Post on 20-Jan-2016
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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
CONCEITO
É a síndrome caracterizada por uma rápida deteriorização da função renal e em consequência, há retenção das escórias nitrogenadas associadas a outras alterações metabólicas
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA CAUSAS
As causas podem ser inúmeras, podendo ser classificadas clinicamente com:
Pré Renal - Resulta da hipoperfusão renal com consequente aumento na reabsorção tubular de sódio e água provocando oligúria.
Renal - Também denominada parenquimatosa ou intrínseca. Está associada a causas vasculares, tubulares, intersticiais e doenças glomerulares agudas.
Pós Renal - Ocorre pela obstrução das vias urinárias. Alguns autores afirmam que nesta classificação a apresentação clínica mais frequente é a oligoanúria, mas também pode cursar com volume normal.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA TRATAMENTO
As formas de tratamento podem obedecer, dependendo do caso, três condutas:
Preventiva - Mais especificamente evitar a hipovolemia, hipotensão arterial e o uso de drogas nefrotóxicas.
Conservadora - Após avaliação rigorosa do paciente: Manter bircabonato sérico acima de 15mEq/l, Tratar desequilíbrios hidroeletrólicos existentes, Restrição hídrica e nutricional (mantendo um aporte calórico
adequado) e, Previnir outras complicações como hemorragia digestiva e
infecções..
Dialítico - Será indicado de acordo com a condição clínica de cada paciente ( especialmente em situações hipercatabólicas), objetivando prevenção para impedir a deteriorização renal pela uremia e suas consequências.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ( IRC )INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ( IRC )
CONCEITO
É a perda da função renal provocada por algumas enfermidaddes de forma gradativa, as vezes “ silenciosa”, porém irreversível, levando o paciente a insuficiência renal crônica terminal, comprometendo a homeostasia do organismo afetado.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA ( IRC )INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA ( IRC ) CAUSAS As causas mais frequentes são:
Doenças Crônicas Degenerativas ( EX: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus ).
Infecção Urinária Obstrução Urinária Resposta Imune Dislipidemia Hiperfiltração Glomerular Distúrbios de Cálcio e Fósforo
( Hiperfosfatemia ) Doenças Congênitas / Hereditárias
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ( IRC )INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ( IRC ) TRATAMENTO DIALÍTICO
É uma terapia alternativa. Possui alguns métodos e a escolha dependerá das condições clínicas ( a princípio ) do paciente.Os métodos dialíticos são:
- DPI ( Diálise Peritonial Intermitente )- HD ( Hemodiálise )- CAPD ( Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua )- CAVH ( Hemofiltração Arterial Contínua )- Hemofiltração- Hemoperfusão
HEMODIÁLISEHEMODIÁLISE◦ CONCEITO
É o tratamento dialítico que
consiste, na remoção das escórias sanguíneas através de uma via de acesso vascular e uma membrana
dialisadora artificial.2 - INDICAÇÕES
Insuficiência Renal Aguda - I. R. A. Insuficiência Renal Crônica - I. R. C.
HEMODIÁLISEHEMODIÁLISE◦ VIAS DE ACESSO TEMPORÁRIA - É utilizada em pacientes renais agudos que necessitam hemodializar e não possuem via de acesso permanente
disponível, nestes casos são utilizados:
Cateter de único lumem Cateter de duplo lumem
PERMANENTE - É utilizado em pacientes renais crônicos.
Fístula Arteriovenosa P.T.F.E. - Teflon
FÍSTULA ATERIOVENOSA - FAVFÍSTULA ATERIOVENOSA - FAV
◦ CONCEITOÉ construída através de um
procedimento cirúrgico que consiste na anastomose de uma artéria e uma veia, podendo ser: FÍSTULA RADIAL TÉRMINO - LATERAL FÍSTULA RADIAL LÁTERO - LATERAL FÍSTULA DE LIGAÇÃO TÉRMINO -
TERMINAL FÍSTULA VEIA BASÍLICA FÍSTULA DE ALÇA NA VEIA SAFENA
P.T.F.E. - POLITETRAFLUORETILENOP.T.F.E. - POLITETRAFLUORETILENO◦ CONCEITO
É um tubo de teflon, com diâmetro interno de aproximadamente 5-6mm. Tem indicação de implantação cirùrgica, quando foram esgotadas todas as tentativas de confecção e desenvolvimento de FAV.
O P.T.F.E pode ser enxertado :◦ A partir da Artéria Radial até a Veia
Antecubical ◦ Em alça partindo da Artéria Braquial para a Veia
Antecubical◦ Na parte superior do braço, da Artéria Braquial
para a Veia Basílica
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕESPORPOR
CATETERESCATETERESIMEDIATAS TARDIAS
HEMATOMAS INFECÇÃO
SANGRAMENTO EXTERIORIZAÇÃO
PNEUMOTORAX DOBRAS OU QUEBRAS
HEMOTORAX OBSTRUÇÃO
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
HEMODINÂMICASHEMODINÂMICAS
RUPTURA INTRAVASCULAR TROMBOSE BACTERIEMIA SEPSIS EMBOLIA GASOSA SÍNDROME DE SEQUESTRO
COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕESFAV E P.T.F.EFAV E P.T.F.E
HEMATOMA SANGRAMENTO HIPEREMIA FLEBITE TROMBOFLEBITE ANEURISMA
COMPLICAÇÕES GERAISCOMPLICAÇÕES GERAIS DE ORDEM TÉCNICA Reação de hipersensibilidade Hemólise Coagulação do Sistema Calafrios / Tremores / Febre Embolia Gasosa
DE ORDEM METABÓLICA Hipotensão Arterial - Severa Hipertensão Arterial Caimbras Síndrome do Desequilíbrio
SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA