LA RELACIÓ POSTRERN DAE SIUOLA (MOTOLINÍA): GÉNERO,...

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" L A R E L A C I Ó N P O S T R E R A D E S I U O L A " ( M O T O L I N Í A ) : G É N E R O , E S T I L O , S Í N T E S I S

C U L T U R A L H I S P A N O A M E R I C A N A *

A la memoria de mi distinguido maestro y amigo, Dean W McPheeters

I . E L M A R C O LEGENDARIO-HISTÓRICO

U n a leyenda del medioevo español cuenta que siete obispos p o r ­tugueses para escaparse de los moros se embarcaron hacia el oes­te y t ropezaron con u n a isla donde f u n d a r o n siete ciudades. E l descubr imiento de las Canar ias y las Azores convenció a var ios navegantes que habían topado con las ciudades legendarias; pero otros no abandonaron la búsqueda. M o t i v a d o por las historias de los naufragados de la expedición de Cabeza de V a c a , en 1539 u n fra i le franciscano, M a r c o s de N i z a , despertó nuevo interés en d i ­cha leyenda cuando planteó la pos ib i l idad de la existencia de las ciudades legendarias en el cont inente amer icano . Siguiendo las instrucciones del v i r r e y A n t o n i o de M e n d o z a , fray M a r c o s y su esclavo Estebani l lo sal ieron de Culhuacán, M é x i c o . Estebani l lo había acompañado a Cabeza de V a c a como t r a d u c t o r , y de n u e ­vo sirvió de i n t e r m e d i a r i o entre los europeos y los indios que l l e ­v a b a n turquesas en la nar i z y en las orejas y les h a b l a r o n de la grandeza de Cíbola , la p r i m e r a de las siete ciudades de su i m p e r i o . Entusiasmado por ta l evidencia, el franciscano, tras la muerte v i o ­l enta del esclavo, siguió la m a r c h a hasta encontrar la c iudad de Cíbo la , pero n u n c a entró en e l la 1 .

* Esta investigación se inició gracias a una beca de la Texas A & M U n i -versity College of Liberal Arts Summer Research Grant , 1 9 8 7 . Se presentó una ponencia sobre algunas ideas seminales en el 1 E R Congreso sobre los Re­yes Católicos y el Descubrimiento, Madrid /Pastrana, 1 9 8 8 .

1 F R A N C I S C O E S T E V E B A R B A , Historiografía indiana, Gredos, M a d r i d , 1 9 6 4 , pp. 2 4 0 - 2 4 1 .

NRFH, X X X I X (1991), núm. 2, 883-900

884 N A N C Y J O E D Y E R NRFH, X X X I X

Regresó a Culhuacán en 1540, y el v i r r e y M e n d o z a , ya c o n ­venc ido de la d i s p o n i b i l i d a d de las riquezas del n o r t e , envió o t r a expedición por t i e r r a al m a n d o de Francisco Vázquez C o r o n a d o . C o n u n ejército de más de 300 hombres , C o r o n a d o continuó l a búsqueda y extendió la v i d a de la leyenda de las siete c iudades d u r a n t e dos años por lo que son hoy día los estados n o r t e a m e r i ­canos de Texas , N u e v o M é x i c o y Kansas . Y como los exp lorado ­res anteriores, volvió desilusionado y sin las riquezas ilusorias que m o t i v a r o n la expedición a C í b o l a 2 .

I I . E L E N I G M A : L A " E P Í S T O L A P R O H E M I A L " , L A " R E L A C I Ó N P O S T R E ­

R A D E S l U O L A " Y L A O B R A D E M O T O L I N Í A

E n t r e las fuentes para el estudio de la expedición de C o r o n a d o de 1541 se inc luyen varias cartas entre Coronado , el rey Carlos V y el v i r r e y M e n d o z a , pero más útiles son un^s relaciones y u n m e m o r i a l de varios testigos oculares, frailes y conquistadores co­m o Castañeda, J a r a m i l l o y fray Marcos de N i z a 3 . T o r i b i o de Pa­redes o de Benavente, q u i e n adoptó el n o m b r e i n d i o " M o t o l i n í a " ( ' pobre ' en nahua) fue u n o de los doce franciscanos que l l egaron a M é x i c o en 1524 con la p r i m e r a onda de exploradores. E n c o ­m e n d a d o con la tarea de f o r m u l a r u n a h i s tor ia de los indios de

2 El texto del alarde fue publicado por A R T H U R A I T Ó N , "Coronado's mus-ter r o l l " , American Historical Review, 44 (1939), 556-570. Para u n estudio b io -bibliográfíco de este grupo de conquistadores, véase G . D . I N G L I S , " M e n of Cíbola: New investigations on the Francisco Vázquez de Coronado expedi­t i o n " , Panhandle-Plains Historical Review, 55 (1982), 1-24; y A N G É L I C O C H Á V E Z , Coronado 's friars, Academy of American Franciscan History , Washington, 1968, passim.

3 Se han publicado algunas de las cartas, relaciones y documentos re lat i ­vos a la expedición de Coronado en G I O V A N N I B A T T I S T A R A M U S I O , Terzo volv-me delle navigationi et viaggi, Venecia, 1556; J O A Q U Í N F. P A C H E C O , F R A N C I S C O D E C Á R D E N A S y Luis T O R R E S D E M E N D O Z A (eds.), Colección de documentos inédi­tos relativos al descubrimiento, conquista y organización de las antiguas posesiones españo­les de América y Oceania, 42 ts. , M a d r i d , 1864-1884; G E O R G E P A R K E R W I N S H I P , " T h e Coronado expedition, 1540-1542", Fourteenth Annual Report of the U.S. Bureau of American Ethnology, 1892-1893, Washington, 1896; F. W . H O D G E y T . H . L E W I S (eds.), Spanish explorers in the Southern United States, 1528-1543, New Y o r k , 1903; E S T E V E B A R B A , op. cit., p. 629, n . 335. Para conmemorar el cuar­to centenario del estado de Nuevo México, muchos de estos textos fueron t ra ­ducidos al inglés por G E O R G E P. H A M M O N D y A G A P I T O R E Y , Narratives of the Coronado expedition, t . 2 de Coronado Cuarto Centennial Publications, 1540-1940, The Univers i ty of New México Press, Albuquerque, 1940.

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l a N u e v a España por el Capítulo Seráfico de 1536, con base e n unos apuntes, casi todos perdidos hoy , que estaba compi lando des­de hacía u n a década, Motol inía redactó sus observaciones e tno -historiográficas y las compi ló en por lo menos dos obras d is t intas para env iar con u n a carta al sexto conde de Benavente, d o n A n ­ton io P i m e n t e l . L a ' 'epístola p r o e m i a l " a u n a de estas narra t i vas se fecha el día de San Matías de 1541 (el 24 de febrero) , posible­mente para subrayar así algún paralelo que percibió entre sí m i s ­m o y el apóstol y mis ionero bíblico que remplazó a Judas como el doceno.

Las dos compilaciones dist intas sacadas de sus copiosos a p u n ­tes sobre la N u e v a España c o m p a r t e n u n núcleo c omún de m a t e ­r i a ; las ident i f i camos como la Historia de los indios de la Nueva España* y los Memoriales5. E n ambas la e x t r a o r d i n a r i a v a r i a b i l i ­dad de estilo y la fa l ta de nexos entre subdivisiones refleja c lara ­mente su largo proceso de composic ión y pone en tela de j u i c i o que los Memoriales c ons t i tuyan la realización d e f i n i t i v a de la o b r a concebida por el autor . E l cotejo de estas obras congéneres llevó a Baudot a conc lu i r que " a pesar de la ex t rema d ivers idad de los temas tratados , fray T o r i b i o ofrecía u n a crónica bífida, a la vez del Méx i co ant iguo recuperado y respetado, pero también del M é ­xico nuevo esperanzador que la predicación evangélica i n a u g u ­r a b a " (Hist., p p . 70-71). O ' G o r m a n reconstruyó el i t i n e r a r i o de los manuscr i tos del padre franciscano entre España y M é x i c o y propuso la confección de estas historias más tarde por u n a u t o r desconocido (Mem., p . l x x x v ) . A m b a s compilaciones, marcadas por su d i s t i n t a orientación, l l evan casi la m i s m a "epístola proe ­m i a l " ; se d i ferencian en pocos pero importantísimos retoques que r e m o n t a n a su enfoque conceptual y su distancia de los apuntes

4 Los manuscritos de la Historia del siglo x v i y las ediciones que citamos en este estudio son: E l Escorial X . I I . 2 1 [ = E]. G . B A U D O T (ed.), Historia de los indios de la Nueva España, Castalia, M a d r i d , 1985. (Hist.). Sin otra indica­ción, todas las citas textuales son de esta edición. Para la historia de ediciones, véase pp. 81-83; también, J O A Q U Í N G A R C Í A I C A Z B A L C E T A (ed.), Colección de do­cumentos para la historia de México, Librería de J , M . Andrade, México, 1858, t . 1, p. 15. C iudad de México [ = M]. J . O. A R A G Ó N (ed.), Relación de los ri­tos antiguos, J u a n Cor t ina Port i l la , México, 1979.

5 El manuscrito único de los Memoriales y las ediciones son: Texas Ben-sen L a t i n American Collection J G I 31 [ = T]; J . G A R C Í A P I M E N T E L (ed.), Me­moriales, París, México, 1903; E. O ' G O R M A N (ed.), Memoriales o Libro de las co­sas de la Nueva España y de los naturales de ella, U N A M , México, 1971 (Mem.). Sin otra indicación, todas las citas textuales son de m i edición crítica de este códice que se reproduce en el Apéndice.

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p r i m i t i v o s . A p a r t i r de las referencias y del texto de la expedición a Cíbo la , aquí ofreceremos evidencia codigológica y tex tua l de l proceso de escr ibir de Motol inía , evidencia que lo al inea con la g r a n tradición historiográfica que r e m o n t a a Lucas de T u y y R o ­d r i g o J iménez de R a d a .

La trayectoria de un fragmento a la "epístola"

L a ' 'epístola p r o e m i a l " const i tuye u n a especie de prólogo o acce-sus que expresa, entre otras cosas, la intención del autor (intentio auctoris) y los tópicos de que se compone la obra {materia libri)6. Su propósito es " u n a sola cosa, que es en dar cuenta a vuestra señoría del o r igen y p r i n c i p i o de los pr imeros habitadores y po ­bladores de esta N u e v a España" (Mem., p . 4) . Evidentemente esta " e p í s t o l a " t u v o u n largo proceso de elaboración, posiblemente a p a r t i r del año 1528 7 . U n f ragmento de u n borrador ológrafo de u n minuc ioso trozo de texto , fechado este m i s m o año, aparece en ambas versiones de la " ep í s to la " , o sea, fue incorporado a u n p r o ­to t ipo común del que se der ivaron ambas "epísto las" . Compárese:

fragmento de 1528: "Dízese que tomaban sólo una por mujer e no abía de ser muy cercana (propinca n i : rature, próxima) parienta" (Baudot, "Les premieres", p. 31 e Hist., p. 100, n . 5).

"epístola" a Historia: " T o m a b a n una sola por mujer, y no había de ser par ienta" (Hist., p. 104).

"epístola' ' a Memoriales: ' 'Tomaban a sola una por mujer, e no pro­pinca pariente" (Mem., p. 6).

De e x t r a o r d i n a r i a i m p o r t a n c i a aquí en el texto paralelo es l a tachadura de " p r o p i n c a " en el f ragmento de 1528 y la var iante " p r o p i n c a p a r i e n t e " en los Memoriales. Según la teoría l a c h m a n -n i a n a , eso mues t ra que la " e p í s t o l a " a los Memoriales se e m p a -renta más con el f ragmento de 1528 porque la Historia " m e j o r a " . Repet imos : en este dato , la " e p í s t o l a " a los Memoriales es más fiel a l b o r r a d o r o r i g i n a l que la Historia. C o m o se espera, el tópico i n ­c lu ido en el accesus, la consanguin idad , se elaboró después en el

6 A . J . M I N N I S , Medieval theory of authorship: Scholastic literary attitudes in the later Middle Ages, Scholar Press, London , 1984, pp. 20-21.

7 G E O R G E S B A U D O T , "Les premieres enquétes ethnographiques américai-nes. Fray Tor ib i o Motolinía: quelques documents inédits et quelques remar­ques" , Caravelle, 17 (1971), p. 33; y B A U D O T , Hist., p. 99, n . 5.

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cuerpo de estas dos obras (véase Mem., pp . 324-335; Hist. p . 246) . L a doble función de la " e p í s t o l a " —como bosquejo que se

desarrollará después y prólogo o accesus a las h i s t o r i a s — p e r m i t e establecer el año 1528 como el terminus a quo de las obras h i s t o r i o -gráficas. E l 24 de febrero de 1541 , la fecha de la " e p í s t o l a " a la Historia, se considera como su terminus ad quem. E n los Memoriales, los retoques menores, posteriores, como el dato sobre la construc­ción de la iglesia en Puebla del año 1543 {Mem., p . 272, n . 15) , no i m p i d e n que consideremos su organización y su desarrollo con­temporáneos, en el año 1541.

Cíbola en dos versiones de la "epístola"

E n 1937, la U m v e r s i t y o f Texas , A u s t i n , adquirió la b ib l io teca del d i s t ingu ido bibliófilo d o n Joaquín García Icazbalceta, en la cual se encuentra u n a m i n a de oro de textos que se re lac ionan con la obra de Motol inía . E n t r e éstos se cuentan dos ejemplares dist intos de la tradición tex tua l de la obra de Motol inía: (1) u n a copia a m a n o del siglo x i x del manuscr i to de la Historia que G a r ­cía Icazbalceta editó en Colección de documentos para la historia de Mé­xico (1858) 8 , basada en u n o r i g i n a l del siglo x v i que está en la B i ­bl ioteca de E l Escorial ( X . I I . 2 1 ) 9 ; (2) el Libro de oro ( J G I 31) , u n texto h e r m a n o del siglo x v i en que se encuentran los Memoriales que García Icazbalceta había a d q u i r i d o en 1879; y , (3) u n a copia de esta parte del Libro de oro hecha a m a n o por el e rud i to mex i ca ­no en 1881 que después fue editado por su h i j o , don Joaquín García P i m e n t e l ( 1 9 0 3 ) 1 0 . Por el velo de silencio sobre la adquisición del

8 Véase F E D E R I C O G Ó M E Z D E O R O Z C O , Catálogo de la colección de manuscritos de Joaquín García Icazbalceta relativos a la historia de América, Monografías Bib l io ­gráficas Mexicanas, 9, s.f., pp. 8-9.

