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  • ANNO XII SEXTA-FEIRA l.o DE SETEMBRO DE 18G5

    jjjjjjjjMWBMSWaBBB^^

    N. "2780

    SubscroYO-se rioesoriptorib dafypographia Imparcial, Rua daImpora.riz n. 27, para a capital alijrs.-por amn. e 138 is.por se-hióstié; e para fóra a 158 rs. poranno. ,

    V assignatura pode começar emí-dalqiier dia do anno, mas acabaíemure em fim de Junho o Dezem-bro. PAGAMENTO ADIANTADO.

    Publicações.Armui.óios 100' rs. por linhaPublicações litteraria» 50 rs. »

    Ditas particulares 120 rs.- »Noticias diversas 500 rs. »Folha avulsa custa 200 rs.

    A.s correspondências o commu«nicados serão dirigidas em cartafechada ao eseriptorio da redac--«3o.

    gHrecíor ba retoução c proprietário bo ^íabelcciinenío—mWM WWmm M PflMi IMWl^^Coiíaborabüres òwkbob^mts^í^l^^^^!^^!^^!^^^^^g^^^Bia^^^m^^m^^^maaàmBa^xsitisEmsBsag-2*^^**^?**?5^^

    PARTE OfflCULÜ9BM1Í U PRESIDÊNCIA

    DIA 30 DE AGOSTO DE 1865—Ao inspector do lhesouro.—Remetlo -a vmc.o in-

    cluso requerimento documentado, em que Joaquim Cur-sin. da Ubveira professor publico da primeiras lellrasdo saxo masculino da cidade, da Limeira, pade o paga-monlo de gratificações que lhe sào devidas, afim de quetemia em vista a informação a respeito prestada pelodr.iiupector geral da insirucção publica, e os docu-uienl.s ultimamente apresentados polo supplicante dequa Ir^ia o seu oílicio de 20 da Abril próximo passadosobn.õlS, h ja de informar a respeilo.

    —Ao inspeclor do thesouro.—Communico a vmc.para seu cqnhedmentq e governo, que auetoriso ao ad-miiii.4r.Hlor .Ia Birreira da Itapelininga a vir a esla ca-pilai para tratar na repartição á seu cargo de negóciosdéüuéresse da fazenda provincial.

    Ficando i-.ssim respondido o seu offieio n.62de 25 docorrenle, devolvo lha o que o acompanhou, do referidoadministrador.

    —Ao inspeclor da thesouraria.—Remetto a v. s. oincluso ..ilido da 13 do çorrenl^, eai que o tenenla co-ronel comniandante do 7.° batalhão de voluntários par-licipi que, por niio ter-lhe sido determinado o quantodevia pagar áo fornecedor do mesmo batalhão, JoaquimJflíii de JÍaçedo, por 2õ léguas feitas em lõ dias pelas92 feslas empregadas no transporte da bagagem, porcontracto faitó com o mesmo fornecedor, deixou de fa-zer lhe o compatenla pagamento, afim de que haja deinfirniiir-me a esle respeito.

    —Ao mesmo.— Tendo-me participado o director in-letimi da colônia militar do Avanhandava, em < ffiaiode 2 de Julho proxi.no passado, que havendo-se n'essadala lindado o tmipo de 3 annos pelo qual foi conlraclado Joaquim Josó Francisco para o serviço de correiodaquell. colônia, não queria o mesmo continuar em no-vo contractOj pelo que o suspendera desde então do seujornal e serviço ; determinei-lhe que o excluísse do nu-mer.. dos esUfetas: o que coinmuuico a v. s. para seuconliçcimenló.

    —Ao mesmo.—Remelto a v.s., para que haja de informar a respeilo, o incluso olfiaio de 16 de Julho u 1 Limo esnbn.79, em que o director interino da colo-nia mililar do Avanhandava pede auetorisação paracoulractar oulro correio para o serviço d'aquelle esta-belesinienlo, vencendo o mesmo jornal do existente.—Ao mesmo.—Rem tto a v. s.a inclusa conta dadespeza feita, durante o anno financeiro próximo pas-sala, com o expediente á cargo do engenheiro fiscal daestrala dn ferro, na Importância de 99*)300 rs., afimde que lh"a mande pagar estando nos termos.—Ao engenheiro J.Prudent.—Respondendo a cartaoffuial qua vmc.me dirigiu om data de 23do corrente,cumpre-mo dizer-lhe, que já ordenei ao lhesouro pro-vincial qué lhe mandasse dar riais um conto de róisqie pedio, para as despezas da commissão de que vmc.sa acha encarregado^ e que o mesmo lhesouro ja expe-d mas necessárias ordens a esse respeito.

    A;n Ia esta vez, lembro a vmc.a necessidade de con-cluir o mais depressa possível os trabalhos de que seacha incumbido.

    —Ao provedor da santa casa de misericórdia de San-loi.—Tendo n'esla dala expedido ordem ao thesouroprovincial para mandar entregar-lhe em prestações áquanlia da 1:0003000 rs.votada no orçamento vigenlep.ra auxilio da santa easa de misericórdia rfessa cida-de, assim o communico a vnic.om resposta ao seu offi-cio de 10 do corrente.

    —Ao commandante superior interino do Bananal.—Dtvplvo a v.s.o requerimento, que acompanhou o seuoffieio n 1333 de 19 do mez findo, e em que o capitãoda 1.' companhia do batalhão n. 18 da guarda nacionaloo Arôas, llirieiro e Queluz. Francisco Luiz de Andra-orada Almada, pede a S.M.o Imperador leformacom opulo de accesso, afim de que o supplicante junte nova

    FOLHETIiA SENHORA DE MIREMONT

    •-SWc

    ROIrl&XCEPELO

    atauez c/c ^rouc/r>a ito, na fórm;*. do art.l. ° § 2. ° doilecreto n.687 de 26 de julho de 1850 ; devolvendo-mv.s.a referida nota, depois do pagas as despezas qued'ella constam, alim de ser enviada á secretaria da jus-tiça, d'onde veio.

    —Ao bacharel Anlonio Francisco do Aguiar llarros.Em cumprimento á ordem de s.ex.o sur.presidente

    da provincia, remetto-lhe o incluso conhecimento dasdespezas que lem v.s de satisfazar pela sua remoçãodo lugar de juiz municipal o de orphãos de Sorocaba

    Deo3 tem faito mais dignos de ser amados, disso a senhora de Miremont a quem um vago preseutimentoacabava de nivelar de repente as causas da subila dôrdo pobre aleijado. Não ta amollnes, meu amigo, ajun-tou ella, com uma ligeira alteração na voz, signal cer-to de uma emoção sorpreza: a sorte tralou-le com ri-gor, é cerlo; mas preferidas qua ella te houvesse da-do membros ágeis, um corpo robusto, e que tivessedotado um outro qno náo tu com esse coração gêneroso, com esses nobres instinclos e com essa bolla e puraintelligencia quo,são tua partilha? Náo falles de pie-dade, Sirvan, ou enlão aqúelles que te conhecem comoeu te conheço podei áo acreditar que nâo és sincero. Apiedade !...e preciso reserval-a para outros, porqueeu conheço que o céo tem feito mais miseráveis e maisdeserdados do que tu I

    —Oh I perdão I mil vezes perdão, senhora I excla-mou elle com uma voz abifada. Eu lenho sido muitoinjusto, muito ingrato, muito esquecido dis bondadescom que rodeou a minha triste infância ; mas isso náosuecederá mais, eu lh'o juro I começa uma vida novapara mim I não me creio mais um objecto de desgostoo de piedade para os meus semelhantes 1 não lenhomais o direito de queixar-ma I eu sou feliz.. .feliz, se-nhora, porque mo disse quo eu tenho uma alma queme toma egual áquelles que Daos fez mais dignos deserem amados I

    —Diverias tel-o sabido ha mais lempo, interrompeu a senhora de Miremont, um pouco c

  • 2 CORREIO PAULISTANO

    Itanúra-Chegou daquella colônia militar o sr. 1tenente tl*ariuada Tlieotonio C. de Cerqueira Carvalhocommandante do vapor «Tamanduatehy.» que sob uadirecção lem feito diversas viagens e experiências. De-ve-sc ao seu zelo, o aprisionamento, como já dissemos,dos indios que se achara na cadeia da colônia.

