Post on 12-Mar-2016
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Veículo de divulgação oficial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano V - n°43 - Agosto - 2012
•OSRP apresenta9° Sinfonia de
Beethoven•Diretoria anuncia
novo diretorartístico
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Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e OHL Brasil.Porque a arte sempre leva mais longe.
Investir em arte é também uma forma de aproximar as pessoas e abrir novos horizontes. É por isso 0(& / 1#5 './,$" &,*4 2&.%&$*/!&6*& /- 6/)/ +3! a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Uma parceria unida pela mesma missão: executar grandes obras com maestria e excelência.
www.ohlbrasil.com.br
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Palavra da Diretoria
Dulce NevesVice-presidente OSRP
A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto inicia o segundo semestre de 2012
com uma grandiosa produção – a 9ª Sinfonia, de Beethoven. O espetáculo tem
três dias de apresentação no palco do Pedro II e conta com orquestra, coro e
balé, sob regência de Reginaldo Nascimento.
Foram seis meses de trabalho para preparação dos coralistas, orquestra e
bailarinos. Os maestros Reginaldo Nascimento, da orquestra, e Claudinei Alves
de Oliveira, do coro, a coreógrafa Pa�y Brown e o ar�sta Jair Correia, diretor de
cena, estão ensaiando desde janeiro. A montagem leva ao palco 70 coralistas,
quatro solistas, quatro bailarinos e a orquestra, que se apresenta no fosso para
dar lugar ao coro, cena e bailarinos no palco. A produção é da Quar�m de Moraes
Produções Ar�s�cas, que tem histórico de grandes eventos eruditos na cidade.
A Sinfônica de Ribeirão já par�cipou de outras grandes montagens, como
a ópera La Bohème e Madame Bu�erfly, de Puccini, La Travia�a e Rigole�o,
de Verdi, e Cavalleria Rus�cana (Mascagni). A apresentação da 9ª Sinfonia de
Beethoven é mais uma produção para marcar a história da OSRP.
Cientes do papel da orquestra na vida da cidade e exatamente para enriquecer
essa história é que anunciamos a volta do professor Rubens Ricciardi como diretor
ar�s�co. Esta edição da revista Movimento Vivace traz uma entrevista com o
novo diretor, já em exercício. Ricciardi conta como será seu trabalho e anuncia
os maestros convidados que regerão a OSRP neste segundo semestre.
Aliás, a história da OSRP representa uma grife para nossa cidade. Ribeirão
Preto se diferencia no cenário nacional por causa também de nossa Orquestra
Sinfônica. Afinal temos o privilégio de viver em uma cidade do interior, nascida
do desbravamento de bandeirantes, enriquecida com o café, sofrida com a queda
da Bolsa em 1929 e reerguida com o esforço de gente que sabe que homens de
verdade só podem surgir em meios onde se cul�va a educação, a cultura e as
virtudes.
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Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão PretoRua São Sebas�ão 1002 - CentroTel (16) 3610-8932 - www.osrp.org.br
PresidenteDécio Agos�nho Gonzalez
Jornalistas responsáveisBlanche Amancio - MTb 20907blanche@textocomunicacao.com.brDaniela Antunes - MTb 25679daniela@textocomunicacao.com.br
Assistente de comunicação / diagramaçãoBruna Zanuto - imprensa@osrp.org.br
DIRETORIA EXECUTIVADécio Agos�nho Gonzalez
PresidenteDulce Neves
1º Vice-PresidenteSilvio Trajano Contart
2º Vice-PresidenteFábio Mesquista Ribeiro
Diretor JurídicoTaís Costa Roxo da Fonseca
Diretora Jurídica AdjuntoDácio Campos
Diretor de PatrimônioLisete Diniz Ribas Casagrande
Secretário GeralLeonardo Carolo
Secretário AdjuntoJosé Mario Tamanini
Diretor FinanceiroEnio de Oliveira e Souza Junior
Diretor Financeiro AdjuntoJosé Arnaldo Vianna Cione
Diretor InsAtucional/Orador
CONSELHO FISCALAfonso Reis Duarte
Antonio Gilberto Pinhata
Delcio Bellini Junior
Larissa Moraes Di Ba�sta
Luiz Camperoni Neto
Paulo Cesar Di Madeo
CONSELHO DELIBERATIVOJoão Agnaldo Donizete Gandini
PresidenteJosé Gustavo Julião de Camargo
SecretáriosAbranche Fuad Abdo
Adriana Silva
Alberto Dabori
Amando Siui� Ito
Carmen Rita Cagno
Demetrio Luiz Pedro Bom
Dinah Pousa Godinho Mihaleff
Edilberto Janes
Elvira Maria Cicci
Emerson Francisco M. Rodrigues
Idelson Costa Cordeiro
Itamar Suave
Jay Mar�ns Mil-Homens Junior
José Donizete Pires Cardoso
Juracy Mil-Homens
Lais Maria Faccio
Lucas Antonio Ribas Casagrande
Luis Orlando Rotelli Rezende
Maria Carolina Jurca Freitas
Maria Cecilia Manzolli
Raul Marmiroli
Sander Luiz Uzuelle
SebastiãodeAlmeidaPradoNeto
Sebas�ão Edson Savegnago
Tamara Cris�na de Carvalho
Valdo Barreto
Vale�m Herrera
Willian Natale
DiretoriaIndiceEspecialRicciardi assume como diretor artístico da OSRP 05
AudiçãoQuase 50 músicos se inscrevem na audição da OSRP 08
Circuito Musical 10
ProgramaConcerto Internacional 18
Notas de ConcertoConcerto Internacional 28
FotosIbraim Leão, Gisele Haddad e Bruna Zanuto
Pesquisa históricaGisele Haddad
Fotolito e impressãoSão Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Tiragem: 3.600 exemplares
FinalizaçãoDouglas I. Almeida
Os ar�gos assinados não representam obrigatoriamentea opinião do veículo
Edição anteriorAno V - n°42 - Junho - 2012As revistas Movimento Vivace tambémestão disponíveis no site da OSRP
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Expediente
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Especial
Os e g u n d o s e m e s t r e d o a n o
começa com novidades. Rubens
Russomanno Ricciardi, professor �tular
da USP, foi convidado para assumir o
cargo de diretor ar�s�co da OSRP. E já
está trabalhando.
Até dezembro, os concertos serão
regidos pelo maestro-ass istente
Reginaldo Nascimento e outros maestros
convidados. Alguns nomes já estão
confirmados: o inglês Jonathan Bre�, o
alemão Felix Krieger, e
os brasileiros Luciano
Camargo e Alex Klein.
“O novo maestro
titular será escolhido
sem pressa. Agora
te m o s u m d i reto r
artístico que auxiliará
na escolha do melhor
nome para a Sinfônica
de Ribeirão. O professor
Ricc iardi , a lém de
ter atuado em vários
pro jetos na OSRP,
foi responsável pela
vinda de dois maestros
que desenvolveram excelente trabalho,
Roberto Minczuk e Cláudio Cruz. Nesse
processo, também levaremos em
consideração a opinião dos músicos”,
explicam o presidente Décio Agos�nho
Gonzalez e a vice Dulce Neves.
Desde 1938, a Associação Musical de
Ribeirão Preto, que administra a OSRP,
tem por tradição manter duas figuras
complementares – o diretor ar�s�co e o
maestro-�tular.
“Para mim é uma honra voltar a
colaborar com a OSRP. É um trabalho
voluntário e será feito em conjunto com
o maestro Reginaldo Nascimento. Vamos
trazer grandes maestros convidados,
desenvolvendo repertórios que buscam
a excelência ar�s�ca”.
Ricciardi assume como diretor artístico da OSRP
“Nosso papel será con�nuar o trabalho
feito por todos esses grandes nomes
que já passaram pela OSRP, mesclando
tradição com modernidade”, comenta
o diretor ar�s�co. “Ao lado do grande
repertório sinfônico clássico-român�co,
a OSRP deve atuar também em projetos
de ópera e música contemporânea”,
completa.
