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MANUTENÇÃO PREVENTIVA, CORRETIVA E DECISÃO DE
INVESTIMENTOS PARA O ANEL SUBTERRÂNEO DA CIDADE DE
SANTOS
Engº Fábio Ojéa Nascimento
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Distribuição
• 9.1 milhões de consumidores• 679 municípios• Rede Distribuição Subterrânea (RDS): - 337km Primária (0,25% RDA)- 592km Secundária (0,79% RDA)
Geração + Renováveis
• 3.240 MW de capacidade instalada• 95% de fontes renováveis
Comercialização
• 382 consumidores (livres e especiais)• Vendas de 760MWm
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Serviços
• CPFL Total• + 7 milhões de atendimentos na CPFL Atende• Serviços de valor agregado da CPFL Serviços• Soluções integradas e customizadas da CPFL EficiênciaNov
o M
erca
do
CPFL Energia – Visão Geral da Empresa
1. Objetivo
2. Sistema elétrico – Anel subterrâneo 88kV – Santos
3. Plano de manutenção preventiva e dificuldades da região
4. Manutenção corretiva – Perfuração em cabo XLPE
5. Dificuldades encontradas e oportunidades de melhoria
6. Planejamento de Expansão do Anel subterrâneo
1) ObjetivoApresentar o sistema elétrico do anel subterrâneo da cidade de Santos e os desafios da manutenção preventiva.
Apresentar o estudo de caso do desligamento da Linha de Transmissão Subterrânea 88kV Vila Nova-Estuário, as dificuldades encontradas nesta ocorrência e os reparos necessários para normalização da LT.
Apresentar os desafios para expansão do sistema subterrâneo e os investimentos propostos para os próximos anos visando manter a flexibilidade operativa e confiabilidade do fornecimento de energia para o município de Santos.
Área de Concessão
NOSSA GENTE 619.485 mil clients
05 municípios
1,25 milhões de pessoas atendidas
Estimativa de 4,5 milhões de pessoas
passam o Réveillon na Baixada.
691 km² de área de concessão
Região BX Santista
INFRAESTRUTURA 17 Subestações
144 km Linhas de Transmissão
1.019 MVA Potência Instalada
1.416 km Redes Primárias
2.023 km Redes Secundárias
195 Eletricistas e Técnicos
73 Veículos Operacionais
Santos Praia Grande
São Vicente
BX Santista
Cubatão
Guarujá
BX Santista
Oeste
2) Sistema Elétrico CPFL Piratininga
HENRY BORDEN88 kV (EMAE)
BAIXADA SANTISTA345/88 kV (CTEEP)
Jabaquara V. Mathias
Boqueirão
V. Nova
Estuário
Santos
Marapé
Voturuá
M. Brigido
P. Grande 1
P.Grande 2_P. Taques
Parisi
Cubatão
P. Grande 3_Ocian
SE Vic. Carvalho (CTEEP)
Sistema de Transmissão Baixada Santista
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SE B. Santista 345/88 kV 3 x 400 MVA
SE B. Santista 230/138 kV 2 x 150 MVA
UHE Henry Borden 88 kV 6 máquinas - 404 MW 11
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Cubatão 3 _H. Borden
S. Vicente 3_Rio Branco
BTP
Vale FertilizantesYara BR Fertilizantes
Ultrafertil
Embraport
138 kV
88 kV aéreo
88 kV aéreo – 3M
88 kV aéreo 2x636 MCM
88 kV subterrâneo
SE CPFL
SE Particular
SE Outras Conces.
2) Sistema Elétrico – Anel subterrâneo 88kV – SantosPESSOAL
01 Gerente02 Engenheiro + programador24 técnicos (Prot, PMO e Tele.)10 Eletricistas de LTs + Líder
FROTA03 Caminhões13 Hilux 4 x 403 Vans - Oficina02 Leves
Anel Subterrâneo – 25km
2) Sistema Elétrico – Anel subterrâneo 88kV – Santos
Sistema Subterrâneo (atual) 2) Sistema Elétrico – Anel subterrâneo 88kV – Santos
2) Sistema elétrico – Unifilar Anel subterrâneo 88kV
2) Sistema elétrico – Característica do Anel subterrâneo
Identificação Tensão de
Projeto (kV)
Tensão de Operação
(kV)
Extensão de linha
(m) Cabo (mm2)
Nº Condutores
Potência (MVA) p/
88kV Em serv.