9 A comienzo del siglo x i x , el Sr. Obadiah Rich copió el manuscrito es-curialense para su amigo W i l l i a m H . Prescott. ( S A R A J A N E B A N K S , A critical edition of the Escorial m,anuscript of ' 'Historia de los indios de la Nueva España'' of Fray Toribio de Benavente [Motolinía], tesis de doctorado, Univers i ty of Southern Cal i fonia, 1969, p. 10.) Esta copia está en la New York Public L i b r a r y (Rich Spanish American Manuscr ipt Collection, 44). En 1850, Prescott prestó su copia de ésta a García Icazbalceta.

1 0 (Univers i ty of Texas Bensen L a t i n American Collection, J G I 32.) Se t i tu la "Epístola Proemial del auctor al Illustre Sr. Conde Benavente, d. A n t o ­nio Pimental , en la cual se declara el origen de los primeros pobladores e habi ­tadores de la Nueva España" y tiene 454 páginas. La "Relación postrera de Sívola" es de cinco páginas, y comienza en la página 436 con el título " E s t a es la relación postrera de Sivola, y de más de cuatrocientas leguas adelante" , seguido del texto que comienza "Desde Culhuacan á Sivola hay más de tres-

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manuscr i to impuesto por los herederos de García Icazbalceta, que v e n d i e r o n la colección a la U n i v e r s i t y o f Texas , y por su escueta descripción en el catálogo de manuscr i tos de la L a t i n A m e r i c a n C o l l e c t i o n 1 1 , el l lamado Libro de oro que contiene los Memoriales casi se relegó al o l v i d o 1 2 . L a edición de O ' G o r m a n (1971) que resu­citó interés en el códice in terpo la trozos de la Historia que según su hipótesis reconstruye o t ra obra , h o y p e r d i d a , de f ray T o r i b i o . T a m b i é n m o d e r n i z a la ortografía y el lenguaje , restando va lor a la edición p a r a el estudio lingüístico de este i m p o r t a n t e per iodo t e m p r a n o de asimilación c u l t u r a l b id i recc i ona l .

L a comparación de las referencias a Cíbola en las dos vers io ­nes de la " e p í s t o l a " enriquece nuestro e n t e n d i m i e n t o del proce­so historiográfico del padre T o r i b i o y sugiere sutiles diferencias ideológicas que p u d i e r a n haber m o t i v a d o lo que de o t ro m o d o pa ­recen ser simples retoques editoriales . L a versión de la " ep í s to ­l a " que acompaña a la Historia se refiere dos veces a Cíbola . L a p r i m e r a alude a noticias recientemente recibidas de la expedición de C o r o n a d o al nor te : "Estos descubr ieron m u c h a t i e r r a e n c i m a de la N u e v a G a l i c i a , adonde ahora van a buscar las Siete C i u d a ­des. Y a son venidos mensajeros y cartas c ó m o h a n descubierto i n f i n i t a m u l t i t u d de gente. Llámase la p r i m e r a t i e r ra la p r o v i n c i a de Cíbola ; créese que será gran puer ta para a d e l a n t e " (Hist., p . 103). L a segunda vez, cerca del fin de la " e p í s t o l a " , i n t e r p o l a (porque no está en los Memoriales, que es anter ior ) : " Y o tengo carta de este m i s m o año hecha, c ó m o de aquel la parte de Cíbola h a n

cientas leguas, poco del camino pob lado" . T e r m i n a en la página 440: " q u e otros animales no podrian entrar n i salir sin se anegar, y por eso llevan pe­r r o s " . Apuntó en el margen García Icazbalceta: "Consúltese con lo siguiente la «Lista de pueblos pertenecientes á Tetzcoco» publicada por mí en el volumene [sic] I V de los «Anales del Museo Nacional de M é x i c o » " . E l texto de la "Relación postrera de Cíbo la" fue publicado aparte del resto del manuscrito por pr ime­ra vez en el año 1896 por el distinguido etnógrafo norteamericano George Parker W i n s h i p ( "Coronado E x p e d . " , pp. 569-571), u n poco antes de la pésima edi­ción princeps de los Memoriales de García Pimentel (1903). Winship la editó a par t i r de una copia que García Icazbalceta le hizo de u n manuscrito suyo (es decir, de los Memoriales que se encuentran en el Libro de oro). H a m m o n d y Rey tradujeron el fragmento directamente de una fotocopia del ms. T (Narratives, pp . 308-312).

1 1 C A R L O S E D U A R D O C A S T A Ñ E D A y J A C K A U T R Y D A B B S , Guide to the Latin American manuscripts in the University of Texas lihrary, H a r v a r d University Press, Cambridge , M A , 1939, p. 10.

1 2 Agradezco mucho la cooperación de la erudita bibliotecaria tejana L a u ­ra Gutiérrez-Witt, directora de la Bensen Lat in American Collection, cuya ayu­da me ha sido de inestimable valor en el estudio de estos códices.

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descubierto i n f i n i t a m u l t i t u d de gente, en las cuales no se ha h a ­l lado lengua de los n a h u a , por donde parece ser gente extraña y nunca o i d a " (Hist., p p . 112-113). I n d u d a b l e m e n t e la lengua de los habitantes de Cíbola importó m u c h o a Motol inía porque y a había aprend ido el n a h u a para l l evar a cabo su misión evangel i -zadora. E l autor de la carta habría sabido de este interés especial de f ray T o r i b i o y probab lemente fue u n o de los " d o c e " . B a u d o t supone que fue M a r c o s de N i z a (Hist., p . 112, n . 23) . Es p r o b a ­ble que la segunda vez sea u n a c i ta de la parte anter i o r , pues se repite la m i s m a frase de antes, " h a n descubierto i n f i n i t a m u l t i ­t u d de g e n t e " . Interpo la la referencia al nahua que falta en el texto de la " r e l a c i ó n " . Desde el p u n t o de vista es tructura l se v i s l u m ­b r a aquí su c lara c o n t i n u i d a d d e n t r o de la tradición historiográfi-ca éspáfldla en su propensión hacia la " e s t r u c t u r a a b i e r t a " , se­gún la teoría elaborada p o r Menéndez P i d a l en cuanto a la teoría de la composic ión de las crónicas alfonsíes 1 3 .

L a "epístola p r o e m i a l " a los Memoriales, a d i ferencia de la de la Historia, menc iona noticias de Cíbola solamente u n a vez: "des ­c u b r i e r o n m u c h a t i e r r a en la parte a do agora h a n ido españoles, y en esta sazón h a n llegado cartas c ó m o h a n hal lado pr inc ip i os de grandes pueblos y de m u c h a gente. L a p r i m e r a c iudad se dice Cíbo la , en la cual quedaban los españoles; créese ser g ran p u e r t a p a r a a d e l a n t e " (Mem., p . 6) . E n los Memoriales fa l tan dos detalles impor tantes : la alusión a las " S i e t e C i u d a d e s " y la segunda refe­renc ia a la carta recién l legada que menc iona que los habitantes no entendieron el n a h u a .

