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La autora, n nació en 1943, se graduó en la Universidad de Oxford y
estudió
Historia del Arte en el Courtauld Institute, Universidad de Londres. Es ca-
tedráti de Historia y Teoría del Arte en la Universidad de Essex. Entre las expo-
siciones que ha contribuido a organizar se cuentan D a d a and Surrea sm
R ev e w e d 1978), S a vador Da í en la Tate Gallery de Liverpool 1998) y Franc s
acon D a d a y Surrea sm o en la Bienal de Sao Paulo 1998). Ha publicado, en-
tre otras obras, Franc s Bacon 1985), Ar n La ín Ameñca The Modern Era
182 198
1993), y
Surrea sm Des re Unbound
2001).
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¡a pigune n ZSOJO egjo ag j
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Por su generosidad a la hora de darme consejo información y de prestarme mate-
rial
debo
dar las gracias a Andre i Nakov Aaron Scharf Jo hn G olding Andrew
Lanyon
Peter Wollen Joseph Rykwert Conroy Maddox Ti m Head
ésar
Domela-
Nieuwenhuis Richard Shcpp ard David
King
Ron Order s Norbert Bunge Peter
Kennard
Roger
ardinal
y Andrew Brighton.
Título
original:
Photomontage
Publicado originalmente en el año 1976 por Thames and Hudson
L td .
Londres
Versión
castellana de Elena Llorens Pujol
Diseño
de la cubierta: Estudi Coma
Fotografía
de la cubierta:
John Heartfield
Adolf el
superhombre traga
oro
y suelta chatarra 17 de ju lio de 1932
Ninguna parte de
esta pub l i cac i ón
incluido el
diseño
de la cubierta
puede
repro-
ducirse almacenarse o transmitirse de ninguna forma ni por
ningún medio
sea
éste
e l e c t rón i co
qu ím i c o
mecán i c o
óp t i c o de
grabación
o de
fotocopia
sin la previa
autorización escrita por parte de la
Editorial.
La Editorial no se pronun cia ni expre-
sa ni
imp l í c i tamente
respecto
a la exactitud de la
información
contenida en
este
libro
razón
por la cual no
puede
asumir
ningún tipo
de responsabilidad en
caso
de
error
u
om i s i ón .
©
Thames and Hudson
L td .
1976
para
la
edición
castellana
Editorial
Gustavo
Gil i
SA Barcelona
2002
ISBN 84-252-1892-6
Printed
in Spain
F o t o c o m p o s i c i ó n : O R M O G R A F
SA Barcelona
Depósito
legal: B.
11.239-2002
Impr e s i ó n :
Hurope SL Barcelona
Editorial
Gustavo Gi l i SA
08029
Barcelona Rosse l ló
87-89.
Tel. 93 322 81 61
Méx i c o Naucalpan
53050
Valle de Bravo 21. Tel. 55 60 60 11
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Y
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u
v ó
És t a es una v e r s i ó n revisada y amp liad a del l i b r o Photomontage publicado
en 1976.
Desde
la fecha
hasta
ahora se ha publicado abundante material
c r í t i c o e h i s t ó r i c o relacionado con el tema de
este
l i b r o concretamente
sobre d a d a í s m o constructivismo y surrealismo un mater ial que me ha
servido en gran me dida para con textualizar el fotomo ntaje tal y como
a q u í
se trata. He inclu ido material nuevo
a l l í
donde
c o n v e n í a
hacerlo y
he revisado algunos apartados. Sin emb arg o no es tant o un nuevo l i b r o
cuanto una nueva e d i c i ó n . Apenas se ha modificado la estructura t e m á t i -
ca del o r i g i n a l y asimismo el é n f a s i s puesto en el fotomontaje de las d é c a -
das de 1920 y 1930. El
apar tado
docume ntal origina lmente a continua-
c i ó n del texto ha sido ampliado con
nuevas
ilustraciones e integrado en
el cuerpo del texto cuya e x t e n s i ó n sigue siendo má s o
menos
la misma.
Pese a que incluyo obras más recientes no es mi i n t e n c i ó n cubrir de
manera representativa los
usos
c o n t e m p o r á n e o s
del fotomontaje;
é s t e
s e r í a el tema de otro l i b r o .
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C A P Í T U L O UNO
t
r
u
ó
L a m a n i p u l a c i ó n
de
f o t o g r a f í a s
es tan antigua como la
f o t o g r a f í a
misma.
El
dibujo f o t o g é n i c o ,
de Fox Talbot, uno de los prime ros proc edim ien-
tos
f o t o g r á f i c o s
inventado en la
d é c a d a
de 1830,
c o n s i s t í a
en la
i m p r e s i ó n
2
p o r contac to direct o de hojas, h e l é c h o s , flores y dibujos, y fue redes-
cubierto y utilizado con un re pe rto rio de objetos casi i n f i n i t o por Man 184 185
Ray, Chr istia n Schad y Moholy-Nagy en sus fotogr amas de la d é c a d a de 191
1920.
En los
libros
de
d i v u l g a c i ó n
del siglo xi x sobre divert imentos
f o t o -
g r á f i c o s
y
f o t o g r a f í a s
retocadas se habla con entusiasmo de doble expo-
s i c i ó n ,
de
f o t o g r a f í a s
de
e s p í r i t u s
(a veces como resultado inesperado
de un mal lavado de una vieja placa de c o l o d i ó n , lo que h a c í a aparecer
vagamente en la
foto
la imagen an ter ior ), de doble i m p r e s i ó n y d e fo to -
g r a f í a s
compuestas. Re cortar y pegar
i m á g e n e s f o t o g r á f i c a s s o l í a
formar
parte d el unive rso de los pasatiempos popular es: postales
c ó m i c a s , á l b u -
3 4
mes de
f o t o g r a f í a s ,
pantallas y recuer dos militares.1
L a c o m b i n a c i ó n
de
f o t o g r a f í a s
y negativos
f o t o g r á f i co s t a m b i é n
se prac-
t i c ó
en el contexto de las bellas artes o
p i c t ó r i c o .
Uno de los ejemplos
m á s
destacados
lo constituye Los dos caminos de la vida (18 57) , de Oscar G. 6
Rejlander, una o bra compuesta po r má s de tr eint a negativos distintos. Así
l a d e s c r i b i ó Walter Woo dbury en Photographic Amusements: se fue ron colo-
cand o sucesivamente sobre pape l fotosensible [... ] y tod o salvo la par te a
i m p r i m i r
estaba cubi erto de tercio pelo negro . El alcance
é p i c o
de la obra
final
(que
m e d í a
78,7 X 40,6 cm) , su
c o m p o s i c i ó n
elabo rada y sus aspira-
ciones a l e g ó r i c a s la vinculan claramente con la pin tur a a c a d é m i c a c l á s ic a ;
Rejland er opi nab a que sus cuadros m ú l t i p l e s , en r e l a c i ó n con la p i n t u -
r a , p o d í a n
demostrar al artista cuan
ú t i l
puede ser la
f o t o g r a f í a
como
ayuda para la
c r e a c i ó n a r t í s t i c a ,
no
s ó l o
en los detalles, sino
t a m b i é n
para
prep arar l o que pue de considerarse co mo el esbozo má s perfecto de una
c o m p o s i c i ó n . Joh n M orrissey r e c u r r i ó a u n m é t o d o má s simple para ela- 5
bora r fotos compuestas: v olvien do a fotografiar reproducciones de fo to -
g r a f í a s . En esta f o t o g r a f í a comp uesta de 1896, Morr issey r e c o r t ó repro-
ducciones de
f o t o g r a f í a s
del
l i b r o
American Photography las
p e g ó
y
vo lv ió
a
fotografiar sobre un fondo preparado para la
o c a s i ó n .
E n
el siglo xi x se acostum braba a
u t i l i z a r
una
i m p r e s i ó n
combinada
como
m é t o d o
para
a ñ a d i r
figuras a un a
f o t o g r a f í a
de paisaje, o bien para
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2
arriba) William Henry Fox Talbot Dibujo fotogénico,
c. 1835
arriba, derecha) Postal alemana c. 1902
derecha) Menudo trío 19 14 : postal de Poincaré el
zar Nicolás y Jorge V aliados contra Alemania en la
Primera Guerra Mundial
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arriba) John P. Morrissey fotogra fía compuesta 189 6
abajo)
Oscar
G. Rejlander Los dos caminos de la vida, 1857
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i m p r i m i r
u n cielo diferen te. Este
ú l t i m o
tipo de
i m p r e s i ó n
combinada
s e r v í a
para compensar los defectos de los prim ero s proced imiento s
fo to -
g r á f i c o s ya que era casi imposible, s e g ú n explicaba Henry Peach Robin-
son, obtener en una sola e x p o s i c i ó n u n n í t i d o detalle en primer plano y
celajes
interesantes.
Robinson, un pin tor convertido en f o t ó g r a f o profe-
sional,
c o n s i g u i ó crear
sensacionales
efectos a t m o s f é r i c o s como
nubes
tormentosas en ascua en el norte procedente de Art Photography 1890),
combinando dos exposiciones distintas. En la
i m p r e s i ó n
combinada
só lo
se utiliza ba una parte d e cada negativo de modo que la parte descartada
era oscurecida, m ientr as que en la dob le e x p o s i c i ó n s e g ú n la explica
Woodbury,
se im pr im en los dos negativos o bie n se hacen dos exposicio -
nes del mismo negativo que luego se im pr im en .
N o todos los f o t ó g r a f o s consideraban l e g í t i m a esta p r á c t i c a : a los
miembros de la Sociedad
F o t o g r á f i c a
de Francia les
estaba
p roh ib ido
exponer montajes
f o t o g r á f i c o s .
2 Robinson, por ejemplo,
s i g u i ó
practi-
cando la i m p r e s i ó n combinada incluso d e s p u é s de que los
avances
en el
terreno de los materiales f o t o g r á f i c o s la hic ier an innecesaria, a la vez q ue
las f o t o g r a f í a s
retocadas
siguieron ejerciendo gran f a s c i n a c i ó n . El cine,
que por
entonces daba
sus primeros
pasos,
era el
espacio
natural para la
m á g i c a p r á c t i c a
de los trucajes
ó p t i c o s .
Georges
M é l i é s
fue uno de los
p r i -
meros directores de cine que e x p e r i m e n t ó con trucajes f o t o g r á f i c o s . 3
E n la
secuencia
a q u í ilustrada, de la p e l í c u l a El hombre de la
cabeza
de goma
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(1902), parece que
M é l i é s
se hincha su propia cabeza (cortada) con un
fue l l e ;
se hizo volvi endo a expone r la
p e l í c u l a
y red ucie ndo progresiva-
me nte la distanc ia entr e é l y la c á m a r a . En otros filmes, como
Viaje
a la
lunay Los cuatrocientos golpes del diablo r e c u r r i ó a u t i l i za r decorado s pintad os
y objetos construidos en c o m b i n a c i ó n con f o t o g r a f í a s . S in emb arg o, el
fotomontaje s e r á
tratado en este
l i b r o
tal y com o
n a c i ó ,
en un contexto
que no tiene nada que ver con el cine ni con la
f o t o g r a f í a
de aficionados
o profesional.
E l
t é r m i n o
'fotomon taje' fue inventado jus to
d e s p u é s
de la Primera
Guerra
M u n d i a l ,
cuando los
d a d a í s t a s
berlineses necesitaron un nombre
para designar la nueva
t é c n i c a
uti l izada mediante
i n t r o d u c c i ó n
de
f o t o -
g r a f í a s
en sus obras de arte. En el contexto del
collage
cubista y futu rista se
en cu en tra n ya ejemp los aislados del uso de f o t o g r a f í a s . En la obr a d e
Carra, Oficial francés observando movimientos enemigos (19 15) , el artista h a
pegado
parte de una f o t o del mariscal Joffre,
pasando
revista a las tropas
en el frente, en el lugar que
c o r r e s p o n d e r í a
a la cabeza de una
figura
dibujada. La
Mujer junto
a un poste
publicitario
de
M a l é v i c h
(1914),
i n c l u -
ye dos fragmentos f o t o g r á f i c o s . Aunque en estos casos las f o t o g r a f í a s
encoladas tienen un c a r á c t e r mucho más ilustrativo que la mayor parte de
collages
cubistas y futuristas, no dejan de hab er sido incor por ada s a lo q ue
es, ante todo, un
dibujo
o una pintura. Para los
d a d a í s t a s ,
las
f o t o g r a f í a s
o fragmentos
f o t o g r á f i c o s
se convirtieron en los principales materiales
estructuradores del cuadr o. En
de f in i t iva ,
pues, esta palabra se
d i v u l g ó
en
el
seno
de este movimien to a r t í s t i c o (o a n t i a r t í s t i c o ) . Los d a d a í s t a s b e r l i -
neses escogieron
este
nombr e con rara unanimida d, aunque a ñ o s más
tarde el grupo d e b a t i r í a sobre sus o r í g e n e s h i s t ó r i c o s exactos.
Preso
de
u n a f á n
innovador ,
e s c r i b í a
Raoul Hau sma nn, necesitaba
t a m b i é n
u n
nombre para esta
t é c n i c a ,
y con George Grosz, Jo hn Heartfield,
Johannes
Baader y Ha nna h H ó c h , decidimos l lamar a estas obras photomontages. Esta
palabra traduce nuestra a v e r s i ó n a represe ntar el pap el de artista, ya que,
al considerarnos ingeniero s (de a h í nuestra prefe rencia p or los monos de
t rabajo) ,
h a b l á b a m o s
de co nstruir, ensamblar
[montieren]
nuestras
obras .4 En
a l e m á n ,
montage
significa
'ajuste' o 'cadena de montaje', y
Monteur
m e c á n i c o ,
' ingeniero ' . Joh n Heartfield, tal vez el profe sio nal
m á s famoso del fotomontaje, era conocido entre los d a d a í s t a s como M o n -
teur Heartfield, no ú n i c a m e n t e por sus fotomontajes, sino en reconoci-
mien to de la actit ud, com par tid a por todos, hacia la propia obra y la rela-
c i ó n
de
é s t a
con las
j e r a r q u í a s a r t í s t i ca s
vigentes.
L o s d a d a í s t a s berlineses emplearon la f o t o g r a f í a co mo imagen ready-
made y la pegaron junto a recortes de p e r i ó d i c o s y revistas, t i p o g r a f í a s y
dibujos
para f orm ar una im age n explosiva y
c a ó t i c a ,
un provocador des-
L
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Raoul Hausmann
Retrato doble: Hausma nn-
Baader 1920
membramiento de la realidad. De ser un elemento de unos cuantos, la
f o t o g r a f í a p a s ó
a
d e s e m p e ñ a r
un papel dominante en las obras
d a d a í s t a s ,
para las que era u na ma ter ia pr im a muy efectiva y apr opia da. Su
u t i l i za -
c i ó n formaba parte de la r e a c c i ó n de los d a d a í s t a s contr a la pin tur a al
ó l e o ,
conside rada esencialmente irr epe tibl e, privada y exclusiva. El f o t o -
montaje, en cambio, p e r t e n e c í a al mun do t e c n o l ó g i c o , al mundo de la
c o m u n i c a c i ó n
de masas y de la
r e p r o d u c c i ó n f o to m e c á ni c a. 1
Cuando
Hannah
H ó c h d e c í a ,
a
p r o p ó s i t o
del fotomo ntaje, nuestro
ú n i c o
pro- 4
p ó s i t o
era integrar los objetos del mundo de las
m á q u i n a s
y de la indus-
t r i a al mundo del arte ,
1
' creo que h a b r í a que in terp ret arlo en el sentido
de que los materiales del fotomontaje, concretamente f o t o g r a f í a s de
p e r i ó d i c o s y revistas,
estaban hechos
con procedimientos m e c á n i c o s ,
pero
t a m b i é n
en el sentido
i c o n o g r á f i c o .
13
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vu M KOM K Aci
MMTAMTE
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O H C b B T E C b
K . v . «0. Hrj> »i> . MCe
1 1 , 12 Ambas son un retrato de
grupo de artistas y escritores
asociados a publicaciones
fundamentales de la década de
1 9 2 0 . arriba) Página de Novy Lef,
1927 , siguiendo las agujas del reloj
empezando por arriba a la izquierda:
Tretiakov, Brik, Maiakovski,
Rodchenko, Aséiev, Sklovski,
Lavinski, Eisenstein, Pertsov,
Pasternak, Zhemchuzhni, Neznamov,
Kirsanov, Vertov, Stepanova y
Kushner. Forman un grupo abierto
de artistas, escritores y cineastas de
izquierdas , constructivistas
incluidos, abajo) Montaje de
a
Révolution Surréaliste, 192 9, con
fotogr fí s de varios surrealistas
alrededor del cuadro de Magritte
No veo a la [mujer] escondida en el
bosque siguiendo las agujas del
reloj, empezando por arriba a la
izquierda: Alexandre,
Aragón, Bretón,
Buñuel ,
Caupenne,
É luard,
Fourrier,
Magritte, Valentín, Thirion,
Tanguy,
Sadoul, Nou gé, Goemans, Ernst y
Dalí.
Este
montaje es análogo a un
retrato de grupo similar aparecido
en el primer número de La
évolut on
Surréaliste; ambos
po rí n compararse con el uso
obsesivo de retratos y autorretratos
en los fotomontajes dadaístas.
Bretón, lo mismo que Maiakovski,
está situado arriba en el centro en
una posic ión predominante.
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Los constructivistas rusos,
quienes
empezaron a expe rimen tar co n la
i n t r o d u c c i ó n de material f o t o g r á f i c o por esas mismas fechas, ap reci aron el
fotomontaje por
razones
parecidas. Tanto los d a d a í s t a s berlineses como los
constructivistas
rusos
s e n t í a n la neces idad de alejarse de las lim ita cio nes de
l a a b s t r a c c i ó n ,
el estilo dominante del
arte
de vanguardia, sin tener que
volver por ello a la pintura figura t iva . Para
ambos
grupos, la especial rela-
c i ó n que mantiene la f o t o g r a f í a con la realidad c o n v i r t i ó a la primera en la
s o l u c i ó n creativa que
buscaban,
aunque
cada
uno iba a u t i l i z a r l a para fines
diferentes debido a las distintas condiciones en que h a c í a n su trabajo.
Cabe enmarcar la i n v e n c i ó n del fotomontaje d a d a í s t a en el contexto
d e l collage si bien se o p o n í a a él . Es evid ente que se e s c o g i ó este nombre
para poner distancias entre
ambas
actividades, ya que el d a d a í s m o vio un
potencial m uy distin to en la nueva t é c n i c a . Louis A r a g ó n , en su
ensayo
de
1923 sobre los collages y los fotomontajes de M ax Ernst tit ulad o Max
Ernst, peintre des illusions , s e ñ a l a una diferencia fundamental entre las
obras de Ernst y el
collage
cubista: Para los cubistas, el sello, el p e r i ó d i c o 136 138
o la caja de cerillas que el pintor pega en sus cuadros t ien en el valor de
una prueba, un inst rum ento de con tro l de la realida d misma del cuadro .
[ . . . ]
En Max Ernst es distin to [...] el
collage pasa
a ser un procedimiento
p o é t i c o
cuya
finalidad
se opon e por com plet o al collage cubista, cuya
i n t e n c i ó n es pur amen te realista .7 En un ensayo posterior, La pein ture
au d é f i (1930), A r a g ó n distingue dos c a t e g o r í a s de collage. la primera es
a q u é l l a en que el valor del elemen to
pegado
se mid e po r sus cualidades
figurativas;
y
la
segunda,
por sus cualidades materiales. En esta ú l t i m a ,
sugiere
A r a g ó n ,
el collage
s ó l o
funciona como enriquecimiento de la pale-
ta, mientras que la primera profetiza la d i r e c c i ó n a tomar, don de la cosa
expresada es más imp orta nte que la manera de expresarla, don de el obje-
t o representado d e s e m p e ñ a el pape l de una palabra :
8
la d i r e c c i ó n toma-
da por Ernst.
E n gener al, artistas e historia dores no se pone n de acu erdo a la hora
de d e f i n i r el fotomontaje ; esta palabra no figura en el Oxford English
Dicíionary. El Penguin English Dictionary lo define com o
f o t o g r a f í a
com-
puesta por varias f o t o g r a f í a s ;
arte
o procedimiento de realizarla . Ú l t i -
mamente, se tiende a u t i l i z a r la palabra má s en r e l a c i ó n con procedi-
mientos f o t o g r á f i c o s , con t é c n i c a s de la bora torio como posit ivar un o o
m á s negativos (la i m p r e s i ó n comb inada del siglo x ix ) , que con el
hech o de rec orta r y volver a ensamblar f o t o g r a f í a s , como se h a c í a en los
fotomontajes
d a d a í s t a s
originales. W i l l i a m Rub in, po r ejemplo, en el
c a t á l o g o de la e x p o s i c i ó n Dada Surrealism and
íheir Herilage
celebrada
en 1968 en el Mu seu m of M od er n Ar t de Nueva Y o r k , afirma ba: la con -
t r i b u c i ó n má s significativa del gr up o b e r l i n é s fue la e l a b o r a c i ó n del 11a-
3
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Pierre Boucher
fotomontaje para ascinating
akes in Photography de
Marcel
Natkin 1939
mado
fotomontaje, en realidad un íoto-collage puesto que la ima gen no
era
montada
en el cuarto oscuro .9 ergué i Tretiakov, por su
parte,
a dop t ó
en 1936 una postura distinta a
propós i t o
de J o h n Heartfield:
cabe
seña l a r
que el foto mont aje no
debe
ser
necesariamente
un mon-
taje de fotos. No: puede ser foto y texto, foto y color, foto y di bu jo .1 0 Y
cita a Heartfi eld
para
corroborar esta a f i r m a c i ó n : una fotografía puede
convertirse, añad i é ndo l e una
mancha
de colo r insig nifica nte, en un
fotomontaje, en una obra de arte de un tip o especial . Aunq ue Hear t-
field
se ref ier a a
añad i r
elementos a una sola
fotografía
y no a varias
fotografías
con elementos agregados, es eviden te que no le interesa el
procedimiento t é c n i c o sino la idea, la ope r a c i ón que transforma el sen-
t ido
de la fotografía or ig ina l. Las defin icione s de Ru bi n y Tretiako v
difieren sustancialmente;
mientras que
para
el pri mer o el fotomontaje
1 5
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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es una
t é c n i c a
muy
e s p e c í f i c a ,
para el segundo debe comunicar algo
m u y
part icular. Tretiakov
c o n t i n ú a
di cie nd o: si el foto mon taje, bajo la
influencia del texto, no s ó l o expresa el hecho que muestra, sino tam-
b i é n la tende ncia social expresada por el hecho, entonces ya es u n f o t o -
montaje .
N o
fue hasta la
d é c a d a
de 1930 cuando
quienes
uti l izaban el
f o t o -
montaje (po r un lado, f o t ó g r a f o s pr ofesiona les y aficion ados que exp e-
rimentaban en el cua rto oscu ro, y, po r otro , artistas que re cu rr ie ro n a la
f o t o g r a f í a , po r motivos diversos, com o element o
figurativo
ya dad o) fue-
r o n
mutua y plenamente
conscientes
de la existencia de los
d e m á s .
L a e d i c i ó n
de 1931 de Photographic Amusements publicada por primera
vez en 1896, i n c l u í a u n ensayo de Henry Potamkin que citaba e ilustra-
ba a Moholy-Nagy, M an Ray y B r u g u i é r e . Algunas de las ilustraciones que
figuraban en
Fascinating akes
in Photography escrito por
Natkin
y p u b l i -
cado
en Lon dres en 1939, co mo por ejemp lo el fotom ontaje de Pierre 13
Boucher, presentan la influen cia
i n e q u í v o c a
del foto mont aje surrealis-
ta . Natkin describe detalladamente el fotomon taje hecho median te
recortes, c o m p o s i c i ó n , s u p e r p o s i c i ó n (y s u p e r p o s i c i ó n enmascarada),
s o b r e i m p r e s i ó n , s u p e r p o s i c i ó n y s o b r e i m p r e s i ó n combinadas, repeti-
c i ó n
de un negativo, doble
i m p r e s i ó n
y
c o m b i n a c i ó n ,
y
t a m b i é n
sugie-
re, con un e s p í r i t u que
desmerece
el t í t u l o del l i b r o , que el uso ideal
d e l
fotomontaje es
d i a l é c t i c o
y que sobre todo debe
quedar
clara la idea
subyacente.
