Post on 16-Oct-2021
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1
Leia a reportagem.
Macaco-louro é achado
Uma espécie de macaco-prego da mata atlântica, que há muito tempo
não era vista, foi encontrada por pesquisadores no Nordeste. Eles estavam
em cativeiro (presos nas casas das pessoas).
Por ter a pelagem clara, ficou batizado como macaco-louro, mas seu
nome científico é Cebus flavius.
Dois casais da espécie encontrada estão no Centro de Conservação
da Fauna do Zoológico de São Paulo. A bióloga Cecília Kierulff diz que lá
eles serão estudados.
“É preciso saber se estão saudáveis, qual é o seu cardápio e verificar
como é a reprodução deles, para que procriem.” E talvez, no futuro, eles
possam voltar a natureza.
Folhinha, São Paulo, Folha de São Paulo, 5/08/2006, p.3.
Conversando...
• Onde os macacos foram encontrados?
• Para onde os macacos foram enviados?
• Eles poderão voltar a natureza?
• Existem palavras no texto que você não conhece? Procure no
dicionário o significado das palavras novas.
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Agora responda.
1) Em que local os pesquisadores encontraram os macacos?
____________________________________________________________
2) Por que essa espécie de macaco foi batizada de macaco-louro?
____________________________________________________________
3) Leia um trecho da reportagem.
“É preciso saber se estão saudáveis, qual é o seu cardápio e
verificar como é a reprodução deles, para que procriem.”
a) A palavra deles está no lugar de
( ) do zoológico.
( ) dos macacos.
( ) dos pesquisadores.
b) Por que este trecho aparece no texto entre aspas (“ ”)?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
4) O texto que você leu faz parte de
( ) uma revista.
( ) um livro de animais.
( ) um jornal.
Pensando na ortografia...
Releia um trecho da reportagem.
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Leia e releia o trecho abaixo até que você consiga ler sem enroscar nas
letras.
Uma espécie de macaco-prego da mata atlântica, que há
muito tempo não era vista, foi encontrada por pesquisadores no
Nordeste. Eles estavam em cativeiro (presos nas casas das
pessoas).
Repare nas palavras tempo e encontrada. Uma é escrita com a letra M no
meio e a outra com a letra N. Será que existe alguma regra para isso
acontecer? Por que não podemos escrever tempo com n (tenpo)?
Observe as figuras e ouça a explicação da sua professora para entender a
regra.
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Jogo dos 7 erros
Esse jogo é muito fácil. Leia a poesia e sublinhe as palavras que estão com
a grafia errada. Depois escreva-as corretamente no seu caderno.
Orangotango
Ora esta agora,
Você tocamdo tamgo!...
Pra alegrar a cara
Sempre enburrada
Do oramgotamgo,
Toque pamdeiro,
Toque reco-reco,
Toque tanbor,
Toque cuíca
E cante um sanba.
Um jeito bom de brincar. Elias José. São Paulo: FTD, 2002
Escrevendo um texto.
Imagine que você é um jornalista da Folhinha e muitos leitores escreveram
cartas para o jornal querendo saber qual foi o destino dos macacos.
Você, como um bom jornalista, foi até o Zoológico e descobriu que os
macacos foram examinados e tratados. Estavam passando bem, mas ainda
não podiam voltar para a natureza.
Para isso, releia a reportagem da atividade 1 analisando algumas
características desse tipo de texto: é um relato direto dos fatos, em tempo
real, que pode ter uma frase de alguém envolvido na questão. Não existe
“Era uma vez...” e nem “Um belo dia....”
Junto com um colega, escreva outra reportagem no seu caderno sobre o
macaco-prego, com as informações obtidas no zoológico.
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Revisando o texto...
Junto com sua professora, analise o texto escolhido por ela para a revisão.
Você deve prestar atenção na ortografia das palavras, pontuação e no uso
das letras maiúsculas quando necessário.
Escreva o texto revisado em seu caderno.
Leia um trecho de um texto.
A grande novidade
Um dia minha mãe me falou que a gente teria uma grande novidade
em casa. Disse que seria bacana, jóia, legal, maravilhoso. E disse tanta
coisa que nem sei mais. Mais do que ninguém, eu iria curtir a grande
novidade. Ela me garantiu e eu sonhava...
A mamãe dizia “adivinha”... E tocava eu a sonhar com viagens, carro
novo, brinquedos, construção de piscina, mudança, sítio com frutas e
campinho de futebol, bicicleta nova. Sonhava com coisas que o meu pai
nem poderia comprar.
