Post on 11-Feb-2019
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Montevideo Uruguay - 2018
Coordenaccedilatildeo editorial Lourdes Fonalleras e Florencia SanzTraduccedilatildeo Paula FredesDiagramaccedilatildeo Esteban Grille Leiaute da capa Esteban GrilleImpresatildeo Digital
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura Comiteacute Regional de Sanidad Vegetal del Cono Sur Alec McClay ndash Uruguay IICA 2018
42 p A4 21 cm X 297 cm
ISBN 978-92-9248-818-5
Publicado tambeacutem em espanhol e inglecircs1 Medida fitossanitaacuteria 2 Praga das plantas 3 Gestatildeo do risco 4 Monitorizaccedilatildeo de plagas 5 Infestante I IICA II COSAVE III Tiacutetulo
AGRIS DEWEY H10 6325
Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) 2018
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) do IICA estaacute publicado sob licenccedila Creative CommonsAtribuiccedilatildeo-CompartilhaIgual 30 IGO (CC-BY-SA 30 IGO)(httpcreativecommonsorglicensesby-sa30igo)Baseada numa obra em wwwiicaintO IICA promove o uso adequado deste material Solicita-se que seja citado apropriadamente quando for o casoEsta publicaccedilatildeo estaacute disponiacutevel em formato eletrocircnico (PDF) na paacutegina institucional httpwwwiicaint
3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
RECONHECIMENTOS
Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV
A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz
A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay
O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto
Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto
Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina
Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia
Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil
Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile
Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai
Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru
Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai
Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles
Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto
Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento
4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ESCOPO
O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural
Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises
Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas
5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
IacuteNDICE
1 Fase I Iniacutecio 7
11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7
111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias
112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias
12 Identidade da planta 7
13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9
14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9
15 ConclusatildeodaFaseI 9
2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10
21 Categorizaccedilatildeo 10
211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas
212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo
naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo
22 Informaccedilotildeesdaplanta 12
221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta
23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15
231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede
estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas
eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias
econocircmicaseambientaispotenciais
24 Resumo do risco potencial da planta 23
3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24
4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26
41 Incerteza 26
42 Documentaccedilatildeo 28
43 Comunicaccedilatildeo 28
Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29
Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31
Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32
Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Montevideo Uruguay - 2018
Coordenaccedilatildeo editorial Lourdes Fonalleras e Florencia SanzTraduccedilatildeo Paula FredesDiagramaccedilatildeo Esteban Grille Leiaute da capa Esteban GrilleImpresatildeo Digital
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura Comiteacute Regional de Sanidad Vegetal del Cono Sur Alec McClay ndash Uruguay IICA 2018
42 p A4 21 cm X 297 cm
ISBN 978-92-9248-818-5
Publicado tambeacutem em espanhol e inglecircs1 Medida fitossanitaacuteria 2 Praga das plantas 3 Gestatildeo do risco 4 Monitorizaccedilatildeo de plagas 5 Infestante I IICA II COSAVE III Tiacutetulo
AGRIS DEWEY H10 6325
Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) 2018
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) do IICA estaacute publicado sob licenccedila Creative CommonsAtribuiccedilatildeo-CompartilhaIgual 30 IGO (CC-BY-SA 30 IGO)(httpcreativecommonsorglicensesby-sa30igo)Baseada numa obra em wwwiicaintO IICA promove o uso adequado deste material Solicita-se que seja citado apropriadamente quando for o casoEsta publicaccedilatildeo estaacute disponiacutevel em formato eletrocircnico (PDF) na paacutegina institucional httpwwwiicaint
3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
RECONHECIMENTOS
Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV
A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz
A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay
O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto
Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto
Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina
Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia
Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil
Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile
Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai
Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru
Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai
Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles
Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto
Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento
4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ESCOPO
O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural
Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises
Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas
5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
IacuteNDICE
1 Fase I Iniacutecio 7
11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7
111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias
112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias
12 Identidade da planta 7
13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9
14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9
15 ConclusatildeodaFaseI 9
2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10
21 Categorizaccedilatildeo 10
211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas
212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo
naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo
22 Informaccedilotildeesdaplanta 12
221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta
23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15
231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede
estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas
eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias
econocircmicaseambientaispotenciais
24 Resumo do risco potencial da planta 23
3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24
4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26
41 Incerteza 26
42 Documentaccedilatildeo 28
43 Comunicaccedilatildeo 28
Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29
Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31
Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32
Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
Montevideo Uruguay - 2018
Coordenaccedilatildeo editorial Lourdes Fonalleras e Florencia SanzTraduccedilatildeo Paula FredesDiagramaccedilatildeo Esteban Grille Leiaute da capa Esteban GrilleImpresatildeo Digital
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura Comiteacute Regional de Sanidad Vegetal del Cono Sur Alec McClay ndash Uruguay IICA 2018
42 p A4 21 cm X 297 cm
ISBN 978-92-9248-818-5
Publicado tambeacutem em espanhol e inglecircs1 Medida fitossanitaacuteria 2 Praga das plantas 3 Gestatildeo do risco 4 Monitorizaccedilatildeo de plagas 5 Infestante I IICA II COSAVE III Tiacutetulo
AGRIS DEWEY H10 6325
Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) 2018
Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) do IICA estaacute publicado sob licenccedila Creative CommonsAtribuiccedilatildeo-CompartilhaIgual 30 IGO (CC-BY-SA 30 IGO)(httpcreativecommonsorglicensesby-sa30igo)Baseada numa obra em wwwiicaintO IICA promove o uso adequado deste material Solicita-se que seja citado apropriadamente quando for o casoEsta publicaccedilatildeo estaacute disponiacutevel em formato eletrocircnico (PDF) na paacutegina institucional httpwwwiicaint
3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
RECONHECIMENTOS
Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV
A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz
A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay
O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto
Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto
Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina
Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia
Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil
Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile
Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai
Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru
Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai
Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles
Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto
Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento
4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ESCOPO
O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural
Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises
Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas
5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
IacuteNDICE
1 Fase I Iniacutecio 7
11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7
111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias
112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias
12 Identidade da planta 7
13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9
14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9
15 ConclusatildeodaFaseI 9
2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10
21 Categorizaccedilatildeo 10
211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas
212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo
naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo
22 Informaccedilotildeesdaplanta 12
221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta
23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15
231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede
estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas
eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias
econocircmicaseambientaispotenciais
24 Resumo do risco potencial da planta 23
3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24
4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26
41 Incerteza 26
42 Documentaccedilatildeo 28
43 Comunicaccedilatildeo 28
Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29
Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31
Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32
Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
3 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
RECONHECIMENTOS
Este Guia foi desenvolvido como resultado do componente orientado a aumen-tar a capacidade teacutecnica da regiatildeo para o uso do processo de anaacutelise de risco de pragas com ecircnfase na anaacutelise das plantas como pragas (plantas daninhas) do Projeto STDFPG502 ldquoCOSAVE fortalecimento regional da implementaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias e o acesso a mercadosrdquo Os beneficiaacuterios satildeo o COSAVE e as ONPF dos sete paiacuteses que integram o COSAVE Eacute financiado pelo Fundo para a Aplicaccedilatildeo de Normas e o Fomento do Comeacutercio (STDF) o Instituto Interamericano de Cooperaccedilatildeo para a Agricultura (IICA) eacute a agecircncia implementadora e o projeto conta com o apoio da Secretaria da CIPV
A coordenaccedilatildeo editorial esteve a cargo de Mariacutea de Lourdes Fonalleras e Florencia Sanz
A definiccedilatildeo da estrutura original deste Guia foi desenvolvida por Mariacutea de Lourdes Fonalleras Florencia Sanz e Alec McClay
O desenvolvimento de conteuacutedos corresponde de forma exclusiva a Alec McClay especialista contratado especialmente para o projeto
Os leitores teacutecnicos que fizeram importantes contribuiccedilotildees para o conteuacutedo do Guia satildeo os especialistas das Organizaccedilotildees Nacionais de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria participantes do Projeto
Adriana Ceriani Melisa Nedilskyj Leonardo Emilio Simoacuten e Marcelo Saacutenchez do Serviccedilo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar mdash SENASA da Argentina
Viacutector Manuel Lima e Carla Rocha Orellanos do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agropecuaacuteria e Inocuidade Alimentar mdash SENASAG da Boliacutevia
Adriana Arauacutejo Costa Truta e Clidenor Mendes Wolney Valente da Secretaria de Defesa Agropecuaacuteria do MAPA do Brasil
Cecilia Niccoli e Lilian Daisy Ibaacutentildeez do Serviccedilo Agriacutecola e Pecuaacuterio mdash SAG do Chile
