Post on 18-Nov-2018
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DEEDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA ESCOLA CLASSE 425 DE SAMAMBAIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CLASSE 425 DE SAMAMBAIA
SAMAMBAIA
2018
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE SAMAMBAIA
ESCOLA CLASSE 425 DE SAMAMBAIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CLASSE 425 DE SAMAMBAIA
SAMAMBAIA
2018
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SUMÁRIO
1. Apresentação ......................................................................................... 04
2. Historicidade ......................................................................................... 06
3. Diagnóstico da realidade escolar ........................................................... 11
4. Função social ......................................................................................... 17
5. Princípios orientadores das práticas pedagógicas ................................. 18
6. Objetivos ............................................................................................... 20
7. Concepções teóricas ............................................................................. 24
8. Organização do trabalho pedagógico .................................................... 28
9. Concepções, práticas e estratégias de avaliação .................................. 31
10. Organização curricular ........................................................................... 33
11. Plano de Ação ....................................................................................... 47
Gestão pedagógica ........................................................................ 47
Gestão de resultados educacionais ............................................... 49
Gestão participativa ....................................................................... 50
Gestão de Pessoas ....................................................................... 51
Gestão financeira ........................................................................... 52
Gestão administrativa .................................................................... 53
Plano de ação integrado ................................................................54
12. Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico. ........... 58
13. Projetos .................................................................................................. 59
Projeto de Leitura
Projeto Transição
Projeto Acorde
Projeto Assiduidade e Evasão escolar
14. Ações Pedagógicas................................................................................73
Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação inclusiva
Semana da Conscientização do uso Sustentável da Água
Semana de Educação para Vida
Ações interventivas para estudantes com defasagem idade/ ano de escolaridade, estudantes com necessidades específicas de aprendizagem.
Dia Nacional de luta das pessoas com Deficiência
Dia Nacional da Consciência Negra
15. Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) ........................................ 81
16. Referências bibliográficas ...................................................................... 83
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1. APRESENTAÇÃO
Ao longo dos últimos anos, a SEEDF tem realizado um movimento de
rede com vistas à construção do PPP pelas escolas públicas do DF. A Regional
de Samambaia vem, nessa perspectiva, fomentando e assessorando os
gestores para que, cada unidade escolar, aprimore seu PPP observando as
especificidades de seu contexto. Sem perder de vista o caráter democrático da
gestão escolar, legitimada pelo voto direto da comunidade escolar, juntamente
com o Conselho Escolar, a equipe diretiva desta instituição se propõe a
revisitar o projeto de educação democrática e de qualidade, que dê vida ao
Currículo, integrando todos os atores da comunidade escolar.
Tentando garantir que todas as vozes fossem contempladas, a comissão
instituída para construção do PPP já havia articulado espaços e tempos de
discussão e reflexão sobre o projeto, promovendo momentos de estudo dos
documentos norteadores, a saber, O Currículo em Movimento, as Diretrizes de
Avaliação, O PPP Carlos Mota, e a Orientação Pedagógica do PPP. Assim,
entendendo que a partir da reflexão coletiva, somos todos sujeitos nesse
processo, seguimos na busca da identidade de nossa escola, em harmonia
com as políticas educacionais doGDF.
A partir das orientações e encontros com o consultor regional, partimos
para o trabalho no interior da escola. Nesse momento, todos os segmentos,
começando pelo professorado, foram chamados a participar e tomar ciência da
necessidade de uma construção coletiva, na qual cada um contribuísse a partir
de suas vivências sociais, concepções pessoais e práticas profissionais. O
movimento se deu em encontros coletivos por meio do estudo sistematizado do
Currículo em Movimento, Diretrizes Pedagógicas e Orientação Pedagógica
para o PPP, de discussões e trocas de experiências entre os profissionais da
escola, do levantamento das expectativas de cada segmento, de pesquisa
junto à comunidade local, diagnóstico das aprendizagens dos alunos, da
elaboração dos projetos pedagógicos. Partindo do levantamento das idéias e
ideais dos atores educacionais, nosso PPP vislumbra a função social da escola
e define objetivos e metas com vistas ao sucesso escolar de todos os
estudantes.
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Sendo assim, é no chão da escola, esse território público, que o diálogo
entre seus sujeitos propicia uma atuação consciente que, partindo da reflexão
sobre a prática, se apóia na teoria em uma relação dialógica.
Temos aqui, representados em forma do documento intitulado Projeto Político
Pedagógico, nossos sonhos, nosso ideal e nossa práxis em busca de uma
educação pública democrática, de qualidade e para todos.
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2. HISTORICIDADE
A Escola Classe 425 de Samambaia foi fundada no ano de 1991 e
pertencia à Regional de Ensino de Taguatinga. Inicialmente, contava com um
quadro de 21 professores e 796 alunos matriculados. Funcionava em quatro
turnos diurnos – chamados de turnos da fome – e tinham 32 turmas entre
turmas de CBA ( Ciclo Básico de Alfabetização para as 1ªs e 2ªs séries) e de 3ª
e 4ª séries do antigo 1º Grau.
A escola está localizada em uma área que foi loteada e habitada por
diversas famílias de procedências desconhecidas. Era uma área muito carente
e sem uma infraestrutura adequada para o número de habitantes.
No ano seguinte (1992), a comunidade uniu-se a escola e por meio de
passeatas e manifestações contra a violência presente na região e conseguiu,
em parceria com a mídia escrita e televisionada, providências do governo
quanto à construção do muro da escola; o que trouxe maior tranquilidade para
alunos e professores. Neste ano a escola contava com 1 074 alunos e oferecia
turmas de CBA ( Ciclo Básico de Alfabetização para as 1ªs e 2ªs séries) até a
5ª série do antigo 1ºGrau.
Em 1993 a escola passou a fazer parte da Regional de Ensino de
Samambaia e ganhou mais dois blocos com quatro salas de aula cada um,
com estrutura de alvenaria. Tendo em vista a crescente demanda da
comunidade, a escola passou a atender alunos de 1ª a 6ª série do antigo 1º
grau e em 1994, regularizou ou turnos matutino e vespertino, extinguindo-se o
turno intermediário ou turno da fome, como era conhecido. Neste ano a escola
atendia a 1.243 alunos. A Escola atendeu a esta clientela até o ano 2000, onde
passou a atender também alunos da Educação Infantil.
Professores que trabalharam na escola neste período relataram as
dificuldades que enfrentavam quanto ao acesso à escola, pois a localidade não
era asfaltada e quando chovia a travessia de pedestres ficava inviabilizada
devido à enxurradas muito fortes. Os funcionários eram vítimas freqüentes de
assaltos o que se agravava com a falta de policiamento local.
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A Escola não tinha materiais básicos para seu funcionamento e as
informações da Regional demoravam a chegar. Os professores se sentiam
isolados.
Em 2001, as turmas regulares de 5ª e 6ª séries deixaram de existir e a
escola passou a atender também a turmas de C.A. – Classes de Aceleração de
Alfabetização, de 1ª a 5ª série – e turmas regulares de 1ª a 4ª série do Ensino
Fundamental, conseguindo, então, formar turmas com faixa etária aproximada
às séries.
Em 2004 a Escola se destacou ao ganhar em 1º lugar o Concurso de
Redação da AMAGIS, pelo Projeto “Cidadania e Justiça também se aprende na
Escola” e ficou em 2º lugar no Festival de Talentos de Samambaia.
No ano seguinte (2005), ganhou em 1º lugar no Festival de Talentos de
Samambaia e também o 1º lugar no Prêmio ao Professor com um Projeto
sobre o Meio –Ambiente e o 3º lugar no Troféu Educador de Samambaia com o
mesmo projeto.
No ano de 2006 foram extintas as turmas de C. A. - Classe de
Aceleração de Alfabetização e a Escola atendeu a turmas de Educação Infantil
(5 e 6 anos) e de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. A instituição teve um
aumento no número das classes inclusivas e contou com duas coordenadoras
pedagógicas. Ficou em 2º lugar no Troféu Educador de Samambaia com o
projeto: “Leitura: A Fantástica Fábrica de Sonhos”.
No ano de 2007, a Secretaria de Estado de Educação implantou nesta
Regional o BIA – Bloco Inicial de Alfabetização, como estratégia para
implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, previsto em lei, que substitui a
Educação Infantil de 6 anos, a 1ª e a 2ª série do Ensino Fundamental pelo BIA
- Bloco Inicial de Alfabetização, que organiza-se, inicialmente pela idade do
aluno.
Em 2008 a Escola não ofereceu turmas de Educação Infantil e acolheu
uma Classe de Ensino Especial. O Bloco Inicial de Alfabetização encontra-se
no seu segundo ano de implantação. Em toda a rede aconteceu a gestão
compartilhada, com eleições para diretor e vice-diretor das Escolas Públicas.
Nesta Escola não houve concorrência e a chapa única foi homologada pelo
Conselho Escolar.
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Em 2009, a direção passou por abaixo assinado pela comunidade para
que permanecesse na escola e foi aceito por todos e homologada pela
Regional de Ensino de Samambaia. A escola não oferece turmas de Educação
Infantil, permanece com uma Classe de Ensino Especial, 3 turmas de
Integração Inversa com 15 alunos cada, o Bloco Inicial de Alfabetização está
no seu terceiro ano de implantação, a escola também está com 2 turmas do
Programa de Correção de Fluxo chamado de Acelera.
Em 2010, a escola passou a ter uma nova equipe gestora e neste ano
voltou a ofertar turmas de 5ª séries dos anos finais. Este quadro ampliou-se no
ano seguinte e a estrutura de atendimento aos alunos ficou da seguinte forma:
no turno matutino, anos iniciais e, no turno vespertino, turmas de 6º e 7º anos
dos anos finais. Essa formação foi mantida até o final de 2012.
A comunidade escolar estava muito fragilizada por conta da violência
que instaurou-se dentro e fora da escola, tanto por alunos dos anos finais como
também por pessoas que não tinham relação com a instituição. Vivenciamos a
perda da identidade cultural desta escola e o declínio do trabalho pedagógico,
onde percebeu-se que o trabalho coletivo não estava sendo realizado de forma
satisfatória. Em 2011, tivemos notas muito baixa no IDEB.
Em 2012, tivemos na rede as primeiras eleições da Gestão Democrática
e a equipe gestora eleita conseguiu amenizar a situação de violência, com o
apoio dos professores, pais e do batalhão escolar que era convocado
diariamente para auxiliar nos conflitos de agressão física e ameaças.
Em 2013, tivemos a primeira fala concreta de reconstrução deste
estabelecimento de ensino, que estava em primeiro lugar na lista de
prioridades da engenharia da SEDF. Estávamos numa situação crítica no que
se refere a estrutura física. Havia um bloco de salas de aula completamente
condenado pela engenharia, com risco de desabamento. Foram realizados
pequenos reparos para amenizar a situação caótica do prédio. Com esta fala
de reconstrução, a CRESAM organizou o encerramento das turmas dos anos
finais e a redução imediata do número de alunos atendidos nesta escola.
Em 2014, a comunidade escolar da EC 425 encontrava-se ansiosa por
tal reconstrução que previa um prédio novo e que, ao ficar pronto, atenderia em
torno de 600 crianças na educação integral. Porém nossas expectativas foram
frustradas, pois a reconstrução não foi efetivada. Antes das eleições uma
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equipe do TRE visitou a escola juntamente com uma equipe da CRE de
Samambaia e resolveram reformar 3 salas que por hora estavam condenadas
pela engenharia.
Em 2015 recebemos 6 turmas de educação infantil aumentando para 21
o número de turmas. Para acolher essas turmas, 2 das 3 salas reformadas em
2014 foram utilizadas. Mas outros problemas permaneceram. Não tínhamos
parquinho ou uma brinquedoteca para essas novas turmas de Educação
Infantil. Adaptações foram necessárias para atendê-las. O sonho de uma
escola reconstruída mais uma vez foi adiado. Saímos da prioridade anunciada
e não se tinha data prevista para reconstrução.
Em 2016 o número de turmas de educação Infantil foi ampliado para 10,
totalizando 28 turmas . Agora todas as salas são utilizadas. Ainda não temos
brinquedoteca e parquinho, mas a SEE/DF disponibilizou verba para a CRE de
Samambaia adquirir jogos e brinquedos para as escolas que atendem
Educação Infantil, esses brinquedos melhoraram as ações já desenvolvidas na
escola. Estamos no plano de obras para 2018 e com esperança que desta vez
nossa escola seja reconstruída.
Em 2017 iniciamos o ano letivo com 29 turmas, aumento de uma turma
em relação ao ano de 2016, sendo que 10 turmas são da Educação Infantil.