A l
recopilar material para
este
l i b r o , he optado por i n c l u i r
obras
cuyas
i m á g e n e s
sean
predominantemente
f o t o g r á f i c a s ,
ya
sean
collages o mo n-
tajes
f o t o g r á f i c o s ,
y en
n i n g ú n
caso he ten ido en cuenta la
t é c n i c a .
1 1
T a m b i é n he
incluido unos cuantos
eje mpl os de foto gra mas (r ayog rama s 184, 185, 191
v s c h a d o g r a f í a s ) porque , aunque no
sean
estrictamente fotomontajes,
pueden transformar las relaciones entre objetos familiares, distorsionar
la
escala
y sugerir e x t r a ñ o s efectos
espaciales
de modo muy parecido
a l
fotomontaje, aunque, desde luego, de forma mucho más azarosa.
Naturalmente, existen otras
muchas
clases de f o t o g r a f í a manipulada,
algunas
de las cuales se
uti l izaron
de forma conjunta con el fotomontaje.
N o es el p r o p ó s i t o de
este
l i b r o incluirlas todas.
L a mala calidad de
algunas
de las l á m i n a s de
este
l i b r o se
debe
a que
muchos fotomontajes e s t á n
hechos
con f o t o g r a f í a s
recortadas
de revistas
o p e r i ó d i c o s ya de po r sí poco claras, y es evidente q ue co n
cada
nueva
r e p r o d u c c i ó n
pierden
d e f i n i c i ó n .
En algunos casos, la obra original ha
desaparecido (los fotomontajes eran a menu do
e f í m e r o s )
o bien no se
ha po di do dispo ner de ella, así que h a sido
necesario
repro ducir la a par-
t i r
de lib ro s o revistas, lo que de nu ev o resta nitidez a la imagen.
7
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Hannah Hóch Corte con el cuchillo del pastel c. 1919
S
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<
A I'Ul I <) DOS
r
í
Dada
en Berlín
La i nve nc i ó n de l fo t o m o n ta je po r par te de l os dadaís tas
berlineses
ha s ido
r e i v i n d i c a d a , p o r u n l a d o , p o r R a o u l H a u s m a n n y H a n n a h H ó c h , y, p o r
o t r o , p o r Ge o rge Gro s z y Jo hn H e a r t f i e l d . En 1929, poco antes de q ue
F r a n z R o h p u b l i c a r a
Photo-Eye
Ge o rge Gro s z l e e s cr i b i ó l o s i gu i e nte :
[ . . . ]
e n 1915 he ar t f i e l d y yo ya hab íam o s re a l i zado inte re s antes e xp e r i m e n to s
d e f o t o - e n c o l a d o - m o n t a j e , e n e se m o m e n t o f u n d a m o s l a e m p r e s a g r o sz y
h e a r t f i e l d
( s ü d e n d e 1915). y o i n v e n t é e l n o m b r e ' m o n t e u r ' p a r a h e a r t -
field, q u i e n
s i e m pre i ba ve s t i do co n un v i e jo t ra je
azu l ,
y cuya tarea en
n u e s t ra a v e n t u r a c o m ú n e r a l o m á s p a r e c i d o a m o n t a r . 1 En o tra o cas i ó n ,
Gro sz fe ch ó di ch a i nve nc i ó n e n 1916 y se e xp l ayó e xp l i ca nd o las c i rcuns -
tanc i as q ue l a ro de aro n:
En
1 9 1 6, c u a n d o J o h n H e a r t f i e l d y y o i n v e n t a m o s el f o t o m o n t a j e e n m i e s t u d i o d e l a
z o n a s u r d e l a c i u d a d a la s c i n c o e n p u n t o d e u n a m a ñ a n a d e m a y o , n o t e n í a m o s n i
la
m e n o r i d e a d e la s i n m e n s a s p o s i b i l i d a d e s , o d e l a c a r r e r a espinosa p e r o j a l o n a d a d e
é x i t o s , q u e a g u a r d a b a n a l n u e v o i n v e n t o . E n u n t r o z o d e c a r t ó n e n c o l a m o s u n a m e z -
c o l an z a d e a n u n c i o s d e b r a g u e r o s , c a n c i o n e r o s p a r a e st u d i a n t e s y d e c o m i d a p a r a
p e r r o s , e t i q u e t a s d e b o t e l l a s d e v i n o y l i c o r , y f o t o g r a f í a s d e p e r i ó d i c o s i l u s t r a d o s ; t o d o
r e c o r t a d o d e m a n e r a q u e d i j e r a , e n i m á g e n e s , l o q u e lo s censores h a b r í a n p r o h i b i d o
d e h a b e r l o d i c h o e n p a l a b r a s . C o n este p r o c e d i m i e n t o h i c im o s postales q u e se s u p o -
n í a h a b í a n s i d o e n v i a d a s d e l f r e n t e a l a
f a m i l i a ,
o de la f a m i l i a a l f r e n t e . Esto h i z o q u e
a l g u n o s a m i g o s , e n t r e e l l o s T r e t i a k o v , c r e a r a n l a l e y e n d a d e q u e e l f o t o m o n t a j e e r a u n
i n v e n t o
de las masas a n ó n i m a s . L o q u e e n r e a l i d a d o c u r r i ó f u e q u e H e a r t f i e l d se
p r o p u s o
c o n v e r t i r e n u n a t é c n i c a a r t ís t i c a con sc ien te l o q u e h a b í a e m p e z a d o c o m o
u n a
b r o m a p o l í ti c a i n c e n d i a r i a . -
H a u s m a n n ,
p o r s u p a r t e ,
sostiene
que e l germen de la idea nació en e l
ve rano de 1918. c uan do é l y H an na h Hó ch se e nco n trab an de
vacaciones
en la
costa
d e l B á l t i c o , d o n d e
v i e r o n
e n
casi
todas las
casas
una l i tograf ía
e n c o l o r c o n l a i m a g e n d e u n s o l d a d o
sobre
u n f o n d o d e b a r r a c o n e s .
Para hacer m á s p e r s o n a l este r e c u e r d o
m i l i t ar ,
h a b í a n p e g a d o u n r e t r a -
to
fo to grá f i co e n e l l uga r de l a cabeza .:í H a n n a h H ó c h l o r e c o r d a b a c o n
m a y o r
p r e c i s i ó n , c o m o recoge R i c h t e r e n Dada:Art and Anti art se trat a-
ba de un a o l e o graf ía d e l ka i se r G u i l l e r m o I I r o d e a d o d e antepasados, des-
Mi
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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cendientes, robles alemanes, medallas, etc. Un poco más arriba, pero aún
en el centro, había un joven granadero
bajo
d i v o
casco
se había pegado
la
cabeza
de su casero, H e r r Felten. El joven soldado
estaba
de pie en
medio
de sus superiores, erguido y orgulloso, envuelto en la pompa y el
esplendor de este m u n d o . Esta situación paradójica despertó la eterna
vena agresiva de Ha us ma nn .
1
Hausmann se
percate')
enseguida de que
podía realizar cuadros compuestos úni cam ent e de fotografías recortadas,
y su entusiasmo debió de nacer del descubrimiento de esta nueva técnica,
de la po s i b i l i dad de cpie la imagen hablara de una manera nueva.
Sin embargo, como apuntaba Hannah Hóch, conocían la práctica del
fotomontaje desde niños, sino el nomb re , ya que for maba parte de l un i-
15 verso de las
postales
populares; aunque también estaba relacionada con el
gran cambio s u f r i do por la fotografía durante la Primera Guerra Mund i a l :
vistas aéreas, microscopía y radiografía/
1
N o
se
consena
ninguna de las
postales
que Grosz describe, pero es
18 posible que guard aran algún parec ido con el tip oco lla ge que Hear t f i e l d
diseñe') para anunciar los Kleine Grosz Mappe de Grosz. Este tipocollage
salió publicado en la revista XeueJugend en j u n i o de 1917 —d e f i n i d a como
la primera revista dada ' en el catálogo de la Feria Internacional
Dada
cele-
brada en Berlín en
1920—,
y ya con ten ía ind ici os de la
u l t e r i o r
anarquía
de la tipografía y el diseño dadaístas . En él se mezc lan imá genes d e
i mp r e n t a
(la band era pir ata con la calavera, la bai lar ina , el p u r o , el globo,
e l ataúd y el gram ófon o) con eslóganes pub lici tar ios hechos con tipos de
La salvaguarda de Alemania 19 13 postal conmemorativa del veinticinco
aniversario del kaiser Guillermo II
20
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16 Hannah Hoch Dadá Ernst. 1920-1921
: ~
Hannah
Hóch
Collage
1920
i m p r e n t a
diversos . No obstante , ni en esta obr a n i en los collages de Haus -
m a n n r e p r o d u c i d o s e n Dcr
Dada
2 de di c i e m br e de 1919, do nd e se
de f i -
n e n c o m o
klebebild
',
o cua dr o cola , se ha cía uso de la fotog raf ía c om o tal .
n e l catálo go de la expo sic ión ded icada al fotom on ta je que se celebre') en
I ngols ta dt en 1969, se afi rm a qu e (¿ros/ v H e a r t f i e l d
ut i l i z a ron
p o r pr i -
me ra vez fotogr af ías en 1919. y que la po rta da de
H e a r t f i e l d
de l úni co
núm e ro de l a re v i s ta i l us t rada Jedermann
sein eigner Fussball
del 15 de
fe br e ro de 1919 , fue e l pr i m e r fo to m o n ta je f e chado . '1 En la viñeta de arr i -
ba a la i zq ui e r da , do nd e aparece l l e r z l e l d e c o n u n b a ló n p o r c u e r p o , se
y u x t a p u s i e r o n po r vez pr i m e r a do s fo to graf ías para
crear
u n t o d o n u e v o .
El
re s to de la página co nt i e n e un a br i l l a nte pa ro d i a : una fo to gal e r ía de
l íde re s po l í t i co s , l o s m ás guapo s de l gab i ne te de W e i m ar , d i s pue s to s e n
aba nico , aco m pa ña da d e la leyend a ;Ctiá l es e l más bel lo? , que nos
recuerda las postales sat ír icas f iniseculares .
19
21
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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Soeb«
zoo
erschienen
(DrigtnaUUnograpbic
0» MAUK VIRLÁO. BERUS SCDESDE
18,
19 Tipocollage de
John
Heartfield que
anunciaba el álbum de litografías de Grosz
Kleine Grosz Mappe procedente de Neue
Jugend
(junio de
1917) .
En
Neue Jugend
fue
donde Heartfield empezó a crear un nuevo
estilo de montaje a partir de experimentos con
el
collage
y la tipografía.
Neue Jugend
(en la que
t mbién colaboraban
Franz
Jung y Grosz) era
una publicación de la Malik-Verlag de Wieland
Herzfelde. fundada en 1917 y trasladada de
erlín
a
Praga
en 1933. Publicaba obras de
literatura y política radicales, periódicos
s tíricos
como
Jedermann sein eigner Fussball
núm .
1 , 15 de febrero de 1919) y obras
dadaís tas .
J r
m n n
s
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g
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2Ber ift ber Schbnfte??
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 23/175
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o ce mAI ¡K->iua:| AG
BER
t BTEl Lj O
2C pág. siguiente, izquierda
George Grosz
y 2 1 (pág. siguiente, derecha
John
. c -n Heartf ie ld , Dadá-merika, 191 9 Heartf ie ld,
portada
de Der ada 3, abril
de 1920
A u n q u e
l a prác t i ca de l fo to m o nta je e s ante r i o r a s u no m bre , e l o r i ge n
d e l té r m i n o se re m o n ta a la ado pc i ó n de l vo cabl o ' mon/ierl o monlieren
: parte de Grosz y H e a r t f i e l d , q ue abre vi aban e n n i o n t . , u t i l i z a d o
<>
a sus respectivos no m br es en lu ga r de la f i r m a . Dadá-merika l é cha-
lo a 14 de septiembre de 1919 en el dorso v f i r m a d o sólo por (iros/., lleva
el
se l lo gros/. -heartf ield m o n t en e l anve rso .7
La po rtada de Der Dada 3, d e
a b r i l
de 1920. es obra de H e a r t f i e l d , al que
a p a r t i r d e ese m o m e n t o se a l u d e c o m o M o n t e u r D a d a , m i e n t r a s
q u e H a u s m a n n
p s
a ser dad asofo , Grosz ma risca l y Her/ íe lde Dad á-
pro gre s o . * S i n e m barg o , e l té rm i no no
est b
e n m o d o a l g u n o l i j a d o , y
>- col/ages y m o nta je s e ran d e f i n i d o s de m i iv diversas maneras. La acuare-
la-montaje de Grosz Daum se casa..., t a m b i é n r e p r o d u c i d a e n Der
Dada
3 es
de s cr ita co m o (Me ta-Me e h . co ns tr . nach Pro f . R. Hau s m an n) , (p i e pue d e
traduc i rs e co m o Go ns trucci é m m e tam e cán i ca s egún e l Pro f . Ha us m an n ,
.
n i a l p rece
un co m e ntar i o i ró ni co q ue a l ude a l a
r ival idad
que exis t ía
e ntre am bo s . T o do apunta pue s a q ue e l té rm i no ' fo to m o nta je ' no e ra
todavía muy c o m i i n en la época de la
Feria Internacional ada
(mayo de
L l
23
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 24/175
30
1920 .
N o s irv ió , po r e je m pl o , para d e f i n i r la obra de H e a r t f i e l d Leiben und
Traben in Universal-City 12 hr. 5
mittags
[ V i d a
y ac t i v i dad e n l a C i ud ad U n i -
versal a las 12.05 de l m ed iod ía ] , la ob ra qu e s irvió com o p ort ad a y que pos-
t e r i o r m e n t e pasó a l lamarse
Fotomontaje
dada.9 En el catálogo de la Feria se
ca l if i caba de dad afo to s l os re t ra to s de H au s m an n, H e a r t f i e l d y Grosz rea-
l izados p o r
H e a r t f i e ld .
Mecano
(R o jo ) , l a re v i s ta ne o dadá q ue e l m i e m bro
d e De Stijl Theo van D o e s burg e di tó e n 1922 co n e l s e udó ni m o dadaís ta
K.
Bonset,
d e f i n e u n gnxb^áo-collage d e E r n s t c o m o c o m p o s i c i ó n
fo t o -
27
m e c á n i c a , y e n ese m i s m o n ú m e r o t a m b i é n
figura
e l Tallin en su casa d e
H a u s m a n n , au nq u e s i n n i n gu na l e ye nda de s cr i p t i va . En Mecano ( A z u l ) , e n
c a m b i o , se d e n o m i n a c o n s t r u c c i ó n a u n f o t o m o n t a j e d e H a u s m a n n .
E n
estos mo nta jes o con stru ccion es , la ut i l ización de fotogra f ías no
re s po nde a una úni ca fó rm ul a ; e n esta é p o c a c o e x i s t i e r o n e l
collage
y el
us o e xc l us i vo de fo to graf ías . E l s e gundo núm e ro de Der
Dada
d e d i c i e m -
bre de 1919 , re pro duc ía e l
collage
d e H a u s m a n n
t i t u l a d o
Gurk
hecho
a
base d e
recortes
de pe r i ó d i co y f rag m e nto s de x i l o graf ías ; u n collage d e
Baader en e l que sobresale una fo to s uya ; y un fo to m o nta je e n to da l a
e x t e n s i ó n d e l a p a l a b r a , q u e c o n t e n í a u n r e t r a t o c o n j u n t o d e Baader y
22 H a u s m a n n e n e l q u e l a p i p a d e l p r i m e r o e st á f u m a n d o u n a r o sa .
Tanto la vers ión de Grosz sobre e l d e s c u b r i m i e n t o d e l f o t o m o n t a j e
co m o l a de Haus m ann i ns i s te n e n q ue hay q ue
buscar
sus fuentes en las
fo to graf ías po pu l are s de índo l e có m i c a , y e n q u e ambos sacaron p a r t i d o
de l as po s i b i l i dad e s de s i gni f i cac ió n de l m e d i o y de s u po te n c i a l s ubvers i-
vo.
A s í l o r e l a t a b a H a u s m a n n m u c h o d e s p t i é s , d u r a n t e u n a c o n f e r e n c i a
q u e o f r e c i ó c o n m o t i v o d e l a p r i m e r a g r a n e x p o s i c ió n d e l f o t o m o n t a j e
celebrada en Ber l ín en 1931:
L a gente suele pensar q u e e l f o t o m o n t a j e s ó lo p u e d e p r a c t ic a r s e d e d os m a n e r a s :
c o m o p r o p a g a n d a p o lí t ic a y c o m o p u b l i c i d a d c o m e r c i a l . L o s p r i m e r o s Jblomoriteurs lo s
d a d a í s t a s , p a r t í a n d e l a i d e a , p a r a e l l o s i n d i s c u t i b l e , d e q u e l a
p i n t u r a
d e l a é p o c a d e
la
g u e r r a , e l e x p r e s i o n i s m o p o s f u t u r i s t a , h a b í a fracasado d e b i d o a su n o - o b j e t i v i d a d y
a s u ausencia d e c o n v i c c i o n e s , y d e q u e n o s ó l o l a
p i n t u r a ,
s i n o t o d a s l a s artes y t é c n i -
ca s necesi taban u n c a m b i o f u n d a m e n t a l y r a d i c a l s i q u e r í a n s e g u i r e n c o n t a c t o c o n l a
v i d a
d e s u é p o c a .
A
l os m i e m b r o s d e l c l u b
Dada
n o le s i n t e r e s a b a , desde l u e g o , e l a -
b o r a r n u e v a s
reglas
e s t é t i c a s
[ . . . ] .
Pero
l a i d e a d e l f o t o m o n t a j e e r a t a n r e v o l u c i o n a r i a
c o m o s u c o n t e n i d o , s u f o r m a t a n s u b v e rs i va c o m o l a c o n j u g a c i ó n d e f o t o g r a f í a y t e x t o
i m p r e s o q u e , j u n t o s , se t r a n s f o r m a n e n u n filme e s t á ti c o . H a b i e n d o i n v e n t a d o e l
p o e m a e s t á t i c o , s i m u l t á n e o y e s t r i c t a m e n t e f o n é t i c o , l o s d a d a í s t a s a p l i c a r o n l o s m i s -
m o s p r i n c i p i o s a l a r e p r e s e n t a c i ó n p i c t ó r i c a . F u e r o n l os p r i m e r o s e n u t i l i z a r l a f o t o -
g r a f í a c o m o m a t e r i a l p a r a crear, c o n a y u d a d e e s t r u c t u r a s m u y d i v er s as , a m e n u d o
a n ó m a l a s y d e s ig n i f i c a d o s a n t a g ó n i c o s , u n a n u e v a e n t i d a d q u e a r r a n c ó d e l
caos
d e la
g u e r r a
y d e l a r e v o l u c ió n u n a i m a g e n c o m p l e t a m e n t e n u e v a ; y f u e r o n con sc ien tes d e
q u e s u m é t o d o p o s e í a u n a f u e r z a p r o p a g a n d í s t i c a q u e su s c o n t e m p o r á n e o s n o t e n í a n
e l v a l o r d e e x p l o t a r . . . 1 0
24
22
Johannes
Baader ada Milchstrasse 1 9 1 8 1 9 2 0
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Haci a e l final de l a Pr i m e ra Gue rra M u n d i a l , Be r l ín e ra una c i udad de
p e s a d il la , m e d i o m u e r t a d e h a m b r e y c o n u n creciente
caos
social y polí-
t ico
q ue durar ía
hasta
193.3; en 1918 se
f u n d a r o n
repúbl icas soviét icas en
var i as de l as pr i nc i pa l e s c i udade s de Al e m ani a , i n c l u i d a Be r l ín . D e l C l ub
D a d a d e B e r l í n , d e l q u e f o r m a b a n p a r t e H u e l s e n b e c k , H a u s m a n n , G r o s z ,
W i e l a n d
H e r z í é l d e y s u h e r m a n o
John
H e a r t f i e l d ,
H a n n a h H ó c h ,
Johan-
nes Baade i v Franz Ju ng . aun q ue é s te po r po co t i e m po , s ó l o H e rzfe l de ,
H e a r t f i e l d y Grosz se a f i l i a r o n a l P a r t i d o C o m u n i s t a ( K P D ) e n d i c i e m b r e
de 1918.
Pero
eso s í, todo el g ru p o en p len o se al ineó c on la extr em a
i z q u i e r d a para co m ba t i r la re púb l i ca burgue s a de Ebe r t y Sh i e d e m an n, y
t ras l a de rr o ta de l a R e vo l uc i ó n de N o v i e m br e , e n l o s pr i m e ro s meses d e
1 91 9, s i g u i e r o n h a c i e n d o p ú b l i c a m e n t e n o t o r i a s u o p o s i c i ó n . E d i t a r o n
num erosas revistas, fo l le tos v pan f le tos , no todos d adaís tas , para los q ue
re s u l taba po co apro pi ado un di s e ño co nve nc i o nal ; de ahí q ue s e i ns tau-
rara la an arq uía t ipográ f ica .
E n
té rm i no s ar t í s t i co s , e l e te rno e ne m i go de dada e ra e l e xpre s i o ni s m o ;
en el p r i m e r Manifiesto dadaís ta del gr up o de Berl ín 1918), H u e l s e n b e c k
re s a ltó e l carác te r re t ró gad o y u tó pi co de d i ch o
m o v i m i e n t o ,
as í como su
retórica vacía , y exigié) un ca m bio , la neces idad de u n arte que presente
e n s u c o n t e n i d o
consciente
los múlt iples problemas del presente , un arte
que ha s ido vis iblem ente des tru ido po r las explos ion es de la semana pasa-
da y que no ceja e n s u e m p e ñ o d e
recoger
sus miembros tras e l accidente
de ayer. Los artistas
mejores
v más extr ao rd ina rios serán aquel los que en
t o d o
m o m e nto arranq ue n l o s j i ro ne s de s u cue rpo de l a de s e nf re nada
catarata
de la vida, aquel los qu e con e l corazón y las man os san gran do se
. l l e n e n a la inte l igencia de su época .1 1 Tal vez fuera e l fotomontaje lo que
m e j o r
satisfaciera
e l ideal de Huelsenbeck. La superf ic ie vis iblemente des-
20, 30 troz ad a de
Dadá-merika.
o la Ciudad
Universal
d e H e a r t f i e l d , o f re ce n una
i m a g e n
de u na s o c ie dad caó t i ca y v i o l e n ta m uc ho m ás c re íb l e q ue , po r
e j e m p l o .
El
funeral
de l
anarquista
Galli
o bra p i c tó r i ca de l f u tur i s ta Carra.
Y a l ut i l izar e l verda der o con te ni do de las notic ias de ayer y de hoy, dada
24 em pe zó a su bv ertir la voz. mis ma de la soc ieda d. El m on taj e de Grosz
Mi
Alemania
i n c l u i d o
en la antología inédi ta
Dadaeo. posee
algo de la fuer -
za de la obra posterior de-
H e a r t f i e l d :
s o l dado s prus i ano s e ntro ni zado s e n
el
corazón de un capi tal is ta orondo de cuya cabeza a l o p é c i c a b r o t a n f rag-
m e nto s de no t i c i as e co n ó m i cas . Se t ra ta de un o de l os pr i m e ro s m o nta je s
e n q ue se pre s e nta l a i gn o m i ni o s a as o c i ac i ó n e ntre di ne ro y gu e rra , un
tema que más adelante sería recurrente en H e a r t f i e l d .
