Post on 21-Apr-2015
Não há como estudar e
compreender bem as
Escrituras, sem entender o
contexto e as causas do
grande conflito por meio do
santuário.
“A doutrina do santuário
está relacionada a tudo o
mais que os Adventistas do
Sétimo Dia creem”.
C. Marvyn Maxwell
“A compreensão correta do
ministério do santuário
celestial constitui o alicerce
de nossa fé”.
Ellen G White, Ev, 221
O profeta Ezequiel descreve
em seu livro, no capítulo
28:14,15 e 17, a função de
Lúcifer no santuário
celestial: “Tu eras querubim
da guarda ungido, e te
estabeleci; permanecias no
santo de Deus, no brilho
das pedras andavas”.
O Monte Santo de Deus é
uma referência bíblica ao
santuário celestial. Satanás
atentou contra o Santuário
ao difamar o caráter de
Deus, promoveu uma
grande batalha no céu.
Na criação Deus estabeleceu o Jardim do Éden como um santuário,
para manter comunhão com Suas criaturas e ser adorado. No entanto,
sabemos que o mal teve sua origem no próprio céu, e transferiu-se para a Terra, no Jardim do Éden e afetou o ser humano e a natureza.
Após a queda, o homem ficou sob a condição de
não mais poder ver a face de Deus (Is 59:2); o pecado atingiu o ser
humano como um todo, desfigurando a imagem
divina nele, comprometendo os
aspectos físicos, mentais e espirituais.
Ali no Éden, Deus foi o primeiro sacerdote.
Providenciou um sacrifício para
simbolizar a morte do Filho de Deus pelos
pecadores, e apresentou o plano
da salvação (Ap 13:8).
Todos esses sacrifícios propagados pelos
patriarcas conservavam vívida no espírito a grande
verdade de que sem derramamento de sangue
não há remissão de pecados (Hb 9:22), e de que
unicamente pela vida do Substituto apontado,
poderiam os pecadores ser reconciliados com Deus.
O santuário foi construído de acordo
com o “modelo” apresentado a Moisés, e Deus prescreveu o ritual para o serviço
contínuo.
Após vários anos de estudo, Guilherme
Miller concluiu, principalmente com base em Daniel 8:14, que a purificação do
santuário seria a volta de Jesus à terra em torno de 1843/1844.
Posteriormente, Samuel S. Snow apresentou a data de
22/10/1844. Chegou, porém, a data e Jesus não voltou. O
que estava errado? O evento? O cálculo profético? Estas perguntas começaram
a ser respondidas no dia imediato ao desapontamento,
ou seja, dia 23 de outubro.
Em lugar de nosso sumo sacerdote sair do santíssimo do santuário celestial para vir à terra, no 10º dia do 7º mês, no fim dos 2.300 dias, Jesus havia entrado pela primeira
vez, naquele dia, no segundo compartimento do santuário,
o lugar santíssimo, onde iniciaria uma nova etapa antes
de retornar à Terra.
“O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento de
1844, revelou um conjunto completo de verdades ligadas harmoniosamente entre si,
mostrando que a mão de Deus dirigia o grande movimento do advento e apontava novos
deveres ao trazer a lume a posição e obra de Seu povo”.
O Grande Conflito, pág. 423.
Após estudarem a tipologia do
santuário terrestre, os pioneiros
concluíram que o ministério de Cristo
no santuário celestial estava divido em
duas fases.
Na primeira, prefigurada pelo
ministério diário no santuário terrestre
(Lv 1-5), foi a obra de Cristo para perdão de pecados. Essa fase iniciou-se em Sua
ascensão (31 a.D.) e continua até o
fechamento da porta de graça.
A segunda fase é prefigurada pelo
ministério anual do dia da expiação do santuário terrestre (Lv 16; 23:26-32).
Deus incumbiu os adventistas do sétimo
dia de proclamar as gloriosas verdades
atinentes ao ministério de Cristo, no santuário celestial, e a Sua obra
final pela redenção dos perdidos.
A missão dada a Israel e apresentada por Cristo aos discípulos como a grande comissão (Mt 28:19-20), é a mesma missão a qual Deus
incumbiu os Adventistas do Sétimo Dia a
proclamarem por meio das três mensagens
angélicas apresentadas no livro do Apocalipse
14:6-12.
Através do ritual do santuário, o povo de
Deus conseguia vislumbrar o plano da salvação e, ao exercer
fé nos símbolos, estava seguindo as
grandes verdades da Bíblia.
“O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do
desapontamento de 1844, revelou um conjunto completo de verdades
ligadas harmoniosamente entre si, mostrando que a mão de Deus dirigia
o grande movimento do advento e apontava novos deveres ao trazer a lume a posição e obra de Seu povo”.
GC 423