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Empresário LOJISTA 1julho 2008
SUMÁRIO
MENSAGEM DO PRESIDENTESEGURANÇAVISITA AO SINDILOJAS-RIOQUALIDADE DE ATENDIMENTODIREITO30ª CONVENÇÃO COMÉRCIO LOJISTALOJISTAS E CONSUMIDORESHOMENAGEM A SYLVIO CUNHADESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃOCAMINHADA NO CENTROLEIS E DECRETOSCOMISSÃO DE NEGOCIAÇÃOTERMÔMETRO DE VENDASÍNDICESOPINIÃO
Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: montagem fotos CDL - Roberto Tostes
EXPEDIENTE
MENSAGEM DO
PRESIDEN
TE
Redução de jornada
Centrais sindicais estão defendendo a redução da jorna-da de trabalho de 44 para 40 horas semanais. A propos-ta transformou-se em projeto de lei no Congresso. Para as centrais, a proposta contribuiria para aumentar postos de trabalho. Leis semelhantes foram aprovadas tanto na França como na Alemanha e não produziram os resultados deseja-dos. Isto é, não houve aumento de emprego.
Sob o enfoque do empresariado, a redução da jornada de trabalho não tende a aumentar os postos de trabalho, mas reduzi-los. A conta das lideranças dos trabalhadores não é a mesma dos empresários. Para estes, quando se reduzem as horas, aumenta o custo por trabalhador. Por isso, o em-preendedor prefere não contratar, optando, inclusive, por aumentar as horas extras.
As lideranças sindicais dos trabalhadores e os legislado-res também devem considerar, ao defender a redução da jornada de trabalho, o risco da proposta reduzir os postos de emprego.
Um exemplo: A recessão econômica é pior para a mão-de-obra do que para a economia como um todo, principalmente por suas conseqüências. Havendo recessão, os empresários são obrigados a racionalizar os custos de seu negócio. Uma das providências é reduzir postos de trabalho. Em contra-partida, os que ficam trabalhando passam a produzir por si e pelos os que foram dispensados. Cessada a recessão eco-nômica, os empresários verificam não haver necessidade de recontratar os que saíram, pois a empresa está produzindo ou vendendo mais do que antes da recessão, com menos trabalhadores que estão desempregados.
Com base neste exemplo, as centrais deveriam deixar de jogar para a platéia, os que estão empregados, mas para os que estão desempregados, incentivando a colocação.
As lideranças dos trabalhadores devem se associar as dos empresários e estudarem propostas que proporcionem a redução do custo Brasil, naturalmente sem prejuízo para os direitos trabalhistas. Como por exemplo, a redução de impostos.
Esta edição da Empresário Lojista no mês do Dia do Co-merciante é uma homenagem a Sylvio de Siqueira Cunha, o autêntico ícone do comércio do Rio de Janeiro. Nada mais justo que esta publicação do Sindilojas-Rio e do CDLRio ho-menageie um dos grandes líderes da história do comércio no País, não só por ter presidido o CDLRio e o Sindilojas-Rio, mas ainda por ter contribuído para a melhor imagem do varejo no Rio de Janeiro.
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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
Empresário LOJISTA2
Neste mês de julho, no dia 2,
comemora-se o Dia do Corpo de
Bombeiros. Nesta data, em 1856,
foi criado o Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte. Atualmente,
a corporação se denomina Corpo
de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro. Em comemoração
à data, a Empresário Lojista ofe-
rece informações sobre prevenção
de incêndio em lojas. O coronel
Délio Néri e Silva, sub-diretor ge-
ral de Serviços Técnicos do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro em entrevista à jor-
nalista Lúcia Tavares, orienta os
lojistas a se precaverem de incên-
dios em suas lojas.
Prevenir incêndio é também mandamento do lojista
SEGURANÇA
Os lojistas precisam ficar atentos aos cuidados com relação à redução de riscos e prevenção contra incêndios em seus estabelecimentos. Independente-mente das condições em que se encontra o prédio – novo ou antigo – é impor-tante o responsável pelo imóvel ter atenção especial na instalação elétrica e obedeça alguns itens, considerados básicos, mas que podem evitar tragédias ou grandes prejuízos, conforme ocorreu na Casa Cruz, no Centro do Rio, no final do ano passado. Por isso, o sub-diretor geral de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Délio Néri e Silva, orienta os lojistas a manterem as fiações dentro de conduítes e adotar sempre disjuntores.
- Qualquer instalação elétrica deve ser feita por um profissional quali-ficado e não por pessoa que se diz “conhecedora” do assunto. Contratando um profissional, ele fará o levantamento da situação e saberá, por exemplo, qual o diâmetro da fiação que deverá usar, assim como o tipo de amperagem do disjuntor. Um diâmetro de fiação colocado de forma equivocada provoca aquecimento, e, conseqüentemente, pode gerar curto circuito - adverte.
REDUÇÃO DE RISCO Há 28 anos no Corpo de Bombeiros, o sub-diretor geral de Serviços
Técnicos da corporação procura mostrar que todo cuidado é pouco quando o assunto diz respeito à redução de riscos e prevenção de incêndio. Assim sendo, o coronel aconselha os lojistas a estarem atentos também aos extinto-res, verificando as condições de seu uso e se sofreu recarga ou foi vistoriado, sempre uma vez ao ano.
Quanto aos aparelhos de ar condicionado instalados nas lojas, o coronel confessa ser esta outra preocupação que faz parte do seu dia-a-dia, já que muitos prédios não foram projetados para tal finalidade.
- Geralmente quando se instala um aparelho de ar condicionado em um imóvel, a maioria das pessoas não pede aumento de carga na concessionária, no caso, a Light, empresa responsável aqui no Rio. Este problema é freqüente e costuma ocorrer com lojistas, inclusive, donos de estabelecimentos que têm
instalações precárias. É importante ressaltar que toda instalação elétrica deve obedecer a NBR 5410 e deve ser protegida por chaves de desarme automático, ou seja, disjuntores – esclarece.
O maior número de ocorrências de in-
cêndios no Estado do Rio são exatamente as
áreas de construções antigas e onde predomi-
na grande concentração de lojas.
Coronel Délio Néri e Silva,sub-diretor geral de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
“
Empresário LOJISTA 3julho 2008
“Presentear com chocolate é certeza de agradar”
CONSCIENTIZAÇÃO
Com formação acadêmica em Arquitetura, o coronel Néri se mostra à vontade ao falar da necessidade de se fazer um trabalho de conscientização sobre prevenção de incêndios com os responsáveis de imóveis comerciais, principalmente de prédios antigos, cuja construção in-terna é revestida de muita madeira. Além dos lojistas, Néri entende que os membros do Corredor Cultural, responsáveis pela preservação histórica e arquitetônica de nossa Cidade, também deveriam se preocupar com a prevenção contra incêndio, não se limitando apenas ao trabalho de restauração e preservação das fachadas dos prédios.
- De nada adianta recuperar a fachada e manter o formato do prédio original, se todo este trabalho pode ruir, caso aconteça um incêndio. Além disso, é comum em prédios antigos haver infiltrações, o que aumenta o risco de desabamentos. Acho que a preservação de-veria envolver não apenas a fachada do prédio, mas, também, a parte preventiva contra incêndio. Isso evi-taria casos como o que aconteceu em Portugal, onde o fogo destruiu um quarteirão inteiro, e, aqui no Brasil, no Pelourinho, na Bahia, onde foi registrado um incêndio de grande repercussão. Construções antigas são muito mais vulneráveis porque o revestimento de madeira pode virar, quando menos se espera, em uma grande fogueira – admite Néri.
De acordo com o coronel, os locais onde costumam registrar maior número de ocorrências a incêndios no Estado do Rio são exatamente as áreas de construções antigas e onde predomina grande concentração de lojas como, Madureira, Méier, São Gonçalo e Centro do Rio.
SEGURANÇA
As chamadas para osbombeiros no passado
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro foi a primeira corporação do gênero criada no Brasil. A sua criação data de 2 de julho de 1856 por ato de D. Pedro II, com o nome de Corpo Provisório de Bom-beiros da Corte. Antes havia diversas instituições oficiais que atuavam no combate a incêndios, como o Arsenal de Marinha. A pluralidade de ações, volta e meia, provocava desentendimentos entre os comandos. Cada comandante achava de orientar o combate ao fogo. Enquanto discu-tiam quem mandava, o fogo se alastrava. Daí a criação do Corpo Provisório.
Antes de 1856 e durante muitos anos, o sinal de in-cêndio era dado por bandeiras içadas no mastro do Mor-ro do Castelo e por tiros de canhão, no mesmo morro. Também as igrejas se obrigavam a tocar os sinos, avi-sando a ocorrência de incêndio. Para cada área do Rio, mais precisamente no Centro, havia uma bandeira dife-rente. O número de tiros de canhão como de badaladas dos sinos indicavam em qual região estava ocorrendo o incêndio.
Posturas municipais determinavam que os encarre-gados dos sinos das igrejas, como a de São Francisco de Paula, no largo do mesmo nome, obrigavam-se a dar o alarme tão logo soubessem de um incêndio. Avisos fal-sos podiam acarretar além de multa, prisão. Os agua-deiros, transportadores de água, por força de lei, eram obrigados a comparecerem ao local dos incêndios. Todos os poços de água nas vizinhanças de incêndios ficavam franqueados para os bombeiros. Por outro lado, os vo-luntários que tivessem melhor desempenho junto aos bombeiros poderiam ser premiados em dinheiro.
O primeiro aparelho telefônico para avisar o Corpo de Bombeiros, quando da ocorrência de incêndio, foi ins-talado em 1872, na loja “O Grande Mágico”, do lojista Antonio Ribeiro Chaves, que negociava novidades me-cânicas e aparelhos elétricos no Beco do Desvio, 86, hoje Rua do Ouvidor. O telefone estava diretamente ligado ao Corpo de Bombeiros.
Neste mesmo ano de 1872, houve a experiência com uma das 24 caixas avisadoras de incêndio que estavam sendo fabricadas pela Repartição dos Telégrafos, para instalação em diversos locais da Cidade.
Em janeiro de 1879, foi inaugurado o primeiro circui-to de caixas de alarmes de incêndios. As 12 caixas iniciais colocadas em pontos convenientes do centro comercial da Cidade davam o alarme de incêndio, indicando a área da ocorrência. Neste mesmo ano, a repartição dos Telé-grafos organizou um sistema de linhas telefônicas para avisos de incêndios no Rio, ligadas à Estação Central dos Bombeiros e de seus postos 1, 2 e 3, além das estações policiais.
Incêndio em prédio da Companhia Vale do Rio Doce no Centro da Cidade
Empresário LOJISTA4
O vereador Paulo Cerri, líder do Prefeito César Maia na Câmara de Vereadores do Rio, visitou o Sindilojas-Rio no dia 17 de junho. Acompanhado do administrador regional do Centro, Luis Filipe; da subprefeita do Centro Histórico do Rio, Maria de Lourdes Pereira de Almeida Alves, e da gerente do Primeiro Escritório Técnico do Corredor Cultural, Maria Helena McLaren, o vere-ador Cerri foi recebido pelo presidente Aldo Gonçalves e diretores do Sindilojas-Rio. Na opor-tunidade, os visitantes conversaram sobre questões ligadas ao centro do Rio, principalmente a respeito do calçamento dos logradouros públicos, iluminação e segurança.
Na foto, à direta do presidente Aldo Gonçalves, na cabeceira da mesa, o vereador Paulo Cerri, e à esquerda da cabeceira, as dras. Maria de Lourdes Pereira de Almeida Alves, e Maria Helena McLaren, e Luis Filipe e diretores do Sindilojas-Rio.
Quem pretende iniciar atividade varejista sempre faz a habitual pergunta: Devo me estabelecer em shopping ou em rua?
José Roberto Resende, diretor da consultoria es-pecializada em varejo, Shopping Brasil, admite que a resposta depende do tipo, dos produtos que deseja comercializar em sua loja, bem como do público-alvo pretendido e até mesmo o posicionamento da empre-sa. Se a pretensão é uma loja de móveis, o novo lojista precisará de bastante espaço, o que representará um custo maior de locação. Sendo a opção a de se esta-belecer com uma joalheria, o shopping oferece mais segurança do que uma loja em rua.
Resende em entrevista à Gazeta Mercantil, informa que redes de lojas podem optar em estabelecer filial num shopping, apesar de saber que a nova loja pode-
rá representar prejuízo para o grupo. A localização é justificada pelo fato do grupo desejar marcar pre-sença num shopping sofisticado. Daí considerar que o custo será compensado com o chamado marketing empresarial.
A operação em vermelho, informa Resende, é compensada por ser mais uma loja-conceito de marcas.
As administrações de shoppings subsidiam alu-guéis mais baratos às chamadas lojas-âncoras, pois elas atraem público. Em conseqüência, a diferença é somada aos aluguéis dos demais lojistas.
Um fato a ser considerado é que vem crescendo o número de novos shoppings. Com isso, a tendência é a redução do valor da locação do metro quadro nos centros comerciais.
Ponto de Vendas em Shopping ou em Rua
Líder do Governo do Rio
Visita o Sindilojas-Rio
NO
TAS
Empresário LOJISTA 5julho 2008
Aspectos negativos e positivos do Código de Defesa do Consumidor foram discutidos no dia 26 de junho, durante palestra no CDLRio. O consultor Fábio Felischhauer chamou a atenção dos participantes para as mudanças ocorridas na relação de consumo nos 18 anos do Código. Falando para um auditório lotado, o consultor destacou a necessidade de melhorar cada vez mais o atendimento nas lojas como for-ma de prevenção de processos judiciais, especificamente, ações por danos morais.
- É preciso investir na qualidade do atendimento, seja durante o ato da compra ou da reclamação. Isso é funda-mental nos dias de hoje e evita dores de cabeça no futuro. O bom atendimento, além de estabelecer um diferencial da loja, funciona como instrumento de prevenção de ações na Justiça.
SITUAÇÕESDurante o evento, Fábio enumerou uma série de situações
que podem causar transtornos aos lojistas como promover ofertas, colocando em locais não visíveis, informações res-tringindo as condições; discriminar preços, estabelecendo diferenças nas compras feitas com cartões de crédito e pa-gamento à vista; promover vendas casadas, condicionando a compra de um produto à compra de outro e exigir do consu-
midor cheques com tempo mínimo de conta bancária. Estes procedimentos, entre outros, segundo o consultor, são carac-terizados como práticas abusivas na relação de consumo.
- Não se pode fazer discriminação entre dinheiro e cartão de crédito. O desconto é liberalidade do lojista, é uma nego-ciação com o cliente, por fora, e não deve nunca ser gene-ralizado. É proibido também exigir tempo mínimo de conta no banco. O lojista, por outro lado, não é obrigado a aceitar cheques, desde que sinalize essa informação de forma bem clara no estabelecimento.
A restrição do crédito e a cobrança de dívidas foram ou-tras situações apontadas pelo palestrante que podem gerar grandes problemas para os lojistas. Segundo Fábio, embora o judiciário hoje esteja mais consciente e não vê o consu-midor como a parte mais vulnerável, conforme acontecia antigamente, o texto do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor é bem claro quando garante que “na cobrança de débito, o consumidor inadimplente não poderá ser sub-metido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça”.
– Por isso, é imprescindível promover formas eficazes de abordagem para fazer a cobrança. Os bancos de dados, como do CDLRio, são muito importantes face às consultas e restringe a aprovação de crédito aos maus consumidores. O importante é se precaver de todas as maneiras.
ASPECTOS NEGATIVOS:
Surgimento de maus consumidores; ●Aumento vertiginoso de processos judiciais e banali ●
zação dos danos morais;Órgãos públicos despreparados e mal aparelhados; ●Má interpretação do Código e má-fé dos consu- ●
midores;Desrespeito ou desconhecimento da lei. ●
ASPECTOS POSITIVOS:
Maior equilíbrio nas relações de consumo; ●Aumento na qualidade dos produtos e serviços; ●Necessidade de melhor atendimento; ●Aumento da concorrência; ●Efetiva reparação dos danos sofridos; ●Necessidade do pensamento “Agir Prevenindo”; ●Criação de SAC estruturado. ●
Os dois lados do Código de Defesa do ConsumidorAbaixo, os itens que apontam aspectos negativos e positivos mencionados por Fábio Fleischhauer durante a palestra:
Qualidade de atendimento nas lojas evita processos de danos morais
Empresário LOJISTA6
As vendas do Dia dos Namoradores no Rio foram melhores do que as do ano passado. Principalmente para os varejos de calçados, jóias/bijuterias, roupas, perfumes, lingerie, celulares, bolsas e acessórios, flo-res e chocolate. A pesquisa foi do Centro de Estudos do CDLRio, com a colaboração do Help Desk também do CDLRio, realizada nos dias 16 e 17 de junho, com 290 lojistas cariocas.
Para 59% dos empresários consultados, em relação às vendas de 2007, houve um aumento de 53,6%, en-quanto 39,3% disseram que as vendas foram, percen-tualmente, iguais. Os que acharam que houve redu-ção, as vendas diminuíram 6,6%.
Em relação ao sexo dos compradores, as mulhe-res predominaram com o percentual de 42,9%, os ho-mens, 35,7% e os dois, 21,4%.
A pesquisa do CDLRio constatou que, quanto ao produto mais vendido, os calçados lideraram (21,4%), seguidos de jóias/bijuterias (18,2%), roupas (17,9%), perfumes (14,6%), lingerie (10,7%), celulares (7,1%), bolsas e acessórios (3,6%), flores (3,4%) e chocolates (3,1%).
A modalidade de pagamento foi liderada pelos car-tões de crédito (64,3%), prosseguindo com cheques (17,9%), cartões de débito/dinheiro (14,2%) e crediá-rio (3,6%).
Já em relação aos valores médios de compras, 46,4% fizeram aquisições de produtos até R$ 80,00; 28,6% até R$ 150,00, 17,8% até R$ 250,00, e 7,2% aci-ma de R$ 350,00.
Vendas do Dia dos Namorados/08
superaram as de 2007
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo impetrou ações de inconsti-cionalidade –ADIN, com pedidos de liminar no Supremo Tribunal Federal –STF, questionando as leis do Estado do Rio de Janeiro que instituíram feriados dedicados a Zumbi/Consciência Negra e a São Jorge.
A lei 4.007/2002, instituiu o dia 20 de novem-bro, data do aniversário de Zumbi dos Palmares e Dia Nacional da Consciência Negra, como fe-riado estadual, sancionado pela então Governa-dora Benedita da Silva. A outra lei, a de número 5.198/2008, instituiu como feriado estadual, o Dia de São Jorge, a 23 de abril, foi sancionada pelo atual Governador Sergio Cabral Filho.
Em sua argumentação a CNC alega, inicial-mente, que “a verdade fática é a paralisação na economia do Estado do Rio de Janeiro, enquan-to os demais estados estão trabalhando, acaba por prejudicar mais do que beneficiar o povo fluminense, principalmente quando se pensa em desenvolvimento e crescimento econômico e em geração de emprego”.
Sob o aspecto legal, a CNC sustenta que a lei “não encontra amparo na Constituição Federal nem na Lei 9.093/1995, que disciplina a matéria. É que, por força do artigo 22, inciso I, da Consti-tuição Federal, legislar sobre Direito do Trabalho é de competência privativa da União. Segundo a Confederação, nessa prerrogativa privativa está implícita, também, a competência para decretar feriados, já que eles afetam a relação laboral en-tre trabalhadores e patrões
Afirma ainda a contestação da CNC: “Não bas-tasse a criação de novos feriados em país que já os tem em demasia, causa elevados custos na economia, pois obriga os comerciantes a fecha-rem seus estabelecimentos, comprometendo, ainda mais, a elevada carga tributária brasileira, que beira os 40% do PIB, e dificulta a criação de empregos e distribuição de renda que tanto ne-cessitamos”.
Os ministros do STF Carlos Ayres Brito e Celso de Mello são os relatores das adins dos feriados.