Ricciardi é neto do sócio número 2 e
um dos fundadores da OSRP, Edmundo
Universidade Humboldt de Berlim (1987-
1991), sob orientação de Günter Mayer.
Títulos: Mestrado em Esté�ca Musical
sobre Hanns Eisler (1995), Doutorado
em Musicologia Histórica sobre Manuel
Dias de Oliveira (2000), Livre-docência
em Composição e Linguagem Musical
(2003) e Professor Titular em Práticas
Interpreta�vas (Regência e Instrumento)
(2006) pela USP. Áreas de atuação:
Composição (poiesis musical), Musicologia
(theoria musical) e Interpretação/
Performance (práxis musical).
Linhas de Pesquisa: 1) Filosofia
da Música e 2) Música Brasileira:
história, interpretação-execução,
processos composicionais e
editoriais. Professor de Teoria
M u s i ca l e I nte r p re ta çã o /
Pe r fo r m a n c e ( O rq u e st ra ) .
Fundador e diretor artístico
do Ensemble Mentemanuque
voltado à música contemporânea
(desde 1993), do Madrigal
Ademus (desde 2002) e da USP-
Filarmônica (desde 2011, com
30 bolsas de alunos de graduação
pelas pró-reitorias da USP de Cultura
e Graduação). Diretor ar�s�co do 46º
Fes�val Música Nova Gilberto Mendes
(a partir de 2012) em parceria com o
SESC-SP.
Qual é o papel do diretor arlsmco da
OSRP?
O diretor artístico é aquele que,
em estreita sintonia com o presidente,
Conselho e diretoria da Associação
Musical, zelapelos interesses ins�tucionais
em todos os assuntos que envolvem a
a�vidade ar�s�ca propriamente dita da
orquestra (concepção de repertórios,
contratação de maestros e músicos,
projetos de concertos e outros projetos
especiais).
Professor �tular da USP já foi diretor ar�s�co e presidente do Conselho Delibera�vo daAssociação Musical de Ribeirão Preto
Russomanno, que foi clarine�sta, maestro
e presidente da en�dade. O pai, Sylvio
Ricciardi, foi tesoureiro da orquestra por
muitos anos.
Rubens Russomanno Ricciardi
Professor titular do Departamento
de Música da FFCLRP-USP (coordenador
cientí f ico do Núcleo de Apoio à
Pesquisa do Laboratório de Ciências da
Performance contemplado pelo Programa
de Incen�vo à Pesquisa da Pró-Reitoria
de Pesquisa da USP). Formação: aluno
de Olivier Toni (desde 1979). Graduado
(Licenciatura) em Música pela ECA-USP de
São Paulo (1982-1985) - aluno de Gilberto
Mendes e Stephen Hartke (composição).
Especialização em Musicologia pela
Décio A. Gonzalez, Reginaldo Nascimento, Dulce Neves e Rubens Ricciardi
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Qual são as tradições da OSRP na escolha
dos repertórios e maestros?
Desde 1938, quando a OSRP (que já
estava em a�vidade desde os anos 20)
teve sua existência formalizada através
da fundação da Sociedade Musical,
houve aqui um costume da orquestra
ser regida por vários maestros. Não
havia qualquer tradição de culto à
personalidade em torno da figura de
um maestro específico. Livre deste
estanco, sempre ocorre um dinamismo
mais saudável para a Associação, para
os músicos e também para a própria
música. A diretoria da OSRP era formada
inicialmente por músicos e, por sorte,
não havia uma distinção clara entre
maestros, músicos, compositores e
direção ar�s�ca, uma vez que havia um
revezamento nas funções de acordo
com cada projeto. O repertório era
divido entre obras da tradição clássico-
romântica e obras contemporâneas
daquela época, com especial espaço para
os próprios compositores de Ribeirão
Preto, entre outros, Conegundes Rangel,
José Delfino Machado, Belmácio Pousa
Godinho, Pietro Giammarus�, Edmundo
Russomanno e Ignácio Stabile, além
de outros compositores brasileiros,
como Carlos Gomes, Henrique Oswald,
Luiz Levy, Alexandre Levy, Alberto
Nepomuceno, Francisco Braga, Heitor
Villa-Lobos, Francisco Mignone, Cláudio
Santoro e Guerra-Peixe (estes úl�mos
inclusive com presença em concertos em
Ribeirão Preto).
Qual sua filosofia de trabalho?
Justamente manter estas tradições
primordiais da OSRP, trabalhando com o
repertório clássico-roman�co (que não é
excludente das obras instrumentais mais
an�gas do século XVIII e mesmo XVII) ao
mesmo tempo em que se reserva um
espaço fundamental à música produzida
aqui agora, sem esnobismo nem indústria
da cultura.
Em sua opinião, qual o papel da OSRP
na cidade?
A OSRP tem um papel muito importante
em Ribeirão Preto e região porque é
uma orquestra profissional de alto nível
técnico e artístico. Se é que eu posso
fazer uma comparação, se a OSRP fosse
um �me de futebol, com certeza estaria
disputando a Libertadores. Trata-se de
uma das ins�tuições de ponta de nossa
região com repercussão hoje nacional.
Basta observamos o grande número de
músicos, solistas e maestros brasileiros e
estrangeiros interessados em vir atuar aqui.
Qual o potencial desta orquestra?
Não só viabilizar programas musicais
diferenciados nos bairros da cidade e em
demais cidades da região, como também
desenvolver projetos de CDs e grandes
concertos no Theatro Pedro II – e sem
esquecer de seu potencial historicamente
atrelado ao Theatro Pedro II, que é o de
promover óperas com produções próprias!
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AOSRP realizou, dia 20 de julho, uma
audição para contratação de 11
novos músicos. As vagas são para violino,
viola, violoncelo, contrabaixo, trompete,
trompa, tuba e oboé.
Inscreveram-se músicos da cidade
e da região, além de profissionais de
outros estados. Par�ciparam da audição
instrumen�stas de Belo Horizonte, Brasília,
Salvador, Recife, Sergipe, Manaus etc.
O maestro-assistente da OSRP
Reginaldo Nascimento comenta que
a Sinfônica de Ribeirão tem grande
visibilidade em todos os cantos do país.
“Nossa orquestra chama a atenção de
músicos do Brasil inteiro”, comemora.
Os músicos começaram a se apresentar
à banca examinadora a par�r das 13h e a
audição só terminou depois das 21h. A
audição foi dividida em duas etapas. Na
primeira, os candidatos se apresentam
atrás de biombos, separados da banca,
que avaliou a qualidade musical do
Quase 50 músicos se inscrevem na audição da OSRP
Audição
Orquestra Sinfônica abre 11 vagas e recebe inscrições de várias regiões do país
instrumentista. O maestro convidado
Alex Klein explica o mo�vo dessa primeira
etapa que é eliminatória: “A audição possui
várias regras que evitam qualquer contato
com o músico para evitar privilégios e
manter a isenção, e isso é necessário para
avaliar primeiramente a desenvoltura
musical dos concorrentes”.
Só vão para a segunda etapa, os
músicos que a banca votou. Nesse
momento, os biombos são re�rados e os
instrumen�stas tocam novamente para
os avaliadores analisarem outro quesito:
postura.
BANCA
A banca examinadora contou com dois
maestros – o assistente da OSRP, Reginaldo
Nascimento, e o maestro convidado Alex
Klein, solista de oboé da Orquestra de
Chicago por quase 10 anos e regente
da Orquestra da Paraíba –, o diretor
ar�s�co da orquestra, Rubens Ricciardi,
o spalla Denis Usov, e os chefes de naipe
Marcio Gomes, chefe dos 2os violinos,
Willian Rodrigues, das violas, Jonathas
Silva, dos violoncelos, Marcio Maia,
dos contrabaixos, Krista Helfenberger,
das clarinetas, Sérgio Cerri, das flautas,
Edgar Fernandes, das trombas, Naber
de Mesquita, dos trompetes, e Ricardo
Pacheco, dos trombones.
APROVADOS
Instrumentistas de Sergipe, Rio de
Janeiro, São Paulo-Capital e de Ribeirão
Preto e região foram os oito aprovados
pela banca da OSRP. Os nomes dos mais
novos integrantes da Sinfônica de Ribeirão
são: Cleverson Cremer (viola), Thieres
Luiz Brandini (violoncelo), Eraldo Alves de
Araujo (trompa), Lucas Emanuel Pinheiro
Moreita (oboé), Renata Soares Cáceres
(contrabaixo), Natanael Tomás da Silva
(trompete), Anderson Castaldi (violino) e
Adilson Trindade de Avila (tuba).
Maestro convidado Alex Klein Diretor artístico OSRP Rubens Ricciardi Regente-assistente OSRPReginaldo Nascimento
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EXPECTATIVA
O oboísta Lucas Emanuel que morava
em Vassouras-RJ, já havia participado de
uma audição da OSRP no ano passado,
e mesmo não sendo aprovado, ele não
desistiu. Este ano, se inscreveu de novo,
mas o resultado foi bem diferente.
“Estou muito ansioso para começar
minhas atividades com a orquestra
de Ribeirão. Muitos músicos do Rio
conhecem esta orquestra e falavam
muito bem”.
Já o mais novo violinista da orquestra
Anderson Castaldi, que há três anos
morou e trabalhou em São José do Rio
Pardo-SP, tem grandes expecta�vas em
integrar o corpo de músico da Orquestra
de Ribeirão. “Eu quero crescer na música
com o auxílio desta orquestra, pois
admiro o repertório que ela [orquestra]
vem apresentando e a qualidade de seus
concertos”.
Com os novos músicos a orquestra
passa a ter 53 instrumentistas neste
segundo semestre. Muitos deles já
participarão dos concertos agendados
para os dias 2, 3 e 4 de agosto, com
a p re s e nta çã o d a 9 ° S i nfo n i a d e
Beethoven.
“Ficamos surpresos com o nível
técnico dos candidatos. Os aprovados
com certeza vão enriquecer nossa
orquestra e, por outro lado, vão crescer
com a qualidade dos profissionais que
aqui estão”, resume o presidente Décio
Agos�nho Gonzalez.
“Desejamos boas-vindas para os
novos integrantes da Orquestra Sinfônica
de Ribeirão Preto e ficamos felizes com a
chegada de gente nova”, diz Dulce Neves,
vice-presidente da OSRP.
AUDIÇÃO
Audição é a prova que instrumentistas
fazem para integrar as orquestras do
país. Os músicos têm entre 15 e 20
minutos para mostrar o seu trabalho à
banca de avaliadores que, geralmente,
são compostas por maestro, convidado e
chefes de naipe, ou seja, o chefe de cada
instrumento que está sendo avaliado.
No caso da OSRP, as audições não
têm datas definidas para acontecerem. A
úl�ma audição da Sinfônica de Ribeirão
foi em fevereiro deste ano para oboé
e trompa. As provas são realizadas na
própria sede da orquestra, e no período
da tarde.
Todas as informações referentes
às provas ficam disponíveis no site da
sinfônica. Na página, os candidatos
visualizam o edital assinado pelo
presidente da Associação Musical de
Ribeirão Preto, o programa que será
pedido para cada instrumento, a ficha
de inscrição, além das partituras de
todas as peças de excertos sinfônicos. Os
interessados em se juntar a OSRP, devem
acompanhar o portal da ins�tuição.
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Circuito Musical
Dia 1/6
Dia 12/6
Encontro Tributário UniSEB COC
O governador Geraldo Alckmin
assiste ao concerto da OSRP que marca
a festa de inauguração da Unidade Rede
Lucy Montoro e da E.T.E. (Estação de
Tratamento de Esgotos) na cidade de
Mogi Mirim-SP.
A orquetra apresenta o Hino Nacional
Brasileiro, de F. M. Da Silva, o Hino de
Mogi Mirim, de H. Ferraz, As Grutas de
Fingals, de F. Mendelssohn, Bachianas
Brasileiras n° 4 “Prelúdio”, de H. Villas-
Lobos, Ária da Suíte n° 3, de J. S. Bach,
Música para os Reais Fogos de Ar�~cios,
G. F. Haendel, Bachianas Brasileiras n° 2
“O Trenzinho Caipira”, de H. Villa-Lobos, e
O Barbeiro de Sevilha, de G. Rossini.
O evento conta com a par�cipação de
Concerto em Mogi Mirim
autoridades locais, como o prefeito
municipal Carlos Nelson Bueno, o
secretário da Saúde Giovanni Guido
Cerri, e o presidente da Assembleia
Legis�va, deputado Barroz Munhoz,
entre outros.
O concerto é patrocinado pela
Ambient do Grupo OHL e tem o apoio
do Ministério da Cultura, por meio da
Lei Rouanet, e do Governo Federal.
Governador Geraldo Alckmin prestigia
os músicos da OSRP
OSRP se apresenta no Encontro
Tributário, realizado no UniSEB COC. O
tributarista Aguinaldo Biffi fala sobre
as leis de incen�vo à cultura e explica
como empresas e pessoas ~sicas podem
contribuir com projetos culturais, a
exemplo dos projetos da OSRP aprovados
pelo Ministério da Cultura.
A orquestra apresentou um programa
variado com o tema do filme “A Missão”,
de Morricone, o tango Oblivion, de
Piazzolla, o Concerto Grosso n° 4 da obra
Beatles Go Baroque, de Peter Breiner,
Introdução da Bachianas Brasileiras n°4,
de Villa-Lobos, entre outros.
Projetos culturais
A OSRP tem projetos aprovados pelo
Ministério da Cultura já há vários anos.
O Juventude Tem Concerto foi aprovado
Aguinaldo Biffi
em 1995 e, desde então, é man�do com
recursos da Lei Rouanet. O projeto se
enquadra no ar�go 18 da lei de incen�vo
fiscal à cultura. Segundo o tributarista
Aguinaldo Alves Biffi, as empresas que
declaram o Imposto de Renda pelo lucro
real podem abater 100% dos recursos
des�nados a projetos de música erudita
e podem des�nar até 4% do imposto a
ser recolhido. “E uma forma de incen�var
a cultura sem precisar empregar novos
recursos financeiros, uma vez que a
empresa apenas destina recursos que
desembolsaria com o Imposto de Renda”,
explica.
Falta patrocínio
A OSRP dec id iu suspender a
apresentação do Juventude Tem Concerto
no mês de agosto. O projeto foi criado
há 15 anos e, desde então, foi realizado
ininterruptamente. O motivo foi a
suspensão do patrocínio da Telefonica,
que apoiou o projeto durante 11 anos,
com recursos da Lei Rouanet.
A diretoria busca novo patrocínio e
ainda não definiu quando será a próxima
apresentação.
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Atendimento integrado, qualificação humanae investimento tecnológico. Em outras palavras:o hospital mais completo de Ribeirão Preto.Considerado um dos hospitais mais bem equipados do país, o Hospital São Francisco é um complexo hospitalar modelo, onde a tecnologia está aliada ao humanismo e à inovação. O nível internacional de sua estrutura possibilita a realização anual de mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e faz dele o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com alto padrãode hotelaria, o Hospital São Francisco também se destaca pela atualização constante de sua equipee pela qualifi cação de seu corpo clínico, com médicos que atuam nas mais diversas especialidades.São mais de 66 anos cuidando de pessoas, antecipando tecnologias e buscando novas formasde oferecer a mesma excelência de sempre.
167 Leitos18 Salas Cirúrgicas30 Leitos de Terapia Intensiva5 Leitos de Cuidados EspeciaisHemodinâmicaProntuário InformatizadoHospital-Dia
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Centro de Negócios:16 2138.3234 / 2138.3285www.saofrancisco.com.br
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Dia 16/6
Concerto Internacional
O público do Concerto Internacional
presencia uma noite argentina, com
grandes clássicos do tango, de Piazzolla.
No programa, Tangazo, Fuga y Misterio,
Oblivion, Fugata, Adiós Nonino, Canción de
las Venusinas, Alevare, Meditango, Fuga
9, Libertango e Violetango, compõem o
concerto “Vinte anos sem Astor Piazzolla”,
com o bandoneonista italiano Peter Soave.
