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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FÊNIXPARANÁ2007
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ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVAGovernador do Paraná
MAURÍCIO REQUIÃO DE MELLO E SILVASecretário de Estado da Educação
RICARDO FERNANDES BEZERRADiretor Geral
YVELISE DE FREITAS SOUZA ARCOVERDESuperintendente da Educação
JOÃO LUIZ CONRADOChefe do NRE de Campo mourão
ROSEMAR CÂNDIDO DE OLIVEIRA DE SOUZADiretora
ELIANE CÂNDIDODiretora Auxiliar
GILCÉLIA FIDELIS DE SOUZA PEREIRASecretária
NADIR JOSÉ CORREIA RAMOSRIDAMAR CANDIDO
Professoras Pedagogas
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 04
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 06
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA............................................................. 07
OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 07
OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................. 08
PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR................................ 08
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO............................................... 10
ATO SITUACIONAL.............................................................................................. 12
ATO CONCEITUAL............................................................................................... 20
ATO OPERACIONAL........................................................................................... 25
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.......................................................................... 26
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA................................................ 30
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO.....................................................................................................
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 46
ANEXOS................................................................................................................. 47
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR.......................................... 48
MATRIZES CURRICULARES............................................................................. 50
ATAS DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............... 341
PARECER FINAL NRE.......................................................................................... 343
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APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, apresenta seu Projeto Político Pedagógico que é um trabalho coletivo de reflexão, sendo um conjunto de definições doutrinárias e de estratégias de ação tendo, uma definição pedagógica e políticoadministrativa, baseado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
A preocupação pedagógica é central. Define uma concepção e um desenho curricular, ou seja, a seleção de competências e conhecimentos a serem construídos e de estratégias de aprendizagem e de avaliação. “ Por quê, o quê e como aprender e avaliar “ são as questões que orientam essa definição. Longe de ser apenas uma “grade” com cargas horárias, estabelece o papel de cada componente curricular na formação dos alunos e prevê tempos e espaços para seu desenvolvimento. A Escola é vista como um espaço social sendo um meio de dar condições ao aluno de aprender a aprender, a fim de que ele saiba buscar e analisar informações, resolver situações do cotidiano, interagir com o meio em que vive, trabalhar coletivamente, tendo desenvolvido através de experiências vivenciadas no diaadia valores como a solidariedade, fraternidade, autonomia, honestidade e respeito. Proporcionando ao aprendizado um sentido real de vida a ser praticado imediatamente. Portanto envolver os diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do mesmo constitui um grande desafio para a construção da gestão democrática e participativa. Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para a construção de uma cultura de participação e de gestão democrática na escola.
Este Projeto Político Pedagógico constitui o norte orientador das atividades curriculares e da organização da escola e se expressa nas práticas cotidianas, traduzindo os compromissos institucionais relativos ao direito, consagrado nas leis brasileiras e garantindo a todos, sem distinção de qualquer natureza, de acesso à educação pública, e gratuita e de qualidade referenciada pelo social.
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ESTE PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO É RESULTADO DE UM TRABALHO COLETIVO:
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Provimentoao cargo de
diretor
Construção coletiva
do projeto político-
pedagógico daescola
Luta pela progressiva
autonomia da escola
Discussão e implementação de
novas formas de
organização e de gestão escolar
Garantia definanciamento
público da educação e da escola nos
diferentes níveis e Modalidades de ensino
Fortalecimento da
participação estudantil
DECISÃODECISÃOPARTILHADAPARTILHADA
INTRODUÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.
1.1. Escola: 00224 – Colégio Estadual Santo Inácio de LoyolaEnsino Fundamental, Médio e Normal – Fone: (44) 32721322 1.2. Município: 0770 – Fênix.1.3. Dependência Administrativa: Estadual1.4. NRE: 05 – Campo Mourão1.5. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná1.6. Ato de Autorização do Estabelecimento: Decreto 4. 635 /78 DOE de 2002
78.1.7. Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. 7.097/84 de 20/02/78 1.8. Ato da Renovação de Reconhecimento do Colégio (Ensino Fundamental):
Res. Nº 2.742/02 de 090802; (Ensino Médio): Res.2.022/03 de 01/08/03 1.9. Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: Nº Distância da Escola
do NRE: 58 KM.1.10. Local: ( X ) Urbana
( ) Rural1.11. Endereço Eletrônico:
email: santo.inacio.loyola@ibest.com.br
2) ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:
2.1. MODALIDADES DE ENSINO:( X ) Ensino Fundamental (5ª a 8ª série)( X ) Ensino Médio( X ) Normal( X ) Educação Especial (Sala de Recursos) 2.2. NÚMERO DE TURMAS:18 turmas ENSINO FUNDAMENTAL: 04 turmas (matutino), 04 turmas (vespertino)ENSINO MÉDIO: 03 turmas (matutino), 03 turmas (vespertino), 03 turmas (noturno NORMAL: 01 turmaNÚMERO DE ALUNOS: 540 alunosNÚMERO DE PROFESSORES: 27 professoresNÚMERO DE PEDAGOGOS: 03NÚMERO DE SALAS DE AULA: 08 salas
2.3. TURNOS DE FUNCIONAMENTO:( X ) Matutino( X ) Vespertino ( X ) Noturno
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2.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:( X ) Biblioteca( X ) Sala de Apoio Pedagógico( X ) Laboratório de Informática( X ) Laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
Tendo a Escola iniciado suas atividades em 15 de fevereiro de 1962 nas salas do antigo Grupo Escolar Santo Inácio de Loyola, que atualmente está situado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Fênix. Em 1967 passou a funcionar em prédio próprio na Avenida São Vicente de Paula, nº 10.
Em 1976 entrou em vigor a Reforma de Ensino na 1ª e 2ª série, através da lei nº 5.692/71 e no ano seguinte entrando também na reforma a 3ª e 4ª série.
Em 1978 houve uma reorganização no nome do Estabelecimento passando a ser Escola Santo Inácio de Loyola – Ensino de 1º Grau, e hoje possui nova denominação: Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, e tem como órgão mantenedor o Governo do Estado do Paraná. A Escola está organizada de modo a atender a sua comunidade escolar, composta de alunos da Zona Rural e Urbana oferta as seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental 5ª à 8ª séries, Ensino Médio, Educação Profissional e Educação Especial (Sala de Recursos). Possui 18 turmas, sendo 08 turmas de ensino Fundamental, 09 de Ensino Médio e 01 de Educação Profissional, com um total de 543 alunos. Dispõe de 27 professores, 03 professores pedagogos e 12 funcionários. Os turnos de funcionamento são: manhã, tarde e noite. A escola possui os seguintes ambientes pedagógicos: Sala de Recursos, Sala de Apoio Pedagógico, Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, Laboratório de Informática e Biblioteca.
No que se refere a organização pedagógica nossa escola favorece o desenvolvimento do trabalho dos profissionais, pois são promovidas atividades escolares que visam a integração entre os mesmos, os alunos e a comunidade, todos têm oportunidade de participação e liberdade para expressar diferentes pontos de vista, independentemente da função que exercem.
CARACTERÍSTICA DA COMUNIDADEA comunidade fenixense é de nível sócioeconômico variando de médio a baixo.
Apesar dos integrantes adultos das famílias trabalharem a renda per capita é baixa. A maioria dos pais dos alunos trabalham nas lavouras de canadeaçúcar para as firmas SABARAÁCOOL e IVAÍCANA. Os poucos empregos diferentes estão no comércio, na COAMO, CAMPAGRO, Prefeitura e Estado (funcionários públicos).
A população demonstra ter preocupação com a formação da cidadania e a preparação para a vida, desejando que seus filhos possam ser conscientizados sobre essas questões, os quais dão incentivo para que seus filhos estudem.
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OBJETIVOS GERAIS:• Compreender a trajetória que o educando realiza em seu processo de constituição
como indivíduo, criando possibilidades para o seu crescimento como cidadão crítico e sujeito de sua própria história;
• Valorizar o papel determinante da interação com o meio social ;• Construir possibilidades de ação e de conhecimento coletivos a partir da interpretação
da realidade vivenciada pela comunidade escolar, a fim de transformála para que esta atenda às necessidades locais;
• Formar cidadãos capacitados para compreender e utilizar as novas tecnologias empregandoas na melhoria do mundo em que vive;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
• a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
• o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
• o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social” (art. 32 – LDB).
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PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
As pessoas se educam no cotidiano de suas vidas, em sociedade, e é pela educação, nas relações sociais que nós nos tornamos quem somos.
De acordo com a concepção sóciointeracionista e tendo como base as formulações de Vygotsky, o Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e Normal, apresenta uma linha filosófica sóciohistórica a qual traz em seu bojo a concepção de que todo Homem se constitui como ser humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo.
O ponto de partida desta nossa reflexão encontrase no grande valor que a teoria Vygotskyana dá ao processo de interação e, em nosso caso específico, como educadores, às intervenções pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento. Nesse referencial, o processo ensinoaprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se dando nos diversos contextos sociais.
Sendo assim, acreditamos que a sala de aula deve ser considerada como um lugar privilegiado de sitematização do conhecimento e o professor articulador na construção do saber, o qual tem o papel explícito de interferir no processo ensinoaprendizagem e provocar avanços nos alunos.
Deste modo a relação educador–educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no processo de construção do conhecimento e o educador deve assumir papel fundamental nesse processo, como indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao mesmo considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem, num processo dinâmico.
Portanto neste contexto é fundamental ressaltar que a escola, está compreendida com base no desenvolvimento histórico da sociedade; e dessa forma entendemos que a escola deve estar voltada para a formação de um ser humano crítico e auto–crítico, pautado em princípios éticos, de valorização da dignidade e dos direitos humanos, bem como de respeito às diferenças individuais e à diversidade, cujo fator predominante é a conscientização sobre as diversas manifestações religiosas, o multiculturalismo étnico racial e social, o qual dever ser entendido como o processo e modo de educar valorizando as diversas heranças culturais e sociais de uma nação e suas relações umas com as outras, na construção da convivência pacífica dentro e fora do país, em que se respeitem os direitos humanos e a diversidade, e se promovam a identidade cultural, a cidadania e a melhoria da qualidade de vida.
No que se refere ao mundo do trabalho, sabemos que o mesmo é uma atividade humana de transformação da natureza e do próprio Ser Humano, sendo assim ter o trabalho como princípio educativo implica compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais. Desta forma caberá à escola promover aos alunos horizontes e captação do mundo além das rotinas escolares, dos
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limites do estabelecido e do normatizado, para que ele se aproprie da teoria e da prática que tornam o trabalho uma atividade criadora, fundamental ao ser humano.
Sendo assim, visamos formar o educando um cidadão político, capaz de conhecer e lutar pelos seus direitos, dentro e fora da escola e que todos que fazem parte do ambiente escolar, devem ser sujeitos da ação educativa, caminhando na direção da democracia participativa e da superação das desigualdades sociais.
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PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A Constituição Federal procurando dar conta dos diferentes planos de inserção do ser humano através dos princípios norteadores da educação que estão presentes no Projeto PolíticoPedagógico do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, excetuandose o que compete unicamente ao Estado.
O artigo 206 da Constituição Federal deixa claro o seguinte: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I –Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber;III Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de
instituições públicas e privadas do ensino;IV Gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;V Valorização dos profissionais do ensino garantido na forma da lei, planos
de carreira para o magistério público com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pelo Estado;
VI Gestão democrática do ensino público em forma da lei;VII Garantia de padrão de qualidade.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394/96), coloca em
seu artigo 3o que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I –Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II Liberdade de aprender , ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;III Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV Respeito à liberdade e apreço à tolerância;V Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiaisVII Valorização do profissional da educação escolar;VIII Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;IX Garantia de padrão de qualidade;X Valorização da experiência extraescolar;XI Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
Todos esses planos devem ser considerados pelo currículo escolar, contemplando a práxis pedagógica, implementando a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Tendo em vista a importância desta proposta, fazse necessário que todos os segmentos da escola reflitam, analisem, avaliem e assumam juntos esta reformulação, a fim de assegurar a eficiência e a eficácia do ensino que venham garantir a formação do cidadão crítico, ativo e participativo na sociedade em que vive, pois deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB.
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ATO SITUACIONAL
DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA
Com 179 milhões de habitantes que se espalham por 5.561 municípios do Brasil, um país continental, mantém um sistema público de educação básica – Ensino Fundamental, 09 anos; Ensino Médio, 03 anos – que atende, em 2007 aproximadamente 47.6 milhões de estudantes, matriculados em 193 mil escolas do Ensino Fundamental e 1.650 escolas do Ensino Médio.
É nesse universo escolar que deve ser levado em conta quando se reflete ou se propõe ações para promover a integração escola – comunidade no país, como processo fundamental para fortalecer as lideranças escolares e a gestão democrática e participativa nas unidades de ensino público.
Sem esquecer que quando se fala em comunidade escolar, além dos segmentos de alunos, professores e funcionários envolvidos (comunidade externa) está se falando de todo um segmento de pessoas posicionadas no entorno das escolas, que se dedicam às mais variadas atividades e com especial ênfase, está se referindo às famílias de nossos alunos.
Em países com as características estruturais como as do Brasil em que as variáveis socioeconômicas e culturais/educacionais, que provocam problemas como a violência social endêmica, o clientelismo e a corrupção política, as relações entre poder e mídia e os baixos níveis de qualidade de vida, por exemplo.
Esse rol de problemas se reflete nas mudanças que acontecem nas relações familiares. À quase permanente ausência dos pais e mães trabalhadores em casa e à desestruturação familiar causada por inúmeras causas (separações e abandonos, alcoolismo e drogas, miséria, violência doméstica) somamse em muitos casos, à falta de pais ou responsáveis (irmãos, parentes ou amigos) com conhecimento ou capacidade para educar as crianças e adolescentes.
De forma simultânea, no âmbito escolar discutese hoje uma série de mudanças no papel da educação, que deve assumir, diante do novo quadro social, responsabilidades com relação ao que se pode chamar de educação integral, ou seja, um processo ensinoaprendizagem abrangente que envolva as áreas cognitiva, afetiva e psicomotora dos educandos. A mudança do papel da educação resulta, é claro, também na necessidade de evolução do papel dos professores e gestores escolares, o que, por sua vez, depende de complexas mudanças de entendimento e conscientização destes profissionais; da implantação de políticas públicas efetivas na área que valorizem o trabalho da classe; e da oferta de capacidade e qualificação permanentes.
É nesse contexto social que o nosso município dentre tantos outros está inserido, cuja comunidade é de nível sócio econômico variando de médio a baixo. Apesar da maioria dos integrantes adultos das famílias trabalharem a renda per capita é baixa.
A comunidade demonstra ter preocupação com os valores morais e religiosos desejando que seus filhos possam ser conscientizados sobre essas questões. No que se refere aos pontos positivos pode ser colocado o incentivo que dão aos filhos para que estudem. Quanto aos pontos negativos podem ser colocados: os baixo salários, números elevados de pessoas por família e baixa escolaridade.
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A escola que temos dentro das possibilidades existentes dispõe de profissionais comprometidos com o processo educativo, todos tem oportunidade de participação e liberdade para expressar diferentes pontos de vista, independentemente da função que exercem ou do lugar que ocupam na estrutura escolar, priorizando sempre o diálogo e o respeito mútuo. As decisões são coletivas e respeitadas por todos, desta forma procurase garantir aquilo que é direito do educando: a apropriação de conhecimentos científicos, culturais e tecnológicos significativos, comprometidos com a formação humana. É m ambiente inclusivo respeitando as necessidades especiais de cada um. Buscando sempre zelar pela qualidade física e material da escola, bem como a variedade de estimulações pedagógicas.
A gestão escolar é democrática, sempre respeitando o contexto sócioeconômicocultural, as condições físicas e de saúde de nossos alunos, os quais têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na sala de aula e na escola como um todo. Temos alunos criativos e participativos, alunos com dificuldades de aprendizagem e com necessidades especiais, porém verificamos que todos são capazes de se tornar cidadãos críticos, pois em nossa escola os alunos se socializam, brincam e experimentam a convivência com a diversidade humana. Em nosso ambiente educativo, o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que garantem a socialização e convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos. Os mesmos relataram que gostam de freqüentar a escola.
A maioria dos pais de nossos alunos ou responsáveis por eles, participam ativamente de todas atividades promovidas pela escola, outros são mais ausentes devido ao difícil acesso à escola, e também a falta de disponibilidade de horário, pois às vezes os mesmos chegam muito tarde do trabalho e mesmo a escola realizando a maioria de seus trabalhos no período noturno, o cansaço d um dia exaustivo de trabalho faz com que alguns pais faltem em algumas reuniões, porém verificamos que todos querem que seus filhos (as), sejam sujeitos ativos no desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem.
Os professores de nossa escola demonstram um esforço contínuo na determinação dos métodos, ações e reações a fim de promover com maior competência possível, a formação dos alunos e sua aprendizagem, tirando o melhor proveito das situações vivenciadas. São responsáveis e sensíveis em relação aos alunos como pessoas.
Os funcionários são participativos e estão envolvidos no processo pedagógico, no direcionamento das ações educativas. São integrantes no processo de desenvolvimento e sucesso escolar, dão sugestões e são colaborativos e responsáveis.
A gestão é democrática, a direção organiza e participa dos programas de desenvolvimento de funcionários e também enfatiza a importância dos resultados alcançados pelos alunos. Lidera relações humanas, destacando a criação e a manutenção de um clima escolar positivo e a solução de conflitos. Administra com eficácia e transparência, é participativa e busca parceiras junto à comunidade, dentro e fora do contexto escolar.
A organização pedagógica é realizada com eficiência pela equipe pedagógica, sempre voltada para o aprendizado do aluno, onde a vida escolar do mesmo é acompanhada através de informações obtidas dos educadores, pais e comunidade.
Supervisiona as ações dos educadores, orientando e ofertando apoio, recursos e meios para desenvolver projetos pata melhorar a prática educacional.
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Com referência à fundamentação teórica e organização pedagógica da escola o projeto apresenta a Filosofia da Escola, Concepção Educacional, os Princípios Norteadores da Educação de acordo com a LDB e a Constituição Nacional no seu artigo 206, os objetivos da escola, e as Diretrizes Curriculares que norteiam as ações pedagógicas.
A fim de promover um ensino de qualidade, contemplamos em nosso Projeto Político Pedagógico:
INCLUSÃO
A inclusão educacional requer uma revolução de paradigmas. Não significa apenas colocar pessoas com necessidades especiais num lugar em que não costumavam estar, significa não mais perceber a deficiência e sim, suas possibilidades de superação, significa rever a função social da escola. Inclusão significa dar oportunidades diferentes, considerando a semelhança de direitos e a capacitação da cidadania. Sendo assim o processo de inclusão educacional exige planejamento mudanças sistêmicas político administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em sala de aula. O mundo necessita urgentemente de cidadãos éticos, dotados de espírito crítico e cooperativo, qualidades que só brotam do convívio com a diversidade, além disso sabemos que a inclusão escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas em sua permanência física junto aos demais educandos, portanto consideramos de suma importância implementarmos em no Projeto Político Pedagógico o compromisso de nossa escola com uma educação de qualidade para todos os alunos, favorecendo a acessibilidade, a flexibilização curricular, a adoção de adaptações curriculares, que caracterizam sua opção por práticas heterogêneas e inclusivas.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Ao contemplarmos a Educação do Campo em nosso Projeto Político – Pedagógico consideramos importante salientar que valorizar a cultura dos povos do campo significa criar vínculos com a comunidade, gerando um sentimento de pertença de onde se vive. Isto possibilita a criação de uma identidade cultural que leve o aluno a compreender o mundo e transformálo. Para que estas ações se concretizem é necessário repensar a organização dos saberes escolares, isto é, os conteúdos a serem trabalhados e as formas de encaminhamento metodológico, utilizando alternativas de como encaminhálas. Ainda há que se considerar toda a dinâmica da vida do campo com seus ciclos produtivos, período de pesca e turismo, épocas de chuva, entre outros, que devem ser considerados na elaboração do calendário escolar, evitando assim, a evasão ou um número excessivo de falta de alunos em determinados períodos do ano.
A valorização do campo nas propostas educacionais depende de cada um de nós. E os nós do campo são desvelados como fundamento da prática pedagógica. Os nós do campo podem ser desvelados na gestão democrática da escola e da educação pública. Os nós da
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escola pública podem ser compreendidos mediante a atitude coletiva de indagação sobre a trajetória da institucionalização dos tempos escolares e da escola como lugar de aquisição de conhecimentos. A superação de uma realidade pressupõe conhecimento e apreensão dos elementos que a compõem, portanto, capacidade de argumentação.
Para concluir, a educação do campo só tem sentido quando pensada atrelada à questão agrária que a muito inquieta os trabalhadores de todos os campos.
CULTURA AFROBRASILEIRA E AFRICANA
A educação constituise um dos principais ativos e mecanismos de transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática e comprometida com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias. Assim, a educação é essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da cidadania de um povo.
A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura AfroBrasileira e Africana nos currículos da Educação Básica tratase de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhecese que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem a cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educarse enquanto cidadãos atuantes no sei de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial, empreender reeducação das relações étnicoraciais não são tarefas exclusivas da escola. As formas de discriminação de qualquer natureza não têm o seu nascedouro na escola, porém o racismo, as desigualdades e as discriminações correntes na sociedade perpassam por ela. Constatamos que, para que nossa escola, desempenhe a contento o papel de educar, é necessário que se constitua em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visa a uma sociedade justa. Sendo assim, sabemos que a escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democráticos e igualitários.
Assim sendo, a educação das relações étnicoraciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.
Para obter êxito, nossa escola e professores não podem improvisar. Temos que desfazer a mentalidade racista e discriminadora secular, superando o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnicoraciais e sociais, desalienando processos pedagógicos. Isto não pode ficar reduzido a palavras e a raciocínios desvinculados da experiência de ser inferiorizados vivida pelos negros, tam pouco das baixas classificações que lhes são atribuídas nas escalas de desigualdades sociais, econômicas, educativas e políticas.
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AGENDA 21 ESCOLAR
A Agenda 21 é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico.
A escola é um lugar de conhecimentos e possibilidades e assim se torna possível através de dados, teoria, reflexão, estatísticas e práticas, construir no coletivo, um amplo projeto de mudança social e cultural.
Através da realização do Fórum da Agenda 21 Escolar, o problema detectado em nosso município foi a falta de compromisso com o meio em que vivemos e a falta de conscientização quanto a água e aos descuidos com o lixo no nosso cotidiano.
São princípios diretivos da escola para integração da Agenda 21:• Promover em todos os segmentos da escola os senso de
responsabilidade individual em relação ao uso dos recursos locais; • Estabelecer processos de participação para elaboração de projetos e
tomada de decisões sobre problemas ambientais locais;• Buscar continuamente a redução dos consumo dos recursos naturais;• Trabalhar de maneira integrada os projetos desenvolvidos na
comunidade escolar para envolver a todos os atores do processo;• Promover permanentes processos de sensibilização e conscientização
de todos os segmentos da escola e comunidade de entorno para melhorar a saúde ambiental local. Integrar a comunidade escolar com outros segmentos da sociedade para viabilizar a troca de experiências e a implementação de ações;
• Valorizar o conhecimento de vida das pessoas, respeitando as diferenças culturais entre indivíduos;
• Orientar todos os segmentos da comunidade escolar sobre a administração dos resíduos sólidos e outros materiais potencialmente danosos ao meio ambiente;
• Seguir os princípio e recomendações da Agenda 21 Global, estipulados na Rio92.
Através da realização do Fórum da Agenda 21 Escolar, o problema detectado foi a falta de conscientização e implementação legal, quanto ao uso correto da água e ao destino do lixo corretamente em nossa comunidade.
EDUCAÇÃO FISCAL
A principal característica desse início de século é a velocidade das mudanças que ocorrem em todas as áreas: econômicas, sociais, culturais, tecnológicas, institucionais e do capital humano. Podemse identificar alguns fenômenos mundiais responsáveis pela aceleração dessas transformações que impactaram de forma profunda a economia e as
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sociedades: globalização, abertura do mercado, transnacionalização da produção, consciência ecológica, reconhecimento dos direitos humanos e aprimoramento da cidadania.
Desta forma para que haja mudança de comportamento na sociedade, com despertar da consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa permanente e sistemática, voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores. A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico, referese a otimização da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação dos recursos em benefício da população.
A proposta deixa de lado, portanto, o objetivo imediato de aumento da arrecadação, passando a focalizar o interesse social. O Programa Nacional de Educação Fiscal tem escopo muito amplo; busca o entendimento, pelo cidadão, da necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos à administração dos recursos públicos.
Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e dos gastos públicos, estabelecese controle social sobre o desempenho dos administradores públicos e asseguramse melhores resultados sociais. O aumento da cumplicidade do cidadão em relação às finanças públicas torna mais harmônica sua relação com o estado. Este é o estágio de convivência desejável e esperado.
Desta maneira a implementação do Programa Nacional de Educação Fiscal deverá ocorrer de forma contextualizada contemplada em todas as disciplinas na forma de projetos.
TECNOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR
“As tecnologias invadem nosso cotidiano”. Essa é uma das frases mais utilizadas hoje em dia para se referir aos equipamentos com os quais lidamos nas atividades rotineiras. Pensadores contemporâneos e a mídia em geral afirmam que vivemos em uma sociedade tecnológica. Essas referências encaminhamse para um pensamento do oposição entre a nossa natureza humana e a “máquina”, forma concreta com que a tecnologia é reconhecida.
A democratização do acesso aos novos produtos tecnológicos, como computadores e Internet, é um desafio para a sociedade atual, que demanda esforços e mudanças nas esferas econômicas e educacionais. Para que todos possam ter informações e utilizar de modo confortável as novas tecnologias, é preciso um grande esforço educacional. Como elas estão em permanente evolução, a aprendizagem contínua é conseqüência natural do momento social e tecnológico que se vive, a ponto de poder se afirmar que essa é uma “sociedade da aprendizagem”. Diante dessa realidade, o papel do professor também se altera. Em nossa escola muitos professores já sentiram que precisam mudar sua maneira de ensinar – querem se adaptar ao ritmo e as exigências educacionais dos novos tempos e anseiam por oferecer um ensino de qualidade, adequado às novas exigências e profissionais. Colocamse como mestres e aprendizes, com a expectativa de que por meio da interação estabelecida na comunicação didática com os alunos, a aprendizagem aconteça para ambos.
É bom lembrar que as dificuldades relativas à mudança são inerentes a qualquer sistema permanente indivíduos, grupos ou organizações. Ao longo do funcionamento de uma organização escolar surgem e cristalizamse estruturas de poder e focos de cultura que resistem a mudanças, principalmente tecnológicas.
Sabemos que o uso das tecnologias trará vários benefícios para o trabalho pedagógico com o aluno, sendo assim a partir da visão dos processos mais gerais do contexto escolar, o gestor pode se utilizar do conflito estabelecido para potencializar um momento de
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aprendizagem coletiva de forma colaborativa. Ou seja, pode ser um agente de promoção da aprendizagem organizacional.
INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA
No Brasil, a própria Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determinam a participação dos pais para a efetivação do processo da gestão democrática nas escolas. Entretanto, mais do que o cumprimento de uma determinação legal, a busca pelo fortalecimento dessa parceria colaborativa se apresenta, no atual contexto social, como um dos poucos caminhos viáveis para que as escolas e famílias consigam superar as dificuldades que vêm enfrentando na educação de seus filhos/alunos. Podese assim traduzir a busca pela promoção de uma parceria permanente entre família e escola como um esforço com interesses mútuos envolvidos – um caminho de colaboração de mão dupla. Para que isto aconteça o passo mais importante é que a escola seja receptiva e convidativa a todas as famílias. É necessário que haja um elo de ligação por meio de encontros e reuniões periódicas e atividades que envolvam os mesmos.
A participação de todos no processo decisório das políticas educacionais é de grande relevância para se promover o sucesso das ações escolares. Na perspectiva da escola há atualmente um reconhecimento de que a educação de uma criança ou adolescente é tarefa árdua e complexa que requer um esforço conjunto com a família; e já não se concebe, como há alguns anos, a transferência de responsabilidade ou atribuição de culpa pelo fracasso nesta tarefa da escola para a família, ou da família para a escola.
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA
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CONSELHO ESCOLAR
DIREÇÃO
GRÊMIO ESTUDANTIL
APMFDIREÇÃOAUXILIAR
CONSEL HODE
CLASSE
COORDENADOR
DE CURSO
COORDENADOR
DE ESTÁGIO
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROFESSORES
BIBLIOTECA SECRETARIASERVIÇOS
GERAIS
ATO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
CONCEPÇÃO DE HOMEM: A visão de homem que baliza esta proposta pedagógica é a de um ser que vive em uma sociedade de transformações constantes e deve estar preparado para enfrentar as mudanças tecnológicas e sociais que ocorrem a cada momento. O homem não poderá ser alienado da realidade, deverá ser crítico, consciente de seus direitos e de seus deveres. O mundo hoje é uma aldeia global, exige cada vez mais do homem, pois sua evolução ocorre vertiginosamente. Para acompanhar as transformações do mundo ele precisa ser muito bem informado e estar preparado para assumir os desafios do novo milênio.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE: A sociedade está inserida em um mundo no qual as injustiças sociais, a discriminação, o desemprego e a desvalorização do ser humano é uma constante. Nesta sociedade existem os dominantes e os dominados e apenas aqueles que conseguem se sobrepor a todas estas especificidades terão a chance de crescer e progredir. Diante disto cabe à escola criar meios para a compreensão crítica desta realidade por parte dos alunos e lutarmos por uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a sua existência e a do coletivo.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO: O processo educacional deve contemplar um ensinoaprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de produção e de apropriação de conhecimento, possibilitando, assim, que o cidadão tornese crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.
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COMO O CONHECIMENTO PODE E DEVE SER TRABALHADO NA ESCOLA:
O Conhecimento deve ser trabalhado como contribuição e a escola deve procurar mediar o encontro dos saberes diferentes: o saber erudito, científico, com o saber do estudante e de sua comunidade. O saber do estudante é diferente e pode e deve ser aumentado no confronto como outros saberes, pois ele é valido e legítimo. Visto que o conhecimento necessário para a educação básica das pessoas é muito mais do que informação. O conhecimento na Prática Pedagógica é vivo, é dinâmico e é vida, ele é produzido e criado e cada estudante é sujeito dessa criação do conhecimento.
Cabe ao educador mediar o diálogo do educando com o conhecimento, pois a escola dever ser lugar de apropriação crítica, sistematizada e também lugar de questionamento do saber instituído e de produção criativa de conhecimentos novos, vinculados às necessidades dos educandos.
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CONHECIMENTOObjeto do Trabalho
Pedagógico
CONCEPÇÃO - Construção
- Processo
OBJETIVO
ATO PEDAGÓGICO
TRABALHA MAIS
PROCESSO
FORMAÇÃO
GESTÃO DA ESCOLA
Trabalhar o conteúdo
Ampliação do Saber
- A Inteligência- A Criatividae
Aprendênciasocioinduvidual
Homem ético, culto e solidário
- Democrática- Compartilhamento
A ESCOLA:
A Escola é um espaço privilegiado de formação do educando, a qual deve respeitar e integrar o saber do povo. A função da escola é assegurar a apropriação e construção das condições subjetivas do cidadão. Esses aspectos são essenciais ao exercício da cidadania. Portanto, a escola, no cumprimento de sua função emancipadora, é indispensável para que o cidadão tenha uma presença crítica e inovadora no seu tempo e lugar.
Em nossa escola, promovemos nossa prática pedagógica visando que o aluno tenha sua formação como sujeito de sua história, sendo assim o mesmo:
Esta é a escola que trabalhamos e a que queremos, pois é num trabalho coletivo que realizamos nossas ações, buscando sempre tornar o ambiente educativo agradável, sendo o lugar onde os educandos se socializam, brincam e experimentam a convivência com a diversidade humana. Neste ambiente, o respeito, a alegria, a amizade, a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência, se desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.
Por meio de uma ação planejada e refletida do professor no diaadia da sala de aula, nossa escola buscará realizar seu maior objetivo: fazer com que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Para atingir esse objetivo, é preciso focarmos a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa observálos de perto, conhecêlos, compreender suas diferenças, demonstrar interesse por eles, conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades. Crianças, adolescentes, jovens e adultos vivem num mundo cheio de informação, o que reforça a necessidade de planejar as aulas com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem, o que precisam e desejam saber.
Sabemos que a avaliação é parte integrante do processo educativo, ou seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas, mas a avaliação não deverá deter apenas a aprendizagem do aluno, avaliar a escola como um todo e periodicamente é muito importante para que se promova um ensino de qualidade. Na escola que temos e que queremos, a gestão é democrática, onde há o compartilhamento de decisões e informações, pois a preocupação com a qualidade da educação e com a relação custobenefício, a transparência (capacidade de deixar claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os financeiros) é uma preocupação constante, compartilhar decisões envolvendo pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade
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Constrói o saber historicamente acumulado
Incorpora o Patrimônio Cultural da humanidade
Apropria-se do saber produzidoe acumulado pela humanidade
nas administração escolar. Neste ambiente os profissionais têm condições de trabalho, juntamente com a participação ativa dos órgãos colegiados.
A escola que temos e a que queremos está sempre promovendo práticas pedagógicas que favorecem a reflexão e a interação do estudante com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística, valorizando sempre a diversidade.
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AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e fundamenta do processo educativo. Por meio dela, o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica. Um bom processo de ensinoaprendizagem na escola inclui uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho, seja ela um tópico da matéria, um bimestre ou um ciclo.
Quando se fala em avaliação, certamente estamos nos referindo a algo muito mais completo que uma prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas. Os alunos podem ser avaliados, por exemplo, por um trabalho em grupo, pela observação de seu comportamento e de sua participação na sala de aula, por exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e interrelacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços. Uma boa avaliação é aquela em que o aluno também aprende. A autoavaliação – quando o aluno avalia a si próprio é uma ótima estratégia de aprendizagem e construção da autonomia, facilitando a tomada de consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades. É importante também que os alunos nos ajudem a escolher os modos como serão avaliados, o que leva ao comprometimento de todos, pois a avaliação deve ser usada a favor da aprendizagem do aluno, como instrumento auxiliar do professor, processandose continuamente com a função de diagnóstico e acompanhamento.
A ESCOLA PÚBLICA COMO ESPAÇO DE EXERCÍCIO DO DIREITO DE CIDADANIA
É função da escola forma o cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.
Para cumprir essa função nossa escola propõe favorecer essa formação e construir/instituir, de forma coletiva o compromisso relativo aos direitos, consagrados nas leis brasileiras e garantido a todos, sem distinção.
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ATO OPERACIONAL
ORGANIZAÇÃO E FINALIDADE DA GESTÃO
Entendemos por gestão democrática a garantia de mecanismos e condições para que espaços de participação, partilhamento e descentralização do poder ocorram.
A LDB dispõe que: Art.14Os sistemas de Ensino definirão as normas de gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político –Pedagógico da escola;
II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou equivalentes.
Deste modo concluímos que a elaboração deste Projeto PolíticoPedagógico ocupa um papel central na construção de processos de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. Envolver os diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do projeto pedagógico constitui um grande desafio para construção da gestão democrática e participativa.
Em nossa escola a direção procura compartilhar decisões envolvendo pais, alunos, professores, funcionários, os órgãos colegiados e outras pessoas da comunidade na administração escolar. O nosso Conselho Escolar participa orientando, opinando e decidindo sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola, como a participação que tiveram na construção do Projeto PolíticoPedagógico e dos Planejamentos Anuais, sempre avaliando os resultados da administração e ajudando na busca de meios para solucionar os problemas administrativos e pedagógicos, decidindo sobre os investimentos prioritários.
Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa da escola. Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e associações locais estão sempre presentes. Como a democracia também se aprende na escola, a participação se estende a todos os alunos. Como cidadãos, eles têm direito de opinar sobre o que é melhor para eles e se organizar em colegiados próprios, como os grêmios.
Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar. Para direcionar este compartilhamento de decisões a escola possui o seu Plano de Ação e as atividades pedagógicas estão organizadas da seguinte maneira:
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PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental e Médio têm o seu plano de ação compromissado com a educação de seus alunos. Este plano expressa a preocupação e o compromisso da escola com a melhoria do ensino a partir dos pressupostos da pedagogia Histórico – crítica. Dentro desta visão a parte administrativa da escola terá como função:
A GESTÃO DEMOCRÁTICA é exercida em parceria com as Instâncias colegiadas:
CONSELHO ESCOLAR: O Estabelecimento de Ensino tem instituído um Conselho Escolar com Representantes da Equipe TécnicoPedagógica, Professores, Alunos e Representantes da Sociedade. Este Conselho é um órgão Colegiado, de naturezas consultivas, deliberativas e fiscais, com o objetivo de promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
CONSELHO DE CLASSE: O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva em assuntos pedagógicos, com atuação restrita a cada turma ou classe da Escola, tendo como objetivo acompanhar o processo ensinoaprendizagem, nos seus diversos aspectos.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF: é Pessoa Jurídica de Direito Privado, órgão de representação do Corpo Docente e Discente da Escola, não tendo caráter partidário, religioso de raça, e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros, tratandose de trabalho voluntário.
A APMF tem como função, entre outras, planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os recursos financeiros, bem como proporcionar condições aos alunos de participar de todo o processo escolar.
REPRESENTANTES DE TURMA: tem a função de ser o portavoz da turma quanto às suas reivindicações.
GRÊMIO ESTUDANTIL: PRINCIPAIS METAS E OBJETIVOS DE UM GRÊMIO ESTUDANTILEle exerce um papel importante para a formação do protagonismo juvenil.
Um grêmio não pode apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas também deve levar à frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais gerais que os movimentos sociais realizam. Um órgão de estudantes que só pensa em promover festas e torneios não estará contribuindo para formar um estudante consciente e capaz de lutar pelos seus direitos. Um grêmio que só cuida de reivindicar e conduzir lutas não consegue apoio e participação de muitos colegas esquecendose de procurar atingir uma de suas metas mais importantes, que é a de tornar à escola mais prazerosa e proveitosa para os estudantes.
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A FAMÍLIA: exerce um papel importante dentro da escola. Como um lugar de crítica cultural e social, à escola deve reconhecer a família como instância de formação primeira.
PROPOSTA PEDAGÓGICA A escola ocupa um espaço não apenas geográfico na comunidade. Portanto é preciso que a escola esteja comprometida com a evolução desta sociedade. E é através do Projeto Político Pedagógico que esta escola contribui para que a comunidade escolar alcance o sucesso necessário para participar das ações e compreensão do mundo globalizado. E, para que à escola supere suas dificuldades e assuma os desafios do mundo atual é necessário que se torne um sistema aberto.
Assim, tornase importante reforçar a compreensão cada vez mais ampla de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. Os componentes curriculares da Escola são selecionados a partir de um amplo processo de discussão nas áreas do conhecimento, sobre a relevância e significação dos mesmos para a aprendizagem. Dessa forma, esses componentes, que ainda, se apresentam organizados em disciplinas, se interrelacionam espontaneamente, à medida que os professores planejam, executam e avaliam atividades conjuntamente, em uma perspectiva inter e /ou transdisciplinar do conhecimento. A prática pedagógica tem como pressupostos, a visão construtivista da educação e correntes pedagógicas que favorecem o papel do professor como facilitador da relação do aluno com o saber destacando como principal corrente à pedagogia históricocrítica, adotada como eixo norteador da Educação Pública do Estado do Paraná cujo objetivo é preparar o aluno para mobilizar os saberes, atitudes e habilidades para solucionar com eficiência situações diversas da vida. Quanto às metodologias utilizadas, levase em consideração que nenhuma, por si própria, basta para mobilizar a prática educativa. O que torna cada disciplina coerente e eficaz são, fundamentalmente, os eixos norteadores e a metodologia adotada pelo professor. É importante buscar, em cada metodologia, o que se concebe como funcional à práxis adotada. A intencionalidade da proposta pedagógica, os recursos tecnológicos e logísticos disponíveis e o processo de avaliação são importantes elementos norteadores, considerando o aluno como agente "ativo" em sua formação como cidadão ético, moral e crítico. Como à escola utiliza o sistema bimestral de avaliação, entendido como processo, oferece também a reavaliação, na qual alunos e professores têm a oportunidade de retomar os conteúdos não apreendidos ou não compreendidos. A chamada recuperação paralela é realizada durante todo o ano letivo, dentro do processo. Também ocorrerá na sala de recursos com professor designado para isto, em contraturno. Contará também com o projeto “Adote um Amigo”. Um aluno ajudará o outro,que necessita de recuperação, em sala de aula e em tarefas extraclasse.
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Os resultados das avaliações são expressos em notas numa escala de zero a 10,0. Os critérios da Avaliação serão definidos em cada disciplina de acordo com os planos de ensino do Professor. Os pais são comunicados quanto ao rendimento escolar do aluno por meio dos boletins bimestrais.
PROJETOS, ATIVIDADES CULTURAIS, SOCIAIS E CÍVICAS.
A programação das atividades culturais deverá constar no Calendário Escolar, sendo que as mesmas serão desenvolvidas durante o ano letivo. A seguir os eventos propostos:
• Feira de Ciências;• Mostra de Literatura;• FACESI (Feira Arte Cultural do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola);• Festival da Canção;• Projeto FERA;• Feira da Comciência;• Olimpíadas de Matemática, Física e Biologia;• Jogos Colegiais;• Maratonas;
• DESENVOLVIMENTO DOS SEGUINTES PROJETOS:
• “Não basta ser pai, tem que participar”;• “Drogas tô fora!”• “Inclusão é responsabilidade de todos”• “Tecnologia ao alcance de todos”• “Reconhecimento e a valorização da diversidade cultural”• Projetos Complementares (Agenda 21, Paz, DST, Ética e Cidadania, Educação Afro,
Educação Fiscal, Educação do Campo e outros).• Projeto Folclore: “Buscando Resgatar a Identidade e Cultura do Povo Brasileiro”;• Projeto: “Em Ação Contra a Evasão”;• Projeto de Teatro e Dança: “Atitude e Movimento”
OBJETIVOS DAS ATIVIDADES CULTURAIS, SOCIAIS E CÍVICAS:• Socialização;• Envolvimento das famílias e da comunidade escolar;• Desenvolvimento da linguagem e do espírito de cooperação;
Sensibilização para manifestações folclóricas e artísticas em geral.
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AÇÕES E METAS:
Como gestor de todo o processo escolar vencer o desafio de articular satisfatoriamente a pluralidade de experiências de ensino oriundas do diaadia do professor.
Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual do Regulamento Interno do Estabelecimento, submetendoo à aprovação do Conselho Escolar;
Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas de administração, em consonância com as normas orientações gerais da Secretaria de Estado da Educação;
Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas de acordo com instruções da Secretaria de Estado da Educação;
Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do estabelecimento;
Coordenar e supervisionar os serviços da Secretaria escolar;
Abrir espaços para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das experiências de sucesso;
Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das responsabilidades individuais promovendo o trabalho coletivo;
Gerenciar toda equipe escolar, tendo em vista a racionalização e eficácia dos resultados;
Coordenar a equipe pedagógica para a coleta e análise dos indicadores educacionais, para a elaboração e implementação do Plano de Trabalho;
Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a participação desses serviços nos processos decisórios da escola;
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Negociar com competência, para harmonizar interesses divergentes e estabelecer bons relacionamentos, com vistas às necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente com o Colégio.
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PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
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Cotidiano do Trabalho
do Pedagogo
Planejar comprofessores
Análise eescolha do livro
didático
Discutir e organizarações para alunos que
encontramdificuldades deaprendizagem
Realizardiagnóstico da
comunidade
Atender pais
Atender alunos
Atender Professores
Avaliação Institucional,conselho de Classe
- Conselho da Escola- APMF, Grêmio Estudantil
Ação contra a evasão
- Organizar turmas,
matrícula
Estudar,divulgar
referencialbibliográficoatualizado
EIXO NORTEADOR: PROMOVER E SUBSIDIAR O TRABALHO PEDAGÓGICO A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica, do Colégio Estadual Santo Inácio de LoyolaEnsino Fundamental, Médio e Normal é composta por Professores Pedagogos e Coordenadores do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal – Integrado.
OBJETIVOS: Contribuir para a promoção de um ensino de qualidade, respeitando as diferenças e a diversidade cultural.
AÇÕES QUE SERÃO DESENVOLVIDAS E QUE COMPETEM À EQUIPE PEDAGÓGICA:
Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização das classes, horário semanal e distribuição de aulas;
Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação:
Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;
Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu responsável;
Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço pedagógico;
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;
Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;
Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;
Analisar e admitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente.
Subsidiar e acompanhar a elaboração e o desenvolvimento de projetos propostos pelos professores e também os projetos propostos pela escola, os quais são: Agenda 21,
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Cultura Afro, Inclusão, Educação Fiscal, Em Busca da Paz, A Água, Disciplina Escolar, Evasão, Sexualidade, Drogas Tô Fora, Não Basta Ser Pai tem que Participar.
CONDIÇÕES: Para que os projetos e as ações propostas sejam realizadas com sucesso a Equipe Pedagógica juntamente com os Órgãos Colegiados, propiciarão condições, através da disposição de espaço físico, materiais didáticos e subsídios pedagógicos.
CRONOGRAMA: Durante o ano letivo.
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AÇÕES QUE SERÃO REALIZADAS PELA ESCOLA QUANTO AOS ÍTENS CONTEMPLADOS NO PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO:
INCLUSÃO
A escola trabalha a questão da inclusão com muito esforço e responsabilidade, pois sabemos que inclusão escolar é um processo de perspectiva transformadora e de ajustes flexíveis. Sendo assim, nossa comunidade escolar procura lidar com as diferenças individuais.
Mantemos um trabalho de conscientização e acolhimento permanente, procurando sempre em reuniões e encontros com os pais, responsáveis, alunos, profissionais e funcionários mostrar que o desafio é que faz a diferença.
Para alcançar tais objetivos é necessário um enfoque intersetorial e políticas de apoio que integrem áreas e fortaleça parcerias com os segmentos da saúde, formação social e trabalho, a fim de que sejam melhorados os aspectos globais que atuam sobre a aprendizagem dos alunos, garantindo as condições objetivas e subjetivas básicas de que os mesmos necessitam para aprender.
Um outro grande pilar que a escola procura oportunizar é a construção de práticas mais inclusivas tais como: debates, estudos e reflexões por parte de todos os segmentos da escola com vistas à intervenção no fazer pedagógico. Os projetos implantados na escola têm feito com que o processo todo melhore e ocorra um crescimento natural dos valores colocados como necessários para que se realize a inclusão.
Desta forma concluímos que todos os profissionais da educação são fundamentais na trama que constitui a rede que sustenta o processo inclusivo.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Como vimos anteriormente a afirmação do campo enquanto espaço de vida contribui para auto afirmação da identidade dos povos do campo, no sentido da valorização do seu trabalho, da sua história, da sua cultura, dos seus conhecimentos.
Afim de compreender a educação a partir dessa diversidade presente no campo, a escola além de desenvolver projetos, realizará outra forma de trabalho que são temas geradores, que possibilitam uma articulação das diferentes disciplinas entre si e com a realidade do campo. Também devese observar as contribuições que o trabalho através da pesquisa observação, experimentação, reflexão oferece às práticas pedagógicas. Ir a “campo no campo”! Muitas vezes esquecemos de aproveitar a rica diversidade encontrada no entorno da escola, ficando apenas no espaço da sala de aula.
Tendo em vista as considerações relatadas a valorização da cultura dos povos do campo é sem dúvida, o eixo central das Diretrizes Curriculares, sendo assim caberá à nossa escola reconhecer a especificidade do campo e respeitar a sua diversidade sóciocultural.
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CULTURA AFROBRASILEIRA E AFRICANA
Para que a escola desempenhe a contento o papel de educar, é necessário que se constitua um espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam uma sociedade justa. A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros cultuais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, e a conhecimentos avançados. Pensando assim consideramos de suma importância desenvolvermos o Projeto “Reconhecimento e a Valorização da Diversidade Cultural”, o qual tratase de um projeto interdisciplinar que visa promover oportunidades de diálogo e buscar formas de convivência e respeito mútuo, pois respeitar as diversidades é viver num país sem discriminação. O projeto será desenvolvido durante o ano letivo.
FÓRUM DA AGENDA 21 ESCOLAR
Através de dados levantados no Fórum da Agenda 21 Escolar, os eixos norteadores dos trabalhos são a ÁGUA e o LIXO que serão trabalhados da seguinte forma:
PROBLEMAS E AÇÕES DA AGENDA 21 ESCOLAREIXO NORTEADOR: ÁguaPROBLEMA: Como concretizar o uso da caixa de captação de água da chuva do
Município de Fênix?AÇÕES:
Conscientizar as famílias sobre os benefícios financeiros desta forma de captação; Transformar em Lei e fazer com que a mesma entre em vigor; Cada morador construir pelo menos calhas (método barato) para coletar água; Realizar palestras com os alunos e seus familiares, de orientação quanto a qualidade,
consumo e desperdício da água; Pesquisas sobre a forma como é feita a contaminação do lençol freático; Visitas à estação de tratamento de água, visita a uma fazenda para verificar a nascente
de um rio para observar o sistema de armazenamentos de água da chuva; Leitura da conta de água, identificando cada um dos campos presentes e seus
respectivos significados; Coletar dados sobre o consumo de água em diferentes países, bem como das reservas
mundiais de água; Confecção de maquetes.
EIXO NORTEADOR: LixoPROBLEMA: Como iniciar no município a Coleta Seletiva do Lixo?
AÇÕES:
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Criação de uma Lei; Conscientização da comunidade; Fazer a separação do lixo; Prefeitura fazer a coleta com aterro sanitário; Estímulo por parte das autoridades; Palestras com o representante da EMATER da nossa comunidade; Passeatas; Confecção de cartazes; Pesquisas através da Internet, jornais, revistas sobre o tema abordado; Produção de Histórias em Quadrinhos pelos alunos, músicas; Trabalho de conscientização a toda a comunidade da seleção dos materiais recicláveis
para facilitar a coleta; Coleta dos resíduos recicláveis e venda dos mesmos e a aplicação dos recursos na
aquisição de materiais pedagógicos; Viagem aos alunos que colaboraram na coleta dos materiais recicláveis; Envio de ofício aos agricultores e comerciantes solicitando a doação de ferrovelho e
outros materiais recicláveis; Participação de funcionários e professores como colaboradores das turmas; Controle de recebimento do material feito através de fichas contendo: série, turma,
turno, nome dos alunos, data e o peso dos materiais coletados.
EDUCAÇÃO FISCAL
A Educação Fiscal será trabalhada no cotidiano escolar de acordo com a realidade brasileira através de projetos que serão desenvolvidos durante o ano letivo.
TECNOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR
Sabemos que transformar a escola em um espaço de aprender a aprender passou a ser um dos grandes desafios para a educação desse novo século. Para isso, vale repensar nos modelos pedagógicos até então utilizados e acreditar em novos métodos com a integração das várias tecnologias, pois é inegável que a escola precisa acompanhar a evolução tecnológica e tirar o máximo de proveito dos benefícios que esta é capaz de proporcionar. Desta forma serão traçadas algumas estratégias a fim de viabilizar um trabalho contextualizado, o qual ocorrerá por meio de inúmeras ações, as quais estarão inseridas no projeto “Tecnologia ao Alcance de Todos”. Será desenvolvido durante o ano letivo.
INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA
O lema de nossa escola é “Comunidade e Escola, a União que dá Certo”. Vale lembrar que o envolvimento da comunidade nas ações realizadas pela escola é muito importante, por isso fazse necessário que todos os segmentos da mesma sejam convidados a participar, não somente aqueles mais atuantes no diaadia. Para isso utilizamos algumas estratégias a fim de mobilizar pais, alunos, professores e funcionários para debates referentes à qualidade do
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desempenho educacional, tais como: cartas para os pais, faixa na frente da escola, divulgação de eventos no jornal ou na rádio local, parcerias efetivas entre família e escola (APMF), Conselhos Escolares, círculo de mães ou pais, trabalho voluntário de pais e mães, promoção de seminários, cursos e palestras para os pais e realização de atividades culturais que envolvam a família e comunidade, como celebrações do Dia dos Pais e Dia das Mães, festas juninas, e outras.
Para que estes trabalhos possam transcorrer bem com a participação de todos, divulgamos as atividades propostas, providenciamos com antecedência os materiais necessários e disponibilizamos um espaço para receber a todos.
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Um dos principais desafio atuais de nossa escola é fazer com que as crianças e adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos atendidos.
Para que se tenha eficácia quanto ao acesso e permanência dos alunos no ambiente escolar, fazemos um levantamento e quem são os alunos que, na escola, apresentam maior dificuldade no processo de aprendizagem, quem são os mais faltosos, onde vivem, quais as suas dificuldades, quais são os que abandonaram ou se evadiram, procurando saber o motivo, o que estão fazendo, nos esforçamos tentando trazêlos de volta, utilizando Conselho Tutelar, as ações do Projeto Fica, tratando com cuidado e carinho todas as situações.
Após os dados encontrados, a comunidade escolar verifica se o que aparece com mais freqüência como causa do abandono é a necessidade de trabalhar, a escola entra em contato com a Prefeitura e Câmara Municipal, solicitando por Programas de Bolsa Família que cheguem até aos que necessitam deste benefício e que se evadiram ou abandonaram a escola pelo motivo citado.
Se há casos de trabalho infantil, procuramos o Conselho Tutelar ou o Poder Judiciário, pois isso é crime previsto em lei. Além disso, entre 7 e 14 anos as crianças obrigatoriamente têm de freqüentar a escolar. Se forem problemas de conflitos pessoais entre alunos, com professores ,etc., desenvolvemos a questão do diálogo e da negociação dentro da escola. Várias são as razões possíveis, por isso estamos sempre tentando identificar quais ações trarão bons resultados.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
QUANTO AO AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR:
• Salas de Aula: As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com as atividades diversas ( rodas, trabalhos em grupo, etc.), são arejadas e iluminadas, possui carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos, há mesas e cadeiras para o professor;
• Sala de Recursos: A Sala de Recursos é um espaço arejado
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com disponibilidade de carteiras e cadeiras para o número de alunos que freqüentam a mesma, com cartazes que trazem informações referentes aos conteúdos trabalhados, há armários, os quais contém todos os trabalhos realizados pelos alunos e diversos tipos de jogos educativos;
• Cozinha: A cozinha é limpa e arejada, a merenda é preparada na própria escola, é balanceada e nutritiva, todos alunos têm acesso à mesma. Os alunos são orientados sobre como se alimentar, escovar os dentes, etc;
• Pátio Escolar: O pátio é bonito e seguro, é aproveitado para atividades pedagógicas quando necessário;
• Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas: O laboratório é limpo e arejado, os materiais a serem utilizados estão em boas condições. Para aulas experimentais o Agente de Execução é avisado com antecedência a fim de preparar os materiais pertinentes às experiências;
• Laboratório de Informática: O laboratório é bem equipado, possui 20 computadores para utilização de alunos e professores, acesso à Internet por rede óptica e ainda impressão a laser.
• Biblioteca: A biblioteca dispõe acervo organizado, ambiente agradável, arejado, qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe ) pode freqüentar a biblioteca ou ter acesso aos livros da escola, há um funcionários responsável pelo acervo e que apóia aos usuários no acesso aos livros que necessitam;
• Quadra de Esportes: O espaço para o ensino e a prática de esportes, responde às necessidades da escola,pois temos uma quadra coberta, a qual é bem aproveitada por todos os alunos;
• Banheiros: Há banheiros disponíveis para o uso de todos, são limpos e estão em boas condições de uso, são bem utilizados ( sem ociosidade);
• Lavabos: Há lavabos disponíveis para o uso de todos, são limpos e estão em boas condições;
• Água filtrada ou tratada: Há bebedouros, os quais estão em boas condições, todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores, pais, etc.) tomam água filtrada ou tratada;
• Tratamento do Lixo: Há lixeiras na escola, as quais estão espalhadas em toda a escola para facilitar o seu uso. Há um trabalho pedagógico sobre a destinação adequada do mesmo, separandoo para reciclagem;
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• Rede de Esgoto: A escola está ligada a um sistema de esgotamento sanitário, as instalações de água e esgoto estão em boas condições de funcionamento. As questões relativas ao saneamento básico são discutidas pedagogicamente com a comunidade escolar.
QUANTO À ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MATERIAIS E PEDAGÓGICOS:
• Materiais para uso do professor, como giz, quadro, livros, jogos e mapas: Há giz, quadro, livros, jogos, mapas, etc., disponíveis para o uso do professor. Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica, estão em boas condições de uso, seu conteúdo respeita a diversidade humana e a igualdade entre todos, os mesmos chegam até a sala de aula para apoiar a prática pedagógica;
• Equipamentos Televisão, Computador, Videocassete, DVD, Aparelho de Som, Retroprojetor, Duplicador a Álcool, Acesso à Internet: Esses equipamentos estão em boas condições e respondem à prática pedagógica. O conteúdo de vídeos, DVD’s, os programas da TV Escola, outros programas, acesso à Internet e músicas, os aparelhos de retroprojetor e mimeógrafo são utilizados na escola respeitando a diversidade humana e a igualdade entre todos. Os membros da comunidade (alunos, pais, professores, funcionários,etc.), têm acesso a esses equipamentos.
