Post on 29-Sep-2018
JUP Janela Única Portuária em Portugal os portos como nós de uma rede de serviços logísticos
Luís Marinho Dias
Segurança de Informação e Gestão de Risco Instituto de Estudos Superiores Militares
Lisboa 2013.05.23
2
Agenda
Objectividade no cliente rede de serviços logísticos arquitectura de serviços papel dos portos na rede processo de transformação PT a JUP como plataforma PT a JUP como plataforma
Um desafio para a Europa
3
objectividade no cliente
As AEM não são para os navios… são para a carga…
com serviços logísticos integrados porta-a-porta (i.e. Incoterms® DDP-Delivered Duty Paid)
Os clientes não valorizam a JUP, o e-Maritime, o SSS, as AEM, ou outra coisa qualquer…
a menos como instrumentos para obtenção de benefícios reais e vantagens de mercado
Os clientes esperam que os prestadores de serviços logísticos sejam perfeitos, tanto quanto a
dimensão do esforço aplicado na sua luta diária pela sobrevivência
Os clientes não querem comprar complexidade, mas sim serviços qualificados, fiáveis e
transparentes, preferencialmente com a usabilidade das redes privadas de correio expresso
Cartoon cedido por cortesia de Luís Veloso
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rede de serviços logísticos
A
B cadeia 1
cadeia 2
cadeia 3
A competitividade de um porto depende da
sua própria eficiência enquanto nó da rede
… mas igualmente da decisão de quem
contrata serviços porta-a-porta, esta sim
fortemente dependente da qualidade da
oferta exógena disponível no porto
Factores críticos de sucesso…
Padrões de mercado
É essencial ter uma visão holística e
optimizada, baseada na colaboração entre
os prestadores de serviços logísticos
Qual o modelo de governação desta visão
holística?
5
arquitectura de serviços
PRE CARRIAGE
ON PORT
ON BOARD FEEDER
ON BOARD DEEP SEA ON CARRIAGE
Loaded Loaded
DÉPÔT SERVICE
ON TERMINAL
TERMINAL GATE SERVICE
MULTIMODAL TRANSPORT INTEGRATOR DOOR TO DOOR SERVICE
TERMINAL SERVICE
CUSTOMS BROKER SERVICE
E-PORT AUTHORITY
SERVICES
PRE CARRIAGE ROAD SERVICE
ON CARRIAGE ROAD SERVICE
DEEP SEA BOOKING SERVICE
FEEDER BOOKING SERVICE
CUSTOMS LOCAL SERVICE
SHIPPING AGENT
SERVICE
DÉPÔT SERVICE
TRANSHIPMENT PORT SERVICE
DESTINATION PORT SERVICE
ORIGIN LOADING SERVICE
DESTINATION DISCHARGE SERVICE
CONTAINER ANNOUNCEMENT
SERVICE
CARGO MANIFEST SERVICE
ON PARK
INSURANCE SERVICE
ePort Single Window platform JUP
Trade Layer
Logistic Layer
Institutional Layer
A SELLER
B BUYER
DOCUMENTARY CREDIT BANK SERVICE
SSN NCA SERVICE
EMSA SSN EU SERVICE
SSN NCA SERVICE
SSN NCA SERVICE
SSN LCA SERVICE
Business prospective Hinterlands rules e-Learning
Logistic services prospective Freight e-Learning Booking ask Booking provisional Booking firm B/L Invoices Insurance Cargo tracking Cargo tracing Cargo ETA
National bodies EU Central Bodies
SDS LCA SERVICE
E-CUSTOMS EU SERVICE
E-CUSTOMS NATIONAL BODY SDS SERVICE
E-CUSTOMS NATIONAL BODY OTHER SERVICES
PORT GATE SERVICE
Invoices Documentary credits Origin certificates
A B
VTS LCA SERVICE
VTS NCA SERVICE
Trade business case
eCustoms NSW Customs platform SDS
SHIP CALL SERVICE
eMaritime NSW platform BDNNM
E-HEALTH EU SERVICE
E-IMMIGRATION EU SERVICE
E-VETERINARY EU SERVICE
E-FITOSANITARY EU SERVICE
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arquitectura de serviços
PRE CARRIAGE
ON PORT
ON BOARD FEEDER
ON BOARD DEEP SEA ON CARRIAGE
Loaded Loaded
DÉPÔT SERVICE
ON TERMINAL
TERMINAL GATE SERVICE
MULTIMODAL TRANSPORT INTEGRATOR DOOR TO DOOR SERVICE
TERMINAL SERVICE
CUSTOMS BROKER SERVICE
E-PORT AUTHORITY
SERVICES
PRE CARRIAGE ROAD SERVICE
ON CARRIAGE ROAD SERVICE
DEEP SEA BOOKING SERVICE
FEEDER BOOKING SERVICE
CUSTOMS LOCAL SERVICE
