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P.4.19 – Programa de Monitoramento do Meio
Aquático
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI
PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU
Programa de Monitoramento do Meio Aquático
Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu
Relatório Anual
Abril de 2017 a janeiro de 2018 Empresa executora:
Neotropical Consultoria e Assessoria Ambiental Ldta
Equipe técnica responsável pelo desenvolvimento das atividades do Programa
Integrantes Conselho de
Classe CTF IBAMA Assinatura
Lisiane Hahn 25110-03 308747
Luís Fernando da Câmara 28086-03 2615729
Leonardo Donato Nunes 88457-03 5138625
Leonardo de Souza Machado 88638-03 5138680
Jonas Claudiomar Kilpp 101422-03 5209621
William da Silva de Camargo - 6751426
Fevereiro – 2018
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 8
2. OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 8
3. METODOLOGIA ........................................................................................................................................... 9
3.1. Área de estudo ...................................................................................................................................... 9
3.2. Espécie-alvo ........................................................................................................................................... 9
3.3. Materiais e métodos ........................................................................................................................... 10
3.4. Análise dos dados ................................................................................................................................ 11
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO ............................................................................................. 11
4.1. Caracterização do rio Iguaçu e definição da rede amostral ................................................................. 11
4.2. Instalação da rede de detecção de telemetria .................................................................................... 12
4.3. Captura e marcação de peixes ............................................................................................................. 12
4.4. Rastreamento ...................................................................................................................................... 12
5. DADOS COMPARATIVOS – AÇÕES PREVISTAS X AÇÕES REALIZADAS ...................................................... 13
5.1. Caracterização do rio Iguaçu e definição da rede amostral ................................................................. 15
5.2. Instalação da rede de detecção de telemetria .................................................................................... 20
5.3. Captura e marcação de peixes ............................................................................................................. 20
5.4. Rastreamento ...................................................................................................................................... 21
6. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS ........................................................................................................... 21
7. JUSTIFICATIVAS PARA EVENTUAIS DESVIOS NO DECORRER DAS ATIVIDADES......................................... 22
8. ATIVIDADES PREVISTAS PARA O PERÍODO SEGUINTE .............................................................................. 22
9. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 22
10. EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS .................................................................................................................... 23
ANEXOS 27
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LISTA DE SIGLAS
CEBI - Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Área de estudo com indicação das bases fixas de telemetria instaladas para detecção de
peixes marcados. .................................................................................................................................... 9
Figura 2: Exemplar de Steindachneridion melanodermatum (surubim-do-Iguaçu), espécie-alvo do
“subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de
influência da UHE Baixo Iguaçu” .......................................................................................................... 10
Figura 3: Área de estudo com os locais de captura e soltura dos peixes marcados com transmissores
de telemetria no projeto de monitoramento do Surubim-do-Iguaçu da UHE Baixo Iguaçu. ................ 12
Figura 4: Locais no rio Iguaçu onde foram definidas as estações fixas de telemetria com base em
ecobatimetria. ...................................................................................................................................... 16
Figura 5: Perfis batimétricos dos transectos verticais realizados no rio Iguaçu, na área de influência da
UHE Baixo Iguaçu. ................................................................................................................................ 19
Figura 6: Distribuição dos pesos e comprimentos dos peixes marcados no rio Iguaçu no Programa de
monitoramento do Surubim-do-Iguaçu da UHE Baixo Iguaçu. As médias, medianas, quartis e pontos
estremos para cada variável são apresentadas nos gráficos paralelos aos eixos. ................................ 21
Figura 7: Reconhecimento da área de estudo e planejamento das atividades..................................... 23
Figura 8: Realização de batimetria para caracterização do perfil do rio. .............................................. 23
Figura 9: Base fixa de radiotelemetria instalada às margens do rio Iguaçu. ......................................... 23
Figura 10: instalação e testes de detecção dos equipamentos de telemetria. ..................................... 23
Figura 11: Flutuador utilizado como suporte e ancoragem do equipamento de telemetria acústica. . 23
Figura 12: Instalação de base fixa de radiotelemetria. ......................................................................... 23
Figura 13: Base fixa de radiotelemetria instalada no rio Floriano. ....................................................... 24
Figura 14: Testes de detecção e funcionamento de todos os equipamentos de telemetria importados.
