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IDENTIFICANDO TENDÊNCIAS TEMÁTICAS DIVULGADAS NOS ANAIS DO
V CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – UFSCAR
Suzana Sirlene da Silva Leandro Osni Zaniolo
UNESP– Faculdade de Ciências e Letras – Campus de Araraquara - Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar
Financiamento: Cnpq, Eixo Temático: Formação de professores e processos de inclusão/exclusão em educação
Categoria: Comunicação Oral suzana.sirlene@yahoo.com.br
zaniolo@fclar.unesp.br INTRODUÇÃO
A pesquisa em educação no Brasil, até a década de 1960, teve uma produção bastante escassa e
passou por visíveis convergências temáticas e metodológicas, seguindo modismos periódicos,
provavelmente conseqüência da pouca institucionalização e da ausência de uma tradição de
produção cientifica nessa área de estudo no país (GATTI, 2001).
Segundo André (2006) a pesquisa educacional no Brasil passou por 3 períodos: Criação do
INEP (1938), Criação do Centro Brasileiro e dos Centros Regionais de Pesquisa (1956) e
Criação dos cursos de Pós-graduação na década de 1970. Nessa curta trajetória houve um
grande crescimento no número de trabalhos científicos, mas junto com o aumento vieram
muitos problemas na qualidade dos trabalhos produzidos, como a pulverização de temas,
os modismos e a fragilidade metodológica na abordagem dos problemas.
Devido à importância das pesquisas em educação, André (2006, p. 23) afirma que “lutar
pela melhoria da qualidade das pesquisas e das condições de produção do conhecimento é
uma tarefa urgente das universidades, dos programas de pós-graduação e dos
pesquisadores da área de educação”.
Desse modo, desenvolver pesquisas que se proponham a estudar as produções acadêmicas
que estão sendo realizadas e divulgadas, são essenciais e permitem identificar temáticas,
abordagens dominantes e também verificar se há lacunas ou áreas inexploradas que podem
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ser estudadas futuramente. Segundo André (2009, p. 1) . Esses mapeamentos são
fundamentais para acompanhar o processo de constituição de uma área do conhecimento,
porque revelam temas que permanecem ao longo do tempo, assim como os que esmaecem,
os que despontam promissores e os que ficam totalmente esquecidos.
A produção do conhecimento em Educação Especial muitas vezes se apresentou
descontextualizada da Educação em geral, só havendo essa interlocução por volta da
década de 1980, com o empreendimento de pesquisas históricas e sociológicas. Nessa
época, no Estado de São Paulo, a produção de pesquisa em Educação Especial ocorria
quase que exclusivamente na Universidade Federal São Carlos (UFSCAR), no Programa
de Educação Especial. (LAPLANE, LACERDA, KASSAR, 2006)
Conforme Mendes (2008) a partir da década de 1980, houve um rápido crescimento das
produções científicas na área de Educação Especial, alertando os pesquisadores quanto à
necessidade de realizar revisões críticas e análises periódicas sobre essas produções.
Segundo Gouveia (2012, p 5781) “a produção científica divulgada e apresentada em
congressos nacionais da área tem avançado e contribuído para discussões sobre a
temática”, sendo considerada fundamental tanto para a sociedade como para a comunidade
científica, demonstrando como é relevante que se realizem eventos voltados para a
divulgação destas produções acadêmicas.
Dentre os congressos nacionais, o Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE) é
um evento de grande produção do conhecimento, realizado pelo Programa de Pós-
Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR,
conjuntamente com a Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
(ABPEE). Quando foi organizado em sua 1ª edição tinha por objetivo estimular a produção
científica, divulgar o conhecimento e consolidar ainda mais a pesquisa acadêmica e
responder as necessidades de formação constatadas pela área.
Na atualidade o CBEE se constitui de fato num importante fórum de intercambio entre
profissionais que atuam em Educação Especial (pesquisadores, políticos e prestadores de serviços),
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para debater questões que viabilizem formas de pensar e agir com maior eficiência nesta área.
(Programação V CBEE, 2012, p.6)
Desse modo é que se justifica essa pesquisa, pela importância de se realizar estudos que se
proponham levantar dados, neste caso sobre tendências temáticas, pois podem delinear a
constituição de uma área de conhecimento e auxiliar em futuras investigações.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é identificar tendências temáticas constantes nos Anais do V
CBEE, buscando desvelar os assuntos que vêm se destacando com maior percentual de
trabalhos publicados e como áreas de concentração dentro da Educação Especial/Inclusiva.