Gro s z e xp l o ró e n di vers as l i to graf ías y di b u jo s la co ne xi ó n e ntr e mi l i ta-
r i s m o y cap i tal is mo , idea de la que part ió p ara cargar en re i teradas oca-
siones co nt ra la Repú bl ica de VVeimar. La leyenda qu e aco m pa ña a la ob ra
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Prueba de imprenta de la antología
Dadaco 192
4
George
Grosz
Mi Alemania
procedente
de Dadaco 192
*Los comunistas se están
m u r i e n d o
y la tasa de cambio extranjera está
sabiendo , procedente de la serie de litografías
otí mil uns
1920). uve-
la
que existe una relación directa entre
estas
dos
escenas
aparentemente
impares :
se trata de un
p r i n c i p i o
de construcción que H e a r t f i e l d utilizará
aveces en sus fotomontajes posteriores.
L a
p r i m e r a
Feria Internacional Dada celebrada en Berlín en 1920. con-
: con obras de A rp, Pie abia y Ernst. así com o del g r u p o berlinés.
L o más destacado de la Feria, que fue objeto de demanda j u d i c i a l por
d i f a m a r
al Reichsiuehr [Ejército alemán], fue un maniquí vestido con
u n i -
forme de o f i c ia l alemán y
cabeza
de cerdo.1 2
El lema de la exposición era ¡El arte ha
m u e r t o
¡Viva el arte de la
máquina de
T a t l i n "
El
m o t i v o
recurrente de los fotomontajes presénta-
los por Hausmann v H a n n a h H c k h era la máquina, aunque su ac t i t u d
respecto a ella era ambigua. Junto a
ada
vence cpie proclamaba la victo-
r i a m u n d i a l de dada, colgaba
atlin
en su casa qu e
expresaba,
aparente-
mente, la admiración y simpatía de los dadaístas berlineses por el nuevo
de producción ruso. Sin embarg o, en 1967 Hau sma nn afi rmó que su
intención había sido una acumulación de imágenes accidental y
azarosa
más que una afirmación planeada del arte de la máq uina , de cuyas
manifestaciones, de- haberlas en Rusia, sólo tenían una vaga idea.
27
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H o j e a n d o u n a r e v i s t a n o r t e a m e r i c a n a , H a u s m a n n h a b í a d a d o c o n u n a
fo to graba de un ho m bre q ue , s i n mo t ivo apare nte , l e había re co rdado
a u t o m á t i c a m e n t e a T a t l i n . N o obstante , lo qu e má s le interesaba era
m o s tra r l a i m ag e n de un ho m br e q ue s ó l o tuvi e ra m áq ui nas e n l a cabeza .
P a r t i e n d o d e a h í , f u e a ñ a d i e n d o i m á g e n e s q u e e q u i l i b r a r a n y a m p l i a r a n
esta pr i m e ra i de a : e l m ani q u í co n e ntra ñas b l andas y o rgáni cas , e l ho m br e
26 co n los bols i l los vacíos vuel tos ( Ta tl in no podía ser r ico ) y e l t imón c on
hél ice- torni l lo para dar e l toque f i na l . C o m o e n
Dada vence
e l fo ndo e s tá
p i n t a d o : u n s u e lo i n c l i n a d o a m o d o d e p l a t a f o r m a q u e , j u n t o c o n o t r o s
de ta ll e s y c i e r to ca rác te r o n ír i co , re cue rda las p i n tura s de D e Ch i r i c o .
25 E n la f o t o g r a f í a q u e se h i c i e r o n R a o u l H a u s m a n n y H a n n a h H ó c h e n
la Fe r i a D ada , am bo s apare c e n de p i e de l a nte de s us fo to m o n ta je s , e n tre
e l los estival Dada d e H a u s m a n n
(1920).
e n e l q u e u n m a n ó m e t r o hace
las veces d e cabeza. Exi s te n c l aro s para l e l i s m o s e ntre l o s fo to m o nta je s y
lo s
objetos
c o n s t r u i d o s c o n m a t e r i a l e s p r e e x i s t e n te s , q u e se c o n v i r t i e r o n
e n un ras go destacado de dada y e n pr e curs o re s de l o b je to s urre a l i s ta .
E n
l a F e r i a D a d a d e B e r l í n , a d e m á s d e l m a n i q u í c o n u n i f o r m e d e o f i c ia l
a l e m á n antes c i t a d o , h a b í a o t r o c o n u n a b o m b i l l a p o r cabeza, al que se
h a b í a n a ñ a d i d o u n c u c h i l l o v u n t e n e d o r o x i d a d o s v c o n d e c o r a c i o n e s
m i l i t a r e s . Esta clase d e objetos r e c u e r d a l o s c o m e n t a r i o s d e H u e l s e n -
25 Raoul Hausmann y Hannah Hóch en la 26 Raoul Hausmann ada vence 1 9 2 0
Feria Internacional Dada. Ber l ín 1920
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be ck a pro pó s i to de l o s collages dadaís tas de l g ru p o de Z ú r i ch ( e l nu e vo
m e d i o , e n p a l abras s uyas ), a l q ue c r i t i ca ba p o r no l l e var e l m e di o a su
c o n c l u s i ó n l ó g i c a y p o r e m p l e a r
cosas
reales como s i se tratara de
i m p r e s o s d e c o r r e o s . 1 ' H u e l s e n b e c k t o d a v í a pensaba e n l a s upe rf i c i e
p l a n a
d e l collage p e r o e l paso hac i a l o t r i d i m e n s i o n a l e ra i ne vi tab l e
y co n taba co n p re ce d e nte s tan to e n las co n s tru cc i o n e s y l os assembla-
gro-relieves cubistas de Picasso, co m o e n l o s
ready-mades
d e D u c h a m p .
L o s n ú m e r o s n e o y o r q u i n o s d e 391, real izados po r Picabia en 1917, pr e-
sentaban fotograf ías de obje tos fabricados en serie a los que se había aña-
d i d o u n t ítulo e locuen te ; ta l es e l
caso
d e l a b o m b i l l a t i tu l a d a Américaine
[ A m e r i c a n a ] . Se podría decir que la re lación qt ie obje tos como e l maniquí
a d o r n a d o o la
cabeza
m e c á n i c a d e H a u s m a n n Espíritu de nuestro tiempo
28 m a nte n ían co n l os fo to m o nta je s de Hó ch, Gro s z o H au s m an n, e ra pare c i -
da a l a m an te n i da po r las pr i m e ras o bras dadaís tas co m o po r e je m pl o Cons-
trucción 3, d e
Janeo
(1917)
— e n la qu e se exp lo ra n de for m a abstracta las
p r o p i e d a d e s d e l a l a m b r e , etc.—, con los
collages
dad aístas abstractos.
E n
D a d a
causa
d i s t u r b i o s , se m u d a y m u e r e e n B e r l í n Studio Interna-
tional
a b r i l
d e 1971), H au s m an n a l ud e a l a i nf l ue nc i a de l ar t i s ta rus o
Jef im Gol ischev, que real izaba assemblages de m ateriales insól i tos , as í co m o
collages. El Espíritu de nuestra época, d e H a u s m a n n , u n a
cabeza
de m ade ra a
la q ue se ha añad i do , e ntre o t ro s , una car te ra , un a c i nta m é tr i ca , una co pa
te l e s có pi ca y un a tar je ta co n u n núm e ro , te nía po r o b je t i vo e xpre s ar e l
m e z q u i n o
e s p ír itu burgué s de l a é po ca , m aq ui n al , s i n pe rs o na l i dad , r e d u -
c i d o
a un a c i f ra y pro gre s i vam e nte de s hu m a ni zad o . T an to e l e n s am b l ado
de obje tos dispares para representar rasgos o atr ib uto s y para, en c ier-
to
s e nt i do , na rra r , as í co m o l a s ust i tuc i ó n de u na parte de l c ue r po
h u m a n o
p o r o t r a , a m e n u d o u n o b j e t o m e c á n i c o , s on p r á c t ic a s q u e t i e n e n
sus para l e li s m o s e n e l fo to m o n ta je . A l pare ce r , El Espíritu de nuestra época
f u e co n s tru i do de s pué s de l a Fe r i a D ada y fue un o de lo s o b je tos q ue
m a y o r
inte ré s de s pe rtó e n di ch a Fe r ia . R e pro du c i do e n l a po rtada de l Alma-
9 ) naque
dada
de Hue l s e nbe ck
(1920),
d o n d e s e asemeja a u n f o t o m o n t a j e ,
f u e u n répl ica en yeso , a l terada y par cialm ent e pin tad a, de la mascari l la de
Be e tho ve n, o br a de O t t o Schm al haus e n, D adá-O z, cuña do de Gro s z.
14, 16-17, 31 L o s f o t o m o n t a j e s d e H a n n a h H ó c h , c o m o s e r í a e l
caso
d e Corte con el
cuchillo del pastel c. 1919), s ue l e n s e r m ucho m ás grande s q ue l o s de
H a u s m a n n ,
Grosz o H e a r t f i e l d , y s u c o m p o s i c i ó n , r a d i c a l m e n t e
d is t in t a .
14 A d i f e r e n c i a d e H a u s m a n n y G r o s z, n o i n t e n t a c r e a r u n espacio i lu s o r io
n i r e p r o d u c i r l a f r a g m e n t a c i ó n e x p l o s iv a y l a s u p e r f i c i e d e s i n t e g r a d a q u e
30 vem os en Vida y actividad en la Ciudad Universal a las 12.05 del mediodía, d e
H e a r t f i e l d . E n Corte con el cuchillo del pastel s e e n c u e n t r a n e l e m e n t o s
dis-
p a r es , fo t o g r a f ía s y f r a g m e n t o s d e t e x t o , d e n s a m e n t e d e s p a r r a m a d o s p o r
3
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Raoul Hausmann
El espíritu de
¿estra
época
Cabeza
mecánica 1919
9
Portada del
Almanaque Dada
1920
L M N
M U T R E S
Z
E N T R L M T
S
E R E U T
S
E N E W E G U N G E R U
S
E
E EN V
N
R I
R
U E L
S
E N E
M
IT I LOERN
ER RE SS
VE
RL
G ERL N W
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la superf ic ie , pero la mayoría s iguen s iend o legibles com o s i fuer an palabras
dispuestas en una página. S in embargo, al rededor de las pequeñas f iguras
suspendidas , a l l í donde queda un hueco, se crea u n espacio i nq u i e tan te y
vert iginoso.
Ruedas
dentadas , ruedas comu nes y otros f ragm entos de
m a q u i n a r i a d o m i n a n las cabezas v los cuerpo s , que a me n ud o son re-ensam-
blados de form a grotesca. A la derech a, po r e jem plo, se encu ent ra e l cuer-
po d e u n v o l u m i n o s o b e b é c o r o n a d o c o n la
d i m i n u t a cabeza
d e u n h o m -
bre con barba . Hay mu chos ret íalo s de amigos , a lgunos de los cuales son
colegas
dadaís tas , y L e n i n , q ue
aparece
al lado de Baader sobre la inscri j>
c i ó n D i e grosse d a d a [ E l g r a n d a d a ] , m i e n t r a s q u e H a u s m a n n c u e lg a
jus to de ba jo , co n e l cue rpo de un m uñe co m e cáni co . En l a zo na
in fe r io r
izq u ie r da ,
se han pegado varias fotografías de escenas d e m u l t i t u d con la
i nte nc i ó n de co n s tru i r un espacio a p a r en t e m e n t e m á s o r d e n a d o , a u n q u e
e n re a l i dad s iga s i e ndo di s co n t i nu o ; esta m u l t i t u d es tá s iendo arengada por
u n
d e m a g o g o c o n
aspecto
de m a r i o ne ta : T re te t dada be i [U ni o s a da da ] .
I I 21, 22, 39 En los foto m ont ajes dadaís tas aco stu m bra n a f igu r ar re t ra tos v aut o rre -
t r a t o s . H a u s m a n n , G r o s z , Baader y Hó ch i nc l uy e ro n e n e l l o s fo to graf ías
suyas o ele amigos sinos, e incluso a voces el retrato es f i c t i c i o , co m o e n e l
35 caso de T allin en su
rasa
d e 1 I a u s m a n n , o d e El
autor
en su casa d e
Baader
34 En utorretrato corregido de Rousseau real izado por Grosz v H e a r t f i e l d en
1920. se ha su sti tu id o la cabeza d e Rousseau p o r l a d e H a u s m a n n .
30 eorge rosz y John
Heartf ie ld
Vida
y
actividad en la
iudad
Universal a las 12.05
del mediodía 1919
3
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anterior) Erwin
Blumenfeld
?ld ,
Bloomfield presidente
iplinista,
1921
Kurt Schwitters. F/7me. 1926
arriba, derecha)
George
Grosz
y
John Heartfield.
Autorretrato corregido
de Rousseau 1920
5
derecha)
Johannes Baader.
El
autor en su
casa 1920
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L a y u x t a p o si c ió n d e l o h u m a n o y l o m e c á n i c o f u e u n t e m a r e c u r r e n t e
14, 17, 27 en los m on ta jes de los da da ísta s
berlineses,
as í como en los de Ernst , res i -
141 de n te e n Co l o n i a , y e n l os de Schwi t te rs , a l i ne ad o e n Ha nn o ve r . Pese a
q u e este úl t imo puso al p r i n c i p i o de re l ieve un uso no f i g ura t i v o de los
33 ma teriales de
collage
varías de sus
obras
d e 1919-1920 y a i n c o r p o r a b a n
135 foto gra fías, y a lo la rg o de su
vida
m e z c l ó de fo r m a e s po rád i ca fo to graf ías
y
graba dos en sus collages.
11
Existe t a m b i é n u n a estrecha co ne xi ó n e ntr e e l fo to m o n ta je dadaís ta y
la p o e s í a d a d a d e , p o r e j e m p l o , H a n s A r p , T r i s tan T zara y K u r t Schwitters ,
un a
po e s ía carac te r i zada po r e l e m pl e o a l e a to r i o de frases de p eriód icos ,
f ragm e nto s de co nve rs ac i ó n y tó p i co s de s co n te xtual i zad o s , as í co m o de
palabras vaciadas de- sus asociaciones n o r m a l e s .
En
lo s collages y foto m ont ajes dadaís tas , la ut i lización de f rag m ento s de
texto (n or m al m en te de fuentes preexis tentes co m o fotos v grabados d e sus
co m pañe ro s ) e s m ucho m ás agre s i va q ue e n e l cubi s m o , ge ne rando una
m e zc l a q ue a m e nudo t ra ta de negar la innegable dis t inción entre palabra
c i m age n. Inte re s an pues las prop ieda des visuales del te xto , y p o r eso
H a u s m a n n
re curr i ó e n a l guna o cas i ó n a s us pro pi o s carteles p o e m a f o n é -
36 t i co s para re a l izar u n fo to m o n ta je , co m o e n
El critico de
arle.
39 E l f o t o m o n t a j e
BCD (1923-1924)
es como e l canto
cisne
de dada ,
el
á l bum de
r e d
lerd os de las activida des de d ad a. El p r o p i o H a u s m a n n
aparece
e n una fo to graf ía , q ue
ut i l iza
más de una vez en sus fotomontajes ,
do nde de c l am a uno de s us poemas fonéticos ( ABCD , las primeras le tras
d e l
a l fabe to re p re s e ntan e l po e m a s o n o ro ) y l le va e n e l o jo una rue d a po r
m o n ó c u l o . A d e m ás unas entradas numeradas para e l aniversario del kaiser
re cu e rda n las pro vo cado ras i nte rru pc i o ne s de a lgunas
ceremonias
o f i c i a -
l e s ; e l b i l l e te Me rz co nm e m o ra l a am i s tad de Haus m ann co n Schwi t te rs ,
m i e ntras q ue e l d i m i n u t o f ragm e nto de m apa s i tuado arr i ba a l a
derecha
m u e s t r a H a r a r , la c i u d a d e t í o p e d o n d e R i m b a u d , p o e t a favor i to de Haus -
m a n n y va lor ad o p o r dada ístas y surrealistas e n g en er al , vivió tras
haber
r e n u n c i a d o
a la poes ía . Es más , ;a qu é na cim ien to alu de I lau sm an n con e l
e xam e n gi ne co l ó gi co re co r tado de l as pági nas de un l i b r o de m e di c i na?
;A 1
d e l
p r o p i o
dada?
H a u s m a n n s e m a n t u v o fiel « i l anarq ui s m o de dada , pe ro o tro s o ptaro n
p o r po s i c io ne s po l í t icas m ás co m pro m e t i d as t ías la de s ap ar i c i ó n de d ada .
En 1925, re m e m o r an do la é po ca dadaís ta , Gro s z y He rz fé l de e s c r i b i e ro n
en Die Kunst isl in Cejaln: N u e s t r o e r r o r f u e c o m p r o m e t e r n o s c o n e l a r t e .
[ . . . ] O bs e rvábam o s
entonces
lo s insensatos pro ducto s f i na l e s de l o rde n
s oc ia l d o m i n a n t e v esta l láb am os en risas. [ . . . ]
Pero
no ve íam o s q ue e n esta
l o c u r a
subyacía un s is tema .1 Fue pre c i s am e nte este
sistema
e l q ue Haus -
m a n n r e v e ló e h i z o c o m p r e n s i b l e , p a r a p o d e r a s í c o m b a t i r l o m e j o r .
6
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36
Raoul Hausmann,
El crítico de arte,
1919
George Grosz,
portada de
Ma,
junio
1 9 2 1 .
Las pequeñas revistas nacidas
-=~.e
y después de la Primera Guerra
al pronto se hicieron eco de dada,
' r . s:a húngara de vanguardia
Ma,
sadada a
Viena
en 19 20 , abrió sus
i
- as a dada a part ir de
1 9 2 1 .
Fue
- z~
las varias publicaciones que se
e* on al constructivismo internacional
i dadaísmo, cuya mutua influencia en
caso concreto del fotomontaje es de
recial interés.
. .7
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einz
Hajek-Halke El Intérprete de banjo c. 1930
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4 ohn
Heartfield
El espíritu de Ginebra
27 de
noviembre
de 1932
1
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Heartfield
E n l o s d e c e n i o s q u e p r e c e d i e r o n a l e s t a l li d o d e la S e g u n d a G u e r r a M u n -
.. e l fo t o m o n ta je fue cada vez más u t i l i z a d o por todas las fuerzas p o l l -
as de Euro pa y R us i a . D urante l a Gue rra Civil e s paño l a , tanto e l bando
franquis ta co m o el re p ub l i can o re a l i za ro n
carteles
co n m o nta je s fo to grá-
í c o s ,
y en la I ta l ia fascista de M u s s o l in i t am bi é n s e re curr i ó de m ane ra
ge ne ra l i zada a l fo to m o nta je . S i n e m bargo , no e s de e xtrañar q ue e l fo t o -
m o nta je e s té e s pe c i a l m e nte v i n cu l ad o co n l a i zq ui e rda po l í t i ca , ya q ue es
m e d i o ideal para expresar la dialéct ica marxis ta . H e a r t f i e l d lo uti l izó,
sin l u gar a dudas , de m ane r a b r i l l a n t e , p r i m e r o co ntra l a R e públ i ca de
W e i m ar y l ue g o para re gi s t rar e l te rr i b l e ascenso de l fascismo y la dicta-
de H i t l e r . En
Metamorfosis Ebert, Hindenbu rg, Hitler,
H e a r t f i e l d sostie-
ne que la Repúbl ica de Weimar fue la oruga de la que sal ió la calavera/
H i d er .
T ras abando nar , de ce pc i o nado , l a
escuela
de arte de M u n i c h , He ar t f i e ld
había t raba jado de s de 1916 e n una e m pre s a c i ne m ato gráf i ca de Be r l ín .
41 42 ttf
55
60
Cernen
TSsfttau andn VSOMU mknutaut
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D ANGOISSE LA PLACE DE SON VILLA-
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42
arteles
republicanos esp año les distr ibuidos en
Francia
durante la
Guerra ivil
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D e s pué s de dada , s e de di co cas i e xc l us i vam e nte a l fo to m o nta je : t raba jó
43 pat a la prensa com un ista alem ana y dis eñó porta das e i lustra cion es de los
l ibr o s
p u b l i c a d o s p o r
M al ik-Ye r lag ,
e d i t o r i a l f u n d a d a p o r él y su h e r m a n o
d u r a n t e l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l . O b l i g a d o a a b a n d o n a r A l e m a n i a e n
1933, s iguió tra ba jan do desde Praga v en 1938 se refugió en Lon dr es .
Murió en 1968 en e l Berl ín Este.
l .n
su ensayo Joh n H e a r t f i e l d e t l a be a uté ré vo l ut i o n nai r e (de l
l i b ro
Les
Collages 1935),
Aragó n da cue nta de l pro ce s o q ue l l e vó a H e a r t f i e l d
de s de l as caó t i cas i m áge ne s dadaís tas has ta s u ar te úni co : M i e n t r a s j u g a -
ba con e l fuego de las apa riencia s , la re al i da d ard ió a su alr ed ed or [ . . . ]
J o h n
H e a r t f i e l d
de jó de jugar . Lo s f ragm e nto s de fo to graf ías q ue ante -
r i o r m e n t e h a b í a m a n i p u l a d o p o r e l p l a c e r d e a s o m b r a r , e m p e z a r o n a sig
nificar
e ntre s us de do s . '
Y a s e ha habl ado ante s , a pro pó s i to de l dadaís m o , de l co ntras te e ntre
30 e l es ta l l ido ca óti co y exp los iv o de la Ciudad Universal y las resueltas yux-
19 tapos ic iones del m on taje para la revis ta Jedermann sein eigner Fussball.
Para
al guno s de s us fo to m o nta je s po s te r i o re s ,
H e a r t f i e l d
re curr i r ía de nue vo
a l a s u p e r f i c i e c l a r a m e n t e d i v i d i da o f ragm e ntada , pe ro para l as guardas
44 de Im Land der Rekordzahlen [En e l país de las c i f ras récord] 1927). opte')
12
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•14 ohn
Heartf ield guardas
para Im Land des Rekordzahlen
de Dor fmann 1927
p o r la yuxtap o s i c i ó n d i re c ta de f ragm e nto s dis pare s . En esta o b r a , H e a r t -
field o p o n e la i m a g e n d e u n c o n c u r s o d e b e ll ez a f e m e n i n a a u n l i n c h a -
m i e n t o ,
de s parram a dó l are s po r to da l a s upe rf i c i e e i n te rca l a
frases,
tal
vez pro ced ent es de pe riód icos : piq uet es de los hue lguis ta s en las p r i n -
cipales carreteras — l a p o l i c ía m a r c h a c o n a m e t r a l l a d o r a s ; e s t a r é a
s alv o c o n m i d i n e r o t r a b a jo s a m e n t e g a n a d o — p o r e so l o c o g í d e lo s a h o -
x de- los ciu da d an os : grav e crisis en e l d i s t r i t o m i n e r o d e M i n e á p o l i s:
h e r i d o un pe r i o d i s ta c r í t i c o ; e l d i n e r o abre to das las pue r tas .
H e a r t f i e l d s i gu i ó di s e ñando po rtadas e i l us t rac i o ne s e n l o s q ue a m e nu-
d o i n c l u í a el f o t o m o n t a j e ; d e esta é p o c a destaca el rea liza do en 1929 para
l i b r o
d e K u r t T u c h o l s k i
Deutschland Deutschland über tilles,
aunq ue l a
i nm e n s a m ayo r ía de sus fo to m o nta je s apare c i e ro n pub l i cado s e n pe r i ó di -
cos y revistas: Der Knuppel 1923-1927), s e m anar i o s a t í r i co de l KPD (Part i -
d o Co m uni s ta a l e m án) q ue c< ¡ di r i g ía co n Gro s z ; Die Rote Fahne y AIZ
i Arbeiter-IUnstrierte Zeilung , que fue
p r o h i b i d a
en A lem an ia en 1933 y
p u b l i c a d a a p a r t i r de esa fecha e n Praga . Cuando s e e xhi b i e ro n s us fo t o -
m o nta je s ,
H e a r t f i e l d
s iempre ins is t ió en colocar e jemplares de las revis tas
expuestas
j u n t o a l
o r i g i n a l ,
para subrayar e l hedió de que sus obras eran
p r o p a g a n d a p o l ít ic a
d i r i g i d a
al gran públ ico , y no obras de arte privadas ,
úni cas e i r re pe t i b l e s .