    Fsses indios foram presos no no Paraná em a con-floenela doTieté.proximo állha Grande da Cachoeira deUrubupungá; e deu causa a esse facto a suspeita quoriginou-se em virtude de cartas do tenente-coronelDiasex-commandanto de Nioac.

    Foram-lhes dada vestimenta pela guarnição daquellevapor e pelo commandante que brindou-os com presen-

    O director do Ilapura osr. 1.» tenente Mariano deAzevedo pôl-os em confissão e arrancou-lhes a tlecla-ração de serem com effeito espiões dos paraguayos.

    Bous delles, entre os quaes o chefe, amanheceramem o dia seguinte enforcados.

    Aos esforços e perícia do sr. 1- tenente Carvalho de-ve o paiz aquelles factos, de que já nos oecupamos

    ou-tr'ora e que nesla noticia melhor aclaramos.

    Commissario—O exm. sr. conselheiro JoaquimIgnacio Ramalho foi nomeado commissario do governouo próximo concurso ao lugar vago de pmfesssorsubs-titulo da cadeira de arithuietica e geometria da Fatml-dade de Direito.

    hu.requeno lago da província de lia apó) junto dennu-tas ilhas fluetuantes, engenhosa e singular invençãoque ainda lalvez nenhum ouln povo conheceu.

    Sáoestas ühas fluetuantes jangadas enormes, oonslrud^em «eral de grossos lnmbÍM, quo resistem longo tem-

    po á acção disfolvente da água. Transporta-se para so-

    bre estas jangadas uma camada bastante espessa de ler-ra vegetal, e, graças ao trabalho paciente do algumasfamílias de agricultores aquáticos, a vista maravilhadado vi. janto descobre, á superfície das águas, nsnnnashabitações, campos, j.rdins e plantações de gramievariedade. Os colonos destas herdades boiantes pa e-cem viver ein fe iz abundância. Durante os momentosde repouso que lhes deixa a cultura dos arrozaes,

    dante de ordens lambem se aebavão á

    py

    borda do

    dá-lhes a pesca um passatempo lucrativo e agradável,

    mui-tas vezes depois de fazerem a sua colheita sobre o i»""deitam nelle a rode e retiram a p^racarregada de peixes; porque a Providencia idade infinita, até no seio das águas foz gern

    Serviço ínilitar-O exm. sr. dr. presidente daprovíncia lendo de mandar fazer fardamento para o no-vo corpo de Voluntários nomeou uma com missão com-posta dos srs. tenente-coronel Braga, capitães lienja-min e Loureiro, para apresentarem uma relação dosorecos de côrle e feitio das diversas peças de fardamen-to, afim de por ella (relação) se ordenar a execuçãodesse trabalho nesta cidade.

    Destacamento—Hontem aquartellou o batalhãon

    '1° de guardas nacionaes desta capital, na casadaladeira do Porto Geral pertencente ao sr. Júlio MarianoGalvão.

    EmlíallU— Foi concedida ao cidadão Joaquim Ri-beiro Gomes, a demissão que pediu do cargo de subde-legado de policia da freguezia do Embahú.

    Voluntário—Apresentou-se volunlariamente pa-ra o serviço do corpos destacados o guarda do Io ba-talhão desta capital, Joào José Barbosa.

    Reunião-IIoje ás 4 horas da tarde terá lugar a

    que -. sr. Heicherl convoca para sua casa, na rua de S.

    Bento.

    Taubaté—O «Comruercial» daquella cidade ne-nbuma noticia traz de interesse para os nossos leito-res.

    Areliivo Litterario—O exm. sr. dr. AntonioJoaquim Ribas acaba de acceitar o convite do sr. J. Ce-.sario dos Santos para collaborar na redacção daquellafolha, que de certo faz uma de suaslmelhores

    acquisi-

    ções.

