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Fundos & Gestores de Recursos
www.fitchratings.com.br 4 de Setembro de 2015
Gestor de Recursos Tradicional / Brasil
BTG Pactual Asset Management DTVM S.A. Relatório Analítico
Principais Fundamentos do Rating
Forte Franquia do Grupo: A BTG Pactual Asset Management DTVM S.A. (BTG Pactual Asset)
faz parte de um forte conglomerado financeiro, o Banco BTG Pactual S.A. (BTG Pactual, IDRs
'BBB–'/Perspectiva Estável), e é uma de suas principais linhas de negócio. A gestora possui
franquia bem-estabelecida na indústria de fundos brasileira. O crescimento dos ativos sob gestão
(AUM) tem desacelerado, ficando abaixo do aumento da indústria local desde o final de 2012,
refletindo a procura por investimentos de menor risco, e a baixa performance dos principais
fundos, em linha com outras gestoras focadas em fundos multimercados.
Controles Amplos e Sofisticados: As estruturas de controles de risco, compliance e auditoria
interna são corporativas, sendo robustas e totalmente segregadas da gestora. Estas áreas
contam com um completo conjunto de políticas e controles, comitês regulares e relatórios diários
para os principais executivos, o que assegura o cumprimento das normas internas e das regras
locais. Os limites dos fundos não têm apresentado desenquadramentos relevantes.
Processo de Investimento Disciplinado: O processo de investimento, um dos pontos fortes da
BTG Pactual Asset, é bem-formalizado e executado por meio de comitês por uma equipe bem
experiente e qualificada. Em 2014 e 2015, dois gestores de renda fixa, ambos sócios, foram
substituídos por profissionais da mesma equipe, sem alterações relevantes na estrutura e
processos. O risco de pessoas-chave não é relevante, dado que os principais gestores são
sócios da instituição e o segundo escalão de executivos também é muito experiente.
Processos Automatizados: A administração fiduciária e a custódia são efetuadas basicamente
pelo grupo, como ocorre em outras gestoras ligadas a bancos. Os processos observam a
regulamentação e as melhores práticas e são suportados por sólidas plataformas tecnológicas.
Estes serviços são padronizados, integrados e automatizados.
Profunda Alteração dos Sistemas: A BTG Pactual Asset conta com sólidos recursos de
tecnologia, beneficiada pela estrutura corporativa do grupo. Apesar disso, o grupo está
alterando toda sua estrutura tecnológica, visando maior escala e atuação global. A gestora
está em processo de evolução do sistema de front office proprietário e da implantação de um
novo sistema global de cálculo de cotas, que deve ser concluído no final de 2016.
Score das Categorias
Bom Padrão Elevado Padrão Mais Alto Padrão
Companhia
Controles
Investimentos
Operações
Tecnologia
Fonte: Fitch
Perfil Gestora Tradicional: Com origem em 1983, o grupo BTG Pactual passou a gerir fundos de
investimento em 1984. A BTG Pactual Asset é a sexta maior gestora de recursos do Brasil (a
maior sem rede de varejo), com participação de mercado de 5,0% em março de 2015. Tem
focado fundos multimercados, que representavam 40% do AUM no período. O BTG Pactual é
um dos maiores bancos de negócios do país, com forte reputação em suas atividades.
Rating de Gestor de Recursos
O rating da BTG Pactual Asset Management DTVM S.A. (BTG Pactual Asset) foi afirmado em “Mais Alto Padrão”, Perspectiva Estável, em 11 de agosto de 2015.
Perspectiva Estável
Perfil
Recursos sob gestão - AUM (março de 2015)
BRL134 bilhões
Data de constituição 1983 Domicílio Rio de
Janeiro, RJ, Brasil
Controlador Banco BTG Pactual S.A.
Total de funcionários 147 Profissionais de investimento 30
O escopo do rating da BTG Pactual Asset considera apenas as atividades no mercado doméstico em fundos tradicionais e não inclui as atividades de gestão de recursos no exterior, das áreas de gestão de patrimônio, private equity e private banking, bem como as relacionadas aos fundos imobiliários e aos fundos de fundos de terceiros. Todas essas atividades têm processos e políticas próprios e são segregadas da gestão de fundos tradicionais. IDR: Issuer Default Rating – Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor.
Pesquisa Relacionada
Fitch Afirma Ratings do Grupo BTG Pactual; Perspectiva Revisada para Estável (28 de julho de 2015).
Analistas
Pedro Gomes +55 11 4504-2604 pedro.gomes@fitchratings.com Alexandre Yamashiro, CAIA +55 11 4504-2606 alexandre.yamashiro@fitchratings.com Tiago Carrara +55 11 4504-2217 tiago.carrara@fitchratings.com l
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BTG Pactual Asset Management DTVM S.A.
Setembro de 2015 2
Recursos sob Gestão (AUM)
Metodologia Aplicada Análise e Rating de Gestores de Recursos (06 de maio de 2014).
