Jornal Cáritas junho 2013

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A morte nã o existe, e uma ponte ligando

dimenso es diferen-tes que os Espí ritos ve m atravessando para darem notí cias. Aqui somos estran-geiros. La , estare-mos em casa, ao retornarmos a nossa

Pa tria verdadeira. Quando observa-mos da praia um barco se afastando da costa certamen-te exclamamos: “Ja se foi”. Tera ele sumido? Certa-mente que na o. Apenas o perde-mos de vista. O

barco continua ta o capaz como antes, e quando algue m diz “ja se foi”, havera outras vozes, mais ale m, a afirmar: “la vem o veleiro!” Assim e a morte.

Sérgio Honório da Silva.

(do site: A Era do Espírito)

Evangelho no lar

Distanciamento dos entes amados

“ Organizemos o nosso agrupa-

mento doméstico do Evangelho. O Lar é o coração do orga-

nismo social. Em casa, começa nossa missão no mundo."

Scheilla (1)

[...]Quãndo o ensi-namento do Mestre vibra entre as qua-tro paredes de um templo dome stico, os pequeninos sa-crifí cios tecem a felicidade comum. A observaça o

impensada e ouvida sem revolta. A calu nia e isola-

da no algoda o do sile ncio. A enfermidade e

recebida com cal-ma. O erro alheio

encontra compai-xa o. A maldade na o

somos, cada um de no s, o quinto Evan-gelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escre-vendo com os pro -prios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma reve-laça o de Jesus, aber-ta ao olhar e a apre-ciaça o de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na adver-te ncia ou na prega-ça o.

Emmanuel (2)

(1) XAVIER, Francis-co Cândido. Luz no Lar. Por Espíritos Diversos. Cap. 09: Luz no lar.

(2) XAVIER, Francis-co Cândido. Luz no Lar. Por Espíritos Diversos. Cap. 01: Culto Cristão no lar.

Junho/2013 Edição Nº 01

GRUPOS DE ESTUDOS “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

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após a palestra e os passes

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da experie ncia evange lica do lar, o coraça o esta real-mente habilitado para dis-tribuir o pa o divi-no da Boa Nova, junto da multida o, embora devamos o esclare-cimento amigo e o conselho santifi-cante aos compa-nheiros da roma-gem humana, em todas as circuns-ta ncias. Na o esqueçamos,

assim, os impositi-vos da aplicaça o

com o Cristo, no santua rio familiar, onde nos cabe o exemplo de pacie n-cia, compreensa o,

fraternidade, servi-ço, fe e bom a nimo, sob o reinado legí ti-mo do amor, por-que, estudando a Palavra do Ce u em quatro Evangelhos, que constituem o Testamento da Luz,

Rua Luiz Fogliatto, 122 - Centro - Ijuí/RS

Fora da caridade não há salvação” - Allan Kardec

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“A Pintora de Sonhos”

Adeilson Salles.

Romance

Nº 05

Edição Nº 01 Página 2

Ação e reaçãoAção e reaçãoAção e reação

“ Eu, porém, vos digo que não resistais ao

mal; mas, se qual-quer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra". - Jesus (Mt., 5:39). Existe uma lei

fí sica que postula o seguinte: "Toda ação provoca uma reação de igual in-tensidade e em senti-do contrário". Essa lei, levada a Vida de relaça o, provoca verdadei-ros desastres e tra-ge dias!... Ha que se examinar com mais atença o os ensinamentos conti-dos em Mateus (5:40 e 41), quãndo Jesus proclama: "Se pedirem para caminhar uma mi-lha, caminha duas mil; se pedirem o vestido, dê também a capa". Na verdade, muitos

exegetas apressados veem nessas asserti-vas apenas uma atitude de covarde passividade. Na o conseguem, em seu apoucamento men-tal, perceber a sua esse ncia pacifista. Jesus nunca reagia; mas sempre agia. Acompanhemos uma narrativa de Divaldo P. Franco contida no livro (pã g. 20/21): "Pãlãvrãs de Luz". "Quando Jesus esta-va com Anás (jo., 18:19 a 23) o Sumo Sacerdote Lhe per-guntou sobre a Sua Doutrina; ao que Ele respondeu: "Nada falei em oculto, per-gunte aos que Me ouviram." Um solda-do que estava ao lado do representan-te de César, agrediu-O, esbofeteando-lhe a face". "Para mim"- conti-

