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IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 1
ONDE TEM UMA COMUNIDADE POBRE, NEM
SEMPRE TEM UMA COMUNIDADE EDUCATIVA:
A pedagogia social
e os espaços educativos em São Gonçalo.
Arthur Vianna Ferreira (UERJ/FFP)
João Vitor de Andrade Silva (UERJ/FFP)
INTRODUZINDO A TEMÁTICA: ENTRE O ESPAÇO-TEMPO DA EDUCAÇÃO
EM SÃO GONÇALO E O CAMPO TEÓRICO DA PEDAGOGIA SOCIAL.
A educação para as camadas empobrecidas ocupa um espaço e tempo histórico real e
simbólico nas sociedades. Ou seja, ao mesmo tempo em que o poder público marca a sua presença
nos aglomerados subnormais1 a partir das instituições oficiais de educação e saúde, essas
instituições são marcadas pelos sujeitos que as frequentam. A presença ou não dos aparelhos do
estado nesses espaços indica, inicialmente, uma forma de organização pública e civil de
atendimento a essas comunidades. E, consequentemente de que forma, tanto o Estado quanto a
sociedade civil, organiza suas representações a respeito das populações que são atendidas pelas suas
instituições, justificando práticas socioeducacionais e naturalizando relacionamentos sociais no
município e/ou região.
Dessa forma, ao iniciarmos um estudo sobre as possíveis representações sociais sobre
camadas empobrecidas dos profissionais da educação das instituições socioeducativas e do sistema
de ensino formal, faz-se necessário o mapeamento dessas regiões, das suas populações e as
instituições presentes, como um ‘raio-x’ da realidade, muitas vezes mascaradas por números
oficiais que não representam a realidade concreta vivida por esses sujeitos empobrecidos.
Esse se tornou o objetivo dessa primeira parte do nosso trabalho e apresentando com suas
primeiras inferências do espaço socioeducacional em São Gonçalo: mapear o espaço físico e
levantar a bibliografia de um campo teórico da educação que fizesse a reflexão sobre as práticas
socioeducativas destinadas a transformação, libertação e emancipação dos grupos sociais
1 Aglomerados subnormais é o nome dado pelo IBGE ao culturalmente constituído como “favela” ou “comunidade”.
Segundo IBGE (2010) um aglomerado subnormal é o conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais
caracterizadas por ausência de título de propriedade e pelo menos uma das características a seguir: irregularidade das
vias de circulação e do tamanho e forma dos lotes; carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo, rede
de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública.” In: http://www.ibge.gov.br/homepresidencia/
noticias/imprensa/. Acessado em 10 mar. 2017 às 14h 30min.
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respeitando a sua cultura e lógica própria de ação. Por isso, a Pedagogia Social se apresenta nessa
pesquisa para auxiliar nas reflexões sobre essas realidades educacionais.
1.1. A Pedagogia Social como campo teórico da educação
Ao falarmos de Pedagogia Social no Brasil, podemos dizer que é um campo teórico
pertencente às Ciências da Educação que busca uma reflexão sistemática sobre as práticas
educacionais não formais e informais existentes nas instituições que estão nas áreas onde,
dificilmente, não existe intervenção do poder público. Esta se caracteriza por um trabalho que
atende principalmente crianças, adolescentes, jovens – e atualmente idosos – de determinadas
esferas sociais, mais empobrecidas e carentes de todo o tipo de demandas sociais.
A pedagogia social age dentro das periferias no intuito de integrar essas pessoas na
sociedade, tornando-os independentes social, educacional, cultural e financeiramente, evitando
depender dos auxílios do estado. A intenção dos conteúdos desse campo teórico é levar o
conhecimento crítico do mundo, fazendo com que iniciem um processo de reflexão existencial, ou
seja, entendam o papel que estão ocupando na sociedade e que podem modificar suas realidades.
Assim, transforma a ideia de que são excluídos socialmente e nada os fará diferente. A perspectiva
do trabalho reflexivo é dar suporte para ações de resgate da dignidade e compreensão de mundo, de
valores pautados nos direitos e deveres. Assim as camadas empobrecidas podem sair da zona de
segregação e ocuparem um novo status social.
Como esse trabalho acontece? A pedagogia social é uma reflexão da prática socioeducativa
já existente. Logo podemos dizer que é através de ações socioeducativas de básica crítica e
profissional, indo além da educação tradicional escolar que, a prática da pedagogia social,
conhecida como educação social, se torna elemento de esperança para esse contingente esquecido
pelo governo. A partir da reflexão, da organização dos ideais e da ação coletiva, os sujeitos
conseguem sua integração na realidade social inserindo-se no mercado de trabalho, valorizando as
lógicas de seus grupos de pertença e potencializando as culturas locais como formas de se
relacionar com a sociedade com um todo.
Para Quintana Cabanas (1999) um dos autores que define bem esse conceito oriundo da
pedagogia social é Klaus Molenhauer quando diz:
“Não se trata de trabalhar somente na socialização/ adaptação do indivíduo, mas de infundir
neles uma atitude crítica capaz de provocar mudanças e transformações na sociedade. Não se
trata de promover adaptação e acomodação à sociedade, mas de promover a mudança na
mesma. Para o autor, não basta cultivar a relação entre educador e educando, mas de modificar
as condições sociais geradoras de conflito; não se trata de exercer um papel de controle social
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sobre a juventude, mas fazer com que os jovens sejam participantes da própria educação”
(p.109)
A ausência do poder público em áreas empobrecidas e dominadas pelo poder do tráfico
agravam a realidade das grandes cidades e regiões metropolitanas. Só a presença policial não
resolve o problema desses espaços. Assim, ressalta-se a importância do educador social, que tem
como ponto inicial de reflexão a pedagogia social que é sistematizadora de outras práticas
socioeducativas. Apropriando-se da realidade vivida no campo de trabalho sociopedagógico e do
campo teórico da pedagogia social, esse profissional contribui nesses espaços para a formação do
cidadão das camadas empobrecidas e reconhecimento da (re)existência de seres humanos que
possuem necessidades não atendidas.
