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POLIQUIMIOTERAPIA POLIQUIMIOTERAPIA NA HANSENÍASENA HANSENÍASE
Ewalda StahlkeEwalda Stahlke
Dermatologista e Dermatologista e HansenologistaHansenologista
Junho de 2008Junho de 2008
BibliografiaBibliografia► A Gonçalves, G Gonçalves, CR Padovani - Hansen. int, 2000 - bases.bireme.brA Gonçalves, G Gonçalves, CR Padovani - Hansen. int, 2000 - bases.bireme.br
...... e atuaçäo anterior no controle da e atuaçäo anterior no controle da hanseníasehanseníase, Epidemiologia e , Epidemiologia e ...... o tratamento o tratamento específico ministrado anteriormente aos retratados: específico ministrado anteriormente aos retratados: poliquimioterapiapoliquimioterapia (PQT) (PQT)
• A Gonçalves, NNS Gonçalves - Brasília méd, 1986 - bases.bireme.brTítulo: A poliquimioterapia na hanseníase, com especial referência ao Brasil
• Gallo, Maria Eugenia Noviski. Poliquimioterapia com duracao fixa em hanseníase multibacilar / Drug therapy combination with multibacillary fixed duration in leprosy. Rio de Janeiro; s.n; 1998. 71 p.
• Norma Tiraboschi. Hanseníase: aspectos clínicos, imunológicos e terapêuticos / Leprosy: clinical, immunological and therapeutical aspects An. Bras Dermatol;74(2):113-9, mar.-abr. 1999.
► Internet google – Internet google – poliquimioterapia na hanseníasepoliquimioterapia na hanseníase
PoliquimioterapiaPoliquimioterapia
A hanseníase é única em seu espectro
clínico,histopatológico e imunológico,
portanto, sendo uma doença completa
com manifestações polimorfas que
necessitam ser diagnosticadas e
interpretadas corretamente para fins
de conduta terapêutica (SINGH et al., 2000).
PoliquimioterapiaPoliquimioterapia
Em 2 semanas 90% dos bacilos estão mortos sem capacidade de contaminar
O tratamento é simples, eficaz e gratuito
Alta do TratamentoCompletadas as doses
Clínica melhoradaIndependente da baciloscopia
Taxa de incidência não apresenta declínioFalha terapêutica < 1/10 000 tratados/ano
Vantagens
EficazReduz o período de tratamento
Boa aceitaçãoPrevine resistência medicamentosa
Reduz risco de recidiva
Classificação OperacionalClassificação Operacional I, T e maioria DTI, T e maioria DT
Até 5 lesõesAté 5 lesões
PaucilacilarPaucilacilar 1 tronco nervoso afetado 1 tronco nervoso afetado
Baciloscopia negativaBaciloscopia negativa
DD, DV, VVDD, DV, VV Mais de 5 lesõesMais de 5 lesões
MultibacilarMultibacilar 1 1ou + troncos nervosos afetadosou + troncos nervosos afetados
Baciloscopia positiva Baciloscopia positiva mesmo quemesmo que menos de 5 lesões menos de 5 lesões
Situações ClínicasSituações Clínicas
► Lesão únicaLesão única► BAAR + MH V PQT MBBAAR + MH V PQT MB
► BAAR –BAAR –► MHT na biópsia MHD PQT MBMHT na biópsia MHD PQT MB► Mais de 5 lesõesMais de 5 lesões
► Exérese de cisto – criança revisão do Exérese de cisto – criança revisão do APAP
► Bx sugestiva de MHBx sugestiva de MH
PoliquimioterapiaPoliquimioterapiaContra-indicações formaisContra-indicações formais
Hepatopatia graveHepatopatia grave Alcoolismo crônico Alcoolismo crônico com lesão hepáticacom lesão hepática Distúrbios hematológicos severosDistúrbios hematológicos severos Nefropatia auto-imuneNefropatia auto-imune Doença mental préviaDoença mental prévia
ATENÇÃO COM IDOSOSATENÇÃO COM IDOSOS E CRIANÇASE CRIANÇAS
Esquema PaucibacilarEsquema Paucibacilar RIFAMPICINARIFAMPICINA DAPSONADAPSONA
AdultoAdulto mensalmensal 600mg600mg 100mg100mg
diáriadiária 100mg100mg
6-14 anos6-14 anos mensalmensal 300-450mg300-450mg
diária diária 50-100mg50-100mg
0-5 anos0-5 anos mensalmensal 150-300mg150-300mg
diáriadiária 25mg25mg
DuraçãoDuração• 6 doses em até 9 meses6 doses em até 9 meses• até 3 faltas consecutivas ou nãoaté 3 faltas consecutivas ou não
Controle pós altaControle pós alta anual anual por 3 anospor 3 anos
Esquema MultibacilarEsquema Multibacilar RifampicinaRifampicina ClofaziminaClofazimina DapsonaDapsona
Adulto Adulto mensalmensal 600mg600mg 300mg300mg 100mg100mg
diáriadiária 50mg50mg 100mg100mg
6-14 anos6-14 anos mensalmensal 300-450mg300-450mg 150-200mg150-200mg 50-100mg50-100mg
semanalsemanal 50mg 3xsem50mg 3xsem
diáriadiária 50-100mg50-100mg
0-5 anos0-5 anos mensalmensal 150-300mg150-300mg 100mg 100mg 25mg25mg
semanalsemanal 50mg 2xsem50mg 2xsem
diáriadiária 25mg25mg
DuraçãoDuração• 12 doses em até 18 meses12 doses em até 18 meses• até 6 faltas consecutivas ou nãoaté 6 faltas consecutivas ou não Controle pós altaControle pós alta anual por 3 anos anual por 3 anos (ou (ou até negativar)até negativar)
SUPERVISÃOSUPERVISÃO
► Doses supervisionadasDoses supervisionadas
► Segurança de queSegurança de que
ingeriu a doseingeriu a dose► Monitoramento dos Monitoramento dos
efeitos efeitos colateraiscolaterais
► Exame dos comunicantesExame dos comunicantes
ALTAALTA
►Completadas as 6 ou 12 dosesCompletadas as 6 ou 12 doses►Clínica melhoradaClínica melhorada►Independente da baciloscopiaIndependente da baciloscopia
►Anotar achados de exame físico Anotar achados de exame físico para compararpara comparar
Esquema por pesoEsquema por peso RFP RFP 10mg/kg/dia10mg/kg/dia CFZ CFZ 1mg/kg/dia1mg/kg/dia DDS DDS 1,5mg/kg/dia1,5mg/kg/dia
Quando usar PQT 24 dosesQuando usar PQT 24 doses
►IP = ou > 4 no diagnósticoIP = ou > 4 no diagnóstico►IP = ou > 4 na alta + clínica sem IP = ou > 4 na alta + clínica sem
nenhuma melhoranenhuma melhora►EN persistente e severo na altaEN persistente e severo na alta
Casos de exceçãoCasos de exceção
justificar – referência confirma justificar – referência confirma
Tratamento em situações especiaisTratamento em situações especiais
► GravidezGravidez: PQT é segura para a mãe e o feto: PQT é segura para a mãe e o feto
Contra-indicado = TalidomidaContra-indicado = Talidomida
► TuberculoseTuberculose: RFP = dose da TB: RFP = dose da TB
► HIVHIV: O tratamento não sofre modificação: O tratamento não sofre modificação
A RFP 600mg/mês não interfere nos anti-retroviraisA RFP 600mg/mês não interfere nos anti-retrovirais
O que você diria sobre esta O que você diria sobre esta imagem?imagem?1.1. Tem Hanseníase?Tem Hanseníase?
2.2. Teve Hanseníase?Teve Hanseníase?
3.3. Teve Poliomielite?Teve Poliomielite?
4.4. Tem Poliomielite?Tem Poliomielite?
O que você diria sobre esta O que você diria sobre esta imagem?imagem?
É seqüela!É seqüela!
NÃO É NÃO É
RECIDIVARECIDIVA
“A prevenção de incapacidades é uma atividade que precisa ser realizada por todos os profissionais responsáveis pelo atendimento ao paciente e pela comunidade em parceria com outros profissionais e entidades de ajuda sociais, intelectuais e religiosas.”
““Trabalhar junto faz bem para a saúde”, ...com Trabalhar junto faz bem para a saúde”, ...com a a enfermagem, a fisioterapia, a psicologia,... enfermagem, a fisioterapia, a psicologia,... com o com o paciente...paciente... “ “Eloi Zanetti”Eloi Zanetti”
Quando e como encaminhar à ReferênciaQuando e como encaminhar à Referência► Dúvida diagnósticaDúvida diagnóstica► Dificuldade classificação MB/PBDificuldade classificação MB/PB► Efeitos colateraisEfeitos colaterais► Quadro reacionalQuadro reacional► Incapacidade física – adaptação de calçadoIncapacidade física – adaptação de calçado► CirurgiaCirurgia► Necessitar de 24 doses ou substitutivoNecessitar de 24 doses ou substitutivo
Com informações sobreCom informações sobre► ClassificaçãoClassificação► Baciloscopia com IB e IP inicial e a mais recenteBaciloscopia com IB e IP inicial e a mais recente► EvoluçãoEvolução► Medicamentos em usoMedicamentos em uso► Motivo Motivo
► Comprovada contra-indicação formalComprovada contra-indicação formal► Comprovada intolerância Comprovada intolerância
((Leia-se: anotação em prontuárioLeia-se: anotação em prontuário))
► Indicação pela Indicação pela ReferênciaReferência► História, exame físico e complementaresHistória, exame físico e complementares► Criterioso acompanhamentoCriterioso acompanhamento
► Não é troca de esquema PB para MB ou Não é troca de esquema PB para MB ou vice-versavice-versa
Tratamento Substitutivo
Solicitação de Solicitação de Tratamento SubstitutivoTratamento Substitutivo
► Justificativa à referência regional Justificativa à referência regional ► leia-se escrever o motivo – ex: anemia leia-se escrever o motivo – ex: anemia
hemolítica severa pela Dapsonahemolítica severa pela Dapsona► Que repassará à Coordenação EstadualQue repassará à Coordenação Estadual► Revisão pela referência estadualRevisão pela referência estadual
► Clínica Clínica ► Exames complementaresExames complementares► Esquema pretendidoEsquema pretendido
PBPB MBMB
RFP 600mg/mRFP 600mg/m RFP 600mg/mRFP 600mg/m
CFZ 300mg/mCFZ 300mg/m
CFZ 50mg/dCFZ 50mg/d CFZ 50mg/dCFZ 50mg/d
6 doses em até 9m6 doses em até 9m 12 doses em até 18m12 doses em até 18m
Sem DapsonaSem Dapsona
PBPB MBMB
OFX 400mg/dOFX 400mg/d OFX 400mg/dOFX 400mg/d
DDS 100mg/dDDS 100mg/d DDS 100mg/dDDS 100mg/d
CFZ 50mg/dCFZ 50mg/d
6 meses6 meses
Ausência de Ausência de atividade clínicaatividade clínica
24 meses 24 meses
Ausência de Ausência de atividade clínicaatividade clínica
Sem RifampicinaSem Rifampicina
RFP RFP 600mg/m600mg/m
RFP RFP 600mg/m600mg/m
RRFP FP 600mg/m600mg/m
OOFX FX 400mg/m400mg/m
MMNC NC 100mg/m100mg/m
DDS 100mg/dDDS 100mg/d
OFX 400mg/dOFX 400mg/d
DDS 100mg/dDDS 100mg/d
MNC MNC 100mg/d100mg/d
12 meses12 meses 12 meses12 meses 24 meses24 meses
Sem Clofazimina MBSem Clofazimina MB
Sem RFP e DDSSem RFP e DDSPBPB MBMB
OFX 400mg/dOFX 400mg/d
MNC 100mg/dMNC 100mg/d
CFZ 50mg/dCFZ 50mg/d
OFX 400mg/dOFX 400mg/d
MNC 100mg/dMNC 100mg/d
CFZ 50mg/dCFZ 50mg/d
6 meses6 meses
OFX 400mg/dOFX 400mg/d
MNC 100mg/d MNC 100mg/d
18 meses 18 meses ouou
OFX 400mg/dOFX 400mg/d
CFZ 50mg/dCFZ 50mg/d
18 meses18 meses
6 meses6 meses
ausência de atividade clínicaausência de atividade clínica
24 meses 24 meses
ausência de atividade clínicaausência de atividade clínica
DIFICULDADES DA DIFICULDADES DA POLIQUIMIOTERAPIA POLIQUIMIOTERAPIA
NA HANSENÍASE NA HANSENÍASE
O QUE FAZER?O QUE FAZER?
