 183
3.9.3.3 7ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 186
3.9.3.4 8ª SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................ 189
3.9.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 191
3.9.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 192
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 193
4 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO …........................................... 194
4.1 ARTE ................................................................................................................. 194
4.1.1 EMENTA …................................................................................................... 194
4.1.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 194
4.1.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 194
4.1.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 196
4.1.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 196
4.1.3.3 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 197
4.1.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 198
4.1.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 199
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 201
4.2 BIOLOGIA ............................................................................................................. 202
4.2.1 EMENTA …................................................................................................... 202
4.2.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 204
4.2.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 204
4.2.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO .................................................................. 206
4.2.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO .................................................................. 207
4.2.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO .................................................................. 208
4.2.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 208
4.2.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 209
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 209
4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA .................................................................................................. 210
4.3.1 EMENTA …................................................................................................... 210
4.3.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 211
4.3.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 211
4.3.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 217
4.3.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 219
4.3.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 220
4.3.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 222
4.3.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 222
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 224
4.4 FILOSOFIA ............................................................................................................ 226
4.4.1 EMENTA …................................................................................................... 226
4.4.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 226
4.4.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 227
4.4.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 227
4.4.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 228
4.4.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 229
4.4.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 230
4.4.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 230
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 231
4.5 FÍSICA ….............................................................................................................. 232
4.5.1 EMENTA …................................................................................................... 232
4.5.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 233
4.5.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 234
4.5.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 234
4.5.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 234
4.5.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 234
4.5.4 METODOLOGIA …........................................................................................... 235
4.5.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 235
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 236
4.6 GEOGRAFIA ........................................................................................................... 237
4.6.1 EMENTA …................................................................................................... 237
4.6.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 237
4.6.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 238
4.6.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 238
4.6.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 239
4.6.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 239
4.6.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 240
4.6.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 241
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 242
4.7 HISTÓRIA ….......................................................................................................... 243
4.7.1 EMENTA …................................................................................................... 243
4.7.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 245
4.7.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 245
4.7.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 245
4.7.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 246
4.7.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 247
4.7.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 248
4.7.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 249
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 250
4.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS ................................................................................ 251
4.8.1 EMENTA …................................................................................................... 251
4.8.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 251
4.8.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 253
4.8.3.1 CONTEÚDOS PARA OS TRÊS ANOS: 1º, 2º E 3º ANO – ENSINO MÉDIO .......... 253
4.8.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 255
4.8.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 255
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 256
4.9 LÍNGUA PORTUGUESA ….......................................................................................... 257
4.9.1 EMENTA …................................................................................................... 257
4.9.2 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................ 259
4.9.3 CONTEÚDOS ................................................................................................. 260
4.9.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 260
4.9.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 262
4.9.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 263
4.9.4 METODOLOGIA ............................................................................................... 265
4.9.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 267
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 268
4.10 MATEMÁTICA …................................................................................................... 269
4.10.1 EMENTA …................................................................................................. 269
4.10.2 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................... 270
4.10.3 CONTEÚDOS ............................................................................................... 271
4.10.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 271
4.10.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 272
4.10.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 273
4.10.4 METODOLOGIA ............................................................................................. 273
4.10.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 274
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 275
4.11 QUÍMICA …......................................................................................................... 276
4.11.1 EMENTA …................................................................................................. 276
4.11.2 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................... 280
4.11.3 CONTEÚDOS ............................................................................................... 281
4.11.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 281
4.11.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 282
4.11.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 283
4.11.4 METODOLOGIA ............................................................................................. 284
4.11.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 285
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 285
4.12 SOCIOLOGIA ….................................................................................................... 286
4.12.1 EMENTA …................................................................................................. 286
4.12.2 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................... 288
4.12.3 CONTEÚDOS ............................................................................................... 288
4.12.3.1 1º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 288
4.12.3.2 2º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 289
4.12.3.3 3º ANO – ENSINO MÉDIO ................................................................. 289
4.12.4 METODOLOGIA ............................................................................................. 290
4.12.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 291
REFERÊNCIAS …...................................................................................................... 292
5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO …...................................................................... 293
5.1 AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 297
5.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ..................................................................................... 297
5.3 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ........................................................................... 298
5.4 CONSELHO DE CLASSE …........................................................................................ 299
6 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM PARA AS QUINTAS SÉRIES ............. 302
6.1 ORGANIZAÇÃO DAS SALAS DE APOIO …...................................................................... 302
6.2 LÍNGUA PORTUGUESA ….......................................................................................... 303
6.2.1 CONTEÚDOS …............................................................................................... 303
6.2.2 ABORDAGEM METODOLÓGICA …......................................................................... 304
6.2.3 AVALIAÇÃO …................................................................................................ 306
6.3 MATEMÁTICA …..................................................................................................... 308
6.3.1 CONTEÚDOS …............................................................................................... 308
6.3.2 OBJETIVOS …................................................................................................ 309
6.3.3 ABORDAGEM METODOLÓGICA …......................................................................... 309
6.3.4 RECURSOS DIDÁTICOS ….................................................................................. 309
6.3.5 PROPOSTA DE TRABALHO PARA O ALUNO ............................................................... 310
6.3.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ….............................................................................. 310
7 HORA ATIVIDADE ............................................................................................. 312
8 NORMAS DE PRENCHIMENTO DO LIVRO DE REGISTRO DE CLASSE........ 313
9 PROJETOS ….................................................................................................... 318
9.1 VIVA ESCOLA – FUTSAL …...................................................................................... 318
9.1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA …........................................................................... 318
9.1.2 OBJETIVOS ................................................................................................... 319
9.1.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .................................................................... 320
9.1.4 INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 320
9.1.5 CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO ............................................................................. 320
9.1.6 AVALIAÇÃO ................................................................................................... 321
9.1.7 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 321
9.2 VIVA ESCOLA - MÚSICA …....................................................................................... 321
9.2.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 322
9.2.2 CONTEÚDOS ….............................................................................................. 322
9.2.3 METODOLOGIA …........................................................................................... 322
9.3 VIVA ESCOLA – SOCIOLOGIA …................................................................................. 323
9.3.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES …....................................................................... 324
9.4 VIVA ESCOLA – XADREZ …...................................................................................... 325
9.4.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA …........................................................................... 326
9.4.2 OBJETIVOS ................................................................................................... 327
9.4.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .................................................................... 328
9.4.4 INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 328
9.4.5 RECURSOS MATERIAIS …................................................................................. 329
9.4.6 CRITÉRIOS …................................................................................................ 329
9.4.7 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 329
10 PLANOS DE AÇÃO – GESTÃO 2009/2011 …................................................ 330
10.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO …............................................................................. 330
10.2 PLANO DE AÇÃO DOS PROFESSORES ….................................................................... 332
10.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA …............................................................. 333
10.4 PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I …..................................................... 334
10.5 PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II ….................................................... 334
11 FORMAÇÃO CONTINUADA ........................................................................... 336
12 CALENDÁRIO ESCOLAR …........................................................................... 337
13 RESULTADOS: IDEB – Índice de Desenvolvimento da EducaçãoBásica e ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio …............................. 338
14 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO …............................ 339
I MARCO SITUACIONAL
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é a organização do trabalho
pedagógico escolar, construído por todos, abrange o princípio constitucional, as
dimensões administrativas, pedagógicas e financeiras.
2. JUSTIFICATIVA
O Projeto Político Pedagógico é a própria organização do trabalho
escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. O Projeto
Político Pedagógico supõe reflexão e discussão crítica sobre os problemas da
sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de intervenção na
realidade. E nessa busca de transformação da realidade social, econômica e política,
exige-se a articulação e a participação de todos os sujeitos do processo educativo:
professores, funcionários, pais, alunos e outros, para construir uma visão global da
realidade e dos compromissos coletivos. É um processo de construção contínuo,
nunca é pronto e acabado, fazendo ligação entre teoria e prática, entre o que a
realidade apresenta e o que se deseja alcançar.
No contexto atual que vivenciamos é necessário que a escola mude
o seu paradigma e se submeta a uma renovação permanente redefinindo sua
identidade e sua missão, o seu verdadeiro papel na sociedade, tornando-se um
espaço para a construção da auto-estima, respeito mútuo, responsabilidade,
compromisso,e da autonomia. A proposta pedagógica assim concebida contribuirá
para a construção da identidade de uma escola cidadã e democrática.
3. OBJETIVOS
• Estabelecer normas e diretrizes para o desenvolvimento do trabalho
educacional dentro da escola, de acordo com os princípios legais e
filosóficos adotados pela mesma;
• Capacitar o aluno para que possa se integrar na sociedade e exercer a
cidadania de forma plena;
• Proporcionar a reflexão contínua das metas a serem alcançadas e
elaboradas a partir do coletivo;
• Formar cidadãos que possam interferir na sociedade e transformá-la a partir
de ações conscientes e práticas;
• Possibilitar oportunidade de inclusão social através de um ensino de
qualidade;
• Promover a integração de metodologias e conteúdos.
4. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Colégio Estadual Professora Adélia Dionísia Barbosa – Ensino
Fundamental e Médio, localizada na Rua Aurélio Buarque de Holanda, nº 670,
Conjunto Habitacional Parigot de Souza III teve sua autorização de funcionamento
através da Resolução 141/89.
O Colégio Professora Adélia Dionísia Barbosa tem como missão
levar o conhecimento construído historicamente aos alunos, formando cidadãos:
criativos, éticos, críticos, cooperativos, participativos e comprometidos na construção
de uma sociedade justa e democrática.
Temos o objetivo de estimular o aluno no seu projeto de vida, pois
acreditamos que, assim, poderá se tornar uma pessoa digna e plena. Procuramos
respeitar os interesses e as potencialidades de cada um na inter-relação
professor/aluno, onde ambos aprendam e ensinem.
Procuramos, de modo sistêmico, aprimorar o processo pedagógico,
atualizando nosso corpo docente, introduzindo novas tecnologias, tornando o aluno
apto a enfrentar os desafios do novo milênio.
4.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Este Estabelecimento foi criado e autorizado o seu funcionamento
através da Resolução nº 141 de 18 de janeiro de 1989, publicado em Diário Oficial
nº 2.945 em 26 de janeiro de 1989 para ministrar o ensino de 5ª a 8ª séries do
Ensino de 1º Grau, no período noturno, da Escola Estadual 'Professora Adélia
Dionísia Barbosa', à época localizada à Rua Thomaz Pereira Machado, s/nº,
Conjunto Habitacional Parigot de Souza II, num prédio cedido pela Prefeitura
Municipal de Londrina, onde atualmente funciona a Escola Municipal Professor
Juliano Stinghen. Tinha como Diretora a Professora Dirce Ferreira Cardoso,
designada pela Portaria nº 2.074/89 da SEED, que dirigiu o Estabelecimento por um
ano e seis meses.
Em 1992, a Escola se mudou para a atual instalação, sito à Rua
Aurélio Buarque de Holanda, 670, Conjunto Habitacional Parigot de Souza III. Neste
ano, o Estabelecimento possuía 32 (trinta e duas) turmas de 1º Grau e 5 (cinco)
turmas de 2º Grau.
Era Governador do Estado o Sr. Álvaro Dias; o Prefeito o SR.
Antônio Casemiro Belinati; e a Secretária Estadual de Educação a Professora Gilda
Poli.
Em 1992, a Professora Regina Linhares Teixeira, nomeada pelo
então Secretário Estadual de Educação Professor Elias Abrahão, passou a dirigir o
Colégio, com mandato de 6 (seis) meses.
Em 1993, realizou-se as eleições e foi eleito o Professor Edno
Mariano dos Santos, designado pela Resolução nº. 3.576/93, de 05 de julho de
1994, sendo o Diretor Auxiliar o Professor Rodolfo Rodrigues Belfort, designado pela
Resolução nº. 1.044/93, de 29 de outubro de 1993. O cargo de Secretária era
ocupado pela Senhora Ternina Gonçalves Picoloto, pela Portaria nº. 902/93. A
mesma equipe de Direção foi re-eleita para a gestão 96/97. O Professor Edno
Mariano dos Santos permaneceu Diretor do Estabelecimento até o fim do ano 2000,
e tinha como Diretor Auxiliar o Professor Osmar José de Almeida.
Em 2001, o Professor José Carlos Alves assumiu o cargo de Diretor,
e dirigiu o Estabelecimento por aproximadamente 90 (noventa) dias. Em seguida foi
nomeada interventora a Professora Cileide Teixeira da Silva Polli, que permaneceu
no cargo até o ano de 2008, sendo eleita de forma direta e democrática nas eleições
de 2003 e 2005, e tinha como Diretoras Auxiliares a Professora Tânia Maria Lopes e
a Professora Alba Denise Ferreira Trindade.
Nas eleições para diretor de 2008, foi eleito o Professor Marins
Carlos de Souza, que tem mandato legal até o término de 2011, sendo Diretora
Auxiliar a Professora Suely Barbosa de Moraes.
O Curso Regular das Séries Finais do Ensino Fundamental (5/8
Séries) foi Reconhecido pela Resolução nº 4.024 de 27 de dezembro de 1990,
publicado em Diário Oficial nº 3.430 em 15 de janeiro de 1991. A última Renovação
de Reconhecimento das Séries Finais do Ensino Fundamental é dada através da
Resolução nº 4.571 de 03 de outubro de 2008, publicado em Diário Oficial em 22 de
janeiro de 2009, com data fim em 19 de maio de 2013.
Foi autorizada a implantação do Ensino de 2º Grau Regular –
Educação Geral, pela Resolução nº4.122 de 28 de novembro de 1991, publicada em
Diário Oficial nº 3.656 de 26 de dezembro de 1991 e autorizado o funcionamento
através da Resolução nº 1.396 de 13 de maio de 1992, publicada em Diário Oficial
sob nº 3.770 em 26 de maio de 1992, passando a denominar-se Colégio Estadual
'Professora Adélia Dionísia Barbosa' - Ensino de 1º e 2º Graus. Através da
Resolução nº 2.213 de 01 de julho de 1998, publicado em Diário Oficial em 14 de
julho de 1998, foi reconhecido o Curso de 2º Grau – Educação Geral. A última
Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio foi através da Resolução nº 1.288
de 13 de abril de 2009, publicado em Diário Oficial dia 26 de junho de 2009, com
data fim em 31 de dezembro de 2012.
Este Estabelecimento oferta o Curso de Complementação Curricular
autorizado pela Resolução nº 3.683 de 11 de agosto de 2008, publicado em Diário
Oficial dia 11 de setembro de 2008.
4.2 DADOS BIOGRÁFICOS DE “ADÉLIA DIONÍSIA BARBOSA”
Nasceu em Londrina, a 03 de julho de 1.938 às 11 horas e 30
minutos. De índole, quieta, calada, introspectiva, filha obediente, menina e moça
bela, muito feminina, doce com as crianças e com os animais, atenciosa com os
mais necessitados, criatura de profundo espírito filantrópico. Gostava de cultivar
plantas decorativas – as violetas, cravos, as rosas, e as samambaias eram suas
preferidas e sob seus cuidados ganhava viço e beleza, coisa própria das plantas
cultivadas por espíritos nobres.
Adélia era filha mais velha de cinco que o casal João Barbosa da
Fonseca e Armanda Amélia Barbosa deu a a Londrina. Pai, filho do pioneiro Manoel
Barbosa e Rita da Conceição Pereira, fazendeiro vindo de Serra Negra (SP), após o
grande golpe do café em 1.928, radicou-se aqui desde 1.933; Mãe – Armanda
Amélia filha de Antônio Dionízio e Encarnação Cecília, vindos de Portugal em 1.936,
fixaram-se aqui, onde ele trabalhava a extração de madeira.
Adélia desde criança foi aluna disciplinada e exemplar, cursou o
primário no Grupo Escolar “Hugo Simas”, o curso ginasial no Colégio Professor
“Vicente Rijo” como era tradição na época, toda filha deveria aprender o corte e
costura e prendas do lar, portanto foi fazer esses cursos. Quando estava terminando
o de Formação Familiar, já próximo ao final do ano, foi acometida de doença renal
que a abalou gravemente por longo período. Mais tarde cursou o Magistério no
Instituto de Educação de Londrina. Lecionou por um bom tempo na Escola Municipal
“Marechal Cândido Rondon”, após, trabalhou como recreacionista em parques
municipais. Quando faleceu, era secretária-auxiliar no Colégio Professor Vicente
Rijo. Morreu vítima de acidente vascular grave, estando em viagem de férias.
Acometida por esse infortúnio, foi removida para Londrina, pois se encontrava no
Mato Grosso, mas já não havia nada que pudesse reverter o quadro, pois o A.V.C
atingiu pressão arterial altíssima. Como profissional de Educação foi dedicadíssima,
sempre acarinhada por seus alunos e por seus colegas de trabalho. Foi dado seu
nome `a escola devido a indicação da então Inspetora Regional de Ensino - Adi
Tamarozzi e pela secretária Municipal de Educação .
4.3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE – COMUNIDADE ESCOLAR
A escola se situa na zona norte de Londrina. Composta por uma
população de perfil econômico bastante heterogêneo, predominando a atividade
comerciária. Destacamos aqui que, muitos alunos do período noturno trabalham
neste ramo. Ainda é comum, nesta comunidade, o trabalho informal ou autônomo
em atividades diversas, como por exemplo: atividades no ramo da construção civil;
pedreiro, carpinteiro, pintor, servente, mestre de obras entre outras.
Quanto a moradia, a maior parte das famílias possui casa própria,
sendo minoria as que moram em imóveis alugados.
Quanto ao nível de escolarização, a comunidade possui baixo índice
de pessoas com formação superior, sendo que, o nível médio é predominante.Há
um elevado percentual com ensino fundamental concluído e o número de
analfabetos ultrapassa 5%. Será planejada e realizada uma pesquisa por
amostragem quando este documento for reformulado no ano de 2011 para que estes
dados possam ser mais precisos.
Atendemos uma clientela heterogênea, formada por alunos do bairro
em que nossa escola está situada, e por bairros vizinhos. Nos últimos anos, novas
escolas foram construídas na região, acolhendo uma parte dos alunos.
Com base no questionário sócio-econômico e cultural a renda familiar
da maioria dos alunos varia de três a cinco salários mínimos, moram em casas
próprias, a maioria financiada pela COHAB.
Muitas famílias possuem bens como carro e eletroeletrônicos em
geral e apenas uma parcela tem plano de saúde. No período noturno, a maioria dos
alunos são estudantes-trabalhadores.
Os problemas sociais como drogas, bebidas alcoólicas, violência,
gravidez na adolescência, fazem parte de nossa realidade.
Nestes últimos anos, evidenciou-se a melhoria nas condições de
vida dos alunos que residem no bairro em que a escola esta situada, uma vez que o
próprio bairro e os serviços que nele são ofertados já são de melhor qualidade.
Analisando as características já mencionadas, buscamos
proporcionar ao aluno um ambiente pedagógico e cultural rico, favorecendo a
melhoria da qualidade de vida e uma participação consciente na vida social.
Portanto, para atender uma clientela heterogênea, necessitamos de
uma proposta pedagógica que lhes possibilitem a compreensão dos conteúdos, pois
muitos dos nossos alunos chegam à escola com uma bagagem insuficiente de
conhecimento, devido à falta de acesso aos recursos materiais necessários e à
carência de leitura e escrita.
As famílias dos nossos alunos são trabalhadoras , estando sempre
fora de casa para tal fim, o que torna ausente o trabalho na vida educacional dos
filhos. Há, também, a desestruturação familiar que dificulta a participação efetiva dos
pais. Estes dois itens mencionados são reflexo da sociedade atual. O contato com a
família é só por telefone.
4.4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
4.4.1 Regime de Funcionamento
O Estabelecimento mantém o Ensino Fundamental e Médio de
frequência mista, com autorização do órgão competente da Secretaria de Estado da
Educação oferece as quatro (4) últimas séries do Ensino Fundamental – 5ª a 8ª
séries com duração de quatro (4) anos, e o Ensino Médio, com a duração de três
(03) anos.
4.4.2 Quadro de Turmas e Turnos
A distribuição das séries, turmas e turnos estão organizadas da
seguinte forma:
SÉRIES
NÚMERO DE ALUNOS NÚMERO DE TURMAS
M T N M T N
5ª série – Ens. Fundamental - 244 - - 8 -
6ª série – Ens. Fundamental - 171 - - 05 -
7ª série – Ens. Fundamental 77 70 - 2 2 -
8ª série – Ens. Fundamental 141 - - 04 - -
1º ano – Ensino Médio 165 - 75 5 - 02
2º ano – Ensino Médio 98 - 94 04 - 02
3º ano – Ensino Médio 69 - 90 02 - 02
ESPANHOL – 1º ANO 42 38 - 2 2 -
VIVA ESCOLA 38 23 - 2 2 -
Total por Período 630 546 259 21 19 6
TOTAL GERAL 1.435 46
No ano letivo de 2010, o colégio possui um total de 1.435 alunos,
distribuídos em 46 turmas. O horário de funcionamento da Escola está organizado
de forma a atender prioritariamente aos interesses da aprendizagem, respeitando a
legislação em vigor.
O horário de entrada e saída será:
• Período Matutino: 07h25 às 11h50;
• Período Vespertino: 13h25 às 17h50;
• Período Noturno: 18h50 às 23h.
4.5 ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E EVASÃO DO ANO DE 2009
I. ENSINO FUNDAMENTAL
a) A 5ª Série – Ensino Fundamental tem 230 alunos matriculados. Os dados desta
série seguem no gráfico abaixo:
b) A 6ª Série – Ensino Fundamental tem 213 alunos matriculados e não houve
73
77
21
15
14
30
5ª Série - Ensino Fundamental
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
desistência. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
c) A 7ª Série – Ensino Fundamental tem 197 alunos matriculados e não houve
desistência. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
70
529
22
60
6ª Série - Ensino Fundamental
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
30
106
1
15
45
7ª Série - Ensino Fundamental
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
d) A 8ª Série – Ensino Fundamental tem 175 alunos matriculados. Os dados desta
série seguem no gráfico abaixo:
II. ENSINO MÉDIO
a) O 1º Ano – Ensino Médio do período matutino no ano de 2009 teve um total de
214 alunos matriculados. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
54
65
25
9
139
8ª Série - Ensino Fundamental
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
48
58
34
11
21
42
1º Ano - Ensino Médio / Período Matutino
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
b) O 1º Ano – Ensino Médio do período noturno no ano de 2009 teve um total de 121
alunos matriculados. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
c) O 2º Ano – Ensino Médio do período matutino no ano de 2009 teve um total de
140 alunos matriculados. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
15
20
5
33
29
19
1º Ano - Ensino Médio / Período Noturno
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
31
54
16
6
9
24
2º Ano - Ensino Médio / Período Matutino
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
d) O 2º Ano – Ensino Médio do período noturno no ano de 2009 teve um total de 104
alunos matriculados. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
e) O 3º Ano – Ensino Médio do período matutino no ano de 2009 teve um total de 93
alunos matriculados. Os dados desta série seguem no gráfico abaixo:
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
32
282
12
23
7
2º Ano - Ensino Médio / Período Noturno
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
50
21
21
3
16
3º Ano - Ensino Médio / Período Matutino
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
f) O 3º Ano – Ensino Médio do período noturno no ano de 2009 teve um total de 105
alunos matriculados e não houve reprovação. Os dados desta série seguem no
gráfico abaixo:
4.6 RECURSOS
4.6.1 Recursos Financeiros
Os recursos financeiros são oriundos da Secretaria Estadual de
Educação (SEED), através do fundo rotativo. Este recurso se destina à manutenção
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
30
40
10
13
12
3º Ano - Ensino Médio / Período Noturno
AprovadosAPCCReprovadosREP / FRDesistentesTransferidos e Remanejados
APCC: Aprovados por Conselho de Classe REP / FR: Reprovados por Frequência
predial, aquisição de materiais de expediente e pedagógicos. Durante o ano letivo de
2009, este estabelecimento recebeu a quantia de R$ 62.989,97; A A.P.M.F. -
Associação de Pais, Mestres e funcionários administra a cantina comercial que gera
recursos que são aplicados em algumas melhorias, manutenção e aquisição de
materiais de expediente e pedagógico. Neste mesmo ano a cantina comercial gerou
lucros de aproximadamente R$10.000,00; A A.P.M.F. também organizou e realizou a
festa da primavera no mês de outubro, evento que rendeu lucro equivalente a
R$1.700,00. Este recurso, conforme ata de reunião da A.P.M.F. e Conselho Escolar,
foi aplicado na organização da formatura dos alunos do Ensino Fundamental e
Médio.
O estabelecimento ainda recebeu recursos do Ministério da
Educação e Cultura (M.E.C.) através dos programas P.D.E. (Programa de
Desenvolvimento da Educação) e P.D.D.E. (Programa Dinheiro Direto na Escola). A
soma destes dois programas rendeu a quantia de R$31.900,00 aproximadamente.
Estes recursos foram utilizados na aquisição de bens de capital (40%) e de bens de
custeio (60%).
Alguns equipamentos que foram adquiridos: Fotocopiadora,
multimídia, equipamento de som; também foram desenvolvidos projetos de cunho
pedagógico envolvendo algumas disciplinas, como: Geografia, Educação Física,
Português, etc.
4.6.2 Recursos Físicos
4.6.2.1 Área externa
• 01 biblioteca;
• 01 sanitário feminino (8m²) – localizado na biblioteca;
• 01 sanitário masculino (8m²) – localizado na biblioteca;
• 01 sala de multiuso ao lado da biblioteca (98m²);
• 01 quadra polivalente coberta (760m²);
• 01 quadra polivalente (540m²);
• 01 pátio coberto (305,5m²).
4.6.2.2 Térreo
• 01 refeitório (101m²);
• 01 cozinha (31m²);
• 01 cantina (12m²);
• 01 sala de aconselhamento;
• 01 sala de orientação;
• 01 despensa (6m²);
• 01 depósito de merenda (18m²);
• 01 sanitário masculino (30m²);
• 01 sanitário feminino (30m²);
• 01 almoxarifado geral (30m²);
• 01 despensa (7m²);
• 10 salas de aula (490 m²).
4.6.2.3 1º Pavimento
• 01 sala de direção (15m²);
• 01 laboratório (49m²);
• 01 sala de vice-direção (15m²);
• 01 sala de professores (49m²);
• 01 sanitário masculino (3m²) – localizado na sala dos professores;
• 01 sanitário feminino (3m²) – localizado na sala dos professores;
• 01 sala de orientação educacional (7m²);
• 03 salas de aula (147m²);
• 01 laboratório paraná digital (49m²);
• 01 secretaria (49m²).
4.6.2.4 2º Pavimento
• 04 salas de aulas (196m²);
• 01 sala de arquivo inativo (10m²);
• 01 sala de orientação educacional (7m²).
As instalações físicas se encontram em más condições de
conservação: carteiras, cadeiras e paredes sofrem depredação dos alunos; As salas
de aula precisam ser melhoradas quanto a ventilação, pois nos dias de muito sol
ficam muito quente, devido ao projeto arquitetônico.
A utilização do espaço físico, bem como de equipamentos e
materiais necessários ao processo de ensino-aprendizagem, caracteriza-se pelo uso
comum e democrático, com ocupação completa e racional de todos os espaços.
O Estabelecimento possui um laboratório de Ciências que conta com
materiais específicos e uma assistente de execução responsável pela conservação
do ambiente, atualização de estoque e assessoria nas aulas práticas ministradas
pelo professor.
A biblioteca possui um acervo variado, disponível para alunos,
professores e funcionários realizarem suas pesquisas e empréstimos.
A escola conta com o laboratório de informática do Paraná Digital,
que funciona numa sala no 1º pavimento, utilizada pelos professores para
pesquisas, estudos e planejamento das aulas.
Quanto à prática esportiva, os espaços atendem parcialmente às
necessidades, pois o ginásio coberto e a quadra poliesportiva ao ar livre necessitam
de reformas.
O espaço destinado ao refeitório é inadequado, necessitando de
ampliação e reorganização para atender a quantidade de alunos atualmente
matriculados no colégio.
Salientamos que, a partir do dia 23 de agosto de 2010 o
estabelecimento recebeu recurso equivalente a R$236.000,00 (duzentos e trinta e
seis mil reais) para a realização de reformas. Serão reformados os sanitários
masculino e feminino de uso do corpo discente; a cozinha; o refeitório; o sistema
elétrico completo; os telhados da parte mais antiga do prédio; reforma e substituição
de esquadrias e pintura interna e externa de todos os ambientes, exceto a biblioteca.
4.6.3 Recursos Materiais
4.6.3.1 Cozinha
• 01 forno;
• 02 liquidificadores industrial;
• 03 botijões de gás;
• 02 fogões semi-industriais;
• 01 freezer vertical;
• 01 freezer horizontal 152 lts;
• 03 geladeiras domésticas;
• 04 cilindros de gás;
• 02 batedeiras semi-industrial;
• 02 mesas p/ refeitório com 02 bancos;
• 02 freezers horizontais/progama leite das crianças;
• 01 amplificador;
• 01 escada de aço.
4.6.3.2 Refeitório
• 10 mesas p/ refeitório;
• 20 bancos.
4.6.3.3 Pátio
• 02 bebedouros pressão;
• 02 caixas acústica;
• 07 microcâmaras.
4.6.3.4 Salas de aula
• 18 televisores 29' ent. USB;
• 18 rack para TV 29';
• 18 quadros negros;
• 730 conjuntos escolares (carteira e cadeira).
4.6.3.5 Biblioteca e Sala Multiuso
• 50 estantes de aço com 06 prateleiras;
• 05 armários de aço de 02 portas;
• 15 mesas de estudo;
• 45 cadeiras plásticas;
• 01 escrivaninha;
• 02 quadros negros;
• 08 ventiladores;
• 01 microcomputador;
• 60 cadeiras escolares;
• 02 extintores de incêndio;
• 01 escada de aço;
• 08 mesas para computador PROINFO.
4.6.3.6 Laboratório de ciências
• 01 balança GMI 1159;
• 02 balanças de precisão digital;
• 01 manta aquecedora;
• 01 phmetro portátil;
• 01 agitador magnético;
• 02 microscópios monocular;
• 01 microscópio GMI 1159;
• 06 armários de aço;
• 01 quadro negro;
• 01 estante de aço com 06 prateleiras;
• 01 centrífuga;
• 01 lupa;
• 01 modelo de corpo humano;
• Reagentes;
• vidrarias e materiais;
• 30 banquetas;
• 06 mesas.
4.6.3.7 Laboratório de informática PRD
• 01 armário de madeira;
• 10 mesas de computador PRD;
• 05 cpu PRD;
• 20 monitores PRD;
• 20 teclados PRD;
• 20 mouses PRD;
• 21 cadeiras giratórias;
• 01 escrivaninha;
• 01 quadro negro.
4.6.3.8 Sala dos Professores
• 01 mesa de reunião;
• 01 mesa de estudo;
• 05 armários de aço com 16 portas;
• 02 estantes de aço com 02 portas;
• 01 filtro de água;
• 01 bebedouro;
• 30 cadeiras fixas.
4.6.3.9 Sala de Supervisão
• 01 antena parabólica GMI 8455;
• 01 receptor de sinais de TV via satélite;
• 03 escrivaninhas;
• 04 cadeiras giratórias;
• 03 armários de aço de 2 portas;
• 01 armário de madeira;
• 01 arquivo de aço com 4 gavetas.
4.6.3.10 Secretaria
• 13 arquivo de aço com 4 gavetas;
• 01 televisor colorido GMI;
• 01 suporte TV e vídeo;
• 02 mesas de computador PRD;
• 04 monitores PRD;
• 04 mouse PRD;
• 04 teclado PRD;
• 01 CPU PRD;
• 03 impressoras PRD;
• 01 rack servidor PRD;
• 01 servidor PRD;
• 01 microcomputadores;
• 01 impressora matricial LX-300;
• 10 cadeiras giratórias;
• 01 mesa para computador;
• 03 aparelhos telefônicos;
• 05 armários de aço de 2 portas;
• 01 FAC símile;
• 05 ventiladores de teto;
• 02 extintores de incêndio;
• 01 guilhotina;
• 01 encadernadora;
• 07 escrivaninhas;
• 01 ar-condicionado;
• 01 copiadora Ricoh;
• 01 copiadora RICOH mp1500;
• 01 quadro branco.
4.6.3.11 Sala de Direção
• 02 microcomputadores;
• 03 escrivaninhas;
• 03 cadeiras giratórias;
• 05 cadeiras fixas estofadas sem braço;
• 02 arquivos de aço com 04 gavetas;
• 02 armários de aço com 02 portas;
• 01 mesa para computador;
• 01 armário de madeira;
• 01 mesa p/ impressora;
4.6.4 Material Permanente
4.6.4.1 Material Permanente de Educação Física
• 01 balança;
• 01 estadiômetro.
4.6.5 Recursos Humanos
4.6.5.1 Equipe administrativa
N º NOME VÍNCULO CARGO / FUNÇÃO
01 Marins Carlos de Souza QPM Docente – Diretor Geral
02 Suely Barbosa de Moraes QPM Docente – Diretora Auxiliar
4.6.5.2 Equipe Pedagógica
N º NOME VÍNCULO CARGO / FUNÇÃO
01 Antonio Irineu Cezarino QPM Docente – Readaptado
02 Edvane Batista da Silva QPM Pedagoga – Pedagoga
03 Eliane Subtil Marçal S100 Pedagoga – Pedagoga
04 Elizabeth Vargas Marcondes QPM Docente – Readaptado
05 Gislaine Daves da Conceição Magri REPR Pedagoga – Pedagoga
06 Maria Tereza de Carvalho Vallim SC02 Pedagoga – Pedagoga
07 Neide Alves Silva QPM Pedagoga – Pedagoga
08 Rose Mary Coelho REPR Pedagoga – Pedagoga
9 Simone Aparecida dos Santos REPR Pedagoga – Pedagoga
4.6.5.3 Professores
N º NOME VÍNCULO CARGO / FUNÇÃO
1 Adriana Andrela Camponez QPM Docente – Sociologia
02 Adriana Gonçalves REPR Docente – L.E.M. – Inglês
03 Adriana Camargo Sisti SC02 Docente – Arte
04 Ana Maria Maximiano REPR Docente – Sociologia
05 Ana Paula Silva Sodré QPM Docente – Língua Portuguesa
06 Andrea Cristina Silveira Margi QPM Docente – Geografia
07 Andréia Cristina Roder Carmona QPM Docente – C ELEM/Espanhol
08 Aparecida Donizete Serra Ferraz SC02 Docente – Matemática
09 Bruno Henrique Theodoro REPR Docente – Arte
10 Clarisbeth Nascimento REPR Docente – Matemática
11 Creuza Cardoso Miranda REPR Docente – Ciências
12 Daniela Palma Hangai QPM Docente – Química
13 Danila de Moraes REPR Docente – Sala de apoio/matemática
14 Dirceu dos Santos Brito QPM Docente – Matemática
15 Edmeire Cristiane Gonçalves QPM Docente – L.E.M. Inglês
16 Edson Lazarin Gomes QPM Docente – Matemática
17 Elizabeth Barros Pereira dos Santos REPR Docente – Ciências
18 Gustavo Ramires Fernandes REPR Docente – Ensino Religioso
19 Helli Faria Ferreira dos Reis QPM Docente – Educação Física
20 Isaura Teresinha Pagnoncelli Gouvea PSS Docente – Educação Física
21 Ivo de Oliveira Lara REPR Docente – Matemática
22 Jael Machado Olivette REPR Docente – História
23 José Carlos Alves QPM Docente – História
24 José Carlos Basílio QPM Docente – Biologia
25 Ivo de Oliveira Lara REPR Docente – Matemática
26 Jael Machado Olivette REPR Docente – História
27 José Carlos Alves QPM Docente – História
28 Josiane Aparecida Busquim REPR Docente – Matemática
29 Juliana de Fátima Frederico PSS Docente – L.E.M. – Inglês
30 Leandro Augusto dos Reis QPM Docente – Arte
31 Leila Regina Ferreira Pontes REPR Docente – Geografia
32 Leni Maria de Oliveira QPM Docente – Matemática
33 Leonisa Pereira de Luz REPR Docente – Língua Portuguesa
34 Lizete Amador Gato QPM Docente – Educação Física
35 Luci Belarmino Pereira PSS Docente – Filosofia
36 Luciana Finco Mendonça REPR Docente – Língua Portuguesa
37 Lucídio de Jesus Junior SC02 Docente – Matemática
38 Lucilene Teles QPM Docente – Arte
39 Márcia Regina Trocino de Souza QPM Docente – Geografia
40 Márcia Valéria Schmitt QPM Docente – Educação Física
41 Marco Aurélio Gobatto da Silva REPR Docente – Arte
42 Marcos Antônio Travello Renno QPM Docente – Língua Portuguesa
43 Maria Helena Calzolari Bomtempi QPM Docente – Língua Portuguesa
44 Maria Salete Cavalari REPR Docente – Língua Portuguesa
45 Mariana Marluci de Oliveira Cuencas REPR Docente – Geografia
46 Marli Aparecida Bassetto de Almeida REPR Docente – Geografia
47 Marly Josefa Mendes Coutinho SC02 Docente – Educação Física
48 Miladi Cruciol Tobias Tsukuda SC02 Docente – L.E.M. – Inglês
49Noêmia de Souza Silva QPM
Docente – L.E.M. – Inglês / Língua Portuguesa
50 Osana Martins dos Santos REPR Docente – Biologia
51 Pablo Joel Almeida REPR Docente – Filosofia
52 Patrícia de Gois REPR Docente – Física
53Patrícia Meiri Mafra QPM
Docente – L.E.M. – Inglês / Língua Portuguesa
54 Rogério Martins Marlier SC02 Docente – Sociologia
55 Rosemeire Giacon Parra QPM Docente – Química
56 Rosymari Barra de Abreu QPM Docente – Física
57 Rosimar Franco Squarsini REPR Docente – Matemática
58 Samuel Gomes Barcellos REPR Docente – História
59 Sandra Regina Cunha REPR Docente – Sociologia
60 Sérgio Alves da Silva QPM Docente – Geografia
61 Simone da Silva Santos REPR Docente – Ciências
62 Sirlene Felisberto Rodrigues QPM Docente – Arte
63 Sonia Maria Pellegrini QPM Docente – Biologia
64 Sueli Pereira Gonçalves REPR Docente – Ciências
65 Suely Barbosa de Moraes QPM Docente – Língua Portuguesa
66 Valéria Jaco da Silva REPR Docente – História
67 Valéria Sgarbi Benteu Tomaz REPR Docente – Ensino Religioso / História
68 Wellington Ribeiro da Silva REPR Docente – Química
69 William Benedito Gotto Ruiz REPR Docente – Ciências
4.6.5.4 Agentes Educacionais I
N º NOME VÍNCULO CARGO / FUNÇÃO
01 Clarinda Cuenca Mendes CLAD Serviços Gerais
02 Dalva de Oliveira QFEB Agente Ed. II - Merendeira
03 Helena Maria Rocha PEAD Serviços Gerais
04 Inês Mendes de Paula PEAD Serviços Gerais
05 Leonice Rodrigues da Silva QFEB Agente Ed. II - Serviços Gerais
06 Maria dos Santos Galvão QPPE Serviços Gerais
07 Maria Lídia Marques dos Santos CLAD Serviços Gerais
08 Maura Rodrigues de Sá CLAD Serviços Gerais
09 Nadir Incerilo Broto QFEB Agente Ed. II - Serviços Gerais
10 Rosinéia Augusto da Silva PEAD Serviços Gerais
11 Sônia Aparecida Ribeiro QFEB Agente Ed. II - Merendeira
4.6.5.5 Agentes Educacionais II
N º NOME VÍNCULO CARGO / FUNÇÃO
01 Aline Rosa Santi QFEB Agente Ed. II - Secretaria
02 Andreza Fernandes QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
03 Cirlei Ricetto QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
04 Ednéia Ap. Viera Viscardi do Carmo QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
05 Fábio Augusto Peixoto QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
06 Hélia dos Santos Gorla QPM Docente – Readaptado
07 Ilza de Oliveira Nunes QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
08 Isabelle Maysa Dutra Silva QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
09 Rosijane Pedroso de Sousa QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
10 Sandra Nadja Camacho QPPE Técnico Administrativo
11 Sílvio José Sota QFEB Agente Ed. II - Téc. Administrativo
4.6.5.6 Assistente de Execução
N º NOME VÍNCULO FUNÇÃO
01 Lívia Pamela Torres da Costa QFEB Técnico de Laboratório
ll MARCO CONCEITUAL
1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
Considerando o lugar privilegiado que a Escola possui enquanto
espaço de socialização de conhecimento, a proposta filosófica deste
Estabelecimento de Ensino contempla uma educação de caráter geral,
fundamentada no avanço do conhecimento científico, priorizando a formação
humana ampla e comprometida, onde o Ensino Médio deve ser concebido como
aprofundamento do Ensino Fundamental, com o objetivo de escolarizar para o pleno
desenvolvimento.
