Post on 08-Jan-2017
INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES SECRETARIA DA INDÚSTRIA. COMÉRCIO. CIÊNCIA E TECNOLOGIA
AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
PREPARAÇÃO DO COMPLEXO L-ASPARAGINA -TECNÉCIO. ESTUDO DO ACÚMULO DO PRODUTO MARCADO COM «""Tc EM ANIMAIS
PORTADORES DE CARCINOMA DE WALKER-256
Sagramor C. de Chaves e Meio Persano
Tese apresentada ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, como parte dos requisitos para obtençfto do Grau de "Doutor - Área Tecnologia Nuclear".
Orientador: Dra. Constância Pagano Gonçalves da Silva
São Paulo 1981
I N S T I T U T O D E P E S Q U I S A S E N E R G É T I C A S E N U C L E A R E S
Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia
Autarquia associada a Universidade de São Paulo
PREPARAÇÃO DO COMPLEXO L-ASPARAGINA-TECNÉCIO.
E S T U D O DO ACÚMULO DO P R O D U T O MARCADO
COM EM ANIMAIS PORTADORES DE CARCINOMA
DE WALKER-256
Sagramor C. de Chaves e Melo Fersano
Tese apresentada ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor. Área • Tecnologia Nuclear.
l-
Dra Constância Pagano Gonçalves da Silva \ ^ / C Orientador \ .̂¿̂ , .^í ^
I
1981
I I N S T I T U T O DE P^^- ' ' I J I C S E NUCLEARES
MS mus P A I S
Ao FeAnando Ra)Jae£ , MauAo e SandAo
P A G I N A
INTRODUÇÃO 1
1 .1 . Produtos Rad ío fa rmaceut icos L o c a l i z a d o r e s de Tumores . . . 1
1 .2 . A Asparagina 5
1 .3 . O Tecnec io 10
1 . 3 . 1 . Genera l idades 10
1 . 3 . 2 . Estados de Ox idaç io 12
I I . PROPOSIÇÃO 20
I I I . MATERIAIS E MÉTODOS 22
I I 1 . 1 . M a t e r i a i s 22
I I I . 1 . 1 . R e a g e n t e s e So luções Empregadas 22
I I 1 . 1 . 2 . A n i m a i s 23
I I I . 1 . 3 . E q u i p a m e n t o s 23
I I 1.2.Métodos 2k
I I I . 2 . 1 . E s t u d o dos Redutores e C a r a c t e r i z a ç ã o dos E s t £
dos de Oxidação do Tecnéc io 2k
1 1 1 . 2 . 1 . 1 . Medidas Ó p t i c a s 2k
1 1 1 . 2 . 1 . 2 . Medidas P o t e n c i o m é t r i c a s 2k
1 1 1 . 2 . 1 . 3 . Medidas Cromatográf i cas 25
I I I . 2 . 2 . P a d r o n i z a ç ã o dos Parâmetros Adequados ã Complexa
ção da L - a s p a r a g I n a com Tecnéc io -99 26
1 . 2 . 2 . 1 . A P r e p a r a ç i o do Complexo 26
1 . 2 . 2 . 2 . A n á l i s e do Complexo 27
1 . 2 . 2 . 3 . Estudo da E s t a b i l i d a d e do Complexo.. 27
1 . 2 . 2 . A . Espec t ros na Região do In f ravermel l io 27
1 . 2 . 2 . 5 . A n á l i s e C i n é t i c a da Reação em Temp£
r a t u r a Ambiente 27
I I I . 2 . 3 . P a d r o n i z a ç ã o dos Parâmetros Adequados ã Marcação
de L -Asparag ina com ^ ^ " V c . Determinação da P u r £
za Radioquímica 29
1 I 1 . 2 . A . E n s a i o s de D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a 30
I I I . 2 . 4 . 1 . D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a em Animais S £
d i o s 30
I I I . 2 . A . 2 . D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a em Animais
Por tadores de Carcinoma de Walker256 31
IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES 32
I V . 1 . C a r a c t e r i z a ç ã o dos Estados de Oxidação do Tecnéc io 32
I V . 1 . 1 . E s p e c t r o f o t o m e t r i a na Região do V i s í v e l e U l t r £
v i o l e t a 32
I V . 1 . 2 . Medidas Potenc iomét r i cas 35
I V . 1 . 3 . Medidas Cromatográf i cas 39
I V . 2 . Padronização dos Parâmetros Adequados a"" Preparação do
Complexo L-Asparag ina ^ ' T C 60
I V . 2 . 1 . Preparação do Complexo 60
I V . 2 . 2 . Estudo da E s t a b i l i d a d e do Complexo 66
I V . 2 . 3 . E s p e c t r o de Absorção no In f ra -Vermelho 69
I V . 2 . A . A n á l i s e C i n é t i c a da Reação 71
I V . 3 . Preparação da L -Asparag ina Marcada com Tecnéc io -99m . . . . 72
IV.^t. E n s a i o s de D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a 75
I V . 4 . 1 . Animais Normais 75
I V . 4 . 2 . D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a em Ratos Por tadores de
Carcinoma de Walker 256 79
V . CONCLUSÕES 86
V I . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 87
CO CO OO 00 CO
00 00 00 00 OQ oo
AGRAVEÇÕ
Ao Vfi. RdmuZo RÁhoÁAo VloAonl poJLoÁ ^aciítidadej, o{¡eJizcidoÁ no ¿nido dutí
tÂÀbalho (¿xpQAÁJfnmtaZ.
Ao EngÇ Hznnani A.L. AmonÃm, SupeA¿ntmdíntz do InòtUuto de PzÁquí&oò
Emn^iticoÁ e HacJitaxoÁ.
A Vfta. ComtâncÁa Pagano GonaçZvu da S¿¿va, ofUzntadofia, pela ai,¿¿i>ten
c¿a, apo¿o e dzdicaçao du/umt& a zlabomção dz&ta tuz.
Ao Vfi, Joòé. CafiZoò ?fiado pzZa colabonação e dl&cu&òõu fioÃotivoò ao
tnabalho.
Ao VfL. Vavid EhnJilch, SuipzfiLntzndzntz do Czntn.o dz P e á q o c ó a HoAoZdo Lzvy,
da Fundaç.ão Antonio Vfmdzntz, pon. pA.ovz¿toÁa& dLLòoiòòõzA a fizòpziXo do
tma dzòtz tAAbalko.
A VfLa. MafUlda MeÍAeX£.eó dz Olivzínxi, Chz^z do Vzpafutamznto dz Fanmacolo^
g¿a do JmtLtuto B¿olOg¿co dz São Paulo, bm como a Vfta. Ma/Lca Pzg¿na
Sampaio z Fanmaczutico B¿oqum¿co Joòz Al^fizdo dz Afuigão, mzmbfLOò daquz
Iz VzpanXxmZYVto, pzloò zn&inamzntoò z auxZtio na pafitz fLZ^zAzntz ao
tnjon^plantz dz tumonzò.
Ao M . S c . Antonio S. Gouvza z VZi,¿co COÂZOÒ Hzna¿quz Mz&quita na aí>¿¿í>tzn
cÁa pfLZòtada dunxmtz a zZabofuxção doò cciícuíoò.
Ao CzntÂ.0 dz EngznhanÀa QiuinLca do Instituto dz PzòquÁ^aí» Enzfvgztica& z Mu
clzoAzò pzla colabonaq.ão nat, anóLibz^.
S U M A R I O
Descreve -se nes te t r a b a l h o a preparação do complexo da L - a s p a r a g ^
na com t e c n e c i o , v isando ã obtenção de um produto marcado para u t i l i z a ç ã o em
medicina n u c l e a r .
P r ime i ramente , e s t u d a - s e a redução do anion p e r t e c n e t a t o ' ^ T c O i , e
TcOi, com h i d r a z i n a e c a r a c t e r i z a m - s e os estados de oxidaçao do t e c n e c i o
por e s p e c t r o f o t o m e t r i a de absorção no v i s í v e l e no u l t r a v i o l e t a (UV) e c ro
matograf i a .
Os e s p e c t r o s de absorção no v i s í v e l e UV mostram que enquanto a S £
lução de p e r t e c n e t a t o de amonio TcO^ (Tc+VI l ) apresenta p i c o s de absorção
c a r a c t e r í s t i c o s em 2^»^, 2k8 e 290 nm, após a reação de redução aparecem pj_
COS c a r a c t e r í s t i c o s de Tc+IV em 330 e '•95-530 nm.
As medidas p o l a r o g r a f i cas quando se usa so lução de h i d r ó x i d o de S £
d i o O, IN e l e t r o l i t o suporte mostram p o t e n c i a l de meia onda, ^ i / ^ " -0 ,82V p£
ra o t e c n e c i o + V I I , enquanto que pe la a d i ç ã o de quant idades c r e s c e n t e s de h_i_
draz ina e s t e v a l o r se des loca para v a l o r e s mais p o s i t i v o s mostrando a red£
ção do Tc+VII para estados de ox idaçao mais b a i x o s .
A a n á l i s e cromatográf i ca conf i rma os dados obt idos p e l a p o l a r o g r £
f i a , e v i d e n c i a n d o o estado de ox idaçao +IV para o t e c n e c i o reduzido p e l a h_i_
draz i na.
O t e c n é c i o - 9 9 reduzido pe la h i d r a z i n a most ra -se capaz de se lnco£
porar i L - a s p a r a g i n a formando um composto c r i s t a l i n o de PF = 118 ,6°C . A an£
l i s e por e s p e c t r o f o t o m e t r i a de absorção no in f ravermelho mostra que os grjj
pos comprometidos na l i g a ç ã o com o metal são os grupos amino e c a r b o x i l a .
A preparação de L -asparag ina marcada com tecnécio-99m usando como
redutor h i d r a z i n a ã temperatura de 60°C e 30 minutos de reação permi te obter
rendimento s u p e r i o r a 35%, sendo que o produto marcado pode ser apresentado
sob e s t a forma r a d i o f a r m a c ê u t i c a adequada.
Os e n s a i o s de d i s t r i b u i ç ã o b i o l ó g i c a em ra tos da raça W i s t a r , p e s a £
do 50-60 g r , normais e por tadores de carcinoma de Walker 256 mostram que o
radiofarmaco c o n c e n t r a - s e s e l e t i v a m e n t e no tumor, é excre tado rapidamente
pe los r i n s e não apresenta a f i n i d a d e s i g n i f i c a t i v a por qualquer ó rgão , sendo
adequado i formação da imagem tumora l .
S U M M A R Y
P r e p a r a t i o n of L - a s p a r a g i n e complexe w i t h technet ium. Accumulat ion study
of the^^'^Tc- l a b e l e d compound by lymphosarcoma WaII<er-256 bear ing an imals .
The purpose of t h i s study i s to prepare technet ium c h e l a t e d to L-
asparag lne in order to o b t a i n a p o t e n t i a l l y u s e f u l rad iopharmaceut ica l i n
n u c l e a r med ic ine .
The reduc t ion of p e r t e c h n e t a t e anion (^^TcO^ and ^^"h'cO^) using
h i d r a z i n e as a reducing agent I s s t u d i e d w i t h use of P o l a r o g r a p h i e s p e c t r o
photometr ic and chromatographic methods.
Spect rophotomet r ic de te rmina t ion shows tha t the aqueous s o l u t i o n _g 9 m
of ammonium ^ c p e r t e c h n e t a t e absorbs a t 2^*4, 248 and 290 nm. However
a f t e r reduct ion the s p e c i e s absorbs a t 330 and near '»95-530 nm.
P o l a r o g r a p h i c measurements performed w i t h 0,1 N NaOH e l e c t r o l y t e
show a h a l f - w a v e p o t e n t i a l E^^e - 0 , 8 2 V f o r technet ium +M\\. A f t e r the addj_
t i o n of i n c r e a s i n g amounts of hydraz ine i n t o a s o l u t i o n c o n t a i n i n g T c + V I I ,
the h a l f wave p o t e n t i a l s h i f t s to more p o s i t i v e s v a l u e s , i n d i c a t i n g the
reduc t ion of Tc+VII to lower v a l e n c e s t a t e s .
Chromatographic de te rmina t ions a r e in good agreement w i t h p o l a r o
g r a p h i c a n a l y s i s , emphat iz ing the Tc+IV v a l e n c e s t a t e f o r technet ium reduced
wi th h y d r a z i n e . 9 9
The reduced Tc by hydraz ine shows a b i l i t y of being incorpora ted
i n t o L - a s p a r a g i n e forming a c r i s t a l l i n e compound w i t h me l t ing p o i n t 118 .6°C .
I n f r a r e d a b s o r p t i o n spectrometry shows t h a t amino and carboxyl
groups are bound to the metal in t h i s complex. The y i e l d of ^ ^ " ^ c incorpor£
t i o n i n t o L -asparag ine us ing hydraz ine as the reducing agent a t 6 0 ° C in 30
minutes i s up to 95^.
The l a b e l e d complex can be presented as a rad iopharmaceut ica l pro
d u c t .
T i s s u e d i s t r i b u t i o n performed in groups of normal and bear ing
lymphoma Walker 256 W i s t a r r a t s (50 -60 )shows t h a t the rad iopharmaceut ica l
c o n c e n t r a t e s s e l e t l v e l y in the tumor and i s f a s t l y e x c r e t e d by the kidney
and I t d o e s n ' t have s i g n i f i c a n t a f f i n i t y f o r any o r g a n , being so adequate
f o r the format ion of tumoral images.
I . INTRODUÇÃO
I . l . PRODUTOS RADÍOFARMACEUTICOS LOCALIZADORES DE TUMORES
A l i t e r a t u r a descreve uma v a r i e d a d e de tumores malignos e benignos
de aparênc ia e comportamento bas tan te d i v e r s o s . Consequentemente, é improv£
ve l que s e j a i d e a l i z a d o um único radiofarmaco capaz de d e t e c t a r todas essas
l e s õ e s .
Usualmente, o d i a g n ó s t i c o tumoral é f e i t o por do is métodos: o prj_
meiro depende das funções p r ó p r i a s do t e c i d o normal não atacado pe lo t e c i d o
mal igno. Neste c a s o , o radiofarmaco não se l o c a l i z a no tumor e , durante o
mapeamento, e l e aparece como um nodulo f r i o ou s e j a uma área de baixa ativ_i_
dade dentro do órgão . A d i f i c u l d a d e deste t i p o de d i a g n ó s t i c o é que o nódjj
lo f r i o é não e s p e c í f i c o , o r i g i n a d o por qualquer desordem que b loque ia a f u £
ção normal do órgão. Outra d i f i c u l d a d e é que o c o r r e i n t e r f e r e n c i a de rad io
a t i v i d a d e no nodulo f r i o devido ao t e c i d o que o r o d e i a . Um exemplo deste tj_
po de d i a g n ó s t i c o é a detecção de tumores de f í g a d o com Rosa Bengala marcada
com lodo-131 , em que a massa tumoral aparece como uma zona de menor a t i v i d £
de dentro da massa de maior a t i v i d a d e , representada pe lo t e c i d o normal .
O o u t r o método para a detecção de tumores é a v i s u a l i z a ç ã o do p r £
p r i o tumor, por meio das c a r a c t e r í s t i c a s p r ó p r i a s do neoplasma não e n c o n t r £
das no t e c i d o normal . O tumor é assim v i s t o como uma área de a l t a a t i v i d a d e
ou "mancha quzntz", com reso lução r e l a t i v a m e n t e mellior que as á reas f r i a s .
Alguns agentes de uso c o r r e n t e são e s p e c í f i c o s para um t i p o de t £
mor, enquanto ou t ros são captados por uma grande v a r i e d a d e de neoplasmas e
também por algumas desordens ben ignas . As c a r a c t e r í s t i c a s n e c e s s á r i a s a um
radiofarmaco capaz de l o c a l i z a r tumores e n v o l v e aspectos tan to f í s i c o s qua£
to químicos e b i o l ó g i c o s . A esco lha do composto químico é mais d i f í c i l , não
só devido ã pequena quant idade de t r a b a l h o p u b l i c a d o a r e s p e i t o , como também
por causa das d i f e r e n ç a s de necessidades b i o l ó g i c a s e n t r e o tumor e cada Ó£
gão. Para desenvo lve r um composto idea l quanto ao seu aspecto b i o l ó g i c o , é
n e c e s s á r i o conhecer t a n t o a f i s i o l o g í a e p a t o l o g i a dos tumores e lesões,quajn
to os mecanismos de concent ração dos compostos usados normalmente na p r á t i c a
r ~ ' • - > S E N U C L E A R E S
medi ca . (6 e )
Para POTCHEN e co laboradores os m e c a n i S I T O S que concorrem p£
ra o aumento do tempo de permanência do radiofarmaco no tumor inc luem: aumejr
to do volume sangUTneo de a lguns t i p o s de tumores, aumento da permeabi l idade
v a s c u l a r para macromoleculas devido ao aumento da m i c r o v a s c u l a t u r a na reg ião
do tumor, p i n o c i t o s e de p r o t e í n a s p e l a s c é l u l a s n e o p l ã s i c a s e d iminuição da
drenagem l i n f á t i c a .
( 8 1 )
Para SUBRAMANIAN e co laboradores as c a r a c t e r í s t i c a s tumorals
que contr ibuem para formação da imagem no mapeamento s ã o : aumento da a t i v i d £
de metabõl ica do t e c i d o n e o p l á s i c o em r e l a ç ã o ao t e c i d o normal , a l t e r a ç ã o do
f l u x o sanguíneo e da m i c r o v a s c u l a t u r a tumoral e a presença de a n t í g e n o s .
A) Aumento da a t i v i d a d e metabõl ica do t e c i d o n e o p l á s i c o em relai
ção ao t e c i d o normal . Neste c a s o , os radiofármacos entram nas
c é l u l a s tumorals como s u b s t r a t o s m e t a b ô l i c o s .
Para Mc CREADY e TROTT^^'^ a única c a r a c t e r í s t i c a h i s t o l ó g i c a
que poder ia se r usada para marcar tumores s e r i a a d i f e r e n ç a de concentração
de á c i d o d e s o x i r i b o n u c l e i c o (DNA) e n t r e o tumor e o t e c i d o normal . Porém, o
p r ó p r i o DNA marcado não é capaz de produz i r imagens "¿n v¿vo". Gera lmente ,
as d i f e r e n ç a s mor fo lóg icas são tão pequenas que é n e c e s s á r i a muita exper iê j i
c i a para r e c o n h e c ê - l a s . Resta então a p o s s i b i l i d a d e de usar alguma c a r a c t £
r í s t i c a do metabolismo tumora l , f i s i o l ó g i c a ou da c i n é t i c a c e l u l a r , aspectos
ainda pouco c o n h e c i d o s . Um dos p r ime i ros n u c l í d e o s usados para a detecção
de tumores f o i o ^^P na forma de f o s f a t o . A razão de seu emprego baseou-se
no f a t o de que pensava -se o c o r r e r aumento da taxa de renovação de ác idos njj
c l e i c o s nos tumores. Porém, sabe -se atualmente que o aumento da s í n t e s e do
DNA não é c a r a c t e r í s t i c o de todos os tumores e que as modi f icações v a s c u l £
res tem seu papel na l o c a l i z a ç ã o do ^ ^ P . Devido ãs suas c a r a c t e r í s t i c a s f̂ ^
s i c a s , emissor 3 de a l t a energ ia (1 ,71 MeV) , o ' ^ P não é conven ien te para
formação de imagem e a v a l i a ç ã o de lesões s u p e r f i c i a i s .
Outro r a d i o n u c l i d e o , o s e l ê n i o - 7 5 admin is t rado como s e l e n i t o
ou incorporado a aminoácidos e n t r a rapidamente na s í n t e s e p r o t e i c a , l i g a n d o -
se a p r o t e í n a s i n t r a c e l u l a r e s . Seus aspec tos inconven ien tes são meia v ida f¿_
s i c a (120 d i a s ) e b i o l ó g i c a (65 d i a s ) e l e v a d a s . Além d i s t o , o s e l ê n i o é ca£
tado por t e c i d o s normais como f ígado e páncreas .
