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Termo de Execução Descentralizada nº 01/2014
Ministério do Turismo/IPEA
Produto 5
Relatório com as estimativas da caracterização da
ocupação formal e informal do turismo, com base
nos dados da RAIS* e da PNAD** 2013, para o Brasil
e regiões
*Relação Anual de Informações Sociais
** Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Março - 2015
2
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO SETOR TURISMO NO BRASIL
GOVERNO FEDERAL
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Ministro
Roberto Mangabeira Unger
Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Presidente
Jessé Souza
Diretor substituto de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais
Marco Aurélio Costa
Equipe Técnica do Projeto
Margarida Hatem Pinto Coelho
Reinaldo Camargo de Soares
Brunno Kalyxton Sousa Ramos
Instituição Financiadora
Ministério do Turismo
Relatório
Margarida Hatem Pinto Coelho
Brunno Kalyxton Sousa Ramos
3
Índice
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 4
2. ANTECEDENTES ............................................................................................................................... 5
3. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 6
3.1. Atividades Características do Turismo .................................................................................... 6
3.2. Observações Gerais ................................................................................................................. 8
3.3. Caracterização Formal do Turismo.........................................................................................11
3.3.1 - Atributos............................................................................................................................... 11
3.4. Caracterização Informal do Turismo........................................................................................12
3.4.1. Atributos ............................................................................................................................ 13
4. A IMPORTÂNCIA DA OCUPAÇÃO DO TURISMO NA ECONOMIA BRASILEIRA ................................ 13
5. PERFIL MÉDIO DO EMPREGADO FORMAL DO TURISMO NO BRASIL ............................................ 15
6. PERFIL MÉDIO DO EMPREGADO FORMAL DO TURISMO NAS REGIÕES, POR ATRIBUTO ............. 17
6.1. Remuneração e massa salarial .............................................................................................. 17
6.2. Gênero ................................................................................................................................... 19
6.3. Idade .................................................................................................................................... 211
6.4. Escolaridade .......................................................................................................................... 22
6.5. Tempo de emprego ............................................................................................................... 23
6.6. Tamanho do estabelecimento ............................................................................................. 233
6.7. Horas contratuais ................................................................................................................ 244
7. PERFIL DO EMPREGADO INFORMAL DO TURISMO, POR ATRIBUTO. .......................................... 255
7.1. Remuneração média ........................................................................................................... 255
7.2. Gênero ................................................................................................................................. 266
7.3. Idade .................................................................................................................................... 277
7.4. Escolaridade ........................................................................................................................ 277
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 28
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................29
ANEXO 1
ANEXO 2
4
1. APRESENTAÇÃO
Este relatório é um produto do Termo de Execução Descentralizada 01/2014 MTur/Ipea,
firmado entre o Ipea e o Ministério do Turismo em novembro de 2014, visando à cooperação
mútua, voltada ao aprimoramento e atualização do Sistema Integrado de Informações sobre o
Mercado de Trabalho no Setor Turismo – SIMT, objetivando subsidiar o MTur na formulação
de políticas e estratégias para o desenvolvimento do turismo.
O SIMT oferece para o governo e a sociedade informações que utilizam dados de fontes
secundárias e de pesquisas realizadas pelo IPEA sobre a ocupação nas Atividades
Características do Turismo – ACTs1.
Trata-se do produto 5: “Relatório com as estimativas da caracterização da ocupação
formal e informal do turismo, com base nos dados das RAIS2 e da PNAD3 de 2013, para o
Brasil e regiões”.
São apresentados, para o Brasil e regiões, resultados relativos à caracterização dos
ocupados no turismo em oito ACTs: Alojamento, Agências de Viagem, Transporte Terrestre,
Transporte Aéreo, Transporte Aquaviário, Aluguel de Transportes, Alimentação e Cultura e
Lazer.
Este documento está baseado em estimativas produzidas no âmbito do SIMT, elaboradas
por Reinaldo Soares de Camargo.
Os dados apresentados referem-se ao mês de dezembro para a caracterização do
emprego formal e a setembro, para a ocupação informal.
Não é possível agregar/comparar as estimativas referentes à ocupação formal e informal.
Apesar de serem preparadas para os mesmos contextos geográfico-setoriais e com os mesmos
coeficientes de atendimento turístico, são levantamentos diferentes quanto às unidades
respondentes, metodologia, coleta e conteúdos levantados.
Outra ressalva a ser feita diz respeito à desagregação por espaço geográfico dos
resultados. Tanto na caracterização do emprego formal, mediante o uso da RAIS (que permite
resultados detalhados para as 27 UFs e as 8 atividades), quanto no caso das ocupações informais
(obtidas pela PNAD, que possibilita resultados para as 5 regiões e as 8 atividades), as
estimativas podem ficar comprometidas, principalmente para domínios geográfico-setoriais
com tamanhos de amostra menos expressivos. Assim, são apresentados dados referentes às
1 O conceito de ACTs está referido no documento “Conta Satélite de Turismo, Quadro Conceptual”, 1999, Organização
Mundial do Turismo, Madri, Espanha. 2 Relação Anual de Informações Sociais 3 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
5
regiões, uma vez que os dados sobre a caracterização da ocupação informal em nível estadual
são bastante instáveis.
Além desta apresentação, o item 2 trata do contexto do projeto, o item 3 apresenta
resumidamente aspectos da metodologia de preparação das estimativas sobre a caracterização
da mão de obra formal e informal do turismo; o item 4 mostra a importância da ocupação do
turismo na economia brasileira e a participação relativa de cada ACT, para que se tenha ideia
da importância de cada uma ao analisar os dados apresentados nos itens seguintes. O item 5
traz o perfil médio do empregado formal do turismo no Brasil e o item 6 apresenta os atributos
individuais e ocupacionais predominantes no perfil do empregado formal por região. Os itens
7 e 8 trazem essas informações para o ocupado informal e, o item 9, as considerações finais.
Ao final, sob a forma de Anexos, encontram-se tabelas com atributos individuais e ocupacionais
da mão de obra do setor turismo no Brasil e regiões, para cada ACT.
2. ANTECEDENTES
O IPEA, com o apoio do Ministério do Turismo - MTur, estruturou o Sistema de
Informações sobre o Mercado de Trabalho no Setor Turismo - SIMT, que visa a oferecer, para
o governo e a sociedade, informações que utilizam dados de fontes secundárias e de pesquisas
realizadas pelo IPEA sobre a ocupação nas Atividades Características do Turismo – ACTs,
atualizadas continuamente.
Na ausência de informações relativas ao consumo turístico nas ACTs, geralmente se
incorpora a totalidade dos empregados nessas atividades como prestadores de serviços do
turismo. Ao se proceder dessa forma, considera-se, por exemplo, que todos os empregados da
atividade alimentação estariam ligados ao atendimento de turistas, incorrendo-se em
superestimação da ocupação no setor.
Para corrigir essa distorção, o IPEA realizou uma pesquisa por telefone, em
estabelecimentos que operavam nas ACTs, distribuídos em todo o Brasil, visando a conhecer a
proporção de atendimento a turistas e a residentes. A amostra foi estratificada por atividade,
estado e dimensão do estabelecimento.
Em novembro de 2009, o Ipea firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Codeplan
- Companhia de Desenvovimento do Distrito Federal com vistas à realização de estudos e
pesquisas de interesse mútuo, concernentes ao mercado de trabalho do setor turismo, em
particular, relativos ao Distrito Federal.
6
3– METODOLOGIA
3.1 Atividades Características do Turismo
As chamadas Atividades Características do Turismo – ACTs são um conjunto de
atividades que contemplam a maior parte dos gastos dos turistas.
A partir da segunda pesquisa de campo, realizada em 2010, as estimativas elaboradas
no âmbito do SIMT consideram oito grupos de ACTs: Alojamento; Agências de Viagem;
Transporte Terrestre; Transporte Aéreo; Transporte Aquaviário; Aluguel de Transportes;
Alimentação e Cultura e Lazer.
Essa seleção contempla quase todas as atividades recomendadas pela Organização
Mundial do Turismo – OMT para a obtenção de dados comparáveis no tempo, no espaço e de
forma coerente com o sistema estatístico nacional.
Algumas atividades recomendadas não foram incluídas no estudo pela dificuldade ou
custo de obter dados estatísticos confiáveis ou porque o consumo referente aos turistas é pouco
significativo. É o caso, por exemplo, do comércio, transporte individual, do emprego em
instituições públicas ou alojamento em residências secundárias.
Foram selecionadas as seguintes subatividades, da classificação CNAE 2.0, agregadas
nos oito grupos de ACTs:
- Alojamento
55.10-8 – Hotéis e similares
5510-8/01 Hotéis
5510-8/02 Apart-hotéis
5510-8/03 Motéis
55.90-6 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente
5590-6/01 Albergues, exceto assistenciais
5590-6/02 Campings
590-6/03 Pensões (alojamento)
5590-6/99 Outros alojamentos não especificados anteriormente
- Alimentação
56.11-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas
5611-2/01 Restaurantes e similares
5611-2/02 Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas
5611-2/03 Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares
56.12-1 – Serviços ambulantes de alimentação
5612-1/00 Serviços ambulantes de alimentação
- Transporte terrestre
49.23-0 – Transporte rodoviário de táxi
4923-0/01 Serviço de táxi
4923-0/02 Serviço de transporte de passageiros- locação de automóveis com motorista
49.29-9 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros
transportes rodoviários não especificados anteriormente
4929-9/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal
4929-9/03 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal
4929-9/99 Outros transportes rodoviários de passageiros não especificados anteriormente
7
49.50-7 – Trens turísticos, teleféricos e similares
4950-7/00 Trens turísticos, teleféricos e similares
49.22-1 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo,
intermunicipal, interestadual e internacional
4922-1/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal,
exceto em região metropolitana
4922-1/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual
4922-1/03 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, internacional
49.29-9 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros
transportes rodoviários não especificados anteriormente
4929-9/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento
intermunicipal, interestadual e internacional
4929-9/04 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal,
interestadual e internacional
- Transporte aquaviário
50.11-4 – Transporte marítimo de cabotagem
5011-4/02 Transporte marítimo de cabotagem – passageiros
50.12-2 – Transporte marítimo de longo curso
5012-2/02 Transporte marítimo de longo curso- passageiro
50.22-0 – Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares
5022-0/01 Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares, municipal, exceto
travessia
5022-0/02 Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares, intermunicipal,
interestadual e internacional, exceto travessia
50.91-2 – Transporte por navegação de travessia
5091-2/01 Transporte por navegação de travessia, municipal
5091-2/02 Transporte por navegação de travessia, intermunicipal
50.99-8 – Transporte aquaviário não especificado anteriormente
5099-8/01 Transporte aquaviário para passeios turísticos
5099-8/99 Outros transportes aquaviários não especificados anteriormente
- Transporte aéreo
51.11-1 – Transporte aéreo de passageiros regular
5111-1/00 Transporte aéreo de passageiros regular
51.12-9 – Transporte aéreo de passageiros não regular
5112-9/01 Serviço de táxi aéreo e locação de aeronaves com tripulação
5112-9/99 Outros serviços de transporte de passageiros não regular
- Aluguel de Transporte
77.11-0 – Locação de automóveis sem condutor
7711-0/00 Locação de automóveis sem condutor
- Agências de Viagem
79.11-2 - Agências de viagens
7911-2/00 Agências de viagens
79.12-1 - Operadores turísticos
7912-1/00 Operadores turísticos
8
79.90-2 - Serviços de reserva e outros serviços de turismo não especificados anteriormente
7990-2/00 Serviços de reserva e outros serviços de turismo não especificados anteriormente
- Cultura e Lazer
90.01-9 - Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares
9001-9/01 Produção teatral
9001-9/02 Produção musical
9001-9/03 Produção de espetáculos de dança
9001-9/04 Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares
9001-9/05 Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares
9001-9/99 Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas
anteriormente.
