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Manual de Normas para Elaborao de Trabalhos
Acadmicos
BOA VISTA 2013
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO CINCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAO
DE TRABALHOS CIENTFICOS
BOA VISTA 2013
Reitor Ademar de Arajo Filho Comisso de elaborao Michel Grnspan (Presidente) Renata Ticianeli Cideia Pereira Ismayl Cortez Pr Reitoria de Desenvolvimento Institucional Carlos Cabral de Lima Pr Reitoria de Ps Graduao e Pesquisa Jaci Lima da Silva
Pr Reitoria de Ensino Debora Alexandre Melo Silva
Pr Reitoria de Extenso Ivone Mary Medeiros de Souza ___________________________________________________________________________
2013
Todos os direitos autorais reservados a Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia de
Roraima, Comisso de Elaborao do Manual. A reproduo de partes ou do todo deste traba-
lho s poder ser feita com autorizao por escrito do autor.
Endereo: Rua Arajo Filho 823 Centro Boa Vista, RR, 69301-090
Fone (0xx) 95 3624 1224 End. Eletr.: gabinete.reitoria@ifrr.edu.br
___________________________________________________________________________
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Biblioteca do Instituto Federal de Roraima - IFRR
M294 Manual de normas para elaborao de trabalhos acadmicos / comisso elaboradora, Michel Grnspan (presidente) ; Renata Ticianeli et al. Boa Vista, 2013.
75 p.: il.
ISBN:
1 - Metodologia cientifica. 2 - Normalizao de documentos. I Ttulo. II Grnspan, Michel (presidente). III - Ticianeli, Renata.
CDD 001.42
APRESENTAO
O presente Manual de Elaborao de Trabalhos Acadmicos tem como objetivo
orientar e definir a forma de apresentao de trabalhos cientficos do Instituto Federal de
Educao Cincia e Tecnologia de Roraima (IFRR), abrangendo os elementos grficos de
organizao e redao de artigos cientficos, monografias, dissertaes e teses. Este
documento engloba tambm a orientao de outros trabalhos acadmicos, tais como trabalhos
de concluso de curso, trabalhos de iniciao cientfica, resenha crtica e trabalhos similares.
Na confeco deste Manual, foram consideradas as recomendaes da Associao
Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), com as ltimas alteraes, que datam de maio de
2011, completando-as com o Cdigo de catalogao anglo-americano. Como tambm com as
experincias de outras instituies de ensino e em contribuies daqueles que, no mbito do
IFRR, tratam desse tema.
A Comisso responsvel instituda atravs da Portaria n 682/2009 preocupou-se em
oferecer ao leitor um manual prtico e objetivo quanto forma de tratar os contedos e regras
metodolgicas, pautado tanto pelas necessidades cotidianas e eventuais do ato de produzir
conhecimento e de sua orientao, como pela atualizao das normas referentes apresenta-
o de trabalhos cientficos. A prtica, as sugestes e as crticas podero ajudar a complet-las
e aperfeio-las.
Considera-se importante que a prtica acadmica do IFRR tenha uma identidade e uni-
ficao de procedimentos na apresentao escrita de trabalhos cientficos, fundamentados na
legislao nacional, na experincia de nossos professores, bem como nas de outras institui-
es e nos parmetros internacionais.
LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Margens para folha A4 anverso e mancha grfica 20
FIGURA 2 - Margens para folha A4 verso e mancha grfica 21
FIGURA 3 Chuteira de futebol 30
FIGURA 4 Sequncia dos elementos pr-textuais 31
FIGURA 5 Exemplo de Capa 33
FIGURA 6 Exemplo de Lombada 35
FIGURA 7 Exemplo de Folha de Rosto 37
FIGURA 8 Exemplo de Folha de Aprovao 41
FIGURA 9 Exemplo de Resumo 43
FIGURA 10 Exemplo de Lista de Tabelas 45
FIGURA 11 Exemplo de Sumrio 47
LISTA DE ANEXOS
ANEXO A Elaborao de artigo cientfico 76
LISTA DE GRFICOS GRAFICO 1 Competncia conhecimentos jurdicos do setor educacional 30
LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Disposio de elementos 19
QUADRO 1.1 Agrupamento de informaes 29
LISTA DE TABELAS TABELA 1 Dados tratados estatisticamente 29
LISTA DE FOTOGRAFIAS FOTOGRAFIA 1 Famlia de imigrantes em direo a Pato Branco 29
SUMRIO
INTRODUO 1 ASPECTOS BSICOS PARA A APRESENTAO ESCRITA DE TRABA-LHOS CIENTFICOS 1.1 Estrutura fsica 1.2 Formas de apresentao grfica geral 1.2.1 Formato e impresso 1.2.2 Margens 1.2.3 Fonte 1.2.4 Espaamento de entrelinha 1.2.5 Alinhamento 1.2.6 Paginao 1.2.7 Numerao das sees 1.2.8 Numerao de ilustraes, equaes, frmulas e tabelas 1.2.9 Notas de rodap 1.2.10 Citaes 1.2.11 Formas de indicao das fontes das citaes em notas de rodap ou finais 1.2.12 Abreviaturas e siglas 1.2.13 Equaes e frmulas 1.2.14 Ilustraes 1.2.15 Tabelas e quadros 2 CARACTERIZAO DE ELEMENTOS PR-TEXTUAIS 2.1 Caracterizao dos elementos pr-textuais 2.1.1 Capa 2.1.2 Lombada 2.1.3 Folha de rosto 2.1.4 Ficha Catalogrfica 2.1.5 Errata 2.1.6 Folha de aprovao 2.1.7 Folha de dedicatria 2.1.8 Agradecimentos 2.1.9 Epgrafe 2.1.10 Resumo 2.1.11 Resumo em lngua estrangeira 2.1.12 Listas 2.1.13 Sumrio 3 ELEMENTOS TEXTUAIS
14
15 18 20 20 20 21 22 22 23 23 23 24 24 25 27 27 27 28 31 31 31 34 36 38 39 39 42 42 42 42 44 44 46 48
3.1 Introduo 3.2 Desenvolvimento 3.2.1 Captulos fixos 3.2.2 Captulos temticos 3.2.3 Artigos cientficos 3.3 Concluso 4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS 4.1 Referncias 4.2 Glossrio 4.3 Apndice 4.4 Anexo 4.5 Regras gerais de apresentao das referncias bibliogrficas 4.5.1 Autoria 4.5.1.1 Autor pessoal 4.5.1.2 Autor entidade 4.5.1.3 Autoria desconhecida 4.5.2 Ttulos e subttulos 4.5.2.1 Ttulos longos 4.5.2.2 Obras sem ttulo 4.5.2.3 Dois ttulos do mesmo autor reunidos na mesma publicao 4.5.3 Edio 4.5.4 Local 4.5.4.1 Homnimos de cidades 4.5.4.2 Mais de um local 4.5.4.3 Sem local 4.5.5 Editora 4.5.6 Data 4.5.7 Descrio fsica 4.5.8 Sries e colees 4.5.9 Notas 4.5.10 Mensagens pessoais 4.6 Exemplos de referncias 4.6.1 Autoria 4.6.2 Capitulo de livro 4.6.3 Enciclopdias e dicionrios 4.6.4 Teses, dissertaes e trabalhos de concluso de curso 4.6.5 Bblia 4.6.6 Relatrios 4.6.7 Normas tcnicas 4.6.8 Eventos cientficos 4.6.9 Documentos jurdicos 4.6.10 Publicaes peridicas 4.6.11 Artigos de peridicos
49 49 49 50 50 51 51 51 52 52 52 52 53 53 54 55 55 55 55 56 56 56 56 57 57 57 58 59 60 60 60 61 61 62 63 63 64 64 65 65 66 66 67
4.6.12 Resenha ou recenso 4.6.13 Separatas de publicaes peridicas 4.6.14 Jornais 4.6.15 Patentes 4.6.16 Imagens em movimento 4.6.17 Material iconogrfico 4.6.18 Material cartogrfico 4.6.19 Documentos sonoros e musicais 4.6.20 Gravao sonora 4.6.21 Documento de acesso exclusivo em formato eletrnico REFERENCIAS ANEXOS Anexo A - Elaborao de artigo cientifico
69 69 70 70 70 70 71 72 72 72 73 75 76
14
INTRODUO
Aprender a aprender tornou-se um chavo em educao, no trabalho e na vida.
Aprender e aprender a pensar so condies bsicas do desenvolvimento pessoal. Na prtica
esse fato porta a conseqncia de um estgio permanente de pesquisa, na medida em que se
aprende pesquisando e pensando. Do latim perquirere, pesquisar significa buscar com cuida-
do, procurar por toda a parte, informar-se, inquirir, perguntar, indagar profundamente, apro-
fundar. L. Rampazzo (2002) define pesquisa como um procedimento reflexivo, sistemtico,
controlado e crtico que permite descobrir novos fatos ou dados, solues ou leis, em qualquer
rea do conhecimento.
A tendncia parece ser a de se necessitarem cada vez mais pessoas inventivas e criati-
vas, geis em responder s rpidas mudanas, mas garantirem uma slida continuidade aos
processos em curso. O crescente sucesso dos sales de iniciao cientfica mostra o quanto se
produz de conhecimento nas graduaes das instituies de ensino de qualidade. O simples
ensino, desvinculado da pesquisa se mostra um grave equvoco. Da a urgncia de tornar o
esprito cientfico parte de qualquer processo de ensino-aprendizagem.
Os diferentes trabalhos de graduao trabalhos semestrais, monografias ou de con-
cluso de curso , muitas vezes reduzidos a um simples exerccio, cada vez mais sero vistos
como parte da capacitao e colaborao para a pesquisa. Pode tratar-se de um estudo original
de um assunto ou um exerccio colaborativo num projeto mais amplo de pesquisa.
Desse ponto de vista, trabalhos semestrais, trabalhos de concluso (monografia), dis-
sertaes de mestrado e teses de doutorado distinguem-se quanto abrangncia, contedo e
exigncias diferentes no tocante originalidade, mas participam cada um a seu modo, na pro-
duo de conhecimento. De qualquer maneira, constituem-se numa oportunidade para integrar
alunas e alunos em projetos e grupos de pesquisa, sob a coordenao de professores criativos.
As orientaes aqui oferecidas pretendem ajudar na elaborao de projetos de pesqui-
sa, apresentar normas mnimas tanto para trabalhos cientficos exigidos como requisitos par-
ciais nas avaliaes semestrais, quanto monografias de concluso de curso, dissertaes, teses
e artigos cientficos para peridicos.
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1 ASPECTOS BSICOS PARA A APRESENTAO ESCRITA
DE TRABALHOS CIENTFICOS
A produo cientfica um processo de elaborao e apresentao de conhecimento a
partir de perguntas emergentes de uma relao com a realidade, seja ela subjetiva, intelectual,
biolgica ou social. Como processo envolve momentos distintos capazes de conduzirem a al-
guma resposta ou resultado. A apresentao desses resultados geralmente conhecida como
trabalho cientfico.
Por trabalho cientfico entende-se um texto elaborado em vista da comunicao dos re-
sultados atingidos e da comprovao metodolgica e argumentativa de uma pesquisa. Expres-
sa um momento pblico da cincia e deve ser visto cada vez mais como parte dos estudos em
qualquer nvel.
O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Roraima adota como idioma
a lngua oficial do Brasil, o portugus, para a redao, e permite a utilizao de artigos inte-
grando o trabalho cientfico em outros idiomas, conforme as regras dos peridicos aos quais
foram submetidos, aceitos e/ou publicados. De acordo com a finalidade a que se destinam, os trabalhos cientficos apresentam
formas e exigncias prprias, embora devam corresponder a uma estrutura fundamental seme-
lhante e seguir procedimentos gerais parecidos.
A forma cotidiana de trabalhos cientficos acadmicos consiste em elaboraes exigi-
das por uma ou mais disciplinas como requisito parcial de avaliao semestral. Consiste, via
de regra, na apropriao de conhecimento, em forma de reviso, visando comprovar a capaci-
dade de expresso do conhecimento adquirido, com espao para as intuies aplicativas. As
tarefas solicitadas podem ser de elaborao de temas, relatrios de pesquisas, apresentao de
snteses ou apreciao de obras de outros autores.
Muitas vezes prope-se um tema a ser desenvolvido a partir de bibliografia indicada;
em outras cabe ao estudante fazer esse levantamento. Caracterstica essencial o esprito ou o
olhar metdico e rigoroso com que se abordam os temas. um exerccio de aprendizagem
que pode fazer parte das atividades de qualquer nvel, seja de graduao ou ps-graduao.
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Os trabalhos cientficos, resultantes de pesquisa, so definidos pela ABNT, da seguinte
forma:
a) Monografia: trata-se de um estudo que versa sobre um assunto/tema, seguindo uma
metodologia, apresentado mediante uma reviso bibliogrfica ou reviso de literatura. mais
um trabalho de assimilao de contedos e de prtica de iniciao na reflexo cientfica. Esta
Comisso sugere que a monografia no exceda oitenta pginas;
b) Dissertao: o resultado de um estudo no qual no h a preocupao em apresen-
tar novas descobertas, como em uma tese de doutorado, mas expor novas formas de ver uma
realidade j conhecida com rigor metodolgico. Sugere-se que esse tipo de trabalho no ultra-
passe o nmero de cento e cinqenta pginas. A NBR 14724 (ABNT, 2011) define esse tipo
de trabalho cientfico como:
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposio de um estudo cientfico respectivo de tema nico e bem delimitado em sua extenso, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informaes. Deve evidenciar o co-nhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematizao do candidato. feito sob a coordenao de um orientador (doutor), visando obten-o do ttulo de mestre.
c) Tese: aconselha-se que o nmero mximo de pginas no ultrapasse trezentas. Se-
gundo a NBR 14724 (ABNT, 2011), tese :
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposio de um estudo cientfico de tema nico bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real contribuio para a especialidade em questo. feito sob a coordenao de um orientador (doutor) e visa obteno de ttulo de doutor ou similar.
d) Artigo cientfico: " um texto com autoria declarada que apresenta e discute idias,
mtodos, processos, tcnicas e resultados nas diversas reas de conhecimento" (ABNT, 2003);
e) Trabalhos acadmicos ou similares: documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado
da disciplina, mdulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito
sob a coordenao de um orientador (ABNT, 2005); dentre estes trabalhos acadmicos est o Tra-
balho de Concluso de Curso (TCC). O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) o documento elaborado pelo Aluno que
est finalizando o curso superior, como forma de demonstrao e comprovao de que adqui-
riu o domnio necessrio das competncias trabalhadas no decorrer do seu curso.
Neste contexto, o contedo do TCC deve ser desenvolvido:
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1) A partir de conhecimentos tericos, adquiridos ao longo do curso, em experin-
cias prticas, obtidas por intermdio de Estgios Supervisionados (emanados das Disciplinas,
dos Mdulos, de estudos independentes, etc.) e em observaes realizadas no decorrer do
exerccio de atividades profissionais;
2) Atravs de atividades de Reviso Bibliogrfica e Eletrnica (Sistematizao de
leituras), de Experincias (Observaes, reflexes e/ou crticas) e/ou de Investigaes (Pes-
quisas de Campo, de Laboratrio, etc.), e;
3) Com base na NBR 14724 (ABNT 2011), o conjunto de Normas Tcnicas que es-
pecificam os princpios gerais para a elaborao do TCC, visando sua apresentao Institui-
o mediante Banca ou Comisso Examinadora (de Professores, de Especialistas designados
e/ou de Outros), aplicando-se, ainda, no que couber aos trabalhos intra e extraclasse da Gra-
duao.
Isto feito, o TCC finalizado dever conter o resultado de Estudo Cientfico real (na
busca do Conhecimento lgico e verdadeiro), relevante (de importncia e de aplicabilidade
social, ambiental, etc.). Exploratrio (que investiga a realidade como ela efetivamente ), ori-
ginal (que revela Conhecimento indito) ou no original (que evidencia Conhecimento j
existente), expressando assim clara compreenso do Assunto escolhido.
Lembramos que, de acordo com os Planos de Curso da Instituio, o TCC constitui um
Componente Curricular como qualquer outro, sendo um requisito obrigatrio para obteno
do Ttulo de Graduado. Tanto como Tecnlogo ou como Licenciado, ao final dos respectivos
Cursos, mediante apresentao/defesa do TCC Bancas ou Comisses Examinadoras (de
Professores, de Especialistas e/ou de Outros) prprias para este fim.
f) Resenha: pode ser crtica ou cientfica e informativa. A chamada resenha crtica ou
cientfica requer um conhecimento aprofundado da obra/autor e da temtica por ela abordada
por parte do resenhista. A resenha poder ser apresentada por meio de um texto nico ou sub-
dividida em partes, devendo constar (Lakatos, Marconi, 1999): Nome e biografia acadmica
do(s) autor(es); Ttulo e resumo da obra; Fundamentao terica do(s) autor(es); Fundamenta-
o terica do resenhista; Metodologia adotada; Concluso do(s) autor(es); Crtica do rese-
nhista; Indicao do resenhista (para que rea tal obra sugerida). A resenha informativa
um breve comentrio geral da obra, sobre o autor e para quem ela indicada. Geralmente, tal
resenha usada pelas editoras ou peridicos de divulgao;
g) Resumo crtico: a sntese e anlise das idias do autor do texto (livro, captulo, ar-tigo, tese, etc.) feita pelo leitor.
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h) Comunicao cientfica e paper: em algumas instituies ou disciplinas, e freqen-
temente em congressos e eventos cientficos, pode ser pedido um paper como tarefa para ava-
liao ou apresentao. uma designao inglesa para artigos cientficos nos quais se eviden-
cia uma contribuio prpria a um determinado tema. Quando usado para a sala de aula apro-
xima-se do trabalho semestral. Em ambiente de congressos e publicaes cientficas exige
uma estrutura rigorosa, com resumo em vernculo e lngua estrangeira, reviso do estado da
questo, apresentao dos resultados prprios, aplicaes prticas, perguntas em aberto, snte-
se, lista de referncias e a observncia das normas cientficas de praxe, bem como as regras
estipuladas pela publicao
i) Projeto de pesquisa: Visando maior eficincia, recomendvel organizar as inten-es e procedimentos por escrito, em forma de projeto de pesquisa; a verso preliminar do
trabalho que vai se realizar, esboando, organizando e materializando daquilo que pretende
que seja o seu trabalho. De acordo com a NBR 15287 (ABNT 2011) o projeto de pesquisa
uma das fases da pesquisa, sendo a descrio de sua estrutura, servindo para o aluno como um
roteiro inicial que certamente sofrer modificaes, acrscimos e melhorias a partir das orien-
taes emanadas do professor orientador da pesquisa.