Os tumores apresentam também modi f icação na c i n é t i c a c e l u l a r
que, por sua v e z , v a r i a com o t i p o de tumor. O cresc imento tumoral r e s u l t a
em uma a l t e r a ç ã o t a n t o na produção como na perda de c é l u l a s . Ass im, em um
tumor que dobra de tamanho rapidamente, deve e s t a r ocorrendo t a n t o uma rãpj_
da p r o l i f e r a ç ã o das c é l u l a s tumora ls , quanto uma d iminuição na perda de cê
l u l a s . A p r á t i c a tem mostrado que os tumores concentram alguns aminoácidos
de maneira s u f i c i e n t e a p e r m i t i r formação de imagem. Os tumores necess i tam
de s u b s t r a t o s e s p e c í f i c o s para o seu c r e s c i m e n t o , representados por aminoác|_
dos , n u c l e o t í d e o s e á c i d o s g raxos , que servem ã s í n t e s e das p r o t e í n a s , n ú c l e o
p r o t e í n a s e l i p í d e o s (ROTEMBERG^®^^ e c o l a b o r a d o r e s , SANDERS e KUHL^"*^, TA
O aparecimento de c í c l o t r o n s a b r i u novas p o s s i b i l i d a d e s ã pro
dução de r a d i o n u c l í d e o s emissores gama dos p r i n c i p a i s componentes das matér^,
as v i v a s , a saber : ^ '0 ( t j^^= 2,05 m i n . ) , ( t^^^ = 20,i» m i n . ) , i 3 N ( t^^^ =
10,0 min . ) e F 109,7 m i n . ) . Devido ã a l t a a t i v i d a d e e s p e c í f i c a , e £
ses r a d i o i s ó t o p o s podem s e r usados para marcar s u b s t â n c i a s que se encontram
natura lmente em concent ração muito baixa nos organismos v i v o s . E n t r e t a n t o ,
por causa da me ia -v ida muito c u r t a desses r a d i o n u c l í d e o s e em v i r t u d e das
t é c n i c a s usua is em marcação, a incorporação d e l e s a compostos químicos torna
- s e d i f í c i l . A s s i m , no caso do á c i d o a s p á r t i c o - ^ ^ C , embora recomendado p£
ra a detecção de tumores, a incorporação de C ao aminoácido a inda é d i f í c i l .
Porém, j á tem s ido f e i t a a s í n t e s e da gentamicina - ^ ' N , que f o i capaz de re (•»7 ) ~
v e l a r adenocarcinoma e l in fosarcoma em cães (HAYES e EDWARDS ) . A l i t e r a
tu ra também r e l a t a um c e r t o número de análogos f l u o r a d o s de a m i n o á c i d o s , c a p ¿
zes de a g i r como a n t i m e t a b ó l i t o s , como f 1 u o r f e n i l a l a n i n a , f 1 u o r t r i p t o f a n o ,
f l u o r t i ros ina e f l u o r , 3 ( S . ' t - d i 1 droxi fen i 1) L - a l a n i n a ( f l u o r D O P A ) . (ATKINS
^ BLAU^ ' e co laboradores e TUBIS ^ ) •
B ) A l t e r a ç ã o no f l u x o sangUíneo.
O espaço v a s c u l a r dentro dos tumores é cerca de t r ê s vezes
aquele do t e c i d o suporte normal . E s t e é um f a t o r não e s p e c í f i c o , que resuj_
ta no aumento da concent ração da maior ia dos t r a ç a d o r e s na área tumora l . Po
rém, a p r á t i c a tem mostrado que nem todos os chamados tumores v a s c u l a r e s mos_
tram uma concent ração adequada dos marcadores v a s c u l a r e s comuns, como glóbjj
los vermelhos marcados c o m " C r . (PATTERSON e Mc CREADY^"
( • • 3 )
GULLINO v e r i f i c o u que os tumores t r a n s p l a n t a d o s de ra tos
contem aproximadamente 2 ,5 vezes mais espaço i n t e r s t i c i a l do que o f í g a d o .
Ass im, as c é l u l a s tumorals e s t a r i a m muito mais expostas ã captação de nutrj_
en tes e o u t r a s s u b s t â n c i a s a t r a v é s da membrana v a s c u l a r do que as cé lu las r\or_
m a i s , sendo o "pool" i n t e r s t i c i a l bas tan te s i g n i f i c a t i v o para a c o n c e n t r ¿
ção t r a n s i t ó r i a de m a t e r i a l r a d i o a t i v o . A a l t e r a ç ã o do f l u x o sangUíneo é o
f a t o r p r i n c i p a l na l o c a l i z a ç ã o de agentes para mapeamento de tumores ó s s e o s ,
a s a b e r : ^ ^ S r , ^ ^ ' " S r , e p i r o f o s f a t o ^ ^ ' " T C . Nestes c a s o s , o mecanismo
mais prováve l deve i n c l u i r maior v a s c u l a r i d a d e , metap las ia óssea e invasão
óssea .
C) A l t e r a ç ã o da m i c r o v a s c u l a t u r a
A permeabi l idade da m i c r o v a s c u l a t u r a r e s u l t a na ent rada de ma
cromoléculas para o espaço i n t e r s t i c i a l . E s t e deve ser o f a t o r responsável
pela concentração t r a n s i t ó r i a de v á r i o s agentes em l e s õ e s , por exemplo ^^Ga
e ^^^ín l i gam-se ãs p r o t e í n a s p l a s m á t i c a s logo após a a d m i n i s t r a ç ã o i n t r a v £
nosa, sendo que a subs tânc ia l igada à p r o t e í n a é capaz de e n t r a r para o esp£
ço i n t e r s t i c i a l a t r a v é s dos poros da mi c r o v a s c u l a t u r a . (HAYES '̂'̂ ^ ) .
0) Presença de ant ígenos assoc iados aos tumores
Com o descobrimento e isolamento de ant ígenos c e l u l a r e s turno
r a i s , o desenvolv imento de a n t i c o r p o s marcados parece promissor como agente
d i a g n ó s t i c o tumoral a l tamente e s p e c í f i c o .
( f 3 )
GULLINO cons idera também os e f e i t o s de pH como um f a t o r
impor tante . O au tor v e r i f i c o u que o pH do f l u i d o i n t e r s t i c i a l de tumores
t ransp lan tados é de 0 ,3 a O,A unidades de pH mais baixas que o t e c i d o normal.
Porém, a t é o p r e s e n t e , não ex is tem ind icações seguras que t a l d i f e r e n ç a de
pH possa aumentar a captação de agentes l o c a l i z a d o r e s de tumores, a inda que
GLICKSON^^^ ^ e co laboradores observaram um aumento na captação de ^^Ga por
c é l u l a s L 1210 com a d iminuição do pH.
Os agentes tumorais de uso c o r r e n t e , como ^ ' G a , ^ ^ ^ I n , ^ " ^ B i
e as t e r r a s r a r a s são s u j e i t o s ã h i d r õ l i s e e podem e x i s t i r na forma de h i d r £
xidos em pH f i s i o l ó g i c o ou próximo. Nestes v a l o r e s de pH predominam as es_
p é c i e s Ga(0H)3 e Ga(OH)^ . A e x i s t ê n c i a de pH mais baixo no tumor f a v o r £
ce a e s p é c i e Ga(0H)3 , suger indo assim um aumento na captação de g á l i o pe lo
t e c i d o tumora l . Por o u t r o l ado , o índ io mesmo estando na forma de h i d r ó x i d o
em pH f i s i o l ó g i c o , apresenta menor captação que o g á l i o .
Quanto â esco lha do r a d i o n u c l í d e o , d e v e - s e c o n s i d e r a r o t i p o
de rad iação e m i t i d a , i n t e r v a l o de e n e r g i a s de fótons e m e i a - v i d a . Para Mc
CREADY e TROTT^^'^ os r a d i o n u c l í d e o s mais ú t e i s dever iam t e r as s e g u i n t e s
c a r a c t e r í s t i c a s : energ ia moderada de f ó t o n s , me ia -v ida c u r t a e baixa propo£
ção de rad iação não p e n e t r a n t e , i s t o é , e l é t r o n s , p ó s i t r o n s e r a i o s - X men£
res que I S e V . Além d e s t a s , deve -se c o n s i d e r a r se o r a d i o n u c l f d e o é capaz de
se i n c o r p o r a r ao composto químico que se d e s e j a .
I . . A ASPARAGINA
A asparag ina é a amida do á c i d o monoami nodi carbox í 1 i c o , de formjj
la NH2CO - C H 2 - CH(NH2) - COOH, tendo s i d o i s o l a d a pe la p r i m e i r a v e z , por ( 2 8 )
DAMODARAN^ e co laboradores em 1932, da e d e s t i n a .
A a s p a r a g i n a , representada como Asp ( N H 2 ) , pode e x i s t i r em duas
formas isomér icas L e D. Ocorre natura lmente em v á r i a s r a í z e s e sementes no
estado l i v r e , podendo se r i s o l a d a por maceração e e x t r a ç ã o com água quente .
(FLORKIN e S O T Z ^ ^ ^ ^ BELL^ ^ ^ e c o l a b o r a d o r e s ) .
A s í n t e s e p r o t e i c a parece se r o único papel preponderante da aspai
ragina nos t e c i d o s de mamíferos. Nesse c a s o , os amino grupos que provém da
a s p a r a g i n a , podem o r i g i n a r - s e também de out ros aminoácidos por transaminação
ou da p r ó p r i a amônia, se e s t a e s t i v e r d i s p o n í v e l .
Os aminoácidos não e s s e n c i a i s são produzidos pe los an imais mesmo
no caso de j e jum p r o t e i c o pro longado, ind icando que os amino grupos devem
ser es tocados nos t e c i d o s em uma forma inócua.
Em organismos s u p e r i o r e s pouco se conhece a r e s p e i t o da b i o s s í n t e ( 5 ) ~
se da a s p a r a g i n a , sendo que sua formação j a f o i d e s c r i t a por ARFIN a pa£
t i r de á c i d o a s p á r t i c o e glutamina por um sistema enz imát ico no f ígado de em
b r i ã o de g a l i n h a .
( 8 )
BALDWÍN descreve detalhadamente a função da asparag ina em s £
mentes de Lap-ínuA tüZzüÁ cons iderando-a uma c o n s t i t u i n t e importante dos ma
t e r i a i s das p l a n t a s , aonde t e r i a a função de e s t o c a r n i t r o g ê n i o .
O metabolismo do n i t r o g ê n i o ê esquematizado a s e g u i r :
P R O T E Í N A S
e s c
ami noáci dos _ o x a J o a c e t a t o ^ r ^ t ransaminação a s p a r t a t o
^ dehii drogenase a c e t o á c i d o s a s p a r t a t o amónia
asparag inase
asparag ina
CO2 + H2O
O processo de f o t o s s í n t e s e o r i g i n a a - c e t o i c i d o s que correspondem
aos amino ic idos n e c e s s á r i o s ã s i n t e s e p r o t e i c a . A t ransaminação nas p l a n t a s
permi te a t r a n s f e r e n c i a de amino grupos do a s p a r t a t o para qualquer a cetoác_i_
do normal . O o x a l o a c e t a t o surge na quebra de c a r b o h i d r a t o s e funciona como
receptor de amino grupos em r e l a ç ã o aos aminoácidos formados pe la h i d r ó l i s e
das p r o t e í n a s da semente.
O a s p a r t a t o formado pe la t ransaminação pode r e a g i r com mais ano
n i a , produzida pe la desaminação ou transdesaminação de aminoácidos , para p r £
duz i r a s p a r a g i n a . E s t e processo pode c o n t i n u a r pe lo tempo em que e x i s t i r e m
as r e s e r v a s de p r o t e í n a s .
Quando a p l a n t a tem acesso ã l u z , surge a c l o r o f i l a e se i n i c i a a
f o t o s s í n t e s e . E s t a leva ã produção de a c e t o á c i d o s e , ã medida que a c o £
c e n t r a ç ã o aumenta, passam a s o f r e r a t ransaminação às expensas de a s p a r t a t o ,
de modo que se formam novos aminoácidos que p a r t i c i p a m da s í n t e s e p r o t e i c a .
Como consequência da u t i l i z a ç ã o do a s p a r t a t o , o c o r r e a quebra da
asparag ina o que o r i g i n a mais a s p a r t a t o , que pode s e r usado na t ransaminação
e na formação de amónia. E s t a pode s e r empregada na aminação d i r e t a de mais
a c e t o á c i d o s , o r ig inando mais aminoácidos para a s í n t e s e p r o t e i c a .
A l t e r n a t i v a m e n t e , a amônia l i v r e pode ser usada para s i n t e t i z a r
mais a s p a r t a t o a p a r t i r de o x a l o a c e t a t o . Consequentemente, a asparag ina e o
a s p a r t a t o desempenham papel p a r a l e l o i g lutamina e ao glutamato em o u t r a s
s E N U C L E A R E S
p l a n t a s e t e c i d o s a n i m a i s .
E s t e s istema toma p a r t e importante na estocagem de amino grupos
nos t e c i d o s de muitas p l a n t a s . O a s p a r t a t o também toma p a r t e na t ransamin^
C Í O e t ransamidaç io em alguns animais e t e c i d o s de p l a n t a s bem como na ureo
genese,
O a s p a r t a t o e o glutamato também podem a g i r como agentes de trají
saminació para ou t ros a - c e t o á c i d o s , p ra t icamente aos correspondentes a todos
os aminoácidos da n a t u r e z a , e t r a n s f o r m á - l o s em aminoácidos por transami n£
ció. Além d i s t o podem e s t o c a r grandes quant idades de n i t r o g ê n i o na forma de
a s p a r a g i n a , g lutamina ou ambos.
PATTERSON e ORR^^"*^ em 1968 r e l a t a r a m o isolamento de uma enzima,
p r o v e n i e n t e do hepatoma de Novi lcof f , capaz de s i n t e t i z a r asparagi na,bem como
estudaram as propr iedades e mecanismos de a ç i o deste s istema e n z i m á t i c o . Os
autores concluem q u e , aparentemente, o s istema enz imát ico capaz de sintet_[_
zar a s p a r a g i n a , no hepatoma de N o v i k o f f , n e c e s s i t a de á c i d o L - a s p á r t i c o , ácj_
do a d e n o s i n a - t r i f o s f ó r i c o ( A T P ) , Mg e L -g lu tamina , no qual parece que o
doador de amida p r i m á r i a nos mamíferos deve ser a L -g lu tamina . Os estudos
indicam que a v a r i a ç ã o nos n í v e i s de L - a s p a r a g i n a exógena não devem t e r efej_
to na v e l o c i d a d e de s í n t e s e da L -asparag ina pe lo tumor J A , um t e c i d o que não
ex ibe a necess idade n u t r i c i o n a l pe la L - a s p a r a g i n a em c u l t u r a de c é l u l a s .
COONEY e HANDSCHUMACHER^" ^ em 1970 observaram a b i o s s í n t e s e da
L -asparag ina em v á r i a s f r a ç õ e s do f í g a d o , sendo que d i f e r e n t e s formas de s i £
t e t a s e devem desempenhar papel separado na p r o v i s ã o deste aminoácido. J á f d
determinado que a L -asparag ina s i n t e t a s e é uma enzima a d a p t a t i v a do f í g a d o
de ra to e que sua a t i v i d a d e aumenta durante a regeneração, f a l t a n u t r i c i o n a l
de L - a s p a r a g i n a e durante uma e v e n t u a l t e r a p i a que provoque a d iminu ição dos
n í v e i s desta amida no organismo do a n i m a l . E s t e s estudos têm impl icações no
t ratamento de doenças dependentes de L - a s p a r a g i n a , uma vez que qualquer t e r £
p i a , baseada na redução dos seus n í v e i s deve l e v a r em conta a sua cont ínua
s u b s t i t u i ç ã o pe lo f í g a d o . Ass im, uma forma mais e f e t i v a de q u i m i o t e r a p i a s £
r i a a lcançada combinando a f a l t a de L -asparag ina com o uso de agentes cap£
zes de i n i b i r sua u t i l i z a ç ã o . Os animais por tadores de tumores L -asparag ina
dependentes demonstram anormal idades no metabolismo deste aminoácido. Enqua£
to as c é l u l a s normais e as c é l u l a s de l infomas r e s i s t e n t e s independem da
quant idade de L -asparag ina do meio para s o b r e v i v e r , as c é l u l a s de tumores
s e n s í v e i s necess i tam de uma quant idade r e l a t i v a m e n t e e levada de L -asparag ina .
KIDD^^^^ demonstrou que a capacidade de tumores asparag ina depeji
dentes em s i n t e t i z a r p r o t e í n a s , aumenta na ausênc ia desta amida. Esse au tor
r e l a t o u que o soro t o t a l de coba io e ra capaz de provocar a regressão de ce_r
tos 1 infosarcomas t ransp lan tados em camundongos. Seus t r a b a l h o s ind icaram
que a s u b s t â n c i a responsável pe la a t i v i d a d e an t i tumora l e ra uma p r o t e í n a .
Em 1961 BROOME^^°^ apresentou e v i d ê n c i a s re lac ionando e s t a a t i v j _
dade ã presença da enzima L - a s p a r a g i n a s e do soro de c o b a i o .
Em ]36k MASHBURN e WRISTON^ descobr i ram uma a s p a r a g i n a s e pro
v e n i e n t e da E.cotL que também apresentava a t i v i d a d e a n t i l i n f o m a .
(21. )
J á em 1922, CLEMENTI h a v i a descober to a presença de asparagj_
nase em soro de cobaios e a sua ausênc ia em numerosos ou t ros mamíferos i n c l £
indo r a t o , c i o , g a t o , macaco e humanos. P o s t e r i o r m e n t e , a enziíra f o i encoji
t rada no f í g a d o de p e i x e s , de cobaio e de g a l i n h a s , bem como no soro de anj_
mais p e r t e n c e n t e s ã s u p e r f a m í l i a C a v i o i d e a , a qual pertencem os c o b a i o s .
( 7 5 )
Antes de I 9 6 I também j á haviam s i d o d e s c r i t a s por SCHMALFUSS e
M O T H E S ^ " ' v á r i a s a s p a r a g i n a s e s p r o v e n i e n t e s de microorganismos por exemplo
A&pzAgllluÁ HlgiiA e em v á r i a s l inhagens de M. tubeACU¿o¿,á> por HALPERN^
em 1957. O descobrimento de uma fonte b a c t e r i a n a da enzima com a t i v i d a d e
a n t i l i n f o r m a tornou p o s s í v e l p repara r grandes quant idades de enz imas, bem co
mo r e a l i z a r estudos e x t e n s i v o s que ainda continuam.
PATTERSON e CIEGLER
v idade L - a s p a r a g i n a s e .
( 6 5 ) re la tam 123 e s p é c i e s de b a c t é r i a s com at_¡_
Quimicamente a a s p a r a g i n a s e é uma a m i d o - h i d r o l a s e (EC 3 . 5 . 1 . 1 . ) ,
capaz de c a t a l i z a r a h i d r ó l i s e i r r e v e r s í v e l da L -asparag ina a á c i d o aspárt_i_
CO e a m o n 1 a ( « )
CONH2
CH2
C H . N H 2
COOH
a s p a r a g i n a
+H2O
COOH
CHc
C H . N H 2
COOH
+ NH3
á c i d o a s p á r t i c o
Segundo BOYSE^^^^ e c o l a b o r a d o r e s , BROOME^^^^, HARTLEY^^,NEUMAN
e Mc COY , o mecanismo p e l o qual a L - a s p a r a g i n a s e exerce e f e i t o ant i tumo
r a l ainda não e s t á c l a r o .
HANDSHUMACHER e OSUMY^"^ , OLD^^^^ e co laboradores mostram que a
L - a s p a r a g i n a s e ê a t i v a cont ra numerosas formas de c â n c e r , espec ia lmente na
leucemia l i n f á t i c a aguda.