Confederação do Comércio questiona feriados de
Zumbi e S. Jorge
COMÉRCIO
Empresário LOJISTA 7julho 2008
Horário de descarga no Rio analisado
pelos lojistas
Visando solucionar os problemas causados ao comér-cio do Rio pelo Decreto Municipal que proibiu a circula-ção de veículos de carga e descarga entre 6 e 10 horas e 17 e 20 horas, o Sindilojas-Rio recebeu no dia 27 de junho, em sua sede, o secretário municipal de Transpor-tes, Arolde de Oliveira. Além de falar sobre a situação que deixou os lojistas preocupados, o Secretário fez abrangente análise dos problemas que prejudicam o trânsito no Rio. Embo-ra seis entidades tenham entrado na Justiça contra o Decreto, o Sindilojas-Rio achou melhor ouvir antes o secretário de Trans-portes para tentar uma solução negociada sobre a questão.
Arolde de Oliveira explicou que o Decreto da Prefeitura do Rio veio para colocar ordem no caótico trânsito da Cidade de-vido a inúmeras reclamações, porém, admitiu, que não é a so-lução ideal, tamanha a complexidade e abrangência do proble-ma. Como exemplo dessa complexidade, o Secretário expôs as dificuldades que um caminhão tem de carregar concreto para uma obra em uma via de grande movimento.
- Este caminhão precisa levar o concreto e estacionar em frente à construção, o que vai prejudicar o trânsito se isso for feito no horário comercial. Caso seja feito à noite, a vizinhan-ça reclamará do barulho. E o concreto tem um tempo-limite para ser descarregado, caso contrário, endurece e vai se per-der todo material.
ESTUDOSDurante o encontro, o Secretário falou dos estudos visando
criar novas alternativas para aliviar o trânsito na Cidade, como estimular a construção de estacionamentos subterrâneos e a criação de vias secundárias para a circulação de táxis.
Considerou boa a sugestão do superintendente do Sindilo-jas-Rio, Carlos Henrique Martins, para as transportadoras uti-lizarem veículos de menor porte nas entregas de mercadorias em locais de trânsito intenso. Também achou justa a sugestão feita para a entidade ser ouvida e apresente sugestões quando estiver em análise uma decisão que diga respeito ao comércio. Assim, poderá ser encontrada melhor solução para o proble-ma de modo que não atrapalhe o trânsito e nem prejudique o comércio.
Arolde de Oliveira afirmou que uma das soluções em estu-do são os ônibus articulados, que circulariam em corredores viários específicos, a exemplo do que acontece hoje na cidade de Curitiba, exportado com sucesso para outras cidades do mundo, como Bogotá, na Colômbia.
- Temos que buscar alternativas dentro de nossa realidade e o transporte de massa viário é a melhor solução para o proble-ma, uma vez que o metrô custa muito caro aos cofres públicos e isso o torna inviável. Já a alternativa viária custa seis vezes menos – acrescentou.
O CAOSPara o secretário municipal de Transportes, o grande pro-
blema da cidade do Rio de Janeiro, assim como de outras gran-des cidades brasileiras, é que não há estrutura para atender ao grande número de veículos que circulam no trânsito atualmen-te. Segundo Arolde de Oliveira, assim como os americanos, os cariocas também preferem andar de carro, mas, o problema é que o Rio, ao contrário de Nova York e outras cidades norte-americanas, não foi projetado para isso. Assim, criou-se um verdadeiro caos, agravado pelo número excessivo de táxis, de vans e de linhas de ônibus concedidas ao longo dos anos de maneira não condizente com o desenvolvimento de nossa Ci-dade. Ou seja, o transporte do Rio foi se adaptando de acordo com as necessidades que surgiam.
Arolde de Oliveira revelou ainda que a Secretaria Munici-pal tem pronto vários projetos, alguns já com os editais de licitação publicados, e que o próximo prefeito terá, indiscuti-velmente, que investir na melhoria do sistema de transporte, principalmente porque é preciso preparar desde já a Cidade para que ganhe força na disputa pelo direito de sediar os Jo-gos Olímpicos de 2016.
Ao final do encontro, o secretário Arolde de Oliveira pediu a colaboração dos lojistas para que indiquem locais estratégicos para a criação de pontos de carga e descarga que atendam ao comércio e não atrapalhem o trânsito.
- Esta é uma iniciativa que tem que partir dos lojistas e não da Prefeitura, a quem cabe estudar e avaliar as possibilidades dos locais apontados - disse o Secretário.
A entrevista completa do Secretário Municipal de Transportes do Rio, deputado fe-deral, Arolde de Oliveira, pode ser lida no portal do Sindilojas-Rio –www.sindilojas-
rio.com.br
SERV
IÇO
S
Empresário LOJISTA8
Alexandre Lima,advogado do CDLRio.
O idoso não pode adoecer
DIREITO
Hoje em dia tornar-se um idoso não significa ter paz
e tranqüilidade. Quanto mais velhos deveríamos nos
despreocupar com problemas financeiros e usufruir do
que angariamos nos longos anos de labuta, só que não é
isso que vem ocorrendo com o passar dos anos e a mo-
dernidade. Temos como exemplo os valores de aposen-
tadoria do INSS, a falta de interesse do poder público e o
aumento vergonhoso dos planos de saúde. Aliás, sobre
esse tema temos algumas considerações a fazer.
Pois bem, além dos reajustes estabelecidos anual-
mente pela ANS, as administradoras de planos de saúde
costumam incluir nos contratos cláusulas que prevêem
aumento igual ou superior a 100% na mensalidade pelo
simples implemento da idade de 60 anos.
Ao serem questionadas em juízo, argumentam que,
no momento da contratação, o consumidor tem plena
consciência de que o valor da mensalidade será reajus-
tado em razão da mudança de faixa etária, condição à
qual se submete no momento em que manifesta a vonta-
de de aderir ao contrato. Como se a escolha de contratar
um serviço de saúde fosse igual ao de adquirir um auto-
móvel ou uma viagem.
Todavia, no caso dos idosos, conforme reiteradas de-
cisões STJ, em especial ao Resp nº 809.329, originário
do Rio de Janeiro - RJ, tal prática é ilegal, pois o Esta-
tuto do Idoso, em vigor desde 1º de janeiro de 2004,
proíbe expressamente a discriminação nos planos de
saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão
da idade.
Não conformados com as decisões as operadoras ale-
gam que tal regramento não incide sobre os contratos
celebrados antes da sua vigência, invocando para tanto
o preceito de que a lei não prejudicará o ato jurídico
perfeito.
Resolvendo a problemática, o STJ decidiu que o
aperfeiçoamento da cláusula de reajuste por faixa etá-
ria condiciona-se a evento futuro e incerto, qual seja, o
implemento da idade de 60 anos. Enquanto não comple-
tada a idade, a operadora de plano de saúde não possui
direito adquirido a receber os valores de acordo com o
reajuste definido.
No acórdão mencionado, a segurada completara 60
anos de idade já na vigência do Estatuto do Idoso. Em
razão disso, implementada a condição autorizadora do
reajuste quando já em vigor o diploma legal que o veda-
va expressamente, os efeitos deste é que deverão preva-
lecer, não caracterizando ato jurídico perfeito o estabe-
lecido na cláusula contratual, estando, portanto, vedado
o reajuste, por disposição expressa da Lei dos Planos de
Saúde, a qual proíbe a variação para os consumidores
com idade superior a 60 anos, e, mais, mesmo nos casos
em que a idade foi implementada antes da vigência da
Lei dos Planos de Saúde, em setembro de 1998, a varia-
ção da contraprestação pecuniária para consumidores
com mais de 60 anos de idade está sujeita à prévia au-
torização da ANS.
Conclusão, a cobrança de valores diferenciados dos
consumidores que completaram 60 anos de idade a par-
tir de 3 de setembro de 1998 é ilegal, dependendo tal
cobrança, para aqueles que atingiram essa idade antes
da referida data, de prévia autorização da ANS.
Empresário LOJISTA 9julho 2008
O Sindilojas-Rio e o CDLRio promove-ram em junho, reuniões com lojistas dos ramos de sapatarias e de joalherias com o objetivo de discutir problemas que afe-tam os segmentos.
Durante os encontros, os lojistas se mostraram bastantes interessados com a iniciativa da diretoria do Sindilojas-Rio de promover maior integração entre os vare-jistas. Agradeceram ao presidente, Aldo Gonçalves, por ter se colocado à disposi-ção na defesa de seus interesses.
A primeira reunião com os lojistas
de joalherias foi no dia 18 de junho, na sede do CDLRio, e a segunda, com os do-nos de sapatarias, no dia 26, na sede do Sindilojas-Rio. Ficaram agendadas novas reuniões: A primeira reunião, no dia 8 de julho, com lojistas de joalherias, e no dia 15 de julho, com os lojistas de pet shop. As reuniões serão sempre às 17:30 horas, na sede do Sindilojas-Rio (Rua da Quitan-da, 3, 11º andar. Interessados em partici-par das reuniões devem manter contato com o Sindilojas-Rio, através do telefone 3125.6667.
Lojistas de joalherias e de sapatarias reúnem-se para solucionar dificuldades
COMÉRCIO
Empresário LOJISTA10
PERGUNTE! Empresário Lojista responde
Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel.3123-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.
Empregado aposentado faz jus ao re-cebimento do auxílio-doença?
Não. A Previdência Social não cumula os benefícios de aposentadoria com os de auxílio-doença ou acidente e, sendo assim, o empregador fica encarregado de efetuar o pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento, não tendo o empregado direito ao recebimento dos demais dias de atestado médico (De-creto n? 3.048/99), pelo fato de já es-tar recebendo aposentadoria.
Quais são as verbas rescisórias de-vidas ao empregado dispensado por justa causa?
Uma vez caracterizada a justa causa, se-rão devidas as seguintes verbas rescisó-rias: saldo de salário e férias vencidas, se houver.
Ocorrendo a dispensa do empregado e este optando pela redução dos sete dias corridos, quando do cumprimen-to do aviso prévio, qual a data do des-ligamento que deverá constar na sua CTPS?
Embora o empregado possa optar por essa redução, a data do desligamento, para fins de baixa na CTPS, é a do tér-mino dos 30 dias, ou seja, a opção do empregado em faltar os últimos sete dias, não implica no término antecipa-do do aviso prévio ou do contrato de trabalho.
A empresa que efetua o pagamento dos salários dos empregados através de cheque está obrigada a conceder horário para que o empregado possa descontá-lo?