Ewalda StahlkeJunho de 2007
Reação adversaReação adversa
É a resposta nociva e É a resposta nociva e não intencionalnão intencional a uma droga usada na a uma droga usada na dose dose terapêuticaterapêutica para profilaxia, para profilaxia, diagnóstico, tratamento ou para diagnóstico, tratamento ou para modificação de uma função fisiológica.modificação de uma função fisiológica.
ANVISA - ANVISA - FARMACOVIGILÂNCIAFARMACOVIGILÂNCIA
Reação adversaReação adversa
► 1,8% 1,8% ► entre 1ª e 5ª doses supervisionadasentre 1ª e 5ª doses supervisionadas
► Síndrome da DapsonaSíndrome da Dapsona► Síndrome da RifampicinaSíndrome da Rifampicina► MetahemoglobinemiaMetahemoglobinemia► HemóliseHemólise
► FarmacodermiaFarmacodermia► Insuficiência renalInsuficiência renal► Hepatite Hepatite Hansen Int., 20(2 ):46-50,1995 Hansen Int., 20(2 ):46-50,1995 Intercorrências pelas drogas utilizdas nos esquemas PQT emHanseníase. Intercorrências pelas drogas utilizdas nos esquemas PQT emHanseníase.
Gallo et alGallo et al
Efeitos colateraisEfeitos colaterais
187 pacientes187 pacientes► 71 (37,9%)71 (37,9%)113 efeitos adversos113 efeitos adversos► 80 (70,7%) – DDS80 (70,7%) – DDS► 7 (6,2%) - RFP7 (6,2%) - RFP► 26 (20,5%)- CFZ26 (20,5%)- CFZ Esses efeitos levaram à mudança de esquema terapêuticoEsses efeitos levaram à mudança de esquema terapêutico► em 28 (14,9%) dos 187 pacientes ou em 28 (14,9%) dos 187 pacientes ou ► 39,4% dos 71 com efeitos adversos 39,4% dos 71 com efeitos adversos
► Goulart, Isabela Maria Bernades et al. Efeitos adversos da poliquimioterapia em pacientes com hanseníase: um levantamento Goulart, Isabela Maria Bernades et al. Efeitos adversos da poliquimioterapia em pacientes com hanseníase: um levantamento de cinco anos em um Centro de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. de cinco anos em um Centro de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. Rev. Soc. Bras. Med. Trop.Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Out 2002, vol.35, , Out 2002, vol.35, no.5, p.453-460. no.5, p.453-460.
Medidas preventivasMedidas preventivas
História clínicaHistória clínica
Hábitos AlcoolismoHábitos Alcoolismo TabagismoTabagismo
Medicamentos em usoMedicamentos em uso
Antecedentes pessoaisAntecedentes pessoais Alergia a medicamentosAlergia a medicamentos Doenças préviasDoenças prévias Hipertensão ArterialHipertensão Arterial Diabetes MellitusDiabetes Mellitus GastriteGastrite HepatiteHepatite
Antecedentes familiaresAntecedentes familiares
Exames prévios Exames prévios
conforme conforme realidaderealidade
Avaliar os exames e anotar no prontuárioAvaliar os exames e anotar no prontuário
HemogramaHemogramaGlicoseGlicose
Parasitológico de fezesParasitológico de fezesParcial de urinaParcial de urina
CreatininaCreatininaFosfatase alcalinaFosfatase alcalina
TGO, TGPTGO, TGP
RX de tórax RX de tórax
Glicose 6PD VDRL falso +FTA ABS IgG
Poliquimioterapia Poliquimioterapia
Dapsona Dapsona RifampicinaRifampicinaClofaziminaClofazimina
OfloxacinaOfloxacinaMinociclina Minociclina
Anemia hemolíticaAnemia hemolítica
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy,Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
Afastar perda Afastar perda Existe hemólise?Existe hemólise?Qual a causa?Qual a causa?
DapsonaDapsonaRifampicina (rara)Rifampicina (rara)
Menos freqüente Menos freqüente emem afro americanos afro americanos,, sem correlação com fenótiposem correlação com fenótipo
DH
Anemia HemolíticaAnemia Hemolítica Como Como reconhecerreconhecer
Sinais clínicosSinais clínicos palidez de mucosa e pelepalidez de mucosa e pele
esclera ictéricaesclera ictérica
fadigafadigadispnéiadispnéia
TaquicardiaTaquicardia
hepatoesplenomegaliahepatoesplenomegalialinfonodopatialinfonodopatia
ExamesExames diminuição de hemáciasdiminuição de hemácias
contagem de reticulócitoscontagem de reticulócitos bilirrubina indireta bilirrubina indireta
Desidrogenase láctica Desidrogenase láctica == células lisadas (separar intra e extra vascular) células lisadas (separar intra e extra vascular)
= para vários órgãos injuriados= para vários órgãos injuriadosHaptoglobulina plasmáticaHaptoglobulina plasmática
mas, normal= se assoc dça/disf hepáticamas, normal= se assoc dça/disf hepáticaPesquisa de sge oculto na urinaPesquisa de sge oculto na urina
Hemosiderina urinária Hemosiderina urinária Hemoglobina urinária Hemoglobina urinária
MioglobulinaMioglobulinaDefic G6PD:Defic G6PD: não há alterações morfológicas não há alterações morfológicas
Anemia hemolíticaAnemia hemolítica Dapsona - Dapsona - Conduta Conduta ► Suspensão Suspensão
► CimetidineCimetidine 400 mg/d VO – 400 mg/d VO – podepode inibirinibir n-hidroxilação n-hidroxilação dada DDSDDS ((in vivo e in vitro não houve alteração significativa entre os níveis de Hb e reticulócitosin vivo e in vitro não houve alteração significativa entre os níveis de Hb e reticulócitos))