13
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45 John
Heartfield,
Un pangermanista 2 de noviembre
933
46
Fotografía de la policía
de Stuttgart de una
víctim en tiempos de paz
utilizada en lám. 45
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Desde el p u n t o de v i s ta de l as i m áge ne s , l o s fo to m o nta je s de He art -
f i e ld so n c l aro s y d i re c to s , p o r m uy sut i l que sea e l mensaje . Éste
acos-
t u m b r a b a
a g u a r d a r i m á g e n e s d e l i b r o s , revistas, agencias fotográf icas y
p e r i ó di co s , o te ne r fo to s hechas por é l , y s iempre l lamaba a sus obras
f o t o m o n t a j e s , i n c l u s o c u a n d o e m p l e a b a f o t o g r a fí a s s in m a n i p u l a r o d e
p o sado . A l fin y a l cabo , fu e r an m o n ta je s o no , se guían
pareciendo
fo -
no graf ías de p e r i ó di co . La i m age n o cup a to da l a p ági na y , p o r m uy
grotesca que sea, parece no te ne r co m p o si c i ó n , e s cas i
a r b i t r a r i a ;
la
pr i -
m e ra i m p re s i ó n e s la de un a fo to gra f ía de re p o r ta je m uy b i e n l o gr ad a .
M i e n t r a s
q u e l o s d a d a í s t a s , t a l v e z i n c o n s c i e n t e m e n t e , t r a t a r o n p o r
m e d i o de l a de sco m p o si c i ó n de l as i m áge ne s de e v i tar dar e xp re s i ó n a
u n a
i d e o l o g í a — i m p l í c i t a m e n t e p r e s e n t e e n c u a l q u i e r i m a g e n q u e p e r -
s i g a r e p r e s e n t a r l a r e a l i d a d — ,
H e a r t f i e l d ,
p o r e l c o n t r a r i o , c o n s e g u í a
\nxtap o ne i i as p ara q ue de sve l aran su i de o l o gía , hac i e ndo v i s i b l e l a
e s t ruc tura de
clase
de las re laciones
sociales
o p o n i e n d o a l d e s c u b i e r t o
la amen aza d el fasc ismo.
E n Lo s productos más selectos de l capitalismo u n h o m b r e d e s e m p l e a d o , 47
c o n u n h u m i l l a n t e car te l co l gado a l cue l l o , co m o s i fue ra un o b je to e n
venta,
pisa e l caro velo de
encaje
de un a no vi a , q ue e s tá e nc i m a de u na
p e q ue ña tar i m a: ¿un a l tar o un t ro zo de escaparate? y aunq ue a s i m p l e
vista parece u n m a n i q u í , se p r o d u c e e n r e a l i d a d u n a c o n f r o n t a c i ó n e n t r e
dos personas de carne y hues o . El carte l dic e : Se acepta c u a l q u i e r tra-
ba jo : e n f e br e ro de 1932 había seis m i l l o n e s d e p a r a d o s e n A l e m a n i a .
El
t í tu l o e n a l e m án.
Spitzenprodakte
des Kapitalismus
juega con la palabra
\Uitze
q ue s i gni f i ca tanto encaje c o m o ' c u m b r e ' . N o e s necesaria la
l e ye nda
o r i g i n a l
Traje de nov ia de
10.000
dó l are s , 20 m i l l o ne s de de se m -
p l e a d o s p a r a e n t e n d e r q u e a m b o s personajes s i m bo l i z an la i n just i c i a de l
c a pi ta l i smo. Lo s do s e s tán m arcado s p o r l a i ncap ac i dad de di cho s i s te m a
de co nce bi r a l go m ás q ue no
sean
m áq ui nas re gi s t rado ras .
E n Un Pangermanista H e a r t f i e l d peg ó un a fotogra f ía del l íder pang er- 45
manista de los
camisas
pardas, Jul ius Stre iche r (y d ir ec to r de Stürmer
p e r i ó di co ant i se m i ta ) , e nc i m a de o tra p ro ce de nte de l o s archi vo s de l a
p o l i c ía de S tut tga r t (q ue h abía s i do re p ro d uc i da e n 1929 e n
Photo-Eye
de 46
F r a n z R o h , c o m o e j e m p l o d e f o t o g r a f í a - d o c u m e n t o , a c o m p a ñ a d a d e l a
l e ye nda cr i m e n e n t i e m p o s de p az ) . O tra ve rs ió n de este f o t o m o n t a j e
incluía e l tex to El úte ro f r u c t i f i c a incluso con lo que arrastró , una c i ta del
p o e m a d e B r e c h t Der
anacronistische
Zug oder Ereiheit und
Demokratie.
En el
f o t o m o n t a j e
S t r e i c h e r p e r m a n e c e
ajeno
a la sangre que tiene a sus pies,
s ím bo l o de l a a u t o r i d a d re p re s i va , nac i da y a l i m e ntada p o r l a v i o l e nc i a .
El i nc e n di o de l R e i chstag e n fe b re r o de 1933 y e l u l t e r i o r
j u i c i o
d e
L e i p z i g — e n e l q u e e l b ú l g a r o D i m i t r o f f , uno de l o s cuatro co m uni s tas
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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N E
R
N
U
MME
R
R
E
I
T G
R
N
PR
ZE GEGEN
PR
ZE
50
ohn Heartf ield
El verdugo Goering
14
de septiembre de 1933
5 1 ohn
Heartf ield
A través de la luz hacia la
noche
19 de mayo de 1933
acusados
se defe nd ió con tanta bri l lante z que hizo que todos fueran absuel -
to s e n m e di o de gran p u b l i c i d a d , re caye ndo l a cu l pa (a un q ue s i n prue bas
fehacientes ) en e l
p a r t i d o
n a z i — p r o p o r c i o n a r o n a
H e a r t f i e l d
m a t e r i a l
para a l guno s de s us fo to m o nta je s m ás eficaces. E n El
Reichstag
durmiente 49
l e a r t f i e l d
ataca
l a co m pl ace nc i a s o m no l i e nta de l Par l am e nto ante e l as -
censo
d e l p a r t i d o n az i . El tex to de la vers ión d e
La Justicia
apare c i da e n 52
AIZe\0 de no vie mb re de 1933 decí a lo sigu ient e: El ver du go y la just icia/
G o e r i n g
en e l ju i c i o po r el in c en d io de l Re ichs tag :
Para
mí. la ley es una
cuest ión de pur eza racia l . De igual modo , l a l eyen da q u e acompañ ab a
través de la luz hacia la noche
e n
AIZ
de cía : Así ha bló e l Dr. G oebbels :
'D e jad q ue pre ndam o s nue vo s fue go s para q ue aq ue l l o s q ue e s tán cega-
do s no de s p i e r te n . U n a ho g ue ra co n l i bro s de Fre ud , Kas tne r, T h o m as
M a n n , M ar x , R e m arq u e y T u ch o l s k i , a l us i ó n di re c ta a l a q ue m a de l i bro s
en B erl ín y en varias univ ers ida des alemanas e l 10 de m ayo de 1933, se
f u n d e l legando a formar parte del Reichstag en l lamas . El verdugo Goering, 50
del
14 de sep tiem bre d e 1933, tam bién hace re fe re nc i a a l i nc e n di o de l
17
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5 ohn
Heartfield
Justicia
30 de
noviembre
de 1933
Reichstag. El rostro de Goering procede de una foto real y no ha sido
retocado . El texto dice: En L e i p z i g , el 21 de septiembre, cuatro hombres
inocentes —víctimas de un crimen j u d i c i a l at roz — serán juzgados j u n t o
c o n
el provocador Lubbe. El auténtico pirómano del Reichstag, Goering,
n o comparecerá ante el
j u r a d o .
L o que distingue
esta
obra de una caricatura es el hecho de que el artis-
ta lia recortado v reunido objetos y hechos
reales
Co mo señala Jo hn Ber-
ger en su b r i l l a n t e ensayo The Politiccd Uses of Photomontage: la part icul ar
ventaja del fotomontaje estriba en el hecho de que todo cuanto se ha
recortado conserva su
f a m i l i a r
apariencia fotográfica. Primero vemos las
partes como cosas, y sólo después vemos los símbolos .1 7
Los fotom ontaj es que son fotogra fías de objetos especialmente cons-
4 t r u i d o s ,
como la paloma atravesada por la bayoneta o el árbol de
N a v i d a d
cuyas ramas se doblan en forma de esvástica en ¡Oh pequeño árbol de Navi-
dad alemán cuan dobladas pareces tener las ramas ,
representan curiosamen-
te dicha cualidad, ya que su efecto, pese a ser claramente simbólico, es
4
aún más poderoso porque los objetos son
reales
El espíritu de Ginebra, del
27 de noviem bre de 1932, com bin a un objeto especialmente con str uid o
is
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c o n
e l f o t o m o n t a j e e n sí . F ue p u b l i c a d o o r i g i n a l m e n t e e n
AIZ
c o n
este
t í tu l o , y pre te nd ía s er u n co m e n tar i o
sobre
l a L i g a de N ac i o ne s . L a s e gun-
da versión, de 1960, l levaba por título ¿Nunca más , y la ter cer a, de 1967,
a p a r e c i ó c o n u n t e x t o a d i c i o n a l : H o m b r e s , q u e t o d o s v u es tr o s
hijos/se
s a l ve n de l a gue rra . /Evi tar l a gue rra/co ns t i tu i rá vue s tro t r i u n f o .
H e a r t f i e l d
no hac ía s us fo to graf ías ; W. R e i s s m an, uno de l o s fo tó gra-
fos con los que trabajó ,
ofrece
u n f a s c i n a n t e r e l a t o d e s u e x p e r i e n c i a
j u n t o
a él :
L a s f o t o g r a f í a s q u e h i c e p a r a H e a r t f i e l d , c o n f o r m e s a u n esbozo a l áp iz exacto y s i e m -
s u p e r v i s a d a s p o r é l , s o l í a n l l e v a r h o r a s , m u c h a s h o r a s d e t r a b a j o . I n s i s t í a e n c i e r -
- m a t i c e s q u e y o e r a i n c a p a z d e a p r e c i a r . E n e l l a b o r a t o r i o , se q u e d a b a
j u n t o
a la
a m p l i a d o r a
hasta q u e l a s c o p i a s estaban l i st as . Y o n o r m a l m e n t e estaba t a n cansado
q u e y a n o p o d í a t e n e r m e e n p i e n i pensar [ . . . ] p e r o é l s a l í a c o r r i e n d o h a c i a s u
casa
c o n l a s f o t o s t o d a v í a h ú m e d a s , la s
secaba
r e c o r t a b a y e n s a m b l a b a b a j o u n a
pesada
p l a n c h a d e
v i d r i o .
L u e g o d o r m í a d u r a n t e u n a o d o s h o r a s , y a la s o c h o d e l a m a ñ a n a
v a estaba s e n t a d o e n e l despacho d e l r e t o c a d o r . P e r m a n e c í a a l l í d o s , t re s , c u a t r o o
c i n c o h o r a s , t e m e r o s o s i e m p r e d e q u e e l r e t o c a d o l o echara a p e r d e r . H a b í a
acabado
e l
f o t o m o n t a j e , p e r o n o l a a c t i v i d a d : n u e v a s tareas n u e v a s i d e a s . M e r o d e a b a e n l a s
b i b l i o t e c a s d e f o t o g r a f í a d u r a n t e h o r a s e n busca d e u n a f o t o g r a f í a a d e c u a d a d e H e r -
m a n n
M ü l le r . H u g e n b c r g , R o c h m , o l o q u e n e c e si t ar a , o c u a n d o m e n o s d e u n a cabeza
a p r o p i a d a ,
p u e s c o n e l r e s t o p o d í a a r r e g l á r s e l a s . L u e g o i b a d e n u e v o c o n lo s f o t ó g r a -
: a q u i e n e s o d i a b a , y o
i n c l u i d o ,
p o r q u e n o s a b í a m o s a p r e c i a r l os m a t i c e s .
1 8
E n
Adolf el superhombre el montaje es tan hábi l , tan discreta la huel la
d e l ae ró gra fo , q ue da la i m p re s i ó n de q ue se t ra ta de un a f i g u r a re a l ,
i nc l us o a
pesar
de l o s ho m bro s raq uí t i co s , l o q ue po ne aún m ás de
m a n i -
fiesto la fa l s e dad de l a re tó r i ca de H i t l e r . Lo s di s curs o s , una parte tan
esencial
d e l p r o g r a m a
naz i ,
s o n m o s trado s co m o l o q ue e ran , no s ó l o
g r a n d i l o c u e n t e s , s i n o n u t r i d o s de di ne ro y re pre s e ntat i vo s de l o s i n te re -
ses de l cap i ta l , no de l a ge n te : t raga o r o y s ue l ta chata rra . Este m o n t a -
j e f u e a m p l i a d o a m o d o d e c a r t e l y p e g a d o p o r t o d o B e r l í n e n agosto d e
1 93 2 c o n l a a y u d a e c o n ó m i c a d e l c o n d e
Kessler
e l C o n d e R o j o . E n
abr i l ,
H i d e r había ganado e l 36 , 8 po r c i e nto de l o s vo to s para l a pre s i de nc i a , y
e l
31 de j u l i o e l p a r t i d o
nazi
o btuvo l a m ayo r par te de l o s e s caño s de l
R e i chs tag pe ro s i n co ns e gui r l a m ayo r ía abs o l uta . E l te m a de l a re tó r i ca
v e l gesto e s c o n t i n u a d o e n Hay millones detrás de mí, d o n d e H e a r t f i e l d
hace
de l s a l udo de H i t l e r u n a a m b i g ü e d a d : e l s a l u d o naz i , d e s t i n a d o a
e ntus i as m ar y a te rro r i z ar a m i l l o n e s de pe rs o nas , s e co nvi e r te e n u na
m ano fa l s am e nte ab i e r ta , avar i c i o s a . Se establece una o po s i c i ó n e ntre l o s
s i gni f i cado s re a l y apar e nte de l s a l ud o , q ue e s de s m i t i f i ca do y de s po jad o
19
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de s u fue rza re tó r i ca . E l te x to di c e : e l s i gn i f i cad o de l s a l ud o hi t l e r i a no :
u n
h o m b r e c i l l o p i d e g r a n d e s r e g a lo s . P o r e l c o n t r a r i o , e l c a r t e l s o b r e
55 M us so l in i qu e X a n ti real izó en 1934 es pu ra retó rica , la visual ización de
u n l ugar po l í t i co co m ún: e l l íde r a l a cabeza, o c o m o cabeza, de s u pue -
b l o . S i n e m b a r g o , e s t a l l a c a p a c i d a d d e l f o t o m o n t a j e p a r a s u g e r i r t o d o
l o c o n t r a r i o d e l o q u e p r e t e n d e , t a n estrecha la l ínea
divisor ia
e n t r e
tesis
y ant í te s i s , q u e c re o q ue e s po s i b l e q ue u n e s pe c tado r i m pa rc i a l ve a a
M u s s o l i n i
c o m o u n t i r a n o a m e n a z a d o r , d e v o r a d o r d e su p u e b l o . E l c a r t e l
56 a n t i n a z i d e la s O l i m p i a d a s d e 1 93 6 c o n t i e n e u n a a m b i g ü e d a d p a r e c i d a .
El
g e n i o d e H e a r t f i e l d , s i n e m b a r g o , n o p e r m i t e
semejantes
co nfus i o ne s ,
pue s to q ue e l s i g ni f i c ad o , s a lvo co ntadas e xce pc i o ne s , n o de pe nd e de l
p r e j u i c i o e n u n s e nt i d o u o t ro de l e s pe c tado r , c o m o s e ñal a Be rg e r e n s u
ensayo. Este s ugi e re q ue una de
estas
excepciones s e e ncue ntra e n l o s
54 soldad os de l Ej ér c i t o Ro jo qu e se avalanzan sobre un
d i m i n u t o
H i t l e r e n
El deseo
cumplido
de l
suicida (1935),
y a q u e s o n a m b i g u o s e n l a m e d i d a
e n q ue co ns t i tuye n una am e naza o una l i be rac i ó n s e gún s e a e l pre ju i c i o
57 de l e s pe c tado r. O t r o e je m pl o de e l l o es l a fam o s a cabeza d e t i g r e r u g i e n -
d o q ue adve rt ía de l pe l i g ro de l SPD , e l Pa r t i do So c i a l d e m ó cr ata . Be rge r
s e ñ a l a q u e H e a r t f i e l d y l o s co m uni s tas
alemanes
a c e p t a r o n l a d i r e c c i ó n
i de o l ó g i ca de Mo s cú , q ue co nd e na ba a to do s l os s o c i a l d e m ó crata s , pe r -
d i e n d o as í to da p o s i b i l i d a d d e i n f l u i r o co l abo rar co n l o s nue ve m i l l o ne s
de vo tante s de l SPD q ue po dían habe r f re nado e l
avance
naz i . E l te xto
a d i c i o n a l q u e a c o m p a ñ a b a l a i m a g e n e n A / Z d i c e l o s i g u i e n t e : l a s o c ia l -
d e m o c r a c i a n o
desea
e l h u n d i m i e n t o d e l c a p i t a l i s m o ; s ó l o p e r s i g u e u n a
m a n e r a d e c u r a r l o ( F r i t z T a r n o w , p r e s i d e n t e d e l s i n d i c a t o d e t r a b a j a d o -
re s de l a m ade ra) . Lo s ve te r i nar i o s de
L e i p z i g
[ e l P a r t i d o C o m u n i s t a ] :
' p o r s upue s to q ue le arran care m o s l os d i e nte s a l t igr e , p e r o p r i m e r o
d e b e m o s c u i d a r l o y f o r t a l e c e r l o .
Pese
a s e r s upe rf i c i a l m e nte e f i caz
c o m o p r o p a g a n d a , La convención de la crisis del SPD d i s t a m u c h o d e t e n e r
la c o h e r e n c i a i n t e r n a d e lo s m e j o r e s f o t o m o n t a j e s d e H e a r t f i e l d . Y t a m -
58 bien carece de l a fue rza s a t í r i ca de , po r e je m pl o , Herr von Papen. Y o n
Pape n , v i ce c anc i l l e r de A l e m an i a , ha bía re gre s ado e n o c tu br e de 1934
de u n v i a je de
caza
p o r H u n g r í a , d o n d e h a b í a m a n t e n i d o c o n v e r s a c i o -
nes sobre la p o s i b i l i d a d d e q u e H u n g r í a e n t r a r a a f o r m a r p a r t e d e l a
a l ia n z a g e r m a n o p o l a c a . E l b r a z a le t e c o n m e m o r a l a p u r g a d e l 3 0 d e j u n i o
de 1934 co nt ra Ern st R o h m y las SA, en la qu e Vo n Papen salvó la
v ida
d e
m i l a g r o . La i ro nía re s i de e n e l he cho de q ue había s i do é l , s i e ndo canc i -
l l e r
e n 1 9 3 2 , q u i e n h a b í a l e g a l i z a d o l a f o r m a c i ó n p a r a m i l i t a r Sturmabtei
lung e n u n i n te n to de ganar e l apo y o nazi e n e l Pa r l am e n to . La nue va
l e t r a
c re ada para la v i e ja can c i ó n po pu l a r s ugi e re q u e to davía pu e d e
de jar s u
p i e l
a los osos .
3
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#$%&' ()' *+(),(-./0 1 S c h l u c k t
o l d
u n d r e d e t l e c h
53 John
Heartfield dolf el
superhombre traga
oro y
suelta chatarra 7 de
julio de 1932
31
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54 pág. anterior)
John
Heartfield,
l
deseo
cumplido del suicida,
6
de septiembre de 1935
55
arriba) Xanti. Mussolini, 1934
56
arriba, derecha) Cartel holandés
para la exposición sobre Los
Juegos
límpi os
bajo la dictadura , 1936
57
derecha)
John
Heartfield.
La
convención de la crisis del Partido
so i ldemó r t alemán,
5
de junio de 19 31
U
M
R
I
N
P
R T
I
T
G
R P
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 54/175
ER
S N N
ES
T
R
RU
D E U T S C H E N A T U R G E S C H I C H T E
58 arriba, izquierda)
John
Heartfield
Herr von
Papen en el
sendero
de
caza,
11 de octubre de
1934
59 arriba) John
Heartfield
Hay millones detrás
de mí.
16
de
octubre
de
1932
6 izquierda) En
esta
Historia natural alemana:
etamorfosis
como decía
la
leyenda original
en AIZ del 16 de agosto de 1934
John
Heartfield
sugiere que la oruga de Weimar Ebert f inalmente
se ha metamorfoseado en la calavera Hitler
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J
o
n
GUERRA: Alemanes e los
Sudetes,
¡vosotros seréis los primeros ,
o s p
9 8
55
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Hurrah," die Butter ¡st alie
Goering ¡„ H.mbur3e Rede: „Erz ha t
st ts
e i n Rei ch stark se ma ch t ,
u t t e r u n d S c h m a l z h a b e n h ó c h s t e n s e i n V o l k f e t t g e m a c h t .
ohn
Heartfield.
¡Hurra, se terminó la mantequilla ,
19 de diciembre de 1935
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LAS
ÜIHIIIIIUIICIIIVES
Olí PARTIDO
M O T A
PARA
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LA
LlíORA
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«.
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•
3
Panfleto impreso
por el
Partido
Comunista de arcelona
C o m o d e c í a L u c k á c s , u n b u e n f o t o m o n t a j e p r o d u c e e l m i s m o efecto
q ue un bue n ch i s te . Muchos de l os m e jore s
chistes
d e H e a r t f i e l d — q u e
n o p o r d i v e r t id o s s o n m e n o s v i o l e n t o s — s u p o n e n u n a t r a d u c ci ó n
l i tera l
de la re tórica na zi . Así , e l text o que
f igu r a
en la parte
i n f e r i o r
d e ¡Hurra
yf terminó la
mantequilla , de l 19 de di c i e m bre de 1935 , re p roduce una c i ta
d e u n d i s c u rs o d e G o e r i n g : " G o e r i n g ( e n s u d i s c u rs o d e H a m b u r g o ) : ' e l
h i e r r o
s i e m p r e
hace
f ue r te a un p a ís ; l a m a nt e q u i l l a y l a m an te ca só l o
hace n e ngordar a l a ge nte " . De
este
m o d o ,
H e a r t f i e l d
p re se nta a una
fami l ia
m o r d i s q u e a n d o t r a n q u i l a m e n t e h i e r r o , m i e n t r a s q u e a l f o n d o
ap are ce n unas f otograf ías de
H i t l e r
a m o d o d e p a p el p i n t a d o .
H e a r t f i e l d
p a r t i c i p ó a c t i v a m e n t e e n l a l u c h a d e l g o b i e r n o r e p u b l i c a n o
español contra los rebeldes d i r i g i d o s p o r Franco ; su i n f l ue nc i a se hace
patente en los
carteles
d e l b a n d o r e p u b l i c a n o . S i n e m b a r g o , e n e l p a n -
f le to l anzado p or e l Par t i do C om uni s ta de Barce l ona e s m ás e v i de nte l a
i n f l u e n c i a
de E l
L iss i tzki .
E n é l s e e n u m e r a n o c h o c o n d i c i o n e s p a r a g a n a r
3 7
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la gue rra y se subraya la neces idad de qu e haya un a
a u t o r i d a d
g u b e r n a -
m e n t a l fue r te , s e rv i c i o m i l i t a r o b l i g a t o r i o , d i s c i p l i n a ,
u n i d a d ,
m a y o r
p r o -
d u c c i ó n y c o o r d i n a c i ó n e n t r e l a p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l y la agr ícola . En e l
109 fo to m o nta je La Libertad
luchando
en sus Jilas (a p a r t i r de la obra de Dela-
c r o i x ) ,
del 19 de agosto de 1936, H e a r t f i e l d le añadió recortes de fo t o -
graf ías de pren sa sobre la defensa de
M a d r i d
a l cuadro de D e l acro i x s o bre
las barricadas de París en 1830 La Libertad guiando al pueblo.