66.13485.177
121.522 135.043 134.891 130.761
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
2010 2011 2012 2013 2014 Março de 2015
Gráfico 1: Total de Recursos sob Gestão
(BRLmi)
Fonte: BTG Pactual Asset Management
22%
38%41% 40% 39%
31%
24%
15% 16% 15%
11%13%
17% 16%18%
14%12% 11% 11% 11%11%
8%10% 10% 10%
14%
5% 6% 7% 7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
2011 2012 2013 2014 Março de 2015
Chart Title
Private Banking Corporate Estrangeiros
Fundos de Pensão Distribuidores Outros
Gráfico 2: Recursos sob Gestão por Tipo de Cliente
Fonte: BTG Pactual Asset Management
53%50%
40% 41% 40%
17% 16% 16% 18% 18%
12% 12%16% 16% 17%
2%
10% 12% 12% 13%16%
12%16%
13% 12%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2011 2012 2013 2014 Março de 2015
Chart Title
Multimercados Renda Fixa / DI Offshore
Imobiliários Renda Variável / Outros
Gráfico 3: Recursos sob Gestão por Tipo de Fundo
Fonte: BTG Pactual Asset Management
47%43%
35% 34% 33%
27%
20%16% 16% 16%
14%16%
20% 20% 19%
10% 11%
16% 16%19%
2%
10%13% 14% 13%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
2011 2012 2013 2014 Março de 2015
Chart Title
Títulos Federais Renda Fixa Privados Renda Variável
Investimentos no Exterior Títulos Imobiliários
Gráfico 4: Recursos sob Gestão por Tipo de Ativo
Fonte: BTG Pactual Asset Management
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Estrutura da Companhia
Estrutura Corporativa
Banco BTG Pactual S. A.
(%) Participação Acionária Banco BTG Pactual S. A. 98,00 Banco Sistema S. A.
99,99 90,8 87,27
BASTEC Tecnologia e BSPE Partcipações Caumé Agro-Pastoril
Serviços Ltda. e Empreendimetos S. A. S. A.
100
Agências: 100 BTG Pactuual BTG Pactual Vivere Brasil Serviços e 30
São Paulo Asset Management Coommodities Holding Soluções S. A.
Belo Horizonte S.A. DTVM (UK) Limited (UK)
Porto Alegre 100
Recife Recovery do Brasil 73,23
Distrito Federal BTG Pactual 100 BTG Pactual Consultoria S. A.
Curitiba Gestora de Inv. Commodities S. A.
Ribeirão Preto Alternativos Ltda.
Salvador Agências: BTG Pactual TTG 100
Cuiabá Paranaguá Partcipações S. A.
BTG Pactual WM 100 Curitiba Salvador 94,96
Warehouse 1 Gestão de Recursos Sorriso Varginha
35 Empreendimentos Lda. Santos Serra TTG Brasil
Imobiliários Ltda. Porto Alegre Querência Investimentos
Florestais Ltda.
BTG Pactual 100
Maxcasa XIX Corporate Services BTG Pactual 100
50 Empreendimentos Ltda. Corretora de Seguros BTG Pactual TTG
Imobiliários S. A. Ltda. Holding Internacional 100
S. A.
ACS Omicron
44,74 Empreendimentos BTG Pactual Panamericano
Imobiliários S. A. Gestora de Recursos 100 Administração e BTG Pactual
Ltda. Corretagem de 51 Comercializadora 100
Seguros de Energia Ltda.
67,86 BW Properties S. A. e de
Previdência Privada 100
BTG Pactual Ltda. BTG Pactual
BTG Pactual 100 Serviços Financeiros Serviços Energéticos
100 Corretora S. A. DTVM Ltda.
de Resseguros Ltda. Banco Pan S. A 40,35
100 BTG Pactual
Securitizadora S. A. BTG Pactual BTG Pactual
Corretora de Títulos e Holding de Seguros 100
100 Valores Ltda.
Mobiliários S. A.
BTG Pactual 51 Pan Seguros S. A.
100 Corretora de
Agências Mercadorias Ltda.
100 100
BTG Pactual BTG Pactual
Vida e Previdência S.A Resseguradora S. A.
Fonte: BTG Pactual Asset Management
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Companhia Mais Alto Padrão
Controle Acionário e Situação Financeira
Controlador rentável, com
forte franquia regional
A BTG Pactual Asset é subsidiária integral do BTG Pactual, controlado pelo executivo André Esteves.
Com ativos de BRL163 bilhões e lucro de BRL3,2 bilhões em dezembro de 2014 (BRL2,8 bilhões em
2013), o BTG Pactual é um dos maiores bancos de negócio do país, com forte reputação em seus
segmentos de atuação.
A revisão da Perspectiva do BTG Pactual para Estável, de Positiva, em julho de 2015, reflete a
mudança na opinião da Fitch sobre a aquisição do BSI S.A. (BSI), devido à significativa deterioração
no ambiente operacional do Brasil, que não deverá se recuperar até o final de 2016. O BTG Pactual
anunciou, em julho de 2014, um acordo para adquirir o BSI, um banco privado sediado na Suíça com
AUM de cerca de USD100 bilhões. Embora a Fitch acredite que esta transação deverá trazer receitas
de serviços significativas e estáveis para o banco, o atual ambiente operacional limita os benefícios
que a integração do BSI poderia oferecer. Os ratings do BTG Pactual refletem seu sólido perfil como
banco de investimento líder na América Latina, o forte histórico em termos de lucratividade, a
captação e o capital adequados e, ainda, os desafios impostos por seu modelo de negócios (banco de
investimento).
