Post on 06-Nov-2018
OBESIDADE
Profa. Dra. Bruna Oneda
www.brunaoneda.com.br
professora@brunaoneda.com.br
Prevalência no Brasil
Estudo Nacional de Despesa Familiar e Pesquisa de Orçamentos Familiares
Prevalência no Brasil
Estudo Nacional de Despesa Familiar e Pesquisa de Orçamentos Familiares
Prevalência nos EUA
Prevalência de obesos em adultos de 20-74 anos ajustado por idade e sexo
Heart Disease and Stroke Statistics 2008- Update A Report from the American Heart Association
Statistics Commitee and Stroke Statistics Subcommitee
Diagnóstico em adultos
• Cálculo do índice de massa corpora
peso (kg)
altura2 (m)
Organização Mundial de Saúde, 1998
obesoIMC 30
sobre-pesoIMC 25 – 29,9
normalIMC 18,5 – 24,9
abaixo do pesoIMC < 18,5
Valores de Referência:
Diagnóstico – meninas até 5 anos
Percentis: Sobrepeso 85 e obesidade 97
ttp://www.who.int/childgrowth/standards/bmiforage/en/index.html
Diagnóstico – meninas 5 a 19 anos
ttp://www.who.int/childgrowth/standards/bmiforage/en/index.html
Percentis: Sobrepeso 85 e obesidade 97
Diagnóstico – meninos até 5 anos
ttp://www.who.int/childgrowth/standards/bmiforage/en/index.html
Percentis: Sobrepeso 85 e obesidade 97
Diagnóstico – meninos 5 a 19 anos
ttp://www.who.int/childgrowth/standards/bmiforage/en/index.html
Percentis: Sobrepeso 85 e obesidade 97
Fatores de influência
GENÉTICOS AMBIENTAIS
OBESIDADE
DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS
Menos de 5%
Influência genética
• Estudos com gêmeos sugerem que de 60% a 90%
da variação na adiposidade é genética.
• Os genes são estimados a contribuir em aprox 70%
da variação do IMC ao longo da vida
• Exercício vigoroso pode inibir a influência genética
para IMC
Bouchard C, Perusse L. Ann N Y Acad Sci.1993;699:26 –35; Fabsitz RR, Sholinsky P, Carmelli D. Am J
Epidemiol.1994;140:711–20; ;Williams PT; Blanche PJ; KraussRM, Circulation. 2005;112:350-56
Histórico familiar
• Criança que os 2 pais são obesos: 80% de
chances de desenvolver obesidade
• 1 dos pais obeso: 40%
• Nenhum dos pais obeso: 7%
Berheman & Kliegman, 1994
Influência do meio ambiente
Hábitos de alimentação da família
Alimentação do bebê
Hábitos de atividade física
Hábitos na escola
Fatores de risco
Bray, GA. Contemporary Diagnosis and Management of Obesity. Newtown, Pa: Hanbooks in Health Care Co; 1998
11 aos 60 anos:
-História familiar positiva de obesidade e diabetes
- Doença endócrina (síndrome ovário policístico)
- Multípara
- Abandono do tabagismo
- Casamento
- Medicações
1 a 10 anos:
História familiar positiva
- Alterações genéticas
- Distúrbio hipotalâmico
- Taxa metabólica baixa
- Mãe diabética
Fatores de risco
Bray, GA. Contemporary Diagnosis and Management of Obesity. Newtown, Pa: Hanbooks in Health Care Co; 1998
61 a 75 anos:
- Menopausa
- Declínio do GH
- Declínio da testosterona
- Abandono do tabagismo
- Medicações
Tecido adiposo
2 tipos:
• Marrom
• Branco
Tecido adiposo marrom
• Depósitos praticamente ausentes em
adultos, mas presentes em fetos e recém-
nascidos.
• Apresentam grande quantidade de
mitocôndrias mas não apresentam complexo
enzimático necessário para produzir ATP.