Sim. Quando o pagamento for efetuado através de cheque, deverá ser assegura-
do ao empregado horário que permita o desconto imediato do mesmo, bem como fornecido o transporte, caso seja necessário para o acesso ao banco.
Quais são os valores dos pisos sala-riais da 1ª e 2ª faixas, conforme Con-venção Coletiva de Trabalho dos Co-merciários do Rio de 2008?
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho vigente, os pisos salariais da 1ª e 2ª faixa são os seguintes: 1ª fai-xa – R$ 471,00; 2ª faixa – R$ 481,00. Cumpre esclarecer que os valores cita-dos são retroativos a 1º de maio, tendo em vista o uso e o costume da retroati-vidade da data-base.
O empregador pode fazer revistas pessoais nos seus empregados no in-terior da empresa?
A revista de empregados, seja ela pes-soal e/ou em pertences, não possui previsão legal, sendo a matéria anali-sada pela doutrina e jurisprudência. Contudo, tais revistas não podem ser feitas de maneira vexatória, abusiva ou
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Empresário LOJISTA 11julho 2008
JURÍD
ICAS
DÚVIDAS
que viole a intimidade do empregado. Devendo ser feita de forma moderada e respeitosa.
Os depósitos efetuados na conta vinculada do FGTS sofrem alguma correção?
Sim. Nos termos do art. 20 do De-creto nº 99.684/90, os depósitos na conta vinculada do FGTS sofrem cor-reção, baseado na Taxa Referencial (TR) e juros. O crédito da atualização monetária e dos juros serão efetua-dos na conta do trabalhador no dia 10 de cada mês, com base no saldo existente no dia 10 do mês anterior. Caso não haja expediente bancário no dia 10, será considerado, para re-alização do crédito, bem como para definir o saldo o primeiro dia útil subseqüente.
Como a empresa deve proceder caso o empregado se recuse a receber a penalidade aplicada?
O empregado que, ao receber a pena-lidade, sem justo motivo, se recusar a dar ciência, deverá o empregador ou seu representante ler ao empregado o teor da comunicação, na presença de
duas testemunhas. Após as duas tes-temunhas ouvirem a leitura, deverá se inserir no rodapé da comunicação, a seguinte observação: “em virtude da recusa do empregado em dar ciência do recebimento desta comunicação, seu conteúdo foi lido por mim (nome da pessoa), na sua presença e na das testemunhas abaixo, em (data).”
O empregado que é transferido do turno noturno para o diurno perde o direito de receber o adicional no-turno?
Sim. O adicional noturno, como o pró-prio nome diz, é uma contraprestação devida aos empregados que prestam suas atividades durante o horário no-turno. Assim, passando o empregado a trabalhar no período diurno, não há que se falar em pagamento do referi-do adicional. Neste sentido é a súmu-la 265 do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Nas audiências realizadas nos jui-zados especiais cíveis é obrigatório que as partes estejam assistidas por advogados?
A obrigação das partes estarem assis-
tidas por advogado existe nas causas com valor superior a 20 salários míni-mos. Já nas causas de valor até 20 sa-lários mínimos, as partes poderão com-parecer sem necessariamente estarem assistidas por advogado (art.9º, da Lei
nº 9.099/95).
Empresário LOJISTA12
EVEN
TO 30ª Convenção do Comércio Lojista
Resende sediará a 30ª Convenção
Estadual do Comércio Lojista nos
dias 15, 16 e 17 de agosto. O tema
geral do evento das câmaras de lo-
jistas do Estado do Rio de Janeiro é
“A Arte dos Negócios”. A realização
é da Federação das CDLs do Estado
do Rio de Janeiro e da CDLResende.
Reuniões de executivos e de presi-
dentes das CDL fluminense serão
na sede da CDLResende, enquanto
as plenárias, inclusive a sessão de
abertura, serão no auditório da Aca-
demia Militar das Agulhas Negras -
AMAN, um dos maiores da América
do Sul, com capacidade para 2.844
pessoas.
PROGRAMAÇÃO
Dia 15 de agosto
14h – Encontro de Executivos de CDL, com o tema “Elaboração de
Projetos para Captação de Recursos, na CDLResende.
19:30h – Abertura oficial da 30ª Convenção Estadual, no Teatro
da AMAN
21h - Coquetel
Dia 16 de agosto
13h – Abertura na Aman
13:30h – Palestra: “Liberte seu Espírito Empreendedor”.
15h – Palestra: “Uma Lição de Vida, Marketing e Vendas”
16h – Coffee break
17h – Palestra do Patrocinador Máster
18h – Palestra: “Superando os Desafios no Mundo dos Negócios”
22h – Jantar Dançante – Encerramento
Dia 17 de agosto
10h – Reunião de presidentes das CDL´s
10h – Reunião de presidentes das CDL´s Jovens
Ambas reuniões serão na sede da CDLResende.
Empresário LOJISTA 13julho 2008
Uma das maiores novidades na Rio ExpoLojas 2008 será levada pela empresa Simplix do Brasil que fará o lançamento do Icecard - uma placa que irá deixar qualquer micro computador em estado de zero, por mais antigo que seja. A peça, de tecno-logia chinesa, está sendo trazida com exclusividade pela Simplix para o nosso País e promete revolucio-nar o mercado de informática, conforme atesta o sócio da empresa, Carlos Affonso Oliveira Ramos. Confiante no sucesso que fará na Rio ExpoLojas 2008, o empresário está certo de que o lançamento do Icecard será uma das grandes “sensações” e irá despertar o interesse dos lojistas e do público em geral que comparecer ao evento.
- É muito comum o computador, com o passar dos anos, tornar-se lento ou ficar travando. Com o Icecard não haverá mais esses problemas. A pla-ca poderá ser acoplada até em micros que tenham windows 98 – conta Carlos.
A Simplix do Brasil mostrará também na Rio ExpoLojas 2008 várias soluções simples de contro-le e monitoramento eletrônico para lojas, tudo de acordo com a necessidade dos pequenos e grandes empresários. Entre as opções, serão apresentados sistemas que detectam operações fraudulentas como câmeras que filmam o que está sendo regis-trado no cupom fiscal, possibilitando, entre outras informações, comparar a saída de mercadorias nos pontos de vendas com o estoque da loja. Segundo Carlos Affonso, hoje se pode fazer até auditoria uti-lizando apenas simples produtos eletrônicos de pre-venção e controle a fraudes.
- Um sistema de câmeras é muito mais do que somente gravar. Trata-se de uma poderosa ferra-menta que pode ser usada pelos lojistas de várias maneiras, pois consegue gerar diferentes tipos de informações. É capaz, inclusive, de captar e regis-trar através de imagens, o número de pessoas que entra na loja durante o dia e o que foi vendido no estabelecimento – explica entusiasmado Carlos Affonso.
Simplix lançará novidades em segurança eletrônica
RIO EXPOLOJAS
Carlos Affonso Oliveira Ramos - Simplix
Empresário LOJISTA14
Empresário LOJISTA 15julho 2008
Muitas empresas lojistas não esperam mais o con-sumidor ir à loja; eles estão indo onde está o consu-midor. Não se trata da tradicional venda de porta-a-porta ou mesmo dos antigos mascates. A inovação de algumas empresas é buscar o cliente em cidades com até 10 mil habitantes. Os produtos são levados e apre-sentados em caminhões/vans. E, assim, o morador não precisa ir a centros comerciais de cidades maiores para adquirir o que necessita.
Embora a Internet facilite compras em qualquer par-te do país e mesmo do mundo, nem sempre o consumi-dor tem computador à sua disposição que possa aces-sar para os sites das lojas que vendem virtualmente, principalmente em pequenas cidades. Por outro lado, a cultura de muitos desses habitantes não acreditam em compras virtuais. Eles querem ver o produto, pegá-los comprar e levar, de imediato para casa.
Empresas como as redes O Boticário e a Livrarias Curitiba, que adotaram o sistema há anos, estão ex-pandindo as lojas móveis.
O Boticário adaptou veículos utilitários, transfor-mando-os em lojas móveis. Cada um leva cerca de 250 itens de perfumaria e de cosméticos para pronta en-trega. Uma loja convencional tem cerca de 550 itens. Iniciado há cerca de cinco anos, o projeto hoje tem mais de 20 veículos-lojas, a maioria de franqueados. Estas lojas oferecem algumas vantagens em relação às convencionais, pois não há custos fixos, como aluguel, contas de luz e telefone.
A rede de livrarias Curitiba também optou pela chamada loja-móvel. Transformaram um caminhão em livraria, que percorre cidades do interior, com um estoque de mais de sete mil livros. Hoje, uma loja convencional da rede –são 13 no sul do País -, tem, no mínimo.mil metros quadrados e estoque de 30 mil livros.
Para os revendedores da rede Curitiba há a vantagem de não pagarem frete nas aquisições da livraria-cami-nhão. São transportadas publicações de maior giro, como livros que lideram as listas dos mais vendidos.
CONTATO FÍSICO
O sucesso de vendas através do comércio ele-trônico é uma realidade. Contudo, ainda há muitas pessoas desconfiadas da validade do sistema. Como
São Thomé, preferem ver, tocar o produto que de-sejam comprar.
O Magazine Luiza optou por lojas virtuais. Instala-das em espaços de 200 metros quadrados, o cliente tem a assistência de consultor (vendedor) na esco-lha do que deseja. Escolhido o produto, o consultor orienta o consumidor quanto à forma de pagamen-to, através de terminal multimídia, que dispõe de todas as informações necessárias. O cliente recebe o produto escolhido em até 48 horas.
Atualmente são mais de 60 lojas virtuais, distri-buídas em municípios com até 60 mil habitantes ou em bairros periféricos de grandes cidades.
EXPERIÊNCIA CARIOCA
Por algum tempo, as lojas de roupas brancas Toutto Bianco foi à busca de consumidores, princi-palmente em faculdades de Medicina, Odontologia e as demais que exigem roupas brancas de seus alu-nos. As vendas foram ótimas, principalmente nos inícios dos períodos letivos. A marca da empresa, loja especializada em roupas brancas, passou a ser mais conhecida entre o pessoal de saúde.