Maria Eugenia Villalba e Mirta Zalazar do Serviccedilo Nacional de Qualidade Sanidade Vegetal e de Sementes mdash SENAVE do Paraguai
Efraiacuten Arango Ccente e Cecilia Leacutevano Stella do Serviccedilo Nacional de Sanidade Agraacuteria mdash SENASA do Peru
Leticia Casanova e Mariacutea Joseacute Montelongo da Direccedilatildeo-Geral de Serviccedilos Agriacutecolas mdash DGSA do MGAP (Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca) do Uruguai
Manifestamos um reconhecimento especial a todos eles
Agradecemos tambeacutem o apoio recebido por parte da Secretaria da CIPV para a implementaccedilatildeo deste componente do projeto
Finalmente agradecemos a Paula Fredes pela traduccedilatildeo para o portuguecircs e a Esteban Grille pela diagramaccedilatildeo do documento
4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ESCOPO
O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural
Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises
Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas
5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
IacuteNDICE
1 Fase I Iniacutecio 7
11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7
111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias
112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias
12 Identidade da planta 7
13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9
14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9
15 ConclusatildeodaFaseI 9
2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10
21 Categorizaccedilatildeo 10
211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas
212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo
naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo
22 Informaccedilotildeesdaplanta 12
221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta
23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15
231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede
estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas
eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias
econocircmicaseambientaispotenciais
24 Resumo do risco potencial da planta 23
3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24
4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26
41 Incerteza 26
42 Documentaccedilatildeo 28
43 Comunicaccedilatildeo 28
Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29
Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31
Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32
Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
4Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ESCOPO
O presente documento tem o propoacutesito de orientar os analistas de riscos das ONPF dos paiacuteses membros do COSAVE na elaboraccedilatildeo de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) O Guia pode ser usado para a avaliaccedilatildeo de plantas com a intenccedilatildeo de serem introduzidas eou para as introduccedilotildees natildeo intencionais como poluentes em produtos ou meios de transporte ou por dispersatildeo natural
Seraacute usado em conjunto com a modelo para o desenvolvimento de anaacutelises de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) que se modificaraacute completando as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Aleacutem da orientaccedilatildeo oferecida neste Guia deve ser consultado o Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo para a anaacutelise de risco de plantas daninhas que fornece uma ampla lista de sites bases de dados e publicaccedilotildees que podem ser consultados para obter as informaccedilotildees requeridas nas anaacutelises
Este guia eacute baseado na NIMF 11 Anaacutelise de risco de pragas para pragas quarente-naacuterias levando em conta as orientaccedilotildees fornecidas no Anexo 4 Anaacutelise de risco de pragas para plantas consideradas pragas quarentenaacuterias e usando um enfoque qualitativo da anaacutelise de risco de pragas
5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
IacuteNDICE
1 Fase I Iniacutecio 7
11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7
111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias
112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias
12 Identidade da planta 7
13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9
14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9
15 ConclusatildeodaFaseI 9
2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10
21 Categorizaccedilatildeo 10
211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas
212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo
naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo
22 Informaccedilotildeesdaplanta 12
221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta
23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15
231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede
estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas
eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias
econocircmicaseambientaispotenciais
24 Resumo do risco potencial da planta 23
3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24
4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26
41 Incerteza 26
42 Documentaccedilatildeo 28
43 Comunicaccedilatildeo 28
Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29
Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31
Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32
Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
5 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
IacuteNDICE
1 Fase I Iniacutecio 7
11 Pontos de iniacutecio da anaacutelise de risco de planta como praga (planta daninha) 7
111 Identificaccedilatildeodeumaplantaquepossa requerermedidasfitossanitaacuterias
112 Exameourevisatildeodaspoliacuteticase prioridadesfitossanitaacuterias
12 Identidade da planta 7
13 Identificaccedilatildeodaaacutereadeanaacutelisede risco de pragas 9
14 Antecedentes de anaacutelise de risco de pragas 9
15 ConclusatildeodaFaseI 9
2 Fase II Avaliaccedilatildeo do risco de plantas como pragas 10
21 Categorizaccedilatildeo 10
211 Presenccedilaouausecircnciadaplantanaaacuterea deanaacutelisederiscodepragas
212 Statusregulamentar213 Potencialdeestabelecimentoedispersatildeo
naaacutereadeanaacutelisederiscodepragas214 Potencialdeimpactoeconocircmicoouambiental215 Conclusatildeodacategorizaccedilatildeo
22 Informaccedilotildeesdaplanta 12
221 Distribuiccedilatildeogeograacuteficadaplanta222 Biologiadaplanta
23 Avaliaccedilatildeoderiscos 15
231 Probabilidadedeentradaedispersatildeo232 Conclusatildeosobreaprobabilidadede
estabelecimentoedispersatildeo233 Avaliaccedilatildeodasconsequecircnciaseconocircmicas
eambientaispotenciais234 Conclusotildeessobreconsequecircncias
econocircmicaseambientaispotenciais
24 Resumo do risco potencial da planta 23
3 Fase III Gestatildeo do risco de pragas 24
4 Aspectos comuns a todas as fases de anaacutelise de risco de pragas 26
41 Incerteza 26
42 Documentaccedilatildeo 28
43 Comunicaccedilatildeo 28
Anexo 1 Tabelas climaacuteticas 29
Anexo 2 Meacutetodo de combinaccedilatildeo de probabilidades e incertezas 31
Anexo 3 Modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) 32
Anexo 4 Fontes de informaccedilatildeo 37
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
6Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ACROcircNIMOS
ARP anaacutelise de risco de pragas
CABI centre for Agricultural Bioscience International
CIPV Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais
COSAVE Comitecirc de Sanidade Vegetal do Cone Sul
EDD Maps Early Detection and Distribution Mapping System
EPPO European and Mediterranean Plant Protection Organization
EUA Estados Unidos da Ameacuterica
GBIF Global Biodiversity Information Facility
GMIA Global Map of Irrigation Areas
JSTOR Journal Storage
MAPA Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento
MGAP Ministeacuterio de Pecuaacuteria Agricultura e Pesca
NAPPFAST North Carolina State University mdash Animal and Plant Health Inspection Service mdash Plant Pest Forecasting System
NIMF Norma Internacional para Medidas Fitossanitaacuterias
NPIC National Pesticide Information Center
NPRO NPIC Product Research Online
ONPF Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria
PMRA Pest Management Regulatory Agency
STDF Standards and Trade Development Facility
USDA United States Department of Agriculture
SciELO Scientific Electronic Library Online
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
7 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTOS DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) Descrever a maneira em que a necessidade de uma anaacutelise de risco de praga (ARP) para esta planta foi identificada
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Apresentaccedilatildeo de uma solicitaccedilatildeo para importar uma planta pela primeira vez ou para a qual natildeo foi realizada uma ARP anteriormente
bull Ocorrecircncia de uma situaccedilatildeo de emergecircncia ao ser descoberta uma infestaccedilatildeo estabelecida ou um surto de uma nova planta dentro de uma aacuterea de ARP
bull Pesquisa cientiacutefica atualizada que identifique alguma planta daninha como um risco
bull Identificaccedilatildeo de uma planta que provoca impactos econocircmicos eou ambientais em lugares com alto niacutevel de comeacutercio com a aacuterea da ARP ou que tem uma outra via de entrada provaacutevel e que atualmente natildeo existe na aacuterea
bull Intercepccedilatildeo de uma planta em diversas ocasiotildees por exemplo como poluente em carregamentos importados de sementes ou gratildeos
bull Mudanccedila no uso previsto de uma planta que jaacute estaacute presente na aacuterea de ARP (por exemplo produccedilatildeo em larga escala para fins medicinais)
bull Identificaccedilatildeo de uma planta (daninha) em um estudo de ARP por via de entrada
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
Nas seguintes situaccedilotildees
bull Decisatildeo nacional para revisar os regulamentos ou requisitos fitossanitaacuterios
bull Revisatildeo de uma proposta feita por um outro paiacutes ou por uma organizaccedilatildeo internacional
bull Surgimento de uma controveacutersia a respeito de medidas fitossanitaacuterias
bull A situaccedilatildeo fitossanitaacuteria em um paiacutes muda um novo paiacutes eacute criado ou ocorre-ram mudanccedilas nas fronteiras poliacuteticas
12 IDENTIDADE DA PLANTANormalmente a planta seraacute identificada no niacutevel de espeacutecie No entanto pode haver casos nos quais seja conveniente utilizar niacuteveis taxonocircmicos superiores ou inferiores Alguns gecircneros como o Cuscuta contecircm um grande nuacutemero de espeacute-cies difiacuteceis de serem distinguidas entre si embora faacuteceis de serem reconhecidas como membros do gecircnero e todas elas bastante semelhantes em termos de sua biologia e impactos potenciais Nestes casos uma ARP pode ser justificada no niacutevel
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
8Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
do gecircnero Se houver espeacutecies nativas do gecircnero na aacuterea de ARP seraacute necessaacuterio excluiacute-las do escopo da anaacutelise
Quando um niacutevel taxonocircmico superior ao da espeacutecie eacute utilizado existe a possibi-lidade de que revisotildees taxonocircmicas posteriores possam mudar os limites de um grupo taxonocircmico A fim de evitar a ambiguidade eacute preciso mencionar o sentido em que o nome geneacuterico estaacute sendo aplicado por exemplo ldquoCuscuta no sentido de (ou sensu) Costea et al 2015 Syst Bot 40 269-285rdquo
Em alguns casos eacute possiacutevel justificar uma ARP no niacutevel infraespeciacutefico por exemplo quando se propotildee importar uma subespeacutecie ou cultivar de uma espeacutecie conhecida como planta daninha mas que supostamente tem diferenccedilas com a forma tiacutepica da espeacutecie que a torna menos apta para se converter em infestante Na ausecircncia de provas claras e definitivas no entanto deveria presumir-se que as formas in-traespeciacuteficas compartilham as caracteriacutesticas bioloacutegicas da espeacutecie
Tambeacutem pode ser conveniente fazer uma ARP para a importaccedilatildeo de uma planta que pertence a uma espeacutecie jaacute presente na aacuterea de ARP quando existe a suspei-ta de que haacute diferenccedilas bioloacutegicas com as populaccedilotildees jaacute presentes na aacuterea Por exemplo o caniccedilo Phragmites australis (Cav) Trin ex Steud ssp australis de origem europeia tem se tornado um invasor importante na Ameacuterica do Norte enquanto que a subespeacutecie nativa P australis ssp americanus Saltonstall PM Peterson amp Soreng natildeo possui tendecircncias invasoras
Os genitores silvestres de plantas cultivadas tambeacutem devem ser considerados diferentes das formas cultivadas embora botanicamente pertenccedilam agrave mesma espeacutecie Um exemplo eacute a cenoura selvagem Daucus carota L ssp carota um infes-tante importante na Ameacuterica do Norte e a cenoura cultivada Daucus carota ssp sativus (Hoffm) Arcang
Indicar se existe alguma dificuldade duacutevida ou ambiguidade taxonocircmica para a identificaccedilatildeo da espeacutecie Se houver problemas taxonocircmicos que dificultem a identificaccedilatildeo da planta seraacute preciso resolvecirc-los por meio de consultas com especialistas ou mediante uma nova pesquisa taxonocircmica antes de se proceder com a ARP