• QUANTO À ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E CALENDÁRIO ESCOLAR:
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS: Procuramos organizar as turmas de forma heterogênea, pois acreditamos que é na diversidade que se efetiva a construção do conhecimento, respeitando o que prevê a LDB nos dispositivos da lei n.9.394/96 (art. 23);
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR:
Art.154 O Calendário Escolar será elaborado, anualmente, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e após, enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo, anterior à sua vigência.
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Art.155 O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente, garantindo o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e de 800 (oitocentas) horas no ensino regular, e as normas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação.
ORGANIZAÇÃO DA HORA – ATIVIDADE:A Hora Atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para
estudos, avaliação e planejamento. Cabe à Equipe Pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as
atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora – atividade.Cabe à Direção além de outras tarefas o acompanhamento e informação à
comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais.
Cabe aos Professores, sob a orientação e coordenação da Equipe Pedagógica ou Direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora – atividade.
A organização se dá da seguinte forma: Correção de atividades discentes; Estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e
implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino; Atendimento de alunos, pais e outros assuntos da comunidade escolar.
ELEIÇÕES CONFORME REGIMENTO INTERNO E ESTATUTO DE CADA SEGMENTO:
Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar
Art.22– A Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.Parágrafo Único – A APMF será regida por Estatuto próprio, homologado em Assembléia Geral convocada especificamente para este fim.Art.23 O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.Parágrafo Único – As atividades do Grêmio regerseão por Estatuto próprio, aprovado em Assembléia Geral convocada para este fim.
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Seção IDo Conselho Escolar
Art.13 Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindose a representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.Parágrafo Único As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizarseão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 ( dois) anos , admitindose uma única reeleição consecutiva.
AS FORMAS DE PROVIMENTO AO CARGO DE DIRETOR: LIMITES E POSSIBILIDADES
Variadas são as formas e as propostas de acesso à gestão da escolas públicas historicamente utilizadas no sistema educacional brasileiro. Entre elas destacamse:
1 Diretor livremente indicado pelos poderes públicos (estados e municípios);2 Diretor de carreira;3 Diretos aprovado em concurso público;4 Diretor indicado por listas tríplices ou sêxtuplas ou processos mistos;5 Eleição direta para diretor.
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FORMAS DE ESCOLHA
DOSDIRIGENTESESCOLARES
Listas tríplices,sêxtuplas ou
processos mistos. Concurso público
Eleiçãodireta
Livre indicaçãopelos poderes
públicos
Plano de carreira
RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA: PROFESSORES FUNCIONÁRIOS EQUIPE PEDAGÓGICA ALUNOS – DIREÇÃO – PAIS – COMUNIDADE ESCOLAR:
Não resta dúvida que a eficácia da escola em vários aspectos é resultante do modelo de gestão coletiva. O comprometimento e divisão de responsabilidades facilita o trabalho pedagógico e administrativo, portanto sabemos que realizar parcerias para atender as necessidades da escola é de suma importância e ressaltamos que a grande parceria é entrelaçamento dos aspectos pedagógicos e administrativos.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A Escola tem por objetivo a formação integral do aluno, para que isto ocorra com sucesso, é fundamental que a mesma viabilize a Capacitação continuada de seus profissionais, para que os mesmos possam desta forma inovar suas práticas. Propiciar também momentos para estudos, a fim de debater temas educativos, disponibilizar a participação de professores e funcionários em eventos promovidos pela SEED , NRE e outras Instituições. Organizar palestras, seminários, painéis e oficinas com a participação dos pais, alunos, professores e conselheiros.
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ESCOLA
SEED NÚCLEOS OutrasEscolas
Estudar temaspedagógicos e das
áreas do saber
Priorizar opedagógico mais
do que o administrativo
Proporcionar momentos de
reflexão
Desenvolver nashoras-atividadesuma prática de
colaboração
Fazer, refazer,refletir,
realimentar..., nocoletivo, o Projeto
Político-Pedagógico
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA
Seção IXDa Avaliação da Aprendizagem , da
Recuperação de Estudos e Promoção
Art.102 A avaliação é uma prática reflexiva que faz parte do processo ensino e aprendizagem e tem a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno e subsidiar a intervenção pedagógica. Art.103 A avaliação é contínua, cumulativa e processual, e deve refletir o desenvolvimento global do aluno, considerando as características individuais deste, no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.Parágrafo Único Darseá relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.Art.104 A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no projeto políticopedagógico da escola.Parágrafo Único É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.Art.105 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no projeto políticopedagógico.Art.106 – A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitandose a comparação dos alunos entre si.Art.107 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.Art.108 – Na avaliação do aluno deverão ser considerados os resultados durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.Art.109 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo pelo aluno e pelo professor, observando os seus avanços e necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.Art.110 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.Art.111 – A recuperação de estudos darseá de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.Art.112 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didáticometodológicos diversificados.Parágrafo Único A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.
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Art.113 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).Art.114 .Para os anos iniciais do Ensino Fundamental não haverá atribuição de notas.Parágrafo Único O registro se dará por parecer descritivo, inicial e final, sobre o aproveitamento do aluno, a ser emitido pelo próprio professor, considerando os aspectos qualitativos acumulados ao longo do processo de ensino e aprendizagem.Art.115 Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando.Parágrafo Único Os resultados da recuperação deverão ser incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindose em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatório seu registro no livro de classe do professor.Art.116 – A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada a apuração da sua assiduidade.Art.117 Para os anos iniciais do Ensino Fundamental a promoção será automática, desde que haja freqüência compatível com a legislação vigente.Art.118 Para fins de promoção ou certificação de conclusão para o segundo segmento do ensino fundamental e ensino médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.Art. 119 – São considerados aprovados ao final do ano letivo do segundo segmento do ensino fundamental e do ensino médio, os alunos que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis vírgula zero) em cada disciplina.Art.120 – São considerados retidos ao final do ano letivo, os alunos para o segundo segmento do ensino fundamental e do ensino médio que apresentarem:I – Freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independente do aproveitamento escolar;II Freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. Art.121 – A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.Art.122 – Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado para fins de registro e expedição de documentação escolar.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A qualidade da educação não é algo predefinido e sim um processo de construção que leva em conta as necessidades e objetivos do grupo social, isto é, da comunidade imediata e dos valores sociais mais amplos, e é um compromisso institucional e pessoal com a democratização da educação.
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Portanto, a Avaliação Institucional constituise um processo sistemático de discussão permanente sobre as várias práticas vivenciadas na escola, intrínseco à construção da sua autonomia, já que fornece subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade do seu trabalho. Essa autonomia não desvincula a escola das demais instâncias do sistema, uma vez que a Avaliação Institucional articula as demais avaliações, possibilitando uma leitura da totalidade das instituições e do sistema.
Desta forma a Avaliação Institucional será utilizada em nossa escola a fim de auxiliar a compreensão da realidade escolar/educacional e mobilizar para mudanças necessárias e trazer subsídios para a política educacional, para a gestão escolar e para a prática pedagógica, contribuindo para melhoria da qualidade do ensino.
DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS
Em busca de uma educação de qualidade, o Ministério da Educação aplica o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para que possamos encontrar juntos os caminhos da melhoria do quadro educacional do País, tendo como objetivo melhorar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras. Como nossa escola também tem desafio e é responsável pela formação escolar das cidadãs e cidadãos brasileiros, preparamos, apoiamos e divulgamos o ENEM a todos os alunos. Nossos alunos têm obtido bons resultados no Exame Nacional do Ensino Médio.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico será avaliado semestralmente por professores equipeserá avaliado semestralmente por professores equipe pedagógica, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantilpedagógica, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil. Deste modo ele nunca estará pronto e acabado pois, sendo flexível. estará sujeito a mudanças de acordo com a realidade da escola e do momento histórico vivenciado pela comunidade, pelo país ou pelo mundo.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico, sendo um processo democrático de decisões, levará sempre em consideração, por todas as instâncias envolvidas, se ele está instaurando uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, se contém opções explícitas na direção da superação de problemas no decorrer do trabalho educativo, voltado à realidade desta comunidade. Sua construção, assim, será contínua, pois, enquanto produto é também processo, incorporando ambos numa interação possível.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMANAQUE ABRIL ELETRÔNICO, São Paulo: abril, 1999.
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA. Brasília, 1988.
CRUZ, Daniel.Ciências Educação Ambiental . 12ª edição, São Paulo: Ática 1995
DOMINGUES, Joelza Ester e FIUSA, Loyola Paranhos Leite. O Brasil em foco . São Paulo F.T.D. 1996.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. Brasília. 1997..
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações ÉtnicosRaciais e para o ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana. (apostila)
PIRES, Cecília. A violência no Brasil . São Paulo: Moderna, 1997.
REVISTA ISTO É. Medo. São Paulo: Três, Junho / 2000.
Uma semana de terror. São Paulo: Três, fevereiro/ 2000.
Fobia, mais de 20 milhões de brasileiros sofrem deste mal . Três, fevereiro / 2000.
REVISTA VEJA . Socorro ! São Paulo: Abril, Junho / 2000.
Sob as Asas do Império. abril, abril / 2000.
Belo e Poderoso . São Paulo: abril, Junho / 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO; Curso de diretrizes pedagógicas e administrativas para a educação básica. (apostilas) Julho de 2005.
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ANEXOS
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APRESENTAÇÃO
A presente Proposta Curricular apresenta a produção coletiva dos vários segmentos
escolares envolvidos, na perspectiva de um repensar sobre a escola de um modo geral. Trata
se de rever tanto suas funções, quanto sua organização didáticopedagógica.
Assim a proposta foi organizada a partir de reuniões, grupos de estudo, reflexões
individuais e coletivas acerca da prática nas diferentes disciplinas, as quais estão organizadas
segundo a matriz curricular da escola e em consonância com os princípios das diretrizes
curriculares da educação fundamental da rede de educação básica do estado do Paraná.
É com esta perspectiva que esta Proposta Curricular é apresentada. Ela consolida
tanto a participação dos envolvidos nos debates e reflexões, quanto a própria prática de
ensino e de trabalho pedagógico. A Proposta oferece alternativas que se assentam em uma
Filosofia inovadora que procura equilibrar a teoria e a prática de forma a garantir uma
compreensão dos conteúdos sistematizados mas trazendoos para a realidade estrutural na
qual vivem os diversos seguimentos da escola e os alunos.
As reflexões acerca da proposta curricular articulam os conhecimentos a uma prática
pedagógica comprometida com a concretização do processo ensinoaprendizagem com
qualidade e para que esse processo se fundamente na formação humana partimos do princípio
de que o homem é um ser de valores, que diferencia dos demais seres por sua capacidade de
criar cultura e que cabe à escola possiblitar e contribuir em sua formação como cidadão
crítico e inovador. Por isso esta proposta curricular tem perspectivas inclusivas e relações
éticas e democráticas, contemplando os conteúdos estruturantes de cada disciplina e
respeitando a diversidade, pois quando se trata de inclusão, entendese que a escola tem que
respeitar o direito constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais e de sua
família na escolha da forma de educação que melhor se ajuste às suas necessidades,
circunstâncias e aspirações, promovendo, dessa forma, um processo de inclusão responsável e
cidadã. Deste modo, a escola regular deve estar preparada para receber o aluno com
necessidades especiais. No que se refere à diversidade, os critérios utilizados para seleção dos
conteúdos foram os seguintes: a relevância sociocultural e política, considerando a
necessidade e importância da atuação da escola em fornecer informações básicas que
permitam conhecer a ampla diversidade sociocultural brasileira, a fim de divulgar as
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contribuições dessas diferentes culturas presentes em território nacional e eliminar conceitos
errados, culturalmente disseminados, acerca de povos e grupos humanos que constituem o
Brasil. Sendo assim, contemplouse nesta Proposta Curricular a Educação do Campo, pois
compreendese que a partir da diversidade presente no campo, podese construir políticas
públicas que assegurem o direito à igualdade com respeito as diferenças. Incluise também a
CulturaAfro, visando a adoção de políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de
valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnicoracial presente na
educação , valorizar , divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra,
desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes na
contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas.
Por ser uma proposta aberta sempre que se fizer necessário a escola e seu seguimentos
deverão rever o que foi proposto para se acrescentar o que for necessário e também para
modificar o que não estiver indo de encontro aos verdadeiros interesses e necessidades dos
educandos.
53
NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASENACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 4 3Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB – TOTAL 22 22 23 23
PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M – Inglês ** 2 2 2 2SUB – TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.DATA DA EMISSÃO: 17 de outubro de 2006.
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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASENACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 4 3Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB – TOTAL 22 22 23 23
PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M – Inglês ** 2 2 2 2SUB – TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.DATA DA EMISSÃO: 17 de outubro de 2006.
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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASENACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª sérieArtes 2 2 0Biologia 2 2 2Educação Física 2 2 2Filosofia 0 0 2Física 2 2 3Geografia 3 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 3 4Matemática 4 4 4Química 2 2 2Sociologia 0 2 0SUB – TOTAL 23 23 23
PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M – Inglês * 2 2 2SUB – TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.DATA DA EMISSÃO: 12 de dezembro de 2006.
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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASENACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª sérieArtes 2 2 0Biologia 2 2 2Educação Física 2 2 2Filosofia 0 0 2Física 2 2 3Geografia 3 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 3 4Matemática 4 4 4Química 2 2 2Sociologia 0 2 0SUB – TOTAL 23 23 23
PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M – Inglês * 2 2 2SUB – TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.DATA DA EMISSÃO: 12 de dezembro de 2006.
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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASENACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª sérieArtes 2 2 0Biologia 2 2 2Educação Física 2 2 2Filosofia 0 0 2Física 2 2 3Geografia 3 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 3 4Matemática 4 4 4Química 2 2 2Sociologia 0 2 0SUB – TOTAL 23 23 23
PARTEDIVERSIFICADA
L.E.M – Inglês * 2 2 2SUB – TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.DATA DA EMISSÃO: 12 de dezembro de 2006.
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CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL – INTEGRADOANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 TIPO DE IMPLANTAÇÃO: GRADATIVA TURNO: NOTURNOMÓDULO: 40 HORAS/AULA: 4.800 HORAS: 4.000
DISCIPLINAS H. Aula
H. Relóg
BASE NACIONAL COMUM
1ª 2ª 3ª 4ª
Língua Portuguesa e Literatura 4 3 2 3 480Arte 2 80Educação Física 2 2 2 2 320Matemática 3 2 4 2 440Física 3 2 200Química 2 2 160Biologia 2 2 160História 2 2 160Geografia 2 2 160Sociologia 2 80Filosofia 2 80Sub-total 19 15 13 11 2320
PD
Língua Estrangeira Moderna 2 160 133
Sub-total 2 160 133
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Fundamentos Históricos da Educação 2 80Fund. Filos. da Educação 2 80Fund. Sociol. da Educação 2 80Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80Fund. Hist. e Polít. da Educ. Infantil 2 80Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160Literatura Infantil 2 80Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização 2 2 160Metodologia do Ensino de Matemática 2 80Metodologia do Ensino de História 2 80Metodologia do Ensino de Geografia 2 80Metodologia do Ensino de Ciências 2 80Metodologia do Ensino de Arte 2 80Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80
Sub-total 6 10 12 1520
1266
25 25 25 4000
3333
Estágio Supervisionado 5 5 5
Total 30 30 30 800 667
TOTAL GERAL 4800
4000
59
ENSINO FUNDAMENTAL
60
ARTES
A) APRESENTAÇÃO GERAL A DISCIPLINA
Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu, nas vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na educação. A congregação católica denominada Companhia de Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e africana.
Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Em todo os lugares onde a Companhia de Jesus radicou, promoveu essas forma artísticas.
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250 anos, de 1500 a 1759 e foi importante pois influenciou na constituição da matriz cultural brasileira. Essa influência manisfestase na cultura popular paranaense, como por exemplo, na música caipira em sua forma de cantar e tocar viola (guitarra espanhola), no folclore, com as Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.
Por volta do século XVIII, buscase a efetiva superação do modelo teocêntrico medieval, voltandose ao projeto conhecido como iluminista, que tinha como caracrterística marcante a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de Pombal expulsa os jesuítas do território do Brasil Colônia e estabelece uma reforma na educação colonial e em outras instituições, conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários.
No século XIX destacamse os ColégiosSeminários o de Olinda e o Franciscano do Rio de Janeiro, os quais incluíram em seus currículos, diferentemente dos demais, estudos do desenho associado à matemática e da harmonia na música, características da arte na sociedade burguesa européia do século XVIII e fundamentadas nos princípios do iluminismo.
Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil,fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, iniciase uma série de obras e ações para acomodar em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.
Entre essas ações destacase a chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de BelasArtes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico. Esse padrão estético entra em conflito com a arte colonial de características brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura presentes nas obras de Antônio
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Francisco Lisboa ( Aleijadinho), na música do Padre José Maurício, e em outros artistas em sua maioria de origem humilde e mestiços, que não recebiam uma proteção remunerada como os estrangeiros.
Em 1890 surge a primeira reforma educacional no Brasil. Entre conflitos positivistas e liberais, os positivistas, inspirados em Augusto Comte, valorizavam em Arte, o ensino do desenho geométrico.
Em 1922 um marco considerado importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna. Os artistas valorizavam a expressão individual e rompiam os modos de representação realista.
No Paraná, observase reflexos desses vários processos pelos quais passou o Ensino de Arte até tornarse disciplina obrigatória.
Em 1971 foi promulgada a Lei Federal 5692/71 que no seu artigo 7º, determina a obrigatoriedade do Ensino de Arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino Médio.
Em 1996 foi promulgada a nova LDB 9394/96 que mantém a obrigatoriedade do Ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ser licenciatura plena e uma habilitação específica.
Portanto é importante ressaltar que desde a época em que habitava as cavernas, antes mesmo de saber escrever, o ser humano vem manipulando cores, formas, gestos, espaços, sons, silêncios, superfícies, movimentos, luzes, etc., com o intenção de dar sentido a algo, de comunicarse com os outros pela linguagem da arte. Deste modo a Arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e nesse processo o sujeito também se recria. A Arte, quando cria uma nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito, por meio de suas criações artísticas, amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho. Portanto pensar o ensino de arte é também pensar o processo de poetizar, fruir e conhecer arte. Percebendo e analisando seus percursos e resultados e compreendendo os seus conceitos e contextos, visualizamos o processo de ensinar e aprender na perspectiva de seu próprio universo.
Para que o ensino da Arte possa estar articulado na escola de maneira a propiciar ao aluno, o acesso democrático aos bens culturais presentes na sociedade é importante que se considere a identidade do aluno a partir de sua própria história, respeitando sua pertença e suas diferenças, pois diferenciar não equivale a discriminar. Sendo assim um grande desafio lançado à sociedade atualmente é o de articular, da melhor maneira possível, os valores da solidariedade e da igualdade.
Desta forma o professor de Artes deve estar revendo o seu papel no processo de ensino aprendizagem, no que diz respeito à linguagens artísticas e aos conhecimentos presentes nos bens culturais de maneira que ele seja um mediador para que os alunos se apropriem que o patrimônio cultural pode ser entendido como tudo que está à nossa volta. Tudo o que aconteceu, desde milhares de anos, e que continua acontecendo, faz parte da dinâmica de cada cultura. E que não diz respeito somente aos grandes monumentos históricos, aos vestígios arqueológicos, aos quadros dos pintores famosos, às obras clássicas da literatura.
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Referese também a tudo aquilo que nos cerca, a todas as atividades que realizamos em nosso diaadia, à forma pela qual entendemos o mundo e nele interferimos.
B) OBJETIVOS GERAIS:
• Visar a abordagem dos elementos básicos das linguagens artísticas como matériaprima para a construção do conhecimento estético;
• Ampliar e aprofundar a contextualização histórica social, política, econômica e cultural, autores/artístas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as várias correntes artísticas e relações identitárias (local/regional/global) tanto do autor, como do aluno com a obra;
• Explorar as linguagens artísticas reconhecendo os elementos comuns presentes nas diversas representações culturais determinadas pelos seus contextos.
• Propiciar o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizarse desses conhecimentos na compreensão das realidades e amplia o seu modo de vêlas.
C) CONTEÚDOS .
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ENSINO FUNDAMENTAL
ÁREAS ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
Espacilidade Forma− Suporte− Luz − Sombra
ponto linha bidimensional/assimetria configuração visual delimitação do espaço tamanho espaço materiais
desenho computação gráfica vídeoarte pintura gravura fotografia esculturas instalações construções arquitetônicas
MÚSICA Ritmo Melodia
Seqüência/movimentos sonoros
Arranjo vocal/instrumental Fonte sonora/instrumentação
TEATRO
Expressão gestual, vocal, facial e corporal
Manifestação motora, emotiva, gestual e vocal e semelhante− Represen
tação teatral indireta: bonecos/objetos
Ação Falas Gestos/mímicas− Dramatização
DANÇA
− Espaço− ações
Espaço Níveis Planos Tensões ProjeçõesProgressões saltar deslocar encolher expandir girar inclinar cair gesticular
Improvisação
Projetos:
− Folclore é− conhecimento
− Valorizando o− homem do− campo−− Aprendendo a− cantar
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D) METODOLOGIA:
Toda sala de aula é retrato de uma história pedagógica construída numa concepção de educação, sendo assim é importante oferecer ricas oportunidades de aprendizagem. Para isso, é preciso selecionar meios acessíveis os quais nós professores de Arte devemos trilhar para poetizar, fruir e conhecer arte, pois nossos alunos devem ser capacitados a realizar e analisar manifestações artísticas, compreendendoas em sua diversidade histórico cultural, respeitando as identidades e as pertenças de cada um (estilos de vida, diferenças de gênero, divisão de trabalho, hierarquias sociais, sistemas de valores, mecanismos de participação política,etc).
Nessa perspectiva podemos considerar que a arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim, uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e econômicas. Dessa maneira, o professor deverá criar condições de aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais. Durante as aulas os conteúdos serão trabalhados de forma dinâmica e contextualizada com o ambiente escolar e o cotidiano do aluno e também de forma inclusiva buscando um trabalho efetivo, de uma vivência para a construção do conhecimento, através de projetos, respeitando o ritmo da aprendizagem e interesse de cada aluno.
E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Para se de tratar da avaliação em Artes, é necessário referirse ao conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experienciais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionarse em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Cada linguagem artística possui um conjunto de significados anteriores, historicamente construídos pelo homem, composto de sentidos que podem ser entendidos e reorganizados para se construir novas significações sobre a realidade.
Deste modo avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde queremos chegar, e estabelecermos os critérios a serem seguidos. Para que se promova um processo de aprendizagem, que permita ao aluno desenvolver aspectos cognitivos através de: atividades lúdicas, pesquisas, trabalho coletivo, produções/manifestações/locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas, peculiaridades culturais, respeitando o ritmo de aprendizagem dos alunos inclusos e não inclusos através de exposições, relatórios, etc. A partir desses apontamentos pretendemos viabilizar ao aluno o acesso sistematizado aos conhecimentos em Arte por meio das diferentes linguagens artísticas. Desta forma a avaliação em Artes supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, pois busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir de sua própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento do pensamento
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estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.
F) BIBLIOGRAFIA:
DIRETRIZES, Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná / Versão Preliminar.
ANDRÉ, Herling & Eiji Yajima. Desenho, Editora Ibep.
THAYANNE, Gabryelle. A Conquista da Arte, Editora do Brasil.
SOLANGE, Valadares / Célia Diniz. No Cotidiano Escolar, Editora Fapi.
HELOIZA, de Aquino Azevedo. Aprendendo com Arte, Editora Árvor do Saber.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte.
SANTAELLA, L. Arte e cultura: equívocos do elitismo. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes,1999
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CIÊNCIAS
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAA construção da ciência acontece por meio da evolução do pensamento do ser humano.
A cada momento nos deparamos com novas produções científicas, veiculadas pela mídia, o que configura novas demandas para a disciplina. Portanto a disciplina de ciências não pode ser vista com o uma bricolage de aspectos relativos ao conhecimento científico, mas sim como uma disciplina que possibilite espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica, ética, cultural, e que instrumentalize o aluno para compreender e intervir no mundo de forma consciente.
Sendo assim, o ensino de Ciência, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os alunos,por meio dos conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados a vida, a diversidade cultural, social e da produção científica. A disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das interrelações e transformações manifestadas no meio (local, regional, global), buscando sempre reflexões e soluções para problemas contemporâneos.
Estudos atuais, propõe abordagem crítica e histórica dos conteúdos para a disciplina de Ciências, que priorize os conhecimentos científicos físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as implicações da relação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
Entretanto é evidente que o desenvolvimento da ciência segue uma trajetória de acordo com os interesses políticos, econômicos e sociais, alterando a concepção de aluno, professor, ensino, aprendizagem, escola e educação, contribuindo para a formação, em diferentes época e criticamente, de mãodeobra qualificada para o mercado de trabalho e, de cidadãos críticos, participativos e transformadores.
B) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:
Atualmente acreditase que o objetivo do ensino de Ciências Naturais não pode se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao aprendizado do conhecimento científico. É necessário também buscar uma mudança metodológica e de atitude nos alunos. Buscase formar pessoas que pensem sobre as coisas do mundo de forma não superficial. Buscase, então, um ensino de Ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes, cada vez mais de construir conhecimentos sobre a natureza mais próximos do conhecimento científico que do senso comum. De qualquer forma, buscase como ponto inicial para o ensinoaprendizagem de Ciências os problemas com os quais os alunos se defrontam.
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C) CONTEÚDOS:
Conteúdos Estruturantes:AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA CORPO HUMANO
E SAÚDE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAstronomia e Astronáutica:
Sistema solar
Planeta Terra
Movimentos da Terra
Prevenção da Ação do Sol
Desenvolvimento da Astronáutica e suas aplicaçõesAr no Ecossistema
Composição do Ar
Pressão Atmosférica
Doenças causadas por bactérias e vírus
Poluição do arSolo no Ecossistema
- Composição do solo
Agentes de transformação do solo
Tipos de adubação
Doenças, prevenção e tratamento
Poluição do solo
Água no Ecossistema
Estados físicos da água
Composição da água
Pressão e densidade
Ciclo da água
Contaminação da água
Doenças, prevenção e tratamento
Economia da águaEm todos os conteúdos os conhecimentos físicos, químicos e biológicos serão trabalhados de forma integrada.
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Conteúdos Estruturantes:AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA CORPO HUMANO E
SAÚDE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Biodiversidade
Classificação e adaptação morfofisiológicas
Critérios de classificação
Vegetais – raiz, caule, folha, fruto, fruto e semente
Reprodução dos vegetais
Animais invertebrados: digestão, respiração, circulação, excreção, locomoção e reprodução.
Animais vertbrados: digestão, respiração, circulação, excreção, locomoção e reprodução.InterRelações entre os Seres Vivos e o Meio Ambiente
Divisões da biosferaRelações Ecológicas
Temperatura e calor – diferenças entre os conceitos
Equilíbrio térmicoDoenças, Infecções e Intoxicações e Defesa do Organismo.
Doenças causadas por animaisDoenças causadas por microorganismos
Efeitos das intoxicações
Sistema imunológico
Soros e vacinasTransformação da Matéria e da Energia
Cadeia Alimentar e Teia AlimentarEnergia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção.
Eletricidade – fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção.
Magnetismo: imãs e bússolasEm todos os conteúdos os conhecimentos físicos, químicos e biológicos serão trabalhados de forma integrada.
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Conteúdos Estruturantes:AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA CORPO HUMANO E
SAÚDE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Níveis de Organização dos Seres Vivos• Aspectos morfosiológicos básicos da célulaDivisão celular
Tecidos animaisSistema Digestório
Necessidade nutricionaisAção mecânica da digestão
Reação química da digestão
Doenças do Sistema DigestórioSistema Cardiovascular:
Estrutura do Sistema- Pressão Arterial
Doenças do sistema cardiovascular
Sistema Respiratório
Estrutura do SistemaMovimentos respiratórios
Doenças do sistema respiratórioSistema Urinário
Estrutura do SistemaEliminação de resíduos
Hemodiálise
Doenças do sistema urinárioSistema Endócrino
Principais glândulasTecnologias para diagnosticar problemas endócrinos
Doenças do sistema endócrinoSistema Esquelético
Estrutura do esqueleto humanoDisfunções do sistema esquelético
Prevenções do esqueletoSistema Muscular:
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MúsculosDisfunções do Sistema Muscular
Prevenção do Sistema MuscularSistema Sensorial:
Visão, audição, gustação, olfação e tato.Portadores de necessidades educacionais especiais.
Deficiência congênita e adquirida: causa, consequência e prevenção.
A luz e a visão.
Poluição visual.
O som e a audição.Em todos os conteúdos os conhecimentos físicos, químicos e biológicos serão trabalhados de forma integrada.
Conteúdos Estruturantes:AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA CORPO E SAÚDE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSCorpo humano como um todo integradoSistema Genital Feminino
Sistema Genital Masculino
Reprodução Humana
Tecnologia de reprodução in vitro
Tecnologia envolvida na manipulação genética e aconselhamento genético.
Clonagem e células tronco
Métodos Anticoncepcionais
Gravidez precoce
DSTs
Tecnologia no tratamento das DSTs.
Matéria e suas propriedades
Sustâncias e misturasO átomo
Substâncias químicas
Reações químicas
Funções químicas
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Sustâncias tóxicas de uso industrial
Substâncias tóxicas de uso agrícola
Substâncias tóxicas de uso doméstico.
Sistema Nervoso Central e Periférico:
Classificação do SistemaDoenças do Sistema Nervoso
Efeitos das drogas.
Segurança no trânsito
Movimento Velocidade
Força
Máquinas Simples
O uso do álcool, suas causas e consequências
Efeitos do álcool
Composição química do álcool.
Em todos os conteúdos os conhecimentos físicos, químicos e biológicos serão trabalhados de forma integrada.
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:O encaminhamento metodológico deverá abordar uma prática social que considere o
sujeito histórico, priorizando os conteúdos historicamente constituídos.Dentro desta abordagem é importante que os conteúdos estruturantes e específicos
tenham relações entre si. Se não houver integração entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos com os conteúdos historicamente determinados, a aprendizagem não irá além de uma abordagem tradicional dos conteúdos.
Os conteúdos deverão ser trabalhados com a teoria e a prática, caminhando lado a lado, pois através da observação e do experimento o educando amplia sua visão de mundo. Com a utilização de leituras, análises, interpretação de dados, tabelas, esquemas, resolução de problemas, estudo de casos, abordando problemas reais da sociedade, entrevistas e debates.
Devemos estabelecer formas comuns de vida de aprendizagens e de trabalho no decorrer das aulas entre alunos inclusos ou não de modo que a integração e a cooperação entre eles aconteça realmente.
As questões ambientais, Educação do Campo e Educação Afro serão trabalhados com filmes, músicas, danças, palestras e pesquisas.
E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
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A avaliação é um elemento do processo ensinoaprendizagem que deve ser considerado como uma informação ao professor sobre o que foi aprendido pelo aluno auxiliando o professor na reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa, bem como informa ao aluno quais são os seus avanços, dificuldades e possibilidades.
Em Ciências as formas de avaliação serão: individuais e coletivas, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação são observação sistemática com registro de debates, entrevistas, pesquisas, filmes, experimentos, observações e atividades específicas como comunicações de pesquisas, relatórios de leitura de experimentos e provas dissertativas ou de múltipla escolha.
Esses instrumentos respeitarão o desenvolvimento dos alunos inclusos ou não, pois o aluno é o elemento essencial.
F) BIBLIOGRAFIA:
Diretrizes Curriculares De Ciências Para o Ensino Fundamental.
Paraná; Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola Pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba; SEED, 1997.
Secretaria De Estado da Educação. Superintendência Da EducaçãoDepartamento De Ensino Fundamental
Diretrizes CurricularesDa Educação FundamentalDa Rede De Educação BásicaDo Estado do ParanáEnsino Fundamental – CiênciasVersão Preliminar.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A História da Educação Física atravessou muitas mudanças, iniciando no século XIX onde a partir daí ela se tornou componente obrigatório nos currículos escolares, onde a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, através dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida humana.
Logo após a influência militar e pela medicina com objetivo de adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos, importante e fundamental para incorporação da Educação Física brasileira nos currículos escolares.
A Educação Física se consolidou, especificamente no contexto escolar, a partir da Constituição de 1937, com objetivo de doutrinação, dominação e contenção dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem. As atividades dirigidas a mulher deveriam desenvolver harmonia de suas formas feminis e as exigências da maternidade futura.
A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu artigo 7° e pelo Decreto 69450/71, a disciplina passou a ter legislação específica.
Instituiuse assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular e obrigatório no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.
Na área pedagógica a primeira referência ganhou destaque na área profissional psicomotricidade, que surgiu com a finalidade de valorizar a formação integral da criança.
Em meados dos anos 80, surgiu propostas sobre denominação progressista onde dirigiam suas críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.
Dentre as correntes ou tendências progressistas destacamse as abordagens: Desenvolvimentista e Construtivista.
Essas abordagens não se vinculam a uma teoria crítica da Educação.A proposta crítico superadora e crítico emancipatória estas sim mais vinculadas as
discussões da pedagogia brasileira, passando a incorporar discussões nas ciências humanas, principalmente a partir das contribuições da Sociologia e da Filosofia da Educação.
Já no início da década de 90, um momento significativo para o Estado do Paraná, foi a elaboração do Currículo Básico, este embasado na pedagogia histórico crítica da educação.
O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a instrumentação do corpo deveria dar lugar às formação humana do aluno em todas suas dimensões.
No mesmo período, foi elaborado também o documento de Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau para a disciplina de Educação Física. A proposta também fundamentouse na concepção histórico – crítica de educação e , naquele momento, pretendiase o resgate do compromisso social da ação pedagógica da Educação Física. Vislumbravase a perspectiva de mudança e transformação de uma sociedade fundamentada em valores individuais para uma sociedade mais igualitária, esta proposta representou um marco para a disciplina, destacando a importância da dimensão social da Educação Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma
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forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, bem como, às atividades que correspondem às características regionais.
Considerando o contexto histórico citado até o momento, onde a Educação Física transitou em diversas perspectivas teóricas desde as mais reacionárias até as mais críticas, tornase possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem essas diretrizes, com vistas a avançar sobre a visão hegemônica que aplicou e continua aplicando a Educação Física a função de treinar o corpo sem qualquer reflexão sobre o fazer corporal.
B OBJETIVOS GERAIS:
- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida, agindo com responsabilidade em relação à sua saúde, visando um corpo forte e útil para o trabalho;
- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido;- Estimular a organização e a participação em atividades desportivas;- Ampliar as experiências em lutas, ginástica, jogos e danças através de suas manifestações
cotidianas;- Promover atividades que valorizem a diversidade cultural (cultura afro – brasileira e
educação do campo).
C CONTEÚDOS:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- O corpo como construção histórico social- Conhecimento do corpo- Manifestações esportivas- Manifestações de ginástica- Jogos, brincadeiras e brinquedos- Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.
1 – JOGOS – BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais.- Brinquedos e brincadeiras tradicionais.- Construção coletiva de jogos e brincadeiras.- Jogos: recreativos, motores, intelectivos, sensoriais e prédesportivos.
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2 – MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA
- Diferentes tipos de ginástica.- Atividades de coordenação motora grossa.- Atividades de domínio e controle corporal.- Ginástica de solo: rolamentos, rodas, parada de mão, etc
3 – MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
- Atividades rítmicas e expressivas.- Imitação, mímica e representação.- Danças tradicionais e folclóricas.- Expressão corporal com e sem material.
4 – MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
- Origem dos diferentes esportes.- Princípios básicos dos esportes.- Práticas esportivas com e sem materiais.- Fundamentos básicos dos esportes.- Noções de competição esportiva.- Regras simplificadas e oficiais.- Noções táticas.
5 CONHECIMENTO SOBRE O CORPO
- Qualidades físicas básicas.- Freqüência cardíaca- Postura e análise postural.- Interação corporal: reconhecimento dos limites e possibilidades.- Relaxamento.
D METODOLOGIA:
Os conceitos e atitudes apontam para a valorização dos procedimentos sem restringilos ao universo das habilidades motoras e dos fundamentos dos esportes, incluindo atitudes de organização, sistematização de informações, aperfeiçoamento.
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Os conteúdos conceituais de regras, táticas e alguns dados históricos factuais de modalidades somamse reflexões sobre os conceitos da ética, estética, desempenho, satisfação e eficiência. Os conteúdos de natureza atitudinal são explicitados como objetivo de ensino aprendizagem, além de trabalhar com criança os elementos que compõe seu meio sócio cultural, visando a inclusão do outro, valorização da cultura corporal e com a linguagem como forma de composição, respeito as diferenças e as características individuais dos educandos, aptos e inaptos a prática corporais, proposto como vivências concretas pelo aluno, é também importante oportunizar condições para identificar o que existe, o que foi transformado, como, porque é e quais os fatos que ocasionaram as transformações e desta forma propiciarem condições para a construção de uma postura de responsabilidade perante si e o outro.
Diante de tudo isso, é importante se fazer uma reflexão sobre a qualidade de vida, e desenvolver uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações , envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. A qualidade e a quantidade da aprendizagem oferecida pela escola e vivenciada pelo aluno, que é constantemente bombardeado pela indústria de massa da cultura e do lazer com falsas necessidades de consumo, carregado de mitos de saúde, desempenho, de beleza, de informações pseudocientíficas e falácias.
Desta forma os conteúdos deverão ser ministrados através de aulas práticas e teóricas, e caminha também nesta direção a inclusão de conteúdos tecnológicos no procedimento de pesquisa que o aluno possa fazer opções e escolhas, localizar problemas, checar hipóteses, e também atribuir sentido a aprendizagem. Faz parte deste processo o acesso a informática e o conhecimento globalizado em vários conteúdos utilizando outros meios de informações como: livros, revistas, jornais, vídeos, pesquisa, entrevista, painéis, visitas, e organização de eventos e produção de materiais, etc...
Portanto, é fundamental valorizar a importância social da escola com espaços de experiências em que uma ampla parcela da população pode ter acesso à tática e a reflexão da cultura corporal de movimento.
É preciso observar a predisposição, a cooperação, a solidariedade a valorização da cultura popular e nacional, respeitando a si e a outro procurando socializar e resgatar o entendimento dos valores culturais, resignificando os valores, o sentido da cultura afro por meio da linguagem do corpo.
O docente executará suas atividades de acordo com os conteúdos propostos, desenvolvendo atividades que favoreçam o desenvolvimento de relações integradas entre sujeitos e o meio, cabendo ao mesmo considerar a complexidade dos conteúdos, adequando as experiências trazidas pelos educandos, de forma que na relação sentir, pensar, agir e refletir se faça a organização da consciência, levando a modificar a situação ensinoaprendizagem, melhorando a relação interpessoal do aluno.
Portanto, é fundamental valorizar a importância social da escola como espaço de experiência em que uma ampla parcela da população pode ter acesso à prática e à reflexão da cultura corporal de movimento.
O professor deverá utilizar se de varias dinâmicas de trabalho como: aulas teóricas e práticas, aulas expositivas e demonstrativas, atividades individuais, atividades em pequenos
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grupos e grandes grupos, participação e envolvimento em torneios e gincanas, atividades com e sem material, utilizando material reciclável, incentivando o educando a respeitar o meio ambiente, exposição de trabalhos escritos e teóricos, confecção de materiais com sucata, utilização de murais e cartazes, utilização de recursos audiovisuais: vídeo, retroprojetor, jornais, revistas etc.
Conscientizar o aluno sobre a importância da Educação Fiscal, e como a contribuição deste recurso podem chegar até a escola, através do encaminhamento e envolvimento do educando no jogos escolares, materiais esportivos, merenda, etc. Despertando no cidadão o envolvimento e acompanhamento da qualidade e dos gastos públicos, estabelecer controle social o desempenho dos administradores assegurando melhores resultados sociais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação no ensino de Educação Física deverá favorecer a busca da coerência entre as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento externo a este processo.
Esta deverá ser contínua, identificando, dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo, deverá ter critérios claros, a fim de priorizar a qualidade do processo ensino e aprendizagem, com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana.
Através da avaliação diagnóstica tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o processo para mudanças e aperfeiçoamento da mesma.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.
F BIBLIOGRAFIA:
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995
VAGO, Tarcísio Mauro. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de Educação Física. In: GOELLNER, Silvana Vilodre (org.). Educação Física/Ciências do Esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis: CBCE, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional, 2002.
CASTELLANI FILHO,Lino.Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus,1991.
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LUCKESI, C.C.Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo:Cortez,1995.
VAGO, Tarcísio Mauro. Início e fim do século XX: maneiras de fazer educação física na escola. Caderno CEDES.Campinas, n.48, p. 3051, 1999.
CAMARGO, Marilena Jorge Guedes de. Coisas velhas: um percurso de investigação sobre cultura escolar (19281958). São Paulo: Editora da Unesp, 1999.
SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Versão preliminar/ julho 2006.
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ENSINO RELIGIOSO
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O ensino religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de singularidade.
Assim o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se relacionam com o Sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender e diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Oferecer critérios para que os educandos desenvolvam uma consciência crítica diante das situações desumanas que envolvem parte da população, e se posicionam de forma a optar pelo ideal ou fortalecer o seu propósito de construção de uma sociedade comprometida com o bem comum;
• Ajudálos a perceber a relação entre a Ciência, Cultura e Fé ao buscar resposta para os próprios questionamentos;
• Sensibilizar o aluno a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do Sagrado.
C CONTEÚDOS POR SÉRIE:
I – RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa
- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão
- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
PAISAGEM
RELIGIOSA
SÍMBOLO TEXTO
SAGRADO
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado
_________________________________________________________
II – LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, re reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, etc.
_________________________________________________________
III – TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
- Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá ´is – Fé Bahá ´I, tradições Orais Africanas, Afro – brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Etc.
_________________________________________________________
IV – ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacandose as suas principais características de organização, cultura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
- Fundadores / e ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
- Exemplos de Organizações Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo ( Lao Tsé), etc.
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
PAISAGEM
RELIGIOSA
SÍMBOLO TEXTO
SAGRADO
I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos
- Nos Mitos
- No Cotidiano
_____________________________________________________________________
II – RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
_____________________________________________________________________
III – FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
____________________________________________________________________
IV – VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.
- Reencarnação
- Ressurreição – ação de voltar à vida
- Além da morte
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes
- Outras interpretações.
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D METODOLOGIA:
O Ensino Religioso é parte de um Projeto Educativo Global. Tal projeto visa o desenvolvimento harmônico de todas as potencialidades do educando, onde estão presentes os aspectos biológicos, psíquicos, racionais, sociais, filosóficos e outros mais.
Toda a ação pedagógica da Escola prevê o encaminhamento do educando à apropriação do patrimônio cultural e científico, através dos quais adquire instrumentos que possibilitam a sua atuação na democratização da sociedade. Não é possível uma atuação coerente com os princípios da cidadania, sem uma correta concepção de valores. O Ensino Religioso, num processo de interação e integração com os demais componentes do sistema concorre para tal concepção.
Não é possível uma nova prática metodológica em Ensino Religioso, sem considerar o processo evolutivo de forma abrangente, o que implica na concepção de seus objetivos, conteúdos, procedimento da relação ensinoaprendizagem, com os determinantes dos processos sociais em suas dimensões culturais, ideológicas, éticas, religiosas, políticas e suas implicações, considerando o contexto no qual está inserido o educando.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
É necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que este componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas e ou conceitos.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Assim, cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.
É importante lembrar que mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou aprovação dos alunos, estas diretrizes orientam que o professor proceda ao registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis identificarem os progressos obtidos na disciplina.
Trabalhar com textos orais e escritos, levando o aluno a uma reflexão sobre o Sagrado e as Organizações Religiosas buscando o respeito as diversidades das mesmas.
Com essa prática, os alunos, especificamente, terão a oportunidade de retomar os conteúdos como também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos dessa disciplina lhes possibilita conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.
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F BIBLIOGRAFIA:
COSTELLA, Domênico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: Junqueira, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs) O ensino religioso do Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
GIL FILHO, Sylvio. F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Rá e Ga. O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, 3 n. p. 91120, 1999.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. (Orgs). Conhecimento Local e Conhecimento Universal: pesquisa, didática e ação docente: Curitiba, Champagnat, 2004.
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GEOGRAFIA
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A Geografia tem atuação privilegiada dentro do elenco de disciplinas na escola, poios favorece uma maior integração entre o ambiente mais restrito do aluno e o mundo do qual faz parte, fornecendolhe uma visão mais completa do complexo social – o espaço construído pelo trabalho humano, ao longo de um processo histórico. Essa integração deve ser interpretada como a capacidade de refletir criticamente sobre a sociedade em que vive e sobre o espaço que ocupa e, muitas vezes, ajuda a construir.
A Geografia tem como obejtivo compreender a vida de cada um de nós desvendando os sentidos, os porquês das paisagens em que vivemos e vemos serem como são.
Na Geografia é importante construir no diaadia relações cotidianas com os alunos e propiciarlhes condições para que entendam a importância destas, ou de outras idéias para a Geografia.
B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender, explicar e transformar o mundo;
• Preparar o aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a “naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos;
• Preparar os alunos para serem agentes da construção do espaço e subsidiálos para interferir conscientemente na realidade.
C) CONTEÚDOS :
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A DIMENSÃO DA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
• Cartografia;
• A vida modificando as paisagens;
• As dinâmicas da natureza e a ação humana.
• Sistemas de produção industrial;
• Agroindústria;
• Economia e desigualdade social.
AGENDA 21
PROJETO:EDUCAÇÃO DO CAMPO.
GEOPOLÍTICA
• Políticas ambientais;
• Meio ambiente e desenvolvimento;
• A dinâmica da água no Planeta Terra.
• Movimentos sociais.
PROJETO: AGENDA 21
PROJETOS: CULTURA AFRO E EDUCAÇÃO DO CAMPO.
A DIMENSÃO SOCIO AMBIENTAL
• As eras geológicas;
• Os movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e translação);
• As rochas e minerais;
• O ambiente urbano e rural;
• Movimentos socio – ambientais;
• Classificação de fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
• Rios e bacias hidrográficas;
• Sistemas de energia;
• Circulação e poluição atmosférica;
• Desmatamento;
• Chuva ácida;
• Buraco na camada de ozônio;
• Efeito estufa (aquecimento global);
PROJETOS: AGENDA 21 E CULTURA AFRO
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• Desigualdade social e problemas ambientais;
• A dinâmica do relevo e a ação antrópica.
• Sistemas de energia;
• Circulação e população atmosférica;
• Desmatamento;
• Chuva ácida;
• Buraco na camada de ozônio;
• Efeito estufa (aquecimento global);
• Ocupação de áreas irregulares;
• Desigualdade social e problemas ambientais.
A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
• Consumo e consumismo.
• Exôdo rural;
• Urbanização e favelização;
• Fatores e tipos de migração;
• Estrutura etária;
• Movimentos sociais;
• Meios de comunicação;
• Estudo dos gêneros (masculino e feminino, entre outros).
EDUCAÇÃO DO CAMPO
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, valorizando o real processo de inclusão que preconiza uma verdadeira relação ensinoaprendizagem. Mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial,
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possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e viceversa contemplando a interdisciplinaridade.
E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos professores para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante um determinado período.
Evitar avaliações que contemplem apenas umas das formas de comunicação dos alunos.
Esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço – tempo, a relação sociedade – natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e global e vice – versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e continuada, e que contemplem diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de mapas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros, cuja uma das finalidades seja a apresentação de seminários, leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos, relatório de experiências práticas de aulas de campo ou laboratório, construção de maquetes, produção de mapas mentais, entre outros.
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos. A avaliação deve ser um processo nãolinear de construções e reconstruções, assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor e aluno.
F) BIBLIOGRAFIA:
SEED – Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental.
SANTOS, M. A natureza do espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo, Hucitec, 1996.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2002.
CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986.
VLACH. V.R.F. O Ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In. VESENTINI, J.W. (org.). O ensino de geografia no século XXI. Campinas, SP. Papirus, 2004.
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HISTÓRIA
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O objetivo primeiro do conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos sujeitos históricos, o desenvolvimento das relações que se estabeleceu entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços. Os historiadores estão atentos às diferentes e múltiplas possibilidades e alternativas nas sociedades, tanto nos de hoje quanto nas do passado, que emergiram da ação consciente ou inconsciente dos homens, procuram apontar para os desdobramentos que se impuseram com o desenrolar das ações desses sujeitos.
A construção da disciplina de História e a organização de seu ensino nas escolas brasileiras esteve envolvida desde o século XIX, em discussões políticas que estavam em destaque em diversos momentos. Considerando o período do Brasil independente o Estado passou a assumir a gestão da educação. A tarefa de fazer do ensino de História instrumento de legitimação de poderes e de formação de indivíduos adaptados à ordem social não poderia se resumir, à imposição de uma abordagem da História que privilegiasse o Estado e a ação dos grandes homens como constituidora da identidade nacional.
A partir da Era Vargas há uma preocupação do Estado no sentido de orientar o ensino de História para a formação moral e política. O governo Vargas entendeu a importância do cultivo de uma história e de uma memória nacional para a construção da identidade nacional. Suas estratégias não se limitavam ao ensino escolar, mas iam além, atingindo políticas de preservação do patrimônio histórico e da celebração da memória da nação.
As principais mudanças presentes no século XX, foram acentuadas pelas reformas de Francisco Campos e Gustavo Capanema que elegeram o ensino de História como instrumento central da política, e a disciplina de História como fundamental na formação moral e patriótica.
Após a implantação do regime militar o ensino de história manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista de factual. Mantiveramse os grandes heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas gerações. O Estado figurava como o principal sujeito histórico.
Na década de 70, o ensino de História era predominantemente tradicional; a abordagem dos conteúdos históricos era apresentada de forma linear e factual.
A partir da Lei 5692/71, o ensino centrouse nessa formação tecnicista voltada para a preparação de mãodeobra para o mercado de trabalho.
No decorrer do processo histórico a história busca explicar tanto as uniformidades e as regularidades das formações sociais quanto as rupturas e diferenças que se constituem no embate das ações humanas.
Assim a História concebida como processo, busca aprimorar o exercício da problematização da vida social, como ponto de partida para a investigação produtiva e criativa, buscando identificar as relações sociais de grupos locais, regionais, nacionais e outros povos, perceber as diferenças, os conflitos/contradições e as solidariedades, igualdades e desigualdades existentes nas sociedades; comparar problemáticas ativas e de outros
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momentos, posicionarse de forma crítica no seu presente e buscar as relações possíveis com o passado.
B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Assegurar que nossos alunos tenham uma postura crítica em relação aos conteúdos transmitidos e aprendam a construir seu próprio ponto de vista.
• Levantar e analisar as diferentes formas de relação com o espaço, vividos pelos diferentes grupos humanos.
• Reconhecer e valorizar as diferentes formas de relação com o tempo estabelecidas pelas diferentes culturas.
• Reconhecer e valorizar a educação a partir das diferentes formas de localizações e moradias do educando, tendo como compreensão, o urbano e o rural (campo).
C) CONTEÚDOS:
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DIMENSÃO POLÍTICA;DIMENSÃO ECONÔMICASOCIAL;DIMENSÃO CULTURAL.
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESProdução do conhecimento histórico A Humanidade e a História o historiador e a produção do conhecimento histórico;
Tempo, temporalidade; Fontes, documentos; Patrimônio material e imaterial; Pesquisa.Articulação da História com outras áreas do conhecimento.
arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, sociologia,
* Observação o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História com outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental, não necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série.
De onde viemos, quem somos, como sabemos?
Arqueologia no Brasil Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações.
Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaquis (PR)
Teoria do surgimento do homem na América Mitos e Lendas da origem do homem Desconstrução do conceito de préhistória Povos ágrafos, memória e história oral
Povos indígenas no Brasil e no Paraná As primeiras civilizações na América Ameríndios do território brasileiro Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas Ameríndios na América do NorteAs primeiras civilizações na África, Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreu, Gregos e Romanos
A chegada dos europeus na América Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política.
(des) encontros entre culturas Resistência e dominação Escravização
Reconquista do território Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo
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catequização Comércio (África, Ásia, América e Europa.Formação da sociedade brasileira e americana
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
América Portuguesa América Espanhola América Francoinglesa Organização políticoadministrativa (capitanias hereditárias, sesmarias) Manifestações culturais (sagrada e profana) Organização social (família patriarcal e escravismo) Escravização de indígenas e africanos Economia (paubrasil, canadeaçúcar e minérios)
Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros Comércio Organização políticoadministrativa Manifestações culturais Organização social Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil...
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• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DIMENSÃO POLÍTICA; DIMENSÃO ECONÔMICASOCIAL; DIMENSÃO CULTURAL.
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESExpansão e consolidação do território Consolidação dos estados nacionais europeus
e Reforma Pombaliana Missões Bandeiras Invasões estrangeiras
Reforma e contrareforma
Colonização do território “paranaense” Economia Organização social Manifestações culturais Organização políticoadministrativaMovimentos de contestação Independência das treze colônias inglesas da
América do Norte Quilombos (BR e PR) Irmandades: manifestações religiosassincretismo. Revoltas Nativistas e Nacionalistas Inconfidência mineira Conjuração baiana Revolta da cachaça Revolta do maneta Guerra dos mascates
Diáspora Africana Revolução Francesa – Comuna de Paris
Chegada da família real ao Brasil Invasão napoleônica na Península Ibérica De Colônia à Reino Unido Missões artísticocientíficas Biblioteca nacional Banco do Brasil Urbanização da Capital Imprensa RégiaO processo de independência do Brasil O processo de independência das Américas Governo de D. Pedro I Constituição outorgada de 1824 Unidade territorial Manutenção da estrutura social Confederação do Equador Província Cisplatina Haitianismo Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha
Haiti Colônias Espanholas
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DIMENSÃO POLÍTICA; DIMENSÃO ECONÔMICASOCIAL; DIMENSÃO CULTURAL.
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESA construção da Nação Revolução Industrial e relações de trabalho
(XIX e XX) Governo de D. Pedro II Criação do IHGB Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz 1850 Início da imigração européia Definição do território Movimento Abolicionista e emancipacionista
Luddismo Socialismo Anarquismo
Emancipação política do Paraná (1853) Economia Organização social Manifestações culturais Organização políticaadministrativa Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus) Os povos indígenas e a política de terras
A guerra do Paraguai e /ou a Guerra da Tríplice Aliança O processo de abolição da escravidão Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidenseCarnaval na América Latina: entrudo, murga e candomble
Legislação Resistência e negociação Discursos: Abolição Imigração – senador Vergueiro Branqueamento e miscigenação (oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sermientona ArgentinsOs primeiros anos da República Questão Agrária na América Latina
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Idéias positivistas Imigração asiática Oligarquia, coronelismo e clientelismo Movimentos de contestação : campo e cidade Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro Movimento operário: anarquismo e comunismo Paraná: Guerra do contestado Greve de 1917 Curitiba Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Parná, Langue e Morretes, João turim
Revolução MexicanaPrimeira Guerra MundialRevolução Russa
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DIMENSÃO POLÍTICA; DIMENSÃO ECONÔMICASOCIAL; DIMENSÃO CULTURAL.
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESA semana de 22 e o repensar da nacionalidade
Crise de 29
Economia Organização social Organização políticoadministrativa Manifestações culturais Coluna PrestesA “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)
Ascenção dos regimes totalitários na Europa
Leis trabalhistas Voto feminino Ordem e disciplina no trabalho Mídia e divulgação do regime Criação do SPHAN, IBGE Futebol e carnaval Contestações à ordem Integralismo Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Movimentos populares na América Latina Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América latina Independência das colônias afroasiáticas Cárdenas México Perón Argentina Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart Brasil
Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno Guerra Fria Governos de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa: Copel, Banestado, Sanepar, Codepar... Movimentos culturais Movimentos sociais no campo e na cidade: Ex.: Revoltas dos colonos década de 50 Sudoeste
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Os xetáO Regime Militar no Paraná e no Brasil Guerra Fria e os Regimes Militares na
América Latina Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação O uso ideológico do futebol na década de 70: O tricampeonato mundial – a criação da liga nacional (campeonato brasileiro) Cinema novo Teatro Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
Política de boa vizinhança Revolução Cubana 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende Censura dos meios de comunicação O uso ideológico do futebol na década de 70 A copa da Argentina 1978
Movimentos de contestação no Brasil Movimentos de contestação no mundo Resistência armada Tropicalismo Jovem Guarda Novo sindicalismo Movimento Estudantil
Maio de 68 França Movimento Negro Movimento Hippie Movimento Homossexual Movimento Feminista Movimento Punk Movimento Ambiental
Paraná no contexto atualRedemocratização Fim da bipolarização mundial Constituição de 1988 Movimentos populares rurais e urbanos: MST (Movimento dos Sem Terra), MNLM (Movimento Nacional de Luta Pela Moradia), CUT (Central única dos Trabalhadores, Marcha Zumbi dos Palmares, etc. Mercosul Alca
Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de setembro nos EUAÁfrica e América Latina no contexto atual
O Brasil no contexto atual A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A proposta curricular delineada neste documento propõese a estabelecer articulações entre abordagens teóricometodológicas distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre elas, por entender que esse é um caminho possível para o ensino de História. Uma vez que possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas.
