Post on 25-Apr-2018
O Texto do Novo Testamentoe a Reforma Protestante
Marcelo Berti - 2017Igreja Batista Cidade Universitria
Introduo
Introduo
330
IntroduoAcontece, atravs da providncia favorita de Deus nosso
Salvador, que grande nmero de pessoas se uniram santssima igreja da cidade que chamada pelo meu nome. Parece, portanto, altamente necessrio, uma vez que essa cidade est avanando rapidamente na prosperidade em
todos os outros aspectos, que o nmero de igrejas tambm deva aumentar. Voc, portanto, recebe com prontido a minha
determinao neste nome. Eu pensei que era conveniente instruir sua Prudncia a encomendar cinquenta cpias das
Sagradas Escrituras, cuja proviso e uso, que voc conhece mais necessrias para a instruo da Igreja, sejam escritas em
pergaminho preparado de forma legvel e em Uma forma conveniente e porttil, por escribas profissionais
minuciosamente praticados em sua arte. Eusebius Pamphilus, Vita Constantine. 4.36
Introduo
IntroduoPor volta do meio do terceiro sculo iniciou-se um perodo de transio com os cultos
realizados de modo bilngue (provavelmente o texto grego era lido primeiro, seguido de uma interpretao livre para o latim, ou da
leitura de uma recm produzida verso latina), abriu as portas para o uso
exclusivo do Latim [na Igreja Catlica]. Kurt Aland, Barbara Aland, The Text of the New Testament. 53
IntroduoPerto do fim do quarto sculo, as limitaes e
imperfeies das antigas verses latinas tornaram-se evidentes para os lderes da Igreja Romana. No surpreendentemente, por volta de 382d.C., o Papa Dmaso I solicitou que o mais competente acadmico bblico vivo naqueles
dias, Sophoronius Eusebius Hieronymus, conhecido nos nossos dias como So Jernimo,
fizesse uma reviso da bblia latina. Bruce Metzger, Bart Ehrman, The Text of the New Testament. 105
Introduo1453
IntroduoQuando a cidade [de Constantinopla] caiu, muitos dos escribas e monges fugiram para a Europa Ocidental, levando consigo seus manuscritos. At esse momento, o grego clssico era virtualmente desconhecido no Ocidente, e tinha ficado assim por quase
um milnio. Daniel Wallace, Erasmus and the book that Changed the World Five Hundred Yeras Ago,
Unio Cum Christ, 2:2, 2016. 30
Introduo1454
Introduo1517
Introduo1516
IntroduoTalvez a mais importante de todas as contribuies de
Erasmo tenha sido a produo do texto crtico do Novo Testamento Grego em 1516. A influncia dessa
obra sobre a Reforma incalculvel. Tornou-se a base da traduo de Lutero para o alemo e forneceu
aos estudiosos de toda cristandade o modelo para trabalhos de interpretao e traduo O texto de
Erasmo revelou que a Vulgata era uma traduo relativamente inferior e esse fato estimulou e preparou
o crescente movimento para traduzir a Bblia nos idiomas do povo da Europa.
Roger Olson, Histria da Teologia Crist, 372-3
Erasmo de Rotterdam
Erasmo de Rotterdam Nascido em 1467 em Rotterdam,
Holanda, Erasmo era o segundo filho ilegtimo de um padre catlico;
1487: Com 20 anos entrou para um mosteiro na cidade de Steyn em funo da biblioteca de literatura clssica.
1492: Com 25 foi ordenado monge agostiano, mas no suportou a vida monstica e a abandonou.
1495: Com 28 mudou para Paris para aproveitar da Universidade, passa por seu perodo mais pobre, passa fome, entra em conflito com o acadmicos escolsticos e muda-se para Inglaterra;
Erasmo de Rotterdam Na Inglaterra foi desafiado por
John Colet a estudar o Novo Testamento de modo mais srio. Foi ento que resolveu dedicar-se a aprender Grego.
1500: Voltou a Paris para comear a aprender grego com 32 anos de idade
Em 12 de Abril de 1500 Erasmo escreveu uma frase que descreve seu empenho na tarefa de conhecer o Grego do NT
Erasmo de Rotterdam
Eu dediquei toda a minha ateno a aprender grego. A primeira coisa que vou
fazer, assim que o dinheiro chegar, comprar alguns autores gregos; E se
sobrar algum dinheiro, ento vou comprar comida e roupas.
Letter to Jacob Batt (12 April 1500); Collected Works of Erasmus Vol 1 (1974)
Erasmo de Rotterdam Algum poderia questionar por que
eu estou aprendendo () grego na minha idade () Estou determinado que melhor aprender tarde do que no ter o conhecimento que de fundamental importncia adquirir (Letter, 149)
A erudio latina, por mais ampla que seja, deficiente e imperfeita sem o grego. No latim ns temos, na melhor das hipteses, pequenos riachos e piscinas turvas, enquanto enquanto o grego tm as fontes mais claras e os rios que fluem com ouro. (Letter, 149)
Erasmo de Rotterdam 1504: Erasmo encontra um
manuscrito que continha anotaes filolgicas do texto latino da Vulgata baseado no texto grego realizada por Lorenzo Valla: Adnotationes;
Dezembro de 1504: Agora estou ansioso para estudar a literatura sagrada a todo vapor; eu tenho completo desafeto por qualquer coisa que me distraia disto, ou que me atrase () A partir daqui eu pretendo me dedicar as escrituras e passar o resto da minha vida nela (Letter 181)
1505: Erasmo publica Adnotationes de Lorenzo Valla;
Erasmo de Rotterdam Nos anos seguintes, Erasmo
visitou as universidades de Oxford, Cambrigde, Paris, Turim, Veneza, Leuven, Freinburg e Basilia;
Tornou-se o maior acadmico do grego neotestamentrio da sua gerao;
1511: assumiu a posio de Lady Margaret Chair of Divinity na Universidade de Cambridge (e possivelmente ensinou um jovem brilhante, chamado William Tyndale);
Erasmo de RotterdamUm humanista, telogo, monge agostiniano e
sacerdote, Erasmus foi o estudioso mais proeminente da Europa no sculo XVI. Ele
foi educado e ensinado nas principais universidades europias. Nesses vrios locais, ele criou seu amor pela literatura clssicas e pelos pais da igreja, dois ingredientes-chave
para suas tentativas ao longo da vida de combinar humanismo e cristianismo.
Anna Marie Johnson, Erasmus, Desiderio, ed. David M. Whitford, ed., T&T Clark Companion to Reformation Theology, (London; New York: T&T Clark, 2012), 402.
Erasmo de RotterdamEnquanto a erudio escolstica estava
preocupada em sintetizar os pontos de vista que tinham sido mantidos ao longo dos sculos
por proeminentes filsofos e telogos, os humanistas enfatizavam as obras originais
dos autores da antiguidade. O grito humanista era "Ad fontes!" compelindo os eruditos a
abandonar as exposies e comentrios de estudiosos medievais e ir direto a fonte original.
Joi Christians, Erasmus and the New Testament, Trinity 19NS (1998), 54
Erasmo de RotterdamOs humanistas acadmicos do
Renascimento ... exploraram e traaram o territrio virgem na academia de estudos do Novo Testamento: estudaram o texto grego original do Novo Testamento em vez das
tradues latinas e basearam suas anlises em critrios filolgicos e
histricos em vez de consideraes teolgicas.