Caso seja iniciada uma ARP pela descoberta ou a intercepccedilatildeo de uma planta den-tro da aacuterea da ARP eacute importante colher e resguardar (em um museu ou herbaacuterio) espeacutecimes da planta a fim de documentar sua presenccedila e de que sua identidade possa ser revisada caso surja posteriormente qualquer duacutevida sobre ela Nesta etapa da ARP deve se mencionar a pessoa responsaacutevel pela identificaccedilatildeo e indicar o lugar em que foram conservados os exemplares da planta que foram utilizados para sua identificaccedilatildeo
Nome
Para averiguar o nome cientiacutefico aceito da planta pode ser consultada uma revisatildeo taxonocircmica compreensiva e recente do grupo ao qual ela pertence (gecircnero famiacute-lia etc) publicada por um especialista reconhecido bem como uma lista global e padronizada de nomes cientiacuteficos como The Plant List ou a taxonomia ldquobackbonerdquo da GBIF (veja Anexo 4) A fonte que foi consultada deve ser citada a fim de deter-minar o nome aceito
Os sinocircnimos mais importantes de serem citados satildeo aqueles que foram ampla-mente utilizados na literatura para referir-se agrave espeacutecie por exemplo Agropyron repens (L) PBeauv como sinocircnimo de Elymus repens (L) Gould
Nomes comuns (caso existam)
Em espanhol portuguecircs inglecircs
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
9 Guiacutea de procedimientos para la evaluacioacuten de riesgo de plantas como plagas (malezas)
Posiccedilatildeo Taxonocircmica
Famiacutelia
Na hipoacutetese de famiacutelias grandes como Asteraceae Fabaceae Brassicaceae ou Poaceae indicar tambeacutem subfamiacutelia e tribo quando existir uma classificaccedilatildeo aceita
Natildeo eacute necessaacuterio citar niacuteveis de classificaccedilatildeo superiores agrave famiacutelia (reino divisatildeo ordem classe etc)
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS Ela abrangeraacute normalmente um paiacutes inteiro No entanto em alguns casos pode ser uma regiatildeo delimitada dentro de um paiacutes ou um conjunto de dois ou mais paiacuteses
14 ANTECEDENTES DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGASIdentificar qualquer ARP que tenha sido realizada pela proacutepria ONPF por outra ONPF ou por um organismo semelhante Caso exista uma ARP anterior realizada pela mesma ONPF deve ser verificado se precisa ser atualizada ou se pode ser utilizada em sua forma atual A existecircncia de uma ARP anterior feita por outro organismo natildeo evita que um paiacutes membro do COSAVE precise fazer uma nova ARP mas pode economizar tempo na procura de dados e literatura Eacute importante comprovar a validade das ARP anteriores jaacute que as circunstacircncias e as informaccedilotildees podem ter mudado
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea da ARP
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
10Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
Todas as informaccedilotildees a serem incluiacutedas nesta fase deveratildeo estar associadas agrave referecircncia bibliograacutefica correspondente a fim de poder consultar a justificativa cientiacutefica na fase de avaliaccedilatildeo do risco
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP Para determinar a presenccedila ou ausecircncia podem ser consultados floras ou cataacutelogos nacionais ou regionais publicados ou online publicaccedilotildees em revistas cientiacuteficas bancos de dados internacionais1 botacircnicos com conhecimentos da flora da aacuterea de ARP pessoas que trabalhem na pesquisa e extensatildeo agriacutecolas Eacute possiacutevel que a planta exista na aacuterea somente sob cultivo para tanto deveriam ser feitas consultas com encarrega-dos de jardins botacircnicos ou arboretos bem como buscas em cataacutelogos de plantas ornamentais sites de jardinagem etc Caso existam reportes natildeo confirmados da presenccedila de uma planta pode ser necessaacuterio fazer amostragens no campo a fim de procuraacute-la e de colher espeacutecimes para sua identificaccedilatildeo
Caso a planta esteja presente indicar a sua gama de distribuiccedilatildeo dentro da aacuterea e se ela pode ser considerada amplamente distribuiacuteda dentro da aacuterea
A NIMF natildeo fornece uma definiccedilatildeo precisa ou quantitativa de ldquoamplamente distri-buiacutedardquo Eacute possiacutevel considerar que uma planta natildeo estaacute amplamente distribuiacuteda se ocorre em uma uacutenica localidade ou em um nuacutemero reduzido de localidades e se ocupa uma superfiacutecie tatildeo limitada que permita considerar que sua erradicaccedilatildeo eacute possiacutevel
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de anaacutelise de risco de pragas
Indicar se existe um programa de controle obrigatoacuterio com a finalidade de erradicar ou conter a populaccedilatildeo da planta na aacuterea de ARP ou se estaacute sendo considerado esse programa para um futuro proacuteximo
2122 No mundo
Indicar qualquais paiacuteses ou jurisdiccedilatildeoccedilotildees (p ex estados norte-americanos proviacutencias canadenses) regulamentam a planta como praga quarentenaacuteria praga natildeo quarentenaacuteria regulamentada ou sob outras categorias legais como planta daninha planta daninha proibida planta daninha exoacutetica proibida etc
1 Tais como wwwgbiforg
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
11 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie Nesta fase natildeo eacute preciso fazer uma anaacutelise muito profunda dos requisitos ambientais da espeacutecie isso seraacute feito na Fase II se necessaacuterio
Na maioria dos casos esta pergunta teraacute uma resposta positiva No entanto pode haver casos em que uma raacutepida revisatildeo dos dados indique que haacute muita pouca probabilidade de estabelecimento por exemplo de uma planta da floresta uacutemida tropical em um paiacutes de clima seco e temperado Nesses casos eacute possiacutevel concluir que a planta natildeo tem nenhum potencial para se estabelecer e consequentemente para causar impacto na aacuterea de ARP
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Nesta fase natildeo eacute necessaacuterio documentar todos os impactos potenciais de uma forma exaustiva basta simplesmente incluir dados suficientes para demonstrar que existem impactos potenciais Em muitos casos seraacute observado que uma planta produz ambos os tipos de impactos econocircmicos e ambientais
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impac-tos econocircmicos eou ambientais O potencial de impacto econocircmico ou ambiental eacute avaliado primariamente com base nos impactos documentados em outras regiotildees do mundo em que a planta estaacute presente
Na hipoacutetese de plantas daninhas de relevacircncia agriacutecola em outras partes do mundo geralmente haveraacute muacuteltiplas indicaccedilotildees de sua importacircncia Estas poderiam incluir sua incorporaccedilatildeo em listas oficiais de plantas daninhas regulamentadas nocivas etc a existecircncia de boletins ou folhetos informativos sobre como controlaacute-la a existecircncia de trabalhos de pesquisa sobre seus impactos ou meacutetodos de controle seu aparecimento em roacutetulos de herbicidas etc
As pesquisas sobre plantas daninhas satildeo publicadas em revistas como a Weed Science Weed Technology Weed Research Canadian Journal of Plant Science Invasive Plant Science and Management Weed Biology and Management Crop Protection Crop Science Plant Protection Quarterly Pakistan Journal of Weed Science Indian Journal of Weed Science2
Em se tratando de impactos ambientais plantas invasoras ou daninhas de aacutereas naturais haacute muitas informaccedilotildees disponiacuteveis em bancos de dados como o CABI Invasive Species Compendium a Global Invasive Species Database e das ONG ambien-tais como o California Invasive Plant Council3
Caso natildeo seja encontrada documentaccedilatildeo especiacutefica dos impactos de uma planta podem ser usadas informaccedilotildees sobre suas caracteriacutesticas ou sobre espeacutecies re-lacionadas a fim de estimar seus possiacuteveis impactos econocircmicos e ambientais
2 Aleacutem das referidas acima haacute artigos sobre plantas daninhas em Biological Invasions Diversity and Distributions Aquatic Invasions Management of Biological Invasions NeoBiota Plant Ecology e Journal of Ecology3 Estas referecircncias podem ser consultadas em CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc a Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd e das ONG ambientais como o California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
12Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Referir se a espeacutecie tem caracteriacutesticas que indicam que ela poderia se comportar como daninha tais como parentesco com plantas daninhas conhecidas produccedilatildeo profusa de sementes viaacuteveis adaptaccedilatildeo a lugares perturbados ou a uma ampla gama de habitats crescimento raacutepido ou agressivo forma de trepadeira etc
O uso de dados sobre as caracteriacutesticas da planta ou de informaccedilotildees sobre espeacutecies relacionadas ao inveacutes de impactos documentados da proacutepria espeacutecie implica em um maior grau de incerteza nas conclusotildees
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distribuiacuteda
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
Se a espeacutecie natildeo tem o potencial para cumprir com a definiccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria a anaacutelise seraacute interrompida aqui caso contraacuterio a ARP deveraacute ser realizada
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA Nesta seccedilatildeo satildeo documentadas as informaccedilotildees que seratildeo utilizadas para avaliar o potencial da planta de se estabelecer ou se dispersar na aacuterea de ARP bem como os impactos que isso poderia ter A fim de cumprir com os requisitos de transparecircncia da CIPV eacute importante que qualquer prediccedilatildeo do comportamento de uma planta como praga se baseie em informaccedilotildees documentadas sobre sua biologia distri-buiccedilatildeo e requisitos ambientais bem como suas interaccedilotildees com outras espeacutecies
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Selecionar por ordem alfabeacutetica todos os paiacuteses onde houver registros confirmados de ocorrecircncia da planta agrupados por continente e divididos em
bull Distribuiccedilatildeo nativa Aacutereas em que a planta cresce espontaneamente sem ter sido introduzida por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada Aacutereas em que a planta cresce e se reproduz sem ser cultivada mas como resultado de sua introduccedilatildeo intencional ou natildeo por atividades humanas
bull Distribuiccedilatildeo cultivada Aacutereas em que a planta eacute cultivada tais como cultura agriacutecola hortiacutecola ou silviacutecola ou em jardins botacircnicos ou particulares sem haver escapado ou sido naturalizada
Eacute uacutetil preparar um mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta indicando quando possiacutevel as aacutereas nativas naturalizadas e cultivadas A distribuiccedilatildeo naturalizada pode ser difiacutecil de ser definida com precisatildeo Em alguns casos haacute controveacutersia sobre o status de uma espeacutecie de planta como nativa ou exoacutetica em alguma parte de sua distribuiccedilatildeo Tambeacutem pode haver registros isolados ou histoacutericos de plantas encontradas fora de sua distribuiccedilatildeo normal sem confirmaccedilatildeo de que estejam se reproduzindo Esses registros podem ser descritos na literatura como ldquocasuaisrdquo ldquoocasionaisrdquo ldquoefecircmerosrdquo ou com os termos em inglecircs ldquowaifrdquo ldquoadventiverdquo ou ldquovagrantrdquo
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
13 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
No texto usado nesta seccedilatildeo deveriam ser comentados os criteacuterios utilizados para incluir ou excluir esses registros
As fontes de informaccedilatildeo para a distribuiccedilatildeo variam dependendo da espeacutecie Algumas fontes uacuteteis satildeo indicadas no documento anexo na seccedilatildeo ldquoDistribuiccedilatildeo global ou regionalrdquo O banco de dados GBIF4 reuacutene dados de espeacutecimes de um grande nuacuteme-ro de museus e herbaacuterios de niacutevel mundial Esses dados podem ser baixados com suas coordenadas geograacuteficas e muitas informaccedilotildees adicionais Eacute preciso levar em consideraccedilatildeo que a cobertura no GBIF eacute muito desigual entre paiacuteses e que nem sempre eacute faacutecil se distinguir entre ocorrecircncias nativas naturalizadas e cultivadas
Os mapas podem ser desenhados agrave matildeo ou eles podem ser gerados usando sof-tware SIG (sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas) caso exista a capacidade Para as ONPF que natildeo tiverem acesso a capacidade institucional de SIG existem opccedilotildees de baixo custo como a Manifoldreg ou gratuitas como a SimplMappr5
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Em relaccedilatildeo aos haacutebitos de crescimento indique se eacute herbaacuteceo lenhoso erva ar-busto aacutervore trepadeira na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas indicar se eacute submersa emersa ou flutuante
Seraacute documentado
bull Tamanho da planta
bull Forma e disposiccedilatildeo dos caules raiacutezes folhas
bull Inflorescecircncias
bull Flores e frutos
bull Padratildeo de ramificaccedilatildeo
bull Presenccedila de espinhos tricomas glacircndulas ou outro tipo de indumento6