A escolarização como um todo deve estar voltada para o pleno
desenvolvimento do contexto social em que vive o aluno, acompanhado de uma
formação humana e de cultura geral, estimulando o espírito crítico e criativo.
Esta proposta está fundamentada, articulada e integrada com a LDB
9394/96, devendo, então, ter sua inicialização com uma cultura geral única para
todos, sem excluir os aspectos técnicos, que são também culturais, de forma a
garantir uma sólida base comum de conhecimentos.
O planejamento de currículo está ligado diretamente ao papel que a
escola deve assumir perante os alunos, os educadores, os pais e a sociedade em
seu todo. Esse papel implica assumir compromissos sociais e políticos, lidar
principalmente com questões relacionadas com o processo de transmissão,
assimilação e produção do conhecimento.
Então, planejar currículo implica tomar decisões educacionais,
compreender as concepções curriculares existentes e definir a visão de sociedade e
cidadãos que se pretende formar.
O conteúdo a ser ensinado deverá ser norteado pela
interdisciplinaridade, possibilitando integração e interação entre as diversas áreas,
visando maior desenvolvimento nos aspectos sócioeducacionais.
O conteúdo não tem finalidade prática imediata, devendo ser
basicamente formativo e construtivo, tomando como ponto de partida o movimento
concreto da realidade social, tendo como objetivo primordial a apropriação e
aquisição de instrumentos básicos, necessários à compreensão e intervenção na
vida social e produtiva. Desta forma, o educando deverá ser preparado para a
autodisciplina intelectual e autonomia moral, comportamentos indispensáveis ao
cidadão, como base necessária para atuar na realidade que o cerca e possibilitar
transformações que possam favorecer uma sociedade mais justa.
Para isto a Escola deverá propiciar:
• condições para que o aluno possa desenvolver aptidões para continuar
aprendendo, bem como habilidades instrumentais básicas das diferentes
formas de linguagem, correspondentes às diversas atividades sociais, de
modo a ser capaz de enfrentar novos desafios e buscar aperfeiçoamento
constante;
• recursos voltados à compreensão, análise e aprofundamento dos
fundamentos científicos - tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina, para que o
educando alcance uma maturidade intelectual histórico-crítica ao considerar
a sociedade e as formas de atuação do homem, enquanto cidadão
trabalhador, sujeito e objeto da história.
Neste contexto, é imprescindível um corpo docente capaz de
compreender os fundamentos da prática pedagógica, que domine os conteúdos da
sua área, que conheça o aluno e sua realidade e realize a síntese desses
elementos, traduzindo-os numa metodologia adequada, mantendo-se atualizado,
participando espontaneamente de cursos de aperfeiçoamento ou dos oferecidos
pela SEED.
Para se alcançar os objetivos propostos, a escola fará uso da
seguinte Metodologia: aulas expositivas, dinâmicas de grupo, pesquisas, trabalhos
em grupo ou individuais, uso de tecnologia multimídia, uso do laboratório de
Ciências, interpretação de linguagens, seminários, debates, visitas, palestras,
atividades esportivas e socioculturais.
Portanto, para que a escola possa de fato ser elemento de
transformação sociocultural, deverá articular a apropriação de conhecimentos
científicos básicos com a formação necessária para enfrentar os desafios da vida
contemporânea.
2. PRINCÍPIOS DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS E ESTADUAIS.
A discussão sobre a proposta pedagógica que aqui desenvolvemos
deve somar um referencial teórico à experiência cotidiana da escola, possibilitando
assim contribuir para a melhoria do trabalho pedagógico. Todo trabalho a ser
realizado na escola deverá ser sistematicamente elaborado, documentado e pautado
nos instrumentos que regem o sistema educacional brasileiro (LDBEN, ECA, DCE,
Regimento Interno da Escola). Nós, profissionais da educação e a comunidade,
devidamente representadas, deveremos nos articular para realizar "ações
intencionais sistemáticas, planejadas e contínuas ao longo do tempo, levando em
conta a visão de planejamento educacional que estará norteando nossas atividades,
definindo qual será a concepção de currículo para concretizar a proposta a partir da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96 e da legislação
educacional vigente em nível de sistema de ensino. Em nossa proposta temos o
dever de garantir o cumprimento na íntegra da LDB, dando maior ênfase aos
seguintes artigos:
• artigo 2° da LDB "a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualidade para o trabalho".
• artigo 3° da LDB estabelece os princípios da liberdade de aprender. Ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo
de ideias e de concepções pedagógicas; a gestão democrática do ensino
público, a valorização de experiência extra-escolar e a vinculação entre a
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais, complementando, desta
forma, o artigo anterior.
Por sua vez, as finalidades e objetivos da educação nacional são
firmados nos artigos 2º, 3° 22 e 32 da LDB, os quais nortearão esta instituição de
ensino.
Finalmente, devemos tratar da construção e implementação da
proposta pedagógica, considerando que a escola tem autonomia relativa para propor
o seu compromisso com a educação e com sua comunidade. O grande desafio na
sociedade contemporânea é que o ensino acompanhe a linguagem dos novos
tempos e suas tecnologias, os avanços das tecnologias derrubam as fronteiras dos
países através da globalização que trazem informações de toda parte do globo
com extrema rapidez.
Os educadores precisam estar por dentro das novas tecnologias de
ensino, falar a linguagem contemporânea, para assim poder dinamizar as aulas. É
necessário que assumam o papel de grandes incentivadores da busca do
conhecimento e que as novas tecnologias estejam embasadas numa estrutura
pedagógica que estimule verdadeiramente a criatividade, a reflexão crítica e, por
conseguinte, a cidadania responsável, através da formação de valores e princípios
éticos.
Educar é dar ao individuo condições para que o mesmo, em seu
desenvolvimento, tenha acesso à diversidade de pensamentos, conquistando
autonomia, amadurecimento individual, possibilitando a participação consciente na
transformação sócio, cultural e econômica.
III MARCO OPERACIONAL
1. ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES
A Comunidade Escolar é formada por diversos segmentos onde
cada um tem suas responsabilidades específicas, e é dentro destas especificidades
que se constroem o todo escolar.
1.1 DIREÇÃO GERAL E DIREÇÃO AUXILIAR
A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar,
escolhidos democraticamente pelos componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor. A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da
gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais
definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Compete ao diretor(a):
• cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
• responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
• coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
• coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
• implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
• convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
• elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando em edital público;
• prestar contas dos recursos recebidos, submetendo à aprovação do
Conselho Escolar e fixando em edital público;
• coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo à apreciação do Conselho Escolar
e, após, encaminha ao NRE para a devida aprovação;
• garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com
os órgãos da administração estadual;
• encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
• deferir os requerimentos de matrícula;
• elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,
submetendo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE
para homologação;
• acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos
discentes;
• assegurar o cumprimento dos dias letivos, hora-aula e horas-atividade
estabelecidos;
• promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico administrativa no âmbito escolar;
• propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos;
• participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhar
ao Conselho Escolar para aprovação;
• supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto
ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente, quanto à
exigência sanitária e padrões de qualidade nutricional;
• presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
• definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
equipe auxiliar operacional;
• articular processos de integração da escola com a comunidade;
• solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da
SEED;
• organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário;
• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico;
• cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária
e epidemiológica;
• viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;
• disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao(a) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas
as suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
1.2 EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação
e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em
Pedagogia.
Compete à equipe pedagógica:
• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
• orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
• participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais
da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
• acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos
discentes;
• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
• organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-
ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de
ensino;
• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenções decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores
do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
• organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
• proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos;
• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
• participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca
da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de
ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,
fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
• acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física, Biologia e de Informática;
• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
• coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
• colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;
• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,
a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
• acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do
curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada
dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
• participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
• orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, adaptação, conforme legislação em vigor;
• organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
• orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de
Classe;
• organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
• organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
• solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
• coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da
Educação Especial, se necessário;
• acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o
seu desenvolvimento integral;
• acompanhar a frequência escolar dos alunos, comunicando às famílias e
encaminhar aos órgãos competentes, quando necessário;
• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
• orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
• manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
• assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o
estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico
Língua Estrangeira Moderna;
• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• elaborar seu Plano de Ação;
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
1.3 EQUIPE DOCENTE
A equipe docente é constituída de professores regentes,
devidamente habilitados.
Compete aos docentes:
• participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
• elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,
dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
• desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
• proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
• proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas
no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo;
• participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos
serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
• participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
• participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
• assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio cultural, entre outras;
• viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
• participar de reuniões e encontros para planejamento e
acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados,
da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a
fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção
educativa;
• estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e
criação artística;
• participar ativamente dos Pré Conselhos e Conselhos de Classe, na busca
de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizar pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
• propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
• zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
• cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
• cumprir suas horas atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED;
• manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
estabelecimento de ensino;
• participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
• desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
• dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
• comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias
que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
1.4 AGENTE EDUCACIONAL I
Compete ao Agente Educacional I os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Ao Agente Educacional I que atua na limpeza, compete a
organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
• atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de
locomoção, de higiene e de alimentação;
• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de
higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe
o devido destino, conforme exigências sanitárias;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha do
estabelecimento de ensino:
• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões
de qualidade nutricional;
• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança;
• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;conservar o local de preparação,
manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação
sanitária em vigor;
• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
• receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
• respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
São atribuições do ao Agente Educacional I que atua na área de
vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares:
• coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
• zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
estabelecimento de ensino;
• comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;percorrer as diversas dependências do
estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de
orientação e auxílio em situações irregulares;
• encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos
que necessitarem de orientação ou atendimento;
• observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
• acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
• auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação
de comunicados no âmbito escolar;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
• zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais psicopedagógicos;
• auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação
de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
• atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto
à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores,funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
1.5 AGENTE EDUCACIONAL II
Ao Agente Educacional II cabe as atribuições nas áreas da
secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino, de
acordo com as designações do(a) Diretor(a).
O Agente Educacional II que atua na secretaria como secretário(a)
escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato
Oficial, conforme normas da SEED.
Compete ao Secretário Escolar:
• conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento de ensino;
• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
Agentes Educacionais II;
• receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
• organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
• efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
• elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
• encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
• organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,
de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
• responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
• manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
• organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
• atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
• zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
• orientar os professores quanto ao prazo de entrega do livro Registro de
Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
• cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas
da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, classificação, reclassificação e regularização
de vida escolar;
• organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando
ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio;
• secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas;
• conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
• comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular
manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos;
• fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
• cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, necessidades de adaptação, classificação, reclassificação
e regularização de vida escolar;
• atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
• cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
• organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do
seu setor;
• efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua
idoneidade;
• organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo
da escola;
• classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
• realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial
do estabelecimento, sempre que solicitado;
• coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
• executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar,
indicado pela direção do estabelecimento de ensino:
• cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
• atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo
de livros, de acordo com Regulamento próprio;
• auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
• auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs,
entre outros;
• encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
• zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
• registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da
biblioteca;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
1.6 ASSISTENTE DE EXECUÇÃO
A função de Assistente de Execução é exercida por profissional
que atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
Compete ao assistente de execução:
• cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,
Física e Biologia;
• aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo
docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e
equipamentos;
• preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a
realização de atividades práticas de ensino;
• receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;
• utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;
• assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;
• zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;manter atualizado o inventário de
instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais
materiais de consumo;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
1.7 PERMISSIONÁRIO
As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos
e deveres de uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão
dispostos e ordenados juridicamente em regulamentação própria, com observância
às normas do Programa de Segurança Escolar, conforme rege o contrato.
1.8 ALUNOS
1.8.1 Dos Direitos
Além daqueles que lhes são outorgados por toda legislação
aplicável, constituirão direitos dos alunos:
• tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento
Escolar do Estabelecimento de Ensino;
• solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,
especialmente de Pedagogos e Professores;
• participar de agremiações estudantis;
• utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas
vigentes;
• solicitar revisão do seu rendimento, dentro do prazo de (setenta e duas)
horas, a partir da divulgação das mesmas;
• requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si, quando maior
de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;
• manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidades;
• ser informado com no mínimo 02 (dois) dias de antecedência das datas de
provas e trabalhos extraclasse;
• tomar conhecimento de seu rendimento escolar e de sua frequência obtidas
em cada disciplina por meio de Boletim ou de outras formas de comunicado.
1.8.2 Dos Deveres
Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na
legislação e normas de ensino aplicáveis:
• atender às determinações dos diversos setores do Estabelecimento de
Ensino, nos respectivos âmbitos de competência;
• comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
• participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento de Ensino;
• cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
• cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.
1.8.3 Das Proibições
É vedado ao aluno:
• Ausentar do Estabelecimento no horário escolar, sem expressa autorização
da Direção;
• Ocupar durante as aulas de trabalhos estranhos às mesmas;
• Trazer para o Colégio material de qualquer natureza, estranho ao estudo;
• Tomar bebidas alcoólicas nas dependências do Colégio;
• Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanha de
qualquer natureza sem a prévia autorização da Direção;
• Fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao Estabelecimento, em suas
dependências internas ou externas;
• Entrar no Colégio portando armas em geral, substâncias tóxicas, objetos
pontiagudos e outros objetos de periculosidade.
1.8.4 Das Sanções
Para a aplicação da penalidade será seguida uma hierarquia: menor
gravidade será aplicada pelo professor ou equipe pedagógica, e a de maior
gravidade, exigirá a intervenção de um colegiado.
• Entrar no Colégio portando armas em geral, substâncias tóxicas, objetos
pontiagudos e outros objetos de periculosidade;
• O professor poderá fazer a advertência verbal (chamada de atenção na sala
de aula), sem submeter a criança ou o adolescente a vexame ou
constrangimento na aplicação da penalidade;
• Se o caso for mais grave, a advertência deverá ser escrita (ficha de
ocorrência) e encaminhamento para a equipe pedagógica;
• Caso haja reincidência, a advertência deverá ser escrita e os pais e ou
responsáveis serão comunicados;
• Os casos mais graves ou de multi reincidência deverão ser encaminhados à
direção, que fará a comunicação escrita aos pais e, na presença dos
mesmos, a lavratura do termo de compromisso de colaboração na melhoria
da conduta do educando;
• Se for necessário, os pais e os responsáveis serão chamados a fazer
acompanhamento escolar;
• As penalidades impostas pelo professor ou pela direção podem ser revistas
pelo colegiado a pedido do interessado;
• Os casos mais graves serão encaminhados para as autoridades
competentes para o atendimento adequado;
• Pelo não cumprimento e dos dispostos no Regimento, os alunos estão
sujeitos às seguintes medidas;
• Advertência verbal ou escrita;
• Acompanhamento dos pais ou responsáveis durante data e período
estipulado;
• suspensão da frequência nas atividades da classe por período determinado,
com atividade pedagógica a ser realizada no ambiente escolar;
• Reparação do dano causado ao patrimônio público ou particular;
• Retratação verbal ou escrita;
• Mudança de turma;
• Mudança de turno, com anuência dos pais ou responsáveis.
A suspensão, no período de provas será vedada, pois o aluno não
poderá ser prejudicado no aprendizado escolar, nem seu direito à educação poderá
ser violado. Assim, o aluno devera ser retirado da classe, mantido em local
apropriado, onde desenvolverá atividades semelhantes àquelas ministradas em sala
de aula, sendo posteriormente, analisadas e avaliadas pelo professor.
A reparação do dano de involuntariedade é da esfera do conselho ou
comissão. Os danos causados voluntariamente constituem ato infracional e devem
ser encaminhados ao Conselho Tutelar ou Autoridade Judiciária e Policial,
dependendo da idade do autor.
A retratação verbal ou escrita destina-se aos casos de ofensa à
honra de colegas de classe, educadores e funcionários.
1.9 PAIS E/OU RESPONSÁVEIS
1.9.1 Dos Direitos
O pai ou responsável, além dos direitos outorgados por toda a
legislação aplicável, terá ainda as seguintes prerrogativas:
• Ser respeitado na condição de pai ou responsável interessado no processo
educacional desenvolvido na Escola;
• Ter conhecimento efetivo das disposições contidas neste PPP;
• Ser informado sobre o sistema de avaliação;
• Ser informado no decorrer do ano letivo sobre a frequência e rendimento
escolar obtidos pelo aluno;
• Recorrer no prazo estabelecido no presente Regimento o pedido de revisão
do rendimento do aluno;
• Apresentar à Equipe Pedagógico Administrativa irregularidades detectadas
pela comunidade no processo administrativo pedagógico da Escola,
proporcionando assim a possibilidade de correção;
• Participar de associações e/ ou agremiações afins.
1.9.2 Dos Deveres
Ao pai ou responsável, além de outras atribuições legais compete junto à
Escola:
• matricular o aluno na escola, de acordo com a legislação vigente;
• propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na
Escola;
• providenciar e dispor de todo o material básico solicitado, necessário ao
desenvolvimento das atividades escolares;
• respeitar os horários estabelecidos pela Escola e uso do uniforme;
• exigir a assiduidade dos filhos no que diz respeito a: entrega de trabalhos,
execução de provas, apresentação de seminários, entre outros;
• entregar os livros didáticos ao término de cada ano letivo, nas datas
estabelecidas pela Escola, em perfeito estado de conservação, para adquirir
novos livros no ano seguinte;
• supervisionar os empréstimos de livros realizados pelos filhos, para que os
devolvam no prazo estabelecido pela Biblioteca;
• requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável
por aluno menor de idade;
• identificar-se na Secretaria da Escola, para que seja encaminhado ao setor
competente que tomará as devidas providências; sendo vedado aos pais
acesso aos departamentos da escola, sem prévia autorização da mesma;
• manter endereço e telefones atualizados, informando à Secretaria da Escola
a cada alteração;
• comparecer às reuniões pedagógicas e / ou administrativas, quando houver
necessidade ou forem convocados participando ativamente das mesmas;
• orientar seu filho quanto aos hábitos de higiene e de cuidados na
conservação das instalações;
• Ensinar aos filhos , o valor do tempo, questionando os sobre seus resultados
na Escola bem como investir e persistir nos valores morais;
• Cumprir na medida do possível os horários determinados pela escola para
entrega de boletins e ou conversa com os professores;
• Orientar na Educação Alimentar dos filhos;
• não permitir que os filhos tragam para escola objetos (brinquedos,
aparelhos eletrônicos etc.) de valor dentro das dependências da Escola,
cabendo aos pais a total responsabilidade se os mesmos apresentarem
problema ou desaparecerem;
• Incentivar os filhos a uma maior participação escolar respeitando as normas
bem como a utilização de linguagem adequada para a escola;
• Participar efetivamente no auxílio das tarefas de casa, incentivando a logica ,
a escrita e a oralidade;
• É vedado aos pais e a qualquer pessoa do convívio da criança efetuar
tarefas escolares dos mesmos;
• Informar a escola, as ausências do filho pessoalmente ou através do
telefone;
• é responsabilidade dos pais ressarcirem qualquer prejuízo com relação à
depredação ou outros danos causados voluntariamente;
• é de responsabilidade dos pais manterem-se informados sobre as atividades
desenvolvidas na escola;
• Cabe aos pais ou responsáveis a compreensão que Educação é
compromisso familiar e que os valores do ser devem ser aprendidos no lar ;
• cumprir as disposições do Regimento, no que lhe couber.
2. ÓRGÃOS COLEGIADOS
O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais,
Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil são formas colegiadas de participação
que devem ser organizadas pelo coletivo da escola com a representatividade
necessária à tomada de decisões democráticas, assegurando a qualidade do
ensino, da educação e a formação do cidadão, “passaporte” indispensável à
participação na ampla sociedade e que todos os educandos buscam adquirir na
escola.
2.1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – A.P.M.F.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do
estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo
constituído por prazo indeterminado.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão formado
por membros de toda a comunidade escolar envolvidos no processo educacional,
igualmente responsáveis pelo sucesso do desempenho da Escola Pública, que
obejtiva dar apoio à Direção das escolas, primando pelo entrosamento entre pais,
alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, com atividades sócio-
educativas, culturais e desportivas.
Os objetivos da APMF são:
• Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,
de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade,
enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para
apreciação do Conselho Escolar e Equipe Pedagógica e Administrativa;
• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em
consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade;
• Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da
APMF e do Conselho Escolar;
• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal;
• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e
toda a comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e
desportivas, ouvindo o Conselho Escolar;
• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades
estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro
em livro ata;
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância
desta ação.
A APMF do Colégio Estadual Adélia Dionísia Barbosa, gestão
2010/2012 é composta por:
N º CARGO NOME
01 Presidente Gislane Aparecida de Souza02 Vice-presidente Roseli Rodrigues Magalhães
03 1º Secretário Silvio José Sota
04 2º Secretário Neide Alves Silva
05 1º Tesoureiro Jarbas Dias da Silva
06 2º Tesoureiro Cleunise Ferreira de Lana
07 1º Diretor Sociocultural e Esportivo Maria Helena Calzolari Bontempi
08 2º Diretor Sociocultural e Esportivo Nadir Incerilo Broto
09 Conselho Fiscal Maria José Guedes
10 Conselho Fiscal Angélica Oliveira Rosa
11 Conselho Fiscal Germano Sérgio Gonçalves
12 Conselho Fiscal José Carlos dos Santos
13 Suplente Lucimara Navarro Machado
14 Suplente Angela Maria Rocha
15 Suplente Jeanne dos Santos Daudt
16 Suplente José Roberto Rosa
2.2 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,
sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da
instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da
SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento da Colégio Estadual Professora Adélia Dionísia Barbosa – Ensino
Fundamental e Médio para o cumprimento da função social e específica da escola.
• O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar
e representante de movimentos sociais organizados e comprometidos com
a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu
membro nato, diretor (a) escolar.
• A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes
e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras
quanto ao direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no
âmbito escolar.
• A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e
tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e
financeiras, no âmbito de sua competência.
• A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação
de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo
o cumprimento das normas da escola e a qualidade social da instituição
escolar.
• A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,
garantindo a legitimidade de suas ações.
São atribuições do Conselho Escolar:
• aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da
escola;
• analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-
pedagógico da mesma;
• criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na
elaboração do projeto político-pedagógico e regimento escolar, incluindo
suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
• acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as
ações quando necessário;
• definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos
legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10
da Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico
da escola.
• avaliar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos
que compõem a comunidade escolar, no sentido de verificar a importância
dos mesmos no processo educativo;
• propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem
como as encaminhadas por escrito pelos diferentes participantes da
comunidade escolar, no âmbito de sua competência;
• articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a
melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
• elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer
necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação e legislação vigente;
• planejar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de
Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação
conjunta com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
• discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento
Escolar encaminhadas pela comunidade escolar;
• apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos
segmentos escolares;
• promover, sempre que possível círculo de estudos, objetivando a formação
continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas,
proporcionando um melhor desenvolvimento do seu trabalho;
• cumprir o Calendário Escolar observada à legislação vigente e diretrizes
emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
• efetivar a proposta curricular da escola, objetivando o aprimoramento do
processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de
Estado da Educação;
• estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras
espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;
• zelar pelo cumprimento à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente,
com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
• encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, solicitação de
verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor e demais
profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus
membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, e com
razões fundamentadas, documentadas e devidamente registradas;
• assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua
competência e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais;
b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar
quando encaminhadas pela Direção, Equipe Pedagógica e/ou
referendadas pelo Conselho de Classe;
d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas
pelo Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
e) organizar anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Adélia Dionísia Barbosa,
gestão 2009/2010 é composto por:
N º CARGO NOME
01 Presidente Marins Carlos de Souza
02Categoria Profissionais da escola:
Pedagogo – TitularNeide Alves Silva
03Categoria Profissionais da escola:
Funcionário Administrativo – TitularSilvio José Sota
04Categoria Profissionais da escola:
Funcionário Serviços Gerais – TitularNadir Incerilo Broto
05Categoria Profissionais da escola:
Professor Ensino Fundamental – TitularPatrícia Meiri Mafra
06Categoria Profissionais da escola:
Professor Ensino Médio – TitularJosé Carlos Alves
07Categoria Profissionais da escola:
Pedagogo – SuplenteEdvane Batista da Silva
08Categoria Comunidade atendida pela escola:
Estudante Ensino Fundamental – SuplenteSirlene Felisberto Rodrigues
09Categoria Comunidade atendida pela escola:
Estudante Ensino Fundamental – TitularLuís Gustavo da Silva Rosa - 1ºC
10Categoria Comunidade atendida pela escola:
Pais – TitularJosival Martins da Silva
11Categoria Comunidade atendida pela escola:
Pais – TitularSilvana Conceição dos Santos
12Categoria Comunidade atendida pela escola:
Movimentos Sociais – TitularSebastião Francisco Rego
13Categoria Comunidade atendida pela escola:
Estudante Ensino Fundamental – SuplenteAdriano Luiz da Silva – 1º G
14Categoria Comunidade atendida pela escola:
Movimentos Sociais – Suplente Anderson da Silva Garcia
2.3 CONSELHO DE CLASSE
Conselho de Classe é uma reunião onde supervisores, orientadores,
professores e alunos discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e
avaliações. No Conselho de Classe, mais do que saber se o aluno será aprovado ou
não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria
instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta
forma, busca-se a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões
realizadas na discussão em conselho de classe.
O Conselho de Classe é uma oportunidade de reunir os professores
com o objetivo de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino.
Seu objetivo é favorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio
trabalho docente, proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está
sendo realizado e possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer
pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à
aprendizagem de cada turma e/ou aluno.
No Conselho de Classe, mais do que decidir se os alunos serão
aprovados ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto dos alunos
quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização
escolar.
Nele deve haver uma discussão coletiva onde serão apontadas
dificuldades de alunos, professores e instituição de ensino, a fim de buscar
melhorias para o processo ensino-aprendizagem. Ele é um espaço democrático de
construção de alternativas para o desenvolvimento da instituição de ensino e das
estratégias para o atendimento aos que nela estudam.
O Conselho de Classe, enquanto instrumento de avaliação, requer
que os alunos estejam sendo constantemente observados pelos professores e
demais especialistas que compõem os profissionais da instituição de ensino. Para
isso, a avaliação deve ser cotidiana, pois todo o dia, toda a semana, até o final do
semestre ou ano, cada aluno deve estar sendo percebido pelos professores que
trabalham com ele. Ao observar, diagnosticar e registrar, saberes estão sendo
extraídos sobre cada aluno de forma a enquadrá-lo dentro de uma determinada
categoria de desenvolvimento que define alvos a serem alcançados por todos.
A equipe pedagógica deve ter em mente os alvos educacionais a
serem desenvolvidos e avaliados no processo de aprendizagem dos alunos. Esses
alvos devem abranger atitudes de participação, respeito e responsabilidade;
construção de conhecimento e apreensão de conteúdos e conceitos; e formação do
caráter e da cidadania.
Nesta prática avaliativa, cada aluno deve ser visto individualmente,
em suas singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias particulares.
O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige dos
professores um olhar cotidiano detalhado sobre cada indivíduo para que, durante a
reunião, possam contar, explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e
obtiveram como informação sobre a aprendizagem, o desenvolvimento e a história
de vida de cada aluno, assim como o tipo de progressão adequada para cada um
deles.
A equipe pedagógica deve ter em mente que o processo de avaliar
possui, basicamente, três passos:
• Conhecer o nível de desempenho inicial do aluno (constatação da
realidade);
• Analisar o progresso do aluno comparando seu nível inicial de desempenho
com o nível atual, considerando o que é essencial e importante de ser
aprendido e desenvolvido ao longo do processo educativo (qualificação da
aprendizagem);
• Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.
É Fundamendal ter consciência de que só se pode avaliar o que foi
ensinado e que a evolução do aluno, seu progresso entre o nível inicial e atual, é o
que importa.
Desta forma, é necessário que enquanto os alunos têm seu
desenvolvimento avaliado, os professores também reflitam sobre a necessidade de
reformular as práticas educativas a fim de levar sugestões para somar às reflexões
que serão realizadas durante o Conselho de Classe.
2.4 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que
representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e sociais.
É o órgão máximo de representação dos estudantes da escola.
Atuando nele, o educando defende seus direitos e interesses, e aprende ética e
cidadania na prática.
O Grêmio Estudantil tem por objetivos:
• Representar condignamente o corpo discente;
• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
• Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos;
• Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às
entidades gerais UMES (União Municipal do Estudantes Secundaristas),
UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União
Brasileira dos Estudantes Secundaristas);
• Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação do Colégio.
A diretoria do Grêmio Estudantil é constituída pelos seguintes
cargos:
N º CARGO NOME
01 Presidente Danielle Fernandes da Costa02 Vice-presidente Mayara Aparecida de Carvalho03 Secretário Geral Flávio Henrique Duarte
04 Tesoureiro Geral Denilson Pestana da Costa Júnior
05 1º Tesoureiro Lucas Renan Francisco
06 Diretor Social Vanessa dos Santos Lopes
07 Diretor Social – 1º Suplente Pamela Carolina Ribeiro Pereira
08 Diretor Social – 2º Suplente Thayna Rodrigues Barbosa
09 Diretor de Imprensa Jhonattas Rodrigues Ramires da Silva
10 Diretor de Imprensa – 1º Suplente Kennedy da Silva Alves
11 Diretor de Imprensa – 2º Suplente Mayara Miguel da Silva
12 Diretor de Comunicação Alberthy Cruz Cardozo
13 Diretor de Comunicação – 1º Suplente Fabíola Fortunato
14 Diretor de Comunicação – 2º Suplente Marcus Vinícius Lopes Carvalho
15 Diretor de Esportes Maria Luiza Arruda de Lima
16 Diretor de Esportes – 1º Suplente Bruno Augusto Souza Silva
17 Diretor de Esportes – 2º Suplente Lucas Félix Pina
18 Diretor de Cultura Larissa Leite da Silva
19 Diretor de Cultura – 1º Suplente Ana Caroline Reis
20 Diretor de Cultura – 2º Suplente Gustavo Meira da Silva
21 Diretor de Saúde e Meio Ambiente Thiago Fernando e Silva
22 Diretor de Saúde e Meio Ambiente – 1º Suplente Aline Stochi Rocha
23 Diretor de Saúde e Meio Ambiente – 2º Suplente Nathalia Talita Conceição
3. PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
3.1 ARTE
3.1.1 Ementa
Desde o descobrimento do Brasil, recebemos influência de várias
culturas, que hoje configuram a diversidade cultural brasileira expressa nas nossas
singularidades regionais. Pode-se comprovar a unidade e diversidade do Brasil na
nossa arte, fruto dos pensamentos e sentimentos do nosso povo. Devido ao
caminho pelo qual passava o ensino da arte no Brasil, o estudo dos diferentes
pontos de vista, chegamos à conclusão de que a arte é importante na escola,
principalmente porque é importante fora dela. O estudo da arte também utiliza-se do
conhecimento de todas as áreas escolares, tornando-se uma disciplina multi e
interdisciplinar por excelência. Na prática pedagógica, a arte contemplará as artes
visuais, a dança, a música e o teatro, tendo uma organização semelhante entre os
níveis e modalidade da educação básica, adotando como referência as relações
estabelecidas entre a arte e a sociedade.
3.1.2 Objetivos Gerais
A disciplina de arte, na escola, não tem como finalidade ilustrar
conhecimentos, festas cívicas ou escolares. Como toda área do conhecimento, tem
como objetivo principal a construção e aquisição de conhecimento, bem como,
proporcionar ao aluno os recursos e ambiente necessário para que possa apropriar-
se dos códigos de produção artística, expressando sua leitura desta, bem como
expressar-se pela via a produção artística e da reflexão referente a mesma.
3.1.3 Conteúdos
3.1.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
a) Arte visuais: apreciação de obra e imagem:
• Elementos formais;
• elementos visuais:
− cor, linha e forma;
− Composição;
− bidimensional;
− tridimensional;
− Movimentos e períodos / tempo e espaço;
− história da arte pré-histórica;
− história e cultura afro-brasileira.
b) Dança:
• Movimentos e períodos:
− danças folclóricas;
− história da dança.
• Composição:
− criação de coreografias próprias.
c) Música:
• Elementos formais;
• Efeitos Sonoros (altura, duração, intensidade, timbre, densidade);
• Composição:
− improvisações;
− interpretação.
d) Teatro:
• Composição:
− temas folclóricos;
− lendas;
− dramatização;
− jogos teatrais;
− utilização de elementos teatrais (cenário, coreografia, efeitos
sonoros)improvisações;
• Movimentos e períodos:
− experimentação e pesquisa com os elementos teatrais.
3.1.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
a) Arte visuais: apreciação da composição:
• elementos formais;
• elementos visuais:
− cor, linha e forma;
− estudo das obras bidimensionais;
− estudo das obras tridimensionais;
• Qualidade plástica:
− equilíbrio;
− harmonia;
− dinâmica.
• Movimentos e períodos:
− leitura de obras;
− história e cultura afro-brasileira e africana;
− arte na Grécia e em Roma.
b) Dança:
• Movimentos e períodos:
− danças folclóricas;
− coreografias improvisadas.
c) Música:
• Elementos formais;
• Efeitos Sonoros (altura, duração, intensidade, timbre, densidade);
• Composição:
− improvisações;
− interpretação.
d) Teatro:
• Elementos formais:
− improvisação;
− jogo dramático;
− dramatização;
− mímica;
− criação de textos.
• Elementos da ação dramática:
− personagem;
− expressão verbal;
− expressão gestual;
− espaço cênico.
• Composição:
− criação de histórias;
• Movimentos e períodos:
− história da arte: Grécia e Roma.
3.1.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
a) Arte visuais:
• elementos visuais:
− ponto (densidade, localização);
− linha (direção, extensão);
− plano (limites, dimensões);
− volume (desdobramento);
− luz (claro, escuro);
− textura.
• Qualidade plástica:
− equilíbrio;
− harmonia;
− dinâmica.
• Composição:
− bidimensional;
− tridimensional.
• Movimentos e períodos:
− Movimentos e períodos;
− arte cristã primitiva;
− arte bizantina;
− arte românica;
− história e cultura afro-brasileira e africana.
b) Dança:
• Tempo e espaço:
− dança folclórica popular;
• movimento corporal:
− expressão corporal;
− criação de coreografias próprias improvisadas.
c) Música:
• Elementos formais;
• Efeitos Sonoros;
− qualidades sonoras;
− instrumentos musicais: timbre.
• Composição:
− improvisações;
d) Teatro:
• Composição:
− improvisação;
− jogo dramático;
− dramatização;
− mímica;
− criação de textos.
• Método:
− pesquisa de materiais disponíveis na própria escola e na comunidade
para atividade teatral.
3.1.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
a) Arte visuais:
• elementos visuais:
− ponto (densidade, localização);
− ponto (representação);
− linha (criação de planos e volumes);
− plano (criação de volumes);
− volume (profundidade, deformação);
− luz (claro, escuro, sombra);
− cor (escalas, valores);
− textura.
• Qualidade plástica:
− equilíbrio;
− harmonia;
− dinâmica.
• Composição:
− bidimensional;
− tridimensional.
• Movimentos e períodos:
− arte neoclássica;
− arte românica;
− movimentos modernistas;
− arte contemporânea;
− história e cultura afro-brasileira e africana.
b) Dança:
• Tempo e espaço:
− dança folclórica popular;
• movimento corporal:
− expressão corporal;
− criação de coreografias próprias improvisadas.
c) Música:
• Elementos formais;
• Efeitos Sonoros (altura, duração, intensidade, timbre);
− qualidades sonoras;
− qualidades sonoras (melodia, harmonia, forma, estilo, ritmo).
• Composição:
− improvisações;
• Movimentos e períodos:
− instrumentos musicais;
− interpretação;
− audição de gêneros (tempo e espaço).
d) Teatro:
• Elementos formais:
− elementos da ação dramática;
− roteiro / dramaturgia;
− personagem;
− expressão verbal;
− expressão gestual;
− espaços cênicos;
− mímica;
− Composição;
− improvisação;
− jogo dramático;
− dramatização;
− criação de textos;
− confecção de materiais teatrais;
3.1.4 Metodologia
A metodologia do ensino das artes implica na inter-relação de
saberes que se concretiza na experimentação estética por meio da percepção, da
análise, da criação, produção e da contextualização histórica, sendo fundamental
para a efetiva contemplação destas modalidades a aplicação de métodos que
alcancem tudo o que abrange as artes: visuais, teatro, música e dança.
A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos
aleatórios ou apartados do contexto social, nem tampouco uma contemplação, é
sim, uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias: intelectuais,
culturais, políticas e econômicas.
Na história da arte a metodologia é orientada a partir de análises de
diferentes formas de composição nos períodos artísticos, dos elementos plásticos na
obra de arte, nos estudos dos fatos artísticos, na representação e produção artística
através da expressão plástica.
A metodologia aplicada nos conteúdos de artes plásticas, teatro e
música, resultam da identificação dos elementos plásticos, dos elementos teatrais e
sua relação e organização, da pesquisa de materiais utilizados na composição, na
elaboração e confecção do espaço cênico/plástico/musical.
Toda linguagem artística possui uma organização que propicia
comunicação e interação. Essa expressividade artística é concretizado quando nas
manifestações, produções, movimentos corporais, representação cênica, são
percebidas pelos sentidos humanos, que se dão através da identificação de
diferentes manifestações artísticas: criação, sensibilidade e transformação,
propiciando reflexões que favorecem a formação integral do cidadão.
3.1.5 Critérios de Avaliação
A avaliação acontece durante todo o desenvolvimento da
experiência artística, em que habilidades e capacidades que estão sendo
mobilizadas e desenvolvidas no processo ensino-aprendizagem. A avaliação de ver
vista como um instrumento que ajuda o aluno a aprender, isto é deve ser usada para
a aprendizagem. Assim, é preciso que consista numa reflexão contínua das ações
do professor e do caminho trilhado pelo aluno na construção do conhecimento.
Como estratégias de avaliação podem ser usados diferentes
instrumento como: pesquisas, relatórios, seminários, composições musicais,
exposições, apresentações de dança e teatro, releitura, prova, questionários, sendo
realizados individualmente ou em grupo. E, ao constatar áreas em defasagem,
retomar os conteúdos, proporcionando estratégias de confirmação e reforço dos
mesmos.
REFERÊNCIAS
BOAL, Augusto. 200 jogos para o ator e não-ator com vontade de fazer teatro. Editora civilização brasileira.
MARTINS, Miriam C. et alii. Didática do Ensino da Arte – fruir e conhecer arte. São Paulo; FTD, 1998.
OSSONA, Paulina. A educação pela dança. Editora Summus.
