Post on 07-Feb-2016
NOVO
PARA
Úlrut(Ampliado)
Teórico, Prático e Recreativo Para desenvolver gradualmente e de maneira atraente a inteligência musical dos jovens principiantes, formando-os na leitura refletida, no estilo e no mecanismo e iniciando-os ao mesmo tempo nos elementos da harmonia
dividido em 5 partes de 30 lições cada uma
por
A. SCHMOLL Oficial da Instrução Pública
Obra aprovada por muitos professores célebres, adotada no Conservatório Nacional de Música de Tolosa (filial do Conservatório de Paris), Lisboa, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (Brasil), no de Estambul (Turquia) e nos principais Colégios da França e da Bélgica. Premiada da Exposição Escolar de Bilbao (Espanha).
Revisão do Prof. Yves Rudner Schmidt
Primeira Parte Este volume foi ampliado com as seguintes peças de A. Schmoll:
Primeira Série Op. 50: NO.4 "Ema" - Valsa NO.1 "Rosa" - Mazurca NO.5 "O Carteirozinho"NO.2 "Matilde" - Schottisch Peça Recreativa Op. 61: NO.3 "Branca" - Polca "Primeira Sonatina"
© COPYRIGHT 1996 By, Casa Wagner Editora Ltda. São Paulo - SP - Brasil. Todos os direitos autorais reservados para todos os países. All rights reserved.
C-51-W
'" Irmõos Votole Ecfitores - Brasil
DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO
PREFÁCIO
o ensino do Piano, tal como em geral é praticado, trata quase exclusivamente dos princípios da notação musical e da agilidade dos dedos. Para chegar, porém, a esse fim, serve-se de meios tão áridos, que fazem desesperar e desencorajar quase todos os alunos.
No meu modo de ver, dever-se-ia propor um plano, mais elevado, e que se deveria procurar alcançar com meios mais simples.
Tive múltiplas ocasiões de encontrar-me em presença de alunos que, sabendo executar muito bem uma ou mais peças que haviam aprendido, eram no entanto, absolutamente incapazes de tocar à
primeira vista peças mais fáceis.
Entretanto tais alunos haviam estudado durante vários anos solfejo e piano. E então, onde encontrar a causa desta surpreendente inabilidade, e não na maneira pouco lógica e rotineira na qual haviam eles sido dirigidos nos seus primeiros estudos?
Outras crianças, (no dizer dos pais) demonstravam a princípio muita afeição pela música, porém, após alguns meses de estudo, tinham-lhe aversão. E então, quem sabe se houvessem elas feito rápidos progressos, tornando-se talvez bons músicos, se, ao contrário de aborrecer-se com exer
cícios monótonos e cansativos, tivessem sido animadas a estudar trechos melódicos e agradáveis? Nada mais rebelde que uma inteligência fatigada; porém, também, nada mais dócil que um aluno ao qual se soube inspirar interesse por seu estudo.
Afastemos pois do ensino tudo aquilo que é seco e árido; deixemos às inteligências jovens a liberdade de movimento, tão necessária ao seu progresso e desenvolvimento! Qualquer que seja o modo de manifestação da afeição no início, evitar o contrariá-la e esmagá-la; a grande habilidade do mestre está justamente em cultivá-la insensivelmente, parecendo ceder, e mesmo cedendo, para melhor conduzí-Ia.
Entre os erros mais difundidos, citarei o seguinte: Nunca é muito prematuro começar a ensinar música clássica às crianças.
Eis um grave erro. O estilo clássico é, no meu
modo de ver a, mais nobre expressão da arte musi- .
cal. Como se pode, pois admitir que a inteligência,
apenas formada, de uma criança, possa seguir o gênio nas suas regiões elevadas? O mais elementar
de todos os princípios pedagógicos, exige o desenvolvimento gradual das faculdades intelectuais e
artísticas. As crianças não gostam senão de algu
mas organizações escolhidas e não compreendem senão pequenas melodias dirigidas diretamente ao
seu gosto apenas desabrochado. Esse gosto, dirigi
do e cultivado com prudência, tomará pouco a
pouco uma direção mais elevada e acabará por não encontrar satisfação senão na formula de um estilo
mais sério. Fazer tocar aos principiantes música
clássica é, em si tão absurdo, como o alimentar
recém-nascidos com alimentos fortes e substan
ciosos.
O dever de todo o professor de música é formar,
não músicos autômatas que possam tocar um repertório qualquer, mas sim verdadeiros músicos que saibam lêr e tocar tudo sem ajuda de ninguém. Eis pois os meios mais seguros para alcançar tal
fim:
1°) Dar ao ensino a maior atração possível: fazer
tocar em grande parte, pequenos estudos rigorosamente graduados, onde a melodia se esconde sob
uma forma atraente e graciosa. Assim cada um
desses estudos, ensinando uma minúcia qualquer
da notação ou um princípio técnico, deve prender e
interessar o aluno. O aluno terá amor ao estudo se
este lhe é apresentado numa forma francamente
melódica, e mostrar-se-á interessado se o mesmo é
tal qual um alimento para sua imaginação, isto é, se
trata-se de um objeto, um sentimento ou uma situa
ção que forma parte da vida infantil. Desde que a
imagem é assim feita, seja com cores ou com sons, é
sempre uma poderosa atração para uma criança.
Sob esse ponto de vista, não é inútil dar-se sempre
um título a cada trecho; sei por experiência que
esse é um método excelente para exercitar o inte
resse do aluno.
2°) Dar à exposição da matéria a maior clareza possível; dividir o ensino em certo número de
lições, nas quais cada porção ocupa seu lugar marcado de antemão. Por esse meio vê o aluno claramente em seus estudos; as coisas ensinadas que lhe
foram apresentadas clara e nitidamente, se lhe
imprimem solidamente na memória. E ainda mais pode constantemente dar-se conta do caminho per
corrido e daquele que lhe resta percorrer.
3°) Seguir um método essencialmente sintético; isto é, reconstruir pouco a pouco o sistema musical
inteiro, depois de haver explicado e posto em práti
ca todo pormenor separadamente. Evitar a fadiga e a sobrecarga da memória do aluno pela apresen
tação simultânea de matérias diversas. Nada de
quadros sistemáticos ou sinóticos, representando todas as notas, todos os valores, todas as pausas,
todos os sinais, etc. de uma vez. Desde que o aluno não deve tocar senão semínimas, fuzas e semi
fuzas. Há pois necessidade de um grande número
de peças e do pequeno desenvolvimento das mesmas. O ensino baseado nesses princípios é eminen
temente claro e fácil, guia incessantemente o aluno sobre um terreno já preparado, oferece a potente atração da variedade e forma invariavelmente bons leitores, posto que não é precisamente estudando penosamente trechos relativamente muito difíceis que se chega ser bom leitor, mais sim tocando um grande número de peça bem graduadas e facilmente compreendidas. Necessita-se pois, não somente evi
tar longo~ desenvolvimentos teóricos que se encontram à simples vista sobre as páginas de certos métodos, mas também afastar as intermináveis
séries de escalas e de exercícios que o aluno somen
te aborda com repulsão instintiva e que somente o
conduzem ao desencorajamento.