bull Presenccedila de bulbos tubeacuterculos cormos rizomas ou outros oacutergatildeos subterracircneos
A descriccedilatildeo morfoloacutegica pode ser baseada nas floras ou em outras fontes publi-cadas Caso seja preciso traduzir descriccedilotildees de outras liacutenguas para o espanhol o artigo da Wikipeacutedia 7 ldquoTerminologia descriptiva de las plantasldquo eacute um bom guia para o vocabulaacuterio em espanhol da morfologia vegetal
2222 Ciclo de vida
Nesta seccedilatildeo a duraccedilatildeo da planta seraacute estabelecida (anual bienal perene) o meacutetodo de sobreviver a estaccedilotildees ou periacuteodos de condiccedilotildees adversas (frio calor seca en-chente) o tipo de reproduccedilatildeo ou de multiplicaccedilatildeo (por meio de sementes esporos eou propagaccedilatildeo vegetativa) a taxa de crescimento inicial e o tempo necessaacuterio para atingir a maturidade reprodutiva e sua longevidade
4 Consultar em wwwgbiforg5 Consultar em Manifoldreg httpwwwmanifoldnet e SimplMappr httpwwwsimplemapprnet6 Indumento O conjunto de pelos glacircndulas escamas etc que cobrem a superfiacutecie de uma parte de uma planta7 httpseswikipediaorgwikiTerminologC3ADa_descriptiva_de_las_plantas
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
14Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Deveratildeo ser indicadas as estrateacutegias reprodutivas tais como quantidade e viabilida-de de propaacutegulos produzidos frequecircncia de reproduccedilatildeo dormecircncia persistecircncia em banco de sementes A capacidade de persistecircncia das sementes no solo pode tornar mais difiacutecil o controle porque nem todas as sementes germinam ao mesmo tempo e pode ser necessaacuterio aplicar medidas de controle durante um periacuteodo longo
Deve indicar o tipo de polinizaccedilatildeo (por insetos outros animais aacutegua ou vento) a dependecircncia de polinizadores especializados e capacidade de cruzamento ou de autofecundaccedilatildeo
2223 Dispersatildeo
Indicar as adaptaccedilotildees para a dispersatildeo por exemplo pelo vento pela aacutegua por transporte interno ou externo por animais deiscecircncia8 explosiva
Nesta seccedilatildeo eacute suficiente mencionar adaptaccedilotildees morfoloacutegicas para a dispersatildeo como a presenccedila de papilhos9 em forma de ldquopenasrdquo nas sementes que facilitam a dispersatildeo pelo vento ou frutos carnosos e doces que atraem aves para comecirc-las Os dados sobre a proacutepria dispersatildeo seratildeo considerados sob as vias de dispersatildeo natural (veja 2313)
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
O efeito dos fatores ambientais sobre a planta pode ser baseado em estudos ex-perimentais publicados caso existam Eles poderiam incluir experimentos em que a planta eacute cultivada sob diferentes condiccedilotildees de pH do solo niacuteveis de nutrientes sombra regimes de temperatura etc Na ausecircncia desses estudos os requisitos ambientais da planta devem ser deduzidos das condiccedilotildees nas quais cresce em forma natural
bull Habitats ou comunidades vegetais em que ocorre tipicamente (pradarias bosque mato aacutereas ribeirinhas pacircntanos campos cultivados aacutereas urbanas ou periurbanas etc)
bull Condiccedilotildees requeridas ou oacutetimas de temperatura precipitaccedilatildeo umidade sombra Toleracircncia a condiccedilotildees extremas de frio calor seca
bull Condiccedilotildees edafoloacutegicas requeridas ou oacutetimas (textura pH drenagem umi-dade material orgacircnico nutrientes etc)
bull Fatores bioacuteticos (dependecircncia de polinizadores especializados vetores espe-cializados de dispersatildeo micorrizas rizoacutebios fixadores de nitrogecircnio etc) Na hipoacutetese das plantas que dependem de microrganismos mutualistas como micorrizas ou rizoacutebios eacute preciso considerar a possibilidade de que esses orga-nismos sejam introduzidos simultaneamente com a planta ou que jaacute estejam presentes na aacuterea de ARP
bull Requisitos para germinaccedilatildeo de sementes (profundidade de cobertura pelo solo fotoperiacuteodo umidade necessidade de um periacuteodo de frio etc)
bull Toleracircncia a perturbaccedilotildees naturais e antropogecircnicas
8 Deiscecircncia O meacutetodo ou processo de um fruto maduro de se abrir para liberar suas sementes9 Papilho O penacho apical de pelos escamas cerdas etc mais ou menos compridos que algumas sementes carregam especialmente nas Asteraceae
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
15 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Na hipoacutetese de plantas aquaacuteticas condiccedilotildees hidroloacutegicas requeridas ou oacutetimas (profundidade e velocidade do fluxo de aacutegua temperatura pH salinidade nutrientes turbidez substrato etc)
bull Na hipoacutetese de plantas parasitas presenccedila de plantas hospedeiras adequadas
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
As condiccedilotildees climaacuteticas constituem um dos fatores mais predominantes que deter-minam a distribuiccedilatildeo potencial das plantas Na ausecircncia de estudos experimentais sobre a influecircncia dos fatores climaacuteticos ou para suplementaacute-los os requisitos climaacuteticos podem ser estimados com base na distribuiccedilatildeo geograacutefica da planta Duas classificaccedilotildees climaacuteticas que podem ser usadas com esse fim satildeo o sistema modificado de Koumlppen e Geiger e o sistema NAPPFAST das zonas de resistecircncia (ver citaccedilotildees e mapas no Anexo 1)
O sistema Koumlppen-Geiger leva em consideraccedilatildeo a temperatura a precipitaccedilatildeo e a sazonalidade Os climas satildeo divididos em quatro grupos primaacuterios os tropicais (A) os aacuteridos (B) os temperados (C) os continentais (D) e os glaciais (E) Eles por sua vez satildeo subdivididos em subgrupos dependendo de criteacuterios de temperatura precipitaccedilatildeo e sazonalidade Nos grupos B C e D eacute aplicado um terceiro niacutevel de subdivisatildeo dependendo da temperatura resultando em um total de 31 climas diferentes 22 dos quais estatildeo representados nos paiacuteses membros do COSAVE
O sistema NAPPFAST eacute uma extensatildeo de niacutevel mundial do sistema USDA de zonas de resistecircncia ao frio Consiste em 13 aacutereas definidas unicamente com base nas temperaturas miacutenimas invernais em que a aacuterea 1 eacute a mais fria e a 13 a mais quente
Para ambos os sistemas podem ser estimadas as zonas adequadas para uma planta sobrepondo o mapa de distribuiccedilatildeo mundial da planta preparado na seccedilatildeo 221 sobre os mapas de zonas climaacuteticas e apontando as zonas que caem dentro da distribuiccedilatildeo conhecida da planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia Deve-se indicar se existem bioacutetipos da planta resistentes a herbicidas relatados ao redor do mundo especialmente no paiacutes de origem
Natildeo existindo medidas de controle factiacuteveis ou economicamente viaacuteveis o im-pacto da planta pode ser agravado e portanto isso implica em um maior grau de consequecircncias
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
16Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Enumerar as vias potenciais de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribuiccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via (como insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia ou alta)
Em caso de propostas de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas ou de novos achados de uma planta dentro da aacuterea de ARP a probabilidade de entrada seraacute considerada automaticamente como alta No entanto se outras vias provaacuteveis de entrada forem identificadas elas deveriam ser listadas para que seja possiacutevel recomendar as medidas de mitigaccedilatildeo correspondentes Se houve inter-ceptaccedilotildees anteriores da espeacutecie indicar a via em que foi interceptada
Na hipoacutetese de introduccedilatildeo intencional de plantas para serem cultivadas pode-se supor tambeacutem que seratildeo introduzidas em uma aacuterea com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para seu estabelecimento ou pelo menos que essa seraacute a intenccedilatildeo dos responsaacuteveis pela introduccedilatildeo
Na hipoacutetese de introduccedilotildees com outros fins ou de introduccedilotildees natildeo intencionais deve ser avaliada a probabilidade de que a planta seja transferida do seu ponto inicial de entrada (por exemplo um porto mariacutetimo ou aeacutereo) para um lugar ade-quado para seu estabelecimento
As possiacuteveis vias de entrada incluem
bull Dispersatildeo natural evidecircncia de dispersatildeo por vento aacutegua transporte ex-terno ou interno por meio de animais Indicar se haacute casos documentados de dispersatildeo da espeacutecie por este meio ou se a possibilidade da via se baseia unicamente em consideraccedilotildees bioloacutegicas da planta Por exemplo podemos ter um estudo que indique que as sementes viaacuteveis da espeacutecie X foram encon-tradas no excremento de paacutessaros que tinham se alimentado dos frutos da planta Em qualquer outra hipoacutetese somente podemos indicar que a planta possui frutos vermelhos doces aparentemente atraentes para paacutessaros mas que faltam estudos que documentem especificamente seu consumo
bull Introduccedilatildeo natildeo intencional como poluente em produtos agriacutecolas im-portados como sementes feno palha animais em outros produtos como embalagem de madeira lenha plantas de viveiro substrato10 alimentos em veiacuteculos embarcaccedilotildees maquinaria em roupa calccedilado ou outros pertences pessoais etc Indicar se existem casos documentados de dispersatildeo por este meio como intercepccedilatildeo em inspeccedilotildees fitossanitaacuterias ou estudos de pesquisa sobre sementes encontradas aderidas a veiacuteculos Indicar a forma de associa-ccedilatildeo com a via de entrada a probabilidade de sobrevivecircncia ao transporte e armazenamento e a probabilidade de sobrevivecircncia de praacuteticas de gestatildeo aplicadas ao produto conforme corresponder
bull Introduccedilatildeo intencional como plantas para serem cultivadas importaccedilotildees para semeadura como culturas agriacutecolas hortiacutecolas ou silviacutecolas em parques jardins ou zonas urbanas para a melhora de paisagens naturais controle de erosatildeo purificaccedilatildeo de aacutegua remediaccedilatildeo de solos etc
bull Importaccedilatildeo de material vegetal viaacutevel para uso como alimento enfeite fabri-caccedilatildeo de artesanato considerando o uso previsto do material e o seu descarte
10 Fibra turfa etc
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
17 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias potenciais de entrada eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
As categorias de probabilidade satildeo definidas a seguir
bull Insignificante A probabilidade de entrada eacute extremamente baixa devido agrave associaccedilatildeo com a via e a probabilidade de sobrevivecircncia no tracircnsito
bull Baixa A probabilidade de entrada eacute baixa poreacutem claramente possiacutevel
bull Meacutedia A entrada eacute provaacutevel
bull Alta A entrada eacute muito provaacutevel ou certa
2312 Probabilidade de estabelecimento
Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees 2224 e 2225
A classificaccedilatildeo modificada Koumlppen-Geiger (Kottek et al 2006 Peel et al 2007) e o sistema NAPPFAST de zonas de resistecircncia ao frio (Magarey et al 2008) podem ser utilizados para estimar a idoneidade climaacutetica da aacuterea de ARP para a planta que estaacute sendo avaliada
Utilizando o mapa da distribuiccedilatildeo mundial da planta satildeo identificadas as zonas climaacuteticas Koumlppen-Geiger e as zonas NAPPFAST incluiacutedas na sua distribuiccedilatildeo As porccedilotildees da aacuterea de ARP que se inserem nas mesmas aacutereas de Koumlppen-Geiger e NAPPFAST podem ser consideradas climaticamente adequadas para a planta e portanto como aacutereas em perigo As tabelas 1 e 2 (ANEXO 1) indicam a porcenta-gem do territoacuterio de cada paiacutes do COSAVE que corresponde a cada uma das zonas Koumlppen-Geiger e NAPPFAST respectivamente
Em alguns casos o uso de irrigaccedilatildeo artificial em zonas aacuteridas pode modificar o clima natural permitindo o estabelecimento de plantas que natildeo seriam capazes de sobreviver na ausecircncia de irrigaccedilatildeo Existindo aacutereas de irrigaccedilatildeo dentro da aacuterea de ARP esse fator deve ser levado em conta Uma maneira possiacutevel de fazer isso seria modificar a classificaccedilatildeo Koumlppen-Geiger das aacutereas de irrigaccedilatildeo para um clima mais uacutemido ou de precipitaccedilatildeo mais uniforme Por exemplo uma zona de irrigaccedilatildeo dentro da zona Aw (tropical com inverno seco) poderia ser considerada como Af (equatorial ou tropical uacutemida) ou uma que se encontre na zona BWh (aacuterido quente) poderia ser considerada como BSh (semiaacuterido quente)
Dentro destas aacutereas podem ser utilizadas informaccedilotildees sobre solos vegetaccedilatildeo culturas uso da terra etc a fim de definir mais precisamente os habitats poten-cialmente em perigo
Para identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea ARP seraacute preferiacutevel contar com as informaccedilotildees mais detalhadas possiacuteveis sobre as condiccedilotildees de clima solo ve-getaccedilatildeo hidrologia etc da aacuterea de ARP Por exemplo se uma planta prefere os habitats de sombra e os solos de baixo pH poderiacuteamos concluir que os bosques