Os instrumen�stas Sara Lima (flauta),
Marcos Aquino (oboé), Bogdan Dragan
(clarineta), Lamartine Tavares (fagote),
Edgar Ribeiro (trompa), Willian Rodrigues
(viola), Jonathas Silva (violoncelo), Carolina
Leão (piano), e Naber de Mesquita
(trompete) são os solistas do concerto.
Lamartine Tavares Naber de Mesquita Marcos Aquino
Jonathas Silva Edgar Ribeiro
Willian Rodrigues Sara Lima Bogdan Dragan
Carolina Leão
Peter Soave
Plateia lotada no Theatro Pedro II
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Dia 17/6
Juventude Tem Concerto
A OSRP apresenta “Vinte anos sem
Astor Piazzolla” no Juventude Tem
Concerto. O programa apresenta clássicos
do compositor argentino e encanta o
público no Theatro Pedro II.
Para solar as obras de Piazzolla, é
convidado ao palco o bandoneonista
italiano Peter Soave.
Três escolas (Escola Municipal Maria
Amália Volpan de Figueiredo, Escola
Municipal Regina Célia Ferrari Guarnieri
e Escola Municipal Lourenço Bueno de
Camargo) de Morro Agudo-SP marcam
presença no concerto, levando 80 crianças.
Comoonúmerodecrianças interessadas
em assis�r o espetáculo era muito grande,
Instrumentistas da OSRP
Bandoneonista Peter Soave
Escolas de Morro Agudo levam 80 crianças para o Juventude
os professores das escolas organizaram
o Projeto Leitura, em que alunos que se
destacam nos trabalhos escolares ganham
a viagem para uma apresentação do projeto
Juventude Tem Concerto.
O Juventude Tem concerto já completou
15 anos e é um exemplo de ação educa�va
para a música erudita. Os concertos são
gratuitos e acontecem uma vez por mês,
sempre em uma manhã de domingo, em
um dos maiores teatros de ópera do país - o
Theatro Pedro II.
Trata-se de um projeto aprovado
pelo Ministério da Cultura para receber
incen�vos através da Lei Rouanet e que está
a procura de novo patrocinador.
Fila no Pedro II para assistir o
Juventude Tem Concerto
16
Dia 18/6
Dia 24/6
Concerto Aniversário de Ribeirão Preto - Catedral
Em comemoração ao 156°
aniversário da cidade, a OSRP se
apresenta com a cantora Verônica
Ferriani no palco do Theatro Pedro
II. O espetáculo tem a abertura de
Ana Favare�o e Marcio Coelho com
outros músicos da cidade.
A orquestra toca o Hino Nacional
e o Hino de Ribeirão Preto, antes de
Verônica subir ao palco.
Com a musa ribeirão-pretana, a
orquestra executa clássicos da MPB,
de compositores como Vinícius
de Moraes, Toquinho, Adoniran
Barbosa, Pixinguinha e Luíz Gonzaga.
As obras receberam arranjos de
Rubens Ricciardi, José Gustavo
Concerto Aniversário deRibeirão Preto - Pedro II
A OSRP e Coro da Escola de
Canto Coral apresentam concerto na
Catedral Metropolitana de Ribeirão
Preto e lota a igreja. O concerto faz
parte das fes�vidades dos 156 anos
da cidade.
A orquestra apresenta peças
sacras de Bach, Vivaldi, Mozart
e Haendel, e apresenta solo do
trompe�sta Naber de Mesquita.
O coro é preparado pela regente
Snizhana Drahan e conta com o solo
do barítono Wladimyr Carvalho.
Julião de Camargo e do violista
argen�no Gabriel Mateos.
O público aprecia Tarde
em Itapuã, Aquarela, Saudosa
Maloca, Asa Branca, Carinhoso,
A Casa, e Cantada.
Músicos da OSRP acompanham
Verônica no parabéns que o público
canta na Esplanada
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Dia 30/6
Comemoração dos 16 anos dareinauguração do Pedro II
A OSRP faz a abertura do show
Almamúsica de Francis e Olívia Hime, para
comemorar os 16 anos da reinauguração
do Theatro Pedro II.
Com a casa lotada, o maestro-
assistente Reginaldo Nascimento rege
a orquestra, que apresenta a Sinfonia
do Rio de Janeiro de São Sebas�ão, de
Francis Hime.
Nesta noite, também é inaugurada a
Sala Zezé Najem e a galeria permanente
do ex-presidentes da Fundação Pedro II.
Antes do início do show, o Quarteto de
Cordas se apresenta na Sala dos Espelhos,
no evento de lançamento do selo postal
personalizado do Pedro II, com imagens do
Francis e Olívia Hime
OSRP abre o showAlmamúsica de Francis Hime
teatro e do Palácio Rio Branco.
O quarteto é formado pelos violinistas
José Ramella e Marcio Gomes, violista Willian
Rodrigues e violoncelista Jonathas Silva.
18
Ficha técnica
Regente e diretor arlsmco: Reginaldo Nascimento
Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
Diretor cênico e cenógrafo: Jair Correia
Solistas: Laryssa Alvarazi (soprano), Cris�na Modé (contralto), Cleyton Pulzi (tenor) e Wladimyr Carvalho (barítono)
Regente Coro: Claudinei Alves de Oliveira
Coro Lírico: formado por 70 vozes
Coreógrafa: Pa�y Brown
Bailarinos: Caroline Zi�o, Elydio Antonelli, Jackeline Leal e Thiago Junqueira
Iluminador: Ari Buccioni
Preparação corporal: Renato Ferreira
Stylist de figurino: Salvatore Laureano
Assistente de direção cênica: Snizhana Drahan
Ator: Rafael Ravi
Produção: Maria Helena K. Spiritus e Mariangela Quar�m
Assistente de produção: Julia Quar�m, Juliara Nogueira e José Antonio Francisco
Assistente de montagem: José Maria Lopes, Elvis Nogueira e Ricardo Ba�sta
Assessoria de imprensa: Blanche Amancio, Daniela Antunes, Erika Daguano e Bruna Zanuto
L. Beethoven - 9° Sinfonia
Em homenagem: Fábio Frederico F. Kowarick e Rubens Heredia
Concertos Internacionaisnº 1.229, 1.230 e 1.231
2, 3 e 4 de agosto de 2012 | 21hTheatro Pedro II
Ministério da Cultura e OHL BrasilAPRESENTAM
Apoio
Ministério daCultura
RealizaçãoPatrocínio
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Reginaldo NascimentoRegente e diretor artístico
Iniciou seus estudos na Congregação Cristã no Brasil. Violinista, foi aluno na Ofi cina Três Rios de Nadilson Gama e Terezinha Schonrenberg. Teve aulas com Silvjie Balaz, Elina Suris e Cláudio Cruz desde 2002. Par� cipou da Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara do SESC, Orquestra Sinfônica do Estado do Mato Grosso, Orquestra Sinfônica Municipal de Barretos e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Par� cipou de diversos fes� vais entre eles o de Curi� ba, Prados e do Fes� val Internacional de Campos do Jordão em 2004 como bolsista, sob orientação dos maestros Cláudio Cruz e Roberto Minczuk. Atuou como solista frente às orquestras já citadas.
Como regente foi � tular da Orquestra Filarmônica Jovem de Ribeirão Preto entre 2000 e 2002, fundador da Orquestra de Câmara do Conservatório Carlos Gomes de Ribeirão Preto, foi o diretor ar� s� co e regente na gravação do CD “Ecos de uma Vida” com obras dos compositores mineiros Alberto e Renato Frateschi de Uberaba, criador e regente da Orquestra de Câmara de Ribeirão Preto e, desde 2010, é regente-assistente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
Par� cipou da Radom Conductors Academy na Polônia em 2011 como regente a� vo e em 2012 irá par� cipar do master class com Ilona Meskó e a MÀV Symphony Orchestra na Hungria também como regente a� vo. Também foi regente-assistente no 42° Fes� val Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
Recebeu orientações do maestro japonês Zen Obara, e atualmente de Cláudio Cruz e Jonathan Bre� (Inglaterra). Atualmente cursa o úl� mo ano de graduação do Departamento de Música da FFLCRP da USP, de Ribeirão Preto.