4°) A exposição do sistema musical com sua máquina externa não basta para formar bons músi
cos e hábeis leitores; necessário se torna que o
aluno seja iniciado ao mesmo tempo nos princípios da harmonia, que longe de atormentá-lo nos estudos práticos, dar-Ihe-ão a conhecer as bases e a origem
e permitir-Ihe-ão de progredir mais rapidamente. Sempre me admirei que mesmo entre os métodos
mais conhecidos, nenhum apresentava a mínima
noção sobre conhecimento teóricos. Pergunte-se a um aluno o que é um intervalo maior ou menor, a
nota dominante, o acorde perfeito, a inversão de
um acorde, a tonalidade, o modo; em geral não
saberá responder. E entretanto, como facilitaria a
leitura musical o conhecimento desses elementos!
Em verdade, é pena ver-se um aluno que com três
anos de estudo, balbucia nota por nota um acorde
que encontra cem vezes ao dia, e do qual, porém,
ignora o nome a origem, o caráter e a finalidade.
Sei perfeitamente que a harmonia no total é uma
ciência muito complicada e muito abstrata para ser
compreendida pela maioria dos alunos; sei também
que não se pode chegar a ser hábil PIANISTA sem
um ótimo conhecimento da Teoria. Não pretendo
que um método para piano ou acordes seja ao
mesmo tempo um curso completo de harmonia.
Em toda obra, as complicações se sucederiám e se
multiplicariam rapidamente; formariam logo um
intrincado labirinto de teorias que tornariam o
ensino tão difícil, como estéril. Porém, julgo absolu
tamente indispensável que, ainda que não de todo,
se deva ao menos desenvolver a teoria da escala, da
tonalidade e do modo; as cadências e as modu
lações mais usadas; em uma palavra, todos os prin
cípios elementares que estão ao alcance de todas as
inteligências, que se referem estritamente à técnica,
e que por isso mesmo não podem de modo algum
prejudicar a clareza do ensino. Se o aluno quiser es
tudar harmonià de um modo mais profundo, o pro
fessor encontrará o terreno preparado e não terá
necessidade de entreter-se com princípios rudi
mentares que há muito são familiares ao aluno.
O plano que tracei ao compor esse novo Mé
todo, tem por objetivo principal um ensino simplifi
cado, fácil e atraente, formando não somente o estilo e
o mecanismo, mas dando também aos alunos aquela
independência de agir, sem a qual não se poderá
chegar a ser um bom leitor e nem um bom músico. Ao
executar esse plano induz-me como dever o levar
em conta as observações que publiquei preceden
temente. Quero esperar que meus numerosos ami
gos acolham meu NOVO MÉTODO PARA PIANO com·
a benévola simpatia que honraram minhas pu
blicações anteriores.
Paris,
A. Schmoll
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro,SP,Brasil)
SChmoll, A.
Novo método para piano (ampliado) : teórico, prático e recreativo I por A. Schmoll. - São Paulo: Casa Wagner.
1. Piano - Estudo e ensino I. Trtulo.
ISBN 85-86229-01-6 ISBN 978-85-86229-01-5
96-2673 CDD - 786.207
Indices para catálogo sistemático:
1. Piano : Método: Estudo e ensino 788.207
Indústria da Arte GnHica
Este livro foi impresso a partir de fotolitos fornecidos pelo cliente, pela Cherma Indústria da Arte Gráfica, em Novembro de 2008.
PRIMEIRA PARTE
Introdução
AS NOTAS
Para representar graficamente os sons, empregamos em nosso sistema musical, certos sinais chamados
NOTAS. Estas são sete e formam uma série que vai do som grave ao agudo e seus nomes são:
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
Em todos os sons, temos que considerar, além da entoação, sua duração e para determinar esta usamos
as chamadas FIGURAS DE VALORES. Progressivamente, iremos dando a conhecer as sete FIGURAS DE
NOTAS mais usuais, que expressam a duração dos sons.
o PENTAGRAMA
Sobre o qual se escrevem as notas
5a linha ______________________
40 espaço 4a linha ______________________
30 espaço 3a linha______________________
20 espaço 2a linha______________________
10 espaço la linha ______________________
MODO DE SE DISPOR AS NOTAS NO PENTAGRAMA
ASEMIBREVE Nota escrita Nota escrita
Primeira figura de nota sobre uma linha num espaço
o :::rr
AS CLAVES
São sinais que, colocados no princípio do Pentagrama ou intercalados com este, servem para designar o
nome das Notas, conforme a linha ou o espaço que nele ocupam.
Existem três claves, mas para o piano são usadas duas somente: a de Sol na 2a linha e a de Fá na 4a linha.
A CLAVE DE SOL A CLAVE DE FÁ A CLAVE DE DÓ
(na segunda linha) (na quarta linha) (na 3a linha)
118
A CLAVE DE SOL
A figura (ou sinal) interior que rodeia a segunda linha do PENTAGRAMA indica que a NOTA colocada nesta linha se chama SOL. Subindo ou descendo conforme a sucessão de notas, descritas na continuação, encontrar-se-ão a linha e o espaço que devem ocupar as outras NOTAS, fixando assim o nome de cada uma e sua entoação. Observação: Segundo o autor, parece um erro pedagógico obrigar o aluno a estudar ao mesmo tempo as Claves de Sol e de Fá, o que somente criaria confusão. Para tornar o ensino mais gradual e progressivo, começaremos o estudo da Clave de Fá, na lição 31a deste Método, ou seja na segunda parte.
Notas colocadas nas Linhas do Pentagrama Notas colocadas nos Espaços do Pentagrama
~ O , ()
O O
O
() ()
()
O
Mi Sol Si Ré Fá Fá Lá Dó Mi
Exercite-se o aluno em pronunciar com desenvoltura e segurança cada nota destas duas séries.
LINHAS SUPLEMENTARES
Servem para dar maior extensão ao Pentagrama. Seu número é ilimitado, mas não devem ser usadas
mais de quatro, tanto na parte superior, como na inferior, para não dificultar a leitura musical.
