Post on 12-Dec-2014
Suporte a Microcomputadores PC
SUPORTE A MICROCOMPUTADORES
PC
SENAI - GO 1
Suporte a Microcomputadores PC
SUPORTE A
MICROMPUTADORES PC
Material didático desenvolvido pelo SENAI
com a colaboração do Instrutor
Luciano Queija de Siqueira
É proibida toda e qualquer reprodução e uso deste
material sem a devida autorização do SENAI
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Suporte a Microcomputadores PC
S471
SENAI-DR/GOIÁS. SUPORTE AOS MICROCOMPUTADORES PC.
Goiânia, 1997. 60p.
1. Informática. I. SENAI. II. Título
CDU 519.687
Administração Central
Rua 227 - A nº 95 - Setor Leste UniversitárioFone: (062) 202-1211 - Fax: (062) 202-1431
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................5
2. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS................................................7
2.1. ENERGIA.............................................................................................7
2.2. ATERRAMENTO....................................................................................8
3. CONCEITOS.........................................................................................9
4. PROCESSADORES..............................................................................9
4.1. CPU'S.................................................................................................9
5. MEMÓRIAS........................................................................................13
6. BARRAMENTOS................................................................................16
6.1. COMPONENTES BÁSICO..............................................................16
6.2. SLOTS..............................................................................................17
6.3. CHIPSET..........................................................................................17
6.4. CONTROLADOR DO TECLADO...................................................22
6.5. ROM.................................................................................................22
6.6. SOQUETES DE MEMÓRIA............................................................22
6.7. CACHE DE MEMÓRIA L2..............................................................23
6.8. SOQUETE DO PROCESSADOR.....................................................23
6.9. CONECTOR VRM...........................................................................23
6.10. JUMPERS DE CONFIGURAÇÃO...............................................23
6.11. VIDEO ON-BOARD....................................................................24
6.12. BARRAMENTOS..............................................................................29
7. INTERRUPÇÕES................................................................................34
7.1. GABINETE..........................................................................................36
8. CONFIGURAÇÃO DE PERIFÉRICO...............................................37
8.1. CONTROLADORAS..............................................................................38
8.2. VÍDEO..............................................................................................43
8.3. MONITORES...................................................................................45
9. SETUP......................................................................................47
9.1. STANDARD CMOS SETUP..................................................................50
9.2. Advanced CMOS Setup....................................................................51
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1. INTRODUÇÃO
m meio a uma diversidade de equipamentos, com finalidades iguais, mas com
significativas diferenças a nível de projeto e disposição física das partes, fica um
tanto quanto pretensioso querer abranger em uma única apostila toda a gama de
soluções possíveis para a configuração adequada de um microcomputador. Esta apostila não
visa fornecer uma "receita de bolo" que pode ser seguida às cegas (pois apesar de tudo ela
ainda não existe), mas principalmente fornecer um referencial teórico para que o treinando
desenvolva em si condições para analisar tecnicamente cada uma das situações a serem
defrontadas no seu dia-a-dia.
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2. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
2.1. Energia
Apesar de ser um item externo ao PC, o assunto é de extrema importância para a
integridade dos dados e mesmo da integridade física do equipamento.
O PC é ligado através de sua fonte de alimentação à rede de energia da
concessionária de eletricidade. Esta fonte é responsável pela conversão do sinal elétrico,
teoricamente, de 220 Volts ou 110 Volts alternados, para as tensões de trabalho interno dos
componentes eletrônicos, na faixa de +5, -5V,-12 e +12 Volts contínuos. Tendo em mente que
estes componentes trabalham com dados em forma de sinal elétrico, é fácil perceber que
qualquer variação abrupta ou sinal indesejado presente na entrada pode, dependendo do
projeto da fonte, resultar em sérias distorções nos dados ou até mesmo danos físicos no
equipamento. A fim de se proteger tais equipamentos é comum e aconselhável que se lance
mão de alguns dispositivos de proteção que serão interligados entre o PC e a tomada.
Filtro-de-linha - é um dispositivo que tem por finalidade eliminar possíveis
interferências presentes no cabeamento elétrico. Não objetiva regular o valor do sinal, por isto,
seu papel não deve ser confundido com o do estabilizador.
Estabilizador - é o dispositivo que tem por finalidade deixar o micro isolado das
variações do sinal elétrico na rede pública. A sinalização elétrica, embora seja dita como 220
ou 110 Volts, nunca é exatamente fixa nestes valores, variando para cima e para baixo de
acordo com as condições de fornecimento elétrico da região. O papel do estabilizador é
justamente o de tentar reduzir a faixa de variação destes valores, mantendo-os estáveis na
faixa mais próxima de 110 ou 220 volts, protegendo o micro de variações abruptas que
poderiam danificá-lo física ou logicamente. O estabilizador age até uma determinada faixa de
variação para cima e para baixo, quando então entra na região de corte, interrompendo o
fornecimento de energia também como forma de proteção.
No-Break - é o dispositivo responsável por manter o equipamento energizado quando
do corte de energia elétrica da rede pública, a fim de impedir que o processamento seja
interrompido bruscamente, causando perdas de dados. Geralmente o tempo de alimentação é
da faixa de alguns minutos, tempo suficiente para que o operador proceda a saída dos
sistemas e o desligamento normal dos equipamentos.
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Tanto o estabilizador quanto o no-break incorporam geralmente (quando são de boa
qualidade) filtros de linha, e são especificados de acordo com a carga elétrica que devem
suportar. Portanto ao adquirir um equipamento deste tipo, leve em consideração o consumo
elétrico de cada um dos equipamentos que serão conectados a ele.
Outro aspecto relevante no que tange a consumo, é saber qual o consumo
suportado pela fonte interna do PC, uma vez que é comum anexarmos mais e mais placas e
dispositivos (kits multimídia, dispositivos de fitas dat etc) ligados internamente, que irão
provocar um maior consumo de energia e consequentemente exigir mais da fonte.
Protetor contra surtos elétricos - Dispositivo que protege os três fios que alimentam
o computador - Fase, Neutro e Terra. O objetivo de se utilizar tal dispositivo é que em alguns
casos existe
2.2. Aterramento
Este é outro aspecto relegado a segundo plano, parte por desconhecimento de suas
reais funções, parte por acabar exigindo obras civis que não são necessáriamente fáceis de se
realizar, principalmente quando nos encontramos em edifícios.
O aterramento tem por finalidade proteger o equipamento de surtos elétricos,
desviando a rajada para um ponto de escape, o terra. Um aterramento mal feito é tão ou mais
danoso que a falta dele. São feitos com bastões ou chapas de cobre enterrados em terrenos
que proporcionam baixas resistências elétricas. Por não ser tarefa fácil, a construção de um
bom aterramento deve ser deixada para profissionais comprovadamente competentes, no
entanto, é primordial saber analisá-los.
Existem equipamentos de teste específicos (terrômetro) para a medição da qualidade
da instalação, no entanto um método simples e seguro de analisarmos sua qualidade é
medirmos através de um voltímetro a tensão alternada existente entre terra e neutro, que
deverá estar no nível máximo de 03 Vca.
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Outro aspecto a ser levado em consideração é a disposição da tomada elétrica, que
deve ser conforme desenho abaixo.
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3. CONCEITOS
Hardware - é a parte física do equipamento, composta pelos componentes eletrônicos
e mecânicos de um computador.
Software - é a parte lógica de um equipamento. É constituída dos programas que
instruem o HARDWARE a realizar tarefas pré-determinadas.
"É o conjunto de programas, procedimentos e documentações relacionadas a um
sistema de computador. Um programa é um grupo codificado de instruções que interpreta a
informação fornecida ao computador através do teclado ou mouse, e, em seguida, o instrui a
executar uma tarefa."
4. PROCESSADORES
4.1. CPU's
Como vimos em item anterior, temos tido uma evolução na capacidade das CPU's
que aumentam seu poder de processamento aumentando sua via de manipulação de dados e
também sua freqüência de operação. Com esta demanda, surgiram placas-mãe que permitem
a inserçao de um novo processador de escolha do usuário. Esta característica (upgradable)
entretanto exige do usuário uma série de configurações na placa-mãe para que o processador
possa operar corretamente.
Para que estes processadores pudessem ser retirados e inseridos facilmente, surgiram
então os soquetes ZIF (Força de Inserçao Zero), soquetes especiais que permitem a rápida e
confiável troca das CPU's. Nestes casos a preocupação fica com o correto posicionamento do
processador, ajustando o pino 1 do componente com o pino 1 do soquete.
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Outros aspectos a serem considerados são:
4.1.1. A tensão de alimentação do processador
Existem CPU's que operam com tensões de trabalho de 3,3 volts a 5 volts, portanto, a
correta verificação do valor de trabalho da CPU e o correto ajuste da placa-mãe é
extremamente importante, caso contrário a CPU poderá ser danificada.
4.1.2. O fator de multiplicação do clock
Uma característica interessante de algumas CPU's é a multiplicação do clock. Isto
consiste em se ter uma placa-mãe operando em determinada freqüência e conseguir que o
processador opere internamente em uma freqüência superior múltipla da freqüência da placa.
Esta técnica foi adotada pela primeira vez pela Intel no seu processador 486DX2 50 que
possuía uma placa-mãe operando em uma freqüência de 25 MHz e a CPU operando
internamente com o dobro desta freqüência. Obviamente que há uma perda em relação ao
processador que opera nesta freqüência em sintonia com a freqüência da placa-mãe, uma vez
que todo o trabalho periférico (por exemplo: acesso a memória) será feito na mesma faixa,
mas algumas características internas foram adicionadas a fim de se reduzir estas perdas.
Assim, temos por exemplo, um processador 80486DX2-66 que trabalha internamente
com uma freqüência de 66 MHz, enquanto que a placa-mãe opera a 33 MHz e o DX4 100 que
opera internamente a 99 MHz contra os 33 MHz da placa-mae (observe que neste caso o fator
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de multiplicação é 3 enquanto que a nomenclatura é DX4). É importante salientarmos que tal
técnica foi desenvolvida em virtude das dificuldades encontradas para se superar a barreira
dos 50 MHz para os circuitos periféricos à CPU, tendo em vista que a partir daí eram gerados
problemas como interferência eletromagnética.
Ao se instalar um processador na placa devemos portanto, selecionar o correto valor
de geração de freqüência com o qual a CPU deverá trabalhar.
Todos estes fatores citados acima são selecionados a partir dos jumper's
existentes na placa-mãe, que permitem uma série de combinações para a instalação
satisfatória da CPU escolhida. Sendo assim, é extremamente importante ter-se em mãos as
especificações técnicas da placa-mãe e da CPU a ser instalada.
4.1.3. Dissipação térmica
Quanto mais rápido opera um processador, mais sujeito à geração de calor ele está,
portanto, é importante o uso de dissipadores (plaquetas de alumínio, que devem ser colocadas
sobre o componente) e ventoinhas, de forma que o calor possa ser disperso com mais
facilidade (analogicamente podemos comparar ao radiador de um carro que tem por finalidade
resfriar o motor).
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CPU Coller
O rebaixamento das tensões de trabalho (3,3 volts), é também uma tentativa de se
minimizar o efeito da temperatura sobre o processador.
Outra questão importante é que não podemos inserir um processador PENTIUM em
uma placa-mãe upgradable em substituição ao processador 80486 existente. Isto se deve ao
fato de que esta placa possui circuitos de 32 bits característicos do 486 enquanto que o
PENTIUM, por ser um processador de 64 bits, exige circuitos de apoio de 64 bits, entretanto,
existe um modelo do PENTIUM, denominado PENTIUM OverDrive, que se adapta também a
placas especiais upgradable que recebem em geral nomes especiais como PENTIUM
OverDrive ou PENTIUM READY, suportando cpu´s 486 e PENTIUM.
Principais Processadores Disponíveis no Mercado
Linha AMD K6 -2
Linha Intel ® Pentium 3
Linha Intel ® Pentium 4
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5. MEMÓRIAS
TIPOS DE MEMÓRIA
Um dos grande problemas enfrentados pelo processador do micro era o acesso à memória RAM. Como o processador é mais rápido do que a memória, ele tem de ficar esperando a memória ficar pronta quando precisa enviar dois dados consecutivos à memória. O grande problema é com o desempenho do micro. Essa espera - chamada wait state - faz com que o processador seja subutilizado, pois em grande parte do tempo ele fica fazendo absolutamente nada, apenas esperando a memória RAM ficar pronta para conversar com ele. Esse problema foi resolvido com o uso do cache de memória, porém às vezes o controlador de cache não é rápido o suficiente para copiar os dados da memória RAM para o cache de memória antes do processador precisar desses dados. Quando isso ocorre, o processador tem de ler os dados diretamente na RAM - que é mais lenta que ele. Esse tipo de acesso diminui o desempenho do micro. Por esse motivo, novas tecnologias de memória RAM foram inventadas, para que o desempenho do micro não seja prejudicado toda a vez que o processador precisar buscar dados diretamente na RAM. Entre essas tecnologias estão a FPM, a EDO e a SDRAM.
MEMÓRIAS FPM (FAST PAGE MODE)
A primeira melhora significativa na arquitetura das memórias veio com o FPM, ou modo de acesso rápido. A idéia é que, ao ler um arquivo qualquer gravado na memória, os dados estão na maioria das vezes gravados seqüencialmente. Não seria preciso então enviar o endereço RAS e CAS para cada bit a ser lido, mas simplesmente enviar o endereço RAS (linha) uma vez e em seguida enviar vários endereços CAS (coluna). Devido ao novo método de acesso, as memórias FPM conseguem ser cerca de 30% mais rápidas que as memórias regulares, e apesar de já não serem fabricadas hà bastante tempo, foram utilizadas em micros 386, 486 e nos primeiros micros Pentium. Você encontrará memórias FPM na forma de pentes SIMM de 30 ou 72 vias e com velocidades de acesso de 80, 70 e 60 nanos, sendo as de 70 nanos as mais comuns.
MEMÓRIAS EDO (EXTENDED DATA OUTPUT)
As memórias EDO foram criadas em 1994, e trouxeram mais uma melhoria significativa no modo de acesso a dados. Além de ser mantido o modo de acesso rápido das memórias FPM, foram feitas algumas modificações para permitir mais um pequeno truque, através do qual um acesso à dados pode ser iniciado antes que o anterior termine, permitindo aumentar perceptivelmente a velocidade dos acessos. O novo modo de acesso permite um ganho de 25% e sendo fabricado em velocidades de 70, 60 e 50 nanos, com predominância dos módulos de 60 nanos. As memórias EDO são encontradas em módulos de 72 vias, existindo
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também alguns casos raros de memórias EDO na forma de módulos DIMM. As melhorias na arquitetura das memórias EDO tornaram-nas incompatíveis com placas mãe equipadas com chipsets mais antigos. Basicamente, apenas as placas para processadores Pentium e algumas placas mãe para 486 com slots PCI aceitam trabalhar com memórias EDO. Existem também placas tolerantes que funcionam com memórias EDO, apesar de não serem capazes de tirar proveito do modo de acesso mais rápido, e finalmente, as placas incompatíveis, que nem chegam a inicializar caso sejam instaladas memórias EDO.
MEMÓRIAS BEDO (BURST EXTENDED DATA OUTPUT RAM)
As memórias BEDO utilizam uma espécie de Pipeline para permitir acessos mais rápidos. Em um BUS de 66 MHz, as memórias BEDO são quase 30% mais rápido que as memórias EDO. O mais interessante é que o custo de produção das memórias BEDO é praticamente o mesmo das memórias EDO e FPM. O maior impedimento à popularização das memórias BEDO foi a falta de suporte por parte dos chipsets Intel, que suportavam apenas memórias EDO e SDRAM (no caso dos mais modernos). No final, as sucessoras das memórias EDO acabaram sendo as memórias SDRAM, que apesar de um pouco mais caras, oferecem uma performance levemente superior às BEDO e desfrutam de compatibilidade com todos os chipsets modernos.