desde Oper. Res. LTS JAB-BOQ 1 138 88 3.950 OF cu 500 3 1 100 15/06/1974 LTS JAB-BOQ 2 138 88 4.000 OF cu 800 3 0 150 15/06/1987 LTS JAB-VNO 1 138 88 2.175 OF cu 450 3 0 85 15/06/1987 LTS JAB-VNO 2 138 88 2.185 OF cu 600 3 1 110 15/06/1973 LTS BOQ-ESU 1 138 88 3.460 OF cu300 3 0 89 15/06/1979 LTS BOQ-ESU 2 138 88 3.460 OF cu 300 3 0 89 15/06/1979 LTS VNO-ESU 1 138 88 5.500 XLPE 1000 3 0 120 31/03/2011
Total das LTS ------------- ------------- 24.730 ------------- 18 2 743 ------
3) Plano de manutenção preventiva - periodicidades
Inspeção de trajeto – Mensal
Inspeção termográfica nos terminais/muflas – Semestral
Inspeção visual detalhada na SE (terminais) – Mensal•Verificação dos manômetros e testes dos alarmes com o COS;•Verificação de vazamentos nas buchas e conexões;•Verificação de todo o sistema e tanques de compensação;•Verificação das estruturas e suportes dos cabos isolados;
Ensaios do óleo isolante (RGP, tangente delta) – Anual
Inspeção visual das caixas de aterramento – Anual
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3) Plano de manutenção – Dificuldades da região
Elevado custo de manutenção (OPEX) devido intervenções constantes;Região com alto índice de salinidade, corrosão e umidade;Região com elevada densidade demográfica (10.800 clientes por km²);Região turística, temperaturas elevadas, trânsito crítico e efeitos da sazonalidade;
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - ANTES
3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Corrosão nos tanques
Corrosão em conexões
Manutenção preventiva - ANTES
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - DURANTE
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - DEPOIS
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - DEPOIS
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - ANTES
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - ANTES
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3) Manutenção preventiva – Tratamento anticorrosivo e pintura
Equipe própria e contratada na manutenção preventiva - DEPOIS
Desgaste e umidade nos contatos
Antes Depois
3) Manutenção preventiva – Substituição de manômetros
3) Manutenção preventiva – Substituição das sinalizações de solo
Revitalização das sinalizações (distância de 25 em 25 metros)
3) Manutenção preventiva – Reparo de vazamentos e suportes de cabos
Antes
Depois
Coluna isolador - mufla
3) Plano de manutenção preventiva – Oportunidades de melhoria
Prospecção de novos equipamentos e ferramentais;Avaliação de reserva técnica e parcerias com outras concessionárias (pool de reserva);Visitas técnicas em outras concessionárias (Eletropaulo) –benchmarking;Treinamento e capacitação das equipes;Avaliação de novos procedimentos de manut. preventiva
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4) Manutenção corretiva – Perfuração em cabo XLPE
29/03/2014 Desligamento da LTS 88kV Vila Nova – Estuário 1Ponto de falha
4) Manutenção corretiva – Característica da LTS Vila Nova – Estuário 1
5,5 km de comprimento (MND e Banco de dutos)• 3.737 km de cabo Al.1.000mm²• 1.844 km de cabo de cobre 1.000mm²
09 caixas de emenda• 03 emendas GMC • 04 emendas GMS • 02 emendas CFJX
06 caixas cross bonding
Banco de Dutos
MND
4) Manutenção corretiva – Providências adotadas
Análise das proteções atuadas e oscilografias (relé 87 fase AZ/G – Icc 7,5kA);Realizado inspeção de trajeto visual em toda a LTS;Após inspeção e nada detectado foi realizado o ensaio de resistência de isolamento dos cabos na SE VNO, sendo confirmado curto fase/terra na fase Azul;Solicitação de apoio à AES Eletropaulo para localização do ponto exato da falha e o seu agente causador;Após testes da AES Eletropaulo foi indicado uma falha próximo a caixa de emenda 1;Realizado a contratação de empresa de escavação civil;
4) Manutenção corretiva – Testes e ensaios de localização Ensaios com o reflectómetro para localização do defeito
4) Manutenção corretiva – Testes e ensaios de localização
Caixa de aterramento ao longo da LTS
Detecção por sondagem (gerador de impulso) Inspeção das caixas de cross bonding e abertura dos pontos de aterramento
4) Manutenção corretiva – Testes e ensaios de localização
Inspeção das caixas de aterramento
4) Manutenção corretiva – Trecho da SE VNO até a caixa de emenda nº 1 – Indicado na pré-localização
Trecho MDTrecho MND
Terminal SE VNOCaixa de emenda nº 1
4) Manutenção corretiva – Início das escavações em 13/05
Caixa de emenda 1 – Processo de escavação
4) Manutenção corretiva – Falha detectada em 03/06/14
Perfuração do cabo condutor (fase AZ) por uma haste de aterramento cravada junto ao poste da rede de distribuição durante obra de uma contratada da CPFL.
