Post on 08-Nov-2018
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
GUARAPUAVA - PR
Outubro/2012
“Aprender é uma aventura
criadora, algo, por isso mesmo, muito mais
rico do que meramente repetir a lição
dada. Aprender para nós é construir,
reconstruir, constatar para mudar, o que
não se faz sem abertura ao risco e à
aventura do espírito”.
Paulo Freire
SUMÁRIO
........................................................................................................................... 4
I. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .............................................. 5
Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio .................... 5
Endereço: Rua Carambeí, 98 – Núcleo Rocha Loures ......................................... 5
CEP 85070-320 ........................................................................................ 5
Telefone/Fax: 042 36237923 ............................................................................... 5
Município: Guarapuava – PR .............................................................................. 5
Localização: Urbana ........................................................................................... 5
E-mail: colmahatma@gmail.com ........................................................................ 5
Site: www.grpmahatma.seed.pr.gov.br ................................................................ 5
1.1 Histórico do Colégio .................................................................................. 5
1.2 Histórico do Patrono................................................................................... 7
1.3 Histórico da Bandeira do Colégio ............................................................... 9
II. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ................................................ 10
3.1 Descrição da realidade.............................................................................. 10
3.4 Características da Comunidade Escolar ..................................................... 15
IV. FUNDAMENTAÇÃO ................................................................................ 28
4.5 Concepção de Avaliação...................................................................... 33
4.6 Gestão Democrática .................................................................................. 34
4.7 Currículo ................................................................................................... 35
4.7.1 Currículo do Ensino Básico .................................................................... 37
4.8 Inclusão e Diversidade .............................................................................. 42
5.2 Plano de Ação da Direção ......................................................................... 55
5.3Plano de Ação dos Pedagogos .................................................................... 62
5.4 Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II ......................................... 67
5.6.1 Formação Continuada ............................................................................. 77
5.7 Instâncias Colegiadas ............................................................................... 81
5.7.1 Conselho Escolar .................................................................................... 81
5.7.2 APMF .................................................................................................... 82
5.7.3 Conselho de Classe................................................................................. 83
5.8 Programa Mais Educação ........................................................................ 85
5.9.2 Avaliação – Recuperação de estudos ..................................................... 89
5.9.3 CELEM – Língua Espanhola .................................................................. 92
5.9.4 Sala de Recursos ................................................................................... 92
5.9.5 Sala de Apoio ........................................................................................ 93
Manhã: 7h 30min. às 11h 55min. ..................................................... 106
Tarde: 13h às 17h 25min. ................................................................ 106
Noite: 18h 50min. às 22:50min. ....................................................... 106
6.3 Organização do Tempo Escolar ............................................................... 107
VIII BIBLIOGRAFIA ..................................................................................... 116
DEVERES DOS ALUNOS – Artigo 128 do Regimento Escolar ................... 121
I. PROIBIÇÕES AOS ALUNOS ...................................................................... 121
ANEXOS ....................................................................................................... 121
5
I. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio
Endereço: Rua Carambeí, 98 – Núcleo Rocha Loures
CEP 85070-320
Telefone/Fax: 042 36237923
Município: Guarapuava – PR
Localização: Urbana
E-mail: colmahatma@gmail.com
Site: www.grpmahatma.seed.pr.gov.br
1.1 Histórico do Colégio
O Colégio Estadual Mahatma Gandhi - Ensino Fundamental e Médio,
localizado no Bairro Morro Alto, Núcleo Residencial Rocha Loures, Rua
Carambeí, 98, data do ano de 1966. Inicialmente funcionou à Rua XV de
Novembro, Alto da XV, em prédio construído em convênio estado/município,
tendo professores estaduais e municipais e, em 1979, foi transferido ao
endereço acima citado, na gestão do Prefeito Municipal Sr. Nivaldo Krüger.
Na Resolução n.º 161 de 27 de janeiro de 1982, entrou em
funcionamento de 5ª a 8ª séries, período diurno. Foi reconhecido o curso de 1º
Grau regular, pela resolução n.º 821 de 14 de novembro de 1984.
A Escola Estadual Mahatma Gandhi tem como fundadores Eduardo
Tavares Pereira, Inspetor Regional de Ensino; Nivaldo Passos Krüger, Prefeito
Municipal e Carlos Alberto Moro, Secretário de Educação do Estado. Sua
primeira Diretora foi a professora Lia Maura dos Santos Martins que atuou de
Fevereiro/1967 a Agosto/1981.
Posteriormente marcaram presença na direção do Estabelecimento:
• Prof.ª. Maria Apª. da Silva Virmond Bútenes: Ago/81 a Dez/85;
• Prof.ª. Nair Dias de Lima: Jan/86 a Dez/89;
• Prof.ª. Sirlei Pepes da Cruz: Jan/90 a Ago/93;
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• Prof.ª. Marilene Salete Conte Prasel: Ago/93 a Dez/2001
• Prof.ª. Marilza da Conceição Weiber Moreira: Jan/2002 a Dez/2003
• Prof. Edison Buss: Jan/2004 a Dez/2005
• Profª. Edil Aparecida Espínola Amaral: desde 2006
Em 1997 foi criado e autorizado o funcionamento do 2º Grau – Educação
Geral, com 2 (duas) turmas no horário noturno. Onde passou a denominar-se
Colégio Estadual Mahatma Gandhi - Ensino de l.º e 2º Graus , conforme
resolução secretarial Nº l78/98 DOE de 26/02/98 e em 11/09/1998 passou a
denominar-se Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e
Médio, conforme resolução secretarial nº 3120/98, DOE de 11/09/1998 e neste
mesmo ano foi aprovada sua extensão para o diurno, com mais 1 (uma) turma
para 1999.
No início do ano de 2002, foi autorizado o funcionamento de turmas de
Educação de Jovens e Adultos – EJA, Ensino Fundamental, 2º segmento,
sendo gradativas, iniciando-se pela 1ª etapa no 1º semestre e 2º etapa no 2º
semestre, ficando a 3ª e 4ª etapas para o ano de 2003. As turmas de EJA
encerraram-se em 2007. Em 1997 foi municipalizado o ensino fundamental de
1ª a 4ª séries que possui, a partir do ano de 2002, seu espaço físico próprio.
O Colégio conta com aproximadamente 900 educandos distribuídos em
26 turmas, de Ensino Fundamental Regular e Ensino Médio, funcionando nos
três períodos; 06 turmas do Programa Mais Educação funcionando no período
da manhã e 01 turma do CELEM – Língua Espanhola, funcionando no período
da noite.
O Colégio conta com uma Diretora, uma Diretora-Auxiliar, 05
pedagogos, 57 Professores, uma Professora de Sala de Recursos, 09 Agentes
Educacionais II e 10 Agentes Educacionais I.
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1.2 Histórico do Patrono
“Minha mensagem é a minha vida!” (Gandhi).
MAHATMA GANDHI nasceu em 02 de outubro de 1869. Morreu
assassinado em 30 de janeiro de 1948, com 79 anos de idade. Filho de pais
hindus, do Estado de GUJERAT na Índia. Entrou num casamento arranjado
quando tinha treze anos. Posteriormente, foi para Londres cursar Direito,
tornando-se advogado em 1891. Trabalhou incansavelmente na África do Sul
para melhorar os direitos dos imigrantes indianos e lutou contra a injustiça
social, trabalhando assim neste país por 20 anos. Foi com isso que
desenvolveu o seu credo da resistência passiva contra a injustiça; Usava a
palavra SATHYAGRAHA, que significa a força da verdade.
Foi preso em diversas ocasiões por causa dos protestos que liderou e
antes de voltar à Índia, com a esposa e filhos em 1915, Gandhi mudou
radicalmente a vida dos indianos na África do Sul. Quando voltou à Índia,
imediatamente assumiu a liderança da longa luta pela independência de seu
país.
Gandhi jamais vacilou em sua convicção inabitável do protesto não -
violento e de tolerância religiosa. Quando seus compatriotas muçulmanos e
8
hindus cometiam atos de violência contra os britânicos ou entre si, ele jejuava
até que a luta cessasse.
Então, a independência, que veio em 1947, não foi uma vitória
militar, mas um triunfo da vontade humana e para desespero de Gandhi o país
foi dividido entre a Índia hindu e o Paquistão muçulmano.
Em 1896 Gandhi anunciou seu voto de castidade, afirmando que não
mais desperdiçaria suas energias com as ilusões dos sentidos e com os
prazeres egoístas, mas dedicaria à luta pela harmonia entre os homens.
Os ensinamentos de Gandhi eram vivenciados por ele mesmo e
atingem hoje uma universalidade dificilmente sonhada por seus seguidores.
Sua ideologia de pagar o mal com o bem e não destruir o opositor, mas
convertê-lo para um novo pensar e um novo fazer coerente com as leis da
justiça cósmica que floresce e se consolida em todas as culturas abertas e de
livre pensar. Assim, a não-violência, como estratégia de libertação, definiu a
opção de Gandhi e que corre inseparavelmente ao encontro de uma ética
fundamental da vida, afirmando que a não-violência é um processo de
conscientização que propõe ao homem captar a realidade de sua força interior
e usá-la para abrir canais de solidariedade ativa.
Uma das suas maiores paixões era o charka, ou seja, a roca de fiar,
com o qual produzia panos de vestir, xales e lençóis.
Disse Gandhi: “A satisfação está no esforço e não apenas na
realização final. Esforço total é vitória total”. A significação literal do nome que
foi dado a Gandhi pelo povo da Índia: Grande Alma.
9
1.3 Histórico da Bandeira do Colégio
No ano de 2005, na Gestão Administrativa do Professor Edson Carlos
Buss – Diretor e Professora Marileusa Terezinha Pulga – Diretora Auxiliar
desenvolveu-se um projeto para criação da Bandeira dessa instituição de
ensino. Sendo assim, após orientação do NRE, a professora de Educação
Artística – Angélica Lanzini Xavier - optou em desenvolver as atividades
referentes a este projeto com as 7as e 8 as séries.
Os desenvolvimentos dos trabalhos iniciaram-se no segundo bimestre,
finalizando-se na metade do terceiro bimestre. Então as bandeiras criadas
pelos alunos foram pré-selecionadas pela professora regente e após essa
classificação, organizou-se uma pasta onde professores e funcionários fizeram
a escolha através de votação, sendo que a mais votada foi a bandeira
desenhada pelo aluno Ezequiel Machado Dias, o qual estava matriculado na 8ª
“A”, do Ensino Fundamental. Esse referido aluno foi homenageado no dia 16 de
dezembro de 2005, recebendo uma lembrança simbólica.
As cores da bandeira são verde e branca, simbolizando a natureza e a
paz, bem como a pomba branca, também como símbolo da paz, representando
a filosofia do Patrono do Colégio “Mahatma Gandhi”, o qual é conhecido por
10
sua luta contra a violência. Enfrentou barreiras e desafios para que a paz
reinasse entre os povos.
O ramo de oliveira significa “Vida”, conforme a Bíblia Sagrada, em
Gêneses – 8, 10-12, Noé, para saber se as águas haviam baixado, após o
dilúvio, soltou uma pomba duas vezes e na primeira vez ela trouxe um ramo de
oliveira significando que já existia a vida. Portanto, na bandeira tem esse
significado porque ao educar uma pessoa o educador está transformando uma
vida, dando-lhe meios e caminhos para sua prosperidade, por meio da
educação.
II. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
III. DIAGNÓSTICO
3.1 Descrição da realidade
A sociedade mundial vive um momento de transformações estruturais:
globalização, formação de blocos econômicos e revolução tecnológica.
Atualmente, as mudanças ocorrem com muita velocidade e a dimensão
humana fica relegada a um segundo plano. Por essa razão, é necessário o
repensar constante de nossas atitudes, em uma perspectiva mais humana,
propiciando a inclusão social com vistas ao momento histórico em que
vivemos.
Na década passada, o Brasil optou por um projeto de desenvolvimento
de inserção competitiva no mercado internacional. Para as elites que assumem
o poder no início dos anos 90, a volta do crescimento econômico estaria
associada à capacidade do país se tornar competitivo no mercado
internacional. Para adentrar ao mundo da globalização o país estabeleceu
como objetivo central a atração do capital produtivo transnacional. Nessa
perspectiva é que se estabelece o plano de estabilização da moeda, a abertura
11
do mercado, o agressivo processo de privatização, as reformas constitucionais,
não apenas econômicas, como também sociais, ou seja, as chamadas políticas
neoliberais.
A conquista da modernidade para o Brasil, dependeria de um duplo
desafio: a inserção do país de modo competitivo na economia mundial e a
incorporação da grande massa da população na sociedade e no mercado. A
construção de um Brasil solidário, que distribua renda e garanta para todos os
acessos à cidadania, estaria vinculado à necessidade deste de tornar-se forte e
competitivo no mercado internacional. Porém, o que se verificou foi que o Brasil
não cresceu nos anos 90 e sim aumentou a concentração de renda e as
desigualdades sociais. Já na nova década percebe-se uma retomada do
crescimento econômico, porém sem solucionar os problemas sociais.
Percebe-se, na questão política, o descrédito da população devido aos
inúmeros casos de corrupção e falta de ética na condução da democracia.
Contudo a humanidade tem presenciado grandes transformações nas
últimas décadas. Fenômenos como a globalização e os avanços técnico-
científicos provocaram transformações no comportamento social e na escala de
valores da sociedade civilizada. Novos valores apareceram, substituindo
outros.
As mudanças políticas, geográficas, econômicas e culturais tornaram o
saber, o conhecimento, produto mais importante a ser adquirido, instrumento
indispensável para competir no mundo globalizado.
No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a
urgente necessidade de educação no país. Fato que explica essa necessidade
é a persistência do analfabetismo. Isso expressa o atraso do Brasil
marginalizando milhões de cidadãos, pois temos uma economia aberta para o
mercado internacional, com um grande parque industrial e uma fabulosa
produtividade no campo, mas contraditoriamente existem milhões de
miseráveis; os desprovidos de políticas públicas e sociais, resultado da
absurda concentração de renda nessa nação.
A economia brasileira tem caracteristicamente um perfil concentrador,
que se agrava cada vez mais. A história já mostrou que o país cresceu muito,
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mas não distribuiu, não devolveu os resultados desse crescimento à sociedade
e sem essa devolução não há desenvolvimento, pois no processo de
crescimento há os que trabalham e os que acumulam riqueza. Se não há
desenvolvimento, essa riqueza, na maior parte, vai ficar com aqueles que
acumulam. Então, nesse sentido, crescer, mantendo a mesma formatação de
distribuição, é manter a concentração.
Sabe-se que a economia brasileira é muito jovem. O Brasil tem 117 anos
de capitalismo, sendo que, de capitalismo industrial, tem 50 anos e possui uma
herança colonial, latifundiária, de concentração muito grande e com ausência
de formação do sujeito social, do cidadão efetivamente.
Assim também três problemas suscitam a urgência de uma ética
mundial: a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica em
todas as dimensões planetárias.
A priori, a crise social, ou seja, as formas como as sociedades modernas
se organizam no acesso, na produção e na distribuição dos bens da natureza e
da cultura, é profundamente desigual, privilegiando as minorias que detêm o
ter, o poder e o saber, sobre as grandes maiorias. Os laços de solidariedade e
de cooperação não são essenciais, mas o desempenho individual e a
competitividade são os criadores permanentes de apartação social, de
exclusão e marginalização.
Em seguida, tem-se a crise do sistema de trabalho com as novas formas
de produção cada vez mais automatizadas que dispensam o trabalho humano,
tornando os trabalhadores descartáveis e um exército de excluídos em todas
as sociedades mundiais. Para que ocorra uma mudança, demanda um novo
padrão sócio-econômico, pois como se pode passar de uma sociedade de
pleno emprego para uma sociedade de plena atividade que garanta a
subsistência individual? Como fazer que ócio seja criativo? Como se libertar de
regime assalariado a que foi submetido pela sociedade produtivista, moderna e
capitalista? O trabalho voltará a sua natureza original como atividade criadora
do ser humano e a ação modeladora do real, transporá os sonhos, obras
expressivas da criatividade humana. Será que estamos preparados para esse
salto de qualidade?
13
Por último, emerge a crise ecológica, a atividade humana irresponsável
em face da máquina de morte que criou para produzir danos irreparáveis à
biosfera e destruir as condições de vida dos seres humanos na terra. Esse
princípio de autodestruição convoca o princípio de co-responsabilidade por
nossa existência como espécie e como planeta. Sendo assim, para conservar o
patrimônio natural e cultural acumulado, devemos mudar, rever nossas
relações, tornando-as mais cooperativas.
Portanto, uma das formas de mudar a realidade é, sem dúvida, a
educação capaz de construir uma nova ética planetária, em que o humano e
tudo que é vivo se sobreponham à exploração irracional do capital.
Entretanto, o desempenho da educação/escolaridade depende, em
parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos
recebem, das condições de vida e características das famílias, porque há uma
interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um
país, pois o desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a
população, interdependente do desenvolvimento econômico. O país pode ser
uma grande economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua
população não desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo
Estado, como saúde, moradia, transporte, segurança e educação.
Tem-se o conhecimento de que o Brasil conseguiu sair de um regime
político ditatorial há pouco menos de 20 anos, e que deixou resquícios de
descrença na lei, conformidade com a corrupção e tolerância com políticos
desonestos. Como alternativa a escola deverá trabalhar em prol da ética e
cidadania porque entendemos a educação como a formação da pessoa,
através da construção de seus valores e caráter, somados ao conhecimento
que adquire.
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3.2 Paraná: contexto social e econômico
O Paraná localiza-se na Região Sul do País, ocupando uma área de
199.314km2, que corresponde a 2,3 % da superfície total do Brasil e contando
atualmente com 399 municípios instalados.
São cincos as zonas naturais do Estado, ou seja: o Litoral, a Serra do Mar,
os Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos, todos reservando agradáveis
surpresas. Natureza e história no litoral; progresso e humanismo em sua
capital; mistério e tranqüilidade em Vila Velha; expansão agroindustrial no
Norte e Sudoeste; as empolgantes cataratas e o gigantismo de Itaipu no Oeste,
em Foz do Iguaçu.
No litoral, com 98 km de extensão, está localizada a baía de Paranaguá
com 300 km2 de área, uma das mais importantes do Sul do Brasil, onde
destacam-se os portos de Paranaguá e Antonina.
A população estimada em 9,9 milhões de habitantes (IBGE - 2003) é
formada, predominantemente por descendentes de diversas etnias como:
poloneses, italianos, alemães, ucranianos, holandeses, espanhóis e japoneses
que aqui se fixaram, juntando-se ao índio, ao português e ao negro, os três
elementos básicos que formaram o povo e a cultura paranaense, fazendo com
que o Paraná seja conhecido como a "Terra de Todas as Gentes".
A diversidade de paisagens, a fertilidade do solo, os usos, costumes e as
características de sua gente, fazem do Paraná um Estado sui-generis e o
coloca em privilegiada situação no cenário nacional.
Pesquisas apontam que nos últimos anos o Paraná tem sido um dos
Estados de maior desenvolvimento. Nota-se um crescimento significativo,
principalmente, no setor industrial em decorrência do impulso que se deu com
a crescente urbanização na região de Curitiba e de algumas cidades do
Estado.
Dão-se destaque ao centro industrial de Curitiba no setor de alimentação,
imobiliário, produtos químicos e bebidas. E no interior do Estado nos setores de
madeira e papel. Na agricultura prevalece o cultivo de trigo, milho e soja sendo
este último o de maior destaque obtendo recorde de safras.
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No âmbito da Educação, principal aspecto que norteia este projeto, é
notório o compromisso com uma política educacional que garanta o ensino
público, gratuito e de boa qualidade.
3.3 Guarapuava: aspectos sociais e econômicos
Guarapuava é o município mais populoso da região centro-sul do Paraná
e o nono mais populoso do estado (Censo 2011), onde figura ainda entre os
dez maiores PIB Municípais, sendo um polo regional de desenvolvimento com
forte influência sobre os município vizinhos, faz parte também de um
entroncamento rodo-ferroviário de importância nacional, denominado corredor
do Mercosul, entre as cidades de Foz do Iguaçu e Curitiba. Localizada no
terceiro planalto paranaense é uma das cidades mais frias do estado, rica em
áreas de mata nativa de araucárias. Guarapuava é ainda o maior produtor
brasileiro de cevada e possui a maior fábrica de malte da America Latina,
responsável por 20% da produção nacional.
O distrito tem como base econômica a agricultura, com alta tecnologia
empregada e no agronegócio, com ênfase para o plantio de trigo e cevada no
inverno, e de soja, milho, feijão e batata no verão. Além destas culturas
principais, no Parque Industrial da cidade estão instaladas empresas de papel,
laminados, compensados, móveis, MDF, embalagens, alimentos e um grande
criatório de pintainhos. O município possui também quatro instituições de
ensino superior: Faculdades Campo Real, Faculdades Guarapuava,
Faculdades Guairacá e a Universidade Estadual do Centro Oeste –
UNICENTRO, além de diversas unidades avançadas de ensino a distância, que
compõem o complexo universitário, tornando Guarapuava também um
importante centro de Ensino e Pesquisas do Estado.
3.4 Características da Comunidade Escolar
Para conhecermos como vivem os nossos alunos foi realizado um
levantamento de pesquisa sócio-econômica, analisando a sua realidade.
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Percebeu-se que a mesma é oriunda da classe trabalhadora. Cerca de 70%
dos pais estão trabalhando, sendo que estes se subdividem em autônomos,
prestadores de serviços e empregados em diversas empresas, predominando
as seguintes profissões: pedreiros, pintores, motoristas, mecânicos e operários
em geral. Sendo que parte da renda familiar é complementada com o trabalho
da mãe nos mais diversos setores dentro de seu nível sócio-cultural. Assim,
esta renda varia de 01 (um) a 03 (três) salários mínimos.
Quanto às condições de moradia a maioria mora em casa própria, porém
parte delas ainda continuam alienadas à financiadora.
A maior parte dos alunos vêm de família constituída por 03 a 05
pessoas, algumas abrigando mais algum parente. E quanto à religião é
predominante a Católica e outras diversas igrejas evangélicas.
Questionando sobre a escolaridade dos pais, pode-se observar que a
maioria possui até a 4ª série do Ensino Fundamental. Uma parcela bem
significativa possui o Ensino Fundamental completo, diminuindo essa
porcentagem no Ensino Médio e refletindo uma parcela bem pequena de pais
que possuem Ensino superior e um número pequeno de pais analfabetos.
Conforme levantamento da pesquisa realizada nos diversos segmentos,
dentro e fora da escola, foram evidenciados alguns problemas, como: evasão,
déficit de aprendizagem, alunos desmotivados, pouco comprometimento dos
pais, falta de estrutura familiar e indisciplina.
Tomando por base os dados elencados a partir do diagnóstico realizado
através do desempenho da escola na Prova Brasil, realizada pelos alunos das
8ª séries e dos 3º anos do Ensino Médio nos últimos anos, percebeu-se que a
escola apresentou melhoras nos índices e um maior envolvimento de todos
colegiados. No entanto, há necessidade constante da busca de estratégias
metodológicas para a superação das dificuldades de aprendizagem, evasão,
reprovação e comprometimento dos envolvidos no processo educacional.
17
3.5 IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em
2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O
indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações
do INEP e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou
rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala
de aula.
Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de
seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa
escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das
secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do
alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 –
correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.
A média atingida em 2011 foi de 4.0.
3.6 Recursos Humanos, função e formação
3.6.1 Diretoria
Direção
Edil Aparecida Espínola Amaral
Graduação: Letras Literatura
Especialização: “Supervisão Escolar e Gestão Escolar”
Direção Auxiliar:
Claudia Cristina Marcelino
Graduação: Pedagogia
Especialização: Psicopedagogia Clínica/Ensino Superior/EJA- Educação
de Jovens e Adultos.
18
3.6.2 Equipe Pedagógica
Adeis Stringari Hansen
Graduação: Pedagogia
Especialização: Gestão Escolar e Educação Especial
Claudia Cristina Marcelino
Graduação: Pedagogia.
Especialização: Psicopedagogia Clínica/Ensino Superior/EJA- Educação
de Jovens e Adultos.
Francisca Andrade da Silva Manfio
Graduação: Pedagogia, habilitação em Supervisão
Especialização: “Gestão Escolar” e “Psicopedagogia Clínica”
Nadia Maria Garcias da Luz Sanches
Gradução: Pedagogia
Especialização: Planejamento e Supervisão Escolar
Nelza Irene Iatskiv
Graduação: Pedagogia com complementação em Orientação
Educacional
Especialização: “Psicopedagogia”
3.6.3 Equipe de Agentes Educacionais
Agentes Educacionais I
Anderson Luis Pedroso
Ensino Fundamental Completo
19
Daluz de Fátima Host Fuiza
Ensino Médio Completo
José Honório Lima Perez
Ensino Médio – Técnico em Contabilidade
Maria Ivonete Beira
Ensino Fundamental Completo
Michele Pacheco Schoemberger
Ensino Médio Completo
Sidney Horst Fiuza
Superior completo – Letras Literatura
Virgilina Camargo de Lima
Ensino Fundamental incompleto
Agentes Educacionais II:
Ademir Carlos Piano
Ensino Médio Completo
Anaraçu Maria Labre
Ensino Médio – Educação Geral
Fábio César Kaliberda
Superior completo – Ciências Biológicas
Especialização: Manejo Sustentável do Meio Ambiente
Gilmara do Rosário Covaleki
Superior completo – Administração
20
Especialização: - Administração de Recursos Humanos
Maria Rosângela Americano
Superior completo – Pedagogia
Letícia Maria Rambo Correa
Superior Completo - Pedagogia
Suelen Domingues da Luz
Superior completo – Letras Português-Inglês
Especialização: Ensino da Língua Inglesa
Zélia Ferreira Berino
Ensino Médio – Magistério
3.6.4 Equipe de Professores
Agnaldo Lima
Graduação: Geografia
Especialização: em curso
Angela Grande Germano
Graduação: Educação Física
Especialização: Fisiologia do Exercício
Clarice Maria Alberti Schöne
Graduação: Geografia
Especialização: Desenvolvimento e Integração da América Latina
Claudia Marcia Batista
Graduação: Arte Educação
21
Cristina Iubel
Graduação: Letras Anglo
Especialização: Educação para a Cidadania: Ética
Dimas Pereira
Graduação: Matemática, Habilitação em Física
Especialização: Educação Matemática
Dirlei Paganini
Graduação: Matemática
Especialização: Ensino da Matemática
Doacir Domingos Filho
Graduação: Arte Educação e História
Especialização: Educação Especial
Ediana Mioranza
Graduação: Português – Literatura
Edson Pereira de Andrade
Graduação: Educação Física
Especialização: Fisiologia do Exercício
Elisabete Odila S. Portela
Graduação: Ciências Biologia
Especialização: Administração/Supervisão e Orientação Educacional
Eloi Myszka
Graduação: Matemática
Especialização: Ensino da Matemática
Josiane Maria Guerra
22
Graduação: Ciências - Licenciatura
Especialização: Ciências do Movimento Humano – Complementação
Biologia (Plena)
Leda Maria Falabretti
Graduação: Ciências Físicas e Biológicas – Matemática
Leila Cebulski
Graduação: Letras Português - Literatura
Especialização: Língua Portuguesa e Literatura
Loeli Tasca
Graduação: Química
Especialização: Química experimental
Luciane do Prado
Graduação: Arte na Educação
Maria Aparecida Meira Heimoski Zanona
Graduação: Letras Literatura
Especialização: Supervisão Escolar
Maria Marta Ortolani Matera
Graduação: Matemática
Especialização: Ensino da Matemática
Marilda Lopes Simão Moraes
Graduação: História
Especialização: Interdisciplinaridade na Educação
Marisa Dalzoto
Graduação: Letras Anglo
23
Nelzi Terezinha Correa
Graduação: Ciências Físicas e Biológicas / Biologia
Especialização: Ciências do Movimento Humano
Nilcéia de Paula da Silva
Graduação: Letras Literatura
Especialização: Língua Portuguesa
Pedro Lealdino
Graduação: Educação Física – Licenciatura Plena
Especialização:Metodologia – Treinamento Científico Desportivo
Teologia Pastoral da Educação Brasil
Rosane Quadros da Silva
Graduação: Matemática
Especialização: Ensino da Matemática
Rosangela Aparecida Amaral
Graduação: Letras – Anglo
Roze Mári Cordeiro
Graduação: Letras Anglo
Especialização:Interdisciplinaridade e Gestão Administrativa
Vera Regina Miranda
Graduação: História / Pedagogia, Habilitação em Administração Escolar
Especialização: Psicopedagogia / Educação Especial
Yvonete Pedra Meneguel
Graduação: História
24
Especialização: Teoria e Produção do Conhecimento Histórico
3.7 Organização do Espaço Físico
O colégio conta com um espaço físico adequado à maioria das
atividades desenvolvidas, conforme abaixo:
- 06 salas de aula equipadas com dois ventiladores e
uma TV multimídia em cada sala;
- 05 salas de aula contendo equipadas com um
ventilador e uma TV multimídia em cada sala;
- banheiros feminino e masculino que atende ao número
de alunos por turno;
- copa, cozinha e cantina, razoavelmente equipadas;
- laboratório de informática equipado com 20
microcomputadores em uma sala ampla e bem
ventilada. Sendo usado por alunos, professores,
funcionários e comunidade;
- laboratório de Biologia, Física, Química e Ciências,
adaptada uma sala para esse fim, com móveis,
utensílios e diversos recursos didático-pedagógicos;
- biblioteca, possuindo um acervo bibliográfico amplo e
adequado a essa clientela, atendendo também a
comunidade em geral e junto a essa repartição está a
dvdteca com arquivos de apoio ao professor e aluno;
- ginásio de esportes coberto, fechado, com banheiros
masculino e feminino e uma sala para guardar
materiais, atendendo não só professores e alunos,
como também a comunidade;
- quadra externa onde são realizadas atividades físicas
ao ar livre;
25
- almoxarifado externo, com duas salas, onde contém o
arquivo inativo;
- secretaria, salas dos professores, sala de apoio
adaptada, sala de recursos, sala da equipe pedagógica,
sala da direção e sala da documentação escolar;
- saguão, onde são servidas as refeições e também é
usado para apresentações, reuniões e comemorações
do colégio;
- casa do permissionário no pátio do colégio.
O Colégio conta ainda com um pátio e um estacionamento. Quanto aos
recursos pedagógicos, o colégio está suprido de televisores, vídeos, notebook,
data show, DVDs, microsistens, microscópios, microscópio com câmera de
vídeo e outros que fazem parte dos laboratórios de informática e de Biologia,
Física e Química. Para maior segurança dos alunos e profissionais, o colégio
conta com câmeras internas e externas.
3.8 Recursos Financeiros
Os recursos financeiros da Escola são geridos pelo Governo Federal,
Governo Estadual através de repasses de verbas e pela APMF – Associação
de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Mahatma Gandhi.
Entidade Mantenedora – O MEC- Ministério da Educação e Cultura e a
Secretaria Estadual de Educação são os órgãos governamentais que atendem
as necessidades financeiras da escola conforme regulamentação legal.
3.8.1 Fundo Rotativo
O fundo rotativo é um instrumento para dar maior agilidade no repasse
de recursos financeiros ao Estabelecimento de Ensino, sua destinação é a
manutenção e outras despesas relacionadas com atividades educacionais. Os
recursos recebidos estão de acordo com o número de alunos matriculados,
26
valor linear e outros indicadores educacionais e sociais. Além desse recurso
poderá a escola requisitar se necessário cota suplementar.
O fundo rotativo será administrado pelo diretor(a) com a participação na
aplicação dos recursos a comunidade escolar, está representada pelos
membros da APMF ou Conselho Escolar. O fundo rotativo é distribuído em dez
parcelas, sendo a primeira liberada no mês de fevereiro.
3.8.2 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – MEC
O Programa Dinheiro Direto na Escola tem por finalidade contribuir para
a manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica; reforçar a
autonomia gerencial e a participação social das instituições de Ensino;
concorrer para eqüidade na oferta e elevação da qualidade do Ensino
Fundamental.
Os recursos são liberados pelo MEC/FNDE, destinados para manter e
desenvolver o Ensino Fundamental, tendo como base de distribuição o número
de matriculados do censo do ano anterior a execução do recurso.
O recurso será transferido para à APMF em cota única devidamente
regularizada, em conta corrente aberta na agência do Banco do Brasil, sendo o
gestor o diretor(a), com a participação na aplicação dos recursos a comunidade
escolar representada pela APMF.
Categorias econômicas para aplicação de recursos:
Categoria de custeio – recursos destinados à aquisição de bens e
serviços de consumo e a contratação de serviços para funcionamento e
manutenção da escola
Categoria de capital – recurso destinado a cobrir despesas com material
permanente, que resultem em reposição ou elevação patrimonial.
3.8.3 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) / Mais
Educação
27
Este programa de repasse de verbas é exclusivamente para as
escolas que desenvolvem o Programa Mais Educação. Os recursos destinados
a cada Escola será repassado por intermédio do Programa, em conta corrente
em nome da Unidade Executora (APMF), entidade representativa da Unidade
Escolar, liberado em parcela única, considerando as necessidades de 10 (dez)
meses letivos para a realização das atividades.
Os recursos transferidos para implementação da Educação Integral,
destinam-se:
a) Custeio, para ressarcimento de despesas de alimentação e transporte
dos monitores responsáveis pelo desenvolvimento de atividades.
b) Custeio, para aquisição de materiais de consumo e contratação de
serviços.
c) Capital, para aquisição de KITS de materiais, conforme as atividades
selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola.
d) Consumo, para aquisição de KITS de materiais, conforme as
atividades selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola. As
despesas de Custeio que tratam do ressarcimento de alimentação e transporte
dos monitores responsáveis pelo desenvolvimento de atividades de
acompanhamento pedagógico, atividades culturais, artísticas, esportivas, de
lazer, de direitos humanos, de meio ambiente, de cultura digital, de saúde, de
comunicação e uso de mídias e outras previstas no Manual.
3.8.4 PDE Escola
O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) é uma ferramenta
gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho: assegurar que
sua equipe trabalhe para atingir os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua
direção em resposta a um ambiente em constante mudança.
Para a implementação do PDE-Escola foram realizados, ao longo do ano
de 2007, encontros com secretários estaduais e dirigentes municipais de
educação, dos estados e municípios cujas escolas integram uma lista de 9.861
escolas municipais e estaduais, identificadas como escolas de atendimento
28
prioritário, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)
de 2005. Nesses encontros foram apresentadas as estratégias para a
capacitação de técnicos estaduais e municipais e dirigentes escolares para a
elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola, conforme o Plano de
Ações Financiáveis. As capacitações dos gestores das escolas prioritárias e
dos técnicos das secretarias de educação foram realizadas no período de
outubro de 2007 a setembro de 2008 e as escolas estão recebendo o apoio
financeiro através de repasse de recursos, segundo a Resolução 19, de 15 de
maio de 2008 do FNDE, e já iniciando a execução das ações planejadas.
3.8.5 APMF
A APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários- é um órgão, cuja
finalidade é integrar a família no processo educacional, visando o
aprimoramento da formação do educando e buscar recursos junto a
comunidade para desenvolver ações pedagógicas e de infraestrutura. As
atividades da APMF serão estabelecidas através de estatuto próprio,
devidamente aprovado. A contribuição social voluntária dar-se-á através:
- contribuição anual de no máximo 10% do salário mínimo vigente;
- promoções (rifas, bailes, festa junina, entre outros).
IV. FUNDAMENTAÇÃO
Este projeto propõe que a escola distancie-se dos rituais de transmissão
do saber e ousar, voltando-se para a formação do homem, como ser único,
mas inserido em um contexto.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio define seus pressupostos.
4.1 Concepção de Sociedade
O cidadão da sociedade atual necessita de uma atitude crítica frente aos
processos produtivos, que se abrem em leques cada vez mais amplos,
29
complexos e específicos, exige dos trabalhadores capacidade de pensamentos
abstratos e concretos de interação, de seleção de informações de criatividade e
de decisão frente as possibilidades que as inúmeras informações nos
proporcionam, e saber prático onde possa vivenciar aquilo que sabe.
A sociedade é o fruto do desenvolvimento científico e tecnológico e a
educação é o instrumento fundamental para a atuação do ser humano dentro
do meio em que está inserido, sendo agente de transformação, diante das
diferenças sociais, formas de exclusão e meios de produção, buscando meios
para a construção de uma sociedade justa, democrática e valorizadora de seu
ambiente.
4.2 Concepção de Educação
A educação abrange todos os processos formativos e seu objetivo
primordial é o de dotar os homens de instrumentos socialmente construídos, de
modo que possa impulsioná-lo a transformações exigidas pela sociedade em
desenvolvimento, na direção do bem estar social e o equilíbrio com a natureza.
Cabe à Escola, portanto, como espaço destinado à produção de
conhecimentos, estar numa constante interação entre o saber já construído
historicamente e o despertar de novos conhecimentos, considerando a troca de
vivência entre os indivíduos dentro de um meio social já inserido.
Segundo Pinto (1994), a educação é um processo histórico de criação
do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade
para benefício do homem.
Sendo assim, a educação é um processo pela sua dimensão histórica de
representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua
evolução. É um fato existencial porque o homem se faz homem, numa
construção humana. É um fato social pelas relações de interesse e valores que
movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente
e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um
homem com o conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo Boff
(2000, p.77), se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para
30
uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento
socialmente justo e ecologicamente sustentado.
Nesse sentido a educação visa atingir alguns principais objetivos na
formação do ser humano, como:
− A apropriação pelo cidadão e pela sociedade, dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social;
− A apropriação pelo cidadão e pela comunidade, do conhecimento
científico, político, cultural, acumulados pela humanidade ao longo da
história;
− A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade dos
instrumentos da avaliação crítica do conhecimento acumulado, podendo
analisá-lo e ter condições de acrescentar-lhes novos conhecimentos por
meio das faculdades cognitivas humanas.
− Analisando por fim, a educação tem suas finalidades voltadas para o
aperfeiçoamento do homem que dela necessita para construir-se e
transformar a realidade.
4.3 Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações sociais mediadas pelo trabalho.
Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de
produção material controla concomitantemente os meios de produção
intelectual. De sorte que, por essa razão geralmente as idéias daqueles que
carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto 1993, p. 67).
Assim, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso
comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções,
muitas vezes antagônicas que homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o
conhecimento, influenciando cada momento histórico em um novo modo de
atuação sobre a realidade, para a obtenção do conhecimento, trazendo
31
conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização desse
conhecimento expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Freire (2003, p. 59), “o conhecimento é sempre conhecimento de
alguma coisa, é sempre intencionado”, isto é, “está sempre dirigido para
alguma coisa”, por isso há de ser claro que o conhecimento não ocorre sem a
interação com a realidade, o conhecimento do real, não há produção de novos
conhecimentos.
O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, desta forma, o conhecimento escolar é resultado de
fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto o objeto de trabalho do
professor.
4.4 Concepção de Homem
O homem é um ser concreto em relação ao real; com capacidade
cognitiva de apreensão, compreensão e transformação de si próprio e da
realidade que vive. O conhecimento, portanto, é produzido e consumido por
este e está em contínua transformação pelas novas informações que recebe e
pelas experiências vivenciadas.
O desenvolvimento do ser humano se processa de forma integrada,
abrangendo todos os aspectos da vida, seja ele físico, emocional, cognitivo e
social e o mundo atual cobra uma formação adequada, integral, que prepare o
homem para enfrentar situações diversas fazendo uso do saber acumulado no
contexto sócio-histórico da humanidade. Para tanto, faz-se necessário possuir
consciência crítica, criativa, capaz de gerar respostas adequadas a problemas
atuais que o ser humano se depara e a situações novas que decorrem do
avanço da ciência.
Hoje o mundo, considerado como aldeia global, necessita de homens
que possuam consciência cívica e que conheçam o uso e a produção histórica
dos direitos e deveres do cidadão, pois só assim se tornará um cidadão integral
e participante ativo da sociedade na qual está inserido além dessa consciência
crítica e cívica, o homem atual precisa conhecer a cultura dos outros povos nas
32
questões políticas, tecnológicas, sociológicas, econômicas e ambientais, pois
elas ultrapassam fronteiras e afetam a todos. Conforme SAVIANI (1992), “o
homem necessita produzir sua própria existência. Para tanto em lugar de se
adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la
pelo trabalho”.
Sendo assim, a adaptabilidade, flexibilidade, a autodisciplina, a
honestidade, a integridade e a ética são fatores fundamentais no mundo atual
para uma sobrevivência harmoniosa e faz-se necessário ao homem valorizar
suas experiências adquiridas empregando-as para o desenvolvimento de
habilidades, para uma melhor adaptação ao mundo tecnológico tornando-se
também necessário que o homem domine diversas áreas do conhecimento
para que possa gerar respostas aos eventuais problemas enfrentados nas
situações cotidianas.
Enfim, o homem necessita além do desenvolvimento cognitivo, resgatar
valores adormecidos e desenvolver habilidades para bem usufruir os meios
tecnológicos atuais. Assim, é proposta pedagógica do nosso colégio a busca
do saber, transformando-o em matéria-prima e adequando-o às condições
reais dos nossos alunos.
Para tanto visualizamos as concepções de:
Aluno: pessoa dotada de capacidade de emitir opiniões e julgamentos
envolvendo-se no processo educativo, não como expectador, mas como
agente modificador de situações.
Professor: profissional capaz de desenvolver uma prática pedagógica
comprometida e que assegure a todos os alunos tornarem-se pensadores.
Pais: cidadãos capazes de envolverem-se e comprometerem-se com a
vida estudantil do filho e ao mesmo tempo participarem sistematicamente do
processo.
Escola: instituição capaz de trabalhar com o conhecimento acumulado
pela humanidade, visando a formação integral do ser humano de forma a
33
capacitar os alunos a se tornarem cidadãos capazes de transformarem a si
mesmo e propor alternativas à sociedade tornando-a mais solidária e justa.
4.5 Concepção de Avaliação
A avaliação da aprendizagem escolar, entendida pela escola como meio
de transformação social, precisa ter um sentido evidenciado pela tendência
crítico-social dos conteúdos, onde são valorizados os conteúdos ligados à
significação humana e social, assumindo sua principal função escolar, que é
subsidiar a decisão pela melhoria da aprendizagem.
A avaliação para que tenha sentido deve ocorrer de maneira contínua,
onde se privilegia a aquisição de conhecimentos significativos, a partir de fatos
reais, de modo que possa diagnosticar o processo de ensino-aprendizagem,
colocando em reflexão o ato de como ensinar, como propiciar a todos a
formação básica para a cidadania, sempre voltada para objetivos qualitativos.
A ação docente deve privilegiar uma avaliação formativa, de modo que o
cidadão, em sua formação, obtenha características não conformistas, para que
possa atuar na sociedade compreendendo-a e transformando-a de maneira
crítica, exercendo seu poder para aprimorar o meio no sentido humano e
social.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96 no
artigo 24 inciso V, alínea a), é clara quanto a avaliação processual uma vez
que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a)
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais.
A aprendizagem é um processo, dessa forma, a avaliação atinge um
sentido amplo, pois ao passo que serve como instrumento para diagnosticar
como está o processo de aprendizagem do aluno, que é individual, pode-se
também, refletir na postura didática-metodológica do professor, servindo esta
como instrumento de análise para novas propostas de ensino que levem o
aluno a atingir novos saberes. A avaliação tem a ver com o acompanhamento
34
do processo e dos resultados sucessivos que o educando vai obtendo em seu
percurso de aprender. A nota é o registro, é o testemunho do desempenho final
desse percurso. Segundo Küenzer, a avaliação deve ser emancipadora o que
implica em garantir o acesso ao conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo
durante todo esse processo de apropriação do saber...
Para Vasconcelos (1998), a avaliação entendida como reflexão crítica da
realidade deve auxiliar na descoberta das necessidades, direcionando um
trabalho educativo, levando o sujeito a perceber e compreender os problemas,
para resolvê-los.
A proposta de avaliação contemplada no Plano de Trabalho Docente
deve estar em consonância com o Sistema de Avaliação definido pelo coletivo
da Escola, sistematizado nos documentos que compõe a organização do
trabalho escolar e expressos na Proposta Pedagógica Curricular.
4.6 Gestão Democrática
A Gestão Democrática implica a efetivação de novos processos de
organização e gestão baseada numa dinâmica que favoreça os processos
coletivos e participativos de decisão.
Para que as tomadas de decisões sejam partilhadas, é necessária a
implementação de vários mecanismos de participação, tais como: a
consolidação de órgãos colegiados na escola, o fortalecimento da participação
estudantil na construção de uma educação emancipatória e, portanto,
democrática, se constrói por meio da garantia de novas formas de organização
e gestão, pela implementação de mecanismos de distribuição do poder, que só
é possível a partir da participação dos cidadãos na vida pública.
Gestão democrática implica participação intensa e constante dos diferentes segmentos sociais nos processos decisórios, no compartilhar as responsabilidades, na articulação de interesses, na transparência das ações, em mobilização e compromisso social, em controle coletivo. (Gestão em Rede – Projeto Renageste).
35
O papel de gestor é fazer com que sua organização produza os
resultados esperados, através de melhor uso possível dos recursos existentes
e do desenvolvimento de soluções criativas e eficazes para superação de
desafios.
Para obter bons resultados é preciso: definir quais são os objetivos que
se pretende alcançar; definir estratégias, metas e ações para atingir tais
resultados e estabelecer indicadores de desempenho, para acompanhar os
processos desejados.
O resultado desse planejamento é o plano de trabalho, ou seja, o plano
de ação. Tais ações só se efetivarão com a contínua mobilização da
comunidade escolar, juntamente com a reflexão sobre o papel social da escola.
Discutir propostas e programar ações conjuntas, por meio de parcerias
proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola.
Temos consciência que numa gestão democrática, é preciso lidar com
conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos
sempre dialogar com os que pensam diferente de nós, e, juntos negociar.
4.7 Currículo
Na tentativa de definir uma proposta de currículo para o colégio,
percorre-se diversas teorias do currículo, buscando o que cada uma têm de
melhor para embasar o nosso discurso. A questão central é a de saber qual
conhecimento deve ser ensinado? Para responder a essa questão as
diferentes teorias se diferenciam pela ênfase que dão aos elementos, cultura,
sociedade, conhecimento, natureza humana e aprendizagem. As teorias do
currículo tendo decidido quais conhecimentos devem ser selecionados buscam
justificar por que esses conhecimentos e não aqueles devem ser selecionados.
Na verdade, essa pergunta procede à pergunta qual é o tipo de ser humano
desejável para um determinado tipo de sociedade?
É precisamente a questão do poder que vai separar as teorias
tradicionais das teorias críticas e pós-críticas do currículo. As teorias
tradicionais pretendem ser apenas neutras, científicas, desinteressadas. As
36
teorias críticas e as teorias pós-críticas argumentam que nenhuma teoria é
neutra, estão preocupadas com as conexões entre saber, identidade e poder,
nos permitindo ver a educação de uma nova perspectiva.
Sendo o currículo espaço de poder e conhecimento corporificado no
currículo, carrega as marcas e reproduz culturalmente as estruturas sociais,
transmite a ideologia dominante. Com as teorias críticas aprendemos também
que o currículo é uma construção social, resultado de um processo histórico.
Com essa noção de currículo aprendemos que a pergunta importante é quais
conhecimentos são considerados válidos? Se a ideologia cedesse lugar ao
verdadeiro conhecimento, o currículo e a sociedade seriam emancipados e
libertados.
Se pudéssemos nos livrar das relações de poder inerentes ao
capitalismo, o conhecimento corporificado no currículo já não seria distorcido.
Em determinado momento da história certas formas curriculares vão se
consolidando. Hoje, o currículo está dividido por disciplinas, distribuído
sequencialmente em intervalos de tempos determinado (bimestralmente)
conforme matriz curricular.
Os Programas Socioeducativos pressupõem conhecimento concreto da
realidade histórica sobre as questões sociais, econômicas, culturais, raciais e
ambientais que embora não sejam genuínas da escola, apresentam-se como
desafios que implicam sobretudo uma compreensão para além da visão
idealista sobre tais fatos. Não devendo serem transversalizados nem tampouco
secundarizados, mais sim contextualizados, como por exemplo, a violência,
drogadição (Lei nº 11.343 de 23/08/2006), sexualidade (Lei nº 9.970, de
17/05/2000), relações com o meio ambiente (Lei nº 9.795, de 27/04/1999 e o
estudo e discussão sobre a Agenda 21). Educação Tributária e Fiscal (Decreto
nº 1143/99), História da Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/93) e Cultura
Indígena (Lei nº 11.645/08), História do Paraná (Lei nº 13.381, de 18/12/2001)
Direitos da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07), Música (Lei nº 11.769,
de 18/08/2008), Direito dos Idosos (Lei nº 10.741/03) e Educação para o
Trânsito (Lei nº 9.503/97) estas duas últimas em atendimento à Resolução nº
37
07/2010 do CNE/CEB, entre outras que são vivenciadas nesta sociedade onde
nos encontramos inseridos e amparados pelo aparato legal supracitados.
No Colégio Estadual Mahatma Gandhi todas essas questões são
abordadas e desenvolvidas dentro do ambiente escolar na medida em que os
conteúdos de cada disciplina permite tais contextualizações e também de
acordo com o ritmo de cada turma e coerência ao Plano de Trabalho Docente.
4.7.1 Currículo do Ensino Básico
O Ensino Fundamental constitui uma das etapas da educação básica,
deve ser gratuito e obrigatório na escola pública, inclusive para os que não
tiveram acesso na idade própria, conforme o artigo 32 da LDBEN/96 deve
garantir desenvolvimento integral do educando mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – O fortalecimento de vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social como
desdobramento da LDBEN/96 são instituídas em 1998, as diretrizes
curriculares nacionais, “conjunto de definições doutrinárias” sobre princípios,
fundamentos e procedimentos da educação básica que orientarão as escolas
brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação,
desenvolvimento e avaliação de suas ações pedagógicas (DCNEF, 1998). O
documento define uma Base Nacional Comum para todo o território nacional, a
partir das áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Língua Materna para as
populações indígenas e migrantes, Matemática, Ciências, Geografia, História,
Língua Estrangeira, Arte, Educação Física e Ensino Religioso. Define também
que as escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas propostas para
38
complementar a Base Nacional Comum, estabelecendo relação entre a
educação fundamental e a vida cidadã através da articulação com: a saúde, a
sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e a
tecnologia, a cultura e as linguagens. Além disso, a lei define para a Parte
Diversificada a inserção de temáticas de interesse da comunidade no currículo
escolar.
Segundo Cury:
As Diretrizes Curriculares Nacionais reservam aos entes federativos e ao próprio estabelecimento escolar, de acordo com a Constituição Federal e a LDBEN, a tarefa que lhes compete em termos de proposta curricular, fruto de um projeto pedagógico como síntese entre diretrizes e a situação contextualizada do estabelecimento. (2002 p. 195).
Existem novos preceitos legais, que dizem respeito ao Ensino Básico
destacando-se:
- Lei Estadual n.º 13.381/2001, que torna obrigatória a inserção dos
conteúdos de História do Paraná; a aprovação das Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo
(Resolução CNE/CEB n.º 01/2002);
- Aprovação das Diretrizes Nacionais para o funcionamento das
Escolas Indígenas (Resolução CNE/CEB n.º03/1999).
- Lei Federal n.º11.645/2008, que torna obrigatória a inserção dos
conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nos
currículos escolares;
- Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações étnico-raciais
e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana;
- Lei Federal n.º11.114/05, que determina a oferta do Ensino
Fundamental de nove anos, seguida do Parecer CNE/CEB n.º
06/2005 que visa o estabelecimento de normas para a ampliação do
Ensino Fundamental para nove anos de duração.
39
A LDB 9394/96 artigo. 35 prevê o Ensino Médio como etapa final da
educação básica, com duração mínima de três anos. Nos incisos I à IV do
mesmo artigo traz como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no Ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento dos estudos; preparação básica para o trabalho e a cidadania
do educando para dar prosseguimento nas aprendizagens posteriores;
formação humana, ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico; compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina.
A mesma lei no artigo 36 prescreve para o currículo do Ensino médio as
seguintes diretrizes:
I- Destacar a educação tecnológica básica, e das artes, o
processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a
língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
II- Metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes;
III- Língua estrangeira moderna, obrigatória escolhida para a
comunidade escolar, e uma segunda optativa.
Segundo, a Lei 9394/96 ao final do Ensino Médio o educando deve
demonstrar: domínio dos princípios científicos e tecnológicos; formas,
contemporâneas de linguagem; domínio dos conhecimentos de Filosofia e de
Sociologia necessários ao exercício da cidadania. O Ensino Médio poderá
prepará-lo para os exercícios de profissões técnicas como pode ser facultativa.
Refletindo com os alunos do Ensino Médio, concluíram que: ao término
desse ciclo de aprendizagem deve estar preparado para enfrentar barreiras
que encontram no seu dia-a-dia, ser crítico diante de questões sociais,
religiosas, financeiras, ambientais, familiares, profissionais, enfim qualquer
tópico que necessite de uma reflexão crítica e assim ser capaz de interferir no
40
meio em que vive. Pensar no todo, não apenas em si, portanto refletindo
globalmente e não somente no local.
Saber que as barreiras e desafios servem para testar as capacidades
de cada um, por esse motivo é que devem estar preparados e assim saber
opinar, criticar, sugerir e construir.
Ao término do Ensino Médio o educando deverá ter consciência dos
seus direitos e deveres de cidadão, tornando-se um cidadão crítico pensando
em um futuro melhor para si e para sua comunidade local e global,
influenciando esse aprendizado no concreto que é a prática diária,
principalmente na área profissional e assim estarem preparados para opinar e
decidir sobre a profissão a escolher.
A Política Educacional vigente, SEED vem desde 2001, reunindo
professores para rediscutir o Ensino Médio, bem como criar uma identidade
para o mesmo.
O Ensino Médio teve, ao longo de sua trajetória, o foco voltado para o
mercado de trabalho, com a desregulamentação e flexibilização das relações e
direitos sociais, que teve como consequência a crise dos empregos, o discurso
até então pregado de “preparar para vida” torna-se frágil. Para Tavares (2003.
P. 5) a superação viria pela proposição de uma nova escola que fosse ao
mesmo tempo formativa e profissional, que permitisse a aquisição da
capacidade de trabalhar tanto intelectual quanto tecnicamente. A finalidade
dessa escola seria a de inserir os jovens na atividade social depois de tê-los
levado a maturidade e capacidade de criação intelectual e prática e à
autonomia na orientação e na iniciativa.
O direito ao trabalho é inerente à condição humana, é um direito humano.
Reconhecer o direito ao trabalho e aos saberes sobre o mesmo terá de ser um
ponto de partida para indagar o currículo, ter como referente ético o direito dos
educando ao trabalho e direito aos conhecimentos e saberes dos mundos do
trabalho.
A medida que os currículos não são meras seleções de conteúdos, mas
todo um projeto educativa a ser desenvolvido na prática, tratar os conteúdos
curriculares em sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de
41
múltiplos fatos e determinações, como todo estruturado, marcado pela
disciplinaridade didática.
De acordo com (RAMOS, 2004) é necessário, construir um projeto de
Ensino Médio que supere a qualidade entre a formação específica e formação
geral e que desloque o foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a
pessoa humana. Na medida, em que o Ensino Médio se define como o espaço
de formação de jovens, a estes devemos ensinar a analisar e discutir os
princípios sobre os quais assentamos nossa maneira de viver, julgar e agir.
Nessa perspectiva, devemos conhecer os jovens e as relações que
estabelecem com a sociedade, com a escola, com os saberes para, a partir
disso, pensarmos práticas pedagógicas significativas.
Dessa forma, para criar uma identidade para Ensino Médio é necessário
que se tenha claro que sujeitos se têm:
Sujeitos sem rosto, sem história sem origem de classe ou fração de classe. Os sujeitos a que nos referimos são predominantemente jovens e, em menor número, adultos, de classe popular, filhos de trabalhadores assalariados ou que produzem a vida de forma precária por conta própria, do campo e da cidade, de regiões diversas e com particularidade sociais, culturais e étnicas. (FRIGOTTO, 2004, P. 57)
Caracterizar os alunos do Ensino Médio, bem com, considerar o caráter
de continuidade e aprofundamento do Ensino Fundamental e de término da
Educação Básica e assegurar a efetiva democratização do conhecimento
desse aluno-sujeito.
Construir uma identidade sobre essas perspectivas é um desafio muito
grande para a escola, pois necessita que esta seja espaço de estudo e que
seus protagonistas professores, alunos e todos os gestores estejam dispostos
a ouvir, a pensar, a discutir os significados que afetam a forma, o método e o
conteúdo do Ensino Médio.
Os problemas, que afetam o ensino médio noturno, estão sendo
discutidos pela SEED (Secretaria Estadual de Educação) e consequentemente
agora em Agosto/2008 pelo Colégio Mahatma Gandhi que deverá caracterizar
esta modalidade de ensino, de modo a assegurar apropriação desse
conhecimento significativo e de qualidade .
42
Refletir sobre estas questões é de fundamental importância, é decisão
política assumir coletivamente que conhecimentos deverão ser ensinados,
significa assumir o caráter intencional da educação, que não pode resumir-se
em reprodução, bancária, conteudista.
Lembrando a teoria de currículo, já definida nesse projeto, decidir que
conteúdos devem ser selecionados, modo como são abordados e de forma
competente, reflete uma determinada visão de mundo e de escola.
4.8 Inclusão e Diversidade
A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social.(SANCHEZ, 2005)
Atualmente, a prática da inclusão social deveria basear-se em
princípios diferentes do convencional: considerando as diferenças individuais, a
valorização da pessoa, a sua convivência dentro da diversidade humana,
nesse sentido, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma
livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige
para si. Dessa forma, entende-se que a inclusão educacional não contempla
somente os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas
também aqueles que são excluídos da sociedade:alunos acometidos de
alguma doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e
etnias, alunos em situação de risco, no estilo e orientação sexual. Assim,
...constitui verdade inquestionável o fato que, a todo momento, as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação a cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convive e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser sendo diferente(FERREIRA e GUIMARÃES,2003, P.37)
43
No que se refere à Educação, a tradução desse direito compreende a
construção de um espaço dialógico no qual as diferenças se complementem, e
não sejam fatores de exclusão.
4.9 Educação Especial
O artigo 58 da Lei das Diretrizes e Bases 9394/96 oferece esta
modalidade de ensino - Educação Especial para educandos portadores de
necessidades especiais. Quando necessário, deverá haver serviços de apoio
especificado atendendo as peculiaridades da clientela, adequando currículos,
métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica.
Esta inclusão não é somente de cunho educativo, mas também
profissional, isto é, deve suprir as necessidades de trabalho, inclusão na
sociedade inclusive condições adequadas para os que não revelarem
capacidade de inserção no trabalho competitivo mediante articulação com os
órgãos oficiais afins. (Artigo 59, capítulo V)
A adoção da terminologia “necessidades educacionais especiais” para
referirem-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades
decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender,
tem o propósito de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que
possam interferir em sua aprendizagem para direcioná-lo às respostas
educativas que ele requer.
Essas dificuldades compreendem:
- Dificuldades de comunicação e sinalização
- Super dotação / altas habilidades.
- Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos;
- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no
processo de desenvolvimento;
Para atender e responder efetivamente às necessidades educacionais
dos educandos, o colégio deve fazer adaptações curriculares de pequeno e
grande porte.
44
Adaptações curriculares são as respostas educativas que devem ser
dadas pelo sistema educacional de forma a favorecer a todos os alunos e
dentre estes os que apresentam necessidades educacionais especiais; as
adaptações de grande porte são as ações de competência político-
administrativa, como a formação de professores, estrutura física, máquinas,
intérpretes, já as adaptações de pequeno porte são de competência da equipe
pedagógica, e o professor não depende de nenhuma instância para adaptar o
currículo às necessidades especiais dos alunos. É necessário que o professor
tenha claro, os objetivos do ensino, os conteúdos, os métodos, o processo de
avaliação, a temporalidade. O conteúdo deve ser priorizado o que é principal,
central, e o que é periférico pode ser deixado, levar em conta os
conhecimentos prévios. Inclusão é a mudança na ação, garantir que aluno
aprenda o conteúdo não deve ser outro, mas sim a forma como o mesmo pode
ser aprendido, construído pelo aluno com necessidade especial.
Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é na
realidade um procedimento fundamental, modificações do nível de
complexidade das atividades, os passos dados, são diferentes para cada
aluno. A flexibilidade deve partir do professor. Para efetivação do sistema
educacional inclusivo, é necessário um processo de ensino bem orientado,
confiança do educador, comprometimento, responsabilidade, formação
continuada para os profissionais da educação, aceitação das diferenças,
sensibilização da comunidade, rede de apoio.
Inclusão é o direito à igualdade de oportunidades o que não significa um
modo igual de educar a todos e sim, dar a cada um o que necessita.
Nesse sentido, foi reivindicada junto ao Núcleo Regional de Guarapuava,
a abertura de uma sala de recurso no Colégio para atender de forma específica
as dificuldades do aluno com necessidades. Sendo assim, a escola no
momento possui alguns alunos vindos de salas especiais, portadores de
deficiência mental leve, casos de condutas típicas, hiperatividade, casos esses
diagnosticados por profissionais especializados e com laudo solicitando à
escola um apoio de cunho pedagógico dentro da sala de aula (adaptações
curriculares) e acompanhamento em alternância em sala de recurso.
45
Os limites da inclusão de alunos, portadores de deficiência em classes
regulares um tema que divide professores e geram conflitos na escola, pois
incluir um aluno com necessidades educacionais especiais, não significa a
inclusão do mesmo na sala de aula. Portanto, inclusão pressupõe:
Abrir as portas para todos, sem exceções, discriminações e
preconceitos. É aquela que acredita que todos são capazes de aprender.
(Claudia Dutra)
4.10 Gênero e Diversidade Sexual
Conforme o artigo: Gênero e Diversidade Sexual na escola: da exclusão
social à afirmação de direitos. A experiência do Núcleo de Gênero e
Diversidade Sexual da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, de
Melissa Colbert Bello e Jacqueline Luzzi: Trazer a sexualidade como temática
para a escola, apesar dos limites dessa abordagem, contribuiu para a
visibilidade desses temas no espaço escolar. Focadas na epidemia da Aids
diversas ações das secretarias de saúde entendiam a escola como esse
espaço de atuação e enfrentamento a epidemia, contudo a assunção de uma
política educacional pública que trouxesse o conhecimento como possibilidade
de transformação e apoderamento dos sujeitos vulneráveis se daria numa outra
perspectiva de gestão.