Para o seu proprietário, Juedir Teixeira, o processo de venda direta nas faculdades de saúde, na relação de custo/benefício, o custo ficou muito alto, dada a infra-estrutura necessária à venda local. “Vendia-se muito, é verdade, mas o custo da loja móvel era muito alto, não compensando o prosseguimento da inovação”, justificou Juedir.
VAREJOLojistas vão aos consumidores
Empresário LOJISTA16
O Dia do Comerciante, 16 de
julho, será comemorado no Rio,
com uma homenagem a Sylvio
de Siqueira Cunha. O Sindilojas-
Rio e o CDLRio lembrarão o seu
ex-presidente com uma progra-
mação na sede do CDLRio, na Rua
da Alfândega, 111, a partir das
17 horas do dia 16 de julho. Na
oportunidade, será dado o nome
de Sylvio Cunha ao conjunto de
prédios do CDLRio, no Centro do
Rio. A seguir, haverá a inaugura-
ção da exposição permanente de
medalhas, troféus e diplomas re-
cebidos por Sylvio Cunha, que fa-
leceu no dia 18 de julho de 2007.
O evento será encerrado com
coquetel.
Dia do Comerciante
será festejado
com homenagem
a Sylvio Cunha
HOMENAGEM
A DATA
O Dia do Comerciante no Brasil foi instituído pela Lei Fede-ral nº 2.040, em 26 de outubro de 1953. A escolha da data foi a do nascimento de José da Silva Lisboa, Barão e Visconde de Cairu, Patrono do Comércio do Brasil.
Cairu, dada o seu bom relacionamento com a Família Real Portuguesa, conseguiu que D. João VI assinasse um de seus pri-meiros atos no Brasil: a Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, abrindo os portos brasileiros ao comércio exterior. A partir dessa data, os empresários brasileiros puderam importar e ex-portar produtos nacionais. Antes, o comércio com os países só podia ser praticado pelos portugueses.
Um dos homens que moldaram a face dos serviços
prestados ao comércio varejista moderno, projetando sua
influência ao longo de quase meio século
Empresário LOJISTA 17julho 2008
HOMENAGEM
Barbara Santiago, gerente do Centro
de Estudos do CDLRio
As condecorações que um homem coloca no peito são marcas que irão se fixar em sua biografia como atestado do reconhecimento público à sua inteligên-cia, liderança, talento e tantos outros predicados que, de uma forma ou de outra, se tornaram notó-rios.
As medalhas outorgadas ao Senhor Sylvio de Si-queira Cunha, ao longo de quase meio século de-dicado ao Clube de Diretores Lojistas do Rio de Ja-neiro, são essas marcas tangíveis que se vinculam fortemente à imagem de semeador e que iluminam ainda mais sua eterna memória. Hoje, as medalhas que um dia reluziram no peito do Presidente Sylvio Cunha, auscultando o ritmo de seu magnânimo co-ração, estarão expostas em espaço dedicado a ele na sede do CDLRio.
São muitas medalhas, medalhões, colares, placas e diplomas, cobrindo uma trajetória que vai de 1962 até 2004. Cuidadosamente preservadas, diligen-temente identificadas, essas peças se constituem numa espécie de narrativa, que deixa de compor a história individual de Sylvio de Siqueira Cunha para incorporar-se à história do CDLRio, à história do Co-mércio Varejista em nossa terra.
Um dos homens que moldaram a face dos servi-ços prestados ao comércio varejista moderno, proje-tando sua influência ao longo de quase meio século, Sylvio Cunha continua como personagem principal da crônica deste Clube, que preserva os valores por ele assentados durante os 45 anos em que atuou e que ingressa no século XXI como um dos maiores CDLs do País e com indiscutível liderança regional em termos quantitativos.
Aqui, homenageamos o Presidente Sylvio Cunha, e assinalamos os 28 anos em que esteve brilhante-mente como presidente desta entidade. A Exposição de Medalhas do Presidente Sylvio Cunha, o seu nome aos prédios deste CDL e a inauguração da placa que são uma homenagem ao Presidente que tantas dis-tinções acolheu sua trajetória terrena e que, hoje, decerto, continuará iluminando este CDL e outros co-irmãos com o brilho de seus galardões, com o fulgor de sua inteligência.
Sylvio nascido e criado no Rio, em Botafogo. Pai
português e mãe brasileira, começou no comércio aos 14 anos, após o falecimento de seu pai, como auxiliar de balcão nas Lojas Cariocas, na cidade de Catanduva, no interior de São Paulo, onde teve seu primeiro contato direto com o comércio varejista. Segundo ele, trabalhava de segunda a sábado, o dia todo, fazendo de tudo, inclusive limpeza da loja. Na-quele tempo, em 1918, não havia o meio expediente nos sábados, a chamada Semana Inglesa.
Ficou em São Paulo até 1933, quando voltou para o Rio para trabalhar na Lundgren Irmãos Tecidos (Casas Pernambucanas). Lá exerceu várias funções, desde auxiliar de estatística até chefe de pessoal, em 1954, quando saiu, retornando a São Paulo. Na capi-tal paulista, trabalhou durante seis meses nas Lojas Jaraguá, do Grupo Votorantim, depois na Bancorft Brilotex Têxtil do Brasil. Foram várias empresas, mas sempre do comércio varejista, como Esplanada e Insinuante, já como diretor. Em 1980, voltou às Casas Pernambucanas, como um de seus diretores.
Sua história no CDLRio começou como represen-tante da Casa José Silva em 1957. Sua capacidade de relacionar-se com todos, em 1960 o levou à função de Relações Públicas do primeiro CDL do País. Em 1974 foi eleito presidente do CDLRio, função que exerceu até 2002, quando se afastou por problema de saúde.
Além da Presidência do CDL-Rio, Sylvio ocupou diversos cargos em entidades e órgãos públicos im-portantes, como o Sindicato dos Lojistas do Comér-cio do Município do Rio de Janeiro, Sindicato das Indústrias de Alfaiataria e Confecções do Rio de Ja-neiro, o Conselho de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro, Junta Comercial do Estado do Rio de Ja-neiro e Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Foi também agraciado com diplo-mas, placas e várias comendas durante sua vida pú-blica, como Mérito Máximo de Magistratura, Meda-lha do Estado da Guanabara, Medalha Tiradentes da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro e Medalha da Vitória, entre tantas outras.
Em 2000, recebeu comenda como Líder do Comér-cio do Rio de Janeiro e o Título de Irmão da Santa Casa da Misericórdia.
Talento e Liderança
Empresário LOJISTA18
Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro
do Sindilojas-Rio
Pelo menos no âmbito trabalhista, a diferença se faz notar. Havia necessidade dessa curva. Estava demais. Os empregadores e seus representantes iam a todo o mo-mento para o paredão, completamente nivelados por baixo. E na hora em que o justo paga pelo pecador, deixa de existir critério.
A tendência se resumia no pressuposto: Ao emprega-do, tudo. Ao empregador, simplesmente a lei.
Está certo que em muitos casos os excessos eram fla-grantes. Mas daí a achar que ninguém presta, vai uma grande distância.
Em suma, só para exemplificar, caso o empregado descumprisse normas ou cometesse falhas, ter-se-ia que chamar a sua atenção com o maior cuidado, pois depen-dendo do jeito de falar, da veemência no tom de voz ou da abordagem, poderia ser interpretado como assédio, gerando ação reparadora de dano moral.
O paternalismo exagerado tem essa discrepância. A parte protegida, com o tempo, fica confiante, se acha a dona da verdade e, por vezes, extrapola. Perde a noção dos valores e inicia um processo de insensatez, valori-zando-se em demasia como se fosse o último bombom da caixa. Talvez por esse estado de ânimo juntamente com outras variáveis, tenha surgido a indústria do dano moral.
Ainda bem que a fila anda e os julgadores não param no tempo.
O caso verídico é de uma empregada suplente da CIPA que se insurgiu contra a sua jornada de trabalho, dirigin-do-se ao seu superior, nos seguintes termos: “Sob hipóte-se alguma me submeterei ao autoritarismo dessa super-visão, para ouvir acusações caluniosas de um dirigente
despreparado para o exercício do cargo e deseducado”. Assim mesmo, na lata, em mensagem interna.
Como conseqüência, a empresa instaurou sindicân-cia e inquérito judicial para apuração dos fatos. Baseada na conclusão demitiu a empregada, motivadamente, em virtude do comportamento inadequado. No momento seguinte, a empregada contestou a justa causa e pediu indenização por danos morais, alegando ter sido vítima de abuso de poder e de acusações caluniosas por parte do supervisor, que a teria ofendido como profissional e mulher casada.
Em primeiro grau o pedido foi negado por falta de pro-vas e a sentença foi mantida pelo TRT da 13ª. Região (PB), sob o fundamento de que a empregada dispensou ao seu superior tratamento desonroso.
Inconformada, a ex-funcionária recorreu ao TST, in-sistindo nas alegações. O órgão superior concluiu que a empresa não praticou abuso, afastando, assim, o direito a indenização por danos morais, que já cambaleava na insuficiência de provas.
Bem, o respeito é bilateral e essa verdade deve sempre ser levada a sério, assim como os princípios da coerên-cia. Ademais, chuvas e trovoadas não foram criadas ape-nas para um grupo de pessoas.
Sem explicação, veio na nossa lembrança a perfeição da moeda com os seus dois lados expressivos e intocá-veis: cara e coroa. Provavelmente, por analogia, também nos lembramos dos passos perfeitos contidos no bolero composto por João Bosco e Aldir Blanc, imortalizado na voz de Elis Regina: “São dois pra lá, dois pra cá”.
É mais do que justo!Sugestões: rh@sindilojas-rio.com.br
Dano moral sob nova ótica
VAREJO
Empresário LOJISTA 19julho 2008
Empresário LOJISTA20
“A idealização e o desenvolvimento de uma co-
leção de produtos de moda é o mesmo que o de-
senvolvimento de um projeto nessa área”, explica
a empresária e professora Marta Feghali, diretora
da empresa Satisfashion, Assessoria, Consultoria e
Projetos Ltda.