Jerry Bentley, Humanists and the Holy Writ (1983), 3
Novum Instrumentum
No razovel que toda a igreja, que sempre usou esta edio [a Vulgata], que ainda a aprovar e usa, seja considerada errada por todos esses sculos. (Martin Dorp, Letter, 304)
Quando o Novo Testamento foi impresso, os telogos de Louvain passaram a afirmar que eu era o Anticristo (Letter,1581)
Ltomo acreditava que o ensino de Grego e Hebraico era perigoso e intil (Letter, 220);
Novum Instrumentum
Novum InstrumentumSe, em um ponto, a Vulgata estiver errada,
toda a autoridade da Sagrada Escritura entraria em colapso, o amor e a f se extinguiriam, as heresias e os cismas
abundariam, a blasfmia seria cometida contra o Esprito Santo, a autoridade dos telogos seria abalada e, de fato, a Igreja
Catlica entraria em colapso das fundaes. Pierre Cousturrier;
citado por: Richard H. Bainton, Erasmus of Christendom (New York Crossroad, 1982) 135
Novum InstrumentumEmbora Erasmo tenha afirmado que usou
as cpias mais antigas e corretas do Novo Testamento, o prazo de impresso imposto pelo editor o obrigou a confiar em apenas
sete* manuscritos bastante tardios e inferiores disponveis em Basileia.
Edwin Yamauchi, Erasmus Contribution to New Testament Scholarship, Fides et historia 19 (Oct. 1987): 10.
Novum InstrumentumCat MSS Data Contedo Local
I
2 XI/XII Evangelhos Basilia
2815 XII Atos, Apocalipse Basilia
2814 XII Apocalipse Augsburg
II
2817 XI Paulo Basilia
817 XV Evangelhos Basilia
2816 XV Atos, Cartas Basilia
III69 XV NT Leicester
1 XII Ev, At e Cartas BasiliaDaniel Wallace, Erasmus and the book that Changed the World Five Hundred Yeras Ago, Unio Cum Christ, 2:2, 2016. 30
Novum InstrumentumO mais srio dos problemas da primeira
edio do Grego do Novo Testamento no foram seus inmeros erros tipogrficos. Erasmo se baseou em manuscritos do
12/13o. sculo que representam o texto Bizantino Imperial, o Texto Koin ou o Texto Majoritrio () o mais recente e pobre dos
vrios tipos de texto do Novo Testamento. Kurt Aland, Barbara Aland, The Text of the New Testament, 4.
Novum InstrumentumAs primeiras edies do Textus Receptus
assemelham-se diretamente com o tipo texto Bizantino, mas frequentemente diverge dele em
ocasies significativas. Nessas edies o texto deriva primeiramente de uma pequena e limitada seleo
de manuscritos tardios, como os utilizados por Erasmo, Ximenes ou seus sucessores imediatos. O texto dessas edies impressas difere do texto Bizantino em mais de 1800 ocasies, geralmente
em funo da incluso de leituras no bizantinas mal atestadas.
William Pierpont, Maurice Robinson, The New Testament in the Original Greek: Byzantine Textform 2005, i.
Apesar de ser o primeiro texto grego impresso, esse texto era extremamente problemtico.
1. Uma comparao entre as anotaes de Erasmo no Cdice 2 e o texto do NI demonstra que vrias das poucas alteraes textuais propostas por ele no foram utilizadas na verso impressa;
2. Em alguns casos, revises no sugerias por Erasmo foram feitas pelos responsveis pela impresso do texto.
3. 1 Julho de 1515: Pelo menos eu escapei do escritrio em Basilia, onde realizei 6 anos de trabalho em 8 meses (Letter to the secretary of Price Charles, Letter 411)
Novum Instrumentum
O prprio Erasmo teria dito que sua primeira edio teria sido mais um catado" do que uma edio (praecipitatum verius quam editum)
A primeira edio de Erasmo no que se refere aos erros tipogrficos, o livro mais deficiente que eu conheo (Scrivener, Plain Introduction to the Criticism of the New Testament, 2:184-5)
John Mills contou 400 alteraes no texto grego entre a primeira e a segunda edio: 330 para melhor, 70 para pior. Nessa ocasio ele dispunha do Cdice Carsendoucensis (XII Sec) que continha o texto de Apocalipse;
Scrivener encontrou 118 alteraes entre a segunda e a terceira edio, da qual a mais significativa foi a incluso do Comma Johanneum (1Jo 5:7-8), em funo do surgimento do Cdice Montfortianus (XV-XVI Sec)
Novum Instrumentum
Foi baseado no testemunho exclusivo e tardio [do Cdice Montfortianus, a.k.a. MS.
61] que Erasmo foi convencido a incluir essa passagem certamente espria no texto de 1Joo.O manuscrito, que notavelmente novo e limpo por toda parte () d toda a
aparncia de ter sido produzido expressamente com a finalidade de
confundir Erasmus Bruce Metzger, Bart Ehrman, The Text of the New Testament, p.88
Novum Instrumentum
Lutero usou a segunda edio do texto de Erasmo para sua traduo do Novo Testamento para o Alemo (sem comma Johanennum);
William Tyndale usou a terceira edio como base para sua traduo do Novo Testamento para o Ingls; Tambm foi o texto base da traduo de Genebra, da King James Bible; e de basicamente toda traduo protestante at 1881 (com Comma Johanennum);
O texto do Novo Testamento de Erasmo, tal como editado por Stephanus e Ezelvier, tornou-se o mais importante texto base para tradues e estudos acadmicos por quase 400 anos (!) (com Comma Johanennum)
Novum Instrumentum
Reforma Protestante
1516: Erasmo publica o seu Novum Instrumentum;
1515-1517: Lutero ensinava Romanos na Universidade de Wittenberg; quando chegou no captulo 9 ele adquiriu o texto de Erasmo e o utilizou em suas aulas;
1516-1517: De 27 de Outubro de 1516 a 13 de Maro de 1517, Lutero ensinou em Glatas usando o texto de Erasmo;
1517: Em 31 de Outubro, Lutero publica suas 95 teses;
Reforma Protestante
1519: Lutero publica com a ajuda de Philip Melanchton seu Pequeno Comentrio em Glatas; Eu tambm certamente preferiria esperar pelos comentrios prometido h muito tempo por Erasmo, um homem preeminente na teologia e invejvel; mas, j que ele est atrasando sua publicao (e que Deus permita que no seja por muito tempo), a situao que vocs veem, me foram a vir primeiro pblico
1521-1522: Lutero traduz o NT para o Alemo usando a segunda edio de Erasmo;
Reforma Protestante
Erasmo de RotterdamNo era por fama vazia ou prazer infantil que,
na minha juventude, aprendi a literatura educada dos antigos, e que j tarde na vida, ganhei um pouco de domnio do grego e do
latim. Foi meu distinto desejo de purificar o templo do Senhor da brbara ignorncia e de
adorn-lo com tesouros trazidos de longe, de modo a ascender os coraes generosos
um caloroso amor pelas Escrituras Erasmus of Rotterdam, Letter 124.
Martinho LuteroCertifique-se disso: no preservaremos o
evangelho sem as lnguas originais. As lnguas so a bainha na qual que espada do Esprito est contida; a caixa em que essa jia consagrada;
a garrafa em que esse vinho mantido; a despensa em que esta comida armazenada
() Se, por nossa negligncia, abandonarmos as lnguas originais (que Deus no permita!),
ns iremos ... perder o evangelho Martin Luther, To the Councilmen of All Cities in Germany That They Establish and Maintain Christian
Schools,
Philip Melanchton
Somente se tivermos claramente entendido o idioma, entenderemos claramente o
contedo () Se atentarmos as fontes, ento comearemos a entender Cristo
com razo Martin Luther, To the Councilmen of All Cities in Germany That They Establish and Maintain
Christian Schools,
Joo CalvinoPor meio de um artigo, eles obtiveram os
meios para provar o que desejam a partir da Escritura, e escapam de cada passagem
que possa ser usada contra eles. Ao abandonarmos as lnguas bblicas,
fechamos os olhos para a luz e espontaneamente nos desviamos [da
verdade]. John Calvin, Selected Works of John Calvin, 3:75
Ulrich ZwingliMas um homem no pode ordenar
corretamente sua prpria alma, a menos que ele se exercite dia e noite na Palavra de Deus. Ele pode fazer isso com maior facilidade se
ele for bem versado em lnguas como hebraico e grego, pois um entendimento
correto do Antigo Testamento difcil sem o mesmo, e uma compreenso correta do Novo
igualmente difcil sem o outro John Calvin, Selected Works of John Calvin, 3:75
Martinho LuteroQuando trata-se de interpretar a Escritura, e
trabalhar com ela por conta prpria, e disputar com aqueles que citam incorretamente, a tarefa desigual. Isso no pode ser feito sem as lnguas
originais. Agora devem existir tais profetas na igreja crist que possam cavar na Escritura,
explic-la e continuar sua defesa. Uma vida santa e uma doutrina correta no so suficientes. Por isso, as lnguas so absoluta e completamente
necessrias na igreja crist Martin Luther, Establish and Maintain Christian Schools, 363
A Influncia de Erasmo na Reforma
Vulgata: Mateus 3:2: paenitentiam agite adpropinquavit enim regnum caelorum
Jernimo (Jerome, Letter 122.3; 347-420dC): Faam penitncia () Morte e vida so contrrias uma a outra, e no existe meio termo. Mas, a penitncia pode unir a vida a morte
Penitncia
Novum Instrumentum (1519): Mateus 3:2:
Erasmo (1519): Mateus 3:2 Resipiscite adpropinquavit enim regnum caelorum
Lutero: Mateus 3:2 Tut Bue, das Himmelreich ist nahe herbeigekommen!
Arrependei-vos, porque o Reino dos cus est prximo!
Penitncia
[A fora da traduo de Erasmo] influenciou de modo to poderoso a mente
de Lutero, que ela se tornou o ponto de partida para a Reforma Protestante
Preserved Smith, Erasmus: A Study of His Life, Ideals and Place in History, 168
Penitncia
Vulgata: Romanos 4:3: Credidit Abraham Deo, et reputatum est illi ad justitiam
Agostinho (Aug., De spir. et litt. 31.54; 354-430dC): Abrao creu e isso lhe foi considerado como justia
Justificao
Pois o que mais a frase "ser justificado" significa, seno "ser feito justo" - por Ele, claro, quem justifica o mpio, para que ele
se torne um santo em vez disso? Agostinho, De spiritu et littera, xxvi, 45
Justificao
Novum Instrumentum (1519): , .
Erasmo (1519): Credidit aute Abraham deo, et imputatu est ei ad iusticiam
Rom 4:3: Abrao creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justia
Justificao
Erasmo (1519): Credidit aute Abraham deo, et imputatu est ei ad iusticiam
Lutero (1522): Abraham hat Gott geglaubt, und das ist ihm zur Gerechtigkeit gerechnet
Rom 4:3: Abrao creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justia
Justificao
Lutero argumentou que a justificao era uma sentena pronunciada pelo juiz divino, que tinha
como sujeito o pecador e como predicado a justia de Jesus Cristo. Isso implica que a
justificao foi por causa do mrito de Cristo, alm de quaisquer boas aes da humanidade como imputao da justia de Deus para o homem, que no mudou os recipientes dessa
justia, mas a sua posio diante de Deus. Por isso o homem declarado justo diante de Deus
Justificao
De fato, a traduo latina e as anotaes de Erasmus ajudaram
consideravelmente a Lutero enquanto procurava encontrar o significado real e literal do texto
J.W. Aldrich, The Hermeneutic of Erasmus, Richmond; John Knox, 1966, 125
Justificao
Concluso
Concluso
O Sola Scriptura de Lutero teria sido inconcebvel sem o Novum Instrumentum de Erasmo de 1516 e suas subsequentes
edies. R.J. Schoeck, Erasmus of Europe: the Making of a Humanist, 2:369.
Embora a perspectiva histrica tenha demonstrado que a publicao de Erasmo
era profundamente imperfeita e baseada em manuscritos gregos inferiores, ela tornou-se
o instrumento que Lutero usou para encontrar a graa e o material catalisador
da Reforma Daniel Wallace, Erasmus and the book that Changed the World Five Hundred Yeras Ago,
Unio Cum Christ, 2:2, 2016. 46
Concluso
Importncia desse assunto hoje: 1. Teologia da Reforma vs. Esprito da Reforma 2. Importncia do Ad Fontes hoje 3. Mentalidade Pragmtica e Utilitarista da
Igreja Contempornea 4. Cristalizao da Teologia Reformada
(Evanglica) 5. Tendncia de Subjugar o Texto Teologia
Concluso
Ad fontes!
Concluso
Bibliografia
Livros EspecficosErasmus, Desiderius. Paraphrases On Romans and Galatians.
Toronto: University of Toronto Press, Scholarly Publishing Division, 1984.
_________, Novum Instrumentum Omne. Digitalized by The Center for the Studies of New Testament Manuscripts, http://www.csntm.org/PrintedBook/ViewBook/ErasmusNovumInstrumentum accessed on Jul 21
Robinson, Maurice. Elzevir Textus Receptus (1624): With Morphology. Bellingham, WA: Logos Bible Software, 2002.
Scrivener, F. H. A. The New Testament in Greek. Cambridge: Cambridge University Press, 1881.
Stephanus, Robertus, Stephens 1550 Textus Receptus: With Morphology. Bellingham, WA: Logos Bible Software, 2002.
http://www.csntm.org/PrintedBook/ViewBook/ErasmusNovumInstrumentum
Livros EspecficosBainton, R. Erasmus of Christendom. New York: Scribner,
1977. Bentley, Jery H. Humanists and Holy Writ: New Testament
Scholarship in the Renaissance. Princenton: Princenton University, 1983.
Huizinga, Johan. Erasmus and the Age of Reformation. Mineola, N.Y.: Dover Publications, 2011.
Smith, Preserved. Erasmus: a Study of His Life, Ideals and Place in History. New York: Dover Publications, 1962.
Schoeck, R.J. Erasmus of Europe. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1990.
Stork, T. Luther and the Bible. Philadelphia: Lutheran Board of Publication, 1873.
Artigos TeolgicosAnderson, Marvin W. 1969. "Erasmus the Exegete." Concordia Theological Monthly 40, no. 11: 722-733. Bennett, G V. (Gareth Vaughan). 1969. "Erasmus and the Reformation." Modern Churchman 13, no. 1:
41-55 Clark, Kenneth Willis., Observations on the Erasmian Notes in Codex 2, in Studia Evangelica, ed. F.L.
Cross, K. Aland, et al., T & U 73 (Berlin 1959), pp. 749-756. Christians, Joi. 1998. "Erasmus and the New Testament: Humanist Scholarship or Theological
Convictions?." Trinity Journal 19, no. 1: 51-80. DeRouchie, Jason S. The Profit of Employing the Biblical Languages: Scriptural and Historical
Reflections. Themelios 37, no. 1 (2012). Kleinhans, Robert G. 1970. "Luther and Erasmus, another perspective." Church History 39, no. 4:
459-469. Jonge, H.J. de, Erasmus and the Comma Johanneum Ephemerides Theologicae Lovanienses, 1980, n.
56, vol 4, 381-389. Nash, Charles A. 1939. "The relation of Erasmus to the Reformation." Bibliotheca Sacra 96, no. 381: 51-66. Preus, Daniel. 1982. "Luther and Erasmus: scholastic humanism and the Reformation." Concordia
Theological Quarterly 46, no. 2-3: 219-230. Yamauchi, Edwin M. 1987. "Erasmus' contributions to New Testament scholarship." Fides Et Historia 19,
no. 3: 6-24 Wallace, Daniel. The Book that Changed the World Five Hundred Years Ago. Unio Cum Christo 2, no. 2
(October 2016): 29-48.