    Presidência da província—Foram dsspa-cbados os seguintes requerimentos:

    Dia 30José Agostinho da Conceição Barros—Remettido ao

    sr. dr. inspector da thesouraria de fazenda para infor-rnír •

    —Luiz Manoel Pereira da Silva a Camillo José Perei-rada Silva—Remettido ao sr. commandante superiorda guarda nacional de Mogy-mirim para mandar ins-peccionar aos supplicanles na conformidade das mstruc-ções á que se refere o decreto n. 3,490 de 8 de Julhopróximo passado.

    - Manoel de Magalhães e Cunha—Remettido ao sr.commandante superior para informar, mandando pro-ceder á inspecção na fôrma da» novas instrucções de 8de Julho próximo passado.

    -Deolinda, 2 me-

    agoa borda da illia,

    em sua bon-minar abun-

    dante messe para a sustentação dos homens. Grandequantidade de aves, especialmente pombos e parUaes,açode pressurosa a esi>s campos llncluanles, a partici-par da tranquilla e solitária felicidade dos poéticos

    in-sulanos. , ,.

    « Quasi ao meio do lago, encontrámos uma das ditas fazendas, que ia navegando. Movia-se com cxlre-mo vagar, po-to que o venlo lhe fosse, quanto se po-dia desejar, favorável. Náo era que faltassem velas: ha-via uma, e grande, por cima da caia, e muitas outrasnos cantos da ilha; além disso, todos os msulano3, ho-mer.s, mulheres e creanças, armados de remos cou.pn-dos, lidavam a todo o esforço, sem darem com issomaior andamento á herdade. Mas é provável que o re-ceio da demora pouco atormente, esses marinheirosa-ricolas, que sempre estilo certos de chegar a tempode dormir cm terra. A miúdo se hade vê-los mudar tlelugar sem motivo, como fazem os moiiRoes em suas di-latadas campinas: mais felizes porém do que estes ulti-mos, souberam elles, em certo modo, crear-se um ile-serio no meio da civilisação, e alliar os encantos e do-

    com as vantagens da sedenta-

    todoscuras da vida nômadaria. ,

    « Encontram-se estas ilhas fluetuantes sobros lagos da China. Á primeira vista a poesia de taesquadros enche de gosto e fascina; contemplasse

    comalegria a piltoresca abundância que nelles reina;

    ad-mira-se o trabalho engenhoso desta raça chineza, queé sempre admirável em tudo o que faz. Mas, quando sebusca o motivo que levou a crearem-se estas terras lie-liaes quando se calcula o que foi mister de paciênciao de suor a famílias déshèrdadns, as qu .es, p ira assimdizer, não poderão ncliar neste mundo um lugar aosol, enião o quadro, a principio risonho, toma insensi-velraente as côres mais smobri-ss, e o observador per-gunta a si mesmo, cheio de tristesa, qu*d será o lutti-ro desta imn.ensa agglòmeraçãn tle habitantes; que o

    psiz nâo pôde já conler, e. que para viver é obrigada a

    espalhar-se pela superfície .Ias águas. Quando, ao per-correrem-se as províncias do império, sc pára a rellee-t*r neste prodigioso alravanoaménlo de homens que,anno para anno augmenta em proporções enormes,chega-se quasi a desejar á China, no interesse da suaconservação, um desses grandes extermínios com que,de tempos a tempos, a Piovidencia detém o voo ao desenvolvimeiito das riças demasiado fecundas.