Local onde o condutor foi perfurado
Trecho onde os cabos deveriam passar
Local onde o condutor foi perfurado
4) Manutenção corretiva – Perfuração em cabo XLPE
Retirada da Haste Detalhe do cabo e Haste
4) Manutenção corretiva – Processo de reparo do cabo
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Abertura de 02 valas (entre os pontos 1 e 2) para retirada do trecho de cabo danificado (aprox. 100 metros) - provável contaminação do cabo;
Construção de caixas e confecção de 02 emendas retas (GMC); A CPFL tinha na reserva técnica o cabo e as 02 emendas agilizando todo o
processo;
Trecho MDTrecho MND
Terminal SE VNO
Ponto de falha
Caixa de emenda nº 1
Valas abertas (emendas)
4) Manutenção corretiva – Caixa 1 – Início das escavações
4) Manutenção corretiva – Perfuração em cabo XLPE
Caixa 2 - Início de abertura (MND)Caixa 1 – Escavações (trecho de vala)
4) Manutenção corretiva – Dificuldades encontradas
Projeto da obra (As Built) divergente do físico (executado) em vários pontos do trajeto:•Trechos indicados como método de escavação em banco de dutos foram detectados em “MND”;•Caixas de aterramento em locais divergentes do projeto, especificamente 02 caixas nº 2 e 3 foram extremamente difíceis de localizar devido à necessidade de autorização da CODESP (área portuária);•As caixas do porto também estavam enterradas abaixo do leito carroçável, ou seja, sem qualquer sinalização visível;
Ausência de equipes e equipamentos especializados para detecção da falha e abertura das caixas.
4) Manutenção corretiva – Dificuldades encontradas
Caixa 3 – Área do porto
4) Manutenção corretiva – Dificuldades encontradas
Caixa 2 – Área do porto Codesp (abertura da tampa)
4) Manutenção corretiva – Dificuldades encontradas
Rede de esgoto e água pluvial
4) Manutenção corretiva – Dificuldades encontradas
Processo de escavação demorado devido alto lençol freático (nível do mar)
5) Manutenção corretiva – Oportunidades de melhoria
Correção do as-built de toda a LTS VNO-ESU 1 em garantia de obra;Instalação de mais sinalizadores ao longo da LTS, substituição dos danificados e retirada em alguns pontos que estavam divergentes;Melhoria do processo de contratação e aprimoramento do acompanhamento de obras desta complexidade;Aquisição de ferramental para detecção e localização de falhas em cabos XLPE
Sistema Subterrâneo (proposto)6) Planejamento de Expansão do Anel subterrâneo 1- LDS 138 kV Jabaquara – Vila Nova C3,4: 2,3 km; 1200 mm² CU; 172 MVA (2020 e 2022) Jabaquara Vila Nova
4- LDS 138 kV Jabaquara – VLT –Boqueirão C1,2:Trecho 1: LDA Jabaquara – D#V. Mathias: 0,15 km; 954 MCM; 176 MVA.Trecho 2: LDS D#V. Mathias – VLT-Boqueirão: 4,3 km; 1000 mm² AL; 120 MVA (2026)
2- LD 138 kV Jabaquara – Boqueirão C3: 4,1 km; 1200 mm² CU; 172 MVA (2020)
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3- LD 138 kV Jabaquara – Estuário C1: 7,3 km; 1000 mm² AL; 120 MVA (2022)
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5- LD 138 kV Boqueirão – Estuário C1: 3,5 km; 1000 mm² AL; 120 MVA (2026) 5
VLT Boqueirão
Estuário
Santos 8
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6- LD 138 kV Vila Nova – Estuário C1: 5,7 km; 1000 mm² AL; 120 MVA –2011 (existente)
Sistema Subterrâneo (proposto)6) Desafios para expansão e instalação de novos circuitos subterrâneos
SE Jabaquara – Saídas subterrâneas existentes (04 circuitos)
Sistema Subterrâneo (proposto)6) Desafios, Investimentos e Planejamento de Expansão do Anel subterrâneo
Estudo de viabilidade técnico financeira;Definição do melhor traçado das novas LTS (saída da SE JAQ);Licenciamento da instalação junto aos órgãos municipais;Custo elevado do projeto devido as interferências subterrâneas (gás, esgoto, lençol freático...) e do trânsito local;Levantamento e confiabilidade dos projetos existentes junto a outras empresas e município;Logística operacional e propostas de redução dos impactos para o trânsito, comércio local e munícipes;
OBRIGADO.
fabioojea@cpfl.com.brTel: 13-3202-9201