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, WolvertonComprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, , S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
► Ácido fólicoÁcido fólico 2 a 5 mg/dia 2 a 5 mg/dia► Vitamina CVitamina C 500 mg/dia 500 mg/dia
► Não administrar ferroNão administrar ferro► Transfusão de sangue se Hb < 9g/100mlTransfusão de sangue se Hb < 9g/100ml
► Reiniciar com doses de 25 a 50mg e aumentar Reiniciar com doses de 25 a 50mg e aumentar gradativamentegradativamente
► Monitoramento freqüenteMonitoramento freqüenteComprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
MetahemoglobinemiaMetahemoglobinemia Sinais Sinais clínicosclínicos
30% privação O230% privação O2fadigafadiga
fraquezafraquezadispnéiadispnéia
taquicardiataquicardia cefaléia cefaléia tonturatontura
cianose sem doença cardiopulmonarcianose sem doença cardiopulmonar não alivia com oxigenoterapianão alivia com oxigenoterapia
1.5g/100ml sge = clin1.5g/100ml sge = clin HereditáriaHereditáriaesquimós esquimós hispânicoshispânicos
50% privação de O250% privação de O2 letargia letargia torportorpor
Metahemoglobinemia Metahemoglobinemia Dapsona - Dapsona - CondutaCondutaCaso leveCaso leve
suspender suspender + monitorar 1 a 3d+ monitorar 1 a 3d
Caso intermediárioCaso intermediáriosuspendersuspender
vitamina E 800mg/dvitamina E 800mg/d peq proteção contra metaH e hemólise peq proteção contra metaH e hemólise
(sem comprovação)(sem comprovação)cimetidine VO 400mg/d cimetidine VO 400mg/d
metaH por inibição N-hidroxi metabólitosmetaH por inibição N-hidroxi metabólitos
azul de metileno VO 100 a 300mg/d azul de metileno VO 100 a 300mg/d ( níveis de metaH) ( níveis de metaH)
não é eficiente qdo há defic G6PDnão é eficiente qdo há defic G6PD
M hemoglobina a cor não mudaM hemoglobina a cor não muda
Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 875 Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 875 Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
Emergência Emergência Azul de metileno IV 1 a 2mg/KgAzul de metileno IV 1 a 2mg/Kg
SF 1% - 10 a 15 min SF 1% - 10 a 15 min dose total = não passar de 7mg/Kgdose total = não passar de 7mg/Kg
defic de G6PD não age e pode agravardefic de G6PD não age e pode agravarTransfusão de sangueTransfusão de sangue – – severosevero
Lavagem gástrica, hemodiálise, diálise peritonealLavagem gástrica, hemodiálise, diálise peritoneal
Manutenção Manutenção Azul de metileno VO 100 a 300mg/dAzul de metileno VO 100 a 300mg/d
melhora a cianose, urina azulmelhora a cianose, urina azul Ácido ascórbico 500mg/dÁcido ascórbico 500mg/d litíase renal (oxalato de Na2)litíase renal (oxalato de Na2)
pouco valor na metaH adquiridapouco valor na metaH adquirida Riboflavina (vit B2) 20mg/d Riboflavina (vit B2) 20mg/d
AgranulocitoseAgranulocitose DapsonaDapsona
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
geralmente geralmente inicia na 7ª seminicia na 7ª sem por por diminuição severa da granulopoiesediminuição severa da granulopoiese
ClínicaClínica
febre persistenteebre persistente faringite faringite (flu-like symptoms(flu-like symptoms))
sepsissepsis
se percebido precocemente = se percebido precocemente = 50% óbito50% óbito
LeucopeniaLeucopenia neutrófilos, basófilos e eosinófilosneutrófilos, basófilos e eosinófilos
CondutaCondutaDescontinuarDescontinuar
recupera em recupera em 7 a 14 dias7 a 14 dias
InternarInternarTratar a infecçãoTratar a infecção
Fator estimulador deFator estimulador de
colonização de granulócitos colonização de granulócitos (tem sido usado com sucesso)(tem sido usado com sucesso)
Monitorar os 1ºs 3 mMonitorar os 1ºs 3 m
DapsonaDapsona Síndrome de Síndrome de
Hipersensibilidade Hipersensibilidade ► O O mais severomais severo efeito adverso efeito adverso► Entre a Entre a 4ª e a 6ª sem4ª e a 6ª sem► Não é dose dependenteNão é dose dependente
► Mortalidade de 15% formas incompletas 18%Mortalidade de 15% formas incompletas 18% formas completas 9%formas completas 9%► Forma completa 70% PBForma completa 70% PB
► Dano hepático na maioria é dose dependenteDano hepático na maioria é dose dependente ½ dos casos = não teve > influência ½ dos casos = não teve > influência ► Icterícia em 66%Icterícia em 66%
Hansen. Int.,28(1):79-84,2003 Hansen. Int.,28(1):79-84,2003 Síndrome de hipersensibilidade à Dapsona, Leta et al (Maria Leide)Síndrome de hipersensibilidade à Dapsona, Leta et al (Maria Leide) Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
Síndrome sulfonaSíndrome sulfona
ExamesExames
Leucocitose linfócitos atípicos
VHS VHS Hb
eosinofilia periférica(fatal)
GGTfosfatase alcalina
CondutaCondutaSuspensãoSuspensão
InternamentoInternamentoCorticóides (?)Corticóides (?)