OSTROWER, Faiga. Universos da Arte. EditoraCampos.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Arte, julho 2008.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Editora UnB
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. São Paulo.
REVERBEL, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola. Editora Scipione.
SOUZA, Jussara(org.). Música, Cotidiano e Educação. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.
WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido. Editora Schwarcz.
3.2 CIÊNCIAS
3.2.1 Ementa
O conhecimento científico tem o mérito de ampliar nossa capacidade
de compreender e atuar no mundo em que vivemos.
Por isso, o ensino de Ciências deve oferecer ao aluno oportunidades
de reflexão e ação e prepará-lo para reivindicá-las por amadurecimento próprio.
3.2.2 Objetivos Gerais
O ensino de Ciências pode alcançar esse objetivo se estiver
vinculado a situações cotidianas nas quais o aluno seja convidado a posicionar-se
diante de fatos e fenômenos novos.
Dessa forma, o estudante aprende a problematizar situações
aparentemente inquestionáveis e a aceitar diferentes maneiras de entender o
mundo.3.2.3 Conteúdos
3.2.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
a) Corpo humano e saúde – Nossa vida e o ambiente:
• Condições para a vida;
• Ecossistemas e habitats;
• Seres vivos e cadeia alimentar;
• Alterações do ambiente;
• Doenças transmissíveis pelo ar;
• Doenças relacionadas com a água;
• Doenças transmissíveis por contaminação do solo.
b) Ambiente:
• Ar:
− camadas da atmosfera;
− composição e propriedade do ar;
− ventos;
− previsão do tempo.
• Água:
− água no ecossistema;
− mudanças de estado físico da água;
− purificação da água;
− água poluída e contaminada.
• Solo:
− tipos de solo;
− práticas agrícolas;
− a erosão do solo;
− recursos naturais renováveis e não-renováveis;
− práticas agrícolas.
• Matéria e energia:
− seres vivos: trocando matéria e energia;
− pirâmide ecológica de energia;
− composição da água;
− flutuação dos corpos na água;
• Tecnologia:
− alterações do ambiente;
− previsão de tempo;
− sistema de vasos comunicantes;
− purificação da água;
− reciclagem: preservando recursos não renováveis;
3.2.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
a) Corpo humano:
• Origem e evolução dos seres vivos:
− Os seres vivos e suas características;
− Vírus;
− Reinos: monera, protista e fungi;
− Os seres vivos no ambiente.
b) Ambiente:
• Origem e evolução dos seres vivos;
• Os seres vivos e suas características;
• Vírus;
• Reinos: monera, protista e fungi, vegetal e animal;
• Os seres vivos no ambiente;
• Ecologia;
• Relações entre os seres vivos;
• Matéria e energia;
• Os seres vivos e suas características;
• Origem e evolução dos seres vivos;
• Reino vegetal e animal;
• Ecologia.
• Relações entre os seres vivos.
c) Tecnologia:
• Os seres vivos e suas características;
• Origem e evolução dos seres vivos;
• Classificação e nomenclatura dos seres vivos;
• Reinos: monera, protista, fungi, animal e vegetal;
• Os seres vivos no ambiente;
• Ecologia;
• Relações entre os seres vivos.
3.2.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
a) Corpo humano e saúde:
• Higiene e os cuidados com o corpo, sexualidade;
• Alimentação adequada, equilibrada e saudável;
• Funções e nutrição, coordenação, relação, reprodução;
• Célula: divisão celular, tecidos, sistemas, etc;
• Anatomia e fisiologia dos diferentes sistemas do organismo
humano (digestório, respiratório, circulatório, excretor,
reprodutor, nervoso, glandular e locomotor).
b) Ambiente:
• Doenças – contaminação pelo ar, água e solo;
• Matéria e energia;
• Energia adquirida através dos alimentos;
c) Tecnologia:
• Diagnóstico e tratamento de doenças;
• Manipulação genética: clonagem e células-tronco,
aconselhamento genético como forma de prevenção e má
formação gênica;
• Doação de sangue e órgãos;
• Causas e consequências da gravidez precoce;
• Prevenção: doenças sexualmente transmissíveis (DSTS);
• Prevenção e efeitos das drogas (lícitas e ilícitas).
3.2.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
a) Corpo humano e saúde:
• Funções de nutrição;
• Instalação de doenças e saúde coletiva.
b) Ambiente:
• Problemas ambientais e socioeconômicos;
• Matéria e energia;
• Propriedades e constituição da matéria;
• Fluxo de energia;
• Ciclos biogeoquímicos;
• Mecânica – movimento.
c) Tecnologia:
• Impacto e alteração no meio ambiente;
• Biotecnologia em prol da saúde;
• Procedimentos inovadores.
3.2.4 Metodologia
A partir da concepção de ciência, do objeto de estudo da disciplina
de Ciências, dos elementos do mundo, da discussão dos conteúdos estruturantes e
de seus desdobramentos, propõe-se que os conteúdos específicos sejam
encaminhados metodologicamente numa abordagem articulada seguindo uma
perspectiva crítica e histórica e orientem o encaminhamento metodológico nesta
proposta, considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos.
O encaminhamento metodológico não pode ficar restrito a um único
método. Nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos metodológicos
são: trabalho de campo, jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas,
projetos individuais e em grupos, redação de cartas, cartas para autoridades,
palestras, fóruns, debates, seminários, textos, aula expositiva, recursos
tecnológicos(filmes, slides, músicas), aulas práticas e pesquisas, partindo dos
saberes adquiridos previamente pelos educandos para atingir a compreensão dos
conceitos científicos e posicionar-se na sociedade de forma crítica e atuante.
3.2.5. Critérios de Avaliação
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem possibilitando ao professor, por meio de interação diária com os
alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se
apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse processo.
A avaliação deve estar coerente com o planejamento pedagógico do
professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, por meio de
instrumentos avaliativos diversificados para que os alunos possam expressar os
avanços na aprendizagem.
Por isso é necessário considerar a avaliação como recurso a serviço
do desenvolvimento do aluno. A avaliação será feita através de avaliação formal e
objetiva, produção de textos, debates, elaboração de jogos, exposição de trabalhos
para a comunidade escolar, confronto de textos, trabalhos em grupos,
experimentações, elaboração de quadro-mural, concurso de cartazes, ação social:
confecção e distribuição de panfletos, enquetes sobre certos assuntos e a
participação ativa nas atividades propostas.
Assim servirá como um diagnóstico do processo ensino-
aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para
verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de um processo de
recuperação.
REFERÊNCIAS
GEWANDZNAJDER, Fernando. CIÊNCIAS. São Paulo: Ática, 2002.
GODAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. CIÊNCIAS – NOVO PENSAR. São Paulo: FTD, 2002.
GASPARIN, João Luís. UMA DIDÁTICA PARA A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA. São Paulo: Autores associados, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO – CIÊNCIAS. Curitiba: SEED, 2006.
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
3.3.1 Ementa
A disciplina de Educação Física tem uma preponderância no
desenvolvimento geral do ser humano, através dos seus conteúdos estruturantes e
elementos articuladores consegue trabalhar boa parte das dimensões presentes no
ser humano. Deve seguir urna proposta que democratize, humanize, com praticas
pcdagógicas diversificadas capaz de ampliar a “visão” biológica para um trabalho
que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos.
Portanto entende-se a Educação Física como única área de
conhecimento da cultura corporal de movimento, introduzindo e integrando,
formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la,
instrumentalizando-o para usufruir aos jogos, esportes, das danças, das lutas e das
ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade
de vida.
3.3.1 Objetivos Gerais
• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações
equilibradas, respeitando características físicas e de
desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas e sociais;
• Promover a socialização e a integração entre os educandos;
• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando.o e
adotando hábitos saudáveis corno um dos aspectos básicos
de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua
saúde a saúde coletiva.
3.3.3 Conteúdos
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
Conteúdos Específicos Relacionados:
História dos diferentes esportes: a transformação e a evolução do
esporte no tempo; introdução às regras simplificadas; princípios e elementos básicos
do esporte ( táticas, técnicas e regras); iniciação aos fundamentos básicos do
esporte; possibilidade do esporte como atividade corporal; competição esportiva
como reconhecimento dos seus valores e alcançando a cidadania ( o sentido da
competição esportiva); jogos pré-desportivos e jogos ( prática esportiva), graduando
a dificuldade de acordo com a série utilizando-se de manifestações lúdicas
( elemento artictilador): esporte atividade corporal; competição esportiva; jogos
adaptados para inclusão; o esporte como fenômeno de massa; desenvolvimento
corporal e construção da saúde através de atividades esportivas; atividades que
enfoquem os jogos coletivos de competição das diversas modalidades esportivas
comparando a relação corpo com o mundo do trabalho e os esportes ( elemento
articulador).
Justificativa:
É a atividade que desperta mais atenção e interesse pelos alunos; é
- a atividade mais presente na mídia; os alunos buscam superar seus limites e -
serem vencedores: a formação do professor e os cursos ofertados direcionam - para
o esporte; o esporte é e sempre foi parte da disciplina de Educação - Física. Hoje,
não como objetivo da competitividade, porém do conhecimento e vivência de suas
técnicas; esses esportes são mais praticados por exigirem menos recursos físicos e
materiais a serem culturalmente mais enfatizados na mídia e no cotidiano,
socialização, disciplina, domínio corporal e atividades prazerosas - raciocínio: o
esporte é a principal identidade da educação física. É um precioso instrumento
pedagógico para assimilação de regras, valores de convivência social e estruturação
da consciência corporal: compreender as regras dos jogos para socialização e
melhorar a autoestima no convívio social.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Conteúdos Específicos Relacionados:
Diferentes tipos de ginástica, suas especificidades e maiores
exigências, sua origem e evolução através dos tempos; alongamentos como forma
de preparação muscular; vivência com aparelhos disponíveis; movimentos corporais
desta prática (naturais e construídos): alongamentos, equilíbrio, flexibilidade,
ginástica natural; expressividade corporal: elementos ginásticos. desenvolvimento
corporal e construção da saúde; qualidade de vida (nutrição, saúde, prevenção de
doenças): prevenção e conscientização.
Justificativa:
Permite vivência com aparelhos que podem ser utilizados para a
prática das mesma, além de movimentos corporais próprios de sua prática; conhecer
o leque de opções que a ginástica pode oferecer, principalmente aqueles com
habilidades específicas; despertar a expressividade através do conhecimento do
corpo; serão trabalhados os conteúdos de acordo com a realidade de cada escola,
considerando: estrutura materiais disponíveis, capacitação dos professores,
participação dos alunos, apoio da direção e equipe pedagógica, professores,
funcionários, pais, APM, patrulha escolar, criando alternativas diferenciadas para
que posso alcançar os objetivos dentro dos conteúdos propostos.
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Conteúdos Específicos Relacionados:
Diferentes manifestações e tipos de brincadeiras e jogos: construção
coletiva dos jogos e brincadeiras: atividades com e sem materiais; prática de jogos e
brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados rodas e cirandas; interação corporal e
social reconhecimento dos limites e possibilidade da corporalidade do outro
(diferenciação): resgate dos jogos e brincadeiras tradicionais (antigas) em
comparação com as atuais: diferença entre o jogos e esporte; jogos intelectivos,
cooperativos e que despertem a criatividade: a elaboração das regras; brincadeiras
e brinquedos que sejam de conhecimento comum ao grupo; jogo recreativos e de
lazer; jogos pré-desportivos; jogos cognitivos: jogos lúdicos
Justificativa:
A contraponto do lúdico e das regras que podem envolver a mesma
atividade: o conhecimento e a oportunidade de demonstração da vivência trazida
pelo aluno: a oportunidade da construção coletiva de materiais e jogos; interação
social, desenvolvimento cognitivo, expressão corporal. dramatização: associar a
aprendizagem ao lazer e a atividades lúdicas incentiva a participação dos alunos,
sociabilização, organização, estimulando pensamento lógico, a criatividade, a
intuição e a capacidade de análise crítica.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
Conteúdos Específicos Relacionados:
Expressão corporal; criação de coreografias; diferentes tipos de -
dança; danças folclóricas: dança de salão: danças tradicionais e folclóricas; - dança
como forma de expressão corporal e cultural; ritmos diferenciados; posturas;
desenvolvimentos de formas corporais rítmico-expressivas; mímica, -« imitação, e
representação cnrno expressões r.orpnrais; diferentes movimentos - de
expressividade corporal.
Justificativa:
Conhecimento do corpo por meio das próprias expressões ou
experimentando expressões realizadas por outros; expressividade por meio da
dança, em coreografias criadas com movimentos vivenciados pelos alunos no dia-a-
dia: linguagem e domínio corporal, cu!tijras regionais, diversidades — culturais,
conscienhização corporal; importante elemento socializante que possibilita análise
de manifestações de comportamentos históricos e culturais. Atividade física que
possibilita desenvolvimento da Consciência corporal e expressão corporal.
Elementos Articuladores:
• O Corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
• Relação do corpo com o mundo do trabalho;
• Desenvolvimento corporal e construção da saúde.
3.3.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
I. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
a) Atletismo:
Histórico; Posicionamento; Iniciação e desenvolvimento dos
fundamentos básicos; Mecânica do movimento; Regras básicas:
• Lançamento da pelota;
• 75 m rasos;
• 100m rasos;
• 250 m rasos;
• 800m;
• Salto em distância;
• Salto em altura;
b) Voleibol:
Histórico; Conhecimento da quadra; Posicionamento; Refinamento
das destrezas motoras básicas; Noções de regras; Iniciação e desenvolvimento dos
fundamentos básicos manchete, toque: saque por baixo; Posicionamento do corpo;
e Jogos pré-esportivos (voleibol-gigante, mini voleibol — 2x2, 3x3; 4x4 e noções do
6x0) utilizando os fundamentos vivenciados anteriormente.
c) Handebol:
Histórico; Conhecimento da quadra; Posicionamento; Noções de
regras; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentõs básicos, Passes, Recepção;
Arremesso com apoio; drible; Jogos pré- desportivos; Iniciação à marcação
individual.
d) Basquetebol:
Histórico; Conhecimento da quadra; Iniciação a marcação individual;
Iniciação e desenvolvimento dos fúndamentos básicos; Manejo de corpo; Manejo de
bola; Dribles; Passes: Recepção; Arremesso simples; noções básicas de Regras;
Jogos pré-desportivos.
e) Futsal:
Histórico; Noções de quadra; Posicionamento; Iniciação e
desenvolvimento dos fundamentos básicos; Manejo de corpo; Passes; Recepção;
Dribles; Condução de bola: Domínio de bola, Posicionamento; Chute; Regras
básicas; Jogos pré-desportivos.
f) Xadrez:
Introdução; Conhecimento do jogo; Tabuleiro; posição inicial, Peças;
movimentação e captura das peças, jogos pré-desportivos enxadristicos; Xeque;
Xeque-mate; Rei afogado, Utilização do relógio.
g) Tenis de Mesa:
Introdução; Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo; Jogo
propriamente dito.
II. MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da cultura de rua e do circo, Ginástica de Solo: Rolamentos
para frente e para trás, Vela, Avião, Saltitos, Saltos, Parada de cabeça (elefantinho)
e Parada de mão com ajuda, Roda (estrela), Iniciação ao movimento de ponte.
Alongamento Gerais.
III. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados (rodas,
ciranda...), jogos sensonais, jogos recreativos, jogos dramáticos, jogos cooperativos,
brincadeiras folclóricas, jogos intelectivos.
IV. MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
Origem da Dança (histórico) e suas mudanças, diferentes tipos de
dança, Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas: Mímica imitação e
representação, Expressão corporal com e sem materiais.
V. DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE –
CONTEÚDOS PARA SALA DE AULA:
• Avaliação (testes) voltados ao crescimento, composição
corporal e desempenho motor;
• Freqüência cardíaca - sistema circulatório e respiratório;
• Noções de higiene;
• Noções de primeiros socorros;
• Orientação postural (hábitos de boa postura);
• Capacidades físicas: força, velocidade, flexibilidade,
coordenação, agilidade e resistência aeróbia e anaeróbia.
3.3.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
I. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
a) Atletismo:
Histórico; Posicionamento; Iniciação e desenvolvimento dos
fundamentos básicos; Mecânica do movimento; Regras básicas:
• Lançamento da pelota;
• 75 m rasos;
• 100m rasos;
• 250 m rasos;
• 800m;
• Salto em distância;
• Salto em altura;
• Salto triplo;
• Revezamentos;
• Arremesso de peso;
• Lançamento de dardo;
b) Voleibol:
Conhecimento da quadra; Refinamento das destrezas motoras
básicas; Noções de regras; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos
manchete, toque: saque por baixo; saque por cima e ataque, Posicionamento do
corpo; posicionamento de quadra e Jogos pré-esportivos (mmi voleibol — 2x2, 3x3;
4x4 Voleibol Gigante e noções do 6x0) utilizando os fundamentos vivenciados
anteriormente.
c) Handebol:
Conhecimento da quadra; Posicionamento; Noções de regras;
Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos, Passe, Recepção; drible;
Progressão e Arremesso em Suspensão; Marcação individual; iniciação ao sistema
6X0. Jogos pré-desportivos.
d) Basquetebol:
Conhecimento da quadra; Marcação individual; Iniciação e
desenvolvimento dos fundamentos básicos; Manejo de corpo; Manejo de bola;
Dribles; Passes: Recepção; Iniciação aos Arremessos; Noções básicas de Regras;
Jogos pré-desportivos.
e) Futsal:
Noções de quadra; Posicionamento; Iniciação e desenvolvimento
dos fundamentos básicos; Manejo de corpo; Passes; Recepção; Dribles; finta e
chute, Condução de bola: ataque e defesa, Domínio de bola, Posicionamento;
marcação, Regras básicas; Jogos pré-desportivos e Jogos Adaptados.
f) Xadrez:
Conhecimento do jogo; Tabuleiro; posição inicial, xeque e xeque
mate, movimentação especiais das peças, captura, jogos pré-desportivos e
Utilização do relógio.
g) Tenis de Mesa:
Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo; Aprofundamentos;
Jogo propriamente dito.
II. MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da Ginástica (histórico) e suas mudanças, diferentes tipos de
ginásticas, Ginástica de Solo:
Rolamentos para frente e para trás, Vela, Avião, Saltos com
rolamento, Giros, Parada de cabeça (elefantinho) e Parada de mão, Roda (estrela) e
Rodante, Movimento de ponte propriamente dito. Alongamentos Gerais.
III. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados (rodas,
ciranda...), jogos sensoriais, jogos recreativos, brincadeiras folclóricas, jogos de
estafetas, jogos cooperativos, jogos intelectivos, diferença entre jogo e esporte.
IV. MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
Origem da Dança Folclórica e Regional (histórico) e suas mudanças,
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas: Mímica, Imitação e
Representação, Expressão corporal com e sem materiais.
V. DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE –
CONTEÚDOS PARA SALA DE AULA:
• Avaliação (testes) voltados ao crescimento, composição
corporal e desempenho motor;
• Noções de primeiros socorros;
• Capacidades físicas: força, velocidade, flexibilidade,
coordenação, agilidade e resistência aeróbia e anaeróbia.
• Orientação postural (desvios de coluna e hábitos de boa
postura)
• Noções da distinção fisiológia ( pessoas treinadas e
sedentárias) ;
• Benefícios de uma vida ativa X sedentária;
• Função do sistema locomotor para o movimento e os
exercícios físicos;
• Freqüência cardíaca.
3.3.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
I. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
a) Atletismo:
Mecânica do movimento; Regras oficiais, penalidades e
aperfeiçoamento:
• 100m rasos;
• 400 m rasos;
• 1500m;
• Salto em distância;
• Salto em altura;
• Salto triplo;
• Revezamentos;
• Arremesso de peso;
• Lançamento de dardo;
b) Voleibol:
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos Fundamentos
(Tipos de saque e Bloqueio duplo e ataque), Coberturas; Sistema 4x2 . Iniciação ao
sistema de ataque e de defesa.
c) Handebol:
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos
(Tipos de arremesso, sistema 6x0, iniciação ao sistema 5X1; Ataque e contra
ataque, Finta), marcação mista.
d) Basquetebol:
Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos
(Tipos de arremessos, Finta, Iniciação ao sistema de ataque e defesa; marcação pos
zona).
e) Futsal:
Regras oficiais e penalidades; Posicionamento e função de cada um;
Aprofundamento dos fundamentos; Iniciação ao sistema de jogo.
f) Xadrez:
Jogos pré-desportivos, Regras oficiais, Aberturas, Meio e Final de
Jogo; Notações algébricas e descritivas (súmulas), Sistema de disputa (Rápido,
Relâmpago e Convencional), utilização do relógio.
g) Tenis de Mesa:
Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo; Aprofundamentos;
Empunhaduras e Tipos de Saques; Jogo propriamente dito.
II. MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da Ginástica Rítmica (histórico) e suas mudanças; Iniciação
à Ginástica Aeróbica. Alongamentos Gerais.
II. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Por que brincamos? Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos
pré-desportivos, Jogos intelectivos.
IV. MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
Origem da Dança de Salão e Danças Tradicionais (histórico) e suas
mudanças, Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas: Mímica
imitação e representação, Expressão corporal com e sem materiais, Possibilitar a
recriação de papeis de forma coletiva a partir de tematizações de acordo com as
necessidades da realidade.
V. DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE –
CONTEÚDOS PARA SALA DE AULA:
• Avaliação (testes) voltados ao crescimento, composição
corporal e desempenho motor e analise dos testes
comparados às tabelas de referência;
• Capacidades físicas: força, velocidade, flexibilidade,
coordenação, agilidade e resistência aeróbia e anaeróbia.
• Noções de primeiros socorros;
• Função do sistema locomotor para o movimento e os
exercícios físicos;
• Benefícios de uma vida ativa x sedentária;
• Freqüência cardíaca.
• Função do sistema locomotor para o movimento e os
exercícios físicos;
• Cálculo do IMC;
• Sexualidade.
3.3.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
I. MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:
a) Atletismo:
Histórico; Mecânica do movimento; Regras oficiais, penalidades e
aperfeiçoamento; Súmulas:
• 100m rasos;
• 200 m rasos;
• 400 m rasos;
• 800m;
• 1500m;
• Salto em distância;
• Salto em altura;
• Salto triplo;
• Revezamentos;
• Arremesso de peso;
• Lançamento de dardo;
b) Voleibol:
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos Fundamentos
(Tipos de saque, Bloqueio duplo e triplo, ataque), Coberturas; Sistema 4x2. Sistema
de ataque e de defesa; Súmulas adaptadas.
c) Handebol:
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos
(Tipos de arremesso, sistema 6x0, sistema 5X1; Ataque e contra ataque, Finta),
marcação mista; Súmulas adaptadas; Superioridade e inferioridade numérica.
d) Basquetebol:
Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos
(Arremesso Jump, Corta-luz ou cortina com bloqueio duplo); Sistema de ataque e
defesa, 3x2; 2x1x2, flutuação e individual; Súmulas adaptadas.
e) Futsal:
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos;
Ataque e Contra-ataque; Sistema de jogo; Superioridade e inferioridade numérica;
Súmulas adaptadas.
f) Xadrez:
Jogos pré-desportivos, Regras oficiais, Aberturas, Meio e Final de
Jogo; Notações algébricas e descritivas (súrnulas), Sistema de disputa (Rápido,
Relâmpago e Convencional), utilização do relógio.
g) Tenis de Mesa:
Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo; Aprofundamentos;
Empunhaduras e Tipos de Saques; Jogo propriamente dito.
II. MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Montagem de coreografias (Contagem Rítmica), Iniciação a ginástica
aeróbica, Vivências nas ginásticas artísticas e olímpicas. Alongamentos Gerais.
III. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos pré-desportivos,
Jogos intelectivos, Organização de Gincanas.
IV. MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:
Origem da cultura Afro-Brasileira, Danças de Rua, Apresentações
Teatrais, Organização de festivais.
V. DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE –
CONTEÚDOS PARA SALA DE AULA:
• Avaliação (testes) voltados ao crescimento, composição
corporal e desempenho motor e analise dos testes
comparados às tabelas de referência;
• Capacidades físicas: força, velocidade, flexibilidade,
coordenação, agilidade e resistência aeróbia e anaeróbia;
• Noções de primeiros socorros;
• Benefícios de uma vida ativa x sedentária;
• Atividade física X gasto energético;
• Doenças crônico-degenerativas;
• Fatores de risco;
• Freqüência cardíaca e zona alvo.
3.3.4 Metodologia
O trabalho a ser realizado na disciplina de Educação Física terá
como base ações que levem em consideração a identificação, elaboração e
execução das múltiplas possibilidades de intervençao sobre a corporalidade que
surge no cotidiano escolar.
Por meio das práticas corporais, através de jogos, danças, ginástica
formativa, o professor deverá criar estratégicas para evitar a discriminação,
segregação e competição exarcebada. Possibilitando assim, a diversidade dos
conteúdos para assimilação dos mesmos e principalmente a inclusão e a interação
dos alunos.
Para dinamizar suas aulas, o professor utilizará recursos teóricos,
ilustrativos simplificados e atrativos, bibliografias, estudos de textos, discussões
sobre temas interessantes e aproveitará recursos tecnológicos diponíveis na escola:
TV Paulo Freire, laboratório de informática, DVD, retroprojetor e outros,
possibilitando levar o educando ao mundo das novas tecnologias, facilitando o
trabalho teórico e aproximando a realidade distante do contexto escolar.
3.3.5 Critérios de Avaliação
Nesta proposta, a avaliação deve estar colocada a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações
pedagógicas e não como um elemento externo a este processo.
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física,
a avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola, com
critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de
ensino e aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos
do aluno durante o ano letivo, levando-se em consideração o que preconiza a LDB
9394/96 pela chamada avaliação formativa, com vistas à diminuição das
desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no
processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. Será um
processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais,
evidenciadas nas manifestações ginásticas, manifestações esportivas, brinquedos
brincadeiras e jogos, manifestações estético-corporais na dança e no teatro,
possibilitando assim que os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o
intuito de construir uma suposta relação com o mundo.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcos Bezerra de. Basquetebol iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
ASSMANN, H. Paradigmas Educacionais e Corporeidade. Piracicaba: UNIMEP, 1995.
BARBOSA, Claudio L. de Alvarenga. Educação Física escolar da alienação à libertação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BLANCO, Nespereira Afonso. 1000 exercícios de preparação física: a preparação física na infância, puberdade e idade adulta. Trad. Ronei Silveira Pinto (et aI) - 2° edição. Porto Alegre — RS. Armed, 2002.
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto/99.
BRACHT, Valter. Educação Física: conhecimento e especificidade. IN: SOUZA, Eustáquia Salvadora de; VAGO, Tarcisio Mauro (orgs) Trilhas e Partilhas: Educação Física na cultura escolar e nas práticas sociais.
BRACHT, Valter; CRISORIO, Ricardo (org) A Educação Física no Brasil e na Argentina: identidade, desafios, perspectivas. Campinas: autores Associados, 2003.
BRACHT, Valter et aI. Pesquisas em ação: Educação Física na escola. ljuí, Unijuí, 2003.
BRASIL. Lei 9394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Física Nacional).
Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Educação Física.
CADERNO DE EDUCAÇÃO FÍSICA — Estudos e Reflexões / Curso de Educação Física da Unloeste, Campus Marechal Cândido Rondon — Paraná — Unioeste 2000, v.1 n.°2 Nov. 1999.
CARVALHO, Oto Moravia de. Voleibol 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2001; 5° edição.
CARVALHO, Yara Maria de e RUBlO, Kátia. Educação Física e ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.
CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo. Cortez, 1992.
COURTINE, Jean Jacques. Os stakhanovistas no narcisismo: body-buiding e puritanismo ostentatório na Paulista de educação Física. Suplemento 2, n.° 2. 1996.
Corpo, conhecimento e educação: notas esparsas, in _____. Corpo e História. Campinas; Autores Associados, 2001.
CRESPO, Jorge. A história do corpo. Lisboa: Difel, 1990.
HALL, Susan J. Biomecânica Básica. Trad. Giuseppe Taranto. 3° edição Rio de Janeiro. Editora Guanabara Kogan 2000.
LUCKESI C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MATTOS, Marcos Gomes de et ai. Educação Física na Adolescência, Construindo o Conhecimento na escola. Phorte Editora.
MEDINA .loão Paulo Subirá. O brasileiro e seu corpo educacão e política do corpo — Campinas.
Paraná. DCE – Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná – Educação Física – SEED – Curitiba – Pr – 2006
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Educação Física, julho 2008.
SAV1ANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
SOUZA JUNIOR, Marcílio. O saber e o fazer pedagógicos da educação Física na Cultura escolar: o que é um componente curricular? in: CAPARROZ, Francisco
Eduardo (org). Educação Física Escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: Proteoria, 2001.
TANI, Go et ai. Educação Física Escolar: Fundamentos para uma abordagem desenvolvinientista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
3.4 ENSINO RELIGIOSO
3.4.1 Ementa
Com o conhecimento de várias culturas religiosas o aluno deverá
estar capacitado a localizar o sentido do respeito, amor, humildade e valores sociais
que procuramos resgatar no Ensino Religioso. Sua responsabilidade em viver e
transmitir bons exemplos e respeito uns para os outros. O importante, nesta área, é
levar o aluno a fazer uma leitura dos sinais Divinos em todas as religiões existentes,
priorizando a valorização e respeito mútuo. O homem é chamado a responder aos
apelos do Divino, Incorporando seu amor por eles. Esse amor deverá ser
concretizado em obras em favor dos que não O conhecem por conseguinte não
fazem seu amor se tornar fecundo. É preocupação da escola que o aluno abra seus
horizontes para a cultura e o conhecimento e que o mesmo tenha no seu dia-a-dia a
vivência do transcendente, pois sem esta dimensão o colégio não estaria cumprindo
sua razão de ser, a educação dos conceitos e pelos conceitos.
3.4.2 Objetivos Gerais
Optamos por uma ação pedagógica, que possibilita ao aluno entrar
em contato com suas ideias e hipóteses acerca dos fenômenos estudados para que
estabeleça relações entre os saberes que já possuía e os novos conhecimentos que
virá a construir , criando assim, uma rede de significados consistentes.
Acreditamos em um processo de trabalho que enfatiza a
curiosidade, o questionamento e a reflexão.
Em Ensino Religioso, procuramos:
• Desenvolver no aluno a competência para adquirir os conhecimentos já
elaborados pela cultura e pela ciência, isto é, ter condições de acessar,
selecionar e organizar esse conhecimento;
• Desenvolver a capacidade de PRODUZIR CONHECIMENTOS a partir de
aproximações cada vez mais intensas com as informações específicas das
diferentes áreas de ensino;
• Desenvolver a autonomia em relação à produção e aquisição de
conhecimento a partir do exercício sistemático da meta-cognição, levando-o
a APRENDER A APRENDER.
Também nos preocupamos em propor atividades onde o aluno
possa APRENDER A LER E ESCREVER PARA APRENDER A ESTUDAR. A
percepção da escrita, a serviço da leitura, como PODEROSA FERRAMENTA para a
organização do conhecimento, é nosso importante objetivo, juntamente com o
desenvolvimento de estratégias pessoais de ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL. Ao
trabalhar conteúdos e informações temos a preocupação : "ENSINAR o ALUNO a
PENSAR "APRENDER A APRENDER" "EXERCÍCIO DA CIDADANIA".
3.4.3 Conteúdos
3.4.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
• Carnaval e Quaresma;
• Páscoa;
• TEXTO – Levanta-te, vem para o meio!;
• INTERNAUTAS DO INVISÍVEL;
• Carnaval e Quaresma:
− 5ª série, o sonho se realiza;
− Somos internautas. Navegamos pelo mundo;
− Sinais do transcendente em nosso mundo;
− O inexplicável sonho de kathryn;
− Um ser com muitos nomes;
− A receita da sopa de pedras
• Passos seguros para ser feliz:
− Felicidade existe mesmo?;
− Quem alcança o arco-íris?;
− O menino das caravanas;
− Tijolos em forma de turma;
− O mistério do príncipe iluminado;
− O segredo do doutor Zaratustra.
• Livros sagrados;
• Bíblia sagrada;
• Maratona Bíblica;
• As festas dos orixás;
• O túnel secreto do rio;
• Será que a lagarta sonha ser borboleta;
• As borboletas vivem no jardim.
3.4.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
• Carnaval e Quaresma;
• Páscoa;
• TEXTO – Levanta-te, vem para o meio!;
• Descendo a escada do porão;
• A idade dos sonhos e sustos;
• Conversando ao redor da fogueira;
• Oferendas de gratidão;
• A clareira do tesouro;
• Muitas trilhas dentro da mata;
• Nas trilhas há guias e líderes;
• Um coração em forma de arca;
• Descobrindo o tesouro enterrado;
• O tesouro compartilhado multiplica-se;
• Livros Sagrados;
• A Bíblia Sagrada;
• Textos Sagrados;
• Celebrando a descoberta do tesouro;
• Temos o direito de guardar o tesouro;
• Guardiões e guias do tesouro;
• Guardiões dos segredos da Divindade.
3.4.4 Metodologia
a) 5ª Série – Ensino Fundamental:
• Observar no mundo os sinais que mostram a abertura do ser humano ao
transcendente;
• Construir metas à partir dos próprios sonhos;
• Através de símbolos, histórias dos ancestrais , locais sagrados, descobrir a
presença do transcendente (Deus).
• Descobrir através de discussão, leitura do livro e pesquisas os vários nomes
atribuídos ao Divino;
• Perceber a importância de construir a felicidade individual e coletivamente;
• Conhecer a dimensão transcendente da felicidade, que não se esgota na
realidade material;
• Compreender e conhecer as tradições religiosas que revelam algo mais que
todo ser humano procura;
• Compreender a história de algumas religiões através de um quadro
cronológico de acontecimentos;
• Compreender a importância da Bíblia, do corão e outros, bem como livros
sagrados na história da humanidade;
• Elaborar uma ampla reflexão acerca dos mistérios do sagrado presente nas
diversas tradições religiosas;
• Compreender que as grandes tradições religiosas nasceram quando as
pessoas começaram a entender além do visível e do palpável;
• Conhecer a dimensão religiosa da vida cotidiana, quando é compartilhada e
solidária;
• Conhecer o aspecto celebrativo e festivo que as tradições religiosas
atribuem ao mundo transcendente;
• Conhecer como o ser humano encara a morte e constatar sua dimensão de
mistério e, ao mesmo tempo, as esperanças e crenças sobre a imortalidade;
• Conhecer a revelação das tradições religiosas sobre o sentido e o destino do
mundo e do ser humano.
b) 6ª Série – Ensino Fundamental:
• Descobrir que a cultura de hoje é como um porão que guarda coisas, cujo
sentido original remonta às primeiras tradições religiosas da humanidade
• Resgatar elementos da cultura a partir da dimensão transcendente;
• Refletir sobre as iniciações (engatinhar, andar, tirar as fraldas, entrar para a
escola, vestibular, etc) na vida de cada pessoa;
• Perceber os símbolos presentes na vida;
• Resgatar mensagens de paz apresentadas pelas religiões e líderes
religiosos;
• Descobrir que grandes riquezas encontramos nas pessoas, em nós mesmos
e na transcendência;
• Conhecer a diversidade das tradições religiosas;
• Resgatar elementos da cultura a partir da dimensão transcendente;
• Reconhecer que lideranças positivas fazem todo um povo se reestruturar;
• Reconhecer as pessoas que numa tradição religiosa se destacam por serem
líderes positivos;
• Compreender a importância da Bíblia, bem como dos livros Sagrados na
história da humanidade e em suas respectivas religiões;
• Percebendo a dimensão dos escritos sagrados e as tradições religiosas no
mundo atual;
• Compreender que celebrar é compartilhar a vida, expressa o sagrado;
• Compreender que as tradições religiosas escritas nasceram da capacidade
das pessoas de registrar suas experiências transcendentes e deixa-las
como testemunho para as gerações seguintes;
• Descobrir a capacidade de criar comunicação com o transcendente, a partir
da vida pessoal e comunitária.
3.4.5 Critérios de Avaliação
a) 5ª Série – Ensino Fundamental:
• Pesquisa;
• Transcendência e transcendente;
• Nomes atribuídos a Divindade;
• Avaliação: reflexão (atitudes pessoais e responsabilidades);
• Avaliação da pasta: Organização, capricho e responsabilidade;
• Pesquisa: Tradições religiosas;
• Álbum coletivo (Tema: felicidade);
• Trabalhos em grupos na sala de aula;
• Entrevista: família, saúde, trabalho e meio ambiente;
• Maratona Bíblica: participação e envolvimento através das atividades
propostas.
b) 6ª Série – Ensino Fundamental:
• Transformar o mundo a partir de cada um associado aos elementos: valores
humanos e atitudes, generosidade, participação, trabalho, educação, vida
familiar e social;
• Pesquisa: Exclusão Social;
• Avaliação: reflexão (atitudes pessoais e responsabilidades);
• Pasta: organização, responsabilidade e capricho;
• Símbolos Sagrados;
• Líderes religiosos;
• Mahatma Gandhi;
• Pesquisa sobre a escrita primitiva e os escritos das grandes religiões.
REFERÊNCIAS
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A. C. (org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2003.
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BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394, de 20 dedezembro de 1996.
BRASIL, Lei no 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
BRASIL, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Lei no 9.475, de 22 de julho de 1997.
CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990.
ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. 1988.
FERRATER MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
FEUERBACH, L. A essência do Cristianismo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
FRANCA, L. O Método Pedagógico Jesuítico. O “Ratio Studiorium”: Introdução e Tradução. Rio de Janeiro: Agir, 1952.
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
GIL FILHO, S. F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: Notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999.
GIL FILHO, S. F. ; ALVES, Luis Alberto Sousa . O Sagrado como foco do Fenômeno Religioso. In: Sergio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Blanck de Oliveira. (Org.). Ensino Religioso: Memórias e perspectivas. 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01.
KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escala Educacional, 2006.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
MARX, K. Contribuição à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – introdução. In:_____. Manuscritos Econômico-filosóficos. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993.
RANCIÈRE, J. O dissenso. In: NOVAES, A. (orgs.) A crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.
S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. Tradução José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
_______ Crítica da razão pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. 3 ed. São Paulo Nova Cultural, 1987-88.
3.5 GEOGRAFIA
3.5.1 Ementa
A Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico, ou
seja, o espaço que vivemos: a casa, a rua, o bairro, a cidade, os países e o mundo.
Cabe, a esta disciplina, levar os alunos a entender que esses espaços foram
produzidos por nós mesmos através do trabalho de muitas gerações. Dessa forma, a
geografia possibilita uma conscientização de que o nosso espaço de vida pode ser
transformado em um ambiente harmônico para todos nós, onde para isso, é
necessário conhecê-lo melhor, de maneira crítica e construtiva.
3.5.2 Objetivos Gerais
O ensino da Geografia deve contribuir e oferecer instrumentos para
que o aluno possa desvendar a realidade que o cerca nas várias escalas espaciais,
imprimir no aluno a ideia da negação da naturalidade dos fatos e rejeitar a
passividade; o conhecimento geográfico deve desenvolver a capacidade de
perceber, compreender e questionar a ordem social estabelecida enquanto
construção histórica dos homens. Essa capacidade deve abranger as diferentes
realidades espacial e temporal do globo; a geografia possui importância ímpar na
formação intelectual e ética das pessoas, na construção da sua cidadania e na
consciência de sua dignidade humana.
A integração da geografia com várias áreas do conhecimento
possibilita uma visão amplificada e mais profunda da realidade global, sendo a
escola o local da sociedade mais apropriado para o desenvolvimento de tal
atividade. Cabe ressaltar que, para dar conta de todas essas necessidades e
objetivos, devemos fazer a melhor escolha quanto aos conteúdos estruturantes e
específicos. Reafirmando os conteúdos, enquanto necessários, para que se
contemplem os objetivos.