É importante ressaltar que, desde o começo do ano corrente, estamos
enfrentando o racionamento de água – importante dizer que é o 1º
racionamento de água na História do Distrito Federal. A cada 5 dias uma
Região administrativa fica mais de 24 horas sem água e nossa escola não tinha
caixa d água. Temos aproximadamente 600 alunos e era preciso armazenar
água em baldes para serem utilizadas no preparo do lanche, na higienização
dos utensílios da cozinha e uso no banheiro.
Quanto ao uso das crianças precisamos contar com a parceria das
famílias, pois foi pedido aos pais que enviassem garrafinha com água para que
seus filhos pudessem consumir no período de aula, uma vez que não tínhamos
caixa d`´agua.
Com o apoio da CRE de Samambaia, juntamente com a SEEDF e
NOVACAP, em meados do mês de abril, foi instalada uma caixa d água com
capacidade de armazenar 5 mil litros, que apesar de não atender a demanda
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dos dois turnos, melhorou significativamente, pois temos onde armazenar água
de forma mais apropriada para o turno vespertinos e matutino do dia seguinte,
uma vez que a agua só retorna ao seu percurso normal na metade do dia
seguinte.Contamos com o apoio do caminhão pipa da CAESB para finalizar o
dia.
Diversas ações são empenhadas para que os dias letivos de aula
garantidos por lei, não sejam comprometidos com redução de horário e/ou
compactação do mesmo.
Após a sensibilização por parte de professores, pais e alunos desta
comunidade escolar e apoio da CRE/Sam conseguimos chamar a atenção de
alguns deputados para a realidade de nossa escola. Então falou-se de
liberação de verba suficiente para a reconstrução, porém, ainda teríamos que
esperar uma resolução em dois pontos chaves para que a reconstrução
acontecesse : projeto e licitação.
Ao longo do ano houveram vários diálogos com a CRE e SEEDF no
sentido de buscar resolução para conseguirmos que a escola fosse
reconstruída porém nem mesmo promessas conseguimos mais. A caixa d’água
não é suficiente para atender os alunos, e ainda apresenta alguns problemas
como retorno de água para o sistema de abastecimento, ou seja, se o registro
não for fechado logo que é cortado o abastecimento, a água vai retornando e
ficamos sem água mais rápido.
No final do segundo semestre de 2017 foi feito um levantamento,
juntamente com o Conselho Escolar, dos problemas apresentados na escola,
onde foi montado um documento, com auxílio jurídico, e anexado um dossiê
que foi entregue no gabinete do Sr. Governador Rodrigo Rollemberg onde
apresentava os riscos latentes aos que freqüentavam a instituição bem como
solicitando a reconstrução.Passadas algumas semanas foi recebido via SEI a
resposta ao documento, onde se fazia a negativa da reconstrução alegando
falta de verba. Reuniu-se o Conselho Escolar onde foi compartilhado a resposta
a solicitação feita causando decepção a toda comunidade. Em face da negativa
de reconstrução, foi solicitado reparos para o início do ano letivo de 2018, para
que os estudantes fossem recebidos com o mínimo de dignidade, já que havia
problemas estruturais.
Para amenizar a decepção sofrida, o pedido foi atendido. Houve reparos
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nos banheiros, instalação de alambrados para segurança das crianças, pintura
de paredes (interior e exterior) pintura de piso, reforço na estrutura das
paredes, revitalização de quadra de areia, construção de quadra poliesportiva,
reparos hidráulicos e elétricos.
O ideal seria a reconstrução, porém o espaço está melhor.
Em 2018 iniciamos o ano letivo com aproximadamente 590 alunos e um
formato diferenciado de atendimento às turmas. Todo o BIA ( bloco inicial de
alfabetização ) ficou no matutino, totalizando 15 turmas, sendo 5 - 1º ano , 5 -
2º ano , 4 – 3º ano e recebemos uma classe especial que atende uma criança
podendo chegar a atender duas crianças. No vespertino está sendo atendido
Educação Infantil sendo, 4 turmas de 1º período e 5 turmas de 2º período e
também o 4º ano e o 5º com 3 turmas cada . Foi feita uma parceria com o
projeto Acorde que é um projeto para a alfabetização onde será implementado
gradativamente, começando com o 1º ano. O citado projeto tem com parceiro
o Instituto Alfa e Beto (IAB), que já tem um histórico de sucesso em outras
cidades, onde a alfabetização se deu no primeiro ano de escolarização o que
vai ao encontro das metas do Ministério da Educação. O projeto é
experimental e após verificar os resultados finais será decidido se o projeto
permanece ou não na escola.
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3. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA E DE SEUTERRITÓRIO
Caracterização socioeconômica da comunidade
da Escola Classe 425 de Samambaia
No ano de 2018 vê-se a necessidade de nova pesquisa socioeconômica
através de questionário enviado as famílias para que os dados sejam atualizados
visto que é uma comunidade de grande êxodo. A coleta será feita durante o
primeiro semestre letivo. Após pesquisa os dados serão inseridos no documento.
De acordo com o IDEB a Escola Classe 425 vem melhorando a qualidade do
Ensino a cada ano que passa.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica/ IDEB foi criado para
medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é
calculado com base no desempenho do estudante e nas taxas de aprovação.
Assim, para que o IDEB de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno
aprenda, não repita o ano e frenquente a sala de aula. O índice é apresentado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) e é medido a cada dois anos. O objetivo é que
o Brasil tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países
desenvolvidos.
Como mostra a tabela abaixo a Escola Classe 425 vem melhorando a cada
ano seus índices:
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Depois de analisar o IDEB, vamos refletir sobre as taxas de rendimento.
Taxa de Aprovação do Ensino Fundamental (em %)
Esfera 2009 2010 2011 2012
Brasil 85.2 86.6 83.4 88.2
Estado 88.7 88.7 88.1 87.6
Município - - - -
Escola (EC 425 DE SAMAMBAIA) 91.3 87.2 85.1 86.6
Taxa de Reprovação do Ensino Fundamental (em %)
Esfera 2009 2010 2011 2012
Brasil 11.1 10.3 12.4 9.1
Estado 9.7 10.1 10.8 11
Município - - - -
Escola (EC 425 DE SAMAMBAIA) 8.1 9.8 11.7 13.4
Taxa de Abandono do Ensino Fundamental (em %)
Esfera 2009 2010 2011 2012
Brasil 3.7 3.1 4.2 2.7
Estado 1.6 1.2 1.1 7.3
Município - - - -
Escola (EC 425 DE SAMAMBAIA) 0.6 3 3.2 -
Anos iniciais do Ensino Fundamental
Esfera IDEB Observado Meta
2005 2007 2009 2011 2013 2015
IDEB Brasil 3.8 4.2 4.6 5 4.7 5.0
IDEB Estado 4.4 4.8 5.4 5.7 5.5 5.8
IDEB Município - - - - - -
IDEB Escola (EC 425 DE SAMAMBAIA)
3.8
4.4
4.9
4.5
4.9
5.2
Os dados acima são justificáveis pelo fato de em 2012 nossa escola ter
acolhido o Ensino Fundamental II, onde ainda acontece muita reprovação no 6º
ano. No momento nossa Escola é específica do Ensino Fundamental I.
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) são avaliações para diagnóstico e avaliação da qualidade do ensino
oferecido pelo sistema educacional brasileiro. Nos testes aplicados na
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4ª (quarta) e 8ª (oitava) séries (quinto e nono anos) do Ensino Fundamental e
na 3ª (terceira) série do Ensino Médio, os estudantes respondem a questões de
Língua Portuguesa (com foco em leitura) e Matemática (com foco na resolução
de problemas). No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem
informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao
desempenho.
Como evidencia a tabela abaixo existe uma oscilação no desempenho de
nossa escola.
Anos iniciais do Ensino Fundamental
Esfera Língua Portuguesa
2005 2007 2009 2011
Brasil 172.31 175.77 184.29 190.58
Estado 185.23 191.20 200.93 210.31
Município - - - -
Escola (EC 425 DE SAMAMBAIA) 177.61 181.85 188.80 184.07
Anos iniciais do Ensino Fundamental
Esfera Matemática
2005 2007 2009 2011
Brasil 182.38 193.48 204.30 209.63
Estado 200.43 208.76 223.31 229.32
Município - - - -
Escola (EC 425 DE SAMAMBAIA) 182.27 200.84 208.29 198.18
Considerando os dados da pesquisa direcionada aos pais percebemos
uma comunidade atenta e que valoriza e espera mais do espaço escolar. Os
pais evidenciaram criticidade e visão atenta para com o Ensino que é oferecido
aos seus filhos. Isto desmitifica a visão deturpada que alguns, ainda, possam
ter sobre a comunidade periférica e o não acompanhamento da vida escolar de
seus filhos. Se isto acontece é a regra, e a comunidade esta atenta e exige um
ensino de qualidade. É uma comunidade emergente, no sentido de que a
situação socioeconômica apresenta uma crescente melhora se comparada há
anos anteriores.
15
Apesar de estarmos acima da meta esperada para o ano de 2015, os
dados do IDEB nos faz repensar ações e estratégias para que melhores
resultados sejam alcançados, não para atingirmos as metas do IDEB apenas,
mas para melhorar a qualidade das aprendizagens dos nossos estudantes.
Com os professores já sensibilizados da necessidade de uma escola de
qualidade e analisando os dados do IDEB podemos nos perceber no caminho
certo.
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4. FUNÇÃOSOCIAL
A Escola Classe 425 de Samambaia tem como função social contribuir
no desenvolvimento de cidadãos críticos, reflexivos e atuantes que poderão
contribuir assim para a construção de uma sociedade mais justa, promover a
igualdade social, garantir o acesso, a aprendizagem e a permanência do
estudante na escola.
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5. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Por estarmos inseridos em uma sociedade de constantes e aceleradas
mudanças em suas multifaces – política, econômica, tecnológica, institucional -,
a educação na sua prática pedagógica não pode ficar a desejar no sentido de
que a sua missão é emancipadora, pois congrega conhecimento, vivência,
valores positivos e postura de agente transformador enquanto cidadão crítico e
reflexivo.
Diante da amplitude da missão educativa, é importante visar a realidade
da qual a instituição escolar está inserida, para consequentemente, haver a
realização do trabalho pedagógico de forma significativa. A análise dos saberes
comuns trazidos pelos sujeitos amplia os conhecimentos acadêmicos que
possibilita a mediação entre a escola e seus sujeitos, fortalecendo, portanto, a
participação e o diálogo mútuo.
Estudar, analisar e promover reflexões crítica em torno do real escolar é
o mesmo que desencadear posturas didáticas e metodológicas que aliam teoria
e prática a tal ponto em que uma se integre a outra, para o fortalecimento da
ação procedimental e atitudinal, reverenciando a unicidade de ambas na
promoção dos saberes emancipatórios.
Dessa forma, a escola compreende o estudante dentro de suas
complexidades e inicia seu processo de ressignificar estratégias que articulam,
integram, mediam e intervêm todos os sujeitos envolvidos no fazer educação.
Nessa vertente, o trabalho pedagógico caminha pelo ícone de reflexão,
de argumentação, de questionamentos, de incentivos ao raciocínio para a
concretude absoluta dos objetivos almejados no que tange a construção do
conhecimento. Nesse caso, os estudantes percebem nitidamente, a
aproximação entre seu contexto de vida social e de vida escolar, dando,
portanto, um significado relevante aos saberes que lhes são apresentados na
escola.
Ao considerar o contexto social dos diversos sujeitos que fazem parte da
escola, é importante ressaltar sobre a integralidade do currículo como um fator
determinante no fazer educação. Aqui há dimensões que anulam a
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fragmentação entre disciplinas e conteúdos ampliando, assim, as áreas do
conhecimento, no propósito da construção de novos saberes. A essa
dimensão, caminhamos para a interdisciplinaridade e a contextualização do
trabalho pedagógico.
A interdisciplinaridade e a contextualização requer uma ação pedagógica
em que se coloque o estudo de um determinado acontecimento ou assunto do
convívio social e a analisa à luz das mais variadas áreas do conhecimento,
estimulando, porém, o diálogo, a reflexão e o conhecimento científico.
Tudo isso aliado a flexibilidade para que a escola possa discorrer de
assuntos pertinentes as especificidades locais e regionais como saberes
relevantes a vida pessoal e social dos sujeitos, enquanto formação intelectual.