(22 )
So em 1967 BROOME e SCHWARTZ' v e r i f i c a r a m que a a s p a r a g i n a s e
é um potente i n i b i d o r tan to "¿n vivo" como "¿n VÁJAO" das c é l u l a s de numer£
S O S tumores a n i m a i s , sendo que em out ros t i p o s de tumores, bem como no tec_i_
do normal , o c resc imento c e l u l a r não é a f e t a d o pe la enzima. Segundo os me£
mos a u t o r e s , o c resc imento das c é l u l a s de l infomas r e s i s t e n t e s em c u l t u r a de
t e c i d o s independem da quant idade de asparag ina do meio, enquanto que, mesmo
para s o b r e v i v ê n c i a , as c é l u l a s s e n s í v e i s requerem uma concent ração re la t i va^
mente e levada (30-60yM) de a s p a r a g i n a . Os au tores demonstraram que liâ prod£
ção de asparag ina em c é l u l a s de l infomas em c u l t u r a ; além d i s s o parece que
as c é l u l a s r e s i s t e n t e s respondem ã d iminuição de asparag ina exõgena,aumenta£
do sua p r ó p r i a v e l o c i d a d e de s í n t e s e de a s p a r a g i n a , produzindo aminoácidos
s u f i c i e n t e s para a s í n t e s e normal de p r o t e í n a s mesmo quando quant idades sub£
t a n c i a i s são perd idas para o meio.
A t e r a p i a da leucemia l i n f ó i d e aguda e de l in fosarcoma g e n e r a l i z a
do com L - a s p a r a g i n a s e , j á é p r á t i c a c o r r e n t e na medic ina , conforme demons ( 5 2 ) ( 7 7 ) ~
tram t r a b a l h o s de LEGUTKO^ ' e co laboradores e SCHULER'' e c o l a b o r a d o r e s .
Até o p r e s e n t e , poucos t r a b a l h o s t ra tam da incorporação de a s p a r £
g i n a , marcada com r a d i o n u c l í d e o s , em tumores s e n s í v e i s . Neste campo são p io
n e i r o s os t r a b a l h o s de A N G H I L E R I ^ ^ ^ que em 1970 preparou um complexo de
L -asparag ina com c r ó m i o - 5 1 . Estudando a captação do complexo L -asparag ina
-^^Cr em animais por tadores de tumores s e n s í v e i s (L infosarcoma 6 C3 HED) , o
a u t o r demonstrou a natureza metaból ica des te acúmulo e os e f e i t o s do t r a t £
mento pe la L - a s p a r a g i n a s e . Comparando a captação do complexo L -asparag ina e
do complexo á c i d o a s p á r t i c o em animais norma is , em animais por tadores de c a £
cinoma de E h r l i c h (tumor n i o s e n s í v e l ) e em animais por tadores de l i n f o s a r c £
ma 6 C3 HED (tumor s e n s í v e l ) , o autor v e r i f i c o u que , nos casos dos animais
normais , a captação do complexo L -asparag ina -^^Cr é l i g e i r a m e n t e s u p e r i o r
ao complexo á c i d o a s p á r t i c o - ^ ^ C r . Para aqueles an imais por tadores de turno
res s e n s í v e i s , a captação é pra t icamente a mesma, e para aqueles de tumores
s e n s í v e i s , a captação do complexo de L - a s p a r a g i n a é quat ro vezes s u p e r i o r a
do complexo á c i d o a s p á r t i c o . Observou a inda que o t ratamento com L-asparag_i_
10
nase dobra a d i f e r e n ç a .
( )
Mais recentemente em 1971» ANGHILERI inves t igando a incorpora^
ção do complexo L -asparag ina -^^Cr em c é l u l a s de tumores s e n s í v e i s ( L i n f £
sarma 6 C3 HED) , demonstrou a natureza metaból ica desta incorporação .
Em 1977» YANO^^^^ descreveu a preparação de asparag ina -^"^Cu a
p a r t i r de asparag ina monoliidratada e c o b r e - 6 A , produzido em r e a t o r n u c l e a r .
O au tor a d m i n i s t r o u o complexo em r a t o s por tadores de l infoma L-2 e estudou
a incorporação do produto no t e c i d o tumoral e ó r g ã o s . Conc lu iu que a aspara^
gina -^'*Cu apresentava melhor r e l a ç ã o t u m o r / t e c i d o mole que o c i t r a t o de gá_
l i 0 - 6 7 .
A s í n t e s e de N-A e t i l ^ ' * C L -asparag ina f o i f e i t a por DINEEN^^^^em
1975. ( 3 6 )
Em 197^», GELBARD^ e co laboradores prepararam L -asparag ina ma£
cada com ni t r o g ê n i o - 1 3 por meio de s í n t e s e enz lmát ica e estudaram sua dlstr_i_
buição b i o l ó g i c a em c ã e s , observando c e r t a a f i n i d a d e do rad iofarmaco pe lo
miocard io . ( 1 0 ) ,
BELL em 197^* preparou asparag ina marcada com N e estudou a
p o s s i b i l i d a d e de usar a droga para mapeamento do m i o c a r d i o .
1.3. O TECNECIO
1 . 3 - 1 . General idades
Em 1925, NODDACK, TACKE e B E R G ^ a n u n c i a r a m a descober ta
do elemento ^43, ao qual deram o nome de "UoU,UAÁ.m". Os a u t o r e s basearam-se
nos e s p e c t r o s de emissão de r a i o s - X ob t idos de concentrados de gangas de v £
r i o s m i n e r a i s como a co lumbi ta , g a d o l i n i t a e o u t r o s . Porém, desde essa des_
cober ta não f o i p o s s í v e l r e p e t i r o experimento o r i g i n a l .
Em 1937 PERRIER e SEGRÊ^^^^ ^, t raba lhando na I t á l i a ,
i so la ram e estudaram o isótopo r a d i o a t i v o do elemento 4 3 , o b t i d o a p a r t i r de
mol ibdênio i r r a d i a d o . Assim o t e c n e c i o (do grego: a r t i f i c i a l ) , f o i o pr imei
ro elemento r a d i o a t i v o ob t ido a r t i f i c i a l m e n t e .
O t e c n e c i o aparece na 7" coluna da Tabela P e r i ó d i c a - Gr£
po V i l a , mostrando v á r i a s c a r a c t e r í s t i c a s químicas do manganês.
11
Dos seus i s ó t o p o s , quat ro tem s i d o usados como t r a ç a d o r e s :
MEIA-•VIDA
9 5 m ^ ^ 60 d i a s
^^Tc d
91 d
6 h
Os isótopos de massa 9 7 , 98 e 9 9 , têm m e i a - v i d a s u p e r i o r
a 10^ anos e s i o usados para o estudo da química do elemento em macroesca la .
D e s t e s , o mais usado em medicina n u c l e a r é o ^^"^Tc (ANDERS^^ \ c O L T O N ^ ^ ^ \ H A R
P E R ^ * * ^ ^ e c o l a b o r a d o r e s ) .
O t e c n é c i o - 9 9 m é descendente do mol i bdênio-99 ( t , , = 6 6 ho
ras ) produzido em rea to r n u c l e a r p e l a s reações :
^ ^ M o ( n , Y ) " M o
235 , 99 U ( n , f ) Mo
s^Mo 66ii^ 99»^^ 6h^ 99 -p^ 2 ,1 X lO^a^ 99 ••2 1*3 Y "fS G " Hl»
9 9 99 m
Assim, a combinação ^ 2 ^ ° " 1 . 3 ^ ^ c o n s t i t u i um par p a l -
f i l h o , no qual o f i l h o tem m e i a - v i d a mais c u r t a .
Na p r á t i c a , para se t e r um chamado gerador de t e c n e c i o , o
mol ibdênio é f i x a d o em coluna de v i d r o contendo a lumina , sendo o t e c n e c i o
e l u í d o na forma de p e r t e c n e t a t o de sódio com so lução i s o t ô n l c a de c l o r e t o
de s ó d i o .
Na forma de p e r t e c n e t a t o , o elemento pode ser u t i l i z a d o ,
em medic ina , para o mapeamento e estudo da f i s i o l o g í a da t i r e õ l d e e mapeameji
to do c é r e b r o , das g lându las s a l i v a r e s e l o c a l i z a ç ã o de tumores e s p i n á i s
( T U B I S ^ ' " * ^ ) .
As c a r a c t e r í s t i c a s p r i n c i p a i s que tornam o tecnécio-99m
ú t i l em medicina n u c l e a r s ã o : me ia -v ida cur ta ( t j ^ = 6 h ) , não é emissor 6 ,
decai por emissão de rad iação y áe 140 KeV, o que f a v o r e c e a detecção e x t e £
na com uma dose mínima de r a d i a ç ã o ao p a c i e n t e . E p o s s í v e l p repara r v á r i o s com
12
postos marcados com " V e de I n t e r e s s e r a d i o f a r m a c e u t i c o , conforme ind icado ( 8 4 )
por TUBIS^
1 .3 '2 . Estados de Oxidaç io
A química do t e c n e c i o é semelliante a do ren io e em menor
extensão aquela do manganês. A forma mais e s t á v e l é a do Ton p e r t e c n e t a t o
TcO^ semelhante ao Ton permanganato MnO^ porém, um ox idante muito mais f r £
co . Conhecem-se compostos de t e c n é c i o em todos os seus es tados de ox idação
de I a - 1 . Porém , em so lução aquosa são mais e s t á v e i s o TcO,, e o TcOj
I n s o l ú v e l .
O t e c n é c i o apresenta propr iedades á c i d a s e b á s i c a s de mo
do que seu es tado de oxidação e , como consequência seu comportamento químico
dependerão do meio á c i d o ou a l c a l i n o em que se e n c o n t r a .
Pa ra que o t e c n é c i o s e j a incorporado a produtos r a d i o f a £
macêut icos é n e c e s s á r i o que e l e se encontre em seus es tados de ox idação mais
baixos que +\/l I .
As s u b s t â n c i a s redutoras mais usadas , f requentemente, s ã o :
c l o r e t o e s t a n o s o , á c i d o c l o r í d r i c o e ác ido a s c ó r b i c o , c l o r e t o f e r r o s o e boro
h i d r e t o de s ó d i o . O p e r t e c n e t a t o também pode ser reduzido e l e t r o l i t icamente
a inda que , quando se usam e l e t r o d o s de z i r c ô n i o e estanho ocor ra normalmente
a presença de agentes redutores m e t á l i c o s . Os métodos f í s i c o s empregados p ¿
ra e s t u d a r as formas reduzidas do t e c n é c i o incluem redução p o l a r o g r a f i c a das
so luções de t e c n é c i o W l I , dados e s p e c t r o f o t o m é t r i c o s , c o u l o m e t r i a , e l e t r o f £
rese e e x t r a ç ã o por so lventes . |^ Devido ã pequena quant idade de t e c n é c i o - 9 9
geralmente d i s p o n í v e l , o estudo dos estados de oxidação do t e c n é c i o tem sj_
do f e i t o s com compostos análogos de r ê n i o , devido ã semelhança de comport£
mento químico e n t r e e s t e s do is e lementos .
Em 1959 BOYD^^'^ usando como redutores o c l o r e t o estanoso
e o s istema H C l / H F / K I conseguiu e v i d e n c i a r o estado de oxidação +l\/ por
meio de método de e s p e c t r o s c o p i a de absorção no u l t r a v i o l e t a .
Os mesmos r e s u l t a d o s foram o b t i d o s por BUSEY^^'^em 1959,
usando como redutor o íon estanoso em á c i d o c l o r í d r i c o 1 N, bem como por
BESNARD^ ' e c o l a b o r a d o r e s .
(72 )
Segundo SALARIA e co laboradores em 1963, a redução do
p e r t e c n e t a t o pe lo á c i d o a s c ó r b i c o r e s u l t a em uma banda de absorção em 485 nm.
13
correspondendo ao t e c n e c i o no es tado de ox idaçao í + i V ) .
( 7 3 )
Por meio da p o l a r o g r a f i a SALARIA e co laboradores d e ¿
crevem a p r i m e i r a onda como um processo de d i f u s i o de 3© , i r r e v e r s T v e l , que
ocor re no p o t e n c i a l de meia onda E^^g ~ ^ -0»78 V i -0,80 V.
(3 8 )
GERLIT^ em 1955, v e r i f i c o u que o á c i d o c l o r í d r i c o re
duz o t e c n e c i o h e p t a v a l e n t e , cfiegando a e s t a conclusão pe la observação de
que não o c o r r e c o p r e c i p i t a ç ã o do t e c n e c i o durante a p r e c i p i t a ç ã o do s u l f a t o
de rên io em so lução de ác ido c l o r í d r i c o 9N. O au tor provou que nes te meio
o Tc+VII é reduzido a Tc+IV. Tanto o rên io como o t e c n e c i o são e x t r a í d o s em
meio neut ro com numerosos á l c o o i s , cetonas e aminas e , em meio a l c a l i n o , por
c e t o n a s , pi r i d ina e p i p e r i d i n a . Porém, nem o tecnec io ,nem o r ê n i o podem s e r
e x t r a í d o s com s o l v e n t e s não p o l a r e s .
Dados exper imenta is ob t idos por esse au tor mostram que ,
com agentes redutores f r a c o s como a hi idrazina em meio a l c a l i n o a f r i o , o per_
t e c n e t a t o é reduzido ao es tado de oxidaçao mais b a i x o , não sendo e x t r a í d o
nem por c e t o n a s , p i p e r i d i n a ou mesmo c o p r e c i p i t a d o com h id róx ido f é r r i c o . N e £
tas condições é c o p r e c i p i t a d o q u a n t i t a t i v a m e n t e com o x i q u i n o l a t o de molibd£
nio e mol ibdatos de pra ta e chumbo, o que i n d i c a r i a a s e s q u i v a l e n c i a do e l £
mento.
Os dados obt idos pe lo au tor mostraram que o t e c n e c i o em
meio ác ido s u l f ú r i c o pode s e r reduzido ao es tado t e t r a v a l e n t e por h i d r a z i n a ,
h i d r o x i l a m i n a , á c i d o a s c ó r b i c o e c l o r e t o e s t a n o s o .
Em meio a l c a l i n o essa redução o c o r r e após f e r v u r a p r o l o £
gada. Em meio c l o r í d r i c o , a redução depende da temperatura e concent ração
do á c i d o . Por estudos de c o p r e c i p i t a ç ã o com compostos s i m i l a r e s de r ê n i o ,
o autor v e r i f i c o u que , em meio á c i d o , o t e c n e c i o t e t r a v a l e n t e e n c o n t r a - s e
como d ióx ido h i d r a t a t o enquanto que , em meio a l c a l i n o , e s t a r i a como hidrôxj_
do. ( 2 6 )
Segundo COLTON o e s p e c t r o de absorção do íon p e r t e c n £
t a t o é bem conhecido e apresenta p i c o s c a r a c t e r í s t i c o s em 244, 248 e 290nm .
GOLCHERT e S E D L E T ^ ' * ° \ em 1967 observaram que a redução
pe lo á c i d o a s c ó r b i c o pode dar um estado p e n t a v a l e n t e e que o produto absorve
em 490 nm.
Para ASTHEIMER e SCHWOCHAU^^^ o n i v e l +V é um intermedia
r i o importante na redução p o l a r o g r á f i ca de so luções de p e r t e c n e t a t o neut ro
ou a l ca l i no .
MAJUMDAR^^^ ^ e co laboradores em 1969, usando métodos de
estudos e s p e c t r o f o t o m é t r i c o s demonstraram que o p e r t e c n e t a t o fundido em hi
drõxido de sódio apresenta absorções em 345, 420 e 570 nm, o que se deve pro
vavelmente a e s p é c i e s meso ou o r t o . Os autores acompanharam, e s p e c t r o f o t £
mét r icamente , a redução do p e r t e c n e t a t o com h i d r a z i n a em meio a l c a l i n o evj_
denciando a formação de um es tado i n t e r m e d i a r i o Tc+IV ou + V de cor verme
l h a , antes de seu desproporcionamento a Tc + V I I e TcOj . A cor vermelha ou
rósea se desenvolve rapidamente e logo se i n i c i a o escurec imento e p r e c i p i t ¿
ção de TcO». (30 )
ECKELMAN e co laboradores em 1970, determinaram o e s t ¿
do de ox idação do t e c n é c i o , em d i f e r e n t e s concentrações a t é o n i v e l de l i v r e
de c a r r e g a d o r , produzido por v á r i o s agentes redutores usando á c i d o d i e t i l e n o
t r i a m i n o penta a c é t i c o (DTPA) para q u e l a r as e s p é c i e s r e d u z i d a s , assumindo
que e s s e composto é capaz de q u e l a r e s p e c i f i c a m e n t e o es tado de oxidação +IV.
Os s is temas redutores usados pe los au tores foram: Ton e s t a n o s o , á c i d o c lor j^
d r i c o concent rado , H C l / H I / K I e H C I / H 3 P O 2 , á c i d o a s c ó r b i c o / ' o n f e r r o s o , ion
f é r r i c o / á c i d o a s c ó r b i c o e t i o c i a n a t o . O t e c n é c i o ao n ' v e l de car regador é
reduzido ao estado p e n t a v a l e n t e com t i o c i a n a t o , á c i d o c l o r í d r i c o concentrado
e , ao es tado t e t r a v a l e n t e com os ou t ros redu tores .
Os au tores c o n c l u í r a m que para a complexação com DTPA o
t e c n é c i o deve ser reduz ido, t a n t o ao n f v e l de car regador como l i v r e de c a r r £
gador com um agente redutor f o r t e , como o Pon estanoso ou fon f e r r o s o mantj_
do em meio á c i d o a f i m de p r e v e n i r a h i d r ó l i s e ao es tado +IV. Além d i s t o , o
experimento deve s e r r e a l i z a d o em atmosfera de n i t r o g ê n i o para preveni r a ox_i_
dação do t e c n é c i o .
HODARA^^" ^ e co laboradores em 1972, estudando a redução
do p e r t e c n e t a t o por v á r i a s mane i ras , demonstraram que o á c i d o a s c ó r b i c o e o
metamisol (1 f e n i l 2,3 d i m e t i l 5 p i r a z o l o n a 4 meti 1 amino metano s u l f o n a t o )
reduzem aquele Ton em so lução de á c i d o c l o r í d r i c o 2M.
A redução f o i observada p e l o desaparecimento quase compl£
to da p r i m e i r a onda nos polarogramas das soluções reduz idas . Os autores
v e r i f i c a r a m que o ác ido a s c ó r b i c o a 70° reduz o p e r t e c n e t a t o apenas pareia_l_
mente, enquanto, sob as mesmas c o n d i ç õ e s , a redução com o metamizol é quantj_
t a t i v a . Após a redução q u í m i c a , as so luções adquirem uma c o l o r a ç ã o rosa \n
dicando a presença de Tc+IV. Aparentemente, com e s t e s r e d u t o r e s , não há re
dução p o s t e r i o r para T c + I I I ou e n t ã o , a so lução t e r i a se tornado v e r d e . Por
15
razões p r á t i c a s os au tores concluem que é conven ien te reduz i r o TcO^ com ácj_
do a s c ó r b i c o ou metamizol em so lução de á c i d o c l o r í d r i c o 2M e aquecimento
por 15 minutos a 7 0 ° C .
Nos estudos de redução c o u l o m é t r i c a , os au tores f i z e r a m
e l e t r ó l i s e com cátodo de mercúr io e c o r r e n t e de 1 mA. Durante a e l e t r õ l i s e
a so lução se torna amarela e r o s a , no f i n a l . O número de e l é t r o n s necessár^,
os ã redução t o t a l mostrou que o t e c n e c i o é provavelmente reduzido ao metal
em p o t e n c i a i s mai s j i e g a t i vos que - 1 , 0 9 V. Os au tores não i d e n t i f i c a m os es_
tados de ox idaçao i n t e r m e d i á r i o s formados no decurso da redução.