©2012 Ibraim Leão
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Jair CorreiaDiretor cênico e cenógrafo
Nasceu na cidade de São Paulo em 1956. Tem um caminho ar� s� co ni� damente marcado pela qualidade de seu trabalho e seriedade de
suas propostas: começou a expor aos 14 anos, trabalhou em jornais como ilustrador e editor de arte até ingressar no cinema, envolvendo-se
pra� camente em todas as áreas desta arte até receber o prêmio de Melhor Diretor de Cinema de 1982 pela APCA - Associação Paulista de
Crí� cos de Arte, com o fi lme Duas Estranhas Mulheres. Tem do mais ferrenho crí� co cinematográfi co da época Ruben Biáfora, do jornal O
Estado de São Paulo, os maiores elogios pelo seu talento como diretor e ar� sta. Dirigiu também os longas Retrato Falado de Uma Mulher Sem
Pudor (1982) e Shock (1983), que lhe valeu outros prêmios.
Nas artes plás� cas, desenvolve uma obra pessoal e está presente nos principais salões de arte do país, inclusive sendo o único ar� sta
plás� co do interior do Estado de São Paulo a par� cipar da 21ª Bienal Internacional de São Paulo em 1991.
Instalado em Ribeirão Preto desde 1984, atua diretamente na produção cultural da cidade. No Atelier 253, juntamente com outros ar� stas,
produziu dezenas de obras, difundindo conceitos de arte contemporânea. Presidiu o 17º Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto,
par� cipou como Membro de Júri de outros salões e faz a concepção visual do Grupo Fora do sériO desde 1992.
Com Donato Sartori, considerado o principal mascareiro vivo do mundo ocidental, aprendeu a metodologia da confecção de máscaras.
Par� cipou do Seminário Internacional de Máscaras no Rio de Janeiro em 1995 onde aprendeu técnicas de máscara em cartapesta. Na
sequência, aprendeu técnicas de máscara em couro no Seminario Laboratorio Internazionale, no Centro Maschere e Stru� ure Gestuali em
Pádova, na Itália, em 1996 e 1998. Pesquisou durante um ano a história deste rico objeto, sua infl uência na trajetória da humanidade e suas
complexidades para executar o vídeo-documentário Viagem ao Mundo da Máscara (1999). Em 2003, pelo seu trabalho no espetáculo Auto
da Barca do Inferno, foi indicado foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro Brasileiro na categoria Figurino – Concepção Visual e Máscaras. Em
2008, Jair Correia concluiu o curso de treinamento do sow ware Maya® recebendo o cer� fi cado da Autodesk Authorized Training Center
(ATC®), tornando-se um profi ssional de computação gráfi ca. Atualmente, é diretor da Casa da Arte Mul� Meios, onde desenvolve trabalhos
com mídias modernas e oferece ofi cinas específi cas sobre seu trabalho, para viabilizar um verdadeiro entendimento da criação ar� s� ca.
É professor de ‘Cenografi a e Indumentária’ e ‘Interpretação para Cinema’ do Curso de Teatro do Centro Universitário Barão de Mauá em
Ribeirão Preto. Atualmente, dedica-se à produção e direção do longa-metragem em animação 3D Metamorphosis e à direção de uma série
de episódios humorís� cos para televisão.
Recentemente, foi selecionado no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012, e levará à Brasília sua exposição Ícones- Outras Palavras.
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Patty BrownCoreógrafa
Professora e coreógrafa, formada em Dança nos Estados Unidos e no Brasil. Nos Estados Unidos, Pa� y tem formação em dança pelo American Ballet Theater School e June Lewis & Company, além de ter estudado jazz com Jojo Smith e Phil Black. No Brasil, cursou dança moderna com os especialistas: Renée Gumiel, Ruth Rachou, Cleide Morgan, Bill Groun, Penha de Souza, Antonio Carlos Cardoso, Yoshi Morimoto, Clive Thompson e Joe Alegado. Quando o assunto é balé clássico, Pa� y Brown já esteve ao lado dos melhores profi ssionais como: Alphouse Poulin, Marika Gidali, Decio Otero, Yellê Bi� encourt, Ismael Guizer, Ricardo Ordoñez, Ron Seccoio, Adi Addor, Vitor Navarro, Jane Blauth, Neide Rossi, Carlos Morais, Ta� ana Lescova. Em Ribeirão Preto, já deu aulas nas escolas Studio Carla Petroni, Escola de Balé Luciana Junqueira e, desde 1992, ministra aulas de balé clássico e dança moderna na Escola Renata Celidonio. Como professora e coreógrafa, já revelou vários talentos entre eles: Marisol Gallo, Elydio Antonelli, Kenia Genaro, Luciana Porta, Luciane Fontanella, Dilenia Reis, Denise Passos, Anselmo Zolla, Lili de Grammont e Fernando Silva .
Ari BuccioniIluminador
Formado na Escola de Arte e Comunicação IADE e graduado como ar� sta plás� co pela FAAP. Entre 1976 a 1991, se formou e se profi ssionalizou como bailarino e coreógrafo. Na década de 80, montou o Ateliê Spray, tendo como principal técnica Air Brush. Nesse período realizou importantes projetos para confecções como Fiorucci e Giovanna Baby, cenários para teatro e dança e moke up para produtoras. Desde 1995 atua no desenvolvimento de criação e pesquisa de iluminação para espetáculos de dança, shows e teatro. Nesse período já realizou mais de 100 criações de projetos de iluminação com mais de 1.000 apresentações e montagens que estão presentes em peças de teatro, shows musicais, fes� vais e mostras de dança. Seus trabalhos já foram apresentados em turnês pela Europa, África e América do Sul.
Claudinei Alves de OliveiraRegente convidado do coro
Maestro e barítono, natural de Viradouro-SP, estudou canto na Universidade Federal de Uberlândia-MG
com Edmar Ferre� . Na mesma ins� tuição par� cipou de montagens das óperas Cavalleria Rus� cana, de
Pietro Mascagni, Ahmal e os Visitantes da Noite, de Gian-Carlo Meno� , e Gianni Schicchi, de G. Puccini.
Estudou canto com a professora Neyde Thomas e o professor Rio Novello. Foi aluno de Camargo Guarnieri
com quem estudou parte de suas composições para canto. Estudou regência coral com os maestros Marcos
Julio Sergl, Mara Campos e Eduardo Lakschevitz e regência de orquestra com o maestro Roberto Duarte em
cursos ministrados nas Ofi cinas de Música de Curi� ba-PR.
Atuou como regente-assistente do maestro Túlio Colaccioppo na montagem da ópera La Traviata, de G.
Verdi, em Ribeirão Preto-SP, em 2001. Dirigiu quatro montagens da ópera Ahmal e os Visitantes da Noite de
Meno� nas cidades de Catanduva-SP e Bebedouro-SP. Regeu o Coral Municipal Pedro Pellegrino e o Coral
Coopercitrus entre outros. Foi diretor do Departamento de Cultura de Bebedouro. Foi premiado no Concurso
Nacional de Violão Souza Lima em São Paulo, na modalidade Canto e Violão, acompanhado pelo violonista Gustavo do Carmo.
Foi solista do concerto de abertura do projeto Juventude Tem Concerto, da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob a regência de
Roberto Minczuk. É regente do Coral Art Musik. É autor do Hino do Coopera� vismo. Dirige o Coral Art Musik, de Bebedouro. Par� cipou do
8° Interna� onales Pfi ngstseminar Koblenz na cidade de Koblenz (Alemanha) onde foi aluno da professora alemã Ingeborg Reichelt e estudou
interpretação de obras de Schubert com o maestro e pianista Gabor Antalff y.
