Post on 13-Aug-2015
Leishmaniose Visceral Americana
Carlos Vinícius JorgeJoão Marcos Rodrigues Oliveira
Leonardo Coelho de Mendonça SilvaVictor Fellipe Bispo Macêdo
Introdução
• Agente etiológico: Leishmania (Leishmania) chagasi. *Leishmania infantum chagasi.
• Fatores de risco para o desenvolvimento da doença
Características
• Doença sistêmica;• Evolução crônica;• Febre irregular;• Hepatoesplenomegalia;• Anemia, leucopenia, trombocitopenia,
hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia.
Ciclo Biológico
Relação Hospedeiro - Parasito
• Incapacidade do macrófago em destruir as formas Amastigotas.
• Prevenção da apoptose.
• Aumento de IL-10 e IL-4.
PATOGENIA
• Parasito do SMF;• Entrada pela pele;• Via de disseminação hematogênica ou
linfática;• A esplenomegalia é o achado mais importante
e frequente na LVA, seguido pela hepatomegalia;
PATOGENIA
Alterações hepáticas Desproteinemia Edema de MMII
PATOGENIA
• Medula óssea hiperplásica e densamente parasitada;
• Anemia (eritropenia, normocítica e normocrômica);
• Leucopenia;• Albuminúria (50% dos casos);• Linfadenomegalia
QUADRO CLÍNICO
• Principais sinais sistêmicos típicos: febre intermitente, palidez de mucosas, esplenomegalia, hepatomegalia, perda de peso com enfraquecimento geral do indivíduo.
• No curso da doença o paciente pode evoluir com hemorragia gengival, rinorragia, edema.
QUADRO CLÍNICO
• Forma assintomática: Os indivíduos podem desenvolver sintomatologias pouco específicas como febre baixa recorrente, tosse seca, diarreia, sudorese e apresentar cura espontânea ou manter o parasito, sem nenhuma evolução clínica por toda a vida.
QUADRO CLÍNICO
• Forma crônica: caracterizada por febre irregular e agravo dos sintomas. O emagrecimento é progressivo e conduz o paciente à caquexia. O abdome encontra-se aumentado devido à hepatoesplenomegalia associada à ascite. É comum anasarca, dispneia, cefaleia, mialgia e hemorragias.
• Infecções são importantes na determinação de óbito. = pneumonia, tuberculose, diarreia etc
DIAGNÓSTICO
• A observação direta do parasito através do aspirado de medula óssea é o padrão-ouro.
• Outros testes:– Imunológicos: Reação de imunofluorescência
Indireta (RIFI), Ensaio Imunoenzimático (ELISA), Teste Rápido Imunocromatográfico (TRALD)
TRATAMENTO
• Quimioterapia – tratamento específico: antimonial pentavalente de N-metilglucamina (Glucantime®) a 20 mg/kg/dia por 20 a 40 dias.
• Alternativa: anfotericina B lisossomal, rHINF-γ (interferon gama humano recombinante).
PROFILAXIA E CONTROLE
• Diagnóstico e tratamento dos doentes;• Eliminação dos cães de sorologia positiva;• Combate às formas adultas do inseto vetor.
Introdução
• Descrever o perfil epidemiológico• Barcarena, Pará (99.859 habitantes)• Estudo descritivo do tipo ecológico• Sistema de informação de Agravos e
Notificação (SINAN)• Período dos dados: 2004 a 2008
Resultados
• 201 novos casos de LVH• Redução do coeficiente de incidência
ANO = Incidência2004 = 76,82005 = 82,32006 = 55,22007 = 27,02008 = 25,6
Resultados
• Mais atingidos?• Distribuição por zonas
Resultados
• Mortes?• Dezembro (23); Janeiro (24); Maio (26)• Cura clínica• Métodos de diagnóstico
DISCUSSÃO
• Crescimento da cidade X diminuição do número de casos;
• Por que crianças abaixo de 5 anos foram as com maior prevalência?
• Quais áreas estão mais suceptíveis à infecção?• Cura clínica no período;• Por que usar mais a IFI em detrimento do
parasitológico direto?• O importância do IFI + aspectos clínicos;
CONCLUSÃO
• Perfil: Crianças < 5 anos de idade moradoras de área rural;
• Áreas de maior incidência: Próximas a florestas densas, Perto de estradas e Áreas rurais;
• Incidência maior em meses chuvosos na região: Dezembro, Janeiro e Maio;
• Maior parte dos casos (70%) se curam clinicamente dentro da meta estabelecida (1-2 meses);
• Maior parte dos pacientes tem tratamento ainda na fase aguda;
• Apenas casos graves (10%) são encaminhados para parasitológico direto.
Referências