SHIPPING AGENT
SERVICE
DÉPÔT SERVICE
TRANSHIPMENT PORT SERVICE
DESTINATION PORT SERVICE
ORIGIN LOADING SERVICE
DESTINATION DISCHARGE SERVICE
CONTAINER ANNOUNCEMENT
SERVICE
CARGO MANIFEST SERVICE
ON PARK
INSURANCE SERVICE
Trade Layer
Logistic Layer
Institutional Layer
A SELLER
B BUYER
DOCUMENTARY CREDIT BANK SERVICE
SSN NCA SERVICE
EMSA SSN EU SERVICE
SSN NCA SERVICE
SSN NCA SERVICE
SSN LCA SERVICE
E-HEALTH EU SERVICE
E-IMMIGRATION EU SERVICE
E-VETERINARY EU SERVICE
E-FITOSANITARY EU SERVICE
SDS LCA SERVICE
E-CUSTOMS EU SERVICE
E-CUSTOMS NATIONAL BODY SDS SERVICE
E-CUSTOMS NATIONAL BODY OTHER SERVICES
PORT GATE SERVICE
A B
VTS LCA SERVICE
VTS NCA SERVICE
Trade business case
SHIP CALL SERVICE
ePort Single Window platform JUP
eCustoms NSW Customs platform SDS
eMaritime NSW platform BDNNM
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papel dos portos na rede
Cooperação interna à plataforma
Cooperação entre plataformas
LSP Global exemplo INTTRA
shipping portal
Cooperação
com os
prestadores
de serviços
logísticos
globais
Rede de plataformas de negócio que interoperam entre si, para
permitir aos clientes a pesquisa e contratação de serviços D2D
É uma nova forma de fazer negócio e os portos têm que se
constituir como âncora desse paradigma
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Os portos devem integrar serviços, de forma a serem facilmente manipulados pelos clientes, através de procedimentos
normalizados
A JUP deverá ser perspectivada como instrumento de eficiência colectiva do nó porto
A construção da Janela Única
Satisfazer as expectativas dos actores do negócio, compatibilizando-as com as prioridades das Instituições Centrais é um trabalho sensível e consumidor de recursos
Os benefícios da Janela Única devem ser
lidos da seguinte forma:
One stop shop entre um determinado agente económico e todos os mecanismos governamentais
One stop shop entre um determinado mecanismo governamental e todos os restantes actores
Plataforma de e-business
Autoridade Marítima Nacional
Agentes de
Navegação
Despachantes
Oficiais
Carregadores
Recebedores
Operadores
de Terminal
Sanidade
Fronteiras
VET
PHITO Alfândega
Agentes Económicos
Mecanismos Institucionais
SEF Capitania
do Porto
Autoridade Aduaneira Nacional
Outros
Prestadores
de Serviços
Transitários
& Brokers
Autoridade
Portuária
Outros
Service Desk
Sistema Nacional SDS Sistema nacional SIIAM
Autoridade Nacional VTS
VTS Costeiro
EMSA
Safe Sea Net
PSW hospedada na
Autoridade Portuária
200k mensagens mês 766 utilizadores 3000k€ de investimento
papel dos portos na rede
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processo de transformação PT
1ª fase – Estudo de Normalização
IV.
Implementaçã
o
I.
Plano de Convergência
H.
Disseminação pelos
Stakeholders
III.
Disseminação
II.
Reengenharia
de processos
G.
Modelo de Referência Nacional
A.
Organização e
lançamento do
projecto
0.
Organização
e
Lançamento
I.
Análise da Situação Actual
B.
Enquadramento Estratégico
C.
Compreensão inicial D.
Benchmarking
E.
Compreensão Global e
Melhores Práticas
2.ª fase
Construção e
Implementação da
Solução
A.
Processos de Concurso
B.
Adjudicação
C.
Desenv. informático
D.
Instalação nos Portos
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a JUP como plataforma PT
21 Processos A (meio de transporte)
18 Navio
02 Comboio
01 Camião
10 Processos B (mercadorias)
04 Processos C (back office)
35 PROCESSOS
Receber Resposta
Pedido de Manobra
Existe Alguma Resposta ao
Pedido de Manobra
Recusada?
Analisar a Exequibilidade de Compatibilização
das Respostas ao Pedido de Manobra
Não
Manobra Exequível?
Sim
Manobra de 1.º
Estacionamento?Não
Manobra de Saída?