91.02-3 - Atividades de museus e de exploração, restauração artística e conservação de
lugares e prédios históricos e atrações similares.
9102-3/01 Atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações
similares
91.03-1 - Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas
e áreas de proteção ambiental.
9103-1/00 Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e
áreas de proteção ambiental.
92.00-3 - Atividades de exploração de jogos de azar e apostas
9200-3/01 Casas de bingo
9200-3/02 Exploração de apostas em corridas de cavalos
9200-3/99 Exploração de jogos de azar e apostas não especificados anteriormente
93.19-1 - Atividades esportivas não especificadas anteriormente
9319-1/01 Produção e promoção de eventos esportivos
9319-1/99 Outras atividades esportivas não especificadas anteriormente
93.21-2 - Parques de diversão e parques temáticos
9321-2/00 Parques de diversão e parques temáticos
93.29-8 - Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente
9329-8/01 Discotecas, danceterias, salões de dança e similares
9329-8/02 Exploração de boliches
9329-8/03 Exploração de jogos de sinuca, bilhar e similares
9329-8/04 Exploração de jogos eletrônicos recreativos
9329-8/99 Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente
3.2 – Observações gerais
É importante chamar atenção para o fato de que as estatísticas apresentadas sobre a
caracterização da ocupação no turismo, tanto formal quanto informal, referem-se sempre à
totalidade dos ocupados que prestam serviços em cada ACT. Isso porque é impossível
identificar os ocupados que prestam serviços majoritariamente a turistas. Em atividades como
Alimentação, por exemplo, o perfil da mão de obra reflete a realidade de um conjunto de
estabelecimentos cujos clientes são, em sua maioria, residentes.
9
Como os serviços prestados a clientes turistas (em princípio com um perfil de renda
mais alto), devem, em tese, ser diferenciados, é de se esperar que também a mão de obra
envolvida na prestação de serviços ao segmento turístico seja diferenciada. Na impossibilidade
de captar essa diferença, para efeito de comparação da ocupação do setor turismo, além de
apresentar os dados para as oito ACTs, optou-se pela agregação de três atividades cuja clientela
é formada principalmente por turistas: Alojamento, Agências de Viagem e Transporte aéreo,
que compõem o chamado Núcleo das ACTs ou Núcleo do turismo.
Na RAIS, os dados referentes a estatutários e militares não têm a mesma amplitude que
os referentes a celetistas; por isso, não foram considerados na elaboração das estimativas do
emprego formal do turismo. Coerentemente, essas categorias foram excluídas também das
estimativas elaboradas para o conjunto das atividades econômicas e para o segmento informal,
com base na Pnad, tanto do turismo como da economia.
Essa opção deve-se ao fato de que o objetivo do SIMT é dimensionar e apreender a
dinâmica do mercado de trabalho do turismo e não da economia como um todo. Como a RAIS
constitui a principal base desse sistema e não tem um nível de cobertura amplo nas atividades
que ocupam estatutários e militares, optou-se por retirá-los do universo pesquisado, para melhor
observar o comportamento da ocupação no turismo.
No caso da ocupação formal, os dados referem-se a dezembro de 2013, enquanto a
ocupação informal refere-se a setembro de 2013, por ser esse o mês de referência/execução da
PNAD.
A concepção da metodologia original foi elaborada por Alfonso Árias.
Para referenciar os resultados da caracterização da ocupação formal e informal, as
informações, sob a forma de gráfico, apresentarão valores para as regiões e Brasil, para o
Núcleo do turismo, para o conjunto das ACTs, (daqui para frente, chamado de Turismo) e para
a Economia. Os resultados por ACT e região estão nos anexos.
3.3 - Caracterização formal do turismo
A fonte utilizada para caracterizar a ocupação formal do turismo, a Relação Anual de
Informações Sociais – RAIS é um registro com elevada cobertura, do Ministério do Trabalho e
Emprego. A RAIS abrange praticamente o universo dos estabelecimentos com vínculos
empregatícios regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e traz também
informações sobre servidores públicos da administração direta e de fundações e outros (avulsos,
diretores, temporários, aprendizes).
10
Uma das principais vantagens dessa fonte é a desagregação dos estabelecimentos
empregadores, tanto por atividade como geograficamente e também a gama de atributos
individuais e ocupacionais levantados para cada vínculo empregatício.
A RAIS apresenta os dados referentes ao total dos ocupados nas ACTs. Na ausência de
informações relativas ao consumo turístico nas ACTs, geralmente se incorpora a totalidade dos
empregados nessas atividades como prestadores de serviços do turismo. Ao se proceder dessa
forma, considera-se, por exemplo, que todos os empregados da atividade Alimentação estariam
ligados ao atendimento de turistas, incorrendo-se em superestimação da ocupação no setor
turismo.
Para corrigir essa distorção, o IPEA realizou uma pesquisa em 2004, por meio de
telemarketing, a aproximadamente 8 mil estabelecimentos que operam nas ACTs, distribuídos
em cerca de 1.200 municípios brasileiros, visando a conhecer a proporção de atendimento a
turistas e a residentes, o que possibilitou a construção de coeficientes de demanda turística para
essas atividades.
Uma nova pesquisa, realizada em 2009/2010, possibilitou a atualização dos coeficientes
de demanda turística, e, também, a oportunidade de promover ajustes metodológicos.
A base metodológica para a caracterização do emprego formal está no documento
“Estimativas do emprego formal do turismo, baseadas nos dados da RAIS 2002 - 2006 e do
CAGED 2007, para o Brasil, regiões e estados”, de março de 2008. As alterações na
metodologia, introduzidas a partir da pesquisa de 2009, estão no Texto para Discussão, do Ipea,
“Aspectos metodológicos do Sistema Integrado de Informações sobre o Mercado de Trabalho
no Setor Turismo (SIMT), de Patrícia Morita Sakowski.
De forma sintética, as estimativas de emprego no turismo (Ethixdez), correspondente às h
= 27 UFs; i = 8 grupos de ACTs no mês de dez. do ano x, foram calculadas pela expressão:
Ethixdez= Ehixdez* chidez* CHix,
na qual Ehixm refere-se ao total do emprego turístico e não turístico, em 31-12, divulgado pela
RAIS do ano x, para cada domínio hi, enquanto chidez representa o valor do coeficiente turístico
estimado pelo IPEA para o mesmo domínio hi, no mês de dezembro e CHix designa o fator de
correção desse coeficiente na região H, grupo i, no ano x. Lembra-se que, conforme proposto
no referido documento, Ehixdez engloba apenas o emprego de celetistas, excluindo militares e
estatutários.
A adoção dessas estimativas Ethixdez, como base da preparação das correspondentes
estimativas do emprego formal existente em 31-12 de 2013, evita o uso alternativo dos
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respectivos coeficientes e corretores, simplesmente porque eles já estão incorporados nessas
estimativas.
De posse dessas estimativas de emprego para cada domínio hi, foi possível calcular
vetores redutores vhix = Ethix / Ehix a serem aplicados em cada tabela correspondente às variáveis
K, de natureza demográfica, ocupacional ou de remuneração, selecionadas para o estudo de
caracterização, cada uma delas com suas respectivas L classes. Dessa forma, o total de emprego
no turismo em 31-12 do ano x, correspondente à classe L, da variável K, no domínio hi (Et KL hi
x) é estimado pela expressão:
Et KL hi x = E KLhix* vhix,
na qual EKLhix é o total do emprego turístico e não turístico divulgado pela RAIS, no ano x,
para a classe L, da variável K, no domínio hi. O uso desse vetor vhix garante que a mesma
proporção para a classe L, da variável K, encontrada na RAIS para o domínio hi seja mantida
na correspondente estimativa turística. Essa modalidade de cômputo das estimativas
qualitativas é equivalente ao uso de coeficientes e corretores para cada domínio hi, já que vhix
= chixdez* CHix.
3.3.1 - Atributos
Para caracterizar a ocupação formal, foram utilizadas as variáveis de conteúdo a seguir
especificadas para os atributos individuais e ocupacionais e as respectivas categorias em que
foram classificados.
Atributos individuais
Gênero: 2 categorias – Homens e Mulheres;
Idade: agrupado em 3 categorias: até 24 anos; 25 a 49 anos e 50 anos ou mais;
Escolaridade: agrupado em 4 categorias: até 5º ano; 5º a 9º ano; Ensino médio (2º
Grau) e superior incompleto e Superior completo.
Atributos ocupacionais
Tempo de emprego: agrupado em 4 categorias: menos de 12 meses; 12 a 23,9 meses;
24 a 59,9 meses e 60 meses ou mais;
Remuneração: agrupado em 4 categorias: até 2,0 SMs; 2,01 a 3,0 SMs; 3,01 a 5,0
SMs; 5,01 SMs ou mais;
Tamanho do estabelecimento: agrupado em 4 categorias: até 9 empregados; 10 a 99
empregados; 100 a 499 empregados e 500 empregados ou mais;
Número de horas contratuais: agrupado em 3 categorias: até 20 horas semanais; 21
a 40 horas semanais; 41 ou mais horas semanais;
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3.4 - Caracterização informal do turismo
A base da metodologia para caracterização da ocupação informal está no documento
“Estimativas atualizadas da ocupação informal do turismo baseadas nos dados da PNAD 2006,
para o Brasil, regiões e estados”, de maio de 2008.
A fonte utilizada para caracterizar a ocupação informal no turismo é a Pesquisa Nacional
por Amostragem de Domicílios – PNAD.
Com base nos dados da PNAD, elaboram-se as estimativas da ocupação informal no
turismo para o Brasil e regiões, para cada ano. Optou-se por um nível de desagregação
geográfica menor que o das estimativas da ocupação formal no turismo (apresentadas no nível
estadual), em virtude da insuficiência da amostra da PNAD para analisar com segurança a
ocupação informal em atividades nas quais o número de ocupações pesquisadas é pequeno, o
que ocorre especialmente em unidades da federação de menor porte.