1.1 Estrutura fsica
A estrutura fsica de um trabalho cientfico, em sua caracterizao geral, compreende
trs elementos:
a) Pr-textuais: so elementos que antecedem o texto com informaes que ajudam na
identificao e utilizao do trabalho;
b) Textuais: constituem o ncleo central do trabalho;
c) Ps-textuais: complementam o trabalho.
A disposio desses elementos dada no Quadro 1.
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Elemento Tese
Dissertao Monografia
Trabalho de Concluso de
Curso
Outros Trabalhos
Acadmicos
AB-
NTNB
R Capa Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 14724
Lombada Obrigatrio Obrigatrio Opcional 12225
Folha de rosto
Obrigatrio
Obrigatrio Desnecessrio
14724
Ficha Catalogrfica (verso da folha de rosto)
Obrigatrio Opcional Desnecessrio 14724
Errata Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
Folha de aprovao Obrigatrio Obrigatrio Desnecessrio 14724
Dedicatria Opcional Opcional Desnecessrio 14724
Agradecimento Opcional Opcional Desnecessrio 14724
Epgrafe Opcional Opcional Desnecessrio 14724
Resumo e Abstract Obrigatrio Obrigatrio Opcional 6028
Lista de ilustraes Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
Lista de tabelas Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
Lista de abreviaturas e siglas Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
Lista de smbolos Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
Lista de anexos e apndices
Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
Sumrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 6027
Introduo Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 14724
Desenvolvimento (*) Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 14724
Numerao progressiva Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 10520
Citao em documentos Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 15287
Concluso Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 14724
Referncias Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio 6023 Glossrio Opcional Opcional Opcional 14724
Apndice(s) Opcional Opcional Opcional 14724
Anexo(s) Se necessrio Se necessrio Se necessrio 14724
ndice(s) Opcional Opcional Opcional 6034
Fonte: ABNT (2005).
* O desenvolvimento apresenta subdivises diferenciadas de acordo com as especificidades das reas de
conhecimento. O captulo 3 aborda esse assunto com mais detalhes. Quadro 1 Disposio de elementos
20
1.2 Formas de apresentao grfica geral
Quanto s formas de apresentao grfica, este Manual adota as seguintes recomenda-
es da NBR 14724 (ABNT, 2011):
1.2.1 Formato e impresso
Os textos devem apresentados em papel branco ou reciclado, no formato A4 (21,0 cm
x 29,7 cm). A digitao deve ser em cor preta (com exceo das ilustraes, que podem ser
coloridas), para a impresso recomendam-se impressoras jato de tinta, laser ou em padro
equivalente.
Os elementos pr-textuais devero ser impressos em apenas uma das faces da folha
(com exceo da folha de rosto que conter a ficha Catalogrfica opcional no seu verso),
Recomenda-se que os elementos textuais e ps-textuais sejam digitados no anverso e
verso das folhas.
1.2.2 Margens
As folhas devem apresentar as seguintes margens, conforme Figura 1:
a) esquerda: 3 cm;
b) direita: 2 cm;
c) superior: 3 cm;
d) inferior: 2 cm;
Figura 1 Margens para folha A4 e mancha grfica anverso
21
As folhas quando impressas no verso devero apresentar as seguintes margens, con-
forme figura 2
a) esquerda: 2 cm;
b) direita: 3 cm;
c) superior:3 cm;
d) inferior: 2 cm;
Figura 2 Margens para folha A4 e mancha grfica verso
1.2.3 Fonte
Para formatar o trabalho, utilizar as seguintes configuraes de fonte:
a) Times New Roman ou Arial para o sistema Windows e Liberations sans ou Libe-
ration serif quando da utilizao de software livre
b) texto: tamanho 12;
c) legendas de tabelas e ilustraes: tamanho 10;
d) citaes longas (mais de trs linhas): tamanho 10;
e) notas de rodap: tamanho 10;
f) ttulos das partes e/ou captulos (seo primria): tamanho 14, negrito, letras mai-
sculas;
g) ttulos das sees secundrias, ilustraes e tabelas: tamanho 12, negrito, letras
minsculas, excetuando-se a primeira letra que deve estar em maiscula;
h) ttulos das sees tercirias e sucessivas: seguem as regras da seo secundria,
porm no so apresentadas em negrito.
i) Deve-se utilizar apenas uma das fontes escolhidas em todo o trabalho.
22
1.2.4 Espaamento de entrelinha
Para formatar o trabalho, observar os seguintes espaamentos:
a) texto normal: espaamento entre linhas de 1,5;
b) citaes longas, notas de rodap e os resumos em vernculo e em lngua estrangei-
ra: espaamento entre linhas simples (1,0);
c) ttulos das sees e subsees: devem ser separados do texto que os precede e que
os sucede por dois espaos entre linhas de 1,5;
d) referncias: espaamento entre linhas simples (1,0) dentro da mesma referncia e
entre uma e outra referncia, um espao entre linhas de 1,0;
e) ilustraes e tabelas: devem ser separados do texto que os precede e que os sucede
por dois espaos entre linhas de 1,5;
f) legendas de tabelas e ilustraes com duas linhas ou mais: espaamento simples.
1.2.5 Alinhamento
Observar os seguintes alinhamentos:
a) do texto: justificado e com hifenizao automtica. No editor de textos Word (sis-
tema Office/Windows), podem ser criadas automaticamente, no Word 2003 no cone Ferra-
mentas/Idioma/hifenizao e no Word 2007 no cone Layout de Pgina/hifenizao.
b) recuo de primeira linha do pargrafo: 1,25 cm;
c) recuo de pargrafo para citao direta com mais de trs linhas: 4 cm, partindo da
margem esquerda;
d) ttulos das sees e subsees: esquerda;
e) ttulos sem indicativos numricos (erratas, resumo, listas, sumrio, referncias
etc.): centralizado;
f) ttulos das partes e/ou captulos (seo primria): centralizados ou alinhados es-
querda;
g) ttulos das tabelas e ilustraes: esquerda, com a segunda e demais linhas come-
ando sob a primeira letra do prprio ttulo.
23
1.2.6 Paginao
Todas as folhas do trabalho a partir da folha de rosto devem ser contadas seqencial-
mente, mas no numeradas. A numerao colocada a partir da primeira folha da parte textu-
al, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, fi-
cando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha. As folhas iniciais de captulos e
partes so contadas, mas no numeradas. No caso de o trabalho ser constitudo de mais de um
volume, deve ser mantida uma nica seqncia de numerao das folhas, do primeiro ao lti-
mo volume. Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira con-
tnua e sua paginao deve dar segmento do texto principal.
1.2.7 Numerao das sees
Deve-se adotar a numerao progressiva para as sees do texto. Os ttulos das sees
primrias (partes e captulos), por serem as principais divises do texto, devero iniciar em
folha distinta, segundo NBR 14724 (ABNT 2011).
A NBR 6024 (ABNT 2003) recomenda que a numerao progressiva seja limitada at
a seo quinaria (quinta) e que no sejam utilizados ponto, hfen, travesso ou qualquer sinal
aps o indicativo de seo ou de seu ttulo.
Os ttulos devem ser destacados gradativamente, conforme definido no item 1.2.3 (al-
neas f a h), no texto e no sumrio.
Exemplo:
SEO PRIMRIA Seo secundria Seo terciria
1 1.1 1.1.1
2 2.1 2.1.1
1.2.8 Numerao de ilustraes, equaes, frmulas e tabelas
A numerao de ilustraes, equaes, frmulas e tabelas devem ser feitas com alga-
rismos arbicos, de modo crescente, fonte tamanho 10, podendo ser subordinada ou no a ca-
ptulos ou sees do documento (por exemplo, Tabela 1 ou Tabela 1.1). Devem ser separadas
do ttulo por travesso (IBGE, 1993).
24
1.2.9 Notas de rodap
As notas de rodap tm a funo de informarem dados que no possam ser includos
no texto, como: as fontes de origem do documento, complementao de idias, comentrios,
esclarecimentos, explanaes e tradues.
As notas devero ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espao simples e por um filete de 3 cm partindo da margem esquerda. No Word (sistema Of-
fice/Windows), podem ser criadas automaticamente no cone Inserir/ Notas/ Notas de Rodap.
1.2.10 Citaes
So menes, no texto, de informaes extradas de outras fontes, de forma direta ou
indireta (sntese das idias). Podem ser:
a) citao direta: transcrio literal do texto de outro(s) autor(es).
Pode ser:
citao curta, com menos de trs linhas: deve ser escrita normalmente dentro do tex-
to, entre aspas e com a indicao da fonte (autor, ano) que deve aparecer no texto, em notas
ou em rodap.
Exemplo:
Gonalves (1995) diz que o papel de Pessoa na histria da poesia o exerccio de ex-
trema lucidez sobre as falcias do sujeito.
citao longa, com mais de trs linhas: deve ser digitada em fonte tamanho 10, com
recuo a 4 cm da margem esquerda, entrelinha simples, sem aspas, com indicao da fonte jun-
to ao texto, ou em nota de rodap, ou ainda em notas no final da parte ou captulo.
Exemplo:
Assim como a condensao no trabalho do sonho, a estilizao literria enfatiza o
aspecto da convergncia; o deslocamento onrico, assim como a parania, enfatiza os
fatores de divergncia. Os vrios deslocamentos acabam, porm, se encontrando em
um determinado elemento, isto , aqueles fatores de divergncia acabam redundando
em convergncias (FONSECA, 1997).
25
b) citao indireta: o resumo ou a sntese das idias de um texto/autor. Aparece em
forma textual normal, porm a fonte de onde foi retirada a informao (autor e ano da publi-
cao) dever ser indicada.
Exemplo:
Rocha (1997) analisa a proposta de Rui Barbosa, lembrando que h no Brasil uma
tradio em debater questes do ensino superior.
c) citao de citao: a meno de um texto, cujo original no se conseguiu ter aces-
so, mas do qual se tomou conhecimento por citao em outro trabalho. A indicao da fonte
apresentada pelo nome do autor original, seguido da expresso apud e do autor da obra con-
sultada. Nas referncias bibliogrficas (no final do trabalho e/ou em rodap), somente se men-
ciona o nome do autor da obra consultada.
Exemplos:
Carmagnani (1994 apud CARVALHO, 1998) afirma que.......
ou
" [...]..........................."(VIANNA, 1988 apud SEGATTO, 1995)
ou
As idias desenvolvidas por Padoin (2000 apud CHIARAMONTE, 2001) sobre a Re-
voluo Farroupilha vinculam esse fato histrico ao processo de formao dos estados nacio-
nais no espao fronteirio platino e influncia do Direito das Gentes.
1.2.11 Formas de indicao das fontes das citaes em notas de rodap ou finais
A numerao das notas feita com algarismos arbicos e dever ter numerao nica e
consecutiva para cada captulo ou parte, aparecendo, no caso de rodap, na mesma pgina que
trouxer o texto citado. A primeira meno de uma nota de fonte dever apresentar todos os
elementos essenciais da referncia; nas indicaes posteriores, utilizam-se os seguintes recur-
sos:
a) Ibidem (Ibid.= na mesma obra): s usado quando se fizerem vrias citaes de
uma mesma publicao, variando apenas a paginao.
26
Exemplo: 1 CHIARAMONTE, 1998, p.145.
2 Ibid., p. 190.
b) Idem (Id.= do mesmo autor): substitui o nome, quando se tratar de citao do mes-
mo autor, mas obra diferente.
Exemplo:
1 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2001, p. 7.
2 Id., 2002, p. 5.
c) Opus citatum (op. cit.= na obra citada): usada em seguida do nome do autor, refe-
rindo-se obra citada anteriormente, na mesma pgina, quando houver intercalaes de outras
notas.
Exemplo:
1 HOBSBAWN, 1999, p. 87.
2.ANDERSON, 2000, p. 73.
3.HOBSBAWN, op. cit., p. 91.
d) Loco citato (loc. cit. = no lugar citado): empregada para mencionar a mesma p-
gina de uma obra j citada, quando houver intercalaes de outras notas de indicao biblio-
grfica.
Exemplo:
1 SPONCHIADO, 1996, p. 27.
2 SILVA, 2001, p. 63.
3 SPONCHIADO, loc. cit.
e) Passim (aqui e ali; em vrios trechos ou passagens): usam-se quando se quer
fazer referncia a diversas pginas de onde foram retiradas as idias do autor, evitan-
do-se a indicao repetitiva dessas pginas. Indica-se a pgina inicial e a final.
Exemplo:
THOMPSON, 1990, p. 143-211 passim.
27
1.2.12 Abreviaturas e siglas
Sempre que aparecer no texto, pela primeira vez, a forma completa do nome precede a si-
gla ou abreviatura que dever estar entre parnteses, conforme NBR 15287 (ABNT, 2011).
Exemplos:
Imprensa Nacional (Impr. Nac.)
Associao Brasileira de Ensino de Engenharia (ABENGE)
1.2.13 Equaes e frmulas
Quando aparecem na seqncia normal do texto, aconselhado o uso de uma entreli-
nha maior que abranja todos os seus elementos (ndices expoentes etc.). Quando apresentadas
fora do texto normal, devero ser centralizadas e, se necessrio, numeradas (item 1.2.6). Caso
fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espao, devem ser interrompidas antes do
sinal de igualdade ou depois dos sinais de operao.
Exemplo:
x2 + 2x + 4 = 0 (1.1) ou (1)
1.2.14 Ilustraes
As ilustraes compreendem imagens visuais, tais como: mapas, fotografias, dese-
nhos, organogramas, quadros, esquemas, diagramas, grficos e plantas. So numeradas con-
forme item 1.2.6. A identificao da ilustrao aparece na parte inferior, precedida da palavra
designativa (ex.: Figura), seguida de seu nmero de ordem, de travesso, do ttulo e/ou legen-
da explicativa e da fonte, se necessrio.
A ilustrao deve ser apresentada aps sua citao no texto, o mais prximo possvel
do trecho a que se refere, conforme o projeto grfico permita. Se o espao da pgina no per-
mitir, a ilustrao deve aparecer na pgina seguinte, mas o texto prossegue, normalmente, no
restante da pgina anterior. Deixa-se um espao de duas linhas entre o texto e a ilustrao.
Aps a ilustrao, o texto se instala duas linhas abaixo da legenda (item 1.2.4). A chamada da
28
ilustrao, no texto, ser feita pela indicao da palavra correspondente ao tipo de ilustrao
(Figura, Quadro, Fotografia, Mapa...), seguida do respectivo nmero.
Exemplos: Exemplo 1: abaixo da ilustrao: ......Figura 25 Numerao seqencial ou
.....Figura 3.1 Numerao por seo
Exemplo 2: chamada no texto:... na Figura 25 ou (Figura 25) ... ou
... na Figura 3.1 ou (Figura 3.1) ...
1.2.15 Tabelas e quadros
A tabela a forma no discursiva de apresentar informaes, das quais o dado numri-
co se destaca como informao central (IBGE, 1993).
O quadro outro elemento que contm informaes textuais agrupadas em colunas,
seguindo as regras da ilustrao.
Na identificao de tabelas, devem aparecer os seguintes dados: ttulo, cabealho, fon-
te (caso seja outra que no o prprio trabalho), notas, chamadas. A estrutura da tabela, consti-
tuda de traos, delimitada por linhas. No se deve delimitar (ou fechar) por traos verticais
os extremos da tabela, direita e esquerda. Deve-se separar o cabealho do contedo por
linhas simples. Os traos verticais sero usados quando houver dificuldade na leitura de mui-
tos dados.
As regras de numerao de tabelas ou quadros encontram-se no item 1.2.6.
O ttulo da tabela colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu
nmero de ordem seguido de travesso. Para quadros, por tratar-se de ilustrao, o ttulo Qua-
dro colocado na parte inferior. As fontes, quando citadas, assim como as notas eventuais,
aparecem aps o fio ou linha de fechamento da tabela.
Tabelas e quadros devem ser centrados na pgina e caso no caibam em uma pgina,
devem ser continuados na pgina seguinte, e, nesse caso, no so delimitados por trao hori-
zontal na parte inferior, a no ser na ltima pgina, sendo o ttulo e o cabealho repetidos na
folha seguinte. Em razo das dimenses da tabela ou quadro, a impresso poder ser feita em
folha A3, para ser dobrada posteriormente, ou reduzida mediante fotocpia.
29
Exemplos:
Tabela 1 Dados tratados estatisticamente
A a b c d
X 01 02 03 04
Y 05 06 07 08
Fonte: IBGE, Diretoria da Geocincia.
A B C D E
10 20 30 40 50
50 60 70 80 90
Quadro 1.1 Agrupamento de informaes
Fotografia 1 Famlia de Imigrantes em Direo a Pato Branco Fonte: Kruger, 2004 (apud PEZARICO, 2007).
30
Figura 2 Chuteira de futebol.
Grfico 1 Competncia conhecimentos jurdicos do setor educacional Fonte: Andrade (2005)
31
2 CARACTERIZAO DE ELEMENTOS PR-TEXTUAIS
Os elementos pr-textuais compreendem as seguintes partes de um Trabalho: Capa;
Lombada; Folha de Rosto; Errata; Folha de Aprovao; Folha de Dedicatria; Folha de Agra-
decimentos, Epgrafe, Resumo, Abstract, Lista de Ilustraes; Lista de Tabelas e Quadros;
Lista de Abreviaturas e Siglas; Lista de Smbolos; Lista de Anexos e Apndices e Sumrio,
como se observa na Figura 3.
Figura 3 Da esquerda para a direita, seqncia dos elementos pr-textuais
2.1 Caracterizao dos elementos pr-textuais
2.1.1 Capa
A capa, padronizada pelo IFRR, obrigatria e deve conter as seguintes informaes.
O tipo de letra a Arial ou Times New Roman (a mesma escolhida para o corpo do trabalho) e
o alinhamento centralizado.
O cabealho inicia a trs espaos simples da margem da folha, redigido em fonte ta-
manho 14, maisculas, e em negrito, contendo os seguintes elementos:
Lista de Ilus-
traes (Opc.) Dedicatria
(OPC.)
Folha de
Aprovao Errata (Opci-
onal) Folha de
Rosto
Sumrio
Abstract
Resumo Epgrafe (OP-
CIONAL)
Lista de Ane-
xos e Apndices (Opc.) Lista de Sm-
bolos (Opc.) Lista de Abre-viaturas e Siglas (Opc.)
Lombada
Capa Agradecimen-tos (opc)
Lista de Tabe-
las (Opc.)