• Especializado na produção de calor
(termogênese) – utilizam energia
necessária pela oxidação dos ácidos
graxos
Tecido adiposo branco
• Localizado em diversas regiões do
organismo envolvendo e dentro dos órgãos
• Oferece proteção mecânica contra choques
externos, permite adequado deslizamento
entre vísceras e feixes musculares, sem
comprometer a integridade e funcionalidade
dos mesmos.
• Manutenção da temperatura corporal.
Fonseca-Alaniz MH, Takada J, Alonso-Vale MIC, Lima FB. Arq Bras Endocrinol e Metab 50(2): 216-229, 2006.
Tecido adiposo branco
• Capacidade de armazenar energia com
necessidade de pouca água, fornecendo
mais calorias por grama em comparação ao
carboidrato (9 kcal.g-1 vs. 4 kcal.g-1)
Fonseca-Alaniz MH, Takada J, Alonso-Vale MIC, Lima FB. Arq Bras Endocrinol e Metab 50(2): 216-229, 2006.
Tecido metabolicamente ativo
Leptina
• “Hormônio da saciedade”
•Concentração varia de acordo com a quantidade de
tecido adiposo.
• Na obesidade, os níveis de leptina estão aumentados.
• Efeitos no controle do apetite, controle da massa
corporal, reprodução, angiogênese, imunidade,
cicatrização e função cardiovascular.
Leptina
•Expressa e secretada de forma pulsátil pelo tecido adiposo e
placenta.
•Existem receptores em vários tecidos centrais e periféricos
•Centrais: áreas relacionadas ao controle de ingestão
alimentar e gasto energético – homeostase energética
•Periféricos: pode regular homeostase energética através de
ações diretas no metabolismo lipídico;
•Aumenta oxidação dos ácidos graxos no músculo
esquelético (ativação da AMPK) e também aumenta a
depleção de triacilgliceróis
Celularidade adiposa
• Aumento no número de células adiposas –
hiperplasia celular
• Aumento no volume das células – hipertrofia
celular
• Hipertrofia e hiperplasia não ocorrem de
forma linear. Variam de acordo com o
processo de maturação do tecido adiposo
Período pré-natal e perinatal
O último trimestre de gestação e os
primeiros meses pós natal: períodos em que
subnutrição e escesso de ingesta calórica
podem influenciar o desenvolvimento da
adiposidade e proteger ou promover no
futuro o sobrepeso e a obesidade
Entre 5 e 7 anos• Período crítico
• Esperado que IMC se eleve no 1° ano e decline até
aprox. 5 anos, quando novamente retorna a
crescer.
• O percentual de gordura também tende a crescer
(adiposity rebound)
• IMC e espessura das dobras de adolescentes e
adultos, se mostram > quando estes experimentam
aumento no peso e gordura corporal no período
pré-escolar mais precocemente e de maior
magnitude do que os que experimentam fenômeno
mais tarde
Período da puberdade
• Período mais crítico
• O risco de se tornar um adulto obeso
aumenta com a idade.
• 30% das mulheres e 10% dos homens
obesos apresentam excesso de peso
desde adolescência
DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA
Distribuição regional de gordura
X
ANDRÓIDE GINÓIDE
Distribuição regional de gordura
Obesidade central (Tipo andróide)
Maior risco à saúde
Predominância de gordura na região
abdominal.
Obesidade periférica (Tipo ginóide)
Menor risco á saúde
Predominância de gordura na região dos quadris.
Índice cintura quadril (ICQ)
circunferência da cintura
circunferência do quadril
BaixoICQ < 0,8ICQ < 0,9
ModeradoICQ 0,8 – 0,85ICQ 0,9 – 1
AltoICQ > 0,85ICQ > 1
RiscoMulheresHomens
Circunferência da cintura (CC)
homens CC > 102 cm
mulheres CC > 88
Valores de referência
Europeus
homens CC > 94 cm
mulheres CC > 80
População brasileira???