Ainda devido à dimensão da amostra da PNAD, decidiu-se apresentar os dados
acumulados, referentes aos três últimos anos para os quais se dispõe dessa fonte. Mesmo
admitindo que isso represente perda da especificidade da evolução temporal, esse procedimento
foi adotado com o intuito de reduzir as flutuações da ocupação informal associada à dimensão
da amostra da PNAD4. Esse procedimento é realizado para estimar o número de ocupações,
mas não o perfil da mão de obra informal, que refere-se à PNAD do ano específico.
Assim, para calcular o número de ocupações informais em cada ACT, inicialmente se
identificou, na PNAD, a relação entre o número de ocupados informais e o número de ocupados
formais em cada ACT e em cada região, denominada, neste estudo, multiplicador do informal
(relação informal/formal).
O número de ocupados informais em cada ACT e em cada região foi obtido mediante o
produto do número de ocupados formais estimado no SIMT, nessa ACT e região, pelo
respectivo multiplicador.
Os valores referentes a 2013 foram elaborados a partir da soma das observações das
PNADs de 2011, 2012 e 2013, que permitiu calcular a distribuição relativa dos atributos e
aplicá-la ao número de ocupados informais estimado pelo IPEA. O rendimento médio foi obtido
utilizando-se os dados das PNADs 2011, 2012 e 2013, trazidos a valores correntes de setembro
de 2013 pelo INPC/IBGE.
4 É importante ressaltar que a PNAD foi concebida para captar aspectos socioeconômicos mais abrangentes do que o objeto
deste estudo, razão pelo qual se adotou o empilhamento de PNADs de três anos.
13
Devido ao pequeno número de informações constantes na PNAD para ocupados
informais das atividades Transporte aquaviário e Transporte aéreo, bem como Aluguel de
Transporte, (ACTs com formalidade elevada), pode haver distorção nos seus resultados. Há que
se olhar com cautela os dados referentes a essas ACTs.
3.4.1 - Atributos
Para caracterizar a ocupação informal, foram utilizadas as variáveis de conteúdo a seguir
especificadas para os atributos individuais e ocupacionais e as respectivas categorias em que
foram classificados.
Atributos individuais
Gênero - 2 categorias: Homens e Mulheres;
Idade - 3 categorias: até 24 anos; 25 a 49 anos; 50 anos ou mais;
Escolaridade
a) Nível de escolaridade - 4 categorias: até 5º ano; 5º a 9º ano; Ensino
médio (2º Grau) e Superior incompleto e Superior completo.
b) média de anos de estudo
Renda domiciliar per capita - 2 categorias: até meio salário mínimo e mais de
meio salário mínimo.
Contribuição à Previdência Social - 2 categorias: contribuinte e não contribuinte.
Atributo ocupacional
Média de horas semanais
4 - A IMPORTÂNCIA DA OCUPAÇÃO DO TURISMO NA ECONOMIA
BRASILEIRA
Para introduzir o tema, apresentam-se alguns dados sobre a dimensão da ocupação no
turismo, para, a seguir, discorrer acerca do perfil médio da mão de obra no turismo.
Conforme dados da tabela 1, em dezembro de 2013, as ACTs eram responsáveis por
aproximadamente 1,938 milhões de ocupações no Brasil. Entre essas, cerca de 985 mil (51%)
eram empregos formais e 954 mil, informais (49%).
Essa ocupação representa cerca de 2,2% da ocupação da economia como um todo no
país. Os empregos formais do turismo representam 2,5% do total de empregos formais da
economia e os informais, 1,9%.
14
Tabela 1: Ocupação nas ACTs em relação ao total da ocupação na economia1 (dez. 2013)
Total Formal Informal
ACTs Economia % ACTs Economia % ACTs Economia %
N 114.725 6.618.762 1,70% 38.340 1.760.577 2,20% 76.385 4.858.185 1,60%
NE 450.839 22.551.909 2,00% 163.288 6.265.962 2,60% 287.551 16.285.947 1,80%
SE 995.373 39.070.138 2,50% 567.497 20.858.602 2,70% 427.876 18.211.536 2,30%
S 250.053 14.397.484 1,70% 147.247 7.093.986 2,10% 102.806 7.303.498 1,40%
CO 127.965 6.608.738 1,90% 68.945 3.044.165 2,30% 59.020 3.564.573 1,70%
BR 1.938.955 89.247.031 2,20% 985.317 39.023.292 2,50% 953.638 50.223.739 1,90%
Fonte: SIMT/Ipea.
Notas: 1 Não inclui estatutários e militares.
A distribuição do total das ocupações (formais e informais) é distinta entre as regiões e
os estados. Em dezembro de 2013, a região Sudeste respondia por 51% das ocupações no setor
turismo, seguida pelo Nordeste, com 23%; Sul, com 13%; e, no mesmo patamar, as regiões
Norte e Centro-Oeste, com cerca de 7%.
Quando se observa separadamente o segmento formal, essa distribuição se altera
significativamente. O Sudeste participa com 58% dos empregos formais das ACTs e o
Nordeste, com apenas 17%; o Sul, com 15%; o Centro-Oeste, com 7%; e Norte, com 4%.
Ao mesmo tempo, verifica-se que a distribuição das ocupações por região, no turismo e
na economia, não apresenta diferenças significativas, como esperado. Isto ocorre porque, em
geral, é o desenvolvimento que induz o turismo. A concentração de capital, observada
especialmente na região Sudeste, que detém 44% dos ocupados na economia, se replica de
forma mais intensa no setor turismo, que possui 51% das suas ocupações nessa região.
No Nordeste, as ocupações no turismo representam 23% das existentes no território
nacional, enquanto na economia esta porcentagem atinge 25%. A região Norte é responsável
por 7% das ocupações no Brasil no turismo e 6% na economia. Estes dados revelam que há um
potencial para aproveitamento do reconhecido patrimônio natural e cultural destas regiões.
Tabela 2: Emprego formal1 nas ACTs no Brasil (dez. 2013)
Número de ocupados
Alojamento Alimentação Transporte
Terrestre
Transporte
Marítimo
Transporte
Aéreo
Aluguel de
Transportes
Agência de
Viagem
Cultura e
Lazer
Todas as
ACTs
256.385 378.580 198.225 3.216 56.165 23.410 58.796 10.517 985.294
Participação
relativa da
ACT (%)1
26,02% 38,42% 20,12% 0,33% 5,70% 2,38% 5,97% 1,07% 100,00%
Fonte: SIMT/Ipea.
Nota: 1 Não inclui estatutários e militares.
15
A atividade Alimentação é a que mais contribui com empregos formais no turismo no
Brasil, oferecendo 378,6 mil empregos (tabela 2). É seguida, de longe, por Alojamento, com
256,3 mil postos de trabalho e Transporte terrestre, com aproximadamente 198 mil ocupações.
Essas atividades correspondem a cerca de 84% do emprego formal nas ACTs, com cerca de
38%, 26% e 20% respectivamente. A seguir, vêm as atividades Transporte aéreo e Agência de
viagem, que representam, separadamente, cerca de 6% dos empregos formais nas ACTs.
Participação relativa das ACTs Brasil - Dezembro 2013
5 - PERFIL MÉDIO DO EMPREGADO FORMAL DO TURISMO NO BRASIL
O perfil médio dos ocupados formais do turismo no Brasil está representado no gráfico
abaixo, com as categorias preponderantes dos atributos citados. O ocupado formal típico do
turismo é homem (54%), está na faixa etária de 25 a 49 anos (67%), tem Ensino médio ou nível
superior incompleto (63%), está há menos de doze meses no emprego (42%), recebe até dois
salários mínimos (67%), trabalha em estabelecimentos que têm entre 10 e 99 empregados (53%)
e trabalha mais de quarenta horas por semana (89%).
16
52
19
0,43 2
52
26
38
20
0,3
62
6
1
7
66
19
0,4 0,3 14 3
Alojamento Alimentação TransporteTerrestre
TransporteAquaviário
TransporteAéreo
Aluguel deTransportes
Agências deViagem
Cultura eLazer
Total
Formal
Informal
16
Figura 1: Perfil médio dos ocupados formais do turismo no Brasil (dez.2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
Proporcionalmente, há mais mulheres trabalhando no turismo (46%) que na economia
(39%), que tem 61% de trabalhadores homens. No Núcleo do turismo, por sua vez, a maioria
dos trabalhadores é mulher (55%). Isso se deve às ACTs Alojamento e Agência de viagens –
cuja mão de obra é predominantemente feminina –, que representam, juntas, 61% dos empregos
gerados no Núcleo do turismo, 44% e 17% respectivamente.
Observa-se nível de escolaridade maior no Núcleo do turismo em relação ao turismo e
à economia, devido à influência da ACT Transporte aéreo, que tem mais da metade dos
ocupados com nível superior completo. Essa escolaridade influencia na remuneração do Núcleo
do turismo e da economia, que apresentam porcentagem maior de renda acima de dois salários
mínimos.
A porcentagem menor de pessoas com menos de doze meses no emprego na economia
sinaliza rotatividade menor que no turismo. No Núcleo do turismo, entretanto, esse percentual
é menor que o da economia, sinalizando menos rotatividade nas ACTs mais vinculadas ao
turismo.
A diferença maior no perfil da mão de obra do turismo, em comparação à economia,
está no tamanho dos estabelecimentos: na economia, a maior parte dos empregados está em
estabelecimentos com mais de cem empregados.
45
72
59
37
62
52
85
54
67
63
42
67
53
89
61
68
60
39
58
37
84
Homem
25 a 49 anos
Ensino médio e superior incompleto
Menos de 12 meses
Até 2 SMs
10 a 99 empregados
41 horas ou mais
Economia Turismo Núcleo do Turismo
17
O perfil médio do empregado formal do turismo no Brasil é semelhante ao encontrado
nas cinco regiões do país, variando apenas a porcentagem relativa à categoria preponderante do
atributo. No próximo item, esses dados serão apresentados.
No anexo 1, encontram-se tabelas com dados para 2006 e 2013 e informações sobre as
demais categorias dos atributos – que não são preponderantes, mas juntos definem, de maneira
mais abrangente, o perfil dos ocupados. Informações citadas no texto são provenientes dessas
tabelas.
6 - PERFIL MÉDIO DO EMPREGADO FORMAL DO TURISMO NAS
REGIÕES, POR ATRIBUTO
6.1 - Remuneração e massa salarial
A remuneração média dos ocupados formais do turismo no Brasil, em dez.2013 é de
R$1.511, valor inferior ao da média da economia, R$1.928, e do Núcleo do turismo, R$1.938.
A remuneração mais alta no Núcleo do turismo é consequência dos altos salários praticados na
ACT Transporte aéreo, como mostram tabelas no anexo 1, com dados discriminados por ACT.
