Post on 10-Jul-2015
Era uma
vez…
uma carochinha que quando estava a varrer a
cozinha, encontrou uma moeda de cinco réis e correu
para ir dizer à vizinha que já não tinha de esperar.
Vaidosa como era, escolheu o seu melhor vestido e
foi pôr-se à janela para ver se arranjava marido.
Pensou como deveria começar e decidiu cantar:
Quem quer casar com a
Carochinha, que é
formosa e bonitinha?
Voltando a repetir, “Quem quer casar com a
carochinha que é formosa e bonitinha”
Ão, ão! Quero eu, quero
eu! Se casares
comigo, tens uma casota
toda janota e comida
saborosa que me dá a
D. Rosa.
Ai pobre de mim! Que
alarido! Com essa voz,
acordavas-me a mim e
aos meninos de noite!
Não, não me serves
para marido.
Que voz é essa? Com
essa voz, acordavas-me
a mim e aos meninos de
noite! Contigo é que não
quero casar! E, além
disso, tenho pressa.
Muuuu!! Muuuu!! Quero
eu, quero eu! Se casares
comigo, vais andar o dia
inteiro no prado.
Voltando a repetir, “Quem quer casar com a
carochinha que é formosa e bonitinha”
Hi, hi! E a
mim, não
vais
perguntar
se quero
casar?
Como te
chamas?
João Ratão
A Carochinha convidou-o a entrar, pois tinham muito
que conversar e uma data de casamento para
marcar. Enviaram os convites, compraram a roupa
e prepararam a boda a rigor com o senhor prior.
No dia do casamento, João Ratão lembrou-se que
tinha deixado as luvas em casa. Voltando
atrás, deu-lhe o cheiro da sopa que estava no
caldeirão, sendo muito guloso, espreitou para
dentro do caldeirão….
…..escorregou e caiu para dentro do mesmo
A Carochinha achou que o seu amado João Ratão
estava já muito atrasado, e foi a casa…
Ai o meu amado,
o meu rico João
Ratão, cozido e
assado no
caldeirão!
Curiosidade e gulodice deu o
fim a João Ratão, ficando
assim a Carochinha triste e
sozinha