Esta comparación c o n f i r m a que las dos versiones de la " e p í s ­t o l a " d e r i v a n de u n a versión s ingular : ambas d icen que " d e s c u ­b r i e r o n m u c h a t i e r r a " , y de la c iudad, "créese que será gran puer­t a para a d e l a n t e " . A m b a s menc i onan los centros de población ( " h a n descubierto i n f i n i t a m u l t i t u d de g e n t e " [Hist.]; " h a n ha ­l lado pr inc ip ios de grandes pueblos y de m u c h a g e n t e " [Mem.]) y haber rec ib ido noticias ( " y a s o n venidos mensajeros y c a r t a s " [Hist.]; " e n esta sazón h a n llegado c a r t a s " [Mem.]). Las noticias son corrientes en ambas ( "adonde ahora v a n ' ' [Hist. ] ; " a do ahora h a n ido''[Mem. ]). Dos veces en los Memoriales se ind i ca que los exploradores todavía están en el norte ( " e n esta s a z ó n " y " a do agora h a n i d o " ) . Se d i ferenc ian en que la Historia explica que la t i erra recién descubierta está " e n c i m a de la Nueva G a l i c i a " , m i e n -

1 3 R A M Ó N M E N É N D E Z P I D A L , "Trad i c i ona l idad en las crónicas generales de España", BAH, 136 (1955), 131-197.

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tras los Memoriales s implemente d icen que está " en la parte a do agora h a n ido españoles" . L a Historia clasifica Cíbola como u n a " p r o v i n c i a " mientras s implemente es " c i u d a d " en la versión más t e m p r a n a . Estas ligeras diferencias internas aclaran y contextua -l i z a n geográfica y tempora lmente el viaje a Cíbola y de nuevo d a n pruebas de que la versión de la "epísto la ' ' que acompaña a la His­toria p o r sus retoques se distancia más del p r o t o t i p o c o m ú n , y p o r eso es poster ior . Esta evidencia t ex tua l apoya la paleográfica — l a t a c h a d u r a — que establece que la " e p í s t o l a " a los Memoriales es a n t e r i o r a la versión de la Historia.

Se extraña que el cuerpo m i s m o de la Historia, que es más " c o m p l e t a " , no i n c l u y a el texto de la carta de Cíbola m i e n t r a s , a l c o n t r a r i o , en el cuerpo de los Memoriales, dos folios antes del fin del m a n u s c r i t o (f f . 123v° -124v° ) , se i n c o r p o r a el texto de l a relación del n o r t e . L a carta de Cíbo la fue sometida a u n pausado análisis y a u n a elaboración e d i t o r i a l por Motol inía , q u i e n c o m ­paró su contenido con dos l ibros probablemente impresos. ( V é a ­se infra, " L a voz e d i t o r i a l en la « re lac ión» " . ) Este e n i g m a — q u e sólo los Memoriales contengan el texto de la relación de Cíbola m e n ­cionándola u n a vez en su " e p í s t o l a " , frente al hecho de que sólo l a Historia menc iona y re i tera dos veces la relación en su " ep í s to ­la p r o e m i a l " , a pesar de que no incluye el texto de dicho i n f o r m e — nos hace considerar el proceso y la cronología de composic ión de las dos dist intas compilaciones historiográficas de Motol inía. A p a r t i r de esta comparación concluimos que los Memoriales, por ser más completos ( la s ingular alusión a Cíbola e inclusión del texto de la relación) son más fieles al borrador compi lator io or ig ina l d o n ­de se j u n t a r o n los documentos antes de entretejerlos en la mátri-ce o tab la que conocemos como la "epístola p r o e m i a l " . L a repe­tición y la amplificación en la Historia r e m o n t a n a u n a etapa de redacción posterior . Sospechamos que el proceso ed i t o r ia l fue i n ­f lu ido por mot ivos tanto espirituales y políticos como artísticos. L a " e p í s t o l a " de la Historia aludió por n o m b r e a la búsqueda de las "S i e te C i u d a d e s " aunque omitió el texto de d icha carta que describe la pobreza de la t i e r r a y de los habitantes . Parece que Motolinía estaba consciente de la impor tanc ia de la conquista m a ­t e r i a l p a r a el receptor o los receptores de su obra . Estos cambios editoriales en las dos historias de Motol inía crean dist intos i n f r a -textos, indudab lemente pegados a cuestiones de la política (que , por supuesto, tendría u n elemento mater ia l ) . Eso todavía está por estudiarse.

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Hacia una re-evaluación de J G I 31

E n resumen, el manuscr i t o te jano (el Libro de Oro, J G I 3 1 , que contiene los Memoriales) refleja u n estado " p r i m i t i v o " , más cer­cano a la compilación o r i g i n a l p o r q u e incluyó el texto de la " r e ­l a c i ó n " ; su "epístola p r o e m i a l " que o m i t e la segunda i n t e r p o l a ­ción también se acerca más al p r o t o t i p o o r i g i n a l en preparación a p a r t i r del año 1528. Esto exige u n a re-evaluación del va lor re la ­t i v o de los Memoriales: si tanto la " c a r t a p r o e m i a l " como el texto de la " r e l a c i ó n " de Cíbo la se r e m o n t a n a u n estado prev io y se acercan más a los apuntes y la compilación originales de M o t o l i -nía, debemos conceder más i m p o r t a n c i a al texto del códice te ja -no . Caso análogo ocurrió en el estudio de las crónicas alfonsíes donde la " versión r e g i a " de l a Primera crónica general se estableció al pr inc ip io como la base de estudios textuales; pero ahora, la " v e r ­sión v u l g a r " , el b o r r a d o r más fiel a las fuentes, que se r e m o n t a a u n a etapa prev ia en la elaboración cronística, se considera l a base más p r o p i c i a para estudios textuales.

Se necesita u n a edición y estudio codigológico del m a n u s c r i t o tejano ( = T) de los Memoriales que p e r m i t a el estudio de la estruc­t u r a de la compilación y su lenguaje o r i g i n a l sin modernizac iones e interpolaciones . C o n este fin tengo en preparación u n a edición crítica, no m o d e r n i z a d a de los Memoriales incorporados en el Libro de oro ( U n i v e r s i t y o f Texas , J G I 31) , seguida de u n a concordancia con la pa labra en contexto , c ompi lada por ordenador , con índi­ces y notas, y u n a traducción al inglés, con concordancias. L a ed i ­c ión se presta a u n cotejo con los manuscr i tos de la Historia, a t r a ­vés de la edición de Baudot del ms . E (1984) y de la edición pa ­leogràfica de Aragón del ms. M (1971) .

I I I . L A " R E L A C I Ó N POSTRERA DE S I U O L A " : EL M A R C O CONCEPTUAL y ESTRUCTURAL

Así como la evidencia paleogràfica y la selección de contenido en la " e p í s t o l a " m u e s t r a n c ó m o Motol inía retocó el p r o t o t i p o co­m ú n , también dentro de la " r e l a c i ó n " la selección de tópicos, el desarrol lo de datos y el lenguaje revelan otras claves al proceso historiográfico. L a m a y o r parte del texto , u n f ragmento de poco más de u n fo l i o , unas 1500 palabras , t r a t a de u n a descripción de la t i e r r a , las plantas , los animales y la gente encontrados en las trescientas leguas entre Culhuacán en el sur de M é x i c o y C í -

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bo la cerca de Santa Fe, N u e v o M é x i c o .