32
MINISTRIO DA EDUCAO
SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO CINCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA
DIRETORIA DA INSTITUIO A QUE O CURSO EST SUBORDINADO
CURSO A QUE O ALUNO PERTENCE
a) O nome do autor aparece a 6 espaos simples abaixo do cabealho, em letras mi-
nsculas, negrito e fonte tamanho 16.
b) O ttulo principal do trabalho deve ser posicionado a nove espaos simples abaixo
do nome do autor, escrito em fonte tamanho 18, letras maisculas e negrito.
c) A oito espaos simples abaixo do ttulo principal, apresenta-se o grau do trabalho,
em letras maisculas, negrito e fonte tamanho 14.
d) O local e ano esto a trs espaos simples em relao borda inferior e so escritos
em letras minsculas, negrito e fonte tamanho 14.
O exemplo de capa encontra-se na figura 4.
33
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E ECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO CINCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA
DIRETORIA DE GRADUAO CURSO (a que o aluno pertence)
Nome do aluno(a)
TTULO DO TRABALHO REALIZADO
TIPO DE TRABALHO REALIZADO
Boa Vista 2013
Figura 4 Exemplo de capa.
34
2.1.2 Lombada
Elemento obrigatrio para teses, dissertaes, monografias e trabalhos de concluso de
curso; opcional para os demais casos, conforme a NBR 12225 (ABNT 2004). Seus elementos
devem ser dispostos na seguinte ordem:
nome do autor, impresso longitudinalmente e legvel do alto para o p da lomba-
da. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho est no sentido horizontal, com a face
voltada para cima;
ttulo do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor, limitado a 200
caracteres, com espaos, seguido de reticncias quando necessrio;
elementos alfanumricos de identificao, por exemplo: v. (de volume) ou v2; ano
de depsito.
Exemplo de Lombada encontra-se na prxima pgina.
35
Figura 5 Exemplo de lombada.
2013 Trabalho de Concluso de C
urso SO
BR
ENO
ME, N
ome
ED
.FISICA
/ IFRR
36
2.1.3 Folha de rosto
A folha de rosto o elemento que abre o trabalho devendo conter os dados bsicos ne-
cessrios identificao do trabalho, conforme descritos abaixo;
a) nome do autor: em fonte tamanho 14, em letras maisculas e em negrito, fica po-
sicionado a trs centmetros da margem superior.
b) ttulo: em letras maisculas, fonte 16, negrito, centralizado, entrelinha de 1,5, no
devendo ultrapassar trs linhas, dever ser em fonte Times New Roman ou Arial (a mesma
escolhida para o corpo do trabalho);
c) subttulo: caso tenha subttulo, este deve ser precedido de dois-pontos, posiciona-
do trs espaos simples (sendo esses espaos de tamanho 12) abaixo do ttulo;
d) a natureza, o objetivo, o nome da Instituio a que submetida, a rea de concen-
trao e o grau (em negrito): a quatro espaos simples abaixo do nome do ttulo, em fonte ta-
manho 14, em letras minsculas, entrelinhas simples e em forma de texto centralizado;
Exemplo:
Trabalho de Concluso de Curso de graduao, apresentado disciplina de (nome da disciplina) do Curso (nome do curso) do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Roraima IFRR como requisito parcial para obteno do titulo de (Graduado, Licenciado, Tecn-logo)
Orientador(a): Prof(a) Esp.; MSc.; Dr. Fulano de Tal
e) nome do orientador: a dois espaos simples abaixo do item d;
f) o local (cidade, estado e pas): so indicados a um espao simples acima do ano,
em fonte tamanho 14 e em letras minsculas
g) ano: por ltimo, colocado o ano, deixando-se um espao simples da margem in-
ferior da folha, centralizado em fonte tamanho 14.
Na Figura 6 pode-se ver o modelo e exemplo respectivamente;
37
NOME DO AUTOR
TITULO DO TRABALHO Trabalho de Concluso de Curso de graduao, apresentado disciplina de (nome da disciplina) do Curso (nome do curso) do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Roraima IFRR como requisito parcial para obteno do titulo de (Graduado, Licenciado, Tecn-logo)
Orientador(a): Prof(a) Esp.; MSc.; Dr. Fulano de Tal
Boa Vista, Roraima, Brasil Figura 6 Exemplo de Folha de Rosto 2013
38
2.1.4 Ficha Catalogrfica
A ficha Catalogrfica obrigatria e deve ser elaborada por um bibliotecrio, confor-
me o Cdigo de Catalogao anglo-americano, e posicionado no tero inferior do verso da
folha de rosto. Exemplo:
___________________________________________________________________________
2011
Todos os direitos autorais reservados a Fulano de Tal. A reproduo de partes ou do
todo deste trabalho s poder ser feita com autorizao por escrito do autor.
Endereo: Rua Doze, n. 2000, Bairro da Luz, Boa Vista, RR, 69000-000
Fone (0xx95) XXXXXXX; End. Eletr: ifrr@ifrr.edu.br
___________________________________________________________________________
mailto:ifrr@ifrr.edu.br
39
2.1.5 Errata
elemento opcional acrescido ao trabalho depois de impresso e inserido aps a folha
de rosto. Consiste em uma lista de pginas e linhas em que ocorrem erros, seguida das devidas
correes.
Exemplo:
ERRATA
Pgina Linha Onde se l Leia-se
14 2 espaco espao
2.1.6 Folha de aprovao
Na folha de aprovao, o texto inicia a um espao simples a partir da margem superior
e apresenta-se centralizado, isto , demarcado a partir do eixo vertical da pgina de cima
para baixo. O corpo do texto contem os seguintes elementos: Instituto Federal de Educao,
Cincia e Tecnologia de Roraima; o nome da Diretoria de Ensino, Curso ou Departamento em
que se realizaram os estudos e o trabalho. Todo esse texto dever ser composto em letras mi-
nsculas da fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, negrito, entrelinha simples.
Trs espaos simples abaixo, dever ser grafado com a mesma fonte e com o mesmo
tamanho, com letras maisculas e minsculas e espaamento simples, porm no mais em ne-
grito, a seguinte frase: A Comisso Examinadora, abaixo assinada, aprova a... (especificar o
tipo de trabalho).
Trs espaos simples abaixo, dever estar escrito o ttulo do trabalho (no mximo com
trs linhas), em letras maisculas, com a mesma fonte, em tamanho 14, negrito e espaamento
simples. Dois espaos simples abaixo dessa informao ser grafada, no mais em negrito,
mas em letras minsculas, a expresso elaborada por. Na linha seguinte, aparecer o nome
do(a) autor(a), em tamanho 14 e em negrito. Os dizeres como requisito parcial para obteno
do grau de...(especificar o ttulo Graduado, Especialista, Mestre ou Doutor e o nome do
campo profissional), aparecero trs espaos simples abaixo do nome do autor(a).
Colocar a expresso Comisso Examinadora dois espaos simples abaixo com ali-
nhamento centralizado. Os nomes dos componentes da Comisso Examinadora aparecem a
40
dois espaos simples abaixo, mantendo a mesma fonte, em tamanho 12 e em negrito. O pri-
meiro nome do presidente da Comisso que, obrigatoriamente, deve ser o orientador do tra-
balho. Os demais nomes da Comisso Examinadora sero relacionados abaixo, indicando-se,
para todos eles, a titulao e a instituio de origem.
As palavras Presidente/Orientador devem ser escritas entre parnteses, logo abaixo do
ltimo nome do professor. Caso tenha havido trabalho de co-orientao, o mesmo procedi-
mento dever ser adotado para o segundo e terceiro nomes a figurarem na Comisso Exami-
nadora. Na ltima linha da pgina, acrescentar, em fonte 14, o nome da cidade e a data (dia,
ms e ano) em que o trabalho foi apresentado/defendido.
Na pgina a seguir apresentado um modelo de Folha de Aprovao.
41
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Roraima,
Diretoria de Graduao Curso (a que o aluno pertence)
A Comisso Examinadora, abaixo assinada,
aprova o (Tipo de Trabalho)
TITULO DO TRABALHO
elaborada por Nome do Aluno (a)
como requisito parcial para obteno do grau de (Graduado/Licenciado) em XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Comisso Examinadora:
Fulano de Tal, (Dr./MSc./Esp.) (Presidente/Orientador)
Sicrano de Tal, (Dr./MSc./Esp.) (INSTITUIO)
Beltrano de Tal, (Dr./MSc/Esp.) (INSTITUIO)
Boa Vista, XX de XXXXX de 2013. Figura 7 Exemplo de Folha de Aprovao
42
2.1.7 Folha de dedicatria
um elemento opcional em que o autor presta homenagem, contm oferecimento ou
dedica o seu trabalho determinada pessoa ou pessoas. colocada aps a folha de aprovao,
obedecendo-se aos padres das margens.
2.1.8 Agradecimentos
Elemento opcional que contm manifestao de reconhecimento, dirigido quelas pes-
soas/entidades que contriburam de maneira relevante elaborao do trabalho. Os agradeci-
mentos devem ser curtos, sinceros, precisos, explicativos e hierrquicos. Coloca-se no espao
superior da folha a palavra Agradecimento(s), grafada em letras maisculas, em negrito e cen-
tralizada.
2.1.9 Epgrafe
um elemento opcional, no qual o autor apresenta uma citao, seguida da indicao
de autoria, com temtica relacionada ao assunto desenvolvido. Podem tambm constar epgra-
fes nas folhas de abertura das sees primrias.
