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UNIDADE II INTRODUÇÃO AO
EMPREENDEDORISMO
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
INTRODUÇÃO AO
EMPREENDEDORISMO • Evolução do empreendedorismo no Brasil e no
mundo
• Teorias do empreendedorismo
• Tipos de empreendedorismo
• Características do empreendedor
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
INTRODUÇÃO AO
EMPREENDEDORISMO
EVOLUÇÃO DO
EMPREENDEDORISMO NO
BRASIL E NO MUNDO Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O empreendedorismo
é uma revolução
silenciosa, que será
para o século XXI
mais do que a
revolução industrial foi
para o século XX (JEFFRY TIMMONS,
1990 apud DORNELAS,
2001, p.19).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O momento atual pode ser chamado de a
era do empreendedorismo, pois são os
empreendedores que estão eliminando
barreiras comerciais e culturais, encurtando
distâncias, globalizando e renovando os
conceitos econômicos, criando novas
relações de trabalho e novos empregos,
quebrando paradigmas e gerando riqueza
para a sociedade.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O novo modelo econômico (A era da inovação
empreendedora)
Dirigido por novos modelos de negócios
Recursos escassos: imaginação e
conhecimento
Retornos maiores
Baixas barreiras de entrada
Ativos intelectuais
Poder do conhecimento
Sobrevivência dos mais rápidos
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
HISTÓRICO
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: 15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem. 16 O que recebera cinco
talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco; 17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois; 18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. 20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei. 21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo
bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei. 23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste;
25 e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens o que é teu. 26 Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei? 27 Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, tê-lo-ia recebido com juros. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos. 29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado (BÍBLIA, MATEUS
25, 15-29).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
PARÁBOLA DOS TALENTOS
MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
MARCO POLO
Um dos primeiros
exemplos de
empreendedor
(Aventureiro que
assumia todos os
riscos – físicos e
mentais)
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
RICHARD CANTILLON
Escritor e economista, irlandês de nascimento, que viveu na Inglaterra e na França do século XVIII - época em que na Inglaterra estava ocorrendo a Revolução Industrial - , usou o termo empreendedor para designar alguém que assume riscos.
É considerado como o criador do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor, aquele que assumia riscos, do capitalista, aquele que fornecia o capital.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
JEAN-BAPTISTE SAY
Economista francês, que usou o termo ‘empreendedor’ pela primeira vez em um ambiente científico, por volta de 1800, para denominar aquele que “transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixo para um setor de produtividade mais elevado e de maior rendimento”.
Considerado o pai do entrepreneurship.
Tradução para o inglês
como Undertaker,
(mestre manufatureiro
na fábrica) ou
Adventurer
(aventureiro,
especulador,
negocista)
Primeira tradução do
termo Entrepreneur
para o português
(Empresário)
Hoje esse termo quer
dizer: aquele que
assume riscos e
começa algo novo. Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
ENTREPRENEUR
Originário do termo
francês
(tradução literal)
‘aquele que está
entre ou
‘intermediário’”
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
JOSEPH ALOIS
SCHUMPETER
Já no início do
século XX, o
austríaco cunhou
um novo significado
ao termo
‘empreendedor’
(Aventura e
Pioneirismo)
Destruição
Criativa Inovação
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O empreendedor é o responsável pelo
processo de destruição criativa, o impulso
fundamental que aciona mantendo em
marcha o motor capitalista criando novos
produtos, novos métodos de produção,
novos mercados e, sobrepondo-se aos
antigos métodos menos eficientes e mais
caros.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
E foi Schumpeter o primeiro a
abranger a definição de que o
empreendedor é mais conhecido
como aquele que cria novos
negócios a partir da inovação, mas
também que empreende e inova
dentro de negócios já existentes.