............................................................................................................................................................. 24
Figura 15: Configuração e testes de detecção de base fixa de radiotelemetria. .................................. 24
Figura 16: Instalação de painel solar e sistema de energia em base fixa de radiotelemetria. .............. 24
Figura 17: Configuração e testes de detecção em base de radiotelemetria. ........................................ 24
Figura 18: Configuração e testes de detecção em base de radiotelemetria. ........................................ 24
Figura 19: Captura de peixes para marcação........................................................................................ 25
Figura 20: Captura de peixes para marcação........................................................................................ 25
Figura 21: Inserção de transmissor em Surubim-do-Iguaçu. ................................................................ 25
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Figura 22: Sutura da incisão no local do implante do transmissor em Surubim-do-Iguaçu. ................. 25
Figura 23: Soltura de Surubim-do-Iguaçu após procedimento de marcação........................................ 25
Figura 24: Soltura de Surubim-do-Iguaçu após procedimento de marcação........................................ 25
Figura 25: Rastreamento móvel embarcado no rio Iguaçu................................................................... 26
Figura 26: Download dos dados armazenados nas estações fixas de telemetria acústica. .................. 26
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Análise de atendimento das ações previstas no plano de trabalho do Programa de
monitoramento do meio aquático - Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do
Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu. .......................................................... 13
Tabela 2: Bases fixas de radiotelemetria e telemetria acústicas da UHE Baixo Iguaçu, definidas a partir
da ecobatimetria. ................................................................................................................................. 20
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LISTA DE ANEXOS ANEXO I: Documento de reconhecimento do Parque Provincial Puerto Península do trabalho de
monitoramento.
ANEXO II – Autorização ambiental de captura e transporte emitida pelo IAP para realização das
atividades de monitoramento do Surubim-do-Iguaçu.
ANEXO III – Planilha com os dados dos peixes captados e marcados com transmissores de telemetria.
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1. INTRODUÇÃO
O presente Relatório descreve as ações desenvolvidas pela Neotropical Consultoria Ambiental no
âmbito do Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu, do
Programa de Monitoramento do Meio Aquático do Projeto Básico Ambiental (PBA), área de
influência do empreendimento UHE Baixo Iguaçu, município de Capanema-PR. A área de estudo está
localizada no baixo rio Iguaçu, no trecho a jusante da UHE Salto Caxias até a montante das cataratas
do Iguaçu. Este relatório apresenta as atividades realizadas entre abril de 2017 a janeiro de 2018.
O surubim-do-Iguaçu, Steindachneridion melanodermatum (Eigenmann & Eigenmann, 1919) é um
bagre da América do Sul, apresentando distribuição no rio Iguaçu até o alto da bacia do Paraná,
fronteira entre os estados do Paraná e Santa Catarina, Brasil (Garavello, 2005). Esta espécie não foi
revisada por um longo período, devido principalmente a baixa abundância e dificuldade de captura
(Garavello, 2005). Durante vários anos o surubim-do-Iguaçu foi considerado extinto, mas
recentemente passou a ser registrado novamente nas águas brasileiras (Copel, 2017).
A espécie é carnívora e pode atingir até 70 cm de comprimento e 20 kg (Copel, 2017). Entretanto, no
âmbito deste programa foi capturado e marcado um indivíduo com 102 cm de comprimento total.
Em relação a biologia reprodutiva, a espécie é classificada como migradora de longa distância (Suzuki
et al., 2003) e o período reprodutivo acontece entre os meses de novembro e fevereiro (Tessaro,
2015).
Por ser um peixe de importância econômica, grande parte dos estudos são ex-situ, focados no
aspecto nutricional (Lewandowski et al., 2013) e seu potencial de criação em aquicultura (Feiden et
al., 2013). A ausência de informações básicas sobre Steindachneridion melanodermatum em
ambiente natural, sugerem a necessidade de estudos mais aprofundados sobre a ecologia, biologia,
genética da espécie e sobre a movimentação destes peixes ao longo de sua área de distribuição no
rio Iguaçu.
No curso principal do rio Iguaçu, a jusante da UHE Salto Caxias está sendo construída a UHE Baixo
Iguaçu, cuja Licença de Instalação prevê a realização de estudos de caracterização do habitat e
comportamento migratório do surubim-do-Iguaçu, com vistas a subsidiar estratégias de conservação
da espécie no trecho localizado a jusante da UHE Salto Caxias até o Parque Nacional do Iguaçu, nas
proximidades das cataratas do Iguaçu, incluindo os tributários do trecho.
2. OBJETIVOS
Os objetivos do subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu
na área de influência da UHE Baixo Iguaçu são:
Identificar migrações da espécie no trecho do rio Iguaçu e tributários;
Identificar hábitats críticos ao ciclo de vida da espécie;
Determinar a extensão de rio e quais os tributários utilizados pela espécie;
Identificar possíveis barreiras geográficas ao deslocamento da espécie;
Relacionar os movimentos com condições do rio e com atributos da paisagem;
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Relacionar os dados com aqueles obtidos nos demais programas da ictiofauna.
