Post on 24-Dec-2014
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ENCONTRO(S) -
BIBLIOTECAS DESAFIOS NA
SOCIEDADE ACTUAL
REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
Margarida Coimbra
Condeixa-a-Nova, 7 de Abril 2011
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Os desafios tecnológicos vieram potenciar o
trabalho em rede e a cooperação entre bibliotecas eentre estas e outras instituições.
- Nenhuma biblioteca consegue responder de formaisolada aos desafios actuais.
- Procurar sinergias em várias instituições
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Definição de Biblioteca Pública
- O Manifesto da Unesco sobre as BibliotecasPúblicas defende que estas devem ser uma “forçaviva para a educação, cultura e informação” ;
- Missões chave: criar e fortalecer hábitos de leituranas crianças; apoiar a educação e auto-formação;estimular a imaginação e criatividade e desenvolvera capacidade de utilizar informação e a informática.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- A BP é um espaço social em que diferentesrecursos de informação são seleccionados,organizados e disponibilizados com base em critériosde rentabilidade social, ou seja, em função do valorque a referida informação tem para os cidadãos;
- A BP é um importante equipamento no âmbito dasinfra-estruturas dos serviços municipais.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Biblioteca Municipal
Funções Educativa, Formação, Cultural, Lazer
Objectivos Formar para utilização autónoma da informação. Criar e desenvolver hábitos de leitura
Utilizadores Toda a comunidade
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Cooperação
Manifesto da Unesco :
“A rede de bibliotecas públicas deve ser concebidatendo em consideração (…) as bibliotecas escolares”.
“Deve ser assegurada a cooperação com parceirosrelevantes …”.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Definição de Biblioteca Escolar
Directrizes da IFLA/UNESCO: “A biblioteca escolarproporciona informação e ideias fundamentais parasermos bem sucedidos na sociedade actual, baseadana informação e conhecimento. A biblioteca escolardesenvolve nos estudantes competências para aaprendizagem ao longo da vida e desenvolve aimaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãosresponsáveis”.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- BE como centro de recursos multimedia, possibilitao acesso à leitura, a utilização e produção dainformação em diferentes suportes; assumindo-secomo um instrumento indispensável para aaprendizagem activa, apoiando alunos eprofessores, sem perder de vista o seu papel desuporte curricular e cultural.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Biblioteca Escolar
Funções Apoiar ensino aprendizagem
Objectivos Dotar utilizadores com competências para utilização autónoma e crítica da informação. Criar hábitos de leitura.
Utilizadores Comunidade educativa
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Cooperação
IFLA/Unesco : “Pode ser boa ideia a cooperaçãoentre bibliotecas escolares e bibliotecas públicas”(…) Exemplos de áreas de cooperação:
-partilha de formação de pessoal;
-desenvolvimento cooperativo da colecção;
-cooperação na programação;
-coordenação de serviços electrónicos e de redes;
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- cooperação no desenvolvimento de instrumentosde aprendizagem e de formação de utilizadores;
- visitas de estudo de alunos à biblioteca pública;
- promoção da leitura e da literacia em conjunto;
- marketing conjunto dos serviços de biblioteca paracrianças e jovens”;
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REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
BP e BE, que semelhanças?
- Prestam serviço público;
- Utilizadores comuns: alunos, docentes, famílias;
- Objectivos comuns: criar leitores capacitados paraa utilização da informação de forma autónoma ecrítica;
- Criar e fomentar hábitos de leitura;
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
BP e BE, que contributos?
Biblioteca Pública Biblioteca Escolar
Experiência técnica e de gestão
(SABE)
Utilizadores (alunos, docentes, famílias)
Complementa recursos informativos da BE
Experiência educativa
Actividades promoção leitura Conhecimento aprofundado dos utilizadores; proximidade com famíliasActividades formação utilizador
Horário extenso Funciona durante actividades lectivas
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Cooperar para quê?- Melhoria da qualidade dos serviços;- Aumentar grau de satisfação dos utilizadores;- Optimização de recursos;- Divisão e redução de tarefas;- Facilita a gestão ( actualização constante das colecções; anecessidade crescente recursos em rede; a necessidade deprofissionais habilitados; custos manutenção e instalações,representam custos elevados que dificilmente as bibliotecas deforma isolada conseguem assumir )
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Rentabilizar investimento público;
- Amplia imagem das bibliotecas;
- Melhora imagem das bibliotecas junto utilizadores;
- Maior capacidade de inovação;
- Intercâmbio de experiências;
- Questão de sobrevivência.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Obstáculos
- Falta de hábitos de trabalho em conjunto;
- Consome tempo;
- Está dependente de entendimento e confiançaentre as partes;
- Nunca termina;
- Exige flexibilidade;
- Implica compromisso.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Pressupostos da cooperação
- Criando estruturas de cooperação;
- Redes de Bibliotecas;
- Formalizada através de Protocolo de Cooperação-“medidas comuns para cooperação
-especificação e definição das áreas de cooperação
-clarificação das implicações económicas e do modo departilhar custos
-calendarização do período de tempo para a cooperação”
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
-Mútuo conhecimento (objectivos, públicos,
recursos, projectos, programas…);
- Criar rede de interdependências, implicandodistribuição de responsabilidades;
- Complementarem-se de forma mais inteligente(com serviços de valor acrescentado…) comoserviços de informação e formação do utilizador.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Sistema eficaz de comunicação usandopossibilidades dos novos meios (listas distribuição,blogs, portais, redes sociais…);
- Mudança de estratégia e de mentalidade doprofissional de informação (capacidade de adaptar-se a novas situações, trabalho em função deobjectivos comuns…)
- Criar equipas de trabalho.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que possibilidades de cooperação?-Desenhar programas no âmbito das literacias;-Desenhar programas de promoção da leitura:destinados às várias tipologias de utilizadores eníveis de ensino; que congreguem literatura e livrosinformativos; que inclua diversos tipos de recursos eseja multidisciplinar…;- Concertar horário das bibliotecas;- Produtos documentais
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Coordenação de redes e serviços electrónicosbaseados na Web 2.0 (blogs, redes sociais, wiki…);- Normalização (manuais de procedimentos,normas…);- Catalogação partilhada;- Empréstimo inter-bibliotecário;- Cartão de Leitor único;- Serviços de referência em linha;- Gestão cooperativa das colecções.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Gestão cooperativa das colecções
1. Conhecimento aprofundado das colecções dosparceiros;
2. Avaliação rigorosa das necessidades dosutilizadores;
3. Planificação racional das aquisições;
4. Especialização;
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PARTILHA
5. Aquisição centralizada;
6. Negociar licenças de conteúdos digitais;
7. Conservação e eliminação partilhadas;
8. Gerir doações;
9. Lidar com problemas financeiros;
10. Difusão cooperativa (catálogos colectivos…)
11. Marketing cooperativo das colecções
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Gestão das colecções em ambiente de Rede, oque mudou?
- Mantém-se alguns princípios;
- Métodos tomada decisão mudaram;
- Orientações para selecção mudaram (valor, uso,custo efectivo, qualidade do acesso…);
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Mudança de filosofia: da propriedade dos recursosarmazenados localmente para fornecimento deacesso a recursos digitais;
- Prioridade ao acesso;
- Acesso/Posse;
- Repensar Política Desenvolvimento da Colecção, àluz desta nova filosofia e para lidar no dia-a-dia comnovo tipo de recursos;
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Aumento dos custos operacionais;
- Espaço (físico) já não é problema;
- Licenças (termos e condições);
- Instabilidade dos recursos (avaliação/validação);
- Compatibilidade técnica;
- Requisitos de acesso;
- Segurança;
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Formação dos utilizadores;
- Novos critérios de avaliação das colecções (avaliaracesso e qualidade do interface e não apenasconteúdo);
- Desenvolvimento de competências paraseleccionar e gerir recursos digitais.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
COOPERAÇÃO :
OPORTUNIDADE
OU NECESSIDADE?
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REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
- Estamos, segundo alguns (Conti, 2009) a viver, a
era wikinomics, ou seja a economia de colaboraçãoem massa, que condicionará certamente a formacomo as bibliotecas cumprem a sua missão eoferecem os seus serviços.
- É inevitável que as bibliotecas cooperem e seintegrem em redes.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que modelos de cooperação?
http://www.youtube.com/watch?v=djWdePywgIg
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que modelos de cooperação?
School Library Services, mediante pagamento,prestam serviços como: empréstimo ou aquisiçõesem lotes; planificação actividades; tratamentotécnico; recursos humanos..
- Dansk Bibliotheks Center – aquisição e tratamentodocumental, informação bibliográfica, formação…destinada a bibliotecas públicas e escolares.
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que modelos de cooperação?
- JOINT–USE Cooperação entre duas ou maisentidades que proporcionam o acesso a serviços einstalações a vários grupos de utilizadores emigualdade de situações;
- Há muitas modalidades;
- Não consiste simplesmente em abrir bibliotecasescolares ao público em geral;
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REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Nem em considerar a biblioteca pública como umabiblioteca escolar;
- Baseia-se num projecto de biblioteca única nascidae planeada com dupla função, procurando que todosos públicos encontrem nela o que necessitam;
- Na Suécia 50% das bibliotecas (Polos) pertencem aesta categoria;
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REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
- Nas Canárias há bibliotecas público-escolaressedeadas em escolas, durante as manhãs servem opúblico escolar e em horário extra-escolar servem opúblico em geral;
- Um dos maiores projectos europeus a este nívelestá em Castilla-La Mancha;
- Maior aproveitamento dos recursos (humanos,colecções, espaço, equipamentos e instalações);
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REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
-Prestação de serviços comuns (empréstimo,formação de utilizadores…);
- Planificação de actividades adequadas aosdiferentes públicos;
-www.obintegradas.info
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REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
-Concluímos sublinhando a Declaração deCopenhaga (1999) sobre O Papel dasBibliotecas na Sociedade Moderna “as redesdevem basear-se no intercâmbio deconhecimentos, de cultura, na construção de umasociedade da informação democrática, aberta etransparente, ao serviço dos cidadãos para a suaformação ao longo da vida”