Enfim, ao estudarmos a pedagogia social trazemos as formas básicas de refletir sobre a ação
da educação fora do ambiente escolar: a social, a popular e a comunitária. É uma das maneiras
existentes de sistematização da reflexão da prática que proporciona a outros sujeitos implicados no
social a possibilidade de organizar suas próprias reflexões e inflexões sobre a sua realidade
específica e as diversas possibilidades de „vir-a-ser‟ no contexto social, transformando-se em
práticas socioeducativas, ou seja, em educação social em conceito geral e amplo.
Uma das mais fortes ideias defendidas pela pedagogia social contemporânea é que a
educação social prepara o cidadão para o mundo. Pensar criticamente, agir em defesa de seus
grupos sociais, reivindicar o direito a moradia, a saúde e a educação: passa ser uma das principais
metas dos educadores sociais em seus territórios de práticas socioeducativas. Ao ter o
reconhecimento do seu grupo, através dos espaços organizados para a luta de direitos, os sujeitos se
enxergam como parte da cidadania, e muitas vezes, enfrentam o poder público para garantir que
seus diretos sejam constitucionalmente assegurados. As instituições sociais e outros espaços
legitimados pela sociedade civil, como ONGs, Associações e Fundações, filantrópicas ou não, do
terceiro setor passam a ser espaços privilegiados para o exercício dessa educação social.
Dentro desses espaços, destaca-se a educação comunitária pautada por reivindicações em
grupos sociais, comunidades e movimentos especializados. Esse tipo de educação social se organiza
em coletivos como creches, moradia, saúde, atendimento aos LGBTS, mulheres e crianças em
estado de abandono e se expressa de forma visível nos espaços dos grandes centros urbanos. Ela é
uma das formas de ação socioeducativas que mais se apresentam em municípios que compõem as
regiões metropolitanas no Brasil como é o caso de São Gonçalo. Segundo Gadotti (2012), a
educação comunitária consiste:
“em qualificar ou equipar o homem em desenvolvimento com a capacidade de se orientar
diante de grandes objetivos, tais como, sociedade, Estado, partido, associações nos quais a vida
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irá situá-lo. A educação comunitária fará com que o homem se torne um membro útil,
produtivo no seio destas diversas modalidades de associações, social, política, vale dizer, que
ele não seja simples roda que gira em torno do seu eixo, mas uma pessoa, uma roda equipada
com dentes e, assim esteja apta a engrenar em outras rodas deste enorme aparato e seja capaz
de participar deste imenso e complicado movimento global.” (p.82)
Outra forma de organização da educação social se dá na educação popular, que no Brasil
tem como referência a experiência sociopedagógica de Paulo Freire. A forma de ser e estar desse
teórico e educador junto às comunidades populares organizou formas variadas de práticas
educativas que colocavam em destaque os saberes populares para o desenvolvimento dos indivíduos
e dos grupos socialmente empobrecidos. Um dos exemplos que podemos utilizar para o
esclarecimento dessas práticas socioeducativas foi o movimento de alfabetização de jovens e
adultos, oriundos dos campos e que se aglomeravam nas cidades em busca de trabalho.
Anteriormente no campo não viam a necessidade de aprenderem a ler, tinha um trabalho totalmente
braçal, já nas cidades e com o advento das máquinas precisavam aprender a ler e escrever para
entenderem os manuais. (cf. Freire, 2011)
Paulo Freire inicia um processo de alfabetização para adultos, mas não utilizando o método
tradicional, ele procurava trazer para a sala a experiência de cada um e partir desta experiência
iniciava o processo de alfabetização. Com esse „método‟, ele mostrava para os cidadãos que suas
experiências até ali vividas eram valiosas e mereciam ser preservadas, que os conhecimentos não
são vagos e eles podem ser inseridos no método de aprendizagem nas escolas. Com isso o Paulo
Freire levava aos seus alunos o poder do questionamento, de pensar o lugar que ocupavam no
mundo e onde poderiam chegar com esse conhecimento.
Transformar o aluno, plantar nele uma inquietação, um necessidade de querer saber mais e
porque, de lutar pelos seus objetivos, tornando-os conscientes do mundo em que vivem, e depende
deles querer essa mudança ou não. Através da educação popular, o educador mostrou ao educando
as possibilidades, colocando nas mãos deles as escolhas que vão depender também de suas atitudes
diante da realidade social em que ele se encontra.
Para além das formas em que se apresentam a educação social até aqui apresentadas pela
reflexão promovida pela Pedagogia Social (do tipo social, comunitária ou popular), esse mesmo
campo teórico se pergunta: qual tipo de formação seria a mais adequada para esse profissional?
Embora essa discussão não seja tão recente, continua gerando muita polêmica em torno
desse assunto. Se os conceitos de „Popular‟, „Comunitário‟ e „Social‟ existentes na Pedagogia
Social, são recorrentes temas de discussão entre os seus teóricos, por que não seria o tema da
formação dos sujeitos responsáveis por realizar a reflexão nesse campo teórico?
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De qualquer modo, existe um consenso não sobre o conteúdo da formação básica do
educador social, mas sobre a postura do educador diante do seu trabalho sociopedagógico. Para se
trabalhar a educação no social, faz-se necessária coragem e vontade de transformação,
determinação para mudar as realidades e para confrontar o sistema que, muitas vezes, nega o
atendimento básico às camadas empobrecidas. Outros temas também se fazem importante na ação
desse educador no social como o questionamento junto a essa população pobre o papel homem-
mulher, homem sociedade e homem meio ambiente. A reflexão sobre os papeis e funções impostos
pela sociedade e o lugar que a sociedade os obriga a ocupar, passa a ser o ponto inicial que permite
a mudança possível no horizonte desses grupos. O educador social deve conhecer a realidade dessas
pessoas e propor uma mudança social, econômica e cultural.
Além disso, o educador precisa ter uma visão de mundo profunda, ser acolhedor, adentrar
nessas realidades esquecidas pelo poder público, entender como esses grupos se organizam e partir
daí pensar na melhor maneira de mudar a realidade social.