No contexto político nacional a participação do movimento de
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) brasileiro com
estratégias de pressão por políticas públicas trazia novas perspectivas para a
visibilidade dessas temáticas. Aprofundava-se a percepção de que grupos
LGBT possuem considerável capacidade estratégica não apenas em ações de
prevenção da Aids, mas também em ações de formação para o enfrentamento
da homofobia. Paralelamente, consolidava-se a compreensão de que a escola
é, entre outros lugares, um espaço privilegiado de formação cidadã e de luta
contra toda espécie de preconceitos. (BRASIL/MEC/SECAD, 2007, p. 14)
[...] pressionado por grupos de pessoas soropositivas e vivendo com Aids, o Ministério da Saúde desenvolveu um trabalho pioneiro e exitoso no enfrentamento da síndrome que, na segunda metade da década de 1990, tornou-se referência mundial, inclusive no que
46
concerne à luta contra preconceitos. Os/as técnicos/as da área da saúde entenderam que de pouco serviriam os esforços no combate à Aids se acompanhados apenas por mais investimentos na pesquisa e no tratamento das pessoas. Tais profissionais da saúde dedicaram-se a construir, junto com a sociedade, um modelo de prevenção pautado pela promoção da saúde e pela humanização do tratamento e, mais do que tudo, pelo enfrentamento do preconceito e da homofobia. Vimos, a partir daquele momento, produção e ampla divulgação de material informativo, organização de cursos, formação e capacitação de profissionais e incessante lançamento de campanhas dirigidas a todos os públicos, inclusive o escolar. (BRASIL/MEC/SECAD, 2007. p. 13)
Nesse sentido temos no Paraná ações voltadas para a educação
sexual fazendo-se presentes no contexto do final da década de 90. A sanção
das Leis Estaduais nº 11.733 e nº 11.734 demarca uma preocupação
governamental com a temática ainda pautada no enfoque da doença. Tratam-
se de leis que autorizam campanhas de educação sexual nos estabelecimentos
de ensino e obrigam a veiculação de programas de informação e prevenção a
AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, portanto pensadas a partir
de uma ação pontual específica “campanhas de prevenção” que ao que tudo
indica não comporiam uma política educacional mais ampla. O destaque
público dado a epidemia da Aids faz com que o tema da sexualidade que,
durante muito tempo foi abordado de forma velada, passe a ser pontuado nas
escolas:
Em um país que assistia a uma série de mudanças comportamentais, a necessidade de se fazer frente a Aids fez com que organismos oficiais, tais como o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, passassem a estimular projetos de educação sexual, nos finais dos anos 80 e anos 90. Contudo, assim como ocorreu em diversos outros países desde o fim dos anos 1970, muitas iniciativas em que se abordavam as temáticas relativas à sexualidade acabaram por alimentar uma visão conservadora de educação sexual – uma espécie de política sexual voltada a conter ameaças à família e ataques a normalidade heterossexual (WEEKS, 1999, 76-77).
Ainda segundo as autoras, o I Caderno de Gênero e Diversidade
Sexual está em processo de elaboração e contará com temas de grande
relevância tais como: Gêneros e Sexualidades nas Práticas Escolares,
Relações Étnico-Raciais, Discurso Religioso, Mídias, na escola se aprende que
a diferença faz a diferença, gravidez na Adolescência, Prevenção de DSTs,
HIV e AIDS, Violências Sexuais e de Gênero, Direitos, Exclusão e
47
Sexualidades, Lesbofobia, homofobia e transfobia na Escola, famílias
contemporâneas, violência contra a mulher: como a escola pode atuar na
implementação da Lei Maria da Penha, Prostituição: prazer e violência,
implicações jurídicas para uma educação escolar preconceituosa e
discriminatória, produção das masculinidades nas aulas de Educação Física. A
exemplo do primeiro este Caderno será acompanhado de um DVD com dois
programas sobre os temas abordados.
Nesse sentido os referenciais que orientam as discussões são: classe,
gênero, raça/etnia e diversidade sexual e as ações são orientadas pela
articulação de três eixos de Trabalho: 1. Prevenção e Promoção da Saúde
abordando a prevenção à gravidez na adolescência, às DST/Aids discutindo e
problematizando conceitos como o de vulnerabilidade, abuso sexual e violência
sexual; 2. Gênero entendido como categoria relacional de análise construída e
re-elaborada historicamente. Na perspectiva da equidade das relações entre os
gêneros é necessário desnaturalizar as relações de poder nelas implicadas e a
invisibilidade das mulheres como sujeitos históricos. Temas como a exploração
sexual de crianças, jovens e mulheres e a violência sexual são tratados de
forma articulada ao conceito de gênero. 3. Diversidade sexual abordando os
direitos civis e sociais, o preconceito e discriminação por assunção de
identidades sexuais não hegemônicas, a construção social da sexualidade e
das diferentes constituições familiares e os diferentes discursos que incidem
sobre os sujeitos (religioso, midiático, científico).
4.11 Tecnologias da Informação
O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as
transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como
se constrói o conhecimento. Frente a este cenário de desenvolvimento
tecnológico que vem provocando mudanças nas relações sociais, a educação
tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a
influência do uso dos novos recursos tecnológicos.
48
A inserção de novos recursos tecnológicos é capaz de criar condições
educacionais tais como o de entendimento crítico, colaboração, cooperação e
curiosidade que leva ao saber e, por fim, os valores éticos de uma cidadania
participativa.
O professor como mediador fazendo uso das tecnologias objetiva
novos recursos que encurta as “distâncias” que promove novas práticas
sociais, capaz de posicionar de uma maneira crítica e criativa. Estas
tecnologias impulsionam e potencializam estas práticas criando condições para
a própria prática dialógica em que se constitui o sujeito.
Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre
as possíveis temáticas a serem analisadas nesse processo de reflexão sobre o
uso das tecnologias de informação e comunicação, destacam-se: o papel de
mediação do professor na aprendizagem; as mídias impressas e televisivas
presentes na escola e a pesquisa escolar na internet, tendo em vista que a
escola dispõe de TVs pendrive, laboratório de informática que possibilita tanto
a pesquisa do aluno quanto a complementação de conteúdos trabalhados pelo
professor.
Pretende-se com o acesso as tecnologias preparar o aluno para se
tornar reflexivo quanto as suas práticas sociais.
4.12 Pensamento e Cultura
Cultura é a presença do humano na natureza, isto é, as transformações
que homens e mulheres produzem em si mesmos ao construírem o mundo
humano.
Assim, no primeiro caso, você pensa em cultura no singular, como aquilo
que diferencia o homem de outros seres. Cultura é conjunto de conhecimentos,
de valores, de crenças, de ideias e de práticas de um grupo social, ou de um
povo, ou de uma época. E tem a ver, também, com as transformações na
forma de viver, que contribuem com a transformação das condições biológicas
(naturais) de existência. Isso se dá quando, por exemplo, máquinas para
trabalhar e pensar por nós.
49
Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura,
são produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de
linguagem, de trabalho e de valorização, com as quais são criadas regras que
orientam relações sociais.
Assim homens e mulheres constroem mundo humano e fazem-se
presentes na natureza. Cultura é a forma de viver dos humanos em geral, ao
mesmo tempo, o jeito de viver de grupos sociais específicos. Assim, falamos
em cultura no singular, como aquilo que diferencia os homens de tudo o mais
que existe no mundo.
Culturas no plural, é o que diferencia os homens em si.
Os primeiros artesanatos surgiram no período neolítico, quando o
homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer as fibras.
Os índios são os mais antigos artesãos, desde que foi descoberto o
Brasil. O artesanato faz parte do folclore e revela usos e costumes, tradições e
características de cada região.
O Brasil é rico em diversidade da natureza, onde a cultura é usada até
para o sustento de vários brasileiros em várias regiões.
Cultura é um conceito para significar as práticas que constituem o jeito
de viver e de pensar das pessoas e de grupos sociais. A Cultura muda,
portanto quando as práticas sociais mudam.
4.13 Cidadania
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a
possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem
não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida e da tomada de
decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.
Analisar a maneira como as pessoas internalizam normas, crenças e
valores políticos é fundamental para compreender aspectos da cidadania e da
participação política.
A formação cidadã deveria ser uma das preocupações primordiais da
escola. Gadotti (2001) define cidadania como a consciência de direitos e
deveres da democracia e defende uma escola cidadã como a realização de
50
uma escola pública e popular, cada vez mais comprometida com a construção
de uma sociedade mais justa e igualitária. Para isso, a escola deve propiciar
um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres, conscientes,
democráticos e participativos.
Verifica-se que o alcance da cidadania depende da transformação das
relações de poder, que tem produzido concentração de renda, de informação e
de saber a custa da pobreza, da ignorância e da exclusão social de milhares de
pessoas. Da mesma forma, essa transformação deve acontecer nas relações
sociais, com o fortalecimento de organizações sociais e comunitárias e com o
surgimento de novos estilos de gestão pública e de ação coletiva possibilitando
a inclusão da população nos processos políticos decisórios.
Participação é um dos cinco princípios da democracia. Segundo o
sociólogo Herbert de Souza (2005) sem ela, não é possível transformar em
realidade, em parte da história humana, nenhum dos outros princípios:
igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Nesse sentido, a participação
não pode ser uma possibilidade aberta apenas a alguns privilegiados. Ela deve
ser uma oportunidade efetiva, acessível a todas as pessoas. Além disto, é
preciso que ela assuma formas diversas participação na vida da família, da rua,
do bairro, da cidade, na escola e no próprio país. Participação é, ainda, um
direito estendido a todos sem critérios de gênero, idade, cor, credo ou condição
social.
Segundo Galvão (2003, p, 01) a educação para a cidadania pretende
fazer de cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além
de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar
as pessoas para a cidadania. Isso exige uma reflexão que possibilite
compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão que vive
boa parte da população.
4.14 Alfabetização e Letramento
O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma
tecnologia inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios:
51
desde os desenhos e símbolos usados inicialmente até a extraordinária
descoberta de que, em vez de desenhar ou simbolizar aquilo de que se fala,
podiam ser representados os sons da fala por sinais gráficos, criando-se assim
o sistema alfabético; desde a escrita em tabletes de barro, em pedra, em
papiro, em pergaminho, até a também extraordinária invenção do papel; desde
o uso de estiletes e pincéis como instrumentos de escrita até a invenção do
lápis, da caneta. E convenções foram sendo criadas: convenções sobre o uso
do sistema alfabético, resultando no sistema ortográfico; a convenção de que
as palavras devem ser separadas, na escrita, por um pequeno espaço em
branco; no mundo ocidental, a convenção de que se escreve de cima para
baixo e da esquerda para a direita.
Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a
aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de
representação: codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de
letras ou grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de
instrumentos e equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua...; a
aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob
diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das
convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita de cima para
baixo, da esquerda para a direita.
A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das
técnicas para seu uso é que se chama ALFABETIZAÇÃO.
Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita – um dos “passaportes”
– não se tem entrada no mundo da escrita, um outro “passaporte” é necessário:
o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas
práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se da
tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e
decodificação, como quando dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe
escrever; é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das
habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas
diversas situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e
escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para
52
diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para diferentes
funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no
imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir,
para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...
A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da
escrita é que se chama LETRAMENTO.
4.15 Infância e Adolescência
Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado
historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas,
psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento
integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões
respeitadas. Segundo Zabalza ao citar Fraboni: “a etapa histórica que estamos
vivendo, fortemente marcada pela "transformação" tecnológico-científica e pela
mudança ético-social, cumpre todos os requisitos para tornar efetiva a
conquista do salto na educação da criança, legitimando-a finalmente como
figura social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social” (1998:68).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394, de 20/12/1996)
assegura, bem como o ECA, a garantia da cidadania do educando. A
Constituição estabelece que a União aplique, anualmente, nunca menos de
18%, e os estados, o Distrito Federal e os municípios, 25% da receita
resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na
manutenção e desenvolvimento do ensino público.
Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a
posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se
inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as
crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de
socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola,
reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes
conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como
conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.
53
O período da adolescência em nossa sociedade é considerado o
momento crucial do desenvolvimento humano, da constituição do sujeito em
seu meio social e da construção de sua subjetividade. As relações sociais,
culturais, históricas e econômicas da sociedade, estabelecidas dentro de um
determinado contexto, são decisivas na constituição da adolescência. Portanto,
para o pleno desenvolvimento das pessoas que se encontram nessa fase da
vida, é essencial que sejam fornecidas condições sociais adequadas à
consecução de todos os direitos a elas atribuídos.
A percepção do adolescente como pessoa em situação peculiar de
desenvolvimento não pode servir como justificativa da visão tutelar do
revogado Código de Menores, que negava a condição de sujeito de direitos e
colocava o adolescente em uma posição de inferioridade.
O Brasil possui 25 milhões de adolescentes na faixa de 12 e 18 anos, o
que representa, aproximadamente, 15%(quinze por cento) da população.5 É
um país repleto de contradições e marcado por uma intensa desigualdade
social, reflexo da concentração de renda, tendo em vista que 01% (um por
cento)da população rica detém 13,5%(treze e meio por cento) da renda
nacional, contra os 50%(cinqüenta por cento) mais pobres, que detêm 14,4%
(quatorze vírgula quatro por cento) desta (IBGE, 2004). Essa desigualdade
social, constatada nos indicadores sociais, traz conseqüências diretas nas
condições de vida da população infantojuvenil.
Quanto à escolarização dos adolescentes e jovens brasileiros, a
realidade apresenta dados significativos. Muito embora 92% (noventa e dois
por cento) da população de 12 a 17 anos estejam matriculadas, 5,4% (cinco
vírgula quatro por cento) ainda são analfabetos. Na faixa etária de 15 a 17
anos, 80%(oitenta por cento) dos adolescentes freqüentam a escola, mas
somente 40%(quarenta por cento) estão no nível adequado para sua faixa
etária, e somente 11%(onze por cento) dos adolescentes entre 14 e 15 anos
concluíram o ensino fundamental. Na faixa de 15 e 19 anos, diferentemente da
faixa etária dos 7 a 14 anos,10 a escolarização diminui à medida que aumenta
a idade. Segundo Waiselfisz (2004), a escolarização bruta de jovens de 15 a 17
anos é de 81,1%(oitenta e um vírgula um por cento), caindo significativamente
54
para 51,4%(cinq6uenta e um vírgula quatro por cento) quando a faixa etária de
referência é de 18 a 19 anos.
V. AÇÕES
5.1 Principais Ações para o Ensino Fundamental e Médio
6º e 7º anos: Com a efetivação da Sala de Apoio, ainda se consegue um
resultado melhor em Português e Matemática, mas muitos alunos das 5ªs
séries estão chegando com dificuldades em conhecimentos básicos e muitas
vezes, somente a Sala de Apoio não consegue reverter esses índices. O aluno
evolui na produção, porém, não corrige as defasagens.
8º e 9º anos: Os alunos têm dificuldades de forma generalizada em
Matemática e Ciências – Introdução à Física e Química – pois nestas
disciplinas o aluno precisa dominar cálculos. Para superar essas dificuldades, o
professor deve selecionar o conteúdo básico a ser trabalhado que servirá de
pré-requisito para as séries seguintes. Deve-se considerar também a fase em
que se encontram esses alunos, interesse diversos, instabilidade emocional
que gera indisciplina e desinteresse pelos estudos. Faz-se necessário o
comprometimento da família, incentivando-os e fazendo-os mais responsáveis
na realização das atividades. A Sala de Apoio de Português e Matemática para
as 8ªs séries está sendo ferramenta importante para sanar muitas defasagens
que existem
Ensino Médio: principalmente nos 1ºs anos, encontram-se alunos
desinteressados e com dificuldades de entender o conteúdo. Para sanar este
problema os pais são convocados, juntamente com seus filhos com o objetivo
de conscientizá-los sobre a necessidade de se criar o hábito do estudo e
dedicação e co compromisso com a aprendizagem.
Mais Educação: Com a participação de muitos alunos no Programa Mais
Educação, percebe-se que estes estão mais participativos, receptivos aos
conteúdos e disciplinados em sala de aula. A escola também tem cumprido
com a sua função social, pois os alunos aprendem boas maneiras, respeito
55
pelo momento das refeições e comportamento entre colegas, funcionários e
professores.
Durante os Conselhos de Classe, além de se detectar as dificuldades,
repensa-se me novas atitudes, novos encaminhamentos para se corrigir as
falhas e na sala de aula, o professor toma atitudes diferenciadas, adequando-
as às necessidades. A hora-atividade é utilizada para estudo, diálogo com a
Direção, Equipe Pedagógica e com os demais Professores acerca de
dificuldades encontradas em sala de aula e na busca de soluções. Também
neste momento dá-se assistência pedagógica aos alunos.
Ainda, demais ações buscam melhor desenvolvimento pedagógico do
aluno como, minimizar o índice de reprovação e de evasão:
- proporcionar maior envolvimento da família com o aluno;
- convocar a comunidade para a participação mais efetiva na vida escolar;
- encaminhamento dos alunos faltosos através da ficha FICA;
- conscientização do alunado da importância do hábito do estudo;
- manutenção e uso habitual da agenda escolar, onde ficam registrados
os compromissos com avaliações, atividades e trabalhos;
- uso da ficha diária de estudos;
- semana de retomada de conteúdos com alunos que apresentam
dificuldades;
- parcerias com Universidades e Faculdades para promover palestras e
reforço escolar;
- programas em contra turno: Mais Educação, Celem, Sala de Apoio, Sala
de Recurso, Sala de Recurso Multifuncional, Fecomércio;
- PDE: planejamento e efetivação de viagens pedagógicas e aquisição de
materiais pedagógicos;
- Equipe Multidisciplinar: elaboração de projetos envolvendo toda a
comunidade escolar;
5.2 Plano de Ação da Direção
PLANO DE AÇÃO
56
Justificativa:
O papel do gestor é fazer com que sua organização produza os
resultados esperados, através do melhor uso possível dos recursos existentes
e do desenvolvimento de soluções criativas e eficazes para superação de
desafios, novos ou antigos entre escola, alunos e comunidade. Sendo assim,
esse plano traz um conjunto de ações que têm como objetivos os princípios de
uma gestão democrática e compartilhada a serem desenvolvidos durante os
anos de 2010 e 2011 obedecendo aos princípios da LDB e as diretrizes dos
Planos Nacional e Estadual de Educação, envolvendo toda a comunidade
escolar e local.
A participação institui uma prática política essencialmente
democrática, necessitando conjugar as decisões coletivas e a unidade de ação
do projeto de escola.
*1 – Conforme Lei 15329 de 15/12/06 o mandato estendeu-se até
o ano de 2008.
O plano de ação foi idealizado para dois anos, portanto faz-se
necessário algumas ampliações.
Nessa perspectiva, a gestão democrática com ênfase no processo
colegiado, pressupõe o cumprimento da função social e política da educação
escolar. Portanto, faz-se necessário que a posteriori esse plano de ação seja
refletido e redimensionado por todos os segmentos (comunidade escolar e
local).
•••• Apoiar os projetos dos professores – PDEs –
•••• Criação e apoio da “Rádio Escola” – professora Yvonete P.
Meneguel.(2008)
Objetivo Geral:
57
Proporcionar uma gestão com resultados, tendo clareza em relação aos
objetivos que se quer alcançar e, a partir daí, planejar e mobilizar esforços e
recursos, realizando auto-avaliação sistemática e as correções de rumo
necessárias, na busca incessante da excelência.
Ações a serem desenvolvidas nessa gestão:
1. Ações Pedagógicas:
Visam conduzir, planejar, supervisionar e avaliar o processo
pedagógico.
1.1. Proporcionar grupos de estudo para a formação continuada do
professor;
1.2. Incentivar a participação dos professores e equipe nos eventos
proporcionados pela SEED e NRE;
1.3. Apoiar pedagogicamente o professor dando-lhe infra-estrutura
(computador, Internet, Jornal, Materiais Didáticos e Pedagógicos, etc)
e outro, ou qualquer apoio que se faça necessário para criar um
ambiente propício, para o melhor desempenho do professor em sala
de aula;
1.4. Propiciar a participação dos professores e funcionários nas
decisões gerais;
1.5. Desenvolver ações preventivas, resgatando valores;
1.6. Proporcionar a todos os docentes e discentes, momentos de
lazer, para motivá-los pedagogicamente;
1.7. Desenvolver trabalhos pedagógicos e ações preventivas para a
diminuição da indisciplina e da violência;
1.7.1. Recreio dirigido;
1.7.2. Abrir espaços para sugestões discentes - projetos;
1.8. Ampliar as turmas do Celem.
58
1.9. Buscar parcerias junto à Unicentro para apoio Pedagógico
(cursinhos -Ensino Médio, reforço - conteúdos básicos , oficinas de
matemática com parceria com a Universidade sem Fronteiras)
1.10. Motivar os docentes sobre a importância da Língua Estrangeira;
1.11. Assegurar a recuperação paralela e/ou concomitante de maneira
adequada, com apoio da equipe pedagógica;
1.12. Avaliar o rendimento escolar;
1.13. Criar estratégias para diminuição da evasão e reprovação
escolar;
1.14. Garantir os direitos do aluno incluso e inseri-lo dentro do
ambiente escolar;
1.15. Incentivar o aluno e o professor a participar de jogos e
competições dentro e fora do colégio, representando assim a sua
comunidade escolar;
1.16. Atender aos pais e/ou responsáveis a qualquer momento que
estes necessitarem;
1.17. Refletir e redimensionar o Conselho Escolar;
1.18. Incentivar a criação do Grêmio Estudantil, como parceiro do
ambiente escolar; (criação para 2008).
1.19. Planejar o calendário escolar e do ano letivo juntamente com
toda a comunidade escolar;
1.20. Reavaliar o regimento escolar juntamente com toda a
comunidade escolar e colocá-lo em prática;
1.21. Participação incessante nas ações de SuperAção;
1.21.1. Orientar o docente em sua prática pedagógica;
1.21.2. Administrar conflitos-conflito-aluno-pais;
1.21.3. Homenagem alunos destaques;
1.21.4. Reunir periodicamente os funcionários, a fim de
desenvolver projeto de (qualidade de vida, ação profissional
pertinente ao ambiente escolar).