Ainda com o propósito de manter o currículo atualizado e diversificado, a
flexibilidade viabiliza as práticas pedagógicas de forma a promover
conhecimento pautado no contexto social e em tempo real, na busca pela
construção do ensino e da aprendizagem de forma a favorecer todos os atores
envolvidos na educação. Nesse contexto, somos capazes de educar
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6. OBJETIVOS
Possibilitar as aprendizagens considerando os eixos transversais:
Educação para a Diversidade, Cidadania em e para os Direitos
Humanos e Educação para a Sustentabilidade;
Promover o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e a
formação de atitudes e valores, permitindo vivências de diversos
letramentos;
Oportunizar a compreensão do ambiente natural e social, dos
processos histórico-geográficos, da diversidade étnico-cultural, do
sistema político, da economia, da tecnologia, das artes e da cultura,
dos direitos humanos, e de princípios em que se fundamentam a
sociedade brasileira, latino-americana e mundial;
Fortalecer vínculos da escola com a família, no sentido de proporcionar
diálogos éticos e corresponsabilização de papéis distintos, com vistas
à garantia de acesso, permanência e formação integral dos
estudantes;
Compreender o estudante como sujeito central do processo de ensino,
capaz de atitudes éticas, críticas e reflexivas, comprometido com suas
aprendizagens, na perspectiva do protagonismo infanto-juvenil.
Analisar e refletir sobre a língua aliadas ao aperfeiçoamento de textos
produzidos;
Construir regras, aprimorar ortografia, usar acentuação e pontuação
adequadas;
Compreender diferentes significados das palavras;
Utilizar elementos coesivos, entre outros, para garantir continuidade e
progressão temáticas, tanto na produção oral quanto na escrita,
buscando adequar a fala ou a escrita a situações de uso real da
Língua;
Utilizar a gramática como instrumento para a construção de um texto
coerente,
Buscar o desenvolvimento de atitude crítica em relação à própria
escrita, à adequação e correção de textos produzidos.
Ler e escrever um pequeno texto ao final do 1º ano;
Ampliar o processo de alfabetização ao final do 2º ano;
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Consolidar o processo de alfabetização ao final do 3ºano;
Utilizar a leitura e a escrita eficientemente em situações comunicativas
da vida em sociedade, na perspectiva do letramento;
Desenvolver a percepção (construção de identidade).
Explorar a imaginação e a expressividade por meio de temas que
contextualizem a ação criadora;
Conhecer a diversidade cultural presente em manifestações artísticas
brasileiras;
Pesquisar a diversidade cultural e o folclore brasileiro presentes nas
linguagens artísticas.
Desenvolver a criatividade, sensibilidade e pesquisa em arte, por meio
da observação, imaginação, fantasia a partir da exploração e
experimentação de diversas linguagens, suportes, técnicas e
materiais;
Explorar sons que nos cercam em diversos contextos (corpo, natureza,
objetos, ambientes, instrumentos);
Perceber o silêncio como parte de sequências sonoras;
Perceber diversos ritmos encontrados em cantigas de roda,
marchinhas, marchas, samba, rock, valsa, baião, indígenas e
africanas, entre outras.
Utilizar brinquedos cantados e jogos folclóricos como ciranda, canções
folclóricas, indígenas, africanas, sobre bichos e marchinhas
carnavalescas para percepção de ritmo, melodia, movimento corporal
aliado à música e repertório como resgate da cultura popular.
Desenvolver elementos psicomotores ligados a. movimentos
manipulativos, locomotores e combinados, compreendendo noções de
lateralidade, tempo e espaço;
Desenvolver a cooperação, a solidariedade e o compartilhamento de
ações nas práticas de atividades motoras;
Despertar o gosto pela matemática;
Perceber a presença da matemática no seu cotidiano;
Desenvolver o raciocínio lógico matemático;
Relacionar o tratamento da informação com o letramento matemático;
Utilizar os sistemas de medida no convívio social;
Compreender as formas geométricas na arquitetura local;
21
Compreender o sistema de numeração;
Contar, relacionar e representar quantidades até 99 ao final do1ºano;
Contar, relacionar e representar quantidades até 999 ao final do2ºano;
Contar, relacionar e representar quantidades até 9999 ao final do
3ºano;
Reconhecer o sistema de numeração decimal e suas propriedades
realizando operações por meio de soluções-problema;
Realizar operações utilizando a compreensão de valores monetários:
preços, troco, orçamentos e prestações;
Correlacionar e reconhecer a presença e importância de medidas em
outras áreas de conhecimento e nas profissões;
Interpretar textos que constem informações que envolvam medidas;
Fazer leitura e interpretar informações presentes nos meios de
comunicação e no comércio, registradas por meio de tabelas e
gráficos;
Perceber-se como construtor de seus espaços, suas vivências e
experiências individuais e sociais;
Desenvolver o pensamento histórico e geográfico ao longo dos anos
iniciais do Ensino Fundamental;
Compreender a sociedade, o tempo e o espaço, o trabalho, as
diversidades socioculturais e religiosas na construção de sua
identidade individual, social e coletiva;
Estabelecer relações entre o passado e o presente que permitam a
compreensão da realidade tanto na dimensão histórica quanto na
dimensão geográfica;
Construir o pensamento abstrato, interpretando, deduzindo,
analisando, levantando hipóteses, criticando fenômenos históricos e
geográficos como processos sociais produzidos por seres humanos ao
final dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
Conviver eticamente com o outro, conhecendo e respeitando seus
direitos, deveres, costumes e modos de viver, na busca da eliminação
da discriminação e do preconceito.
Respeitar as diversidades socioculturais, políticas, etnicorraciais e de
gênero que compõem a sociedade atual;
22
Demonstrar a responsabilidade humana quanto ao bem-estar comum
e quanto ao uso adequado dos recursos naturais para minimizar
problemas ambientais, sociais e econômicos;
Tratar o corpo humano e a saúde, é ter maior conhecimento do próprio
corpo e percepção das necessidades biológicas, afetivas, sociais e
culturais em todas as fases do desenvolvimento;
Investigar e formular hipóteses no ensino das ciências;
Observar experiências e formular relatórios científicos;
Confrontar conhecimentos do cotidiano ao conhecimento científico;
Compreender sua ação cotidiana na preservação dos recursos
naturais na sustentabilidade planetária;
Reconhecer-se como parte de grupos sociais, desenvolvendo valores
necessários para o convívio em sociedade, respeitando diferenças
culturais e religiosas;
Compreender o fenômeno religioso como manifestação da experiência
humana, que se apresenta como resultado da liberdade.
23
7. CONCEPÇÕES TEÓRICAS
Para início de conversa, e de trabalho, ao sermos chamados para
construção do PPP, a escola percebe com clareza os desafios e
enfrentamentos que se apontam. Isto porque, a autonomia preconizada pela
LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação traz uma necessária
transformação no que diz respeito à responsabilização das unidades escolares
por seu pensar e fazer pedagógico.
Um movimento de inovação, que conceda emancipação nas dimensões
pedagógica, administrativa e financeira, requer que todos os envolvidos no
processo, repensem e reflitam suas ações e concepções acerca de seus
papéis. Assim sendo, por se tratar de um plano que se constitui na prática,
precisa explicitar aquilo que está subjacente a ela. Certamente que os
conceitos, ideias e pensamentos que subjazem nossa prática precisam ser
identificados. Sobre quais conceitos epistemológicos, filosóficos, psicológicos,
sociais e pedagógicos se articula nossa práxis?
Assim, desnudando os referenciais norteadores da prática sócio-
educativa da escola apresentamos, a partir daqui, em um discurso franco, as
concepções de sociedade, educação, aprendizagem e avaliação nos quais
acreditamos e perseguimos como ideal.
Atualmente, as transformações sociais, políticas, culturais, econômicas e
tecnológicas desencadearam na sociedade a necessidade de uma mudança de
atitude, a fim de que os sujeitos sejam provocados a aprender a desenvolver a
capacidade de processar informações e organizar dados resultantes de
experiências ao passo que se recebe estímulos do ambiente. Acerca dessas
mudanças a sociedade precisa ser desconstruída para ser transformada com a
participação de todos. Esse exercício para a transformação social é
desenvolvido pelos educadores e pelos agentes educativos no espaço escolar,
compartilhando oportunidades de conhecimento.
A escola é formada por pessoas e saberes, espaço apropriado para
planejar conjuntamente ações, conhecimentos e saberes diferentes que
possam ser contextualizados e interdisciplinarizados, perpassando por todos os
componentes curriculares. Segundo Edgar Morin, esse processo gera maior
24
possibilidade de aprendizagem, as disciplinas se interpenetram e são
interdependentes ampliando a visão de mundo, assim, os estudantes passam a
dividir saberes em diferentes áreas contribuindo para a interação entre as
mesmas. A finalidade será a de garantir uma educação pública de qualidade. A
educação é o mais poderoso e eficaz fator de progresso em uma sociedade e é
por meio dela que o indivíduo se qualifica para transformar a sua realidade e
viver como cidadão. Desta maneira, o espaço escolar, como instrumento,
passa a ser o local designado para o desenvolvimento de todos os atos
educativos, desde a infância até a fase adulta, quando o sujeito irá compor o
mercado de trabalho. Contudo, esse espaço deve servir aos interesses
populares, garantindo a todos um ensino que desenvolva a participação
organizada na democratização da sociedade.
A escola pública é uma grande conquista, um fato histórico de enorme
importância para a população brasileira, contudo atualmente, vem lutando
bravamente para deixar de ser instrumento de dominação e se transformar em
mecanismo de transformação social. Conforme artigo 206 da Constituição
Federal, a educação pública deverá ser gratuita e oferecida em
estabelecimentos oficiais de ensino, favorecendo o processo de apropriação do
conhecimento em um espaço destinado a todos os cidadãos brasileiros,
alcançando em maior número a população pobre. No entanto, esse processo
educativo precisa de redimensionamento mostrando que os sujeitos
“marginalizados” são capazes de desenvolver seu intelecto e contribuir para a
melhoria da sua própria vida. A preparação do estudante para a vida em
sociedade precede a alfabetização e o letramento, permitindo respeitar os
diferentes ritmos de aprendizagem que apresentam. Nossa escola, no
propósito de propiciar melhores oportunidades de escolarização voltadas para
a alfabetização e o letramento efetivos das crianças com alcance na qualidade
social, busca em um processo contínuo de aprendizagens, democratizar os
saberes do currículo escolar, com base na ludicidade. Com esse intuito,
estamos nos apropriando do Currículo de Educação Básica que se fundamenta
nos referenciais da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico-cultural,
por apresentarem elementos objetivos e coerentes na compreensão da
realidade social e educacional, buscando não somente explicações para as
contradições sociais, mas sobretudo, para superá-las, identificando as causas
do fracasso escolar e garantindo a aprendizagem para todos (Currículo em
25
Movimento da Educação Básica, p.31), respeitando a diversidade cultural e
garantindo uma escola inclusiva, oportunizando o atendimento aos estudantes
com necessidades especiais com objetivo de ensinar a todos sem distinção e
com qualidade, uma vez que as diferenças se apresentam como fator que
contribui para a convivência em um ambiente de enriquecimento.
Contamos com a Educação Infantil que busca contribuir com o
desenvolvimento motor, social e afetivo dos estudantes de 4 e 5 anos e dois
ciclos, o BIA - Bloco Inicial de Alfabetização, que busca facilitar o
desenvolvimento das estruturas cognitivas e das dimensões afetiva, social e
motora dos estudantes nos diferentes anos, favorecendo a alfabetização e os
letramentos nos seus diversos sentidos e o Bloco II com vistas ao atendimento
nos diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes desenvolvendo um
trabalho em equipe com a finalidade que todos aprendam, conforme podemos
observar na Declaração de Salamanca de 1994, reafirmando que o princípio
fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender
juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou
diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e
responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando os diversos
estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a
todos, através de um currículo apropriado, de arranjos organizacionais, de
estratégias de ensino, e do uso de recursos e parceria com as comunidades.
A escola é valorizada como instrumento de apropriação do saber e deve
contribuir para eliminar a seletividade e exclusão social, e é este fator que
precisa ser levado em consideração, a fim de erradicar o preconceito e a
marginalização da aprendizagem. Para garantir essa aprendizagem pautada no
respeito às diferenças, na diversidade cultural, nas ações de cidadania e nos
direitos humanos, o planejamento conjunto é a ferramenta fundamental para
potencializar e efetivar o trabalho pedagógico.
A avaliação formativa é importante instrumento norteador para o nosso
trabalho, pois se constitui como processo contínuo, permanente, flexível e
global, que envolve observação de estudantes em todos os espaços, perpassa
pelo planejamento e apresenta-se como uma preciosa ferramenta de trabalho
para nos orientar e auxiliar no fazer pedagógico diário. Nos proporciona a
sensibilidade de observar a realidade, de reflexão sobre o que não está
26
funcionando bem e de busca por soluções possíveis em um movimento
interminável. Assim, percebemos que esse processo de escolarização permeia,
de forma articulada, a educação para a sustentabilidade, propriedade coletiva
formada pela atuação da gestão escolar, que determina os objetivos para o
ensino, as linhas de atuação de acordo com a comunidade, do corpo docente e
dos estudantes. A ação pedagógica é baseada nas especificidades
determinadas pelo regimento escolar que também incluem: objetivos gerais e
específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da
equipe escolar.