Todos esses questionamentos reafirmam o papel da Pedagogia Social como área da
educação social para uma reflexão e sistematização da prática existente. Ou seja, um estudo
profundo a cerca da comunidade a ser atendida, como seus costumes, modo de vida vivem,
organização do grupo, reais necessidades sociais, alimentação, trabalho, desenvolvimento
psicológico, vivência da violência cotidiana. Todos esses aspectos a partir dos elementos
educacionais que auxiliam o sujeito em seus processos cognitivos de reconhecimento e apropriação
da realidade para uma transformação necessária.
Os fundamentos da educação passam a exercer um efeito transformador, que realmente
oportuniza a essas pessoas um discernimento consciente sobre a vida política, social e de sua
independência.
Segundo Graciani (2014), a educação não pode ser entendida apenas como um espaço
formativo dos ambientes institucionais formais. Em rede com os demais saberes da sociedade e dos
indivíduos ela se projeta como elemento fundamental para a construção de um novo modo de ser
humano e de convivência entre seus pares.
“E é necessário romper com a visão idealista do próprio trabalho educativo, o que significa que
o saber pedagógico deve questionar seus pressupostos, seus hábitos e tradições. Fazer
pedagogia hoje é confrontar-se com a diferença, superar o preconceito e promover a
emancipação. A reflexão pedagógica, portanto, deve submeter à crítica preconceitos culturais e
educativos; questionar a relação homem sociedade, homem-mulher e homem-meio ambiente;
propor novos valores e modelos antropológicos e culturais, promovendo, com isso, a
compreensão, a tolerância, o respeito e o intercâmbio multicultural. Nesse contexto, ganha
relevância o trabalho do educador social, especialmente por atuar além das iniciativas
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convencionais de ensino, práticas pedagógicas alternativas, direcionadas à transformação da
realidade. Para essa missão, é preciso coragem, intuição, percepção, compromisso social,
Maturidade Pedagógica e a capacidade de trabalho em grupo”. (p.76)
No contexto apresentado nessa fundamentação teórica é que entendemos a importância do
estudo contínuo da Pedagogia Social tanto para aqueles que estão no campo das práticas
socioeducativas quanto para aqueles que estão em formação inicial nos cursos de docência em
pedagogia e das demais áreas de licenciatura. É necessário para o profissional da educação, escolar
ou não, entender que aquele indivíduo com quem desenvolve seu trabalho sofre interferência do
meio em que vive e como vive da mesma forma que ele é agente de modificação do seu ambiente
social.
Somente desse modo é que poderemos estabelecer uma maior conexão com os
alunos/educandos, aprofundando o processo de ensino-aprendizagem social e ajustando as práticas
educativas às realidades sociais contemporâneas. Para os profissionais da educação (no) social são
essas práticas socioeducativas que poderão ser instrumentos favoráveis para uma transformação do
tempo-espaço histórico vivido pelos indivíduos em suas comunidades empobrecidas, favorecendo
um desenvolvimento oportuno para atender as demandas sociais e afetivos dos grupos sociais em
vulnerabilidade social.
2. O RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO SOCIOEDUCATIVO: O QUE
OFICIALMENTE SÃO GONÇALO APRESENTA SOBRE AS PRÁTICAS
EDUCATIVAS COM COMUNIDADE EMPOBRECIDAS?
A artigo apresentado faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica
(PIBIC) da UERJ/FFP, intitulado de “Formações, Representações e Práticas educativas não
escolares e/ou extracurriculares no município de São Gonçalo”
O projeto tem como objetivo geral investigar as possíveis representações sociais, ou não,
dos educadores sobre as camadas empobrecidas atendidas por eles nos bairros periféricos da cidade
de São Gonçalo. Os resultados a serem discutidos são oriundos dos objetivos específicos: mapear
as instituições de ensino formal e informal e identificar os espaços de atuação educacional não
escolar e/ou atividades extracurriculares em relação às comunidades empobrecidas do município.
Assim, com os primeiros resultados desse PIBIC busca se compreender a interação entre
instituições socioeducativas, escolas estaduais e aglomerados subnormais de São Gonçalo. Após
identificar os espaços mais carentes e os espaços formativos escolares ou não oferecidos às camadas
empobrecidas, o trabalho procura verificar como as questões das práticas educativas e os
relacionamentos psicossociais entre educadores e camadas empobrecidas, se encontram organizado
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para atender as reais demandas socioeducacionais dos três grupos envolvidos no cotidiano escolar
de São Gonçalo: os educadores sociais, professores e as camadas empobrecidas desse município.
2.1.Metodologia de trabalho e resultados obtidos.
A etapa inicial do projeto se constitui no levantamento de todas as instituições de ensino
público estaduais do município e das instituições socioeducativas regristradas oficialmente pelo
poder público de São Gonçalo, pertencentes aos bairros dos 1º e 4° distritos, de todas as instituições
sociais que ficam nos bairros onde estas escolas estão localizadas, e dos aglomerados subnormais
nas regiões ou próximos das regiões onde as escolas e as instituições sociais, assim como as facções
criminosas controlam o fluxo de pessoas e serviços prestados a esta comunidade, mesmo que ainda
seja de forma informal ou indireta.
É importante ressaltar que optamos pelas escolas estaduais por serem da mesma esfera
governamental que a UERJ/FFP e assim podemos tentar uma aproximação cooperativa entre esses
dois espaços de educação estadual sendo essa a nossa próxima etapa da pesquisa. Os dados
recolhidos foram obtidos pela Secretaria de Educação do Rio de Janeiro (Metropolitana 2), pelos
dados IBGE, pelos dados do Município de São Gonçalo (Secretarias de Educação e a de
Desenvolvimento Social), além de trocas de informações informais com estudantes e outros
moradores dos aglomerados subnormais (favelas) existentes em São Gonçalo. Vejamos os mapas
ilustrativos das realidade espaço-temporal do município em estudo.