A u n q u e
l a i n f l u e n c i a d e H e a r t f i e l d no se l i m i t a a l t e r r e n o d e l fo t o -
m o nta je po l í t i co , l o c i e r to e s q ue e n
este
ám bi to s u hue l l a e s i nde l e b l e .
65 As í l o de m ue s tran , po r e je m pl o , e l car te l ant i -T h atche r , de D a v i d K i n g , y
67, 68 los
carteles
a n t i n u c l e a r e s d e
eter
K e n n a r d , a s í c o m o e l f o t o m o n t a j e a
p a r t i r d e l Carro de heno de Co ns tabl e .
Las portadas de la revis ta sat ír ica Prívate Lye s u e l e n c o m b i n a r t e x t o y
6 4 fo to graf ía , y a m e n u d o co n t i e n e n m o nta je s fo to gráf i co s e n l os q ue las
fotogra f ías ya no se rec on oce n co m o tales . S iguen la trad ic ión alem ana ,
en pa labras de u n o de los art is tas invo luc rad os , pe ro su sát ira pol í t ica per-
s igue b l anco s co m o e l e m bau co , l a pe d ante r ía y l a fa l ta de ho nra de z , q ue
s o n t r a t a d o s d e f o r m a l o c a l y c ó m i c a , s i n p r e t e n d e r
desenmascarar
un sis-
te m a po l í t i co .
Se po dr ían c i tar num e ro s o s e je m pl o s de l o s usos c o n t e m p o r á n e o s d e l
66 f o t o m o n t a j e . E l R e d D r a g ó n P r i n t Co l l e c t i ve , po r e je m pl o , re a l i zó e n
1975 una serie de tres
carteles
para R AP (R adi ca l Al te rna t i ve s to Pr i s o n)
c o n o b j e t o d e d e n u n c i a r l a i m p l a n t a c i ó n d e u n i d a d e s d e
c o n t r o l
e n
algu-
nas cárce l e s br i táni cas . En e l q ue aq uí s e re pro duce , l a i m age n de l re cua-
d r o i n f e r i o r
d e r e c h o r e c u e r d a e l f o t o m o n t a j e d e
H e a r t f i e l d
Soy un repo-
llo... d o n d e l a cabeza aparece e nvue l ta e n pape l de pe r i ó di co .
58
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66
izquierda) Red Dragón Print
Collective, uno de los tres carteles
1975 ,
para RAP Radical Alternatives
to Prison)
67
abajo)
Peter
Kennard. Carro de heno
con misiles de crucero, 1980
68
pág. siguiente)
Peter
Kennard,
Defendido hasta la muerte, 1982
There has never been n age however rude or uncultivated.
in which
the
lo
ve of landscape has not in some
way
been manifestad.
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69
El Ussitzki cartel para la Exposición de rte
Soviético
Zúrich 1929
6
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¡ganda publicidad constructivismo
desde a l i n i c i o de la Revolución Rusa se fomentó e l papel del arte
c o m o m o d e l a d o r y r e o r g a n i z a d o r — n o r e f l e j o — d e l a c o n c i e n c i a p ú b li -
c a . O b v i a m e n t e , l a p r o p a g a n d a visual e ra un a m a ne ra di re c ta y e f icaz de
a
cabo
la tarea descomunal de educar,
i n f o r m a r
v pe rs u adi r a l pue -
b l o , y fue espe cialm ente e fect iva en u n país cuya po bla ción no estaba de l
i a l fabe t izada n i u n i d a po r una m i s m a l e ngua . Lo s t re ne s de agit-prop
. ac ión ] v los barcos de pro paganda q ue re co rr i e ro n e l pa ís e n 1919 y
1920
estaban
c o m p l e t a m e n t e c u b i e r t o s d e p i n t u r a s — d e e s t il o a t r e v i d o .
; u e p r e d o m i n a n t e m e n t e
t r a d i c i o n a l —
y de e s l ó gan e s . Co m o e ra de
-
•
•: . ' . e l fotomontaje participó en esta tarea: según 1.1 Lissitzki : "N ing ún 70, 71
t i p o d e r e p r e s e n t a c i ó n e s t a n c o m p r e n s i b l e p o r t o d o e l m u n d o c o m o l o
es l a fo to graf ía" . E n re a l i dad , l a co n f i anza e n l a acce s i b i l i dad d e l fo t o -
maje minimizó la neces idad de texto . Resul ta interesante comparar las
i ras agit-prop con sus descendientes directos , los carteles cal le jeros y
- grandes fr isos fotográf icos real izados con m o t i v o de una e xpo s i c i ó n ,
> por e jemplo e l que se exhibía en la sección soviét ica de la
Exposición
icional de Prensa ( C o l o n i a ,
1928 ,
o b r a d e L iss i tzki , t i tulado La tarea
de la
prensa
es
educar
a las
masas. Mi e ntras q ue l o s
carteles
se basaban en la
s á t ira y e n e l co ntras te para d ar e xpre s i ó n a su i nt e n c i o na l i d ad po l í t i ca ,
lo s f r i s os f o to g r á f i c o s ce l e b r a b a n y e x h o r t a b a n , m e d i a n t e la p r e s e n t a c i ó n
de l as grande s o bras de co ns trucc i ó n q ue
estaban
e n m archa , l o s avances
al ó gi co s
\l crecimiento de la
indu s t r ia
rusa: e l progreso real y
tan-
gib le vis to a través de fotog raf ías .
L a
frase " e l f o t o m o n t a j e e s u n n u e v o
t i po
de arte de- ag ita ció n" fue
p r o -
pic iada
po r ( iusta v Kluts is en M oscú en 1931 y tam bién fue imp resa en
atálog o de la exp osic ió n de fot om on ta je ce lebrad a en Be rl ín ese-
m i s m o año . Po nía de re l i e ve l as co ne xi o ne s de l fo to m o nta je co n l a p o l i -
rica
r e v o l u c i o n a r i a
y e l pro g re s o te c no l ó gi co e i n d u s t r i a l : " e l f o t o m o n t a -
je , a l ser e l método más reciente de las
artes
plásticas, está estrechamente
-.::<
ulad o con e l de sa rro l lo de la
c u l t u r a
i n d ustr i a l y de las for m as de los
m e di o s cu l tura l e s de co m uni cac i ó n de m as as . [ . . . ] Surge la neces idad de
u n
arte cuya fuerz a sea u n a técnic a for tale cid a po r las m áqu inas y la quí-
m i c a A L A A L T U R A D E L A I N D U S T R I A S O C I A L I S T A . E l f o t o m o n t a j e s e
h a c o n v e r t i d o e n esta clase d e a r t e " . 1 9 En su narración his tórica de la evo-
l uc i ó n de l fo t o m o n ta j e , K luts i s re i v i nd i caba l a pr i m ac ía d e l fo to m o n ta je
po l í t i co . E l
pasaje
s i g u i e n t e f u e c i t a d o p o r H a u s m a n n e n Courrier Dada:
E n e l d e s a r r o l l o d e l f o t o m o n t a j e e x i s t e n d o s g r a n d e s t e n d e n c i a s : l a p r i m e r a p r o c e d e
:<
la p u b l i c i d a d a m e r i c a n a v es e x p l o t a d a p o r lo s d a d a í s t a s v l o s e x p r e s i o n i s t a s — e l
6
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70
El Lissitzki y Ser gué i Senkin friso fotográfico La tarea de la prensa es educar a las
masas para la Exposición Internacional de Prensa Colonia 1 9 2 8
l l a m a d o f o t o m o n t a j e d e la f o r m a — : y la segunda t e n d e n c i a , l a d e l f o t o m o n t a j e p o lí t i-
c o v m i l i t a n t e , f u e
creada
e n suelo s o v i é t ic o . E l f o t o m o n t a j e a p a r e c i ó e n l a RSS
bajo
l a b a n d e r a d e l ' l í e n t e d e i z q u i e r d a s d e la s artes le/) c u a n d o ya se h a b í a acab ado e l
a i t e n o - o b j e t i v o ( .. .] e l f o t o m o n t a j e c o m o n u e v o m é t o d o a r t í s t i c o d a l a e n la L RSS d e
1919 o 1920.
H a u s m a n n escogié)
esta
c i t a p a r a p o n e r e n e n t r e d i c h o
estas
fechas,
p e r o a l m i s m o t i e m p o
parece estar
s o bre val o rando l a a f i rm ac i ó n q ue no s
hace Kl uts i s , a
saber,
q u e e l p r i m e r f o t o m o n t a j e se h i z o e n l a
l'RSS
en
1919 o 1920 (y cit a su iudad dinámica , y q ue e l fo t o m o n ta j e de agi tac i ó n
po l í t i ca v i o l a l uz e n l a Uni ó n So vi é t ica . T am b i é n arguye q ue El Lissitzki ,
qu e a f inales de 1921 ab an d on ó M oscú y se tras ladó a A le m an ia , vio po r
p r i m e r a
ve z un fo to m o nta je e n s u e s tudi o . La cue s t i ó n pue s de q ui é n fue
p r i m e r o , s i dada o e l construct ivismo ruso, es tá aún por resolver. Vasili
R a k i t i n
sostiene
q ue e l pr i m e r fo t o m o n ta je de K l uts is fue el d i s e ñ o de un
p a n e l
para el V ongreso de los Soviets ce lebra do en M oscú en 1918, y que
ese a ñ o A l e x e i G a n t a m b i é n h i z o a l g u n o s e x p e r i m e n t o s c o n e l f o t o m o n -
taje . - 1 Lo más razonable es pensar que e l fotomontaje se desarrol le ' ) de
f o r m a i nde pe ndi e nte e ntre aq ue l l o s ar t i s tas q ue ya co no c ían e l collage
cubi s ta , pe ro no l o habían prac t i cado antes de re a l i zar s us pr i m e ro s foto-
m o nta je s . E i nde pe ndi e nte m e nte de l a f e cha , s i gue to davía s i e ndo una
i n c ó g n i t a q u é e r a l o q u e r e a l m e n t e c o n o c í a n
estos
art is tas . El hech o qu e
El Lissitzki no hubi e s e v i s to nu nca antes u n f o t o m o n t a j e n o s i g n i f i c a
q u e K l u ts is n o h u b i es e p o d i d o e x p e r i m e n t a r c o n este m e di o , pe ro s í s i g-
ni f i ca
q u e esos e xp e r i m e nt o s no l l e g aro n a s er pú bl i co s . R e su lta l l a ma t i -
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72
Varvara
Stepanova i lustración del álbum
Gaust Tschaba 9 9
vo
q ue l a re v i s ta i n te rnac i o nal d e
carteles
as
Plakal,
q ue co ns e rvó s u
c a r á c t e r i n t e r n a c i o n a l d u r a n t e t o d a l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l y estable
ció lazos con los rusos después de la guerra, publ icara e jemplos de
m o n -
tajes dadaís tas en 1920, pero que entre los carteles r us os c o n t e m p o r á n e o s
p u b l i c a d o s a q u e l a ñ o n o
figurara
n i n g ú n f o t o m o n t a j e : s ó l o
carteles
c a r i -
caturizados al es t i lo de las xi lograf ías populares
lubok)
d e d i s e ñad o re s
co m o L e be d e v . A m i m o d o d e ver , l o i mp o r ta nt e aq u í es q ue tanto l os
dadaís tas
berlineses
co m o los construc t ivis tas rusos s in t ie ro n la neces ida d
i mpe r i o s a d e alejarse de las l imitaciones de la abstracción s in por e l lo caer
e n m o d o s
figurativos
o i l us t ra t i vo s ant i cu ad o s . L a fo to graf ía , q ue man t i e -
ne un a re lac ión especial c on la re al i da d, tam bién es susceptible de ser
m a n i p u l a d a
para re o rgan i zar o d e s o rgan i zar l a re a l i d ad . Po r
esto
e l
f o t o -
mo nta je apa re c i ó e n R us ia y e n B e r l ín , d o nd e e l a fán d e d i stanc i ars e d e
la e s t é t i c a p r e d o m i n a n t e p a r a a b r a z a r
temas
sociales f u e m á s
n o t o r i o .
2 2
T anto e n e l
caso
de los dadaís tas como en e l de los construct ivis tas ,
estas
n u e v a s o b r a s ( f o t o m o n t a j e s ) c o m p a r t i e r o n m á s rasgos co n las obr as
anteriores de sus art í f ices que entre s í . En e l
caso
c o n c r e t o d e Klutsis , sus
p r i m e r o s e x pe r i m e nt o s s i gue n l a e s t ruc tura co mp o s i t i va d e sus o bras
co ns truc t i v is tas /s upre mat i s tas . Co n e l lo s se pr o p us o m o d i f i c ar e l ma rco
c o m p o s i t i v o , pe ro no s i gui ó l a d i re cc i ó n to mad a po r d ad a .
(if>
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Po r o tra par te , es e v i de nte q u e e l fo to m o n ta je dad aís ta y e l co n s tru c t i -
vista
t i e ne n carac te r í s t i cas pro pi as , l o q ue
debe
a t r i bu i rs e a l as c i rcuns -
tancias di s t i ntas e n q ue fue creado
cada
u n o . M i e n t r a s q u e e l p r i m e r o ,
p o r s u carác te r po l í t i co , e ra s a t í r i co , s i e ndo s us pr i nc i pa l e s
blancos
la
R e públ i ca de We i m ar y e l m i l i t a r i s m o a l e m á n , p a r a K l u ts i s e l f o t o m o n -
taje
d e
agit prop
te nía u n carác te r v i s i o n ar i o y u tó p i co p o r natura l e za , y
s u o b je t i vo e ra pe rs uadi r a l a ge nte , p r i m e r o , de los obje t ivos del estado
s o vi é t i co , y po s te r i o rm e nte de s us l o gro s . En
este
p u n t o , c o n v i e n e desta-
car las d i fe re nc i as e ntr e Kl uts i s y R o dc he nk o : l os fo to m o nta je s de este
úl t im o e s tán m ás arra i gado s e n l o co t i d i an o y pu e d e n s e r tam bi é n i ró ni -
co s o hum o rís t i co s . - 1
L a Ciudad dinámic de Kl uts i s , de 1919 o 1920, e l p r i m e r fo to m o n ta je
de la
URSS
según é l , es m uy par ecid a, y es pos ible que p rec ed iera , a un a
o bra de l m i s m o t í tu l o y fecha, u n a p i n t u r a sobre madera en la que se
h a b í a n m e z c l a d o
arena
y h o r m i g ó n ; d e
este
cuadro tam bi é n s e
conserva
u n a
l i t o g r a f í a o b r a d e K u l a g i n a . - 4 Esta abs trac ción de plano s , cuya es truc-
tura g e o m é t r i c a e s t á
estrechamente
v i ncu l ada co n e l s up re m at i s m o o ta l
vez m e jo r c o n las co m po s i c i o ne s
proun
de El Lissitzki (véase pág. 103), fue
e x h i b i d a e n l a e x p o s i c i ó n d e l g r u p o U n o v i s celebrada en Moscú en
1921 . - ' En e l l a se ha n re e m pl az ad o a l guno s p l ano s po r elementos fo t o -
gráf icos : un rascacielos e n t e r o ( q u e s u g ie r e e l v o l u m e n ) y u n f r a g m e n t o
de fachada de un rascacielos ( q u e evoca e l p l an o ) ; y se h an añ adi d o f o t o -
graf ías de o bre ro s e n p l e na o bra , m i e ntras q ue o tro s p l ano s re s u l tan s e r
vigas de
acero,
o una pared. El s igni f icado de la pieza resul ta evidente : e l
m u n d o
c o m u n i s t a d e l
f u t u r o
e s tá e n co n s truc c i ó n , se e s tá e di f i c an do un
n u e v o m u n d o (e l c í r c u l o = e l g l o b o t e r r á q u e o ) . L a i n c o r p o r a c i ó n d e
fo to graf ías t rans fo rm a e n una i m age n bastante accesible l o q ue e n un l e n-
guaje
s upre m at i s ta s e r ía un mensaje s i m b ó l i c o f o r m u l a d o e n t é r m in o s
no -o b je t i vo s re l a t i vam e nte abs trus o s. K l uts i s aña di ó , co n to da p r o b a b i l i -
d a d
m ás ade l an te , l a s i gu i e nte i ns cr i pc i ó n : Sup re m at i s m o v o l u m i n a l -
m e n t e espacial + f o t o m o n t a j e . E l d e r r o c a m i e n t o d e l a n o - o b j e t i v i d a d y e l
n a c i m i e n t o d e l f o t o m o n t a j e c o m o f o r m a a r t í s t i c a i n d e p e n d i e n t e . ' - ' 1 '
Esta
i ns cr i pc i ó n , s i n e m bargo , co m parada co n l o s
mensajes
e s pe c í f i co s de
f o t o m o n t a j e s p o s t e r i o r e s , n o r m a l m e n t e
pensados
p a r a u n a c a m p a ñ a c o n -
creta , conserva a l go m ás q ue un de jo de
este
l e ngua je abs trac to v i s i o nar i o
d e l f u n d a d o r d e l os U n o v i s , M a l é v i ch , q u i e n h a b í a l l e g a d o a d a r la b i e n -
v enida
a l a R e vo l uc i ó n e n té rm i no s có s m i co s : Inn o va do r e s de to do e l
m u n d o , un nue v o po l o de l e je re v o l u c i o n ar i o e s tá ha c i e n do g i r ar po r l a
fue rza de l fue go nue s tra pesada
Esfera .'-'7
T a n t o e n este f o t o m o n t a j e c o m o e n Deporte (;1922?), Kl uts i s o p ta p o r
u n a
co m po s i c i ó n e n di ag o na l q ue ace n túa e l d i na m i s m o de las p i ezas.
7
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73
ustav Klutsis
El
viejo mun o
y el
mun o
siendo construido de nuevo
1920
E n c i e r ta o cas i ó n d i j o q ue lo s fo to m o nt a je s p o dían verse d e l d e r e c h o y
d e l revé s , y ve rd ade ram e nte no hay un a m ane ra co rr e c ta de ve r, p o r
e j e m p l o . Ciudad
dinámica
n i n g ú n p u n t o
f i jo ,
m i e n t r a s q u e e n Deporte p r e -
d o m i n a la idea de rotación: la rotación del trapecio es acentt iada por los
c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s . -
8
Pero
Ciudad
dinámica n o f u e c o n c e b i d o c o m o ca r-
73 te l , a d i fe re n c i a de a l guno s fo to m o nt a je s de 1920 co m o El viejo mundo y el
77 mundo
siendo construido de
nuevo y
La electrificación de todo el país. ste
últi-
m o e s t á c l a r a m e n t e v i n c u l a d o c o n e l p l a n de e l e c t r i f i cac i ó n de L e n i n ,
he ra l do de s u am bi c i o s o pro gram a de m o de rni zac i ó n e i ndus tr i a l i zac i ó n ;
e n pa l abras de l m i s m o L e n i n : E l c o m u n i s m o s i g n i f ic a g o b i e r n o s o v ié t ic o
+
electrif icación . '- 1 B o j k o
sostiene
q u e K l uts i s te nía
pensado
c o n v e r t i r
este fo to m o n ta j e e n u n car te l , pe ro q ue n o ll egé ) a hace r l o ja m ás . L e n i n
e n t r a e n u n c í r c u l o ( e l m u n d o ) q u e r e c u e r d a l a s a n t e r i o r e s c o m p o s i c i o -
ne s s upre m at i s tas ge o m é tr i cas de
Klutsis ,
p e r o e n
este
caso
es también la
base o e l c e n t r o d e f o r m a s q u e d e n o t a n c l a r a m e n t e u n
e d i f i c i o ,
y en
la p a r t e i n f e r i o r i zq u i e rda , po s i b l e m e nte u na t rans m i s i ó n radi o fó ni ca ; y
L e n i n l le va co ns i go una to r re de a lta te ns ió n co ro na da po r rascacielos v el
mensaje que da t í tulo a la composic ión. En ambos
casos
también se apre-
c i a e l d i n a m i s m o radia l de las
obras
a n t e r i o r e s , a u n q u e n o d e f o r m a t a n
e vi de nte e n
El viejo
mundo
y el
mundo... d o n d e u n a i m a g e n p o s i t i v a d e
L e n i n se s u pe r po ne a do s c í rcu l o s , e l de l v i e jo m u n d o , con sus látigos,
cadenas
y pr i s i ó n , q ue s e e n f re n ta a l de l nue vo , u n c í rcu l o q ue e nm arca
8
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77 ustav Klutsis
La electrificación de
78 Sergué i Senkin. fotomontaje para una
todo el país
1920 edic ión especial de Molodaya gwardya 1924
la
cabeza
ele L e n i n y a l be rga di s t i ntas co ns tr ucc i o ne s . En 1924 , e n m e m o -
ria d e L e n i n , f a l l e c i d o a q u e l a ñ o , K l u t si s v S e n k i n , c o n u n a c o n t r i b u c i ó n
79 d e R o d c h e n k o , p r e p a r a r o n u n a
serie
d e f o t o m o n t a j e s p a r a u n a p u b l i c a -
c i ó n e s pe c i a l . La o bra , ho y una e xce pc i o nal p i e za de m us e o , co nte nía
catorce
co m pos ic ion es a toda página v a dos t intas , la may oría de las cua-
le s no te nían t í tu l o . Po r e so fu e de no m i n ad a ' fo to -e s l o gan-m o nta je .
Le s i gu i ó una s e gunda publ i cac i ó n
hecha
a
base
d e f o t o m o n t a j e s , Lenin i
rlyeti
tam bién de 192 I .
Por
esas
lechas,
e l fo to m o n ta je ya e ra e l m e d i o co ns truc tñ is la po r
exce-
l e nc i a . T e nía razó n Kl uts is a l a f i rm ar q ue e l fo to m o n ta je co bré) fue rza co n
11
Le f
(revista
tlel
Frente de Izquierdas de las Artes , 1923-1925 , e ntre cuyo s
fund ado re s se co ntaban M ai ako v s ki . O s i p B r i k , T r e t i a k o v y R o d c h e n k o .
82
E l m o t o r q u e i m p u l s a b a a Le f era la neces idad de
u n i r
la teoría construc-
tivista co n l a prác t i ca d e l ar t i s ta au tó n o m o , y de c l ar i f i car l a po s i c i ó n d e l
arte en e l
seno
de una s o c ie dad re v o l uc i o na r i a . Co ns t i tuyó pue s un a te n-
tat iva de fo r m ar u n am pl i o f re n te de art is tas a la i zq ui e rd a . E l e di to -
rial d e l
p r i m e r n ú m e r o d e Le f se dirigía a los artistas en estos t é r m i n o s :
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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9 ustav Klutsis, fotomontaje para una 80 El Lissitzki estudio), La tribun de
edición especial de Molodaya gwardya Lenin 1924
924
al hacer pedidos a las fábricas desde vuestros estudios os convertís en
meros clientes. Vuestra escuela es el suelo de la fábrica . Esta frase recuer-
da
las reivindicaciones del Primer Grupo de Constructivistas en Acción,
f u nd ad o en 1921, que había discrepado con aquellos artistas que, como
Gabo, defendían el pape l au tóno mo del artista y tachaban de sueños de
es tud io la creencia en la constr ucción de u n nuevo arte acord e con la
nueva
sociedad. En palabras de Rodche nk o: las mismas leyes de ahorro
v limitación material deben regir la producción de un barco, una
casa
u n
poema o un par de botas . El
Lissitzki ,
que intentó servir de puente entre
estos dos grupos opuestos, describió la evolución dialéctica por la que el
arte había pasado hasta alcanzar el estadio
posi t ivo
en que comienza a
>er valorado por su capacidad inherente para ordenar, organizar y activar
la
conciencia a través de la carga interna de su energía emocional .
4 0
El
cuarto número de
ef
contenía una declaración t i tu lada Fotomon-
taje en la que se subrayaba el gra n valor de la fotograf ía com o docu-
men t o y su id on ei da d com o ele mento de cre ación de carteles con fines
educativos e
informat ivos .
