Post on 17-Jan-2017
Resultados de 2,5 anos do Programa do HVC
Enfermagem
Médicos
Fisioterapeutas
Ortopedia
Internistas
UTI
Pronto Socorro
CME
Centro Cirúrgico
Alas de Internação
Outubro de 2016 Dr. Ricardo de Souza e Silva Morelli
https://www.youtube.com/watch?v=fljYfzgam6U&list=PLC0D4C1E74C0CFACA&index=1
Perfil Epidemiológico 144 pacientes
43
101 Homem
Mulher
65 a 74 anos
75 a 79 anos
80 a 84 anos
85 a 89 anos
> 90 anos
21
18
39
39
27 46%
Fraturas do Colo do Fêmur
59 pacientes
10 osteossínteses com Parafusos “in situ”
26 Próteses Parciais
do Quadril
16 Próteses Totais
do Quadril
Prótese parcial Boa escolha?
Fraturas Transtrocanterianas
70 pacientes
17 osteossínteses com Haste Cefalomedular
Instáveis em pacientes deambuladores
53 osteossínteses com Placa DHS
Estáveis ou em pacientes que não deambulam
Refinar esta escolha
Fraturas Subtrocanterianas
15 pacientes
13 osteossínteses com Haste Cefalomedular
Avaliação os processos
Indicadores do Processo
Percentual de
Falhas
Cirurgia em < 36 horas 6 casos 4,1 %
2014 2015 1 sem de 2016
Total
3 3
0
6
Número de falhas
2014 2015 1 sem de 2016
Total
16,3%
9,8%
3,5%
11,1%
Cirurgias adiadas ( > 36 hs) por motivos médicos
16 em 144 (11,1%)
Pqe foram adiadas?
Com AAS: 24 (16,7%)
Outros : 22 (13,7%)
Anticoagulação Pré-op
Dos 16 pacientes com outros anticoagulantes
em 6 casos houve a opção por retardar a cirurgia
Para nenhum paciente em uso pré-op de AAS
houve a opção por retardar a cirurgia
Comparar perda sanguínea
Effect of early surgery after hip fracture on mortality and complications: systematic review and meta-analysis
CMAJ • OCTOBER 19, 2010 • 182(15)
• O que é cirurgia precoce? 24, 48 ou 72 hs?
• Há benefícios? 13.478 pacientes
116 estudos (metanalise)
Cirurgia precoce: 19% de diminuição no risco (mortalidade) independente do tempo de avaliação pós op (1, 6 ou 12 meses)
(RR 0.81, 95% CI 0.68–0.96, p = 0.01, I2 = 0%).
Tempo até a cirurgia ( 24, 48 ou 72 hs) não influenciou (mortalidade) aos 30 dias (n = 3485; RR 0.90, 95% CI 0.71–1.13, p = 0.86, I2 =0%)
ou aos três e seis meses (n = 1650; RR 0.87,95% CI 0.44–1.72, p = 0.68, I2 = 87%)
Cirurgia precoce
Effect of early surgery after hip fracture on mortality and complications: systematic review and meta-analysis
CMAJ • OCTOBER 19, 2010 • 182(15)
Cirurgia precoce
Complicações ( 4 estudos) 5.377 pacientes Pneumonia: 2 estudos (n = 2793 pacientes) Redução de risco de 41% cirurgia precoce em relação à retardada(> 24 or 48 horas) (RR 0.59, 95% CI 0.37–0.93, p = 0.02)
Úlceras de pressão: 3 estudos (n = 3023 pacientes) Redução de risco de 52% cirurgia precoce em relação à retardada(> 24 or 48 horas) (RR 0.48, 95% CI 0.34–0.69, p < 0.001)
TVP/TEP : 2 estudos (n = 4679 pacientes) 56 eventos. Cirurgia precoce não teve influencia
Por que escolhemos 36 horas? Porque há evidências da vantagem da cirurgia
precoce e 36 hs é considerado precoce
Fatores administrativo
Logística
Time mais experiente e mais
descansado durante o diia
Avaliação os processos Outros indicadores
Indicadores do Processo
Percentual de
Falhas
Avaliação clínica pré-op 2 em 144 (1,3%)
Avaliação anestesista pré-op 0,0%
Acompanhamento clínico pós- op 0,0%
Reabilitação fisioterápica pós-op 0,0%
2014 2015 1 sem de 2016
Total
2
0 0
2 Número de falhas
Desfechos Clínicos Mortalidade
2014 2015 1 sem de 2016 Total
18,2%
13,1%
17,9% 16%
Índice de Mortalidade
O prognóstico das fraturas do fêmur proximal é ruim, com a taxa de mortalidade em 1 ano estimada entre 20 e 30 %.
Ortho-Geriatric Care Models and Outcomes in Hip Fracture Patients: A Systematic Review and Meta-Analysis
J Orthop Trauma. 2014 March ; 28(3): e49–e55
K. V. Grigoryan, .H. Javedan, .J. L. Rudolph.
23 em 114 (16%)
Fatores prognósticos
Mortality and morbidity after hip fractures . G. S. Keene, M. J Parker, G. A. Pryor
BMJ VOLUME 307 13 NOVEMBER 1993
Mortalidade
NHS : 28% em 6 meses
85 a 89 anos 42% > 90 anos 51%
Grau de dependência Índice de Katz (83 pacientes)
Muito dependente 14 %
Moderadamente dependente 17 %
Independente 65 %
A critical review of the long-term disability
outcomes following hip fracture .
Fragility Fracture Network (FFN)
Rehabilitation Research Special Interest Group
Dyer et al. BMC Geriatrics (2016) 16:158
Avaliação de qualidade de vida
Avaliação da eficiência
Grau de dependência Capacidade de marcha
Mortality and morbidity after hip fractures . G. S. Keene, M. J Parker, G. A. Pryor
BMJ VOLUME 307 13 NOVEMBER 1993
Avaliação da capacidade
de marcha
Complicações
2014 2015 1 sem de 2016
Total
25,40%
29,50%
21,40%
26,40%
Percentual de pacientes com complicações
Delirium 17
Insuf. Renal Aguda 8
Pneumonia 5
Fibrilação Atrial 3
TEP / TVP 2
ITU 2
Inst. Hemodinâmica 2
Hematêmese 1
Obstrução. intestinal 1
Depressão grave 1
Escara de calcâneo 1
Broncoaspiração 1
AVCI 1
Broncoespasmo 1
ICC descomp. 1
Isquemia Miocárdio 1
38 pacientes de 144 (26,4%) Com 48 complicações
Delirium? Critério diagnóstico.
Complicações Delirium
Reducing delirium after hip fracture: a randomized trial. Marcantonio ER, Flacker JM, Resnick NM. J Am Geriatr Soc 2001 May;49(5):516-22.
Acompanhamento do geriatra X sem acompanhamento
Delirium aconteceu:
Em 20 /62 (32%) dos pacientes acompanhados,
versus 32 / 64 (50%) dos não acompanhados (P =.04).
Representando um risco relativo de 0.64
(95% intervalo de confiança (IC) = 0.37-0.98)
Delirium? Check List
Complicações Pós-Op Ortopédicas
2014 2015 1 sem de 2016
Total
1,8%
4,9%
7,1% 6,3%
Complicações ortopédicas 9 em 144 (6,3%)
Metanálise (n= 3,279) Fraturas transtrocantéricas estáveis e instáveis.
57/1,357 (4.2%) Com haste céfalomedular 35/1,415 (2.4%) Com DHS
Norwegian Hip Fracture Register : trocantérica oblíqua reversa e subtrocantérica (n =2,716)
6.4% com DHS 3,8% com haste céfalomedular
Complicações mecânicas
Complicações Pós-Op Ortopédicas
3 Luxações da Prótese Total
3 Instabilidades da Síntese
4 Infecções
1 Parafuso canulado perfurante
2014 2015 1 sem de 2016 Total
23,6%
29,5%
21,4%
25,7%
5,4%
9,8% 7,1% 7,6%
por todas as causas
Diretamente relacionadas
Reinternação
Por todas as causas 37 pacientes
dos 144 (25,7%)
Diretamente relacionado 11 pacientes
dos 144 (7,6%)
Dos 37 reinternados 11 óbitos
(29,7%)
2014 2015 1 sem de 2016 Total
0%
3,2%
7,1%
2,8%
Infecção em Sítio Cirúrgico
Infecção em Sítio Cirúrgico
4 pacientes em 144 (2,8%)
2 em Prótese Total do Quadril
1 em Prótese Parcial do Quadril
1 em Osteossíntese DHS
2014 2015 1 sem de 2016 Total
5,2
6,6 6,6 6,1
Média de dias de internação
Tempo de Internação
Permaneceram 7 ou mais dias 35 dos 144 pacientes (24,3%)
Excetuando-se os pacientes que permaneceram 7 ou mais dias
O tempo médio de internação seria de 4,5 dias.
Média de 6,1 dias
Obrigado !