Mapa 1: Cidade de São Gonçalo no mapa do Rio de Janeiro:
Fonte: http://www.saogoncalo.rj.gov.br/mapas.php (2016)
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Mapa 2: Divisão da cidade por distritos:
Fonte: http://www.saogoncalo.rj.gov.br/mapas.php (2016)
Quadro 1: Bairros de São Gonçalo de acordo com seus respectivos distritos:
1º Distrito
(30 bairros)
2º Distrito
(20 bairros)
3º Distrito
(17 bairros)
4º Distrito
(13 bairros)
5º Distrito
(10 bairros)
1. Palmeira
2. Itaoca
3. Fazenda dos Mineiros
4. Porto do Rosa
5. Boaçu
21. Zé Garoto
22. Brasilânda
23. Rosane
24. Vila Lara
25. Centro (Rodo de
S.G.)
26. Rocha
27. Lindo Parque
36. Tribobó
37. Colubandê
38. Mutondo
39. Galo Branco
40. Estrela do Norte
41. São Miguel
42. Mutuá
43. Mutuaguaçu
44. Mutuapira
45. Cruzeiro do Sul
46. Antonina
47. Nova Cidade
48. Trindade
49. Luiz Caçador
50. Recanto das Acácias
51. Itaúna
52. Salgueiro
54. Alcântara
55.
Almerinda
56. Jardim Nova
República
57. Arsenal
58. Maria Paula
59. Arrastão
60. Anaia Pequeno
61. Joquei
62. Coelho
72. Amendoeira
74. Jardim Amendoeira
75. Vila Candoza
76. Anaia Grande
77. Ipiíba
78. Engenho do Roçado
79. Rio do Ouro
80. Várzea das Moças
81. Santa Isabel
82. Eliane
83. Ieda
84. Sacramento
53. Jardim
Catarina
63. Raul Veiga
64. Vila Três
65. Laranjal
66. Santa Luzia
67. Bom Retiro
68. Gebara
69. Vista Alegre
70. Lagoinha
71. Miriambi
73. Tiradentes
85. Pacheco
86. Barracão
87. Guarani
88. Monjolo
89. Marambaia
90. Largo da Idéia
91. Guaxindiba
6. Boa Vista
7. Porto da Pedra
8. Porto Novo
9. Gradim
10. Porto Velho
11. Neves
14. Vila Lage
15. Porto da Madama
16. Paraíso
17. Patronato
18. Mangueira
19. Parada 40
20. Camarão
12. Venda da
Cruz
13. Convanca
28. Santa Catarina
29. Barro Vermelho
30. Pita
31. Zumbi
32. Tenente Jardim
33. Morro do Castro
34. Engenho Pequeno
35. Novo México
Fonte: http://www.saogoncalo.rj.gov.br/mapas.php (2016)
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Quadro 2: Escolas estaduais e os bairros onde estão localizadas – 1º Distrito
Bairros do 1º distrito Colégios Estaduais
2. Itaoca
CIEP 430 CARLOS MARIGHELLA
RUA ANTONIO LEONCIO, 19
ITAOCA - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã e Regular - Noite
4. Porto do Rosa E.E. Capitao Belarmino de Mattos
R. Marquês Guimarães, 1608
(21) 3614-2683
5. Boaçu CE MONSENHOR BARENCO COELHO
AVENIDA ALFREDO BAHIENSE
BOAÇU - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã, Regular – Tarde, EJA Módulo I – Noite
Colégio Estadual Frederico Azevedo
R. Cap. Acácio, 1300
(21) 2603-9066
21. Zé Garoto CE NILO PECANHA
RUA CORONEL SERRADO, 1750
ZÉ GAROTO - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã, Regular – Tarde, Regular – Noite
22. Brasilânda CE PADRE MANUEL DA NOBREGA
RUA MINAS GERAIS
BRASILÂNDIA - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã, Regular – Tarde
---------------------------------------------------------------------------------------------
IE CLELIA NANCI
AVENIDA BRASILANDIA
BRASILÂNDIA - SÃO GONÇALO
Normal (Formação de Professores) - Integral
Regular – Manhã - Tarde
---------------------------------------------------------------------------------------------
CIEP 249 - Pastor Waldemar Zarro
R. Minas Gerais, S/N - Brasilândia, São Gonçalo - RJ, 24465-280
Telefone: (21) 3705-0010
26. Rocha CE MINISTRO JOSE DE MOURA E SILVA
RUA ROSALINO JOSE FERREIRA
ROCHA - SÃO GONÇALO
EJA Módulo I – Noite, Regular – Manhã
36. Tribobó Escola Estadual Vital Brasil
Rua Euzebio, SNº
(21) 3605-2903
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37. Colubandê CIEP 412 DOUTOR ZERBINI
RODOVIA AMARAL PEIXOTO, KM 11
COLUBANDÊ - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã
---------------------------------------------------------------------------------------------
CIEP 422 NICANOR FERREIRA NUNES
RUA SALVATORI
COLUBANDÊ - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã
---------------------------------------------------------------------------------------------
Colégio Estadual Dr. Rodolpho Siqueira
Rua Ana Cristina, 707, R. Cap. Juvenal Figueiredo, S/N
(21) 2601-6678
---------------------------------------------------------------------------------------------
Colégio Estadual Professora Antonieta Palmeira
Estr. dos Menezes, S/N
(21) 2701-5577
38. Mutondo CE DOUTOR ADINO XAVIER
TRAVESSA PROFESSORA ADELIA MARTINS
MUTONDO - SÃO GONÇALO
Regular – Noite, EJA Módulo I – Noite, Regular – Tarde
42. Mutuá CE ISMAEL BRANCO
RUA RAUL LENGRUBER
MUTUÁ - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã, EJA Módulo I – Noite
47. Nova Cidade ESCOLA ESTADUAL CRUZEIRO SUL
R Capitão Múcio Levi, 120 - Nova Cidade - São Gonçalo, RJ - CEP: 24455-
300
(21) 2603-6307
(21) 2725-2363
81. Trindade CE LAURO CORREA
RUA MACAE, LOTE 03, QD.103
TRINDADE - SÃO GONÇALO
EJA Módulo I – Noite, Regular – Noite
49. Luiz Caçador CIEP 439 LUIZ GONZAGA JUNIOR - GONZAGUINHA
RUA VITAL BRAZIL, 1
LUIZ CAÇADOR - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã
51. Itaúna CE FREDERICO AZEVEDO
RUA RAUL MESQUITA
ITAÚNA - SÃO GONÇALO
EJA Módulo I – Noite, Regular – Tarde
52. Salgueiro CIEP 248 PROFESSOR TULIO RODRIGUES
PERLINGEIRO
ESTRADA DAS PALMEIRAS
SALGUEIRO - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã
---------------------------------------------------------------------------------------------
CE ARMANDO GONCALVES
RUA WALDOMIRO SIQUEIRA
SALGUEIRO - SÃO GONÇALO
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Regular – Manhã, Regular – Noite
54. Alcântara CE PANDIA CALOGERAS
RUA JOAO CESARINO
JARDIM ALCÂNTARA - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã, Regular – Tarde e Regular – Noite; Normal (Formação de
Professores) – Integral, EJA Módulo I – Noite.
