Post on 08-Nov-2018
Embondeiro Pág.
Colégio Português de Luanda
Edição 9
30/04/2015
Ficha Técnica
Edição
Rui Faria
Sheila Pinto
Redação
Docente e alunos do
CPL
Revisão Ortográfica
Cláudia Tomás
Elsa Rego
Manuela Sampaio
Pág. 6
Pág. 8
Pág. 7
Pág. 9
Pág. 3
Pág. 5
Pág. 2 Edição 9
Saudações aos meninos, meninas, jovens, pro-
fessores, pais e restantes colaboradores do
Colégio Português – E.S.C.O.L.A.
Passámos recentemente três dias de celebra-
ção do aniversário do Colégio Português e fize-
mos muitas descobertas sobre a sua história.
Foi explicado como o Colégio nasceu, cresceu e
se foi aperfeiçoando até aos dias de hoje. Senti
que foi revelador e significativo!
Durante estes dias, foi expressivo o envolvi-
mento, a criatividade e o entusiasmo da nossa
comunidade escolar, sendo visível a existência
de uma cumplicidade intrínseca entre todos.
São dinâmicas como estas que nos tornam es-
peciais, que fazem de nós uma família.
Entre outras atividades, os alunos escreveram
e recitaram poemas com verdadeiro talento e
fizeram apresentações na assembleia de 2.º e
3.º ciclo, destacando-se assim o trabalho desen-
volvido pelos diversos departamentos curricu-
lares. Deixo assim, um agradecimento especial
aos alunos e professores pelo tempo dedicado
na preparação de todos estes momentos.
A comemoração terminou com um lindo e
enorme bolo, uma verdadeira obra, que deu
tanto trabalho à nossa cozinha, mas que estava
uma delícia.
Para finalizar, gostaria de encorajar os nossos
alunos, à semelhança do que fizerem durante
os dias comemorativos do aniversário do Colé-
gio, a continuarem todos os dias a dar o seu
melhor. Afinal, dedicação e empenho são tudo
o que precisamos para uma vida de sucesso e
felicidade.
Bem hajam! Obrigada a todos por fazerem do
Colégio Português uma referência de excelên-
cia.
Continuação de um bom ano letivo.
D. Florbela Lopes Administradora do CPL/ESCOLA
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E porque, nas palavras dos nossos alunos, escola é também casa, famí-lia, a Exposição Vasculhar o Baú recriou o ambiente acolhedor e aconchegante de um lar, resgatan-do as memórias fotográficas de de-zasseis anos de História de uma instituição única e especial.
16 anos do CPL /12 anos E.S.C.O.L.A.
Exposição Fotográfica
Jogos desportivos
Recital de Poesia
Plantar duas árvores
E muita, muita animação...
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No passado dia 14 de fevereiro, alguns alunos do
CPL e da ESCOLA deslocaram-se à Escola Internacio-
nal de Luanda, para participar num convívio despor-
tivo de Basquetebol.
Foi um encontro muito prazeroso, onde pudemos
fazer um treino conjunto seguido de um jogo amigá-
vel. Mesmo que o resultado do jogo tenha sido van-
tajoso para a equipa anfitriã, os alunos do CP-
ESCOLA demonstraram um grande potencial des-
portivo e garra para vencer.
No final, foram eleitos os melhores jogadores de
cada equipa. Do Colégio Português, foram seleciona-
dos os alunos Luca Viana e Marcos Queirós, do 9.º
ano.
Parabéns a todos os participantes pelo empenho!
3.º Ciclo Encontro de Basquetebol na L.I.S.
Encontro de Basquetebol Encontro de Basquetebol
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À semelhança de anos anterio-
res, foi realizado o Concurso de
Máscaras de Carnaval, para os
alunos do 2.º ciclo.
Este ano, a docente Sheila Pinto
introduziu uma novidade para o
concurso: todos os alunos deve-
riam construir as suas máscaras
subordinadas ao tema: os ani-
mais.
Todas as máscaras foram cons-
truídas com grande entusiasmo
durante as aulas de Educação
Tecnológica. Houve muitas e
divertidas escolhas desde pan-
das, ursos, porcos, gatos, tigres,
crocodilo, coelhos, pássaros e
até um elefante amarelo!
A disputa foi renhida e a ansie-
dade para conhecer os vencedo-
res foi muita.
