Post on 24-Jul-2015
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Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana).
Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos, teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, anglos, saxões...).
Economia agropastoril.
Comércio pouco desenvolvido e ausência de moeda.
Ausência de escrita.
Politeístas.
Inicialmente sem propriedade privada.
Poder político = guerreiros.
Direito Consuetudinário (tradição).
COMITATUS (laços de dependência entre guerreiros).
Os Povos Bárbaros
Os Povos Bárbaros Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as
regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano.
Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.
Os romanos usavam a palavra “bárbaros” para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim.
A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente, 476.
Os FRANCOS
Um dos povos germânicos (“bárbaros”).
Constituíram um Estado organizado.
Fizeram uma forte
aliança com a
Igreja Católica.
Dinastias:
Merovíngia.
Carolíngia.
A Dinastia Merovíngia
Clóvis:
Reis indolentes e major domus.
Pepino de Heristal:
Carol Martel:
Neto de Meroveu.
Primeiro líder bárbaro a
“converter-se” ao Cristianismo.
Fundador da dinastia.
Dividiu o reino em condados.
Tornou o cargo de major domus vitalício e hereditário.
Venceu os árabes na Batalha de Poitiers (732) e recebeu o título de “Salvador da Cristandade Ocidental” da Igreja Católica.
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A imagem mostra o Rei Clóvis sendo batizado. Era o início de uma longa união entre a Igreja Católica
e os francos e, posteriormente, os carolíngios.
Charles de Steuben, Batalha de Poitiers, outubro 732. Óleo sobre tela, pintada entre 1834 e
1837, hoje no Musée du château de Versailles (Museu do Palácio de Versalhes, França).
A Dinastia Merovíngia (Continuação)
Pepino, o Breve:
Depôs o último rei merovíngio, Childerico III.
Fundou a nova dinastia.
A Dinastia Carolíngia
Pepino, o Breve:
O fundador da dinastia.
Forte aliado da Igreja Católica.
Doou à Igreja Católica o Patrimônio de São Pedro.
Fortaleceu as relações pessoais de dependência,
através de doações de benefícios aos cavaleiros fiéis.
Pepino estabelece o Patrimônio de São
Pedro, formados por um aglomerado de
territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram
como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a autoridade civil
dos Papas, e cuja capital era Roma.
A Dinastia Carolíngia (Continuação)
Carlos Magno:
Conquistas territoriais.
Fez do Reino dos Francos a mais extensa unidade administrativa da Europa ocidental.
Forte aliança com a Igreja Católica.
Foi coroado Imperador dos Romanos no natal de 800 pelo Papa Leão III.
Distribuição de títulos de condes, duques e marqueses.
Forte controle sobre a nobreza.
Missi dominici (emissários do senhor).
Renascimento Carolíngio.
• Além da estabilidade política adquirida na época de Carlos Magno houve também um verdadeiro Renascimento Cultural.
• Os nobres, em geral analfabetos (incluindo o Imperador) foram estimulados a ler e a escrever.
• O Imperador criou escolas para a nobreza (Palatinas) e para o clero (Episcopais), estimulando a educação do Império.
Renascimento Carolíngio.
• Nessa época temos o início das traduções dos monges copistas, principalmente de textos de autores greco-romanos.
• Temos um estímulo a ourivesaria, a fabricação de joias, além do advento das iluminuras, textos seguidos de imagens coloridas em miniatura.
A Dinastia Carolíngia (Continuação)
Luís, o Piedoso:
Fortemente influenciado pela Igreja Católica.
Um monarca fraco.
Fortalecimento da nobreza e do alto clero.
Novas invasões e pilhagens: os vikings (escandinavos), os sarracenos (piratas muçulmanos) e os magiares (húngaros).
Após sua morte, seus três filhos disputaram o império.
A Dinastia Carolíngia (Continuação)
O Tratado de Verdun (843):
Foi a divisão do Império Carolíngio entre os netos de Carlos Magno.
Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental (que deu origem ao Reino da França).
Luís, o Germânico, com a França Oriental (a futura Alemanha).
Lotário, com a França Central, repartida após a sua morte, entre Carlos e Luís.
O Tratado de Verdun (843):
Território de Carlos, o Calvo.
Território de Lotário.
Território de Luís, o Germânico.
Estados Pontifícios.
Alguma considerações finais A autoridade real esfacelou-se rapidamente.
Condes, duques e marqueses usurparam os poderes reais e passaram a exercê-los em nível local.
Em 877, os domínios, chamados então de feudos, tornaram-se hereditários.
Em 911, o rei Carlos, o Simples, incapaz de deter os ataques vikings, cedeu lhes o ducado da Normandia.