Com origem em 1983 como corretora, o grupo BTG Pactual passou a gerir fundos de investimento
em 1984, constituindo a BTG Pactual Asset em 2000. Em 2006, foi vendido ao UBS AG, o maior
banco da Suíça, sendo readquirido por alguns dos antigos controladores em 2009, após a crise
financeira mundial. A gestão de recursos é uma das principais linhas de negócio do grupo —
responde historicamente por 15% a 20% do resultado. Os fundos geridos são importantes na
composição da grade de produtos oferecida aos clientes. A gestora tem forte integração com o grupo,
com alguns investimentos em sistemas e áreas de suporte em comum. O grupo também detém a
sexta maior empresa de administração fiduciária do país, com BRL142 bilhões de recursos sob
administração.
Seguindo a estratégia do grupo, a gestora pretende incrementar sua atuação no exterior como uma
das formas de crescimento e de posicionamento internacional. O grupo tem adquirido instituições em
centros financeiros internacionais, incluindo gestoras no Chile e Colômbia. Além disso, pretende
estabelecer uma gestora no México e adquirir o BSI, que deve continuar a operar de forma
segregada. Esta aquisição está pendente de aprovação pelos reguladores. Estas expansões
diversificarão a base de investidores e ampliarão o AUM, mas exigirão a integração das plataformas
em diferentes localidades e maior atenção com os controles.
Gestora de recursos
bastante lucrativa
Os resultados operacionais da BTG Pactual Asset têm sido bons (BRL249 milhões em 2014), com
base no relevante volume sob gestão, principalmente em fundos mais sofisticados, de maior taxa de
administração, e na estrutura enxuta de custos de um banco de investimento. A gestora não tem
dívidas financeiras. As atividades de gestão e administração estão divididas entre algumas empresas
do grupo, com receitas e despesas rateadas conforme contrato de prestação de serviços. Assim, o
resultado contábil da BTG Pactual Asset não é apropriado para uma visão da lucratividade da área.
A BTG Pactual Asset presta serviços de gestão dos fundos, enquanto a distribuição é efetuada pelo
banco e a BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM (BTG PSF) responde pela administração
fiduciária dos fundos. A BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. e a BTG Pactual Gestora de
Recursos Ltda., ambas subsidiárias da BTG Pactual Asset, prestam serviços de gestão para a
unidade de wealth management e de private equity, respectivamente. Há, também, companhias no
exterior, desvinculadas das empresas do país, responsáveis pela gestão dos fundos do exterior.
A concentração dos fundos por investidores é adequada. Os dez maiores detinham 19% do AUM e
respondiam por 11% das receitas em dezembro de 2014.
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Experiência
Robusta experiência na
indústria de fundos
A BTG Pactual Asset possui longa experiência e forte franquia na indústria de fundos, incluindo
diferentes tipos de fundos e investidores. Os executivos têm larga experiência no mercado (a maioria
com mais de 15 anos) e estão há muito tempo no grupo (a maior parte, há mais de 12 anos).
O crescimento do AUM tem declinado nos últimos anos. Aumentou apenas 7,6% do final de 2012 até
março de 2015, bem abaixo da indústria local (25,1%), refletindo a procura por investimentos de menor
risco, devido às turbulências na economia local, e à baixa performance de seus principais fundos, em
linha com outras gestoras focadas em fundos multimercados. A performance dos fundos
multimercados não foi boa em 2014 e 2015, devido às perdas em posições em taxas de juros. Os
fundos de crédito apresentaram bom desempenho em 2014, mas tiveram perdas em provisões para
perdas de crédito em 2015. Os fundos de renda variável, por sua vez, apresentaram bom desempenho,
mas representavam menos de 10% do AUM.
O AUM por investidores não tem apresentado alterações relevantes, constituído por investidores
private (39% em março de 2015), estrangeiros (18%), corporate (15%), fundos de pensão (11%),
distribuidores (10%) e outros (7%). A composição por tipo de fundo também não tem apresentado
grandes alterações desde o início de 2013. O AUM era constituído por fundos multimercados (40%),
renda fixa (18%), estrangeiros (17%), imobiliários (13%) e renda variável / outros (12%).
A Fitch acredita que os principais desafios da BTG Pactual Asset estejam relacionados à execução do
processo de expansão internacional do grupo e à melhoria da performance dos principais fundos em
um ambiente de forte concorrência e volatilidade. Outros desafios incluem a consolidação de sua
franquia no segmento de renda variável e dar continuidade aos investimentos e melhorias em
ferramentas e controles para comportar o aumento do AUM, principalmente internacionais.