O Meu Palhaço tem Vida! Concurso de Decoração de Palhaços
De 2 a 10 de fevereiro, decorreu
o concurso de Decoração de
Palhaços – “O Meu Palhaço tem
vida!”
Esta iniciativa pretendeu pro-
mover o desenvolvimento da
imaginação, da criatividade e
da descoberta.
Partilhamos as fotos dos traba-
lhos apresentados e deixamos
também um cheirinho da ale-
gria dos 1.º, 2.º e 3.º classifica-
dos!
Afinal, o Carnaval conseguiu
folia no mundo dos palhaços….
Os vencedores foram anun-ciados na Assembleia onde foram também entregues os respetivos prémios. Eles foram:
1.º lugar
Catarina Silva , 6.º ano
2.º lugar
Issac Marques, 5.º ano
3.º lugar
Henrique Gonçalves ,
6.º ano
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O laboratório é um espaço físico criado com o objetivo de
tornar possível a realização de atividades experimentais,
muitas das quais estão na base dos grandes avanços da Ciên-
cia.
Sendo a Física e a Química ciências experimentais, a realiza-
ção de atividades no laboratório é fundamental para a com-
preensão de conceitos físicos e químicos.
Regra geral, o laboratório está sempre equipado com mate-
riais que são fundamentais à realização das atividades expe-
rimentais.
No Colégio Português de Luanda, as aulas de Físico-Química
têm uma forte componente laboratorial. Os alunos são mui-
to interessados e as aprendi-
zagens significativas.
À descoberta do material de laboratório. Medição de volumes. Natureza corpuscular da matéria.
Modelos moleculares. Reatividade do Ca e do Mg. Reatividade de alguns metais perante o HCl.
7º, 8º e 9º.
Nós e o Laboratório
No passado dia 31 de janeiro, realizou-
se a 3ª jornada da Mini Liga de Natação,
tendo a equipa do Colégio Português -
E.S.C.O.L.A. saído vitoriosa mais uma
vez. Os 1.566 pontos obtidos devem-se
ao empenho e ao envolvimento de to-
da a equipa de professores, treinado-
res, Encarregados de Educação e, em
especial, aos nossos alunos. Os treina-
dores pretendem superar novos desafi-
os e conseguir manter o resultado al-
cançado nas próximas jornadas.
Aguardamos até à próxima jornada.
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Participámos, uma vez mais, no III Concurso Internacional de Escritores Infan-
tojuvenis Lusófonos - La Atrevida. Aguardamos ansiosamente pelos resulta-
dos porque os nossos alunos escreveram textos lindíssimos. Ora leiam alguns
dos poemas enviados, os quais também foram declamados no nosso Recital
de Poesia durante a celebração do Aniversário do nosso Colégio!
No segredo da noite
Naquela noite, lá na rua,
Havia tristeza,
Havia choro,
Havia miséria.
Naquela mesma noite, mas noutra rua,
Havia alegria,
Havia risos,
Havia riqueza.
Noutra noite,
As duas ruas juntaram-se,
Havia mais união,
Havia mais alegria,
Havia mais paz e amor!
Cristina Vieira Dias, 5º ano.
O Rouxinol
O Rouxinol canta, canta
E não consegue parar
Esta é a sua função
Pois gosta de cantar.
Salta de árvore em árvore
Sempre a fugir
É a ave mais bonita da floresta
E adora competir.
Tem cores muito bonitas
O castanho, o branco e o vermelho
É matreiro
E fiel companheiro.
À noite, canta para atrair as fêmeas,
De madrugada, para marcar o território.
Nas cidades, para superar o som
É bom ouvir o seu reportório.
Eu gostava de ter um,
Mas um rouxinol deve ser livre,
Voar pelo mundo fora
Pois é assim que se vive.
João Silva, 5.º ano.
Angola
Angola minha terra
Tão bela que fascina
País jovem de tenra idade
Tão forte na amizade.
Angola meu país,
Cheio de riqueza.
Tão forte de raíz
Mas onde há tanta pobreza.
Angola minha Angola,
Terra de todos nós,
Terra fértil e agrícola,
Angola para mim e para todos vós.
Angola terra de muitos amores,
País de várias culturas
De inúmeros sabores,
E de milhentas aventuras.
Amo a minha terra
Que trago no coração
Acabou a guerra
E vive-se com paixão.
Kiamy Vieira Dias, 5º ano.
Saudade
Saudade é
Ver sorrisos nos rostos dos que passam,
Observar brincadeiras nas ruas
Olhar para um magnífico pôr-do-sol…
Sentir a melancolia da manhã,
O cheiro da maresia,
O calor dos risos.
E também ouvir aquela música na rádio
Que nos aquece o coração.
A tristeza invade-me,
As palavras afogam-se numa mágoa
Silenciosa, trémula e insegura,
Tapando-me a voz para dizer
Sinto a tua ausência!
Marta Freitas, 7º ano .
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Espaço literário
Depois de várias tentativas, finalmente, no passa-
do 5 de março recebemos a visita do jornalista/
escritor Luís Fernando.
Apesar de uma agenda muito preenchida, o autor
de A Saúde do Morto encontrou disponibilidade
para um diálogo cativante e enriquecedor com os
alunos do 8º e 9º anos.
Em primeira mão, deu a conhecer ideias do seu
próximo romance Silêncio na Aldeia, ao mesmo
tempo que nos deixou o convite para o lançamen-
to de uma obra de homenagem a Gabriel Garcia
Marquez, seu ídolo, que terá lugar no mês de
abril, na União de Escritores Angolanos.
Entre perguntas e respostas, ficou a mensagem
de que é importante não desistir dos sonhos.
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As crianças da sala dos 3/ 4 anos foram ao laboratório fazer
algumas atividades de ciência com a professora Sofia Pinto.
É importante despertar o gosto e a curiosidade pela Ciência
às crianças, estimulando o sentido de observação do mundo
à sua volta.
O objetivo deste dia consistiu na criação de atividades lúdi-
cas, dinâmicas e interativas que despertassem nos alunos o
interesse pela ciência. Foi muito divertido, observámos, me-
xemos e assim aprendemos muitas coisas novas. Sentimo-
nos como verdadeiros cientistas! Balão que enche sem soprar.
Ovo nu.
At iv idade de
C iênc ia no Laboratór io
Flutua e não flutua – a maçã e a batata.
A sala dos 4 anos foi passear à praia na Ilha de Lu-anda. Foi uma manhã muito bem passada.
Os alunos brincaram, correram e até mergulharam na água, que estava muito quentinha.
É sempre um passeio que dá muita vontade de repetir!
Para o ano há mais!
Viva a praia!
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No dia 13 de fevereiro, festejámos o Carnaval com todas as
crianças do Pré-escolar. Foi um dia alegre e muito divertido
para todos os meninos, que têm uma ótima oportunidade
de encarnar as suas personagens favoritas, os seus heróis,
vestir-se e maquilhar-se.
Esta atividade envolveu as três salas do Pré-escolar, e todos
dançaram e divertiram-se muito. Nem a chuva acabou com a
alegria: a festa continuou dentro das salas!
Ficam algumas palavras dos meninos da sala dos 5 anos, Sala das
Girafas, sobre este dia.
“Super divertido. Gostei muito.” Sérgio
“Dancei muito e brinquei muito.” Rafaela
“Gostei muito de desfilar.” Vénus
“Gostei de tudo, menos quando choveu!” Vera
Festa de Carnaval
É tão bom ser dançarina dançar o toque da China.
É tão bom ser pasteleiro e fazer bolos no tabuleiro.
É tão bom ser jornalista e entrevistar o futebolista.
É tão bom ser motorista e namorar com a florista.
É tão bom ser cozinheira e meter um pente na frigideira.
É tão bom ser padeiro e do pão, eu adoro o cheiro.
É tão bom ser militar e deitar as botas pelo ar.
É tão bom ser pintor para pintar uma flor.
É tão bom ser veterinária e cuidar de um animal na praia.
É tão bom ser escritora e escrever livros de uma mulher loira.
É tão bom ser operadora de caixa e receber o cartão multicaixa.
É tão bom ser médica e fazer consultas na América.
É tão bom ser polícia e aparecer na revista.
É tão bom ser enfermeira e trabalhar na cadeira.
É tão bom ser ferreiro e fazer uma armadura para o guerreiro.
É tão bom ser bombeiro e apagar o fogo no Rio de Janeiro.
É tão bom ser cantora e usar uma pandora.
É tão bom ser modelo e pentear o cabelo.
É tão bom ser bancária e proteger qualquer área.
É tão bom ser assistente educativa e no Colégio ser muito ativa.
É tão bom ser professora e da sua profissão ser autora.
A turma do 2º ano.
No passado dia 22 de janeiro, a turma do
2.º ano estudou os modos de vida e fun-
ções de alguns membros da comunida-
de. Numa primeira fase os alunos leram
o texto da autora Luísa Ducla Soares É
tão bom não ter juízo!...
Depois decidiram aproveitar a inspira-
ção e primar pela originalidade.
Aqui fica o texto poético produzido co-
letivamente. Ah! E vejam a fotografia do
cartaz que decidimos construir, após a
realização de um jogo.
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MÁSCARAS DE CARNAVAL MÁSCARAS DE CARNAVAL A transbordar criatividade, demos vida a bidões de detergente e garrafas
de água.
Adoramos o resultado e por isso partilhamos.
A turma do 3.º ano.
O 4.º ano, no âmbito da disciplina de Matemática
e do conteúdo de Geometria, efetuou uma ativi-
dade onde manipulou os compassos para compor
várias rosáceas de diferentes feitios.
Aqui estão dois exemplos.
ROSÁCEAS
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Ana: “Eu gosto da nova Biblioteca porque tem um tapete para nos sentarmos a ler, tem livros muito atuais, adequados à nossa idade e muito giros.”
Filipe: “Eu adorei a nova Biblioteca, pois as estantes estão separadas por temas, e isso ajuda-nos a encontrar os livros adequados aos assuntos que desejamos pesquisar e ler”.
Francisco: “Aprecio o facto de existir o cantinho do sofá para relaxarmos e lermos. Considero interessantes os diversos tipos de livros e o facto de se requisitar todas as semanas um diferente.”
Luna: “Eu acho que tomaram uma boa decisão ao dividir a Biblioteca e a sala de Informática porque antigamente, mesmo que nos esforçássemos, não conseguíamos fazer pouco barulho e perturbávamos a aula ao lado.”
Manuel: “Gosto da Biblioteca porque está mais decorada e os espaços estão divididos em Biblioteca e sala de Informática.”
Martim Santos: “Eu penso que a Biblioteca tem muitos livros e tem um estilo arquitetónico muito expressivo.”
Martim Araújo: “Para mim é importante existir a Biblioteca nesta escola, porque considero os livros essenciais para o meu estudo e aprendizagem. Agradeço muito ao Colégio esta oportunidade que nos proporciona diariamente.”
Rafaela: “Para mim, a nossa Biblioteca é um lugar de descoberta de conhecimentos e realização de aprendizagens. Gosto de drama-tizar, neste espaço, as histórias que leio e que analisamos na turma.”
Rayan: “Eu considero que o espaço da Biblioteca está melhorado, organizado e bem decorado. Tem uma boa localização, duas por-tas de saída, para casos de emergência, e casa de banho.”
Na turma do 4.º ano a nova Biblioteca Escolar… … está a dar que falar!!!
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macaco no CPL
A visita de um macaco no CPL
foi motivo para os alunos do 5.º
e 6.º ano escreveram pequenas
notícias e narrativas maravilho-
sas onde o animal foi protago-
nista.
Vejamos aqui alguns textos
muito criativos.
Macaco à solta no C.P.-E.S.C.O.L.A.
Anda, à solta, um macaco no C.P.-E.S.C.O.L.A.
O animal apareceu no dia 19 de janeiro, uma
segunda-feira, por volta das 9h e 15 minutos!
Os nossos jornalistas afirmam haver um macaco
a invadir as instalações do C.P-E.S.C.O.L.A., que
se passeia pelos corredores da escola.
Existe uma recompensa para quem apanhar o
símio, não se sabe ainda de que valor, mas que,
ao que se consta, é alto.
Já houve pessoas, como o funcionário Narciso,
que tentaram apanhar o macaco, mas as tenta-
tivas foram falhadas.
Os alunos da escola estão muito emocionados
com esta história, mas têm cuidado porque ele
é matreiro e não se sabe se transmite doenças.
Henrique, Gonçalves, 6. ano.
Um macaco invasor!
Desde 2º feira, um macaco curioso anda a espreitar o Colégio Português
de Luanda!
Do nada, um curioso primata vai aparecendo e desaparecendo deste es-
paço, deixando ficar caras nervosas e assustadas.
Vídeos e fotografias vão enchendo os telemóveis dos professores e alunos
entusiasmados com o macaco.
Muitos perguntam, se o macaco terá fugido do seu dono, por causa da
trela que circunda o seu castanho pescoço.
Definitivamente é uma experiência nova e nunca vivida.
Constança Moita, 6.º ano.
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Tudo começou numa sexta-feira à noite, quando um lindo ma-
caco e o seu dono passeavam pelas ruas da cidade de Luanda.
Os dois entraram numa rua onde havia uma estufa e, coladinho
a ela, uma escola.
Andavam descontraídos, quando no fundo da rua apareceu um
carro enorme com muita velocidade. O macaco assustado com
o carro, fugiu para dentro da escola e o dono não o conseguiu
agarrar.
De seguida, o dono do macaco procurou-o e não o encontrou.
Deu muitas voltas mas não conseguiu tornar a ver o seu ani-
mal de estimação.
Por fim, o senhor desistiu e voltou para casa.
Logo na manhã seguinte, como acontecia sempre, os seguran-
ças do Colégio abriram o portão e às 8 horas os alunos come-
çaram a chegar.
Quando foi intervalo todos estavam ocupados a brincar, quan-
do de repente ouviram um barulho estranho “BUM!”, estava o
macaco a saltar no telhado.
Todos na escola gritaram “Macaco, macaco”.
Depois, a Diretora Pedagógica chamou o dono do macaco, que
lhe deu bananas. O macaco não parecia muito convencido e
não quis sair da escola.
Os guardas já se estavam a enervar “Ai, ai, ai, o raio do maca-
co não para de chatear!!”.
Ao final do dia, decidiram chamar os bombeiros e estes leva-
ram-no para uma floresta na Ilha. O macaco mal aí chegou viu
uma linda macaquinha no alto de uma árvore e afirmou:
- Olha que miúda gira! Parece que vou arranjar uma nova na-
morada!!
Imediatamente saltou para o pé dela e começou a conquistá-la.
E assim começou uma nova vida para o macaco fugitivo.
Evandro Brás, 5.º ano.
Certo dia, numa sexta à noite, um macaco ladrão fugiu ao seu dono.
Muito preocupado sobre os efeitos nocivos que o animal poderia cau-
sar, o dono esforçou-se por procurá-lo pela cidade e informou a polícia
dos malefícios que aquele animal poderia causar.
- O Ronarona quando era novo foi treinado por ladrões para roubar! - alertou, muito aflito, o dono na esquadra falando com o comandante
sobre o seu animal de estimação.
Mesmes, o dono, e os seus companheiros saíram da esquadra, que
ficava na floresta, ao pé de uma escola feita de folhas de bananeira, para procurar o macaco. Sabiam que encontrar um bicho de 60 quilos
deveria ser tarefa difícil.
Mais à frente, junto ao centro da cidade, o macaco já pressentia que eles viriam ao seu encontro e só queria fazer aquilo para que fora
treinado: um assalto ao “Florestia Central Bank” (F.C.B).
Enquanto Ronarona pensava num plano, o dono e os polícias procura-
vam em todos os sítios onde o macaco gostava de ir quando fugia: o
parque de diversões, o estádio de futebol… Mas não o encontraram!
No entanto, o azar terminava ali. O grupo estava em frente a uma loja de eletrodomésticos onde passavam as notícias em direto e viram o
animal perto do grande banco da cidade. Perceberam logo a intenção
de Ronarona.
Dois segundos depois, já se encontravam na praça principal acompa-nhados por vinte cinco carros da polícia, três helicópteros da força
aérea, dois tanques de guerra e um cacho de bananas maduras.
Quando o macaco estava a tentar abrir a porta de ferro do banco viu o dono e lembrou-se que tivera um treino mais recente para nunca mais
roubar e que isso era uma coisa bastante má de se fazer.
Ronarona, assustado com o que o dono poderia fazer-lhe por ter fugi-
do, voltou a escapulir-se, mas desta vez para uma escola que ficava
perto da esquadra.
Quando lá chegou assustou todos os alunos, incluindo alguns professo-
res.
Mal o grupo de perseguidores chegou à escola só ouviu gritos mas, com a sua sabedoria, o dono e os companheiros conseguiram apanhar
o animal. Mesmes pregou um enorme raspanete ao seu animal de esti-
mação por quase ter assaltado o F.C.B (Florestia Central Bank).
Em seguida o dono e o animal abraçaram-se e desculparam-se um ao
outro. Nunca mais houve assaltos (ou tentativas de assaltos) naquela
linda cidade.
Isaac Marques, 5.º ano.
Pág. 16 Edição
No âmbito do estudo do conto “Sonhos” do livro Uma Mão
Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhuma, de Irene Lisboa, a
turma do 7º ano revelou alguns dos seus sonhos.
Os textos produzidos mostram ideias muito variadas e en-
graçadas!
O das girafas
Estava numa savana que tinha poucas árvores e apenas
uma girafa. De repente ouvi um rugido mas só lá estava
aquele animal. Voltei a ouvir o barulho, virei-me para ver se
havia mais algum ser vivo e só contemplava a girafa.
O alto bicho que há 30 segundos estava a 100 metros de
mim encontrava-se agora à minha frente a emitir sons estra-
nhos.
Assustada, comecei a correr. Corri o mais rápido possível e
depois parei porque estava cansada. Olhei para trás e não vi
a girafa.
Sentei-me e comecei a pensar em voz alta “Porque é que eu
estou a fugir de uma girafa?”. Depois ter feito essa pergunta,
ouvi uma voz a dizer-me:
--- Não tenhas medo de mim, só quero ser tua amiga.
Levantei a cabeça, vi a girafa e perguntei-lhe:
- Então porque é que estavas a assustar-me?
- Porque pensei que fosses uma caçadora, desculpa. - disse a
girafa.
- Estás desculpada. - afirmei eu.
- Deves estar cheia de fome, vamos comer alguma coisa. -
sugeriu a girafa.
- Vamos!
Quando chegámos perto de um rio, vi uma árvore muito
grande, cheia de mangas mas não conseguia apanhá-las, en-
tão a minha amiga tirou um fruto para mim e para ela e fica-
mos a ver o pôr-do-sol enquanto comíamos.
Estávamos as duas a conversar e de repente a girafa calou-
se…
- Aconteceu alguma coisa para te calares?
- Não. - respondeu-me ela.
- Tenho de ir para casa! - disse eu.
- Está bem, mas promete que vens visitar-me. - afirmou ela.
- Não te preocupes que eu venho.
As duas despediram-se com esperança de se voltarem a ver.
Daniela Gonçalves
O da aventura na praia
Um dia sonhei que estava na praia do Mussulo, a andar ao pé da água com a minha mãe e os seus amigos Rui e Luís.
Quando estávamos a dar um mergulho, veio uma onda gigante até a mim. Eu agarrei-me à minha mãe e gritei muito, pois fiquei com medo de morrer afogada.
Felizmente, quando já estava a engolir muita água, acor-dei na cama e fiquei contente por não estar debaixo da onda.
Naïs Roque
O meu sonho
Uma noite sonhei que uma pessoa que eu amo, a
minha mãe, me tinha visitado e me tinha tocado.
A minha mãe morreu quando eu tinha sete anos e
nesse sonho eu senti-a a tocar em mim, no meu
rosto. Vi a minha mãe feliz, com um sorriso nos lá-
bios e com muita ternura. Ela fez-me festas na cara
e deu-me beijinhos.
Naquela noite não parei de chorar porque tinha
muitas saudades dela.
Iracelma Tomás
Embondeiro Pág.
LINOGRAVURA
Na disciplina de Oficina de Artes, a turma do 7.º ano apren-deu uma nova técnica e criou lindos trabalhos em linogravu-ra. Esta técnica de impressão permite criar muitas impressões (múltiplos) de uma mesma imagem. Utiliza uma matriz em linóleo (base de borracha) para reproduzir a imagem as ve-zes desejadas. Na matriz transfere-se a imagem utilizando papel químico e depois grava-se a imagem. Para gravar utilizam-se as goivas (ferramentas para fazer os recortes na borracha), eliminan-do algumas partes e deixando outras.
De seguida, espalha-se a tinta na matriz com os rolos de borracha e imprime-se no papel. A impressão pode ser feita com tintas de diferentes cores e conjugada com papéis/fundos de diversas cores. As impres-sões podem ser o trabalho final ou então a base para um novo. Depois é só puxar pela imaginação e divertirmo-nos!
Lorenzo Quintas, com Henri Rousseau.
Pedro João, com Katsushika Hokusai.
Naama Massango, com Claude Monet.
Shelsia Hernandez, com Robert Delaunay.
A turma do 8.º ano, na disciplinada de Educação Visual, interpretou obras de artistas plásticos famosos.
Cada aluno escolheu uma obra e criou uma nova versão, dando um “toque” de volume.
Pinturas Famosas
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As 7 Maravilhas Naturais de Angola
Lagoa Carumbo
Uma das Sete Maravilhas de Angola é a Lagoa Carumbo, no Dun-
do (Lunda Norte)
Conta a lenda que, há muitos milénios, uma mulher considerada
profetisa foi expulsa da aldeia pelo seu povo e afastou-se para
longe em busca de refúgio. Depois de muito andar, chegou a
uma aldeia perto do rio e, na aldeia, a mulher pediu para ficar,
mas muitos moradores não aceitaram e apenas uma família lhe
deu abrigo. Uma noite, a mulher sonhou que um grande dilúvio
aconteceria e alertou os moradores para se deslocarem e faze-
rem uma nova aldeia num ponto mais alto, mas ninguém a ouviu!
Era tanta a água que se formou a Lagoa Carumbo, afogando
todos os moradores da aldeia.
Ainda hoje se crê nesta lenda.
Há dois caminhos possíveis de Luanda ao Dundo, o mais curto
demora cerca de 18 horas e 4 minutos (dependendo do trânsito)
e o mais longo 24 horas / 1 dia.
Itinerário de Luanda para o Dundo (de carro, pelo caminho mais
curto, 1 134 km, 18h 4 min):
- Siga pela Avenida Ho Chi Minh para a Avenida Deolinda Rodri-
gues, cerca de 1,7 km / 3min.
- Continue até à Estrada Nacional de Viana, siga pela mesma
estrada até à Estrada para Catete e vá direção ao Dondo.
- Conduza cerca de 556 km / 9h 21min e chegará até ao seu desti-
no.
Alojamento e Restauração na região:
Recomenda-se o Hotel Diamante (4 estrelas) e o restaurante do
próprio hotel.
Mafalda Rodrigues
As 7 Maravilhas Naturais de Angola
Quedas de Kalandula
Uma das sete maravilhas de Angola são as Quedas de Kalandu-
la. São quedas de água situadas no município de Kalandula,
província de Malanje, em Angola.
As Quedas de Kalandula estão localizadas no rio Lucala, o mais
importante afluente do rio Kwanza.
A distância de Luanda a Malanje são 381 km.
Como deve estar cansado depois de uma viajem longa, parta
para hotéis relaxantes de Malanje, como por exemplo:
- Hotel Palanca Negra (Rua Comandante Dangerereux-Bairro
da Encosta);
- Hotel Yolaka (Rua direita de Kalandula).
Caso esteja com fome, siga para os restaurantes Kukina ou
Marcos: os dois situados na Rua Comandante Dangereux onde
servem pratos típicos de Malanje como a kizaca, o usse, a car-
ne seca e de caça, kinhanza ginguinga (feitos com miudezas),
que é sempre acompanhada de funge de mandioca ou de mi-
lho.
Depois de um almoço tradicional desta província, siga para as
Quedas de Kalandula para tomar um banho relaxante no rio.
Naama Massango
Continuamos a viajar por Angola através do Guia
Turístico que os alunos do 8º Ano construíram.
Depois do Morro do Moco e da Floresta do Maiom-
be sugerimos mais visitas: Quedas de Kalandula em
Malanje e a Lagoa Carumbo na Lunda Norte.
Embondeiro Pág.
Anedota Quem descobriu a América? Na sala de aula, a professora pergunta a um dos alu-
nos:
- Pedrito, por favor localize no mapa, onde fica a
América.
O menino aponta para o local no mapa.
- Muito bem, Pedrito!
- Agora, Joãozinho diga-me quem foi que descobriu a
América?
- Foi o Pedrito, professora.
Na Sala das Artes são apresentados artistas plásticos
famosos na vitrina Artista do Mês.
Depois dos artistas Marc Chagall e Wassily Kandisnky,
foi a vez do reconhecido pintor Vincent Van Gogh .
Aqui ficam algumas imagens da vitrina com alguns dos
trabalhos criados pelos alunos.
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INFORMAÇÕES GERAIS DO COLÉGIO
Contactos:
Rua de Cambambe, 21-23, Bairro Patrice Lumumba
Luanda - Angola
Tel. (+244) 222 443 416
Fax. (+244) 222 443 326
MINI LIGA
Este é o calendário das competições.
As provas decorrem das 9:30 às 11:30.
CNIL 08/11/2014
LIS 15/11/2014
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