3. METODOLOGIA
3.1. Área de estudo
A área de estudo está localizada no baixo rio Iguaçu, no trecho a jusante da UHE Salto Caxias até
montante das Cataratas do Iguaçu (Figura 1). Parte da área está inserida no Parque Nacional do
Iguaçu.
Figura 1: Área de estudo com indicação das bases fixas de telemetria instaladas para detecção de
peixes marcados.
3.2. Espécie-alvo
O subprograma de biotelemetria do Programa de Monitoramento Aquático da UHE Baixo Iguaçu
possui apenas uma espécie-alvo, Steindachneridion melanodermatum. Popularmente conhecido
como surubim-do-Iguaçu, é uma espécie endêmica na região e atualmente está classificada como
“em perigo” (EN) no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (2017) (Figura 2).
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Figura 2: Exemplar de Steindachneridion melanodermatum (surubim-do-Iguaçu), espécie-alvo do
“subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de
influência da UHE Baixo Iguaçu”
3.3. Materiais e métodos
Para detecção de peixes marcados ao longo da área de estudo foram instalados seis receptores de
radiotelemetria e seis receptores de telemetria acústica (Lotek Wireless). Peixes foram marcados
com transmissores de telemetria combinada, que emitem sinais de rádio e acústicos.
As estações fixas de radiotelemetria foram instaladas às margens do rio, onde antenas aéreas
modelo Yagi (cinco e seis elementos) detectam os sinais emitidos pelos transmissores e através de
cabos coaxiais transmitem os registros para armazenamento em receptores. O sistema é alimentado
via painéis solares e baterias automotivas. Já os receptores de telemetria acústica foram anexados à
cabos de aço ligados à flutuadores com poitas.
O rastreamento móvel embarcado é realizado nos trechos navegáveis do rio Iguaçu e tributários, a
antena é fixada na embarcação ou carregada manualmente durante o deslocamento, quando o sinal
sonoro de um ou mais transmissores é identificado a embarcação é parada para que o código do
transmissor seja identificado e registrado no mínimo cinco vezes.
Como o monitoramento é realizado na divisa entre Brasil e Argentina o trabalho é acompanhado e
reconhecido pelo parque provincial que faz divisa com a área de estudo, o certificado de
conhecimento está apresentado no anexo 1.
Para a realização da caracterização do perfil do rio foi utilizado um sonar da marca Garmin® do
modelo GPSMAP® 521s fixado na lateral da embarcação.
Para as capturas foram utilizados três métodos: espinhel instalado transversalmente no rio, linha de
espera com um anzol, amarrada na margem e mantida submersa com pesos e rede de espera. Foram
utilizados três espinheis de 100 metros com 50 anzóis cada, seis linhas de espera na margem e seis
redes de espera. Os espinheis e as linhas de espera foram iscados a cada quatro horas com peixes
pequenos capturados com rede de espera no rio Iguaçu ou tributários. Os petrechos foram revisados
após serem iscados depois de duas horas, e os peixes capturados foram imediatamente levados para
a base de marcação na margem do rio próxima ao local de captura. Os peixes foram transportados
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até a margem em viveiro com água do rio e transferidos para um tanque de recuperação com água
do rio junto à base de marcação.
Para o procedimento de marcação, os peixes foram anestesiados com uma solução de óleo de cravo
e água (dois mililitros de óleo de cravo para cada 100 litros de água) por um período de 3 a 10
minutos. A anestesia dos indivíduos foi confirmada quando não eram mais verificados movimentos
natatórios ou de ventilação, o que ocorreu em aproximadamente cinco minutos. Antes da marcação,
os peixes foram medidos (comprimento total e padrão; centímetros) e pesados (peso total; gramas).
A cirurgia consiste em um corte de aproximadamente dois centímetros no abdômen, inserção de
transmissor na cavidade abdominal e sutura. Durante todo o procedimento o peixe é mantido
anestesiado com um tubo que mantém as brânquias irrigadas com a solução anestésica. Após o
término da cirurgia o peixe retorna para um tanque até a retomada dos movimentos natatórios
normais, que acontece em aproximadamente 10 minutos. Após a recuperação dos movimentos
natatórios os peixes foram soltos próximos aos locais de captura.
3.4. Análise dos dados
Os dados obtidos com o sonar foram transferidos para um computador, processados e armazenados.
Para a visualização dos perfis batimétricos foi utilizado o software Homeport da marca Garmin®; os
perfis obtidos foram descritos e apresentados graficamente.