Eu tentava adivinhar, e a minha mãe só dizia:
- Não, não, tá frio. É muito, mas muito melhor!
E descobri um dia que a novidade era...
O furta-sonos e outras histórias. São Paulo: Atual, 1989, p. 1-4.
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Agora responda.
1) O menino gostaria que a novidade fosse o quê?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
2) Procure no texto palavras que tenham M antes de p e b e N antes das
outras letras e complete a tabela.
M antes de p e b N antes das outras letras
3) Releia o trecho.
Mais do que ninguém, eu iria curtir a grande novidade. Ela
me garantiu e eu sonhava...
A palavra ela está substituindo:
( ) a novidade
( ) a mãe
( ) a vó
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4) Releia o trecho do texto e depois escreva-o nas linhas colocando a
pontuação adequada, parágrafos e letras maiúsculas quando necessário.
eu tentava adivinhar e a minha mãe só dizia não não tá frio é
muito mas muito melhor
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
Conversando...
• O que será que acontece no decorrer da história?
• O que é a grande novidade?
• O menino vai gostar? O que vai acontecer?
Releia o início da história e continue a escrevê-la em seu caderno.
A grande novidade
...
Eu tentava adivinhar, e a minha mãe só dizia:
- Não, não, tá frio. É muito, mas muito melhor!
E descobri um dia que a novidade era...
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Revisando o texto...
Junto com sua professora, analise o texto escolhido por ela para a revisão.
Você deve prestar atenção na ortografia das palavras, pontuação e no uso
das letras maiúsculas quando necessário.
Escreva o texto revisado em seu caderno.
Fluência de leitura
Você gosta de piadas? Então leia essa 3 vezes ou até a sua leitura ficar boa.
Lembre-se de dar a entonação correta nos pontos.
Um menino chora e a mãe pergunta:
Por que você está chorando filhinho?
- Papai deu uma martelada no dedo!
- Mas isso não é caso para chorar!
- Eu sei! Eu dei risada.
Almanaque Ruth Rocha. Ruth Rocha. São Paulo: Ática, 2005. p.19.
Agora responda.
a) O que será que aconteceu para o menino chorar depois de ter dado risada
quando o pai martelou o dedo?
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b) Quando o travessão (-) é usado no texto?
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( ) para indicar uma pergunta
( ) para indicar a fala de uma personagem
( ) para terminar uma frase
c) Quando o ponto de interrogação (?) é usado no texto?
( ) para indicar uma pergunta
( ) para indicar a fala de uma personagem
( ) para terminar uma frase
A grande novidade
Um dia minha mãe me falou que a gente teria uma grande novidade
em casa. Disse que seria bacana, jóia, legal, maravilhoso. E disse tanta
coisa que nem sei mais. Mais do que ninguém, eu iria curtir a grande
novidade. Ela me garantiu e eu sonhava...
A mamãe dizia “adivinha”... E tocava eu a sonhar com viagens, carro
novo, brinquedos, construção de piscina, mudança, sítio com frutas e
campinho de futebol, bicicleta nova. Sonhava com coisas que o meu pai
nem poderia comprar.
Eu tentava adivinhar, e a minha mãe só dizia:
- Não, não, tá frio. É muito, mas muito melhor!
E descobri um dia que a novidade era um irmão ou irmã, já
crescendo na barriga dela. Só com o tempo e com o tamanho da barriga é
que pude perceber. Fiquei tão, mas tão decepcionado, que acabei
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emburrando. Fiz guerra de fome e, alta noite, ainda queria ficar vendo
televisão. Pra me agradar, a mamãe e o papai me encheram de refrigerante,
sorvete colegial, brinquedo e roupa nova. Só pra agüentar as belezas da tal
novidade.
Passou um bom tempo, a mamãe ficou toda cheiona. Queria até que
eu escolhesse um nome pra novidade. Um não, dois. Um de mulher, outro
de homem. Falou que eu seria o padrinho da novidade. Nem me toquei.
Banquei o firme no desprezo.
Uma tarde, cheguei da escola e levei um bruta susto: a mamãe estava
no hospital. Ia chegar a novidade! Fingi que nem liguei, mas fiquei muito
curioso e com muito medo também. Ouvia a vó dizer em casa que, depois
de tantos anos, já mais velha, com outros filhos perdidos, não seria bom a
minha mãe ter neném. Se aquela novidade matasse a minha mãe, eu nem
sei o que faria. Depois, soube que estavam os dois bem: a mamãe e a
novidade. Suspirei e sorri, mas escondido.