Retomandose alguns aspectos apresentados no histórico da disciplina, identificase que o ensino de História tradicional, pautado pela valorização da História Política e Econômica,
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numa perspectiva linear factual, personificada em heróis, que exclui a participação dos outros sujeitos. O método a desenvolver no ensino de História é apresentar e colocar em prática o processo do aprendizado do educando, onde devemos dar conta dos desafios: Desenvolver o senso crítico, conhecer a história como processo significativo em seu movimento contínuo, dinâmico, total e plural onde podemos transformar o indivíduo. Criar situações de ensino para os alunos estabelecerem relações ente o presente e o passado, o particular e o geral, as ações individuais e coletivas. Dentro deste contexto é importante estimular o educando para que adquiram progressivamente atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas e trabalhos que despertem o interesse pela história e valorizem a diversidade e o patrimônio cultural da humanidade.
No ensino de História se faz necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira compreendendo assim as relaçoes marcadas pela desigualdade sócioeconômicas e as tranformações ao longo do tempo, respeitando e aderindo valores uns dos outros e buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação dever ser entendida como um dos aspectos do ensino, devendo ser para tanto diagnóstica onde tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar as práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo e ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
Para que a avaliação diagnóstica apresente os resultados desejados fazse necessário que sejam realizados a partir do diálogo entre alunos e professores, envolvendo questões relativas aos critérios adotados, a função da avaliação e a necessidade de tomada de decisões a partir do que foi constatado. É preciso sempre retomar a avaliação com os alunos, pois permite situálos como parte de um coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de todos. Cabe ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação.
Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, apresentase a seguir alguns apontamentos a serem observados pelo professor que permitam analisar se:
Os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados pelos alunos; Os alunos empregam conceitos históricos para analisar diferentes contextos históricos; Compreendem a História como prática social, da qual participam como sujeitos
históricos de seu tempo; Analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões econômico
social, política e cultural; Explicita o respeito à diversidade étnicoracial, religiosa, social e econômica a partir
do conhecimento dos processos históricos que os constituíram.
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− O real processo de inclusão preconiza uma verdadeira relação ensinoaprendizagem, uma relação circular e não linear, na qual o sujeito ora é chamado aprendente, ora é chamado ensinante.
F BIBLIOGRAFIA
Projeto Político Pedagógico Viver a História (Cláudio Vicentino)
Nova História Crítica (Mario Sscmit
Revistas: Mundo Jovem, nova Escola, isto É, Agenda 21
Rádio, TV, DCs, DVDs e Vídeos.
Livro Didático:
5ª Série – Cotrin Gilberto – Saber e Fazer História – História Geral e do Brasil – Préhistória, Primeiras Civilizações e Antiguidade Clássica – Editora Saraiva _ SP.
6ª Série – Cotrin Gilberto – Saber e Fazer História – História Geral e do Brasil Feudalismo, Modernidade Européia e Brasil Colônia.
7ª Série – Cotrin Gilberto – História Geral e do Brasil – Consolidação do Capitalismo e Brasil império.
8ª Série – Cotrin Gilberto – História Geral e do Brasil – Mundo contemporâneo e Brasil República.
SEED – Diretrizes Curriculares para o Ensino de História para o Ensino Fundamental.
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LÍNGUA PORTUGUESA
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar nos currículos escolares brasileiros nas últimas décadas do século XIX, depois de organizado o sistema de ensino. Contudo a preocupação com a formação do professor teve início apenas nos anos 30 do século XX.
Levando em consideração a chegada dos primeiros conquistadores europeus, acrescentase a formação do povo brasileiro a língua, a identidade desta nação, verificase tais fatos aos cento e poucos anos desta disciplina quase oitenta de preocupação com a formação do professor.
Nos primeiros tempos de colônia, não havia uma educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas restritas à alfabetização, determinado mais caráter político, social e de organização do que pelo pedagógico; ou seja tratavase de um ensino eloqüente, voltado a uma perpetuação patriarcal, estamental e colonial, claramente reprodutivista acionado a inculcar a obediência, a fé ao rei e à lei.
Em meados do século XVII, tornase obrigatório o Ensino de Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil, foi incluído no currículo sob as formas da disciplina: gramática, retórica, poética e “literatura”.
No século XIX o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871 foi criado o cargo de Professor de Português.
Em 1967 iniciouse um processo de “democratização” do ensino, com criação de vagas, eliminação dos chamados exames de admissão, entre outros fatores.
Com a Lei 5692/71 passou a denominarse no 1º grau Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries) nesse contexto a gramática deixa de ser enfoca principal do ensino de língua e a teoria da comunicação tornase o referencial, assim durante as décadas de 70 e 80, o Ensino de Língua Portuguesa, pautavase em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.
Assim sendo, houve a necessidade de aumentar o quadro de profissionais, para suprir tal demanda deixando para um segundo plano a formação pedagógica dos docentes. Transferindo a responsabilidade para o livro didático e criando um ensino reprodutivista e de uma pedagogia da transmissão.
No Brasil a dimensão tradicional do ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas envolvendo questões contextuais. A partir dos anos 80 integraram o círculo de Bakhtin, de natureza sociológica da linguagem .
Em 1997 segundo Geraldi, tais pesquisas trouxeram avanço para a língua portuguesa, por outro lado trouxe desprestigio da função poética.
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Na busca da superação do ensino normativo, tanto a quebra cânone e a crescente valorização do leitor impossibilitava a totalização, ou centralização, referencial, só com o impacto de pensadores contempoâneos como: Deleuze, Foucault, Derrida e Barthes, ou seja, dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos como análise do discurso, Teoria da Enunciação, Teoria da Leitura, Pensamento da Desconstrução, etc., foram conquistados novos espaços.
A partir dos anos 80 os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna, marcada pelo livro de “O Texto na Sala de Aula”, de Geraldi, que marcou as discussões sobre o Ensino de Língua Portuguesa no Paraná, presente nos programas de reestruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988 o Currículo Básico e 1990.
No caso do Currículo do Paraná, pretendiase uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de análise mais aprofundada dos textos, bem como a proposição de textos significativos e com menos ênfase na conotação moralista.
No final da década de 90 os Parâmetros Curriculares Nacionais também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.
Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o ensino de Língua e Literatuta requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino.
Língua Portuguesa não é uma língua estática e isolada, é componente crucial, dinâmica, articulada e compromissada com o processo educacional; neste aspecto a Língua Portuguesa compreende, gera, significa e interage integrando a organização do mundo e da própria identidade, contemplando a língua materna com diferentes falantes e interlocutores de forma integradora.
A linguagem e o contexto social estão sempre presentes entrelaçando como ponto de partida a dimensão dialógica. Promove e direciona atividades sóciohistórica tendo em vista a necessidade e prioridade de respeitar as condições sociais, assim como as condições de produções em um dado momento histórico. Globaliza não somente sua própria história e necessidade como ponto de partida como também envolve outras culturas como a indígena, a afroafricana e a educação do campo que até então não estavam incorporadas no currículos escolares.
É em Língua Portuguesa que norteiam os três eixos essenciais: a oralidade, a leitura e a escrita, fatores extremamente importantes para o desenvolvimento das outras disciplinas, bem como meio para a continuidade da caminhada no processo ensino – aprendizagem, nela o sujeito se apropria e se faz sujeito do seu próprio conhecimento possibilitando sobressairse diante dos conflitos sociais facilitando o desenvolvimento pleno de suas potencialidades no mundo.
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B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Levar os alunos a desenvolver a leitura, a escrita e a oralidade respeitando suas condições de produção descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano posicionando diante dos mesmos;
Possibilitar trocas de experiências levandoos a compreender a realidade que está inserido e o seu papel como cidadão participante na sociedade;
Identificar os diferentes discursos: verbal, oral, escrito, considerandose interlocutores, os objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos propiciando através da literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;
Promover diferentes leituras dirigidas a reflexão sobre a história e a vida contemporânea das culturas afroafricanas, educação do campo e indígena.
C CONTEÚDOS:
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ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS COMPLEMENTARES
LEITURA Textos literários;
Gêneros textuais;
Travalínguas;
Quadrinhos;
Adivinhas;
Parlendas;
Piadas;
Verbetes enciclopédicos;
Relatos de experiências.
História e origem da cultura Afro.
ESCRITA Relatos (história de vida);
Bilhetes;
Cartas;
Cartazes;
Avisos (textos pragmáticos);
Propaganda;
Poemas;
Contos;
Relatórios;
Anúncios;
Reprodução de texto;
Análise Linguística;
Compreensão de textos, poesias e documentários.
ORALIDADE Relatos familiares e comunitários;
Relatos vivenciados pelo aluno;
Uso da linguagem oral para diversos tipos de discursos e enunciações.
Cidadania
Saúde
Cultura Afro e Indígena.
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ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS COMPLEMENTARES
ORALIDADE Apresentação de temas variados;
Uso da linguagem oral para diversos tipos de discursos e enunciações;
Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem analisadas de diversas maneiras.
Cidadania;
Saúde;
Cultura Afro e Indígena
LEITURA Textos narrativos;
Textos literários;
Textos informativos;
Notícias;
Entrevistas;
Lúdicos;
Trava – línguas;
Quadrinhos;
Adivinhas, parlendas, piadas;
Classificados;
Charges e slogans.
ESCRITA Produção textual;
Bilhetes, cartas;
Cartazes, avisos, propagandas, textos pragmáticos;
Poemas, contos, crônicas (textos literários);
Notícias e entrevistas (texto de imprensa);
Relatórios;
Verbetes enciclopédicos;
Reestruturação de textos e análise linguística.
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ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS COMPLEMENTARES
ORALIDADE Apresentação de temas variados;
Depoimentos;
Uso da linguagem oral para diversos tipos de discussões e enunciações;
Relatos de acontecimentos;
Debates, júris –simulados e seminário.
Cidadania;
Saúde;
Cultura Afro e Indígena
Agenda 21.
LEITURA Textos literários;
Textos de imprensa;
Textos lúdicos;
Textos didáticos;
Textos descritivos;
Verbetes enciclopédicos;
Textos narrativos.
ESCRITA textos pragmáticos (bilhetes, cartas, cartazes, avisos);
Textos literários (poemas, contos e crônicas);
Textos de divulgação científica;
Textos de imprensa;
Textos de divulgação científica (resumo de artigos e verbetes de enciclopédias);
Análise linguística e reestruturação de textos.
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ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS COMPLEMENTARES
ORALIDADE Apresentação de temas variados;
Depoimentos;
Uso da linguagem oral para diversos tipos de discursos e enunciações;
Relato de acontecimentos;
Debates, júris – simulados e seminário;
Análise de entrevistas
Saúde(DST);
Alimentação;
Higiene;
Cultura Afro e Indígena
Agenda 21.
LEITURA Textos literários e não literários, fictícios;
Textos informativos;
Textos de imprensa;
Textos lúdicos;
Textos didáticos;
Documentários;
Textos noticiário;
Textos descritivos.
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ESCRITA Relatos;
Cartas;
Cartazes;
Poemas;
Contos;
Crônicas;
Notícias;
Editoriais;
Entrevistas;
Relatórios;
Resumos;
Verbetes de enciclopédia;
Charge;
Reprodução de texto;
Análise linguística.
D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Em todos os momentos que envolvem esta disciplina a forma de ser trabalhada é sempre levando em consideração o ponto de chegada dos alunos, respeitando suas condições de produções e suas realidades sóciocultural e econômica. Para isto, um levantamento de dados é o ponto de partida e a partir deste momento iniciar conteúdos significativos e contextuais acrescentando e aprimorando a aprendizagem. Cabe ressaltar que além de respeitar a língua materna no contexto da prática da sala de aula, até as possibilidades de relacionamentos de transformação deverão nortear e valorizar as relações (valores e conhecimentos) de forma que possam compreender e interpretar para interagir à construção do conhecimento.
Desta forma a oralidade, norteia o espaço escolar tendo em vista a exposição de idéias e a capacidade de adequar diferentes situações como: ouvir o outro, falar com o outro, respeitando as variedades lingüísticas (língua materna).
Na leitura: (lida, ouvida e falada) ler silenciosamente em voz alta , por tópicos, parágrafos, bem como ouvir o outro enquanto sujeitos da situação discutindo e debatendo idéias e contextos da leitura.
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Na escrita: produzir textos respeitando as condições de produção por meio de relações com o contexto e apresentando tipologias textuais, com atividades que devam posicionarse contra ou a favor respeitando estruturas ou adequando estruturas textuais de acordo com atividades propostas.
E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação estará presente envolvendo os três eixos da disciplina de Língua Portuguesa relacionados abaixo e partindo das condições de produções, ou seja, sua realidade.
Oralidade – Considerando se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que demonstra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso, texto aos diferentes interlocutores e situações.
Leitura – Avaliar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do texto, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto propondo discussões, debates e outras atividades.
Escrita – Ver os textos dos alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. Os aspectos discursivos, textuais,ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos são avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilite a compreensão desses elementos no interior do texto.
F) BIBLIOGRAFIA:
FARACO, Carlos A . Terezza, Cristóvão, Castro, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba, Pr. Editora UFPR., 2000.
FÁVELO, Leonor L., Koch, Ingedore G. V. Lingüística textual uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heteronoidade constitutiva. In Faraco, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba UFPR, 2001.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2004.
GERALDI, C., Fiorentine, L., Pereira, E (orgs). Cartografia do trabalho docente. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 1936.
GERALDI, Pontos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Kleiman, Angela; Moraes. S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
108
KLEIN, Lígia. Proposta Político – Pedagógica para o ensino fundamental: governo popular de Mato Grosso do Sul. SED/Núcleo de Ensino Fudamental,2000.
______, Travaglia, Luiz C. a coerência textual. 3. Ed. São Paulo: Contexto, 1990.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
PERINI, Mário A . Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 1999,
SEED – Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental.
109
MATEMÁTICA
A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A história da Matemática nos revela que os povos das Antigas Civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que se conhece hoje.
No Brasil na metade do século XVI a matemática viria a ser introduzida pelos jesuítas como disciplinas nos currículos das escolas brasileiras.
O desenvolvimento lógico do século XIX foi denominado como o período das matemáticas contemporâneas. Tratase uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas.
No final do século XIX e início do século XX ocorre as instalações de indústrias, fábricas nas cidades causado pelo aumento da população urbana. Nesse contexto os matemáticos, passaram de pesquisadores a professores.
Até o final dos anos 50 prevaleceu no Brasil a matemática Formalista Clássica concentrada no professor e no seu papel expositor.
Após a década de 50 observou a tendência Formalista Moderna, onde o ensino era centrado no professor que demonstrava os conteúdos em sala de aula.
Na tendência Tecnicista a partir de 1964, a pedagogia não se centrava no professor ou no estudante, mas nos objetivos instrucionais, recursos e técnicas de ensino.
A Técnica Construtivista surgiu a partir das décadas de 60 e 70. Nessa tendência, o conhecimento matemático resultavam de ação interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas.
A tendência HistóricoCrítica não consistia apenas no desenvolvimento de habilidades, e sim no desenvolvimento de estratégias que possibilitavam ao aluno atribuir sentido e significado as idéias matemáticas, tornandoo capaz de estabelecer relações como justificar, analisar, discutir e criar.
No final da década de 1980 e início da década de 1990, criase no Paraná o Currículo para a Rede Pública do Ensino Fundamental.
A partir de 1998 o Ministério da Educação iniciou a distribuição dos PCN’S que defende uma concepção neoliberal de homem, de mundo e de sociedade.
A partir de 2003 a SEED elaborou as Diretrizes Curriculares Nacionais e num processo de discussão coletiva com os professores da Rede Pública Estadual, resgata importantes considerações a respeito do ensino e aprendizagem da Matemática .
Portanto é necessário que o processo ensinoaprendizagem em Matemática contribua para que o aluno tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento.
110
Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o aluno criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
O ensino de Matemática seja realizado em práticas contextualizadas, ou seja, partase de situações do cotidiano do aluno, onde tais situações, apontem para o conhecimento elaborado cientificamente.
A Matemática está presente em nossas vidas, desde uma simples contagem, até na hora de definir se uma compra deve ser paga à vista ou a prazo, no uso em complexos computadores, no sobeedesce da bolsa de valores, nos índices de pobreza e riqueza de um país...
A Matemática tem grande importância em outras áreas do conhecimento, como instrumento, e faz parte de nosso cotidiano.
B) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Ao final do curso, esperamos que os alunos tenham adquirido conhecimentos básicos sobres a linguagem matemática, suas causas e como elas influenciam nossas vidas;
• Que o aluno compreenda que a matéria prima da matemática são as idéias, e que seu desafio é a construção de sistemas coerentes de idéias;
• Que o aluno desenvolva a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar;
• Que o aluno tenha condições de associar a matemática a outra área do conhecimento;
• Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que proporcione a construção de seu aprendizado;
• Que a partir do conhecimento matemático, seja possível o aluno criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas;
• Promover atividades que valorizem a diversidade cultural.
C) CONTEÚDOS:
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
• Sistema de numeração decimal e não decimal;
• Números naturais e suas representações;
• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
• Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais;
• Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
• Porcentagens nos seus diferentes processos de cálculos (razão, proporção, frações e decimais);
• Ângulos.
MEDIDAS
• Organização do sistema métricodecimal e do sistema monetário;
• Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
• Perímetro, área e volume.
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GEOMETRIA
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
• Construções e representações no espaço plano;
• Planificação de sólidos geométricos;
• Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
• Condições de paralelismo e perpendicularidade;
• Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
• Classificação de triângulos.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Coleta, organização e descrição de dados;
• Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, quadros e gráficos;
• Gráficos de barras e colunas.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
• Números decimais;• Números inteiros;• Potenciação e radiciação;• Transformação de números fracionários (na forma de
razão/quociente) em números decimais;• As noções de variável e icógnita e a possibilidade de
cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos;
• Noções de proporcionalidade:fração, razão, proporção, semelhança e diferença;• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;• Equações, inequações de 1º grau;• Expressões numéricas.
MEDIDAS
• Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo;
• Perímetros, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos;
• Capacidade e volume e suas relações;• Ângulos.
GEOMETRIA
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
• Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
• Planificação de sólidos geométricos;• Círculo e cilindro;• Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
• Coleta, organização e descrição de dados;• Leitura e interpretação e representação de dados por
meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e
de curvas e histogramas;• Médias, moda e mediana.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOSNÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA • Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais,
inteiros e irracionais);• Potenciação e radiciação;• Variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a
partir da substituição de letras por valores numéricos;
• Sistemas de equações de 1º grau;• Polinômios e os casos notáveis;• Produtos notáveis;• Ângulos;• Fatoração.
MEDIDAS • Perímetro, área e volume;• Ângulos e arcosunidade, fracionamento e cálculo.
GEOMETRIA • Representação cartesiana e confecções de gráficos;• Círculo e cilindro;• Desenho geométrico com uso de régua e
compasso;• Construção de polígonos inscritos em
circunferências;• Representação geométrica dos produtos dos
notáveis;• Interpretação geométrica, equações, inequações e
sistemas de equações.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO • Coleta, organização e descrição de dados;• Leitura e interpretação e representação de dados
por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas;
• Noções de probabilidade.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
• Potenciação e radiciação;• Juros e porcentagens nos seus diferentes
processos de cálculos (razão, proporção, frações e decimais);
• Variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos;
• Equações de 1º e 2º graus;• Cálculo do número de diagonais de um
polígono;• Funções;• Trigonometria no triângulo retângulo.
Educação Fiscal
MEDIDAS • Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
• Triângulo retângulo – relações métricas e Teorema de Pitágoras;
• Triângulos quaisquer.GEOMETRIA 2. Representação cartesiana e
confecções de gráficos;3. Círculo e cilindro.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
• Coleta, organização e descrição de dados;• Leitura e interpretação e representação de
dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas;
• Noções de probabilidade.
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como ensinar” ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor para efetivar o ensinoaprendizagem.
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor.
Este conjunto de procedimentos deve permear a apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração curricular que promove a organização de um trabalho escolar, que se expresse em articulações entre os conteúdos específicos e estruturantes, de forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.
Os conteúdos matemáticos serão abordados a partir de resolução de problemas, dando oportunidade ao aluno de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações, considerando que o mesmo possa reconhecer e registrar questões de relevãncia social que produzem conhecimento matemático propondo a valorização do aluno no
115
contexto social, para tanto devese promover ambientes gerados por aplicativos informáticos, uso de mídias, recursos tecnológicos, aplicativos de modelagem e simulação. Considerando como elemento orientador na elaboração de atividades, a História da Matemática.
O objetivo é construir o conhecimento como solução de problemas significativos, respondendo as exigências do conhecimento em que está inserido e não apenas para atender as expectativas de poucos mas sim, respeitando o ritmo, interesse, característica, estimulando áreas cognitivas personalizadas mais ou menos desenvolvidas a fim de preparar o aluno para a inclusão e igualdade de condições.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ter um papel de mediação no processo ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, a aprendizagem e a avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Para isso cabe ao professor considerar nas práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e a busca de diversos métodos avaliativos.
O professor precisa estimular e considerar também os registros escritos e manifestações orais de seus alunos, além dos erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista do processo de aprendizagem. A avaliação é um componente desse processo e está, portanto, a serviço do desenvolvimento do aluno, levandoo a assumir um compromisso com a aprendizagem, numa relação circular e não linear, na qual o sujeito ora aprendente e ora é o chamado ensinante pautandose num processo em que as diferentes necessidades sejam priorizadas , a fim de garantir a inclusão.
Para uma boa prática avaliativa, em Educação Matemática, são os necessários encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e compreensão por parte do aluno.
A avaliação é um meio, e não um fim em si mesma. É um processo contínuo, diagnóstico, dialético, e deve ser tratada como parte integrante das relações de ensino aprendizagem.
F BIBLIOGRAFIA:
Diretrizes Curriculares de Ensino de Matemática para o ensino fundamental – versão preliminar – julho 2006.
BASSANEZI, R. C. Ensino aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
DAMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
DAMBRÓSIO, V. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da matemática. In: BICUDO, M.V.; BORBA, M. Educação Matemática: Pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. P. 1329.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
116
VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. Ed. São Paulo: Martins Pontes, 2002.
RUIZ, Adriano Rodrigues. Matemática, matemática escolar e o nosso cotidiano. www.pedagogia. pro. br/ matemática. Htm;
www. Matemática hoje. Com. Br/telas/mat. Educ.
117
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA.
) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:Desde o início da colonização do território que hoje corresponde ao litoral do
território brasileiro pelos portugueses, houve a preocupação do estado português em promover a educação.
Na década de 70, o pensamento nacionalista do regime militar tornava o ensino de línguas estrangeiras como mais um instrumento das classes favorecidas, já que a grande maioria não tinha acesso a este conhecimento.
Em 1976 a língua estrangeira volta a ser valorizada e obrigatória no 2º grau.Com o passar dos anos o predomínio de oferta de língua estrangeira contínua a ser
prestigiada pelos estabelecimentos de ensino.Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, determinou
que a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino fundamental, a partir da quinta série.
O MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fudamental de Língua Estrangeiras – PCNs em 1998. Este documento pautase numa concepção de língua como prática social privilegiando a “abordagem comunicativa”.
A partir das reflexões em torno da Abordagem Comunicativae das implicações desta no ensino de LEM, serão apresentados a seguir os fundamentos teóricometodológicos que referenciam estas Diretrizes.• atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da
equidade no tratamento da disciplina de LEM em relação às demais obrigatórias do currículo;
• O resgate da função social e educacional do ensino de línguas estrangeiras no currículo da Educação Básica;
• O respeito à diversidade (cultural, identitária, lingüística).Para tanto, identificouse na pedagogia históricocrítica o referencial teórico que
sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, entendese que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas apreendem o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.
Atualmente em pleno alvorecer da era da informação num mundo que se transforma numa comunidade cada vez mais interdependente e que se comunica cada vez mais, nunca o tempo foi tão curto para tanta informação, e portanto, nunca a objetividade na linguagem foi tão necessária.
Nos tempos modernos, portanto, com a internacionalização do mundo e com o crescente desenvolvimento de tecnologia de comunicação, a funcionalidade dos idiomas como meios de comunicação clara e objetiva se impõe a tudo, fato este reconhecido também pelo mais respeitados representantes da língua portuguesa.
Especialmente no caso do inglês, um idioma de fundamental importância no mundo globalizado de hoje, adotado como língua internacional e cada vez mais pessoas estudam e falam inglês em todo o mundo.
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Já há algum tempo, o inglês tornouse um dos principais veículos de comunicação no meio diplomático, no comércio mundial, nas competições esportivas, no turismo, nos encontros de líderes políticos mundiais, nos congresso sobre a ciência, tecnologia, arte, etc.
Em paralelo a isso, a redação e editoração de textos via computadores está criando uma tendência à padronização do inglês na sua forma escrita pelo fato de ter sido um país de língua inglesa o berço da informática. Por isso é de suma importância conhecer a língua inglesas para não se sentir isolado no mundo globalizado de hoje.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Conscientizar sobre o papel das línguas na sociedade;• Oportunizar o reconhecimento e compreensão sobre a diversidade lingüística e
cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;• Despertar o interesse por apreciar produções escritas e orais de outras línguas;• Construir conhecimento sobre a organização textual e sobre como utilizar a
linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna.
C – CONTEÚDOS:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSOLevando em consideração que o conteúdo estruturante é o que traz base à
concepção de língua defendida nas diretrizes é que serão estabelecidos os conhecimentos que identificam e organizam o estudo desta disciplina.
Sendo assim o conteúdo específico vem complementar o conteúdo estruturante e ambos constituem os três eixos da língua que são leitura, oralidade e a escrita.
Assim a linguagem do texto passa a ser a materialidade para alcançar tal fim, ou seja, o trabalho em sala de aula precisa partir de um texto de linguagem num contexto em uso tendo em vista que o objetivo do trabalho em sala de aula é a construção do significado por meio do engajamento discursivo e não meramente a prática de estruturas lingüísticas.
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ESPECÍFICOSCOMPLEMENTARES
LEITURA Diálogos;Textos descritivos curtos;Textos informativos curtos;Notícias curtas de revistas;Jogos de adivinhação;Histórias em quadrinhos;Propaganda;Texto nãoverbal;Texto narrativo curto;Convites.
Diferentes tipologias textuais tais como: Educação do Campo, Cultura Afro.
ESCRITA Produção de textos curtos;Interpretação de texto;Produção de diálogo;Acróstico;Tradução de texto;Jogos de adivinhação;Confecção de convites;Apresentação e cumpromento.
ORALIDADE diálogos;Declamação de poesia;Música;Descrição de locais e objetos;Expressar preferências;Narração de fatos ocorridos;apresentarse, apresentar o outro e perguntar sobre: (nome, idade, endereço, nacionalidade);Expressar vontades; Pedir favor, ajuda;Dar ordens;Pedir permissão para fazer algo.
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ESPECÍFICOSLEITURA Diálogos;
Textos informativos;Textos narrativosTextos descritivosTextos não – verbaisTextos poéticos;Charges;História em quadrinhos;Gráficos;Legendas;Textos instrutivos;Propagandas;Jogos;Textos argumentativos.Leitura: notícias de revistasjogos e adivinhações
ESCRITA Produção de textos curtos;Interpretação de texto;Crítica de filme;Síntese de texto;Produção de texto poético;Acróstico;Tradução de texto;Produção de propaganda;Jogos;Fazer convitesDescrição física.resenha crítica de filmes e colocar produção de diálogojogos e adivinhaçõespalavracruzada
ORALIDADE Diálogos;Declamação de poemas;Música;Compreensão oral de texto;Debates sobre texto lido;Descrever locais e objetos;Expressar preferências;Narrar fatos ocorridos;Perguntar sobre preferência do outro;Pedir favor, ajuda;Dar ordens;pedir permissão para fazer algo;Defender um ponto de vista;pedir informação.
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D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho do LEM na escola precisa partir do entendimento do papel da línguas nas sociedades como mais do que novos instrumentos de acesso à informação: as LEM são
também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
- Diagnosticar o conhecimento que os alunos trazem para propiciar a eles oportunidades de trocas de experiências na perspectiva de continuidade a construção de novos conhecimentos.
Aproveitar o interesse dos alunos e estimular a capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir, interpretar situações, pensar de forma criativa, fazer suposições em relação aos conteúdos.
É preciso levar em conta também que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação.
Cada aprendiz constrói seu próprio aprendizado baseando em experiências de fundo psicológico resultantes de sua participação ativa no ambiente, por este motivo é de suma importância promover a diversidade cultural, valorizando a cultura afro e a educação do campo.
De acordo com estas perspectivas a metodologia de ensino de língua na direção de uma abordagem humanística baseada na comunidação e intermedição de um facilitador carismático, e com participação ativa do aprendiz.
E) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:
O ato avaliativo é algo presente em todo empreendimento humano.O ato avaliativo não é um empreendimento meramente mecânico, pois envolve um
julgamento de valor, ou seja, a percepção do professor sobre o rendimento escolar. Para tal; é preciso que se tenha claro quais serão os critérios que servirão de base para a avaliação.
A avaliação será contínua e quantitativa; observando a participação do aluno em classe, através de atividade orais e escritas, trabalhos e pesquisas, expressão oral em diálogos; procurando não classificar mas diagnosticar afim de respeitar o processo de ensino aprendizagem.
F) BIBLIOGRAFIA.
SEED – Diretrizes Curriculares de língua estrangeira para o ensino Fundamental e Médio
Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná.
Livro Take Your Time.
Livro Graded English – Elisabeth Prescher, Ernesto Pasqualin, Eduardo Amos.
Apostila de Inglês – Paula B. Pignatti e equipe.Essential English – Antonio de S. e Silva – Rafael Bertolin.
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ENSINO MÉDIO
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ARTE
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho transforma a natureza e o próprio homem. As interrelações entre o fazer / pensar arte na escola nos proporciona tecer uma interlocução maior e mais significativa entre as identidades pessoais (“eu” individual) e coletivas (por exemplo “eu negro”, “eu mulher”, “eu brasileiro”), de modo que nos permita pertencer, dialogar e transformar a realidade que nos circunda.
Deste modo para que o ensino de arte possa estar articulado na escola de maneira a propiciar ao aluno, o acesso democrático aos bens culturais presentes na sociedade é importante que se considere a identidade (pessoal, psicológica e cultural) na elaboração do planejamento, pois a identidade de cada indivíduo está relacionada com elementos hereditários, de origem social, assim como o contexto familiar e sociocultural o que é fundamental na compreensão das relações humanas, sociais e educativas e interessanos trabalhálo especialmente na sua relação com a dimensão cultural.
A arte é um campo por excelência que possibilita a valorização da diversidade, pois a mesma é caracterizada por uma cultura pluridentitária formada através da contribuição, de diferentes grupos sociais, étnicos, das áreas urbanas e rurais, a qual constitui uma realidade multicultural. Nesta realidade estão presentes aspectos da cultura de diferentes grupos indígenas e africanos, dos europeus, dos orientais, dos jovens, dos velhos, das mulheres e homens, da cultura erudita e da popular, do artesanato e da informática, da arte e da ciência, influenciandose reciprocamente, mas mantendo sua identidade. Desta forma o ensino de arte deve estar pautado na interdisciplinaridade e na valorização da pessoa humana como ser criador e auto criador. Portanto o desafio do professor está em dialogar com a diferença, possibilitando ao aluno uma educação multiculturalista, a qual permite ao mesmo lidar com a diferença de modo positivo na Arte e na vida.
B OBJETIVOS GERAIS:• Possibilitar a compreensão dos elementos formais observados nas produções humanas e
na natureza, aprofundando o conhecimento dos mesmos;
• Possibilitar o acesso às obras artísticas de diferentes modalidades e movimentos artísticos que enfocam o mesmo objeto/temática, revelando o conteúdo social da arte por meio de fatos históricos, culturais e sociais, que alteram as relações internas ou externas de um movimento artístico, cada um com suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas;
• Estabelecer relação entre a organização dos desdobramentos dos elementos formais e a produção artística e compreender que a composição de cada elemento visual configura o espaço de um modo diferente e ao caracterizálo, os elementos também se caracterizam.
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C CONTEÚDOS:Ensino Médio
Conteúdos EstruturantesÁreas Elementos Formais Composição Movimentos e
PeríodosConteúdos
ComplementaresConteúdos Específicos
Artes Visuais
Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz Cor
Figurativa Abstrata Figura/fundo Bidimensional/tridimensional Semelhanças
Música Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Intervalo melódico Intervalo harmônico
Teatro Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Cênico
Representação Sonoplastia/iluminação Cenografia/figurinoCaracterização/Maquaigem Adereços
Dança Movimento corporal Tempo Espaço
Ponto de apoio Salto e queda Rotação Formação Deslocamento
Arte Préhistórica Arte no Egito Arte Gregoromana Arte PréColombiana nas Américas Arte Oriental Arte Africana Arte Medieval Renascimento Barroco Neoclassicismo Romantismo Realismo Impressionismo Expressionismo Fauvismo Cubismo Abstracionismo Dadaísmo
Projetos:
Folclore é conhecimento.
Valorizando o homem do campo.
A música na comunidade.
D METODOLOGIA:
O trabalho em sala de aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos contemplar, na metodologia do ensino de Arte, três momentos da organização pedagógica: o sentir e perceber, que são formas de apreciação e apropriação, o trabalho artístico, e a pratica criativa, o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno a formação de conceitos artísticos. O ensino de Arte também deverá articular as áreas da disciplina entre si e também com as outras disciplinas da Matriz Curricular de forma dinâmica, contextualizada com o ambiente escolar e o cotidiano do aluno e também de forma inclusiva utilizando estratégias
125
metodológicas, atividades e recursos que melhor respondam as necessidades individuais dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser a referencia do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer a todos os momentos da pratica pedagógica.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criaçõesproduções. A avaliação será individual e coletiva, utilizando vários instrumentos, como diagnóstico inicial, durante o percurso e final do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas entre outras, respeitando os ritmo de aprendizagem dos alunos inclusos ou não.
F BIBLIOGRAFIA:
DIRETRIZES, Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná / Versão Preliminar. Julho/2006
ANDRÉ, Herling & Eiji Yajima. Desenho, Editora Ibep.
THAYANNE, Gabryelle. A Conquista da Arte, Editora do Brasil.
SOLANGE, Valadares / Célia Diniz. No Cotidiano Escolar, Editora Fapi.
HELOIZA, de Aquino Azevedo. Aprendendo com Arte, Editora Árvor do Saber.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte.
SANTAELLA, L. Arte e cultura: equívocos do elitismo. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes,1999
126
BIOLOGIA
A APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIAEntre os séculos XV – XVII Carl von Linné contribuiu imensamente no
reconhecimento de plantas e animais úteis ou nocivos, bem como catalogando seres vivos estudando suas estruturas e funções.
Lentamente, os mistérios da vida foram sendo desvendados, com inúmeras práticas biológicas que se desenvolveram de maneira artesanal, até atingir elevados níveis de perfeição, quase sempre envolvendo o uso de equipamentos sofisticados e de alta precisão. Os progressos da Biologia foram assim, tornandose cada vez mais evidentes.
No século XIX, por exemplo, com a produção do primeiro analgésico, com o advento da anestesia geral e com transfusão sangüínea entre outras conquistas, já mostrava um avanço promissor .
No século XX, o homem entra na era da produção de vacinas e de soros em larga escala, realizase cirurgias a laser, transplante de órgãos e entre outros marcos de genialidade, penetra no coração das células e descobre o livro da vida: uma molécula fenomenal e peculiar, o DNA, desvendando o código genético.
Essas e outras conquistas, proporcionadas pela Biologia, impulsionaram e aperfeiçoaram diversas áreas do conhecimento humano. Além disso, é marcante a contribuição da Biologia para o desenvolvimento de uma mentalidade de respeito pela vida, tornando o homem cada vez mais capacitado para desempenhar suas atividades sem comprometer a harmonia do meio em que vive.
A Biologia, habilitase cada vez mais para o processo de facilitar o saneamento das “doenças da civilização”, desde a fome e a miséria até a destruição de recursos naturais, atuando significativamente na melhoria da qualidade de vida do homem.
B OBJETIVOA Biologia ao longo do tempo, passou por várias tendências curriculares na tentativa
de desenvolver um objetivo próprio para solucionar uma indagação que persistia “ o que queremos para o nosso aluno”.
Atualmente o objetivo central do estudo da Biologia, é desenvolver um repertório de habilidades intelectuais, que ajudem o aluno a resolver problemas por meio da capacidade de buscar dados, analisálos, propor hipóteses, organizar investigações para testálas e avaliar as soluções possíveis. A Biologia, preocupase também em respeitar as características individuais e os estilos próprios de cada um, tornando o aluno um sujeito ativo, crítico e envolvido com ações concretas.
C – CONTEÚDOS
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos específicos CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
• Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto da Vida
• Organização e Distribuição dos Seres Vivos
• Processo de Modificação dos Seres Vivos
• Biodiversidade
1. Histórico da Biologia• Conceitos• Objetivos• Características• Introdução a Citologia
- Química da célula
•P
• Principais componentes orgânicos da células
Revestimento celulares
Membrana plasmática• Permeabilidade celular• Sistema membranosos do
citoplasma• Organelas citoplasmáticas• Citoesqueleto e organelas
locomotoras• Estrutura e função do
núcleo celularHistologia• Tipos de tecidos
1. Ecologia• Conceitos• Os Seres Vivos e o
Ambiente• Características Gerais do
grupo• Importância biológica
Desequilíbrios ecológicos
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos específicos CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
• Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto da Vida
• Organização e Distribuição dos Seres Vivos
• Processo de Modificação dos Seres Vivos
• Biodiversidade
1. Classificação dos seres vivos
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi2. Fisiologia e Anatomia
Comparada dos Vegetais3. Fisiologia e Anatomia
Comparada dos Invertebrados
4. Fisiologia e Anatomia Comparada dos Vertebrados
Nutrição
Respiração
Circulação
Excreção
Revestimento
Sustentação
Locomoção
Reprodução5 Ecologia • Fluxo de matéria e energia• Ciclos Biogeoquímicos• Biomas terrestres e
aquáticosDesequilíbrios ecológicos
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos específicos CONTEÚDOSCOMPLEMENTARES
• Implicações dos Avanços Biológicos no Contexto da Vida
• Organização e Distribuição dos Seres Vivos
• Processo de Modificação dos Seres Vivos
Biodiversidade
Divisão celular
Reprodução e desenvolvimento
• Tipos de reprodução
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
EmbriologiaI Noções gerais de
Genética
Lei da Segregação ou Primeira Lei de Mendel
Lei da Segregação Independente ou Segunda Lei de Mendel
Sistema ABO e Rh
Herança ligada ao cromossomo X na espécie humana
Aberrações cromossômicas na espécie humana
Aplicações da genéticaII Biotecnologia e
Bioética• Pesquisas Científicas e
biológicasIII Origem e Evolução
da vida • Teorias evolucionistas3 ECOLOGIA
Relações ecológicasDesequilíbrios Ambientais
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D METODOLOGIA
O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização, catarse, e o retorno a prática social.
Assim, ao utilizarse desta estratégias metodológica e retomando as metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nesta Diretriz Curricular para o Ensino de Biologia, propõese a utilização das estratégias acima apresentadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles momentos históricos, porém adequados ao ensino neste momento histórico.
Recursos como aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender, envolve a produção/ criação de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes mediações, das influências e incorporações que os alunos demonstram, os alunos inclusos e aqueles que demonstrem dificuldades será respeitado o seu tempo de aprendizagem e outros instrumentos que colaboram muito com a aprendizagem como: imagens de vídeo, transparências, fotos e as atividades experimentais são muito utilizados nas aulas de Biologia, pois requerem uma problematização em torno da questão demonstração/interpretação.
As questões ambientais, escola de campo, inclusão e educação Afro serão trabalhadas com: filmes, músicas, palestras e pesquisas.
E AVALIAÇÃO
Avaliação é um elemento do processo ensino aprendizagem que deve ser considerado como uma informação ao professor sobre o que foi aprendido pelo aluno, auxiliando o professor na reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa, bem como informar ao aluno quais são os seus avanços, dificuldades e possibilidades. Longe de ser apenas um momento final do processo ensino, a avaliação deve ser contínua e diagnóstica.
Em Ciências as formas de avaliação serão: individuais e coletivas, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação são observação sistemática como, registro de debates, de entrevistas, de pesquisas, de filmes, de experimentos, e de observações; e atividades especificas como comunicações de pesquisas, participação em debates, relatórios de leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de múltipla escolha.
Todos os instrumentos respeitaram as dificuldades dos alunos inclusos ou não, pois o foco principal é o aluno.
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F – BIBLIOGRAFIA
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia, Editora da Universidade de São Paulo, 4ª edição 2005.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual, Editora Ática São Paulo 1998JÚNIOR, César da Silva & SASSON Sezar. Biologia, Editora Saraiva São Paulo 2006LOPES, Sônia & ROSSO Sérgio Biologia, Editora Saraiva São Paulo 2006Diretrizes Curriculares do Ensino de Biologia. SEED/Julho/2006.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
A – APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A História da Educação Física atravessou muitas mudanças, iniciando no século XIX onde a partir daí ela se tornou componente obrigatório nos currículos escolares, onde a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, através dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida humana.
Logo após a influência militar e pela medicina com objetivo de adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos, importante e fundamental para incorporação da Educação Física brasileira nos currículos escolares.
A Educação Física se consolidou, especificamente no contexto escolar, a partir da Constituição de 1937, com objetivo de doutrinação, dominação e contenção dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem. As atividades dirigidas a mulher deveriam desenvolver harmonia de suas formas feminis e as exigências da maternidade futura.
A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu artigo 7° e pelo Decreto 69450/71, a disciplina passou a ter legislação específica.
Instituiuse assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular e obrigatório no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.
Na área pedagógica a primeira referência ganhou destaque na área profissional psicomotricidade, que surgiu com a finalidade de valorizar a formação integral da criança.
Em meados dos anos 80, surgiu propostas sobre denominação progressista onde dirigiam suas críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.
Dentre as correntes ou tendências progressistas destacamse as abordagens: Desenvolvimentista e Construtivista.
Essas abordagens não se vinculam a uma teoria crítica da Educação.A proposta crítico superadora e crítico emancipatória estas sim mais vinculadas as
discussões da pedagogia brasileira, passando a incorporar discussões nas ciências humanas, principalmente a partir das contribuições da Sociologia e da Filosofia da Educação.
Já no início da década de 90, um momento significativo para o Estado do Paraná, foi a elaboração do Currículo Básico, este embasado na pedagogia histórico crítica da educação.
O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a instrumentação do corpo deveria dar lugar às formação humana do aluno em todas suas dimensões.
No mesmo período, foi elaborado também o documento de Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau para a disciplina de Educação Física. A proposta também fundamentouse na concepção histórico – crítica de educação e , naquele momento, pretendiase o resgate do compromisso social da ação pedagógica da Educação Física. Vislumbravase a perspectiva de mudança e transformação de uma sociedade fundamentada em valores individuais para uma sociedade mais igualitária, esta proposta representou um marco para a disciplina, destacando a importância da dimensão social da Educação Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao
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movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, bem como, às atividades que correspondem às características regionais.
Considerando o contexto histórico citado até o momento, onde a Educação Física transitou em diversas perspectivas teóricas desde as mais reacionárias até as mais críticas, tornase possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem essas diretrizes, com vistas a avançar sobre a visão hegemônica que aplicou e continua aplicando a Educação Física a função de treinar o corpo sem qualquer reflexão sobre o fazer corporal.
B OBJETIVOS GERAIS:
• Aprofundarse no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais., as noções conceituais de esforços, intensidade e freqüência, elevandose à condição de planejador de suas práticas corporais.
• Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas, consciente da importância dos mesmos na vida do cidadão.e aprofundarse no conhecimento e compreensão das diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade.
• Atentar para o surgimento das múltiplas variações da atividade física enquanto objeto de pesquisa, área de grande interesse social e mercado de trabalho promissor.
• Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discernilas e interpretálas em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde.
• Participar de atividades em grandes e pequenos grupos potencializando e canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos por todos.
• Perceber na convivência e práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes pontos de vistas em debate.
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C CONTEÚDOS:
ESPORTES
- Profissionalização esportiva- Influência da mídia- Influência nos esportes dos diferentes modelos de sociedade- Esporte enquanto fenômeno cultural- Esporte em suas várias manifestações e abordagens- Análise crítica das regras- Inclusão no esporte
JOGOS E BRINCADEIRAS
- Resgate de valores históricos- Análise críticas e criação de novas regras- Valorização e resgates das culturas locais e regionais- Potencialização de valores recreativos e lúdicos
GINÁSTICA
- A influência da mídia sobre o culto ao corpo- Cultura corporal- As diversas manifestações ginásticas- História e cultural- A espontaneidade dos movimentos
LUTAS
- Manifestações da cultura corporal- História e cultura- Influência no desenvolvimento pessoal- As diferentes manifestações
CORPO
- Manifestações e transformações corporais- A influência da mídia na estética corporal- Qualidade de vida- O corpo em sua formação integral
DANÇA
- Os diversos aspectos culturais- Manifestação expressiva do corpo
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- Manifestação social- Qualidade de vida- Técnicas corporais- A influência da mídia
D METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos através de uma prática que visa a atender o processo maturacional do aluno, procurando respeitar sua individualidade biológica, social e cultural. Assim, ao estabelecer os conteúdos, o professor deve levar em conta a viabilização de programas que incentivem o sentimento de valor pessoal através de autoexpressão, autoconfiança, exploração motora e técnicas de soluções de problemas. Os conteúdos deverão ser ministrados através de aulas práticas e teóricas, caminha também nessa direção a inclusão de conteúdos e procedimentos de pesquisa, organização e observação como objeto de ensino e aprendizagem, a partir dos quais os alunos possam fazer opções e escolhas, localizar problemas, checar hipóteses, e também atribuir sentido e significado à aprendizagem. Faz parte desse processo o acesso a livros, revistas, jornais, vídeos, a elaboração de pesquisas, entrevistas, painéis, visitas, apreciações e organização de eventos e produção de materiais.
Ampliase, com isso, o universo de aprendizagem possível, somandose aos conhecimentos produzidos na aprendizagem de procedimentos técnicos e gestuais.
Os conteúdos conceituais, de regras, táticas e alguns dados históricos atuais de modalidades somase reflexões sobre os conceitos de ética, estética, desempenho, satisfação e eficiências.
Diante desta proposta é interessante considerar a qualidade e a quantidade de aprendizagem oferecido pela escola e vivida pelo aluno que é constantemente bombardeado pelas indústrias de massa da cultura e do lazer com falsa necessidade de consumo, carregado de mito de saúde, desempenho e beleza de informações pseudocientificas.
A cooperação e solidariedade, valorização da cultura popular e nacional, respeito a si e ao outro, predisposição para busca de conhecimento, da diversidade de padrões e padrões expostos, valorização do desempenho esportivo de modo geral, para experimentar situações novas e que envolvam novas aprendizagens aceitação da disputa como elemento de competição e não como atitude de rivalidade frente aos demais , valorização do próprio desempenho como parte do processo de aprendizagem desvinculada do resultado, disposição em adaptar e aplicar regras, materiais e espaços, visando a inclusão do outro, valorização da cultura corporal de movimento e como linguagem, como forma de composição, respeito as diferenças e características individuais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação na disciplina de Educação Física é um processo educativo contínuo que tende a verificar quais as práticas e métodos utilizados pelo professor foram viáveis para a apreensão e desenvolvimento dos conhecimentos. Essa avaliação servirá como indicadora das lacunas apresentadas pelos alunos, dando oportunidade ao professor de intervir e atingir alvos
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da aprendizagem. A avaliação oportunizará ainda a revisão da prática pedagógica com vistas a obtenção dos objetivos propostos pela disciplina.
O professor de Educação Física no Ensino Médio deve manterse atento aos procedimentos avaliativos que põe em prática, cuidando para não estabelecer parâmetros que extrapolem as competências perseguidas no processo de ensino.
Os instrumentos de avaliação deverão atender à demanda dos objetivos educativos expressos na seleção dos conteúdos, abordados dentro da categoria conceitual, procedimental e atitudinal.
O aluno será avaliado pelos progressos e aprendizagens que atingiu no decorrer do desenvolvimento das aulas. O importante é que ele seja comparado consigo mesmo, incorporando e aplicando novos valores a sua realidade e demonstrando criatividade na solução de problemas.
O professor e os alunos deverão discutir os critérios utilizados para avaliar, essa abertura trará contribuições no entendimento do programa a ser desenvolvido nas aulas durante período letivo, como também, desenvolverá a compreensão dos alunos sobre o quer o professor busca alcançar, responsabilizando a todos pela trajetória a ser percorrida, permitindo aos alunos que opinem e dêem sugestões, propondo aos mesmos a utilização da autoavaliação como reflexão do educando sobre suas atividades em sala de aula.
Assim sendo, a avaliação será um processo contínuo, permanente e cumulativo, abrangendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula e fora dela, individualmente ou em grupos. Devese construir uma concepção de avaliação que o que dê pistas concretas do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar efetivamente, das atividades propostas de forma participativa, coletiva, eficiente, contínua com vista a melhoria da prática pedagógica.
F BIBLIOGRAFIA:
BARRETO, D. Dança: ensino sentidos e possibilidades na escola. Campinas/SP.Autores associados, 2004.
BRACHT, V. e ALMEIDA, F. Q.. A política do esporte escolar no Brasil: a pseudovalorização da educação física. Campinas/SP. RBCE. Autores associados, v. 24, p. 87101, 2003.
CIAVATTA, M e FRIGOTTO, G. (orgs.) Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C.. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro/RJ. Guanabara Koogan, 2005.
MORAES, A. C..Orientações curriculares do ensino médio, Brasília: MEC, SEB, 2004.
COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo/SP. Cortez, 1992.
137
ABRAMOVAY, M. e CASTRO, M. G.. Ensino Médio: múltiplas vozes. Brasília: MEC, UNESCO, 2003.
SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio. Versão preliminar/ julho 2006.
138
FILOSOFIA
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Filosofia é uma disciplina que leva a reflexão desde a importância de se trabalhar de forma interdisciplinar, como até mesmo ser o ponto crucial, que é levar a questionar, como por exemplo: para que filosofia? Qual filosofia? E filosofar para que?
Com certeza o ato de questionar, bem como refletir dadas as circunstâncias, favorecem espaços para análise e criação de conceitos, tendo assim justificativas e posicionamentos indissociáveis que dão vida significativa e contribuidora observando o contexto.
Desta forma, esta disciplina se apresenta no contexto escolar tendo em vista a perspectiva de quem dialoga com a vida, pois busca a reflexão e a resolução de problemas, se preocupando com a análise atual numa abordagem contemporânea remetendo o aluno a sua própria realidade, assim possibilitando o desenvolvimento de estilos próprios de pensamentos.
B OBJETIVOS: Levar os estudantes a pensarem, oportunizando a construção e análise de conceitos,
bem como interpretar conhecimento científico como provisório, jamais acabado ou definitivo;
Compreender o estudo da Filosofia e do filosofar; Compreender complexidades do mundo contemporâneo, sua particularidades,
especializações e a forma fragmentada manifestada até então, buscando a superação do caráter fragmentário da realidade por meio da filosofia;
Proporcionar espaços de discussão tendo ênfase pensadores (Platão, Aristóteles e outros) refletindo seus pensamentos e sua contribuição para com a humanidade;
Contemplar os conteúdos estruturantes enquanto conhecimentos basilares; Entender as relações do homem no mundo e consigo mesmo.
C – CONTEÚDOS: Conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia
Política, Estética, Filosofia da Ciência, recortes históricos e sociais.
D METODOLOGIA:A forma a ser trabalhada deve envolver quatro momentos: a sensibilização, a
problematizarão, a investigação e a criação de conceitos. Levando em consideração os momentos abordados acima, certamente o respeito à diversidade de pensamentos diferentes dos estudantes serão de suma importância no sentido de entender os problemas sociais da nossa sociedade, bem como a aquisição de conceitos e posições por meio de problematizarão serão pontos de debates e pontos cruciais no processo ensinoaprendizagem.
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E AVALIAÇÃO:A avaliação se dará a partir da sensibilização, ou seja coletando o que o
aluno pensa antes (preconceitos) e o que pensa após a criação de conceitos. Em outras palavras também valorizando e respeitando sua bagagem (prática social); considerando neste aspecto o processo contínuo no interior das aulas e não um momento fragmentado de processo.
F BIBLIOGRAFIA: Biblioteca do professor Filosofia – Ensino Médio – Secretaria de Estado de Educação (Livro Didático público) Clássicos e comentários (História e Filosofia)1. Textos clássicos na Internet.
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FÍSICA
A – Apresentação Geral da disciplina de Física.
O objeto de Estudos da Física é o Universo em toda sua complexidade. Por essa razão a Disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da Natureza. Entretanto a forma como é apresentada hoje, não são coisas da natureza ou a própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.
Galileu Galilei (1562 – 1643) com suas observações desfaz o sacrário dos lugares Naturais da dicotomia entre o céu e a Terra. Agora, o Universo não é finito e nem o céu é tão perfeito.
Galileu ao aceitar o modelo de Copérnico causa uma revolução e ao aprofundar as idéias que vinham evoluindo, contribui para o nascimento da Ciência Moderna, retirando das autoridade eclesiásticas o controle sobre o conhecimento e iniciam um novo período chamado de moderno, abrindo caminho para que Isaac NEWTON elevasse a Física no século XVII ao status de ciência.
Na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, ocorria a primeira revolução industrial feito mais com conhecimento técnico do que com ciência.
O contexto social e econômico favoreceu o conhecimento físico da Termodinâmica com o intuito de melhorar a potência das máquinas térmicas que produziam muito calor e pouco rendimento.
No cenário científico mundial, o único do século XX é marcado por uma nova revolução no campo da pesquisa da Física. Em 1905 Eisten propõe a teoria da relatividade, e os trabalhos de diversos cientistas abriram caminho para o desenvolvimento da mecânica quântica.
A conjuntura favoreceu no Brasil a criação em 1934 do curso de “ Sciencias Fluysicas”, a Segunda Guerra Muncdial em função do uso da Bomba atômica provoca mudanças no curricula da Disciplina de Física.
No Brasil em 1946, pelo Decreto Federal nº 9355, de 13 de junho de 1946, foi criada a 1ª Instituição Brasileira direcionada ao ensino de Ciências que foi o Instituto Brasileiro de Educação, cultura e Ciências (IBECC).
Paralelamente começam a ser desenvolvidos Projetos nacionais. A busca da modernização e desenvolvimento do países militares, pós 1964, valoriza o
ensino das ciências, pois precisava de mão de obra barata e qualificada o que levou a promulgação da Lei Nº 5692, de LDB em 1971.
No Estado do Paraná, como no Brasil, no final da década de 70 e início de 80 com o fim da ditadura Militar e a perspectiva de abertura democrática; eleições diretas, iniciase a implantação da pedagogia históricacrítica. Desse movimento nasceu o Currículo Básico.
A humanidade sempre manifestou curiosidade sobre o mundo ao seu redor. Desde os primeiros documentos registrados, buscamse caminhos para impor uma ordem na desconcertante diversidade dos eventos observados. A ciência é um processo de busca dos princípios que governam nas causas e os efeitos no universo. Hoje, considerase que a ciência é dividida em campos separados, embora essa última divisão tenha ocorrido apenas no último século.
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A Física é a ciência do exótico e da vida cotidiana. O exótico surpreende a imaginação. Na vida cotidiana, engenheiros, músicos, arquitetos e muitos outros profissionais lidam com assuntos como transferência de calor, ondas sonoras, tensões e outros na execução diária de seus respectivos trabalhos.
Enquanto há aproximadamente um século não havia mais do que umas poucas lâmpadas elétricas, a humanidade hoje é extremamente dependente da eletricidade.
Daí a importância do Estudo da Física associadas às suas origens (historia da física), de forma que se adquira uma visão mais crítica e humanística da ciência. Para que isso ocorra é necessário, trabalhar a física em espirais de forma que idéias novas e revolucionárias possam conter idéias antigas e mitos primordiais, pertencentes até mesmo a outras culturas.
Contudo aliado a evolução cientifica devemos levar em consideração a limitação do universo e sua capacidade de se refazer. Portanto é essencial a prudência e os conhecimentos desses limites a fim de que a Evolução não se torne em regressão.
No Estado do Paraná, como no Brasil, no final da década de 70 e início de 80 com o fim da ditadura Militar e a perspectiva de abertura democrática; eleições diretas, iniciase a implantação da pedagogia históricacrítica. Desse movimento nasceu o Currículo Básico.
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Ao final da série esperamos que os alunos tenham adquirido conhecimentos básicos sobre os conteúdos básicos dos fenômenos que ocorrem com a natureza , as causas desses fenômenos e como eles influenciam nossa vida. Que aluno tenha capacidade de compreensão de um texto seja literário ou científico. Que consiga elaborar um relatório sobre um experimento. Que os conhecimentos adquiridos, sirvam de elo entre os acontecimentos sociais e o desenvolvimento científico. Que os conhecimentos científicos adquiridos em física, os ajude nas tomadas de decisões mais equilibradas e mais racionais na resolução de problemas do seu diaadia usando suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade. Que ele consiga analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência a fim de buscar melhoria das condições de vida da humanidade.