3.5.3 Conteúdos
3.5.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;
• Economia e desigualdade social;
• As eras geológicas;
• Os movimentos da Terra no Universo e suas influências ( Rotação e
Translação);
• As rochas e minerais;
• O ambiente Urbano e Rural;
• Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
• Rios e bacias hidrográficas;
• Desmatamento;
• Chuva ácida;
• Buraco na Camada de Ozônio;
• Efeito Estufa (aquecimento global);
• Ocupação de áreas irregulares.
3.5.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
• Os setores da economia;
• Sistemas de produção industrial;
• Agroindústria;
• Formação dos Estados Nacionais;
• Recursos Energéticos;
• Estado, Nação e Território;
• Sistemas de Energia;
• Circulação e poluição atmosférica;
• Regionalização;
• Meios de Comunicação;
• Estudo dos Gêneros (masculino, feminino, etc).
3.5.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
• Blocos Econômicos;
• Políticas Ambientais;
• Meio Ambiente e Desenvolvimento;
• Os continentes {dimensões: socioambiental, cultural, demográfica,
econômica e geopolítica);
• Geografia local do Paraná;
• Movimentos socioambientais;
• Desigualdade social e problemas ambientais;
• A identidade nacional e processo de globalização.
3.5.4.4 8ª Série – Ensino Fundamental
• Globalização;
• Acordos e blocos econômicos;
• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;
• Desigualdade dos Países: Norte X Sul;
• Guerra Fria;
• Conflitos mundiais;
• Formação espacial dos Estados Nacionais;
• Órgãos Internacionais (ONU, FMI,OMC, OTAN, ETC);
• Atualidades: narcotráfico,contrabando, prostituição;
• Consumo e consumismo;
• Movimentos sociais (MST, ONG’S);
• Colonização da África pelos europeus;
• Europa – aspectos gerais;
• Oceania – aspectos gerais;
• Antártida;
• África.
3.5.4 Metodologia
O ensino de Geografia deve ser pautado em reflexões sobre o
espaço geográfico, sempre levando em consideração: lugar, paisagem, região,
território, natureza, bem como, a relação do homem com estes elementos. Desta
forma, a Geografia deve deixar de lado a dicotomia, que sempre existiu, entre o
físico e o humano, pois, hoje entendemos que ambas são interdependentes e
complementares.
A Geografia deve expor as diversas culturas e sociedades,
enfatizando os motivos que levaram e levam a sociedade a uma desigualdade
profunda e progressiva, lutando para que haja tolerância e acesso às mesmas
condições sociais a todos.
Neste contexto, as ferramentas que serão utilizadas para
desemaranhar as teias do cotidiano passam pela construção de pressupostos
didáticos-metodológicos que levem em conta as diferenças de opiniões e
especificidades do local, através da reflexão e investigação e, que conduzam a
interdisciplinaridade e formação do cidadão crítico e consciente de que ele também
é um agente transformador social. Cabendo ao professor o papel de facilitador do
processo ensino-aprendizagem.
3.5.5 Critérios de Avaliação
A avaliação deve ser enraizada no processo de ensino e
aprendizagem. Sendo assim, o professor não deve apenas se ater a uma prova
descritiva ou objetiva, deve ir muito além, pois os conteúdos que estruturam a
Geografia, devem nortear vários tipos de avaliação para que não haja uma
massificação da clientela escolar e para que o professor reflita sobre suas
responsabilidades em sala de aula.
Assim, há várias formas de avaliação, dependendo do conteúdo
enfocado e da maneira apresentada para a turma e ainda, do resultado alcançado.
Desta forma, podem ser utilizadas inúmeras maneiras para avaliar,
tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos; leituras e
interpretação de fotos, paisagens,gráficos, tabelas, ilustrações e mapas; pesquisas
bibliográficas; trabalho de campo; trabalhos em grupo; testes objetivos e subjetivos;
arguições coletivas e individuais; produção de textos informativos, mapas e
relatórios; construção de painéis e maquetes; seminários, entre outros.
Portanto, proporcionar ao aluno várias formas de avaliação o ajudam
a desenvolver os aspectos cognitivos. Com esse intuito a avaliação é contínua,
diversificada e processual.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, João Carlos. Trilhas da geografia: espaço geográfico e cidadania, 5ª Série: ensino fundamental/João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. – Ed. Reform. – São Paulo: Scipione 2006. – (Trilhas de geografia)
MOREIRA, João Carlos. Trilhas da geografia: espaço geográfico e cidadania, 6ª Série: ensino fundamental/João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. – Ed. Reform. – São Paulo: Scipione 2006. – (Trilhas de geografia)
MOREIRA, João Carlos. Trilhas da geografia: espaço geográfico e cidadania, 7ª Série: ensino fundamental/João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. – Ed. Reform. – São Paulo: Scipione 2006. – (Trilhas de geografia)
MOREIRA, João Carlos. Trilhas da geografia: espaço geográfico e cidadania, 8ª Série: ensino fundamental/João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene. – Ed. Reform. – São Paulo: Scipione 2006. – (Trilhas de geografia)
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Geografia, julho 2008.
3.6 HISTÓRIA
3.6.1 Ementa
A disciplina História promove o diálogo com o passado da sociedade
pela mediação do conhecimento histórico e, seu objeto de estudo são os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como
os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas
ações.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando
é a edificação da capacidade de pensar historicamente. Isso quer dizer a percepção
da historicidade de todas as coisas, desde a concepção da história como obra
humana até a capacidade de avaliar corretamente as determinações,
condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive.
A História dá a oportunidade de promover a auto-estima dos alunos,
por considerar e valorizar suas origens, o respeito ao outro, ou seja, a diversidade.
3.6.2. Objetivos gerais
Preparar o educando para a atualidade, proporcionando
oportunidades educativas que o levem a se tornar um cidadão crítico, que não só
tenha opinião, mas, que seja capaz de pensar historicamente com independência,
isto é, que tenha a auto-conscientização desenvolvida a ponto de buscar a conquista
de seus direitos de cidadania através do crescimento da autonomia do pensamento.
Que o educando seja capaz de pensar por conta própria, questionar o mundo,
reconstruir a si mesmo e as suas relações com outros indivíduos, sendo capaz de
compreender o seu próprio valor histórico, bem como sua função na vida,
conquistando seus direitos e usufruindo deles, sem contudo, relevar seus deveres.
3.6.3 Conteúdos
3.6.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
I. DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS,
DIFERENTES CULTURAS:
a) Produção do conhecimento histórico:
• O historiador e a produção do conhecimento histórico;
• Tempo, temporalidade;
• Fontes, documentos;
• Patrimônio material e imaterial;
• Pesquisa;
• Articulação da História com outras áreas do conhecimento;
• Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia,
etnologia e outras;
• Arqueologia no Brasil;
• Lagoa Santa: luzia (MG);
• Serra da Capivara (PI);
• Sambaquis (PR).
b) Povos indígenas no Brasil e no Paraná:
• Ameríndios de território brasileiro;
• Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.
c) A chegada dos europeus na América:
• (Des)encontros entre culturas;
• Resistência e dominação: escravização e catequização;
• Formação da sociedade brasileira e americana;
• América portuguesa;
• América espanhola;
• América franco-inglesa;
• Organização polítco-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias);
• Manifestações culturais (sagrada e profana);
• Organização social (família patriarcal e escravismo);
• Escravização de indígenas e africanos;
• Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).
3.6.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
I. DAS CONSTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX:
a) Expansão e consolidação do território:
• Missões;
• Bandeiras;
• Invasões estrangeiras.
b) Colonização do território “paranaense”:
• Economia;
• Organização social;
• Manifestações culturais;
• Organização política-administrativa.
c) Movimentos de contestação:
• Quilombos (BR e PR);
• Irmandades: manifestações religiosas – sincretismo;
• Revoltas nativistas e nacionalistas: Inconfidência mineira e Conjuração
baiana;
• Guerra dos mascates.
d) Chegada da família real ao Brasil:
• De Colônia a Reino Unido;
• Missões artístico-científicas;
• Biblioteca nacional;
• Banco do Brasil;
• Urbanização na Capital;
• Imprensa régia.
e) O processo de independência do Brasil:
• Governo de D. Pedro I;
• Constituição outorgada de 1824;
• Unidade territorial;
• Manutenção da estrutura social;
• Confederação do Equador;
• Província Cisplatina;
• Haitianismo;
• Revoltas regenciais: malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.
3.6.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
I. PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO
DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL:
a) A construção da nação:
• Governo de D. Pedro II;
• Criação do IHGB;
• Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850;
• Início da imigração europeia;
• Definição do território;
• Movimento abolicionista e emancipacionista.
b) Emancipação política do Paraná (1853):
• Economia;
• Organização Social;
• Manifestações culturais;
• Organização político-administrativa;
• Migrações internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas
(europeus);
• Os povos indígenas e a política de terras.
c) A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.
d) O processo da abolição da escravidão:
• Legislação;
• Resistência e negociação;
• Discursos: Abolição e Imigração – senador Vergueiro;
• Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides
da Cunha, Silvio Romero, no Brasil. Sarmiento, na Argentina).
e) Os primeiros anos da República:
• Idéias positivistas;
• Imigração asiática;
• Oligarquia, coronelismo e clientelismo;
• Movimentos de contestação: campo e cidade;
• Movimentos messiânicos;
• Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;
• Movimento operário: anarquismo e comunismo;
• Paraná: Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba, Paranismo:
movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de
Morretes, João Turim.
3.6.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
I. REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI –
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE:
a) A semana de 22 e o repensar da nacionalidade:
• Economia;
• Organização Social;
• Manifestações culturais;
• Organização político-administrativa;
• Coluna Prestes.
b) A “Revolução“ de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945):
• Economia;
• Leis trabalhistas;
• Voto feminino;
• Ordem e disciplina no trabalho;
• Mídia e divulgação do regime;
• Criação do SPHAN, IBGE;
• Futebol e carnaval;
• Contestações à ordem;
• Integralismo;
• Participação do Brasil na II Guerra Mundial.
c) Populismo no Brasil e na América Latina:
• Cárdenas – México;
• Perón - Argentina;
• Vargas, JK, Jânio Quadros e João Gourlart – Brasil.
d) Construção do Paraná Moderno:
• Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e
Ney Braga;
• Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa: Copel,
Banestado, Sanepar, Codepar;
• Movimentos Culturais;
• Movimentos Sociais no campo e na cidade;
• Os Xetá;
e) O Regime Militar no Paraná e no Brasil:
• Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;
• O uso ideológico do futebol na década de 70: o tricampeonato mundial e a
criação da liga nacional (Campeonato brasileiro);
• Cinema novo;
• Teatro;
• Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
f) Movimentos de contestação no Brasil:
• Resistência armada;
• Tropicalismo;
• Jovem Guarda;
• Novo sindicalismo;
• Movimento Estudantil.
g) Paraná no contexto atual:
h) Redemocratização:
• Constituição de 1988;
• Movimentos populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra),
MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos
Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares etc;
• Mercosul;
• Alca.
3.6.4 Metodologia
A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador
possui um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do
passado. A problematização, construída a partir dos documentos e da experiência
do historiador, produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas
relações. Nessa perspectiva, um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma
relação ou um sujeito, podem ser analisados a partir do conhecimento histórico
construído. Assim, a produção do conhecimento histórico, ao confrontar ou comparar
documentos entre si e com o contexto social e teórico de sua produção abre
perspectivas para validar, refutar ou complementar a produção historiográfica
existente. Como resultado desse trabalho, pode ainda contribuir para a revisão de
teorias, metodologias e técnicas, na abordagem do objeto de estudo historiográfico.
São sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas:
pesquisa, interpretação de textos e imagens, palestras, visitas, debates, análise de
documentos e documentários, seminários, dinâmicas de grupo, produção de mapas
e legendas, produção de histórias em quadrinhos e mini-dicionários de conceitos
ilustrados etc.
3.6.5 Critérios de Avaliação
A avaliação é parte importante do processo de ensino-
aprendizagem e serve para o professor avaliar o seu trabalho, para o aluno avaliar
os seus progressos ou dificuldades e para a escola ter uma visão do desempenho
do aluno, do professor e dela mesma, já que ela reflete não apenas aquele
momento, mas todo o trabalho realizado, a metodologia aplicada, a adequação dos
conteúdos e a qualidade do que foi ensinado.
A avaliação em História deverá ser um processo contínuo,
permanente e cumulativo, abrangendo as atividades realizadas na sala de aula ou
fora dela, podendo ser individual ou em grupos. Ao avaliar os conteúdos de História,
o professor deve sempre levar em consideração os conhecimentos que os alunos já
tinham, verificando os progressos que houve e as dificuldades encontradas para que
ele possa redimensionar o seu trabalho, verificando se há necessidade de novas
explicações ou usar outras estratégias para alcançar os objetivos propostos.
Para que a avaliação tenha significado dentro do processo ensino-
aprendizagem é importante que os conteúdos de História, ao serem trabalhados, se
tornem significativos para os alunos, que a metodologia usada seja participativa e
que ela tenha um caráter reflexivo e crítico.
Os instrumentos de avaliação devem ser diversificados, de maneira
que melhor atenda ao conteúdo ensinado no momento, sempre levando em
consideração as diferenças individuais dos alunos.
O professor deve definir de maneira clara os objetivos que pretende
atingir ao ministrar determinado conteúdo e a avaliação deve ser compatível com
eles.
Ao diagnosticar os resultados e atribuir valores, o professor terá
parâmetros para verificar se ele e seus alunos estão atingindo os objetivos previstos,
tendo inclusive a possibilidade de redirecionar a aprendizagem durante o processo.
REFERÊNCIAS
BARROS, J. D’. O campo da história: especialidades e abordagens. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo:Cortez, 2004.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. São Paulo:Imprensa Oficial, 2000.
CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (orgs.) Domínios da história. Campinas: Campus,1997.
CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil , 1987.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Versão Preliminar, Julho – 2006.
DOSSE, F. A história em migalhas: dos “Annales” à “Nova História”. São Paulo:Ensiao; Campinas: Unicamp, 1992.
GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiroperseguido pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.OBSBAWM. E. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SCHMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria: ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.______. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
______. História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Segundo Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná: história/geografia. 2. ed. Curitiba: SEED, 1993.
3.7 LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
3.7.1 Ementa
No mundo moderno a língua estrangeira assume a função de veículo
de informação, meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de pensar,
de criar, de sentir, de agir, participar e de compreender as relações comunicativas
estabelecidas entre as sociedades e culturas. Assim o domínio básico de pelo
menos uma língua estrangeira moderna é, atualmente, um requisito essencial para
inserção e manutenção no mercado de trabalho, garantia de acesso à informação,
etc.
A língua estrangeira moderna possibilita a percepção de
possibilidades de construção de significados, a elaboração de procedimentos
interpretativos, a construção de sentidos do e no mundo, e desenvolve habilidades
para lidar com situações de cruzamentos interculturais.
Baktin (1998) afirma que “(...) a palavra está sempre carregada de
um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial” (BAKTIN, 1998, P.95).
Assim, o ensino-aprendizagem da LEM dar-se-á como uma
interação contínua entre professor e aluno, proporcionando a oportunidade de
contato com a cultura da língua através de textos, exercícios orais, abrangendo
leitura, escrita, fala e compreensão auditiva.
3.7.2 Objetivos gerais
O ensino-aprendizagem de LEM tem que contribuir na construção de
identidade, cidadania, cultura, formação crítica entre outros valores.
O principal objetivo da LEM está na formação para a cidadania.
Ao educador caberá, conforme consta nas Orientações Curriculares
do Governo do Paraná, “... ensinar a seus alunos maneiras de construir significados,
elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do e no mundo”.
Torna-se necessário trabalhar a língua enquanto discurso
compreendido como prática social significativa. Isso ocorrerá a partir do momento
em que o aluno tiver acesso aos mais variados textos (orais e escritos).
Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno terá
condições de perceber a língua como uma ferramenta que constrói e é construída
por um determinado grupo social. Essa oportunidade de constatar outras culturas
com a sua, auxiliará o educando a ratificar sua identidade cultural e/ou até mesmo
modificá-la.
Sendo assim, o professor conforme aponta as Orientações
Curriculares do Governo do Paraná, “precisa ser um indivíduo consciente de que
não é detentor de todo o saber, de que o conhecimento representa um desafio
permanente às suas crenças e convicções e de que a sua responsabilidade não se
limita à transmissão de informações, mas deve atender a função sociais mais
abrangentes.”
3.7.3 Conteúdos
3.7.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
• Apresentações, cumprimentos e despedidas;
• Procedência e nacionalidade;
• Profissões;
• Família;
• Cores e números;
• Animais;
• Verbo TO BE;
• Pronome pessoal e possessivo;
• Verbo TO HAVE;
• Gêneros textuais diversificados (diálogos, HQ, músicas, propagandas,
convites, bilhetes etc);
• Pronomes demonstrativos;
• Materiais escolares;
• Horas, endereço e número de telefone;
• Adjetivos e artigos (definidos e indefinidos);
• How old (idade) e alfabeto;
3.7.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
• Dias da semana, estações do ano, horas (retomada), meses;
• Verbo CAN;
• Uso de preposições;
• Present Continuous;
• Simple present;
• Uso de HOW MUCH, HOW MANY;
• Caso genitive;
• Pronomes (adjetivos, possessives, interrogativos);
• Vocabulário referente ao vestuário, frutas e alimentos;
• Textos diversificados;
• Esportes (rotina e lazer);
• Gêneros textuais diversificados (informativos, cartão postal, cartas etc);
• Verbos no imperativo;
• Meios de transporte;
3.7.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
• Serviços e pontos turísticos;
• Atividades de rotina e lazer;
• Verbo THERE TO BE (presente e passado);
• Uso de preposições;
• Uso de palavras que expressam quantidade;
• Palavras que indicam direção;
• Advérbios de frequência;
• Descrição de pessoas (adjetivos);
• Noções de tempo “futuro” (going to);
• Pronomes pessoais e objeto;
• Passado (verbo TO BE);
• Plural dos substantivos.
3.7.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
• Pronomes indefinidos;
• Verbos modais;
• Verbos regulares e irregulars (passado);
• Pronomes relativos;
• Question tags;
• Passado contínuo;
• Comparativo e superlativo;
• Futuro (will);
• Uso do SHALL.
OBS.: Em cada série, os textos trabalhados estarão abordando temas relativos à
Cultura Afro-brasileira e Africana, além de outros temas condizentes a faixa etária
dos alunos. Esses textos darão abertura para debates sobre a temática,
possibilitando desenvolver o senso crítico dos alunos.
3.7.4 Metodologia
Os conteúdos a serem trabalhados por série devem ser definidos
pelos docentes da escola, levando em consideração sua significação e relevância,
as condições de trabalhos existentes localmente, projeto político-pedagógico,
articulação com as demais disciplinas e o perfil dos educandos.
Com relação às escolhas devem ser coerentes com os princípios e
objetivos gerais delineados. Considerando que o aluno é parte integrante do
processo da aprendizagem, deve ressaltar que o ensino-aprendizagem ocorre nas
interações sociais.
Com relação à formação de um indivíduo crítico, o ensino-
aprendizagem dar através da interação, isto é, a forma de trabalhar deverá possuir
algo significativo para o aluno, tornando imprescindível proporcionar uma variedade
de textos orais, escritos e visuais.
Partindo de quatro eixos/práticas LEM (leitura, escrita, fala e
compreensão auditiva) faz necessário tecer alguns comentários.
Leitura – com objetivo de criar condições para construção de um
leitor crítico que reaja aos variados textos que se depare, percebendo os valores
particulares, intenções que cada texto carrega.
Escrita – deve ser significativa; o aluno deve notar a adequação ao
gênero, articulação das partes, etc. Ao fazer suas opções, o aluno desenvolverá sua
identidade, construindo como sujeito crítico.
Fala e compreensão auditiva – consiste em desenvolver a
capacidade de expressar-se oralmente e compreender enunciados orais.
Desta forma, para assegurar que o ensino-aprendizagem de LEM
seja significativa para o educando é necessário os seguintes conhecimentos:
discursivos, sociolinguísticos, gramaticais e estratégicos.
Sendo assim, o professor deverá proporcionar aos alunos, bem
como envolve, atividades diversificadas que exijam negociação de significados.
Ocasionalmente, pode privilegiar uma ou mais das habilidades linguísticas (ler, falar,
ouvir, escrever), embora estejam todas integradas.
3.7.5 Critérios de Avaliação
No processo de avaliação, o educando precisa estar envolvido, uma
vez que também é construtor do conhecimento.
Cabe ao professor, reconhecer o esforço de cada aluno, valorizando
o progresso; fazer um feedback do desempenho; entender o “erro” como parte
integrante da aprendizagem.
A avaliação dar de forma: diagnóstica, somativa e formativa. Por
meio de instrumentos variados (testes escritos e orais, diálogos, trabalhos,
atividades, etc), respeitando as diferenças individuais e escolares.
A recuperação paralela, revisão dos assuntos trabalhados ao final de
cada unidade ou bimestre, ocorre sempre após as avaliações cujos resultados
pretendidos ou almejados não foram alcançados pelos discentes.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira Moderna, SEED, 2008.
3.8 LÍNGUA PORTUGUESA
3.8.1 Ementa
O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea,
precisa estar comprometido na oralidade, na leitura ou na escrita,com o processo de
enunciação e do discurso, e sua prática deve estar relacionada à situações reais de
comunicação.
A língua Portuguesa deve considerar o Discurso como prática social,
espaço de construção dos sujeitos e suas relações nos mais variados contextos.
A função da Língua Portuguesa, na escola, é garantir o uso ético e
estético da linguagem verbal; fazer compreender que pela e na linguagem é possível
transformar e/ ou reiterar o social, o cultural, o pessoal; aceitar a complexidade
humana, o respeito pelas falas como parte das vozes possíveis e necessárias para o
desenvolvimento humano.
No mundo contemporâneo, marcado pelo apelo informativo imediato
e pela necessidade de formação qualitativa do cidadão, a reflexão sobre as
linguagens e seus sistemas, que se articulam a múltiplos códigos e sobre os
processos e procedimentos comunicativos é uma garantia de participação efetiva e
ativa na sociedade.
A participação do indivíduo nesse meio social requer dele o domínio
das linguagens como instrumento de comunicação e negociação dos sentidos. Pois,
somente a partir de práticas sociais e produtivas que envolvam mecanismos de
linguagem, será possível a inserção efetiva do aluno como cidadão num mundo
letrado e simbólico.
Sendo assim, o ensino de Língua Portuguesa deve centrar na
criação de situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da
linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,
ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
A concepção de língua como discurso desenvolvido nas situações
sociais, interativas e comunicativas tem como objetivos:
3.8.2 Objetivos Gerais
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequar
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas
nos discursos do cotidiano e posicionando diante dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando os interlocutores, os seus objetivos, o
assunto tratado, os gêneros e suportes textuais, e o contexto de
produção/leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e
o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que contribua
com a formação do leitor, principalmente em relação à leitura, oralidade e
escrita, permitindo ampliação do horizonte de expectativas do leitor com
relação às práticas de oralidade, da leitura e da escrita.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles
decorrentes supõem um processo dinâmico e prolongado de sua aprendizagem, que
acompanharão os alunos por toda sua vida.
3.8.3 Conteúdos
Os Conteúdos, na disciplina, têm como conteúdo estruturante O
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.
3.8.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
a) Leitura:
• Tema do texto;
• Interlocutores;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas; coesão , coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas , travessão, negrito), figuras
de linguagem.
b) Escrita:
• Tema do texto;
• Interlocutor :
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas Linguísticas: Coesão e coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação,recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação;
• Ortografia;
• Concordância Verbal/ Nominal.
c) Oralidade:
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentatividade;
• Papel do locutor ;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas , gestos....
• Adequação do discurso de gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas Linguísticas : coesão e coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
d) Gêneros discursivos:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita , oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Levando em consideração a variação que os gêneros discursivos
têm, foram escolhidos alguns para esta série: Poema, Contos de Fada,Cartum,
Anúncio, Tirinhas, Fábula, Piada, Receita culinária, História em quadrinhos, Lendas,
Debate, Carta pessoal, Bilhetes, Crônica, Narrativas, Verbetes, Mapas, Texto
informativo, Anúncio publicitário, Jornal e seus cadernos, Desenhos, Filmes,
Pinturas.
e) ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
• Coesão e coerência;
• Função das classes gramaticais no texto;
• Pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito);
• Figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação;
• Ortografia;
• Concordância Verbal/ Nominal.
3.8.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
a) Leitura:
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Aceitabilidade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico ;
• Ambiguidade;
• Marcas Linguísticas: coesão e coerência, função das palavras gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras
de linguagem.
b) Escrita:
• Tema do texto:
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas Linguísticas: coesão e coerência; função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos( como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/ nominal.
c) Oralidade:
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos Extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações Linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
d) Gêneros discursivos:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita , oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Levando em consideração a variação que os gêneros discursivos
têm, foram escolhidos alguns para esta série: Poema, Adivinhas, Anedotas, Bilhetes,
Carta pessoa, Fotos, Piadas, Narrativas de aventura, Narrativas míticas, Verbetes,
Pesquisas, Mapas, Tiras, Texto informativo, Anúncio publicitário, jornal e seus
cadernos, Músicas, Filmes, Pequisas.
e) ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
• Discurso direto e discurso indireto;
• Frases, orações, sujeito;
• Tipos de sujeito;
• Verbos regulares e irregulares;
• Formas nominais do verbo;
• Locuções verbais;
• Advérbios;
• Preposições;
• Figuras de Linguagem;
• Pronomes e sua função;
• Ortografia;
3.8.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
a) Leitura:
• Tema Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e
denotativo, expressão que denotam ironia e humor no texto.
c) Escrita:
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância nominal e verbal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização e sequenciação do
texto;
• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significados das
palavras, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e
humor no texto;
• Produção de texto envolvendo temáticas abordadas.
d) Oralidade:
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual,pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições…);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
e) Gêneros discursivos:
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita , oralidade e análise
lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Levando em consideração a variação que os gêneros discursivos
têm, foram escolhidos alguns para esta série: Poema, Textos descritivos, textos
informativos, descrição, Fábulas, Literatura de Cordel, narrativas de aventura,
narrativas de Ficção científica, Pinturas, Textos dramáticos, Resumo, Pesquisa,
Artigo de Opinião, Carta do leitor, Cartum, Charge, Editorial, manchete, Reportagem,
músicas, diário, Crônica, Conto.
e) ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
d) Oralidade:
• Discurso direto;
• Discurso indireto;
• Sujeito indeterminado;
• oração sem sujeito;
• verbos impessoais;
• vozes do verbo;
• predicativo do objeto;
• predicado verbo-nominal;
• Denotação e conotação;
• modo imperativo;
• figuras de linguagem (comparação, metáfora, prosopopéia, hipérbole,
eufemismo);
• complemento nominal;
• Aposto;
• Vocativo;
• conjunções coordenativas;
• conjunções subordinativas;
• período simples, período composto;
• período composto por coordenação e período composto por subordinação;
• vários aspectos de ortografia;
• semântica;
• pontuação.
3.8.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
a) Leitura:
• Interpretação:
− conteúdo temático;
− interlocutores;
− fonte;
− intencionalidade;
− ideologia;
− informatividade;
− marcas linguísticas;
− Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
− Informações implícitas em textos;
− As vozes sociais presentes no texto;
− Estética do texto literário;
c) Escrita:
• Adequação ao gênero;
• conteúdo temático;
• elementos composicionais;
• marcas linguísticas;
• Argumentação;
• Resumo de textos;
• Paragrafação;
• Paráfrase;
• Intertextualidade;
• Refação textual;
c) Oralidade:
• Interpretação;
• Adequação ao gênero;
• conteúdo temático;
• elementos composicionais;
• marcas linguísticas;
• Variedades linguísticas;
• Intencionalidade do texto oral;
• Argumentação;
• Papel o locutor e do interlocutor;
• turnos da fala;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
d) Gêneros discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita , oralidade e análise
lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Levando em consideração a variação que os gêneros discursivos
têm, foram escolhidos alguns para esta série: Poema, Carta familiar, Conto, Fábulas,
Crônicas, Diário, Anúncio publicitário, Jornal e seus cadernos, Texto informativo,
Pesquisas, Filmes, Home page, E-mail, Telejornal, Manual Técnico, Narrativas,
Paródias, Músicas, Pinturas, Textos dramáticos, Pesquisas, Resumos, Curriculum
Vitae.
e) ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
• Conotação e denotação;
• Coesão e coerência textual;
• Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
• Expressões modalizadoras ( que revelam a posição do falante em relação ao
que diz, como: felizmente, comovedoramente...);
• Semântica;
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como
elementos do texto;
• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
• Acentuação gráfica;
• Estrangeirismo, neologismos, gírias;
• Procedimentos de concordância verbal e nominal;
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
• A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;
• Coordenação e subordinação nas orações do texto.
3.8.4 Metodologia
A metodologia da disciplina tem como finalidade o desenvolvimento
do educando como um todo e seu despertar crítico. Através de planejamentos
adequados a cada série, com conteúdo forte e constante, propiciando, assim, a
estabilidade de ensino e lógica sequencial do mesmo na vida do aluno.
Buscamos a integralização do aluno através do desenvolvimento dos
aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais, de onde são originadas todas as
atividades dos currículos de cada série.
Metodologicamente é importante trazer para a sala de aula todo tipo
de texto literário, ou seja, os vários gêneros discursivos (informativo, publicitário,
dissertativo...) colocando estas linguagens em confronto, criando situações
concretas para que o aluno se aproprie da linguagem oral e escrita, tornando-o
consciente de que a linguagem é uma forma de atuar, de influenciar, de intervir no
comportamento alheio e que outros atuam sobre nós a usando, e que igualmente
cada um de nós pode usável para atuar sobre os outros.
Trabalhamos com o domínio da língua oral, domínio da leitura e
domínio da escrita.
• DOMÍNIO DA ORALIDADE: criar condições para que o aluno construa
discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e
fluência suas ideias;
• DOMÍNIO DA LEITURA: é preciso que o aluno leia o material linguístico, mas
também o implícito, o subentendido, o extra-linguístico.
Deve-se expor o aluno a todo tipo de texto: narrativos (romances,
novelas, crônicas, fábulas, lendas, contos), os informativos (notícias, reportagens,
científicos) os culturais, os dissertativos (editoriais, artigos, etc), os poéticos, os
publicitários,...Mostrar ao aluno que cada texto tem a sua especificidade – a forma- e
revela uma determinada interpretação sobre o real.
Colocaremos a leitura em um lugar privilegiado, despertando o gosto
e o prazer pela leitura, criando momentos de interação entre a profª X alunos e entre
alunos X alunos através de diálogo sobre os textos lidos.
• DOMÍNIO DA ESCRITA: Desenvolver uma concepção de escrita clara e
objetiva.
A partir de um debate, do levantamento de idéias, dos objetivos bem
claros é possível dar um sentido a escrita. Nesse momento surge a produção de
textos ( dos tipos de textos já citados no domínio da leitura)
O procedimento de análise linguística deve basear-se nas práticas
sociais que envolvem a oralidade, a leitura e a escrita tendo como conteúdo
estruturante o discurso, que é a língua abordada nas diversas situações de
interação.
Dentro desta proposta o aluno deve ser levado a refletir sobre a
diversidade e integração da linguagem verbal com as outras linguagens ( as artes
visuais, a música, o cinema, a fotografia, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade,
os quadrinhos, as charges, a multimídia...) a fim de poder, ativamente, atuar de
forma coerente e participativa na sociedade. É necessário que o trabalho se efetue
de forma contínua, num grau de complexidade crescente a fala, a escrita e a leitura
simultaneamente. Quanto à oralidade, é importante desenvolver um trabalho
promovendo o diálogo e conhecimento das variedades lingüísticas presente nas
salas de aula, destacando a necessidade de seu uso e adequação em determinados
contextos sociais.
No que se refere à leitura, destaca-se a intertextualidade como
forma de propiciar o diálogo entre as diferentes tipologias textuais. Já, com relação à
escrita, faz-se necessário envolver os alunos com seus próprios textos, atribuindo-
lhes experiências reais de uso.
3.8.5 Critérios de Avaliação
A avaliação acontecerá de forma:
• Contínua e diagnóstica por meio de instrumentos variados (diálogos,
relatórios, apresentações, seminários, teatros, pesquisas...) para que o
desempenho do aluno com relação ao processo de aprendizagem seja
analisado afim de priorizar a qualidade de assimilação dos discentes e
orientar o professor sobre quais estratégias devem ser utilizadas para corrigir
possíveis lacunas nas aprendizagens;
• Avaliação oral;
• Avaliação escrita (objetiva e subjetiva);
• Análise das atividades do caderno, realizadas na sala de aula e tarefas extra-
classe;
• Recuperação paralela de estudos.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Emília; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; ANTÔNIO, Severino. Português.: Novas palavras; literatura, gramática, redação – São Paulo : FTD, 2000.
CEREJA, Roberto Willian e Thereza Cochar Magalhães. Gramática: texto, uso e reflexão
CEREJA, Roberto Willian e Thereza Cochar Magalhães. Português / Linguagens – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries – São Paulo : Atual Editora, 2005.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. São Paulo : Atica, 2001.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro; Objetiva, 2001
NICOLA, José de, Ulisses Infante. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Língua Portuguesa, julho 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa.
3.9 MATEMÁTICA
3.9.1 Ementa:
O nascimento da matemática é marcado por volta de 2000 a.C.,
pelos babilônios que acumularam registros que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar. São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito
de ideais que se originaram de observações feitas da capacidade humana de
reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
Sabemos que a aprendizagem não ocorre quando se apresenta um
conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem os modelos
estudados. Ela somente se completa pela reflexão do aluno em face das várias
situações que envolvem uma mesma idéia. Aprender com compreensão é mais do
que dar resposta certa a um determinado desafio semelhante a outros já vistos, é
poder construir o maior número possível de relações entre os diferentes significados
da idéia investigada, é predispor-se a enfrentar situações novas, estabelecendo
conexões entre o novo e o conhecido; e, mais ainda, é saber criar e transformar o
que se conhece. Só assim podemos garantir que houve aprendizagem, que o aluno,
de fato, é proprietário do conhecimento que ele controla com a necessária
autonomia.
Nesta perspectiva de real significado do aprender, não se esgota um
determinado conteúdo numa série, voltando-se a ele várias vezes, mas com
enfoques diferentes e novo aprofundamento. Isso faz com que o conhecimento se
aperfeiçoe, pois analisar uma mesma idéia de formas diferentes possibilita o
estabelecimento de outras relações entre os diversos significados dessa idéia.
A reflexão dos alunos sobre cada tema ou conceito tratado é exigido
quando ele é estimulado a analisar, argumentar, generalizar e comparar e construir.
Aprender matemática se dá em um contexto de interações, troca de saberes, de
construção coletivas de novos conhecimentos. O conceito que cada um faz de sua
“capacidade matemática” é um dos fatores mais importantes para o sucesso ou
fracasso de sua aprendizagem.
Por este motivo, é de fundamental importância que o trabalho com a
matemática possibilite ao aluno de ensino fundamental a percepção de que é capaz
de resolver problemas e de raciocinar como ele o faz no dia-a-dia. Finalmente, para
que ocorram todas as mudanças necessárias em educação matemática,
promovendo o aprender com compreensão, é preciso estar em sintonia para ensinar
com compreensão.
Deve-se garantir que o aluno desenvolva as habilidades essenciais
que compõem o raciocínio matemático e que no processo complexo e dinâmico do
trabalho de sala de aula, haja equilíbrio necessário às duas grandes forças que os
movem: ensinar e aprender.
3.9.2 Objetivos gerais
As finalidades do ensino da matemática indicam, como objetivos do ensino
fundamental, levar o aluno a:
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade
para resolver problemas;
• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do
ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de
relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático
(aritmético, geométrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
relacionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
• Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução,
analogia, estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos,
bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas,
fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e
diferentes representações matemáticas;
• Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
• Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de
soluções;
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando na busca de
soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou
não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos
colegas e aprender com eles.
3.9.3 Conteúdos
3.9.3.1 5ª Série – Ensino Fundamental
a) Sistema de numeração decimal:
• Processos de contagem;
• Noções sobre sistema de numeração egípcio, chinês e romano;
• Sistema de numeração decimal.
b) Números naturais:
• Aproximação com o cotidiano;
• Números naturais e suas aplicações;
• Adição e subtração de números naturais;
• Idéias da adição e da subtração;
• Cálculo mental nas adições e subtrações;
• Estimativas por arredondamento.
c) Multiplicação e divisão de números naturais:
• As idéias da multiplicação;
• Divisão: idéias e algoritmos;
• Multiplicação e divisão: operações inversas;
• Relação fundamental da divisão;
• Expressões numéricas envolvendo as quatro operações fundamentais;
• Propriedade distributiva da multiplicação;
• Cálculo mental de produtos;
• Resolução de problemas.
d) Potenciação e raiz quadrada de números naturais:
• Potenciação: significados, representação e cálculos;
• Quadrados e cubos;
• Expoente zero e expoente 1;
• Raiz quadrada de números naturais;
• Expressões numéricas;
• Uso da tecnologia: potências e raízes quadradas na calculadora.
e) Múltiplos e divisores:
• Sequencia de múltiplos de um número;
• Critérios de divisibilidade;
• Fatores de um número natural;
• Números primos e decomposição em fatores primos;
• Mínimo múltiplo comum;
• Divisores comuns e máximo divisor comum.
f) Dados, tabelas e gráficos de barras:
• Dados e tabelas de frequência;
• Construção e interpretação de gráficos de barras.
g) Dados, tabelas e gráficos de barras:
• Dados e tabelas de freqüência;
• Construção e interpretação de gráficos de barras.
h) Observando formas:
• As formas da natureza e as formas criadas pelo homem;
• Formas planas e não planas;
• Blocos retangulares: estudo e planificação;
• Ponto, reta, plano e segmento de reta;
• Ângulos, identificação, elementos e representação;
• Medidas de ângulos e uso do transferidor;
• Retas paralelas e retas perpendiculares;
• Uso dos esquadros.
h) Polígonos e circunferências:
• Polígonos: características e nomenclatura;
• Polígonos regulares;
• Triângulos: clasificação;
• Quadriláteros: classificação;
• Perímetros de polígonos;
• Circunferência: definição e elementos;
• Uso do compasso;
• Simetria nos polígonos.
i) Frações:
• Frações como parte do inteiro;
• Representação e leitura;
• Frações de uma quantidade;
• Números mistos e frações impróprias;
• Frações equivalentes;
• Comparação de frações;
• Operações com frações.
j) Números decimais:
• A notação decimal;
• Numerais decimais e o registro de medidas;
• Números decimais na forma de fração;
• Comparando números decimais;
• Adição e subtração de números decimais;
• Multiplicando e dividindo por 10, 100, 1000;
• Multiplicação de números decimais;
• Divisão de números naturais com quociente decimal.
l) Porcetagem:
• Significado, representação e cálculos simples envolvendo porcentagens;
• Representação decimal de porcentagens.
m) Medidas:
• Conceito de medida e de unidade de medida;
• Medidas de cumprimento no SMD;
• Medidas de superfície e área do retângulo;
• Relações entre Km², m² e cm²;
• Conceito de volume;
• Volume de um bloco retangular;
• Equivalência entre litro e decímetro cúbico de superfícies planas;
• Retomar a fórmula do cálculo do volume de um bloco retangular e a relação
1L = 1dm³.