Nota colocada imediatamente Nota colocada imediatamente Nota colocada sobre a primeira linha depois da sa linha do Pentagrama abaixo da la linha do Pentagrama suplementar abaixo do Pentagrama
-eDó
SUCESSÃO DAS 12 NOTAS JÁ CONHECIDAS
() o o o ()o o () () o
o () o : () O () O o -eascendente escendente
Exercite-se o aluno a pronunciar (ou entoar) com rapidez cada nota desta sucessão.
EXERCÍCIO DE LEITURA
() o () o () ()o () o
() o Oo
o oO ()O O II () () O
() () o
OS DEDOS
Designados por números
MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA (Polegar) !Polegar)
5º 4º 3º 2º 1º 1º 2º 3º 4º 5º dedo
(Mínimo) dedo dedo dedo dedo dedo dedo dedo dedo dedo
(Mínímo)
O TECLADO
No teclado se encontram Teclas Brancas e Pretas. Estas últimas as estudaremos a partir da Lição 20a .
AS TECLAS BRANCAS
A tecla branca que se acha logo a esquerda de um grupo de duas teclas pretas, quase no centro do teclado,
representa o DÓI, a mais baixa das notas aprendidas até agora; a tecla vizinha do lado direito dá RÉ2 a
seguinte o MP e assim por diante. Com esta indicação, será fácil achar as teclas das 12 notas já aprendidas.
O aluno perceberá logo que a cada série de 7 teclas segue-se outra série inteiramente igual. Estas séries
formam as sete oitavas do piano; diz-se por exemplo, que o DÓ4 está uma oitava mais alta que o DÓS e
vice-versa.
.~-.-::--- (2) .. _-~ -- (4)-~ =0------:::(1)=r~-- -0-
A POSIÇÃO NATURAL DA MÃO
Colocar os cinco dedos sobre as cinco teclas consecutivas das quais a mais baixa é o DÓ, conforme se
explicam as Regras da página seguinte, número 3 e 4.
MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA
coloca-se uma oitava abaixo
REGRAS
De que deverá recorda-se o aluno todas as vezes que estiver ao piano:
1) Sentar-se bem ao centro do piano, nem muito perto, nem muito longe.
2) Os braços devem cair naturalmente e os cotovelos, um pouco separados do corpo, nunca devem ficar abaixo do nível do teclado.
3) A posição das mãos e dos dedos será a seguinte: o braço deverá cair ao longo do corpo e a mão estar relaxada. Deste modo, os dedos ficarão ligeiramente arqueados e a mão estará ôca. Assim, sem rigidez, se levarão suavemente ao teclado, entre as notas DÓ e SOL.
4) A mão não deve cair nem de um lado, nem de outro, porque é aconselhável dar uma pequena inclinação para o lado do polegar.
5) Cuidar a posição do 5° dedo, o qual nunca deverá se arquear, mas sim cair inclinado sobre sua tecla correspondente, sem dobrar nenhuma das articulações.
6) Cada dedo deve pousar sobre uma tecla, bem no centro da mesma, caindo sobre ela com uma ligeira inclinação. Não se devem dobrar as falangetas, nem para dentro, nem para fora.
7) Tocar as teclas unicamente com as pontas dos dedos. O polegar nunca deve estar fora do teclado.
S) É necessário conseguir uma execução limpa; isto é deve evitar-se esbarrar em teclas que não devem ser tocadas.
9) Observar a necessidade de alcançar perfeita simultaniedade ao tocar as notas que devem ser executadas ao mesmo tempo, seja com uma mão ou com ambas.
10) Ligar as notas que devem ser executadas "1egato". Esta é uma recomendação importante, que deve ser rigorosamente observada. Mais adiante ensinaremos como deve ser praticado o "legato". (v. pág.lOV
11) Dar as notas seu valor exato (ver a Lição 1")
OS INTERVALOS
Intervalo é a distância que existe entre dois sons diferentes. Podem ser consecutivos imediatos, como dó
ré, mi-fá, etc. ou não como dó-mi, mi-sol, sol-si, etc., seguindo a ordem natural estudada na Sucessão das
12 notas já conhecidas (ver a pág. 6).
O primeiro caso chama-se intervalo de graus conjuntos e o segundo intervalo de graus disjuntos. Os
intervalos recebem sua designação numérica de 2a, 3G, 4a , etc., conforme os graus que abrangem, sejam
2, 3, 4, etc., sendo-incluídas as notas que formam o intervalo. Cada nota da escala é um grau. - Escala é
a sucessão de 8 notas por graus imediatos subindo e descendo segundo a ordem natural dos sons. (graus
(dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. v. Lições 11,23,46).
INTERVALOS DA POSIÇÃO NATURAL
Segundas Terceiras Quartas
Intervalo de 4 graus
Quintas Intervalo de
5 graus
.aI
Graus conjuntos Graus disjuntos
Exercite-se o aluno em distinguir os diversos intervalos, conforme se encontram no Exercício de Leitura
da página anterior e também a conhecê-los no teclado
(1) Nota do Editor - O Sr. Schmoll, no prefácio de sua Obra "150 Exercícios de Dedi)hado de Substituição" escreve: " ... mesmo C. Czerny, um dos mais brilhantes
"virtuoses" do seu tempo, autor de tantas obras hoje universalmente estimadas, pode ser criticado a este respeito" (a falta de ligação) ... "Beethoven muitas vezes
censurou a Czerny, seu antigo discípulo, por sua execução falha de "Iegato". Schindler, Biografia de Ludwig van Beethoven. Musik. Teil 11. p. 236. "Por esta sua
importância é que temos insistido sobre o "Iegato" desde as primeira páginas de nosso "Novo Método de Piano"
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EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS
Para dar ao aluno as primeiras noções de articulação e habituá-lo a distinguir os intervalos de segun
da, terceira e quarta. Nestes primeiros exercícios distinguiremos três momentos antes de ferir a nota: a
preparação, o ataque propriamente dito e o relaxamento absoluto do dedo, depois de tocada a nota.
Assim sendo, tais exercícios se executarão da seguinte forma:
10 - Preparação: Contar 1 e levantar um pouco o dedo sobre a tecla;
2° - Ataque: Contar 2 e, impulsionando o dedo, afundar a tecla;
3° - Repouso: Contar 3 e 4 e deixar o dedo completamente livre e relaxado sobre a tecla;
NOTA - Contamos 3 e 4 no repouso para dar maior descanso ao dedo, evitando, ao mesmo tempo,
dividir em três uma figura que, na página 12, ao estudar o compasso Quartenário, encon
traremos o valor de 4 partes.