Paralelamente à gestão pedagógica, encontramos a gestão
administrativa e financeira, que precisam dar suporte para as ações
pedagógicas, analisando a utilização de recursos e necessidades de
investimentos, e toda a organização escolar. Para superar a dicotomia
existente, e a polarização das dimensões pedagógica e administrativa dentro
da escola, contamos com a atuação da equipe gestora, numa perspectiva
democrática e de corresponsabilidade entre os diversos segmentos da
comunidade escolar. Contamos com o Conselho Escolar eleito, por meio do
processo de Gestão Democrática juntamente com os gestores da instituição,
para em uma ação colaborativa, orientar e referendar as questões
administrativas e financeiras com vistas ao bom andamento das questões
pedagógicas. Há uma preocupação em encurtar a distância entre essas
dimensões da atuação gestora, historicamente atrelada apenas ás questões
burocráticas administrativo-financeiras. Sendo assim, a equipe gestora está
atenta a essa dicotomia, com o objetivo de participar ativamente dos processos
de aprendizagem que a escola necessita empreender, colaborando e
integrando-se nas ações pedagógicas como Conselhos de Classe,
Coordenações Coletivas, Projetos Interventivos e Reagrupamentos, entre
outros. No aspecto financeiro, contamos hoje com uma política pública de
descentralização, promovida pelos programas PDDE e PDAF, que conferem à
escola o princípio da gestão da autonomia financeira. Esse Projeto Político
Pedagógico pretende assim, contemplar por meio dessa gestão financeira, a
autonomia com vistas ao sucesso escolar dos estudantes, princípio primeiro da
escola.
27
8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Objetivando o íntegro aproveitamento do horário no processo de ensino-
aprendizagem, a escola está organizada em ciclos, otimizando seu tempo para
atender de forma significativa o sucesso escolar, aliando a permanência ao
crescimento cognitivo do estudante e do professor.
No ciclo a organização do tempo e espaço escolar, tem em vista o
atendimento aos diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes
considerando a lógica do processo. A utilização do trabalho coletivo e
diferenciado é essencial. Contempla a seguinte configuração: Bloco I (1º ao 3º
ano) e bloco II (4º e 5º ano), tendo como finalidade assegurar a aprendizagem
de todos.
A organização em ciclos do bloco II foi implantada no ano de 2013 e veio
complementar o bloco de iniciação à alfabetização (BIA) envolvendo o 4º e o 5º
ano ao concluir sua meta de integrar educação como direito, ritmos de
aprendizagem e qualidade educativa no que cerne um ensino que se oponha
as desigualdades sociais, por meio de procedimentos que inclui estratégias
mediadoras de ensino a formação pedagógica.
Recebemos em 2015 uma outra realidade educacional, a Educação
Infantil. A implantação da educação infantil se deu pela necessidade da
comunidade de ter um espaço que atendesse crianças de 4 e 5 anos e que
com elas fosse ampliada as dimensões motora, afetiva e social, iniciada na
família, como uma preparação para a alfabetização.
Ao falar de uma escola de organização de tempo e espaço, faz-se
necessário retomar a parte de formação significativa do professor que reflete
de forma direta na prática pedagógica com os estudantes. Nesse contexto, é
pertinente salientar a comunhão entre o conhecimento e a mudança
metodológica de ensino e aprendizagem no que tange a apresentação,
assimilação e acomodação de conteúdos, trabalhando com a perspectiva de
uma comunidade agente educativa diante da sociedade.
O trabalho pedagógico é articulado de forma fragmentada, porém ligado,
integrado a projetos de cunho dinâmico voltado ao contexto interdisciplinar
pedagógico que venha atender as necessidades da instituição escolar.
28
A fragmentação do tempo segue uma dinâmica organizacional que liga o
trabalho pedagógico as demais atividades realizadas nos diversos espaços
escolares. Sendo que há um horário para as atividades recreativas, para as
atividades individuais e de grupo, para a execução dos projetos
interdisciplinares, para a intervenção pedagógica, para a participação da
comunidade escolar –família e os agentes educacionais- no ambiente da
escola nos diversos momentos institucionais que são desenvolvidos atividades
pertinentes ao contexto pedagógico.
Visando o amplo desenvolvimento cognitivo, afetivo e de inclusão a sala
de recursos aliada ao trabalho da pedagoga, ampara, dialoga e fortalece todo
andamento escolar promovendo o conhecimento significativo.
Os Serviços de apoio, hoje compostos pelo AEE- Atendimento
Educacional Especializado e pela EEAA- Equipe Especializada de Apoio à
Aprendizagem, atuam em co-responsabilidade com vistas ao sucesso escolar.
Constituem-se em apoio técnico-pedagógico na promoção da melhoria do
desempenho escolar e da conquista pelo direito às aprendizagens por todos os
estudantes, com e sem necessidades educacionais especiais, na perspectiva
da educação para adversidade.
O trabalho da EEAA está pautado na sua Orientação Pedagógica que
prevê atuação institucional preventiva e interventiva estabelecida junto à
comunidade escolar. Nesta instituição a equipe é formada pela pedagoga
Josana Oliveira de Castro e pela psicóloga Jane Giovana Almeida Barbosa
que, juntamente com a equipe pedagógica da escola, assessoram o processo
de ensino e de aprendizagem, a gestão escolar e a prática pedagógica de
forma preventiva, bem como intervêm nas queixas escolares relacionadas aos
estudantes, envolvendo e integrando família-escola na busca pelo sucesso
escolar. A psicóloga atende mais de uma escola, e por esse motivo, participa
da dinâmica escolar presencialmente em dois dias da semana, tempo
destinado à escuta institucional, encontro com as famílias dos estudantes
acompanhados, avaliação destes, participação nas coordenações coletivas
juntamente com a pedagoga, que perfaz o restante dos dias da semana.
O atendimento educacional especializado realizado nas salas de recursos
é definido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica (CNE/CEB, 2001) como um serviço de natureza pedagógica.
29
Nesta Instituição é conduzido pela professora Eliane do Amaral Serpa que de
acordo com as Orientações Pedagógicas do Ensino Especial complementa as
orientações curriculares desenvolvidas em classes comuns em todas as etapas
e modalidades da Educação Básica. Este profissional também transita pelo
espaço Institucional, especialmente nas coordenações pedagógicas
colaborando com a formação continuada e esclarecimentos junto aos pais e
comunidade.
A coordenação pedagógica visa promover a análise, a reflexão e a
formação pedagógica, no que tange o amparar, o linear e o desenvolver da
prática educativa. No perceber a educação como uma sistematização
processual e integrada à vida, o papel do coordenador trabalha com intuito de
desenvolver a intervenção e a mediação junto o caminhar educativo escolar. A
esse profissional cabe ainda articular e mobilizar a equipe escolar no fazer
educação de qualidade aliando os eixos transversais – Educação para a
Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e a
Educação para a Sustentabilidade com o cotidiano escolar.
30
9. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE
AVALIAÇÃO
A sociedade se coloca em uma dinâmica de interação e de evolução
constante. O progresso se maximiza no contexto de desenvolvimento
tecnológico, social, cultural e familiar. Dessa forma, a Instituição Escolar, por
estar inserida nesse contexto, necessita de procedimentos avaliativos que
colaborem para a emancipação humana em seus múltiplos aspectos.
Para que haja de fato a emancipação humana, a Instituição Escolar deve
integrar, aliar e unir as dimensões do ensinar, aprender e avaliar, propondo,
portanto, um círculo processual, no qual o ato de avaliar não esteja dissociado
das demais ações da prática pedagógica.
Com o intuito de ampliar a ação e a reflexão em torno do ensino e das
aprendizagens a escola agrega dimensões avaliativas que perpassa tanto o
estudante, quanto quem tem a missão de ensinar. Tendo em vista que o aluno
é um ser em constante construção, a avaliação precisa estar a serviço de um
projeto pedagógico construtivo, isso porque exige postura democrática, decisão
coletiva e tomada de decisão ampla.
A missão da Instituição Escolar é colocar o ser humano como foco de
desenvolvimento, para tanto, a escola segue a padronização da educação
integral, observando o real encontrado, refletindo as situações presentes, para
posteriormente, propor as mediações e intervenções cabíveis para a evolução
cognitiva e de valores humanos.
A avaliação faz parte da identidade escolar que busca organizar o
trabalho pedagógico de tal forma a agregar, empenhar e aliar procedimentos
que intensifiquem a prática da sala de aula.
Considerando como amplo instrumento, a avaliação faz parte de todo
processo escolar. Aliam-se as vertentes avaliativas – formativa, diagnóstica e
institucional – com o cunho de análise do trabalho empenhado.
A avaliação formativa tem as intenções para acolher, para apreciar e
para analisar o que se ensina e o que se aprende com a perspectiva de incluir,
aprender e desenvolver, observando, portanto, a continuidade da
aprendizagem, o acompanhamento processual e o qualitativo do crescimento
de quem está sendo avaliado de forma a realizar na proporção mais justa. Isto
31
é, ter um olhar mais íntegro e mais integrador, tendo em vista que se trata de
individualidade e especificidades próprias.
O Registro de Avaliação – RAV – e o Registro do conselho de Classe
também são instrumentos legais que favorecem a avaliação formativa e que
são realizados no final de cada bimestre. Para tanto, faz-se necessário o
registro individual do estudante no decorrer de seu trabalho em sala de aula.
Com diferentes procedimentos a função da avaliação formativa resgata a
utilização de instrumentos dinâmicos e individuais que resgatam a avaliação
para a aprendizagem, podendo ser utilizada a avaliação somativa – sem cunho
de retenção – com atividades avaliativas interdisciplinares que almejam
intervenções diretas e práticas no contínuo processo da aprendizagem
significativa.
A atividade interdisciplinar pode ser colocada como um instrumento no
âmbito da avaliação diagnóstica, para que seja analisada e posteriormente
reavaliada no que tange a tomada de medidas interventivas, percebendo o
poder que permeia a interdisciplinaridade e a contextualização.
Um outro procedimento que merece destaque é a auto avaliação por ser um
instrumento agregado a avaliação formativa e que tange o âmbito de
contribuição para a conquista da autonomia intelectual e de formação pessoal
do estudante.
A avaliação diagnóstica pretende nortear o educador professor ao ponto
de partida para as suas intervenções pedagógicas, sem o objetivo de rótulo,
mas de ressignificação de estratégias de ensino e aprendizagem.
Ao compreendermos que a gestão democrática ultrapassa os muros
institucionais, é válida a Avaliação Institucional, na qual a comunidade é
chamada de forma direta a participar da análise do que a escola está
oferecendo em suas multifaces (pedagógica, física, gestão).
Para que a Instituição Escolar seja acolhedora em suas perspectivas a
que veio fazer, é importante abrir suas portas para a participação direta da
comunidade, no que tange o avaliar, o analisar e a propor mudanças íntegras
em suas práticas atitudinais do cotidiano escolar.
32
10. ORGANIZAÇÃOCURRILAR
A Escola Classe 425 de Samambaia em consonância com o Currículo
em Movimento de 2014 é uma escola que se organiza em Ciclos.
O regime ciclado é dividido em tempos que costumam variar entre dois e
três anos de duração, mas considera as variações evolutivas dos alunos, suas
histórias pessoais/familiares, suas experiências, seu ritmo, sempre procurando
compreender e atender cada um em suas diferenças, mas sem perder de vista
sua inclusão na sociedade como cidadão de direitos e deveres e, portanto,
como protagonistas na vida coletiva. Mas é, acima de tudo, o resultado de uma
nova concepção de escola como espaço onde as aprendizagens não se dão
apenas a partir de um campo científico definido como, por exemplo, Artes,
Matemática e outros, mas, sim, agregando valor formativo a cada um desses
ou de outros campos do saber sistematizado. Isso implica, necessariamente,
no estabelecimento de uma ética curricular que respeita os percursos
individuais, mas que impõe o trabalho coletivo com vistas à consolidação de
uma sociedade democrática.
Ou seja, a implantação dos ciclos, ao prever a progressão continuada, supõe tratar o conhecimento como processo e, portanto, como
umavivência que não se coaduna com a ideia de interrupção, mas sim deconstrução, em que o aluno, enquanto sujeito da ação, está
continuamentesendo formado, ou melhor, se formando, construindo significados a partirdas relações dos homens com o mundo e entre si.
(SOUZA, 2000)
Esta Instituição tem como documento oficial o Currículo em Movimento
para Educação Básica/ Ensino Fundamental Anos Iniciais. Assim todos os
planejamentos devem perpassar pelos eixos transversais: Educação para a
Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação
para a Sustentabilidade e serem pautados nos eixos integradores:
alfabetização, somente para o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), letramentos
e ludicidade para todo o Ensino Fundamental e respeitando assim a concepção
de educação integral orientadora do currículo.