3.9.3.2 6ª Série – Ensino Fundamental
a) Aprendendo mais sobre frações e números decimais:
• Fração e divisão;
• Frações equivalentes;
• Frações e números decimais na reta numérica;
• Expressões numéricas;
• Potenciação e raiz quadrada de números decimais.
b) Proporcionalidade:
• Grandezas e comparação de grandezas;
• Grandezas diretamente proporcionais;
• Grandezas inversamente proporcionais.
c) Razão e porcentagem:
• Cálculos e problemas envolvendo porcentagens;
• Descontos e acréscimos;
• Construindo e interpretando gráficos de setores;
• Pictogramas;
• Médias;
• Moda.
d) Sólidos geométricos;
• Poliedros;
• Prismas e pirâmides;
• Poliedros regulares;
• Cilindros, cones e esferas.
e) Áreas e volumes:
• Dimensionalidade;
• Medidas de superfície:unidades e conversões;
• Área do paralelogramo, área do triângulo e área do trapézio;
• Problemas envolvendo o cálculo de áreas;
• Relações entre unidades de medida de volume e de capacidade;
• Aproximação com o cotidiano; áreas e volumes no dia-a-dia e no mundo do
trabalho.
f) Medidas de massa e medidas de tempo:
• Medidas de massa;
• Medidas de tempo;
• Números negativos;
• Aplicações dos números negativos, comparação;
• Representação na reta numérica;
• Módulo e simétrico;
• Operações com números negativos;
• Expressões numéricas envolvendo operações com números negativos.
g) Medidas de massa e medidas de tempo:
• Medidas de massa;
• Medidas de tempo;
• Números negativos;
• Aplicações dos números negativos, comparação;
• Representação na reta numérica;
• Módulo e simétrico;
• Operações com números negativos;
• Expressões numéricas envolvendo operações com números negativos.
h) Equações:
• Observação de padrões numéricos, generalizações;
• Uso das letras: linguagem algébrica;
• Algumas operações com letras;
• Resolução de equações de 1º grau;
• Resolução de problemas por meio de equações;
• Inequações;
• Desigualdades: símbolos e propriedades;
• Resolução de inequações.
i) Ângulo:
• Ângulos suplementares;
• Ângulos complementares;
• Ângulos opostos pelo vértice;
• Grau e subdivisões do grau;
• Bissetriz de um ângulo;
• Os ângulos nos triângulos;
• Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero.
3.9.3.3 7ª Série – Ensino Fundamental
a) Conjuntos numéricos:
• Números naturais;
• Números inteiros;
• Números racionais;
• Representação dos números racionais;
• Números irracionais;
• Pi; um número irracional;
• Números reais;
• Os números reais e as operações;
b) Potenciação e notação científica:
• Expoentes inteiros;
• Propriedades das potências;
• Potências de base 10;
• Multiplicação por potências de base 10;
• Notação científica;
• Radiciação;
• Aprendendo mais sobre raízes;
• Raízes exatas;
• Raízes não exatas.
c) Cálculo algébrico:
• Variáveis;
• Expressões algébricas;
• Monômios e polinômios;
• Operação e expressões algébricas;
• Multiplicação de polinômios.
d) Produtos notáveis e fatoração:
• Frações algébricas;
• Letras no denominador;
• O zero no denominador;
• Resolução de problemas envolvendo frações algébricas;
• Operações com frações algébricas;
• Resolução de problemas e equações;
• Sistemas de equações;
• Método da substituição;
• Método da adição;
• Dízimas periódicas na forma de fração.
e) Ângulos e polígonos:
• Ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma reta transversal;
• Ângulos internos dos paralelogramos;
• Soma dos ângulos internos de um triângulo isósceles;
• Ângulos de um triângulo eqüilátero;
• Ângulos de um polígono;
• Ângulos dos polígonos regulares.
f) Circunferência e círculo:
• Caracterização;
• Usando circunferências para traçar triângulos;
• Posições relativas de duas circunferências;
• Posições relativas de uma reta e uma circunferência;
• Cordas Arco e ângulo central;
• Cumprimento de um arco;
• Construindo polígonos regulares;
• Ângulo inscrito.
g) Sistema cartesiano:
• Localização no plano;
• Sistema cartesiano.
h) Possibilidades e estatística:
• Tabelas e árvore de possibilidades;
• Problemas de contagem;
• Gráficos de segmentos.
3.9.3.4 8ª Série – Ensino Fundamental
a) Potenciação e radiciação:
• Revendo a radiciação;
• Expoentes racionais;
• Propriedades dos radicais;
• Simplificação de radicais;
• Adição e subtração de radicais;
• Cálculo com radicais;
• Racionalização.
b) Equações do 2º grau:
• Resolução de equações do 2º grau pela fatoração do trinômio quadrado
perfeito;
• Fórmula geral de resolução de equações do 2º grau;
• Resolução de problemas.
c) Soma e produto das raízes de uma equação de 2º grau.
d) Equações irracionais e equações biquadradas.
e) Funções:
• Conceitos e aplicações;
• Tabela de valores e lei de formação de uma função;
• Interpretação de gráficos;
• Gráficos das funções do 1º grau e do 2º grau.
f) Noções de probabilidade:
• Probabilidade;
• Problemas envolvendo o cálculo de probabilidades;
• Amostras;
• Congruência e semelhança de figuras;
• Polígonos congruentes;
• Congruência de triângulos;
• Semelhança;
• Semelhança de triângulos;
• Teorema de Tales;
• Relações métricas nos triângulos retângulos.
g) O Teorema de Pitágoras, quadrados e triângulos.
h) Relações métricas nos triângulos retângulos.
i) Círculo e cilindro:
• Área do círculo;
• Área da superfície e volume de um cilindro.
j) Trigonometria no triângulo retângulo:
• As razões trigonométricas e os ângulos de 30º, 45º e 60º.
l) Porcentagem e juro:
• Problemas envolvendo porcentagens, descontos e acréscimos;
• Juro.
OBS.: Em todas as séries serão trabalhados a Lei 10639/2003 que estabelece a
obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana na
Educação Básica. Exemplos: porcentagem, estatística, probabilidade, gráficos,
tabelas, conceitos de medida.
3.9.4 Metodologia
A linha metodológica reconhece o educando como o centro e sujeito
do processo ensino-aprendizagem, e o professor como intermediário entre o aluno e
o conhecimento. Essa mediação visa provocar desafios e assegurar ao aluno
condições favoráveis para aprender. Para que a prática pedagógica seja eficaz,
atingindo os objetivos propostos e segundo a linha metodológica apontada, é
necessário selecionar conteúdos que englobam três diferentes níveis:
• Conteúdos conceituais - que levam ao saber através de atividades
experimentais e repetições, abordagem de conceitos, fatos e princípios;
• Conteúdos procedimentais – que levam ao saber fazer, à realização de ações
presentes em pesquisas, experimentos, maquetes, resumos etc;
• Conteúdos atitudinais – que priorizam o ser através da vivência, que
envolvem a abordagem de valores, normas e atitudes.
É consensual a idéia de que não existe um caminho que possa ser
identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular,
da matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de
aula é fundamental para que o educador construa sua prática. Dentre elas,
destacam-se os recursos à:
• Resolução de problemas;
• A história da matemática;
• As tecnologias da informação;
• Aos jogos.
3.9.5 Critérios de avaliação
A avaliação será contínua, realizada a cada momento da interação
entre alunos e professor(a), acompanhando o aprendizado através da observação
direta, permitindo analisar elementos que não acessíveis quando se considera
apenas as provas como aqueles relativos a personalidades, sociabilidade, esforço
individual e cooperação com o próximo, dentre outras.
E quanto aos aspectos lógico-matemáticos privilegiados na disciplina
de matemática os alunos farão durante o bimestre várias provas, trabalhos
individuais e em grupo, permitindo dados frequentes sobre o desempenho dos
mesmos e reorientação dos conteúdos e assistência ao aluno quando necessário.
Cada educador tem estabelecido com suas turmas metodologias
diversificadas de avaliação, contínua, formativa, somativa, e com constante
“feedback” para proporcionar ao educando inúmeras possibilidades de demonstrar
seu progresso na aprendizagem.
O professor é responsável pelo processo de ensino e de
aprendizagem e precisa considerar os registros escritos e as manifestações orais de
seus alunos. É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de
decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar, na função de
avaliação e nas constantes retomadas avaliativas se for necessário.
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução
de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos.
REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro. Praticando a Matemática. Ensino Fundamental 5ª a 8º série. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
GIOVANNI, José Ruy jr. Matemática Pensar e Descobrir o + Novo. Ensino Fundamental 5ª a 8ª. São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática. Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. São Paulo: FTD, 1992.
IMENES & LELLIS. Matemática 5ª a 8ª séries. São Paulo: Scipione, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Matemática, julho 2008.
4. PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
4.1. ARTE
4.1.1 Ementa
Desde o descobrimento do Brasil, recebemos influência de várias
culturas, que hoje configuram a diversidade cultural brasileira expressa nas nossas
singularidades regionais. Pode-se comprovar a unidade e diversidade do Brasil na
nossa arte, fruto dos pensamentos e sentimentos do nosso povo.
Devido ao caminho pelo qual passava o ensino da arte no Brasil, o
estudo dos diferentes pontos de vista, chegamos à conclusão de que a arte é
importante na escola, principalmente porque é importante fora dela.
O estudo da arte também utiliza-se do conhecimento de todas as
áreas escolares, tornando-se uma disciplina multi e interdisciplinar por excelência.
Na prática pedagógica a arte contemplará as artes visuais, a dança,
a música e o teatro, tendo uma organização semelhante entre os níveis e
modalidade da educação básica, adotando como referência as relações
estabelecidas entre a arte e a sociedade.
4.1.2 Objetivos gerais
A disciplina de arte, na escola, não tem como finalidade ilustrar
conhecimentos, festas cívicas ou escolares. Como toda área do conhecimento, tem
como objetivo principal a construção e aquisição de conhecimento, bem como,
proporcionar ao aluno os recursos e ambiente necessários para que possa
apropriar-se dos códigos de produção artística, expressando sua leitura desta, bem
como expressar-se pela via a produção artística e da reflexão referente a mesma.
a) 1º Ano – Ensino Médio:
• Analisar e fruir obras de arte a fim de desenvolver uma visão crítica a respeito
do contexto social;
• Promover discussões que levem à compreensão das diferenças sociais,
culturais, raciais e ideológicas;
• Identificar os movimentos artísticos em seus respectivos períodos históricos e
restabelecer relações entre os mesmos;
• Proporcionar ao aluno a liberdade de expressão independente da linguagem
artística.
b) 2º Ano – Ensino Médio:
• Conhecer, analisar e refletir sobre as manifestações artísticas
compreendendo suas características e poéticas podendo assim estabelecer
relações com movimentos anteriores e atuais;
• Promover discussões que levem à compreensão das diferenças sociais,
culturais, raciais e ideológicas;
• Estimular o aluno a realizar sua própria produção artística.
b) 3º Ano – Ensino Médio:
• Ler, interpretar e analisar imagens e/ou obras de arte;
• Contextualizar as obras em suas respectivas poéticas e correntes artísticas;
• Desenvolver a visão crítica do aluno, afim de que o mesmo possa ser um
indivíduo questionador e sensível;
• Promover discussões que levem à compreensão das diferenças culturais,
raciais e ideológicas;
• Estimular a produção artística como meio de expressão e não como
habilidade técnica;
• Ampliar o repertório sócio-cultural do aluno, com o intuito de proporcionar ao
mesmo sentir-se parte de uma sociedade e de uma cultura nas quais ele
poderá interferir e transformar.
4.1.3 Conteúdos
4.1.3.1 1º Ano – Ensino Médio
• Arte do Paleolítico;
• Arte do Neolítico;
• Arte Romana;
• Arte Grega;
• Arte Cristã Primitiva;
• Arte Bizantina;
• Arte Românica;
• Arte Gótica;
• Renascimento Italiano;
• Renascimento Alemão;
• Renascimento nos Países baixos;
• Barroco Italiano;
• Barroco Espanhol;
• Barroco nos países baixos;
• Estilo Rococó.
4.1.3.2 2º Ano – Ensino Médio
• Introdução ao Neoclassicismo;
• Arquitetura Neoclássica;
• Pintura Neoclássica: David e Ingres;
• Introdução ao Romantismo;
• Pintura Romântica;
• Goya;
• Delacroix;
• Turner;
• Constable;
• Introdução ao Realismo;
• Escultura Realista;
• Rodin;
• Pintura Realista;
• Courbet;
• Manet;
• Introdução ao Impressionismo;
• Pintura impressionista;
• Monet / Renoir / Degar;
• Introdução ao Pontilhismo;
• Gauguin / Tolouse-Lautrec / Kirchner;
• Cézanne / Munch;
• Arte no Paraná;
• Arte áfrica;
• Vanguardas europeias.
4.1.3.3 3º Ano – Ensino Médio
• Cubismo (Picasso e Braque);
• Abstracionismo ( Mondrian, Kandinsky);
• Dadaísmo ( Duchamp);
• Surrealismo (Dali, Chagal, Miro);
• Op art ( Vasarely, Calder );
• Pop art( Warhol);
• O Barroco no Brasil;
• Missão artística Francesa (Taunay, Debret );
• Pintura brasileira do início do século e principais artistas;
• Início da República e principais artistas;
• Modernismo;
• Semana de arte de 22;
• Pós semana de Arte;
• Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Lasa Segall, Victo Brecheret, Di Cavalcanti;
• Portinari, Alfredo Volpi, Alberto V. Guignard;
• Bienais;
• Arte Contemporânea;
• Arte Indígena.
4.1.4 Metodologia
a) 1º Ano – Ensino Médio
• Leitura e análise de obras;
• Leitura, interpretação e análise de textos;
• Dinâmicas e trabalhos em grupo;
• Utilização de vídeo, transparências, catálogos e outras mídias;
• Representações cênicas;
• Releituras de obras;
• Utilização do livro didático.
b) 2º Ano – Ensino Médio
• Ditado de obra de arte;
• Abordagem de turmas da atualidade e da linguagem da mídia (cinema, tv,
revistas, jornais) em relação aos períodos da história da arte por meio da
atividades práticas ou teóricas;
• Atividades práticas ou teóricas;
• Atividades práticas envolvendo desenho, pintura, colagem e leitura de obras;
• Releitura de obra de arte;
• Leitura e análise de obras de arte e textos.
c) 3º Ano – Ensino Médio
• Aulas expositivas com análise e leituras de obras de arte;
• Dinâmicas realizadas em grupo;
• Utilização de vídeos, documentários e outras mídias;
• Produção de Intertextos visuais, cênicos e/ou sonoros;
• Leitura comparativa entre artistas de épocas e movimentos diferentes;
• Debates realizados entre alunos e professores com temas direcionados;
• Seminários em grupo.
4.1.5 Critérios de Avaliação
• Autoavaliação;
• Contínua e somativa, considerando a evolução do aluno;
• Os métodos de avaliação serão uma fusão entre teoria e prática.
Recuperação
Considerando as dificuldades apresentadas pelo aluno, as
estratégias serão: grupos de estudo, trabalhos de pesquisa, produção artística
direcionada.
REFERÊNCIAS
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
BARBOSA, A.M.B. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo.Perspectiva.1996.
BARBOSA, A.M.B. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo.Cortez, 2002.
BOAL, Augusto. 200 jogos para o ator e o não ator com vontade de fazer teatro. Editopra Civilização Brasileira, 2001.
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação? Coleção primeiros passos. São Paulo.Brasiliense, 1995.
CHAUI, M. Convite á filosofia. São Paulo:Ática, 2005.
FUSARI, Maria L.R; TOLEDO FERRAZ, Heloisa C. De. Arte na educação escolar. São Paulo, Cortez, 2001.
MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M.Terezinha Telles. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo.FTD.1998.
PILAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, a.m. (Org)Inquietações no ensino da arte.
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática.São Paulo, 1998.
REVERBEL, Olga Garcia. Jogos teatrais na escola. Editiora Scipione, 1982.
SALOMÉ, Josélia Schwanka. "Arte na escola : por um trabalho de expressão e compreenção da realidade humana e social". revista virtual: PEDAGOGIA EM DEBATE – Universidade Tuiuti do Paraná,2005.
SAVIANI, Dermeval et alii. Filosofia da Educação. Civilização Brasileira. RJ, 1983.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná: Arte e Artes. Paraná, 2006.
TATIT, Ana Lucia de Moraes. 300 propóstas de artes visuais. Edições Loyola.2003.
4.2 BIOLOGIA
4.2.1 Ementa
A incursão pela história e filosofia da ciência permite identificar a
concepção de ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico,
bem como as interferências que tal concepção sofre e provoca no processo de
construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA, reafirmando como projeto de
estudo da Biologia.
A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações,
tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e às
necessidades materiais do Homem. Em meio a estas necessidades humanas, a
ciência visa encontrar explicações sobre os fatos.
Estas indagações acerca da própria ciência demarcam saltos
qualitativos do conhecimento científico, fortalecendo a concepção de uma ciência
que nasce da luta contra o obscurantismo e a superação do senso comum, em que
a história da ciência deve ser tão crítica como a própria ciência.
Como construção, o conhecimento é sempre um processo
inacabado. Assim, a uma idéia atribui-se valor quando ela pode ser frequentemente
usada como resposta a questões postas. No processo ensino-aprendizagem,
quando uma resposta se opõe a priori, impedindo que o aluno exponha suas
hipóteses , sua formulação de resposta à questão, também podemos considerá-la
como um obstáculo à aprendizagem.
Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser
entendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano. O
avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas necessidades materiais do ser
humano com vistas ao seu desenvolvimento, em cada momento histórico. De fato, o
ser humano sofre a influência das exigências do meio social e das ingerências
econômicas dele decorrentes, ao mesmo tempo em que nelas interfere.
A ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos
contextos sociais, políticos, econômicos e culturais dos diferentes momentos
históricos. Em outros termos, se a incorporação da ciência aos meios de produção
promoveu intensificações nos avanços da sociedade, não se pode considerar que a
ciência somente acumula teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do
cientista mas cria modelos paradigmáticos que nascem da utilidade da ciência em
resposta às necessidades da sociedade.
O surgimento de novos paradigmas promoveu mudanças
fundamentais na construção de conceitos biológicos, mas ''um paradigma não se
desenvolve e dá origem a outro; o novo paradigma é sempre uma novidade que
nega o anterior, mas pode, às vezes, envolver parte dele''
Os paradigmas do pensamento biológico identificados compõem os
conteúdos estruturantes para a disciplina de Biologia a partir dos quais, abordam-se
os conteúdos básicos e específicos.
Refletir a partir de tal perspectiva significa pensar criticamente o
ensino de Biologia, as abordagens do processo e o vínculo pedagógico em
consonância com as práticas sociais para romper com o relativismo cultural, a
pedagogia das competências e com a supremacia das práticas sociais
hegemônicas, implícitas numa prática pedagógica que reduz a diversidade, enfatiza
resultados, omitindo o processo histórico de produção do conhecimento.
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de
Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos
que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo - o fenômeno VIDA - em
sua complexidade de relações.
4.2.2 Objetivos Gerais
• Compreender a Biologia como um processo de conhecimento;
• Compreender a Biologia como uma atividade humana, histórica, associada
aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;
• Identificar relações entre conhecimento científico, produção tecnológica e
condições de vida;
• Compreender a natureza como uma rede de relações dinâmicas, na qual o
ser humano é parte integrante;
• Obter informações de dados através da observação, experimentação e leitura
de textos conceituais, articulá-los e elaborar conceitos, bem como realizar
generalizações;
• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da Biologia.
4.2.3 Conteúdos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Estas Diretrizes Curriculares orientam uma nova relação professor-
aluno-conhecimento. Por isso fez-se necessário identificar na história e filosofia da
ciência os modelos/paradigmas teóricos elaborados pelo ser humano para
entender ,explicar, usar e manipular os recursos naturais. Buscou-se compreender
também, como esses paradigmas contribuem para a constituição da Biologia como
ciência e como discipllina escolar. A partir dessa reflexão foi construído o conceito
de conteúdo estruturantes, que baliza estas Diretrizes Curriculares.
Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande
amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos
conteúdos específicos e consequente compreensão do seu objeto de estudo e
ensino.
Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de
estudo disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo
pensamento históricamente construído, correspondente à concepção de ciência de
cada época e a maneira de conhecer a natureza(método).
Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi
entendido de diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto
pelas ciências naturais, de modo que se tornou referencial na construção do
conhecimento biológico e na construção de modelos interpretativos do fenômeno
VIDA.
Nestas Diretrizes Curriculares, são apresentados quatro modelos
interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia
no ensino médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo estruturante que
permite conceituar VIDA em distintos momentos da história e, desta forma, auxiliar
para qua as grandes problemáticas da contemporaneidade sejam entenidas como
construção humana.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
• Organização dos Seres Vivos;
• Mecanismos Biológicos;
• Biodiversidade;
• Manipulação Genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
4.2.3.1 1º Ano – Ensino Médio
• Introdução à Ecologia:
− Nìveis de Organização dos Seres Vivos;
− Características Gerais dos Seres Vivos;
− Componentes de um Ecossistema:fatores bióticos e abióticos;
− Cadeia Alimentar e Teia Alimentar;
− Níveis Tróficos;
− Ciclos Biogeoquímicos;
− Principais Ecossistemas Terrestres;
− Problemas ambientais.
• Introdução à Ecologia:
− Nìveis de Organização dos Seres Vivos;
− Características Gerais dos Seres Vivos;
− Componentes de um Ecossistema:fatores bióticos e abióticos;
− Cadeia Alimentar e Teia Alimentar;
− Níveis Tróficos;
− Ciclos Biogeoquímicos;
− Principais Ecossistemas Terrestres;
• Problemas ambientais:
− Introdução à Citologia;
− Histórico e Desenvolvimento;
− Composição Química:compostos orgânicos e Inorgânicos;
− Envoltórios Celulares;
− Processos Ativos e Passivos;
− Concentração das Soluções;
− Células Eucarionte e Procarioentes;
− Estruturas e Organelas Citoplasmáticas;
− Fotossíntese e Quimiossíntese;
− Respiração aeróbia e anaeróbia;
− Fermentação;
− Estrutura Nuclear, Cromossomo e Gene;
− Duplicação do DNA, Transcrição e Tradução;
− Divisão Celular:mitose e meiose;
− Reprodução Assexuada e Sexuada;
− Gametogênese:espermatogênese e ovulogênese;
− Sistema Genital: masculino e feminino;
− O Desenvolvimento Embrionário;
− Histologia Animal:tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
4.2.3.2 2º Ano – Ensino Médio
• A Diversidade dos Seres Vivos;
• Noções de Sistemática;
• Vírus: bacteriófagos, vírus de plantas, de animais, saúde humana e viroses;
• Reino Monera: diversidade bacteriana, reprodução dos moneras, saúde
humana;
• Reino Protista: protozoários, saúde humana, algas, reprodução e ciclo de vida
nas algas;
• Reino Fungi: características gerais, classificação dos fungos, importância dos
fungos;
• Reino Plantae: origem e classificação das plantas;
• briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas;
• anatomia e fisiologia das angiospermas;
• Reino Animalia: origem e evolução dos animais; filo porifera, cnidaria;
platelmintos, nematoda; filo mollusca, annelida, artropoda e equinodermata;
• filo cordado.
4.2.3.3 3º Ano – Ensino Médio
• Anatomia e Fisiologia Humana: estudo dos sistemas;
• Introdução à Genética:histórico e desenvolvimento;
• Natureza Química do Material Genético;
• Conceitos Fundamentais em Genética;
• Primeira Lei de Mendel;
• Heredograma;
• Ausência de Dominãncia e Alelos Múltiplos;
• Genes Letais;
• Segunda Lei de Mendel;
• A Herança dos Grupos Sanguíneos do Sistema ABO;
• A Herança dos Grupos Sanguíneos do Sistema Rh;
• Pleiotropia, Interações Gênicas e Herança Quantitativa;
• Hereditariedade e Cromossomos Sexuais;
• Biotecnologia.
4.2.4 Metodologia
• Aulas expositivas, dialogada e com questionamentos;
• Leitura de textos científicos:
• Utilização de recursos audio-visuais;
• Confecção de trabalhos relacionando teoria e prática;
• Seminários sobre temas atuais, visando melhoria do conhecimento;
• Debates;
• Retomada de conteúdos.
4.2.5 Critérios de Avaliação
A avaliação será um instrumento de referência dos objetivos
propostos no processo de ensino e aprendizagem, no qual o aluno será avaliado
pelos aspectos qualitativos, focando a expressão dos conhecimentos. A avaliação
ocorrerá por meio de: prova escritas, questionamentos orais, trabalhos individuais ou
em grupos, relatórios de atividades, exercícios em sala ou de pesquisa, participação,
empenho e compromisso com o processo de aprendizagem.
RECURSOS:
• Quadro de giz;
• Laboratório;
• Revistas e livros didáticos;
• Vídeos;
• TV pendrive.
REFERÊNCIAS
LOPES. S. e ROSSO, S. Biologia. São Paulo; Saraiva, 2006.
LAURANCE, J. Biologia, São Paulo; Nova Geração, 2006.
CHEIDA, E.L. Biologia Integrada. Volume Único, São Paulo;FTD,2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Biologia, julho 2008.
4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
4.3.1 Ementa
A Educação Física deve dar oportunidade a todos para que
desenvolvem suas potencialidades de forma democrática e não seIetiva, visando
seu aprimoramento como “seres humanos”.
Nessa perspectiva, o corpo e as práticas corporais são vinculados
aos interesses do capital, que influenciam nos caminhos que a Educação Física
deve trilhar na escola. Dar um novo significado às aulas é um exercício necessário
que requer uma amplitude das possibilidades de intervenção, superando a dimensão
meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural, social. rompendo com a
idéia de que o corpo se restringe somente ao biológico, ao mensurável.
A dança possibilita o entendimento dos valores culturais, sociais e
pessoais situados historicamente. Neste sentido, através da dança a escola pode
tornar-se um espaço de resistência, de transformação e de superação de
manifestações discriminatórias.
O esporte é um fenômeno popular, de massa, portanto não deve ser
tratado de forma simplista, como comumente se faz nas aulas de Educação Física,
negando assim, a grandeza do acervo cultural que ele compõe.
Assim sendo, o esporte como conteúdo das aulas de Educação
Física deverá ser viabilizada a mesma condição para todo os alunos.
A ginástica permitirá diversas possibilidades de movimentos
corporais descobrindo e reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo
permitindo a interação, o conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a
reflexão, a inserção crítica no mundo.
Os jogos devem ser abordados considerando a realidade regional e
cultural do aluno, sendo importante o auxílio dos alunos na construção das regras,
podendo ser questionadas e reelaboradas conforme as necessidades e desafios.
As lutas desenvolvidas nos diversos continentes estão
constantemente permeadas pelas questões culturais. Tanto as lutas ocidentais como
as lutas orientais, surgem a partir de determinadas necessidades sociais
enfrentadas pelos seres humanos, em função de um dado contexto histórico
específico, influenciados por fatores econômicos, políticos e culturais.
Cultura corporal, movimento e saúde, educação pelo movimento,
organização, esporte, dança, ginástica, jogos, lutas e avaliação física.
4.3.2 Objetivos Gerais
Desenvolver atividades teóricas, práticas corporais que auxilie na
formação de uma consciência corporal, capaz de interferir criticamente na
construção de uma sociedade mais justa e mais humana e para uma melhor
qualidade de vida.
4.3.3 Conteúdos
a) Dança:
• Diversas manifestações da dança;
• Danças folclóricas;
• Danças de salão;
• Danças de rua;
• Danças criativas;
• Danças circulares;
• Ritmos;
• Dramatização;
• Danças temáticas;
• Tipos de dança (Jazz, Country, Danças Modernas...);
• Interpretação e recriação coreográficas.
ELEMENTOS ARTICULADORES:
• A desportivização;
• A mídia;
• A saúde;
• O corpo;
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
b) Esportes:
• Coletivos;
• Individuais;
• Radicais;
ELEMENTOS ARTICULADORES – 1º Ano/Ensino Médio:
• A desportivização: mobilização social, esporte de rendimento x qualidade de
vida;
• A mídia: mobilização social, esporte de rendimento x qualidade de vida;
• A saúde: esporte de rendimento x qualidade de vida, nutrição e
suplementação esportiva;
• O corpo: mobilização social, esporte de rendimento x qualidade de vida,
nutrição e suplementação esportiva;
• A tática e a técnica: os aprimoramentos da tática e da técnica, juntamente
com as regras oficiais acontecerão no decorrer de todo o Ensino Médio e,
estes sendo abordados em todas as modalidades esportivas;
• O lazer: mobilização social, esporte de rendimento x qualidade de vida;
• A diversidade: mobilização social, esporte de rendimento x qualidade de vida.
ELEMENTOS ARTICULADORES – 2º Ano/Ensino Médio:
• A desportivização: esporte e ciência;
• A mídia: características físicas;
• A saúde: dooping e distúrbios emocionais estéticos (bulimia, anorexia,
padrões de beleza), características físicas;
• O corpo: características físicas;
• A tática e a técnica: os aprimoramentos da tática e da técnica, juntamente
com as regras oficiais acontecerão no decorrer de todo o Ensino Médio e,
estes sendo abordados em todas as modalidades esportivas;
• O lazer: características físicas;
• A diversidade: características físicas.
ELEMENTOS ARTICULADORES – 3º Ano/Ensino Médio:
• A desportivização: esporte e sociologia;
• A mídia: lazer x trabalho, psicologia esportiva
• A saúde: lazer x trabalho, psicologia esportiva;
• O corpo: lazer x trabalho, psicologia esportiva;
• A tática e a técnica: os aprimoramentos da tática e da técnica, juntamente
com as regras oficiais acontecerão no decorrer de todo o Ensino Médio e,
estes sendo abordados em todas as modalidades esportivas.
• O lazer: lazer x trabalho;
• A diversidade: esporte e sociologia, lazer x trabalho;
c) Ginástica:
• Ginástica artística/ olímpica;
• Ginática rítmica;
• Ginástica de academia;
• Ginástica circense;
• Ginástica geral.
ELEMENTOS ARTICULADORES – 1º Ano/Ensino Médio:
• A desportivização;
• A mídia;
• A saúde;
• O corpo:
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
ELEMENTOS ARTICULADORES – 2º Ano/Ensino Médio:
• Elementos Articuladores:
• A desportivização;
• A mídia;
• A saúde;
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
ELEMENTOS ARTICULADORES – 3º Ano/Ensino Médio:
• A desportivização; Amídia;
• A saúde;
• O corpo;
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
d) Jogos e Brincadeiras:
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos dramáticos;
• Jogos cooperativos;
ELEMENTOS ARTICULADORES:
• A desportivização;
• Amídia;
• A saúde;
• O corpo;
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
e) Lutas:
• Lutas de aproximação;
• Lutas que mantêm a distância;
• Lutas com instrumento mediador;
• Capoeira.
ELEMENTOS ARTICULADORES – 1º Ano/Ensino Médio::
• A desportivização;
• A mídia;
• A saúde;
• O corpo;
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
EMENTOS ARTICULADORES – 2º Ano/Ensino Médio::
• A desportívização:
• A mídia;
• A saúde;
• O corpo,
• A tática e a técnica,
• O lazer.
EMENTOS ARTICULADORES – 3º Ano/Ensino Médio::
• A desportivização;
• A mídia;
• A saúde;
• O corpo;
• A tática e a técnica;
• O lazer;
• A diversidade.
4.3.3.1 1º Ano – Ensino Médio
a) Dança:
• Fandango;
• Quadrilha;
• Frevo;
• Elementos de movimento(tempo, espaço, peso e influência).
b) Esportes:
• Atletismo;
• Basquetebol;
• Ciclismo;
• Futebol de Campo;
• Futebol Suíço;
• Futsal;
• Handebol;
• Natação;
• Skate;
• Tênis;
• Tênis de Mesa;
• Voleibol;
• Voleibol de Areia;
• Xadrez.
c) Ginástica:
Ginástica Localizada: Conceito, Correções posturais, Grupos
musculares, Resistência muscular, Diferença entre resistência e força, Tipos de
força, Fonte energética, Alongamentos, Relaxamento.
d) Jogos e Brincadeiras:
• Dama;
• Xadrez;
• Jogos populares(amarelinha, gato e rato, stop, bets, queimada...).
e) Lutas:
• Capoeira: Histórico, Estilos de Jogo, Musicalização e Ritmo, Confecção de
instrumentos;
• Movimentação: ginga, golpes acrobáticos, golpes traumatizantes, golpes
desequilibrantes. Floreios, Desenvolvimento do jogo na Roda;
• Taekondo: Histórico, Defesas, Ataques.
4.3.3.2 2º Ano – Ensino Médio
a) Dança:
• Valsa;
• Bolero;
• Forró;
• Samba;
• Qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporeal.
b) Esportes:
• Atletismo;
• Basquetebol;
• Ciclismo;
• Futebol de Campo;
• Futebol Suíço;
• Futsal;
• Handebol;
• Natação;
• Skate;
• Tênis;
• Tênis de Mesa;
• Voleibol;
• Voleibol de Areia.
c) Ginástica:
Ginástica Aeróbica: Conceito, Freqüência cardíaca, Fonte
metabólica e Gasto energético, Composição corporal, Coordenação motora geral.
d) Jogos e Brincadeiras:
• Dama;
• Xadrez;
• Jogos populares(amarelinha, gato e rato, stop, bets, queimada...)
• Improvisação, imitação; mímica.
e) Lutas:
• Karatê: Histórico, Defesas, Ataques.
• Boxe: Histórico, Defesas, Ataques.
4.3.3.3 3º Ano – Ensino Médio
a) Dança:
• Break;
• Funk;
• House;
• Locking;
• Popping;
• Reggae;
• Conteporânea; folclóricas; sagradas.
b) Esportes:
• Atletismo;
• Basquetebol;
• Ciclismo;
• Futebol de Campo;
• Futebol Suíço;
• Futsal;
• Handebol;
• Natação;
• Skate;
• Tênis;
• Tênis de Mesa;
• Voleibol;
• Voleibol de Areia.
c) Ginástica:
Ginástica Laboral: Conceito Alongamento e Flexibilidade, Dort (LE.R).
d) Jogos e Brincadeiras:
• Dama;
• Xadrez;
• Jogos populares(amarelinha, gato e rato, stop, bets, queimada...)
• Jogos cooperativos(futpar; volençol; eco-nome; cadeira livre; etc).
e) Lutas:
• Judô: Histórico, Lutas de solo, Bases, Tipos de pegadas, Rolamento, Tipos de
golpes (ataque e defesa), Imobilização;
• Jiu-jitsu: Histórico, Defesas, Ataques.
4.3.4 Metodologia
• Aulas teóricas e práticas;
• Trabalhos de pesquisas realizados de forma individual e coletiva;
• Uso de vídeos, DVD, computadores, TV Paulo Freire, jornais, revistas,
apostilas, documentos sociais e do livro didático publico;
• Elaboração e uso de quadro mural para divulgação de cartazes, poesias,
sugestões:
• Participação e elaboração de festivais, gincanas;
• Trabalho de forma interdisciplinar;
4.3.5 Critérios de Avaliação
Nesta proposta, a avaliação deve estar colocada a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações
pedagógicas e não como um elemento externo a este processo.
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física,
a avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola, com
critérios estabelecidos de forma clara, a fim de prionzar a qualidade e o processo de
ensino e aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos
do aluno durante o ano letivo, levando-se em consideração o que preconiza a LDB
9394/96 pela chamada avaliação formativa, com vistas à diminuição das
desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no
processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos
jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se
posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o
mundo.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcos Bezerra de. Basquetebol iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
ASSMANN, H. Paradigmas Educacionais e Corporeidade. Piracicaba: UNIMEP, 1995.
BARBOSA, Claudio L. de Alvarenga. Educação Física escolar da alienação à libertação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BLANCO, Nespereira Afonso. 1000 exercícios de preparação física: a preparação física na
infância, puberdade e idade adulta. Trad. Ronei Silveira Pinto (et aI) - 2° edição. Porto Alegre — RS. Armed, 2002.
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto/99.
BRACHT, Valter. Educação Física: conhecimento e especificidade. IN: SOUZA, Eustáquia Salvadora de; VAGO, Tarcisio Mauro (orgs) Trilhas e Partilhas: Educação Física na cultura escolar e nas práticas sociais.
BRACHT, Valter; CRISORIO, Ricardo (org) A Educação Física no Brasil e na Argentina: identidade, desafios, perspectivas. Campinas: autores Associados, 2003.
BRACHT, Valter et aI. Pesquisas em ação: Educação Física na escola. ljuí, Unijuí, 2003.
CADERNO DE EDUCAÇÃO FÍSICA — Estudos e Reflexões / Curso de Educação Física da Unloeste, Campus Marechal Cândido Rondon — Paraná — Unioeste 2000, v.1 n.°2 Nov. 1999.
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na escola e a Educação Básica: Educação Física da escola. Vitória: CEED/UEE 1997.
CARVALHO, Oto Moravia de. Voleibol 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2001; 5° edição.
CARVALHO, Yara Maria de e RUBlO, Kátia. Educação Física e ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 2001. CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.
CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo. Cortez, 1992.
CORTEZ/ Universidade São Francisco, 1997.
COURTINE, Jean Jacques. Os stakhanovistas no narcisismo: body-buiding e puritanismo ostentatório na Paulista de educação Física. Suplemento 2, n.° 2. 1996.
Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Educação Física.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DCE – Diretrizes Curriculares da rde pública de educação básica do Estado do Paraná – Educação Física – SEED – Curitiba – Pr – 2006.
HALL, Susan J. Biomecânica Básica. Trad. Giuseppe Taranto. 3° edição Rio de Janeiro. Editora Guanabara Kogan 2000.
LUCKESI C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MATTOS, Marcos Gomes de et ai. Educação Física na Adolescência, Construindo o Conhecimento na escola. Phorte Editora.
MEDINA .loão Paulo Subirá. O brasileiro e seu corpo educacão e política do corpo — Campinas.
SAV1ANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
SOUZA JUNIOR, Marcílio. O saber e o fazer pedagógicos da educação Física na Cultura escolar: o que é um componente curricular? in: CAPARROZ, Francisco Eduardo (org). Educação Física Escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: Proteoria, 2001.
TANI, Go et ai. Educação Física Escolar: Fundamentos para uma abordagem desenvolvinientista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
4.4 FILOSOFIA
4.4.1 Ementa
O ensino de Filosofia, como disciplina do Ensino Médio nas escolas
públicas do estado do Paraná, tem sido amplamente discutido, principalmente a
partir de 1996. A sua necessidade como disciplina autônoma, e não mais como
conteúdo transversal, faz-se sentir principalmente em função do intento de
possibilitar ao estudante o desenvolvimento não apenas da sua capacidade de fixar
conteúdos, mas principalmente de desenvolver um estilo próprio de pensamento,
priorizando a criação e a capacidade de elaborar e ressignificar conceitos.
O estudante é um sujeito ativo no processo de conhecimento, e a
disciplina de filosofia pretende, a partir da análise de problemas filosóficos e da
história da filosofia, oferecer a este estudante subsídios para que opere seu senso
crítico acima daquilo que se conhece por senso comum, capacitando o estudante
para exercer sua cidadania de forma plena.
Os valores da sociedade, tanto no sentido ético, como no político,
estético ou epistemológico, são tratados e discutidos na disciplina de Filosofia,
contribuindo como uma forma de investigação de problemas e possibilitando que
com base nessas investigações, surjam opções para ações transformadoras da
sociedade.
4.4.2 Objetivos Gerais
Pretende-se, a partir do ensino da disciplina de Filosofia, munir os
estudantes de elementos para que possam exercer uma cidadania plena,
dominando o uso da razão como forma de elaborar um pensamento lógico,
priorizando a capacidade de formação e ressignificação de conceitos, a capacidade
crítica e comparativa, além de instigar o estudante a buscar por si mesmo a
continuidade das reflexões fora da sala de aula.