Dois dias depois, o papai me chamou para ir com ele ao hospital. Eu
ficaria esperando, enquanto ele apanhava a mamãe e a novidade. Fiz de
conta que iria só pra fazer companhia. Que não estava me importando em ir
ou não. Por dentro, estava mesmo vibrando e querendo conhecer a tal
novidade.
Os dois chegaram perto do carro carregando a novidade e
descobriram o rosto dela. Que decepção! Que novidade mais feia! Depois,
em casa, a novidade só sabia mamar, chorar e dormir e dormir. Uma
chatice, a tal da novidade!
E logo ela ganhou um nome. Fui padrinho e houve festa no dia do
batizado. Se não fosse a mamãe só ficar cuidando dela, até que nem me
incomodava. Mas cadê tempo pra gente? Cadê tempo pro resto da casa? A
gente comia mal, pois ninguém é pior do que a Berê para cozinhar. O papai
e eu não sabemos fazer nada que não seja cozinhar ovos. Ele até que ainda
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faz um cafezinho, mas é só. A mamãe, coitada, sempre lutou com o
trabalho, fora e dentro de casa, e a gente não dava valor.... A fome faz
coisa!...
Depois a novidade foi crescendo, já engatinhava e soltava sons. Mas
um pouquinho, ficou de pé, depois, andou e danou a falar. Confesso que
achava uma graça ficar pajeando a novidade. E não é que foi o meu nome
que ela falou primeiro!...
Depois, a novidade passou, e ganhei de fato um irmão.
Agora, se ele me chama, pra ajudar em qualquer dificuldade, corro,
fico rindo, largo tudo e vibro mesmo. E penso que aquele garotão de quatro
anos já não é nenhuma novidade. Mas como é jóia ter um irmão!
O furta-sonos e outras histórias. São Paulo: Atual, 1989, p. 1-4.
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Leia o texto.
SAÚDE
Injeção e exame de sangue não são tão ruins assim
Quando o corpo reclama
Medo de injeção quase (ou toda?) criança tem, mas pra que serve
essa picadinha, às vezes bem ardida? A menina Karen Magalhães Silva, 6,
explica rapidinho: “Ué, é pra sarar logo”.
Isso mesmo. A injeção é uma forma de o remédio agir mais
rapidamente no organismo, já que entra direto no sangue, que é uma
espécie de transportador que nada pelo corpo inteiro.
Desde bebezinhos, em datas determinadas, é preciso levar uma
picadinha, mesmo quando nada está doendo. É o caso das vacinas, que
protegem as crianças de doenças como catapora, hepatite e sarampo.
Até protegido de doenças, às vezes, o corpo fica esquisito não dá
vontade de comer nem de brincar. Se sentir o corpo quente, pode estar com
febre. “A febre é um sinal de que alguma coisa não vai bem. Quando entra
um bichinho [vírus ou bactéria] no organismo da gente, ele reage com o
aumento de temperatura”, diz Ana Maria Escobar, pediatra do Instituto da
criança.
Febre
A médica explica que vírus e bactérias liberam uma substância que
desregula o hipotálamo, que fica na região do sistema nervoso central e
responsável pelo controle de temperatura corpórea. “A febre só é boa para
mostrar que há infecção no organismo.” (Gabriela Romeu)
Folhinha, São Paulo, Folha de São Paulo, 30/07/2005, p.6
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Conversando...
• O que é a injeção?
• Para que servem as vacinas?
• Por que, às vezes, a pessoa doente precisa fazer um exame de
sangue?
• Você já tomou injeção? Como foi?
Leia e releia o trecho várias vezes até sua leitura ficar perfeita.
Febre
A médica explica que vírus e bactérias liberam uma substância que
desregula o hipotálamo, que fica na região do sistema nervoso central e
responsável pelo controle de temperatura corpórea. “A febre só é boa para
mostrar que há infecção no organismo.” (Gabriela Romeu)
Responda.
1) Por que os bebezinhos precisam tomar vacinas?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
2) O que é a febre?
____________________________________________________________
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3) Procure no texto palavras que tenham M antes de p e b e N antes das
outras letras e complete a tabela.
M antes de p e b N antes das outras letras
4) Releia um trecho da reportagem.
“A febre é um sinal de que alguma coisa não vai bem. Quando
entra um bichinho [vírus ou bactéria] no organismo da gente, ele
reage com o aumento de temperatura”.