---------------------------------------------------------------------------------------------
CE DESEMBARGADOR FERREIRA PINTO
RUA NESTOR PINTO ALVES
ALCÂNTARA - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã
Fonte: Secretaria Municipal de Educação (2016)
Quadro 3: Escolas estaduais e os bairros onde estão localizadas – 4º Distrito
Bairros do
4º distrito
Colégios Estaduais
6. Boa Vista CIEP 052 PROFESSORA ROMANDA GOUVEIA GONCALVES
RUA VERISSIMO DE SOUZA
BOA VISTA - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã, EJA Módulo I – Noite
8. Porto
Novo
CE CAPITAO OSWALDO ORNELLAS
RUA CAPITAO JOAO MANOEL
PORTO NOVO - SÃO GONÇALO
Regular - Noite
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E.E. Albertina Campos
R. Maria José de Morais, 87
(21) 2724-1861
9. Gradim CE CORONEL FRANCISCO LIMA
RUA VISCONDE DE ITAUNA
GRADIM - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã
10. Porto
Velho
Escola Estadual Carlos Maia
R. Catarina Martins, Porto Velho SG
(21) 2723-5551
11. Neves CE SANTOS DIAS
RUA FLORIANO PEIXOTO, 970
NEVES - SÃO GONÇALO
Inovador - Nova Geração - Integral
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Colégio Estadual Melchiades Picanco
R. Saldanha Marinho, 199
(21) 3714-1037
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CIEP 413 ADAO PEREIRA NUNES
RUA JOSE RAMOS DE OLIVEIRA
NEVES - SÃO GONÇALO
Regular – Manhã, Regular – Tarde e EJA Módulo I – Noite
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14. Vila Lage Centro de Estudos Supletivos de Sao Goncalo
Avenida Lucio Tome Feiteira, Vila Lage - SG
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ciep 413 Adão Pereira Nunes
R. José Ramos de Oliveira, s/n
3119-4039
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Escola Estadual Professora Enny de Mendonca Gama
R. Procópio Ferreira
(21) 2628-2734
16. Paraíso CE WALTER ORLANDINI
RUA DOUTOR FRANCISCO PORTELA, 794
PARAÍSO - SÃO GONÇALO
Regular - Manhã, Regular – Tarde, Regular - Noite
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ciep Brizolao 237 Jornalista Wladimir Herzog
R. Dr. Francisco Portela, SNº
(21) 2615-9167
17. Patronato Ce Coronel Joao Tarcisio Bueno
Telefone (21) 3705-2027 / 2606-3968
Rua Doutor Francisco Portela,
Ptronato
São Gonçalo - RJ
CEP: 24435-000
Fonte: Secretaria Municipal de Educação (2016)
Quadro 4: Instituições sociais, ONGs e bairros onde estão localizadas – 1º distrito
Bairros do 1º
distrito
Instituições sociais e Ongs
4. Porto do Rosa
PROGRAMA DE INTEGRACAO SOCIAL PARA CRIANCA E ADOLESCENTE
Rua Henrique Marins - 2535 -
Portao Do Rosa - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-78275546
5. Boaçu
CAIXA BENEFICENTE DOS PROFISSIONAIS DO TURF
Rua Borges Medeiros, 2225 casa 8 - Bairro: Boaçu - São Gonçalo - RJ
(21) 2274-5298
OBRA SOCIAL DO BOASSU - ENTIDADES BENEFICENTES
Rua Inácio Sarmento, 460 - Bairro: Boaçu - São Gonçalo - RJ - CEP: 24467-270
(21) 2606-1159
21. Zé Garoto INSTITUTO BRASIL DE CIDADANIA
Rua Cel Moreira Cesar - 97 - Sala- 204
Zé Garoto - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-27252644
SOCIEDADE BENEFICENTE MAÇONICA EVOLUÇÃO GONÇALENSEà
Socioculturais
-Seita religiosa
-Doações externas
Rua Capitão Alonso Faria, 396 loja 50 - Bairro: Zé Garoto - São Gonçalo - RJ - CEP: 24440-370
(21) 2606-3858
IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 13
22. Brasilânda Associação Crescer e Viver
Rua Minas Gerais, s/n - Bairro: Brasilândia - São Gonçalo - RJ - CEP: 24465-280
(21) 3714-2277
25. Centro (Rodo de S.G.) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSISTENCIA AO EXCEPCIONAL
Rua Dr. Nilo Peçanha - 151 -
Centro - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-26068835
FUNDAÇÃO SÃO GONÇALO DE AMARANTE
Rua Drº Feliciano Sodre - 141 - Salas 407 E 408
Centro - São Gonçalo - RJ
Tel: -27244753
INSTITUIÇÃO CRISTÃ AMOR AO PRÓXIMO
Rua Feliciano Sodré - 4 -
Centro - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-27120710
INSTITUTO BRASILEIRO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL - IBRS
Rua Salvatori - 102 -
Centro - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-37158800
SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL SANTA CLARA
Rua Moreira César - 172 -
Centro - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-27121620
26. Rocha OBRA SOCIAL E EDUCACIONAL JOÃO MENDES
Rua Doutor Salk, 231 - Bairro: Rocha - São Gonçalo - RJ - CEP: 24421-470
(21) 2606-1605
36. Tribobó CENTRO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL E CULTURAL
Rua Quintino Joaquim da Silva - 165 -
Tribobo - São Gonçalo – RJ
24750-245
Tel: 21-37113254
39. Galo Branco Obra Social e Educacional João Mendes
Rua Doutor Salk, 231 - Bairro: Galo Branco - São Gonçalo - RJ - CEP: 24421-470
(21) 2606-1605
40. Estrela do Norte ABRIGO DO CRISTO REDENTOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rua Dr. Nilo Peçanha - 320 -
Estrela Do Norte - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-27120750
43. Mutuaguaçu
Associação Evang Resgate e Ame Cri e Adol em Situação Risco
Tel: (21) 3709-1022
Rua Comandante Tarque Horta Barbosa, 94
Mutuaguacu - São Gonçalo - RJ
81. Trindade ASSOCIAÇÃO SALGADO DE OLIVEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Rua Lambari - 10 -
Trindade - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-21384938
ASSOCIAÇÃO TRINDALATA, PARA PROMOÇÃO SOCIAL, EDUCACIONAL,
CULTURAL, ESPORTIVA E AMBIENTAL.
