Post on 08-Jan-2017
Eng° Agro° - Pablo Luis Sanches Rodriguez Tec° Agr° - Flavio Jedneralski
O Cultivo do Tomate em Ambiente Protegido
Trabalho realizado pela equipe de oleicultura da Região de Ivaiporã, na implantação de unidade demonstrativa de cultivares de tomate em cultivo protegido oferecendo aos agricultores da região alternativas de novos cultivares de tomate, uso correto de fertilizantes, controle alternativo de pragas e doenças. E irrigação por gotejamento.
Faxinal – Pr 2005
Índice Página INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 3
MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................................................ 3
RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 18
CONCLUSÃO ................................................................................................................................................. 20
ANEXOS.......................................................................................................................................................... 22
Introdução O Cultivo de Tomate em Ambiente Protegido O cultivo protegido embora demande muito investimento na construção das estruturas, assegura financeiramente a estabilidade da produção, qualidade do rpoduto e o aumento da produtividade. O tomateiro é uma planta bastante tolerante a uma ampla variação de condições climáticas de temperatura, luminosidade e fotoperiodo. O objetivo é de proporcionar novos CULTIVARES, como alternativa de melhorar o manejo e condições adequadads da lavoura, assim como diminuir e substituir agrotóxicos, com técnica ecológicamente mais recomendáveis. Incentivo a busca de métodos alternativos, para o controle integral de pragas e doenças. Monitoramento de irrigação por gotejamento sendo feito com controle de TENSIOMETRO, e a instalação de termômentro de máxima e mínima. Material e Métodos Foram avaliados 6 cultivares de tomateiro, distribuídos aleatóriamente em 34 canteiros no cultivo protegido de 1.300 m² na estufa modelo Londrina (anexo1). As variações estudadas foram quanto a fertilização e nutrição, manejo integrado de extrínseca dos frutos. A produção de mudas foi feita em bandejas de isopor com 128 células e 6 centímetros de altura, sendo o substrato utilizado o inorgânico de vemiculita. Semeadura na data de 01/02/2005, o transplante realizado na data 04/03/2005. Irrigação por gotejamento durante todo o ciclo da altura, com o auxilio de tensiometro, assim como a instalação de um termômetro de máxima e mínima. Foram realizadas as operações normais e mecânicas no período de fevereiro a agosto de 2005. A colheita foi iniciada em 11 de junho de 2005 e encerrada em 24 de agosto de 2005. Durante este período foi feita a pesagem por canteiro, por cultivar e por planta.
Tabela – 1
CULTIVAR – COLIBRI N° DE CANTEIROS
Indicadores 1 2 3 4 5 6 7 Total
N° Frutos/5 Plantas 389 429 437 479 382 421 384 2916
Total Grama/5 Plantas 38.150 45.150 43.100 48.450 32.900 38.750 33.050 279,550
N° Fruto/Plantas 77,8 85,80 87,40 95,80 76,40 84,20 76,80 83,3
Total Grama/Plantas 7.630 9.030 8.620 9690 6.580 7.750 6.610 7.987,14
Gramas/Frutos 98,07 105,24 98,62 101,14 86,12 92,04 86,06 95,86
Total Plantas 60 60 60 60 60 60 60 420
Total Kg 3.354,59
Total Caixa (22kg) 152,48
Tabela – 2
CULTIVAR – 473 N° DE CANTEIRO
Indicadores
1 2 3 4 5 6 7 Total
N° Frutos/5 Plantas
269 404 20 314 215 324 340 2066 A
Total Grama/5 Plantas
29.70 41.350 19.950 33.500 22.050 36.800 36.850 220.200 B
A - 35
N° Fruto/Plantas
53,8 80,80 40 62,80 43 64,8 68 59,02 C
B - 35 Total Grama/Plantas
5.940 8.270 3.990 6.700 4.410 7.360 7.370 6.291,42D
D - C Gramas/Frutos
110,40 102,35 99.75 106,68 105,55 113,58 108,38 106,59 E
Total Plantas
60 60 60 60 60 60 60 420
D *420 Total Kg
2642,39
Total Caixa (22kg)
120,10
Tabela – 3
CULTIVAR – ALAMBRA N° DE CANTEIROS
Indicadores
1 2 Total
N° Frutos/5 Plantas
449 347 796 A
Total Grama/5 Plantas
48.110 39.250 87.360 B
N° Fruto/Plantas
89,80 69,40 79,60 C
Total Grama/Plantas
9.622 7.850 8.736 D
Gramas/Frutos
107,14 113,11 109,74 E
Total Plantas
60 60 120
D*120
Total Kg 1,048,32
Total Caixa (22kg)
47,65
Tabela – 4
CULTIVAR – 92643 N° DE CANTEIRO
Indicadores
1 2 3 4 5 6 Total
N° Frutos/5 Plantas
206 294 265 327 237 309 1.638 A
Total Grama/5 Plantas
32.600 40.600 36.730 46.250 31.150 44.700 232.030 B
A - 35
N° Fruto/Plantas
41,20 58,8 53 65,40 47,40 61,80 54,60 C
B - 35 Total Grama/Plantas
6.520 8.120 7.346 9.250 6.230 8.940 7.734,33D
D - C Gramas/Frutos
158,25 138,09 138,60 141,43 131,43 144,66 141,65 E
Total Plantas
60 60 60 60 60 60 360
D *420 Total Kg
2.784,35
Total Caixa (22kg)
126,56
Tabela – 5 CULTIVAR BONA N° DE CANTEIRO
Indicadores 1 2 3 4 5 6 Total
N° Frutos/5 Plantas 201 369 259 378 263 406 1876 A
Total Grama/5 Plantas 24.000 42.450 28.350 39.250 32.600 53,750 220.400 B
A – 30 N° Fruto/Plantas
40,20 73,80 51,80 75,60 52,60 81,20 62,53 C
B – 30 Total Grama/Plantas
4.800 8.490 5.670 7.850 6.520 10.750 7.346,66D
D – C Gramas/Frutos
119,40 115,04 109,45 103,83 123,95 132,38 117,49 E
Total Plantas 60 60 60 60 60 60 360
D *360 Total Kg
2644,76
Total Caixa (22kg) 120,21
Tabela – 6 CULTIVAR BONA N° DE CANTEIRO
Indicadores 1 2 3 4 5 6 Total
N° Frutos/5 Plantas 354 474 274 476 300 439 2317 A
Total Grama/5 Plantas 43.650 60.000 34.500 54.600 34.000 55.100 281.850 B
A – 30 N° Fruto/Plantas
70,8 94,80 54,8 95,2 60 87,8 77,23 C
B – 30 Total Grama/Plantas
8.730 12.000 6.900 10.920 6.800 11.020 9.395 D
D – C Gramas/Frutos
123,30 126,58 125,91 114,70 113,33 125,51 121,64 E
Total Plantas 60 60 60 60 60 60 360
D *360 Total Kg
3.382,20
Total Caixa (22kg) 153,73
Tabela – 7 CUSTO DE PRODUÇÃO Cultivo protegido do tomateiro 2000 plantas área total 1.300 m² (metros quadrados) ou 0,13 ha
Custo R$ % Itens Coeficiente Tácnico Unicade
Época
Unitário 0,13 Ha
1 – Operações
Preparo de Canteiro 2d/h Fev/05 12,00 24,00
Transplante 1d/h Mar/05 12,00 12,00
Estaqueamento 2d/h Mar/05 12,00 24,00
Amarriu 3d/h Abril-Maio/05 12,00 36,00
Desbrota 3d/h Abril-Maio/05 12,00 36,00
Pulverização 3d/h Abril-Maio/05 12,00 36,00
Irrigação 4d/h Mar-Maio/05 12,00 48,00
Adubação Cobertura 4d/h Mar-Junho/05 12,00 48,00
Colheia 10d/h Junho-Ago/05 12,00 120,00
Destruição restos
Culturais
2d/h Set/05 12,00 24,00
Trator Rotativa 5h/m Fev/05 4,00 20,00
Pulverizador 5h/m Abr-Junho/05 4,00 20,00
Subtotal 448,00 9.87
2 – Insumos %
Cloreto de Potássio 193 Kg 1,00 193,00 4,22
Uréia 193 Kg 1,00 193,00 4,22
Semente 2.000Unid 0,255 510,00 11,17
Tela Anti- Inseto 370 m² 5,50 2.035,00 44,57
Combustível 270L diesel 1,65 445,50 9,75
3 – Inseticida 73,93
Decis 1L (250 ml) 87,40 87,40 1,91
Certero 0,5L(250ml) 280,84 140,42 3,07
Provado 0,5L(250ml) 152,00 76,00 1,66
Confidor 6 (30gr.pac) 21,34 128,04 2,80
4 – Fungicida 9,44
Positron –Duo 1 Kg 100,00 100,00 2,19
Folicur 0,5 L 117,94 58,97 1,29
Censor 0,5 L(250ml) 300,00 150,00 3,28
Subtotal - 2 4.117,33 6,76
Total 4.565,33 100%
Tabela – 8 Indicadores Econômicos
Investimento da tela anti-inseto sendo autorizada em 3 situações
de safra
Índice para 0,13 ha
1ª Produção 100% 1ª e 2ª Produção
50%
1ª, 2ª e 3ª Produção
33,33%
Custo Total R$ 4.565,33 3.547,83 3.208,67
Prod. Caixas-
Comercial.