71
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P o r f o t o m o n t a j e e n t e n d e m o s e l u s o d e la f o t o g r a f í a c o m o m e d i o f i g u r a t i v o . L a c o m -
b i n a c i ó n d e f o t o s r e e m p l a z a l a c o m p o s i c i ó n d e l as i m á g e n e s g r á f i c a s . E l s i g n i f i c a d o d e
esta s u s t i t u c i ó n es q u e l a f o t o n o es u n a p u n t e d e l a r e a l i d a d
v i s u a l ,
s i n o l a f i j a c i ó n
exacta
d e é s t a .
Esta
e x a c t i t u d y
este
c a r á c t e r d o c u m e n t a l
c o n c e d e n
a l a f o t o g r a f í a u n a
c a p a c i d a d d e i n f l u i r e n e l e spe ctador q u e j a m á s t e n d r á l a i m a g e n g r á f i c a .
U n c a r t e l sobre e l h a m b r e c o n f o t o s d e ge n te h a m b r i e n t a causa u n a i m p r e s i ó n
m u c h o m á s h o n d a q u e u n c a r te l c o n d i b u j o s d e la m i s m a ge n te h a m b r i e n t a .
U n a n u n c i o c o n u n a f o t o p u b l i c i t a e l p r o d u c t o m á s e f i c a z m e n t e q u e u n d i b u j o
sobre e l m i s m o t e m a .
[ . . .] H a s t a a h o r a , la f o t o g r a f í a c u a l i f i c a d a , e s d e c i r , a r t í st i c a , s i e m p r e h a b í a p r o c u -
r a d o i m i t a r
a l a
p i n t u r a
y a l
d i b u j o ;
d e a h í q u e s u p r o d u c c i ó n h a y a s i d o escasa y q u e
n o h a y a d e s v e l a d o la s p o s i b i l i d a d e s d e la f o t o g r a f í a . L o s f o t ó g r a f o s c r e í a n q u e c u a n t o
m á s se p a r e c i e r a u n a f o t o g r a f í a a u n c u a d r o , m á s a r t í s t i c a y m e j o r s e r í a . S i n e m b a r g o ,
e l
r e s u l t a d o h a d e m o s t r a d o t o d o l o c o n t r a r i o : c u a n t o m á s a r t í s ti c a , p e o r e s. L a f o t o -
g r a f í a t i e n e p o s i b i l i d a d e s p r o p i a s p a r a e l m o n t a j e y n a d a c o m p a r t e c o n l a c o m p o s i -
c i ó n p i c t ó r i c a . H a b r í a q u e d e j a r claras estas [ p o s i b i l i d a d e s ] .
C o m o e j e m p l o s d e f o t o m o n t a j e e n R u s ia , s e ñ a l a m o s la s
obras
d e R o d c h e n k o p a r a
88-95 p o r t a d a s d e l i b r o s , carteles a n u n c i o s e i l u s t r a c i o n e s Sobre esto, d e M a i a k o v s k i .
E n
O c c i d e n t e , l a s obras d e
Georges Grosse
[sic] y o t r o s d a d a í s t a s . 3 1
117 E l art ícu lo , que no l levaba
f i r m a
s e i l us t ró co n uno de l o s fo to m o nta-
85 jes de la
serie
Ciudad/Metrópolis de Paul C i t ro e n ; a l l ad o se re p ro d uc ía e l
7 2
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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MM
P
M
U
T
P
b
U
M
P
M
Í
M
•l :ag anterior, izquierda) Juri
Roshkov.
fctomontaje para el poema de Maiakovski
Vc*-umento temporal creado por
•twkovski a los trabajadores de Kursk,
~eros que extrajeron hierro ,
925
8
pág. anterior, derecha Alexander
Rodchenko, La crisis, 1923
8 arriba)
Gustav Klutsis, cartel para una
exposi ión
antiimperialista, 1931
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8 4 Cartel conmem orativo del
catorce
aniversario
de la
Revolución
Rusa
9 3
d i s e ñ o — q u e i n c o r p o r a b a f o t o m o n t a j e — r e a li za d o p o r P o po v a p a ra l a
pieza teatral a Tierra agitada mientras que la declaración sobre e l fo t o -
m on taje iba seguida de un com en tar io de Popova sobre la prod ticc ión y e l
de co rado de l a adaptac i ó n te a tra l agit-prop qt ie hab ía h echo Tr et iakov .
Entre ambos se
establece
u n v íncul o de l i be rad o : no s ó l o e l d i s e ño i nco rpo -
raba fo to m o nt a je (po r e je m p l o , se han pue s to boca abajo y tachado co n un a
cruz
foto rre tra tos d el zar y sus generales, s ím bolo de la desap arición de l \ie jo
o r d e n ) , sino que la puesta en
escena
incluía cine (proyección de eslóganes y
ct iadros) ,
diapositivas,
efectos
l um íni co s
especiales
y, al parecer, objetos rea-
les como un coche un tra ctor y una pis to la . C on e l lo se p retend ía arrem eter
contra la verosimil i tud , en contraposic ión a la
actividad
estética , y fijar e l
centro de atención del espectador en e l carácter de agit-prop de la obra .
A u n q u e
Kl uts i s
estaba
e n l o c i e r to a l a f i rm ar q ue e n esta época e l arte
no-ob je t iv o estaba acabado , gr an parte de su e s p l é nd i da e ne r gía hab ía
s ido tras ladada al fotomontaje . La mayoría de los art is tas que uti l izarían
el f o t o m o n t a j e c o n f i n e s d e a g i t a c i ó n o p r o m o c i o n a l e s — R o d c h e n k o , l o s
S te nbe rg , Po po va ,
Klutsis ,
E l Lissi tzki , etc.— h a b í a n t r a b a j a d o antes c o m o
71
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artistas no-objetivos , y post er iormente , ent re 1920 y 1922, ex pl or ar on los
conceptos constructivistas en dibu jos y construcci ones trid imens ional es
con e l objeti vo de que sus ideas se in co rp or ar an a la indus tr ia y a la téc-
nica . Au nq ue les molestaba que les acusaran de apl icar a los objetos de
producciém fa b r i l
esbozos
de p i n t u r a al caballete (Osip
B r i k ,
sin embar- 84, 86
go es cierto que el p r i n c i p i o de mod elar y organiz ar la materia p r i m a de
la
pr ime ra épo ca constructivista fue tra nsfer ido a las obras posteriores.
Carteles de Klutsis co mo Logro del
primer plan
quinquenal en el
transporte
87
1929), y otras obras de la déc ada de 1930 conservan aún la composiciém
dinámica, c on el énfasis puesto muy a men ud o en la diagonal y el pun to
de vista angu lado caracterís ticos del cons truc tivis mo. El cartel de El Lis-
sitzki
para la Exposición de rle Soviético celebrada en Zúrich en 1929 mués- 69
tra
dos cabezas fotografiadas
desde
su ángulo pre fe ri do : por debajo de la
a l t u r a de la vista de l mod el o. La suave to na li da d gris pe rm it e que las dos
cabezas
se
f u n d a n
com o si mi ra ra n al
f u t u r o
con una única visión com-
p a r t i d a ,
y contrasta lla mat iva mente co n el negr o y el blanco de la parte
i n f e r i o r ,
que es un di bu jo o bien un dib uj o sobre fo tograf ía. La tensión se
genera a p a r t i r del contraste entre el diseño abstracto creado por las for-
Liubov Popova diseño para La Tierra agitada 1923
7:,
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mas en blan co v neg ro y su presencia como sombras y proy ecciones de un
ed i f i c i o
v su fachada
\a con mucha perspectiva
El énfasis puesto en el uso del fotomontaje para la ilustración de carte-
les, cubiertas de l ibr os y anun cios , y el emp leo de la fotografía en frisos de
pared y
casetas
de exposic iones surge n co mo reacción al crec iente avan-
ce de la
p i n t u r a
de caballete
figurativa.
I.a
Primera Exposición de Discusión
de
Asociaciones
de Arle
Revolucionario
Activo celebrada en Moscú en 1924,
había
i n c l u i do
a grupos de artistas progresistas que favorecían la
p i n tu ra
de caballete, con un estilo relativamente naturalista y una temáti ca h e r o i
ca v moderna. El texto que O. B r i k escribió en 1924 para Lef 2 De los
cuadros a los tejidos estampados , es u n fue rte ataque contr a ellos,»
2
Fotomont aje —d on de se distinguía entre combinación de lotos y
compos ición de imágenes gráf icas — surgió en el seno de
este
debate, y no
de un debate en t o r n o al arte no-obje tivo .
En 1923, Rodchenko se encargó de la maquetación y de los diseños de
portada
de Lef para los que empleó el fotomontaje, y reali/.ó su
p r ime r a
7
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E~ Gustav Klutsis Logro del primer plan quinquenal en el transporte 1929
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s e ri o de fo to m o nta je s para i l us t rar e l po e m a de M ai ako vs ki
Sobre esto
La serie es pues una de las primeras obras imaginativas real izadas con esta
técn ica en Rusia , y ates tigua la ace pta ción , po r parte de R od ch en ko , de las
88,
95 ideas de M aiako vsk i . El nú cleo del poe m a es un a exige ncia apas ionada de
la expresiém personal en el
seno
de- una sociedad revolucionaria ( "seré un
re d e nt o r de l am o r te rr e n al , s o l o " ) , si es q ue de he cho s e guían aún
vivien-
d o en un a sociedad rev olu cion aria , puesto que M aiakovsk i tenía sus dudas
sobre e l lo ( "nuestra fo rm a de
vida,
que es ahora nuestro m o r t a l e n e m i g o ,
no s co nvi e r te e n m e zq ui no s burgue s e s " ) . " E l po e m a e s , e n m ucho s n i ve -
l es , un l l am am i e n to co n tra e l a i s l am i e nto : e l a i s l am i e nto de Lily B r i k , su
am ante , as í co m o de l co n junto de l a s o c i e dad ( cas i to do e l m undo ,
i n c l u i -
d o L e n i n , co ns i de raba a Mai ako vs ki un co m uni s ta s o l i t ar i o ) .
Los fotomontajes de esta serie, al igual qu e e l poem a, tra nsfo rm an las imá-
genes
concentradas y part iculares de Lily para expresar toda la vida de Maia-
kovski
y de la Rusia revo lucion aria . El tema, af i rm a
M aiakovski,
es el amor:
ste t e m a ve ndrá
ta l
ve z te l e fo ne ando de s de l a co c i na
89
Y e l s e gund o fo to m o n ta je l o re pre s e nta e n su e s tudi o , do nd e aparece
m i l a g r o s a m e n t e c o n e c t a d o a l t e l é f o n o d e L i ly a través de todo Moscú.
La s i gu i e nte i m age n i nte gra do s l argo s pasajes del poema: Moscú bajo la
ni e ve y Ma i ako vs ki i m ag i nán do s e a sí m i s m o co n ve rt i d o e n o s o po l ar ( lo s
90
celos
c o n v i e r t e n a l h o m b r e e n o s o ) :
a y e r u n h o m b r e
co n un s o l o go l pe
d e m i s c o l m i l l o s m i aspecto oso-polaricé . . .
u n
o s o po l ar b l anco
f l o to e n m i a l m o h a d a d e h i e l o f l o t a n t e
E n
l a par te s upe r i o r de l a i m age n
aparece
de p i e e n un pue nte s o bre
el
Neva, viéndose tal ionio es tuvo ahí
siete
año s
antes
e
p o r qué no se suicide') entonces:
e n l o s e ntre paño s de s us rascacielos
b o r d a con abrazaderas aéreas e l c ie lo
acero e levado desde e l agua una
escena
d e c u e n t o
Elevo mis ojos m ás arr i ba , m ás arr i ba . . .
¡Allí
Al l í , en e l antepecho del puente se incl ina. . .
8
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Alexander Rodchenko fotomontaje que acompañaba el poema de Maiakovski
obre
923
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9 9 5 Alexander Rodchenko
fotomontajes que acompañaban el
poema de Maiakovski obre esto 1923
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El s i gu i e nte fo to m o nta je , de l a s e gunda parte de l po e m a
( Xochebue-
«>1
n a , r e a l i d a d f a n t á s t i c a ) ,
expresa
con una disposic ión más es tát ica e l
>gar burgués al que se d i r i g e Ma i ako vs ki , co n sus m o n s truo s o s enseres,
o i n p r o n d c ,
ho rr o r i za do , q ue é l m i s m o es su an f i t r i ó n :
M i
p r o p i o
yo
I n c l u s o M a r x
enjaezado
c o n u n m a r c o c a r m e s í
l i t a t a i g a m e z q u i n a debe r e m o l c a r exactamente igual
Resulta difícil
abarcar
e n un s o l o cuadro to da l a r i q ue za de l po e m a,
p e r o R o d c h e n k o crea e x t r a o r d i n a r i a s e q u iv a l en c i as m e d i a n t e e l c o n t r a -
p u n t o
y la yuxtap o s i c i ó n . En azz p r o s i g u e c o n u n a
serie
de i m áge ne s q ue 9
em pieza n co n u na f iesta y un bai le o ídos , celosa pe ro d e s pe c t i vam e n te ,
n tro del piso de Lily :
pistas de baile, de rascar
...machaca los o ídos
Y se traslada a La Ro to nd e de París : las pared es e n la r u i n a de paso-
d o b l e .
E n l a s i gu i e nte s e cc i ó n d e l po e m a, Es tac i ó n acc i d e nta l , e l po e ta ha
p r o p i o c u e r p o
desde
el aire, y
acto
seguido aterriza en la torre
§o bre l o s caño ne s de l K r e m l i n : a l re c ap i tu l a r e l pas ado , e xt i e n de lo s bra-
en cruz
sobre
la to rr e , y es desal iad o p or sus ene m igos ( t iendas de
.
. M e s
enteras
se mofaron de mí ) \ :
Sólo soy poes ía
sólo e l corazón
Pero
e n L a ú l t im a m u e r t e l o m a t a n e n d u e l o d e u n d i s p a r o a q u e -
m a r r o p a
( e l cañó n apunta hac i a arr i ba
desde
l a par te
i n f e r i o r
d e l
foto-
m o n ta j e ) , y l os harapo s d e l po e ta se co n vi e r te n e n l a ban de r a ro ja de l
K r e m l i n y e l he rm an o de l Gr an O s o .
Lo s do s ú l t i m o s fo to m o nta je s , co rre s po ndi e nte s a l a te rce ra par te de l
p o e m a , s o n m á s
sosegados
y s i m pl e s q ue l o s ante r i o re s . E l pr i m e r o es un a
re tro s pe c t i va de s u i nfanc i a ( e l n i ño cam pe s i no
Y u x t a p u e s t o
a las
m á q u i n a s y l a a n t e n a d e r a d i o d e l a c i u d a d m o d e r n a ) :
e n l as m i s m ís i m as pro fundi dade s
de la infancia , quizá
e ncue ntre di e z días
m e d i a n a m e n t e f e l i c e s
El ú l t i m o m i r a a l
f u t u r o
cu and o , p i d i e n d o s er re s uc i tado , Ma i ako vs ki se
8
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96 El L issitzki fotomontaje 1 9 3 1
9 7
9 8 pág. siguiente)
Rodchenko
do s
versiones
de un
diseño de portada estándar para
una colección de
novela
policíaca
1924
95
ofrece
p a r a hacer c u a l q u i e r cosa, po r s e ni l q t i e s e a . Inc l us o e s tar ía
dis-
pue s to a hacer de guard a e n e l zo o ( ¿ s igue s gu ar da nd o e l zoo? ) y se
i m a g i n a
q ue al lí pod ría volver a
conocer
a L i ly ( porque e l la adoraba a los
ani m al e s ) , s o nr i e nte co m o e n l a fo to graf ía de s u e s cr i to r i o .
N o es és te e l único
l i b r o
de Mai ak o vs ki para el q ue R o d ch e n ko hi zo
f o t o m o n t a j e s .
Desde
19 23 , a p r o x i m a d a m e n t e ,
hasta
b i e n e ntrad a la dé c ada de 1930 ,
lo s usos d e l f o t o m o n t a j e se e x t e n d i e r o n r á p i d a m e n t e a l c a m p o d e l a
8
99, 100 p u b l i c i d a d y de l a pro pag and a po l í t i ca : carteles, po rtadas de l ibr o s , pos-
tales , i lus trac iones d e revis tas y l ibr os e ins talaciones exposi t ivas . La co m -
bin ació n de fot om on ta je y las nuevas técnicas t ipográf icas se m aterial izó
e n di s e ño s audaces, s imples y l lamativos . Segtin Lissitzki :
L a m a y o r í a d e l o s a r t is t a s h a c e n m o n t a j e s ,
esto
es , c o n f o t o g r a f í a s y s us c o r r e s p o n -
d i e n t e s i n s c r i p c i o n e s c o m p o n e n p á g i n a s c u l e r a s q u e se r e p r o d u c e n l u e g o f o t o g r á fi -
84
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n t e .
S e d e s a r r o l l a a s í u n a t é c n i c a t a n e t i c a / v f á c i l d e a p l i c a r , q u e p u e d e f á c i l -
m e n t e c o n v e r t i r s e e n m e c á n i c a , si b i e n u n a s m a n o s p o d e r o s a s p u e d e n t r a n s f o r m a r l a
— e l m é t o d o m á s e f i c az p a r a a l c a n z a r l a p o e s í a v i s u a l . ; |
E n
1 92 4, R o d c h e n k o c o n c i b i ó u n d i s e ñ o d e p o r t a d a e s t á n d a r p a r a 97 98
o l e c c i o n d e n o v e l a p o l i c í a c a a l a q u e p o d í a n i n c o r p o r a r s e e n cada
o t í tu l o nue vas i m áge ne s fo to gráf i cas . La t i po graf ía q ue daba pe r-
M í n e n t e i n t e g r a d a e n e l d i s e ñ o g l o b a l , r e g i d o p o r f o r m a s g e o m é -
t r i c a s : e l i m p a c t o v i sua l , e n este
caso
y e n m u c h o s o t r o s , v i e n e acen-
:<> po r l o s e l e m e nt o s t i po g ráf i co s ab s trac to s , las f l e chas , l as m a-
yús cul as y la s l í n e a s , a m e n u d o e n c o n t r a s t a d o n e g r o v
r o j o .
El énfas is
esMba puesto en la c l a r i d a d , s i m p l i c i d a d
y l e g i b i l i d a d
de los caracteres;
- t i caso de la portada de El l i s s i tz k i para Amcrika d e R i c h a r d N e u -
•a. do nde e l ar t i s ta re curre ade m ás a l a s o bre i m pre s i ó n . En l a Bauhaus ,
n l a q ue El Liss i tzki m a n t e n í a c o n t a c t o s muy estrechos tam bi é n s e
s;.
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99
El Lissitzki portada para
Amerika de Richard Neutra
1929
1
Solomon Telingater.
fotomontaje para El año 1914.
de Feinberg 1934
s
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u t i l izaba
l a l e t ra sans-serif. Las
ideas
d e l r u s o i n f l u y e r o n e n u n o s c u a n -
tos ar t i s tas y di s e ñ ad o re s , e nt re e l l o s e l d i s e ñ ad o r grá f i co Jan T s ch i -
c h o l d . S o l o m o n T e l i n g a t e r e m p e z ó a t r a b a j a r c o m o t ip ó g r a f o e n 1 9 25 ;
d i s e ñ ó l i b r o s ,
carteles
y n u e va s l e t r a s , y t a m b i é n h i z o f o t o m o n t a j e s
c o m o é s t e p a r a El año 1914 d e F e i n b e r g , d o n d e s e hace pa te n te l a 100
i n f l u e n c i a
d e R o d c h e n k o .
E l p r i m e r t raba jo de R o dche nko e n e l cam po de l a t i po graf ía
i n d ustr i a l
fu e
e l diseño, de 1922 a 1924, de los rótulos de los documentales Kino-
Pravda de Ve rto v , q ue l l e gaba n a to do e l pa ís . Ab o rd ó estos t í tulos con
- - p ír i tu d e p r o d u c t o r , t r a t á n d o l os c o m o s i f o r m a r a n p a r t e d e l filme y
gui ándo s e p o r e l m o n ta je y e l gu i ó n de l m i s m o . 3 5
Esta
t e m p r a n a
expe-
r ie nc ia e n e l te r re n o c i ne m a to g ráf i co d e bi ó de i n f l u i r e n s u s f o t o m o n t a -
v pues , en re al id ad , e l
espectacular
desarrol lo del c ine soviét ico t iene
m ucho s para l e l i s m o s co n e l de s arro l l o de l fo to m o nta je . E l us o e n e l c i ne
de una
u n i d a d
e s p a c i o t e m p o r a l d i n á m i c a , c o n r u p t u r a s y r á p id a s i n t e r c a -
l ac io ne s , e l m o nta je a l te r na do de pr i m e ro s p l ano s y de pano rám i cas , l a
s upe rpo s i c i ó n de m o t i vo s , las do b l e s exposiciones y las proy eccion es en 102, 103
pantal las div ididas, to do e l l o t i e ne s us e q ui va l e nc i as e n e l fo to m o nta je .
P o r e s o H a u s m a n n d e f i n i ó e l f o t o m o n t a j e c o m o f i l m e e s tá t i co . E l m o n -
taje
fo to gráf i co de El Lissitzki para la Exposición de Prensa se
parece,
p or su 70
T a m i z a c i ó n d e l m a t e r i a l y p o r s u e s t r u c t u r a i d e o l ó g ic a , a lo s d o c u m e n -
tales
de Ve rto v e ntre o t ro s .
El m o nta je c i ne m ato gráf i co , e n e l s e nt i do bás i co de e di ta je , e ra
desde
l ue go un a prác t i ca i nt e rn ac i o n al m e n te e s tab l ec i da , y E i s e ns te i n hab ía
estado
e x p e r i m e n t a n d o e n e l t e a t r o c o n e l m o n t a j e d e atracciones
— atracciones e n e l s e nt i do vaude vi l l e s co de yuxtapo s i c i ó n de hechos y
a c o n t e c i m i e n t o s — . E l
cineasta
rus o Kul e cho v , s i n e m bar go , fu e u n o de
- pr i m e ro s e n e l abo ra r un a teoría de l m o n ta je , y sus
ideas
s o n i n t e r e -
santes
e n re l ac i ó n co n l as té cni cas de l fo t o m o n ta j e . Ku l e ch o v e xpl i caba
có m o part i ó de l s i m pl e
hecho
de q ue to d a fo rm a ar t í s t ica posee d os
ele-
mentos tecn ológicos : e l materia l y e l m étod o de organ izar d ich o m ate ria l . '
Lo s m é to do s de l c i ne s o n m u y co m pl e jo s , pe r o su m ate r i a l bás i co , e nt i e n-
de K ul e cho v , es l a re a l i d ad , y l a e s t ruc tura q u e s e l e da de te rm i n a la pe r -
ce pc i ó n de di cha re a l i dad: La i nte racc i ó n de l o s
segmentos
d e l m o n t a j e
i nd e pe nd i e nt e s , su po s i c i ó n y tam bi é n s u dur ac i ó n r í tm i ca l l e gan a s e r l o s
co nte ni do s de l a pro ducc i ó n y l a co s m o vi s i ó n de l ar t i s ta . La m i s m a
acc i ó n , e l m i s m o aco nte c i m i e nt o , s i tuado s e n l ugare s di fe re nte s co n
« m p a ra c io n e s d i s t in t a s ' f u n c i o n a n ' i d e o l ó g i c a m e n t e d e d i v er s a m a n e -
ra .
E l p r o p i o Kul e cho v s o l ía s i nte t i zar de ta l l e s de
objetos
dispares para
crear u n a secuencia; una vez hizo aparecer a u n a m u j e r c o m b i n a n d o dis-
antos rasgos de varias mujeres dis t intas .