Por que este trecho aparece no texto entre aspas (“ ”)?
( ) porque ele é muito importante
( ) porque representa a fala da médica
( ) porque fala sobre a febre
5) O texto que você leu faz parte de
( ) uma revista.
( ) um livro de animais.
( ) um jornal.
6) Acima do título aparece a expressão SAÚDE. Por quê?
____________________________________________________________
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Vamos dar asas à imaginação!
a) Agora é o momento de criar. Junto com um colega, imagine uma história
com uma menina que morria de medo de injeção, mas que certa vez ficou
muito doente e ...
Bom, a história é sua!
Você escreverá na folha que sua professora entregar ou no caderno, não
esqueça de dar um título e seu texto pode começar assim...
Marta era uma garota muito corajosa. Não tinha medo de
barata ou de qualquer outro bicho nojento, enfrentava qualquer
criança que mexesse com ela, quando caia, nem chorava. Mas ela
tinha um segredo: ela tinha medo de injeção!
Um certo inverno, Marta ficou muito doente e....
Leia o texto.
A roupa nova do rei
Era uma vez um rei. Muito rico e muito prosa. Um dia apareceram
uns homens que vieram vender para ele um tecido para fazer uma roupa.
Mas antes de mostrar o tecido, eles disseram que era um pano tão
fantástico, que só as pessoas muitas espertas conseguiam ver.
Então eles abriram uma mala e começaram a tirar o tecido.
Tirar o tecido? Que nada!
Eles fingiam que tiravam, mas não havia nada na mala.
Então as pessoas que estavam perto do rei começaram a fingir que
estavam vendo o pano para não passarem por bobos.
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E o rei?
O rei também não queria passar por bobo, então ele fingia que estava
vendo o tecido:
-Que maravilha, que cores tão lindas! Que brilho!
E quanto mais o rei fingia que estava vendo alguma coisa mais as
pessoas também fingiam:
- É muito lindo!
- É fantástico!
- Nunca se viu um pano mais bonito!
Então o rei encomendou ao alfaiate que fizesse uma roupa muito
linda para ele, que ficasse pronta para uma grande festa que ia haver.
O alfaiate fez como todo mundo. Também fingiu que estava vendo o
tecido.
E fingiu que estava costurando o pano, e fingiu que experimentou a
roupa no rei e tudo.
E no dia da festa o alfaiate ajudou o rei a vestir a roupa que não
existia. O rei saiu para a rua nuzinho, nuzinho!
As pessoas bem que viram que ele não estava vestido, mas fingiam
que estavam vendo a roupa para que não pensassem que elas eram idiotas.
Só que no meio do povo havia uma criança, que não estava nem
ligando que achassem que ela era boba e que começou a gritar:
- Olha só! O rei está nu! O rei está nu!
As pessoas em volta diziam:
- Cala a boca, vão pensar que você é tola!
Mas a menina nem ligava:
- O rei está nu! Está nuzinho da silva!
E então todos perceberam que tinham sido enganados, e que eles
eram muito bobos por repetir o que os outros diziam.
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E o rei também percebeu e saiu correndo para o palácio, muito
envergonhado.
- Que bobo que eu sou! Se eu tivesse dito o que pensava não fazia
papel de idiota!
Almanaque Ruth Rocha. Ruth Rocha. São Paulo: Ática, 2005, p.22-23.
Conversando...
• Por que o rei comprou o tecido mesmo sem enxergá-lo?
• Por que o alfaiate fingiu que fez uma roupa com o pano que não
existia?
• Quem fez papel de bobo nessa história?
Leia e releia o trecho abaixo várias vezes até sai leitura ficar perfeita.
Só que no meio do povo havia uma criança, que não estava
nem ligando que achassem que ela era boba e que começou a
gritar:
- Olha só! O rei está nu! O rei está nu!
As pessoas em volta diziam:
- Cala a boca, vão pensar que você é tola!
Mas a menina nem ligava.
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Agora responda:
a) As pessoas diziam que a menina passaria por tola se falasse que o rei
estava nu. Você concorda com isso?
( ) sim ( ) não
Por quê?
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____________________________________________________________
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b) Por que o rei foi para a festa nu?
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____________________________________________________________
c) Releia o trecho.
As pessoas bem que viram que ele não estava vestido, mas
fingiam que estavam vendo a roupa para que não pensassem que
elas eram idiotas.