Rua: Carangola - Lt 02 - Qd 75, Parte 02
Trindade - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-2694-1459
Centro de Acolhimento e Cidadania
Rua Cidade de Campos - 910 -
TRINDADE - SÃO GONÇALO - RJ
Telefone: -3708-5326
IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 14
LAR Anjo Rafael
R Hernani Magalhães Bastos - 105 -
Trindade - São Gonçalo - RJ
Telefone: 21-2601-8403
51. Itaúna CENTRO COMUNITÁRIO CONEXÃO
Rua Souza Camara - 113 -
Itaúna - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-25445070
CENTRO COMUNITÁRIO AMIGOS DO SERPA
Rua Rosendo Marcos - 2661 -
Itaúna - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-27010790
ONG SECRETARIA DO POVO DE SG
Rua: José Maciel - 20 - Escritório
Itaúna - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-26050542
Centro Comunitário Cidadão do Futuro
Rua Heitor Rodrigues, 30, Itaúna
São Gonçalo - RJ , CEP: 24473-205 (21) 3712-2802
52. Salgueiro CENTRO COMUNITÁRIO DO SALGUEIRO
R:capitão Antônio Franklin - 128 -
Salgueiro - São Gonçalo - RJ
Tel: -26010718
54. Alcântara ARTICULACAO DE CRECHES E PRE ESCOLA COMUNITARIA DE SAO
GONCALO
Rua Joao Catetano - 45 -
Alcantara - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-26038198
ASSOCIAÇÃO DOS CONSUMIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rua Yolanda Saad Abuzaid - 51 - Loja 214
Alcantara - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-30278899
Centro de Ação Social Adonai (C.A.S.A)
Rua Domingos Borges - 156 -
ALCÂNTARA - SÃO GONÇALO - RJ
Telefone: 21-2603-4499
Movimento Pró Criança do Alcântra
Rua Nestor Pinto Alves, 521 - Bairro: Alcântara - São Gonçalo - RJ
(21) 2701-1229
A/C Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Políticas sobre Alcool e Drogas
Políticas públicas para Idosos, Mulher e Pessoas com Deficiência
Rua Uriscina Vagas, 36 – Alcântara – SG - RJ
24452-020
Fonte: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (2016)
Quadro 5: Instituições sociais, ONGs e bairros onde estão localizadas – 4º distrito Bairros do 4º distrito Instituições sociais e Ongs
8. Porto Novo Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Gonçalo
Rua Doutor Francisco Portela, s/n - Bairro: Porto Novo - São Gonçalo - RJ - CEP: 24435-001
(21) 2712-9968
Associação Comunitária de Comunicação e Cultura Alianc
Tel: (21) 2724-2263
Rua José Saly, 230
Porto Novo - São Gonçalo - RJ
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9. Gradim Grupo de Apoio ao Menor do Cassinu
Tel: (21) 3857-0661
Rua Otacílio Colares, 15
Gradim - São Gonçalo - RJ
11. Neves COMUNIDADE DO AMOR
Rua Nicolina Tomaz - 177 - Casa
Neves - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-26209181
AMAS - Associação Metodista de Ação Social (SG)
Travessa Gonçalves - 86 -
- SÃO GONÇALO - RJ
Telefone: 21-3706-7055
14. Vila Lage ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS DEFICIENTES DA AUDIÇÃO
Rua Dr. Alderto Torres - 717 -
Vila Lage - São Gonçalo - RJ
Tel: -37070481
Centro Social Nova Unção
Rua Lúcio Tomé Feteira, 260 - Bairro: Vila Lage - São Gonçalo - RJ - CEP: 24415-000
(21) 2628-2804
16. Paraíso Sociedade Filantrópica Aparecida Panisset
Rua Visconde de Itaúna, 3105 - Bairro: Paraíso - São Gonçalo - RJ - CEP: 24431-005
(21) 2605-3660
17. Patronato ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS
Rua Dr. Francisco Portela - 0 -
Patronato - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-27129968
INSTITUTO USINA SOCIAL
Rua Américo Rodrigues - 77 - Casa 1
Patronato - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-37076866
19. Parada 40 CASA AMARELA
Rua Doutor Francisco Portela - 2329 -
Parada 40 - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-26067050
20. Camarão MOVIMENTO DE MULHERES EM SÃO GONÇALO
Rua Jaime Figueiredo - 2685 -
Camarão - São Gonçalo - RJ
Tel: 21-26065003
Fonte: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (2016)
Quadro 6: Bairros com Aglomerados subnormais e suas facções – 1º Distrito
Bairros do 1º distrito Aglomerados Subnormais
(favelas)
Controle
4. Porto do Rosa Porta D'água / Morro do querosene Comando
Vermelho
5. Boaçu Favela do 40 Comando
Vermelho
21. Zé Garoto Favela Miguel Pinto Comando
Vermelho
22. Brasilânda Morro do Coroado Comando
Vermelho
26. Rocha Menino de Deus / Morro dos Cabritos Comando
Vermelho
27. Lindo Parque Favela Miguel Pinto Comando
Vermelho
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36. Tribobó Favela da Berola / Palha Seca Comando
Vermelho
37. Colubandê Buraco Quente Comando
Vermelho
38. Mutondo Chumbada Amigos dos
Amigos
39. Galo Branco Escadão / Morro do Cano Comando
Vermelho
40. Estrela do Norte Chumbada Amigos dos
Amigos
42. Mutuá Morro do Querosene / Favela da Força Comando
Vermelho
43. Mutuaguaçu Comunidade Bela Vista Comando
Vermelho
44. Mutuapira Pira / Couro Come Comando
Vermelho
81. Trindade Comunidade Três Campos Comando
Vermelho
49. Luiz Caçador Morro do Coqueiro Comando
Vermelho
51. Itaúna Morro do Céu Comando
Vermelho
52. Salgueiro Morro do Salgueiro Comando
Vermelho
Fonte: Pesquisa realizada pelos Autores (Janeiro/2017)