Além de lecionar “Planejamento & Desenvolvi-
mento de Coleção” nos MBAs do UNIVAR e IUCAM
(Rio de Janeiro), UNICEUMA (Maranhão), UDESC
(Santa Catarina), UNIC (Cuiabá), SENAC de Floria-
nópolis e SENAI de Maringá, Marta realiza projetos
para micro e pequenas empresas de varejo. Segun-
do ela, pesquisas mostram que cada dólar investido
no design de produto gera cinco dólares de retorno
e provam que quem investe em inovação tem 16
vezes mais chances de exportar (1) . Quem copia
pode conseguir, no máximo, satisfazer aqueles que
não conseguem comprar o produto original. Co-
piar pode ser um barato que sai caro, pois a
cópia deverá ser vendida por um pre-
ço muito inferior.
O Brasil, terceiro país no mercado
global de moda, cujo percentual de
renda per capita, na ordem de 15,7%,
encontra-se comprometido com o vestu-
ário (2) . Em outras palavras, o potencial
de consumo de vestuário da população
brasileira é alto, se comparado a outros
países. Fica evidenciado que a evolução
do interesse dos brasileiros pela moda
e pela aparência tem crescido a passos
largos.
A grande dú-
vida das em-
presas, afirma
Marta, costu-
ma ser: quan-
do e como inovar em desenvolvimento de coleção,
através do design? Quando? A resposta da consul-
tora é sempre! Como? Ela responde nos próximos
parágrafos.
- Temos que ter em mente que - o projeto de pro-
dutos inicia e termina no consumidor, ou seja, ob-
jetiva satisfazer as necessidades e expectativas do
cliente. O departamento de marketing pesquisa e
identifica os desejos do cliente para que o designer
/ estilista possa em seguida com base nesses dados,
criar a especificação do produto. Então, marketing
e design são áreas que dividem valores comuns. A
equipe de design e criação provê parte do mecanis-
mo pelo qual a indústria responde à necessidade de
mudança com a prática de um design criativo que
resulta em produtos e serviços de moda, dos mais
simples aos mais elaborados. Por sua vez, o marke-
ting de moda é responsável por assegurar para a
empresa, maiores e melhores vendas e para os seus
clientes, a obtenção do melhor produto e serviço
que os atenda plenamente ou que até mesmo os
surpreenda positivamente através de planejamen-
to, controle e gestão de um design vencedor. Por-
tanto, o empresário de moda deve criar desejo por
seus produtos, inserindo-lhes muitos benefícios.
- Hoje, o mercado é muito competitivo. Tem que
oferecer produtos e serviços que, além de atender
as necessidades e desejos dos clientes, sejam espe-
ciais de alguma forma, afirma Feghali.
A estratégia de oferecer diferenciação é a respos-
ta adequada para fugir da hipercompetição. Há di-
versas maneiras de se fazer um produto diferente
da concorrência, basta oferecer aspectos e condi-
ções de venda atraentes e inovadores ligados à mar-
ca, embalagem, serviço, conveniência, distribuição
e qualidade. “Afinal, cliente não compra produto:
cliente compra solução!”, ressalta Marta.
Desenvolvimento de Coleção
VAREJO
Pesquisa conduzida em 8 de junho de 2006 pelo Instituto de Pesquisas Econômi-cas – IPEA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Ministério do Trabalho, Secretaria de Comércio Exterior – SECEX e Banco Central junto a 70.000 empresas, com mais de 10 empregados.
Pesquisa realizada com 30.000 pessoas em 11 mercados globais, incluindo o Brasil e foi apresentada na 89ª Convenção da National Retail Federation em 2000.
Empresário LOJISTA 21julho 2008
Caminhada aponta problemas no Centro
Por iniciativa do Sindilojas-Rio e da Sar-
ca (Sociedade Amigos da Rua da Carioca e
Adjacências), lojistas e representantes de
órgãos da Prefeitura do Rio participaram,
no dia 20 de junho, de uma caminhada pe-
los principais logradouros do Centro do
Rio. O objetivo da iniciativa foi identificar
problemas que prejudicam a circulação
das pessoas e, conseqüentemente, o co-
mércio na região. Ruas e calçadas esbura-
cadas, ocupação irregular do solo urbano,
veículos estacionados em locais proibidos
e sujeiras foram vistoriados. O movimen-
to foi organizado pelo vice-presidente de
Relações Institucionais do Sindilojas-Rio e
presidente da Sarca, Roberto Cury, em par-
ceria com a Subprefeitura do Centro Histó-
rico do Rio e a II Região Administrativa, que estão ajudando a
incrementar o projeto da Secretaria Municipal de Obras “Meu
Bairro, Minha Vida”.
Durante a caminhada, representantes da Prefeitura orien-
taram as pessoas surpreendidas em situação irregular para a
importância de contribuírem para a preservação do bem pú-
blico como também de atuarem como “fiscais”, apontando os
problemas existentes. A iniciativa foi recebida com simpatia
pela população que se aproximou do grupo para dar sugestões
ou fazer reclamações. Diversos problemas foram registrados,
entre eles, bueiros entupidos, canteiros abandonados, ocupa-
ção irregular de calçadas com barracas ilegais e algumas até
com alvará, mas que ultrapassam os limites demarcados ou
extrapolavam o tipo de comércio a ser explorado.
Na ocasião, a subprefeita do Centro Histórico do Rio, Ma-
ria de Lourdes Pereira de Almeida Alves, e o administrador da
II RA, Luis Filipe Ribeiro, destacaram que a Prefeitura do Rio
vem se empenhando na realização de obras estruturais em
vários pontos do Centro. Em contrapartida, pediram colabora-
ção aos responsáveis pelos imóveis, mantendo suas calçadas
em bom estado de conservação.
Encerrando a caminhada, o vice-presidente de Relações
Institucionais do Sindilojas-Rio e presidente da Sarca, Roberto
Cury, falou da necessidade de unir esforços e criar ações em
conjunto para todos saírem ganhando.
- Medidas como estas são importantes e podem ajudar
em muito na revitalização do Centro. É importante esta-
belecer um canal aberto entre os órgãos públicos, os lojis-
tas e a população a fim de podermos fazer mais por nossa
Cidade.
A caminhada contou também com as presenças do vice-
presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Con-
ti; dos lojistas Manuel Verdial e José Rodrigues de Souza;
da coordenadora do programa “Meu Bairro, Minha Vida”,
Fátima Nascimento; do diretor regional do Departamento
de Conservação da SMO, Menache Nigri; do coordenador
regional da SMO, Paulo Lana, e do gerente de Divisão de
Podas da Comlurb, Carlos Magno Filho, entre outros.
COMUNIDADE
“É importante estabelecer um canal aberto entre os órgãos públicos, os lojistas e a população”
Roberto Cury, vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio e presidente da Sarca
O grupo organizado contou com representantes do Sindilojas-Rio,
CDLRio e funcionários da Prefeitura
Empresário LOJISTA22
O artigo é iniciado com a afirmação de que
“Profissionais do comércio sempre tentaram prever
o que as pessoas querem e, então, fazer com que elas
comprem”. Prosseguindo, informa que é comum no
comércio on-line a prática de tentar empurrar aos
clientes outros produtos que eles possam desejar.
Os mais conhecidos portais mundiais praticam o
que se chama de “upselling”, isto é, estratégia para
fomentar as vendas de outros produtos. Assim, re-
comendam os seus produtos e títulos de filmes para
os seus clientes. E como fazem isso: usam a técnica
denominada de “filtro de colaboradores”, com base
em avaliações e sugestões anteriores de outros clien-
tes que já adquiriram o mesmo produto.
A questão, afirma o artigo, não é fácil de se
fazer. As pessoas nem sempre compram o que eles
gostam ou mesmo necessitam. É o caso de se com-
prar um agasalho para a avó sem mesmo gostar do
artigo e talvez nunca mais volte a adquirir outro ar-
tigo igual.
A ARTE DE ADIVINHAR OS
DESEJOS DOS CLIENTESA Gazeta Mercantil, edição de 27 de maio, publicou o artigo com o título acima, elaborado por Rica A. Taub,
do The New York Times, de Nova Iorque. Embora o enfoque seja para o comércio eletrônico, acreditamos que os varejistas podem tirar lições para, também, adivinhar os desejos e mesmo as necessidades dos consumidores.
Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista.
VAREJO
Outro exemplo dado é a locação de um filme. A
pessoa pode detestá-lo, mas como sabe que o filho
gostará, não deixa de alugá-lo.
O artigo informa que muitas empresas vendem pro-
gramas de computador que oferecem aos varejistas
possibilidades de identificar comportamento de con-
sumidores de suas lojas. Uma rede que usa um desses
programas, citado pelo artigo, é a Barneys New York.
Esta cadeia de lojas de roupas obteve um aumento de
pelo menos 10% nas suas receitas on-line graças a um
programa que encontra “links” entre um determinado
comportamento na rede e uma maior propensão para
compras.
Ainda uma observação: Larry Promisel, vice-
presidente de comércio on-line da Barney, informa
que a rede descobriu que houve aumento de 20% em
suas vendas através do envio de e-mails direcionados
para os seus clientes.
Certamente, os e-mails personalizam o relacio-
namento entre o lojista e o consumidor, principalmen-
te quando a mensagem é individualizada, isto é, o seu
vocativo não é apenas Prezado Senhor..., mas Fulano de
Tal. Isto é, a pessoa que recebe a mensagem considera
que a mensagem não é universal, mas para ele. Mas cui-
dado para não errar no nome, pois aí pode acontecer a
perda de um cliente fiel.
Empresário LOJISTA 23julho 2008www.univar-rj.com.br
Empresário LOJISTA24
LEIS
E D
ECRE
TOS LEGISLAÇÕES
EM VIGOR
PUBLICIDADE NO CEN-TRO HISTÓRICO DO RIO – Proíbe publicidade na área e na forma que define. Dec. nº 29.411, de 10.6.2008 (DOM de 11.6.2008).
DECLAN-IPM – Prorro-ga o prazo de entrega da Declaração Anual para o IPM (DECLAN-IPM) ano base 2007. Res. SEFAZ nº 139, de 19.5.2008 (DOE de 20.5.2008).
DIPJ 2008 – Aprova o programa gerador e as instruções para preenchi-mento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2008). Inst. Norm. nº 849, de 19.5.2008 (DOU de 20.5.2008).