2.1.10 Resumo
O resumo a recapitulao concisa do texto do trabalho, no qual so destacados os
elementos significativos e as novidades. uma condensao do contedo e deve expor as fi-
nalidades, a metodologia, os resultados e as concluses do Trabalho em pargrafo nico.
preciso que os resumos tenham, no mximo, 250 palavras para monografias (traba-
lhos de concluso de curso de graduao, aperfeioamento, especializao) e at 500 palavras
para dissertaes e teses. O ideal seria que todas as informaes bsicas referentes ao trabalho
(ttulo, nome do autor, nome do orientador, nome da instituio e diretoria de ensino, nome do
curso ou programa, local e data de defesa e o resumo, propriamente dito) se alojassem em
uma nica pgina, apenas. Em face disso, o resumo poder ser escrito, excepcionalmente, em
43
letras de tamanho inferior s do corpo do texto, utilizando-se fonte tamanho 10 e com entreli-
nhamento simples. Abaixo deste devero constar, no mnimo, trs palavras-chave, digitadas
em letras minsculas e cada termo separado dos demais por ponto e vrgula (;).
RESUMO
Trabalho de Concluso de Curso
Curso de Licenciatura em Educao Fsica
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Roraima
TITULO DO TRABALHO
AUTOR(A): _____________________
ORIENTADOR(A): _________________
Data e Local da Defesa: Boa Vista, xx de xxxxx de 2013. Este trabalho apresenta um modelo estrutural para os elementos que compem o uso da linguagem da
engenharia civil. Por meio desse modelo lingstico, procurou-se ressaltar a importncia do papel das discipli-
nas projetuais nas atividades que caracterizam a prtica da edificao/construo civil bem como a formao
humanstica de engenheiros com base nos aspectos pedaggicos, nos tpicos de estudo e contedos bsicos apli-
cveis e profissionalizantes a todos os cursos de engenharia, recomendados por comisso, do MEC, de especia-
listas de ensino em engenharia. O modelo da linguagem de engenharia derivado de modelo para a linguagem
verbal tomado como guia e referncia para avaliar currculo pleno de curso de engenharia civil, seja com
respeito s diretrizes curriculares, s cargas horrias de disciplinas tericas e prticas e proporcionalidade de
matrias do currculo relacionadas com as trs distintas, mas interligadas, reas do conhecimento: Cincias, Hu-
manidades e Tecnologias. O trabalho est dividido em sete captulos tratando respectivamente de: reviso de
literatura (Desafios da Engenharia Civil; Definies da palavra engenharia; Trajetos da Engenharia Civil no
Brasil; Perfil profissional do engenheiro civil em tempos modernos); de coleta e anlise de dados (A grade curri-
cular do Curso de Engenharia Civil quanto s novas propostas de diretrizes curriculares e quanto s Humanida-
des, s Cincias e s Tecnologias; Uma proposta estrutural para a linguagem da engenharia); das contribuies; e
das consideraes da autora sobre os seus achados. Palavras-chave: ensino; engenharia civil; formao social
Figura 8 Exemplo de resumo
44
2.1.11 Resumo em lngua estrangeira
O resumo em lngua estrangeira, preferencialmente em ingls, obrigatrio e deve ter
as mesmas caractersticas do resumo em lngua verncula, digitado em folha separada. Deve
ser seguido das palavras-chave.
2.1.12 Listas
O penltimo item dos elementos pr-textuais so as Listas: Lista de Tabelas; Lista de
Ilustraes; Listas de Redues (siglas, smbolos e abreviaturas); Lista de Anexos; e, por fim,
a Lista de Apndices. A sistemtica estabelece que se utilize uma pgina para cada lista,
mesmo que, por exemplo, na pgina referente Lista de Tabelas, haja uma s tabela.
O ttulo Lista dever ser escrito em letras maisculas, tamanho 14, fonte Times New
Roman ou Arial, em negrito e centrado (ex. LISTA DE TABELAS), localizado nove espaos
simples da margem superior do papel. A um espao abaixo, dever estar escrita a palavra que
indica o tipo de elemento listado e o seu respectivo nmero (ex. TABELA 1), com tabulao,
isto , com recuo esquerda de 1,0 cm, para que se possa dar destaque informao tabelada.
Em seguida, colocado o ttulo do elemento listado, completando-se com pontilhado at a
indicao da pgina, localizada junto borda direita.
Quando os indicadores de uma das listas ultrapassarem os limites da pgina, usar-se-
o seu verso para a continuao. preciso lembrar-se de dar crditos aos autores das fotografi-
as, ilustraes, desenhos, tabelas etc. apresentados no texto. Para tanto, devem ser descritas,
na Lista, todas as informaes pertinentes, inclusive as fontes bibliogrficas das quais elas
foram retiradas.
45
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Reao de Pictet-Spengler via uso de a-cloro-a-metiltio acetato de etila 12
TABELA 2 Rendimentos na preparao das N-sulfonil--fenetilaminas 18
TABELA 3 Reao de a-cloro-a-fenilseleno steres com teres enlicos de silcio 21
TABELA 4 Reao de a-cloro-a-fenilseleno acetato de etila 23
TABELA 5 Reao de a-cloro acetato de etila com alcenos 30
TABELA 6 Efeitos de diferentes condies reacionais 34
TABELA 7 Reao das N-Tosil--fenetilaminas com a-cloro-a-metiltio acetato de etila 39
Figura 9 Exemplo de Lista de Tabelas
46
2.1.13 Sumrio
O Sumrio compreende a enumerao das principais divises, sees e outras partes
do Trabalho, na mesma ordem e grafia em que o contedo apresentado, acompanhado do
respectivo nmero da pgina. Os ttulos principais so apresentados em letras maisculas e
em negrito. O subttulo, em letras minsculas e em negrito. As demais subdivises do subttu-
lo so em minscula e no em negrito. O alinhamento de todas essas divises e subdivises
junto margem esquerda. Os nmeros das pginas so alinhados pela margem direita superi-
or. O ttulo SUMRIO deve ser centrado, aproximadamente, a nove espaos simples abaixo
da borda superior da folha, em letras maisculas, tamanho 14. Os elementos pr-textuais no
devem constar no sumrio.
47
SUMRIO INTRODUO
1 ASPECTOS BSICOS PARA A APRESENTAO ESCRITA DE TRABA-
LHOS CIENTFICOS
1.1 Estrutura fsica
1.2 Formas de apresentao grfica geral
1.2.1 Formato e impresso
1.2.2 Margens
1.2.3 Fonte
CARACTERIZAO DE ELEMENTOS PR-TEXTUAIS
2.1 Caracterizao dos elementos pr-textuais
2.1.1 Capa
2.1.2 Folha de rosto
2.1.3 Ficha catalogrfica
3 ELEMENTOS TEXTUAIS
3.1 Introduo
3.2 Desenvolvimento
3.2.1 Captulos fixos
3.2.2 Captulos temticos
3.2.3 Artigos cientficos
3.3 Concluso
4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS
4.1 Referncias
4.2 Glossrio
4.3 Apndice
4.4 Anexo
7
9
10
11
12
12
12
13
13
14
14
15
15
15
16
18
18
18
19
21
21
22
22
23
Figura 10 Exemplo de Sumrio
48
3 ELEMENTOS TEXTUAIS
a parte do trabalho em que apresentado e desenvolvido o objeto de estudo, sendo
composto de trs partes fundamentais: introduo, desenvolvimento e concluso. Essas partes
devem apresentar uma proporcionalidade no nmero de pginas, considerando as subdivises
e importncia de cada uma delas no documento.
Quanto forma de redao dessas partes constituintes do texto, os especialistas tm,
tradicionalmente, apontado trs tipos: argumentativo, narrativo e descritivo. Para Abreu
(1989), o modo argumentativo incide sempre sobre a relao tema/problema, em torno da qual
o argumento construdo pelo desenvolvimento de tese e hipteses. A narrativa, quando no
for de carter literrio, pode resumir-se a um simples relato em ordem cronolgica ( o que
ocorre na redao de uma ata, de um relatrio e/ou de uma experincia cientfica). J a descri-
o no ocorre em estado puro: vincula-se, necessariamente, a uma narrao ou a uma argu-
mentao. Na verdade, uma descrio representa o momento em que o escritor transporta algo
que existe em uma dimenso espacial para uma dimenso temporal algo que surge ao vivo
em sua totalidade em um nico tempo, nos aparece, na descrio escrita, aos pedaos
(ABREU, 1989).
O mesmo autor acima mencionado observa que, no dia-a-dia, o modo argumentativo
est muito presente e se manifesta sob a forma de redaes escolares, monografias cientficas,
cartas, ofcios, relatrios, peties judiciais e editoriais de jornais. Justifica, no entanto, que,
em situaes concretas, o texto argumentativo raramente existe em estado puro (...) [pois
compe-se], na prtica, com o narrativo e com o descritivo.
Aconselha-se que o texto seja redigido, preferencialmente, no estilo impessoal. Exem-
plo: Procurou-se, verifica-se, trata-se etc. Com relao ao modo e tempo verbais, sugere-se:
modo: indicativo;
para literatura e resultados: tempo pretrito perfeito;
comentrios: tempo pretrito imperfeito;
introduo/concluso: tempo presente.
49
3.1 Introduo
a parte inicial do texto, no qual deve constar a delimitao do assunto tratado, a pro-
blemtica, os objetivos da pesquisa, a justificativa, o referencial terico, procedimentos meto-
dolgicos e uma sntese relacionando as partes constituintes do trabalho de forma sucinta.
No dever apresentar resultados nem concluses.
3.2 Desenvolvimento
Parte principal do texto (no um captulo) que contm a exposio ordenada e por-
menorizada do assunto. composta de reviso de literatura (referencial terico), dividida
em sees e subsees, material e mtodo(s) e/ou metodologia (procedimentos metodol-
gicos) e resultados, agora descritos detalhadamente.
Sua subdiviso varia em razo da forma de abordagem do tema e do mtodo, con-
forme NBR 14724 (ABNT, 2011). O desenvolvimento pode ser organizado e apresentado
de trs formas principais, de acordo com a rea e/ou Regulamento do Programa.
3.2.1 Captulos fixos
Nessa forma de apresentao, o desenvolvimento subdividido em trs captulos defi-
nidos: reviso bibliogrfica, mtodos e tcnicas (materiais e mtodos ou metodologia) e resul-
tados e discusso.
A reviso bibliogrfica trata das questes de bibliografia que fundamentam a pesquisa,
demonstrando que o autor conhece as formas como o tema em estudo foi e vem sendo condu-
zido, servindo de suporte para a metodologia e a discusso.
O captulo mtodos e tcnicas diz respeito (s) forma(s) de levantamento dos dados,
sua classificao e anlise, bem como os fundamentos de sua abordagem. Esse registro dever
conter, sobretudo, a descrio do objeto de estudo, os aparelhos, materiais ou fontes documen-
tais utilizados e os procedimentos seguidos, de acordo com a especificidade da rea de estudo.
O captulo resultados e discusso apresenta os resultados alcanados ao longo da pes-
quisa bem como sua anlise e discusso. A discusso e interpretao analtica dos resultados
50
fundamentam-se em fatos amparados por conhecimentos cientficos, em razo dos objetivos
propostos, da problemtica ou hipteses estabelecidas.
3.2.2 Captulos temticos
Nessa forma de apresentao de trabalhos cientficos, no h normalizao geral que
defina o nmero de captulos. Sua diviso dever valorizar os resultados e a discusso da pro-
blemtica proposta bem como sua fundamentao e conhecimento terico e especfico. O
primeiro captulo ou captulos iniciais compreende(m) a reviso bibliogrfica, e os demais
captulos temticos desenvolvem o aprofundamento do assunto, abrangendo a metodologia, os
resultados e a discusso.
3.2.3 Artigos cientficos
Compreendem artigos aceitos para publicao em peridicos indexados, conforme cri-
trios especficos definidos. Nesse caso, os elementos textuais so constitudos dos seguintes
elementos:
a) Introduo;
b) Reviso bibliogrfica;
c) Artigo(s);
d) Discusso;
e) Concluso.
O(s) artigo(s) dever(ao) compreender uma cpia da publicao original ou verso
aceita. Para os nveis de especializao e mestrado, sugere-se o mnimo de um artigo cientfi-
co e, para o doutorado, o mnimo de dois artigos cientficos.
Complementando as informaes acima para orientao dos acadmicos e procurando
estabelecer, de forma sinttica, os principais cuidados a ter na escrita do texto cientfico. No
Anexo A apresenta-se a descrio seqencial, dos sucessivos componentes para a construo
do texto cientifico, um passo a passo do artigo cientifico.
51
3.3 Concluso
Parte final do texto, na qual so apresentadas as concluses do trabalho acadmico
usualmente denominado como Consideraes Finais e em que medidas os objetivos propostos
foram alcanados. Poder conter sugestes e recomendaes para novas pesquisas.
4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS
Os elementos ps-textuais complementam o trabalho. So constitudos por refern-
cias, glossrio, apndice, anexo, transcrio de elementos das referncias bibliogrficas e
exemplos de referncia.
4.1 Referncias
Elemento obrigatrio que consiste em um conjunto padronizado de elementos descri-
tivos retirados de um documento que permite sua identificao individual (ABNT, 2002a, p.
2), mesmo que mencionado em nota de rodap.
O sistema de ordenao das Referncias, adotado por este Manual, o de ordem alfa-
btica, sendo reunidas no final do trabalho (aps o captulo CONCLUSO) em uma nica
ordem alfabtica.
As referncias devem ser alinhadas somente margem esquerda do texto, de forma a
se identificar cada documento, em espao entrelinhas simples e separadas entre si tambm por
espao entrelinhas simples (ABNT, 2011).
4.2 Glossrio
tambm opcional. Consiste em uma lista em ordem alfabtica de palavras ou expres-
ses tcnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das
respectivas definies.
52
4.3 Apndice
Segundo a ABNT (2005, p. 2), um elemento opcional que consiste em um texto ou
documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da
unidade nuclear do trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas consecuti-
vas, travesso e pelos respectivos ttulos.
Exemplos:
APNDICE A Avaliao de produtos cermicos
APNDICE B Dimenses de produtos cermicos
4.4 Anexo
Elemento opcional que consiste em um texto ou documento no elaborado pelo autor,
que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os anexos so tambm identificados
por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos (ABNT, 2005, p. 1).
Exemplo:
ANEXO A Modelos de elementos pr-textuais
4.5. Regras gerais de apresentao das referncias bibliogrficas
Os padres, a seguir, para apresentao dos elementos que compem as referncias,
aplicam-se a todos os tipos de documentos e seguem a NBR 6023 (ABNT, 2002).
Exemplo:
AUTOR. Ttulo da obra: subttulo. Edio. Local (cidade): Editora, data. Nmero de
Pginas ou volumes. (Srie). Notas especiais. Outras Notas
53
4.5.1 Autoria
4.5.1.1 Autor pessoal
Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo ltimo sobrenome, em letras maiscu-
las, seguido, aps vrgula, pelo(s) prenomes(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou no. Re-
comenda-se o mesmo padro para abreviao de nomes e sobrenomes usados na mesma lista
de referncias.
a) um autor: Exemplo:
BRESSAN, D. Gesto natural da natureza. So Paulo: HUCITEC, 1996.
PINHO FILHO, R. de. Criao de abelhas. 2.ed. Cuiab: SEBRAE, 1998.
b) dois autores: havendo dois autores, os nomes destes devem ser separados por pon-
to-e-vrgula, seguido de espao. Exemplo:
MARCHIORI, J. N. C.; SOBRAL, M. Dendrologia dos Angiospermas: myrtales. Santa Maria: Ed. da UFSM, 1997.
c) trs autores: todos devem ser mencionados na mesma ordem em que aparecem na
publicao, separados por ponto-e-vrgula, seguido de espao. Exemplo:
BELINNAZO, H. J. DENARDIN, C. B.; BELINAZO, M. L. Anlise do custo de energia consumida para aquecer gua em uma residncia para banho de seus habitantes. Tec-nologia, Santa Maria, v. 3, n. 1/2, p. 27-36, out. 1997.
d) mais de trs autores: indica-se apenas o primeiro autor, seguido da expresso et al.,
ou, em casos especficos (por exemplo, projetos de pesquisa cientfica), quando a meno de
todos os autores for indispensvel para indicar autoria, pode-se indicar todos os nomes.
Exemplo:
BAILY, P. et al. Compras: princpios e administrao. So Paulo: Atlas, 2002.
54
e) coordenador/organizador: quando a obra resultar da contribuio de vrios autores, a
entrada dada pelo responsvel, seguido da abreviao do tipo de responsabilidade (organi-
zador, coordenador) entre parnteses. Exemplo:
BARROSO, J. R. (Coord.). Globalizao e identidade nacional. So Paulo: Atlas, 1999.
OBS: outros tipos de responsabilidades (tradutor, etc.) podem ser acrescentados aps o
ttulo, conforme aparecem no documento. Exemplo:
DANTE ALIGHIERI. A divina comdia. Traduo prefcio e notas: Hernani Donato. So Paulo: Crculo do Livro, [1983].
4.5.1.2 Autor entidade
As obras de responsabilidade de entidades (rgos governamentais, empresas, associa-
es, congressos, etc.) tm entrada, de modo geral, pelo seu prprio nome, por extenso.
Exemplos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa. Planejamento estratgico do PGP-1999-2001. Santa Maria, 1999.
BRASIL. Ministrio da Fazenda. Ministro da Fazenda, 1808-1983. Rio de Janeiro, 1983.
NITEROI (RJ). Prefeitura. Regime jurdico dos funcionrios da Cmara Municipal de Niteri: Resoluo 1.550/87. Niteri, 1988.
IBGE. Normas de apresentao tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 61 p.
4.5.1.3 Autoria desconhecida
A entrada feita pelo ttulo, sendo que a primeira palavra destacada em letras mais-
culas. Exemplo:
55
FALTA de chuva provoca perdas em vrias culturas. A Razo, Santa Maria, 15/16 jan. 2000. Caderno Economia, p.13.
NORMAS internacionais de auditoria e cdigo de tica profissional. Traduo: Vera Maria Conti Nogueira e Danilo A. Nogueira. So Paulo: IBRACON, 1998. 417 p.
4.5.2 Ttulos e subttulos
O ttulo e o subttulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no do-
cumento, separados por dois-pontos. O ttulo deve ser grafado em letras minsculas, exceto as
iniciais da primeira palavra e dos nomes prprios, que devem ser em maisculas. O recurso
tipogrfico (negrito, grifo ou itlico) usado para destacar o ttulo da obra deve ser uniforme
em todas as referncias. No se usa destaque na fonte do subttulo. Exemplo:
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientfico: diretrizes para o trabalho di-dtico cientfico na universidade. 2. ed. So Paulo: Cortez, 1976.