GOLDSTEIN e co laboradores em 1972, i n v e s t i g a n d o o e £
tado de oxidaçao produzido quando o Ton p e r t e c n e t a t o (^^Tc) em so lução c i o
r f d r i c a é reduzido químicamente com fon es tanoso o u , e le t roquimicamente com
e l e t r o d o de z i r c ô n i o , v e r i f i c a r a m p e l a s curvas de t i t u l a ç ã o p o t e n c i o m é t r i c a s ,
que o Tc+VI1 é reduzido a Tc+V, sendo que grande excesso da so lução estanosa
não f o i capaz de provocar redução p o s t e r i o r . Usando c l o r e t o es tanoso marc£
do com estanho-113 o a u t o r observou que o t e c n e c i o reduzido não e s t á a s s o c Í £
do ao Ton estanoso ou e s t á n i c o .
( 1 9 )
BRATU e co laboradores em 1975 estudando os estados de
ox idaçao mais baixos do t e c n e c i o nas condições de preparação de produtos ra^
d i o f a r m a c ê u t i C O S , usando métodos de p o l a r o g r a f i a e c e r i m e t r i a , v e r i f i c a r a m
que a redução do Tc+VII p e l o á c i d o a s c ó r b i c o em ausênc ia de HCl leva a Tc+V,
mas em presença de HCl a 20% forma-se Tc+IV. Os au tores demonstraram que a
redução do Tc+VII p e l o c l o r e t o estanoso procede só a t é Tc+V. Os estudos de
redução p o l a r o g r a f i ca do Tc+VI I em e l e t r o l i t o não aquoso, aceton i t r i I a , i nd_i_
caram a grande tendência das e s p é c i e s reduzidas se h i d r o l i z a r e m . As esp£
c i e s , TcOÍOH)"*", Tc0(0H)2 para a e s p é c i e +IV e TcO(OH )t para o T c + V , i n f l £
enciam a capacidade de l i g a ç ã o do t e c n e c i o durante sua incorporação a produ^
tos r a d í o f a r m a c e u t i c o s .
O comportamento p o l a r o g r a f i c o do ^^Tc com e l e t r ó l i t o s £
quosos ind ica a presença de d i f e r e n t e s e s p é c i e s r e d u z i d a s , dependendo da n£
tureza do e l e t r o l i t o , do agente complexante e da a c i d e z . Em e l e t r ó l i t o s KOH
0,1 M, NaOH 0,1 M ou KCl 0,1 M f o i observada apenas uma f a s e de redução
correspondendo ã t r a n s f e r ê n c i a de 2e (Tc+VII -> Tc+V, E y ^ = - 0 , 8 V ) . Em
p o t e n c i a i s s u p e r i o r e s , o c o r r e evo lução c a t a l í t i c a de h id rogên io a p a r t i r de
íons h id rogên io da água.
Os e l e t r ó l i t o s aguosos contendo so lução de KCN 0,1 M e s £
16
l u c i o de c i t r a t o de sodio 1 M levaram i t r a n s f e r e n c i a de 3 e : (Tc+Vi I ->
Tc+iV em E 1 / 2 = - 0 , 8 8 V ) , sendo que em p o t e n c i a i s s u p e r i o r e s a - 0 , 9 8 V f o i
observada r e a c i o c a t a l í t i c a . Em s o l u ç i o de HCl 20% os au tores observaram r £
duçio de Tc+VII por t r a n s f e r e n c i a de 3 e . Adic ionando mistura de ác ido a £
c õ r b i c o e c l o r e t o f é r r i c o i s o l u ç i o de HCl 20%, os a u t o r e s notaram a mesma
reduçio de T c + V I I , enquanto em ausenc ia de HCl a reduçio levou apenas a Tc+V.
Em todos os casos observaram reações c a t a l í t i c a s em E i ^ = -1 ,4V . O compor^ - —2
tamento do Tc em HCl 20% f o i e x p l i c a d o pe la formação do anion Tc Cig cu ja
e s t a b i l i d a d e é maior que o complexo T c - á c i d o a s c ó r b i c o .
OWUNWANNE^"^ e c o l a b o r a d o r e s , em 1977, usando t é c n i c a
de d i s t r i b u i ç i o de t r o c a c a t i ó n i c a , determinaram que a carga das e s p é c i e s de
t e c n e c i o produzidas na reduçio de p e r t e c n e t a t o pe lo íon estanoso em pH=2 é
de +11, sendo que as e s p é c i e s com es ta carga s i o tan to o íon d i h i d r o x i t e c n e -+2 +2 . ~
t a t o Tc(0H)2 , como o íon oxotecneta to TCO2 . E s t a s e s p e c i e s sao h i d r £
1 izadas ao d ióx ido de t e c n e c i o d i h i d r a t a d o (TcOj.ZHgO) em pH mais a l t o s . Es_
tes estudos foram f e i t o s com t e c n e c i o l i v r e de c a r r e g a d o r , a p l i c a n d o - s e pojr tanto i s s i t u a ç õ e s r o t i n e i r a s que ex is tem na p r e p a r a ç i o de radiofármacos
com t e c n é c i o - 9 9 m . Os autores ainda indicam que em pH 2,0 o íon Tc(OH) tem
a tendência a h i d r o l i z a r segundo o esquema:
Tc(0H)2*"^ + 2H2O - > • Tc(0H)3'^ + H3 0'̂
Tc(0H)3"^ + 2H,0 ^ >• Tc(OH)., + H3 O*
Os au tores conseguiram i s o l a r o d ióx ido de t e c n e c i o d i h i d r a t a d o Tc02«2H20 re_
9 9
duzindo o TcOi, com Sn e cen t r i fugando o p r e c i p i t a d o . Geralmente a forma
c o l o i d a l n io r e a t i v a da e s p é c i e Tc02«2H20 é chamada de "te.cné.cÃ.0 K&duz.¿do
h¿d/LotLzado" e encontrada em radiofármacos marcados com ^ ^ " ' T C .
GALATEANU^^^^ e c o l a b o r a d o r e s , em 1977, v e r i f i c a r a m por
p o l a r o g r a f i a que a reduç io do Tc+VII pe la h i d r a z i n a em s o l u ç i o aquosa e pH
11 é muito r á p i d a , nes te pH a d i s s o c i a ç ã o da h i d r a z i n a é completa .
^2^1, (aq) + H2O • N2H5 + O H ' K = 8 ,5 x 10"'
N2H5 (aq) + kOH'. ^ 4 e " + kH^O + +
Usando métodos p o l a r o g r á f 1 c o s , o au tor demonstrou que o
t e c n e c i o é reduzido aos estados +V e +IV e , ass im é capaz de se i n c o r p o r a r a
produtos r a d í o f a r m a c e u t i c o s . Os autores estudaram a formação de e s p é c i e s re
17
duzidas e h i d r o l i z a d a s do t e c n e c i o por métodos p o l a r o g r a f i c o s também em e l £
t r õ l i t o não aquoso, observando que tan to em e l e t r o l i t o aquoso como não aqu£
so o c o r r e a t r a n s f e r ê n c i a de 3 e correspondente ã redução de Tc+VII para
Tc+IV em Ey^ = -0 ,98 V. Por o u t r o l a d o , a redução com h i d r a z i n a em meio £
quoso pH = 11 e concentração de h i d r a z i n a 1,5 x 10 ind icou apenas uma f £
se de redução, correspondente ã t r a n s f e r ê n c i a de 2e em Ey^ = -0 ,85 V , o que
demonstra o papel da h i d r õ l i s e do t e c n e c i o durante a redução. Segundo os au
t o r e s , a e s p é c i e h i d r o l i z a d a de Tc+VI I se decompõe durante a redução formani
do T o n s OH e H^ os qua is o r ig inam ondas c a t a l í t i c a s em E j ^ = -1,4 e - 1 , 7 V .
Esses T o n s podem ser o r i g i n a d o s também pe lo desproporcionamento de e s p é c i e s
h i d r o l i z a d a s e reduzidas do Tc+V e +IV. As reações que se passam na red£
ção do Tc+VII em sua forma h i d r o l i z a d a parecem s e r :
1 . Redução de Tc+VII a Tc+V p e l a h i d r a z i n a
2Tc V I I + 4 e " »- 2Tc V
2TcO, (OH), + 4 e" • 2Tc0(0H), + 20* Z 3 3
20H + 20* ¥ 2H02+2e ( i n s t á v e l em s o l u ç ã o b á s i c a )
2HO2 »• H2 + 2O2
O TcV é i n s t á v e l e se decompõe segundo:
3TcV >- Tc VI I + 2Tc IV
3TcO(OH)3 » . T c 0 2 ( 0 H ) 3 + 2TC0(0H )2 + H2O
2 . Redução de T c V I I a Tc IV pe la h i d r a z i n a
4Tc VI I + 12e" ». 4Tc IV
4 T c 0 2 ( 0 H ) 3 + 12e" • 4TCO(OH)2 + 40H" + 40*
40H" + 40* ». 4H0¡ *4e'
4H02 »• 2H2 + 4O2
SHUKLA^'^^ em 1978, descreveu as condições de redução do
t e c n e c i o +Vi I pe lo á c i d o c l o r í d r i c o e separou os estados reduzidos +V e +IV
por c romatogra f í a ascendente . O t e c n e c i o +IV mostrou-se e s t á v e l em solução
d i l u í d a de á c i d o c l o r í d r i c o e em so lução f i s i o l ó g i c a . Segundo o a u t o r , a r £
dução o c o r r e v i a t e c n e c i o +V, dando como produto f i n a l t e c n e c i o +IV, cromato
g rá f i camente puro.
• - E N U C L E A R E S 1
18
Também em 1978 RUSSEL e CASH^^^^ i d e n t i f i c á r a m o s prodjj
tos da reduçio e l e t r o l f t i c a do Ton p e r t e c n e t a t o em v á r i o s meios encontrando
E j / = - 0 , 8 V para a p r ime i ra onda em meios a l c a l i n o ou n i o tamponado e , a l 72 —
gumas v e z e s , encontraram uma segunda onda em E j ^ = - 1 , 0 V sendo que em to
das as condições I n v e s t i g a d a s a reduçio se mostrou i r r e v e r s T v e l . Para os ajj
t o r e s , as e s p é c i e s reconhecidamente e s t á v e i s em meio a l c a l i n o não complexaji
t e são TcOí, e TcOz i n s o l ú v e l . Em meio a l c a l i n o tamponado a p r ime i ra onda
o c o r r e em - 0 , 8 0 V Independente da presença de agentes complexantes e , prov£
ve lmente , corresponde ã f a s e determinante da v e l o c i d a d e :
TcOl + e " ». TcOÍ[^
A segunda onda geralmente é v i s t a em - 1 , 0 V , espec ia lmente quando existe baj_
xa concent ração de p e r t e c n e t a t o , correspondendo a v a l o r e s de n e n t r e 4 e 5-
O emprego g e n e r a l i z a d o de numerosos compostos marcados
com t e c n é c i o - 9 9 m tornou n e c e s s á r i o o desenvolv imento de t é c n i c a s adequadas
de c o n t r o l e de q u a l i d a d e , a f im de d e t e c t a r o es tado de ox idação do ^ ^ " V c não
l i g a d o , bem como o rendimento de marcação dos r a d i o f á r m a c o s .
Segundo ECKELMAN^" ^ ^ e co laboradores (1971 e 1 9 7 2 ) , o
cromatograma em papel desenvo lv ido em metanol B5% não d i s t i n g u e e n t r e o
produto marcado e o t e c n é c i o não l i g a d o , que os au tores t ra tam de t e c n é c i o
reduzido +l\/ h i d r o l izado. Em t r a b a l h o s p o s t e r i o r e s ^ os a u t o r e s e s t a b £
leceram o uso s imul tâneo de cromatogra f ia em p a p e l , usando so lução s a l i n a e
c romatogra f ia em gel de Sephadex para separar as e s p é c i e s h i d r o l I z a d a s , com
plexadas e p e r t e c n e t a t o l i v r e , não reduzido.
B ILL INGHURST^" \ em 1973, estudando os procedimentos de
c o n t r o l e de q u a l i d a d e , para d i v e r s o s radiofármacos por c romatogra f ia em p ¿
p e l , camada de lgada , e l e t r o f o r e s e em papel e c romatogra f ia em gel de Seph£
dex c o n c l u i que o s istema s í l i c a gel e so lução s a l i n a é muito r á p i d o , de mo
do a não causar ox idação s i g n i f i c a t i v a e consequente espalhamento no cromato
grama. O s istema em so lução s a l i n a é mais l e n t o e , consequentemente,afetado
pe lo o x i g ê n i o a t m o s f é r i c o , não parecendo adequado ao c o n t r o l e de r o t i n a . O
sistema metanol BS% ém papel ou s í l i c a j á mostra algum espalhamento de man
cha cromatográf i ca devido ã oxidação a t m o s f é r i c a . Os s is temas mais promiss£
res ser iam acetona e a c e t a t o de b u t i l a em s í l i c a g e l . Os maiores causadores
de d i s c r e p â n c i a s e n t r e os r e s u l t a d o s obt idos se devem ã oxidação a t m o s f é r i c a ,
t r a ç o s de impurezas nos s o l v e n t e s ou ao mau empacotamento das colunas croma
19
t o g r a f i c a s . Í 79 )
Até 1974, segundo STELMACH e QUINN^ os s istemas croma
t o g r á f i c o s usados correntemente para os compostos de t e c n é c i o - 9 9 m i n c l u í a m :
colunas de Sephadex G-25 ou de s T l i c a ge l e e l u i ç ã o do radiofarmaco marcado
com s o l u ç i o f i s i o l ó g i c a como s o l v e n t e ; c romatogra f ía em camada delgada usa£
do s i l i ca gel como f a s e suporte e inetanol B5% como s o l v e n t e . T a i s s is temas
permit iam separar o composto marcado, p e r t e c n e t a t o I » ) não l i g a d o e
p e r t e c n e t a t o reduzido h i d r o l i z a d o .
{ 2 5 )
Em 1976, COLOMBETTI e c o l a b o r a d o r e s , apresentaram um
método m i c r o - c r o m a t o g r á f i c o , chamado "UlchAom" usado para i n v e s t i g a r a pur£
za rad ioquímica dos radiofármacos marcados c o m ' ^ " V c e o estado de o x i d a ç i o
do t e c n e c i o n i o l i g a d o . A t é c n i c a emprega uma base de c e l u l o s e recober ta ODm
s i l i c a gel como f a s e e s t a c i o n a r i a e duas f a s e s móveis: s o l u ç i o s a l i n a e ace 9 9 m
tona. A so lução s a l i n a é u t i l i z a d a para s e p a r a r o ^ c reduzido não compl£ 9 9 m _
xado do n ' c O i , e t e c n e c i o complexado, enquanto a acetona é usada para sepa
rar ^^ "VcOi i do ^ ^ " V c reduzido não complexado e complexado. Neste método, o
e f e i t o de ox idaçao do a r é multo pouco pronunciado porque a separação leva £
penas kS segundos. (86 )
ZIMMER , em 1977, e s t a b e l e c e u um sistema croma tog ráf_¡_
co mi n i a t u r i z a d o b a s t a n t e r á p i d o , semelhante ao a n t e r i o r , e que pode s e r u s ¿
do f a c i l m e n t e para todos os radiofármacos marcados com ' ^ " V c . O s istema cojí
s i s t e de papel Whatman 31 ET e acetona como s o l v e n t e , papel Gelman I T L C - S G
juntamente com so lução f i s i o l ó g i c a como s o l v e n t e e papel Gelman I T L C - S A e a c £
tona.
20
I I . PROPOSIÇÃO
P e l o exposto no c a p í t u l o a n t e r i o r , v e r i f i c a - s e que a química do t e c n £
C Í O a inda é complexa e os es tados de o x i d a ç i o pouco d e f i n i d o s para uma var_i_
edade de r e a ç õ e s , apesar da importancia cada vez maior de produtos farmacêjj
t i c o s marcados com ' ' " V e para f i n s de d i a g n o s t i c o na c i n t i l o g r a f i a médica.
A marcação de compostos c o m ' ' " V e c o n s i s t e na redução do p e r t e c n e t a t o a es_
tados de ox idação mais baixos e incorporação destes ao produto de i n t e r e s s e .
O redutor mais comumente u t i l i z a d o é o c l o r e t o e s t a n o s o , e n t r e t a n t o , seu uso
em preparações r a d i o f a r m a c e u t i c a s e s t á condic ionado pe los f a t o r e s : decomposj_
çao química causada pe la oxidaçao do Sn a Sn , presença de elementos t r £
ç o s , h i d r õ l i s e do S n * e formação de so lução c o l o i d a l (GALATEANU^^^^ e co labo
r e d o r e s ) . Em g e r a l , é n e c e s s á r i o usar excesso de c l o r e t o e s t a n o s o . Entretan^
to por causa da t o x i c i d a d e desse reagente , seu uso não é a l tamente recomend£
v e l .
Dada a importância da asparag ina no estudo de tumores asparag ina áepen_
d e n t e s , havendo na l i t e r a t u r a poucos informes r e l a t i v o s ao uso de asparagina
marcada com r a d i o n u c l í d e o s e não tendo s i d o encontrados t r a b a l h o s de marc£
ção dessa amida com \c, são os segu in tes os p ropós i tos des te t r a b a l h o :
1. Estudar as condições de redução do íon p e r t e c n e t a t o com h i d r a z i n a
e s u l f a t o de h i d r a z i n a , bem como c a r a c t e r i z a r as formas reduzidas
por e s p e c t r o f o t o m e t r i a de absorção no v i s í v e l , p o l a r o g r a f i a e c r o m a t o g r a f i a .
2 . P r e p a r a r o complexo L - a s p a r a g i n a - t e c n é c i o - 9 9 e a n a l i s á - l o , mediante
a n á l i s e por e s p e c t r o f o t o m e t r i a de absorção no i n f r a v e r m e l h o , e e s t £
do c i n é t i c o da reação .
3. Estudar as condições de marcação e e s t a b i l i d a d e da L -asparag ina com
t e c n é c i o - 9 9 m e sua apresentação em forma r a d i o f a r m a c ê u t i c a adequada.
4. Estuclar a d i s t r i b u i ç ã o b i o l ó g i c a do produto marcado com tecnéeio-99m
em animais normais e sua t o x i c i d a d e .
21
5. Estudar a d i s t r i b u i ç i o b i o l ó g i c a do produto marcado com tecné
cio-99m em an imais por tadores de tumores s e n s í v e i s (carcinoma de WaJ_
ker 256) .
00 0 0 o o o o CD 0 0 0 0 CO 00 00 0 0
22
I I I . M A T E R I A I S E MÉTODOS
111. i MATERIAIS
I I 1 . 1 . 1 . Reagentes e So luções Empregadas
a) T e c n é c i o - 9 9 na forma de p e r t e c n e t a t o de amonio,proc£
dência New England N u c l e a r , (NEN) ,USA, c o n c e n t r a ç i o
radioativa 1,0 mCi/ml e concentração de p e r t e c n e t a t o (^^jcO;^) 5 , 8 7 x 1 0 ^M. P r e
parou-se uma so lução -1 d i l u i n d o 0,1 ml da so lução o r i g i n a l a 10 m l , resuj_
tando em uma concent ração de p e r t e c n e t a t o 5 ,87 x 10 M. A so lução - 2 f o i ob̂
t i d a a p a r t i r de 1,0 ml da so lução-1 d i l u i n d o a 50 ,0 ml em água b i d e s t i l a d a .
A so lução f i n a l r e s u l t o u em concent ração química igua l a 1,17 x 10 M. E s t a
concent ração f i n a l f o i confirmada por medida abso lu ta da r a d i a ç ã o 3 com um
e r r o de 15?.
b) O tecnéc io -99m f ó i o b t i d o em so lução s a l i n a (NaCl
0,3%) por e l u i ç ã o de um gerador ^^Mo - ^ ' " V c com 100-
-200 mCi de a t i v i d a d e , procedência NEN.
c) A L -asparag ina monofiidratada (PM=150,1) de proceden
c i a SIGMA f o i r e c r i s t a l i z a d a e guardada em dessec£
dor a vácuo.
d) A h i d r a z i n a h i d r a t a d a (NHj .NHjH jO) , de PM=50,06 e 20 ^
dp, = 1,03 de procedencia MERCK fo i t i t u l a d a p e l o me - - ( 5 6 ) ~"
todo d e s c r i t o na Farmacopeia B r i t â n i c a , tendo s ido encontrado grau de pjj
reza de 37%- P r e p a r o u - s e uma so lução 3 ,97 x 10 M (so lução - 3 ) , guardada em
ge lade i ra .
e) S u l f a t o de h i d r a z i n a (NHj.NH^.HgSO^) de PM=130,13 de
procedência BAKER f o i secado em dessecador e usado
sem maior p u r i f i c a ç ã o .
f ) Solução a n t i c o a g u l a n t e de o x a l a t o s : c o n s i s t i u numa
mistura de o x a l a t o de amónio ( J . T . B a k e r ) e oxalatocfe
p o t á s s i o ( J . T . B a k e r ) .