    A*sdhorase40 minuta deixávamos a barra do

    Gtiahvba e encontrávamos no no Jacuh/, cujas

    ígmas serenas com pouca velocidade vinhão alimentara(]íSnu

    do-tombadilho apreciávamos o j*^taculo que nos rflerocla a natureza, Orocorede0. para leste, e o subíamos. Tínhamos

    á nossa .eilloo poente com suas voriegadas o encantadoras

    côrfs,últimos vestígios do dia, o do ladode Porto-Alegre, qno se despediaoccultando-se nos véos da no.te; á nossase ilhas alagadiças formadas por m^M^á esquerda planícies e cimas com l*.^'» •' V,0,alli, e muitos arbustos entrelaçando uns nos.outrosseu ramos crestados pelo inverno, cp"nst tuia \mum desses quadros que nâo se descrevem, apieciao-see admirão-s". . . . iB „

    S. M. o Imperadorpassouígrande P^^;;desenhar diversas vistas. Fo,ta pouco á pouco pedendo o brilho as ignoas cores do Poenlf;icna,"?1*°bPenós a noite, e o quadro se tornou sombno e Magtoso, n

    0 murmúrio das águas agitadas pelo vapor onos acompanhando como um vulcão »i?-?"K,1|ètírsem cessar faíscas de fogo, ea lua no . seu cres^egdespejando fachos luminosos, que Ungi ao o q?.gn:J9™as pálidas cores da melancolia, erao ™l*W^mgrandioso e sublime, que convidava

    '• "'^a,-*°* n_°

    primeiro momento os olhares so fixava^ n-,gg

    noite, e mudos o conlemplavão. i:?niMtóo »__vão todos, e lalvez o único pensamento fosse a iam.

    '"islo não obstante avançava o «Tupy», e as 8 horas

    menos cinco minutos passava elle 18*^^dos Ratos, que engrossa as águas do acuby pela

    mar

    gen, esquerda desle e a 9 léguas ^^lo-A^Cinco minutos depois principiarão a »PPf^e'

    "cbarquea.lns.qncjá não «charqucao», e Muefl*""

    *

    (50 braças bordão á margem direita do r. co rasasbellas casas.ie vivenda. Ao passar pela do O.nellas

    grande numero de foguetes subirão ao ar, e a geme°

    harqueada agrupada na barranca dono

    opposto a cidailedas nossas vistas,

    direita vião-

    :es-

    «Apa»vomi-

    da cr deu-se naedifício illumi-

    denominava

    Daptisados na Sé—Dia 30-zes, filha natural de Deolinda Bella.

    Guarda nacional—Indivíduos que assentarampraça em substituição de guardai nacionaes designados,ou no caso de o serem:

    —Theodoro de Andrade, por Joaquim de CamposStírrâ"

    —Antônio Maria Gomide, por João Baptista de Melloe Oliveira, que ainda náo estava designado ;—Antonio José dos Santos, por Antonio BenedietoVârôirâ *

    —Mariano Antonio Gomes, em lugar de Rufião Pia-cido Ferreira; ,

    —João Pinto de Moraos, por Balthazar Domingues daSüva* , . , •—José Mathias de Medeiros, por Lourenço Antônioda Silveira;

    Transferencia-A festa do Senhor Bom Jesusdo Collegio ficou transferida para o dia 24 do cor-rente.

    Cemitério inunicipal-No dia 31 do correntenão sepuliou-se pessoa alguma.Sepultaram-se no cemitério municipal no mez de

    to 71 pessoas, a saber:Homens adultos livres que pagaram sepul-tura ,•.•*'

    Homens adultos livres sepultados de graçapor serem pobres

    Homens menores livres que pagaram sepul-tura .•'.'-¦"'•

    Homens menores livres sepultados de graçapor serem pobres

    Mulheres adultas livres que pagaram sepul-tura

    Mulheres adultas livres sepulladas de graçapor serem pobres

    Mulheres menores livres tjue pagaram se-pultura

    Mulhores menores livres sepultadas por po-bres

    MÁXIMAS.—Mais feliz é a casa onde ha doente, quea casa onde ha maus.

    Todas as aves devem tomar parte no cântico da It-ber.lade humana.

    Se penso em mim quan !o estudo os homens, é por-qne sou o homem que tenho mais á mão.

    Se Lucrecia Borgia vivesse em nossos dias aprovei-taria os caminhos do ferro para vir a llespanha as-sistir ás louradas.

    Só um egoísta me agrada; o o que diz:« Náo ba ninguém como minha mãe, nem filha como

    minha filha, nem pátria como a minha pátria.«Trueba y Quintana.O homem perde-se nas convulsões do mundo phisi-

    co o nossophismasdo mundo moral, procurando umbem que sem o saber leva no coração.