FGTS – Estabelece pro-cedimentos a serem ob-servados pelos emprega-dores e trabalhadores, aqui designados como titulares de contas vincu-ladas, para obtenção de informação sobre as con-tas vinculadas do FGTS e/ou ter acesso às fun-cionalidades da Conec-tividade Social. Circ. nº 436, de 02.6.2008 (DOU de 04.6.2008).
TRABALHO INFANTIL – Regulamenta os artigos 3º, alínea “d”, e 4º da Convenção 182 da Orga-nização Internacional do Trabalho (OIT) que trata da proibição das piores formas de trabalho infan-til e ação imediata para sua eliminação, aprovada pelo Decreto Legislati-vo nº 178, de 14 de de-zembro de 1999, e pro-mulgada pelo Decreto nº 3.597, de 12 de setembro de 2000, e dá outras pro-vidências. Dec. nº 6.481, de 12.6.2008 (DOU de 13.6.2008).
TRIBUTOS – Altera a Instrução Normati-va nº MPS/SRP nº 3, de 14.7.2005, que dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciá-ria e de arrecadação das contribuições sociais ad-ministradas pela Secre-taria da Receita Federal (RFB). Inst. Norm. nº 851, de 28.5.2008 (DOU de 30.5.2008).
ECF – Atualiza o ane-xo à Resolução SEFAZ nº 37/2007, que relaciona os equipamentos Emis-sores de Cupom Fiscal (ECF) aprovados para uso fiscal. Port. ST nº 487, de 02.6.2008 (DOE de 04.6.2008).
CALL CENTER – Constitui Comissão Especial com a finalidade de examinar as condições de trabalho a que estão submetidos os trabalhadores na área de telemarketing (call center) no âmbito do Município do Rio de Janeiro. Res. nº 1.110, de 19.5.2008 (DCM de 20.5.2008).
LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO
CONGRESSO
NACIONAL
PAGAMENTO DE TROCO – Dispõe sobre os proce-dimentos a serem adota-dos quando não for pos-sível a devolução integral do troco. Proj. de Lei nº 1.758, de 2007 (Boletim da Câmara, de 6.6.2008). Autor: Dep. Federal Silvi-nho Peccioli.
INCLUSÃO DE INADIM-PLENTES DE IMPOSTO – Revoga o art. 46 da Lei nº 11.457, de 16 de mar-ço de 2007, “que dispõe sobre a Administração Tributária Federal; alte-ra as Leis nos 10.593, de 6 de dezembro de 2002,
10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de ju-lho de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, o Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.593, de 6 de de-zembro de 2002, 10.910, de 15 de julho de 2004, 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 9.317, de 5 de dezembro de 1996; e dá outras providências”. Proj. de Lei nº 2.825/2008 (Boletim da Câmara de 6.6.2008). Autor: Dep. Fe-deral Moreira Mendes.
ASSEMBLÉIA
LEGISLATIVA
INCLUSÃO EM CADAS-TRO DE INADIMPLEN-TES – Dispõe sobre a forma de comunicação prévia ao consumidor quando da sua inclusão em cadastros, bancos de dados, fichas ou registros de inadimplentes. Proj. de Lei nº 1.601/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 5.6.2008). Autores: Dep. Inês Pandeló, André Corrêa e Paulo Melo.
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.
Empresário LOJISTA 25julho 2008
Os membros da Comissão de Negociação de 2008 do Sindilojas-Rio foram homenageados pela Diretoria da Entidade, com um almoço na sede sindical (foto), no dia 30 de maio. O Vice-Presiden-te Julio Martin Piña Rodrigues, presidente da As-sembléia que apreciou os diversos acordos com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, ao agradecer aos membros da Comissão de Negociação de 2008, destacou a contribuição da Comissão, uma vez que colaborou com a Dire-toria na apreciação da pauta de reivindicações do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro e indicando alternativas de contra-propos-tas patronais. Participaram do almoço diretores, superintendente e gerentes do Sindilojas-Rio.
Integraram a Comissão de Negociação de 2008, os lojistas ou seus representantes: Marluce Teixei-ra, da NCX Telecom (Oi); Stella Oliveira, Anderson M. Cassafuz e Fábio A. Faccio, da Lojas Renner; Robson Canellas, Guilherme Kling e Ubirajara M. Silva, da Casa & Vídeo; Rodolfo Fonseca, da Whi-te Martins; Emilson Martins, da Lojas Americanas; Eralt Bandeira, da União de Lojas Leader; Bárbara Neiva de Sá Freire, Liliana Sebusiani e Flavio Tassi, da C&A.
Assessoraram a Comissão, o superintenden-te Carlos Henrique Martins, o gerente-geral José Belém, e a gerente jurídica Elizabeth Guimarães, todos do Sindilojas-Rio, e o Dr. Luiz Antônio Buar-que de Macedo Guimarães.
Homenagem à Comissão de Negociação de 2008
TRABALHO
Empresário LOJISTA26
Empresário LOJISTA 27julho 2008
TERMÔ
METRO
DE VEN
DAS
MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO
• Movimento de cheques até o dia 20 de JUNHO
MAIO DE 2008 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2007
PercentualCONSULTAS +6,8%
INADIMPLÊNCIA +3,2%
DÍVIDAS QUITADAS +0,5%
MAIO DE 2008 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2007
PercentualCONSULTAS – 6,9%
INADIMPLÊNCIA +2,1%
DÍVIDAS QUITADAS +5,7%
Segundo o registro de cadastro de Cheques do Clu-be de Diretores Lojistas medido pelo seu Centro de Estudos, as dívidas quitadas em maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior, chamaram a atenção pelo crescimento de 5,7%. A inadimplência aumentou 2,1% as consultas diminuíram 6,9%.
No acumulado dos primeiros cinco meses do ano (janeiro/maio) em relação ao ano passado, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumentaram, respectiva-mente, 1,7% e 4,8%, e as consultas caíram 7,3%.
1-20 JUNHO/08 COMPARADO 1-20 JUNHO/07
PercentualCONSULTAS – 3,5%
INADIMPLÊNCIA +1,8%
DÍVIDAS QUITADAS +5,3%
Dívidas quitadas em maio chamam a atenção
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
MAI/08 - JUN/07 PercentualCONSULTAS – 7,9%
INADIMPLÊNCIA +2,6%
DÍVIDAS QUITADAS +3,9%
JAN. A MAI. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2007
PercentualCONSULTAS – 7,3%
INADIMPLÊNCIA +1,7%
DÍVIDAS QUITADAS +4,8%
Procura por informações referente aos produ-tos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?Então entre em contato com a Central de Rela-cionamento, atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.
Empresário LOJISTA28
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
V. Real Vendas à vista Vendas a prazo
MÉDIA GERAL +6,3% +6,9% +6,2%
RAMO MOLE +7,5% +7,1% +9,9%
RAMO DURO +5,9% +6,9% +5,1%
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
Ramo Mole Ramo Duro
Confecções +8,9% Eletro +6,0%
Calçados +3,1% Móveis – 1,9%
Tecidos +2,7% Jóias +6,4%
Óticas +1,3%
BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO
MAI 08/ ABR 08 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo
MÉDIA GERAL +3,5% +3,6% +3,4%
RAMO MOLE +2,9% +3,1% +3,1%
RAMO DURO +3,7% +3,8% +3,5%
TERM
ÔM
ETRO
DE
VEN
DAS
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
Localização Ramo Mole Ramo Duro
CENTRO – 5,9% – 16,6%
NORTE +7,6% +7,8%
SUL +14,3% +11,7%
Caso sua empresa se interesse em
participar desta estatística. Contate
o Centro de Estudos pelo telefone
(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou
e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES
MAI 08 / JUN 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo
MÉDIA GERAL +2,9% +2,7% +2,4%
RAMO MOLE +5,0% +4,8% +5,5%
RAMO DURO +2,1% +1,9% +1,4%
ACUMULADA DO ANO JAN-MAI 2008 / JAN-MAI 2007
JAN-MAI 2008 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo
MÉDIA GERAL +4,2% +4,4% +4,6%
RAMO MOLE +8,1% +6,8% +12,1%
RAMO DURO +2,9% +3,4% +2,4%
No quarto mês de crescimento consecutivo (apenas janeiro registrou menos 0,4%) as ven-das do comércio varejista do Rio aumentaram 6,3% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com a pesquisa Termô-metro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDL-Rio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais.
No acumulado dos cinco meses do ano (ja-neiro/maio) houve um aumento de 4,2% contra 0,9% registrado em 2007. A pesquisa mostra que os indicadores do mês foram puxados pelo Dia das Mães, especialmente pelo crescimento de 7,5% nas vendas do Ramo Mole (confecções e moda infantil, calçados e tecidos) e de 5,9% do Ramo Duro (eletrodomésticos, eletrônicos, jóias e ótica). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi venda à vista, com mais 6,9%, seguida da venda a prazo com 6,2%.
“Apesar do mês iniciar com o feriadão do Dia do Trabalho, que caiu em quinta-feira, o que sempre estimula as pessoas a viajarem para fora da cidade, as vendas do mês manti-veram a mesma performance de crescimento de abril. Também convém ressaltar que o bom resultado registrado no Dia das Mães, a segun-da data mais forte para o comércio, contribuiu para o excelente desempenho de maio”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio.
A pesquisa mostrou também que, em maio, em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul venderam mais 14,3%, as da Zona Norte mais 7,6% e as do Centro me-nos 5,9%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Sul faturaram mais 11,7%, as da Zona Norte mais 7,8% e as do Centro menos 16,6%.
Vendas do comércio do Rio cresceram 6,3% em maio
Empresário LOJISTA 29julho 2008
MAIO DE 2008 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2008
PercentualCONSULTAS +12,6%
INADIMPLÊNCIA – 3,3%
DÍVIDAS QUITADAS +10,8%
MAIO DE 2008 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2007
PercentualCONSULTAS +10,1%
INADIMPLÊNCIA +2,6%
DÍVIDAS QUITADAS +4,4%
Mas o número de consumidores que quitaram suas dívidas cresceu 4,4%.