No mesmo ano ocorreu também o fim do ramo germânico dos carolíngios, com a morte de Luís, o Jovem.
Em 987, morreu Luís V, o último soberano carolíngio da França Ocidental. Os aristocratas escolheram Hugo Capeto, Conde de Paris, como rei.
Encerrava-se aí a dinastia carolíngia e tinha início a dinastia feudal por excelência, na França, os capetíngios.
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Introdução Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-
romana). Germânicos – principal grupo (suevos,
lombardos, teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, anglos, saxões...).
Economia agropastoril. Comércio pouco desenvolvido e ausência de
moeda. Ausência de escrita. Politeístas. Inicialmente sem propriedade privada. Poder político = guerreiros. Direito Consuetudinário (tradição). COMITATUS (laços de dependência entre
guerreiros). Os povos bárbaros eram de origem germânica e
habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano.
Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.
Os romanos usavam a palavra “bárbaros” para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras
OS BÁRBAROS
do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A convivência pacífica entre esses povos e os
romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente, 476.
Os FRANCOS Um dos povos germânicos (“bárbaros”). Constituíram um Estado organizado. Fizeram uma forte aliança com a Igreja Católica. Dinastias: Merovíngia e Carolíngia. A Dinastia Merovíngia Clóvis: Neto de Meroveu; Primeiro líder bárbaro
a “converter-se” ao Cristianismo; Fundador da dinastia; Dividiu o reino em condados.
Reis indolentes e major domus. Pepino de Heristal: Tornou o cargo de major
domus vitalício e hereditário. Carol Martel: Venceu os árabes na Batalha de
Poitiers (732) e recebeu o título de “Salvador da Cristandade Ocidental” da Igreja Católica.
Pepino, o Breve: Depôs o último rei merovíngio, Childerico III; Fundou a nova dinastia.
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A Dinastia Carolíngia Pepino, o Breve: O fundador da dinastia; Forte
aliado da Igreja Católica; Doou à Igreja Católica o Patrimônio de São Pedro; Fortaleceu as relações pessoais de dependência, através de doações de benefícios aos cavaleiros fiéis.
Carlos Magno: Conquistas territoriais; Fez do Reino dos Francos a mais extensa unidade administrativa da Europa ocidental; Forte aliança com a Igreja Católica; Foi coroado Imperador dos Romanos no natal de 800 pelo Papa Leão III; Distribuição de títulos de condes, duques e marqueses; Forte controle sobre a nobreza; Missi dominici (emissários do senhor); Renascimento Carolíngio.
Além da estabilidade política adquirida na época de Carlos Magno houve também um verdadeiro Renascimento Cultural. Os nobres, em geral analfabetos (incluindo o Imperador) foram estimulados a ler e a escrever. O Imperador criou escolas para a nobreza (Palatinas) e para o clero (Episcopais), estimulando a educação do Império. Nessa época temos o início das traduções dos monges copistas, principalmente de textos de autores greco-romanos. Temos um estímulo a ourivesaria, a fabricação de joias, além do advento das iluminuras, textos seguidos de imagens coloridas em miniatura.
OS BÁRBAROS (Continuação)
Luís, o Piedoso: Fortemente influenciado pela Igreja Católica; Um monarca fraco; Fortalecimento da nobreza e do alto clero; Novas invasões e pilhagens: os vikings (escandinavos), os sarracenos (piratas muçulmanos) e os magiares (húngaros); Após sua morte, seus três filhos disputaram o império.
O Tratado de Verdun (843): Foi a divisão do Império Carolíngio entre os netos de Carlos Magno.
Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental (que deu origem ao Reino da França).
Luís, o Germânico, com a França Oriental (a futura Alemanha).
Lotário, com a França Central, repartida após a sua morte, entre Carlos e Luís.
Alguma considerações finais A autoridade real esfacelou-se rapidamente. Condes, duques e marqueses usurparam os poderes
reais e passaram a exercê-los em nível local. Em 877, os domínios, chamados então de feudos,
tornaram-se hereditários. Em 911, o rei Carlos, o Simples, incapaz de deter os
ataques vikings, cedeu lhes o ducado da Normandia. No mesmo ano ocorreu também o fim do ramo
germânico dos carolíngios, com a morte de Luís, o Jovem.
Em 987, morreu Luís V, o último soberano carolíngio da França Ocidental. Os aristocratas escolheram Hugo Capeto, Conde de Paris, como rei.
Encerrava-se aí a dinastia carolíngia e tinha início a dinastia feudal por excelência, na França, os capetíngios.