Assim a Escola Classe 425 faz uso do espaço da Coordenação para
estudar o Currículo em Movimento como também para planejar as aulas de
acordo com o Currículo Oficial, mas tendo a oportunidade de registrar suas
particularidades. No planejamento semanal o todo é considerado, mas
33
objetivos de curto, médio e longo prazo são visualizados. De posse do
34
Currículo oficial os objetivos e conteúdos vão tomando forma e vida
embasados pela realidade da Escola Classe 425 para quando chegar ao seu
destino final que é o aluno esteja imbuído de respeito a cada individualidade,
história e ritmo de aprendizagem de cada aluno.
Na tentativa de se alcançar o Macro; semanalmente os Objetivos e
Conteúdos definidos para cada ano são discutidos e planejados nas
coordenações pedagógicas de forma a perpassar por todo o currículo,
desenvolvendo assim atividades de forma interdisciplinar.
Com a implantação da Educação Infantil outros olhares foram
necessários. Os estudos foram ampliados para essa nova realidade. Ao
estudarmos o currículo no que tangia a educação infantil, percebemos que as
atividades desenvolvidas com essa faixa etária contribuiria de forma
significativa para o momento em que essas crianças fossem acolhidas no BIA.
A preparação das atividades desenvolvidas se dá da mesma forma que é para
os ciclos, porém ao estudarmos o currículo da educação infantil entendemos a
importância deste tempo na preparação dessas crianças para a alfabetização.
11. PLANOS DE AÇÃO
GESTÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
- Promover a reflexão
coletiva e individual
de como o espaço
tempo da escola está
sendo integrado à
prática educativa;
- Integrar os
profissionais recém-
chegados a escola a
se apropriar da
proposta pedagógica
em regência;
- Propor a ampliação
da linguagem deuso
pedagógico com os
recursos tecnológicos;
- Acompanhar as mediações e
intervenções de avaliações que contribuem para o processo de ensino aprendizagem;
- Articular
procedimentos que
favoreçam ações
inovadoras na
prática pedagógica;
- Dinâmicas
interativas de
estudos e
apresentações;
- Aproveitamento do
tempo e do espaço
oferecido na escola e
nas coordenações
pedagógicas;
- Promoção do
acolhimento com
exploração de
dinâmicas afetivas,
interativas e de
pesquisa;
- Elaboração
coletiva de
atividades de
intervenções e
mediações
pedagógicas;
-Coordenação
pedagógica; -Reuniões;
-Roda de
conversas
- Atividades
interativas;
- Atividades escritas;
- Análise reflexiva;
-Observar o
avanço do
desenvolvimento
cognitivo e de
socialização;
- Direção;
- Vice-direção;
- Supervisão
Pedagógica;
- Professores;
- Secretaria;
- Readaptados;
-Bimestral
-Anual
47
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
-Melhorar o
desempenho dos
estudantes nas
avaliações de larga
escala;
-Diminuir o índice de
evasão e
repetência.
-Alcançar as
metas do IDEB;
- Reduzir de forma
significativa a
evasão escolar.
-Buscar
metodologias que
colaborem para as
aprendizagens
-Coordenações
coletivas;
-Rodas de
conversa;
- Aulas de reforço ;
-Reagrupamentos;
-Projeto
interventivo.
-Rodas
conversas;
-Reuniões. - Coordena ções
de -Equipe gestora;
-Coordenação
pedagógica;
-Semanalmente; -Bimestralmente.
-Dias temáticos
letivos
-Professores
49
GESTÃO PARTICIPATIVA
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
-Incentivar a
participação de toda
a comunidade
escolar no âmbito da
escola;
-Promover
momentos de
discussão sobre a
escola com todos os
segmentos da
instituição;
-Efetivar a
participação dos
pais e demais
segmentos nas
Tomadas de
decisões;
-Eleger o
Conselho escolar;
-Coordenações
coletivas;
-Rodas
conversa;
-Assembléias;
de
-Rodas
conversas;
-Reuniões.
-Dias temáticos
de
letivos
-Equipe gestora; -Bimestralmente.
-Estimular a
participação dos
pais através do
Conselho Escolar.
-Reuniões;
-Comunicados
escritos.
50
GESTÃO DE PESSOAS
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
- Fortalecer a
participação da
família na escola;
-Proporcionar à
comunidade escolar
motivação através
do reconhecimento;
- Tornar a escola um
ambiente agradável;
-Aumentar e melhorar
a qualidade da
participação das
famílias na escola;
- Respeitar e executar
os projetos
valorizando sempre
as decisões coletivas;
- Em reuniões
como: Assembléias
gerais,
coordenações
coletivas
-Equipe gestora; -Bimestralmente.
- Estimular ações que visem a
Melhoria da
aprendizagem dos
educandos.
-Promover eventos
com a participação
da comunidade
escolar;
-Desenvolver a
socialização entre
toda a comunidade
escolar.
-Confraternizações e
reuniões
51
GESTÃO FINANCEIRA
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
- Adquirir
equipamentos
tecnológicos;
- Otimizar as verbas
públicas;
- Direcionar as
emendas
parlamentares
- Zelar pela
transparência;
- Equipar uma sala
multimídia;
- Garantir material
pedagógico para
desenvolver o
trabalho com os
educandos;
- Criação de espaço
recreativo e
pedagógico
- Organização do
arquivo escolar;
- Transparência na
utilização dos
recursos;
- Construção de
arquivo
-Transparência na
prestação de contas;
- Reconstrução da
quadra poliesportiva e
revitalização da
quadra de areia;
- Reorganização da
sala de vídeo;
- Em reuniões
como:
Assembléias
gerais,
coordenações
coletivas.
-Equipe gestora - Quadrimestral
-Dialogar com todos
os segmentos da
comunidade escolar e
eleger prioridades
para o investimento
dos recursos;
- Utilizar as diferentes
TIC`s em sala de
aula;
- Prestação de contas
no prazo estabelecido
pelos órgãos
responsáveis da
SEDF;
- Dar publicidade a
prestação de
contas.
- Definir a
utilização dos
recursos com a
comunidade
escolar.
52
GESTÃO ADMINISTRATIVA
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES
RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
- Dinamizar a
divulgação dos
informes
administrativos;
- Promover a
descentralização
compartilhando as
responsabilidades;
- Assegurar o bom
desenvolvimento e
funcionamento da
escola;
- Em reuniões
como:
Assembléias
gerais,
coordenações
Coletivas e reuniões
administrativas
-Equipe gestora; -Bimestralmente.
Cumprir prazos
estabelecidos;
-Oferecer ao corpo
docente os materiais
necessários para o
desempenho de
suas funções;
- Acompanhar o
desempenho dos
serviços
terceirizados de
limpeza,
manipulação de
alimentos e de
segurança;
- Promover
avaliações e
tomadas de
decisões pelo
conselho escolar
sobre o cotidiano
da escola.
- Celeridade nos
processos
administrativos.
- Valorizar o
Conselho Escolar
como parte
integrante na
tomada de
decisões;
53
PLANO INTEGRADO DOS SERVIÇOS DE APOIO – AEE/EEA/SOE/SAA
PLANO DE AÇÃO EQUIPE DE APOIO – 2018
DIMENSÕES DE
ATUAÇÃO
PDE/META OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
Mapeamento
Institucional
Meta 2
Estratégia 2.14
Reorganizar, por
meio de amplo
debate com os
profissionais da
educação, o
trabalho
pedagógico,
buscando
melhorar a
qualidade da
educação.
- Ter acesso a toda e qualquer informação que sejapertinente sobre a escola.
- Aprimorar a escuta institucional.
- Oferecer
suporte/apoio a
gestão escolar.
Estudar o Projeto Político-Pedagógico da escola bem como o regimento interno.
-Participar da elaboração/rees
truturação do PI (Projeto Interventivo).
- Conhecer os meios utilizados para amenizar conflitos na unidade de ensino através da observação.
-Solicitar junto à direção/secretaria as seguintes listagens:
Quadro de distribuição de turma, relação de alunos por turma,
AEE
EEAA
SOE
AEE
EEAA
SOE
Participação da Semana Pedagógica de 2018 /Planejamento anual.
Semana distrital de Conscientização de Promoção da Educação Inclusiva aos alunos com necessidades especiais.
- Durante o 1º bimestre do ano letivo de 2018 (listagens).
- Na observação dos espaços e tempos da escola, durante todo o decorrer do ano letivo de 2018.
- Semana de Educação para a Vida realizada no mês de maio.
Avaliação processual e constante.
Assessoria ao
Trabalho Coletivo
Meta 7
Estratégia 7.2
- Intervir no processo ensino e aprendizagem com o objetivo de colaborar com o professor regente, tendo como intencionalidade o sucesso escolar do aluno e a promoção
relação de alunos para o PI, ANEE’s, organização física da escola (salas/espaços e sua destinação).
AEE
EEAA
SOE
- Semana da Luta da Pessoa com Deficiência realizada no mês de setembro.
- Em contato direto com os professores nas Coordenações Coletivas.
- Através do Levantamento de Informações a respeito das turmas. Esse trabalho é realizado sempre no 1º Bimestre do ano letivo pelos três serviços em horários de coordenação do professor regente.
-As adequações curriculares ocorrerão bimestralmente.
Os espaços de interlocução são organizados quando necessários em momentos sobressalentes.
Observando se os
resultados
estabelecidos em
parceria estão
sendo alcançados,
caso não o estejam,
mudar as
estratégias.
- Nos conselhos de
classe.
- Ao final de cada
coletiva a ao fim de
Definir, após
discussão com os
atores envolvidos,
os direitos e os
objetivos de
aprendizagem e
desenvolvimento
para cada ano-
período ou ciclo
dos primeiros anos
do ensino
fundamental e
Educação Infantil,
considerando o
currículo em
desenvolvimento
no sistema de
ensino do Distrito
Federal.
de uma escola inclusiva.
Através da Escuta Institucional observar a rotina de trabalho de todos os profissionais envolvidos com a escola e as concepções de ensino e aprendizagem dos professores.
- Atendimento direto ao professor pelos profissionais das equipes de apoio (EEAA, SOE e AEE) direção, coordenação.
- Reunião com
todas as equipes
de apoio (EEAA,
SOE, AEE),
coordenação e
direção com o
objetivo de
organizar a agenda
da escola:
cada semestre.
Acompanhamento
do Processo de
Ensino e
Aprendizagem
Meta 2
Estratégia 2.12 –
Criar mecanismos
para o
acompanhamento
individualizado dos
- Atuar como docente nas atividades de complementação para promover a inclusão dos estudantes ANEE’s em todas as
coordenações
coletivas, festas,
eventos, reuniões.
Acolhimento das
famílias dos alunos
com Necessidades
Educacionais
Especiais.
Reuniões
frequentes com as
famílias dos alunos
que necessitam de
intervenções e
apoio devido as
seguintes queixas:
indisciplina,
problema no
processo ensino-
aprendizagem,
suspeitas de
abusos, risco
social, problemas
de saúde, casos
omissos, entre
outros.
AEE
EEAA
SOE
Registro,
observação e
alunos do ensino
fundamental,
atentando para as
especificidades do
estudante de
forma a garantir a
qualidade do
atendimento.
atividades da instituição. - Conscientizar toda
a comunidade
escolar quanto ao
respeito à
diversidade e
direitos dos alunos
com deficiência ou
não.
- Orientar a família
para o seu
envolvimento e a
sua participação no
processo
educacional.
- Participar do
processo de
elaboração, de
execução, e de
acompanhamento
da proposta
pedagógica da
escola.
- Promover
atividades
pedagógicas
Através de questionamentos e conversas informais. -Dinâmicas envolvendo todo grupo.
- Participação nas reuniões de pais quando possível.
- Participação dos
serviços nos
diversos espaços
da escola:
Coordenação
coletiva (por série e
individual),
observação em
sala de aula,
Projeto
Interventivo,
reuniões, eventos,
Projeto de leitura.
- GRAC (Grupo de
Apoio Coletivo).
- Encontros com os pais para realização de
acompanhamento
no decorrer de todo
o ano letivo.
orientadas aos
alunos.
-Auxiliar na
sensibilização da
comunidade
escolar para
educação inclusiva.
-Participar da
identificação e/ou
do
encaminhamento
de alunos, que
apresentem
queixas escolares,
incluindo
dificuldades de
aprendizagem,
comportamentais
ou outras que
interfiram no seu
sucesso escolar.
Orientar as famílias
para o seu
envolvimento e a
sua participação no
processo
entrevistas de sondagem com o objetivo de esclarecer melhor as queixas e/ou realizar encaminhamentos para outras instituições, bem como adesão ao atendimento semanal específico da sala de recursos e orientações diversas as famílias.