Quadro 7: Bairros com Aglomerados subnormais e suas facções – 4º Distrito
Bairros do 4º
distrito
Aglomerados
Subnormais (Agsn)
Controle
6. Boa Vista Boa Vista Amigos dos Amigos
8. Porto Novo Morro do Feijão Comando Vermelho
9. Gradim Favela do Gato / Pombal Amigos dos Amigos
10. Porto Velho Morro do Feijão / Bandeira Comando Vermelho
11. Neves Martins Comando Vermelho
14. Vila Lage Morro da Coruja / Martins Comando Vermelho
15. Porto da Madama Morro do Feijão Comando Vermelho
16. Paraíso Morro do Feijão Comando Vermelho
17. Patronato Morro do Feijão Comando Vermelho
18. Mangueira Mangueirinha Comando Vermelho
19. Parada 40 Mangueirinha Comando Vermelho
Fonte: Pesquisa realizada pelos Autores (Janeiro/2017)
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Esses últimos dados foram levantados através da internet nos sites relacionados ao governo
do Estado e a prefeitura do município de São Gonçalo, além de outros sites que continham
informações sobre os itens que buscamos nessa pesquisa. Também foram realizados entrevistas
semidirigidas com alunos da FFP/UERJ moradores de São Gonçalo para descoberta dos nomes
mais comuns dados aos aglomerados assim como a respeito às facções que controlam o tráfico
social e econômico nessas comunidades. Vale a pena lembrar que os dois últimos quadros (6 e 7)
sofrem variações constantes e ficam desatualizados conforme as movimentações do tráfico de
drogas.
Após o levantamento conseguimos alcançar os números abaixo, referentes aos 1º e 4º
distritos de São Gonçalo, apresentado sinteticamente no quadro abaixo.
Quadro 8: Síntese de dados dos quadros anteriores
Números totais do levantamento
43 Bairros (30 no 1º Distrito e 13 no 4º Distrito)
42 Instituições sociais ou ONGs (Divididas por 22 bairros)
38 Escolas Estaduais (Divididas por 24 Bairros)
31 Aglomerados Subnormais (Agsn) Identificados
6 Complexos de Agsn controlados por facções criminosas
4 Bairros com Agsn controlados pela facção Amigo dos Amigos (ADA)
29 Bairros com Agsn controlados pela facção Comando Vermelho (CV)
10 Bairros onde não foram identificados Agsn
Fonte: Autores (2017)
3. (IN)CONCLUSÕES: O QUE OS DADOS NOS APONTAM SOBRE A RELAÇÃO
COMUNIDADE E ESPAÇOS EDUCACIONAIS.
Após as informações obtidas com o levantamento dos dados, é possível fazermos algumas
considerações parciais sobre a distribuição das escolas, das instituições sociais e das áreas de risco
do Município de São Gonçalo (nos 1º e 4º distritos) que nos permitem pensar a respeito de como
essa distribuição reflete a maneira como o poder público estadual encara a questão da educação nas
camadas empobrecidas dessa cidade e como se encontra dispostas as instituições sociais nesse
município.
O primeiro ponto que podemos destacar é a defasagem no número de escolas em relação ao
número de bairros, pois das 38 escolas do Estado existentes nos 2 Distritos do Município, apenas 24
bairros são atendidos, sendo 16 e 8 no 1º e 4º distritos respectivamente. Observando essa
informação em percentual podemos inferir que dos 43 bairros, cerca de 45% não contam com a
IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 18
participação do Estado ao que se refere educação pública, representando quase a metade do total. A
situação é um pouco pior quando observarmos que do total de 42 instituições sociais ou ONGs
cadastradas pelo município, essas se fazem presentes em apenas 22 bairros, indicando que 49%
deles não contam com a presença de ações sociais para o atendimento de seus habitantes.
Essa realidade se agrava ao observarmos que 13 bairros (30% do total) não contam nem com
a presença das escolas nem com a presença das instituições socioeducativas. Nesse caso, essas
últimas não só poderiam realizar um trabalho social importante para a população, mas também
poderiam suprir a ausência do poder público, fornecendo educação social por meio dos mecanismos
já apresentados anteriormente pela Pedagogia Social.
O segundo ponto que merece destaque e é extremamente importante observar para perceber
os efeitos colaterais da ausência do poder público, e ainda, o quanto a população, especialmente as
crianças e os jovens estão expostos aos riscos do poder paralelo, que de forma legítima acaba
tomando conta dessas regiões. Dos 43 bairros (do 1º e 4º distritos) 33 possuem áreas controladas
por facções criminosas do tráfico de drogas. Isso demonstra que enquanto o Estado, com escolas
públicas, ocupam um total de 55% de toda a região do 1º e 4º Distritos, o poder paralelo atua em um
total de 77% dessa mesma região.
Outra situação, que não só chamou a nossa atenção ao realizarmos este levantamento, e nos
aponta para uma reflexão é o fato de que a região do centro da cidade (Rodo de São Gonçalo) e o do
Alcântara, que não foram identificados aglomerados subnormais significativos ou mesmo a
evidência de facções criminosas possuem a maior concentração de instituições socioeducativas para
atendimento a população empobrecida. Em verdade, essas dois bairros possuem uma quantidade de
instituições não governamentais muito superiores a de qualquer outro bairro da cidade.
