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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalNÚCLEO REGIONAL DE MARINGÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COLORADO
2016
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
SUMÁRIOIntrodução …................................................................................................................ 06
I. Identificação do Estabelecimento …....................................................................... 08
1.1. Localização e dependência administrativa …...................................................... 08
1.2. Aspectos Históricos da Instituição....................................................................... 09
1.3 Caracterização do atendimento na Instituição e qualidade de estudantes........... 11
1.3.1 Estrutura da Escola........................................................................................ 11
1.3.2 Regime Escolar ….......................................................................................... 12
1.3.3 Turno de Funcionamento …........................................................................... 12
1.4 Estrutura Física, Materiais e espaços Pedagógicos …........................................ 12
1.5 Recursos Humanos ….......................................................................................... 13
1.6 Instâncias Colegiadas …...................................................................................... 13
1.7 Caracterização Socioeconomica Cultural da Comunidade Escolar …................. 14
II. Diagnóstico da Instituição de Ensino …................................................................ 16
2.1 Gestão Escolar – Gestão Democrática da Escola …........................................... 16
A) Conselho Escolar........................................................................................... 16
B) Grêmio Estudantil.......................................................................................... 17
C) APMF............................................................................................................. 17
2.2 Gestão Financeira …............................................................................................ 18
2.3 Ensino-Aprendizagem …...................................................................................... 20
A) Plano de Trabalho Docente …........................................................................ 20
B) Avaliação ….................................................................................................... 21
C) Conselho de Classe.............................................................................. 22
D) Proposta de Avaliação Trimestral......................................................... 24
2.4. Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação …........ 34
2.4.1 Sala de Recurso Multifuncional Tipo I …...................................................... 34
2.4.2 Sala de Recursos Multifuncional de Altas Habilidades/Superdotação …...... 35
2.5 Articulação entre as etapas de ensino-aprendizagem......................................... 37
2.6 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da Educação.............................................................................................................
38
2.7 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis …............ 39
2.8 Formação Continuada dos Profissionais da Educação …................................... 40
2.9 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade …........................................ 41
2.10 Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das turmas 41
2.10.1 Programa AETE …...................................................................................... 42Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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2.10.2 Jornada Escolar …...................................................................................... 43
2.10.3 Sala de Apoio a Aprendizagem …............................................................... 43
2.11 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos), abandono/evasão e relação idade/ano …......................................................
43
2.12 Relação entre profissionais da educação e discentes …............................... 48
III. FUNDAMENTOS TEÓRICOS (Marco Conceitual) …............................................ 49
3.1 Proposta de Algumas reflexões para subsidiar o marco conceitual– Princípios norteadores da Educação …...............................................................
49
a) O conhecimento ............................................................................................ 49
b) Concepção de escola …................................................................................ 49
c) A educação …................................................................................................ 50
d) A concepção de homem, que a escola pretende formar …........................... 50
3.1.1 Diversidade dos sujeitos escolares............................................................. 51
3.1.2 Tecnologia e educação ….......................................................................... 52
3.1.3 O currículo e conhecimento ….................................................................... 53
3.1.4 Cuidar e educar …...................................................................................... 54
3.1.5 A educação em Direitos Humanos …......................................................... 55
3.1.6 Educação Ambiental …............................................................................... 55
3.1.7 Violências e Uso de álcool e outras Drogas em âmbito escolar …............. 56
3.1.8 Educação Especial …................................................................................. 58
a) Organização da Educação Especial na Educação Básica …........................ 58
b) Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I na Educação Básica …................ 59
c) Área de Atendimento..................................................................................... 59
3.1.9 Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio................................... 61
IV. PLANEJAMENTO.................................................................................................... 62
4.1 Calendário Escolar …......................................................................................... 62
4.2 Ações Didático Pedagógicas ….......................................................................... 67
4.2.1 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar ….............................................. 67
4.2.2 Plano de Abandono - Brigada Escolar …................................................... 71
4.2.3 Ações Didático Pedagógicas ….................................................................. 77
4.2.4 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna ….................................
4.2.5 Estágio não obrigatório.....................................................................
85
86
4.3 Ações referentes à Flexibilização Curricular …................................................... 87
4.3.1 Flexibilização Curricular na Educação Especial......................................... 88
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4.4 Proposta Pedagógica Curricular …....................................................................... 93
4.4.1 Matriz Curricular - Ensino Médio.............................................................. 93
4.4.2 Matriz Curricular - Ensino Fundamental.................................................... 94
4.4.3 Matriz Curricular - Espanhol Básico.......................................................... 94
4.4.4 Matriz Curricular - Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental –..................................... 95
4.4.5 Matriz Curricular - Técnico em Administração subsequente …................ 96
4.4.6 Matriz Curricular - Técnico em Secretariado – Subsequente ................... 97
4.5 Proposta Pedagógica Curricular – Elementos.................................................... 98
4.5.1 Proposta Pedagógica Curricular de Arte ….............................................. 98
4.5.2 Proposta Pedagógica Curricular de Biologia …........................................ 112
4.5.3 Proposta Pedagógica Curricular de Ciências …...................................... 114
4.5.4 Proposta Pedagógica Curricular de Ed. Física ….................................... 120
4.5.5 Proposta Pedagógica Curricular de Ensino Religioso …........................ 143
4.5.6 Proposta Pedagógica Curricular de Filosofia........................................... 146
4.5.7 Proposta Pedagógica Curricular de Física ….......................................... 153
4.5.8 Proposta Pedagógica Curricular de Geografia ….................................... 158
4.5.9 Proposta Pedagógica Curricular de História …....................................... 166
4.5.10 Proposta Pedagógica Curricular de L. E. Moderna Espanhol CELEM 173
4.5.11 Proposta Pedagógica Curricular de L. E. M – Inglês Ens. Médio......... 189
4.5.12 Proposta Pedagógica Curricular de L. E. M – Inglês - Ens. Fundamental 191
4.5.13 Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa ….................. 196
4.5.14 Proposta Pedagógica Curricular de Matemática - Ens. Fundamental... 210
4.5.15 Proposta Pedagógica Curricular de Matemática – Ens. Médio …......... 216
4.5.16 Proposta Pedagógica Curricular de Química ….................................... 221
4.5.17 Proposta Pedagógica Curricular de Sociologia …................................ 227
4.6 Proposta Pedagógica do Curso de Formação de Docentes …................... 233
4.6.1Trabalho como Princípio Educativo........................................................ 234
4.6.2 A Práxis como Princípio Curricular........................................................ 236
4.6.3 O Direito da Criança ao Atendimento ................................................... 237
V. Plano de Curso (Específico Para Educação Profissional)................................... 289
5.1 Plano de Curso Técnico em Administração Subsequente …..................... 289
I.Justificativa..................................................................................................... 289Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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II.Objetivos........................................................................................................ 290
III.Dados Gerais do Curso.................................................................................. 290
IV.Perfil Profissionais de Conclusão de Curso................................................... 291
V.Organização Curricular Contendo as informações relativas à Estrutura do Curso 291
VI. Sistema de Avaliação e critérios de aproveitamento de conhecimentos, competências e experiências anteriores ….................................................... 312
VII. Articulação com o setor Produtivo …............................................................ 312
VIII. Plano de Avaliação do Curso....................................................................... 313
5.2 Plano de Curso Técnico em Secretariado - Subsequente …..................... 314
V. Plano de Curso Específico para Educação Profissional........................................... 315
VI. Legislação Articuladas aos Currículos …................................................................ 316
VII. Avaliação Institucional …........................................................................................ 318
VIII. Acompanhamento e Avaliação do PPP................................................................. 321
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 322
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INTRODUÇÃO
O PPP é o documento norteador da escola nas suas dimensões
administrativas e pedagógicas na perspectiva da gestão democrática preconizada
para a escola pública desde 1988, tendo finalidades de orientação teórica e de
planejamento que perpassam todas as intenções e ações da escola. A importância e
o grande ganho que esta elaboração traz para a comunidade escolar e para a
educação é a possibilidade de analisar a realidade escolar cotidiana reconhecendo a
identidade da escola e das suas práticas pedagógicas, possibilitando definições de
permanências e/ou mudanças pautadas em concepções condizentes com os
princípios da escola pública e que visem à aprendizagem de todos os estudantes. O
Projeto Político Pedagógico permite a revelação da entidade institucional. Define o
papel socioeducativo, cultural, político e pedagógico da Escola. Esse espaço escolar
reflete a atividade dos processos políticos atuais do Paraná e do Brasil.
O Projeto Político Pedagógico leva em conta a trajetória histórica da
comunidade escolar para garantir a formação dos estudantes e para realizar sua
função social.
O Colégio Estadual Monteiro Lobato, considerando o processo
educacional de importância fundamental na construção efetiva do ser humano,
durante o fazer pedagógico, é preciso entender o que mudou e o que precisa mudar.
De acordo com as mudanças sociais o Projeto Político Pedagógico deve
ser constantemente avaliado para garantir suas ações.
A gestão democrática deve assegurar uma construção feita pelo coletivo
da comunidade escolar, onde o espaço passa a ser determinado pelos parâmetros e
filosofia política e educacional do colégio como um todo.
“A participação favorece a experiência coletiva ao efetivar a
socialização de decisões e a divisão de responsabilidades. Ela
afasta o perigo das soluções centralizadas e dogmáticas
desprovidas de compromisso com os reais interesses da
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comunidade escolar, efetivando-se como processo de co-gestão.
A participação constitui-se, pois, em elementos básicos de
integração social democrática”. (PRAIS, 1996)
Segundo Veiga (1997), um PPP construído coletivamente não vai garantir
uma gestão democrática com excelência e qualidade, porém permitirá que os
envolvidos tenham consciência de seu caminhar, aproveitando suas potencialidades
e que consigam resolver as dificuldades detectadas com melhor qualidade na
medida em que a sociedade se desenvolve e se transforma.
O atendimento às mudanças do PPP oportuniza o processo de reflexão
dos professores, pedagogos, diretores e a participação dos pais para assim, por ser
coletivo, o PPP é único para a comunidade escolar que o elaborou, é flexível às
alterações do contexto escolar, sociocultural e econômico e representa as
expectativas inerentes à identidade da escola.
A Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), concedeu a
escola progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão
financeira.
A construção e a reconstrução do Projeto Político Pedagógico se faz
necessário para atender a legislação vigente e a sociedade da qual está inserida,
onde a escola planeja suas atividades, define sua filosofia, elabora e executa sua
proposta pedagógica assegurando a gestão democrática. Essa autonomia permite a
escola construir sua identidade permitindo à equipe escolar uma atuação que a
torna sujeito histórico de sua própria prática. Portanto, promovendo a melhoria da
qualidade de ensino.
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I. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1 LOCALIZAÇÃO E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
Escola/Colégio: Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional.
Código: 00217
Endereço: Rua Bahia, 1258
Município: Colorado
NRE: Maringá
Código do NRE: 19
Código do INEP: 41019741
Código: 0590
Dependência Administrativa: Estadual
Localização: Urbana
Oferta de Ensino: Ensino Fundamental Anos Finais – Ensino Médio – Educação
Profissional de Nível Técnico – Educação Especial – Formação de
Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em
Nível Médio, na modalidade Normal.
Ato de autorização da Instituição: Decreto Funcionamento – 2.670 de 23/07/1980
Resolução nº 2.115 de 31/08/1982
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar nº 2670 de 23/07/1980
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
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1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃOEm 1960, pelo Decreto nº 34322 de 12 de dezembro de 1960, é criada a
Escola Normal de Grau Colegial que tem sua denominação alterada em 1962 para
Escola Normal Colegial Estadual Maria Auxiliadora.
O Decreto nº 8171 de 28 de dezembro de 1967 cria o Colégio Comercial
Estadual de Colorado.
É criado em 1970, pelo Decreto nº 31048 de 11 de setembro de 1970, o
Grupo Escolar Monteiro Lobato que até então funcionava como extensão do Grupo
Escolar Luiz Schleder, em um prédio de madeira onde hoje é o Museu de Colorado.
Em 1973 passou a funcionar em prédio próprio, de alvenaria, construído pelo
Governo do Estado, no atual endereço. Em 02 de agosto de 1978, pelo Decreto
5322, a denominação é alterada para Escola Monteiro Lobato – Ensino de 1º Grau.
Com o Parecer nº 038 de 01 de fevereiro de 1978 do CEE, o
Estabelecimento, passou a ser regido pela Lei 5692/71, sendo aprovadas as
habilitações de Técnico em Contabilidade e Magistério, passando a denominar-se
Colégio de Colorado – Ensino de 2º Grau, ficando extintas a Escola Normal Colegial
Estadual Maria Auxiliadora e o Colégio Comercial Estadual de Colorado.
Em 1979 foi aprovado o projeto de habilitação Auxiliar de Patologia
Clínica.
O Decreto nº 2670 de 21 de junho de 1980, publicado no Diário Oficial nº
844 de 23 de julho de 1980, cria o Complexo Escolar Rui Barbosa – Ensino de 1º e
2º Graus. Constituem o Complexo Escolar Rui Barbosa os seguintes
Estabelecimentos de Ensino: Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau, Escola
Luiz Schleder – Ensino de 1º Grau, Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino de
1º e 2º Graus.
Este mesmo decreto autoriza o funcionamento do Ensino Fundamental
(1ª à 4ª), do Curso Auxiliar/Técnico em Contabilidade e da Habilitação Magistério.
O ensino de 2º Grau – Propedêutico é autorizado pela Resolução nº
94/85, é reconhecido pela Resolução 635/87 e tem o reconhecimento renovado
pelas Resoluções 2122/03 e 2692/07.
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Os Cursos Auxiliar Técnico em Contabilidade e Magistério, deixaram de
ser ofertados em 1999, bem como a oferta de 1ªa 4ª série do Ensino Fundamental.
Em 1998 a nomenclatura do Estabelecimento foi adequada à Lei 9394/96
que passou a denominar-se Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino
Fundamental e Médio.
Em 2006 o Estabelecimento é credenciado para oferta do curso
Educação Profissional pela Resolução 608/06 que autoriza o Curso Técnico em
Administração – Subsequente, e no mesmo ano é autorizado o Curso de Formação
de Docentes, e o Estabelecimento tem nova adequação de nome passando a
denominar-se Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional.
No ano de 2008 o Colégio Estadual Monteiro Lobato, é autorizado a
ofertar na forma descentralizada uma turma de 1ª Série do Curso de Formação de
Docentes – Normal em Nível Médio, no Colégio Est. Dr. Ivan Ferreira do Amaral e
Silva, no município de Nossa Senhora das Graças.
Em 2009 recebeu autorização para funcionamento do curso Técnico em
Secretariado – Subsequente.O Colégio Monteiro Lobato é público, e de referência na cidade de
Colorado, busca atender a comunidade cada vez melhor, tentando superar suas
dificuldades para ofertar um ensino de qualidade.
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1.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA INSTITUIÇÃO E QUANTIDADE DE ESTUDANTES
Modalidades de Ensino
O colégio atende as modalidades Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional em três turnos: manhã, tarde e noite.
Manhã: Ensino Fundamental, 8º e 9° ano;
Ensino Médio, 2ª e 3ª séries;
Tarde: Ensino Fundamental, 6º e 7º ano;
Ensino Médio, 1ª séries;
Noite: Ensino Médio, 1ª, 2ª e 3ª séries;
Ensino Profissional: Formação De Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental,1º,2º,3º,4º e 5º anos;
Curso Técnico em Administração – Subsequente: 1º, 2º e 3º períodos;
Curso Técnico em Secretariado – Subsequente: Em processo de Cessação
protocolado sob o número 14.073.239-7 de 06/06/2016.
1.3.1 Estrutura da escola
O Colégio atua em 3 turnos, atendendo no período manhã o Ensino
Fundamental, 06 turmas e Ensino Médio, 08 turmas, CELEM, 01 turma, 01 Sala de
Recursos Multifuncional, Tipo I, destinada aos alunos dos Anos Finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio para atendimento aos alunos com Deficiência,
Transtornos Globais do Desenvolvimento e 01 de Altas Habilidades/Superdotação, 1
Sala de Apoio para Aprendizagem de Língua Portuguesa e 01 Sala de Apoio de
Aprendizagem de Matemática.
No período da tarde, o Colégio atende o Ensino Fundamental, 08 turmas e
Ensino Médio, 05 turmas, CELEM, 1 turma. No período noturno é atendido o Ensino
Médio, 06 turmas. No momento não temos nenhuma turma de Curso Profissionalizante
em funcionamento.
O total geral deste estabelecimento é de 1.233 alunos, divididos em 578
alunos no Ensino Médio e 433 alunos no Ensino Fundamental, CELEM – Espanhol
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Básico, 48 alunos. O total de 79 professores atuam no estabelecimento.
Do total de 22 funcionários, 9 atuam no setor administrativo, 13 em
serviços gerais sendo um agente operacional.
A Equipe Pedagógica é composta de 6 professores pedagogos, sendo
destes com dois padrões, dos quais 4 atuam no período manhã, 3 no período tarde
e 1 no período noturno. Também atuam neste Estabelecimento, 3 professores que
ocupam as funções de Direção (atuante nos períodos manhã e tarde) e Direção-
Auxiliar (período manhã e noturno).
1.3.2 Regime Escolar
Ofertamos em nosso Estabelecimento de Ensino as modalidades: Ensino
Fundamental, Médio Normal em regime anual, composto por três trimestres e
Profissional organizada bimestralmente.
1.3.3 Turno de Funcionamento
Os turnos de funcionamento do colégio são divididos em manhã, tarde e
noite, de acordo com a instrução da SEED, sendo no período diurno 5 aulas de 50
minutos cada, perfazendo 800 horas aulas anuais. No período noturno 5 aulas de 48
minutos cada, não perfazendo às 800 horas que são complementadas aos sábados.
1.4 ESTRUTURA FÍSICA, MATERIAIS E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
O colégio é composto por 17 salas de aulas, diretoria, direção-auxiliar,
secretaria, sala de professores, sala da equipe pedagógica, laboratório de
informática, (Paraná Digital-Proinfo), laboratório de Química – Brasil
Profissionalizado, sala de mecanografia, cozinha, depósito de merenda,
almoxarifado, lavanderia, quadra poliesportiva coberta, biblioteca, sala de vídeo,
salão nobre, sala de hora atividade, sanitários, sala de jogos, sala ambiente, sala de
Arte, pátio coberto e uma área aberta.
O estabelecimento também conta com as ampliações de um sanitário, de
dependências e vias adequadas para alunos com deficiência ou mobilidade
reduzida.
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Salas de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos Multifuncionais e
CELEM - Língua Espanhola, funcionam em salas de aula em contra turno
seguindo um cronograma elaborado para acomodar cada turma.
1.5 RECURSOS HUMANOS
A equipe educacional é composta por 01 Diretora, 02 Diretores-auxiliares,
06 Pedagogos, 01 Secretária, 09 Apoios Técnicos Administrativos, 79 Professores,
sendo 50 QPM (Quadro Próprio do Magistério) e 29 PSS (Processo Seletivo
Simplificado), 03 Merendeiras e 09 Auxiliares de Serviços Gerais e 01 Auxiliar
Operacional. Dentre os profissionais da educação temos 02 Professores com
Mestrado, 75 com Especialização, 03 com Graduação e 10 com PDE (Programa de
Desenvolvimento Educacional). Na equipe administrativa, 01 Secretária com Pro
funcionário, 01 Apoio Técnico Administrativo com Especialização, 3 com
Especialização e Pro funcionário, 2 com Pro funcionário. Nos Serviços Gerais, 01 com
Especialização e Pro funcionário, 2 com Pro funcionário.
1.6 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
As instâncias colegiadas são os setores organizados da comunidade
escolar que visam garantir a efetivação da proposta de gestão democrática e
participativa, em razão, especialmente, do que determina o inciso IV do art.206 da
Constituição Federal promulgada em dezembro de 1988: “a gestão democrática na
forma de Lei”. Na década de 90, esse princípio foi reforçado com a promulgação da
nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, que
estabelece em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos princípios que deve reger o ensino
é a gestão democrática.
Em consonância com essas determinações e para o fortalecimento da gestão
democrática e participativa a instituição constitui-se de um colegiado composto por
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho de Classe, Conselho
Escolar e Grêmio Estudantil.
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1.7 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONOMICA CULTURAL DA COMUNIDADE
ESCOLAR
Para que esta etapa do projeto político pedagógico fosse elaborada,
realizou-se uma pesquisa com a comunidade para o levantamento dos dados. O
instrumento de coleta de dados utilizados foi um questionário contendo questões
subjetivas e objetivas que possibilitou o confronto com a realidade das famílias
pertencentes à nossa comunidade escolar. A pesquisa realizou-se por amostragem
e constatou-se que em sua grande maioria a população escolar mora em casa
própria, tendo em sua composição familiar de quatro a seis pessoas, quanto às
funções profissionais exercidas variam de trabalhadores rurais, tais quais: tratoristas,
cortadores de cana, operadores de máquina, pecuaristas, autônomos, professores,
eletricistas, pedreiros, padeiros, caminhoneiros, frentistas, comerciantes, mecânicos
de autos e industriais, funcionários públicos, bancários, balconistas, funileiros,
manicures, auxiliar de enfermagem e alguns profissionais liberais.
E de acordo com a pesquisa, também constatou-se que os rendimentos
financeiros variam de 1 a 3 salários mínimos com raras exceções. Quanto à
escolaridade, denota-se uma grande maioria em sua formação de ensino
fundamental, médio, médio incompleto e em menor proporção o ensino superior.
Detectou-se que a comunidade escolar possui hábitos de leitura de jornais e revistas
e que em suas atividades de lazer estão inclusas as festas populares, bailes, shows,
esportes e algumas exceções para a pesca.
Por esta amostragem, podemos claramente entender a importância e a
necessidade de um plano educacional que responda à necessidade real da escola,
neste contexto faz-se necessário um ensino voltado para a formação de um cidadão
que compreenda sua realidade e possa intervir nela para transformá-la. O intuito
educativo defendido neste Projeto Político Pedagógico é justamente que a educação
cumpra a sua função social: que sejam garantidos a todos os indivíduos, o direito
claramente descrito na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394 de
1996,
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Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Portanto, o colégio propõe-se a estabelecer uma proposta pedagógica
que contemple as especificidades observadas no perfil socioeconômico levantado,
visando desenvolver o ensino e aprendizagem que conduzam os sujeitos à seu
pleno desenvolvimento como cidadão voltados para o bem comum.
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II. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
2.1Gestão Escolar - Gestão Democrática da Escola
A gestão democrática na escola se constitui em processo político de
participação de todos nas decisões e ações a serem desenvolvidas na escola,
preocupados com a democratização do saber e a qualidade de ensino para todos,
também compreende num trabalho interativo na construção coletiva dos objetivos e
do funcionamento da escola através do diálogo e do consenso. (Libâneo, 2001).
Na medida em que a gestão democrática define coletivamente as ações e
concepções de escola, ela passa a constituir-se numa condição determinada e
determinante de uma teoria e prática progressista de educação, principalmente,
quando esta gestão vem como uma necessidade histórica. (Saviane, 2007), onde
propicia um agrupamento humano formado por interações entre pessoas com
cargos diferentes, especialidades distintas e história de vidas singulares que,
entretanto, compartilham objetivos comuns e decidem, de forma pública,
participativa e solidária, os processos e os meios de conquista desses objetivos.
(Libâneo, 2003).
A) Conselho Escolar
É um colegiado representativo da Comunidade Escolar, com membros
representantes de todos os seguimentos, que dirige as atividades educacionais,
articulando a comunidade e a escola, constituindo-se como órgão máximo de
direção do Estabelecimento de Ensino.
O Conselho Escolar tem natureza deliberativa, consultiva e avaliativa
sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da
instituição escolar. Não pode ter caráter político-partidário, religioso, racial e nem
lucrativo e seus dirigentes e/ou conselheiros não são remunerados.
O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar que é o
processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão,
planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, no âmbito da unidade escolar, baseada nas diretrizes Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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pedagógico-administrativas fixadas pela Secretaria de Estado da Educação (SEED),
observando a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e o Regimento Escolar do Colégio, para o
cumprimento da função social e específica da Escola.
Objetivando uma gestão democrática, o Conselho Escolar tem especial
papel para garantir os princípios de representatividade, da legitimidade e da
coletividade no planejamento, acompanhamento e tomada de decisão nas ações
que ocorrem dentro da escola. Com a participação coletiva efetiva-se o envolvimento
da comunidade através de seus representantes eleitos na forma definida pelo
Regimento Escolar.
B) Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil cumpre um papel importante na formação e
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo dentro da comunidade escolar,
organizando atividades decisivas, que contribuem para a formação e o
enriquecimento educativo de grande parcela da nossa juventude.
A ação dos alunos neste colegiado em parceria com os demais traz ao
ambiente escolar e à gestão escolar a perspectiva do jovem, seus anseios e formas
de encaminhamento para formação cidadã, atuam junto à Equipe de Direção e
outros órgãos colegiados da escola promovendo a gestão democrática, participando
das tomadas de decisões, promovendo também a interação entre a Equipe de
direção, corpo docente e discente e comunidade escolar.
Seu funcionamento acontece regulamentado por estatuto próprio. Onde
suas ações estão articuladas no Plano de Ação Anual construído por seus
elementos para alcançar os objetivos e anseios do grupo.
C) APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é o espaço
privilegiado para fortalecer a participação da família e a comunidade na vida escolar.
A participação dessa instância possibilita o respeito de uma comunidade pela sua
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escola onde se consolida a partir da sua aproximação ao ambiente escolar, a
discutir em conjunto os problemas da escola, propor soluções e assumir tarefas,
assim se torna corresponsável de uma ação coletiva e passa a entender o que
acontece na escola, valorizando-a e sentindo-se motivada a colaborar.
A APMF se constitui com o objetivo de trabalhar para a melhoria da
escola, nesse âmbito de atuação, ela deverá representar o pensamento da
comunidade na avaliação e discussão dos problemas ligados ao ensino, como:
repetência, abandono, conteúdos curriculares, problemas de aprendizagem,
exigência de livros, materiais, etc.
Empenhar-se na conservação e melhoria do prédio escolar e seus
equipamentos, atuando também nas ações de conscientização e melhoria na
qualidade de vida no âmbito escolar, assegura assistência aos educandos,
professores e funcionários com melhores condições de eficiência escolar em
consonância com a proposta pedagógica, objetivando a melhoria na qualidade de
ensino.
Incentiva os alunos a organizarem-se em associações (Grêmio Estudantil)
que promovam a cidadania, o bem estar coletivo e atendam seus próprios anseios,
promove também, em parceria com o Conselho Escolar, atividades sócioeducativas,
culturais e desportivas.
As reuniões da APMF acontecem ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente quando se fizer necessário de acordo com seu Regimento.
2.2 Gestão Financeira
A gestão escolar é o processo político pelo qual as pessoas na escola,
discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham,
acompanham, controlam e avaliam o conjunto de ações voltadas ao
desenvolvimento da própria escola. Esse processo tem como base a participação
efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar.
Numa gestão democrática, os recursos devem ser administrados
priorizando as decisões coletivas tomadas em assembleias dos vários segmentos
que compõem a comunidade escolar, ou seja, com a participação de professores, Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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funcionários, alunos e pais, entendendo que o papel da escola pública não é gerir
recursos, mas, sim administrá-los de acordo com as necessidades da instituição.
Uma das funções principais do Gestor Escolar é administrar os
recursos financeiros que os Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública
recebem, advindos da Administração Estadual e Federal (MEC) para viabilizar
a atividade educacional.
O Governo do Estado destina à escola o Fundo Rotativo (Recursos
Descentralizados para Escolas Estaduais do Paraná), que é administrado pela
direção da Escola, podendo ser gasto sempre após a aprovação do Plano de
Aplicação pela comunidade escolar. Este recurso é depositado em dez parcelas
mensais denominadas “Cota Normal de Consumo”, e quatro parcelas denominadas
“Cota Normal de Serviço” que tem por finalidade aquisição de materiais e a
execução de pequenos reparos para manutenção da escola.
O Fundo Rotativo possibilita ao gestor maior autonomia e obtenção de
respostas mais imediatas de suas necessidades básicas como: aquisição de
materiais (limpeza, expediente, esportivo, gás, lâmpadas, entre outros) e a execução
de pequenos reparos (troca de vidros, limpeza da caixa d'água, fechaduras,
instalação elétrica e hidráulica, e outros).
A SEED repassa, ainda, através do Fundo Rotativo, cotas suplementares
para investimentos, desde que caracterizada a sua necessidade e previamente
solicitadas pelos gestores e autorizadas pela SEED.
O Governo Federal envia o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola),
em duas parcelas anuais, depositados diretamente em conta corrente, na agência
do Banco do Brasil, em nome da APMF, este recurso é administrado pelo presidente
da APMF da instituição, é destinado às escolas públicas do Ensino Fundamental e
Médio, tem como objetivo contribuir para a manutenção e melhoria da infra-
estrutura física e pedagógica das instituições de ensino. Estas verbas são
calculadas a partir do número de alunos matriculados e declarados ao Censo
Escolar.
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O Plano de Aplicação de ambos os recursos, são elaborados pelo Diretor,
Conselho Fiscal e Deliberativo da APMF, bem como as pesquisas de preço, antes
da execução das despesas, levando em consideração os princípios constitucionais
da Administração Pública: a legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência, e
ao gestor cabe a divulgação do Plano de Aplicação em edital. Os diversos
segmentos da instituição relacionam os itens necessários pela ordem de prioridade.
Caso haja necessidade da aquisição de determinados produtos ou
serviços não contemplados pelos recursos recebidos pela escola, são realizadas
“promoções”, cujas metas são definidas e estabelecidas através de decisões
coletivas, para que haja envolvimento e a participação efetiva da comunidade
escolar.
2.3 ENSINO-APRENDIZAGEM
A) Plano de Trabalho Docente
O Plano de Trabalho Docente (PTD) previsto na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96), art. 13, inciso II, subsidia a prática
pedagógica dos professores visando a organização do processo de ensino-
aprendizagem em consonância com o Projeto Político Pedagógico e com a
legislação vigente no estado do Paraná, nele devem estar contidos o conteúdo, a
justificativa, o encaminhamento metodológico, a avaliação e a proposta de
recuperação de estudos pressupostos necessários às tomadas de decisões dos
professores.
Deve ser elaborado trimestralmente durante o período de preparação
para o retorno às aulas sob a supervisão e o acompanhamento da equipe
pedagógica que instrumentalizará os professores quanto às diretrizes legais,
exigência do cumprimento das orientações dispostas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação e nas Diretrizes Curriculares Estadual para a Educação.
No Plano de Trabalho Docente deve estar contemplado o uso das
tecnologias e dos recursos didáticos que visam enriquecer as práticas pedagógicas
que atendam à atual geração, neste sentido a equipe pedagógica deve indicar ações
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pedagógicas e avaliativas contemporâneas em que o aluno assuma o protagonismo
da sua aprendizagem, considerando que não se trata de um documento estanque,
tanto professores quanto a equipe pedagógica deve acompanhar sua evolução e
desenvolvimento realizando durantes as horas-atividades os ajustes necessários
conforme as especificidades de cada turma.
O Plano de Trabalho Docente deve ser redigido em duas vias sendo que
uma permanece com o professor e a outra após, registrada a sua entrega em
controle próprio é arquivada em pastas por disciplina para subsidiar o
acompanhamento da equipe pedagógica na evolução do trabalho docente e na
análise dos livros de registro de classe.
B) Avaliação
A avaliação tem a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno e não uma avaliação pura e simples para promoção, assim
a promoção é uma decorrência do processo de aprendizagem ela deve refletir o
desenvolvimento global do aluno, com ponderação das características individuais no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Entende-se por instrumento de avaliação, provas, pesquisas, exercícios
individuais ou em grupos, auto avaliação, atividades extraclasse, deve proporcionar
dados para que a escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de
ensino, nela, será observada a ordenação e a sequência do currículo, para que
possa ser sempre contínuo, cumulativo e processual, ressaltando maior importância
a atividade crítica, a capacidade e a elaboração pessoal do aluno, sobre a
memorização mecânica.
A avaliação é trimestral, sendo que a cada final de trimestre os pais
são convocados para tomarem ciência do processo de ensino-aprendizagem,
comportamento e frequência.
Quanto a recuperação de estudos, ocorre paralela ao processo de
avaliação quando os objetivos previstos não são atingidos por todos os alunos, os
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professores devem prover meios didático pedagógicos alternativos para atender a
diversidade de sujeitos e suas especificidades.
C) Conselho de Classe
A escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um reflexo
das necessidades socioculturais, exigindo dos sujeitos a reflexão crítica de práticas
já sedimentadas e a construção de novas práticas, incorporando alterações
necessárias para os novos tempos.
Nesse contexto, considera-se que o Conselho de Classe seja o mais
importante de todas as instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu
trabalho. É fundamental que tanto a equipe pedagógica quanto os professores da
escola estejam atentos aos rumos dados às relações sociais presentes na
organização de todo trabalho escolar.
Sua finalidade é a de acompanhar todo o processo educativo por meio de
análises sobre os componentes da aprendizagem dos estudantes, considerando as
relações entre ensino, aprendizagem e avaliação. É um espaço colegiado, ou seja,
espaço que reúne o grupo (conselheiros, equipe e direção) dos envolvidos com o
processo ensino-aprendizagem com poder de deliberação. Deve priorizar seu papel
pedagógico e garantir os aspectos democráticos do processo da avaliação em todas as
suas dimensões.
O diagnóstico apresentado pelos conselheiros, equipe e direção norteará
suas ações para oportunizar novos caminhos para a efetivação da aprendizagem,
serão realizados em data conforme calendário da SEED e NRE.
Considera-se que o Conselho de Classe é o mais importante de todas as
instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho. É fundamental que
tanto a equipe pedagógica quanto os professores da escola estejam atentos aos
rumos dados às relações sociais presentes na organização de todo trabalho escolar.
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar.
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A representatividade de seus membros são os professores de ano/série,
equipe pedagógica, equipe pedagógica e professores que tem acompanhamento de
sala de recursos multifuncional ou apoio, pais e alunos em carácter extraordinário.
O diagnóstico apresentado pelos conselheiros, equipe e direção norteará
suas ações para oportunizar novos caminhos para a efetivação da aprendizagem
instrumentalizando as intervenções necessárias para alcançar os objetivos e
promoção dos alunos aos anos/séries posteriores.
As reuniões de conselho de classe serão realizados em data conforme
calendário da SEED e NRE.
O Conselho de Classe pode ser organizado em três momentos:
Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e
disponibilização aos conselheiros (professores) para análise comparativa do
desempenho dos estudantes, das observações, dos encaminhamentos
didático-metodológicos realizados e outros, de forma a dar agilidade ao
Conselho de Classe. É um espaço de diagnóstico.
Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se
posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que
favoreçam a aprendizagem dos alunos.
Pós-conselho: momento e que as ações previstas no Conselho de Classe
são efetivadas.
As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em
critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o
trabalho realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a
metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o desempenho do aluno em todas
as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as situações de
inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados
pelos docentes e outros.
Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e acompanhamento
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de todo o processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões
que deverão favorecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas.
Para realizar uma gestão democrática participativa deve haver o
envolvimento das instâncias colegiadas, APMF, Conselho Escolar, Conselho de
Classe e Grêmio Estudantil nos assuntos relacionados com trabalho pedagógico,
administrativo e financeiro, respeitando suas ideias e acatando suas decisões,
assim, o colegiado faz-se respeitar a equiparação de autoridade das pessoas que,
reunidas decidem coletivamente.
Dessa forma, a gestão democrática é garantida na consulta pública de
diretores, na formação e escolha dos membros da APMF, Conselho Escolar e o
Grêmio Estudantil, na escolha do aluno representante de turma e professor
conselheiro de turma, implementando o Conselho de Classe, corroborando para a
função individual das Instâncias Colegiadas e demonstrando também uma
importante correlação entre as mesmas num objetivo comum na escola.
Para subsidiar e enriquecer as experiências de aprendizagens, a fim de
torná-las mais efetivas e dinâmicas, o colégio dispõe de materiais e ambientes
pedagógicos relacionados no item 1.4 deste documento e cabe à equipe diretiva,
pedagógica, professores e funcionários a responsabilidade do o bom uso dos
equipamentos disponíveis como também colaborar com a formação de valores
relacionados aos bens públicos, e o uso correto e adequado dos mesmos, associados
à sua conservação e manutenção.
D) Proposta de avaliação trimestral
A avaliação é compreendida como parte do processo de ensino e
aprendizagem sendo o instrumento que possibilita a tomada de consciência dos
avanços, dificuldades e possibilidades, de retomada de conteúdos, portanto, uma
ação contínua e cumulativa de mão dupla que instrumentaliza alunos e professores
e ocorre ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem.
Objetivando aprimorar o sistema de avaliação vigente nesta instituição,
após amplo debate com a comunidade escolar, iniciou-se um processo de transição
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para o sistema trimestral de avaliação que deverá entrar em vigor a partir do ano
letivo de 2017.
Para que esse procedimento se efetive, a comunidade escolar entende
que a trimestralidade proporciona oportunidades de encaminhamentos pedagógicos,
avaliativos que garantam uma melhor qualidade de ensino e aprendizagem.
O regime escolar é anual, e será dividido em três trimestres,
contemplando os processos de promoção do aluno seja por meio de classificação ou
reclassificação conforme Deliberação n° 09/2001 e instrução de 02/2009
SEED/SUD/CDE, instrução especial de reclassificação 020/2008 SUED/SEED.
Através da transição para trimestralidade entende-se que será possível
proporcionar um melhor acompanhamento da evolução da aprendizagem dos alunos por
parte dos pais ou responsáveis, e consequentemente efetivando o processo de ensino-
aprendizagem para a educação de qualidade.
Os pais ou responsáveis podem ainda, acompanhar o desenvolvimento
de seus filhos, pelo CGM, atendimento pelas pedagogas às terças-feiras,
participando das reuniões mensais, bimestrais, específicas quando necessário
marcadas pela Equipe Pedagógica e após realização do Conselho de Classe e/ou
Pré-Conselho de Classe.
Obs.: A avaliação do desempenho dos alunos dos cursos Técnicos em
Administração Subsequente - em Nível Médio e Secretariado Subsequente - em
Nível Médio acontece bimestralmente devido à organização curricular.
Assim fica definido na Seção X do Regimento Interno desta instituição
que a Avaliação da Aprendizagem, a Recuperação de Estudos e a Promoção
dar-se-á da seguinte forma:
Art. 132 - A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo
ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
Art. 133 - A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
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conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 134 - A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art. 135 – O sistema de avaliação para o Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Cursos Técnicos Integrados e Formação de Docentes para a Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental será semestral e a média do semestre será
resultado de vários instrumentos de avaliação e atividades diversificadas.
Parágrafo Único: Para a Educação Profissional – Subseqüente, o sistema de
avaliação será bimestral.
Art. 136 - Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão
elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto
Político-Pedagógico.
Art. 137 - A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
Art. 138 - O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. 139 - Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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Art. 140 - Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 141- A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 142 - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 143 - A recuperação será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 144- A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas
em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 145 - Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro
Registro de Classe conforme o sistema de avaliação adotado pela instituição de
ensino.
Art. 146 - A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar
do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Art. 147 - Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Médio Integrado a Educação
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Profissional, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a
frequência mínima exigida por lei.
Art. 148 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Cursos Técnicos Integrados e Formação de Docentes para a Educação Infantil e
anos Iniciais do Ensino Fundamental, que apresentarem frequência mínima de 75%
do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em
cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
§ 1º – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
§ 2º– Para cálculo da média anual (M.A.) nos cursos mencionados no caput
deste artigo, será usada a seguinte fórmula:
M.A. = 1º trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre
3
Art. 149 - Os alunos dos Cursos Técnicos Subseqüentes, que apresentarem
freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do semestre letivo.
Parágrafo Único – Para cálculo da média final (M.F.) nos cursos
mencionados no caput deste artigo, será usada a seguinte fórmula:
M.F. = 1º bimestre + 2º bimestre
2
Art. 150 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio,
Cursos Técnicos Integrados/Subsequentes e Formação de Docentes para a
Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental serão considerados retidos
ao final do ano letivo quando apresentarem:Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br28
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I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
II. frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Parágrafo Único – A Síntese do Sistema de Avaliação adotada pelo
estabelecimento é a seguinte:
FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO
= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO
= OU > 75% < 6,0 REPROVADO
< 75% QUALQUER REPROVADO
Art. 151 - A disciplina de Ensino Religioso nas Séries Finais do Ensino
Fundamental não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de
notas na documentação escolar.
Art. 152 - Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
Considerando a importância dos conhecimentos prévios dos alunos esta
instituição realiza processos de classificação e reclassificação dos alunos conforme
previsto no Regimento Interno observando os seguintes dispostos nas Seções V e
VI:
Art. 106 - A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento
que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do
país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
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III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau
de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 107 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem,
e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e
dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Art. 108 - No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação
será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da
escolarização anterior, para anos, séries, etapas, períodos posteriores,
considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação em
Educação Profissional.
Do Processo de Reclassificação
Art. 109 - A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de
ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no
início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-
lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
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Art. 110 -O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação
da possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s)
do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo
vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Art. 111 - O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de
avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com
frequência na série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda
orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que
o fundamentam.
Art. 112 - Cabe à Comissão elaborar relatório referente ao processo de
reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. 113 - O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe
pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 114 - O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata
e integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 115 - O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
SEED.
Art. 116- A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
Art. 117 - A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
C) Práticas Pedagógicas de Orientação
A equipe pedagógica em cumprimento com suas atribuições desenvolve
ações junto aos professores, alunos, família e comunidade escolar elaborando
propostas de intervenções na realidade da escola no sentido de realizar a função
social e a especificidade da educação escolar, dentre as quais:
• Coordena a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Políti -
co-Pedagógico e do Plano de Ação da Escola;
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
• Coordena a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curri-
cular da Escola, a partir das Políticas Educacionais da SEED/PR e das Diretri-
zes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• Promove e coordena reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão
e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elabo-
ração de propostas de intervenção na realidade da escola;
• Sistematiza, junto à comunidade escolar, atividades que levem à efetivação
do processo ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às ne-
cessidades do educando;
• Participa da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profis-
sionais da escola e promove ações para a sua efetivação, tendo como finali-
dade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; anali -
sando as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na escola,
observando a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do
Adolescente, como fundamentos da prática educativa;
• Coordena a organização do espaço-tempo escolar a partir do Projeto Político-
Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da Escola, intervindo na
elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distri-
buição do horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-atividade, no pre-
enchimento do Livro Registro de Classe de acordo com as Instruções Norma-
tivas da SEED e em outras atividades que interfiram diretamente na realiza-
ção do trabalho pedagógico;
• Coordena, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da Proposta Pedagógica
Curricular da Escola; organiza e acompanha a avaliação do trabalho pedagó-
gico escolar pela comunidade interna e externa;
• Apresenta propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, confor-
me o Projeto Político-Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular, o Plano
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
de Ação da Escola e as Políticas Educacionais da SEED;
• Coordena a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da
Proposta Pedagógica Curricular e do Projeto Político-Pedagógico da Escola;
• Participa da organização pedagógica da biblioteca, assim como do processo
de aquisição de livros e periódicos;
• Orienta o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores da escola;
• Subsidia o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
• Organiza a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo peda-
gógico desenvolvido em sala de aula;
• Atua junto ao coletivo de professores, na elaboração de propostas de recupe-
ração de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para efetivação do
processo de socialização e apropriação do conhecimento científico;
• Organiza a realização dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um pro-
cesso coletivo de formulação do trabalho pedagógico desenvolvido pela esco-
la e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de inter-
venção decorrentes desse processo;
• Informa ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento esco-
lar;
• Coordena o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade esco-
lar; orientando a comunidade escolar na proposição e construção de um pro-
cesso pedagógico numa perspectiva transformadora; ampliando os espaços
de participação, de democratização das relações, de acesso ao saber da co-Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br33
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
munidade escolar;
• Participa do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho peda-
gógico escolar;
• Propicia o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participa-
ção nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
• Promove a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais.
2.4 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial
2.4.1 Sala de Recurso Multifuncional Tipo l
Na Educação Básica (anos finais do ensino fundamental e ensino médio)
é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que
complementa a escolarização de alunos que apresenta deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento (TGD
englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, as
síndromes de Asperger, a síndrome de Kanner e a síndrome de Rett ) e transtornos
funcionais específicos (TDAH, Dislexia, Dislalia, Disgrafia, Discalculia, Disortografia,
Transtorno de Conduta e Distúrbio de Processamento Auditivo Central- DPAC),
matriculados na rede pública de ensino.
Tem como objetivo, apoiar o sistema de ensino, de acordo com critérios
de organização funcional que, obrigatoriamente devem estar contempladas no
Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar deste estabelecimento,
funcionando com características próprias em consonância com as necessidades
específicas do aluno, para que isto ocorra de maneira satisfatória, esta organização
é efetivada em contraturno sendo 6º, 7º anos do ensino fundamental e 1º ano do
ensino médio em período matutino, 8º e 9º anos do ensino fundamental, 2º e 3º do
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
ensino médio em período vespertino, sendo estes atendimentos no mínimo duas
vezes por semana, duas aulas consecutivas.
Este atendimento tem por objetivo desenvolver e aprimorar os processos
cognitivos motor, sócio afetivo emocional e acadêmico necessários para apropriação
e produção de conhecimento nas áreas afins. Para que isto ocorra de maneira
eficiente, o professor elabora o PTD e um PTI com metodologias e estratégias
diferenciadas para atender as necessidades específicas de cada aluno.
O ingresso na Sala de Recurso é realizado avaliação diagnóstica do
contexto escolar pelos regentes de sala e pedagogos, após a verificação desta
necessidade é encaminhado para anamnese com o responsável, avaliação
psicopedagogia, psicológica e demais profissionais (neurologista, fonoaudiólogo,
psiquiatra...), sendo confirmado alguma necessidade de atendimento educacional
especializado é realizada a matrícula do mesmo.
O atendimento é realizado em pequenos grupos de preferencia com seus
pares onde são trabalhadas diversas áreas do conhecimento: cognição, sócio-
afetivo-emocional e motora, linguagem oral e escrita e cálculos matemáticos e os
conteúdos apontados na avaliação diagnóstica como defasagem, dando suporte ao
desenvolvimento e aprendizagem individual de cada aluno.
A saída ou permanência do aluno na sala de recurso multifuncional se
dará mediante concordância dos professores regentes de sala regular/recursos e
equipe pedagógica.
Também compete aos professores da Sala Multifuncional dar suporte e
orientação às adaptações curriculares necessárias aos professores da sala comum
em consonância com a equipe pedagógica.
2.4.2 Sala de Recursos Multifuncional de Altas Habilidades/Superdotação
Sala de Recursos Multifuncional de Altas Habilidades/Superdotação oferta
atendimento educacional especializado que visa atender as necessidades
educacionais dos alunos com indicativo de altas habilidades e superdotação que
necessitem de ampliação ou suplementação dos conteúdos escolares e ou que
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demonstram potencial elevado nas seguintes áreas isoladas ou combinadas:
intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar
grande criatividade envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em sua
área de interesse.
Este estabelecimento possui duas salas de recurso multifuncional de altas
habilidades/superdotação, esta organização é efetivada em contra turno sendo 6º, 7º
anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio em período vespertino, 8º e
9º anos do ensino fundamental, 2º e 3º do ensino médio em período matutino, sendo
estes atendimentos no mínimo duas vezes por semana, duas aulas consecutivas.
Este atendimento tem por objetivo enriquecer a aprendizagem,
oportunizando intervenções nas áreas das habilidades e interesses dos alunos,
oportunizar o desenvolvimento os relacionamentos intra e interpessoais, priorizando
o auto conhecimento e a socialização das pesquisas tendo o trabalho corroborativo
do professor.
Para que isto ocorra de maneira eficiente o professor elabora o PTD e um
Projeto Individual com metodologias e estratégias diferenciadas para atender as
necessidades específicas de cada aluno.
Para o ingresso na Sala de Recurso Multifuncional de Altas
Habilidades/Superdotação é realizada por indicativo de professores, pais, alunos. A
partir dai são realizadas sondagem de aptidões, anamnese com a família ou
responsável, observação direta e sistemática das expressões de habilidades,
interesses, capacidade intelectual geral, aptidões acadêmicas especificas,
pensamento criador ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para as
artes e capacidade psicomotora, podendo ser complementada com laudo
psicológico.
O atendimento é realizado em pequenos grupos de preferencia com seus
pares onde são desenvolvidos os projetos individuais de acordo com suas
habilidades.
Identificação de recursos
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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As salas de atendimento educacional especializado deste
estabelecimento de ensino contam com: computadores, notbooks, impressoras,
scanners, jogos acadêmicos e pedagógicos, materiais para visão subnormal, mídias
e mobiliário.
2.5 Articulação entre as etapas de ensino-aprendizagem
O conceito de cuidar e educar deve integrar o trabalho dos professores, é
uma necessidade fundamental, reconhecendo que o conhecimento não espelha a
realidade, mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos professores
de crianças, o qual inclui não apenas criação, mas significação e ressignificação dos
sentidos da existência humana e social. No Ensino Fundamental, assim como na
Educação Infantil o cuidar e educar são indissociáveis, não tem como separar essas
duas coisas, porque esses dois temas atendem uma demanda e uma faixa etária,
onde as crianças estão se estruturando enquanto indivíduo, enquanto cidadãos e estão
começando exercer a sua autonomia.
O Colégio Estadual Monteiro Lobato, considera importante
estabelecer ações de articulação entre o ensino fundamental nos anos iniciais
a passagem do 5º para o 6º ano pois constitui um processo de transição em que o
educando enfrenta alguns desafios levando em consideração que no 5º ano, o
educando convive basicamente com apenas um professor responsável por todas as
disciplinas durante o período de aulas, enquanto que no 6º ano, a dinâmica da sala
de aula é modificada totalmente, pois a carga horária é dividida em cinco aulas
diárias com nove professores diferentes.
Por ser uma fase marcada pela entrada do educando na adolescência e,
também pela mudança da rede municipal para a estadual, pretende-se promover
visitas dos 5ºs anos ao Colégio para que conheçam o espaço físico, quadro de
professores, funcionários e alunos e sua dinâmica, a realização de encontros entre
professores do 5ºs e 6ºs anos juntamente com a equipe pedagógica e diretiva para
adequar as propostas de ensino às reais necessidades de aprendizagem.
No ato da matrícula os pais dos 6ºs anos são convocados para uma
reunião no primeiro dia de aula do ano letivo com o objetivo de informá-los sobre as
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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normas e proposta de ensino aprendizagem do colégio.
O planejamento é diferenciado e visa atender as especificidades do
diagnóstico inicial num trabalho de equipe unificado e o acolhimento desses novos
alunos pela nova comunidade escolar, essa forma, espera-se que ao implementar
essas ações ocorra uma aprendizagem significativa, a fim de que o educando possa
prosseguir seus estudos com sucesso.
2.6. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação
A organização do trabalho pedagógico passa pela integração entre os
envolvidos na dinâmica escolar na perspectiva de que tudo na escola é educativo e
em função de objetivos comuns. É essencial ter momentos e formas de diálogo a
equipe escolar, em que canais de integração possam ser estabelecidos ou
fortalecidos coletivamente e se reflitam na prática diária com um clima de trabalho
propício à satisfação das expectativas de toda a comunidade escolar, permeado por
democracia, solidariedade, respeito à diversidade, combate à discriminação, clareza
quanto a direitos e deveres.