MEMÓRIAS SDRAM (SYNCHRONOUS DYNAMIC RAM)
Tanto as memórias FPM quanto as memórias EDO são assíncronas, isto significa que elas trabalham em seu próprio ritmo, independentemente dos ciclos da placa mãe. Isso explica por que memórias FPM que foram projetadas para funcionar em placas para processadores 386 ou 486 (que trabalham com BUS de 25 ou 33 MHz), rodam sem problemas em placas para processadores Pentium, que funcionam a 66 MHz. Na verdade, as memórias continuam funcionando na mesma velocidade, o que muda são os tempos de espera que passam a ser mais altos.. As memórias SDRAM por sua vez, são capazes de trabalhar sincronizadas com os ciclos da placa mãe, sem tempos de espera. Isto significa, que a temporização de uma memória SDRAM é sempre de uma leitura por ciclo. Independentemente da velocidade de barramento utilizada, a temporização das memórias SDRAM poderá ser de 5-1-1-1. Observe que apenas a partir do segundo ciclo a memória é capaz de manter um acesso por ciclo. Como é preciso que a memória SDRAM a ser usada seja rápida o suficiente para acompanhar a placa mãe, encontramos no mercado versões com tempos de acesso entre 15 e 6 nanossegundos. Justamente o fato de funcionarem sincronizadas com os ciclos da placa mãe torna as memórias SDRAM muito mais rápidas que suas antecessoras. Uma memória SDRAM com tempo de acesso de 12 nanossegundos consegue ser cerca de 30% mais rápida que uma memória EDO de 60 nanos num BUS de 66 MHz Caso fosse utilizado um barramento de 100 MHz (neste caso precisaríamos de memórias PC-100), as memórias EDO se mostrariam quase 2,5 vezes mais lentas .Por não trabalharem sincronizadas com o clock da placa mãe, as memórias FPM e EDO poderiam trabalhar com qualquer velocidade de barramento, 100, 133, 200 MHz, ou até mais, desde que os tempos de espera fossem setados corretamente. Porém, quanto mais alta a velocidade, maiores teriam que ser os tempos de espera e pior seria o desempenho das memórias.
SDRAM II (DDR)
(SDRAM II, Double Data Rate - Taxa de Dados Dupla) é a nova geração da SDRAM. A DDR usa novos circuitos de sincronização, mais avançados, que aumentam ainda mais a sua velocidade. DDR basicamente é duas vezes mais rápida que a SDRAM, sem aumentar a velocidade nominal em MHz.
SLDRAM (SyncLink)
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É um consórcio de fabricantes de DRAM que pode ser o competidor mais próximo da memória Rambus®. Está sendo desenvolvida por 12 fabricantes de DRAM e de computadores. SLDRAM é uma extensão da linha SDRAM que estende o número de bancos existentes de 4 para 16. Além disto, utiliza novas interfaces e lógica de controle, e terá de 50 a 60 pinos.
RDRAM® (Rambus DRAM)
É um novo design que envolve todo o sistema, chip a chip, utilizando um bus simplificado em alta freqüência. Entenda RDRAM como um desenho integrado, em nível de sistema, e não um desenho em nível de chip como as memórias convencionais. Foi utilizada a princípio em estações gráficas em 1995, e trabalha com uma lógica de sinal de 600 MHz
SDRAMDDR
SRAMSLDRAM RDRAM
RDRAM
Concomitante
RDRAM
Direta
Velocidade 125MB/Seg 200Mb/Seg 400Mb/Seg 600Mb/Seg 600Mb/Seg 1.6Gb/Seg
MHz 125 200 400 600 600 800
Circuito* JEDEC JEDEC Consórcio SLDRAM Rambus Rambus Rambus
Voltagem 3.3v 3.3v 2.5v 3.3v 3.3v 2.5v
(*) JEDEC: Joint Electronic Device Engineering Council, órgão que controla os padrões de produção como tamanho das placas, número de contatos, espessura, etc.
MEMÓRIAS PC-100 (MEMÓRIAS DE 100 MHZ)
O Padrão PC-100, desenvolvido pela IBM, consiste numa série de especificações que visam a fabricação de memórias capazes de funcionar estavelmente com velocidade de barramento de 100 MHz. Teoricamente, qualquer memória SDRAM com tempo de acesso abaixo de 10 nanos poderia funcionar a 100 MHz, pois 1000/10 = 100. O problema é que, apesar das memórias SDRAM comuns (chamadas de PC-66, por terem funcionamento garantido a apenas 66 MHz) oferecerem tempos de acesso de até 9 ou mesmo 8 nanos, elas muitas vezes possuem um tempo de latência muito alto, falhando quando obrigadas a funcionar a 100 MHz. Apesar de inicialmente os fabricantes terem encontrado dificuldades para produzir as memórias PC-100, com a proliferação dos processadores que rodam com BUS de 100 MHz, como as versões de 350, 400 e 450 MHz do Pentium II e os K6-2 de 300, 350, 400 e 450 MHz. Encontramos à venda atualmente, memórias PC-100 com tempos de acesso de 10, 9, 8, 7 ou até mesmo 6 nanos. Quando dizemos "tecnologia de memória RAM", estamos nos referindo à tecnologia de construção dos circuitos de memória. Esses circuitos são vendidos soldados em pequenos módulos de memória. Atualmente existem dois módulos de memória no mercado: SIMM-72 e DIMM.
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O módulo SIMM-72 possui 72 terminais e é um módulo de 32 bits. Os circuitos desse tipo de memória podem ser FPM ou EDO. Como é um módulo de 32 bits, devemos instalá-lo de dois em dois em micros a partir do Pentium, pois todos os novos processadores acessam a memória a 64 bits por vez. Isto quer dizer que, se você quiser instalar mais 32 MB de memória EDO em seu micro, precisará comprar dois módulos EDO de 16 MB cada.
Fig. 9 - Memória SIMM-72
Já o módulo DIMM possui 168 terminais e é um módulo de 64 bits. Atualmente os circuitos desse tipo de memória são SDRAM. Como é um módulo de 64 bits, sua instalação é mais descomplicada: basta apenas um único módulo instalado no micro.
Fig. 10 - Memória DIMM-72
A estrutura interna da memória SDRAM é bem diferente da FPM e da EDO. Todas as memórias dinâmicas (tipo de memória usada para compor a RAM) armazenam seus dados internamente em uma matriz de capacitores. As memórias FPM e EDO possuem uma única matriz de capacitores. Já a memória SDRAM possui duas matrizes. Com isso, dois dados podem ser lidos ou armazenados por vez. Essa é a principal diferença da SDRAM para as demais tecnologias e que faz com que ela seja mais rápida.
6. BARRAMENTOS
São vias através das quais os diversos dispositivos do sistema se comunicam entre si.
Entre memória, cpu e demais dispositivos, existem vias que permitem a disponibilização de
dados, endereços e sinais de controle entre os diversos componentes. Além das vias de cobre,
que compõem as trilhas do circuito elétrico impresso, existem os barramentos visualizados
como conectores elétricos que permitem a conexão da placa-mãe (motherboard) da cpu com o
mundo exterior. Veremos mais tarde alguns tipos de barramentos "padrões" existentes no
mercado tais como ISA, EISA e algumas controladoras, como SCSI e IDE.
6.1. COMPONENTES BÁSICO
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A seguir, mostraremos os componetnes básicos que a maioria das placas-mãe tem. É claro
que há pequenas diferenças, dependendo da marca e modelo da placa-mãe. Na figura 12.3, tentamos
dar uma visão geral dos principais componentes de uma placa-mãe.
6.2. SLOTS
Através dos slots você é capaz de instalar placas periféricas. Apresentamos explicações
detalhadas sobre os tipos de slot que você poderá encontrar em placas-mãe e seu funcionamento.
Atualmente você encontrará slots do tipo AGP, PCI, ISA, AMR e CNR.
6.3. CHIPSET
São os circuitos de apoio da placa-mãe. Quando estudarmos os principais tipos de placas-
mãe existentes no mercado, estudaremos os principais chipset disponíveis no mercado.
Apesar de existir uma infinidade de fabricantes de placas-mãe no mundo, há somente alguns
poucos fabricantes de chipsets. Os mais conhecidos são Intel, VIA, SiS (Silicon Integrated Systems) e
ALI (Acer Laboratories, Inc). No passado haviam outros fabricantes de chipsets, tais como OPTi e
UMC (United Microelectronics Corporation).
O desempenho de uma placa-mãe está intimamente relacionado ao chipset utilizado. Por
esse motivo, muitos técnicos acabam se preocupando mais com o chipset que a placa-mãe tem do
que com a sua marca. Testes de desempenho comprovam que a diferença entre as placas-mãe tem
mais a ver com o chipset usado do que com a marca. Assim, placas-mãe de marcas diferentes que
usam o mesmo chipset em geral têm desempenho similar.
Em geral as placas-mãe têm dois circuitos: um chamado Ponte Norte e o outro chamado
Ponte Sul:
A Ponte Norte: também chamado controlador de sistema, esse é o circuito mais importante do
chipset e o desempenho da placa-mãe está intimamente ligado a ele. Temos, integrado dentro do
controlador de sistema, o controlador de memória, a ponte barramento local-PCI, a ponte
barramento local-AGP e, no caso dos chipsets mais antigos, controlador de memória cacheL2
(chipsets para placa-mãe soquete 7, por exemplo). Atualmente, a Ponte Norte precisa ser dotada
de um dissipador de calor. Em alguns casos, inclusive dotado de uma pequena ventoinha.
Ponte Sul: Também chamado controlador de periféricos, esse circuito tem a importante função de
ponte PCI-ISA, fazer o interfaceamento com os periféricos básicos integrados à placa-mãe
(especialmente com as portas IDE), além de barramentos externos de expansão (USB e Firewire).
O controlador de periféricos tem integrados o controlador de interrupções, o controlado de DMA, e
o relógio de tempo real (RCT) e a memória de configuração (CMOS). Um outro circuito,
genericamente chamado super I/O (em geral por outro fabricante, como Winbond e ITE), é
conectado à Ponte Sul e tem integrado o controlador de teclado, o controlador de unidades de
disquete, porta seriais e paralela. Alguns chipsets têm integrados dentro de sua Ponte Sul as
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funções do super I/O. Note que a Ponte Sul e o super I/O a principio controlam somente os
integrados “extras”, como som, vídeo e modem, são controlados por outro circuito, como veremos
no tópico Periféricos Integrados (On-board).
Os chipsets mais antigos têm ainda circuitos chamados buffer de dados, como é o caso do
chipset Intel 430VX, que é um chipset para placas-mãe soquete 7 ( esse chipset é composto por
quatro circuitos: Ponte Norte, Ponte Sul e dois buffers de dados). Esses circuitos servem para controlar
a transferência de dados entre a memória RAM e o processador. Nos chipset mais recentes, esse
circuito está integrado dentro da própria Ponte Norte.
Sobre a placa-mãe você encontrará outros circuitos, com o já citado super I/O, o gerador de
clock, o controlador de teclado (caso não esteja integrado dentro do super I/O) e circuitos de controle
dos dispositivos integrados (on-board). Em geral, esse circuitos à parte, não sendo fabricantes pelo
mesmo fabricante de chipset.
A arquitetura do chipset depende do tipo de placa-mãe para o qual o mesmo foi projetado.
Por exemplo, o chipset Intel 430TX foi projetado para placa-mãe soquete 7, por esse motivo nunca
encontraremos esse chipset em placas-mãe slot1, por exemplo.
Entretanto, em se tratando de processadores que utilizem o mesmo padrão de barramento
local, é possível a utilização de um chipset originalmente projetado para um modelo de placa-mãe
sendo utilizado em um outro modelo. Por exemplo, todos os processadores Intel de 6ª geração utilizam
um mesmo padrão de barramento local, chamado GTL+. O chipset Intel 440BX foi criado para ser
usados por placa-mãe slot1, muito antes de o processador Celeron ter sido lançado no mercado.
Entretanto, é possível construir uma placa-mãe soquete 370 usando esse chipset, já que tanto o
processador Pentium II utilizam o mesmo padrão de barramento – tanto que é possível instalar um
Celeron PPGA ou um Pentium III FC-PGA em uma placa-mãe slot 1 através de uma placa adaptadora.
Os chipsets da Intel mais novos, como o Intel 810, Intel815, Intel 840, Intel 850 e Intel 860
utilizam uma arquitetura chamada arquitetura hub. Nessa arquitetura há basicamente dois circuito,
hub controlador de memória (MCH, Memory Controller Hub) e hub controlador de I/O (ICH, I/O
Controller Hub), que são mais ou menos equivalentes diretos da Ponte Norte e da Ponte Sul,
respectivamente.
A grande diferença entre essa nova arquitetura e a arquitetura de pontes está no fato de que
os dos circuitos não se comunicam através do barramento PCI, mas sim através de um barramento
próprio, o que a princípio aumenta o desempenho do sistema. Além disso, essa arquitetura
simplesmente deixa de fora o barramento ISA.
DIFERENÇAS ENTRE CHIPSETS
Agora vimos as duas arquiteturas mais usadas atualmente pelos chipsets, deve ter ficado
clara a sal importância: é o chipset que determina a arquitetura da placa-mãe, influenciando
diretamente no desempenho do micro, como dissemos anteriormente. Isso faz com que a escolha de
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um determinado chipset seja de importância crucial na hora de decidirmos por um modelo de placa-
mãe.
Temos repetido constantemente que os processadores a partir do 386 acessam até 4GB de
memória. Entretanto, o limite real não será dado pelo processador, mas sim pelo controlador de
memória, que é um circuito que está embutido na Ponte Norte ou no hub controlador de memória. Por
exemplo, o chipset 430VX da Intel só acessa até 128 MB de memória, ou seja, é impossível
colocarmos mais do que isso em uma placa-mãe que utilize esse chipset.
No caso de placas-mãe onde o cache de memória é externo, a Ponte Norte traz também
embutido o controlador de cache. Para você ter uma idéia, o controlador de cache desse chipset Intel
430VX só é capaz de acessar até 64 MB de memória. Isso significa que, em um micro com 128 MB de
RAM, somente os primeiros 64 MB serão beneficiados pelo uso da memória cache. O acesso aos 64
MB de memória restantes será feito sem a utilização do cache de memória. Da mesma forma, é o
controlador de cache que estipula o máximo de memória cache que você poderá ter na placa-mãe, em
placas-mãe desse tipo.
O controlador de memória do chipset também define os tipos de memória RAM que o micro
pode acessar – ou seja, não adianta tentar instalar memória VCM em um micro cujo chipset não
reconhece esse tipo de memória.
Há chipsets mais rápidos do que os outros, pois conseguem acessar a memória RAM mais
rapidamente, utilizando menos pulsos de clock, especialmente no caso das memórias assícronas.
Listamos o ciclo máximo de acesso à memória (ou seja, o melhor ciclo do modo burst) que o chipset
consegue com os diferentes tipos de memória existentes. Comparando o chipset Intel 430HX com o
Intel 430VX, você descobrirá que, mesmo o chipset 430VX sendo mais recente, é mais lento que o
430HX ( o ciclo máximo para memória EDO do 430HX é 5-2-2-2, enquanto o do 430VX é 6-2-2-2).
Esses ciclos listados em nossas comparações são valores máximos teóricos para micros com
barramento de 66 MHz e foram retirados da documentação técnica fornecida pelos fabricantes.
Portanto, entre as diversas características de um chipset, devemos observar:
Máximo de memória RAM que o chipset é capaz de acessar.
Máximo de memória cache que o chipset é capaz de acessar, no caso de chipsets para placa-mãe
com cache L2 externo.
Máximo de memória RAM que o chipset é capaz de acessar u.
Tipos de memória cache que o chipset é capaz de reconhecer, no caso de chipsets para placas-
mãe com cache L2 externo.
Frequência de operação máximo do chipset.
Modo de operação do barramento AGP.
Capacidade ou não multiprocessamento.
Barramento que o chipset é capaz de acessar, em especial o USB, o Firewire e o AGP.
Outras características de I/O, como os padrões de disco rígido UDMA/33, UDMA/66 E UDMA/100.
Tudo isso significa uma coisa importantíssima: quem define as capacidades de uma placa-
mãe é o chipset!
20 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
Assim, se você quiser saber o quanto de uma memória uma placa-mãe aceita, os tipos de
memória que uma placa-mãe aceita, em qual modo o barramento AGP trabalha ou quais novas
tecnologias de disco rígido a placa-mãe aceita, basta ler as especificações técnicas do chipset. Essa
dica é muito útil para descobrir as capacidades de uma placa-mãe que você não sabe a marca e você
não tem a mão nenhum programa de identificações de placa-mãe, como o Ctbios ou o Hwinfo: basta
saber o chipset da placa-mãe e consultar as tabelas presentes neste capítulo ou então o site do
fabricante do chipset.