4.4.3 Conteúdos
4.4.3.1 1º Ano – Ensino Médio
• Filosofia: conceitos e elucidações;
• História da filosofia;
• O amor, a sabedoria;
• Conhecimentos mitológicos;
• Mitos, senso comum;
• Pensadores e métodos filosóficos;
• Sócrates, Platão, Aristóteles;
• Renascimento e a Era Moderna;
• Política;
• Estado, origem, função e Constituição do Estado;
• Democracia;
• Fundamentos do Poder Político;
• Ética, Cultura, Valores, Individualismo e Coletividade, Violência e Segurança,
Respeito, Conflito de Gerações, Saúde, Meio Ambiente, Sexualidade,
Cidadania;
• Estética: Análise de textos literários, reportagens do cotidiano, fotografias e
arte;
• Amor;
• Diferenças entre sentir e conhecer;
• Ciências;
• O cotidiano: reflexão filosófica sobre temas atuais;
• Educação: Cidadania, liberdade, responsabilidade, direitos humanos,
comunicação de massa, alienação e conscientização.
4.4.3.2 2º Ano – Ensino Médio
• Filosofia: conceitos e elucidações;
• História da filosofia;
• O amor, a sabedoria;
• Conhecimentos mitológicos;
• Modos de conhecer o mundo: mitos, senso comum, ciência, filosofia, arte,
mitos egípcios, gregos e romanos;
• mitos hoje?;
• Pensadores e métodos filosóficos;
• sofistas;
• Helenismo, Estóicos, Epicuristas, Céticos;
• Epicuristas;
• Céticos;
• Cristianismo – Escolástica;
• Santo Agostinho, São Paulo e São Tomás de Aquino;
• Teoria do conhecimento;
• Ética e liberdade;
• Filosofia Política – Maquiavel;
• Política;
• Estado, origem, função e Constituição do Estado;
• Democracia;
• Fundamentos do Poder Político;
• Século XIX e XX;
• Filosofia das Ciências;
• O progresso da ciência;
• Pensar a ciência;
• Karl Marx, Engels, Augusto Comte e outros;
4.4.3.3 3º Ano – Ensino Médio
• Filosofia: conceitos e elucidações;
• História da filosofia;
• O amor, a sabedoria;
• Conhecimentos mitológicos;
• Modos de conhecer o mundo: mitos, senso comum, ciência, filosofia, arte,
mitos egípcios, gregos e romanos;
• mitos hoje?;
• Pensadores e métodos filosóficos;
• sofistas;
• Sócrates, Platão, Aristóteles;
• Helenismo, Estóicos, Epicuristas, Céticos;
• Cristianismo – Escolástica;
• Santo Agostinho, São Paulo e São Tomás de Aquino;
• Teoria do conhecimento;
• Ética e liberdade;
• Filosofia Política – Maquiavel;
• Política;
• Estado, origem, função e Constituição do Estado;
• Democracia;
• Fundamentos do Poder Político;
• Século XIX e XX;
• Filosofia das Ciências;
• O progresso da ciência;
• Pensar a ciência;
• Bioética;
• Pensar a beleza;
• A universidade do gosto;
• Necessidade ou fim de arte?
• O cinema é uma nova percepção;
• A Escola de Frankfurt.
4.4.4 Metodologia
A diferenciação clássica apontada por Kant entre a Filosofia e o
filosofar guiam o educador em seu método de ensino. O ensino da Filosofia
enquanto história do pensamento humano é um ensino parcial da Filosofia, pois,
acima de tudo, ensina-se a filosofar. Para que atinja isso, a Filosofia é tratada
através de problemas ou temas, e estes temas são trabalhados historicamente. O
estudante, por sua vez, não recebe passivamente o conhecimento do educador.
Este, outrossim, instiga o estudante a participar do processo de ensino, sendo
incentivado a discutir, refletir, comparar, criticar, conceituar e ressignificar as mais
importantes questões da história da Filosofia. As aulas, deste modo, não se
resumem ao expositivo, mas também ao diálogo, ao debate sobre temas
contemporâneos, a trabalhos de interpretação de textos filosóficos e inclusive não
filosóficos, demonstrando ao estudante a possibilidade de analisar de forma
filosófica elementos de seu cotidiano, como filmes, revistas, Internet, entre outros.
4.4.5 Critérios de Avaliação
Mais importante que a capacidade de “absorção” do conhecimento,
é a capacidade de refletir, criticar e problematizar o conhecimento adquirido. As
avaliações, assim, pretendem analisar essa competência do estudante
conjuntamente com o conhecimento mais objetivo. Serão aplicadas provas com
questões objetivas e subjetivas, estas últimas instigando os alunos à reflexão. Os
trabalhos também apresentarão este viés reflexivo e crítico, sendo avaliadas a
construção dos argumentos e a problematização dos temas. Além dessas
avaliações escritas, será também avaliada a participação dos alunos nos debates e
discussões.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.
CHAUI, Marilena. Convite `a filosofia. São Paulo: Ática,2001.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia: história e grandes temas. São Paulo; Saraiva, 2004.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia.. Trad. João Azenha Jr. São Paulo: Cia das Letras, 1996.
JAEGER, Werner. Paidéia. Trad. Artur m> Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MONDOLFO, Rodolfo. O pensamento antigo; história da filosofia greco-romana. 3 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1973.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de Filosofia. Trad. Guilhermo de la Cruz Coronado. São Paulo: Mestre Jou.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Filosofia, julho 2008.
4.5 FÍSICA
4.5.1 Ementa
O projeto político da escola no ensino de Física está voltado para a
formação de um cidadão contemporâneo, atuante e solidário, com instrumentos para
compreender, intervir e participar da realidade.
Nesse sentido, mesmo os jovens, que após a conclusão do Ensino
Médio, não venham a ter mais contato com o conhecimento de Física, em outras
instâncias profissionais ou universitárias, ainda terão adquirido a formação
necessária para compreender e participar do mundo em que vivem.
A Física deve apresentar-se, portanto, como um conjunto de
competências específicas que permitam perceber e lidar com os fenômenos naturais
e tecnológicos, presentes tanto no cotidiano mais imediato quanto na compreensão
do universo distante, a partir de princípios, leis e modelos por ela construídos.
Isso implica, também, a introdução à linguagem própria da Física,
que faz uso de conceitos e terminológica bem definidos, além de suas formas de
expressão que envolvem, muitas vezes tabelas, gráficos ou relações matemáticas.
Ao mesmo tempo, a Física de vir a ser reconhecida como um processo cuja
construção ocorreu ao longo da história da humanidade, impregnado de
contribuições culturais, econômicas e sociais, que vem resultando no
desenvolvimento de diferentes tecnologias e, por sua vez, elas sendo
impulsionadas.
No entanto, as competências para lidar com o mundo Físico não tem
qualquer significado quando trabalhadas de forma isolada. Competências em Física
para vida se constroem em um presente contextualizado, em articulação com
competências em outras áreas, impregnadas de outros conhecimentos. Elas passam
a ganhar sentido somente quando colocadas lado a lado, e de forma integrada, com
as demais competências desejadas para a realidade destes jovens. Em outras
palavras a realidade educacional e os projetos político pedagógicos da escola, que
expressa os objetivos formativos mais amplos a serem alcançados, é o que devem
direcionar o trabalho de construção do conhecimento físico a se empreendido.
Esse objetivo mais amplo requer, sobretudo, que os jovens adquiram
competências para lidar com as situações que vivenciam ou que venham a vivenciar
no futuro, muitas delas novas e inéditas. E para desenvolver as competências que
requerem o sentido crítico, será necessário privilegiar espaços de discussão, tanto
na escola como na sala de aula.
4.5.2 Objetivos Gerais
• Habilidades relativas a representação e comunicação: compreender
enunciados referentes a códigos e símbolos físicos. Ler e interpretar manuais
de instalação e utilização de aparelhos;
• Habilidades relativas a investigação física: classificar, organizar, sistematizar,
identificar as regularidades conhecendo conceitos físicos e relacionando
grandezas e interpretando e utilizando leis e teorias físicas;
• Habilidades relativas a contextualização sociocultural;
• Reconhecer a física como produção e construção humana, por meio de
contato com aspectos históricos e suas influências em diferentes contextos;
• Reconhecer a importância da Física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução do conhecimento científico e dimensionar a capacidade crescente
do homem como fruto do desenvolvimento tecnológico;
• Contemplar e promover desenvolvimento de atitudes, tais como;
independência de pensamento, perseverança para enfrentar as dificuldades e
curiosidade intelectual.
4.5.3 Conteúdos
4.5.3.1 1º Ano – Ensino Médio
• Cinemática: Estudo dos movimentos, movimento uniforme, movimento
uniformemente variado, grandezas vetoriais nos movimentos, movimento
circular, movimentos dos corpos nas proximidades da superfície terrestre;
• Dinâmica: Os princípios da dinâmica, atrito, trabalho, potência e energia.
4.5.3.2 2º Ano – Ensino Médio
• Termologia: Termometria, Dilatação térmica, Caloirmetria, Mudanças do
estado, Transmissão de calor, os gases perfeitos.
• Óptica: Introdução, Reflexão da luz, Espelhos e Lentes.
• Ondas: Introdução, Fenômenos ondulatórios, Ondas Sonoras e
Eletromagnéticas.
4.5.3.3 3º Ano – Ensino Médio
• Eletrostática: Eletrização, Força elétrica, Campo elétrico, potencial elétrico e
Condutor.
• Eletrodinâmica: Corrente elétrica, Resistores, Geradores e Receptores
elétricos, Energia e Potência elétrica. Aparelhos de medidas elétricas e
capacitores.
• Eletromagnetismo: Força magnética, Fontes de campo magnético e
Introdução eletromagnética.
4.5.4 Metodologia
• Aulas expositivas sobre os temas centrais;
• Produção de notas de aulas em transparência para integrar os conteúdos;
• Uso de vídeos didáticos, com posterior debate;
• Aulas práticas (mesmo que a escola não disponha de laboratório, podem-se
propor algumas atividades experimentais com materiais trazidos pelos
próprios alunos);
• Articulação com professores da área de linguagens e códigos e suas
tecnologias;
• Produção de textos;
• Peça de teatro;
• Interpretação de textos;
• Seminários e influência do positivismo nas Ciências naturais;
• Ensino de Física e informática;
• Visitas técnicas programadas.
4.5.5 Critérios de Avaliação
O processo de avaliação do aluno pode ser descrito:
• Observação e produção de trabalhos individuais ou em grupo;
• Elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe.
Desta maneira a autoavaliação pode ser feita oralmente ou por escrito.
REFERÊNCIAS
ASTOLFI, J. P.; DEVELAY, M. A didática das ciências. São Paulo: Papirus, 1995; eCHEVALLARD, Y. La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique Grupo Editor, 1991.RICARDO, E. C. Competências, interdisciplinaridade e contextualização: dos Parâmetros Curriculares Nacionais a uma compreensão para o ensino das Ciências. Florianópolis, 2005. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológia). 249 p. – Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. UFSC.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Física, julho 2008.
4.6 GEOGRAFIA
4.6.1 Ementa
A realidade se transforma em velocidade nunca experimentada. O
tempo está acelerado e a rapidez das transformações também, exprimindo a ideia
da dinâmica que existe na sociedade. A rapidez, a profundidade e a
imprevisibilidade de certas transformações atuais conferem ao momento presente
uma característica diferente: a realidade se tornou a dianteira sobre a teoria.
Portanto vivemos um período de indefinição entre o real e o que
imaginamos desta realidade. Mudanças paradigmáticas que atualmente, no
momento em que alguns teóricos chamam de pós-modernidade, mostram um
descompasso entre o tempo e o espaço, entre indivíduo e coletividade. Ideias
surgem e rapidamente soa substituídas por outras. Superar essas incertezas e
enfrentar tais transformações requer grande reflexão acerca do ensino, não apenas
em relação aos métodos utilizados por todas as disciplinas, como também a
relevância educativa dos conteúdos e temas trabalhados pelas mesmas e da própria
proposta curricular para o ensino de geografia.
4.6.2 Objetivos Gerais
O ensino da Geografia deve contribuir e oferecer instrumentos para
que o aluno possa desvendar a realidade que o cerca nas várias escalas espaciais,
imprimir no aluno a idéia da negação da naturalidade dos fatos e rejeitar a
passividade; o conhecimento geográfico deve desenvolver a capacidade de
perceber, compreender e questionar a ordem social estabelecida enquanto
construção histórica dos homens.
Essa capacidade deve abranger as diferentes realidades espacial e
temporal do globo; a geografia possui importância ímpar na formação intelectual e
ética das pessoas, na construção da sua cidadania e na consciência de sua
dignidade humana.
A integração da geografia com várias áreas do conhecimento
possibilita uma visão amplificada e mais profunda da realidade global, sendo a
escola o local da sociedade mais apropriado para o desenvolvimento de tal
atividade.
Cabe ressaltar que para dar conta de todas essas necessidades e
objetivos devemos fazer a melhor escolha quanto aos conteúdos estruturantes e
específicos. Reafirmando os conteúdos enquanto necessários para que se
contemplem os objetivos.
4.6.3 Conteúdos
4.6.3.1 1º Ano – Ensino Médio
• A Geografia e seu estudo;
• Princípios geográficos e modos de produção da sociedade;
• Coordenada geográfica;
• Fuso horário;
• Estrutura geológica do Brasil;
• Relevo brasileiro;
• Clima brasileiro;
• Hidrografia brasileira;
• Domínios morfoclimáticos do Brasil;
• Migrações;
• Cultura afro;
• Cartografia;
• A vegetação brasileira;
• Grandes paisagens naturais da terra.
4.6.3.2 2º Ano – Ensino Médio
• Movimentos sociais;
• Conflitos rurais { agricultura – pecuária;
• Conflitos urbanos { narcotráfico, prostituição, sem-teto, favelamento, conflitos
de gênero, disputa por espaços econômicos / comerciais;
• Demarcações de Territórios indígenas;
• Crescimento urbano desordenado;
• Bolsões de pobreza;
• Extrativismo;
• Aspectos históricos das manifestações culturais a produção espacial;
• Cultura afro;
• Atividade industrial;
• Transportes;
• O comércio;
• As fontes de energia.
4.6.3.3 3º Ano – Ensino Médio
• As diversas produções culturais e suas materializações no espaço geográfico;
• Geopolítica {globalização, ordem mundial;
• Geografia do Paraná (Aspectos Gerais);
• Biotecnologia;
• Organização espacial e poluição – água, solo, ar, visual e sonora;
• Problemas sócio–ambientais;
• Formação dos blocos regionais;
• Conflitos étnico-culturais;
• Cultura afro;
• Redefinições de fronteiras;
• Conceitos demográficos;
• Desenvolvimento / Subdesenvolvimento.
4.6.4 Metodologia
Os conteúdos estruturantes e específicos que buscam explicar a
realidade nas suas várias escalas espaciais terão como ponto de partida alguns
questionamentos que servem para dar rumo e sentido ao pensamento geográfico,
por exemplo: Onde? Quando? Por quem? Por que neste lugar e não em outro?
Como posso explicar as características do lugar e seus aspectos? Por que está
organizado sócio-economicamente desta maneira, etc.
Para responder estes e outros questionamentos faz-se necessário a
busca da compreensão que existe entre as relações da sociedade com o ambiente,
as políticas sociais, culturais e econômicas. Essa compreensão se dará a partir de
conceitos geográficos que serão amplamente discutidos no dialogo com os alunos.
Para que os conceitos ganhem significado usaremos diversos
materiais como: textos, fotos, vídeos, revistas, mapas, globos, etc.
Por exemplo, a paisagem é percebida sensorialmente,
empiricamente, mas, não é o espaço, é, isto sim, a materialização de um momento
histórico. Observar e descrever a paisagem pode ser uma ferramenta de análise do
espaço geográfico, porém, poderá não ser suficiente para a compreensão deste.
Desse modo, do ponto de vista pedagógico, o significado de paisagem, deve ser o
dialético, pois o espaço geográfico materializado não se auto-explica por completo.
Assim caberá ao professor desvendar essa realidade aos alunos.
4.6.5 Critérios de Avaliação
A avaliação é um processo contínuo e multiforme que permite ao
professor a utilização de inúmeras técnicas de verificação da aprendizagem, que
estimulam diversos processos intelectuais ou cognitivos: análise, síntese,
criatividade, reflexão, etc.
A avaliação serve como instrumento para análise pelo o professor de
como e quanto os alunos estão participando do processo de construção do
conhecimento geográfico e quais integrantes necessitam de auxílio individualizado
para melhorar o aprendizado.
Haverá recuperação de estudos sempre que os objetivos não forem
atingidos ou quando qualquer educando necessitar de auxílio extra.
São objetos de avaliação em geografia as transformações que se
processam no espaço através do trabalho; a maneira como os homens organizam e
produzem o espaço; o homem em sociedade e as relações que estabelecem entre si
e a natureza.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Versão Preliminar. Julho 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Geografia, julho 2008.
4.7 HISTÓRIA
4.7.1 Ementa
A História tem o papel de estudar como o homem se manifesta pelo
caminho da arte e do trabalho, da obra manual e do pensamento, e cada uma
destas manifestações demonstra seu aperfeiçoamento ou sua inaptidão seu avanço
ou retrocesso. Ela é de suma importância pois demonstra o "lugar do indivíduo na
História", somente assim, conhecedor da sua realidade, o sujeito pode engendrar
ações efetivas para transformá-la e libertar-se.
É verdade que a História sempre esteve impregnada pela visão
dos opressores (vencedores), no entanto, tendências atuais e progressistas da
História não aceitam seus produtos, não aceitam transmitir a visão dos vencedores
de mão em mão sem questioná-la do ponto de vista dos "de baixo".
A palavra "História" tem origem grega e significa investigação,
informação. Ela surge no século VI antes de Cristo.
A primeira forma de explicação (História) que surge nas
sociedades primitivas é o mito, sempre transmitido em forma de tradição oral. Os
mitos são uma explicação para o surgimento do mundo, da natureza e da vida
através da ação dos deuses.
Posteriormente, na Grécia, a filosofia vai questionar as
explicações mitológicas sobre a vida e a história. Unida à filosofia, a história passa a
procurar, através das investigações, a "verdade". Por isso Heródoto é considerado o
pai da História. Ele escreveu um livro chamado "História", onde, através de uma
pesquisa, pretendia contar a história das guerras entre gregos e persas.
Durante a Idade Média, a História não apresentou um rigor tão
crítico quanto entre os gregos. Nesse período a História se resume a apresentar os
fatos, sem criticá-los.
Com o Renascimento, os estudiosos humanistas vão reviver a
tradiçao de crítica dos historiadores da Antiguidade (gregos , romanos). Nessa
época técnicas como a cronologia (fixação de datas), epigrafia (estudo das
inscrições), arqueologia (estudo dos vestígios materiais), se estabelecem na
História.
No século XIX, surge a preocupação de tornar a História uma
ciência segura, como as ciências exatas. O historiador alemão Leopoldo Ranke,
exprime esse desejo na famosa frase "é preciso levantar os fatos como eles
realmente se passaram".
Ainda no século XIX, com a efetivação da sociedade burguesa e
a implantação do capitalismo industrial, surge o "materialismo histórico". Karl Marx e
Friederich Engels são seus fundadores. O materialismo histórico está ligado a uma
tentativa de transformação revolucionária da sociedade, para isso estuda o
capitalismo e a sociedade burguesa, criticando-os para superá-los.
No século XIX, a História entra para a Universidade como disciplina
acadêmica. Na academia predomina uma visão filosófica liberal na História
preocupada somente com a explicação do mundo e não com sua transformação.
Destaca-se neste período (1930), na França, a Escola dos Anais, seus grandes
criadores foram Marc Bloch e Lucien Febvre.
Após a Segunda Guerra, as maiores influências nos trabalhos de
historia são, no mundo ocidental, do "materialismo histórico" e da 'escola dos anais".
Nas Diretrizes Curriculares da Disciplina de História, propõe-se
formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam
criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao
conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora da
sociedade.
4.7.2 Objetivos Gerais
• Permitir o estudo dos processos históricos relativos às ações e às relações
humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída
pelos sujeitos, tendo não consciência dessas ações;
• Dar subsídios para que os sujeitos busquem no passado respostas para as
questões do presente e para que estes sujeitos façam a relação
passado/presente em suas vidas cotidianas;
• Instituir uma racionalidade para a relação passado/presente que os sujeitos já
trazem na sua vida prática cotidiana, estabelecendo critérios de sentido (as
idéias históricas) para essa prática social;
• Apresentar e exemplificar métodos e técnicas utilizados pelo historiador ao
produzir fundamentações específicas de pesquisa ligadas ao modo como as
idéias históricas são concebidas a partir de critérios de verificação,
classificação e confrontação científica dos ,documentos;
• Permitir a compreensão das finalidades de orientação da prática social dos
sujeitos fazendo-se a inter-relação das necessidades de orientação no
tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos apresentados;
• Permitir identificar e compreender as finalidades teórico-metodológicas que
orientam a construção de narrativas históricas.
4.7.3 Conteúdos
4.7.3.1 1º Ano – Ensino Médio
• O trabalho do historiador;
• Homo sapiens, trabalho e sobrevivência;
• Poder nas sociedades tribais às teocracias de regadio;
• Cultura, arte e religião;
• As relações de trabalho na sociedade feudal;
• Renascimento da cidades e do comércio;
• Poder e religiosidade na sociedade feudal;
• Centralização do poder político nas mãos do príncipe;
• Consolidação e expansão do cristianismo;
• Transformação nas mentalidades nos séculos XIII ao XV;
• A produção intelectual como trabalho no renascimento;
• Renascimento – fé “versus” razão;
• Reformas religiosas;
• O renascimento, humanismo, renovação estética;
• As reformas religiosas como expressão de uma nova sensibilidade religiosa;
• Revolução industrial;
• O desenvolvimento industrial no Brasil;
• Novos sujeitos sociais, novos conflitos;
• Lutas operárias no Brasil;
• O tempo do trabalho.
4.7.3.2 2º Ano – Ensino Médio
• As relações de Trabalho na sociedade feudal;
• Renascimento das cidades e do comércio;
• Poder e religiosidade na sociedade feudal;
• Centralização do poder político nas mãos do príncipe;
• Consolidação e expansão do cristianismo;
• Transformações nas mentalidades nos séculos XIII ao XV;
• Mercantilismo;
• O trabalho nas colônias;
• A Administração portuguesa, XVI a XVIII;
• Contatos entre portugueses e nativos e as sociedades coloniais
escravocratas;
• Absolutismo, religião e trabalho;
• Absolutismo: o poder quase absoluto nos séculos XVI a XVIII;
• A Revolução Gloriosa (1688) e o fim do absolutismo inglês;
• A defesa do absolutismo e a sociedade de corte;
• Revolução Industrial;
• O desenvolvimento industrial no Brasil;
• Novos sujeitos sociais, novos conflitos;
• O tempo do trabalho.
4.7.3.3 3º Ano – Ensino Médio
• Revolução industrial – primeira fase;
• Revolução industrial – segunda fase;
• Imperialismo;
• Economia e sociedade na Primeira República;
• Brasil – Primeira República;
• Primeira Guerra Mundial;
• Revolução Russa;
• A crise de 1929 e o surgimento do Estado de Bem-estar social;
• A Segunda Guerra Mundial;
• A Guerra Fria.
4.7.4 Metodologia
A abordagem do conteúdo principal será em três momentos. No
primeiro momento procura-se ter noção sobre o conhecimento que os alunos em
relação ao que será estudado.
No segundo momento, os conteúdos poderão ser explorados de
duas maneiras: a problematização da temática seguida da exposição dialogada, ou
a problematização para encaminhar a realização de atividades pelos alunos.
Especialmente na segunda possibilidade, quando as atividades
levarem a respostas esperadas a correção no quadro demanda mais tempo para
esclarecimento de dúvidas.
O cumprimento das atividades em sala de aula é monitorado
(momento em que os alunos produzem materiais avaliados: avaliação formativa),
acompanhado de esclarecimentos sobre as atividades ou sobre os conteúdos
quando se fizerem necessários.
No terceiro momento, o desejável é que tenha ocorrido a
aprendizagem, que é diferente para cada aluno, e que ela seja instrumento de
interpretação/intervenção do/no mundo a curto, médio ou longo prazo.
A verificação da aprendizagem na última fase é somativa, a partir da
amostragem de aspectos principais do conteúdo aos quais são atribuídos valores,
que resultam em uma nota dessa avaliação. Geralmente essa fase é finalizada pela
recuperação de conteúdos, com atividades e explicações para em seguida se aplicar
novamente uma avaliação mais formalizada.
4.7.5 Critérios de Avaliação
Deve-se partir de uma perspectiva que pense a avaliação como
processo e não como acontecimento estanque. Também deve-se pensar a avaliação
como instrumento regulador das condutas e formativo por essência e não como
instrumento unicamente aferidor de resultados numericamente quantificáveis.
Dentro de um crescente de apropriações dos conhecimentos
historicamente construídos e da construção individual e coletiva de conceitos e
ideias que permitam o desenvolvimento do pensar histórico e do desenvolvimento de
criticidade, estabelecer padrões de proficiência a serem atingidos e que
constantemente sejam reprogramados pela ação docente na medida do
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
Este processo é acompanhado paralelamente pela articulação de
algumas competências e habilidades específicas ao conhecimento histórico que
devem ser atingidos na prática discente.
REFERÊNCIAS
BARROS, J. D’. O campo da história: especialidades e abordagens. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo:Cortez, 2004.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. São Paulo:Imprensa Oficial, 2000.
CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil , 1987.
DOSSE, F. A história em migalhas: dos “Annales” à “Nova História”. São Paulo: Ensiao; Campinas: Unicamp, 1992.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – História, julho 2008.
SCHMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
______. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. Rio de aneiro: Paz e Terra, 2004. v. 1.
______. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Segundo Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná: história/geografia. 2. ed. Curitiba: SEED, 1993.
4.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
4.8.1 Ementa
No mundo moderno a língua estrangeira assume a função de veículo
de informação, meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de pensar,
de criar, de sentir, de agir, participar e de compreender as relações comunicativas
estabelecidas entre as sociedades e culturas. Assim o domínio básico de uma língua
estrangeira moderna é, atualmente, um requisito essencial para inserção e
manutenção no mercado de trabalho, garantia de acesso a informação,
entendimento global da própria cultura , bem como de outras a partir do aprendizado
da língua estrangeira moderna, etc.
A LEM, tendo como meta a formação para a cidadania, se pautará
na concepção pós-estruturalista, no qual fornecerá condições para o aluno perceber
mais possibilidades de construir significados além daqueles permitidos pela língua
materna. Acredita-se que os indivíduos são construídos no discurso, sendo assim,
os enfoques teóricos que se interessam pela análise da língua a partir da interação
social norteiam o trabalho dos professores.
A língua estrangeira moderna possibilita a percepção de
possibilidades de construção de significados, a elaboração de procedimentos
interpretativos, a construção de significados, a elaboração de procedimentos
interpretativos, a construção de sentidos do mundo e no mundo, e desenvolve
habilidades para lidar com situações de cruzamentos interculturais.
4.8.2 Objetivos Gerais
O ensino-aprendizagem de LEM tem que contribuir na construção de
identidade, cidadania, cultura, formação crítica, entre outros valores. O principal
objetivo da LEM está na formação para a cidadania.
Ao educador caberá, conforme consta nas Orientações Curriculares
do Governo do Paraná, “... ensinar a seus alunos maneiras de construir significados,
elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do e no mundo”.
Torna-se necessário trabalhar a língua enquanto discurso
compreendido como prática social significativa. Isso ocorrerá a partir do momento
em que o aluno tiver acesso aos mais variados textos (orais e escritos).
Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno terá
condições de perceber a língua como uma ferramenta que constrói e é construída
por um determinado grupo social. Essa oportunidade de constatar outras culturas
com a sua, auxiliará o educando a ratificar sua identidade cultural e/ou até mesmo
modificá-la.
Com relação à formação de um indivíduo crítico, o ensino-
aprendizagem dar-se-á através da interação, isto é, a forma de trabalhar deverá
possuir algo significativo para o aluno, tornando-se imprescindível proporcionar uma
variedade de textos orais, escritos e visuais.
Partindo de quatro eixos/práticas LEM (leitura, escrita, fala e
compreensão auditiva) faz-se necessário tecer alguns comentários.
Leitura – com objetivo de criar condições para construção de um
leitor crítico que reaja aos variados textos que se depare, percebendo os valores
particulares, intenções que cada texto carrega.
Escrita – deve ser significativa; o aluno deve notar a adequação ao
gênero, articulação das partes, etc. Ao fazer suas opções, o aluno desenvolverá sua
identidade, construindo-se como sujeito crítico.
Fala e compreensão auditiva – consiste em desenvolver a
capacidade de expressar-se oralmente e compreender enunciados orais.
Desta forma, para assegurar que o ensino-aprendizagem de LEM
seja significativo para o educando é necessário os seguintes conhecimentos:
discursivos, sócio-linguísticos, gramaticais e estratégicos.
Referente à LEM, no ensino médio, aponta-se mais alguns objetivos,
tais como: formação integral do aluno para que o mesmo perceba que os conteúdos
de outras disciplinas podem muitas vezes estar relacionados; preparação para o
trabalho; oferecer condições para a continuidade nos estudos.
Sendo assim, o professor, conforme apontam as Orientações
Curriculares do Governo do Paraná, “precisa ser um indivíduo consciente de que
não é detentor de todo o saber, de que o conhecimento representa um desafio
permanente às suas crenças e convicções e de que a sua responsabilidade não se
limita à transmissão de informações, mas deve atender a funções sociais mais
abrangentes.”
4.8.3 Conteúdos
4.8.3.1 Conteúdos para os três anos: 1º, 2º e 3º Ano Ensino Médio
• Exploração do contexto de produção do texto/gênero escolhido através
de discussão oral e/ou escrita, comparação com gêneros já conhecidos em
língua materna e exploração dos sujeitos envolvidos na produção do texto,
por exemplo: quem, quando, para quem, com que objetivo e intenção, o
texto foi escrito;
• Exploração do plano textual global do texto escolhido, por exemplo, quais
são as partes que compõe o layout do texto, como o gênero “receita”. Daí é
importante chamar a atenção dos alunos para partes como ilustração, título,
ingredientes, modo de fazer, autor, etc, ressaltando as diversas variações
possíveis em várias receitas, ou seja, cada gênero é conhecido ou
reconhecido a partir de uma série de regularidades que podem variar de um
exemplar de texto para o outro;
• Exploração dos elementos linguístico-discursivos do gênero – nesta
etapa, deve-se observar no gênero escolhido quais elementos linguísticos
têm função discursiva neste gênero, por exemplo, ao se trabalhar com o
gênero “regra dos jogos”, o elemento predominante pode ser o Imperativo,
ao se trabalhar com o gênero “biografias”, os elementos predominantes
serão Simple Present e Simple Past;
• Ao final do trabalho com cada gênero o professor pode propor uma
produção final, que também poderá ser usada como avaliação, por
exemplo, a produção de uma receita típica do Brasil em língua inglesa, a
produção da biografia de uma pessoa da escola que mereça ter sua
biografia feita, etc;
• A diversidade cultural poderá ser trabalhada através da escolha de gêneros
de diferentes países falantes da L.E.M.;
• Como os conteúdos linguísticos serão trabalhados em função do gênero
textual escolhido nas três séries do Ensino Médio, poderão aparecer os
seguintes aspectos gramaticais: tempos verbais, expressões temporais,
conectivos, modalizações, expressão oral, leitura multimodal, expressões
comparativas, estrutura frasal, coesão textual e verbal;
• Sugestões de gêneros a serem trabalhados no Ensino Médio: homepage, e-
mail, HQs, entrevistas, reportagens, receitas, relatos de experiências,
biografias, publicidade, C.V., notícias, textos diversos.
Obs: Seguindo as Diretrizes Curriculares Estaduais os conteúdos não estão
divididos por ano, caberá ao professor distribuí-los para que todos sejam abrangidos
nos três anos do ensino médio.
4.8.4 Metodologia
Os conteúdos a serem trabalhados por série devem ser definidos
pelos docentes da escola, levando em consideração sua significação e relevância,
as condições de trabalho existentes localmente, projeto político-pedagógico,
articulação com as demais disciplinas e o perfil dos educandos.
Com relação às escolhas devem ser coerentes com os princípios e
objetivos gerais delineados. Considerando que o aluno é parte integrante do
processo da aprendizagem, deve-se ressaltar que o ensino-aprendizagem ocorre
nas interações sociais.
Sendo assim, o professor deverá proporcionar aos alunos atividades
diversificadas que exijam negociação de significados. Ocasionalmente, pode-se
privilegiar uma ou mais das habilidades linguísticas (ler, falar, ouvir, escrever),
embora estejam todas integradas.
4.8.5 Critérios de Avaliação
No processo de avaliação, o educando precisa estar envolvido, uma
vez que também é construtor do conhecimento. Cabe ao professor, reconhecer o
esforço de cada aluno, valorizando o progresso do desempenho; entender o “erro”
como parte integrante da aprendizagem.
A avaliação dar-se-á de forma: diagnóstica, somativa e formativa.
Por meio de instrumentos variados (testes escritos e orais, diálogos, trabalhos,
atividades, etc), respeitando as diferenças individuais e escolares. A recuperação
paralela, revisão dos assuntos trabalhados ao final de cada unidade ou bimestre,
ocorre sempre após as avaliações cujos resultados pretendidos ou almejados não
foram alcançados pelos discentes.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio, julho 2008.
4.9 LÍNGUA PORTUGUESA
4.9.1 Ementa
O ensino de língua Portuguesa terá sua prática pautada nos
pressupostos teóricos da Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionista.
Sendo assim, torna-se imprescindível privilegiar o texto entendido e
trabalho em sua dimensão discursiva, como espaço de constituição do sujeito e de
relações sociais.
No tocante à prática docente busca-se o professor-reflexivo, ou seja,
o profissional que planeja seu trabalho, executa o que planejou e analise sua prática,
com o objetivo de reformulá-la, melhorá-la sempre que for necessário.
A linguagem vista como um processo dinâmico e múltiplo de práticas
sociais interacionistas, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente
situados.
Compreender a sala de aula como um espaço no qual as
possibilidades de relacionamento e histórias presentes são infinitas e inimagináveis.
Com relação ao trabalho com a leitura, produção e análise linguística
faz-se necessário tecer os seguintes comentários:
a) Leitura:
Deve ser trabalhada de forma significativa, possibilitando o acesso
aos mais variados tipos de textos. O aluno deve ser visto como autor de textos, uma
vez também produz sentido ao ler, dialogando não apenas com o autor, mas com
outros textos já lidos e produzidos.
Entram também neste contexto as experiências do leitor fora do
âmbito escolar, passando a leitura a ser considerada uma atividade desafiadora, na
busca de respostas e razões para o dito e levantamento de hipóteses para o não-
dito.
Segundo Possenti “ler e escrever são trabalhos. A escola é um lugar
de trabalho. Ler e escrever são trabalhos essenciais no processo de aprendizagem.”
(1999, p.49).
b) A produção textual:
Tem como principal objetivo possibilitar ao aluno a oportunidade dele
enquanto autor revelar-se ao outro, tornando-se sujeito-enunciador. A produção de
texto jamais poderá ser um ato mecânico, pois o aluno deve entender sua
utilização/finalidade nos mais variados contextos sociais.
c) Análise Linguística:
Caberá ao docente buscar mecanismos para garantir a
compreensão/reflexão de como o texto foi construído.
A escola deve respeitar o conhecimento prático dos princípios da
linguagem antes de seu ingresso na escola e a partir disso desenvolver atividades
epilinguísticas e conduzir progressivamente as atividades metalinguísticas,
objetivando a construção de um saber linguístico mais elaborado.
Sendo assim, uma postura metodológica interacionista tem como
objetivo descrever e explicar nossa capacidade de intenção de tais discursos.
Desta forma, o aluno expande sua capacidade de utilização da
linguagem e reflete sobre seu uso em diversas situações/contextos significativos de
interlocução.
4.9.2 Objetivos gerais
No mundo contemporâneo, marcado por um apelo informativo
imediato e pela necessidade de formação qualitativa do cidadão, a reflexão sobre as
linguagens e seus sistemas, que se articulam a múltiplos códigos e sobre os
processos e procedimentos comunicativos, é uma garantia de participação efetiva e
ativa na sociedade.
A participação do indivíduo nesse meio social requer dele o domínio
das linguagens como instrumento de comunicação e negociação dos sentidos. Pois,
somente a partir de práticas sociais e produtivas que envolvam mecanismos de
linguagem, será possível a inserção efetiva do aluno como cidadão num mundo
letrado e simbólico.
Sendo assim, o ensino de Língua Portuguesa deve centrar -se na
criação de situações nas quais o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas
diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da
linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,
ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
A concepção de língua como discurso desenvolvido nas situações
sociais, interativas e comunicativas tem como objetivos:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá -la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas
nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos,
o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais, e o contexto de
produção/leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura,
a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do
trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;
• É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo dinâmico e prolongado de aprendizagem, que
acompanharão os alunos por todo decorrer de sua vida.
4.9.3 Conteúdos
4.9.3.1 1º Ano – Ensino Médio
a) Leitura:
• Leitura, análise e interpretação de diferentes gêneros textuais (informativos,
literários, opinativos, fábulas, poemas, lendas, charges, músicas, história em
quadrinhos etc).
• Leitura de livros paradidáticos.
• Textos não-verbais (imagens, cores e sinais).
b) Escrita:
• Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
• Estrutura dos gêneros textuais;
• Discurso direto e indireto;
• Linguagem coloquial e padrão;
• Palavras homônimas;
• Fonética: fonemas e letras;
• Tonicidade;
• Uso do dicionário;
• Aspectos da coesão (pronomes, advérbios, conjunções e preposições);
• Aspectos da coerência (redundância, ambiguidade, tempos verbais,
subentendidos etc).
c) Oralidade:
• Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
• Gêneros textuais;
• Variação linguística;
• Textos dramáticos;
• Pontuação;
• Bidialetismo.
d) Literatura:
• Gêneros: Lírico, Épico e Dramático;
• Recursos poéticos: métrica, ritmo e rima;
• Estilos de Época;
• Trovadorismo;
• Humanismo;
• Literatura de informação;
• Classicismo;
• Barroco;
• Arcadismo.
4.9.3.2 2º Ano – Ensino Médio
a) Leitura:
• Leitura, análise e interpretação de diferentes gêneros textuais (informativos,
literários, opinativos, fábulas, poemas, lendas, charges, músicas, história em
quadrinhos etc);
• Leitura de livros paradidáticos;
• Textos não-verbais (imagens, cores e sinais).
b) Escrita:
• Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
• Estrutura dos gêneros textuais;
• Discurso direto e indireto;
• Linguagem coloquial e padrão;
• Palavras homônimas;
• Fonética: fonemas e letras;
• Tonicidade;
• Uso do dicionário;
• Aspectos da coesão (pronomes, advérbios, conjunções e preposições);
• Aspectos da coerência (redundância, ambiguidade, tempos verbais,
subentendidos etc).
c) Oralidade:
• Gêneros textuais;
• Variação linguística;
• Textos dramáticos;
• Pontuação;
• Bidialetismo.
d) Literatura:
• Romantismo: contexto histórico, características, autores, obras, textos;
• Romantismo (Portugal/Brasil);
• Realismo/Naturalismo: contexto histórico, características, autores, obras,
textos;
• Realismo/Naturalismo (Portugal/Brasil);
• Parnasianismo (Brasil): Contexto histórico, características, autores, obras,
textos;
• Simbolismo (Portugal/Brasil).
4.9.3.3 3º Ano – Ensino Médio
a) Leitura:
• Leitura, análise e interpretação de diferentes gêneros textuais (informativos,
literários, opinativos, fábulas, poemas, lendas, charges, músicas, história em
quadrinhos etc).
• Leitura de livros paradidáticos.