A palavra ele está substituindo
( ) o rei
( ) o vendedor de roupa
( ) o alfaiate
A palavra elas está substituindo
( ) as crianças
( ) as pessoas
( ) as roupas
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Imagine que você é um repórter e soube do caso das roupas invisíveis do
rei. Foi até o reino, coletou depoimentos e escreveu uma notícia no jornal
sobre o assunto, desde a visita dos tais vendedores até a festa onde o rei
apareceu nu.
a) Produzindo o rascunho.
Escreva a notícia e não esqueça das características desse tipo de texto: é um
relato direto dos fatos, em tempo real, que pode ter uma frase de alguém
envolvido na questão e um título que chama a atenção do leitor.
Você pode começar o seu texto assim ou inventar o seu próprio início.
Você acredita em roupas invisíveis? Pois muita gente
acredita! No dia 8 de março uns homens que diziam ser
vendedores de roupa venderam...
2) Revisando o texto.
Entregue seu texto para a professora para ela te ajudar a verificar a
ortografia e pontuação. Depois escreva novamente o texto, corrigindo o que
for necessário.
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Pensando na ortografia...
Releia um trecho do texto.
Mas antes de mostrar o tecido, eles disseram que era um
pano tão fantástico, que só as pessoas muitas espertas
conseguiam ver.
Então eles abriram uma mala e começaram a tirar o tecido.
Repare nas palavras disseram, pessoas, conseguiam e começaram. Todas
produzem o mesmo som (sss) nas letras s, ss, ç.
Faça uma busca nas revistas que sua professora entregar e junto com os
colegas monte um painel com três colunas: uma coluna com palavras
escritas com S, outras escritas com SS e outras com Ç
Responda.
1) Existem palavras que se iniciam com SS? E com Ç?
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Vamos dar asas à imaginação!
a) Agora é o momento de criar. Imagine uma história sobre castelos,
princesas, mágica...
Mas o seu texto tem que ter: uma princesa má, um anãozinho atrapalhado e
um pássaro encantado.
Bom, a história é sua!
Não esqueça de dar um título e seu texto pode começar assim...
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Era uma vez em um reino muito distante, um anãozinho
atrapalhado. Mas, apesar de toda atrapalhação, ele era muito
bom com as pessoas. Nesse mesmo reino, existia uma princesa
má que queria...
www.clubedamafalda.blogspot.com/
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Leia a reportagem.
COMPORTAMENTO
Fazendo bico
Crianças birrentas contam que nem sempre é fácil controlar os
momentos de choro, gritaria e chiliques
“Birrenta, eu?” Gabriela Gayão Souza, 7, respondeu rapidinho: “Sou,
sim”. E você: faz uma birrinha de vez em quando?
Birra não é coisa só de criança pequena. Até adulto faz bico quando
é contrariado. Mas tudo tem limite.
Limite, aliás, é a palavra que incomoda as crianças. É o caso de
Gabriela. Sempre que seus pais dizem que isso pode ou isso não pode, ela
faz malcriação, bate o pé, esperneia. Chora tanto que chega a ficar roxa.
“Sei que é chato fazer isso, mas eu não me controlo na hora”.
Resultado: depois do chilique, ela fica de castigo. “Já fiquei uns dez
minutinhos de pé, olhando para a parede no meu quarto”.
Matheus dos Santos, 9, diz que faz parte do grupo dos “mais ou
menos birrentos”. O que mais o irrita? Quando ele tem de desligar o vídeo-
game. “Aí dou um soco no sofá e saio batendo o pé.”
As obrigações diárias - fazer lição, por exemplo - também são
problemões para algumas crianças. Eduarda Gonçalves, 4, odeia a hora do
chuveiro. “Quando ela [a mãe] quer que eu tome banho, eu quero brincar.
Choro e grito.”
Folhinha. Folha de São Paulo. 05/08/2006, p.4
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Fluência
Leia e releia o trecho abaixo até sua leitura ficar perfeita.
“Birrenta, eu?” Gabriela Gayão Souza, 7, respondeu rapidinho: “Sou,
sim”. E você: faz uma birrinha de vez em quando?
Birra não é coisa só de criança pequena. Até adulto faz bico quando
é contrariado. Mas tudo tem limite.
Limite, aliás, é a palavra que incomoda as crianças. É o caso de
Gabriela. Sempre que seus pais dizem que isso pode ou isso não pode, ela
faz malcriação, bate o pé, esperneia. Chora tanto que chega a ficar roxa.
Responda.
1) O texto cita três crianças que foram entrevistadas: Gabriela, Matheus e
Eduarda. Qual é a idade de cada um?