NOMECLATURA
Há várias maneiras de nos referirmos aos chipsets, por isso você deve tomar cuidado para
não se confundir. Chipset quer dizer “conjunto de circuitos”. Isso significa que normalmente o nome de
um chipset engloba mais de um circuito. Por exemplo, o chipset Intel 430TX é formado por dois
circuitos, 82439TX e 82371AB. Como você pode perceber, nenhum desses circuitos tem a marcação
“430TX”. Nesse caso, 430TX representa o conjunto, e não um circuito em particular.
Tradicionalmente, a nomenclatura dos chipsets é dada através de números (82439TX, como
vimos). Alguns fabricantes, no entanto, utilizam nomes comerciais ou então nomes-código para
designar os seus chipsets, a fim de facilitar. O chipset Apollo Pro133A da VIA, por exemplo, utiliza os
circuitos VT82C694X e VT82C686A. Em nenhum desses circuitos você encontrará escrito “Apollo
Pro133A”!
No caso dos números, alguns fabricantes de placa-mãe podem simplesmente suprimir alguns
números a fim de facilitar a leitura. Os circuitos integrados fabricados pela VIA sempre começam com
a numeração VT82C. Assim, alguns fabricantes de placas-mãe ou mesmo o fabricante de chipset, em
alguns documentos, podem simplesmente suprimir essa informação para tornar a leitura mais fácil,
chamando os circuitos simplesmente de 694X e 686 A, por exemplo.
Para fazer a correta correlação entre os nomes comerciais e o números usados pelos
circuitos, consulte as tabelas existentes neste capítulo ou então visite o site do fabricante do chipset.
O que nunca podemos nos esquecer é que o fabricante do chipset normalmente não é o
mesmo fabricante da placa-mãe. Chamar uma placa-mãe de “placa-mãe SiS” só porque ela usa
chipset da SiS está errado, porque não foi a SiS que fabricou a placa-mãe.
CHIPSETS xPro
Alguns fabricantes de placas-mãe – em especial a PCChips (Hsign Tech) – têm a mania de
pedir para o fabricante do chipset decalcar outra coisa sobre o chipset, e não o seu nome ou marca.
Os casos mais conhecidos são os dos chipsets VX Pro, TX Pro, VX Pro II, TX Pro II, etc. esses
chipsets são na verdade fabricados por algum fabricante conhecido de chipset – como a SiS, a VIA ou
a ALi- e remarcados. Se você encontrar uma placa-mãe onde o chipset tenha alguma marcação desse
tipo, pode ter certeza que a placa-mãe foi fabricada pela PCChips.
SENAI - GO 21
Suporte a Microcomputadores PC
IDENTIFICANDO CHIPSETS
Você pode facilmente identificar qual é o chipset da placa-mãe visualmente ou então através
de programas de identificação de hardware, como o Hwinfo (ver Figura 12.2, onde o chipset da placa-
mãe era um Intel 440BX), o W cpuid e o Ctpci.
GERADOR DE CLOCK
O gerador de clock é um circuito integrado existente sobre a placa-mãe, responsável por gerar
o clock usado pelo barramento local do processador. Quando alteramos os jumpers de clock, na
verdade nós estamos alterando a configuração do gerador de clock.
Existem vários circuitos geradores de clock que são usados pelas placas-mãe. As marcas
mais conhecidas são Realtek, IC-Works, ICS, VIA e Winbond. Para o usuário comum, o gerador de
clock não tem muita importância, já que o papel dele é fornecer, pelo menos, as freqüências de
operação padrão requeridas pelos principais processadores do mercado: 66 MHz, 100 MHz e 133
MHz.
Entretanto, para usuários que gostam de overclock, que á técnica de se configurar o
processador com o clock acima do especificado, uma placa-mãe com um bom gerador de clock é
imprescindível. Há geradores de clock – como o Realtek RTM 520-39D- que permitem a configuração
de clock de um em um MHz, de forma que você consiga achar o ponto máximo de overclock de sua
máquina.
O circuito gerador de clock está normalmente localizado ao lado de um cristal de 14,3 MHz,
usado para gerar a freqüência básica de vídeo.
SUPER I/O
As placas-mãe, em geral, têm um circuito chamado super I/O, que é responsável por
controlar todos os dispositivos lentos integrados à placa-mãe. Isso inclui:
Controlador de teclado.
Controlador de mouse PS/2
Portas seriais.
Porta paralela
Controladora da unidade de disquete.
Barramento IrDA.
Outras funções.
22 SENAI - GO
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Em alguns chipsets, o circuito super I/O está integrado dentro da Ponte Sul ou do hub
controlador de I/O (ICH).
Como dissemos, geralmente, o circuito super I/O é produzido por um fabricante diferente do
chipset, como Winbond e ITE.
6.4. CONTROLADOR DO TECLADO
Como o nome diz, esse circuito controla o teclado. Tradicionalmente, esse circuito também
controla o endereçamento à linha A20, ou seja, permite o acesso a endereços acima de 1MB (ou seja,
endereçamento no modo protegido). Esse circuito só é encontrado em placas-mãe mais antigas, pois
atualmente sua função está integrada no circuito super I/O ou então na Ponte Sul ou no hub
controlador de I/O do chipset, caso seja um chipset que tenha o super I/O embutido. O circuito
controlador de teclado chama-se 8042.
6.5. ROM
Na memória ROM da placa-mãe estão escritos três programas básicos:
1.BIOS: Responsável por ensinar o processador a manipular os dispositivos básicos do micro.
2.POST: Responsável pelo autoteste feito sempre que ligamos o micro.
3. Setup: O programa de configuração do micro.
Os ajustes efetuados através dele são armazenados em uma memória de configuração,
também chamada memória CMOS. Atualmente, esse memória está integrada no chipset da placa-mãe
e é alimentada por uma bateria, de modo que os dados nela contidos não sejam perdidos quando o
micro é desligado.
Algumas placas-mãe mais novas têm dois circuitos de memória ROM. Essas placas-mãe são
chamadas dual BIOS. Nesse tipo de placa-mãe, a placa continuará funcionando caso você faça um
upgrade errado de BIOS ou então caso o micro seja atacado pelo vírus CIH ( também conhecido como
Chernobyl ou Spacefiller), que é um vírus que apaga o BIOS do micro, caso seja do tipo Flash-ROM e
a sua programação esteja habilitada no Setup da máquina. Assim, se o BIOS da máquina for apagado,
a placa-mãe continuará funcionando. Normalmente, é necessário alterar um jumper de posição na
placa para que o BIOS de backup seja ativado.
No caso do apagamento do BIOS principal da máquina, você deverá dar boot através do
BIOS de backup e executar o programa de atualização de BIOS, de forma a reprogramar a memória
ROM que foi apagada ou programada com o conteúdo errado.
6.6. SOQUETES DE MEMÓRIA
SENAI - GO 23
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A memória RAM é instalada nos soquetes de memória localizados na placa-mãe. Como
dissemos anteriormente, é o chipset da placa-mãe que impõe os limites de memória da placa-mãe:
quantidade máxima, tipos, tecnologias, etc.
6.7. CACHE DE MEMÓRIA L2
Em processadores que utilizem o cache de memória externo, você encontrará esse circuito na
placa-mãe. Esse circuito só é encontrado em placas-mãe soquete 3 e soquete 7.
6.8. SOQUETE DO PROCESSADOR
É onde o processador é instalado. Esse soquete só é encontrado em placas-mãe para
processadores a partir do 486. O tipo de soquete varia conforme o processador e classificamos a
placa-mãe conforme o tipo de soquete que esta utiliza. O primeiro passo para descobrir quais
processadores uma placa-mãe aceita é ver qual é o tipo do soquete do processador. Veremos mais
detalhes sobre esse assunto no tópico Modelos.
6.9. CONECTOR VRM
Esse conector serve para a instalação de um módulo regulador de voltagem (VRM, Voltage
Regulator Module) e é encontrado em alguns modelos de placa-mãe. Na Figura 12.13, nós mostramos
o detalhe desse conector um módulo VRM.
Esse módulo serve para alterar a tensão de alimentação do processador, caso a placa-mãe
não seja capaz de fornecer uma determinada tensão de alimentação. Por exemplo, placas-mãe
soquete 7 mais antigas não permitem alimentar o processador com 2,8V. essa tensão é utilizada pelo
Pentium MMX e, nesse caso, este não poderá ser instalado, pois queimará. Uma alternativa seria
instalar um módulo VRM de 2,8 V, caso a placa-mãe tenha soquete VRM. Esse módulo alimentará
corretamente o processador com a tensão de 2,8V.
6.10. JUMPERS DE CONFIGURAÇÃO
Os jumpers de configuração têm diversas finalidades, mas, em geral, configuram a tensão de
alimentação do processador, a freqüência do barramento local ( freqüência externa do processador) e
a multiplicação de clock. Algumas placas-mãe em vez de jumpers contêm DIP switches com a mesma
finalidade (leia no Capítulo 1 o que é um jumper e o que é um DIP switch). Muitas placas-mãe, hoje em
dia, não têm mais jumpers de alimentação, sendo a configuração feita de forma automática ou então
através do setup do micro.
Como dissemos anteriormente, as configurações de clock possíveis de uma placa-mãe são
definidas pelo gerador de clock. Os jumpers de configuração da freqüência externa do processador
são conectado diretamente a esse circuito.
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Uma outra configuração presente em todas as placas-mãe através de um jumper é o
apagamento da memória de configuração (CMOS). Esse jumper é normalmente utilizando quando
alguém colocou uma senha no Setup da máquina e você não sabe qual é a senha.
Dicas: Muitas placas-mãe vem de fábrica com o jumper da memória CMOS na posição de
descarga, fazendo com que o micro não ligue. Assim, ao acabar de montar um micro, não se esqueça
de verificar se esse jumper está na posição correta.
Dependendo da placa-mãe, há diversos outros ajustes que podem ser efetuados através de
jumpers. Placas-mãe com dispositivos on-board, como áudio, vídeo e modem eventualmente podem
ter um jumper para habilitar ou desabilitar esses dispositivos.
Algumas placas-mãe construídas pensando em overclock têm jumpers para o aumento da
tensão usada no barramento local ( tensão de I/O), que o aumenta a probabilidade do overclock
funcionar .
Há placas também com um jumper para impedir o upgrade de BIOS, impedindo, assim, que
um usuário leigo faça um upgrade errôneo de BIOS ou então que vírus que apaguem o BIOS (como o
CIH, também chamado Chernobyl ou Spacefiller).
Enfim, cada placa-mãe tem o seu conjunto pessoal de jumpers; citamos apenas os jumpers
básicos e que a maioria das placas-mãe tem. Para uma listagem completa dos jumpers da sua placa-
mãe e a sua finalidade, você deve consultar o manual da sua placa.
PERIFERICOS INTEGRADOS (ON-BOARD)
Vimos que todas as placas-mãe têm alguns periféricos já integrados sobre a placa, como as
portas IDE, a controladora da unidade de disquete, portas UBS, etc.
Foram esses componentes básicos, algumas placas-mãe podem ainda trazer outros
componentes integrados como vídeo, áudio, modem e rede. A maneira com que esses componentes
integrados funcionam varia, por isso iremos rapidamente explicar o funcionamento desses recursos
integrados (on-board).
6.11. VIDEO ON-BOARD
Há duas maneira de se embutir uma interface de vídeo em uma placa-mãe:
Colocando um processador de vídeo e memórias de vídeo diretamente sobre a placa-mãe. Nesse
caso, o desempenho do vídeo e da placa-mãe será idêntico a como se o micro estivesse equipado
com uma placa de vídeo que usasse esse mesmo processador de vídeo. Olhando para a placa-
mãe, você é capaz de identificar o processador de vídeo( que é um circuito diferente da Ponte
Norte) e, próximo a este, os circuitos de memória de vídeo. O processador de vídeo é ligado
SENAI - GO 25
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diretamente ao barramento AGP ou ao barramento PCI, dependendo do processador de vídeo
usado e do modelo de placa-mãe.
Utilizando a arquitetura UMA (Unified Memory Architecture, Arquitetura de Memória Unificada).
Com essa tecnologia, o chipset da placa-mãe traz embutido dentro dele o processador de vídeo.
Com isso, usa parte da memória RAM como memória de vídeo. Por exemplo, se você configurar o
vídeo on-board a usar 4MB de memória de vídeo, seu micro fica com menos 4MB disponível (em
um micro com 32MB, a memória disponível cairia para 28MB). Vários chipsets permitem que seja
instalada memória de vídeo sobre a placa-mãe, para que o vídeo on-board não “roube” memória
RAM dos sistema, mas não é o mais usual. Em geral, placas-mãe com essa arquitetura não têm o
barramento AGP.
O desempenho do vídeo on-board depende da arquitetura usada. Na arquitetura onde a
placa-mãe tem um processador de vídeo separado, o desempenho da placa-mãe não é afetado pelo
fato de o vídeo ser on-board. Além disso, o desempenho da placa-mãe será idêntico a como se tivesse
uma placa de vídeo com o mesmo processador de vídeo e a mesma quantidade de memória de vídeo
instalada em um dos slots da placa-mãe.
Já placas-mãe usando a arquitetura UMA em geral têm um desempenho de processamento
inferior, já que há disputa entre o processador e o chipset no acesso à memória RAM. Em
contrapartida, o desempenho de vídeo 2D desse tipo de placa-mãe é maior, já que a memória de
vídeo será acessada usando a taxa de transferência do barramento local.
Atualmente, todos os chipsets que têm vídeo integrado (ou seja, usando a arquitetura UMA)
também são capazes de gerar vídeo 3D. Entretanto, o desempenho do vídeo 3D gerado pelo vídeo
on-board é muito inferior ao obtido por placas de vídeo 3D avulsas.
A idéia do vídeo on-board – assim como a de todos os dispositivos on-board – não é tornar o
micro mais rápido, mas sim mais barato.
Em placas-mãe com vídeo on-board, existirá um conector de vídeo soldado diretamente sobre
a placa-mãe. Em geral, esse conector substitui o local onde normalmente se encontra a porta serial 2.
Nesse tipo de placa-mãe, a Segunda porta serial está disponível na placa-mãe através de um conector
de dez pinos (duas fileiras com cinco pinos cada), similarmente ao que acontecia com placas-mãe com
layout AT, sendo necessário, portanto, a instalação de um plugue adaptador para a utilização dessa
Segunda porta serial. Esse adaptador vem junto com a placa-mãe.
No caso de placas-mãe com vídeo on-board e layout AT, o conector de vídeo não está
soldado sobre a placa-mãe. Com isso, é necessário instalar um plugue adaptador para converter o
plugue contendo os sinais de vídeo presente na placa-mãe para o plugue padrão de vídeo (15 pinos
fêmea), similarmente ao que ocorre com as portas seriais e paralela nesse tipo de placa-mãe.
Soquete Número de pinos Processador
Soquete 0 168 486DX
Soquete 1 169 486DX, 486SX
Soquete 2 238 486DX, 486SX,486DX,
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Pentium Overdrive P241
Soquete 3 237 Todos os modelos de
486
Soquete 4 273 Pentium-60 e Pentium-
66
Soquete 5 320 Pentium
Soquete 6 235 486DX4
Soquete 7 321 Pentium
Soquete 8 387 Pentium Pro
Soquete 370 370 Celeron 370, Pentium
IIII FC-PGA, Cyrix III, C3
Soquete 423 423 Pentium 4
Soquete 478 478 Futuros modelos de
Pentium 4
Soquete A 462 Athlon PPGA, Athlon 4,
Duron
Slot 1 242 Celeron SEPP, Pentium
II, Pentium III SECC-2
Slot 2 330 Pentium II Xeon,
Pentium III Xeon
Slot A 242 Athlon (cartucho)
VÍDEO 3D ON-BOARD
O vídeo 3D on-board pode ser feito de duas maneiras:
Integrando sobre a placa-mãe um processador de vídeo 3D e circuitos de memória de vídeo. Esse
processador estará ligado diretamente ao barramento PCI e AGP e o desempenho de vídeo 3D da
placa-mãe será similar a como se o micro tivesse uma placa de vídeo 3D usando o mesmo
processador de vídeo com a mesma quantidade de memória de vídeo instalada em um dos slots
da placa-mãe.