• Textos não-verbais (imagens, cores e sinais).
b) Escrita:
• Produção de textos dos diferentes gêneros textuais;
• Estrutura dos gêneros textuais;
• Discurso direto e indireto;
• Linguagem coloquial e padrão;
• Palavras homônimas;
• Fonética: fonemas e letras;
• Tonicidade;
• Uso do dicionário;
• Aspectos da coesão (pronomes, advérbios, conjunções e preposições);
• Aspectos da coerência (redundância, ambiguidade, tempos verbais,
subentendidos etc).
c) Oralidade:
• Gêneros textuais;
• Variação linguística;
• Textos dramáticos;
• Pontuação;
• Bidialetismo.
d) Literatura:
• Revisão das escolas literárias.
• Pré-modernismo no Brasil: contexto histórico, características, autores, obras,
textos.
• Euclides da Cunha.
• Monteiro Lobato.
• As vanguardas artísticas européias e o Modernismo no Brasil.
• Semana de arte Moderna.
• A primeira geração modernista brasileira.
• O modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa.
• A segunda geração modernista brasileira.
• A terceira geração modernista brasileira e tendências contemporâneas.
4.9.4 Metodologia
A metodologia da disciplina tem como finalidade o desenvolvimento
do educando como um todo e seu despertar crítico. Através de planejamentos
adequados a cada série, com conteúdo forte e constante, propiciando assim, a
estabilidade de ensino e lógica sequencial do mesmo na vida do aluno.
Buscamos a integralização do aluno através do desenvolvimento dos
aspectos biológicos, psicológicos e sócio-culturais, de onde são originadas todas as
atividades dos currículos de cada série.
Metodologicamente é importante trazer para a sala de aula todo tipo
de texto literário (informativo, publicitário, dissertativo...) colocando estas linguagens
em confronto, tornando o aluno consciente de que a linguagem é uma forma de
atuar, de influenciar, de intervir no comportamento alheio, que outros atuam sobre
nós usando-a e que igualmente cada um de nós a pode usar para atuar sobre os
outros, criar situações concretas para que o aluno se aproprie da linguagem oral e
escrita.
Trabalhamos com o domínio da língua oral, domínio da leitura e
domínio da escrita.
• DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL: criar condições para que o aluno construa
discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e
fluência suas idéias.
• DOMÍNIO DA LEITURA: é preciso que o aluno leia o material linguístico, mas
também o implícito, o subentendido, o extralinguístico.
Deve-se expor o aluno a todo tipo de texto: narrativos (romances,
novelas, crônicas, fábulas, lendas, contos), os informativos (notícias, reportagens,
científicos), os culturais, os dissertativos (editoriais, artigos, etc), os poéticos, os
publicitários... Mostrar ao aluno que cada texto tem a sua especificidade – a forma e
estrutura revela uma determinada interpretação sobre o real.
Colocaremos a leitura em um lugar privilegiado, despertando o
gosto e o prazer pela leitura, criando momentos de interação entre o professor X
alunos e entre alunos X alunos através de diálogo sobre os textos lidos.
• DOMÍNIO DA ESCRITA: Desenvolver uma concepção de escrita clara e
objetiva..
A partir de um debate, do levantamento de ideias, dos objetivos bem
claros é possível dar um sentido a escrita. Nesse momento surge a produção de
textos (dos tipos de textos já citados no domínio da leitura).
Dentro desta proposta o aluno deve ser levado a refletir sobre a
diversidade e integração da linguagem verbal com as outras linguagens (as artes
visuais, a música, o cinema, a fotografia, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade,
os quadrinhos, as charges, a multimídia...) a fim de poder, ativamente, atuar de
forma coerente e participativa na sociedade.
É necessário que o trabalho se efetue de forma contínua, num grau
de complexidade crescente a fala, a escrita e a leitura simultaneamente. Quanto à
oralidade, é importante desenvolver um trabalho promovendo o diálogo e
conhecimento das variedades linguísticas presente nas salas de aula, destacando a
necessidade de seu uso e adequação em determinados contextos sociais.
No que se refere à leitura, destaca-se a intertextualidade como
forma de propiciar o diálogo entre as diferentes tipologias textuais. Já, com relação à
escrita, faz-se necessário envolver os alunos com seus próprios textos, atribuindo-
lhes experiências reais de uso.
4.9.5 Critérios de Avaliação
A avaliação acontecerá de forma:
• Contínua e diagnóstica por meio de instrumentos variados (diálogos,
relatórios, apresentações, seminários, teatros, pesquisas...) para que o
desempenho dos alunos com relação ao processo de aprendizagem seja
analisado a fim de priorizar a qualidade de assimilação dos discentes;
• Avaliação oral e escrita.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Emília; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; ANTÔNIO, Severino. Português.: novas palavras; literatura, gramática, redação – São Paulo : FTD, 2000.
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio, 1º série. Curitiba ; Base Editora, 2005
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio, 2º série. Curitiba ; Base Editora, 2005
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio, 3º série.
Curitiba ; Base Editora, 2005
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – 1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Língua Portuguesa, julho 1990.
TERRA,Ernani; NICOLA, José de. Português, vol. 1: Ensino Médio. São Paulo : Scipione, 2000
TERRA,Ernani; NICOLA, José de. Português, vol. 2: Ensino Médio. São Paulo : Scipione, 2000
TERRA,Ernani; NICOLA, José de. Português, vol. 3: Ensino Médio. São Paulo : Scipione, 2000
4.10 MATEMÁTICA
4.10.1 Ementa
O nascimento da matemática é marcado por volta de 2000 a.C.,
pelos babilônios que acumularam registros que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar. São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito
de ideais que se originaram de observações feitas da capacidade humana de
reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
Sabemos que a aprendizagem não ocorre quando se apresenta um
conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem os modelos
estudados. Ela somente se completa pela reflexão do aluno em face das várias
situações que envolvem uma mesma ideia. Aprender com compreensão é mais do
que dar resposta certa a um determinado desafio semelhante a outros já vistos, é
poder construir o maior número possível de relações entre os diferentes significados
da ideia investigada, é predispor-se a enfrentar situações novas, estabelecendo
conexões entre o novo e o conhecido; e, mais ainda, é saber criar e transformar o
que se conhece. Só assim podemos garantir que houve aprendizagem, que o aluno,
de fato, é proprietário do conhecimento que ele controla com a necessária
autonomia.
Nesta perspectiva de real significado do aprender, não se esgota um
determinado conteúdo numa série, voltando-se a ele várias vezes, mas com
enfoques diferentes e novo aprofundamento. Isso faz com que o conhecimento se
aperfeiçoe, pois analisar uma mesma ideia de formas diferentes possibilita o
estabelecimento de outras relações entre os diversos significados dessa ideia.
A reflexão dos alunos sobre cada tema ou conceito tratado é exigido
quando ele é estimulado a analisar, argumentar, generalizar, comparar e construir.
Aprender matemática se dá em um contexto de interações, troca de
saberes, de construção coletivas de novos conhecimentos. O conceito que cada um
faz de sua “capacidade matemática” é um dos fatores mais importantes para o
sucesso ou fracasso de sua aprendizagem.
Por este motivo, é de extrema importância que o trabalho com a
matemática possibilite ao aluno de ensino fundamental a percepção de que é capaz
de resolver problemas e de raciocinar como ele o faz no dia-a-dia.
Finalmente, para que ocorram todas as mudanças necessárias em
educação matemática, promovendo o aprender com compreensão, é preciso estar
em sintonia para ensinar com compreensão.
Deve-se garantir que o aluno desenvolva as habilidades essenciais
que compõem o raciocínio matemático e que no processo complexo e dinâmico do
trabalho de sala de aula, haja equilíbrio necessário às duas grandes forças que os
movem: ensinar e aprender.
4.10.2 Objetivos Gerais
As finalidades do ensino da matemática indicam, como objetivos do
ensino fundamental, levar o aluno a:
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade
para resolver problemas.
• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do
ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de
relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático
(aritmético, geométrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
relacionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente.
• Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução,
analogia, estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos,
bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.
• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso
da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes
representações matemáticas.
• Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre
esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares.
• Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de
soluções.
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando na busca de
soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou
não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas
e aprender com eles.
4.10.3 Conteúdos
4.10.3.1 1º Ano – Ensino Médio
a) Números e álgebra:
• Conjunto dos números reais;
• Intervalos.
b) Funções:
• Função afim;
• Função quadrática;
• Função exponencial;
• Função logarítmica;
• Progressão aritmética;
• Progressão geométrica.
c) Geometria;
d) Trigonometria.
4.10.3.2 2º Ano – Ensino Médio
a) Números e álgebra:
• Matrizes;
• Determinantes;
• Sistemas lineares.
b) Tratamento da informação:
• Análise combinatória;
• Binômio de Newton;
• Probabilidade.
10.3.3 3º Ano – Ensino Médio
a) Geometria:
• Geometria espacial;
• Geometria analítica;
• Noções básicas da geometria não euclidiana.
b) Números e álgebra
• Conjunto dos números complexos;
• Polinômios.
c) Tratamento da informação:
• Estatística.
d) Matemática financeira.
4.10.4 Metodologia
A linha metodológica reconhece o educando como o centro e sujeito
do processo ensino-aprendizagem, e o professor como intermediário entre o aluno e
o conhecimento. Essa mediação visa provocar desafios e assegurar ao aluno
condições favoráveis para aprender. Para que a prática pedagógica seja eficaz,
atingindo os objetivos propostos e segundo a linha metodológica apontada, é
necessário selecionar conteúdos que englobam três diferentes níveis:
• Conteúdos conceituais - que levam ao saber através de atividades
experimentais e repetições, abordagem de conceitos, fatos e princípios.
• Conteúdos procedimentais – que levam ao saber fazer, à realização de
ações presentes em pesquisas, experimentos, maquetes, resumos etc.
• Conteúdos atitudinais – que priorizam o ser através da vivência, que
envolvem a abordagem de valores, normas e atitudes.
É consensual a idéia de que não existe um caminho que possa ser
identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular,
da matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de
aula é fundamental para que o educador construa sua prática. Dentre elas,
destacam-se os recursos à:
• Resolução de problemas;
• A história da matemática;
• As tecnologias da informação;
• Aos jogos;
4.10.5 Critérios de Avaliação
A avaliação será contínua realizada a cada momento da interação
entre alunos e professor, acompanhando o aprendizado através da observação
direta, permitindo analisar elementos que não acessíveis quando se considera
apenas as provas como aqueles relativos às personalidades, sociabilidade, esforço
individual e cooperação com o próximo, dentre outras.
E quanto aos aspectos lógico-matemáticos privilegiados na disciplina
de matemática os alunos farão durante o bimestre, várias provas, trabalhos
individuais e em grupo, permitindo dados frequentes sobre o desempenho dos
mesmos e reorientação dos conteúdos e assistência ao aluno quando necessário.
Cada educador tem estabelecido com suas turmas metodologias
diversificadas de avaliação, contínua, formativa, somativa, e com constante
“feedback” para proporcionar ao educando inúmeras possibilidades de demonstrar
seu progresso na aprendizagem.
O professor é responsável pelo processo de ensino e de
aprendizagem, e precisa considerar os registros escritos e as manifestações orais
de seus alunos. É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de
decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para avaliar, na função de
avaliação e nas constantes retomadas avaliativas se for necessário.
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução
de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos.
REFERÊNCIAS
ABRANTES, Paulo. O trabalho de projecto e a relação dos alunos com a Matemática: a experiência do Projecto Mat789. Tese de Doutoramento. Lisboa: APM, 1994.
BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Catálogo do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio – Matemática (PNLEM). Brasília: MEC, 2005.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Explorando o ensino da Matemática: artigos. Vol. 3. Brasília: MEC, 2004.
COUTINHO, Cileda de Q. e S. Introdução ao conceito de probabilidade: uma visão freqüentista. São Paulo: Educ,1996.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Matemática, julho 2008.
4.11 QUÍMICA
4.11.1 Ementa
INTRODUÇÃO
A humanidade desde sempre tenta entender como funciona a
natureza. As ciências naturais têm permitido, através de seus instrumentos e
métodos, conhecer a realidade externa bem além do alcance de uma mente
individual e dos sentidos.
A química é a parte da ciência que estuda a constituição da matéria,
sua estrutura intensa, as relações entre os diversos tipos de materiais encontrados
na natureza e suas transformações.
O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não só
controlar certas transformações conhecidas, mas também obter um número cada
vez maior de materiais.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Para iniciar a discussão sobre os fundamentos teórico-
metodológicos do ensino de Química na Educação Básica faz-se necessário
considerar algumas questões mais amplas que afetam diretamente os saberes
relacionados a esse campo do conhecimento.
Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os
demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante
transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento
ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída
por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais,
políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra,
mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções
humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT,
1995, p. 68).
O desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a
exigir das ciências respostas precisas e específicas a suas demandas econômicas,
sociais, políticas, etc. A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de
industrialização brasileiro influenciou a formação de cursos profissionalizantes com
métodos que privilegiavam a memorização de fórmulas, a nomenclatura, as
classificações dos compostos químicos, as operações matemáticas e a resolução de
problemas.
Tais cursos baseavam-se na pedagogia tradicional que, além do
mais, confundia conceitos com definições. Para um melhor entendimento de parte
dessa afirmação, Mortimer (2000) lembra que, muitas vezes, ao ensinar densidade,
usa-se a expressão matemática d = m/v. O aluno calcula o valor da massa, do
volume e da densidade facilmente, porém muitas vezes quando solicitado que
explique o funcionamento dos densímetros nos postos de gasolina, não relaciona o
que estudou na aula de Química com o que vê no dia-a-dia. “[...] Na verdade esse
aluno não aprendeu um conceito, mas apenas sua definição” (MORTIMER, 2000, p.
274).
Observa-se que o aluno apenas memoriza a definição matemática
do conceito, mas não o compreende, pois isso ocorre principalmente quando o
entendimento e aplicação de um conceito químico são relacionados à compreensão
de outros já conhecidos. Qual seria, então, a concepção de ensino de Química que
superaria as abordagens tradicionais do objeto de estudo da disciplina?
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à
construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades
em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva
conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo
com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes
contextos.
Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja
no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e
ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica
compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito
dos conceitos de Química.
Nestas Diretrizes, propõe-se que a compreensão e a apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de
estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser
planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a
aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do
conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a
formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.
Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a
aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação.
No ensino tradicional, a atividade experimental ilustra a teoria, que
serve para verificar conhecimentos e motivar os alunos. As aulas de laboratório
seguem procedimentos como se fossem receitas que não podem dar errado, isto é,
obter um resultado diferente do previsto na teoria.
A importância da abordagem experimental está no seu papel
investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação,
problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos.
Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver laboratórios
sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos para a
compreensão dos conceitos. O experimento deve ser parte do contexto de sala de
aula e seu encaminhamento.
Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o
aluno pense mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas
ambientais.
De acordo com Bernardelli (2004), muitas pessoas resistem ao
estudo da Química pela falta de contextualização de seus conteúdos. Muitos
estudantes do Ensino Médio têm dificuldade de relacioná-los em situações
cotidianas, pois ainda se espera deles a excessiva memorização de fórmulas,
nomes e tabelas.
O meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o
planeta vem sendo atingido por vários problemas que correspondem a esse campo
do conhecimento. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito
estufa e do consequente aumento da temperatura da Terra, dos problemas
causados pelo buraco da camada de ozônio na estratosfera, por onde passam os
nocivos raios ultravioletas que atingem a superfície com maior intensidade.
A Química tem forte presença no suprimento de demanda de novos
produtos, que é cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos: biotecnologia,
química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos,
entre outras. Essas questões podem e devem ser abordadas nas aulas de Química
por meio de uma estratégia metodológica que propicie a discussão de aspectos
sócio-científicos, ou seja, de questões ambientais, políticas, econômicas, éticas,
sociais e culturais relativas à ciência e à tecnologia (SANTOS, 2004).
Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de Química
enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de ozônio, água,
reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da produção, etc. Nestas
diretrizes propõe-se que o ponto de partida para a organização dos conteúdos
curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e
categorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor poderá
desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em estudo,
possibilitando o uso de representações e da linguagem química no entendimento
das questões que devem ser compreendidas na sociedade. O aluno tem um saber
prévio (senso comum ou concepção alternativa) sobre, por exemplo, drogas e lixo.
Sabe, também, que é importante preservar a água limpa. No entanto, cabe ao
professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se aproprie dos
conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos para que
desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta.
4.11.2 Objetivos Gerais
Entender conceitos principais e leis relacionadas à química e utilizá-
los para interpretar os fenômenos relacionados a essa ciência, assim como, na sua
aplicação para a resolução de novos problemas.
Interpretar textos vinculados em jornais, revistas e vídeos, que
estejam relacionados aos conhecimentos da química ou suas aplicações; assim
como interpretar linguagens científicas (tabelas, gráficos, fórmulas químicas,
equações, etc).
Conhecer e utilizar normas básicas de segurança de laboratório, na
escola ou no trabalho, assim como executar operações básicas no laboratório.
Analisar criticamente os produtos de consumo, com base no seu
conhecimento de química, para adquirir alimentos, produtos de limpeza, etc... e
também avaliar as implicações de processos químicos para o meio ambiente e a
saúde pública.
Promover a inclusão social do educando ao meio em que vive
relacionando-o com problemas ligados à ciências naturais (drogas, sexualidade)
para que sejam de melhor compreensão. Discorrer sobre questões ligadas à
discriminação (racial, econômica, social) que afetam o convívio do educando.
Propor investigações a um problema relacionado à química,
selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e
rural. Compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico.
4.11.3 Conteúdos
4.11.3.1 1º Ano – Ensino Médio
a) Matéria e sua Natureza: Conteúdos Pontuais
• Estudos relacionados aos fenômenos físicos e químicos; as propriedades
gerais da matéria (sólido, líquido e gasoso – ponto de fusão e ebulição);
• Relações quantitativas de massa (lei da conservação das massas de
Lavoisier, proporção entre as massas dos reagentes e produtos e as relações
de calor envolvidos nessas transformações;
• Substâncias e misturas; estudos sobre os sistemas homogêneos e
heterogêneos;
• Primeiras ideias ou modelos sobre a Constituição da matéria (estrutura do
átomo, modelos atômicos e distribuição eletrônica; (uso de diagrama de Linus
Pauling);
• O estudo das drogas psicotrópicas e seus efeitos no organismo;
• Estudos sobre a classificação periódica dos elementos (periódos, famílias e
propriedades gerais);
• Estudos sobre africanidades (cultura, riquezas minerais, desigualdade social).
• Ligações químicas (teoria do octeto; ligações iônica, covalente, covalente
dativa e metálica; a polaridade das ligações covalente (polar / apolar).
b) Química Sintética: Conteúdos Pontuais:
• Intodução à química orgânica: estudos sobre o carbono, cadeias carbônicas
(fórmulas estruturais e moleculares e hidrocarbonetos);
• Revisão sobre cadeias carbônicas, funções hidrogenadas e estudos sobre
nomenclatura de cadeias ramificadas;
• Estudos sobre polaridade e solubilidade de moléculas.
4.11.3.2 2º Ano – Ensino Médio
a) Matéria e sua Natureza: Conteúdos Pontuais
• Apresentação de fenômenos relacionados ao meio ambiente (chuva ácida,
efeito estufa e camada de ozônio):
− Reações químicas (simples troca, dupla troca, decomposição);
− Relações entre as grandezas químicas (massa atômica, massa
molecular, isótopos e massas, massa molar, mol).
b) Química Sintética: Conteúdos Pontuais:
• Estudos das funções oxigenadas; nitrogenadas; reações da química orgânica
e isomeria);
• Apresentação das funções inorgânicas e relações com o meio ambiente
(ácidos, bases, sais e óxidos).
c) Biogeoquímica: Conteúdos Pontuais
• Conteúdos pontuais.
• Estudo das soluções (concentração comum, concentração molar, título,
diluição de soluções e misturas de soluções);
• Estudo dos Gases (relação entre pressão, volume e temperatura).
4.11.3.3 3º Ano – Ensino Médio
a) Matéria e sua Natureza: Conteúdos Pontuais
• Conteúdos pontuais;
• Estudos sobre os conceitos de oxido-redução (pilha de Daniel; potencial de
redução e diferença de potencial; eletrodo padrão, potenciais padrão; pilhas
comerciais; eletrólise; eletrólise ígnea e eletrólise aquosa);
• Estudos sobre a radioatividade (histórico, decaimento, tipos de radiação,
reações nucleares (fusão e fissão nuclear), utilização no cotidiano).
b) Biogeoquímica: Conteúdos Pontuais
• A energia nas reações químicas – Termoquímica (calores de reação;
entalpia; entalpia padrão de combustão e formação, energia de ligação e lei
de Hess);
• Estudos sobre fontes alternativas de energia (solar, eólica, geotérmica,
nuclear, hidrogênio);
• Controle das reações químicas – Cinética Química (velocidade media de
reação; teoria das colisões; energia de ativação; fatores que afetam a
velocidade média das reações);
• Equilíbrios químicos de reações (cálculo de constantes de equilíbrio em
termos de concentração e pressões parciais; deslocamento de equilíbrio
efeito da concentração, pressão, temperatura e catalisadores).
4.11.4 Metodologia
a) Investigar as ideias que os alunos já possuem sobre o conceito de matéria e
energia, para isso deve-se:
• Partir do ponto popular, substância simples e composta;
• ao tratar dos conteúdos abordados teremos as seguintes situações:
− polaridade;
− mistura de substâncias;
− conceito de próton, nêutron e elétrons;
− tipos de íon.
b) Investigar as ideias que os alunos já possuem sobre funções químicas deve-se:
• Partir do ponto popular, soluções ácidas e básicas;
• ao tratar do conteúdo funções químicas, serão abordados as seguintes
situações:
− analisar sempre o tipo de substância;
− identificar uma solução ácida de uma solução básica;
− aplicar as fórmulas corretamente para as reações químicas existentes
bem como sua estequiometria e verificar o comportamento dos gases
na natureza.
c) TV multimídia (vídeos e imagens sobre soluções);
d) Prática realizada em laboratório.
4.11.5 Critérios de Avaliação
• Provas com questões de múltipla escolha e dissertativas;
• Atividades desenvolvidas durante as aulas como: exercícios para verificação
da aprendizagem, elaboração de tabelas e gráficos, resenhas de textos
extraídos de jornais ou / e revistas, individual ou em grupo;
• Atividades extras para verificação da aprendizagem para serem realizadas em
casa ou na biblioteca;
• Relatórios que abordem aulas práticas ( laboratório de química);
• Avaliação diária do educando de acordo com a sua participação, presença em
sala, comprometimento disciplinar;
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de química para o ensino médio – Governo do Estado Do Paraná – Secretária da Educação – Superintendência da educação, julho 2006.
Química – Volume único; Usberco & Salvador; Ed. Saraiva, 1ª edição, 1997.
Química – Volume único; Geraldo Camargo de Carvalho & Celso Lopes de Souza; Editora Scipione, 1ª Edição, 2003.
Química – Volume único; Tito Miragaia Peruzzo & Eduardo Leite do canto; Ed. Moderna, 2ª edição, 2003.
Química - Volume 1, 2 e 3; Rcardo Feltre; Ed. Moderna; 6ª edição; 2004.
4.12 SOCIOLOGIA
4.12.1 Ementa
Todo ser humano tem o direito de ter acesso a todo conhecimento
historicamente acumulado.
Sendo a disciplina de Sociologia uma ciência humana, justifica-se
sua oferta aos estudantes do Ensino Médio, como meio de possibilitar uma visão
mais critica da realidade atual, já que é uma ciência que permite instrumentalizar o
aluno a ter uma visão abrangente e, ampliar sua capacidade crítica a partir de
conteúdos, conceitos teóricos e metodologia, próprios à sua matriz disciplinar que
propicia a desnaturalização da vida social.
Os conhecimentos das ciências sociais (Sociologia, Antropologia e
Ciência Política) em seus conceitos, teorias e métodos darão ao aluno uma
possibilidade única de entender os fatos históricos e a realidade social em que está
inserido.
O objeto da sociologia é “o conhecimento e explicação da sociedade
pela compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em
grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para
indivíduos e coletividades” (DCE, P. 20).
Embora o objeto da Sociologia coincida, muitas vezes, com o de
outra disciplina afins como História, Geografia, Filosofia, é importante ressaltar que a
disciplina de Sociologia tem uma visão, abordagem e análise específica.
Tal conhecimento e explicação da sociedade, contudo, sustenta-se
em diversas e, muitas vezes, divergente tradição sociológica; ora conservadoras, ora
revolucionárias.
Tais diferenças devem ser expostas de modo que o aluno tenha
instrumentais teóricos para atuar em sociedade e perceber as diferentes formas de
explicação da mesma.
JUSTIFICATIVA
A Lei nº 9.394/96 dispõe:
Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo
e as seguintes diretrizes: (...)
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de
tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: (...)
III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
A Lei nº 11.684/08 altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do
ensino médio.
A Sociologia conforme as leis acima, vem para desenvolver e
contribuir na formação do educando na medida em que fornece informações acerca
da estrutura e das relações sociais e cria um espaço privilegiado para discussões
que nem sempre se fazem presentes na escola. Entretanto, não devemos pensar na
justifica desta disciplina apenas com esta finalidade, sua justificativa vai além.
Conforme Flávio Sarandy, “A Sociologia volta-se para o
ensinamento, da descoberta de nossa participação numa teia de relações, na
compreensão de como a nossa personalidade está relacionada à linguagem, aos
gestos, às atitudes, aos valores, à nossa posição na estrutura social, a política de
nossa sociedade para que o indivíduo de ontem torne-se social, não mais ele e os
outros, mas ele em meio aos outros – e é aqui, que está a justificativa para o ensino
dessa ciência nas escolas. Ensinar sociologia é, antes de tudo, desenvolver uma
nova postura cognitiva, histórica e social no indivíduo. Eis o aspecto humano
essencial dessa disciplina” (Flávio Sarandy. Revista Espaço Academico n. 04, 2001).
4.12.2 Objetivos gerais
Os objetivos da disciplina de Sociologia no Ensino Médio vão desde
a popularização de uma ciência a qual os alunos têm direito ao acesso, até a
instrumentalização de uma capacidade crítica para analisar a realidade social e
assim possibilitar ao aluno um agir consciente.
4.12.3 Conteúdos
4.12.3.1 1º Ano – Ensino Médio
a) O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas:
• Surgimento da Sociologia como ciência;
• Relação indivíduo-sociedade;
• Processo de Socialização;
• As teorias sociológicas fundadoras da disciplina: Durkheim, Weber e Marx.
b) Instituições Sociais:
• A instituição escolar;
• A instituição religiosa;
• A instituição familiar;
• A instituição estatal.
4.12.3.2 2º Ano – Ensino Médio
a) Trabalho, produção e classes sociais:
• O processo de trabalho e a produção da desigualdade social;
• Globalização;
• Trabalho na concepção Marxista.
b) Cultura e Indústria Cultural:
• Conceito antropológico de cultura;
• Teorias antropológicas: funcionalismo, estruturalismo, relativismo cultural;
• Diversidade cultural brasileira.
4.12.3.3 3º Ano – Ensino Médio
a) Cultura:
• Cultura popular e erudita;
• Cultura de massa;
• Meios de comunicação de massa;
• Teóricos da indústria cultural e meios de comunicação de massa: Escola de
Frankfurt.
b) Poder, política e ideologia:
• Ideologia;
• Formação do Estado Moderno;
• Teóricos do Estado Moderno;
• Diversas formas de representação do Estado;
• Constituição dos partidos políticos no Brasil.
c) Direito, cidadania e movimentos sociais:
• Cidadania política, social e econômica;
• Movimentos sociais;
• Movimentos agrários no Brasil;
• Movimento estudantil;
• Movimentos urbanos.
4.12.4 Metodologia
O ensino da Sociologia necessita do uso de variados recursos
metodológicos: aulas expositivas, seminários, debates, leitura de textos, observação
participante em pesquisa de campo, análise de filmes, músicas, obras literárias, etc.
Estes recursos podem ser usados dependendo do tema a ser
tratado, porém, seu uso deve visar analisar e compreender o conteúdo estruturante
abordado de modo que se articule temas, conceitos e teorias. Estes não devem ser
dados de modo estanque, pois precisam contribuir para fazer mediação com a práxis
social.
Os conteúdos estruturantes não exigem exposição sequencial e
podem ser escolhidos enfoques para cada conteúdo respeitando-se a realidade de
onde se localiza a escola, a diversidade cultural, a faixa etária e origem social dos
alunos, de modo que os estudos sejam relacionados com as vivências dos
educandos.
4.12.5 Critérios de Avaliação
As avaliações são de natureza continuada para diagnosticar a
relação de ensino-aprendizagem.
Os meios para a avaliação são: avaliação oral e escrita, pesquisa,
seminários, debates, provas objetivas e dissertativas, relatórios de filmes e
palestras, fichamentos de textos, trabalhos individuais e grupais, pesquisa de
campo.
Os critérios variarão conforme cada tipo de atividade avaliadora. De
acordo com a especificidade de cada meio avaliador acima citado, verificar-se-á o
desenvolvimento intelectual do aluno segundo um critério fundamental que norteará
o processo avaliador como um todo, qual seja: o aluno deverá demonstrar que
conseguiu se apropriar dos conceitos e teorias historicamente acumulados pelas
ciências sociais para desnaturalizar a realidade social analisada, fazendo
adequadamente a mediação entre teoria e contexto social, evidenciando-se assim, a
desconstrução do senso comum a partir da incorporação dos conhecimentos
científicos.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica do Estado do Paraná – DCE – 2006.
Livro Didático Público – Sociologia – Estado do Paraná.
Lei 10.639/03 e Instrução nº 17/2006, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”.
Orientações Curriculares nacionais – OCN – 2006.
5. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A proposta de avaliação do processo ensino-aprendizagem e do
desempenho escolar do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Professora
Adélia Dionísia Barbosa, será norteado pela LDB, em cumprimento ao Art. 32, onde
determina que terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
• O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, escrita e cálculo;
• A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
• O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos, habilidades, formação de atitudes e valores;
No Ensino Médio, em cumprimento ao Art. 36, parágrafo 1º, onde
determinam que a avaliação será organizada de tal forma que ao final do ensino
Médio o educando demonstre:
• Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna;
• Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
• Domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessárias ao
exercício da cidadania.
Após terem sido trabalhadas as competências e habilidades
propostas visando a organização curricular para o Ensino Fundamental e Médio,
considera-se como finalidades destes, conforme Resolução 03/98 – CEB, Art. 4º, o
seguinte:
• Desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de
prosseguir os estudos e adaptar-se com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento;
• Constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como
verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e
política;
• Compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do
processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial as do
Brasil, de modo a possuir as competências e habilidades necessárias ao
exercício da cidadania e do trabalho;
• Domínio dos princípios e dos fundamentos científico-tecnológicos que
presidem a produção moderna de bens, serviços de conhecimentos, tanto em
seus produtos como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar
a teoria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
• Competência no uso da Língua Portuguesa, das Línguas Estrangeiras e
outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e
como processos de constituição de conhecimento e de exercício da
cidadania;
O momento de avaliação se configura como mais um momento de
aprendizagem porque permite ao aluno perceber seu próprio crescimento e sua
contribuição ao trabalho coletivo.
Permite, também, ao professor, analisar, rever e tomar decisões
sobre os encaminhamentos e os conteúdos trabalhados de forma a possibilitar a
adequação necessária para atingir os marcos e metas propostas. Isto possibilitará,
também, a recuperação dos alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem.
Exige aprofundamento pedagógico e uma teoria de conhecimento
nas diferentes áreas do saber. Deve acompanhar as ações dos educandos, estar
sempre junto para observar, registrar resultados, favorecer o “vir” e “ser”,
desenvolvendo ações educativas que possibilitem novas descobertas.
Propomos uma avaliação que segundo Rudolf Lans (Pedagogia
Waldorf, P. 91), deveremos julgar os fatores que permitam avaliar a personalidade
do aluno e que seriam; o trabalho escrito, a aplicação, a forma, a fantasia, a riqueza
de pensamentos, a estrutura lógica, o estilo,a ortografia e os conhecimentos gerais.
No julgamento geral sobre o aluno deverá ser levado em conta o esforço real que
fez (ou não fez) para alcançar tal resultado, seu comportamento, seu espírito social,
visando a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade,
proposta pela LDB 9394/96.
Os instrumentos subsidiarão bimestralmente a comunicação aos
pais ou responsáveis pelo aluno, indicando a situação escolar e as providências
cabíveis.
A avaliação da aprendizagem dos educandos será caracterizada nas
formas diagnóstica e contínua onde os qualitativos serão preponderantes na
verificação da apropriação das competências e do domínio das habilidades pelos
alunos, dos conteúdos propostos nas três grandes áreas do conhecimento, e pelas
disciplinas que as integram.
Ao final de cada ano letivo, será analisado pelo coletivo da Escola, o
aproveitamento do aluno através dos conceitos AP (aprovado) e REP (reprovado),
elaborado pelos professores durante o ano escolar, para assegurar a adequação do
trabalho a ser desenvolvido no ano seguinte.
No Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e no Ensino Médio:
• A aprovação do aluno em cada disciplina, resultará da combinação da
frequência e aproveitamento, expresso na forma de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero) e da apuração da assiduidade;
• Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência serão
definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
I. Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) A freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total
da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior 6,0
(seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas
respectivas disciplinas, como segue:
1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
4
II. Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total de
carga horária do período letivo com qualquer média anual;
b) Média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (Setenta
e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) mesmo após os
Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série ou período letivo será
submetido a análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
Ficará retido ao final de cada série, após recuperações de estudos
oportunizadas durante o ano letivo:
• O aluno que não obtiver a frequência mínima de 75% do total da carga
horária do ano letivo, de acordo com o Art. 24, inciso V da Lei 9394/96;
• O aluno que, apesar de todas as práticas pedagógicas adequadas à Proposta
Curricular do Ensino Fundamental e Médio, após análise do Conselho de
Classe, demonstrou não estar mobilizado para a aprendizagem, em mais de
três disciplinas, por não participar do trabalho pedagógico desenvolvido em
classe ou extra-classe, durante o ano letivo.
Obs.: O registro de controle da frequência dos alunos, das avaliações e das
atividades escolares, será feito através do diário de classe.
SÍNTESE DA AVALIAÇÃO:
AP – Aprovado
REP – Reprovado
5.1 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação terá caráter diagnóstico, somativo,
processual, qualitativo e formativo. Por ser um importante instrumento do processo
ensino-aprendizagem, deverá expressar não somente a nota, mas principalmente a
assimilação do conteúdo.
No decorrer do processo avaliativo deverá o professor aplicar mais
de um instrumento de avaliação, baseado nos seguintes critérios:
a) 60% (sessenta por cento) da nota em prova(s) escrita(s) e/ou oral(is);
b) 40% (quarenta por cento) da nota em outros tipos de avaliação (trabalhos
de pesquisas, seminários, relatórios etc.)
Fica estabelecido que a Recuperação de Estudos aos alunos com
rendimento abaixo da média (tanto para provas quanto para outros tipos de
avaliação) deve ocorrer paralelamente a cada atividade, modificando-se, se
necessário, as estratégias e metodologias usadas, visando, durante o processo de
recuperação, o melhor aproveitamento do aluno.
5.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de
estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as
condições pedagógicas definidas na Legislação Vigente.
A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será
considerada para efeito de documentação escolar.
Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar.
5.3 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é um procedimento que o Estabelecimento adota,
segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou
etapa compatível com idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios
formais e informais.
A classificação pode ser realizada:
• Por promoção, para alunos que cursam com aproveitamento,
a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria
escola;
• Por transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas do país ou do exterior, considerando a classificação
na escola de origem;
• Independentemente de escolarização anterior, mediante
avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série, ciclo, fase ou etapa adequada;
• Fica vedada a classificação para ingresso na primeira série
do ensino Fundamental.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos,
das escolas e dos profissionais:
• Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
• Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado
para obter o respectivo consentimento;
• Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para
efetivar o processo;
• Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
• Registrar os resultados no histórico escolar do aluno;
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período compatível com sua
experiência e desempenho, independente de que o seu histórico escolar.
Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior
a anteriormente cursada.
5.4 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada
caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do
Estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto
pela Proposta Pedagógica;
• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem e de avaliações dos
alunos;
• Debater e analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico;
• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação
dos alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo supervisor de
ensino, pelo Orientador Educacional e por todos os professores que atuam numa
mesma classe.
A presidência do conselho de classe está a cargo do Diretor que, em
sua falta ou impedimento, será substituído pelo supervisor de ensino e Orientado
Educacional.
O Conselho de classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre,
em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um
fato relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de Edital, com
antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que aferem o rendimento escolar;
• Propor medidas para melhoria de aproveitamento escolar, tendo em vista o
respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos
na classe;
• Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com
a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de ensino;
• Colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação, classificação e reclassificação de alunos, quando se fizer
necessário;
• Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos
resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento,
levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada Ata por secretário
Ad hoc, em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
Serão realizadas sempre ao final dos bimestres/datas no Calendário
Oficial.
6 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM PARA AS QUINTAS SÉRIES
6.1 ORGANIZAÇÃO DAS SALAS DE APOIO
Para colaborar com o trabalho docente dos professores de 5ª série a
fim de desenvolver o cognitivo dos alunos e desenvolver o cognitivo dos alunos e
colocá-los em uma situação de igualdade com o nível em que os demais se
encontram e seguindo a LDB nº 9,394/96 que diz que “ o direito à aprendizagem seja
garantido ao aluno” foi criada a Sala de Apoio a Aprendizagem para as disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática amparada pela Resolução nº 371/2008 e Instrução
nº 022/2008, a escola, em todo início de ano, aplica aos alunos da 5ª série avaliação
diagnóstica elaborada pelos docentes das áreas com a finalidade de identificar os
alunos que apresentam defasagem de aprendizagem.
Após a aplicação e seleção, são formadas as turmas que não
ultrapassam 15 alunos em cada.
Dentro deste ambiente o professor procura desenvolver atividades
que visem sanar as dificuldades diagnosticadas durante a seleção dos alunos.
As atividades da sala de apoio são, pelo número menor de alunos,
diferenciadas das aplicadas pelo professor regente. São trabalhados jogos,
resolução de problemas envolvendo as quatro operações fundamentais e geometria,
leituras, oralidade, produções de texto, refacções e reestruturações de texto.
De acordo com o progresso cognitivo do aluno e, em consenso entre
a equipe pedagógica, professor regente e professor de sala de apoio, este é
dispensado deste ambiente de aprendizagem (sala de apoio) e substituída por outra
criança cujas dificuldades foram diagnosticadas posteriormente à avaliação do inicio
do ano.
Neste estabelecimento de ensino, os materiais produzidos pelos
professores são reproduzidos, contando sempre com a colaboração da escola que
sempre colaborou para que esse projeto se desenvolvesse e obtivesse êxito em sua
realização.
Todas as decisões, sejam de seleção, dispensa ou
acompanhamento, são tomadas em conjunto entre professores regentes, da sala de
apoio e equipe pedagógica e família do aluno. No caso dos pais a comunicação é
feita através de carta ou telefonema.
No início do trabalho com a sala de apoio é realizada uma reunião
da qual participam direção, equipe pedagógica e professores da sala de apoio. Esta
tem a finalidade de conscientizar os pais da importância e participação neste projeto
para a vida escolar de seus filhos.
Entendemos que esse projeto é de suma importância para a
educação, pois garante ao aluno com defasagem de aprendizagem o direito de
superá-las.