CONCEITOS
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
...é o processo de criar algo novo
com valor, dedicando o tempo e o
esforço necessários, assumindo os
riscos financeiros, psíquicos e sociais
correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da
satisfação e da independência
financeira e pessoal. (HISRICH;
PETERS; SHEPHERO, 2009, p. 30).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
IMPORTÂNCIA DO
EMPREENDEDORISMO
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Somente no século XX, o empreendedorismo
tornou-se um tema de interesse acadêmico
e passou a ser estudado de maneira
sistemática. Interessaram-se pelo tema os
economistas que viam na capacidade
empreendedora a mola que impulsionava a
economia no sentido de promover as
inovações.
...o interesse pelo
empreendedorismo, e pelo seu estudo, tem
crescido
substancialmente.
Apesar de ser uma área nova, em termos de
pesquisa, tem atraído
interesse, nas últimas
décadas, no âmbito da
administração e
disciplinas correlatas.
(SANTOS, 2008, p. 21).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O empreendedorismo é um campo de estudo fascinante. Segundo pesquisas, os indivíduos que estudam o empreendedorismo têm de 3 a 4 vezes mais chances de iniciar seu próprio negócio e ganharão de 20 a 30% mais do que os estudantes de outras áreas. Para entender melhor, é importante conhecer a natureza e o desenvolvimento do empreendedorismo, o processo de se tornar empreendedor e o papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico de um país. (HISRICH; PETERS; SHEPHERO, 2009, p. 27).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Não só na Europa, ou nos
Estados Unidos, mas em todo
o mundo, o número de
publicações e artigos sobre
o tema aumentou nos
últimos anos.
No Brasil, apesar de ainda
ser tímido o interesse
despertado em
comparação com outros
países, também tem
aumentado o número de
artigos e trabalhos
acadêmicos sobre o tema.
Revistas de cunho geral na
área de administração e
engenharia de produção
têm publicado artigos nos
quais o tema é enfocado.
O grande interesse
despertado pelo
empreendedorismo
está em grande
parte ligado ao
desenvolvimento
econômico e ao
papel que o
empreendedor
exerce nesse
processo.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Esse novo investimento funciona na demanda e
na oferta, ou seja, em ambos os lados da
equação de crescimento; o novo capital criado
expande a capacidade de crescimento (lado da
oferta), e os novos gastos resultantes utilizam a
nova capacidade e a produção (lado da
demanda).
Uma teoria de crescimento econômico coloca a
inovação como o fator mais importante, não só no
desenvolvimento de novos produtos (ou serviços)
para o mercado, como também no estímulo ao
interesse em investir nos novos empreendimentos
que estão sendo criados.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O primeiro curso de que se tem notícia na área
surgiu em 1981, na
Escola de Administração
de Empresas da Fundação Getúlio
Vargas, São Paulo, por
iniciativa do professor
Ronald Degen e chamava-se “Novos
Negócios”.
As iniciativas começaram a
aumentar nos anos de
1990...
Sociedade Brasileira para
Exportação de Software
(SOFTEX)
Criada em 1996, com a missão de:
Ampliar a competitividade das
empresas brasileiras de software e
serviços e sua participação nos
mercados nacional e internacional,
promovendo o desenvolvimento do
Brasil.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Entidades Brasileiras no
ambiente empreendedor
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Universidades
Incubadoras
ANPROTEC
Redes de
Tecnologia
FINEP
CNPQ
SEBRAE
FAP
ENDEAVOR
Leis decisivas para impulsionar o
empreendedorismo no Brasil.
O papel de destaque na economia ganha ainda mais força com a entrada em vigor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2007, e da Lei do Empreendedor Individual, em 2008.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
A Lei traz diversos benefícios para o
exercício das MPE`s, dentre os quais se
destacam:
• o regime unificado de apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, o chamado
Imposto Simples;
• as desburocratizações tributárias;
• a dispensa do cumprimento de certas obrigações
trabalhistas e previdenciárias;
• o estímulo à aquisição de inovações tecnológicas;
• a facilitação no parcelamento de dívidas para adesão ao Simples Nacional.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Hoje está disseminado no País que o
empreendedorismo é fundamental
para a geração de riquezas,
promovendo o crescimento
econômico e aprimorando as
condições de vida da população. É
também um fator importantíssimo na
geração de empregos e renda.