A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 2,6% em maio, em re-lação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédi-to do CDL-Rio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
As dívidas quitadas, que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas com-pras atrasadas, aumentaram 4,4% e as consultas, item que indica o movimento do comércio, cres-ceu 10,1%, confirmando a expectativa de que 2008 será dos melhores dos últimos cinco anos para o comércio lojista.
Os índices são ainda mais animadores no acu-mulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) em relação ao mesmo período do ano anterior. A inadimplência cresceu apenas 1,8%, mantendo-se em níveis baixos, as dívidas quitadas e as consul-tas cresceram, respectivamente, 7,2% e 10,5%, nú-meros considerados excelentes para o período.
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO
GRÁFICOS CDL-RIO
Inadimplência no comércioaumentou 2,6 % em maio TERM
ÔM
ETRO D
E VEND
AS
1-20 JUNHO/08 COMPARADO 1-20 JUNHO/07
PercentualCONSULTAS +12,2%
INADIMPLÊNCIA +1,6%
DÍVIDAS QUITADAS +9,0%
• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de JUNHO
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
MAI/08 - JUN/07 PercentualCONSULTAS +13,1%
INADIMPLÊNCIA +2,1%
DÍVIDAS QUITADAS +6,7%
JAN. A MAI. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2007
PercentualCONSULTAS +10,5%
INADIMPLÊNCIA +1,8%
DÍVIDAS QUITADAS +7,2%
Empresário LOJISTA30
ÍND
ICES
> SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração Valor da Quota - R$
Até R$ 472,43 24,23
De R$ 472,44 até R$ 710,08 17,07
Acima de R$ 710,09 Sem direito
Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas
Obrigações dos lojistas para agosto/2008
01/08 - DCT
Imediatamente após a admis-são de funcionário não cadas-trado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
05/08 – ISS
Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou supe-rior a R$ 874.867,67 (grupo 1).
05/08 – ICMS
Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apu-ração do mês anterior.
07/08 – FGTS
Efetuar o depósito correspon-dente ao mês anterior.
07/08– CAGED
Cadastro de Empregados. Re-meter via Internet através do programa ACI, informando so-bre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.
07/08 – DCTF –Mensal
Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de junho/2008.
07/08 – ISS
Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuin-tes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços
prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (in-clusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físi-cas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).
07/08 – DACON – Mensal
Prazo de entrega do Demons-trativo de Apuração de Con-tribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de junho/2008.
08/08 – IR/FONTE
Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.
08/08 – INSS
Recolher a contribuição pre-videnciária referente ao mês anterior.
11/08 – ICMS
Empresas varejistas e ataca-distas devem efetuar o reco-lhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
15/08 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL
Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (julho/2008).
15/08 – PIS, COFINS, CSLL
Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de julho/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado
(Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
20/08 – COFINS
Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empre-sas tributadas no lucro real.
20/08 – COFINS
Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.
20/08 – PIS
Recolher 0,65% sobre as ope-rações do mês anterior.
29/08 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS
Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindi-cato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.
29/08 – PIS, COFINS, CSLL
Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de agosto/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
29/08 – IR/PJ
Empresas devem efetuar o re-colhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
29/08 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o re-colhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Acumulado até abril, em % Acumulado até maio, em %
Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual
FIPE 1,04 1,57 2,88 4,51 2,09 2,29 3,66 5,41
IGP-DI 2,21 3,22 5,84 10,24 3,73 4,13 6,71 12,14
IGP-M 1,97 3,09 5,63 9,81 3,07 3,61 6,59 11,53
INPC 1,64 2,34 3,78 5,90 2,12 2,61 4,32 6,64
(*) Acumulado até abril reajusta aluguéis e contratos a partir de maio, para pagamento em junho; acumulado até maio reajusta a partir de junho, para pagamento em julho.
> PAGAMENTO DO IPTU 2008
Finais deInscrição
7ªCota
0 e 1 05/08
2 e 3 05/08
4 e 5 05/08
6 e 7 06/08
8 e 9 06/08
Empresário LOJISTA 31julho 2008
ÍND
ICES
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abai-xo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:
Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do
imposto em R$
Até 1.372,81 - -
De 1.372,82 a R$ 2.743,25 15,0 205,92
Acima de R$ 2.743,25 27,5 R$ 548,82
Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2008 137,99
> GIA/ICMS - 08/2008
Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento
Prazo-limite de entregareferente ao mês 07/2008
1 11/08
2 12/08
3 13/08
4 14/08
5 15/08
6, 7 e 8 18/08
9 19/08
0 20/08
> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008
Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até 911,70 8,00*
De 911,71 até 1.519,50 9,00
De 1.519,51 até 3.038,99 11,00
Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.
A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008
Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento
ao INSS (%)
415,00 (valor mínimo)* 11
De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99(valor máximo) 20
*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.
> PISOS SALARIAIS
Salário Mínimo Nacional R$ 415,00
Pisos Regionais do Estado do Rio
Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 447,25
Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 470,34
Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 487,66
Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 504,97
Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 522,27
Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 538,15
Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 632,85
Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 847,22
Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.200,00
SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS
Enquadramento
Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores
(R$)
ANEX
O I
Com
érci
o
ANEX
O II
Indú
stria
ANEX
O II
ISe
rviç
o (I)
ANEX
O IV
Serv
iço
(II)
ANEX
O V
Serv
iço
(III)
Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%
De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%
De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%
De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%
De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%
De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%
De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%
De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%
Empresa de Pequeno
Porte
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO
Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00
Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa
R$ 471,00R$ 481,00
Operador de Telemarketing R$ 486,00
Garantia mínima de comissionista R$ 541,00
Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00
Quebra da caixa R$ 26,00
Experiência (máximo 90 dias) R$ 385,00
Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50
Jantar, após 18:30h R$ 8,50
Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar)
em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados
Empresário LOJISTA32
OPINIÃO
Frederico Luz – Fred,sócio da Richards, engenheiro e especialista em Gestão
Tendências
Irreversíveis
Há algum tempo temos observado um avanço enorme na
capacidade dos governos, tanto federal quanto estadual, de
fiscalizar e cobrar os impostos. O avanço da tecnologia da
informação nos sistemas de apuração como a TEF, o cruza-
mento com as informações dos cartões de crédito e a CPMF
ou CSS são evoluções que vêm se acumulando a favor dos
instrumentos de controle dos governos, aprimorando sua
capacidade de análise. Essa evolução, porém, está longe de
chegar ao fim.
Os governos sabem que aumentar as alíquotas dos impos-
tos é praticamente inviável. Por outro lado, infelizmente, não
estão dando nenhuma indicação de que vão reduzir os seus
gastos. A saída, portanto, é cobrar de quem não está pagan-
do. E os resultados têm sido inegáveis: lemos todos os meses
nos jornais que a arrecadação do governo só aumenta, a taxas
anualizadas são superiores a 10% - muito acima do cresci-
mento do PIB.
Os governos estaduais, dentre eles o de Minas Gerais e do
Rio de Janeiro contrataram empresa de consultoria para as-
sessorar suas secretarias de Receita na análise inteligente da
arrecadação por empresa. Palavras do secretário de Estado
de Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, no Clube dos
Diretores Lojistas (CDL): “Queremos que o fiscal chegue à em-
presa já sabendo o que vai pegar”. E ainda: “O estado do Rio
de Janeiro está muito atrasado no uso da informática apoian-
do a fiscalização”. Levy complementou: “Quem não paga os
impostos atrapalha quem paga”. Com isso, os dois estados,
em menos de um ano, passaram de déficit para superávit or-
çamentário.
A ação da Polícia Federal, coibindo a fraude, fiscalizan-
do até os próprios fiscais, através de escutas telefônicas
e quebra de sigilos bancários, são exemplos marcantes.
E junto com todo esse aumento da atuação “Big Brother”
do Estado, está a criminalização do ato de sonegar os
impostos.
Não me proponho aqui a ficar discutindo o absurdo das
alíquotas dos impostos a que chegamos. Ou sobre a falta de
apetite dos governos em reduzir suas despesas e passar a
gastar bem. Infelizmente, não vamos ter, a curto prazo, avan-
ços nessa área na mesma velocidade do apetite arrecadador
do Estado. O que fazer então?
Para sobreviver, em qualquer tipo de atividade empresa-
rial, há duas alternativas:
1. Ficar pequeno dentro do Simples.
2. Crescer muito para ter economia de escala e margem de
contribuição, para ter um pequeno lucro, após o paga-
mento dos altos impostos.
A segunda alternativa é inviável sem uma melhoria conside-
rável na capacidade de gestão das empresas. É preciso buscar
profissionais competentes no mercado, eventualmente, sem
experiência no setor de varejo, mas com sólida formação em
administração de empresas, gestão de pessoas e desenvolvi-
mento de talentos. Por outro lado, é necessário dar atenção
em transmitir para estes profissionais a cultura de varejo e
as peculiaridades da empresa, assim como de seus mercados.
Também é preciso ter um pouco de paciência para esperar
que elas absorvam essa cultura e passem a contribuir.
Alguns processos e ferramentas também precisam ser
aprimorados:
1. Sólido controle financeiro. Planejamento, orçamentos,
acompanhamento das receitas e das despesas, buscan-
do o aprendizado contínuo para vender mais e gastar
menos através da melhoria contínua dos processos.
Gerenciamento do fluxo de caixa.
2. Marketing, Posicionamento, Branding, Localização das
lojas, Comunicação, Política de preços, Gerenciamento
de categorias.
3. Gestão da disponibilidade e dos estoques, Gestão das
compras e dos fornecedores.
4. Planejamento fiscal: acompanhamento das constantes
mudanças para não desperdiçar.
5. Gente: alinhar, engajar, avaliar, para que todos estejam
aprendendo e contribuindo na direção das necessida-
des da empresa.
6. Arquitetura e “Visual Presentation”.
7. Internet: site e e-commerce (se for o caso).
O processo de crescimento pode e vai ser facilitado por
outra tendência muito forte: a fusão de várias empresas que
gerem sinergia. No setor de shopping centers temos visto um
forte movimento de abertura de capital e de consolidações.
Acho que o mesmo vai acontecer mais cedo ou mais tarde
no varejo.
Fica então o desafio: escolher o que desejamos ser e nos
preparar para atingir nosso objetivo.
Redução da informalidade, adoção da gestão profissional e consolidações no varejo
Empresário LOJISTA34
ALFComunicaçãoAssessoria &
RioCONVENTION
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