Através do chipset da placa-mãe (Ponte Norte), utilizando a arquitetura UMA(Unified Memory
Architecture, Arquitetura de Memória Unificada). Nesse caso, o chipset usa parte da memória RAM
como memória de vídeo. O desempenho 3D desse tipo de arquitetura é inferior ao obtido por
placas de vídeo 3D comerciais.
O objetivo do vídeo on-board não é apresentar um micro com o melhor desempenho do
mundo, mas sim o micro mais barato possível. Atualmente todos os chipsets que têm controlador de
vídeo integrado- como Intel 815, SiS 530, SiS 630 e SiS 730, entre outros (ver Capítulo 12) – trazem
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recursos de vídeo 3D. Só que esse vídeo 3D é de qualidade inferior se comparado com as placas de
vídeo 3D existentes no mercado.
O fato é que esses chipsets não implementam uma quantidade muito grande de etapas de
renderização para que a quantidade de quadros por segundo não seja muito baixa. Com isso, a
qualidade da imagem é prejudicada. A quantidade de quadros por segundo do vídeo on-board fica
muito abaixo de outras placas de vídeo 3D disponíveis no mercado, mesmo as mais simples.
Portanto, com o vídeo 3D on-board é possível executar jogos 3D, mas não espere o mesmo
desempenho nem a mesma qualidade encontrada em placas de vídeo 3D avulsas.
Se você é um técnico que monta micros, consultor que recomenda configuração de micros ou
mesmo um usuário que está pensando em montar uma máquina, tenha em mente o seguinte: se a
máquina for usada basicamente para jogos 3D, fuja das placas-mãe com vídeo on-board. Como
dissemos, jogos 3D é o tipo de aplicação que mais exige desempenho hoje em dia, e com certeza
você ou seu cliente ficará decepcionado se comprar um micro com vídeo on-board esperando obter o
mesmo desempenho de um micro equipado com uma GeForce da vida.
CONFIGURAÇÃO DO VÍDEO 3D ON-BOARD
No setup do micro, você deve configurar a quantidade de memória RAM que será usada como
memória de vídeo. Em principio, quanto mais memória de vídeo o seu micro tiver, mais rápido será o
vídeo 3D. o problema é que no caso do vídeo on-board, usando a arquitetura UMA, essa memória é
“roubada” da memória RAM, ou seja, se você tiver um micro com 64 MB de memória RAM e configurar
o vídeo on-board a usar 32 MB de memória de vídeo, seu micro terá disponível apenas 32 MB,
diminuindo o desempenho da máquina para outras tarefas.
Assim, você é quem deve decidir a quantidade ideal de memória RAM destinada a vídeo,
baseado na quantidade de memória RAM que o micro tem e no será dado ao micro.
BARRAMENTO PCI VERSUS AGP
O barramento AGP foi criado para uso exclusivo de placas de vídeo 3D. esse barramento
consegue ser mais rápido do que o PCI por dois motivos básico:
Maior taxa de transferência na comunicação entre o processador do micro e o processador de
vídeo.
A memória RAM é usada para o armazenamento de informações de textura e z-buffering. O
processador de vídeo armazena essas informações rapidamente na memória RAM, já que o
processador usará o barramento local do micro para essa tarefa, aumentando o desempenho de
vídeo. Além disso, como parte da RAM do micro é utilizada como memória de vídeo, pode-se
construir placas de vídeo AGP com pouca memória de vídeo ( o que barateia o custo da placa).
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A taxa de transferência do barramento AGP depende de seu modo de operação, que por sua
vez, depende do chipset utilizado pela placa-mãe do micro. Para sua referência, lembre-se que a taxa
de transferência máxima do barramento PCI típico é de 132 MB/s. Os modos básicos são:
Modo 1x: 264 MB/s.
Modo 2x: 528 MB/s.
Modo 4x: 1GB/s
Modo 8x: 2 GB/s.
Tanto a placa de vídeo quanto o chipset da placa-mãe deverão usar o mesmo modo para que
a taxa máxima posse ser obtida. Não espere atingir 528 MB/s em uma placa de vídeo AGP 1x!
No setup do micro, pode-se configurar a quantidade de memória RAM máxima destinada ao
uso como memória de vídeo pela placa de vídeo AGP
O barramento AGP é mais rápido que o PCI e isso é indiscutível. No processo de
renderização de imagens 3D, a etapa de mapeamento de texturas é a que mais demanda velocidade
de transferência de dados e processamento. No AGP, essa velocidade foi aumentada colocando-se
as informações de textura na memória RAM do micro e não na memória RAM da placa de vídeo. Com
isso, o processador pode enviar dados de textura mais rapidamente, pois a memória RAM é acessado
através do barramento local do micro.
Acontece que, na prática, o AGP não conseguiu suprir as necessidades de desempenho no
acesso à memória para a leitura das texturas. Com isso, os fabricantes de placas de vídeo atualmente
estão preferindo construir placas de vídeo com muita memória de vídeo (32 MB e subindo), com um
barramento de alto desempenho ligando a memória de vídeo ao processador de vídeo, indo
justamente contra o princípio básico do AGP que era a possibilidade de ter uma placa de vídeo 3D
com pouca memória de vídeo.
A questão toda é que os desenvolvedores do AGP não se deram conta que o tamanho das
texturas iria aumentar cada vez mais e não foi pensado que os usuários gamemaníacos ficariam mais
exigentes, sedentos por jogos cada vez mais qualidade, e não só com mais desempenho, como
pensava-se a principio. Basta vermos que, na época que o AGP foi criado, a maioria das texturas
usava cores 16 bits, enquanto que hoje usam cores de 32 bits ( que ocupa exatamente o dobro do
espaço). Nesse meio tempo, os jogos ficaram com qualidade de imagem muito mais apurada, o que
exige mais velocidade e, principalmente mais memória de vídeo.
Atualmente, praticamente todas as novas placas de vídeo 3D são AGP. Na época em que
ainda existiam muitas placas de vídeo 3D PCI no mercado, nem sempre uma placa AGP era mais
rápida do que uma PCI. Uma placa de vídeo PCI com um chipset melhor atingirá facilmente um
desempenho maior do que uma placa AGP que use um chipset de vídeo de baixo desempenho.
Outro fator que influi decisivamente sobre o desempenho de placas de vídeo AGP é a correta
configuração do sistema operacional. O Windows 95 original não suporta o barramento AGP e, com
isso, o desempenho de placas de vídeo AGP nesse sistema é muito inferior a obtido no Windows 98,
Windows ME e Windows 2000. Você pode atualizar o Windows 95 através de drivers que
acompanham a placa-mãe em um disquete ou CD-ROM.
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Suporte a Microcomputadores PC
Além disso, por incrível que pareça, muitos programas e chipsets de vídeo ED não usam o
recurso de armazenar as texturas do vídeo na memória RAM (recurso chamado AGP texturing ou
DIME, Direct Memory Execute). Caso isso ocorra , a placa de vídeo AGP terá desempenho igual a
uma placa de vídeo PCI que utiliza o mesmo chipset. Por exemplo, o chipset Banshee da 3dfx não
utiliza esse recurso e, portanto, seu desempenho é igual tanto em placas de vídeo PCI quanto em
placas de vídeo AGP. Caso o chipset da placa de vídeo suporte esse recurso, você deverá executar
os seguintes passos para aumentar o desempenho de vídeo:
1. Instalar o suporte ao barramento AGP no sistema operacional, caso esse não seja o Windows 98,
Windows ME ou Windows 2000. Isso deve ser feito executando-se um programa de atualização
que acompanha a placa-mãe em um disquete ou CD-ROM.
2. Instalar a versão mais atualizada do drive de vídeo.
3. Instalar a versão mais atualizada possível do DirectX. O DirectX está disponível para download no
site da Microsoft na Internet.
4. Instalar o arquivo Vgartd.vxd fornecido pelo fabricante da placa de vídeo. Esse arquivo habilita o
suporte ao modo DIME.
6.12. Barramentos
Para que possamos falar da instalação de placas adicionais no PC devemos tratar
antes dos barramentos que o compõem e local ao qual serão conectados.
Como já vimos anteriormente, barramentos nada mais são do que o meio pelo qual os
vários dispositivos do sistema se conectam. Ao longo da evolução do PC, à medida que se cria
uma melhoria na CPU, exige-se também que os periféricos e meios de interligação da qual a
CPU faz uso evoluam também sob pena de se comprometer a performance de todo o sistema.
Desta forma foram sendo apresentados durante esta evolução vários tipos de
barramento, mas nenhum pode ser tido como padrão oficial, embora muitos tenham assumido
a posição de padrão de fato. Apesar de parecer uma discussão fútil, a questão da
padronização é importante, uma vez que dela depende a facilidade de se obter ou não um
dispositivo que possa ser conectado à máquina. Dentre estes "padrões", temos:
6.12.1. I.S.A.
A abreviação ISA vem de Industry Standard Architecture (Arquitetura Padrão da
Indústria). É um barramento original de 08 bits, depois expandido para 16 bits, mantendo ainda
a compatibilidade com placas de 08 bits. Possui 24 vias para endereçamento, o que permite
endereçar até 16 Mb e 16 vias de dados, podendo fazer transferências de 8 ou 16 bits.
30 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
Os periféricos conectados a este barramento se comunicam com o processador sob
a arbitragem das interrupções e as transferências podem ser feitas através da DMA sem a
intervenção da CPU
Arquitetura 8 bits
Arquitetura 16 bits - ISA
6.12.2. EISA
O Extended Industry Standard Architecture (Arquitetura Padrão de Indústria
Estendida) é um barramento de 32 bits de dados e 32 bits de endereços, que ainda garante a
compatibilidade com os barramentos ISA. Além do aumento da taxa de transferência, que
chega à faixa de 33 Mbps, este barramento permite compartilhamento das linhas de
interrupção, entre as placas conectadas no barramento. No entanto, há que se ter uma
SENAI - GO 31
Suporte a Microcomputadores PC
preocupação especial quando a placa conectada for de padrão ISA, já que o mesmo não
contempla este recurso
6.12.3. VESA Local Bus (VLB)
Este barramento foi desenvolvido pela associação VESA, tendo como objetivo
incorporar melhores condições de interfaceamento para aplicações que exigiam mais
capacidade das interfaces de vídeo, tais como editoração eletrônica, CAD, entre outras. Esta
interface oferece a vantagem de trabalhar na mesma freqüência de operação que a placa-
mãe, elevando, portanto, a performance total do equipamento.
Por uma questão de compatibilidade com os slots ISA, o VLB acrescenta uma terceira
extensão do slot, de forma que qualquer interface ISA possa ser conectado ao mesmo. No
entanto, devido à alta freqüência de operação do barramento (a mesma da placa-mãe) a
quantidade de slots teve que ser limitado a 3, sob pena de gerar interferência eletromagnética.
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Placa mãe com barramentos ISA e VESA
Placa Controladora de vídeo padrão VESA
6.12.4. PCI
O Peripheral Component Interconnect é um barramento de 64 bits de dados e permite
até 10 slots na placa-mãe. É uma solução nova, mas que dada a sua velocidade de
transferência de dados tem se tornado rapidamente uma exigência nas máquinas PC mais
avançadas.
Desenvolvido pela Intel, este barramento prevê a interligação com outros tipos de
processadores, como os DVI (Digital Vídeo Interactive), além de possuírem controle próprio,
tornando a CPU desonerada desta tarefa. Entretanto ela é totalmente incompatível com as
interfaces desenvolvidas para os outros barramentos. Um detalhe a ser observado neste
barramento‚ é que como ele prevê interfaces que operam com tensões de 3,3 volts e 5 volts, o
slot pode nao aceitar a inserção da placa, caso a mesma não seja da voltagem idêntica ao do
slot, inserção esta que ‚ impedida por um chanfro delimitador que difere de um para outro,
impede o usuário de causar desavisadamente danos à interface.
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Placa de vídeo PCI
6.12.5. AGP
O Barramento AGP foi criado para uso exclusivo de placas de vídeo 3D.Esse barramento
consegue ser mais rápido que o PCI pó rdois motivos básicos:
Maior taxa de transferência na comunicação entre o processador do micro com o
processador de vídeo.
A memória RAM da placa de vídeo é usada para o armazenamento de informações de
textura.O processamento de vídeo armazena essas informações rapidamente na
memória RAM do vídeo e o processador usará o barramento local para obter estas
informações com isto aumentando o desempenho do vídeo.
A taxa de transferência do barramento AGP depende de seu modo de operação, que,por
usa vez depende do chipset utilizado na placa mãe. Tanto a placa como o chipset da placa
mãe deverão usar a mesma taxa de transferência para que se obtenha o melhor resultado.
34 SENAI - GO
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PCI 132 Mb /s
AGP 1X 264 Mb /s
AGP 2X 528 Mb /s
AGP 4X 1 GB /s
AGP 8X 2 GB /s
7. INTERRUPÇÕES
Interrupções são sinalizações geradas pelos circuitos periféricos à cpu, indicando à
mesma que o dispositivo sinalizador deseja se utilizar dos seus serviços. Quando recebe uma
interrupção através do pino INT existente na cpu (veja diagramas das cpus no item 4), a
mesma interrompe o serviço que está realizando (salvando todas as informações para
retomada posterior), e atende à interrupção solicitada. No PC existe um componente
específico para controlar estas interrupções, podendo ser atribuídas um máximo de 15
interrupções a dispositivos periféricos, e temos que tomar extremo cuidado ao configurar
novos dispositivos, a fim de não provocarmos conflitos que podem inclusive travar a máquina.
TABELA DE IRQs
IRQ Dispositivo
0 Saída do TIMER
1 Teclado
2 Livre / Scanner/Placa de Rede
3 Porta serial COM2 OU COM4
4 Porta serial COM1 ou COM3
5 Porta Paralela LPT2/ Livre/Placa de SOM/Placa de Rede
6 Controladora de Disco Flexível
7 Porta Paralela LPT1/ Livre/Placa de rede
8 Clock de tempo real CMOS
9 Subtitui a IRQ 2
10 Livre/ CD ROM
11 Livre/ CD ROM/ Placa SCSI
12 Livre/Placa de rede
13 Co processador
14 Placa de Vídeo
SENAI - GO 35
Suporte a Microcomputadores PC
15 Disco Rígido
Tabela de endereços
Endereço (Faixa) Dispositivo
000-01F Controladora DMA 1
020-03F Controladora Int. 1
040-05F Timer
060-06F Teclado
070-07F Clock tempo real
080-09F Registrador de página DMA
0A0-0BF Controladora Int. 2
0C0-0DF Controladora DMA 2
0F0 Liberar co-processador
0F8-0FF Co-processador
1F0-1F8 Disco Fixo
200-207 I/O Game
278-27F LPT2
2F8-2FF COM2
300-31F Placa de Protótipo
360-36F Reservado
378-37F LPT1
380-38F SDLC. 2 Bisíncrono
3A0-3AF Bissíncrono
3B0-3BF Adaptador de vídeo mono e de
impressora
3C0-3CF Reservado
3D0-3DF Adaptador de monitor de imagens
gráficas/Cor
3F0-3F7 Controladora de disquete
3F8-3FF Porta serial 1
7.1. Gabinete
36 SENAI - GO
F
ASE
N
Suporte a Microcomputadores PC
O Gabinete é um produto indispensável para a instalação dos equipamentos. Nele é
que se localiza a alimentação dos produtos internos, tais como : placa mãe, Winchester,
Discos flexíveis, CDROM entre outros. Nosso trabalho será o de detalhar as suas principais
partes.
7.1.1. O interruptor de energia
A instalação do interruptor deve ser feita com muito cuidado principalmente pelo nível
de tensão que envolve esta área. Certifique-se de que não existe alimentação de energia na
fonte antes de manusear.
A conecção é simples, devendo ser feita da seqüência especificada abaixo:
É Importante salientar que as cores não são adotadas por todos os fabricantes,
podendo variar de um gabinete para outro.
Verifique sempre antes de conectar no manual ou na parte superior da fonte as cores
e os padrões adotados.