Figura 2: Remuneração média dos ocupados formais no Brasil e regiões (dez. 2013)
(Em R$)
Fonte: SIMT/Ipea
Em todas as regiões, a remuneração do turismo é menor que na economia e no Núcleo
do turismo. A região Sudeste apresenta os salários mais elevados e é a única com remuneração
mais alta que a média do Brasil, nos três segmentos. Ela levanta a média salarial do país, já que
representa 58% dos empregos formais do turismo no Brasil e 53% dos da economia formal
como um todo.
19
38
14
15
11
90 1
56
3
24
50
15
07
15
11
12
87
10
82 1
39
9 17
06
12
83
19
28
16
42
14
36 1
79
7 21
59
18
31
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
18
A região Sudeste também apresenta a maior diferença salarial entre o Núcleo do turismo
e o turismo, resultado da concentração de sedes e do contingente de trabalhadores das grandes
companhias aéreas nessa região, uma vez que a média salarial de Transporte aéreo é a mais
elevada do turismo. Isso contribui também para que a região seja a única com média de
remuneração no Núcleo do turismo maior que na economia como um todo.
A remuneração mais baixa, nos três segmentos, está na região Nordeste, com salários
no turismo 28% menores que a média do Brasil, seguida pela região Centro-Oeste, (15%
menores). O rendimento médio dos ocupados do turismo no Sudeste (R$ 1.706) supera em 58%
o rendimento observado no Nordeste (R$ 1.082).
Em termos de evolução, entre 2006 e 2013, a remuneração média dos ocupados formais
no setor turismo no Brasil cresceu 3,1% ao ano (a.a.); crescimento maior que o registrado na
economia, 2,4% a.a. No Núcleo do turismo, notou-se evolução mais favorável da remuneração
(4,0% a.a.).
A massa salarial gerada pelo segmento formal do turismo no Brasil corresponde a cerca
de R$ 1,5 bilhão, 2% da massa salarial gerada na economia formal como um todo. Ela
apresentou aumento médio de 8,2% a.a. entre 2006 e 2013, impulsionada mais pelo crescimento
do número de ocupados (4,9%) que pelo aumento real da remuneração média (3,1%). Esta taxa
de crescimento foi menor que a do Núcleo do turismo (9,9% a.a.).
Em todas as regiões, a evolução da massa salarial do turismo, entre 2006 e 2013, foi
inferior à verificada para o conjunto da economia (ver Anexo1).
A seguir, apresenta-se o gráfico referente à faixa salarial preponderante.
Figura 3: Ocupados formais com remuneração média de até dois salários mínimos (dez. 2013)
(Em%)
Fonte: SIMT/Ipea
62
7479
62
53
666772
83
65 62
73
5865
75
55 5360
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
19
Observa-se maior concentração de trabalhadores recebendo até dois salários mínimos
no turismo do que na economia e no Núcleo do turismo (exceto na região Norte), evidenciando
melhor remuneração na economia em todas as regiões, consequência natural da maior
escolaridade encontrada na economia. Entre as regiões, para todos os segmentos, a porcentagem
de ocupados nesta faixa salarial é maior no Nordeste e Norte.
De 2006 para 2013, houve aumento da porcentagem de ocupados com remuneração de
até dois salários mínimos (de 64% para 67%) no turismo do Brasil, enquanto na economia esta
porcentagem manteve-se estável, em torno de 57%.
6.2 - Gênero
Quando se comparam os dados regionais (gráfico 4), observa-se que o predomínio de
homens no turismo e na economia ocorre em todas as regiões. A região Norte é onde a
participação dos homens é maior, representando 56% da mão de obra formal do turismo, acima
da média do Brasil, de 54%. A região Sul é a que tem menor porcentagem (49%), sendo a
maioria dos empregados formais do turismo do sexo feminino (51%).
Na economia, o predomínio de homens também é grande, chegando a 66% dos
trabalhadores na região Norte. No Núcleo do turismo, predomina a mão de obra feminina, com
expressivo crescimento nos últimos anos. No Sul, observa-se, novamente, maior presença de
mulheres, com 61% da mão de obra do Núcleo do turismo feminina.
Figura 4: Participação masculina entre os ocupados formais - (dez. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
45 4649
3944 45
54 56 5449
5551
6166 65
58 6063
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
20
No Brasil, a presença de mulheres no emprego formal do turismo aumentou, passando
de 39% em 2006 para 46% em 2013, refletindo o avanço da participação feminina que ocorre
no mercado de trabalho como um todo, visto que se observa tendência semelhante na economia.
De acordo com tabela apresentada no Anexo 1, verifica-se que, apesar de as mulheres
representarem apenas 46% dos ocupados formais nas ACTs em 2013, entre os 281.854
empregos formais gerados entre 2006 e 2013, 65% corresponderam a trabalhadores do sexo
feminino e 35%, do sexo masculino. Houve um aumento de 23% no emprego de homens no
turismo, contra 67% no emprego de mulheres. Este crescimento maior de ocupados do sexo
feminino é verificado também quando se analisam o Núcleo das ACTs e a economia.
Em termos de remuneração, como mostra o gráfico 5, há uma diferença significativa
entre homens e mulheres. No turismo no Brasil, a remuneração média dos homens era 43%
superior à das mulheres. Essa diferença é maior no turismo que na média da economia, na qual
o salário médio dos homens é 31% superior ao das mulheres. No Núcleo do turismo, uma vez
mais influenciado pelo Transporte aéreo, composto em sua maioria por trabalhadores homens,
a diferença de remuneração é grande: os homens recebem 68% a mais que as mulheres.
Figura 5: Relação entre remuneração masculina e feminina dos ocupados formais (dez. 2013)
Fonte: SIMT/Ipea
Com esses dados, entretanto, não se pode afirmar que a remuneração da mulher é menor
que a dos homens ao exercerem a mesma função. Para isso, deve-se comparar a remuneração
na função específica – por exemplo, camareiros e camareiras, garçons e garçonetes –, e não a
remuneração média dos empregados da atividade, como neste texto. Dados do SIMT apontam
que há também uma diferença a mais na remuneração média dos homens ao se comparar a
mesma função, menos acentuada que a observada na comparação por atividade.
1,68 1,67
1,291,42
1,89
1,491,43 1,47
1,241,34
1,481,361,31 1,25 1,21
1,35 1,351,24
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
21
Observa-se que a maior diferença está na região Sudeste, onde os homens ganham, em
média, 48% a mais que as mulheres e a menor está no Nordeste, onde a remuneração masculina
no turismo é 24% maior que a feminina.
Em todas as regiões, a diferença de remuneração entre homens e mulheres é menor na
economia que no turismo e no Núcleo do turismo, sendo este último o que tem maior diferença
entre os gêneros. No Sudeste, destaca-se a diferença salarial no Núcleo do turismo, com os
homens ganhando, em média, quase duas vezes mais que as mulheres. Este resultado é
influenciado pela diferença de remuneração da ACT transporte aéreo, com remuneração bem
acima da média.
O crescimento da participação feminina na mão de obra do turismo cresce em ritmo
acelerado em todas as regiões; ritmo maior que na economia como um todo, que também
apresenta esta tendência.
6.3 - Idade
O predomínio de ocupados que têm entre 25 e 49 anos de idade é maior no Núcleo do
turismo que no Turismo e na Economia, conforme dados do gráfico 6. A porcentagem destes
ocupados no turismo e na economia é semelhante em todas as regiões. A menor concentração
desta faixa etária é no Sul, com 64% dos empregados do turismo.
A distribuição por faixa etária dos ocupados formais no turismo, no Brasil e regiões,
não difere significativamente da distribuição da economia (ver Anexo1).
Figura 6: Ocupados formais com idade entre 25 anos e 49 anos (dez. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
72
7375
67
72 72
67
7172
64
66
6868
7071
65
67 68
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
22
Conforme tabelas do Anexo 1, a porcentagem de jovens com até 24 anos é maior que a
de empregados com 50 anos ou mais em todas as regiões. Entre 2006 e 2013, nota-se no turismo
o aumento de ocupados com até 24 anos em todas as regiões e a redução de ocupados com 50
anos ou mais, exceto no Sul e Sudeste, onde ambas as faixas aumentaram sua participação. Na
Economia, a tendência é contrária, com o incremento de empregados acima de 50 anos e a
redução de jovens em todas as regiões.
6.4 - Escolaridade
A porcentagem de ocupados com Ensino médio ou nível superior incompleto é maior
no turismo que na economia e no Núcleo do turismo, exceto no Sudeste (gráfico 7).
Figura 7: Ocupados formais com segundo grau ou nível superior incompleto (dez. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
Verifica-se, nas tabelas do Anexo 1, que a maior porcentagem de ocupados formais no
turismo com nível de instrução até o 9º ano, em 2013, é na região Sudeste, 32%, contra 27% na
economia. Mas é também no Sudeste que se encontra a maior porcentagem de trabalhadores
formais com nível superior, tanto no turismo quanto na economia, 9% e 15% respectivamente.
Entre 2006 e 2013, houve redução significativa de ocupados que cursaram somente até
o 9°ano, refletindo melhoria da escolaridade em todas as regiões. Em 2006, no Brasil, 48% dos
empregados no turismo tinham até o 5º ano ou do 6º ao 9º ano, passando para 30% em 2013.
Em outras palavras, em 2006, 47% dos empregados no turismo tinha Ensino médio ou superior
incompleto, e, em 2013, 63%. Na economia do Brasil, estas porcentagens foram de 40% para
27% (até 5º ano ou do 6º ao 9º ano) e de 50% para 60% (Ensino médio ou superior completo),
evidenciando a escolaridade mais alta da economia, que, além disso, tem mais ocupados com
nível superior.
59
67 6762
53
6263
72 71
6359
6760
66 6460 59 60
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
23
6.5 - Tempo de emprego
Este atributo refere-se ao tempo de emprego no mesmo estabelecimento.
Figura 8: Ocupados formais com menos de doze meses no emprego (dez. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
A porcentagem de ocupados com menos de doze meses no mesmo estabelecimento é
maior no turismo que na economia e no Núcleo do turismo em todas as regiões, sinalizando
maior rotatividade, seja por instabilidade do emprego, seja por surgirem oportunidades de
trabalho mais atrativas No turismo, a maior parte desses trabalhadores está nas regiões Centro-
Oeste e Sul.
Comparando-se os dados do setor turismo no Brasil, de 2006 a 2013, verifica-se
aumento da porcentagem de ocupados com menos de doze meses, de 38% para 42%.
6.6 - Tamanho do estabelecimento
No turismo, a maior parte dos empregados formais trabalham em estabelecimentos que
têm entre 10 e 99 empregados.
Ainda que quase metade dos ocupados no turismo da região Sudeste trabalhem em
estabelecimentos que possuem entre dez e 99 empregados ela é a que tem menos empregados
em estabelecimentos deste porte, tanto no turismo quanto no Núcleo do turismo e economia.
41% dos trabalhadores do turismo dessa região estão em estabelecimentos com mais de cem
funcionários.
É evidente a diferença do porte dos estabelecimentos na economia e no turismo, com
ocupados em estabelecimentos maiores na economia, em todas as regiões (Ver Anexo 1).
37 39 3742
36
4242 43 4144
40
48
3942 40 39 37
44
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
24
Figura 9: Ocupados que trabalham em estabelecimentos com 10 a 99 empregados (dez. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
6.7- Horas contratuais
Os empregados formais no turismo trabalham mais horas que os da economia em quase
todas as regiões, exceto na região Norte onde a porcentagem é praticamente igual.
Figura 10: Ocupados formais com contrato de 41 horas ou mais (dez. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
51
61
52
63
475152
5956 58
49
55
36 37 3540
35
40
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
85
80
93
87
81 82
89
87
94
8889
88
84
87 87
84
82
86
BR N NE S SE CO
Núcleo do Turismo Turismo Economia
25
7 - PERFIL DO EMPREGADO INFORMAL DO TURISMO, POR ATRIBUTO.
Antes de apresentar os resultados, cabe lembrar que os dados de 2006 e 2013 referem-
se ao mês de setembro e que os dados de rendimento encontram-se expressos em R$ de
setembro de 2013, atualizados pelo INPC/IBGE.
7.1 - Remuneração média
A remuneração média das ocupações informais no turismo é maior que a média da
economia em todas as regiões e na média do Brasil, conforme gráfico 11. Os valores mais altos
são verificados na região Sul (R$ 1.658) e Centro-Oeste (R$ 1.596).
A maior diferença é percebida na região Nordeste, onde a remuneração média do
turismo é 64% maior que a remuneração na economia. Além de refletir a dinâmica da região e
o nível de escolaridade da mão de obra local, a remuneração média também acompanha o custo
de vida local.
Figura 11: Remuneração média das ocupações informais no setor turismo e na economia (set. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
A grande maioria dos ocupados informais do turismo recebe mais de ½ salário mínimo,
como mostra o Gráfico 12. A porcentagem de trabalhadores que recebem menos que ½ salário
mínimo é maior nas regiões Nordeste e Norte (em torno de 30%) e menor na região Sul.
1.383
1.148
976
1.658
1.582
1.596
1.102
757
596
1.370
1.450
1.519
BR
N
NE
S
SE
CO
Turismo Economia
26
Figura 12: Distribuição dos ocupados informais por renda domiciliar per capita (set. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
7.2 - Gênero
Todas as regiões apresentam maioria de homens nas ocupações informais do turismo,
conforme gráfico 13. Este fenômeno é particularmente mais forte na região Sudeste, onde 60%
dos ocupados informais do turismo são homens.
Como mostram tabelas do Anexo 2, apesar da predominância de homens, o turismo
apresenta relativamente mais mulheres ocupadas (43%) que a média da economia (42). Isso
salienta o papel do setor para a geração de oportunidades de acesso ao mercado de trabalho para
mulheres. No Brasil, no Núcleo do turismo, a presença feminina é mais forte, com 52% de
ocupados mulheres e 48%, homens.
Figura 13: Gênero dos ocupados informais no turismo (set. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
19
31
29
10
19
14
81
69
71
90
81
86
BR
N
NE
S
SE
CO
Até 1/2 salário mínimo Mais de 1/2 salário mínimo
57
56
53
56
60
55
43
44
47
44
40
45
BR
N
NE
S
SE
CO
Homens Mulheres
27
7.3 - Idade
Embora muitas vezes o turismo seja a porta de entrada ao mercado de trabalho para
jovens, o gráfico 14 mostra que a maior parte dos ocupados informais do turismo nas regiões
brasileiras está na faixa etária de 25 a 49 anos.
À exceção da região Norte, a categoria de ocupados com 50 anos ou mais no turismo
informal é maior do que a dos de até 24 anos nas regiões do país e também no Brasil como um
todo
Figura 14: Faixa etária dos ocupados informais no turismo (set. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
7.4 - Escolaridade
No Brasil, a maior parte dos ocupados informais no turismo tem escolaridade até o 5°
ano (48%). Somado aos que têm até o 9º ano (fundamental completo) representam 60% do total
de ocupados informais. Isso mostra a importância da escolaridade para ter acesso ao mercado
formal de trabalho.
Em todas as regiões, os ocupados com ensino superior completo apresentam menor
porcentagem. A melhor situação é na região Sul, com 14% dos ocupados informais nessa
categoria, acima da média do Brasil, de 9%.
17
21
20
14
16
19
57
60
56
56
56
57
25
19
23
30
28
24
BR
N
NE
S
SE
CO
Até 24 anos 25 a 49 anos 50 anos ou mais
28
Figura 15: Escolaridade dos ocupados informais no turismo (set. 2013)
(Em %)
Fonte: SIMT/Ipea
8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tão importante quanto saber a contribuição de um setor na geração de empregos é
conhecer as características deste emprego. Este tipo de informação, além de enriquecer a
compreensão socioeconômica da atividade turística no nível macro, contribui para diagnosticar
seus limites e desafios. São poucos os estudos que abordam a mão de obra do turismo e mostram
esta ocupação sob o ponto de vista do território.
Uma das carências relacionadas ao mercado de trabalho do turismo está vinculada à
qualificação profissional, que tem grande impacto na qualidade dos serviços prestados e na
ampliação e valorização das ocupações. Para superá-la, é necessário conhecer a dimensão, o
perfil e onde está alocada espacialmente esta mão de obra. Os dados disponíveis no SIMT
podem contribuir para uma leitura desta realidade e subsidiar a definição, pelas diversas
instâncias responsáveis, de ações de capacitação das ocupações mais relacionadas à prestação
de serviços a turistas.
Ao fornecer para o governo, os empresários e as instituições de apoio dados sobre o
perfil da mão de obra ocupada do turismo – em termos de remuneração, gênero, escolaridade,
faixa etária, tempo de emprego e dimensão dos estabelecimentos empregadores –, possibilita-
se o desenho de estratégias e políticas adequadas para o desenvolvimento do turismo por seus
dirigentes.
48
54
55
41
45
48
12
12
11
12
12
13
32
29
29
34
35
29
8
4
4
14
9
9
BR
N
NE
S
SE
CO
Até 5° ano 6° a 9° ano Ensino Médio e Superior Incompleto Superior Completo
29
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ÁRIAS, A. R.; ZAMBONI, R. A. Sistema integrado de informações sobre o mercado de trabalho
no setor de turismo no Brasil: a experiência do Ipea. Brasília: Ipea, 2007.
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2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.*Número de ocupados - Total Total 84.066 120.113 5,2 137.417 221.576 7,1 109.325 139.338 3,5 1.995 204 -27,8 25.993 41.380 6,9 4.915 9.043 9,1Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Total 1.098 1.355 3,1 859 1.079 3,3 1.337 1.644 3,0 5.408 2.728 -9,3 4.685 5.636 2,7 1.619 1.959 2,8Massa Salarial em dez (R$ mil dez/2013) Total 92.276.985 162.798.140 8,4 118.062.474 238.988.293 10,6 146.220.470 229.086.026 6,6 10.790.475 557.007 -34,5 121.771.275 233.224.953 9,7 7.956.318 17.714.297 12,1
Nº de ocupados - Faixa remuneração Até 2 salários mínimos 58.232 86.511 5,8 112.366 186.376 7,5 44.076 58.889 4,2 229 62 -17,1 2.886 5.047 8,3 1.996 4.166 11,1de 2,1 a 3,0 salários mínimos 15.056 20.614 4,6 18.504 25.016 4,4 25.822 42.218 7,3 151 29 -20,9 3.474 6.989 10,5 1.367 2.596 9,6de 3,1 a 5,0 salários mínimos 7.000 8.687 3,1 4.871 7.755 6,9 34.141 33.242 -0,4 296 65 -19,5 5.458 7.665 5,0 998 1.474 5,75,1 salários mínimos ou mais 3.778 4.300 1,9 1.677 2.429 5,4 5.286 4.989 -0,8 1.319 48 -37,7 14.177 21.679 6,3 553 807 5,5
Nº de ocupados - distribuição Até 2 salários mínimos 69 72 82 84 40 42 11 30 11 12 41 46
de 2,1 a 3,0 salários mínimos 18 17 13 11 24 30 8 14 13 17 28 29de 3,1 a 5,0 salários mínimos 8 7 4 3 31 24 15 32 21 19 20 165,1 salários mínimos ou mais 4 4 1 1 5 4 66 24 55 52 11 9
Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 2 salários mínimos 703 917 3,9 703 896 3,5 645 832 3,7 386 897 12,8 494 786 6,9 726 968 4,2de 2,1 a 3,0 salários mínimos 1.240 1.630 4,0 1.212 1.610 4,1 1.294 1.704 4,0 1.322 1.662 3,3 1.334 1.692 3,5 1.281 1.668 3,8