De acordo Libâneo (2003, p. 382) o trabalho em equipe é uma forma de
desenvolvimento da organização que, por meio da cooperação, do diálogo, do
compartilhamento de atitudes e de modos de agir, favorece a convivência possibilita
a encarar as mudanças necessárias, rompe com práticas individualistas e leva os
alunos a produzir melhores resultados de aprendizagem.
Nesse aspecto, a escola apresenta como linha de trabalho a gestão
democrática e participativa no trabalho pedagógico, administrativo e financeiro,
como exemplo, na construção do Plano de Ação, que se faz no coletivo, baseando-
se nas informações e opiniões que são coletados nos momentos de reuniões, nos
constantes diálogos, nas reais necessidades da escola e nos estudos entre a
comunidade apresentando clareza e transparência.
Para a democratização das informações e interação com toda a
comunidade escolar são utilizados os seguintes instrumentos: Mural de informações
na sala dos professores, sala da equipe pedagógica, secretaria, sala de hora-Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br38
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atividade e pátio; Grupo em dispositivo móvel via aplicativo de mensagem
(WhatsApp) dos profissionais da escola; Convocações por escrito e/ou via telefone;
Site da escola via Web (www.clomonteirolobato.seed.pr.gov.br) para toda a
comunidade em geral.
2.7 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis
A relação escola – comunidade requer a visibilidade e transparência da
participação tanto da escola quanto dos pais ou responsáveis no processo de educação
de qualidade. Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente, diz no capítulo IV,
parágrafo único: “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.”
A LDBEN nº 9394/96 em seu capitulo IV, artigo 12, estabelece nos
incisos:
VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola.
VII- informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua
proposta pedagógica.
Desta forma, durante o ano letivo oportuniza momentos para atender a
comunidade e as famílias. Realizam-se reuniões com os pais no início do ano letivo
para apresentar o Corpo Docente e o Regimento Escolar. As reuniões pedagógicas que
acontecem pós, pré-conselho e conselho de classe e ao término do primeiro semestre,
tem como objetivo informar os pais sobre o desenvolvimento escolar de seus filhos.
Além disso, a instituição escolar prioriza as terças-feiras para atendimento aos pais ou
responsáveis.
Outra forma de articular e assegurar a participação da família na escola,
são através das Instâncias Colegiada principalmente através da APMF (Associação
de Pais, Mestres e Funcionários) e através da socialização efetivada por meio das
apresentações culturais e esportivas.
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2.8 Formação Continuada dos Profissionais da Educação
A formação continuada é direito de todos os profissionais da escola,
objetiva subsidiar teórica e metodologicamente a atuação nas várias funções, com
oportunidades equitárias. A participação nas formações da Semana Pedagógica,
nas oficinas do curso Formação em Ação, no PDE e na Equipe Multidisciplinar –
são, formações oficiais e anuais da mantenedora – e em outras ofertas da SEED ou
de outras instituições reconhecidas do meio acadêmico retratam o perfil de
comprometimento com o estudo do grupo.
Para a valorização dos profissionais da Educação, considerando o contido
na LDB 9394/96 em seus artigos 67, 80 e 87, bem como a Lei Nacional 10172/2001,
Resolução 1467/04, a SEED viabiliza a realização de eventos direcionados a todos
os profissionais do sistema público: professores, diretores, Agentes Educacionais I e
II, como também representantes da comunidade escolar APMF e Grêmio Estudantil.
De acordo com as políticas educacionais da SEED, o NRE, oportuniza o
Itinerante, Grupos de Estudos aos sábados, Formação Continuada na Semana
Pedagógica no início do ano letivo e no início do Segundo Semestre.
Os funcionários do Colégio participam do Profuncionário, evento de
capacitação ofertado pelo MEC, num total de 1.200 horas, correspondendo a um
curso Técnico de Nível Médio.
Os textos pedagógicos utilizado para subsidiar a Formação Continuada
têm como base teórica o Materialismo Histórico Dialético, a fim de que professores e
funcionários possam refletir sobre o ensino-aprendizagem visando redimensionar a
prática do corpo docente e funcionários, numa perspectiva de aperfeiçoamento
profissional como também proporcionando um atendimento de qualidade aos alunos.
A Equipe Multidisciplinar atua de acordo com a Orientação nº02/2016,
sendo datas de realização dos encontros definidas pelo estabelecimento de ensino
atentando-se para não coincidir com os demais eventos.
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2.9 ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade constitui-se no tempo reservado ao professor para
estudos, planejamento, avaliações e participação em formação continuada, devendo
ser cumprida na instituição de ensino onde o professor esteja suprido em horário
normal das aulas a ele atribuídas, deve favorecer o trabalho coletivo dos
professores, conforme preconiza a Instrução Nº 001/2015 – SUED/SEED.
A realização da hora atividade acontece conforme cronograma sugerido
pela SEED, cada dia da semana um grupo de disciplinas. O acompanhamento é feito
para reflexão sobre a prática pedagógica do dia a dia. Os professores reúnem-se com
a equipe pedagógica para refletir sobre as dificuldades de ensino-aprendizagem,
propor ações para encaminhamentos necessários e para estudos de textos
relacionados com a prática.
Durante a hora atividade são organizadas as aulas e as avaliações de
acordo com PTD, sendo também o momento de estudos e pesquisa no laboratório de
informática para enriquecimento dos conteúdos e metodologias, atendendo as
especificidades dos alunos, subsidiando assim, as ações didático-pedagógicas.
2.10 Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das turmas.
A escola está organizada em três turnos de funcionamento:
Manhã: Entrada 07:30 - saída 11:55
Tarde: Entrada 13:00 - saída 17:25
Noite: Entrada 19:00 - saída 22:50
A organização das turmas funcionam da seguinte forma:
Manhã: Ensino Fundamental - 8ºs e 9ºs Anos
Ensino Médio – 2ºs e 3ºs Anos
Tarde: Ensino Fundamental – 6ºs e 7ºs Anos
Ensino Médio – 1ºs Anos
Noite: Ensino Médio – 1ºs, 2ºs e 3ºs Anos
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
A instituição escolar desenvolve os seguintes programas:
2.10.1 Programa AETE
Aula Especializada de Treinamento Esportivo na modalidade Handebol –
Masculino e Feminino com os alunos do Ensino Médio em período de contra turno,
sendo 4 horas/aula semanais no período matutino e 4 horas/aula semanais no
período vespertino.
As Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – AETE tem por
finalidade desenvolver e identificar talentos esportivos no contexto da escola, formar
e organizar equipes esportivas e participar dos Jogos Escolares do Paraná e outros
eventos similares, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de
Esporte e Turismo, Liga de Handebol do Paraná e/ ou comunidade.
Tem por objetivos possibilitar aos alunos o acesso à prática
esportiva nas diversas modalidades, visando o pleno desenvolvimento de suas
habilidades específicas; a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos
no âmbito da escola; oportunizar a formação de equipes competitivas para a
participação nos Jogos, promover a melhoria da qualidade do ensino por meio
da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas, além de privilegiar
aqueles alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
O Programa AETE também estará vinculado ao Projeto Político
Pedagógico da escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios
da comunidade, ampliando a integração entre alunos, escola e comunidade e a
democratização de acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
2.10.2 Jornada Escolar
A finalidade das atividades de ampliação de Jornada Escolar é a de
ampliar os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de aprendizagem
para o desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e jovens.
2.10.3 Sala de Apoio a Aprendizagem
A Sala de Apoio a Aprendizagem, possibilita o enfrentamento das
dificuldades de aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos
matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental. É realizada uma avaliação
diagnóstica pelo professor regente das disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, na qual diante das dificuldades apresentadas, o aluno é encaminhado a
frequentar a Sala de Apoio onde o professor utilizará de metodologias diferenciadas
e significativas, tendo em vista a superação das dificuldades de aprendizagem
apresentadas inicialmente pelos alunos.
2.11 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos), abandono/evasão e relação idade/ano
Dados estatísticos relativos às taxas de aprovação, reprovação e evasão
escolar, por Conselho de Classe e distorção idade/ano nos últimos dois anos.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
ANO 2014
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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Ensino Fundamental 9 anos
Ensino/Série
1 6º Ano 65,12% 46,43% 32,56% 2,33%2 7º Ano 62,76% 43,96% 36,55% 0,69%3 8º Ano 50,89% 57,89% 45,54% 3,57%4 9º Ano 73,58% 28,21% 26,42% 0,00%5 Total do Ensino 62,81% 42,91% 35,63% 1,56%
Ensino Médio Regular
Ensino/Série
6 1ª Série 53,21% 53,02% 32,86% 13,93%7 2ª Série 67,58% 60,98% 21,98% 10,44%8 3ª Série 80,12% 61,24% 12,42% 7,45%9 Total do Ensino 64,37% 58,10% 24,40% 11,24%
Ensino Normal/Magistério
Ensino/Série
10 4ª Série 100,00% 27,27% 0,00% 0,00%11 Total do Ensino 100,00% 27,27% 0,00% 0,00%
Educação Profissional - Nível Técnico
Ensino/Série
12 3ª Série 84,62% 9,09% 0,00% 15,38%13 Total do Ensino 84,62% 9,09% 0,00% 15,38%
Total de Aprovados
Aprovados por Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Total de Aprovados
Aprovados por Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Total de Aprovados
Aprovados por Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Total de Aprovados
Aprovados por Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
ANO 2015
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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Ensino Fundamental 9 anos
Ensino/Série
1 6º Ano 71,43% 36,47% 28,57% 0,00%2 7º Ano 69,23% 53,97% 25,27% 5,49%3 8º Ano 62,88% 48,19% 36,36% 0,76%4 9º Ano 75,73% 57,69% 21,36% 2,91%5 Total do Ensino 69,44% 48,54% 28,54% 2,02%
Ensino Médio Regular
Ensino/Série
6 1ª Série 57,62% 43,23% 30,86% 11,52%7 2ª Série 63,43% 57,66% 28,57% 8,00%8 3ª Série 78,01% 49,09% 14,89% 7,09%
9 Total do Ensino 64,27% 49,20% 26,32% 9,40%
Total de Aprovados
Aprovados por Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Total de Aprovados
Aprovados por Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Taxa de Distorção Idade/Série - Ano 2015
Ensino Fundamental 9 anos1 Ensino Fundamental 9 anos 6º Ano 27,73%2 Ensino Fundamental 9 anos 7º Ano 37,36%3 Ensino Fundamental 9 anos 8º Ano 27,27%4 Ensino Fundamental 9 anos 9º Ano 32,04%5 Ensino Fundamental 9 anos Total do Ensino 30,56%
Ensino Médio6 Ensino Médio 1ª Série 28,25%7 Ensino Médio 2ª Série 16,57%8 Ensino Médio 3ª Série 25,53%9 Ensino Médio Total do Ensino 24,10%
Ensino Taxa de
Distorção
IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica2005 2007 2009 2011 2013
3,7 5,1 4,5 4,1 4,0Ensino
Fundamental - Anos Finais
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
46
Nota Prova Brasil - 2005
Matemática Língua Portuguesa
283,21 264,78 5,8
Nota Prova Brasil - 2007
Matemática Língua Portuguesa
286,01 267,97 5,9
Nota Prova Brasil - 2009
Matemática Língua Portuguesa
278,58 279,13 5,96
Nota Prova Brasil - 2011
Matemática Língua Portuguesa
282,51 275,19 5,96
Nota Prova Brasil - 2013
Matemática Língua Portuguesa
267,39 249,62 5,28
Nota Média Padronizada (N)
Nota Média Padronizada (N)
Nota Média Padronizada (N)
Nota Média Padronizada (N)
Nota Média Padronizada (N)
Rendimento Escolar
Aprovação
1 Aprovação 86,70% 72,30% 74,80% 60,60% 69,10% 76,10% 76,30% 63,20% 69,70%
2 Aprovação 76,50% 66,40% 66,50% 64,00% 66,90% 73,50% 72,10% 65,20% 64,10%
Reprovação
3 Reprovação 11,50% 25,80% 20,30% 33,90% 28,20% 21,50% 22,30% 35,40% 28,30%
4 Reprovação 17,10% 25,50% 21,50% 19,60% 23,60% 16,50% 18,70% 23,90% 26,50%
Abandono
5 Abandono 1,80% 1,90% 4,90% 5,50% 2,70% 2,40% 1,40% 1,40% 2,00%
Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Ensino Fundamental - Anos Finais
Ensino Médio
Ensino Fundamental - Anos Finais
Ensino Médio
Ensino Fundamental - Anos Finais
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
A escola tem papel fundamental no combate à evasão escolar, pois o
aluno está diretamente vinculado a ela em seu dia a dia. É necessário que a escola
tome todas as iniciativas que lhe cabem, visando à permanência do aluno no
sistema educacional, conscientizando-o da importância em sua vida e para seu
futuro, mantendo contato frequente e direto com os pais ou responsáveis,
enfatizando a sua responsabilidade na educação dos filhos, encaminhando aos
órgãos competentes casos que não foram resolvidos pela escola, ou casos
recorrentes de evasão.
O colégio tem desenvolvido suas ações quanto à evasão escolar
buscando sempre estar atento às faltas dos alunos, enviando bilhetes, convocações
ou telefonando para os pais ou responsáveis, com intuito de encontrar a solução do
problema e, quando a escola já tomou todas as providências necessárias e não
obteve sucesso, é enviado a ficha FICA ao Conselho Tutelar. Transcorridos 10 dias
do encaminhamento da FICA ao Conselho Tutelar, não obtendo resposta, o
Ministério Público deverá ser imediatamente comunicado.
Embora o Colégio venha efetuando tais ações, o Ensino Médio noturno
ainda não apresentou resultados significativos.
A instituição mantém relação com outros órgãos da Rede de Proteção à
Criança e ao Adolescente. Essa parceria faz-se necessária porque alguns alunos
frequentam o CRAS e/ou CREAS. Alguns são abrigados na CASA LAR e há
aqueles alunos que são atendidos pelo Sistema Público de Saúde.
Na Semana Pedagógica, direção e equipe pedagógica apresentam os
dados sobre aprovação, reprovação, aprovação por Conselho de Classe e evasão
ao corpo docente para análise e reflexão sobre os mesmos. A seguir elabora-se o
Plano de Ação do Colégio, elencando as ações que serão efetivadas durante o ano
letivo no intuito de diminuir o número de alunos reprovados e/ou aprovados por
APCC.
O Sistema de Avaliação adotado pelo estabelecimento é trimestral e
realiza-se durante o ano letivo conselhos de classe para melhor verificação do
desenvolvimento e aproveitamento escolar do processo ensino e aprendizagem do
aluno, registrando-se em ata o perfil do nível de aprendizagem das turmas e de
alunos específicos e as intervenções pedagógicas necessárias elencadas pelos
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docentes e equipe pedagógica. O professor com auxílio da equipe pedagógica, se
necessário, ficará responsável pelas adequações de sua metodologia na sua prática
pedagógica em sala de aula para melhoria da aprendizagem dos alunos que
apresentam dificuldades. Após esse pré-conselho os pais serão convocados para
uma reunião, onde ficarão informados sobre a atual situação dos filhos(as) quanto
ao desenvolvimento do processo da sua vida escolar.
Como uma intervenção para atingir os objetivos quanto a qualidade da
aprendizagem, a direção, equipe pedagógica e professores em parceria com alunos
que apresentam facilidade em dominar os conteúdos formam grupos de monitoria
para alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio que se encontram com
dificuldades ou defasagem nos estudos. Essas aulas de monitoria são
desenvolvidas no próprio colégio em período contraturno.
Quanto à organização em relação à prevenção e ao enfrentamento das
questões socioeducacionais o colégio está iniciando o Projeto Escola da Vida, que
trabalha sobre: Valores, sexualidade, auto-estima, vícios e bulling e palestras com
profissionais especializados.
Essas são ações desenvolvidas pelo colégio, porém até o momento não
se obteve avanços significativos.
2.12 Relação entre profissionais da educação e discentes
As relações humanas são importantes em qualquer setor, porém, na
escola essa é a relação efetivadora da função da escola, pois, para a aprendizagem
é essencial querer aprender (PARO,2006).
O Colégio tem assegurado no Regimento Escolar, Capítulo III, Dos
Direitos e Deveres, Proibições e Ações Disciplinares Dos Alunos , Seção I, Dos
Direitos, Art. 199 Seção II, Dos Deveres, Art. 200 e Seção III, Das Proibições, Art.
201, normas e regras regimentadas que são de conhecimento da comunidade
escolar para o bom convívio do ambiente escolar.
É elaborado por alguns professores com a participação dos alunos em
sala de aula no início do ano letivo, um contrato pedagógico para o bom andamento
das aulas no dia a dia.
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III. FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL)
3.1 Proposta de algumas reflexões para subsidiar o marco conceitual
–Princípios norteadores da Educação:
a) O conhecimento
O conhecimento é a matéria-prima do trabalho pedagógico, dada a sua
condição de ser produto histórico-cultural, isto é, ser produzido e elaborado pelos
homens. O conhecimento que se propõe, produzir e ensinar no contexto do Colégio
Estadual Monteiro Lobato Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional,
sempre envolverá um fazer, um atuar do homem, que não somente reage às
pressões do meio, mas realiza uma atividade organizadora e transformadora na sua
interação com o mundo.
b) Concepção de escola
A concepção de escola proposta por essa instituição é aquela que
sistematiza o conhecimento, ou seja, ensina o conhecimento científico, que não
pode ser adquirido em casa ou em outra comunidade, sendo o conhecimento
produto do trabalho realizado no interior de uma dada relação social (não é do
sujeito, nem do objeto), ou seja, ele não pertence a si mesmo e nem ao homem pois
conforme afirma Luckesi (1992) o conhecimento é social, histórico e finalmente o
conhecimento é a compreensão da realidade e como necessidade para o ser
humano, pode ter função de libertação ou de opressão(p.56) e completa
demonstrando que, “Conhecimento é aquele que possibilita uma efetiva
compreensão da realidade, de tal forma que permite agir com adequação”.
(Luckesi,1992 p.124), sendo resultado daquilo que a sociedade produz,
conhecimento deve estar a serviço dela e compete a escola garantir sua
democratização.
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c) A educação
A educação tem um papel fundamental na apropriação pelo sujeito, da
experiência culturalmente acumulada, para além do acesso à cultura e
conhecimento socialmente valorizado, neste sentido, a escola visa promover a
convivência social, que favorece e estimula a formação de uma consciência crítica,
para o exercício da cidadania e vai além das explicações prontas, que ocultam os
interesses subjacentes de um modelo econômico cada vez mais excludente.
d) A concepção de homem, que a escola pretende formar
A concepção de homem, que a escola pretende formar, é um sujeito
concreto historicamente situado que produz conhecimento e não um mero
receptáculo, que absorve e contempla o real, pretende-se tornar os alunos sujeitos
ativos do conhecimento envolvidos num fazer organizador e transformador
autônomo na sua interação com o mundo.
Sendo a perspectiva filosófica norteadora da escola o materialismo
histórico dialético que concebe o homem como “um ser de relações” que se dão
com a natureza, através do trabalho; com os outros homens, através da prática
social e consigo mesmo, através da própria subjetividade, ele é entendido como um
ser social e histórico que, mesmo sendo determinado por contextos econômicos,
políticos e culturais, é também o agente da realidade social e transformador desses
contextos, mediados por sua ação política.
Concebendo o mundo como o espaço onde no qual somos dados,
percebemo-nos diversos dele compreendemo-lo como outro, como um contexto que
nos desafia com suas resistências a que o enfrentemos o tornemos mais nosso, no
sentido que ele seja arrumado e ordenado, segundo o nosso modo de ser e ao fazê-
lo, produzimos o mundo cultural, (Luckese, 1995 p.48-49) afirma que “Fazemos o
mundo que nos é dado, um mundo cultural”, percebe-se que a nossa relação com o
mundo surgem do conhecimento e a compreensão da realidade.
É sempre a sociedade que dita a concepção que cada educador tem do
seu papel, do modo de executá-lo, das finalidades de sua ação, tudo isso de acordo
com a posição que o próprio educador ocupa na sociedade. A noção de posição
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50
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está tomada aqui no sentido histórico dialético amplo e indica por isso não só os
fundamentos materiais da realidade social do educador, mas igualmente o conjunto
de suas ideias em todos os terrenos, e muito particularmente no da própria
educação conforme explicita Vieira Pinto, (2000, p.108-110,)
(...) Se a sociedade é o verdadeiro educador do educador, sua ação se exerce sempre concretamente, isto é, no tempo histórico no momento pelo qual está passando seu processo de desenvolvimento. Por isso em cada etapa do desenvolvimento social o conteúdo e a forma da educação que a sociedade dá a seus membros vão mudando de acordo com os interesses gerais de tal modo.
3.1.1 Diversidade dos sujeitos escolares
Vivemos numa sociedade marcada por desigualdades sociais, com má
distribuição de renda, violência, se a ela é o nosso verdadeiro educador, precisamos
mudar essa realidade.
Os homens, ao viverem em sociedade, buscam igualdade de
oportunidades, são elas que operam em relação aos bens sociais primários, como
são: a liberdade, os direitos, os poderes políticos, sociais, culturais, os rendimentos
e as riquezas, com o fim precípuo de alcançar a justiça distributiva. Lutamos por
uma sociedade democrática, lutamos pela igualdade social, solidária, justa, inclusiva
que procura propiciar condições humanas para o homem visando desenvolver o
senso crítico e participativo para que o homem possa atuar como agente
transformador.
Considerando que a escola, é o espaço que garante as interações dos
sujeitos, sendo no exercício dessas relações que a aprendizagem acontece, ela
deve estar atenta a diversidade dos sujeitos, observar, refletir e elaborar ações de
prevenção que tornem a escola um ambiente acolhedor dos diferentes sujeitos.
A escola deve ser o espaço em que as minorias tenham visibilidade
através das ações desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar que é uma
instância de trabalho escolar legitimada pelo Artigo 26A da LDB, Lei nº
9394/96, pela Deliberação nº 04/06 CEE/PR, pela Instrução nº 017/06
SUED/SEED, pela Resolução nº 3399/10 SUED/SEED e a Instrução nº
010/10 SUED/SEED. A formação ocorrida por meio da EM propõe espaços
de debates, estratégias e de ações pedagógicas que fortalecem a
implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o ensino de História e Cultura AfroBrasileira, Africana e
Indígena no currículo escolar das instituições de ensino da rede pública
estadual e escolas conveniadas do Paraná.
Um lugar onde os conhecimentos afirmem as identidades negras,
indígenas, ciganas, camponesas, lésbicas, gays, travestis e transexuais e combatam
toda forma de preconceito e discriminação, garantindo o direito ao uso do nome
social e o tratamento adequado à sua identidade de gênero em cumprimento da
Instrução de Matrícula 02/2010- SUED/SUDE, Orientação Pedagógica 01/2010
sobre o uso do nome social de travestis e transexuais, e mantém um foro
permanente de debate que visa consolidar a escola como um espaço de respeito
mútuo entre todos os sujeitos independentes das rotulações impostas pelos
padrões sociais das forças dominantes.
3.1.2 Tecnologia e educação
O mundo contemporâneo apresenta mudanças que afetam todos os
setores da sociedade, inclusive a educação, passamos de uma sociedade cuja base
tecnológica era analógica para uma vida digital, como nos afirma Negroponte (1995).
Pretende-se efetivar a introdução de novas tecnologias na educação que impliquem
em práticas pedagógicas, desconstruindo a ideia de apenas vestir o velho com
roupa nova, pretende-se com a sua inserção no contexto da escolar, incorporar uma
nova concepção do processo de ensino-aprendizagem.
A perspectiva de democratização do conhecimento através dos meios
tecnológicos, implica necessariamente na oferta de capacitação e de formação
continuada aos professores, agentes educacionais, gestores e pedagogos, evitando
assim que, as novas tecnologias sejam usadas apenas como instrumento (Pretto,
1996), o que tende a ser inócuo na educação se não repensou os demais elementos
envolvidos nesse processo.
Considerando que as práticas pedagógicas que contemplam o mundo da
tecnologia precisa de infra estrutura que assegure sua viabilização, tais como rede
de internet que atenda o porte da escola e suporte tecnológico, para tanto é Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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necessário que o governo do estado garanta o atendimento financeiro dessa
demanda, neste sentido estaremos empenhados em garantir que cada instância
cumpra com o seu papel.
3.1.3 O Currículo e conhecimento
Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a
sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos
conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto,
produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia
de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente
dito. Neste sentido, o currículo refere-se à organização do conhecimento escolar.
(Veiga, 2002), a presente instituição está atenta às dinâmicas sociais em que está
inserido valorizando as construções culturais e a historicidade da comunidade
escolar e de seu entorno condição inequívoca para o favorecendo ao conhecimento
e à aprendizagem.
A concepção de currículo e de conhecimento que norteia as ações
pedagógicas estão permeadas pela compreensão de como lidar com temas
significativos que se relacionem com problemas e fatos culturais relevantes da
realidade em que a escola se inscreve, o conhecimento prévio sobre como funciona o
financiamento da educação pública, tanto em nível federal quanto em estadual e
municipal, pela comunidade educativa, contribui, significativamente, no momento em
que se estabelecem as prioridades institucionais, nele estão estabelecidos a
natureza, uma escola pública de qualidade e a finalidade da unidade escolar que é a
de formar sujeitos capazes de agir e pensar sobre o mundo que vive, o papel
socioeducativo, artístico, cultural, ambiental, as questões de gênero, etnia, classe
social e diversidade cultural que compõem as ações educativas, particularmente a
organização e a gestão curricular, são os componentes que subsidiam as demais
partes integrantes do projeto político pedagógico através de atividades da escola
todos os profissionais nela envolvidos, buscando autonomia para atender os alunos
de acordo com suas necessidades, diante de uma sociedade globalizada, cujo
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principal objetivo é formar cidadãos, aptos, a serem agentes de transformação social.
3.1.4 Cuidar e educar
Quanto a concepção cuidar e educar para toda a etapa da Educação
Básica, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica destacam:
- Art. 6º Na Educação Básica é necessário considerar as dimensões do educar e do
cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse
nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na
sua essência humana.
- Art. 19. Cada etapa é delimitada por sua finalidade, seus princípios, objetivos e
diretrizes educacionais, fundamentando-se na inseparabilidade dos conceitos
referenciais: cuidar e educar, pois esta é uma concepção norteadora do projeto
político-pedagógico elaborado e executado pela comunidade educacional.
- Art.23 - Parágrafo único. No Ensino Fundamental, acolher significa também cuidar
e educar, como forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para
que o estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir
dos bens culturais disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em
geral, e que lhe possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens.
- Artigo 56. A tarefa de cuidar e educar, que a fundamentação da ação docente e os
programas de formação inicial e continuada dos profissionais da educação
instauram, reflete-se na eleição de um ou outro método de aprendizagem, a partir do
qual é determinado o perfil de docente para a Educação Básica, em atendimento às
dimensões técnicas, políticas, éticas e estéticas. (Resolução nº 4, de 13 de julho de
2010).
Nessa direção, o colégio estabelece propostas de ação para reiterar a
afirmação de que são sujeitos de direitos e, portanto, merecem ser respeitadas em
todas as suas diversidades, através de ações coletivas de todos os sujeitos da
escola que observam os alunos na sua totalidade considerando seus anseios,
vivências e historicidade.
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3.1.5 A educação em Direitos Humanos
Sendo um espaço privilegiado de sistematização/socialização do
conhecimento historicamente produzido (Saviani), a escola abrange a dinâmica das
mudanças sociais, das interações pessoais e profissionais e desenvolve seus
objetivos mediante a participação conjunta de toda comunidade escolar “[...] O
processo educativo é também, em última análise, uma relação social, que se
objetiva entre aquele que aprende e aquele que ensina concretamente situada numa
dada sociedade.
É no exercício dessa relação que a aprendizagem dar-se-á. [...] Educação
proposta pela instituição é definida como o conjunto dos esforços que a sociedade
realiza para levar o indivíduo a se apropriar das características próprias dessa
sociedade, no que tange a todos os aspectos humanos. (KLEIN, 1993)
complementando essa concepção: “a escola dirige-se a todos, é aberta a todos e
trata de formar a liberdade.” (Snyders, 1988, p.223).
Saviani (2005, p. 22) esclarece que a especificidade da educação como
(...) a compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não material,
cujo produto não se separa do ato de produção, permite-nos situar a especificidade
de educação como referida aos conhecimentos, ideias, conceitos, valores, atitudes,
hábitos, símbolos sob o aspecto de elementos necessários à formação da
humanidade em cada indivíduo singular, na forma de uma segunda natureza, que se
produz, deliberada e intencionalmente, através de relações pedagógicas
historicamente determinadas que se travam entre os homens.
3.1.6 Educação Ambiental
A Educação ambiental é uma área do conhecimento que aborda questões
socioambientais que devem ser tratadas de modo sistêmico, integrado na
perspectiva de uma visão de mundo que favoreça o diálogo, e a compreensão da
sustentabilidade do planeta, em âmbitos local e global em consonância com a
Constituição Federal (1988 pg. 103), Art. 225 que afirma que,
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Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
Neste sentido, objetivando o encontro de soluções que promovam uma
sociedade justa, igualitária e sustentável e ambiental, construindo oportunidades de
construir um projeto de sociedade que atue de forma mais consciente na solução
dos desafios e problemas enfrentados pela sociedade atual os quais comprometem
o futuro da humanidade.
Assim sendo, a abordagem interdisciplinar, transdisciplinar e transversal
tem como finalidade superar a compartimentação e a fragmentação dos saberes
disciplinares, de modo que as questões ambientais não sejam apenas abordagens
pontuais, restritas às disciplinas cujos conteúdos já contemplem os estudos do meio
ambiente, como, por exemplo, Ciências, Biologia, Geografia, Química e Física.
A educação ambiental não e neutra, mas ideológica; e um ato política; a educação ambiental deve envolver uma holística enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar; a educação ambiental deve promover a cooperação e o dialogo entre indivíduos e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida e atender as necessidades básicas de todos, sem distinções étnicas, físicas, de gênero, idade, religião ou classe social. ( PHILIPPI JR. 2005 )
As temáticas ambientais perpassam os Planos de Trabalho Docente das
diferentes áreas e disciplinas do currículo. A Educação Ambiental será
encaminhada na escola no âmbito de ações: no espaço físico, na gestão e na
organização curricular, conforme demonstrado por Philippe Jr. (2005), o principal
objetivo é conceber o respeito e as necessidades básicas de todos.
3.1.7 Violências e o Uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar
A contemporaneidade traz à sociedade uma gama de questões sociais que se
manifestam diretamente nas escolas. As violências - fenômeno social, histórico,
cultural e político – apresentam-se de forma complexa e multifacetada, segundo
Aranha e Martins (2005), não é tarefa simples definir violência; elas explicam que:
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Para definir violência, comecemos pelo caráter de disputa, de luta, de conflito, que envolve pessoas ou grupos com interesses divergentes e em que a solução apresentada é o recurso abusivo da força. Nesse processo, há que se destacar, de um lado, a intencionalidade de um autor e, de outro, uma vítima. A violência é movida, portanto, por um desejo de destruição do outro, que se configura a partir de diversos tipos de intenção: ferir, matar, prender, ameaçar, impedir de agir, humilhar, roubar ou destruir os bens. Essas agressões tiram a vida, atingem a integridade do corpo, a liberdade, o direito, a propriedade ou, ainda, perturbam o espírito e a dignidade das pessoas (Aranha; Martins, 2005, p.282).
Que nominadas num tripé geral como a violência física, a psicológica e a
sexual. Tais facetas se manifestam em âmbito escolar e interferem na prática
pedagógica de docentes e discentes, no rol das práticas de violência enquadra-se o
Bullying que de acordo com a Lei 17335/2012 caracteriza-se em,
Atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. (Art. 1º, § único)
As substâncias psicoativas estão presentes na história da humanidade
sob as mais variadas formas de uso e abuso e, no atual contexto social, o álcool e
outras drogas, apresentam altos índices de uso e abuso, considerando o disposto no
Título III, capítulo I, que da Lei 11525/07 que demonstra a importância da prevenção
ao uso dessas substâncias,
Art. 18. Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção.
Sabemos que o ambiente escolar não está imune a esta questão,
portanto, o papel da educação é de prevenção primária, com vistas à proteção
integral de crianças e adolescentes. Diante dos desafios contemporâneos postos ao
sistema educacional, é imprescindível que a escola esteja preparada para tratar de
temáticas que suscitam um fazer pedagógico, os quais contemplem os temas sociais
contemporâneos de ordem ambiental, de enfrentamento às violências, de
sexualidade e gênero, das questões étnico-raciais e de uso de álcool e outras
drogas.
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Para tanto, as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná orientam que
os desafios educacionais “sejam abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de
forma contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas
disciplinas e sob o rigor de seus referenciais teóricos conceituais” (PARANÁ, 2009,
p. 28), a partir de uma prática pedagógica que leve em consideração a dimensão
científica, filosófica e artística do conhecimento.
Deste modo, os desafios educacionais contemporâneos inserem-se no
conteúdo das diferentes disciplinas do currículo, contempladas no Projeto Político
Pedagógico, e a abordagem desses assuntos, far-se-á a partir dos conteúdos
escolares e da apropriação dos conhecimentos histórica e socialmente construídos e
sistematizados, possibilitando a emancipação humana e a transformação social da
realidade local.
3.1.8 EDUCAÇÃO ESPECIAL
a) ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA:
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a
Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal, que perpassa todas as
etapas e demais modalidades da Educação Básica. Os sistemas de ensino devem
matricular todos os estudantes com dificuldades de aprendizagem ou limitações no
processo de desenvolvimento vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências que
demandem apoios intensos e contínuos no processo educacional como é o caso de
alunos com deficiência intelectual, múltiplas deficiências e/ou transtorno de
desenvolvimento associados a graves problemas de comportamento.
• Dificuldade de Comunicação e Sinalização, demandando o uso de outras
línguas, linguagem e códigos aplicáveis como é o caso de alunos surdos,
surdos cegos, cegos, autistas ou com sequelas de paralisia cerebral.
• Superdotação ou Altas Habilidades, que devido às necessidades e
motivações específicas requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular
e aceleração na oferta de acesso aos conhecimentos.
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b) SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I – NA EDUCAÇÃO
BÁSICA:
É um atendimento educacional especializado de natureza pedagógica que
complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos
funcionais específicos, matriculados na rede pública de ensino.
c) ÁREA DE ATENDIMENTO
• Deficiência Intelectual (DI): Funcionamento intelectual inferior à média (QI).
Atraso significativo de desenvolvimento em pelo menos dois domínios de
comportamento adaptativo (comunicação, cuidados pessoais, habilidades,
autonomia, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho). Os
dois primeiros critérios devem manifestar-se durante o período de
desenvolvimento (antes dos 18 anos).
• Deficiência Física Neuromotora (DFN): O aluno com (DFN) é aquele que
apresenta diferentes modos de comunicação oral e escrita, de locomoção e
requer organização do contexto escolar e no acesso ao currículo, por meio
de recursos pedagógicos adaptados para o uso de uma comunicação
alternativa.
Definição clínica da deficiência física neuromotora comportamento motor
acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam dificuldades funcionais
nos movimentos na coordenação motora e na fala.
• Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD): Alunos com TGD, são
aqueles que apresentam alterações qualitativas nas interações sociais
recíprocas e na comunicação, um repertório de interesse e atividades restrito,
estereotipado e repetitivo que dificultam o acompanhamento das atividades
curriculares.
Cabe ressaltar que os TGD não são definidos pela alteração no processo
de desenvolvimento cognitivo ou de aprendizagem, mas por falhas na estruturação
psíquica. Essa estruturação permite pensar como uma criança significa e interpreta Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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o mundo, como constrói laços sociais, como se relaciona com as regras e seus
objetivos de aprendizagem.
Incluem nesse grupo educandos com: Autismo Clássico, Síndrome de
Asperger, Síndrome de Rett e Psicose e Infantil.
• Transtornos Funcionais Específicos: Refere-se a funcionalidade específica
(intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz
respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades
significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou
habilidades matemáticas, na atenção e concentração. Disgrafia, disortografia,
discalculia e dislexia, integram o conjunto de transtorno mais comentados no
ambiente escolar, relacionados as dificuldades de aprendizagem, onde cada
um abrange determinada área de impedimento da linguagem.
• Transtornos Déficit de Atenção (TDA) e Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH): Uma das manifestações que podem
desencadear tal diagnóstico é a agitação, a impulsividade e a desatenção,
encontradas com tanta frequência nos tempos atuais. As crianças de hoje em
dia apresentam comportamentos excessivamente agitados, incontroláveis e
dispersos principalmente no desempenho escolar, o déficit de atenção pode
vir ou não acompanhado de hiperatividade.
O atendimento educacional especializado é ofertado em contra turno de
forma complementar e suplementar, não substituindo a escolarização, porém,
contribuindo para ampliar o acesso ao currículo independência e autonomia dos
estudantes conforme Decreto nº 6571/2008 parecer CNE/CEB nº 13/2009 e
Resolução CNE/CEB nº 04/2009.
É fundamental que o professor das diferentes disciplinas e o professor
especialista organizem um planejamento primando pelo trabalho colaborativo
podendo ser compreendido como uma estratégia pedagógica.
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3.1.9 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO
Nortear o trabalho pedagógico em face à construção da cultura e da
gestão democrática contemplando a sociedade atual em sua diversidade é um
desafio para a escola. Desafio esse, que é possibilitado por meio do Projeto Político
Pedagógico. Aliado a ele, temos a mídia e suas tecnologias em toda sua amplitude.
Diante deste processo os educadores em sua totalidade necessitam intervir,
apresentando significativas contribuições para a formação constante do profissional
brasileiro.
A escola deverá sendo o espaço apropriado para este processo, através
do seu constante repensar e de suas constantes mudanças e adequações;
flexibilizando ações educativas que proporcionam a efetiva contribuição para a
melhoria educacional e também profissional de nosso país.
Diante deste contexto, propomos a atender através da Educação
Profissional Integrada ao Ensino Médio, as necessidades de nossa comunidade
local e ao enfrentamento de mais este processo para o benefício e construção justa
da verdadeira cidadania. Tendo em vista estes objetivos educacionais, o Projeto
Político Pedagógico, visa propor a conceitualização, reorganizando o conhecimento
para aquisição e desenvolvimento das capacidades do aluno, o exercício da
cidadania democrática e atuação no sentido de reformular a construção do saber.
Essa reformulação significa apontar um rumo, uma direção, um sentido
para um compromisso estabelecido coletivamente, construindo um processo
participativo de decisões, preocupando-se em instaurar uma forma de organização
do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, buscando
eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, permitindo as relações
horizontais no interior da escola.
A Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio ofertada por esta
intuição vem romper as barreiras impostas por um modelo tradicional de sociedade
que busca um profissional diplomado. Este, porém, busca o aprimoramento, a
prática e a sensibilidade em prestar um trabalho de excelência. Os cursos de
educação profissional em sua carga horária já destina espaço para o estágio
supervisionado, cuidado este que a escola teve em realizar parcerias com as
empresas e escolas do município.
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IV. PLANEJAMENTO
4.1 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar aprovado, para o ano de 2016, pela Resolução n°
3660/2015 –GS/SEED, está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo nº
24, inciso I, determina uma carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas,
distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. A
carga horária deverá ser cumprida por todas as instituições de ensino que ofertam a
Educação Básica.
Para o curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio está
indicada a carga horária no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, segundo cada
habilitação profissional. Na Rede Estadual de Ensino do Paraná é prevista uma
instrução anual que orienta a construção do calendário escolar, regulamentando
aspectos gerais a serem seguidos por toda rede estadual.
Foram considerados como dias letivos: Semana Pedagógica (5 dias),
Formação Continuada (2 dias), Planejamento (2 dias) Replanejamento (1dia) que
ficaram assim definidos:
I- Atividades escolares para os professores:
a)Semana pedagógica: 22/02, 23/02 e 24/02; 28/07 e 29/07/2016;
b)Planejamento: 25/02 e 26/02/2016;
c)Replanejamento: 01 (um) dia a ser definido pela instituição de ensino,
preferencialmente até o final do 1º trimestre letivo;
d)Formação continuada: 02 (dois) dias, 01 (um) em cada semestre, a serem
definidos pelo Núcleo Regional de Educação;
II- 1º semestre: de 22/02 a 15/07/2016;
III- Início das aulas: 29/02/2016;
IV- 2º semestre: de 28/07 a 21/12/2016;
V- Término das aulas: 21/12/2016;
VI- Férias para os alunos: 02/01 a 26/02; 18/07 a 29/07 e 22/12 a 31/12/2016;
VII- Férias para os professores: 02/01 a 31/01/2016;
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VIII- Recesso remunerado para os professores: 01/02 a 10/02; 22/04; 27/05; 18/07 a
27/07; 14/11; 22/12 a 31/12/2016;
IX - Feriado municipal: obedecer às leis ou decretos municipais;
X - A Secretaria de Estado da Educação e os Núcleos Regionais de Educação
deverão definir 02 (dois) dias, em cada semestre, para a realização da semana
pedagógica com os professores que atuam nestas unidades.
Compete a essa instituição de ensino da rede pública estadual pré-
estabelecer os seus Calendários Escolares:
a)1 (um) dia para replanejamento (considerado letivo, porém sem carga horária para
o aluno);
b)dias destinados às reuniões pedagógicas (não considerados como dias letivos);
c)Semana de Integração Escola/Comunidade: em caso do município sediar os Jogos
Oficiais do Estado do Paraná, a Semana de Integração Escola/Comunidade das
instituições de ensino no município sede deverá coincidir com as datas do referido
evento; e, na rede conveniada, coincidir com a Semana da Pessoa com Deficiência
Intelectual e Múltipla (considerar dias e horas letivas);
Obs.: no município em que for instituído mais de um feriado, estes poderão
ser contemplados porém, deverá ser garantida a oferta de, no mínimo, 200
(duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) horas;
d) Dias para Conselhos de Classe (não considerados como dias letivos).
Obs.: reuniões em dias úteis, desde que garantido o mínimo de 200
(duzentos) dias e 800 (oitocentas) horas, devem ser agendadas em semana
que não tenha feriado;
e) registrar no Calendário Escolar as datas, no mínimo uma por semestre, em
que serão realizados os Exercícios do Plano de Abandono na instituição de
ensino (Instrução nº 024/2012 - SEED/SUED).
Também deve-se se considerar para a construção do calendário escolar a
deliberação n° 002/200 – CEE/PR, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o Sistema
Estadual de Ensino:
Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.
E o Parecer n° 631/97–CEE/PR, que indica o trabalho escolar dos
docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não
pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos
alunos.
Para se chegar ao total de oitocentas horas serão consideradas as
atividades de cunho pedagógico, desde que incluídas no Projeto Político-
Pedagógico da instituição de ensino e exijam frequência dos alunos sob efetiva
orientação e avaliação dos respectivos professores, podendo ser realizadas em sala
de aula e/ou outros locais pedagogicamente adequados ao processo ensino-
aprendizagem.
Os dias destinados a atividades pedagógicas, fora da sala de aula, porém,
contempladas na Proposta Pedagógica, que contem com a presença dos alunos e
dos respectivos professores, poderão ser considerados letivos, e a carga horária
será a correspondente à duração da atividade.
Para efeito de complementação da carga horária apenas serão
consideradas as atividades que contemplem conteúdos definidos na Proposta
Pedagógica da instituição de ensino.
O Calendário Escolar, proposto por essa instituição de ensino da rede
pública estadual, após ser aprovado e homologado pelo Núcleo Regional de
Educação, não poderá sofrer alterações, salvo em casos excepcionais e com nova
autorização. A proposta de alteração deverá ser comunicada, ao Núcleo Regional de
Educação da jurisdição da instituição de ensino, mediante ofício acompanhado de
justificativa, onde constem as datas a serem alteradas e as datas previstas, para o
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cumprimento da exigência legal, e, somente poderá ser implementada após a
aprovação do Núcleo Regional de Educação.
Para qualquer interrupção no desenvolvimento do ano letivo programado,
independentemente da razão, nas instituições de ensino das redes públicas estadual
e municipais, conveniadas, e as mantidas pela iniciativa privada, deverá ser
providenciada a devida reposição em cumprimento à exigência legal, tanto em
termos de carga horária (mínimo de 800 horas) quanto em número de dias letivos
(mínimo de 200 dias). A instituição de ensino deverá comunicar o fato ao Núcleo
Regional de Educação de sua jurisdição e encaminhar a proposta de reposição do(s)
dia(s) não trabalhado(s), a fim de atender os mínimos estabelecidos em lei. A
reposição deverá ser presencial, isto é, contar com a presença física do aluno e do
professor.
Atividades realizadas pelos alunos sem a presença do professor não
poderão ser consideradas como dias letivos, nem computada a sua carga horária.
O Calendário Escolar, após aprovado pelo Conselho Escolar, foi
encaminhado ao Núcleo Regional de Educação de sua jurisdição para homologação,
até o dia 23/12/2015.
É de responsabilidade da equipe diretiva, pedagógica e docentes da
instituição de ensino cumprir, e fazer cumprir, o Calendário Escolar no que se refere
aos dias letivos e à carga horária.
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4.2 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS
4.2.1 - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Monteiro Lobato – E.F.M.N.P
Município: Colorado
NRE: Maringá
Coordenadora: Francisca Micarla dos Santos Leodoro
2. JUSTIFICATIVA
Este plano de ação justifica-se pela necessidade da implementação das leis 10.639/03 e
11.645/08 por todo o coletivo escolar de forma interdisciplinar, formando cidadão,
valorizando e respeitando a diversidade étnica e cultural da história dos povos africanos,
indígenas e da cultura afro-brasileira.
Devido à necessidade formativa, a equipe multidisciplinar elencou conteúdos e ações que
promovam a mediação das atividades pedagógicas no que diz respeito a essa temática,
bem como na incorporação de forma efetiva no Projeto Político Pedagógico e no Plano de
Trabalho Docente.
As metodologias utilizadas pelos professores devem produzir um olhar crítico sobre as
relações na Educação das Relações entre Gêneros, Étnico Racial (ERER) vivenciadas,
promovendo a igualdade entre os seres humanos.
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
−PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
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Práticas didático-pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
•Assessoria na organização do Plano de Trabalho Docente contemplando a valorização
dos gêneros, a História e Cultura Afro-Africana e Indígena.
Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.
•Informar e sensibilizar o coletivo escolar a respeitar e valorizar a diversidade étnico racial, disponibilizando na Biblioteca materiais didáticos pedagógicos que reme-tem a cultura Afro-brasileira, Quilombola e Indígena.
•Campanha de Incentivo a Autodeclaração.
Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de todos os segmentos representados na EM.
• Confecção de Cartazes com frases e imagens, decorando o ambiente esco-lar, propiciando reflexões positivas, desconstruindo os discursos racistas que permeiam o cotidiano da escola.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra, com a apresentação
das ações pedagógicas trabalhadas durante o 2º Semestre.
• Seminário a ser realizado na casa da Cultura Municipal com o objetivo de so-
cializar o trabalho das escolas estaduais e conveniadas com a realização de:
• Palestra, teatros, dança, música e trabalhos manuais.
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•CRONOGRAMA
Ação Objetivo Data/Período Responsáveis
1 -Análise da letra da música “ Racismo e Burrice” - Gabriel o
Pensador com debate compartilhando situações vivenciadas pelos alunos
Promover relações étnico raciais com situações
contemporâneas por meio da música.
AgostoProfessores da Área
de Linguagem
2- Elaboração de pesquisas sobre os alimentos oriundos
da Africa2.1 – Preparar comidas
típicas Africanas.
Reconhecer a contribuição do povo africano na culinária brasileira.
NovembroProfessores da Área biológica e Agentes educacionais I e II
3- Apresentação de documentários e trechos de
filmes que promova o debate e discussões afim de desconstruir atitudes
preconceituosas e racistas
Refletir e conscientizar sobre a relevância da
cultura afro na formação da sociedade brasileira.
Setembro e Outubro
Professores da Área
de Humanas
4- Apresentação de imagens e vídeos para
apreciação, observação e análise das pinturas e esculturas africanas;
4.1- Construção de escultura utilizando a
técnica do papel machê.
Conhecer através das pinturas e esculturas
africanas nas manifestações artísticas
AgostoProfessores da
disciplina de Arte.
5- Conhecer o jogo Shisima, utilizado para o
desenvolvimento do raciocínio lógico
matemático
Reconhecer o domínio desse raciocínio
matemático nos diversos povos do continente
africano
OutubroProfessores da
Áreade Exatas
6- Utilização de dinâmica com os diversos segmentos
da escola
Propiciar reflexões que favoreçam a formação de
um indivíduo reflexivo, capaz de construir um
mundo mais humanizado, com o intuito de promover a igualdade étnico-racial.
NovembroMembros da Equipe
Multidisciplinar
6. AVALIAÇÃO
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A avaliação do trabalho da Equipe Multidisciplinar dar se à nos encontros previstos no
cronograma; sendo discutido e analisado sobre os resultados alcançados.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 10.639/03.
BRASIL. Lei n.° 11. 645/08.
Paraná, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED – PR, 2005.
Paraná, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Educando para as Relações Étnico- Raciais. Curitiba: SEED – PR, 2006.
GOMBRICH, EH. A história da arte. Rio de Janeiro. Editora Guanabara, 1978.
PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Editora Ática, 1994.
Lopes, Vera Neusa. Inclusão étnico racial – cumprindo a lei, práticas pedagógicas contemplam afro-brasileiros. Porto Alegre: Revista do Professor, jul/set. 2003. p. 25-30.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. Brasília (DF): Ministério da Educação, Secretaria Especial de políticas de Promoção da Igualdade Racial, Secretaria de Educação continuada, Alfabetização e Diversidade, Instituto nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2004.
https://www.Youtube.com/watch?v=WZUycmYkT6M
culinarianomundo.blogspot.com.br/2011/10/comida-tipica-da-africa.html
blog.descubraomundo.com/africa-do-sul/pratos-tipicos-da-africa-do-sul/
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4.2.2 - PLANO DE ABANDONO - BRIGADA ESCOLAR
De acordo com o decreto nº 4837/2012, para ter a participação da
comunidade escolar na defesa da própria escola, foi instituída pela diretora do
Colégio Estadual Monteiro Lobato Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional de Colorado a Brigada Escolar que terá como principal função viabilizar
medidas permanentes para evitar ou prevenir acidentes tanto em situações normais,
como nas anormais que colocam em risco de vida a população escolar.
Este Programa de Brigada Escolar foi criado para instrumentalizar
mudanças de comportamento diante de situações de crises, esperando com isto
criar hábitos preventivos na população escolar e que esta possa servir como
multiplicadores dessas medidas que poderão impedir situações que possam ser
consideradas eventos danosos.
A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de :
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
−Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada de forma
segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio
da execução de exercícios simulados, um por semestre, que será registrado no
calendário escolar;
−Promover revisões periódicas no Plano de Abandono;
−Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
−Promover revisões bimestrais entre integrantes da Brigada Escolar para discussão
de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em
livro ata específico do Programa;
−Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor(a) para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar serão capacitados pelo Corpo de
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Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância – EaD e Presencial.
PLANO DE ABANDONO
O Diretor(a) de cada unidade escolar terá como responsabilidade de
desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
EXECUÇÃO
1.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO PLANO DE ABANDONO
O diretor ou responsável pelo plano de abandono tem por competência as
seguintes ações:
•Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas as
funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os
nomeados serão responsáveis numa situação real.
•Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono.
•Supervisionar o abandono.
•Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de
maior risco.
•Determinam a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos
retornem às salas de aula após a simulação.
•Em caso de uma situação real, depois de conferidas todas as pessoas e autorizado
pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais ou
responsáveis.
•Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá ser
diferente do usado para início e término das aulas.
•Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.
•Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.
•Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.
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PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
•Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, sala da orientação e
supervisão) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo
de salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor
administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente.
•Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e
Ponto de Encontro.
PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável
(Diretor, Vice-Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de
deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas
pelos responsáveis pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual
com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para
iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O
professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um
traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos
seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado
direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao
Ponto de Encontro. Lá chegando, o professor confere todos os alunos que estão sob a
sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao
responsável pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver. Aos professores
sugere-se a prática da chamada no início das aulas, para que em uma situação de
emergência, possa fazer a conferência dos alunos no Ponto de Encontro.
Aos alunos, a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula
e não retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios
simulados, objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para
evitar posteriores problemas de extravio, mesmo porque não são objetos
pedagógicos.
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Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega
portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
Atenção, se por algum motivo, alguém se encontrar isolado, deverá seguir
as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela
porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro
possa lhe encontrar.
O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO NOS SEGUINTES CASOS:
•Incêndio.
•Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
•Desabamento.
•Abalo sísmico de grande intensidade.
•Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
•Outras situações que o diretor entender necessárias.
SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE ABANDONO
• Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
• Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em
temporais com granizo;
• Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás
independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente
controlável;
• Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar
é o melhor abrigo.
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PLANO DE AÇÃO – BRIGADA ESCOLAR - DEFESA CIVIL NA ESCOLA - ANO 2016 Com a participação da comunidade escolar elaboramos este Plano de Ação cuja função principal é implantar o Programa de Brigadas Escolares
– Defesa Civil na escola, amparado pelo Decreto 4837/2012 para que se consolidem na nossa proposta educativa caminhos que possam nortear
ações de conscientização e proteção em situações emergenciais, no estabelecimento de Ensino.
OBJETIVOS AÇÕES CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO/RESPONSÁVEL
Implantar a Brigada Escolar, a fim de
garantir a segurança das instituições
escolares, instrumentalizando toda
comunidade escolar para participar de
ações de conscientização e prevenção em
situações emergenciais que consolidem o
bem estar comum nas condutas rotineiras
da escola.
Reunião com a comunidade escolar para refletir sobre a importância do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola;
Informação sobre a implantação da Brigada Escolar, comunicando, quais os funcionários que foram indicados pela direção da instituição de ensino;
Participação da Brigada Escolar em cursos de Formação em EAD e Presencial, e outros, conforme determinação da SEED/NRE;
Reunião da Brigada Escolar para elaborar ações que conduzirão os trabalhos da mesma durante o ano letivo, tais como:
Reunião Pedagógica - Fevereiro de 2016
Responsável: Direção, Equipe Pedagógica e Brigada Escolar
Durante o ano letivo 2016
Componentes da Brigada Escolar/Corpo de Bombeiros
Abril de 2016/ Brigada Escolar
Setembro de 2016/ Brigada Escolar
Uma vez a cada semestre
Brigada Escolar e Direção
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OBJETIVOS AÇÕES CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO/RESPONSÁVEL
•Definir Plano de Trabalho;
•Verificar do Ambiente Escolar e Rotina da Escola;
•Indicar melhorias e adequações;
•Sugerir e organizar Palestras de conscientização;
•Elaborar o Plano de Abandono em casos emergenciais;
Realização de exercícios de simulação de evacuação, no mínimo uma vez por semestre (previsto em Calendário Escolar);
Construir diagnóstico das necessidades da escola;
Elaboração do Plano de Ajuste da Escola às normas de segurança contra incêndio e outros acidentes;
Levantamento de recursos junto a mantenedora;
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4.2.3 Ações Didático Pedagógicas
PLANO DE AÇÃO 2016
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICAReflexão Desafios Público Alvo AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
As informações pertinentes à escola são
disponibilizadas a toda a comunidade escolar?
Falta de comunicação e divulgação de informações.
Comunidade Escolar
As informações devem circular durante uma semana nos três turnos; Leitura
diária no mural da escola; Criar um grupo no whatsapp dos funcionários da escola; Disponibilizar o máximo de informações no site do colégio, informes presenciais;
DiariamenteEquipe diretiva, equipe
pedagógica e funcionários.
Há participação atuante das Instâncias Colegiadas na
escola?
Participação efetiva das Instâncias Colegiadas levando em conta sua
importância e relevância;
Comunidade Escolar
Elaboração de um Plano de ação pelo Grêmio estudantil para o ano de 2016 ; Ampliar os espaços para as Instâncias
discutirem os problemas, encaminhamentos e soluções; Apresentar
e divulgar os membros de todas as instâncias para a comunidade escolar;
Bimestralmente; Mensalmente ou
sempre que necessário;
Direção, Pedagogo e/ou professor e
alunos.
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais
participam ativamente da escola?
Sensibilizar a comunidade escolar
Pais, alunos, responsáveis e
professores
Reunião informativa de abertura com apresentação do corpo docente de cada
nível (EF e EM); Reuniões de pais quando necessário e final de semestre, palestras
motivadoras, atividades culturais;
Início do ano letivo ;
Trimestralmente;
Pedagogo e/ou professores e equipe
diretiva
A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos
financeiros destinados á escola?
Disponibilizar informações;
Comunidade Escolar
Reunião informativa de abertura com apresentação do corpo docente de cada
nível (EF e EM); Reuniões de pais quando necessário e final de semestre, palestras
motivadoras, atividades culturais;
MensalmentePedagogo e/ou
professores e equipe diretiva
OUTROS
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DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
A Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida
e conhecida por todos?
Unicidade Comunidade Escolar
Leitura e estudos; Reformulação do PPP e suas respectivas PPC.
Planejamento e Replanejamento;
HA;
Professores, equipe pedagógica e direção
Os docentes elaboram e cumprem o que está
previsto no PTD?
Elaborar e entregar; Consonância com o
PPC e Diretrizes; Flexibilização de
acordo com ano/série;
Professores e equipe pedagógica
Vencido o prazo determinado fazer ata de não entrega do mesmo.
SemestralEquipe pedagógica e
diretiva
Há contextualização dos conteúdos disciplinares?
AprimorarProfessores e
equipe pedagógica
Capacitação, formação continuada, trocas de experiências, leituras diversificadas; Oportunizar reuniões com professores da mesma série/ano
para troca de experiências e preparar ações para superar as dificuldades;
Diariamente, HAProfessores e equipe
pedagógica
Há variedades de estratégias e recursos de
ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?
Inovar e aprimorar DiscentesEstudar, pesquisar em fontes diversificadas,
trocas de experiências;Atividades extraclasse orientadas pelo professor; Promover o debate
constante sobre a avaliação;
Diariamente, HAProfessores e equipe
pedagógica
Há atendimento Educacional
Especializado/AEE
Adaptação curricular (PTD e Plano de aula);
Conhecer as diferenças de cada um;
DiscentesEstudar, pesquisar em fontes diversificadas, trocas de experiências e informações com o suporte em Educação Especial; Avaliações
adaptadas e/ou diferenciadas;
Diariamente, HAProfessores, equipe
pedagógica e professores especializados em Educação Especial
As questões socio-educacionais são
consideradas nas práticas pedagógicas?
Conhecer o aluno; DiscentesFazer diagnóstico com dinâmicas e/ou
questionários; Aproximar o aluno através de momentos de interação com o ambiente escolar;
Diariamente, HAProfessores e equipe
pedagógica
Outros
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
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Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
É realizado o acompanhamento periódico e
contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação
paralela, se necessária, pelos docentes ?
Reconhecer a necessidade de recuperação paralela no processo de aprendizagem
continuamente
Alunos
Verificar a aprendizagem de forma diversificada periodicamente;
Promover revisão de conteúdos para melhorá - la;
DiariamenteProfessores e
equipe pedagógica
Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos
alunos, considerando as especificidades e
metodologias utilizadas pelos docentes?
Aprimorar os instrumentos de avaliação; Valorizar o
instrumento mediante critérios bem estabelecidos
e suas especifidades;
AlunosDiversificar os instrumentos de
avaliação; A entrega dos trabalhos deve ser respeitada;
DiariamenteProfessores e
equipe pedagógica
São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das
escolas e redes de ensino para (re)planejamento da
prática pedagógica?
Os indicadores oficiais de avaliação devem ser considerados para o
planejamento da prática pedagógica;
Professores e alunos
Consultar os descritores antes do (re)planejamento da prática
pedagógica;Semestralmente
Professores e equipe pedagógica
Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da
escola?
Acompanhar e viabilizar a fiscalização da
comunidade escolar acerca do processo de
avaliação dos profissionais da escola
Professores e funcionários
Conversa informal; Registro de ata; Encaminhamento ao núcleo;
Mensalmente Equipe Diretiva
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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Há abandono da escola pelos alunos? O documento Caderno do Programa Combate ao Abandono
Escolar é conhecido e suas orientações, são efetivadas?
Conhecer O Caderno do Programa Combate ao
Abandono Escolar e implementar as orientações de combate ao abandono
AlunosDesenvolver as ações a serem
implementadas; Contato permanente com as famílias;
Encaminhamento da Ficha FICA
DiariamenteEquipe Pedagógica ,
Equipe Diretiva e professores
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam
do abandono?
Prover formas de recuperação de conteúdos
Alunos
Retomada de conteúdos com recursos e estratégias
diferenciadas; Adequação de formas diferentes de avaliar;
Motivar o aluno para o aprendizado;
Sempre que necessário
Professores e equipe diretiva e pedagógica
A escola tem formas de atender aos alunos com
defasagem de aprendizagem?
Adaptações do conteúdo, formas de avaliar e
recuperar;
Alunos com defasagem
SAA; SRMF; Monitorias; diversificar os recursos e
estratégias de ensino aprendizagem e avaliações e/ou
recuperações; Flexibilizar constantemente o PTD;
Ano todoEquipe Pedagógica,
Equipe Diretiva e professores
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de
ensino e a taxa de aprovação?
Cumprir o plano de ação da escola
Alunos, professores, pedagogos e
direção
Autoavaliação do plano de ação; Trabalho unificado dos professores
de cada série;Trimestralmente Direção
Outros
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DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Unicidade Comunidade Escolar
Sensibilização da comunidade escolar; Dinâmicas; Envolver a comunidade escolar de forma democrática e participativa em todos os momentos; Cumprir
acordos em tomadas de decisões;
Ano TodoEquipe Diretiva e
pedagógica
Há comprometimento entre professores,
alunos e pais?
Envolvimento entre toda comunidade escolar
Comunidade EscolarProporcionar atividades que
envolvam toda a comunidade escolar;
Ano TodoEquipe Diretiva e
pedagógica
Há respeito entre todos na escola?
Respeitar o outro;Comunidade Escolar
Trabalhar os valores éticos, morais e humanos; Intervenções pelos professores a qualquer ato de
preconceito e violência.
Ano Todo
Equipe Diretiva e pedagógica e professores
Há discriminação ou preconceito evidenciado
na escola?
Respeitar os direitos de todos Comunidade Escolar
Oportunizar ações nas quais sejam trabalhadas as diferenças;
Ano Todo
Equipe Diretiva e pedagógica,
professores e funcionários
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos
processo de ensino e aprendizagem?
Controlar a indisciplina Comunidade Escolar
Fazer valer o cumprimentos das regras pautados no Regimento
Escolar;Ano Todo
Equipe Diretiva e pedagógica,
professores e funcionários
OUTROS
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DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?
Participação e envolvimento de todos
Comunidade EscolarEnfatizar a importância da efetiva
participação do profissional da educação.
Durante todo o ano letivo
Direção/SEED
A hora atividade é utilizada para cumprir
seus objetivos, segundo a legislação?
Cumprir a legislaçãoProfessores
Efetivar a hora-atividade durante todo o ano letivo.
Durante todo o ano letivo
Direção/SEED Equipe
Multidisciplinar
Há equipe multidisciplinar atuante
na escola?
Envolver a comunidade escolar numa atuação
mais eficazComunidade Escolar
A equipe deve disseminar as ações, propostas, atividades, leis e projetos construídos pela mesma,
à comunidade escolar.
Durante todo o ano letivo
Os estudos de Formação do professor
PDE revertem em ações relevantes para a
escola?
Aplicar o projeto do professor PDE na
escola.Comunidade Escolar
Efetivar o projeto do PDE para alunos e professores.
Durante todo o ano letivo
Professores PDE
A formação do professor especialista em
Educação Especial ocorre de forma
colaborativa com os professores das
disciplinas?
Orientar os docentes e realizar encontros com
os mesmos.Professores
Palestras, cursos, orientações coletivas e individuais.
Reuniões periódicas e
encontros durante a Hora-atividade.
Professores especialistas em
Educação Especial e Professores
OUTROS
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PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA PARA O BIENIO 2016/2017
DIMENSÕESPROBLEMAS/
DESAFIOSAÇÕES RECURSOS CRONOGRAMA ENVOLVIDOS
METAS/RESULTADOS ESPERADOS
Gestão Compartilhada com os pais, alunos, professores e funcionários
A falta de participação da família na vida escolar do ano
Sensibilizar os pais e ou responsáveis sobre a importância do acompanhamento escolar do filho
Reuniões convocações e acionamento da rede de proteção
2016/2017
Equipe Pedagógica, família, aluno, professores e funcionários
Maior participação dos pais na vida acadêmica dos alunos.
AvaliaçãoEfetivação de recuperação dos estudos
Análise das dificuldades de aprendizagem por meio do Conselho de Classe
Apoio da Equipe Pedagógica
2016Equipe PedagógicaE docentes
Diminuir os índices de aprovação em Conselho de Classe
Prática Pedagógica
Unicidade na prática pedagógicaConsonância do PTD com o PPP
Planejamento e ReplanejamentoOrientação aos docentes na hora atividade
Diretrizes Curriculares, PPP, PPC e PDT
Reuniões previstas em Calendário
Escolar
Professores e pedagogos
Construção coletiva e reflexiva do PPP e PTD
Implementar projetos
Atualizar os métodos diferenciados para oferecer o conhecimento das profissões
Organizar grupos de alunos e professores para visitas às IES
Projeto de orientação vocacional
2016Parcerias com universidades e professores
Conhecimento das profissões e das áreas de atuação que podem proporcionar
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DIMENSÕESPROBLEMAS/
DESAFIOSAÇÕES RECURSOS CRONOGRAMA ENVOLVIDOS
METAS/RESULTADOS ESPERADOS
Planejamento
Auxiliar o corpo docente na aplicação do planejamento curricular e de trabalho docente
Reuniões pedagógicas para planejamento
Calendário escolar com datas previstas
De duas a quatro vezes por ano
Pedagogos, gestores e docentes
Acompanhar a qualidade e desenvolvimento do ensino e da aprendizagem
Integração da escola com a comunidade
Semana Integração família/escola
Implementar novas técnicas de estudosEstimular as manifestações culturais no interior da escola visando integrar a família ao contexto da escola através das manifestações culturais dos alunos
Formar grupos para estudos
Organizar apresentações e atividades por área de atuação: música, dança, teatro, etc.
Equipe multidisciplinar
Equipamentos de som, sala de vídeo, data show, salão nobre, fantasias, etc.
Encontros mensais
10 a 14 de outubro de 2016
Professores envolvidos
Comunidade escolar, comunidade externas e familiares
Busca de integração escola/comunidade
Tornar o ambiente escolar um espaço de convivência e cultura
Desafios Contemporâneos
Pluralidade cultural e social
Implementar os conteúdos contidos nos desafios
Inserir os temas perpassando os conteúdos de sala de aula
2016Comunidade Escolar
Estudar e compreender as transformações sociais e suas implicações no contexto escolar.
Formação dos professores da escola
Estímulo à auto estima e a valorização dos professores
Apresentar temas e estudos para o resgate da valorização do profissional
Cursos de capacitação e semana pedagógica
Duas vezes ao ano
Docentes, equipe pedagógica e gestores
Orientar estudos sobre as mudanças sociais
Acesso e permanência e sucesso
Alto índice de evasão e reprova
Inovação nas práticas pedagógicas
Grupos de estudosPrograma pacto do Ensino MédioFicha FICA
2016
Gestão, equipe pedagógica e docentesRede de apoio e proteção
Permanência e sucesso do aluno na escola.Valorização do conhecimento da escola pública e alunos
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_____________________________________________________________4.2.4 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna
O Colégio oferta o Curso Básico de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM –
Espanhol), na modalidade CELEM. O Curso é ofertado no turno da manhã e tarde, sendo
duas turmas em cada período. O curso tem duração de dois anos, com início e término
concomitante com o período letivo.
A Instrução Normativa nº 019/2008 da SUED/SEED – PR(de 21/10/2008),
define critérios para assegurar e implantar e funcionamento dos Cursos do CELEM.
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é um espaço pedagógico destinado
ao ensino e aprendizado de Línguas Estrangeiras com o objetivo de:
• Desenvolver a compreensão de valores sociais;
• Adquirir conhecimentos sobre outras culturas.
Podem frequentar as aulas de CELEM alunos da Rede Pública de Educação
Básica, Professores e Funcionários da Rede Pública Estadual de Educação Básica
SEED, NRE e Comunidade, desde que comprovada a conclusão dos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
O Colégio oferta o Curso Básico de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM –
Espanhol) no turno da manhã e tarde, sendo uma turma em cada período. O curso tem
duração de dois anos, com início e término concomitante com o período letivo.
A equipe pedagógica do estabelecimento:
• Orienta os professores quanto ao planejamento e efetivação do Plano de Trabalho
Docente;
• Orienta e acompanha a execução e cumprimento integral do calendário e horário do
funcionamento do CELEM;
• Acompanha o processo ensino-aprendizagem relacionado à Língua Estrangeira
Moderna;
• Acompanha a frequência dos alunos informando aos pais ou responsáveis de alunos
menores de idade, casos de faltas consecutivas, para as medidas cabíveis, de acordo
com a presente Instrução;
• Orienta os professores em relação ao correto preenchimento do Livro de Registro de
Classe.
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_____________________________________________________________4.2.5 Estágio não obrigatório
Em cumprimento a Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes e a Instrução nº 028/2010- SUED/SEED, que orienta os procedimentos do
estágio dos estudantes da Educação Profissional, Técnica de Nível Médio e do Ensino
Médio, do Ensino Fundamental Anos Finais, contemplamos nessa instituição de ensino o
Estágio Não Obrigatório.
O Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente e trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a
prevalecer sobre o aspecto produtivo; para o estágio é exigido a idade mínima de 16
anos. O Estágio Não Obrigatório não interfere na aprovação / reprovação do aluno e não
é computado como componente curricular.
Ao receber alunos para a realização de estágio, oriundos de outras
instituições de ensino os mesmos devem adequar-se às regras do regimento interno da
Instituição 21 Concedente. A jornada de estágio não poderá ultrapassar a 4 ( quatro)
horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, como também não comprometer a frequência
às aulas e o cumprimento dos compromissos escolares.
O estágio não obrigatório é uma atividade opcional para o aluno, terá carga
horária acrescida à carga horária regular e obrigatória no Histórico Escolar, sendo exigida
a idade mínima de 16 anos, não interferindo na aprovação ou reprovação do alunos e não
deverá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência
O Termo de Compromisso para a realização do estágio é firmado entre a
instituição de ensino, o educando ou seu representante ou assistente legal e a parte
concedente, observado o Termo de Convênio, por meio da Secretaria de Estado da
Educação e a parte concedente, mediante prévia e expressa autorização do Governador
do Estado do Paraná.
O estágio será desenvolvido com a mediação de professor especificamente
designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades sendo que a jornada de estágio não ultrapassará 6 (seis) horas diárias e
30 (trinta) horas semanais, para alunos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio
e do Ensino Médio.
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_____________________________________________________________4.3 Ações referentes à Flexibilização Curricular
A atual Constituição da República Federativa do Brasil, em seu artigo Art. 205,
determina que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho.” Para esse princípio se efetivar há que se prever ações para as exceções
– são as flexibilizações curriculares que possibilitam o acesso à educação em casos
específicos, como dos estudantes da educação especial, os Serviços de Apoio à Rede
Escolarização Hospitalar – SAREH, os atendidos pelos estudantes afastados pelo
Decreto Lei no 1044/69 e pela Lei no6202/75, os estudantes em cumprimento de medidas
socioeducativas, estudantes do Programa de Aceleração de Estudos – PAE e outras
situações.
Objetivando o atendimento dos alunos com dificuldades na aprendizagem e
defasagem , a Equipe Pedagógica em parceria com os docentes insere o conceito de
Flexibilização Curricular através das seguintes intervenções pedagógicas:
• Avaliação diagnóstica visando detectar as dificuldades específicas do aluno que
apresente baixo desempenho escolar;
• Elaboração de plano de ações pedagógicas diferenciadas através dos diversos re-
cursos didáticos e tecnológicos que atendam as especificidades dos alunos com di-
ficuldades na aprendizagem ou defasagem;
• Planejamento durante a Hora Atividade práticas interdisciplinares que contemplem
as dificuldades específicas dos alunos;
• Trabalhar os conteúdos considerando os conhecimentos prévios e a realidade do
aluno a partir da avaliação diagnóstica;
• Plano de Ação de incentivo a leitura;
• Desenvolvimento de um diálogo constante entre aluno e professores onde haja o
feedbck quanto aos erros e acertos intervindo pedagogicamente;
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_____________________________________________________________• Adequação dos Planos de Trabalho Docentes considerando o nível de aprendiza-
gem e a realidade de cada turma;
• Acompanhamento e suporte da equipe pedagógica aos alunos e aos professores.
4.3.1 Flexibilização Curricular na Educação Especial
A LDBEN 9.394/96 prevê, no Capítulo V, as normativas para o atendimento
dos estudantes na educação especial, preferencialmente na rede regular de ensino. Para
que isso ocorra de maneira eficaz, faz-se necessária flexibilização de currículos, métodos,
técnicas e recursos para atender, adequadamente, as necessidades educacionais
diversificadas desse público.
A flexibilização curricular é uma proposta que visa promover o
desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes que apresentam necessidades
educacionais especiais, tendo como referencia a elaboração do projeto pedagógico e a
implementação de práticas inclusivas no sistema escolar.
A proposta de flexibilização curricular deve ser considerada como indicador do
que os estudantes devem aprender, de como e quando aprender, das distintas formas de
organização do ensino e de avaliação da aprendizagem com ênfase na necessidade de
previsão e provisão de recursos e apoios adequados, ou seja, diz respeito às
modificações em forma de complementação ou suplementação dos conteúdos ou da
estrutura curricular que está prevista para os estudantes da escola como um todo.
Como exemplo, destacam-se as seguintes possibilidades de flexibilização:
• Organizativas - englobam agrupamento de estudantes, organização didática da
aula (conteúdos e objetivos de interesse do estudante ou diversificados), disposição
do mobiliário, de materiais didáticos e tempos flexíveis.
• Objetivos e Conteúdos - definem prioridades de áreas e conteúdos de acordo
com critérios de funcionalidade; ênfase nas capacidades do estudante, nas diversas
formas de comunicação, habilidades básicas de atenção, participação,
adaptabilidade dos estudantes; sequencia gradativa de conteúdos, do mais simples
para o mais complexo; previsão de apoio complementar e suplementar a
aprendizagem; conteúdos básicos e essenciais em detrimento de conteúdos
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_____________________________________________________________secundários e menos relevantes.
• Avaliativas - consistem na seleção de técnicas e instrumentos diversificados de
acordo com a identificação das necessidades educacionais especiais dos
estudantes.
• Procedimentos Didáticos e Atividades de ensino-aprendizagem – remetem à
alteração e seleção de métodos, às atividades complementares prévias e
alternativas, aos recursos de apoio, à alteração dos níveis de complexidade da
tarefa, à seleção e adaptação de material, tempos flexíveis no que se refere à
duração e ao período das atividades propostas.
Ações Complementares Pedagógicas
• Interdisciplinaridade, ou seja, conteúdos de uma disciplina que possam ser
trabalhados em outras com seus devidos ajustes, nesta ação está à definição
sistemática do trabalho do professor de Educação Especial e professor da sala de
ensino comum (ensino colaborativo ou co-ensino).
• Números de alunos por sala. Uma sala com aproximadamente 25 alunos no ensino
fundamental e 30 alunos no ensino médio, devera ser inserido nesta sala no
máximo dois alunos com avaliação educacional especial para que o professor de
sala comum consiga administrar de forma eficaz uma classe inclusiva.
• Estratégias metodológicas diversificadas que permitem o ajuste de como cada
conteúdo será transmitido aos diferentes estilos de aprendizagem apresentados
pelos alunos já que cada aluno aprende de modo particular e com ritmo próprio.
• Cooperação durante a realização das atividades propostas, pois os alunos
aprendem não apenas com o professor, mas também com seus colegas. A
cooperação influencia positivamente o rendimento acadêmico, a autoestima, as
relações sociais assim como o desenvolvimento pessoal.
• Organização na sala de aula de modo que o espaço fique agradável aos alunos e
professor, que a autonomia e a mobilidade sejam facilitadas sendo possível a
adaptação da sala aos diferentes tipos de atividades de agrupamento. Alunos com
maiores dificuldades devem ocupar lugares nos quais seja mais fácil o acesso a
informação, comunicação e o relacionamento com os colegas e professor.
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_____________________________________________________________• Fazer uso de diversos materiais de apoio durante a realização das atividades
propostas.
• Adequação do tempo necessário para a realização das avaliações com instruções
curtas e se necessário escrito por tópicos podendo também ser avaliados
oralmente.
• Envolver todos da comunidade escolar para despertar o envolvimento e a
responsabilidade, tratando o aluno de forma natural.
• Não economizar recursos visuais e demonstrações nas explicações dos conteúdos
propostos em sala de aula.
Faz-se necessário os professores terem a consciência de que as
adaptações/flexibilizações que estão sendo ou terão a necessidade de serem propostas
referem às diversas áreas de necessidades especiais, daí o alerta para observarem as
necessidades educacionais especiais peculiares a cada aluno. Ainda é preciso levar em
conta que alunos avaliados com o mesmo diagnóstico podem exigir diferentes adaptações
de metodologias para diferentes conteúdos e objetivos.
Sala de Recurso Multifuncional Tipo l
Na Educação Básica (anos finais do ensino fundamental e ensino médio) é um
atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a
escolarização de alunos que apresenta deficiência intelectual, deficiência física
neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento (TGD englobam os diferentes
transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, as síndromes de Asperger, a
síndrome de Kanner e a síndrome de Rett) e transtornos funcionais específicos (TDAH,
Dislexia, Dislalia, Disgrafia, Discalculia, Disortografia, Transtorno de Conduta e Distúrbio
de Processamento Auditivo Central- DPAC), matriculados na rede pública de ensino.
Tem como objetivo, apoiar o sistema de ensino, de acordo com critérios de
organização funcional que, obrigatoriamente devem estar contempladas no Projeto
Político Pedagógico e Regimento Escolar deste estabelecimento, funcionando com
características próprias em consonância com as necessidades específicas do aluno, para
que isto ocorra de maneira satisfatória, esta organização é efetivada em contraturno
sendo 6º 7º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio em período matutino,
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_____________________________________________________________8º e 9º anos do ensino fundamental, 2º e 3º do ensino médio em período vespertino,
sendo estes atendimentos no mínimo duas vezes por semana, duas aulas consecutivas.
Este atendimento tem por objetivo desenvolver e aprimorar os processos
cognitivos motor, sócio afetivo emocional e acadêmico necessários para apropriação e
produção de conhecimento nas áreas afins.
Para que isto ocorra de maneira eficiente, o professor elabora o PTD e um PTI
com metodologias e estratégias diferenciadas para atender as necessidades específicas
de cada aluno.
O ingresso na Sala de Recurso é realizado avaliação do contexto escolar pelos
regentes de sala e pedagogos, após a verificação desta necessidade é encaminhado para
anamnese com o responsável, avaliação psicopedagogia, psicológicas e demais
profissionais (neurologista, fonoaudiólogo, psiquiatra...), sendo confirmada alguma
necessidade de atendimento educacional especializado é realizada a matrícula do
mesmo.
O atendimento é realizado em pequenos grupos de preferência com seus pares
onde é trabalhado áreas (cognição, sócio-afetivo-emocional e motora, linguagem oral e
escrita e cálculos matemáticos) e conteúdos apontados na avaliação como defasagem
dando suporte ao desenvolvimento e aprendizagem individual de cada aluno.
A saída ou permanência do aluno na sala de recurso multifuncional se dará
mediante concordância dos professores regentes de sala regular/recursos e equipe
pedagógica.
Também cabe aos professores da Sala Multifuncional dar suporte e orientação
ás adaptações curriculares e pedagógicas aos professores da sala comum em
consonância com a equipe pedagógica.
Sala de Recursos Multifuncional de Altas Habilidades/Superdotação
Sala de Recursos Multifuncional de Altas Habilidades/Superdotação oferta
atendimento educacional especializado que visa atender as necessidades educacionais
dos alunos com indicativo de altas habilidades e superdotação que necessitem de
ampliação ou suplementação dos conteúdos escolares e ou que demonstram potencial
elevado nas seguintes áreas isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança,
psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em sua área de interesse.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br91
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________Este estabelecimento possui duas salas de recurso multifuncional de altas
habilidades/superdotação, esta organização é efetivada em contra turno sendo 6º 7º anos
do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio em período vespertino, 8º e 9º anos do
ensino fundamental, 2º e 3º do ensino médio em período matutino, sendo estes
atendimentos no mínimo duas vezes por semana, duas aulas consecutivas.
Este atendimento tem por objetivo enriquecer a aprendizagem, oportunizando
intervenções nas áreas das habilidades e interesses dos alunos, oportunizarem o
desenvolvimento os relacionamentos intra e interpessoais, priorizando o
autoconhecimento e a socialização das pesquisas tendo o trabalho corroborativo do
professor.
Para que isto ocorra de maneira eficiente o professor elabora o PTD e um
Projeto Individual com metodologias e estratégias diferenciadas para atender as
necessidades específicas de cada aluno.
Para o ingresso na Sala de Recurso Multifuncional de Altas
Habilidades/Superdotação é realizada por indicativo de professores, pais, alunos. A partir
dai são realizadas sondagem de aptidões, anamnese com a família ou responsável,
observação direta e sistemática das expressões de habilidades, interesses, capacidade
intelectual geral, aptidões acadêmicas especificas, pensamento criador ou produtivo,
capacidade de liderança, talento especial para as artes e capacidade psicomotora,
podendo ser complementada com laudo psicológico.O atendimento é realizado em
pequenos grupos de preferência com seus pares onde é desenvolvido os projetos
individuais de acordo com suas habilidades. Nesse sentido, a Educação Especial é
concebida como modalidade de educação escolar complementar para os estudantes com
deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e suplementar para os que
apresentam altas habilidades/superdotação para que tenha acesso, permanência com
participação e avanço no percurso da escolaridade.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
92
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________
4.4 Proposta Pedagógica Curricular
4.4.1 MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 19 – MARINGÁ MUNICÍPIO: 0590 – COLORADO
ESTABELECIMENTO: 00217 – COL. EST. MONTEIRO LOBATO – ENS. FUND, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
ENDEREÇO: RUA BAHIA, 1258 – CENTRO FONE: (44) 3323-1012
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ/TARDE/NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
BASENACIONAL
COMUM
DISCIPLINASSÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 - -
BIOLOGIA 2 3 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 3 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 3 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 3
MATEMÁTICA 3 3 3
QUÍMICA 3 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 25 25 22
PARTE DIVERSIFICADA
LEM- ESPANHOL * 4 4 4
LEM-INGLÊS - - 3
SUB-TOTAL 4 4 7
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações:Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________4.4.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
Município: COLORADO
Estabelecimento: MONTEIRO LOBATO, C E -E FUND MED NOR PROFISSIONAL
Período Letivo: 2016
Curso: ENS. FUNDAMENTAL DE 6/9 Anos
Turno: Manhã e Tarde
Código Matriz: 66161
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição
CurricularCarga Horária Semanal das
Seriações e/ou anoGrupo Disciplina
O (*)
6 7 8 9
1 ARTES (725) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S
8 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25 25
4.4.3 MATRIZ CURRICULAR – ESPANHOL BÁSICO
Município : COLORADOEstabelecimento : MONTEIRO LOBATO, C E -E FUND MED NOR PROPeríodo Letivo : 2016Curso : ESPANHOL - BASICOTurno : Manhã e TardeCódigo Matriz : 98644
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das
Seriações
Grupo Disciplina
O (*)
1 2
1 LINGUA ESPANHOLA-CELEM (288) BNC 4 4 S
Total C.H. Semanal
4 4
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________4.4.4 MATRIZ CURRICULAR – FORMAÇÃO DE DOCENTES
Município: COLORADO
Estabelecimento: MONTEIRO LOBATO, C E -E FUND MED NOR PRO
Período Letivo: 2016
Curso: Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Normal
Turno: Noite Código Matriz: 66160
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações GrupoDisciplina
O (*)
1 2 3 4
1 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S
2 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 0 0 0 S
5 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S
6 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S
7 LINGUA PORT. E LITERATURA (104) BNC 2 3 2 3 S
7 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 0 2 S
7 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786) FE 0 0 2 0 S
8 MATEMATICA (201) BNC 2 2 4 2 S
8 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S
8 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 0 2 S
8 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725) FE 0 2 0 0 S
9 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743) FE 2 0 0 0 S
9 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637) FE 0 0 2 0 S
9 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641) FE 0 0 0 2 S
9 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712) FE 0 2 0 0 S
10 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710) FE 2 0 0 0 S
10 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635) FE 0 0 2 2 S
10 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639) FE 0 0 0 2 S
10 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742) FE 0 2 0 0 S
11 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803) FE 2 2 0 0 S
11 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 0 2 S
12 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726) FE 0 2 2 0 S
12 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669) FE 5 5 5 5 S
13 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 S
Total C.H. Semanal 30 30 30 30
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_____________________________________________________________
4.4.5 MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO Município : COLORADO
Estabelecimento : MONTEIRO LOBATO, C E -E FUND MED NOR PRO
Período Letivo : 2016-1
Curso : TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN
Turno : Noite
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações Disciplina
O (*)
1 2 3
1 ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. (4019)
FE2 3 0
S
2 ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA (4191)
FE3 0 0
S
3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (296)
FE0 0 3
S
4 CONTABILIDADE (1801) FE 0 3 2 S
5 ELABORACAO E ANALISE PROJETOS (4177)
FE0 0 2
S
6 ESTATISTICA APLICADA (4303) FE 3 0 0 S
7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514)
FE2 0 0
S
8 GESTAO DE PESSOAS (1513) FE 0 3 2 S
9 INFORMATICA (4404) FE 2 2 0 S
10 INTRODUCAO A ECONOMIA (4017) FE 0 3 2 S
11 MARKETING (4115) FE 0 0 3 S
12 MATEMATICA FINANCEIRA (206) FE 2 2 0 S
13 NOCOES DE DIREITO LEG.TRABALHO (295)
FE0 2 3
S
14 ORGANIZACAO,SISTEMAS E METODOS (4055)
FE3 0 0
S
15 PRATICA DISCURSIVA LINGUAGEM (294)
FE3 0 0
S
16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO (1474)
FE0 2 3
S
Total C.H. Semanal 20 20 20
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
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_____________________________________________________________4.4.6 MATRIZ CURRICULAR – TÉCNICO EM SECRETARIADO - SUBSEQUENTEMunicípio : COLORADOEstabelecimento : MONTEIRO LOBATO, C E-EF M N PROFISPeríodo Letivo : 2016-1
Curso :TEC.EM SECRETARIADO-SUBS ET GN (954) (954)
Turno : NoiteCódigo Matriz : 893917
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
1 2
1 ADMINISTRAÇÃO (4119) FE 3 0 S
2 CERIMONIAL E PROTOCOLO (4181) FE 0 3 S
3 CONTABILIDADE (1801) FE 0 3 S
4 ESPANHOL TÉCNICO (1306) FE 2 4 S
5 FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514) FE 0 2 S
6 GESTÃO DE PESSOAS (1513) FE 3 0 S
7 INFORMÁTICA (4404) FE 2 2 S
8 INGLÊS TÉCNICO (1102) FE 2 2 S
9 INTRODUCAO AS FINANCAS (4062) FE 0 3 S
10 MATEMATICA FINANCEIRA (206) FE 2 0 S
11 METODOLOGIA CIENTIFICA (1717) FE 3 0 S
12 NOÇÕES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. (4168)
FE 0 3 S
13 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL (4179) FE 3 0 S
14 REDAÇÃO EMPRESARIAL (142) FE 2 0 S
15 TÉCNICAS DE SECRETARIADO (4060) FE 3 3 S
Total C.H. Semanal
25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
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_____________________________________________________________
4.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ELEMENTOS
A PPC como parte integrante do PPP, tem a intenção de um ensino de
qualidade que, se estrutura a partir de um movimento dialético para a organização
curricular e o desenvolvimento do trabalho pedagógico dos profissionais da educação.
Expressa os fundamentos conceituais, metodológicos e avaliativos de cada
disciplina/componente curricular/áreas do conhecimento, elencados na Matriz Curricular,
assim como os conteúdos de ensino dispostos de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede
Estadual de Ensino e demais leis vigentes (Anexo VI, da Instrução 003/2015
SUED/SEED) por etapas e modalidades de ensino . A partir desta proposta, o professor
realizará o seu PTD, efetivando o conhecimento curricular em sala de aula.
4.5.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Arte é acima de tudo, uma forma de conhecimento e uma das mais antigas
manifestações do ser humano, vivendo e registrando a sua existência retratando todas as
épocas da história, revelando os conhecimentos construídos pela humanidade nas mais
diferentes linguagens: artes visuais, teatro, música e dança.
A cultura brasileira começou a ser formada no período colonial com a
catequização dos indígenas com ensinamentos de artes e ofícios.
Após esse período, não se registrou mudanças significativas até a chegada da
família real Portuguesa ao Brasil em 1808, quando um grupo de artistas franceses
fundaram a Academia de Belas Artes, com o objetivo de ensinar a arte clássica,
caracterizado por exercícios de cópias fieis de obras consagradas, o que influenciou no
pensamento tradicional do ensino de arte.
O desenvolvimento das artes plásticas e da música, se daria com a criação da
Escola de Belas Artes e Indústria em 1886, por Antônio Mariano de Lima.
A primeira reforma educacional do Brasil republicano, ocorreu em 1890 com a
proclamação da república, que passou a valorizar o desenho geométrico, logo após
apenas abordaria as técnicas e as artes manuais.
O contexto histórico do início do século XX, influenciaria na valorização do artista
brasileiro e promoveria o rompimento por meio do manifesto Antropofágico, das estéticas
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_____________________________________________________________europeias vigentes. O ensino de Arte seguiria a tendência da livre expressão e criatividade.
O ensino da música tornou-se obrigatório nas escolas brasileiras com o
trabalho do músico Villa Lobos, sendo a princípio, trabalhado com teoria, canto orfeônico,
hinos e canto coral, após reduzido ao estudo de leitura rítmica, hinos e canções cívicas.
Grandes movimentos e produções musicais, como as Bienais, os Festivais, O
Teatro de Arena e o Cinema Novo foram intensificadas a partir da década de 60 do século XX.
A disciplina de Educação Artística tornou-se obrigatória em 1971 com a Lei
Federal nº. 5692/71, onde era direcionado a trabalhar com técnicas e habilidades,
minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. Já o Currículo
Básico (1990) pensaria a escola como instrumento para a transformação social, dando
um novo parâmetro para se trabalhar a arte, não apenas como mero objeto de
reprodução de técnicas, mas sim pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e
pelo trabalho artístico.
Após várias mudanças e conquistas no ensino da arte, ressaltamos a lei
(10.639/03 e 11.645/08 que estabeleceu no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática histórica e cultura Afro-brasileira e Indígena, que para o
ensino da arte é uma possibilidade de romper com uma hegemonia da cultura europeia,
ainda presente em muitas escolas.
Em 2008, foi sancionada a lei nº. 11.769 em 18 de agosto, que estabelece a
obrigatoriedade do ensino de música na educação básica, reforçando a necessidade do
ensino dos conteúdos desta área da disciplina de Arte.
Todos esses avanços foram para a valorização da Arte como campo de
conhecimento. (DCE – ARTE).
Quando houver alunos com necessidades especiais, caracterizar essas
necessidades e atende-las dentro das adaptações e flexibilizações necessárias.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
O contexto histórico é imprescindível na forma de pensar a Arte e
consequentemente o seu ensino, pois cada período da História da Arte é constituído das
ações socioculturais, econômicas e políticas. “Nesse sentido as diversas teorias sobre a
arte estabelece referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir a
ética, a política, a religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em
mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.” (DCE-ARTE)
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_____________________________________________________________As teorias teórico-metodológicas são conceituadas nos campos de estudos da
estética, da história e da filosofia, sendo que alguns conceitos foram incorporadas pelo
senso comum. Essas formas históricas de interpretar a arte especificam propriedades
essenciais comuns a todas as obras de arte.
Para que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento, de criação artística e expandir sua capacidade de criação e pensamento
crítico é necessário o ensino de Arte basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, seus objetivos, seus conteúdos e a metodologia proposta.
Para definir a arte utilizam-se conceitos historicamente produzidos, sendo:
Conhecimento estético: está relacionado a apreensão do objeto artístico como criação de
cunho sensível e cognitivo.
Conhecimento da produção artística: está relacionado aos processos do fazer
e da criação, nas diversas áreas com artes visuais, dança, música e teatro.
Educar os alunos em arte é possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico,
um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade,
bem como a ampliação das possibilidades de fruição.
A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas
de arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário.
Além disso, tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a recuperação da
unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a
história, a filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a literatura, etc.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes são os Elementos formais, a Composição e os
Movimentos e Períodos, são conceitos de grande amplitude e fundamentais para a
compreensão das quatro áreas de arte (Artes visuais, Teatro, Dança e Música).
Os Elementos formais são os recursos usados para organizar todas as áreas
artísticas e são diferentes em cada uma delas, possibilitam ao professor que estabeleça
correlação das quatro áreas, aprofundando os da sua área de formação.
Na Composição os elementos formais se organizam e formam uma produção artística.
O conteúdo estruturante, movimentos e períodos contextualiza o momento
histórico ao qual o período artístico se desenvolveu.
Apesar de terem as suas especificidades, os conteúdos estruturantes são
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100
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________interdependentes e de mútua determinação. Devem ser organizados de modo simultâneo,
pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento
em arte, constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes
movimentos e períodos.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6º ANO – 1º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICAAlturaDuração
RitmoMelodiaImprovisação
Greco-romana
ARTES VISUAIS
PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicas: Desenho, pinturaGêneros: cenas da mitologia
Arte Pré-histórica
Arte greco-romana
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Enredo, roteiro, espaço cênico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, improvisação, máscarasGênero: Tragédia, Comédia
Greco-romana
DANÇAMovimento corporalTempoEspaço
Ponto de apoioRápido e lentoTécnica: improvisaçãoGênero: circular
Pré-históriaGreco-romana
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
101
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________CONTEÚDOS BÁSICOS – 6º ANO – 2º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
AlturaDuraçãoTimbreIntensidade
RitmoMelodiaImprovisação
AfricanaOcidental/Oriental
ARTES VISUAIS
PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicas: Desenho, pinturaGêneros: cenas da mitologia
Arte AfricanaArte Oriental
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Enredo, roteiro, espaço cênico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, improvisaçãoGênero: Tragédia, Comédia e circo
Teatro Oriental
DANÇAMovimento corporalTempoEspaço
Ponto de apoioMovimentos articulares Fluxo (livre e interrompido)Rápido e lentoTécnica: improvisaçãoGênero: circular
AfricanaDança clássica
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7º ANO – 1º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaGêneros: folclórico, popular e étnicoTécnicas: vocal e instrumental
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ARTES VISUAIS
PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
ProporçãoTridimensionalFigura e fundoPerspectivaTécnicas: pintura, esculturaGêneros: Paisagem urbano e rural
RenascimentoBarroco
TEATRO
Personagem:Expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Representação,Leitura dramática,CenografiaTécnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas
Teatro popular Comédia dell’arte
DANÇAMovimento corporalTempoEspaço
Ponto de apoioMovimentos articularesRápido e lentoGênero: Folclórica, popular e étnica
Dança popularBrasileiraParanaense
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS – 7º ANO – 2º SEMESTRERua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br102
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Gêneros: folclórico,
popular e étnico
Técnicas: vocal e
instrumental
Música popular e étnica
(ocidental e oriental)
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Figura e fundo
Abstrata
Técnicas: Pintura
Gêneros: Paisagem,
natureza morta
Arte indígena
Arte popular
Brasileira e paranaense
TEATRO
Personagem:
Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia
Técnicas: jogos
teatrais, mímica,
improvisação, formas
animadas
Teatro Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Movimentos
articulares
Rápido e lento
Gênero: Folclórica,
popular e étnica
Dança africana
Indígena
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
103
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º ANO – 1º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Técnicas: vocal e
instrumental
Eletrônica
Minimalista
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Técnicas: desenho,
fotografia, audiovisual
e mista
Arte no século XX
TEATRO
Personagem:
expressões corporais,
vocais gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica
Realismo
Expressionismo
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria
cultural e espetáculo
Musicais
Dança moderna
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104
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º ANO – 2º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Técnicas: vocal e instrumental e mista
Indústria cultural
Rap
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Estilização
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista
Indústria Cultural
Arte Contemporânea
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação o Cinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagem
Sonoplastia
RoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica
Indústria cultural
Cinema Novo
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
GiroRolamentoSaltos
ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastia
Gênero: Indústria cultural e espetáculo
Hip Hop
Musicais
Indústria cultural
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
105
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS – 9º ANO – 1º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
HarmoniaTécnicas: vocal, instrumental
Gênero: popular
Música Contemporânea
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Técnicas: desenho, pintura
Realismo
Vanguardas
TEATRO
Personagem:Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Vanguardas
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoioFluxoQuedasSaltosGirosRolamentos
CoreografiaDeslocamentoGênero: moderna
Vanguardas
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS – 9º ANO – 2º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
HarmoniaTécnicas: vocal, instrumental
Gênero: popular
Música Engajada
Música popular brasileira
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Técnicas; Pintura, grafite, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano
Muralismo e Arte Latino-americana
Hip Hop
TEATRO
Personagem:Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro engajado
Teatro do oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoioQuedasSaltosGiros
CoreografiaDeslocamentoGênero: Performance
Dança moderna
Dança contemporânea
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
107
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________ARTE – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO – 1º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodiaHarmoniaEscalas
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclóricoTécnicas: vocal, instrumental
Música popular
Brasileira
Paranaense
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo visualSimetriaDeformaçãoEstilização
Técnica: Desenho, pintura, instalação, performance
Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica e mitologia
Arte ocidental
Arte oriental
Arte africana
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, mímicaEncenação e leitura dramática
Gêneros: Tragédia, comédia, drama
Teatro Greco-romano
Medieval
Brasileiro
Indústria cultural
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Gêneros: EspetáculoIndústria culturalÉtnicaFolclóricaPopular e salão
Pré-história
Greco-romana
Medieval
Renascimento: dança
clássica e popular
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108
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_____________________________________________________________ARTE – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO – 2º SEMESTRE
ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodiaHarmoniaEscalasGêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclóricoTécnicas: vocal, instrumental
Indústria cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-americana
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo visualSimetriaDeformaçãoEstilização
Técnica: Desenho, pintura, instalação, performance
Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica e mitologia
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte popular
Arte de vanguarda
Arte Contemporânea
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Técnicas: jogos teatrais, mímica
Encenação e leitura dramática
Gêneros: Tragédia, comédia, drama
Teatro engajado
Teatro dialético
Teatro do oprimido
DANÇA
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Gêneros: EspetáculoIndústria culturalÉtnicaFolclóricaPopular e salão
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip hop
Vanguardas
Contemporânea
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_____________________________________________________________AVALIAÇÃO
A avaliação é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos
os momentos da prática pedagógica.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para
o aluno. Inclui observação do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades
percebidos na apropriação do conhecimento por eles. O professor deve observar como o
aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas
discussões em grupo. É necessário dar importância não só ao produto final, e sim ao
conjunto das atividades pelas quais os alunos passam, envolvendo o refletir, o pesquisar,
o fazer, o refazer, o apreciar, o criticar, fazendo a retomada do conteúdo quando
necessário, podendo utilizar os seguintes instrumentos de verificação:
-Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
-Pesquisas bibliográficas e de campo;
-Debates em forma de seminários e simpósios;
-Provas teóricas e práticas;
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando
às seguintes expectativas de aprendizagem:
•A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
•A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular
e social;
•A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas
e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
•A recuperação será feita através da verificação de aprendizagem do aluno durante e
após o término de cada conteúdo trabalhado, buscando métodos e recursos para que
a aprendizagem seja alcançada.
•Em todos os anos serão contemplados os desafios educacionais contemporâneos.
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_____________________________________________________________•As Avaliações para os alunos com necessidades especiais seguirão as adaptações
necessárias a cada caso.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes curriculares da Educação básica – ARTE, Secretaria de Estado da Educação;
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.9394/96: Lei de diretrizes e bases da Educação
Nacional, LDB. Brasília, 1996.
GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986;
HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins fontes, 1995.
OSTROWER, F. Universo da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação do Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
BOAL, Augusto.Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1998
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111
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_____________________________________________________________4.5.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
Apresentação da disciplina
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo, o fenômeno VIDA.
Portanto, procurar sempre que possível relacionar os conteúdos de Biologia com fatos do
cotidiano e temas importantes da atualidade, como poluição, questões sociais, AIDS,
consequências políticas e morais da engenharia genética e de outras biotecnologias,
cuidados em relação à saúde e à sexualidade é imprescindível. Afinal, todos sabemos
que a ciência deve estar a serviço do homem e que as consequências sociais e éticas das
descobertas científicas precisam ser conhecidas e debatidas por toda a sociedade.
Fundamentos teórico-metodológicos
A incursão pela história e filosofia da ciência permite identificar a concepção de
ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico, bem como as
interferências que tal concepção sofre e provoca no processo de construção de conceitos
sobre o fenômeno VIDA, reafirmado como objeto de estudo da Biologia.
A metodologia de ensino da Biologia envolve o conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na
relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
Para o ensino de Biologia, é proposto o método da prática social, que decorre
das relações dialéticas entre o conteúdo de ensino e a concepção de mundo; entre a
compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO,
1983). Confrontam-se, assim, os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva
de uma apropriação da concepção de ciência como atividade humana. Ainda, busca-se a
coerência por meio do qual, o aluno seja agente desta apropriação do conhecimento.
Enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem, serão realizadas, durante
o desenvolvimento dos conteúdos, atividades que contemplem:
•“História e Cultura Afro”, Lei 10.639/03;
•“Meio Ambiente”, Lei 9.795/99;
•“Cultura indígena”, lei 11.645/2008;
•Respeito da diversidade dos sujeitos escolares;
•Ensino em direitos humanos;
•Violência e o uso de álcool e outras drogas no âmbito escolar;
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_____________________________________________________________Os conteúdos citados serão trabalhados por meio de discussões, elaborações
de textos, exposição de cartazes, pesquisas em material impresso e online.
Para o processo de ensino-aprendizagem serão utilizados:
•recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro
didático, texto de jornal, revista científica, figuras em quadrinhos, música, quadro de
giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo
didático(torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),
microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;
•recursos instrucionais como mapas conceituais, mapas de relações, gráficos, entre
outros;
•alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios,
exposição de ciência, seminários e debates.
Assim, o ensino de Biologia deve ser pensado criticamente, as abordagens do
processo e o vínculo pedagógico devem estar em consonância com as práticas sociais.
Nas diretrizes curriculares, valoriza-se a construção histórica dos
conhecimentos biológicos, articulados à cultura científica, socialmente valorizada. A
formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, se consolida por meio de um trabalho em
que o professor reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas
anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção
de saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.
Conteúdos Estruturantes e básicos
Estruturantes-
- Organização dos Seres Vivos;- Mecanismos Biológicos;- Biodiversidade;- Manipulação Genética.
Básicos-
•Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.•Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.•Mecanismos de desenvolvimento embriológico.•Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.•Teorias evolutivas.•Transmissão das características hereditárias.
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_____________________________________________________________•Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.•Organismos geneticamente modificados.
Avaliação
Na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo, cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela
intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe- se uma tomada
de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua
aprendizagem e se organize para as mudanças necessárias.
Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a
verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação
como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos”.
Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do
processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e
alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os
obstáculos existentes.
As avaliações ocorrerão diariamente, segundo o desempenho dos alunos, por
meio de diálogos, relatórios em grupos ou individuais, avaliações subjetivas e objetivas,
trabalhos em grupo ou individuais, pesquisas e produção de textos.
REFERÊNCIAS
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: O desenvolvimento dos processos psíquicos superiores. 4a ed., São Paulo. Martins Fontes, 1991.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Ed. Básica do Estado do Paraná. Biologia. Curitiba: SEED, 2006.
SAVIANI, DEMERVAL,1944. Escola e democracia. 25. ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1997.
4.5.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ciência e tecnologia são vivenciadas pelas pessoas de modo automático e Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________imediato. Apesar de constituírem um conhecimento especializado – diferente e distante do
senso comum – exercem poderosos impactos na vida cotidiana. Ao lidar com esse
conhecimento, as pessoas se deparam com ideias que não parecem reais, como genes,
vírus, partículas, forças, campos e elétrons. Por isso, o ensino de Ciências deve atender
às necessidades cotidianas das pessoas comuns e, ao mesmo tempo, alargar seus
horizontes e sua imaginação.
A ciência, além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados,
retificados e, por vezes, completamente superados, também constitui um modo de
pensar, de chegar as conclusões coerentes a partir de, de questionar preconceitos, de
estimular o equilíbrio entre novas ideias e as já estabelecidas.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo
contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob
suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de
verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos
contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas
estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a
reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem.
Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica,
colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos
conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo
escolar.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
No ensino de Ciências o professor se depara constantemente com
conhecimentos alternativos, tanto pela banalização da divulgação científica, quanto pelo
uso de linguagem simplificada do conhecimento científico, inclusive nos livros didáticos.
Nesse momento, o contato com a história da ciência pode propiciar ao professor
compreender como se desenvolveu o conhecimento científico.
Na escola, o obstáculo epistemológico assume função didática e permite
superar duas grandes ilusões no ensino de Ciências: o não rompimento entre os
conhecimentos cotidiano e científico e a crença de que se conhece a partir do nada.
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos
estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera- se uma
superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos, rompendo com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita
comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos
algo significativo no seu cotidiano.
Enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem, serão realizadas, durante
o desenvolvimento dos conteúdos, atividades que contemplem a “História e Cultura Afro”,
Lei 10.639/03 e “Meio Ambiente”, Lei 9.795/99, tais como: pesquisas, discussões,
elaboração de textos, exposição de cartazes e apresentação de slides.
Para o processo de ensino-aprendizagem serão utilizados:
• recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro
didático, texto de jornal, revista científica, figuras em quadrinhos, música, quadro de
giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo
didático(torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),
microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;
• recursos instrucionais como mapas conceituais, mapas de relações, gráficos, entre
outros;
• alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios,
exposição de ciência, seminários e debates.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina
de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a
integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico,
químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares
e contextuais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e
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_____________________________________________________________Biodiversidade.
6º ano
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
- Universo- Galáxias, Movimentos do Universo.
- Sistema solar- Geocentrismo, heliocentrismo.
- Movimentos Terrestres e Celestes -Rotação, translação, estações do ano.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
- Constituição da matéria – Solos, rochas, minerais, água e ar.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
- Níveis de organização – Organismo unicelular, pluricelular autótrofo, heterótrofo.
4. Conteúdos Básicos de Energia
- Formas de Energia – Energia luminosa.
- Conversão de Energia – Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
- Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
- Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção das espécies,
comunidade, população, hábitat.
- Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e
características), cadeia alimentar.
7º ano
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
- Movimentos Terrestres e Celestes
2. Conteúdos Básicos de Matéria
- Constituição da matéria – Estrutura química da célula.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
- Célula – Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,
fotossíntese, reserva energética.
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_____________________________________________________________- Morfologia e Fisiologia dos seres vivos – Características gerais dos seres vivos,
órgãos e sistemas animais e vegetais.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia – energia luminosa, energia térmica
Transmissão de Energia – Irradiação sistemas de transmissão de energia.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
- Organização dos Seres Vivos– Diversidade das espécies, extinção das espécies.
- Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
- Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia
alimentar. Seres autótrofos e heterótrofos.
8º ano
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
- Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
- Constituição da matéria - Conceito de célula.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
- Célula – Mecanismos celulares, estrutura celular.
- Morfologia e fisiologia humana – Estrutura e funcionamento dos tecidos, órgãos e
sistemas como por exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema
excretor e sistema respiratório.
4. Conteúdos Básicos de Energia
- Formas de Energia – energia luminosa, energia química
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
−Evolução dos seres vivos – Teorias evolutivas.
9º ano
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
- Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.
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_____________________________________________________________
2. Conteúdos Básicos de Matéria
- Propriedades da matéria – massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade,
ductibilidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,
tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
- Morfologia e fisiologia humana – sistema sensorial, sistema reprodutor, sistema
endócrino e sistema nervoso.
4. Conteúdos Básicos de Energia
- Formas de energia – calor, som e luz.- Conversão de energia – Movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho,
potência.- Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão
de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
- Interações ecológicas – Ciclos biogeoquímicos.
Em todos os anos serão contemplados nos conteúdos as Leis 10.639/03 e
11.645/08 que tratam sobre a Educação das Relações Étnico Raciais e Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e também os Desafios Educacionais
Contemporâneos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é
a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre
a ação da prática pedagógica. A avaliação, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que
essa aprendizagem se caracterize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo , no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br119
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_____________________________________________________________inseridos.
As avaliações ocorrerão diariamente, segundo o desempenho dos alunos,
através de instrumentos como: diálogos, relatórios, trabalhos em grupos ou individuais,
avaliações subjetivas e objetivas.
Para concretizar esse objetivo, deve-se ter claro que os critérios de avaliação
definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do
que se avalia. Os critérios são elementos de grande importância no processo avaliativo,
porque articulam todas as etapas da ação pedagógica.
Os critérios de avaliação devem focar aquilo que esteja ao alcance dos alunos,
diante dos propósitos do que se avalia e de que forma, deve ser justo e uniforme a cada
conteúdo específico apresentado, por série na elaboração do plano de trabalho, sendo
eficaz na produção e mudanças no comportamento.
REFERÊNCIAS:
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, ed. Mmartins Fontes,
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008
4.5.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A transição para o século XXI trouxe mudanças rápidas em todos os
segmentos da sociedade, tanto tecnológicas, científicas, industriais, econômicas e sócio-
culturais. Em função disso, a sociedade necessita de um novo perfil de homens e
mulheres capacitados para as transformações que a globalização, a competição e a mídia
exigem.
O fenômeno da globalização tem trazido consigo realidades altamente
complexas e desafiadoras que são pouco compreendidas, mas que tem enormes
implicações em nossa sociedade. Santos (2008), discutindo globalização, fala da
existência de três mundos em um só: um mundo como nos fazem ver, um mundo como
ele realmente é (perverso), e um mundo como ele pode ser (uma outra globalização).
Suas palavras auxiliam a entender melhor esse processo:
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_____________________________________________________________O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização, ajudando a
considerá-lo o único caminho histórico, acaba, também, por impor uma certa visão da crise e
a aceitação dos remédios sugeridos. Em virtude disso, todos os países, lugares e pessoas
passam a se comportar, isto é, a organizar sua ação, como se tal “crise” fosse a mesma para
todos e como se a receita para afastá-la, devesse ser geralmente a mesma. Na verdade,
porém, a única crise que os responsáveis desejam afastar é a crise financeira e não qualquer
outra. Aí está, na verdade, uma causa para mais aprofundamento da crise real-econômica,
social, política, moral – que caracteriza o nosso tempo.
Com base nas afirmações de Santos (2008) se percebe que, diante das
diversidades e ações que caracterizam o mundo contemporâneo, é por intermédio do
conhecimento historicamente construído que conseguiremos nos libertar das amarras que
nos são impostas sem que, por vezes nos apercebamos disso. Santos (2008) ainda reforça
que, neste mundo globalizado, a competitividade, o consumo, a confusão dos espíritos
constituem baluartes do presente estado de coisas. A competitividade comanda nossas
formas de ação. O consumo comanda nossas formas de inação. E a confusão dos espíritos
impede o nosso entendimento do mundo, do país, do lugar, da sociedade e de cada um de
nós mesmos. Portanto, faz-se necessário que a educação seja universalizada e de
qualidade, a fim de podermos lutar por uma sociedade mais igualitária e justa para todos.
Neste sentido utilizaremos o movimento humano como expressão da identidade
corporal e como prática social, concretizados por meio dos conteúdos estruturantes da
Educação Física escolar, incluindo assim reflexões sobre as necessidades de superação
de uma visão fragmentada de homem. Portanto, para entendermos melhor o que
vivenciamos hoje, será necessário um olhar retrospectivo para a Educação Física, ou
seja, a sua história, história essa que receberá um recorte a partir do século XIX e XX,
período de sua afirmação como disciplina curricular.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008, p.39) relatam que Rui
Barbosa, ainda no século XIX, afirma a importância da ginástica na formação de corpos
fortes e cidadãos preparados para defender a pátria, equiparando, assim, a ginástica às
demais disciplinas escolares. No Brasil especificamente nas quatro primeiras décadas do
século XX, foi marcante no sistema educacional a influência dos Métodos Ginásticos e da
Instituição Militar (Coletivos de Autores, p. 53).
No início do século XX, a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornou-
se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e para
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_____________________________________________________________ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo então Ministro de Guerra,
General Nestor Sezefredo Passos(DCE, p.39).
A partir da Constituição de 1937 a prática de exercícios físicos se consolidou no
contexto escolar, com o objetivo de doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes
populares. Procurava também enaltecer o patriotismo, a hierarquia e os princípios
higienistas para um corpo forte e saudável, para a defesa da Pátria e da família. No final
da década de 1930, o esporte começou a se popularizar, confundindo-se com a própria
Educação Física e a partir de 1964, o esporte firmou-se na Educação Física com ênfase
no tecnicismo centrado na competição e no desempenho .(DCE, p.40)
Em meados dos anos 80, o sistema educacional brasileiro passou por um
processo de reformulação com o fim da Ditadura Militar, e a comunidade científica da
Educação Física se fortaleceu com a expansão da pós-graduação, dando origem a
tendências que criticavam severamente o modelo vigente. Surgiram vários discursos e
proposições relevantes acerca da legitimação da disciplina como área de conhecimento,
destacando-se as seguintes abordagens, conforme destaca as DCEs (2008, p.44).
•Desenvolvimentista: Defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da
Educação Física. O ensino das habilidades motoras nesta abordagem está de
acordo com uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é,
essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.
•Construtivista: Uma abordagem que segundo as DCEs (2008, p.44) inclui as
dimensões afetivas e cognitivas do movimento humano e fundamenta-se também na
psicologia do desenvolvimento.
Ainda, por meio dos estudos das DCEs (2008, p.44), nenhuma das abordagens
citadas acima se vincula a uma teoria crítica da educação. Mediante as discussões da
pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas (Filosofia da Educação e
Sociologia) emergem as seguintes tendências:
•Crítico-superadora: Pedagogia histórico-crítica, cujo objeto de estudos é a cultura
corporal, formada por conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a
dança. Valoriza o conhecimento sistematizado em ciclos, historicizado e espiralado,
conforme apontam as DCEs.
•Crítico-emancipatória: As DCEs (2008, p.45) nos relatam que o movimento humano,
nessa tendência, é entendido como uma das formas de comunicação com o mundo,
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_____________________________________________________________numa visão crítica.
Um momento relevante para o Estado do Paraná foi a elaboração do Currículo
Básico na década de 1990. Mesmo sendo o seu processo de elaboração nacional, foi o
resultado de um trabalho coletivo dos profissionais comprometidos com a Educação
Pública do Paraná (DCEs 2008, p.46). Na Educação Física, o currículo baseava-se na
pedagogia histórico-crítica sob pressupostos do materialismo-dialético, fruto dos diversos
estudos de cunho científico e crítico na área. Esta proposta buscava superar as
contradições e injustiças sociais. No Currículo Básico, os conteúdos eram rígidos e a
oferta de formação continuada para os docentes deixava a desejar.
Uma nova proposta surge, no final da década de 1980 e início de 1990, intitulada de
Reestruturação da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau (hoje Ensino Médio),
também para a disciplina de Educação Física. Ainda pautada na concepção histórico-crítica de
educação para resgatar o compromisso social de ação pedagógica, e pensava-se em
transformar a sociedade individualista numa sociedade com menor desigualdade social. Esta
Proposta Curricular destacou a dimensão social da Educação Física, proporcionando um novo
entendimento com relação ao movimento humano como expressão da identidade corporal,
como prática social e como forma do homem se relacionar com o mundo, valorizando a
produção histórica cultural dos povos (DCE 2008,p.47).
Tomando como base de estudos, ainda, as Diretrizes Curriculares (2008, p.48),
podemos constatar que a partir dos PCNs, a Educação Física abandonava as
perspectivas da aptidão física fundamentada em aspectos técnicos e fisiológicos,
destacando as dimensões culturais, sociais, políticas e afetivas no tratamento com os
conteúdos. Pode-se dizer que os PCNs, para o Ensino Médio, mesmo assim foram
insuficientes, pois as diversas concepções ali presentes valorizavam a individualização e
a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e oportunizar o acesso a
conhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal,
a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e a
reflexão críticas das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.(DCE, p.49)
Os conteúdos estruturantes desta disciplina, fundamentada no Coletivo de
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_____________________________________________________________Autores (1992) e lançada posteriormente aos alunos, por meio do Livro Didático Público
de Educação Física para o Ensino Médio do Estado do Paraná (2006), tem um papel
importantíssimo, pois trabalha a expressão/criação de homens e mulheres que se
constroem no conflito entre classes, etnias, gêneros, religiosidades, racionalidades. Os
conteúdos estruturantes da disciplina de Educação Física, então, vão além da
preocupação com a perfeição do gesto motor. Busca-se o seu significado e este, por sua
vez, é entendido como uma construção que se efetiva nas relações sociais, históricas e
culturais que as pessoas mantêm umas com as outras.
Tomando como aporte as Diretrizes Curriculares (2008), a Educação Física como
disciplina escolar busca formar o aluno por meio de seus conteúdos estruturantes, de forma
mais significativa, voltada para uma consciência crítica, de forma a desmitificar formas
arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais.
É partindo dessa posição que estas Diretrizes apontam a Cultura Corporal como
objeto de estudo e ensino de Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a
formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas
e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela
expressão corporal e jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esporte. Essas
expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades
vividas pelo homem (Coletivo de Autores, 1992).
Por meio do conhecimento sistematizado, a diversidade cultural nas aulas de
Educação Física podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e
respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de 69 ideias e de valorização humana,
para que o outro seja considerado. Destaca-se que a inclusão não representa caridade ou
assistencialismo, mas condição de afirmar a pluralidade, a diferença, o aprendizado com o
outro, algo que todos os alunos devem ter como experiência formativa. (DCEs, p. 60, 61)
Ressalta-se o que estabelece as Leis n. 10.639/03 e 11.645/08, promulgadas
com o intuito de conhecer e valorizar a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, em
todos os currículos.
Os conteúdos como o esporte, os jogos e brincadeiras, a ginástica, a dança e as
lutas podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades
vividas pelo homem, portanto, devem estar comprometidos com uma Educação Física
transformadora (DCEs 2008, p.63).
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_____________________________________________________________Interligados aos conteúdos estruturantes da Educação Física estão alguns
elementos articuladores que auxiliarão para um entendimento mais amplo dos
conhecimentos em questão, os quais citam as DCEs, 2008, p.53: Cultura Corporal e Corpo,
Ludicidade, Saúde, Mundo do Trabalho, Desportivização, Técnica e Tática, Lazer,
Diversidade e Mídia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: DANÇA
A dança é uma das formas mais primitivas de representação da cultura de
diversos povos. Nessa perspectiva, a dança será abordada, nas aulas de Educação Física,
em sua dimensão cultural, social e histórica, de modo à ressignificar valores, sentidos e
códigos sociais. Como linguagem social, a dança permite a transmissão de sentimentos e
expressão de afetividade nas esferas do trabalho, da religiosidade, dos costumes, que
podem ser marcadas singularmente pela criação dos gestos que caracterizam um sujeito.
Quanto à criatividade, em hipótese alguma deverá ser considerada imperativo, sem que haja
uma reflexão mais aprofundada da importância da dança, pois o desenvolvimento da
consciência analítica e crítica é que traz o significado ao dançar.
Conteúdo Básico
− Danças Folclóricas;
−Danças típicas no mundo
−Dança de Rua;
−Dança Criativa.
−Dança de Salão
−Dança Circulares
−Dança Afro-brasileira e Indígena.
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
O esporte deve propiciar uma leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua
complexidade social, histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um entendimento
crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla; isto é,
desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição
esportiva, a expressão social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de
massa. Na prática esportiva, é preciso combater signos sociais que expressam
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_____________________________________________________________preconceito racial e ou técnico, discriminação entre gêneros, violência moral decorrentes
de singularidades entre o grupo. Como conteúdo na escola, o esporte deve estar
acessível em igualdade de condições para todos os alunos.
Conteúdo Básico
• Coletivos
• Individuais
• Radicais
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA
A ginástica como conteúdo da Educação Física, nesta concepção, permite
diversas possibilidades de movimentos corporais nas aulas, sejam elas: ginástica
artística, ginástica rítmica desportiva, ginástica geral, ginástica localizada, hidroginástica,
antiginástica, ginástica aeróbica e suas variantes. Propõe-se que a ginástica e suas
modernas variações sejam desmitificadas, para 71 que se atenda às demandas da
realidade escolar, como ato contra-hegemônico. Trata-se de um processo pedagógico
que propicia a interação, o conhecimento, à partilha de experiências, a reflexão, para uma
visão crítica que implique diversas possibilidades de significação e representação.
Conteúdo Básico
•Ginástica Rítmica;•Ginástica Circense;•Ginástica Geral.•Ginástica Artísitica/Olímpica•Ginástica de Condicionamento Físico
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Como conteúdos nessa perspectiva, os jogos e brincadeiras devem ser abordados
conforme a realidade regional e cultural do grupo. Devem ainda, ter um olhar mais crítico no
que cerne a questão de se reforçar o modelo excludente. Os jogos e brincadeiras comportam
regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam adaptados, conforme o interesse
dos participantes. Torna-se importante, então, que os alunos auxiliem na construção dessas
regras, segundo necessidades e desafios estabelecidos. Brincar (o jogo em aula) torna o aluno
capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o simbólico.
Conteúdo Básico
•Jogos e brincadeiras populares;
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_____________________________________________________________•Brincadeiras e cantigas de roda;•Jogos de tabuleiro;•Jogos cooperativos.•Jogos dramáticos;•Jogos de raquete
Conteúdo Estruturante: LUTAS
A proposta nessa perspectiva é de valorizar a origem das lutas como produção
cultural e considerar suas representações históricas e simbólicas. As lutas desenvolvidas
nos diversos continentes estão sempre permeadas pelas questões culturais. Tanto as
lutas ocidentais como as orientais surgiram de necessidades sociais, em um dado
contexto histórico, influenciadas por fatores econômicos, políticos e culturais, Cordeiro Jr.
(1999). Espera-se que por meio de processos pedagógicos os alunos desenvolvam um
senso crítico tal que as lutas possam ser revestidas de um valor simbólico voltado ao
respeito pela integridade física, e que não despertem o sentido de violência em suas
relações sociais.
Conteúdo Básico
• Lutas de aproximação;
• Capoeira.
• Lutas que mantém a distância
• Lutas com instrumento mediador
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS POR SÉRIES
ENSINO FUNDAMENTAL: 6° ANO
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
Conteúdo Básico
•Coletivos
•Individuais Abordagem Teórico-Metodológica
•Origem/histórico dos esportes.
•Atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas.
•Fundamentos básicos.
Avaliação
Espera-se que o aluno conheça, na origem dos diferentes esportes: - o
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_____________________________________________________________surgimento de cada esporte com suas primeiras regras; - sua relação com jogos
populares. Experimentação de diferentes esportes com regras adaptadas.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
Conteúdo Básico
•Jogos e brincadeiras populares; Brincadeiras e cantigas de roda;. Jogos de Tabuleiro; Jogos cooperativos: Jogos de raquete. Abordagem Teórico-Metodológica•Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;•Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos;•Construção dos brinquedos;•Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
AvaliaçãoI.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;II.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.
Conteúdo Estruturante: DANÇAConteúdo Básico− Danças Folclóricas;− Dança de Rua;− Dança Criativa.
Abordagem Teórico-Metodológica• Origem e histórico das danças;• Contextualização da dança;• Atividade de criação e adaptação;• Movimentos de experimentação corporal (seqüência de movimentos).
Avaliação• Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre
outros) das danças circulares;• Experimentação, criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de
diferentes sequências de movimentos.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICAConteúdo Básico
• Ginástica Rítmica;• Ginástica Circense;• Ginástica Geral.
Abordagem Teórico-Metodológica• Origem e histórico da ginástica artística;• Movimentos Básicos (ex: rolamento, parada de mão, roda);• Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades
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_____________________________________________________________ginásticas;
• Cultura do circo;• Consciência corporal.
Avaliação• Conhecer a história da ginástica artística e das práticas corporais circenses;• Experimentação dos fundamentos básicos da ginástica:
−Saltar;−Equilibrar;−Rolar/Girar;−Trepar;−Balançar/Embalar;−Malabares.
• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos.
Conteúdo Estruturante: LUTASConteúdo Básico
• Lutas de aproximação;• Capoeira. Avaliação• Origem e histórico das lutas;• Jogos de oposição;• Musicalização;• Ginga esquiva e golpes;• Atividades que utilizem materiais alternativos.
Avaliação• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas
de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.• Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7° ANO Conteúdo Estruturante: ESPORTEConteúdo Básico
• Coletivos;• Individuais.
Abordagem Teórico-Metodológica• Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história;• Noções das regras e elementos básicos;• Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;• Sentido da competição esportiva.
Avaliação•Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferenças de cada esporte,
relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro;•Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;
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_____________________________________________________________•Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações
esportivas.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRASConteúdo Básico•Jogos e brincadeiras populares;•Brincadeiras e cantigas de roda;•Jogos de tabuleiro;•Jogos cooperativos;•Jogos de raquetes.
Abordagem Teórico-Metodológica• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos e
brincadeiras;• Diferença entre brincadeira, jogo e esporte;• A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos;• Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais .
AvaliaçãoI.Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;II.Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos;III.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Conteúdo Estruturante: DANÇAConteúdo Básico
• Danças Folclóricas;• Dança de Rua;• Dança Criativa;• Danças Circulares.
Abordagem Teórico-Metodológica• Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;• Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas;• Criação e adaptação de coreografias.
Avaliação•Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e
Maracatu;•Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por meio da criação e
adaptação de coreografias;•Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICA Conteúdo Básico
• Ginástica rítmica;• Ginásticas circenses;• Ginástica geral.
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_____________________________________________________________
Abordagem Teórico-Metodológica• Aspectos históricos e culturais da ginástica;• Noções de posturas e elementos ginásticos;• Cultura do Circo.
AvaliaçãoI.Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);II.Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR
como:- saltos;- piruetas;- equilíbrios;
Conteúdo Estruturante: LUTASConteúdo Básico
•Lutas de aproximação;•Capoeira.
Abordagem Teórico-Metodológica•Origem das lutas, mudanças no decorrer da história;•Jogos de oposição;•Ginga esquiva e golpes;•Rolamentos e quedas. Avaliação•Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;•Conhecer a história do judô, karate, taekwondo e alguns movimentos. básicos como
as quedas, rolamentos e outros movimentos;•Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos e dos jogos de oposição.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8° ANOConteúdo Estruturante: ESPORTEConteúdo Básico
• Coletivos• Individuais• Radicais.
Abordagem Teórico-Metodológica•Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;•Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico;•Esporte e mídia;•Esporte: benefícios e malefícios à saúde;•Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;•Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas. 80 Avaliação•Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde;•Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes;
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_____________________________________________________________•Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas;•Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRASConteúdo Básico
• Jogos e brincadeiras populares;• Jogos de tabuleiro;• Jogos dramáticos;• Jogos cooperativos:• Jogos de raquete.
Abordagem Teórico-Metodológica•Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos;•Festivais;•Estratégias de jogo. Avaliação•Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro;•Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.
Conteúdo Estruturante: DANÇA Conteúdo Básico•Danças criativas;•Danças folclóricas•Danças afro brasileira e indígena•Danças circulares.
Abordagem Teórico-Metodológica•Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;•Hip Hop: apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, MC, GRAFITE E BREAK);•Elementos e técnicas de dança;•Esquetes (são pequenas sequências cômicas).Avaliação•Conhecer e compreender os diferentes elementos do Hip-Hop a partir do contexto histórico;•Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças;•Montar pequenas composições coreográficas.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICAConteúdo Básico
• Ginástica rítmica;• Ginástica geral;• Atividades circenses.
Abordagem Teórico-Metodológica•Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica;•Noções de postura e elementos ginásticos;
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_____________________________________________________________•Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos;•Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica;•Movimentos acrobáticos;
AvaliaçãoManusear os diferentes elementos da GR como:•Corda;•Fita;•Bola;•Maças;•Arco.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.Conteúdo Estruturante: LUTASConteúdo Básico•Capoeira•Judô•Karate•TaekwondoAbordagem Teórico-Metodológica− Organização de roda de capoeira;− Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção
e imobilização.Avaliação•Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas;•Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda;•Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas através da prática e teoria.ENSINO FUNDAMENTAL: 9° ANOConteúdo Estruturante: ESPORTEConteúdo Básico• Coletivos;• Radicais;• Individuais.
Abordagem Teórico-Metodológica• Recorte histórico delimitando tempos e espaços.• Organização de festivais esportivos.• Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;• Pesquisar e estudas as regras oficiais e sistemas táticos;• Vivência da prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Expectativas de Aprendizagem• Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se
desenvolveram.Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRAS
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_____________________________________________________________Conteúdo Básico
• Jogos de tabuleiro;• Jogos dramáticos;• Jogos cooperativos ;• Jogos de raquetes.
Abordagem Teórico-Metodológica •Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios;•Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos.Avaliação•Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG•Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:
−Visão do jogo;−Objetivo;−O outro;−Relação;−Resultado;−Consequência;−Motivação.
Conteúdo Estruturante: DANÇAConteúdo Básico
• Danças criativas;• Danças circulares;• Danças folclóricas• Danças afro brasileira e indígena.
Abordagem Teórico-Metodológica• Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;• Organização de festivais;• Elementos e técnicas constituintes da dança.
Avaliação•Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e
seu contexto histórico;•Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças africanas;
•Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Conteúdo Estruturante: GINÁSTICAConteúdo Básico
•Ginástica rítmica;
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_____________________________________________________________•Ginástica geral, Abordagem Pedagógica•Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.
Construção de coreografias•Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).
Análise sobre o modismo•Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas; • Analisar a
interferência de recursos ergogênicos (doping).
Avaliação• Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais;• Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos
presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Conteúdo Estruturante: LUTASConteúdo Básico
• Lutas com instrumento mediador;• Capoeira. Abordagem Teórico-Metodológica• Pesquisar origens e aspectos históricos das lutas.
Avaliação• Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
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_____________________________________________________________CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante: ESPORTEConteúdo Básico: Coletivos; Individuais;•Abordagem Teórico-Metodológica•Recorte histórico delimitando tempos e espaços.•Esporte de rendimento X qualidade de vida.•Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.•Regras oficiais e sistemas táticos.•Súmulas, noções e preenchimento.•Conhecimento popular X conhecimento científico.•Relação Esporte e Lazer.•Função social. Esporte e mídia.•Esporte e ciência. Doping e recursos ergogênicos.•Nutrição, saúde e prática esportiva.•Organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa.•Apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.
Conteúdo Estruturante: JOGOS E BRINCADEIRASConteúdo Básico: Jogos de Tabuleiro;
Jogos dramáticos;Jogos Cooperativos;Jogos de Raquete.
Abordagem Teórico-Metodológica:•Apropriação dos jogos pela Indústria Cultural.•Dinâmica de grupos.•Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico delimitando tempo e espaço.•Avaliação Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação. Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.Conteúdo Estruturante: DANÇAConteúdo Básico: Dança Folclórica;
Danças típicas do Mundo;Dança de Salão;Dança de Rua.
•Abordagem Teórico-Metodológica•Dança e expressão corporal e diversidade de culturas.•Diversidade de manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas.•Interpretação e criação coreográfica.•Alongamento, relaxamento e consciência corporal.•Apropriação da Dança pela Indústria Cultural.•Diferentes tipos de dança.•Organização de Festival de Dança.
AVALIAÇÃO
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_____________________________________________________________•Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros•Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.•Discutir e aprofundar a forma de apropriação das danças pela indústria cultural.•Criação e apresentação de coreografiasConteúdo Estruturante: GINÁSTICAConteúdo Básico: Ginástica Artística/Olímpica;
Ginástica de academiaGinástica Geral.
•Abordagem Teórico-Metodológica:•Função social da ginástica.•Fundamentos da ginástica.•Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).•Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.•Correções posturais.•Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas.•Diferentes métodos de avaliação e análise com testes físicos e planejamento de treinos.•Festival de ginástica.•Frequência cardíaca. Fonte metabólica e gasto energético.•Composição corporal. Ergonomia, DORT e Lesão por Esforço Repetitivo (LER).•Construção cultural do corpo.•Desvios posturais.•Apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural.Avaliação•Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentados os diferentes movimentos ginásticos.•Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvam a ginástica.•Compreender a função social da ginástica.•Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da Indústria cultural na ginástica. Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.•Avaliação teórica dos conteúdos estudados.
Conteúdo Estruturante: LUTASConteúdo Básico: Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distanciaLutas com instrumento mediadorCapoeira
Abordagem Teórico-Metodológica:•Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais. Lutas X Artes Marciais. Histórico, estilos de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.•Artes marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias.•Apropriação da Luta pela Indústria Cultural•Avaliação:
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_____________________________________________________________•Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características dessa luta e se possível vivenciar algumas manifestações.•Vivenciar os diferentes estilos de jogo/luta/dança.•Discutir e aprofundar sobre a forma de apropriação das lutas pela Indústria Cultural. Conhecer os diferentes ritmos e golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS (para todos os anos)
O objeto de ensino e de estudos da Educação Física em consonância com as
DCEs (2008, p.72 a 75) é a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes
propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física
tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de
reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir
criticamente sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação
e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação
e pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de
conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas
reflexões.
Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da
cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na
desportivizaçao das práticas corporais. No encaminhamento proposto pelas Diretrizes o
conhecimento, é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento
político, econômico e social em que os fatos estão inseridos.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo
“teórico”, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a
expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a
reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade
crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental
quanto no Ensino Médio.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física
na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção
do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas
sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo:
todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem
que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado,
para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim,
as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda
neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o
jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos
alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível
também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de
ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à
prática realizada.
Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na
disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua
consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas
em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e
acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento
sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a
compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas
implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de
experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se
efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
AVALIAÇÃO (para todos os anos)
Falar de avaliação em Educação Física significa reconhecer a insuficiência das
discussões e teorizações sobre esse tema no âmbito desta disciplina curricular no Brasil
(COLETIVO DE AUTORES, 1992). No entanto, mesmo diante dessa realidade, é
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_____________________________________________________________necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e
estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência com o par dialético
objetivos-avaliação. Isto é, pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os
objetivos inicialmente definidos.
Diante das discussões desenvolvidas nas Diretrizes, é necessário entender
que a avaliação em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais, como o da
esportivização, desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente
para a compreensão do fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é,
a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que
permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse
processo.
Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto políticopedagógico
da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com
efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
•Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo
professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de
jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas
sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e
propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
•Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas
corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações
realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os
alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no
processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que
reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve
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_____________________________________________________________buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes
realidades os alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de
avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o
entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso
pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre
outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes
à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores
que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os
alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os
(pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações
problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX
E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus
alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de
diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal.
Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos
expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a
atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se
autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes
do seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-
se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates,
júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo
pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos
demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares,
cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam
numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia
dos alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das
aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e
classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva,
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_____________________________________________________________também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
REFERÊNCIAS
BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. ______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.
______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005.
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Coleção educação física escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico-crítico-social. São Paulo: Ícone, 2002.
CASCUDO, L. C. Dicionário do Folclore Brasileiro. 11ª ed. São Paulo: Global, 2001 96 CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
FRITZEN, José Silvino. Jogos dirigidos para grupos, recreação e aulas de Educação Física. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEÃO, Márcia Aparecida da Silva. O negro no Mercado de Trabalho pela Cultura Hip Hop. Disponível em www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/ABEP2006_371.pdf. Acesso em 15 jul. 2008.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1995. MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. 2. ed. São Paulo Cortez, 2005.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
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_____________________________________________________________PINTO, I. C. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.
SALTO PARA O FUTURO-Boletim-Jogos e BRINCADEIRAS-Abril/2006
SANTOS, Milton. Por uma globalização: do pensamento único à consciência universal. 16. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
SEED. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino Médio do Estado do Paraná. Curitiba, 2006.
SILVA, Caroline X. Prazer, HIP HOP! Monografia, Campinas, 2001.
SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996, p. 06-12.
______. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2004. 97 TIRADO, Augusto C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares.1. ed. Curitiba: Expoente, 1995.
4.5.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSOENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Com o advento da República, e do ideal positivista de separação entre Estado
e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem pública e consequentemente a
educação do povo foram incumbidos da tarefa de se reestruturar de acordo com o critério
de laicidade interpretada no sentido de neutralidade religiosa. Iniciou-se então uma
disputa entre os defensores da manutenção do ensino confessional e os partidários do
princípio republicano de educação laica.
Em 1934, o Estado Novo procurou por fim a esta querela com a introdução da
disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação pública, salvaguardando o
direito individual de liberdade de credo, apresentando em forma de lei, uma proposta de
ensino de temática religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma disciplina
desse teor na educação pública e que, por outro lado, mantivesse um caráter facultativo
para os estudantes não católicos.
Se o Estado brasileiro era explicitamente laico e se a escola pública estava
preocupada, exclusivamente, com a formação do cidadão, por que a própria constituição da
República exigia um Ensino Religioso ministrado de acordo com a confissão religiosa do
aluno. Seria incoerente conceder a liberdade de credo e depois doutrinar os estudantes num Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________conjunto específico de preceitos religiosos. A Constituição de 1934 e as que a seguiram
pretendiam responder a essa questão com o acréscimo e manutenção do caráter facultativo
da disciplina. Para elas, uma vez que estivesse, legalmente, garantindo o direito de não
participar do Ensino Religioso, a liberdade de credo do cidadão estaria igualmente garantida.
O que ocorreria na prática, no entanto, não manifestava uma postura de
respeito às liberdades religiosas, pois aquele que pertencia à religião hegemônica,
frequentando ou não as aulas de Ensino Religioso, não tinha o privilégio de ter sua
religião contemplada na educação pública.
Concretamente, porém, as aulas continuavam relegadas a professores
voluntários ligados às denominações religiosas e, consequentemente, sofriam forte
influência do caráter confessional dessas instituições. O Estado se esquiava,
continuamente, de sua responsabilidade com o ensino Religioso, o que resultava na
fragmentação da identidade dessa disciplina.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se
concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de
1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.
Pela primeira vez na história da inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer
forma de prática catequética na escola pública.
Neste propósito,ao definir os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso-
a Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso eu texto Sagrado- são as instâncias
que ajudam a compreender o sagrado.
O SAGRADO / CONTEÚDOSCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Paisagem Religiosa - Universo Simbólico Religioso -Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS:6º ANO -Organizações Religiosas -Lugares Sagradas -Textos Sagrados Orais ou Religiosos - Símbolos Religiosos7º ANO -Temporalidade Sagrada - Festas Religiosas - Ritos - Vida e Morte
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_____________________________________________________________
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A diretriz de ERE (PR-2008 ) propõe, um processo de ensino e de
aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela
apresentação da hipótese divergente, da dúvida real e metódica do confronto de ideias,
de informações discordantes e, ainda, da exposição competente dos conteúdos
formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão-
somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de
participação do aluno e não atente a diversidade cultural e religiosa.
A disciplina de Ensino Religioso propiciará a compreensão, comparação e análise
das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos
significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo
religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas.
Ao iniciar o conteúdo, o professor dará enfase em aulas expositivas dialogadas
fazendo uma sondagem dos conhecimentos prévios e experiência religiosa do aluno.
Após, exercerá o papel de mediador entre o conhecimento empírico e os conteúdos a
serem trabalhados em sala de aula, primando por assuntos da sua prática social.
A seguir problematizará o assunto por meio de questões para a construção do
conhecimento.
Ao abordar o conteúdo, o professor deve estabelecer uma relação com o objeto
de estudo e o que ocorre na sociedade.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
ensino Religioso. Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem
aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se ao professor implementar práticas
avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o
processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a
intencionalidade do ensino explicitada nos planos de trabalho docente.
A sistematização dos resultados da avaliação permite que o professor faça as
necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como retomar as lacunas
identificadas na aprendizagem do aluno, enfim, se o aluno expressa uma relação
respeitosa pelas manifestações do Sagrado e a diversidade religiosa.
REFERÊNCIAS: Diretrizes Curriculares Da Educação Básica – Secretária de Estado da
Educação do Paraná
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_____________________________________________________________4.5.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
Breve Histórico
A Filosofia chegou ao país já com os jesuítas no Período Colonial e seu papel,
era então de servir à finalidade religiosa dos membros eclesiásticos. A Ratium Studiorum,
método pedagógico dos padres da Companhia de Jesus compunha-se pelo ensino de:
Retórica, Humanidades, Gramática Superior, Gramática Média e Gramática Inferior.
Apesar de revelar a busca da compreensão do humano, eram valorizados aqueles textos
do período aristotélico-tomista e descartava-se, de certa maneira, os escritos que se
afastavam destes autores, pois o objetivo era o de espalhar e fortalecer a fé cristã. Era
este então o papel do ensino de Filosofia naquele momento.
No século XVIII, apesar das Reformas Pombalinas e a expulsão dos jesuítas
do Brasil a Filosofia ainda continuou vazia, descaracterizada da realidade brasileira. Cabe
ressaltar, no entanto, que já se sentia a presença de ideias revolucionárias que se
desenvolviam com pujança em terras europeias. Já no século XIX, nota-se a conexão
entre a Filosofia e o Positivismo, onde a reflexão metafísica perde espaço para a
supervalorização da Ciência.
O ensino de Filosofia adentra o século XX ainda sem um papel definido dentro
da grade curricular brasileira. O que se percebe é que sua importância no meio
acadêmico funciona como um movimento pendular: ora obrigatória, ora facultativa nas
escolas brasileiras. Reflete-se ainda sobre as ideias que são desenvolvidas na Europa e
não há portanto, uma preocupação com os temas nacionais.
Pode-se afirmar, com certeza que o maior revés do ensino de Filosofia ocorreu
durante o período da Ditadura Militar. Com o Golpe Militar de 1964 as disciplinas da área
de humanas sofreram duríssimas restrições e a Filosofia foi banida da grade curricular
brasileira. Durante este período a educação deveria servir aos interesses econômicos e
ideológicos dos militares. Prevaleceu o ensino técnico-burocrático, que tinha como
objetivo formar profissionais para o mercado de trabalho somente, sendo esta uma função
para a qual a Filosofia não se presta.
Nos anos 80, com o arrefecimento do Período Militar e a luta dos
departamentos de Filosofia das universidades brasileiras tem-se um êxito inicial, pois
aprova-se a inclusão da disciplina na parte diversificada, ressaltando-se que, ainda como
disciplina opcional. No entanto, os ecos desses movimentos pela definitiva implantação da
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_____________________________________________________________Filosofia fizeram-se presentes durante a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/96), que ocorrera nos anos posteriores à
promulgação da Constituição de 1988.
Gradualmente a Filosofia foi conseguindo seu espaço. Durante o Governo
Fernando Henrique Cardoso, período em que o Ministério da Educação ficou sob a tutela
de Paulo Renato Cardoso, optou-se o ensino de Filosofia dentro de “temas transversais” e
não como disciplina obrigatória, sendo assim, vetada pelo presidente FHC.A sua definitiva
caracterização como disciplina obrigatória ocorreu com a alteração do texto da LDB pelo
deputado Padre Roque Zimmermann com a Lei nº 11.684, de 2008 e foi sancionada pelo
então presidente da República em exercício, José Alencar.
Como se pôde notar, a história da inserção e aplicação do ensino de Filosofia
no Brasil é tão polêmica e contraditória quanto a história da mesma. Entre idas e vindas, o
ensino de Filosofia sempre encontrou dificuldades para ser um fim em si mesma pois, em
todos os momentos da formação do nosso país ela esteve subordinada a algum objetivo
que não era o próprio ato puro de filosofar, mas sim de servir como instrumento de
doutrinação ou como elemento de diferenciação social ao ser relegada aos membros da
elite social do Brasil.
A despeito de sua disposição como disciplina obrigatória, sua aplicação nas
escolas de Ensino Médio não é consenso nos meios universitários. Entre outros
problemas, como a falta de pesquisa, metodologia e didática, muitos professores dos
cursos superiores consideram não haver no Brasil profissionais capacitados para o
apropriado ensino da disciplina da Filosofia, ficando esta, sob responsabilidade de
profissionais formados em outras áreas afins, o que resultaria inócuo sua inserção nos
colégios brasileiros.
Apresentação da disciplina
Talvez, mais do que outras disciplinas, a Filosofia tem a função de formar
cidadãos com profunda capacidade de análise, entendimento e crítica da realidade que o
cerca. Num mundo onde há gigantesca circulação de informações dos mais variados tipos
(jornais, revistas, tv e, principalmente a internet), em quase todos os momentos de nossas
vidas, o domínio de certas habilidades/competências que são características dos saberes
da Filosofia tornam-se imprescindíveis para a formação integral do educando com vistas
aos desafios apresentados pelo século XXI.
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_____________________________________________________________Ao contrário do que comumente se pensa, informação não é conhecimento e,
ao invés de produzir um indivíduo consciente da realidade global, esta vasta gama de
informações com as quais temos contato diariamente podem contribuir, na verdade, para
a concepção de um sujeito alienado e incapaz de alterar a realidade que o cerca.
A Filosofia, que na sua origem etimológica significa amor ao saber, terá a
função de servir como ferramenta para a decodificação do complexo mundo em que
vivemos. O desvendamento de situações do cotidiano que parecem banais ao senso
comum até a reflexão sobre os mais profundos conceitos epistemológicos; temas
políticos, sociais, dilemas éticos e ambientais; postos pelo mundo globalizado e
tecnológico.
Nesse sentido, uma disciplina que desperte a consciência humana,
principalmente a da juventude, faz-se estritamente necessária na educação básica. Trata-
se não apenas de um privilégio, mas de um direito dos educandos do século XXI. O
espaço para o debate, a reflexão e o aprofundamento do conhecimento sobre temas
considerados essenciais para uma vida digna devem estar reservados nas escolas e a
Filosofia pode contribuir imensamente para estas capacidades.
Fundamentos Teórico-metodológicos
Sobre os fundamentos que orientam o ensino de Filosofia, as Diretrizes
Curriculares Estaduais ressaltam que:
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana. (p. 49)
Para se conseguir essa formação pluridimensional e democrática no educando
a metodologia deverá observar alguns passos que são:
1º - A problematização;
2º - O desenvolvimento analítico;
2º - Fecho sintético.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________Na primeira etapa procura-se a sensibilização do aluno para motivá-lo ao
aprender. Nesse momento pode-se recorrer ao não filosófico, como filmes, músicas,
imagens, contos, poemas, vídeos e programas de televisão. Pode se recorrer até mesmo
a elementos que façam parte do universo cultural do discente. A partir disso, parte-se
para a problematização, procurando multiplicar as possibilidades de interpretação do tema
proposto formulando-se perguntas e dúvidas significativas.
Durante o processo de desenvolvimento analítico ocorre a investigação e
análise mais profunda do tema. Para isso pode-se recorrer à História da Filosofia e às
contribuições de diferentes correntes de pensamentos e filósofos. Nesse momento os
alunos deverão ter contato com textos filosóficos procurando perceber a sua atualidade
na discussão proposta. Outrossim, os alunos lerão, de modo filosófico, textos de
diferentes estruturas e registros, ou seja, textos não-filosóficos. Analisados os textos e
desenvolvidas as reflexões o aluno será instigado a debater, utilizando-se de recursos
argumentativos próprios do saber filosófico, postando-se criticamente e com tolerância
diante de ideias e/ou valores diferentes aos seus.
Há que se ressaltar ainda, que os temas filosóficos poderão ser desenvolvidos
em parceria com outras áreas do saber, ou seja, utilizar-se da cooperação de outras
disciplinas através da interdisciplinaridade ou transdisciplinaridade. Essa atitude permitirá
a desfragmentação do saber, desenvolvendo no aluno uma visão ampliada e múltipla do
tema trabalhado.
Para a conclusão (ou não), do tema, analisam-se as diferentes respostas
conseguidas com a leitura dos textos mas, agora, considerando e ponderando as suas
várias implicações na realidade cotidiana. Este é o momento da conceituação em que o
aluno torna-se produtor de conhecimento e atinge a autonomia intelectual, ou seja, ele
tem a capacidade de posicionar-se diante do tema fazendo escolhas e, ao mesmo tempo,
respeitando as escolhas de outros alunos.
Esta organização teórico-metodológica deverá ter como resultado o
desenvolvimento de competências especificamente filosóficas, quais são:
a)Compreender os principais temas, problemas e sistemas filosóficos;b)Servir-se do legado das tradições filosóficas para dialogar com as ciências e
as artes, e refletir sobre a realidade;c)Desenvolver o gosto pelo pensamento inovador, crítico e independente.
(BRASIL, OCEM, 2006, p. 32, v.3)
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_____________________________________________________________Conteúdos Estruturantes
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais:
Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina, que
se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que neste
momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o estudante de
Ensino Médio.
Estas Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia por
meio dos seguintes conteúdos estruturantes:
1º ano 2º ano 3º ano
Mito e Filosofia;Teoria do Conhecimento;
Ética;Filosofia Política;
Filosofia da Ciência;Estética.
Conteúdos básicos
1º ano Mito e Filosofia;Tipos de Conhecimento;Período Cosmológico:oCosmologia: a questão da arché;oO debate entre Parmênides e Heráclito: ser e devirPeríodo Socrático ou Antropológico: Sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles;Retórica e Dialética;Período Helenístico;Filosofia Medieval;Epistemologia ModernaMétodo Experimental;Racionalismo, Empirismo e Criticismo
2º ano Ética e moralValores;Condições do sujeito moral;Autonomia, Heteronomia e AnomiaLiberdade e Determinismo;Ética na Antiguidade:oOs sofistas e o relativismo moral;oÉtica em Sócrates, Platão e Aristóteles:Virtude, bem, justiça e autocontrole;Eudaimonia e MedianiaÉtica HelenistaoAutarquia e ataraxia;oEpicurismo, Estoicismo e Cinismo.Ética Medieval:oNovas virtudes: fé, esperança e caridade;oSanto Agostinho e a questão do mal;oLivre-arbítrio, beatitude e graça.Ética Moderna à atualidade:oÉtica em Kant;oDever e lei moral: imperativo categórico;oUtilitarismo e cálculo ético;
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_____________________________________________________________oÉtica em Nietzsche: transvaloração, niilismo, moral de rebanho e moral de senhoresoExistencialismo;oDireitos Humanos;oÉtica e Ciência.
Filosofia PolíticaA questão do poder;Filosofia Política na Antiguidade – Platão e Aristóteles:oPólis ideal e a questão da justiça;oAnimal político;oA questão da democracia;Filosofia Política na Idade Média: Santo Agostinho e Tomas de Aquino:oCidade De Deus e Cidade dos Homens;oDireito Divino de Governar;Filosofia Política na Modernidade:oMaquiavelÉtica X PolíticaAutonomia da PolíticaoPacto Social e Jusnaturalismo;oThomas Hobbes, Rousseau e a questão da natureza humana;oAbsolutismo e Liberalismo Político;oEstado Liberal;Filosofia Política Contemporânea (séc. XIX e XX):oLuta de Classes, ideologia e revolução;oTeorias Socialistas: Socialismo utópico e científico;oAnarquismo;oCatolicismo Social;oTotalitarismos: nazismo, fascismo e stalinismo;oEstado do Bem-estar Social;oEstado Neoliberal;oDemocracia no mundo contemporâneo;oDireito das minorias
3º ano Filosofia da CiênciaSenso Comum e Ciência;O Método Científico;Hipóteses, leis e teorias;Ciência na Antiguidade;Ciência durante a Idade Média: o sistema aristotélico-tomista;A Revolução Científica do Século XVII;O Método Experimental;Positivismo;Contribuições e limites da Ciência;Verificabilidade;Karl Popper e a Falseabilidade;Thomas Khun e os paradigmas científicos;Método dedutivo e indutivo.
EstéticaFilosofia e Arte;Natureza e Arte;Belo e Mímese;Poésis, mimese e catarse;Educação Estética;Belo e Sublime;Belo natural e belo artístico;
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_____________________________________________________________Apolíneo e dionisíaco;Indústria Cultural;Reprodutibilidade técnica e arte engajada; Estética e sociedade;
Obs: Os desafios educacionais do século XXI serão contemplados dentro dos conteúdos básicos propostos.
Avaliação
A avaliação é parte do processo de ensino e de internalização do conhecimento.
Como tal, a avaliação é um “fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado”
propiciando uma análise crítica pelo professor e pelo aluno da prática pedagógica.
A avaliação não é um elemento externo ao processo de aprendizagem, mas
parte estruturante do processo e base para a definição da permanência ou continuidade
de metodologia, práticas e atitudes.
Na avaliação diagnóstica, o professor identifica o ritmo da aprendizagem; na
avaliação formativa, o professor identifica a aprendizagem e na avaliação somativa o
professor tem uma amostragem se os objetivos foram alcançados ou não, permitindo a
retomada dos conteúdos quando se fizerem necessário.
Na elaboração dos instrumentos avaliativos, serão oportunizados diferentes
modos de apresentação daquilo que foi debatido durante o desenvolvimento do tema. A
avaliação da aprendizagem deverá manter coerência com os conteúdos trabalhados e
também com as competências e as habilidades priorizadas no estudo da Filosofia.
Neste sentido, serão contemplados como objetos de avaliação a expressão
oral e escrita: seminários, apresentações, avaliações escritas e trabalhos de pesquisa. A
avaliação deverá levar em conta ainda as diferentes formas e ritmos de aprendizagem
com o objetivo de alcançar aqueles alunos que tenham necessidade de instrumentos
diferenciados de acordo com as suas condições específicas.
No que tange à especificidade da disciplina de Filosofia, a avaliação deve procurar
evitar o dogmatismo, reconhecendo a diversidade de perspectivas, bem como a falibilidade das
opiniões. Seja em instrumento escrito, oral ou imagético, a avaliação levará em conta a
capacidade de exposição, debate e argumentação sobre o tema proposto.
REFERÊNCIAS:
ADAS, Sérgio. Propostas de Trabalho e Ensino de Filosofia: especificidade das habilidades; eixos temático-históricos e transversalidade. 1ª ed., Editora Moderna, São Paulo, 2012.CAMPANDER, Sônia. Filosofia: ensinar e aprender. São Paulo: Livraria Saraiva, 2012.
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_____________________________________________________________CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14ª edição. Editora Ática; São Paulo, 2012.COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. 2ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Educação Básica dos Estado do Paraná – Filosofia, 2008.RODRIGO, Maria Lidia. Filosofia em Sala de Aula: teoria e prática para o ensino médio. Autores Associados; Campinas, 2009.
4.5.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A física tem como objetivo geral de estudo o universo, em toda sua
complexidade. E a disciplina de física propõe aos estudantes o estudo da natureza.
Ressalta-se que os conhecimentos da Física apresentados aos estudantes do Ensino
Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo
Homem no intuito de explicar e entender essa natureza. As explicações a respeito do
Universo mudam, em cada época, de acordo com o que se conhece sobre ele.
A Física como ciência permitiu o desenvolvimento das civilizações,
determinando maneiras diferenciadas no modo de viver. Ela fundamenta-se como uma
ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos sociais, culturais, éticos,
bem como o seu relacionamento como um ser que se interage e modifica, positiva ou
negativamente, o meio que vive. De um lado, a Física é uma Ciência que permite
compreender uma imensidade de fenômenos naturais, indispensáveis para a formação
profissional, a preparação para o vestibular, a compreensão e interpretação do mundo
pelos sujeitos.
Desta forma, é importante considerar que o conhecimento físico não é algo
pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação.
A física deve educar para cidadania contribuindo para o desenvolvimento de
um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção cientifica ao longo da história e
compreende a dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de
fenômenos que o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua
produção, bem como os aspectos sociais, políticos econômicos e culturais desta ciência,
seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses
aspectos. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que não leve em conta
apenas a equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que afirma que
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_____________________________________________________________o conhecimento cientifico é uma construção humana com significado histórico e social.
OBJETIVOS−Compreender as ideias fundamentais da ciência e a importância histórica para a sua
construção e a construção humana.
−Desenvolver habilidades para enfrentar e solucionar situações problemas do
seu dia a dia relacionados com os conteúdos estruturantes da física: movimentos,
termodinâmica e eletromagnetismo.
−Propiciar ao aluno condições básicas para poder avançar nos seus conhecimentos em
estudos progressivos.
−Educar para cidadania, formar um indivíduo crítico para o conhecimento científico,
para alcançar o comprometimento e envolvimento nos aspectos sociais, políticos,
econômicos e culturais de seu universo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES -
Movimento,Termodinâmica e Eletromagnetismo
1º Ensino Médio - Conteúdo Estruturante: Movimento
Conteúdos Básicos:
1º SEMESTRE− História da Física e suas relações com outras Ciências;− Espaço, velocidade e aceleração;− Grandezas Escalares e Grandezas Vetoriais;− Força e Movimento- Leis de Newton: A Física no cotidiano;
2ºSEMESTRE− Conservação da Energia Mecânica;− Conservação da Quantidade de Movimento;− Teoria da Gravitação Universal;
2º Ensino Médio - Conteúdo Estruturante: TermodinâmicaConteúdos Básicos:
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_____________________________________________________________1º SEMESTRE− Calor;− A teoria cinética da matéria;− A temperatura e suas escalas;− Os Estados Físicos da Matéria;− O comportamento térmico dos sólidos e líquidos;− Calorimetria: Calor sensível e calor latente; trocas de calor, mudanças de fase e transmissão de calor;
2ºSEMESTRE− O comportamento térmico dos gases: Lei Geral dos Gases Perfeitos;− As transformações Gasosas e as trocas energéticas: transformação isobárica, isocórica, isotérmica e adiabática;− A transformação cíclica de um gás;− Lei zero da Termodinâmica;− Primeira Lei da Termodinâmica;− Segunda Lei da Termodinâmica;
3º Ensino Médio - Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Conteúdos Básicos:
1º SEMESTRE− Eletrostática:− Carga elétrica, condutores e isolantes;− Processos de eletrização;− Lei de Coulomb;− Campo Elétrico; Potencial Elétrico: energia potencial elétrica;- Física Moderna;
2ºSEMESTRE− Eletrodinâmica:− Corrente Elétrica;− Estudo dos resistores; Classificação dos dispositivos elétricos;− Leis de Ohm;− Potência elétrica e associação de resistores;− Geradores e receptores.− Magnetismo;
METODOLOGIA No processo de ensino-aprendizagem em Física deve partir do conhecimento
prévio que os estudantes respeitando seu contexto social e suas concepções
espontâneas a respeito da ciência e devem culminar no saber socialmente constituído e
sistematizado.
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_____________________________________________________________O ensino de Física deve estar voltado para os fenômenos físicos, enfatizando-
os qualitativamente, com redução de ênfase na formulação matemática sem, no entanto,
perda da consistência conceitual, visto que é importante a compreensão da evolução dos
sistemas físicos, bem como das aplicações decorrentes dessa compreensão e suas
influências na sociedade contemporânea.
Os conteúdos serão trabalhados de forma gradual, através de problemas que
envolvam situações reais e teóricas que proporcionem aplicações dos conceitos e
procedimentos envolvimentos. Incentivar e valorizar a discussão e envolvimento do aluno
no decorrer das aulas. Os conteúdos deverão ser retomados sempre que novos conceitos
forem introduzidos, proporcionando aprendizagem que possa desenvolver habilidades
necessárias ao aluno, bem como servir de pré-requisitos a estudos futuros. As aulas
serão ministradas por meio de exposição oral e visual, leitura e estudos futuros e
interpretação de textos, resolução de problemas, (individualmente e em grupos),
experimentação e pesquisas.
Um dos recursos didáticos utilizados é o livro didático, uma importante
ferramenta pedagógica, como é o computador, a televisão, a rede web, etc e sua
eficiência está associada ao controle o trabalho pedagógico e deve ser responsabilidade
do professor.
Enfantizando que este e os demais recursos são
apenas instrumentos de apoio para o professor e não a substituição do mesmo.
O uso ou não de atividades experimentais podem suscitar a compreensão de
conceitos ou a percepção da relação de um conceito com alguma ideia anteriormente
discutida.
A Lei 10.639/03 e 11.645/08 que trata da Educação étnico-raciais para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas e os Desafios Educacionais
Contemporâneos serão contemplados em todas as séries/anos do Ensino Fundamental e
Médio. Quando houver alunos com necessidades especiais, caracterizar essas
necessidades, atendê-los dentro das adaptações e flexibilizações necessárias.
AVALIAÇÃOA avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste
no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________A avaliação deve ter caráter diversificado, fazer um acompanhamento do
aproveitamento dos alunos durante o desenvolvimento das atividades através de tarefas,
pesquisas e relatórios, analisando se houve a compreensão dos conceitos físicos,
verificando a capacidade de elaboração destas atividades.
Periodicamente, na ocasião em que se complete um ciclo de aprendizagem de um
conteúdo, serão realizadas avaliações. Essas serão realizadas por meio de observação direta
da aprendizagem do aluno, apresentação de trabalhos, testes formais, resolução de exercícios
propostos individualmente ou em grupo analisando a interpretação e o relacionamento do
conceito, a linguagem matemática e o contexto histórico social.
As avaliações para os alunos com necessidades especiais serão diferenciadas
atendendo de acordo com cada caso.
A recuperação de estudos é direito dos alunos independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos e dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem. A LDB n. 9394/1996 estabelece que:
Art.12 . Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;(...)Art. 13 . Os docentes incumbir-se-ão de:III – zelar pela aprendizagem dos alunos;IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento; (...)
REFERÊNCIAS:ALVARENGA, B. e MÁXIMO, Antonio. Curso de Física. vol. 1, 2 , 3. SP: Scipione, 2002.
ANALDI, Ugo. Imagens da Física. SP: Scipione, 1995.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – FÍSICA. Secretaria de Estado
da Educação do Paraná, 2010.
GASPAR, Alberto. Mecânica. vol. 1. SP: Editora Ática, 2001.
_________. Ondas, Óptica e Termodinâmica. vol. 2. SP: Editora Ática, 2001.
_________. Eletromagnetismo e Física Moderna. vol. 3. SP: Editora Ática, 2001.
QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. SP: Scipione, 1996.
ROCHA, J. F. (org). Origens e evolução das ideias da Física. Salvador: EDUFRA, 2002.
STEFANOVITS, A. Ser protagonista Física. E M: Volumes 1, 2 e 3. SP: Edições SM, 2013.
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_____________________________________________________________4.5.8 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As relações com a natureza e o pensamento geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde sua constituição primitiva. Os
povos pré-históricos, caçadores e coletores, já observavam a dinâmica das estações do
ano e a relacionavam com o ciclo reprodutivo da natureza para realizarem suas
migrações, em busca de frutos e da caça.
A escolha dos pontos estratégicos para a sua organização no espaço, indica a
importância do pensamento geopolítico para a organização espacial dos impérios.
O conhecimento da direção, da constância e da dinâmica dos ventos foi
fundamental para os povos navegadores. Os agricultores utilizavam-se de seus
conhecimentos sobre as variações climáticas. Estes conhecimentos permitiram às
sociedades modificarem a natureza, apesar desta modificação ser muito pequena se
comparada a realizada atualmente.
Na antiguidade clássica, houve muitos avanços na elaboração dos saberes
geográficos. Os estudos descritivos do meio eram conhecimentos fundamentais para suas
organizações políticas e econômicas. Partindo deste contexto, houve uma necessidade
de desenvolver estudos ligados a cartografia.
Na Idade Média, alguns conhecimentos geográficos constituídos anteriormente
foram abandonados, tidos como não verdade, pois feriam a visão de mundo imposta pelo
poder político então estabelecido, de acordo com Andrade( 1987, p. 34).
Os monges e os doutores da Igreja procuravam desenvolver a fé, sobretudo
quando ameaçada pela expansão muçulmana e adaptar todas as ideias e concepções
aos ensinamentos bíblicos. Surgiram da interpretação dos textos da Bíblia, dúvidas e
contestações às ideias da esfericidade da Terra, procurando-se justificar outras formas
para o planeta que não contrariassem a interpretação do livro sagrado (....). A ideia de
que a Terra era um disco generalizou-se e tornou-se para a Igreja de então uma verdade
que não podia ser contrariada, conforme os ensinamentos dos sábios e santos. Só com a
difusão das ideias de Aristóteles, após o Século XII, é que se voltou a admitir, não sem
grandes riscos, a esfericidade do planeta.
Foi a partir do século XII, as questões cartográficas voltaram a ser discutidas, devido
à necessidade de registrar as rotas marítimas, a localização e a distância dos continentes.
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_____________________________________________________________A partir do século XVI, as expedições terrestres passaram a descrever e
representar detalhadamente o espaço o espaço de também as relações homem- natureza
em sociedade distintas e desconhecidas até aquele momento, com levantamento de
dados sobre os territórios coloniais, suas riquezas naturais e aspectos humanos.
Os saberes geográficos passaram a ser evidenciados nas discussões
filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam explicar questões referentes ao
espaço e a sociedade.
Até o século XIX não havia sistematização da produção geográfica.
No imperialismo do século XIX, foram criadas diversas sociedades geográficas,
que tinham apoio dos Estados colonizadores como a Inglaterra, França, Prússia e, mais
tarde, Alemanha. Estas sociedades organizavam expedições científicas para a África,
Ásia e a América do Sul, procurando conhecer as riquezas dessas áreas. As pesquisas
dessas sociedades subsidiaram o surgimento das escolas nacionais do pensamento
geográfico – destacadamente a Alemã e a Francesa.
A instituição da Geografia no Brasil, se consolidou apenas a partir da década
de 1930, onde as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e descrever o
ambiente físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado na
perspectiva do nacionalismo econômico. Fez-se necessário, então, um levantamento de
dados demográficos e informações sobre os recursos naturais do país.
Essa forma de abordagem do conhecimento geográfico perpetuou-se por boa
parte do século XX, caracterizando-se na escola, pelo caráter decorativo/enciclopedista,
focada na descrição do espaço na formação e fortalecimento do nacionalismo. É possível
afirmar que essas características marcaram o ensino dos temas da Geografia, mesmo
antes de se tornar autônoma , desde o período imperial até os anos 60 dos século XX. A
Geografia teve papel significativo na consolidação dos estados nacionais e no
fortalecimento dos governos autoritários, como no Brasil após 1964, como diz Bradant
(2003, p.18) “o discurso nacionalista reforçou o peso dos elementos físicos” negando uma
análise crítica da realidade.
O período histórico que se iniciou após a Segunda Guerra desencadeou
mudanças na Ordem Mundial, com a bipolaridade as multinacionais, novas técnicas de
transportes e comunicação, modificando as relações espaço-tempo.
As transformações políticas no cenário mundial, nas décadas de 70 e 80, sobretudo
relacionadas com o fim da bipolaridade e do socialismo, levaram a outras reformulações
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_____________________________________________________________teóricas do pensamento geográfico, no sentido de se buscar certa criticidade no estudo do
espaço, retomado e fortalecendo as discussões da Geografia com questões sócio-
econômicas, sócio-ambientais, culturais.
Portanto, o objetivo da geografia é levar o educando a compreender o espaço
geográfico de forma integrada em suas inter-relações, mostrando as relações existentes
entre a natureza e as diferentes sociedades humanas.
Compreendendo que como cidadão participa da evolução do espaço geográfico
e, inserido nesse “meio” ele é um agente na construção e transformação da sociedade.
02- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA
• Dimensão Política do Espaço Geográfico
• Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico
• Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
• Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
CONTEÚDOS TEMÁTICOS DA 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
•Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
•Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
•A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
•A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
•As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatisticos da
população.
•A mobilidade populacional e as manifestações sociespaciais da diversidade cultural
CONTEÚDOS TEMÁTICOS DA 7° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
•A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do territórios brasileiro.
•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
•As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
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_____________________________________________________________•A transformação demografica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
•Movimentos migratórias e suas motivações.
•O espaço rural e a modernização da agricultura.
•A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
•A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
•A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
CONTEÚDOS TEMÁTICOS DA 8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
•As diversas regionalizações do espaço geográfico.
•A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
•A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do Estado.
•O comercio em suas implicações socioespaciais.
•A circulação da mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
•A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
•As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
•O espaço rural e a modernização da agricultura.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
•Os movimentos migratórios e suas motivações.
•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
•Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
CONTEÚDOS TEMÁTICOS DA 9° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
•As diversas regionalizações do espaço geográfico.
•A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
•Revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
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_____________________________________________________________•O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
•A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
•As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
•Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
•A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
•O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
CONTEÚDOS TEMÁTICOS DO ENSINO MÉDIO
•A formação e transformação das paisagens.
•A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
•A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
•A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
•A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
•O espaço rural e amodernização da agricultura.
•O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
•A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
•Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
•As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista .
•A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
•A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________•Os movimentos migratórios e suas motivações.
•As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
•O comércio e as implicações socioespaciais.
•As diversas regionalizações do espaço geográfico.
•As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
•A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A Lei 10.639/03 e 11.645/08 que trata da Educação étnico-raciais para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas e os Desafios Educacionais Contemporâneos
serão contemplados em todas as séries/anos do Ensino Fundamental e Médio.
Quando houver alunos com necessidades especiais, caracterizar essas
necessidades, atendê-los dentro das adaptações e flexibilizações necessárias.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
De acordo com a proposta das Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir
que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o
processo de produção e transformação do espaço geográfico.
O processo de apropriação e construção dos conceitos se dá a partir da
intervenção intencional própria do ato docente, mediante um planejamento que articule a
abordagem dos conteúdos com a avaliação (CAVALCANTI, 1998).
Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado,
recomenda-se que o professor crie uma situação problema, instigante e provocativa. Essa
problematização tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento.
Por outro lado, na perspectiva teórica das diretrizes para a construção do
conhecimento em sala de aula deve ocorrer a contextualização do conteúdo, pois
contextualizar é mais que relacioná-lo a realidade vivida pelo aluno, é, principalmente,
situá-lo historicamente nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais e em
manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.
Sendo assim, o professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma
dialogada, possibilitando o questionamento a a participação dos alunos para que a
compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam.
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_____________________________________________________________Ao considerar esses pressupostos metodológicos, o professor organiza o processo
de ensino de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico
e formem os conceitos dessa disciplina de maneira cada vez mais complexa.
Algumas práticas pedagógicas para a disciplina da geografia atrelados aos
fundamentos teóricos destas diretrizes tornam-se importantes instrumentos para a
compreensão do espaço geográfico.
De acordo com os fundamentos teóricos-metodológicos poderá utilizar- se das
seguintes práticas:
•Aulas de Campo, onde diferencia o espaço geográfico de paisagem.
•Recursos Audio-Visuais, como filmes, tabelas, fotos, cartões postais, outdoors e
charges. Ao utilizar-se destes recursos estará atendendo como um problematizador e
estimulador para a pesquisa.
•Cartografia, ao apropriar-se da linguagem cartográfica o aluno estará apto a reconhecer
representações de realidades mais complexas que exigem maior nível de abstração.
Propõem-se que os mapas deverão ser lidos como se fossem textos passíveis de
interpretação, problematização e análise crítica.
•Literatura, as obras literárias podem ser entendidas como uma representação social
condicionada a certos períodos históricos. Além disso facilita abordagens pedagógicas
interdisciplinares.
AVALIAÇÃOA avaliação é parte do processo de ensino-aprendizagem, deve servir não
apenas para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho
pedagógico do professor.
É fundamental que a avaliação seja contínua e continuada propiciando a
aprendizagem, considerando que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes. Desta forma o professor deve procurar caminhos para que
todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se no processo de
ensino aprendizagem.
O professor deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação de foto, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
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_____________________________________________________________bibliográficas, relatório de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e
análise de maquetes e outros.
É necessário que os critérios de formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.
Tendo como base a Avaliação Processual e Formativa nos diferentes níveis, ela
deve estar ligada aos critérios de acordo com os objetivos e a metologia dos conteúdos.
As avaliações para os alunos com necessidades especiais serão diferenciadas
atendendo de acordo com cada caso.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil. Vol.único.1a ed. SP: Scipione, 2002.
VESENTINI, José Wilian – Geografia Geral e do Brasil – Sociedade e Espaço.3a ed. SP: Ática, 2000
KRAJEWSKI, Ângela Correia e GUIMARAES, Raul Borges e RIBEIRO, Vagner Costa, Geografia, Pesquisa e Ação. Vol. Único. 1a ed.SP:Moderna, 2000.
MOREIRA, João Carlos e SENE, Estáquio. Espaço geográfico e globalização. 2a ed.SP: Ática, 2000.
VESENTINI, J.Willian e VLACH, Vânia. Geografia crítica. SP: Ática, 2006
SENE, Eustáquio e MOREIRA, João Carlos.Trilhas da Geografia.SP: Scipione, 2002.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço Mundial. SP: Ática, 2001
LUCCI, Elian Alabi e BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia, homem e espaço. SP:
Ed.Saraiva, 2006
Geografia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. -. 280 p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: Seed/DEB-PR, 208
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_____________________________________________________________4.5.9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
O estudo de História é fundamental para provocar reflexões sobre os aspectos
políticos, econômicos, culturais, entre outros que permearam e permeiam as relações
travadas pelos homens na história. A disciplina possibilita que o educando faça relações
entre o conhecimento sistematizado a realidade. Cumpre portanto a determinação das
Diretrizes Curriculares de Educação Básica de Estado do Paraná, pelo qual o ensino de
História deve ser visto como uma disciplina que possibilite reflexões a respeito dos contextos
históricos em que os saberes humanos foram produzidos no processo de formação do povo
brasileiro e sua repercussão na organização do currículo dessa disciplina.
O estudo da História tem como objetivo incutir no aluno a importância das
experiências do passado na construção da consciência histórica. Essa prática pedagógica
é fundamentada pelo conhecimento construído por interpretações históricas compostas
por teorias que diagnosticam os conhecimentos produzidos pelos sujeitos históricos,
como define a DCE
“a produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da
humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo,
possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade
do conhecimento e sua relação com cotidiano” (DCE, 2008, p.21).
Materiais fossilizados, resquícios de presença humana, escritas através de
sinais ou a escrita moderna, entre outras fontes histórias fundamentam essa visão.
A história estuda a vida humana através do tempo, estuda o que os homens
fizeram, pensaram ou sentiram enquanto seres sociais produzindo culturas diversas e
similaridades. Portanto, esta disciplina entende que o estudo do passado e a
compreensão do presente, contribui para a formação de sujeitos mais críticos e
conscientes de seu papel na sociedade.
Fundamentos teóricos metodológicos
O estudo da História pressupõe a valorização dos sujeitos históricos, não
somente como objetos de análises historiográficas, mas como agentes que constroem o
conhecimento histórico através das reflexôes histórica e, portanto, da produção
conceitual, de sua prática vivencial e investigativa no universo escolar.
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_____________________________________________________________
“... a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento
histórico a partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é
provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos.” (DCE, 2008,
p.47).
Há a necessidade de se fazer a seleção das informações advindas do mundo
extra-escolar através de uma conceitualização teórica rigorosa, considerando-se a forma
como os sujeitos sócio-históricos abordam e constrói a narrativa histórica – interpretações
e explicações dentro da disciplina de História. O Brasil é um país alicerçado na
pluralidade racial e cultural e essa questão deve ser fundamental dentro da disciplina, ou
seja, abordar a cultura indígena e afro é indispensável para a compreensão da história
como componente formativo da cidadania.
As estruturas sócio-históricas podem ser descobertas, interpretadas e
analisadas a partir de metodologias que se confrontam com os dados empíricos,
transformando-os em conhecimento científico, ou seja, aquele que a humanidade vem
acumulando ao longo de sua existência no espaço terrestre. Nesta concepção as teorias
e as metodologias não são somente formas discursivas, pois elas se constituem a partir
da realidade sócio-histórica do objeto de estudo.
A escola pública é o retrato da sociedade plural brasileira e como tal, cabe
especialmente à disciplina de História a tarefa de expor a pluralidade, em que o país foi
construído, obedecendo às determinações da Lei 10639/03. Segundo as DCE, “a
capacidade dos jovens se orientarem na vida e constituírem uma identidade a partir da
alteridade” (p. 57) deve ser a base do processo de aprendizagem histórica.
Todo esse trabalho deverá ser desenvolvido a partir da leitura de textos,
utilizando-se o livro didático, documentos históricos, textos complementares, entre outros.
A partir de várias leituras, os alunos deverão debater sobre o assunto de forma oral e
escrita, interagindo, também com os colegas da turma em um processo contínuo de
aprendizagem e produção de conhecimentos. Vários recursos serão utilizados para
permitir que o processo ensino-aprendizagem se desenvolva de forma adequada,
utilizando de lendas indígenas, africanas que normalmente são esquecidas pela disciplina
ao longo do ano mas que fundamentam a visão democrática da sociedade brasileira.
Utilizando-se materiais pedagógicos como livro didático, revistas, jornais,
documentos históricos, fragmentos de filmes ou de documentários, pesquisas bibliográficas
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_____________________________________________________________em livros ou, na internet, etc. Espera-se que o estudante desenvolva de forma adequada
as suas potencialidades na construção do próprio conhecimento histórico.
Conteúdos estruturantes
São conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudo
fundamental para compreender o mundo e as pontes entre o passado e o presente,
sempre permeados pelas noções de tempo e espaço. Conhecimentos amplos que
organizam os os campos de estudo fundamentais para a compreensão da disciplina.
Esses conteúdos devem ser articulados entre si para organizar a discussão dos
problemas contemporâneos e deles se organizam os temas básicos das discussões na sala
de aula e nos conteúdos das séries. Como são dinâmicos, eles estarão presentes em todas
as séries e em todos os conteúdos pois constituem todo o processo histórico. São eles:
Relações de trabalho – através do trabalho, os homens estabelecem relações entre si
com a natureza, modificando-as ou mantendo-as. Estudar o mundo do trabalho a partir da
perspectiva da classe trabalhadora permite aos alunos perceber as diferentes visões da
história fora do círculo dos documentos oficiais. Evidente que o estudo do trabalho deve
estar articulado aos demais conteúdos estruturantes.
Relações de poder – ao refletir sobre esse conteúdo estruturante, os alunos percebem
que as relações de poder estão presentes em nosso cotidiano. Além disso, determinam a
construção da sociedade nas suas dimensões sociais e ideológicas entre aqueles que
dominam e aqueles que se submetem ao poder.
Relações culturais – como os seres humanos construíram os significados para explicar
os mistérios que acercam a vida, ou seja, a sua cultura possibilita ao estudante
compreender o passado pelo olhar da diversidade. Utilizando a micro história, a anomalia
na história como ponto de partida para a compreensão dos valores formativos da
comunidade e dos sujeitos que construíram a sociedade.
Conteúdos básicos – ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANOI.A vida humana na pré-história.II.A evolução dos seres humanos: priorizar os estudos sobre o surgimento do homem na
África.III.A Mesopotâmia.
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_____________________________________________________________IV.O Egito Antigo.V.A Grécia Antiga.VI.O surgimento das cidades.VII.A África Antiga e diversidade cultural africana.VIII.O continente americano antes do domínio europeu: dar ênfase ao estudo da cultura
indígena no Brasil quando da chegada dos europeus.IX.Roma das origens ao Império e sua decadência.
7º ANOI.A economia na Idade Média.II.O Império islâmico na Idade Média: estudar a expansão do islamismo em alguns países
africanos.III.O Império Carolíngio e a igreja católica.IV.A Formação do feudalismo.V.A Transição do Feudalismo para o Capitalismo: o crescimento do comércio e das
cidades.VI.A civilização Asteca, Inca e Maia: dar ênfase também ao estudo dos grupos indígenas
residentes na área pertencente a coroa portuguesa.VII.A Expansão marítima europeia.VIII.O continente africano e os grandes reinos.IX.A colonização europeia no continente americano: destacar a exploração do trabalho
indígena.X.As missões jesuíticas no continente americano.XI.O processo de escravização dos diversos povos africanos durante o Brasil Colônia.XII.O Renascimento Artístico e Cultural Europeu.XIII.A Reforma Protestante e a contra-reforma.
8º ANOI.A Revolução Industrial: artesanato, manufatura e maquinofatura na Europa dos séculos
XVIII e XIX.II.O Iluminismo e sua Influência Política e Cultural no Século XIX na Europa e no Brasil.III.As Revoluções dos Séculos XVIII e XIX: da Revolução Francesa a Primavera dos
Povos.IV.O Brasil do Século XVIII: a economia açucareira, a escravidão e os conflitos coloniais.V.Brasil do Século XIX: o processo de independência política e a formação do império.VI.Brasil do Século XIX: o escravo, as relações sociais e os processos de resistência a
escravidão.VII.Brasil do Século XIX: a cultura africana e afro-brasileira suas influências na sociedade
brasileira.VIII.Brasil do Século XIX: o Segundo Reinado e a expansão cafeeira no Sudeste.IX.Brasil do Século XIX: o processo de abolição da escravidão e os diversos mecanismos
de atuação da população negra nesse contexto.X.A Proclamação da República no Brasil.
9º ANOI.A República Velha no Brasil (1889-1930).II.As Revoltas Sociais Rurais durante a República Velha: Canudos e Contestado.III.As Revoltas Sociais Urbanas durante a República Velha: a Revolta da Vacina e da
Chibata.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________IV.Os Conflitos Socais e o Processo de Ocupação do Norte do Paraná (1930-1960).V.A industrialização e o crescimento das cidades no Brasil (1889-1930).VI.A vida dos operários nas fábricas do Brasil da República velha.VII.A Primeira Guerra Mundial.VIII.As Revoluções do Século XX: Rússia, China e Cuba.IX.O Mundo Entre Guerras: a crise do capitalismo norte-americano (1929-1939).X.As Consequências Políticas e Econômicas da Crise do Capitalismo no Brasil.XI.O Totalitarismo na Europa: o nazismo e fascismo e suas influências no Brasil.XII.A Segunda Guerra mundial.XIII.A Revolução de 1930 e a Era Vargas.XIV.O crescimento da economia brasileira no período do Estado Novo de Getúlio Vargas.XV.A organização sindical e as leis trabalhistas no Brasil do Estado Novo.XVI.A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.XVII.A renúncia do Presidente Getúlio Vargas em 1945.XVIII.A era do rádio no Brasil.XIX.O Mundo Bipolar e a Guerra Fria.XX.A descolonização do continente Africano.XXI.Revoluções e ditaduras na América Latina do século XX.XXII.O Populismo no Brasil: de Dutra a Jango.XXIII.O Governo de João Goulart e o golpe militar de 1964.XXIV.A Ditadura Militar no Brasil: aspectos políticos e econômicos.XXV.A Ditadura Militar no Brasil: processos de resistência e de combate ao autoritarismo.XXVI.A Cultura Brasileira dos anos 60 e 70: o tropicalismo, as músicas de protesto e a
contra-cultura.XXVII.A redemocratização do Brasil : da anistia a eleição de Tancredo Neves em 1985.XXVIII.O Brasil contemporâneo: de Sarney a Lula.
Conteúdos básicos – ENSINO MÉDIO1ª série•A origem dos seres humanos e sua evolução com destaque para a origem humana africana•O Brasil antes da chegada dos portugueses destacando as sociedades indígenas e sua
diversidade.• Mesopotâmia e o Egito Antigo.•A Grécia Antiga.•Roma: das origens à República.•O Império Romano.•A Europa Medieval: aspectos políticos, sociais e culturais•A crise do feudalismo e o renascimento comercial e urbano.•Humanismo: Renascimento Cientifico, cultural e Reforma Religiosa.•Estados Modernos: Absolutismo, Expansão Marítima e Formação dos Impérios Coloniais.
2ª série•A América (Brasil) pré-colombiana destacando as sociedades meso americanas e as
sociedades tribais do território brasileiro.•Sistema Colonial na América: América Espanhola e Brasil abordando a miscigenação
entre portugueses, índios e africanos.•As primeiras expedições de exploração no litoral do Paraná com destaque para a
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_____________________________________________________________fundação das primeiras cidades e as relações entre brancos e índios.
•Trabalho na América: Escravidão indígena e negra na América Portuguesa e Inglesa; Mita e Encomenda na América Espanhola.
•África: sociedade e trabalho na África no século XVI: tráfico interno de escravos, tecnologias, artesanato e agricultura.
•Iluminismo: liberalismo, socialismo e democracia.•Revoluções Burguesas: Independência dos EUA, França e Inglaterra.•Crise do Sistema Colonial: independência da América Espanhola e do Brasil.•Formação do Estado Nacional Brasileiro: Primeiro Reinado•Período regencial: rebeliões no nordeste e no sul do Brasil.•Transformações no mundo do trabalho e nas relações de poder político na Europa no
final do século XVIII.•Revoluções Burguesas no século XIX no continente europeu.•Expansão capitalista dos Estados Unidos•Consolidação do Estado Nacional Brasileiro: Segundo Reinado e proclamação da
República.•Abolição da escravidão e a contribuição do negro para a formação da sociedade brasileira.
3ª série•Economia cafeeira: modernização e imigração.•A Cultura Brasileira dos anos 1920 e Influência Africana e Afro-brasileira.•Introdução do café na economia paranaense destaque para a região do município de
Colorado.•Crise do capitalismo: alternativas – socialismo, Comuna de Paris, Revolução Russa e a
crise econômica de 1929.•Estados Totalitários: Segunda Guerra Mundial.•Crise das oligarquias no Brasil: Revolução de 1930 e Era Vargas.•O mundo dividido: Guerra Fria e descolonização da África e Ásia.•Populismo no Brasil e na América Latina: 1946-1964.•Governos Totalitários no Brasil e na América latina: regimes militares.•O mundo globalizado: Brasil e o mundo – 1980 até a atualidade.
Avaliação
A avaliação é parte do processo de ensino e de internalização do
conhecimento. Como tal, a avaliação é um “fenômeno compartilhado”, contínuo,
processual e diversificado” propiciando uma análise crítica pelo professor e pelo aluno da
prática pedagógica.
A avaliação não é um elemento externo ao processo de aprendizagem, mas
parte estruturante do processo e base para a definição da permanência ou continuidade
de metodologia, práticas e atitudes.
Na avaliação diagnóstica, o professor identifica o ritmo da aprendizagem; na
avaliação formativa, o professor identifica a aprendizagem e na avaliação somativa o Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________professor tem uma amostragem se os objetivos foram alcançados ou não, permitindo a
retomada dos conteúdos quando se fizerem necessário.
Na elaboração dos instrumentos avaliativos, serão considerado os conteúdos
estruturantes – relações de poder, relações de trabalho e relações culturais – em cada
avaliação, priorizando ora um especificamente, ora outro ou todos eles simultaneamente.
Dentro dessa concepção, as práticas avaliativas e os instrumentos utilizados
será realizada atividades que possibilitem associação entre a aprendizagem e
internalização das ideias históricas, capacidade de sintetizar e redigir narrativas históricas,
expressar ideias e conceitos históricos e especialmente a leitura de documentos
contemporâneos como imagens, documentos oficiais, música, documentos iconográficos.
“...a avaliação da disciplina de história... considera três aspectos: a investigação e a apropriação de
conceitos históricos pelos estudantes; a compreensão das relações da vida humana (Conteúdos
Estruturantes); o aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.” (DCE, 2008, p. 82).
Os instrumentos avaliativos estão relacionados a:
•Leitura, análise e interpretação de textos, imagens e documentos.
•Trabalhos de investigação histórica de documentos e imagens contextualizando-os na
temática abordada.
•Aplicação de testes objetivos.
•Pesquisas temáticas.
•Produção de textos.
•Seminários e debates.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Gislane Campos e Reinaldo Seriacopi. História, voluma único, 1ª edição, editora Ática São Paulo, 2008.
PETTA, Nicolina Luiza de, Eduardo Aparício Baez Ojeda, História, Coleção Base, volume único, 1a edição, Editora Moderna, São Paulo, 1999.
PEDRO, Antonio, Lizânias de Souza Lima e Yone de Carvalho, História do mundo ocidental, volume único, 1a edição, Editora FTD, São Paulo, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Educação Básica dos Estado do Paraná – História, 2008.
BITTENCOURT, C. (org.) O saber histórico na sala de aula. 7ª ed. São Paulo: Contexto, 2002.
CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (Org.), Domínios da Historia: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
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_____________________________________________________________4.5.10 PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ESPANHOL – CELEM
APRESENTAÇÃOA escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o
currículo, bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos,
sociais e econômicos.
A princípio, valorizava-se no Brasil o ensino das línguas clássicas (Grego e
Latim). Somente em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, D. João VI criou
as cadeiras de Inglês e Francês para atender às demandas que surgiram com a abertura
dos portos ao comércio, o que marcou o início da valorização deste ensino no Brasil.
Neste momento o método de ensino adotado era o Tradicional, onde a língua era
concebida como um conjunto de regras gramaticais a serem memorizadas.
No final do século XIX e início do século XX aumentou, consideravelmente, o
número de imigrantes no país. Estes organizaram-se para construir escolas para seus
filhos onde a língua de seus ascendentes era ensinada como língua materna. Porém,
estas foram fechadas em 1917 numa tentativa de manter o nacionalismo. Esta medida foi
intensificada durante o governo Getúlio Vargas.
Com a Reforma Francisco Campos, em 1931, o Método Direto foi estabelecido
como o primeiro método oficial de ensino de Língua Estrangeira no Brasil. Este apregoava
que para adquirir fluência em Língua Estrangeira deve-se evitar a tradução e o uso da
língua materna, o significado deve ser construído por meio de figuras e gestos e a
gramática aprendida de forma indutiva.
A partir do governo Vargas, o país foi tomado por uma política nacionalista.
Nesta conjuntura, o MEC autorizava o ensino das Línguas Estrangeiras que não tivessem
um número relevante de imigrantes no país, pois assim evitaria o fortalecimento de suas
línguas e de suas culturas. Como a presença de imigrantes da Espanha era restrita no
Brasil, o Espanhol foi introduzido, no curso secundário, como matéria obrigatória
alternativa ao ensino de Alemão. Outro fator que influenciou para a valorização da Língua
Espanhola foi o fim do prestígio das línguas alemã, japonesa e italiana, em função da
Segunda Guerra Mundial.
[...] o espanhol, que até então não havia configurado como componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que pertencia à escola secundária. [...] Ao mesmo tempo, era a língua de um povo que [...] (mesmo com)
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_____________________________________________________________importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais [...], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo. (PICANÇO ,2003 apud DCE , 2008, p.42).
Na década de 1950, para atender à demanda do mercado de trabalho, o
currículo passou a ser mais técnico. Isso culminou na retirada da obrigatoriedade do
ensino de LEM no colegial pela LDB n.4.024, promulgada em 1961.
Após a Segunda Guerra Mundial surgiu a necessidade de formar falantes em
LEM rapidamente, o que ocasionou o surgimento de novos métodos: audiovisual e audio-
oral. Nestes, a língua era ensinada pela observação e repetição. A língua era concebida
como um conjunto de hábitos a serem automatizados. O ganho destes métodos foram os
recursos didáticos.
Na época da ditadura militar as Línguas Estrangeiras deixaram de ser
obrigatórias tanto no currículo do primeiro quanto do segundo grau (Lei N. 5692/71), numa
tentativa exacerbada de impedir a entrada de outras culturas e ideologias no país. Em 1976
a disciplina voltou a ser obrigatória ao segundo grau, porém o parecer n.581/76 do
Conselho Federal determinou que esta fosse ensinada por acréscimo, conforme as
condições de cada estabelecimento. Essa abertura fez com que muitas escolas
reduzissem o ensino de Língua Estrangeira para uma hora semanal, por apenas um ano,
de um único idioma. Isso gerou um descontentamento por parte dos professores, que se
mobilizaram para protestar contra o parecer n.581/76. Estas mobilizações culminaram na
criação do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir
da quinta série, ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o).
Já para o Ensino Médio, a lei determinou que uma LEM, escolhida pela comunidade
escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo,
dentro das disponibilidades de cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161,
que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino
Médio, com matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5
anos para implementá-la.
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_____________________________________________________________Analisando a trajetória do ensino de LE no Brasil, a partir da retomada dos
momentos históricos significativos, percebe-se que, a escola pública foi marcada pela
seletividade, tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o acesso a uma
língua estrangeira consolidou-se historicamente como privilégio de poucos. Atualmente, o
interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e propostas para que o ensino de
LE possa ter um papel democratizante das oportunidades e um instrumento de educação que
auxilie ao aluno como sujeito e construa seu processo de aprendizagem. Ao contrário de
épocas passadas, o ensino de LE se alicerça em dar suporte aos educandos sobre língua e
cultura da disciplina afim. A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o
desenvolvimento do educando deve incorrer por meio da leitura, oralidade e da escrita. O que
se busca hoje é o ensino de LEM direcionado à construção do conhecimento e à formação
cidadã e, que a língua aprendida seja caminho para o reconhecimento e compreensão das
diversidades linguísticas e culturais já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos
do e no mundo. Então, a leitura, a oralidade e a escrita se configuram em discurso como
prática social e portanto, instrumento de comunicação.
JUSTIFICATIVA
Aprender uma nova língua não significa apenas conhecer um novo código
linguístico, mas sim confrontar-nos com outro recorte da realidade, pois entramos em
contato com uma nova forma de organizar o pensamento, de articular o parelho fonador, e
temos a oportunidade de conhecer diferentes culturas e ideologias. E é nesse contato que
acabamos encontrando espaços para repensar e questionar o funcionamento de nossa
língua materna e de nossa cultura.
Com base nesse pensamento, o curso CELEM pretende apresentar a língua
estrangeira e seu funcionamento de uma maneira diversificada e criativa, o aluno será
motivado não apenas a comunicar-se em espanhol, mas também a descobrir o que há de
semelhante e de diferente entre sua língua materna e esse novo idioma, a estabelecer
inferências e refletir criticamente sobre características de cada uma dessas línguas, a
aproximar-se de culturas hispanofalantes, a conhecer mais sobre sua própria cultura,
valorizando-a e questionando-a, ajudando a melhorar a capacidade de reflexão e
decorrente engrandecimento intelectual, visando à ampliação de horizontes,
imprescindível para a formação crítica do aluno. Enfim, verá no aprendizado de uma
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_____________________________________________________________língua estrangeira a possibilidade de conhecer mais o outro e a si mesmo.
OBJETIVOEsse curso prima levar o aluno a comunicar-se de maneira satisfatória em
situações que não exijam conhecimentos profundos sobre a língua. Nossos alunos devem
receber um bom domínio de conhecimentos sociolinguísticos, discursivos e estratégicos,
elementos básicos de nossa meta de trabalho.
Um dos objetivos da disciplina da Língua Estrangeira Moderna é que os
envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se
limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas
descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade
reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo
(DCE 2009, p57).
O ensino de LEM se justifica com prioridade, pelo objetivo de possibilitar que o
aluno:
•Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
•Torne-se crítico e transformador através do estudo de textos que permitam explorar as
práticas de leitura, e que incentivem a pesquisa e a reflexão;
•Vivencie, na aula de Língua Espanhola, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
•Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
•Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
•Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante da Língua Estrangeira Moderna é o Discurso como
prática social, a partir de diferentes gêneros discursivos manifestados nas práticas sociais
de leitura, escrita e oralidade, permeados pela análise linguística. A palavra discurso
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_____________________________________________________________inicialmente significa curso, passar por, isso indica que a postura frente aos conceitos
fixos, imutáveis, deve ser diferenciada.
“A linguagem, não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a
ser”. A língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles
“ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal”. Ao contrário de uma
concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem
como foco o trabalho com os enunciados orais e escritos (DCE 2009 p 62).
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS – P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Para trabalhar as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística no
CELEM, serão adotados como conteúdo básico os seguintes gêneros discursivos:
ESFERA COTIDIANA DE CIRCULAÇÃOBilheteCarta PessoalCartão felicitaçõesCartão postalConviteLetra de músicaReceita culinária
ESFERA PUBLICITÁRIA DE CIRCULAÇÃOAnúncio**Comercial para rádio*FolderParódiaPlacaPublicidade ComercialSlogan
ESFERA LITERÁRIA DE CIRCULAÇÃOContoCrônicaFábulaHistória em quadrinhosPoema
ESFERA JORNALÍSTICA DE CIRCULAÇÃORua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________Anúncio classificadosCartumChargeEntrevista**HoróscopoReportagem**Sinopse de filme
ESFERA ARTÍSTICA DE CIRCULAÇÃOAutobiografiaBiografia
ESFERA ESCOLAR DE CIRCULAÇÃOCartazDiálogo**Exposição oral*MapaResumo
ESFERA MIDIÁTICA DE CIRCULAÇÃOCorreio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)Telejornal*Telenovela*Videoclipe*ESFERA PRODUÇÃO DE CIRCULAÇÃOBulaEmbalagemPlacaRegra de jogoRótulo
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor :
•Tema do texto;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
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_____________________________________________________________•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
•Adequação do discurso ao gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto :
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
•Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias, expressões, repetições);
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSICA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor :
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
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_____________________________________________________________Fatores de textualidade centradas no texto :
•Intertextualidade;
•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
•Partículas conectivas básicas do texto;
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor :
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto :
•Intertextualidade;
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Vozes do discurso: direto e indireto;
•Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
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_____________________________________________________________•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
•Acentuação gráfica;
•Ortografia;
•Concordância verbal e nominal.
CONTEÚDOS BÁSICOS – P2
ESFERA CODITIANA DE CIRCULAÇÃOComunicadoCurriculum VitaeExposição oral*Ficha de inscriçãoLista de comprasPiada**Telefonema*
ESFERA PUBLICITÁRIA DE CIRCULAÇÃOAnúncio**Comercial para televisão*folderInscrições em muroPropaganda**PublicidadeInstitucionalSlogan
ESFERA PRODUÇÃO DE CIRCULAÇÃOInstrução de montagemInstrução de usoManual técnicoRegulamento
ESFERA JORNALÍSTICA DE CIRCULAÇÃOArtigo de opiniãoBoletim do tempo**Carta do leitorEntrevista**Notícia**Obituário Reportagem**
ESFERA JURÍDICA DE CIRCULAÇÃOBoletim de ocorrência
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_____________________________________________________________ContratoLeiOfícioProcuraçãoRequerimento
ESFERA ESCOLAR DE CIRCULAÇÃOAula em vídeo*Ata de reuniãoExposição oralPalestra*ResenhaTexto de opinião
ESFERA LITERÁRIA DE CIRCULAÇÃOContação de história*ContoPeça de teatro*RomanceSarau de poema*
ESFERA MIDIÁTICA DE CIRCULAÇÃOAula vistualConversação chatCorreio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto (SMS)Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor :
•Tema do texto;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
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_____________________________________________________________•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
•Adequação do discurso ao gênero;
•Turnos de fala;
•Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto :
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
•Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos,
gírias, expressões, repetições);
•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSICA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor :
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto :
•Intertextualidade;
•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
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_____________________________________________________________pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
•Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor :
•Tema do texto;
•Conteúdo temático do texto;
•Elementos composicionais do gênero;
•Propriedades estilísticas do gênero;
•Aceitabilidade do texto;
•Finalidade do texto;
•Informatividade do texto;
•Intencionalidade do texto;
•Situacionalidade do texto;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Conhecimento de mundo;
•Temporalidade;
•Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto :
•Intertextualidade;
•Partículas conectivas básicas do texto;
•Vozes do discurso: direto e indireto;
•Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
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_____________________________________________________________pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
•Acentuação gráfica;
•Ortografia;
•Concordância verbal e nominal.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da
disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das
práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não
verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades
desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões linguísticas,
sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas linguísticas, o
que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e subjetividade para agir
por meio da linguagem.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de
agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as
relações sociais, faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir
específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a
função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente
depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção
discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê,
para quem, onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças
subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno
compreenda que a língua não é neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:
•Gênero – explorar o gênero escolhido;
•Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde,
•Quando e por que (contexto de produção e circulação);
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_____________________________________________________________•Variedade Linguística – formal ou informal;
•Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção de sentidos;
•Atividades- de pesquisa, discussão e produção.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o
aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se
está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um
diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a
legitimidade desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para oferecer
ao aluno elementos discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para auxiliá-lo
na produção. Ainda, será feita a refacção dos textos sempre que necessário.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos
diferenciados conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão
trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura,
oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.
Será critérios para a seleção dos textos, o seu conteúdo ao que se refere às
informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que
serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei
10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio
Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”.
Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à
disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em
Bakhtin, não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os
conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma
não linear, posto que serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para
que se expressem ou construam sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de
Espanhol/Português encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia, o
laboratório de informática, revistas e jornais na língua alvo para leitura e para recorte, CD,
DVD e CD-room.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB
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_____________________________________________________________n.9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua
Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será
formativa, diagnóstica e processual.
Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso
não é algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construído passo a passo,
interação a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção
de avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.
A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma
vez que os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em
suas individualidade. Nesse sentido,
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções
em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não
há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estão sempre
evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor
precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre. (HOFFMANN,
1991, p. 47)
De acordo com as DCE (2008) é importante que o professor observe
diariamente a participação dos alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para
com ele e com o material didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna
quanto em Língua Portuguesa.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise lingüística-
discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do
que está sendo lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua
Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade
linguística para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para
resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar
seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,
articulação das partes e escolha da variedade linguística adequada na atividade de
produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.
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_____________________________________________________________Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,
pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em
grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.
O principal objetivo da avaliação será verificar os avanços e dificuldades dos
alunos para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que
se propõe a avaliação diagnóstica:
“[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o meio pelo qual A e B avaliam juntos
uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados ou os erros e equívocos
por ventura cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste sentido, em lugar de ser um
instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação.” (FREIRE,
1997, p.26)
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados
estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB
n.9394/96 e estes serão organizados “com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados, anotados em Livro Registro de
Classe (Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).
REFERÊNCIASALVES, Adda-Nari M. ¡Vale! Español para brasileños. São Paulo: Editora Moderna, 1998.ANGELES PALOMINO, Maria. Dual: pretextos para hablar. Madrid: Edelsa, 1998.
BECHER, Idel. Manual de español: Gramática. São Paulo: Nobel, 80ª ed., 1997.
BOM, Matte Francisco. Gramática Comunicativa del Español. De la lengua a la idea. España: Edelsa, 1999
----Gramática Comunicativa del Español. De la idea a la lengua. España: Edelsa, 1999
DOMÍNGUEZ, Pablo; BAZO, Plácido & HERRERA, Juana. Actividades comunicativas. Madrid: Edelsa, 1991.
LEFFA, Vilson J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.
____O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2006.
MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________22p. Disponível em: <http://diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/File/Instrução_2008/Instrução_019_CELEM.pdf> Acesso em 23 de março de 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Resolução n. 3904-2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008 01p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. 2. ed. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PPP Col. Est. Monteiro Lobato – Colorado- PR
4.5.11 PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA – INGLÊS - ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA
A Língua Inglesa será trabalhada através da leitura escrita- crítica e reflexiva,
priorizando a visão globalizada do aluno, o qual será preparado para ser um cidadão fluente
e comunicativo. Serão abordados os principais tempos verbais, vocabulários pertinentes
diferenciados,pontos gramaticais e interpretação de texto. Portanto, o objetivo da Língua
Estrangeira Moderna é transmitir o essencial da língua inglesa valorizando a construção da
identidade do professor/aluno propiciando a troca de ideias e experiências, motivando o
aluno para o estudo da língua ,tendo em vista, que esta é a mais utilizada em todos os
setores da atividade humana, conseqüentemente ele estará ingressando em um outro idioma
que levará a entender melhor as coisas que acontecem ao seu redor e no mundo e com esse
conhecimento, ser um cidadão integrado no mundo moderno com as experiências e desafios.
Já a algum tempo, o inglês incorporou-se nos meios diplomáticos, no comércio
mundial, nas competições esportivas, no turismo, nos encontros de líderes políticos mundiais,
nos congressos sobre ciência, tecnologia, arte, etc. Portanto, cabe a língua estrangeira:
•O incentivo para que os alunos pesquisem sobre como a cultura negra norte-americana influenciou a brasileira. Dessa maneira, os alunos deverão estudar o Hip-hop, o Charme e como esses ritmos dialogam com a música e dança brasileira, bem como a cultura indígena e suas influências diretas, costumes, tradições, danças e comidas típicas no Brasil e Estados Unidos.
•Oportunizar a inclusão escolar que será contemplada com o objetivo de efetivar a equiparação de oportunidade para todos, inclusive para indivíduos que, devido a condições econômicas, culturais, raciais, físicas ou intelectuais, foram excluídos da sociedade.
•Incluir o uso das tecnologias como ferramenta pedagógica em sala de aula a fim de ampliar os recursos de aprendizagem, utilizando além do quadro-negro, gravadores
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_____________________________________________________________de áudio, vídeo e a internet, que ganha destaque devido, entre outras razões, à velocidade, à acessibilidade e ao conforto oferecidos aos seus usuários.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
As aulas serão realizadas através de atividades de leitura e interpretação de
textos, exercícios orais e escritos, leitura individual e compartilhada, atividades lúdicas
como: cruzadinhas, caça-palavras, músicas, trabalhos individuais e em grupos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos relacionados serão trabalhados em textos diversos, envolvendo
quatro habilidades (reading , listening , speaking, writing) .
3º Ano
•Saudações;•Dias da semana, meses, estações e data;•Nacionalidade;•Pronomes Pessoais;•Verbo To be ( presente, passado);•Presente Simples;•Presente Contínuo;•Verbo There to be( Presente/ Passado);•Pronomes demonstrativos, reflexivos, possessivos, interrogativos;•Plural dos substantivos;•Adjetivos;•Caso Genitivo;•Passado Simples ( verbos regulares e irregulares);•Passado Contínuo;•Futuro imediato;•Modal verbs;•Comparativos e superlativos;•Advérbios;•Preposições.
AVALIAÇÃO
A avaliação será através de atividades desenvolvidas em sala de aula tais
como: leitura, interpretação oral , escrita ou em grupo e produção de texto acompanhada
pela verificação diária do professor no atendimento individual e constatando assim, os
avanços e dificuldades.
REFERÊNCIAS:
FERRARI, Mariza e RUBIN, Sarah G. Inglês, de olho no mundo do trabalho. Scipione, 2003.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br190
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_____________________________________________________________LIBERATO, Wilson. Compact English Book. SP: FTD, 1998.
MARQUES, Amadeu. Password Special Edition. Editora Ática, 1990.
_________. Inglês, Novo Ensino Médio. Editora Ática, 2002.
MEC. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira. Curitiba, 2008. Dias, Reinildes
High Up: ensino médio / Reinildes Dias, Leina Jucá, Raquel Faria. – Cotia, SP: Macmillan, 2013.
4.5.12 PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS - ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA
Num mundo globalizado como o nosso, a língua estrangeira assume uma
importância cada vez maior.
É a condição para que se possa sentir inserido na realidade e dela participar
ativamente.
Além disso adquire-se com a Língua Estrangeira um instrumento a mais para
entender seu papel como cidadão ao ter acesso a uma variedade de informações em
diversos campos do conhecimento,com ênfase na oralidade e escrita contextualizada.
Portanto, cabe a língua estrangeira:
•A interação entre professor e aluno, pelas representações e visões de mundo que vão
sendo reveladas no dia a dia.
•A análise das questões da nova ordem global, desenvolvendo uma consciência crítica à
respeito do papel das línguas na sociedade.
•Servir como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores.
•Inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a suas comunidades
locais.
•A interação com outras culturas, os alunos têm a oportunidade de refletir sobre a língua
como um artefato cultural.
•O confronto com a cultura do outro para reconstruir sua identidade como agente social.
• O incentivo para que os alunos pesquisem sobre como a cultura negra norte-americana
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_____________________________________________________________influenciou a brasileira. Dessa maneira, os alunos deverão estudar o Hip-hop, o
Charme e como esses ritmos dialogam com a música e dança brasileira, bem como a
cultura indígena e suas influências diretas, costumes, tradições, danças e comidas
típicas no Brasil e Estados Unidos.
• Oportunizar a inclusão escolar que será contemplada com o objetivo de efetivar a
equiparação de oportunidade para todos, inclusive para indivíduos que, devido a
condições econômicas, culturais, raciais, físicas ou intelectuais, foram excluídos da
sociedade.
•Incluir o uso das tecnologias como ferramenta pedagógica em sala de aula a fim de
ampliar os recursos de aprendizagem, utilizando além do quadro-negro, gravadores
de áudio, vídeo e a internet, que ganha destaque devido, entre outras razões, à
velocidade, à acessibilidade e ao conforto oferecidos aos seus usuários.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
•Trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes, tarefa que se
encaixa perfeitamente nas atribuições da Língua Estrangeira, pois o trabalho com
desta língua em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das línguas na
sociedade das línguas na sociedade como mais do que meros instrumentos de
acesso a informação as línguas estrangeiras. São também possibilidades de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significados.
•Analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais como realizações
discursivas, as quais se revelam na /pela história de sujeitos que fazem parte deste
processo.
•Considerar que o trabalho com o texto em contextos de uso, promove a construção dos
significados .
•Discussões e interpretações orais sobre o texto.
•Utilização de recursos visuais, tais como:transparência, jogos.
•Utilização de recursos de áudio – músicas.
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_____________________________________________________________CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conteúdo partirá da seleção de textos analisando os elementos lingüísticos
de acordo com a faixa etária e a realidade do indivíduo, bem como a compreensão de
textos oral,verbal e não-verbal. Esta temática é inclusa em todas as séries.
6º ano
•Cardinal Numbers;•Verb To Be;•Personal Pronouns;•Greetings;•Countries;•The alphabet;•Family;•Infinite Article;•Colors;•Occupations;•School Subjects;•Prepositions;•The classsroom;•Clothes;•Months of the year;•Days of the week;•Question words: When, what time, where.
7º ano •Verb To Be-Present Simple;•Prepositions;•Nationalities;•There To Be- Present Simple(affirmative and negative statements);•Can(affirmative and negative statements);•Adverbs;•Present Simple(affirmative and negative statements);•Countable and uncountable nouns;•Popular snacks;•Time expressions;•Word order(adjective+noun);•Genitive and possessive pronouns;•Plural nouns;•Irregular plural nouns;•Places of work;•How often;•Articles:a, an;
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_____________________________________________________________•Adjectives•Some,any;•Object pronouns;•Present continuous;•Parts of house.
8º ano•Places in a city / Locations / Directions;•Prepositions: in, on, at, between, behind, on the corner of, across from, in front of, next
to;•There to be ( affirmative and negative);•Would like ( affirmative and negative);•Wh questions;•Prices fast food items;•How much / how many / a, some, any;•Lunch or dinner food;•Future with “Going to” ( affirmative and negative), wh questions/ short and full answers;•Future time expressions;•Verb + gerund X infinitive : like, enjoy, hate, want, would like, need;•City Characteristics;•Comparative of adjectives.•Seasons of the year / weather conditions.•Past Simple of to be ( affirmative and negative);•Personality traits;•Professions;•Past Simple of regular and irregular verbs ( affirmative and negative);•Past time expressions;•Past, Presentand Future with “Going to”;•Parts of the body, illnesses, remedies.
9º ano•Simple Past;•Regular and irregular verbs;•Vacation destinations transport place to stay;•Simple Past ( regular verbs, WH question time) expressions – prepositions versus conjuntions and adverbs;•Life phases and events;•Simple Past;•Regular and irregular verbs past;•Continuous – statements reflexive verbs past;•Activities – accidents parts of the body;•Past continuous – WH questions there was/were, statements quantifiers: no, a/one, few, not, many, a lot of, many;•Superlative of adjetives veb+if+complement: know, think, don't know, am sure not, am not sure;
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_____________________________________________________________•Have to, can/may (permission), yes/no questions, WH questions, short and full answers can/could (requests), yes/no, questions answers.•Phasal verbs position of noun phases wil -startments first – conditional – if/when, can, go,•Phasal verbs used in telephone conversations.
Avaliação
A avaliação é um recurso de ideias cognitivas que se faz através de atividades
desenvolvidas em sala de aula,tais como:
Leitura e interpretação oral, escrita, individual ou em grupo, e produção de texto
acompanhada pela verificação diária do professor no atendimento individual constando os
avanços e dificuldades para assim, proceder a retomada de conteúdos, a fim de sanar
totalmente as dificuldades de assimilação e memorização.
REFERÊNCIAS:
MEC. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira. Curitiba, 2008.
KLASSEN, Susana Discovery 5, 6, 7, 8 /Susana Klassen.-São Paulo: FTD, 2000. -(Coleção Discovery)
1.Inglês (Ensino Fundamental) 1. Título. II. Série. 00-2775 CDD-372652
ROCHA, Analuiza Machado, Take your time/Analuiza Machado Rocha, Zuleica Águeda Ferrari -3 ed.reform. - São Paulo: Moderna, 2004.
Obra em 4 v. para alunos de 5º a 8º séries.
1.Inglês (Ensino fundamental)I. Ferrari, Zuleica Águeda.I I.Título. 033066 CDD- 372.6 52
Keep in mind: língua estrangeira moderna: inglês/ Elizabeth Young Ching, Maria Lucia Zaorob. - São Paulo: Scipione, 2009.( Keep in mind ).
KILLNER, Mariana Vontade de saber inglês/ Mariana Killner, Rosana Gemima Amancio: – 1. ed. – São Paulo: FTD, 2012.
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_____________________________________________________________4.5.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O processo de ensino da Língua Portuguesa no Brasil, historicamente,
perpassou por significativas transformações desde a educação jesuítica com
características elitistas até os dias atuais onde as práticas de ensino são discutidas
criticamente.
O conhecimento da Língua Portuguesa constitui ferramenta básica para o
aprimoramento da competência linguística, de forma a garantir sua inserção ativa e crítica
na sociedade.
Refletir sobre o ensino da língua e da literatura implica pensar as contradições,
as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade.
Segundo Bakhtin, os homens não recebem a língua pronta para ser usada, ela
é adquirida por meio de um processo de interação social. Partindo dessa concepção, para
se ensinar a língua materna, é necessário considerar os aspectos sociais e históricos em
que o sujeito está inserido bem como o contexto de produção do enunciado.
Pensar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa dessa forma implica
saber avaliar as relações entre as atividades de falar e de ler e de escrever como praticar
como práticas discursivas e cada uma delas particularmente configurada em cada espaço
em que seja posta como objeto de reflexão (Neves, 2003, p.89).
Dessa forma, o professor precisa propiciar ao educando a prática, a discussão,
a leitura de textos das diferentes esferas sociais, e cada uma delas produzindo os
gêneros necessários a suas atividades.
Os gêneros discursivos” são formas comunicativas que não são adquiridas em
manuais, mas sim nos processos interativos”(Machado,2005, p.137). Nessa concepção,
antes de constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação pedagógica
com a língua. Logo, o aprimoramento da competência linguística do aluno somente
acontecerá somente por meio das práticas de leitura , escrita e oralidade, o aluno tomar
conhecimento do caráter dinâmico dos gêneros discursivos.
Objetivos
Geral: O ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos
linguísticos e discursivos dos alunos, para que possam compreender os discursos que os
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_____________________________________________________________cercam e tenham condições de interagir.
Específicos:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção.
• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos.
• Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita.
• Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos.
Conteúdos - Língua Portuguesa - Ensino Fundamental
6º anoConteúdo Estruturante : Discurso enquanto prática socialConteúdos BásicosGêneros DiscursivosAdivinhasCarta PessoalContosContos de fadasPoemasTirasLendas Africanas e indígenas
LeituraTema do textoInterlocutorFinalidadeElementos Composicionais do gêneroLéxicoMarcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem.
EscritaContexto de produçãoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeElementos composicionais do GêneroDivisão do texto em parágrafo
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_____________________________________________________________Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas , travessão , negrito), figuras de linguagem.Acentuação gráficaOrtografiaFonética: encontros consonantais e vocálicos; dígrafos.Pesquisa sobre a influência da cultura negra na linguagem, na música, na dança, no carnaval, na alimentação.
OralidadeTema do textoFinalidadeArgumentosPapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos....Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos
7º anoConteúdo Estruturante : Discurso enquanto prática socialConteúdos BásicosGêneros DiscursivosMúsicasRelatos de experiências vividasDiárioPoemasContos de fadas contemporâneosRomancesFolderTiras
LeituraTema do textoInterlocutorFinalidade do textoElementos composicionais do gêneroRepetição proposital de palavrasLéxicoAmbiguidadeMarcas Linguísticas: coesão, coerência, função de classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
EscritaContexto de produçãoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeDiscurso direto e indireto
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_____________________________________________________________Elementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemAcentuação GráficaOrtografiaEstudo de expressões oriundas da língua africana.OralidadeTema do textoFinalidadePapel do Locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etcAdequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoSemântica8º anoConteúdo Estruturante : Discurso como Prática SocialConteúdos Básicos
Gêneros discursivosCarta pessoalRelatos de experiências vividasCrônicasPoemasTextos DramáticosTirasVídeo clipeContos africanos
LeituraConteúdo TemáticoInterlocutorIntencionalidade do textoArgumentos do textoContexto de produçãoIntertextualidadeVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do GêneroRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto
EscritaConteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do texto
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_____________________________________________________________InformatividadeContexto de produçãoIntertextualidadeVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação , recursos gráficos como aspas, travessão, negritoSintaxe do período simples: sujeito, predicado e complementos verbais.
OralidadeConteúdo temáticoFinalidadeArgumentosPapel do locutor e interlocutorAdequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações Linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoElementos semânticosAdequação da fala ao contexto( uso de conectivos, gírias, repetições, etc)Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
9º anoConteúdo Estruturante: Discurso como Prática SocialConteúdos BásicosGêneros DiscursivosCarta PessoalProvérbiosLetras de músicaCarta do leitorCartumChargeParágrafo de Opinião
LeituraConteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do textoArgumentos do textoContexto de produçãoIntertextualidadeVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do GêneroRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto
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_____________________________________________________________Leitura e interpretação de letras de música relacionadas à questão racial.
EscritaConteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do textoInformatividadeContexto de produção
IntertextualidadeVozes Sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoPartículas conectivas do textoProgressão referencial do textoConjunções coordenativas e subordinativas.
OralidadeConteúdo temáticoFinalidadeArgumentosPapel do locutor e interlocutorAdequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações Linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoElementos semânticosAdequação da fala ao contexto( uso de conectivos, gírias, repetições, etc)Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
Língua Portuguesa - Ensino Médio1ºEnsino MédioConteúdo Estruturante – Discurso como Prática SocialConteúdos Básicos
Gêneros discursivosContosRomancesTextos dramáticosRelatos de experiências vividasCarta pessoalResposta ArgumentativaTextos instrucionaisResumoLeituraConteúdo TemáticoInterlocutorIntencionalidade do textoArgumentos do texto
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_____________________________________________________________Contexto de produçãoIntertextualidadeVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do GêneroRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,expressões que denotam ironia e humor no textoProgressão referencialPartículas conectivas do texto;Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;Semântica ( operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem)Gêneros LiteráriosTrovadorismo (cantigas de amor, escárnio, maldizer, amigo)Quinhentismo (Carta de Pero Vaz de Caminha)Barroco (poemas e sermões)Arcadismo ( poemas, epopeias e liras)Leitura e Interpretação de letras de música relacionada à questão racial.
EscritaConteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do textoInformatividadeContexto de produçãoIntertextualidadeVozes Sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoPartículas conectivas do textoProgressão referencial do textoInterpretação de textos literáriosFonéticaOrtografiaAcentuaçãoFiguras de LinguagemFunções da LinguagemFormação de Palavras ( composição e derivação )Semântica ( antônimos, parônimos, sinônimos, antônimos )Gêneros Literários – interpretação de textos Trovadorismo (análise da linguagem, momento histórico, características das cantigas)Quinhentismo (análise da Carta de Pero Vaz de Caminha)Barroco (análise de poemas e sermões)Arcadismo (análise de poemas)
Oralidade
Conteúdo temático
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_____________________________________________________________Finalidade
Argumentos
Papel do locutor e interlocutor
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Variações Linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Elementos semânticos
Adequação da fala ao contexto( uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
Trovadorismo (discussão sobre a época histórica, o linguajar)
Quinhentismo – contribuição desta fase ao Modernismo
Barroco – obras barrocas
Arcadismo – Lira de Marília de Dirceu
2º Ensino Médio
Conteúdo Estruturante – Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos
Romances
Resumo
Notícia
Reportagens
Carta do leitor
Resenha Crítica
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Carta aberta
Vídeo Clip
Seminário
Júri simulado
Parágrafo dissertativo argumentativoRua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br203
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_____________________________________________________________
Leitura
Conteúdo Temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Argumentos do texto
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Elementos composicionais do Gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado, expressões que
denotam ironia e humor no texto
Progressão referencial
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica (operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem)
Romantismo – prosa e poemas
Realismo – Contos e romances machadianos
Naturalismo – romances naturalistas
Parnasianismo – poemas
Escrita
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Informatividade
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes Sociais presentes no texto
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_____________________________________________________________Elementos composicionais do gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Partículas conectivas do texto
Progressão referencial do texto
Função das classes gramaticais no texto
Sintaxe do período simples
Estudos de obras Literárias de escritores negros como: Cruz e Souza, Machado de Assis
e Lima Barreto, destacando a contribuição do povo negro à cultura nacional.
Análise de obras românticas, realistas,naturalistas, parnasianistas
Oralidade
Conteúdo temático
Finalidade
Argumentos
Papel do locutor e interlocutor
Adequação do discurso ao gênero
Turnos de fala
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Elementos semânticos
Adequação da fala ao contexto( uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
3ºEnsino Médio
Conteúdo Estruturante – Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos
Artigo de opinião
Entrevista(oral e escrita)
Resposta interpretativa
Texto Argumentativo
Resumo
Carta argumentativa
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_____________________________________________________________Resposta argumentativa
Dissertação-argumentativa
Leitura
Conteúdo Temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Argumentos do texto
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Elementos composicionais do Gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,
expressões que denotam ironia e humor no texto
Progressão referencial
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica ( operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem)
Leitura de alguns trechos de obras pré-modernistas
Fragmentos de obras modernistas da primeira geração, segunda e terceira.
Principais autores contemporâneos
Escrita
Conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade do texto
Informatividade
Contexto de produção
Intertextualidade
Vozes Sociais presentes no textoRua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br206
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_____________________________________________________________Elementos composicionais do gênero
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
Partículas conectivas do texto
Progressão referencial do texto
Sintaxe do período composto - Orações coordenadas e subordinadas
Concordância verbal e Nominal
Regência Verbal e Nominal
Crase
Análise de obras pré-modernistas: linguagem, momento histórico, características
peculiares e gerais de cada autor (Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima barreto,
Graça Aranha)
Análise de fragmentos dos principais autores modernistas da primeira geração, segunda e
terceira.
Análise de obras de autores contemporâneos.
OralidadeConteúdo temáticoFinalidadeArgumentosPapel do locutor e interlocutorAdequação do discurso ao gêneroTurnos de falaMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoElementos semânticosAdequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escritoDebate sobre o filme Amistad
Quando houver alunos com necessidades especiais, caracterizar essas
necessidades e atendê-las dentro das adaptações e flexibilizações necessárias.
A Lei 10.639/03 e 11.645/08 que trata da Educação étnico-raciais para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas e os Desafios Educacionais
Contemporâneos serão contemplados em todos os anos do Ensino Fundamental e Médio.
3- Metodologia da Disciplina
Os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita. Esse domínio
das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão
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_____________________________________________________________de mundo e tenha voz na sociedade. O aprimoramento linguístico possibilitará ao aluno a
leitura dos textos que circulam socialmente, identificando neles o pressuposto,
instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito.
Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos
alunos a reflexão do seu próprio texto ,tais como atividades de revisão, de reestruturação
ou refacção, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos, de
diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar.
O estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permite ao
professor explorar as classes gramaticais relevando a função que as mesmas
desempenham para os sentidos do texto , não para a categoria em si.
Definida a intenção para o trabalho com a língua, o aluno também pode passar
a fazer demandas, elaborar perguntas, considerar hipóteses, questionar-se, ampliando
sua capacidade linguístico discursiva em atividades de uso da língua.
•Explanação do professor usando como referência situações da prática cotidiana do aluno.•Trabalhar o conteúdo de forma significativa, para que o aluno sinta que é importante saber aquilo para sua vida em sociedade ou que lhe será útil para entender o mundo que vive;•Conduzir reflexões sobre temas atuais a fim de levar os alunos a produzirem argumentos, temas, teses;
4- Avaliação
A avaliação de Língua Portuguesa e Literatura deve ser necessariamente um
processo de aprendizagem contínuo e que dê prioridade à qualidade e ao desempenho
do aluno ao longo do ano letivo.
Levando-se em conta que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes, o professor deve avaliar por meio de provas, observação diária
e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e /ou objetivo.
A avaliação em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações utilizar-se-á dos seguintes instrumentos:
•seminário;
•prova escrita – em grupo ou individual;
•Trabalhos individuais ou em grupo;
•Exposição de trabalhos e pesquisas;
•Relatos de histórias.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________As avaliações para os alunos com necessidades especiais seguirão as
adaptações necessárias para cada caso.
REFERÊNCIAS:
PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Educação
Básica. Curitiba: SEED, 2008.
Português: Linguagens, 5ª a 8ª/ Willian Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães – 5
ed. Reform. - São Paulo: Atual.2009
Português: Novas Palavras, 1o, 2o e 3o Ensino Médio/ Emília Amaral, Mauro Ferreira,
Ricardo leite e Severino Antônio– 2ª edição - São Paulo: FTD.2013
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________4.5.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A disciplina de Matemática historicamente desde os seus primórdios procurou
atender as necessidades da sociedade. A Matemática tem um valor formativo que ajuda a
estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém, também desempenha um papel
instrumental, pois é ferramenta que serve para a resolução de problemas do cotidiano.
Por intermédio do conhecimento matemático o estudante constrói valores e
atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão, isto é, do homem público, portanto, espera-se que o aluno
consiga:
• Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar;
• Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e rigor;
• Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação;
• Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem usual;
• Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na sociedade em
que vive;
• Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que
proporcione a construção de seu aprendizado;
• Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a
descoberta de soluções e a capacidade de concluir;
• Associar a Matemática a outras áreas do conhecimento;
• Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso.
A construção do conhecimento matemático envolve valores humanos, tem
relações com a tecnologia, com toda a vida social, a cultura e a interação social na
produção coletiva. O aprendizado matemático é projetado como um processo que orienta
e valoriza a interdisciplinaridade, a contextualização, a formação de pessoas capazes de
exercitar a cidadania.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOSAlgumas propostas metodológicas, procuram alterar as maneiras pelas quais
se ensina Matemática.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br210
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_____________________________________________________________Destacamos a Resolução de Problemas, a Modelagem Matemática, o uso de
Mídias Tecnológicas, a Etno matemática e a História da Matemática. Uma tendência não
é mais importante que a outra, tampouco devem ser abordadas isoladamente, uma vez
que se completam.
Os avanços já conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que
o aluno aprenda com significado é fundamental:
• Trabalhar as ideias, os conceitos matemáticos intuitivamente, antes da simbologia,
antes da linguagem matemática;
• Estimular o aluno para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha
autonomia de pensamento;
• Trabalhar a matemática por meio de situações – problemas.
• Que o conteúdo trabalhado com o aluno seja significativo, que ele sinta que é
importante saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que lhe será útil para
entender o mundo em que vive;
• Valorizar e aprimorar os conhecimentos acumulados pelo aluno fora da escola.
• Estimular o aluno a fazer cálculo mental, estimativa e arredondamentos, obtendo
resultados aproximados;
• Compreender a aprendizagem da Matemática como um processo ativo;
• Utilizar a História da Matemática como um excelente recurso didático;
• Utilizar jogos;
• Uso de materiais manipulativos, que permitam ao aluno o desenvolvimento do
raciocínio lógico, a construção e a generalização de conceitos e o aprendizado
significativo;
• Aula dialogada usando como referência situações-problemas cotidiana do aluno.
OBJETIVO GERAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
Identificar os conhecimentos matemáticos como meio para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da
matemática, como aspecto que estimula interesse a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
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_____________________________________________________________CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Números e Álgebra;
• Grandezas e Medidas;
• Geometrias;
• Funções;
• Tratamento da informação.
CONTEUDOS BÁSICOS – 6º ano EF
•Sistema de numeração;
• Números naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais;
• de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de áreas;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
•Sistema monetário;
•Geometria Plana;
•Dados, tabelas e gráficos: contemplar a interpretação de gráfico segundo composição
da população brasileira quanto a cor e/ou renda e/ou escolaridade;
• Porcentagem.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 7ºano EF
− Números inteiros;
− Números racionais;
− Equações e inequação do 1º grau;
− Razão e proporção;Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________− Regra de três simples;
− Medida de temperatura ;
− Medida de ângulo;
− Geometria Plana;
− Pesquisa estatística: Tabulação e cálculo de porcentagem segundo composição da
população brasileira quanto a cor e/ou renda e/ou escolaridade
− Média aritmética.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º ano EF
−Números racionais e irracionais;
−Sistemas de equações do 1º grau;
−Potências;
− Monômios, polinômios;
−Produtos notáveis notáveis ;
−Medidas de comprimento;
−Medidas de área;
−Medidas de volume;
−Medidas de ângulo;
−Geometria plana;
−Geometria analítica;
−Gráfico e informação:
−Interpretação, tabulação e construção de gráficos segundo composição da população
brasileira quanto a cor e/ou renda e/ou escolaridade.
CONTEÚDOS BÁSICOS -9ºano EF
− Números reais;
− Propriedades dos radicais;
− Equação do 2o grau;
− Teorema de Pitágoras;
− Equações biquadradas;
− Equações irracionais;
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_____________________________________________________________− Relações métricas no triângulo retângulo;
− Noção intuitiva de Função Afim;
− Noção intuitiva de Função Quadrática;
− Geometria Plana;
− Geometria Espacial;
− Geometria Analítica;
− Estatística: Análise de dados do IBGE sobre a composição brasileira e por cor e/ou
renda e/ou escolaridade no país, pesquisas relacionadas ao afro descente e mercado
de trabalho
A Lei 10.639/03 e 11.645/08 que trata da Educação étnico-raciais para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas e os Desafios Educacionais Contemporâneos
serão contemplados em todas as séries/anos do Ensino Fundamental e Médio.
Quando houver alunos com necessidades especiais, caracterizar essas
necessidades, atendê-los dentro das adaptações e flexibilizações necessárias.
AVALIAÇÃOA avaliação na matemática deve valorizar os aspectos onde os alunos explicitem
os procedimentos adotados e que expliquem oralmente ou por escrito as suas afirmações
pois as avaliações de acordo com as DCES, tem papel de mediação no processo
pedagógico, isto é, ensino, aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema.
Os encaminhamentos avaliativos devem pressupor reflexões sobre a formação
do aluno como cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos. Para
ampliar a eficácia da avaliação, deve incluir a complexa relação do aluno com o
conhecimento, a medida que o aluno atribui significado ao que aprendeu e consegue
materializar situações que exigem raciocínio matemático.
Será utilizado os seguintes instrumentos:•Prova escrita – em grupo ou individual
•Trabalhos individual ou em grupo
•Análise de gráficos e tabelas, pesquisadas em jornais e revistas
•Exposição de trabalhos e pesquisas
As avaliações para os alunos com necessidades especiais serão diferenciadas
atendendo de acordo com cada caso.
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_____________________________________________________________RECUPERAÇÃO
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didáticos-metodológicos diversificados.
REFERÊNCIAS:Dante, Luiz Roberto. Matemática 1a Edição São Paulo. Ática 2004
Álvaro Andrine, Maria \José de Vasconcelos. Matemática 1 a edição São Paulo 2002.
Editora do Brasil.
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula. 1a. ed.
São Paulo: FTD, 2003.
BIANCHINI, Edwaldo & PACCOLA, Erval. Curso de Matemática. 1a. ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
GIOVANI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo:
FTD, 1994.
KÁTIA & ROKU. Matemática para o ensino médio. 1a ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
ANGEL PANADES RUBIÓ & LUCIANA MARIA TENUTA DE FREITAS. Matemática e
suas tecnologias 1a edições. São Paulo- IBEP-2005
SOUZA, Joamir e PATARO, Patricia Moreno. Vontade de Saber Matemática. 2ª ed. São
Paulo: FTD-2012.
Paraná: Diretrizes Curriculares de Matemática. Secretaria de Estado da Educação– 2008.
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_____________________________________________________________4.5.15 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A disciplina de Matemática historicamente desde os seus primórdios procurou
atender as necessidades da sociedade.
A Matemática tem um valor formativo que ajuda a estruturar o pensamento e o
raciocínio dedutivo, porém, também desempenha um papel instrumental, pois é
ferramenta que serve para a resolução de problemas do cotidiano.
Por intermédio do conhecimento matemático o estudante constrói valores e
atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão, isto é, do homem público, portanto, espera-se que o aluno
consiga:
1.Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e
generalizar;
2.Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e rigor;
3.Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação;
4.Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem usual;
5.Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na sociedade em
que vive;
6.Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que
proporcione a construção de seu aprendizado;
7.Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a
descoberta de soluções e a capacidade de concluir;
8.Associar a Matemática a outras áreas do conhecimento;
9.Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso.
10.A construção do conhecimento matemático envolve valores humanos, tem relações
com a tecnologia, com toda a vida social, a cultura e a interação social na produção
coletiva. O aprendizado matemático é projetado como um processo que orienta e
valoriza a interdisciplinaridade, a contextualização, a formação de pessoas capazes
de exercitar a cidadania.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Algumas propostas metodológicas, procuram alterar as maneiras pelas quais
se ensina Matemática. Destacamos a Resolução de Problemas, a Modelagem Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br216
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_____________________________________________________________Matemática, o uso de Mídias Tecnológicas, a Etno matemática e a História da
Matemática. Uma tendência não é mais importante que a outra, tampouco devem ser
abordadas isoladamente, uma vez que se completam.
Os avanços já conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que
o aluno aprenda com significado é fundamental:
1. Trabalhar as ideias, os conceitos matemáticos intuitivamente, antes da simbologia,
antes da linguagem matemática;
2. Estimular o aluno para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha
autonomia de pensamento;
3. Trabalhar a matemática por meio de situações – problemas.
4. Que o conteúdo trabalhado com o aluno seja significativo, que ele sinta que é
importante saber aquilo para a sua vida em sociedade ou que lhe será útil para
entender o mundo em que vive;
5. Valorizar e aprimorar os conhecimentos acumulados pelo aluno fora da escola.
6. Estimular o aluno a fazer cálculo mental, estimativa e arredondamentos, obtendo
resultados aproximados;
7. Compreender a aprendizagem da Matemática como um processo ativo;
8. Utilizar a História da Matemática como um excelente recurso didático;
9. Utilizar jogos;
10. Uso de materiais manipulativos, que permitam ao aluno o desenvolvimento do
raciocínio lógico, a construção e a generalização de conceitos e o aprendizado
significativo;
11. Aula dialogada usando como referência situações-problemas cotidiana do aluno.
OBJETIVO GERAL DO ENSINO MÉDIO
Ao longo do processo de ensino e aprendizagem, o aluno deverá desenvolver
habilidades e competências para:
I.reconhecer a matemática como instrumento para ampliar conhecimentos
II.utilizar, como eficácia, os conhecimentos matemáticos nas situações do dia a dia, como
forma de integração com seu meio;
III.usar estruturas de pensamento que sejam suporte para o conhecimento da própria
matemática e de outras;
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_____________________________________________________________IV.valorizar o raciocínio abstrato e a linguagem simbólica como fonte de interpretação de
situações reais;
V.compreender o papel da interação na aquisição do conhecimento e no crescimento
pessoal e social.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES;
•Números e Álgebra;
•Grandezas e Medidas;
•Geometrias;
•Tratamento da informação.
Conteúdos Básicos – 1º EM
_ Revisão de matemática básica: produtos notáveis, fatoração e equações do 1º e 2º
graus.
- Desafio Educacional contemporâneo: história e cultura Afro-brasileira
- Teoria dos conjuntos
- Função Polinomial do 1º Grau e do 2º Grau
- Função e Equação Exponencial
- Progressão Aritmética
- Progressão Geométrica
- Função Logarítmica
Conteúdos Básicos – 2º EM
· Trigonometria
- Equidade e Direitos Humanos.
· Matrizes
· Determinantes
· Sistemas Lineares
· Análise Combinatória
· Probabilidade
Conteúdos Básicos – 3º EM
- Desafio Educacional contemporâneo: história e cultura indígena.
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_____________________________________________________________- Geometria Analítica
- Números Complexos
- Geometria Plana e Espacial
- Polinômios
A Lei 10.639/03 e 11.645/08 que trata da Educação étnico-raciais para o
Ensino de Matemática e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas e os Desafios Educacionais
Contemporâneos serão contemplados no Ensino Médio.
AVALIAÇÃO
A avaliação na matemática deve valorizar os aspectos onde os alunos
explicitem os procedimentos adotados e que expliquem oralmente ou por escrito as suas
afirmações pois as avaliações de acordo com as DCES, tem papel de mediação no
processo pedagógico, isto é, ensino, aprendizagem e avaliação integram um mesmo
sistema.
Os encaminhamentos avaliativos devem pressupor reflexões sobre a formação
do aluno como cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos. Para
ampliar a eficácia da avaliação, deve incluir a complexa relação do aluno com o
conhecimento, a medida que o aluno atribui significado ao que aprendeu e consegue
materializar situações que exigem raciocínio matemático.
Será utilizado os seguintes instrumentos:
•Prova escrita – em grupo ou individual
•Trabalhos individual ou em grupo
•Análise de gráficos e tabelas, pesquisadas em jornais e revistas
•Exposição de trabalhos e pesquisas
RECUPERAÇÃO
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didáticos-metodológicos diversificados.
REFERÊNCIAS:
Dante, Luiz Roberto. Matemática 1a Edição São Paulo. Ática 2004 Autores Álvaro
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________Andrine, Maria \José de Vasconcelos. Matemática 1a edição São Paulo 2002. Editora do
Brasil.
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática aula por aula. 1ª. ed.
São Paulo: FTD, 2003.
BIANCHINI, Edwaldo & PACCOLA, Erval. Curso de Matemática. 1ª. ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
GIOVANI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São
Paulo: FTD, 1994.
KÁTIA & ROKU. Matemática para o ensino médio. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
ANGEL PANADES RUBIÓ & LUCIANA MARIA TENUTA DE FREITAS. Matemática e
suas tecnologias 1ª edições. São Paulo- IBEP-2005
Paraná: Diretrizes Curriculares de Matemática. Secretaria de Estado da Educação – 2008.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________4.5.16 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Atualmente, vivenciamos um processo de grandes mudanças nos hábitos da
sociedade. Um dos fatores responsáveis por esse processo é, sem 188 dúvida, o rápido
desenvolvimento científico e tecnológico que marcou o século passado. Vivemos hoje em um
mundo notadamente influenciado pela ciência e pela tecnologia. Como afirmam Santos e
Mortimer (2002), as sociedades modernas passaram a confiar na ciência e na tecnologia
como se confia em uma divindade. A lógica do comportamento humano passou a ser a lógica
da eficiência tecnológica e suas razões passaram a ser as da ciência (BAZZO, 1998).
Com isso, cresceram de forma ilimitada a confiança na ciência e na tecnologia
como as principais causas do progresso social.
A visão sobre a supervalorização da ciência repercute no seu ensino, na
ênfase dada ao método científico, principalmente a partir do final dos anos 50, quando
passa a exercer grande influência no ensino de ciências. Um exemplo sobre a
consequência desse cientificismo, pode ser dado através de Bazzo (2003), quando
discute a simples equação que representa o chamado “modelo linear de desenvolvimento:
+ ciência = + tecnologia = + riqueza = + bem-estar social”. No entanto, em meados do
século XX, sobretudo no período posterior ao da Segunda Guerra Mundial, começaram a
surgir discussões evidenciando que a ciência e a tecnologia, além de não estarem
conduzindo linear e automaticamente ao desenvolvimento do bem-estar social, estavam
colocando em risco a humanidade como um todo (AULER e BAZZO, 2001). O vertiginoso
desenvolvimento da ciência e da tecnologia que gera um potencial extraordinário para
transformar a natureza e satisfazer muitas necessidades humanas, também produz uma
crescente deterioração ambiental, originando novos riscos e perigos para a humanidade.
Assim, a sociedade moderna requer muitos conhecimentos e habilidades dos
nossos alunos. E é nesse momento que o conhecimento de Química revela sua grande
importância, pois vivemos em uma sociedade tecnológica que exige de seus cidadãos,
atitudes e posicionamentos para um modelo de desenvolvimento que garanta a existência
das gerações futuras.
Dentro dessa perspectiva histórica está a disciplina de Química. Como ela se
situa? Como e o que ensinar para que a Química potencialize nossos alunos para o
conhecimento científico e a formação da cidadania?
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221
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_____________________________________________________________A Química trata de todas as substâncias que constituem o meio em que
vivemos. Trata também das modificações sofridas por essas substâncias – modificações
que fazem a diferença entre um planeta frio e sem vida e outro onde há vida e
crescimento. A Química nos ajuda a entender e a tirar benefício da maravilhosa natureza.
A Química constitui parte importante do que chamamos de Ciência. Como todas as fases
de nossa vida diária são afetadas pelos frutos da atividade científica, todos nós
precisamos saber o que é a atividade científica, o que ela pode fazer e como funciona. O
estudo da Química nos ajudará a compreender essas coisas.
A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos –
alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. – e todo mundo deve compreender
isso. Algumas vezes, os meios de comunicação tratam a Química de modo preconceituoso,
passando a impressão que essa ciência é responsável pela poluição e por muitas catástrofes
que acontecem. Quando um indivíduo não tem conhecimento de Química, ainda que mínimo,
fica muito difícil posicionar-se sobre essas demandas que acontecem em sua vida cotidiana e
consequentemente fica difícil exercer a sua cidadania. Ter noções básicas de Química,
instrumentaliza o cidadão para que ele possa exigir os benefícios da aplicação do
conhecimento químico para toda a sociedade. Os conhecimentos acerca dessa disciplina,
vão possibilitar ao cidadão se posicionar frente a inúmeros problemas da vida moderna,
como poluição, recursos energéticos, recursos minerais, uso de matérias-primas, fabricação
e uso de inseticidas, pesticidas, agrotóxicos, fabricação de explosivos fabricação e uso de
medicamentos, e muitos outros. Além disso, aprender sobre os diversos materiais e
substâncias, suas ocorrências, seus métodos de obtenção e suas aplicações, permite ao
indivíduo se situar sobre o desenvolvimento social e econômico do homem ao longo de sua
caminhada. Tudo isso demonstra a importância do aprendizado de Química.
Dessa forma, as novas propostas para a Educação no Brasil e em particular no
Paraná através das Diretrizes Curriculares apresentam grande ênfase na formação de
cidadãos críticos que sejam capazes de compreender a cidadania como participação
social e política, assim como reconhecer os seus deveres e direitos nesta sociedade que
valoriza cada vez mais o conhecimento científico e tecnológico. Concordamos com Bazzo
et al. (2003, p. 144) quando ele afirma que: “A democracia pressupõe que os cidadãos, e
não só seus representantes políticos, tenham a capacidade de entender alternativas e,
com tal base, expressar opiniões e, tomar decisões bem fundamentadas”.
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222
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_____________________________________________________________Por outro lado, saber como se processa o conhecimento químico pode dotar as
pessoas de um pensamento crítico mais elaborado. Estudando Química, o indivíduo vai
passar a compreender a formulação de hipóteses, a generalização de fatos por uma lei, a
construção de métodos científicos, etc. Como a Química utiliza muitos modelos abstratos
para relacionar o mundo macroscópico com o microscópico universo atômico-molecular,
ela é de grande valia também para ao desenvolvimento do raciocínio do estudante em
qualquer área do conhecimento. Concluímos portanto, que o saber químico torna-se um
instrumento de formação humana que amplia os horizontes culturais dos alunos, os meios
destes interpretarem o mundo e a realidade na qual estão inseridos.
CONTEÚDOSCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
1ª SÉRIE1º SEMESTRE:1. Composições e transformações dos sistemas materiais1.1. Matéria, Massa e Energia1.2. Substâncias simples e compostas1.3. Misturas homogêneas e heterogêneas1.4. Métodos de separação1.5. Fenômenos físicos e químicos
2. Notação e Nomenclatura Química2.1. Notação e nomenclatura dos elementos2.2. Átomos, Moléculas e Íons2.3. Número de Massa e Número Atômico2.4. Isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos
3. Estrutura Atômica3.1. Distribuição eletrônica3.2. Modelos atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr...)3.2. Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo
2º SEMESTRE:4. Tabela Periódica4.1. Grupos e Períodos4.2. Classificação dos elementos
5. Ligações Químicas5.1. Ligação iônica5.2. Ligações covalente normal e dativa5.3. Ligação metálica5..4. Propriedades dos compostos iônicos, moleculares e metálicos5.5. Geometria molecular e polaridade das moléculas
6. Número de OxidaçãoRua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________
7. Funções Inorgânicas7.1. Eletrólitos e não eletrólitos7.2. Ácidos e bases segundo Arrhenius7.3. Sais7.4. Óxidos
2.ª SÉRIE1º SEMESTRE1. Cálculo Estequiométrico1.1.Massa atômica e Massa molecular1.2.Quantidade de matéria1.3. Mol e Número de Avogadro1.4. Volume molar
2. Soluções2.1. Classificações das soluções2.2. Concentração das soluções2.3. Diluição e mistura de soluções2.4.Titulação de neutralização
2º SEMESTRE3. Termoquímica3.1. Reações exotérmicas e endotérmicas3.2. Equações termoquímicas3.3. Estado padrão3.4. Lei de Hess3.5. Calculo da variação de entalpia por energia padrão de formação e energia de ligação
4. Cinética Química4.1. Velocidade de uma reação4.2. Energia de ativação4.3. Teoria das colisões4.4. Fatores que influenciam a velocidade das reações4.5. Catalisadores
5. Equilíbrio Químico5.1. Equilíbrio em sistemas homogêneos5.2. Equilíbrio em soluções aquosas (pH e pOH)5.3. Equilíbrio em sistemas heterogêneos (Ks)
6. Eletroquímica6.1. Pilhas6.2. Eletrólise
3ª SÉRIE1º SEMESTRE1. Introdução à Química Orgânica1.1. Doutrina Estrutural de Kekulé e Couper1.2. Cadeias carbônicas1.3. Fórmulas estruturais e moleculares
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_____________________________________________________________
2. Hidrocarbonetos2.1.Classificação e nomenclatura
3. Funções Oxigenadas3.1. Álcoois3.2. Fenóis3.3. Éteres3.4. Aldeídos3.5. Cetonas3.6. Ácidos carboxílicos e seus derivados
2º SEMESTREFunções Nitrogenadas4.1. Aminas4.2. Amidas
5. Isomeria5.1. Isomeria plana5.2. Isomeria geométrica e óptica
6. Polímeros6.1. Classificação6.2. Principais polímeros e suas aplicações
3. METODOLOGIA
A descrição de processos era a principal característica do ensino de Química
até meados do século XX. Já a partir da segunda metade do século, o ensino começou a
mudar. Os avanços tecnológicos exigiram uma profunda alteração dos conteúdos e dos
métodos no ensino de Química e, atualmente, a sociedade moderna requer muitas
habilidades e conhecimentos de nossos alunos que vão além da simples memorização de
fórmulas, regras, nomes, etc.
Consoante com tais constatações, a abordagem no ensino da química será
norteada pela construção/reconstrução de significado dos conceitos científicos, vinculada
aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, objetivando formar um
aluno que, além de se apropriar do conhecimento químico, também seja capaz de refletir
criticamente sobre a construção e o uso desses conhecimentos. Assim, a Química será
apresentada como uma ciência com seus conceitos, métodos e linguagem própria e com
sua construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos
aspectos da vida em sociedade. A introdução dos conteúdos será pautada pela
valorização do conhecimento prévio dos alunos, incluindo aí as concepções alternativas, a
partir das quais será elaborado um conceito científico. Coerente com este Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________encaminhamento metodológico, as aulas contarão com a explicação/exposição do
professor, oportunizando o debate e os questionamentos, a partir dos quais os alunos
serão levados a trocar suas concepções prévias por conhecimentos científicos a respeito
do conteúdo trabalhado. Visando a aplicações de conhecimentos da química para a
compreensão de situações do cotidiano e contextualização dos processos e fenômenos
químicos, os conteúdos serão complementados por textos, realizações de pesquisas,
palestras e seminários, que permitirão aos alunos outras leituras críticas do mundo no
qual estão inseridos.
A experimentação será utilizada, sempre que necessária e possível, para
problematizar e/ou complementar o conteúdo trabalhado.
AVALIAÇÃO
Utilizando como critério principal que a avaliação em química deve privilegiar a
formação de conceitos científicos, como também oferecer subsídios para a ação do
professor no processo de ensino-aprendizagem, ela será promovida de forma processual,
sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade.
Desse modo, as avaliações serão feitas por meio de provas escritas,
contemplando também outras formas de expressão dos alunos, tais como: leitura e
interpretação de textos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas práticas,
apresentação de seminários, produção de textos, etc.. Esses instrumentos serão
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivos de ensino.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, M.T. Ser protagonista. Volumes 1, 2,3. 2ª edição. São Paulo: Edições SM,
2013.
AULER, D.; BAZZO, W.A. Reflexões para a implementação do movimento CTS no
contexto educacional brasileiro. Ciência e Educação. São Paulo: Escrituras, v.7, p.2-13,
2001.
BAZZO, W.A. Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação tecnológica.
Florianópolis: EDUFSC, 1998.
BAZZO, W.A. et al. Introdução aos estudos CTS: O que é Ciência, Tecnologia e
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_____________________________________________________________Sociedade? Cadernos de Ibero-América, Editora OEI, 2003.
BELTRAN, N.O.; CISCATO, C. A. M. Química. São Paulo: Cortez, 1991
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da
Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013
CHASSOT, A. A ciências através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO
ESTADO DO PARANÁ
FELTRE, R. Química, 5ª ed. São Paulo: Moderna, 2000.
MALDANER. O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química:
Professor/Pesquisador. 2ª Ed. Unijui, 2003. p. 120.
MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. Química para o ensino médio. Volume único. 1.
ed. São Paulo: SCIPIONE, 2002.
NOVAIS, V. Química. São Paulo: ATUAL, 1999. v.1.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação
Básica do Estado do Paraná. Química. Curitiba: SEED/DEM, 2010.
PERUZZO, F. M.; CANTO, E.L. Química na abordagem do cotidiano. Volumes 1,2 e 3.
4ª edição São Paulo: MODERNA, 2010
SARDELA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: ÁTICA, 2004.
SARDELA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
4.5.17 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
A partir da clareza e objetividades dos teóricos e as problematizações que se
apresentam, os educandos passam a ver a sociedade por novas vias e acaba entendendo
que de fato a sociedade pode ser estudada, deve ser estudada e com isso, vem a
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_____________________________________________________________proposta de uma nova consciência social, pois cada educando precisa se portar como
indivíduo social e tem em si a responsabilidade histórica, ou seja, ele contribuirá para a
formatação de sua nação, aquilo que ela irá se tornar.
O objetivo da disciplina é mais que uma simples apresentação histórica, é pois
uma provocação pessoal e coletiva, pessoal por entender que sou responsável pelos
meus atos e coletiva por entender que o outro precisa ser visto como co-autor neste
processo social (consciência das mudanças ), e que sozinho não posso atingir grandes
metas, tais como tem nos mostrado os “movimentos sociais organizados”. Por fim, a
sociologia é uma disciplina clara em seus objetivos e os educandos são orientados para
esta realidade... Em linhas gerais, a sociologia é uma forma de pensar e interpretar a
história, ou seja, o homem e sua caminhada social. A partir dos teóricos, temos elementos
que sustentam nossa investigação sobre os fatos sociais, e assim obter conceitos claros
da nossa história, estudá-la e nos projetarmos nela.
Os educandos entendem que estudar sociologia significa se posicionar
enquanto cidadãos, enquanto estudantes, tendo consciência das realidades que se
formam ao nosso redor, de toda estrutura de governo administrativo, do papel social que
cada qual possui e isto é inegável. Neste sentido, apresentamos a importância do voto, e
da responsabilidade perante a política e outras iniciativas de caráter popular...
As ideias que as DCEs trazem são fundamentadas em teóricos que precisam
ser levados em conta, pois os mesmos apontam caminhos para se seguir numa
investigação sociológica participativa e bem contextualizada. Autores como Karl Marx,
Max Weber, nos comunicam suas maneiras de pensar, criticar e projetar a sociedade a
partir de suas pesquisas e interpretações. Por fim, a sociologia é apresentada de forma
determinada, fazendo sempre ligação com os clássicos da sua origem, aqueles que
fizeram estudos, esboços e aos quais tivemos acesso, nos proporcionando assim, uma
nova visão de mundo, de sociedade e de homem de forma geral.
Nos primeiros contatos com a disciplina e ressaltada a sua importância, sua
história, as lutas pela volta aos currículos escolares, sua influência em época passadas,
enfim, a sociologia é o saber escolar que forma opiniões, abre horizontes e proporciona
um senso crítico mais apurado,“comparado ao da filosofia”..
Neste processo de formação dos educandos, a sociologia contribui para a
formação da consciência social, a partir dos conteúdos, debates e todo material didático
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_____________________________________________________________utilizado. O desejo de conhecimento é característica dos jovens e a sociologia o
apresenta de forma crítica, estrutural e fiel ao contexto histórico.
Os conteúdos programados exercem o papel de consciência histórica e prática nos
educandos, sendo estes extraídos e trabalhados a partir do livro didático e outros recursos
(apostilas, pesquisas), que são propostas aos educandos como material de apoio.
Os textos seguem as diretrizes do PPP e PTD constituído e a partir dos temas
propostos pelo livro didático e a proposta acima citada, os educandos são conduzidos à
uma leitura dinâmica e crítica. Sempre com objetividades e levado em conta as
contribuições dos alunos durantes a leitura e questionamentos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
1º Ano
1º SEMESTRE
* O Surgimento da sociologia e as
Teorias sociológicas.
* O processo de socialização e as
instituições sociais.
2º SEMESTRE
Trabalho, produção e classes sociais
Conceito, relevâncias e surgimento da ciência da
sociedade;
Clássicos da Sociologia (Comte, Durkheim,
Weber, Engels e Marx;
-Instituições familiares
-Instituições escolares
-Instituições religiosas
-Instituições de reinserção
- O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes nas diferentes sociedades.
- Desigualdades sociais: estamentos, castas e
classes e classes sociais.
- Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições.
- Globalização e Neoliberalismo
- Trabalho no Brasil
- Relações de Trabalho.
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_____________________________________________________________
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS2º ANO
1º SEMESTRE
Relembrando o surgimento da Sociologia e as
Teorias sociológicas
O desenvolvimento da sociologia no Brasil
Poder, política e ideologia.
2º SEMESTRE
O desenvolvimento do pensamento social;
Teorias Sociológicas;
-Formação e consolidação da sociedade capitalista e o
desenvolvimento do pensamento social.
As teorias sociológicas clássicas e os diversos:
Conceitos de poder,
Conceitos de ideologia,
Conceitos de denominação e legitimidade
-Formação e Desenvolvimento do Estado moderno.
-Estado no Brasil
-Desenvolvimento da sociologia no Brasil,
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
-As expressões da violência nas sociedades.
Direitos, Cidadania e movimentos sociais.
Direito dos Idosos – Lei n°: 10.741 de 2003
- Conceitos de cidadania;
- Direitos civis, políticos e sociais;
- Direitos humanos;
- Movimentos sociais;
-Movimentos Sociais do Brasil;
-Questões ambientais e movimentos ambientais;
-Questão das Ong’s.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS3a ANO
1º SEMESTRE
Cultura e Diversidade Cultural
Cultura e Indústria Cultural
2º SEMESTRE
*Cultura indígena, cultura afro-brasileira
Lei: 11.645/2008 -“História e Cultura
- Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.
- Antropologia brasileira
- Diversidade e diferença cultural.
- Relativismo, etnocentrismo, alteridade
- Indústria Cultural
- Meios de comunicação de massa
- Sociedade de consumo, Indústria Cultural no Brasil.
- Cultura afro-brasileira e a construção social da cor.
Identidades e movimentos sociais: dominação, hegemonia e
contra movimentos.
- Culturas indígenas
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_____________________________________________________________Indígena”.
– Lei: 10.639/2003 – obrigatoriedade do
ensino da “História e Cultura Afro-
brasileira”.
- Roteiro para pesquisa de campo
-Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e
globalização.
- “Minorias”, preconceito, hierarquia e desigualdades.
- Questões de gênero e a construção social do gênero.
METODOLOGIA
Numa perspectiva crítica que contemple diferentes linhas interpretativas, a
análise sociológica da categoria trabalho, na contemporaneidade, deve problematizar o
lugar da mulher, do negro e do índio, das denominadas minorias.
É importante que o aluno do Ensino Médio conheça as formas pelas quais essas
minorias e parte considerável dos trabalhadores, vivenciam a discriminação, a exploração, a
opressão, o assédio moral. Pela apropriação e reconstrução do conhecimento sistematizado,
cabe à educação escolar garantir ao aluno a compreensão crítica das mudanças nas
relações de trabalho, problematizando a precarização do emprego que amplia o quadro de
exclusão e de instabilidade sociais. Neste sentido, a metodologia objetiva uma melhor
compreensão dos conteúdos aplicados, também as práticas pedagógicas são claras e ambas
procuram fazer com que os educandos entendam e assimilem cada conteúdo trabalhado.
Por fim, a sociologia é apresentada como uma disciplina essencial na formação
dos educandos para uma melhor compreensão da sociedade em que vivemos e suas
mudanças, revoluções e características específicas, sempre com o objetivo de fazê-los
compreender que cada um dele é parte fundamental da sociedade. Como
encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos: aulas expositivas,
exercícios escritos e orais, leitura de textos: clássicos, teóricos, contemporâneos, literários
e jornalísticos, debates, seminários, pesquisas, análises de filmes, músicas e outros.
AVALIAÇÕES
Por fim, as avaliações são conforme o entendimento dos educandos, sempre
com instrumentos diversificados, como, interpretação de textos, questões objetivas,
provas com exercícios que proporcionem uma leitura do conteúdo trabalhado em sala,
associe corretamente, pesquisas. A sociologia é compreendida como disciplina formadora
de conceitos, senso crítico e visão do todo e não de parcialidade no universo social.
A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pauta se numa
concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com
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_____________________________________________________________os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a
aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise
“desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento
do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.
Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada,
a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da
percepção da realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador. A avaliação
em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a
definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.
Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teóricos
metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade
apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta,
pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos
fenômenos sócio-históricos.
Qual a concepção de avaliação de acordo com o PPP e as DCEs – Sociologia?
Conforme Luchesi (2005), alguns critérios básicos devem ser considerados no ensino
da sociologia: a apreensão dos critérios básicos da ciência, articulados com a prática social.
A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente. A clareza e a
coerência na exposição das ideias sociológicas. A mudança na forma de olhar e
compreender os problemas sociais. A recuperação de conteúdos será realizada ao
durante de cada bimestre, sendo precedida por revisões e participações efetivas dos
educandos, apresentando suas dúvidas sobre os conteúdos.
REFERÊNCIAS:
ADORNO, Theodor. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural.
BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1968.
BAUMAN, Zigmunt. Por uma sociologia crítica; um ensaio sobre o senso comum e
emancipação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed.
Petrópolis: Vozes, 1994.
BOTTOMORE, Tom (Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1988.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________COSTA, Cristina. Sociologia, introdução à ciência da sociedade. Volume único 2 edição.
Editora Moderna. São Paulo. SP,. 2002.
COHN, Gabriel (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1977.
COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. v. XXXIII, São Paulo:
Editor Victor Civita, 1973.
COSTA PINTO, Luiz. Sociologia e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora
OLIVEIRA, Pérsi Santos de. Introdução à sociologia. série Brasil. volume único. 25 edição.
Editora Ática. São Paulo. SP. 2004.
4.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROPOSTA DE EDUCAÇÃO CURRICULAR PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES NA MODALIDADE NORMAL
•Princípios Pedagógicos
Quando se propõe a uma reformulação curricular, há que se pensar num
currículo que dê conta da escola como espaço de socialização não só de conhecimentos,
mas de representações, de modos de condutas, de valores, de hábitos, de símbolos, etc.
desta forma, entendemos que os princípios que vão dar sustentação a essa função
socializadora da escola, assim como à formação daqueles que vão atuar nela, são: o
trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e, por último, o direito
da criança ao atendimento escolar. As categorias que dão sustentação a esses princípios
são: o trabalho, a ciência e a cultura.
Os sujeitos da escola são sócioculturais, sócio-históricos, pois carregar
experiências sociais, históricas, culturais, e fazem suas escolhas a partir de
representações que estão embricadas em cultura. Cultura aqui entendida como sendo um
terreno de tensionamentos, onde se enfrentam diferentes concepções de vida social.
Por outro lado, é importante situar que “o trabalho enquanto valor de uso,
manifestação da vida é um princípio educativo fundamental a ser socializado desde a
infância . Todavia, o trabalho, como valor de troca, sob as relações capitalistas ou anterior
a elas é, pra a grande massa de trabalhadores, um tormento”. (FRIGOTTO,1996)
Nesse sentido, é a ciência que coloca para nós o postulado de que o mundo da Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________escola é o mundo dos sabedores: saber ciência, saber cultura, saber experiência , saber
agir, saber sentir, saber olhar, saber pensar... é o mundo do conhecimento.
Isto posto, explicitamos, didaticamente, cada um dos princípios anunciados. É
importante observar que, apenas por uma questão didática, serão abordados de forma
separada, porém há que se ressaltar que dialeticamente não há como separá-los
4.6.1 O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO
A proposta de currículo do curso Normal, e nível Médio, está calcada numa visão
educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo porque é através dele que o
homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a
própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação
humana em todo o ensino médio, e não apenas naqueles cursos que tem o adjetivo de
profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica em compreender a
natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as
relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de
sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer
humanos o que fundamenta o processo de socialização.
Como bem nos ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e
da produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados
num projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do
trabalho humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da
necessidade para inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos
compreender o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado
pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar
na reprodução desse sistema social, apontando para um devir, um futuro que todos
teremos que fazer nascer.
Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a
formação inicial (do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de
aprofundamento que os jovens poderão escolher ao longo de sua escolarização. Se
pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o
científico, o de profissões e cultural, poderemos organizar este nível de ensino apontando
possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da
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_____________________________________________________________escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais
especializada, que os jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino
Médio vislumbrar uma dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma
profissão como uma forma de conceber a ciência não-desvinculada da técnica e da
tecnologia, e a algumas formas de arte.
No caso do Normal, consideramos que encaminhamos os jovens para a
profissão do educador. Portanto, um currículo que possa formá-los solidamente nos
fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer”
deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes
disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar
Química, Biologia, Matemática, Português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter
presente o compromisso com aqueles conhecimentos no sentido de que eles serão
ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por
sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se
preparando para um trabalho com características especiais – a educação de crianças.
O professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de
sentidos e significados sociais que configuram toda a sua atividade de aprender e ensinar.
Todo ser que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um
intelectual que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar,
aprender e produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de
professores, seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho
do professor precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas,
são pessoas (alunos), é o outro, é o seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o
professor plasma sua subjetividade, trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez,
os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor
e a relação social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo de
produção material, porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social,
permeada e carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das
relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo
fundamental de práxis pedagógica do professor. É neste contexto histórico e social que as
possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicita, desta forma, contribuindo
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_____________________________________________________________para o processo de transformação social.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes
disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer
que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio
dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o
domínio das formas através das quais se realiza este processo.
Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho
do professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua
práxis. Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do
conhecimento no interior da escola.
4.6.2 A PRÁXIS COMO PRINCÍPIO CURRICULAR
Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de
professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que
significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e
do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e
de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo
de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo- objeto, numa dimensão
tipicamente individualista.
Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxia, porque é
uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não
atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a ‘teoria” e da “prática”,
mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as formas de praticá-
los. Essa ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação, que ao proporem a
aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender, pensam que estão
unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no
sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada
para resultados imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao
utilitário implica na eliminação dos aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Deste
modo, as coisas são entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente
dos atos humanos. A práxis marxista supera essa visão imediata e ingênua ao acentuar
criticamente os condicionantes sociais, econômicos, ideológicos – históricos, que resultam da
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_____________________________________________________________ação dos homens. (VÁLQUEZ:1977)
Assim, compreendida a atividade humana, numa dimensão não-lienada,
portanto, consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o
conhecimento sobre os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao
mesmo tempo. Isso não significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a
atividade humana é compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre.
Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e a
aplicabilidade de qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer
disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática. Contudo
no processo de didatização pode-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos
através de momentos diferenciados de experiências mais “teorias” e/ou mais “práticas”,
que só farão sentido se a práxis não for alienada e, daí sim, transformar a ação humana
de alienada/explorada para política/libertada.
Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as
etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam
enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade
humana condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar
com a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com o futuro,
com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do currículo,
como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental, e as vivências artísticas deverão propicia a compreensão de prática
docente como práxis. Portanto, está “prática” é teoria e prática ao mesmo tempo,
guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.
4.6.3 O direito da criança ao atendimento escolar.
Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das
crianças de 0 a 10 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos
que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, em especial os de ordem política e legal, dentro do princípio de que a
educação é um direito de todas as crianças.
Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil e Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, inclusive os que já se encontram em plena atividade, é
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_____________________________________________________________uma demanda legítima, para que se possa oferecer a formação mínima da modalidade
normal em nível médio, sem a qual torna inviável cumprir os preceitos legais
estabelecidos, inclusive porque tal informação antes não era ofertada na rede pública.
Nesta linha de raciocínio, é recente a preocupação com a manutenção e o
desenvolvimento da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental e de uma
política de intervenção pedagógica efetiva que priorize, via formação de profissionais
especializados para o atendimento à população, principalmente a de baixa renda, no que
se refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas, com qualidade.
Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios,
porém no momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da
parceria e da cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.
Segundo os planos do PNE (2001), EM 1997 46,7%, “uma população de
aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam
matriculadas em pré-escolas em 1997m, ou seja, 46,7 do total. Em 1998 este índice caiu
para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária”. (BRUEL,2003:55)
Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,
considerando especificidades das crianças, considerando especificidades das crianças de
0 a 6 anos para o seu atendimento afetivo, emocional e cognitivo, os quais devem estar
transversalizando a formação dos professores, quais sejam:
•O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.;
•O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação infantil;
•O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação
social, ao pensamento, à ética e a estética;
•A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
•O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao
desenvolvimento de sua identidade.
Historicamente, o atendimento ás crianças de 0 a 6 anos em instituições
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_____________________________________________________________públicas sempre foi compreendido como um favor permeado por características de
assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que
implica em assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não
podem ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre classes
sociais e suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de políticas
afirmativas para a área educacional.
Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de professores
o conceito de cuidar, de educar, de criança e de aprendizagem é uma necessidade
fundamental, enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores,
reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade mas é resultado a ser
desenvolvido no saber fazer, próprio dos professores de crianças, o qual inclui não
apenas criação mas, sobretudo, significação e ressiginificação dos sentidos da existência
humana e social.
•Organização Curricular
Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores
de forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e as Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, iniciamos por considerar a dimensão legal que o ampara e, na sequência,
explicitar as contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de
Formação de Professores, Modalidade Normal, nível médio.
Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que
estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do
mercado de trabalho, nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a
divisão entre pensamento e ação, como mencionado anteriormente.
No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a
referida lei descaracterizou o antigo Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a
formação geral e a específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a
habilitação Magistério passou a ser “ uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto,
sem identidade própria. Essa desarticulação, por sua vez, conferiu ao Curso de Magistério
condições precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na
formação dos futuros professores.
Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas
preocupações, confere, então, se comparada às demais legislações, um especial
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_____________________________________________________________destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à
criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às
crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização, da
Educação Nacional, artº 11, considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...)
oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino
Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem
atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos
acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e
desenvolvimento do ensino” .
No entanto, a Educação Infantil, de 0 a 6 anos, pressupõe os processos de
cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das
instituições que trabalham com crianças, ou seja, creches e pré-escolas, principalmente
em sua proposta pedagógica. Considerando, então, que é a formação do profissional que
irá desenvolver o trabalho junto a estas instituições, para marcar a sua nova identidade
diversa daquela instituição própria da família, isto requer uma formação consistente e,
sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica. Para tal, há que se
pensar numa organização curricular que dê conta de destacar, para os professores em
formação, que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos historicamente, e
como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu processo de
escolarização. Isto significa dizer que a produção dos saberes se faz presente em todas
as etapas do processo educacional.
Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas
modalidades de formação: Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, exige
que, tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam comprometidos na
efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias pequenas,
assim como os aspectos didático-pedagógicos voltados exclusivamente para o atendimento às
peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz respeito ao trabalho com as
séries iniciais, o entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de
habilitações conjugadas, não poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica
como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai atuar junto às crianças em
processo de alfabetização, é preciso considerar, além dos conhecimentos psicolingüísticos,
pois este saber é condição sine qua non para que este professor cumpra o seu papel de
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_____________________________________________________________promover e ampliar o grau de letramento dos alunos.
A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa
perspectiva conjugada, objetivada a resignificação da oferta do curso na Rede Estadual.
Resignificar o Concurso de Formação de Professores na modalidade Normal, atualmente,
significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública
Estadual. Nesse sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do
Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em
locais em que os dados da realidade exigirem em instituições comprometidas com uma
formação, de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita apenas às quatorze
instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais equivocadas. Isto significa
dizer que em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da
reestruturação produtiva”. (FRIGOTTO, 2003)
A PRÁTICA DE FORMAÇÃO
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos sabores
fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para
a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns,
objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de
estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será
traduzido em problemas de ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir dos
resultados que orientam o curso e dos objetivos da formação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de
800 horas, atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A carga horária da prática
de Formação integra a do curso como um todo, considerando que mesmo se configura
como componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de
Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico.
Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão
participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir
apresentaremos alguns pontos de partida como proposta inicial mas que poderão ser
redefinidos ao longo do curso.
I. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentram nos “sentidos e
significativos do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e
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_____________________________________________________________dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos.
Isso implicará em visitas às: creches; instituições que tenham maternal e pré-escola, e,
escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar
os encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as
leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As
reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os relatórios
elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos
mais recorrente na observação dos alunos e para realizar o mapeamento dos
problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso,
deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por
todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os
alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de reproblematização que
envolvem a prática profissional da educação.
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de
observação, comparam com suas visões no início do ano e, no final, identificam as
modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do
professor/educador.
Ressalte que através dessas atividades também será possível avaliar o
desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar
as reflexões das disciplinas.
II. Na segunda série pretende-se colocar os alunos em contato com situações-problema no
âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra-
escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” serão
o mote principal, em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as
atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: 1) creches e/ou escolares
regulares que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais; 2) instituições especializadas em diferentes necessidades
especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre
outros; 3) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades)
voltados para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por
organizações não-governamentais e/ou prefeituras; 4) projetos voltados para a educação Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________indígena e/ou educação do campo, caso existam nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim todo o
conjunto das áreas da segunda série possibilitaram suportes teóricos para a elaboração de
roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só
a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também, a
percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas.
III. Na terceira série o problema central será “Condicionantes da infância e da família
no Brasil e os fundamentos da educação infantil” .
Justifica-se essa problemática porque para a formação do educador infantil
muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso os professores terão que
desenvolver atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas
e observações em instituições, levantando as concepções de infância e de educação em
confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os
docentes do curso que realizam.
Outro elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação
nas diferentes instituições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas
creches e pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sociopsicológicos e
suas funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras,
das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura. Os Contos e arte
de contar estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou
encontrado pronto para exemplificar.
IV. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso
contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental.
Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que na
organização curricular dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento
como recurso didático de formação, caberá aos professores criar as condições nas
modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos
desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a
possibilidade do aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, elabora uma prática
educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e
as teorias e, alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda a
prática educativa (Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais
didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino
adequadas para as crianças.
Obrigatoriamente, os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de
0 a 6 anos, e na segunda fase com crianças de 7 a 10 anos. Completando assim, todo o
ciclo dessa fase da educação.
EMENTAS
EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DA BASE NACIONAL COMUM
LÍNGUA PORTUGUESA LITERATURA
Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries
Carga Horária: 520 h
EMENTA - Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e
a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua portuguesa. Concepções
teóricas e práticas da Literatura Brasileira e Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade brasileira. In ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968.ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5 ed. São Paulo: Martins, 1974.BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix; Brasília: INL, 1977.BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo Cultrix, 1980.BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994.GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7 ed. São Paulo: Ática, 1999.KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra: Armênico Amado, 1976.LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1982.TERRA, Ernani & NICOLA, José de. Práticas de linguagem – leitura e produção de textos – ensaios. São Paulo: Scipione, 2001.ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Período Letivo: 3ª e 4ª séries
Carga Horária: 160 h
EMENTA - Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e
expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das
palavras; identificação dos aspectos da cultura, de comunidades falantes da Língua
Estrangeira Moderna. Produção escrita-ortografia, tipografia textual; organização textual;
construção do significado. Compreensão e produção oral-fonética/fonologia; construções
gramaticais; léxico; entonação e variações da tonicidade; relação entre ortografia e
pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos específicos;
marcadores de coesão e facilitadores da coerência típicos da linguagem oral;
procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.
BIBLIOGRAFIA
CELANI, M.A. A. Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997.CORACINI, M.J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.CORACINI, M. J. R.F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em lingüística aplicada. Campinas. N. 24, p. 65-78, 1994.MOITA LOPES, L. P. Da Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas, Mercado de Letras, 1996.SCARAMUCCI, M. V. R. O Papel do técnico na compreensão em leitura em língua estrangeira: o foco no produto e no processo. Tese de doutorado. UNICAMP. Campinas, São Paulo.VALE. D.R. do . Relações anafóricas em perguntas de compreensão em leitura em língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia, MG.
ARTE: TEATRO E DANÇA
Período Letivo: 1ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA:Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança
e a experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação
infantil e séries iniciais.
BIBLIOGRAFIA DO TEATRO:Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.BIASOLI, C.L. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação. Campinas: Papirus,1999.BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1991.BRANDÃO, J. Teatro grego: Origem e evolução. São Paulo: Ars Poética,1992.CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986.CARVALHO, Ê. J. C. história e formação do ator. São Paulo: Ática,1989.CARVALHO, Ê. J. C. O que é ator. 2ª-edição. São Paulo: Brasiliense, 1992.COURTNEY, R. Jogos, teatro & pensamento. 2ª- edição. São Paulo: Perspectiva, 1980.GASSNER, J. Mestres do teatro. 3º-edição. São Paulo: Perspectivas/USP, 1974. V. 1.GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2ª-edição. São Paulo: Perspectiva,1988.JAPIASSU, R. Metodologia de ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª-edição. São Paulo: Perspectiva,1998.MACHADO, N. J. Ensaios transversais: Cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997.MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buritis,1965.REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª-edição. São Paulo: Scipione, 1997.ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti,1965.ROUBINE,J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar,1982.SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3ª-edição. São Paulo: Perspectiva, 1982.
BIOGRAFIA DA DANÇA
BOUCIER, P. História da dança no Ocidente. São Paulo: Blume,1981.BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus,1989.FUX, M. Dança experiência de vida. São Paulo: Summus,1983.GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira,1979.GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.HASELBACH, B. Dança, improvisação e movimento: Expressão corporal na educação física. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1989.LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.MENDES, M. G. A dança. São Paulo: Ática, 1985.OSSONA, P. A. A educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.
ARTE: MÚSICA/ARTE VISUAIS
Período Letivo: 2ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA:Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem musical e a
utilização da música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da arte como
área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação como
instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
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_____________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA DA MÚSICA
ALFAYA, M.& PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos
musicais. SP: Musimed, 1987.
ALMEIDA, T. M.M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998.
FUKS, R. O discursos do silêncio. Rio de Janeiro, Enelivros, 1991.
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Periódicos:
ABEM: Periódicos e Anais dos Encontros anuais da Associação Brasileira de Educação Musical.
SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical, CARDENOS DE ESTUDO:
EDUCAÇÃO MUSICAL , São Paulo: Através, 1991 a 1997.
BIBLIOGRAFIA – ARTES VISUAIS
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COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e Imaginário. São Paulo: Iluminuras, 2ª ed. 1999.FERRAZ, M.; FUSARI, M.R. 3ª Ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez , 1993.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.MARTINS, M.C. et. Al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
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_____________________________________________________________OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998._________. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.PILLAR, A.D. (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre Mediação, 1999.
EDUCAÇÃO FÍSICAPeríodo Letivo: 1ª e 3ª sériesCarga Horária: 160 h
EMENTA- Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos Movimentos. Educação Psicomotora.
BIBLIOGRAFIASANTOS dos, Edmilson (org.) Educação Física Escolar – SulinaBARBOSA, Cláudio R. Alvarenga. Educação Física Escolar – da Alienação à Liberdade, SulinaFREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José. Educação como Prática Corporal. ScipioneFREIRE, João Batista. Educação Física de Corpo inteiro. ScipioneKISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação.ARNAIZ, Sanchez. P & Cols. A Psicomotricidade na Escola: uma prática preventiva e educativa Artmed.LE BOULCH, Jean. A Educação Psicomotora – A Psicocinética na Idade Escolar. Artmed Miranda, Edalton. Bases de Anatomia e Cinessiologia – Sprint Ferreira Vanja. Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos, Sprint.Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício – editor: Dr. Paulo FarinattiHUIZINGA, Johan. Homo Ludens. O jogo como elemento da cultura. Editora perspectiva. S. Paulo, 2001.LE BOULCH, Jean. Educação pelo Movimento.: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre. Artes Médicas, 1993.Metodologia do Ensino da Educação Física. Coletivo de Autores. São Paulo. Cortez, 199__
MATEMÁTICAPeríodo Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª sériesCarga Horária: 520 h
EMENTA - Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria
Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade.
BIBLIOGRAFIA
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974.
CARAÇA, B.J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p., 1970.
CENTURIÓN, M. Conteúdo e Metodologia da Matemática: números e Operações.
São Paulo: Scipione, 1994.
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_____________________________________________________________DAVIS, P. J. E Experiência Matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985.
IEZZI, G. et alii. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Atual, 1998.
MACHADO, N.J. et alli. Coleção Vivendo a Matemática. São Paulo Scipione, 1999.
ATRUIK, D.J. História concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989.
FÍSICA
Período Letivo: 3º e 4º séries
Carga Horária: 200 h
EMENTA:Conhecimento cientifico e conhecimento espontâneo da natureza; Física:
objeto, método e princípios; Evolução histórica e principias contribuições; Mecânica: o
movimento e suas leias; Energia: formas, conservação e transformações; Óptica e física
térmica; Eletromagnetismo; Física moderna.
BIBLIOGRAFIA
GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2ª ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1995.
DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988.
GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2002.
MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1997.
QUÍMICA
Período Letivo: 3ª e 4ª séries
Carga Horária: 200h.
EMENTA: A relação Química – sociedade – tecnologia: Interações e transformações no
meio ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história da produção.
Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e
purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e
quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e propriedades dos
materiais. Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico.
Propriedades coligativas. A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.
BIBLIOGRAFIA
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_____________________________________________________________Branco, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Moderna, 1990.
CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: moderna, 1994.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental; princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2003.
DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática Ambiental. São Paulo: Global, 2002.
Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações: Química para o
2º Grau: Guia do Professor. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994.
MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
SARDELLA, Antonio. Química Geral. São Paulo: Ática. 1997.
VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São
Paulo: Moderna, 1994.
BIOLOGIA
Período Letivo: 1ª e 2ª séries
Carga Horária: 200 horas
EMENTA: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos
Monera, Protista, animália, Plantae. Fungos. A ciência no decorrer da história da
humanidade: pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e
transformações sociais, bioética. Educação ambiental e desenvolvimento humano, social,
político e econômico. Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual:
embriologia, formação humana, medidas preventivas.
BIBLIOGRAFIA
BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática. 2002.
DIAS. G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo: Gaia. 2003
_______ Iniciação à temática ambiental. 2 ed. São Paulo: Gaia, 2002.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo. 1987.
SANTOS. M. A . Biologia Educacional. 17ª ed. São Paulo: Ática 2002.
SCLIAR, M. et all. Saúde pública: histórias, políticas e revoltas. São Paulo. Scipione. 2002
SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, puberdade, masturbação,
homossexualidade, anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo: FTD, 1998.
TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São
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_____________________________________________________________Paulo: Moderna, 1995.
HISTÓRIA
Período Letivo: 1ª e 2ª séries
Carga Horária: 200 h
EMENTA: Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e
sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas indígenas,
africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas
sociedades e culturas. A história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.
BIBLIOGRAFIA
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: paz e
Terra, 2000.
_____ Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964) São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
_____ A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
FERRO, Marc. Cinema e História. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França
moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____ Nas Margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988, 1997,
2001. (3v.)
_____ As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
_____ Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e senzala (...)
_____ Sobrados e mocambos. (...)
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As raízes do Brasil, São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____ Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____ Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____ A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
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__________________________________________________________________ A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
_____ A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____ Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____ Guilherme, O marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
LE GOFF, Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____ Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
_____ São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
GEOGRAFIA
Período Letivo: 1ª e 2ª séries
Carga Horária: 200 h
EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem.
Território,Escala Geográfica. Representação Cartográfica, Espaço Geográfico,
Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes
sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial.
BIBLIOGRAFIA:
ADS, M. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.
ALMEIDA, R; PASSINI, E. – O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo:
Contexto, 1991.
ALMEIDA, R.D. Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
AECHELA, R.S e GOMES, M. F. V. B. – Geografia para o ensino médio – Manual de
Aulas práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999.
ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994.
__________Geografia Ciências da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
ANDRADE, Licia et ali – Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996.
CARLOS, Ana Fani A. (org.) – A geografia na ala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
________ O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século: a escola e a Geografia. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1998.
CASTRO, Iná e outros (orgs.) Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand
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_____________________________________________________________Brasil, 1995.
CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento: Campinas:
Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, Antonio C. (org.) – Geografia em Sala de Aula, Prática e
Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
________ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre:
Mediação, 2002.
CHRISTOFOLETTI, Antonio (org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel 1982.
CASCINO, Fábio A. – Da Educação Ambiental à Ecopedagogia. São Paulo, Edusp, 1996.
_________ - Educação Ambiental. São Paulo, Senac. 1999.
CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografiA Cultural. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
CORNELL, Joseph – Brincar e aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1996.
_________ - A Alegria de Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1995.
CUNHA, Maria Isabel da.O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
DIAS, Genebaldo F. – Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São
Paulo, Global, 1994.
EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997.
FORQUIN, JC. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FOUREZ, G. A construção das ciências: Introdução à filosofia e à ética das ciências.
São Paulo: Unesp, 1995.
FRIGOTTO, Gaudêncio – Trabalho – educação e tecnologia: treinamento polivalente ou
formação politécnica? In: Educação e Realidade. Porto Alegre, nº. 114, jan/jun/1989. P.17-28.
FREIRE, Paulo – Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992.
GADOTTI, Moacir – Pedagogia da Terra, São Paulo, Petrópolis, 2000.
GIANSANTI, Roberto – O desafio do Desenvolvimento Sustentável. São Paulo, Atual, 1999.
GIANSANTI, R. E OLIVIA, J. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1999.
GUIMARÃES, R. (et al.) Geografia Pesquisa e Ação. São Paulo: Moderna, 2000.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des) Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: contexto, 1999.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GOODSON, Y. Currículo: Teoria e História. Petrópolis: Vozes, 1995.
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________HAESBAERT, Rogério. Territórios Alternativos. Niterói: EDUFF; São Paulo: Contexto, 2002.
HUTCHISON, David – Educação Ecológica. Porto Alegre, Artmed, 2000.
JACOBI, Pedro – Sustentabilidade e Mudança Sociocultural Debates
Sócioambientais, ano 5, nº12, 1999.
KOZEL, S,; FILIZOLA, R. Didática da Geografia: memórias da terra – o espaço vivido.
São Paulo: FTD, 1996.
LACOSTE, Yves. Geografia – Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
MORAES, Antonio C.R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
_____ Geografia Crítica – A Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
_____ Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.
MOREIRA, Antonio F. e SILVA, Tomás T. (Orgs.) Currículo, Cultura e Sociedade. São
Paulo: Cortez, 1994.
MOREIRA, Ruy. O Círculo e a Espiral (A Crise Paradigmática do Mundo Moderno). Rio
de Janeiro: Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M.T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a
metodologia das ciências sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. Para onde vai o Ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 1989.
_____ (org.) Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros curriculares e geografia,
São Paulo: Contexto, 1999.
PASSINI, Elza, Y. – Alfabetização Cartográfica e o Livro Didático. Belo Horizonte: Lê, 1994.
PEREIRA, R.M.A. Da Geografia que se Ensina à Gênese da Geografia Moderna.
Florianópolis, UFSC, 1993.
QUAINI, Máximo. A Construção da Geografia Humana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
RAMONET, I. Geografia do Caos. Petrópolis: Vozes, 1998.
RUA, J. WASZKIAVICUS, F.A. TANNURI, M. P.; PÓVOA NETO, H. Para ensinar
Geografia: contribuição para o trabalho com 1º e 2° graus. Rio de Janeiro: Access, 1993.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
____A Natureza do Espaço Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
_____ Técnica, Espaço e Tempo: o meio técnico-científico informacional. São Paulo,
Hucitec, 1996.
_____ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
__________________________________________________________________ Metamorfose do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
_____ A Construção do Espaço. São Paulo : Nobel, 1986.
_____ O Espaço Interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.
_____ Espaço e Método. São Paulo : Nobel, 1985.
SAVIANI, Demerval. A Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986.
SILVA, Armando C. da . De quem é o Pedaço? Espaço e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1986.
_____ O Espaço fora do Lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.
VESENTINI, José W. Para uma Geografia Crítica na Escola. São Paulo: Ática, 1992.
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICAS
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
Período Letivo: 1ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: Concepções de história. A história e a educação. A transição do modo de
produção feudal para o modo de produção capitalista. A Educação Humanística e a
reforma. As relações entre a Europa e a América. A educação jesuítica. O iluminismo e
sua influência na educação brasileira. As pedagogias dominantes e não-dominantes e
seus contextos históricos.
BIBLIOGRAFIA
ABAGNANO, N. & VISALBERGHI, - A História da Pedagogia, trad. De Glicínia.
LUZURIAGA, L. História da Educação e a Pedagogia. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1977.
ANDERSON, Perry.. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Biblioteca das Ciências
do Homem, Edições Afrontamento, 1996.
ANNEQUIN, J. (ORG) Formas de exploração do trabalho e relações sociais na
antiguidade clássica. Ed. Estampa, Lisboa, 1978 (1975).
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
C. FÁVARO, Maria. L. A. e BRITO , Jader M. Dicionário de Educadores no Brasil. Rio de Janeiro .
CHÂTEAU, Jean – Os Grandes Pedagogistas, Editor Nacional, 1978 (Atualidades Pedagógicas, v.I.)
FLORENZANO Maria Beatriz – O mundo antigo: economia e sociedade, São Paulo,
Brasiliense, 1994 (coleção: Tudo é História).Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br255
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________HESÍODO. Os trabalhos e os dias, Biblioteca. Pólen, 1991.
HOMERO – Odisséia, São Paulo, Editora Nova Cultural, 2003.
HOMERO – Elíada, Guanabara, Editora Matos Peixoto, 1964.
LOPES, Eliane Teixeira, Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo, Ática, 1995.
UFRJ, 1999.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antiguidade aos nossos
dias. São Paulo, Cortez, 1999.
MONROE, Paul. História da Educação. São Paulo: Nacional, 1988.
PONCE, Aníbal. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez e Autores Associados, 1981.
ROSTOVTEFF, M. História da Grécia. R. Janeiro, Ed. Zahar, 1973.
ROSTOVTEFF, M. História da Roma. R. Janeiro, Ed. Zahar, 1973.
ABBAGNANO, Nicola – História da Filosofia, 5ª edição, Lisboa: Editorial Presença, LDA.
1991, vol. 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9.
SUCHODOLSKI, B. – A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas: Pedagogia da
essência e pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizontes, 1978.
WOLDIETRICH Shimied-Kowarzik, Pedagogia Dialética. Editora Brasiliende, 1983.
Coleção os Pensadores.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia, São Paulo: Editora Ática, 1995.
COMENIO, Didática Magna – São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997.
SAVIANI, Demerval. Educação: do censo comum à consciência filosófica. São Paulo,
Cortez, Autores Associados, 1980.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo, EPU, 1986.
FORACHI, M. & MARTINS, J.S. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico Editora, 1981.
ZIZEK, S. Um mapa da ideologia. (org.) Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 1996.
ATHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos do Estado.
AZEVEDO, Fernando de. Princípios de sociologia, São Paulo: Duas Cidades s/d (mimeo)
BENJAMIM, Walter et alli. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
BOTTOMORE, Tom. Introdução à sociologia. LTC, 1987.
BOURDIEU, P. A. Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1992.
CURY, Carlos J. Educação e contradição, 6ª edição, São Paulo: Cortez, 1995.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
CHIRALDELLI, JR, Paulo. História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Atualidades
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________Pedagógicas, Nacional, 1980.
ROMANELLI, Otazia. História da educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 1991.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar.
4ª ed. São Paulo: Moraes, 1982.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Período Letivo: 3ª série
Carga Horária: 80 horas
EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento
e a educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a história;
introdução à Filosofia (filosofia como questão e como resposta; atitude filosófica);
conhecimento (formas de conhecer, o conhecimento, e os primeiros filósofos, os filósofos
modernos e a teoria do conhecimento) TRABALHO(atividade humana, alienação) ÉTICA
(fundamentos da ética e da moral) (a corporeidade como produção histórica) CULTURA
(o homem como ser no mundo) CIÊNCIA (a revolução moderna)
BIBLIOGRAFIA:
ABDALA, B.L. Cidadania e Educação: rumo a uma prática significativa. Campinas:
Papirus, 1999.
ARANHA, M. I. MARTINS, M.H. P. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo:
Moderna, 2000.
CHAUÍ, Marilena, Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999.
VAVIS, P. J. e HERSH, R. O sonho de Descartes, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.
FREIRE, Paulo. Política e Educação: ensaios. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
GARDNER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. Introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:
Cortez Editora, 1989.
___________- Escola cidadã. São Paulo: Cortez Editora , 1999.
LUCKESI, Cipriano Carlos et alli. Introdução à Filosofia. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
____________ Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez Editora
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________SAVIANI, Demerval. Educação: do censo comum à consciência filosófica e política.
São Paulo: Cortez Editora, 1980.
VYGOTSKY. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1984.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Período Letivo: 2ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: A Educação na perspectiva sociológica e antropológica. As teorias clássicas e
contemporâneas sobre a sociedade e a educação. Estudos socioantropológicos sobre a
educação e a escola no Brasil (urbano e rural) . Concepções de criança/infância como
construção histórica e social. a infância no Brasil (urbano e rural). A educação no campo.
Experiências das escolas rurais, do Movimento dos Trabalhadores Sem-terra e das ONGs
para a educação dos Trabalhadores Temporários do Campo, entre outras.
BIBLIOGRAFIA
ALTHUSSER, Louis. Sobre a Reprodução. Petrópolis, R.J: Vozes, 1999.
ÁRIES, P. História social daS Crianças e da Família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez
PRIORE, Maria Del. História da vida privada no Brasil.
GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo. EPU, 19985.
DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez, 1989.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
PETITAT, A. A Produção da Escola. A produção da Sociedade. Porto alegre: Artes
Médicas, 1989.
BOURDIEU, P. Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
FORQUIN, J-C. Escola e Cultura – A Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis,
Rj. Vozes, 1995.
TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD, 1994.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
258
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez, 1993.
CARLSSON & Feilitzen. Criança e a Violência na mídia(A)
CORAGGIO, José. Desenvolvimento humano e educação.
MACHADO, Maria Lúcia (org.) Encontros e desencontros em educação infantil.
Maria do Carmo B. Família contemporânea em debate – 4º Ed. Carvalho,
FREITAS, Marcos Cezar. História social da infância no Brasil.
FREITAS, Marcos Cezar, História, antropologia e a Pesquisa educacional.
FREITAG, Bárbara, Indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares sobre educação.
AZEVEDO & GUERRA. Infância e violência doméstica.
BAZÍLIO, Luiz Cavalieri & Kramer, Sonia, Infância, educação e direitos humanos
GHIRALDELLI, Prado. Infância, educação e neoliberalismo.
FREITAS, Marcos César & kuhmann Jr. Moisés (orgs) Intelectuais na história da infância.
GOHN, M. da Glória. Movimentos sociais e educação.
KUENZER, Acácia. Pedagogia da Fábrica – As relações de produção e a educação
do trabalhador – 6ª ed.
GAGOTTI, Moacir – Pedagogia da práxis.
RAMOS, Marise Nogueira. Pedagogia das competências : autonomia ou adaptação?
APPLE, Mchel. Política cultural e educação sociologia política da educação. Torres,
Carlos Alberto.
GOHN, Maria da Glória Marcondes. Os sem-terra, ongs e cidadania. 2.ed. São Paulo: il; 2000.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Período Letivo: 1ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia: Introdução à Psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O
socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança
e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com a aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e
afetivos da criança e a cognição.
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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psicologia. São Paulo: Saraiva. 1999.
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Fontes, 1994.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BOCK, Ana M. et al. Psicologias – Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo:
Saraiva, 1998.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortes, 1991.
DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A, 1987.
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MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de
Janeiro: Ciências Moderna, 2001.
TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricos práticos.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Período Letivo: 2ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a educação
infantil e seus aspectos culturais constitutivos. Concepções de infância. Contribuições da
História, Psicologia, Filosofia e Sociologia. Infância e sociedade. Infância e cultura.
História do atendimento à criança brasileira. A política de educação pré-escolar no Brasil.
Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil. História, legislação e
políticas públicas.
BIBLIOGRAFIA:
ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
CAMPOS, M. M,; ROSEMBERG, F. e FERREIRA, I. Creches e pré-escolas no Brasil.
São Paulo: Cortez, 1992.
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GARCIA, R.L. (org.) Revisitando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993.
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___________ A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro:
Dois Pontos, 1987.
___________ Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
PATTO, M.H. Psicologia e ideologia: ma introdução à psicologia escolar. São Paulo:
T.A. Queiroz, 1984.
______Privação cultural e educação pré-primária. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: DIEFEL, 1978.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. A criança e seu desenvolvimento:
perspectivas para discutir a educação infantil. São Paulo, Cortez, 1995.
GARCIA, REGINA LEITE & FILHO, Aristeu Leite. Em defesa da Educação Infantil. Rio
de Janeiro: DP&A, 2001.
MOVIMENTO INTERFÓRUNS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO BRASIL. Educação
Infantil: construindo o presente. Campo Grande/MS. Ed. UFMS, 2002.
CARVALHO, Alysson et alii. Desenvolvimento e Aprendizagem. Belo Horizonte: Editora
UFMG. 2002.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Período Letivo: 1ª série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de
inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao
aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos,
sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A
ação do educador junto ao corpo discente: discente, inclusão, prevenção das deficiências; as
especialidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
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_____________________________________________________________especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no
contexto escolar; adaptações curriculares. As áreas da Educação Especial: Conceito,
atendimento especial, Apoio. Áreas de Condutas Típicas; área de Deficiência Física; Área de
Deficiência Mental; Área de Superdotação/Altas Habilidades; Área da Surdez; Área da
Deficiência Visual Educação, Profissional; Múltiplas Deficiências.
BIBLIOGRAFIA
Ribas, J.B.C. O que são Pessoas Deficientes. São Paulo: Brasiliense, 1983.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
MAZZOTA, Marcos José da Silveira. Trabalho docente e formação de professores de
Educação Especial. São Paulo/Sp. EPU, 1993.
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necessidades especiais. Campinas/SP: Papirus, 1994.
FONSECA, V. Educação Especial: Programa de estimulação precoce – uma
introdução às idéias de Feuerstein. Porto Alegre. Artmed, 1995.
JUPP, kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de aprendizagem,
Campinas/SP: Papirus, 1995.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA/
Secretaria de Educação Especial – MEC; SEESP, 2001.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – PARANÁ. Deliberação: 02/03 – Normas
para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com
necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná.
BASSEDAS Eulália & HUGUET Tereza & outros. Intervenção educativa e diagnóstico
psicopedagógico, Porto Alegre: Artmed Editora, 1996, 3ª ed.
GALVÃO, I. Henry Wallon. Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
Petrópolis, Editora Vozes, 1995.
TORRES GONZÁLEZ, José Antonio. Educação e diversidade: bases didáticas e
organizativas. Trad. Ernani rosa. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2002
CUNHA, da Barros Cristina Ana. Dos Problemas Disciplinares aos Distúrbios de
Conduta. – São Paulo: Nacional – 1970.
LOCATELLI, Cristina. Agressividade infantil: relax e reprogramação emocional para
Crianças; um guia para pais e educadores, professores e futuros pais – São Paulo:
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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ALENCAR, E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador. Petrópolis. Vozes 1991.
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BOBATH, KAREL. Uma base neurofisiológica para tratamento da paralisia cerebral.
São Paulo: Manoele LTDA.
ZURT, RENATE. Desenvolvimento motor da criança deficiente – São Paulo : Manoele, 1983.
CARVALHO, KEILA MIRIAN MONTEIRO DE. E OUTROS. Visão subnormal –
orientações ao professor do ensino regular. Campinas São Paulo: Editora da
Universidade de Campinas, 1994.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Aspectos lingüísticos das Libras.
Curitiba: SSED/SUED/DEE, 1988.
PERLIN, GLADIS. Identidades surdas. In. SKLIAR, Carlos (org) A surdez: um olhar
sobre as diferenças. Porto Alegre: Meditação, 1998. p.52-53.
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Período Letivo: 2ª., 3ª. e 4ª. séries
EMENTA: Gestão, organização e políticas para a Educação Infantil. Natureza e
especificidade do trabalho pedagógico. particularidades dos processos educativos na
Educação Infantil, organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e
espaço nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação.
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil. Os processos de
desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de 0 a 6 anos,
estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família. Gestão
democrática, autonomia e programas de descentralização. Relações entre público e
privado. Financiamento da educação no Brasil – origem e destino das fontes de recurso.
Políticas para a Educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho
pedagógico. Análise crítica do Referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes
Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação Infantil. Legislação federal e estadual para
a educação infantil, contexto de sua elaboração, interpretações, possíveis dos textos
legais e implicações para os Centros de Educação Infantil.Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br263
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BIBLIOGRAFIA:
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Brasília, DOU 5/10/88.
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Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
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educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Novembro, 1998.
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KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de
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Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do
Paraná. Curitiba, 1990.
____. Conselho Estadual de Educação. Deliberação no. 003/99 e indicação no. 001/99.
SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas.
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Petrópolis: Vozes, 2001.
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. Coleção Questões da Nossa Época. São
Paulo: Cortez, 1995.
BUFFA, Ester. Educação e cidadania burguesa. In: BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel &
NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 5ª. ed. São Paulo:
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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CAMPOS, Maria Malta. Critérios para um atendimento em creches que respeite os
direitos fundamentais das crianças. Brasília, D.F.: MEC, 1995. 40p.
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infantil. IN: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental, Departamento de Política Educacional, Coordenação de Educação Infantil.
Por uma Política de Formação do Profissional de Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994, p. 32-42.
FORQUIN, J.C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993.
GIMENO SACRISTÁN, J. Escolarização e cultura: a dupla determinação. In: SILVA, Luiz
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perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996. p. 34-57.
MOREIRA, Antonio Flávio & SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo, cultura e sociedade.
São Paulo, Cortez, 1994.
ANTUNES, Celso. A grande jogada: manual construtivista de como estudar.
Petrópolis, Vozes, 1996.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília/DF: MEC/SEF, 1998- Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) – 3º. e 4º. Ciclos de Ensino Fundamental: Introdução aos
Parâmetros Curriculares.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília/DF: MEC/SEF, 1998 –
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – 3º. e 4º. Ciclos de Ensino Fundamental –
temas transversais.
PIAGET, J. – A construção do real da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. São Paulo, Paz e Terra.
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação.
Petrópolis, Vozes, 1993.
-------------------. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1996.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Período Letivo: 1ª e 2ª, 3ª séries
Carga Horária: 160 h
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________EMENTA: Organização do sistema Escolar Brasileiro: Níveis e Modalidades de Ensino.
Elementos Teórico-Metodológicos para a análise de Políticas Públicas. Políticas para a
Educação Básica. A concentração das Políticas Educacionais na Unidade Escolar.
Recursos Financeiros para a Educação no Brasil. O trabalho pedagógico na educação
básica: diferentes níveis e modalidades de ensino. Fundamentos da prática educativa.
Análise crítica da prática pedagógica. Projeto Pedagógico – o atendimento da criança de
zero a dez anos em espaços educativos diversos: creches, centros de educação infantil,
centros culturais. – Planejamento da ação educativa. Avaliação escolar. A avaliação como
articulador do trabalho pedagógico. O currículo e a organização do trabalho escolar.
Paradigmas curriculares e modalidades de ensino. O currículo na Educação no Estado do
Paraná. Análise da política educacional para a educação básica. Apresentação e Análise
Crítica dos PCns e Temas Transversais.
BIBLIOGRAFIA:
DEMo, Pedro. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados, São Paulo, 1995.
GAMA, Zacarias Jaegger. Avaliação na escola de 2º. grau. campinas, SP, 1993.
GIROUX, Henry A. A Disneyzação da Cultura Infantil. In: SILVA, Tomaz Tadeu &
MOREIRA (Org.) Territórios Contestados o currículo os novos mapas políticos e
culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
MENDA, Lüdke e MEDIANO Zélia (Coord.). Avaliação na escola de 1º. grau: uma
análise sociológica. 2ª. edição Campinas SP, Papirus. 1994.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa & SILVA, Tomaz Tadeu (org.) Currículo, cultura e
sociedade. São Paulo, Cortez, 1974.
RIBEIRO, Victória Maria Brant. A construção do conhecimento, o currículo e a escola
básica. In: Em Aberto. Brasília: ano 12, no. 58, abr/jun. 1963.
SANTANA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? – critérios e instrumentos.
Petrópolis: Vozes, 1995.
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória. Desafio à teoria e a prática de avaliação
e reformulação curricular. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1988.
SAVIANI, Nereide, Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
266
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas/SP: Autores Associados, 1994.
SEED. Avaliação, sociedade e escola. Fundamentos para reflexão. Curitiba, 1976.
SILVA, Luiz Eron da. Análise do documento “Parâmetros curriculares nacionais” In:
Reestruturação curricular: novos mapas culturais, novas perspectivas
educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa
paisagem pós-moderna. In: Entidades Terminais. Vozes, Petrópolis: RJ, 1996.
SOUZA, Clarilza Prado de. & outros. Avaliação do rendimento escolar. Campinas:
Papirus, 1991.
SARMENTO, Diva Chavas (org). Discurso e a Prática da Avaliação na Escola. Editora
Pontes, 1997.
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.), Avaliação: Uma Prática em Busca de Novos
Sentidos, DP&A, 1999.
SILVA, Luiz Eron da. Reestruturação Curricular, Editora Vozes, 1995.
DEPRESBITERIS, Lea. O Desafio da Avaliação da Aprendizagem: Dos Fundamentos
de uma Proposta Inovadora, EPU, 1989.
VEIGA, Ilma P. Escola Fundamental, Currículo e Ensino. Editora Papirus, 1995.
CARNOY, Martin & CASTRO, Cláudio Moura. Como anda a reforma educativa na
América Latina. Rio de Janeiro: FGV Ed., 1997.
CASTRO, Cláudio Moura. Educação Brasileira: consertos e remendos. RJ: Rocco, 1994.
GENTILI, Pablo e SILVA, Tomás Tadeu. Neoliberalismo, qualidade total e educações:
visões críticas. Petrópolis: Vozes, 1995.
MOTTA, Fernando C. Prestes. Organização e poder: empresa, Estado e escola. São
Paulo: FEUSP, Tese de Livre-Docência, 1995.
NOVOA, Antonio. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
OLIVEIRA, Dalila Oliveira (org,). Gestão democrática da educação. Petrópolis: Vozes, 1997.
OLIVEIRA, R.P. & CATANI, A.M. Constituições Estaduais Brasileiras e Educação.
São Paulo: Cortez Editora, 1993.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
267
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 1997.
LITERATURA INFANTIL
Período letivo: 3ª. série
Carga horária: 80 h
EMENTA: História e características da literatura infantil. A literatura infantil para crianças
de 0 a 6 anos: aspectos lúdico e formativo. a importância da literatura para a aquisição da
linguagem oral e escrita. Clássicos infantis: possibilidade de adaptações e criações. O
pressuposto da educação artística e de domínio cultural da língua portuguesa funda-se
também no ensino da literatura infantil, que deve ser apropriada pelo futuro professor.
Conhecer e interpretar as diferentes correntes literárias.
BIBLIOGRAFIA:
ASSMAN, Juracy (org) Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da
ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BELINE, Ana Helena Cizotto. Trabalhando com a descrição. São Paulo: Ática, 1994.
BERALDO, Alda. Trabalhando com a poesia. São Paulo: Ática, 1990, v. 1 e 2.
BORDINI, Maria da Glória, Poesia Infantil. São Paulo: Ática, 1991.
CADEMORTONI, Ligia. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1995.
CARVALHO, Marlene. Guia Prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1998.
CIRNE, Moacyr. A explosão criativa dos quadrinhos. Petrópolis: Vozes, 1977.
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1991.
FARACO, Carlos Alberto. Trabalhando com a narrativa. São Paulo: Ática, 1996.
KEDE, Sonia Salomão. Personagens da literatura infanto-juvenil. São Paulo: Ática, 1991.
KLEIMAN, A.B. Oficina de leitura. Campinas: Ponte/UNICAMP, 1993.
LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São
Paulo: Ática, 1988.
LEITE, Ligia Chiappini M. Invasão da catedral: literatura e ensino em debate. Porto
Alegre: Mercado Aberto, 1983.
MACHADO, I.A. Literatura e redação: os gêneros literários e a tradição oral. São
Paulo: Scipione, 1994.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
268
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________ROCCO, Maria Tereza Fraga. Literatura / ensino: uma problemática. São Paulo: Ática, 1995.
SILVA, Ezequiel Teodoro da. A produção de leitura na escola: pesquisas e propostas.
São Paulo: Ática, 1995.
YUNES, Eliana e PONDE, Glória. Leitura e leituras da literatura infantil. São Paulo:
FDT, 1989.
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO
Período Letivo: 3ª. e 4ª. séries
Carga horária: 160 h
EMENTA: Concepção de Língua e Linguagem Conteúdos de Língua Portuguesa no Ensino
fundamental. tipologia Textual: os diferentes tipos de textos. Encaminhamento
Metodológico: A leitura, a produção de textos, análise lingüística, a reescrita de textos e a
avaliação. Conceito e histórico da alfabetização. Aspectos políticos e ideológicos do
processo de alfabetização. Evolução das concepções do processo de alfabetização no
Brasil: situação atual e perspectiva. vocabulário infantil, Pensamento e linguagem. A
literatura infantil. A escrita e sua história. O desenvolvimento da leitura e escrita. Aquisição
da linguagem oral e escrita. Análises de livros didáticos. Métodos de alfabetização.