706 706 706
Valor Merc. Caixa
R$
13,00 13,00 13,00
Receita Total R$ 9,178,00 9.178,00 9.178,00
Custo Total/Caixa
R$
6,46 5,02 4,54
Custo Total Kg 0,29 0,22 0,20
Lucro R$ 4.612,71 5,630,17 5,969,33
Lucro/Caixa R$ 6,53 7,97 8,45
Lucro/Kg R$ 0,29 0,36 0,38
I.EE ou I.R 2,01 2,58 2,86
Tabela – 9
Indicadore Totais da Safra
Cultivar N° Canteiro
Total KG Total Caixa
Total Kg Média Planta
(%) (1)
Receita Total R$ Planta
Custo Total R$ Planta
Lucro R$ Planta
Colibri 7 3.354,59 152,48 7,99 85 4,71 2,31 2,40
473 7 2.642,39 120,10 6,30 67 3,71 1,82 1,89
Alambra 2 1.048,32 47,65 8,74 93 5,15 2,53 2,62
92643 6 2.784,35 126,56 7,74 82,30 4,556 2,24 2,32
Bona 6 2.644,79 120,21 7,35 78,20 4,33 2,13 2,20
Raiza 6 3.382,20 153,73 9,40 100 5,54 2,72 2,82
Total 34 15.856,64 720,73 xxx xxx xxx xxx xxx
Tabela – 10 Recomendação – Adubo de Cobertura UD de Tomate Aplicação Época Quanti. Produto
10 gr Cloreto P. 1ª 30 dias após
transplante 10 gr Uréia
20 gr Cloreto P. 2ª 60 dias
20 gr Uréia
30 gr Cloreto P. 3ª 80 dias
30 gr Uréia
20 gr Cloreto P. 4ª 100 dias
20 gr Uréia
10 gr Cloreto P. 5ª 120 dias
10 gr Uréia
Data do Plantio – 01/02/2005 Data do Transporte – 04/03/2005 Data da 1ª Cobertura – 02/04/2005 Data da 2ª Cobertura – 22/04/2005 Data da 3ª Cobertura – 12/05/2005 Data da 4ª Cobertura – 02/06/2005 Data da 5ª Cobertura – 22/07/2005
Tabela – 11 Unidade Demonstrativa
Controle Fitosanitário
• 1ª Aplicação dia 7 março de 2005. Inseticida Confidor. • 2ª Aplicação dia 11 de março de 2005. Inseticida – Provado. • 3ª Aplicação dia 22 de março de 2005. Fungicida – Folicur + Censor
+ Dithane. • 4ª Aplicação dia 12 de abril de 2005. Fungicida – Folicur + Censor +
Dithane. • 5ª Aplicação dia 15 de abril de 2005. Inseticida – Certeiro + Decis. • 6ª Aplicação 5 de maio de 2005. Fungicida – Positron. • 7ª Aplicação dia 13 de maio de 2005. Inseticida – Provado. • 8ª Aplicação 21 de maio de 2005. Fungicida – Positron.