23
g) O l í q u i d o c i n t i l a d o r f o i preparado com: kg de 2 ,5
d i f e n i l o x a z o l ( P P O ) , 200mg de 1,4 b i s - 2(5 f e n i l
o x a z o l i l ) benzeno (POPOP), 1 l i t r o de to lueno .
Todos os demais reagentes foram de grau a n a l í t i c o e u s ¿
dos sem mais p u r i f i c a ç õ e s .
I I 1 . 1 . 2 . An i ma i s
U t i l i z a m o s , em nosso t r a b a l h o , ra tos de raça Rcuttuí> noK
VZQICJJLÒ v a r i e d a d e A l b i n u s , l inhagem W i s t a r , machos, pesando de 50 a 60 g r £
mas, ob t idos de c o l o n i a s mantidas no b i o t é r i o do I n s t i t u t o de Pesqu isas Ene£
g é t i c a s e N u c l e a r e s . E s t e s an imais foram d i v i d i d o s em grupos e x p e r i m e n t a i s ,
cada grupo com c i n c o a n i m a i s . A r a ç i o e a água foram f o r n e c i d a s "ad ZÁh-Uuuadl
I 11 .1 .3 - Equipamentos
Nas medidas p o l a r o g r á f i cas usamos o instrumento Po1ar£
cord E 261 marca Methron A . G . H e r i z a u , Schwe iz , de gota pendente de mercúr io ,
e s o l u ç ã o de h id róx ido de sódio 0,1 N como e l e t r o l i t o s u p o r t e .
O instrumento pHmeter, E520 Metrhom f o i usado para us£
do para as medidas de pH.
Os e s p e c t r o s de absorção nas reg iões v i s í v e l e u l t r £
v i o l e t a foram obt idos com o Espec t ro fo tomet ro P e r k i n E lmer , modelo Coleman
139 com c e l a de quartzo de 1 cm.
Os e s p e c t r o s de absorção na reg ião do in f raverme lho f £
ram o b t i d o s com o I n f r a Red Spect rophotometer , P e r k i n E lmer .
As contagens de amostras contendo tecnécio-99m ( r a d i £
ção gama) foram o b t i d a s com emprego do d e t e c t o r de c i n t i l a ç ã o do t i p o c r i s t a l
de poço de iodeto de sódio a t i v a d o com t á l i o (Automatic gama count ing systerr^
Nuc lear Chicago C o r p o r a t i o n ) .
No caso de t e c n é c i o - 9 9 ( r a d i a ç ã o 3 ) usou-se o contador
de c i n t i l a ç ã o l í q u i d a o rgán ica (LKB W a l l a c e 8100).
2k
Para medidas de a t i v i d a d e usamos o Curiômetro "Med iae" ,
Nuclear Chicago, modelo 6 3 6 2 , Estados Un idos .
Para medidas a b s o l u t a s de r a d i a ç i o f o i usado o Detec tor
P r o p o r c i o n a l f a b r i c a d o no Centro de Operaçio e U t i l i z a ç ã o de Rea tores de P e ¿
q u i s a s . Area F í s i c a N u c l e a r . L a b o r a t ó r i o de M e t r o l o g i a Nuclear do Inst i tu^
to de Pesqu isas E n e r g é t i c a s e Nuc leares (COURP.AFN.LMN/ IPEN) .
I I 1.2. MÈTC3D0S
I 1 1 . 2 . 1 . Estudo dos Redutores e C a r a c t e r i z a ç ã o dos Estados de Ox|_
dação do T e c n é c i o .
Esse estudo f o i e fe tuado por meio de medidas ó p t i c a s ,
p o t e n c i o m é t r i c a s e cromatográf i c a s .
I I I . 2 . 1 . 1 . Medidas Opt icas
U t I 1 izaram-se ba lões vo lumét r i cos de ICmlcom
volumes v a r i á v e i s de so lução - 2 ( í t em 1 . 1 . 1 ) de p e r t e c n e t a t o de amónio ' ^ T c
e volumes v a r i á v e i s de so lução - 3 de h i d r a z i n a ( í t em I I I . 1 . 1 ) . A j u s t o u - s e o
pH para 8 com so lução de h id róx ido de sódio 0,1 N sendo o volume t o t a l acer
tado para lOml com água b i d e s t i l a d a .
Obtivemos as concentrações s e g u i n t e s , para a - 5 - 5 99
h i d r a z i n a : 1,98 x 10 M e 3 ,97 x 10 M, para o p e r t e c n e t a t o • T c : 1,17 x
X 1 0 " ' M , 5 ,85 X lO '^M, 1,17 X 10"^M e 1,17 x 10"^M.
Os e s p e c t r o s de absorção , na reg ião v i s í v e l
e u l t r a v i o l e t a , das so luções r e s u l t a n t e s foram f e i t o s em d i f e r e n t e s i n t e r v ¿
los de tempo cont ra um branco c o n s t i t u í d o p e l a s so luções correspondentes de
h i d r a z i n a com água b i d e s t i l a d a .
I I 1 . 2 . 1 . 2 . Medidas Potenc iomét r i cas
Em pr ime i ro l u g a r , c o n s t r u i u - s e uma curva p ¿
drão re lac ionando a concent ração de p e r t e c n e t a t o com a a l t u r a da c o r r e n t e
25
_ _7 _7
( I d ) . Foram usadas as segu in tes c o n c e n t r a ç õ e s : 3 , 0 4 x 10 M; 2 , 8 l x 10 M ;
2 ,57 X l O ' ^ M ; 2,11 X 1 0 " ' M ; 1,17 x 10"^M; 0 ,58 x 1 0 ~ ' M e 0 ,28 x 10~ 'M ob
t i d a s a p a r t i r da so lução 2 ( ' t e m I I 1 . 1 . 1 ) d i l u í d a 50 vezes .
Em ba lões de lOml c o l o c o u - s e I , l m l de sol j j ~ ^ 9 9
çao - 2 d i l u í d a 1:50 de p e r t e c n e t a t o de amonio - T c de modo a se t e r conceji 99 - - 7
t r a ç ã o de TcO^ 2 ,57 x 10 M e quant idades v a r i á v e i s de h i d r a z i n a de mane_i_ - . - 5 - S „ - S
ra a r e s u l t a r concent rações 0 ,49 x 10 M; 0 ,99 x 10 M; 1,98 x 10 Me 3 ,97
X 10 ^M. Em cada caso o pH da so lução fo i a c e r t a d o para 8 com so lução de h_i_
drõxido de s õ d i o 0,1 N.
Os polarogramas foram r e g i s t r a d o s 30 minutos
após a ad ição dos reagentes .
Para cada caso c a l c u l o u - s e o p o t e n c i a l de
meia-onda e a a l t u r a da onda p o l a r o g r a f i c a .
Por meio da curva padrão c a l c u l o u - s e a po£
centagem de t e c n e c i o reduzido para cada concentração de h i d r a z i n a . A so lução
reduzida f o i a n a l i s a d a por c romatogra f ía ascendente em papel Whatmann 3 MM e
so lução de á c i d o c l o r í d r i c o 0 ,6 N.
1 1 1 . 2 . 1 . 3 . Medidas Cromatográ f icas
« « 9 9 —
A reação da redução do íon TcO^ p e l a h i d r a
z ina f o i estudada c i n é t i c a m e n t e a p a r t i r de so luções de h i d r a z i n a 3 , 9 7 x 1 0 ^M
e p e r t e c n e t a t o 2 , 5 7 x 10 ' M em temperatura ambiente ( 2 5 ° C ) . A j u s t o u - s e o
pH para 8 com so lução de h id róx ido de sódio 0,1 N. R e t i r a r a m - s e amostras de
reação em i n t e r v a l o s r e g u l a r e s de tempo, e n t r e O e 120 minutos, a n a l i s a d a s
imediatamente por c romatogra f ia ascendente em papel Whatman 3 MM, usando so
lução de á c i d o c l o r í d r i c o 0 ,6 N como f a s e móvel , segundo o método d e s c r i t o ( 7 6 )
por SHUKLA^
Após a c o r r i d a cromatográf i c a , o papel f o i
cor tado em t i r a s de 0 , 5 c m de la rgura num t o t a l de 30, e l u í d a s no l í q u i d o c i £
t i l a d o r (PPO/POPOP/ to lueno) e a sua a t i v i d a d e l i d a no c i n t i l a d o r l í q u i d o .
Analogamente estudamos a reação de redução
do p e r t e c n e t a t o de sõdio " V c com so lução de h i d r a z i n a 3 ,97 x 10 a 25°C
e 60°C e com so lução de s u l f a t o de h i d r a z i n a 4 , 0 x l o " M a 6 0 ° C .
Es tudou-se também a redução do íon
26
com a mistura de h i d r a z i n a e s u l f a t o de h i d r a z i n a . Manteve-se constan te a
concentração de h i d r a z i n a em 3 ,97 x 10 e v a r i a r a m - s e as concent rações de - 5 - 5 - 5
s u l f a t o de h i d r a z i n a em 1,0 x 10 M; 2 ,0 x 10 M e H,0 x 10 M. O proced_i^
mento da a n á l i s e f o i igual aque le em que se usou o Ton '^TcO^ , sendo as me
didas de a t i v i d a d e f e i t a s no c i n t i l a d o r gama.
Os resu l tados o b t i d o s , t a n t o com ^^Tc como 9 9 m
com Tc foram a n a l i s a d o s por computador IBM 3 7 0 / 1 5 5 , programa denominado
ANACRON (Programa computacional para a n á l i s e de c roma tog ramas) , para de
te rminar a percentagem de t e c n e c i o reduzido e não reduz ido , bem como o Rf
dos p icos de a t i v i d a d e o b t i d o s . C a l c u l o u - s e o Rf pe la r e l a ç ã o e n t r e o v a l o r
est imado para o parámetro c e n t r o e o número t o t a l de observações = 30 .
I I 1 . 2 . 2 . Padronização dos Parâmetros Adequados ã Complexação da
L -asparag ina com T e c n é c i o - 9 9 -
I I 1 . 2 . 2 . 1 . A Preparação do Complexo
I n i c i a l m e n t e , es tudou-se a preparação do com
plexo e n t r e L -asparag ina e ^^Tc no decor re r do tempo, mantendo-se cons tan te
a concentração da amida em 4,00 x 10 ^M e v a r i a n d o - s e a concent ração de per_
t e c n e t a t o em 2,34 x 10~^; 1,17 x l o ' ^ e 2 ,34 x 10 ^M. U t i l i z o u - s e uma so
lução de h i d r a z i n a 3 ,97 x 10 ^M. Os experimentos foram r e a l i z a d o s em temp£
r a t u r a de 25°C , pH=8,0 e volume t o t a l de 5 ml .
Em segu ida , mantendo-se f i x a concent ração
de ^^TcO^ 1,17 X 10 ^M e o tempo de r e a ç ã o , es tudou-se o rendimento de fo_r
mação do complexo em função da v a r i a ç ã o de concentração de L -asparag ina em
1,33 X 10"^M; 2,66 X 10"^M; 4,00 x 10"^M; 5 ,33 x 10"^M e 8,0 x 10"^M.
A reação f o i acompanhada r e t i r a n d o - s e ams_
t r a s em i n t e r v a l o s r e g u l a r e s de tempo anal 1sando-as Imediatamente por croma ( 25 ) ~
t o g r a f i a Michron conforme apresentado por COLOMBETTI e c o l a b o r a d o r e s .
As f r a ç õ e s dos cromatogramas correspondentes
ao complexo ^ ' T c , '^TcO^ e t e c n e c i o reduzido h i d r o l i z a d o foram separadas ,
e l u ' d a s no iTquido c i n t i l a d o r ( I I 1.1.1) e a sua a t i v i d a d e medida no contador
de c i n t i l a ç ã o .
27
111 .2 .2 .2 . A n á l i s e do Complexo
O complexo fo i preparado a p a r t i r de soluções -2 O Q - 5
de L -asparag ina 4,00 x 10 M, p e r t e c n e t a t o - T c , 1,17 x 10 e h i d r a z i n a
3 ,97 X 10 M em temperatura ambiente, pH=8,0 sendo o volume t o t a l de 5 ,0ml .
Apôs 90 minutos de reação a so lução f o i f i l t r a d a , evaporada em c o r r e n t e de
n i t r o g ê n i o e r e s f r i a d a a 4 ° C .
Deposi taram-se c r i s t a i s brancos b r i l h a n t e s
do complexo. E s t e s foram então levados com água gelada e , após a deposição
dos c r i s t a i s a so lução f o i decantada. Os c r i s t a i s foram, f i n a l mente,secados
em dessecador , determinado seu ponto de fusão (apare lho M e t t l e r FP 5 ) e sub^
meti dos ãs a n á l i s e s .
1 1 1 . 2 . 2 , 3 . Estudo da E s t a b i l i d a d e do Complexo
O estudo da e s t a b i l i d a d e f o i r e a l i z a d o por
e s p e c t r o f o t o m e t r i a na reg ião v i s í v e l e u l t r a v i o l e t a e a n á l i s e cromatográf i ca,
durante as 72 horas que se seguiram ã p reparação .
I I 1 .2 .2 .4 . E s p e c t r o s na Região do In f ravermelho
Os e s p e c t r o s de absorção no in f raverme lho na
t idos por meio de um apare lho regi s t
k i n E lmer , modelo 710 A empregando-se o método de p a s t i l h a s de K B r .
f a i x a de 600 a 4000cm aforam obt idos por meio de um apare lho r e g i s t r a d o r Pe£
Com a f i n a l i d a d e de se t e r termo de compar£
ção o b t e v e - s e o e s p e c t r o da asparag ina pura .
1 1 1 . 2 . 2 , 5 . A n á l i s e C i n é t i c a da Reação em Temperatura Am
b i e n t e .
Para os experimentos p a r t i u - s e de 0 ,5ml da
so lução estoque 2 ( i t e m I I 1 . 1 . 1 . ) de p e r t e c n e t a t o de amonio - T c , evaporada
a té secura em c o r r e n t e de n i t r o g ê n i o . A d i c i o n o u - s e 20 ,0 mg de L - a s p a r a g i n a
e 0 ,5ml de so lução estoque 3 ( i t em I I 1 . 1 . 1 . ) de h i d r a z i n a .
A d i c i o n o u - s e água d e s t i l a d a e a c e r t o u - s e o
28
pH para 8 com s o l u ç i o de h idróx ido de sód io 0,1 N de modo a se t e r um v o l u
me f i nal de 5 ml .
As condições de reação para a a n á l i s e c inét j_
ca foram e n t ã o : s o l u ç õ e s : L -asparag ina 2,66 x 10 M, p e r t e c n e t a t o 1,17 x
x lO'^M e h i d r a z i n a 3,97 x l o ' M a temperatura de 2 5 ° C .
R e t i r a r a m - s e amostras da reação em d i f e r e j i
tes i n t e r v a l o s de tempo, e imediatamente f e z - s e a a n á l i s e c romatográ f I ca a
f im de determinar a percentagem do t e c n e c i o consumido na reação e a formação
do complexo. Os dados exper imenta is foram submetidos aos modelos de reação
d e s c r i t o s p e l a s equações d i f e r e n c i a i s segundo a Tabela I I 1 . 1 ,
TABELA 111 ,1 . MODELOS DE REAÇAO PARA ANALISE CINÉTICA
MODELO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS* ORDEM DA REAÇÃO
M+L ML PRIMEIRA ORDEM
M+L , ML
ML+L MLj
= - k { M } { L } - k^{L}{ML}
'^^^^ = k í M H L } - k ¿ L } { M L } = d í L ) . 2 d W
m ^ . ,aHML> = - ( i ^ - ^ j
ECIUAÇAO CONSECUTIVA
M+2L ML2
dJM) = - k { M } { L } dt
l / 2 d { L } dÍM} dt dt
d Í M l í ) dÍM} dt dt
SEGUNDA ORDEM
BENSON (12)
29
Os c á l c u l o s dos v a l o r e s das cons tan tes de
r e a c i o foram e fe tuados por computador IBM 370/155 u t i l i z a n d o o s istema de
programa denominado SAAM ( S i m u l a t i o n , A n a l y s i s and Model ing) v e r s i o 25 deseni
v o l v i d o por BERMAN e W E I S S ^ ^ ^ ^
I I 1.2.3. Padronização dos Parâmetros Adequados i Marcação de L-9 9m
Asparagina com \c. Determinação da Pureza Radioqu_r
mica.
Os experimentos foram r e a l i z a d o s da maneira s e g u i n t e :
volumes de so lução de p e r t e c n e t a t o de sõdio contendo de 1-15 mCi d e ' ' " V c f o
ram evaporados em c o r r e n t e de n i t r o g ê n i o , a d i c i o n a r a m - s e massas v a r i á v e i s de
L - a s p a r a g i n a e 0,5 ml de so lução - 3 de h i d r a z i n a ( í t e m I I I . 1 . 1 ) . A d i c i o n o u - s e
água b i d e s t i l a d a , a c e r t o u - s e o pH a 8 com so lução de h id rõx ido de sõd io O, IN
de modo a se t e r volume f i n a l de 5 ml .
P o r t a n t o , as condições de preparação foram: so lução de
h i d r a z i n a 3,97 x 10 M, l -15 mCi de p e r t e c n e t a t o de sódio - ' " V c e c o n c e n t r £
ções v a r i á v e i s de L -asparag ina 1,33 x lO '^M; 2,66 x lO '^M; 4,00 x 10~^M;5,33
X 10"^M; e 8,00 x 10~^M, ã temperatura ambiente e a 60°C .
R e a l i z a r a m - s e também experimentos nas mesmas condições
ac ima, mas como redutor uma mistura de h i d r a z i n a 3,97 x 10 ^M e c o n c e n t r £
ções c r e s c e n t e s de s u l f a t o de h i d r a z i n a 1,00 x 10"^M; 2,00 x 10"^M e 4,00 x
x 10 M i temperatura ambiente.
Fez -se também um experimento empregando apenas s u l f a t o
de h i d r a z i n a ( c o n c e n t r a ç i o 4,QÚ x 10 M ) , ã temperatura ambiente.
Determinou-se o rendimento de marcação mediante re t i ra^
da de amostras em i n t e r v a l o s r e g u l a r e s de tempo e a n á l i s e imediata das wes_
mas por meio de c r o m a t o g r a f i a , s is tema Michron. As f r a ç õ e s das a t i v i d a d e s
correspondentes ã amida marcada, t e c n é c i o reduzido h i d r o l i z a d o e p e r t e c n e t £
t o que não reag iu foram l i d a s no c i n t i l a d o r gama. A concent ração de hidraz_i_
na p resen te em excesso quando se u t i l i z o u apenas esse redutor a 60°C f o i djB
terminada p e l o método t i t u l o m é t r i c o com iodato de p o t á s s i o d e s c r i t o na Farma „ . - . ( 5 6 )
copei a B r i t â n i c a
[ N S T I T U T o D E • ' E N J C L F A R E S
30
I I 1 . 2 . 4 . E n s a i o s de D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a
Esses ensa ios foram r e a l i z a d o s em l o t e s de c i n o an imais
sad ios e por tadores de um l infoma exper imenta l (Carcinoma de Walker 2 5 6 ) .