7.1.2. A fonte
O objetivo da fonte é a conversão de um sinal recebido do sistema elétrico em
Corrente Alternada em tensão de 220 ou 110 Volts e converter para Corrente Contínua em
tensões que variam de 12 Volts à -12 Volts
As tensões de saída são padronizadas, utilizando-se de cores. Assim sendo temos os
seguintes resultados:
Vermelho : +5 Volts
SENAI - GO 37
Suporte a Microcomputadores PC
Amarelo : + 12 Volts
Preto : Tensão de referência (0 Volts)
Azul : -12 Volts
Laranja: - Power Good - +/- 12 V
Branco: - Volts
8. CONFIGURAÇÃO DE PERIFÉRICO
De agora em diante não poderemos adotar um procedimento como sendo padrão de
todas as máquinas, uma vez que cada fabricante possui sua própria forma de definir o acesso
a configuração do recurso, seja via hardware, seja via software. Portanto, o importante é
assimilar os conceitos e entender o funcionamento de cada uma das partes, pois serão os
únicos elementos que permanecerão inalterados de um fabricante para outro.
O primeiro procedimento que temos de adotar quando vamos instalar uma nova placa
é verificarmos se a placa a ser instalada é compatível com o(s) barramento(s) disponível(is) no
micro. Através das vias de contato elétrico da placa podemos ter uma noção se a mesma é
ISA, EISA ou mesmo PCI.
Em seguida, temos de checar se a placa possui jumpers ou dips (pequenos contatos
elétricos ou computadores, respectivamente) para serem configurados. Neste ponto é muito
importante termos à mão dois tipos de informação, o manual da placa e o espaço de
endereçamento de I/O e as interrupções disponíveis no equipamento (ver tabela apêndice A).
Muitas placas (placas de rede, kits multimídia etc) são jumperless (sem jumpers) o que
significa que deverão ser configuradas através do software que será fornecido junto com a
placa, onde informaremos, através do teclado, o endereço de I/O e a interrupção. Em outros
casos a placa poderá ser do tipo plug-and-play (PnP) , ou seja, auto configurável, significando
que o software fará (teoricamente) tudo por nós, ajustando todos os valores necessários
automaticamente e não teremos que nos preocupar com estes detalhes. No entanto, é bom
acompanharmos atentamente todas as etapas da instalação, para que em casos que o
software não consiga configurar a placa (o que não é tão raro), possamos ter noção onde
teremos que intervir.
Em seguida vem a instalação do software que fará uso da placa, quando então
teremos a oportunidade de checar a validade dos ajustes anteriores. O funcionamento correto
da placa é o principal indício de operação com sucesso, entretanto, se não funcionar ou
38 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
funcionar parcialmente deveremos ficar de olho nas etapas do processo de inicialização do
dispositivo, ou mesmo alguma sinalização visual que porventura o mesmo forneça, para que
possamos isolar o problema e avaliar segmentadamente, até chegarmos a uma conclusão da
origem do mau funcionamento
8.1. Controladoras
8.1.1. IDE
As controladoras IDE (Integrated Drive Eletronic, criado em 1986 e regulamentado em
1991 como ATA - AT Attachment) são controladoras de disco rígido que suportam a conexão
de até 02 discos, um como mestre (C:) e o outro como escravo, que devem ser configurados
através de jumpeamento no próprio disco. Discos com este tipo de controladora possuem
capacidade de no máximo 528 Mb em virtude da limitação da BIOS no que tange ao número
máximo de setores por trilha (63) , de cilindros (1024) e da controladora IDE limitada a 16
cabeças (1024 cilindros x 63 setor/trilha x 16 cabeças x 512 bytes/setor = 528 Mb), e como são
de implementação mais barata que outras tecnologias, foram utilizadas durante muito tempo
em detrimento de melhor perfomance..
Em virtude desta limitação e devido principalmente à exigência dos programas e
bases de dados de mais e mais espaço para armazenamento, surgiu a necessidade de se
extrapolar esta capacidade. Para suprir esta necessidade foi desenvolvido em 1993 a
tecnologia do Enhanced IDE pela Western Digital, que veio a ser a base para o ATA2 ou
Enhanced ATA. Nesta tecnologia o bloco a ser acessado é definido através de 28 bits de
endereço de bloco lógico (LBA -Logical Block Addresses) ao invés de cilindro/cabeça/setor,
criando uma capacidade de 8.4 GB. Outra implementação foi o aumento da taxa de
transferência para 11 Mb/s e capacidade para suportar até 04 discos.
Existem ainda outras variações da tecnologia ATA2 como o em desenvolvido pela
SEAGATE que se preocupa mais com a questão da taxa de transferência e lança mão de
outro método para ultrapassar o limite dos 528 Mb.
Taxa de transferência de Dados
SENAI - GO 39
Suporte a Microcomputadores PC
Modo PIO – para se comunicarem com o micro, os discos rígidos IDE utilizam um
circuito chamado PIO(Programmed I/O) que é controlado pelo processador do micro.A taxa de
transferência do disco rígido em modo PIO e mostrado na tabela abaixo:
Modo PIO Taxa de Transferência Conexão
Modo 0 3,3 MB/s ATA
Modo 1 5,2 MB/s ATA
Modo 2 8,3 MB/s ATA
Modo 3 11,1 MB/s ATA-2
Modo 4 16,6MB/s ATA-3
IDE Bus Mastering
O desempenho do micro e do Disco rígido pode ser aumentado se habilitado o
recurso IDE Bus Mastering que utiliza o chipset da placa mãe para a transferência entre o
Disco e a memória HD e não mais o Processador do micro
Modo DMA Bus Mastering Taxa de Transferência Conexão
Modo O, Single Word 2,1 MB/s ATA
Modo O, Multi Word 4,2 MB/s ATA
Modo 1, Single Word 4,2 MB/s ATA
Modo 2, Single Word 8,3 MB/s ATA
Modo 1, Multi Word 13,3 MB/s ATA-2
UDMA modo 0 16,6MB/s ATA-3
UDMA Modo 1 25 MB/s ATA-4
UDMA Modo 2 33,3 MB/s ATA-4
UDMA Modo 3 44,4 MB/s ATA-5
UDMA Modo 4 66,6 MB/s ATA-5
UDMA Modo 5 100 MB/s ATA-6
Vale a pena salientar que para a utilização deste recurso o Disco rígido e a placa
mãe devem dispor do mesmo, se um deles não suportar o recurso o mesmo não funcionará.
Para o perfeito funcionamento deste recurso e necessário a utilização de um flat cable
apropriado.
Configuração de Placa SIDE
40 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
As placas SIDE são configuradas através de Jumpers que estão localizados no corpo
da placa. A função da SIDE é possibilitar que os periféricos HD, Floppy, Game, Printer e
Seriais estejam ativos e em funcionamento.
Nas máquinas mais modernas a configuração é feita através da BIOS, pois os
controladores estão localizados On-Board, ou seja, as saídas estão na própria placa mãe.
8.1.2. SCSI
As controladoras SCSI (Small Computer System Interface - Interface de Sistema de
Computadores Pequenos) possuem melhor performance, com taxas de transferência de até 5
Mbps, permitem a conexão de até 07 equipamentos simultaneamente, que vão recebendo ID
(identificadores) como espécies de endereços do dispositivo, e por não manipularem
diretamente os setores do disco, não possuem limite de capacidade. Outro aspecto que
merece destaque é o fato de que pode haver transferências de dados entre os dispositivos a
eles conectados sem a intervenção da CPU. Por todas estas características e também pelo
seu preço, esta interface tinha seu uso direcionado para equipamentos mais caros, como
estações CAD e servidores de rede.
Em 1991 foi desenvolvido o SCSI2, subdividido em FAST SCSI com barramento de 08
bits e taxa de transferência de 10 Mbps e WIDE SCSI de 16 ou 32 bits e taxas de 20 a 40
Mbps. Em desenvolvimento se encontra o padrão SCSI3, que aceitará até 16 dispositivos
conectados e taxas que poderão chegar a 100 Mbps.
8.1.3. Instalando e mantendo os discos
É importante sabermos algumas definições para que possamos realizar a contento
determinadas operações envolvendo discos rígidos. É desnecessário dizer que, quando da
instalação, saber qual tipo de interface é a do disco e qual a do computador, e qual a
importância do adequado jumpeamento é extremamente importante para o (bom)
funcionamento do equipamento. Mas existem ainda alguns aspectos que precisam ser
esclarecidos.
No caso da instalação de um único HD IDE, ele será configurado como MASTER
ou SINGLE através dos jumper's apropriados existentes na placa de circuito impresso do HD.
SENAI - GO 41
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Caso a instalação seja de dois HD's IDE, um deles deverá ser jumpeado para
MASTER e o outro como SLAVE também nos jumper's apropriados existentes no HD. O flat
cable pode ser ligado sem muita preocupação, uma vez que o identificador de master e slave é
feito no próprio HD através do jumper. Entretanto é necessário observar-se qual o pino 1 do
flat-cable e conectá-lo no pino 1 do conector do HD. Esta identificação é feita por uma faixa ou
raja vermelha existente no fio 1 do flat cable. É sempre bom lembrar que o disco de boot
deverá ser setado como MASTER.
Para o tipo de controladora mais comumente encontradas em PC (IDE), podemos ter
de 2 a no máximo 4 HD's, que receberão conforme o caso a denominação de C, D, E e F.
Em controladoras IDE's comuns (2 discos) é necessário que um dos discos seja
setado como mestre (master) e outro como escravo (slave) para que os mesmos sejam
reconhecidos como C e D. Na conexão com o flat-cable, não há diferença de encaixe,
podendo tanto um quanto o outro conector ser encaixado no pretenso disco C, entretanto, é
primordial observar que o pino 1 do cabo tem o fio ao longo dele pintado de vermelho e deve
ser necessariamente conectado ao pino 1 do conector, no disco e na placa-mãe.
Formatação física (baixo nível) - é a preparação do disco, onde são marcados os
setores ruins do disco, criando-se uma tabela de erro, a fim de que tais áreas não sejam
utilizadas posteriormente, nem apareçam mais como setores do disco, mesmo que marcados
por algum utilitário como ruins. Esta formatação em muitos casos é feita através de utilitários
contidos no setup, ou em programas fornecidos juntamente com o disco rígido.
Ela divide também o disco em trilhas e setores, que serão utilizados posteriormente
pelo formatador do sistema operacional para alojar seus arquivos (de sistema, de controle, de
42 SENAI - GO
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usuário). Não se deve fazer este processo não discos mais novos sob pena de perda da
garantia.
MBR (Máster Boot Record) – É o local aonde se localiza a tabela de dados da
partições
Partição - é a área do disco que vai ser visualizada como uma unidade autônoma,
havendo uma separação lógica dos dados entre as diversas partições. Caso se crie em um
mesmo disco 02 partições DOS, uma delas será enxergada como sendo a unidade C: e a
outra será vista como unidade D:, exatamente como se fossem duas unidades de disco
fisicamente distintas, podendo inclusive receber sistemas operacionais distintos (ex.: DOS e
UNIX). No DOS esta partição é criada através do comando FDISK
Partição primaria – É o espaço reservado para 1ª partição podendo utilizar ou não
disco rígido inteiro. Criando o disco “C:”
Partição estendida – É o espaço reservado para criação de unidades lógicas.: A
criação desta partição não cria as unidades lógicas devendo as mesmas serem criadas
posteriormente.
Unidades Lógicas – È a atribuição de letras a partição estendida. Ex: D:,E: e etc.
Sistemas de Arquivos
FAT (File Alocation Table ou Tabela de Alocação de Arquivo) - É a parte que
registra e gerencia o status de cada parte do disco. A FAT é simplesmente uma tabela ou
índice de números com um lugar para cada cluster do disco. Um Zero Na Fat significa que o
cluster esta livre, qualquer outro numero mostra que existe algum dado gravado.As entradas
da FAT podem ser divididas em 16 e 32 bits
FAT 16 - Sistema usado pelo DOS e Windows 95.Tem a limitação de poder criar
partições com o tamanho Maximo de 2 GB.
FAT 32 – Sistema usado pelo Windows 95 OSR2 e superiores. Pode criar partições de
ate 2 TB
Tamanho do cluster em FAT 16 Capacidade máxima de armazenamento
2 KB 128 MB
4 KB 256 MB
8 Kb 512 MB
16 KB 1 GB
32 Kb 2 GB
Tamanho do cluster em FAT 32 Capacidade máxima de armazenamento
SENAI - GO 43
Suporte a Microcomputadores PC
512 bytes 256 MB
4 KB 8 GB
8 Kb 16 GB
16 KB 32 GB
32 Kb 2 TB
Formatação lógica (alto nível) - é a formatação efetuada pelo sistema operacional,
dividindo o disco em setores (no MS-DOS de 512 bytes) criando uma tabela para posterior
localização dos dados. No DOS esta formatação é realizada através do comando FORMAT.
8.2. VíDEO
A interface de vídeo juntamente com os monitores é o principal dispositivo de
comunicação no sentido micro/usuário. Quanto mais detalhada for esta informação (figuras,
caracteres etc.) maior será a exigência que recairá sobre estes componentes.
Trataremos agora um pouco a respeito destas interfaces e dos monitores.
Para não termos que traçar um longo caminho, tratando de cada uma das interfaces
de vídeo desenvolvidas, vamos nos resumir em alguns tipos de interface de vídeo que
consideramos básicos:
Toda informação processada em um micro deve ser armazenada em algum lugar,
mesmo que temporariamente, e as informações de vídeo não fogem à regra, portanto exigindo
também memória para que possam ser armazenadas. As informações enquanto estão sendo
apresentadas no vídeo, estão residentes na memória alocada para o vídeo . Portanto torna-se
compreensível que, quanto maior a resolução e diversidade de cores apresentadas por um
conjunto de vídeo, maior será a exigência por espaço em memória para que estas
informações, com todos os seu detalhes (números de pontos, variações de cor etc.) possam
ser apresentadas.
8.2.1. CGA - Color Graphics Adapter
44 SENAI - GO
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Esta interface‚ é capaz de imprimir no monitor caracteres com uma máscara no
formato de uma matriz 8 x 8 pontos, possuindo assim uma resolução máxima de 640 x 200
pontos, e exige apenas uma memória de apenas 16 KB de memória de vídeo para que tenha
um bom desempenho.
8.2.2. VGA - Video Graphics Array
Esta interface possui resolução máxima de 640 x 480 pixel, apresentando em modo
texto caracteres em uma matriz de 9 x 16, apresentando até 16 cores simultaneamente de um
conjunto de até 256 K cores, exigindo em sua configuração máxima até 256 KB de mémoria.
Apesar de não serem idênticas, esta interface permite tratar programas escritos para as
interfaces EGA, CGA e MDA.
8.2.3. SVGA - Super VGA
É um melhoramento do padrão VGA, permitindo resoluções maiores (800 x 600, 1024
x 768, 1280 x 1024) e maior quantidade de cores simultâneas disponíveis, no entanto, estas
interfaces não possuem um padrão, mesmo que de um mesmo fabricante, daí a necessidade
de se ter um driver para cada tipo de placa (lembre-se das exigências de drivers de vídeo para
o Windows, de acordo com a placa.). Como exigência dos melhoramentos, mais memória
passou a ser exigida para que possa ser obtido um bom desempenho.
Em uma tentativa de padronização, a IBM lançou o padrão XGA (Extended Graphics
Array), sem obter sucesso.
Na verdade, uma associação de fabricantes de interface de vídeo, resultante da idéia
da necessidade de uma padronização, criou um conjunto de rotinas e instruções a serem
utilizadas por todas as interfaces de vídeo. Surgiu daí um driver VESA, que realiza o trabalho
de tradução das instruções para os microcontroladores das placas de vídeo. Hoje, na verdade,
este driver é incorporado à interface sob a forma de firmware (software gravado em hardware).
Atenção, não devemos confundir o padrão tratado acima com o barramento VESA
(VLB - VESA Local Bus). Podemos ter uma interface de vídeo padrão VESA com barramento
ISA, já que neste caso a classificação VESA se refere ao firmware da placa (Ver item sobre
BARRAMENTOS).