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
18Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
de coniacuteferas constituem as aacutereas mais vulneraacuteveis Um mapa de tipos de vegetaccedilatildeo nos ajudaraacute a identificar essas aacutereas A disponibilidade dessas informaccedilotildees variaraacute entre diferentes paiacuteses Alguns exemplos de tais informaccedilotildees satildeo
bull Martiacutenez-Tilleria K Nuacutentildeez-Aacutevila M Leoacuten C A Pliscoff P Squeo FA Armesto JJ 2017 A framework for the classification Chilean terrestrial ecosystems as a tool for achieving global conservation targets en Biodiversity and Conservation 26 2857-2876
bull Araujo N Muumlller R Nowicki C e Ibisch P 2010 Unidades ecoloacutegicas de Bolivia en Prioridades de Conservacioacuten de la Biodiversidad en Bolivia 31 p Servicio Nacional de Aacutereas Protegidas de Bolivia
bull Cabrera AL 1976 Regiones fitogeograacuteficas argentinas Acme Buenos Aires 85 pp En Kugler WF (Ed) Enciclopedia argentina de agricultura y jardineriacutea Tomo 2 Acme Buenos Aires Argentina Fasciacuteculo 1 pp 1-85
A classificaccedilatildeo mundial de ecorregiotildees da WWF tambeacutem pode ser utilizada
bull Olson D M Dinerstein E Wikramanayake E D Burgess N Powell G V N Underwood E C DrsquoAmico J A Itoua I Strand H E Morrison J C Loucks C J Allnutt T F Ricketts TH Kura Y Lamoreux JF Wettengel W W Hedao P y Kassem K R 2001 Terrestrial Ecoregions of the World A New Map of Life on Earth A new global map of terrestrial ecoregions provides an innovative tool for conserving biodiversity BioScience 51 933-938
Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis e foram usados para a camada de ldquoecoregionsrdquo11
Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como insignificante baixa meacutedia ou alta A equivalecircncia entre a porcentagem do territoacuterio com condiccedilotildees adequadas e a probabilidade de estabelecimento depende do fato de que as condiccedilotildees ambientais natildeo satildeo uniformes em toda a aacuterea Se apenas uma pequena fraccedilatildeo da aacuterea de ARP tiver condiccedilotildees adequadas para a planta podere-mos dizer que a probabilidade de estabelecimento eacute baixa Ao passo que a fraccedilatildeo da aacuterea com condiccedilotildees adequadas aumenta tambeacutem aumenta a probabilidade de estabelecimento Esta equivalecircncia eacute ilustrada de forma esquemaacutetica na Ilustraccedilatildeo 1
11 Os dados para essa classificaccedilatildeo estatildeo disponiacuteveis em Terrestrial Ecoregions of the World (Orson DM et al 2001) httpswwwworldwildlifeorgpublicationsterrestrial-ecoregions-of-the-world e a camada de ldquoecoregionsrdquo em httpwwwsimplemapprnet
Ilustraccedilatildeo 1ExplicaccedilatildeoesquemaacuteticadaequivalecircnciaentreaproporccedilatildeodaaacutereadeARPcomcondiccedilotildeesambientaisadequadaseaprobabilidadedeestabelecimento
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
19 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Agrave esquerda exemplo de uma planta hipoteacutetica que encontra condiccedilotildees adequadas em somente 1 da aacuterea de ARP Agrave direita outra espeacutecie que encontra condiccedilotildees adequadas em 50 da aacuterea As probabilidades de estabelecimento para essas hipoacuteteses satildeo avaliadas em 1 e 50 respectivamente
Cada paiacutes membro do COSAVE deveraacute definir escalas para qualificar a probabilidade de estabelecimento dependendo de suas condiccedilotildees e circunstacircncias Para dar um exemplo as escalas poderiam ser definidas como consta a seguir
bull Insignificante capaz de se estabelecer em 0 - 1 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Baixa capaz de se estabelecer em 1 - 5 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Meacutedia capaz de se estabelecer em 5 - 25 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
bull Alta capaz de se estabelecer em 25 - 100 da superfiacutecie da aacuterea de ARP
2313 Probabilidade de dispersatildeo
As plantas capazes de dispersatildeo raacutepida podem ampliar sua aacuterea de distribuiccedilatildeo em um periacuteodo curto depois de seu estabelecimento inicial Isso torna mais difiacutecil a tarefa de erradicaacute-las controlaacute-las ou contecirc-las em uma aacuterea limitada Portanto a dispersatildeo eacute um fator que pode aumentar os impactos potenciais da planta
Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo Essas vias po-dem ser as mesmas identificadas para a introduccedilatildeo (2311) mas tambeacutem podem operar outras de alcance mais local
Dispersatildeo natural
Dispersatildeo por vento aacutegua transporte externo ou interno por meio de animais Mesmo nas hipoacuteteses em que a dispersatildeo natural de uma planta natildeo representa um risco significativo para sua entrada na aacuterea de ARP devido agraves distacircncias ou agraves barreiras naturais entre suas aacutereas de distribuiccedilatildeo e a ARP pode ser importante para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP uma vez estabelecida
Dispersatildeo natildeo intencional
Inclui o movimento da planta eou seus propaacutegulos dentro da aacuterea de ARP por meio de contaminaccedilatildeo de veiacuteculos produtos agriacutecolas materiais de construccedilatildeo roupa e pertences pessoais etc
Dispersatildeo intencional
Inclui o movimento intencional da planta com o intuito de semeaacute-la ou de usaacute-la em outros lugares dentro da aacuterea da ARP tais como cultura planta ornamental ou medicinal planta de aquaacuterio etc
A probabilidade de dispersatildeo eacute classificada como insignificante baixa meacutedia ou alta de acordo com os seguintes criteacuterios
bull Insignificante A planta natildeo tem qualquer potencial para se dispersar dentro da aacuterea de ARP (por exemplo natildeo produz propaacutegulos viaacuteveis e natildeo haacute razatildeo para a dispersatildeo intencional)
bull Baixa A planta tem certo mas limitado potencial para a dispersatildeo local (por exemplo baixa produccedilatildeo de propaacutegulos sem mecanismos para a dispersatildeo de longa distacircncia)
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
20Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Meacutedia A planta tem um potencial consideraacutevel para a dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo ou propaacutegulos com me-canismos efetivos de dispersatildeo)
bull Alta A planta tem potencial para se dispersar rapidamente em toda sua escala potencial na aacuterea de ARP (por exemplo alta taxa de reproduccedilatildeo e propaacutegulos com mecanismos efetivos de dispersatildeo)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela que foi desenvolvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
Quando haacute muacuteltiplas vias potenciais de dispersatildeo a probabilidade geral de dis-persatildeo normalmente seraacute aquela da via mais provaacutevel Poreacutem se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquobaixasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquomeacutediardquo e se houver mais de trecircs vias potenciais qualificadas como ldquomeacutediasrdquo a probabilidade geral poderia ser elevada para ldquoaltardquo O niacutevel de incerteza da probabilidade geral seraacute aquele que corresponder agrave via mais provaacutevel
232 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A fim de qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo as proba-bilidades e as incertezas de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinadas segundo o meacutetodo especificado no Anexo 2
233 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
As plantas consideradas como pragas poderatildeo ter uma variedade de consequecircn-cias econocircmicas e ambientais entre as quais podem ser referidas as perdas de rendimento em agricultura exploraccedilotildees hortofrutiacutecolas e de plantas ornamentais e silvicultura a reduccedilatildeo do valor recreativo ou a reduccedilatildeo da biodiversidade e os efeitos negativos em outros componentes do ecossistema
A avaliaccedilatildeo das consequecircncias econocircmicas e ambientais que as plantas conside-radas como pragas podem ter poderaacute ser intrinsecamente difiacutecil porque poderaacute haver amplas consequecircncias agriacutecolas ambientais e sociais talvez inespeciacuteficas natildeo imediatamente evidentes ou dificilmente quantificaacuteveis (por exemplo mudanccedilas no perfil de nutrientes do solo) Eacute importante considerar as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais de longo prazo para toda a aacuterea de ARP O indicador mais fiaacutevel das potenciais consequecircncias econocircmicas e ambientais eacute a constataccedilatildeo delas em outro lugar especialmente em aacutereas com habitats semelhantes No entanto em algumas hipoacuteteses as plantas nunca deixaram suas escalas nativas e por conse-guinte natildeo tiveram a oportunidade de manifestar as consequecircncias potenciais Na falta de dados sobre consequecircncias econocircmicas e ambientais em outros lugares
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
21 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
poderaacute ser levado em conta se a planta possui ou natildeo caracteriacutesticas intriacutensecas que possam predizer o potencial de se tornar uma praga
Como orientaccedilatildeo adicional para a anaacutelise das potenciais consequecircncias econocircmi-cas e ambientais recomenda-se consultar o documento ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo12
2331 Efeitos econocircmicos
Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturas
Esta eacute uma lista indicativa natildeo eacute uma lista exaustiva dos elementos a serem leva-dos em conta
bull Perdas de rendimento de culturas devido agrave concorrecircncia por luz nutrientes ou aacutegua ou aos efeitos de alelopatia ou parasitismo
bull Impactos sobre a qualidade do produto (por exemplo a contaminaccedilatildeo dos gratildeos com sementes de plantas daninhas)
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta (por exemplo ferru-gem ou pulgotildees que satildeo pragas de culturas e que utilizam a planta como hospedeira alternativa)
bull Reduccedilatildeo da qualidade do pasto devido ao deslocamento de espeacutecies forra-geiras desejaacuteveis
bull Hibridaccedilatildeo com espeacutecies de culturas que introduz caracteriacutesticas indesejaacuteveis para elas (em hipoacuteteses de culturas que satildeo parentes proacuteximas das espeacutecies de plantas daninhas como a cenoura ou a beterraba)
Efeitos nos custos de produccedilatildeo
bull Custo das medidas de controle (herbicidas capina manual lavra etc)
bull Impactos sobre maquinaria ou infraestrutura (por exemplo dificuldades na colheita causadas por plantas daninhas trepadeiras que se enredam na ma-quinaria custos adicionais de manutenccedilatildeo de canais de irrigaccedilatildeo bloqueados por plantas daninhas aquaacuteticas)
bull Efeitos sobre a sauacutede dos trabalhadores agriacutecolas (alergias toxicidade)
Efeitos comerciais
bull Perda de acesso aos mercados recusa de exportaccedilotildees devido agrave contaminaccedilatildeo com sementes de plantas daninhas quarentenaacuterias
Efeitos sociais
bull Impactos sobre populaccedilotildees de espeacutecies de plantas de importacircncia cultural ou esteacutetica
bull Efeitos sobre a avaliaccedilatildeo de terrenos ou imoacuteveis
bull Impactos sobre outras induacutestrias como a pesca o turismo ou as energeacuteticas ou danos agrave infraestrutura urbana
12 IICA COSAVE y STDF (2018) ldquoDiretrizes para avaliar os efeitos econocircmicos e as consequecircncias natildeo comerciais e ambientais da entrada de pragasrdquo G Schrader (Autor) L Fonalleras y F Sanz (Eds)
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
22Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
2332 Efeitos ambientais
Efeitos sobre espeacutecies de plantas
bull Impacto sobre populaccedilotildees ou biodiversidade de plantas nativas espeacutecies-chave eou espeacutecies em perigo de extinccedilatildeo por reduccedilatildeo deslocamento ou eliminaccedilatildeo
bull Efeitos sobre os recursos geneacuteticos das espeacutecies nativas mediante hibridaccedilatildeo
bull Efeitos sobre polinizadores de espeacutecies de plantas nativas
bull Efeitos de pragas ou doenccedilas hospedadas pela planta sobre espeacutecies de plantas nativas
Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
bull Efeitos sobre os recursos hiacutedricos (por exemplo esgotamento dos lenccediloacuteis freaacuteticos reduccedilatildeo no fluxo de rios ou canais)
bull Efeitos sobre a qualidade do solo ou o status dos nutrientes (por exemplo aumento de niacuteveis de nitrogecircnio por espeacutecies fixadoras de nitrogecircnio erosatildeo)
bull Mudanccedilas na frequecircncia ou intensidade dos incecircndios
bull Modificaccedilatildeo fiacutesica de habitats (por exemplo conversatildeo de pradarias em bosques)
bull Impactos ambientais das medidas de controle necessaacuterias para a gestatildeo da planta (por exemplo impacto sobre a biodiversidade nativa de herbicidas aplicados para o controle da planta)
2333 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