I I I . 2 . 4 . 1 . D i s t r i b u i ç i o B i o l ó g i c a em Animais S a d i o s
U t i l i z a r a m - s e quat ro l o t e s de c i n c o an imais
nos quais fo i i n j e t a d o subcutáneamente 0 , lml da preparação r a d i o f a r m a c e u t i ,
ca contendo cerca de 60 y C i de a t i v i d a d e . Após a n e s t e s i a com e t e r em m i s c £
ra a b e r t a , co lheram-se amostras de sangue por punção c a r d í a c a , nos s e g u i n t e s
tempos: 5 min, 15 min e 30 min. Foram c o l e t a d a s cerca de 0 ,5ml de sangue
de cada animal e colocados em tubos de v i d r o contendo 0 ,5ml de so lução de
o x a l a t o de p o t á s s i o prev iamente evaporados . Um volume exatamente medido do
sangue oxa la tado f o i levado ao contador de c r i s t a l de M a l ( T I ) para medida da
r a d i o a t i v i d a d e . Após a c o l e t a de sangue os animais foram s a c r i f i c a d o s para
a r e t i r a d a dos segu in tes ó r g ã o s : c o r a ç ã o , pulmões, r i n s , baço, músculo dofe
mur e f í g a d o . Após a r e t i r a d a , os órgãos foram l a v a d o s , secos em papel de
f i l t r o , pesados e medidas as suas a t i v i d a d e s em tubo de p l á s t i c o no contador
de c r i s t a l de N a l ( T l ) .
As medidas de a t i v i d a d e do sangue, órgãos e
t e c i d o muscular , foram f e i t a s por comparação com um padrão de a t i v i d a d e e vo
lume igua is ao i n j e t a d o .
A volemia f o i c a l c u l a d a pe la fórmula dada
por ALTMAN e DITTMER^^^:
Volemia = Peso do Animal x 0 , 0 5 2 8 .
Um l o t e de c i n c o animais f o i i n j e t a d o com a
mesma quant idade da preparação por v i a endovenosa, sendo quat ro d e l e s a n e s t e
^ s l a d o s com pentabarbi t a l sodi co e submetidos ao mapeamento de corpo i n t e i r o
no apare lho S iemens , S c i n t i m a t 2 , p rov ido de col imador de 151 c a n a i s nos tem
pos 1, 5 0 , 30 e 60 minutos após a dose .
A d i s t r i b u i ç ã o b i o l ó g i c a da r a d i o a t i v i d a d e e m
um dos animais f o i a n a l i s a d a usando o apare lho Gamacamara e r e g i s t r a d a a at^,
v idade acumulada nos r i n s , bex iga , perna , cabeça e tórax em i n t e r v a l o s de l
minuto durante os 30 minutos que se seguiram ã i n j e ç ã o .
Os estudos de t o x i c i d a d e foram f e i tos com c i j i
CO l o t e s de c i n c o an imais cada um, pesando 5 0 - 6 0 g , nos qua is o produto f o i
31
i n j e t a d o subcutáneamente. Os e n s a i o s também foram r e a l i z a d o s analogamente ,
porém por v i a i n t r a p e r i t o n a l . Ambos os ensa ios após i n j e ç ã o subcutânea ou
por v i a i n t r a p e r i t o n a l foram f e i t o s com a so lução em pH = 7 , 0 - 7 , 5 .
O volume i n j e t a d o f o i de: 0 , 1 ; 0 , 5 ; 1,0; 1,5
e 2,0ml para cada l o t e , correspondendo a 1,5; 7 ,5 ; 15,0; 22,5 e 30,0 mg/l<g
de peso c o r p ó r e o , respec t ivamente .
Os an imais foram observados por s e i s semanas,
r e g i s t r a n d o - s e d ia r i amente qualquer a l t e r a ç ã o s i g n i f i c a t i v a ou morte.
I I 1 . 2 . 4 . 2 . D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a em Animais Por tadores
de Carcinoma de Walker 256.
Os animais pesando 50-60 gramas foram i nocjj
lados com 0 ,2ml de homogeneizado de tumor, contendo 10^ c é l u l a s v i á v e i s , na
coxa d i r e i t a , a f i m de obter o tumor s ó l i d o , seguindo a t é c n i c a adotada i j i
t e rnac iona lmente para o t r a n s p l a n t e de tumores s ó l i d o s ^ " ^ . Foram u t i l i z ¿
dos s e t e l o t e s de a n i m a i s , com c i n c o animais em cada l o t e .
A preparação r a d i o f a r m a c ê u t i c a , com a t i v i d £
de de c e r c a de 3 0 y C i num volume de 0,1 ml , fo i i n j e t a d a subcutáneamente em c £
da a n i m a l . Após a i n j e ç ã o , os animais eram anes tes iados com é t e r em mascara
aber ta e p r o c e d i a - s e ã c o l e t a de sangue por punção c a r d í a c a . Após a c o l e t a
de sangue, os an imais foram s a c r i f i c a d o s para r e t i r a d a dos órgãos (conforme
I I 1 . 2 . 5 . 1 ) e tumor t o t a l . Após a e x t r a ç ã o , órgãos e tumor eram l a v a d o s , s e c £
dos em papel de f i l t r o , pesados e suas a t i v i d a d e s medidas em tubos de plâst_i_
CO no contador gama. As contagens das amostras b i o l ó g i c a s eram acompanhadas
da contagem de um padrão constando da mesma dose i n j e t a d a nos animai s,manteji
do-se a mesma geometria para padrão e amost ras .
Um l o t e de c i n c o animais f o i i n j e t a d o da ma
n e i r a d e s c r i t a e , após 5 , 30 e 60 minutos induzidos a e s v a z i a r a bexiga e |
imediatamente i n j e t a d o s i n t r a p e r i toni almente com pentabarbi t a l s ó d i c o . Após '
a a n e s t e s i a p r o c e d i a - s e ao mapeamento de corpo i n t e i r o no a p a r e l h o Sc in tmat
I I , Siemens de 151 c a n a i s . O l o c a l da i n j e ç ã o subcutánea e ra recober to com
uma moeda de chumbo de Icm de diâmetro e 3mm de e s p e s s u r a , para f i n s de ca1_i_
bração do a p a r e l h o . j
32
I V . RESULTADOS E D ISCUSSÕES
I V . 1. CARACTERIZAÇÃO DOS ESTADOS DE OXIDAÇAO DO TECNECIO
I V . I . I . E s p e c t r o f o t o m e t r i a na Região do V i s í v e l e U l t r a v i o l e t a .
Quando a c o n c e n t r a ç i o de h i d r a z i n a é de 3 ,97 x 10 e
a do ' ^ T c Q i . é de 1,17 X 10 ' M , notamos o desaparecimento dos p icos c a r a c t £
r í s t i c o s da so lução i n i c i a l , devidos ao íon p e r t e c n e t a t o (244-248-290nm) e o
aparecimento de ou t ro e s p e c t r o c a r a c t e r i z a d o por um p i c o em 330nm e um macj_
ÇO em 495 a 530nm, apôs 60 minutos de reação i temperatura ambiente. A so]u
ção i n i c i a l m e n t e levemente rósea passa a rósea após 24 h o r a s . A F i g . I V . 1 .
apresenta o e s p e c t r o das s o l u ç õ e s .
Dependendo da concent ração dos r e a g e n t e s , a so lução no
i n i c i o é escura ocorrendo p r e c i p i t a ç ã o após 60 minutos de reação ou após 24
h o r a s .
Na Tabela I V . 1 . apresentam-se as c a r a c t e r í s t i c a s o b s e r v ¿
d a s . ( U )
Besnard a n a l i s a n d o os e s p e c t r o s o b t i d o s pe la redução
do íon ^^TcOi t com e s t a n h o - l l em meio á c i d o c l o r í d r i c o , encontrou um p i c o em
330 nm e um maciço de 430 a 530nm, c a r a c t e r í s t i c o s do Tc + IV . Após 24 h , o
e s p e c t r o não apresenta as mesmas c a r a c t e r í s t i c a s , desaparece o maciço perma
necendo o p i c o em 340 ou 350nm. Ocor r ido e s s e tempo e ao a r , o Tc + IV se
oxida a Tc + V I I com aparecimento de seus p i c o s em 244-240-289nm.
Segundo o a u t o r , parece que em meio c l o r í d r i c o há i n i c ^
almente formação de íons c l o r í d r i c o s com o t e c n é c i o - I V e , no d e c o r r e r do tem
po há h i d r õ l i s e com formação de íons oxi c l o r a d o s (340-350nm) e poster iormej i
t e ox idaçao com formação de p e r t e c n e t a t o .
O mesmo a u t o r , a f i r m o u que a redução do Tc + V I I p e l o
estanho em melo a l c a l i n o ou l i g e i r a m e n t e á c i d o é c a r a c t e r i z a d a por uma abso£
b i n e i a máxima em 500nm; o íon formado poder ia ser o TcO(OH)"*" que em pH mais
33
T A B E L A I V . 1 . E S T U D O DA R E D U Ç Ã O DO TON P E R T E C N E T A T O COM H I D R A Z I N A
CONCENTRAÇÃO DE
HIDRAZINA ( M )
CONCENTRAÇÃO DE
' ' T c o ; ( M )
COMPRIMENTO DE ONDAS DOS PICOS
(nm)
COR DA SOLUÇÃO
OU DO
PRECIPITADO
- 2 , 3 4 X 10'^ M 244,248,290 I N C O L O R
3,97 X l o " ' 1 , 1 7 X 10"'M 330 ,495 ,530
330 ,495 ,530
L E V E M E N T E R O S E A A P O S 60 min
DE R E A Ç A O .
R O S E A A P O S 24 H O R A S .
3 ,97 X l o " ' 5,85 X 10"'M 330 ,495 ,530
330 ,495 ,530
R O S E A A P O S 60 M I N DE R E A Ç Ã O .
P R E C I P I T A D O MARROM A P O S 24
H O R A S .
3 ,97 X 10" ' 1 , 1 7 X 10"^M
330 ,495 ,530
330 ,495 ,530 ( * )
C A S T A N H O A P O S 60 min DE R E A
Ç Ã O .
P R E C I P I T A D O MARROM A P O S 24
H O R A S DE R E A Ç Ã O
1,98 X l o " ' 1 , 1 7 X l o ' ^ M 330 ,495 ,530 E S C U R O NO MOMENTO DA A D I Ç Ã O
P R E C I P I T A N D O EM C E R C A DE 3 0 -
60 min.
(*) medida do filtrado.
34
F I G . I V . 1 . E S P E C T R O V I S Í V E L D E UMA S O L U Ç A O D E : P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O
' ' T C P U R O 1 ,17 X 10"V ; R E D U Z I D O P E L A H I D R A Z I N A 3,97
X 10"'M A P O S 60 M I N U T O S DE R E A Ç Ã O E A P O S 24 H O R A S
D E R E A Ç Ã O , t 2 5 ° C .
35
e levado l e v a r i a ao TcOg-
R u l f s ^ " ^ mostrou por a n á l i s e e s p e c t r o f o t o m é t r i c a que a
redução pe la h i d r a z i n a em meio a l c a l i n o leva a um estado i n t e r m e d i á r i o ( l \ / ou
V) de cor vermelha, seguida do desproporcionamento para T c + V I ! e JcOi . O
produto I n t e r m e d i á r i o que absorve em 500nm f o i preparado a p a r t i r de so lução:
^^TcO^ l,82mM, H idraz ina 0 ,015 M e Tons O H ' 0 , 7 M. De 386nm a t ê 650nm a a ^
s o r b i n c i a i n i c i a l m e n t e aumenta com o tempo devido ã formação de Tc + V I a p a £
t i r do Tc + V I I ; aba ixo de 386nm a absorbância diminui devido ao desaparee^
mento de Tc + V I I .
O au tor também Ind ica a formação de uma e s p é c i e a n i ô n i c a
de Tc + IV de cor amarelo l a r a n j a , como sendo produto f i n a l da redução do
fon p e r t e c n e t a t o por so lução de s u l f a t o de amonio e f e r r o contendo á c i d o - f o £
f õ r i c o em meio s u l f ú r i c o . A e s p é c i e formada absorve em 385nm e 510nm.
Segundo S A L A R I A ^ ' ^ ^ , o p e r t e c n e t a t o é reduzido ao estado
t e t r a v a l e n t e pe lo á c i d o a s c ó r b i c o apresentando um p i c o de absorção em '»85nm.
A cor vermelha dessas so luções reduzidas e ausênc ia de p r e c i p i t a d o de T C O 2
sugere a formação de um complexo a s c o r b a t o .
Dos nossos experimentos r e s u l t o u que quando se aumenta a _ - 7 - 6
concent ração do Ton p e r t e c n e t a t o de 1 , 1 7 x 10 M para 1 , 1 7 x 10 M mantendo-
se cons tan te a concentração de h i d r a z i n a o c o r r e após 2k horas de reação a f o £
mação de p r e c i p i t a d o que provavelmente é o T C O 2 de cor e s c u r a .
É p o s s í v e l que em concent rações mais ba ixas de per tecne
t a t o ha ja formação de e s p é c i e s de Tc + IV se compararmos os p icos de abso£
ção com aqueles o b t i d o s pe los au tores acima c i t a d o s .
Após a redução não observamos o e s p e c t r o c a r a c t e r í s t i c o
da so lução i n i c i a l de p e r t e c n e t a t o . Indicando que as condições exper imenta is
levam a uma redução I r r e v e r s í v e l .
I V . 1 . 2 . Medidas Potenc iomét r i cas
A curva da a l t u r a da c o r r e n t e X concent ração do pe£
t e c n e t a t o de amonio -^^Tc conforme e s p e c i f i c a d o em I I 1 . 2 . 1 . 2 . e s t á re
presentada na F igura I V . a .
36
30 -
n) u 3 2 0
1 0
«. 5 I O " ' M
C O N C E N T R A Ç Ã O ' ' .TcO^
F I G . I V . 2 . C U R V A P A D R A O DA A L T U R A DA ONDA R O L A
R O G R A F I C A EM FUNÇAO DA CONCENTRAÇÃO
DO P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O - ^ ^ T C .
Na F i g . I V . 3 - e s t ã o representados os polarogramas obtj_
dos para o p e r t e c n e t a t o ^*Tc (concent ração = 2,57 x 10 M) (curva a) e apôs
ad ição de quant idades c r e s c e n t e s de h i d r a z i n a ( c u r v a s b, c , d , e ) .
A percentagem do t e c n é c i o reduzido formado em função da
concent ração do redutor e n c o n t r a - s e na Tabela I V . 2 .
A Tabela I V . 3 - apresenta o r e s u l t a d o da a n á l i s e po1ar£
g r á f i c a .
37
2
-potencial. Volt
F I G . I V . 3. R E D U Ç Ã O DO ^^Tc P E L A H I D R A Z I N A EM S O L U Ç Ã O DE NaOH 0,1N, pH=8,0
EM CONCENTRAÇÃO C O N S T A N T E D E P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O ' ' T C = 2 , 5 7 X
10"^M E C O N C E N T R A Ç Õ E S V A R I Á V E I S DE H I D R A Z I N A .
( a ) P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O ^^Tc S E M H I D R A Z I N A .
(b) P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O ^^Tc COM H I D R A Z I N A (0,49 x l o ' ^ M ) .
(c) P E R T E C N E T A T O D E A M O N I O ' ' T C COM H I D R A Z I N A (0,99 x l o ' ^ M ) .
(d) P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O ' ' T C COM H I D R A Z I N A (1,98 x l O ' ^ M ) .
(e) P E R T E C N E T A T O DE A M O N I O ' V c COM H I D R A Z I N A (3,97 x l O ' ^ M ) .
38
TABELA I V . 2 . PERCENTAGEM DE TECNECIO REDUZIDO EM FUNÇAO DA CONCENTRAÇÃO DE
HIDRAZINA (pH=8,0). CONCENTRAÇÃO IN IC IAL DE PERTECNETATO ' ' T C =
2 ,57X10 ' 'M.
CONCENTRAÇÃO HIDRAZINA
( M )
ALTURA DA ONDA
(cm)
TECNÉCIO REDUZIDO
%
- 21,0 -0,49 X l O ' ' 15.7 24,13
0,99 X l o ' ^ 8.2 59,15
1 , 98x10" ' 3.5 80,55
3 ,97x 1 0 ' ' 100
T A B E L A I V . 3 . V A R I A Ç Ã O DO P O T E N C I A L DE M E I A - O N D A D U R A N T E A R E D U Ç Ã O DO^^TcO^
P E L A H I D R A Z I N A EM S O L U Ç Ã O DE H I D R Ó X I D O DE S O D I O 0,1 N , pH=8,0.
C O N C E N T R A Ç Ã O D E ^ ' T C O ^ = 2,57x10 ' M . 60 min DE R E A Ç Ã O , 25"C. - 7 .
CONCENTRAÇÃO HIDRAZINA
( M )
0 0,49x10"' 0 ,99xl0~ ' l , 9 8 x l 0 ~ ' 3 ,97x l0" '
P R I M E I R A
F A S E DA
REDUÇÃO -0 ,82 -0 ,74 -0 ,68 -0 ,63 -
COR
DA
S O L U Ç Ã O
I N C O L O R R O S E A R O S E A R O S E A R O S E A
39
A a l t u r a da p r ime i ra onda p o l a r o g r a f i c a r e f e r e - s e ã s o l £
cao de p e r t e c n e t a t o de amonio-^^Tc 2 , 5 7 x 10 ' M em TcOi. e o seu abaixamento
ind ica que es tá ocorrendo d iminuição desta concent ração ã medida que aumenta
a quant idade de redutor no meio. Quando a concent ração de hi idrazina ê de - 5 _ _
3,97 X 10 M, a redução e s t a completa .
Não há na l i t e r a t u r a concordância nos estados de o x i d £
ção formados na redução po la rogra f ica do Ton TcOí» .
S A L A R I A ^ ^ ^ ^ em 1963 descreve a 1- onda, em meio a l c a l j _
no, como sendo um processo 1 r r e v e r s T v e l , de 3 e l é t r o n s , de d i f u s ã o controla^
da, ocorrendo em p o t e n c i a l de meia onda E y ^ = - 0 , 7 8 \ / independente do pH.
ASTHEIMER^^ \ e n t r e t a n t o , descreve como sendo um p r o c e ¿
so de 2 e l é t r o n s r e v e r s í v e l e dependente do pH.
COLTON^^^^ em 1965 e ASTHEIMER^^^ em 1967 ind icaram um
p o t e n c i a l de meia-onda -0,B\J c a r a c t e r T s t i c o do t e c n é c i o no es tado de oxida_
ção +M.
GALATEANU^^'^ em 1977 e co laboradores estudando p o l a r o
gra f icamente a redução do TcO^ pe la h i d r a z i n a em pH=l l , encontraram um po
t e n c i a l de meia-onda - 0 , 7 5 \ / . Os a u t o r e s indicam os estados de o x i d a ç i o +\/
e +IV conf i rmando-os por a n á l i s e c romatográ f ica em p a p e l .
R U S S E L ^ ' ^ ^ t raba lhando em meio a l c a l i n o mostrou que a 1-
onda aparece em E i ^ = - 0 , 8 \ / e provavelmente corresponde i f a s e determinante 2 -
da v e l o c i d a d e : TcO^ +e->TcO^ . O d e s t i n o exato deste t e c n e t a t o formado na
p o l a r o g r a f i a aquosa é obscuro . Apesar desta onda s e r de d i f u s ã o c o n t r o l a d a ,
v a l o r e s não i n t e i r o s e n t r e 2 e 4 são observados para o número t o t a l de e]é
t rons t r a n s f e r i d o s . Segundo o a u t o r , os v a l o r e s não i n t e i r o s parecem r e f l e
t i r a formação de estados mixtos de ox idação por reações ra'pidas compet i t^
v a s .
Em nossos experimentos não se determinou o número de e l £
t rons t r a n s f e r i d o s . A so iução reduzida f o i examinada por c romatogra f ia c o £
forme d e s c r i t o em I I 1 . 2 . 1 . 2 . resu l tando da a n á l i s e apenas uma f a i x a r a d i o £
t i v a com Rf aproximadamente 0 ,82 que conforme SHUKLA^'^^ cor responder ia ao
t e c n é c i o no estado t e t r a v a l e n t e .