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C – CONTEÚDOS
Estudo dos Movimentos
Entidades Fundamentais: Espaço, Tempo e Massa
Conceitos Fundamentais: Inércia, Momentum de um corpo, a variação do Momentum e suas conseqüências.
Conteúdos Específicos:
Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa.A conservação do momentum;Variação da quantidade de movimento e impulso: 2ª Lei de Newton – a idéias de força;Conceito de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton;Potência; Movimentos retilíneos e curvilíneos;Gravitação universal;A energia e o princípio da conservação da energia;Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema massa molar, ondulatória, acústica;Movimentos dos Fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfície e interfaces, estrutura dos materiais;Introdução a sistemas caóticos.
Conteúdos Complementares:Utilizar Tecnologia Computacional na Análise Quantitativa de movimentos.Agenda 21 – associando Evolução e Preservação.
Termodinâmica
Entidades Fundamentais: Calor e entropia
Conceitos fundamentas: Temperatura e calor, reversibilidade e irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação da energia.
Conteúdos Específicos:
Temperatura e CalorLeis de Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;1ª Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos que realizam trabalho, a conservação da energia;2ª Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos irreversíveis/reverssíveis;
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3ª Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto.As idéias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.
Conteúdos Completares:Abordar a Sensação Térmica de forma interdisciplinarProjeto “Improvisando dentro da sala de aula”
Eletromagnetismo
Entidades Fundamentais: Carga, pólos magnéticos e campos.
Conceitos Fundamentais: As quatro Leis de Maxwell, a luz como onda eletromagnética.
Conteúdos Específicos:
Conceitos de carga e pólos magnéticos; As Leis de Maxwll: Lei de Coulomb, Leis de Gaus, Lei de Faraday, Lei de Apere e Lei de Lenz.Campo elétrico e magnético, as linhas de campo;Força elétrica e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num circuito; As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética; Propriedades da Luz como uma onda e como uma partícula: a dualidade ondapartícula;Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
Conteúdos Complementares:A Física nos esportesLei de escala para potência dissiparada nos mamíferosProjeto “Brincando com a Eletricidade’Projeto sobre radação: Aplicação no ser humano, benefícios e desvantagens.
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D METODOLOGIA DA DISCIPLINA.
Após análise de algumas tendências e concepções percebemos que construímos nossa idéia pedagógica a partir da reflexão de nossa prática, de muita discussão da mesma com os professores e, voltamos à prática novamente num processo em permanente mutação, para tanto consideramos algumas questões:
Que o aluno tenha possibilidade de compreensão de conceitos e significados e o estabelecimento de relações com experiência anteriormente vivenciadas. Para tanto é importante uma metodologia de ensino que leva em conta a experimentação e que a matemática não seja considerada por excelência prérequisito ao ensino da Física, considerando ainda que a Física não se separa das outras disciplinas e que os conteúdos devam ser tratados num contexto social, econômico, cultural e histórico, situandoos no tempo e no espaço. O objetivo é construir o conhecimento como solução de problemas significativos, respondendo as exigências do contexto em que está inserido e não apenas para atender as expectativas de poucos. A física a ensinar é aquela que procura no seu desenvolvimento progressivo, assistir a maneira como foi sendo elaborado e aí aparecem dúvidas e contradições para que logo surjam outras dúvidas, outras contradições. Nesse sentido a Física deve ser ensinada a um público cujo modelo de organização precisa ser questionado, portanto, implica pensar na sociedade em que vivemos, construindo se assim num ato político para formar cidadão com responsabilidade coletiva da preservação do meio ambiente, do uso adequado desses princípios no relacionamento social e comunitário.
Para tanto buscamos montálo com a especificidade e diferenças necessárias a fim de auxiliar o trabalho em sala de aula, respeitando certos argumentos de fundamental importância como:
A certeza de que esse material é um agente pedagógico capaz de traçar um caminho que conduza o aluno ao sucesso no aprendizado;
A confiança que ele é em suporte que deve auxiliar o professor na construção do conteúdo e permitir a opção pelo tipo de abordagem a ser utilizado;
Que nele deve permear a abertura de trabalhar com as diversidades existentes em cada classe (alunos inclusos ou não), com apresentação dos conteúdos de forma mais simplificada possível, acompanhado de atividades graduadas e em número suficiente para atender a todos os níveis de exigências;
Encerrado cada capítulo, desenvolver um trabalho de recuperação do aluno que está em defasagem no aprendizado para daí dar seqüência no desenvolvimento dos próprios conteúdos.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo ensinoaprendizagem, em que o objetivo não é verificar a quantidade de informações “retidas” pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se concebe ensino como “transmissão de conhecimento”.
145
Ela servirá como instrumento de diagnóstico do processo ensino – aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia – instrumento de avaliação).
Dessa forma restringir a avaliação à conceito obtido em uma prova não retrata com
fidelidade o aproveitamento obtido, é necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno, que o leve a assumir um compromisso com a aprendizagem. Portanto, é importante considerar a ampla variedade de linguagens usadas, tais como: numérica, algébrica, geométrica, gráfica, em desenhos, relatórios, gincanas, maratonas, pesquisas, utilização de informática, seminários, visitas a parque de ciências entre outros. Considerando alunos inclusos ou não.
A avaliação cujos instrumentos serão definidos pelo professor (provas, conversação, trabalho em classe e extraclasse, trabalho em grupo, participação ativa nas atividades propostas e principalmente, o desenvolvimento do aluno) será como um diagnóstico do processo ensino – aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de um processo de recuperação.
F BIBLIOGRAFIA
BONJORNO, Regina Azenha e outros. FÍSICA COMPLETA. São Paulo. FTD S/APARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio
Documento elaborado para elaboração do Projeto. Curitiba: SEED, 1994.quantidade de informações “retidas” pelo aluno ao longo de um determinado
QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das Máquinas Térmicas. São Paulo: Scipione,1996
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.São Paulo:Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura).
BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Base da Educação NacionalLDB 9.394/96.KRASILCHIK, M. O Professor e o Ensino das Ciências, São Paulo: EPU; 1987.PARANÁ/ SEED – Diretrizes de Física para o Ensino Médio, Versão preliminar.
Julho/2006. FÍSICA: Ensino Médio / Seleção e organização: ZYLBERSZTAJN, Arden et al.
Organização Geral : STUDART, Nelson – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2006.
146
GEOGRAFIA
A Apresentação Geral da Disciplina
O ensino da geografia tem o papel de prover bases e meios de desenvolvimento e ampliações da capacidade dos alunos de apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade, ou seja, de compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e destas na configuração do espaço. O que se acredita é que, ao longo da história, os seres humanos organizamse em sociedades e vão produzindo sua existência.
A geografia propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.
B OBJETIVOS GERAIS:
• Proporcionar ao aluno a compreensão: do mundo em que vive, das relações entre natureza / homem / trabalho; da sociedade, tornandoo crítico e parte integrante / participante como agente de transformação;
• Oportunizar ao educando a possibilidade de situarse na dinâmica de transformações contemporâneas, fazendo com que atue crítica e construtivamente no contexto local como parte integrante do global;
• Desenvolver um raciocínio geográfico ou um conhecimento espacial, que auxilie na compreensão do mundo;
• Contribuir para a leitura de mundo através do entendimento do espaço geográfico, serve para o exercício da cidadania auxiliando o aluno a conhecer a realidade para poder interferir nela.
C CONTEÚDOS:
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Ensino Médio Conteúdo Estruturante Conteúdo Específico Conteúdos
ComplementaresA Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço
Espaço Geográfico, paisagem e território A localização no espaço geográfico Cartografia: construindo mapas Cartografia: a leitura de mapas O tempo geológico e as placas tectônicas A estrutura da terra Cidades: a urbanização da humanidade
Educação no Campo
Geopolítica A atividade industrial no mundo Energia: o motor da vida Cidades: a urbanização da humanidade A destruição da natureza: atividades humanas e impactos ambientais Em busca do desenvolvimento sustentável
Agenda 21 (Projetos)
A dimensão Socioambiental
A dinâmica interna do relevo A dinâmica externa do relevo As várias “fisionomias” da superfície terrestre A atmosfera e os fenômenos meteorológicos Os fatores que influenciam o clima Tipos de Clima Os grandes biomas terrestres O planeta pede água As águas continentais Redes urbanas. A hierarquia das cidades
Agenda 21 (Projetos)
A Dinâmica Cultural Demográfica
A população da Terra: fatores do crescimento e teorias demográficas A população da Terra e suas diversidades As atividades agropecuárias e os sistemas agrários
Educação do CampoCultura Afro
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Ensino Médio Conteúdo Estruturante Conteúdo Específico Conteúdos
ComplementaresA Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço
Novos países industrializados: substituição de importações Novos países industrializados: plataformas de exportaçãoO comércio mundial União Européia Outros blocos econômicos China: um país, dois sistemas América Latina África
Agenda 21
Geopolítica O Capitalismo e a construção do espaço geográfico O Socialismo Capitalismo e Socialismo: A Guerra Fria O mundo pósguerra fria A intercionalização do capital União Européia Outros blocos econômicos Oriente Médio O Mundo sem a URSS O novo Leste europeu A comunidade de Estados Independentes China: um país, dois sistemas Coréia do Norte, Cuba e Vietnã América Latina África Reino Unido e França Itália e Alemanha Canadá e Japão Austrália e Nova Zelândia, os ricos do Sul Estados Unidos, a superpotência mundial
Agenda 21
A dimensão Socioambiental
Oriente médio O mundo sem a URSS O Novo Leste europeu A comunidade de Estado independentes China: um país, dois sistemas Coréia do norte, Cuba e Vietnã América Latina África Reino Unido e França Itália e Alemanha Canadá e Japão Austrália e Nova Zelândia, os ricos do sul Estado Unidos, a superpotência mundial
Agenda 21
A Dinâmica Cultural Demográfica
O subdesenvolvimento As novas migrações internacionais e a xenofobia Nacionalismo, separatismo e minorias étnicas O Islã – entre a paz e o terrorismo
Cultura Afro Educação do Campo
149
Ensino Médio Conteúdo Estruturante Conteúdo Específico Conteúdos
ComplementaresA Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço
A formação e a expansão do território brasileiro Caracterização do espaço brasileiro Brasil, país subdesenvolvido industrializado O comércio exterior brasileiro A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil A industrialização no Brasil Localização espacial da industria brasileira
Agenda 21
Geopolítica A Organização políticoadministrativa e a divisão regional do Brasil Os complexos regionais brasileiros impactos ambientais em ecossistemas brasileiros
Agenda 21
A dimensão Socioambiental
Brasil: estrutura geológica e relevo Paraná –Aspectos Físicos O clima do Brasil Ecossistemas brasileiros A hidrografia brasileira Recursos minerais do Brasil Recursos energéticos do Brasil Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros
Agenda 21
A Dinâmica Cultural Demográfica
Os transportes no Brasil A população brasileira: crescimento e formação étnica A população brasileira: distribuição e estrutura Movimentos da população do Brasil Paraná – Aspectos Humanos Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras
Cultura Afro Educação do Campo
D METODOLOGIA:
Propõese que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos da Geografia.
O professor deve trabalhar a partir de uma consistente análise e da construção de explicações contundentes. Há que se imprimir uma postura investigativa e não apenas receptiva.
A metodologia adotada visa a contextualização histórica dos conteúdos. Todos os conteúdos devem conter uma abordagem ou um discurso voltado ao “social”, sem esquecer o “ambiental”. Também devem ser pautados na sedimentação do aluno no respeito a diferença, considerando a pluralidade de visões (como a “educação do campo”, a inclusão, a “Agenda 21”) como valor em si buscando formar um cidadão democrático.
O professor poderá lançar mão de todas as ferramentas e estratégias necessárias como o uso de vídeo, livros, revistas, computador, internet, jornais, etc.
A aula de campo é na escola um rico encaminhamento metodológico para a análise do aluno. Ela abre ainda possibilidades de desenvolver múltiplas atividades práticas, tais como:
150
consultas bibliográficas, análise de fotos antigas, interpretação de mapas, entrevistas com moradores, elaboração de maquetes, murais, etc.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação é parte do processo de ensino aprendizagem e, por isso, deve servir não
apenas para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho pedagógico do professor.
É fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir uma nota ou estabelecer um conceito. É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina a avaliação formativa, que é desenvolvida no processo de ensino – aprendizagem, deve ser diagnóstica e continuada, pois, dá ênfase ao aprender. Faz com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendose realmente no processo de ensino – aprendizagem.
O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros.
A partir dessas considerações sobre formas de avaliação é preciso refletir sobre os critérios que devem norteála. Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio – espaciais.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.
F BIBLIOGRAFIA:SPOSITO, M.E.B. Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia: Pontos e contrapontos para uma análise. In CARLOS, A. F. E. OLIVEIRA, A. U. de (orgs) Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros Curriculares e Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
VLACH, V. R. F. O Ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva Histórica , In VESENTINI J.W. (org.). O Ensino de Geografia no Século XXI. Campinas, SP: Papirus, 2004.
SANTOS, M. Pôr uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
MARINA, LÚCIA e TÉRCIO. Geografia: série novo ensino médio. Ed. Compacta, Editora Ática, São Paulo: 2003.
151
SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Versão Preliminar. Julho/2006
Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial de União, 23 de dezembro de 1996.
MAAK, Reinhard. Geografia Física do Paraná. Curitiba, Banco de Desenvolvimento do Paraná, UFPR. 1968.
CARDOSO, Jayme Antonio. Atlas Histórico do Paraná. 2ª edição. Ver. Amp. Curitiba, Livraria do Chain, Editora, 1986.
152
HISTÓRIA.
A – APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA“A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por
estas ações podem ser definidas como estruturas sóciohistóricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de repensar, de imaginar, de instituir, portanto, de se
relacionar social, cultural e politicamente”.Dentro dessa perspectiva a constituição da disciplina de História e a organização de
seu ensino nas escolas brasileiras desde seus princípios é marcada por alguns “ vícios de origem” causados pela feição institucional de sua implantação. Durante o período colonial e do império, a educação brasileira esteve quase que integralmente nas mãos da Igreja Católica, e dela absorveu algumas características fundamentais. Nos séculos XIX e XX, outro tipo de escola vem juntarse à escola dirigida pela Igreja as escolar militares. Fundadas com a finalidade de formar os quadros dirigentes de uma instituição militar cada vez mais presente e ativa na vida nacional, quer no Império, quer na nascente República Velha, as escolas militares passam a dar feição a um estereótipo social de excelência e consciência de ensino, porém num ensino fundado nas características fundamentais da instituição militar: a hierarquia e a disciplina , aliados a uma exaltação cívicopatriótica e ufanista.
O prejuízo que estas políticas de adestramento tecnológico e patriotismo ufanista trouxe à área de História foram imensas, considerada disciplina menor, foi a História descaracterizada enquanto área de conhecimento específico e aglutinada em algo amorfo, constituindo, junto com Organização Social e Política Brasileira e Educação Moral e Cívica, o núcleo básico de introjeção da ideologia governamental: os malfadados “ Estudos Sociais”.
Ao mesmo tempo, a proposta de ensino profissionalizante aparecida como a redentora, propondo a ação escolar enquanto habilitadora de técnicos a nível de 2ª grau para suprir a demanda de profissionais de nível médio de um mercado de trabalho que, na época os governantes supunham em ilimitada expansão.
Mesmo com o fim do regime militar, a falência do tecnicismo na escola e o surgimento de novas propostas de ensino centradas na formação integral do indivíduo ainda estão presente na representação da Escola na sociedade brasileira.
A expectativa social é uma escola que discipline, que, através da veiculação de conteúdos formais, adestre para o mercado de trabalho; que introjete nos alunos a visão cega do amor e obediência cega à pátria, representada pelo Estado. Isto num processo hierarquicamente definido, onde cabe ao professor o repasse dos conteúdos formais e aos alunos a recepção e introjeção acrítica, passiva e disciplinada, destes conteúdos.
Na década de 90 o MEC divulgou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio. Em consonância com as propostas das Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, os parâmetros organizaram o currículo em áreas do conhecimento. Toda essa conjuntura teve implicações no currículo de história na medida em que os PCNS têm como preocupação formar cidadãos preparados para exigências científico tecnológicas da sociedade contemporânea, pois estas são consideradas necessárias à adaptação do indivíduo frente às aceleradas mudanças sociais.
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A partir do século XXI propõese uma organização do currículo para o Ensino de História que terá como referência os conteúdos estruturantes, entendidos como os saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos.
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA.
Compreender a importância do Estudo da História
Desenvolver a aprendizagem significativa do saber transmitido e estimular a reflexão, o senso crítico, o raciocínio político, econômico e social.
Caracterizar o homem enquanto ser social que possui saber e produz cultura;
Incorporar noções de tempo e periodização;
Valorizar a oralidade, incentivando a leitura;
Compreender que a identidade do cidadão também é formada por seu modo de vida;
Entender a importância da interação social para os grupos humanos;
Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicosraciais distintos, que possuem cultura e histórias próprias;
Compreender a memória como construção conjunta;
Compreender as desigualdades sociais como um problema de todos e uma realidade possível de mudança;
Refletir sobre as relações de poder nas diversas instâncias sóciohistóricas entre os sujeitos históricos nas diversas formações sociais e nas relações com a sociedade;
Reconhecer e valorizar as diferentes formas de relação com o tempo estabelecidas pelas diferentes culturas;
Levantar e analisar as diferentes formas de relação com o espaço, vividas pelos diferentes grupos humanos;
Conhecer e respirar as diferentes linguagens pelas quais se expressa a pluralidade cultural;
Perceber, em diferentes fenômenos naturais encadeamentos e relação causa/efeito que condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo (histórico) utilizando essa percepção para posicionarse criticamente diante das condições ambientais de seu meio;
Identificar os diferentes instrumentos e processos tecnológicos analisando seu impacto no trabalho e sua relação com a qualidade de vida, com o meio ambiente e a saúde.
C – Conteúdos
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Conteúdos Estruturantes:
Relações Trabalho /
Relações de Poder /
Relações Culturais
1CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E VIVÊNCIA HISTÓRICA:
- Vivência histórica
- Conceito de História
- O princípio da humanidade
2 AS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E A CULTURA EM DIFERENTES MOMENTOS NA HISTÓRIA DOS POVOS: DA ÁFRICA, DA ÁSIA E DA EUROPA. Egito: sociedade, economia e cultura
- Mesopotâmia: sociedade, economia e cultura;
- A civilização grega
- A civilização romana
3 TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO:
- Divisão do poder político no sistema feudal.As relações de poder no sistema feudal – organizações e conflitos.
- A defesa dos interesses das classes Dominantes.
- Crise da servidão.
- Desenvolvimento comercial e urbano.
- As monarquias feudais.
4 CULTURA, CIÊNCIA E RELIGIÃO.
- Renascimento CulturalReforma Religiosa
- O Absolutismo
- Revolução Inglesa
Iluminismo e liberalismo
- Mercantilismo
5 – AO REINOS E SOCIEDADES AFRICANAS E OS CONTATOS COM A EUROPA.
6 PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS
MODERNOS:
- A expansão européia e conquista da AméricaO pioneirismo português
- O impacto da conquista
7 O BRASIL NO PERÍDO COLONIAL:
- Brasil précolonialExpansão territorial
- Mineração
- Sociedade colonial
Conteúdos Complementares
Movimentos Sociais e Culturais
Políticas públicas e as diversas instituições
Contexto Temporal e Espacial
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Conteúdos Estruturante
sRelações
Trabalho / Relações de
Poder / Relações Culturais
AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES SÓCIOECONÔMICAS:
- Revolução Industrial
Consolidação do capitalismo industrial
- Transformações da sociedade na era industrial
- Relação de trabalho
- Processo revolucionário na França.
REBELIÕES COLONIAIS:
- Crise do sistema colonial: revolta de Beckmann, Guerra dos Emboadas, Revolta dos Mascates, Inconfidência Mineira e Baiana.
Processo de independência no Brasil.
REBELIÕES REGENCIAIS:
- I Reinado e Período Regencial.
Revoltas do Império: Confederação do
Equador, Cabanagem, Sabinada, Balaiada e Farrapos.
II REINADO:
- Sociedade, política e economia
O fim do Impérioabolição da escravidão
- Imigração
- O Negro na formação da sociedade brasileira.
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (18891930)
- As relações de poder durante a República Velha;
A Constituição de 1891;
- Os governos militares;
- Exclusão e revolta no período republicano:
- Canudos, Contestado
- Cangaço.
- A República do cafécomleite.
- A questão da terra no Brasil.
A LUTA DE CLASSES NA EUROPA DO SÉCULO XIX:
- Liberalismo
O nacionalismo
- As Doutrinas Sociais
- Organização dos trabalhadores
- O socialismo
MOVIMENTOS SOCIAIS E NACIONALIDADES:
- Unificação da Itália e da Alemanha
Guerra de Secessão nos EUA
REORGANIZAÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA
MUNIDIAL:
- O Imperialismo – transformação do capitalismo
industrial.
O novo colonialismo: Partilha da África e da
Ásia.
O NOVO EQUILÍBRIO INTERNACIONAL:
- A paz armada.
A I Guerra Mundial
- A revolução russa
A CRISE DO CAPITALISMO E OS REGIMES TOTALITÁRIOS:
- A crise de 1929
O Nazismo e Fascismo.
Conteúdos Complementares:
Impactos Ambientais Desemprego Desigualdade Social Fome Violência Contexto Temporal e
espacial
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Conteúdos Estruturante
sRelações Trabalho / Relações de Poder / Relações Culturais
BRASIL: CRISE E REVOLUÇÃO NA REPÚBLICA DOS CORONÉIS.
- A Revolução de 1930 no Brasil
O Governo Provisório
- O Estado Novo
- O fim da ditadura Getulista
O BRASIL DEMODRÁTICO
- Eleições de 1945 e a redemocratização do Brasil
A Constituição de 1946
- O Populismo: Vargas e Dutra
- O Suicídio de Vargas
- De Juscelino à Ditadura Militar
A CRISE DO LIBERALISMO E A POLARIZAÇÃO MUNDIAL:
- A Segunda Guerra Mundial e a polarização
A formação dos blocos: ONU, OTAM E PACTO DE VARSÓVIA.
- A Guerra Fria e as esferas de influência
DESCOLONIZAÇÃO E CONFLITOS REGIONAIS:
- A Guerra da Coréia
A Guerra do Vietnã
- Descolonização da África e da Ásia
CONSOLIDAÇÃO E EXPANSÃO DO SOCIALISMO:
- A recuperação soviética
O Leste europeu
- O socialismo agrário na China
- Revolução cubana
A AMÉRICA LATICA ENTRE O POPULISMO E O MILITARISMO:
- A Guerra Fria: a influência dos EUA na América Latina
O Populismo
- As revoluções no México, Chile e Nicarágua
BRASIL: O AVANÇO DOS MOVIMENTOS POPULARES
- O Golpe de 1964
O Brasil da Ditadura Militar
- Fim da Ditadura – Diretas já
- Redemocratização do Brasil
O FIM DO MUNDO BIPOLARIZADO
- A Nova ordem mundial
Queda do Império Soviético
- Queda do Muro de Berlim
- Desintegração da Iugoslávia
- Reunificação da Alemanha
- A Globalização
- Países ricos e pobres
- Países pobres e em desenvolvimento
- Perspectivas para o século
- O Paraná no contexto Atual
- A questão ambiental relacionada a globalização.
Conteúdos Complementares:
O mundo do trabalho Políticas públicas Organizações sociais Cultura comum Relações Culturais Contexto temporal e
espacial
D DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO.
Os seres humanos vivem dentro de sistemas históricos que são de ampla escala e de longa duração. Esses sistemas históricos surgem, ganham existência e acabam desaparecendo, assim percebese a necessidade de valorização dos sujeitos históricos não somente como objetos de análises historiográficas, mas como agentes que buscam a construção do conhecimento através da reflexão teórica e, portanto, da produção conceitual da sua prática vivencial e investigativa no universo escolar. É importante que seja o caminho para a formação de uma consciência histórica do aluno e no professor ao pensarem sua própria experiência educativa, ao se pensarem como seres sociais e cidadãos construtores de um espaço produzido pela ação social.
Dentro deste contexto é importante estimular os alunos para que adquiram progressivamente atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas e trabalhos que despertem o interesse pela história e valorizem a diversidade e o patrimônio cultural da humanidade.
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Ao se tratar de Brasil, conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira é de fundamental importância, uma vez que possibilita compreender suas relações marcadas por desigualdades socioeconômicas e apontar as transformações necessárias, oferecendo elementos para a compreensão de que valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas respeitálos com expressão da diversidade, e a mesma é traço fundamental na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanentemente.
Assim, a História no contexto das relações sociais, visa o aprimoramento de atitudes e valores imprescindíveis para o exercício da cidadania respeitando não só as diferenças culturais mas também os “diferentes” (pessoas com necessidades especiais).
Diante da apropriação do conceito e da consciência histórica na formação do sujeito a relação professoraluno passa a ser compreendida em uma contribuição ampla para uma formação históricocrítica, uma vez que o estudo das experiências do passado permite formar pontos de vista históricos por negação aos tipos tradicionais.
Aos educadores incumbe a tarefa mais importante de conhecer as esperanças, lutas, trajetórias e especificidades culturais que caracterizam os alunos e levar em consideração os saberes e fazeres populares, bom senso presente no senso comum a fim de estabelecer diálogos pedagógicos mais interculturais, mais reflexivos e menos excludentes.
E AVALIAÇÃO.
A avaliação proposta para o Ensino de História do Ensino Médio deve ser formal, processual, continuada e diagnóstica. Propõe um acompanhamento do processo ensinoaprendizagem, tem como finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse processo, e assim permite refletir sobre o método de trabalho, possibilitando o rendimento deste, se necessário.
A avaliação neste contexto não deve ser realizada em momentos separados do processo de ensino aprendizagem, considerando os aspectos: apropriação de conceitos históricos, o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos.
Para que a avaliação proposta se efetive poderão ser utilizados atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos; produção de narrativas histórica, pesquisas bibliográfica, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.
Diferença social e condição de classe social são categorias que devem ser focalizadas de modo inseparável. A sociedade brasileira constituise de diferentes matrizes étnicas e culturais, para tanto podese dizer que os grupos sociais constituem muitas formas de simbolizar o mundo, por isso podemos falar em diversidade cultural. Nesse sentido, na avaliação buscamos valorizar os grupos sociais dentro do seu espaço vital, valorizando os saberes e fazeres de cada grupo social.
F BIBLIOGRAFIA.
158
História e Consciência do Brasil – 2ª grau – ed. Saraiva
História da Civilização Ocidental – Geral e Brasil – FTD – Antonio Pedro
História – de Olho no Mundo do trabalho – Scipione – volume único – Herodoto B. Bruna Renata , Carlos ª Schneeberger.
História – Edição Compacta – Ed. Ática – Divalte.
História – Uma abordagem integrada – Ed. Moderna –Nicola Luia de Petta,
Eduardo Apararicio Braz
Brasil – História e Sociedade – Ed. Ática – Francsico M.P. Teixeira
História – O Brasil Foco – FTD – Joelza Ester Domingues, Layla Paranhos Leite Fiusa
História – Séroe Brasil – Ed. Atica Gislane Azevedo, Reinaldo Seriacopi
SEED. Diretrizes Curriculares de Historia para o Ensino Médio. Versão Preliminar. Julho/2006.
159
LÍNGUA PORTUGUESA
A – APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar nos currículos escolares brasileiros nas últimas décadas do século XIX, depois de organizado o sistema de ensino. Contudo a preocupação com a formação do professor teve início apenas nos anos 30 do século XX.
Levando em consideração a chegada dos primeiros conquistadores europeus, acrescentase a formação do povo brasileiro a língua, a identidade desta nação, verificase tais fatos aos cento e poucos anos desta disciplina quase oitenta de preocupação com a formação do professor.
Nos primeiros tempos de colônia, não havia uma educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas restritas à alfabetização, determinado mais caráter político, social e de organização do que pelo pedagógico; ou seja tratavase de um ensino eloqüente, voltado a uma perpetuação patriarcal, estamental e colonial, claramente reprodutivista acionado a inculcar a obediência, a fé ao rei e à lei.
Em meados do século XVII, tornase obrigatório o Ensino de Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil, foi incluído no currículo sob as formas da disciplina: gramática, retórica, poética e “literatura”.
No século XIX o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871 foi criado o cargo de Professor de Português.
Em 1967 iniciouse um processo de “democratização” do ensino, com criação de vagas, eliminação dos chamados exames de admissão, entre outros fatores.
Com a Lei 5692/71 passou a denominarse no 1º grau Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries) nesse contexto a gramática deixa de ser enfoca principal do ensino de língua e a teoria da comunicação tornase o referencial, assim durante as décadas de 70 e 80, o Ensino de Língua Portuguesa, pautavase em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.
Assim sendo, houve a necessidade de aumentar o quadro de profissionais, para suprir tal demanda deixando para um segundo plano a formação pedagógica dos docentes. Transferindo a responsabilidade para o livro didático e criando um ensino reprodutivista e de uma pedagogia da transmissão.
No Brasil a dimensão tradicional do ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas envolvendo questões contextuais. A partir dos anos 80 integraram o círculo de Bakhtin, de natureza sociológica da linguagem .
Em 1997 segundo Geraldi, tais pesquisas trouxeram avanço para a língua portuguesa, por outro lado trouxe desprestigio da função poética.
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Na busca da superação do ensino normativo, tanto a quebra cânone e a crescente valorização do leitor impossibilitava a totalização, ou centralização, referencial, só com o impacto de pensadores contempoâneos como: Deleuze, Foucault, Derrida e Barthes, ou seja, dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos como análise do discurso, Teoria da Enunciação, Teoria da Leitura, Pensamento da Desconstrução, etc., foram conquistados novos espaços.
A partir dos anos 80 os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna, marcada pelo livro de “O Texto na Sala de Aula”, de Geraldi, que marcou as discussões sobre o Ensino de Língua Portuguesa no Paraná, presente nos programas de reestruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988 o Currículo Básico e 1990.
No caso do Currículo do Paraná, pretendiase uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de análise mais aprofundada dos textos, bem como a proposição de textos significativos e com menos ênfase na conotação moralista.
No final da década de 90 os Parâmetros Curriculares Nacionais também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.
Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o ensino de Língua e Literatuta requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino.
Língua Portuguesa não é uma língua estática e isolada, é componente crucial, dinâmica, articulada e compromissada com o processo educacional; neste aspecto a Língua Portuguesa compreende, gera, significa e interage integrando a organização do mundo e da própria identidade, contemplando a língua materna com diferentes falantes e interlocutores de forma integradora.
A linguagem e o contexto social estão sempre presentes entrelaçando como ponto de partida a dimensão dialógica. Promove e direciona atividades sóciohistórica tendo em vista a necessidade e prioridade de respeitar as condições sociais, assim como as condições de produções em um dado momento histórico. Globaliza não somente sua própria história e necessidade como ponto de partida como também envolve outras culturas como a indígena, a afroafricana e a educação do campo que até então não estavam incorporadas no currículos escolares.
É em Língua Portuguesa que norteiam os três eixos essenciais: a oralidade, a leitura e a escrita, fatores extremamente importantes para o desenvolvimento das outras disciplinas, bem como meio para a continuidade da caminhada no processo ensino – aprendizagem, nela o sujeito se apropria e se faz sujeito do seu próprio conhecimento possibilitando sobressairse diante dos conflitos sociais facilitando o desenvolvimento pleno de suas potencialidades no mundo.
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B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Levar os alunos a desenvolver a leitura, a escrita e a oralidade respeitando suas condições de produção descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano posicionando diante dos mesmos;
Possibilitar trocas de experiências levandoos a compreender a realidade que está inserido e o seu papel como cidadão participante na sociedade;
Identificar os diferentes discursos: verbal, oral, escrito, considerandose interlocutores, os objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos propiciando através da literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;
Promover diferentes leituras dirigidas a reflexão sobre a história e a vida contemporânea das culturas afroafricanas, educação do campo e indígena.
C CONTEÚDOS:
162
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Oralidade Debates;
Discussões;
Transmissão de informações;
Troca de opiniões;
Defesa de ponto de vista (argumentação);
Contação de historias;
Declamação de poemas;
Relatos de experiências;
Entrevistas
DST
Cultura Afro
Cidadania
Leitura Notícias;
Crônicas;
Piadas;
Poemas;
Artigos científicos;
Romances;
Contos.
Meio Ambiente
Escrita Textos argumentativos,
descritivos,
jornalísticos,
narrativos,
poemas,
crônicas,
humorísticos,
informativos,
literários (produção de textos)
Análise lingüística
Reestruturação de textos
Agregação de novos significados
Projeto Agrinho
Cidadania
163
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Oralidade Debates;
Discussões;
Seminários;
Transmissão de informações;
Troca de opiniões;
Defesa de ponto de vista (argumentação);
Contação de historias;
Declamação de poemas;
Relatos de experiências;
Entrevistas
Saúde
Alimentação
Leitura Notícias;
Crônicas;
Piadas;
Artigos científicos;
Romances;
Contos;
Reportagens;
Narrativas longas e curtas;
Charges.
Escrita Textos argumentativos,
descritivos,
narrativos,
cartas,
poemas,
abaixoassinados,
crônicas,
humorísticos,
informativos,
literários (produção de textos)
Análise lingüística
Interpretação Escrita
Reestruturação de textos
Agregação de novos significados
164
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Oralidade Debates;
Discussões;
Seminários;
Transmissão de informações;
Troca de opiniões;
Defesa de ponto de vista (argumentação);
Contação de historias;
Declamação de poemas;
Representação teatral,
Relatos de experiências;
Entrevistas
Leitura Textos
Notícias;
Crônicas;
Piadas;
Poemas,
Artigos científicos;
Ensaios,
Romances;
Contos;
Reportagens;
Propagandas,
Informativos,
Charges.
Escrita Produção de Textos:
Argumentativos
Descritivos
Noticia
Narrativo
Carta ou memorandos literários
Análise lingüística
Reestruturação de textos
165
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Em todos os momentos que envolvem esta disciplina a forma de ser trabalhada é sempre levando em consideração o ponto de chegada dos alunos, respeitando suas condições de produções e suas realidades sóciocultural e econômica. Para isto, um levantamento de dados é o ponto de partida e a partir deste momento iniciar conteúdos significativos e contextuais acrescentando e aprimorando a aprendizagem. Cabe ressaltar que além de respeitar a língua materna no contexto da prática da sala de aula, até as possibilidades de relacionamentos de transformação deverão nortear e valorizar as relações (valores e conhecimentos) de forma que possam compreender e interpretar para interagir à construção do conhecimento.
Desta forma a oralidade, norteia o espaço escolar tendo em vista a exposição de idéias e a capacidade de adequar diferentes situações como: ouvir o outro, falar com o outro, respeitando as variedades lingüísticas (língua materna).
Na leitura: (lida, ouvida e falada) ler silenciosamente em voz alta , por tópicos, parágrafos, bem como ouvir o outro enquanto sujeitos da situação discutindo e debatendo idéias e contextos da leitura.
Na escrita: produzir textos respeitando as condições de produção por meio de relações com o contexto e apresentando tipologias textuais, com atividades que devam posicionarse contra ou a favor respeitando estruturas ou adequando estruturas textuais de acordo com atividades propostas.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação estará presente envolvendo os três eixos da disciplina de Língua Portuguesa relacionados abaixo e partindo das condições de produções, ou seja, sua realidade.
Oralidade – Considerando se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que demonstra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso, texto aos diferentes interlocutores e situações.
Leitura – Avaliar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do texto, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto propondo discussões, debates e outras atividades.
Escrita – Ver os textos dos alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. Os aspectos discursivos, textuais,ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos são avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada, que possibilite a compreensão desses elementos no interior do texto.
166
F BIBLIOGRAFIA:
FARACO, Carlos A . Terezza, Cristóvão, Castro, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba, Pr. Editora UFPR., 2000.
FÁVELO, Leonor L., Koch, Ingedore G. V. Lingüística textual uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heteronoidade constitutiva. In Faraco, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba UFPR, 2001.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2004.
GERALDI, C., Fiorentine, L., Pereira, E (orgs). Cartografia do trabalho docente. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 1936.
GERALDI, Pontos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Kleiman, Angela; Moraes. S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
KLEIN, Lígia. Proposta Político – Pedagógica para o ensino fundamental: governo popular de Mato Grosso do Sul. SED/Núcleo de Ensino Fudamental,2000.
______, Travaglia, Luiz C. a coerência textual. 3. Ed. São Paulo: Contexto, 1990.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
PERINI, Mário A . Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 1999,
SEED – Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental.
167
MATEMÁTICA
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A história da Matemática nos revela que os povos das Antigas Civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que se conhece hoje.
No Brasil na metade do século XVI a matemática viria a ser introduzida pelos jesuítas como disciplinas nos currículos das escolas brasileiras.
O desenvolvimento lógico do século XIX foi denominado como o período das matemáticas contemporâneas. Tratase uma reconsideração crítica do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas.
No final do século XIX e início do século XX ocorre as instalações de indústrias, fábricas nas cidades causado pelo aumento da população urbana. Nesse contexto os matemáticos, passaram de pesquisadores a professores.
Até o final dos anos 50 prevaleceu no Brasil a matemática Formalista Clássica concentrada no professor e no seu papel expositor.
Após a década de 50 observou a tendência Formalista Moderna, onde o ensino era centrado no professor que demonstrava os conteúdos em sala de aula.
Na tendência Tecnicista a partir de 1964, a pedagogia não se centrava no professor ou no estudante, mas nos objetivos instrucionais, recursos e técnicas de ensino.
A Técnica Construtivista surgiu a partir das décadas de 60 e 70. Nessa tendência, o conhecimento matemático resultavam de ação interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas.
A tendência HistóricoCrítica não consistia apenas no desenvolvimento de habilidades, e sim no desenvolvimento de estratégias que possibilitavam ao aluno atribuir sentido e significado as idéias matemáticas, tornandoo capaz de estabelecer relações como justificar, analisar, discutir e criar.
No final da década de 1980 e início da década de 1990, criase no Paraná o Currículo para a Rede Pública do Ensino Fundamental.
A partir de 1998 o Ministério da Educação iniciou a distribuição dos PCN’S que defende uma concepção neoliberal de homem, de mundo e de sociedade.
A partir de 2003 a SEED elaborou as Diretrizes Curriculares Nacionais e num processo de discussão coletiva com os professores da Rede Pública Estadual, resgata importantes considerações a respeito do ensino e aprendizagem da Matemática .
Portanto é necessário que o processo ensinoaprendizagem em Matemática contribua para que o aluno tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento.
168
Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o aluno criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
O ensino de Matemática seja realizado em práticas contextualizadas, ou seja, partase de situações do cotidiano do aluno, onde tais situações, apontem para o conhecimento elaborado cientificamente.
A Matemática está presente em nossas vidas, desde uma simples contagem, até na hora de definir se uma compra deve ser paga à vista ou a prazo, no uso em complexos computadores, no sobeedesce da bolsa de valores, nos índices de pobreza e riqueza de um país...
A Matemática tem grande importância em outras áreas do conhecimento, como instrumento, e faz parte de nosso cotidiano.
B OBJETIVOS GERAIS:
As finalidades do ensino da Matemática visando a construção da cidadania e dito como objetivos do ensino médio levar o aluno a:
• compreender a matemática como construção, entendendo como elas se desenvolvem pôr acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas e relacionando o desenvolvimento científico como a transformação da sociedade;
• entender e aplicar métodos e procedimentos próprios da matemática;
• identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos;
• apropriarse dos conhecimentos matemáticos e aplicar esses conhecimentos para explicitar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade;
• compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento necessário para uma formação científica geral, auxiliando na interpretação da ciência;
• desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. É a capacidade de utilizar a Matemática não apenas na interpretação do real, como também, quando necessário, como forma de intervenção;
• promover atividades que valorizem a diversidade cultural
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C – Conteúdos
Ensino Médio Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Números e Álgebra Conjunto dos Números Reais
Geometria Noção de Geometria Euclidiana
Funções A trigonometria no triangulo retângulo
Relações trigonométricas em um triangulo qualquer
Função afim
Função quadrática
Função exponencial
Função logarítmica
Função modular
Progressão Aritmética
Progressão Geométrica
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Ensino Médio Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Números e Álgebra Sistemas Lineares
Geometria Geometria Plana
Geometria espacial
Funções A trigonometria no triangulo retângulo
Relação trigonométrica em um triangulo qualquer
Trigonometria na circunferência
Razão trigonométrica na circunferência de raio unitário
Função Trigonométrica
Operação com arcos
Tratamento de Informação
Introdução à estatística
Análise combinatória
Probabilidade
Binômio de Newton
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Números e Álgebra Matrizes
Determinantes
Polinômios
Equações algébricas
Números complexos
Geometria Geometria Analítica
Tratamento de Informações
Matemática Financeira
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como ensinar” ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo professor para efetivar o ensinoaprendizagem.
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor.
Este conjunto de procedimentos deve permear a apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração curricular que promove a organização de um trabalho escolar, que se expresse em articulações entre os conteúdos específicos e
171
estruturantes, de forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.
Os conteúdos matemáticos serão abordados a partir de resolução de problemas, dando oportunidade ao aluno de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações, considerando que o mesmo possa reconhecer e registrar questões de relevãncia social que produzem conhecimento matemático propondo a valorização do aluno no contexto social, para tanto devese promover ambientes gerados por aplicativos informáticos, uso de mídias, recursos tecnológicos, aplicativos de modelagem e simulação. Considerando como elemento orientador na elaboração de atividades, a História da Matemática.
O objetivo é construir o conhecimento como solução de problemas significativos, respondendo as exigências do conhecimento em que está inserido e não apenas para atender as expectativas de poucos mas sim, respeitando o ritmo, interesse, característica, estimulando áreas cognitivas personalizadas mais ou menos desenvolvidas a fim de preparar o aluno para a inclusão e igualdade de condições.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ter um papel de mediação no processo ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino, a aprendizagem e a avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. Para isso cabe ao professor considerar nas práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e a busca de diversos métodos avaliativos.
O professor precisa estimular e considerar também os registros escritos e manifestações orais de seus alunos, além dos erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista do processo de aprendizagem. A avaliação é um componente desse processo e está, portanto, a serviço do desenvolvimento do aluno, levandoo a assumir um compromisso com a aprendizagem, numa relação circular e não linear, na qual o sujeito ora aprendente e ora é o chamado ensinante pautandose num processo em que as diferentes necessidades sejam priorizadas , a fim de garantir a inclusão.
Para uma boa prática avaliativa, em Educação Matemática, são os necessários encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e compreensão por parte do aluno.
A avaliação é um meio, e não um fim em si mesma. É um processo contínuo, diagnóstico, dialético, e deve ser tratada como parte integrante das relações de ensino aprendizagem.
F BIBLIOGRAFIA:
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio, versão preliminar – julho 2006.
MARCONDES, Sérgio Gentil. Matemática. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 2003.
172
RUIZ, Adriano Rodrigues. Matemática, Matemática escolar e o nosso cotidiano. www. Pedagogia. Pro. br/ matemática. Htm.
www. Matemática hoje. Com. Br/ telas/ mateduc. asp.
PARANÁ, secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino do primeiro grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
MATEMÁTICA E REALIDADE: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o ensino da matemática. São Paulo: Cortez, 1994.
Introdução à história da educação matemática. São Paulo: atual, 1998.
173
QUÍMICA.
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Ciência, como um conjunto organizado de conhecimentos, apresentase dividida em várias disciplinas, entre elas a Química, que estuda a natureza da matéria, suas propriedades, suas transformações e a energia envolvida nesses processos.
Apesar de se ter conhecimento de manifestações químicas muito antes da Idade Média, foram os alquimistas que contribuíram de forma acentuada para o desenvolvimento do que constituiria a ciência Química.
Na busca, sem sucesso, da pedra filosofal e do elixir da longa vida, os alquimistas introduziram e aperfeiçoaram técnicas de metalurgia, sintetizaram várias substâncias, isolaram outras, além de terem registrado um grande número de experimentos em suas observações.
A partir do século XVII, a ciência se transforma, tornandose mais experimental e menos filosófica: multiplicamse as observações e as experiências; os fenômenos; e são elaboradas hipóteses explicações. Surgiu então a necessidade de um aprofundamento das relações matemáticas, de novos experimentos com aparelhagens mais precisas, de troca de informações e uma maior organização.
A partir de então, começou a surgir um grande número de trabalhos importantes, envolvendo vários cientistas.
Podemos dizer que tudo à nossa volta é química, pois todos os materiais que nos cercam passaram ou passam por algum tipo de transformação. Percebemos que a Química proporcionou progresso, desenvolvimento e bemestar para nossa vida.
Contudo, é comum ouvirmos comentários que depreciam essa ciência relacionandoa a desastres ecológicos. Esses fatos infelizmente, encobrem as importantes conquistas do homem pelo conhecimento químico. Na verdade o problema não está na Química, mas no seu uso, ela em si, não é boa nem má.
Mudar essa situação não é papel apenas do químico, mas de toda a sociedade, que deve ser crítica e participativa, exigindo que o conhecimento promova uma qualidade de vida cada vez melhor e que permita uma coexistência harmoniosa entre o homem e o meio ambiente.
B – OBJETIVOS GERAIS.
Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para compreensão do mundo, valorizandoo como instrumento para o exercício da cidadania competente;Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico;
Identificar os elementos do ambiente, percebendoos como parte de processos de relações, interações e transformações;
Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;
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Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas, ambientais e viceversa;
Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades do homem diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem;
Discernir conhecimento científico de crendices e superstições;
Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano;
Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas respostas para desafios;
Perceber a construção histórica do conhecimento científico;
Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas, valorizando a diversidade cultural.
Valorizar a identidade e a produção dos sujeitos que vivem no campo, bem como seus modos de produção e a conscientização do uso dos produtos químicos.
C – CONTEÚDOS
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Matéria e sua natureza
Estrutura atômica Modelos Número atômico, massa e elemento químico Isótopos, isóbaros e isótonos Distribuição eletrônica
Tabela Periódica Classificação Periódica Onde encontrar e empregar os elementos químicos
Números Quânticos Principal, secundário, magnético, spin Diagrama de Linus Pauling
Ligações Químicas Iônica Covalente Metálica
Misturas Tipos Métodos e processos de separação
Reações Químicas
Agrotóxicos:Uso adequado e os cuidados na sua utilização.
Alterações que o organismo humano pode sofrer por falta de nutrientes.
Brasil pesquisa carro movido a hidrogênio.
Contribuição dos povos africanos e seus descendentes para os avanços da Ciência e da tecnologia.
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Tipos Balanceamento por tentativas
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Matéria e sua natureza
Número de Oxidação Nox Regras práticas para o cálculo do nox
Reações de ÓxidoRedução Método redox
Funções Inorgânicas Estudo dos ácidos Estudos das bases Neutralização – ácidobase Estudo dos sais Estudo dos óxidosQuantidade e medidas Massa Mol Número AvogradoEstequiometria Fórmula Estequiometria das reações Leis Volumétricas Os coeficientes e o número de mols
Jeans Délavé e a oxirredução. Oxidação dos principais metais – corrosão.
Principais funções e seu campo de aplicação. Pesticidas, herbicidas e controle. Fontes e impactos dos principais poluentes do ar.
Biogeoquímica Soluções I Introdução Tipos de soluções Solubilidade Concentração de soluções Diluição de soluções Misturas de soluções
Principais salinas. Água do mar
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Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Específicos
Conteúdos Complementares
Matéria e sua natureza Radioatividade
A descoberta do Raio X Radiações de Urânio Leis da Radioatividade As radiaçõaes A radioatividade artificialcinética das desintegrações radiativas
Acidentes causados com radioatividade.Uso indevido da radioatividadeQuimioterapiaVibuficação de rejeitos radiativos
BiogeoquímicaCinética química Velocidade de uma reação Ocorrência de reações Químicas Equilíbrio químico
Equilíbrio ambiental(Ag 21)Catalisadores Efeito Estufa
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Química Sintética Funções orgânicas Hidrocarbonetos Radicais Hidrocarbonetos Ramificados Funções orgânicas contendo nitrogênio e haletos Polímeros Isomeria
Petróleo – fonte e utilização. Biodiesel – outra forma de energia PUC – um plástico reciclável etanol e Açúcar – produtos da indústria da sacarose.
D METODOLOGIA.Todo o processo ensinoaprendizagem, em Química deve partir de um conhecimento
prévio dos estudantes, onde se incluam concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.
Quando os estudantes chegam à escola eles não estão totalmente desprovidos de conhecimento e ainda, uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a utilização de um único tipo de metodologia com o objetivo de uniformizar a aprendizagem.
Considerando os conhecimentos que o aluno traz, mostrandolhe o conhecimento científico historicamente produzido o aluno do ensino médio terá condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos.
Para tanto será utilizadas aulas expositivas com a utilização de recursos audiovisuais quando possível.
Leituras e discussão de textos complementares, pesquisas em diferentes fontes (livros, revistas, jornais, Internet etc.).
Exposição dos assuntos com o uso de material experimental.Realização de experiências pelos alunos com o auxílio do professor, coordenando os
trabalhos e resolvendo dúvidas.Aplicação de avaliações contínuas para verificação da aprendizagem.
E – AVALIAÇÃO.A avaliação será contínua e qualitativa diagnóstica pois verifica a produção constante
do aluno e minimiza os traumas das provas bimestrais. A simples avaliação ao final do bimestre nem sempre propicia uma recuperação eficiente do aluno. A avaliação constante permite ao professor identificar falhas durante o processo e retomar um determinado conteúdo trabalhandoo de outra maneira.
178
Ao elaborarmos uma prova escrita, devemos ter em mente que não iremos verificar os conteúdos memorizados pelos alunos, pois todos sabemos que a maioria deles já terá sido esquecida algum tempo depois.
As avaliações devem ter em conta os objetivos específicos do planejamento bimestral, ou seja, quais são as habilidades básicas de raciocínio e a aplicação dos conteúdos que, no início do ano, o professor se propôs a desenvolver para seus alunos.
As habilidades básicas de raciocínio que o curso norteia são: treinamento da observação do mundo ao redor do aluno, análise de situações do diaadia com base nos conceitos compreendidos, interpretação de textos e síntese dos conceitos fundamentais e resolução de problemas com base na aplicação de conceitos.
F BIBLIOGRAFIA.ApostilaDiretrizes Curriculares de Química para o ensino MédioVersão preliminar / julho 2006.SCHWARTZMAN S. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro FINEP, 1979.SARDELLA, A; FALCONE M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática 2004.RUSSE L, JB. Química Geral. São Paulo: MC Graw – hill, 1981.
SOCIOLOGIA
A). APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A Sociologia voltase, todo tempo para os problemas que nós enfrentamos no diaadia de nossas vidas em sociedade. Ela pretende ser um conhecimento científico sobre a realidade social e, enquanto tal, visa a estabelecer teorias, bem como confortálas com a realidade.
Como ciência, a sociologia delineouse no rastro do pensamento positivista, vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão buscado e valorizado na época, estava ligado à lógica da ciência dita “experimentais”. Ou seja, para acender ao estatuto de ciências, deveria atender a determinados prérequisitos e seguir métodos “científicos” que pretendiam também a neutralidade e o estabelecimentos de regras.
São representados desse pensamento. Augusto Conte o primeiro a usar o termo sociologia, relacionado com a ciência da sociedade, e Émile Durkhein que adotou conceitos elaborados por Conte, especialmente o de ordem social, para delinear uma das correntes representativas do pensamento sociológico.
Apesar de sua origem conservadora d de sua proposta inicial conformista, a sociologia desenvolvem também um olhar crítico e questionador sobre a sociedade. O pensador Karl Marx trouxe importante contribuição ao pensamento sociológico por que desnudou as relações de exploração que se estabeleceram a porta do momento em que uma determinada classe social apropriouse dos meios de produção e passou a deter e conduzir os mecanismos da sociedade.
No Brasil, tanto as idéias conformistas quanto as revolucionários exerceram forte influência na formação da pensamento sociológico brasileiro.
179
Com o advento da Rep. Houve a primeira tentativa de se introduzir a Sociologia como disciplina Escolar obrigatória no Brasil através do então ministro da Educação Benjamim Constante, em 1891. A 1ª escola a introduzir a disciplina no nível médio foi a tradicional D. Pedro II, no RJ, em 1925.
Após 1930, a disciplina passa a ser ampliada com a possibilidade de oferecer uma formação mais humanística para os estudantes secundários. Mas na segunda fase da Era Vargas, em 1942, sua obrigatoriedade é retirada das escolas secundárias, permanecendo apenas nas Escolas Normais até o golpe militar de 64.
A partir de 1964, a disciplina de sociologia desapareceu dos currículos das escolas médias, permanecendo restritos ás Escolas Normais. Com a Lei 5.673/71 foram introduzidas as disciplinas de EMC e OSPB com o intuito de substituir a sociologia e a Filosofia.
A nova LDB lei 9.394 de 1996 prevê que os alunos ao terminarem o Ensino Médio devem demonstrar conhecimentos de sociologia e filosofia. Em 1997º exdeputado Padre Roque, PT propões um projeto que altera a LDB e torna a sociologia e filosofia disciplinas obrigatórios, tal projeto foi vetado pelo presidente Fernando H. Cardoso.
A trajetória do ensino de sociologia, caracterizada por freqüentes interrupções trouxelhe marcas que não podem ser ignoradas relativamente a sua inserção no cenário educacional.
Os grandes problemas que vivemos hoje provenientes do acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreada entre causas, exigem sujeito capazes de rejeitar a lógica neoliberal da destrinção social e planetária .
É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de construção de novas relação social.
B). OBJETIVOS:• Estender os caminhos percorridos pela sociologia.• Pesquisar as teorias dos principais pensadores.• Compreender a importância dos valores, normas e regras para a vida em sociedade.• Refletir sobre a cultura popular e erudita bem como a diversidade cultural do povo
brasileiro.• Compreender a importância dos fatos sociais para a sociologia.• Entender a relação entre ideologia e industria cultural.• Analisar a importância das instituições sociais para a formação integral do cidadão.• Investigar sobre a trajetória do “trabalho”, suas formas de organização e evolução.• Questionar as diversas formas de trabalho e a exclusão social.• Compreender as relações de poder e as ideologias dominantes existentes nos sociedades.• Entender o estado como agente de controle social.• Compreender a importância dos direitos para a formação da cidadania.• Resgatar a importância dos movimentos social.
C). CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia propostas são:• O processo de socialização e os institutos sociais.• A cultura e a indústria cultural.
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• Trabalho, produção e classes sociais.• Poder, política e ideologia.• Cidadania e movimentos sociais.
D). METODOLOGIA:
A sociologia deve explicitar as diversas visões de mundo, as concepções de sociedade e de homem. Tem como atribuição básica: ir além de investigar, identificar descrever, classificar, interpretar, explicar todos os fatos relacionados à vida social, logo permite instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a complexidade social através do desenvolvimento do pensamento crítico e instigante.Assim, pelo conhecimento sociológico sistematizado o aluno poderá construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo moderno. Poderá perceberse como elemento ativo, dotado de força “política” e capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar através do exercícios pleno de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de sociedade mais justo e solidário.Cabe ao professor, orientar os alunos também através do conhecimento da sociologia de maneira contextualizada, no sentido de compreender e aliviar o impacto causado pelo conjunto de transformação econômicosociais geradas pelo fortalecimento do sistema capitalista e pelo grande desenvolvimento tecnológico e científico, bem como aliviar o impacto gerado pela relevante desestruturação de instituições sociais como a “família”.Tem portanto, a sociologia, a função de “armar” o aluno com instrumentos que possibilitem ultrapassar o senso comum e entender se como o reflexo e agente da situação histórica do mundo e que aproxima esses saberes da sua realidade. Ela não quer apresentar dogmas, mas, questionar para compreender.É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a descobrir pré noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.Enfim, o ensino da sociologia pressupõe metodologias que coloquem os alunos como sujeitos de seu aprendizado; não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo ou a análise de filmes, mas, importa que o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever os conceitos e a reconstruir coletivamente novos saberes. Partir da prática social dos alunos permitirá a tomada de consciência sobre essa mesma prática, que não é apenas o que pensam ou sentem, mas é também uma expressão social do grupo do qual ele faz parte.
E). AVALIAÇÃO:A avaliação no ensino da sociologia não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dos conceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contado com o conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os estudantes realizam, as modificações que demonstram na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sócias.As formas de avaliação em Sociologia acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem na disciplina, seja, reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou
181
filme, seja a participação nas pesquisas de campo, seja, a produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação entre teoria e prática.
F). BIBLIOGRAFIA:Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Sociologia. Curitiba, 2006.
Orientações Curriculares. Sociologia. Secretaria de Estado da Educação, fevereiro, 2006.
Biblioteca do professor.
182
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINADesde o inicio da colonização do território que hoje corresponde ao litoral brasileiro
pelos portugueses, houve a preocupação do estado Português em promover a Educação.Na década de 70, o pensamento nacionalista do Regime Militar tornava o ensino de
Línguas Estrangeiras como mais um instrumento das classes favorecidas, já que a grande maioria não tinha acesso a este conhecimento.
Em 1976 a Língua Estrangeira volta a ser valorizada e obrigatória no Segundo Grau. Com o passar dos anos o predomínio da oferta de Língua Estrangeira continua a ser prestigiada pelos estabelecimentos de ensino.
Em 1996, a Lei ed Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394 determinou que a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir da 5ª série.
O MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira, em 1998 este documento pautase numa concepção de Língua como prática social privilegiada a “Abordagem Comunicativa”.
A partir das reflexões em torno da abordagem comunicativa e das implicações desta no ensino de Língua Estrangeira, serão apresentados a seguir os fundamentos teóricometodológicos que referenciam estas diretrizes:
o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira em relação às demais obrigatórias do currículo;
o resgate de função social e educacional do Ensino de Línguas Estrangeiras no currículo da educação básica;
o respeito à diversidade (cultural, identitária, lingüística). Para tanto identificouse na pedagogia crítica o referencial teórico que sustenta este
documento de Diretrizes Curriculares, entendese que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos, meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas apreendem o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.
B – OBJETIVOS GERAIS- Levar o aluno a construir seu próprio aprendizado baseandose em experiências de
fundo psicológico resultantes de sua participação ativa no ambiente.- Promover a diversidade cultural, valorizando a cultura afro.- Desenvolver uma consciência critica a respeito do papel das Línguas na sociedade.- Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades
de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes.- Respeitar as leituras de mundo que constituem a cultura individual do aluno.
C CONTEÚDOS.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Levando em consideração que o Conteúdo Estruturante é o que traz base a concepção de Língua defendida nestas Diretrizes e que serão estabelecidos os
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conhecimentos que identificam e organizam o estudo desta disciplina. Sendo assim o conteúdo especifico vem complementar o conteúdo estruturante e ambos constituem os três eixos da Língua que são: leitura, oralidade e a escrita.
Assim a linguagem do texto passa ser a materialidade para alcançar tal fim, ou seja, o trabalho em sala de aula precisa partir de um texto de linguagem num contexto em uso, tendo em vista que o objetivo do trabalho em sala de aula é a construção do significado por meio do engajamento discursivo e não meramente a prática de estruturas lingüísticas.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS COMPLEMENTARESLeitura Diálogos;
Textos informativos; Textos narrativos; Textos descritivos; Textos argumentativos; Textos não verbais; Textos poéticos; Charges; História em quadrinho; Gráficos; Legendas; Textos instrumentivos; Propaganda; Jogos
Escrita Produção de textos curtos; Interpretação de texto; Resumo de filme; Síntese de textos; Produção de diálogo; Produção de texto poético; Acróstico; Tradução de texto; Propaganda; Jogos; Fazer convites
Oralidade Diálogos; Declamação de poemas; Músicas; Desenvolver a noção de hipótese; Exposição de pensamentos referentes à filmes; Debates sobre textos lidos; Fazer planos para o futuro; Compreensão oral de texto; Pedir informações; Descrição oral de uma pessoa; Defender um ponto de vista; Expressar posse; Entrevista Descrever locais e objetos; Dar ordens; Expressar preferências; Narrar fatos ocorridos; Perguntar sobre preferência do outro; Pedir favor, ajuda Pedir permissão para fazer algo.
Músicas afroamericanas Diferentes tipos textuais Filmes Contos Biografias
Compreensão Auditiva Compreender enunciados orais; Musicas; DVD’s; CDROMsOs textos escolhidos definirão os conteúdos lingüísticosdiscursivos, bem como as práticas discursivas a serem trabalhadas.
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D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do entendimento do papel da Língua nas sociedades como mais de que novos instrumentos de acesso à informação e que também dê privilegio a inclusão social: as LEMs são também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
Diagnosticar o conhecimento que os alunos trazem para propiciar a eles oportunidades de troca de experiências na perspectiva de continuidade a construção de novos conhecimentos. Aproveitar o interesse dos alunos e estimular a capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir, interpretar situações, pensar de forma criativa, fazer suposições em relação aos conteúdos.
É preciso levar em conta também que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos professores, cuja a formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação. Cada aprendiz constrói seu próprio aprendizado baseando em experiências de fundo psicológico resultantes de sua participação ativa no ambiente, por este motivo é de suma importância promover a diversidade cultural, valorizando a cultura afro, bem como dando atenção especial a inclusão.
De acordo com estas perspectivas a metodologia de ensino de Língua na direção de uma abordagem humanística baseada na comunicação e intermediação de um facilitador carismático, e com participação ativa do aprendiz.
E AVALIAÇÃO
O ato avaliativo é algo presente em todo empreendimento humano. Este ato não é um empreendimento meramente mecânico, pois envolve um julgamento de valor, ou seja, a percepção do professor sobre o rendimento do aluno. Para isso é necessário seguir alguns critérios. A avaliação e parte integrante e fundamental do processo ensinoaprendizagem e auxiliará tanto o aluno como o professor a se autoavaliar.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1996 determina que a avaliação seja continua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Fazendo assim que o professor possa estar sempre inovando suas metodologias e planejando suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos, sem esquecer dos inclusos que merecem um especial atendimento.É através da avaliação que será desenvolvido os eixos da Língua Estrangeira Moderna, leitura, oralidade e escrita, levando o aluno a sua prática constante.
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F BIBLIOGRAFIA
SEED – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o ensino Médio. Versão Preliminar – Julho/2006. Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná.
ROCHA, Analuiza Machado e FERRARI, Zuleica Aguida. Take Your Time, Ed Moderna, 3ª edição reformulada .2004
PRESCHER, Elisabeth et al. Graded English. Ed Moderna, 2ª edição. Maringá, 2005
PIGNATTI, Paula B. et al. Apostila de Inglês
SILVA, Antonio de S. e outro. Essential English
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CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS SÉRIES INCIAIS DO ENS. FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO,
NA MODALIDADE NORMAL INTEGRADO
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PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO INTEGRADO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA
1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Segundo Bakthin, a língua se configura num espaço de interação entre os sujeitos que se constituem através dessa interação, e ainda mais, a língua só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto significa compreender a língua como “um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados”. Pensar a linguagem (e a língua) desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente”. (Faraco,2003)
A linguagem – e a Língua Materna – é vista, assim, como atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindose, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram. Se os gêneros discursivos são fundamentos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras linguagens (artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas discursivas sociointeracionais) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados.)” (Faraco, 2000) Essa concepção recusa esses olhares que alienam a linguagem de sua realidade social concreta. Nós a concebemos como um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados. Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e como realidades psíquicas em meio a essa intricada rede de relações socioverbais e pela interiorização da própria dinâmica da interação socioverbal. Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num complexo feixe de relações socioverbais. De forma alguma, podemos ser compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical: ou como meros reprodutores de um certo monumento lingüístico cristalizado; ou, ainda, como meros usuários de um instrumento externo a nós. Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles já têm das práticas de linguagem.
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Em língua materna, a escola obviamente, nunca parte do zero: os alunos têm experiência acumulada de práticas de fala e de escrita. Cabenos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de qualidade, tornandose mais maduro e mais amplo. Portanto, devemos levar o aluno do curso de Formação de Docentes a ter o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações formais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
_ Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequála a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionandose diante dos mesmos;_ Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerandose os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
_ Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
_ Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
3 – CONTEÚDOS:
ORALIDADE: relato de experiências pessoais, contos, romances, crônicas; dramatização de obras literárias (poesias, contos, crônicas, romances); debate de textos lidos (literários, informativos, científicos, programas de TV); identificação das idéias contidas no texto, interlocutor, objetivo do texto e a coerência na construção do texto; exposição de idéias com clareza, seqüenciação, objetividade, consistência argumentativa, adequação vocabular, tanto em debates como em discussões.
LEITURA: prática de leitura de textos de vários gêneros (literários, informativos, científicos, publicitários); identificação da idéia central; reconhecimento das diferentes tipologias textuais;
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identificação do interlocutor, do objetivo do texto, da coerência na construção do texto, tema, argumentação usada; compreensão crítica do conteúdo; análise das opções expressivas: características da linguagem, dos fatos e dos estilos.
ESCRITA: elaboração de sínteses, parágrafos argumentativos, paródias e resumos de textos lidos; prática de escrita de textos informativos, narrativos, descritivos, poesia; apresentação de mural (cartazes focalizando momentos literários); nos textos escritos pelos alunos, em relação ao conteúdo levar em consideração: a clareza, coerência, coesão, consistência argumentativa, redundância inadequada; em relação a estrutura: paragrafação, adequação dos recursos coesivos; em relação à expressão: adequação à norma padrão, superação das marcas inadequadas de oralidade, pontuação.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA: temas gramaticais correlacionados com o controle da norma padrão (esse estudo deve ser articulado com a prática de análise de textos lidos e deve ser feito com base em uma concepção clara e realista da variação lingüística, das diferenças entre linguagem falada e linguagem escrita, entre fala formal e informal); concordância nominal e verbal; regência nominal e verbal (no caso da regência, será importante o contraste adequado entre regências mais tradicionais com suas vertentes contemporâneas; além disso, é preciso muito cuidado com a regência em orações subordinadas adjetivas e o emprego do pronome relativo); temas gramaticais correlacionados com o domínio dos recursos expressivos (esses temas devem ser estudados na prática de reconstrução de textos, na prática de análise de textos lidos, por meio de exercícios de reelaboração sintática em que se explore a sinonímia estrutural e entre os períodos compostos; entre subordinação e coordenação, entre orações reduzidas, orações plenas e sintagmas nominais complexos); reforço ao uso convencional e, principalmente, expressivo da pontuação; reforço à representação gráfica adequada (ortografia e pontuação).
LITERATURA: prática de interpretação de textos literários como uma contínua construção da consistência argumentativa do discurso; incorporação de idéias e relações textuais do aluno em face aos textos literários integrais; seleção de textos literários que estimulem as relações dos textos escolhidos com o contexto presente; a leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades desse tipo de texto, desde sua criação de mundos, até os recursos de linguagem presentes em cada obra; desenvolvimento do projeto Afro na Literatura.
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4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Temos claro de que a concepção de linguagem e procedimentos metodológicos não são realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a linguagem condiciona nossa metodologia. Assim, a concepção de linguagem que adotamos pressupõe uma metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com as turmas, além de atividades expositivas do professor. O trabalho com a Língua Portuguesa e a Literatura deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.
LEITURA
Ler pressupõe, em primeiro lugar, familiarizarse com diferentes tipos de textos oriundos das mais variadas práticas sociais (em especial da literatura, do jornalismo, da divulgação científica, da publicidade). Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor crítico, o que significa, entre outros aspectos, perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada um há um sujeito, com uma certa experiência histórica, com um determinado universo de valores, com uma intenção. Ler pressupõe também uma compreensão responsiva, o que implica reagir ao texto, darlhe uma resposta, concordando com ele, ou dele discordando; rindo dele, emocionandose com ele, aplaudindoo, refutandoo, assinalandoo, fazendolhe a paródia e assim por diante. Neste ponto, é importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo usados como termos restritos à linguagem escrita. Entendemos ler em sentido mais amplo, como a ação de recepção crítica e responsiva dos textos escritos ou falados. E mais: por extensão queremos abranger também a recepção (leitura) de manifestações (textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a linguagem verbal. Cabe, portanto, à disciplina de Língua Portuguesa se concentrar nas atividades de leitura dos textos em linguagem verbal. No entanto, não pode deixar de oferecer aos estudantes uma experiência de leitura de outras linguagens, considerandose de um lado, que somos seres de múltiplas linguagens; e, de outro, que a sociedade contemporânea amplificou a circulação de textos nas mais variadas linguagens, exigindo uma múltipla capacidade de leitura de seus cidadãos.
ESCRITA
O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sociointeracional. Ou dito de outra forma, escrevemos para alguém ler. Isso implica reconhecer que o interlocutor é um dos
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condicionantes do nosso texto. Em conseqüência, a escrita cobra de nós uma ação de contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção. As atividades de escrita devem ser sempre contextualizadas. É uma das formas que temos para contornar um certo artificialismo inerente à prática escolar da escrita, transformandoa numa atividade efetivamente geradora de sentidos. É importante que no trabalho com a escrita se crie um ambiente de ‘oficina’ para as situações práticas, isto é, a escrita não deve jamais ser encarada como uma tarefa burocrática, mas sim coletiva, de forma que envolva o aluno na preparação, apreciação e refeitura dos textos.
ORALIDADE
O curso de Formação de Docentes não pode descuidar da oralidade, seja pelo efeito positivo que seu desenvolvimento tem sobre o conjunto das práticas de linguagem, seja pela relevância que o falar em situações formais tem para a vida cidadã. Não precisamos, é claro, ensinar aquelas práticas que aprendemos espontaneamente no nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No entanto, a escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança e fluência em situações formais (isto é, no espaço público, diante de um conjunto plural de interlocutores), seja em atividade de transmissão de informação, seja no debate. As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem debate são uma oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja pelo exercício do direito à livre expressão, seja, sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual pressupõe, entre outros fatores, uma escuta respeitosa, uma enunciação clara e sustentada de opiniões e a abertura para novos argumentos e pontos de vista.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Na articulação destes três conteúdos – leitura, escrita e oralidade – estão os gêneros do discurso e a reflexão sobre a linguagem, que são as operações com a língua que os alunos vão realizar. O ensino de português deve levar o aluno a uma ação reflexiva sobre a própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar sobre elas. Esse pensar envolve tanto a compreensão da realidade estrutural da linguagem (isto é, de sua organização gramatical), quanto, e especialmente a compreensão de sua realidade social e histórica (isto é, da variação lingüística).
LITERATURA
O trabalho pedagógico com a Literatura no curso de Formação de Docentes não pode deixar de lado a formação do leitor. Por isso tal trabalho não deve se prender ao uso exclusivo dos livros didáticos que substituem a riqueza potencial da literatura pela mera historiografia literária, preocupada com dados biográficos de autores, lista de obras
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produzidas por eles bem como a sua descrição, além da circunscrição da obra a um contexto histórico desvinculado da realidade do aluno. Segundo Garcia (2005), a Literatura deve ser um corpo expansivo, aberto aos acontecimentos a que os processos de leitura – que tornam o leitor autor não cessam de forçála. O trabalho com literatura em sala de aula deve permitir a constituição de um campo de interação em torno do objeto estético que, mais que o agenciamento de instâncias de controle, abrese para espaço incontrolável da linguagem. As aulas de Literatura requerem de acordo com essa concepção, que o repertório de leitura do professor esteja em contínua ampliação. Então, ao selecionar textos literários para seus alunos, o professor, além de ter em vista o caráter de literariedade desses textos, terá as oportunidades de relacionalos através das combinações suscitadas por seu percurso de leituras. A Literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o professor determinará por si e pelas necessidade que perceber na interação dos alunos com os textos literários. Assim, temos, numa relação meramente exemplificativa: Literatura e Arte; Literatura e Biologia; Literatura e... Qualquer das disciplinas do currículo do curso de Formação de Docentes. O trabalho com Literatura potencializa uma prática diferenciada com os conteúdos estruturantes elencados acima (oralidade, leitura e escrita) e se constitui num forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber. Para tanto o professor de Língua Portuguesa e Literatura no curso de Formação de Docentes será capaz de se valer de todos os meios de que dispõe para – ao aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos seus alunos aos níveis da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com que o pensamento prolifere – permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida colocar na sua frente e caminhem com suas próprias pernas. Um professor de Língua Portuguesa e Literatura deve educar para a criatividade e para a liberdade.
5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação – seus critérios e procedimentos – decorre, evidentemente, da concepção de linguagem que foi aqui exposta. Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos as metodologias. Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudandoos a refletirem e tomarem decisões. Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história, as exigências de adequação de fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas
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televisivos, etc.) e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado. A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leitura de mundo e repertório de experiências dos alunos. Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa, também aqui, posicionarse como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.
O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é essencial para que ele adquira autonomia, e não há que se perder de vista, a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno incluso, de modo a não se caracterizem dois processos distintos e desvinculados, um regular e outro especial.
6 – BIBLIOGRAFIA:
COLOMER, Teresa; CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. FARACO, Carlos Alberto. Português língua e cultura.Curitiba: Base Editora LTDA, 2005.
FARIA, Maria Alice.O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto,1991.
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G.V. Lingüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988; Editora Mediação, 2003.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. C
FIORIN, José Luiz.Elementos de análise do discurso.São Paulo: Contexto, 1994.
FIORIN, José Luiz. e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto.São Paulo: Editora Ática, 1998.
INFANTE,Ulisses.Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 1995.
JANSSEN, Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa.(Org)
Práticas avaliativas e Aprendizagens significativas. Porto Alegre Campinas
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São Paulo: Pontes, 2000.
KOCK, Ingedore V. A interação pela Linguagem.São Paulo: Contexto, 1992.
KOCK, Ingedore V. A coesão textual. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.
KOCK, Ingedore V. A coerência textual. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1990.
ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento.Campinas: Pontes Editores, 1996.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2º Grau.Curitiba, 1988.
ROJO, Roxane (Org). A prática de linguagem em sala de aula. São Paulo: Mercado de Letras, 2000.
SOARES, Magda B. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
SOLE, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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DISCIPLINA: – ARTE – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A arte é um campo por excelência que possibilita a valorização da diversidade, pois a mesma é caracterizada por uma cultura pluridentitária formada através da contribuição, de diferentes grupos sociais, étnicos, das áreas urbanas e rurais, a qual constrói uma realidade multicultural. Nesta realidade estão presentes aspectos da cultura de diferentes grupos indígenas e africanos, dos europeus, dos orientais, dos jovens, dos velhos, das mulheres e homens, da cultura erudita e da popular, do artesanato e da informática, da arte e da ciência, influenciandose reciprocamente, mas mantendo sua identidade. Desta forma o ensino de arte deve estar pautada na interdisciplinaridade e na valorização da pessoa humana como ser criador e autocriador. Portanto o desafio do professor está em dialogar com a diferença, possibilitando ao aluno uma educação multiculturalista, a qual permite ao mesmo lidar com a diferença de modo positivo na arte e na vida.
Desta forma papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas – Escola tradicional, nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais – abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e anos iniciais.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
IV Conceituar e conhecer através do contato com o mundo da cultura a forma específica de a arte significar o mundo e as coisas, expondo o que pensam sobre a forma expressiva que vêem e o sentido que elaboram ao fruir a produção artística.
V Relacionar e comparar intenções e valores nas manifestações artísticas e estéticas do passado e da atualidade, na sua própria cultura e na de outros povos, bem como: no teatro, na música, na dança, nas artes visuais, identificando autores e artistas de diferentes épocas, países, movimentos, gêneros nas diversas linguagens da arte.
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VI Reconhecer as profissões artísticas (maestro, compositor, ator, bailarino, artista plástico, escultor, coreógrafo, estilista, dramaturgo, cineasta, diretor, gravador, arquiteto, ceramista etc.) através da história da arte.
VII Educálo por meio da visão e para além do raciocínio.
VIII Proporcionarlhe condições favoráveis para o seu desenvolvimento total
3 CONTEÚDOS:
Renascimento (contexto histórico, características, pintores, escultores, músicos e suas principais obras);
A Reforma e contrareforma;
Barroco e Rococó;
Neoclassicismo;
Romantismo;
Realismo;
Impressionismo;
Pós impressionismo;
Expressionismo;
Cubismo (analítico e sintético);
Favismo;
Abstracionismo;
Dadaismo;
Arte indígena;
Cultura afrobrasileira;
Surrealismo;
Op art;
Pop art;
A arte no Brasil;
Música brasileira;
Pintores brasileiros;
Perspectiva;
Pintura com manquini;
Hachuras com manquini;
Xilogravura;
Cinema;
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Televisão;
Rádio;
Teatro:Representação teatral direta e indireta;Improvisação cênica;Teatro infantil;Dramatização
• Dança:• Coreografia improvisada;• Coreografia original
Conteúdos complementares
Projeto “Fuxico”: Conhecer suas técnicas peculiares; Resgatar a tradição que é a de unir as pessoas; Composição tridimensional (confecção da Bandeira Nacional).
Cultura afrobrasileira Artes (máscaras, símbolos, estamparias e leitura de obras dos artistas que retrataram a cultura negra através de suas obras); Religiosidades; Confecção de um painel com personalidades afrobrasileiras.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Ao desenvolver os conteúdos, os quis envolverão conhecimentos de diferentes obras de artes visuais, produtores e movimentos artísticos de diversas culturas em diferentes tempos da história.
Fornecer aos educandos possibilidades de compartilharem descobertas, idéias, sentimentos, atitudes ao permitir a observação de diversos pontos de vista, estabelecendo relação entre o individual e o coletivo desenvolvendo a socialização.
Diante dos conceitos e a história da dança na vida humana, seus intérpretes, seus gêneros presentes nas varias culturas, será um aspecto importante na ampliação de referenciais sobre essa linguagem.
O desenvolvimento de sentir, expressar e pensar a realidade sonora ao redor do ser humano que se modifica nessa rede em que se encontra, auxilia o educando em fase de escolarização básica a desenvolver capacidade musical.
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Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é que começa o processo de aproximação do aluno com o universo artístico. Sob a forma de aprendizagem sistematizada. É papel da escola como espaço socializador do conhecimento, possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas. Portanto, cabe ao professor a partir dos conteúdos, instigar a memória, a percepção e as possíveis associações com realidade/ cotidiano do aluno.
O trabalho do professor com os anos iniciais se torna mais significativo se houver a articulação do lúdico às atividades em sua prática pedagógica. Considerar o ato de brincar como um dos princípios para a elaboração do processo de ensino e de aprendizagem, é entender a criança e seus valores, entre eles, a capacidade de materialização do mundo da fantasia, através das brincadeiras. As associações surgidas entre as linguagens artísticas e a realidade da criança podem revelar a maneira autêntica, a expressão do prazer dos sentidos. A associação entre o ato de brincar e o ato de aprender é uma possibilidade de diálogo estabelecido entre o sujeito e a leitura de sua realidade, em seu tempo (a infância). Isso significa entender a criança como sujeito criado na e pela cultura.
Essa forma de desenvolver o ensino de Artes voltado aos alunos dos anos iniciais tem a probabilidade de superar as práticas que reforçam a superficialização da aprendizagem em Arte, que seduzem as aulas a simples práticas de exploração de materiais ou reprodução do que já existe. A substituição das linguagens artísticas pela reprodução e consumo das mesmas limita as possibilidades de expressão do aluno.
Na produção artística infantil deve ser considerada a dimensão simbólica das ações e experiências da criança, para que essas possam extrapolar os estereótipos existentes nas músicas, nas danças e nas imagens dos meios de comunicação e que se apresentam muitas vezes, como se fossem o que é real e unicamente artístico. Além disso, é necessária a superação de práticas que privilegiam o desenvolvimento de capacidades motoras por meio de atividades mecânicas (ainda utilizadas por muitos livros didáticos). A padronização das produções artísticas infantis, (bem representada por desenhos reproduzidos por reprografia ou mimeógrafo) não limita as crianças somente em suas possibilidades de exploração do espaço, das cores e das formas, mas também, não consideram a importância da reflexão, da descoberta da criação, características tão peculiares da infância.
Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto é, produtor de uma cultura em um determinado contexto histórico.
Não deixando de levar em conta os portadores de necessidades especiais, através de
um planejamento flexível de acordo como a necessidade especial específica de cada aluno
incluso no Ensino Médio.
5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
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Diante do contexto artístico e filosófico de diversas culturas e em diferentes tempos da história, também há de se fazer uma reflexão sobre a ação social que os produtos de arte impõem, concretizando as relações de trabalho na sociedade contemporânea.
Assim, considerando que a avaliação é um processo constante e que deverá constar de identificação e argumentação crítica sobre o direito à criação e comunicação cultural, respeitando os valores e gostos de outras pessoas da própria cidade e de outras localidades, conhecendo e interpretando cada produção cultural, há que se observar o domínio do indivíduo quanto às possibilidades físicas, emocionais e intelectuais.
Considerando ainda a Arte como forma de comunicação inerente ao ser humano, nela inseremse também os conhecimentos básicos da linguagem e grafia musical como meio de comunicação e expressão de idéias e sentimentos, manifestações e cooperação interagindo em processos de criação e interpretações musicais. Também este aspecto será alvo de análise e observações durante o desenrolar do processo da avaliação.
Para que haja interação do conhecimento intelectual e corporal, a dança, mais uma das formas de comunicação artística, será vista como elemento integrador entre indivíduo e o processo de comunicação, sendo avaliada como expressão cultural, traduzindo a história e sentimentos dos seres humanos em geral.
Diante dessa forma de pensamento, a avaliação será aplicada em consonância com a metodologia da escola, avaliandose o conhecimento do educando e também se utilizando suas experiências e desenvolvendo a dinâmica criativa e original, valorizando as atividades realizadas dentro e fora da sala de aula e constituirá da observação da atuação do educando, respeitando e compreendendo seus limites, possibilidades físicas, emocionais e intelectuais, bem como seu direito de criação e comunicação cultural.
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALAMBERT, Francisco. A semana de 22, a aventura modernista no Brasil. S.P: Scipione, 1992. Apostila do CEPPEB – Centro de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão Bagozzi. ARRIBAS, Teresa Lleisca. Educação Infantil. Artmed. Porto Alegre: 2004. AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore. S.P: Ática, 1997. BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no ensino da Arte. S.P.: Perspectiva, 1991. CHUAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. SP: Ática, 2003. Currículo Básico. Paraná: Secretaria Estadual de Educação, 1992. FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo. Arte. FIGUEIREDO, Lenita Miranda. História da Arte para criança. S.P.: Livraria Pioneira, 1988. Gênios da Pintura. A pintura no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
201
História Geral da Arte. Grandes Gênios da pintura. Madri: Delta Image, 1996. Lendas e mitos do Folclore brasileiro: Região Nordeste. S.P.: Rídeel, 1991. LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Préescola e alfabetização. Petrópolis RJ: Editora Vozes, 2002. MARTINS, Alberto. Goeldi. São Paulo, 1995. MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias. Didática da Arte. S.P.: FTD, 1998. MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles. Didática do Ensino de Arte. SP: FTD, 1998. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. RJ: Campus, 1983. PROENÇA, Graça. História da Arte. S.P: Ática, 1991. Projeto Político Pedagógico – PPP – Diretrizes curriculares de artes/ arte. Julho /2006. REZENDE e FUSARI, Maria. Arte na Educação Escolar. S.P.: Cortez, 2002. STABILE, Rosa Maria. A expressão artística na PréEscola. SP: FTD, 1989.Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Ao analisarmos a história da Educação Física, podemos verificar importantes momentos de maturidade, de senso crítico que contaram com ampla participação da comunidade científica educacional.
As discussões envolveram várias áreas de conhecimento como a biologia, a fisiologia, a psicologia, a biomecânica, entre outras.
A partir da década de 80, foram incorporadas às discussões, as contribuições das ciências humanas principalmente da sociologia e fisiologia. Assim surgiram os primeiros debates voltados a uma criticidade. Tais críticas voltaramse principalmente, aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.
Neste contexto, as aulas de Educação Física não podem ser um apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as durezas das aulas em sala.
Os conteúdos da Educação Física devem ampliar o campo de intervenção da Educação Física para além das abordagens centradas na motricidade. Devem estar de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno. Além disso, as práticas corporais devem ter como princípio básico o desenvolvimento do sujeito omnilateral.
A Educação Física no contexto escolar possui uma particularidade em relação aos demais componentes curriculares. Tratase de um componente que contribui para a formação do cidadão com instrumentos e conhecimentos diferenciados daqueles chamados tradicionais no mundo escolar. O conhecimento da Educação Física é socializado e apropriado sob manifestação de conjunto de práticas, produzidas historicamente pela humanidade em suas relações sociais. Por isso, é uma área de conhecimento que exige espaços e tempos diferenciados dos espaços e dos tempos tradicionalmente tratados na escola.
Não podemos também deixar de lado o fato do curso de formação de docentes ser dirigido para a formação profissional, devendo assim, assumirmos uma proposta curricular integrada.
Desta forma, a educação básica e especializada deve estar integrada no sentido de atender às demandas da transformação social.
Assim, ao pensar em conteúdos para o curso de educação profissional é ter claro que o desenvolvimento das competências exigidas pelo modo de produção capitalista tal como se desenvolve a partir da base microeletrônica, só pode ocorrer de uma sólida educação básica inicial, complementada por processos educativos que integrem em todo o percurso formativo, conhecimento básico, conhecimento específico e conhecimento sóciohistórico, ou seja, ciência, tecnologia e cultura.
A educação profissional, enquanto processo de formação humana, referese ao desenvolvimento da pessoa humana enquanto integralidade, não podendo ficar restrita à dimensão lógicoformal ou às funções ocupacionais do trabalho; ela se dá no entrecruzamento das competências cognitivas, comportamentais e psicomotoras que se
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desenvolvem através das dimensões pedagógicas das relações sociais e produtivas, com a finalidade de produzir as condições necessárias à existência.
A educação profissional deve articular conhecimento básico e conhecimento específico a partir dos processos de trabalho e da prática social. Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas áreas cujos conhecimentos contribuem para a formação profissional e cidadã derivada do perfil profissional.
É essencial momentos para os conhecimentos sóciohistóricos e as categorias de análise que propiciem a compreensão crítica da sociedade capitalista e das formas de atuação do homem, como cidadão e trabalhador, sujeito e objeto da história.
O tratamento metodológico não deve privilegiar a memorização de passos e procedimentos, e sim, privilegiar as habilidades de comunicação, a capacidade de buscar informações em fontes e através de meios diferenciados e a possibilidade de trabalhar cientificamente com estas informações para resolver situações problemáticas, criando novas soluções.
Outro ponto que deve ser considerado é que, os jovens que chegam às escolas de ensino médio são portadores de saberes e praticantes de determinadas experiências construídas em outros espaços e tempos sociais. Na participação de grupos de sociabilidade extraescolares, os jovens ampliam suas possibilidades de atuar como protagonistas de suas ações e se constituírem sujeitos sociais autônomos.
Desta forma, cabe ao professor partir dessa prática das experiências trazidas por cada aluno para atingir o conteúdo específico.
Cada um desses jovens irá trazer experiências distintas, fruto de uma infância e adolescência desenvolvidas em situações e condições muito diferentes dos pontos de vista social, econômico, moral, cultural, religioso e étnico, com inúmeras vivências de práticas corporais.
O papel da Educação Física é compreender e discutir junto a esses jovens os valores e significados que estão por trás dessas práticas corporais. Além disso, oportunizar aos alunos do ensino médio a vivência do maior número de práticas corporais possíveis, pois ao realizarem a construção e vivência coletiva dessas práticas, estabelecem relações individuais e sociais, tendo como pano de fundo o corpo em movimento.
Esperase, portanto, que os saberes da Educação Física no ensino médio possam preparar os jovens para uma participação política mais efetiva no que se refere à organizações dos espaços e recursos públicos de prática de esporte, ginástica, dança, luta, jogos populares, entre outros. Preparar os alunos para terem iniciativa pessoal para criar planejar ou buscar orientação para suas próprias práticas corporais.
A Educação Física deve também, oferecer conhecimentos para que os indivíduos possam ter participação efetiva no mundo do trabalho no que se refere à compreensão do papel do corpo no mundo da produção, no que tange ao controle sobre o próprio esforço e do direito ao repouso e do lazer.
Portanto, as aulas de Educação Física no ensino médio e, em especial no Curso de Formação de Docentes, deve oferecer subsídios para a formação geral do aluno, relacionando conteúdos gerais e específicos; proporcionar e valorizar a experiência e vivência prática. Estimular o aluno para a criticidade, para a pesquisa, além da busca da formação continuada.
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2 – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
_ Proporcionar uma vivência corporal variada a fim de estimular as habilidades corporais, a criatividade e a expressividade, o senso crítico, podendo assim, contribuir de forma significativa no desenvolvimento geral do educando;
_ Demonstrar o verdadeiro significado e importância da disciplina de Educação Física no currículo escolar, desde a educação infantil até o ensino médio;
_ Oportunizar o estudo e conhecimento do desenvolvimento infantil, bem como de aspectos relacionados à saúde e a qualidade de vida;
_ Oportunizar a vivência prática e contato direto com crianças de diversas faixas etárias, favorecendo assim, a relação teoria e prática;
3 – CONTEÚDOS:
Modalidades desportivas:
Voleibol; Jogo prédesportivo;
Handebol; Jogo prédesportivo;
Basquetebol; Jogo prédesportivo;
Futsal; Jogo prédesportivo;
Xadrez; Jogadas específicas;
Características dos diferentes tipos de jogos:
Jogos de construção; Jogos simbólicos; Jogos sensoriais; Jogos de regras;
Atividades rítmicas e expressivas:
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Brinquedos cantados; Expressão Corporal;
História da Educação Física:
Evolução da Educação Física no contexto histórico; Objetivos e finalidades atuais da Educação Física escolar;
Modalidades desportivas:
Voleibol; Jogo prédesportivo; Sistemas ofensivos e defensivos;
Handebol; Jogo prédesportivo; Sistemas ofensivos e defensivos;
Basquetebol; Jogo prédesportivo; Sistemas ofensivos e defensivos;
Futsal; Jogo prédesportivo; Sistemas ofensivos e defensivos;
Xadrez; Jogadas específicas;
Organização de eventos esportivos e recreativos no contexto escolar:
Gincanas esportivas, recreativas e culturais; Definição; Procedimentos para a organização;
Danças folclóricas:
Aspectos históricos de diversas danças e ritmos folclóricos; Principais passos, músicas e vestimentas;
Atividade física relacionada com a saúde:
Obesidade: definição causa, tratamento e prevenção; Colesterol: definição, causa, tratamento e prevenção; Triglicérides: definição, causa, tratamento e prevenção;
206
Osteoporose: definição, causa, tratamento e prevenção; Diabetes: definição, causa, tratamento e prevenção;
Projeto Afro:
Influência da cultura africana nas danças e ritmos brasileiros; Breve retrospectiva da história africana no Brasil;
Modalidades desportivas:
Voleibol; Jogo prédesportivo; Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do
voleibol;
Handebol; Jogo prédesportivo; Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do
handebol;
Basquetebol; Jogo prédesportivo; Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do
basquetebol;
Futsal; Jogo prédesportivo; Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do futsal;
Xadrez; Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do xadrez;
Psicomotricidade:
Coordenação motora global, fina e óculomanual; Esquema corporal; Lateralidade; Noção espacial e temporal;
Teatro:
Apresentação; Expressão corporal; Música;
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Dança;
Atividades rítmicas e expressivas: Brinquedos cantados; Movimentos rítmicos variados; Montagem de coreografias simples;
Projeto Afro:Ritmos e danças da cultura afrobrasileira: teoria e prática;
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Assim como já foi mencionado na ementa da disciplina, o aluno ao chegar no ensino médio, já possui uma cultura corporal própria, adquirida através da experiência e vivência na própria escola, na comunidade, dentro dos grupos sociais.
Desta forma, o trabalho do professor deverá partir dessas experiências trazidas pelos alunos, propondo atividades teóricas e práticas afim de estimular a criatividade, a expressividade e a criticidade do aluno, bem como, estimular um melhor desenvolvimento de suas habilidades motoras e cognitivas.
Através da proposta de estudo e pesquisas de campo, o professor deve estimular no aluno a busca do conhecimento, além de proporcionar momentos para que esses alunos do curso de formação de docentes tenham um contato direto com crianças de diversas faixas etárias.
A metodologia deve também, oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.
5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação da aprendizagem em Educação Física será um processo contínuo, permanente cumulativo, onde o professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho nas diversas manifestações, levando os alunos a refletirem e se posicionar criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.
Na avaliação deverá ser observada a participação, a desenvoltura e a evolução dos alunos em cada atividade, verificando sua individualidade e necessidade.
Dessa forma, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno incluso, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a especial.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Estado da EducaçãoPR, 1984.
NANNI, Dionísia. Dança – Educação: préescola à universidade. Rio de Janeiro : Sprint, 1995.
Organização de competiçõestorneios e campeonatos. 21ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
VALADARES, Solange & ARAÚJO, Rogéria. Educação Física no cotidiano escolar. Belo Horizonte : FAPI, 1999.
ECKERT, Helen M. Desenvolvimento motor. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1993.
GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez et alli. Didática de Educação Física: a criança em movimentojogo, prazer e transformação. São Paulo: FTD, 1998.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.
Linguagens, códigos e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
FERREIRA NETO, Carlos Alberto. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
SANTOS, Luiz Silva. Educação, Educação Física, Capoeira. Maringá: Fundação Universidade Estadual de Maringá, 1990.
209
DISCIPLINA: MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Ao estabelecer diretrizes para a organização do ensino da Matemática no Ensino Médio Integrado pretendese contemplar tanto a necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção dos alunos, com diferentes motivações interesses e capacidades, criando condições para sua inserção num mundo e contribuindo para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional. Um mundo onde as necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem alguma competência em Matemática e a possibilidade de compreender conceitos e procedimentos matemáticos é necessária tanto para tirar conclusões e fazer argumentações, quando para o cidadão agir como consumidor prudente ou tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.
No ensino profissionalizante tomase como princípio educativo, articular ciência, cultura, tecnologia e sociedade. Para tanto, há que se recorrer a uma sólida Formação Geral Fundamentados nos conhecimentos acumulados pela humanidade: a organização curricular deve promover a universalização de bens científicos, culturais e artísticos tornando o trabalho como lixo articulador dos conteúdos, ou seja, como princípio educativo, respondendo as novas formas de articulação entre cultura, trabalho e ciência com uma formação que busque um novo equilíbrio entre o desenvolvimento da capacidade de atuar politicamente e trabalhar intelectualmente.
A integração entre conhecimento básico e aplicado, só é possível através da medição do processo produtivo, ponto que não se resolve do juntamento de conteúdos ou mesmo de instituições com diferentes especificidades; ela exige outro tratamento a ser dado ao projeto pedagógico, que forme o processo de trabalho e as relações sociais como eixo definidor dos conteúdos, além do conhecimento que compõe as áreas do conhecimento.
O tratamento metodológico privilegiará a relação teoria/prática e parte/totalidade são então outras as competências a desenvolver, para além da simples memorização de passos e procedimentos, que incluem as habilidades de comunicação, a capacidade de buscar informações em fontes e através de meios diferenciados e a possibilidade de trabalhar cientificamente com estas informações para resolver situações problemáticas, criando novas soluções; e principalmente, é outro o processo de conhecer, que ultrapasse a relação apenas individual do homem com o conhecimento, para incorporar as múltiplas mediações do trabalho coletivo.
Em relação aos conteúdos que compõem cada percurso formativo deverá ser organizado de modo a integrar a dimensão disciplinar e indisciplinar: a compreensão da totalidade das relações exigidas para inserção responsável do aluno na vida social e produtiva indica a necessidade de um currículo que articule projetos transdisciplinares e ações disciplinares, de modo a permitir ao aluno o acesso a formas superiores de compreensão da realidade, através das complexas conexões que articulam parte e totalidade.
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2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Desenvolver a capacidade de o aluno utilizar a Matemática como instrumento de novas aprendizagens e como meio de interpretação da realidade;
Ampliar as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas, de comunicação e de rigor, bem como o espírito crítico e a criatividade;
Incentivar a relação pessoal, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação e o sentimento de segurança em relação às próprias capacidades matemáticas;
Desenvolver conceitos e procedimentos com relação aos temas: Números, Álgebra, Medidas, Geometria, Estatística, Contagem e Probabilidades, bem como aplicalas na resolução de problemas matemáticos ou não;
• Expressarse oral e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em Matemática.
• Transpor, para a prática docente, o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
3 CONTEÚDOS:
Números e Álgebras:Conjunto dos números reais;
Funções:Função afim;Função quadrática;Função exponencial;Função logarítmica;Função modular;
Tratamento da informação:Matemática financeira;
Números e Álgebras:Matrizes;Determinantes;Sistemas lineares;
Funções:Progressão aritmética;
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Progressão geométrica;Funções trigonométricas;
Tratamento da informação:Estatística;
Números e Álgebras:
Polinômios;Noções de números complexos;
Geometrias:Geometria plana;Geometria espacial;Geometria analítica;Noções básicas de geometria não – euclidiana;
Tratamento da informação:Análise combinatória;Binômio de Newton;Probabilidade;
Projeto Cultura Afro:Construção de gráficos;Construção de tabelas.
Projeto de Matemática:Conteúdos de 1ª à 4ª séries.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A Educação Matemática prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.
Sobre o processo do ensino e aprendizagem, historicamente a mais presente nas nossas salas de aula de Matemática, identifica ensino com transmissão de conhecimento, e aprendizagem com mera recepção de conteúdos. Nessa concepção, a aprendizagem é vista como um acúmulo de conhecimentos, e o ensino baseiase essencialmente na verbalização do conhecimento por parte do professor. Se por um lado essa concepção teórica apresenta a vantagem de se atingir um grande número de alunos ao mesmo tempo, visto que a atividade estaria a cargo do professor, por outro lado demanda alunos bastante motivados e atentos à
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palavra do professor, o que não parece ser o caso para grande parte de nossos alunos, que estão imersos em uma sociedade que oferece uma gama de outras motivações.
Levar o aluno a fazer leitura, discussão e selecionar textos que venham acompanhados de exercícios resolvidos para facilitar a aprendizagem, permitindo que reflitam sobre a teoria apresentada, procurando desta maneira, trabalhar com questões contextuais, aplicando conceitos matemáticos na vida real, estimulando os alunos a lerem textos, jornais, revistas, para que ponham soluções matemáticas reais.
Em relação à inclusão, procurarseá reproduzir documentos que ofereçam informações que contribuam para o interesse de toda a sociedade brasileira, visando sempre definir como fundamental a inserção nos movimentos sociais e na defesa dos direitos humanos, em especial os excluídos e descriminados.
Além disso, trabalharseá com dados estatísticos a respeito da quantidade de alunos e classe racial que está inserido na escola.
5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação deve ser tratada como estratégia de ensino, de promoção do
aprendizado, deve fornecer informações que possibilitem o aprendizado do aluno, bem como
sua autonomia, deve fornecer, não apenas para o professor, mas também e principalmente
para o aluno, indicativos sobre o conhecimento e a compreensão de conceitos e
procedimentos desenvolvidos.
Além disso, nesse processo, não podemos deixar de lado o aspecto
comportamental que engloba capacidades e atributos que vai muito além dos conteúdos
matemáticos propriamente ditos. Entre eles temos a criatividade, a sistematização produzida
pelos alunos e a capacidade de comunicarse e de fazer conjecturas.
A avaliação não deve ser vista como isolada, mas como parte integrante em
todo o processo. Ela deve ocorrer em varias situações. Qualquer avaliação do conhecimento
matemático adquirido ou construído pelos alunos deve, entre outros, fornecer informações
sobre a capacidade que o aluno tem em distinguir atributos relevantes e irrelevantes de um
dado conceito, de verificar se o aluno consegue, de forma adequada, representar esses
conceitos reconhecendo seus significados.
Além do que foi exposto até aqui, acreditamos ainda que a avaliação, como
parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, deve permitir abordagens alternativas
na forma como é encaminhada, em seus instrumentos utilizados. Assim, consideramos que a
213
elaboração do documento de registros de observação dos alunos em sala de aula, a auto
avaliação dos alunos e, também, os registros que podem ser construídos pelos alunos da
forma como estão evoluindo ao longo do desenvolvimento de um conteúdo podem
representar instrumentos de avaliação.
Os Conteúdos serão avaliados através de:
trabalhos de pesquisa;
avaliação escrita;
atividades realizadas em sala;
atividades extraclasse;
trabalhos em grupo ou individual.
Uma avaliação que se restringe em apenas em quantificar o nível de
informação que o aluno domina não é coerente. Para ser completo, esse momento precisa
envolver todo a complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso significa, que o aluno
atribui significados ao que aprendeu e consegue materializálo de raciocínio matemático.
Além destas considerações citadas será considerada também diagnóstica e
formativa, as quais, em relação aos alunos inclusos sofrerão adaptações de acordo com as
dificuldades apresentadas por eles.
Dessa forma, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho
conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno
incluso, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja,
duas “educações”: a regular e a especial.
6 BIBLIOGRAFIA:
GIOVANI, José Ruy. Matemática completa – Ensino Médio: volume único. São Paulo: FTD, 1994.
LONGEN, Adilson. Matemática – Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.
MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko. Idéias e Desafios: 8ª série. São Paulo: Saraiva, 2002.
214
SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos. Matemática: volume único. São Paulo: Editora Ática, 2000.
LONGEN, Adilson. Ementas e Bibliografia da Base nacional Comum. Coleção Nova Didática. Volume I.
Matemática Completa, Autor: José Ruy Giovani. José Roberto Bonjorno José Ruy Giovani Jr.
Matemática do 2º grau, Autora: Kátia Roku.
Matemática 2º grau, Autor: Marcondes Gentil Sérgio.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: FÍSICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO
1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Propõese no curso de Formação de Docentes, a formação geral do aluno
desenvolvendo sua capacidade de pesquisar, buscar informações, analisalas. Sendo assim a
Física é imprescindível, pois leva a compreensão do mundo em que vivemos, contribui para a
formação de uma cultura científica efetiva que permite ao indivíduo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais.
Temse como metas, tornar significativo esse aprendizado científico, principalmente
para os alunos cujo conhecimento é necessário para seu futuro profissional, que a formação
dá opções para o aluno seguir diferentes caminhos, e a Física mostrase compromissada com
o desenvolvimento da disciplina, na área de Formação; e sabese que o aluno no curso de
formação de Docentes estuda o desenvolvimento intelectual da criança, onde ele se baseia na
idéia de que seu conhecimento é construído através da interação com o meio ambiente,
melhor ela se adaptar a ele, e com isso ocorre um processo chamado equilibração, que a
pessoa por sua vez assimila uma experiência e, fazendo isso, ajusta ou acomoda sua estrutura
cognitiva a ela. Tal visão de aprendizagem como equilibração ou adaptação entre o aprendiz e
o meio ambiente coloca o aprendiz em um papel ativo. A criança é vista como arquiteta de
seu próprio conhecimento, e se utilizam disso para se empenharem nas experiências
propostas.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Compreender enunciados que envolvem códigos e símbolos físicos para tabelas,
gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico.
Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemáticas e discursivas entre si.
Expressarse corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua
representação simbólica.
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Apresentar de Forma clara e objetiva o conhecimento aprendido, através de tal
linguagem.
Elaborar sínteses os esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados.
Conhecer e utilizar conceitos físicos.
Relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes.
Relacionar e compreender leis e teorias físicas.
Construir e investigar situaçõesproblema, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.
Articular o conhecimento físico com conhecimento de outras áreas do saber
científico.
Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam
aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da
cultura humana.
Conhecer fontes de informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.
Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua historia e relações
com o contexto cultural, social, político e econômico.
Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos
meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução dos meios tecnológicos e sua
relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.
3. CONTEÚDOS:
ELETRICIDADE:
Carga elétrica;
Processo de eletrização;
Força elétrica;
Campo elétrico;
Corrente elétrica;
Potência elétrica;
Resistores e geradores.
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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:
Agenda 21 promove a identificação de problemas que afetam a qualidade de vida dos
seus alunos e do seu entorno, para que juntos, escola e comunidade escolar, busquem
solucionalos a partir de discussões que favoreçam a discussão de saberes.
Eixo temático – Segurança;
Cidades sustentáveis;
Redução das desigualdades sociais;
Gestão dos recursos naturais;
Infraestrutura e integração regional.
CULTURA AFROBRASILEIRA – Análise dos dados do IBGE sobre a
composição da população Brasileira e pouca renda e escolaridade no país e no município;
Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho;
Realização com alunos de pesquisas de dados na escola com relação à população
negra;
Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
É importante que o processo de ensinoaprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou
concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.
Podemos dizer que a concepção espontânea o estudante adquire no seu diaadia, na
interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e que, na escola, se fazem
presentes no momento em que se inicia o processo de ensinoaprendizagem. Já a concepção
científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual necessita de
metodologias para ser transmitido no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar
onde se lida com o conhecimento cientifico historicamente produzido.
218
No entanto, quando os estudantes chegam a escola eles não estão vazios, não são uma
tábua rasa. E, ainda, a composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes
costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, o que torna
impossível moldalos como se fossem iguais. Dentro de um determinado conteúdo, seja qual
for a metodologia escolhida pelo professor, é importante que considere o que eles conhecem
e, esse seja ponto de partida para o inicio de uma aprendizagem que agregue significados
para professor e estudantes.
Como poderiam os estudantes formular questões sobre algo que não conhecem? Ou,
ainda questões que eles trazem, mas não sabem como formular. Nesses casos é
imprescindível o papel do professor como uma espécie de informante científico. Para ir além
do limite da informação e atingir a fronteira da formação é preciso uma mediação que não é
aleatória, mas pelo conhecimento fisco, num processo organizado e sistematizado pelo
professor. O objetivo é que professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados
na busca da aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com o
conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram,
modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substitui lo.
A partir do conhecimento físico, em acordo com TAVARES (2004), o estudante deve
ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde fizerem presentes situações
semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriandose da nova informação,
transformandoa em conhecimento. Então, seja qual for a metodologia adotada pelo
professor, em conformidade com o conteúdo trabalhado, devese sempre buscar uma
avaliação do processo, que só tem sentido se utilizada para verificar a apropriação do
conteúdo. A partir desse processo avaliativo o professor terá subsídios para intervir.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:
A avaliação deve levar em conta os pressuposto teóricos adotados por esta diretriz.
Ao consideramos importante os aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das
idéias em física e a não neutralidade da ciência, nossa avaliação deve levar em conta o
progresso do estudante quanto a esses aspectos. Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de
estudo da física, então ao avaliar devese também considerar a apropriação desses objetos
pelos estudantes.
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Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de analise de um texto,
seja ele literário ou cientifico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a
capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva a física, como por exemplo, uma visita a um parque de ciência, dentre outros.
No entanto, a avaliação não pode ser utilizada para classificar os alunos com uma
nota, como tradicionalmente tem sido feita, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni
lo, mas sim de auxilialo na aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada
como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu
crescimento: e junto todo esse processo, trazendo o aluno incluso para junto de todos de uma
maneira mais simplificada possível para que haja uma boa interação entre eles.
6. BIBLIOGRAFIA:
∙ Física: Coleção Horizontes Ivan Gonçalves dos Anjos; Editora Ibep.
∙ Curso de Física – VI Antônio Marciano e Beatriz Alvarenga; Editora Scipione – 5ª edição.
∙ Ramalho Júnior, Francisco – Os Fundamentos da Física. São Paulo; Moderna, 1993.
∙ Silva, Djalma Nunes – Série – Novo Ensino Médio São Paulo; Ática 2002.
∙ Arcipreste, Nicolangelo Alcel – Física – 2º Grau São Paulo; Ática 1981.
∙ Bonjorno, Regina F. S. Azenha – Física Fundamental São Paulo; FTD.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: QUÍMICA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A aprendizagem em Química indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos para explicar o funcionamento do mundo, planejando, executando e avaliando as ações de intervenção na realidade; desenvolvendo ao longo do curso Formação de Docentes, conhecimentos práticos e contextualizados, necessários a vida contemporânea através da interdisciplinaridade com abordagem relacional, estabelecendo ligações de complementaridade, convergência, interconexões e passagens entre os conhecimentos.
A Química é importante no momento atual, pois através dela podese compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico e assim pode julgar de forma mais fundamentada, tudo o que nos cerca, permitindo ao aluno exercer sua cidadania de acordo com sua faixa etária e participando do desenvolvimento científicotecnológico com importantes contribuições especificas, cujas ocorrências tem alcance econômico, social e político.
A Química é considerada a grande vilã do século, quando se enfatiza os efeitos poluentes que certas substancias causam no ar, solo e água, mas não se fala na necessidade e na competência da Química em controlar essas fontes poluidoras. Dessa forma, as informações recebidas podem levar a compreensão distorcida da realidade e do papel da Química.
Portanto, se faz importante a presença da Química no Ensino Médio que completa a educação básica. Para tanto, a Química no Ensino Médio, deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos processos químicos em si, suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
O conhecimento especializado, o conhecimento químico isolado é necessário, mas não suficiente para o entendimento do mundo físico, pois não é capaz de estabelecer as interações com outros subsistemas. Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em continua mudança.
Não se pode simplesmente aceitar que a Ciência está pronta e acabada, e que os conceitos científicos atuais são uma verdade absoluta.
Os conhecimentos difundidos no ensino da Química devem permitir a construção de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o individuo se enxergue como participante de um mundo em constante transformação, bem como capacitar os alunos para tomarem suas próprias decisões em situações problemática, contribuindo assim para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão.
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B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;
Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais, manuais, etc);
Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica;
Compreender dados quantitativos, estimativas e medida;
Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para resolução de problemas quantitativos em química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes;
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado a química, selecionando procedimentos experimentais;
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humana individual e coletiva com o ambiente;
Reconhecer as relações entre desenvolvimento cientifico e tecnológico da Química e aspectos sóciopoliticoculturais;
Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e viceversa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo;
Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química: gráficos, tabelas e relações matemáticas;
Compreende dados quantitativos, estimativos e medidas, compreender relações proporcionais presentes na Química (raciocino proporcional);
Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou outros (classificação, seriação e correspondência em Química);
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Desenvolver conexões hipotéticológicas que possibilitem revisões das transformações químicas;
Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural;
Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia.
C CONTEÚDOS:
Conteúdos estruturantes:
Matéria e Sua Natureza;Biogeoquímica;Química Sintética.
Matéria da natureza;Bioquímica;Química sintética.
Química do carbono (orgânica);Funções Oxigenadas;Radioatividade;Soluções;Termoquímicas.
Conteúdos Complementares:Agenda 21.
O lixo; Tratamento da água;
Poluição e desenvolvimento;Agrotóxicos;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Todos nós nos deparamos com o estudo de Química logo de saída memorizando fórmulas e conceito e ouvindo os professores apresentando a seqüência de conteúdo “logicamente organizada”.Hoje, portanto, adotase uma preocupação central em fornecer aos alunos ferramentas básicas que lhes permitam o exercício pleno da cidadania.
Para isso, os alunos precisam ter o domínio dos conceitos químicos e desenvolver a capacidade de fazer julgamento de olhares e atitudes comprometidas com a sociedade em que estão inseridas.
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Dessa forma, esse plano de trabalho foi organizado buscando garantir princípios que ao mesmo tempo em que instrumentaliza os alunos com as ferramentas culturais do conhecimento químico assume uma postura de compromisso ético com a sociedade brasileira no seu contexto sócioeconômico e político.
Considerando que os objetivos descritos no plano de trabalho e fornecer conhecimentos relevantes que possam servir de ferramenta cultural para o jovem participar da sociedade moderna, caracteriza, sobretudo pela presença de ciência e da tecnologia, serão trabalhados alguns temas relevantes durante o decorrer de cada bimestre para que o jovem possa entender as implicações sociais da química e das tecnologias em sua vida e desenvolver valores e atitudes para ação social responsável.
Pressupõese o estabelecimento de relações conceituais pelo próprio aluno por meio da mediação do conhecimento pelo professor, cujo papel é explorar as concepções prévias dos alunos, atribuindolhes valor e significado.
Desta forma os conteúdos serão trabalhados, abordando as culturas brasileiras, afrodescentes e indígenas de maneira a desenvolver a igualdade e contra as discriminações que impera em nossa sociedade, acreditando sempre na diversidade que um novo mundo é possível, sem preconceito e discriminação.
Nesse processo serão realizadas atividades que envolvam debates, discussões, pesquisas, valorizando as oportunidades que surgirão em sala de aula, a fim de superar a desigualdade éticaracial, respeitando a diversidade cultural e assim, construindo uma sociedade justa, igual e equânime.
E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Não há dúvidas de que a avaliação é um dos temas mais controversos e apaixonante da educação. Ela deve ser pensada como um item a mais no nosso plano de trabalho e tem vários papeis.
A avaliação antes de ser um ato de julgamento e cobrança formal, ha de ser um processo cumulativo e contínuo de acompanhamento de atividades desenvolvidas pelo aluno.
De uma forma geral, az avaliação deve centrarse na observação da conduta do aluno frente aos desafios propostos, na sua capacidade d observação, questionamentos da teoria como pratica, proposição de novas idéias, desenvolvimento de pesquisas, capacidade de análise e síntese das questões estudadas, domínios dos conteúdos básicos relativos a disciplina.
Ao centralizar o processo de ensinoaprendizagem na dinâmica discursiva da aula, com atividade, diversificada, o processo avaliativo passa a requerer mais do que nunca um caráter inclusivo, no sentido de estimular a autoconfiança e a participação do aluno. Para isso o engajamento dele na atividade precisa ser natural, autônomo e assumido como crescimento pessoal. Os alunos tendem a se sentir sujeitos no processo e não apenas executor de acumular pontos para avaliação.
Temos uma tendência a avaliar o desempenho dos alunos, mas os resultados podem e devem servir também para rever o nosso plano de trabalho.
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Se tratando de um processo avaliativo continuo, diagnóstico e cumulativo a recuperação de estudo e paralela e de suma importância para o processo de ensino de aprendizagem. Esta será realizada através de atividade extraclasse em forma de pesquisas, leituras e exercícios visando a compreensão conteúdos em defasagem de aprendizagem.
A avaliação terá como parâmetro de mensuração de debates, seminários, avaliação escrita, avaliação comportamental e experimentos práticos.
F BIBLIOGRAFIA:
Química e sociedade: vários autores PEQUEprojeto de ensino de química e sociedade. São Paulo:Nova geração 2005.
Carvalho, G C –Química moderna 1São Paulo:Scipione,1995.
Macedo, M V & Carvalho A Química 1 ed, São Paulo: IBEP,1999.
Peruzzo, T M & Cantu E –L.da Química, São Paulo:Moderna,1999.
Sardella, A Química, serie novo ensino médio São Paulo: Àtica 2000.
Teruko, Y.U. & Linguanoto – M Química São Paulo: FTD,1998.
Usberco, J & Salvador –E Química 1, Ed.São Paulo:Saraiva 1997.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: BIOLOGIA _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Cada ciência particular possui um código intrínseco, uma lógica interna, métodos próprios de investigação, que se expressam nas teorias, nos modelos construídos para interpretar os fenômenos que se propõe a explicar. Apropriarse desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados a cada uma das ciências, compreender a relação entre ciência, tecnologia e sociedade, significa ampliar as possibilidades de compreensão e participação efetiva nesse mundo.
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e demais componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações, que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo, propiciadoras de transformações no ambiente.
Ao longo da história da humanidade, várias foram às explicações para o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração filosófica ou religiosa.
O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar.
Deve permitir, ainda, a compreensão de que os modelos na ciência servem para explicar tanto aquilo que podemos observar diretamente, como também aquilo que só podemos inferir; que tais modelos são produtos da mente humana e não a própria natureza, construções mentais que procuram sempre manter a realidade observada como critério de legitimação.
O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.
O desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das tecnologias de manipulação do DNA e de clonagem traz à tona aspectos éticos envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico, chamando à reflexão sobre as relações
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entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Conhecer a estrutura molecular da vida, os mecanismos de perpetuação, diferenciação das espécies e diversificação intraespecífica, a importância da biodiversidade para a vida no planeta são alguns dos elementos essenciais para um posicionamento criterioso relativo ao conjunto das construções e intervenções humanas no mundo contemporâneo.
Na Biologia estabelecemse modelos para as microscópicas estruturas de construção dos seres, de sua reprodução e de seu desenvolvimento. Debatemse, nesse contexto, questões existenciais de grande percussão filosófica sobre a origem da vida e dos seres vivos em nosso planeta.
Neste século presenciase um intenso processo de criação científica, inigualável a tempos anteriores. A associação entre ciência e tecnologia se amplia, tornandose mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser humano.
Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade, à ética nas relações entre seres humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcam fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
A decisão sobre o quê e como ensinar em Biologia, no Ensino Médio, não se deve estabelecer como uma lista de tópicos em detrimento de outra, por manutenção tradicional, ou por inovação arbitrária, mas sim de forma a promover, no que compete à Biologia, os objetivos educacionais, propostos para a área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e em parte já enunciados na parte geral desse texto. Dentre esses objetivos, há aspectos da Biologia que têm a ver com a construção de uma visão de mundo, outros práticos e instrumentais para a ação e, ainda aqueles, que permitem a formação de conceitos, a avaliação, a tomada de posição cidadã.
Um tema central para a construção de uma visão de mundo é a percepção da dinâmica complexidade da vida pelos alunos, a compreensão de que a vida é fruto de permanentes interações simultâneas entre muitos elementos, e de que as teorias em Biologia, como nas demais ciências, se constituem em modelos explicativos, construídos em determinados contextos sociais e culturais. Essa postura busca superar a visão ahistórica que muitos livros didáticos difundem, de que a vida se estabelece como uma articulação mecânica de partes, e como se para compreendêla, bastasse memorizar a designação e a função dessas peças, num jogo de montar biológico.
Para promover um aprendizado ativo, que, especialmente em Biologia, realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os alunos.
A tecnologia, instrumento de intervenção de base científica, pode ser apreciada como moderna decorrência sistemática de um processo, em que o ser humano, parte integrante dos ciclos e fluxos que operam nos ecossistemas, neles intervém, produzindo modificações intencionais e construindo novos ambientes. Estudos sobre a ocupação humana, através de alguns entre os diversos temas existentes, aliados à comparação entre a dinâmica populacional humana e a de outros seres vivos, permitirão compreender e julgar modos de
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realizar tais intervenções, estabelecendo relações com fatores sociais e econômicos envolvidos. Possibilitarão, ainda, o estabelecimento de relações entre intervenção no ambiente, degradação ambiental e agravos à saúde humana e a avaliação do desenvolvimento sustentado como alternativa ao modelo atual.
Não é possível tratar, no Ensino Médio, de todo o conhecimento biológico ou de todo o conhecimento tecnológico a ele associado. Mais importante é tratar esses conhecimentos de forma contextualizada, revelando como e por que foram produzidos, em que época, apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e freqüentemente contraditório.
Mais do que fornecer informações, é fundamental que o ensino de Biologia se volte ao desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações, compreendêlas, elaborálas, refutálas, quando for o caso, enfim compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e da tecnologia.
O desenvolvimento de tais competências se inicia na escola fundamental, mas não se restringe a ela. Cada um desses níveis de escolaridade tem características próprias, configura momentos particulares de vida, de desenvolvimento dos estudantes, mas guarda em comum o fato de envolver pessoas, desenvolvendo capacidades e potencialidades que lhes permitam o exercício pleno da cidadania, nesses mesmos momentos.
Entre as intenções formativas, garantida essa visão sistêmica, importa que o estudante saiba: relacionar degradação ambiental e agravos à saúde humana, entendendoa como bemestar físico, social e psicológico e não como ausência de doença; compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage com o meio físicoquímico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia; compreender a diversificação das espécies como resultado de um processo evolutivo, que inclui dimensões temporais e espaciais; compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente e que é essa interação que configura o universo, a natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo, que confere à célula a condição de sistema vivo; dar significado a conceitos científicos básicos em Biologia, como energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida; formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.
228
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu;
Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da biologia;Apresentar, de forma organizada o conhecimento biológico apreendido através de textos,
desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc;Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e
imagem, entrevista) selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo;Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na compreensão de
fenômenosEstabelecer relações entre parte e todo, de um fenômeno ou processo biológico;Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas,
fazendo uso quando for o caso de tratamento estatístico na análise de dados coletados;Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando
elementos da Biologia;Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado (existencial
escolar);Entender a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção de
fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos;Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso
comum relacionadas a aspectos biológicos;Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele
produzidas no seu ambiente;Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e a
implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico,
considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
C CONTEÚDOS
Organização dos Seres Vivos:
Características dos Serres vivos Biologia molecular Reprodução – tipos básicos de reprodução
Mecanismos e tecnológico no Campo da Biologia:
Histórico, importância e abrangência da Biologia
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Progressos das ciências biológicas e atualidades Investigação científica
Biodiversidade
BiosferaAmbienteEcossistemasComunidadesCiclos biogeoquímicosDesequilíbrio EcológicoSaúde humanaDesenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia
Relação dos Seres vivos com o meio ambiente:
Origem da vidaNíveis de organização dos seres vivosHereditariedade e ambiente
Organização dos seres vivos
Classificação dos Seres vivos em Reinos Vírus – Anatomia, fisiologia, importância e replicação Características, anatomia e fisiologia dos grandes grupos
de seres vivos: Monera Protista Fungi Plantae Animália
Desenvolvimento cientifico e tecnológico no campo da Biologia
Contágio, prevenção e tratamento de doenças parasitárias
D – METODOLOGIA ESPECÍFICA DA DISCIPLINA
Neste século presenciase um intenso processo de criação inigualável a tempos
anteriores. A associação entre ciências e tecnologia se amplia tornandose cada vez mais
230
presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser humano.
Questões relativas a valorização da vida em sua diversidade, à ética nas relações entre seres
humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e sua relação
com a qualidade de vida, marcam fortemente nosso tempo pondo em discussão os valores
envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
Diante da imensa gama de informações proporcionadas pelos jovens, inclusive
com a curiosidade que o assunto enseja, há que se proporcionar um estudo que se aproveite
deste potencial informativo, fazendo com que o conhecimento sistemático de Biologia
subsidie o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa
intervenção humana ao ambiente enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se
processa.
Assim, o ensino da Biologia na escola de nível médio, deve levar o jovem à
compreensão do mundo que o cerca, abordando não somente os fatos e princípios científicos,
como oferecer condições para esses fatos e analisar as implicações sociais da tecnologia.
Elementos da história e o contexto social que há uma ampla rede de relações entre
produção científica e o contexto social, econômico e político. É possível verificar que a
formulação, o sucesso ou o fracasso das diferentes teorias cinéticas está associado a seu
momento histórico. Partindo desta perspectiva os conteúdos a serem desenvolvidos com
pesquisas e experimentos em laboratórios, observação na natureza, pranchas de Biologia,
softwares, CDROM e outros materiais que se distinguem ao estudo biológico. Para aguçar a
curiosidade e o interesse, os conteúdos serão trabalhados sempre em forma de problemas
para serem resolvidos com os alunos de maneira contextualizada, revelando por que foram
produzidos, em que época, apresentando a história da biologia como um movimento não
linear e freqüentemente contraditório, buscando desenvolver no educando o questionamento,
a investigação e o gosto pela aprendizagem.
O enfoque dos assuntos deverá ser de tal forma que contemple a compreensão da
natureza como uma intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é
parte integrante, com ela interagem, dela depende e nela interfere, reduzindo seu grau de
dependência, mas jamais sendo independente.
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Enfim, a metodologia a ser utilizada deverá desenvolver as capacidades que permitam ao aluno lidar com as informações, compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e da tecnologia.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve cumprir três funções básicas que são: pedagógicodidática, de diagnóstico e de controle da aprendizagem.
É também necessário ressaltar que a avaliação deve se contemplar aspectos qualitativos em quantitativos, possibilitando a revisão do plano de ensaio e principalmente deve auxiliar o educando a desenvolver capacidades e habilidades.
Assim por ser uma tarefa complexa não se resume apenas na realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa.
Então para o enfrentamento desta situação em torno da avaliação, em primeiro lugar é necessário compreender efetivamente o problema captar o movimento do real em termos de avaliação na prática. A metodologia de trabalho e de avaliação deve ser entendida na perspectiva dialética – libertadora e deve compreender os seguinte elementos : partir na prática, refletir sobre a prática e transformar a prática.
Especificamente, em Biologia a avaliação centrarseá na observação da conduta do aluno frente aos desafios propostos, na sua capacidade de observação, questionamento de pesquisas, capacidade de trabalho em grupo, domínio e manuseio de instrumentos básicos relativos à disciplina.
Considerando as funções básicas da avaliação ela terá caráter de acompanhamento do progresso do aluno e serão consideradas como práticas avaliativas o esforço do aluno para a realização das atividades, seu desempenho e o seu crescimento no decorrer do processo de ensino aprendizagem.
Os trabalhos serão realizados preferencialmente em sala de aula com acompanhamento do professor; tais como: debates, experiências, testes, escritos, tarefas específicas, trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos práticos , pesquisas, participação em trabalhos coletivos e individuais e outras formas que se mostram aconselháveis e de aplicação possível, cumprindo a sua finalidade educativa de ser contínua, permanente e cumulativa.
A recuperação de Estudos e a Recuperação Paralela serão desenvolvidas conforme a legislação da seguinte forma: O Profº fornece ao aluno subsídios para que este se aproprie dos conteúdos que foram desenvolvidos no bimestre e não apropriados por ele através de pesquisas, leituras, atividades e trabalhos extraclasse.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCheida, Luiz Eduardo – Biologia Integrada – FTD.
Valle, Cecília – Vida e Ambiente. Editora Positivo
232
MACHADO, Sídio. Biologia de olho no mundo do trabalho. Editora Scipione.
KNELLER, G. F., A Ciência como Atividade Humana. Zahar Editores/ EDUSP, Tradução Antônio José de Souza, Rio de Janeiro, 1978.
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DISCIPLINA: HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde o início de nossa vida profissional, nos deparamos com grandes desafios para ensinar história. De maneira sempre intensa e incessante, temos buscado meios para tornar as aulas atraentes e motivadoras, Nosso objetivo, através de nossas atividades tem sido o de instrumentalizar os alunos para que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e menos excludente.
Com o ensino de história visamos estimular os futuros educadores a lutarem por seus direitos promovendo a consciência de cidadania plena,
Até recentemente, o ensino de história privilegiava um tipo de formação que dava ênfase à memorização de fatos e datas, bem como uma sucessão de acontecimentos de ordem política, em que nós pessoas comuns, ficávamos colocados como meros expectadores.
É através da história que os jovens possuem condições de ampliar seus conhecimentos, contribuindo substantivamente para a construção de laços de identidade e consolidação da formação da cidadania.
Em nossa forma de pensar, o grande desafio do professor de história revestese de duplo significado.
De um lado, é preciso apresentar aos alunos conteúdos que inevitavelmente, envolvam escolhas temáticas e nova versão dos acontecimentos. De outro lado, é necessário empenharse para que os alunos desenvolvam uma postura crítica em relação aos conteúdos estudados e com isso construam seu próprio saber.
A história que se escreve, tem relação expressa com o contexto social em que foi produzida. O historiador dialoga com o mundo em que vive, com seus problemas e desafios, lutas e utopias, e esse diálogo influencia a forma como ele reconstrói e interpreta o passado, sendo fundamental a interação ativa entre professores e alunos, todos nós assimilados mais facilmente aquilo que vivenciamos do que aquilo que ouvimos, havendo a necessidade da participação ativa do aluno no processo ensino aprendizagem.
Sendo necessário investir continuamente na sua formação, retomando e repensando o seu papel diante dessa escola cidadã. Nela não caberá um professor conteudista, tecnicista, preocupado somente com provas e notas, mas sim um professor mais humano, ético, justo, solidário, que se preocupe com a aprendizagem. É preciso um profissional com competência, tanto política quanto técnica, que conheça e domine os conteúdos escolares e atitudinais, saiba trabalhar em sala de aula utilizando uma metodologia dialética, tenha um compromisso
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político, social, seja pesquisador, um eterno aprendiz, tenha uma prática coerente com a teoria, seja consciente do seu papel como cidadão.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Expressar a compreensão do que é História e de como se constrói o conhecimento histórico, tomando consciência da natureza do saber histórico;
Estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da história do cotidiano, da história cultural; identificar no próprio cotidiano, nas relações sociais e nas ações políticas da atualidade, a continuidade de elementos do passado, reforçando o diálogo passado presente;
Contribuir para que o educando amplie a compreensão da realidade e seja capaz de estabelecer relações com outras realidades históricas e de respeitar os valores culturais das diferentes sociedades;
Formar cidadãos crítico, participativo, reflexivo, compromissado e atuante, capaz de exercer com êxito a sua cidadania;
Desenvolver a capacidade de compreensão e de atitudes de respeito com relação a outras culturas e sociedades, em outros tempos e lugares, respeitando as diferenças individuais, culturais e religiosas;
Reconhecer a diversidade cultural como elemento importante para o entendimento da História, promovendo um conhecimento mais plural do que o universal da história das sociedades;
Relacionar processos históricos local, nacional e história mundial;
Elaborar contextos explicativos para os problemas históricos do mundo atual;
Identificar e analisar diferentes formas de manipulação da História feita pelos poderosos instituídos, pela mídia, pelos diferentes grupos sociais que disputam o poder num dado momento.
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C CONTEÚDOS:
Relações Culturais::
O Homem e a História;
Introdução ao estudo da História;
Como estudar História;
Povos da Mesopotâmia;
Egípcios;
Gregos;
Romanos;
O Renascimento Cultural;
As Reformas Religiosas;
Cultura Afrobrasileira;
História do Paraná.
Relações de poder:
A Idade Média no Oriente;
O Sistema Feudal;
As Crises do Sistema Feudal;
Transformações na sociedade medieval;
A crise do século XIV;
Relações de trabalho:
As Origens do Sistema Capitalista;
A expansão marítima;
Absolutismo monárquico;
Mercantilismo;
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Relações de trabalho:
A colonização do Brasil;
A colonização da América;
Crise açucareira e mineração no Brasil;
A Revolução Industrial;
Movimentos Nacionalistas e Industrialização na Europa do século XIX;
Imperialismo: A competição entre as nações industriais;
Relações de poder:
A Revolução Francesa;
O processo de independência do Brasil;
O Primeiro Reinado;
Período Regencial;
Afirmação da Nação Brasileira;
O segundo reinado no Brasil;
A república no Brasil;
Processo das Guerras Mundiais;
A Europa em guerra;
A turbulência do período entre guerras;
2ª Guerra Mundial;
O Brasil na Era Vargas;
O Mundo Bipolarizado;
A Guerra Fria;
Política desenvolventista e ditadura no Brasil;
A redemocratização do Brasil;
O Mundo Multipolarizado;
Crises no mundo contemporâneo.
Relações Culturais:
O Iluminismo;
História do Paraná;
Cultura Afrobrasileira.
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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:
AGENDA 21
Segurança;
Cidades Sustentáveis;
Redução das Desigualdades Sociais;
Gestão dos Recursos Naturais.
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A História se caracteriza pela pluralidade de interpretações e concepções metodológicas, cada uma delas com seus significados e princípios próprios.
A metodologia aplicada será ampla e abrangente, enfatizando as significações presentes nas obras de arte, na literatura, no universo da criatividade popular e erudita. A visão de mundo de uma dada sociedade, o viver, pensar, agir, sentir de homens e mulheres que criaram e criam no seu dia a dia essas práticas culturais, assim como a interação cultural dos diferentes grupos, com seus valores, costumes, tradições, conflitos, sempre respeitando a pluralidade de formas usadas nos estudos do passado. Essa pluralidade será fruto do diálogo de História com outras ciências, especialmente geografia, psicologia e filosofia.
Sendo que se deterá em trabalhar o ser por inteiro, levando ao desenvolvimento do conhecimento teórico, prático, mas também do humano e social.
Oportunizar o aluno incluso idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação é um processo que se faz necessário em todo o processo, seja no processo de ensino/aprendizagem, ou na execução de um projeto, seja na realização de uma tarefa. O ato de avaliar pode ser realizado sob os mais diversos enfoques possíveis, mas existem dois principais, o quantitativo (que procura transformar em números o aprendizado) e o qualitativo ( que procura observar o que realmente foi aprendido).Segundo Dalmas: por meio da avaliação, descobrese como o grupo está entre o que se propôs (objetivos) e a vivência (resultados obtidos). Dessa forma, a avaliação tornase uma ferramenta importante para constatar se os resultados obtidos no processo ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O processo de avaliação que será desenvolvido para o Ensino Fundamental, deverá basearse na avaliação qualitativa e contínua, visando averiguar se o processo de ensino/aprendizagem esta sendo eficaz, se os objetivos propostos estão sendo cumpridos. A avaliação dessa forma,
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não pode ser uma ferramenta de opressão, mas sim uma forma de constatar se o aluno está conseguindo desenvolver as competências propostas.
A avaliação deve considerar a participação do aluno, o trabalho didático, seu desenvolvimento nos trabalhos e discussões em sala de aula, sua seriedade diante das atividades proposta e sua capacidade de compreensão.
A análise atenciosa do aluno como um todo, fornecerá condições de se realizar uma avaliação mais justa e adequada, e que, ao mesmo tempo, propicie ao aluno, condições de construir seu conhecimento através de diferentes abordagens.
Dessa forma, conforme estabelece a LDB, a avaliação deverá estar sendo executada a todo momento, através de questionamentos durante as aulas, através das atividades especiais, como por exemplo: júris simulados, dramatizações, seminários, participação, análise dos fatos, coerência das idéias expostas, compreensão do conteúdo.
Mas, como no sistema escolar ainda é necessário atribuir medidas, as atividades acima descritas serão avaliadas e terão o objetivo de avaliar a capacidade de síntese, de análise, de compreensão dos alunos. Essas atividades deverão incentivar o pensamento crítico e a liberdade de expressão do aluno.
A avaliação é entendida como um processo dinâmico, resulta na concepção de que é necessário, no processo de interação professor – aluno um reavaliar constante. Por isso, caracterizase como forma avaliativa contínua e cumulativa.
Com relação à avaliação inclusiva, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem da criança inclusiva, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações: a regular e a especial.
F – BIBLIOGRAFIA:
COTRIN, Gilberto.História Global Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 1997.
PRADO JÚNIOR,Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1997.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo – enxada e voto.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
COUTINHO, Carlos Nelson. A democracia como valor universal e outros ensaios. Rio de Janeiro: Salamandra, 1984.
239
HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos: O breve século XX (l914 – 1991). São Paulo: Schwarcz, 2005.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia.6.ed. São Paulo: Cortez, 1985.
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo: Cortez 1990.
MAGNOLI, Demétrio. O Mundo Contemporâneo: relações internacionais 1945 – 2000. São Paulo: Moderna, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
FERRO, Marc, Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...).
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
240
DISCIPLINA: GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia se faz presente nos currículos escolares em nosso país desde longa data. Nesse sentido, as primeiras décadas do século XX podem ser tomadas como uma importante referência. Isso porque, por meio de um rico debate, no qual a presença de Carlos Miguel Delgado de Carvalho foi muito marcante, não apenas porque se exaltava a importância da Geografia na formação escolar, como também se apontava para a necessidade de uma Geografia de fato científica, moderna. Vejamos.
Delgado de Carvalho foi cientista político. Muito mais do que isso foi um árduo defensor do florescimento de uma Geografia que ultrapassasse a mera descrição dos estados brasileiros, recheada de nomes a serem memorizados. Daí, ainda segundo ele, a urgência de se edificar uma Geografia de fato científica, com um objeto de estudo devidamente estabelecido.
Por outro lado, não podemos perder de vista que Delgado de Carvalho fazia parte de uma intelectualidade, ou de uma elite se assim o preferir, que se encontrava debruçada sobre questão da consolidação do Estado brasileiro. Em outras palavras, ela reconhecia claramente que a Geografia poderia desempenhar, juntamente com a Histórica, um papel da máxima importância na formação e na cristalização de um patriotismo minimamente fundamentado. Na realidade, tratavase de assegurar, via sistema escolar, a inculcação da ideologia do nacionalismo patriótico. Sendo assim, convém observar que a formação de uma identidade nacional, no caso do Brasil, era cercada de aspectos muito específicos, a começar pelo fato de sr uma excolônia. Ou seja, ao se tornar um país independente de Portugal, a consolidação da identidade nacional necessitava ser, literalmente, construída. Afinal, os elementos de coesão nacional eram relativamente inconsistentes para um país com as dimensões do Brasil e como se deu o processo de sua formação territorial, foi nesse contexto, portanto, que o ensino primário ganhou relevância, gerando, como já foi dito, uma certa preocupação da parte de Delgado de Carvalho com a edificação de uma Geografia científica no país, capaz de contribuir para a formação da Nação brasileira. Até porque, no seu entender, as crianças e os jovens somente compreenderiam o sentido da formação do Brasil por meio de um estudo assimilável e cativante, com o auxílio de diversos e variados recursos. Ao contrário, uma disciplina mnemônica, desinteressante e austera em nada contribuiria para o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a um grupo e a um território que fossem comuns a todos.
Essa relação deverá ser ancorada num suporte teóricocrítico que vincule o objeto da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual contexto histórico.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Formar um cidadão crítico e atuante, capaz de exercer com êxito a sua cidadania. Um indivíduo com uma visão de mundo que lhe permita participar ativamente da sociedade em que vive;
241
Formar indivíduos capazes de entender os fatos que acontecem no mundo interpretálos e de estabelecer relações não só entre fatos, mas deles com a realidade do local onde vive, ou seja, o espaço geográfico;
Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem no espaço geográfico, tornandoo capaz de “pensar” esse espaço e perceberse como parte integrante dele;
Fornecer a base conceitual da disciplina através de sua evolução; educar o aluno para o pleno domínio da linguagem cartográfica, noções de escala e fusos horários, além de conhecer os processos naturais e antrópicos que regem a superfície do planeta Terra;
Compreender os processos que regem as sociedades humanas e sua organização; ter noções dos processos de urbanização, evolução populacional, desenvolvimento da agricultura e problemas ambientais.
C – CONTEÚDOS:
• Espaço Geográfico, Paisagem e território• A localização no espaço geográfico• O tempo geológico• A estrutura da Terra• A dinâmica do relevo• O relevo brasileiro• Os tipos de clima• O clima no Brasil• Os biomas terrestres• A atmosfera• As águas continentais• Brasil hidrografia• Impactos ambientais• Desenvolvimento sustentável• Brasil formação e expansão do território brasileiro• A população brasileira crescimento e formação étnica• A população brasileira distribuição e estrutura• Movimentos da população brasileira• Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras• Os transportes no Brasil• A industrialização no Brasil• O comércio exterior brasileiro
242
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES :
Agenda 21:A Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta dos estudos Global, Brasileira, Estadual
e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e social onde tal influência é exercida;
Projeto Afro – Belezas da África: Melhorar a autoestima do afrodescendente através da valorização da sua cultura e de suas contribuições na formação da identidade do povo brasileiro.
D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A Geografia se faz presente nos currículos escolares em nosso País desde longa data, desde as primeiras décadas do século XX , essa ciência vem ganhando força e importantes referências.
Ela pode ser trabalhada por meio de um rico debate, investigação de um ““ problema geográfico””, requer que se defina sua localização e se estabeleça o “tamanho” do espaço onde esse problema se insere.
Além da escala de análise, juntamente com sua utiliza”cão, a geografia escolar trabalha com três questões que se complementam: Onde? Por que aqui e não em outro lugar? Como é este lugar?
De fato, criar situações problematizadas e contextualizadas, que apropriem do real significado vivenciando aquilo que conhecemos por lugar, paisagem e território.
Dar devida atenção às práticas sociais que se desenrolam no e pelo espaço. Tratase de caráter afetivo e identitário, como determinados espaços de vivência do educando e seus respectivos símbolos( a rua, uma árvore, a praça, uma estátua, a cidade e um marco,etc).
Para que serve ensinar geografia?
Saber se localizar;Compreender o mundo em que vivemos;Formar cidadãos críticos e atuantes;Saber usar (ou desenhar) mapas;Estudar rios, climas, vegetação etc;
No ensino de geografia cabe dois objetivos e finalidades que se complementam, proporciona o desenvolvimento do raciocínio geográfico e assegurar a formação de uma consciência espacial. A geografia pode contribuir para um verdadeiro “Pensar o Espaço”.
E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
A avaliação se caracteriza por um dos paradoxos mais complexos no processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, educadores estão constantemente discutindo a melhor
243
forma de avaliar, quais as maneiras mais corretas. De acordo com Argento:
A prática docente do processo ensinoaprendizagem está vinculada às interrelações entre os sujeitos do processo. O homem constrói seu conhecimento fundamentado em suas relações com a natureza, com o espaço e com a sociedade. O conhecimento, então, passa a ter significado na vida humana, e o processo avaliativo se torna processual, dinâmico e formativo.
Segundo Dalmas: por meio da avaliação, descobrese como o grupo está entre o que se propôs (objetivos) e a vivência (resultados obtidos). Dessa forma, a avaliação tornase uma ferramenta importante para constatar se os resultados obtidos no processo de ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O processo de avaliação que será desenvolvido para o 1º ano deve ser coerente com o que está propondo para a metodologia de ensino. Sendo assim, se está propondo um ensino crítico, o processo de avaliação também deve basearse nos postulados da Geografia Crítica.
Nessa nova concepção, avaliar tornase mais do que verificar se o aluno memorizou o conteúdo, mas sim verificar se ele conseguiu apropriarse do conteúdo interagindo entre a teoria a prática, ou seja, o seu cotidiano. Nesse sentido, seguindo a tendência da pedagogia Histórica Crítica, entra em ação a Catarse. Segundo Gasparim (2003 p.128):
A Catarse é a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do
prático a que o educando chegou, marcando sua nova posição em
relação ao conteúdo e à forma de sua construção social e sua
reconstrução na escola.
Ainda sobre esse assunto, Wachowicz apud Gasparim (2002, p. 129) nos diz que a “a ‘Catarse é a verdadeira apropriação do saber por parte dos alunos’. Isso significa que o estudante não apenas aprendeu de cor a lição, mas constituiu para si uma nova visão da realidade”. Desta forma é necessário romper com a avaliação como forma de repressão e submissão por parte do aluno, esse fato acaba trazendo um sentido negativo para a prática avaliativa e estabelecendo uma relação de conflito como destaca Souza:
As relações de poder e subordinação, presentes na sociedade, reproduzemse na forma como a escola se organiza e funciona. E dentre os aspectos específicos da vida da escola, em que se expressam relações autoritárias e hierárquicas, temse a avaliação. Os depoimentos tanto dos profissionais que atuam na escola como dos alunos apontamna como uma ação unidirecional no seu foco e no seu processo, ou seja, de todos os elementos integrantes do processo escolar, só o aluno é sistematicamente, avaliado, e essa avaliação se concretiza, exclusivamente, pelo julgamento que o professor faz dele.
244
Portanto, conforme estabelece a Pedagogia Histórica Crítica e os postulados da Geografia Crítica o processo de avaliação será contínuo e diagnóstico. A avaliação estará sendo executada a todo o momento, através de questionamentos durante as aulas, através das atividades especiais, como por exemplo, júris simulados, dramatizações, seminários, entre outras, onde estarão sendo avaliados.
No que tange a disciplina de Geografia, devese avaliar no aluno a capacidade de interação com o espaço geográfico, ler e interpretar os símbolos cartográficos, além dos códigos específicos da Geografia, reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas. O educando deve também reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação; reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos.
Em um aspecto mais prático, a avaliação formal do grupo se dará mediante aplicação de avaliações escritas e trabalhos bimestrais, com pontuação cumulativa e terá por objetivo avaliar a aprendizagem do aluno com relação aos conteúdos estruturantes da disciplina. Essas avaliações e trabalhos terão o objetivo de avaliar a capacidade de síntese, de análise, de compreensão dos alunos. Essas atividades deverão ser compostas de questões abertas, que incentivem o pensamento crítico e a liberdade de expressão do aluno. Conforme destaca Argento, os instrumentos avaliativos podem ser os mais diversos possíveis no caso da avaliação formal:
... Os instrumentos avaliativos mais utilizados pelos professores são: avaliações escritas sem consulta, trabalhos individuais e/ou em grupo, tanto em forma oral como em forma escrita, pesquisas bibliográficas, conversas informais, debates, relatórios, avaliação operatória, painéis, murais, autoavaliação.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAS, Mellen. Geografia: Noções Básicas de Geografia. São Paulo: Moderna, 1994.
ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 1998.
ALMEIDA, Lucia Marina Alves de RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: novo ensino
médio. São Paulo: Ática, 2005.
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
245
ARGENTO, Heloisa T. Metodologia de Ensino Fundamental: Estudos Sociais. In:
http://www.trendnet.com.br/users/hargento/GEOGRAFIA.doc, acesso em 22/06/2006.
COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral: o espaço natura e sócioeconômico. São
Paulo: Moderna, 1992.
DALMAS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola: Elaboração, Acompanhamento
e Avaliação. Petrópolis: Vozes, 1994.
Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de educação básica do Estado
do Paraná – Geografia. Curitiba: SEED, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
GASPARIM, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia HistóricoCrítica. São Paulo:
Autores Associados, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro Branco. Geografia: homem e espaço. São
Paulo: Saraiva, 2002.
MAGNOLI, Demétrio. O mundo contemporâneo: relações internacionais 1945 – 2000. São
Paulo: Moderna, 1996.
MATOS, de Teixeira Maria Zilá – Bonecas Negras, Cadê? O Negro no currículo escolar:
sugestões práticas
246
MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo:
HUCITEC, 1998.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço do Homem. São Paulo: Ática, 2001
.
PIFFER, Osvaldo. Geografia no ensino médio. São Paulo: IBEP, 2001.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do Novo Tempo. Campinas: Autores
Associados, 1999.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço
geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 1998.
______. Geografia para o ensino médio: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione,
2002.
______. Trilhas da Geografia: A Geografia no DiaaDia. São Paulo: Scipione, 2000.
SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. Avaliação da Aprendizagem: Teoria, Legislação e Prática no Cotidiano de Escolas de 1° Grau. In: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p106114_c.pdf, acesso em 22/06/2006.
VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São Paulo:
Ática, 2001.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
247
SOCIOLOGIA
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A Sociologia voltase, todo tempo para os problemas que nós enfrentamos no diaadia de nossas vidas em sociedade. Ela pretende ser um conhecimento científico sobre a realidade social e, enquanto tal, visa a estabelecer teorias, bem como confortálas com a realidade.
Como ciência, a sociologia delineouse no rastro do pensamento positivista, vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão buscado e valorizado na época, estava ligado à lógica da ciência dita “experimentais”. Ou seja, para acender ao estatuto de ciências, deveria atender a determinados prérequisitos e seguir métodos “científicos” que pretendiam também a neutralidade e o estabelecimentos de regras.
São representados desse pensamento. Augusto Conte o primeiro a usar o termo sociologia, relacionado com a ciência da sociedade, e Émile Durkhein que adotou conceitos elaborados por Conte, especialmente o de ordem social, para delinear uma das correntes representativas do pensamento sociológico.
Apesar de sua origem conservadora d de sua proposta inicial conformista, a sociologia desenvolvem também um olhar crítico e questionador sobre a sociedade. O pensador Karl Marx trouxe importante contribuição ao pensamento sociológico por que desnudou as relações de exploração que se estabeleceram a porta do momento em que uma determinada classe social apropriouse dos meios de produção e passou a deter e conduzir os mecanismos da sociedade.
No Brasil, tanto as idéias conformistas quanto as revolucionários exerceram forte influência na formação da pensamento sociológico brasileiro.
Com o advento da Rep. Houve a primeira tentativa de se introduzir a Sociologia como disciplina Escolar obrigatória no Brasil através do então ministro da Educação Benjamim Constante, em 1891. A 1ª escola a introduzir a disciplina no nível médio foi a tradicional D. Pedro II, no RJ, em 1925.
Após 1930, a disciplina passa a ser ampliada com a possibilidade de oferecer uma formação mais humanística para os estudantes secundários. Mas na segunda fase da Era Vargas, em 1942, sua obrigatoriedade é retirada das escolas secundárias, permanecendo apenas nas Escolas Normais até o golpe militar de 64.
A partir de 1964, a disciplina de sociologia desapareceu dos currículos das escolas médias, permanecendo restritos ás Escolas Normais. Com a Lei 5.673/71 foram introduzidas as disciplinas de EMC e OSPB com o intuito de substituir a sociologia e a Filosofia.
A nova LDB lei 9.394 de 1996 prevê que os alunos ao terminarem o Ensino Médio devem demonstrar conhecimentos de sociologia e filosofia. Em 1997º exdeputado Padre Roque, PT propões um projeto que altera a LDB e torna a sociologia e filosofia disciplinas obrigatórios, tal projeto foi vetado pelo presidente Fernando H. Cardoso.
A trajetória do ensino de sociologia, caracterizada por freqüentes interrupções trouxelhe marcas que não podem ser ignoradas relativamente a sua inserção no cenário educacional.
248
Os grandes problemas que vivemos hoje provenientes do acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreada entre causas, exigem sujeito capazes de rejeitar a lógica neoliberal da destrinção social e planetária .
É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de construção de novas relação social.
B OBJETIVOS:4. Estender os caminhos percorridos pela sociologia.5. Pesquisar as teorias dos principais pensadores.6. Compreender a importância dos valores, normas e regras para a vida em
sociedade.7. Refletir sobre a cultura popular e erudita bem como a diversidade cultural do povo
brasileiro.8. Compreender a importância dos fatos sociais para a sociologia.9. Entender a relação entre ideologia e industria cultural.10. Analisar a importância das instituições sociais para a formação integral do
cidadão.11. Investigar sobre a trajetória do “trabalho”, suas formas de organização e evolução.12. Questionar as diversas formas de trabalho e a exclusão social.13. Compreender as relações de poder e as ideologias dominantes existentes nos
sociedades.14. Entender o estado como agente de controle social.15. Compreender a importância dos direitos para a formação da cidadania.16. Resgatar a importância dos movimentos social.
C CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia propostas são:I O processo de socialização e os institutos sociais.II A cultura e a indústria cultural.III Trabalho, produção e classes sociais.IV Poder, política e ideologia.V Cidadania e movimentos sociais.
D METODOLOGIA:
A sociologia deve explicitar as diversas visões de mundo, as concepções de sociedade e de homem. Tem como atribuição básica: ir além de investigar, identificar descrever, classificar, interpretar, explicar todos os fatos relacionados à vida social, logo permite instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a complexidade social através do desenvolvimento do pensamento crítico e instigante.
Assim, pelo conhecimento sociológico sistematizado o aluno poderá construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo moderno. Poderá perceberse como elemento ativo, dotado de força “política” e capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar através do exercícios pleno de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de sociedade mais justo e solidário.
249
Cabe ao professor, orientar os alunos também através do conhecimento da sociologia de maneira contextualizada, no sentido de compreender e aliviar o impacto causado pelo conjunto de transformação econômicosociais geradas pelo fortalecimento do sistema capitalista e pelo grande desenvolvimento tecnológico e científico, bem como aliviar o impacto gerado pela relevante desestruturação de instituições sociais como a “família”.
Tem portanto, a sociologia, a função de “armar” o aluno com instrumentos que possibilitem ultrapassar o senso comum e entender se como o reflexo e agente da situação histórica do mundo e que aproxima esses saberes da sua realidade. Ela não quer apresentar dogmas, mas, questionar para compreender.
É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a descobrir pré noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
Enfim, o ensino da sociologia pressupõe metodologias que coloquem os alunos como sujeitos de seu aprendizado; não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo ou a análise de filmes, mas, importa que o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever os conceitos e a reconstruir coletivamente novos saberes. Partir da prática social dos alunos permitirá a tomada de consciência sobre essa mesma prática, que não é apenas o que pensam ou sentem, mas é também uma expressão social do grupo do qual ele faz parte.
E AVALIAÇÃO:A avaliação no ensino da sociologia não deverá ser meramente verificatória da
aprendizagem dos conceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contado com o conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os estudantes realizam, as modificações que demonstram na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sócias.
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem na disciplina, seja, reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filme, seja a participação nas pesquisas de campo, seja, a produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação entre teoria e prática.
F). BIBLIOGRAFIA:Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Sociologia. Curitiba, 2006.
Orientações Curriculares. Sociologia. Secretaria de Estado da Educação, fevereiro, 2006.
Biblioteca do professor.
250
FILOSOFIA
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Filosofia é uma disciplina que leva a reflexão desde a importância de se
trabalhar de forma interdisciplinar, como até mesmo ser o ponto crucial, que é levar a
questionar, como por exemplo: para que filosofia? Qual filosofia? E filosofar para que?
Com certeza o ato de questionar, bem como refletir dadas as circunstâncias,
favorecem espaços para análise e criação de conceitos, tendo assim justificativas e
posicionamentos indissociáveis que dão vida significativa e contribuidora observando o
contexto.
Desta forma, esta disciplina se apresenta no contexto escolar tendo em vista
a perspectiva de quem dialoga com a vida, pois busca a reflexão e a resolução de
problemas, se preocupando com a análise atual numa abordagem contemporânea
remetendo o aluno a sua própria realidade, assim possibilitando o desenvolvimento de
estilos próprios de pensamentos.
B OBJETIVOS:
1. Levar os estudantes a pensarem, oportunizando a construção e análise de
conceitos, bem como interpretar conhecimento científico como provisório, jamais
acabado ou definitivo;
2. Compreender o estudo da Filosofia e do filosofar;
3. Compreender complexidades do mundo contemporâneo, sua particularidades,
especializações e a forma fragmentada manifestada até então, buscando a
superação do caráter fragmentário da realidade por meio da filosofia;
4. Proporcionar espaços de discussão tendo ênfase pensadores (Platão, Aristóteles e
outros) refletindo seus pensamentos e sua contribuição para com a humanidade;
5. Contemplar os conteúdos estruturantes enquanto conhecimentos basilares;
6. Entender as relações do homem no mundo e consigo mesmo.
C CONTEÚDOS:
251
• Conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética,
Filosofia Política, Estética, Filosofia da Ciência, recortes históricos e sociais.
D METODOLOGIA:
A forma a ser trabalhada deve envolver quatro momentos: a sensibilização, a
problematizarão, a investigação e a criação de conceitos. Levando em consideração os
momentos abordados acima, certamente o respeito à diversidade de pensamentos
diferentes dos estudantes serão de suma importância no sentido de entender os problemas
sociais da nossa sociedade, bem como a aquisição de conceitos e posições por meio de
problematizarão serão pontos de debates e pontos cruciais no processo ensino
aprendizagem.
E AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará a partir da sensibilização, ou seja coletando o que o
aluno pensa antes (preconceitos) e o que pensa após a criação de conceitos. Em outras
palavras também valorizando e respeitando sua bagagem (prática social); considerando
neste aspecto o processo contínuo no interior das aulas e não um momento fragmentado
de processo.
F BIBLIOGRAFIA:
Biblioteca do professor
Filosofia – Ensino Médio – Secretaria de Estado de Educação (Livro Didático público)
Clássicos e comentários (História e Filosofia)
Textos clássicos na Internet.
252
DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS) – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino das línguas modernas teve sopro de incremento com a chegada da família
real em 1808 e, mais tarde, em 1837, ganhou real importância quando se fundou a primeira
escola pública de nível médio.
O modelo de ensino de línguas instituído pelo Colégio Pedro II, se manteve até 1929.
No primeiro governo de Getúlio Vargas, com a criação do Ministério de Educação e Saúde Pública, intelectuais imbuídas por um ideal de modernidade e de uma identidade nacional, iniciaram estudos para uma reforma significativa do sistema de ensino, Reforma Francisco Campos, a qual propunha que a escola secundária proporcionasse ao mesmo tempo formação geral e preparação para o ensino superior e na qual pela primeira vez, o método de Língua estrangeira foi oficialmente estabelecido – o método Direto.
O método Direto se baseava na teoria associacionista da Psicologia da Aprendizagem.
Em 1942, com a reforma Capanema, o curso secundário passou a ser dividido em dois níveis; ginasial, com quatro anos, e colegial, com três. O uso do método Direto não deveria ter apenas fins instrumentais, mas também educativos, para contribuir na formação da mentalidade do aprendiz e para desenvolver hábitos de reflexão.
Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência lingüística e o crescente interesse pela aprendizagem, surgem mudanças significativas quanto às abordagens e aos métodos de ensino.
Predominantemente na década de 70, tomava o ensino de línguas estrangeiras como um instrumento das classes favorecidas para manter privilégios, impondo um domínio social, cultural, político e econômico.
O conceito de competência comunicativa foi retomado e ampliado por diversos autores, os mais conhecidos são Swan e Canale, que primeiramente em 1980, agregaram ao conceito de competência discursiva.
Em 20 de dezembro de 1996 foi publicado a mais recente LDB (Lei nº 9.394). Referindo ao Ensino Médio, a lei determina que será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
Percebese que, embora o discurso de tal abordagem se apresente como veiculado de idéias progressistas e inovadoras, é importante atentar para suas origens históricas e as vinculações ideológicas dos seus princípios e conceitos.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
_ Distinguir as variedades lingüísticas.
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_ Escolher o registro adequado às situações nas quais se processam a comunicação.
_ Possibilitar a escolha de vocabulário que melhor refletir a idéia do que se pretende transmitir._ Compreender de que forma, determinada maneira ou expressão pode ser literalmente interpretada em razão dos aspectos culturais._ Compreender como os enunciados refletem a forma de ser, de pensar e de agir de quem os produz._ Utilizar os aspectos com coerência e coesão na produção oral e escrita._ Utilizar estratégias verbais e não verbais para compensação das falhas, a fim de se fornecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura._ Conhecer como usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso à informação e outras culturas e grupos sociais._ Analisar recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção – intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis.
C. CONTEÚDOS:
. Compreensão e produção: oralfonética/fonologia; construção gramatical; léxico;
entonação e variação da tonalidade; relação entre ortografia; nível de
formalidade da fala e sua adequação a contextos específicos.
. Produção escrita: ortografia, tipologia textual, organização textual; construção de
significados.
Leitura
Diferentes gêneros textuais_Literatura;_Seleção de variedade lingüística formal e informal. Conhecimentos lingüísticos discursivos, sóciopragmáticos e culturais.
Escrita
_ Seleção de variedade lingüística formal e informal;_ Interlocução a que se dirige ao texto;_ Desenvolvimento da identidade.
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Oralidade
_ Desenvolvimento da capacidade de expressarse;_ Compreensão de enunciados orais:_ Criação de condições de prática significativa;_ Produção de enunciados;_ Compreender enunciados orais.
Identificação das funções gramaticais da palavra;Compreensão leitoragêneros textuais;Identificação dos aspectos da cultura das comunidades falantes da língua estrangeira
moderna. Conjunções: and, or, but, so; Going to, will Pronomes possessives: my, your, our
Preposições: under, above, between, among Passado simples dos verbos Verbo to have (presente e passado) Verbos anômalos (can, may, must, should) Passado continuo Presente perfeito Presente perfeito contínuo
AdvérbiosFuturo contínuo
AdvérbiosFuturo contínuoRevisão simple present, geoing to, will, simple past;Graus do adjetivo;Indefinidos e seus compostos: somebody, anybody...;Passado perfeito;Adjetivos de quantidade: little, a little, less, few, fewer, much, many...Pronomes relativos: who, whom, that...Frases condicionais.
D. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É fundamental que se apresente ao aluno textos em diferentes gêneros textuais. O
objetivo será o de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade
discursiva presente em vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de
255
opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como
o caráter do público a que se destina e, sobretudo e indispensável aproveitar o conhecimento
que ele já tem das suas experiências com a língua materna.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor aos alunos, textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, procurando compreendêlos em suas especificidades e incentivar os alunos a expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações. È necessário que se explicite que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Com relação aos textos de literatura, se acreditamos que a reflexão sobre a ideologia e a construção da realidade fazem parte da produção do conhecimento, e que esse conhecimento é sempre parcial, complexo e dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder, é preciso ao apresentar textos literários aos alunos, propor atividades que colaborem para que aja reflexão sobre os textos e que os percebam como uma prática social de uma sociedade de um determinado contexto sócio – cultural .
Entendese que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais. Caso seja necessário deverá ser feita adaptação curricular.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação será feita de forma contínua e cumulativa. Serão levadas em consideração todas as situações, das quais o aluno for convidado a fazer parte. Sejam escritas, orais, em grupo ou em forma de pesquisa. Um dos aspectos principais da avaliação é a observação da capacidade do aluno entender o discurso na língua e não somente as regras que norteiam esse discurso. Afinal, se queremos formar um cidadão com posicionamento crítico, não podemos ficar presos somente a questões sistemáticas da disciplina. A avaliação tem âmbito mais abrangente, extrapolando os limites da sala, assumindo um caráter de acompanhamento participativo e não meramente quantitativo.
As avaliações deverão adequarse às dificuldades dos alunos inclusos.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLSOP, J. English grammar exercises, Cassel, 1984.
CUNHA, A. G. Dicionário etimológico da língua portuguesa, Nova Fronteira, 1982.
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FERRARI A. Zuleica, Take your time, Editora Moderna, 1996.
MEADE, M. The little bookd of big riddles. Harvey House, 1976.
MOTA, L. Adagiário brasileiro. Itatiaia/Edusp, 1987.
MACHADO R. Analuiza, Take your time, Editora Moderna, 1996.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
257
DISCIPLINA: – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO – ENSINO
MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Assim como acontece com a cultura letrada e com a ordem econômica, a forma como se origina e evolui o poder político tem implicações para a evolução da educação escolar, uma vez que se origina e se desenvolve, quer espontaneamente, quer deliberadamente, para atender aos interesses das camadas representadas na estrutura do poder.
A evolução da estrutura do poder, no Brasil, passou por fases que se estenderam desde o predomínio quase absoluto do poder local até a supremacia do poder central, com hipertrofia do executivo. Nessa evolução, é possível vislumbrar épocas em que um equilíbrio mais ou menos estável foi obtido graças às mútuas concessões entre o poder local e o poder central, tal como se deu o pacto coronelista da política dos governos e momentos em que os conflitos entre uma esfera e outra tornaramse evidentes. Mas, em quase todo o curso de história brasileira, as bases políticas assentaramse mais no poder real dos donos da terra, nos interesses do latifúndios e numa minoria aristocrática agrária. Ao longo dessa evolução, a organização do ensino mostrouse sempre fragmentada, dada a predominância dos interesses particulares serviu sempre para suprir as necessidades da ilustração da minoria aristocrática. Dentro desse contexto, a ilustração dada pela escola servia também para qualificar o representante político; do poder local nas esferas mais altas. O monopólio da cultura letrada dada pelas escolas era garantir de nível mais elevado de atuação, quer relativamente à pratica, quer relativamente à esfera administrativa.
No Brasil, até o fim da década de 1920, as camadas dominantes; com o objetivo de servir e alimentar seus próprios interesses e valores, conseguiram organizar o ensino de forma fragmentada, tomando o país como um todo, e ideal, considerando o modelo proposto de educação. Isso se deu mesmo quando essas camadas deixaram de ser as únicas a procurar a educação escolar. O fato é que o toque aristocrático e o caráter de classe que essa educação conferia não só concorriam para manter o status, pela natural distância social que ajudava a promover, como também serviriam de instrumento de ascensão social aos estratos que, embora privados da propriedade de terra, se achavam em condições de assumir posições mais elevadas.
Em épocas mais recentes, o remanejamento das forças na estrutura do poder ocasionou também certas mudanças na organização do ensino. Nesses diferentes períodos da história da Educação brasileira a educação escolar passou a organizarse não mais de forma fragmentária por causa do avanço e do fortalecimento do regime centralizador, mas de forma que refletissem as contradições próprias de um sistema político responsável mais pela metamorfose das formas tradicionais de controle do poder do que realmente pela criação de formas novas.
258
Neste contexto a disciplina de Fundamentos Históricos da Educação tem a missão de fazer uma retrospectiva histórica da educação brasileira, a contribuição de teorias renomadas, seus avanços e recuos, bem como destacar a importância da educação na formação e transformação do cidadão.
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Destacar a importância da educação para a compreensão da realidade e transformação do meio no qual os sujeitos históricos estão inseridos;
• Analisar através de uma perspectiva histórica a evolução dos Fundamentos Históricos da Educação desde as sociedades primitivas até as atuais;
• Buscar a contribuição da Educação do período clássico para as concepções filosóficas de educação na atualidade;
• Compreender a evolução dos Fundamentos Históricos da Educação brasileira;
• Estabelecer paralelos entre a educação contemporânea e outros períodos.
C– CONTEÚDOS:
Conceito de Historia e Historicidade:
_Divisões dos tempos e Eras históricas;
Historia da Educação:
_Recorte e metodologia:
Educação Clássica:
_ Grécia e Roma;
Educação Medieval:
_ Renascimento;
_Educação Humanista;
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Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra – Reforma:
_ Religião e Escola;
Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial:
_Pedagogia Tradicional;
Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930):
8_Transição da Pedagogia Tradicional à Pedagogia Nova.
Educação no período de 1930 a 1982:
_ Liberalismo Econômico, escolanovismo e tecnicismo:
Pedagogias não – liberais no Brasil:
__Características e expoentes;
Educação Brasileira Contemporânea:
_ Tendências Neoliberais, Pós _ Modernas versus Materialismo Histórico.
D _ METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Pensar em uma metodologia para o ensino de Fundamentos requer rever as ideologias dominantes em cada época e etapa do processo de ensino aprendizagem. Segundo Althusser, "A Ideologia e os Aparelhos Ideológicos do Estado" marca, naturalmente, o início da preocupação com a questão ideologia em educação. Althusser argumentava que a educação constituiria uma dos principais dispositivos através do qual a classe dominante transmitiria suas idéias sobre o mundo social existente. Essas idéias seriam diferencialmente transmitidas, na escola, às crianças das diferentes classes uma visão de mundo apropriada aos que estavam destinados a dominar, outra aos que se destinavam às posições sociais subordinadas.
Partindo desse pressuposto a disciplina de Fundamentos Históricos da Educação pretende também identificar as relações de poder que determinaram cada período da História da Educação brasileira e suam influência na constituição dos currículos oficiais.
Assim, compreender a educação em sua dimensão histórica requer propostas, currículos e programas de ensino que determinaram a formação ou deformação de inúmeras gerações.
260
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA:
É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva de ser formativa, contínua, global e adaptável à diversidade que caracteriza os diferentes grupos de alunos.
Após a fase de diagnosticar em que é detectado o que pretende abordar. É fundamental verificar o estágio inicial a fim de que possa desenvolver estratégias de ensinoaprendizagem.
A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientado por objetivos inicialmente propostos.
A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível de aprendizagem e individualizá –la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e permanente, num constante processo de verificação.
F BIBLIOGRAFIA:
”ABGNANO,N, & Visalberghi, A História da Pedagogia, trad. De Glicínis
LOPES, Eliane Teixeira. Perspectivas História da Educação. São Paulo, Ática, 1995. UFRJ, 1999
SAVIANI, Demerval. Educação: do censo comum à consciência filosófica. São Paulo, Cortez, Autores associados, 1980.
ROMANELLI, Otaiza. História da Educação, no Brasil (19301973) Petrópolis.
RIBEIRO, Maria Luisa. História da Educação Brasileira, a organização escolar. 4ª ed. São Paulo. Moraes, 1982.
Diretrizes Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Em nível Médio, na Modalidade Normal. SEED/ 2006.
261
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Ao longo da história, a luta pelo acesso à instrução, ao saber e à cultura tem
figurado dentre as principais aspirações dos grupos sociais, visto que a reflexão filosófica foi
o ponto de partida para novos conhecimentos, análises científicas, leituras e releituras de
mundo.
A educação e cidadania têm sido preocupação primordial da Humanidade desde os tempos mais remotos. Na atualidade, voltase a discutir e refletir sobre esses aspectos, procurandose entender e reelaborar o verdadeiro papel e sentido da escola.
O principal teor da educação nos últimos tempos, é justamente no sentido de desenvolver potencialidades do ser em formação, ou seja, o aluno.
E para que a educação realmente consiga atingir estes ideais propostos, é necessário o desenvolvimento de uma geração mais rigorosa com os seus próprios ideais acerca de determinados princípios, principalmente no tocante à educação.
A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação surge como propósito de oferecer ao aluno do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, uma visão sobre escola, educação e pratica pedagógica. Desta forma, proporcionando ao futuro educador a reflexão sobre os acertos e desacertos da educação, sendo capaz de superar o caráter fragmentário do senso comum e possibilitando uma visão crítica da própria realidade.
É comum afirmar hoje que a educação está em crise. Isto, porém, não é novidade, pois ela sempre esteve em crise. Em todos os tempos e lugares, a educação foi questionada. Se hoje ainda há questionamentos sobre a educação, é porque existe abertura social para que isso aconteça. E o papel dos Fundamentos Filosóficos da Educação é justamente o de oferecer critérios para o debate.
Sabemos que a solução da crise não é apenas uma questão de mais ou menos recursos. Precisamos, antes de tudo, refletir sobre a educação, colocando pontos fundamentais como: o homem necessita ser educado? O que é educação? A educação pode ser instrumento de libertação do homem? Para que tipo de sociedade vai educar? Esses seriam os pontos primordiais para o levantamento de debates e formação de idéias do futuro profissional, pois se acredita que todo educador, para merecer este nome, precisa colocar, interpretar e compreender tais questões.
A Filosofia então, é uma forma de pensar, que nos possibilita compreender melhor quem somos e em que mundo vivemos. Enfim, nos ajuda a entender o sentido de nossa própria existência.
Com o estudo dos Fundamentos Filosóficos da Educação, o futuro educador terá embasamento teórico para articular o conhecimento filosófico a diferentes conteúdos ensinados e analisados na escola.
262
Através de uma proposta clara e concisa, em que os objetivos encontramse claramente articulados e elaborados, o trabalho com a disciplina no Curso de Formação de Docentes, possibilitará a apropriação ativa de uma cultura, idéia, valores, princípios e habilidades que facilitará a vivência de uma vida mais consciente e mais humana, tendo a possibilidade de conhecer e reivindicar direitos inalienáveis ao homem.
O que realmente importa é que, no contato do aluno com a disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação, estejam alicerçadas atitudes e posturas pedagógicas que possibilitem a formação do espírito crítico inovador.
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Possibilitar aos alunos do Curso de Formação de docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental em nível médio, uma iniciação à atividade filosófica a partir da consideração das possibilidades, desafios e limites que se apresentam atualmente à Filosofia, no Sistema Educacional, compreendendo que a filosofia aplicada à educação pode servir de matériaprima para a ação transformadora da prática pedagógica;
Explicitar as relações entre filosofia e evolução, destacando a contribuição da filosofia para a configuração dos atuais contornos da educação;
Desenvolver no aluno a capacidade de analisar diferentes ideologias presentes no sistema educacional, propiciando a formação de atitudes que possa transformar a realidade;
Incentivar o aluno a refletir sobre as características e modificações da educação ao longo dos tempos;
Introduzir fundamentos teóricos que possibilitem ao aluno “aprender a pensar”, mas, principalmente a “pensar melhor”, formando opinião própria.