Considerando que a capacidade
empreendedora de um país é
determinante para o seu
desenvolvimento, é natural que os
estudiosos do empreendedorismo
quisessem medir quão
empreendedores são os países.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Global Entrepreneurship Monitor
(GEM)
1999 – Parceria entre a Babson College (Boston, EUA) e a London Business School (Londres, Inglaterra)
Começou com 10 países, e se expandiu para 59 economias em 2010. Em 2012 contou com a participação de 69 países.
Com o objetivo de explorar e compreender o fenômeno do empreendedorismo e o seu papel no processo de desenvolvimento e crescimento econômico dos países.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Global Entrepreneurship Monitor
(GEM)
Os principais objetivos do estudo são: Medir a diferença entre o nível
empreendedor entre os países que participam do trabalho.
Descobrir os fatores favoráveis e limitantes à atividade empreendedora no mundo, identificando as políticas públicas que possam favorecer o empreendedorismo nos países envolvidos.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Para o Global Entrepreneurship Monitor
(GEM) empreendedorismo é qualquer
tentativa de criação de um novo
negócio ou novo empreendimento,
como, por exemplo: uma atividade
autônoma, uma nova empresa ou a
expansão de um empreendimento
existente. Em qualquer das situações a
iniciativa pode ser de um individuo,
grupos de indivíduos ou por empresas já
estabelecidas. (GEM, 2010, p. 215)
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O Brasil participou
pela primeira vez da
pesquisa GEM em
2000.
Instituições executoras
no Brasil: Instituto Brasileiro de
Qualidade e Produtividade
(IBQP),
Serviço Brasileiro de Apoio ás
Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE) e
Centro de Empreendedorismo
e Novos Negócios (FGVcenn)
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Especificamente com relação à pesquisa GEM
2012 no Brasil, foram entrevistados 10.000
indivíduos entre 18 e 64 anos,
representativos da população brasileira nesta
faixa etária e residentes nas cinco regiões do
país (2.000 em cada) e 87 especialistas de
diversos segmentos da sociedade brasileira.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
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Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
INTRODUÇÃO AO
EMPREENDEDORISMO
TEORIAS DO
EMPREENDEDORISMO Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Empreendedorismo
é um processo
Uma cadeia de eventos e atividade que ocorrem ao longo do tempo (BARON; SHANE, 2007).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Começa com uma ideia
para algo novo...
... que é transformada em
realidade.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Identificação de uma oportunidade
Elaboração de um Plano de Negócio
Aquisição dos recursos necessários
Transformação da oportunidade em realidade
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Esse processo
...é influenciado por inúmeros
fatores o que despertou o
aparecimento de várias teorias que
procuram medir esta influencia.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Micro versus Macro
Das partes para o todo – buscam entender o processo empreendedor ao enfocar principalmente o comportamento e os pensamentos de indivíduos ou grupos de pessoas.
Do todo para as partes – buscam entender como e por que novos empreendimentos são fundados e por que têm sucesso ou falham, ao enfocar principalmente os chamados “fatores ambientais” – variáveis econômicas, financeiras e políticas.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
A atividade empreendedora...
CIÊNCIA DO COMPORTA-
MENTO ECONOMIA
Resultante das ações empreendedoras
(criação de empresas, trabalho,
renda e riqueza)
CANTILLON, SAY, SCHUMPETER
Inovação = desenvolvimento
econômico
Resultante da motivação
(realização humana) + adequada
instrumentalização
MC CLELLAND
Perfil do empreendedor =
atitudes, habilidades e comportamento
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Para estudar o processo
empreendedor, devemos nos
concentrar no empreendedor
(peculiaridades deste indivíduo) ou
no que se refere ao ambiente em que
o empreendedor opera (condições
econômicas, mercadológicas e
políticas governamentais etc...)?
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
... O entendimento completo do
empreendedorismo só pode ser
alcançado ao se considerarem
cuidadosamente ambas as
perspectivas.