de 3,1 a 5,0 salários mínimos 1.927 2.532 4,0 1.899 2.499 4,0 1.922 2.525 4,0 2.076 2.672 3,7 1.989 2.663 4,3 1.934 2.514 3,85,1 salários mínimos ou mais 5.082 6.487 3,5 4.425 5.072 2,0 3.551 4.854 4,6 7.499 5.805 -3,6 7.396 9.088 3,0 5.105 6.997 4,6
Nº de ocupados - Sexo Homens 36.733 47.821 3,8 74.372 101.776 4,6 95.392 116.584 2,9 1.777 165 -28,8 15.831 25.469 7,0 3.490 6.237 8,6Mulheres 47.333 72.292 6,2 63.044 119.800 9,6 13.933 22.754 7,3 218 39 -21,8 10.162 15.911 6,6 1.425 2.806 10,2
Nº de ocupados - distribuição Homens 44 40 54 46 87 84 89 81 61 62 71 69
Mulheres 56 60 46 54 13 16 11 19 39 38 29 31Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Homens 1.277 1.588 3,2 927 1.176 3,5 1.393 1.738 3,2 5.476 2.879 -8,8 5.586 6.893 3,1 1.539 1.919 3,2
Mulheres 959 1.202 3,3 779 996 3,6 960 1.164 2,8 4.856 2.085 -11,4 3.281 3.624 1,4 1.815 2.047 1,7Nº de ocupados - Horas trabalhadas Até 20 horas 267 428 7,0 6.759 8.803 3,8 306 354 2,1 2 0 -25,2 1.504 134 -29,2 11 12 1,1
de 21 a 40 horas 2.415 3.454 5,2 6.630 11.288 7,9 5.339 4.675 -1,9 859 112 -25,3 12.450 28.394 12,5 246 342 4,8
41 ou mais horas 81.385 116.231 5,2 124.027 201.484 7,2 103.680 134.310 3,8 1.133 92 -30,1 12.039 12.851 0,9 4.658 8.689 9,3Nº de ocupados - distribuição Até 20 horas 0 0 5 4 0 0 0 0 6 0 0 0
de 21 a 40 horas 3 3 5 5 5 3 43 55 48 69 5 441 ou mais horas 97 97 90 91 95 96 57 45 46 31 95 96
Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 20 horas 787 832 0,8 559 708 3,4 649 882 4,5 4.554 797 -22,0 1.901 4.956 14,7 541 801 5,8
de 21 a 40 horas 958 1.117 2,2 1.038 1.150 1,5 1.229 1.208 -0,2 6.703 3.066 -10,6 4.936 5.740 2,2 1.483 2.405 7,141 ou mais horas 1.103 1.364 3,1 866 1.091 3,4 1.345 1.661 3,1 4.428 2.324 -8,8 4.773 5.415 1,8 1.628 1.943 2,6
Nº de ocupados - Idade Até 24 anos 13.949 16.849 2,7 45.994 68.387 5,8 12.481 12.675 0,2 141 26 -21,3 4.681 4.612 -0,2 815 1.148 5,0de 25 a 49 anos 59.815 82.462 4,7 81.831 131.243 7,0 79.826 94.766 2,5 1.321 133 -28,0 19.349 32.767 7,8 3.614 6.495 8,750 anos ou mais 10.302 20.801 10,6 9.592 21.946 12,6 17.018 31.897 9,4 533 45 -29,7 1.964 4.001 10,7 486 1.400 16,3
Nº de ocupados - distribuição Até 24 anos 17 14 33 31 11 9 7 13 18 11 17 13de 25 a 49 anos 71 69 60 59 73 68 66 65 74 79 74 7250 anos ou mais 12 17 7 10 16 23 27 22 8 10 10 15
Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 24 anos 931 1.146 3,0 749 949 3,4 832 1.080 3,8 4.633 1.766 -12,9 2.423 2.381 -0,3 1.108 1.257 1,8de 25 a 49 anos 1.133 1.401 3,1 915 1.141 3,2 1.387 1.715 3,1 5.436 2.672 -9,6 4.791 5.517 2,0 1.733 2.110 2,9
50 anos ou mais 1.120 1.342 2,6 912 1.107 2,8 1.475 1.659 1,7 5.546 3.455 -6,5 9.026 10.366 2,0 1.628 1.835 1,7Nº de ocupados - Escolaridade Até 5º ano 12.348 9.210 -4,1 15.805 12.702 -3,1 18.436 13.251 -4,6 87 12 -24,9 176 52 -16,0 162 236 5,5
6º a 9º ano 35.672 36.727 0,4 57.650 60.284 0,6 48.345 44.325 -1,2 403 29 -31,5 1.082 257 -18,5 1.009 1.203 2,5Ensino médio e superior incompleto 32.378 65.654 10,6 62.342 144.479 12,8 40.787 78.333 9,8 992 145 -24,0 12.191 17.114 5,0 3.252 6.206 9,7Superior completo 3.668 8.522 12,8 1.620 4.111 14,2 1.758 3.429 10,0 513 18 -37,8 12.546 23.956 9,7 492 1.398 16,1
Nº de ocupados - distribuição Até 5º ano 15 8 12 6 17 10 4 6 1 0 3 36º a 9º ano 42 31 42 27 44 32 20 14 4 1 21 13Ensino médio e superior incompleto 39 55 45 65 37 56 50 71 47 41 66 69
Superior completo 4 7 1 2 2 2 26 9 48 58 10 15Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 5º ano 865 1.052 2,8 832 1.001 2,7 1.365 1.549 1,8 2.620 2.111 -3,0 2.437 2.316 -0,7 1.058 1.172 1,5
6º a 9º ano 905 1.103 2,9 832 1.032 3,1 1.358 1.658 2,9 2.767 1.808 -5,9 2.092 3.021 5,4 1.139 1.326 2,2Ensino médio e superior incompleto 1.131 1.271 1,7 854 1.072 3,3 1.234 1.587 3,7 4.375 2.610 -7,1 3.905 4.605 2,4 1.455 1.602 1,4Superior completo 3.462 3.422 -0,2 2.301 2.253 -0,3 2.879 3.132 1,2 9.961 5.470 -8,2 5.697 6.408 1,7 3.870 4.221 1,2
Nº de ocupados - Tamanho estabelecimento Até 9 empregados 19.720 8.977 -10,6 48.834 33.612 -5,2 11.196 6.922 -6,6 86 13 -23,6 527 155 -16,1 1.300 1.291 -0,1de 10 a 99 empregados 50.056 74.112 5,8 81.046 149.411 9,1 37.905 30.277 -3,2 408 46 -26,8 4.345 2.533 -7,4 2.204 4.410 10,4
de 100 a 499 empregados 13.254 27.199 10,8 7.030 35.084 25,8 41.111 43.288 0,7 829 35 -36,3 6.279 5.608 -1,6 1.036 2.397 12,7500 ou mais empregados 1.035 9.825 37,9 506 3.469 31,6 19.113 58.851 17,4 672 110 -22,8 14.842 33.084 12,1 375 945 14,1
Nº de ocupados - distribuição Até 9 empregados 23 7 36 15 10 5 4 6 2 0 26 14
de 10 a 99 empregados 60 62 59 67 35 22 20 22 17 6 45 49de 100 a 499 empregados 16 23 5 16 38 31 42 17 24 14 21 27
500 ou mais empregados 1 8 0 2 17 42 34 54 57 80 8 10Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 9 empregados 760 937 3,0 765 932 2,9 1.045 1.151 1,4 1.575 1.212 -3,7 4.212 5.343 3,5 1.243 1.375 1,5
de 10 a 99 empregados 969 1.129 2,2 897 1.074 2,6 1.222 1.419 2,2 4.846 1.950 -12,2 4.014 4.938 3,0 1.643 1.747 0,9
de 100 a 499 empregados 2.025 1.637 -3,0 1.044 1.223 2,3 1.447 1.631 1,7 4.593 2.863 -6,5 3.417 5.126 6,0 2.128 2.082 -0,3
500 ou mais empregados 1.866 2.670 5,3 1.277 1.260 -0,2 1.502 1.828 2,8 7.245 3.188 -11,1 5.434 5.778 0,9 1.373 3.434 14,0Nº de ocupados - Tempo de emprego Menos de 12 meses 29.255 47.074 7,0 61.066 108.159 8,5 35.836 47.304 4,0 395 66 -22,6 11.128 9.862 -1,7 2.165 3.832 8,5
de 12 a 23 meses 14.421 19.367 4,3 26.092 38.811 5,8 16.962 23.310 4,6 298 27 -28,9 4.124 5.182 3,3 965 1.861 9,8
de 24 a 59 meses 21.145 28.855 4,5 31.631 47.870 6,1 27.567 37.210 4,4 673 75 -26,9 4.585 12.347 15,2 1.118 2.360 11,360 meses ou mais 19.244 24.817 3,7 18.628 26.737 5,3 28.960 31.514 1,2 629 36 -33,5 6.156 13.989 12,4 666 991 5,8
Nº de ocupados - distribuição Menos de 12 meses 35 39 44 49 33 34 20 32 43 24 44 42de 12 a 23 meses 17 16 19 18 16 17 15 13 16 13 20 21de 24 a 59 meses 25 24 23 22 25 27 34 37 18 30 23 26
60 meses ou mais 23 21 14 12 26 23 32 18 24 34 14 11Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Menos de 12 meses 958 1.209 3,4 791 1.000 3,4 1.222 1.514 3,1 4.610 2.585 -7,9 3.424 4.505 4,0 1.349 1.651 2,9
de 12 a 23 meses 1.050 1.312 3,2 835 1.067 3,6 1.318 1.667 3,4 4.536 2.595 -7,7 4.746 4.594 -0,5 1.502 1.954 3,8de 24 a 59 meses 1.131 1.419 3,3 906 1.137 3,3 1.360 1.726 3,5 6.682 2.666 -12,3 5.099 5.327 0,6 1.746 2.124 2,860 meses ou mais 1.309 1.594 2,9 1.037 1.310 3,4 1.470 1.725 2,3 4.961 3.214 -6,0 6.613 7.093 1,0 2.452 2.766 1,7
* - Taxa média de crescimento anual
Caracterização do Emprego Formal DEZEMBRO 2006 - DEZEMBRO 2013
Aluguel de TransporteRegião Sudeste Alojamento Alimentação Transporte Terrestre Transporte Aquaviário Transporte Aéreo
2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.*Número de ocupados - Total Total 21.526 32.069 5,9 6.441 3.773 -7,4 131.586 193.561 5,7 391.678 567.495 5,4 15.009.804 20.858.602 4,8Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Total 1.717 2.437 5,1 1.190 1.947 7,3 1.908 2.450 3,6 1.383 1.706 3,0 1.808 2.159 2,6Massa Salarial em dez (R$ mil dez/2013) Total 36.958.755 78.161.796 11,3 7.661.386 7.346.008 -0,6 251.007.015 474.184.888 9,5 541.698.138 967.876.519 8,6 27.142.997.386 45.039.952.771 7,5
Nº de ocupados - Faixa remuneração Até 2 salários mínimos 8.782 11.244 3,6 4.448 2.362 -8,6 69.900 102.802 5,7 233.015 354.658 6,2 7.604.550 10.995.070 5,4de 2,1 a 3,0 salários mínimos 4.665 7.639 7,3 984 630 -6,2 23.195 35.242 6,2 70.024 105.731 6,1 2.971.143 4.174.310 5,0de 3,1 a 5,0 salários mínimos 4.597 7.389 7,0 575 397 -5,1 17.054 23.741 4,8 57.934 66.674 2,0 2.135.136 2.940.339 4,75,1 salários mínimos ou mais 3.482 5.797 7,6 434 384 -1,7 21.437 31.776 5,8 30.705 40.433 4,0 2.298.975 2.748.883 2,6