Governança e Independência
Robustos princípios de
governança
A BTG Pactual Asset possui práticas robustas de governança corporativa, que envolvem vários comitês
bem-estruturados e segregação formal entre as áreas de gestão, controles e operações. As atividades
de controles (riscos, compliance e auditoria interna) são efetuadas por outras empresas do grupo,
basicamente pelo banco, centralizadas no CRO do grupo. Há também uma equipe dedicada ao
controle de risco e compliance dos fundos na área de Fund Administration, responsável pelas
atividades de administração fiduciária e alocada na BTG PSF.
A gestora é supervisionada por múltiplas entidades, sem apontamentos relevantes É auditada
internamente pelo grupo e externamente pela Ernst & Young Terco Auditores Independentes (Ernst),
enquanto os fundos locais são auditados pela Ernst e pela KPMG Auditores Independentes (KPMG).
Assim como a indústria local, é supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que
regulamenta os fundos de investimento e fiscaliza os mercados de bolsa e de balcão no país. Por estar
inserida na estrutura do BTG Pactual, é supervisionada também pelo Banco Central do Brasil (Bacen),
que regulamenta e fiscaliza a atividade bancária. A empresa adere às práticas da Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), responsável pela supervisão do
cumprimento de códigos de regulação, comunicação e transparência para investidores.
A empresa ainda é supervisionada por bem-estabelecidos administradores fiduciários e custodiantes,
com processos automatizados e integrados. Grande parte (cerca de 90%) da administração e custódia
é efetuada por outras empresas do grupo, totalmente segregadas. O restante é dividido em oito
grandes instituições financeiras, respectivamente. No Brasil, os administradores atuam como
controladores legais e fiduciários dos fundos, e os custodiantes são responsáveis pela guarda dos
ativos e liquidação das operações.
Forte transparência dos
veículos de investimento
A gestora mantém estrutura adequada e independente para todos os fundos e carteiras, de acordo com
a legislação local. Os veículos de investimento têm estruturas de governança claras e definidas, com
prospectos e regulamentos registrados na CVM e demonstrativos financeiros examinados
periodicamente por auditores externos (Ernst e KPMG).
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Equipe
Estrutura organizacional
clara e segmentada
A estrutura é adequada ao volume sob gestão, sendo bem segregada e segmentada, com claras
responsabilidades e controles. Conta com 147 profissionais, sendo 117 alocados na área de Fund
Administration, responsável pelas atividades de administração fiduciária dos fundos. A equipe de
investimento conta com trinta profissionais, sendo um CIO, cinco gestores (dois para renda fixa, um
para crédito, um para moedas e outro para renda variável), 11 analistas e traders para renda variável,
seis analistas para renda fixa / moedas, cinco analistas para risco de crédito e dois estrategistas.
Como outras gestoras de grupos bancários, as áreas de risco (mercado, liquidez e operacional) e
compliance são corporativas, totalmente segregadas e independentes da gestora, e se reportam ao
CRO e ao Conselheiro Geral do grupo, respectivamente. As equipes operacionais e de controles da
área de Fund Administration reportam-se ao COO da BTG Pactual Asset. As atividades de RH,
marketing, contabilidade, TI e jurídicas são realizadas por outras entidades do grupo para otimizar
custos e centralizar o grau de entendimento entre as áreas.
Executivos muito
experientes e
qualificados
Os executivos da BTG Pactual Asset são muito experientes. O chairman, Pérsio Arida, é ex-presidente
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Bacen, e o CEO/CIO,
James Oliveira, possui 23 anos de experiência no mercado, grande parte no grupo BTG Pactual. Os
gestores e os demais executivos, incluindo a COO, Mariana Cardoso, possuem mais de dez anos de
experiência, em média, grande parte também no grupo BTG Pactual.
Em 2014 e 2015, dois gestores de renda fixa, ambos sócios, saíram da gestora e foram substituídos
por profissionais da equipe, sem alterações relevantes na estrutura e processos. Um deles assumiu o
escritório do grupo na Argentina.
O risco de pessoas-chave não é relevante, visto que o segundo nível de profissionais da gestora e os
outros executivos do grupo também são bem experientes e qualificados, além do fato de os principais
executivos serem sócios da instituição e as decisões serem tomadas por comitês.
Clara política de
compensação
A remuneração dos profissionais de investimento é estruturada de forma a incentivar a busca por
performance dos fundos, com remuneração fixa adequada e bônus elevado, caso as metas sejam
atingidas. A compensação variável é baseada nos resultados gerados e com forte ênfase em critérios
quantitativos e qualitativos, definidos em comitês anuais com os principais executivos. A rotatividade
dos funcionários tem sido baixa, devido à cultura meritocrática de partnership e à política de
remuneração variável, cujos funcionários podem se tornar sócios da instituição. Em dezembro de 2014,
havia 203 sócios no grupo.