    A fortuna é o numen que os felizes negam por in-gralidáo, e a quem por impotência própria tudo attri-buera os inhabeis.

    O que offendc e vilipendia as mulheres, renega desua mãe. «'«'oclaçãn, discurso por muitos applau-dido e en/«ndído por poucos.

    O dia 30 foi tal qual o da vesp°ra; á noita illuroiná-rão-se as casas, houve mâiiif stações populares, mm-tos vivas e os indefectíveis foguetes estrugiáo cons-tantem-mle nos ares.

    No meio das galas com que a cidade reveslio-se emdemonstração do seu júbilo notava-se a palilez da de-cadência.

    Era geral por toda a parle por onde temos passadotem sido o jnclylo soberano objecto de verdadeirasovações. Ha, porém, o quer que seja que annuvia um

    Amor, por caridade dizei-nos, onde se aprende .ao I

    funda philosophia; que lá queremos... querem*!,ir. D;>pois disto bem vontade tinha «Amnr» osrçtar também o testemunho de Santo Agosttnno,trando que o grande doulor foi e^0^™"^.^ \yi

    Clcitai

    if«mas como, diz elle, é-lhe de mister« adiante em seu prol. não o quer d-*"-"™1'",, pi.« leitores.» Admirável generosidade coin an» ^pone 1 Mas ao mesmo tempo que rasgo ínsiru.»sinceridade protestante -.tinh*:-

    Pois bem: nao desacreditemos Santo Agosun»s:_e pas*e"também, Araorsinho, náo o podemosadiante. Venha depois otilio gênio, Tertuiiano,razão do incomparavel dialético tão pouco nM V». ^matéria histórica do s-u teu.po, de sua reügia.e'le se torne-

    |__0,lf

    nttii

    sua nação, porquanto, diz o Amor,E a voss* enlão. meu an.ig'1< rege e scismaticovalor terá? Porventura ignoraes que so são lier.8"iC

    iY

  • CORREIO PAUUSIANÜ

    T)W(TMrai«'«'rfFi»»-^^

    ««a como taes (lenuncív o Vap.n? _ .1 » riartlnaziuènte vos ul mães do nao pertencerVOS (|w"

    " ii. . ..„,,

    4 sua;

    Como o que agora,lertencervos todo„rPV nia concedeis o poder aló de tirar

    .Jtó neraiite o gênero humano?° i . u força são todos os argumentos do sr.

    « Amor ái i.. | scusado é porlanlo insistir nelles. Taníbem.;

    ? Sítios a conclusão deixou de ser tao assustado-1 Vnncede-se-iios que S. Pedro morreu cm Roma, queií leve não na verdade, vinte e cinco annos cimo

    i s' Jeronymo, e os oulros Padres da antig..idade,0 .Leseis ou quando muito vinte e tres. Pois bem;V iii esta.i duvida, porquanto não é esta questão.rnns'eiiliinos da nossa parte que; embora gratiiilanien-r «nosso «Amor» apague na sua chronologia dois an-

    cila eniscòpado de Pedro em Roma, comtanto que de

    3 sem dois niln '* ^ 'l(-'s,P[,'Ye(----' complelamento, ep riõr sua generosidade nos deixe a nos a liberdade

    Klònlàí intacta a que nos legaram as testemunhas

    i f.cio. Teruiinar-so-ha assim amigavelmente a con-

    temia

    Irlis risque debaixo d'ella surge sorrateiramente ou-

    r-i muito mais importante, e que evidentemente foi oiu, purqiilísilsritoli-se a primeira. Aqui nào é mais

    uin ponto d. i.i-íioria ; porém um dogma da fé ebnstá

    nüese finer alluir. .JAmw se põe em duvida a origem da egreja catboli-

    nossa amada mãe.; mas o que se nega é que Jesusrhristo lenlia .ládb ao seu chefe a plenitude da aueto-ridade e qne do principado d'este chefe e de seus sue-n-orès «n'oste nu naquelle lugar dependa a verdade e

    ,'jeseiis suecessores n'este ou naquelle lugar dependa

    a verdade e a segurança do christianismo. E isto pro-va-se assim :

    Jesus conversando nm dia com sens apóstolos deu-

    lhes a todos, o especialmente, nominadamente a Pedroein particular, as chaves do céo. Dirigindo-se depoisal\!lrii só, disse lhe eslas palavras.

