Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX

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Pintura e escultura em Portugal nos finais do século XIX

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• Naturalismo (sentimental e romântico)

• Sobrevive até meados do século XX Principal corrente

• António Carvalho da Silva Porto (1850-94)

• João Marques da Silva Oliveira (1853-1927)(estudaram em França e tomaram contacto com os pintores da “Escola de Barbizon”, com realistas e impressionistas)

Introdutores

Silva Porto (1850-94)

Guardando o Rebanho (1893). Óleo sobre tela

Marques Oliveira (1853-1927)

Costureiras trabalhando (1884). Óleo sobre tela

Entretanto outros pintores destacaram-se do Naturalismo e começaram a fazer a

passagem para outras correntes europeias como o Impressionismo:

José Malhoa (1855-1933)

A sua obra percorre aspetos da ruralidade do país, desde a paisagem à realidade

dos costumes e das vivências do quotidiano. Dedicou-se também ao retrato, quer

de figuras populares, quer da burguesia citadina. Exprime o que os seus olhos

veem e vai testar, nas suas marinhas e paisagens, os efeitos de luz, tal como os

Impressionistas.

Henrique Pousão (1859-1884)

Fez composições rigorosas e personalizadas onde se nota a influência naturalista

e impressionista.

Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929)

Foi um autodidata sobretudo retratista da pequena burguesia lisboeta e preferiu

pintar sobretudo no seu atelier, ao contrário da tendência da época.

José Malhoa - O Fado. 1910

Óleo sobre tela, 151 x 186 cm

José Malhoa - A Sesta. 1909

José Malhoa - Cócegas

José Malhoa – Clara. 1918

Óleo sobre tela. 244 cm × 134 cm

José Malhoa – Outono. 1918

Óleo sobre madeira 46 cm × 38 cm

José Malhoa – O Ateliê do Artista. (1893/4)

Óleo sobre tela. 93 cm × 127 cm

José Malhoa – As Padeiras, Mercado em Figueiró

José Malhoa – Os Bêbados. (1907)

Óleo sobre tela. 150 cm × 200 cm

José Malhoa – Corar a roupa

José Malhoa – Praia das Maçãs. 1918

Óleo sobre madeira .69 cm × 87 cm

Henrique Pousão - St. sauves.1881. Óleo sobre tela, 46 cm × 65,5 cm

Henrique Pousão – Esperando o Sucesso, 1882.

Óleo sobre tela 131,5 cm × 83,5 cm

Henrique Pousão – Cabeça de Rapaz Napolitano, 1882.

Óleo sobre madeira .44,5 cm × 33,5 cm

Henrique Pousão – Cansada, 1882.

Óleo sobre tela. 130,5 cm × 81,5 cm

Henrique Pousão – Napolitana, 1882.

Óleo sobre tela. 40,3 cm × 32 cm

Henrique Pousão – Cecília, 1882.

Óleo sobre tela. 82 cm × 57,5 cm

Henrique Pousão – Senhora Vestida de Negro, 1882.

Óleo sobre madeira. 28,5 cm × 18,5 cm

Henrique Pousão – Casas Brancas de Capri, 1882.

Óleo sobre tela. 70 cm × 140 cm

Henrique Pousão – A Casa de Persianas Azuis, ?1883.

Óleo sobre madeira. 28,5 cm × 25,6 cm

Henrique Pousão – Mulher da Água, 1883.

Óleo sobre tela. 144 cm × 133,5 cm

Columbano Bordalo Pinheiro, Um Concerto de Amadores, 1882

Columbano Bordalo Pinheiro, Antero de Quental, 1889

Columbano Bordalo Pinheiro, Teófilo Braga, 1889

Columbano Bordalo Pinheiro, Grupo do Leão, 1885. Óleo sobre tela, 200 x 380 cm

O Grupo do Leão é um retrato coletivo, realizado na altura em que se fez uma remodelação da Cervejaria Leão

de Ouro onde se costumavam reunir os pintores do Naturalismo português. As figuras dispõem-se em torno de

uma mesa, ficando, junto ao centro, Silva Porto, rodeado pelos pintores António Ramalho, João Vaz, Henrique

Pinto, Ribeiro Cristino, Cipriano Martins, José Malhoa, Moura Girão, Rodrigues Viana e o próprio Columbano.

Aparecem ainda Rafael Bordalo Pinheiro, Alberto de Oliveira, o criado Manuel Fidalgo e um desconhecido cuja

identidade tem gerado polémica, provavelmente o criado Dias. O pintor procurou dar a impressão de estar a

captar um momento real, retratando-o no momento e que Manuel Fidalgo aparecia com a comida para os

convivas e Alberto Oliveira mostrava uma das revistas francesas que habitualmente levava para as reuniões.

•Naturalismo Principal corrente

•Soares dos Reis

•Simões de Almeida

•Teixeira Lopes

Principias escultores

Soares dos Reis (1847-1889)

Foi o grande renovador da escultura

portuguesa do seu tempo, mas foi

muito incompreendido pela

sociedade da época.

Estudou em Paris e em Roma e aí

iniciou a sua obra “O Desterrado”,

inspirada em versos de Alexandre

Herculano.

As suas obras têm um certo sentido

poético e uma sensibilidade mais

próxima do romantismo que do

naturalismo, já que foi capaz de

passar para o mármore de uma

forma fiel, os sentimento do ser

humano. Estátua de Soares dos Reis da autoria de António Teixeira Lopes

em Vila Nova de Gaia.

Esta escultura de Soares dos

Reis foi a prova final na sua

estadia como Bolseiro em Roma.

Soares dos Reis - O Desterrado – 1871-75. Mármore de Carrara, 178 x 68 x 66,5

Soares dos Reis – Monumento a D. Afonso Henriques (Bronze, Guimarães)

Simões de Almeida 1880-1950

Nas suas obras misturam-se Classicismo, Naturalismo e Realismo.

Puberdade, sd

Estátua de José Estevão, sd

Teixeira Lopes (1866-1942)

Foi discípulo de Soares dos Reis e sentiu-se sempre atraído por temas religiosos,

históricos, retratos de velhos e crianças.

A Viúva, mármore,1893 Monumento a Eça de Queirós, bronze, 1903