Em algumas hipoacuteteses eacute provaacutevel que sejam encontradas informaccedilotildees sobre impactos natildeo fitossanitaacuterios da planta Eles poderiam incluir impactos sobre a sauacutede animal ou humana ou sobre espeacutecies animais em perigo de extinccedilatildeo Estes impactos natildeo podem ser usados exclusivamente para justificar medidas fitossani-taacuterias mas devem ser documentados na anaacutelise e deveriam ser comunicados agraves agecircncias ou organismos responsaacuteveis pelos setores afetados para que tomem as medidas necessaacuterias (veja NIMF 11 seccedilatildeo 231)
234 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
Resumindo todas as consequecircncias potenciais identificadas o analista de ris-cos precisaraacute usar seu criteacuterio para chegar a uma qualificaccedilatildeo final delas como insignificantesbaixasmeacutediasaltas
Natildeo parece possiacutevel fornecer uma foacutermula ou receituaacuterio para esta conclusatildeo devido agrave grande variedade de impactos possiacuteveis e agrave variaccedilatildeo no niacutevel de incerteza que pode existir para os diferentes impactos Em geral se foram identificados um ou vaacuterios impactos qualificados como altos com alto grau de certeza uma qualifi-caccedilatildeo final de alta seria justificaacutevel Se apenas forem identificadas consequecircncias insignificantes a qualificaccedilatildeo final seria insignificante Entre esses dois extremos o analista deve usar seu criteacuterio
Esta seccedilatildeo poderia ser apresentada em forma de uma tabela indicando o tipo e a severidade do dano a fonte das informaccedilotildees e o niacutevel de incerteza correspondente
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
23 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
24 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da planta eacute resumido com uma tabela que apresenta as classificaccedilotildees das probabilidades de entrada (por cada via) estabelecimento e dispersatildeo bem como as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais com seus correspondentes graus de incerteza Essa tabela deve ser acompanhada de um resumo que explique brevemente cada uma das qualificaccedilotildees definidas como uma maneira de justificar ou explicar o resultado final definido
Geralmente a planta eacute classificada como praga quarentenaacuteria na hipoacutetese de que
bull exista pelo menos uma via de entrada com probabilidade meacutedia ou alta
bull a probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo seja meacutedia ou alta e
bull as consequecircncias econocircmicas e ambientais potenciais sejam qualificadas como meacutedias ou altas
No entanto este criteacuterio natildeo deve ser aplicado mecanicamente Antes bem o analista de risco deve usar seu criteacuterio em cada hipoacutetese a fim de decidir se as informaccedilotildees disponiacuteveis sobre a espeacutecie justificam sua classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria Por exemplo pode haver hipoacuteteses em que as consequecircncias potenciais satildeo tatildeo seacuterias e bem documentadas que uma classificaccedilatildeo como praga quarentenaacuteria eacute justificaacutevel ainda quando a probabilidade de entrada seja avaliada como ldquobaixardquo
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
3 Idem
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimentoedispersatildeo
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
Consequecircncias
Consequecircnciaseconocircmicas e ambientais potenciais
insignificantebaixa meacutediaalta
insignificantebaixa meacutediaalta
SecomoresultadodaARPfordeterminadoqueaplantadeveserconsideradapragaquarentenaacuteriaeladeveriaserincorporadanalistadepragasquarentenaacuteriasnacionais
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
24Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS
A gestatildeo do risco contempla a identificaccedilatildeo de medidas fitossanitaacuterias que isola-das ou combinadas reduzem o risco percebido e as opccedilotildees mais apropriadas satildeo selecionadas
Na hipoacutetese de ARP iniciada por uma solicitaccedilatildeo de importaccedilatildeo de uma planta se for determinado que o risco eacute inaceitaacutevel a principal medida de gestatildeo de risco seria a proibiccedilatildeo da importaccedilatildeo Na hipoacutetese de introduccedilotildees natildeo intencionais existiriam as opccedilotildees de inspeccedilatildeo das vias de entrada identificadas para a planta cultura oficialmente inspecionada ou aacutereas livres da planta no paiacutes exportador As tabelas de vias de entrada e dispersatildeo elaboradas nas seccedilotildees 2311 e 2313 seratildeo de ajuda para identificar as medidas de gestatildeo mais adequadas para cada via
As opccedilotildees de gestatildeo do risco se traduzem em medidas fitossanitaacuterias tais como aquelas que satildeo fornecidas como exemplo a seguir
1 Opccedilotildees a respeito das remessas
bull Inspeccedilatildeo para remessa livre
2 Opccedilotildees com respeito agrave aacuterea ao local ou ao lugar de produccedilatildeo ou cultura
bull Local de produccedilatildeo lugar de produccedilatildeo ou campo inspecionado e encontrado livre da praga
bull Aacutereas livres de pragas
bull Cultura sob condiccedilotildees protegidas ou in vitro
3 Opccedilotildees dentro do paiacutes importador
bull Quarentena poacutes-entrada
bull Cultura sob condiccedilotildees controladas
bull Requisitos para que as plantas cresccedilam em confinamento
bull Requisitos para a colheita das plantas durante certa etapa ou momento es-peciacutefico para prevenir oportunidades de reproduccedilatildeo
bull Restriccedilatildeo das plantas a locais especiacuteficos tais como aquelas que satildeo margi-nalmente adequadas
bull Restriccedilatildeo da importaccedilatildeo a cultivares ou clones especiacuteficos
bull Restriccedilotildees quanto agrave eliminaccedilatildeo de material vegetal restante ou resiacuteduos de material vegetal
bull Outras restriccedilotildees sobre plantio cultura venda armazenamento transporte ou eliminaccedilatildeo
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
25 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Consideraccedilatildeo do uso de coacutedigos de conduta para a venda o armazenamento o transporte o plantio ou a eliminaccedilatildeo por exemplo sob a forma de regu-lamentos ou diretrizes internas da induacutestria das plantas para se abster de vender determinadas plantas ou para restringir sua venda para determinados usos propostos
4 Outras opccedilotildees
bull Sistema de mitigaccedilatildeo de risco
bull Vigilacircncia na aacuterea de ARP
bull Tratamento de maquinaria agriacutecola
bull Tratamentos teacutermicos para substratos
Com o objetivo de avaliar as medidas estabelecidas na ARP eacute sugerida a retroali-mentaccedilatildeo entre o analista e o inspetor
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
26Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
4 ASPECTOS COMUNS A TODAS AS FASES DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS
41 INCERTEZAA incerteza pode ser definida como a falta de conhecimento seguro e claro sobre uma questatildeo ou um aspecto relevante na ARP As incertezas devem ser identifica-das especialmente na medida em que elas aumentam o niacutevel de risco No acircmbito da transparecircncia tambeacutem deve ser explicado como e em que aspectos o criteacuterio de especialistas foi considerado
Algumas incertezas podem surgir
bull da variabilidade natural dentro das populaccedilotildees de pragas
bull da necessidade de deduzir ou formular hipoacuteteses proacuteprias do estudo da ARP partindo de estudos cientiacuteficos conduzidos com objetivos diferentes aos requeridos para uma ARP
bull de informaccedilotildees cientiacuteficas com
ndash dados incompletos
ndash dados contraditoacuterios ou incoerentes
ndash imprecisatildeo ou variabilidade dos dados
ndash defeitos metodoloacutegicos
ndash criteacuterios subjetivos
ndash falta de conhecimentos
A tabela a seguir propotildee definiccedilotildees e exemplos para qualificar os niacuteveis de incerteza dos diferentes elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como efeitos econocircmicos e ambientais)
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
27 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Qualificaccedilatildeodaincerteza Interpretaccedilatildeo Exemplosparajustificara
qualificaccedilatildeodaincerteza
Insignificante
Haacute muito pouca duacutevida sobre aqualificaccedilatildeoEacutemuitopoucoprovaacutevelqueaqualificaccedilatildeosejaalteradacasosejamencontradasinformaccedilotildeesadicionaisoumelhores
bull Todasasevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontesprimaacuterias(porexemploartigosdepesquisaoriginalpublicadosemrevistascomarbitragemumlevantamentoefetuadoporumaONPFcommetodologiaaprovadaumasolicitaccedilatildeodeimportaccedilatildeoetc)
bull Asinformaccedilotildeesobtidasdediversasfontessatildeocoerentesecongruentes
bull Aqualificaccedilatildeoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficossobreaaacutereaou a espeacutecie
bull A espeacutecie eacute muito bem estudada ou conhecida
bull Asinformaccedilotildeesforamrecebidasdeumreconhecidoespecialista
Baixa
Haacute pouca duacutevida sobre a qualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisoumelhoresprovavelmentenatildeomudaraacuteaqualificaccedilatildeo
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdeumacombinaccedilatildeodefontesprimaacuteriasesecundaacuterias(porexemplolivrosartigosderevisatildeoouldquoreviewsrdquositesassociadoscomuniversidadesousociedadescientiacuteficasreconhecidaslevantamentosdepragascujametodologiaeacuteincertaoudesconhecidaetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoclarasequaisquercontroveacutersiasquehouveremexistidonopassadoforamresolvidas
bull Aqualificaccedilatildeoderiscoeacutebaseadaemdadosespeciacuteficosdaaacuterea ou da espeacutecie
bull Aespeacutecieeacutebemestudadaeafaltadeevidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Meacutedia
Haacute algumas duacutevidas sobre aqualificaccedilatildeoAobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionaisou melhores pode mudar a qualificaccedilatildeodorisco
bull Asevidecircnciasrelacionadascomoelementoderiscoprovecircmdefontessecundaacuteriasdequalidademoderadaoubaixa(porexemplositesdejardinagemrevistaslocaisoupoucoconhecidasantigosboletinsagriacutecolasfontessemarbitragemetc)
bull Asinformaccedilotildeesdisponiacuteveissatildeoambiacuteguasoucontraditoacuteriasem alguns aspectos
bull Aqualificaccedilatildeodoriscoeacutebaseadaemexemplosdeoutrasespeacuteciesdomesmogecircnero
bull A espeacutecie eacute moderadamente bem estudada e a falta de evidecircnciassugerequeoelementonatildeoeacuterelevante
Alta
Haacute duacutevidas importantes sobre aqualificaccedilatildeoAsinformaccedilotildeesconfiaacuteveissatildeoescassasouausentesAqualificaccedilatildeopoderiamudarsignificativamentecomaobtenccedilatildeodeinformaccedilotildeesadicionais
bull Natildeohaacuteevidecircnciasdiretassobreoelementoderiscoeasfontesdisponiacuteveissatildeodebaixaqualidade
bull Amaioriadasinformaccedilotildeesdisponiacuteveiseacuteambiacuteguaoucontraditoacuteria
bull Aqualificaccedilatildeodoriscosebaseiaemexemplosdeoutrasespeacutecies da mesma famiacutelia
bull A espeacutecie eacute pouco estudada ou conhecida
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
28Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
42 DOCUMENTACcedilAtildeOPara cada anaacutelise particular o processo completo do iniacutecio ateacute a gestatildeo do risco de pragas deve ser suficientemente documentado a fim de que as fontes da infor-maccedilatildeo e o fundamento das decisotildees referentes agrave gestatildeo possam ser claramente demonstrados
Todas as informaccedilotildees referidas no documento deveratildeo contar com suas referecircn-cias bibliograacuteficas citando a seguir o autor e o ano No fim seraacute detalhada a lista de referecircncias bibliograacuteficas completas (na hipoacutetese de sites informar a data da consulta)
Eacute recomendaacutevel indicar as fontes citadas e em forma separada aquelas fontes consultadas apesar de natildeo terem contribuiacutedo com informaccedilotildees para a anaacutelise
43 COMUNICACcedilAtildeOA comunicaccedilatildeo do risco pode ter uma relevacircncia especial em relaccedilatildeo agraves plantas consideradas pragas jaacute que algumas partes interessadas poderatildeo acreditar que as plantas introduzidas intencionalmente para o plantio satildeo puramente beneacuteficas sem observar seus possiacuteveis impactos negativos
A comunicaccedilatildeo do risco poderaacute incluir por exemplo
bull a consulta com importadores instituiccedilotildees de pesquisa e outras organizaccedilotildees governamentais e natildeo governamentais (por exemplo agecircncias de proteccedilatildeo do meio ambiente serviccedilos de parques viveiros paisagistas) a fim de trocar informaccedilotildees sobre as plantas consideradas pragas potenciais
bull a publicaccedilatildeo de listas de plantas consideradas pragas quarentenaacuterias
bull a rotulagem de plantas comercializadas (por exemplo explicando o risco de pragas que as plantas poderatildeo apresentar e sob que condiccedilotildees poderaacute ter lugar o risco de pragas)
As medidas fitossanitaacuterias obtidas como resultado da ARP deveratildeo ser comunica-das ao paiacutes exportador e agrave comunidade internacional antes de entrarem em vigor pelas vias institucionais existentes
Depois de comunicar as medidas as consultas ou observaccedilotildees recebidas devem ser respondidas no prazo mais breve possiacutevel argumentando bem sejam aceitas ou natildeo
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