    \tiili(lei bem para nao haver confusão—disse-lhe :TüéslVdro, è sobre

    '-esta pedra—a pedra de còr, que

    sou eii, não a pedra de lá que és lú—eu edificarei mi-nha egreja.

    Segundo a graiíimatica; segundo o bom senso, se-

    gunío a divina singelésa da palavra do Salvador, S.IVilro teve a simplicidade de pensar que Jesus acabavadio escolher para fundamento e chefe da f'ua egrejavisível, c principiou logo depois da ressurreição a exer-cer a suprema auctonda.de do que se julgava icves-tido. . ,. .

    Mis e qu". seus collegas tiveram a mesma simplici-dade, e iransmitürani aos seus suecessores por todo oíinivérso o exemplo e o preceplo da obediência ao pon-lifije Romano.

    Masé '|iie todos os padres da egreja, os concilies ecu-Dieniws, os bispos, os fieis de. todos os tempos, e todosospúzes, professaram sempro a mesma doutrina, e amêsinj submissão. Mas é que alé hoje é sabido por es-tes que não ss pode re.msar esti obediência para recu-sar esla obediência sem tornar-so scismatico.... Pobrehumanidade I

    Mis feliz cidade de S.Paulo/mo Brazil catholicn, a

    quem D;us deparou, em sua bondade, um pbilnlogomestre, qne veio de táo longe para fazer compreben-der aos seus cegos habitantes que Pedro não é pedra, eque em todo caso a pedra de Pedio não é a pedra deChristo, e vice-versa, e que o amor a verdade dispensade pensar e de obrar como pensarão 6 obrarão as ge-raçõís christãs de desoito séculos! 01,1 abençoado o

    paiz qne produz o carvão de pedra a cuja fumaça de-vemos tanta luz repentina, e homens 15o positivos IPositivos, sirn ; graças a elles vamos estar livres do

    papa.1! de quantas coisas desagradáveis não ficaremos li-vres cum elle I Lá se vão os seus pretendidos preceitos

    obrigatórios, o jejum, a abstinência, a confissão, a mis-sa ele.etc. Lá se vâo as festas, as procissões, os san-los, os santos até do nosso nome, cujas imagens estu-pidarneiite veneramos, a cuja intercessâo nos recom-mendatops, que nossas mães nos tinham feito encararcomo amigos, modelos e proterlores, e este como typ jsde heroísmo e da dignidade humana.

    Lá se vàe o medo (talvez) do inferno, inventado pe-los papas para o fim de atormentar a humanidade.Resta que nâo vá lambem a esperança do seu correia-tivoao céo.

    Mas qual, esperança I Esperança de que? Por ven-tura eom a «Imprensa evangélica protestante»

    'não nosvieram t"dos os bens ? Nilo ; nào haja cuidado : aqui,aqui mesmo temos a prova do que li na caridosa Albiãotiveram dó de nós. Mandaram-nos, sob o letreiro de¦ Amor a verdade», uma nova preparação da droga dofrade de "Wittemberg, mediante a qual poderemos pec-car a gosto sem remorso algum, o até sem receio parao futuro ; «peccar e peccar fortemente, como dizia o'inventor Luthero.comlanto que mais fortemente creia-¦mos, e folguemos em Christo. Convém peccar, ac-«crescéntava elle ; em quanto aqui estamos. Basta que«conheçamos o Cordeiro. DVIIe não nos hade afastar

  • CORREIO PAULISTANO

    Guarda nacionalUm guarda nacional qualificado

    para o destacamento desta capitalprecisa de um subslitulo, quem seachar nas condições dirija-se á ruaDireita n. 8, gratiíicando-se gênero-samenle. o—ò

    Pecliincli-a

    ira CiO Plllt!NO COLLEGIO

    $m m _fsl W* iil! $-* %Mtu % t{| wjj ay _j_S. _\í_| l__&> 'l_y

    N'esla typographia se dirá quem fjii por um

    preço diminuto uma preto dc presuntos c uni

    crcoiilinho de tres annos de idade. *—s

    AOS NEGOCIANTES D'ESCRAVOSNVsta ly lograpliia so dirá quem vende escra-

    VOS por preços, que fazem couta aos srs. nego-

    ciantes que os compram para vcnilel-os no m-

    lerior. ___ilZ"" AMA DE LEITEQuem precisar pôde procurar defronte do seminário

    de eJucaiidas n.30, que achará com quem tratar. à-A

    H(n^L~FÃÍÍJSTAiNORUA DE S. BENTO N. 31

    CANTO DA LADEIRA DE S. JOÃO

    Neste estabelecimento ha optinios commodos parapassageiros e pensionistas, e boa epelieira para os am-mães daquelles. Fornece-se almoços e jantares á me-sa redonda a 11)000 por pessoa, e lambem almoços e

    jantares para fora, e mesmo no estabelecimento a_qualrquer hora, tudo por módicos pregos. 10-h

    TÍVOLY PAULISTANOO dono deste estabelecimento tem a honra de parti-

    ei par ao respeitável publico que aluga sua casa pirabailes particulares, para banquetes, e reuniões; encar-reea-se de dar jantares por preço muito rasóavel.

    Este estabelecimento abre-se a qualquer hora danoite. 10_/

    Diligencia

    Hoje abre-se sob a direcção dc um liem escolhido professor a aula aciimi referida. Tendoelle ensinado düraiile C2I annos a lingua Imina em qualidadn tle professor publico dc uma

    nascadeiras da província, pôde lazer com que seus discípulos lircni verdadeiras vantagens

    por trimestre, ou 2$ por mez; o 2. -

    dc 955 por trimestre, ou 3$ por mez.Sendo digna de Ioda a aílençâo a inslnic.ão piimaria bem ministrada, e de esperar que

    Iodos procurem mandar ensinar a seus filhos as noções qne lhe são absolutamente indispensa-veis no curso da vida, lauto mais qne os deve animar a não demorar-se no cumprimento desledever, o diminuto preço porque enconlrão solida instrucçáo para seus filhos, como seja, se-gundo o gráo :

    Por um anno ? i'^Y.^9Por um dilo ....:%

    Para os alumnos internos o pagamen:o já se acha incluído nas pensões

    Imprensa favangelicaFolha religiosa, publicada na Corte aos [ rimeiro.

    terceiros sabbados de cada nar-z, a rasüo de 6JG0O 'npor onno.

    Assimila-se n^sla lypographia, em casa dosrnrs C-rraux, de Lailhacar o companhia, e á rua Direita n »¦

    . __„ M

    Quciios liei

    3G-tO0ü

    a» a !Kiiiifiiü.iiiw vau mn mimMERCADORIAS A' VENDA POR MENOS DO PREÇO DO CUSTO ! J

    leaa ^"ajfK**^ afB, _^/jm im B MãiÊlimPMM "

    T

    Weitluiii] «5os artigos aHamisicisiglos es para cimaNa casa Garranx, de Lailhacar eC.'

    Largo da Sé n. 1. 50—42

    CHAPÉUS ÜE PALHA para senhoras, enfeitados com gosto, do preço de 14 a 16© rs., re-duzidos 855000

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    duzidos l#ôOO c 2$500FITaS DE SETIM de iodas as cores, grande sorlimento, desde 240 réis a peça para cima, ca-

    da peça contem 10 varas.FITAS DE VELLUDO muito em conta.VESTIDOS DE SEDA prela, do preço de custo de 50© rs., reduzidos 253SO0OZOUAVOS de fustãd 5.9,000VESTIDOS MOZAMR1QUE com saute-en-barque, já prompto para veslir-se, do preço de eus-

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