Estrutura Organizacional
CEO/CIO
James Oliveira
Estrategista COO
João Scandiuzzi / Mariana Cardoso
Stefanie Birman Business Manager
Isabela Rebello
CIO Distribuição Fund Administration Country Heads
James Oliveira Latam Mariana Cardoso
Renda Fixa Brasil Brazil Structured Brasil
Bernardo Salgado/ Julio Filho Marcelo Flora Fund Services James Oliveira
Felipe Manderbach
Renda Variável Latam (ex-Brasil) Brazil & International Chile
Jose Zitelmann Ricardo Kaufmann Fund Services Rodrigo Nader
Ana Cristina Costa
Crédito Colômbia
Albano Franco Juan Rafael Perez (CEO)/
Camilo Aristizabal (CIO)/
Felipe Pelaez (BM)
Câmbio
Pedro Siqueira México
Fonte: BTG Pactual Asset
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Controles Mais Alto Padrão
Estrutura Geral de Controle de Riscos
Robusta estrutura de
controles
As estruturas de controle de risco (mercado, liquidez e operacional) e compliance são corporativas,
totalmente segmentadas, segregadas e independentes da gestora, e se reportam ao CRO e ao
Conselheiro Geral do grupo, respectivamente. Estas áreas contam com um completo conjunto de
políticas e controles, e sofrem dupla checagem por diferentes áreas, como a auditoria interna periódica
do grupo e os administradores fiduciários.
Os relatórios das áreas de controle são abrangentes e enviados diariamente a diversos executivos,
inclusive do grupo, com bons sistemas e processos automatizados. O comitê de risco e compliance,
bimestral, conta com os principais executivos da gestora e também inclui alguns do grupo. Os
desenquadramentos dos limites dos fundos não têm sido relevantes e são rapidamente solucionados.
Amplos controles de
riscos operacionais
A BTG Pactual Asset mantém robustas práticas de controle e identificação de riscos operacionais em
linha com seus principais concorrentes no mercado brasileiro. Essas práticas incluem o mapeamento
de processos e fluxos das áreas, o registro de erros operacionais, o acompanhamento de incidentes, a
avaliação trimestral de riscos por comitês e os relatórios de auditorias internas e externas. Além disso,
os principais controles de risco operacional são certificados anualmente (ISAE 3402) pela Ernst, com
todo o processo mapeado desde 2007. As perdas operacionais não têm sido relevantes, apenas
BRL200 mil em 2012, BRL57 mil em 2013 e BRL127 mil em 2014.
Monitoramento detalhado
de prestadores de
serviços
As relações com provedores de serviços são formalizadas em contratos com Service Level Agreements
(SLAs), com relatórios e indicadores mensais (preços e qualidade) dos serviços prestados para todas
as atividades relevantes monitorados pela área de compliance. No caso das corretoras, há um comitê
anual com vários executivos. A gestora mantém a reconciliação de todas as atividades importantes e a
aprovação prévia dos processos relevantes dos provedores de serviços.
Compliance e Controles
Conjunto completo de
políticas e procedimentos
A estrutura de compliance da BTG Pactual Asset conta com completo conjunto de políticas e
procedimentos de compliance, como alocação justa das ordens pelo preço médio (fair allocation),
código de conduta, política de investimentos pessoais (com aprovação prévia e operação com
corretoras autorizadas pelo compliance), com rigoroso monitoramento dos processos. As políticas do
grupo são bem-abrangentes e documentadas, incluindo também a segregação física das áreas e um
plano de continuidade de negócios como incêndios e problemas de tecnologia.
Sólidos controles sobre
as transações
A BTG Pactual Asset possui um processo anual de seleção de corretoras por comitê, com vários
executivos e monitoramento diário e mensal (preço e qualidade dos serviços) pelo compliance. Há
cerca de quarenta corretoras pré-aprovadas, mas a gestora opera basicamente com 19, sem limites
formais por entidade, embora a corretora do grupo detenha aproximadamente 35% do volume.
A execução das ordens (trading) conta com sólida reconciliação por sistema pela área de Fund
Administration. Há acordos formais de preços e tipos de serviços descritos nos SLAs, com alocação
das ordens pelo preço médio e execução efetuada eletronicamente ou por telefone, dependendo das
características do mercado. A gestora conta ainda com sistemas pre-trading e monitoramentos
intradays com bloqueios e alertas para negociar certos ativos dependendo do mandato.
Robustos controles pré e
pós trading
Os controles dos limites legais dos fundos são monitorados diariamente pela equipe de controles
da área de Fund Administration, através de um sólido sistema proprietário, totalmente
automatizado, que inclui alertas e bloqueios pré e pós trading e relatórios gerenciais em D+1.
Além disso, estes limites também são monitorados pelos administradores fiduciários em D+1,
conforme requerido pelas regras locais.
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Controles Mais Alto Padrão
Robusta política de
precificação pelos
administradores, com
comitês formais
A precificação de ativos e o cálculo de cotas dos fundos são efetuados por administradores
fiduciários bem estabelecidos, com todos os ativos marcados a mercado diariamente, de acordo
com as regras locais. Grande parte da administração (cerca de 90%) é realizada por uma
empresa do grupo, totalmente segregada. O restante é dividido em oito grandes instituições
financeiras, com robustos processos e políticas. Estes administradores seguem as melhores
práticas do mercado e estão entre os melhores prestadores de serviços para estas atividades. A
área de risco de mercado do grupo também valida os modelos utilizados para a precificação dos
ativos, além de participar do comitê de precificação semanal, que conta com os principais
executivos da gestora e da área de Fund Administration.
Gerenciamento de Riscos de Investimento
Um dos melhores
controles de risco de
mercado do Brasil
A BTG Pactual Asset apresenta controles de risco de mercado robustos e sofisticados, com o apoio de
sistemas desenvolvidos internamente. A área utiliza os mesmos sistemas e metodologias do banco,
que são necessários para sua tesouraria bastante ativa. Os controles são bem abrangentes e incluem
relatórios de Valor em Risco (VaR), estresse (histórico e com simulações de cenários hipotéticos),
sensibilidade e back tests. Os relatórios de risco de mercado e liquidez são emitidos em ‘D+1’ e a área
disponibiliza relatórios on-line das posições, caso necessário. Desde 2008, houve apenas dois
desenquadramentos nos limites de risco de mercado (nenhum nos de liquidez), sendo reenquadrados
logo em seguida. Além disso, a área também valida as metodologias de precificação de ativos e
disponibiliza ferramentas para análise de performance dos fundos.
Fortes controles de risco
de liquidez
Apesar de ser semanal, o monitoramento dos riscos de liquidez segue os mesmos procedimentos que
os de mercado, sendo efetuado pela mesma área. Há grande preocupação com a liquidez das
posições, com penalizações para papéis menos líquidos (geralmente títulos privados). O cálculo da
liquidez considera o tempo que o gestor levaria para se desfazer da posição, utilizando séries históricas
de volume negociado, além de contemplar a concentração do passivo para a carteira dos fundos
suportar eventuais resgates em situações de estresse (incluindo os piores resgates históricos). O
controle de renda variável tem como principal premissa a possibilidade de movimentar até 30% do
volume médio negociado nos últimos 63 dias úteis e o de títulos públicos de até 50% no mesmo
período. Os fundos contam com diferentes regras de resgates, de acordo com suas estratégias para
melhor gerenciamento de prazos.
Exposição ao risco de
crédito privado de
contrapartes muito baixa
O risco de crédito de contrapartes no mercado brasileiro é limitado, visto que as liquidações são
efetuadas em câmaras de compensação centralizadas, seguindo as regras locais. A BTG Pactual
Asset possui sólido processo de seleção e monitoramento de corretoras, administradores fiduciários e
custodiantes, por meio da avaliação dos serviços prestados pela área de compliance, com SLAs com
todas as contrapartes.
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Setembro de 2015 9
Investimentos Mais Alto Padrão
Recursos de Investimento
Forte estrutura de
investimento, com
gestores altamente
qualificados
A BTG Pactual Asset conta com forte estrutura de investimento, adequada para o número de
estratégias e fundos. O processo é suportado por sólidos sistemas e controles, e as áreas são
segregadas com claras responsabilidades. Tem 28 profissionais, sendo um CIO, cinco gestores (dois
para renda fixa, um para crédito, um para moedas e outro para renda variável), dez analistas e traders
para renda variável, cinco analistas para renda fixa / moedas, cinco analistas para risco de crédito e
dois estrategistas. Os gestores e analistas são muito experientes: o CEO/CIO possui 23 anos de
experiência e os outros profissionais, mais de dez anos em média, grande parte no grupo BTG Pactual.
O risco de pessoas-chave não é relevante, visto que o segundo nível de profissionais da gestora e os
outros executivos do grupo também são bem experientes e qualificados, além dos principais executivos
serem sócios da instituição e de as decisões serem por comitês. A rotatividade da equipe tem sido
baixa, devido à cultura meritocrática de partnership e à política de alta remuneração variável, apesar da
saída dos dois gestores de renda fixa, um em 2014 e outro em 2015. Eles, ambos sócios, foram
substituídos por profissionais da equipe, sem alterações relevantes na estrutura e processos.
Profunda análise
proprietária e amplo
acesso a informações de
mercado
A gestora possui ampla gama de subsídios para a tomada de decisões. A análise proprietária é
realizada com alta qualidade e de forma profunda por uma equipe de analistas experientes. A gestora
realiza análise fundamentalista e acompanha a maioria das empresas listadas na bolsa local e várias
em outros países, principalmente na América Latina, para o processo de renda variável, com projeção
de resultados e recomendação de compra ou venda de suas ações. A gestora possui amplo acesso às
informações de mercado, devido à franquia do grupo e ao volume de AUM, e participa amplamente de
reuniões e fóruns de discussões. Esse processo é beneficiado pela internacionalização do grupo com
escritórios em cerca de dez países.