1.21.5. Buscar orientações junto ao NRE para a implantação do
Pós-Médio e/ou concomitante Ensino Noturno.
59
2. Ações Referentes aos Recursos Financeiros da Instituição:
2.1. Fazer o melhor uso possível e com transparência dos recursos
financeiros administrados pela escola, executando e controlando toda
entrada e saída desses recursos;
2.1.1. Reuniões Periódicas para avaliação - registro em ata;
2.2. Cumprir as exigências da SEED referente as prestações de contas;
2.3. Solicitar junto à SEED, cota extra para:
• Reforma completa da parte elétrica do prédio;
• Ampliação do saguão;
• Reforma da cozinha;
• Reforma da casa do caseiro;
• Construção do laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia.
• Apoiar ações para formaturas;
• Construir uma cancha alternativa ampliando o espaço esportivo
(muro de arrimo, alambrado, piso e tela de teto);
• Apoiar a iniciativa dos professores e funcionários na aquisição do
portão eletrônico e uma geladeira para uso exclusivo dos mesmos.
• Mudar o portão de entrada e saída dos alunos para segurança dos
mesmos (2008);
• Promover eventos lucrativos para aquisição de materiais e
benfeitorias necessárias a todo ambiente escolar.
2.4. Solicitar em medidas de urgência através de cota suplementar, a
reforma do laboratório de ciências, física, química e biologia, sala de
apoio e de recursos, após a construção do laboratório este ambiente
fica para sala de reuniões.
3. Ações Referentes à Documentação Escolar:
3.1. Zelar; organizar e tramitar toda a documentação escolar;
3.2. Reorganizar os arquivos da documentação escolar, concentrando-os
para que todos os profissionais tenham acesso;
60
3.3. Dar cumprimento aos trâmites legais exigidos pela SEED e Governo
Federal;
3.4. Identificação dos funcionários (crachás);
3.5. Subdividir funções.
4. Ações Referentes ao Patrimônio Escolar:
4.1. Fazer manutenção e o melhoramento nas edificações, instalações e
equipamentos que pertencem ao patrimônio público, conforme a
necessidade e as condições no momento;
4.2. Conservar o patrimônio escolar e todo o espaço físico;
4.2.1. Administrar a reforma do ginásio de esportes, banheiro masculino
e feminino, construção do muro de arrimo, reforma do alambrado,
apoio Fundepar em 2006; (efetuado).
4.2.2. Solicitar junto ao DECOM que a empresa refaça o trabalho do
piso do ginásio de esportes, pois o mesmo não durou 6 meses
(dezembro de 2006); (efetuado).
4.3. Propiciar ambiente físico que contribua para a educação e a formação
do educando: limpeza, organização, funcionalidade e estética;
4.4. Ampliar o acervo patrimonial;
4.5. Informatizar da Biblioteca e da Videoteca;
4.5.1-Aquisição do Leitor ótico.
4.6. Criar uma CDteca;
4.7. Atualizar o patrimônio escolar, organizando o estado do bem, pois
desde 2003 a movimentação não era feita adequadamente;
4.8. Atender a solicitação da Patrulha Escolar colocando fios de arame
farpado em cima do muro para proteção do ambiente escolar (parceria
APMF e Fundepar); (efetuado).
4.9. Buscar junto ao Poder Público, responsável primário pelo patrimônio
escolar, os recursos para algumas melhorias necessárias.
4.10. Aquisição de livros literários, e aquisição de dicionários de inglês.
61
5. Ações Para a Comunidade:
5.1. Propiciar uma participação efetiva da APMF e Conselho Escolar;
5.2. Envolver toda a comunidade escolar nas ações desenvolvidas pelo
Colégio;
5.3. Solicitar a participação de membros da APMF e Conselho Escolar nas
atividades esportivas;
5.4. Informar a comunidade escolar de todas as ações;
5.5. Abrir o ambiente escolar para a comunidade;;
5.5.1. Uso de ginásio de esportes conforme combinado em ata - APMF;
5.5.2. Uso do ginásio para projetos – Hip Hop - entre outros
5.5.3. Uso da biblioteca e do laboratório de informática com identificação
própria do estabelecimento;
5.6. Inserir o Colégio nas atividades desenvolvidas pela comunidade
abrindo o ambiente escolar;
5.7. Promover ação social (instituições, entidades, organizações,
empresas e associações e doações de uniformes);
5.8. Criar vínculo entre a comunidade escolar e a segurança pública, para
promover a segurança na escola;
5.9. Buscar parceria financeira junto à APMF para a conclusão de
implantação do Paraná Digital; (efetuado).
5.10. Extensão do cabeamento do Paraná Digital (acoplando mais
computadores);
5.11. Relacionar-se construtivamente com a comunidade do “em torno”
da escola;
5.12. Buscar parcerias com profissionais, APMF e Conselho Escolar
para proporcionar palestras que venham ao encontro de cada
segmento da comunidade escolar.
5.13. Propor um concurso para a mudança do uniforme, sem eliminar o
antigo. (O ganhador receberá uma camiseta e uma calça de agasalho)
–APMF- .
62
6. Ações Referentes aos Recursos Humanos:
6.1. Criar ambiente propício para concretização das experiências
pedagógicas (Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia),
através das pessoas dos seus colaboradores, de forma democrática;
6.2. Compartilhar as decisões, informações e sugestões para as ações;
6.3. Descentralizar as tarefas e atividades;
6.4. Incentivar o bom relacionamento entre todos os membros da
comunidade escolar;
6.5. Criar um clima de apoio e confiança;
6.6. Viabilizar um ambiente agradável, encorajador e desafiador (ordem,
disciplina, respeito e segurança);
6.7. Proporcionar um maior contato com os pais, professores e alunos.
(corpo-a-corpo, entrega de boletins, nas horas atividades, horário
mais extenso para atendimento aos pais);
6.8. Criar vínculos com as famílias para ações preventivas e melhoria dos
resultados;
6.9. Resolver os conflitos com justiça, honestidade e integridade.
Conclusão:
Os responsáveis pelas funções, o cronograma e a avaliação desse plano
de ação só serão determinados após reflexão e redimensionamento, conforme
já citado. Um plano deve ser flexível para adequar-se às necessidades
emergenciais surgidas no cotidiano escolar, pois nossa proposta é muito mais
que participativa, ela é colegiada.
5.3 Plano de Ação dos Pedagogos
Justificativa:
A aprendizagem do homem é um processo de interação e inter-relação
de processos humanos, biológicos, intelectuais, emocionais e sociais. Como
63
pedagogos, ao organizar o processo educacional, articulando e intervindo,
motivando e promovendo estaremos mediando pedagogicamente o trabalho
educacional na busca da qualidade do processo ensino aprendizagem,
buscando alternativas que visem proporcionar o bom andamento pedagógico
intervindo na organização do planejamento. Currículo e avaliação.
Objetivo:
Coordenar a organização do trabalho pedagógico nas dimensões do
planejamento, currículo e avaliação, atuando cotidianamente em prol da
promoção de uma educação de qualidade, de forma integrada e articuladora
entre todos os segmentos da escola.
AÇÕES PEDAGÓGICAS:
a) Junto à Direção:
• Desenvolvimento do Plano de Ação da Escola;
• Cronograma de Reuniões Pedagógicas e Conselhos de
Classe;
• Organização do trabalho pedagógico, participando e
intervindo de maneira autônoma;
• Integração entre os envolvidos na ação educativa: alunos,
professores, direção, funcionários, pais e comunidade;
• Reorganização coletiva do Projeto Político Pedagógico;
• Organização e intervenção bimestral do rendimento escolar
através das estatísticas;
• Organização do Calendário Escolar;
• Estabelecimento de propostas e medidas coletivas de
acompanhamento disciplinar, avaliativo e pedagógico;
• Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem
implantadas na escola, observando a legislação em vigor e
64
o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamento
da prática educativa;
• Dinamizar as relações interpessoais no âmbito institucional;
• Reuniões e encontros com funcionários;
• Zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar e do Projeto
Político Pedagógico;
b) Junto aos Professores:
• Coordenação das Reuniões pedagógicas, capacitações e
grupos de estudo;
• Organização e apoio aos padrinhos/madrinhas e líderes de
turma;
• Orientação no processo de elaboração dos plano docente;
• Acompanhamento da Recuperação de estudos;
• Acompanhamento da Hora-Atividade, verificando e
acompanhando o rendimento escolar, aspectos
comportamentais dos alunos e se interando do
cumprimento da proposta e do plano docente bimestral;
• Organização e direcionamento dos Pré-Conselhos e
Conselhos de Classe bimestrais e pós-conselho;
• Acompanhamento da Sala de Apoio e Sala de Recursos
nos horários de aula e de contra-turno;
• Vistar periodicamente os livros de chamada que devem
estar em consonância com o plano docente bimestral;
• Organização e agendamento das reposições de aulas;
• Discussão do rendimento das turmas através dos gráficos
bimestrais;
• Promover estudos e trocas de experiências na Hora-
Atividade;
• Participação na sala de aula, subsidiando o trabalho do
professor.
• Montar planilha de atendimento por professor;
65
• Conhecer e divulgar o conteúdo do Parecer CNE/CP
03/2004 e a Resolução CNE/CP 01/2004 a da Lei
11.645/08 em todo âmbito escolar;
• Colaborar para que os planejamentos de curso incluam
conteúdo e atividades adequadas para a educação das
relações étnicorraciais e o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana de acordo com cada nível e
modalidade de ensino;
• Promover junto aos docentes reuniões pedagógicas com o
fim de orientar para a necessidade de constante combate
ao racismo, ao preconceito a à discriminação, elaborando
em conjunto estratégias de intervenção e educação;
• Estimular a interdisciplinaridade para disseminação da
temática no âmbito escolar, construindo junto com
professores e profissionais da educação processos
educativos que possam culminar seus resultados na
Semana de Consciência Negra e /ou no período que
compreende o período de consciência negra / 20 de
novembro;
• Encaminhar ao gestor escolar ou aos responsáveis da
gestão municipal ou estadual de ensino situações de
racismo e preconceito identificados na escola.
c) Junto aos Alunos:
• Promover reuniões com os representantes das turmas;
• Desenvolver ações para evitar a evasão escolar (FICA-
Ficha de Comunicação do Aluno Ausente);
• Intervenção nas situações comportamentais que
transcendem o ambiente de sala de aula, pautados nas
normas legais e Regulamento Interno;
66
• Atendimento e orientações cotidianas (requerimentos,
atestados, exercício domiciliar, licenças e atividades
militares, etc.);
• Atendimento especial aos alunos que apresentam
rendimento inferior a 30% no bimestre.
• Reflexões individuais e coletivas acerca do rendimento
bimestral através dos gráficos;
• Encaminhamento dos alunos que necessitam de
atendimento especial;
• Promoção do Conselho de Classe Participativo (Equipe
Pedagógica e alunos);
• Organização de pastas por turmas com fichas de
acompanhamento da vida escolar, individuais que deverá
ser levada ao conhecimento dos pais nas reuniões, dos
alunos no Conselho Participativo e dos professores no
Conselho de Classe;
d) Junto aos Funcionários:
• Contato constante para organização do trabalho escolar;
• Promoção de encontros de reflexão, avaliação e auto-
estima dos funcionários;
e) Junto às Famílias:
• Orientação às famílias na busca de intervenção de outros
profissionais especializados (psicólogos, fonoaudiólogos,
oftalmologista, etc.), quando se fizer necessário;
• Convocação e atendimento, informações e orientações aos
pais sobre o rendimento escolar e aspectos disciplinares,
tendo em vista proposta de avaliação do colégio;
• Promover e coordenar reuniões de pais bimestrais.
67
• Encaminhamento de autorizações, bilhetes, comunicados,
solicitações, etc;
• Orientar a comunidade escolar na proposição e construção
de um projeto pedagógico na perspectiva transformadora.
f) Junto ao Núcleo Regional de Educação:
• Participar de reuniões, jornadas pedagógicas, seminários,
palestras e demais eventos promovidos pela mantenedora;
• Cumprir com os prazos de entrega dos documentos
solicitados;
• Contatos para sanar dúvidas ou solicitar orientações;
• Solicitação de visitas dos diversos setores (CRTE,
Pedagógico, etc.)para melhor conduzir o trabalho dentro da
escola.
Avaliação:
Os trabalhos serão desenvolvidos com toda a equipe escolar, tendo
como foco as relações que envolvem o processo educativo, intervindo entre os
diferentes segmentos. Assim, a avaliação acontecerá no decorrer do ano letivo,
verificando os pontos positivos e negativos, aprimorando o trabalho.
Bibliografia:
• Texto das atribuições dos Pedagogos fornecido pelo
Núcleo Regional de Educação;
5.4 Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II
Justificativa:
68
Considerando a necessidade do trabalho do setor administrativo para o
bom andamento das atividades escolares, é fundamental que haja um plano de
ação que orientará esse trabalho, dividindo tarefas para atender toda a
especificidade de cada segmento.
Objetivo Geral:
Atender pais, alunos, professores, equipe pedagógica, direção e demais
integrantes da comunidade escolar, oferecendo orientações aos diversos
segmentos quanto ao desenvolvimento das atividades administrativas
cotidianas (horários de aulas, recebimento e encaminhamento de
transferências) e manter atualizadas questões burocráticas pertinentes ao
setor.
Ações planejadas
O Colégio Estadual Mahatma Gandhi conta com uma Equipe
Administrativa composta por oito profissionais regularmente contratados
através de concurso público e pertencentes ao Quadro de Funcionários da
Educação Educação Básica Estadual, prestando serviços nesta Instituição
Escolar.
Atuam no atendimento ao público os funcionários: ZÉLIA FERREIRA
BERINO, MARIA ROSÂNGELA AMERICANO e ADEMIR CARLOS PIANO no
período matutino, MARIA ROSÂNGELA AMERICANO, GILMARA DO
ROSÁRIO COVALEKI e ADEMIR CARLOS PIANO no período vespertino;
GILMARA DO ROSÁRIO COVALEKI no período noturno desempenhando de
modo especial as seguintes funções:
- atender a comunidade escolar e demais interessada, prestando
informações e orientações;
- controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
69
- organizar, em colaboração com o (a) secretário (a) escolar, os
serviços do seu setor bem como as demais solicitações da
Direção do Estabelecimento;
- organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o
arquivo inativo da escola;
- Garantir a manutenção e organização do ambiente de trabalho;
A documentação escolar está a cargo dos funcionários FÁBIO CESAR
KALIBERDA (designado Secretário Escolar através da Portaria nº 00202/06
DOE 10.03.2006) e ANARAÇU MARIA LABRE LEAL cabendo ao primeiro dar
encaminhamento às Instruções Normativas orientadas da SEED e demais
funções inerentes, como:
- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas
emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a
vida legal do estabelecimento de ensino;
- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos
demais técnicos administrativos;
- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência e conclusão de curso;
- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos
que devem ser assinados;
- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação
escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
- atender a comunidade escolar, na área de sua competência,
prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e
a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino,
conforme disposições do Regimento Escolar;
- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro
Registro de Classe com os resultados da frequência e do
aproveitamento escolar dos alunos;
- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as
respectivas Atas;
70
- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
exercer as específicas da sua função.
A funcionária ANARAÇU MARIA LABRE LEAL presta auxilio à direção
em prestação de contas e suprimento.
A Biblioteca Escolar que compõe esta Instituição de Ensino tem seu
atendimento realizado pelas funcionárias: SUELEN DOMINGUES DA LUZ, no
período diurno e ZÉLIA FERREIRA BERINO, no período noturno. Esse
atendimento é aberto a toda a comunidade escolar, em três turnos diários,
sendo pela manhã a partir das 7h30min, até às 11h30min, à tarde a Biblioteca
é ofertada aos alunos e à comunidade das 13h às 17h e no período noturno
das 19h às 22h30min.
Cabe a este seguimento:
- cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,
assegurando organização e funcionamento;
- atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;
- auxiliar na organização do acervo de livros, jornais, revistas,
gibis, vídeos, DVDs, entre outros;
- zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo e
também do ambiente;
O atendimento destinado aos trabalhos escolares dos alunos é
orientado preferencialmente no contra turno de suas aulas e os empréstimos
de livros literários são normalmente conduzidos pelos professores de Língua
Portuguesa durante o período das aulas.
A cada início e final de ano letivo e ocasionalmente, durante o decorrer do
ano, a funcionária SUELEN DOMINGUES DA LUZ é responsável pela
distribuição, controle e recolhimento do livro didático.
Associada à nossa Biblioteca encontra-se o acervo midiático. As
questões de organização e funcionamento da Videoteca e DVDteca encontram-
se sob os cuidados da funcionária SUELEN DOMINGUES DA LUZ, nos
períodos matutino e vespertino.
71
Também, sob a responsabilidade da funcionária SUELEN DOMINGUES
DA LUZ está a atualização e organização do Patrimônio Escolar, bem como
atividades referentes aos registros de frequência durante as Capacitações e
demais cursos de Formação ofertados pela SEED. A cargo desta funcionária
também está o gerenciamento do sistema dos Programas Mais Educação, PDE
Escola, Escola Acessível e quaisquer outros serviços de postagem de
documentos. Ainda, ela exerce a função de Administradora Local - ADM Local,
gerenciando as atividades referentes ao Paraná Digital e Proinfo. A
manutenção do site institucional e a redação do jornal informativo do Colégio
também são responsabilidades desta funcionária.
A funcionária LETICIA MARIA RAMBO CORREA presta serviço junto ao
Laboratório de Informática garantindo a impressão de material didático, a
confecção das carteirinhas escolares, a organização do local e também auxilio
aos alunos e professores que lá freqüentam, bem como, é responsável pelo
atendimento e manutenção do Laboratório de Ciências (no que se refere às
disciplinas de Química, Física, Biologia e Ciências) e em horários disponíveis.
Também, a funcionária LETICIA MARIA RAMBO CORREA é responsável pelo
Livro Ponto, registrando a freqüência dos profissionais deste estabelecimento.
Ela também gerencia o Programa Leite das Crianças.
A Equipe responsável pelo setor de Serviços Gerais do Colégio é
composta por dez funcionários contratados através de teste seletivo, dos
vínculos Paraná Educação e Processo Seletivo Simplificado – PSS, e, através
de concurso público QFEB pertencentes ao Quadro Geral do Estado do Paraná
Dentre suas principais funções destacam-se:
- zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária
vigente;
- auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários
de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a
ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela
direção;
72
- auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando
das diversas atividades escolares;
- zelar pelo patrimônio escolar.
Atuam na limpeza das instalações escolares e das demais dependências
do Colégio os funcionários: MARIA IVONETE BEIRA, MICHELE PACHECO
SHOEMBERGUER, JOSÉ HONÓRIO LIMA PEREZ, SIDNEY HORST FIÚZA,
ANDERSON LUIZ PEDROSO distribuídas (os) ao longo do período.
A Merenda Escolar, nos períodos matutino e vespertino, está a cargo
das funcionárias MARIA CELIA FARIA GUIMARÃES e DALUZ DE FÁTIMA
HORST FUIZA. No período noturno encarrega-se dessa função a funcionária
MICHELE PACHECO SCHOEMBERGER.
Compete às suas funções:
- zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e
utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação
sanitária em vigor;
- Preparar e servir a merenda escolar, observando os cuidados
básicos de higiene e segurança;
VI. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento
da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
Detendo a função de Inspetores Escolares encontram-se a
funcionária VIRGILINA CAMARGO DE LIMA PAULA, e o funcionário SIDNEY
HORST FIUZA os quais acumulam também a função de responsáveis pelas
chaves das salas e portões do Colégio. Cabem as suas funções:
- coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início
até o término dos períodos de atividades escolares;
- comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem
riscos à segurança dos alunos;
- percorrer as diversas dependências do estabelecimento,
observando os alunos quanto às necessidades de orientação e
auxílio em situações irregulares;
73
- acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares
externas, quando se fizer necessário;
- zelar pela preservação do ambiente físico, instalações,
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
- atender e identificar visitantes, prestando informações e
orientações quanto à estrutura física e setores do
estabelecimento de ensino;
5.5 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
IDENTIFICAÇÃO:
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO
NRE DE GUARAPUAVA - MUNICIPIO DE GUARAPUAVA
INTEGRANTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:
Clarice Maria Alberti Schöne
Fábio Cesar Kaliberda
José Honório Lima Perez
Josiane Maria Guerra
Luciane do Prado
Nelza Irene Iatskiv
Pedro Lealdino
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
• Proporcionar aos nossos alunos, principalmente das camadas populares,
condições dignas e reais para o aprendizado.
• Preparar as crianças e a juventude para o exercício prático de sua
cidadania;
74
• Lutar para assegurar não apenas os direitos formais, mas os direitos e
garantias reais a uma vida digna e participativa nos âmbitos político,
econômico, cultural e social no nosso país e no mundo.
• Oportunizar momentos de conscientização e reflexão sobre a importância
da cultura e do povo africano e indígena na formação de nossa cultura.
JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM ALCANÇADAS
Como educadores e educadoras, sabemos que o racismo é o principal
reprodutor das desigualdades econômicas e sociais em nosso país. A
sociedade brasileira, discrimina e exclui uma maioria de seus cidadãos e por
outro lado, privilegia e protege uma minoria. A escola pública, inserida nessa
sociedade, reproduz essas mazelas e todas as suas violências, o que deveria
ser um rico e democrático espaço de discussão, estudo e reflexão, para
denunciar todas as práticas racistas e antidemocráticas, acaba tornando-se
espaço de reforço das mesmas.
A Lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, além da História da África e dos africanos e a Lei nº 11.645/08 da
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, numa tentativa de contribuir para
que essa população apareça nos espaços educacionais de forma efetiva e não
apenas em datas comemorativas e é importante para desmistificar alguns fatos
distorcidos, pois vivenciamos, em nossas relações cotidianas inúmeras práticas
preconceituosas, discriminatórias e racistas em relação aos afro-descendentes
e indígenas.
De acordo com o IBGE, em dados de 2007, comprovou-se que a
desigualdade persiste entre brancos e negros. De 15 milhões de analfabetos
brasileiros, mais de 10 milhões eram pretos e pardos, mostrando a gravidade
do problema para esse segmento de população.
Já os indígenas, de acordo com a FUNAI, uma parcela vive nas aldeias,
outros fora de terras indígenas e vários na área urbana devido aos problemas
relativos à demarcação de terras e interesses predatórios por suas
propriedades, muitas vezes expulsos de suas terras, enfrentando nas cidades a
75
falta de capacitação para competir no mercado de trabalho, salário insuficiente,
falta de acesso a bens básicos de saúde, educação e emprego, tornando-se
vítima de problemas sociais como más condições de moradia e saneamento,
desemprego e analfabetismo, além da descaracterização cultural.
Os professores e as professoras que percebem em sua ação pedagógica como os
conceitos de gênero, raça e etnia são socialmente construídos e discursivamente usados
para marginalizar o “outro”, poderão, de fato, contribuir para a constituição de uma
diversidade cultural que não seja apenas tolerante, mas que venha a perceber que o “eu”
e o “outro” têm os mesmos direitos e devem ter a mesma representatividade, tanto nos
conteúdos escolares quanto nas instituições sociais e na sociedade em geral.
A escola necessita se organizar para demonstrar a todos a importância da
pluralidade racial na sociedade, os educadores devem contemplar a discussão
da diversidade racial da sociedade; discutir os problemas sociais e as
diferentes proporções em que atingem os grupos raciais. No intuito de
refletirmos sobre tais possibilidades de ação pedagógica para tratar da
diversidade cultural em nosso ambiente escolar é que justifica-se esse plano de
ação.
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Realização de diagnóstico da situação educacional da população
negra/indígena do colégio Mahatma Gandhi;
• Criação de grupos de discussão sobre os marcos institucionais da temática
relacionada ao racismo, preconceito, xenofobia, homofobia, gênero e
violência;
• Incentivo à participação de formação para professores e funcionários da
escola;
• Fomento de pesquisas sobre relações étnico-raciais e educação, história e
realidade dos ícones negros paranaenses e brasileiros (movimentos de
resistência: canudos, balaiada, Zumbi, Chibata,etc)
• Divulgação de trabalhos e experiências realizadas na escola;
• Campanhas educativas e de valorização das etnias;
76
• Diálogo permanente a respeito de experiências e propostas que envolvam
todos os núcleos e coordenações pertencentes ao Departamento da
Diversidade – DEDI;
• Campanhas de conscientização sobre a cor dos estudantes;
• Promoção de debates na escola como espaço de transformação e
erradicação do preconceito, aproveitando as datas relevantes;
• Proporcionar momentos de experimentações, vivências com danças
africanas e indígenas;
• Trabalho com músicas “raízes”, origem dos povos, histórias, lendas e assim
despertando valores;
• Trabalhar as origens dos costumes culturais, vocábulos diferentes de nosso
cotidiano;
• Fazer análise das propostas pedagógicas na Semana Pedagógica;
• Trabalhar em todas as disciplinas a questão da diversidade como:
• Miscigenação dos indivíduos de acordo com variabilidade genética,
casamentos entre irmãos, entre índios da mesma tribo, etc (Biologia);
• Incentivar a pesquisa de jogos lúdicos e de raciocínio de origem africana e
indígena (matemática)
• Levantamento dos países de origem africana com a colonização inglesa (
inglês);
• Literatura africana (português);
• Por que o negro se destaca nas corridas? Esportes africanos e indígenas
(educação física);
• Pesquisa sobre deuses/ orixás, mitologia: nomes, energia, etc (filosofia,
sociologia);
• Composição das ervas e tintas, substâncias, soluções, reações químicas,
plantas medicinais, chás alucinógenos, (química)
CRONOGRAMA:
Como forma de não ferir as Propostas Pedagógicas Curriculares – PPC’s
das mais diversas disciplinas, o cronograma proposto tende a ser flexível, haja
77
vista que a Equipe Multidisciplinar, bem como uma das suas propostas
fundamentais é a inclusão e apropriação por parte dos professores e alunos da
temática da Diversidade na Escola de modo natural e agradável com o intuito
de torná-los prática do cotidiano escolar.
As ações propostas serão desenvolvidas no decorrer dos anos 2011 e
2012, respeitando o calendário pedagógico da escola.
AVALIAÇÕES DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE
As ações pedagógicas serão acompanhadas pela equipe multidisciplinar e
pedagógica no decorrer do desenvolvimento e ao final de cada ano, far-se-á
uma avaliação de desempenho de todos os envolvidos.
REFERÊNCIAS
COSTA Hilton e SILVA, Paulo Vinicíus Baptista. Notas de história e cultura
afro-brasileiras, Ponta Grossa, Editora UEPG/ UFPR, 2007
ERER: Educação das Relações Etnicorraciais
JACCOUD, Luciana. A construção de uma Política de Promoção da
Igualdade racial: uma análise dos últimos 20 anos. Brasília, 2009
PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL – PLANIR
5.6 Formação dos Profissionais da Educação
5.6.1 Formação Continuada
A importância da formação continuada vem sendo meta prioritária do
sistema educacional há vista que, pela primeira vez, uma lei trata da formação
continuada, a lei 9.394/96.
78
A formação continuada dos educadores de um modo geral é um processo
de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida profissional. Quando se refere
à formação continuada, são enfatizados os seguintes aspectos do profissional:
a formação, a profissão, a avaliação e as competências que cabem ao
profissional. O educador que está sempre em busca de uma formação
contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar o seu
campo de trabalho.
Para realizar-se efetivamente a formação continuada do profissional em
educação, o governo do estado tem proporcionado diversos meios como, por
exemplo, a Formação Continuada Descentralizada. As atividades
desenvolvidas nesta modalidade de formação são desenvolvidas na escola,
com material enviado pela SEED. São realizadas antes do início das aulas, em
fevereiro e posteriormente em julho, com estes momentos é possível fazer
discussões a cerca do processo de ensino e de aprendizagem e análise da
realidade local.
5.6.2 Hora atividade
A Hora atividade é uma reivindicação conquistada pela classe de
professores. É um período reservado a estudos, planejamento e avaliação,
incluído na carga de trabalho dos professores, pois faz parte da atuação
docente, como assegura a LDB. Entretanto precisa ser melhorado, pois
necessitamos de horários onde os professores possam reunir-se em áreas
para programar, discutir, analisar sobre ações interdisciplinares.
A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade
do conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de
continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do
professor, a escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar
para continuar aprendendo a se desenvolver profissionalmente. No entanto
essa condição privilegiada só será eficaz se o professor puder ser protagonista
da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas
79
necessidades para exercer seu papel de gestor do ensino e da aprendizagem
dos alunos.
5.6.3 Grupos de Estudos
Grupo de estudo é uma modalidade de formação continuada, oferecida
pelos departamentos pedagógicos da SEED desde 2005, sob a coordenação
da Superintendência de Educação - SUED.
Os grupos se constituem por iniciativa e adesão de professores que
assumem o compromisso de realizar estudos autônomos de textos
selecionados pela SEED que contribuem para enriquecer as discussões das
políticas educacionais. As reuniões dos grupos acontecem em sábados pré-
agendados e em escolas da rede estadual de ensino. Nos encontros, os textos
lidos previamente, em carga horária não presencial, são discutidos pelo grupo
e servem de fundamento para renovação da prática pedagógica.
Ao final, os grupos elaboram um documento fruto das reflexões
suscitadas pelos textos e das relações estabelecidas com o trabalho docente.
5.6.4 PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação Estadual
É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da
Educação Superior e os da Educação Básica, através de atividades teórico-
práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e
mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da
formação continuada em Educação, disciplina a promoção do professor para o
Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério
Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
80
5.6.5 PDE - Escola
De âmbito federal, o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola)
é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu
trabalho: focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir
os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um
ambiente em constante mudança. O PDE-Escola constitui um esforço
disciplinado da escola para produzir decisões e ações fundamentais que
moldam e guiam o que ela é, o que faz e por que assim o faz, com um foco no
futuro.
Uma das ações propostas pelo PDE- Escola é a capacitação de
professores e funcionários. Para tanto, em 2010, a escola recebeu verba
destinada a contratação de profissionais capacitados para ministrar palestras,
oficinas e mini-cursos.
5.6.6 Grupos de Trabalho em Rede – GTR
Os GTR constituem-se numa atividade do Programa de
Desenvolvimento Educacional - PDE - e caracterizam-se pela interação virtual
entre o Professor PDE e os demais professores da rede pública estadual, e
busca efetivar o processo de Formação Continuada já em curso, promovido
pela SEED/PDE.
5.6.7 Reuniões Pedagógicas
São realizadas pela direção e equipe pedagógica, onde são tratados
assuntos diversos, tais como repasse de orientações da SEED e/ou do NRE e
ESCOLA, de acordo com o calendário.
81
5.6.8 Profuncionário
O Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação
(Profuncionário) é um curso de educação presencial, em nível médio, voltado
para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das
redes públicas estaduais e municipais de educação básica. O Profuncionário
forma os profissionais nas seguintes habilitações: Gestão Escolar, Multimeios
Didáticos, Biblioteconomia, Infraestrutura e Alimentação Escolar.
O Departamento de Educação e Trabalho é responsável pela Política de
Formação Técnica dos Profissionais da Educação - segmento Funcionários -
ProFuncionário, através da oferta dos cursos técnicos de nível médio do Eixo
Tecnológico de Apoio Educacional.
5.7 Instâncias Colegiadas
5.7.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar, que reúne todos os segmentos da escola e
representantes da comunidade local, é o órgão privilegiado para garantir a
valorização e a interação do saber do estudante e do patrimônio cultural da
comunidade na prática educativa escolar. A vigilância crítica, o
acompanhamento e o apoio para que isso ocorra é uma das atribuições mais
importantes do Conselho Escolar.
O Conselho Escolar se destaca, desde que sua participação esteja
ligada à essência do trabalho escolar, o desenvolvimento da prática educativa
em que o processo ensino-aprendizagem é sua focalização principal, sua
função é, fundamentalmente, político-pedagógica.
Nesse sentido o Conselho Escolar, no desenvolvimento de suas ações,
sempre de forma co-responsável e parceiro da escola, também é responsável
pelos dados e informações sobre o processo educativo escolar. Essa análise
certamente indicará ações que necessitam ser desenvolvidas e, com isso,
82
estará contribuindo decisivamente para a construção de uma educação
emancipadora para toda a sociedade.
Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola nas mãos, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire) FREIRE– Programa Nacional do Fortalecimento dos Conselhos Escolares – 2004.
5.7.2 APMF
Art. 2º. A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um
órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento
de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e sem fins
lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e Conselheiros.
Os objetivos da APMF são:
- Discutir as ações de assistência ao educando e integração
família-escola-comunidade, em consonância com o Conselho
Escolar e Equipe-Pedagógica-Administrativa;
- Proporcionar condições de entrosamento entre pais, alunos,
professores e funcionários e toda a comunidade, através de
atividades sócio-educativas, culturais e desportivas, ouvindo o
Conselho Escolar, promovendo a participação de todos no
processo escolar. Dessa forma haverá uma melhoria da qualidade
do ensino, visando uma Escola Pública Gratuita e Universal.
- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que
lhes forem repassados através de convênio, de acordo com as
prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho
Escolar, com registro em livro ata. A colaboração, a manutenção
e conservação do prédio escolar e suas instalações,
83
conscientizando sempre a comunidade para a importância desta
ação.
- Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos
recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração
de planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de
contas desses recursos, com registro em ata.
- Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar, através de editais e em Assembleia Geral.
5.7.3 Conselho de Classe
O conselho é um órgão colegiado, com professores das diversas
disciplinas, juntamente com os coordenadores pedagógicos. Reúnem-se para
refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas e
propor alternativas para as problemáticas levantadas. Os professores avaliarão
e discutirão o processo de trabalho em sala de aula, o rendimento do aluno em
relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula, assim essa prática docente
será objeto de reflexão e de posterior ação a partir dos dados levantados.
O Conselho de Classe constitui-se como espaço interdisciplinar de
estudo e tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no
ambiente escolar.
Durante as reuniões de Conselho privilegiar a busca de estratégias para
resgate do aprendizado, perfazendo com todos os professores uma prévia para
que neste espaço não se perca o foco da discussão.
Visando atingir os objetivos propostos para o Conselho de Classe, o
Colégio Estadual Mahatma Gandhi realiza esta importante etapa do processo
ensino e aprendizagem em três momentos: pré-conselho com o professor
durante a hora atividade com cronograma pré-estabelecido e fixado no mural;
pré-conselho com as turmas devidamente registrado em ata para posterior
devolutiva individual aos professores durante a hora-atividade; após essas
etapas é feita a socialização no grande grupo docente; reunião com os pais, e
84
ao final do processo todas as etapas são relacionadas com o intuito de
redirecionar o processo educativo.
Todo aluno tem direito de ser avaliado através do Conselho de Classe
final, independente do número de disciplinas em que o aluno não atingiu a
média final, porém a equipe deverá observar alguns critérios para aprovação
ou reprovação do aluno, são os seguintes:
- Participação e empenho do aluno nas atividades propostas.
- Aproveitamento das oportunidades de recuperação de
estudos.
- Atendimento às solicitações dos professores durante o ano
letivo.
- Justificativa para faltas, quando for o caso (atestado médico,
exames, família ou responsável vem justificar e requerer em
caso de doença ou similar).
- Frequência não pode ser inferior a 75%, salvo nos casos em
que a legislação ampara o abono de faltas.
- O aluno incluso será avaliado a partir das suas necessidades.
5.7.4 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas
séries e modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura
desenvolver atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover
debates de interesse, reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo
geral e muitas outras coisas, conforme a necessidade do grupo. A Lei nº 7.
398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de
1º e 2º graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades
autônomas, representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com
finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.
85
5.7.5 Representantes de turma
O representante de turma será um aluno escolhido entre seus colegas,
para ser o porta-voz dos interesses da turma, perante professores, direção e
pedagogos. O representante da turma e seu vice-representante serão
escolhidos no início de cada ano letivo e representarão os interesses da turma
nesse período. Ele terá também algumas atribuições, como por exemplo,
comunicar ao pedagogo a ausência do professor em sala de aula, participar de
reuniões do estabelecimento, participar do conselho de classe, cuidar da turma
na ausência do professor.
5.7.6 Professor(a) Padrinho/Madrinha de turma
O professor(a) padrinho/madrinha da turma será escolhido pelos alunos
para representá-los perante a direção e pedagogos. Ele será o responsável
direto por aquela turma quando precisar resolver alguma situação, também
será o responsável por repassar à turma as determinações do conselho de
classe. Será o responsável pela turma no desenvolvimento dos projetos da
escola e da realização do Pós-Conselho. Caberá também ao
padrinho/madrinha de turma o incentivo a participação nos eventos promovidos
pelo colégio
5.8 Programa Mais Educação
Segundo Manual do Programa Mais Educação do MEC, esta proposta
foi instituída pela Portaria Inter- ministerial nº 17/2007 e integra as ações do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do
Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização
curricular, na perspectiva da Educação Integral.
Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas
públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a
86
diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da
diversidade cultural brasileira.
O Programa Mais Educação atende, prioritariamente, escolas de baixo
IDEB, situadas em capitais, regiões metropolitanas e territórios marcados por
situações de vulnerabilidade social, que requerem a convergência prioritária de
políticas públicas.
As turmas são formadas com um mínimo de 20 (vinte) alunos e um
máximo de 30 (trinta) e, sempre que possível e conveniente, mesclar alunos
das diversas séries/anos, não devendo, se prenderem às turmas do horário
regular.
O Colégio Mahatma Gandhi, contemplado com o Programa Mais
Educação desenvolve seis atividades: Matemática, Jornal da Escola, Ciências,
Canto Coral, Teatro e Basquete para crianças do Ensino Fundamental, segue a
descrição de cada atividade:
5.8.1 Matemática
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em
aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da
satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da
brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas
pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira
com a aprendizagem escolar.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o
pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver
problemas, portando, os educadores matemáticos devem procurar alternativas
para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a
autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e
aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo
de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a
rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido.
87
5.8.2 Jornal na Escola
Realizar o Jornal na Escola é muito mais que divulgar informações, fazer
propagandas e realizar um trabalho em grupo. Essa ação visa estimular a
expressão oral e produção textual a partir da melhoria da leitura e da escrita.
As matérias publicadas incluem tipos e gêneros textuais diferentes, presentes
no convívio social e na vida do aluno: artigos de opinião, poesias, notícias,
concursos, acrósticos, charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências),
recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários, receitas, entrevistas,
histórias em quadrinhos, resenhas (livros, filmes), adivinhações, charadas,
desafios matemáticos etc.
5.8.3 Ciências
Os desafios contemporâneos abordam temas como sexualidade, tabus,
DST’s, gravidez na adolescência, métodos anticoncepcionais e que fazem
parte da intencionalidade do conhecimento, que compreende a realidade
concreta, dos acontecimentos sociais. Essa ação tem como intenção de
resultados, a conscientização do valor como ser humano, desenvolvimento
social, comportamento adequado, considerando a importância da relação do
indivíduo dentro da família. Estabilidade, controle emocional, para um bom
relacionamento social, visando a segurança de atitudes corretas e
comportamentos adequados em relação a outras pessoas diante do meio.
Senso de responsabilidade, com atitudes em relação aos fatos do mundo, que
aparecem no interesse pelo bem – estar, na forma de enfrentar os problemas
do mundo.
A proposta visa o conhecimento das necessidades e os problemas
emocionais procurando unir a teoria a prática de conscientização onde surge a
investigação de compreensão que marcam as fases da vida do indivíduo como
ser humano, tentando achar a saída e acreditando de que nada vale rotular um
jovem como “marginal sem antes entender ou investigar a causa da desvio
psicológico que lhe permite o ajustamento novamente na sociedade ( Lannoy
88
Dorin, L.D.)”. A conscientização, a prevenção é um meio de evitar grandes
problemas sociais, visto que na sociedade num contexto social que de uma
maneira ou de outra não evoluíram.
5.8.4 Basquete
A educação física não se restringe as atividades práticas somente, como
jogar, correr, etc., mas envolvem também o entender, o modificar e o adaptar -
se para praticar as atividades físicas de uma maneira adequada e prazerosa,
para que essa pratica se torne habitual também na vida adulta. A educação
física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que o
pratiquemos de forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos
(fontes de energia para o corpo, alimentação, respiração, etc.), como também
aspectos sociais (aprender a se relacionar em grupos, times, equipes), culturais
(os esportes fazem parte da cultura dos povos, influenciam comportamentos,
criam “modismos” etc.), dentre outros.
Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva e adaptar o
esporte a realidade escolar devem ser ações cotidianas na rede pública. Os
valores que privilegiam o coletivo pressupõem o compromisso com a
solidariedade e o respeito humano, a compreensão de que jogo se faz a dois, e
de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o adversário.
A aprendizagem do basquete é fundamental por ser uma atividade na qual
sua prática contribui para desenvolver na criança os controles emocionais,
psicológicos e físico, trabalhando nas aulas de educação física escolar.
5.8.5 Canto Coral
O ensino da música na escola é ser um veículo de socialização e
formação integral do aluno, dando a todos igualmente a oportunidade de
desenvolver e aprimorar os princípios de cidadania, a sensibilidade, a auto-
estima, a disciplina responsável, a solidariedade, o senso crítico, o gosto pelas
atividades culturais. Uma das modalidades musicais mais peculiares e que
atende a todas as finalidades do ensino da música na escola é o canto coral.
Com sua dinâmica própria, abrange a totalidade da escola da forma mais
89
barata e simples, porque o instrumento utilizado é a voz. O canto coral trabalha
o indivíduo em função do coletivo, sem excluir ninguém
5.8.6 Teatro
A preocupação com o incentivo à leitura e o desenvolvimento da
produção de textos mais criativos e com apropriação de um vocabulário mais
rico, que tornam a leitura e sua própria produção pelas crianças de uma forma
mais interessante e motivada, é a ação principal deste trabalho.
O uso do teatro na educação traz a possibilidade de desenvolver e
aprimorar as diversas linguagens usadas na comunicação (oral, escrita,
plástica) com o cunho social voluntário dos próprios alunos contarem e
encenarem histórias para seus pares no próprio período escolar contrário.