... Elas se complementam em
vez de competirem entre si. Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
INDIVIDUAIS
INTER-PESSOAI
S OU GRUPAIS
SOCIAIS
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Esse processo é
afetado por
diversos
fatores...
...que
desempenham
um papel
importante em
cada fase do
processo
empreendedor.
Interseção entre:
Oportunidades geradas pelas
condições sociais, tecnológicas e
econômicas em mudança
Pessoas empreendedoras
capazes de distinguir
oportunidades potencialmente
valiosas de outras de valor inferior e
capazes de explorá-las
efetivamente
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
As oportunidades são geradas por
condições econômicas,
tecnológicas e sociais em mudança;
mas nada acontece em relação a
essas oportunidades até que um ou
mais indivíduos determinados e
altamente motivados as reconheça
e ache que vale a pena desenvolvê-
las.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
No centro do empreendedorismo há um ponto de encontro de oportunidade e pessoas. É essa conexão ou interseção que dá início ao processo – e que algumas vezes muda o mundo!
INTRODUÇÃO AO
EMPREENDEDORISMO
TIPOS DE
EMPREENDEDORISMO Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Atuação
Diferentes
contextos
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Dentro e Fora
das
Organizações
FORMAS DE EMPREENDER
(DOLABELA, 1999)
Pequena Empresa versus Auto Emprego
Por necessidade versus Por oportunidade
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
DORNELAS, 2007
o NATO
o INESPERADO
o SERIAL
o CORPORATIVO
o SOCIAL
o POR SUCESSÃO FAMILIAR Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Geralmente são os mais conhecidos e aclamados. Suas histórias são brilhantes e, muitas vezes, começaram do nada e criam grandes impérios. Começam a trabalhar muito jovens e adquirem habilidade de negociação e vendas. Em países ocidentais, esses empreendedores natos são, em sua maioria imigrantes ou seus pais e avós o foram. São visionários, otimistas, estão à frente do seu tempo e comprometem-se 100% para realizar seus sonhos. Suas referências e exemplos a seguir são valores familiares e religiosos. ..
É normalmente uma pessoa que, quando menos esperava, se deparou com uma oportunidade de negócios e tomou a decisão de mudar o que fazia na vida e se dedicar ao negócio próprio. É o caso clássico de quando a oportunidade bate à porta. É uma pessoa que nunca pensou em ser empreendedor, que antes de se tornar um via a alternativa de carreira em grandes empresas como única possível....
É aquele apaixonado... pelo ato de empreender. É uma pessoa que não se contenta em criar um negócio e ficar à frente dele até que se torne uma grande corporação. Como geralmente é uma pessoa dinâmica, prefere os desafios e a adrenalina envolvidos na criação de algo novo... Normalmente está atento a tudo o que ocorre ao seu redor... Sua habilidade maior é acreditar nas oportunidades e não descansar enquanto não as vir implementadas...
São geralmente executivos muito competentes, com capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas administrativas. Trabalham de olho nos resultados para crescer no mundo corporativo. Assumem riscos e têm o desafio de lidar com a falta de autonomia... São hábeis comunicadores e vendedores de suas ideias. Desenvolvem seu networking dentro e fora da organização... Estão acostumados as regalias e o acesso a recursos do mundo corporativo.
Tem como missão de vida construir um mundo melhor para as pessoas. Envolve-se em causas humanitárias com comprometimento singular. Tem um desejo imenso de mudar o mundo criando oportunidades para aqueles que não têm acesso a elas....se realizam vendo seus projetos trazerem resultados para os outros e não para si próprios. De todos os empreendedores é o único que não busca desenvolver um patrimônio financeiro, ou seja, não tem como objetivos ganhar dinheiro.
Recebe logo cedo a missão de levar à frente o legado de sua família.... Seu desafio é multiplicar o patrimônio recebido. ... Aprende a arte de empreender com exemplos da família, e geralmente segue seus passos. Muitos começam bem cedo a entender como o negócio funciona e a assumir responsabilidades na organização e, acabam por assumir cargos de direção ainda jovens.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
INTRODUÇÃO AO
EMPREENDEDORISMO
CARACTERÍSTICAS DO
EMPREENDEDOR Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
É aquele que percebe uma
oportunidade e cria meios (novas
empresas, área de negócio, etc.)
para persegui-la.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Para Schumpeter (1949):
É o responsável pelo processo de destruição
criativa, o impulso fundamental que aciona
mantendo em marcha o motor capitalista
criando novos produtos, novos métodos de
produção, novos mercados e, sobrepondo-se
aos antigos métodos menos eficientes e mais
caros.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
... é alguém que define por si mesmo o que vai fazer e em que contexto será feito. Ao definir o que vai fazer, ele leva em conta seus sonhos, desejos, preferências, o estilo de vida que quer ter. Desta forma, consegue dedicar-se intensamente, já que seu trabalho se confunde com prazer (DOLABELA, 1999).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
... é aquele que faz acontecer,
se antecipa aos fatos e tem
uma visão futura da
organização (DORNELAS,
2001).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
... cria algo novo com valor,
dedicando o tempo e o esforço
necessários, assumindo os riscos
financeiros, psíquicos e sociais
correspondentes e recebendo as
consequentes recompensas da
satisfação e da independência
financeira e pessoal (HISRICH;
PETERS, 2008). Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
O empreendedor, ou seja, quem exerce a
atividade empreendedora, aparentemente
possui características diferentes de quem
possa ser classificado como não-
empreendedor. Quais são de fato essas
características e como identificá-las tem sido
objeto da atenção de pesquisadores por várias
décadas (SANTOS, 2008).
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Algumas
características dos
empreendedores
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
São visionários
Sabem tomar decisões
São indivíduos que fazem a diferença
Têm alta necessidade de auto realização
Sabem identificar e explorar ao máximo as oportunidades
São determinados e dinâmicos
São dedicados, persistentes e autodisciplinados
São otimistas e apaixonados pelo que fazem
São auto confiantes (auto eficácia)
São independentes e constroem seu próprio destino (locus de controle interno) São líderes e formadores de equipes
São comunicativos e persuasivos
São bem relacionados (networking)
São organizados
Planejam, planejam e planejam...
Possuem conhecimento
Assumem riscos calculados
Criam valor para a sociedade
São criativos
Possuem valores morais: éticos e sociais
Em qualquer definição encontram-se pelo
menos, os seguintes aspectos referentes ao
empreendedor:
• Tem iniciativa para criar/inovar e
paixão pelo o que faz
• Utiliza os recursos disponíveis de
forma criativa transformando o
ambiente social e econômico onde vive
• Aceita assumir os riscos e a
possibilidade de fracassar
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Em síntese um empreendedor
tem:
• Auto eficácia (Bandura)
• Locus de controle interno
(Rotter)
• Necessidade de auto
realização (Mc Clelland)
• Liderança (Drucker)
• Visão holística (Senge)
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
MITOS SOBRE O
EMPREENDEDOR
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
MITO 1:
Empreendedores são natos, nascem
para o sucesso
Realidade
Enquanto a maioria dos empreendedores
nasce com um certo nível de inteligência,
empreendedores de sucesso acumulam
relevantes habilidades, experiências e contatos
com o passar dos anos.
A capacidade de ter visão e perseguir
oportunidades aprimora-se com o tempo.
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
MITO 2:
Empreendedores são “jogadores” que
assumem riscos altíssimos
Realidade
Tomam riscos calculados
Evitam riscos desnecessários
Compartilham o risco com outros
Dividem o risco em “partes menores”
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
MITO 3:
Empreendedores são “lobos
solitários” e não conseguem trabalhar
em equipe
Realidade
São ótimos líderes
Criam times
Desenvolvem excelente relacionamento no
trabalho com colegas, parceiros, clientes,
fornecedores e muitos outros
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
PARA REFLETIR!!!
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
Certa vez, um camponês andando pela floresta, encontra caído ao
chão um ninho de águia, com um filhote bastante machucado, que
havia caído junto com o ninho do galho mais alto, de uma das árvores
mais alta do local.