Hannah, John. Our Legacy: The History of Christian Doctrine. Colorado Springs, Colo.: NavPress, 2001
Marshall, I. Howard. New Testament Interpretation : Essays on Principles and Methods. Milton Keynes, UK: Paternoster, 1977.
McGrath, Alister E. Christian Theology: an Introduction. 6 ed. Oxford: Wiley-Blackwell, 2016.
________, Alister E., Iustitia Dei: a History of the Christian Doctrine of Justification, 3rd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.
________, Alister E. Historical Theology: an Introduction to the History of Christian Thought. 2 ed. Malden, MA: Wiley-Blackwell, 2012.
Olson, Roger E. The Story of Christian Theology: Twenty Centuries of Tradition and Reform. Downers Grove, Ill.: IVP Academic, 1999.
Schaff, Philip, and David Schley Schaff. History of the Christian Church. New York: Charles Scribners Sons, 1910.
Whitford, David M., ed. T&T Clark Companion to Reformation Theology. T&T Clark Companion. London; New York: T&T Clark, 2012.
Outros Livros
Outros Livros (Crtica Textual)Aland, Kurt, and Barbara Aland. The Text of the New Testament: an Introduction to the Critical Editions
and to the Theory and Practice of Modern Textual Criticism. 2nd ed. Grand Rapids: Eerdmans, 1995.
Comfort, Philip. Encountering the Manuscripts: An Introduction to New Testament Paleography & Textual Criticism. Nashville, TN: Broadman & Holman, 2005.
________, Philip, New Testament Text and Translation Commentary: Commentary on the Variant Readings of the Ancient New Testament Manuscripts and How They Relate to the Major English Translations. Carol Stream, IL: Tyndale House Publishers, Inc., 2008.
________, Philip, ed. The Origin of the Bible. Carol Stream, IL: Tyndale, 2004. Ehrman, Bart D. The Text of the New Testament in Contemporary Research: Essays On the Status
Quaestionis. Second Edition (New Testament Tools, Studies and Documents). 2nd ed. Boston: Brill, 2012.
Metzger, Bruce M., and Bart D. Ehrman. The Text of the New Testament: Its Transmission, Corruption, and Restoration. 4th ed. New York: Oxford University Press, 2005.
Metzger, Bruce Manning, United Bible Societies. A Textual Commentary on the Greek New Testament, Second Edition a Companion Volume to the United Bible Societies Greek New Testament (4th Rev. Ed.). London; New York: United Bible Societies, 1994.
Pierpont, William, Maurice Robinson, The New Testament in the Original Greek: Byzantine Textform 2005 Robertson, A. T. An Introduction to the Textual Criticism of the New Testament. Nashville, TN: Broadman
Press, 1925. Warfield, Benjamin B. An Introduction to the Textual Criticism of the New Testament. London: Hodder and
Stoughton, 1890.
Dicionrios/EnciclopdiasBarry, John D., David Bomar, Derek R. Brown, Rachel Klippenstein, Douglas
Mangum, Carrie Sinclair Wolcott, Lazarus Wentz, Elliot Ritzema, and Wendy Widder, eds. The Lexham Bible Dictionary. Bellingham, WA: Lexham Press, 2016.
Cross, F. L., and Elizabeth A. Livingstone, eds. The Oxford Dictionary of the Christian Church. Oxford; New York: Oxford University Press, 2005.
Freedman, David Noel, Gary A. Herion, David F. Graf, John David Pleins, and Astrid B. Beck, eds. The Anchor Yale Bible Dictionary. New York: Doubleday, 1992.
Jackson, Samuel Macauley, ed. The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge: Embracing Biblical, Historical, Doctrinal, and Practical Theology and Biblical, Theological, and Ecclesiastical Biography from the Earliest Times to the Present Day. New York; London: Funk & Wagnalls, 19081914.