- Atendimento direto/indireto ao aluno, procurando compreender sua história familiar e escolar, com a intencionalidade de sugerir ao professor intervenções propícia aos mesmos ou as turmas.
- Auxílio aos alunos ANEE’s, aos professores desse e ajuda no Plano Interventivo e adequações curriculares.
- Devolutivas com o objetivo de esclarecer a queixa inicial do professor,
Durante o ano letivo
educacional.
e fornecer subsídios que auxiliem no desenvolvimento do trabalho pedagógico.
- Promover e Participar dos momentos de Formação continuada e incentivar a participação dos profissionais da escola.
- Acolher a
demanda do
professor
procurando ampliar
os motivos do
encaminhamento,
por meio de ações
que visem
estabelecer o
trabalho
colaborativo na
condução da
queixa.
- Promover a
conscientização da
semana de luta da
pessoa com
deficiência.
48
58
12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
Este Projeto tem a prerrogativa de ser dinâmico, vivo trazendo a
possibilidade de ser sempre revisto, avaliado e aprimorado.
Assim o Acompanhamento e Avaliação do Projeto será feito sempre
que necessário e especificamente nas Coordenações Pedagógicas, Conselho
de Classe e nas Avaliações Institucionais. Por meio de debates, formulários e
questionários específicos para este fim.
59
13 – Projeto
13.1- Projeto de Leitura
PROJETO DE LEITURA
“A leitura aciona a emoção, estimula imagens
e idéias e tem papel fundamental no desenvolvimento
da criança: pelo imaginário, ela dá os primeiros passos,
na compreensão de si mesma e do mundo”
1- APRESENTAÇÃO:
Ana Lúcia Lucena
O projeto enfoca primordialmente, o ato de ler por prazer e a prática
satisfatória da leitura, tendo como conseqüência, o crescimento intelectual e
cultural, ao se efetivar o contato com a diversidade de gêneros literários,
possibilitando ao aluno a relação do cotidiano com a leitura de mundo e a
construção do pensamento lógico abraçando, no entanto, as mais variadas
Áreas do Conhecimento.
2- JUSTIFICATIVA:
O presente projeto nasce da necessidade de promover a leitura no
âmbito interativo, dinâmico e lúdico, associando a presença da literatura infantil
em seu mundo criativo e imaginário, relacionando cultura e socialização, a
integração da comunidade, ao cuidado afetivo, á construção da identidade, ao
desenvolvimento integral do estudante.
Ao interagir com a leitura de histórias diversas – em diferentes
contextos, estímulos e gêneros - o aluno se aproxima do universo letrado,
aprimora a escrita, desenvolve linguagens e compreende melhor seu tempo e
espaço, tendo a oportunidade de evoluir seu intelectual na promoção da sua
autonomia.
60
Como forma de garantir a unidade curricular, os trabalhos pedagógicos
perpassarão pelos Eixos Transversais, – Educação para a Diversidade,
Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a
Sustentabilidade – vinculados ao foco da interdisciplinaridade, permeando o
viés da cultura, da economia, da política e da sociedade, sendo a escola um
chão concreto de abordagens a temas diversos e atuais no que tange a
evolução humana em sua plenitude.
Observando o déficit de leitura, a precariedade de
interpretação/inferências, a fragmentação na entonação e o comprometimento
na escrita, contando ainda com a falta de motivação pela leitura é que a equipe
educativa busca elaborar e colocar em prática um projeto que além de buscar o
crescimento integral do estudante, desenvolve o gosto pelo o ato prazeroso do
ler.
Nesse sentido, a escola se incube de envolver, gradativamente, as
crianças ao mundo letrado, entregando a cada uma delas um horizonte
fabuloso de interação, de aventura e de imaginação.
3- PÚBLICO-ALVO:
Corpo docente e discente, servidores e funcionários da Escola Classe
425 de Samambaia.
4- OBJETIVO
Norteado pelo Currículo em Movimento (2014) os objetivos serão
inseridos de forma integrada, na qual os trabalhos serão ligados, conectados e
fundidos entre si com o intuito de fortalecer o conhecimento na tríade:
pesquisa, descoberta e consolidação.
Embasado pelo Currículo em Movimento 2014, este projeto busca
promover meios para que os alunos possam:
4.1- OBJETIVO GERAL:
61
Despertar o prazer pela leitura, estimulando os estudantes a ampliar
seu conhecimento integral, a luz da interdisciplinaridade.
4.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
4.2.1- Língua Portuguesa
Apreciar a literatura em sua diversidade fim de aprender a ler com prazer
e aprimorar-se como leitor e escritor proficiente.
Incentivar os alunos a criar o hábito de ouvir e sentir prazer nas
situações que envolvam a leitura de histórias;
Formar leitores questionadores, capazes de acionar processos que
motivem o interesse pela leitura proporcionando-lhes instrumentos
necessários para que estejam aptos a continuar o processo de
autoconstrução intelectual.
Reconhecer o valor da língua falada e escrita como meio de acesso à
informações e valorização de culturas e conhecimentos.
Apreciar a literatura em sua diversidade fim de aprender a ler com prazer
e aprimorar-se como leitor e escritor proficiente.
Promover o desenvolvimento do vocabulário;
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando
efetivar enquanto processo a leitura e a escrita.
Possibilitar a vivência de emoções;
Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens.
Relacionar as linguagens - verbais e não verbais- presentes em diversos
gêneros para construção de sentido e compreensão do tema/assunto.
Ler e Interpretar com autonomia textos em diversos gêneros,
mobilizando e combinando estratégias de antecipação, inferência,
seleção e verificação para compreensão do texto lido.
62
Retomar e relacionar informações explícitas e implícitas para a
compreensão de textos lidos.
Empregar recursos expressivos (ênfase, entonação de acordo com a
pontuação, etc.) durante a leitura.
Formular, validar ou reformular hipóteses (antecipação) a respeito de
conteúdo do texto, antes ou durante a leitura.
Produzir, revisar e reescrever textos considerando sua estrutura:
paragrafação, marginação e título procurando demonstrar clareza e
coerência nas informações registradas, observando sinais de pontuação
e sua relação com o sentido produzido no texto.
Conhecer regularidades e irregularidades ortográficas aplicadas em
produção de texto.
Revisar e corrigir a grafia empregada na produção textual, levando em
conta a importância da grafia adequada à produção de sentido.
4.2.1.1- Linguagens- Arte
Desenvolver a percepção (construção de identidade).
Pesquisar e conhecer as diversas áreas de produção e trabalho
artístico.
Explorar a imaginação e a expressividade.
Explorar a imaginação e a expressividade por meio de temas que
contextualizem a ação criadora.
Pesquisar e conhecer artistas brasileiros, bem como suas obras,
explorando técnicas e inspirações em atividades artísticas variadas.
Conhecer, apreciar e valorizar o patrimônio artístico brasileiro.
Pesquisar e conhecer três dos maiores protagonistas na cena da criação
de Brasília, estabelecendo a relação de elementos visuais como formas
geométricas, volume, equilíbrio, e dinâmica de cores e traços (linhas)
com a Arquitetura.
63
Pesquisar e conhecer artistas radicados no Distrito Federal, bem como
suas obras, explorando técnicas e inspirações em atividades artísticas
variadas
Utilizar-se de modalidades teatrais para trabalhar a expressividade.
Participar de apresentações cênicas.
4.2.1.2- Linguagens - Música
Explorar sons corporais, organizando-os ritmicamente, acompanhando
músicas cantadas e ou tocadas por outros instrumentos.
Perceber diferentes elementos que compreendem o som.
Ouvir e apreciar vários gêneros musicais.
Perceber o tempo forte das palavras e das músicas cantadas ou
instrumentais.
Conhecer as características de ritmo, melodia e harmonia em diversas
músicas.
Registrar sons de forma alternativa, criativa e hipotética.
Observar corporalmente a divisão rítmica em diversos gêneros musicais
como samba, frevo, valsa, ciranda, entre outras da preferência do
estudante.
4.2.1.3- Linguagens – Educação Física
Desenvolver elementos psicomotores ligados a movimentos
manipulativos, locomotores e combinados, compreendendo noções de
lateralidade, tempo e espaço.
Participar de atividades recreativas que possibilitem combinação de
habilidades motoras básicas e introdução de habilidades motoras
específicas.
64
Desenvolver a capacidade de atuar individual e coletivamente, em
brincadeiras e jogos, respeitando limites corporais de desempenho
próprio e dos companheiros.
Desenvolver a autoconfiança ao participar das atividades.
4.2.2-Matemática
Vivenciar situações que envolvam estruturas lógico matemáticas.
Consolidar a produção de escritas numéricas, levantando hipóteses com
base em observação de regularidades, utilizando a linguagem oral, de
registros não convencionais e da linguagem matemática.
Reconhecer e utilizar cédulas e moedas para somar
/subtrair/multiplicar e dividir valores monetários em situações de compra
e venda em seu cotidiano, promovendo, no entanto, sua educação
financeira.
Resolver situações-problema significativas de adição, subtração,
multiplicação e divisão, envolvendo as diferentes idéias através de
registros pictóricos, orais e ou escritos das experiências matemáticas
vivenciadas a partir de jogos, brincadeiras,etc.
Fazer leitura e interpretar informações presentes nos meios de
comunicação e no comércio, registradas por meio de tabelas e gráficos.
Realizar registros e informações na forma de tabelas e gráficos de
colunas, barras e setores.
Problematizar e resolver situações a partir de informações contidas em
tabelas e gráficos.
Reconhecer e representar deslocamentos e orientações por meio de
mapa.
4.2.3-História/Geografia
Construir a sua identidade como sujeito individual e coletivo.
65
Identificar o contexto histórico dos espaços de convivência como
elementos constituintes de sua identidade.
Respeitar as diversidades socioculturais, políticas, étnico-raciais e de
gênero que compõem a sociedade atual.
Compreender as permanências e mudanças no tempo escolar, no tempo
da família e no tempo da cidade, relacionando sua atual vivência.
Perceber mudanças tecnológicas que ocorreram ao longo do tempo,
reconhecendo o uso de diferentes recursos.
Identificar mudanças que ocorreram em profissões, produtos e serviços
em sua comunidade, ao longo do tempo.
Identificar e compreender aspectos da ancestralidade, memória e
reminiscências em busca da valorização da cultura local e brasileira.
Conviver eticamente com o outro, conhecendo e respeitando seus
direitos, deveres, costumes e modos de viver, na busca da eliminação
da discriminação e do preconceito.
Respeitar as diversidades socioculturais, políticas, etnicorraciais e de
gênero que compõem a sociedade atual.
Analisar as leis 10.639/03 e 11.645/08 como forma de executar uma
ação afirmativa na prática.
Perceber a importância dos documentos históricos e de outros gêneros
textuais como fonte de informação e pesquisa.
Perceber a importância dos poderes na construção de uma sociedade
democrática, assim como a relevância dos grupos sociais na
democratização dos direitos e deveres políticos, de condições de vida.
Localizar espaços, acontecimentos, épocas e períodos da história de
sua cidade, realizando comparações entre passado e presente e
reconhecendo-se agente de transformação.
66
Reconhecer a importância da interdependência de espaços, e que estes
são construídos a partir de relações sociais e de intervenções humanas.
Estabelecer semelhanças e diferenças que existem entre o seu
ambiente familiar, a escolar e social.
Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar a
organização geográfica e se localizar.
Explorar os diferentes tipos de mapas, suas aplicações e legendas.
Utilizar as noções de localização espacial (dentro e fora, ao lado, entre),
orientação (esquerda e direita) e legenda (cores e formas) em situações
cotidianas.
Identificar e conhecer a realidade das comunidades rurais, quilombolas e
indígenas e as relações estabelecidas com a sociedade atual.
Conhecer e valorizar o modo de vida de diferentes grupos sociais, como
se relacionam e constituem o espaço e a paisagem nos quais se
encontram inseridos.
Avaliar papel da sociedade na transformação do espaço geográfico,
percebendo manifestações cotidianas naturais e produzidas pelo
homem, na modificação das paisagens.
Entender a organização do espaço geográfico e o funcionamento da
natureza em suas manifestações cotidianas.
Conhecer a linguagem cartográfica para obter informações e adequar na
vida cotidiana.
Utilizar os mapas como ferramentas de analise dos fenômenos
geográficos.
4.2.4 - Ciências da Natureza
Observar a natureza e reconhecer a necessidade de preservar o
ambiente em que vivemos, bem como a água.
67
Conhecer ambientes naturais e ambientes construídos,
compreendendo o homem como principal agente transformador.
Identificar diferentes recursos naturais que são compartilhados no
ambiente: água, ar, vento, solo, calor e luz solar por meio da
observação.