Idealizou e dirige o Fes� val Nacional de Canto de Bebedouro. Regeu o Coro Sinfônico para a montagem da Nona Sinfonia de Ludwig van
Beethoven por ocasião dos 150 anos da cidade de Ribeirão Preto. Em 2007 atuou na Ópera Rigole� o, de Giuseppe Verdi, no Theatro Pedro
II, sob a regência de Cláudio Cruz e direção cênica de Fernando Portari. Atuou como solista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sob a
regência do maestro Cláudio Cruz. Recebeu da Câmara Municipal de Bebedouro no ano de 2005, o Título de Cidadão Bebedourense e em
2008 a mesma Casa de Leis outorgou-lhe o Título de Maestro Emérito. Foi regente preparador do coro da Ópera La Bohème de G. Puccini
sob a direção musical de Cláudio Cruz no primeiro semestre de 2011.
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Cristina ModéContralto
Formada no curso de Licenciatura em Educação Ar�s�ca com habilitação em Música pela Universida-
de de Ribeirão Preto. Graduada em Instrumento - Piano e em Fonoaudiologia. Especialista em Voz, pelo
CEV-SP. Atuou como docente no curso de Musicoterapia, nas matérias de Prá�ca Vocal e Distúrbios da
Voz e da Fala e no curso de Direito na matéria de Oratória, da Universidade de Ribeirão Preto. Em 2006,
2007 e 2008 deu aulas no curso de Fonoaudiologia da USP, como professora convidada, na matéria de Voz
Profissional. Par�cipou da montagem das óperas-estúdio: “A Flauta Mágica” (1992); “Bodas de Fígaro”
(1993); “Don Giovanni” (1996), em Ribeirão. Atualmente, atua como professora de canto e fonoaudiólo-
ga em sua clínica par�cular, e regente do Coral da Unaerp e do Chorus Vox. Apresenta-se regularmente
como cantora lírica (mezzo-soprano) em recitais, audições e saraus na cidade de Ribeirão Preto e região.
Wladimyr CarvalhoBarítono
Em 1987 iniciou estudos de canto lírico. Atualmente tem como orientadora e professora a cantora lírica
Céline Imbert. Integrou o elenco de diversas montagens de ópera-estúdio: “As Bodas de Fígaro” (Fígaro),
“A Flauta Mágica” (Papageno), de Mozart, “La Serva Padrona” (Uberto), de Pergolesi e “O Barbeiro de
Sevilha” (Dom Basilio), de Rossini. Realiza vasto repertório sacro como solista: “Oratório de Natal”, “Mag-
nifi cat”, “Cantata 142”, “Cantata 56”, “Cantata 82”, “Cantada 147”, “Paixão Segundo São João” e “Paixão
Segundo São Mateus”, de Bach, “Missa Brevis em Ré Maior K 194”, “Missa da Coroação” e “Missa de
Requiem”, de Mozart, “Missa em Sol Maior”, de Schubert, “Missa de Gloria”, de Puccini, sendo esta com
primeira execução no Brasil, em concertos em Ribeirão Preto e Campinas (SP) em 2003, sob a regência
do maestro italiano Antonio Pantaneschi. Par� cipou de vários concertos como solista, sob a batuta de
maestros como Sérgio Alberto de Oliveira, Marcos Pupo Nogueira, entre outros nomes importantes.
Cleyton PulziTenor
Já viveu papéis como: Bas�en na ópera “Bas�en und Bas�enne” de Mozart, Rei Gaspar em “Amahl
and the night visitors” de Giancarlo Meno}, Rinuccio em “Gianni Schicchi” de G. Puccini. Em 2005 re-
cebeu o Prêmio Revelação masculino no 1° Concurso Nacional de Canto “Edmar Ferre�”. Em 2010, foi
vencedor do 1° Concurso de Canto Lírico do Rotary Club SP, classificando-se para a segunda fase do 4ª
Interna�onal Rotary Opera Contest que aconteceu no Teatro São Carlos, em Lisboa, Portugal, ficando entre
os 10 semi-finalistas. Venceu o concurso Bauru Atlanta Compe��on, com convites para recital na cidade
de Atlanta (Georgia-EUA) em 2011, e para o fes�val La Musica Lirica 2011 em Novafeltria, Itália. Foi o
primeiro classificado brasileiro para a semi-final do Concurso Internacional Jaume Aragall, que aconteceu
em Sabadell, Espanha. Em 2011, interpretou Parpignol em “La Bohème”, sob a regência de Cláudio Cruz.
Laryssa AlvaraziSoprano
Natural de São Paulo, vem solidificando seu nome em papéis de importância como Julie�e em “Roméoet
Julie�e” de Gounod, e Norina em “Don Pasquale” de Donize}, com aclamação de público e crí�ca, uma
em especial do maestro John Neschling. Bacharel em canto erudito pelo Conservatório Dramá�co-Musical
de São Paulo. Iniciou seu mestrado em performance no Conservatório di Musica Antonio Buzzola di Adria
(Itália). Par�cipou das óperas “L’elisir d’amore”, “Die Lus�geWitwe”, “Die Zauberflöte”, “La Bohème”, entre
concertos sinfônicos como solista em “Te Deum” de Dvorák e a “Missa em Lá bemol” de Schubert. Seu mais
recente trabalho foi na ópera “I Puritani”, onde debutou como Elvira, no Fes�val Amazonas de Ópera, e se
prepara para debutar como Olympia em Les Contes d’Hoffmann em sua estreia internacional e também
como Maria no XI Fes�val de Ópera do Theatro da Paz, na ópera João e Maria de Engelbert Humperdinck.
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Caroline ZittoBailarina
Formada em Ballet Clássico pelo Stúdio de Dança Luciana Junqueira. Par�cipou de grupos e fes�vaisde dança importantes em todo o país. Em 2010 integrou a Cia de Dança Luciana Junqueira e fez partedo elenco do grupo Ribeirão Preto Cia de Dança. Já trabalhou com os melhores profissionais de dançado Brasil como Luciana Junqueira, Pa�y Brown, Neyde Rossi, Edson Fernandes, Liliane de Grammont,Fernando Mar�ns, Thiago Junqueira, Ricardo Scheir, Luiz Fernando Bongiovanni.
Elydio AntonelliBailarino
Iniciou seu trabalho com ballet em 1988 com a bailarina e coreógrafa Pa� y Brown. Ao lado da baila-rina Marisol Gallo, começou a par� cipar de vários campeonatos brasileiros de aeróbica de compe� ção conseguindo vários � tulos sob a supervisão da técnica Maria Tereza Garcia. Ganhou em 1999 medalha de ouro no Gran Fes� val La� no Americano de Danza em Cordoba, na Argen� na, na modalidade solo clássico. Em 2002 par� cipou das apresentações de abertura da “Expo” realizada na Suíça, a convite de Silvana Shuwartz e do governo suíço. Em 2005 também na Suíça, realizou uma turnê de apresentações pelas cidades de Zurich, Fribourg, Soreans e Dudingem.
Jackeline LealBailarina
Bailarina profi ssional desde 2010, formada pelo Studio de Dança Luciana Junqueira. Jackeline ganhou o prêmio de melhor bailarina e revelação no 13° Fes� val Nacional Dança Ribeirão. Além de especializações em dança com os mestres Manoel Francisco, Vladmir Klós, June Schlosser, Hans Tappendorff , Rumen Iva-nov Rashev, Liudmilla Polonskaya, Aurea Hammerli, José Luis Losano, Jorge Teixeira e Thadeu de Carvalho.
Thiago JunqueiraBailarino
Bailarino desde 1990, atua como professor, coreógrafo e é diretor da Cia de Dança Ribeirão Preto. Sua formação técnica em Ballet se deu pelo Studio de Dança Luciana Junqueira e Jeune Ballet Interna� onale em Cannes, na França. Já par� cipou de fes� vais de dança mais importantes do Brasil e também fora. Já trabalhou com grandes nomes da dança como: Luciana Junqueira, Lucelene Junqueira, Pa� y Brown, Jair Moraes, Sasha Svetlov, James Urbain, Hacene Bahiri, Rosella Hightower, Marco Goecke, Angelin Preljocaj e Thierry Malandain.