Mangum, Douglas, and Amy Balogh, eds. Social & Historical Approaches to the Bible. Vol. 3. Lexham Methods Series. Bellingham, WA: Lexham Press, 2016
Orr, James, John L. Nuelsen, Edgar Y. Mullins, and Morris O. Evans, eds. The International Standard Bible Encyclopaedia. Chicago: The Howard-Severance Company, 1915.
Pais da IgrejaRoberts, Alexander, James Donaldson, and A. Cleveland Coxe, eds. The Apostolic Fathers with Justin Martyr and
Irenaeus. Vol. 1. The Ante-Nicene Fathers. Buffalo, NY: Christian Literature Company, 1885. Schaff, Philip, ed. Saint Augustin: Anti-Pelagian Writings. Vol. 5. A Select Library of the Nicene and Post-Nicene
Fathers of the Christian Church, First Series. New York: Christian Literature Company, 1887. ______, Philip, ed. Saint Augustin: Expositions on the Book of Psalms. Vol. 8. A Select Library of the Nicene and Post-
Nicene Fathers of the Christian Church, First Series. New York: Christian Literature Company, 1888. ______, Philip, ed. Saint Augustin: Sermon on the Mount, Harmony of the Gospels, Homilies on the Gospels. Vol. 6. A
Select Library of the Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church, First Series. New York: Christian Literature Company, 1888.
______, Philip, ed. St. Augustin: The Writings against the Manichaeans and against the Donatists. Vol. 4. A Select Library of the Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church, First Series. Buffalo, NY: Christian Literature Company, 1887.
______, Philip, ed. St. Augustins City of God and Christian Doctrine. Vol. 2. A Select Library of the Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church, First Series. Buffalo, NY: Christian Literature Company, 1887.
______, Philip, ed. The Confessions and Letters of St. Augustin with a Sketch of His Life and Work. Vol. 1. A Select Library of the Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church, First Series. Buffalo, NY: Christian Literature Company, 1886.
______, Philip, and Henry Wace, eds. St. Jerome: Letters and Select Works. Vol. 6. A Select Library of the Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church, Second Series. New York: Christian Literature Company, 1893.
______, Philip, and Henry Wace, eds. Theodoret, Jerome, Gennadius, Rufinus: Historical Writings, Etc. Vol. 3. A Select Library of the Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church, Second Series. New York: Christian Literature Company, 1892.
Lxicos GregosArndt, William, Frederick W. Danker, Walter Bauer, and F. Wilbur
Gingrich. A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature. Chicago: University of Chicago Press, 2000.
Brown, Colin. New International Dictionary of New Testament Theology. Grand Rapids, MI: Zondervan Publishing House, 1986.
Liddell, Henry George, Robert Scott, Henry Stuart Jones, and Roderick McKenzie. A Greek-English Lexicon. Oxford: Clarendon Press, 1996.
Moulton, James Hope, and George Milligan. The Vocabulary of the Greek Testament. London: Hodder and Stoughton, 1930.
Silva, Moiss, ed. New International Dictionary of New Testament Theology and Exegesis. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2014.
Lxicos LatinosGlare, P. G. W., Oxford Latin Dictionary, 2 ed. New York: Oxford
University Press, USA, 2012. Harden, J. M. Dictionary of the Vulgate New Testament. London; New
York: Society of Promoting Christian Knowledge; The Macmillan Co., 1921.
Lewis, Charlton T. et al., A Latin Dictionary Founded On Andrews' Edition of Freund's Latin Dictionary, Revised ed. Oxford: Oxford University Press, USA, 1956.
Lewis, Charlton T., Charles Short, E. A. Andrews, and William Freund. A Latin Dictionary Founded On Andrews' Edition of Freund's Latin Dictionary. Revised ed. Oxford: Oxford University Press, 1956.
Souter, Alexander. A Pocket Lexicon to the Greek New Testament. Oxford: Clarendon Press, 1917.
Whitaker, William. Dictionary of Latin Forms. Bellingham, WA: Logos Bible Software, 2012