METODOLOGIA
O estudo, de natureza exploratória e descritiva, apóia-se em abordagem metodológica de
caráter quanti- qualitativa, utilizando como locus para coleta de dados o CD-ROM com os
Anais e o caderno da programação do V Congresso Brasileiro de Educação Especial,
entregues no evento.
A escolha pela abordagem quanti-qualitativa se firma, em vista que apesar das
especificidades de ambas, elas não se excluem e, segundo Minayo (1994) “a pesquisa
quantitativa é susceptível de levar o investigador à escolha de um problema particular a ser
analisado em toda sua complexidade, através de métodos e técnicas qualitativas”.
Para Vilelas (2009, p. 119) “em lugar de se oporem, as abordagens quantitativa e
qualitativa têm um encontro marcado tanto nas teorias como nos métodos de análise e
interpretação”.
Os dados foram coletados por meio da leitura e quantificação dos artigos científicos
conforme cada Tema, tanto no caderno da programação quanto no CD-ROM que continha
os Anais do evento.
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DESENVOLVIMENTO
Segundo informação contida no caderno da programação do V CBEE, no ano de 2012,
foram inscritos 1000 trabalhos científicos, entre Comunicações Orais e Pôsteres.
Foram propostos 24 TEMAS para que os pesquisadores ou profissionais que atuam em
Educação Especial, enviassem seus trabalhos científicos, que poderiam ser artigos
completos, já concluídos ou em fase final de conclusão, que seriam apresentados na
modalidade Comunicações Orais (CO) ou artigos em fase de desenvolvimento com
resultados parciais, que seriam apresentados na modalidade de Pôsteres (Po).
Nos dias 15 e 16 de Novembro de 2012, no período vespertino, foram realizadas as
apresentações dos trabalhos. Consta dos Anais do V CBEE, um total de 541 Comunicações
Orais, separados em 336 no primeiro dia e 205 no segundo dia. Quanto às apresentações de
Pôsteres, consta nos Anais um total de 316 trabalhos, divididos em: primeiro dia 188
trabalhos e no segundo dia 128.
Para melhor explicitação das informações que foram objeto dessa investigação, os dados
foram organizados em Quadros que serão respectivamente apresentados, descritos e
sintetizados abaixo:
Quadro 1 – Temas publicados na modalidade de Comunicação Oral.
ORDEM TEMA (Nº do Tema e Nome)
Comunicação Oral
15/11/2012
Comunicação Oral
16/11/2012 TOTAL %
1 8- Formação de professores em Educação Especial 36 32 68 12,5%
2 14 – Práticas de inclusão escolar 48 19 67 12,4%
3 13 - Políticas educacionais para
pessoas em situação de Deficiência
31 18 49 9%
4 12 - Pesquisa e produção do conhecimento científico em
Educação Especial 25 19 44 8,3%
5 20 – Surdez / deficiência auditiva 29 14 43 8%
6
16 -Procedimentos de ensino: acomodações/adaptações
curriculares e avaliação
24 5 29 5,4%
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7 1 - Alunos com necessidades especiais no ensino superior 13 14 27 5%
8 3 – Deficiência Intelectual 19 6 25 4,5%
9 17 – Serviços de apoio à escolarização inclusiva 12 11 23 4,3%
10 4 – Deficiência visual 15 6 21 4%
11 22- Acessibilidade Tecnologias assistivas 13 6 19 3,5%
12 19 – Superdotados / Altas habilidades 12 6 18 3,3%
13 10 – Leitura e escrita e a
aprendizagem de alunos com necessidades especiais
10 7 17 3,2%
14 24 – Comunicação Alternativa e Ampliado 10 6 16 2,8%
15
15 - Prevenção e intervenção: fatores de risco e proteção no
desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais
7 7 14 2,6%
16 5 – Famílias de pessoas com necessidades especiais 6 7 13 2,5%
17 23 – Transtornos globais do desenvolvimento 7 6 13 2,5%
18 7 – Educação Física e esportes adaptados 6 6 12 2,4%
19 9 – Habilidades sociais para pessoas
com necessidades especiais
7 -------- 7 1,3%
20 2 – Arte-educação e Educação Especial 5 -------- 5 1%
21 6 – EAD na Educação Especial 1 2 3 0,4%
22 11 – Múltiplas deficiências ------------- 3 3 0,4%
23 18 – Sexualidade e afetividade de
pessoas com necessidades especiais
--------------- 3 3 0,4%
24 21 – Surdocegueira ---------------- 2 2 0,3%
TOTAL 336 205 541 100%
Conforme leitura do quadro 1 – Comunicações Orais verifica-se que o Tema que abrange
um maior número de publicação nos Anais do V CBEE, foi sobre a Formação de
Professores em Educação Especial, com 68 trabalhos científicos publicados, representando
12,5% do total das comunicações orais. Logo após aparece o Tema Prática de Inclusão
Escolar com 67 trabalhos publicados representando 12,4%.