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250 – 250 Hansen. Int., 25(2):159-162,2000Hansen. Int., 25(2):159-162,2000 Mais um caso da síndrome sulfona Barbosa et al Mais um caso da síndrome sulfona Barbosa et alHansen. Int.,28(1):79-84,2003 Hansen. Int.,28(1):79-84,2003 Síndrome de hipersensibilidade à Dapsona, Leta et al (Maria Síndrome de hipersensibilidade à Dapsona, Leta et al (Maria Leide)Leide)
dermatite esfoliativadermatite esfoliativa
++síndrome mononucleose símilesíndrome mononucleose símile
febrefebre linfadenomegalia generalizada linfadenomegalia generalizada
hepatoesplenomegaliahepatoesplenomegalia ++
dça hepática aguda induzida por drogadça hepática aguda induzida por drogaanemiaanemia
icterícia icterícia
DapsonaDapsona Neuropatia Neuropatia
► Neuropatia distal motoraNeuropatia distal motora com vários graus de com vários graus de comprometimento sensitivo força muscularcomprometimento sensitivo força muscular
► Altas dosesAltas doses ou doses ou doses habituaishabituais por por longo tempolongo tempo
► EMG EMG demonstra demonstra degeneração axonaldegeneração axonal > > recuperarecupera com a com a descontinuação descontinuação da DDS (sem - 2a)da DDS (sem - 2a) ► Mecanismo desconhecido - talvez ~ fenótipo acetiladorMecanismo desconhecido - talvez ~ fenótipo acetilador
► Alta overdoseAlta overdose atrofia n. ópticoatrofia n. óptico dano de retina dano de retina permanente ~ permanente ~ hipóxia hipóxia por hemólise (não altera fluxo por hemólise (não altera fluxo sang.)sang.)
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250pg 230 – 250
DapsonaDapsona Efeitos gastro-intestinais Efeitos gastro-intestinais
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
Manual MSManual MS
AnorexiaAnorexiaEpigastralgiaEpigastralgia
Hipoalbuminemia severaHipoalbuminemia severaPerfuração de vesícula biliarPerfuração de vesícula biliar
PancreatitePancreatite
Hepatite hepatocelular primáriaHepatite hepatocelular primária e hepatite colestática e hepatite colestática
auto-limitadoauto-limitadoingestão após as refeiçõesingestão após as refeições
suspensãosuspensãoF hepática 2x o normalF hepática 2x o normal
DDDD
DapsonaDapsona
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
PsicosePsicose
Associado a Associado a grandes dosesgrandes doses
mecanismo desconhecidomecanismo desconhecido CondutaConduta
suspensãosuspensãoErupção CutâneaErupção Cutânea
maculopapularmaculopapular
EMEMNETNET
fotossensibilidadefotossensibilidade CondutaConduta suspensãosuspensão medidas para EM e NETmedidas para EM e NET
Dapsona Dapsona Conduta Conduta GeralGeral
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250250
reintrodução gradativareintrodução gradativaexcetoexceto
agranulocitose, sindr DDS, SJ, eritrodermiaagranulocitose, sindr DDS, SJ, eritrodermia
monitorar com maior freqüênciamonitorar com maior freqüênciacuidar com a auto-medicaçãocuidar com a auto-medicação
RifampicinaRifampicinaEfeitos adversosEfeitos adversos
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
cefaléiacefaléia sonolênciasonolência
ataxiaataxia tonturatonturae fadigae fadiga
trombocitopeniatrombocitopenia leucopenia, leucocitoseleucopenia, leucocitose
linfocitose atípica, linfocitose atípica, eosinofiliaeosinofilia
an. hemolítica an. hemolítica reticulocitosereticulocitose
vermelho alaranjadavermelho alaranjada urinaurina
lentes de contatolentes de contato (permanente)(permanente)
Coloração
SNC
HematológicasHematológicasrarasraras
hemólise IV hemólise IV IC entre RFP e C´IC entre RFP e C´
falência renal agudafalência renal aguda hipotensãohipotensãofunção hepática
Hepáticas
RifampicinaRifampicinaSinais menoresSinais menores
J Leprousy, v68 n3 p277-282 J Leprousy, v68 n3 p277-282 Serious side effects of RFP Namisato et alSerious side effects of RFP Namisato et al
eritrodermia esfoliativaeritrodermia esfoliativaesplenomegaliaesplenomegalia
náuseas náuseas vômitosvômitos
dor abdominaldor abdominal
pruridopruridoeczemaeczema
úlceras oraisúlceras oraismembrana tonsilar membrana tonsilar
lesões bolhosaslesões bolhosas víbicesvíbices
petéquiaspetéquiasacneacne
edema pálpebraedema pálpebrahiperemia conjuntivahiperemia conjuntiva
RifampicinaRifampicinaSindrome de hipersensibilidade Sindrome de hipersensibilidade
(flu-like)(flu-like)
febre, calafriofebre, calafriocefaléia, tonturacefaléia, tontura
dor ósseador óssea
insuficiência renal agudainsuficiência renal aguda
prurido, prurido, urticáriaurticária
erupção acneiformeerupção acneiforme bolhas penfigóide-likebolhas penfigóide-like
mucositemucosite dermatite esfoliativadermatite esfoliativa
conjuntivite exsudativaconjuntivite exsudativa ++
eosinofiliaeosinofilia nas nas doses intermitentesdoses intermitentes
anorexiaanorexia náuseanáusea diarréiadiarréia
dor abdominaldor abdominal
transaminasestransaminases
RifampicinaRifampicina Conduta Conduta
HemogramaHemogramaFunção hepáticaFunção hepática
UrináliseUrináliseCreatinina séricaCreatinina sérica
RXRXFunção tireodeanaFunção tireodeana
AntihistamínicosAntihistamínicosAntitérmico Antitérmico CorticóidesCorticóides
Hidrocortisoma 500mg/250ml SFHidrocortisoma 500mg/250ml SF30gt/min IV + VO com retirada30gt/min IV + VO com retirada
Suspensão da drogaSuspensão da droga
OfloxacinaOfloxacina Efeito adversos Efeito adversos
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed
Saunders, 2001 pg 230 – 250Saunders, 2001 pg 230 – 250
Fotossensibilidade, fototoxicidade - qualquer doseFotossensibilidade, fototoxicidade - qualquer dose
Não usar na gravidez e em < 5 anosNão usar na gravidez e em < 5 anos
Cefaléia, tontura, agitação, convulsão e distúrbios do sono.Cefaléia, tontura, agitação, convulsão e distúrbios do sono.