SENAI - GO 45
Suporte a Microcomputadores PC
Existem ainda as chamadas placas aceleradoras de vídeo. Estas placas, através de
seus drivers, realocam área de vídeo disponível no sistema, originalmente 128 KB, alocadas
no primeiro 1 MB de memória do sistema, para área superior de memória estendida,
reservando muito mais espaço. Dessa forma evita-se, por exemplo, que, para "encher" a
memória da placa de vídeo (suponhamos uma placa de vídeo com 1 MB), a área de 128 KB
tenha que ser acessada diversas vezes. Outra tecnologia disponibilizada por estas placas que
ajudam no aceleração da transferência de dados são as VRAM's, memórias especiais, que
permitem acesso simultâneo para leitura e gravação em endereços diferentes.
8.3. MONITORES
Os monitores são a principal forma de apresentação dos dados do micro para o
usuário. São compostos de um tubo de imagem, tecnicamente chamado de CRT (Tubo de
Raios Catódicos), similares ao tubo de imagem de uma televisão. Estes tubos possuem
camadas de fósforo que são responsáveis pela apresentação dos dados na tela. Este
elemento químico ao ser bombardeado por um feixe de elétrons emite o brilho responsável
pela montagem da informação (gráfica ou nao) na tela. Os monitores monocromáticos
possuem apenas uma máscara de fósforo, cujas cores mais usuais são verde, branco e
âmbar.
Os monitores coloridos apresentam três camadas compostas pelas três cores
primárias, que por sua vez seráo responsáveis pela apresentação das demais cores através
de composição.
Em virtude de os pontos bombardeados pelos feixes serem extremamente pequenos,
ao serem bombardeados com intensidade diferentes, temos a impressão de estar visualizando
uma única cor que, na realidade, é a apresentação de três diminutos pontos, compondo
uma única cor.
Toda tela é bombardeada por feixes de elétrons que percorrem toda a sua extensão.
Este processo ‚ denominado varredura, e a freqüência com que ela ocorre denominamos
Freqüência Vertical (Frame Rate) e influencia também na qualidade da imagem apresentada,
na relação direta de que quanto maior esta freqüência maior a definição da imagem, já que o
número de quadros apresentados será maior. Outro elemento é a Freqüência Horizontal, que
é o número de linhas que o feixe consegue percorrer por segundo.
46 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
Considerando que quanto maior a resolução do monitor maior número de pontos
teremos para ativar, fica óbvio que um monitor com uma maior freqüência horizontal vai obter
melhores resultados. Tomando isto por base, já temos alguns parâmetros para a avaliação
dos monitores disponíveis no mercado.
Outro aspecto a ser considerado é que, quando a freqüência vertical do monitor for
menor que 60 Hz, o mesmo sofre o efeito da cintilação, chamado de "flickering". Este efeito é
provocado pela lenta varredura entre os quadros, deixando com que nossos olhos percebam a
mudança de quadro. Para tentar minimizar este problema, foi desenvolvida a técnica da
varredura entrelaçada, que consiste em realizar o bombardeio pelo feixe de elétrons sob o
método de linha sim, linha não, dividindo a tela em dois conjuntos de linhas (pares e ímpares)
que serão varridos em momentos diferentes. Entretanto, a perda de qualidade ainda persiste,
uma vez que cada quadro é composto de apenas metade das linhas do monitor inteiro. Assim,
temos mais uma característica a ser observada, que é o fato de o monitor operar em modo
entrelaçado ou não-entrelaçado.
Não Entrelaçado
Entrelaçado
Mais um aspecto de extrema importância é o tamanho do pixel da tela, ou Dot Pitch. O
dot pitch depende muito da resolução do monitor, uma vez que quanto maior a resolução
SENAI - GO 47
Suporte a Microcomputadores PC
maior o número de pontos na tela. O dot pitch é medido em milímetros e representa o tamanho
do ponto na tela. Assim, quanto menor este valor melhor o monitor.
CUIDADOS ESPECIAIS
É importante termos sempre em mente que o manuseio de qualquer placa ou
componente eletrônico exige muito cuidado. Os envelopamentos plásticos nos quais vêm
revestidos não são meros enfeites, mas sim protetores anti-estática a que estamos sempre
sujeitos a ter em nosso corpo e que provocam descargas a nível de kilovolts. Portanto, por
menos sensível que seja o dispositivo manuseado, é bom criar o hábito de tratá-los com
extremo cuidado, a fim de nos acostumarmos com tais procedimentos e evitarmos
determinados dissabores.
9. SETUP
O setup é um programa de configuração que todo micro tem e que está gravado dentro
da memória ROM do micro (que, por sua vez , está localizada na placa-mãe). Normalmente
para chamarmos esse programa pressionamos a tecla Del durante a contagem de memória .
A configuração do micro é armazenada dentro de uma memória especial, chamada
memória de configuração. Como essa memória é construída com a tecnologia CMOS, muitas
pessoas chamam a memória de configuração de memória CMOS. Como esta memória é do
tipo RAM, seus dados são apagados quando o micro é desligado. Para que isso não
aconteça., há uma bateria que fica alimentando essa memória, para que os dados nela
armazenados não sejam perdidos quando o micro é desligado. Essa bateria também é
responsável por alimentar o circuito de relógio de tempo real do micro (RCT, Real Time Clock),
pelo mesmo motivo. Todo micro tem esse relógio e ele é o responsável por manter a data e a
hora atualizadas.
No setup nós alteramos parâmetros que são armazenados na memória de configuração.
Há uma confusão generalizada a respeito do funcionamento do setup. Como ele é gravado
dentro da memória ROM do micro, muita gente pensa que setup e BIOS são sinônimos, o que
não é verdade. Dentro da memória ROM do micro há três programas distintos armazenados:
BIOS (Basic Input Output System, Sistema Básico de Entrada e Saída), que é responsável por
“ensinar” ao processador da máquina a operar com dispositivos básicos, como a unidade de
48 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
disquete, o disco rígido e o vídeo em modo texto; POST (Power On Self Test, Autoteste), que
é o programa responsável pelo autoteste que é executado toda a vez em que ligamos o micro
(contagem de memória, por exemplo); e setup (configuração), que é o programa responsável
por alterar os parâmetros armazenados na memória de configuração (CMOS).
Outra confusão comum é achar que as configuração alteradas no setup são
armazenadas no BIOS. Como o BIOS é uma memória do tipo ROM, ela não permite que seus
dados sejam alterados. Todas as informações manipuladas e alteradas no setup são
armazenadas únicas e exclusivamente na memória de configuração (CMOS) do micro.
Dessa forma, quando chamamos o setup não “entramos” no BIOS nem muito menos
alteramos os valores do BIOS, como muitas pessoas dizem erroneamente. Na verdade
entramos no setup e alteramos os valores da memória de configuração.
Para entrar no setup você deve pressionar a tecla Del durante a contagem de memória.
Em alguns micros “de marca” ( como os da IBM), a tecla é outra e você deve prestar atenção
às instruções que aparecem na tela do micro durante a contagem de memória para poder ter
acesso ao setup.
Dentro do setup, a navegação é normalmente feita utilizando setas de movimentação do
teclado, a tecla Enter para selecionar um menu, Esc para retornar ao menu anterior e as
teclas Page Up e Page Down para modificar uma opção existente.
É muito importante notar que as alterações feitas enquanto você está dentro do setup
não são gravadas automaticamente dentro da memória de configuração (CMOS). Por isso há
necessidade de se gravar as alterações antes de sair do setup, através da opção Save and
Exit.
Ao entrar no setup você verá um menu principal com opções para a entrada em outros
menus de configuração. Essas opções são basicamente as seguintes (não se preocupe pois
iremos estudar detalhadamente cada uma delas no futuro):
CPU Setup: Em micros onde a placa-mãe não tem jumpers de configuração você
encontrará esse menu, que serve para você configurar o processador: multiplicação de clock,
clock externo, etc.
Standard CMOS Setup: Setup básico. Nesse menu configuramos opções básicas do
micro, como o tipo de unidade de disquete, a data e hora e os parâmetros do disco rígido (os
parâmetros do disco rígido podem ser configurados automaticamente através de uma opção
chamada Hdd Auto Detection).
Advanced CMOS Setup (ou BIOS Features Setup): Setup avançado. Aqui você
encontrará algumas opções de configuração avançada, que em sua maioria inclui opções de
customização do seu micro e que podem ser alterados de acordo com o seu gosto pessoal.
Também há aqui algumas opções que podem aumentar o desempenho do micro.
SENAI - GO 49
Suporte a Microcomputadores PC
Advanced Chipset Setup: Setup avançado do chipset. São opções para a
configuração do chipset da placa-mãe. Essas opções incluem configurações que normalmente
envolvem o acesso à memória RAM do micro, como wait states. Se você fizer alguma
configuração errada nesse menu o micro pode travar. Por isso, não mexa nas opções desse
menu a não ser que você tenha certeza do que está fazendo.
PCI/Plug and Play Setup: Configura os recursos alocados por dispositivos instalados
no micro, tais como placas de som e fax/modems.
Power Management Setup: Neste menu você faz toda a configuração do
gerenciamento de consumo elétrico, a fim de que o micro economize energia.
Peripheral Setup (ou Integrated Peripherals): Configura os dispositivos integrados à
placa-mãe (on-board).
Auto Configuration With BIOS Defaults: Coloca os valores de fábrica em todas as
opções do setup.
Auto Configuration With Power-on Defaults: Coloca os valores contidos na memória
CMOS nas opções setup. Em outras palavras, configura o setup da mesma maneira que
estava antes de você entrar nele.
Change Password: Configura uma senha que será pedida quando você ligar o micro
(ou tentar entrar no setup, dependendo da configuração efetuado n setup avançado).
Auto Detect Hard Disk ( ou HDD Auto Detect ou IDE Setup) : Lê os parâmetros dos
discos rígidos IDE do micro e configura automaticamente o setup avançado com os valores
lidos.
Hard Disk Utility ( ou HDD Low Level Format): Formata o disco rígido em baixo nível (
formatação física).
Essa opção não deve nunca ser usada, sob a pena de você danificar permanentemente
o seu disco rígido.
Write to CMOS and Exit: Salva as alterações efetuadas na memória de configurações
(CMOS) e sai do setup.
Do Not Write to CMOS and Exit: Sai do setup sem gravar as alterações.
E importante salientar que algumas versões de Setup apresentam títulos diferentes ou
não tem algumas destas opções mas as funções básicas são as mesmas em qualquer Versão.
9.1. Standard CMOS Setup
O setup básico não apresenta dificuldades em sua configuração. Nele você deve
configurar:
Data hora do sistema, através das opções date e time, respectivamente.
50 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
Tipos de unidades de disquetes instaladas no micro. Você deve configurar que tipo
( 2.88 MB, 1,44 MB 1.2 MB, 720 KB OU 360 KB) são unidades de disquete A e B de seu micro.
Um erro muito comum cometido por iniciantes é achar que para trocar a unidade A com a B
( isto é, a atual unidade A passar a se chamar B e vice-versa ) basta mudar aqui a
configuração. Isso não é verdade. Para trocar a unidade A com a B é necessário abrir o micro
e trocar a posição das unidades no flat-cable que liga as unidades à controladora
(normalmente na placa-mãe ). A unidade instalada na ponta do cabo sempre será a A e a
unidade instalada no meio, sempre será a unidade B. Como atualmente a maioria dos micros
só tem uma unidade (A, de 1.44MB), na maioria das vezes você deve configurar a unidade A
como sendo de 1.44 MB e a unidade B como “não instalada”(Not Installed).
Geometria do disco rígido. Essa é a configuração mais difícil do setup básico mas, para
nossa sorte, há uma opção no menu principal do setup – chamada Hdd Auto Detection, IDE
Setup ou similar, como vimos na semana passada - que lê os dados do disco rígido e
configura automaticamente a geometria do disco rígido. Portanto, não há com o que se
preocupar.
Tipo de placa de vídeo. Configura como EGA/VGA. Algumas pessoas se confundem
aqui. Essa opção configura o tipo de placa de vídeo instalada dentro do micro e não o tipo de
monitor de vídeo. Existe uma opção chamada “Monochrome”, que é para micros que tenham
uma placa de vídeo MDA instalada. Se você tem um micro com placa de vídeo VGA ou Super
VGA com um monitor monocromático instalado, a opção correta é EGA/VGA ( que configura a
placa de vídeo que está instalada no micro) e não Monochrome ( já que a sua placa de vídeo
não é MDA).
E só. Em alguns setups podem aparecer algumas opções a mais:
Floppy Mode 3 Support: Existe uma unidade de disquete japonesa que é de 3 1/2” e
1.2 MB ( em vez de 1.44 MB) e, para que o micro a reconheça, é necessário habilitar esta
opção. Como você provavelmente não tem esse tipo de unidade em seu micro, deixe essa
opção desabilitada (Disabled).
Halt On: Essa opção informa ao micro em que situação de erro ele deverá parar durante
o autoteste inicial da máquina (POST). A opção default é “All Erros”, ou seja em qualquer
situação de erro detectada durante o autoteste o micro irá parar e uma mensagem de erro
será apresentada. Já a opção “All but keyboard” fará o micro parar em todos os tipos de erro,
menos em erros de teclado. E assim por diante de acordo com as demais opções disponíveis.
Nossa recomendação é que você configure essa opção em “All Erros”.
Daylight Saving: Essa opção não é muito comum e provavelmente você só encontrará
em micros muito antigos. Essa opção habilita o ajuste automático do horário de verão (que em
inglês chama-se daylight saving). Acontece que esse ajuste baseia-se nos EUA, onde o verão
SENAI - GO 51
Suporte a Microcomputadores PC
ocorre durante o nosso inverno e, portanto, essa opção deve permanecer desabilitada.
(Disabled).
É claro que em alguns micros você poderá encontrar outras informações no setup
básico, como a quantidade de memória RAM instalada no micro. Mas as opções que você
encontrará em todos os setups são essas que apresentamos hoje.
9.2. Advanced CMOS Setup
Como o próprio nome indica, no setup avançado (Advanced CMOS Setup) existem
opções avançadas de configuração do micro. Entretanto, a maioria das opções do setup
avançado são ajustadas de acordo com o gosto do usuário, como você perceberá. A seguir
iremos apresentar as opções mais comuns do setup avançado, indicando a nossa
recomendação de configuração, muito embora você não precise seguir à risca nossas
recomendações já que, como dissemos, diversas opções são configuradas de acordo com o
gosto do usuário.
É importante notar que o setup do seu micro pode não ter todas as opções aqui
descritas, da mesma forma que podem existir opções que não apresentamos aqui. Lembre-se
que para habilitar uma opção, você deverá configurá-la como “enabled” e, para desabilitar,
como “disabled”.
Typematic Rate Programming: Você pode configurar a taxa de repetição de teclas do
teclado habilitando essa opção, isto é, ao manter uma tecla pressionada, ela começará a ser
repetida automaticamente. A configuração dessa taxa é feita através das duas opções a
seguir.
Typematic Rate Delay: Configura o tempo que o micro demorará para começar a repetir
uma tecla caso você mantenha ela pressionada. O valor configurado nessa opção é dado em
milissegundos.
Typematic Rate: Configura a quantidade de caracteres por segundo que a repetição
automática irá gerar.
Quick Power On Self Test: Em BIOS Award, o teste de memória é executado três vezes.
Com essa opção habilitada, o teste é feito somente uma vez, tornando o processo de boot
mais rápido.
Above 1 MB Memory Test: Habilite essa opção para que o micro teste toda a memória
RAM durante a contagem de memória. Caso essa opção não seja habilitada, o micro só irá
testar o primeiro 1 MB de memória, o que não é bom.
Memory Test Tick Sound: Habilita o barulho (“tick”)feito durante a contagem de
memória. O ajuste fica a gosto pessoal.
52 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
Hit <del> Message Display: Com essa opção habilitada, a mensagem “Hit <del> To Run
Setup” é mostrada durante a contagem de memória. Nossa recomendação é que essa opção
permaneça habilitada, muito embora você continue podendo entrar no setup normalmente
mesmo que essa mensagem não seja apresentada durante a contagem de memória.
Wait For < F1> If Any Error: Similarmente à opção anterior, habilita a mensagem “Press
<F1> To Resume” caso ocorra algum erro durante o autoteste (POST).Recomendamos
habilitar essa opção.