Foi pequena a diferença entre essas duas temáticas, o que pode estar relacionada à
importância que esses dois Temas têm para o contexto da Educação Especial na
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perspectiva da Educação Inclusiva e, por estarem intrinsecamente ligados, pois não há boas
práticas de inclusão escolar sem uma boa formação do professorado.
Segundo Baptista (2011, p. 65) o contexto de mudanças potenciais que a Política Nacional
da Educação Especial sob a perspectiva de Educação Inclusiva (PNEE-EI) está
implementando, “mostra a importância do professor especializado em Educação Especial
para que se garanta a existência de percursos (práticas) escolares satisfatórios e
desafiadores para os alunos com deficiência” e para tanto é necessário investir em sua
formação. André (2009) informa que as investigações sobre a formação de professores têm
crescido muito nos últimos anos.
Em seqüência tem-se o Tema Políticas Educacionais para pessoas em situação de
deficiência, com 49 trabalhos publicados, representando 9% do total. O Tema Pesquisa e
Produção do Conhecimento Científico em Educação Especial conta com 44 trabalhos
publicados, representando 8,3% do total de comunicações orais. Posicionando-se no 5º
lugar o Tema Surdez / Deficiência Auditiva conta com 43 publicações, representando 8%
do total. É interessante apontar que esses cinco Temas em conjunto representam 50% do
total dos trabalhos científicos publicados na modalidade comunicação oral.
Já 47,3% do total dos trabalhos em comunicação oral estão divididos entre os Temas:
Procedimentos de Ensino: acomodações/adaptações curriculares e avaliação; Alunos com
necessidades especiais no ensino superior, Deficiência Intelectual, Serviços de Apoio à
Escolarização Inclusiva, Deficiência Visual, Acessibilidade Tecnologia Assistivas,
Superdotados/ Altas habilidades, Tema Leitura e Escrita e a aprendizagem de alunos com
necessidades especiais, Comunicação Alternativa e Ampliado, Prevenção e Intervenção:
fatores de risco e proteção no desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais,
Famílias de pessoas com necessidades especiais, Transtornos Globais do
Desenvolvimento, Educação Física e Esportes adaptados, Habilidades Sociais para pessoas
com necessidades especiais.
Há Temas que pela baixa publicação de trabalhos científicos, são considerados como
Temas silenciados ou esquecidos, conforme André (2009), e os Temas Arte-educação e
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Educação Especial, EaD na Educação Especial, Múltiplas Deficiências, Sexualidade e
Afetividade de pessoas com necessidades especiais além do Tema Surdocegueira,
representam somente 2,7%, do total de trabalhos publicados na modalidade de
comunicação oral.
O próximo quadro apresenta os resultados na modalidade Pôsteres, que são descritos e
sintetizados abaixo:
Quadro 2 – Temas publicados na modalidade Pôsteres
ORDEM TEMA (Nº do Tema e Nome)
Pôsteres 15/11/2012
Pôsteres 16/11/2012 TOTAL %
1 16 – Procedimentos de ensino:
acomodações/adaptações curriculares e avaliação
27 11 38 12%
2 14 – Práticas de inclusão escolar 21 14 35 11,2%
3 12- Pesquisa e produção do conhecimento
científico em Educação Especial
18 14 32 10,2%
4 8 – Formação de professores em Educação Especial 19 11 30 9,5%
5 20 – Surdez / deficiência auditiva 15 11 26 8,2%
6 17 – Serviços de apoio á escolarização inclusiva 12 7 19 6%
7 4 – Deficiência visual 12 6 18 5,7%
8 1 – Alunos com necessidades especiais no
ensino superior
10 3 13 4,2%
9 3 – Deficiência intelectual 8 5 13 4,2%
10 13- Políticas educacionais para pessoas em situação de deficiência 2 10 12 3,8%
11 23 – Transtornos globais do
desenvolvimento
4 8 12 3,8%
12 10 – Leitura e escrita e a aprendizagem
de alunos com necessidades especiais
7 4 11 3,5%
13 5 – Famílias de pessoas com necessidades especiais 3 6 9 2,9%
14
15 – Prevenção e intervenção: fatores de risco e
proteção no desenvolvimento de pessoas com
necessidades especiais
6 3 9 2,9%
15 7 – Educação Física e esportes adaptados 6 1 7 2,2%
16 19 – Superdotados / Altas habilidades 4 3 7 2,2%
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17 2 – Arte-educação e Educação Especial 2 4 6 1,9%