nua Divaldo - "este gesto é dos mais covardes: bater na face de um homem atado. Então Jesus não rea-giu. Agiu com abso-

luta serenidade. Pacifista por exce-lência, voltou-se para o agressor e lhe perguntou: "Soldado, por que me bateste? Se errei, aponta-me o erro, mas se eu disse a verdade, por que me bateste?" É uma lição viva, porque Ele poderia apelar ali para a justiça do represen-

tante de César; pode-ria ter-se encoleriza-do; ter tido um gesto de Reação, mas Ele preferiu agir". Quantos lares vivem em permanente es-tado de beligera ncia porque as pessoas esta o sempre recla-mando, blasfeman-do, atritando; viven-do lamentavelmente reagindo e rãrãmen-te parando para agir. Ja lemos algures que treinamos a Vida inteira para sermos provados em apenas um minuto. Estejamos sempre vigilantes, vez que na o sabemos quando sera o tal minuto de prova, quando enta o estaremos sendo observados pelos avaliadores de nossa fibra crista .

Rogério Coelho

Do site: espirito.org.br “Ação e reação”.

va. E da escolha resulta uma espe cie de destino, que e a pro pria conseque n-cia da posiça o que ele pro prio escolheu e em que se acha. Falo das pro-vas de natureza fí sica, porque, quan-to a s de natureza moral e a s tenta-

851. Haverá fatali-dade nos aconteci-mentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os aconteci-mentos são prede-terminados? Nesse caso, como fica o livre-arbítrio?

“A fatalidade existe apenas na escolha que o Espí rito fez ao encarnar e suportar esta ou aquela pro-

ço es, o Espí rito, ao conservar seu livre-arbí trio quanto ao bem e ao mal, e

sempre senhor para ceder ou resistir. Um bom Espí rito, ao ve -lo

fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas na o pode influir de modo a dominar sua

Minuto Espírita—Afinal, o que é fatalidade?

vontade. Um Espí ri-to mau, ao lhe mos-trar de forma exage-rada um perigo fí si-co, pode abala -lo e assusta -lo. Pore m, a vontade do Espí rito encarnado esta constantemente livre para decidir.”

O Livro dos Espíritos

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Livro III. Cap.X—Leis Morais. Item IX—Lei de Liberdade. Ques-tão 851.

Página 3

“Aprenda a ceder em favor de muitos, para que alguns intercedam em seu benefício nas situações desagradáveis. ”

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. Cap. 04: “Em favor de você mesmo.”

“Tratemos de acumular créditos espirituais, para que a Lei se sensibilize em nosso favor. Quando somos úteis aos nossos semelhantes, a Lei vai transformando a qui-

tação de nossos débitos em oportunidade de mais serviço ”

BACELLI, Carlos Antônio. Orações de Chico Xavier. Cap: “Acumular Créditos”. p.102, 103. Ed. LEEP 2003

Escolha das provasEscolha das provas

258

No estado errante (desencarnado), e antes de começar nova existência cor-pórea, o Espírito tem consciência e previ-são das coisas que lhe vão acontecer durante a vida? “Ele pro prio escolhe o ge nero de provas que deseja sofrer e nisso consiste o seu livre-arbí trio.”

258. a) Não é Deus, então, quem lhe im-põe as tribulações da

vida, como castigo? “Nada acontece sem a permissa o de Deus, pois foi Deus quem estabeleceu

todas as leis que regem o Universo. Perguntai, enta o, por que decretou Ele tal lei, e na o

outra! Dando ao Espí rito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa toda a responsabilidade de seus atos e de suas conseque ncias. Na-da lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-a a conso-laça o de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divi-na lhe concede a liberdade de reco-meçar o que foi mal

feito. Demais, cum-pre se distinga o que e obra da vontade de Deus do que o e da do homem. Se um perigo vos ameaça, na o fostes vo s quem o criou e sim Deus. Vosso, pore m, foi o desejo de a ele vos expordes, por haver-des visto nisso um meio de progredir-des, e Deus o permi-tiu.”

O Livro dos Espíritos KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Livro II. Cap.VI—Vida Espiritual. Questões 258 e 258a.