Gabriela:_________
Matheus:_________
Eduarda:_________
Como você obteve essa informação?
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2) O que Gabriela faz quando os pais dizem que uma coisa pode ou não
pode?
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3) Por que Eduarda odeia a hora do chuveiro?
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4) O que Matheus quer dizer quando fala que faz parte do grupo dos “mais
ou menos birrentos”?
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5) Releia um trecho da reportagem.
“Sei que é chato fazer isso, mas eu não me controlo na hora”.
Por que este trecho aparece no texto entre aspas (“ ”)?
( ) porque é a idéia principal do texto
( ) porque representa a fala de Gabriela
( ) porque representa a fala de Eduarda
6) Acima do título aparece a expressão COMPORTAMENTO. Por quê?
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Vamos dar asas à imaginação!
No texto anterior você leu sobre crianças birrentas, que fazem chiliques
quando são contrariadas.
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Agora você vai inventar uma história de uma menina muito mimada, que
fazia de tudo para conseguir o que queria, mas que um certo dia aprendeu
uma boa lição.
O que aconteceu com ela? O que ela fazia? Onde ela morava e qual era o
nome dela?
a) Produzindo o rascunho.
Pense no seu texto. Se quiser, pode fazer junto com um colega. Lembre-se
que o texto precisa ter um começo, meio e fim. Comece com o rascunho.
2) Revisando o texto.
Entregue seu texto para a professora para ela te ajudar a verificar a
ortografia e pontuação. Depois escreva novamente o texto, corrigindo o que
for necessário.
Leia o texto.
Miniconto
A clínica do doutor Mattos
Doutor Mattos não suportava bichinhos de estimação: cachorro, gato,
tartaruga...
Hamster, então, lhe dava faniquito. Achava tudo aquilo uma grande
besteira. Era veterinário de feras: onças, cascavéis, tarântulas, ursos.
Montou sua clínica veterinária bem no meio da floresta e pendurou uma
placa: “Especialista em animais selvagens”.
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Logo no primeiro dia, fez uma fila enorme na porta. Primeiro veio
um homem contando o caso de uma onça que andava muito esquentada,
atacando todo mundo. Doutor Mattos ouviu os sintomas e medicou:
-Hum...Problema de agressividade descontrolada. Vamos tratar!
E para o meio do mato ele foi. Lá chegando, encontrou a onça e
tratou dela direitinho. Depois da consulta a fera ficou mansa e amigável.
Em seguida tratou um leão que andava com um apetite descomunal. Era
verme. No dia seguinte, curou um morcego que tinha insônia e ficava
perturbando todo mundo. Um mês depois, fechou a clínica.
O problema de animais selvagens é que eles não têm dono. Na hora
de pagar a conta, aquela fila de gente deu no pé!
Indigo. Folha de São Paulo, 09/07/2005
Conversando...
• Por que o doutor Mattos não gostava de bichos de estimação?
• Que tipo de bichos ele gostava?
• Ele gostava de trabalhar no meio da floresta?
Responda.
1) Qual era o problema da onça?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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2) Releia o trecho.
Logo no primeiro dia, fez uma fila enorme na porta. Primeiro
veio um homem contando o caso de uma onça que andava muito
esquentada, atacando todo mundo.
a) O homem que foi à clínica era dono da onça?
( ) sim ( ) não
b) Quem eram as pessoas que fizeram uma fila na porta da clínica do
veterinário?
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3) Leia as duas frases.
Primeiro veio um homem contando o caso de uma onça que
andava muito esquentada.
Lá chegando, encontrou a onça e tratou dela direitinho.
Conversando com o professor...
a) Na primeira frase o homem sabia qual era exatamente a onça?
b) Quando o doutor chegou na floresta ele sabia qual era a onça que
deveria ser tratada?
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c) Qual foi a diferença causada pelo uso das palavras uma e a quando
se referiam à onça?
4) Por que o doutor Mattos fechou a clínica?
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Imagine que você é um repórter e soube do caso do veterinário que não
gostava de bichos de estimação.Foi até a floresta, coletou depoimentos e
escreveu uma notícia no jornal sobre o assunto, desde a ida do doutor
Mattos até o fechamento da clínica.
a) Produzindo o rascunho.
Escreva a notícia e não esqueça das características desse tipo de texto: é um
relato direto dos fatos, em tempo real, que pode ter uma frase de alguém
envolvido na questão e um título que chama a atenção do leitor.