Repetir quatro vezes desta forma (I); depois 3 vezes (II), em seguida 2 vezes (IIl) e, finalmente, se tocarão
alternativamente as duas notas do intervalo (IV).
(I) (11) (111) (IV)
" 3 3
li li () () () li
m.d. j~~~(~1)~2~3(~4)~(~)~(~)~(~)~(~)~(~)~(~)~II~(~)~(~)~~~~~~~~~~~~(~)~I~I~(~,-.r~~~(~)~(~)~(~)~~~II
m.e. ~~~~o808o8o~~~o~o~oâI13o8o80~:~o~oall~o8o~o~oall~o~o~oEo~o~o~11 Tocar oitava abaixo
EXERCÍCIOS PARA DIVERSOS INTERVALOS DE QUARTA E DE TERCEIRA
Tocar cada um deles nas quatro formas indicadas no exercício anterior: (I), (II), (III), (IV).
O estudo deve ser rigorosamente alternado, entre as duas mãos, ou seja, se executará primeiro um inter
valo com a mão direita, que em seguida descansará com o braço pendente, enquanto a esquerda tocará o
mesmo intervalo e da mesma forma.
o 4 5 5 o4 42 2 3 3 o lio o (,ç;;;m()m.d. li II II
o
II o II () II~
4 2 4 5 3 4
m.e. 4o II II 2
-e-II o 3
II o IIli () o o o o
EXERCÍCIOS PARA O INTERVALO DE SEGUNDA
Da mesma forma que os anteriores
4 52 3 23 4 42 3 o o o11 n 11 11o o om.d. () II II II o
II II I~~ 2 3 3 4 4 5 4 32 3 2
m.e. () () ()o II o II o II II o II o ~ o o o ~ -e-
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EXERCÍCIOS COM INTERVALOS DE TERCEIRA,
COM OS GRAUS INTERMEDIÁRIOS
Estes exercícios se executarão tal como estão escritos, sem repetir nenhuma nota.
Observe-se que o polegar e o 5° dedo estejam sobre suas teclas correspondentes. Se estes dois estiverem
corretamente colocados sobre o DÓ e o SOL, também os demais estarão sobre as teclas respectivas. As
notas que se encontram entre duas pequenas linhas verticais deverão ser presas. Nos exercícios "B" uma
vez se prende o polegar e a outra vez o 5° dedo, como está indicado, não se prendendo as duas notas de
uma vez. Executar sempre com as mãos separadas e alternadamente; depois com ambas as mãos ao
mesmo tempo.
A forma de tocar é a mesma explicada na página anterior.
5
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EXERCÍCIOS COM INTERVALO DE QUARTA, COM OS GRAUS INTERMEDIÁRIOS
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O "LEGATO" OU ARTICULAÇÃO LIGADA
Dissemos que os sons são ligados, quando não há interrupção alguma entre eles, por pequena que seja,
mas sim vão unindo-se uns aos outros. Esta forma de executá-los designa-se pela palavra italiana "lega
to". No "legato" não se levantará o dedo da tecla até que se toque a seguinte, isto é: o aluno deverá exe
cutar dois movimentos ao mesmo tempo: deixar levantar a tecla que estava segurando, enquanto fere a
outra, sem interrupção.
Para facilitar estes dois movimentos devemos, decompô-los assim:
1°) Preparar o primeiro dedo que atuará - Contar 1 levantando o dedo.
2°) Ataque do primeiro dedo que atua - contar 2 e afundar a tecla.
3°) Preparação do segundo que atuará - Contar 3 levantando o dedo.
4°) Ataque do segundo dedo e relaxação do anterior - Contar 4, afundando a tecla seguinte, e levantar o
anterior, que ficará em repouso sobre seu lugar.
NOTA - Para praticar esta forma de execução "legato", podem ser estudados os exercícios da pág. ante
rior, mas para facilitar, os desta pág., devem ser estudados sem prender-se as notas.
EXERCÍCIOS DITADOS
o aluno colocará a mão na "posição natural", sem abaixar as teclas. Em seguida, "sem olhar para as
teclas", tocará as notas ditadas pelo professor, primeiro com a mão direita, depois com a esquerda e, por
fim, com ambas. Não esquecerá de ligar as notas.
Dó - ré - mi - fá - sol - fá - mi - ré - dó.
Dó - mi - sol - dó - ré - fá - mi - ré - dó.
Dó - mi - ré - fá - mi - sol - fá - ré - mi - dó.
Mi - sol - fá - ré - mi - dó - ré - sol - mi - fá - ré - sol - mi - ré - dó.
Ré - sol - dó - fá - ré - mi - dó - sol - fá - ré - mi - sol - ré - fá - mi - dó.
A LIGADURA DO FRASEADO
Esta curva .~ ,chamada ligadura serve para assinalar o caráter essencialmente ligado de certas
passagens musicais. As vezes abrange muitos compassos. Cada grupo de notas compreendido dentro da
ligadura forma uma frase. (v. lição 99)
Tocar mencionando as notas. Ligar com cuidado. Olhar para as notas, não para as teclas.
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la LIÇÃO
O COMPASSO E OS TEMPOS
Toda composição musical é dividida em compassos, de igual duração e separados por linhas verticais
chamadas "Barras de divisão".
Cada compasso, por sua vez, é dividido em tempos ou partes de igual duração. Conte-se claramente
com igualdade perfeita. Ligue-se. O compasso de quatro tempos t ou C Quartenário.
Estes dois números t significam que em cada compasso desta classe se contam quatro tempos para
cada semibreve.
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Aluno
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Segunda espécie de valores: Mínima, j que vale a metade da semibreve.
j j = o uma semibreve vale duas mínimas.
Contam-se dois tempos para cada mínima.
As duas mãos tocam notas diferentes. Ligar
2 2 ~ 2 ~
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Aluno 1234
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J..~ I I..J J .o.~ 1- ..J J ~.~I I
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2a LIÇÃO
DITADO PREPARATÓRIO
Nomear e tocar ao mesmo tempo: dó-mi, ré-fá, mi-sol, etc. Mínimas nas duas mãos. As notas são lidas de baixo para cima
4 43 2n 2 ~. ~ 2 ----........
~ mi fá sol mi Aluno 1 1 1 1
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2 ~ 2 ~
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Semibreves e mínimas Depois de haver tocado este trecho após o ditado preparatório, se tocará de novo
contando os tempos.