La voz autorial de la carta

E n cuanto al contenido de la " r e l a c i ó n " , en la carta no se v i s ­l u m b r a ningún entusiasmo por el cargo esp i r i tua l : la única refe­renc ia d i rec ta a la religión es que en Cíbo la " n o t ienen sacr i f i ­c i o s " ( § 1 . 8 ) 1 4 ; falta el dato sobre el lenguaje de los indios que se i n t e r p o l a en la " e p í s t o l a " a la Historia. Pero tampoco se des i lu ­siona o se distrae el au to r con u n a misión m a t e r i a l : aunque ob ­serva que " s o n siete pueblos en esta p r o u i n c i a de Siuola en espa­cio de cinco l e g u a s " ( §2 .15 ) , no los ident i f i ca con las Siete C i u ­dades legendarias como lo hizo en la Historia. Esta elaboración poster ior a la Historia-sobre las ciudades legendarias va de acuer­do con la orientación bífida de las dos obras. E n el cuerpo p r i n c i ­pa l de la Historia Motol inía aludió varias veces a la leyenda de las ciudades de oro : las relacionó con las bíblicas, la de O f i r de Salomón, la de Társis (Hist., p . 352) , e ind i rec tamente con las Siete Ciudades de la A n t i l l a (pp . 308, 352) . También aquí su d i a ­t r i b a contra el oro b r i l l a con retoques eruditos y poéticos; por e jem­p l o , " c ó m o el negro oro se vuelve en amargo l l o r o " y "e l l os y el oro todos v a n de u n a color, porque con el oro c obraron m i l en­fermedades [. . . ] que los que por esta N u e v a España a p o r t a n en la color los conocen y luego d icen : «Este perulero e s » " (Hist., p. 349). A l c o n t r a r i o , en los Memoriales escasean por lo general referencias al m i t o del oro y l a condenación de las riquezas m a t e ­riales. E n el capítulo correspondiente al que c itamos de la Historia (cf. Mem., p p . 228-232) , no aparece la d i a t r i b a contra el oro que debe ser u n a adición poster ior .

Desde el p u n t o de vista es t ruc tura l , en p r i m e r término en la " r e l a c i ó n " se destacan los detalles del N u e v o M u n d o ; en segun­do p l a n o , vemos el proceso de asimilación, de comparaciones con el m u n d o europeo o el m u n d o del que leía. L a descripción t iende más hacia la enumeración que hacia la narración de u n viaje ar ­d u o . E l autor de la carta ( ¿Marcos de Niza? ) no ta en p a r t i c u l a r la i n d u m e n t a r i a de las mujeres : " l a gente anda del todo desnu­da , salua las mujeres que de la c i n t u r a abaxo t r a e n cueros de ve­nados adobados blancos, a m a n e r a de faldil las hasta los p i e s " (§

1 4 C o n base en nuestra edición de los Memoriales de próxima aparición, incluimos aquí en el Apéndice el texto de la "re lac ión" y la citamos en la línea entre paréntesis (por ejemplo, §1.8).

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1.3). De Cíbola , apunta que " a n d a n las mugeres vestidas de m a n ­tas de maguey hasta los pies; a n d a n ceñidas. T r a e n los cabellos cojidos engima de las orejas, como r o d a j a s " (§2.10-11) . Si el autor de la carta fuera franciscano como se cree, no bajó la m i r a d a ante ningún aspecto del N u e v o M u n d o . Fa l tan alusiones al paso de l t i e m p o , a las inconveniencias físicas del v ia je , t a n p r o m i n e n t e s en otras relaciones. Desarro l la con m a y o r detalle las cur ios ida ­des, por e jemplo , los rasgos físicos y los usos del bisonte amer i ca ­no y u n a especie de perro grande que servía de a n i m a l de carga y arrastraba hasta dos arrobas o más de veintidós kilos (§4.15-24) .

C i t a a otros testigos para a m p l i a r u n dato ( " e l que esto dize v i o doze pueblos en gierto compás del r i o ; otros v i e r o n m a s " [§ 3 .7 ] ) . A u n q u e cabe la pos ib i l idad de que esto const i tuya u n a téc­n i ca art i f i c iosa , b i e n d o c u m e n t a d a en la historiografía española, l a sencillez del estilo y la s incer idad del t ono no apoyan ta l h ipó ­tesis. Es más probable que el au to r de la carta que le sirvió de fuente a Motol inía , como a f i r m a , s implemente amplió la n a r r a ­ción con datos que no presenció a p a r t i r del in f o rme oral de otros. N o t a m o s que el estilo sucinto hace eco de los apuntes p r i m i t i v o s p a r a la "epístola p r o e m i a l " de 1528 cuando Motolinía apenas ha ­bía llegado al N u e v o M u n d o .

L a voz a u t o r i a l de la carta se oye por med io de dist intas ac­tualizaciones cronológicas y claves lingüísticas que evocan el p r o ­ceso de composic ión. L a selección anárquica del t i e m p o v e r b a l — e l presente, quizá histórico, mezclado con unos pretéritos— apo­y a la actualización de los datos y también sitúa el acto de c ompo ­sición cerca del transcurso de los sucesos: " T o d a la demás gente se b o l u i e r o n a la población del r i o para esperar a Francisco V á z ­quez, porque ansi se lo m a n d o . N o se sabe si es buel to e l " ( §4 .31 -32) . " E s la t i e r ra t a n l lana que se pierden los hombres apartándose media legua, como se perdió vno a cauallo que nunca mas paresgio, y dos caballos ensillados y enfrenados que nunca mas paresgieron. N o queda r ras t ro n i n g u n o por donde v a n " (§5 .1 -2 ) .

E n cuanto al lugar de composic ión de la carta hecha " r e l a ­c i ó n " , u n a referencia imprec isa requiere u n a aclaración: " E s t a gente tiene perros , como los de esta t i e r r a " ( §4 .25) . ¿Quién es " e s t a " gente y cuál es " e s t a " t ierra? A u n q u e ha comparado u n río con el G u a d a l q u i v i r ( " e l r i o es quas i t a n ancho como el de Seui l la , aunque no es t a n h o n d o " [§3.6]) y las vacas con " l a s de C a s t i l l a " ( §4 .10) , parece que " e s ta g e n t e " debe salir de la voz a u t o r i a l del e jecutor de la carta que observaba los indios de C í b o ­la con sus perros , no de la voz ed i to r ia l de Motol inía . Pero al re -

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ferirse a " es ta t i e r r a " en la m i s m a frase, cambió su p u n t o de r e ­ferencia. Escribía consciente de la f a m i l i a r i d a d de Motol inía con los perros en N u e v a España que los españoles habían i m p o r t a d o para protegerse de los animales salvajes. Motolinía escribió en o tro l u g a r de los Memoriales: " L o s españoles para remediar e defender a sus ind ios , buscaron buenos perros de Cast i l la y con ellos h a n muer tos muchos leones y t i g r e s " (Mem., p . 226) .