Você pode começar o seu texto assim ou inventar o seu próprio início. Não
esqueça de dar um título.
Você gosta de animais de estimação? Pois existe um
veterinário que não os suporta e por isso, resolveu trabalhar na
floresta.
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2) Revisando o texto.
Entregue seu texto para a professora para ela te ajudar a verificar a
ortografia e pontuação. Depois escreva novamente o texto, corrigindo o que
for necessário.
Jogo dos 7 erros
Esse jogo é muito fácil. Leia a poesia e sublinhe as palavras que estão com
a grafia errada. Depois escreva-as corretamente no seu caderno.
Com gato, todo cuidado
Só ganha aranhão
quem agara
e gruda e agrada
o gato na mara
e esquece as garras
prontas pra guera.
Agrado só agrada
o gato folgadão,
pouco selvagem
e cheio de melação.
Gato cheio de gara
é meio selvagem.
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Salta com corragem,
mia com firmeza.
Tem sete vidas
e ssete mil defesas.
Um jeito bom de brincar. Elias José. São Paulo: FTD, 2002
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Leia a piada 3 vezes e depois responda às questões.
Joãozinho está dando água quente às galinhas.
- O que é que você está fazendo? - diz a mãe.
- Quero comer ovos cozidos!
Almanaque Ruth Rocha. Ruth Rocha. São Paulo: Ática, 2005. p.36.
1) Por que Joãozinho acha que se der água quente às galinhas elas botarão
ovos cozidos?
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2) Quando o travessão (-) é usado no texto?
( ) para indicar uma pergunta
( ) para indicar a fala de uma personagem
( ) para terminar uma frase
3) Quando o ponto de interrogação (?) é usado no texto?
( ) para indicar uma pergunta
( ) para indicar a fala de uma personagem
( ) para terminar uma frase
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32
A ESCOLA
Todo dia,
Na escola,
A professora,
O professor.
A gente aprende,
E brinca muito
Com desenho,
Tinta e cola.
Meus amigos
Tão queridos
Fazem farra, fazem fila.
O Paulinho,
o Pedrão,
a Patrícia
e a Priscila.
Quando chega
o recreio
tudo vira
brincadeira.
Como o bolo,
tomo o suco
que vêm dentro
da lancheira.
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33
Quando toca
o sinal,
nossa aula
chega ao fim.
Até amanhã,
amiguinhos,
não se esqueçam, não,
de mim...
Amigos do peito. Cláudio Thebas. Ed. Formato, 1996, p. 8-9
Leia a notícia.
Linha com cerol mata 1 e fere menina em Minas
BELO HORIZONTE - Um homem morreu e uma menina ficou ferida, no
domingo, vítimas de acidentes com linhas com cerol, na capital mineira. O
pintor Maurício da Silva morreu à tarde quando pilotava sua moto por uma
avenida do bairro Floramar. Ele teve o pescoço cortado. No bairro 1º de
Maio, a estudante Priscila da Rocha andava de bicicleta quando foi atingida
por uma linha com cerol. Ela continua hospitalizada.
O Estado de São Paulo, 20/6/2000
Conversando...
• Você já empinou pipa? Em que lugar?
• Você sabe o que é cerol?
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Cerol é uma cola com vidro moído que algumas pessoas
colocam na linha da pipa, para cortar a linha de outras pipas.
Mas, como vimos no texto, o cerol é muito perigoso, pode
matar e machucar pessoas.
Responda.
1) Que fato essa notícia informa?
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____________________________________________________________
2) Qual o nome da menina que está hospitalizada?
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3) Maurício da Silva pilotava sua moto pelo bairro
( ) 1º de Maio
( ) Floramar
( ) Belo Horizonte
4) Procure no texto palavras que são escritas com R e outras com RR e
complete a tabela.
R RR
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Observe a ilustração.
Converse com seus colegas: Por que os motociclistas são alvos fáceis para
as linhas com cerol?
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Leia o texto.
PAPAGAIADA
Num domingo de manhã, dezessete papagaios estavam sendo
empinados por dezessete meninos.
- Olha o meu!
- O meu está mais alto!
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- Solta a linha do seu!
Os meninos conversando nem estavam sabendo que lá no alto os
papagaios também conversavam entre eles.
- Puxa! - falava um deles tremendo todo. - Esta é a primeira vez que
eu estou conseguindo subir. É uma tremenda curtição!
- Ele está morrendo de medo - gritou um outro com mais horas de
vôo.
- Eu já estou cansado de subir - respondeu o outro. É sempre a
mesma coisa.