Náusea, vômito, diarréia,Náusea, vômito, diarréia,dor abdominaldor abdominal
Pigmentação preto-azuladaPigmentação preto-azulada pernas (~ minociclina) pernas (~ minociclina)
= Fe= Fe22 / macrófagos dérmicos / macrófagos dérmicos
Estomatiteprurido rubor
máculas
Ofloxacina Ofloxacina Conduta Conduta
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
HemogramaHemogramaFunção hepáticaFunção hepática
UrináliseUrináliseCreatinina séricaCreatinina sérica
SintomáticoSintomático
Suspensão da drogaSuspensão da droga
TrombocitopeniaTrombocitopenia
leucopenialeucopenia
eosinofiliaeosinofilia
MinociclinaMinociclina Efeitos adversos Efeitos adversos
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
epigastralgiaepigastralgianáuseanáusea vômitovômito
esofagiteesofagite pancreatitepancreatitehepatotóxicahepatotóxica
fototoxicidade fototoxicidade (menos freqüente)(menos freqüente)
com com onicóliseonicólisepigmentação azul escura pigmentação azul escura
unhas, peleunhas, pele escarasescaras escleraesclera
descoloração dentesdescoloração dentesexantema exfolitivoexantema exfolitivo
púrpura trombocitopênicapúrpura trombocitopênica
ginecomastiaginecomastiaflebite quando IVflebite quando IV
pseudotumor cerebralpseudotumor cerebral
leucocitoseleucocitoselinfócitos atípicolinfócitos atípico
granulações tóxicas granulações tóxicas nos granulócitos nos granulócitos
an hemolíticaan hemolítica
MinociclinaMinociclinaSíndrome de hipersensibilidadeSíndrome de hipersensibilidade
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
11ª exposiçãoª exposição não dose dependentenão dose dependente
febre moderada, calafriofebre moderada, calafriofaringitefaringitelinfonodopatia cervicallinfonodopatia cervical
exantema generalizado (85%)exantema generalizado (85%)exantema papuloso a dermatite esfoliativaexantema papuloso a dermatite esfoliativa
Hipotireoidismo Hipotireoidismo após 2 mesesapós 2 meses
T4 TSH T4 TSH atcatc anti tireóideanti tireóide
nefrite intersticialnefrite intersticialvasculite renalvasculite renalencefaliteencefalitemeningite assépticameningite assépticasindr distress respiratóriosindr distress respiratóriovasculitevasculite
MinociclinaMinociclinaSíndrome de hipersensibilidadeSíndrome de hipersensibilidade
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
Não usar em lupus Não usar em lupus
linfocitose atípicalinfocitose atípica com eosinofiliacom eosinofilia
transaminasestransaminases fosfatase alcalinafosfatase alcalina
tempo de protrombinatempo de protrombina bilirruninasbilirruninas
(hepatite severa) (hepatite severa) Não usar em< 5 anos
Minociclina Minociclina Conduta Conduta
Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250Comprehensive Dermatologic Drug Therapy, Wolverton, S.E. Ed Saunders, 2001 pg 230 – 250
HemogramaHemogramaFunção hepáticaFunção hepática
UrináliseUrináliseCreatinina séricaCreatinina sérica
Função tireodeanaFunção tireodeanaAntihistamínicosAntihistamínicosCorticóidesCorticóides
Suspensão da drogaSuspensão da droga
Hepatite por Droga Hepatite por Droga Exames Exames
ExcetoExceto hepatite alcoólica severa ouhepatite alcoólica severa ou
necrose maciça do fígadonecrose maciça do fígadoTRANSAMINASESTRANSAMINASES
TGO/TGPTGO/TGP
Fosfatase AlcalinaFosfatase Alcalina
Gama glutamiltransferaseGama glutamiltransferase dças hepatobiliaresdças hepatobiliaresnão em dças ósseasnão em dças ósseas
desidrogenase lácticadesidrogenase láctica
Bilirrubina D e IBilirrubina D e I
Hepatite por Droga Hepatite por Droga Exames ExamesTAPTAP► acompanhamentoacompanhamento► meia vida plasmática é de 1 diameia vida plasmática é de 1 dia► reage rapidamente às alterações hepáticasreage rapidamente às alterações hepáticas
AlbuminaAlbumina► hipoalbuminemia sugere dça crônica hipoalbuminemia sugere dça crônica ► excluir outras causas: cirrose e ascite = < sínteseexcluir outras causas: cirrose e ascite = < síntese
Lipídeos e lipoproteínasLipídeos e lipoproteínas► aumento transitório triglicerídeosaumento transitório triglicerídeos► aumento colesterolaumento colesterol
Globulinas séricasGlobulinas séricas► Pouco contribuem, mas diminuemPouco contribuem, mas diminuem
NefropatiaNefropatia PatogênesePatogêneseAmiloidose
► infecção hansênica de longa duração► úlceras tróficas crônicas e/ou► osteomielite supurativa crônica► surtos frequentes de ENFibrilas = proteína AA.50 = aumentam durante infecções agudas EN+neutrofilia
Glomerulonefrite► Eritema nodoso e GNF = doenças de origem imunológica,
ligadas à deposição IC► pacientes EN tem alter urinárias + não reacionaisNefrite túbulo-intersticial (NTI)► interação analgésico uso regular e prolongado de fenacetin-metabólito ou acetominofen sulfa► infecção bacteriana secundária► lesão por depósitos de complexos imunes.► Como no LES está associada com depósitos IC
NefropatiaNefropatia
► (J. Bras. Nefrol. 1995; 17(3): 148-157 E. E. Nakayama, et al - Lesões renais em hanseníase)
amiloidosenefrite intersticialglomerulonefrite
lesões renais em todas as formas
mais frequente V reacional = EN
Não foi possível incriminar M.Lepraeagente causal primário das GNF
mas, depósitos IC nos glomérulos + níveis de C’ sérico
= Dça IC
edema hematúria, proteinúria
e/ou anormalidades bioquímicas
NefropatiaNefropatia
diminuição doclearance de creatinina (84,3%)
proteinúria(46,3%) * cilindrúria (25,3%) hematúria(22%)*
síndrome nefrótica (6,0%)aumento uréia (8,5%)
creatinina plasm (6,3%)
Insuficiência renal aguda (IRA)
•por necrose tubular aguda (NTA) por septicemia (estágios terminais da doença)
•MH V reacional +GNF rapidamente progressiva (GNRP)
hipertensão arterial hematúria macroscópica
pouco frequentes
IRAIRA
A partir1986RFP
1x/m
hemólise intravascular grave ou choque
necrose tubular aguda (NTA)
mecanismo imunológico
nefrite túbulo-intersticial (NTI) anticorpos anti-rifampicina no soro
> MHV> MHV
Pancreatite Pancreatite Sintomas Sintomas
Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 729 a 736Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 729 a 736
Dor epigástricaDor epigástricaFixa e constante localizada Fixa e constante localizada Aumenta em 15min a 1h Aumenta em 15min a 1h Irradia para área vertebralIrradia para área vertebral
torácica inferior torácica inferior Piora na posição supinaPiora na posição supina
Piora com a palpação profundaPiora com a palpação profunda de abdomen superior de abdomen superior
não piora com a descompressãonão piora com a descompressãoDiminuição de ruídos abdominaisDiminuição de ruídos abdominais
distensão abdominal (íleo paralítico)distensão abdominal (íleo paralítico)
Dor aguda intensa Dor aguda intensa = choque = grave= choque = grave
++ NáuseaNáusea VômitosVômitos
Equimoses rarasEquimoses raras flancos (Grey Turner’s sign)flancos (Grey Turner’s sign)
umbilical (Cullen’s sign)umbilical (Cullen’s sign)
Febre moderada e taquicardiaFebre moderada e taquicardiaHipotensão Hipotensão (30 a 40%)(30 a 40%)
dentro dos primeirosdentro dos primeiros 2 meses2 meses
não dose dependentenão dose dependentemoderadamoderada
PancreatitePancreatite ExamesExames
TripsinaTripsinaElastaseElastase
FosfolipaseFosfolipase
em 2 a 12h por 3-5 dem 2 a 12h por 3-5 d>5x = Aguda >5x = Aguda (80 a 90% dos casos)(80 a 90% dos casos)
sem correlação com a gravidadesem correlação com a gravidadese prolongado = complicaçãose prolongado = complicação
LipaseLipase persiste mais tempopersiste mais tempo
Leucocitose >25 000Leucocitose >25 000 (80%)(80%)
VG por hemoconcentraçãoVG por hemoconcentração
TGP/ALT e F Alc normais = litíaseTGP/ALT e F Alc normais = litíaseTGO/AST pancreatite per siTGO/AST pancreatite per si
álcool 50%álcool 50%
Amilase
hipocalcemia=hipoalbuminemia hipocalcemia=hipoalbuminemia (30%)(30%)
glicemia transitória ñ ttarglicemia transitória ñ ttarTriglicerídeosTriglicerídeos
PancretitePancretite ExamesExames
RX AbdomenRX Abdomen perfuração, íleo paralítico calcilficaçõesperfuração, íleo paralítico calcilficações
RX TóraxRX Tórax atelectasia basilaratelectasia basilar
Outras causas paraOutras causas paraAumento das enzimas pancreáticasAumento das enzimas pancreáticas
pancreatite crônica, carcinoma,pancreatite crônica, carcinoma,queimadura, abuso crônico álcool,queimadura, abuso crônico álcool,
adenite salivar,adenite salivar, gravidez tubária, tu ovário,gravidez tubária, tu ovário,
acidose metabólica, anorexia nervosa,acidose metabólica, anorexia nervosa,entre outras entre outras
USNG e TCUSNG e TC litíaselitíase
Pancretatite Crônica Pancretatite Crônica
► Alcoolismo crônicoAlcoolismo crônico► HereditáriaHereditária► Senil/atrofiaSenil/atrofia► Metabólica: hipercalcemia, hiperlipidemia,Metabólica: hipercalcemia, hiperlipidemia, transplante renaltransplante renal► IdiopáticoIdiopático► TumorTumor► EtcEtc► Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 729 a 736Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 729 a 736
PancreatitePancreatite Conduta Conduta ►Controle da dorControle da dor►Pancrelipase Pancrelipase (Digeplus, Pankeroflat, Ultrase, Panzytrat)(Digeplus, Pankeroflat, Ultrase, Panzytrat)
►Bloqueador receptor H2Bloqueador receptor H2►CirurgiaCirurgia►Síndrome disabsortivaSíndrome disabsortiva
Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 729 a 736Cecil Textbook of Medicine 20th Ed pg 729 a 736
Principais Causas de Morte na Principais Causas de Morte na HanseníaseHanseníase
► Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda► Insuficiência hepáticaInsuficiência hepática► HepatiteHepatite► Anemia hemolíticaAnemia hemolítica► FarmacodermiaFarmacodermia► Síndrome sulfonaSíndrome sulfona► Steven-JohnsonSteven-Johnson► VasculiteVasculite► IatrogeniaIatrogenia
IatrogeniaIatrogenia
““Aqui jaz um homem rico,Aqui jaz um homem rico, nessa rica sepultura,nessa rica sepultura,
escapava da moléstia,escapava da moléstia, se não morresse da cura”.se não morresse da cura”.
BocageBocage
(Pereira e cols. Iatrogenia em cardiologia(Pereira e cols. Iatrogenia em cardiologiaArq Bras Cardiol, volume 75, (nº 1), 2000)Arq Bras Cardiol, volume 75, (nº 1), 2000)
IatrogeniaIatrogenia
De açãoDe ação: ocorre pela ação médica: ocorre pela ação médica relação médico/paciente, diagnóstico, terapêuticarelação médico/paciente, diagnóstico, terapêutica e prevenção imprudência ou imperíciae prevenção imprudência ou imperícia
De omissãoDe omissão: ocorre pela falta de ação do médico: ocorre pela falta de ação do médico diagnóstico, tratamento ato negligentediagnóstico, tratamento ato negligente
Obrigação médicaObrigação médica não é de resultados não é de resultados mas de diligência.mas de diligência.