4.5.2.1 Ttulos longos
Podem-se suprimir palavras, desde que no altere o sentido. A supresso deve
ser indicada por reticncias. Exemplo:
GONALVES, P. E. (Org.). A criana: perguntas e respostas: mdicos, psiclogos, professores, tcnicos, dentistas... Prefcio do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacas. So Paulo: Cul-trix: Ed. da USP, 1971.
4.5.2.2 Obras sem ttulo
Quando no existir ttulo, deve-se atribuir palavra ou frase que identifique o contedo
do documento entre colchetes. Exemplo:
SIMPSIO BRASILEIRO DE AQICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apre-sentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Cincias, 1980.
56
Ttulos de peridicos podem ser abreviados conforme NBR 6032 (ABNT, 1989).
Exemplo:
CARIBE, R. de C. V. Material cartogrfico: alguns conceitos bsicos. R. Bibliotecon. Braslia, Braslia, DF, v. 5, n. 2, p. 317-325, jul./dez. 1987.
4.5.2.3 Dois ttulos do mesmo autor reunidos na mesma publicao
Registrar os dois ttulos separados por ponto-e-vrgula.
MARSH, Ugaio. O jogo do assassino; Os artistas do crime. Traduo de Alba Igre-jas Lopes e Luiz Coro. So Paulo: Crculo do Livro, [1981]. 153, 207p. Paginaes opostas.
4.5.3 Edio
Transcrever abreviando-se os numerais ordinais e a palavra edio no idioma do do-
cumento. Exemplos:
KILLOUGH, H. B. Economics of international trade. 2nd ed., 3rd impr. New York: McGraw-Hill, 1948.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Tcnicas de pesquisa. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1990.
4.5.4 Local
Indicar a cidade de publicao. Exemplo:
RABERTTI, A. M. Normas para referncias bibliogrficas. Campinas: CATI, 1979. 11 p.
4.5.4.1 Homnimos de cidades
Para evitar ambigidade, acrescentar a indicao do Estado. Exemplo:
57
CAPALBO, E. da C.; OCCHIUTTO, M. L. Bianca, Clara, Karina: a histria de uma mesma mulher. Araras, SP: IDE, 1998.
4.5.4.2 Mais de um local
Se houver mais de um local para uma s editora, indicar o primeiro local.
Exemplo:
SWOKOWSKI, E.W.; FLORES, V.R.L.; MORENO, M.Q. Clculo de geometria analtica. 2. ed. So Paulo: Makron Books, 1994. 2 v.
Nota: na obra aparece: So Paulo Rio de Janeiro Lisboa etc.
4.5.4.3 Sem local
Se o local no constar na publicao, mas puder ser identificado, indic-lo entre col-
chetes. No sendo possvel determinar o local, usar a expresso sine loco, abreviada e entre
conchetes [S.l.]. Exemplos:
CASOS reais de implantao de TQC. [Belo Horizonte]: Fundao Christiano Ottoni, 1995. 2 v.
OS GRANDES clssicos da poesia lrica. [S.l.]: Ex. Libris, 1981.
4.5.5 Editora
Observar os seguintes itens:
a) Abreviam-se os prenomes e suprimem-se as designaes jurdicas e comercias
(exemplo 1);
b) Havendo mais de uma editora em cidades diferentes, citar as duas separadas por
ponto-e-vrgula (exemplo 2);
c) Se a editora no puder ser identificada, usar a expresso sine nomine abreviada,
entre colchetes [s.n.] (exemplo 3);
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d) Se o local e editora no puderem ser identificados na publicao, mencionar entre
colchetes: [S.l.: s.n.] (exemplo 4);
e) Se a editora tambm for autora da obra, isto , quando o responsvel pela autoria e
pela editora for o mesmo, no ser indicada a editora (exemplo 5).
Exemplos:
CAMPOS, M. de M. (Coord.). Fundamentos da qumica orgnica. So Paulo: E. Blucher, 1997.
Nota: na publicao consta Edgard Blucher. LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construo do saber: manual de metodologia da pes-
quisa em cincias humanas. Porto Alegre: Artes Mdicas; Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1999.
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Braslia, DF: [s.n.], 1993.
GONALVES, F.B. A histria de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informaes e documentao: referncias: elaborao. Rio de Janeiro, 2002.
4.5.6 Data
Indicar sempre em algarismos arbicos, sem espaamento ou pontuao entre os res-
pectivos algarismos. Exemplos:
BULGARELLI, W. Fuses, incorporaes e cises de sociedades. 5.ed. So Paulo: Atlas, 2000.
CIPOLLA, S. Eu e a escola, 2a srie. So Paulo: Paulinas, 1993.
NASSIF, M.R.G. Compndio de homeopatia. So Paulo: Robe, 1995-1997. v.2
Se nenhuma data puder ser determinada, registrar uma data aproximada entre colche-
tes, levando-se em considerao o seguinte:
59
[19--] sculo certo;
[19--?] sculo provvel;
[198-] dcada certa;
[1989] data certa, no indicada no item.
Exemplo:
FLORENZANO, E. Dicionrio de idias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p.
OBS: Em publicaes peridicas, indicar os meses de forma abreviada no idioma da
publicao, ou estaes do ano. Exemplos:
MAURA, A.S. de. Direito de habitao nas classes de baixa renda. Cincia & Trpi-cos, Recife, v. 11, n. 1, p. 71-78, jan./jun. 1983.
OCHERT, A. Deconstructing DNA. New Scientist, New Jersey, v. 158, n. 2134, p. 32-35, May 1998.
MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista Latino-americana de Filosofa, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.
4.5.7 Descrio fsica
A descrio fsica, como elemento complementar de uma publicao, inclui paginao,
existncia de material ilustrativo e dimenses para formatos excepcionais. Exemplos:
BENEZ, S.M. Aves: criao, clnica, teoria... So Paulo: Rabe, 1999. 2 v.
GALLIANO, A.G. O mtodo cientfico: teoria e prtica. So Paulo: Harbra, 1979. 200 p.
OLIVEIRA, N.C. Produo e perspectivas do ouro brasileiro. Rio de Janeiro: [s.n.], 1986. 61 f.
PEIXES do Pantanal: agenda 1999. Braslia, DF: EMBRAPA, 1999. No paginado.
60
MARQUES, M.P.; LANZELOTTE, R.G. Banco de dados e hipermdia. Rio de Ja-neiro: PUC, 1993. Paginao irregular.
CHEMELLO, T. Ls, linhas e retalhos. 3. ed. So Paulo: Global, 1993. 61 p., il., 16 cm x 23 cm.
4.5.8 Sries e colees
Quando a publicao pertencer a uma srie ou coleo, pode-se transcrever, entre pa-
rnteses, o(s) ttulo(s), separados por vrgula, da numerao em algarismos arbicos.
Exemplo:
VALLS, A.L.M. Que tica. 9. ed. So Paulo: Brasiliense, 2000. 82 p. (Coleo Pri-meiros Passos, 117)
4.5.9 Notas
So informaes complementares indicadas no final da referncia.
Exemplos:
LAURENTI, R. Mortalidade pr-natal. So Paulo: Centro Brasileiro de Classifica-o de Doenas, 1978. Mimeografado.
MARINS, J.L.C. Massa calcificada da vaso-faringe. Radiologia Brasileira, So Pau-lo, n. 23, 1991. No prelo.
CARVALHO, I.C.L.; PEROTA, M.L.R. Estratgia de marketing aplicada rea de Biblioteconomia. 1989. Palestra realizada no IJSN em 29 out. 1989.
PEROTA, M.L.R. Representao descritiva. 1994. 55 f. Notas de aula.
CALDEIRA, M.V.W. Quantificao da biomassa e do contedo de nutrientes em diferentes procedncias de accia-negra (Accia mearnsii De wild.). 1998. 96 f. Disserta-o (Mestrado em Silvicultura) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1998.
61
4.5.10 Mensagens pessoais (e-mail):
As mensagens que circulam por intermdio do correio eletrnico devem ser referenciadas so-
mente quando no se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em dis-
cusso. Mensagens trocadas por e-mail tm carter informal, interpessoal e efmero, e
desaparecem rapidamente, no sendo recomendvel seu uso como fonte cientfica ou
tcnica de pesquisa. Exemplo:
ALMEIDA, M.P.S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 16 abr. 2001.
4.6 Exemplos de referncias:
A seguir, so relacionados diversos exemplos de como referenciar:
4.6.1 Autoria
AUTOR. Ttulo da obra: subttulo. Edio. Local (cidade): Editora, data. Nmero de Pginas ou volumes. (Srie). Notas especiais. Outras Notas
SOARES, E. Fundamentos de lgica: elementos de lgica formal e teoria da argu-
mentao. So Paulo: Atlas, 2003. 187 p. ISBN 85-224-3470-0
Em verso eletrnica:
LAWRENCE, Paul R. Changing of organizational behavior patterns. Piscataway: Transaction Publishers, 2001. Disponvel em:
. Acesso em: 22 maio 2004.
Com nota, indicando ndice:
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administrao. So Paulo: Pioneira Thom-son,2001. 523 p. Inclui ndice.
mailto:mtmendes@uol.com.br
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Com nota, indicando bibliografia:
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 4. ed. So Paulo: Ed. Atlas, 1999. 161 p. Bibliografia: p. 147-159.