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SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO
Escola Estadual DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – Ensino Fundamental
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
NOVA FÁTIMA – PARANÁ2017
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO2. INTRODUÇÃO2.1 DIRETORES DE NOSSO ESCOLA2.2 NOSSA EQUIPE DE TRABALHO3. IDENTIFICAÇÃO4. OBJETIVOS GERAIS5. MARCO SITUACIONAL6. MARCO CONCEITUAL7. MARCO OPERACIONAL8. BIBLIOGRAFIA 9. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES9.1 ARTE 9.2 CIÊNCIAS9.3 EDUCAÇÃO FÍSICA9.4 ENSINO RELIGIOSO9.5 GEOGRAFIA9.6 HISTÓRIA9.7 LÍNGUA PORTUGUESA9.8 MATEMÁTICA9.9 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS10. ANEXOS10.1 CADERNO DE SUBSIDIOS PEDAGÓGICOS10.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA10.3 SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO 10.4 AVALIAÇÃO10.5 DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO10.6 BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA10.7 ESCALA DE PROFICIÊNCIA10.8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA10.9 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO10.10 PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO10.11 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR10.12 BRIGADA ESCOLAR10.13 AGENDA 2110.14 CALENDÁRIO ESCOLAR10.15 MATRIZ CURRICULAR11. BIBLIOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO
Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele
modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelos descobertos das ciências e
por essa inteligência coletiva que produz saberes em conjunto. A memória da
humanidade já não está confinada nas bibliotecas, mas sim em continua reconstrução.
O Ensino Fundamental séries finais com duração mínima de 04 anos, obrigatório e
gratuito terá por objetivo a formação básica da Vida Cidadã, partindo de princípios
definidos na LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares Orientadoras
Estaduais, tem por finalidade oferecer a comunidade escolar espaço de debate e de
interlocução para promover a compreensão e a reflexão crítica e construtiva sobre as
perspectivas e os desafios da educação tendo como objetivos promover o diálogo entre
classe de educadores procurando manter, desenvolver e aperfeiçoar a relação entre a
experiência acumulada, em inúmeras iniciativas espalhadas ao longo do tempo e as
inovações empreendidas hoje na área da educação; recuperar a memória da educação,
como informação estratégica, capaz de reduzir incertezas e de operar como insumo de
gestão.
“A educação, leva o homem a agir por interesses naturais e não por imposição de
regras exteriores artificiais, pois só assim o homem poderia ser dono de si próprio”.
Rousseau.
Ensinar a cidadania é a educação em todos os seus aspectos: filosóficos,
metodológicos e administrativos.
Dois elementos básicos condicionam sua direção: os conteúdos que caracterizam
esse campo científico e os profissionais que são efetividade, ou seja, a dimensão teórica
que dá sustentação e a dimensão prática do seu acontecer.
O seu saber fazer situado em contexto de interação de humanos com humanos
essas duas vertentes são essencialmente integradas e inseparáveis.
Com a globalização e o advento da internet, permitindo acesso imediato aos
acontecimentos de todo o mundo, o processo educacional se transforma para
acompanhar a evolução do conhecimento, que faz cada vez mais dinâmico.
2. INTRODUÇÃO
Algumas pessoas influentes da cidade, conhecedores da importância do Curso
Ginasial, para a educação da juventude fatimense, uma vez que até então só funcionava
o Curso Primário de 1ª a 4ª série, tomaram a iniciativa de procurar o meio necessário para
a criação do referido curso, não medindo esforços para sua implantação. De acordo com
o Decreto nº 682/56, publicado no Diário Oficial de 01 de março de 1956, foi criado o
“GINÁSIO ESTADUAL DE NOVA FÁTIMA”, tendo como Entidade Mantenedora: o
Governo do Estado do Paraná. O referido curso começou a funcionar no Grupo Escolar
Adelaide Glaser Ross, no ano de 1958, onde foi cedido duas salas, uma no período
diurno e outra no período noturno. Em 1961, foi concluída a primeira turma do curso
ginasial, num total de 26 alunos.
Foi construído um prédio para funcionar o curso ginasial num terreno doado pelo
Senhor Gustavo Schefelder (Mena), pioneiro da cidade, no qual existia a Igreja Nossa
Senhora da Luz. O referido prédio foi inaugurado em setembro de 1965, com 400m2 de
construção, com seis salas de aula, três banheiros, uma área coberta, duas salas, onde
funcionavam a direção, a secretaria e a sala dos professores.
De acordo com o Decreto nº 18540/70, publicado no Diário Oficial de 16 de março
de 1970, foi alterado o nome do Ginásio Estadual de Nova Fátima para “GINÁSIO
ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES”, em homenagem ao primeiro médico
da cidade e também seu bem feitor além de professor.
Dr. Aloysio de Barros Tostes, nasceu aos 06 de maio de 1920, na cidade de
Muriaé, Estado de Minas Gerais, e faleceu em Nova Fátima aos 03 de outubro de 1969,
filho de Dr. Olavo Tostes e D. Elvina de Barros Tostes. Fez as primeiras letras no Colégio
Imaculada Conceição de Muriaé, e o Curso Ginasial no Ateneu São Paulo, daquela
mesma cidade. Ingressou na Escola de Medicina no Curso Pré Médico em 1935 e depois
no Curso de Medicina em 1937, concluiu em 1942, na Faculdade de Medicina de Minas
Gerais. Durante todo o curso praticou na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e
foi interno acadêmico do Hospital Militar de Belo Horizonte. Logo depois de formado ficou
no rio de Janeiro cerca de 1 ano , vindo em seguida para o Estado do Paraná onde
exerceu durante 25 anos a sua vida profissional de Médico e Professor. No Município de
Nova Fátima, foi um dos primeiros moradores, Vereador Presidente de Câmara nos anos
de 1960 e professor do Ginásio local. Viveu em Nova Fátima durante 25 anos, salvo um
curto período de 3 anos em que residiu no Município de Peabiru , onde exerceu a
medicina e foi Diretor do Ginásio local , durante dois anos. Nesta cidade de Nova Fátima,
fundou os dois hospitais aqui existentes; “Casa de Saúde Rita de Cássia” e Hospital e
Maternidade “Santa Terezinha”, do qual era o Proprietário e Diretor. Casado com Maria
Stella Costa Tostes. Deixa os seguintes filhos: Stella Maria Costa Tostes, Lúcia Maria
Costa Tostes. Ana Maria Costa Tostes e Aloysio de Barros Tostes Filho. Foi Médico da
Saúde no Posto de Puericultura local, desde 1957, onde exerceu suas funções com
eficiência e amor. Assessorou a Diretoria do Estabelecimento no que tangia os seus
conhecimentos médicos dando assistência médica gratuita aos educandos em
necessidade. Cidadão honrado, cumpridor de seus deveres, Profissional categorizado,
homem que ocupou vários cargos de importância no município pioneiro do lugar,
Professor por algum tempo deste Estabelecimento de Ensino, para servir, devido a falta
na época. Um amigo dos Fatimenses, exemplo de brasilidade, consagração humana,
cívica, religiosa cristã democrática, amigo da infância e da juventude, inspiração para os
estudantes e a população.
Conforme o Decreto 4254/77 de 06 de dezembro de 1977, e a Lei 5692/71, foi
autorizado o funcionamento do Complexo Escolar Adelaide Glaser Ross – Ensino de 1º
Grau, resultante da reorganização do Ginásio Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes e
Grupo Escolar Adelaide Glaser Ross.
O Ginásio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes passou a denominar “ESCOLA
DR ALOYSIO DE BARROS TOSTES – ENSINO DE 1º GRAU” e o Grupo Escolar
Adelaide Glaser Ross passou a denominar COLEGIO ADELAIDE GLASER ROSS –
ENSINO DE 1º GRAU.
Em 24 de julho de 1980, o Governador do Estado do Paraná, o Senhor Ney Braga,
autorizou o funcionamento do Complexo Escolar Adelaide Glaser Ross – Ensino de 1º e
2º Graus, resultante da reorganização do Ginásio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes,
Grupo Escolar Adelaide Glaser Ross, Escola Normal Colegial Estadual de Nova Fátima e
Colegio Comercial Estadual de Nova Fátima, conforme Decreto 2676/80 que revogou o
Decreto 4254/77. A Escola Normal Colegial Estadual de Nova Fátima, o Colegio
Comercial Estadual de Nova Fátima e o Grupo Escolar Adelaide Glaser Ross, passaram a
constituir um único estabelecimento, com a denominação COLEGIO ADELAIDE GLASER
ROSS – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS; e o Ginásio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes
permaneceu a denominação “ESCOLA DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – ENSINO
DE 1º GRAU”.
Em 17 de fevereiro de 1982, foram reconhecidos o Estabelecimento e o Curso,
conforme Resolução nº 289/82 e pela Resolução nº 685/83 de 07 de março de 1983, a
Escola passou a denominar “ESCOLA ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES
– ENSINO DE 1º GRAU”
De acordo com a Resolução Secretarial nº 3120/98 de 11/09/1998 a Escola passou
a denominar “ESCOLA ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – ENSINO
FUNDAMENTAL”.
A cada 5 anos, toda Escola necessita renovar o Reconhecimento do Curso, por
esse motivo a Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – Ensino Fundamental, teve
uma renovação em 2003 com a Resolução nº 5063/02 de 17/01/2003, outra em 2008 com
a Resolução nº 4785/08 de 20/10/2008.
Em 2011, em decorrência da implantação do Curso EJA – Educação Jovens e
Adultos – Fase II e Ensino Médio, autorizado pela Resolução nº 4757/11 de 01/11/2011, a
Escola passou a denominar “COLEGIO ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS
TOSTES – ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO”.
2.1 DIRETORES DE NOSSO ESCOLA:
• De 1958 a 1961 – Dr. Luiz Rosenthal Pereira;
• 1962 por seis meses – Pe. José Pedro de Souza
• De 1962 a 1963 – Dr. Luiz Rosenthal Pereira;
• De 1964 a 1976 – Professor Eduardo de Carvalho;
• De 1977 a 1979 – Professora Irene de Souza;
• De 1980 a 1987 – Vera Roveri de Lima;
• De 1988 a 1989 – Ivete Garcia de Lima;
• De 1990 a 1993 – Vera Roveri de Lima;
• De 1994 a 2015 – Sidney Roque da Silva;
• De 2015 com mandato previsto até 2019 – Professora Rita de Cássia Almeida
Cianciosa
2.2 NOSSA EQUIPE DE TRABALHO:
Nº NOME Graduação Função Área
EQUIPE DIRETIVA
1 Rita de Cassia Almeida Cianciosa PDE Diretora Ed. Física
EQUIPE PEDAGÓGICA
2 Ana Cristina de Oliveira Melo Especialização Prof. Pedagoga Pedagogia
3 Edna Macário Pasqualinoto Especialização Prof. Pedagoga Pedagogia
4 Luciane Dias Ducini PDE Prof. Pedagoga Pedagogia
EQUIPE ADMINISTRATIVA – AGENTE EDUCACIONAL II
6 Danielle Martini Campos Gatti Especialização Secretária Gest.Publica
7 Francieli Fernanda Felicio Especialização Téc. Administ. Biologia
8 Maria Cristina Orasmo Viscardi Especialização Téc. Administ. Adm.Empresa
9 Sueli de Fatima Bitencourt Martins Especialização Téc. Administ. Adm.Empresa
PROFESSORES
10 Amira Assaad Zouein PDE Professor Letras
11 Andreia Honda PDE Professor Letras
12 Clelia de Fatima Pucineli PDE Professor Geografia
13 Clodoaldo Dias dos Reis Especialização Professor Letras
14 Edilene Rosa da Silva Souza PDE Professor Ed. Artística
15 Elaine Cristina Viscardi Oliveira PDE Professor Matemática
16 Elayne Stelmastchuk Santos PDE Professor Cien / Mat.
17 Eleni Fonteque PDE Professor Cien. / Biol
18 Eloise Margareth Santos Especialização Professor
19 Fernanda Izidorio Valadão MESTRADO Professor Letras
20 Indianai Brasileiro Damaceno Especialização Professor Geo / Soc
21 Ivan Mendes dos Santos Especialização Professor Ed. Física
22 Ionice Pereira da Silva Mariano PDE Professor História
23 Juliette Castello Branco Fantini Especialização Professor Matemática
24 Leandro Faustino da Silva Especialização Professor História
25 Lucimara Bueno PDE Professor Ed. Física
26 Maria Joana Del Padre Luna Especialização Professor Geografia
27 Michelle Silva Dias PDE Professor Hist. / Geo.
28 Monica de Oliveira Pedro Especialização Professor Matemática
29 Simone de Oliveira Pedro Especialização Professor Cien. / Bio.
30 Tania Cristina Cianciosa Especialização Professor Ed. Especial
3 Vivian de Souza Bruniera Especialização Professor Letras
AGENTE EDUCACIONAIS I
31 Angelica Aparecida Laureano - Aux. Serv. Ger. Ed.Fis. / Peda.
32 Aparecida Macario - Aux. Serv. Ger. Pedagogia
33 Benedita Doraci Pereira de Souza - Aux. Serv. Ger. Ed. Ambiental
34 Deisi Roque da Silva Especialização Aux. Serv. Ger. Ed. Ambiental
35 Hilda Rocha - Aux. Serv. Ger. Pedagogia
36 Inilda Ferreira Machado - Aux. Serv. Ger. Ens. Médio
37 Jose Everaldo de Souza Miranda - Aux. Serv. Ger. Cien. Cont.
3. IDENTIFICAÇÃO
• Nome do Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros
Tostes – Ensino Fundamental
• Código do Estabelecimento: 00017
• Ato de Autorização: Resolução nº 2676/80 - DOE 24/07/1980
• Ato de Reconhecimento: Resolução nº 289 - DOE 17/02/1982
• Ato de Renovação do Reconhecimento: Resolução nº1354 DOE 17/04/2014
• Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 398 de 28/11/2016
• Ato Administrativo de aprovação do Conselho Escolar nº 214/ 2016
Rua: Munhoz da Rocha – 119 – Centro CEP: 86 310 000
Fone/fax: 43-35521447 Fone/fax: 43 – 35522388
Município: Nova Fátima – Código do município: 1710
Localização: Urbana – Dependência Estadual – Código: 02
NRE: Cornélio Procópio – Código do NRE: 08
• e-mail: escoladraaloysio@gmail.com
• site da escola: nfaaloysiotostes@seed.pr.gov.br
• Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
Número de alunos – 480
Número de salas – 09
Número de turmas – 15
4. OBJETIVOS GERAIS
Segundo o Art. 22 da LDB: as finalidades e objetivos dos níveis e modalidades de
educação e de ensino da Educação Básica são:
• Desenvolver o educando;
• Assegurar a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;
• Fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
A Educação Básica também visa à formação básica do cidadão mediante:
• O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
• A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
• Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos
de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância, situados no
horizonte da igualdade.
O significado que atribuímos à vida cidadã, é o do exercício de direitos e deveres
de pessoas, grupos e instituições na sociedade, que em sinergia, em movimento cheio de
energias que se trocam e se articulam, influem sobre múltiplos aspectos, podendo assim
viver bem e transformar a convivência para melhor.
Nossas diretrizes curriculares para Educação Básica:
a) Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao Bem Comum;
b) Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da
Criatividade e do respeito à Ordem Democrática;
c) Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais.
Será através da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito
ao Bem Comum, que a ética fará parte da vida cidadã dos alunos.
Os Direitos e Deveres da Cidadania e o Respeito à Ordem Democrática,
introduzirão cada aluno na vida em sociedade, que busca a justiça, a igualdade, a
equidade e a felicidade para o indivíduo e para todos. O exercício da criticidade
estimulará a dúvida construtiva, a análise de padrões em que direitos e deveres devam
ser considerados, na formulação de julgamentos.
A partir dos Princípios Estéticos da Sensibilidade, que reconhece nuances e
variações do comportamento humano. Assim como da criticidade, que estimula à
curiosidade, o espírito inventivo, a disciplina para a pesquisa e o registro de experiências
e descobertas.
O reconhecimento de identidades pessoais é uma diretriz para a Educação
Nacional, no sentido do reconhecimento das diversidades e peculiaridades básicas
relativas ao gênero masculino e feminino.
As evidências de pesquisas e estudos nas áreas de Psicologia, Antropologia,
Sociologia e Linguística, entre outras Ciências Humanas e Sociais, indicam a necessidade
imperiosa de se considerar, no processo educacional, a indissociável relação entre
conhecimentos, linguagens e afetos, como constituinte dos atos de ensinar e aprender.
Esta relação essencial expressa através de múltiplas formas de diálogo é o
fundamento do ato de educar, concretizado nas relações entre as gerações, seja entre os
próprios alunos ou entre eles e seus professores. Desta forma os diálogos expressos
através de múltiplas linguagens verbais e não verbais, refletem diferentes identidades,
capazes de interagir consigo próprias e com as demais, através da comunicação de suas
percepções, impressões, dúvidas, opiniões e capacidades de entender e interpretar a
ciência, as tecnologias, as artes e os valores éticos, políticos e estéticos.
Para melhor compreensão do que propomos, explicitaremos alguns conceitos:
A) Currículo
1- currículo formal (planos e propostas pedagógicas);
2- currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas);
3- currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem
carregados de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e
convivência nas salas de aula).
B) Base Nacional Comum
Refere ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos
aspectos da Vida Cidadã, (Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia,
História, Língua Portuguesa e Matemática).
C) Parte Diversificada
Envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de ensino e
estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos,
(LEM – Língua Estrangeira Moderna – Inglês).
Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento – refere às noções e conceitos
essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a
constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao
exercício de uma vida de cidadania plena.
A Base Nacional Comum será contemplada em sua integridade, e complementada
e enriquecida pela Parte Diversificada, contextualizará o ensino em cada situação
existente nas escolas brasileiras.
A Educação Religiosa, nos termos da Lei, é uma disciplina obrigatória de matrícula
facultativa no sistema público (Art. 33 da LDB).
5. MARCO SITUACIONAL
Nossa Escola oferta o curso de Ensino Fundamental nos turnos: manhã e tarde
com aulas de 50 (cinquenta) minutos cada, as salas funcionam com uma média de 40
(quarenta) alunos, obedecendo ao quadro de ocupação legal de alunos matriculados
todas as salas têm suas funções garantidas, nelas possuem ventiladores, cortinas nas
janelas, carteiras conservadas e limpas. O espaço para educação física é ótimo (ginásio
de esportes), só falta o vestiário, temos boa alimentação. A cantina conta com 01 (uma)
geladeira, 01 (um) fogão industrial, 01 (um) forno industrial, 04 (quatro) freezers, 01 (uma)
batedeira industrial, 02 (dois) liquidificadores industriais, 01 (um) processador industrial,
01 (um) espremedor de suco. Tanto os espaços internos (salas/pátios) quanto os externos
(pátios/praças/cantina) da escola são bem conservados e arejados. A biblioteca possui
um ótimo acervo bibliográfico, com organização de horário de leitura para cada turma, as
medidas de higiene e limpeza é bem atendida em todos os espaços da escola.
O horário de funcionamento tem início no período da manhã é às 7h 40 min com
saída às 11h 55 min e no período da tarde inicia às 13h com saída às 17h 25 min. Nossa
escola por ofertar dois turnos e com mais de uma sala por ano/período, a formação das
turmas se dá por prioridade de turno aos alunos da zona rural que dependem do
transporte escolar. Primeiro os alunos que precisam da vaga no período em que o veículo
faz a linha de busca, após a distribuição acontece por ordem de chegada e escolha.
O espaço escolar é utilizado da seguinte forma: nove salas de aula nos períodos da
manhã e da tarde; uma biblioteca adaptada em uma sala de aula; uma sala de
professores adaptada; uma cozinha; uma dispensa; um almoxarifado; um pátio de serviço;
uma sala para direção; uma sala para secretaria; uma sala para pedagogo; uma sala de
recepção; uma quadra de esportes coberta e com arquibancadas (ginásio de esportes);
um banheiro para professoras e funcionárias e um banheiro para professores e
funcionários; um banheiro masculino e um banheiro feminino para alunos com adaptação
para acadeirante; temos também duas praças com mesas e bancos para as horas de
lazer dos alunos; casa do permissionário (Policial Militar); um refeitório coberto com
mesas e bancos apropriados para os alunos realizarem sua alimentação, 07 (sete) Tvs
Pen-drive, um laboratório com 02 (dois) computadores PR Digital e 18 (dezoito)
computadores PROINFO.
O critério de horário para disciplinas acontece de duas aulas geminadas quando
possível; nunca três aulas de uma mesma disciplina no dia, tentando obter uma coerência
de distribuição entre as áreas no dia.
Nossos alunos são de comunidade fixa com perfil socioeconômico insuficiente,
visto que não há lazer (cinema, feiras, eventos culturais, campeonatos esportivos, etc.), e
de uma cultura voltada para nossa região, que é agrícola e pequena, não tendo acesso a
culturas diversificadas. A comunidade possui valores morais tradicionais e moralistas, a
maioria da população possui uma religião definida, que é bem diversificada em nossa
cidade, temos poucos recursos materiais e intelectuais; o nível intelectual é prejudicado,
pois muitos são sem acesso a outros instrumentos culturais (teatro, cinema, etc.).
Nossos alunos são na sua maioria, de famílias desestruturadas, sem planejamento,
de baixa renda, com famílias com pouco grau de escolaridade. Isso resulta em alunos
desinteressados, desmotivados e indisciplinados. Muitos vindos da zona rural. São
poucos os de situações econômicas privilegiadas.
Grande parte de nossos alunos são carentes, de alimentações básicas, alguns com
sintomas de doenças infantis e com poucas perspectivas de trabalho no nosso município,
o que dificulta sua qualidade de vida.
Somando a esses problemas temos a questão de salas heterogêneas (nível e
tempo de aprendizagem) e numerosas que nos impedem de conhecer nossos alunos
individualmente.
Ao mesmo tempo são crianças, adolescentes, jovens independentes, pois os pais
saem para trabalhar e eles ficam sozinhos em casa sem limites, sem estrutura familiar,
sem hábito de estudos.
Todos os nossos professores possuem formação necessária e qualificada para sua
atuação, são quase todos com formação em alguma especialização e na sua grande
maioria já com formação no PDE em sua área de atuação, estão sempre buscando
aperfeiçoar seus conhecimentos não só de cursos oferecidos pelo governo, mas também
cursos particulares. É um profissional qualificado e que busca alternativas para um ensino
de qualidade, luta contra as adversidades que surgem no dia-a-dia. Sua preocupação não
é apenas de transmitir saberes, mas também de produzir.
O nosso funcionário está sempre presente, são pessoas que auxiliam no
funcionamento da escola sendo também educadores. São colaboradores diretos e
indiretos no sistema educacional, eles têm participação importante na educação informal
dos alunos.
Uma sociedade só pode existir com normas morais coletivas, válidas para todos.
Ela é uma condição de mútua confiança, da credibilidade e da própria existência social.
Mas não é qualquer norma moral que resolve a vida social. Os brasileiros, nos últimos
anos, vivem uma cultura do narcisismo do “salve se puder” e do “cada um por si e Deus
por todos” e isto reforçou o individualismo, o jeitinho, a malandragem, quase como
necessidade de sobrevivência. Ficamos apenas com as normas morais relativas a nossa
família e aos nossos amigos. Não existiram normas morais coletivas, válidas para todos.
Isso foi muito deseducativo. E esse saldo negativo somente conseguirá desfazer com
uma boa escola, com a ajuda dos meios de comunicação e com o exemplo das
autoridades, o que nos parece difícil.
Em todo o caso, onde não existem normas, princípios ou valores morais válidos
para todos, não temos sociedade.
Não nos parece que o Brasil seja constituído de uma sociedade orgânica com
objetivos comuns a todos os indivíduos que a compõem, com leis e valores comuns. O
Brasil é constituído de várias sociedades e, dentro delas, por corporações. E cada
sociedade possui interesses e objetivos particulares e se defende com uma ideologia
própria. Isto poderia parecer pluralismo. Mas o pluralismo pressupõe a existência de uma
sociedade com objetivos comuns.
As sociedades possuem seus valores e esses formam um sistema, isto é, um
conjunto ordenado, hierarquizado, a partir de um ou mais valores fundamentais. Esse
valor chave pode ser a religião, a sociedade, a propriedade privada, o indivíduo... Nós,
brasileiros, apreciamos muito: a religião, a família, a democracia, a lei e a ordem, a
amizade, sobretudo com pessoas de influência, a liberdade (livre iniciativa e livre
mercado), a ordem e o progresso, como é o lema de nossa bandeira.
Mas, para que existam leis para todos, e que sejam observadas por todos, é
necessário que sejam criados ideais coletivos, normas morais comuns. Ideais coletivos e
princípios morais comuns socializam os indivíduos. E, sobretudo, fazem com que eles
observem as leis. Sem princípios morais comuns, internalizados, fica difícil observar o
valor da lei positiva e sua importância para a sociedade.
Os valores morais coletivos (desejo de igualdade, justiça, liberdade, solidariedade)
viabilizam uma sociedade e devem ser trabalhados na família, na escola, pelo congresso
e pela mídia.
Vivemos numa sociedade diferenciada e diversificada e ela sempre foi formada
com diferenças raciais, sociais e étnicas, que hoje comprometem o desenvolvimento em
vários segmentos, como: educação e saúde, o que faz com que o cidadão não tenha
perspectiva de um futuro melhor: emprego, curso superior, melhor condição de vida,
esquecendo muitas vezes de reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres.
Somos uma sociedade desigual onde se cobra muito os direitos, esquecendo de
cumprir os seus deveres, nessa desigualdade o ontem permanece nos dias de hoje e as
razões disso são semelhantes em todos os tempos.
Temos uma sociedade organizada de forma injusta, pois nela existe, uma divisão
onde a distribuição de renda é tão acentuada que formou um abismo entre as pessoas de
uma mesma comunidade.
Devido à origem agrícola, muitos pais não tiveram acesso à escola ou se o tiveram
foi apenas ao Ensino Fundamental incompleto, a profissão da maioria é ligada a
agricultura, funcionários públicos ou ligados ao comércio, profissionais liberais. Há
algumas famílias de naturalidade estrangeira residente em nosso município como:
espanhóis, japoneses, portugueses e italianos, bem como pessoas de outros estados
vizinhos. Possuímos várias vilas de casas populares as quais atendem com dignidade a
população que dela faz parte.
O perfil da comunidade traz como consequências o comodismo dos alunos por não
terem uma visão profissional, pessoal, familiar, diferente da realidade local, eles chegam à
escola sem sonhos e perspectivas futuras; a maioria tem acesso somente à televisão,
pois o aspecto socioeconômico não permite a busca de novas experiências e outras
realidades.
Os estudos sobre: o Estado do Paraná (Lei 13.381/01) é ministrado através de
conteúdos específicos no decorrer das quatro séries, distribuídos de acordo com o próprio
conteúdo da matriz comum junto ao planejamento e também através de projetos.
Os estudos sobre Educação Ambiental para implementação da Agenda 21 são
desenvolvidos através de atividades locais e leitura de textos propostos pela coordenação
da área de Geografia do NRE em grupos ou individual nas H.A e/ou com os professores e
funcionários.
Temos alguns alunos oriundos da Escola Especial e/ou Sala de Recursos do
município, com necessidades educacionais especiais, ofertamos sala de recursos
multifuncional adaptada em uma pequena sala, (já solicitamos junto ao órgão competente
a construção da mesma, bem como a de uma biblioteca, a sala dos professores e o
laboratório de física, química e biologia); que trabalham num sistema de apoio consultivo,
onde o professor especializado nas necessidades educativas colabora com o professor da
classe regular, no sentido de descobrir e implementar estratégias eficazes para cada
caso, também com atividades complementares simultaneamente com a Sala de Recursos
Multifuncional Tipo I para que todos tenham a possibilidade de participar e aprender,
juntamente com o apoio e assessoria da equipe pedagógica. E também com a atividade
complementar de treinamento esportivo.
A cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03); é trabalhado através de
atividades propostas pela equipe multidisciplinar em todas as disciplinas, com atividades
diferenciadas dentro dos seus contextos nos conteúdos do cotidiano, bem como, com
textos complementares para discussão de acordo com cronograma da equipe
multidisciplinar.
A Sala de Apoio Aprendizagem, instituída pela Resolução nº 1690/2011 e
organizada a partir da Instrução 007/2011 da Secretaria de Estado da Educação. Em
nossa escola contamos com duas turmas de Sala de apoio Aprendizagem que atendem
aproximadamente 15 alunos cada com dificuldades em Língua Portuguesa e/ou
Matemática.
No ano de 2016 nossa escola foi contemplada com o Registro de Classe OnLine –
RCO – onde as presenças, conteúdos e avaliações são lançados na plataforma digital do
Sistema da Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Este sistema digital facilitou
porque conectou os diversos setores da educação à sala de aula e transpareceu o
trabalho e avaliação docente de cada instituição e ensino. Desse modo, o processo de
ensino e aprendizagem está mais acessível para verificação de qual necessidade e
possibilidade deve ser discutida em cada conselho de classe ou formação pedagógica
com o coletivo escolar.
Ainda no ano de 2016 fomos contemplados com o Programa de Aceleração de
Estudos, o qual normatizado pela instrução 014/2015 (SUED/SEED), que visa a distorção
idade/ano dos alunos do Ensino Fundamental - séries finais. O Programa é organizado
em duas turmas de nível I (6º e 7º ano) e nível II (8º e 9º ano), para alunos com distorção
de 2 anos ou mais para o ano que frequentam. Para frequentar a classe nível I os alunos
de 6º anos devem ter 13 ou mais anos de idade e assim cursarão este nível e
apresentando rendimento satisfatório poderão ingressar no 8° ano no ano seguinte. E
assim os alunos de 8° anos que tenham 15 anos ou mais também apresentando
rendimento satisfatório poderão ingressar no 1° ano de Ensino Médio no ano seguinte.
Este Programa contribuiu para a homogeneização de idades e interesses educacionais
em nosso estabelecimento, haja visto que os alunos em idade/ano além do padrão para a
série acabam por desinteressar por conteúdos que não contribuam para sua vida pessoal
que na maioria das vezes já está mais complexa que os demais alunos da idade/ano
correta. Em nossa escola há uma turma do Programa de Aceleração de Estudos de 8°
ano.
No ano de 2017, nossa escola aderiu ao Projeto Conectados 2.0, que faz parte do
programa de formação continuada da SEED/ PR e tem por objetivo favorecer e ampliar a
discussão e o uso das tecnologias educacionais. Busca, entre outras coisas, oferecer
uma formação apoiada no compartilhamento de experiências que integram as
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) aos currículos escolares. Após
a escola passar por uma formação inicial e presencial, em que alunos, professores e
equipe gestora puderam refletir sobre algumas questões referentes a cultura digital. Para
isso, são ofertados no decorrer dos anos de 2017 e no ano de 2018, vários módulos de
estudo à distância, onde dará oportunidade aos professores e funcionários, o contato e a
discussão sobre os conceitos de Cultura e Cultura Digital, tendo em vista a
contextualização das relações entre o ensino e a aprendizagem nessa cultura.
Com a necessidade de ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas para
alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o
Programa Complementar Curricular em Contra Turno. A oferta das Atividades
Complementares Curriculares em Contra Turno foi regulamentada na Resolução nº
1.690/2011 e na Instrução nº 007/2012 – CEED / SUED, e deve estar contemplada no
Projeto Político Pedagógico, garantindo desta forma a continuidade das atividades que
estão organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,
nos seguintes macros campos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e
Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologia da Informação, da
Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde,
Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
Por meio desse programa, esta escola realiza ( AETE ) Aulas Especializadas de
Treinamento, que tem como objetivo geral, democratizar o acesso ao esporte educacional
de qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo ocioso dos alunos, que
se encontram em situação de vulnerabilidade social. Os alunos participadores estudam
em turno contrario. As aulas serão desenvolvidas através ação dirigida, textos, pesquisas
bibliográficas, pesquisa na internet, debates e das atividades práticas propriamente ditas
as quais acontecerão a dependência da escola (quadra desportiva).
A cada final de semestre feito o acompanhamento (avaliação) do Projeto (AETE),
onde é preenchido um parecer da escola pelo professor e equipe pedagógica,com
questões referentes ao Programa e seu desempenho (online) e após o Núcleo Regional o
seu parecer sobre a continuidade ou não do mesmo.
A escola vivencia atualmente um grande desafio: como agir diante de um quadro
de violência cada vez mais presente em seu interior?
O que professores, diretores, pedagogos, funcionários, pais, devem fazer para
enfrentar as questões que se apresentam cotidianamente e com muito mais frequência do
que se imaginava acontecer?
É certo que os professores não se sentem preparados para encarar tais desafios.
Afinal, muito pouco se conhece sobre esses enfrentamentos. Melhor dizendo, muito
pouco também se tem discutido sobre os mesmos, pois sempre pareceu que violência era
algo que acontecia apenas fora dos muros da escola.
Porém, é chegado o momento em que não se pode mais fechar os olhos para não
ver os conflitos. Estes precisam ser encarados, estudados, analisados e entendidos, para
que possam ser enfrentados.
Os Cadernos Temáticos: Enfrentamento a Violência, Direitos Humanos se propõe
exatamente a isso:
− Fornecer subsídios para uma reflexão sobre as questões ligadas à violência
escolar, ao mesmo tempo em que propõe um Plano de Ação para o seu
enfrentamento (intervenção) e que possibilite, principalmente, a sua prevenção.
Dessa forma, espera que os professores, juntamente com os pedagogos e
diretores, ao utilizarem este material sejam capazes de:
− Discutir as questões ligadas à violência no contexto escolar, compreendendo
suas várias facetas.
− Promover na escola, uma mobilização para tomada de consciência sobre as
questões relacionadas à violência no âmbito escolar.
− Traçar um diagnóstico do perfil da violência na escola.
− Estabelecer estratégias, possíveis de serem aplicadas, visando o
enfrentamento, a minimização e a prevenção dos conflitos.
− Colocar em prática um plano de ação para intervenção e prevenção da
violência na escola.
Para isso, o tema em questão será abordado sob seis tópicos: retomada de
conceitos, mobilização, diagnostico, construção de projetos coletivos, definição de ações
e monitoramento dos resultados.
Espera, dessa forma, contribuir significativamente com os professores pedagogos e
diretores para o enfrentamento da violência no contexto escolar . Assim no ano de 2018
será elaborado o Plano de Ação de acordo com o que temos vivenciado para colocarmos
em prática.
6. MARCO CONCEITUAL
A sociedade precisa manter sua democracia, suas políticas educacionais bem
estruturadas para resgatar os valores éticos, morais e religiosos.
O processo é longo e o resgate desses valores deverá ter início no meio familiar,
na educação formal, com comprometimento e valorização do sistema educacional, apoio
e atuação de especialistas voltados para os alunos inclusos. Respeito a lei do número de
alunos em salas, aplicação em recursos tecnológicos para os alunos. É necessária uma
mudança de nível nacional (político e judiciário, com urgência), para buscar um
desenvolvimento pedagógico e educacional (estamos retratando os alunos delinquentes
indisciplinados, carente sócio culturalmente, de família desestruturadas, que temos);
através da ética, da moral para repensar o papel da educação e do homem (aluno) na
sociedade.
O homem natural é um animal que se integra à natureza e vive dependentemente
desta, de onde retira tudo o que precisa e é guiado pelo instinto da conservação. O
homem civilizado tem seus interesses próprios particulares fortalecidos. Observa que o
homem nasce bom e a sociedade o corrompe. O homem primitivo era bom porque era
natural. A contradição homem/cidadão se dá através do antagonismo existente entre o
homem e a sociedade. O homem dito natural forma através da educação doméstica ou
privada no seio da família.
O cidadão é formado através do projeto educacional público assistido pelo Estado,
é uma fração, existindo na relação de um todo, tendo uma existência relativa. Para a
conciliação destes dois seres, é necessário o conhecimento do homem natural e assim, o
cidadão somente poderá existir a partir deste homem natural o qual será originado pela
natureza e para ver, a história individual será o caminho a seguir.
Nossa intenção é formar individuo criativo, participativo, consciente, crítico e
transformador na sua comunidade, inserido na sociedade em que vive cumpridor de seus
deveres e lutador pelos seus direitos. Um sujeito honesto, digno, capaz de transmitir
segurança e bons exemplos, porque uma nação só se torna grande quando seu povo
ama seu País, priorizar o conhecimento científico para que o aluno tenha conhecimentos
específicos e que o torne um cidadão completo, levando a formação da cidadania.
Desejamos discutir saberes científicos, sociais e transformar em saberes escolares,
também incutir no cidadão os princípios das boas regras da cidadania e os saberes da
formação do ser humano, trabalhar com a articulação de todos os conhecimentos:
científico, filosófico, político, cultural, religioso, artístico, etc.
A educação sempre existiu entre os seres humanos. E o palco desse
acontecimento se dá na tribo, na família, na escola e na sociedade com suas instituições.
E sempre foram propostas teorias e práticas pedagógicas. Porém, na realidade elas
oferecem certas ambiguidades, pois significam dirigir, domesticar, encher um recipiente,
pedido de memorização, de adaptação, assimilação, reprodução da sociedade existente e
criação do homem ordem. Não proporciona o homem livre, responsável, comunitário e
criativo.
Os primitivos (sentido sociológico) entendem a educação como um processo onde
o educando é iniciado na vida. Os orientais veem a educação como uma aprendizagem,
obtida através dos mestres, da sabedoria de viver. Platão explicou que o educando era
um anjo adormecido, o educar um despertador e a educação consistia numa
reminiscência. Isto a partir de sua tese sobre o Mundo das Ideias. A escola clássica via no
educando a argila, no educador o artista e a educação como processo de adaptação e de
assimilação dos valores e conhecimentos propostos. A escola católica, com S. Tomas de
Aquino e outros propuseram o educando como agente principal, o educador como agente
auxiliar e a educação como participação ativa no processo salvífico. Esta imagem foi
tirada da medicina. Os modernos e contemporâneos centraram mais sua atenção no
educando, vendo como agente decisivo ou único. O educador seria uma presença
orientadora, mas não diretiva. A educação consistiria, sobretudo, na autodeterminação.
Há contemporâneos, todavia, que defendem a educação dirigida. Os coletivistas
defendendo que o educando é, sobretudo, um ser social, dão ao Estado um papel
preponderante da educação que acabaria numa socialização, melhor, numa coletivização.
Para Paulo Freire, a educação consiste num processo através do qual o ser
humano, em mediação com a natureza e em diálogo com o educador, se torna sujeito, faz
cultura e história. Não existe, para Freire, educador exclusivo. E a educação consiste num
processo contínuo de conscientização e de libertação.
O que integra o indivíduo na sociedade e no grupo social em que vive é o
patrimônio cultural que ele recebe pela educação.
Assim, são objetivos da educação: a transmissão da cultura, a adaptação dos
indivíduos à sociedade, o desenvolvimento de suas potencialidades e como consequência
o desenvolvimento da própria sociedade.
Cabe ao homem a preocupação constante de manter viva a dialética, a contradição
fecunda de polos que se opõem, mas não se separam pela qual, ao mesmo tempo em
que o homem é, um ser social também é uma pessoa, isto é, tem uma individualidade
que o distingue dos demais.
O conhecimento resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que conhece
e o objeto a ser conhecido. A apropriação intelectual do objeto supõe que haja
regularidade nos acontecimentos do mundo.
O conhecimento pode designar o ato de conhecer, enquanto relação que se
estabelece entre a consciência que conhece e o mundo conhecido. Mas o conhecimento
também se refere ao produto, ao resultado do conteúdo desse ato, ou seja, o saber
adquirido e acumulado pelo homem.
Na verdade, ninguém inicia o ato de conhecer de uma forma virgem, pois esse ato
é simultânea a transmissão pela educação dos conhecimentos acumulados em uma
determinada cultura.
A escola é um dos agentes da comunidade educativa. A escola deve existir para
todos e, em primeiro lugar, como formação de ensinos funcionais e fundamentais. É
comunidade formativa e informativa, uma espécie de armazém onde estão preservados e
transmitidos os conhecimentos já alcançados, o aumento quantitativo e qualitativo da
ciência e a prática de princípios éticos e da cidadania.
A escola é fundamentalmente pesquisa, extensão e só depois ensino. A pesquisa
faz com que o aprendizado seja mais autônomo e mais consistente, a extensão
proporciona o conhecimento da posição de outras ciências e o ensino a assimilação das
pesquisas já realizadas. E, por isso, a escola em suas funções de formação e informação
não pode deixar de oferecer uma visão globalizante e uma perspectiva de continuidade na
pesquisa. Escola é aprender a aprender.
A educação é mais global e designa a humanização do ser humano, o
desenvolvimento das potencialidades humanas como o saber, a verdade e os valores
éticos, estéticos e religiosos. A informação se refere mais a aprendizagem, ao saber, a
ciência e a verdade sobre a realidade.
A escola é para todos, mas sem atendimento as diferenças, não acompanham os
avanços tecnológicos. Ela se tornou por trás da universalização do ensino obrigatório,
espaços semelhantes ao ambiente familiar para o cuidado da infância e da juventude,
devido às mudanças sociais como a industrialização e o trabalho da mulher.
Hoje a escola assumiu uma grande obrigação, não só como ensino dos saberes
científicos, mas também o papel social na formação do indivíduo. É necessária uma
escola que seu papel seja formar cidadão e inserir o saber cultural, moral, social e crítico.
Fazendo com que todos se integrem na consolidação desta política pedagógica, com
proposta clara e objetiva, humana, que atenda as necessidades da nossa comunidade
escolar.
Ambicionamos uma escola que respeite as diferenças e tente formar aluno crítico,
pensante, participativo e transformador da realidade social, uma escola deve ser
democrática e transformadora para todos, que atenda as dificuldades dos alunos, que
tenha apoio psicológico, com participação ativa da família, valorização dos profissionais e
de todos os segmentos desta que ela seja uma equipe onde possa somar experiências e
decisões.
Precisamos de uma avaliação que realmente verifique as potencialidades do aluno,
não somente vendo os numerais (tanto de nota, quanto de aprovação). Construir um
momento para identificar as dificuldades dos educandos e ter apoio para fazer um
trabalho paralelo específico com os mesmos. Para que o objetivo seja atingido.
Tencionamos valorizar uma cultura universalizada, a qual prepara o aluno no
âmbito político, social e religioso, valorizando a cultura regional, levando em conta a
bagagem de cada aluno resgatada da família.
A articulação com as famílias dos nossos educandos e a comunidade se
concretizará por palestras com temas do cotidiano, reunião (pais, professores e equipe
pedagógica), conversa formal e/ou informal, comunicados escritos, telefonemas e
participação na apresentação de projetos propostos por alguns professores, bem como,
da Amostra Pedagógica Multidisciplinar e da Feira de Ciências.
A formação continuada proposta neste Estabelecimento é proporcionar aos
professores e demais funcionários da escola, grupos de estudos juntamente com a equipe
pedagógica para reflexão da aprendizagem local, estudo do projeto político pedagógico,
discussão de metas, caminhos a seguir, repensarem a educação enquanto um todo,
valorizando as inter-relações entre os elementos que compõem a organização escolar,
bem como a interação desta com o mundo externo.
Intencionamos manter uma relação de verdadeira democracia, valorizando
totalmente os direitos e que os deveres sejam cumpridos, para que haja o exercício da
cidadania. O principal objetivo de currículo transformativo deve ser o de possibilitar ao
educando conhecer, integrar e agir de forma a promover uma sociedade mais justa e
culturalmente mais democrática, bem como valorização e qualificação dos profissionais
da educação, formação continuada e empenho do plano de carreira do professor e
funcionários.
A Hora Atividade acontece por área e disciplina, dentro das possibilidades da
junção destas por área. São diversos os trabalhos desenvolvidos pelos professores na
Hora Atividade. Alguns são direcionados pela Equipe Pedagógica, tais como, estudo de
textos informativos e do PPP. Também é oferecido apoio pedagógico quando necessário
dentro das dúvidas individuais de cada elemento participante da Hora Atividade.
As normas de convivência obedecem ao Regimento Escolar, bem como
atendimento aos alunos e pais, e às ações para os problemas de indisciplina.
Buscar uma aprendizagem voltada não apenas para os conteúdos curriculares,
mas também para cidadania. Por isso, a qualidade é meta fundamental, não limitando
somente aos conteúdos teóricos, mas a um processo de gestão participativa que
promova, por sua vez além da aprendizagem, a equidade no cotidiano escolar, através de
valorização dos relacionamentos, gestão participativa, com tomada de decisões coletivas;
revalorização do livro com renovação do acervo da biblioteca; articulação entre
conhecimentos teóricos, tecnologias e mídias; construção dos banheiros e vestiários da
quadra de esportes; manutenção e aquisição de material esportivo e didático necessário;
aperfeiçoamento das salas da equipe pedagógica bem como secretaria com
equipamentos tecnológicos; construção de uma biblioteca escolar e laboratório de física,
química e biologia; Juntamente com a equipe técnico pedagógica buscar direcionamentos
para diminuição da evasão escolar(através da ficha FICA), melhoramento do espaço de
lazer aos alunos, para que estes possam se interagir; elaboração e distribuição de
regulamento interno e boas maneiras aos alunos, estudando com os mesmos; instruções
para comunidade escolar, através de: palestras, teatros, excursões, visitas a locais
culturais, danças, show de alunos, homenagens, debates etc.; parceria com o Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e também com o Conselho Tutelar,
através de encontros junto com os alunos para que os mesmos conheçam seus direitos e
que tenham consciência de que também existem deveres a serem cumpridos; construção
e reconstrução do projeto político pedagógico em conjunto com a comunidade escolar;
com o apoio da secretaria escolar, elaborar um plano de revisão de idade escolar/série
dos alunos para propiciar salas menos superlotadas e melhora no atendimento individual.
Todas essas ações se voltam para a formação de uma escola que seu papel seja
formar cidadãos, inserir o saber cultural, moral, social e crítico. Fazendo com que todos se
integrem na consolidação desta política pedagógica.
Uma escola com proposta clara e objetiva, humana, que atenda as necessidades
da nossa comunidade escolar.
Também deve respeitar as diferenças e tentar formar aluno crítico, pensante,
participativo e transformador da realidade social.
Portanto, queremos uma escola:
• Mais dinâmica;
• Democrática;
• Transformadora;
• Inovadora, inserindo o aluno na sociedade;
• Com uso das tecnologias, visando diminuir as desigualdades;
• Uma escola para todos e que alcance as suas metas.
Bem como, alunos com perspectivas de conhecimento cultural e científico, pois o
processo educacional é em longo prazo. É necessário que todos se integrem na
consolidação da política educacional, para formar alunos críticos, pensantes, conscientes,
inseridos na sociedade em que vive. Cumprindo seus deveres e lutando pelos seus
direitos, capaz de exercer sua cidadania.
7. MARCO OPERACIONAL
As instituições de Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental -
anos finais, a partir de 2012, implantaram o 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de forma
simultânea por meio da adequação do Projeto Político Pedagógico e legislação vigente.
A implantação de uma política de ampliação do ensino fundamental de oito para
nove anos de duração exige tratamento político, administrativo e pedagógico, uma vez
que o objetivo de um maior número de anos no ensino obrigatório é assegurar a todas as
crianças um tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de
aprendizagem.
Por isso terá reuniões a fim de que haja maior interação entre professores/escola
do 5° ano com os do 6°ano, para que os professores que receberem estes alunos
conheçam o nível de aprendizagem dos mesmos. Divulgar junto às famílias e a
comunidade local as mudanças através de reuniões e mídia local.
Para os professores após análise dos Cadernos de Expectativas de Aprendizagem
nas diferentes disciplinas, chegou a conclusão de que os mesmos contemplam a
continuidade dos processos de aprendizagem para esse novo processo que se inicia na
fase final do Ensino Fundamental para Nove Anos. Partindo de nossa realidade da qual
os professores que trabalham os anos finais do Ensino Fundamental são os mesmos que
dão continuidade ao Ensino Médio, assim sendo a articulação entre os conteúdos é
realizada de forma contínua, pois são os mesmos docentes que elaboram o plano de
trabalho docente. As expectativas de aprendizagem para a maioria dos professores estão
coerentes com os conteúdos básicos.
Ressalte que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo de
permanência na escola, mas também do emprego mais eficaz desse tempo: a associação
de ambos pode contribuir significativamente para que os estudantes aprendam mais e de
maneira mais prazerosa.
Para a legitimidade e a efetividade dessa política educacional, são necessárias
ações formativas da opinião pública, condições pedagógicas, administrativas, financeiras,
materiais e de recursos humanos, bem como acompanhamento e avaliação em todos os
níveis da gestão educacional.
A ampliação do ensino fundamental para nove anos significa, também, uma
possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem da alfabetização e do
letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar desses conteúdos. No
entanto, o ensino nesse primeiro ano ou nesses dois primeiros anos não deverá se
reduzir a essas aprendizagens. Por isso, neste documento de orientações pedagógicas,
reafirmamos a importância de um trabalho pedagógico que assegure o estudo das
diversas expressões e de todas as áreas do conhecimento, igualmente necessárias à
formação do estudante do ensino fundamental.
Segundo o Plano Nacional da Educação (PNE), implantar progressivamente o
Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem
duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da
escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino,
as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”. Em outras
palavras, o objetivo desta política pública afirmativa de equidade social é assegurar a
todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de
aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla.
No que se refere à questão de direito, objetiva a democratização da educação e a
equidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No que tange a questão
pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do acesso até aos níveis
escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender e respeito aos diferentes
tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos.
De acordo com as orientações pedagógicas para os anos iniciais – Ensino de Nove
Anos, o sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma tecnologia
inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios: desde os desenhos e
símbolos usados inicialmente até a extraordinária descoberta de que, em vez de desenhar
ou simbolizar aquilo de que se fala, podiam ser representados os sons da fala por sinais
gráficos, criando assim o sistema alfabético.
Um dos processos para a entrada no mundo da escrita é a aquisição de uma
tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação: codificação de sons em
letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons; a aprendizagem do
uso adequado de instrumentos e equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua...; a
aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes
formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das convenções para o uso
correto do suporte: a direção da escrita e das técnicas para seu uso é que se chama
Alfabetização.
Segundo as orientações pedagógicas para os anos iniciais – Ensino de Nove Anos,
apenas com a aquisição da tecnologia de escrita não se tem entrada no mundo da escrita,
é necessário: o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas
práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar da tecnologia – saber ler e
escrever apenas como um processo de codificação e decodificação, é necessário também
saber usar a tecnologia – apropriar – se das habilidades que possibilitam ler e escrever de
forma adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler
ou escrever. A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da
escrita é que se chama letramento.
Processo da alfabetização se desenvolverá no contexto de e por meio de práticas
sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua
vez, só desenvolver no contexto da e por meio da alfabetização, isto é, apropriação do
sistema alfabético e ortográfico. A concepção de alfabetizar letrando parte do pressuposto
de que o aluno se apropriará do sistema alfabético/ortográfico na perspectiva da
convivência com diferentes práticas sociais de leitura e de escrita. Isto implica em
substituir as tradicionais e artificiais cartilhas pelos diversos materiais de leitura e escrita
que circulam na escola e na sociedade, criando situações que tornem necessárias e
significativas às práticas de produção de textos.
A infância dos seis a dez anos é um período que se caracteriza por grandes
mudanças na vida da criança. Neste período são tecidos os fios da trama e do drama do
desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e social, onde a criança descortina a
multiplicidade de descoberta do mundo e de construção de conceitos, regras e limites.
Embora a família continue a desempenhar um papel importante nos processos de
desenvolvimento, a escola surge nesta época como espaço fértil para desenvolver as
habilidades cognitivas e acadêmicas, como também representa um ambiente em que os
grupos de pares podem influenciar a socialização da criança. Na escola, a criança
constrói a base do repertório científico que irá sustentar toda a sua vida acadêmica, além
de iniciar um vínculo positivo ou não com a escola, com o conhecimento e com o
professor. A qualidade desse vínculo, bem como a solidez dessa base, dependem não só
dos recursos internos da criança (cognitivo), mas, sobretudo da qualidade da formação
humana, ética e acadêmica do professor que faz a mediação.
É importante ressaltar que a criança ao entrar para escola traz uma série de
conceitos aprendidos nas suas relações sociais, os conceitos espontâneos, e em contato
com conceitos que não fazem parte de suas experiências com a realidade, os conceitos
científicos, elas criam novos conceitos, a partir da síntese destes dois conceitos, com a
mediação do professor.
Com a entrada na fase escolar ocorrem mudanças profundas em vários aspectos
da vida psíquica da criança. Tanto nos aspectos intelectuais quanto na vida afetiva e nas
relações sociais observam aparecimento de novas formas de organização
comportamental.
De acordo com Sergio Ozella e Mariza Lopes da Rocha, in Adolescencia e
Psicologia – Concepções, práticas e reflexões críticas. pág 16 – 32. A adolescência não é
um período natural do desenvolvimento. É um momento significado e interpretado pelo
homem. Há marcas que a sociedade destaca e significa. Mudanças no corpo e
desenvolvimento cognitivo são marcas que a sociedade destacou. Muitas outras coisas
acontecem nessa época da vida no indivíduo e nós não as destacamos, assim como
essas mesmas coisas podem acontecer em outros períodos da vida e nós também não as
marcamos, como, por exemplo, as mudanças que vão acontecendo em nosso corpo com
o envelhecimento.
Aberastury considera a adolescência como “um momento crucial na vida do
homem e constitui a etapa decisiva de um processo de desprendimento” (1980, p. 15).
Além disso, destaca esse período como de “contradições, confuso, doloroso” (p. 16).
Ainda mais, afirma que a “adolescência é, o momento mais difícil da vida do homem...”
(p. 29). Knobel, ao introduzir a “síndrome normal da adolescência”, traz uma grande
contribuição dentro dessa perspectiva, mas que merece algumas considerações.
Santos (1996), em um estudo que mapeou historicamente as concepções de infância e
adolescência incluindo a Teologia, a Filosofia, a Psicologia e as Ciências Sociais,
identifica em Rousseau a invenção da adolescência como um período típico do
desenvolvimento, marcado pela turbulência, no qual o jovem não é nem criança nem
adulto.
Estudiosos na Espanha levantaram a questão da insistência em considerar a
adolescência como um momento de crise.
Reconhecemos, no entanto, que há um corpo se desenvolvendo e que tem suas
características próprias, mas, nenhum elemento biológico ou fisiológico tem expressão
direta na subjetividade.
A contextualização da adolescência é fundamental, considerando que o processo
de formação nos dias atuais se vê diante de fatores de diferentes ordens: a
instantaneidade temporal provocada pela velocidade tecnológica, que acarreta uma certa
superficialidade na aquisição de conhecimentos, a cultura do consumo, geradora de
múltiplas necessidades rapidamente descartáveis, o quadro recessivo, que amplia a
exclusão social, associado à pulverização das relações coletivas, levando à
individualização e ao desinteresse na esfera pública e política.
A saída da infância ocorre na interação permanente entre agências socializadoras
encarregadas de preparar o jovem para a vida adulta. A diversificação de laços e
referências em contínua relação com o mundo familiar trará aos adolescentes a
possibilidade de construir sua autonomia. As características fisiológicas aparecem e
recebem significados dos adultos e da sociedade.
A Gestão Escolar é processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo
tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação
das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a
comunidade escolar, esta, definimos como o conjunto constituído pelos profissionais da
educação (Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa e Alunos
regularmente matriculados no Estabelecimento de Ensino), alunos, pais ou responsáveis
e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola.
A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e
colegialidade, terá como órgão máximo de direção e Conselho Escolar.
A Equipe Diretiva cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, é composta apenas
pelo Diretor.
A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da
mantenedora, que é composta por Professor Pedagogo, Corpo Docente, responsável da
Biblioteca Escolar e Conselho de Classe.
Ao corpo docente é função: desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em
vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; proceder ao processo de avaliação, tendo
em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico científico pelo aluno;
promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; assegurar que, no
âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe
social; estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno; estabelecer estratégias de recuperação paralela a serem
proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados; ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidas, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional.
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos
os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos
cumpram suas reais funções e é composta por Secretaria e Serviços Gerais.
Todo serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento é
responsabilidade da secretaria.
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, compõem os Serviços
Gerais: servente, merendeira.
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados de seus Dirigentes e Conselheiros sendo constituído por prazo determinado.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didáticos pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na
relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso, sendo constituído
pelo Diretor, pelo Professor Pedagogo e por todos os professores que atuam numa
mesma classe.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico da escola, critérios relativos à
sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites
da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas
pela mantenedora e tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos
organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
Nossos recursos financeiros são advindos da FUNDEPAR, do Fundo Rotativo, da
APMF, Dinheiro Direto na Escola, onde aplicamos de modo a solucionar as necessidades
prioritárias do dia a dia. Nosso corpo docente/ administrativo é suficiente no atendimento
da demanda da nossa escola, o serviço é realizado com eficiência.
Nosso calendário escolar já vem pré-determinado pela SEED e é unificado no
município, os horários letivos são de acordo com o calendário escolar obedecendo aos
duzentos dias letivos, totalizando oitocentas horas anuais, cumprindo as datas de
conselhos de classe, capacitação de professores, funcionários e outros fora dos dias
determinados as aulas ou atividades com alunos, atendendo a legislação vigente e
instrução específica da mantenedora devendo ser homologado pelo NRE, pelo qual o
estabelecimento, é jurisdicionado.
Os espaços escolares estão à disposição do professor para que o mesmo faça uso
quando solicitado, para que não ocorra incidente, há um calendário semanal, elaborado
no quadro de avisos da sala dos professores onde são anotados horários, dias nos quais
serão utilizados. A biblioteca possui calendário fixo para todas as turmas com
dia/aula/horário.