Há, contudo e não menos especial, a possibilidade de trabalhar valores
e resgatar a autoestima dos participantes, que apresentam problemas de
aprendizagem, comportamentais e psicológicos (violência, baixa-estima,
timidez, preconceito, inclusão).
5.9 Ações do Colégio
5.9.1 Regimento Interno
Visando manter um ambiente propício para o ensino –
aprendizagem e preocupado com o bem estar dos seus educandos, o Colégio
Mahatma Gandhi elaborou o regimento interno, um documento que contem
algumas normas de boa convivência a serem seguidas pelo alunado a fim de
que o respeito prevaleça em todas as situações vivenciadas no cotidiano
escolar. Todos os itens elencados no regimento interno foram apresentados e
aprovados em assembleia geral. Essas normas são repassadas aos alunos
pela Direção e Equipe Pedagógica no início do ano letivo pela equipe
pedagógica. Tais normas também são encaminhadas aos responsáveis para
90
tomarem ciência dos direitos e deveres de seus filhos(as). O Regimento interno
encontra-se em anexo.
5.9.2 Avaliação – Recuperação de estudos
Os mecanismos de avaliação adotados pelo colégio estão
previsto na Proposta Curricular de cada disciplina, ao final de cada bimestre
letivo, o aluno, representado por seus responsáveis, terá um parecer (boletim),
contando seu desempenho (notas) e freqüência, onde a média mínima é de 6,0
pontos.
Para ser promovido para o ano seguinte, o aluno deverá ter uma
média anual, calculada com base na média aritmética dos resultados
bimestrais obtidos, e frequência não inferior a 75%, conforme a fórmula a
seguir:
MA= 1º bim+2º bim+3º bim+4º bim = 6,0
4
No entanto o Conselho de Classe, presidido pelo diretor, terá autonomia
de aprovar quando em comum acordo, tendo elencados motivos para que o
aluno deva ser aprovado.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino aprendizagem, conforme a proposta
pedagógica específica de cada disciplina.
Segundo a LDBN nº 9394/96, art. 24, inciso V, verifica-se a
obrigatoriedade de estudos de recuperação, um mecanismo para garantir a
superação de dificuldades específicas encontradas pelo aluno durante seu
percurso escolar. Constitui parte integrante do processo de ensino e de
aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de
características, de necessidade e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.
Sendo a recuperação contínua, deve ser realizada ao longo do ano, a cada
91
conteúdo trabalhado, no momento em que elas são constatadas e fazendo as
intervenções necessárias.
Dessa forma todos os professores ao apresentarem a proposta devem
ter presente alguns objetivos:
• Diagnosticar o processo de ensino aprendizagem;
• Utilizar instrumentos variados de acordo com as dificuldades
apresentadas;
• Diversificar as metodologias, adequando às necessidades
apresentadas;
• Distribuir os conteúdos coerentemente, para que todos
possam ser trabalhados no bimestre sempre privilegiando os
conteúdos básicos aos específicos;
• Retomar o conteúdo e estabelecer tempo para estar aplicando
atividade avaliativa sobre o mesmo.
• Adequar os conteúdos e a forma de avaliar quando houver
aluno incluso (adaptação curricular);
• Buscar constantemente a conscientização dos alunos quanto
à responsabilidade de estudar.
• Orientar quanto a forma de estudar a sua disciplina
especificamente.
O professor estará realizando a retomada do conteúdo, logo após a
verificação de dificuldades apresentadas pelos alunos, e oportunizará uma
nova verificação de aprendizagem, com métodos variados, utilizando-se de
produções orais e escritas, trabalhos em grupos, pesquisas, relatórios,
debates, experimentos, leitura, apresentações artísticas e culturais, entre
outros que já estão elencados nos Proposta Pedagógica Curricular.
Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações por bimestre, conforme a
especificidade e carga horária de cada disciplina (disciplinas com carga horária
maior, proporcionar mais avaliações), oportunizando na mesma proporção a
recuperação. Contudo, os alunos devem ser previamente avisados das
mesmas. Salientado-se que todas as avaliações e retomadas dos conteúdos
serão registradas no livro de registro de frequência.
92
O rendimento do aluno deverá ser rigorosamente acompanhado pelo
professor, equipe pedagógica, de forma que sejam tomadas todas as medidas
para que o mesmo não obtenha nota inferior a 30% da nota bimestral, evitando
que o aluno comprometa sua aprovação final.
Bem como, logo que o professor constatar que o aluno não está
cumprindo com suas atividades, deverá comunicar imediatamente a equipe
pedagógica, que tomará as providências, bem como a família do aluno ficará
ciente das providências da escola e do seu compromisso no acompanhar de
todo o processo avaliativo.
5.9.3 CELEM – Língua Espanhola
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta
extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da
rede pública do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores,
funcionários e à comunidade. Promover a aprendizagem de Língua Estrangeira
Moderna (LEM) que tem por objetivo desenvolver a compreensão de valores
sociais e adquirir conhecimentos sobre outras culturas.
No Colégio Mahatma Gandhi é desenvolvido o CELEM – Língua
Espanhola com duas turmas. As aulas acontecem nas terças-feiras e quintas-
feiras pela manhã e à noite. A professora responsável pelo CELEM é a Profª
Ediana Mioranza. As aulas são dinâmicas e focam além da aprendizagem de
gramática e vocabulário em espanhol, a pronúncia.
5.9.4 Sala de Recursos
Em nosso colégio, para atender à proposta de inclusão temos a
sala de recursos, um serviço especializado de natureza pedagógica que visa
apoiar e complementar o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental de 5ª e 8ª séries, atendendo alunos com
dificuldades no processo de ensino aprendizagem com atraso significativo,
distúrbios de aprendizagem ou deficiência mental.
93
Temos como proposta de trabalho desenvolver as atividades a
partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas
de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a
aprendizagem dos conteúdos na classe comum.
Cada aluno da sala de recursos será atendido pela professora
especializada, individualmente ou em grupo de no máximo 10 alunos por aula e
num total de 30 alunos inscritos para 20 horas semanais, conforme as
necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos e por faixa etária, de
duas a quatro vezes por semana segundo cronograma pré-estabelecido pela
professora juntamente com a equipe pedagógica.
Quando o aluno não mais necessitar do serviço de apoio
especializado (sala de recurso), a dispensa deverá ser feita através de relatório
pedagógico elaborado pelo professor da sala de recurso em conjunto com a
equipe pedagógica e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio
dos professores da classe comum, devendo ser arquivado em pasta individual
do aluno.
A avaliação pedagógica de ingresso será realizada no contexto
escolar pelos professores da classe comum, professor especializado e equipe
pedagógica do colégio, registrada em relatório, com indicação dos
procedimentos de intervenção e encaminhamento, dispensando notas e
conceitos e sim registrando o aproveitamento dos alunos.
5.9.5 Sala de Apoio
A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, que tem por finalidade o apoio aos alunos das 5ª séries que possuam
dificuldades nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao
percurso regular e garantindo-lhes cuidadoso acompanhamento para que
possam superar suas defasagens de aprendizado.
Nosso colégio conta com 5 turmas de 5ª série no período da tarde,
assim temos uma sala de apoio composta por vinte alunos, com uma
94
professora de Língua Portuguesa e uma professora de matemática. Cada
professora dispõe de quatro horas-aula semanais
O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas
com relação à da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas
pedagógicas.
Os avanços do aluno serão registrados em ficha específica e enviados
ao NRE de Guarapuava quando houver solicitações.
No segundo semestre de 2011, entrou em funcionamento a sala de
Apoio de Português e Matemática para alunos de 9º ano.
5.9.6 Interação da família e comunidade com a escola
O envolvimento da comunidade na escola acontece através de reuniões e
assembléias que tratam de assuntos específicos ao ambiente escolar, busca
de soluções de assuntos importantes para o desenvolvimento do educando;
reuniões para entrega e assinatura de boletins, entrega do livro didático no
início do ano letivo; convocação de pais para diálogo com os pedagogos e
direção. Também, o colégio busca integrar pais/comunidade com a escola por
meio de festas juninas, eventos comemorativos como, por exemplo, dia das
mães. Ainda, ambientes como biblioteca, laboratório de informática e ginásio
de esportes estão disponíveis para uso da comunidade mediante normas
específicas.
5.9.7 Caderno de Vivência
A sala de aula é um ambiente de múltiplas experiências tanto positivas
como negativas. Conforme exposto anteriormente, o Colégio Mahatma Gandhi
possui um regulamento interno, um documento construído coletivamente e
aprovado em assembléia contendo normas e regulamentos que devem ser
seguidos para que a escola seja um ambiente harmonioso, ou seja, um
contrato com o aluno. Quando esse contrato é quebrado em algum item, a
ação é imediatamente registrada no caderno de vivência.
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Situações graves de indisciplina são comumente tratadas com a Equipe
Pedagógica, porém pequenos desentendimentos podem ser resolvidos e
registrados no caderno de vivência pelo próprio professor na sala de aula.
5.9.8 Ficha de Estudos Individual
A tarefa de casa é um momento especial para que o aluno reforce os
conteúdos trabalhados em sala de aula. Criar uma rotina e horário de estudo
para ser seguida em casa, com o acompanhamento da família é o objetivo
dessa proposta. A tarefa de casa não precisa estar, necessariamente, ligada ao
conteúdo que o professor trabalhou em sala de aula, mas pode ser uma
oportunidade de ter contato com um novo tema, que será abordado em outras
aulas.
Muitas vezes, a família não acompanha as atividades escolares dos
estudantes. Assim, a ficha de estudos individual e diário é uma forma de
integrar família/aluno, pois as tarefas devem ser acompanhadas e vistadas
pelos pais ou responsáveis e de incutir no aluno a importância dos estudos
para uma melhor compreensão dos conteúdos.
5.9.9 Acompanhamento aos alunos faltosos
Segundo as orientações legais contidas na Constituição e na LDB, e no
Estatuto da Criança e do Adolescente, o aluno tem direito ao acesso e
permanência na escola. A Lei 10287/01 trata dos procedimentos que as
escolas devem efetuar quando da falta do aluno, então, para garantir esse
disposto na lei, e o direito do aluno em permanecer na escola. O colégio
efetuará os seguintes procedimentos, quando da falta sem justificativa do
aluno:
Professor: assim que constatar a ausência do aluno por cinco dias letivos
consecutivos ou sete alternados no período de um mês, preencherá o
formulário de controle de frequência interna.
96
Pedagogo: verificar com frequência o comunicado de faltas e verificar o
que está ocorrendo, entrando em contato com a família ou preencherá as três
vias da FICA (campos nº 1, 2 e 3) comunicando o fato à direção.
Direção: juntamente com a equipe pedagógica, realiza no prazo de cinco
dias, contato com o aluno e sua família, buscando seu retorno e preenche o
campo nº4 da FICA. Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a
FICA em pasta própria. Não obtendo êxito, encaminha a 1a e 3a vias de tal
documento ao Conselho Tutelar, arquivando a 2a via na escola. Transcorridos
10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho, o Ministério público deverá
ser imediatamente comunicado.
5.9.10 Escolha e uso do livro didático
O livro didático é um dos recursos que o professor pode utilizar na
realização de suas aulas. Na escolha do livro didático os professores devem
ficar atentos à qualidade, a coerência em relação aos objetivos propostos. Será
feito um controle para a entrega e devolução do livro didático, pois como os
livros didáticos não são consumíveis, o seu uso não pode ser destinado a um
único ano.
Assim, no início do ano, uma reunião com os pais ou responsáveis é
realizada pela direção e equipe pedagógica a fim de esclarecer todo o
processo de entrega do livro didático, seu uso e cuidados que os alunos
deverão ter com o material. Em seguida, a bibliotecária faz a entrega dos livros
diretamente aos pais dos alunos ou responsáveis, que assinarão um controle
de entrega do livro didático. No final do ano letivo, os alunos deverão devolvê-
los e o mesmo cadastro será retomado. Quando os alunos são transferidos, é
solicitada a devolução dos livros na secretaria do colégio, e da mesma forma
será registrada a sua devolução.
97
5.9.11 Alunos Destaques
Sabendo-se da importância de despertar no educando o estímulo e a
motivação para os estudos, o Colégio Mahatma Gandhi desenvolve o projeto
“Aluno destaque”. O objetivo desta ação é estimular, incentivar e valorizar o
aluno pelo seu desempenho durante o bimestre. Acredita-se que este projeto
estimule os alunos em todas as áreas, como: notas, comportamento,
assiduidade, educação, respeito, solidariedade, auto-estima.
Ao final de cada bimestre, os professores indicarão os alunos
merecedores de homenagens, levando-se em conta não somente as notas,
mas o desenvolvimento no decorrer do bimestre
5.9.12 Resgate de valores morais, cívicos e éticos
Palavras como: Respeito, Ética, Dignidade, deve estar lado a lado com os
educadores, alunos, pais e funcionários da escola. A sociedade atual está
carente de valores morais e éticos. As relações interpessoais estão se
deteriorando. A alienação pela qual o Capitalismo impõem a grandes parcelas
da população levam ao consumismo desenfreado, a um apelo forte ao
erotismo, a violência e ao desrespeito aos valores mais sagrados do Ser
Humano e dos valores familiares. Nesse sentido, nossas escolas parecem ter
se transformado em um lugar comum, que reproduz a cultura do medo, da
violência, do desrespeito e da falta de solidariedade.
De fato, isso é o reflexo da sociedade na qual vivemos, onde a violência,
seja ela na sua expressão mais explícita ou sutil, está presente nas ruas, nos
lares, na mídia. Enfim, no que quer que olhemos, escutemos e observemos
não será raro percebermos sentimentos, palavras e cenas que expressam o
desrespeito, a agressividade, a competitividade, a intolerância, etc. Atitudes
que contribuem para a degradação moral e social do ser humano, o que nos
distancia da sociedade de convivência igualitária, pacífica e justa a que todos
nós almejamos.
98
Pensando nesses aspectos é que o Colégio Mahatma Gandhi busca
resgatar os valores morais, éticos e cívicos deixados de lado através de
projetos de valorização do ser humano.
5.9.13 Ampliação do Acervo Bibliográfico
A Biblioteca escolar é um espaço não só de informação como
também uma fonte importante de divulgação social e cultural. Por isso, o
colégio Mahatma Gandhi busca constantemente a ampliação e atualização de
seu acervo bibliográfico e midiático. Concretizamos em 2010 a aquisição de
livros técnicos voltados ao professor de várias disciplinas, mapas, jogos
pedagógicos e lúdicos, entre outros materiais. Além disso, criamos a Gibiteca
com a aquisição de mais de 300 gibis. Inclusive, a criação da gibiteca tem sido
extremamente significativa no sentido de aliar leitura prazerosa e
aprendizagem. As crianças e jovens atualmente estão muito ligados ao visual e
as histórias em quadrinhos são atraentes pelos desenhos, cores e linguagem
fácil. Os quadrinhos são vistos pelos professores como uma ferramenta
atraente para estimular a leitura.
Em 2011, já concretizamos a aquisição de mais livros literários
clássicos e contemporâneos, mais jogos pedagógicos, além de ampliar o
acervo de gibis. Outra novidade para este ano é o cantinho da leitura. Já foram
previstas a aquisição de puf’s, tapetes e prateleiras, tudo isso para estimular
cada vez mais o hábito da leitura prazerosa. Vale ressaltar que todos esses
materiais foram e serão adquiridos com verba do PDE – Escola seguindo a
legislação específica.
5.9.14 Inclusão Digital
Nos últimos anos, a inclusão digital tem sido tema recorrentes nos
debates sobre as novas tecnologias. A necessidade de se fazer a inclusão
digital daqueles indivíduos que não têm acesso às tecnologias de informação e
99
comunicação ou simplesmente TIC’s, como são mais comumente conhecidas
são alvos de campanhas em todo país.
Numa sociedade como a brasileira, em que mais de 95%; da
população em idade escolar está, hoje, pelo que consta, na escola, é de
esperar que a Inclusão Digital se faça predominantemente dentro da escola e
através dela.
Dessa forma, entendemos que a informática serve de meio didático
pedagógico no processo ensino aprendizagem, visando a inserção do
professor e do aluno às novas tecnologias. Através do Núcleo Regional de
Educação são oferecidos cursos para aperfeiçoamento do corpo docente para
enriquecimento de sua prática pedagógica. Os alunos também tem acesso a
esse conhecimento através de aulas que são efetivadas com parcerias de
empresas e entre os próprios alunos com repasses de conhecimentos na área.
Como forma de somar a todas essas ações, o colégio Mahatma Gandhi
ainda disponibiliza o laboratório de informática não só para os educadores e
alunos como para toda a comunidade.
5.9.15 Site Institucional
A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria de
Tecnologia Educacional e em parceira com a Celepar, gerencia o site Rede
Escola desde 2006, sendo responsável pela criação e manutenção das 2.100
páginas dedicadas aos Colégios, Escolas e Centros Estaduais de Educação
para Jovens e Adultos (CEEBJAS) do Paraná.
O site permite maior visibilidade das ações escolares, além da
possibilidade de comunicação em tempo real e troca de experiências entre toda
a comunidade escolar.
A página do Colégio Estadual Mahatma Gandhi é um exemplo de site
institucional que, além de trazer informações sobre o histórico dos colégio,
dados da escola, os órgãos colegiados e organização do trabalho pedagógico
escolar, destaca-se por trazer notícias da escola e oferecer mensagens
motivacionais e jogos pedagógicos no espaço destinado ao aluno.
100
Uma novidade no site é o Boletim On line. Através de alguns dados, os
próprios alunos, pais ou responsáveis podem acessar a qualquer templo, o
boletim escolar. A intenção é tornar o site atrativo para quem o acessa,
principalmente para alunos do colégio, que não precisam mais ir até a
secretaria da escola buscar várias informações que passaram a ser
disponibilizadas on-line. O site tornou-se mais uma ferramenta de comunicação
entre escola e comunidade.
A funcionária responsável pela manutenção e postagem de notícias e
informações no site é a Administradora local do colégio, Suelen Domingues da
Luz.
5.9.16 TV Paulo Freire
A TV Paulo Freire é um canal de comunicação destinada exclusivamente
para a comunidade escolar do Estado do Paraná, proporcionando à escola
pública uma educação articulada com os avanços do mundo contemporâneo.
Busca a qualidade no processo educacional, uma vez que aprimora/amplia
tanto a formação dos professores quanto as fontes de pesquisa no processo
ensino aprendizagem.
Os programas são transmitidos via satélite para 2.100 escolas, atingindo
diretamente um público alvo em torno de 1.500.000 pessoas (comunidade
escolar) e, indiretamente, o público em geral, visto que o sinal transmitido pode
ser captado por qualquer antena parabólica, com receptor de sinal digital,
direcionada para o satélite Star One C2.
A programação está organizada em cinco categorias de programas:
formação do professor, informativo, conteúdos complementares ao currículo
escolar, campanha de mobilização e enfoque regional.
Para promover a disseminação dos conhecimentos transmitidos pela TV
Paulo Freire, o Colégio Mahatma Gandhi instalou na sala dos professores uma
TV com transmissão direta. E, o catálogo mensal de programação é exposto
para informar professores e funcionários.
101
5.9.17 Parcerias com Instituições de Ensino Superior e outras
Entidades da Sociedade
Visando ampliar o conhecimento da comunidade escolar e promover a
escola como espaço de vivência e troca de experiências, o Colégio Mahatma
Gandhi realiza parcerias com instituições de ensino superior e outras entidades
da sociedade. Palestras, oficinas, exposições, aulas de reforço são algumas
das atividades desenvolvidas. Acreditamos que, por meio de ações coletivas,
possibilitaremos uma caminhada no sentido de transformação social.
Desde 2011, o SESC, através do Fecomércio, vem sendo um grande
parceiro do Colégio Mahatma Gandhi. As aulas de Letramento e Racioncínio
Lógico em contraturno são destinadas aos alunos de 1º e 2º anos do Ensino
Médio e visam melhorar cada vez mais a condição do estudante para que
possa disputar uma vaga na universidade ou ainda participar de cursos
técnicos com mais chances de sucesso e empregabilidade na região.
5.9.18 Patrulha Escolar Comunitária
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a Polícia
Militar do Paraná encontrou para assessorar as comunidades escolares na
busca de soluções para os problemas de segurança encontrados nas escolas.
Problemas esses que se faziam presentes em quase todos os
estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam
comprometimento na segurança dos alunos, professores, funcionários e
instalações dos estabelecimentos. O Colégio Mahatma Gandhi tem
assessoramento e um bom relacionamento com a equipe da Patrulha Escolar.
5.9.20 Festa Junina
As Festas Juninas são uma forte tradição, na qual a promoção da cultura
popular está no centro da roda. Historiadores afirmam que a festividade surgiu
com este nome por acontecer durante o mês de junho. Outra versão diz que a
102
festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria uma
homenagem a São João. Danças típicas, pipocas, bolos e bandeirinhas
coloridas são alguns dos elementos que ganham espaço nas ruas, cidades e
escolas no mês de junho.
A festa junina é um evento tradicional em nosso colégio. Além de integrar
estudantes, professores, pais e comunidade em geral oportunizando um
momento de alegria na escola, o evento também contribui para o aprendizado.