METABOLISMO ENERGÉTICO
Equilíbrio energético
Gasto energético
Efeito térmico dos alimentos:
Responsável por 8 a 15% do gasto energético diário
Gasto imediato e tardio
Taxa de metabolismo basal:
Responsável por 50 - 60% do gasto energético diário
Influenciada pelo gênero, idade e massa livre de
gorduras
Gasto energético
Taxa de metabolismo basal:
de 1kg de músculo = gasto em aprox. 21Kcal/Kg
Então:5Kg na massa muscular = 100Kcal/dia
= 4,7Kg em 1 ano.
Efeito Térmico dos Alimentos
Responsável por 8 a 15% do gasto energético diário
Gasto imediato: digestão, absorção e assimilação de
macronutrientes
Gasto tardio: aumento da ANS que aumenta a
concentração de insulina
Taxa de Metabolismo Basal
Responsável por 50 - 60% do gasto energético diário
Influenciada pelo gênero, idade e massa livre de
gorduras
Em repouso gasto é de 3,5 ml/min
Gasto energético com atividade física
Atividades cotidianas
Atividade Física Programada
Medida do gasto energético -
Espirometria
Consumo de 1L de O2 = 4,09 a 5,05 kcal de energia
OBESIDADE E COMPLICAÇÕES À
SAÚDE
Complicações à Saúde
OBESIDADE
Hipertensão
Doença
Cardíaca
Hiperlipidemia
Diabetes melito
tipo 2
Osteoartrite
Distúrbios de humor
Distúrbios do
sono
Distúrbios
alimentares
Gota
Doença da
vesícula bliar
Câncer
Bouchard, C, 2003
Relação da obesidade com doenças
crônicas
-Diabetes
-Colesterol
-Hipertensão
-Doenças cardiovasculares
OBESIDADE E DIABETES
Risco de diabetes ajustado para idade
de acordo com IMC
Homens Mulheres
Sharma AM & Chetty, VT. Acta Diabetol, 42: S3-S8, 2005
Ação das catecolaminas e da insulina
no tecido adiposo
Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina): potentes
ativadores da lipólise.
Agem nos adrenoreceptores β estimulando atividade
da lipase hormônio sensível
Agem como fator inibitório sobre adrenoreceptores α
que possuem ação anti-lipolítica
Insulina: Papel lipogênico
Promove estoque de triglicerídeos
Difusão de cels pancreáticas
Tecido adiposo visceral
Ácidos graxos livres
Resistência à insulina
Insulina
+
Neoglicogênese captação de glicose
Fígado Músculo
PâncreasTecido
adiposo
HIPERINSULINEMIA
Difusão de cels pancreáticas
Tecido adiposo visceral
Ácidos graxos livres
Resistência à insulina
Insulina
+
Neoglicogênese captação de glicose
Fígado Músculo
PâncreasTecido
adiposo
DIABETES TIPO 2
Ahima RS. The Journal of Clinical Investigation, v.121, n.6, 2011
História natural do DM2: obesidade resulta em aumento nas celulas ß e
secreção de insulina, o que compensa a resistência à insulina.
Depois de um tempo, a compensação das celulas ß falha em alguns
indivíduos, levando a intolerância à glicose.