Ações desenvolvidas através dos professores PDE, em 2008 três professores
sendo um da área de história, um de educação física e um de matemática, em 2009 três
professores e duas áreas sendo dois de ciências e um de educação física em 2010 três
professores sendo um de Língua Portuguesa, um de história e um de LEM – Inglês, em
2012, uma professora em de Educação Física, em 2013 quatro professores um de artes,
um de Geografia, um de Língua Portuguesa e um Pedagogo e em 2016 um de
matemática e um de história.
A organização de nossas turmas ocorre de salas mistas (sexo, idade e repetência)
tentando-se o equilíbrio da mesma quantidade dos gêneros nas salas, os professores na
distribuição de aulas escolhem suas turmas de acordo com a classificação determinada
pela instrução de distribuição de aula emitida pelo secretário da educação.
O sistema de avaliação é oficializado no Regimento Escolar, onde estão
estabelecidos os critérios determinados pela LDB para aprovação do aluno na série
(tempo escolar), interligando frequência e aproveitamento escolar, referências quanto às
notas (trimestral) e, ainda recuperação da aprendizagem.
Nossa recuperação de aprendizagem acontece nas salas de apoio e dentro da
própria sala de aula de forma bem diversificada, de acordo com o critério de cada
professor adequado a sua disciplina, tais como:
• pesquisas bibliográficas;
• revisão de conteúdo com trabalhos diferenciados;
• retomada dos conteúdos através de novas explicações, atividades diversas e
avaliações;
• através de texto de apoio;
• por trabalhos individuais, em dupla, em sala ou extraclasse, (pesquisa,
questionamento, slogan, cartaz, paródia, relatório, elaboração de exercícios);
• leituras diversas;
• avaliação de recuperação quando a maior parte dos alunos obtiver resultado
insatisfatório;
• resolução das avaliações com índice insatisfatório, (no caderno com toda classe,
discutindo os erros e os acertos);
• questionamento oral;
• atendimento individual a cada aluno, com explicação pelo professor, exercícios
e/ou pesquisas;
• reforço com atividades diferenciadas;
• monitoramento ao aluno com deficiência pelo professor e/ou amigo da sala;
• atendimento individual pelo professor na hora atividade;
Todas essas atividades são aplicadas no ato do ensino, no processo de ensino,
com atividades específicas e de aprendizagem prévia não ocorridas, visando tanto à
recuperação de aprendizagem, quanto à recuperação de notas.
Além da recuperação da aprendizagem, onde conta com apoio / monitoria e
atendimento individualizado, tem também a Sala de Apoio, com professor especializado
que funciona nos turnos matutino e vespertino nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, para atendimento individualizado aos alunos que apresentam defasagem na
aprendizagem do 6º ao 7º ano.
Nossa escola não adota o Regime de Progressão Parcial, quando recebemos
alunos nesta situação, faz-se um plano especial para atendimento do mesmo onde será
oportunizado os conteúdos da disciplina em questão.
A avaliação é processual, nela temos que considerar o conhecimento prévio dos
alunos e relacionar com as mudanças que ocorrem no processo de ensino-aprendizagem.
O professor deve identificar a apreensão de conteúdo, noções, conceitos, procedimentos
e atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o antes, o durante e o depois.
Para que possamos atingir a avaliação que queremos e necessitamos é preciso
mudar algumas ações/conceitos tal como:
• alterar a metodologia de trabalho em sala de aula;
• diminuir a ênfase na avaliação (ela como processo);
• redimensionar o conteúdo da avaliação: (ser reflexiva, relacional, compreensiva);
• alterar a postura diante dos resultados da avaliação: (recuperação);
• trabalhar na conscientização da comunidade educativa (construção de critérios,
• avaliar não só o aluno, aproveitamento coletivo).
No processar da avaliação obtemos algumas etapas: formativa, diagnóstica,
somativa e ainda quando necessário a recuperação paralela de estudos garantida pela
LDB nº 9394/96.
A avaliação pretende ser mediadora, emancipatória, dialógica, integradora,
democrática, participativa, etc... Esses adjetivos indicam que a avaliação, objetiva não
apenas o aluno, mas também o professor e a escola.
Estas etapas da avaliação implicam o comprometimento com a aprendizagem de
cada aluno e de todos que com ele interagem.
Todas as etapas possuem o seu valor individual e se completam ao fazer a junção
do todo.
Portanto, durante todo o processo de instrução/avaliação inclui:
• identificação das falhas dos alunos e quais os aspectos da instrução que devem
ser modificados;
• atendimentos as diferenças individuais de cada educando;
• adequação das estratégias de ensino às necessidades dos alunos;
• comparação dos resultados obtidos com diferentes alunos, métodos e materiais de
ensino;
• atribuição de notas, pois nosso sistema de avaliação é trimestral e o resultado deve
ser transformado em numerais que representem valores de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero);
• os alunos devem ser avaliados no mínimo com 3 instrumentos de avaliação
diferente, divididos em 1ª avaliação peso 3,0; 2ª avaliação, peso 3,5 e 3ª avaliação
peso 3,5 totalizando = 10,0.
Todas as atividades avaliativas, devem ser seguidas de recuperação paralela de
conteúdo e nota para os alunos que não obtiveram a média.
O acompanhamento dos alunos egressos acontece de forma informal e escrita de
primeira instância com registros em livro Online RCO - (Registro de Classe On Line) da
escola e comunicado por escrito a família, no segundo momento se pede o
comparecimento dos pais e/ou responsáveis na escola e por último se não resolvido é
encaminhada ao Conselho Tutelar para devidas providências.
Com os alunos com necessidades educacionais especiais trabalhamos dentro das
condições que temos; de forma direta com o aluno, e através de conscientização dos
demais alunos da sala, em todas as disciplinas. Também através de trabalhos práticos
desenvolvidos juntamente com alunos e profissionais da APAE local, o atendimento a
esses alunos é limitado, pois nem mesmo os profissionais da escola têm conhecimentos
suficientes para trabalhar com os mesmos. Mas nem por isso eles são deixados de lado,
cada profissional dentro do seu campo de trabalho procura atender no que se fizer
necessário para que sinta a escola um local agradável. Nas salas de aula, cada professor
procura dar atendimento individual específico a este educando, dentro das suas
possibilidades de conhecimento nesta área de ensino.
As temáticas contemporâneas serão abordadas em projetos, mas também com os
conteúdos e acordo com as DCEs.
A avaliação de desempenho pessoal docente e não docente; do currículo, das
atividades extracurriculares e do Projeto Político Pedagógico, se dará através da
Avaliação Institucional (que envolve todas as instâncias da escola, tanto para avaliar
como para ser avaliado), que é uma das políticas da SEED, onde se constitui uma
autoavaliação de todos os seguimentos da escola (que envolve todas as dimensões:
órgãos colegiados de gestão, profissionais da educação, condições físicas e materiais,
prática pedagógica, ambiente educativo, acompanhamento e avaliação do
desenvolvimento educacional), e de avaliações internas com a participação de todos os
seguimentos da comunidade escolar que dará subsídio à escola para elaboração e re-
elaboração de suas propostas/projetos.
Em relação às normas complementares às Diretrizes Orientadoras Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena foi composta uma equipe multidisciplinar
para o desenvolvimento de ações estabelecidas nos planos de trabalho docente ao longo
do período letivo.
Nossa escola também disponibiliza a Atividade Complementar na modalidade de
futsal que tem por um dos objetivos democratizar o acesso ao esporte educacional de
qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo ocioso de crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social, bem como oferecer práticas
esportivas educacionais, estimulando crianças, adolescentes e jovens, prioritariamente
matriculadas na rede pública de ensino, a manter uma interação efetiva que contribua
para o seu desenvolvimento integral; também oferecer condições adequadas para a
prática esportiva educacional de qualidade; desenvolver valores sociais; contribuir para a
melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras; contribuir para a melhoria da
qualidade de vida (auto estima, convívio, integração social e saúde); contribuir para a
diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas, prostituição, gravidez precoce,
criminalidade, trabalho infantil e a conscientização da prática esportiva, assegurando o
exercício da cidadania). E ainda propõe ao aluno o desenvolvimento do espírito esportivo
e social, ocupando seu tempo livre com atividades esportivas onde estas também
proporcionam o desenvolvimento físico e intelectual. Para a escola que o aluno
permaneça na Escola com maior prazer, obtendo resultados positivos tanto no social
quanto no cognitivo e para a comunidade que no desenvolver do processo os alunos se
tornem responsáveis, e melhores cidadãos vivendo melhor em sociedade.
O engajamento de todos nessa missão é que transformará a prática e o
compromisso na construção da educação nas Escolas, e para que sejam realizadas com
êxito, é indispensável o espírito de equipe, para assumir reconhecer o ser humano em
todas as dimensões: o singulus, os civis, o socius, aí terão a magnitude da Educação.
8. BIBLIOGRAFIA
AMARAL, Arleandra Cristina Talin do. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais.
Ensino Fundamental de Nove Anos. Curitiba: SEED, 2010.
ARCO-VERDE, Yevelise Freitas de Souza. Reformulação curricular nas Escolas
Públicas do Paraná.
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações
para a inclusão da criança de seis anos de idade. Ministério da Educação. Secretaria
de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, 2006.
CONTINI, Maria de Lourdes Jeffery. KOLLER, Sílvia Helena. BARROS, Monalisa Nasci-
mento dos Santos. Adolescência e Psicologia. Concepções, práticas e reflexões crí-
ticas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, Ano 2002, p. 16 – 32.
VEIGA Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político
Pedagógico. Escola: espaço do Projeto Político. VEIGA Ilma Passos A. (org.).
Campinas< SP: Papirus, 1998, p.09-32.
VEIGA Ilma Passos A. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto
Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. VEIGA Ilma Passos A. (org.).
Campinas< SP: Papirus, 1995, p.11-35.
OLIVEIRA, Amauri B.; PERIM, Gianna L. Fundamentos pedagógicos do Programa
Segundo Tempo: da reflexão á prática. Maringá: Eduem, 2009.
PROPOSTAS
PEDAGÓGICAS
CURRICULARES
ARTEAPRESENTAÇÃO
O ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos
estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da humanidade
nas suas diversas representações.
A arte tem como objetivo de estudo o conhecimento estético e o conhecimento da
produção artística, portanto, pretende que os alunos possam reconhecer e apreciar o
histórico da arte e as diferentes técnicas desenvolvidas, cada qual, no seu contexto
histórico, e a partir daí desenvolver e criar formas singulares de pensamento, aprender e
expandir suas potencialidades criativas.
Ensinar arte significa colocar o aluno em contato com a produção histórica e
social da arte, garantindo e respeitando a liberdade de imaginar e criar propostas
artísticas individuais e grupais.
É uma contribuição a mais que o aluno recebe não para tornar um artista, mas
para desenvolver habilidades que o levem a aprimorar o conhecimento estético, a fim de
uma melhor qualidade de vida.
A arte na escola significa abertura para a riqueza da própria vida.
Quem tem a oportunidade de conhecer arte, com certeza, terá uma vida mais
significativa. Será um ser humano melhor.
O principal objetivo é o de assegurar o desenvolvimento da imaginação e
autonomia do aluno.
Fazer com que ele perceba a arte como linguagem, como sendo estudo da
geração, percebendo e interpretando os seus signos verbais e não verbais a fim de
verdadeiramente conhecer o mundo.
Colocar o aluno em contato com a cultura seja ela material ou imaterial, em várias
instâncias interligando a produção local, regional ou global.
Conhecendo arte o homem, aprende a respeitar a si mesmo e aos outros ao seu
redor, suas manifestações culturais, seu patrimônio, sua identidade, enfim, sua herança
cultural.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES 6º ANO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Música
AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica, cromáticaImprovisação
Greco Romana Oriental Ocidental Africana
ArtesVisuais
PontoLinha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
- Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria; Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, entre outras. Gêneros: cenas da mitologia.
Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré- Histórica
Teatro
-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação
- Enredo, roteiroEspaço Cênico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara, entre outras.Gênero: tragédia, comédia e circo.
-Teatro Greco- Romano Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
Dança
- Movimento;- CorporalTempoEspaço
- Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lentoFormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Descolamento (direto e indireto)Dimensões (pequeno e grande)Técnica: improvisaçãoGênero: circulares coreográficas;- Improvisações coreográficas;
Dança na Pré-históriaDança Greco RomanaDança no RenascimentoDança clássica
ESTRUTURANTES 7º ANO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Música
AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia EscalasGêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
Música popular e étnica ( ocidental e oriental)
ArtesVisuais
PontoLinha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
-Proporção TridimensionalFigura e FundoAbstrataPerspectivaTécnicas:pintura, escultura, modelagem, gravura entre outras.Gêneros:paisagem, retrato, natureza- morta entre outros.
-Arte IndígenaArte Popular Brasileira e Paranaense;Renascimento Barroco
Teatro
-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação
- Representação, leitura dramática, cenografia.Técnicas: jogos teatrais, mímicas, improvisação, formas animadas, entre outras.Gêneros: rua e arena, caracterização.
- Comédia dell'arteTeatro popular brasileiro e paranaense.Teatro africano
Dança
- Movimento;- Corporal Tempo Espaço
Ponto de apoio RotaçãoCoreografiaSalto e queda Peso (leve e pesado)Fluxo ( livre, interrompido e conduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis ( alto, médio e baixoFormação DireçãoGênero: Folclórica, popular e étnica
Dança PopularBrasileira e ParanaenseAfricanaIndígena
ESTRUTURANTES 8º ANO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Música
AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia HarmoniaTonal, modal e a fusão de ambosTécnica: vocal, instrumental e mista
-Indústria culturalEletrônicaMinimalista Rap, rock, tecno.
ArtesVisuais
PontoLinha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
-SemelhançasContrasteRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: Desenho, fotografia, audiovisual, mista, entre outras.
-Indústria CulturalArte no Século XXArte Contemporânea
Teatro
-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação
- Representação no cinema e mídiasTexto DramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação Cênica entre outras.
- Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo
Dança
- Movimento;- Corporal Tempo Espaço
GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções ( frente, atrás, direita e esquerda)Improvisação Coreografia
Hip HopMusicaisExpressionismo Indústria CulturalDança Moderna
ESTRUTURANTES 9º ANO
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
Música
AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia HarmoniaTécnica: vocal, instrumental e mistaGêneros: Popular, Folclórico e Étnico
-Música engajadaMúsica Popular BrasileiraMúsica Contemporânea
Ponto Bidimensional -Realismo
ArtesVisuais
Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
TridimensionalFigura – FundoRitmo visualTécnica: pintura, grafite, performance, entre outrasGêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano, entre outros.
VanguardasMuralismoArte Latino-americanaHip Hop
Teatro
-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação
Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro fórumDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino
-Teatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do absurdoVanguardas
Dança
- Movimento;- Corporal Tempo Espaço
KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoGiroRolamentoSaltosQuedasExtensão (perto e longe)CoreografiaDescolamentoGênero: performance e moderna
VanguardasDança moderna Dança Contemporânea
METODOLOGIA
A arte cria condições de aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades
de análise das linguagens artísticas, a partir da ideia de que as mesmas são constituídas
de produções culturais, pois, é na associação entre arte e a cultura que podem se dar as
reflexões sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela
decorrem.
Faz necessário lembrar que nos conceitos sobre cultura o fator da constante
transformação se faça presente, pois cada cultura possui sua lógica e deve por isso, ser
respeitada.
Os conteúdos serão contextualizados através de aulas expositivas, com a
utilização dos recursos tecnológicos e midiáticos, dramatização, produções de textos,
ilustração a partir de textos, apresentações de músicas e danças; jogos e releitura de
imagens.
Os temas a seguir serão trabalhados de acordo com as conteúdos propostos no
planejamento do professor no dia a dia da sala de aula.
História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e cultura afro-brasileira, africana
e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10.639/03 e nº11.645/08), música (Lei nº
11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07).-
Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação Ambiental (Lei
Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados, tabelas e gráficos
vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
Em arte, a avaliação é complexa, pois, envolve vários critérios avaliativos. Deverá
levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e
suas realidades evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva
desenvolvida a partir dos saberes; os critérios devem ser previamente escolhidos e
valorizados, lembrando que em arte não se pode dar importância só ao produto final, mas
sim no processo todo, envolvendo o aluno a pensar, apreciar e a criticar. Enfim o
procedimento do aluno, durante a atividade proposta, seu interesse, envolvimento e
comunicação.
A avaliação é um processo continuo e cumulativo, onde se verifica o percurso de
ensino aprendizagem que não se configura como uma ação estanque ao final do período
de ensino. A recuperação de estudos será feita concomitantemente ao processo para que
o professor possa ter opção de mudanças conforme as situações advindas, utilizando
para isso de diversas estratégias. Deve levar em consideração os objetivos propostos do
Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico da escola. Serão utilizados diversos
instrumentos de avaliação ( provas, trabalhos, releituras e ilustrações).
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Artes. Curitiba: SEED/DEF, 2008.
BARBOSA, A M. (org) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez,
2002.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GÓMEZ, A I. P. A cultura escolar na sociedade neoliberal. São Paulo: Artmed, 2001.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
KRAMER, S. LEITE, M. I. F. P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998.
PILLAR, A D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A M. (org).
Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.
RICHTER, I.M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais.
Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003.
CIENCIASAPRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) enfatiza a importância
de orientar o estudante a uma interação com a ciência e a tecnologia, permitindo
oportunidade do contato com o conhecimento científico sistematizado, relacionando com
conhecimento cotidiano e sociocultural. O contato o saber cientifico não esta restrito aos
dos conteúdos sistematizados pelos de programas de ensino, livros didáticos, escolha de
uma pratica ou de uma metodologia, mas um saber que permita opinar, problematizar,
agir, interagir, compreendendo que o conhecimento adquirido, não é finito. O
estudante precisa relacionar a dialética do desenvolvimento cientifico - tecnológico, como
resultante das ações da sociedade cultural, política, econômica, ambiental e que se
manifestam na relação do homem e do seu entorno.
Tendo em vista as atuais orientações curriculares geradas a partir das Diretrizes
Curriculares Orientadoras do Ensino de Ciências, ao se pensar em Ciências como uma
construção humana capaz de apresentar falhas durante o processo dessa construção.
Pela visão educacional da história é de suma importância considerar que a evolução
histórica se constrói a partir do pensamento humano.
No processo de evolução, a humanidade acumulou saberes que foram
sistematizados como conhecimento. O senso comum contribui para que a Ciência
progrida. A partir de problemas do cotidiano da sociedade, surge a necessidade de
pesquisar, analisar e refletir sobre as interpretações dos resultados e propor soluções
para sanar as dificuldades enfrentadas pelas pessoas.
Assim, desde que a humanidade passou a interessar pelos fenômenos e fatos
que ocorrem em seu entorno e a aprender com eles, a ciência já estava presente, mesmo
que de forma oculta, sem conotação sistemática de conhecimento.
A filosofia permitiu ao homem formular teorias, crenças, valores e propiciar
mudanças na forma de expressão do conhecimento do mundo, servindo como ponto de
partida para o surgimento de uma ciência racional.
Durante o percurso da construção do conhecimento da Ciência destaca-se ao
longo da história ícones como Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei,
Francis Bacon, René Descarte, Isaac Newton, Charles Darwin, Gregor Mendel dentre
outros que fizeram de seus trabalhos e pesquisas parte da Ciência que conhecida até a
atualidade.
Para Freire-Maia (2000), a ciência é vista sob o aspecto disciplina e o processo, a
primeira é como esta é ensinada e formalizada, a ciência já feita, onde o professor
ministra aos seus alunos o conteúdo dos livros; como processo é o conjunto inerente aos
objetivos, ou seja, como está sendo feita, realizada pelos cientistas através da pesquisa e
da divulgação de seus resultados.
O século XIX vem para consolidar a ciência, evidenciando as relações entre o
homem e a natureza e o homem com o homem, pois o homem passa a entender que
pode, por meio das ciências, interferirem na natureza buscando melhores condições de
vida.
No século XX, as contribuições das ciências para a humanidade são incontáveis
e, considerando os últimos 50 anos, ela evoluiu mais do que em 10 mil anos. Do primeiro
voo de um avião (1906), passando pelo avanço da química, da física, da biologia, o
lançamento do primeiro satélite artificial (1957), e o caminhar do homem na Lua (1969)
são feitos realmente essenciais para o desenvolvimento das ciências e do pensamento
humano. Entretanto, a ciência também tem momentos de feitos negativos, ao incrementar
as guerras e influenciar a miséria de muitos.
Desta maneira pode se compreender que os avanços científicos determinarem o
desenvolvimento e o crescimento industrial culminando na ascensão da ciência no
aperfeiçoamento de técnicas e novas tecnologias.
É necessário ressaltar que a ação humana na busca do desenvolvimento
tecnológico acarretou vários problemas em nosso planeta. A adaptação do homem no
ambiente ao longo da história da humanidade e a sua exploração chega a uma fase
crítica, em virtude destas transformações, cabendo à sociedade fazer uma reflexão
profunda diante das consequências destes problemas.
Assim, que o estudante seja capaz de ter uma compreensão da dinâmica da
natureza com capacidade de relacionar a integração que existe, para poder transforma
sem prejudicar, entendendo que as relações entre conhecimentos científicos, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e
compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo
elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico tecnológicas. Realizando
leitura de mundo, numa visão de valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir crítica
e cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento, considerando os
contextos sociais como parte da sociedade, objetivando viver e explorar a natureza com
sustentabilidade.
Conforme este contexto histórico, essas diretrizes vêm propor uma abordagem
crítica e histórica dos conteúdos para a disciplina dentro da perspectiva das expectativas
de aprendizagem da Ciência, que tem como objeto de estudo a natureza direcionando
para o conhecimento científico como resultado da observação e investigação dessa
natureza bem como as interações e relações do homem com a mesma.
Diante disso, a história e a filosofia da ciência evoluíram para a sistematização do
conhecimento científico baseado nas regularidades observadas na natureza, permitindo
identificar os fenômenos que nela ocorrem, proporcionando uma cultura científica que
repercute nos segmentos sociais, econômicos, éticos e políticos.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Níveis de organização
Energia Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia,
Transmissão de energia
Biodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia Origem e evolução do Universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia Astro
Gravitação universal
Matéria Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Energia Formas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
METODOLOGIA
Os conteúdos estruturantes de 5ª a 8ª séries ou 6º ao 9º anos, seguindo a linha
das DCOs e contemplado pelas expectativas de aprendizagem da disciplina de Ciências,
serão abordados através de diversos recursos pedagógicos como: livros didáticos;
revistas; computador; TV multimídia; lousa e giz; pendrive; DVD; retroprojetor; luneta,
mapas interativos e conceituais.
A abordagem dos conteúdos relacionados à disciplina ocorre com aulas
expositivas, discussões relacionadas ao assunto em estudo, resolução de atividades com
uso do livro didático e outras fontes. Problematização diante de um contexto que exija
análise e reflexão, elaboração de relatórios a partir de práticas em sala, dramatizações a
partir de um tema abordado, registro do cotidiano escolar no caderno. As ferramentas
tecnológicas como TV multimídia, internet e outras TICs entre outros recursos na busca
do conhecimento.
Além de selecionados e adequados, os conteúdos devem ser trabalhados com os
diferentes métodos ativos que motivem e despertem o interesse dos alunos por tais
conteúdos, possibilitando a memorização de maneira efetiva, diferente da simples
memorização que se reduz a repetições de conceitos cobrados de forma direta e imediata
nas avaliações.
A organização de atividades deve explorar o conhecimento dos alunos e levar em
conta seu desenvolvimento, permitindo que se estabeleçam relações em diferentes
esferas, situando o aluno em seu mundo.
O professor é fundamental para a aprendizagem do aluno, pois ele informa,
questiona, exemplifica, extrai dos alunos o conhecimento prévio que eles têm e introduz
os novos conceitos que serão trabalhados, sem resumir o ensino de Ciências em simples
e abstratas definições meramente científicas.
Utilização do portal Educacional para pesquisa, pois constitui numa ferramenta
importante para a socialização do saber.
Encaminhamento metodológico da disciplina de ciências constitui na observação;
trabalho de campo; visitas (sítios e museus); projetos individuais e em grupos,
palestrantes convidados, debates, seminários dentre outras.
Estímulo ao trabalho coletivo que envolve música, desenho, poesia, jogos
didáticos, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposição e feiras de
ciências, entre outras.
Articulando os conteúdos com a educação do Campo e a Cultura Afro Brasileira e
Africana como parte da nossa história, a Cultura Indígena, contemplado pela equipe
multidisciplinar da escola e seus projetos. Outros conteúdos a serem contemplados pela
disciplina de Ciências, conforme as oportunidades e cursos e projetos elaborados pela
escola ou pela SEED, como a Música, a participação do curso de Prevenção ao uso
indevido de drogas, a Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal,
enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, conforme as leis vigentes do
nosso tempo.
As atividades variam de acordo com os anos e oferecem condições para a
construção das noções científicas, menos complexas e abrangentes nos primeiros anos e
mais estruturadas nos anos finais.
Além dos conceitos, são também considerados conteúdos os procedimentos, as
atitudes e os valores humanos.
Os procedimentos correspondem à busca, organização e comunicação dos
conhecimentos e podem ser bem diversificados envolvendo observação, elaboração de
hipóteses, análise, comparação, discussão, resolução de problemas, leitura, criação de
textos, organização de informações além da forma escrita (tabelas, gráficos, etc.).
Conteúdos Obrigatórios: História do Paraná (Leinº13. 381/01)- História e Cultura
afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e nº11.
645/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. - Direito das
Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº11.525/07).-Educação Tributária (Decreto
nº1.143/99, Portaria nº413/02).- Educação Ambiental (Lei Nº 9.795/99). O
desenvolvimento desses conteúdos obrigatórios ocorre com projetos desenvolvidos pelas
disciplinas da matriz da escola e dentro dos conteúdos básicos, nos momentos da leitura
de texto e resolução de atividades nas aulas.
AVALIAÇÃO
O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à
aprendizagem de todos os conteúdos (relações conceituais, interdisciplinares e
contextuais); para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que possa avaliar
cada um deles.
Os critérios de avaliação precisam ser bem claros para ambos os lados, professor
e aluno. Esses critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e apontam as
experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento e socialização dos
alunos.
Nem todos os conteúdos trabalhados ao longo de um determinado ano são
expressos nos critérios, somente os fundamentais e necessários à aprendizagem do
próximo ano.
Não se deve considerar a prova como única forma de avaliação, pois esta deve
ter uma conotação mais abrangente. São várias as formas para avaliar o aluno: prova
escrita, prova oral, trabalhos realizados em casa ou em classe, trabalhos em grupos,
participação, entre outras.
A contextualização é importante quando a definição de conceitos é solicitada,
retirando o caráter de que a simples memorização é, aceitável para aprendizagem das
Ciências. Ao longo dos anos, o aprendizado vai se tornando mais amplo e dessa forma as
questões podem fazer com que o aluno interprete uma situação (ou figura, texto, história,
entre outras), recorrendo aos conceitos, procedimentos e atitudes trabalhados,
possibilitando a avaliação de cada um dos conteúdos envolvidos.
O erro também aponta para eventuais necessidades de modificações no
planejamento. Essa análise conjunta do que foi produzida ao longo do processo escolar é
muito importante para professor e aluno. A autoavaliação faz parte desse contexto e leva
o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre seu próprio
desempenho.
As avaliações acontecem no cotidiano escolar em forma de atividades em salas
individuais e em grupo, testes, seminários, provas subjetivas e objetivas, desenvolvimento
de atividades propostas pelos próprios estudantes. A recuperação dos conteúdos
acontece com abordagem do conteúdo não assimilado através de novas atividades e
reavaliação das provas e teste, paralelas ao cotidiano escolar.
Os Instrumentos para abordagem avaliativa do cotidiano ocorrem pelas práticas
elencadas:
• Prática de leitura
• Compreensão e Interpretação de textos oralmente ou escrito.
• Questionários.
• Produção de textos narrativos, descritivos e argumentativos.
• Pesquisas.
• Prova dissertativa, objetiva e pesquisada.
• Entrevista
• Participação em debates.
• Seminários.
• Autoavaliação.
• Leitura e interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos e tabelas.
• Produção de síntese escrita.
• Interpretação de textos.
• Expressão oral, escrita.
• Formal: prova redação, teste trabalho.
• Observação, descrição, comparação, leitura e comparação de textos com
diferentes tipos de imagens, relações, análises e sínteses.
Portanto, a avaliação no ensino de ciências implica na intervenção no processo
ensino aprendizagem do estudante para compreensão do real significado dos conteúdos
científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem
significativa para sua vida.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Orientadoras para Educação Básica da Rede Estadual de
Ciências. Curitiba: SEED/DEF, 2010.
ALMEIDA, M. J. P. M. de Discursos da ciência e da escola: ideologia e leituras
possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.
CHASSOT, A .A ciência através dos tempos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2004.
ESPÍNDOLA, H. S. Ciência, capitalismo e globalização. São Paulo: FDT, 1998.
GORNI, D. A P. A re-estruturação do Ensino Fundamental do Paraná após a abertura
democrática do Brasil: retrospectiva e perspectivas. Londrina: EDUEL, 2002.
FREIRE-MAIA, N. (2000). A Ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 29 ed. Campinas, Sp: Autores Associados, 1995.