La voz editorial en la "relación"

A continuación, u n a curiosa nota de sólo 150 palabras c o m p a r a el contenido de la " r e l a c i ó n " con el " t r a t a d o " de M a r c o Polo (§6 .1 ) y con u n a relación que " N i c o l á s , veneciano, d io a M i g e r Pogio ( § 7 . 1 ) " 1 5 . C i t a los textos con precisión, a este último " e n el l i b r o segundo, cerca del fin" y al anter i o r " e n el cap i tu lo x v " , y ' ' en el cap i tu lo giento y t r e y n t a y q u a t r o " , sugir iendo u n cotejo t e x t u a l en u n a b ib l io teca en la N u e v a España. Se sabe que Ber -n a l Díaz y los conquistadores que v i n i e r o n con Cortés t r a j e r o n las novelas de caballería i m p r e s a s 1 6 ; el v i r r e y A n t o n i o de M e n ­doza, q u i e n mandó la expedición de C o r o n a d o , t r a j o a M é x i c o 200 l ibros , y en 1538, J u a n de G a o n a algunos l ibros suyos 1 7 . L a introducción de la prensa en M é x i c o en 1539 por los C r o m b e r g e r haría posible el cotejo y mane jo de fuentes impresas en el N u e v o M u n d o por parte de Moto l in ía 1 8 , pero creemos que existieron i m ­presos europeos cerca de su ta l ler historiográfico.

Motol inía estuvo en contacto con los C r o m b e r g e r , a través del f u t u r o obispo proerasmista J u a n de Zumárraga, que servía de re ­presentante a los C r o m b e r g e r en la N u e v a España en este p e r i o ­do ( G r i f f i n , p . 82) . E n el año de 1533, Zumárraga compró p a r a su b ib l io teca en la N u e v a España u n a gran c a n t i d a d de l ibros por 100 000 maravedíes ( G r i f f i n , p . 83) . Po lono y C r o m b e r g e r h a ­bían publ i cado la p r i m e r a edición castellana del l i b r o de viajes

1 5 Según O ' G O R M A N (Mem., p. 3 9 3 , n . 1 2 ) , "se trata de Nicolo de C o n t i ( f l . 1 4 1 9 - 1 4 4 4 ) el célebre veneciano a quien el papa Eugenio I V obligó a que relatara sus viajes a Poggio Bracciol ini , el secretario p a p a l " .

1 6 I R V I N G A . L E O N A R D , Books of the brave, Gordian Press, New Y o r k , 1 9 6 4 , pp. 9 2 - 9 7 . Véase también E M I L I O V A L T Ó N , Impresos mexicanos del siglo xvi; I m ­prenta Univers i tar ia , México, 1 9 3 6 , p. 2 0 2 ; y R O M Á N Z U L A I C A G Á R A T E , LOS franciscanos y la imprenta en México en el siglo xvi, Robredo, México, 1 9 3 9 .

1 7 G E O R G E S B A U D O T , " L a biblioteca de los evangelizadores de México: u n documento sobre fray Juan de G a o n a " , Historia Mexicana, 1 8 ( 1 9 6 8 ) , 6 1 0 - 6 1 7 .

1 8 C L I V E G R I F F I N , The Crombergers of Seville. The history of a printing and mer-chant dynasty, Clarendon Press, Ox ford , 1 9 8 7 , p. 1 6 2 .

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de M a r c o Polo en 1503, u n a traducción real izada por el censor erasmista F e r n a n d o de Santa E l l a . Seguro que entre los vo lúme­nes de la b ib l io teca del padre erasmista Zumárraga habríase i n ­c lu ido el Libro del famoso Marco Polo que Motol inía c i t ó 1 9 .

L a fecha y el l u g a r de composic ión de la carta , su i n m e d i a t a elaboración e d i t o r i a l y la inclusión de la " r e l a c i ó n " en los Memo­riales, la interpolación en la " e p í s t o l a " de ambas historias de los datos sobre Cíbola : todo sugiere el fervor de ac t iv idad en el que ­hacer historiográfico de Motol inía . Las actualizaciones l l evan los acontecimientos al m o m e n t o de escribir y la inclusión de citas tex­tuales de los impresos, t a n específicas, muestran que el padre f r a n ­ciscano aprovechaba las " a p e r t u r a s " en su b o r r a d o r y t u v o u n idear io y u n p l a n de t raba jo .

E l problema de género literario

L a marcada v a r i a b i l i d a d i n t e r n a en el desarrol lo de tópicos d i f i ­cu l ta la caracterización y clasificación genérica de la " r e l a c i ó n " . Carece de u n a clara orientación cronológica p a r a clasif icarla co­m o anales y tampoco hay interpretación de sucesos que la c las i f i ­caría como h is tor ia . F a l t a n suficientes datos específicos sobre l a rea l idad geográfica para que p u d i e r a servir de l i b r o de guía. E l autor no narró u n viaje en p r i m e r a persona como otros explorado­res-historiógrafos; en eso se d istancia del l i b r o de viajes. Se cen­t r a más en u n a descripción de entidades ( la gente y los lugares) que en las acciones. L a " r e l a c i ó n " es poco más que lo que d i j o el padre T o r i b i o en la " e p í s t o l a " , u n a carta recién l legada, cuya voz autor ia l es auténtica y da test imonio de la rea l idad de los " p o ­b ladores" del norte . Motolinía la incluyó porque estaba de acuerdo con su propósito anunc iado en el accesus. Los apuntes que sacó de los impresos i n d i c a n el proceso de elaboración, de transición e d i t o r i a l que destina el texto " e d i t a d o " a los Memoriales.

Esta evidencia i n t e r n a del modas operandi de f ray T o r i b i o sólo parc ia lmente apoya lo que apuntó García Icazbalceta en la " A d ­v e r t e n c i a " a su copia a m a n o de los Memoriales de 1881:

Este manuscrito, importantísimo [sic] y muy digno de la prensa, es posterior al año de 1541. Por el desorden que se nota en él, sobre todo al fin; por la confusión [sic] con que están mezclados asuntos

1 9 Véase m i artículo sobre los impresos proerasmistas en la obra de M o ­tolinía en las Actas del X Congreso de la AIH, Barcelona, 1989 (en prensa).

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muy diversos, por el desaliño del estilo, y aún por la falta de nume­ración [sic] en la mayor parte de los capítulos, me inclino a creer que es uno de los borradores de que sacó el autor la Historia de los Indios, mucho mejor ordenada ya ( J G I 32, p. 2).

M á s q u e ser u n s i m p l e b o r r a d o r c o m o sug ie re el d i s t i n g u i d o m e x i c a n o , se v i s l u m b r a l a p r i m e r a e t a p a de r e d a c c i ó n e d i ­t o r i a l q u e r e m o n t a a c r i t e r i o s po l í t i cos , i d e o l ó g i c o s y artísti­cos d e f i n i d o s q u e d e s e m p e ñ a r o n u n p a p e l e n l a d i f e r e n c i a ­c i ó n de las dos h i s t o r i a s .

I V . C ARACTERIZACIÓN D E L ESTILO: LA FRASE

E n cuanto a la oración, el estilo paratáctico de la carta es tenso, parco , seco, h e r m a n a n d o la frase con lá ester i l idad del paisaje. Apenas trasciende el apunte f r a g m e n t a r i o : ' 'poco del camino po ­b lado : ay m u y poca gente. Es t i e r r a estéril, hay m u y malos c a m i ­n o s " (§1 .1 -2 ) ; " L a t i e r r a donde s iembran es toda arena; son las aguas salobres; es t i e r r a m u y seca. T i e n e n algunas gal l inas, a v n -que pocas; no saben que cosa es pescado" (§2 .13-14) .