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Coro da 9° Sinfonia
RIBEIRÃO PRETO
Soprano
Adelaide de Almeida
Andréia Ap. de Oliveira Gomes
Beatriz Tostes de Figueiredo
Carmem Elisa Inocima Monteiro de Barros
Érika Danyla Inácio
Fabiana Stela de Souza Assis
Fernanda Garcia Brochi
Leny Freitas de Oliveira
Luciana Laudares Faria Alvarenga
Marcia dos Santos Souza
Maria Yve� e Fontes da Silva
Renata Trivelato Felício
Simone Pereira Barnabé
Sylvia Margareth dos Santos Dias
Contralto
Ana Rosa Macedo Lorenzato
Claudia de Paula Campos
Heloisa H Sampaio
Ivone Cecilia de Paula Giordano
Juliana Benedini Tarlá
Lidia Maria Lourençon Rodrigues
Lígia Maria Massini Pinto
Marta Gomes de Paula
Milena Floria - Santos
Waleska Patrícia Ferreira
Tenor
Elias Antonio de Bri� o
Eliton Almeida da Silva
Luis Antonio Del Lama
Osmar Capacle
Barítono
Cleiton Frazon
Jeff erson Rizoli da Silva
Luis Cesar Colombari
Mario Angelo Cenedesi Junior
Rodrigo Augusto Quin� liano da Silva
SÃO JOAQUIM DA BARRA
Contralto
Adriana de Souza de Sá
Alexandre de Almeida Falcão
Lidiane Aparecida Cortez
Luzia Renilda Custódio
Maria Eduarda Oliveira
Neila Fá� ma Teles Silva
Priscila Sampaio Senhuk
Taís Coelho de Morais Ponte
Tenor
André de Araujo Falcão
Aparecida de Lourdes Perecin
Estevam Luís da Silva Campos
João Paulo Marciano
Barítono
Roger Santos
BEBEDOURO
Soprano
Thais Cabral
Barítono
Rodrigo do Carmo
Victor Delalibera Chagas
Victor Salvador Alves de Oliveira
SÃO PAULO
Soprano
Andressa Chinzarian
Carolina Aleixo Sobral
Cin� a Cunha
Debora Dibi
Thayana Roverso
Vera Pla�
Mezzo-soprano
Andreia Cris� ane de Souza
Clelia Rodrigues
Daniel Carvalho
Ligia Monteiro
Barítono
Fabrício Leite
Josias Carmo
Michel de Souza
Osvaldo Hernán
Tenor
Cleiton Xavier
Eliseu O� aviani
Nelson Fernando Grecco
Rodrigo Morales
Thiago Montenegro
Thiago Soares
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Letra da 9ª Sinfonia de Beethoven em alemão
BaixoO Freunde, nicht diese Töne!Sondern laßt uns angenehmereans� mmen und freudenvollere.Freude! Freude!
Baixo. Quarteto e coroFreude, schöner Gö� erfunkenTochter aus Elysium,Wir betreten feuertrunken,Himmlische, dein Heiligtum!Deine Zauber binden wiederWas die Mode streng geteilt;Alle Menschen werden Brüder,Wo dein san| er Flügel weilt.Wem der große Wurf gelungen,Eines Freundes Freund zu sein;Wer ein holdes Weib errungen,Mische seinen Jubel ein!Ja, wer auch nur eine SeeleSein nennt auf dem Erdenrund!Und wer’s nie gekonnt, der stehleWeinend sich aus diesem Bund!Freude trinken alle WesenAn den Brüsten der Natur;Alle Guten, alle BösenFolgen ihrer Rosenspur.Küsse gab sie uns und Reben,Einen Freund, geprü| im Tod;Wollust ward dem Wurm gegeben,Und der Cherub steht vor Go� .
Tenor e coroFroh, wie seine Sonnen fl iegenDurch des Himmels prächt’gen Plan,Laufet, Brüder, eure Bahn,Freudig, wie ein Held zum Siegen.
CoroSeid umschlungen, Millionen!Diesen Kuß der ganzen Welt!Brüder, über’m SternenzeltMuß ein lieber Vater wohnen.Ihr stürzt nieder, Millionen?Ahnest du den Schöpfer, Welt?Such’ ihn über’m Sternenzelt!Über Sternen muß er wohnen
Letra da 9.ª Sinfonia de Beethoven em português
BaixoÓ, amigos, mudemos de tom!Entoemos algo mais prazerosoE mais alegre!
Baixo. Quarteto e coroAlegria, formosa centelha divina,Filha do Elíseo,Ébrios de fogo entramosEm teu santuário celeste!Tua magia volta a unirO que o costume rigorosamente dividiu.Todos os homens se irmanamAli onde teu doce vôo se detém.Quem já conseguiu o maior tesouroDe ser o amigo de um amigo,Quem já conquistou uma mulher amávelRejubile-se conosco!Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,Uma única em todo o mundo.Mas aquele que falhou nissoQue fi que chorando sozinho!Alegria bebem todos os seresNo seio da Natureza:Todos os bons, todos os maus,Seguem seu rastro de rosas.Ela nos deu beijos e vinho eUm amigo leal até a morte;Deu força para a vida aos mais humildesE ao querubim que se ergue diante de Deus!
Tenor e coroAlegremente, como seus sóis voemAtravés do esplêndido espaço celesteSe expressem, irmãos, em seus caminhos,Alegremente como o herói diante da vitória.
CoroAbracem-se milhões!Enviem este beijo para todo o mundo!Irmãos, além do céu estreladoMora um Pai Amado.Milhões, vocês estão ajoelhados diante Dele?Mundo, você percebe seu Criador?Procure-o mais acima do Céu estrelado!Sobre as estrelas onde Ele mora!
Fonte: Wikipedia
Poema
Notas de Concerto
Concertos Internacionais
Sinfonia n°9, em rémenor, Op. 125
Ludwig van Beethoven(1770 - 1827)
Composta em 1824 por Ludwig van
Beethoven, a Nona Sinfonia é uma
das obras mais importantes do reper-
tório clássico ocidental. É uma obra de
transição, que se despede dos úl�mos
suspiros do Classicismo e, ao mesmo
tempo, dá boas-vindas aos novos ares
do Roman�smo. Um dos aspectos mais
importantes, e que mais nos chama a
atenção na sinfonia, é a presença mar-
cante do coral. Talvez tenha sido a pri-
meira vez que um coro teve uma par-
�cipação tão grandiosa em uma obra
sinfônica – daí o mo�vo de também ser
conhecida como “Sinfonia Coral” –, cau-
sando um grande impacto sonoro, em
que orquestra e vozes não se confron-
tam, mas se somam e dialogam de igual
para igual, no mesmo nível de impor-
tância. Foi composta após a fase mais
turbulenta da vida de Beethoven, que
começou em meados de 1816. A essa
altura, Beethoven já estava com sua au-
dição bastante comprome�da, o que o
levou a uma crise composicional muito
forte, obrigando-o a ficar algum tem-
po sem compor absolutamente nada,
restrito apenas ao seu mundo interior.
Ironicamente, foi graças à surdez e à
sua prodigiosa mente que Beethoven
Por Dario Rodrigues Silva, graduando do curso de Música, bacharel em Piano, da USP-
-Ribeirão. Além das atividades de intérprete-pianista, atua como pesquisador (bolsista
PIBIC/CNPq) na área de performance e práticas interpretativas, com foco nas obras pós-
-modernas para piano do compositor brasileiro Almeida Prado. Possui artigos publicados
no Seminário Nacional de Pesquisa em Música, (SEMPEM 2009 e 2010, Goiânia/GO), na
Iª e IIª semanas “Jovens Pesquisadores” do Departamento de Música da USP-Ribeirão e,
recentemente, na Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANP-
POM 2011, Uberlândia/MG). É curador do projeto “Terças Musicais”, o qual fornece
semanalmente música gratuita à população de Ribeirão Preto, mostrando a produção
acadêmica dos alunos.
dariorsilva@hotmail.com
conseguiu se libertar cada vez mais das
limitações do mundo dos sons, e isso
pode ter contribuído para essa música
surpreendentemente nova, que testou
os limites da compreensão da época, e
ainda desafia os ouvidos atuais.