VILLANI A. Filosofia da Ciência e ensino de ciências: uma analogia. Ciência &
Educação. V.7 n 2 p. 169-181, 2001.
EDUCAÇÃO FÍSICAAPRESENTAÇÃO
A Educação Física, assim como outras disciplinas, está passando por mudanças,
se re-estruturando e tentando ocupar o lugar que lhe cabe dentro das ciências. O que não
está sendo fácil, uma vez que no Brasil, ela surgiu dentro de uma escola militar, com
propostas militaristas, reforçando sentimentos relacionados à eugenia da raça, reflexo da
ideologia social dominante. Seu ensino esteve ao longo de sua história atrelado à
apropriação do conhecimento, sem permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando
sua prática no cotidiano escolar, sem significado social e cultural, sendo pensada como
atividade exclusivamente prática, que tenha como objetivo final o rendimento e acabava
excluindo alguns alunos. Tendência essa que pode ser explicada pelo desenvolvimento
do sistema capitalista de produção que incorpora os princípios de rendimentos e
competição em busca constante de superação e vitória.
As preocupações com o corpo e com os significados que o mesmo assume na
sociedade constituem um dos aspectos que precisam ser tratados no interior das aulas de
Educação Física,e que envolvem a Cultura Corporal e estejam atreladas a todas as
manifestações e práticas corporais que emergem de situações que surgem no cotidiano
escolar.
Os cuidados com o corpo vão se tornando uma exigência na Modernidade, e
implicam a convergência de uma série de elementos: as tecnologias para tanto vão se
desenvolvendo de maneira acelerada; o mercado dos produtos e serviços voltados para o
corpo vai se expandindo; a higiene que fundamentava esses cuidados, vai sendo
substituída pelos prazeres do ‘corpo’; a implicação lógica do processo de secularização
com a identificação da personalidade dos indivíduos com sua aparência. Por todas essas
circunstâncias, o cuidado com o corpo transforma numa ditadura do corpo, um corpo que
corresponde à expectativa desse tempo, um corpo que seja trabalhado arduamente e do
qual, os vestígios de naturalidade sejam eliminados (SILVA, 2001, p. 86).
A nova tendência hoje, busca uma proposta pedagógica que forme sujeitos
capazes de transformar a realidade social com um olhar crítico, onde seja capaz de
perceber as relações de poder que se constituem e ter uma postura reflexiva, tendo
autonomia em suas opções sobre as condições econômicas, políticas e sociais.
Segundo a LDB, a Educação Física é componente curricular obrigatório, sendo
definida como área do conhecimento que integra a Base Nacional Comum e entendida
como educação e não como mera atividade, oferecendo um tratamento curricular com os
mesmos critérios respeitados para as demais áreas do conhecimento.
Visamos conscientizar nossos alunos para adaptarem a qualquer sociedade,
superar as dificuldades e agir sem preconceito, utilizando suas vivências como ponto de
partida para o processo de ensino-aprendizagem, sendo capaz de superar as práticas
como mera atividade, pois a instrumentalização do corpo deve dar lugar a formação
humana.
- IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Afim de situar historicamente a disciplina de Educação Física no Brasil, optou,
nestas Diretrizes Curriculares, por retratar os movimentos que a constituíram como
componente curricular.
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide de
conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada ginástica surgiu,
principalmente, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a
formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava em
prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas
como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação do caráter,
da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento
patriótico.
O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade
brasileira, o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e
social. “Nesta nova ordem, na qual os médicos higienistas irão ocupar lugar destacado,
também se coloca a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem, sem o qual
a nova sociedade idealizada não se tornaria realidade” (SOARES, 2004, p. 70).
No contexto referido acima, a educação física1 ganha espaço na escola, uma vez
que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação. A educação do físico
confundia com a prática da ginástica, pois incluía exercícios físicos baseados nos molde
médico higiênicos.
Com a proclamação da República, veio a discussão sobre as instituições
escolares e as políticas educacionais.
O século XIX foi o século que difundiu a instrução pública e Rui Barbosa foi
influenciado pelas discussões de sua época. Tanto que, empenhado num projeto de
modernização do país, interessou pela criação de um sistema nacional de ensino –
gratuito, obrigatório e laico, desde o jardim de infância até a universidade. Para
elaboração do seu projeto buscou inspiração em países onde a escola pública estava
sendo difundida, procurando demonstrar os benefícios alcançados com a sua criação.
Para fundamentar sua análise recorreu às estatísticas escolares, livros, métodos,
mostrando que a educação, nesses países, revelava alavanca de desenvolvimento. Suas
ideias acerca desta questão estão claramente redigidas nos seus famosos pareceres
sobre educação (MACHADO, 2000, p. 03).
O termo educação física escrito em letras minúsculas representa os diferentes
conhecimentos sistematizados sobre práticas corporais que historicamente circunscrevem
o cotidiano escolar. Posteriormente, o termo será escrito em letras maiúsculas, o que
representa a disciplina curricular de Educação Física, institucionalizada nas escolas
brasileiras a partir do século XIX. Educação Física 39.
No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio
de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública. Entre outras
conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e
cidadãos preparados para defender a Pátria, equiparando, em reconhecimento, às demais
disciplinas (SOARES, 2004). Conforme consta no próprio parecer, “[...] com a medida
proposta, não pretendemos formar nem acrobatas nem Hércules, mas desenvolver na
criança o quantum de vigor físico essencial ao equilíbrio da vida humana, à felicidade da
alma, à preservação da Pátria e à dignidade da espécie” (QUEIRÓS apud CASTELLANI
FILHO, 1994, p. 53).
No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de
Educação Física tornou obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6
anos de idade e para ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo então
Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.
Propõe também a criação do Conselho Superior de Educação Física com o
objetivo de centralizar, coordenar e fiscalizar as atividades referentes ao Desporto e à
Educação Física no país e também a elaboração do Método Nacional de Educação Física
(LEANDRO, 2002, p. 34).
- CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Crítico superadora: baseia nos pressupostos da pedagogia histórico critica e
estipula, como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal9 a partir de conteúdos
como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. O conceito de Cultura Corporal
tem como suporte a ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento
acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em
saber escolar. Esse conhecimento é sistematizado em ciclos e tratado de forma
historicizada e espiralada. Isto é, partindo do pressuposto de que os alunos possuem um
conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso também da
Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de conhecimentos produzidos pela
humanidade, levando os alunos a estabelecerem nexos com a realidade, elevando a um
grau de conhecimento sintético.
Nesse sentido, o tratamento espiralar representa o retomar, integrar e dar
continuidade ao conhecimento nos diferentes níveis de ensino, ampliando sua
compreensão conforme o grau de complexidade dos conteúdos. Por exemplo: um mesmo
conteúdo específico, como a Ginástica Geral, pode ser abordado em diferentes níveis de
ensino, desde que se garanta sua relação com aquilo que já foi conhecido, elevando esse
conhecimento para um nível mais complexo.
A abordagem metodológica, crítico superadora, foi criada no início da década de
90 por um grupo de pesquisadores tradicionalmente denominados por Coletivo de
Autores. São eles: Carmen Lúcia Soares, Celi Taffarel, Elizabeth Varjal, Lino Castellani
Filho, Micheli Ortega Escobar e Valter Bracht.10
- A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A FORMAÇÃO DO
ESTUDANTE
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve
estar articulada ao projeto político pedagógico, pois tem seu objeto de estudo e ensino
próprio, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Considerando o exposto, defende
que as aulas de Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e atividades
escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas
em sala.
Se a atuação do professor efetiva na quadra, em outros lugares do ambiente
escolar e em diferentes tempos pedagógicos, seu compromisso, tal como o de todos os
professores, é com o projeto de escolarização ali instituído, sempre em favor da formação
humana. Esses pressupostos se expressam no trato com os conteúdos específicos, tendo
como objetivo formar a atitude crítica perante a Educação Física
Cultura Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção
a partir da escola.
Busca, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola
pública, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do que
precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou
transformação daquelas formas. Nesse sentido, procura possibilitar aos alunos o acesso
ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando às práticas corporais, ao
contexto histórico, político, econômico e social.
Isso representa uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico-
metodológico dado às aulas de Educação Física. Significa, ainda, repensar a noção de
corpo e de movimento historicamente dicotomizados pelas ciências positivistas, isto é, ir
além da ideia de que o movimento é predominantemente um comportamento motor, visto
que também é histórico e social.
Sendo assim, tais consequências na prática pedagógica vão para além da
preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva, etc.
Pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a insuficiência do
atual modelo de ensino, que muitas vezes não contempla a enorme riqueza das
manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. Isto
pressupõe criticar o trabalho pedagógico, os objetivos e a avaliação, o trato com o
conhecimento, os espaços e tempos escolares da Educação Física. Significa, também,
reconhecer a gênese da cultura corporal, que reside na atividade humana para garantir a
existência da espécie. Destacam daí os elementos lúdicos e agonísticos15 que,
sistematizados, estão presentes na escola como conteúdos de ensino.
A gênese da cultura corporal, referida acima, está relacionada à vida em
sociedade, desenvolvendo, inicialmente, nas relações Homem Natureza e Homem
Homem, isto é, pelas relações para a produção de bens e pelas relações de troca. Para
garantir sua sobrevivência, reprodução e povoamento do Planeta.
Devemos entender que o movimento que a criança realiza num jogo, tem
repercussões sobre todas as dimensões do seu comportamento e mais, que esta
atividade veicula e faz a criança introjetar determinados valores e normas de
comportamento. Portanto, aquela ideia de que atuando sobre o físico estamos
automaticamente e magicamente atuando sobre as outras dimensões, precisa ser
superada para que estas possam ser levadas efetivamente em consideração na ação
pedagógica, através do estabelecimento de estratégias que objetivem conscientemente o
desenvolvimento num determinado sentido, destes outros aspectos e dimensões dos
educandos (BRACHT, 1992, p. 66).
O caráter agonístico representa a competição, a abundância, o desempenho e
outras características que estão presentes especialmente no esporte moderno.
A humanidade necessitou conhecer a natureza, conquistar diferentes espaços,
ocupando e explorando em sua diversidade de fauna, flora e relevo.
Nas relações com a natureza e com o grupo social de pertencimento, por meio do
trabalho, os seres humanos desenvolveram habilidades, aptidões físicas e estratégias de
organização, fundamentais para superar obstáculos e garantir a sobrevivência.
Inicialmente, correr, saltar, rastejar, erguer e carregar peso eram habilidades essenciais
para abater uma caça e transportá para “casa”, escapar de uma perseguição, alcançar
lugares onde os frutos fossem abundantes.
Outras manifestações corporais e culturais se concretizavam em celebrações dos
frutos do trabalho. As danças comemorativas das colheitas, danças de guerra, danças
religiosas, dentre outras, são exemplos disso.
O trabalho é, então, constitutivo da experiência humana, concomitante com a
materialidade corporal e como ato humano, social e histórico, assumiu, ao longo da
história da humanidade, duplo caráter. Se por um lado, ele é fundamental para a
existência humana e nós dependemos dele, por outro, na sociedade capitalista, ocorre um
processo de estranhamento, no qual não nos reconhecemos no produto do nosso
trabalho. Para manter este segundo caráter – de trabalho alienado16 – são necessários
mecanismos e mediações referentes à disciplina corporal para atender aos interesses do
modo como o capital organiza a vida em sociedade.
Nesse sentido, propõe a discussão a respeito da disciplina de Educação Física,
levando em conta que o trabalho é categoria fundante da relação ser humano/natureza e
ser humano/ser humano, pois dá sentido à existência humana e à materialidade corporal
que constitui “um acervo de atividades comunicativas com significados e sentidos lúdicos,
estéticos, artísticos, místicos, antagonistas” (ESCOBAR, 1995, p. 93). Dessa forma, a
materialidade corporal se constitui num longo caminho, de milhares de anos, no qual o ser
humano construiu suas formas de relação com a natureza, dentre elas as práticas
corporais.
O aprofundamento na história leva a compreender que a atividade prática do
homem, motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer da posição quadrúpede até
o refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua materialidade corpórea
e das habilidades que lhe permitiram transformar a natureza. Este agir sobre a natureza,
para extrair dela sua subsistência, deu início à construção do mundo humano, do mundo
da cultura. Por isso, ‘cultura’ implica apreender o processo de transformação do mundo
natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas suas relações na
sociedade e com a natureza (ESCOBAR, 1995, p. 93).
No trabalho alienado, o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, [...] se lhe
opõe como um ser estranho, como uma força independente do produtor. O trabalho é
externo ao trabalhador, ou seja, não faz parte de sua natureza e, por conseguinte, ele não
se realiza em seu trabalho, mas nega a si mesmo, tem um sentimento de sofrimento em
vez de bem-estar, não desenvolve livremente suas energias mentais e físicas, mas fica
fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalho exteriorizado, trabalho em que
o homem se aliena a si mesmo, é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação. Por
fim, o caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador é demonstrado por não ser o
trabalho dele mesmo, mas trabalho para outrem, por no trabalho ele não se pertencer a si
mesmo, mas sim a outra pessoa (MARX, 2004).Educação Física 53
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender
que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas,
econômicas e culturais dos povos.
É partindo dessa posição que estas Diretrizes apontam a Cultura Corporal como
objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a
formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais
decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o
acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,
exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas
e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação
simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, deve,
ainda, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode enriquecer os conteúdos
com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades
de cada comunidade.
A seguir, cada um dos Conteúdos Estruturantes será tratado sob uma abordagem
que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,
históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como [...] a mídia ao veicular discursos a
respeito dos esportes, corpo, saúde, entre outros, propicia a constituição de saberes a
respeito desses elementos por parte da população. Porém, deve ressaltar que nem
sempre tais discursos apresentam a totalidade dos fenômenos abordados, reduzindo às
concepções fragmentadas, de fácil entendimento e por isso mesmo limitadas (MENDES,
2006, s/p).
Abordar os Conteúdos Estruturantes em complexidade crescente significa romper
com a visão evolucionista de conhecimento, cuja exposição de conteúdos pauta em pré-
requisitos. Exemplo dessa visão pode ser observado nos esportes, por exemplo, quando
se acredita que o aluno necessita primeiramente conhecer as regras, para posteriormente
vivenciar na prática. Essa forma de abordagem evidencia destinar para a quinta e sexta
séries a vivência de diversos jogos desportivos e, para a sétima e oitava séries, o
reconhecimento das regras de diferentes modalidades esportivas. Na compreensão de
abordagem crescente de complexidade, esses assuntos não são vistos separadamente.
Desde a quinta série, o aluno terá contato com regras e jogos esportivos, sendo o
enfoque diferenciado para cada série, de acordo com sua capacidade de abstração. Logo,
na quinta e sexta séries, o aluno terá condições de vivenciar regras gerais de determinado
esporte, aprofundando isso na sétima e oitava, por meio de competições e festivais
esportivos. Educação Física.
Os conteúdos Estruturantes propostos para Educação Física na Educação
Básica são os seguintes:
• Esportes
• Jogos e Brincadeiras
• Dança
• Ginástica
• Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
• Esportes Coletivos e Esporte individual
• Jogos e brincadeiras populares
• Brincadeiras e cantigas de rodas
• Jogos de tabuleiro
• Jogos cooperativos
• Danças folclóricas
• Danças de rua
• Danças criativas
• Ginástica rítmica
• Ginástica circense
• Ginástica geral
• Lutas de aproximação
• Capoeira
7º ANO
• Esporte individual e coletivo
• Jogos e Brincadeiras Populares
• Brincadeiras e cantigas de rodas
• Jogos de tabuleiro
• Jogos cooperativos
• Danças folclóricas
• Danças de rua
• Danças criativas
• Danças circulares
• Ginástica rítmica
• Ginástica circense
• Ginástica geral
• Lutas de aproximação
• Capoeira
8º ANO
• Esporte coletivo e radicais
• Jogos e Brincadeiras Populares
• Jogos de tabuleiro
• Jogos Dramáticos
• Jogos cooperativos
• Danças criativas
• Danças circulares
• Ginástica rítmica
• Ginástica circense
• Ginástica geral
• Lutas com instrumento mediador
• Capoeira
9º ANO
• Esporte coletivos e radicais
• Jogos de tabuleiro
• Jogos Dramáticos
• Jogos cooperativos
• Danças criativas
• Danças circulares
• Ginástica rítmica
• Ginástica geral
• Lutas com instrumento mediador
• Capoeira
METODOLOGIA
A corporalidade como concepção orientadora de Educação Física pretende por
meio de práticas corporais ir além da dimensão motriz, tornando um conjunto de objetos
de investigação que não se esgotam, nem nos conteúdos nem nas metodologias.
Cabe ao professor dar continuidade às ações pedagógicas de maneira que seja
possível estar concluindo novos significados e saberes em relação à prática social,
associada ao conhecimento teórico-prático , possibilitando uma ruptura das ações
meramente teóricas ou práticas , onde o educando possa compreender o porque das
práticas corporais: jogos, brincadeiras, manifestações ginásticas, esportivas, estéticas e
corporais na dança e o teatro, além de trabalhar os elementos que compõem o meio
social e cultural, oportunizando condições para identificação do que existe, o que foi
transformado e o porque destas transformações.
No entanto, a dimensão investigativa do professor em sua prática pedagógica,
pode, ao problematizar sua atuação profissional, refletir sobre a oportunidade com vistas
a não somente reproduzir, logo, é fundamental entender a educação do corpo e a prática
de atividades físicas contextualizadas como uma dimensão complexa e abrangente.
Isso se viabiliza, na medida que os alunos exploram sua corporalidade por meio
de atividades e experiências orientadas pelo professor, para compreensão crítica dos
conteúdos da disciplina.
Perceber na convivência e nas práticas esportivas pacíficas, maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre
diferentes pontos de vista, implica reconhecer o que é específico de cada comunidade,
enriquecer e ampliar de acordo com as culturas e especifidades das escolas. A disciplina
de Educação Física contextualizará os seguintes temas juntamente com os conteúdos
nas aulas no dia a dia escolar: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e cultura
afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10.639/03 e
nº11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência
contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº
11.525/07).- Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação
Ambiental (Lei Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados,
tabelas e gráficos vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
Cada aluno tem sua própria corporalidade e a Educação Física é uma das
disciplinas onde o desafio permanente é produzir uma cultura escolar que mobilize
práticas educativas que afirmem valores e sentidos, uma vivência, onde sua corporalidade
é manifestada de forma diferente, não é só um corpo, mas sim um corpo pensante,
atuante, crítico e criativo, tendo discernimento suficiente para auto avaliar.
Cabe ao professor a responsabilidade da formação integral de cada um. Portanto
o processo avaliativo implica a necessidade de se avaliar o aluno como um todo, a partir
de seus determinantes sociais, políticos, econômicos e culturais, permitindo aos alunos,
possibilidade de maior inserção social e reflexão crítica do mundo.
O aluno terá também o direito às diversas modalidades esportivas, só não será
avaliado por padrões técnicos considerados na formação de atletas.
Destaca que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político pedagógico da
escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com
efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo
professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos
e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem
desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo
soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja
através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o
professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas
corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. O
professor pode utilizar- se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo,
seminários, debates, júri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário
do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas
opiniões aos demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares,
cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam
numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia
dos alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas
de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e
classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva,
também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
REFERÊNCIAS
BORGES, Giovana Leal. Dinâmicas de Grupo.
CORTEZ. Coletivo de Autores – Metodologia de Ensino de Educação Física. São
Paulo - SP, 1992.
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
Orientações Curriculares de Educação Física – Texto preliminar
ENSINO RELIGIOSOAPRESENTAÇÃO
O Ensino Religioso é importante para a formação do cidadão e para o seu pleno
desenvolvimento como pessoa, respeitando a diversidade cultural e religiosa do aluno.
Promove aos educandos a oportunidade de processo de escolarização
fundamental, para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos
de cada cultura, possuindo o substrato religioso, colaborando com a sua formação.
O ensino religioso visa a propiciar aos educandos a oportunidade de identificação,
de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da
própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito a
diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade,
fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e
o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade.
Permitirá reflexão e entendimento de como os grupos sociais se constituem
culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, influenciando a compreensão de
mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.
A partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo de ensino
Religioso, de modo a permitir uma análise complexa de sua presença nas diferentes
manifestações religiosas.
Na paisagem religiosa refere à materialidade fenomênica do sagrado, referindo-se
a seus predicados, reconhecendo sua lógica simbólica.
No texto sagrado, é tradição enquanto fenômeno podendo ser manifestado de
forma material ou imaterial, sendo reconhecido através das Escrituras Sagradas.
Todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino
Religioso, o Sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo de
organização de diferentes sociedades.
Assim, propõe subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos à compreensão,
comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado com vistas à
interpretação dos seus múltiplos significados. A disciplina subsidiará os educandos na
compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade
sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.
Destaca que os conhecimentos relativos ao sagrado e suas manifestações
significativas para todos os alunos durante o processo de escolarização, por propiciarem
subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida
em sociedade.
• Promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização
fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos
específicos de cada cultura, de modo a colaborar com a formação da pessoa;
• Possibilitar a reflexão sobre a realidade cotidiana no sagrado, compreendendo a
sua religiosidade e a do outro;
• Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas
advindas da elaboração cultural dos povos, bem como, possibilitar o acesso às
diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso;
• Valorizar a diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira é
composta por grupos muito diferentes;
• Propiciar a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de
aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas presentes na
sociedade.
• Refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se
relacionam com o sagrado.
CONTEÚDOS
6º ANO
O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA:
• Orientações legais;
• Objetivos;
• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como
disciplina escolar.
I- RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa;
• Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
• Direito à liberdade de reunião e associações pacíficas;
• Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos ligares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes
locais
d) Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc...
e) Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc...
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
- Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas
religiosas.
• Leitura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc);
• Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá is – Fé Bahá I, Tradições Orais
Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão, Islamismo, etc.
IV – ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando as suas principais
características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que
expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
• Fundadores e/ou Líderes Religiosos;
• Estruturas hierárquicas.
7º ANO
I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.
• Nos ritos;
• Nos mitos;
• No cotidiano;
• Exemplo: arquitetura religiosa, Mantras, Paramentos, objetos, etc.
II RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da
identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter as
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
• Ritos de passagem;
• Mortuários;
• Propiciatórios;
• Outros.
III FESTAS RELIGIOSAS
São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
• Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
IV VIDA E MORTE
As respostas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações
religiosas e sua relação com o sagrado
• O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;
• Re-encarnação;
• Ressurreição – ação de voltar à vida;
• Além morte;
• Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam
presentes;
• Outras interpretações.
METODOLOGIA
Uma das formas de romper com a vinculação entre a disciplina e a aula de Ensino
Religioso é superar práticas que tradicionalmente têm marcado o currículo.
Na forma de apresentação dos conteúdos, explicita a partir de abordagens de
manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas
dos alunos, para inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais
comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade, através de textos
complementares, pesquisas, debates, dinâmica de grupo e vídeos.
Conteúdos obrigatórios: História do Paraná Lei nº13381/01, História e Cultura Afro
Brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar Lei nº10.639/03 e nº11654/08
prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Fiscal,
Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das crianças e
adolescentes LF nº11525/07, Educação Tributária Decreto nº 1143/99, Portaria nº413/02,
Educação Ambiental LF nº9795/99. Agenda 21 Escolar, Atividade Complementar –
Resolução nº 1690/2011 e Instrução nº004/2011, Sala de Apoio à Aprendizagem –
Resolução nº2772/2011 e Instrução nº 007/2011 SUED/SEED
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação. Bem como não
terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
A apropriação do conteúdo que fora trabalhado pode ser observado em diferentes
situações, através de dinâmicas de grupos:
• Expressar uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua;
• Aceitar as diferenças e reconhecer que o fenômeno religioso é um dado da cultura
e da identidade de cada grupo social;
• Empregar conceitos adequados para referir às diferentes manifestações do
sagrado;
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino Religioso. Curitiba: SEED/DEF, 2006.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas,
1989
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora
Moderna Ltda., 1989.
ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam
nossa visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
GEOGRAFIAAPRESENTAÇÃO
Estudar geografia é de grande importância para a humanidade, pois estes
conhecimentos levam os seres humanos a entender a cultura dos diversos povos do
planeta, a comercialização, a política, sua localização, sua sobrevivência e relação com a
natureza.
É uma disciplina flexível, pois com ela temos um elo com as demais e a facilidade
de trabalhar a interdisciplinaridade.
Geografia é ciência da interação entre o homem em sociedade e o seu meio
ambiente, é essencial para a compreensão total da realidade, sendo ciência integradora e
interessada no estudo do mundo.
Tem por objeto o espaço criado através das relações homem versus meio,
homem versus homem envolvendo os aspectos dialéticos e fenomenológicos.
A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo
têm uma dimensão espacial, onde o espaço onde a realização dos tempos da vida social,
empreende uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a
desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos
de indivíduos, instituições, informações e capitais são uma realidade.
Pretende formar um aluno com saberes para que se tornem sujeitos capazes de
interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cercam, um estudo através da teoria do
materialismo dialético, para isso temos como objetivo da disciplina conhecer o mundo
atual e sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os lugares e
os territórios se constroem; identificar e avaliar as ações das pessoas em sociedade e
suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referenciais
que possibilitem a participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;
saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade
dos fenômenos geográficos; formar um aluno consciente das relações sócio-espaciais, de
seu tempo; subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que
permitam compreender explicar o mundo; preparar o aluno para uma leitura crítica da
produção social do espaço; subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos
saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que
cerca; empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos
de geografia, com os quais possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de
considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de
abordagem.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão política do espaço geográfica
• Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
(re)organização do espaço geográfico;
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade
cultural;
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
7º ANO
• Formação território brasileiro;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade
cultural;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos;
• Movimentos migratórios e suas motivações ;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico;
• A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações;
8º ANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• O comércio em suas implicações sócios espaciais ;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista ;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade
cultural;
• A formação, a localização, exploração dos recursos naturais
9º ANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• A revolução técnico científico- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O comércio mundial e as implicações sócios espaciais;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territórios;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos;
• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade
cultural;
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico;
• A formação, localização, exploração dos recursos naturais;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
METODOLOGIA
O campo das teorias críticas possibilita o ensino de Geografia com base na
análise e na crítica das relações sócios espaciais, nas diversas escalas geográficas, do
local ao global, retornando ao local.
Os conteúdos específicos serão trabalhados de uma forma crítica e dinâmica,
interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos
teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar
em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.
Algumas abordagens também acontecerão através de mapas, maquetes, textos,
imagens, trechos de filmes, fotos dentre outros.
Além dos conteúdos específicos de geografia em sala de aula, haverá aulas de
campo, para que a compreensão da realidade seja mais completa, que permitirá ao aluno
perceber a complexidade do mundo.
Dentro da disciplina de Geografia serão contextualizados dentro dos conteúdos
do dia a dia, os seguintes temas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e
cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10.639/03 e
nº11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência
contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº
11.525/07).- Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação
Ambiental (Lei Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados,
tabelas e gráficos vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação estará articulado com os conteúdos estruturantes, os
conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação
sociedade natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-
versa. Será diagnóstica e continuada, e contemplará diferentes práticas pedagógicas, tais
como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos; leitura e interpretação de
fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas
de campo entre outros, cuja uma das finalidades será apresentação de seminários; leitura
e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatórios de experiências práticas de
aulas de campo ou laboratório; construção de maquetes; produção de mapas mentais,
entre outros.
A avaliação é, um processo não linear de construções e reconstruções, assentado
na interação na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo – professor
e aluno. Também será norteadora do professor, para construção/reconstrução do
aprendido e retomada dos conteúdos com outras metodologias
A avaliação é, um processo continuado e que se verifica durante a aprendizagem
e não se configura como uma ação estanque ao final do período de ensino
aprendizagem. A recuperação de estudos será feita concomitantemente ao
processo de ensino aprendizagem onde poderão ser observados desvios ou problemas
relacionados ao não aproveitamento dos estudos propostos.
O professor tem a liberdade de procurar caminhos para que todos os alunos
aprendam e participem das aulas.
Desta forma será possível identificar as dificuldades dos alunos durante o
processo e também será possível utilizar novas estratégias de ensino, sobretudo porque a
característica do ensino de jovens e adultos onde existe o momento coletivo e o momento
presencial na área da disciplina, exigem e permitem a utilização de estratégias
diferenciadas das empregadas no ensino regular.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Geografia. Curitiba: SEED/DEF, 2010.
ANDRADE, M. C. d Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
VLACH, V. R. F. O ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In
VESENTINI, J. W. (org.). O ensino de geografia no século XXI. Campinas, SP: Papirus,
2004.
SANTOS. M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
_________ . Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez,
1994.
HISTORIAAPRESENTAÇÃO
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram
às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas
por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as
formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir,
portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de
modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócias
históricas.
Os processos históricos são marcados pela complexidade causal, isto é, vários
acontecimentos distintos produzem uma nova relação enquanto diversas relações
distintas convergem para um novo acontecimento histórico.
A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para
descobertas de relações humanas, e causalidades internas que buscam
compreender/interpretarem os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação
dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da
provisoriedade deste conhecimento.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.
Por meio das Diretrizes Curriculares, o ensino de História na Educação Básica,
busca despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais,
e das relações entre o ensino da disciplina e a produção conhecimento histórico.
O objetivo do Ensino de História é a busca da superação das carências humanas
fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas.
Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos
sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro.
CONTEUDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS
• Relações de trabalho;
• Relações de poder;
• Relações culturais.
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas, Suas Histórias
CONTEÚDO BÁSICO:
• A experiência humana no tempo;
• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
• As culturas locais e a cultura comum.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Tempo e história.
- PRÉ-HISTÓRIA
• Origem do ser humano;
• As primeiras sociedades: Período Paleolítico, Neolítico, Revolução Agrícola e a
Idade dos Metais;
• Pré-história brasileira;
• Indígenas que viviam na região do estado do Paraná
- AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
• Mesopotâmia; Egito; e Fenícios (economia, política, religião, arte, e cotidiano);
• Civilização monoteísta: os hebreus (religião, política e economia) ·.
- ANTIGUIDADE CLÁSSICA
• Grécia antiga: sociedade e organização política; cidades gregas (Atenas e
Esparta);
• Civilização romana: das origens à República; período republicano (da expansão à
crise político-social); da República ao Império (as mudanças do poder em Roma);
• O declínio do Império Romano: divisão do Império; a invasão bárbara;
• Império Bizantino: reformas de Justiniano; a divisão da igreja;
• O fim do Império Bizantino.
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em
Diferentes Tempos e Espaços.
CONTEÚDO BÁSICO
• As relações de propriedade;
• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
• As relações entre o campo e a cidade;
• Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- ISLÃ
• Nascimento do islamismo;
• A sociedade muçulmana.
- IDADE MÉDIA
• A ruralização da Europa;
• A formação do feudalismo;
• A sociedade feudal;
• A economia feudal e suas transformações;
• A chegada dos europeus na região do Paraná;
• Renascimento comercial;
• Declínio do feudalismo.
- IDADE MODERNA
• O Renascimento Cultural (A mentalidade da época e o renascimento artístico e
científico);
• Reformas Religiosas;
• Estados absolutistas.
8º ANO
O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDO BÁSICO
• História das relações da humanidade com o trabalho;
• O trabalho e a vida em sociedade;
• O trabalho e as contradições da modernidade;
• Os trabalhadores e as conquistas de direitos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO
- AFRICANOS NO BRASIL
• Escravidão;
• Expansão europeia e conquista da América portuguesa;
• O impacto da conquista da América;
• Mercantilismo e Sistema colonial;
• Migrações indígenas na região do Paraná e a presença dos tropeiros nessa região;
• A descoberta e a exploração do ouro;
• A escravidão na região do Paraná.
- REVOLUÇÕES NA EUROPA E NA AMÉRICA
• Revolução inglesa;
• Revolução industrial;
• Iluminismo;
• Formação dos E.U.A.;
• Revolução Francesa;
• Era Napoleônica.
- INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
• Independências: Haiti e América;
• Emancipação política do Brasil;
• Primeiro Reinado;
• Período Regencial;
• Regências;
• Segundo reinado;
• Abolição e República.
9º ANO
Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais.
CONTEÚDO BÁSICO
• A constituição das instituições sociais;
• A formação do Estado;
• Sujeitos, Guerras e revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- IMPERIALISMO
• Segunda revolução industrial;
• Primeira guerra mundial;
• Revolução Russa;
• A criação da província do Paraná e a imigração europeia.
- REPÚBLICA
• República Velha: dominação e resistência
- CAPITALISMO, TOTALITARISMO E GUERRA
• Ascensão dos estados totalitários;
• Segunda Guerra Mundial;
• Descolonização da África.
- POPULISMO E DITADURA NO BRASIL
• Governo de Dutra;
• Segundo governo de Vargas;
• Governo de Juscelino Kubistchek;
• Governo de Jânio Quadros (economia, a renúncia);
• Governo de João Goulart;
• Regime Militar: Governo de Castelo Branco a Médici;
• Governo de Ernesto Geisel a Sarney;
• Década de 80: Redemocratização do Brasil;
• Brasil contemporâneo: de Collor a Lula.
METODOLOGIA
A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador possui um método
específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A
problematização, construída a partir dos documentos e da experiência do historiador,
produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das
experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa perspectiva,
um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um sujeito, podem ser
analisados a partir do conhecimento histórico construído. Assim, a produção do
conhecimento histórico, ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o contexto
social e teórico de sua produção abre perspectivas para validar, refutar ou complementar
a produção historiográfica existente.
Como resultado desse trabalho, pode ainda contribuir para a revisão de: teorias,
metodologias e técnicas na abordagem do objeto de estudo historiográfico.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, pretende dar uma
abordagem metodológica dos conteúdos partindo da história local/Brasil e para o mundo.
No que tange aos Conteúdos Básicos, intenciona desenvolver e analisar as
temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das
periodizações, bem como articular aos conteúdos básicos e estruturantes.
O professor estimulará o aluno a questionar, a buscar as fontes de informação e,
ao mesmo tempo, saber contextualizar criticamente essas fontes, para que possa
construir suas próprias conclusões, através do uso de diferentes documentos: imagens,
canções, objetos arqueológicos, textos historiográficos, mapas históricos, apresentação
de seminários, construção de murais e maquetes, análises iconográficas e também
relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento.
A abordagem local, assim como os conceitos de representação, prática cultural,
apropriação, por um lado, e circularidade cultural e polifonia, serão tratadas por
documentos através de problematizações mais complexas em relação à História
tradicional, desenvolvendo uma consciência histórica que leve em conta a diversidade das
práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do rigor do conhecimento histórico.
Os temas seguintes serão contextualizados com os conteúdos da disciplina de
história no plano de trabalho docente do professor de acordo com os conteúdos
específicos: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e cultura afro-brasileira,
africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10. 639/03 e nº11. 645/08), música (Lei
nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. -
Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07). - Educação Tributária
(Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação Ambiental (Lei Federal Nº
9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados, tabelas e gráficos vinculados ao
conteúdo estruturante tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
A avaliação estará colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas.
A avaliação diagnóstica será tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar
as práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo de ensino e
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à
superação das dificuldades constatadas.
Para que a avaliação diagnóstica, seja mais bem implementada, faz necessário à
realização do diálogo entre alunos e professores, relativas aos critérios adotados,
observando: a função da avaliação e a necessidade de tomada de decisões a partir do
que foi constatado sejam de forma individual ou coletiva.
Aprendizado e avaliação são compreendidos como um fenômeno compartilhado,
que se dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica
das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo professor e
pelos alunos.
Há vários aspectos a serem analisados pelo professor de História no processo de
ensino e aprendizagem, são indicativos que poderão ser enriquecidos para orientar o
planejamento das práticas avaliativas, tais como:
• Prática de leitura;
• Compreensão e Interpretação de textos oralmente ou escrito;
• Interpretação e análise de textos historiográficos;
• Interpretação de mapas históricos;
• Apresentação de seminários;
• Questionários;
• Elaboração de murais e maquetes;
• Pesquisas bibliográficas;
• Provas objetivas, subjetivas e pesquisadas;
• Análises iconográficas;
• Entrevista;
• Participação de debates;
• Auto avaliação;
• Produção de síntese escrita;
• Defesa de um argumento em uma exposição oral ou escrita;
• Discussão e reflexão (texto, poema, charge, foto ou a combinação de dois destes
elementos).
A recuperação de estudos será feita concomitantemente ao processo de ensino
aprendizagem e durante o mesmo, pois ao serem observados desvios ou problemas
relacionados ao não aproveitamento dos estudos propostos o professor tem a liberdade
de mudar a sistemática e mesmo de inovar as suas metodologias para que o objetivo do
ensino aprendizagem seja alcançado.
A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio
de recuperação de conteúdo.
A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Estaduais de História. Curitiba: SEED/DEF, 2009.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Campinas:
Papirus, 2003 P.29-38.
KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São
Paulo: Contexto, 2003.
PARANÁ, Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história
do Paraná. Diário Oficial do Paraná. N. 6.134 de 18/12/2001.
HUNT, Lynn. A nova história cultural
LLOYD, Christopher. As estruturas da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. Belo Horizonte: Autêntica,
2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Paraná 150 anos O sesquicentenário do
Paraná no contexto escolar. Caderno-síntese e lâminas de projeção. Curitiba: Cetepar,
2004.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná,
2002.
GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da
aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Lei nº 10. 639/03.
LINGUA PORTUGUESAAPRESENTAÇÃO
No Brasil o ensino da Língua Portuguesa teve início com a educação jesuítica,
essa educação era um instrumento fundamental na formação da elite colonial, ao mesmo
tempo em que propunha a “alfabetizar” e “catequizar” o povo indígena. No período
colonial o ensino da Língua Portuguesa, limitava, às escolas de ler e escrever, mantidas
pelos jesuítas.
O português “era a língua da burocracia,” sendo utilizada apenas para as
transações comerciais, dos documentos legais. A língua mais utilizada pela população era
o tupi-guarani.
Em 1758, Marquês de Pombal assinou um decreto tornando a Língua Portuguesa
idioma oficial do Brasil, influenciado por alguns ideais iluministas, tornou obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil, seguindo os moldes do ensino de
latim.
As classes populares que precisavam do ensino primário para aprender a ler e
escrever a língua portuguesa foram negligenciadas, pois o ensino manteve um caráter
elitista.
De acordo com os estudiosos, esse problema ocorreu até o século XX, somente a
partir da década de 1960, quando houve um processo de expansão do ensino primário
público.
Com a Lei n. 5692/71, a eliminação dos chamados exames de admissão, nesse
contexto de escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia dispensar
propostas pedagógicas que levassem em conta as necessidades trazidas por esses
alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registro linguísticos e padrões
culturais dos até então admitidos na escola.
Nesse momento acontece a consolidação da ditadura militar e de uma concepção
tecnicista da educação.
Na década de 80, com as mudanças ocorridas na política do país, houve maior
preocupação com as pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico crítica, uma
vertente progressista que vê a educação como mediação da prática social. Segundo
Saviani “A prática social, põe, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da
prática educativa”.
Na disciplina de Língua Portuguesa, essa pedagogia se revelou nos estudos
linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. As
novas concepções sobre Língua materna chegaram ao Brasil no final da década de 1970
e no início de 1980, quando as primeiras obras do círculo de Bakhtin passaram a ser lidas
nos meios acadêmicos. Essas primeiras leituras contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos
paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade
fundamental da análise.
A partir do livro O texto em sala de aula, organizado por João Vanderlei Geraldi em
1984, marcou as discussões sobre a Língua Portuguesa no Paraná, incluindo artigos de
linguísticas, como Carlos Alberto Faraco entre outros.
Essas produções teóricas influenciaram os programas de re-estruturação do
Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o
ensino da língua, cristalizado em viciosas práticas que se centram no repasse dos
conteúdos gramaticais” (Paraná, 1988) e valorizavam o direito à educação linguística.
Na década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), também
fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção
interacionista, levando a uma reflexão acerca da linguagem oral e escrita, mas há
restrição. De acordo com Brait “as indicações dos PCNs podem ser coerentes e
produtivas e de fato o são em vários aspectos, mas encerrando o trabalho com o texto em
modelos preestabelecidos, afastam da proposta do dialogismo bakhtiniano diante do
texto, dos discursos, da vida, do conhecimento”.
No Paraná, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem
novos posicionamentos em relação às práticas de ensino: seja pela discussão crítica
dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de
alternativas, dando ênfase ao aspecto da língua viva, dialógica, reflexiva e produtiva, em
constante movimentação.
Tal ênfase traduz na adoção das práticas de linguagem como ponto central do
trabalho pedagógico.
A DCE, de Língua Portuguesa está embasada na teoria sócio interacionista de
Bakhtin, na qual, defende uma concepção histórico- discursiva do sujeito para ele, a
interação verbal constitui a realidade fundamental da língua. O aprendizado envolve
sempre a interação com outros indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na disciplina de Língua Portuguesa, assume a concepção de linguagem como
prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim. O conteúdo
estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social.
Conforme Backhtin, o discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é
individual, ou seja, não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre uma atitude
responsiva a outros textos. Discurso é entendido como resultado da interação – oral ou
escrita – entre sujeitos é “a língua em sua integridade concreta e viva”.
Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática
tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).
De acordo com as DCEs, o Conteúdo Estruturante desdobra no trabalho com a
disciplina de Língua Portuguesa. A Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da
linguagem em uso, que é a dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho
com a disciplina considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com
especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas de
circulação.
As Leis 11.645/08 sobre a cultura indígena, 9795/99 do meio ambiente 10.639/03
sobre a cultura afro- brasileira e africana fazem parte dos conteúdos abaixo relacionados
para cada ano.
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METODOLOGIA
A metodologia aplicada ao ensino de Língua Portuguesa e Literatura tem como
objetivo promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da
escrita, perpassando por todas as praticas discursivas o trabalho com a análise
linguística.
Neste sentido, espera que os estudantes compreendam e possam interferir nas
relações de poder com seus próprios pontos de vista. Desta forma, o domínio das práticas
discursivas possibilitará que o aluno modifique , aprimore, re-elabore sua visão de mundo
e tenha voz na sociedade.
Diante disso, caberá aos professores de língua portuguesa desenvolver sua
prática pedagógica de acordo com as necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária,
bem como conteúdos abordando os gêneros textuais no sentido de aprimorar o
conhecimento linguístico do aluno.
O trabalho desenvolvido na disciplina de Língua Portuguesa na Escola Dr. Aloysio
de Barros Tostes _ Ensino Fundamental e Médio fundamenta no método Recepcional e
Teoria do Efeito para o trabalho com Literatura, seguindo as concepções teóricas-
metodológicas abordadas nas DCEs da Educação Básica do Estado do Paraná.
Destaca também a proposta de trabalho dentro da perspectiva dialética na visão
de Bakhtin (1999 p.123), como afirma o autor: ”O texto ocorre em interação e, por isso
mesmo, não é compreendido apenas em seus limites formais (...) compreende a palavra
“diálogo” num sentido mais amplo: não apenas como a comunicação em voz alta, de
pessoas colocadas frente a frente, mas toda a comunicação verbal, de qualquer tipo que
seja.”
De acordo com as Diretrizes Curriculares, “O aprimoramento da competência
linguística do aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado a conhecer, nas
práticas de leitura, escrita e oralidade o caráter dinâmico dos gêneros discursivos.”
Enfatiza a relevância do trabalho com a literatura dentro do contexto escolar, pois como
afirma Cândido (1972) _ “a literatura por si só faz parte da formação do sujeito, atuando
como instrumento de educação, ao retratar realidades não reveladas pela ideologia.”
Na prática da oralidade, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as
possibilidades de trabalhar com os gêneros orais são diversos e apontam diferentes
caminhos, como apresentação de temas variados, histórias de família, da comunidade,
um filme, um livro, debates, seminários e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da reflexão e argumentação.
O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente, será necessário avaliar o
conteúdo da participação oral do aluno, por meio da reflexão sobre os usos da linguagem.
Inicialmente, o professor deverá selecionar os objetivos pretendidos com o gênero textual
de sua escolha, como por exemplo: realizar leitura, explorar o tema apresentado, orientar
os alunos sobre o contexto social, refletir sobre a linguagem utilizada pelo aluno,
enfatizando sempre os gêneros que estão sendo trabalhados.
O ensino de português, no ensino médio, deve estar voltado para a formação de
um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento em que vivemos.
Nesta realidade dinâmica vivenciada por todos nós, com a disseminação do meio
eletrônico, é essencial o papel da disciplina de português desempenha na formação do
indivíduo, já que a linguagem permeia todas as atividades humanas, e em todas as
esferas sociais. Além disso, na esfera escolar, a linguagem, seja oral, seja escrita, é uma
ferramenta indispensável para a construção de conhecimentos nas mais diferentes áreas
e disciplinas.
Desta forma, o ensino de português, em virtude de suas variadas práticas de
linguagem, pode participar ativamente do processo de construção das capacidades de
leituras.
O aluno é levado a ler mais, nas diversas situações de trabalho, seja na
abordagem de textos literários, seja na construção de conhecimentos linguísticos ou na
produção de texto.
A disciplina participa ativamente do desenvolvimento de outras habilidades,
principalmente daquelas relacionadas com a produção de textos, orais ou escritos. Por
exemplo, a de fazer uma exposição oral, de defender um ponto de vista pessoal sobre um
assunto polêmico, de contra-argumentar sem suscetibilizar o interlocutor.
A disciplina de português desenvolve também habilidades gerais, como a de
comparar ou relacionar, de levantar hipóteses, de buscar relações causa e efeito, de
sintetizar, de generalizar, de interpretar, e ainda pode contribuir decisivamente para a
construção de valores essenciais para a vida cidadã, como ética, solidariedade,
autonomia, aceitação do diferente, afetividade, respeito, participação social.
É com base nesses pressupostos que todo o trabalho se volta para, a partir de
situações concretas de aprendizagem e de desenvolvimento de projetos, tornar- se
significativos para o aluno os conteúdos curriculares.
Na visão de a Bakhtin um texto não é um objeto fixo num dado momento no
tempo, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual, ou seja, o texto é sempre uma
atitude responsiva a outros textos, desse modo estabelece relações dialógicas.
Nesse sentido, o professor deve atentar ao processo dialógico e inter locutivo da
língua, pois conforme as propostas das Diretrizes a linguagem é vista como um
fenômeno social, pois nasce da necessidade da interação política, econômica e social
entre os homens.
Os desafios contemporâneos serão inseridos aos conteúdos de Língua
portuguesa no sentido de estabelecer a interação disciplinares. Lei 10639/03 – história e
cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Assim como a diversidade e outros temas atuais serão abordados através de
textos, livros didáticos, filmes, revistas, jornais, pesquisas na internet e TV multimídia.
AVALIAÇÃO
A avaliação de Língua Portuguesa e literatura é, um processo de aprendizagem
contínuo e dá prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Segundo Antunes, (2003) “ A avaliação , em função mesmo de sua finalidade, deve
acontecer em cada dia do período letivo, pois a aprendizagem, também, está
acontecendo todo dia.”
De acordo com a Lei n.9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), destaca a avaliação formativa que é um processo de avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno. A avaliação formativa considera que os alunos
possuem ritmos e processos aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica,
aponta dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a
busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem das aulas.
A avaliação somativa também é considerada importante dentro do nosso contexto
escolar, ela possui uma característica diferente, pois ocorre ao final da instrução com a
finalidade de verificar o que o aluno aprendeu, efetivamente. Visa à atribuição de notas e
fornece o feedback ao aluno.
Sendo um processo contínuo ao avaliar o professor deverá utilizar da observação
diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ ou objetivo.
Nesta escola seguem as formas de avaliar recomendadas pelas Diretrizes:
• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca de ideias, etc.
o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a
clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da fala, a argumentação ao
defender seus pontos de vista.
• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre
textos, relações de causa e consequência entre partes do texto, reconhecimento e
posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor
em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto
implícitas, o argumento principal, entre outros.
• Escrita: O texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo- textuais,
verificando a adequação à proposta e ao gênero textual solicitado, se a linguagem
está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes,
a coesão e coerência textual e a organização de parágrafos.
• Analise Linguística: é no texto oral e escrito que a língua se manifesta em todos os
seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. O professor poderá avaliar o uso
da linguagem informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos
causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, bem como as relações
semânticas entre outras partes do texto. Assim, com o uso da língua oral e escrita
em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente em termos desse uso,
pois efetuam operações com a linguagem e tornam capazes de refletirem sobre as
diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permitem o aperfeiçoamento
linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que
possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na
condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação
pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário
aprofundamento teórico.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Alguns tipos de instrumentos de avaliação que poderão ser utilizados pelos
professores de Língua portuguesa.
• Prática de leitura.
• Compreensão e Interpretação de textos oralmente ou escrito.
• Questionários.
• Produção de textos narrativos, descritivos e argumentativos.
• Pesquisas.
• Prova dissertativa / objetiva/pesquisada
• Entrevista.
• Participação de debates.
• Seminário
• Auto avaliação.
• Leitura e interpretação de textos, fotos, imagens.
• Produção de síntese escrita.
• Resolução de situações problemas.
• Interpretação de textos.
• Elaboração de gráficos e tabelas;
• Defesa de um argumento em uma exposição oral ou escrita;
• Discussão e reflexão (texto, poema, charge, foto ou a combinação de dois destes
elementos);
• Expressão oral, escrita, pictórica, gráfica e numérica, artística e corporal;
• Formal (prova, redação, trabalho);
• Ficha de leitura (resumo das ideias centrais);
• Observação, descrição, comparação, leitura e comparação de textos e de
diferentes tipos de imagem (gráficos, tabelas e outras fontes), relações, análises e
sínteses;
REFERÊNCIAS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Coordenação de Educação
Infantil e Anos Iniciais. Ensino Fundamental de Nove Anos - Orientações Pedagógicas
para os Anos Iniciais. PR – Curitiba, 2010.
MEC – Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília / DF, 2005.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica Língua Portuguesa. Paraná 2009.
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
MATEMATICAAPRESENTAÇÃO
O exercício da cidadania pressupõe que as pessoas desenvolvam sua
capacidade de aprender, tendo como meios o domínio da leitura, da escrita e do
conhecimento matemático, de tal forma que lhes sejam permitido compreender o mundo,
o ambiente natural, cultural e político à sua volta, as artes, a tecnologia, os valores que
fundamentam a sociedade, para nela atuar de forma crítica e participativa.
Nesse sentido o ensino da Matemática contribui para as transformações do
cidadão, socializando os seus conteúdos através de uma dimensão histórica, social,
cultural e políticas que são intrínsecas a essa socialização.
Devendo a prática docente não ser autoritária e sim construindo um conhecimento
matemático com visão histórica que influenciam no pensamento humano, na sua
produção, tanto pelas suas ideias como pelas tecnologias.
O ensino da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno
atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar capaz de
estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, criar, constatar regularidades,
generalizar e apropriar conceitos e formulação de ideias e linguagens adequadas para
resolver situações problemas não só em matemática como também nas diversas áreas do
conhecimento, contribuindo assim para o desenvolvimento da sociedade.
“Aprende Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas
teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por
conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.”(DCE-pag.48)
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Números e Álgebra
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Sistema de numeração
• Números naturais
• Múltiplos e divisores
• Potenciação e radiação
• Números fracionários
• Números decimais
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Grandezas e medidas
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Medidas de comprimento
• Medidas de massa
• Medidas de área
• Medidas de volumes
• Medidas de tempo
• Medidas de ângulos
• Sistema Monetário
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Geometrias
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Geometria Plana
• Geometria Espacial
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Números e Álgebra
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Números inteiros
• Números racionais
• Equação e inequação do 1º grau
• Razão e proporção
• Regra de três simples
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Grandezas e medidas
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Medidas de temperatura
• Medidas de ângulos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Geometrias
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias não-euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Pesquisa Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e mediana;
• Juros simples
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Números e Álgebra
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Números racionais e irracionais
• Sistemas de equações do 1º grau
• Potências
• Monômios e polinômios
• Produtos notáveis
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Grandezas e medidas
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Medidas de comprimento
• Medidas de área
• Medidas de volume
• Medidas de ângulos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Geometrias
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não euclidianas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Gráfico e Informação;
• População e amostra
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Números e Álgebra
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Noções de análise combinatória
• Noções de probabilidade
• Estatística
• Juro composto
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Grandezas e medidas
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Relações métricas no triângulo retângulo
• Trigonometria no triângulo retângulo
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Geometrias
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não euclidianas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Funções
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Noção intuitiva de Função Afim
• Noção intuitiva de Função Quadrática
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos
METODOLOGIA
Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma
articulada onde os conteúdos estruturantes estejam em consonância com os conteúdos
específicos sem serem fragmentados, proporcionando assim um enriquecimento do
processo pedagógico.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para
as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino. As Tendências
Metodológicas quando trabalhadas valorizam os conhecimentos que cada aluno traz
desde os das séries anteriores como também os adquiridos de forma intuitiva, que devem
ser estudados, valorizados e sistematizados. Podemos usar a História da Matemática e
comparar com o momento atual, vinculando as descobertas matemáticas aos fatos sociais
e políticos e o avanço científico de cada época
É importante a utilização de recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos como
instrumentos de aprendizagem assim como por meio das tendências metodológicas da
Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos:
• resolução de problemas;
• modelagem matemática;
• mídias tecnológicas;
• etno matemática;
• história da Matemática;
• investigações matemáticas.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O uso de resolução de problemas deve fazer parte da prática pedagógica do
professor, onde o aluno tenha um espaço para refletir, buscar soluções, testar
hipóteses ,fazendo as verificações para que possa chegar ao resultado. Na resolução de
problemas podemos trabalhar os números reais vinculados ao conteúdo estruturante
número e álgebra.
MODELAGEM MATEMÁTICA
A modelagem matemática deve estar relacionada a problemas com referências na
realidade do aluno e em situações do seu cotidiano.
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática consiste em criar e
desenvolver situações de problematização e investigação relacionados ao meio social e
cultural na qual o nosso aluno esta inserido. Durante todo o processo, o aluno terá
contato com situações que abrangem vários campos, criando um ambiente onde são
convidados a levantar dados, formular questões e estratégias, avaliar os resultados, etc.
Podendo utilizar os conhecimentos matemáticos já adquiridos ou durante a
trajetória do trabalho adquirir outros novos.
O desenvolvimento de atividades de modelagem possibilita o trabalho com vários
conteúdos estruturantes como números e álgebra, tratamento da informação e funções.
MÍDIAS TECNOLÓGICAS
As mídias tecnológicas são ferramentas importantes e constitui experiências
positivas para o aceleramento do processo de aprendizagem. Esses aplicativos inserem
diversas formas de ensinar e aprender e ampliam as possibilidades de visualização,
observação , investigação e experimentação, o que contribui para o processo de
produção de conhecimento.
Os diversos recursos tecnológicos favorecem o trabalho com todos os conteúdos
estruturantes de Matemática, o que os tornam mais atrativos e funcionais para a
educação Matemática.
ETNOMATEMÁTICA
A Etno matemática deve enfatizar as matemáticas produzidas pela diferentes
culturas, registrando e reconhecendo questões de relevância. Essa metodologia valoriza a
história dos estudantes, o seu ambiente e suas manifestações culturais. Dentro desta
perspectiva esta proposta pedagógica irá abordar: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)-
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei
nº10.639/03 e nº11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de
drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei
Federal Nº 11.525/07).- Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).-
Educação Ambiental (Lei Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de
dados, tabelas e gráficos vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Resgatar a história da Matemática é uma forma de compreender mais ainda a
importância da disciplina, promovendo uma aprendizagem significativa, na qual leva o
aluno a entender que o conhecimento matemático acompanha a história da humanidade e
é uma construção humana que surgiu a partir de situações concretas e reais, o que leva
os alunos a compreender que os conteúdos não são elaborados de forma isolada.
Explorando a história da matemática podemos trabalhar conteúdos como números
e álgebra; grandezas e medidas; e também a geometria.
INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
O trabalho de forma investigativa colabora para a promoção da aprendizagem dos
alunos, pois envolvem atividades onde o ponto de partida são questões abertas que
apresentam desafios, que permite ao aluno a elaboração de diferentes estratégias de
resolução, reflexão e discussão efetiva de regras. Esse tipo de tarefa leva os alunos a
expor pontos de vistas diferentes, gerando discussões e análise a partir dos diferentes
resultados.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ocorrer ao longo do processo de aprendizagem propiciando ao
aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo
trabalhado.
A avaliação terá um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem,
ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação deverão ser vistos como integrantes de um
mesmo sistema. Caberá ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos instrumentos como:
• Trabalhos em grupos e individuais.
• Relatório em grupo, relatório individual, apresentação oral.
• Prova escrita (dissertativa /objetiva/pesquisada)
• Tarefa realizada em sala de aula
• Leitura e interpretação de textos oralmente e por escrito;
• Resolução de situações problemas;
• Desafios Lógicos e Matemáticos;
• Elaboração de gráficos e tabelas;
• Construção e participação de jogos que envolvam o conteúdo proposto;
• Atividades de interação para a compreensão do conteúdo proposto; (debates)
• Expressão oral, escrita, pictórica, gráfica e numérica, artística e corporal;
• Observação, descrição, comparação de diferentes tipos de imagem( gráficos ,
tabelas e outras fontes).
• Auto- avaliação;
• Utilização de materiais manipuláveis.
• Atividades no Laboratório digital.
• Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.
Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático e também textos de
interpretação oralmente e por escrito;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra o meio diverso para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• partir de situações problemas internas ou externas à matemática;
• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testar;
• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando o de todas as condições particulares;
• socializar os resultados obtidos, utilizando para isso uma linguagem adequada;
• argumentar a favor ou contra os resultados (Pavanello & Nogueira), 2006, p. 29).
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática. Curitiba: SEED/DEF, 2010.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo, Cortez, 2002.
MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO,
M. A. V. Educação Matemática São Paulo: Cortez, 1987 p. 13-44.
MIGUEL, A MIORIM M A História na educação matemática: propostas e desafios,
Belo Horizonte, Autêntica, 2004.
SCHOENFELD A H. Heurísticas na sala de aula In: KRULIK S. ; REYS, R. E. A
resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO
No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização social e
histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades
indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo. De 1581 a 1640,
período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram considerados pelos
espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que culminou com a expulsão
da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir de 1759, foi constituído o
ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua estrangeira oferecida
continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-religiosos.
O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família
real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer o
Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio Pedro
II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas ali eram o francês, o
inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi ofertada neste Colégio.
A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e da
gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco
Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de
mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em
língua estrangeira durante as aulas.
No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao
inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o
japonês por motivo da 2a Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica. A
língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque representava um modelo
de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do povo espanhol às suas
tradições.
Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela dependência
econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês teve garantia
curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.
Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a
direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o
desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB no 4024, em 1961, os
estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua vez,
ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do Brasil. Os
militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura brasileira e
ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meio anticultural. Em 1976, o
ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1o grau.
Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de professores: o número de aulas
ficou reduzido a uma aula semanal.
No Paraná houve movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de
currículo para LE e dessa insatisfação surgiu o Centro de Língua Estrangeira no Colégio
Estadual do Paraná. Com a mobilização de professores organizados em associações, a
Secretaria de Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de Línguas
Estrangeiras Modernas (CELEMs) em 1986.
Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e
consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura no princípio de
que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao
processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No entanto,
é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino apenas
como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua aprendizagem como
experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e sim ofereça
possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e
linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa
significados em relação ao mundo em que vive.
Dessa forma, o objetivo do ensino de língua estrangeira deixa de ser apenas o
linguístico e passa a ser um caminho para que o aluno: use a língua em situações de
comunicação oral e escrita; vivencie, na aula de Inglês, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; compreenda que os
significados sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação
na prática social; tenha maior consciência sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade;
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o trabalho
pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à “apropriação
crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações
sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52)
CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Ortografia;
• Concordância Verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de
linguagem.
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor no texto.
- Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos; - ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de
linguagem);
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Ortografia;
• Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS:
ESFERAS SOCIAIS EXEMPLOS DE CIRCULAÇÃO
DE GÊNEROS
Adivinhas Diário
Álbum de Família Exposição Oral
Anedotas Fotos
Bilhetes Músicas
Cantigas de Roda Parlendas
Cartas Pessoais Piadas
COTIDIANA Cartão Provérbios
Cartão Postal Quadrinhas
Causos Receitas
Comunicado Relatos de Experiências
Convites Vividas
Curriculum Vitae Trava Línguas
Autobiografia Letras de Músicas
Biografias Narrativas de Aventura
Contos Narrativas de Enigma
Contos de Fadas Narrativas de Ficção
Contos de Fadas Científicas
Contemporâneos Narrativas de Humor
Crônicas de Ficção Narrativas de Terror
LITERÁRIA / Escultura Narrativas Fantásticas
ARTÍSTICA Fábulas Narrativas Míticas
Fábulas Contemporâneas Paródias
Haicai Pinturas
Histórias em Quadrinhos Poemas
Lendas Romances
Literatura de Cordel Tankas
Memórias Textos Dramáticos
Artigos
Conferência Relato Histórico
Debate Relatório
CIENTÍFICA Palestra Resumo
Pesquisas Verbetes
Ata Relato Histórico
Cartazes Relatório
Debate Regrado Relatos de Experiências
Diálogo/Discussão Científicas
ESCOLAR Argumentativa Resenha
Exposição Oral Resumo
Júri Simulado Seminário
Mapas Texto Argumentativo
Palestra Texto de Opinião
Pesquisas Verbetes de Enciclopédias
Agendas Culturais Fotos
Anúncio de Emprego Horóscopo
Artigo de Opinião Infográfico
Caricatura Manchete
Carta ao Leitor Mapas
Carta do Leitor Mesa Redonda
Cartum Notícia
Charge Reportagens
IMPRENSA Classificados Resenha Crítica
Crônica Jornalística Sinopses de Filmes
Editorial Tiras
Entrevista (oral e escrita)
Anúncio Músicas
Caricatura Paródia
Cartazes Placas
Comercial para TV Publicidade Comercial
PUBLICITÁRIA E-mail Publicidade Institucional
Folder Publicidade Oficial
Fotos Texto Político
Slogan
Abaixo Assinado Debate Regrado
Assembleia Discurso Político “de Palanque”
Carta de Emprego
Carta de Reclamação Fórum
POLÍTICA Carta de Solicitação Manifesto
Debate Mesa Redonda
Panfleto
Boletim de Ocorrência Estatutos
Constituição Brasileira Lei
Contrato Ofício
JURÍDICA Declaração de Direitos Procuração
Depoimentos Regimentos
Discurso de Acusação Regulamentos
Discurso de Defesa Requerimentos
Bulas Relato Histórico
Manual Técnico Relatório
Placas Relatos de Experiências
Científicas
PRODUÇÃO Resenha
E Resumo
CONSUMO Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de Enciclopédias
Blog Reality Show
Chat Talk Show
Desenho Animado Telejornal
MIDIÁTICA E-mail Telenovelas
Entrevista Torpedos
Filmes Vídeo Clip
Fotoblog Vídeo Conferência
Home Page
METODOLOGIA
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o
discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de
leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais.
Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da
função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais
que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto, abandonar.” (DCE, 2009, p. 63)
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a
textos orais e/ou escritos com o intuito de levar a expressar ideias em Língua Inglesa,
mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta
língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,
dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto
que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor
precisará esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as
situações reais de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer produção deve
ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno
um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear,
para trazer “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão
abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise linguística, que não
considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso
de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,
DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com
a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão
trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,
drogas, meio ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do
aluno.
AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o
seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”,
deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos.
Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e
dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que
poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superá- las.” (DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua
interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem
como a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização
textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a
avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os
objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em
grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação
entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se
dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo
será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao
sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a.
Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002.
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana .
Brasília- DF, 2004.
_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes
curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas
de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade. 2004.
_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história
do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2010.
SITES:
Portal Dia-a-dia Educação:
htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
http://www.ingles.seed.pr.gov.br/
ANEXOS
10. ANEXOS
10.1 CADERNO DE SUBSIDIOS PEDAGÓGICOS
A educação é um seguro para a vida e um passaporte para a eternidade.
Antonio Guijarro
Caderno de subsídios pedagógicos é um documento que objetiva contribuir nas
analises e reflexões necessárias sobre o dia a dia das escolas estaduais, respaldando o
trabalho do pedagogo e permitindo acompanhar, desde o planejamento até a
concretização das ações propostas, permitindo ainda a participação mais efetiva da
comunidade escolar.
O caderno de subsídios pedagógicos dentre outros tem como objetivo a reflexão do
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e os arranjos pedagógicos
necessários para o efetivo processo de ensinar e aprender.
10.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
10.2.1 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO OU DESEMPENHO ESCOLAR
Ano Letivo: 2017
Evasão: %
Reprovação: %
Aprovação: %
Transferidos: %
Média IDEB Nacional, Estadual e Col. Aloysio – 2015
NACIONAL ESTADUAL COL. ALOYSIO
Anos Finais EF 4,7 4,5 4,7
NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
Instituição: ESC. EST. DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – E. F. M.
Município: NOVA FÁTIMA
RESULTADO FINAL 2017
TURNO TURMA TOTALMATRIC.
APROV AP/CC REPR DES TR/REM/EXC
MANHÃ6ºA 35 20 2 4 2 7
6ºB 32 19 5 2 1 5
TARDE 6ºC 33 27 - 1 - 5
6ºD 31 25 2 2 - 2
MANHÃ 7ºA 27 22 2 3 - -
7ºB 32 22 2 3 - 5
TARDE 7ºC 28 25 1 - - 2
7ºD 32 20 3 2 - 7
MANHÃ8ºA 40 21 4 6 2 7
8ºB 35 19 1 8 - 7
8ºD 24 14 - 3 2 5
TARDE 8ºC 38 33 - 1 - 4
MANHÃ 9ºA 40 32 1 - 1 6
TARDE 9ºB 39 26 1 1 1 10
9ºC 34 30 1 - 1 2
TOTAL GERAL 500 355 25 36 10 74
NUCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
PLANILHA DIAGNÓSTICA
Instituição: ESC. EST. DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – E.F.M.
NRE: CORN. PROCOPIO
Município: NOVA FÁTIMA
RESULTADO FINAL 2017
ENSINO FUNDAMENTAL – ALUNOS REPROVADOS POR DISCIPLINA
TURMA TUR ARTE CIE EF ER GEO HIS ING LPOR MAT
6ºA M 1 2 - - 3 2 1 4 4
6ºB M - 2 - - 1 2 - 1 2
6ºC T 1 1 1 - 1 1 1 1 1
6ºD T 2 2 2 - 2 2 2 2 2
7ºA M 3 2 1 - 3 1 2 3 3
7ºB M 2 3 1 - 3 3 2 4 2
7ºC T - - - - - - - - -
7ºD T 1 1 - - - 2 2 1 2
8ºA M 4 6 4 6 6 5 6 6
8ºB M 8 8 4 8 7 7 8 8
8ºD M 3 1 1 1 1 3 2 3
8ºC T 1 1 - 1 - 1 1 1
9ºA M - - - - - - - -
9ºB T 1 1 1 1 1 1 1 1
9ºC T - - - - - - - -
TOTAL 27 30 15 30 28 27 33 35
10.2.2 VIOLÊNCIA /DROGADIÇÃO
No ambiente escolar o principal problema de violência vem do ambiente
externo que reflete dentro da escola, essa violência geralmente é verbal, em
alguns casos são com agressão física.
As providências tomadas pela escola são de acordo com cada caso, indo
da conversação com o próprio aluno, pais e/ou responsáveis, até o chamamento
do conselho tutelar e a PEC.
Nos casos de suspeita de uso de drogas, violência sexual, psicológica e
diversidade de gênero, os alunos são orientados pela equipe pedagógica quando
se apresentam inadequadamente dentro do ambiente escolar.
Todos estes procedimentos estão de acordo com o regimento escolar, que
são compartilhado com todos os seguimentos da escola.
10.2.3 ABANDONO
No início do ano de 2016 havia 561 alunos matriculados, a diferença
numérica de frequência mês a mês, varia entre 552 a 550 aluno, as providências
variam de caso a caso conversação com alunos, familiares, envio da FICA e até
relatórios à promotoria. Sendo alguns resultados positivos e outros não
satisfatórios.
10.2.4 EVASÃO ESCOLAR
Alunos matriculados em 2016 e que não realizaram matrículas em 2017
totalizaram 04, sendo 03 por reprovas e 01 por desistência os maiores motivos da
evasão são trabalho, drogadição, gravidez e casamento na adolescência.
Conversação com alunado e familiares bem como trabalho com a FICA e
promotoria. Lembram que a maioria dos casos já são alunos que a idade não se
adéqua à FICA.
10.3 SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO
10.3.1 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO I
A Sala de Recursos desta escola (Escola Dr. Aloysio) teve início em abril
de 2.010, com um total de 07 alunos matriculados, todos portadores de deficiência
intelectual, no ano seguinte (2011), o número de alunos matriculados era no total
de 20 alunos ( número máximo de alunos com atendimento por cronograma),
todos portadores de deficiência intelectual. Ainda no mesmo ano foi feito o pedido
de autorização de mais uma Sala de Recursos para atender 05 aluno que
estavam sem atendimento e tinham sua avaliação de acordo com a Instrução nº
016/2011.
No início do ano letivo de 2.012, teve início mais uma Sala de Recursos
Multifuncional tipo I no período da manhã, ficando com 02 sala de Recursos
Multifuncional tipo I, uma funcionando no período da manhã, com 16 alunos
matriculados (13 frequentando), outra funcionando no período da tarde, com 16
alunos matriculados (11 frequentando),
Atualmente, a escola possui teve início mais uma Sala de Recursos
Multifuncional tipo I no período da manhã, ficando com 02 sala de Recursos
Multifuncional tipo I, uma funcionando no período da manhã, com 09 alunos
matriculados (08 frequentando), outra funcionando no período da tarde, com 15
alunos matriculados (14 frequentando), todos os alunos matriculados apresentam
deficiência intelectual de acordo com o relatório de avaliação psico educacional.
A organização pedagógica do atendimento se dá através de cronograma com
grupos de 03 a 04, alunos a cada 02 horas aulas (02 a 03 vezes por semana).
10.3.2 SAREH
10.3.3 SALAS DE APOIO PEDAGÓGICO
A Sala de Apoio Pedagógico se iniciou em 2006, devido às necessidades
de atender os alunos da 5ª série dos anos finais do EF, em suas dificuldades nos
conteúdos básicos das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. O
trabalho com a sala de apoio pedagógico foi interrompido no ano seguinte devido
a vários fatores.
No segundo semestre de 2011 houve a reabertura das salas de apoio
atendendo as 5ª séries e 8ª séries nas disciplinas e Língua Portuguesa e
Matemática.
No ano de 2012 a Sala de Apoio Pedagógico teve continuidade, atendendo
os alunos do 6º e 9º anos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, e a
partir do segundo semestre, de acordo com instruções do NRE iniciou o trabalho
com as salas bisseriadas, oportunizando o trabalho com todos os anos (6º a9º
anos), este ampliamento favoreceu o aprendizado dos alunos, tendo assim uma
melhora significativa e aparente nas notas bimestrais.
Em 2017, a escola continua ofertando a Sala de Apoio Pedagógico,
atendendo alunos dos 6º e 7º anos no período da manhã e tarde, nas disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática.
A organização das salas de apoio se deu com reuniões entre professores e
pedagoga responsável, para orientação dos instrumentos e avaliação diagnóstica
dos alunos, antes de iniciar o Plano de Trabalho Docente, em continuidade junto
com a pedagoga e a Diretora da escola, tivemos reunião com os pais dos alunos
para orientações sobre o funcionamento e objetivo da Sala de Apoio Pedagógico,
e assinatura dos Termos de autorização e entrega de comunicado com horário e
local das aulas, pois o atendimento é no contra turno.
As atividades são elaboradas segundo o Plano de Trabalho Docente,
contemplando os conteúdos básicos de cada disciplina e utilizando vários tipos de
metodologia.
As principais dificuldades que os professores enfrentam são as atividades
complementares municipais e estaduais que também são no contra turno e
coincidem com os horários da Sala de Apoio Pedagógico e também alguns pais
não valorizam esse trabalho, pois não mandam seus filhos para a escola. Onde
acontece a desistência dos mesmos, impedindo um trabalho articulado com todo
o coletivo da escola.
O RCO e a ficha de encaminhamento são importantes ferramentas que
norteiam sequência do trabalho desenvolvido pelo professor.
10.4 AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação é oficializado no Regimento Escolar, onde estão
estabelecidos os critérios determinados pela LDB para aprovação do aluno na
série (tempo escolar) interligando frequência e aproveitamento escolar,
referencias quanto às notas (trimestralmente) e, ainda recuperação da
aprendizagem. A avaliação é processual, onde o professor deve considerar o
conhecimento prévio dos alunos.
No processar da avaliação obtemos algumas etapas: formativa,
diagnóstica, somativa e ainda quando necessário a recuperação paralela de
estudos garantida pela LDB nº 9394/96.
O conselho de Classe como órgão Colegiado de natureza consultiva e
deliberativa e fiscal acontece nos dias determinados pelo calendário com vista a
avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor- aluno e os
procedimentos adequados a cada caso, antes disso acontece o pré conselho para
que a equipe pedagógica tenha uma visão antecipada de todo processo.
A avaliação de desempenho pessoal docente e não docente, se dá através
da avaliação institucional, que é uma das políticas da SEED, onde se constitui
auto avaliação de todos os seguimentos da escola.
De acordo com o sistema trimestral, o processo abrange no mínimo 03
instrumentos de avaliação, no qual os alunos são orientados de como são
avaliados em cada disciplina. Durante o conselho de classe, se decide também
quais estratégias tomar diante dos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem e comportamental, bem como a orientação dos responsáveis dos
alunos junto com os professores e pedagogos.
Com os resultados de cada trimestre os professores podem refletir diante
de sua prática docente e rever, analisar e melhorar seu plano de ação no que diz
respeito as metodologias e estratégias utilizadas em sala de aula.
10.4.1 AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA NO BRASIL
10.4.2 DO SAEB
10.4.3 AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ANEB
10.4.4 AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR – ANRESC
Ano Letivo: 2017
Evasão: 2,15%
Reprovação: 7,74%
Aprovação: 81,72%
Transferidos: 8,38%
Média IDEB Nacional, Estadual e Col. Aloysio – 2015
NACIONAL ESTADUAL COL. ALOYSIO
Anos Finais EF 4,7 4,5 4,7
10.5 DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 – 2021:
10.5.1 METAS MEC/2012 (RESULTADOS BRASIL)
Evolução do IDEB
Anos finais do EF
2011 2013 2015 2017 2019 2021
3,9 4,4 4,7 5 5,2 5,5
Média proposta para IDEB Estadual – 2017
Metas para 2017/SEED
Col. Aloysio
Anos Finais EF 4,7 4,9
Escola Aloysio – Anos finais do EF
2011 2013 2015 2017 2019 2021
3,9 4,3 4,7 4,9 5,2 5,4
10.6 BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA
Escola Aloysio – Anos finais do EF
2011 2013 2015 2017
3,9 4,3 4,7 4,9
10.7 ESCALA DE PROFICIÊNCIA
Língua Portuguesa 227,1 – Escola Aloysio
225 a 250
Além das habilidades anteriores, os alunos do 5º e 9º anos ( 4ª e 8ª série):
• identificam o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
(reticências);
• inferem a finalidade do texto;
• distinguem um fato da opinião relativa a este fato, numa narrativa com
narrador personagem;
• distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão;
• reconhecem efeitos de ironia ou humor em textos variados;
• identificam a relação lógico discursiva marcada por locução adverbial ou
conjunção comparativa;
• interpretam texto com apoio de material gráfico;
• localizam a informação principal.
Os alunos do 9º ano, neste nível, ainda:
• inferem o sentido de uma palavra ou expressão;
• estabelecem relação causa/consequência entre partes e elementos do
texto;
• identificam o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de
conteúdo complexo;
• identificam a tese e os argumentos que a defendem em textos
argumentativos;
• reconhecem o efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
250 a 275
Utilizando como base a variedade textual já descrita, neste nível os alunos
do 5º e do 9º anos (4ª e 8ª series), além de demonstrarem as habilidades
anteriores:
• localizam características do personagem em texto poético;
• distinguem um fato da opinião relativa a este fato;
• identificam uma definição em texto expositivo;
• estabelecem relação causa/consequência entre partes e elementos do
texto;
• inferem a finalidade do texto a partir do suporte;
• inferem o sentido de uma palavra ou expressão;
• identificam a finalidade do texto;
• identificam o assunto em um poema;
• comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes
formas de tratar a informação;
• interpretam texto a partir de material gráfico diverso(gráfico, tabelas, etc);
• estabelecem relações entre as partes de um texto identificando
substituições pronominais que contribuem para a coesão do texto.
275 a 300
Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores, no 5º e 9º anos (4ª
e 8ª series), os alunos:
f) inferem informação em texto narrativo longo;
g) identificam relação lógico discursiva marcada por locução adverbial de
lugar, advérbio de tempo ou termos comparativos em textos narrativos
longos, com temática e vocabulários complexos.
Os alunos do 9º ano (8ª serie):
• inferem informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos
argumentativos com intenção irônica, fragmento da narrativa literária
clássica, versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos;
• reconhecem o efeito de sentido decorrente da utilização de uma
determinada expressão;
• estabelecem relação causa/consequência entre partes e elementos do
texto;
• reconhecem posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou tema;
• comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes
formas de tratar a informação.
300 a 325
Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores no 5º e 9º anos (4ª
e 8ª series), os alunos:
• identificam o assunto do texto em narrativas longas com vocabulário
complexo;
• inferem informações em fábulas.
Os alunos do 9º ano:
• inferem o tema de texto poético;
• inferem a finalidade do texto informativo;
• identificam a opinião do autor em texto informativo com vocabulário
complexo;
• diferem as partes principais das secundárias de um texto;
• interpretam a tabela a partir da comparação entre informações;
• inferem o sentimento do personagem em história em quadrinhos;
• estabelecem relação entre a tese e os argumentos oferecidos para
sustentar;
• identificam a tese de um texto argumentativo ;
• identificam o conflito gerador do enredo;
• reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e
de outras notações.
325 a 350
Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos do 9º ano
localizados neste nível demonstram habilidades de leitura que envolvem
compreensão global de texto; avaliação e estabelecimento de relações entre
textos e partes de textos mais longos e com vocabulários complexos; inferem
informações em diversos contextos; e começam a ler com compreensão textos da
literatura clássica.
Matemática 238,4 – Escola Aloysio
250 à 300
O que os alunos conseguem fazer nesse nível e exemplos de competências
(a ordem dos itens, por nível, está de acordo com os temas e não com a
complexidade da habilidade)
• Utilizam o conceito de progressão aritmética (PA);
• Interpretam tabelas de dupla entrada com dados reais.
300 à 375
• Resolvem problemas calculando o valor numérico de uma função e identifi-
cando uma função de 1º grau;
• Resolvem problemas calculando resultado de uma divisão em partes pro-
porcionais;
• Calculam a probabilidade de um evento em um problema simples;
• Identificam em um gráfico de função o comportamento de crescimento / de-
crescimento;
• Identificam o gráfico de uma reta dada sua equação;
• Utilizam o conceito de PG para identificar o termo seguinte de uma sequên-
cia dada.
375 à 400
• Operam com o plano cartesiano utilizando sua nomenclatura (abscissa, or-
denada e quadrantes);
• Operam com o plano cartesiano encontrando o ponto de intersecção de
duas retas;
• Resolvem problema de cálculo de distâncias e alturas usando razões trigo-
nométricas;
• Resolvem problemas de contagem envolvendo permutação;
• Resolvem problemas com uma equação de primeiro grau que requeira ma-
nipulação algébrica;
• Calculam a probabilidade de um evento usando o princípio multiplicativo
para eventos;
• Identificam, em um gráfico de função, os intervalos em que os valores são
positivos ou negativos e os pontos de máximo ou de mínimo;
• Identificam uma função linear que traduz a relação entre os dados de uma
tabela;
• Operam com polinômios na forma fatorada, identificando suas raízes e os
fatores do primeiro grau.
400 à 425
• Operam com o plano cartesiano calculando a distância de dois pontos;
• Reconhecem a equação de uma reta a partir do conhecimento de dois de
seus pontos ou de seu gráfico;
• Calculam a área total de uma pirâmide regular;
• Resolvem problema envolvendo o ponto médio de um segmento;
• Resolvem problema aplicando o teorema de Pitágoras em figuras espa-
ciais;
• Reconhecem a proporcionalidade de elementos lineares de figuras seme-
lhantes;
• Resolvem problemas utilizando a definição de PA e PG;
• Resolvem problemas reconhecendo gráfico de uma função exponencial;
• Resolvem problemas distinguindo funções exponenciais crescentes e de-
crescentes;
• Resolvem problemas envolvendo funções exponenciais e equações expo-
nenciais simples;
• Resolvem problemas de contagem mais sofisticados, usando o princípio
multiplicativo;
• Resolvem problemas reconhecendo gráficos de funções trigonométricas
(seno, co-seno) e o sistema associado a uma Matriz;
• Operam com números reais na reta numérica reconhecendo que o produto
de dois números é menor que o de cada um deles.
425 ou mais
• Calculam o volume de sólidos simples: cubo, pirâmide regular;
• Reconhecem o centro e o raio de uma circunferência dada sua equação na
forma reduzida e identificam, dentre várias equações, a que representa
uma circunferência;
• Determinam o número de arestas de um poliedro, conhecidas suas faces;
• Identificam o coeficiente angular de uma reta dada sua equação ou conhe-
cidos dois de seus pontos;
• Resolvem problemas que requerem modelagem através de suas funções
do 1º Grau;
• Identificam em um gráfico de função que ponto (a, b) é equivalente à
b=f(a);
• Calculam parâmetros desconhecidos de uma função a partir de pontos de
seu gráfico;
• Resolvem equações utilizando as propriedades da função exponencial re-
conhecendo o gráfico da função y=tgx.
10.8 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA A ESCOLA
DIMENSÃO PROBLEMAS /DESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE)
CRONOGRAMA(QUANDO)
ENVOLVIDOSPARTICIPANTES
DA AÇÃO
METAS OU RESULTADOS ESPERADOS
Gestão Democrática
Ausência de gestão participativa onde todos os sujeitos envolvidos no processo educacional sejam atuantes. Exercer uma práxis que esteja em consonância com as políticas pedagógicas, tais como: reuniões, capacitações, eventos e outros;- A não existência do Grêmio Estudantil.
- Buscar subsídios para organização do grêmio com especializadas parcerias;- Constituir representantes de turma;- Buscar capacitação do Conselho Escolar;- Melhorar a hora-atividade com uma porcentagem em estudos e leituras do ECA, Estatutos, Grêmio e Conselho Escolar;- Relatório das atividades;- Promover junto a Comunidade Escolar reuniões pedagógicas com capacitações, festas exposições e apresentações dos alunos;- Efetivar a constituição e participação dos diferentes segmentos nas instâncias colegiadas (APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar);- Promover a articulação com as famílias e com a comunidade no acompanhamento dos processos de ensino aprendizagem.
Participação de professores, pais e comunidade escolar
2017 a 2019 Comunidade Escolar
- Melhorar a comunicação interna da escola;- Levar os alunos a aprender exercer a democracia com direito de opinar e se organizar em órgãos colegiados;- Envolver organizações não governamentais para trabalhar junto à escola, envolvendo mais pessoas no propósito de oferecer uma boa formação aos alunos;- Beneficiar a escola e a comunidade em geral.
Avaliação - Verificar junto a comunidade escolar, critérios de avaliação onde ocorra durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas;- Garantir um ensino de qualidade dentro de uma pedagogia coerente com metologias adequadas;- Melhoria dos critérios de avaliação utilizada no Processo Educativo;
- Reunir todos os segmentos escolares para debater e esclarecer critérios sobre a auto-avaliação;- Avaliar periodicamente junto a comunidade escolar o grau de satisfação de cada segmento escolar;- Oportunizar momentos, reuniões pedagógicas, pais e mestres, para a avaliação e auto-avaliação das ações qoue estão propostas neste plano de gestão e no PTD.
Fundo Rotativo, Humanos, Físicos e APMF
2017 a 2019 - Interação ativa entre os educandos e todo o segmento escolar
- Ensinar o aluno avaliar a si próprio é uma estratégia de aprendizagem e construção de autonomia;- Melhorar comprometimento dos alunos quanto a avaliação;- Análise sistemática dos resultados das avaliações, utilizando os dados para replanejar e corrigir rumos.- Utilização dos dados para aprimoramento do processo de avaliação;- Utilização dos documentos e dados obtidos para melhor índice de conhecimento dos professores e alunos.
Prática Pedagógica
- Elaborar estratégias para verificar o compromisso dos professores, equipe pedagógica com a aprendizagem dos alunos e articulação com as famílias e a comunidade;- Restruturar a prática pedagógica do contra-turno e sala de recursos;Restruturar a hora atividade;- Reorganizar o conselho de
- Reforçar a necessidade do PTD com base e um conhecimento sobre o que já sabem e o que precisam saber;- Trabalhar alguns conteúdos e em alguns momentos em forma de projetos;- Equipe pedagógica trabalhar a auto-avaliação;- Pré-conselho para melhoria do ensino aprendizagem;- Trabalhar com professores e
- Financeiros, Humanos e Físicos.
2017 a 2019 - Todos os profissionais da educação;- Comunidade Escolar;Equipe Diretiva Pedagógica;- Professores, alunos e família.
- Motivar os professores pedagogos para realizarem cursos na busca de metodologia para o desenvolvimento da aprendizagem;- Garantir a articulação das ações com o PPP da escola;
classe;- Direcionar através de documentos internos e legislação vigente, estabelecer metas e ações claras e objetivas a serem executadas baseadas nas necessidades internas, afim de proporcionar a concretização das mesmas, para que os objetivos e interesses escolares sejam alcançados;
equipe pedagógica com atividades extra sistematizadas;- Fazer uso de projetos de carga horária de cursos oferecidos pela SEED;- Cursos PROINFO a Agentes Educacionais I e II;- Promover a educação inclusiva e o respeito às diferenças;- Promover interatividade com estudantes: incentivar e realizar gincanas culturais, cívicas e esportivas, exposições, competições teatros, festivais, feiras, festas populares, desenvolvendo a criatividade, a arte, a iniciativa e o espírito de equipe dos alunos;- Buscar parcerias junto a comunidade para o desenvolvimento de projetos e oficinas na escola envolvendo toda a comunidade escolar.
- Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a importância de sua participação para a concretização de uma escola de qualidade;- Incentivar a utilização da biblioteca/sala de leitura (estímulo à leitura) e do Laboratório de Informática;- Fortalecer o vínculo entre alunos, professores, família e comunidade;- Motivar a comunidade escolar, possibilitando a participação de atividades extracurriculares.
Acesso Permanência e
Sucesso
- Criar estratégias de forma que a escola possa oferecer boas oportunidades de aprendizagem e permanência a todos os cidadãos;- Conhecer o programa de combate ao abandono
- Planejamento e oferta de atividades contra turno;- Identificação junto aos alunos das razões da frequência irregular;- Capacitação para os professores do programa do combate escolar;
- Financeiros, Humanos e Físicos.
2017 a 2019 - Todos os profissionais da educação e Comunidade Escolar;Equipe Diretiva Pedagógica;- Professores,
- Atuar diretamente nas causas que levam o abandono, enviando todos os esforços para combater a evasão escolar;- Oferecer boas
escolar e propor estratégias para atuar diretamente nas causas que levam o abandono;- Combater a evasão escolar;- Ofertar atividades contra turno.
- ECA – articulações com as famílias e a comunidade;- Criar estratégias junto com os professores / equipe pedagógica e diretiva nas causas que levam o abandono;- Promover atividades que atendam as necessidades dos alunos;-Readequar o PTD de acordo com a evasão apresentada no momento que a mesma ocorre.
alunos e família. oportunidades que visem a superação da defasagem de aprendizagem;- Direcionar toda a comunidade escolar no combate ao abandono escolar;- Fazer com que crianças e adolescentes permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada e que jovens e adultos tenham seus direitos educativos atendidos.
AmbienteEducativo
- Estabelecer relações sociais entre todos os sujeitos que fazem parte da escola;- Princípios de equidade, tolerância e de respeito às diferenças e atitudes;- Fortalecer os processos participativos de ensino e aprendizagem, direcionando aos direitos de crianças e adolescentes;- Aprendizagem de inclusão;- Propiciar práticas de valorização do trabalho da equipe escolar.
- Reuniões com todo segmento escolar;- Promover a fala do ECA;- Prevenção ao uso de drogas, lícitas e ilícitas, não somente com os alunos, mas também com a família.- Cursos e palestras para toda comunidade escolar com assuntos tais como: afro-descendente; indígenas; educação do campo; gênero e diversidade;- Entrevistas com alunos e família para possíveis ajudas quanto as necessidades apresentadas: uniformes, cestas básicas;- Atividades extra-curriculares e humanizadora para crianças e adolescentes;
- Financeiros, Humanos e Físicos.
2017 a 2019 Todo segmento escolar
- Organizar a escola de forma que favoreça o convívio entre as pessoas que seja flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino aprendizagem;- Promoção da cidadania crítica e humanizadora para crianças e adolescentes; - Contribuir para a saúde física, mental, social e espiritual dos alunos;
- Contribuir para a saúde física, mental, social e espiritual dos alunos
- Promover vínculos e processos de aprendizagem.
Formação e Condições de Trabalho dos
Profissionais da Escola
- Ações voltadas a integração entre profissionais da escola, pais, alunos e comunidade;- Formação continuada em serviço e troca de experiências;- Praticas de valorização do trabalho da equipe escolar;- Valorização das pessoas e incentivo a elas.
- Estar aberto para opiniões de todo segmento escolar para discutir e debater sugestões;- Criar estratégias, através de dinâmicas e atividades extra-curricular que possibilitem a valorização e motivação das pessoas;- Integração da comunidade escolar através de realizações de eventos culturais, esportivos e música;- Palestras de autoestima;- Garantir a formação continuada aos profissionais.
- Financeiros, Humanos e Físicos.
2017 a 2019 Segmento escolar, parcerias com SENAI, SESC, CEFET
- Garantira integração entre os profissionais da escola e família;- Garantir a qualidade de vida e condições favoráveis para a realização do trabalho;- Garantir uma boa vivência de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano escolar.
Ambiente Físico Escolar
- Otimizar os recursos didáticos disponíveis nos espaços pedagógicos (sala de aula, sala de leitura, laboratórios, dentre outros)- Conservar e adquirir novos equipamentos, atendendo as necessidades apresentadas;- Aplicação de recursos financeiros da escola, prestação de contas e avaliação dos recursos financeiros considerando o PPP e princípios de gestão pública.
- Reuniões com todo segmento escolar e os órgãos colegiados;- Cursos de capacitação com relação ao conselho escolar, APMF e Grêmio Estudantil;- Exposição em edital do uso dos recursos financeiros;- Manutenção do patrimônio escolar, espaços, equipamentos, instalações, por toda a comunidade escolar;- Reuniões periódicas para debater e aceitar sugestões do uso e aproveitamento dos recursos financeiros.
- Fundo Rotativo, Humanos, Físicos e APMF
2017 a 2019 - Órgaõs colegiados;- Toda comunidade escolar.
- Melhorias de patrimônio;- Favorecer a qualidade de vida com o processo educativo e do envolvimento da comunidade, onde o patrimônio escolar se encontra bem organizado, bem cuidado e bonito;- Aproveitar os recursos existentes;- Transparência no procedimento da Gestão Pública.
10.9 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
Estado do ParanáSecretaria de Estado da Educação
Colégio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFMRua Munhoz da Rocha, 119 – Nova Fátima – PR – CEP: 86310-000
Fone: (43) 3552-1447 – Fax: (43) 3552-2388e-mail: escoladraloysio@gmail.com
Plano de Ação – 2017
Dimensão: Gestão DemocráticaReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelAs informações pertinentes à escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?
Levar a informação à comunidade escolar em sua totalidade.
Professores, Divulgar no site da escola, mídias da cidade e mural da escola.
No primeiro semestre e segundo semestre.
Direção e setor administrativo.
Há participação atuante das Instâncias
Falta de compromisso de alguns membros
Membros das instâncias colegiadas.
Promover trabalhos de informações e capacitação promovidos pela SEED, da necessidade do compromisso da atuação
Reuniões ordinárias conforme
Presidente das instâncias.
Colegiadas na escola?
das instâncias colegiadas.
constante nas ações das instâncias colegiadas. estatuto, e nas extraordinárias.
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam ativamente da escola?
Falta de comprometimento de uma grande porcentagem.
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais.
Ocasionar palestras, encontros que envolvam o público alvo.
Trimestral. Equipe diretiva e pedagógica.
A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados à escola?
Encontrar dentro das paridades que fazem parte das instâncias colegiadas, pessoas que queiram se doar a causa.
Comunidade Escolar.
Dialogar através de reuniões na escola e encontros casuais, sobre a necessidade da participação nas ações da escola.
Reuniões ordinárias conforme estatuto, e nas extraordinárias, das instâncias colegiadas.
Presidente das instâncias.
Dimensão: Prática PedagógicaReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelA Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida e conhecida por todos?
Professores iniciantes, levá-los ao conhecimento da proposta.
Professores iniciantes. Leitura e conhecimento das documentações.
Início do ano letivo e/ou sempre que se fizer necessário.
Equipe diretiva e pedagógica.
Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PTD?
Sim. A dificuldade está em adequar o plano às diversas características e situações de cada turma e aluno, devido aos diferentes níveis em que os alunos se encontram e/ou idade série.
Alunos com dificuldade de aprendizagem e/ou fora da idade série.
Buscar junto ao órgão competente a formação do Programa Aceleração de Estudos.
Início do ano letivo de 2016.
Direção.
Há contextualização dos conteúdos disciplinares?
Dificuldades em contextualizar todos os conteúdos.
Docentes e discentes. Leituras, estudos, Pesquisas Encontro de área para elaborar situações que contextualizem os conteúdos trabalhados em sala.
Nas horas atividades, mensalmente.
Direção e equipe pedagógica.
Há variedades de Há alguns docentes que Docentes .... Trabalho individual e Semana pedagógica e Equipe pedagógica.
estratégias e recursos de ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?
ainda se condicionam as mesmices e a falta do laboratório de ciências, físicas e biológicas.
SUDE.
em grupo com leituras e trocas de experiências.Construção do laboratório.
horas atividades, trimestral.Semana pedagógica, início do ano letivo, pedido feito junto a superintendente.
Direção/ equipe pedagógica.
Há atendimento Educacional Especializado/AEE
Pais e alunos, que saibam da necessidade e importância da participação deste atendimento.
Pais e alunos deste atendimento.
Trabalho corpo a corpo, diálogo, visitas, registros em atas.
Diário. Docente da sala, direção e equipe pedagógica.
As questões sócio educacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?
Alunos com distorção idade/série, seguidos de problemas sociais, desestruturação familiar.
Discentes, pais, professores.
1.Capacitação de professores para atuarem com os alunos. 2.Atividades complementar em contraturno(aulas especializadas). 3. Programa Aceleração de Estudos.
Semanas pedagógicas: início dos semestres, reuniões trimestrais, aulas em contraturno duas vezes por semana.
Direção, equipe pedagógica e corpo docente.
Dimensão: AvaliaçãoReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelÉ realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela, se necessária, pelos docentes ?
Sim. Provocar o uso de vários instrumentos por alguns professores que ainda se mantém na essência da pedagogia tradicional.
Docentes. Instrumentalizar os professores com de textos apoio, via e-mail, diálogos na H.A.
Reuniões pedagógicas no início dos semestres.Horas atividades do docente trimestral.
Equipe pedagógica e docente.
Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologias
Alguns docentes que ainda estão condicionados a utilizar a mesma metodologia a todos, sem a observância das especificidades.
Professores e alunos. Diálogos e troca de ideias com equipe pedagógica e colegas. Releituras e estudos de textos informativos com tema avaliação.
Hora atividade dos professores trimestralmente.
Equipe diretiva e pedagógica.
utilizadas pelos docentes?São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para (re)planejamento da prática pedagógica?
Sim. Superar os índices anteriores.
Discentes e docentes. Simulados da prova Brasil, atividades complementar em contraturno (aulas especializadas), Programa Aceleração de Estudos, sala de apoio, sala Multifuncional.
trimestralmente. Docentes.
Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?
Implantação da avaliação de uma forma que possa provocar fatores positivos, sem equívocos e confusões.
Professores, alunos, agentes I, agentes II, pais e membros das instâncias colegiadas.
Estudar e confeccionar junto com os seguimentos (professores, alunos, agentes I, agentes II, pais e membros das instâncias colegiadas) do Colégio questionário avaliativo.
Meio do segundo semestre.
Direção.
Dimensão: Acesso, Permanência e Sucesso na EscolaReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelHá abandono da escola pelos alunos? O documento Caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações e são efetivadas?
Muito pouco, e o caderno é conhecido. Conhecer a causa real do abando e extingui-la.
Alunos faltosos. Eleição de representantes de turmas para que os mesmos façam uma articulação entre escol e aluno faltoso.Diálogo com Famílias dos alunos faltosos, parceria com Conselho Tutelar na busca ativa.
Trimestral Representante de sala.Conselho escolar.
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os
Sim há a recuperação aos alunos que retornam. O desafio é o retorno dos alunos
Alunos que abandonam a escola.
Telefonemas, avisos com representantes de sala aos colegas, relatórios ao Conselho Tutelar através Ficha Fica. Diálogos com
Trimestral. Direção,Equipe pedagógica,Professores,Alunos representantes
alunos que retornam do abandono?
que abandonam, pois há problemas sociais, desestruturação familiar e outros com apresentam desmotivação.
alunos, pais ou responsáveis em atenção aos direitos da criança e adolescente visando o bem estar e seu acesso e permanência na escola, bem como em todas as atividades ofertadas pela escola.
de turmas.
A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?
Sim a escola tem várias formas. O desafio está na recusa de alguns alunos e da família em aceitar ( e ter compromisso quando aceita) que o aluno necessita participar dos programas que o ajudarão no seu desenvolvimento.
Alunos com defasagem de aprendizagem e familiares dos mesmos.
Sala de apoio, Programa Aceleração de Estudos, Aulas treinamento, Sala de Recursos Multifuncional.
Trimestral. Professores,Direção,Equipe pedagógica,Conselho Escolar.
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Compromisso no estudo por parte dos alunos com o momento de estudo, tanto em sala de aula como nas atividades extra classe.
Alunos. Sala de apoio, Programa Aceleração de Estudos, Aulas treinamento, Sala de Recursos Multifuncional.Projeto, Projeto leitura vai até você e Projeto nota dez na tabuada.
Trimestral Bibliotecária,Professores.
Dimensão: Ambiente EducativoReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelO ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Falta de maior participação mais e interação de alguns membros.
Envolvidos no ambiente da escola.
Promover diálogos, reuniões, que promovam a cooperação solidária.
Trimestral. Equipe diretiva e pedagógica.
Há comprometimento entre professores, alunos e pais?
Comodismo e falta de comprometimento por parte de alguns alunos e pais.
Pais e alunos descompromissados.
Atitudes solidárias de cooperação, diálogo mais direto com cada segmento e individual.
Trimestral e/ou quando houver necessidade.
Equipe diretiva e pedagógica.
Há respeito entre todos na escola?
Falta de respeito de alguns alunos para com professores e colegas.
Alunos indisciplinados.
Estabelecer regras junto com os alunos.
Trimestral e/ou quando houver necessidade.
Professores.
Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?
Brincadeiras mal intencionadas.
Alunos. Dinâmicas que leve a discussão dos assuntos.
Semestral. Direção.
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino e aprendizagem?
Há alguns alunos fora da idade série em algumas turmas que tem impedido esta atenção necessária.
Alunos fora da idade série.
Instalar a sala de aceleração.
Início do ano letivo. Direção.
Dimensão: Formação dos Profissionais da Escola (Professores e Agentes I e II)Reflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelTodos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?
Conteúdos específicos para áreas: agentes e professores (cada um na sua área também). Para que nenhuma das partes seja participante passivo.
Professores, agentes I e II.
Solicitar as coordenações de NRE, SEED que mudem as estratégias.(Já solicitado para Fabi campos in loco).
Início do ano letivo. Professores,Funcionários.
Todos os profissionais da escola participam da Formação em Ação?
Conteúdos específicos para áreas: agentes e professores (cada um na sua área também). Para que nenhuma das partes seja participante passivo.
Professores, agentes I e II.
Solicitar as coordenações de NRE, SEED que mudem as estratégias.(Já solicitado para Fabi campos in loco).
Início do ano letivo. Professores,Funcionários.
A hora atividade é utilizada para cumprir seus objetivos, segundo a legislação?
Incompatibilidade de horário, muitos professores que trabalhas em mais de duas escolas o que dificulta e elaboração
Professores. Organizar o mais próximo possível do cronograma exigido.
Primeiro semestre. Direção.
de horário.
Há equipe multidisciplinar atuante na escola?
Tempo hábil para desenvolver tantas tarefas propostas (teoria e prática). Número de vagas por escola é limitado.
Componentes da equipe multidisciplinar.
Solicitar a ampliação de vagas para atender a demanda.Estudar e desenvolver os temas para que a comunidade escolar tenha acesso aos conhecimentos e práticas dos trabalhos da equipe multidisciplinar.
Trimestral. Membros da equipe multidisciplinar.
Os estudos de Formação do professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?
Superar os velhos paradigmas.
Professores Mudanças nas ações das práticas pedagógicas.
Prática constante. Professores PDE.
Os materiais disponíveis no portal da SEED são utilizados na formação dos professores?
Temas abordados especificamente para docentes. Fazendo com que agentes I e II tenham apenas participação passiva.
ProfessoresAgentes IAgentes II
Oferecer temas de interesse de todos os seguimentos.
Início dos semestres. NRESEED
A formação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?
Professores trocam informações com os colegas da sala do regular, auxiliam com informações no dia a dia e no conselho de classe. Os pais e alunos que relutam em participar da sala multifuncional, os professores fazem a busca, conversação e aconselhamento.
Alunos da sala multifuncional.
Resgate de alunos dispersos, diálogos com familiares.
Trimestral. Professores sala multifuncional.
10.10 PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO
Escola Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes – EFM.
Pedagogas: Ana Cristina de Oliveira Melo
Edna Macário Pasqualinoto
Luciane Dias Ducini
Diretora: Rita de Cassia Almeida Cianciosa
Data: 26/09/2017
Objetivo Geral: Coordenar e implantar as propostas das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político- Pedagógico e no Regimento Escolar em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado de Educação.
Atividades Principais ações Período
Formação das turmas
Verificar a formação das turmas quanto ao número de alunos.
Fim de janeiro e inicio de fevereiro
Orientação aos pais
Promover reuniões com os pais e responsáveis para orientações quanto ao Regimento Escolar, sistema de avaliação da escola, calendário escolar, entre outros assuntos pedagógicos.
Início do ano letivo e quando houver necessidades
Plano de Trabalho Docente
Orientar os docentes quanto à elaboração e aplicação do Plano de Trabalho Docente de cada componente curricular com base na Proposta Pedagógica / DCEs e Plano de Curso.
Fevereiro e momentos de Replanejamento.
Capacitação- Formação Continuada
Organiza e coordenar Reuniões Pedagógicas, Planejamento, Replanejamento,Formação em Ação a oferecida pela SEED, com Professores e Agentes Educacionais I e II
Fevereiro e julho em datas previstas no calendário escolar
PPP, PPC Coordenar a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico: -Subsidiar e selecionar materiais para fundamentação teórica no intuito de discutir e elaborar o Marco Conceitual. -Coletar informações e analisar dados internos para a discussão e elaboração do Marco Situacional. -Organizar e sistematizar as propostas de ações para as demandas e necessidades da escola, discutindo e elaborando o Marco Operacional, -Acompanhar a efetivação do PPP e a redação final dos mesmos.
No decorrer do ano letivo
Atendimento a comunidade
Convocar os pais ou responsáveis dos estudantes que necessitam de
No decorrer do ano
escolar acompanhamento mais específico sobre o processo de aprendizagem ou questões disciplinares, orientando os alunos, a família e a comunidade escolar, sempre que for solicitado.
Frequência escolar
Observar e zelar pela frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando aos órgãos competentes, acionando o serviço de proteção a criança e o adolescente de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar. Registrar os casos de infrequência no sistema SERP, observando os prazos- PCAE.
No decorrer do ano.
Reuniões Pedagógicas
Planejar e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para estudo e análise de temas relacionados com a prática pedagógica e outros que se fizer necessário.
De acordo com o calendário
Conselho de Classe
Realizar junto com a Direção escolar a realização dos Pré- Conselhos e Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo de reflexão, ação sobre o trabalho pedagógico.
No no decorrer e término de cada trimestre
Calendário Escolar
Zelar pelo cumprimento do calendário escolar junto a Direção, acompanhando as reposições, complementação de carga horária, dias letivos e conteúdos.
Durante o ano letivo
Avaliação Institucional
Articular e promover , junto a direção, a avaliação institucional com todos os seguimentos.
A cada semestre
Plano de Intervenção Pedagógica
Propor ações para melhorar e superar o foco da aprendizagem, mediante resultados obtidos nas avaliações internas e externas. E Conselho de Classe.
No decorrer do ano letivo
Regimento Coordenar a (re)elaboração coletiva do Regimento Escolar
Segundo Semestre
Hora Atividade Organizar a Hora Atividade Concentrada dos professores, de maneira a garantir a efetivação do trabalho pedagógico.
No decorrer do ano letivo
Atendimento aos alunos estagiários
Receber e acompanhar os estagiários quando no desenvolvimento das atividades no estabelecimento de ensino.
Quando necessário
Recuperação de estudos
Organizar ações definido em espaços e tempos para auxiliar o trabalho dos docentes na recuperação de estudos dos discentes.
No decorrer do ano letivo
Biblioteca escolar Participar da organização pedagógica da Biblioteca, assim como do processo de empréstimo de livros e periódicos.
Durante o ano letivo
Livro Registro de Classe
Organizar e orientar os docentes e acompanhar o preenchimento e uso correto do Registro de Classe / RCO.
No decorrer do ano letivo.
Vida escolar do Organizar registros de acompanhamento da Durante os trimestres
aluno vida escolar do aluno.
Alunos com necessidades educativas especiais
Acompanhar o processo de Avaliação e Aprendizagem e encaminhamentos aos serviços especializados.
Quando necessário
Sala de Apoio , PAE e Recursos Multifuncionais.
Coordenar e acompanhar o PAE, Sala de Apoio, Sala de Recursos Multifuncionais e Atividades Complementares em Contra turno
Durante o ano letivo
Plano de Ação Análise e retomada das ações previstas no Plano de Ação da equipe Pedagógica
Segundo Semestre
Procedimentos Pedagógicos
Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticos pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de adaptação, progressão parcial, classificação, reclassificação, aceleração, conforme legislação em vigor.
Durante todo ano letivo
Informações do Estudante
Organizar e manter atualizada a “Ficha Individual de Acompanhamento ao Estudante”, com informações pedagógicas, disciplinares e a saúde do estudante, mantendo os professores devidamente informados.
Durante todo ano letivo
Intervenção Pedagógica
Realizar intervenção pedagógica em sala de aula com vistas a construir relações respeitosas entre professores / estudantes, entre os estudantes / estudantes e estudantes / instituição, para assegurar condições necessárias ao ensino e a aprendizagem de qualidade
Durante o ano letivo
Avaliação - estudante
Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação para estudantes com dificuldades específicas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços de apoio especializados da educação
Durante o ano letivo
Reposição / aula Acompanhar os planos de reposição de aula dos docentes
Durante o ano letivo
Laboratórios Orientar os professores na organização das atividades nos Laboratórios da escola
Durante o ano letivo
10.11 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2017
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFM.
Município: Nova Fátima
NRE: Cornélio Procópio
Coordenadora: Juliette Castello Branco Fantini
2. JUSTIFICATIVA
A Equipe Multidisciplinar dentro de uma escola é voltada para o pluralismo étnico
racial, lembrando que o ambiente escolar privilegia a origem de todos da comunidade
escolar. Trabalha com a intenção de valorizar as diferenças para respeitar o ser
humano como ele é. E assim ultrapassar os preconceitos, preconizar a amizade e o
respeito a todos como cidadãos, priorizando o conhecimento das origens étnico raciais
no espaço escolar. Passamos por um momento em que buscamos ações e políticas
públicas práticas, que busquem acabar com o preconceito provocado pela
discriminação, seja ela por motivos diversos (raciais, étnicos, religiosos, de gênero e
outros). Desse modo as ações deverão no mínimo atenuar as desigualdades
historicamente acumuladas, possibilitando a inclusão, a acessibilidade às
oportunidades e a promoção de direitos para todos principalmente no ambiente escolar
que é a base de toda a sociedade, levando a eliminação final dessas atitudes. Como
educadores, temos que garantir aos alunos, o conhecimento da história e da cultura
africana e dos afrodescendentes, como é recomendado na Lei 10.639 de 10 de janeiro
de 2003.
Somos sabedores que a lei em si não basta, é preciso que o ensino
aprendizagem tenha um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessas culturas,
fazendo acontecer mudanças necessárias. Aprendemos a história dos outros, ou parte
dela, no entanto, a cultura universal inclui feitos afros e indígenas de grande
importância, principalmente em nosso país. Uma sociedade democrática e justa inclui
todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou
dominação.
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e apara o Ensino de História e
Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
Mobilizar e sensibilizar os profissionais da educação para o olhar sobre as
contribuições próprias da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena que
contribuíram para o desenvolvimento de uma sociedade diversificada.
Proporcionar encontros para profissionais da educação e alunos no sentido de
valorizar a igualdade, respeitando a diversidade, seja ela étnica ou de gênero.
Estimular os alunos e profissionais da educação para que apropriem de novos
saberes dessas culturas que formam a nação brasileira.
Oportunizar encontros de planejamento, seminários e espaços de discussão
dessas temáticas, considerando as leis vigentes, integrando ao PPP, Plano de Ação
Docente.
Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações
estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
• Práticas didático pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura
Afro Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
• Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro Brasileira, Quilombola e Indígena.
• Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
5. CRONOGRAMA
Ação Objetivo Data/Período Responsáveis
Professores organizar reunião com seus pares (professores de mesma disciplina e/ou área do Conhecimento) para discutir os encaminhamentos metodológicos
Discutir os encaminhamentos metodológicos propostos, aprofundar conhecimentos para efetivação do Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08,
11.07.17 EM.
propostos, aprofundar conhecimentos para efetivação do Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08, bem como as demais ações e atividades contempladas no Plano de Ação.
bem como as demais ações e atividades contempladas no Plano de Ação.
Agentes Educacionais I e II organizar reunião com seus pares para discutir e aprofundar conhecimentos sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
Discutir e aprofundar conhecimentos sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
11.0717 EM
Apresentação da proposta de trabalho da EM à equipe escolar (Direção, professores, equipe pedagógica e administrativa e alunos), sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
Disseminar e dialogar com a equipe escolar (Direção, professores, equipe pedagógica e administrativa e alunos), sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
15.07.17 EM
Apresentação da proposta de trabalho da EM aos alunos, sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
Disseminar proposta de trabalho da EM aos alunos, sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
27.07.17 EM
Pesquisa no site do IBGE, dados do município de Nova Fátima e região, sobre afrodescendentes e indígenas, com alunos do nono ano.
Pesquisar e estudar os dados coletados no site do IBGE, do município de Nova Fátima e região, sobre afrodescendentes e indígenas.
De julho a setembro.
Professores de Geografia, Matemática e História.
Confeccionar cartazes com os dados da pesquisa no site do IBGE, do município de Nova Fátima e região, sobre afrodescendentes e indígenas, com alunos do nono ano.
Confeccionar cartazes e expor no mural da escola com os dados da pesquisa e estudos dos dados coletados no site do IBGE, sobre o município de Nova Fátima e região, a respeito dos afrodescendentes e indígenas.
De outubro a novembro.
Professores de Geografia, Matemática e História.
Confecção de mapa do Brasil e do Paraná; e localização nos mesmos das as regiões de reservas indígenas; com alunos dos sextos anos.
Confeccionar mapas do Brasil e do Paraná, reconhecer e localizar onde estão as regiões do Brasil e do Paraná
De agosto a setembro.
Professores de Geografia, Ensino Religioso e Ciências.
Apresentação do filme “Nossa união, muita confusão”, para todas as séries (6º ao 9º ano), para reflexão sobre os conhecimentos que viabilizam e positivam as singularidades étnicos raciais.
Oportunizar e articular conhecimentos que viabilizem e positivem as singularidades étnicos raciais de cada família.
Agosto/2017 Professores de História e Ensino Religioso
Apresentação do filme “Caramuru”, para todas as séries (6º ao 9º ano), para analisar com olhar crítico a história do descobrimento do Brasil.
Assistir o filme “Caramuru”, e analisar o descobrimento do Brasil.
01/09/17 Professores de História, Geografia e Ensino Religioso.
Produção de cartazes após assistir o filme “Caramuru”, com as séries de 6º ao 9º ano.
Produzir cartazes após a assistir o filme “Caramuru”, retratando o que mais lhe chamou atenção.
outubro/2017 Professores de História, Geografia e Ensino Religioso.
Apresentação do documentário “Vista a minha pele” para reflexão e discussão do racismo e
Assistir ao documentário “Vista a minha pele” para reflexão e discussão do racismo e preconceito racial aos 8º e 9º anos.
setembro/2017 Professores de Língua Portuguesa, LEM – Inglês.
preconceito racial aos 8º e 9º anos.
Produção de frases ilustradas após a apresentação do documentário “Vista a minha pele”; reflexão e discussão do documentário.
Elaborar frases ilustradas depois de assistir o documentário “Vista a minha pele”; reflexão e discussão do mesmo.
setembro/2017 Professores de Língua Portuguesa, LEM – Inglês.
Composição de equipes mistas (envolvendo todas as séries) para estudos da fundamentação da capoeira.
Desenvolver o respeito mútuo, o sentido de coletividade e o reforço de identidade cultural brasileira.
Outubro/2017. Professores de Educação Física e Matemática.
Apresentação de recortes do filme “Besouro”, para as equipes de estudos da capoeira.
Mostrar a arte da capoeira e incentivar a aprender a esta arte.
Outubro/2017. Professores de Educação Física e Matemática.
Treinamento das equipes mistas (envolvendo todas as séries) para o (jogo) da capoeira.
Desenvolver o respeito mútuo, o sentido de coletividade e o reforço de identidade cultural brasileira.
Setembro a outubro de 2017.
Professores de Educação Física e Matemática.
Pintura de vasos utilizando a arte afro e indígenas com turmas do 9º ano.
Enaltecer a cultura afro através de obras que retratem sua etnia.
Outubro de 2017
Professores de Arte.
Composição de uma coreografia de samba de roda com equipes mistas (envolvendo todas as séries).
Conhecer a cultura dos negros africanos escravizados no Brasil.
Setembro a novembro de 2017
Professores de História e Língua Portuguesa.
Ensaio de uma coreografia de samba de roda com equipes mistas (envolvendo todas as séries).
Preservar e divulgar a cultura dos negros africanos escravizados no Brasil.
Setembro a novembro de 2017
Professores de História e Língua Portuguesa.
Pesquisa literária sobre alguns afrodescendentes que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira: Nilo Peçanha, Pelé, João do Pulo, Daiane dos Santos, Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Heraldo Pereira, Thais Araújo, Milton Santos.