Com pena da ave, levou-a para sua casa e tratou-a dia a
dia. Aos poucos foi se recuperando, e o nosso camponês, sem ter
onde deixá-la, acabou colocou-a no galinheiro, junto com as suas
galinhas.
E, assim, a aguiazinha foi crescendo e aprendeu a se
comportar exatamente como as galinhas.
Os anos se passaram. Certo dia, o camponês recebeu a
visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
"Este pássaro não é uma galinha, é uma águia, a rainha
das aves, aquela que voa mais alto e que mais perto chega do céu
e do sol. A maior de todas as aves".
O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
"Não. Ela já foi uma águia. Ela foi águia quando nasceu,
mas hoje é uma galinha. Veja, ela se comporta exatamente igual às
galinhas".
O naturalista não se conformou e pediu ao camponês para
deixá-lo libertar a águia. O camponês não tinha nada a opor, mas
advertiu:
"Não adianta. Você verá que ela não é mais uma águia,
pois eu não sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos
esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
O naturalista pegou a águia e disse:
"Você sempre foi, é e sempre será uma águia. Você
nasceu para voar muito alto, para ser a maior de todas as aves, a
mais poderosa.
Você não é uma simples galinha. Vamos, voe em direção ao céu e
ao sol, pois é o seu destino".
A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o
chão, ficando entre elas. O camponês comentou :
"Não lhe disse? Ela perdeu o espírito de águia e agora é
uma simples galinha".
O naturalista não se conformou e retrucou :
"Não. A natureza dela não é essa. Amanhã vamos levá-
la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como
uma águia que é".
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira
E assim fizeram. No dia seguinte levaram a águia até o alto da
montanha mais alta e o naturalista repetiu :
"Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações
de Deus. Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo
como uma simples galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os
seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as
galinhas, mas como não as encontrou por perto, passou
nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de
envergadura; aos poucos foi criando coragem e depois de algumas
tentativas frustradas e de muito medo conseguiu alçar pequenos voos.
Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar
em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente, realizar o
seu projeto de vida, para o qual havia sido criada.
Nós, seres humanos, também viemos ao mundo para
realizar todos os nossos projetos e sonhos...
Ao longo da vida entretanto, alguns perdem essa coragem
e desistem de buscar a sua própria realização, desfigurando-se
completamente.
Acomodam-se e se deixam levar pelos obstáculos e
dificuldades que a vida apresenta. Não conseguem reter o espírito
de luta que faz de alguns os grandes vencedores, mas que nasceu
com todos nós.
A águia é uma ave de rapina e nisto ela é exatamente o
oposto do que temos de ser ao longo da nossa vida e da nossa
profissão, porque não nascemos para viver de "expedientes de
rapina", mas sim da nossa maravilhosa capacidade de construir
sempre um mundo melhor para todos, sejam eles nossos familiares,
clientes ou empresas, pois ao produzir, seja o que for, estamos
melhorando a vida de todas as pessoas.
Mas, assim como a águia, viemos ao mundo para realizar
grandes e bonitos "voos ao longo da vida", transformar os nossos
sonhos em realidade e . . . vencer.
Às vezes, a vida nos apresenta situações em que é difícil
ser águia e sairmos "voando" em direção ao céu dos nosso sonhos e ao
sol das nossas realizações, mas temos de ACREDITAR SEMPRE que isto é
uma situação passageira e que logo voltaremos a ter o espírito de
vitória com que nascemos, lutando para buscar sempre a plena
realização de todos os nossos sonhos.
Assim como a águia, viemos ao mundo com a missão de
superar todos os obstáculos que se apresentarem, pois temos de,
todos os dias, começar sempre tudo de novo -- não adiantará
absolutamente nada o sucesso ou o fracasso...de ontem -- e não
importa o que já aconteceu, tenha sido ótimo ou péssimo, pois o que
importa mesmo é ... o que você fará acontecer hoje !!!
Profa. Agostinha Mafalda Barra de Oliveira