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3a LIÇÃO
Indicaremos com o sinal .......II------J..~ as passagens que deve1p estudar separadamente, antes de tocar a peça inteira.
NOTAS DUPLAS - Tocar estas notas duplas "simultaneamente" e não uma depois da outra.
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4a LIÇÃO
Terceira espécie de valores:
A Semínima J vale metade da Mínima; 2 Semínimas J J = J 4 Semínimas J J J J = o
Os compassos tem tempos fortes e tempos fracos, como em uma palavra há sílabas fortes e sílabas fracas.
Em out C Tempos fortes - 1 - 3
Tempos fracos - 2 - 4
1Ll
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NINI E BEBÉ
Semínimas alternadas nas duas mãos. Conte-se um tempo em cada semínima.
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sa LIÇÃO
o Ponto de Aumento: Aumenta a nota na metade de seu valor.
Compasso ternário i Estes dois números significam que cada compasso desta classe conta de 3 semínimas em lugar das quatro que se encontram no quartenário.
Tempos Fortes 1 -
Tempos Fracos - 2 3
Quando duas notas do mesmo nome e som estão ligadas pelo sinal ~ ,a segunda nota "não
deve ser repetida" e sim sustentada até completar o valor completar o valor das duas, ao que se chama ligadura de valor.
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---
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I
4
A PRIMEIRA VALSA
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6a LIÇÃO
mão direita mão esquerda SI
NOTA NOVA INTERVALO DE SEXTA II
EVOLUÇÕES DA MÃO SAINDO DE SUA POSIÇÃO NATURAL
Repetir 20 a 30 vezes cada um dos exercícios seguintes - ligar as notas
Alargamento (A) Contração da mão (C) Mudança dos dedos (M)
Exercícios para mão direita
Exercícios para mão esquerda
Recomendação Importante - Um dos defeitos mais graves e mais frequentes nos principiantes é abandonar, sem razão, a posição natural da mão. Esta posição não deve ser alterada, salvo quanto tiver que se fazer um alargamento, uma contração, mudança de dedos ou uma passagem (evolução esta que o aluno conhecerá mais tarde). Também estes artifícios de dedilhado, cujo único fim é dar à mão um ou mais graus além, uma nova posição natural, não devem ocasionar movimento algum brusco ou irriquieto. Deve pois o aluno, antes de fazer qualquer movimento com os dedos, certificar-se se esse movimento é necessário e evitar a inquietação febril que faz com que ele procure muito longe as notas que se acham debaixo dos dedos. A fim de facilitar a leitura do dedilhado, teremos o cuidado de indicar as diversas evoluções da mão
pelas letras A, C, M ou P, até quando esta indicação nos pareça necessária.
7a LIÇÃO
Quarta espécie de valores: Exercícios para a mão direita.
2 colcheias para cada tempo
A COLCHEIA j; (vale metade da semínima)
Colcheias nos
I 1I 10. e 30. tempos J I ( r F~e Cf F E • r CJ r II
1 e 2, 3 e 4, e 2, 3 e 4, 1, 2, 3, 4.
2 COLCHEIAS i i .J Colcheias nos J E~20. e 40. tempos ~e F C • J r Cf I F E • r :J I II $A
1, 2 e 3, 4 e 1, 2, e 3, 4 e 1, 2, 3, 4,
4 COLCHEIAS i i i i j Grupos • de 4 colcheias I II
1 e 2 e 3, 4, 1 e 2 e 3, 4, 2 3 e 4 e 1, 2, 3 e 4 e
~ecrt:;r rlErUr F II F F Cf rJ I F Ff r r
Mão esquerda LÁ SOL
NOTAS NOVAS SÉTIMA: intervalo de sete graus
J I'~2 J
NOTAS PRESAS PARA A MÃO ESQUERDA. Notação diferente mesmo efeito.
=~i l· J J ,. J J Prender
PONTOS DE REPETIÇÃO OU RITORNELO
Princípio
~ü j J j F :111: r J r j :II Toca-se 2 vezes Toca-se 2 vezes
NOTAS TRIPLAS - (Formas de acompanhamento para a mão esquerda)
Prender
------- ---
- - - - -
A FLORISTA
Valsa
Grupos de 4 e 6 colcheias Conservar o polegar da mão esquerda sempre por cima do Sol, salvo nos dois últimos compassos.
3~ ~ ·0' ..- 1":), 2
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(*) Obs. - Peça recreativa que pode ser tocada depois da 7a lição: "Rosa", mazurka (n° 1 do Repertório do Jovem Pianista") de A. 5chmoll, a seguir:
ROSA Mazutca
i\. SCHMOLL 0r. 50
4 41\
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PIANO 1\
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11
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1Q
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sa LIÇÃO
Nova evolução da mão: Passagem do polegar (P). Passagem do 20 e 30 dedo.
Exercícios para a mão direita. 20 vezes cada exercício: ligar; a mão se conservará imóvel, articulando somente os dedos.
Contar 1 2 3 4 1e2e3e4
ACORDES ARPEJADOS - ACORDES SIMULTÂNEOS
Exercícios para a mão esquerda. 20 vezes cada exercício.
~~~J~'i jF~ ffJ :JIl1.. :11j:flla::ptf:p;r-J]J:ã-':~lli~ p$:lf'~ Acordes Acordes -
Arpejados Simulâneos
Mão direita. Notações diferentes que produzem o mesmo efeito.
123 4 1 2 3 4
CONFIDÊNCIA
Colcheias nas duas mãos
•5
• I I
1 2 3 4 fi
.. I 2 .. I 3 I .. I 21 .... 1.1 ... 121 ..... • •3 5 4 A 5 4 A 5
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... -61A .... .... 5 5
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tJ I
.. ... ... .. A~ ..t -61A .... .... 3
2
-----------li
9a LIÇÃO
o compasso ~ (dois por quatro) NOTAS NOVAS
Tempo forte: 1 rEg Tempo fraco: 2
Si Dó
Esses dois números ~ significam que em cada compasso dessa
classe se conta duas semínimas ou quatro colcheias em lugar de quatro semínimas ou oito colcheias do compasso quaternário.
EXERCÍCIO PARA TOCAR NOTAS DUPLAS E ACORDES NA MÃO ESQUERDA, SEM NOTAS PRESAS
Levantar o antebraço e deixar a mão cair suavemente sobre o teclado, sem dureza, somente com o peso do braço. O punho deve estar flexível e os dedos firmes mas sem rigidez nem contração alguma. Atentar para a perfeita simultaneidade dos sons. Uma vez que o aluno haja adquirido desembaraço na execução destes exercícios pode praticá-los, dobrando o número de notas, ou seja, com emprego de colcheias para os Exercícios (A) e de semínima para os (B). Então, se tocará ala de cada quatro colcheias com ataque combinado de punho e antebraço, enquanto para as restantes se articulará o punho, que deverá permanecer solto e flexível, efetuando uma espécie de rebate sobre o teclado. Realizem-se exercícios semelhantes para a mão direita.