System Boot Up Num Lock: Configura o estado da tecla Num Lock ao ligar o micro.
Nossa sugestão é habilitar essa opção.
Floppy Drive Seek at Boot: Faz um teste, após a contagem de memória, para ver se as
unidades de disquete configuradas no setup básico realmente estão instaladas. Nossa
recomendação é que você desabilite essa opção para que o processo de boot torne-se mais
rápido.
System Boot Up Sequence: Configura a seqüência de boot, isto é, de qual unidade o
boot será dado. Nossa recomendação é que você configure essa opção como “C Only”(ou
“C,A” caso essa opção não exista). Isso fará com que o boot seja mais rápido ( já que o micro
irá ler diretamente o sistema operacional do disco rígido) e evitará que o seu micro seja
contaminado por vírus de boot ( já que o boot através de disquete ficará desabilitado).
Bootsector Virus Protection (ou Anti-virus ou Virus Warning): Tome cuidado, pois o
nome dessa opção induz a um erro. Com essa opção habilitada, o micro não irá permitir que
nenhum programa atualize o setor de boot do disco rígido, tarefa que algum vírus pode tentar
efetuar. O grande problema é que alguns utilitários de disco ( como o Norton Utilities) e o
próprio programa de instalação do sistema operacional alteram dados do setor de boot,
fazendo com que o micro acuse falsamente um erro quando essa opção está habilitada. Aliás,
é por isso que muito técnicos não conseguem instalar o sistema operacional quando essa
opção está habilitada. Por isso, nossa recomendação é que você mantenha essa opção
desabilitada. Se você quer se proteger contra vírus, use um bom programa anti-vírus.
Password Checking Option (ou Security Option): No menu principal do setup podemos
definir, através da opção Change Password, uma senha que será pedida quando o micro é
ligado. Através dessa opção configuramos quando essa senha será solicitada: sempre que
ligamos o micro (opção Always ou System) ou então só quando tentamos entrar no setup
(opção Setup). A configuração fica a seu critério, de acordo com a sua política de segurança.
Swap Floppy Drive ou Floppy Drive Swapping: Essa troca a unidade A com a B. Isto é,
se a sua unidade A for de 5 1/4” e a B, de 3 1/2”, habilitando essa opção a unidade A passará
a ser a de 3 1/2” e a B, a de 5 1/4”. Como hoje em dia a maioria dos micros só possui uma
única unidade de disquetes (de 3 1/2”), essa opção deve permanecer desabilitada.
SENAI - GO 53
Suporte a Microcomputadores PC
PCI VGA Palette Snooping ou VGA Palette Snoop: Essa opção compatibiliza algumas
placas de vídeo antigas de alta resolução com o padrão VGA. Como atualmente todas as
placas de vídeo são compatíveis com esse padrão, essa opção deve ficar desabilitada.
Hard Disk Type 47 RAM Area ou Extended ROM RAM Area ou Extended BIOS RAM
Area ou Scratch RAM Option: Essa opção configura como será acessada a área de memória
RAM que o BIOS usa como rascunho. Existem duas opções: “DOS 1KB”, que diminui a
memória convencional de 640 KB para 639 KB e usa essa área de 1KB para acessar a área
de rascunho; ou “0:300”, que usa o endereço 300h para acessar essa área de rascunho. A
primeira opção é melhor, já que a Segunda opção normalmente fará com que o seu micro
apresente conflito com uma placa de rede, que placas de rede normalmente utilizam o
endereço 300h para se comunicarem com o micro. Essa perda de 1KB de memória atualmente
é desprezível.
External Cache Memory ou L2 Cache Memory: Habilita o cache de memória l2. Habilite,
ou o seu micro ficará muito lento.
Internal Cache Memory ou L1Cache Memory: Habilita o cache de memória L1. Habilite,
ou o seu micro ficará muito lento.
System BIOS Cacheable ou System ROM Cacheable ou System BIOS Cacheable: Essa
opção faz com que o BIOS do micro seja acessado usando o cache de memória, o que
aumenta o desempenho do micro consideravelmente. Portanto habilite essa opção.
Video BIOS Cacheable ou Video Cacheable Option ou Video ROM Cache: Idem para a
memória ROM da placa de vídeo. Habilite essa opção.
System ROM Shadow ou Main BIOS Shadow ou Adaptor ROM Shadow F000, 64K ou
Segment Shadow: O shadow é uma técnica onde o conteúdo da memória ROM é copiado para
a memória RAM e a memória RAM passa a ser acessada em vez da ROM. Isso é feito de
forma a aumentar o desempenho do micro, já que o tempo de acesso da memória ROM é
maior do que o tempo de acesso da memória RAM (ou seja, a memória ROM é mais lenta do
que a RAM). Essa opção habilitada o shadow do BIOS do micro, fazendo com que o conteúdo
do BIOS seja copiado para a RAM e, a partir de então, o processador passa a acessar a cópia
do BIOS que está na memória RAM e não mais diretamente a memória ROM do micro.
Obviamente recomendamos que opção seja habilitada.
Video ROM Shadow ou Adaptor ROM Shadow C000, 32k ou Adaptor ROM Shadow
C400, 16KA: Idem para ROM da placa de vídeo. Recomendamos que essa opção seja
habilitada.
Outras opções de Shadow: Outras opções de shadow deverão permanecer
desabilitadas, já que normalmente não há outras memórias ROM no micro e, portanto, não há
a necessidade de se habilitar shadow de outras áreas de memória.
54 SENAI - GO
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Floppy Disk Acess Control: Essa opção configura se o usuário terá acesso total à
unidade de disquete (opção R/W, Read/Write) ou se ele poderá ler disquetes ( Opção Read
Only). Configure em “R/W”, a não ser em algum caso particular que você não queira permitir
gravação em disquetes.
HDD Sequence SCSI/IDE First: Se você tiver um disco rígido IDE e um SCSI instalados
ao mesmo tempo no micro, você poderá configurar, através desta opção, qual deles que dará
boot. Se você não tiver um disco SCSI, deixe essa opção em “IDE”. Caso contrário ajuste
conforme a sua necessidade.
Assign IRQ for VGA: Essa opção força a placa de vídeo a usar uma linha de
interrupção. Se desabilitarmos essa opção, a placa de vídeo não usará uma IRQ, liberando
uma interrupção para ser usada para algum outro periférico, o que pode ser conveniente em
alguns casos (micros lotados de periféricos gerando conflitos de interrupção com a placa de
vídeo). Embora isso possa parecer interessante, os programas DOS (sobretudo jogos0 não
conseguirão acessar o vídeo com mais de 256 cores se essa opção estiver desabilitada. Por
isso, recomendamos que você deixe essa opção habilitada. Inclusive essa é a solução do caso
clássico de você não estar conseguindo configurar mais de 256 cores em seu jogo predileto.
Init Display First; Se você tiver mais de uma placa de vídeo instalada no micro (para
aproveitar o suporte a múltiplos monitores do Windows 98) e uma delas for AGP, você deverá
configurar através dessa opção qual placa de vídeo irá inicializar primeiro: a placa AGP ou a
placa PCI. Você deve ajustar conforme o seu gosto pessoal. Em micros com vídeo on-board
( instalando-se uma placa de vídeo PCI e configurando essa opção em “PCI”). No caso de
você não ter mais de uma placa de vídeo, essa opção é ignorada.
BIOS Update: Essa opção habilita o upgrade de BIOS. Existe um vírus famoso,
chamado CIH (mais conhecido como Spancefiller ou Chernobyl), que apaga o BIOS. Se essa
opção estiver desabilitada, o upgrade de BIOS não é possível, bem como esse vírus não
conseguirá apagar o BIOS de seu micro, caso o seu micro seja infectado. Nossa
recomendação é que você desabilite essa opção e só a habilite durante o procedimento de
upgrade de BIOS (esse procedimento raramente é necessário para a maioria dos usuários).
Report No FDD For Win95: Habilite essa opção somente se você não tiver nenhuma
unidade de disquete instalada no micro. Normalmente essa opção deve ficar desabilitada.
Delay for HDD: Discos rígidos muito antigos demoram um tempo para atingirem a sal
Velocidade de rotação. O sintoma mais comum desse problema é você ligar o micro e
aparecer a mensagem de erro “HDD Controller Failure”, mas, dando um reset, o micro passa a
funcionar perfeitamente. Isso ocorre justamente porque, da primeira vez que o micro tentou
dar o boot, o disco ainda não tinha atingido a sua velocidade de rotação correta, fazendo com
que fosse apresentada uma mensagem de erro. Se isto estiver ocorrendo, você pode
SENAI - GO 55
Suporte a Microcomputadores PC
configurar um tempo de espera ( em segundos) quer será dado após a contagem de memória
para ser dado o inicio da leitura do disco rígido antigos, deixe essa opção desabilitada ( ou em
“0”).
S.M.A.R.T. For Hard Disks: Habilite o modo SMART (Self-Monitoring, Analysis and
Reporting Tecnhology) do disco rígido, caso ele possua essa tecnologia (todos os discos
rígidos novos tem). Trata-se de um diagnóstico interno preventivo que é executado pelo disco
rígido tenha alguma possibilidade de se danificar no futuro, dando tempo do usuário fazer
backup de seus dados antes de uma “catástrofe” acontecer. Recomendamos que você habilite
essa opção.
Graphics Aperture Size: As placas de vídeo AGP podem usam a memória RAM do
micro para armazenarem informações de z-buffering e de texturas. Essa opção define até
quando de memória RAM essas placas de vídeo podem usar para si. Em geral você pode
deixar essa opção configurada em seu valor default, mas você pode experimentar mudar o
valor caso esteja encontrando erros em jogos 3D.
CPU Level 2 Cache ECC Checking: Processadores Intel a partir do Pentium II-300
permitem que seja usado um modo avançado de correção de erros no acesso à sua memória
cache L2, chamado ECC (Error Correction Check). Esse método de acesso aumenta a
confiabilidade dos dados. Embora possa parecer interessante habilitar essa opção, ela diminui
o desempenho do micro, já que o processador gastará mais tempo de armazenamento e na
leitura de dados do cache de memória, por conta dessa verificação de erros.
Portanto, nossa sugestão é que você desabilite essa opção.
System BIOS Cacheable ou System ROM Cacheable ou System BIOS Shadow
Cacheable: Essa opção habilita o uso do cache de memória no acesso ao BIOS do micro.
Como o BIOS é acessado o tempo todo e como o uso do cache de memória aumenta o
desempenho do micro, essa opção faz com que o desempenho do micro aumente. Por isso
recomendamos que essa opção seja habilitada.
Vídeo BIOS Cacheable ou Vídeo Cacheable Option ou Vídeo ROM Cache: Essa opção
faz o mesmo que a opção anterior, só que para a memória ROM localizada na placa de vídeo.
Recomendamos que essa opção seja habilitada, para que o desempenho de vídeo seja
aumentado.
9.2.1. Advanced Chipset Setup
A seguir iremos ver as principais opções existentes no setup avançado do chipset
(Advanced Chipset Setup). A maioria das opções desse menu dizem respeito a configuração
do acesso à memória RAM. Por isso, tome muito cuidado ao alterar alguma opção, pois uma
configuração mal feita pode fazer com que o micro fique travando. Caso o micro passe a travar
56 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
após você ter habilitado alguma opção, basta reiniciar o micro e desfazer as alterações
efetuadas no setup para que o micro volte a funcionar normalmente. Muito embora algumas
vezes iremos sugerir habilitar opções, pode ser que o seu micro não suporte essa opção
habilitada (ele ficará travando).
Memory Parity Error Check: Habilita o teste de paridade. Como a maioria das memórias
hoje em dia não possuem chip de paridade, recomendamos que essa opção seja desabilitada,
para que você não obtenha a mensagem de erro de paridade aleatoriamente.
DRAM ECC/Parity Select: Seleciona qual será o método de correção de erros
empregado no acesso à memória RAM: ECC ou paridade. O método ECC só poderá ser
selecionado caso você tenha uma memória RAM do tipo ECC, que é minoria em nosso
mercado e é mais vendida para servidores de rede. A não ser que o seu micro tenha memória
ECC instalada ( o que achamos pouco provável), configure essa opção em “Parity”.
ECC Checking/Generation: Habilita o esquema ECC de correção de erros. Só habilite
essa opção caso o seu micro tenha memória RAM com suporte a esse método de correção de
erros ( que, como dissemos, achamos improvável).
Run OS/2>=64MB ou OS Select for DRAM>64 MB: Caso você use o sistema
operacional OS/2, você deverá habilitar essa opção para acessar mais de 64MB de memória
RAM. Como a maioria dos usuários usa Windows 9x, desabilite essa opção (ou coloque em
“Non-OS/2”).
Fast EDO Path Select: Habilite essa opção caso a memória de seu micro seja do tipo
EDO.
A maioria das configurações do setup avançado do chipsest (Advanced Chipset Setup)
fica presa a uma configuração padrão e normalmente você só pode alterar essas
configurações caso você desabilite a opção Auto Configuration ou Auto Config. Existente. Isso
ocorre porque as configurações desse menu normalmente envolvem base de tempo, e toda
configuração dessa natureza faz com que o micro trave caso você configure um valor errado.
Dessa forma, se você não quiser correr riscos, o melhor a fazer é habilitar a
configuração automática e não mexer nas configurações que ficam truncadas por essa opção.
Dentre as inúmeras opções envolvendo base de tempo estão as configurações de wait
states. Wait states são pulsos de clock adicionados ao ciclo de leitura ou escrita em memória
de modo a casar a velocidade do processador com a velocidade da memória RAM, pois a
memória RAM é bem mais lenta que o processador .
Durante os pulsos de wait states o processador não faz absolutamente nada, ele fica
somente esperando a memória RAM ficar pronta para receber ou enviar os dados. Ou seja, o
uso de wait states faz com que o desempenho do micro diminua. Acontece que não há como o
processador acessar diretamente a memória RAM sem o uso de wait states.
SENAI - GO 57
Suporte a Microcomputadores PC
Dessa forma, quanto menos wait states o processador usar, melhor. Isso significa que
você pode tentar diminuir a quantidade de wait states para ganhar um pouco mais de
desempenho em seu micro. A configuração automática (Auto Config) não coloca os melhores
valores de wait states, mas sim os valores que farão com que o micro trave. Por isso, há a
chance de você diminuir o número de wait states e o micro não travar.
Se você decidir por diminuir os wait states, desabilite a opção Auto Config e diminua o
número usado por cada opção, uma de cada vez. Por exemplo, imagine que a opção CAS
Read State esteja configurada em “4”( ou seja, usando 4 wait states). Você pode diminuir essa
valor para 3, salvar alterações e tentar usar o micro um pouco para ver se ele não trava. Se
travar, você deve reiniciar o micro, entrar no setup e desfazer a última alteração feita. Caso o
micro não trave, você pode tentar diminuir ainda mais esse número, repetindo todo o processo
até achar o valor ideal ( que é sempre um antes do micro travar).
Só não experimente mudar um monte de opções ao mesmo tempo, pois caso o micro
trave você não saberá qual opção você mudou que está fazendo com que o micro trave. O
ajuste fino de wait states deve ser feito individualmente para cada opção existente. É um
processo demorado, mas que, como dissemos, pode render um desempenho extra para o
micro.
Se você não tem paciência para fazer esse ajuste fino ou não tem o tempo necessário
para fazê-lo, não se preocupe: baste habilitar a opção Auto Configuration e esqueça essa
história de ajuste de wait states.
As principais opções de ajuste de wait states são as seguintes:
Cas Read Wait State ou DRAM Read Wait States: Número de wait usado na leitura de
memória RAM.
CAS Write Wait State ou DRAM Write Wait ou DRAM Wait State Select ou DRAM Write
CAS Pulse: Idem para a escrita em memória.
Memory Wait State ou DRAM Wait State: Alguns setups apresentam somente uma
única opção para o ajuste de wait states.
DRAM Speed Option: Em alguns setups o número de wait states não aparece de forma
numérica, mas sim através de rótulos: Fastest ( 0 wait state), Faster (1 wait state),Slower (2
wait states) e Slowest (3 wait states). Através dessa opção você ajuste o número de wait states
da mesma forma que nas outras opções apresentadas. Por exemplo, configurá-la em “Faster
“é equivalente a configurá-la com 1 wait state.