Esses dados nos permitem a pensar em algumas questões para nossa reflexão sobre as
relações educacionais e a pobreza.
1. Uma vez que as instituições sociais têm por objetivo alcançar as partes da sociedade, onde
existe a ausência, ou a ineficiência da atuação do poder público, qual a explicação para que estas
estejam tão distantes dessas partes?
2. Como a população empobrecida poderá se beneficiar dos trabalhos oferecidos por essas
instituições, uma vez que estão localizadas distantes de seus espaços e para ir até elas dependem de
um esforço econômico e de administração do tempo, que sabemos ser tão escassos nas periferias?
IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 19
3. Se a maior parte da população interessada no trabalho das instituições encontra-se distante
delas, aos interesses de quem elas estão servindo na maior parte do tempo em que estão
funcionando?
4. Que questões podem estar interferindo para que essas instituições não estejam mais bem
localizadas, seria por impedimento das facções criminosas, seria por medo de seus idealizadores e
agentes de se colocarem no interior das áreas de riscos?
5. Como o Estado pode contribuir para uma melhor localização e atuação dessas instituições
que, pela sua própria ausência, se fazem tão importantes para preencher algumas lacunas das
necessidades das populações empobrecidas?
Essas perguntas se abrem para a continuação da investigação em andamento nesse projeto de
investigação.
Enfim a nossa primeira inferência é que onde tem uma comunidade empobrecida em São
Gonçalo, nem sempre tem uma comunidade educativa reconhecida como tal. Ou seja, nesse
primeiro momento, ao realizarmos o levantamento das informações que são imprescindíveis para o
avanço dos trabalhos, conseguimos inferir questões pertinentes para serem desenvolvidos no
decorrer dessa investigação sobre educação e pobreza em São Gonçalo. De fato, esses dados
mapeados dão base ao nosso caminho investigativo e ajuda-nos a transitar em busca das respostas
que possam contribuir para uma ação cada vez mais eficiente a respeito das práticas educativas não
escolares e/ou extracurriculares nesse município.
Com o mapeamento realizado e o cruzamento de dados também adiantamos algumas
reflexões necessárias para o entendimento de todo esse processo. A partir desse ponto da
investigação seguimos para o segundo momento de visita a algumas escolas desses dois distritos, da
procura de atividades educacionais sociais nessas escolas e, oxalá, da descoberta de
relacionamentos e práticas educativas entre a escola e as instituições socioeducativas que
proporcionem a emancipação dos sujeitos envolvidos nos processos educativos dessas regiões de
São Gonçalo. As nossas investigações sobre as práticas pedagógicas e as relações psicossociais
entre a escola, as camadas empobrecidas e as instituições socioeducativas seguem o seu rumo
traçados pelo mapeamento da pobreza e da educação – e em processos emancipatórios – nessas
regiões de São Gonçalo.
IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 20
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortês, 2011.
GADOTTI, Moacir. Educação popular, educação social, educação comunitária: Conceitos e práticas diversas,
cimentadas por uma causa comum. In Congresso Internacional de Pedagogia Social. 2012, São Paulo (SP) (online).
Acessado em abril de 2017. Disponível em www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script.
GRACIANNI, Maria Stella. Pedagogia Social. São Paulo: Cortez, 2014.
QUINTANA CABANAS, José María. Textos clássicos de pedagogia social. Valencia: Nau Llibres, 1999.
Referência em websites:
Escolas públicas em São Gonçalo. Disponível em: http://www.rj.gov.br/web/seeduc. Acessado em 10 de fevereiro de
2017 às 20h 20min.
Jornal O São Gonçalo. Disponível em: http://www.saogoncalo.rj.gov.br/mapas.php Acessado em 01 de abril de 2017 às
11h.
Matricula fácil - Rio de Janeiro Disponível em: http://www.matriculafacil.rj.gov.br/ListaDeEscolas.aspx#. Acessado em
23 de fevereiro de 2017 às 15h.
ONGs credenciadas em São Gonçalo. Disponível em: http://www.encontrasaogoncalo.com.br/e/entidades-beneficentes-
em-sao-goncalo.shtml. Acessado em 12 de março de 2017 às 13h 40min.
São Gonçalo e Niterói: Um território. Disponível em: http://blogcrimesnews.blogspot.com.br/2015/11/sao-goncalo-e-
niteroi-um-territorio.html. Acessado em 04 de fevereiro de 2017 às 09h.
IX Seminário Internacional Redes Educativas e Tecnologias. Rio de Janeiro, de 05 a 08 de junho de 2017 21
RESUMO
O presente trabalho objetiva mostrar a distribuição das comunidades educacionais escolares e não escolares
de São Gonçalo e sua relação com os aglomerados subnormais da cidade. Dessa forma esse trabalho estudou
a disposição feita pela Secretaria de educação do estado do Rio de Janeiro para o atendimento da população
e algumas inferências sobre a forma com a qual o poder público estatal se organiza espacialmente para a
aplicação de suas políticas públicas educacionais nesse município. Essa investigação é um recorte do PIBIC
2016/2018 intitulado “Formações, Representações e Práticas educativas não escolares e/ou extracurriculares
no município de São Gonçalo” 2016/2018 da FFP/UERJ em São Gonçalo que tem como objetivo geral
investigar as práticas educativas não escolares e/ou extracurriculares desenvolvidas por instituições
socioeducacionais e suas relações com as representações, sociais ou não, destes educadores sobre as
camadas empobrecidas atendidas nos bairros periféricos do município de São Gonçalo. Os resultados inferidos
até o presente mostram: problemas na distribuição entre as escolas estaduais e as populações empobrecidas
do município; o déficit do registro oficial de instituições socioeducacionais na Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social; e a distribuição irregular da educação, escolar e não escolar, em relação aos bairros
e os „bolsões de pobreza‟ da sociedade Gonçalense, levando uma maior reflexão sobre o papel do estado
frente às demandas da sociedade educacional do município.
Palavras-chaves: pedagogia social – escolas públicas estaduais – instituições socioeducativas – pobreza.