Conhecer a tecnologia no processo de transformação dos recursos
naturais.
Registrar sequências observadas em experimentos e outras
atividades, identificando etapas e transformação.
Reconhecer os fenômenos naturais e os fenômenos provocados por
seres humanos.
Perceber que algumas atividades humanas podem interferir de forma
negativa nos ambientes, prejudicando a vida no planeta.
Conhecer o próprio corpo, identificando suas partes, além de comparar
as semelhanças com outros indivíduos.
Reconhecer a funcionalidade das partes do corpo.
Compreender que a saúde, em seus diversos aspectos: pessoal, social e
ambiental é promovida pela atuação de diferentes agentes.
Reconhecer que a higiene pessoal e ambiental são importantes à
preservação da saúde.
Conhecer diferentes formas de alimentação dos seres vivos.
Compreender a importância de uma alimentação equilibrada.
Compreender a tecnologia no processo de transformação dos
recursos naturais.
Identificar de que são feitos os diversos objetos que fazem parte do
universo da criança.
Perceber que a transformação dos materiais muda a qualidade de vida
do ser humano.
4.2.5- Ensino Religioso
68
Reconhecer-se como parte de grupos sociais, desenvolvendo valores
necessários para o convívio em sociedade, respeitando diferenças
culturais e religiosas.
Identificar que os simbolismos estão presentes nas diversas formas de
convivência humana.
Perceber que a transformação dos materiais muda a qualidade de vida
do ser humano.
Compreender a alteridade como princípio orientador do relacionamento
com o outro.
Compreender a questão da tolerância religiosa.
Perceber nos textos religiosos propostas de valorização da vida,
construção da cidadania e superação de fundamentalismo e posturas
radicais divergentes de uma ética pública plural.
Entender a necessidade de propiciar para si momentos reflexivos
através da meditação e ou oração, como parte da valorização da vida.
Valorizar a vida em função da dignidade do ser humano.
Perceber o valor da existência humana.
5- METODOLOGIA: PLANO DE AÇÃO
5.1- 1ª fase: Elaboração do Projeto e Preparação
- Leitura ouvida, contada, dramatizada e interativa, com trocas de
professores.
- Preparação da caixa de leitura com enfeites de personagens dos Clássicos
da Literatura;
- Seleção dos materiais: livros, gibis, revistas Ciência Hoje das Crianças,
jornais locais, encartes promocionais, revistas diversas (informações e vendas),
cordel, fichas de leitura e um caderno para registro das memórias da turma;
69
- Elaboração de atividades lúdicas, interativas, divertidas que envolvam
professores e estudantes.
- Programação da abertura do projeto de forma lúdica;
- A titulação do projeto de leitura será votada pelas crianças de acordo com
suas sugestões, bem como o mascote.
5.2- 2ª Etapa: Motivação para o desenvolvimento do projeto
- Apresentação do Vídeo:
- Clip musical:
5.3- 3ª Etapa:Ações
O desenvolvimento de atividades interativas como consequência da
motivação das leituras exploradas em sala: confecção de murais, rodas de
leituras (estudantes promovendo), dramatizações, fantoches, declamações
de poesias, adivinhas, parlendas, interpretação oral (leitura compartilhada
em voz alta), audição de histórias em CDs e DVDs; leitura livre e
direcionada (fichamento), reescrita de histórias/produção de textos,
confecção de mini livros, dobraduras, palavras cruzadas, charadas recorte
e colagens, dentre outras ações empenhadas pela equipe pedagógica em
que o grupo discente vislumbrar.
Nessa situação, não temos regras, modelos e parâmetros fechados.
Aqui a criatividade é o nosso limite.
5.4- 4ª Etapa: Culminância
Serão organizados pela própria equipe pedagógica, encontros
quinzenais/mensais para apresentações diversas, nas quais foram frutos
de um trabalho baseado no prazer de ler e aprender com gosto.
6- CRONOGRAMA
Com o propósito de atender as dificuldades específicas o presente
projeto visa estratégias procedimentais para o decorrer de todo ano, sendo
ele de cunho audacioso no sentido de rompimento de limites com
70
estratégias pedagógicas propositais.
A cada etapa vencida, uma nova etapa de exercícios serão realizados
almejando, portanto, a conquista do ato de ler, interpretar, escrever e
calcular com propriedade.
7- RECURSOS
Para que os procedimentos sejam executados com sucesso
alcançando, portanto, o êxito almejado, faz se necessários alguns recursos
que farão parte dos processos de ensino e aprendizagem na escola durante
a aplicabilidade do presente projeto.
Espaços Metas
- Biblioteca - Leitura espontânea;
- Leituras direcionadas de variados gêneros
textuais;
- Empréstimos de livros literários;
- Pesquisas diversas via internet;
- Realização de atividades diversificadas,
contextualizações e interdisciplinares.
- Sala de Multimídias:
televisão, data show,
quadro interativo e
computador.
- Assistir, analisar e questionar documentários,
vídeos, matérias jornalísticas, filmes, programas
diversos, comerciais, dentre outros recursos
audiovisuais;
- Pátio da escola com
sistema de som (caixa
amplificada);
- Apresentação artística: peça teatral, música,
dança, dramatização, exposição de descobertas;
- Realização de dinâmicas;
- Laboratório de
informática
- Trabalhar com pesquisas de cunho científico e
de curiosidades cotidianas.
8- AVALIAÇÃO
De acordo com o decorrer do projeto e suas ações com a reavaliação,
71
trabalhos desenvolvidos, motivação dos alunos e corpo docente, a
participação e comprometimento de todos e a organização e participação
da família;
A leitura como facilitadora do processo ensino e aprendizagem e como
meio de melhorar os resultados de aproveitamento do rendimento escolar,
a qualidade de vida das pessoas da comunidade e do meio em que vivem.
Como afirma Harold Bloom: “Uma das funções da leitura é nos
preparar para uma transformação, e a transformação final tem caráter
universal” (2000).
9- BIBLIOGRAFIA
BLOOM, Harold. Como e por que ler. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. p. 17
Currículo em Movimento da Educação Básica. Ensino Fundamental Anos
Iniciais. 2014.
Currículo em Movimento da Educação Básica. Referenciais Teóricos. 2014.
http://mundodaspalavrasmelhorgestao.blogspot.com.br/2013/06/a
-leitura-aciona-emocao-estimula.html
13.2 –PROJETO DE TRANSIÇÃO
Público-alvo: Estudantes da SEEDF que se encontram em situação ou
em grupo de transição. É um projeto que trata da transição dos sujeitos no
espaço escolar atentando para os possíveis movimentos como o ingresso, as
mudanças entre fases, etapas e modalidades da Educação Básica, de
espaço, de trocas culturais e possíveis desafios que estes momentos
proporcionam. Partindo do pressuposto da singularidade de cada unidade
escolar, este projeto convida a escola para abrir-se à análise e à discussão
das possíveis transições que nela ocorrem para se propor ações contínuas de
encaminhamento e de acolhimento que contribuam para as aprendizagens
dos estudantes
A passagem dos estudantes de uma etapa/modalidade para outra traz
desafios e merece uma atenção especial. Por esta razão a escola pensou em
ações de integração para ajudar nessa transição.
Para evitar que os estudantes se sintam desmotivados e percam a
curiosidade pelos conteúdos, um bom caminho é promover um período de
aproximação entre as séries para que o estudante tenha contato com as
72
mudanças.
Para tanto a EC 425 realizará as seguintes estratégias:
-Rotina de estudo para casa (desafios diários e/ou semanais);
-Bidocência (mat/port/ciência/artes);
-Seminários e apresentações;
-Encontro entre as etapas por meio de roda de conversa entre os professores
da Ed Infantil e BIA, do BIA para o 2º Ciclo e do 5º ano com o CEF
-Reunião de pais diferenciada para cada etapa/modalidade;;
-Visita ao CEF;
- Grupo de estudantes do CEF a nossa escola;
-Salas temáticas;
-Estimulo aos estudantes e família na participação das ações previstas para a
formatura da Ed Infantil e 5º ano;
13.3 – Projeto Acorde
Parceria com Escolas Públicas para o Desenvolvimento da Educação
Iniciativa da sociedade civil, financiada por recursos de pessoas
físicas, de origem comprovada, sem vínculos com partidos políticos ou
instituições privadas, criada exclusivamente com o objetivo de atuar como
agente de apoio para uma transformação positiva na qualidade da educação
pública, atuando em parceria com o Instituto Alfa e Beto
Missão
Atuar em parceria com a escola para oferecer soluções de ensino-
aprendizagem que assegurem para cada criança o domínio das habilidades
de leitura e escrita e das operações fundamentais da matemática, ao final das
séries iniciais do ensino fundamental, independente dos limites impostos pelo
ambiente.
Organização sem fins econômicos, que promove políticas e práticas de
educação baseadas em evidências e melhores práticas. O IAB tem duas
prioridades: • Assegurar a alfabetização de crianças no 1º ano de ensino
fundamental e Promover políticas eficazes de educação na primeira infância.
Principais programas do IAB
• Educação Infantil. • Educação Fundamental: 1º ano - Programa Alfa e Beto. •
73
Educação Fundamental: 2º ao 5º ano - Coleção ABCD
Programas implantados em redes municipais de ensino de diversos estados:
RJ, BA, CE, PE, RS, RR... Os resultados de aprendizagem dos programas
são comprovados por avaliações externas e pelas próprias redes de ensino,
com base na melhoria nos resultados dos alunos, a partir de práticas
gerenciais e pedagógicas mais eficazes. Referência Sobral (CE) - O programa
Alfa e Beto foi adotado como método de alfabetização deste município, que é
referência nacional no IDEB. • Média Nacional IDEB 2015: 5,3 • Média Sobral
IDEB 2015: 8,8
Cenário indicado para a parceria
• Baixo índice de alfabetização no 1º ano.
• Diversidade no método de ensino adotado para alfabetização na escola,
dificultando a gestão pedagógica.
• Dificuldade de correção dos problemas de alfabetização nos anos seguintes
(“bola de neve”), impactando a progressão escolar e o sucesso das crianças.
Por que priorizar a alfabetização
Indicadores oficiais apontam que somente ¼ da população brasileira está
plenamente alfabetizada. A alfabetização é condição essencial para o
progresso escolar e andamento adequado de ensino nos anos seguintes. E o
Programa Alfa e Beto assegura a alfabetização dos alunos ao final do 1º ano.
O escopo da Parceria com Projeto Acorde / IAB é o fortalecimento da gestão
pedagógica através de Programa de coaching individual para diretores, vice-
diretores e coordenadores pedagógicos, implantação de um sistema
estruturado de ensino, capacitação de toda a equipe e consistência entre
conteúdos, proposta pedagógica, materiais, métodos, avaliação, estratégias
de recuperação e instrumentos de gerenciamento pedagógico e apoio ao
professor.
A prioridade na alfabetização é o 1º ano, com avanço gradual, ano a ano,
para as demais séries onde há a opção de realizar simulados semestrais para
verificação dos resultados de aprendizagem do 1º ao 5º ano.
O programa premia semestralmente a escola, baseada nos resultados
de alfabetização e dos simulados, como reconhecimento ao trabalho realizado
e para investimento em melhorias das condições de ensino. Experiência de
implantação no DF Em 2016, o Projeto Acorde implantou o programa de
alfabetização do IAB em 3 escolas públicas da região administrativa de
Samambaia (13 turmas - 240 crianças). Em 2017, 4 escolas públicas de
74
Samambaia estão implantando o programa de alfabetização, em parceria com
o Projeto Acorde (21 turmas - 463 crianças). Resultados em 2016 74% de
crianças alfabetizadas ao final do 1º ano (atendendo aos requisitos mínimos
de decodificação, fluência em leitura, compreensão e expressão oral). Os
resultados do grupo controle (turmas avaliadas pelo mesmo teste e não
submetidas ao programa) foi de 34%. Expansão do Projeto - 2018 Seleção de
novas escolas, preferencialmente na Samambaia, para implantação da
parceria em 2018, visando a ampliação do impacto social do projeto.
Resultados esperados
Alunos sabendo ler e escrever ao final do 1º ano (consistente
com nova BNCC).
Alunos com fluência de leitura a cada ano melhor ( com
mensuração do progresso).
Incremento nos resultados de aprendizagem de todos os
anos, mensurados pelos simulados semestrais.
No curso da parceria, melhoria nos resultados da Prova Brasil
(IDEB).
Professores do 1º ano e, no decorrer da parceria, dos demais
anos, adotando metodologia adequada de planejamento,
prática de sala de aula, avaliação e recuperação de alunos.
Diretores e demais lideranças pedagógicas preparados para
gerir a escola com foco na excelência do ensino.
Novas e eficazes estratégias de gerenciamento pedagógico
baseadas na análise crítica de indicadores de resultados.