As seguintes opções podem ser configuradas da mesma forma que wait states.
RAS to CAS Delay ou Fast RAS to CAS Delay: Define quantos pulsos de clock existirão
entre os sinais de RAS e CAS, responsáveis pelo acesso à memória RAM.
58 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
DRAM RAS Precharge Time: Número de pulsos de clock necessários para que o sinal
RAS (responsável pelo acesso à memória) acumule carga antes de um ciclo de refresh (ciclo
que consiste em varrer a memória para recarregar os valores nela armazenados).
DRAW R/W Leadoff Timing: Número de pulsos de clock necessários antes do início de
um ciclo de leitura ou escrita em memória.
A seguir veremos outras opções comuns de serem encontradas no setup avançado do
chipset.
DRAM Speed: Configure com o tempo de acesso das memórias instaladas no micro.
DRAM Speculative Leadoff: O chipset da placa-mãe pode especular qual será o próximo
endereço a ser lido pelo processador, aumentado o desempenho do acesso à memória RAM.
Recomendamos que você habilite esta opção.
Turn-around Write: Insere um wait state nos acessos a dois dados consecutivos na
memória. Desabilite esta opção para eliminar este wait state e, com isso, aumentar o
desempenho do micro.
Read-around Write: Se um dado for lido de um endereço recém-escrito na memória
RAM, o controlador de memória ( que está embutido no chipset da placa-mãe) poderá entregar
esse dado ao processador sem a necessidade de lê-lo da memória, já que ele ainda estará
armazenando internamente no chipset. Habilite essa opção para ganhar desempenho.
I/O Recovery Time ou AT Cycle Wait State ou AT Cycle Between I/O Recovery Time ou
16 Bit I/O Recovery Time: Configura wait states para serem utilizados no acesso a dispositivos
instalados no barramento ISA. Como uso de wait state piora o desempenho, recomendamos
desabilitar essas opções (ou seja, configurá-las em 0 wait states) ou, se não for possível,
configurar o uso de apenas um wait state...
ISA Line Buffer: Habilita um buffer de dados para o barramento ISA, aumentando o seu
desempenho. Recomendamos, portanto, que você habilite esta opção.
Memory Hole ou Memory Hole At 15 MB Add: Cria um “buraco” na área de memória
entre 15 MB e 16 MB, para que o micro fique compatível com algumas placas de vídeo ISA
antigas que usavam essa área para si. Como essa opção faz com que o micro perca 1 MB de
memória, sugerimos que você mantenha ela desabilitada.
As opções a seguir aumentam o desempenho do micro quando habilitadas, por isso
recomendamos que você as habilite. Mas nem todos os micros são 100% compatíveis com
essas opções e, com isso, o micro pode travar depois de você ter habilitado alguma dessas
opções. Se isso ocorrer, basta desabilitar a opção que está gerando o problema.
CPU Burst Write ou CPU-to-Memory Burst Write: Aumenta o desempenho de escrita na
memória RAM.
SENAI - GO 59
Suporte a Microcomputadores PC
PCI Bursting ou Host-to-PCI Burst Write ou PCI Burst Mode ou PCI Burst Write Combine
ou PCI Dynamic Bursting: Aumenta o desempenho do barramento PCI, habilitando o seu modo
burst.
PCI Concurrency ou Peer Concurrency: Permite que o barramento PCI atenda a mais
de um dispositivo PCI por vez, aumentando o desempenho.
PCI Streaming: Permite a transferência de pacotes de dados maiores, aumentando o
desempenho do barramento PCI.
PCI-to-DRAM Pipeline; Aumenta o desempenho de escrita de dados feita pelo
barramento PCI na memória RAM.
CPU-to-PCI Write Post ou CPU-to-PCI Write Buffer: Habilita uma memória (chamada
buffer) para o armazenamento temporário dos dados enviados pelo processador ao
barramento PCI, caso o barramento não esteja pronto para receber dados, liberando o
processador para a realização de outra tarefa. Caso essa opção não seja habilitada, o
processador terá de esperar o barramento ficar pronto para receber dados, diminuindo o
desempenho de escrita no barramento PCI.
PCI Master 0 WS Write: Permite que dispositivos PCI escrevam na memória RAM sem
usar wait states.
Passive Release : Aumenta o desempenho do barramento PCI.
Vamos ver mais algumas opções presentes no setup avançado:
PCI IRQ Activate By: Configura se as interrupções do barramento PCI serão ativadas
pelo flanco (edge) ou nível (level) do sinal do pedido de interrupção. Nossa sugestão é que
você configure em “level”.
Delay Transaction ou PCI 2.1 Support: Compatibiliza o chipset da placa-mãe com a
especificação PCI 2.1.Recomendamos habilitar.
AT Bus Clock ou AT Clock Selection ou Bus Clock Frequency Select ou ISA Bus Clock
Option ou AR Bus Clock Control ou PCICLICK-to-ISA Sysclk Divisor. Essa opção configura o
clock que será utilizado pelo barramento ISA, que deve funcionar a 8 MHz. Acontece que a
maioria das placas-mãe não possuem um gerador de clock de 8 MHz, e daí, para gerarem
esse clock, usam um divisor ou do clock do barramento externo do processador (Bus Clock ou
Sysclock) ou do clock do barramento PCI(PCICLK). Como o clock do barramento PCI é de 33
MHz, normalmente devemos configurar essa opção em “1/4 PCICLK”( que configurará o clock
do barramento ISA em 8,25 MHz). Você mesmo poderá fazer as contas para saber a melhor
configuração para essa opção. Lembramos que dispositivos ISA normalmente não conseguem
trabalhar muito acima de 8 MHz. Portanto, se você configurar essa opção para um clock mais
alto – por exemplo 11 MHz – os dispositivos ISA de seu micro provavelmente não funcionarão.
60 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
9.2.2. Advanced Power Management
Agora iremos ver hoje a configuração do gerenciamento do consumo elétrico avançado
do micro (Advanced Power Management), que é feita através do menu Power Management
( ou equivalente) do setup.
O micro possui diversos modos de “hibernação”. Nesses modos de hibernação, o micro
consome menos eletricidade. Isso é conseguido de diversas formas, como, por exemplo,
diminuindo o clock do processador ou desligando o disco rígido. É claro que o micro só entra
em modo de hibernação depois de estar um determinado tempo ocioso, isto é, sem fazer
absolutamente nada. É justamente na configuração do gerenciamento do consumo elétrico do
micro que você configura o tempo de ociosidade necessário para que o micro entre em modo
de hibernação.
Existem três modos de hibernação: Doze, Standby e Suspend. A diferença entre eles é
a “profundidade” da hibernação. Quanto mais profundo for o “sono” do micro, mais você
economizará energia. O modo Doze é o mais superficial e o Suspend, o mais profundo.
No setup você configura o tempo de ociosidade necessário para o micro entrar nesses
modos de hibernação .
Fora isso você configura quanto tempo de ociosidade é necessário para que o disco
rígido seja desligado (opção IDE Power Control ou HDD Power Down Time) ou ainda configura
para que a ventoinha do processador seja desligada quando ele entrar em modo Suspend
(opção CPU Fan Off). Como o clock do processador é reduzido quando ele entra neste modo,
a ventoinha pode ser desligada, já que o processador não esquentará tanto.
Você também pode configurar o tipo de atividade que “acordará” o micro. Um bom
exemplo é o modem. Muita gente usa o modem como fax e deixa o micro ligado durante o dia
esperando ligações de fax. Para economizar energia, você pode configurar o micro a entrar
em modo de hibernação e acordar automaticamente quando o micro receber alguma ligação
de fax, voltando a entrar em modo de hibernação depois de um período de ociosidade. Esse
recurso é chamado Wake-up On Ring.
Na maioria dos setups há uma configuração de que pedido de interrupção (IRQ)
acordará o micro. Isto significa que se houver alguma atividade no dispositivo que estiver
usando aquela IRQ, o micro acordará.
Por exemplo, o teclado usa a interrupção 1 (IRQ1). Com isso, se você configurar que a
IRQ1 acordará o micro, significa dizer que o teclado acordará o micro. O mesmo ocorre para
todos os demais dispositivos conectados ao micro, como por exemplo, o mouse serial, que
normalmente usa a IRQ4 ( ou seja, configurando a IRQ4 para acordar o micro, o micro sairá
do modo de hibernação quando você mexer no mouse). Você pode obter uma lista completa
SENAI - GO 61
Suporte a Microcomputadores PC
de quais interrupções são usadas pelos dispositivos de seu micro através de Gerenciador de
Dispositivos (ícone Sistema do Painel de Controle), selecionando Computador e clicando na
caixa Propriedades.
Com o gerenciamento de consumo elétrico habilitado no setup, o Windows 9x passa a
ter mais uma opção no menu Iniciar. Suspender. Essa opção coloca o micro imediatamente
em modo Suspend, não sendo necessário esperar o tempo de ociosidade programado no
setup.
É claro que em seu micro poderão existir inúmeras outras funções no menu de
configuração do gerenciamento de consumo elétrico, mas entendendo o que explicamos hoje,
você saberá configurá-las intuitivamente.
9.2.3. PCI/Plug and Play Setup
No setup existe um menu para a configuração do barramento PCI e dos dispositivos ISA
Plug and Play normalmente chamado PCI/Plug and Play Setup. A correta configuração desse
menu é importante para que não existem conflitos de interrupção ou DMA em seu micro,
especialmente se você tiver algum periférico antigo instalado, como, por exemplo, uma placa
de som.
Normalmente quando dois ou mais periféricos estão configurados a usar um mesmo
recurso, eles não funcionam corretamente. Quando dois dispositivos Plug and Play são
instalados usando um mesmo recurso (uma mesma linha de interrupção ou canal de DMA), o
próprio sistema operacional pode reconfigurar automaticamente os dispositivos, de modo a
resolver o conflito de recursos.
Dispositivos ISA antigos não são Plug and Play e, com isso, não há como alterar suas
configurações por software, isto é, através do sistema operacional (nesse tipo de periférico a
configuração é normalmente feita através de jumpers). Se um dispositivo Plug and Play
“cismar” em usar uma mesma interrupção ou canal de DMA que um periférico antigo não Plug
and Play, pode ser que o sistema não consiga gerenciar esse conflito, fazendo com que os
periféricos entrem em conflito e não funcionem.
Por isso, no setup do micro há como definir manualmente quais linhas de interrupção
(IRQ) e quais canais de DMA estão sendo usados por dispositivos antigos não Plug and Play.
Assim, esses recursos são separados pelo sistema e nenhum dispositivo Plug and Play poderá
utiliza-los.
Se tiver qualquer dispositivo Plug and Play instalado em seu micro – como, por
exemplo, uma placa de som ou fax modem – você deve efetuar esse procedimento. Placas de
62 SENAI - GO
Suporte a Microcomputadores PC
som normalmente usam a IRQ5, o DMA1 e o DMA5, enquanto placas de fax modem
normalmente usam a IRQ3.
A configuração é feita através de opções como “IRQ x Available To” e “DMA x Available
To”. Existem duas possibilidades de configuração: “PCI/PnP”, caso o recurso esteja sendo
utilizado por um dispositivo PCI ou ISA Plug and Play, ou então “ISA/EISA” (ou “Legacy ISA”),
caso o recurso esteja sendo usado por um dispositivo não Plug anda Play.
Por exemplo, se você tiver uma placa de som antiga no micro, provavelmente deverá
configurar “IRQ5 Available To”, “DMA1 Available To” e ‘DMA5 Available To” em “Legacy ISA”,
enquanto as demais opções deverão ficar em “PCI/PnP”.
Caso você não tenha placas antigas instaladas em seu micro, você pode simplesmente
configurar a opção “Resources Controlled By” em “Auto”, para informar que todos os
periféricos de seu micro são Plug and Play. No caso de existir ao menos uma placa antiga, não
Plug and Play, instalada em seu micro, você deverá deixar essa opção em “Manual” e efetuar
a configuração que descrevemos.
A opção “PnP OS Installed” existente nesse menu deve ser habilitada caso você esteja
usando o Windows 9x.
9.2.4. Peripheral Setup
Finalmente estamos chegando ao final de nossa série sobre o setup do micro.
Hoje veremos o menu Peripheral Setup ( ou Integrated Peripherals), que configura todos
os periféricos que estão integrados na placa-mãe (isto é, on-board), incluindo as portas seriais,
porta paralela, portas IDE e controladora de unidade de disquete.
As opções mais comumente encontradas nesse menu são:
On Chip VGA: Habilita o vídeo on-board, caso a sua placa-mãe possua esse recurso.
Caso você queira desabilitar o vídeo on-board para instalar uma placa de vídeo em um dos
slots do micro, basta desabilitar essa opção.
On Board VGA Memory Size ou VGA Shared Memory Size: Em micros com vídeo on-
board que usam a arquitetura UMA ( Unified Memory Architecture, Arquitetura Unificada de
Memória) o chipset da placa-mãe usa parte da memória RAM como memória de vídeo. Nessa
opção você especifica o quanto de memória RAM será utilizando para vídeo. Quanto mais
você especificar, pior, pois mais memória você perderá para o uso de aplicações . a
quantidade ideal depende da resolução que você for trabalhar no Windows. Recomendamos a
seguinte configuração: 640x480, 1 MB; 800x600, 2 MB; 1.024x768 ou 1.280x1.024, 4 MB. Por
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Suporte a Microcomputadores PC
exemplo, é besteira configurar o micro a usar 4 MB de memória de vídeo se a resolução usada
for 640x480, pois essa resolução não usa mais do que 1 MB de memória de vídeo. Com isso,
você perderá 3 MB de memória `a toa.
On Board Sound: Habilita o áudio on-board, caso a sua placa-mãe possua. Desabilite
essa opção caso você queira instalar uma placa de som avulsa em um dos slots do micro.
Programming Mode: Se você configurar essa opção em “auto”, o setup configurará
automaticamente as demais opções existentes neste menu. Já em “manual”, você poderá
configurar manualmente as opções existentes.
On Board FDC: Habilita a controladora de unidade de disquetes ( deixar habilidade).
FDD AB Exchange Function ou Swap Floppy Drive: Troca logicamente a unidade A com
a B. Deixa essa opção desabilitada.
Serial Port 1: Configura a porta serial 1. Deixe em “Auto” ou “COMI” ou “3F8”.
Serial Port 2: Configura a porta serial 2. Se você tem um fax modem instalado no micro
usando o endereço COM2, você deverá desabilitar a porta serial 2 da placa-mãe para não dar
conflito, o que é feito através dessa opção. Se não for esse o caso, deixe em “Auto” ou
“COM2”ou “2F8”.
Serial Port 1 MIDI Support: Habilita a compatibilidade da porta serial 1 com a interface
MIDI. Deixar desabilitado.
Serial Port 2 MIDI Support: Idem.
Parallel Port: Configura a porta paralela do micro. Deixe em “Auto” ou “LPT1” ou “378”.
Parallel Port Mode: Configura o modo de operação da porta paralela, normal (“Normal”
ou “SPP”) ou bidirecional (“Extended” ou “ECP/EPP”). Sugerimos configurar em modo
bidirecional.
Parallel Port Extended Mode: Configura o modo bidirecional que será utilizado pela
porta paralela, EPP ou ECP. Sugerimos configurar em modo ECP, que oferece melhor
desempenho.
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Suporte a Microcomputadores PC
Bibliografia
- Organização Estruturada de Computadores - Tanembaum, Andrew S., 1992,
Prentice-Hall do Brasil, Rio de Janeiro
- Guia Prático de Manutenção - Boyce, Jim, 1994, Editora Ciência Moderna, Rio de
Janeiro
- Programando Em Assembler 8086/8088 - Santos, Jeremias Pereira dos ET ALL,
1989, Makron Books, São Paulo
- Linguagem Assembly - Shimizu, Tamio ET ALL, 1993, Atlas, São Paulo
- Fascículos Eletrônica PC, Diversos, 1993, Ediber, Espanha
- Revista BYTE Brasil, Diversos, set/1995, Editora REVER, São Paulo
- Desvendando o Hardware do PC, Norton, Peter, Editora Campus, 6ª edição, São
Paulo
- Curso Completo HARDWARE, Torres, Gabriel, Axcel Books, Rio de Janeiro
Manuais técnicos de equipamentos diversos.
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