Os dados de marcação e os obtidos pelas bases fixas de monitoramento foram armazenados em
banco de dados para análise. Mensalmente os dados de download são inicialmente processados para
identificação de registros válidos seguindo o protocolo de Beeman & Perry (2012). O processamento
consiste na remoção de registros com códigos de erro (ruídos e códigos que não correspondem a
nenhuma das marcas implantadas nos peixes), registros com potência < 40, e registros denominados
falso-positivo (i.e. registros de códigos válidos gerados por erro do sistema de telemetria). O
processamento de registros falso-positivo consiste em (i) identificar detecções que fazem parte de
uma sequência de no mínimo cinco registros em 3 minutos (nesse caso os registros foram
considerados válidos) e (ii) identificar detecções simultâneas registradas em duas bases diferentes;
ou duas antenas diferentes da mesma base (nesses dois casos é considerado válido o registro com
maior potência). Somente registros considerados válidos nos testes (i) e (ii) foram mantidos. Os
dados tratados foram inseridos no banco de dados da UHE Baixo Iguaçu e foram utilizados para a
análise preliminar de movimento dos peixes. Devido ao curto período de monitoramento desde a
soltura dos indivíduos até o presente relatório, são apresentados apenas dados de acordo com os
quantitativos de indivíduos detectados e os movimentos descritos de acordo com a distância, tempo
e direção.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO
4.1. Caracterização do rio Iguaçu e definição da rede amostral
A caracterização do rio e a definição da rede amostral foram realizadas nos meses de abril a maio de
2017 e serviram de base para a definição dos locais exatos das bases fixas na rede de detecção.
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4.2. Instalação da rede de detecção de telemetria
As estações de telemetria que compõem a rede de monitoramento foram instaladas entre maio e
novembro de 2017. As bases de radiotelemetria foram instaladas na margem do rio com as antenas
posicionadas em direção ao rio e as bases de telemetria acústica foram posicionadas no centro do
rio.
Após a instalação das estruturas físicas (caixas-abrigo e flutuadores, por exemplo) os equipamentos
foram ligados, configurados e foram realizados testes de detecção e funcionamento em cada base
fixa instalada. Os testes de detecção consistiram em submergir um transmissor com uma corda a
diferentes profundidades e diferentes distâncias do receptor de telemetria para verificar se a
detecção ocorria ao longo de todo o perfil do rio.
4.3. Captura e marcação de peixes
Em outubro e novembro de 2017 e janeiro de 2018 foram realizadas as atividades de captura
e marcação de peixes com transmissores de telemetria combinada. As capturas ocorreram em três
locais (Figura 3): a jusante da UHE Baixo Iguaçu, dentro da área do parque Nacional do Iguaçu, no
local conhecido como Poço Preto (-25.5933 -54.3747), a montante da UHE Baixo Iguaçu, próximo a
balsa de acesso a Capitão Leônidas Marques (-25.512438 -3.648363) e logo a jusante da UHE Salto
Caxias (-25.547234 -53.547234).
Figura 3: Área de estudo com os locais de captura e soltura dos peixes marcados com transmissores
de telemetria no projeto de monitoramento do Surubim-do-Iguaçu da UHE Baixo Iguaçu.
4.4. Rastreamento
Após o término das atividades de marcação e soltura dos peixes, foram iniciadas as atividades de
download dos dados das bases fixas e rastreamento móvel embarcado na área de estudo. Os
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downloads das bases fixas foram realizados nos meses de dezembro de 2017 e janeiro de 2018, e o
rastreamento móvel teve início em janeiro. Os dados armazenados nos receptores de telemetria
foram transferidos para computador portátil e incorporados ao banco de dados para identificação
das detecções e análise dos resultados.
5. DADOS COMPARATIVOS – AÇÕES PREVISTAS X AÇÕES REALIZADAS
As ações previstas no plano de trabalho estão descritas na tabela 1, onde está demonstrado o status
da ação e a análise do atendimento.
Tabela 1: Análise de atendimento das ações previstas no plano de trabalho do Programa de
monitoramento do meio aquático - Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do
Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu.
AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO
STATUS ANÁLISE DO ATENDIMENTO
Planejamento detalhado para início dos trabalhos
Atendido As atividades tiveram início em
abril de 2017
Reuniões preparatórias com o Consórcio Empreendedor UHE Baixo Iguaçu
Atendido Foram realizadas reuniões com o
CEBI para o início das atividades em abril de 2017
Aquisição e importação de equipamentos de telemetria
Atendido
Os equipamentos de telemetria foram adquiridos e transportados
até os locais de utilização dentro do prazo previsto
Aquisição e transporte de equipamentos e materiais nacionais
Atendido
Os equipamentos nacionais foram adquiridos e transportados aos
locais de instalação entre abril de 2017 e novembro de 2017
Obtenção de autorizações de captura, coleta e transporte de material biológico
Atendido
A solicitação da autorização foi encaminhada em abril de 2017 e
emitida em outubro de 2017 (ANEXO II)
Caracterização dos locais de instalação em cada zona de monitoramento e
ecobatimetria do rio Iguaçu e afluentes Atendido
Entre os meses de abril e junho de 2017 foram caracterizados os locais
de instalação das bases fixas e realizadas as ecobatimetrias
Testes de detecção Atendido Os testes de detecção foram
realizados em todas as zonas de monitoramento
Análise preliminar dos resultados dos testes de detecção
Atendido
Os resultados dos testes foram analisados e em todas as zonas de
monitoramento as detecções foram identificadas
Determinação dos locais exatos de instalação de cada receptor
Atendido Os locais de instalação foram todos
estabelecidos e apresentados
Fabricação e/ou manutenção de caixas-abrigo para bases de radiotelemetria
Atendido As caixas-abrigo foram fabricadas
em maio de 2017
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AÇÕES PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO
STATUS ANÁLISE DO ATENDIMENTO
Fabricação ou aquisição de poitas e flutuadores para bases de acústica
Atendido Os flutuadores e poitas foram
adquiridos e fabricados em maio de 2017
Transporte de materiais e equipamentos até os locais de instalação
Atendido Os equipamentos foram levados
até os locais de instalação
Instalação das bases fixas Atendido Os equipamentos foram todos
instalados entre maio e novembro de 2017
Testes de detecção das bases instaladas Atendido As bases foram configuradas e
testadas com uso de transmissor
Análise preliminar dos dados para eventuais ajustes
Atendido Os dados de todas as bases fixas foram verificados e não foram
identificadas falhas
Captura, transporte e soltura de peixes e Marcação eletrônica e marcação
tradicional
Em atendimento
A captura de peixes foi iniciada em outubro de 2017 e até o momento foram realizadas três campanhas de coleta onde foram capturados 34 indivíduos. A última campanha
de coleta está prevista para fevereiro de 2018
Coleta de amostras para análise de DNA Em
atendimento
São coletadas amostras para análise de DNA de todos os
indivíduos marcados
Download mensal nas bases fixas Em
atendimento
A partir de dezembro de 2017 os dados armazenados pelas bases
fixas de monitoramento são transferidos com periodicidade
mensal para computadores portáteis
Rastreamentos móveis por barco Em
atendimento
Os rastreamentos móveis por barco tiveram início em janeiro de 2018 e
tem periodicidade bimestral
Operação e manutenção de equipamentos
Em atendimento
A manutenção e operação dos equipamentos tem periodicidade
mensal e foi iniciada em novembro de 2017
Análise de dados Em
atendimento
Os dados obtidos nas marcações, rastreamentos e downloads são
analisados mensalmente
Elaboração de relatórios Em
atendimento Relatórios bimestrais são
elaboradoras desde maio de 2017
Participação em reuniões técnicas Em
atendimento
Reuniões técnicas periódicas são realizadas entre a empresa e o CEBI. Igualmente ao início dos
trabalhos foi realizada reunião no Parque Nacional do Iguaçu.
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5.1. Caracterização do rio Iguaçu e definição da rede amostral
A definição dos locais exatos para instalação das bases fixas de telemetria foi baseada nos
locais pré-estabelecidos na especificação técnica dos serviços e também pela caracterização do rio
Iguaçu através de perfis batimétricos, caracterização da vegetação, acessos e ocupação das margens.
A Figura 4 apresenta a localização dos transectos onde foi realizada ecobatimetria ao longo da área
de estudo. Os perfis de cada transecto estão apresentados na Figura 5 A-I.
Transecto A. O transecto está localizado na área do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), próximo ao
“Poço Preto” (área profunda no leito do rio). As margens são dominadas pela vegetação da floresta
estacional semidecídua (floresta tropical subcaducifolia). Neste trecho, o rio Iguaçu apresenta 324 m
de largura e o ponto mais profundo da calha do rio (22 m) está localizado à 210 m da margem direita,
cujas profundidades variam de 2 a 4 m. A margem esquerda é mais profunda, com no mínimo 8 m.
Transecto B. Este transecto está localizado no PNI, próximo à Linha Martins. As margens são
dominadas pela vegetação típica do parque. Nesta área, o rio apresenta 760 m de largura, a calha do
rio não é homogênea, apresentando muitas irregularidades. A profundidade deste transecto varia
entre 3 a 9 m, com a maior profundidade a 180 m da margem direita.