CCONTEÚDOS:
Filosofia e Educação: elucidações conceituais e articulações:Filosofia;O Processo Filosofar;Filosofia e Educação;
As Teorias da Educação:As teorias NãoCritícas;As Teorias CriticoReprodutivistas;A Pedagogia HistóricoCrítica e a Educação Escolar.
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Educação e Sociedade:Educação como Redenção da sociedade;Educação como reprodução da Sociedade;Educação como Transformação da Sociedade.
Conhecimento:Sujeito e Objeto do Conhecimento;Principais Teorias do Conhecimento;Filosofia, Conhecimentos, Ensino e Aprendizagem;Conhecimento e a Dialética;
Principais Pensadores da Filosofia da Educação Moderna e Contemporânea:Locke – o papel da experiência na produção do conhecimento;Comenius e Herbart a expressão pedagógica centradas no desenvolvimento da criança;Dewey – o pragmatismo;Marx e Gramsci: a concepção Históricocrítico da educação.
DMETODOLOGIA:
A organização da prática pedagógica na disciplina Fundamentos Filosóficos da
Educação, tem em vista a preparação dos alunos para uma compreensão mais ampla da
realidade social, para que se tornem agentes ativos de transformação. Essa prática pressupõe
que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem e que construam significados
para tudo que possam aprender por meio de múltiplas e complexas interações com o meio.
Sendo assim iremos estar fazendo leitura e análise dos textos relativos aos conteúdos,
relacionandoos com nossa realidade; pesquisando e debatendo os textos filosóficos e
propiciando condições de desenvolvimento que ampliem suas capacidades e habilidades,
enriquecendo à atuação na vida prática.
Nesse sentido a disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação vem trabalhar e desenvolver o futuro profissional inserido nesta realidade, onde ele possa conhecer profundamente a disciplina em sua formação, pois percebemos que somente através da teoria e prática ele irá participar de forma crítica na construção desse saber, entendendo que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos incluso idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.
ECRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:A avaliação tem um significado muito profundo, à medida que oportuniza a todos
envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a própria prática. Através dela,
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direciona o trabalho, privilegiando o aluno como um todo, como um ser social com suas necessidades próprias e também possuidoras de experiências que devem ser valorizadas nas escolas.
A avaliação no contexto escolar é sem dúvida alguma de suma importância, uma vez que é potencialmente o instrumento a ser usado na construção ou no pleno desenvolvimento do modelo de atuação escolar. Conduzida com caráter reflexivo e, na medida em que sirva de termômetro a identificar as carências apresentadas pelos alunos, no decorrer do período letivo, serve como balizador, para que se possa, tomar certas decisões ou executar modificações e reforços que favoreçam o desenvolvimento necessário ao alcance pleno dos objetivos planejados.
A LDB propõe a avaliação diagnóstica devendo proceder a verificação do rendimento escolar do aluno de forma a retomar o processo de ensino aprendizagem sempre que se fizer necessário. Sendo fundamental ter uma visão sobre o aluno como um ser social e político, capaz de atos e fatos, dotado de e em conformidade com o senso critico, sujeito de seu próprio desenvolvimento, sendo capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio, mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora e propiciando uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o envolve.
O educando deve ter por tanto, um conhecimento mais aprofundado da realidade na qual vai atuar, para que o seu trabalho seja criativo, dinâmico, inovador. Assim colabora para um sistema de avaliação mais justo que não exclua o aluno do processo ensinoaprendizagem, mas o inclua como um ser crítico, ativo e participativo dos momentos de transformação da sociedade.
FBIBLIOGRAFIA:
ARANHA, Maria L.de Arruda; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, introdução à filosofia. 3ªed. São Paulo: Moderna Editora, 2003.
CAMARGO, Marculino. Filosofia do conhecimento e ensino – aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CHAUI, Marlene. Filosofia. São Paulo: Ática Editora, 2002(série novo ensino médio).
_____________. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez Editora, 1994 (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor). SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo, Cortez Editora/Autores Associados, 1987.
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________________. Pedagogia históricocritíca: primeiras aproximações. 8ª edição revista e ampliada. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2003.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A sociedade é estudada pela economia, pela Psicologia Social, pela Antropologia Social e pela Sociologia, especificamente. Todas estas ciências são herdeiras dos estudos históricos, porque é a História que se ocupa dos fenômenos sociais.
A Sociologia e as demais ciências sociais têm sido consideradoas produto da Revolução Industrial e intelectual. Surgiram e se desenvolveram em situações históricas das mais complexas e nas modernas sociedades industriais e de classe.
Essa realidade social que se estabelecia impôs à nova ciência a explicação dos fenômenos que envolviam o homem como um ser de relações .
Desde seu surgimento, a Sociologia debatese entre tendências teóricas, entre perspectivas produzidas e por diferentes visões de sociedade e do mundo.
Estas abordagens do mundo são a leitura da diferenciação interna, das tenções e contradições que determinam a formação capitalista.
A sociedade contemporânea vive uma profunda reestruturação que exige de todos, cidadãos, governantes e nações, uma revisão completa dos conceitos e mecanismos de funcionamentos da sociedade.
Nesta sociedade globalizada e competitiva, é necessário desenvolver a capacidade de entender e projetar o rumo dos acontecimentos. A sociologia como ciência, procura então, estudar os fatos através da análise dos fenômenos sociais dentro de uma visão histórica dos acontecimentos.
Neste contexto, os Fundamentos Sociológicos da Educação, ganham nova importância e se confrontam com novos desafios pesquisando, analisando e interpretando os fenômenos sociais e sua influência no meio escolar.
Com o conhecimento desta ciência, é possível repensar os padrões as regularidades que ordenam a vida social, procurando entender os paradoxos deste mundo atual.
Os Fundamentos Sociológicos da Educação, enquanto disciplina no Curso de formação de Docentes, propõem reflexões que possibilitam uma aprendizagem mais profunda dos fatos e problemas sociais que envolvem a realidade educacional, vivida por professores e alunos do Curso em questão. É uma disciplina que entrega a Sociologia Aplicada, isto é, uma disciplina que, em conjunto com outras, procura interferir racionalmente nos processos educacionais.
A escola está inserida no contexto da sociedade brasileira, marcadas pelas desigualdades do sistema capitalista. Compreender as relações entre a escola e o contexto político, econômico e social é de fundamental importância, para o futuro profissional da educação, para que o mesmo possa se posicionar diante dos fatos, sabendo que atitudes que pode e deve tomar.
O que se quer realmente, é buscar na disciplina subsídios teóricos e instrumentos de reflexão que contribuem para colocar os alunos do Curso de frente para a escola e para a sociedade, no sentido de conhecêla em seus múltiplos aspectos, compreendendo as razões que impossibilitaram superar ou amenizar o problema educacional,
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procurando a partir daí, formas de como contribuir para a superação dos obstáculos que ainda atrapalha o sistema educacional brasileiro.
Quando pensamos a educação na perspectiva sociológica e antropológica, estamos refletindo sobre processos de socialização orientados pelo conjunto de códigos e práticas sociais desenvolvidas em sistemas simbólicos , sistemas culturais, ou seja, em dimensões das sociedades de que se originam os processos de reprodução dos valores, da moral, das regras, dos costumes, dos modos de vida considerandos “normais”.
A idéia Durkheiminiana de que a conseqüência coletiva se impõe ao individuo não é de toda descartável, como faz a critica do funcionalismo. As sociedades criam as religiões, a moral e o direito que são homogeneizados e internalizados nos processos de socialização, sobre tudo nos processos educativos implícitos nos ambientes sociais e explicito nos ambientes especializado nas artes de ensinar, doutrinar e domesticar.
Dessa forma, a sociologia que se expirou em Durkheim, destacou a educação escolar como fator essencial do equilíbrio, da harmonia e do progresso da sociedade capitalista.
É comum na sociologia da educação essa postura” militante” do cientista, ou seja, ao mesmo tempo que analisa a educação , engajase em movimentos de defesa de suas propostas sócioeducativas.
Weber era “pessimista” com esses processos de racionalização porque aprisionava os indivíduos em processos técnicos sofisticados, mas com o fim em si mesmos. Com o tempo os esquemas racionais , como as burocracias, passavam a ter autonomia relativa em relação às necessidades sociais, tornandose máquinas centradas em sua própria reprodução. As escolas e os processos pedagógicos também passaram pela racionalização/ irracionalizacão.
Karl Marx (18181883) não pode ser rotulado como sociólogo, pois, não foi a sua preocupação o estabelecimento dessa ciência. É um pensador completo, podemos afirmar que é um cientista social e produziu no século XIX uma teoria fantástica, que marcou as ciências sociais e muitas outras áreas que, mais tarde, beberam na fonte do materialismo histórico.
A educação no capitalismo é marcada pelas classes sociais, é dividida. A burguesia terá seus métodos e espaços educacionais e aos trabalhadores será ofertada uma educação parcial de disciplinamento para as fábricas. No tempo de Marx, o trabalho infantil estava sendo regulamentado, e uma das idéias era de que as fabricas oferecessem a educação profissionalizante. Marx defendia a educação nas fábricas. Entretanto, indicou a educação politécnica como uma forma de superar a unilateralidade dos trabalhadores.
Gramsci, socialista e filosofo marxista, pensa a educação como uma esfera de constituição de hegemonia e contrahegemonia. Seria importante que os socialistas se dedicassem a pensar a educação do homem socialista, superando a visão de classes predominante. Daí propõe a Escola Unitária, acima das diferenças entre as classes. O trabalho como principio educativo e o esforço para superação do pensamento do senso comum/ folclórico. Essa visão de educação influenciou e influencia até hoje a sociologia da educação e as ciências sociais voltadas para a educação de modo geral.
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B OBJETIVOS GERAIS:
Despertar no aluno a possibilidade de uma leitura critica da realidade educacional, baseada em exemplos concretos tirados da vida cotidiana, das noticias da imprensa, da experiência comum;
Compreender a realidade social e as forças que nela atuam (formação dos profissionais);
Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade educacional, amparados pela sociologia educacional, sustentando nos vários paradigmas teóricos e nas do senso comum;
Analisar a educação, relacionandoa ao conceito social e político inserido nas relações capitalistas;
Transmitir e produzir conhecimentos indispensáveis à compreensão da educação como fato social;
Despertar no futuro professor, o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade brasileira que o cerca, especificamente, a realidade educacional;
Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a visão de mundo e horizonte de expectativas, nas relações interpessoais com os vários grupos sociais;
Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigido, gerado por mudança em diversos setores da sociedade;
Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena para si como futuro professor para seus alunos;
Reconhecer a importância dos fundamentos sociológicos da educação para um maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade por parte dos futuros profissionais da educação;
Proporcionar ao aluno conhecer o trabalho da sociologia na sociedade brasileira;
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C CONTEÚDOS:
O que é educação e o que é sociologia?
Conceitos de sociologia; A importância dos fundamentos sociológicos da educação na formação de Professor; A importância da sociologia na sociedade; A importância da sociologia na educação; Os diferentes olhares sobre a educação;A educação como objeto de estudo sociológico e as diferentes formações sociais. A origem da escola; As formas de educação: sistemática/ formal e assistência/ informal; As funções sociais da educação; A cultura espontânea e a cultura erudita; Pesquisa resgatando a cultura espontânea ou popular;
A educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim. A educação como fato social, com características de coerção, exterioridade e generalidade; Individuo e consciência coletiva; mudança social;
A educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Desenvolvimento e trabalho; Relação das classes; Organização das classes; Educação e submissão;
Principais sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos sobre a relação indivíduo e sociedade. Durkheim e os fatos sociais; weber e a ação social; Gramsci; Marx e as classes sociais; Fernando de Azevedo; Lourenço Filho;
A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. a educação como processo socializador : função homogeneizadora e função diferenciadora; A educação como processo de controle social: função conservadora e função inovadora;
A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia . Estrutura social e educação; Estrutura social e sistema escolar; Educação, estratificação e mobilidade social; Instituições escolares e educação;
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Educação para a democracia;
Conteúdos complementares: Cultura Afro; Textos para leitura reflexiva; Analises de textos;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A atuação do futuro professor na construção do seu próprio conhecimento, as experiências que adquirem através de leituras e os debates comparativos feitos em grupo serão pontos de partida para o estudo dos Fundamentos Sociológicos da Educação.
A organização de atividades que favoreçam a fala e a escrita como meio para a reorganização e a reconstrução de experiências compartilhadas pelos alunos através de leituras de revistas, jornais, entre outros, bem como o uso da tecnologia para ampliar o campo de coleta de dados para o enriquecimento da pesquisa, que também deve ser uma prática constante no trabalho com a disciplina.
Será também enfatizado o incentivo à organização de trabalhos coletivos, grupos de pesquisas cientificas e pesquisa de campo, levantando dados estatísticos sobre a educação, de modo a influenciar no desempenho do aluno na escola e na vida em sociedade.
É importante a ressalva de que não é somente importante a transmissão do conhecimento (elemento indispensável na compreensão da educação como fato social), mas, fazêlo de modo a introduzir no aluno, formas de despertar o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade educacional brasileira para isso, a inclusão de notícias de jornal, textos literários e comentários sobre os fatos sociais ligados à educação concretiza a preocupação de não desligar a vida real e dos problemas humanos os estudos dos Fundamentos Sociológicos da Educação. Leválos a entender a importância dos sociólogos dentro da disciplina, deixando claro as relações do trabalho com a prática social, considerando as diferenças de classes de oportunidades e até mesmo no que diz respeito aos alunos que são inclusos no ensino regular e enfim com todas as pessoas independente de sua cor religião ou raça encontrada em nossa sociedade. A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social. Entendese que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais , culturais efetivandose a igualdade de oportunidades , principalmente em condições semelhantes aos demais .
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E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança dos processos avaliativos. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.
Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos qualitativos e não quantitativos, possibilitando ao educando a desenvolver capacidades e habilidades, assim a avaliação não se resume apenas em dar avaliações ou atribuir notas ao conceito fazendo com que a nossa metodologia para a avaliação deva ser entendida como prática, refletir sobre ela e transformála em uma nova prática.. O processo de avaliação darseá através de debates, trabalhos escritos, seminários, debates, provas e trabalho extraclasse.
Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de Fundamentos Sociológicos devemos levar em conta as condições sociais de todos os alunos em especial alunos oriundos de classes especiais que são inclusos no ensino regular, assim fazse necessário à avaliação dentro das habilidades nas quais os educandos mais se destacam , considerando seus limites e potencialidades dentro da aprendizagem , fazendo assim com que todos realmente sejam inclusos no processo de avaliação . Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, possibilitando aos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade a partir dela , construir explicações possíveis estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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OLIVEIRA, de Santos Pérsio.Introdução à sociologia da Educação: São Paulo: Atica. 1998.
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Revista Pedagógica Pátio, nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da Educação FNDE.
272
Revista Professor nº1. Outubro 2003 Ministério da Educação.
Revista Ciências Hoje, 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
273
DISCIPLINA FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O momento histórico que vivemos, nos revela uma sociedade cada vez mais heterogênea calcada num sistema econômico divisor e explorador de classes , criador de mentes oprimidas , e pessoas sem oportunidades para desenvolverem suas potencialidades psicológicas , sociológicas , físicas , intelectuais etc.
Percebese também a falta de uma política educacional competente e assídua que tenha seus objetivos inteiramente voltados para o ensino – aprendizagem que promova condições para que o educando possa integrarse ao seu meio, não como sujeito passivo, mas um sujeito integrado na sociedade, conhecedor dos seus direitos e deveres sendo então conseqüentemente agente integrante da construção e transformação do seu presente e da sua história; sendo na prática um sujeito que pensa e age consciente das conseqüências que qualquer ação acarretará para a sua vida ou demais integrantes do seu meio.
Tendo em vista a colocação anterior, surge a necessidade de formar profissionais aptos a exercer a função de docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª).
Nesse sentido, a proposta de Fundamentos Psicológicos da Educação vem para fazer com que o futuro profissional, inserido nesta realidade, possa conhecer profundamente a importância da disciplina e para que seja alcançado o objetivo proposto no transcorrer do ano, “Aprender a Conhecer” “aprender a ser”, aprender a fazer “fazendo um trabalho relacionado aos conteúdos valorizando a troca de idéias e de experiências, pois se percebe que as aulas expositivas não estão sendo muito atrativas e sim muito expositivas, isto não está sendo suficiente para que haja aprendizagem, exigese hoje, que o professor vá além da simples transmissão de conhecimentos passando a exercer o seu papel de mediador e orientador da aprendizagem”.
Na práxis educativa corrente na maioria das escolas e na maioria das instituições de cunho educativo ainda temos muitas dificuldades, somos limitados e nos confundimos com o bombardeio de propostas, autores, psicologias e tendências.
De dentro do mar de confusões conceituais, chavões, modismos, pactos de MÉDIOcridade, medos, desesperanças e da falta de recursos materiais mínimos, queremos buscar um desvendamento inicial de uma questão ainda indefinida: a relação entre a chamada Pedagogia HistóricoCrítica e a contribuição da Psicologia SócioHistórica.
No entanto entendemos que deva ser, fundamental, a base filosófica materialista dialética a partir da qual pretendese entender o homem na totalidade das relações que compõem sua existência.
A proposta psicológica de Vigotsky e de seus colaboradores e seguidores, dentre suas diversas possibilidades entram em cheio na questão do processo de aquisição do conhecimento, na medida em que estuda a gênese dos processos mentais complexos, propriamente humanos e tal gênese se dá nas relações sociais das quais o indivíduo atualmente se insere . A atividade coletiva é fundamental uma vez que a própria interação com pessoas mais experientes orienta o sujeito na conquista de determinados objetivos, tem um papel fundamental na formação da mente.
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Com tudo isso não exclui a necessidade da compreensão da escola enquanto realidade política –dentro de um sistema sócioeconômico historicamente determinado, entre outras questões, para as quais Vigotsky, por exemplo, não dedicou seus principais trabalhos.
B OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a importância da disciplina para a formação pessoal e profissional;
Conhecerse como individuo cheio de potencialidades e construtor do seu próprio conhecimento;
Incentivar a defesa do seu ponto de vista em relação ao conhecimento adquirido;
Desenvolver a capacidade de fazer julgamentos, análise critica e omitir opiniões com clareza e objetividade;
Proporcionar intercâmbio de idéias para aprimoramento da aprendizagem;
Analisar textos que ajudem na reflexão e formação profissional;
Propor atividades que contextualize a influencia do meio social e cultural no desenvolvimento do educando;
Compreender que a criança é um ser em desenvolvimento;
Reconhecer os principais meios de se evitar possíveis deficiências;
Valorizar a divulgação dos conhecimentos elaborados na escola para a comunidade;
Perceber a importância de aprimorar sua aprendizagem através de leituras informativas e estudos diversos;
Compreender a importância da inclusão do portador de necessidades especiais, como valorização da pessoa humana;
Compreender que o portador de necessidades especiais é um ser capaz de se desenvolver através das relações estabelecidas com a sociedade;
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C CONTEÚDOS:
Introdução a Psicologia. Psicologia e a história; Senso comum; Conhecimento científico; Origem da Psicologia científica;
Instrução a psicologia da educação, principais teorias psicológicas que influenciam a psicologia contemporânea.
Behaviorismo; Gestalt; Psicanálise; Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação; O sócioconstrutivismo, Piaget, Vigotsky, Wallon;
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento da criança e do adolescente; Relação do desenvolvimento humano e a aprendizagem;
Desenvolvimento humano e sua relação com a linguagem. A linguagem; Os aspectos sociais; Aspectos culturais e afetivos da criança; Cognição;
Aprendizagem.Conceituação da aprendizagem;Definição da aprendizagem;Teorias da aprendizagem;
Conteúdos complementares: Cultura Afro; Textos para leitura reflexiva; Analises de textos;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Compete, ao professor no decorrer do seu processo de formação do educando, desenvolver alunos críticos, autênticos, produtivos, ativos, conscientes, participativos, com opiniões e elaborações próprias, tendo o domínio dos conteúdos teóricos e práticos
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necessário para o exercício de sua profissão. Ainda, o compromisso ético e profissional de orientar, dinamizar, motivar, estabelecer metas, princípios e fins educativos, avaliar o educando como também se avaliar, fazendo uso de recursos adequados.
Assim esse trabalho deverá acontecer através de leituras, debates, relacionamento da teoria com a prática fazendo com que os mesmos entendam a relação do aprender, do ser e do conviver.
Desenvolver um sujeito mais apto a lidar com os controles sociais e capazes de exercer o “contracontrole”, tal fato só será possível na medida em que for possibilitado ao sujeito um amplo repertório de comportamentos verbais e domínio de técnicas socialmente utilizadas.
Esta ampliação de repertório que possibilita ao sujeito um número cada vez maior de formas de atuação social de modo que não apenas seja socialmente manipulado, mas passe também a controlar determinadas variáveis de forma que tenha uma vida mais reforçadora.
Mas o professor não pode omitirse, e não se limita a mero “facilitador” , ao contrário, é também um ser ativo e com um sério compromisso, na medida em que propicia recursos e organizaos de forma a possibilitar o avanço do aluno com relação aos conhecimentos e aos próprios processos mentais envolvidos na atividade ensino/ aprendizagem. Tais avanços não existiram sem intervenções, sem preparo do professor, nem sem a ação conjunta, onde o aluno cria os seus próprios meios de onde é o construtor ativo de seus próprios processos psicológicos superiores com o auxilio do outronuma integração dialética do individual com o social.
Sendo assim o professor deve ser sempre sujeito ativo, organizando, intervindo sempre que necessário, possibilitando momentos de trabalho coletivo e individual proporcionando a eles troca de experiências e valorizando os saberes de cada um considerando a todos sendo portador ou não de algum tipo de deficiência respeitando as dificuldades que cada um apresenta, e assim por diante, e isto não exclui sua posição de constante aprendiz. A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social. Entendese que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoas efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais. Enfim, aprendiz em sua prática social, em seu trabalho cotidiano de interações com os alunos e com o conhecimento, em suas leituras, seus momentos de discussão com seus pares e em sua luta política.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança dos processos avaliativos. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão
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teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.
Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos qualitativos e não quantitativos, possibilitando ao educando o desenvolvimento de capacidades e habilidades, assim a avaliação não se resume apenas em dar avaliações ou atribuir notas ao conceito fazendo com que a nossa metodologia para a avaliação deva ser entendida como prática, refletir sobre ela e transformála em uma nova prática. Assim devemos levar em conta que todo o esforço do aluno parta da realização das atividades em sala e fora da sala, suas capacidades em grupo. O processo de avaliação darseá através de trabalhos escritos, seminários, avaliações escritos e trabalho extraclasse.
Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de fundamentos psicológicos devemos levar em conta as dificuldades de aprendizagem e comportamento para alguns alunos, sendo ainda alguns portadores de deficiência, assim fazse necessário à avaliação dentro das habilidades nas quais os educandos mais se destacam , considerando seus limites e potencialidades dentro da aprendizagem , fazendo assim com que todos realmente sejam inclusos no processo de avaliação. Sendo assim será dada ênfase à avaliação considerando o interesse, compromisso participação e aprendizagem dos alunos.
Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico incentivando aos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela , construir explicações possíveis estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações regular e especial.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DAVIS, Claudia e Zilma de Oliveira. Psicologia na Educação: São Paulo: Cortez, 1994.
BOKI, Bahia Mercês Ana/ Odair Furtado / Maria de Lurdes Trassi Teixeira. Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia: São Paulo: Saraiva, 1999.
SABINI.Caria Aparecida Maria.Fundamentos de Psicologia Educacional: São Paulo: Editora Àtica, 2000.
Revista, Mundo Jovem, Um jornal de Idéias.
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Revista Pedagógica Pátio, nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da Educação FNDE.
Revista Professor nº1. Outubro 2003 Ministério da Educação.
Revista Ciências Hoje, 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006.
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DISCIPLINA: – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
É importante lembrarmos que em nosso país, a educação infantil vem se consolidando no cotidiano das instituições, como prática social, somente a partir do final dos anos 70 e início dos anos 80, ainda que frente a inúmeras adversidades como área de estudo, esta consolidação também vem ocorrendo e pode ser constatada pelo interesse de um número cada vez maior de pesquisadores, a partir da década de 90, por esta temática. Isso quer dizer que tem havido uma hostilidade do educador para com a criança pequena.
Diante deste quadro vemos que a posição dos educadores do nosso país, já nos permite pensar em orientações para a educação da criança pequena (0 a 6 anos) , diferente dos parâmetros estabelecidos para a infância escolarizada. A passagem da infância de um âmbito familiar para um institucional, à creche, que, coresponsabilizandose pela criança passa, também, a criar uma linguagem própria sobre as condições das crianças, e não o sujeitoescolar (o aluno); e quanto à definição de suas funções, ao contrario daquelas (que tem constituído historicamente como uma pedagogia escolar), suas funções aqui se encontram em processo de constituições.
Para isto, fazse necessário em primeiro lugar destacar que a creche e a préescola diferenciamse essencialmente da escola quanto às funções que assumem num contexto ocidental contemporâneo, particularmente, na sociedade brasileira atual, estas funções apresentam em termos de organização do sistema educacional e da legislação própria, contornos bem definidos.
Na realidade brasileira, atual, ainda buscamos ampliação da oferta de vagas na Educação Infantil e uma redução nas enormes diferenças da qualidade das instituições da Educação Infantil existentes. A luta necessária tem a ver com a conquista da melhoria da prática cotidiana e um dos agentes importantes destes processos são os professores.
Os professores só poderão favorecer a construção de conhecimentos para as crianças, caso eles também sejam desafiados a construírem os seus.
Para isto, durante a sua formação inicial e após, no seu exercício profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura geral, bem como, aos conhecimentos da área.
Atualmente, a existência de serviços de creche (0 a 3 anos) . ou mesmo de préescola (4 a 6 anos) , esta sob risco ; embora seja a nossa única instituição a registrar juntamente com , e até mais do que o ensino superior .
Os documentos oficiais explicitam alguns destes ideários e reconhecem a educação infantil como essencial na atualidade. “Não há mais controvérsia sobre a importância da educação infantil para a criança nem sobre a necessidade social deste seguimento do processo educativo. Tratase de um fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança significativa expressão.
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É preciso colocar os conhecimentos a cerca da Educação Infantil de forma consistente nos cursos de formação inicial. É neste sentido que, para além de formarmos profissionalmente os/as alunos/as destes cursos, futuros/as docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito social das crianças pequenas, já estabelecido como campo profissional .
B OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar aos alunos o entendimento de que muitas vezes a educação infantil para funcionar em suas plenitudes depende muitas vezes também de questões burocráticas.
Desenvolver nos educandos a capacidade para aproveitarmos pequenos espaços.
Desenvolver nos alunos o interesse à investigação do contexto histórico da criança do passado até os dias atuais.
Proporcionar aos educandos o contato e a apreciação a todas as leis que asseguram o direito da criança (ECA).
Proporcionar aos alunos a necessidade de mudança com relação aos tratos da criança do passado e do presente.
Oportunizar os educandos a estar em contato com instituições que trabalham a criança de 0a6 anos.
C CONTEÚDOS:
Contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a Educação Infantil e seus aspectos culturais constitutivos. Tratamento da criança no contexto social; Meio em que a criança vive; Condições culturais e sua relação com o social;
Concepção de infância. Relação da criança com a sociedade; A historia da criança;
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Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil.
Historia; Legislação; Políticas públicas; perfil profissional da educação infantil; Conteúdos complementares: Cultura Afro;
Textos para leitura reflexiva; Analises de textos;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Considerando a importância da Educação Infantil na formação da criança e sua inserção na sociedade, a preocupação do governo em formar mais profissionais para atuarem na Educação Infantil, o que queremos com nosso curso é que conheça a necessidade e a importância em tratar essas particularidades do trabalho pedagógico para com essa criança pequena, considerando que hoje recebemos crianças oriundas de todas as situações e assim também temos que estar preparados para receber crianças que são inclusas no sistema escolar do ensino regular. No entanto devemos lembrar que para que isto aconteça fazse necessário que os professores estejam preparados para favorecer a construção de conhecimentos pelas crianças, caso eles também sejam desafiados a construir os seus.
Durante a formação inicial e após, no seu exercício profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura geral, bem como os conhecimentos da área, o trabalho com essa disciplina acontecerá através de entrevistas, visitas, coletas de dados, discussão sobre FUNDEF e FUNDEB, leituras, montagens e atividades para a Educação Infantil, confecção de partes, análise de textos.
A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social. Entendese que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.
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E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Quando falamos em avaliação no trabalho pedagógico na Educação Infantil devemos ter em mente que a avaliação da aprendizagem se reveste em um outro sentido, integrada às propostas pedagógicas que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento aprendido e o mundo do trabalho. Assim a avaliação deve proporcionar aos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dê condições de atuar politicamente e produtivamente de modo a transformar a realidade. No entanto a avaliação não deve ser vista como ato de punição, mas sim um ato de transformação onde o indivíduo é sujeito desta aprendizagem, devemos considerar que quando avaliamos, levamos em conta as condições do aluno. A avaliação será diagnóstica e contínua durante toda a realização do trabalho, percebendo o interesse, compromisso, participação e aprendizagem dos alunos.
A dedicação aos trabalhos propostos durante as aulas será de extrema importância. Por isso no decorrer dos mesmos, será levado em consideração todo empenho do aluno para realização das atividades durante o ano letivo, principalmente quando se tratar de pesquisas e trabalhos extraclasse individuais ou coletivos . Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico , assumindo uma avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações regular e especial.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AROEIRA Maria Luiza C. SOARES, Maria Inez B. MENDES, Rosa EMILIA A. Didática da préescola. São Paulo: FDT, 1996.
OLIVEIRA, Zilma de M. RAMOS. A Criança e seu Desenvolvimento. São Paulo: CORTEZ, 2000.
OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação infantil Fundamentos e Métodos. São Paulo: CORTEZ, 2002.
KRAMER, Sonia. A Política do préescolar no Brasil: a arte do disfarce.Rio de Janeiro: Dois Pontos, 1987.
Revista Pedagógica Pátio, nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da Educação FNDE.
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Revista Professor nº1. Outubro 2003 Ministério da Educação.
Revista Ciências Hoje, 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.
Delizoicov, Demétrio Ensino de Ciências Editora Cortez, 2002.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As discussões referentes à inclusão dos alunos com necessidades especiais não
são recentes, no final do século XIX, esses alunos eram tidos como indignos de educação
escolar, no século XX ocorreu o atendimento a esses alunos em instituições apropriadas. A
partir da década de 60, surgiram as políticas públicas e, mais tarde, as classes especiais
dentro das escolas comuns. Na década de 70, ocorreu a fase de integração, permitindo nas
escolas comuns a aceitação das crianças ou alunos com necessidades especiais. Mas, foi a
partir do final da década de 80, que se intensificou a necessidade de educar esses alunos no
ensino regular.
As iniciativas em prol da inclusão são muitas, apostando que a Educação
Inclusiva pode ser a melhor forma de promover a solidariedade entre os alunos especiais e
aqueles considerados normais. Diante desses movimentos para universalizar o acesso às
escolas, concluise que o paradigma da inclusão vem caracterizar uma orientação que,
necessariamente, diz respeito à melhoria da qualidade das respostas educativas de nossas
instituições de ensinoaprendizagem para todos.
A inclusão educacional implica no reconhecimento e atendimento as
diferenças de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou
permanentes, ou que apresentam dificuldades de aprendizagem.
É importante salientar que a inclusão educacional depende não só da
capacidade do sistema escolar em buscar soluções para o desafio da presença de alunos com
necessidades especiais nas classes, como também de fazer tudo para que nenhum aluno seja
excluído com base em algumas necessidades educacionais especiais.
Os princípios fundamentais dessa filosofia escolar passam pelo enfrentamento
dos desafios e o apoio às interações e aos processos que se compatibilizam com a filosofia da
escola, sem esquecer de desenvolver redes de apoio na escola, tanto para professores quanto
para alunos que precisam de estímulo e de assistência. O trabalho do professor comprometido
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com a filosofia da inclusão é respeitar o potencial de cada aluno e aceitar os estudantes
igualmente, acreditar nos alunos e em sua capacidade de aprender, aumentar sua
autoconfiança, estar preparado para indicar recursos adequados às necessidades, ser flexível
nos métodos de avaliação, dentre outros. E que os alunos possam exigir, decidir e contribuir
para o seu próprio desenvolvimento.
O princípio filosófico norteador do movimento inclusivo repousa na idéia de
uma escola democrática e comprometida com os interesses e necessidades de todos os alunos.
E o papel da concepção norteadora da Educação Especial é preparar o futuro
educador à utilização de recursos humanos, tecnológicos e materiais diferenciados que
promovem a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de
ensino.
A disciplina Concepções Norteadora da Educação Especial surge com o
propósito de oferecer ao aluno do curso de Formação de Docentes uma nova visão sobre a
escola, educação e práticas pedagógicas. Desta forma proporcionando ao futuro educador o
conhecimento dos principais dispositivos legais, políticos e filósofos da Educação Especial, o
direito de todos à educação pública e gratuita, oportunidades sociais iguais para todos
(Declaração dos Direitos Humanos1948).
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Capacitar os alunos do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries
iniciais do Ensino Fundamental em nível médio, para atuarem, visando a inclusão de alunos
com necessidades educacionais especiais.
Levar os alunos a refletirem sobre o papel da Educação para assegurar que as diferenças
sociais, culturais e individuais não se transformem em desigualdades educativas.
Fornecer aos alunos o maior número de informações sobre a atual diversidade e realidade
educacional. Leválos a buscar sempre mais conhecimento para exercer seu papel com
segurança e melhor desempenho.
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C CONTEÙDOS:
Conceito de disciplina:
A importância da disciplina;
Legislação;
Fundamentos históricos, sóciopolíticos e éticos.
Formas de Atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino:
Adaptações Curriculares;
Serviços e Apoios Especializados;
Professor de Apoio Permanente;
Sala de Recursos;
Classe Especial;
Escola Especial;
Classes Hospitalares;
Centro Multidisciplinar de Atendimento Especializado
Educação Profissional;
Atendimentos clínicoterapêuticos e assistenciais.
A Ação do Educador Junto a Comunidade Escolar:
Inclusão;
Prevenção da Deficiência;
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Formação do Profissional de Educação Especial;
Avaliação no Contexto Escolar;
As áreas das deficiências:
Conceito;
Atendimento Especializado;
Área de condutas típicas;
Área de deficiência mental;
Área de deficiência visual;
Área de deficiência auditiva;
Área de deficiência física;
Área de altas habilidades / superdotação;
Múltiplas deficiências.
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A organização da prática pedagógica na disciplina Concepção Norteadora da Educação Especial, depende de uma ação educativa que tenha como eixo à formação de um cidadão autônomo e participativo. Essa prática pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem e que construam significados para tudo que possam aprender por meio de múltiplas e complexas interações com o meio. Sendo assim iremos fazer uma leitura e análise dos textos relativos aos conteúdos, relacionandoos com nossa realidade; realizando pesquisa de campo, para situar na atual realidade sobre a inclusão em salas de aulas onde possui alunos inclusos; pesquisar e apresentar para os demais alunos, as principais causas das deficiências e como prevenilas; realizar seminários, debates sobre os conteúdos trabalhados, como forma de sanar dúvidas e divulgar a situação atual da inclusão em nosso município. E
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quando referimonos a inclusão, estamos fazendo referência a todas as espécies de situações que esse conceito possa nos reportar.
Nesse sentido a disciplina de Concepções Norteadora da Educação Especial vem trabalhar e desenvolver o futuro profissional inserido nesta realidade, onde ele possa conhecer profundamente a disciplina em sua formação, pois percebemos que somente através da teoria e prática ele irá participar de forma crítica na construção desse saber, entendendo que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos, idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação tem um significado muito profundo, à medida que oportuniza a todos
os envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a própria prática. Através
dela, direciona o trabalho, privilegiando o aluno como um todo, como um ser social com suas
necessidades próprias e também possuidoras de experiências que devem ser valorizadas nas
escolas.
A avaliação deve contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos, assumindo o
compromisso com a educação democrática, numa perspectiva de inclusão e não de exclusão
deles. Para isto, se faz necessário assumir uma avaliação, que implica o entendimento do
individuo no contexto social como ser em movimento e em construção.Disso decorre que só é
possível garantir qualidade para todos quando a escola assumir uma avaliação formativa e
inclusiva, que não legitima o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas que priorize a
especificidade dos processos formativos do aluno.
Nesse sentido não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e
interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se
caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações, a regular e
a especial.
Entendendo a avaliação como processo continuo, pretendese além de provas
escritas, avaliar o desempenho dos alunos nos debates, seminários e pesquisas, levando em
consideração a compreensão, participação e capacidades de análise crítica.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
289
ASSÊNCIOFERREIRA, Vicente José. O que todo professor precisa saber sobre neurologia. São José dos Campos: Pulso; 2005.
BAUTISTA, Rafael. Necessidades educativas especiais.Lisboa: Dinalivros, 1997.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.12.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: Conferencia Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.
Deliberação nº 02/03 – Conselho Estadual de Educação.
FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce – 2 ed. rev.aumentada – Porto Alegre: Artmed, 1995.
JOSÉ, Elizabete da Assunção; COELHO, Maria Tereza. Problemas de Aprendizagem. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001.
LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor, do nascimento aos seis anos. Porto Alegre, artes Medica. 1982.
MAZZOTTA, José de Oliveira. Fundamentos de Educação Especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia Ltda, 1997.
PHELAN, Thomas W. TDA/TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo: M Book; 2005.
SAAD, Suadir Nader. Preparando o caminho da inclusão, dissolvendo mitos e preconceitos em relação à pessoa com Síndrome de Down. São Paulo: Vetor, 2003.
SOUZA, Ângela Maria Costa de. A criança especial: temas médicos, educativos e sociais. São Paulo: Roca, 2003.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ –Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
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DISCIPLINA: – TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Considerando a importância na formação da criança de 0 a 6 anos houve uma preocupação muito grande por parte dos estudiosos e educadores nas últimas décadas, visando assim um desenvolvimento não apenas cognitivo, mas voltado para o desenvolvimento na formação da criança . No entanto compete a ela nessa etapa com a ajuda do professor desenvolverse como toda, tornando assim o ingresso da criança no ensino fundamental bem mais fácil, tendo como objeto de preocupação a própria criança, seus processos de constituição como seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suas capacidades intelectuais sem fazer distinção entre alunos dita normais e alunos especiais, suas criatividades, estéticas, expressivas e emocionais . Assim a escola se coloca como espaço privilegiado para o domínio dos conhecimentos básicos , enquanto a escola tem como sujeito o aluno e objeto o ensino , a creche e a préescola têm como objeto principal às relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo visando assim um relacionamento entre todas as crianças de todas as faixas etárias tornando essa aprendizagem algo prazeroso onde acontece através de jogos e brincadeiras, pois assim a criança aprenderá conceitos de uma forma mais fácil . No entanto cabe ressaltar a importância do profissional que irá desenvolver esse trabalho com a criança de 0 a 6 anos tendo como algumas das características a formação específica para o trabalho. Deste modo é preciso colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma consistente nos cursos de formação inicial. É neste sentido que, para além de formarmos profissionalmente os alunos destes cursos, futuros docentes, estaremos também formando pessoas conhecedoras de um direito social das crianças pequenas, já estabelecidas no campo profissional.
B OBJETIVOS GERAIS:
Promover aos alunos o entendimento sobre o que é gestão democrática;
Conscientizar os educandos da importância dos programas de atendimento as crianças menores de 6 anos;
Proporcionar aos alunos o entendimento sobre o que representa a proposta pedagógica na Educação Infantil;
Mostrar a eles de onde vem os recursos e qual é a quantidade que cada aluno recebe;
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Conscientizar os educandos sobre o momento histórico vivido pela criança no passado;
Propiciar a eles atividades em sala e fora da sala;
Conscientizar os educandos da importância das préescolas para as etapas posteriores.
Verificar como é o funcionamento e atendimento da educação infantil no município;
Conscientizar os educandos sobre a importância da parceria do governo para a educação infantil.
CCONTEÚDOS:
Gestão, organização política para a educação infantil. A trajetória legal para a construção da Educação Infantil como parte da educação básica;
Natureza e especificidade do trabalho pedagógico. A concepção de infância construída na função pedagógica; os objetivos da educação infantil: desenvolvimento integral da criança de 0a6 anos;
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de 0a6 anos. A criança nos três primeiros anos de vida; Desenvolvimento afetivo; Desenvolvimento visual, tátil e auditivo; Desenvolvimento motor; Desenvolvimento da linguagem; Desenvolvimento de espaço e tempo ; A construção da linguagem oral e da linguagem escrita ; A criança e o seu desenvolvimento de 4 a 6 anos;O desenvolvimento contínuo dos aspectos afetivos, visual, tátil, auditivo, motor, de espaço e de tempo;O letramento enquanto processo de aquisição do sistema escrito da sociedade; A alfabetização como conseqüência do trabalho conduzido globalmente;
O jogo, brinquedo e a brincadeira na educação infantil. O brincarpapel fundamental no desenvolvimento e na aprendizagem da criança; A construção de brinquedos; Os jogos e sua classificação: jogos funcionais ou exercícios, jogos simbólicos, jogos de aquisição, jogos de construção, jogos de regras;
Particularidade dos processos educativos na educação infantil, organização curricular , planejamento e avaliação .
Estrutura curricular para a educação infantil: linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática, movimento, musica e artes visuais. Planejamentoorganização do trabalho pedagógico, organização do espaço pedagógico, rotina na educação infantil;
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O trabalho pedagógico na educação infantil. Concepção de educação; Planejamento, Organização curricular; Gestão; Avaliação;
Gestão Democrática. Autonomia e programas de descentralização; Relações entre o poder público e o privado; Implantação de programas;
Financiamento da educação no Brasil. Origem e destinos das fontes de recursos;
Documentos que ampara legalmente a Educação Infantil;
Políticas públicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico.
políticas da educação para crianças de 0 a 6 anos no Brasil, o desafio
e a construção da cidadania;
A situação da criança no Brasil e seu atendimento; Legislação; Proposta pedagógica na Educação Infantil; Participação das Instituições na Educação Infantil;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Considerando a importância da Educação Infantil na formação da criança e sua inserção na sociedade e a preocupação do governo em formar mais profissionais para atuarem na Educação Infantil, o que queremos com nosso curso é que se conheça a necessidade e a importância de se tratar essas particularidades do trabalho pedagógico. No entanto devemos lembrar que para que isso aconteça fazse necessário que os professores favoreçam a construção de conhecimentos pelas crianças. Para isto, durante a formação inicial e após, no seu exercício profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura geral, bem como os conhecimentos da área, o trabalho com essa disciplina acontecera através de entrevistas, visitas, coletas de dados, discussão sobre FUNDEF e FUNDEB, leituras, montagens e atividades para a Educação Infantil, confecção de pastas, análise de textos. A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social. Entendese que o conhecimento sistematizado
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pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoas efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Quando falamos em avaliação no trabalho pedagógico dos futuros profissionais da Educação Infantil devemos ter em mente que a avaliação da aprendizagem se reveste em um outro sentido, integrada aos pressupostos da proposta pedagógica que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento aprendido e o mundo do trabalho. Assim a avaliação deve proporcionar aos alunos a capacidade de pensar criticamente e transformar a realidade a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dêem condições de atuarem politicamente e produtivamente de modo a transformar a realidade. No entanto a avaliação não deve ser vista como ato de punição. Será dada ênfase à avaliação diagnóstica e contínua durante toda a realização do trabalho, percebendo o interesse, compromisso, participação e aprendizagem dos alunos. A dedicação aos trabalhos propostos durante as aulas será de extrema importância. Por isso no decorrer dos mesmos, será levado em consideração todo empenho do aluno para realização das atividades durante o ano letivo. O processo de avaliação acontecerá através de exposição de trabalhos, trabalhos escritos, seminários, debates, avaliações escritas e trabalhos extraclasse.
Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico , assumindo uma avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
KRAMER, Sonia. A política do PréEscolar no Brasil: A arte do disfarce – São Paulo: Cortez, 2003.
Subsídios para credenciamento de instituições de educação infantil. Volume 1 Ministério da Educação e do Desporto .
OLIVEIRA, Zilma de Ramos. Educação Infantis Fundamentos e MétodosSão Paulo: Cortez, 2002.
CRAIDY, Carmem e Gládis E. Kaercher. Educação Infantil Praque te Quero?Porto Alegre: Artmed, 2001.
294
Revista Pedagógica Pátio, nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da Educação FNDE.
Revista Professor nº1. Outubro 2003 Ministério da Educação.
Revista Ciências Hoje, 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.
GARCIA, Leite Regina. Revisitando a PréEscola.São Paulo: Cortez, 1993.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ –Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
295
DISCIPLINA: – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO – ENSINO MÉDIO INTEGRADO.
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As profundas modificações que têm ocorrido nomundo do trabalho trazem novos desafios para a educação e sua gestão. São mudanças que de operam no plano econômicosocial, éticopolítico,cultural e eudcacional.
Os desafios educacionais, no mundo complexo em que vivemos, representam uma tomada de consciência das necessidades a serem assumidas e respondidas pela educação dentro de suas especificidades e limites.
Esta proposição constituise, essencialmente, das grandes questões que são propostas à educação atual e à complexidade universal do presente momento histórico.
Considerando a educação em sentido amplo, podemos afirmar que ela envolve todas as instâncias sociais. Uma destas é a escola que possui, entre suas funções principais, a de transpor para a sala de aula os conhecimentos científicos e culturais, a fim de que, pela ação docentediscente, os educadores se apropriem deles com sentido para suas vidas. Essa tarefa é um desafio tanto para professores quanto para alunos.
Na sociedade atual, exigese cada vez mais criatividade, diversidade, iniciativa, responsabilidade individual e coletiva. Esta é a nova fórmula de sobrevivência social, por isso, a educação deve a ela corresponder e o processo ensino aprendizagem deverá passar da monocultura escolar para o multiculturalismo a fim de preparar, senão tecnicamente, ao menos em seu espírito, os profissionais do futuro, para que possam fazer frente aos desafios que lhe são propostos.
Por isso, a instituição escolar é sempre uma expressão da estrutura social como um todo. A escola não existe em si e para si. Existe para cumprir uma função dentro dessa sociedade, respondendo a seus desafios.
Tratase de pensar uma nova perspectiva, na formação do educador de uma forma mais abrangente, que inclua o interno e o externo da escola, o movimento de construção do conhecimento e do pensamento do aluno, ao mesmo tempo em que se vivencia a docência como pratica social comprometida com sua transformação.
Para que o educador desempenhe a contento o papel de educar, é necessário que seja portador de um certo nível de conhecimento teórico que permita que sua prática seja indissociável da reflexão.
Diante disso, os educadores têm a grande responsabilidade de confrontar sua prática com uma séria reflexão e revisão dos objetivos que assumiu e que busca alcançar. Sem a práxis o educador corre o risco de se tornar reprodutor de um sistema, sem a menor crítica e sem oportunidade de confrontar idéias, para construir novas possibilidades de agir.
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B OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar ao aluno momentos de leitura, análise e reflexão para que possa compreender a importância de um trabalho pedagógico bem organizado, considerando a escola como um lócus onde se desenvolverá o processo de transformação social e a educação com a finalidade de formar pessoas capazes do exercício pleno da cidadania onde a formação do educando exigelhe compreender a organização do sistema escolar brasileiro;
Promover situações onde os alunos possam analisar criticamente a prática pedagógica, compreendendo as novas exigências educacionais diante das transformações sociais, bem como construir e fortalecer a identidade profissional dos futuros professores, por meio da aquisição do conhecimento da realidade, dos princípios e das teorias requeridas pela formação profissional, assegurada por uma orientação científica e crítica, tendo em vista uma formação mais humana e preocupada com o desenvolvimento integral do ser humano;
Desenvolver no aluno a capacidade de entender como acontece a política educacional dentro das unidades escolares, bem como ser capaz de perceber as políticas educacionais relacionadas ao contexto sócioeconômico atual e ainda organizar seus conhecimentos compreendendo a educação como um segmento social que é extremamente determinada pelo contexto histórico de cada momento;
Propiciar aos alunos, numa perspectiva crítica, conhecimentos básicos referentes à organização dos sistemas de ensino e da política educacional no Brasil e o acompanhamento da sua implementação, em nível de sistema e de unidade escolar.
C CONTEÚDOS
Organização do Sistema Escolar Brasileiro;_ Definindo Sistema e Sistema Escolar;_ Estrutura e funcionamento do Sistema Escolar;_ Níveis e modalidades de ensino;_ Aspectos legais;
Estrutura Administrativa do Ensino Brasileiro;_ Níveis administrativos;_ Análise das atribuições da União, dos Estados e dos Municípios;_ Recursos públicos destinados a educação;
Fundamentos teóricometodológicos do trabalho docente na EducaçãoBásica;
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_ Os princípios básicos do ensino;_ Processos didáticos:ensino e aprendizagem;_ A estruturação do trabalho docente;_ O caráter educativo do processo de ensino e o ensino crítico;
Os paradigmas educacionais;_ Prática educativa e sociedade;_ Analise crítica da prática pedagógica;_ As tarefas da escola pública democrática;
Políticas para a Educação Básica_ Nacional, Estadual e Municipal;_ A reforma da Educação Básica dos anos 1990;_ Análise crítica das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação e dos Parâmetros Curriculares;
Financiamento da educação brasileira;_ Gestão da Educação Básica e a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação);
Gestão e organização do trabalho pedagógico;_ Gestão democrática da educação e da escola;_ Concepções de currículo e ensino;_ Projeto PolíticoPedagógico: uma construção coletiva;_ O currículo e a organização do trabalho escolar;
O trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental;_ Planejamento da ação educativa;_ Avaliação da aprendizagem escolar;_ Modalidades avaliativas e seus objetivos;_Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do processo de ensinoaprendizagem;
CONTEÚDOS COMPLEMENTARESProjeto Afro:
_Análise de textos;_Dinâmicas;
D METODOLOGIA:
Partese do pressuposto que o objeto da educação diz respeito a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que se tornem humanos. Nesse sentido, a escola configura uma situação privilegiada, a partir da qual se pode detectar a dimensão pedagógica que existe no interior da prática social, sendo o papel da escola, socializar o saber sistematizado.
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Pela mediação da escola, acontece a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, tratandose de um movimento dialético, isto é, o objeto do trabalho pedagógico é o conhecimento como construção.A função e o objetivo do ato pedagógico é a ampliação do saber dos educandos sobre determinada realidade.
No confronto entre o saber do educando e o saber da humanidade, o educando amplia o seu saber e constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas e cognitivas, compreendendo criticamente o contexto no qual vive, e desse modo participa ativamente da vida social.
Essa visão de educação dá condições e reforça a construção de uma sociedade de inclusão, possibilita a efetivação na prática de uma escola pública de qualidade para todos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilização e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação) considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social.
Assim a educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um processo organizado, como um conjunto de fases que se condicionam mutuamente e têm uma ordenação seqüencial. A avaliação, tradicionalmente vista como sinônimo de controle, como momento de aplicação de provas, instrumento de julgamento e classificação do aluno, precisa ser revista e instaurada de forma mais abrangente, como parte do processo pedagógico, que permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em fase do projeto educativo.
A avaliação deve contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos, assumindo o compromisso com a educação democrática, numa perspectiva de inclusão dos educandos e não de exclusão deles.Para isto, se faz necessário assumir uma concepção de avaliação, que implica o entendimento do indivíduo no contexto social como ser em movimento e em construção.
Disso decorre que só é possível garantir qualidade para todos quando a escola assumir uma avaliação formativa e inclusiva, que não legitima o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas que priorizem a especificidade dos processos formativos do aluno.
Nesse sentido não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdiciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações, a regular e a especial.
Entendendo a avaliação como um processo contínuo, pretendese além de provas escritas, avaliar o desempenho dos alunos nos debates, seminários e pesquisas, levando em consideração a compreensão, participação e capacidade de análise crítica.
299
F BIBLIOGRAFIA:
DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa, Campinas, São Paulo Autores Associados, 1999.
Diretrizes Curriculares do curso de Formação de Docentes, SEED, 2006.
FREITAG, Bárbara.Escola, Estado e Sociedade.7ªed.São Paulo:Centauro, 2005.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico Critica, Campinas, São Paulo, Autores Associados. 2002.
IRIA, Brzezinski (org). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam.9ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, São Paulo, Cortês, 1990.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições .2ed. São Paulo: Cortez, 1995.
PARO, Vítor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública, São Paulo, Ática 2001
PILETTI, Claudino. Didática Geral, São Paulo, Ática, 1988
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do Ensino Fundamental, São Paulo, Ática, 2001
SAVIANE, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 15ed.Campinas: Autores Associados, 2004.
________________ Escola e Democracia, São Paulo, Cortês, 1984.
________________ Pedagogia histórico crítica: primeiras aproximações, Campinas, São Paulo, 2002.
SHIROMA, Eneida Oto. Política Educacional, Rio de Janeiro, DP&A, 2002
VALERIEN, Jean. Gestão da Escola Fundamental, São Paulo:Cortez ,2002.
300
DISCIPLINA: LITERATURA INFANTIL – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O ato de ler, antes restrito a ambiente fechado, hoje, acontece em todos os
lugares. Lêse em casa, mas lêse também nos bancos das praças, nas ruas, nos ônibus, no
metrô, nos aviões. E alem de textos nas mãos, o individuo recebe outras mensagens escritas:
placas, avisos luminosos, outdoors.\
Nos últimos dois séculos, a literatura passou a estar indissociavelmente ligada
á escrita. E a historia do homem, na era moderna e contemporânea, ela é toda pontuada por
documentos escritos.
São muitas e diferentes as circunstâncias da vida e por isso as pessoas
produzem suas literaturas de modo diversificado. Todas as formas de ler são relevantes,
devendo, pois ser contempladas.
Cabe a escola, formalmente, estabelecer relações entre literatura e individuo,
ou melhor, entre a literatura/escrita e a criança, aprofundando os níveis de desempenho.
O mundo da literatura tem muitas facetas. Lêse para ampliar os limites
próprio conhecimento, para obter informações simples e complexa; lêse em busca de
diversão e descontração e, por meio da literatura e ficção e da poesia, lêse para chegar ao
“prazer do texto”.
São muitos os gestos de leitura e diferentes textos que circulam nas instruções
e grupos sociais. Obras teóricas, menos e mais complexas juntamse, em estantes de
residências e até em bibliotecas escolares, a manuais didáticos. Textos literários referidos
acabam convivendo com escritas voltadas ao puro entretenimento. Versões simplificadas de
obras clássicas dividem o mesmo espaço com os originais que lhe deram a vida. Além de
revistas, quadrinhos e jornais, os textos que aparecem na mídia eletrônica estreitam mais e
mais seus laços com os produtos “tradicionais”.
Podemos estabelecer como princípios norteadores da literatura infantil: a
caracterização da literatura do ponto de vista da linguagem e a distinção entre literatura geral
e infantil.
301
Sabese que a linguagem do diaadia, e a dos textos informativos procura ser
mais objetiva; já na literatura a linguagem possui uma intenção ou varias explicitas. Usando
de metáforas a linguagem literária perde de vista o significado imediato e exige para si a
multiplicidade deles.
Não há como distinguir a Literatura infantil da Geral. Cabe a escola optar
entre uma literatura infantil com preocupações pedagógicas e uma literatura infantil com
preocupações estéticas, resgatando dessa forma a maioridade conferida única e
exclusivamente a literatura geral.
A literatura infantil no curso de formação de docentes deve levar o aluno antes
de tudo a ser leitor, pois para formar leitores o professor deve antes de tudo de gostar de ler
para poder trabalhar bem a literatura.
O professor precisa ler muito para os alunos, ler com eles, saber ouvir a
leitura, ainda que tímida e descompassada, que os alunos façam estudos de textos que eles
mesmos produziram.
Entrando em contato com os diferentes tipos de textos literários o futuro
professor terá condições teóricas e metodológicas de desenvolver um programa de literatura.
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos numa perspectiva histórica priorizando esta modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.
Compreender a Literatura Infantil como desenvolvimento integral para a promoção do indivíduo levandoo a construir valores sociocultural e respeitar a sociodiversidade.
Utilizar métodos de pesquisa e dar ênfase a produção de textos, interpretando e conhecendo as diferentes correntes literárias.
Estudar e compreender as transformações ocorridas na prática da Literatura Infantil entendendo a Educação contemporânea necessária.
302
C CONTEÚDOS.
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil:
_ Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem;
Narração oral o mundo simbólico das fadas:
_ A importância do contador de histórias;
O universo da poesia para as crianças:
_ Cecília Meireles e Sidónio e outros;
Monteiro Lobato:
_ Realidade e imaginário:
A formação do conceito de infância no educador:
_Lygia Bojunga Nunes;
_ Ana Maria Machado e outros;
Os clássicos reinventados:
_ Panorama atual na narrativa e na poesia;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A disciplina Literatura Infantil da terceira serie, da formação de docente se estruturara em torno da questão: Como se constitui o trabalho na Literatura Infantil e como este deve ser realizado, bem como sua fundamentação teóricos.