C o m o si el estilo se acomodara al contenido , conforme a la f ecundidad de la t i e r r a , el estilo se re la ja , se suaviza l ogrando la h ipotax is por la b imembración léxica, por la subordinación y p o r la comparación de i g u a l d a d . Pero jamás alcanza la fluidez estilís­t i ca n i adopta las pretensiones artístico-literarias que se n o t a n en otras partes del texto íntegro de los Memoriales, pero no en la " e p í s ­t o l a " . Las técnicas más sobresalientes b r o t a n de la necesidad de aclarar lo n a r r a d o . L a bimembración léxica, a p r o x i m a d a m e n t e tautológica, responde a la necesidad de aclarar y de hacer patente u n concepto: "pabe l lones o t iendas de c a m p o " (§4 .14 ) ; " m a n t e ­n i m i e n t o o s u s t e n t a m i e n t o " ( §4 .15 ) ; "están las casas j u n t a s , asi­das vnas con o t r a s " (§2 .6 ) . Estas constantes redundancias y e x p l i ­caciones en el pequeño f ragmento sobre el N u e v o M u n d o acercan nuestro texto al estilo historiográfico alfonsí. E n u n a caracteriza­ción de las tendencias de la época del D e s c u b r i m i e n t o , Dámaso A lonso observó: " E s p a ñ a no se vuelve de espaldas a su tradición m e d i e v a l , y esto es lo que la d is t ingue de otros pueblos europeos [. . . ] sino que salva toda la tradición de la E d a d M e d i a , y en este t ronco i n j e r t a la f o r m a y el espíritu del R e n a c i m i e n t o " 2 0 .

2 0 D Á M A S O A L O N S O , " U n aspecto del petrarquismo: la correlación poéti­ca' ' , en Seis calas en la expresión literaria española, 4 a ed., Gredos, M a d r i d , p. 106.

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E l símil sirve para c o m p a r a r lo nuevo con algo f a m i l i a r del m u n d o conocido, o con lo ya descrito. Se nota el frecuente uso de como ( §4 .11) , tan. . . como ( §3 .6 ) , tanta. . . que ( §4 .9 ) , a manera de ( §3 .8 ) , de la manera de ( §2 .5 ) , como a manera de ( §3 .8 ) . Por e j em­p lo , " e l r i o es quasi t a n ancho como el de Seui l la , aunque no es t a n h o n d o " (§3 .6) ; "vacas son como las de C a s t i l l a " (§4.10) ; " t e ­rrados como los de S i u o l a " ( §4 .7 ) . Se siente cierta i n v e n t i v a y , p a r a nosotros, ironía, en la descripción de las puertas de u n pue­b lo i n d i o : " s o n de la m a n e r a de escotillones de n a u i o s " ( §2 .5 ) . M u c h a s veces las comparaciones son literales ( "bueyes con cor-coua como camel l o s " [§7 .1 ] ) , pero se nota u n símil más poético ( " v n a t i e r ra l lana como la m a r , en los quales llanos hay tanta m u l ­t i t u d de vacas que no t ienen n u m e r o " [§4.9] ) . O t r a técnica esti ­lística es el uso de u n a frase hecha: "es gente que defiende b i e n su c a p a " (§3 .14 ) .

V . CONCLUSIÓN

E l valor de la " R e l a c i ó n postrera de S i u o l a " reside en los breves bosquejos que per f i lan el paisaje, los habitantes y las costumbres que ya desde hace m u c h o t i e m p o se h a n t rans formado o desapa­recido del cont inente amer icano . Este registro de detalles refleja el espíritu aventurero del autor o autores, que cuentan los hechos s in fervor n i espontaneidad. Se distancia de m o d o i gua l del afán rel igioso y de la avar ic ia m a t e r i a l que m o t i v a r o n la expedición a las ciudades mitológicas. A l c i tar este f ragmento para ac tua l i ­zar su "epístola p r o e m i a l " a la Historia de los indios de la Nueva Es­paña y a los Memoriales, Motol inía continúa la gran tradición his -toriográfica hispánica de la " e s t r u c t u r a a b i e r t a " . L a intenc iona­l i d a d del proceso de creación y la destacada voz ed i tor ia l del padre T o r i b i o se v i s lumbran en la " re lac ión" y en los retoques a la "epís ­to la p r o e m i a l " . E l códice tejano de los Memoriales de T o r i b i o de Benavente Motolinía permite analizar u n test imonio veraz del pro ­ceso de adaptación del español peninsular al N u e v o M u n d o : re­cuerdos de la t i e r r a m a d r e y la penosa separación de ella, el lega­do lingüístico de la travesía y de los primeros contactos con el N u e ­vo M u n d o , y las tempranas semillas de la síntesis cu l tura l que será l a América hispánica.

NANCY JOE DYER Texas A & M Univers i ty

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APÉNDICE

Libro de oro, Univers i ty of Texas J G I 31 (f. 123 v° )

E S T A ES L A R E L A Q I O N P O S T R E R A D E S I U O L A

Y D E M A S D E Q U A T R O Q I E N T A S L E G U A S A D E L A N T E

§1 1 Desde Culhuacan a Siuola ay mas de trecientas leguas, poco del ca­mino poblado; ay m u y poca gente. 2 Es t ierra estéril, hay m u y malos cami­nos. 3 L a gente anda del todo desnuda, salua las mujeres que desde la c in tu ­ra abaxo traen cueros de venados adobados blancos, a manera de faldillas has­ta los pies. 4 Las cassas que tienen son de petlatles hechos de cañas; son las casas redondas y pequeñas, que apenas cabe u n hombre en pie dentro. 5 Donde están congregados y donde siembran es tierra arenosa. 6 Cogen mayz avn que poco y frisóles y calabazas. 7 Tanb ien se mantienen de caga conejos, liebres y venados. 8 No tienen sacrificios. 9 Esto es desde Culhuacan a Siuola.

§2 1 Siuola es u n pueblo de hasta ducientas casas; son a dos y tres y cua­tro y cinco (/ f. 124r°) sobrados. 2 Tienen las paredes de v n palmo de ancho. 3 Los palos de la maderacion son tan gruesos como por la muñeca y redon­dos. 4 Por tabla contienen cañas m u y menudas con sus hojas, y encima t ierra presada. 5 Las paredes son de tierra y barro; las puertas de las casas son de la manera de escotillones de nauios. 6 Están las casas juntas , asidas vnas con otras. 7 T ienen delante de las casas vnas estufas de barro de tierra donde se guarecen en el ynuierno del frió porque le haze m u y grande que nieua seys meses del año.

8 Desta gente, algunos traen mantas de algodón y de maguey y cueros de venados adobados y traen capatos de los mesmos cueros hasta encima de las rrodil las. 9 Tanbien hazen mantas de pellejos de liebres y de conejos con que se cubren. 1 0 A n d a n las mugeres vestidas de mantas de m.aguey hasta los pies; andan ceñidas. 1 1 Traen los cabellos cojidos encima de las orejas como ro­dajas.