LÍPIDES PLASMÁTICOS
Lípides plasmáticos
Triglicérides: lipídeos simples formados por ácido
graxos e glicerol
Desejado: <150mg/dL
Colesterol:
VLDL- lipoproteína de muito baixa densidade
LDL- lipoproteína de baixa densidade
HDL – lipoproteína de alta densidade
Gordura visceral
Ácidos graxos livres
Músculo
Glicemia
Hiperinsulinemia
Captação de
glicose
LDL
Triglicérides
VLDL
TG
CE
CECE
CE
TG
CETG
CE
TG
CE
LLP
HDL
Fígado
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Difusão de células
pancreáticas
Tecido adiposo visceral
Ácidos graxos livres
HIPERINSULINEMIA
Atividade simpática Reabsorção
de Na
Fator de
crescimento
vascular
HIPERTENSÃO ARTERIAL
DOENÇA CARDIOVASCULAR
Doença cardiovascular
Marcadores
IMC Relação cintura
quadril
Circunferência
cintura
IMC e risco de doença cardiovascular
obeso classe III
obeso classe II
obeso classe I
sobre-peso
Normal
abaixo do peso
IMC 40
IMC 35 – 39,9
IMC 30 – 34,9
IMC 25 – 29,9
IMC 18,5 – 24,9
Muito Grave
Grave
Moderado
Aumentado
Médio
Baixo
Organização Mundial de Saúde, 1998
IMC (Kg/m2) ClassificaçãoRisco
cardiovascular
4.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
IMC
Manson et Al, N. Engl. J. Med, 333: 677-85, 1995
IMC e risco de doença cardiovascular
CC e risco de doença cardiovascular
NIH Obes. Res. 6 (supll 2), 1998
extremamente
alto
extremamente
alto
40Obeso III
muito altomuito alto35 – 39,9Obeso II
muito altoalto30-34,9Obeso I
altoaumentado25 - 29Sobrepeso
----18, 5- 24,9Normal
----< 18,5Baixo peso
M > 88 cmM 88cmIMC, kg/m2
H > 102 cmH 102 cm
Risco relativo a peso normal e CC
SINDROME METABÓLICA
Síndrome metabólica
É um transtorno representado por um conjunto
de fatores de risco cardiovascular usualmente
relacionados à deposição central de gordura e à
resistência à insulina.
Síndrome metabólica
• Hipertensão arterial
• Resistência à insulina, intolerância à glicose/
diabete do tipo 2
• Obesidade visceral
• Dislipidemia
Obesidade abdominal por meio de
circunferência abdominal
Componentes da SM segundo NCEP-
ATP III
Homens >102
Mulheres >88
Triglicerídeos ≥ 150mg/dL
Componentes da SM segundo NCEP-
ATP III
HDL colesterol
Homens: <40mg/dL
Mulheres: <50mg/dL
Pressão arterial: ≥130mm Hg ou ≥85 mm Hg
Glicemia de jejum:≥110mg/dL
TRATAMENTO DA OBESIDADE
Tratamento
Dieta
Medicamento
Cirurgia
Exercício físico
DIETA
Dieta
Apresenta bons resultados a curto prazo
Difícil de ser mantida por longos períodos
A longo prazo tem efeitos reduzidos
Efeito negativo sobre o metabolismo basal
Redução de aproximadamente 500 a 1000 kcal da
ingestão diaria total
Dietas de baixo teor de gordura,
mediterrânea e baixo teor de carboidratos
Baixo teor de gordura: ingesta de 1500 kcal/dia para mulheres e 1800 kcal para homens – 30% das calorias de
gorduras, 10% gordura saturada, 300mg colesterol/dia
Mediterrânea: rica em vegetais, pouca carne vermelha 30-45 g de azeite de oliva e oleaginosas. Ingesta de 1500
kcal/dia para mulheres e 1800 kcal para homens – máx 35% das calorias de gorduras.
Baixo teor de carboidratos: 20g de carboidratos por 2 meses, com aumento gradual de no máx 120g/dia
Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 359,3: 229-241,2008
322 homens
40-65 anos
IMC:±31 kg/m2
Dietas de baixo teor de gordura, mediterrânea
e baixo teor de carboidratos
Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 2008; 359,3: 229-241.
Dietas de baixo teor de gordura, mediterrânea
e baixo teor de carboidratos
Shai, I et al. The New England Journal of Medicine, 2008; 359,3: 229-241.
RESTRIÇÃO ALIMENTAR
X
REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
DIETA + EXERCÍCIOS FÍSICOS
Efeito da Dieta + Exercícios físicos
Diminuição de peso maior
Diminuição de gordura maior
Manutenção da massa magra
Diminuição de gordura abdominal
Maior diminuição do risco cardiovascular
Ross et al.,J Appl Physiol, 1996; 81 (6) :2445-2455.