Tabela 12
Custo de Produção da Estufa Testemunha Cultivo Protegido do Tomateiro 6.000 Plantas Área total 4.400 m° (2 estufas 22*100 metros)
Itens – Coeficiente
Tècnico Variável
Época Custo R$
Unitário 0,44 Há
Porcentagem %
1ª Operações
Manuais 250 d/h Fev-Ago/05 12,00 3.000,00 18,37
Mecanizado 250 h/m Fev-Ago/05 4,00 1.000,00 6,11
Subtotal – 1 4.000,00
2ª Insumos
Fertilizantes 2.203 Kg Fev-Ago/05 0,80 1.763,00 10,78
Agrotóxicos 48L/Kg Fev-Ago/05 147,29 7.070,00 43,24
Semente 6.000 unid. Fev/05 0,255 1,530,00 9,35
Combustíveis 1.204L Fev-Ago/05 1,65 1.987,00 12,15
Subtotal – 2 12.350,00
Total (1+2) 16.350,00 100,00%
Tabela – 13 Indicadores Econômicos 6.000 Plantas Índice para 0,44 Há
Custo Total R$ 16.350,00
Produtividade Caixa com. 2.328 (22kg/cx)
Valor Mercado Caixa R$ 13,00
Receita Total R$ 30.264,00
Custo Total Caixa R$ 7,02
Custo Total Kg R$ 0,31
Lucro R$ 13.914,00
Lucro Caixa R$ 5,97
Lucro Kg R$ 0,27
I.E.E ou I.R 1,85
Tabela – 14
Indicadores Comparativos
Indicadores Estufa 6.000 Plantas
testemunha cultivar Raiz
Estufa 2.000 plantas unidade
demonstrativa 6 cultivares
Área Há 0,44 0,13
Produtividade Caixas 23,28 7,06
Produção Max. Física
Kg/Planta
8,53 7,76
Receita por Planta R$ 5,04 4,58
Custo Total Planta R$ 2,72 2,28
Custo Total Kg R$ 0,31 0,29
Lucro Total R$ 13.914,00 4.612,71
Lucro por Caixa R$ 5,97 6,53
Lucro por kg R$ 0,27 0,29
Produção Max. Econômica Menor Maior
• Observação: Neste comparativo embora a tela anti-inseto, foi adquirida para
investmento e pagamento em 3 safras, foi feito a amortização 100% nesta safra.
Resultados e Discussão A adubação Para fazer o diagnóstico da necessidade de corretivos e fertilizantes, foi feito a analise do solo 3 meses antes da implantação da lavoura (15 – 12 – 2004) pelos resultados analíticos encontrados (anexo 3 amostra n° 2). Apenas foi recomendado para os macronutrientes adubação de cobertura, de potássio e nitrogênio, e quantiadade suficientes para a produção e manutenção (tabela 10), para os micronutrientes com nível de insuficiência médio, não fora recomendado a sua aplicação, por meses necessários. A estufa da unidade demonstrativa esta implantada de solo de classificação lotassolo roxo alico (LR a-1), no acompanhamento durante todo o ciclo do tomate, não foi encontrado nenhum sintoma de deficiência ou excesso de nutrientes nas plantas, o que nos leva a concluir que os parâmetros estabelecidos foram adequados e suficientes.
Controle de Pragas e Doenças Considerando o tomateiro a campeã oliricolas por receber maior quantidade de aplicação de agrotóxicos, foi projetado a instalação de proteção lateral com tela anti-inseto, com o objetivo de procurar métodos alternativos e diminuição de números de aplicação, a exposição exegerada das aplicações de agrotóxicos e o impacto ambiental, assim como oferecer um produto menos contaminado para o consumidor. Foi efetuado o monitoramento da sementeira da produção das mudas, e dentro da estufa rigorosamente , fazendo a amostragem semanalmente com leitura de parâmentro técnico adequados. Durante todo o ciclo do tomate foram efetuadas 8 aplicações (tabela – 11) que foram suficientes, necessárias e adequadas para o controle ideal de pragas e doenças, não se detectando perdas por pragas e doenças ou doenças, o qaul significa que o monitoramento e instalação de tela anti – inseto, são viáveis do ponto de vista econômico, social, sustentável e ambiental. Irrigação Antes da implantação da lavoura de tomate, foi feita a verificação das condições de solo da estufa, sendo a classificação do solo latossolo roxo (LR a – 1), foi feito verificação e constatação de impedimentos físicos, tais como profundidade e compactação do solo com ajuda da leitura penetro grafo, não encontrado nenhum impedimento assim o solo apresentou condições ideais de textura, estrtura e porosidade. A irrigação do tomateiro foi feita por gotejamento, e o manejo feito com o auxílio de tesiometro, todas as irrigações foram realizadas com tensões, dentro da capacidade de campo, monitoradas diariamente na sua leitura, não houve falta ou excesso de água no monitoramento das plantas.