A
m.e. ~~~;dt=I~~I d==JJI~3:a~=~d==~~u~II~__-f=g -~ :II~ HH~-r~ ~1 B
m.e. ~{ ~J=td~~Jr:=~~~- ~iH~JI~-FI~~j--_u4}-1 i,-1- l_j~11
ALEGRE PRIMAVERA
Acordes repetidos para a mão esquerda. Tocar desembaraçadamente estes acordes, com articulação do punho. Observar o jogo da mão direita, que deve ser ligado, enquanto que o da mão esquerda é destacado.
• 5 5
2. -~ .,... C A !.~. ~ ~ 1 ~ ~
1 2 3 4 I
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• J ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 5'" ... 5* * 5 • * * A 5
l-(;
• • • A 3 _________
1., A C ., 5 2~ .,
-.J ~
-.J ............ -.J -.J -.J -.J ... ... .. .... -.J -.J -.J ... ... ... ... 2 3 A 1 p
2 5
2
3 5
Desde já poderá o aluno começar o estudo dos exercícios que estão no fim da Primeira Parte. É bastante estudar 4 ou 5 em cada lição, repetindo-se cada um 20 ou 30 vezes seguidas e dedicando-se mais ou menos 10 minutos para esse trabalho. Além disso, recomendamos que, de vez em quando, sejam recapitulados os Exercícios Preparatórios (veja-se a Introdução) cujo fim principal é tomar independente os dedos uns dos outros e manter as mãos na posição correta.
21
- --- -- - - - ---- --- - --- - --- ------- ----- - - - -------------
loa LIÇÃO
A semínima pontuada Compasso em três por oito ~
Esses dois números significam que em cada compasso se contam 3 colcheias em lugar das 8 do compasso quartenário, em cada tempo.
Tempo forte: 1
Tempos fracos: -2 3
Exercícios de mudanças de dedos Nova passagem do polegar (salto de terceira) para a mão direita. para a mão direita.
_ _1 _ P 2 1___2 __ ~ _._"---~ .~e:-~A --r=;-~---II
O SORRISO
Contar os tempos
.... 2 4
..... .... 2*3 *3 *2* 44 5 5
-~ p~?~ ~1J~ 2 3 ~. ~. s ~. ~~~. ~ ~ ~ .......
-A FO .---#~ ..,; .... • ... , I .... • • ... • •
4 * 3 4~l 4 1 ~.P 3 2 3 P,; ~ ~ ~.1\ _F ~ ~ •• S • 2
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1\ -----;f--&
~ ... ... ... - ... - ..,; ..,; ..,; ,. 4
... 4 *
lP LIÇÃO
Passagem do 4° dedo
Exercícios para.a mão direita
RÉ MI FÁ
NOVAS NOTAS ~~ e__~ ~ __ I~~j._1 ~_~_r_
Escala do DÓ para a mão direita
1 e 2 e
• • • • • •
A TODO O VAPOR
Deslocamento da mão direita (D)
p~,
5~ 2 1 Dí~
o
ir LIÇÃO
Quinta espécie de notas A Semicolcheia.~ vale
a metade de uma colcheia
Finais de repetição ICompasso ou compassos que se tocam a la vez: 11.
Compasso ou compassos que se tocam em repetição em lugar dos indicados com 1°: 12.
O TRAVESSO
Grupos de 2 e 4 semicolcheias
1\ l ...~. 3 ]/ 3• • • A
-~ '- ~ I 1 2 3 1 2 3 1 2 31\
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P~A5~P3 ~. 5 ~~2. ] 3 1 ] 22 oi • • .
I -1~ 1 2 3
~ .2 ., -,J. .- • 2 .. .- ... 3 A7J-.f5 5 - 5 '; 2
~ 2 ~~ . A
13a LIÇÃO
Exercício de passagem para a mão direita.
Passagem de Terceira
o LENÇO
Grupos de 4 e 8 semicolcheias
~3 2~3 p 1~3 2~ p
~A2~3 ~ I 3 2
(*)
(*) Obs. - Trecho recreativo que se pode tocar depois da 12a lição: Matilde, schotisch (n° 2 do "Repertório
do Jovem Pianista) de A. Schmoll. - A seguir:
MATILDE Schotisch
A.SCHMOLL
fl 4 3 2 1 2 5~ ~.
5
• 4 3 2 I
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2 5~
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14a LIÇÃO
NOVA NOTAS
SOL
~ DÓ SI LÁ SOL FÁ~rrfÊftf ~ J J J g ~~ LA SI DÓ RE MI FA SOL
FÁ
ALEGRIA DE BRINCAR
Passagens diversas em semicolcheias
5~ 3 3 1 3 P13
'I ~t-t-~~. 1 A f:- J'"' • _ I A 3 _ .~~F- F- 11I• ====:J ~ ~
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3 4
o ~·3 I ~ ___ .JL-t!:. ...
lSa LIÇÃO
Nova forma de passagem: Mão direita
Legalo 4 4
P 2 P 2 P
r F r :II
Os silêncios ou pausas são sinais que indicam a suspensão momentânea do som.
Pausa equivalente à semibreve: --- . Durante a pausa, a mão deve estar em cima do teclado, pronta
a tocar o seguinte.
3 2.1 '~ ~.".. I- 3 •
ASPEQVENAS
5 3 5_~3 ~5·4~~I 2
I 2 • 1'"""0 ~ IP 2 I 2 ..~! 3 2.1 ~ ~... I 3 5 3 , -',- •
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I
.. "*I-;:"*-.J -6- 2 3 .... I~ .. 2 1'f5 2 5 4 1 4 11~
A A 4 5
16a LIÇÃO
Termos de intensidade
"!f = mezzo-forte - meio-forte f = forte - forte ff = fortissimo - fortíssimo
A pausa equivalente a mínima: ____ ____ + ___ = ---
D.e. - Da Capo (traduzido literalmente: Do Princípio) quer dizer que deve-se repetir do princípio até a
palavra Fim
ARIA DE uDON JVAN"
Mudança de dedos em notas repetidas
W. A.Mozart 5 2
AI~3 S
1~3 FIM
17a LIÇÃO
A pausa equivalente à semínima: t o ponto aumenta às pausas e às notas a metade de seu valor.