Nº de ocupados - distribuição Até 2 salários mínimos 41 35 69 63 53 53 59 62 51 53
de 2,1 a 3,0 salários mínimos 22 24 15 17 18 18 18 19 20 20de 3,1 a 5,0 salários mínimos 21 23 9 11 13 12 15 12 14 145,1 salários mínimos ou mais 16 18 7 10 16 16 8 7 15 13
Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 2 salários mínimos 751 985 4,0 676 873 3,7 700 918 3,9 690 892 3,7 687 907 4,0de 2,1 a 3,0 salários mínimos 1.275 1.680 4,0 1.246 1.654 4,1 1.261 1.653 3,9 1.260 1.664 4,0 1.257 1.651 4,0
de 3,1 a 5,0 salários mínimos 1.974 2.609 4,1 1.952 2.591 4,1 1.959 2.598 4,1 1.932 2.548 4,0 1.974 2.584 3,95,1 salários mínimos ou mais 4.407 6.033 4,6 5.315 8.370 6,7 6.503 8.179 3,3 5.882 7.557 3,6 6.074 7.486 3,0
Nº de ocupados - Sexo Homens 9.395 12.473 4,1 3.479 2.106 -6,9 61.958 85.763 4,8 240.469 312.631 3,8 9.594.295 12.506.295 3,9Mulheres 12.132 19.596 7,1 2.962 1.667 -7,9 69.627 107.798 6,4 151.209 254.864 7,7 5.415.509 8.352.307 6,4
Nº de ocupados - distribuição Homens 44 39 54 56 47 44 61 55 64 60
Mulheres 56 61 46 44 53 56 39 45 36 40Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Homens 1.807 2.660 5,7 1.264 2.095 7,5 2.458 3.319 4,4 1.554 1.995 3,6 1.980 2.410 2,8
Mulheres 1.647 2.296 4,9 1.102 1.760 6,9 1.418 1.758 3,1 1.112 1.350 2,8 1.504 1.784 2,5Nº de ocupados - Horas trabalhadas Até 20 horas 73 122 7,7 251 189 -4,0 1.843 685 -13,2 9.173 10.043 1,3 317.172 401.972 3,4
de 21 a 40 horas 1.360 3.355 13,8 745 479 -6,1 16.225 35.203 11,7 30.044 52.098 8,2 2.211.591 3.421.677 6,4
41 ou mais horas 20.093 28.591 5,2 5.445 3.106 -7,7 113.517 157.674 4,8 352.461 505.354 5,3 12.481.041 17.034.953 4,5Nº de ocupados - distribuição Até 20 horas 0 0 4 5 1 0 2 2 2 2
de 21 a 40 horas 6 10 12 13 12 18 8 9 15 1641 ou mais horas 93 89 85 82 86 81 90 89 83 82
Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 20 horas 727 951 3,9 771 924 2,6 1.693 1.663 -0,3 797 783 -0,2 1.866 2.112 1,8
de 21 a 40 horas 1.741 2.484 5,2 1.803 2.815 6,6 4.076 4.976 2,9 2.897 3.768 3,8 3.254 3.590 1,441 ou mais horas 1.719 2.438 5,1 1.125 1.875 7,6 1.601 1.889 2,4 1.269 1.511 2,5 1.551 1.873 2,7
Nº de ocupados - Idade Até 24 anos 5.156 5.737 1,5 1.630 765 -10,3 23.786 27.198 1,9 84.847 110.199 3,8 3.242.122 3.905.900 2,7de 25 a 49 anos 14.884 23.273 6,6 4.147 2.394 -7,5 94.048 138.502 5,7 264.786 373.533 5,0 10.219.026 14.033.921 4,650 anos ou mais 1.486 3.059 10,9 663 615 -1,1 13.752 27.861 10,6 42.044 83.764 10,3 1.548.656 2.918.781 9,5
Nº de ocupados - distribuição Até 24 anos 24 18 25 20 18 14 22 19 22 19de 25 a 49 anos 69 73 64 63 71 72 68 66 68 6750 anos ou mais 7 10 10 16 10 14 11 15 10 14
Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 24 anos 1.177 1.484 3,4 827 1.122 4,5 1.278 1.427 1,6 921 1.087 2,4 1.021 1.243 2,9de 25 a 49 anos 1.882 2.661 5,1 1.265 2.104 7,5 2.004 2.587 3,7 1.483 1.846 3,2 1.960 2.306 2,3
50 anos ou mais 1.933 2.526 3,9 1.610 2.363 5,6 2.337 2.768 2,4 1.684 1.892 1,7 2.460 2.682 1,2Nº de ocupados - Escolaridade Até 5º ano 338 282 -2,5 697 226 -14,9 12.861 9.544 -4,2 48.049 35.970 -4,1 1.824.774 1.459.116 -3,1
6º a 9º ano 2.075 1.650 -3,2 1.693 705 -11,8 38.828 38.634 -0,1 147.928 145.180 -0,3 4.210.139 4.071.698 -0,5Ensino médio e superior incompleto 14.434 19.559 4,4 3.395 2.111 -6,6 59.004 102.327 8,2 169.772 333.601 10,1 7.272.295 12.289.698 7,8Superior completo 4.679 10.578 12,4 655 731 1,6 20.892 43.057 10,9 25.929 52.745 10,7 1.702.596 3.038.090 8,6
Nº de ocupados - distribuição Até 5º ano 2 1 11 6 10 5 12 6 12 76º a 9º ano 10 5 26 19 30 20 38 26 28 20Ensino médio e superior incompleto 67 61 53 56 45 53 43 59 48 59
Superior completo 22 33 10 19 16 22 7 9 11 15Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 5º ano 1.134 1.324 2,2 945 1.319 4,9 894 1.066 2,6 1.059 1.224 2,1 1.078 1.335 3,1
6º a 9º ano 1.129 1.417 3,3 914 1.223 4,3 950 1.129 2,5 1.043 1.252 2,6 1.160 1.398 2,7Ensino médio e superior incompleto 1.616 2.026 3,3 1.097 1.498 4,5 1.823 1.973 1,1 1.319 1.482 1,7 1.571 1.707 1,2Superior completo 2.331 3.386 5,5 2.641 4.133 6,6 4.551 5.075 1,6 4.343 4.693 1,1 5.208 5.406 0,5
Nº de ocupados - Tamanho estabelecimento Até 9 empregados 8.910 6.235 -5,0 1.685 569 -14,4 29.158 15.367 -8,7 92.259 57.774 -6,5 3.088.333 1.988.114 -6,1de 10 a 99 empregados 8.798 15.640 8,6 3.247 1.854 -7,7 63.199 92.285 5,6 188.009 278.283 5,8 5.416.625 7.366.076 4,5
de 100 a 499 empregados 2.882 6.125 11,4 1.278 857 -5,6 22.415 38.933 8,2 73.700 120.595 7,3 3.167.002 4.615.013 5,5500 ou mais empregados 936 4.067 23,4 229 493 11,5 16.813 46.976 15,8 37.710 110.843 16,7 3.337.844 6.889.399 10,9
Nº de ocupados - distribuição Até 9 empregados 41 19 26 15 22 8 24 10 21 10
de 10 a 99 empregados 41 49 50 49 48 48 48 49 36 35de 100 a 499 empregados 13 19 20 23 17 20 19 21 21 22
500 ou mais empregados 4 13 4 13 13 24 10 20 22 33Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Até 9 empregados 1.200 1.469 2,9 925 1.201 3,8 957 1.197 3,3 870 1.041 2,6 1.021 1.181 2,1
de 10 a 99 empregados 1.813 2.261 3,2 1.111 1.494 4,3 1.296 1.425 1,4 1.118 1.241 1,5 1.523 1.648 1,1
de 100 a 499 empregados 2.689 3.232 2,7 1.692 2.469 5,5 2.500 2.390 -0,6 1.778 1.773 0,0 2.176 2.273 0,6
500 ou mais empregados 2.747 3.404 3,1 1.446 3.606 14,0 5.065 4.922 -0,4 3.188 3.144 -0,2 2.651 2.912 1,4Nº de ocupados - Tempo de emprego Menos de 12 meses 8.244 11.881 5,4 2.488 1.407 -7,8 48.627 68.817 5,1 150.578 229.584 6,2 5.294.993 7.742.957 5,6
de 12 a 23 meses 3.970 5.680 5,2 1.160 612 -8,7 22.515 30.228 4,3 67.993 94.848 4,9 2.500.940 3.400.104 4,5
de 24 a 59 meses 5.220 8.838 7,8 1.510 879 -7,4 30.950 50.040 7,1 93.450 138.433 5,8 3.616.407 5.113.329 5,160 meses ou mais 4.092 5.670 4,8 1.282 876 -5,3 29.492 44.477 6,0 79.658 104.630 4,0 3.597.464 4.602.212 3,6
Nº de ocupados - distribuição Menos de 12 meses 38 37 39 37 37 36 38 40 35 37de 12 a 23 meses 18 18 18 16 17 16 17 17 17 16de 24 a 59 meses 24 28 23 23 24 26 24 24 24 25
60 meses ou mais 19 18 20 23 22 23 20 18 24 22Remuneração média em dez (R$ dez/2013) Menos de 12 meses 1.495 2.061 4,7 999 1.594 6,9 1.614 1.828 1,8 1.181 1.369 2,1 1.345 1.645 2,9
de 12 a 23 meses 1.453 2.202 6,1 1.064 1.944 9,0 1.798 2.042 1,8 1.304 1.549 2,5 1.490 1.890 3,5de 24 a 59 meses 1.764 2.580 5,6 1.172 2.100 8,7 1.825 2.588 5,1 1.400 1.843 4,0 1.721 2.188 3,560 meses ou mais 2.360 3.239 4,6 1.693 2.363 4,9 2.562 3.533 4,7 1.813 2.403 4,1 2.800 3.192 1,9
Caracterização do Emprego Formal DEZEMBRO 2006 - DEZEMBRO 2013
Região Sudeste Agência de Viagem Cultura e Lazer Núcleo Turismo Turismo Economia
2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.*Número de ocupados - Total Total 27.326 22.194 -2,93 222.045 226.536 0,29 88.713 93.230 0,71 1.105 67 -33,04 2.417 1.841 -3,81 2.200 1.582 -4,60Remuneração média em set (R$ set/2013) Total 1.101 1.882 7,96 598 1.192 10,34 1.042 1.799 8,12 836 2.279 15,40 10.427 4.290 -11,92 3.212 3.771 2,32Massa Salarial em set (R$ mil set/2013) Total 30.076.911 41.769.861 4,80 132.887.961 269.994.635 10,66 92.401.130 167.726.078 8,89 923.678 151.917 -22,73 25.199.419 7.899.591 -15,27 7.067.007 5.967.177 -2,39Ocupação por escolaridade Até 4ª série 10.344 6.819 -5,78 103.742 114.344 1,40 32.065 39.128 2,88 472 28 -33,30 386 -100,00 292 0 -100,00
de 5ª a 8ª série 3.660 3.766 0,41 46.358 29.195 -6,39 21.154 10.503 -9,52 128 6 -35,91 192 -100,00 135 554 22,332º grau e superior incompleto 6.961 8.060 2,12 62.195 68.440 1,38 30.949 39.202 3,43 280 19 -31,82 941 1.023 1,21 842 769 -1,29Superior completo 6.361 3.549 -8,00 9.750 14.557 5,89 4.545 4.397 -0,47 224 14 -32,68 898 818 -1,32 931 259 -16,69