Outro ponto que torna a obra ainda
mais valiosa é o uso de trechos do po-
ema “Ode à Alegria” – “Aun die Freu-
de”– de Friedrich Schiller (1759-1805),
respeitado escritor e filósofo alemão. O
texto é u�lizado no úl�mo movimento e
é cantado pelos solistas e pelo coro, com
grande júbilo e exaltação, fazendo jus ao
teor do próprio poema. O impacto social
desse movimento foi tanto que acabou
ganhando um arranjo feito pelo ilustre
maestro Herbert Von Karajan, para ser
u�lizado como hino oficial da União Eu-
ropeia. O tema do quarto movimento –
que popularmente é chamado de “Ode
à Alegria”, em referência direta ao �tulo
do poema – se transformou em um íco-
ne musical da nossa cultura, usado em
vários filmes como “A Laranja Mecânica”,
de Stanley Kubrick, e também em oca-
siões polí�cas de grande significância,
como por exemplo, durante a queda do
muro de Berlin em novembro de 1989. O
tema tornou-se mais do que uma músi-
ca, mas um porta-voz da alegria, da liber-
dade e da celebração.
Essa sinfonia foi um marco para mui-
tos compositores depois de Beethoven e,
em muitos aspectos, ainda con�nua sen-
do para os contemporâneos. Român�cos
como Liszt (1811-1886) e Wagner (1813-
1883), que inclusive fizeram arranjos
para piano solo da obra, se espelharam
em Beethoven, sobretudo nas obras da
mesma época da 9ª Sinfonia, para am-
pliarem suas percepções musicais, estu-
dando-as e refle�ndo sobre as inovações
realizadas pelo grande mestre. A 9ª foi o
primeiro passo para a expansão da sin-
fonia rumo a proporções gigantescas,
como aconteceu posteriormente através
do compositor austríaco Gustav Mahler
(1860-1911) e de seu conterrâneo Anton
Bruckner (1824-1896), cujas sinfonias
eram enormes, de longa duração e com
uma orquestração densa, verdadeiros
monumentos sonoros.
A 9ª Sinfonia detém um lugar tão es-
pecial dentro da história da música que,
para um músico e até mesmo um leigo,
após ouvi-la e apreciá-la, fica di�cil en-
tender o que seria dos demais compo-
sitores pós-Beethoven se essa obra não
exis�sse. Fica di�cil imaginar quais dos
outros compositores seriam capazes de
tamanha proeza. Beethoven precisou
mergulhar no mais profundo silêncio,
tornar-se prisioneiro de si mesmo em
decorrência do isolamento causado pela
surdez para, então, encontrar uma nova
senda em sua essência que lhe permi-
�sse compor tal obra, e tal reclusão não
significaria nada se não fosse o seu talen-
to e genialidade.
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A vida tem que serum grande espetáculo.O compromisso que a Vila do Ipê tem
com a cidade de Ribeirão Preto vai muito
além de oferecer empreendimentos imobiliários
de altíssima qualidade. A Vila do Ipê acredita
que qualidade de vida é um conceito muito
mais amplo em que a cultura tem um papel
fundamental. Por isso, além do nosso apoio,
a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
sempre terá o nosso aplauso.
Valorizando a cultura.
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Presidente Décio Agos�nho Gonzalez1° Vice-presidente Dulce Neves2° Vice-presidente Silvio ContartGestora Mariangela Quar�mDiretor Arlsmco: Rubens RicciardiRegente-assistente Reginaldo Nascimento
VIOLINOS IDenis Usov°Petar Vassilev KrastanovAnderson OliveiraEduardo Felipe C. de OliveiraCarlos Eduardo SantosGiliard Tavares ReisMariya Mihaylova Krastanova
VIOLINOS IIMarcio do Santos Gomes Júnior°°Ilia IlievJonas MafraHugo Novaes QuerinoJosé Roberto RamellaRaphael Ba�sta da Silva
VIOLASWillian Rodrigues°°Daniel Isaias FernandesGuilherme PereiraDaniel Fernandes Mendes**Adriel Vieira Damasceno**Michele da Silva Picasso**
VIOLONCELOSJonathas da Silva°°Silvana RangelLadson Bruno MendesSvetla Nikolova IlievaMônica Picaço**
CONTRABAIXOSMarcio Pinheiro Maia°°Vinícius Por�rio FerreiraWalter de Fá�ma FerreiraLincoln Reuel Mendes
FLAUTASSérgio Francisco CerriRiane Benedini
CLARINETASKrista Helfenberger Muñoz°°Bogdan Dragan
FAGOTESLamar�ne Tavares°°Denise Guedes de Oliveira Carneiro
TROMPASEdgar Fernandes RibeiroCarlos Oliveira Portela**Moises Henrique da Silva Alves**
TROMPETESNaber de Mesquita°°
Ficha TécnicaTROMBONESRicardo Pacheco°°José Maria Lopes
TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior
TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior°°
PERCUSSÃOCarolina Raany*Kleber Felipe Tertuliano**Walison Lenon de Oliveira Souza**
DEPTO. PRODUÇÃOLara Costa - assistente de produçãoJulia Quar�m - assistente de produçãoJosé Maria Lopes - inspetorLeandro Pardinho - arquivo musicalElvis Nogueira - equipe técnicaRicardo Rosa Ba�sta - equipe técnica
DEPTO. ADMINISTRATIVO / FINANCEIROJosé A. Francisco - assistente administra�voFrancisco Evangelista - assistente financeiroRosana Araujo - assistente financeiro
DEPTO. DE SÓCIOS E PATRONOSGerusa Olivia Basso
ARQUIVO HISTÓRICOGisele Haddad
ASSESSORIA DE IMPRENSABlanche AmancioDaniela AntunesBruna Zanuto - diagramadora
° Spalla°° Chefe de naipe* Estagiário** Trainee*** Convidado
Ambient
Associação Comercial e Industrial
de Ribeirão Preto
Astec - Contabilidade
Augusto Mar�nez Perez
Banco Ribeirão Preto S/A
Brasil Salomão & Ma�hes S/C Advocacia
Caldema
Cia. Bebidas Ipiranga
Colégio Brasil
Construtora Said
Editora Atlas S/A
Estacionamento StopPark
Espaço Uomo
Fundação Waldemar Barnsley Pessoa
Grupo WTB
Hospital São Francisco Sociedade Ltda.
Hotel Nacional Inn
Interunion
Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.
Jornal A Cidade
Matrix Print
Maurílio Biagi Filho e
Vera Lucia de Amorim Biagi
Maubisa
Mesquita Ribeiro Advogados
Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda.
OHL Brasil
Price Auditoria
Proservices Informá�ca
RibeirãoShopping
Riberball
San Bruno’S Ro�cerie Doceria
Santa Helena Industria de Alimentos S/A
São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Savegnago Supermercado Ltda.
UNISEB COC
Stream Palace Hotel
Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool
Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool
Usina Moreno
Usina Santo Antonio
Usina São Francisco
Vila do Ipê Empreendimentos Ltda
Patronos e Patrocinadores
MÚSICOS CONVIDADOS DE JUNHO***
Alan C. Silva - trompete (16, 17, 18 e 30/6)Alessandro Ramos - tuba (30/6)Carlos H. F. Rodrigues - baixo elétrico (30/6)Carolina Leão - piano (16 e 17/6)Emanuela Scardamaglia - oboé (24 e 30/6)Fabio Moi Baldo - violino (16, 17 e 18/6)Jairo Cassiano Rocha - trompete (18 e 30/6)Leandro Carlos da Cunha - piano (30/6)Marco Papa - violão (30/6)Marcos de S. Aquino - oboé (16, 17 e 18/6)Natanael Tomas da Silva - trompete (24/6)Pietro A. Soave - bandoneon (16 e 17/6)ReginaldodeC.Pereira-trompa(16,17e18/6)Rodrigo Muller - oboé (1, 16, 17, 24 e 30/6)Saimonton R. dos Reis - teclado (24/6)Victor de Mello Lopes - oboé (1/06)Welisson da C. Leão - trompete (1/6)