Efeito da Dieta + Exercícios físicos
apenas
dieta
Dieta +
ex aerobioDieta +
ex resistido
Reducao
rela
tiva d
e t
ecid
o a
dip
oso
subcuta
neo V
olu
me (
%)
Efeito da Dieta + Exercícios físicos
Ross et al.,J Appl Physiol, 1996; 81 (6) :2445-2455.
apenas
dieta
Dieta +
ex aerobioDieta +
ex resistido
Reducao
do t
ecid
o v
iscera
l
e s
ubcuta
neo
Volu
me (
%)
EXERCÍCIOS FÍSICOS
Características do exercício
Fatores determinantes para um programa de atividade
física para o controle da obesidade
- TIPO
- INTENSIDADE
- DURAÇÃO
- FREQUÊNCIA
Tipo de exercício
AERÓBIO RESISTIDO
EXERCÍCIOS AERÓBIOS
Exercícios aeróbios
OBJETIVOS:
- Provocar um desequilíbrio no balanço calórico (balanço
calórico negativo) – efeitos na composição corporal;
- Melhorar a capacidade respiratória;
- Atuar nos fatores de risco cardiovascular
Intensidade
Romjjn JA. et al. Am. J. Physiol, 1993; 265:E380-91
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
2
0 15 30 45 60 75 90 105 120
AG
L (
mm
ol.L
-1)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
2
0 15 30 45 60 75 90 105 120
Tempo (min)
AG
L (
mm
ol.L
-1)
25% VO2max
65% VO2max
85% VO2max
25% VO2max
65% VO2max
85% VO2max
CAPTAÇÃO DE AGL
Intensidade
Todo exercício promove gasto energético.
A queima de gordura durante o exercício é exarcebada
Exercícios até 65% do
VO2 máx
Exercícios
prolongados
Exercício de alta intensidade e
intermitente e redução de gordura
Boutcher SH, Journal of Obesity, 2011
HIIE – Exercício intermitente: 8 seg de sprint e 12 seg de recuperação
SSE – 40 min 60% VO2 maáx
Exercícios aeróbios - intensidade
recomendada
FC treino = (FC máx - FC rep) x % + FC rep
Teste máx
220 - idade
Após 5´
repouso
50% à 70%
Frequência do exercício
Cinco Três Duas UmaCinco Três Duas Uma
5– 7 sessões por semana
Maior a freqüência semanal Maior gasto Energético
Duração do exercício
Duração - Gasto Energético
40 – 60 minutos
Menos de 15
minutos
Pouco
efeito
Mais de 60
minutos
Cansaço
Lesões
EXERCÍCIOS AERÓBIO E FATORES
DE RISCO CARDIOVASCULAR
Efeitos na gordura visceral
Lynch NA, et al.J Appl Physiol, 2001; 90(1):99-107
Modific
ação (
%)
peso
corporal
gordura
corporal
massa
gorda
gordura
subcutânea
gordura
visceral
Sem modificação no VO2 max
Com modificação no VO2 max
Exercício físico e pressão arterial
PA (principalmente em hipertensos)
Redução = dieta isolada
0
20
40
60
80
100
120
140
160
PA
mm
Hg
EXERCÍCIO
PAS
PAD
*
*
CONTROLE
Blumenthal et al. Arch. Inter. Med, 2000;160:1947-1958.
Exercício físico e sensibilidade à insulina
Resistência à insulina
0
2
4
6
8
10
12
14
0 200 400 600 800 1000
Insulina plasmática ( uU/ml)
Cap
itação
de g
lico
se (
mg
/kg
FF
M/m
in)
Antes da dieta
Depois da dieta
Antes do exercício
Depois do exercício Arciero et al., J. Appl. Physiol, 1999; 86(6): 1930-1935.
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Exercícios resistidos
OBJETIVOS:
-Provocar um desequilíbrio no balanço calórico (balanço
calórico negativo) – efeitos na composição corporal;
-Aumento da massa muscular
-Atuar nos fatores de risco cardiovascular
Objetivos do treinamento
Hipertrofia
Maior intensidade ± 70% de 1 RM
Poucas repetições
Resistência muscular
Menor intensidade: de 40 a 60% de 1RM
Muitas repetições
Que tipo de treinamento resistido é indicado ao obeso?
Treinamento resistido
• Massa muscular é inversamente associada
a todos os tipos de morte.
• Evidências que a partir da 5ª década da vida
é de aprox. 0,46Kg/ano.
• O gasto energético durante a sessão de
exercício aeróbio, parece ser maior
Strasser B & Schobersberger W. Journal of Obesity, 2011
Med Sci Sports Exerc, 2005; 37(2): 194-203.
48 mulheres 55±3 anos
2x/semana exercícios supervisionados:
1 dia exercícios resistidos periodizados (50 a 90% 1 RM)
1 dia exercícios isométricos
2 x/sem sem supervisão
Composição corporal
Mo
dif
icaçõ
es (
%)
Gordura
corporalCirc. abd
Exercício
Controle
Indice
cintura/quadril
Variáveis Pré treino Pós treino P
idade 66,8 ±3,7 0,12
Peso (kg) 70,4 ± 8,7 69,8 ± 8,3 <0,01
% de gordura 28,8 ± 12,1 25,4 ± 12,1 < 0,01
Massa magra (kg) 50,0 ± 10,1 52,0 ± 10,7 < 0,01
Massa gorda (kg) 20,4 ± 9,8 17,7 ± 9,3 < 0,01
Força de MS (kg) 59,0 ± 20,3 73,9 ± 24,2 < 0,01
Força de MI (kg) 117,6 36,5 166,6 47,5 < 0,01
Homens e mulheres de 61 a 77 anos
3x/semana
65-80% de 1RM
Composição corporal
Hunter GR. J Appl Physiol, 2000; 89 (3) 977-84.
Exercícios Resistidos
Precisam ser realizados regularmente
com intensidade suficiente para causar
hipertrofia
Cuidados:
* Articulações
* Indivíduos com doenças associadas
(HAS, DM)
Exercícios Resistidos
• Intensidade: moderada a alta (≥ 60% 1RM)
• Frequência: 2 a 3 dias na semana
• Duração: 30 a 60 min.
• Séries: 2 a 3
• Número de repetições: 8 a 12
• Número de exercícios: 8 -10
Prescrição de exercícios
Avaliação subjetiva do esforço: escala de Omni
6
7 Muito , muito leve
8
9 Muito leve
10
11 Regularmente leve
12
13 Algo pesado
14
15 Pesado
16
17 Muito Pesado
18
19 Muito, muito pesado
20 Exaustivo
ESCALA SUBJETIVA
DE ESFORÇO
ESCALA DE BORG
Prescrição de treinamento
PREVENÇÃO DO GANHO DE PESO (>3%)
Intensidade: de moderada a vigorosa
Volume: 150 a 250 min/sem
Gasto energético entre 1200 e 2000Kcal
Appropriate Physical Activity Intervention Strategies for
weigh Loss and Prevention of weigh Regain for adults –
American College os Sports medicine Position Stand, 2009
1h e 24 min/dia
5x/semana
PERDA DE PESO (>3%)
Volume: <150min/sem = resultado mínino
150 a 200min/sem = perda de peso modesta (2 a 3 Kg)
225 a 420 min/sem= reduz PP (5 a 7,5Kg) intensidade
moderada (150 min)
PREVENÇÃO DO REGANHO DE PESO (<3%)
Volume: maior é melhor
Aproximadamente 60 min de caminhada com intensidade
moderada por dia
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Isolado não promoveu perda de peso
Isolado ou associado a restrição dietética: aumento da
massa live de gordura
Pode aumentar a perda de peso associado com o exercício
aeróbio
Não evidências com a prevenção no REGANHO DE PESO e
nem sua relação com a DOSE
Exercícios Físicos
• Ausência de exercícios físicos: alto preditor
de aumento de peso com idade
• Baixo nível de atividade física (AF) recreativa
é associado a aumento de peso significativo
em 10 anos.
• Altos níveis de AF são necessários para
manutenção do peso