18 22 – Acessibilidade Tecnologias Assistivas 5 1 6 1,9%
19 9 – Habilidades sociais para pessoas com necessidades especiais 3 2 5 1,6%
20 24 – Comunicação Alternativa e Ampliado 3 ---------- 3 1,1%
21 11- Múltiplas deficiências 1 1 2 0,7%
22 6 – EaD na Educação Especial ---------- 1 1 0,10%
23 18 – Sexualidade e afetividade de pessoas
com necessidades especiais
--------- 1 1 0,10%
24 21 - Surdocegueira --------- 1 1 0,10%
TOTAL 188 128 316 100%
Na modalidade de Pôsteres, o Tema que contou com um maior número de publicação foi:
Procedimento de Ensino: acomodações/adaptações curriculares e avaliação, com 38
trabalhos publicados, representando 12% do total de Pôsteres. O Tema Práticas de Inclusão
Escolar, como na modalidade de Comunicação oral, também ficou em segundo lugar na
modalidade de Pôsteres, com um total de 35 trabalhos publicados (11,2%); 32 trabalhos
foram publicados no Tema Pesquisa e Produção do Conhecimento Científico em Educação
Especial, representando 10,2% do total. O Tema Formação de Professores em Educação
Especial contou com a publicação de 30 trabalhos, representando 9,5% do total de
Pôsteres. Em quinto lugar, no Tema Surdez / Deficiência Auditiva foram publicados 26
trabalhos (8,2%). Esses cinco primeiros temas representam 51% de todos os trabalhos
publicados na modalidade de Pôsteres.
Os Temas: Serviço de Apoio à Escolarização Inclusiva, Deficiência Visual, Alunos com
necessidades especiais no Ensino Superior, Deficiência Intelectual, Política Educacional
para pessoas em situação de deficiência, Transtornos globais do desenvolvimento, Leitura
e Escrita e a Aprendizagem de alunos com necessidades especiais, Famílias de pessoas
com necessidades especiais, Prevenção e Intervenção: fatores de risco e proteção no
desenvolvimento de pessoas com N.E, Educação Física e Esportes Adaptados,
Superdotados / Altas habilidades; Arte-educação e Educação Especial e, Acessibilidade
Tecnologias Assistivas, são responsáveis por 45,2% das publicações nos Anais do V
CBEE, conforme dados do quadro acima.
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Já os Temas Comunicação Alternativa e Ampliada, Múltiplas Deficiências, EaD na
Educação Especial, Sexualidade e Afetividade de pessoas com necessidades especiais e
Surdocegueira, são os Temas que menos têm publicação, podendo serem chamados de
Temas silenciados ou esquecidos, representando 4,8% do total de trabalhos em Pôsteres.
Faz-se necessário salientar que os trabalhos publicados na modalidade de Pôsteres, são
trabalhos científicos que estão ainda sendo desenvolvidos, que contam com resultados
parciais, mas os mesmos permitem identificar quais são os Temas que mais estão sendo
pesquisados, como é o caso do Tema: Procedimentos de ensino: acomodações/adaptações
curriculares e avaliação que pode se tornar um tema emergente.
CONCLUSÕES
Ao se concluir essa pesquisa, tem-se que os Temas propostos pela comissão organizadora,
foram numerosos e variados, denotando uma preocupação em garantir os debates em várias
frentes de investigação. Não obstante, com os resultados pode ser identificada uma grande
concentração de trabalhos enfocando o Tema Formação de Professores em Educação
Especial e Práticas de Inclusão Escolar, delineando uma possível tendência dos estudos
para esta área de interesse.
Essa pesquisa se voltou somente a identificar as tendências temáticas divulgadas nos Anais
do V CBEE, como parte de um levantamento prévio, tendo em vista a perspectiva de serem
elaboradas pesquisas ulteriores nas quais possa se proceder a uma análise mais detalhada e
aprofundada sobre esse conjunto de produção da área.
Finalizando, não é só relevante como se faz necessário desenvolver pesquisas analisando o
que já se produziu academicamente, com o objetivo de não apenas conhecer o panorama de
publicações da área, mas também com a finalidade de verificar as eventuais lacunas que se
apresentam em relação aos diversos assuntos que perpassam o campo da Educação
Especial e Inclusiva.
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REFERÊNCIAS
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