MONITORAMENTO DE AMBIENTE No cultivo do tomateiro em ambiente protegido, o controle da “temperatura no interior” das estruturas de proteção é de fundamental importância, pois sabemos que o tomateiro é uma planta bastante tolerante a variação de temperaturas, e são considerados temperaturas ideais, médias noturnas em torno de 18° centígrados e diurnas em torno de 25° centígrados. Com a instalação da tela – anti-inseto lateralmente torna-se necessário e um termômetro de máxima e mínima.
Todas as leituras de temperatura foram registradas conforme ANEXO 4, e a sua interpretação da variação de médias mensais estão registradas na FIGURA 1, sendo que desta maneira podemos observar e analisar sua influência nos vários estágios fenologicos do tomateiro, e a média mensal fica semrpe próxima da amplitude ideal de 18 a 25 graus centígrados, formando uma linha decrescente, a média mensal máxima foi mais elevada no mês de março, porém de abril a junho há um decréscimo. A média mínima segue uma linha descendente com menos intensidade.
Concluindo, podemos afirmar que as temperaturas registradas, amplitude da máxima e mínima foram mais acentuadas nos meses de fevereiro março, e menos acentuada de maio a julho.
O tomateira se adapta e tolera temperaturas observadas até a mínima registrada de 13,5° centígrados no mês de julho e 40° centígrados no mês de março dando a amplitude de 26,05°, antigrados.
Assim sendo, concluímos e podemos afirmar que nas condições de plantio e colheita no primeiro semestre do ano (fevereiro a julho) com a instalção da tela ANTI-INSETO, é possível obter colheitas com alta produtividade econômica e sustentável.
Não foram observado ou detectado nenhum processo que tenha afetado o tomateiro no seu ciclo fenológico e que podemos observar a seguir os seguintes fatos:
• O desenvolvimento do tomateiro foi normal
• Processo de absorção de nutrientes e água foi normal
• Boa polinização e alta taxa de pegamento de frutos.
• Crescimento dos frutos normais conforme características de cada cultivar
• Não foi detectado sintoma de deficiência nutricional
Conclusão
PRODUTIVIDADE X LUCRO Das 6 cultivares plantadas, a cultivar RAIZA, foi considerada como padrão para a instalção da unidade demonstrativa, pois a mesma é cultivada pela maioria dos produtores de tomate do município de Faxinal. Para possibilitar o entendimento dos dados finais foram agrupados em 3 categorias de desempenho. (Anexos indicadores tabela 1,2,3,4,5,6,7,8,9).
1° - Grupo melhor desempenho – RAIZA E ALAMBRA
2° - Grupo desempenho Médio – COLIBRI: 92643 e BONA.
3° - Grupo pior desempenho : 473
Considerando todos as condições na condução dos 6 cultivares e os resultados obtidos podemos concluir que é possível recomendar os cultivares do 1º e 2º grupo, com margem de boa segurança para produtores que adotam uma tecnologia adequada ao cultivo do tomateiro em ambiente protegido.
Fazendo o comparativo da estufa da unidade demonstrativo e da testemunha podemos afirmar que mesmo fazedo a amortização total da TELA ANTI-INSETO ( com 44,57% do custo total) foi o que apresentou a produção máxima econômica (PME) de R$ 0,29 por kg, em relação a R$ 0,27 por kg da testemunha.
Parecer dos Consumidores Bona: Aspecto excelente, suculento, ótimo rendimento de polpa, miolo com bastante massa, camadas internas preenchidas, ótimo sabor, textura media, levemente acido, foi muito elogiado.
Alambra: bom aspecto, suculento, ótimo rendimento, miolo com bastante massa, textura macia, com sensação de grânulos tipo polpa de maca, muito elogiado.
Colibri: Com relação as aspecto houve opiniões divididas, agradou e não agradou, rendimento de polpa menor, houve opiniões de acdez e doçura, porem bom sabor. Opiniões muito divididas
43: Ótimo aspecto, suculento e saboroso, ótimo rendimento de polpa, miolo com bastante massa, textura macia e suave, muito bom, foi muito elogiado.
73: Idem 43. Foi muito elogiado.
Raiza: Aspecto bom, não é suculento, sabor ruim sensação de isopor, miolo com bastante massa, intensamente ácido, é a pior avaliada pelos consumidores.
Obs.: Todos as 6 variedade podem ficar conservadas em geladeira comum em um período de até 90 dias que mantêm as suas características INTRÍNSICAS e EXTRÍNSICAS, considerando frutos sadios na colheita.
Colaboradores
Agradecemos aos Colaboradores que Contribuíram para a Condução da Unidade Demonstrativa:
Bayer Crop Science LTDA. Que forneceu os inseticidas e fungicidas.
Ao produtor Valdir da Silva Borges que cedeu 1 (uma) estufa para a unidade demonstrativa, e toda a linha de apoio de serviços durante a condção deste trabalho.
Ao ministério de desenvolvimento agrário que forneceu recursos para a implantação da unidade demosntrativa através do convenio EMATER_MDA.
Anexos
Anexo – 1 Cronograma de unidade Demosntrativa
Estufa – U.D
1 2 3 4 5 6
residência 68 m Planta Baixa 100m
Testemunha estufa 22m² 3000 plantas cultivar raiza
Testemunha estufa 22m² 3000 plantas cultivar raiza
1 – Colibri – 7 canteiros 2 - Toc – 473 – 7 canteiros 3 – Alambra – 2 canteiros 4 – Toc – 92643 – 6 canteiros 5 – Bona – 6 canteiros 6 – Raiza – 6 canteiros
ANEXO – 2
EVENTO DE CAPACITAÇÃO – CONVÊNIO EMATER – MDA
REGIÃO: Ivaiporã – Paraná NOME DO EVENTO : UNIDADE DEMONSTRATIVA DATA OU PERÍODO DO EVENTO: 1° SEMESTRE DE 2005 LOCAL: FAXINAL – MICROBACIA DA RIO SÃO PEDRO META: (2 OU 4); 02 RESPONSÁVEL PELO EVENTO: PABLO L. S. RODRIGUES – FLÁVIO JEDNERALSKI OBJETIVO: Implantar Unidade Demonstrativa de variedades de tomate, em cultivo protegido e céu aberto, oferecendo aos agricultores do município e região alternativas de novas variedade de tomate, uso correto de fertilizantes, controle alternativos de pragas com tela contra insetos e irrigação por gotejmento. AGENDA BÁSICA: Preparação do solo – Fev /05 Semeadura – Fev /05 Transplante – Mar /05 Estanqueamento – Mar /05 Instalação Tela – Mar /05 Capina – Março a Abril /05 Irrigação – Março a Maio /05 Amarrio e desbrota – Maio /05 Adubação – Março a Maio /05 Controle de Praga e doença – Março a Maio / 05 Dia de campo – Maio /05 PÚBLICO PREVISTO (Caracterização): Agricultores familiares, Percerteiros, Arrendatário e Técnicos PÚBLICO PREVISTO (Número): Agricultores familiares: 100 Conselheiros: 6 Lideranças: 4 Técnicos: 10 Outros: ___________
ORÇAMENTO
ITEM QUANT. V. UNIT
V. TOTAL PR 12M
OUTROS RECURSOS
MDA
* Sementes 8 Gr Cloreto de Potássio
360 Kg 1,00 360,00 360,00
Uréia 360 Kg 1,00 361,00 360,00 *Fungicida inseticida
10 L
Tela Anti-inseto 370m² 5,50 2035,00 2.035,00 Tubo
gotejamento 1500 m 0,48 720,00 720,00
Mangueira preta 200 m 2,21 442,00 442,00 Filtro Agrojet 1 unid. 51,48 51,42 51,48
Registro 1 unid. 30,15 30,15 30,15 Barbante p/
amarrio 5Kg 4,42 22,10 22,10
Arame n°22 5Kg 0,91 54,55 54,55 Arame n°16 20 Kg 6,60 132,00 132,00 Óleao Diesel 100 L 1,65 165,00 165,00
TOTAL 4.372,28 4.372,28
*Produtos patrocinados por empresas do ramo
DATA SOLICITAÇÃO / ENVIO: 15/02/2005 ASSINATURA DO RESPONSÁVEL: Eng. Agr. Pablo L. S. Rodrigues
PARECER DA GERÊNCIA REGIONAL: