Post on 30-Jul-2016
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Ana Carolina RezekBruna Felismino
Bruna Marcela CasalePaola Ribeiro Consoni
Tatiani BelaziViviane Mantovani
ETAPA 2 - PLANEJAMENTO URBANO: REABILITAÇÃO DA ÁREA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO MUNICÍPIO DE BIRIGUI
Análise do diagnóstico e elaboração da tabela CDP da estação ferroviária do município de Birigui, elaborando a segunda etapa do projeto. Arquitetura e Urbanismo – Prof. Danilo Giampietro Serrano.
Centro Universitário ToledoAraçatuba
2014
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SUMÁRIOINTRODUÇÃO.......................................................................................................................04
I – METODOLOGIA DE LYNCH........................................................................................05
II – DIGNÓSTICO..................................................................................................................06
1.1 Iluminação Pública..............................................................................................................06
1.2 Arborização.........................................................................................................................08
1.3 Sistema Viário: Inserção de ciclovia e pista de caminhada................................................08
1.4 Mobiliário urbano...............................................................................................................10
1.5 Galerias de águas pluviais...................................................................................................11
1.6 Guias e Sarjetas...................................................................................................................11
III – TABELA CDP................................................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................17
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ÍNDICE DE IMAGENS
Figura 1 – Imagem da cidade através da metodologia de Lynch..............................................06
Figura 2 – Iluminação existente.....................................................................................................07
Figura 3 – Arborização.............................................................................................................08
Figura 4 - Situação Mobiliário urbano......................................................................................10
Figura 5 – Galerias de águas pluviais existentes.......................................................................11
Figura 6 – Trecho sem guias/sarjetas/passeio...........................................................................12
Figura 7 – Trecho com guias/sarjetas/passeio não adequados.................................................13
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I NTRODUÇÃO
Nesta etapa do projeto, será levantada uma análise dos prognósticos resultantes do
primeiro estudo. Inicialmente, descreve-se a metodologia de pesquisa de Lynch e os
principais conceitos para a compreensão do tema. Em seguida, foram levantadas e analisadas
as partes que compõe as condicionantes, diretrizes e potencialidades juntamente com os
indicadores propostos. As principais características da gleba e dos projetos que influenciam
cada indicador são, discutidas, validando e apresentando por fim as soluções propostas, que
serão úteis ao definir relações entre as soluções e normas do projeto, assim, eles subsidiarão
de forma a encontrar meios para aperfeiçoar, permitir, prognosticar os fatores gerados pelas
diretrizes que se deve atender.
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I – METODOLOGIA DE LYNCH
O urbanista Kevin Lynch (1918-1984) foi um dos pioneiros no assunto que diz
respeito à importância da imagem e da comunicação que a cidade expressa por meio da
contemporaneidade, principalmente pelo fato de que houve uma perda de referentes visuais da
cidade, causados em sua particularidade por diversos fatores. O ponto de partida de Lynch, é a
argumentação sobre os vínculos que estabelecemos com a cidade, que dependem tanto da sua
constituição física, quanto da representação mental que fazemos dela.
A paisagem é uma leitura pessoal. Cada pessoa veicula sua imagem a formações
partidas de emoções e vivências individuais. Sendo assim sugere-se uma revitalização ao local
escolhido para a inserção do projeto, localizado no município de Birigui, indicando
intervenções que operem a uma escala diversa, redefinindo a relação da população que
abrange e inutiliza a área estudada.
Através da dessemelhança de formação, temperamento, ocupação e classe social, as
cidades são formadas para uma gleba de pessoas, porém buscando maior adaptação e
correspondência entre características urbanas de organização espacial e sistemas de percepção
e orientação na cidade, às áreas propostas foram agrupadas de modo a serem facilmente
identificadas e aliadas, além de várias vantagens funcionais, como novas propostas de
locomoção fácil e rápida, facilidades de comunicação e segurança, entre outros.
Levando em conta os elementos que organizam a imagem da cidade, como mostra a
figura 1, foram demarcados os bairros envolvidos, limites, linha férrea, marcos, pontos nodais
e vias.
Como soluções para a conclusão, o projeto busca desenvolver áreas que mesmo sendo
de setores diferenciados sejam dependentes e expressivamente claras (para haver uma relação
com seus usuários), além da criação de uma legislação.
Este artifício acorda no entendimento dos processos de compreensão da morfologia
urbana e da sua relação com a memória pessoal, entendendo que a partir da cidade
contemporânea vivencia-se a realidade do amanhã. O projeto busca transformar um local
inadequado, inseguro e abandonado, à um lugar onde as pessoas possam se referenciar,
conviver e entender o marco referencial que o projeto se tornará em Birigui.
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Figura 1 – Imagem da cidade através da metodologia de Lynch
Fonte: Google Earth
II – DIGNÓSTICO
1.1 Iluminação Pública
Conforme a tabela CDP (página 14), a deficiência na iluminação pública se da pela
utilização de postes antigos e sua escassez.
Sendo assim as propostas são:
Inserção de nova iluminação para o local;
Troca dos postes antigos por novos.
Tendo como objetivo a valorização do espaço, contribuindo para melhorar as
condições de segurança, economia da energia e qualidade da iluminação.
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Os Projetos a serem realizados também contam com uma remodelagem dos sistemas,
iluminação especial e inovação tecnológica na iluminação. As tecnologias que serão
utilizadas no projeto são baseadas em LEDs de alto brilho aplicadas à iluminação pública, que
tem por objetivo avaliar uma possível substituição da luminária com lâmpada vapor de sódio
70W por um modelo de luminária a LED. A utilização do led na iluminação pública está na
grande vida útil que este equipamento possui, consumindo também bem menos energia que a
lâmpada a vapor. A luz apresentada pelas luminárias led podem ainda fornecer aos ambientes
características mais agradáveis aos usuários do local, permitindo um conforto maior e também
uma maior sensação de segurança.
Figura 2 – Iluminação existente
Fonte: Paola Consoni
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1.2 Arborização
Conforme a tabela CDP (página 14), a arborização é de vital importância, pois a
mesma faz com que a temperatura fique baixa, deixando o ambiente mais agradável. A
deficiência no Centro Ferroviário do município de Birigui, é a falta de arborização. O objetivo
é a inserção de novas árvores e de mais espécies para a melhoria da população. Além de
podas específicas para as espécies que já inseridas no local.
Figura 3 – Arborização
Fonte: Viviane Mantovani
1.3 Sistema Viário: Inserção de ciclovia e pista de caminhada
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O projeto viário da gleba estudada na cidade de Birigui compreende na formulação e
estudo de propostas para assegurar o bom desempenho da malha viária, em consonância com
as diretrizes determinadas no processo de planejamento. A estratégia e os componentes para
as soluções das deficiências apontadas, com base na tabela CDP (página 14), têm como
objetivo geral, qualificar a circulação e o transporte urbano, tão quanto programar melhorias
no asfalto urbano local, gerar acesso facilitado para aplicação da melhoria da mobilidade
urbana, trânsito e geomorfia.
As conceitualizações, diretrizes e normas para projeto de vias urbanas, têm como
objetivo geral atender as distintas necessidades da população, através de:
Prioridade ao transporte coletivo, aos pedestres e as bicicletas;
Capacitação da malha viária, dos sistemas de transporte (como custos operacionais),
das tecnologias veiculares (como consumo energético e impacto ambiental);
Plano geral de circulação e transportes;
Mobilidade local;
Estimulo a implantação de espaços abertos para integração social e circulação
veicular;
Programa de trânsito que corresponde ao tratamento da malha viária no que concerne
ao uso das potencialidades da engenharia de tráfego, com vistas a sua fluidez e
segurança, utilizando as tecnologias para conservação energética, o controle da
qualidade ambiental e prioridade ao transporte coletivo.
Sendo assim, foram propostas uma mudança em relação a pista de caminhada e uma
inserção de uma ciclovia bidirecional.
Para uma melhor setorização e uso do local, a pista de caminhada (área ´´E´´) fora
realocada, estando as margens da antiga estrada de ferro. Suas formas e dimensões foram
mantidas, a fim de permanecer seu partido arquitetônico.
Já a inserção da ciclovia (área ´´F´´), vem por objetivo integrar vias com características
geométricas e infraestruturas próprias ao uso de bicicletas. Com o alto fluxo de pedestres,
ciclistas e automóveis, a fim de promover não somente ligações entre vias locais e vias
secundárias, mas conectar os bairros: Oeste (Parque Residêncial Laluce), Sul (Jardim Jussara
Maria), Sudeste (Vila Cortellazi) e Noroeste (Vila Isabel Marin), até o Norte (Jardim Estoril,
Jardim Morumbi), levando assim as demais localidades.
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O partido adotado na organização dos fluxos da ciclovia bidirecional consistiu-se em
manter o ciclista paralelo ao eixo da antiga linha férrea, com objetivo de aproximar o usuário
da história e do meio ambiente, já que por toda sua extensão haverá jardins com intenção
paisagística e placas históricas de atrativos locais. Já que se trata de um modo de
deslocamento um pouco mais vagaroso com maior apreciação dos elementos naturais.
Em ambos os sistemas (caminhada e ciclovia) os utentes são afastados de sistema
viário motorizado, que se dão através das vias por meio de carros e motos, e do trem por conta
da inserção deu uma grade divisória entre eles. De forma a evitar possíveis acidentes.
O sistema de implantação e de médio prazo, tendo em vista que os fatores como lei de
zoneamento e segurança; devem ser finalizadas primeiramente ou juntamente com a
elaboração da estratégia de modificação desta malha urbana.
1.4 Mobiliário urbano
De acordo com a tabela CDP (página 14), o mobiliário urbano do trecho Centro
Ferroviário do município de Birigui estão: danificados, ineficientes, impróprios e
insuficientes, validando assim o abandono nítido do poder público ao local.
Assim como pontos de ônibus, pontos de taxi e orelhões inexistentes que se fazem
necessários a uma área de tamanho e abrangência relevante.
. As lombadas e faixas de pedestres carecem de reparos e nova pintura.
Figura 4 - Situação Mobiliário urbano
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Fonte: Viviane Mantovani
1.5 Galerias de águas pluviais
Conforme a tabela CDP (página 14), o trecho do Centro Ferroviário de Birigui sofre
com grandes problemas de inundações em épocas de chuvas abundantes.
As soluções viáveis de curto prazo seriam:
Inserção de galerias de águas pluviais;
Inserção de bocas de lobo.
Figura 5 – Galerias de águas pluviais existentes
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Fonte: Viviane Mantovani
1.6 Guias e Sarjetas
Conforme a tabela CPD (página 14) nota-se que em alguns pontos da área analisada,
inexistem guias e sarjetas (figura 6), estando inadequadas as existentes (figura 7) de acordo
com as normas da ABNT. Tendo como proposta a revitalização e recuperação dos
pavimentos e passeio existentes, o projeto alvitra implantação de guias, rampas de concreto,
piso tátil, faixas lisas para cadeirantes, e correção de meio fio, tornando-a uma área com
passeio padronizado e adequadas condições de acessibilidade. É importante preservar o nível
do meio-fio instalado pelo Município, que é de aproximadamente 15 cm acima da rua. O
espaço da calçada deve ser destinado exclusivamente à circulação de pessoas, garantindo uma
caminhada com segurança e livre de obstáculos físicos, sejam eles temporários ou
permanentes.
Figura 6 – Trecho sem guias/sarjetas/passeio
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Fonte: Viviane Mantovani
Figura 7 – Trecho com guias/sarjetas/passeio não adequados
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Fonte: Viviane Mantovani
III – TABELA CDP
DEFICIÊNCIA POTENCIALIDADE DIRETRIZ
ILUMINAÇÃO Pouca iluminação, e sistema de iluminação pública antigos nas mesmas.
Valorização do espaço, contribuindo para melhorar as condições de segurança, economia da energia e qualidade da iluminação.
Inserção de nova iluminação para o local, e troca dos postes antigos por novos. Uso de LEDs.
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ARBORIZAÇÃO Pouca arborização.Falta de manutenção.
A arborização é de vital importância, pois a mesma faz com que a temperatura fique mais baixa, deixando o ambiente com a sensação de mais frescor.
Inserção de várias mudas de múltiplas espécies. Revitalização das existentes. Podas de contenção, limpeza, formação e de raízes nas árvores locais.
SISTEMA VIÁRIO
Problemas no trânsito; irregularidade nas calçadas e asfalto; falta de ciclovia bidirecional.
Qualificar a circulação e o transporte urbano, tão quanto programar melhorias no asfalto urbano local, gerar acesso facilitado para aplicação da melhoria da mobilidade urbana, trânsito e geomorfia.
Relocação da pista de caminhada e inserção de uma ciclovia bidirecional.
MOBILIÁRIO URBANO
Não possui ponto de ônibus, ponto de taxi, orelhão; lombadas e placas de sinalização necessitam de manutenção.
Medidas que contemplem aspectos de melhoria para atender a população.
Implantação deConstrução de pontos de ônibus, pontos de taxi, implantação de orelhões e manutenção de lombadas e placas de sinalização.
GALERIAS DE ÁGUAS
PLUVIAIS
A falta de galerias de águas pluviais, bocas de lobos causam inundações.
Medidas que contemplem aspectos de melhoria para o local.
Inserção de mais galerias de águas pluviais e bocas de lobos.
GUIAS E SARJETAS
Alguns pontos da área não existem guias e sarjetas, e no restante da
Tornar a área referência em acessibilidade com passeio padronizado e
Implantação de guias aonde não existente, e revitalização e
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mesma a que existe não estão adequados corretamente nas normas da ABNT.
com adequadas condições de acessibilidade.
recuperação dos pavimentos e passeio existentes, implantando rampas de concreto, piso tátil, faixas lisas para cadeirantes e correção de meio fio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Baseado em um estudo de potencialidades e deficiências do local, foram realizadas
mudanças afim de promover um conjunto de medidas que contemplem aspectos contribuintes
para a inserção da intervenção urbana da área Estação Ferroviária do município de Birigui. Ao
decorrer dos estudos, análises e levantamentos, conclui-se que é viável e necessário tais
alterações, de forma que seu uso direto e indireto proporcionem à seus utentes momentos de
lazer, prática esportiva, segurança pública, conforto ambiental, valorização mobiliária e uma
melhor qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FÁBIO FREIRE. A metodologia de Kevin Lych no processo de construção da imagem da cidade: Elementos da Paisagem Urbana. DISPONÍVEL EM: http://www.dge.uem.br/gavich/downloads/semana07/ARTIGOS/eixo_3_geografia_humana/26.pdf
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