Disciplina de Investimento
Decisões por comitês,
com processo bem
formalizado
O processo de investimento começa com o comitê de asset management, semanal, com os executivos
mais graduados da gestora, além de outros do grupo envolvidos na distribuição dos fundos. Tem como
função definir as diretrizes e estratégias de gestão, distribuição, serviços e produtos, entre outras
atribuições. Além deste, há uma reunião matinal diária com os gestores e analistas para acompanhar
os acontecimentos do mercado, o comitê bimestral de risco e compliance, e o comitê semanal de
crédito (ou sob demanda). O gestor do fundo tem autonomia para decidir o investimento. No entanto,
as decisões, na maioria das vezes, são por consenso e respeitam a visão do comitê. Decisões
autônomas também devem ser discutidas com o CIO.
O comitê de investimento tem várias etapas, como abordagem top-down, discussão de classes de
ativos, decisão de alocação, alternativas de proteção, avaliação do valor justo, visão do processo de
monitoramento, orçamento de risco e contribuição, performance attribution, restrições do mandato e
modelagem da carteira. A equipe de gestão realiza uma análise detalhada dos preços dos ativos e
efetua a alocação teórica dos recursos e sua escolha de acordo com os cenários traçados e objetivos
dos fundos. São utilizadas análises fundamentalistas, quantitativas e técnicas para precificação de
ativos, que ajusta o retorno potencial à sua liquidez, duration, horizonte de investimento e tamanho de
posição, entre outros fatores. Os gestores contam ainda com simulação de estresse e VaR, que
permitem verificar o impacto das maiores posições antes da execução das ordens.
O comitê de crédito conta com poder de veto do analista de crédito. Apesar de utilizar também a
análise de crédito do BTG Pactual no processo de decisão, que é normal por fazer parte de um grupo,
não há profissional do banco envolvido no processo decisório, o que a Fitch considera positivo em
termos de independência. As políticas e os sistemas são os mesmos do banco, que monitora a
exposição de crédito consolidada do grupo. Desde 2004, houve apenas cinco problemas de crédito, o
mais recente em 2015. Desses, dois foram resolvidos posteriormente.
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Investimentos Mais Alto Padrão
Processo de
investimento e
mandatos claramente
definidos
A BTG Pactual Asset possui ampla gama de fundos de investimento, com estratégias, regras e limites
claros e respeitados. Os produtos são bem definidos, com aderência às regras locais e às dos fundos,
que incluem códigos de suitability e know your client bem estabelecidos. Os fundos possuem ativos
que seguem as disposições do mandato e podem ser verificados em relatórios mensais enviados aos
investidores, tanto sobre a performance dos fundos como de seus limites de risco. O processo utiliza
abordagem top-down para definir o ambiente macroeconômico e bottom-up, para definir as empresas a
serem investidas e o nível de exposição com que cada fundo poderá operar.
Robusta revisão do
processo por comitês e
reuniões diárias
As exposições e o desempenho dos fundos são monitorados constantemente nos comitês e no
decorrer do dia, principalmente no caso de grandes oscilações. Os sistemas e os limites de
investimento bem definidos permitem a elaboração de análises detalhadas de performance attribution
para todos os fundos, que são produzidas mensalmente. A gestora utiliza essas análises para melhor
definir as estratégias de investimento e o patamar de exposição, de acordo com o perfil de retorno e o
risco dos fundos, e também para monitorar e avaliar as decisões tomadas ao longo do tempo.
Processo de Investimento
6ª Etapa1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa 5ª Etapa
Definição doCenário
Macroeconômico
BTG Pactual vs
Mercado
Alocação de
Portfolio
Escolha de
Ativos
Gerenciamento
De Riscos
ComplianceOperations & Fund Services
AnáliseMacroeconômica
e Política
MarketSpreads
Alocação deAcordo com
o objetivodos fundos
Alocação deAcordo com
o objetivodos fundos
Simulação de VarStress Testing
Hedging
Credito
ObjetivosPropostos
Estratégia
Verificada
6ª Etapa1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa 5ª Etapa
Definição doCenário
Macroeconômico
BTG Pactualvs
Mercado
Alocação de
Portfolio
Escolha de
Ativos
Gerenciamento
de Riscos
ComplianceOperations & Fund Services
AnáliseMacroeconômica
e Política
MarketSpreads
Alocação deAcordo com
o objetivodos fundos
Alocação deAcordo com
o objetivodos fundos
Simulação de VarStress Testing
Hedging
Crédito
ObjetivosPropostos
Estratégia
Verificada
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Operações Mais Alto Padrão
Comunicação e Serviços a Clientes
Alta transparência, com
relatórios mensais aos
investidores
A BTG Pactual Asset utiliza a área de distribuição do grupo, composta por 11 profissionais dedicados à
gestora, além de outras plataformas do grupo para distribuição de seus fundos, dependendo do tipo de
cliente. Os relatórios mensais dos fundos enviados aos investidores estão em conformidade com as
exigências regulatórias, com grande qualidade e transparência, dando ênfase a informações
quantitativas de desempenho, liquidez e concentração das carteiras, incluindo performance attribution
em alguns fundos e carteiras. Além disso, a gestora também envia aos investidores relatórios mensais
sobre cenários, descrevendo riscos e sensibilidades dos mercados. Os investidores têm fácil acesso ao
website do grupo e da gestora, robusto e seguro, que oferece ampla variedade de serviços, assim como
o regulamento e o prospecto dos fundos, que estão de acordo com as exigências das regras locais.