29 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A1 PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVEcorrespondenteacadaumadaszonasclimaacuteticasdosistema Koumlppen-Geiger13
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
Af Equatorialoutropicaluacutemido 224 1607 069 4138
Am Tropicaldemonccedilotildees 1339 2048 494 962
As Tropicalcomveratildeoseco 256
Aw Tropical com inverno seco 4643 4606 3700 498
BSh Semiaacuteridoquente 713 662 576 1826 167
BSk Semiaacuterido frio 2502 898 305 195
BWh Aacuteridoquente 208 002 lt001 067 773
BWk Aacuterido frio 606 552 2552 408
Cfa Subtropicalsemestaccedilatildeoseca(veratildeoquente) 2376 052 689 3621 9917
Cfb Oceacircnico(veratildeotemperado) 436 185 082 1123 648 083
Cfc Sub-aacutertico oceacircnico 122 005 1265 018
Csb Oceacircnico mediterracircneo (veratildeotemperado) 567 1811
Csc Sub-aacuterticooceacircnicocomveratildeoseco 074 107
Cwa Subtropicalcominvernoseco(veratildeoquente) 1585 251 115 290
Cwb Temperadocominvernoseco(veratildeotemperado) 198 601 021 466
Cwc Sub-aacutertico oceacircnico com inverno seco 045 060 073
Dfb Continentalsemestaccedilatildeoseca(veratildeotemperadoinvernofrio) lt001
Dfc Sub-aacuterticosemestaccedilatildeoseca (veratildeotemperadoinvernomuitofrio) 002
Dsc Sub-aacuterticocomveratildeoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 007 002
Dwb Continentalcominvernoseco(veratildeotemperadoinvernofrio) 001
Dwc Sub-aacuterticocominvernoseco(veratildeotemperadoecurtoinvernofrio) 002
EF Glacial 001 002 001
ET Clima de tundra 555 525 2764 1651
13 Calculado usando a versatildeo atualizada de marccedilo de 2017 com dados de 1986-2010 e com resoluccedilatildeo de 5 minutos segundo Kottek M e F Rubel (2017) World Maps of Koumlppen-Geiger Climate Classification Data da consulta 10 de janeiro de 2018 httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
ANEXO 1 TABELAS CLIMAacuteTICAS
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
30Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Tabela A2PorcentagemdoterritoacuteriodecadapaiacutesmembrodoCOSAVE correspondenteacadaumadaszonasNAPPFASTderesistecircnciaaofrio14
Zona NAPPFAST
Temperatura miacutenimaextremaanual meacutedia (degC)
Paiacutes
Argentina Boliacutevia Brasil Chile Paraguai Peru Uruguai
1 lt - 456 lt001 000 000 000 000 000 000
2 -459 mdash -400 001 000 000 002 000 000 000
3 -400 mdash -344 007 000 000 001 000 000 000
4 -344 mdash -289 067 000 000 025 000 000 000
5 -289 mdash -233 209 015 000 107 000 000 000
6 -233 mdash -178 422 170 000 478 000 093 000
7 -178 mdash -122 745 974 000 1147 000 531 000
8 -122 mdash -67 1725 1207 007 1617 000 787 000
9 -67 mdash -11 4669 1064 369 2629 446 935 8022
10 -11 mdash 44 2155 1511 843 2167 9546 891 1874
11 44 mdash 100 000 3851 1852 1430 008 1959 103
12 100 mdash 156 000 1208 4455 393 000 4289 000
13 gt 156 000 000 2473 004 000 514 000
14 Calculado com dados de cortesia do Dr R Magarey veja Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
31 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 2 MEacuteTODO DE COMBINACcedilAtildeO DE PROBABILIDADES E INCERTEZAS
Para qualificar a probabilidade geral de estabelecimento e de dispersatildeo cada pro-babilidade eacute convertida em uma pontuaccedilatildeo numeacuterica (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) e as pontuaccedilotildees numeacutericas satildeo multiplicadas da seguinte forma
Probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Probabilidade de estabelecimento x Probabilidade de dispersatildeo
Este produto eacute usado para qualificar a probabilidade geral do estabelecimento e dispersatildeo da seguinte forma
Produto (probabilidade de estabelecimentoxprobabilidadede
dispersatildeo)
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaprobabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 ndash 3 Baixa
4 ndash 6 Meacutedia
gt6 Alta
Os niacuteveis de incerteza das probabilidades de estabelecimento e dispersatildeo satildeo combinados tambeacutem a fim de atingir uma qualificaccedilatildeo de incerteza para a proba-bilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo Como antes os niacuteveis de incerteza satildeo convertidos em pontuaccedilotildees numeacutericas (insignificante = 0 baixa = 1 meacutedia = 2 alta = 3) Diferentemente das probabilidades as incertezas satildeo somadas
Incerteza da probabilidade de estabelecimento e dispersatildeo = Incerteza da proba-bilidade de estabelecimento + Incerteza da probabilidade de dispersatildeo
Esta soma eacute usada para qualificar a incerteza da probabilidade geral de estabele-cimento e dispersatildeo da seguinte forma
Somadaspontuaccedilotildeesparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
Qualificaccedilatildeocombinadaparaaincertezada probabilidade de estabelecimento e
dispersatildeo
0 Insignificante
1 Baixa
2-3 Meacutedia
4-6 Alta
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
32Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 3 MODELO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
O modelo para o desenvolvimento de anaacutelise de risco de plantas como pragas (plantas daninhas) seraacute modificado preenchendo as informaccedilotildees necessaacuterias em cada seccedilatildeo a fim de produzir o documento de ARP para uma espeacutecie determinada
Em cada seccedilatildeo do modelo o texto provisional em itaacutelica seraacute substituiacutedo pelas infor-maccedilotildees correspondentes para a espeacutecie objeto da anaacutelise
(Folha de rosto para ARP por praga)
ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS (PLANTAS DANINHAS)
PARA [GEcircNERO E ESPEacuteCIE] [AUTOR] [FAMIacuteLIA]
[Paiacutes] [Mecircs] de [Ano]
[ONPF]
[IMAGEM DO OBJETO DA ARP]
1 FASE I INIacuteCIO
11 PONTO DE INIacuteCIO DA ANAacuteLISE DE RISCO DE PLANTA COMO PRAGA (PLANTA DANINHA) (ARP) Descrever a maneira em que a necessidade de uma ARP para esta planta foi identificada conforme corresponder
111 IDENTIFICACcedilAtildeO DE UMA PLANTA QUE POSSA REQUERER MEDIDAS FITOSSANITAacuteRIAS
112 EXAME OU REVISAtildeO DAS POLIacuteTICAS E PRIORIDADES FITOSSANITAacuteRIAS
12 IDENTIDADE DA PLANTANome cientiacutefico aceito
Sinocircnimos
Nomes comuns
Posiccedilatildeo taxonocircmica
13 IDENTIFICACcedilAtildeO DA AacuteREA DE ANAacuteLISE DE RISCO DE PRAGAS (ARP) Indicar a aacuterea de ARP
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
33 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
14 ANTECEDENTES DE ARPIndicar qualquer ARP realizada pela proacutepria ONPF ou outros organismos
15 CONCLUSAtildeO DA FASE IDetalhar a conclusatildeo desta etapa resumindo a identidade da planta o motivo da ARP e qual a aacuterea de ARP
2 FASE II AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE PLANTAS COMO PRAGAS
21 CATEGORIZACcedilAtildeO
211 PRESENCcedilA OU AUSEcircNCIA DA PLANTA NA AacuteREA DE ARP
Indicar se a planta estaacute presente ou ausente na aacuterea de ARP
212 STATUS REGULAMENTAR
2121 Na aacuterea de ARP
Indicar o status regulamentar da planta na aacuterea de ARP
2122 No mundo
Indicar o status regulamentar da planta em outras jurisdiccedilotildees
213 POTENCIAL DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO NA AacuteREA DE ARP
Indicar se existem na aacuterea de ARP condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para o estabelecimento da espeacutecie
214 POTENCIAL DE IMPACTO ECONOcircMICO OU AMBIENTAL
Indicar se a espeacutecie tem antecedentes de se comportar como infestante com impactos econocircmicos eou ambientais ou se tem caracteriacutesticas que indicam que poderia se comportar como infestante
215 CONCLUSAtildeO DA CATEGORIZACcedilAtildeO
Com base nas informaccedilotildees coletadas para as seccedilotildees acima indicar se a espeacutecie cumpre com os requisitos para ser considerada uma praga quarentenaacuteria
(a) Ausente da aacuterea de ARP ou presente na aacuterea de ARP mas natildeo amplamente distri-buiacuteda e sob controle oficial
e
(b) Tem o potencial de causar impactos econocircmicos ou ambientais sobre plantas na aacuterea de ARP
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
34Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
22 INFORMACcedilOtildeES DA PLANTA
221 DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA DA PLANTA
Resumir a distribuiccedilatildeo mundial da planta considerando
bull Distribuiccedilatildeo nativa
bull Distribuiccedilatildeo naturalizada
bull Distribuiccedilatildeo cultivada
222 BIOLOGIA DA PLANTA
2221 Morfologia
Apresentar uma breve descriccedilatildeo morfoloacutegica da planta
2222 Ciclo de vida
Resumir o ciclo de vida da planta
2223 Dispersatildeo
Resumir as adaptaccedilotildees da planta para a dispersatildeo
2224 Habitat e fatores ambientais que afetam a planta
Resumir os fatores fiacutesicos e bioacuteticos que afetam a planta
2225 Adaptaccedilatildeo climaacutetica
Resumir as condiccedilotildees climaacuteticas necessaacuterias ou oacutetimas para a planta
2226 Meacutetodos de controle
Resumir os meacutetodos de controle existentes e usados (quiacutemico cultural bioloacutegico etc) seu custo e niacutevel de eficaacutecia
23 AVALIACcedilAtildeO DE RISCOSCada um dos elementos de risco (probabilidade de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas) seraacute qualificado como insignificante baixo meacutedio ou alto Para cada elemento seraacute atribuiacutedo ainda um grau de incerteza utilizando a mesma escala dependendo da confiabilidade e relevacircncia das fontes de informaccedilatildeo disponiacuteveis para esse elemento
231 PROBABILIDADE DE ENTRADA E DISPERSAtildeO
2311 Probabilidade de entrada
Arrolar as potenciais vias de entrada da planta que poderiam levaacute-la de sua distribui-ccedilatildeo atual para a aacuterea de ARP Indicar a probabilidade de entrada para cada via como (insignificante baixa meacutedia alta) e o grau de incerteza associado a essa probabilidade (insignificante baixa meacutedia alta)
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
35 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Caso existam muacuteltiplas vias de entrada potenciais eacute possiacutevel preparar uma tabela indicando a probabilidade de cada uma aleacutem do grau de incerteza associado
Via de entrada Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadeentrada1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadeentrada2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
2312 Probabilidade de estabelecimento
bull Identificar as aacutereas em perigo dentro da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta com base nas informaccedilotildees em 2224 e 2225
bull Com base na proporccedilatildeo da aacuterea de ARP com condiccedilotildees climaacuteticas e ambientais adequadas para a planta a probabilidade de estabelecimento seraacute estimada como (insignificante baixa meacutedia ou alta)
2313 Probabilidade de dispersatildeo
bull Identificar as vias de dispersatildeo dentro da aacuterea de ARP que poderiam levar a planta do seu lugar de estabelecimento inicial para outras aacutereas em perigo considerando
- Dispersatildeo natural - Dispersatildeo natildeo intencional - Dispersatildeo intencional
A probabilidade de dispersatildeo eacute qualificada como (insignificante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
As vias de dispersatildeo podem ser resumidas com uma tabela semelhante agravequela desen-volvida para as vias de entrada como eacute referido a seguir
Viasdedispersatildeo Probabilidade Incerteza
1Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo1 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
2Descriccedilatildeodaviadedispersatildeo2 (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
3 Idem
Probabilidadegeraldedispersatildeo (insignificantebaixameacutediaalta)
(insignificantebaixameacutediaalta)
311 CONCLUSAtildeO SOBRE A PROBABILIDADE DE ESTABELECIMENTO E DISPERSAtildeO
A probabilidade geral de estabelecimento e dispersatildeo eacute qualificada como (insigni-ficante baixa meacutedia ou alta) com incerteza (insignificante baixa meacutedia ou alta)
312 AVALIACcedilAtildeO DAS CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAIS
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
36Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
Resumir as potenciais consequecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas sob as seguin-tes seccedilotildees conforme corresponder
3121 Efeitos econocircmicosbull Efeitos sobre o rendimento ou a qualidade das culturasbull Efeitos sobre os custos de produccedilatildeobull Efeitos comerciaisbull Efeitos sociais
3122 Efeitos ambientaisbull Efeitos sobre espeacutecies de plantasbull Efeitos sobre sistemas ou processos ecoloacutegicos
3123 Efeitos natildeo fitossanitaacuterios
313 CONCLUSOtildeES SOBRE CONSEQUEcircNCIAS ECONOcircMICAS E AMBIENTAIS POTENCIAISResumindo de todas as consequecircncias potenciais identificadas decorre uma qualificaccedilatildeo final delas como (insignificantesbaixasmeacutediasaltas)
32 RESUMO DO RISCO POTENCIAL DA PLANTAO risco da praga eacute resumido com uma tabela que apresenta as qualificaccedilotildees das pro-babilidades de entrada estabelecimento e dispersatildeo bem como as potenciais conse-quecircncias econocircmicas e natildeo econocircmicas com seus correspondentes graus de incerteza
Qualificaccedilatildeoderisco Incerteza
Probabilidades de entrada
1 Pela via 1 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
2 Pela via 2 insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 etc
Probabilidadedeestabelecimentoedispersatildeo