(Pereira e cols. Iatrogenia em cardiologia Arq Bras Cardiol volume 75, (nº 1), 2000)(Pereira e cols. Iatrogenia em cardiologia Arq Bras Cardiol volume 75, (nº 1), 2000)
Iatrogenia de ação médicaIatrogenia de ação médica Riscos gerados pelosRiscos gerados pelos► FármacosFármacos► ProcedimentosProcedimentos► CirurgiasCirurgias► Má interpretaçãoMá interpretação informações clínicas informações clínicas exames subsidiáriosexames subsidiários
Riscos inerentesRiscos inerentes a procedimento a procedimentoEfeitos indesejados dos medicamentosEfeitos indesejados dos medicamentos► somente se somente se não tiver conhecimentonão tiver conhecimento desta possibilidade na avaliação do risco sendo que desta possibilidade na avaliação do risco sendo que
outra droga menos tóxica poderia ter sido usadaoutra droga menos tóxica poderia ter sido usada► insistir na terapêuticainsistir na terapêutica já demonstrada como já demonstrada como ineficienteineficiente
Therapeutic hyperenthusiasm:Therapeutic hyperenthusiasm: estímulo no uso de medicamento mal indicado ou estímulo no uso de medicamento mal indicado ou
dose inadequada dose inadequada
► (Pereira e cols. Iatrogenia em cardiologia Arq Bras Cardiol volume 75, (nº 1), 2000)(Pereira e cols. Iatrogenia em cardiologia Arq Bras Cardiol volume 75, (nº 1), 2000)
Exceto
Iatrogenia de omissãoIatrogenia de omissão
Não ageNão age pelo temor dos efeitos colaterais dos pelo temor dos efeitos colaterais dos
procedimentos, até mesmo pelo risco de morte.procedimentos, até mesmo pelo risco de morte.
Deixa a doença evoluir naturalmente sobDeixa a doença evoluir naturalmente sob
tratamento mais conservador etratamento mais conservador e
supostamente de menor riscosupostamente de menor risco
IatrogeniaIatrogenia Conclusão Conclusão
O médico deve ter como objetivo na sua rotina de trabalho,O médico deve ter como objetivo na sua rotina de trabalho,além do adequado atendimento ao seu paciente, aalém do adequado atendimento ao seu paciente, aprevenção das doença iatrogênicasprevenção das doença iatrogênicas. Cabe estar alerta quanto. Cabe estar alerta quantoaos efeitos indesejáveis dos medicamentos, às complicaçõesaos efeitos indesejáveis dos medicamentos, às complicaçõesdos métodos diagnósticos e dos procedimentos terapêuticosdos métodos diagnósticos e dos procedimentos terapêuticose profiláticos e sua relação com o paciente. Atentare profiláticos e sua relação com o paciente. Atentarpara a história clínica e aos sinais obtidos pelo exame físicopara a história clínica e aos sinais obtidos pelo exame físicoexecutado com técnica adequada. Interpretar corretamenteexecutado com técnica adequada. Interpretar corretamenteos exames subsidiários à luz dos dados clínicos, avaliaros exames subsidiários à luz dos dados clínicos, avaliarfuncionalmente o paciente e, funcionalmente o paciente e, sempre que possível, seguirsempre que possível, seguiras normas das sociedades médicas credenciadas e, sobretudo,as normas das sociedades médicas credenciadas e, sobretudo,dedicar-se integralmente ao ato médico,dedicar-se integralmente ao ato médico, impedindo impedindodesvios de atençãodesvios de atenção. Por fim, considerar a omissão tão danosa. Por fim, considerar a omissão tão danosaquanto a ação mal indicada.quanto a ação mal indicada.
BOM SENSOBOM SENSO
Prontuário do PacienteProntuário do PacienteÉ o conjunto de documentos destinados É o conjunto de documentos destinados ao registro dos cuidados profissionais ao registro dos cuidados profissionais prestados ao paciente pelos serviços de saúde.prestados ao paciente pelos serviços de saúde.
Inclui queixas, antecedentes, medicamentos em uso, Inclui queixas, antecedentes, medicamentos em uso, exame físico, solicitação e anotação exame físico, solicitação e anotação de exames complementares, hipóteses se houver e de exames complementares, hipóteses se houver e
condutaconduta. . Não anotado é não Não anotado é não
realizado.realizado.
Pertence ao paciente.Pertence ao paciente.O médico ou o serviço de saúde sãoO médico ou o serviço de saúde são fiéis depositários.fiéis depositários.Assinar e carimbar, aqueles que prestam Assinar e carimbar, aqueles que prestam atendimentos.atendimentos.
Código de Ética MédicaCódigo de Ética Médica
► Art 2° - o alvo de toda atenção do médico é a Art 2° - o alvo de toda atenção do médico é a saúde do saúde do serser humanohumano, em benefício da qual deverá agir com o , em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.profissional.
É vedado É vedado ► Art. 29° - praticar atos danosos ... caracterizados como Art. 29° - praticar atos danosos ... caracterizados como
imperícia, imprudência ou negligência.imperícia, imprudência ou negligência.► Art. 30° - Art. 30° - delegar a outros profissionaisdelegar a outros profissionais atos ou atos ou
atribuições atribuições exclusivos da profissão médicaexclusivos da profissão médica..► Enfermeiro – repete prescriçãoEnfermeiro – repete prescrição de acordo com de acordo com
programa programa Art. 39° - receitar ... de Art. 39° - receitar ... de forma ilegívelforma ilegível ... quaisquer ... quaisquer
documentos médicos.documentos médicos.► Art. 57° - Art. 57° - deixar de utilizardeixar de utilizar todos os meios disponíveis todos os meios disponíveis
de diagnósticos e tratamento a se alcance em favor do de diagnósticos e tratamento a se alcance em favor do pacientepaciente..
ANEXO ÀANEXO À RESOLUÇÃORESOLUÇÃO CFM nº 1.627/2001 CFM nº 1.627/2001
Ato MédicoAto Médico
Não é possívelNão é possível ser ser meio médicomeio médico. Nem . Nem alguém pode ser uma alguém pode ser uma fração qualquerfração qualquer de um de um médico. O médico. O especialistaespecialista não é nem pode ser não é nem pode ser um um pedaço de médicopedaço de médico. É um médico inteiro, . É um médico inteiro, que que atua atua com com mais desembaraço e maior mais desembaraço e maior capacidade em determinada áreacapacidade em determinada área da da Medicina. A despeito disso nem sempre ser Medicina. A despeito disso nem sempre ser verdadeiro na prática, verdadeiro na prática, a especialidade deve a especialidade deve enriquecer o médico e não empobrecê-loenriquecer o médico e não empobrecê-lo em em sua capacidade profissional, limitando-o.sua capacidade profissional, limitando-o.
““A medicina é ciência A medicina é ciência no seu conteúdono seu conteúdo
e arte na sua e arte na sua aplicação”aplicação”