Distribuição Até 4ª série 38 31 -2,94 47 50 1,11 36 42 2,16 43 42 -0,39 16 0 -100,00 13 0 -100,00de 5ª a 8ª série 13 17 3,44 21 13 -6,66 24 11 -10,16 12 9 -4,28 8 0 -100,00 6 35 28,232º grau e superior incompleto 25 36 5,20 28 30 1,09 35 42 2,70 25 29 1,82 39 56 5,22 38 49 3,47Superior completo 23 16 -5,22 4 6 5,59 5 5 -1,18 20 21 0,54 37 44 2,58 42 16 -12,67
Ocupação por sexo Mulheres 16.024 12.133 -3,90 100.784 112.239 1,55 10.756 11.471 0,92 149 8 -33,96 1.002 355 -13,79 174 130 -4,07Homens 11.302 10.061 -1,65 121.261 114.296 -0,84 77.956 81.759 0,68 956 59 -32,91 1.415 1.487 0,71 2.027 1.452 -4,65
Distribuição Mulheres 59 55 -1,00 45 50 1,26 12 12 0,21 13 12 -1,37 41 19 -10,37 8 8 0,56Homens 41 45 1,32 55 50 -1,12 88 88 -0,03 87 88 0,20 59 81 4,70 92 92 -0,05
Ocupação por idade Até 24 anos 6.955 4.353 -6,47 49.122 44.060 -1,54 13.230 8.216 -6,58 222 3 -46,91 870 668 -3,71 309 327 0,8025 a 49 anos 13.273 11.787 -1,68 121.080 121.751 0,08 55.077 56.930 0,47 503 47 -28,79 1.218 901 -4,21 1.511 615 -12,0450 anos ou mais 7.098 6.054 -2,25 51.843 60.724 2,28 20.405 28.084 4,67 379 17 -35,66 329 272 -2,67 381 640 7,70
Distribuição Até 24 anos 25 20 -3,65 22 19 -1,82 15 9 -7,24 20 4 -20,72 36 36 0,11 14 21 5,6625 a 49 anos 49 53 1,28 55 54 -0,21 62 61 -0,24 46 70 6,35 50 49 -0,41 69 39 -7,8050 anos ou mais 26 27 0,70 23 27 1,99 23 30 3,93 34 26 -3,91 14 15 1,18 17 40 12,90
Ocupação por previdência social Contribuinte 5.569 5.562 -0,02 42.431 60.569 5,22 27.429 35.902 3,92 187 30 -22,88 697 850 2,88 1.180 672 -7,74Não contribuinte 21.757 16.632 -3,76 179.614 165.966 -1,12 61.283 57.328 -0,95 918 36 -36,95 1.720 992 -7,57 1.020 910 -1,61
Distribuição Contribuinte 20 25 3,00 19 27 4,92 31 39 3,19 17 45 15,17 29 46 6,95 54 42 -3,29Não contribuinte 80 75 -0,86 81 73 -1,40 69 61 -1,65 83 55 -5,84 71 54 -3,91 46 58 3,14
Ocupados por renda domiciliar per capita Até 1/2 salário mínimo 4.557 5.271 2,10 46.709 44.796 -0,60 15.071 13.965 -1,08 329 9 -40,43 0 135 #DIV/0! 118 821 31,99Mais de 1/2 salário mínimo 22.769 16.923 -4,15 175.336 181.740 0,51 73.642 79.265 1,06 776 58 -30,98 2.417 1.706 -4,85 2.083 762 -13,38
Distribuição Até 1/2 salário mínimo 17 24 5,18 21 20 -0,88 17 15 -1,78 30 13 -11,03 0 7 #DIV/0! 5 52 38,36Mais de 1/2 salário mínimo 83 76 -1,26 79 80 0,23 83 85 0,34 70 87 3,08 100 93 -1,09 95 48 -9,21
Remuneração média por sexo Mulheres 660 1.326 10,49 426 973 12,53 644 1.341 11,04 626 1.924 17,40 606 4.473 33,06 150 2.000 44,78Homens 1.726 2.553 5,75 742 1.407 9,57 1.096 1.863 7,87 869 2.329 15,12 17.385 4.246 -18,24 3.474 3.930 1,78
Remuneração média por escolaridade Até 4ª série 872 1.259 5,38 523 905 8,13 919 1.507 7,31 458 1.276 15,76 300 -100,00 2.014 0 -100,00de 5ª a 8ª série 749 807 1,07 495 772 6,56 939 1.390 5,75 616 922 5,93 600 -100,00 2.500 452 -21,682º grau e superior incompleto 788 2.244 16,13 653 1.385 11,35 1.204 2.011 7,61 1.911 3.755 10,13 1.295 1.546 2,57 2.316 4.573 10,21Superior completo 2.017 3.399 7,74 1.544 3.382 11,85 1.276 3.487 15,44 416 2.796 31,30 26.438 7.720 -16,13 4.501 8.492 9,49
Remuneração média por idade Até 24 anos 432 557 3,68 257 585 12,48 415 716 8,10 452 545 2,71 274 1.383 26,03 1.179 0 -100,0025 a 49 anos 1.114 2.119 9,61 674 1.411 11,12 1.110 1.842 7,50 940 2.356 14,02 20.247 2.682 -25,08 4.046 1.535 -12,9350 anos ou mais 1.730 2.375 4,63 745 1.194 6,96 1.263 2.030 7,01 923 2.336 14,19 932 16.770 51,11 1.552 7.844 26,04
2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.* 2006 2013 Cresc.*Número de ocupados - Total Total 21.958 16.408 -4,08 12.442 6.203 -9,47 51.701 40.444 -3,45 378.205 368.061 -0,39 19.708.958 18.491.533 -0,91Remuneração média em set (R$ set/2013) Total 1.838 4.730 14,46 869 1.816 11,10 1.850 3.147 7,89 898 1.582 8,42 730 1.450 10,31Massa Salarial em set (R$ mil set/2013) Total 40.351.264 77.604.380 9,79 10.817.081 11.266.165 0,58 95.627.595 127.273.833 4,17 339.724.452 582.379.804 8,00 14.379.479.703 26.815.323.709 9,31Ocupação por escolaridade Até 4ª série 2.412 2.691 1,58 2.223 1.056 -10,09 13.142 9.510 -4,52 151.935 164.066 1,10 9.045.264 9.099.733 0,09
de 5ª a 8ª série 1.624 494 -15,63 1.970 534 -17,00 5.476 4.260 -3,52 75.220 45.052 -7,06 3.234.887 1.784.635 -8,152º grau e superior incompleto 8.659 6.962 -3,07 4.781 2.926 -6,77 16.561 16.046 -0,45 115.608 127.401 1,40 4.921.198 5.142.113 0,63Superior completo 9.264 6.261 -5,44 3.468 1.687 -9,79 16.523 10.628 -6,11 35.442 31.542 -1,65 2.507.610 2.465.053 -0,24
Distribuição Até 4ª série 11 16 5,89 18 17 -0,69 25 24 -1,11 40 45 1,50 46 49 1,00de 5ª a 8ª série 7 3 -12,04 16 9 -8,33 11 11 -0,08 20 12 -6,70 16 10 -7,312º grau e superior incompleto 39 42 1,05 38 47 2,97 32 40 3,10 31 35 1,79 25 28 1,55Superior completo 42 38 -1,43 28 27 -0,36 32 26 -2,76 9 9 -1,27 13 13 0,67
Ocupação por sexo Mulheres 9.690 8.082 -2,56 4.894 2.310 -10,17 26.716 20.570 -3,67 143.473 146.729 0,32 8.766.875 7.971.389 -1,35Homens 12.269 8.326 -5,39 7.548 3.893 -9,02 24.985 19.873 -3,22 234.732 221.332 -0,84 10.942.083 10.520.145 -0,56
Distribuição Mulheres 44 49 1,58 39 37 -0,78 52 51 -0,23 38 40 0,71 44 43 -0,45Homens 56 51 -1,37 61 63 0,49 48 49 0,24 62 60 -0,45 56 57 0,35
Ocupação por idade Até 24 anos 3.840 838 -19,55 3.194 1.286 -12,19 11.666 5.859 -9,37 77.743 59.751 -3,69 4.063.641 2.705.842 -5,6425 a 49 anos 12.447 9.630 -3,60 7.336 3.962 -8,43 26.937 22.318 -2,65 212.444 205.623 -0,47 11.253.390 10.565.398 -0,9050 anos ou mais 5.671 5.941 0,67 1.911 955 -9,44 13.098 12.267 -0,93 88.018 102.688 2,23 4.391.927 5.220.294 2,50
Distribuição Até 24 anos 17 5 -16,13 26 21 -3,01 23 14 -6,13 21 16 -3,32 21 15 -4,7825 a 49 anos 57 59 0,50 59 64 1,15 52 55 0,82 56 56 -0,08 57 57 0,0150 anos ou mais 26 36 4,94 15 15 0,03 25 30 2,60 23 28 2,62 22 28 3,44
Ocupação por previdência social Contribuinte 6.583 7.779 2,41 1.979 1.522 -3,68 12.848 14.190 1,43 86.055 112.886 3,95 3.701.244 5.078.999 4,62Não contribuinte 15.375 8.629 -7,92 10.462 4.681 -10,85 38.853 26.253 -5,45 292.150 255.175 -1,91 16.007.266 13.412.534 -2,49
Distribuição Contribuinte 30 47 6,77 16 25 6,39 25 35 5,05 23 31 4,36 19 27 5,58Não contribuinte 70 53 -4,01 84 75 -1,53 75 65 -2,07 77 69 -1,53 81 73 -1,60
Ocupados por renda domiciliar per capita Até 1/2 salário mínimo 3.438 2.440 -4,78 2.015 799 -12,38 7.995 7.846 -0,27 72.236 68.235 -0,81 5.032.877 3.866.616 -3,70Mais de 1/2 salário mínimo 18.520 13.969 -3,95 10.427 5.404 -8,96 43.706 32.598 -4,10 305.969 299.826 -0,29 14.676.081 14.624.918 -0,05
Distribuição Até 1/2 salário mínimo 16 15 -0,74 16 13 -3,22 15 19 3,29 19 19 -0,42 26 21 -2,81Mais de 1/2 salário mínimo 84 85 0,13 84 87 0,56 85 81 -0,68 81 81 0,10 74 79 0,86
Remuneração média por sexo Mulheres 1.474 5.907 21,93 737 1.545 11,15 953 3.180 18,78 551 1.321 13,31 474 964 10,67Homens 2.124 3.587 7,77 955 1.977 10,95 2.808 3.113 1,48 1.111 1.755 6,76 934 1.819 9,98
Remuneração média por escolaridade Até 4ª série 1.416 6.066 23,10 504 1.226 13,53 955 2.619 15,50 647 1.150 8,57 422 864 10,77de 5ª a 8ª série 1.044 2.906 15,75 556 974 8,34 831 1.051 3,40 650 941 5,43 527 961 8,972º grau e superior incompleto 2.077 1.436 -5,14 818 1.709 11,10 1.491 1.849 3,12 942 1.663 8,46 782 1.505 9,81Superior completo 1.863 7.962 23,06 1.352 2.639 10,02 3.258 6.420 10,17 2.361 4.422 9,38 1.999 3.856 9,84
Remuneração média por idade Até 24 anos 418 663 6,81 438 742 7,81 416 666 6,96 319 611 9,72 301 632 11,1825 a 49 anos 1.570 6.265 21,86 1.027 1.992 9,93 2.190 3.930 8,72 1.016 1.815 8,64 835 1.525 8,9950 anos ou mais 3.387 2.814 -2,61 984 2.532 14,46 2.428 2.907 2,61 1.125 1.681 5,90 856 1.723 10,50
Caracterização do Emprego Informal SETEMBRO/2006 - SETEMBRO/2013
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