Principais destaques dos programas de Alfabetização utilizados nas diferentes idades do
alfabetizando. Programas de Alfabetização para Jovens e Adultos. Fatores psico-
sociolinguísticos que interferem na aprendizagem da leitura e da escrita. Planejamento e
desenvolvimento de pesquisa na área de aprendizagem da leitura e da escrita.
BIBLIOGRAFIA
FRANCHI, Eglê. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1991.
FRGONEZI, DURVALI EMILIO. Elementos de ensino de Língua Portuguesa. Editora Arte e
ciência, 1999.
SOARES, Magda. Linguagem e escola uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1989.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1993.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo:Cortez, 1986.
FERREIRO, Emilia. Reflexão sobre alfabetização. São Paulo:Cortez, 1988.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes – Literatura Infantil teoria e prática. Ática.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
269
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________CAGLIARI, Gladis Massami e CAGLIARI, Luis Carlos – Diante das Letras: a escrita na
alfabetização. Campinas; São Paulo: Mercado das Letras, 1999.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
OLIVEIRA, Z. Educação Infantil, muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1996.
OLIVEIRA, Z. Creches, crianças, faz de conta. Rio de Janeiro: Vozes, 1992.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita. Campinas, Ed. da
UNICAMP, 1988.
SOARES, Gilda M. Rizzo & LEGEY, Eliane P. Fundamentos e metodologia da alfabetização:
método natural. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1981.
FARACO, Carlos A e outros. Uma introdução a Bakhtin. Curitiba, Hatier, 1988.
GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula leitura e produção. Campinas,
Assoeste, 1984.
ABRAMOVICH, Fanny. O estranho mundo que se mostra às crianças. São Paulo, Symmus, 1983.
_________ Literatura Infantil – gostosuras e bobices. Scipione.
BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
ZILMERMANN, Regina (org) A produção cultural para a criança. Porto Alegre. Mercado Aberto, 1982.
MEIRELLES, Cecília. Problemas da literatura infantil. São Paulo, Summus, 1979.
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
Período Letivo: 3ª. série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: Contextualização do desenvolvimento histórico da ciência matemática: concepção
empírica, dedutiva, racional e simbólica. Concepções que nortearam o ensino da matemática
no Brasil: perspectivas tradicional e moderna. Abordagens metodológicas diferenciadas para
o ensino da matemática: etnomatemática. modelagem matemática, resolução de problemas,
jogos matemáticos, tecnologias. Especificidades inter-relações entre os eixos da matemática:
números e medidas geométricas. Conteúdos específicos por séries.
BIBLIOGRAFIA:
CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
270
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________D´AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da matemática. Rio de
Janeiro: Ao livro Técnico S/A, 1970.
KAMIL, Constante. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1987.
MACHADO, Nilson José. Matemática e realidade. São Paulo, Cortez. 1989.
MIGUEL, Antonio; MIORIM, M. Ângela. O Ensino da matemática no 1º. grau. Projeto
Magistério, São Paulo, Atual, 1986.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTORIA
Período letivo: 4ª. série
Carga Horária: 80 h
EMENTA: Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu
desenvolvimento social. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura
do mundo pela criança. O fato histórico vinculado aos aspectos geográficos, políticos,
sociais e econômicos da humanidade. Objetivos e conteúdos programáticos de história e
geografia nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento de atividades e
materiais de ensino, inter-relação com as demais áreas curriculares. Análise crítica de
material didático: o livro didático e história. análise crítica e elaboração de recursos
didáticos: história e linguagem, história e documentação.
BIBLIOGRAFIA
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Cortez, 1991.
PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos Sociais. São Paulo:
Ática, 1990.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Período letivo: 4ª. série
Carga horária: 80 h
EMENTA: Aspectos teórico-metodológicos do ensino da Geografia. Concepção de
Geografia: a geografia como ciência. Compreensão do espaço produzido pela sociedade:
espaço relacional. Análise crítica de livros didáticos o papel da Geografia no currículo.
Análise crítica e elaboração dos recursos didáticos.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, R., PASSINI, E. O espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo:
Contexto, 1991.
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Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
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Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
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NIDELCOFF, M.T. A escola e a compreensão da realidade; ensaios sobre a metodologia
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SAVIANI, Demerval, Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986.
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________. O Espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.
VESENTINI, José W. Para uma Geografia Crítica na Escola. São Paulo: Ática, 1992.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Período Letivo: 4ª. série
Carga horária: 80 h
EMENTA: A relação ciências, sociedade e tecnologia. Noções de espaço/tempo e
casualidade no que diz respeito à matéria, energia e suas transformações. A saúde do
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_____________________________________________________________homem. O acompanhamento do processo de aprendizagem e os conteúdos específicos
por série.
BIBLIOGRAFIA
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CANIATO, Rodolpho. O que é astronomia. São Paulo: Brasiliense, 1989.
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KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo, EPU, 1987.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
período Letivo: 4ª. série
carga horária: 80 h
EMENTA: O papel da arte na formação humana. Fundamentação dos aspectos histórico-
culturais e filosóficos como recurso à reflexão crítica da práxis pedagógica da arte nas
escolas brasileiras. A arte como área de conhecimento. A criança no ambiente natural e
cultural. Abordagens metodológicas para o ensino da música, das artes visuais, do teatro
e da dança e seus eixos filosóficos e conceituais. Sistematização de conteúdos.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte Brasília, MEC/SEF, 1997, v.6
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Brasília, MEC/SEF, 1998, v.1
BUORO, A.B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da
arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996.
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____ Por que arte-educação? 10ª. ed. São Paulo: Papirus, 2000.
FERRAZ, M.; FUSARI, M.R.H. 3ª. ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
_____ Metodologia do ensino de Arte. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________FORQUIN, J.C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade.. 19ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender - O resgate do jogo infantil. São Paulo:
Moderna, 1998.
HENTSCHE, L. & DEL BEM, L. Ensino de música: propostas para pensar e agir em
sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
LABAN, R.V. Dança Educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
LOWENFELD, V./ BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São
Paulo: Mestre JOU, 1977.
MARQUES, I. Ensino de dança hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez, 1999.
______ Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.
MARTINS, M.C. et al. A linguagem do mundo. Poetizar, fruir e conhecer arte. São
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OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.
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SOUZA, J. Projetos na Escola: registros de uma experiência continuada. Porto
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SOUZA, J. BONZETTO, A. Música, Cotidiano e Educação. Porto Alegre: programa de
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VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
____ A formação social da mente. 6ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Período letivo: 4ª. série
Carga horária: 80 h
EMENTA: Educação Física no Brasil. Tendências da Educação Física. A Educação Física
como componente curricular. A educação física e sua relação com o desenvolvimento
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________integral do ser humano. O movimento humano: ação e reflexão. Aprendizagem motora.
Desenvolvimento motor. A criança e o lúdico. A criatividade nas várias expressões.
BIBLIOGRAFIA
BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
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MANACORDA, Mário Alighiero. Marx e a Pedagogia moderna. São Paulo: Cortez
MARX, K e ENGELS, F. A ideologia Alemã. São Paulo: Grijalbo, 1977.
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TORRES, Rosa Maria. Tendências da Formação de Docentes nos anos 90. In: II Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis, 4ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977.
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SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Trabalho, educação e prática social: por uma teoria da formação humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
A PRÁTICA DE FORMAÇÃO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
INTRODUÇÃO
O documento ora apresentado, tem o objetivo de apresentar alguns
encaminhamentos da Prática de Formação do curso de formação de Docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais, na modalidade Normal em nível médio, assim como indicar
os eixos temáticos e a metodologia a serem desenvolvidos na Prática de Formação.
Indicamos ainda a necessidade e a importância de um acompanhamento
sistemático da Prática de Formação pelo Coordenador, no sentido de:
a) observar a articulação teoria-prática, considerando que a Prática de Formação, se
constitui como eixo integrador que efetiva a inserção do aluno na realidade educacional;
b) considerar a avaliação como um processo investigativo indispensável do fazer
pedagógico constituindo-se como um ato pedagógico contínuo e que se articula com a
prática social;
c) conhecer e aprender a legislação que normaliza a Prática de Formação do curso de
Formação de Docentes, a fim de desenvolvê-la de forma comprometida e responsável.
O documento está organizado da seguinte forma:
•Considerações teórico-metodológicas da Prática de Formação;
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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOEnsino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
_____________________________________________________________•Considerações acerca do acompanhamento da Prática de Formação;
•elementos constituintes da Prática de Formação;
•Legislação que normatiza a Prática de Formação.
Finalmente, indicamos como sugestão de leituras, uma bibliografia básica para
subsidiar os professores e alunos formadores, na compreensão dos determinantes da
prática de formação, considerando que a sala de aula apresenta uma dinâmica articulada
às determinações mais amplas, ou seja, sociais, políticas, históricas e filosóficas.
1. PRÁTICA DE FORMAÇÃO – UMA NOVA ABORDAGEM
A Prática de Formação, nesta nova proposta configura-se como disciplina
integradora e assume o caráter de articuladora das disciplinas da Formação Específica,
com as disciplinas da Formação Básica (BNC).
Esta disciplina, deve ser entendida como a atividade que objetiva a
aprendizagem pela interação dos alunos em formação com a realidade, assim como a
construção e reconstrução do conhecimento na prática, pela análise e reflexão sobre esta
mesma prática, apontando para as possibilidades de superação da dicotomia teoria-
prática. É neste contexto que devemos entender a Prática de Formação. Para tal nos
reportamos a Selma Garrido Pimenta, quando diz: “entendemos que a finalidade do
Estágio Supervisionado é propiciar que o aluno tenha uma aproximação com a realidade
na qual irá atuar. Portanto, não se deve colocar o Estágio como “pólo prático” do curso,
mas como aproximação à prática, na medida em que será consequência da teoria
estudada no curso, que por sua vez, deverá se constituir numa reflexão sobre a partir da
realidade da escola pública.”*
É necessário que se crie condições e se produza ações para acabar com as
Práticas de Formação vistas apenas como uma função burocrática e, nesses espaços se crie
condições ainda para que o aluno possa refletir que tipo de escola queremos e estamos
precisando. É relevante que a Prática de Formação proporcione ao aluno, através de um
conhecimento sólido e consistente, oportunidades de vivenciar o cotidiano da escola pública
e de outras Instituições de Educação e nesse espaço buscar uma formação política e
sobretudo crítica, que lhe dê condições de articular os seus interesses profissionais com o
compromisso de um ensino de qualidade para as crianças da classe trabalhadora.
Isto significa dizer que o futuro professor, com a Prática de Formação, assuma Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________policamente o seu conceito de qualidade e de escola pública de qualidade. Considerando
que com isto estará fortalecendo a democratização dessa escola, para que todas as
crianças tenham direito a uma educação também de qualidade. Nesse sentido, a Prática
de Formação assume o papel de desafiadora do “status quo” da escola enquanto
reprodutora das relações sociais.
Nesse sentido, a Prática de Formação, se constitui como eixo articulador:
Da unidade teoria – prática do professor,
Da unidade ensino e pesquisa;
Da compreensão das relações do cotidiano escolar;
Do espaço para as reflexões das práticas pedagógicas.
No entanto, ao se colocar a Prática de Formação como eixo articulador ancorada
nesses quatro pilares, há que se apontar algumas situações metodológicas que possibilite
ao professor desenvolver uma prática que efetivamente contribua para a superação de
uma sociedade injusta e desigual.
•ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS PARA A PRÁTICA DE FORMAÇÃO –
ALGUMAS SUGESTÕES:
1. Atividades de PESQUISA
2. Atividades de OBSERVAÇÃO
3. Atividades de VISITAS às creches, Centros de Educação Infantil e
Escolas de 1ª a 4ª. dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
4. Atividades de INVENTÁRIO junto às Instituições de Ensino
5. Atividades de ELABORAÇÃO DE ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO
6. Atividades de ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
7. Atividades de ESTUDO DE CASOS
8. Atividades de ESTUDOS DE TEXTOS
Os professores deverão:
Reunir-se periodicamente para organizar os encaminhamentos dessas
atividades;
Discutir os resultados do desenvolvimento de todas estas atividades,
realizando a avaliação no sentido de aprofundar os níveis de
problematização e redefinir os eixos de trabalho;
Indicar leituras prévias e obrigatórias para subsidiar e preparar os
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_____________________________________________________________ alunos para o contato com as Instituições.
II. TEMÁTICAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
−Série: 1ª./Semestre
−Número de horas: 200
−Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.
−Justificativa: as atividades articuladas a esta temática, têm o objetivo de possibilitar a
observação do trabalho docente pelos alunos com a perspectiva de mostrar para
os mesmos, através dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelos
professores das disciplinas, os processos de mudanças ocorridos durante o
período letivo, ou seja, comparar suas visões do início do ano e do final e que
modificações ocorreram.
−Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias
de Ensino.
−Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da Educação, Gestão
Escolar, Metodologias e os professores da Base Nacional Comum (BNC)
−Metodologia: observação e reflexão sobre os diferentes processos educativos
desenvolvidos nas escolas e análise desses processos quanto aos seus
determinantes sociais, históricos, psicológicos e políticos, ancorada no
conhecimento científico.
−Série: 2a./semestre
−Número de horas: 200
−Eixo Temático: A Pluralidade Cultura, as diversidades, as desigualdades e a
Educação.
−Justificativa: nesta série, pretende com a Prática de Formação, colocar os alunos
em contato com situações – problemas no âmbito de algumas modalidades
específicas educacionais, como: Educação do Campo, Educação Indígena,
Educação Especial, EJA, assim como as atividades extra – escolares
desenvolvidas por ONG´s e outras Instituições. Espera-se com esta temática, não
só ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente,
como também perceber as especificidades do ofício de professor diante das Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________diferentes demandas sociais e políticas.
−Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias
de Ensino.
−Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da Educação,
Gestão Escolar, Metodologias e os Professores da Base Nacional Comum (BNC)
−Metodologia: observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural,
diversidades e desigualdades na educação. As observações poderão ser
desenvolvidas em Creches e/ou Escolas que apresentem um número significativo
de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, em instituições
especializadas em diferentes necessidades especiais (APAES, INSTITUTOS e
outros). Em instituições que trabalham com projetos alternativos de Educação de
Jovens e Adultos, coordenados por ONG´s e/ou Prefeituras, assim como para
Educação Indígena, do Campo, caso existam nas proximidades do Colégio.
• Série: 3ª./semestre
• Número de horas: 200
• Eixos temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no Brasil e os
fundamentos da educação infantil. b) artes, brinquedos, crianças e a
educação nas diferentes Instituições.
• Justificativa: considerando a temática apresentada, podemos afirmar que há uma
lacuna na formação do educador infantil. Portanto, indicamos que na Prática de
Formação, seja feita uma reflexão maior e um debruçar-se com mais empenho
sobre as bases que fundamentam a Educação Infantil e todos os elementos que se
articulam com esta fundamentação, bem como uma análise acurada sobre as
artes, os brinquedos, os jogos, com o intuito de pensar os seus fundamentos
sociopsicológicos e também as suas funções para o desenvolvimento infantil. Toda
esta fundamentação é imprescindível para o desenvolvimento da ação docente
nas classes de Educação Infantil.
• Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e
Metodologias de Ensino.
• Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da Educação,
Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base Nacional Comum.
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_____________________________________________________________• Metodologia: reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família
no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil, resultando em pesquisas e
observações em Instituições de Ensino de Educação Infantil e Ensino
Fundamental, quanto às concepções de Infância, família e educação. Outro
elemento a ser observado, analisado é a questão das Artes. Brinquedos, Jogos,
sua utilização nas diferentes escolas, como: creches, pré-escolas. Proceder um
inventário apontando o maior número possível de artes e brinquedos usados e
indicar os seus fundamentos sociopsicológicos e suas funções no desenvolvimento
das crianças. Indicamos que seja feita uma exposição de todo o material
confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda como
encaminhamento metodológico, a análise crítica das propostas pedagógicas das
escolas, livros didáticos e suas relações com a aprendizagem pelas crianças, ou
seja, a produção do conhecimento. É importante observar a construção de
conceitos de cada área específica (Português, Matemática...) para a Educação
Infantil e Anos Iniciais, ou seja, aspectos teóricos – metodológicos e recursos
didáticos – metodológicos. Ação docente nas classes da Educação Infantil, com
observação crítica e acompanhamento dos professores regentes de classe.
• Série: 4ª./semestre
• Número de horas: 200
• Eixo temático: Práticas pedagógicas
Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos
desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também
vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª. a 4ª. séries dos anos iniciais. É
importante também que se garanta ao futuro professor, através da Prática de Formação,
a oportunidade de desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das
teorias estudadas durante o Curso.
•Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de
Ensino
•Professores envolvidos: Professores das Metodologias e da Base Nacional Comum
•Metodologia: Ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________práticas pedagógicas, onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos
desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente
deve garantir que os alunos vivifiquem os conteúdos aprendidos no curso, através das
práticas pedagógicas. Dessa forma a Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno,
além da ação docente, a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada dos
mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um bom desempenho.
Análise crítica de propostas pedagógicas, dos livros e materiais didáticos e a sua relação
com o processo ensino – aprendizagem. É importante observar a construção de
conceitos de cada área e disciplinas nos seus aspectos teóricos – metodológicos.
2.ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO – UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA.
É importante ressaltar a necessidade de que a Prática de Formação seja realizada
a partir de um projeto onde haja a integração de todos os professores. Neste sentido, ela deve
funciona como uma “via de mão dupla” onde os alunos, professores do Curso e professores
cooperantes da Prática de Formação (regentes de classe) possam estar se beneficiando nessa
relação e, sobretudo que os futuros professores, em busca de uma formação comprometida
com um projeto político, social e pedagógico de qualidade e também pela democratização da
escola pública, viabilize no contexto dessa formação, uma reflexão também para os
professores cooperantes da Prática de Formação.
Dessa forma, para o acompanhamento da Prática de Formação, deverá o Curso
contar com o Coordenador que tem como principais funções, a de organizar e acompanhar
todos os momentos do desenvolvimento da Prática de Formação. Elaborar em conjunto com
os professores, o Plano de formação, bem como os instrumentos necessários para o
acompanhamento e avaliação do mesmo. Orientar os alunos quanto a importância da
articulação conteúdos aprendidos e prática pedagógica. Manter contato permanente com o
professor da Prática de Formação e o professor cooperante do local cedente, assim como o
coordenador do Curso, professores e Equipe técnico-pedagógica, provendo-os de todas as
informações quanto aos procedimentos desenvolvidos na prática de formação.
I.AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO – DOS LIMITES ÀS POSSIBILIDADES
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja,
desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à classificação e hierarquização.
Desta forma ela assume caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - Paraná
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_____________________________________________________________da prática. Neste sentido, a avaliação é um ato pedagógico que ocorre no interior da escola,
a qual por sua vez, está inserida num determinado contexto social. Isto significa dizer que,
para assumirmos uma avaliação na escola noutra concepção, é preciso termos compreensão
dessa instituição no contexto das relações sociais.
Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a avaliação da Prática de
formação, deve considerar alguns critérios no momento da avaliação da prática docente:
• Analisar os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento
da prática;
• Verificar a existência de momentos de reprodução e/ou construção do
conhecimento no âmbito da prática docente, e também da avaliação da
aprendizagem pelos alunos;
Portanto, para finalizar, indicamos que a avaliação deve ser encarada pelo
professor da Prática de Formação, como um processo investigativo, pois é desta forma que
possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação
para continuar o processo de construção. Assim o professor estará exercendo sua função de
orientador, de mediador entre o(a)s futuro(a)s professor(a)s, e os conhecimentos
sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor.
4. LEGISLAÇÃO QUE NORMATIZA A PRÁTICA DE FORMAÇÃO
LDB 9494/96, artigo 82, parágrafo único.
Parecer 35/03 do CNE/CEB que trata das “Normas para a organização e realização
de Estágio de alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional”
Deliberação 010/99, artigo 10, alínea “b”, do inciso II e parágrafo único
Resolução no. ...../03 do CNE/CEB que “estabelece as Diretrizes Nacionais para a
organização e a realização de Estágio de Alunos da Educação Profissional e do
Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especiais e EJA”
5. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
1. ALMEIDA, Jane Soares de. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na formação
de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, no. 93, 1995.
2. CANDAU, Vera Maria. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.
3. CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1988.
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_____________________________________________________________4. DAVIS, Claudia e ESPÓSITO, Yara L. Papel e função do erro na Avaliação escolar.
São Paulo: Cadernos de Pesquisa, no. 74 a 71-75, Agosto
5. ENGUITA, Mariano F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a
proletarização. In: Revista Teoria e Educação. no. 4, 1991.
6. FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São
Paulo: Loyola, 1991.
7. FREITAS, Helena C.L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e
nos estágios. Campinas: Papirus, 1996.
8. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectivas de final de século.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
9. GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na
investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, Antonio (coord). Os
professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
10. HOFFMAN, Jussara. A avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista.
Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.
11. FREITAS, Helena Brzezinski, I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996.
12. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional: para além do autoritarismo.
13. LUDKE E MEDIANO, Zélia (coords) A avaliação na Escola de 1º. grau: uma análise
sociológica. Campinas: Papirus, 1992.
14. MEDIANO, Zélia. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º. grau. Educação e
Seleção. São Paulo
15. PICONEZ, Stela C.B. (org) A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.
Campinas, São Paulo: Papirus, 1994.
16. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores. – unidade teoria e
prática? São Paulo, 1994.
17. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação do professor: unidade teoria e
prática? São Paulo: Cortez, 1995.
18. SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática
no cotidiano da escola de 1º. grau. In: CANHOLATO, Maria Conceição (org) A construção
do projeto de ensino e a avaliação. São Paulo: FTE, 1990. (Série Idéias, no.8)
19. VASCONCELOS, Celso dos J. Avaliação: concepção dialética – libertadora do
processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.
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_____________________________________________________________14 - Critério de avaliação da aprendizagem
• A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.
• Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral;
pesquisa; elaboração e participação de seminários e análise de projetos.
• A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados.
V. PLANO DE CURSO ESPECÍFICO PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
5.1 PLANO DE CURSO TÉCNICO ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
I JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura,
ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano
ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional
como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que
os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,
as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda
como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a
realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com
crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
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_____________________________________________________________
II – OBJETIVOS
•Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a
inserção no mundo do trabalho;
•Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
•Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
•Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
•Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do
equilíbrio ambiental;
•Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração;
•Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido.
III – DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aulas ou 1000 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 35 por turma.
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo de 05 (cinco) anos
Modalidade de Oferta: presencial
Requisito de acesso: para alunos egressos do Ensino Médio ou equivalente
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_____________________________________________________________IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO:
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoio
administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos administrativos
e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais de pessoal e material.
Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações organizacionais.
V.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a) Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAISCarga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS:
•Gestão de estoques;•Codificação e classificação dos materiais;•Função;•Política de estoques;•Previsão (o que, quanto, quando, de quem);•Custos (de armazenagem, de compras);•Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura);•Curva ABC;•Sistemas de controle;•Indicadores Gerenciais;•Nível de Atendimento;•Acurácia;•Giro;•Cobertura de estoque;•Função;•Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);•Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);•Follow up;
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________•Prazos (de entrega, pagamento);•Negociação;•Recursos Patrimoniais;•Introdução à Logística;•Armazenamento;•Movimentação;•Distribuição física;•Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);•Lay-out;•Equipamentos de armazenagem;•Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);•Embalagens;•Localização Inventário (geral e rotativo);•Movimentação;•Recebimento;•Controle de qualidade (quarentena);•Armazenagem (modelos e técnicas);•Fornecimento/distribuição;•Nível de atendimento;•Equipamento;•Patrimônio da empresa;•Sistemas de produção;•Estruturas e roteiros;•Fluxo de produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIACarga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre
países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução
ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações
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_____________________________________________________________financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios
financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:
•Mercado financeiro e mercado de capitais:•Sistema financeiro nacional;•Mercados financeiros;•Bolsa de valores;•Políticas econômicas;•Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;•Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:•Estrutura de capital;•Fontes de curto prazo;•Fontes de longo prazo;•Custo de capital;•Ciclo econômico financeiro:•A atividade financeira;•Os ciclos;•Orçamento:•Introdução ao orçamento;•Princípios;•Componentes;•Elaboração demonstrações financeiras projetadas;•Acompanhamento e análise orçamentária;•Orçamento de capital e decisões de investimentos;•Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:•Planejamento;•Orçamento de vendas;•Orçamento de produção;•Orçamento de mão de obra;•Orçamento de custos;•Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIACASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.3. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
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_____________________________________________________________Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança.
CONTEÚDOS:•Teoria comportamental:•Fundamentos e princípios;•Teorias do desenvolvimento organizacional:•Origens e princípios básicos;•Motivação humana;•Estilos de administração;•Processo de decisão;•Mudança organizacional;•Comportamento organizacional;•Cultura organizacional;•Apreciação crítica;•Teoria da contingência:•Origens e princípios básicos;•Ambiente e tecnologia;•Desenho organizacional;•Modelo contingencial de motivação;•Apreciação crítica;•Teoria Z:•Origens e princípios básicos;•Administração participativa, administração da qualidade:•Fundamentos e princípios;•Globalização;•Reengenharia;•Benchmarketing;•Downsizing;•Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: •Organização formal e informal;•Características organizacionais;•Tipos de organização;•Dinâmica comunicativa:•Estruturas comunicativas;•Bloqueios e conflitos;•Aspectos formais e informais;•Dinâmica das relações intergrupais: •Grupos e equipes;•Medidas de atitudes;•Liderança:
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_____________________________________________________________•Abordagem de traço e de tipo;•Abordagem comportamental;•Teorias de liderança;•Motivação e atitudes:•Teorias de motivação;•Satisfação e desempenho;•Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
4. CONTABILIDADECarga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
•CONTEÚDOS:•Noções básicas de contabilidade:•Funções;•Princípios e normas;•Campos de atuação;•Métodos das partidas dobradas;•Mecanismos de escrituração contábil:•Plano de contas;•Funções das contas e lançamentos;•Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);•Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);•Noções de folha de pagamento;•Noções de custos;•Capital de giro;•Fluxo de caixa;•Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);•Índices econômicos e financeiros;•Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
5. ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:Roteiro de projeto;Coleta de dados;Redação do projeto;Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.
São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
6. ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação
de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS:
•Conceitos de estatística;•Coleta;•Organização;•Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias;•Fontes de dados:•População;•Amostra;•Tipos de variáveis;•Frequência absoluta;
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_____________________________________________________________•Frequência relativa;•Analise de gráficos estatísticos;•Representação gráfica;•Medidas descritivas:•Tendência central: moda, mediana, media aritmética;•Medidas de dispersão:•Amplitude total,•Interquatrílica,•Desvio médio,•Coefeciente de variação,•Medidas de assimetria,•Medidas de curtose;•Probabilidade e estatística;•Experimento aleatório, espaço amostral, evento;•Função ou distribuição de probabilidade;•Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;•Curva de distribuição e distribuição normal;•Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
7. FUNDAMENTOS DO TRABALHOCarga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
I.O ser social, mundo do trabalho e sociedade
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_____________________________________________________________II.Dimensões do trabalho humano;
III.Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
IV.O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
V.Emprego, desemprego e subemprego;
VI.O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
VII.O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
VIII.Qualificação do trabalho e do trabalhador;
IX.Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de
século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas
de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
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_____________________________________________________________8. GESTÃO DE PESSOASCarga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
I.CONTEÚDOS:I.Evolução da administração de pessoas:II.Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;III.A Administração de R.H. e os seus Processos;IV.As principais tendências da gestão de pessoas na organização:V.Função do gestor de recursos humanos.VI.As organizações e a administração de pessoas:VII.Interação organização/indivíduo;VIII.Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;IX.Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.X.Recrutamento e Seleção:XI.Métodos de recrutamento;XII.Técnicas de seleção:XIII.Entrevistas;XIV.Dinâmicas;XV.Provas de conhecimento;XVI.Testes de personalidade;XVII.Desenvolvimento e treinamento:XVIII.Diagnóstico;XIX.Processo;XX.Avaliação;XXI.Política de salários:XXII.Remuneração;XXIII.Avaliação de desempenho:XXIV.Auto-avaliação;XXV.Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
9. INFORMÁTICA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
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_____________________________________________________________EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
CONTEÚDOS:I.Arquitetura geral de computadores;II.Periféricos:III.Mouse (convencional/ótico);IV.Monitores (convencional/LCD);V.Teclados (ABNT);VI.Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);VII.Scanner/câmeras;VIII.Funções do sistema operacional:IX.Serviços do sistema operacional;X.Configurações (Painel de Controle);XI.Gerenciamento de arquivos;XII.Operação e configuração de programas de computadores;XIII.Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,
mala direta, etiquetas);XIV.Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice
Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador.
3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R.,Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
10. INTRODUÇÃO À ECONOMIACarga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável
micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do
setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
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_____________________________________________________________transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:−Introdução ao estudo da economia:−Problemas básicos de um sistema econômico;−Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;−Definição de economia;−Relação da economia com as demais ciências;−Dez princípios da economia;−Evolução do pensamento econômico:−A economia na antiguidade;−Mercantilismo;−Liberalismo econômico;−A escola fisiocrata;−A escola clássica;−Pensamento liberal e reações;−A teoria marginalista;−O Keinesyanismo;−Demanda:−Principais variáveis determinantes da demanda;−Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;−Oferta:−Principais variáveis determinantes da oferta;−Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;−Elasticidade:−Elasticidade-preço;−Elasticidade renda e receita total;−Economia Brasileira:−Desenvolvimento e dependência;−As contas nacionais e papel do setor público;−PIB e distribuição da riqueza;−O papel do mercado interno e da matriz de exportações;−O Brasil no mercado globalizado;−Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
11. MARKETING
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:•Conceito de marketing:•O que é marketing;•História do marketing;•Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);•Ferramentas do marketing:•Merchandising;•Marketing direto;•E-commerce;•Pós vendas;•Análise de comportamento de mercado:•Definição de consumidor;•Segmentação de mercado;•Processo de decisão de compra;•Definição de necessidades, desejos e satisfação;•Produtos, Marcas e embalagens:•Definição de produto;•Ciclo de vida dos produtos;•Conceito de marcas;•Conceito de embalagens;•Vendas:•Análise de concorrência;•Atendimento;•Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);•Sistema Integrado de marketing:•Pesquisa de mercado;•Tabulação de dados;•Aplicação da pesquisa.
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_____________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.
12. MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,
capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:
equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
CONTEÚDOS:
I.Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);II.Cálculos de taxas;III.Amortização;IV.Depreciação;V.Financiamento.VI.Estatística: conceito de estatística;VII.Arredondamento de números;VIII.Propriedades da somatória;IX.Variável discreta e continua;X.Populações e amostras;XI.Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;XII.Tendenciosidade da amostra;XIII.Séries estatísticas;XIV.Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.XV.Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;XVI.Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de
uma distribuição de frequências, tipos de frequências.XVII.Apresentação gráfica;XVIII.Dados agrupados: histograma e outros gráficos;XIX.Noções de correlação e regressão;XX.Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
13. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:•Estado moderno e a noção de direito:•Fundamentos e doutrina do direito;•Legislação:•Constituição Federal;•Legislação trabalhista;•Previdenciária;•Hierarquia das Leis:•Norma fundamental;•Norma secundária;•Norma de validade derivada;•Hierarquia das fontes formais;•Fontes estatais do direito;•Processo legislativo e espécies normativas;•Noções básicas de direito do trabalho;•Princípios gerais do direito do trabalho;•Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;•Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador;•Conteúdo legal do contrato de trabalho;•Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;•Competências;•Direito Civil:•Pessoas;•Capacidade;•Bens;•Espécies de contrato;•Responsabilidade contratual;•Direito Comercial:
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________•Legislação;•Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;•Direito Administrativo:•Administração direta e indireta;•Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;•Orçamento e licitação;•Direito Tributário: C.T.N.:•Responsabilidade civil e penal;•Sujeitos da relação tributária;•Tributos, Lei 123 (super simples);•Direito Difuso:•Direito do consumidor;•Direto ambiental;•Direito da criança e adolescente;•Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.
14. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
CONTEÚDOS:I.Sistemas administrativos;II.Sistemas de informações gerenciais;III.Departamentalização;IV.Arranjo físico;V.Técnica de representação gráfica;VI.Manuais administrativos;VII.Desenvolvimento organizacional;VIII.Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
15. PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS:
•Conceitos de metodologia científica;•Tipos de conhecimento:•Popular,•Científico,•Filosófico•Teológico;
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________•Tipos de pesquisa:•Documental•De campo•Experimental•Bibliográfica;•Leitura e interpretação de texto;•Resumos, Resenhas e Relatórios;•Coleta de dados –•Questionário,•Entrevista•Formulário;•Normas da ABNT;•Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes,
1993.CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
16. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS:I.Conceitos básicos de administração e organização:II.Organização e administração;III.Definição e visão geral do papel da administração;IV.Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;V.Antecedentes históricos da administração;VI.Abordagem científica/clássica da administração:VII.A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;VIII.A abordagem anatômica de Fayol;IX.O Fordismo e outras técnicas;X.Abordagem humanística da administração;XI.Teoria das relações humanas da administração;XII.Mary P Follett ;XIII.A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);XIV.Decorrências da teoria das Relações Humanas:XV.Influência da motivação humana;XVI.Liderança;XVII.Comunicações;
Rua Bahia, 1258 – Fone-Fax: (44) 3323.1012 – Colorado - ParanáE-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br
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_____________________________________________________________XVIII.Dinâmica de grupo;XIX.Níveis da administração:XX.Processo administrativo;XXI.Funções da administração;XXII.Perfil do administrador;XXIII.Administração contemporânea:XXIV. Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIACHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo:
Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo:
Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo:
Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo:
Atlas,1999.
b) - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO Lei nº 11788/08 - Deliberação 02/09-CEE – e Instrução 028/2010.
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Estabelecimento: Colégio Estadual Monteiro Lobato - E.F.M.N.P.Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Endereço: Rua Bahia, nº 1.258 – CEP: 86.690.000
Município: Colorado - Pr
NRE: Maringá
2. Identificação do curso:
−Habilitação: Técnico em Administração
−Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
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_____________________________________________________________−Carga horária total: 1000 horas ou 1200 horas/aula
4. Justificativa
O Colégio Estadual Monteiro Lobato Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional, no Curso Técnico em Administração Subsequente opta pelo Estágio Não
Obrigatório conforme deliberação n° 02/09 do CEE que define as obrigações da instituição
de Ensino para com estágios não obrigatório.
5. Objetivos do Estágio Não Obrigatório
Promover a capacitação profissional do aluno, propiciando o desenvolvimento de
habilidades, atitudes e competências individuais, desenvolvendo a responsabilidade e o
comprometimento do aluno com a sua formação.
6. Local (ais) de realização do Estágio
O Estágio não obrigatório, será realizado em empresas conveniadas e não conveniadas
do município.
7. Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio não ultrapassará a 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas
semanais, para alunos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
8. Duração do Estágio Não Obrigatório
Conforme Deliberação 02/09 – CEE. Artigo 7º – Jornada de estágio, Art. 7º- A duração do
estágio, contratado com o mesmo ente concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
9. Atividades do Estágio correlatas ao curso
Para receber a documentação do estágio profissional não obrigatório o aluno deverá
participar de treinamento teórico sobre o procedimento do estágio na Empresa ou Escola
e receber toda a documentação com informações de como será realizado o estágio
durante o ano letivo na empresa e de como deverá ser entregue o relatório.
10. Estágio na Empresa
Acompanhar todas as etapas da obra, Relatório de atividades desenvolvidas, verificação dos
sistemas construtivo e leitura de Projeto Executivo e Detalhamento de todas as etapas.
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_____________________________________________________________11. Relatório Semestral e Final
O estagiário deverá apresentar o Relatório Final de Estágio da Empresa Executora a
cada 6 meses
12. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
Oferecer ao aluno condições para viabilização de realização de Estágio em empresas
conveniadas, direcionada à atividade profissional em que o aluno realizará o estágio,
acompanhamento a frequência escolar pela equipe pedagógica, caso de desistência
escolar desligar o aluno do estágio, registro em Histórico escolar da carga horária
realizada de estágio não obrigatório.
13. Atribuições do Pedagogo
Avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua adequação à
formação cultural e profissional do aluno;
Exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de
relatório das atividades quando tratar-se de estágio não obrigatório;
Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro
local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de estágio não
obrigatório;
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório.
14. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Oferecer condições ao aluno exercer o estágio profissional supervisionado não
obrigatório, aguçando o conhecimento teórico adquirido no curso, e desta forma
desenvolver na prática as normas regulamentares e legislações vigentes.
•Atribuições do Estagiário
Assiduidade e pontualidade nas atividades desenvolvidas na instituição de ensino e na
concedente; celebrar Termo de Compromisso com a instituição de ensino e com a
concedente; respeitar normas da instituição de Ensino e com a concedente; associar
práticas de estágio com atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar
atividades do plano de estágio e outras executadas mas, não previstas no plano de
estágio e entrega de relatórios de estágio no prazo previsto.
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_____________________________________________________________
16. Forma de acompanhamento do Estágio
Ficha de Presença; Contato dos Coordenadores com as Empresas; Acompanhamento e
coordenação do desenvolvimento do aluno no local de estágio; Zelo no cumprimento do
Termo de Compromisso.
•Avaliação do Estágio
Verificação de como está sendo cumprido o plano de estágio; proceder a avaliação de
como o estágio está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno quanto ao
rendimento e aproveitamento escolar; elaboração de relatório pelo aluno e relatório
encaminhado pela concedente, das atividades desenvolvidas pelo aluno.
c)- Descrição das práticas profissionais previstas:
No decorrer do Curso os alunos realizam visitas nas empresas conveniadas
ACIC – Associação Comercial e Empresarial de Colorado; Empresa J. G. Soares e Cia Ltda
ME; Empresa Comércio de Materiais de Construção Valério Ltda. Visitam principalmente os
departamentos da área Administrativa, onde podem adquirir mais conhecimentos sobre as
práticas. Participam de palestras promovidas pela Associação Comercial e Industrial do
município, pelo SICOOB, sempre que organizadas com a abordagem de temas referentes à
área administrativa tais como: O fenômeno do Empreendedorismo em 06/12/2012 com o
palestrante Jussier Ramalho; Um Show no Atendimento em 03/10/2010 com o palestrante
Amauri Crozariolli e Atendimento ao Cliente em 23/10/2010 com Cia Teatral Seu Chico.
Promovem mesa - redonda com a participação de profissionais do comércio local, nas
dependências do Colégio, onde são discutidas as estratégias utilizadas por cada empresa
participante; realização de exposição do curso, com apresentação de trabalhos na Mostra
Pedagógica, promovida pela Instituição de Ensino.
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_____________________________________________________________VI-SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino onde o professor
estuda e interpreta dados da aprendizagem e avalia seu trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar resultados e desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, consideradas a
interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
VII - ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas
específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
- ACIC – Associação Comercial e Empresarial de Colorado.
- Empresa J. G. Soares e Cia Ltda ME.
- Empresa Comércio de Materiais de Construção Valério Ltda.
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_____________________________________________________________VIII - PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Tendo em vista a análise dos resultados gráficos, é possível verificar que:
O Curso ofertado atende totalmente as exigências de formar um cidadão
preparado para atuar no mercado de trabalho segundo 100% dos entrevistados.
Com relação ao espaço físico e os recursos tecnológicos e pedagógicos,
58,33% afirmam que atende totalmente o padrão de exigência do curso; 41,67%
parcialmente.
Ao questionarmos sobre os conteúdos contemplados no currículo, 75%
consideram que atende totalmente a finalidade de formar cidadãos críticos com
conhecimento para enfrentar os desafios do mundo moderno; 25% parcialmente.
Em relação aos critérios de avaliação do Curso que visa à aprendizagem e
prioriza a retomada de conteúdos, 100% acreditam que totalmente.
Dos entrevistados, 91,67% informam que a implantação do Curso Técnico em
Administração, atende totalmente os anseios da comunidade e expectativas profissionais
da região; 8,33% parcialmente.
Quanto à questão sobre a Equipe Técnica Administrativa, Pedagógica e Corpo
Docente, 100% responderam que estão qualificados para atuarem nesta modalidade.
Por esta amostragem, concluímos que o Curso Técnico em Administração -
Subsequente, ofertado nesta Instituição, atende os anseios da comunidade e cumpre o
seu papel garantindo aos cidadãos uma formação que possibilite enfrentar os desafios do
mundo do trabalho.
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_____________________________________________________________5.2 CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO – SUBSEQUENTE
Esse curso está em processo de cessação definitiva a partir de maio de 2016
sob número de protocolo 14.073.239-7 de 06/06/2016.
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_____________________________________________________________
V. PLANO DE CURSO ESPECÍFICO PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Nortear o trabalho pedagógico em face à construção da cultura e da gestão
democrática contemplando a sociedade atual em sua diversidade, é um desafio para a
escola. Desafio esse, que é possibilitado por meio do Projeto Político Pedagógico. Aliado
a ele, temos a mídia e suas tecnologias em toda sua amplitude. Diante deste processo os
educadores em sua totalidade necessitam intervir, apresentando significativas
contribuições para a formação constante do profissional brasileiro.
A escola deverá ser o espaço apropriado para este processo, através do seu
constante repensar e de suas constantes mudanças e adequações; flexibilizando ações
educativas que proporcionam a efetiva contribuição para a melhoria educacional e
também profissional de nosso país.
Diante deste contexto, nos propomos a atender as necessidades de nossa
comunidade local e ao enfrentamento de mais este processo para o benefício e
construção justa da verdadeira cidadania.
Tendo em vista estes objetivos educacionais, o Projeto Político Pedagógico,
visa propor a conceitualização, reorganizando o conhecimento para aquisição e
desenvolvimento das capacidades do aluno, o exercício da cidadania democrática e
atuação no sentido de reformular a construção do saber.
Essa reformulação significa apontar um rumo, uma direção, um sentido para
um compromisso estabelecido coletivamente, construindo um processo participativo de
decisões, preocupando-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, buscando eliminar as relações
competitivas, corporativas e autoritárias, permitindo as relações horizontais no interior da
escola.
A educação profissional vem romper as barreiras impostas por um modelo
tradicional de sociedade que busca um profissional diplomado. Este porém, busca a
aprimoração, a prática e a sensibilidade em prestar um trabalho de excelência.
Os cursos de educação profissional em sua carga horária já destina espaço
para o estágio supervisionado, cuidado este que a escola teve em realizar parcerias com
as empresas e escolas do município.
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_____________________________________________________________VI. LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AOS CURRÍCULOS
Legislações de apoio:
Lei Federal 13.146 - Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Deliberação CEE/PR no 09/01 - Matrícula de ingresso, por transferência e em regime de
progressão parcial;o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as
adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização de
vida escolar em estabelecimentos que ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas
diferentes modalidades
Lei nº 12.319, de 01/09/2010 - Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Lei nº 10.436, de 24/04/2002- Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá
outras providências.
Lei nº 10.098, de 19/12/ 2000- Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.
Resolução no 5624 de 06/12/2011- Autoriza que a jornada de trabalho do Professor
Intérprete de Libras, Professor de Apoio à Comunicação Alternativa, Professor de Apoio
em Sala de Aula que atua com estudantes na área dos Transtornos Globais do
Desenvolvimento na Educação Básica.
Lei nº 7.405, de 12 de novembro de 1985, que torna obrigatória a colocação do
"Símbolo Internacional de Acesso" em todos os locais e serviços que permitam sua
utilização por pessoas com deficiência;
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Essa Lei define: I - acessibilidade; II –
barreiras: a) barreiras arquitetônicas urbanísticas; b) barreiras arquitetônicas na
edificação; c) barreiras arquitetônicas nos transportes; d) barreiras nas comunicações; III
– pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; IV – elemento da
urbanização; V – mobiliário urbano; VI – ajuda técnica;
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_____________________________________________________________Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os artigos 182 e 183 da
Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras
providências;
Lei Federal nº 10.098/2000 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção de acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida, e dá outras
providencias;
Lei Estadual nº 17.677/2013 – Proíbe a cobrança de valores adicionais sobretaxas para
matricula ou mensalidades de estudantes portadores de síndrome de Down, autismo,
transtorno evasivo, do desenvolvimento ou outras síndromes.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Artigos 205, 206, I e 208, III
LDB: Artigos 2o, I, 4o, III e 58 a 60
ECA – Lei Federal no 8069/90: Artigos 53, 54, III
Decreto Federal no 6.571/2008 – regulamenta art. 60 LDB e altera Decreto Federal no
6.253/07
Decreto nº 7.611-11 - Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências.
Parecer CEB/CNE nº 13/2009 – Orienta as Diretrizes Operacionais Educação Especial
Instrução nº 02/2008 - Normatiza os procedimentos para registro da Progressão Parcial
(Ensino Fundamental e Médio), da Classificação e Reclassificação em documentos
escolares da Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Instrução nº 016/08 – SUED/SEED - Estabelece critérios para o funcionamento da SALA
DE RECURSOS, na área de Altas Habilidades/Superdotação, para a Educação Básica.
Instrução n° 010/2011- SUED/SEED - Assunto: estabelece critérios para o
funcionamento da SALA DE RECUROS MULTIFUNCIONAL TIPO I – para a Educação
Básica na Área das Altas Habilidades/Superdotação.
Instrução n°014/2011-SEED/SUED - Estabelece critérios para o atendimento
educacional especializado em Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I na Educação de
Jovens e Adultos – Fase I,Fase II e Ensino Médio – área da deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos.
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_____________________________________________________________Instrução n° 016/2011 – SEED/SUED - Estabelece critérios para o atendimento
educacional especializado em SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I, na
Educação Básica – área da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora,
transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos.
Instrução n° 002/2012 – SUED/SEED - Estabelece critérios para a solicitação de
Professor de Apoio à Comunicação Alternativa para atuar no Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos.
n° 003/2012 – SEED/SUED - Estabelece normas para atuação do Instrução profissional
tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais–Libras/Língua Portuguesa-TILS nos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual.
Instrução n° 016/2012 – SEED/SUED - Estabelece procedimentos para a implantação e
funcionamento do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar Decreto
no 5.626, DE 22/12/2005.
Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Notas Técnicas MEC nº 11/2010 - Orientações para a institucionalização da Oferta do
Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais,
implantadas nas escolas regulares.
Nota Técnica nº 20/2015/MEC/SECADI/DPEE - Orientações aos sistemas de ensino
visando ao cumprimento do artigo 7° da Lei n° 12764/2012 regulamentada pelo Decreto
n° 8368/2014.
Nota Técnica nº 02/2015/MEC/SECADI/DPEE – Orientações para a organização do
Atendimento Educacional especializado na educação Infantil
VII. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Secretaria de Estado da Educação considera que a avaliação institucional
apresenta-se como um considerável instrumento para incentivar o processo contínuo de
auto avaliação das escolas públicas estaduais de Educação Básica do Paraná, devendo,
desta maneira, constar no Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica da instituição
de ensino com o intuito de orientar as dimensões a serem fortalecidas.
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_____________________________________________________________Conforme a Instrução no 003/2015 – SUED/SEED, a avaliação institucional do
Colégio Estadual Monteiro Lobato – EFMNP é realizada anualmente envolvendo equipe
gestora, pedagógica, professores, agentes I e II da comunidade escolar, com o objetivo
de avaliar ações pedagógicas desenvolvidas na instituição de ensino para dimensionar o
processo educativo, com vistas à melhoria da qualidade da educação, permitindo assim,
identificação de possíveis problemas e ações para soluções dos mesmos.
A avaliação institucional do Colégio inicia-se na Semana Pedagógica do início
do ano letivo escolar. A equipe gestora e pedagógica apresentam aos professores,
agentes I e II os resultados dos índices de aproveitamento e desenvolvimento do
processo ensino e aprendizagem escolar do ano anterior, avaliação interna, através de
dados demonstrativos por ano/série e a porcentagem dos alunos que atingiram a média
(6,0), de acordo com o estabelecido no Projeto Político Pedagógico. É divulgada a
quantidade dos alunos que foram reprovados e/ou aprovados por Conselho de Classe
Final e o índice de evasão do período noturno.
Expõe-se também, a cada dois anos, o resultado do IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação), baseado com informações de desempenho na Prova
Brasil, dos anos finais do Ensino Fundamental (8ª série/9º ano) e Ensino Médio (3º ano).
De acordo com os resultados apresentados ocorre a discussão com o grupo,
fazendo-se a reflexão sobre os mesmos, e buscando conhecer com profundidade as
causas que justificam esse desempenho dos alunos.
Sendo assim, o Plano de Ação do Colégio do ano anterior é retomado para
verificação e apreciação das ações elencadas. As ações são analisadas de acordo com
cada dimensão, e fazem-se as adequações de acordo com as necessidades
apresentadas, estabelecendo e direcionando o trabalho a ser desenvolvido na escola,
visando o processo ensino-aprendizagem, através de ações que venham melhorar o
trabalho pedagógico, e consequentemente a melhoria contínua da qualidade educacional.
É na elaboração do Plano de Trabalho Docente, apresentação sistematizada e
justificada das ações e decisões tomadas na análise do Plano de Ação, que os
professores e equipe pedagógica revêem e aprimoram os encaminhamentos
metodológicos (métodos, recursos, estratégias) e avaliação (critérios, instrumentos), de
acordo com cada disciplina, para então, direcionar e organizar o trabalho pedagógico em
sala de aula, no tratamento e nas formas de encaminhamento dos problemas
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_____________________________________________________________apresentados por cada segmento, visando o processo ensino-aprendizagem.
Considerando-se que uma avaliação bem sucedida passa principalmente por
um processo de autoavaliação, no qual cada um dos profissionais envolvidos possa
expressar o que reconhecem sobre sua atuação, seu ambiente e as relações que se
estabelecem no interior da cada unidade escolar. O diálogo que conduz tais processos
deve corresponder às expectativas dos educando e educadores, ou seja, na rede e
comunidade escolar. Implica também na melhor definição e articulação do sistema de
ensino no que se referem aos processos de organização e gestão, melhoria das
condições de trabalho e valorização, formações e desenvolvimento profissional de todos
aqueles que atuam na educação.
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_____________________________________________________________
VIII. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
A avaliação do Projeto Político Pedagógico acontecerá durante todo o ano
letivo, mediante observação do desenvolvimento das atividades, da participação e dos
resultados registrados. Através dessas observações, procura-se revitalizá-lo,
complementando e revisando o que for necessário mudar. Será uma avaliação contínua
baseada na análise dos dados estatísticos da escola, priorizando sempre a
aprendizagem.
Contando com a participação de professores, funcionários, equipe pedagógica,
direção e órgãos colegiados, essa avaliação anual servirá também como diagnóstico para
a intervenção constante do professor e da gestão democrática, promovendo uma
discussão continuada e coletiva da prática pedagógica e da gestão escolar.
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_____________________________________________________________6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Colégio Estadual Monteiro Lobato - Plano de ação. Diretor. Gestão 2009/2011.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo:Cortez,1991. 261p.
LUCKESI. C. C. Filosofia da Educação. São Paulo:Cortez, 1992.183 p.
MARTINS, N. T. O papel do pedagogo na gestão:como mediador da intencionalidade educativa da Escola Pública. Projeto PDE 2009.
MORASTONI. J. Gestão Democrática. Universidade Tuiuti.
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E-mail: clomonteirolobato@seed.pr.gov.br322
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REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Construção de Currículos Inclusivos.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. (para colocar no
lugar certo)
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