I \ / . 1 . 3 . Medidas Cromatográf i cas
O s istema Anacron f o i u t i l i z a d o com o o b j e t i v o de auxi 1J_
a r a a n á l i s e dos cromatogramas o b t i d o s com o t e c n ê c i o - 9 9 . Geralmente a an£
l i s e i m p l i c a na determinação da área r e l a t i v a a cada p i c o , sua posição, largL[
ra na meia a l t u r a e a capacidade de reso lução para d i s c r i m i n a r as f r a ç õ e s se
p a r a d a s . Essas informações sem um programa computacional são d i f í c e i s de ob̂
tenção quando os p icos se mostram p a r c i a l m e n t e sobrepos tos .
A função a n a l í t i c a que se a j u s t a ao cromatograma tem a
forma g e r a l y = . 1 ^ G . ( x ) onde x é o número r e p r e s e n t a t i v o da amostragem
(no nosso caso t i r a s r e c o r t a d a s ) , G. é uma função Gaussiana s imples ou modj_
f i c a d a ã esquerda ou ã d i r e i t a por um termo exponencia l e n ê o número de
p i c o s p a r c i a l m e n t e sobrepostos .
O a j u s t e de dados u t i l i z a o método dos mínimos quadrados (st) ,
nao l i n e a r d e s c r i t o por MARdUARDT-BEVINGTON . A cada a n a l i s e de cromato
gramas, o s istema o f e r e c e a inda t r ê s g r á f i c o s que tem a f i n a l i d a d e de o f e r £
cer s u b s í d i o s para a a v a l i a ç ã o da q u a l i d a d e do a j u s t e :
a ) V a l o r e s exper imenta is e p r e d i t o s versus o número das
observações ( x ) .
b) Resíduos ( d i f e r e n ç a e n t r e os v a l o r e s o b s e r v a d o s e p r £
d i t o s ) versus número da o b s e r v a ç ã o . Nesses resulta^
dos e s p e r a - s e que os pares de pontos ( x , res íduos) apresentem d i s t r i b u i ç ã o
a l e a t õ r i a .
c) G r á f i c o p r o b a b i 1 í s t i C O dos r e s í d u o s . Quando o mod£
lo a j u s t a d o ( função G . ( x ) é s a t i s f a t ó r i o , o g r á f i c o
p r o b a b i 1 í s t i C O acusa l i n e a r i d a d e adequada.
Além d i s s o o sistema ANACRON fornece t a b e l a contendo informações p r ó p r i a s da
c l á s s i c a a n á l i s e de v a r i a n ç a .
O programa ANACRON propôs i ta lmente deixa de r e g i s t r a r gr j
f i camente os v a l o r e s que não pertecem ao i n t e r v a l o de a j u s t e dos r e s p e c t i v o s
p i c o s , i s t o é , r e g i s t r a m - s e somente os pares de v a l o r e s X . , G. (x) e fe t iva^
mente r e p r e s e n t a t i v o s dos p i c o s .
SHUKLA^^^^ determina os v a l o r e s de Rf sem u t i l i z a r pro
grama computac iona l , ou s e j a simplesmente r e l a ç ã o e n t r e a d i s t â n c i a de origem
a t é o p i c o de cada função e a d i s t â n c i a p e r c o r r i d a p e l o s o l v e n t e .
O au tor obtém os v a l o r e s s e g u i n t e s :
9 9mTc
I S Ó T O P O S l .°C 21°C 8°C
TECNÉCIO V I1 0 .58 0 ,68 0 ,68
TECNÉCIO V 0 ,018 0 ,018 0 ,18
TECNÉCIO IV 0 ,62 0 ,78 0 ,78
Trabalhando com o tecnêcio-99> s o l u ç i o 2,57 x 10 ''M de
p e r t e c n e t a t o e so lução de h i d r a z i n a 3.97 x 10 a 25°C e ana l i sando nossos
dados pe lo s istema ANACRON^' , observamos o s e g u i n t e :
O p e r t e c n e t a t o de amonio puro apresentou apenas um p i c o
com Rf = 0,72 ( F I g . I V . 4 ) .
O v a l o r encontrado corresponde e s t a t i s t i c a m e n t e àquele Í76)
obt ido por SCHUKLA para o t e c n e c i o no es tado de oxidaçao + V I I .
A d i s p e r s ã o a l e a t ó r i a dos pontos de a n á l i s e de res íduos
i n d i c a que o modelo matemático ê adequado, conforme apresentado na F I G . I V . 5 .
A a n á l i s e p r o b a b i 1 í s t i c a dos res íduos ( F i g . I V . 6 . ) também
ê s a t i s f a t ó r i a para o c a s o .
A Tabela I V . 4 . descreve a a n á l i s e de v a r i a n ç a para os áa_
dos do experimento em ques tão .
Atê 15 minutos após ad ição de h i d r a z i n a ao íon per tecne
t a t , n i o se observou redução s i g n i f i c a t i v a .
Para 15 minutos de reação s i o per fe i tamente v l s £
v e i s dois p i c o s c a r a c t e r í s t i c o s , o p r i m e i r o com Rf = 0 ,76 e o s £
gundo com Rf <= 0 , 8 6 , aproximadamente, correspondendo e s t e ú l t imo
provavelmente ao t e c n e c i o no es tado de oxidaçao + IV
A f i g u r a I V . 7 . apresenta o cromatograma cor respondente . Os r e s u l t a d o s obtj_
dos para e s t e tempo de reação mostram 87 ,06? de t e c n e c i o +VII para 12,93? de
li.9 16.9 ir.9 19.9 il.O U.O 26.1 NUAcH«l ÜA Ooi.
F I G . IV . i» . CROMATOGRAMA PARA 0 ^^TcOl PURO.
+ VALORES CALCULADOS; X VALORES EXPERIMENTAIS.
* VALORES COINCIDENTES DENTRO DA PRECISAO DO GRÁFICO
43
t e c n é c i o
A F i g . I V . S . mostra a a n á l i s e dos r e s í d u o s , Indicando que
o modelo matemático é adequado.
A F i g . I V . S . mostra a a n á l i s e p r o b a b i I f s t i c a dos res íduos
que também é s a t i s f a t ó r i a para o c a s o .
A Tabela I V . S . descreve a a n á l i s e de v a r i a n ç a para o expje
r imento em questão .
Para 30 minutos de reação são v i s í v e i s do is p i c o s com
Rf=0,72 e Rf=0,8l e correspondendo a 38,48? de Tc+VII e 6 1 , 5 1 ? de Tc+IV.
A F i g . IV.10 apresenta o cromatograma do íon p e r t e c n e t £
to reduzido pe la h i d r a z i n a após 30 minutos de r e a ç ã o .
A F i g . IV .12 mostra a a n á l i s e de res íduos ind icando que
o modelo matemático é adequado.
A F i g . IV .11 apresenta a a n á l i s e p r o b a b i l í s t i c a dos resj_
duos que é s a t i s f a t ó r i a .
A Tabela I V . 6 . descreve a a n á l i s e de v a r i a n ç a para o exp£
r imento em questão .
Após 60 minutos de reação é v i s í v e l apenas um p i c o em Rf=
=0,83, correspondendo a 100? do tecnéc io+ IV .
A F i g . I V . 1 3 mostra o cromatograma do íon p e r t e c n e t a t o re
duzido pe la h i d r a z i n a após 60 minutos de reação .
A F i g . IV.14 mostra a a n á l i s e de res íduos indicando que o
modelo matemático é adequado.
A F i g . I V . 1 5 . apresenta a a n á l i s e p r o b a b i l í s t i c a dos r £
s íduos que é s a t i s f a t ó r i a .
A Tabela I V . 7 - descreve a a n á l i s e de v a r i a n ç a para o e2<
per imento em questão .
Para 120 minutos de reação observamos também um único pj_
o a: o o Q TO O => o
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F I G . I V . y . CROMATOGRAMA DO ' ' T C O ¡ R E D U Z I D O P E L A H I D R A Z I N A A P O S
15 M I N U T O S DE R E A Ç A O + V A L O R E S C A L C U L A D O S ; X V A L O R E S
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P R E C I S Ã O DO G R A F I C O .
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F I G . I V . 9 . . A N A L I S E P R O B A B I L F S T I C A DOS R E S I D U O S DO CROMATOGRAMA
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30 M I N U T O S DE R E A Ç Ã O . + V A L O R E S C A L C U L A D O S ; X V A L O R E S
E X P E R I M E N T A I S ; * V A L O R E S C O I N C I D E N T E S D E N T R O DA P R E C J ^
SÃO DO G R A F I C O .
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F I G . I V . 1 1 . ANALISE PROBABILFSTICA DE RESÍDUOS DO CROMATOGRAMA
DO ' ^TcO i l REDUZIDO PELA HIDRAZINA A P O S 30 MINUTOS
DE REAÇAO.
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A F i g . I V . 1 6 . apresenta o cromatograma do Ton p e r t e c n e t £
to reduzido pela h i d r a z i n a após 120 minutos de reação .
A F i g . I V . 1 7 . apresenta a a n á l i s e p r o b a b i 1 T s t i c a dos re
s íduos que ê s a t i s f a t ó r i a .
A F i g . I V . 1 8 . a p r e s e n t a a a n á l i s e de res íduos ind icando
que o modelo matemático é adequado.
A Tabela I V . 8 . descreve a a n á l i s e de v a r i a n ç a para o ex
per imento em questão .
F e z - s e a a n á l i s e cromatográf i ca do Ton p e r t e c n e t a t o redjj
z ido pe la h i d r a z i n a após 2k horas de reação encont rando-se o mesmo r e s u l t a d o
que aquele o b t i d o para 60 ou 120 minutos de reação .
A F i g . I V . 1 9 . mostra a formação percen tua l de tecnéc io+
+IV ob t ido por redução do íon p e r t e c n e t a t o com h i d r a z i n a a t é 120 minutos após
a d i ç ã o dos reagentes .
Na F i g . I V . 2 0 . a p r e s e n t a - s e a formação percen tua l de t e £
n é c i o reduzido no d e c o r r e r do tempo quando se u t i l i z o u ^^"VcCj^ a h i d r a z i n a ,
a 25°C e a 6 0 ° C , bem como nos experimentos em que se usou o s u l f a t o de h i d r £
z ina a 60°C e a mistura dos do is redutores ã temperatura ambiente .
O r e s u l t a d o das a n á l i s e s cromatográf i cas i n d i c a que a h\_
draz ina reduz to ta lmente o t e c n e c i o +VI I ao n i v e l de car regador a 2 5 ° C . En
t r e t a n t o , quando se usa ^^"Vc a 25°C , somente após 2k h de reação o rendimeji
to de obtenção de Tc+IV a l c a n ç a kO%. A 60°C a redução é quase completa em
30 a 60 minutos.
A mistura de h i d r a z i n a 3 .97 x 10 M e s u l f a t o de h i d r £
z ina 4 ,0 X 10~ 'M a 25°C permite a obtenção de 90? de Tc+IV em 120 minutos.
I V . 2 . PADRONIZAÇÃO DOS PARÂTCTROS .ADEQUADOS A PREPARAÇÃO DO COMPLEXO
L-ASPARAGINA '^Tc
I V . 2 . 1 . P reparação do Complexo
. . . . • •
1 0 . 9 1 2 . 0 l ^ . i l*.! i i . S 1 6 . > 1 7 . 6
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1 2 0 M I N U T O S DE R E A Ç Ã O . + V A L O R E S C A L C U L A D O S ; X V A L O
R E S E X P E R I M E N T A I S ; * V A L O R E S C O I N C I D E N T E S D E N T R O DA
P R E C I S Ã O DO G R A F I C O .
- i í s o . o - i j t t o . ú - o / o . o - j a d . o i i u . d «üü. i ) i d v e . o i > i t i ) . a ¿ s i o . o i í s o . a i M s . o
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F I G . I V . 1 7 . A N A L I S E P R O B A B I L F S T I C A DE R E S F D U O S DO CROMATOGRAMA DO
^^JcOl R E D U Z I D O P E L A H I D R A Z I N A A P O S 120 M I N U T O S
DE R E A Ç A O .
IO.» U . i l i . l 15.* J4.5 17.» H.7 ¿1.« 22.1 NUHEKU u * aos.
F I G . IV . 18. ANALISE DOS RESÍDUOS DO CROMATOGRAMA DO^TcO^ REDU
ZIDO PELA HIDRAZINA APOS 120 MINUTOS DE REAÇAO.
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tempo,min.
FIGURA I V . 1 9 . 99 Tc+IV FORMADO EM FUNÇAO PORCENTAGEM DE
DO TEMPO.
REDUTOR:HIDRAZINA=3,97xl0'^M,25°C,pH=8,0.
PERTECNETATO DE AMONIO = 2,57xlO"^M.
65
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-I 1- _i (_ 2 4 6 8 K) 42 14 46 «8 ao 22 24 tC^un»)
FIGURA I V . 2 0 . FORMAÇÃO DO "Vc+IV EM FUNÇÃO DO TEMPO. PERTECNETATO DE S O D I O .
- ' ' " V c = l m C i / m l , pH=8,0 . SOLUÇÕES D E : HIDRAZINA 3 , 9 7 x i p " M + - 5 - 5
SULFATO DE HIDRAZINA NAS CONCENTRAÇÕES 1,0 ;xlO M, 2 , 0 x 1 0 M
E 4,0 -x lo '^M.
- 5 HIDRAZINA A 60"C , 3 ,97 x -10 M
SULFATO DE HIDRAZINA,A 6 0 ° C , 3 ,97 x 10"M
HIDRAZINA A 2 5 ° C , 3,97 x lO"^
Hl DRAZI NA 3 k 9 7 x l 0 " ^ M + SULFATO DE HIDRAZINA 4 , 0 x l 0 ' ? l A 2 5 ° C .
Hl DRAZI NA 3 , 9 7 x 1 0 ' ^ M + SULFATO DE HIDRAZINA 2 , 0 x l 0 ' ? 1 A 2 5 ° C .
HIDRAZINA 3,97x1 o ' ^ M + SULFATO DE HIDRAZINA l ,OxlO~M A 2 5 ° C .
66
A F i g . I V . Z l . nxjstra a formação do complexo no d e c o r r e r
do tempo em função da v a r i a ç ã o da concentração de p e r t e c n e t a t o ^^ -Tc
2,34 X 10~^M- 1,17 X 10 e 2,34 x 10 sendo redutor a li i d raz ina (so lução
3,97 X lO'^M) a 2 5 ° C , conforme apresentado em I I 1 . 2 . 2 . 1 .
A v a r i a ç ã o do rendimento de complexação com a concentra^
ção de L -asparag ina mostra que para a concent ração 1,17 x 10 de per tecne
t a t o ^^Tc e 3,97 x 10 de h i d r a z i n a o melhor r e s u l t a d o é o b t i d o para con - 2
c e n t r a ç ã o de L -asparag ina 4,0 x 10 M. A F i g . l \ / .21a. apresenta os resuj_
tados des te exper imento.
Tendo s ido d e f i n i d o s os parâmetros adequados a complex¿
ção da L - a s p a r a g i n a com^^Tc preparou-se o produto conforme d e s c r i t o em I I I .
2 . 2 . 2 . nas s e g u i n t e s cond ições : 30,0mg de L - a s p a r a g i n a , 0 ,5ml dé so lução 2
( í t e m I I 1 . 1 . 1 . ) de p e r t e c n e t a t o de A M O N I O ^^Tc e 0 ,5ml de so lução 3 ( í t e m
I I 1 . 1 . 1 . ) de h i d r a z i n a , em um volume t o t a l de 5 , 0 m 1 , i temperatura ambiente ,
pH=8,0 . Obtivemos c e r c a de lOmg do complexo c r i s t a l i n o com ponto de fusão de
1 1 8 , 6 ° C .
l \ / . 2 . 2 . Estudo da E s t a b i l i d a d e do Complexo
A n á l i s e s cromatográf i cas (s is tema M i c h r o n ) , r e a l i z a d a s ã
temperatura ambiente a té 24 horas a p o s a preparação do complexo ind icaram
que o produto é e s t á v e l , nao se v e r i f i c a n d o a presença de TcO^ ou de t e c n £
C Í O reduzido. Apôs esse tempo os c r i s t a i s começam a se t o r n a r amareiados pa£
sando em seguida a cor l a r a n j a . E s t e s , quando d i s s o l v i d o s em água e a n a 1 i s £
dos por e s p e c t r o f o t o m e t r i a na reg ião UV e v i s T v e l mostram os p i c o s de absojr
ção c a r a c t e r í s t i c o s do t e c n e c i o reduzido +IV (330nm e 495nm) mas não aqueles
c a r a c t e r í s t i c o s do t e c n e c i o +VII (244nm, 248 e 290nm).
A F i g . IV. 22. mostra o e s p e c t r o da so lução do complexo
24 horas e 72 horas apôs a p reparação .
Os r e s u l t a d o s destas a n á l i s e s indicam que o complexo é
e s t á v e l nas 24 horas que se seguem a sua p r e p a r a ç ã o , em temperatura ambiente
mas, após 72 h o r a s , e s t á completamente decomposto, conforme se v e r i f i c a v i s j j
almente p e l a cor da s o l u ç ã o , que passa de i n c o l o r para amarelo e l a r a n j a .
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300 500 700 900 N M
F I G . I V . 2 2 . ESPECTRO V I S Í V E L DO COMPLEXO L-ASPARAGINA^^Tc 2k HORAS
e 72 HORAS APÔS A PREPARAÇÃO.
69
\\J.2.3. E s p e c t r o de Absorção no In f ra -Verme 1 ho
As pos ições e i n t e n s i d a d e s das bandas c a r a c t e r í s t i c a s ob̂
t i d a s para a L -asparag ina p u r i f i c a d a e para o complexo são as s e g u i n t e s :
a ) L -asparag ina pura ( F i g . l \ / . 2 3 . )
3450cm"^ 3400cm ^ : es t i ramento NH2 da amida.
3125cm' 2400cm'^ : es t i ramento do grupo
2200cm ^ 2000cm ^ : r e g i ã o de sobreton a t r i b u í d a a
deformação de NH3 a s s i m é t r i c o
e v i b r a ç ã o t o r c t o n a l do NH^ . , - 1 - -
1540cm : f o r t e deformação s i m é t r i c a do
- 1
1590cm : c a r b o x i l a t o f o r t e e s t i r a m e n t o
C - O a s s i m é t r i c o " C ^ ^ Q "
l400cm : f r a c o es t i ramento C - O simê
t r i C O .
b) Complexo asparag ina t e c n é c i o ( F i g . \\J.2k.)
3450cm ^ : e s t i r a m e n t o NHgda amida. O grjj
po NHj da amida e s t á sobrepo£
to ãs bandas de l i g a ç ã o m e t a l -
l i g a n t e , formando-se uma banda
l a r g a .
I600cm ^ : banda devida ao l i g a n t e com o
grupo c a r b o x i l a .
(58 )
Conforme ind icado por v á r i o s a u t o r e s , como NAKAMOTO ,
SWEENY^^^^ e c o l a b o r a d o r e s , SVATOS^^"^ e c o l a b o r a d o r e s , B E L L A M Y l S E N ^ e
c o l a b o r a d o r e s , as bandas de absorção em 3^50, 3270 e l603cm ^, bem como au
s ê n c i a de banda em 1720cm são c r í t i c a s para a determinação do t i p o de l i g £
ção meta l -1 i gante p resentes nos complexos aminoác ido -meta l . No nosso caso o
deslocamento da banda de absorção de 1590 no aminoácido, para I6OO no compl£
xo i n d i c a que o grupo c a r b o x i l a e s t á comprometido com a l i g a ç ã o do m e t a l . O
aparecimento de um máximo de absorção dev ido ao e s t i r a m e n t o NHj em 3450cm *
quando comparado àque le em 3125 -2400cm ^do e s p e c t r o da L -asparag ina pura , — 99
i n d i c a a presença de coordenação N - T c .