Probabilidade de estabelecimento insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidadededispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Probabilidade geral de estabelecimento edispersatildeo insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
Consequecircncias
Potenciaisconsequecircnciaseconocircmicas enatildeoeconocircmicas insignificantebaixameacutediaalta insignificantebaixameacutediaalta
3 FASE III GESTAtildeO DO RISCO DE PRAGAS Com base na avaliaccedilatildeo de riscos seraacuteatildeo recomendadas as medidas fitossanitaacuterias mais apropriadas
4 REFEREcircNCIASIncluir a lista de citaccedilotildees bibliograacuteficas para todas as fontes referidas na ARP (artigos livros relatoacuterios sites comunicaccedilotildees pessoais etc)
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
37 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ANEXO 4 FONTES DE INFORMACcedilAtildeO
GERAL
bull CABI Invasive Species Compendium httpswwwcabiorgisc15
bull California Invasive Plant Council httpwwwcal-ipcorg
bull Fire Effects Information System httpswwwfeis-crsorgfeis
bull Global Invasive Species Database httpwwwiucngisdorggisd
bull Germplasm Resources Information network (GRIN) httpsnpgswebars- gringovgringlobaltaxontaxonomyqueryaspx
bull Randall RP 2017 A Global Compendium of Weeds Third Edition RP Randall Perth Western Australia 3653 pp httpswwwresearchgatenetpublication313645439_A_Global_Compendium_of_Weeds_Third_Edition
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Troacutepicos (Jardim Botacircnico de Missouri) httpwwwtropicosorgHomeaspx
bull Mabberley DJ 2017 Mabberleyrsquos Plant-Book a portable dictionary of plants their classification and uses Fourth edition Cambridge University Press 1120 pp
bull Proceedings of the Australasian Weeds Conference httpcawsorgauawc_in-dexphp
bull Biology of Canadian Weeds Biology of Invasive Alien Plants in Canada httpweedsciencecaresourcesbiology-of-canadian-weeds
bull Global Register of Introduced and Invasive Species httpwwwgriisorg
TAXONOMIA E NOMENCLATURA
bull The Plant List httpwwwtheplantlistorg16
bull G B I F B a c k b o n e T a x o n o m y h t t p s w w w g b i f o r g d a t a s e t d7dddbf4-2cf0-4f39-9b2a-bb099caae36c
bull The International Plant Names Index httpwwwipniorg17
bull Weed Science Society of America Composite List of Weeds httpwssanetwssaweedcomposite-list-of-weeds
bull Integrated Taxonomic Information System httpwwwitisgov
bull Angiosperm Phylogeny Group 2016 An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants APG IV Botanical Journal of the Linnean Society 181 1-20
bull Aacutelvarez Arias BT 2006 Nomes comuns das plantas na Peniacutensula Ibeacuterica e nas Ilhas Baleares Tese de doutorado Universidade Autocircnoma de Madri httpbibdigitalrjbcsicesPDFAlvarez_Nombr_Vulg_Pl_Penins_Iber_Baleares_2006pdf
15 Acesso livre16 Tenta apontar os nomes aceitos e sinocircnimos de todas as espeacutecies de plantas vasculares17 Indica as datas de publicaccedilatildeo e os autores dos nomes cientiacuteficos mas NAtildeO a aceitaccedilatildeo dos nomes nem a sinoniacutemia entre eles
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
38Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ARP ANTERIORES
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and-di-sease-programspests-and-diseasesSA_WeedsSA_Noxious_Weeds_ProgramCT_Riskassessments
bull Canadaacute http www inspect iongc caplantsplant-pests- inva -s i v e - s p e c i e s i n v a s i v e - p l a n t s w e e d - r i s k - a n a l y s i s - d o c u m e n t s eng14273874890151427397156216
bull EPPO httpswwweppointQUARANTINEPest_Risk_AnalysisPRA_introhtm
bull Hawaacutei (EUA) httpwwwbotanyhawaiiedufacultydaehlerwra
bull Florida (EUA) httpwwwhearorgwratncflwra
bull Oregon (EUA) httpwwworegongovODAprogramsWeedsOregonNoxiousWeedsPagesRiskAssessmentsaspx
bull Tasmacircnia (Austraacutelia) httpdpipwetasgovauinvasive-speciesweedsenvironmental-weedsweed-risk-assessment-scoresheets-reports
Plantas cultivadas
bull Bailey LH e EZ Bailey 1976 Hortus III A concise Dictionary of Plants Cultivated in the United States and Canada MacMillan Nova Iorque 1290 pp
bull Daversquos Garden Plantfiles httpsdavesgardencomguidespf
bull Plants for a Future httpwwwpfaforguserDefaultaspx
DISTRIBUICcedilAtildeO GLOBAL OU REGIONAL
bull GBIF httpswwwgbiforg
bull EDDMaps httpwwweddmapsorg
bull Flora of North America httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=1
bull USDA PLANTS httpsplantsusdagovjava
bull Euro+Med Plantbase httpww2bgbmorgEuroPlusMedqueryasp
bull African Plant Database httpwwwville-gechmusinfobdcjbafricarecherchephplangue=an
bull GrassBase - The Online World Grass Flora httpswwwkeworgdatagrass-baseindexhtml
bull Panarctic Flora httpnhm2uionopaf
bull Vergleichende Chorologie der Zentraleuropaumlischen Flora [Corologia compara-tiva da flora centro-europeia] httpchorologiebiologieuni-halledechoroindexphpLang=E
FLORAS E LISTAS NACIONAIS
bull Agro-Atlas of Russia httpwwwagroatlasruencontentweedsindexhtml
bull Flora of Argentina httpwwwfloraargentinaeduar
bull Brazilian Flora 2020 httpfloradobrasiljbrjgovbrrefloralistaBrasilConsultaPublicaUCConsultaPublicaUCdoCondicaoTaxonCP
bull Flora of Australia online httpwwwenvironmentgovaubiodiversityabrsonline-resourcesfloramain
bull Canadensys httpdatacanadensysnetexplorerensearch
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
39 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull Flora of New Zealand httpwwwnzflorainfoindexhtml
bull Villasentildeor JL 2016 Checklist of the native vascular plants of Mexico Revista Mexicana de Biodiversidade 87 559-902
bull Plantas daninhas do Meacutexico httpwwwconabiogobmxmalezasdemexi-co2iniciohome-malezas-mexicohtm
bull Flora of China httpwwweflorasorgflora_pageaspxflora_id=2
LISTAS DE ESPEacuteCIES EXOacuteTICAS
bull Government of Japan 2004 List of alien species recognized to be established in Japan or found in the Japanese wild (as of October 27 2004) Ministry of the Environment httpwwwenvgojpennatureas041110pdf
bull Howell C 2008 Consolidated list of environmental weeds in New Zealand Department of Conservation Wellington NZ 42 pp
bull Fuentes N A Pauchard P Saacutenchez J Esquivel e A Marticorena 2012 A new comprehensive database of alien plant species in Chile based on herbarium records Biological Invasions 1-12
bull Jiang H Q Fan J-T Li S Shi S-P Li W-B Liao e W-S Shu 2011 Naturalization of alien plants in China Biodiversity and Conservation 20 1545-1556
bull Khuroo A I Rashid Z Reshi G Dar e B Wafai 2007 The alien flora of Kashmir Himalaya Biological Invasions 9 269-292
bull Pyšek P J Danihelka J Saacutedlo J Chrtek Jr M Chytryacute V Jarošiacutek Z Kaplan e F Krahulec 2012 Catalogue of alien plants of the Czech Republic (second edition) checklist update taxonomic diversity and invasion patterns Preslia 84 155-255
bull Randall RP 2007 The Introduced Flora of Australia and Its Weed Status CRC for Australian Weed Management Glen Osmond Australia 524 pp
bull Uludag A N Aksoy A Yazlık ZF Arslan E Yazmış I Uremis TA Cossu Q Groom J Pergl P Pyšek e G Brundu 2017 Alien flora of Turkey checklist taxonomic composition and ecological attributes Neobiota 35
bull Villasentildeor JL e FJ Espinosa-Garcia 2004 The alien flowering plants of Mexico Diversity amp Distributions 10 113-123
bull Mendoza Alfaro RE e P Koleff Osorio eds 2014 Espeacutecies Aquaacuteticas Invasoras no Meacutexico Meacutexico Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade 555 pp
PRAacuteTICAS DE COLETA E PRESERVACcedilAtildeO DE ESPEacuteCIMES DE PLANTAS
bull Universidade Nacional Autocircnoma do Meacutexico Coleta e Prensagem de Plantas daninhas httpssitesgooglecomsitecontroldelamalezaunamhomemanual-de-practicas-2018colecta-y-prensado-de-malezas
bull Museu Nacional da Costa Rica Guia para a Coleta e Preparaccedilatildeo de Amostras Botacircnicas httpwwwmuseocostaricagocrherbariopdfGuia-para-recolectarpdf
bull Queensland Herbarium Collecting and Preserving Plant Specimens a Manual httpswwwqldgovauenvironmentassetsdocumentsplants-animalsher-bariumcollecting-manualpdf
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
40Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
MORFOLOGIA E TERMINOLOGIA
bull Terminologia descritiva das plantas (Wikipedia) httpseswikipediaorgwikiTerminologiacutea_descriptiva_de_las_plantas
bull Glossaacuterio de termos morfoloacutegicos (Flora Mesoamericana) httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossaryglossfrhtml
bull Glossaacuterio inglecircs-espanhol espanhol-inglecircs httpwwwmobotorgmobottropicosmesoGlossarytermfrhtml
DISPERSAtildeO
-Geral
bull Benvenuti S 2007 Weed seed movement and dispersal strategies in the agricultural environment Weed Biology and Management 7 141-157
-Pela aacutegua
bull Boedeltje G JP Bakker RM Bekker JM van Groenendael e M Soesbergen 2003 Plant dispersal in a lowland stream in relation to occurrence and three specific life-history traits of the species in the species pool Journal of Ecology 91 855-866
bull Boedeltje G JP Bakker A Ten Brinke JM Van Groenendael e M Soesbergen 2004 Dispersal phenology of hydrochorous plants in relation to discharge seed release time and buoyancy of seeds the flood pulse concept supported Journal of Ecology 92 786-796
bull Cappers RTJ 1993 Seed dispersal by water a contribution to the inter-pretation of seed assemblages Vegetation History and Archaeobotany 2 173-186
-Por animais
bull Bakker JP L Galvez Bravo e AM Mouissie 2008 Dispersal by cattle of salt-marsh and dune species into salt-marsh and dune communities Plant Ecology 197 43-54
bull Couvreur M B Vandenberghe K Verheyen e M Hermy 2004 An experi-mental assessment of seed adhesivity on animal furs Seed Science Research 14 147-159
bull Fischer SF P Poschlod e B Beinlich 1996 Experimental studies on the dispersal of plants and animals on sheep in calcareous grasslands Journal of Applied Ecology 33 1206-1222
bull Soons MB A-L Brochet E Kleyheeg e AJ Green 2016 Seed dispersal by dabbling ducks an overlooked dispersal pathway for a broad spectrum of plant species Journal of Ecology 104 443-455
bull Wells FH e WK Lauenroth 2007 The potential for horses to disperse alien plants along recreational trails Rangeland Ecology amp Management 60 574-577
-Por humanos
bull Ansong M e C Pickering 2014 Weed seeds on clothing A global review Journal of Environmental Management 144 203-211
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
41 Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
ECOLOGIA E CICLO DE VIDA
bull Baskin CC e JM Baskin 2006 The natural history of soil seed banks of arable land Weed Science 54 549-557
bull Bender M J Baskin e C Baskin 2000 Age of maturity and life span in herba-ceous polycarpic perennials The Botanical Review 66 311-349
bull Fryxell PA 1957 Mode of reproduction of higher plants The Botanical Review 23 135-233
bull Klimešovaacute J e L Klimeš 2008 Clonal growth diversity and bud banks of plants in the Czech flora an evaluation using the CLO-PLA3 database Preslia 80 255-275
bull Šera B e M Šery 2004 Number and weight of seeds and reproductive stra-tegies of herbaceous plants Folia Geobotanical 39 27-42
bull Ecological Flora of the British Isles httpecofloraorguk
CLASSIFICACcedilOtildeES CLIMAacuteTICAS
bull Kottek M J Greiser C Beck B Rudolf e F Rubel 2006 World Map of the Koumlppen-Geiger climate classification updated Meteorologische Zeitschrift 15 259-26318
bull Magarey RD DM Borchert e JW Schlegel 2008 Global plant hardiness zones for phytosanitary risk analysis Scientia Agricola 65 54-59
AacuteREAS DE IRRIGACcedilAtildeO
bull Mapa mundial de superfiacutecies de irrigaccedilatildeo (GMIA) httpwwwfaoorgnrwateraquastatirrigationmapindexespstm
bull Herbicidas
bull Nos EUA NPIC Product Research Online (NPRO) httpnpicorsteduNPRO
bull No Canadaacute PMRA Product Label Search httppr-rphc-scgccals-reindex--engphp
bull Na Europa Information on Plant Protection Products httpswwweppointPPPRODUCTSinformationinformation_ppphtm
bull Na Austraacutelia Public Chemical Registration Information System Search httpsportalapvmagovaupubcris
bull Resistecircncia a herbicidas International Survey of Herbicide Resistant Weeds httpwwwweedsciencecom
CONTROLE BIOLOacuteGICO
bull Biological Control of Weeds A World Catalogue of Agents and their Target Weeds httpswwwibiocontrolorgcatalog
PESQUISA BIBLIOGRAacuteFICA GERAL
bull Google Scholar httpsscholargooglecom
bull USDA National Agricultural Library httpsagricolanalusdagov
18 Observaccedilatildeo Uma versatildeo atualizada para o periacuteodo 1986-2010 e de maior resoluccedilatildeo espacial em formato kmz para o Google Earth estaacute disponiacutevel em httpkoeppen-geigervu-wienacatpresenthtm
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga
42Guia de procedimentos para avaliaccedilatildeo de risco de plantas como pragas (plantas daninhas)
bull JSTOR httpwwwjstororg
bull ResearchGate httpswwwresearchgatenethomegt19
bull SciELO httpwwwscieloorgphpindexphpgt20
bull Sistema de Informaccedilatildeo Cientiacutefica Redalyc httpwwwredalycorghomeoa
bull Biodiversity Heritage Library httpswwwbiodiversitylibraryorggt21
REGULAMENTACcedilAtildeO E LEGISLACcedilAtildeO
bull Austraacutelia httpweedsalaorgaunoxioushtm
bull Canadaacute httpwwwinspectiongccaplantsplant-pests-invasive-speciespestsregulated-pestseng13633171152071363317187811
bull EUA httpswwwaphisusdagovaphisourfocusplanthealthplant-pest-and--disease-programspests-and-diseasessa_weedssa_noxious_weeds_programct_noxious_weeds_program_home
19 Inscriccedilatildeo obrigatoacuteria e gratuita20 Acesso a diversas revistas latino-americanas21 Bibliografia mais antiga