Pesquisar e apresentar características, história e curiosidades de afrodescendentes em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira.
Setembro a novembro de 2017
Professores de LEM Inglês e Língua Portuguesa.
Construção de cartaz com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira: Nilo Peçanha, Pelé, João do Pulo, Daiane dos Santos, Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Heraldo Pereira, Thais Araújo, Milton Santos.
Confeccionar cartazes com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira.
Setembro a novembro de 2017
Professores de LEM Inglês e Língua Portuguesa.
Preparação de seminário: Tema “Vivências Afro”. Palestrante: Aparecida Rocha Santiago. Professora QPM afrodescendente do Colégio Adelaide Glaser Ross.
Transmitir informações da vivência afro a toda a comunidade escolar, para se reconheçam todos com um, sem preconceito.
Outubro de 2017
EM.
Apresentação do seminário: Tema “Vivências Afro”. Palestrante: Aparecida Rocha Santiago. Professora QPM afrodescendente do Colegio Adelaide Glaser Ross.
Transmitir informações da vivência afro a toda a comunidade escolar, para se reconheçam todos com um, sem preconceito.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação da Escola.
Apresentação dos cartazes com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira: Nilo Peçanha, Pelé, João do Pulo, Daiane dos Santos, Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Heraldo Pereira, Thais Araújo, Milton Santos.
Expor cartazes com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Apresentação da dança samba de roda com equipes mistas (envolvendo todas as séries).
Exibir a dança samba de roda na qual mostra a cultura dos negros africanos escravizados no Brasil.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Exposição dos vasos pintados no qual foi utilizado a arte afro, com turmas do 9º ano.
Revelar a criatividade de cada aluno e demonstrar a cultura afro através de obras que retratadas nos vasos pintados pelos alunos.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Exibição da capoeira pelas das equipes mistas (envolvendo todas as séries).
Exibir o jogo/dança da capoeira para comunidade escolar mostrando o respeito mútuo, o sentido de coletividade e o reforço de identidade cultural brasileira.
Semana de consciência negra em novembro de 2017
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Exposição das frases ilustradas produzidas após a apresentação do documentário “Vista a minha pele”.
Expor em mural as frases ilustradas produzidas depois de assistir o documentário “Vista a minha pele”.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Exposição dos cartazes após assistir o filme “Caramuru”
Expor em mural os cartazes após a assistir o filme “Caramuru”.
Semana de consciência negra em novembro de 20177
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Apresentação de uma sessão do filme “Nossa união, muita confusão”, para a comunidade escolar, para reflexão sobre os conhecimentos que viabilizam e positivam as singularidades étnicos raciais.
Oportunizar a comunidade escolar conhecer a história do filme e articular conhecimentos que viabilizem e positivem as singularidades étnicos raciais de cada família.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Exposição dos cartazes com os dados coletados na pesquisa no site do IBGE, sobre o município de Nova Fátima e região, a respeito afrodescendentes e indígenas, com alunos do nono ano.
Mostrar os cartazes para a comunidade escolar com os dados da pesquisa e estudos dos dados coletados no site do IBGE, sobre o município de Nova Fátima e região, a respeito dos afrodescendentes e indígenas.
Semana de consciência negra em novembro de 2017.
EM e professores e profissionais da educação do Escola.
Demonstração dos mapas do Brasil e do Paraná; indicando a
Expor para comunidade escolar os mapas do Brasil e do Paraná, que indicam a
Semana de consciência negra em
EM e professores e profissionais da
localização regiões de reservas indígenas; com alunos dos sextos anos.
localização onde estão as regiões do Brasil e do Paraná nas quais possuem reservas indígenas e suas principais características.
novembro de 2017.
educação do Escola.
6. AVALIAÇÃO
Metodologia da avaliação
Será considerada satisfatória se todas as etapas das atividades forem
desenvolvidas, a partir da participação, pesquisa e envolvimento de toda equipe bem
como os profissionais da educação e os alunos na reflexão diária, buscando ressaltar a
construção de valores e princípios de autonomia, contribuindo para a formação do
sujeito consciente, responsável e solidário. Também, que se consiga organizar a
culminância para 21 de novembro, de forma a congregar todas as turmas, bem como as
suas produções.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais, apresentação dos temas transversais e ética.V. O8, Brasília, DF:
MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e cultura afro
brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba. SEED, 2006.
Prêmio Orirerê Cabeças Iluminadas: para projetos de aplicação das Leis 10.639/03 e
11.645/08 (Selecionados em 2012) – Curitiba, PR: Centro Cutural Humaita , 2014.
10.12 BRIGADA ESCOLAR
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade
Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais
ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas.
Tem como objetivos:
• construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar;
• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação;
• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção
contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.
COMPETE AO DIRETOR
• possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada Escolar –
Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício na
instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;
• acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas ações,
bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação integral
dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;
• viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo orientador de
proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade individual e
coletiva
COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO
• acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de
ensino;
• indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à
direção;
• garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.
COMPETE AO DOCENTE
• acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de
ensino;
• apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à
direção;
• garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as
necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade
escolar, visando o aprimoramento;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino, em
busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando-
imediatamente à direção escolar;
• participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de ensino a
distância e também presencial;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;
• observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
instituição de ensino.
COMPETE AOS AGENTES EDUCACIONAIS II
• acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono Escolar, que consiste na retirada,
de forma segura, dos estudantes, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da realização de, no mínimo, um exercício simulado por
semestre, a ser registrado em Calendário Escolar;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da
comunidade escolar, visando ao aprimoramento do Plano de Abandono Escolar;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discutir
assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com registro em ata
específica do Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,
para prevenir situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando,
imediatamente, a equipe gestora;
• observar, em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
instituição de ensino;
• participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de ensino a
distância e presencial;
• colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da
ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;
• participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos Humanos;
• comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.
10.13 AGENDA 21
A Escola Estadual “Dr Aloysio de Barros Toste”. EF. Possui no Turno da Manhã:
24 ( vinte e quatro ) professores, 225 ( duzentos e vinte e cinco ) alunos e 12 ( doze
Funcionários. Turno da Tarde: 22 ( vinte e dois ) professores, 227 ( duzentos e vinte e
sete ) alunos e 12 ( doze Funcionários ), totalizando 510 ( quinhentos e dez )
componentes do Coletivo Escolar.
A área total da escola é de 6400 m² de área livre , 2850 m² de área de construção e
áreas verdes com canteiros , jardins, 3 ( três )árvores ( nenhuma frutífera ) e espaços
livres de qualquer construção. As folhas que caem são varridas e colocadas em lixo
comum. Não possui horta. Possui jardins e é utilizado para fins didáticos e lazer.
Esta inserido na bacia hidrográfica, do Rio Laranjinha ( água poluída pela Usina
de Álcool Dail ) e Rio Congonhas, não havendo nenhum rio ou córrego em seu entorno.
A escola é delimitado por muros, com calçadas e ruas limpas, não havendo poeira
e praças em seu entorno. Há um posto de gasolina e deposito de máquinas agrícolas –
onde eles lavam os resíduos de veneno.
Não há em nosso município organização que trabalha pela qualidade ambiental e
os órgãos públicos não fiscalizam.
A escola conta com coleta regular de resíduos sólidos pela prefeitura regularmente
e são levados para o aterro sanitário da cidade de Assai e um lixão perto de nossa
cidade. A escola separa os resíduos e os recicláveis são doados a catadores autônomos.
A escola utiliza energia elétrica de hidrelétricas e possui lâmpadas convencionais
(reatores) diariamente. O gás de cozinha é de botijões de 13 ( treze ) quilos com uma
média de 4 ( quatro ) por mês.
A água utilizada é de poço artesiano e de boa qualidade; havendo manutenção de
desperdício diariamente. Não há reutilização da água.
A Educação Ambiental está inserida e contemplada no Projeto Político
Pedagógico como determinado pela Política Estadual de Educação, com abordagem dos
conteúdos afins em diversas disciplinas com várias temáticas.
A adesão é realizada pela decisão da instância colegiada, divulgando regularmente
os resultados a toda comunidade e os gestores apoiado apoiam as iniciativas dos
projetos, atividades e ações de Educação Ambiental.
A escola possui rampas, banheiros adaptados para acessibilidade.
PROJETO MEIO AMBIENTE- 1
ESCOLA Estadual “ Dr. Aloysio de Barros Tostes” – Ensino FundamentalMunicípio: Nova FátimaEstado: ParanáTelefone: (43)3552-1447Direção: Rita de Cássia A CianciosaEquipe Pedagógica:Ana Cristina de Oliveira Melo , Edna Macário Pasqualinoto, Luciane Número de Alunos: Professores: Todos os docentes da EscolaAgente 01: Agente 02:
PROBLEMA E DESAFIO 1:ACUMULO DE PAPÉIS – RECICLAGEM
Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados
Espaço 1.Conscientizar Caixa de Papelão Comunidade Educação Físico os alunos Recipiente descarte Escolar Ambiental
2.Adquirir materiais Transporte Prefeitura 3. Reunir Comunidade
escolar
Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente
PROBLEMA E DESAFIO 2:CONSUMO EXCESSIVO DE ÁGUA: CAPITAÇÃO DE ÁGUA
Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados
Espaço 1.Coleta de água Calhas Professores EducaçãoFísico da chuva Reservatório Gestores Ambiental
2.Analise do Canos e Mangueiras Iniciativa Economia de custo x beneficio Construção da Horta Privada Água 3.Incentivo privado
Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular Ambiente
ARBORIZAÇÃO E PODAS DAS ÁRVORES EXISTENTES
Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados
Espaço 1. Adquirir mudas Mudas Alunos EducaçãoFísico 2. Plantar Professores Ambiental
3. Parceiros EMATER
Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.
PROBLEMA E DESAFIO 2:REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA
Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados
Espaço Cisterna Compra cisterna Diretor Coleta de água paraFísico Materiais reuso
Necessários
Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.
PROBLEMA E DESAFIO 3:OCUPAR LOCAL IMPRODUTIVO NA ESCOLA: HORTA COMUNITÁRIA
Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados
Esperados
Espaço 1.Análise do Local Sementes Comunidade Integração daFísico 2.Buscar Voluntários Adubos escolar comunidade
(pais, alunos) Materiais para Agrônomo escolar 3. Palestra explicativa Preparação com Agrônomo
Técnico agrícola 4. Preparo do solo, canteiros
e plantar
Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.
PROJETO MEIO AMBIENTE- 2:
Tema: Os diferentes tipos de lixo para uma preservação sólida.
Disciplina: Geografia
Evolvidos: Professores, alunos, funcionários da Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros
Tostes e Comunidade.
Responsáveis pelo Projeto: Professora Clélia de Fátima Pucineli e Maria Joana Del
Prado Luna
Professoras Pedagogas: Ana Cristina de Oliveira Melo,Edna Macário Pasqualinoto,
Luciane Dias
Duração: Março a Novembro do ano de 2017.
Justificativa:
O presente projeto faz, necessário para a conscientização de todos os
envolvidos na escola quanto a separação do lixo. Atendendo o disposto na Constituição
Federal em seu Capítulo VI – DO MEIO AMBIENTE - Art. 225 – descreve: “Todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao poder público e à coletividade o dever
de defender e preservar para as presentes e futuras gerações” e a Lei No 9.795, de 27
de abril 1999, dispõe sobre a Educação Ambiental, instituindo a Política Nacional de
Educação Ambiental, tem aqui como destaques: Art. 1o Entendem por educação
ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade, constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade
de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial
e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
PROBLEMA E DESAFIO 4:REUTILIZAÇÃO DE PAPÉIS RECICLAGEM
Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados
Espaço Papelaria Sobra dos Comunidade Retorno de materiais Físico materiais dos Escolar para alunos carentes
alunos
Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art.
3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação
ambiental, incumbindo: “II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de
maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem.” Buscando parcerias
com os Órgãos competentes do Município de Nova Fátima, para a efetivação das ações
propostas.
Objetivo Geral:
Conscientização da comunidade escolar da importância da separação do
lixo a partir do ambiente escolar.
Objetivos Específicos:
• Trabalhar com todos os envolvidos no ambiente escolar e comunidade sobre a
importância da preservação ambiental;
• Motivar ações onde salienta a importância do ambiente escolar limpo e preservado;
• Mostrar a importância de separar e classificar o lixo quando preciso;
• Elaborar cartazes indicando como ocorre a separação e coleta do lixo;
• Destacar quando necessário o tipo de lixo para evitar danos para a saúde do
responsável pela coleta;
• Garantir o bom resultado do trabalho desenvolvido e a continuidade do mesmo.
• Complementar a Agenda 21 Escolar.
Ações Metodológicas:
• Participação em reuniões ofertadas pelo município de Nova Fátima abordando a
temática- Coleta seletiva.
• Conversa com o público-alvo;
• Premiação mensal para a sala de aula mais limpa;
• Palestra com a Secretaria do Meio Ambiente e o Gerente Geral da SANETRAN do
Aterro Sanitário da cidade de Assaí;
• Confecção de cartazes informativos sobre a coleta do lixo;
• Exposição dos cartazes em locais estratégicos da cidade e na escola;
• Tratamento da informação – tipo de lixo;
• Organização de equipes;
• Observação do resultado do trabalho desenvolvido: coleta de lixo; limpeza da
escola – corredores, banheiros, salas de aula, pátio, quadra;
• Limpeza geral da cidade.
• Registro das atividades desenvolvidas na Agenda 21 Escolar
Cronograma / Ações:
Ações Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setem Outubro Novem
Participação em
reuniões
(Professores)
X X
Participação em
Palestras pelo
município
X X X
Conversa com o público-alvo – Tratamento da informação – lixo.
X X X X
Piquenique para a sala com maior desempenho na organização e limpeza.
X X X X X
Palestra para alunos, funcionários e representantes da comunidade com ao Gerente Geral da SANETRAN
X
Confecção de cartazes
X X
Exposição de materiais em pontos estratégicos da cidade.
X
Organização de equipes
X X
Observação do ambiente e relatório final
X X
Registro das ações na Agenda 21 Escolar.
X
Recursos: Materiais: cartolinas, data show, canetas coloridas, revistas, tipos
diversificados de lixo. Físicos: Salas de aula, quadra esportiva, pátio, refeitório,
banheiros, locais estratégicos da cidade.
Humanos: Professores, funcionários da escola, autoridades de vários segmentos da
sociedade, e palestrantes.
Avaliação:
A avaliação será através de observação e mudança de hábitos dos alunos e da
sociedade como um todo quanto a importância da separação do lixo para um ambiente
sadio onde o indivíduo perceba que ele esta inserido e que faz parte desse ambiente em
que vive.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=38
ANTUNES, Celso Anelino - Geografia e Participação: 6º ao 9º ano. Maria Do Carmo
Pereira, Maria Inês Vieira. Coleção XXI- 2ª Edição São Paulo: IBEP, 2012.
PROJETO MEIO AMBIENTE - 3
Disciplinas: Ciências e Matemática
Professoras: Elayne Stelmastchuck, Eleni Fonteque
Público alvo: 9º ano de 2017Professoras Pedagogas: Ana Cristina de Oliveira Melo, Edna Macário Pasqualinoto,
Luciane Dias
Objetivo:
Conhecer as propriedades das ervas medicinais e saber como cultivá-las e empregá-las.
Desenvolvimento
• Preparo de canteiro para plantio das mudas.
• Escolha das mudas mais comuns e conhecidas dos alunos.
• Plantio no canteiro da Escola.
• Pesquisa em duplas sobre o nome popular, o científico, o cultivo, a forma de
consumir as ervas medicinais, os benefícios e os perigos de intoxicação.
• Confecção de um livrinho de receitas a partir da pesquisa dos alunos.
• Fotos das etapas do projeto.
• Exposição em conjunto com as demais atividades elaboradas sobre a cultura
indígena e africana.
Avaliação:
Será feito exposição do canteiro e confecção do livrinho de receitas sobre as ervas
cultivadas : alecrim, arruda, guaco, poejo, hortelã, menta, losna, citronela, melhoral,
mercúrio, bálsamo, melissa, erva cidreira, boldo, levante, babosa entre outras.
AULA DE CAMPO
ESCOLA: Escola Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes E.F/E.M
DISCIPLINA: Geografia
PROFESSORA: Maria Joana Del Padre Luna
SÉRIES: 9° Ano TURNO: Matutino e Vespertino
Ano: 2017 1º , 2º e 3º Trimestres
TEMA: Observação da paisagem local. Nova Fátima- PR
OBJETIVOS:
• Investigar atentamente o meio em que vive.
• Reconhecer as diferentes manifestações da natureza bem como a ocupação
humana.
• Perceber a importância da participação individual e coletiva na preservação do
meio ambiente.
• Proporcionar uma reflexão sobre a importância de preservar o ambiente comum em
que vive.
PROCEDIMENTOS:
ANTES DA VISITA:
A professora fará uma breve explicação sobre o trajeto a ser percorrido e as
informações a serem coletadas. Cada turma será dividida em grupos de três alunos.
DADOS A SEREM COLETADOS:
• Habitação
• Relevo e solo
• Recursos hídricos
• Área agrícola
• Identificação da mata nativa
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados durante a execução do projeto por meio da observação
da professora. Cada equipe fará um relatório das informações coletadas. Será feito,
também, um mural com fotos da aula de campo para a comunidade escolar.
REGIMENTO INTERNO DE FÓRUM PERMANENTE DA AGENDA 21 ESCOLAR
Capítulo I – Finalidade
Art. 1º. O Fórum Permanente da Agenda 21 Escolar, tem como finalidade de consulta,
discussão e planejamento da gestão democrática da Agenda 21 Escolar da Escola
Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes, institucionalizada em 23/05/2013, com registro na
Ata nº 001/2013.
Capitulo II – Princípios
Art. 2º. O Fórum Permanente da Agenda 21 Escolar, desenvolve suas atividades
baseado nos princípios da precaução, da prevenção, da responsabilidade, da
participação, da cooperação e do desenvolvimento sustentável.
Capítulo III – Atribuições
Art. 3º. Afim de dar cumprimento à sua finalidade, o Fórum Permanente da Agenda 21
Escolar, tem como atribuições:
I - definir as ações da Agenda 21 Escolar a partir de temas norteadores indicados pela
sociedade Fatimense;
II - sistematizar as ações definidas sob a forma de documento denominado Agenda 21
Escolar;
III - estabelecer formas de implementação da Agenda 21 Escolar pelo governo e pela
sociedade;
IV - dar início aos trabalhos de implementação das ações da Agenda 21 Escolar, em uma
dimensão de curto, médio, e longo prazo.
Capítulo IV – Estrutura
. 4º. O Fórum Permanente da Agenda 21 Escola , é composto por representantes das
seguintes instituições: 01 Organizador; 01 Relator; 01 Representante de professor
Pedagogo(a); 01 representante de professor na Área Humana; 01 representante de
professor na Área Exata;01 representante de professor na Área Ciências, 01
representante Agente Educacional I; 01 representantes Agente Educacional II; 01
representante da APMF; 01 representantes do Conselho Escolar;
Art. 5º. Os representantes de cada um dos órgãos e instituições relacionados no artigo
anterior serão eleitos pela comunidade escolar.
Art. 6º. A coordenação Geral dos trabalhos do Fórum será exercida pela Comissão
Permanente da Agenda 21 Escolar.
Capítulo V – Da Comissão Permanente
Art. 7º. A Comissão Permanente tem como atribuições:
I - propor o regulamento interno do Fórum ;
II - definir metodologia técnico-administrativa;
III - sistematizar calendário de reuniões do Fórum, das coordenações, dos eventos e
demais , atividades programadas;
IV - consolidar a “Agenda 21 Escolar”, bem como os demais documentos
oficiais e textos a ela vinculados;
V - viabilizar a captação de recursos necessários para a construção da Agenda 21
Escolar;
VI – manter atualizado o sistema de informações do Fórum;
VII – convocar em caráter extraordinário as reuniões do Fórum.
VIII - definir metas e indicadores estratégicos para acompanhamento e avaliação das
ações a serem implementadas;
Art. 8º. A Comissão Permanente é composta por um(a) Organizador(a), indicado(a) pela
comissão atual, e, por inserção espontânea de nove membros integrantes do Fórum
Permanente da Agenda 21-Escolar, sendo que dentre estes um(a) será escolhido(a)
[como] Relator(a).
Parágrafo único – Caso manifestem interesse em participar da Comissão Permanente
integrantes em número maior que o previsto no caput, o excedente será aproveitado
quando se fizerem necessários como colaboradores. A cada 03 ( três) anos, será
oportunizado nova eleição em Fórum para a escolha da Comissão Permanente. Com
período de vigência da Comissão Permanente de 03 (três) anos.
Capítulo VI – Da Plenária
Art 9°. A Plenária é soberana e tem por finalidade deliberar a respeito das proposições da
Comissão Permanente, sendo composta por toda a comunidade escolar.
Art. 10. A Plenária se reúne ordinariamente anualmente, ou em caráter extraordinário,
com convocação mínima de cinco dias úteis para a comunicação da data.
Capítulo VII – Dos Debates e das Recomendações
Art. 11. As recomendações da Plenária serão aprovadas preferencialmente por consenso
e, não sendo possível, pela maioria simples dos membros presentes, que serão
consolidadas em uma memória, assinada por quem a relatar e divulgada em página da
Internet criada no site da Escola do Fórum.
Art. 12. Serão objeto de deliberação as matérias incluídas em pauta.
Art. 13. A Comissão Permanente apresentará em Plenária seu relatório, bem como
eventuais proposições encaminhadas.
Capítulo VIII– Das Disposições Gerais
Art. 14. O desempenho das funções de membro do Fórum não será remunerado, sendo
considerado relevante serviço prestado à Sociedade.
Art. 15. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão
Permanente.
Art. 16. Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação, quando se
tornará de conhecimento de todos os integrantes do Fórum.
Nova Fátima ,30 de Agosto de 2017.
CONSOLIDAÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO DE AÇÃO/2017INSTITUIÇÃO: Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFM MUNICÍPIO: Nova Fátima
INSUCESSOS / 2016 CONSIDERAR ESSAS METAS NAS AÇÕES PROG. META
ReprovaçãoDistorção idade - sérieAbandono escolarAprovação por Conselho de ClasseIDEB (abaixo da meta)META: Ensino Fundamental 2017 – 4.9
PPP / PPC/ PTD AÇÃO 1
Práticas Pedagógicas: PROEMI / PAE / IDEB / ENEM
AÇÃO 2
Atividades / turno complementar AÇÃO 4
Institucionalização das Instâncias colegiadas
AÇÃO 5
Formação Continuada / Tecnologia AÇÃO 3 e 6
Gestão Escolar Democrática AÇÃO 7
DIMENSÕESAÇÕES REALIZADAS / 1º
SEMESTRE(Atividades que a escola propôs para a resolução dos problemas
diagnosticados)
AÇÕES PREVISTAS PARA O 2º SEMESTRE
(Atividades que a escola irá propor para a resolução dos problemas diagnosticados)
GESTÃO DEMOCRÁTICA
AÇÃO: Atualização do Site da Escola. DATA: 05.06.17AÇÃO:Divulgação do Site da Escola/Professores/funcionários e alunos. DATA: 12.06.17AÇÃO: Reunião com pais/responsáveis. DATA: 13.03.2017 e 26.05.17AÇÃO: Divulgação do Site da Escola para pais/responsáveis. DATA: 13.06.17AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 02.05.17
AÇÃO: Atualização do Site da Escola. DATA: 07.08.17AÇÃO: Reunião com pais/responsáveis. DATA: 11.09.17 AÇÃO: Reunião com pais/responsáveis. DATA: 04.12.17 AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 11.09.17
AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 16.10.17
AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 26.07.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 13.02.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 14.02.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 15.02.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 17.04.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 27.06.17
AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 22.08.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA:
AÇÃO: Aquisição de latões de lixos para coleta seletiva. DATA: 20.02.17AÇÃO: Aquisição de escrivaninhas para a secretaria.DATA: 08.03.17AÇÃO: Construção do quiosque DATA: 16.02.17AÇÃO: Aquisição de ventiladores para as salas de aula.Data: 03.04.17
PRÁTICA PEDAGÓGICA
AÇÃO: Projeto Conectados 2.0DATA: Avaliação 04.07.17 e 04.11.2017AÇÃO: Projeto Meio AmbienteDATA: Avaliação 05.06.2017AÇÃO: Olímpiadas da tabuada interclasse.DATA: 07.04.2017AÇÃO: Estudo das PPC.DATA: 13.02.2017AÇÃO: Elaboração dos PTD.DATA: 06.03.2017AÇÃO: Realimentação do PPP.DATA: 14.03.17AÇÃO: Trabalho com alunos e pais do Atendimento Educacional Especializado/AEEDATA: 16.02.17 AÇÃO: Distorção idade série- Implantação do PAEDATA: Avaliação 04.05 e 14.07.17AÇÃO: Participação da OBMEP/2017DATA: Avaliação 06.06.2017
AÇÃO: Projeto A Arte AfroDATA: Avaliação 20.11.17AÇÃO: Projeto Semana da Segurança na Internet DATA: Avaliação 30.08.17AÇÃO: Retomada dos PTD, nas HADATA: de 01 a 19 de agosto.AÇÃO: Feira de CiênciasDATA: 23.08.17AÇÃO: Trabalho com alunos e pais do Atendimento Educacional Especializado/AEEDATA: 02.08; 10.10.17 AÇÃO: Distorção idade série- Implantação do PAEDATA: Avaliação 06.10 e 20.12.17AÇÃO: “Halloween outra cultura” DATA: 30.10.17
AVALIAÇÃO: interna, externa, institucional
AÇÃO: Aplicação de pesquisa/sugestõesDATA: 25.02.17AÇÃO: Interação dos dados coletadosDATA: 26.02.17
AÇÃO: Aplicação de pesquisa/sugestõesDATA: 28.07.17AÇÃO: Interação dos dados coletadosDATA: 30.07.17
ACESSO/PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
AÇÃO: Atendimento pelo PAEDATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Sala de ApoioDATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Ficha FICA em parceria com Conselho TutelarDATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Hora Treinamento Esportivo
AÇÃO: Atendimento pelo PAEDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Sala de ApoioDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Ficha FICA em parceria com Conselho TutelarDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Hora Treinamento EsportivoDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Sala de Recurso Multifuncional I
DATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Sala de Recursos Multifuncional DATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Eleição dos representantes de turmas após trabalho das funções dos mesmosDATA: de 04 a 07.04.17
DATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Avaliação dos representantes de turmas a respeito de suas atuaçõesDATA: de 15 a 19.08.17
AMBIENTE EDUCATIVO
AÇÃO: Palestra “ Dengue ”.DATA: 28.06.17AÇÃO: Palestra “ Saúde bucal ”.DATA: 05.07.17
AÇÃO: “Vivências Afro”DATA: 17.11.17
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
AÇÃO: Orientações sobre o registro de classe on-line, pela SEED.DATA: 27.04.17AÇÃO: Repasse curso Projeto Conectados 2.0 módulo 0.DATA: 08.05.17AÇÃO: Curso Conectados 2.0 módulo 1DATA: 12.06.17
AÇÃO: Formação DisciplinarDATA: 18.08.17AÇÃO: Curso Conectados 2.0 Módulo 2DATA: Julho, agosto e setembro/2017AÇÃO: Curso Conectados 2.0 Módulo 3DATA: Outubro/2017
10.14 CALENDARIO ESCOLAR
10.15 MATRIZ CURRICULAR
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 1710 – NOVA FÁTIMA
ESTABELECIMENTO: 00017 – ESC. EST. DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – EFM
ENDEREÇO: RUA: MUNHOZ DA ROCHA – 119.
TELEFONE: 43 – 3552 – 1447
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Subtotal
23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
Nova Fátima, 19 de setembro de 2017.
_________________________________RITA DE CASSIA ALMEIDA CIANCIOSA
DIRETORA
11. REFERÊNCIAS
LEGISLAÇÃO BÁSICA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Artes. Curitiba: SEED/DEF, 2008.
BARBOSA, A M. (org) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez,
2002.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GÓMEZ, A I. P. A cultura escolar na sociedade neoliberal. São Paulo: Artmed, 2001.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
KRAMER, S. LEITE, M. I. F. P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998.
PILLAR, A D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A M. (org).
Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.
RICHTER, I.M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais.
Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003.
AMARAL, Arleandra Cristina Talin do. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais.
Ensino Fundamental de Nove Anos. Curitiba: SEED, 2010.
ARCO-VERDE, Yevelise Freitas de Souza. Reformulação curricular nas Escolas
Públicas do Paraná.
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações
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CONTINI, Maria de Lourdes Jeffery. KOLLER, Sílvia Helena. BARROS, Monalisa Nasci-
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VEIGA Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político
Pedagógico. Escola: espaço do Projeto Político. VEIGA Ilma Passos A. (org.).
Campinas< SP: Papirus, 1998, p.09-32.
VEIGA Ilma Passos A. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto
Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. VEIGA Ilma Passos A. (org.).
Campinas< SP: Papirus, 1995, p.11-35.
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