Conhecer as características da festa junina através de atividades
diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações características destes
festejos que fazem parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos,
popular, social e cultural; incentivando o trabalho cooperativo, proporcionando
a participação em diversas brincadeiras levando-os a conhecer os costumes e
valorizar as tradições são objetivos da festa.
5.9.21 Gincana Cultural
No dia 02/10 comemora-se o Dia do Patrono. Portanto, o mês de outubro
é marcado pela realização da Gincana Cultural. Durante as semanas que
antecedem o evento, os alunos realizam pesquisas sobre a biografia de
Mahatma Gandhi, sobre a história da Índia, a cultura e a religiosidade daquele
país. Este ano, a gincana contou com apresentações indianas, provas de
produção textual de temas específicos, prova de conhecimentos matemáticos,
provas de conhecimento da biografia de Gandhi e outras de cunho lúdico.
As Gincanas Culturais realizadas no Colégio Mahatma Gandhi além de
proporcionar momentos de diversão, de exercitar o espírito de equipe e a
competitividade, também são um evento educativo e cultural.
5.9.22 Dia da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de
janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no
ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A
homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico
representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial.
103
Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os
quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um
forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Nos
quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo
o que precisavam para viver. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela
liberdade do seu povo.
A criação desta data é importante, pois serve como um momento de
conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na
formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante
nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de
nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços
culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
Para lembrar a data, o colégio Mahatma Gandhi realiza apresentações,
confecções de painel com informações, divulgação de material no site
institucional, além do tema ser abordado e trabalhado em todas as disciplinas.
No dia 20 de novembro, o lanche dos alunos é especial, é servida uma
deliciosa feijoada, em alusão ao prato criado pelos escravos.
5.9.23 Jornal da Escola – “Informativo Gandhi”
O Jornal na escola é um projeto que visa integrar escola e comunidade
num ambiente real e virtual pautado na cultura de paz. Assim, um trabalho
embasado na comunicação pretende desenvolver nos educandos
competências e habilidades que o tornem um indíviduo mais completo e então
criar uma rede de conhecimento que promova uma educação contextualizada e
de qualidade.
O Jornal do Colégio Mahatma Gandhi recebeu o nome de “Informativo
Gandhi”. Como o próprio nome sugere, o jornal traz informações sobre
assuntos relacionados ao ambiente escolar e outros temas. Notícias, fotos,
artigos, entrevistas fazem parte desse meio de comunicação entre alunos e
comunidade.
104
5.9.24 Doação de Uniformes
No final de cada ano letivo, a Direção do Colégio Mahatma Gandhi
convida os alunos formandos do 3º ano do Ensino Médio a doarem seus
uniformes usados. O convite também se estende a todos os alunos que por
ventura irão adquirir novos uniformes para o ano seguinte. Essa iniciativa tem
por objetivo favorecer os alunos mais carentes que recebem esse uniforme em
boas condições de uso.
5.10Espaços Educativos
5.10.1 Biblioteca
A Biblioteca do Colégio Mahatma Gandhi atende a toda a comunidade
escolar: alunos, professores e funcionários e a comunidade em geral. Funciona
nos três períodos, manhã das 07:30h às 11:30h; tarde das 13:00h às 17:00h e
noite das 19:00h às 22:30h. O acervo geral da Biblioteca conta com mais de 4
mil livros literários, além de livros para pesquisas, didáticos, enciclopédias,
almanaques, revistas, atlas, mapas, globos, CD's, DVD's etc. No espaço físico
da Biblioteca também se encontra o acervo multimídia e a Biblioteca do
Professor com livros técnicos e didáticos.
Para melhor aproveitamento do espaço e dos materiais disponíveis, a
Biblioteca conta com um cronograma de visitas estendidas a todas as turmas,
ou seja, em uma aula na semana, o(a) Professor(a) da disciplina de Português
se encarrega de levar os alunos até a Biblioteca para que possam fazer aulas
de leitura e realizar os empréstimos/devoluções de livros. A partir de 2008, a
Biblioteca passou a ser informatizada, todos os registros de
empréstimos/devoluções de livros são realizados por meio de um software
específico. Isso garantiu mais agilidade no atendimento.
A Biblioteca ainda conta com o "Cantinho da Leitura", um local específico
mobiliado com tapetes, puf’s e mural no qual são colocadas leituras semanais
como poemas, frases, curiosidades, artigos de opinião, notícias de jornais e
revistas. Tudo para informar e entreter nossos alunos.
105
5.10.2 Laboratório de Informática
O Laboratório de Informática é um instrumento de apoio para as atividades
escolares.
Oferece espaço e equipamentos de informática e multimídia para
atividades para estimular e promover o conhecimento das tecnologias
informatizadas aplicadas ao aprendizado em geral, promover a interação das
atividades desenvolvidas, dar o suporte possível às disciplinas, entre outros
benefícios.
O Laboratório de Informática do Colégio Mahatma Gandhi conta com 20
computadores do Programa Paraná Digital, com acesso à internet. É utilizado
por professores tanto individualmente para pesquisas nas horas-atividade,
quanto para aulas de pesquisa com os alunos. O laboratório também está
disponível aos alunos para a realização de pesquisa em contra-turno através
de agendamentos. É um ambiente bem amplo e agradável para realizar as
pesquisas escolares.
5.10.3 Laboratório de Ciências
A importância do trabalho prático é nas disciplinas de Ciências, Biologia,
Química e Física é inquestionável. Sabe-se que os alunos possuem grande
dificuldade de abstrair conceitos passados em sala de aula, impossibilitando
dessa forma uma relação destes conceitos com seu dia -a-dia. A aula prática é
uma sugestão de estratégia de ensino que pode contribuir para melhoria na
aprendizagem, pois, além dos experimentos facilitarem a compreensão do
conteúdo, tornam as aulas mais dinâmicas, tendo assim uma aprendizagem
mais significativa.
O laboratório de Ciências do Colégio Mahatma Gandhi possui sala
própria e encontra-se equipado para receber os alunos. O colégio conta ainda
com uma Agente de Execução, funcionária responsável pela manutenção e
organização do ambiente, bem como auxílio ao professor durante as atividades
práticas realizadas no laboratório.
106
5.10.4 Ginásio de Esportes
O Ginásio de Esportes do Colégio Mahatma Gandhi é amplo, coberto, com
arquibancadas, banheiros masculino e feminino e sala para materiais
esportivos. É usado diariamente para aulas práticas de Educação Física e para
a realização de eventos em datas especiais como Festa Junina e Gincanas.
Mas, além de atender a clientela escolar, o espaço também está
disponível para a comunidade. É realizado um agendamento prévio para
utilização aos finais de semana.
VI. REGIME DE FUNCIONAMENTO
6.1 Número de Turmas
26 turmas, distribuídas em três períodos: manhã, tarde e noite.
Manhã Tarde Noite
7ªA 39 alunos 5ªA 28 alunos 7ªD - 15 alunos
8ª A 31 alunos 5ªB - 30 alunos 8º D - 23 alunos
8ª B 30 alunos 5ªC - 29 alunos 1ªD - 20 alunos
8ª C 28 alunos 5ªD - 26 alunos 2ªC- 23 alunos
1ª A 30 alunos 6ª A - 36 alunos 3ªB 19 alunos
1ª B 28 alunos 6ª B - 36 alunos
1ª C 30 alunos 6ªC - 32 alunos
2ª A 35 alunos 6ªD - 30 alunos
2ª B 36 alunos 7ª B - 36 alunos
3ª A 39 alunos 7ªC - 35 alunos
Contamos ainda com quatro turmas do Programa Mais Educação com 25
alunos cada turma e uma turma do CELEM – Espanhol. Também, contamos
com uma Sala de Apoio de Português de 6º ano e uma de 9º ano. Sala de
107
Apoio de Matemática de 6º ano e uma de 9º ano. Sala de Recurso para alunos
com laudos médicos. Todas as atividades são desenvolvidas em contra turno.
6.2 Horário de funcionamento
Manhã: 7h 30min. às 11h 55min.
Tarde: 13h às 17h 25min.
Noite: 18h 50min. às 22:50min.
Horário das aulas
MANHÃ TARDE NOITE
1ª horário 07:30h às
08:20h
13:00h às
13:50h
1ª horário 18:50h às
19:40h
2º horário 08:20h às
09:10h
13:50h às
14:20h
2º horário 19:40h às
20:30h
3º horário 09:10h às
10:00h
14:20h às
15:30h
Intervalo 20:30h às
20:40h
Intervalo 10:00h ás
10:15h
15:30h às
15:45h
3º horário 20:40h às
21:25h
4º horário 10:15h às
11:05h
15:45h às
16:35h
4º horário 21:25h às
22:10h
5º horário 11:05h às
11:55h
16:35h às
15:20h
5º horário 22:10h às
22:50h
6.3 Organização do Tempo Escolar
O Calendário Escolar neste colégio é elaborado anualmente pela equipe
pedagógica com a aprovação do Conselho Escolar o qual segue rigorosamente
a instrução própria com todas as normativas estabelecidas pela LDB,
Deliberações do CEE e Resoluções da SEED a qual, no último ano, teve sua
instrução nº 015/2011 SUED/SEED define o início, o término do ano letivo,
108
férias, recessos escolares, feriados oficiais, semana de planejamento, de
capacitação, semana cultural, período de matrícula, revisão do planejamento,
reuniões do Conselho Escolar e demais colegiados, reuniões pedagógicas
garantindo o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar.
O calendário depois de elaborado e aprovado pelo Conselho Escolar é
encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para que em tempo hábil, seja
fiscalizado, averiguado e por fim aprovado. O mesmo encontra-se em anexo.
109
6.4 Matriz Curricular
6.4.1 Ensino Fundamental
110
6.4.2 Ensino Médio
Matriz Curricular 2010 – Ensino Médio
MANHÃ
Nº Disciplinas Comp.
Curr.
CH Semanal
das Seriações
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 0 0
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2
3 FILOSOFIA (2201) BNC 0 2 2
4 FISICA (901) BNC 2 2 2
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 2 2
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2
7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 3
111
8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2
Total
C.H. 25 25 25
Matriz Curricular 2010 – Ensino Médio
NOITE
Nº Disciplinas Comp.
Curr.
C H Semanal
das Seriações
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 0 0
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2
3 FILOSOFIA (2201) BNC 0 2 2
4 FISICA (901) BNC 2 2 2
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 2 2
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2
7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 3
8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2
Total
C.H. 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
112
Matriz Curricular 2011 – Ensino Médio
MANHÃ
Nº Disciplinas Comp.
Curr.
CH Semanal
das Seriações
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 0 0
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2
3 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2
4 FISICA (901) BNC 2 2 2
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2
7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 4 3
8 MATEMATICA (201) BNC 2 3 4
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2
Total
C.H. 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
Matriz Curricular 2011 – Ensino Médio
NOITE
Nº Disciplinas Comp.
Curr.
C H Semanal
das Seriações
1 2 3
113
1 ARTE (704) BNC 2 0 0
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2
3 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2
4 FISICA (901) BNC 2 2 2
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2
7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 4 3
8 MATEMATICA (201) BNC 2 3 4
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2
Total
C.H. 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
6.5 Inclusão de Estágio não Obrigatório
O Colégio Mahatma Gandhi prevê para os alunos do Ensino Fundamental
e Médio o estágio não obrigatório, conforme Lei nº 11.788/2008. Segundo a
mesma, o estágio é parte integrante na formação do educando, objetivando o
desenvolvimento do mesmo para a vida cidadã e para o trabalho.
A proposta prevê estágio obrigatório como opcional, desvinculada da
carga horária para obtenção de certificado de conclusão de curso. O estudante
deverá estar frequentando regularmente o curso no qual está matriculado,
sendo que, as atividades desenvolvidas deverão ser compatíveis com a
formação adquirida, não devendo este comprometer a assiduidade e a
participação do aluno nas atividades pedagógicas.
114
Ainda de acordo com a Lei 11.788/2008 é responsabilidade do
Estabelecimento a verificação através de relatórios entregues pelo educando a
cada seis meses, se as atividades previstas no contrato de estágio estão
compatíveis com o curso ao qual o aluno está matriculado.
O Colégio precederá comunicando a todas as unidades concedentes
sobre as datas de avaliações, atividades extra classe, através de ofício.
No capítulo I: Da Classificação de Estágio, o colégio considera importante
os Artº 2º, Artº 3º e o Artº 6º
No capítulo IV Do Estágio, importante considerar os Artº 12, Art 13 e Art
14.
No capítulo V: Da Fiscalização, importante considerar o Artº 15.
No capítulo VI: Das Disposições Gerais, importante considerar os Artº 16 e
Artº 428.
VII AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A escola se organizará e efetuará a avaliação institucional de seu projeto
político pedagógico, através de reuniões onde acontecerão os momentos de
auto-avaliação, com a aplicação dos instrumentos de coleta de informações.
Para tanto, serão definidos os grupos, incluindo diferentes atores (pais, alunos,
funcionários, professores) Em seguida, serão analisados os dados obtidos nas
avaliações, com vistas à proposição de ações na busca da qualidade da
educação e a melhoria de resultados no IDEB.
115
VIII BIBLIOGRAFIA
CAPELO, Maria Regina Clivati. Texto – Diversidade Cultural e Desigualdade Social. UNIOESTE. CHAMADA À AÇÃO – Programa de Pesquisa e Operacionalização de Boletins Educacionais. 1997. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, Escola Aberta, Curitiba, 1978. ESTATUTO APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários. Secretaria de Estado de Educação. 2003. FARACO, C.A. Mandrik, A. Língua Portuguesa Prática de redação para Estudantes Universitários. Petrópolis: Vozes, 1987. FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler. São Paulo, Cortez, 1982. FREIRE,P. Pedagogia do Conhecimento, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975. FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político-pedagógico. In: Demerval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez, 1994, p. 180-191. GRAMSCI, A. Os Intelectuais e Organização da Cultura. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,1978. INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO – Ministério da Educação. 2004. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96, Brasília, MEC, 1996. KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel F. Pereira. Infância e Produção Cultural. Campinas: Papirus, 1998. 216 p. MELLO, Guiomar N. As atuais condições de formação do professor de 1º grau. Caderno de Pesquisas, São Paulo, 1983. NAGEL, L.H. Avaliando as Avaliações? Escola Aberta, Curitiba, 1988. PIMENTA, S.G. O Pedagogo na Escola Público. PRESIDENTE DA REPÚBLICA – CASA CIVIL. Subchefia para Assuntos Jurídicos – Lei n.º 10.639, de 09 de janeiro de 2003. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES - Ministério da Educação. 2004. SÁ, V. A (não) Participação dos pais na escola: a eloqüência das ausências. In VEIGA, I.P. A. e FONSECA, M. (orgs). As dimensões do
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projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2001, p. 69-103. SAMPAIO, Maria das Mercês F. Problemas na elaboração e realização do currículo. In: Currículo, conhecimento e sociedade. Borges, Abel Silva...[etal.] TOZZI, DEVANIL A. (coord.) 3ª ed.. São Paulo:FDE, 1998, p. 143-150. SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1984. SAVIANI. D. Educação: do Senso Comum à Consiência Filosófica. São Paulo: Cortez, 1987. SEVERINO, Antonio Joaquim: O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. Revista AEC. Brasília, v.27 n107, p.81-91, abr/jun/1998. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 5ª Edição. São Paulo. Libertad, 1999. VEIGA.I.P.A. Projeto político-pedagógico: Uma construção coletiva. In: VEIGA, I.P.A.(org.). Projeto político-pedagógico: Uma construção possível. 5ª ed. Campinas: Papirus, 1995. VYGOTSKI, L.S.A. A Formação Social da Mente. BENTO, Berenice Alves de Melo. O que é transexualidade. São Paulo; Brasiliense, 2008. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD). Caderno de Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos. Brasília, 2007. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, 2006. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós - estruturalista. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. SANTOS, Boaventura Souza. Para uma concepção multicultural de direitos humanos. In: Revista Contexto Internacional. Rio de Janeiro, vol 23, no1, Janeiro/junho de 2001. p. 7-34.
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SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
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ANEXOS
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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO
Normas do Estabelecimento de Ensino
Estamos trabalhando em conjunto com o Conselho Escolar, Associação de
Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Corpo Docente e Pais, para que nosso
aluno possa estudar em ambiente agradável, tranqüilo e seguro.
Agradecemos aos Alunos, Pais ou Responsáveis pela colaboração recebida
e esperamos contar sempre com a parceria da família quanto ao cumprimento
das normas do colégio.
DIREITOS DOS ALUNOS – Artigo 127 do Regimento Escolar
- Fazer solicitações em termos adequados à professores e administradores
do Estabelecimento, quanto ao bom andamento do Ensino;
- Solicitar orientações as autoridades escolares, especialmente dos
professores e pedagogos;
- Organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, com prévia
autorização da direção do colégio;
- Utilizar os serviços e dependências escolares dentro das normas fixadas
pela administração;
- Receber a possível assistência social escolar;
- Tomar conhecimento das notas obtidas e freqüência, por meio do boletim;
- Solicitar revisão de notas dentro do prazo de 72 horas, a partir da
divulgação das mesmas; Art. 127 do Regimento Escolar.
- Agendar com a bibliotecária os computadores desse local;
- Solicitar aos professores a forma de avaliação e conteúdos trabalhados no
início de cada bimestre;
- Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior
a idade, ou através do pai ou responsável, quando menor.
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o DEVERES DOS ALUNOS – Artigo 128 do Regimento Escolar
• Cumprir as determinações da direção, equipe pedagógica, dos professores
e funcionários, nos respectivos ambientes de competência;
• Comparecer pontualmente às aulas (Manhã: 7h30min – Tarde: 13h –
Noite:18h50min) e demais atividades escolares;
• Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio que vier a causar;
• O aluno não poderá perder a Carteirinha de Identificação Escolar, 'caso isso
ocorra, o aluno deverá fazer uma nova solicitação de Carteirinha de
Identificação Escolar, pagando novamente a taxa para a confecção da
mesma.
• O aluno deverá trazer justificativa dos pais ou responsáveis, caso vier a
perder avaliações (quando menor de idade), solicitar requerimento no
máximo com 48 horas junto a Equipe pedagógica;
• Saída dos alunos de sala de aula somente com cartão de autorização;
• Trazer todos os dias a carteirinha escolar, para o devido uso:
_ Na Biblioteca;
_ No Laboratório de Informática;
_ No JESP – Todas as atividades esportivas fora do colégio;
Obs.: A Carteirinha de Estudante, dá direito a descontos de até
50% no valor de ingressos de Atividades Artísticas e de cunho
cultural (Cinema, Circo, Teatro, Exposição-Feira – Expoguá,
Shows, etc.)
• Contribuição da APMF – R$ 2,00 (dois reais) mensais, por família, conforme
decisão em Assembléia;
• Trazer o livro didático, conforme horário estabelecido e devolvê-lo no final
do ano em perfeito estado.
I. PROIBIÇÕES AOS ALUNOS
• Chegada atrasada às aulas, justificar com bilhete do responsável;
• Ausentar-se das aulas e da escola sem autorização dos pedagogos;
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• Sair nos corredores na troca de professores. Deve-se permanecer dentro da
sala de aula neste pequeno intervalo;
• Namorar, “ficar” ou fumar nas dependências do colégio;
• Brigar, agredir fisicamente ou moralmente os colegas ou qualquer pessoa
dentro do Estabelecimento;
• Danificar o prédio ou materiais pertencentes a outros colegas, sendo seu
dever indenizar qualquer dano neste sentido conforme Art. 163 do Código
Penal;
• Transitar nas dependências do colégio fora do horário de aula, sempre que
não esteja participando de outra atividade;
• Faltar com o respeito aos professores, funcionários e diretor do
estabelecimento; conforme Artigo 331 do Código Civil;
• Usar mini-saia, mini-blusa ou shorts curto;
• Fazer avaliações atrasadas sem justificativa dos pais, quando menor de
idade;
• Trazer objetos estranhos às atividades escolares, pois o colégio não se
responsabilizará por perdas ou roubos;
• Utilizar celulares nas dependências do colégio, em caso de força maior,
comunicar antecipadamente à equipe pedagógica;
• Proibição quanto ao chicletes no colégio/pirulitos em sala de aula;
• Proibido o uso do corretivo líquido (“error-ex”) no colégio.
O NÃO CUMPRIMENTO DAS NORMAS ACIMA E DE OUTRAS
OBSERVADAS PELOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS IMPLICARÁ
EM:
• Orientação lavrada na ficha individual do aluno e livro de Registro de
Classe;
• Advertência com orientação na presença dos pais;
• Reparação do dano causado, involuntariamente, ao patrimônio público;
• Em casos extremos, será convocado o Conselho Escolar para medidas
cabíveis, podendo o educando ser remanejado de turma ou até mesmo ser
convidado a procurar outro estabelecimento de ensino;
• Todo ato infracional será atendido pela Patrulha Escolar sendo registrado
em boletim de ocorrência;
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• Todo ato disciplinar será atendido conforme Artigos 132, 134,135 do
Regimento Escolar.
A DIREÇÃO
CONCORDO COM AS NORMAS DO COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA
GANDHI PARA O ANO DE 2012.
Nome do Aluno:______________________________________________
Assinatura do Pai/Mãe ou Responsável____________________________
Série_____ Turma: _____ Data _______/______/2012