8
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Boris Prusakov Corro a ver el golpe de Khaz 1927
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105 Los pr im er os carteles d e c i n e d e R o d c h e n k o f u e r o n para Cine-Ojo d e
Vertov 1923), u n ' l a r g o m e t r a j e - v e r d a d ' d e s t i n a d o a d e m o s t r a r la s te o r í -
a s d e l m o n t a j e d o c u m e n t a l d e este ú l t i m o , para e l q ue Ve rto v , s u he r m a -
no y s u o p e ra do r de cám a ra v i a jar o n po r to d o e l pa ís ; vis i taron m e rcado s
co n cám aras o cu l tas , s e m o ntaro n e n am bul anc i as , e s p i aro n a c r i m i nal e s
de s de de trás de las ve ntanas , f re c ue nt ar o n ce rve ce r ía s , ba i l a ro n co n a le -
gres
cam pe s i no s co l e c t i v i zad o s 5 7 , to do e l l o para estar l o m ás
cerca
po s i -
ble de la vida re a l . En 1924 , to da la pro d ucc i ó n c i n e m ato g ráf i ca de l a
URSS
estaba
central izad a en una únic a orga nización , Go skin o (desde 1926,
l l a m a d a S o v k i n o ) . Se c r e ó u n d e p a r t a m e n t o i n d e p e n d i e n t e p a r a la p r o -
duc c i ó n de carteles d e n o m i n a d o R e k l a m F i l m , d e l q u e s a l i e r o n n u m e r o -
s ís imos
carteles
e xtra o rd i na r i o s de art is tas co m o Prus ako v o l os he rm ano s
104 S te nbe rg , V l ad ím i r y Ge o rg i . En
Corro a ver el golpe de
Khaz de Prusakov,
aparece u n h o m b r e m o n t a d o e n u n a b i ci c le t a c u ya cabeza y cue rpo e s tán
hechos co n f rag m e nto s de l a pe l ícu l a q ue pre te n de i r a ve r. Lo s he rm a-
107 nos Sten ber g rea l iza ron varios carteles d e agit-prop c o m o p o r e j e m p l o
Hacia el
barbecho 1928),
a d e m á s d e carteles de c i ne .
Raras veces
e m p l e a -
r o n la fo to graf ía de fo rm a di re c ta , pue s pre fe r ían s i m ul a r e l lo s e l rea l is -
1 6 pág. siguiente) Vladímir y Georgi Stenberg cartel
para
El año once, dirigida por
Dziga
Vertov
1 9 2 8
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1 7 Vladímir y
Georg
Stenberg
acia
el
barbecho 1928
m o de la fotograf ía . Trabajaban a pa r t i r de fo to graf ías , o f ragm e nto s de
pe l ícu l a , y s u o bras a m e n u do pare ce n fo to m o nta je s . La única e xce p c i ó n
106 es el ca rtel qu e rea liza ro n para la pelíc ula
/•/ ño once
en alus ión al once
anive rsario de la Re vo luc ión ) , de Vertov, en que aparecen unas gafas
d o n d e
s e re f l e jan i m áge ne s de i nte ns a pro ducc i ó n
industr ia l .
En
Po l o n i a , d o n d e e l co n s truc t i v i s m o tam bi é n fue un a fue rza m uy ac t i-
va
e n e l te rre no t lel ar te y e l d i s e ñ o , e l de s arro l l o de l fo to m o n ta je to m ó
i nte re s ante s cam i no s . Lo s co ns truc t i v i s tas po laco s se ag l u t i n ar o n e n tor-
n o a l gr u po Bl o k , e ntre cuyo s m i e m br o s se co nt aba n Wl adi s l aw Strze -
m i n s k i ,
Kate rzyna Ko bro . Szczuka . eresa Z a r n o w c r v H e n r v k Be r l cw i . En
mar zo de 1924 apareció) e l p ri m er nú m er o de la revis ta de l
g r u p o ,
cuva
m a q u e t a c i ó n d e c a r á c t e r g e o m é t r i c o acusaba l a i nf l ue nc i a de l a publ i ca -
c ión tr i l ingüe Yeslich-Objel-Gegenstand e di tada po r El Lissitzki v E h r e n b u r g
v p u b l i c a d a i n i c i a l m e n t e e n 1 9 22 . S z cz u ka . i n t r o d u c t o r d e l f o t o m o n t a j e
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e n s u pa ís , Po l o ni a , abando nó l a p i n t u r a abstracta po r e l d i s e ño t i po grá-
fico,
el
f o t o m o n t a j e y l a a r q u i t e c t u r a : e l f o t o m o n t a j e p r o p i c i a l a m u t u a
penetración de los fenómenos más diversos del universo [ . . . ] le da al arte
m o d e r n o
u na te n de n c i a é p i ca . Más pró x i m o a l a la pro d uct i v i s ta de l os
construct ivis tas que a art is tas como Gabo o Malévich, la postura i n t ra n s i -
gente
d e
Szczuka
supuso la escis ión de Blok. Su montaje El
programa
cons-
tructivo de
Kemcd 1924), r e p r o d u c i d o e n e l n ú m e r o c i n c o d e Blok celebra
e l
p r o g r a m a d e m o d e r n iz a c i ó n d e T u r qu í a e m p r e n d i d o p o r K e m a l A t a - 108, 8 7
t u r k .
E n é l s e c o n t r a p o n e n
restos
d e l pasado c l ás i co co n s ím bo l o s de l
m u n d o
i n d u s t r i a l m o d e r n o ; c o n c e p t u a l m e n t e es p a r e c i d o a l c a r t e l Trans
porte de Kluts is , en e l qu e se celebra l a c o n s t r u c c i ó n d e l f e r r o c a r r i l , p e r o
l e fa l ta l a co ntr apo s i c i ó n rad i ca l e ntr e l a e n o r m e l o co m o t o r a y e l d i m i -
n u t o
h o m b r e a l o m o s d e l c a m e l l o , q u i e n r e s u lt a a n a c r ó n i c o p o r o p o s i -
c i ó n a la m áq u i na q ue e s tá a pu nt o de ap l as tar l o .
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Desde 1 9 27 a p r o x i m a d a m e n t e , M i ec zy sl aw B e r m a n c o m b i n ó f o t o -
g r a f í a s c o n u n m a r c a d o d i s e ñ o c o n s t r u c t i v i s t a e n o b r a s q u e
acusaban
la
i n f l u e n c i a d e E l
L i ss i tz k i
y K l u t s is , a m e n u d o
consagradas
a los logros
d e l a t e c n o l o g í a m o d e r n a . L o s f o t o m o n t a j e s q u e r e a l i z ó a
p a r t i r
d e
1930 , i n s p i r ad o s e n H e a r t f i e l d , f u e r o n f u n d a m e n t a l m e n t e p o l í t i c o s y
s at í r i co s .
E l f o t o m o n t a j e f u e v i g e n t e e n l a URSS
hasta
b i e n e ntrad a l a d é cad a d e
1930; destacan las co nt rib uc ion es de El
Lissitzki
para la revista a URSS en
construcción 1930-1941), u n a a d m i r a b l e p u b l i c a c i ó n e n c u a t r o i d i o m a s
pro fus a me nte i l us t rad a d e d i cad a a l pro gr e s o d e vari as
zonas
de la URSS,
hecha
de fo rm a colect iva p or art istas , escri tores y fotóg rafo s . Art is tas
c o m o V a l e n t i n a K u l a g i n a
casada
co n Kl uts is t raba jaro n e n e l ám bi to d e l
car te l y d e l d i s e ño d e e xpo s i c i o ne s ; s u car te l para e l D ía In te r na c i o na l d e
la M u j e r ,
Trabajadoras
trabajadores de choque
aumentad
vuestras brigadas de
choque
i n c o r p o r a f o t o g r a f í a s y d i b u j o . 5 8 O tro s ar t i s tas t raba jaro n e n co o -
perat ivas , como sería e l caso de la Brigada KGK, cuyos
carteles,
a l igual
qu e los de Kluts is , t ie ne n ra íces construct ivis tas y, co m o él , favore cen la
yuxtapo s i c i ó n d e una
escena
d e g r u p o o d e
m u l t i t u d
c o n u n a f i g u r a ais-
lada
o m a g n i f i c a d a , o b i e n c o n u n
gesto
s i m b ó l i c o a i s l a d o — c o m o u n a
m a n o e x t e n d i d a o a g a r r a n d o e l p a l o d e u n a b a n d e r a , p o r e j e m p l o — .
Klutsis
s iguió
u t i l i z a n d o
e l f o t o m o n t a j e p a r a hacer, e ntre o t ras cosas,
9 4
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109
pág. anterior, izquierda) John
Heartfield, La Libertad luchando en sus filas
según Delacroix , 19 de agosto de 1936
110 pág. anterior, derecha) Mieczyslaw
Berman, La
gorra
roja según
Delacroix ,
1969
-
1
derecha) A. Sitomirski, He aquí el
: DO que llevó a lemania a la catástrofe,
1941
carteles los cuales co ns e rvaban par te de l d i n am i s m o y las fo rzadas pe rs -
pect ivas de sus primeros diseños construct ivis tas . S in embargo, e l carácter
i i s t int ivo de l fo to m o nta je fue pro gre s i vam e nte de s p l azado po r e l re a l i s -
• o h e r o i c o d o m i n a n t e e n l a
p i n t u r a ;
a l s e r e l f o t o m o n t a j e u n m e d i o
r o n s t r u i d o d e c a r á c t e r n o o r g á n i c o , f u e ta c h a d o d e f o r m a l i s t a . A u n q u e
al guno s ar t i s tas -di s e ñado re s co m o
Kl i n ts
y p o s t e r i o r m e n t e S i t o m i r s k i
s;-íiiieran la línea o f i c ia l y t o m a r a n a H e a r t f i e l d c o m o m o d e l o , c u y a o b r a
f u e
e xpue s ta e n M o s cú e n 1931 , l o c i e r to es q ue e l fo t o m o n ta je nun ca
re nac i ó de l to do de s pué s de l e s ta l i n i s m o , y ac tu a l m e nte , co m o s e ñal a
Gassner es po co m e n o s q ue un a ram a m a rg i na l de l a car i ca tu ra . T o d o
p u n t a
a q u e f u e e l g u st o r e n o v a d o p o r l o d e c o r a t i v o — u n g u s t o b u r -
g u é s q u e R o d c h e n k o h a b í a d e p l o r a d o y r i d i c u l i z a d o e n 1923— lo que
: atr ibu yó a ecl ips arlo .
Este
fue e l te m a de l a co nfe re nc i a
i n a u g u r a l
de la
«rvposición sobre R o dc he nk o ce l e brada e n Mo s cú e n 1957 :
a e n u d o s e a l u d e a l ascetismo d e l a i z q u i e r d a a r t í s t i c a [ . . . ] F u e u n ascetismo de la
i d a d , u n ascetismo d e l a l í n e a r e c t a q u e p u s o f in a l a o r n a m e n t a c i ó n . N u e s t r o
i e n t o d e l
ascetismo
h a c o n d u c i d o a l a p r o l i f e r a c i ó n d e u n a r t e d e
clase
m e d i a
escala. C u a n d o c o n t e m p l o lo s
carteles
y la s p o r t a d a s d e R o d c h e n k o , p a r e c e n
c o m i e n z o d e a l g o q u e n o f u e c o n t i n u a d o . F.s t r i s t e q u e e l a r t e d e la clase m e d i a ,
p e r s o n i f i c a d o p o r la s m i l e s d e p a n t a l l a s d e l á m p a r a rosas q u e b r i l l a n e n l a s v e n t a n a s
fc » p i s o s n u e v o s , h a y a c o n s e g u i d o c o r t a r d e r aí z, estos t e m p r a n o s g é r m e n e s . : i
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7
Paul Citroen Metrópolis 923
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PÍTULO TR S
ó
o
v
utu
Cantaremos las grandes muchedumbres agitadas por el trabajo, el placer y la revuelta;
cantaremos las mareas multicolores y polifónicas de la revolución en las capitales
modernas; cantaremos el vibrante fervor nocturno de los arsenales y los astilleros
incendiados por violentas lunas eléctricas; [...] v el vuelo resbaladizo de los aviones
cuyas hélices se mecen al viento como banderas y parecen
aplaudir
como una muche-
dumbre entusiasta.1
Por muy vigorosas y palpitantes que
sean,
las obras futuristas nunca se
ajustaron del tod o a la visión heroi ca d el mu nd o mo de rn o evocada po r
M a r i n e t t i
en el Manifiesto futurista de 1909. Sin emb arg o, los vio lentos
cambios de escala y las percepci ones simultáneas de elementos dife rent es
que formaban parte de la visión f u t u r i s t a de la ciudad fueron una mate-
r i a p r i m a ideal para el fotomontaje. El contraste entre el b u l l i c i o humano
de la ciudad v sus gigantescos edif icios, ju nt o a la euf ori a por conseguir
d o m i n a r l a y al pánico que resul ta de la com pre nsi ón de que la ci ud ad ,
con sus edificios v máquinas, ya no pu ede vivirse como un a pro longaci ón
d el
hombre porque se
escapa
de su control y cobra
v ida
p r o p i a
todo
esto 117,
118
queda expresado en las imágenes apiñadas de Metrópolis de Citroen, o de
120
Ciudad
moderna: crisol de vida de Podsadecki.
Paul Citroen realizó sus primeros montajes de la serie
Ciudad
en 1919,
en los que pegó recortes de fotograf ías y postales d e
casas,
ventanas
y escaleras. Había estado en conta cto co n el gr up o dadaísta de Berlín , y
de 1922 a 1925 est udi ó en la Bauhaus de Weimar, dond e en 1923 hi zo
su serie Metrópolis. Existe en
estas
obras un a sensac ión de espacio ver t i -
ginoso: una vista aérea de una calle que retrocede
hasta
perderse en el
cen tro , rode ada de perspectivas muy anguladas de edific ios que se pier -
d e n en el horizonte. La obra de Citroen tal vez sirviera de fuente de ins-
piración para el
f i l m e
homónimo de Fritz Lang, una fábula moral de
121 122
pesadilla sobre una sociedad f u t u r a donde sólo los ricos v iven por enci-
ma del
n i v e l
del suelo. La ciudad de rascacielos del
f i l m e
en la que los
aviones vuela n ent re los edifi cios , era un a maquet a muy pareci da a la
Metrópolis de Ci tr oe n. El mon taj e de los decorados de la pelícu la de Wal-
ter Ruttmann Berlín... 1927), nos sugiere el
r i t m o
mecánico de esta
119
c i u d a d .
U n o de los edif ici os se alza im po ne nt e con un a perspectiva tan
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118 Otto
Umbehr.
Perspectiva de la calle
1926
11 9
Walter Ruttma nn material pu blicitario
para
el filme
Berlín sinfonía d e una
gr n
ciudad
1927
acusada y p o c o n a t u r a l q u e i r ó n i c a m e n t e se parece más a la aguja de
u n a c a t e d r a l q u e a u n b l o q u e d e o f i c i n a s . L a o b r a d e C i t r o e n d i f i e r e
d e la s d e R u t t m a n n y P o d s a d e c k i p o r q u e a pesar d e s u c u a l i d a d t a n
o bs e si va e s tá co ns tru i d a a base d e c u a d r a d o s o r d e n a d o s d e m o d o q u e
c a s i h a y u n a l í n e a d e h o r i z o n t e f o r m a d a p o r u n a s e r i e r e g u l a r d e u n i o -
ne s q ue a t rav i e s a e l ce ntro de l cuadro . En esta c u a d r í c u l a
v e r t i c a l - h o r i -
z o n t a l q u e a n t i c i p a e l Broadway Boogie Woogie d e M o n d r i a n
cada
cua-
d r a d o a c t ú a c o m o u n a v e n t a n a c o n s u p r o p i a p a n o r á m i c a ; e l
efecto
re s u l tan te es tan po te n te co m o la m ás di n ám i ca de las co n s tru cc i o n e s e n
d i a g o n a l de ambos art is tas .
123 En o t ro s e n t i do co n
m o t i v o
d e u n a e x p o s i c i ó n s o b r e a r q u i t e c t u r a
rac i o nal i s ta se e s co gi ó u n fo to m o n ta j e s a t í r ico de P. M . Ba rd i Panel
de
horrores
1931), c o n l a i n t e n c i ó n d e e x h i b i r l a a c t i t u d r e t r ó g r a d a d e l a
124 pol í t ica con stru ct iva o f i c ia l d e I ta l i a . D e l m i s m o m o d o Museos de Berlín
d e D ó m e l a u n p a n e l
m u r a l
p a r a l a e x p o s i c i ó n d e f o t o m o n t a j e o r g a n i z a -
da en Berl ín en 1931 presen ta a los museos y las galerías de Be rl ín obse-
s ionados con e l arte del pasado.
1 2 2 Fritz Lang
fotograma del filme
Metrópolis
1 9 2 6
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2
Kazimierz Podsadecki
Ciudad
moderna: crisol de vida
1928
2
Fritz Lang montaje de decorados del
filme
Metrópolis 1926
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123 P. M. Bardi Panel
de horrores 1 9 3 1
124 César Domela-
Nieuwenhuis Museos
de Berlín 1 9 3 1
1 25 aul Citroen Brotenfeld
1928
MtR irzntrxiLífc
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E n
l a ac tu a l i d ad , es ha r to f re cue n te e ntr e l o s arq ui te c to s ut i l i z a r e l
f o t o -
m o n t a j e p a r a hacer planos y proy eccion es . Es muy útil para presentar , p or
e je m pl o , la re l ac i ó n e n tre e l e n to rn o e x is te nte y e l e d i f i c i o pro y e c tad o .
En la dé cad a de 1920, s in em ba rg o, se em pl eó a veces d e f o r m a m á s p e r -
s o nal . Brotenfeld de C i t r o e n, es co m o u n s i m ul ac ro de pro ye cc i ó n q ue 125
po n e de re l i e ve l a bre c ha i ns a lvabl e e n tre e l cam p o y s u re l ac i ó n co n
lo s e d i f ic i o s d e l p as ad o — t o m a d o s d e u n g r a b a d o a n t i g u o — y l a c i u d a d y
la suya co n los ed i f ic io s d el presente y de l f u t u r o . C u r i o s a m e n t e , n o s
resul ta di fíc i l ju zg ar aho ra e l sen tido de la ob ra : n o sabemos s i pre te ndía
s er un a fantasía có m i ca , s i co n te n ía sugerencias sobre es t i los construct ivos
a p r o p i a d o s , o s i e r a u n s i m p l e c o m e n t a r i o
sobre
la industrial ización del
c a m p o .
Diseño y construcción de una
vivienda
Varsovia f o t o m o n t a j e d e l o s a r q u i - 28
tectos co ns truc t i v is tas po l aco s La ch e n y
Szanajca,
pro fe s o re s de l I n s t i t u t o
de T e c no l o gía d e Vars o via y co l abo ra do re s e n var i o s pro ye c to s , c o m bi n a
plantas y una vista de la
casa
— c o n s t r u i d a s e g ú n m é t o d o s a v an z ad o s p a r a
s u t i e m p o — co n fo to graf ías de l o s do s arq ui te c to s y de l a casa a m e d i o
c onst ruir ,
d e m o d o q u e , a
pesar
de su
aspecto u t i l i t a r i o ,
es más bien un
t e s t i m o n i o p e r s o n a l .
M uch o s de l os gran de s pro ye c to s arq ui te c tó n i co s co nce b i do s e n R us i a
e n la dé ca da de 1920 n o l l e g ar o n a co ns tru i rs e ( co m o o cur r i ó co n las
c i u -
dades v i s i o nar i as de l f u t u r i s t a i t a l i a no San t 'E l i a ) ; ta l vez el m ay o r de e l l o s
fu e
e l Wolkenbügel — q u e p o d r í a t r a d u c i r s e p o r p e r c h a d e n u b e s o 27
p l a n c h a d e n u b e s — , d e E l
Lissi tzki ,
q u i e n e n u n f o t o m o n t a j e d e 1 92 5
lo m o s t r ó e r i g i d o e n l a p la z a
N i k i t s k i
de Mo s cú . E l o b je t i vo de l ar t i s ta e ra
s al var l a bre c ha ab i e r ta e nt re e l gr u p o de ar t is tas y arq u i te c to s fun c i o na -
l is tas y aq ue l l o s q ue c r e ían e n l a bús q ue d a abs trac ta d e un a fo rm a i de a l
q u e a c a b a r í a i n f l u y e n d o e n l a o bra f u n c i o n a l , ta l y co m o s e s upo n ía l o
h a r í a n l o s a r c h i t e c t o n e n d e M a l é v i c h , u n a
serie
d e m a q u e t a s q u e
n u n c a f u e r o n concebidas para s e r co ns tru i das . A Lissi tzki l e i n te re s aban
l os pro bl e m as de r i v ado s de s us pe n de r u n e d i f i c i o e n e l a i re ; s e gún e s cr i-
bió en
Russland
en 1929: nu est ra idea para e l
f u t u r o
es m i n i m i z a r los
f u n d a m e n t o s q u e u n e n a l a
t i e r r a .
P r o b l e m e n t e d i s e ñ a d o p a r a s e r
cons-
t r u i d o , e l c o n c e p t o d e l Wolkenbügel tam bi é n par te de l o s prouns no -o b je -
tivos
de El Lissi tzki , c o n s t r u c c i o n e s v o l u m é t r i c a s
sobre
te l a q ue é l m i s m o
d e f i n i ó c o m o e s t a c i ó n d e
enlace
e n t r e p i n t u r a y a r q u i t e c t u r a , y d e s u
espacio
proun
',
d e l q u e e s c r i b i ó : v e m o s q u e e l s u p r e m a t i s m o h a b a r r i -
d o de l p l ano l as i l us i o ne s de l espacio p l a n i m é t r i c o b i d i m e n s i o n a l , las
i l u -
siones d e l espacio de pe rs pe c t i va t r i d i m e n s i o n a l , y ha cre ad o la úl t ima
i l us i ó n de l espacio
i r r a c i o n a l ,
c o n e x t e n s i b i l i d a d i n f i n i t a h a c i a e l f o n d o
v
e l p r i m e r p l ano . ' - Wolkenbügel s i n e m ba rg o , q ue pre s e nta l a co ns tr uc -
103
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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c i ó n de s de e l p u n to de v is ta de l t rans e ú nte , s o rp re n de p o r s u re a l i s m o ,
c o n v i r t i e n d o
e n real c\o visio nar io
El mundo no-objetivo Mal é vi ch do cum e nl aba l as fue nte s de l s upre -
m a t i s m o co n fo to graf ías aé re as de as t i ll e ro s , c i udade s , carre te ras , presas y
avi o nes e n fo rm ac i ó n: e l nue vo e n to rn o de l ar t i s ta . Su fas c i nac ió n po r
la
c i u d a d m o d e r n a y lo s
paisajes
i ndus tr i a l e s
estaba
c o n d i c i o n a d a p o r u n a
nue va te cno l o gía q ue , co m bi nada co n l a fo to graf ía , re ve l aba un m undo
de s co no c i do para e l c i u da da no de a p i e . A l igual q u e s u s c o n t e m p o r á n e -
os, Malévich
estaba
fas c i nado po r Nue va Y o rk , la c i ud ad de l os
rascacielos;
e n Proyecto de rascacielos suprematista
para
la
ciudad
de Sueva York 1926),
hiz o u n m o n t a j e c o n u n d i b u j o d e u n o d e su s a r c h i t e c t o n e n s u p r e m a -
t i s tas ( fo rm as co nce bi das co m o arq ui te c tura pura no u t i l i t ar i a ) , q ue pe gó
e nc i m a d e un a v is ta aé re a de Nue va Y o rk , i m pl a nt ad o , no s i n c i e r to s en-
t i d o d e l hu m o r , e n po s i c i ó n v e r t i ca l e n l ug ar de l a ho r i z o n ta l q ue l e
c o r r e s p o n d í a , c o n e l l o o b t u v o e l
rascacielos
m ás a l to y m ás m o d e r no , ese
s í m b o l o d e l m i t o d e I c a r o p e r s e g u i d o p o r t o d a s u g e n e r a c i ó n . Justo a la
de re c ha de s u e nh i e s to ar ch i te c to ne n se a lza e l Eq ui tab l e B u i l d i n g , e l
qu e desde su con str ucc ión en 1915 fue ra e l rascacielos m ás grande y m ás
a l to d e N u e v a Y o r k d u r a n t e a p r o x i m a d a m e n t e c i n c o a ñ o s . E s e l m i s m o
e d i f i c i o q u e p u e d e c o n t e m p l a r s e e n
Dadá-meriha
de (.ros/ v H e a r t f i e l d , y
e n e l f o t o m o n t a j e d e R o d c h e n k o p a r a Pro El o [Sobre esto] 1 do nde e l po e ta
aparece de p i e s o bre l a T o rre de l
K r e m l i n ,
u n s í m b o l o d e l v i e j o m u n d o
fre nte a l nue vo .