Procedimentos Operacionais
Equipe experiente e
estável para os
processos operacionais
A administração fiduciária e a custódia são efetuadas por renomados provedores. Grande parte (cerca
de 90%) é realizada por empresas do grupo, totalmente segregadas. O restante é dividido em oito
instituições, todos grandes conglomerados financeiros avaliados com bons ratings pela Fitch, a pedido
dos investidores que procuram controladoria e custódia centralizadas. No Brasil, os administradores
atuam como controladores legais e fiduciários dos fundos, e os custodiantes são responsáveis pela
guarda dos ativos e liquidação das operações.
Os serviços terceirizados são realizados diariamente e incluem atividades de processamento,
controladoria, precificação de ativos dos fundos, cálculo e divulgação de cotas, liquidação financeira,
controle de enquadramento das carteiras, dentre outros. A equipe de controle da área de Fund
Administration realiza a reconciliação de todos os processos operacionais, mesmo quando os fundos
são administrados por outra instituição.
Processos
automatizados e
integrados
Os fluxos e interfaces dos processos operacionais são bem-padronizados, automatizados e integrados
com os provedores, incluindo os administradores e corretoras. O sistema proprietário da gestora é
muito bom e engloba todo o processo operacional, inclusive com alertas e bloqueios pre trading. A área
de Fund Administration possui uma equipe dedicada para a reconciliação diária dos processos
operacionais, com baixo número de reprocessamentos. A gestora está implementando um novo sistema
(Advent Geneva) para o cálculo de cotas, mais integrado e rápido, além de incluir os ativos
internacionais dos fundos.
Robusta capacidade de
customização de
produtos
A gestora possui alta capacidade e flexibilidade de customização de produtos e serviços exclusivos, de
acordo com as necessidades dos investidores. A gestora tem larga experiência no gerenciamento de fundos
e carteiras exclusivos (31% do AUM em março de 2015) para investidores private e institucionais. A
customização de produtos e de serviços das gestoras oferecida ao público é comum no Brasil, devido ao alto
grau de sofisticação do mercado local, tanto em práticas como em termos de regulamentação.
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Tecnologia Elevado Padrão
Recursos de TI
Sólidos recursos de TI
A BTG Pactual Asset conta com sólidos recursos de TI (hardwares e softwares), beneficiada pela
estrutura corporativa do grupo com mais de 200 profissionais de TI, sendo 11 dedicados aos sistemas
da gestora. O grupo possui fortes políticas e práticas para desenvolvimento de projetos.
Apesar dos sólidos processos e sistemas, o grupo BTG Pactual está passando por uma ampla alteração
de sua plataforma tecnológica com a ajuda da empresa de consultoria Accenture. Esse processo tem
como objetivo permitir maior integração das funções, velocidade nas transações e incorporação de
ativos internacionais, além de melhorias nos relatórios gerenciais e possibilidade de simulações. O
sistema proprietário de front office está em processo de evolução, pois não foi encontrado um sistema
externo apropriado para as carteiras locais de renda fixa, e um novo sistema de cálculo de cotas (Advent
Geneva) está sendo implantado, com previsão de ser concluído no final de 2016.
Sistemas
Sistemas bem
integrados e
automatizados com
múltiplas interfaces
A gestora possui sofisticados sistemas de gestão, controle de riscos e suporte, automatizados e
integrados entre si e com os provedores externos, com procedimentos, rotinas e permissões bem
definidos e em ambiente seguro. Conta com um forte sistema proprietário de front/back office para o
controle de ativos e carteiras, com bloqueios e alertas pre-trading, e que cobre basicamente todo o
processo operacional, desde a boletagem até a liquidação financeira dos fundos. Há outro sistema
proprietário para risco de mercado (VaR, estresse etc.) e liquidez, e a gestora também utiliza sistemas
muito bons de acompanhamento dos mercados e de banco de dados, como Broadcast, Bloomberg e
Economática, comuns a outros gestores locais.
Segurança de TI
Robustos planos de
contingência
A BTG Pactual Asset tem um robusto plano de contingência, com bom grau de formalização, contando
com dois centros de processamento de dados (CPDs), o principal na cidade do Rio de Janeiro e o de
contingência em São Paulo, com todos os recursos necessários à continuidade das rotinas, em caso de
impossibilidade de acesso às instalações normais de trabalho. A área de risco operacional é
responsável por compilar essas informações e atualizar o plano. Simulações e exercícios de
continuidade dos negócios acontecem, pelo menos, duas vezes por ano envolvendo toda a empresa,
sem problemas relevantes.
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A presente publicação não é um relatório de classificação de risco de crédito para os efeitos do artigo 16 da Instrução CVM n
o 521/12.
O rating acima foi solicitado pelo, ou em nome do, emissor e, portanto, a Fitch foi compensada pela avaliação do rating.
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