Transecto C. Este transecto também está localizado no PNI, próximo a “Sanga do Capaço” (córrego),
com vegetação típica do parque na margem direita e áreas antropizadas na margem esquerda. O rio
apresenta 725 m de largura e a calha do rio a 350 m da margem direita. Esta margem apresenta
profundidades variando de 0 a 4 m, aumentando gradualmente até o leito do rio até 10 m. Já a
margem esquerda apresenta irregularidades com profundidades variando de 3 a 8,5 m.
Transecto D. O transecto também se localiza no PNI, com vegetação típica na margem direita e áreas
antropizadas na margem esquerda. O rio apresenta largura de 679 m e a calha do rio está a 279 m da
margem direita. Esta margem é irregular com profundidade variando de 2 a 5 m, calha do rio
profundo com 9,5 m e margem esquerda com 2 a 4 m.
Transecto E. O transecto está localizado no PNI, com vegetação típica na margem direita e áreas
antropizadas na margem esquerda. O rio possui 445 m de largura e a calha está a 295 m da margem
direita. Esta margem é rasa, com profundidade de 4 m, calha do rio com 9 m e margem esquerda de
3 a 5 m.
Transecto F. Este transecto apresenta localização e características de vegetação semelhantes ao
transecto E. O rio apresenta 356 m de largura e a calha está a 186 m da margem direita. Esta margem
apresenta profundidade semelhante a calha do rio (14 m). Já a margem esquerda possui
profundidade de 4 m, aumentando gradativamente até a calha do rio.
Transecto G. Este transecto apresenta localização e características de vegetação semelhantes ao
transecto E. O rio apresenta 304 m de largura e a calha do rio está a 150 m da margem direita. Esta
margem possui profundidade de 4 m, a margem esquerda possui profundidade de 6 a 10 m e a calha
do rio tem profundidade semelhante à da margem esquerda. A 80 m da margem direita existe um
“poço” de 18 m de profundidade.
Transecto H. Este transecto está localizado a montante da UHE Baixo Iguaçu e a jusante da UHE Salto
Caxias. As duas margens apresentam áreas antropizadas, sem predominância de tipo específico de
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vegetação. Neste trecho, o rio apresenta 426 m de largura e não apresenta a calha bem definida. O
leito do rio apresenta irregularidades com profundidade máxima de 5 m.
Transecto I. Este transecto está localizado a montante da UHE Baixo Iguaçu e a jusante da UHE Salto
Caxias. As duas margens apresentam áreas antropizadas, sem tipo de vegetação definida. O rio
apresenta 445 m de largura e a calha do rio está localizada a 230 m da margem direita. Esta margem
é rasa com profundidade de 1 m, calha do rio com 6 m e margem esquerda com 3,5 m.
Figura 4: Locais no rio Iguaçu onde foram definidas as estações fixas de telemetria com base em
ecobatimetria.
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Figura 5: Perfis batimétricos dos transectos verticais realizados no rio Iguaçu, na área de influência da
UHE Baixo Iguaçu.
As zonas de monitoramento para instalação da rede de telemetria são apresentadas na
Figura 1 e na Tabela 2. Os transectos mais profundos e uniformes foram selecionados para estações
de telemetria acústica (Figura 5 A, B, C, F, G e H; respectivamente zonas 1, 2, 3, 6, 8 e 10). Os
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transectos mais rasos e irregulares foram selecionados para instalação das estações de
radiotelemetria (Figura 5 D, E e I; respectivamente zonas 4, 5 e 11). Nas zonas 7, 9 e 12 não foi
possível a realização da ecobatimetria devido às baixas profundidades; nestes locais foram, portanto,
instaladas bases fixas de radiotelemetria. As zonas 7 e 12 estão localizadas nos tributários do rio
Iguaçu, rio Floriano e Cotejipe; e a zona 9 está localizado próximo a corredeiras (Tabela 2).
Tabela 2: Bases fixas de radiotelemetria e telemetria acústicas da UHE Baixo Iguaçu, definidas a partir
da ecobatimetria.
TRANSECTO ZONA LOCAIS COORDENADAS TELEMETRIA
A 1 Poço Preto -
25.5933 -
54.3747 Telemetria Acústica
B 2 Linha Martins -
25.5546 -
54.2994 Telemetria Acústica
C 3 Capaço -
25.5071 -
54.0928 Telemetria Acústica
D 4 Porto -
25.5871 -
53.9796 Radiotelemetria
E 5 Balneário Weslling -25.589 -
53.9133 Radiotelemetria
F 6 Balneário Urutau -
25.5429 -
53.8226 Telemetria Acústica
7 Rio Floriano -
25.5301 -
53.7992 Radiotelemetria
G 8 Barra do Siema -
25.5705 -
53.7417 Telemetria Acústica
9 Jusante UHE Baixo Iguaçu -
25.5374 -
53.6993 Radiotelemetria
H 10 Ponte -
25.5549 -
53.5726 Telemetria Acústica
I 11 Jusante UHE Salto Caxias -
25.5469 -
53.5069 Radiotelemetria
12 Cotejipe -
25.5825 -
53.5004 Radiotelemetria
5.2. Instalação da rede de detecção de telemetria
Todas as bases fixas de telemetria foram instaladas conforme previsto nos locais definidos após a
caracterização e análise dos perfis batimétricos.
5.3. Captura e marcação de peixes
Foram capturados até o momento e marcados com transmissores de telemetria combinada, 34
indivíduos de Steidachneridion melanodermatum, sendo 30 no Poço Preto e quatro a montante da
UHE Baixo Iguaçu. Quanto aos métodos de coleta, foram capturados 30 peixes com o uso de
espinhel, três com a linha de espera na margem e um com rede de espera. O peso total dos
indivíduos marcados variou de 1.490 a 13.320 gramas (média de 4.026 gramas, ± 2.380,9 gramas), o
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comprimento total variou de 55 a 102 cm (média de 71.99 cm, ± 11.93 cm), os dados de peso e
comprimento dos peixes marcados estão sumarizados na Figura 6, a planilha completa de marcação
está no anexo 3.
Figura 6: Distribuição dos pesos e comprimentos dos peixes marcados no rio Iguaçu no Programa de
monitoramento do Surubim-do-Iguaçu da UHE Baixo Iguaçu. As médias, medianas, quartis e pontos
estremos para cada variável são apresentadas nos gráficos paralelos aos eixos.
5.4. Rastreamento
No período monitorado, que corresponde ao período entre data da primeira soltura (22/11/2017),
até a realização da coleta dos dados no mês de janeiro de 2018, foram detectados 27 (79%)
indivíduos; 26 indivíduos nas bases fixas e 16 no monitoramento móvel, porém 15 indivíduos foram
comuns aos dois tipos de monitoramento. As detecções ocorreram principalmente próximos ao local
de soltura no Poço Preto, 26 indivíduos foram detectados próximos a esta zona, e somente um
indivíduo foi detectado em deslocamento para montante. O indivíduo de código 2 foi marcado e
solto a jusante do Poço Preto no dia 22 de novembro de 2018 e se deslocou para montante até o
Balneário Weslling, localizado 105 km a montante do local de soltura. Antes do deslocamento a
montante o indivíduo permaneceu por cinco dias no Poço Preto e 12 dias mais tarde foi detectado
pela base fixa de telemetria acústica na linha Martins (aproximadamente 12 km a montante do Poço
Preto). Após esta detecção foram 11 dias até a detecção a 93 km a montante da linha Martins.
6. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS
O caráter recente do início efetivo do monitoramento (a partir do início da soltura dos peixes
marcados) não permite ainda uma análise crítica. Entretanto, mesmo assim um número significativo
de peixes marcados já foi detectado tanto pelas bases fixas quanto pelo rastreamento móvel e
deslocamentos de grande escala já foram identificados.
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7. JUSTIFICATIVAS PARA EVENTUAIS DESVIOS NO DECORRER DAS ATIVIDADES
A atividade de marcação estava prevista para ser iniciada em julho de 2017, entretanto, como a
licença de captura foi expedia em outubro de 2017, esta atividade teve início quatro meses após o
previsto. De qualquer maneira, espera-se que a marcação seja concluída ainda em fevereiro de 2018.
8. ATIVIDADES PREVISTAS PARA O PERÍODO SEGUINTE
Para o próximo período estão previstas as atividades de captura e marcação de peixes, download dos
dados armazenados nas bases fixas de rádio e acústica, manutenção das bases fixas de telemetria,
rastreamento móvel embarcado, análise de dados e elaboração de relatórios.
9. REFERÊNCIAS
Copel. Disponível em <
http://www.copel.com/hpcopel/root/sitearquivos2.nsf/arquivos/ictiofauna/$FILE/Ictiofauna.pdf>
Acesso em: 06 de junho de 2017.
Feiden A, Hayashi C, Boscolo WR. Desenvolvimento de larvas de surubim-do-Iguaçu
(Steindachneridion melanodermatum) submetidas a diferentes dietas. Revista Brasileira de Zootecnia,
35(6): 2203-2210, 2006.
Garavello JC. Revision of genus Steindachneridion (Siluriformes: Pimelodidae). Neotropical
Ichthyology, 3(4): 607-623, 2005.
Lewandowski V, Decarli JA, Pedro FA, Feiden A, Signor A, Boscolo WR. Hidrolisados cárneos na
alimentação do surubim do Iguaçu (Steindachneridion melanodermatum). Revista Brasileira de
Ciências Veterinárias, 20(4): 222-226, 2013.
Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Disponível em
<http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-
diversas/dcom_sumario_executivo_livro_vermelho_ed_2016.pdf)> (Acesso em: 01 de junho de
2017).
Suzuki HI, Bulla CK, Agostinho AA, Gomes LC. Estratégias reprodutivas das assembléias de peixes de
reservatórios do Estado do Paraná e bacias limítrofes. In: Workshop Produtividade em Reservatório e
Bioindicadores, 2003, Maringá. Anais... Maringá: UEM, Nupelia, 2003. p. 251-257.
Tessaro L. Biologia reprodutiva de surubins do Iguaçu, Steindachneridion melanodermatum, em
condições de cativeiro. Universidade Estadual Paulista, 2015, 76p.
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10. EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS
Figura 7: Reconhecimento da área de estudo e planejamento das atividades.
Figura 8: Realização de batimetria para caracterização do perfil do rio.
Figura 9: Base fixa de radiotelemetria instalada às margens do rio Iguaçu.
Figura 10: instalação e testes de detecção dos equipamentos de telemetria.
Figura 11: Flutuador utilizado como suporte e ancoragem do equipamento de telemetria
acústica.
Figura 12: Instalação de base fixa de radiotelemetria.
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Figura 13: Base fixa de radiotelemetria instalada no rio Floriano.
Figura 14: Testes de detecção e funcionamento de todos os equipamentos de telemetria
importados.
Figura 15: Configuração e testes de detecção de base fixa de radiotelemetria.
Figura 16: Instalação de painel solar e sistema de energia em base fixa de radiotelemetria.
Figura 17: Configuração e testes de detecção em base de radiotelemetria.
Figura 18: Configuração e testes de detecção em base de radiotelemetria.
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Figura 19: Captura de peixes para marcação.
Figura 20: Captura de peixes para marcação.
Figura 21: Inserção de transmissor em Surubim-do-Iguaçu.
Figura 22: Sutura da incisão no local do implante do transmissor em Surubim-do-Iguaçu.
Figura 23: Soltura de Surubim-do-Iguaçu após procedimento de marcação.
Figura 24: Soltura de Surubim-do-Iguaçu após procedimento de marcação.
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Figura 25: Rastreamento móvel embarcado no rio Iguaçu.
Figura 26: Download dos dados armazenados nas estações fixas de telemetria acústica.
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ANEXOS
ANEXO I: Documento de reconhecimento do Parque Provincial Puerto Península do trabalho de
monitoramento.
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ANEXO II – Autorização ambiental de captura e transporte emitida pelo IAP para realização das
atividades de monitoramento do Surubim-do-Iguaçu.
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ANEXO III – Planilha com os dados dos peixes captados e marcados com transmissores de telemetria.
Peixe ID Data da Soltura Comprimento Total
(cm) Peso Total
(g) Local de soltura
1 22/11/2017 74 4600 Poço Preto
2 22/11/2017 87 5850 Poço Preto
3 22/11/2017 85 6260 Poço Preto
4 22/11/2017 83 5290 Poço Preto
5 22/11/2017 67 3230 Poço Preto
6 22/11/2017 59 2080 Poço Preto
7 22/11/2017 58 1950 Poço Preto
8 22/11/2017 85 6020 Poço Preto
9 22/11/2017 60 2090 Poço Preto
10 22/11/2017 66 2770 Poço Preto
11 23/11/2017 84 5160 Poço Preto
12 23/11/2017 77 4300 Poço Preto
13 23/11/2017 62 2240 Poço Preto
14 23/11/2017 85 6270 Poço Preto
15 23/11/2017 89 6990 Poço Preto
16 23/11/2017 65 2770 Poço Preto
17 23/11/2017 61 2210 Poço Preto
18 23/11/2017 71 3310 Poço Preto
19 23/11/2017 87 6730 Poço Preto
20 23/11/2017 72 4600 Poço Preto
21 23/11/2017 60 1940 Poço Preto
22 24/11/2017 71 3240 Poço Preto
23 24/11/2017 68 3020 Poço Preto
24 24/11/2017 90 7150 Poço Preto
25 24/11/2017 78 4370 Poço Preto
26 24/11/2017 63 2310 Poço Preto
27 24/11/2017 102 13320 Poço Preto
28 24/11/2017 70 3220 Poço Preto
29 24/11/2017 58 1960 Poço Preto
30 24/11/2017 61 1970 Poço Preto
31 03/12/2017 68 2900 Balsa
32 04/12/2017 59 1770 Balsa
33 04/12/2017 55 1490 Balsa
34 16/01/2018 67.5 3500 Jusante Salto Caxias