..,7
Exercício para a mão direita.
Terças - Ligar Sextas - Destacar
i2 3 4 5 5 5
# tA==i=-J--=t=ill :pfJJ f rtJ!i-=:~ Dedilhado para 4 terceiras seguidas
ELENA
Valsa
5 55 " 2 3
4 2 3 A 2 3 ;t , ~ 1 1 1 ~ ... I ~ ~ f: 7~
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1
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~ i~".. ~~2 1 332 3
1 1 - I 1 1
2 1
f
ls a LIÇÃO
Pausa equivalente a colcheia: I I = ~ 111 = t· Exercício de passagem para a mão esquerda.
Ligar
~~=gl~?13~-~Jg;j]~--p 1 P 2 P I P 4 4
- -
GRACIOSA
P = piano - suavemente, debilmente
3 s 2 3 2 1 3 s 2 3 2 1 3 4 4 2•"
tJ r r -...." I I I -P
It. • 2 3 ... -,J .. .. 3 ..3 ':'
5 4 ~
Nota
4 4 s 4 2 42 32 3 2 S 2 3 2 1 • 2 2 2 3 2 3 4
It. ........ I I (*)
.. • • 2 ... 1 P 2 -&>'3 34 =: =:5 4
19a LIÇÃO
Um ponto colocado acima ou abaixo da nota lhe tira a metade do valor, produzindo o efeito chamado "stacato"
Notação Execução . . . .
r r r r . . .
r r r · o Acento > Notas Acentuadas.
A LIÇÃO DE DANÇA
5 . C -j!:.~~
5 2 A ~ ~ • -j!:. ~5 ~ A ~ 3""4~ FIM
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2 5
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~ 2 P 1
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D.e.
(*) Obs. - Peça recreativa que pode ser tocada depois da lSa lição: Branca, polca (nO 3 do "Repertório do
Jovem Pianista de A. Schmoll. A seguir:
BRANCA Polca
A. SCHMOLL Op. 50
4 5
2 3 4PIANO 2 3 4 mf
ou
p
5
5
\~~~~~~~~ mf
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fl ~ • ~ F ~ ~. • F • F • F' ~~
~
~
.J - r r - r - r
55
5
20 a LIÇÃO
"Tons e Semitons"; Alterações; O Sustenido # ,O Bequadro ~
Muitas pessoas pensam que a palavra TOM aplicada ao Piano, significa tecla branca, e a palavra semi
tom, tecla preta. Desta forma, cada oitava teria 7 tons e 5 semitons, quando assim não é. As palavras tom
e semitom aplicam-se à distância que existe entre duas notas e não a uma nota só.
Duas notas estão á distância de um semitom, quando não h.á tecla intermediária (preta ou branca) entre
as duas teclas que a representa.
Na escala de Dó, há pois 2 semitons; a saber; o Mi ao Fá e do Si ao Dó; mas entre Dó e Ré por exemplo a
distância é de um tom, porque entre essas duas notas há uma tecla preta. Essa tecla preta divide, por
assim dizer a distância de um tom existente Dó e Ré, em dois semitons, Dó - Dó # e Dó # - Ré, ou Dó
Ré b ou Ré b - Ré, de forma que do Dó à tecla preta e desta ao Ré há um semitom. Esta tecla preta está
um semitom mais alto que o Dó e um semitom mais baixo que o Ré.
':1.1
p 2 5
Correspondem portanto á dita tecla preta os sons Dó # e Ré ~ ,chamados "Enharmônicos" e deles
trataremos oportunamente (Lição 90). Sucede o mesmo com os tons situados entre Ré e Mi - Fá e 501- Sol
e Lá - Lá e Si. Para alterar a nota de um semitom, coloca-se antes dela um sustenido ( # ). Assim por
exemplo colocando o sinal antes do Fá ~g obtém-se Fá sustenido ~ , cuja nota corresponde
a tecla preta que está entre Fá e Sol. O Fá # é a única nota sustenida de que se servirá o aluno na
Primeira Parte deste Método. Na segunda Parte ele aprenderá as outras notas sustenidas e as notas
abaixadas de um semitom. O efeito do sustenido começa no lugar onde se acha"e mantém-se até o fim
do mesmo compasso". O Bequadro é um sinal que destrói o efeito do sustenido, isto é, repõe a nota ao
seu primitivo estado natural. Colocado diante do Fá ,indica que se deve tocar o Fá natural e não mais o
Fá. O Bequadro só deveria ser colocado dentro do compasso em que aparecem sustenidos ou bemóis,
mas o compositor às vezes os coloca também, um ou dois compassos adiante, para evitar que o pianista,
levado pelo costume, possa tocar nota alterada com # ou ~ Chama-se isso fi Alteração de precaução.
Colcheia pontuada Notação diferente, mesmo efeito,
j)=~J, ~.~~~.ªr~EF=~ = =Li r~ 1 2 3 1 2 3
sustentar bem na 2 U parte as sem nimas
pontuadas da mOo esquerda.
ROSA DE ESTIO
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prender prender
2 (I) 2 D.C.
prender (*)
(2) 2
(*) Peça recreativa que se pode tocar depois da 20a lição: Primeira Sonatina de A. Schmoll; A seguir:
Primeira Sonatina
LEDÉBUT
A.SCHMOLL op.61
Movimento Moderato
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EN PRIERE
Lentamente A. SCHMOLL
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I I I I I I ~ I I I
PIANO P ml= = I" I ~ • 1 ·1~2
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5 ~-1 31'1 o f':)- f':)
I I I~ ppdim.
~ ~1'1 ~ ~ ~
...... - -.f -.f - - - - - - ~ r- ~- r- r- r- r:
LE RÉVEIL
Vivamente A. SCHMOLL
4
PIANO
4
!:2~~ Ifi'- ~ ~ ~. ~ ::;: F ~ ~" •
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37
21a LIÇÃO
:; == Pausa equivalente à semicolcheia :;:; = / ;:;:;:; /"
o ESBARRÃO
4 44 4 3 3 3 33 3 3 2 22 2 1 1 11 3 P ~ 1 1 1 1 3 ..~.,-..t- ~ 1--.