O grupamento amíd ico , conforme os r e s u l t a d o s o b t i d o s , n ã o
70
I 4000 3200 2600
FREQUENCY (CM')
2400 2000 1800 1200 1000
F I G . I V . 2 3 . ESPECTRO DE ABSORÇÃO NA REGIÃO DO INFRA-VERMELHO DO COMPOSTO
L-ASPARAGINA.
FREQUENCY (CM')
3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600
F I G . I V . 2 A . ESPECTRO DE ABSORÇÃO NA REGIÃO DO INFRA-VERMELHO DO COMPOSTO
ASPARAGINA - ' ^ T c
. Í , - ' . R c 3
71
parece tomar p a r t e na l i g a ç ã o com o m e t a l .
I V . Z . A . A n á l i s e C i n é t i c a da Reação
Os r e s u l t a d o s da a n á l i s e c i n é t i c a conforme d e s c r i t o em
I I 1 . 2 . 3 . 5 . es tão apresentados na Tabela I V . ^ .
TABELA IV . í» . COMPARAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS MODELOS DE REAÇÃO.
ANALISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NO SISTEMA COMPUTA
ClONAL SAAM-25.
MODELO PARAME!ROS( /^ol *min ) SQD*
1) M+L — — * - ML 1< = k2Q30,]k ± 756 ,5A 31 ,8
2) M+L >• ML
M+L » ML^
kj = A3750,í»0 ± 611 ,80
1<2 = 1^49,04 X 10' ± 10í»9 X 10'
**
3) M+2L — ^ ML2 k = '•3750,í»0 ± 7^3,55 26,i»
*
n
O processo de a j u s t e nao c o n v e r g i u , o r e s u l t a d o apresentado corresponde a i n t e r r u p ç ã o dos c á l c u l o s na lOâ i n t e r a ç ã o . = soma dos quadrados dos d e s v i o s .
= ordem da reação
A a n á l i s e dos r e s u l t a d o s obt idos mostra que o menor SQD
f o i o b t i d o para o modelo 3 , ind icando que e s t e é o que melhor representa a
r e a ç ã o . No modelo 1, a inda que o v a l o r de k s e j a muito próximo ao modelo 3 ,
o e r r o apresentado por SQD é maior . No caso 2 , o v a l o r de k^ é p ra t icamente
igua l ao de k encontrado para o modelo 3 . Porém, o v a l o r de k^ forneceu um
e r r o multo e levado e o processo de a j u s t e dos dados ao modelo f o i não conve£
g e n t e .
72
Uma e x p l i c a ç ã o prováve l s e r i a que as duas f a s e s da rea_
ção do modelo 2 ocorrem quase que s imul taneamente , formando o q u e l a t o ML2.
Neste c a s o , o intermédio t e r i a v ida muito c u r t a , impossíve l de ser d e t e c t a t o
pe los nossos métodos de a n á l i s e .
A a f i rmação de que ex is tem do is l i g a n t e s para cada t e c n £
c i o baseando-se , e x c l u s i v a m e n t e , na a n á l i s e c i n é t i c a da reação deve ser enc£
rada com c a u t e l a .
I V . 3 . PREPARAÇÃO DA L-ASPARAGINA MARCADA COM TECNÉcio-99m
o emprego do p e r t e c n e t a t o de sõdio f ^ ' ^ c ) ao n í v e l de t r a ç o s mos_
t rou comportamento d i f e r e n t e do p e r t e c n e t a t o de amonio f^Tc) ao n í v e l de c a £
regador .
Os experimentos de marcação a 25 C com H 'c quando se u t i l i z o u - 5 _ ,
so lução de l i i d raz ina 3,97 x 10 M e concentrações v a r i á v e i s de L -asparag ina
deram baixos rendimentos da ordem de 20%.
E n t r e t a n t o , a 6 0 ° C , o rendimento de marcação f o i de 35%, em 30 _ _ - 2
minutos de reação com so lução de L -asparag ina ^»,0 x 10 M.
A F i g . l\/.25 mostra os rendimentos de marcação em função do teni
po a 60 °C .
A F i g . \\l.25a apresenta os rendimentos de marcação em função da
concentração de L -asparag ina a 60°C e apôs 30 minutos de reação .
Os experimentos r e a l i z a d o s ã temperatura ambiente com l i id raz ina
e concentrações v a r i á v e i s de s u l f a t o de h i d r a z i n a mostraram rendimento de
marcação de 95? apôs 120 minutos de reação quando a concent ração de s u l f a t o
de h i d r a z i n a f o i de k,0 x 10~ 'M.
A F i g . l\/.26 mostra os rendimentos de marcação em função do tem
po e ã temperatura ambiente . A F i g . \\l.26.a. apresenta os rendimentos em
função da concent ração de L -asparag ina em temperatura ambiente e após 120 m^
nutos de reação .
A A n á l i s e t i t u l o m é t r i c a com iodato de p o t á s s i o mostrou que a hj_
draz ina é to ta lmente consumida na r e a ç ã o , quando se u t i l i z o u e s t e redutor na
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75
preparação do complexo a 60 °C ,
Com base nos r e s u l t a d o s , adotamos o s e g u i n t e método de prepara^
ç ã o : a so lução de p e r t e c n e t a t o de sódio-^^'^Tc eluTda da coluna geradora e co£
tendo a t i v i d a d e v a r i á v e l e n t r e 1-15 mCi é evaporada a t é s e c u r a . Apôs es f r ia^
mento a d i c i o n a - s e 30 mg de L -asparag ina e 0,5 ml de so lução 3 ( 1 1 1 . 1 . 1 . ) de
h i d r a z i n a ; l e v a - s e o volume para 5,0 ml sendo pH a c e r t a d o para 8 , 0 . A g i t a - s e ,
f e c h a - s e , e l e v a - s e em banho maria a 60°C por 30 minutos. R e s f r i a - s e .
Desejando-se uma preparação extemporânea, i n j e t á v e l , e s t é r i l , a d o
tamos o segu in te procedimento: adicionamos 30 mg de L-NH^Asp a 0,5ml de sol j j
ção de h i d r a z i n a e pH acer tado a 8 , 0 , p a s s a - s e por f i l t r o M i l l i p o r e e s t é r i l
de 0,22 u. Conge la -se imediatamente a - ' tO°C . A so lução é então l i o f i l i z a d a
por um tempo c o n v e n i e n t e . No momento de u s a r , a d i c i o n a - s e e s t e r i I m e n t e a q u a £
t idade desejada de p e r t e c n e t a t o de sõdio - ^ " V c cont ido em um volume de 5,0
ml e aquece-se em banho-maria a 60°C por 30 minutos .
I V . 4 . ENSAIOS DE DISTRIBUIÇÃO BIOUDGICA
I V . ^ . I . Animais Normais
Os r e s u l t a d o s ob t idos para a d i s t r i b u i ç ã o b i o l õ g i c a da
L - a s p a r a g i n a marcada com tecnécio-99m em an imais normais , quando i n j e t a d a
por v i a subcutânea, e s t ã o na Tabela \\J.5-
Como se depreende do exame da T a b e l a , o radiofarmaco não
apresenta a f i n i d a d e s i g n i f i c a t i v a por qualquer órgão ou t e c i d o .
Nas F i g . \\l.27, e l \ / .28. e s t ã o os mapas o b t i d o s em d i f £
ren tes i n t e r v a l o s de tempo para um animal de cerca de 60 gramas que f o i i n j £
tado com o radiofarmaco contendo 60 yCi d e ^ ' " V c ( a t i v i d a d e e s p e c í f i c a de
30 y C I / m g ) , por v i a endovenosa.
V e r i f i c a m o s o acúmulo nos r i n s em cerca de umm'nuto após
a dose e j á o seu aparecimento na bex iga , ind icando a depuração e levada do
radiofarmaco por v i a r e n a l , bem como uma p a r t e do produto l o c a l i z a d o no abd£
men.
Dos 15 aos 60 minutos notamos uma d iminu ição g r a d a t i v a
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F I G . I V . 2 7 . MAPEAMENTO DO CORPO INTEIRO EM ANIMAIS NORMAIS DOSE 60yCI V IA
INTRAVENOSA APOS l MINUTO E APOS 15 MINUTOS DA ADMINISTRAÇÃO .
ANIMAL EM TAMANHO NATURAL.
7 8
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I I ILLLL I 1 1 1 II I I i I I I LLLLLLLLLILL I I I I IL LLL I
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i ll I ' . 11. l l l l | . i i ' I . I ' l< . I
I I . . I, i I . 1 1 , I ; I I I : I ll LLLLLLLLLLLLLLLLLL I I LL
I ÍIIGIIIIIIIIIIIIIILIIIIIIIIIIIII I i . I IIIIIIMLUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII I 1
II IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIILIIIIIIILIIIIIL ll IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII I IIIIIIIIIIILIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITIIIIIIIIIIIIIIIR I ' IIIIHILLLLLLIILLLLILLLLLLLILLLLLLLLLLLLLIIILLLILII 1 I IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII I
I 1 I LLLL LLLLLLLLL IILIIIILIIIIIIIIIIIIIIIIII 11 I 1 I I LL LLLLLLUIIIIIIIIIIIUIILILLLLLI i I I
I I I ' ILLLL IIIIIIII LLLLLLLLLILL llll. I I I I I l ' l ' l i l i 11. II Hill.. I I i
i I ' LL I II I II I I I I I I I II L.i i.i
' • ' I I . , i i I I I . ill I I
F I G . I V . 2 8 . M A P E A M E N T O DE CORPO I N T E I R O E M A N I M A I S N O R M A I S D O S E 6 0 | j C i , V I A .
I N T R A V E N O S A A P O S 3 0 M I N U T O S E A P O S 6 0 M I N U T O S DA A D M I N I S T R A Ç Ã O .
A N I M A L EM TAMANHO N A T U R A L .
79
VÁ
do radiofarmaco no abdômen e acúmulo g r a d a t i v o nos r i n s e poster io rmente na
bexiga .
Na F i g . l\/.29 e s t ã o representadas as contagens acumula^
das nos s e g u i n t e s órgãos em função do tempo: bex iga , rim esquerdo e r im dj_
re i t o , cabeça , perna e t ó r a x .
Como se v e r i f i c a , as contagens acumuladas nos r i n s a t i £
gem um máximo em cerca de t r ê s minutos, diminuindo cons iderave lmente em seguj_
da, chegando a um patamar mínimo em c e r c a de 12 minutos. As contagens acumu
ladas na bexiga sobem rapidamente, a t i n g i n d o um patamar máximo em cerca de
20 minutos após a dose .
Os estudos de t o x i c i d a d e r e a l i z a d o s conforme d e s c r i t o s
em 111.2 .5 . não apresentaram qualquer a l t e r a ç ã o nos a n i m a i s .
I \ / . A . 2 . D i s t r i b u i ç ã o B i o l ó g i c a em Ratos Por tadores do Carcinoma
de Wall<er 256.
A t é c n i c a usada para t r a n s p l a n t e de tumores s ó l i d o s pe£
m i t i u c r i a r l o t e s de an imais cu jo tumor pesava e n t r e 3 a 5 gramas no 6? d ia
após a i n o c u l a ç ã o .
A F i g . I V . 3 0 . mostra um animal inoculado com o carcinoma
de Walker 256 na perna d i r e i t a .
Os resu l tados da d i s t r i b u i ç ã o b i o l ó g i c a do complexo L-
asparag ina - ^ ^ " ' T C nos animais t ransp lan tados e s t ã o na Tabela I V . 6 . Como se
depreende, o radiofarmaco acumula-se cons iderave lmente na massa tumoral eji
t r e 15 a 60 minutos , diminuindo em segu ida .
Observa -se também que não há acúmulo s i g n i f i c a t i v o em ou
/ ' t ros órgãos ou t e c i d o s , exceção f e i t a para os r i n s nos p r i m e i r o s 30 m i n u t o s . ,
j -yP'"'^ Na Tabela I V . 7 . e s t a representada a razão e n t r e % d o s e /
grama tumor e % dose/grama t e c i d o . V e r i f i c a - s e que a razão para o sangue é
e levada aos 60 minutos após a i n j e ç ã o ind icando ser e s t e o tempo mais conv£
n i e n t e para a r e a l i z a ç ã o do mapeamento.
Na F i g . I V . 3 1 . e s t á representado o mapa de corpo i n t e i r o
80
200^
o
rd
^ re
P Õ~̂ &T) uu o 1̂ o—o o o- t
20 " tempo (riin.)
F I G . I V . 2 9 . C O N T A G E N S A C U M U L A D A S NOS ORGAOS EM FUNÇAO DO T E M P O . A P A R E L H O FO
GAMA. b - B E X I G A ; rd - R I M D I R E I T O ; re - R I M E S Q U E R D O ; c - C A
B E C A ; p - P E R N A ; t - T Ó R A X .
81
T A B E L A I V . 6 . D I S T R I B U I Ç Ã O B I O L Ó G I C A DA L - A S P A R A G I N A MARCADA COM T E C N E C 1 0 9 9 m
EM R A T O S W I S T A R P O R T A D O R E S D E C A R C I N O M A DE W A L K E R - 2 5 6 .
ÓRGÃO
5 min 15 min ÓRGÃO
A B A B
S A N G U E
CORAÇAO
P U L M Ã O
F Í G A D O
R I M
B A Ç O
TUMOR
M O S C U L O
1,2451±0,3403 0,6753±0,ü6l2 1,8929±0,1212 3,1171±0,6162 3,4626±0,í»882 0,4585±0,0808 0,5835±0,1098 2,2270±0,6820
0,5183±0,0727 3,0899±0,2798 8,6í»19±0,lü25 1,1870±0J757 7.072810,9923 1,7065±0,3016 1,4622±0,1632 I . n 5 2 ± 0 , 3 4 l 5
2,1485+0,2735 0,8183±0,020I 0.936l±0,1325 4,4643±0,9338 5,6103±0,6279 0,3973±0,0545
48.3845±6,3818 3,3591±0,9275
0,8594±0,1895 4,0629±0,9982 3,2771±0,3589 1,5808±0,3306 9,8625±1,1038 1.3332±0,1831
10,066l±2,0951 2,7166±0,8543
ÕRGÃO
30 min 60 mi n ÕRGÃO
A B A B
S A N G U E
CORAÇAO
P U L M Ã O
F Í G A D O
R I M
B A Ç O
TUMOR
M O S C U L O
3,6935±0,9835 0,7201±0.2838 0,2768±0,0126 0,6724±0,2372 3,4322+0,3520 0 ,398 l±0 ,174 l
63,2530±8,3922 0,2738±0,0895
1,4774±0,7907 3.5046±1,3817 0,548110,0249 0 , 3 1 1 9 1 0 , 1 0 7 3 9,325510,4564 1,265010,9578
14,056213,2540 0 ,213110 ,0698
1 , 9 1 2 3 1 0 , 5 1 3 4 1,109010,6540 0 ,270510,0351 3,0637+0,9543 1 ,292310,0235 1 , 1 4 1 6 1 0 , 1 3 3 2
41,463018,5140 1,650910,5341
0 ,764910,2132 5.045411,3542 1 ,227210 ,8527 1,092910,7530 2 ,593610 ,2132 3.320410,8102
12,353016,5040 0,756210,1096
ÓRGÃO 120 min
ÓRGÃO A B
S A N G U E
CORAÇAO
P U L M Ã O
F Í G A D O
R I M
B A Ç O
TUMOR
M O S C U L O
0,8051±0,3235 0,2786±0,2355 0,2613±0,0583 0,284l±0,0528 1,1715±0,0558 0,3237±0,1029 3,8697±0,5996 1,3427±0,4598
0,322010,1941 1 ,032510,8728 0,426210,0934 0,0966+0,0179 2 , 4 0 7 1 1 0 , 1 1 3 2 1 ,222310 ,7235 1 ,280210,1998 0,753610,2840
( * ) Musculo do femur. A = % da dose i n i c i a l / ó r g a o t o t a l . B = % da dose i n i c i a l / g r a m a de órgão.
TAB
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IV
.7
% D
OSE
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OR
%
DO
SE/G
RA
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CID
O
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GÃO
5
min
15
m
in
30
min
60
m
in
120
min
SAN
GU
E 2
,82
11
±0
,71
03
11
,71
29
±5
,02
09
9,5
14
1+
7
,29
45
/ 1
6,1
49
81
13
,00
59
3,9
75
81
3,0
18
3
CORA
ÇRO
0
,47
32
±0
,09
44
2,4
77
6±
1,1
24
3 4
,01
07
± 2
,50
97
2,4
48
41
1,9
46
1 1
,23
99
±1
,24
15
PULM
ÃO
0,l
69
2±
0,0
2ü
8 3
,07
16
±0
,97
57
25
,64
53
± 7
,10
18
10
,06
60
11
2,2
94
2 3
,00
37
±1
,12
66
FfG
AD
O
1,23
18±0
,319
8 6
,36
77
±2
,65
70
45
.06
63
±2
5,9
57
8 1
1,3
02
91
13
,73
91
13
,25
26
14
,53
76
RIM
0
,20
67
±0
,05
2ü
1
,02
06
+0
,32
66
1.5
07
2Í
0,5
03
5 <
20
,81
03
± 2
,89
92
0,5
31
81
0,1
08
0
BAÇO
0
,85
68
±0
,2íf
70
7,5
50
3*2
,60
84
ll,i
n6
±1
0,9
85
6 3
,72
03
1 2
,86
65
1,0
47
41
0,7
83
4
MO
SCU
LO*
1,3
11
1+
0,5
47
8 3
,70
54
±1
,93
64
65
,96
05
±1
4,9
84
4 1
6,3
35
6+
10
,96
90
1,6
98
81
0,9
05
0
(*) Músculo do femur.
oo
to
83
F I G . I V . 3 0 . RATO PORTADOR DE CARCINOMA
DE WALKER 256.
84
II . ! I Ii lll i."'
K IH |. N I • I 'i * ' .
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^ iS i i ah i * * " • !i"ii I I ii I I
F I G . I V . 3 1 . RATO WISTAR ( 5 0 g r ) , PORTADOR DO CARCINOMA DE WALKER 256. MAPEA
MENTO APOS 30 MINUTOS DE INJEÇAO DE 60l iCi DE L-ASPARAGI N A - ' \ c ;
TUMOR TRANSPLANTADO VISUALIZADO NA COXA D IRE ITA .
85
ob t ido para um animal portador de tumor de Wali<er 256 i n j e t a d o com 60uCi de
L -asparag ina -^"h"c ( a t i v i d a d e e s p e c í f i c a 30uCi /mg). No mapeamento es tão vj_
s í v e i s os r i n s , o tumor na coxa d i r e i t a e métastase no pé d i r e i t o .
0 0 oo oo 00 00 GO 00 00 00 00 00
86
V . CONCLUSÕES
1 . A h i d r a z i n a é capaz de reduz i r i r r e v e r s i velmente o t e c n e c i o \ em
pH = 8 ,0 , t an to ao nTvel de car regador a 2 5 ° C , como ao n í v e l de t ra
çador a 60°C . A e s p é c i e reduzida apresenta o es tado de o x i d a ç i o +í\/.
2 . O t e c n e c i o reduzido é capaz de se i n c o r p o r a r ã L -asparag ina forman^
do um complexo c r i s t a l i n o cu ja a n á l i s e por e s p e c t r o f o t o m e t r i a no IV
mostrou que a complexação se dá nos grupamentos c a r b o x i l a e a m í n i c o .
3. O produto marcado ( L - a s p a r a g i n a - ^ ' " V c ) , pode s e r apresentado sob
forma r a d i o f a r m a c e u t i c a adequada.
k. A d i s t r i b u i ç ã o b i o l ó g i c a do complexo L-asparagina-^^^'h'c ind icou que
o produto não apresenta a f i n i d a d e por qua lquer órgão quando adminis^
t r a d o em ratos normais , sendo excre tado pe lo s istema u r i n a r i o .
5 . Quando admin is t rado em ra tos por tadores de carinoma de Walker 256,
o produto é captado por esse tumor e por causa de sua e l e v a d a "dzpa
Kação", quer do sangue, quer dos t e c i d o s moles é f a v o r á v e l ã formação da ima
gem t u m o r a l .
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