Resultados de Processo
Alinhamento e comprometimento da Direção com os
propósitos da parceria.
Avaliação do nível de alfabetização dos alunos do 1º ano de
2017, para validação da necessidade da parceria.
O Plano de Ação da parceria deverá ser prioridade da equipe
pedagógica.
Não deverá haver projetos ou atividades conflitantes com os
objetivos da parceria.
75
14. Ações pedagógicas
14.1 Assiduidade e Evasão escolar
Após análise dos anos anteriores onde foi constatado um alto índice de
retenção escolar por infrequência e tendo em vista que a infrequência
acarreta prejuízos pedagógicos e impacto do IDEB a gestão escolar refletiu e
planejou ações com vistas a buscar a solução desse problema com :
Levantamento diário dos alunos faltosos
Contato diário por telefone com a família para averiguação do
motivo da falta
Orientação direta com as famílias onde a criança faltou mais de
duas vezes na semana
Encaminhamento no conselho de classe ao SOE dos
estudantes que já atingiram 13 faltas no bimestre
Ações preventivas e de conscientização do SOE junto as
famílias
Repasse ao conselho tutelar pelo SOE dos casos onde não
houveram mudanças positivas da assiduidade dos estudantes
As ações serão avaliadas bimestralmente nos conselhos de classe
14.2 Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação inclusiva
ATIVIDADE COM A COMUNIDADE ESCOLAR:
Encontro de pais:
- Café da manhã
- acolhida com vídeo
- dinâmica com os balões
- escuta dos pais hora da notícia ( diagnóstico)
- dinâmica em dupla para registro do que eu espero da escola e no
que posso ajudar
Coordenação coletiva/formação continuada
- Sensibilização para uma escola inclusiva
Exposição dos trabalhos produzidos durante a semana com
visitação de todos os alunos
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Formação com os Educadores Sociais voluntários
ATIVIDADES SUGERIDAS AOS PROFESSORES:
• Educação Infantil:
• VÍDEOS: Mundo Bita – A diferença é o que nos une e
• O presente!
• Confeccionar Máscara e colocar no palito enroladinho de papel.
• Brincadeira inclusiva: Caixa/sacola Mágica
• BIA:
• VÍDEO: Elisa
• Dobradura dos amigos
• Brincadeira inclusiva: Bom Dia!
• 4º e 5º anos:
• VÍDEO: As Cores e as flores.
• Desenhar algo de olhos vendados sozinho e depois em dupla com o
auxílio de um par sem venda e com olhos aberto.
• Brincadeira inclusiva: Memória tátil
MATUTINO
HORÁRIOS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8:00 – 8:15 1º ano A 2º ano D
8:20 – 8:35 1º ano B 2º ano E
8:40 – 8:55 1º ano C 3º ano A
Lanche/recreio XXXXXXXX XXXXXXXXX
10:20 – 10:35 1º ano D 3º ano B
10:40 – 10:55 1º ano E 3º ano C
11:00 – 11:15 2º ano A 3º ano D
11:20 – 11:35 2º ano B Classe Especial
11:40 – 11:55 2º ano C
VESPERTINO
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HORÁRIOS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13:20 – 13:35 1º Per A 2º Per E
13:40 – 13:55 1º Per B 4º ano A
14:00 – 14:15 1º Per C 4º ano B
Lanche/recreio XXXXXXXX XXXXXXXXX
16:00 – 16:15 1º Per D 4º ano C
16:20 – 16:35 2º Per A 5º ano A
16:40 – 16:55 2º Per B 5º ano B
17:00 – 17:15 2º Per C 5º ano Cl
17:20 – 17:35 2º Per D
14.3 Semana de conscientização do uso Sustentável da Água
“Realizado pela Secretaria de Estado de Educação do DF, o Programa tem o
objetivo de mobilizar a rede pública de ensino para a necessidade de cuidado
e uso sustentável da água. Dessa forma, foram realizados seminários
integrativos , no período de 2016 e 2017, com o intuito de lançar a discussão
e a reflexão sobre as questões da água na rede pública de ensino. O
programa foi idealizado visando a promoção de ações efetivas referentes a
temática da água nas Unidades Escolares (UE) no período de 2016 a 2018,
precedendo o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá pela primeira vez em
um país da América do sul, na cidade de Brasília , de 17 a 23 de março de
2018. Entre as principais discussões elencadas nos seminários, podemos
citar: a abordagem da água como elemento promotor de saúde; a relevância
do saneamento básico e a qualidade da água; a vegetação do cerrado e as
bacias hidrográficas do DF; a sustentabilidade hídrica e segurança alimentar;
as tecnologias e práticas sustentáveis de uso e gestão da água; o desperdício
e o consumo consciente; conceito de água virtual, entre outros”.
Ações da Semana
1º E 2º PERÍODO:
Áreas desenvolvidas:
-Leitura da história: “O mundinho azul”;
-Vídeo com o tema como a água vira chuva;
-Atividade de recorte e colagem sobre o tema;
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- Confecção de painel para o dia da Culminância;
1º e 2º ANO:
Áreas desenvolvidas:
-Rodinha caixa surpresa;
-Leitura da música de “Gotinha em gotinha”;
-Explorar palavra chave ÁGUA;
-Rodinha de conversa Racionamento: Produção de texto coletivo;
-Ditado colorido;
-Acróstico “Água”
-Confecção do livro Água.
3ºANO:
Áreas desenvolvidas:
-Conversa informal sobre o tema (água) seguido de uma pesquisa de textos e
imagens.
-Trabalho em sala usando as informações e figuras coletadas.
-Produção de acróstico com a palavra água;
-Produção de frases a partir das palavras do acróstico com a palavra água;
-Produção de frases a partir das palavras do acróstico;
- Produção de texto em quadrinhos com imagens da “Turma da Mônica” sobre
como economizar água em casa.
-Leitura e compreensão interpretação com música “País da águas”
(Florisbela)
-Produção de panfleto (em forma de gota) com dicas de economia e
importância da preservação do meio ambiente/água.
-Ensaio da música “País das águas”.
-Culminância com apresentações das turmas;
4º ANO:
Ações desenvolvidas:
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- Vídeo: Natureza sabe tudo água, o ciclo interminável;
-Música: “Rap da água” - Carinha de anjo
Texto da música e apresentações.
-Experiências (águas coloridas que andam)
-Experiência das cores que se misturam.
-Atividades sobre a água;
-Texto Planeta água (jornal da globo);
-Cartazes e produção de texto.
5ºANO:
Ações desenvolvidas:
-Debate coletivo sobre a percepção do tema do filme e o como ele está ligado
a nossa vida;
-Exibição do filme rango;
-Debate coletivo sobre a percepção do tema do filme e o como ele está ligado
a nossa vida
-Produção de texto sobre as conclusões da analogia do filme rango
-Atividades de folga sobre temas básicos da água:
•Estados da água
• Chuva ácida
• Represas
• Como ler a conta de água
-Reconstrução de paródia show das poderosas
-Apresentação da paródia
-Construção e exibição de painel com a produção de texto sobre o filme
-Filme sobre chuva ácida:
• causas
• consequências
14.4 Semana de Educação para a Vida
Direitos e Deveres da criança e do Adolescente
Estudo das leis que regem a Constituição Federal; direitos e deveres da
criança e a importância de respeitar esses direitos e deveres;
Retomada dos combinados feitos em sala, com vistas a atenção
nas regras de boa convivência e respeito ao próximo
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Realizar uma conexão do tema da semana com o tema da
Plenarinha.
Estratégia de abordagem inicial:
Debate sobre o que sabemos sobre direitos e deveres, o que
queremos saber e como podemos aprender
Ações durante a semana:
Música no início dos turnos sobre o tema
Leitura e apreciação do ECA
Produção de material para exposição
Retomada dos direitos e deveres dos alunos no ambiente
escolar
Vídeos
Leitura e interpretação textual que aborde o tema
Dinâmicas em grupo para trabalhar respeito ao próximo e
regras
Culminância – gincana ( brincando para aprender a respeitar o outro
e as regras)
14.5 Ações interventivas para estudantes com defasagem idade/
ano de escolaridade, estudantes com necessidades específicas de
aprendizagem.
Reflexão a partir do conselho de classe da necessidade de
intervenção nas turmas de 4º ano tendo em vista o diagnóstico
de defasagem nas aprendizagens relativas a interpretação de
texto e raciocínio lógico
Coordenação coletiva com formação continuada sobre a
temática
Visitação ao arquivo bibliográfico da escola para seleção de
material (livro/texto)
Oficina de produção de texto em dupla e reestruturação
coletiva
Trabalhos com diferentes tipos textuais
Circuito com revezamento de professores nas turmas por área
de conhecimento (linguagem, raciocínio lógico matemático e
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ciências naturais)
14.6 Dia Nacional de luta das pessoas com Deficiência
Em construção...
14.7 Dia Nacional da Consciência Negra
Em construção...
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO (OTP) – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA/2014
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Classe 425 - Samambaia MOLIDADE/ETAPA: Coordenadora Pedagógica
OBJETIVO GERAL: Planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-pedagógicas, a fim de dar suporte à Proposta Pedagógica, promovendo ações que contribuam para a implementação das Orientações Curriculares da Secretaria de Estado de Educação em vigor.
FUNÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO SEGUNDO REGIMENTO INTERNO DA SEDF/2009:
Art. 21. O Coordenador Pedagógico deverá:
I - participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento e da avaliação da Proposta Pedagógica da instituição educacional; II - orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de execução, de implementação e de avaliação da Proposta Pedagógica da instituição educacional; III - articular ações pedagógicas entre professores, equipes de direção e da Diretoria Regional de Ensino, assegurando o fluxo de informações; IV – divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações pedagógicas, promovidas pela instituição educacional, pela Diretoria Regional de Ensino e pela Subsecretaria de Educação Básica, inclusive as de formação continuada; V - estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação das orientações Curriculares da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, por meio de pesquisas, de estudos individuais e em equipe e de oficinas pedagógicas locais; VI - divulgar, estimular e propiciar o uso de recursos tecnológicos, no âmbito da instituição educacional, com as orientações metodológicas específicas; VII - orientar os professores recém-nomeados e recém-contratados quanto ao desenvolvimento da Proposta Pedagógica; VIII - propor reflexão avaliativa da equipe, objetivando redimensionar as ações pedagógicas; IX - propor ações educativas que visem ao avanço de estudos e a recuperação do processo de ensino e aprendizagem. Art. 22. O planejamento e a realização da Coordenação Pedagógica Local são de
responsabilidade dos integrantes da Direção da instituição educacional, bem como dos supervisores e dos coordenadores pedagógicos, coma participação da equipe de professores em consonância com as equipes de Coordenação Intermediária e Central.
Necessidades e demandas pedagógicas
Objetivos específicos Ações/estratégias
- Reflexão do espaço/tempo; - Planejamento coletivo e/ou individual; - Formação continuada; - Planejamento de diferentes intervenções/mediações pedagógicas; - Acolhimento pedagógico;
- Promover a reflexão coletiva e individual de como o espaço tempo da escola está sendo integrado à prática educativa; - Integrar os profissionais recém-empossados ase
- Dinâmicas interativas de estudos e apresentações; - Aproveitamento do tempo e do espaço oferecido na escola e nas coordenações pedagógicas;
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- Parceria com o conhecimento coletivo e o uso de recursos tecnológicos e de pesquisa; - Mediações avaliativas; - Integração sociedade, dinâmica pedagógica e ação educativa na prática escolar; - Reagrupamento intraclasse e interclasse;
apropriar da proposta pedagógica em regência; - Propor a ampliação da linguagem de uso pedagógico com os recursos tecnológicos; - Acompanhar as mediações e intervenções de avaliações que contribuem para o processo de ensino aprendizagem; - Articular procedimentos que favoreçam ações inovadoras na prática pedagógica;
- Promoção do acolhimento com exploração de dinâmicas afetivas, interativas e de pesquisa; - Elaboração coletiva de atividades de intervenções e mediações pedagógicas;
Parcerias envolvidas nas ações
Público Cronograma Avaliação das ações
- Direção; - Vice-direção; - Supervisão Pedagógica; - Professores; - Secretaria; - Readaptados;
- Comunidade educativa: pais e alunos.
- Anual; - Atividades interativas; - Atividades escritas; - Análise reflexiva;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PRESSUPOSTOS
TEÓRICOS – GDF 2014
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ENSINO
FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – GDF 2014
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO
ESPECIAL – GDF 2014
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO
INFANTIL – GDF 2014
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – APRENDIZAGEM
INSTITUCIONAL E EM LARGA ESCALA 2014-2016
CATÁLOGO – PROGRAMAS E PROJETOS 2018
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA - SEAA – 2010
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA – SOE
Alfabeto.org.br