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22a LIÇÃO
--.~..:!f- --Notações diferentes que produzem o mesmo efeito ~------ -
BURLESCA
FIM
P 1 2 3
'I ~ .. 2 ~ .~.-2 ~ .A~.,-.. .". ~"
DC
..., mf f> >
'I > I > I
.. "@. I1 I 2." ." ."2 3 2 3
5 5 5
38
23a LIÇÃO
Exercícios de passagem do polegar para a mão esquerda
-~e-fj~IW~~ll~~lf~~_~_-I~~~J Jjll:~11lrl1 .3 .3 - 4 .' I 4 - 4
A escala de DÓ para a mão esquerda =-~~c=i-n~-rP-I-r-~~2] 5 - 1 - 4
NO MANANCIAL Passagem de escalas para ambas as mãos
2 5 ~ ~ I 1 3 8
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24a LIÇÃO
Quando se marca o compasso se baixa o pé ou a mão nos "tempos fortes" e se levanta nos "tempos fracos". Por isso se chama "dar" ao forte e "levantar" ao fraco. Uma peça de música começa num tempo fraco, quando se inicia por uma fração de compasso que pode ser todo ou parte do último "tempo fraco". Esta fração também tem o nome de anacruza ou prótese.
LÃNDLER Esta peça começa por tempo fraco ou seja, por uma fração de compasso
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(*) Obs. - Peça recreativa que se pode tocar depois da 24a lição: Ema, valsa (n° 4 do "Repertório do Jovem
Pianista") de A. Schmoll. A seguir:
39
EMA Valsa
A. SCHMOLL Op. 50
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2Sa LIÇÃO
o compasso de seis por oito g Tem dois tempos ou partes subdivididos em terços
Tempos fortes: 1 - - 4 -
Tempos fracos: - 2 3 - 5 - 6
Dois compassos de ~ ou um de g Dedilhado de substituição 2 1 para a mão direita ou mudança de dedos em cada nota presa.
Do 2° dedo para o 1°.
Ao empregar este dedilhado (10° compasso), evite-se repetir a nota sobre a qual se opera a substituição.
41
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O ROCIO
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26a LIÇÃO Nas páginas 11 e 16 já explicamos a diferença que existe entre a ligadura do fraseado e a ligadura do valor, Advertimos agora que quando a ligadura abrange duas notas diferentes a primeira deve ser ligeiramente acentuada, Aqui estão alguns exercícios para praticar o chamado jogo fraseado em que tem sua principal aplicação estas ligaduras de duas notas diferentes. Tocar a primeira nota deixando cair o dedo com o peso da mão sobre a tecla. Logo se flexionará o punho até abaixo do teclado; a segunda tecla não será tocada por articulação do dedo mas pelo movimento do punho que, ao se levantar e levado para diante, fará com que o dedo correspondente afunde a tecla, fazendo-a tocar mais suavemente. Levantar depois a mão para agir na mesma forma no compasso seguinte.
CONVERSAÇÃO
> nota que se toca > >
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1 2
Nota presa Nota presa I Nota presa
A
42
27a LIÇÃO
Sinal para aumentar a intensidade -====== Sinal para diminuir a intensidade ~
Crescendo ou cresc. - aumentar a intensidade Decrescendo ou decresc. - diminuir a intensidade
Diminuindo ou dim. - diminuir a intensidade
A PASTORINHA Valsa
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28a LIÇÃO
Da Capo aI Segno, ou volta ao sinal ~ indica: começar outra vez no sinal ~ precedente e conti
nuar até encontrar a palavra FIM.
Dal Segno ou AI Segno (literalmente ao sinal) tem o mesmo significado.
As figuras de retorno são ~ -$
43
A FLOR MAIS BELA
Movimento alternado das duas mãos.
FIM
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29a LIÇÃO
Acorde de 4 notas. Tocar as 4 notas destes acordes bem simultaneamente.
Exercícios para a mão esquerda
MELODIA SUíÇA
FlM
p p
D.e.
crese. cresc.f f
4.4.
- - - - -
30a LIÇÃO
Mudança de dedos sobre notas duplas (S)
Exercícios para a mão direita
4 5 53 2 3 ____ 3 3 3 5tn ,~. ,~. [J. ~ ir·~·'~rrl2É • LU: r ~ ..... ~ r±f tt=r=l
CANÇÃO DA INABIA
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2 3 1 ,,--..1
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mf (*)
(*) Obs. - Peça recreativa que se pode tocar depois da 30a lição: O Carteirozinho, Galope (do "Repertório
do Jovem Pianista") de A. Schmoll. A seguir:
O CARTEIROZINHO Galope
2 ~ F 2 3 5
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CONCLUSÃO DA PRIMEIRA PARTE
Chegando ao fim desta parte, recomendo ao aluno que proceda agora a uma repetição geral de todas as
peças que estudou, porque, antes de continuar, deve saber tocá-las com desembaraço. Repassará, tam
bém, todas as explicações teóricas contidas em cada lição. Desta forma, tudo o que aprendeu até aqui se
gravará profundamente em sua memória e virá a ser sua propriedade intelectual. Na segunda parte, o
estudo será mais extenso. Todo o teclado será posto à sua disposição e fornecer-Ihe-á múltiplas ocasiões de aperfeiçoar o mecanismo; o horizonte de seus conhecimentos teóricos também aumentará, na mesma
proporção, e a Arte Musical terá para o aluno, cada dia, uma forma mais interessante.
EXERCÍCIOS
Para dar força, flexibilidade e independência aos dedos.
a) Estudar estes exercícios, primeiro com a mão esquerda, depois com a direita, e, uma vez dominados,
com ambas.
b) Como nos primeiros exercícios da página 9, a mão esquerda executa estes uma oitava mais baixo do
que estão escritos.
c) Será muito útil praticá-los nas formas de articulação já explicadas: "Legato" e Stacatto".
d) Uma vez que o aluno se sinta seguro na sua execução, será útil estudá-los com ambas as mãos,
começando-os uma 8a inferior do que estão escritos e praticando-os com progressão diatônica ascen
dente (v. Introdução á 5a Parte) seguindo-se a sucessão natural dos tons e semitons (escala dia tônica)
na extensão de duas oitavas; assim aprenderá a mover a mão em todo o teclado.
LI'7
- -
e) Outro objetivo a ser alcançado será exercitar-se em conseguir diversas graduações de intensidade.
Desta forma, o professor pode dar ao aluno uma série de problemas de sonoridade, segundo a capaci
dade do mesmo; por exemplo, variando o colorido; p mf f ff fazendo aumentos e diminuição
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2 23 3 3 5 5 5 4 4
LEITURA DO DEDILHADO
Posição natural da mão; olhar os números e não as teclas.
mão direita 1234 5342 5432 1324 3124 3542 5324 1342
mão esquerda 5432 1324 1234 5342 3542 3124 1342 5324
mão direita 135321 245432 313543 423425 535321 425432
mão esquerda 531345 421234 353123 243241 131345 241234
110