6.2 LÍNGUA PORTUGUESA
6.2.1 Conteúdos
a) Leitura:
• Conteúdo temático;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Elementos composicionais do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação;
b) escrita:
• Produção de textos utilizando adequadamente a criatividade, ortografia,
coerência, coesão, pontuação e concordâncias presentes na Língua
Portuguesa, podendo, com ajuda ou não, ser capaz de rever e reestruturar
seus textos.
c) Oralidade:
• Informatividade;
• Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conetivos, gírias, repetições...)
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
6.2.2 Abordagem Metodológica
a) Leitura:
• Leitura compreensiva de gêneros discursivos variados que estejam em
materiais de apoio tais como: livros didático da sala de apoio ou
paradidáticos, textos em forma de xerox ou mimiografados de maneira
individual ou coletiva;
• Conversas, análises coletivas e debates sobre o(s) tema(s) estudados para
que o aluno posicione-se argumentativamente e socialize suas idéias;
• Observação da escrita das palavras presentes no texto;
• Observação de verbetes encontrados no texto e busca por suas significações
em dicionários;
• Observação dos sinais de pontuação presentes no texto bem como sua
utilização;
b) escrita:
• Produção de textos individualmente e/ou coletivamente;
• Utilização de textos dados ou produzidos pelos alunos para que, a partir
deles, sejam trabalhadas as questões ortográficas presentes e vigentes em
nossa língua bem como a pontuação;
• Depois de produzidos os diferentes textos, os alunos deverão lê-los e revisá-
los (sozinhos ou com o apoio da professora) – REFACÇÃO e ou REESCRITA
– e, caso seja necessário, sejam refeitos para a norma padrão;
• Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos;
• Utilização de materiais/jogos/brincadeiras de apoio para colaborar com o
desenvolvimento/aperfeiçoamento da ortografia. Dentre eles: CAÇA-
PALAVRAS, CRUZADINHAS (encontradas em materiais de apoio e na
Revista Coquetel Infantil), JOGOS DE LEITURA E ESCRITA, BINGO DE
PALAVRAS, BRINCADEIRA DA FORCA...
• Utilização de exercícios (além das produções textuais) para treino do
emprego dos sinais de pontuação;
• Pesquisar, observando na fala das pessoas, a maneira como se expressam, a
fim de encontrarem problemas referentes ao domínio da norma culta;
• Observação de verbetes de palavras encontradas nos variados textos e busca
por suas significações em dicionários;
• Utilização do LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA para produção dos textos,
refacções, leitura de charges, histórias em quadrinhos e demais tipos de
textos. Realização de caça-palavras, cruzadinhas e exercícios de pontuação
virtual...
c) Oralidade:
• Debates/discussões a respeito das tipologias textuais lidas ou estudadas;
• Organização de apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade
do texto;
• Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Preparação de apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimulação de contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos como entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas e outros;
6.2.3 Avaliação
Na Sala de Apoio à aprendizagem a avaliação é utilizada para
diagnosticar com a finalidade de aperfeiçoar o trabalho docente e melhorar
gradativamente o desempenho escolar do discente fazendo-o crescer/desenvolver
cognitivamente.
Para isto é necessário que o aluno:
a) Leitura:
• Leia o texto, solitariamente, buscando sua própria compreensão;
• Realize leitura coletiva a fim de melhorar a entonação e capacidade de
concentração;
• Transforme o texto em imagem mental;
• Interaja com o texto refletindo sobre este;
• Perceba diferenças entre os diversos entre os diversos gêneros de textos;
• Confronte tipologias textuais em vários aspectos (temas, linguagens,
estrutura...)
• Possa inferir informações e dados relativos ao contexto;
• Identifique as informações básicas do texto;
• Confronte as informações do texto com dados da realidade;
• Reconheça o significado de palavras e expressões nos textos;
• Expresse opiniões e argumentações, defendendo ideias com clareza e
objetividade;
• Utilize textos e atividades tendo como finalidade relembrar e aperfeiçoar os
sinais de pontuação além da ortografia da nossa norma culta.
b) escrita:
• Expresse suas idéias com clareza;
• Elabore textos atendendo às situações de produção propostas, à
continuidade temática, à utilização adequada da ortografia e concordâncias;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função
dos artigos, substantivos, verbos...
c) Oralidade:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);
• Apresente suas ideias com clareza;
• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
• Exponha objetivamente seus argumentos;
• Organize a sequência da fala;
• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões,...
• Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos linguísticos;
OBS: O Plano de Trabalho que aqui se apresenta não está dividido por bimestres,
pois entendemos que os conteúdos a serem trabalhados neste projeto estão
presentes nas situações de aprendizagem durante o ano todo, não sendo possível
ou pertinente dividí-los em blocos/bimestres.
6.3 MATEMÁTICA
6.3.1 Conteúdos
• Sistema de Numeração Decimal – Classificação e seriação numérica;
decomposição dos números naturais em suas diversas ordens;
• Operações com números naturais – adição e subtração de números naturais
sem o uso de algoritmos formais; estratégias de cálculo mental; multiplicação
de números naturais com um único dígito; construção da tabuada;
• Resolução de problemas – problemas que não envolvem números e
operações, mas apenas lógica; problemas envolvendo as quatro operações
fundamentais; problemas orais para o desenvolvimento da estimativa;
problemas com mais de uma resposta correta; problemas absurdos – que não
podem ser resolvidos; problemas com dados que não ajudam na solução do
problema;
• Multiplicação e divisão de números naturais por um único dígito através do
cálculo formal.
6.3.2 Objetivos
• Compreensão da classificação e seriação numérica;
• Reconhecimento e utilização do Sistema de Numeração Decimal;
• Cálculo da adição e subtração por um único dígito sem a utilização dos
algoritmos formais;
• Desenvolver estratégias de cálculo mental;
• Desenvolver a estimativa através da resolução de problemas;
• Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais
através do cálculo formal.
6.3.3 Abordagem Metodológica
• Aula expositiva - Conforme o objetivo da atividade poderá haver explicação
por parte da professora sobre o que deve ser feito. Em outros casos, o aluno
deverá tentar ler e entender os enunciados dos exercícios;
• Os jogos poderão ser: individuais com direcionamento da professora, em
duplas ou em grupo;
• Atendimento individualizado aos alunos que demonstrarem maiores
dificuldades;
• Retomada das atividades que não puderem ser concluídas no dia;
• Atividades diferenciadas para alunos que obtiverem maior êxito;
• Intervenções orais: Na medida do possível a professora pretende indagar do
aluno que caminho utilizou para realizar a atividade, caso não possa entender
o que ele fez.
6.3.4 Recursos Didáticos
• Problemas e exercícios propostos em folhas de papel sulfite evitando-se que
o aluno perca tempo copiando do quadro de giz;
• Jogos com tabuleiro e dados, envolvendo adição de números naturais com
um único dígito a fim de estimular o cálculo mental (jogos de treinamento);
• Blocos Lógicos – jogos envolvendo classificação e seriação;
• Material dourado para representar números e simular operações de
multiplicação e divisão para alunos que demonstram dificuldades;
• Método das subtrações sucessivas-algoritmo da divisão por um único dígito.
6.3.5 Proposta de trabalho para o aluno
• Realização das atividades propostas: escritas ou orais;
• Participação de trabalhos em grupo;
• Participação dos jogos;
• Sempre concluir qualquer atividade proposta;
• Tornar-se responsável por seu próprio aprendizado.
6.3.6 Critérios de avaliação
• Autonomia em relação à sua própria aprendizagem;
• Conclui suas atividades?
• Como lida com seus erros? Abandona as atividades ou insiste para concluí-
las?
• É capaz de testar se seus cálculos estão corretos? Fazer a “prova real”,
demonstra utilizar pensamento reversível?
• É cooperativo nos trabalhos em grupo interagindo com os colegas?
Os alunos serão avaliados através de observações feitas pela
docente, posteriormente transformados em parecer descritivo acerca do
desenvolvimento de cada um. Serão corrigidas individualmente todas as atividades
realizadas pelos alunos que forem registradas e posteriormente colocadas na pasta
do aluno.
7. HORA ATIVIDADE
De acordo com a Instrução nº 02/203 o professor é orientado a
destinar sua hora atividade para planejamento , correção de trabalhos , avaliações
e tarefas dos alunos, elaboração de projetos , propostas metodológicas, troca de
experiências, reuniões pedagógicas, atendimento de alunos, pais e outros assuntos
relacionados ao trabalho pedagógico.
A hora atividade " um trabalho que oportuniza a reflexão e a
formação continuada em serviço." Reservada ao planejamento, elaboração dos
meios para melhoria da aprendizagem e avaliação do aluno" é uma conquista de
lutas de longo tempo.
Levando em consideração tanto a qualidade de ensino como a
valorização de qualidade de vida de seus docentes , este não deve se só um
momento de correção de provas, preparação de atividades para a sala de aula, e
preenchimento de livros de registros.
Este momento deve ser de trocas de experiências, debates,
reflexão de sua docência e momentos de profunda troca com seus pares para
buscar melhores formas de superação de questões que norteiam a prática educativa
nas suas mais diferentes esferas. O Artigo nº 25 da Lei Complementar 103/04 –
Plano de Carreira dos Professores, assegura a todos os professores em efetiva
regência de classe 20% ( vinte por cento ) de hora atividade.
8. NORMAS DE PREENCHIMENTO DO LIVRO DE REGISTRO DE CLASSE
I. Os registros a serem efetuados pelos Estabelecimentos de Ensino devem ser
padronizados de forma que constituam a perfeita escrituração da vida escolar do
aluno e garantam a qualquer tempo a integridade das informações.
II. O livro Registro de Classe é documento oficial da escola, e não do professor; o
mesmo deve permanecer na Secretaria Escolar, de forma a garantir sua
consulta, quando necessária, para comprovação de atividades escolares
realizadas e resguardar direitos de docentes e discentes.
III. professor deverá receber apenas 1 (um) livro Registro de Classe por disciplina
e por turma, não sendo permitida a formação de reserva.
IV. Para o preenchimento das quadrículas do campo Freqüência devem ser
utilizados apenas c ou C (comparecimento) e f ou F (falta), não sendo
permitido o uso de outros símbolos ou caracteres. Não deixar lacunas;
V. O preenchimento dos campos e quadrículas do Registro de Classe devem ser
feitos com tinta preta ou azul, sendo proibido o uso de lápis, tendo em vista o
caráter oficial dos registros;
VI. as faltas justificadas ou abonadas, devem ser apostiladas no campo
Observações, onde constem: o número do aluno faltante, o motivo da falta, o
início e o término do período da falta e o amparo legal;
VII. a coluna destinada ao registro de Faltas deve ser preenchida com o número de
faltas de cada aluno no período (bimestre, etapa...):
VIII. quando este não apresentar faltas deverá ser registrado 0 com apenas um
algarismo;
IX. quando este nunca tenha comparecido deverá ser registrado o número total de
suas faltas ;
X. a movimentação do aluno deve ser informada (no picote canhoto), ao término
do período;
XI. campo destinado ao registro de aulas previstas e aulas dadas deve ser
preenchido de acordo com o calendário escolar, sendo que o somatório das
aulas com as reposições e complementações de carga horária deve totalizar o
mínimo de 800 horas, como exigido na LDBEN;
XII. A coluna destinada ao registro de médias deve ser preenchida com o
resultado obtido pelo aluno no período; caso o resultado seja nulo, o professor
deverá registrar 0,0 (zero vírgula zero);
XIII. O campo Avaliação é destinado ao registro das avaliações parciais (trabalhos,
provas, atividades, etc.) realizadas no período;
XIV. o espaço destinado ao registro de Conteúdo deve ser preenchido com as
situações de aprendizagem efetivamente trabalhadas; ao final de cada aula
dada o professor deverá proceder esses registros e rubricá-los;
XV. o campo Anotações destina-se ao registro do desempenho pessoal do aluno;
XVI. as turmas com mais de 50 alunos registrados deverão utilizar dois livros
Registro de Classe, dando sequencia à numeração no segundo livro ( 51, 52,
53, ...);
XVII.ocorrência da falta de alunos motivada por participação em eventos como
FERA, COMCIÊNCIA, Jogos Escolares e outros projetos vinculados à SEED,
registrar:
• no campo Freqüência: f (falta);
• o campo Observações: apostilar a atividade/projeto de que o aluno participou:
FERA, COMCIÊNCIA, etc., número do aluno, data de início e término do
evento. Ao final do período não computar estas faltas no canhoto (picote);
• quando motivada por Atestado Médico, registrar:
• no campo Observações: Falta justificada por atestado médico e data;
• na coluna Faltas (do canhoto/picote) as faltas devem ser computadas e
lançadas normalmente na coluna Carga Horária Frequentada o percentual
frequentado pelo aluno); quando legalmente amparadas:
• em razão de doença infecto-contagiosa ou impeditiva de frequência às aulas
(Lei Federal nº 1044/69);
• em razão de licença-gestação (Lei Federal nº 6202/75);
• em razão de serviço militar (Dec.-Lei Federal nº 715/69)
• Nas três situações deve-se registrar: no campo Freqüência: f (falta); no
campo Observações: número do aluno, falta abonada, data, amparo legal; ao
final do período não computar estas faltas no canhoto; por motivo de
consciência religiosa:
• ao final do período computar estas faltas no canhoto;
XVIII. motivada pela não-vinculação ao estabelecimento quando da transferência: a
Frequência será computada a partir da matrícula no Estabelecimento.
XIX. Os Estabelecimentos de Ensino que desenvolveram atividades pedagógicas e
cumpriram a carga horária:
• considerar como aulas previstas e dadas;
• no campo Frequência: atribuir c (comparecimento) f (falta);
• no campo Conteúdo: atividades pedagógicas desenvolvidas.
XX. quando envolver falta do professor (dias letivos):
• no campo Conteúdo: falta do professor;
• no campo Frequência: anular com um traço;
• no campo Observações: aula prevista e não dada;
XXI. quando envolver reposição de aulas no bimestre, registrar:
• no campo Frequência: data da reposição, c e f para o aluno;
• no campo Observações: reposição referente ao dia __/__/__
• no campo Conteúdo: atividades da reposição;
XXII. quando envolver complementação de carga horária, registrar:
• no campo Frequência: c ou f para o aluno;
• no campo Observações: data em que foi realizada a complementação;
• no campo Conteúdo: atividades desenvolvidas;
XXIII. quando envolver substituição do professor:
• o professor substituto deve preencher todos os campos normalmente e
rubricar os campos destinados a esse fim.
XXIV. quando ocorrer ausência do professor (convocado para cursos, etc.) o
Estabelecimento de Ensino deve realizar o atendimento aos alunos, para
assegurar o cumprimento dos dias letivos e carga horária, registrar:
• no campo Frequência: c ou f para o aluno;
• no campo Conteúdo: atividades desenvolvidas;
XXV. Os Estabelecimentos de Ensino que desenvolveram atividades pedagógicas e
cumpriram a carga horária:
• considerar como aulas previstas e dadas;
• no campo Frequência: atribuir c (comparecimento) f (falta);
• no campo Conteúdo: atividades pedagógicas desenvolvidas.
XXVI. nas datas previstas no Calendário Escolar para Formação Continuada,
Conselho de Classe e reuniões pedagógicas, registrar:
• no campo Frequência: anular com um traço vertical;
• no campo Conteúdo: Formação Continuada, Conselho de Classe ou reunião
pedagógica;
• no campo Observações: data da Formação Continuada, Conselho de Classe
e reunião pedagógica, conforme Instrução do Calendário Escolar – Amparo
legal : Delib. nº 02/02-CEE;
• Caso não haja integralização do mínimo de 800 horas, no cômputo geral do
ano letivo, complementar a carga horária.
XXVII.para situações em que o afastamento do professor é considerado em efetivo
exercício (júri, convocação pela Justiça Eleitoral e outros...):
• no campo Frequência: c ou f para o aluno;
• no campo Conteúdo: atividades desenvolvidas;
• no campo Observações: amparo legal.
XXVIII.Registro da movimentação de aluno:
• não é permitido mudar a ordem do espelho;
XXIX. o aluno remanejado por motivo de junção de turmas:
a) registrar à frente do nome do aluno: Remanejado para a turma;
• transcrever no novo livro Registro de Classe: notas, freqüências e
anotações constantes do registro anterior;
• o livro Registro de Classe da turma que deixou de existir permanecerá
na Secretaria Escolar;
b) remanejamento de turmas inteiras:
• registrar os alunos da turma extinta em ordem alfabética, após o último
aluno da turma ativa;
• se o número de alunos da nova turma ultrapassar a quantia de 50
(cinquenta), deve-se abrir um segundo livro para o registro dos alunos
que ultrapassarem esse número;
Obs.: Compete ao professor da turma comunicar à Equipe Pedagógica os casos de
alunos faltosos, a qual, após atender as exigências pedagógicas, informará a
situação dos alunos à Secretaria Escolar;
9. PROJETOS
9.1 VIVA ESCOLA – FUTSAL
O projeto viva a Escola é um projeto de complementação curricular,
aprovado pela Resolução no. 3683/2008 que possibilitará aos educandos atividades
pedagógicas de futsal, conforme previsão no Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento, na área de Educação Física. Está inserido no Núcleo de
Conhecimento. A relevância desta proposta implica em priorizar alunos do Ensino
Fundamental, que se encontram em situação de vulnerabilidade social, oferecendo a
eles o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas, além de adaptá-
las à realidade escolar, devendo ser ações cotidianas, e visando a recriação dessa
prática corporal.
A relevância pedagógica propiciará estímulos ao interesse dos
educandos pela aprendizagem ofertada, afastando-os dos riscos existentes no meio
social em que estão inseridos, além do prazer obtido nas atividades e no
aprendizado que podera lhe ser útil na sua vida pessoal.
A realização deste projeto dar-se-á na escola Professora Adélia
Dionísia Barbosa, na área de Educação Física. Será oferecido em horário diferente
daquele em que os alunos participantes estiverem matriculados.
9.1.1 Fundamentação teórica
Não se sabe direito quando surgiu o futebol de salão(futsal), mas
uma coisa é certa: há muito tempo o homem tem o hábito de chutar objetos! Afinal
quem nunca deu um pontapé em uma pedra. Há registros de um jogo chamado
kemari, criado em 4500a.C. No Japão, na época dos imperadores Engie e Menrei,
os nobres praticavam o Kemai em volta das cerejeiras. A bola era feita com fibras da
bambu e era tocada com as mãos e com os pés, mas não era uma competição e o
objetivo principal era não deixar a bola cair no chão.
A Futsal ou Futebol de Salão tem duas versões sobre o seu
surgimento, e tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto
a sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por
volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo,
pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para
poderem jogar e então começaram a jogar suas peladas nas quadras de basquete e
hóquei.
Segundo Vaz,1999, o esporte parece de fato ter sido, e ainda ser,
um forte vetor a potencializar o domínio do corpo. Sua importância portanto não de
ser menosprezada, se considerarmos o quanto as identidades se constroem em
torno do corpo, e o quanto a sociedade moderna está impregnada pelo principio do
rendimento, o quanto ela está esportivizada.
9.1.2 Objetivos
a) Objetivo geral:
Propiciar aos educandos atividades pedagógicas de futsal no espaço
escolar, que contribuam para o desenvolvimento da criatividade, sensibilidade,
reflexão crítica e compreensão do mundo.
b) Objetivos específicos:
• Propiciar ao educando a vivência de atividades pré desportivas;
• Aprimorar a aprendizagem dos fundamentos básicos do esporte e possíveis
adaptações as regras.
9.1.3 Encaminhamento metodológico
As atividades serão desenvolvidas por meio de aulas teóricas e
práticas. Nas aulas teóricas os alunos empreenderão pesquisas bibliográficas e
discutir questões históricas do futsal, como sua origem, sua evolução, seu contexto
atual. Além disso, assistirão filmes, e realizarão debates para firmar e aprofundar os
estudos realizados.
Nas aulas práticas os alunos desenvolverão habilidades do desporto
futsal, aprimorando seus fundamentos, conhecendo e aplicando suas regras,
arbitragem, sumulas e diversas formas de jogar.
9.1.4 Infraestrutura
A população-alvo se constituirá de grupos de no mínimo 20 (vinte)
alunos e o número máximo seguirá o que está proposto no Projeto Político
Pedagógico da escola, mediante inscrição dos interessados em local e de modo a
ser estabelecido na época.
Os encontros serão realizados em salas de aula disponíveis do
estabelecimento citado anteriormente, na sala de vídeo, de multimídia, no ginásio de
esportes, quadra descoberta.
9.1.5 Critérios de participação
Cada grupo deverá estar situado em faixa etária semelhante ou
próxima. Todos os participantes deverão estar matriculados no estabelecimento e
participar do projeto em turno diferente daquele em que deve frequentar as aulas
normais.
9.1.6 Avaliação
Os participantes deste projeto serão avaliados através de
observação, participação nas aulas teóricas, práticas, no relacionamento entre os
seus pares e por meio de autoavaliação.
9.1.7 Resultados Esperados
Deseja-se que, ao final do período de seis meses, cada um dos
alunos tenha adquirido as habilidades exercitadas e tenha alcançado
satisfatoriamente os objetivos propostos neste projeto.
9.2 VIVA ESCOLA – MÚSICA
JUSTIFICATIVA
O uso da música como ferramenta sócio-educativa tem mostrado
resultados positivos na formação integral do indivíduo. A vivência musical possibilita
um contato mais profundo com a arte, parte essencial da nossa cultura, que nos dá
uma identidade e nos situa num dado momento histórico.
O canto-coral é uma prática musical eficiente para atendermos esse
objetivo nas escolas, pois dispensa o uso de instrumentos musicais, utilizando-se
apenas do uso da voz e do corpo como recursos sonoros.
9.2.1 Objetivos
• estimular a prática musical como elemento indispensável na formação cultural
dos indivíduos;
• oferecer aos alunos o contato com as teorias musicais, vivenciando-as
através do canto-coral;
• desenvolver o senso-crítico musical;
• apreciar diferentes gêneros e estilos musicais.
9.2.2 Conteúdos
• parâmetros sonoros (timbre, intensidade, altura e duração);
• notação musical tradicional e alternativa;
• técnica vocal (postura, respiração, articulação, projeção, dicção, classificação
vocal);
• repertório de música brasileira e outras culturas;
• estilos e gêneros musicais;
• apreciação musical;
• escalas e intervalos musicais;
• solfejo.
9.2.3 Metodologia
• Exercícios para correção da postura e domínio da técnica vocal, enfatizando a
espiração, projeção, timbre e articulação;
• uso da escala musical (modo maior) e intervalos para trabalhar e corrigir a
afinação e percepção musical;
• arpejos maiores e menores, ascendente e descendente, usando uma notação
gráfica alternativa, a fim de criar relações com as alturas;
• repetições de padrões melódicos com uso de pequenos trechos de canções;
• apreciação de diversas músicas; análise da forma musical e constituição dos
grupos que as executam.
9.3 VIVA ESCOLA – SOCIOLOGIA
O projeto sociologia em foco - realizado em parceria com os
Departamentos de Ciências Sociais e de Jornalismo, ambos da Universidade
Estadual de Londrina e com o instituto de cinema e vídeo de Londrina, a Kinorte –
teve início no segundo semestre de 2008 com oficinas de sociologia e comunicação.
A partir de 2009, passou a contar também com a oficina de cinema e
vídeo. Os objetivos do projeto eram produzir documentários e uma revista com os
alunos do Ensino Médio, entretanto, somente os documentários estão em fase de
conclusão, pois a revista ficou totalmente inviabilizada diante das dificuldades
apresentadas pela maioria dos alunos participantes em elaborar o pensamento e
colocá-lo no papel, pois precisariam de mais aulas de redação para a realização de
tal tarefa. Como os alunos já faziam a oficina de vídeo as segundas-feiras e as
terças a de sociologia, a oficina de comunicação que era ofertada as quartas não
contava com uma participação expressiva. Vale destacar que, ainda assim, quatro
artigos foram finalizados.
Desde o início do ano letivo, os grupos têm se reunido
semanalmente, às vezes de forma alternada, no colégio, na Kinoarte e no Museu
Histórico ou ainda coletando alguma imagem que ficou faltando para a finalização do
documentário, detectada na hora da edição. Todos os documentários estão em fase
de conclusão, estamos fazendo as edições, porém temos que nos adaptar a agenda
do Instituto de Cinema e Vídeo.
Outro fator que justifica o atraso na finalização dos vídeos deve-se
ao fato de a maioria dos estagiários de Ciências Sociais - que estão no projeto
desde o início - ter se formado do final do ano (2009). Entretanto, todos assumiram o
compromisso de finalizar o projeto, porém muitos estão trabalhando e fazendo pós-
graduação, o que tem dificultado bastante a participação sistematizada e contínua
no projeto. Alguns alunos também estão trabalhando e estudando a noite, mas
continuam contribuindo, na medida do possível, para a conclusão da primeira fase.
A previsão para a finalização dos documentários é para fim de junho.
Portanto, somente no segundo semestre poderá começar a segunda etapa do
Projeto Sociologia em Foco que é a divulgação desse material nos colégios da rede
estadual. Esses recursos audiovisuais e literários serão o ponto de partida para
discussões que se pretende fazer com os alunos das escolas visitadas. Os alunos
do Colégio Adélia Dionísia Barbosa darão palestras sobre os quatro eixos temáticos
analisados: Pirataria/informalidade e Camelôs; Transporte Coletivo; Influência da
Mídia no Pensamento Social e Vitimização de Jovens em Londrina. O que se propõe
é o aperfeiçoamento do conhecimento das temáticas, visando despertar em outros
discentes o interesse por estes temas, através da apresentação da produção
científica e midiática realizada, que servirá como recurso didático para o aluno-
espectador.
9.3.1 Cronograma de Atividades
• Finalização das edições: Cada semana um grupo se reúne para assistir e
decupar as imagens (em tempo real) e selecionar o que entra na edição
final. Seleção dos sons, das músicas. Os grupos capturaram em média 12
horas de filmagem;
• renovação da parceria com o Departamento de Ciências Sociais;
• renovação da parceria com o Instituto de Cinema de Vídeo de Londrina;
• busca de parceria com o departamento de Relações Públicas para a
segunda etapa do projeto;
• seleção dos textos para discussão com os alunos e estagiários de Ciências
Sociais;
• Envio do termo de autorização dos pais para frequentar as oficinas e para as
saídas que o projeto exige.
9.4 VIVA ESCOLA – XADREZ
JUSTIFICATIVA
Este projeto foi idealizado pensando na integração dos alunos não
só com relação à escola, mas também no restante da comunidade, pois os alunos
de outras escolas do município já possuem o conhecimento do jogo, e já o praticam
nas aulas de Educação Física, bem como em outras disciplinas. Com isso não
espero limitar o do Xadrez nas aulas de Educação Física, mas é do conhecimento
dos profissionais envolvido no processo de ensino-aprendizagem que tal jogo está
intimamente ligado às atividades lúdicas que promovem o desenvolvimento físico e
mental, e melhora a convivência social.
Logo o desejo do bom desenvolvimento do projeto é para que
ocorra um avanço muito significativo na socialização, no exercício do raciocínio, da
utilização de estratégias e das táticas de jogo .Estimula o desenvolvimento de
habilidades cognitivas tais como atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência,
imaginação, etc...; capacidades fundamentais no desenvolvimento futuro do
indivíduo. Favorece a auto-estima, a competição saudável e o trabalho em equipe
desses alunos após a realização desse projeto. Com relação à prática do xadrez o
resultado que se espera é extremamente positivo, pois os alunos deverão aumentar
o seu conhecimento de mundo através da integração que o mesmo assegura
(como citada Tibucheski , 2002 pg. 05) “Nem sempre temos tempo para dedicarmos
como gostaríamos , por isso é que devemos sempre motivá-los a estudar o xadrez,
mantê-los motivados, muitas vezes, é trabalhar com a autoestima dos nossos
alunos. Numa sociedade como a nossa em que os valores morais estão cada vez
mais baixos, do trabalho comum para o trabalho notável deve ser constante a
motivação dos alunos para o treino”.
Acredito que desta forma, as habilidades trabalhadas nesse projeto
poderão melhorar o desempenho escolar em todas as disciplinas, uma vez que os
discentes se sentirão mais preparados para enfrentar novos desafios.
9.4.1 Fundamentação teórica:
a) Segundo Tirado, Augusto C.S.B. Meu Primeiro Livro de Xadrez. Curitiba:
Expoente, 1995:
• A prática do jogo de xadrez vem sendo incentivada como forma de apoio
ao desenvolvimento do intelecto. “Portanto este projeto objetiva facilitar o
aprendizado do xadrez pelos jovens de forma simples e atrativa,
apresentando um importante avanço pedagógico nesta área.
b) Seed – Secretaria do Estado da Educação. Seminário em Xadrez Básico.
Curitiba, 2002. Diz que:
• “Os alunos das escolas públicas , na sua maioria tem precárias
condições econômicas, não encontram eco para suas indagações e
anseios, desinteressando-se rapidamente pelas atividades escolares, o
que os deixam próximos à repetência, e posteriormente a evasão
escolar”.
c) Segundo o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Xadrez:
• “O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo clubes, escolas,
pela internet, por correspondências e informalmente”.
É neste contexto que apresentamos a seguir esta proposta, que
buscará sistematizar algumas reflexões sobre xadrez e educação.
9.4.2 Objetivos
a) Objetivo Geral:
A prática do xadrez possibilita que o educando desenvolva seu
raciocínio lógico e a concentração, podendo essas qualidades se refletir na sala de
aula e até na vida pessoal do aluno.
b) Objetivos Específicos:
• Promover e incentivar a cultura da prática do xadrez, assim como atividades
lúdico-pedagógicas.
• Divulgar e incentivar a prática do esporte em âmbito escolar e promover a
massificação de atividades lúdico-pedagógico.
• Divulgar e promover os aspectos sócio-culturais do xadrez e demais
modalidades afins, em especial o seu ensino no espaço escolar.
9.4.3 Encaminhamento Metodológico
• Aulas teóricas sobre a origem do xadrez, bem como o melhor
desenvolvimento sócio-cognitivo de ensino–aprendizagem;
• Aulas teóricas sobre as peças, movimentações e captura. E as diferentes
formas de se jogar xadrez;
• Encontros com enxadristas visando a motivação do aluno a partir das
experiências compartilhadas;
• Pesquisa de campo em escolas e/ou entidades que desenvolvam trabalhos
com o xadrez a fim de identificar os benefícios que o mesmo promove no
indivíduo;
• Exposições de lendas sobre o xadrez;
• Confecções de desenhos e poemas sobre o xadrez;
• Filmes;
• Campeonatos internos;
• Campeonatos externos (Tornescolon).
No fechamento do projeto será realizada uma manhã “aprendendo
para ensinar”. Os alunos convidarão um familiar ou amigo para participar e aprender
o xadrez, tendo assim a oportunidade de ensinar aquilo que aprendeu durante o
desenvolvimento do projeto.
9.4.4 Infraestrutura
As aulas ocorrerão 2 vezes por semana sendo de 2 horas cada dia
para uma clientela de 20 alunos. E será utilizada a sala ao lado da biblioteca (sala
multiuso).
9.4.5 Recursos Materiais:
TV pendrive, tabuleiro, peças, filmes, quadro negro, giz, folhas de
sulfite, lápis de cor.
9.4.6 Critérios
a) Critérios de Participação:
Cada grupo deverá estar situado em faixa etária semelhante ou
próxima. Todos os participantes deverão estar matriculados no estabelecimento e
participar do projeto em turno diferente daquele em que deve frequentar as aulas
normais.
b) Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação estabelecidos pela escola:
Os participantes deste projeto serão avaliados através de:
observação, habilidades e competências desenvolvidas, criatividade, cumprimento
de regras, contextualização, adaptação novas formas de jogar, participação nas
aulas práticas e teóricas, os resultados dos campeonatos desenvolvidos no colégio,
o relacionamento entre os seus colegas e a autoavaliação. Todo o processo de
avaliação contemplará a participação e evolução dos alunos, considerando suas
especificidades.
9.4.7 Resultados Esperados:
Espera-se que este projeto seja extremamente positivo e deverá
fazer parte das atividades pedagógicas deste estabelecimento fazendo com que os
alunos melhorem seu desempenho escolar e a socialização com os demais
integrantes do projeto e da comunidade escolar.
10. PLANOS DE AÇÃO – GESTÃO 2009/2011
10.1 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
a) Objetivos:
• Desenvolver uma gestão do estabelecimento de forma que contribua para o
processo de ensino-aprendizagem, onde pais, alunos, professores e
funcionários possam participar de forma ampla e democrática.
• Promover a gestão democrática, respeitando e aproveitando os
conhecimentos já adquiridos das partes, oferecendo condições para a sua
ampliação, num processo de co-responsabilidade, onde o aluno seja o centro
principal das atenções para que o mesmo obtenha sucesso em sua vida
escolar e consequentemente exerça a sua cidadania.
• Criar um ambiente onde as relações humanas se tornem saudáveis,
prevalecendo atividades que contribuam para a harmonia, a cultura da paz e
a valorização da família.
• Fazer uma gestão administrativa descentralizada, valorizando o papel de
cada um dos membros da equipe técnico-pedagógica, supervisionando as
práticas por eles desenvolvidas.
• Incentivar o exercício da cidadania plena através da prática das atividades
esportivas e pedagógicas, integrando comunidade escolar e demonstrando a
importância de cada um dos segmentos para a construção de um ambiente
escolar saudável e atrativo.
b) Ação
Utilizar-se dos princípios norteadores do bom desenvolvimento
psicopedagógico das partes envolvidas no processo, tal como da ética, da moral,
dos bons costumes, da transparência das ações e das finanças, do respeito às leis e
da legislação vigente, do respeito aos limites dos indivíduos, das crenças religiosas
e da cultura da paz.
• Promover reuniões com os segmentos que compõem o estabelecimento,
levantando os problemas e anseios, ordenando as prioridades, buscando
soluções e colocá-las em prática conforme cronograma estabelecido pelo
grupo.
• Inserir o estabelecimento nos projetos e concursos oferecidos por instituições
idôneas, dando sempre todo o suporte necessário para o bom
desenvolvimento das atividades que se fizerem necessárias, em prol da
ampliação do conhecimento dos integrantes.
• Promover a mostra cultural e artística, com a apresentação dos trabalhos
desenvolvidos pelos alunos, a realização de show de talentos e atividades
científicas (feira de ciências).
• Inscrever o estabelecimento nas atividades do FERA, nos Jogos Colegiais e
em outras atividades promovidas pela SEED – PR.
• Restabelecer o funcionamento e gravação dos programas TV ESCOLA / NET
para ampliação do acervo do colégio e enriquecimento dos conteúdos dados
em sala de aula.
• Estimular a utilização do laboratório, contribuindo para a facilitação da
aprendizagem, buscando melhorar o interesse dos alunos através da
experiência.
• Manter os aparelhos audiovisuais em condições de uso, revisando-os
frequentemente de forma a não prejudicar o desenvolvimento das aulas e
instalar um microcomputador na sala de vídeo, conectando-o à TV,
oferecendo mais recursos aos professores.
• Promover práticas pedagógicas tratando de temas de interesse coletivo tal
como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Conselho Tutelar e Estatuto
dos Servidores Públicos, com o objetivo de promover o amplo conhecimento
de direitos e deveres de cada um e ainda criar mecanismos que diminuam a
repetência e a evasão escolar.
• Montar uma sala para o desenvolvimento das atividades da disciplina de arte.
• Criar uma sala multiuso destinada ao desenvolvimento de atividades diversas,
tais como leitura, teatro, dança, etc.
• Reorganizar a área verde do interior do estabelecimento, com plantio de
flores, plantas ornamentais, gramas e melhorar a arborização.
• Criar um projeto de nome: ESCOLA DE PAIS, direcionado aos pais, com
intuito de orientá-los, auxiliando na educação de seus filhos, na vivência e no
relacionamento, com objetivos de formar jovens emocionalmente saudáveis.
10.2 PLANO DE AÇÃO DOS PROFESSORES
a) Objetivos
• Participar da elaboração do projeto Politico Pedagógicos;
• Desenvolver atividades em sala de aula;
• Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar.
b) Ação
Através do desenvolvimento de atividades diversificadas promover a
aprendizagem contínua e de qualidade para todos os educandos através da
observância do Projeto Politico Pedagógico e estabelecendo estratégias
diferenciadas com vistas ao melhor e maior apreensão critica do conhecimento pelo
aluno, viabilizando a igualdade de condições e respeitando a diversidade e
peculiaridades de cada um no processo de ensino aprendizagem.
10.3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICAS
a) Objetivos:
• coordenar e acompanhar a elaboração coletiva do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
• coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais
da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais
e Estaduais;
• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino
para todos;
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
a) Ação:
Propiciar a efetiva participação de toda comunidade Escolar na
construção de um trabalho pedagógico no sentido de realizar a função social através
das politicas educacionais em um processo coletivo de reflexão ação garantindo a
socialização e aprendizagem no Ensino Público, melhorando os níveis de
aprendizagem e consequentemente desenvolvimento social e econômico de nossas
comunidades.
10.4 PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I
a) Objetivos:
• Zelar pelo ambiente físico da escola e suas instalações;
• Zelar pela conservação do patrimônio Escolar;
• Atender adequadamente aos alunos;
• Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar.
b) Ação
Através dos serviços de limpeza e manutenção manter o ambiente
físico escolar organizado e limpo preservando suas instalações, equipamentos e
utensílios. Auxiliando também no atendimento aos alunos quando de sua
movimentação pelos pátios, nos horários de intervalo, bem como no início e término
dos períodos, zelando pela segurança individual e coletiva e viabilizando a
acessibilidade e a participação no ambiente escolar.
10.5 PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II
a) Objetivos:
• Coordenar, organizar as atividades administrativas;
• Responsabilizar pela guarda e expedição da documentação escolar;
• Organizar e manter atualizado os arquivos da vida legal dos alunos.
b) Ação
Através dos serviços administrativos manter os documentos
escolares organizados e conservados, devendo também coletar e digitar dados,
alimentando e atualizando o sistema informatizado. Além disso, o administrativo
deve ter controle da entrada e saída destes documentos e atender a comunidade
escolar prestando orientação e informação.
11 FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada, instituída pela Resolução 1467/04,
viabiliza a realização de eventos direcionados aos profissionais tais como
Professores, pedagogos, diretores, secretários, merendeiras, inspetores,
bibliotecários e auxiliares de serviços gerais, tendo como princípio básico a
valorização dos profissionais da Educação através de inúmeras ações.
12 CALENDÁRIO ESCOLAR
13 RESULTADOS: IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
Colégio Estadual Professora Adélia Dionísia BarbosaENEM - Exame Nacional do Ensino Médio
Participantes na Prova Objetiva 56
Média em Linguagens 479,33
Média em Matemática 465,91
Média em Ciências Humanas 469,86
Média em Ciências da Natureza 468,87
Média nas Objetivas 470,99
Participantes na Redação 55
Média Redação 582,73
Média total 526,36
Colégio Estadual Professora Adélia Dionísia BarbosaIDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
Ano 2005 2007 2009
IDEB Observado 3,5 3,3 3,7
14 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O projeto político e pedagógico do nosso colégio, não está pronto,
acabado. E assim deve ser. Queremos refletir e realimentar o nosso projeto.
Buscaremos subsídios nos cursos de capacitação e projetos
oferecidos pela SEED, nos grupos de estudos e práticas pedagógicas, bem como
em reuniões pedagógicas, com a finalidade de refletir e traçar metas comuns para a
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Outro fator importante é participar da avaliação institucional,
aproveitando este instrumento para enriquecer nossas reflexões. Acreditamos que
precisamos envolver mais toda a comunidade escolar. Ela precisa conhecer mais e
perceber a importância de sua participação ativa na avaliação do PPP. A visão que
muitos ainda têm é de não passa de um documento a mais para ser engavetado.
Ao contrário, o PPP deve ser a vida escolar, o articulador da
organização do trabalho pedagógico para atingir a qualidade na educação.