Receber Informação do
Estado do Aviso de ChegadaSim
[ or ]
Aviso de Chegada Confirmado?
Receber Informção do
Estado do Aviso de SaídaSim
[ or ]
Aviso de Saída Confirmado?
Existe Macação de Manobra no
Estado de Provisória?Receber Marcação de Manobra no
Estado de ProvisóriaSim
Rever Condições Provisórias e Regras
para a Execução da Manobra
Afectação Automática
de Meios
Afectação Manual
de Meios
Mudar o Estado da Manobra de Provisória para
Prevista Confirmando a Hora Efectiva de Marcação
Estabelecer Condições e Regras
para a Execução da Manobra
Não
:Marcação de Manobra
[Previsto]
Afectação Automática
de Meios
Afectação
Manual de Meios
Criar Manobra no
Estado de Prevista
Comunicar Manobra no
Estado de Prevista
São Previstos Serviços de
Amarração?
Criar Requisição de Serviço
de Amarração e Comunicar
Sim
São Previstos Serviços de
Reboque?
Criar Requisição de Serviços de
Reboque e Comunicar
Sim
São Previstos
Serviços de
Pilotagem?
Criar Requisição de Serviços
de Pilotagem e Comunicar
Sim
Informar Condições de Impossibilidade
de Marcação de Manobra Prevista
Não
:Marcação de
Manobra
[Previsto]
Comunicar Resposta
Pedido de Manobra
Informar Estado do
Aviso de Chegada
[ or ]
Comunicar Marcação de Manobra
no Estado de Provisória
Receber Manobra no
Estado de Prevista
OTM ou Representante Agente
de Navegação
Autoridade Aduaneira
Autoridade Marítima
Autoridade Saúde
PIF
SEF
IPTM
RIP
Receber Requisição de
Serviço de Amarração
Receber Requisição de
Serviço de Reboque
Receber Requisição de
Serviços de Pilotagem
Receber Condições de Impossibilidade de
Marcação de Manobra Prevista
Efectuar planeamento e proceder à marcação Manobra Prevista
Informar Estado do
Aviso de Saída
:A1
:C1
:A1
:A3
:A2
:A9
:A10
:A8
:C1
:C1
:A8
:A9
:A10
:A3
Não
Sim
Sim
Não
Não
[ or ]
[ or ] [ or ] [ or ] [ or ]
Não
Não
Não
Sim
ProcessosJUPAutoridade Portuária
171 Actividades A
137 Navio
024 Comboio
010 Camião
086 Actividades B
025 Actividades C
257 ACTIVIDADES
11
a JUP como plataforma
Administration Domain
Business Domain
NSW
LSW1
A2A
B2A
A2B
B2B
PSW
PCS
SafeSeaNet
e-Customs
LI LSP LSP LSC
PCS
…
…
PSW
Efeito de BUS Institucional
EMSA SafeSeaNet e outros
National Single Window DGRM
e-Customs SDS da AT
(plataformas do Estado Membro)
Port Single Window
Autoridade Portuária
(broker Business to Administration)
Port Community System
Comunidade Portuária Estrita
(o porto como nó eficiente na rede
Serviços integrados à carga, meios
de transporte e passageiros)
Logistic Single Window (JUL)
Rede de plataformas de negócio
para a colaboração entre LI e LSP
na formalização de serviços D2D à
carga e interface com os clientes
LI Integrador Logístico
LSP Prestador de serviços
LSC Cliente de Serviços
PSW
PCS
LSW2 …
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um desafio para a Europa Objectividade no cliente…
Cooperação nas infoestruturas para a
construção do Espaço Marítimo Europeu
sem barreiras
Formalizar uma rede pública de serviços
logísticos (B2B), aplicando aqui melhores
práticas de outros sectores de actividade
Apresentar uma oferta harmonizada
noutros espaços, assim rentabilizando o
conhecimento vendendo serviços
Concretizar, concretizar, concretizar…
Cooperação…
Institucional
Prestadores de serviços logísticos
Comunidade Científica e Tecnológica
Softwarehouses (complementaridades)
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muito obrigado pela atenção
marinho.dias@portodeleixoes.pt
% das escalas de navios
desembaraçados electronicamente
62%
38%
61%61%
97%
86%
71%
97%96%97%
56%56%
55%
28%
47%
59%
76%
85%
94%95%
91%
40%44%
46%
94%
97%
98%
97%
91%
95%
98%
96%
94%
98%
100%97%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Mai Jun Jul Ago Sep Out Nov Dez Jan Fev Mar
tempo de permanência em porto
tempo de espera