Optar por uma metodologia que priorize o ensino da pesquisa, isto e, o questionamento construtivo, visando aprimoramento do conhecimento já adquirido no percursos escolar de cada educando. Levando o aluno a perceber que a escola e um espaço aberto para o conhecimento, cheio de oportunidades, tendo no professor um orientador motivador, o educando deixara de ser mero espectador para ser parceiro de trabalho, buscando, juntos, a inovação dos conhecimentos( aprender a aprender) e no decorrer do processo de formação, aprender a ser critico, autentico, produtivo, ativo, consciente, participativo, tendo o domínio do conteúdo teórico e pratico.
Trabalhar em grupo sempre que possível esta forma de trabalho, proporciona uma melhor intervenção entre os alunos.
303
O docente atuara como elemento esclarecedor nas possíveis dúvidas, mantendo o cuidado para não desestimular o aluno. Oferecendo ao educando atividades construtiva tanto mental como física,que possa permitir o educando a interpretar a realidade e construir significados, e ao mesmo tempo construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.
E CRITERIOS DE AVALIAÇAO ESPECIFICO DA DISCIPLINA:
A dinâmica da educação transforma a cada momento todos os campos de atividade humana, essencialmente o conhecimento.
Avaliar conteúdos aprendidos por diferentes alunos com os mesmos critérios não pode ser compreendido como fundamento de uma sociedade que vive um tempo de mudanças e transformações.
É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva de ser formativa, contínua, global e adaptável à diversidade que caracteriza os diferentes grupos de alunos.
A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientado por objetivos inicialmente propostos.(A avaliação será realizada através de: pesquisa, trabalho em grupo, confecção de livros resgatando a literatura oral, debate, discussão e analise crítico de livros literários.).
F_ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ASSMAN, Juraci (org.) Literatura e Alfabetização: do plano do choro ao plano de ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
LAJOLO, M. e Zilberman, R. Literatura Infantil Brasileira: Historia & Historia: São Paulo: Ática, 1988.
YUNES, Eliane e Ponde, Gloria. Leitura e Leitura da Literatura Infantil, São Paulo: FTD, 1989.
304
CUNHA, Maria Antonieta Antunes Literatura Infantil – Teoria & Pratica. Ática 1988.
FANNY, Abramovich, Literatura Infantil, Gostosura e Bobices. Scipione
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo, Global, 1981.
Diretrizes Curriculares do Curso se Formação de Docentes. SEED/ 2006
305
DISCIPLINA: METODOLOGIA DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Partindo da premissa de que a educação profissional tem compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e históricosociais pela via escolarizada, a disciplina de didática da língua portuguesa/Alfabetização visa desenvolver no aluno, do curso de formação de docentes, conhecimentos sobre a linguagem e a linguagem escrita.
A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento acumulado, registrado no código escrito. Assim, a prioridade da escola básica é promover no indivíduo, a aquisição da leitura e da escrita, na sua forma mais completa, de modo a possibilitar o exercício competente do entendimento e da expressão escrita na Língua Portuguesa.
A questão fundamental é trabalhar com uma concepção de alfabetização ligada a uma concepção de linguagem e a uma concepção de linguagem escrita.
Um dos caminhos para o desenvolvimento deste trabalho pode ser o estudo das diferentes propostas de alfabetização e ensino de Língua Portuguesa utilizados, analisando, com os futuros professores, os procedimentos de cada um deles, de forma a evidenciar os pressupostos teóricos que os sustentam; explicitar a concepção de ensino e de aprendizagem, a concepção de língua escrita e a corrente da psicologia a que estão atrelados.
A concepção de língua escrita como um sistema de representação em que a grafia das palavras e seu significado estão associados, encaminha o processo de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa para além do mero domínio do sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da língua escrita, tomada na sua totalidade.
O futuro professor precisa entender a leitura e a escrita como atividades sociais significativas, sustentandose, por conseguinte, em atividades pedagógicas que envolvem o uso da língua em situações reais, através de textos significativos e contextualizados. Nesta direção, o domínio do sistema gráfico é parte de um processo mais amplo.
Uma ação pedagógica pressupõe, além da concepção de língua, de escola, de educação e de sociedade, o conhecimento da diferentes dimensões da alfabetização.Portanto não se forma o professor alfabetizador apenas com a disciplina Metodologia do Ensino de Português e Alfabetização, mas com a articulação desta com as diferentes disciplinas do currículo do curso de formação. Há que se buscar a necessária unidade teórica entre as diversas disciplinas estudadas durante o curso. A formação do futuro professor exige profundo domínio teórico de modo que as disciplinas desenvolvidas no curso contribuam para a compreensão do homem como ser histórico e para uma leitura mais abrangente da realidade.
306
É necessário que os futuros docentes compreendam a existência de uma relação íntima entre concepção filosófica, correntes da psicologia, idéias pedagógicas e a concepção do objeto do conhecimento, ou seja, a Língua Portuguesa.
Outro aspecto que deve ser considerado na formação dos docentes é o fato de que as diferenças econômicas, culturais e sociais determinam homens diferentes.
Desta forma, a ação pedagógica não pode deixar de levar em conta tais diferenças. Contudo, não se há de, ingenuamente, acreditar que estas impossibilitam qualquer aprendizagem ou que a escola possa suprir todas as desvantagens determinadas pelas condições sociais.
É preciso ainda destacar as contribuições da Lingüística no preparo dos docentes, garantindo aos futuros mestres noções básicas como: conceito de texto, características do sistema gráfico da Língua Portuguesa, vogais e consoantes na sua dimensão gráfica e fonética, padrões silábicos da Língua, tipologia textual, funções da linguagem, trama dos textos, unidade temática, consistência argumentativa, coerência, unidade estrutural, coesão, emprego da norma padrão, adequação lexical, redundâncias e repetições, ambigüidade, respeito às convenções do código, relação oralidadeescrita, variações lingüísticas e uso adequado de recursos gráficos. E como considerar didaticamente estas questões enquanto direcionador do processo de aquisição da leitura e da escrita.
Do ponto de vista de uma proposta metodológica de Língua Portuguesa, propõese que a prática pedagógica leve em consideração três grandes eixos: compreensão da função social da leitura e da escrita; aquisição da leitura e da escrita; domínio do sistema gráfico. Estes eixos não significam etapas sucessivas; deverão constituirse num trabalho distinto, mas não disjunto.
O futuro docente deve estar preparado para criar uma prática rica em estimulações e significações, garantindo, no interior da escola, a forma de aprender que acontece fora dela, ou seja, pela interação entre os sujeitos. O trabalho que envolve a leitura e produção de textos representa o caminho mais coerente para efetivar o processo de alfabetização e de ensino da Língua Portuguesa. Paralela a leitura e produção de textos deve ser trabalhada também a oralidade, pois é um aspecto que precisa ser desenvolvido, através de situações significativas, ricas e variadas.
B OBJETIVOS GERAIS:
Possibilitar aos alunos do curso de Formação de Docentes o domínio dos conteúdos necessários para entenderem/executarem o processo de ensino da Língua Portuguesa na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental;
Compreender a história da alfabetização a fim de entender seu processo de desenvolvimento na sociedade e refletir sobre as práticas pedagógicas e métodos de ensino;
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Conhecer os aspectos políticos e ideológicos da alfabetização, para que possa refletir sobre a teoria e a prática; Propiciar o conhecimento das concepções do processo de alfabetização do Brasil, bem como a situação atual e perspectivas, fazendo um paralelo entre a atual e as anteriores, para que possam refletir sobre o ensinoaprendizagem;
Compreender a importância do pensamento e da linguagem no processo de alfabetização;
Proporcionar o conhecimento da história da escrita como um processo natural do desenvolvimento; reconhecendo a importância da linguagem oral para aquisição da escrita, valorizando o vocabulário infantil;
Entender a variação lingüística de cada indivíduo, compreendendo o valor social da linguagem, reconhecendo a leitura e a escrita como atividades sociais significativas;
C CONTEÚDOS:
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas;
Linguagem e sociedade;
Concepção de variação lingüística.
Pressupostos teóricos – metodológicos da;
Leitura;
Escrita;
Análise escrita dos processos de alfabetização;
Procedimentos metodológicos na alfabetização;
Análise critica de materiais didáticos de alfabetização.
Contribuição das diferentes Ciências na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização;
Concepção de ensino e aprendizagem;
Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
Análise critica dos diferentes processos de Ensino da Alfabetização;
Concepção de linguagem, língua escrita, alfabetização e de letramento;
Diferentes programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil.
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Considerações teóricas – metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e letramento;
Análise de materiais didáticos de alfabetização;
Papel da escola como promotora da alfabetização e letramento;
Como alfabetizar letrando;
História da escrita;
Processo de avaliação.
Leitura e escrita de atividades sociais significativas;
Conceito de texto, leitura e escrita;
Padrões silábicos da Língua;
Noções básicas de fonéticas;
Procedimentos metodológicos da leitura e escrita;
Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
Leitura e interpretação;
Produção e reescrita de textos;
Análise Lingüística;
Atividades de sistematização pra o domínio do código escrito;
Análise critica dos materiais dos materiais didáticos do ensino da Língua Portuguesa.
Projeto “Feira de Ciências”;
Pesquisa, organização de trabalhos com temas variados e apresentação ao público;
Projeto “Afro”;
Leitura e discussão de textos;
Projeto “Festival de Artes”;
Danças, Músicas, Teatros trabalhos manuais.
D –METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
O encaminhamento metodológico da disciplina se fará através de leitura, pesquisa, debates a fim de trabalhar com uma concepção de alfabetização ligada a uma concepção de linguagem escrita analisando e discutindo diferentes propostas de alfabetização
309
e ensino da língua portuguesa, evidenciando pressupostos teóricos e metodológicos explicitando a concepção de ensino e aprendizagem.
Serão também analisadas as formas de alfabetizar nas escolas, Campo de Estudo bem como as atividades propostas, buscando assim, um repensar e um reorganizar sua postura pedagógica.
O trabalho deverá ir além dos métodos tradicionais e da Psicogênese da Língua Escrita; devese priorizar a articulação das diferentes disciplinas que compõem o currículo do curso. Há que se buscar a unidade teórica entre as diversas disciplinas do curso.
O desenvolvimento de uma prática educativa de melhor qualidade só é possível no momento histórico atual, a partir do momento que a escola pública estiver aberta a toda população que nela tem acesso, e os alunos inclusos deverão ser oportunizados com os mesmos direitos ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, os conteúdos, métodos e avaliação serão flexíveis acolhendo a todos levando em consideração seus conhecimentos, e necessidades, efetivando assim a igualdade em condições semelhantes aos demais.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento.
A escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações a regular e a especial.
Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática o aluno será avaliado através de pesquisa, apresentação de trabalhos oral e escrito, análise e discussão de
310
textos, realidade observada nas escolas que ofertem ensino de 1ª a 4ª série e educação infantil, avaliação escrita, contextualização dos métodos de ensino.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SOUZA, Maria Alice S. e Silva. Construindo a Leitura e a Escrita. São Paulo: Ática, 1994.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: A Alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Cortez, 1991.
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CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1993.
FERREIRA, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1986.
FERREIRA, Emília. Reflexão sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1988.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o BÁ – BÉ – BI – BÓ – BU. São Paulo: Scipione, 1998.
RIZZO, Gilda. Alfabetização natural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
311
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICAENSINO MÉDIO INTEGRADO.
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Tendo em vista a necessidade de superar o modelo conteudista de ensino da
Escola Nova, Tradicional, Tecnicista e Construtivista, cujo modelo é a mecanização através
da repetição de atividades sóciointelectuais, vimos a necessidade de se investigar a relação
entre o conteúdo e o método, processoproduto, pois o educador necessita trabalhar, não só o
conhecimento cientifico em sua forma mais elaborada, mas como o desenvolvimento e suas
formas de utilização na prática.
A Metodologia do Ensino da Matemática deverá trabalhar os conteúdos, as
formas, os métodos e as técnicas de forma a superar a polaridade entre a teoria e a prática,
sujeito e objeto, concreto e abstrato, promovendo unidade dialética através da tonalidade
entre ambas.
A educação na área da matemática deve estar voltada para a superação do
saber fazer e, ao mesmo tempo, desenvolver formas que passem a exigir a incorporação do
pensamento de caráter cognitivo mais elaborado, isto é, como o domínio de análise e síntese
estabelecendo relações internas como conteúdo matemático e demais ciências, resolução de
situações – problemas, compreensão e agilidade nos cálculos e/ou algoritmos, interpretação
de problemas sociais, o raciocínio lógico – formal e dialético aliado a produção tecnológica e
também, as diversas formas de desenvolvimento do relacionamento humano e solidário.
Esta deverá adotar pressupostos teóricos – metodológicos que articulem
conteúdos e métodos, o ensino da matemática deverá privilegiar o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia nos fundamentos de suas produções e aprimorar o pensamento
reflexivo para que possamos pensar e interferir na realidade humana.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Compreender a concepção de ciência e tecnologia determinadas pelas relações sociais e
produtivas; recuperando o conteúdo e a linguagem matemática, o raciocínio lógico –
matemático e o método adequado para cada conteúdo;
312
Conhecer métodos de ensino que tem como ultimo elemento o processo de abstração;
Buscar o desenvolvimento intelectual promovendo sua autonomia, através da leitura e
interpretação de textos matemáticos, expressandose através da matemática, incentivando
estratégias variadas de resolução de problemas, habituandose à procura dos porquês dos
fatos estimulando a argumentação;
Proporcionar conhecimento ao aluno através da modelagem matemática, para tornarse mais
consciente da utilidade da matemática para resolver e analisar problemas do diaadia, para
compreender a dicotomia existente entre a matemática escolar formal e a sua utilidade na
vida real.
Compreender a matemática dos diferentes grupos culturais, valorizando os conceitos
matemáticos informais construídos, através de suas experiências fora do contexto escolar;
Conhecer a construção histórica do conhecimento matemático, compreendendo a evolução
dos conceitos e da tecnologia enfatizando as dificuldades inerentes a essas dificuldades, onde
se têm revelado as mesmas apresentadas pelos alunos no processo de aprendizagem;
Adquirir autoconfiança na sua capacidade de criar e fazer matemática, dessa forma,
deixando de ser um conhecimento pronto e simplesmente transmitido, fazendo parte
integrante do processo de construção de seus conceitos matemáticos,
C– CONTEÚDOS:
Concepções de ciência e de Conhecimento Matemático;
Escolas: Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico – critica;
Pressupostos teóricos – metodológicos do ensino e aprendizagem de matemática;
O desafio de ensinar matemática;
O método de ensino;
Matemática X Cotidiano;
Matemática em tempo de game;
Como ensinar matemática hoje? Resolução de problemas, Modelagem Matemática,
Etnomatemática, História da Matemática, Alfabetização Tecnológica, Jogos e Desafios;
Conceitos matemáticos;
Linguagem matemática e suas representações;
313
Cálculos e/ou Algoritmos.
Pressupostos teóricos – metodológicos da Alfabetização Matemática;
Métodos de ensino;
Conceito e construção de número;
Classificação e Seriação;
Sistema de numeração decimal;
Números decimais;
Números racionais;
Geometria;
Medidas;
O conhecimento humano.
Análise critica de livros e materiais de ensino.
Confecção de material didático.
Projeto “Feira de Ciências”;
Pesquisa, organização de trabalhos com temas variados, e apresentação ao público;
Projeto “Afro”;
Leitura de textos e discussão;
Projeto “Festival de Artes”;
Músicas, Danças, Teatros, Trabalhos manuais.
D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A metodologia para o ensino dos conteúdos matemáticos será através da relação
teoria e prática, sujeito objeto, concreto abstrato, promovendo a unidade dialética, numa
totalidade, estimulando dessa forma uma aprendizagem contextualizada, associada a
apreensão da totalidade enquanto modo de produção da vida em sociedade, onde não mais
valorizará a repetição a mecanização, valorizará o processo de construção do conhecimento e
o desenvolvimento do raciocínio lógicoformal.
O aluno será levado a saber fazer e dessa forma incorporará o pensamento de caráter
cognitivo mais elaborado.
314
Será estimulado a confrontar a teoria e a prática, a observação do ensino de
matemática nas escolas Campo de estudo onde confrontará com as metodologias estudadas e
reelaborar sua prática pedagógica contextualizando os conteúdos desenvolvidos socialmente.
Pretendese que o aluno através dessa metodologia de ensino elabore o
pensamento reflexivo concreto e identifique que o processo de conhecimento vai além da
relação do homem com o conhecimento, ele se fará das relações sociais e históricas do
trabalho humano.
Este trabalho privilegiará também a pesquisa, leituras, apresentação de
trabalhos, discussão, análise de livros didáticos, conteúdos, metodologias e materiais
didáticos utilizados, de modo a acolher todos os alunos em formação possibilitando as
adaptações curriculares se necessário, considerando seus conhecimentos prévios suas
necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social; devendo oportunizar todos os
alunos inclusos as mesmas possibilidades e direitos ainda que apresentem diferenças sociais,
culturais e pessoais.
E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre
o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida
numa matriz teórica tradicional e positivista.
Para tanto, devese situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento.
A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.
315
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações a regular e a especial.
Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática o aluno será
avaliado através de pesquisa, apresentação de trabalhos oral e escrito, análise e discussão de
textos, realidade observada nas escolas que ofertem ensino de 1ª a 4ª série e educação
infantil, avaliação escrita contextualização e métodos de ensino e avaliação escrita.
F– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOLEDO, Marília; Toledo Mauro. Didática da Matemática: Como dois e dois: A construção
da matemática. São Paulo: FTD, 1997.
ROSA, Ernesto Neto. Didática da Matemática. São Paulo: Ática. 1995, 7ª edição.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo:
Cortez, 1991.
CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.
CANDAU, V.M. A didática em questão. Rio de Janeiro. Vozes, 1986.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia históricocritíca. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003.
SAVIANI, Demerval.Pedagogia históricocritíca. Campinas, SP: Autores associados, 2003.
316
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Cabe ao educador, da disciplina metodologia do ensino de história promover a
realização de aprendizagem com o maior grau de significado possível uma vez que esta nunca
é absoluta – sempre é possível estabelecer alguma relação entre o que se pretende conhecer e
as possibilidades de observação, reflexão e informação que o sujeito já possui.
A aprendizagem significativa implica sempre em alguma ousadia: diante do
problema posto, o aluno precisa elaborar hipóteses e experimentálas. Fatores e processos
afetivos, motivacionais e relacionais são importantes nesse momento. Os conhecimentos
gerados na história pessoal e educativa têm um papel determinante na expectativa que o aluno
tem na escola, do professor e de si mesmo, nas suas motivações e interesses, em seu auto
conhecimento e em sua autoestima. Assim como os significados construídos pelo aluno
estão destinados a ser substituídos por outros no transcurso das atividades, as representações
que o aluno tem de si e de seu processo de aprendizagem também. É fundamental, portanto,
que a intervenção educativa escolar propicie um desenvolvimento em direção à
disponibilidade exigida pela aprendizagem significativa.
Se a aprendizagem for uma experiência de sucesso, o aluno constrói uma
representação de si mesmo como alguém capaz.
A aprendizagem é condicionada, de um lado, pelas possibilidades do aluno,
que englobam tanto os níveis de organização do pensamento como os conhecimentos e
experiências prévias, e, de outro, pela interação com os outros agentes.
Posicionarse com visão crítica da realidade enquanto totalidade, vinculando o
homem ao seu desenvolvimento social e a relação entre a noção de tempo e espaço pelo
educando dando ênfase a fatos históricos, geográficos, políticos, sociais e econômicos da
humanidade.
Nessa trajetória, o papel do educador e das interações sociais nas atividades tornase, sem
dúvida, elementos centrais nos debates sobre aprendizagem de história.
317
B – OBJETIVOSGERAIS DA DISCIPLINA:
Analisar a metodologia do ensino de história numa perspectiva histórica priorizando esta modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.
Compreender a didática do ensino de historia como desenvolvimento integral para a promoção do indivíduo levandoo a construir valor sociocultural e respeitar a sociodiversidade.
Adequar a metodologia, tomando a realidade do aluno como ponto de partida, estabelecendo mediação entre o saber cientifico e o senso comum.
C – CONTEÚDOS:
História e memória social:
_ As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea;
A transposição didática da história:
_ A compreensão e explicação histórica;
Relação entre a construção da noção de tempo e espaço:
_Leitura do mundo da criança;
O trabalho com as fontes históricas:
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental:
Planejamento, seleção e avaliação em historia:
Análise crítica do material didático:
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Com base na identificação dos diferentes ritmos de duração do tempo histórico, buscamos a compreensão das relações de continuidade e descontinuidade, permanência e mudanças, propondo uma análise histórica reversível, ou seja, que vá do presente para o passado, deste volte para o presente e, partindo do passado e do presente, discuta noções de futuro.
Levamos em conta o fato que todo documento é uma representação do real e não propriamente o real. Por isso, todo documento estará reproduzindo a visão de mundo de quem o produziu. O conhecimento histórico é construído em uma determinada época, comprometido com questões de seu próprio tempo. É um conhecimento que envolve escolha de abordagem, reflexão e organizações de informações, problematização, interpretação, análise, localização espacial e ordenação temporal de uma série de acontecimentos da vida
318
coletiva que ficaram registrados, de algum modo por meio de escritas, desenhos entre outros... e portanto a abordagem construtivista integra, num único esquema explicativo, questões relativas ao desenvolvimento individual e à pertinência cultural, à construção de conhecimento e a interação social. Considera o desenvolvimento pessoal como o processo mediante o qual o ser humano assume a cultura do grupo social a que pertence.
minários e exposições de trabalho. . No entanto, levaremos os educandos a trabalhar com análise crítica dos livros de didáticos e texto, confecções de materiais didáticos, o resgate da História e Memória Social através de grupo de estudo, debate, apresentação em forma de se
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA:
A avaliação é indissociável do processo de construção do conhecimento. Ela se caracteriza por ser formativa e processual, pois considera os progressos, as dificuldades, os bloqueios, os erros e acertos ao longo da prática de ensino aprendizagem.
As formas de praticar a avaliação variam de acordo com os interesses do sistema educacional e a necessidade de seu grupo. Onde os alunos serão convidados a expor oralmente os resultados de suas descobertas, com base nos trabalhos desenvolvidos, e dialogar constantemente com os colegas e professor para levar suas hipóteses ao conhecimento de todo o grupo e referendálas ou reformulálas, conforme o desenvolvimento das discussões.
A partir dos estudos desenvolvidos, terão que ser capazes de se situar no tempo presente reconhecendo diversidades e proximidades com modos de vida, cultura, crenças, relações sociais e econômicas dos indivíduos e das comunidades de seu próprio tempo e espaço.
É necessário ainda que se identifique a participação de outros sujeitos e a existência de outros acontecimentos e de outros tempos relacionados à dinâmica da vida atual.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PENTEADO, Heloísa Dupas, Metodologia de Ensino de Historia e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991.
LEME, Dulce M. P. e outros. O ensino de Estudos Sociais. São Paulo: Atual, 1986.
NEVES, Maria A. Mamede. Ensinando e Aprendendo Historia. São Paulo: EPU – CNPq, 1985.
LEGOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.
CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: brasiliense, 1988.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
319
DISCIPLINA: – METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Ensinar didática do ensino de Geografia no contexto da pósmodernidade, na qual as tecnologias invadem nosso cotidiano e o espaço se reorganiza num processo de continuas mudanças, não é uma tarefa fácil.
A tecnologia principalmente através dos meios de comunicação vem invadindo a vida dos alunos cada vez mais, e a escola precisa assumir o importante papel de instrumentalizálos no processo de leitura do mundo, propiciando a construção do conhecimento através de conteúdos que expressem valor no contexto atual.
Com o objetivo de estudar as interações homem/natureza, numa abordagem relacional, as praticas pedagógicas devem proporcionar diferentes situações de vivências, permitindo ao aluno construir, compreender e aplicar conceitos geográficos e, portanto frente a uma nova forma de viver e pensar, são imprescindíveis a compreensão da dinâmica social que nos permite reconhecer o papel da geografia na formação dos alunos e buscar paradigmas que correspondam às necessidades atuais.
Ao propormos a construção e problematização de materiais didáticos para as aulas práticas, estamos proporcionando meios para uma eficiente interação professor/aluno, para que haja participação ativa do educando e o professor oriente e organize esse processo; levando o educando a refletir e analisar seu papel enquanto estudante, exercendo uma educação voltada à construção da cidadania.
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Analisar o estudo da didática do ensino de geografia como um produto histórico como um conjunto de objetos e de ações que revelem as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagindo, sonhando, produzindo e reconstruindo o saber numa perspectiva histórica priorizando esta modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.
Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se relacionam e constituem o espaço em que se encontram inseridos.
Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
320
C CONTEÚDOS:
Concepção de geografia:_A geografia como ciência;_Compreensão do Espaço produzido (espaço relacional);
Aspectos teóricos:_Metodológicos de ensino de geografia;
Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná:_(quilombolas, indígenas, campo e ilhas);
Relação entre Conteúdos, Método e Avaliação:Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais:Diferentes Tendências de Geografia:
_Bibliografia e concepção de Geografia como ciências;Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais:Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Inicias e Educação Infantil.
D_ METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Hoje, graças ao avanço da investigação científica na área da aprendizagem, tornouse possível interpretar o erro como algo inerente ao processo de aprendizagem e ajustar a intervenção pedagógica para ajudar a superáIo.
A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas idéias e de transformação das anteriores, de maneira a dar conta das contradições que se apresentarem ao sujeito para, assim, alcançar níveis superiores de conhecimento.
No entanto o que o aluno pode aprender em determinado momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de pensamentos de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a intervenção pedagógica devese ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para que possa constituir verdadeira ajuda educativa.
O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado processo de modificação, reorganização e construção, utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam, contribuir para que a aprendizagem se realiza, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e, portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação. Mas o desencadeamento da atividade mental construtiva não é suficiente para que a educação esteja compatível com o que significa socialmente. O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é, portanto, individual; porém, é também cultural na medida em que os significados construídos remetem
321
a formas e saberes.
O trabalho será desenvolvido de maneira que o educando possa trabalhar de forma crítica analisando textos, livros didáticos, atividades em grupos, debates, exposição de trabalho, confecções de maquetes e materiais didáticos, exposição de trabalhos. Pesquisa em grupo e individual.
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva de ser formativa, contínua, global e adaptável à diversidade que caracteriza os diferentes grupos de alunos.
Após a fase de diagnosticar em que é detectado o que se pretende abordar. É fundamental verificar o estágio inicial a fim de que possa desenvolver estratégias de ensino aprendizagem.
A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem, sendo orientada por objetivos inicialmente propostos.
A organização dos conteúdos e o modo que eles serão sistematizado possibilitam utilizar um método de avaliação com essas características. Há, por exemplo, uma seção em especial denominada agora eu sei,Cuja proposta básica é levar o educando a retomar, registrar e organizar o que foi estudado. É uma oportunidade para verificar e acompanhar o aprendizado.
A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível de aprendizagem e individualiza –la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e permanente, num constante processo de verificação.
F BIBLIOGRAFIA:
ALMEIRA, R; Passinie, E O Espaço geográfico, ensino e representação São Paulo: Contexto, 1991.
ALMEIRA, R. D. de do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
______Geografia Critica_______A valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec.1984
KOZEL, S. ; Filizola, R. Didática da Geografia: memórias da terra o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Diretrizes Curriculares do Curso de Formação de Docentes... SEED/ 2006.
322
DISCIPLINA METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A proposta da disciplina do ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção, com vista a garantir ao aluno uma análise concreta de realidade através de apropriação do conhecimento cientifico, ao mesmo tempo em que permite comparar a explicação cientifica do mundo com outras explicações como aquelas proporcionadas pela arte , religião entre outras. A disciplina de ciências deve possibilitar espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade cientifica, ética, social e cultural enfim uma disciplina que instrumentaliza os alunos para compreenderem e intervirem no mundo de forma consciente.
Mostrar a ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas transformações, reconhecendo o homem como parte do universo. A apropriação de seus conceitos e procedimentos pode contribuir para o questionamento do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações e cerca dos fenômenos da natureza, para a compreensão e valorização dos modos de intervir na natureza, para a compreensão dos recursos tecnológicos que realizam estas mediações, para a reflexão sobre as questões éticas implícitas nas relações entre ciência, sociedade e tecnologia.
O ensino de Ciências Naturais é espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelos homens podem ser expostas e acompanhadas. É o espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas aplicativos. Contrapor e avaliar diferentes explicações favorecem o desenvolvimento de postura reflexiva , crítica , questionadora e investigativa, de não aceitação de idéias e informações . Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos , colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação.
Para o ensino de ciências naturais será necessária à construção de uma estrutura geral da área que favoreça a aprendizagem significativa do conhecimento histórico acumulado e a formação de uma concepção de ciência, suas relações com a tecnologia e com a sociedade. Portanto, é necessário considerar as estruturas de conhecimento envolvidos no processo de ensino e aprendizagem – do aluno, do professor e da ciência.
B – OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humana parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia em condições de vida, no mundo de hoje e em sua revolução histórica;
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Formular questões, diagnosticar e propor soluções para os problemas reais a partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva, compreender a tecnologia como um meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
CCONTEÚDOS:
O Ensino de ciências e a construção de uma cultura cientifica que possibilite e ao cidadão comparar as diferentes explicações do mundo. .
O que é ciências ? Objetivo de estudo da ciência; Para que estudar ciências no ensino fundamental;
A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.
Noções de espaço; A ciência e as suas diversas implicações no cotidiano dos educandos;
Experiências;
Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
Ciências naturais e a cidadania; Relação ciências no ensino fundamental; Interdisciplinaridade o ensino de ciências e as diversas disciplinas; Técnicas de ensino para o trabalho com a disciplina de ciências;
A construção dos conceitos científicos.
Aulas práticas para o ensino fundamental; Definir conceitos ao termo trabalhador ; Elaboração de conceitos para aplicação;
324
O pensamento racional e intuitivo na aprendizagem de ciências.
Relação de ciências e crenças ; Ensinar ciências valorizando a formação humana;
O papel dos professores das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal.
O perfil do professor de ciências; Valorização dos conhecimentos do cotidiano do educando ; Relação entre o ensino formal e informal nas ciências ; Valorização do aluno portador de alguma deficiência ;
Conteúdos complementares: Cultura Afro;
Textos para leitura reflexiva; Analises de textos;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Proporcionar ao educando a compreensão e a necessidade de aprender e ensinar ciências, levandoos a entender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformação do mundo em que se vive. Entendendo que a ação do homem sobre a natureza é diferentes dos demais animais, pois a condição dos animais é assegurada dentro da própria natureza, enquanto que o homem adquire consciência de que esta transformando a natureza para adaptála às suas necessidades básicas. Assim podemos perceber e leválo a entender que o homem dentro de suas limitações seja portador ou não de deficiências através do seu trabalho incorpora diferentes experiências e acumula uma dada quantidade de conhecimento. Leválos a compreender o papel da ciência, como mola propulsora do desenvolvimento cientifico e tecnológico contemporâneo, fazse necessário analisar o movimento de produção e apropriação de conhecimentos tendo por base uma política econômica que deveria privilegiar o bem estar do homem. Assim para que essa amplitude de conhecimentos e informações se concretize no educando fazse necessário que esse trabalho seja realizado através, de pesquisas, debates, observações, montagem de maquetes, realização de experiências e comprovação das mesmas ,montagens de plano de aula, aula prática relatório das atividades desenvolvidas em sala e fora dela.
Estabelecer relações entre o que é conhecido e as novas idéias, entre o comum e diferente, entre o particular e o geral, definir contrapontos entre muitos elementos no universo do conhecimento.
O ensino de ciências será realizado através do desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o conhecimento e o ambiente, contribuindo para a compreensão da realidade.
A observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos, a leitura e escrita de textos informativos, a organização de informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos, a proposição de suposições, o confronto entre a suposição e a solução de problemas são procedimentos que deverão ser trabalhados a fim de possibilitar a aprendizagem.
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É importante que os alunos se apropriem do conhecimento cientifico e desenvolvam uma autonomia no pensar e no agir, entendendo que cada um, a seu modo e com determinado papel, está envolvido na construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e suas transformações, na formação de atitudes e valores humanos.
Caberá ao professor incentivar as atitudes de curiosidades, de respeito à diversidade de opiniões, à persistência na busca e compreensão das informações, às provas obtidas por meio de investigações, de valorização da vida em sua diversidade, de preservação do ambiente, de apreço e respeito à individualidade.A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social. Entendese que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoas efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.
ECRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas não criticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.
Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos qualitativos e não quantitativos e principalmente deve auxiliar o educando a desenvolver capacidades e habilidades, assim a avaliação não se resume apenas em dar avaliações ou atribuir notas ou conceito fazendo com que a nossa metodologia para a avaliação deva ser entendida como prática para refletir sobre ela e transformála em uma nova prática. Assim devemos levar em conta todo o esforço do aluno para a realização das atividades, em sala e fora da sala, suas capacidades em grupo. O processo de avaliação darseá através de debates, trabalhos escritos, seminários, avaliações escritas e trabalho extraclasse.
Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências devemos levar em conta as dificuldades de aprendizagem e comportamento para alguns alunos, sendo ainda alguns portadores de deficiência, assim fazse necessário à avaliação dentro das habilidades nas quais os educandos mais se destacam, considerando seus limites e potencialidades dentro da aprendizagem, fazendo assim com que todos realmente sejam inclusos no processo de avaliação. Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico , possibilitando aos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade a partir dela , construir explicações possíveis estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o
326
autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações regular e especial.
FBIBLIOGRAFIA:
CAMPOS, Maria Cristina DA Cunha. Didática de Ciências: O ensino e aprendizagem como investigação – São Paulo: FTD. 1999.
Revista Pedagógica Pátio, nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da Educação FNDE.
Revista Professor nº1. Outubro 2003 Ministério da Educação.
Revista Ciências Hoje, 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.
Delizoicov, Demétrio Ensino de Ciências Editora Cortez, 2002.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
327
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como
expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; conhecimento, trabalho e expressão e
sua relação com o ensino; estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e
Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil.
Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da
musica, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a
Educação Infantil e anos iniciais – abordagens metodológicas para o ensino de artes. As
atividades artísticas na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas
com instrumental para a educação infantil e anos iniciais.
B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Possibilitar ao aluno o conhecimento dos diferentes meios de expressão e
compreender a Arte na sua vida e na escola enquanto forma de representação das visões de
mundo, sempre renovando a maneira de interpretar a realidade por meio da música, teatro,
dança e pintura;
Possibilitar no aluno um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da
realidade além das aparências com a criação de uma nova realidade, o imaginário, bem como
a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística;
328
Compreender como o ensino da arte no Brasil vem se processando ao longo da
história, como são constituídas as práticas pedagógicas e artísticas nos seus diversos
momentos;
Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal,
relacionando a própria produção com a de outros, valorizando e respeitando a diversidade de
cada um;
Propiciar a compreensão sobre a importância da arte na formação humana,
desenvolvendo o conhecimento crítico de diferentes interpretações das artes visuais a fim de
avaliar os trabalhos da humanidade;
C – CONTEÚDOS:
Tendências Pedagógicas: com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da Arte no
Brasil;
Escola Tradicional;
Escola Nova;
Escola Tecnicista.
Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição:
Artes Visuais;
Artes visuais como produto cultural e histórico;
Em caminhamento metodológico para o ensino das artes visuais;
Arte Culta e Popular (folclore);
Cultura afrobrasileira;
A expressividade infantil;
Desenvolvimento do desenho infantil;
Critérios de avaliação em artes visuais.
Música;
329
Dramatizações – músicas, paródias;
Sons atuais e em extinção (afrobrasileiro);
Composições infantis;
Improvisações musicais;
Conhecimento das dimensões de criação, apreciação e comunicação com instrumental para a
Educação Infantil e anos iniciais.
Dança;
Coreografias improvisadas;
Coreografia original (afrobrasileira);
Espaço;
Ações;
Dinâmica/ritmo.
Teatro;
Expressão gestual;
Expressão vocal;
Representação teatral direta e indireta;
Improvisação cênica;
Dramatização.
D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A metodologia utilizada deverá fornecer aos educandos possibilidades de
compartilharem descobertas, idéias, sentimentos, atitudes ao permitir a observação de
diversos pontos de vista, estabelecendo relação entre o individual e o coletivo desenvolvendo
a socialização.
Dessa forma o encaminhamento metodológico da disciplina se fará através de
leituras, discussões de textos variados, pesquisas, atuações em teatros, danças, musicas na
escola de formação e campo de estudo, desenvolvimento e técnicas e aplicação das mesmas
nas várias instituições de ensino leitura informativa para redimensionar posicionamentos e a
330
postura profissional, coleta de material didático para analise e intervenção, participação em
projetos artísticos desenvolvidos no município, acompanhamento de crianças para observar o
desenvolvimento da expressividade, análise de músicas, composições e improvisações.
E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECIFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta
pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre
o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida
numa matriz teórica tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a
escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas
estabelecendo relações com estas mesmas práticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem de vida.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo através do conhecimento.
A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações a regular e a especial.
Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino de Arte, o aluno será avaliado
através de pesquisa, apresentação de trabalhos orais e escritos, análise e discussão de textos,
realidade observada nas escolas que ofertem ensino de 1ª a 4ª série e educação infantil,
avaliação escrita, contextualização de métodos de ensino, atividades práticas e criatividade;
331
F –REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo, Fusari, Maria de Resende. Metodologia do
Ensino de Arte – São Paulo: Cortez, 1993.
MARTINS, Miriam Celeste, Picosque, Gisa, Guerra, M. Tereza Teles. Didática do Ensino de
Arte – São Paulo: FTD, 1998.
PILAR, Analice Dutra. Fazendo Artes na Alfabetização. Porto Alegre: Kuarup, 1987.
AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore. São Paulo: Ática, 1997.
MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias. Didática da Arte. São Paulo: FTD, 1998.
REZENDE e FUSARI, Maria. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
LIBÂNIO, José Carlos. Democratização da Escola pública – A pedagogia críticosocial dos
conteúdos. São Paulo. Edições Loyola, 2002.
Diretrizes Curriculares do Curso de Formação de Docentes SEED/2006.
332
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
O entendimento que cada pessoa tem sobre a educação Física irá ao encontro dos interesses ou propósitos de quem a utiliza.
Ao observarmos a história da Educação Física, em especial no Brasil, verificamos que ela se desenvolveu conforme os interesses das classes dominantes.
Atualmente, as novas concepções da Educação Física escolar destacam o aluno como um todo integrado. A criança é vista como um ser historicamente situado, dona de um saber que é importante para sua vida em sociedade.
Para Gallardo et alli (1998), a criança deve aprender a viver em sociedade e para isso é necessário que ela internalize os elementos da cultura corporal ou motora que são relevantes para seu grupo social, como também as normas de convívio presentes nos diferentes grupos sociais dos quais participa.
A Educação Física escolar tem valor inestimável oferecendo à criança a oportunidade de vivenciar diferentes formas de organização, a criação de normas para a realização de tarefas ou atividades e a descoberta de formas cooperativas e participativas de ação, possibilitando a transformação da criança e de seu meio.
Além disso, a Educação Física escolar possui objetivos e conteúdos próprios e necessários ao desenvolvimento do potencial motor de cada criança. Para que esses objetivos sejam alcançados, é necessário superar o senso comum de que o tempo pedagógico das aulas de educação física se resume à quadra ou ao pátio e, mais grave, ao tempo para a recreação, para as vivências corporais e para o brincar descompromissado (dos objetivos educacionais).
Dessa forma, devemos entender que a educação física trata da cultura corporal de movimentos numa perspectiva históricocrítica, deixando de lado o conceito de movimento humano.
Nesta perspectiva, a disciplina de Metodologia de Ensino de Educação Física, deve proporcionar subsídios para seus alunos, afim de que estes possam reconhecer e valorizar a importância da disciplina de Educação Física no desenvolvimento da criança, desde a educação infantil até as séries iniciais do ensino fundamental.
Desta forma, os conteúdos da cultura corporal, bem como os aspectos relacionados ao desenvolvimento motor da criança, além das teorias de aprendizagem motora devem ser elementos integrantes da proposta curricular.
Além disso, os conteúdos devem preparar os jovens para uma participação política mais efetiva no que se refere à organizações dos espaços e recursos públicos de prática de esporte, ginástica, dança, luta, jogos populares, entre outros. Preparar os alunos para terem iniciativa pessoal para criar, planejar ou buscar orientação para suas próprias práticas corporais. Deve também, preparar o futuro professor para que possam planejar as práticas corporais de seus alunos.
333
B OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Contribuir de forma significativa na formação geral e profissional do educando, estimulando sua criatividade, expressividade e senso crítico;
Oportunizar a prática de planejar e executar sua aptidão de ministrar aulas de Educação Física;
Apresentar o papel e a importância da Educação Física no processo educacional, especificamente na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental;
C CONTEÚDOS:
A Educação Física como componente curricular:
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivosocial do ser humano;
Desenvolvimento motor e aprendizagem motora:
A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão;
A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade;
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Todos os conteúdos a serem desenvolvidos, terão aulas teóricas e práticas, a fim de proporcionar uma maior compreensão por parte dos alunos. Deverão também, ser realizados trabalhos de pesquisa em grupo e/ou individual, utilizando recursos audiovisuais, materiais alternativos, entre outros. Além disso, os alunos terão a oportunidade de realizar atividades diretamente com as crianças, podendo desenvolver a relação teoria e prática.
A metodologia deve também, oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivandose a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.
334
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação da aprendizagem na disciplina Metodologia de Ensino de Educação Física será um processo contínuo, permanente cumulativo, onde o professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho nas diversas manifestações, levando os alunos a refletirem e se posicionar criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.
Na avaliação das aulas práticas deverá ser observada a participação, a desenvoltura e a evolução dos alunos em cada atividade, verificando sua individualidade e necessidade. Poderão também ser avaliados através de avaliações escritas, trabalhos de pesquisa e apresentações.
Na avaliação do aluno incluso, não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na sua aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a especial.
F BIBLIOGRAFIA:
Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Estado da EducaçãoPR, 1984.
NANNI, Dionísia. Dança – Educação: préescola à universidade. Rio de Janeiro : Sprint, 1995.
Organização de competiçõestorneios e campeonatos. 21ª ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2003.
VALADARES, Solange & ARAÚJO, Rogéria. Educação Física no cotidiano escolar. Belo Horizonte : FAPI, 1999.
ECKERT, Helen M. Desenvolvimento motor. 3ª ed. São Paulo : Manole, 1993.
GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez et alli. Didática de Educação Física: a criança em movimentojogo, prazer e transformação. São Paulo : FTD, 1998.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre : Sagra, 1982.
Linguagens, códigos e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
FERREIRA NETO, Carlos Alberto. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.
SANTOS, Luiz Silva. Educação, Educação Física, Capoeira. Maringá: Fundação Universidade Estadual de Maringá, 1990.
335
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo : Edgard Blücher, 1984.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre : Sagra, 1982.
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o Desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo :Phorte, 2001.
Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
336
DISCIPLINA: PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO) – ENSINO MÉDIO INTEGRADO
A APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
Partindo do pressuposto de que a educação profissional, enquanto processo de formação humana, referese ao desenvolvimento da pessoa como um todo, não podendo, ficar restrita a dimensão lógicoformal ou as funções ocupacionais do trabalho.
A disciplina de Prática de Formação (estágio supervisionado) é um elemento curricular do curso de formação de professores responsável por assegurar a unidade teoria e prática desta formação. Devendo ser entendido como elemento decisivo no que diz respeito à qualidade de ensino.
Possibilitando através dessa disciplina, estabelecer um elemento articulador da relação teoria e prática na formação dos profissionais da educação. Definindose assim, que tipo de professor pretende formar e para qual escola.
De acordo com Saviani “é a educação que determina os saberes que entram na formação do educador”, tendo a escola que considerar a sua função social e dimensão política no contexto dessa sociedade capitalista.
Sendo a educação, entendida como um fenômeno próprio dos seres humanos, que se constituem no processo de produção de sua existência. A medida que esta produção se dá no processo de adaptação da natureza ao próprio homem, agir sobre ela e promover sua transformação, uma vez que esta ação intencional é definida como trabalho. E para isso, explica Saviani, a educação situase ma categoria do trabalho e "ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho não material uma vez que diz respeito às atividades em que o produto não se separa do ato de produção. Ou seja, a aula (produto do trabalho do professor) é produzida e consumida ao mesmo tempo. A aula se realiza no momento exato do seu consumo, pelo aluno.
Neste sentido Saviani devem integrarse no processo de formação do educador cinco saberes: Saber Atitudinal compreende o domínio dos comportamentos e vivencias consideradas adequadas ao trabalho educativo; Saber Crítico Contextual:expressa a compreensão das condições sóciohistóricas que determinam a tarefa educativa; Saberes Específicos:correspondem às disciplinas que integram os currículos escolares e finalmente o Saber Didático Curricular: corresponde o entendimento da dinâmica do trabalho pedagógico.
O estágio supervisionado é o elemento por meio do qual se pretende estabelecer a relação teoria e prática na formação do educador, sendo necessário estar pautado numa reflexão que discuta o fazer pedagógico em todas as suas dimensões: o que ensinar, como ensinar, para quem ensinar e para que ensinar.
De acordo com a compreensão de Vasquez (1977. P.233), a teoria e a prática deve ser concebida como uma dimensão de um mesmo processo unitário que se efetivam através de uma dinâmica, em que a teoria orienta a ação, entendida como transformação da realidade, e esta, por sua vez, pode reorientar a própria teoria, fazendoa avançar e progredir.
337
O curso de formação não é apenas uma prática docente, mas deve ser a teoria sobre a prática, ou seja, uma reflexão sobre e a partir da realidade da escola. Nessa perspectiva, pretendese instrumentalizar o aluno do curso de formação de professores na construção de sua práxis pedagógica. Pois, como já dizia Marx, não basta conhecer e interpretar o mundo de forma teórica, mas sim transformálo.
No entanto para que este processo se efetive é necessário organizar a disciplina de estágio supervisionado de maneira que estabeleça uma relação teoria e prática, possibilitando a construção de uma práxis pedagógica, por parte do futuro profissional que está em processo de formação. Sendo uma práxis pedagógica comprometida com a transformação necessária para a efetivação do papel da escola no atual contexto social, econômico e político em que a escola está inserida, o método sobre o qual podemos pensar a organização do estágio é o método dialéticomaterialista, o qual Gadotti (2001, p. 79), destaca um tríplice movimento: “de crítica, de construção do conhecimento novo, e da nova síntese no plano do conhecimento e da ação”. Este movimento caracterizaria o método, “ao mesmo tempo como uma postura, um método de investigação e uma práxis”.
Para Frigotto (2001), estabelecer relações sobre uma dada realidade a partir de uma abordagem materialista histórico dialética, implica compreender, esta abordagem nas suas diferentes dimensões: enquanto postura, método e práxis. Buscando verificar as manifestações do objeto e compreender concretamente este fenômeno; a partir de um determinado sentido, objetivo: a compreensão e transformação desta realidade.
Se entendermos práxis a partir da perspectiva de Vasquez, como uma atitude transformadora, não deixando de ser uma interpretação científica, pois não há práxis como atividade puramente material. Sem a finalidade de produção de conhecimentos que caracterize a atividade teórica. Enfim, uma pesquisa que se proponha a explicar o mundo criticamente, precisa desenvolver uma explicação, que se coloque ela mesma, no terreno da práxis revolucionária, que tenha um sentido histórico, social, político e técnico.
Portanto, buscamos mostrar que o estágio supervisionado é um elemento articulador da relação teoria e prática, devendo ser pensado na perspectiva da formação de profissionais da educação, sendo capaz de partir de uma análise rigorosa do contexto em que o sistema educacional está inserido, construindo conhecimentos novos que possam explicar e indicar alternativas para construção de uma práxis pedagógica que vá ao encontro das necessidades de uma educação de qualidade.
BOBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Possibilitar, ao aluno do Curso Normal, uma aproximação com o "ofício de professor".
Propiciar contato com situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas educacionais, como: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Especial, EJA, assim como as atividades extraescolares desenvolvidas por ONG's e outras Instituições.
Proporcionar meios ao futuro professor para conhecimento e reflexão sobre as fases de
338
desenvolvimento da criança, a constituição das famílias e suas modificações na sociedade atual.
Instrumentalizar o futuro professor para atuar na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
Promover ação docente garantindo que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas com a prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. Garantir ao futuro professor, através da Prática de Formação, a oportunidade de desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.
C CONTEÚDOS
Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador:
A natureza do trabalho do professor. O papel do professor/educador.
A diferença do trabalho de educar em relação a outros tipos de Trabalho.
O trabalho considerado produtivo e o trabalho considerado intelectual e a relação entre os dois.As dificuldades existentes para se mensurar as tarefas do educador.O produto do trabalho do professor.As conseqüências específicas do professor em relação às atividades no seu processo criativo.
Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação: Como se operam as desigualdades sociais na esfera da educação. As diferenças de classe, gênero, etnia, religião, estética, entre outras que se manifestam nos centros de educação infantil, nas escolas e nos diferentes espaços de educação formal e informal.
A relação das estruturas sociais reproduzidas e às vezes alimentadas no espaço educacional com o trabalho do professor.
O papel do professor e as especificidades de seu trabalho diante das desigualdades.
339
O papel da escola na socialização dos conhecimentos disponíveis no sentido da compreensão e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os gêneros, entre as etnias.
Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação infantil.
Desenvolvimento do comportamento social da criançaAs etapas do desenvolvimento em termos físicos e psicológicos.O papel e a influência da família e da escola na socialização.O processo de socialização.O desenvolvimento cognitivo.Política Nacional de Educação da Criança de 0 a 6 anos.A Educação Infantil e a nova L.D.B.Família... O que está acontecendo com ela?Estágio de observação e participação em instituições que ofertam ensino a Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
Artes, brinquedos, crianças e a educação infantil nas diferentes instituições.O grupo de brinquedo.O brinquedo e os jogos.Os grupos infantis.Estágios de observação e participação nas diferentes instituições de ensino.Confecção de brinquedos com material reciclável e exposição.Análise critica do Referencial Nacional Curricular de Educação Infantil.Análise do trabalho pedagógico na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental.
Intervenção metodológica na superação das metodologias utilizadas na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental.
Manejo de Classe.Confecção de material didático.Análise do material didático utilizado pelo professor.
Práticas pedagógicas.
Manejo de classe;Recursos didáticos;Conteúdos curriculares de 1ª a 4ª série;Fundamentos teóricosmetodológicos da pesquisa.Ação docente;Reflexão sobre a práxis pedagógica educativa;Contextualização entre os conteúdos desenvolvidos na escola de formação com a de Campo de estudo.
340
D METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
Possibilitar o aprofundamento sobre o que é o trabalho do professor nos
Centros de Educação Infantil e nas Escolas do Ensino Fundamental.Aproximandoos da
realidade, através de pesquisas, reflexões teóricometodológicas mais consistentes, pesquisa
de campo, observação e participação em instituições próximas dos alunos como: Centros de
Educação Infantil, Escolas do Ensino Fundamental, instituições voltadas para portadores de
deficiência física, mental, visual, auditivo entre outros. E, caso existam nas proximidades
Educação Indígena, Educação de Jovens e Adultos, Educação no Campo.
Observação, reflexão sobre os condicionantes da infância e da família no
Brasil e os fundamentos de Educação Infantil, resultando em pesquisas e observação, quanto
às concepções de infância, família e educação.
Análise das artes, brinquedos, jogos, sua utilização nas diferentes instituições
educativas, elaboração de inventários, exposição de materiais confeccionados durante a
pesquisa.
Ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas
pedagógicas, em que os futuros professores poderão contextualizar e vivenciar os conteúdos
desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o curso.
Dessa forma será possibilitado ao aluno, além da ação docente, a elaboração
de materiais didáticos, seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias
adequadas para um bom desempenho. Análise critica de propostas pedagógicas, livros,
materiais didáticos e sua relação com o processo de ensino aprendizagem.
A reflexão sobre a educação inclusiva desafios e expectativas a respeito da
efetivação, na prática de um ideal de uma escola pública de qualidade, que acolhe todos os
alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilização e
adaptações curriculares (de conteúdos, métodos, avaliação). Proporcionando ao futuro
professor uma visão em que a escola deve oportunizar aos alunos inclusos direitos de
efetivação a igualdade de oportunidades independente se apresentem diferenças sociais,
culturais e pessoais.
341
E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da proposta pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.
Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.
As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre o mercado de trabalho.
A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento.
A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.
Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas educações a regular e a especial.
Assim, a avaliação será concebida como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho educativo, estará presente em todas bases de execução do plano de ação. Através de trabalhos de pesquisa, debates, expressão oral e escrita dos temas elaborados, estágios de observação e participação, prática docente, confecções de materiais didáticos, análise de textos, pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica, projetos, seminários entre outros.
F REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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MARX, K Manuscritos econômicos 1984 IN: MARX. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
NUNES, Andréa do R. Caldas; TROJAN Rose Meri; TAVARES, Tais Moura. Análise da Implantação da Proposta Curricular do Curso de Magistério da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, no período de 1990 a 1994: Relatório de Pesquisa realizada nos anos de 1993 a 1995. Curitiba: UFPR; Setor de Educação; Departamento de Planejamento e Administração Escolar, 1995.
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PARANÁ. SEED.DESG.Educação, Trabalho e Cidadania. Série Cadernos do Ensino de 2.° Grau 2. Curitiba, 1991.
PARANÁ.FUNDEPAR. Magistério para as Séries Iniciais do Ensino de 1.° Grau. Anais de Seminário. Curitiba: SEEDPR, 1983 (Organizadora: Diretora da FUNDEPAR, Prof.a L;r Anna Wachowicz).
PARANÁ.FUNDEPAR. O Ensino Normal no Paraná e os Recursos para o Desenvolvimento. Curitiba, 1969.
PIMENTA, Selma Garrrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cartez, 1997.
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BRASIL. MEC. CNE. Parecer n. ° CES 970/99, Curso Normal superior e da Habilitação
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BRZEZINSKI, Iria. A formação e a Carreira de Profissionais da Educação na LDB 9.394/96: possibilidades e perplexidades. In: BRZEZINSKI, Iria (org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997 p. 141158
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GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Históricocrítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
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ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
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Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de Docentes – SEED/2006
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia/ Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado, Maria de Lurdes Trassi Teixeira. 13.Ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam/Iria Brezezinski (organizadora) – 9. Ed. –São Paulo: Cortez, 2005.
345
Ata nº02/2005Ata da Reunião plenária do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola EFM, para aprovação do Projeto Político Pedagógico, realizada no dia sete de novembro de dois mil e cinco.
As quatorze horas do dia sete de novembro do ano de dois mil e cinco, atendendo à convocação feita pela Diretora Rosemar Candido de Oliveira de Souza do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola EFM, reuniramse os membros da comunidade escolar para realizar a análise, e aprovação do Projeto Político Pedagógico do Colégio. Abertos os trabalhos a Diretora agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da participação de todos os segmentos do Colégio para o êxito da gestão escolar. Logo após o projeto foi posto em discussão. A equipe pedagógica usou o retroprojetor para expor o que foi proposto no mesmo, explicando cada item citado. Após a explanação do Projeto, o mesmo foi aprovado por unanimidade. A Diretora encerrou a reunião dizendo que a atuação da comunidade escolar contribuiu para transformar positivamente a educação em nosso colégio e que aguarda por novas contribuições e sugestões que permitam a revisão permanente do Projeto Político Pedagógico. Agradeceu a participação de todos, dandose por encerrados os trabalhos. Nada mais havendo a constar, eu, Ridamar Candido, professora – pedagoga lavrei a presente ata que será assinada por mim e por todos os presentes.
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Ata nº 01/2007Ata da Reunião Plenária para a aprovação final do Projeto PolíticoPedagógico, realizada no dia seis de março do ano de dois mil e sete no Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Às vinte horas e trinta minutos do dia seis de março de ano de dois mil e sete, atendendo convocação da Diretora Rosemar Candido de Oliveira de Souza, reuniramse os membros da Comunidade Escolar para realizar análise e aprovação final do Projeto políticoPedagógico. A Diretora iniciou a reunião ressaltando a importância da participação d todos os segmentos do processo educativo para construir uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos, continuou esclarecendo que o mesmo alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, pois é através do mesmo que se faz possível direcionarmos as ações dos educadores e dos educandos no decorrer do trabalho educativo e isto implica o esforço coletivo e participativo. Logo após a Diretora explicou que foram feitas alterações no mesmo, portanto fezse necessário nova análise e discussão. Diante da exposição feita todos concordaram com as mudanças realizadas e concluíram que por ser uma construção coletiva o mesmo articula a prática da participação e elimina o individualismo, buscando desta forma uma gestão escolar democrática e assim promover o sucesso escolar. A seguir em votação o Projeto PolíticoPedagógico foi aprovado por unanimidade. Agradecendo a participação, deuse por encerrada a reinião e nada mais havendo a tratar, eu Nadir José Correia Ramos, professora pedagoga lavrei a presenta ata que será assinada por mim e por todos os presentes.
347
PARECER FINAL NRE
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