- O que atrapalha é o fio.
- Por isso é que eu nunca vou chegar perto das estrelas.
- É difícil chegar até a Lua amarrado deste jeito.
- É só cortando o fio que se pode chegar até o Sol.
O vento, que desde o começo estava escutando aquela conversa,
resolveu fazer uma brincadeira com os papagaios. Concentrou-se, respirou
fundo, segurou todo o ar que podia e vrummmmmmmmmm...
rummmmm... rummmmm... rummmmm... mmmm... mmm... mm..., com
um único sopro arrebentou todas as linhas e mandou a papagaiada toda
pelos ares.
É evidente que os papagaios, logo que se viram soltos, se assustaram
e começaram a gritar:
- Socorro! Quem vai nos trazer de volta?
Mas o vento, que sabia o que estava fazendo, pensou:
- Eta papagaiada medrosa! - E logo parou de soprar.
E assim os papagaios foram descendo mansamente de volta para os
meninos, que estavam correndo para lá e para cá esperando por eles.
Papagaiada.Liliana e Michele Iacocca.São Paulo: Ática, 1991. (Fragmento)
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37
Responda.
1) Os meninos estavam conversando sobre as pipas, mas o que eles não
sabiam?
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2) Em que dia e hora os meninos estavam brincando?
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3) Por que os papagaios estavam reclamando dos fios?
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4) O que é que o vento fez com a papagaiada?
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____________________________________________________________
5) O vento achava que os papagaios eram:
( ) corajosos
( ) fofoqueiros
( ) medrosos
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Onde podemos encontrar esse texto.
( ) ( ) ( )
2) Quem são as autoras?
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3) Qual é a editora?
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O que significa PAPAGAIADA?
Observe a diferença.
Papagaio Papagaiada
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Você já deve ter percebido que papagaiada significa “uma porção de
papagaios”. Isso acontece pois a terminação ADA, em alguns casos,
significa uma porção, um monte, vários...
Agora forme a palavra que deve ser usada nos casos a seguir.
BOI __________________________
MULHER ___________________________
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40
CRIANÇA _________________________
PAPEL _________________________
Vamos dar asas à imaginação!
Nas atividades anteriores você leu textos sobre pipas.
Agora você vai inventar uma história de um menino que nunca havia
empinado pipa, não porque ele não queria, mas porque a mãe dele achava
muito perigoso e sempre o proibia. Mas ele foi passar as férias na casa dos
avós e lá ele encontrou um grande amigo, que lhe ensinou muitas coisas...
Onde ele morava? Qual era o nome dele? Como ele conheceu o amigo?
Não esqueça de dar um título bem legal para seu texto.
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a) Produzindo o rascunho.
Pense no seu texto. Se quiser, pode fazer junto com um colega. Lembre-se
que o texto precisa ter um começo, meio e fim. Comece com o rascunho.
b) Revisando o texto.
Entregue seu texto para a professora para ela te ajudar a verificar a
ortografia e pontuação. Depois escreva novamente o texto, corrigindo o que
for necessário.
Leia a piada.
Pergunta a professora:
- Ó Miguel, se houver 7 moscas na sua mesa e você matar uma,
quantas ficam?
- Só a mortinha, professora!
Almanaque Ruth Rocha. Ruth Rocha. São Paulo, ed Ática, 2004, p. 105.
a) Miguel respondeu o que a professora queria?
( ) sim ( ) não
b) Por que ele disse que só ficaria a mortinha? O que aconteceria com as
outras?
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c) O que Miguel pensou está certo?
( ) sim ( ) não
d) Se você fosse a professora ou um professor, como deveria fazer a
pergunta para que os alunos não se confundissem?
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A Pipa
A pipa não nasceu pipa de brinquedo, mas era usada como
sinalização militar, na China, mil anos antes de Cristo. Da China, as pipas
“voaram” para o Japão e a Índia e depois para a Europa. No século XII, as
crianças européias faziam “pipas cantantes”, que tinham cordas e vibravam
com o vento. Os portugueses trouxeram a pipa para o Brasil e hoje em dia é
uma das brincadeiras mais utilizadas pelas crianças. Brincar com pipa é
muito legal.
Mas atenção
É perigoso empinar pipa perto da rede elétrica, ela pode se embaralhar nos
fios e dar um choque horrível! Você pode se machucar. E cerol, nem
pensar!
Almanaque Ruth Rocha. Ruth Rocha. São Paulo, ed Ática, 2004, p. 98.