1 2 Coxen mayz y frisóles y calabazas lo que les basta para su mantenimien­to porque es poca gente. 1 3 La t ierra donde siembran es toda arena; son las aguas salobres; es t ierra m u y seca. 1 4 Tienen algunas gallinas, avnque pocas; no saben que cosa es pescado. 1 5 Son siete pueblos en esta prouincia de Siuo­la en espacio de cinco leguas. 1 6 El mayor sera de duzientas casas y otros dos de a ducientas, y los otros a sesenta y a cincuenta y a treynta casas.

§3 1 Desde Siuola al rio y prouincia de Tibex ay sesenta leguas. 2 El p r i ­mer pueblo es quarenta leguas de Siuola; llamase Acuco. 3 Este pueblo esta encima de un peñol muy fuerte. 4 Sera de ducientas casas, asentado a la ma­nera de Siuola que es otra legua. 5 Desde al l i al rio de Tiguex ay veynte le­guas. 6 El r io es quasi tan ancho como el de Seuilla aunque no es tan hondo; va por t ierra l lana, es buen agua tiene algund pescado, nasce al norte. 7 El que esto dize vio doze pueblos en gierto compás del r io ; otros vieron mas, d i -zen el r io ariba; abaxo todos son pueblos pequeños, saluo dos que ternan a duzientas casas. 8 Estas casas con las paredes como a manera de tapias de tie-

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rra de arena m u y rrezias son tan anchas como vn palmo de vna mano. 9 Son las casas de a dos y tres terrados; tienen la maderacion como en Siuola. 1 0 Es tierra m u y fr ia ; tiene sus estufas como en Siuola y asentando el r i o , que pa-sauan bestias cargadas por el, y pudieran pasar carretas. 1 1 Cogen mayz lo que an menester, y frisóles y calabazas. 1 2 Tienen algunas gallinas, las quales guar­dan para hacer mantas de la pluma. 1 3 Coxen algodón, aunque poco; traen mantas de ello, y gapatos del cuero, como en Siuola. 1 4 Es gente que defien­de bien su capa, y desde sus casas que no curan de salir fuera. 1 5 Es tierra toda arenosa.

§4 1 Desde la prouincia y rio de Tiguex , a quatro jornadas toparon qua-tros pueblos. 2 E l pr imero terna treynta casas. 3 El segundo es buen pueblo grande, destruido de sus guerras. 4 Thenia hasta treynta y cinco casas pobla­das el tercero. 5 Hasta estos tres son de la manera de los del rio en todo. 6 E l cuarto es vn pueblo grande el qual esta entre unos montes; llamase Cicuic. 7 T h e n i a hasta cinquenta casas con tantos terrados como los de Siuola; son las paredes de t ierra y barro como las de Siuola. 8 T ienen harto mayz y fríso­les y calabazas y algunas gallinas.

9 A cuatro jornadas de este pueblo toparon vna tierra llana como la mar, en los quales llanos ay tanta mul t i tud de vacas que no tienen numero. 1 0 Estas vacas son como las de Castilla, y algunas mayores, que tienen en la cruz una corba pequeña y son mas bermejas, que t i ran a negro. 1 1 Cuélgales una la­na, mas larga que v n palmo entre los quernos y orejas y barba y por la papada abaxo y por las espaldas como crines; y de las rrodillas abaxo, todo lo demás es de lana m u y pequeñita, a manera (/ f. 124v°) de merino. 1 2 Tienen m u y buena carne y t ierna, y mucho sebo.

1 3 Andando muchos dias por estos llanos, toparon con vna rancheria de hasta duzientas casas con gente. 1 4 Heran las casas de los cueros de las vacas adobados, blancas, a manera de pabellones o tiendas de campo. 1 5 El mante­nimiento o sustentamiento destos yndios es todo de las bacas, porque n i siem­bran n i coxen mayz. 1 6 De los cueros hazen sus casas, de los cueros visten y caigan, de los cueros hazen sogas y tanbien de la lana. 1 7 De los niervos ha­zen hilo con que cosen sus vestiduras y también las casas. 1 8 De los huesos hazen alesnas. 1 9 Las boñigas les sirven de leña porque no ay otra en aquella tierra. 2 0 Los buches les sirven de jarros y basijas con que beben. 2 1 De la car­ne se mantienen: comenla medio asada, avn poco caliente encima de las boñi­gas, la otra cruda. 2 2 Y tomándola con los dientes, t i ran con la vna mano y en la otra tienen v n nabajon de pedreñal y cortan el bocado; ansi lo tragan como aues, medio mazcado. 2 3 Comen el sebo crudo, sin calentallo; beben la sangre ansi como sale de las vacas, y otras vezes después de salida, fria y cru­da. 2 4 N o tienen otro mantenimiento. 2 5 Esta gente tiene perros, como los de esta t ierra saluo que son algo mayores, los quales perros cargan como a bestias y les hazen sus enjalmas como albardillas; y las cinchan con sus correas y an­dan matados como bestias en las cruzes. 2 6 Quando van a caga carganlos de mantenimientos, y cuando se mueven estos yndios, porque no están de asien­to en vna parte que se andan donde andan las bacas para se mantener, estos perros les llevan las casas y llevan los palos de las casas, arrastrando atados a las albardillas allende de la carga que lleuan engima. 2 7 Podra ser la carga, segund el perro, arroba y media, y dos.

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2 8 A y de este Sibola a estos llanos adonde llegaron treynta leguas y avn mas. 2 9 Los llanos proceden adelante, n i se sabe que tanto. 3 0 El capitán Fran­cisco Vázquez fue por los llanos adelante con treynta de a caballo, y Fray J u a n de Padilla con el. 3 1 Toda la demás gente se boluieron a la población del rio para esperar a Francisco Vázquez porque ansi se lo mando. 3 2 No se sabe si es buelto el.

§5 1 Es la t ierra tan llana que se pierden los hombres apartándose media legua, como se perdió vno a cauallo que nunca mas paresgio, y dos caballos ensillados y enfrenados que nunca mas parescieron. 2 No queda rrastro n i n ­guno por donde van, y a esta causa thenian nescesidad de amojonar el camino por donde y van, para boluer, con boñigas de vacas que no avia piedras n i n otra cosa.

§6 1 Marco Polo, veneciano, en su tratado en el capitulo .xv. trata y d i -ze que a las mesmas vacas y de la mesma manera en la corcova, y en el mesmo capitulo dize que tanbien ay carneros tamaños como caballos.

§7 1 Nicolás, veneciano, dio rrelacion a Micer Poe^io, florentino, en el l i ­bro segundo, cerca del fin, dice como en la Etiopia ay oueyes con corúa como camellos, y tiene los cuernos largos de tres codos, y heran los quernos encima sobre el espinazo, y haze un querno de estos vn cántaro de vino.

§8 1 Marco Polo en el capitulo ciento y treynta y quatro dize que en la t ierra de los tártaros hazia el norte, se hallan canes tan grandes o poco menos que asnos, a los quales hechan vno como carro y entran con ellos en vna t ierra m u y lodosa, toda cenagales, que otros animales no podrian entrar n i salir sin se anegar y por eso llevan perros.

Notas a la transcripción

§1.9 §3.7 §3.10 §3.13 §7.1

Culhuacan (tachado por copista: hasta) a vio (tachado por copista, corregido sobre el renglón: puertas) doze pueblos texto: y el asentando el rio algodón (tachado por copista: tras) avn sobre el (tachado por copista: pescueco) espinazo