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129 Gyula
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1935
reproducido en
Minotaure
núm. 6
1934/1935
107
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136
Max
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192
137 Max Ernst La canción de la carne, 192
138
pág. siguiente) Max Ernst Salud a través del deporte, c. 192
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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39
André Bretón Escritura automática
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Max
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Punching ball o Max
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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142 Max Ernst El ruiseñor chino 192
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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pág. anterior) Max Ernst Loplop
presenta
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148 André
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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marzo de 1945
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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Friedrich Kiesler, Les larves
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Duchamp, 1945, procedente de
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\J núm. I, marzo de 1945
especial Duchamp). El tríptico
presenta tres paredes del estudio
de Duchamp de la calle 14
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Cuando
los paneles de las
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interior
y el propio Duchamp)
se transforman en una visión
f nt sm góri
del
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Vidrio,
La novia puesta al desnudo
por
sus
solteros
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Marcel Duchamp.
Retrato de familia. 1899,
1964
27
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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158 Raoul Hausmann fotomontaje 19 47
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129
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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166 Joseph
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e en en ig á i a s i ág e n e s
o
i i
a
n
a
s y
ai
s
la
a
s
.
141
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42
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178 Jordi Cerda Suite Freud-Lacon,
1983
179 Conroy Maddox Incertidumbre del día,
194
177 pág. anterior) Jerry
Uelsmann
Sin título,
1983
43
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182
ichard
Hamilton Sencillamente, ¿qué es lo que hace que las
casas
de hoy en día sean
tan diferentes, tan atractivas?
1 8 1
(pág. anterior)
Terry
Gilliam montaje para la
serie de televisión de la BBC onty Python s Flying
Circus, 1 9 7 1
45
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46
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C P Í T U L O C I N C O
y
L a r e l a c i ó n ent re foto mo ntaj e y arte no -objetivo tal vez no es mu y
obvia,
pero no por eso es menos r e c í p r o c a y e s t á m enos lle na de t e n s i ó n pro-
ductiva.
La estructura de ciertos fotomontajes, por ejemplo los de los
constructivistas
rusos y pola cos, descansaba en los principios del d i s e ñ o
no-objetivo y con struc tivo . Por o tra p arte, se d e s c u b r i ó que la c á m a r a y
lo s procedimientos f o t o g r á f i c o s en general p o d í a n sugerir formas, dise-
ñ o s y texturas indepen dientes del m un do visible y con infinitas p o s i b i l i -
dades.
L os rayogramas de Man Ray (en los que se expone un objeto directa-
84
mente sobre papel fotosensible) se basan en la d e s c o n t e x t u a l i z a c i ó n del
objeto; de a h í que lo despo jen de su id en ti da d y que se cree n form as nu e-
vas e inde pend iente s.
E l
fotomontaje de Herbert Bayer Metamorfosis sugiere ingeniosamente
87
una e x t r a ñ a re l a c i ó n en tr e las form as no-objetivas y las figurativas. El artis-
ta ha tomado las formas g e o m é t r i c a s b á s i c as que h a b í a
utilizado
para el
d i s e ñ o de la portada del primer n ú m e r o de la revista Bauhaus en 1928
86
(realizado mientras montaba el
taller
de
d i s e ñ o g r á f i c o
de la Bauhaus de
Dessau), y las pres enta sal ien do de una oscura cueva hacia un paisaje
r o m á n t i c o . Tal vez Bayer e s t é haciendo a q u í una discreta s á t i r a de los pos-
tulados p l a t ó n i c o s de l arte n o-obje tivo al
utilizar
las for mas ideales ele-
men tales y situarlas a la ent rad a d e u na cueva para qu e se co nv ier tan , po r
decirlo de a l g ú n m od o, en los objetos ideales de P l a t ó n de los cuales
nosotros, la humanidad, que vivimos en la oscuridad y r e h u í m o s la luz ,
s ó l o vemos las sombras en la pared.
E l
m a g n í f i c o y famoso autorr etra to de El L iss i tzki El constructor fue
88
hec ho co mb in an do negativos superpuestos y
e x p o s i c i ó n
directa.
I n t e g r ó
literalmente el del artista v la ma no c on la que sostiene un c o m p á s con
e l c í r c u l o y los r e c t á n g u l o s del papel mil imetrado, que presentan el alfa-
bet o de las forma s, el fu nd am en to abs tracto de l arte const ructiv ista.
Klutsis
y Kassak, entre otros, basaron sus fotomontajes en un esquema
8
abstracto y d i n á m i c o . Deporte de Klutsis, se ap ro xi ma a su obra p i c t ó r i c a y
76
d i b u j í s t i c a y e s t á basado en la c o m p o s i c ió n de
Ciudad dinámica
inspirada
en el suprem atismo de M a l é v i c h y en los prouns de El L iss i tzki . En sus f o to -
74
montajes, las figuras y los
edificios
se sustit uye n po r, o se a ñ a d e n a, los pla -
147
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84 Man Ray Rayograma: Kiki bebiendo
922
85 Lazlo Moholy-Nagy Fotograma:
v brillante 1940
nos y
v o l ú m e n e s
de las
obras abstractas.
Resulta
llamativo
que
M a l é v i c h
ilustrara los o r í g e n e s del suprematismo, que expresaba el nuevo amb ien -
te del artista , con un montaje de vistas
a é r e a s
de ciudades, muelles, carre-
teras
y presas.
Para Moholy-Nagy, la f o t o g r a f í a t e n í a un valor inestimable com o edu-
cadora del ojo, en lo que él de no mi na ba la nueva
visión , ( -reía
que en
nuestros esfuerzos para aceptar la era de la t e c n o l o g í a , para formar parte
de ella y no hu nd irn os en un sim bolism o o expresionismo
r e t r ó g a d o s ,
la
c á m a r a , con su capacidad para com ple tar o co mp lem en tar nuestro ins-
t rumento
ó p t i c o , el ojo , nos a y u d a r í a a desprendernos de nuestros h á b i -
tos tradicionales de
p e r c e p c i ó n .
Tal vez las
ideas
de
Moholy-Nagy
hayan
ejercido
mayor in flue ncia que sus obras (en cualquiera de los medios con
lo s
que
e x p e r i m e n t é ) ) ,
pero probablemente sus composiciones más o r i g i -
nales
y fascinantes sean aquellas en que interviene la f o t o g r a f í a o los pro -
cedimientos
f o t o g r á f i c o s .
Sus fotogramas , co mo él los
l l a m ó , e s t á n
más
distanciados del mundo de los objetos, de las creaciones f a n t á s t i c a s , que
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188
El Lissitzki l constructor
autorretrato
1924
l 191 los de Man Ray, y
q u i z á e s t é n
más
p r ó x i m o s
a los de Christian Schad. Le fas-
cinaba especialmente obtener formas por i m p r e s i ó n di rect a sobre papel
fotosensible, ya que se trataba de ex pe rim en tos casi puros de luz y somb ra
realizados con un m í n i m o de i n t e r v e n c i ó n v co n un plus de sorpresa a ñ a -
dido
en el resultado. En una carta a Beaumont
Newhall
de 1937
e s c r i b i ó :
creo que fotograma es mejor nombre que ' s o m b r a g r a f í a ' porque —por
lo
menos en mis exp erim ento s— utiliza ba o procu raba
u t i l i za r
no
s ó l o
sombras de objetos sc>lidos
transparentes
\, sino
t a m b i é n
ver-
daderos
electos
l u m í n i c o s , esto
es. lentes,
l í q u i d o s ,
cristales, entre
o í r o s .
Los fotomontajes de Moholy-Nagy, o f o t o p l á s t i c o s , como a
veces
pre-
f e r í a
llamar los cuan do las
f o t o g r a f í a s
iban
a c o m p a ñ a d a s
de dibujos, son
m u y vanados: era muy consciente del a m p l í s i m o abanico de posibilidades
que le
o f r e c í a
este campo. Así
d e f i n i ó
sus fotomontajes en Pintura
fotogra
í cine: 'son una u n i ó n de distintas f o t o g r a f í a s y u n m é t o d o experimental
de
r e p r e s e n t a c i ó n s i m u l t á n e a ;
una
i n t e r p e n e t r a c i ó n
com pri mid a de inge-
n io verbal y visual; combinaciones i n v e r o s í m i l e s de los medios un í s realis-
15
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Ü
l
f
U
U
T
U R U
189 Kazimir Malév ich Gráfica analítica c 925
tas e imitativos que
pasan
a
esferas
imaginarias. Sin embargo, t a m b i é n
pue den ser directos, contar una hist oria ; má s \cristas 'que la vida misma .-
Y a ñ a d í a : pronto s e r á posible hacer este trabajo, que hoy por hoy e s t á en
mantillas v se
hace
a mano, por medios m e c á n i c o s , con ayuda de proyec-
ciones y nuevos procesos de i m p r e s i ó n . Pero vista su entreg a incondicio-
na l y entusiasta, aunqu e n o d o g m á t i c a , al arte no-objetiv o, no sorp rend e
que revele nuevas relaciones entre el fotomo ntaj e y la c o n s t r u c c ió n no-
objetiva.
En la extrem adam ente clara imagen de
eda
y el
cisne
si bien
existe un i n t e r é s por el tema ( el mi to invertido , en palabras de M o h o l y ) ,
e l principal i n t e r é s
se centra en las posibilidades
espaciales
del medio,
( lomo e s c r i b i ó en El espacio, el ti em po y el f o t ó g r a f o : los eleme ntos
lineales, el
d i s e ñ o
estr uctu ral, el pr im er plan o y las figuras aisladas son
a q u í elementos para una a r t i c u l a c i ó n del espacio. Pegados en un a super-
ficie
blanca,
estos
eleme ntos parec en
estar
incrustados en un espacio in f i -
n i t o , con una clara a r t i c u l a c i ó n de la proximidad y la distancia. La me jor
d e s c r i p c i ó n del electo que producen s e r í a decir que cada elemento es tá
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Cristian
Schad Schadografía 1918
pegad o en pla nos verticales de
cristal,
los cuales se erigen, uno
d e t r á s
de
otro , en una serie i n f i n i t a .3
L a idea de secuencia o serie f o t o g r á f i c a , que era el fun da me nto de
alguno s de los fotom ontaj es má s sorp rend ente s de M o h o l y, m a n t e n í a
una r e l a c i ó n especial con las c a r a c t e r í s t i c a s de r e p r o d u c c i ó n m e c á n i c a
de la f o t o g r a f í a : la r e p e t i c i ó n como motivo organizativo espaciotempo-
r a l s ó l o p o d í a alcanzarse, con semejante ri que za y ex ac tit ud , me dia nte
e l sistema de r e p r o d u c c i ó n t é c n ic o e industrial c a r a c t e r í s t i c o de nuestra
é p o c a . M o h o l y c r e í a que la r e p e t i c i ó n de una imagen minimizaba su
singularidad
como
r e p r e s e n t a c i ó n
y le
p e r m i t í a
conv ertirse en una
u n i -
d a d , en una parte de un d i s e ñ o global: la serie ya n o es u n 'c ua dr o' y
n o puede a p l i c á r s e l e nin gu no de los c á n o n e s de la e s t é t i c a p i c t ó r i c a .
E n
este
caso, cada
foto
pierde su ident ida d com o tal y pasa a ser un deta-
l l e del conjunto, un elemento estructural esencial de un todo que es la
cosa misma. En esta c o n c a t e n a c i ó n de sus partes distinta s pe ro insepara-
bles, una serie f o t o g r á f i c a inspirada en un objetivo definido puede con-
vertirse
al instante en el arma m á s pot ent e y en el poe ma l í r i c o m á s d e l i -
cado .
1
Con delicadeza en a ley de la s ri y con una f a n t a s í a m á s v iv ida
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193 Jan
Tschichold cartel anunciador
de un
f i lme
192
195 en La galería de tiro M o h o l y repite una imagen, pero con tales variaciones
que se crea un cont rap un to entre su ide nt ida d com o elem ento estructu-
ra l y su identid ad com o cuadro. A n d y W a r h o l en sus cuadros y serigra-
f ías sobre tela de botella s de Coca-Cola y latas de sopa, rep ite la mi sm a
imagen hasta que se transforma en un d i s e ñ o global decorativo.
Las sutiles diferencias de e x p o s i c i ó n de cada imagen repetida en La ley
de la serie son fundame ntales para la c o n s t r u c c i ó n de un d i s e ñ o abstracto
de luz, sombra y textura , no tan d istin to del d i s e ñ o establecido por la
107
r e p e t i c i ó n
de tractores en
Hacia
el
barbecho
de Stenbcrg. El
é n f a s i s
puesto
p o r Moholy-Nagy en la r e p e t i c i ó n como recurso f o rm a l ú n i c a m e n t e al
alcance del fotomontaje es jus to la cara opuesta de la capa cidad de l f o to -
montaje explorada por los
d a d a í s t a s
y
Heartfield:
la capacidad para exp re-
sar oposiciones, para la d i a l é c t i c a . Aunque no e s t á totalmente despojada
de sus cualidades representa tivas la
f o t o g r a f í a
es men os secunda ria para
192 1944 M o h o l y que para el trabajo de d i s e ñ a d o r e s g r á f i c o s com o Tschi chold ),
la
imagen
f o t o g r á f i c a
se ha co nv ert ido en una parte esencial, y no en u n
simple a ñ a d i d o de la claridad no-objetiva de la c o m p o s i c i ó n .
154
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194 Lazlo Moholy-Nagy
Celos
193
195
Lazlo Moholy-Nagy a
galería
de tiro 1925
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98 9
Varios artistas de De
Slijly
del gru po constructivista inter naci onal recu-
rrieron a veces, por distintas razones, al fotomon taje. Vord emb erge -Gil-
dewart se cuenta e ntr e aquellos artistas cuyo em pl eo de materiale s
fo to-
g r á f i c o s e s t á estrechamente vincu lad o visualme nte con su obra en otros
med ios pintu ras neoplasticistas, relieves y collages así como fo tomo nta-
196 jes) . En Sin título 1928), com bin a elementos p i c t ó r i c o s abstractos con
otros inicialmcnte
figurativos;
la
cabeza
del
c h i m p a n c é
procede de un
l i b r o de f o t o g r a f í a s de animales de Paul Eipper, pero ha sido puesta al
r e v é s
y modificada
e n v o l v i é n d o l a
en papel negro
brillante.
C é s a r
Domela-N icuwenhu is, que
t a m b i é n
fue mie mb ro del grupo
e Stijl y ha con tin ua do p in ta nd o y haci end o relieves y construcciones,
obras
de una
a b s t r a c c i ó n g e o m é t r i c a
y orde nada , utilizaba en sus
fo to-
montajes f o t o g r a f í a s de zonas industriales y de detalles de m á q u i n a s y,
en lugar de transformarlos o subvertirlos,
acentuaba
su im pacto y su fuer-
2
za con
marcadas
diagonale s, contrastes de
escala
y perspectivas
acusadas.
En Energía c o m b i n ó un pri me r plano de
generadores
e l é c t r i c o s e s t á t i c o s
c o n
una perspectiva muy
acusada
de maquinaria
industrial. D ó m e l a
cola-
b o r ó con otros colegas para vender sus obras como material publicitario a
empresas
y corporac iones. Co ncre tame nte en la
d é c a d a
de 1920 y co mi en-
zos de la de 1930, numerosas
empresas
aventureras utilizaron obras de
j ó v e n e s
artistas y
d i s e ñ a d o r e s
radicales muchas de las
cuales
incorporaban
97 el fotomo ntaje), como Piel Zwart. Se huit ema , Burchar tz o Jan Tsch icho ld.
9
Friedrich Vordemberge-Gildewart
Sin título
1928
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2
César
Domela-Nieu-
wenhuis Energía, 1 9 3 1
2 1 pág.
siguiente
Tim Head
Equilibrio el filo del cuch illo ,
1976
H a quedado ampliam ente demostrado que Hausmann t e n í a r a z ó n cuan-
do e s c r i b i ó : el cam po del fot omontaj e es tan vasto que tiene tantas posi-
bilidades como medios distintos haya, y estos medios cambian cada día en
su estructura social y en la supere struct ura p s i c o l ó g i c a resultante. Las
posibilidades del fotomontaje s ó l o e s t á n limita das po r la disc ipl ina de sus
medios formales . '
Desde
que Hausm ann hiciera
esta
a f i r m a c i ó n
en 1931
han evoluci onado los proc edim ient os f o t o g r á f i c o s , desde la simple fo to -
copiadora hasta las sofisticadas y caras t é c n i c a s pub licit aria s, que son
extensiones y refin ami ento s potenciales del g é n e r o . Muchos artistas han
aprovechado las nuevas t é c n i c a s de r e p r o d u c c i ó n
para
incorporar ma-
t e r i a l fo tográ f i co ; entre ellos figuran A n d v Warhol y Robert Rauschen-
berg. La s e r i g r a f í a , que hov suele
hacerse
f o t o g r á f ic a m e n t e , puede combi-
nar, como en Arte vacío, de
Kitaj ,
distintas f o t o g r a f í a s (y. en
este
caso, un
fotograma de age d or. de B i u i u e l y D a l í .
158
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Este l i b r o ha examinado los
orígenes históricos
del fotomontaje y suge-
r ido algunos temas pre do min ant es, sus intersecciones y evoluciones para-
lelas. El tipo de fotom ontaje m ás con oci do hoy pro bab lem ente sea el
publici tar io. Sin emb argo , la verd adera natural eza de las cons truccion es
sociales y
sexuales
de la
publicidad
utilice o no
ést
el fotomontaje)
pue de ser revelada por el foto mo nta je que usa la
publicidad
para
sacar
a
la luz prejuicios ocultos. Pero
esto
no es nuevo: se remonta a Heartfield,
a d d y concretamente a Ha nn ah
H ó c h .
En su Da-Dandy por ejemplo,
reproducido
en la portada de este l i b r o se combinan fragmentos foto-
gráficos de la pose, mira da , traje y ad or no de un a mu jer para d ibu jar el
pe r f i l de un hombre —de su
cabeza
definida por una delgada
líne
roja—,
cre ando as í la clase de m b i g ü e d d subversiva que constituye la estrategia
principal de esta
forma
a r t í s t i c a .
159
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202
David Hockney George Blanche Celia Albert y Percy Londres Enero 1983
203
R. B.
Kitaj
Arte vacío 1975
16
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N o t a s
In t roducc ón
1 Para m ás e j e m p l o s , véase
A. Jakovski , A
Piel tire Posteard
Album.
L o n d r e s . 1 9 6 1 . v l a m a-
ravi l losa c o l e c c i ó n d e Paul
L l u a r d L e s p lus be l les ( . m e s
pos ta les
en la
rev is ta surrea-
l ista
Minolaure.
n i 'un . 3 - 4, d i -
c i e m b r e de 193 3 .
2 Véase A a r o n Sc l i a r í . Art
and
Photography,
L o n d r e s ,
1974, pág. 109.
3 P a ul H a m m o n d h a b la , e n
Marvellous Mélies. L o n d r e s ,
1974.
de la i n f l u e n c i a q u e
p u d o h a b e r e j e r c i d o en Mél ies
la
o b r a
d e
A l b e
rt
A l l i s
I l up k ins
Mugir. Slage lllusions
an d
Srien-
tifie
Diversión*.
Including l rirk
Photography.
1897. l a cua l o f r e -
c ía u n prác t i co r e s u m e n de los
m i r a j e s foto gráf ico s de la
é p o c a .
4 R a o u l H a u s m a n n ,
C.ourrier
Duda.
París. 195 8, pág. 12. Kn
e l p r ó x i m o c a p í t u l o s e anal i/a
con inavo r de ta l l e
l a po l émica
s o b r e e l d e s c u b r i m i e n t o de l
f o t o m o n t a j e .
5 Resu l ta cu r io so q u e Wa l te r
Ben jamín no
hub iese r e para -
d o e n e l e f e c t o e spec ia l d e l f o -
t o m o n t a j e . E n La
obra de arte en
la ¡•pin dé su reprodmlihilíiliid
técnica ( 1 9 3 6 ) atr ibuía a dada
la d e s t r u c c ió n d e l au ra de sus
c r e a c i o n e s d e b i d o a los mate -
r ia les d e d e s e c h o q u e e m p l e a -
ba n en l os coü ages ) a l i m p u l s o
p a r a l o g r a r e f ec tos ina lcanza -
b les
s ó l o c o n u n
p a r a d i g m a
t écn ico c a m b i a d o —esto es ,
el c inc -—.
6 C i t a d o e n V a n De r e n
C o k e . Th e
Painter
and the
Photo-
giaph.
A l b u q u e r q u e , N u e v o
M é x i c o , 1 9 7 2 , p á g . 2 5 9 . H a n -
n ah Hó ch hab ló en t é rminos
p a r e c i d o s e n e l t r a n s c u r s o d e
una ( onve rsa i i on co n la au to
ra en 1977.
7
I . ou is
A r a g ó n . M a x
Ernst ,
p e i n t r e d e s i l lus i i >ns e n /
Unges.
Par ís , 1965 . pág. 29.
8 I .ou is A r a g ó n . L a p e i n l u -
re a u d é f i , op. cil.. pág . 44 .
9 W ' i l l i a m R u b in .
Dada.
Su -
rrealism an d
their Heritage.
M u -
s e u m
o f
M o d e r n
A r t ,
Nueva
York, 1968. pág. 42.
10 S e r g u é i T re t iakov . John
lleart/ield.
O C I S
e d i t o r a n a c i o -
na l . M o s c ú . 1 9 3 6 : c i t a d o e n
Johii
Hearljield.
c a t á l o g o d e l
A r t s C o u n c i l , 1969 .
11 A a r o n S c h a r f, e n ca r ta a
la
a u t o r a .
La suprema c ía de l mensa e
Dada
en Berlín
1 F r a n z R o h . FotO-Auge/OeÜel
Photo/Pholo-Lye.
S t u t t g a r t .
1929, pág. 18. Este l i b r o fue
p u b l i c a d o
p a r a
que-
c o i n c i d i e -
ra co n la expos i c i ón d e l a F i lm
uncí F o i o W e r k b u n d de- Stut t -
gar t , en la q u e se- inc luían a l -
g u n o s de l os f o t o m o n t a j e s más
rec i en tes
d e
H e a r t f i c l d ,
así
c o m o e j e m p l o s
d e
f o t o m o n t a -
j e s p u b l i c i t a r i o s . F.l l i b r o c o n -
tenía 76 l o t o s de l . i époc a ,
e n t r e la s cua les f i gu raba n Fo-
t o m o n t a j e s d e los dadaís ias de
Ber l ín v de C o l o n i a , as í c o m o
l( #< «grafía d e la Bauhaus .
2 H ans R ich te r ,
Duda:
Art
and
Anli-Art.
L o n d r e s . 1965 .
pág. 117: p u b l i c a d o
i n i c i a l -
m e n t e e n
Blatter
des
Piscator-
Indine. 1 9 2 8 .
3 H a u s m a n n . op. cil..
pág. 42.
4 R ich te r ,
op. cil..
pág. 117.
5
Hannali
llíicli. cat á lo go de-
expos i c i ón . Musée -
d ' A r t
M o
d e r n e de l a V i l l c de París,
1976, pág . 3 1
6 Este pe r iód i co sa t í r i co -po -
l í t ico , p u b l i c a d o p o r l a e d i t o -
r i a l
d e W i e l a n e l l l e r / f e l d e
M a l i k - V e r l a g e n la époc a e n
q u e e l g o b i e r n o de la nueva
Repúb l i ca
a l e m a n a
se instaló
en We imar , v p r o h i b i d o n a d a
m ás sa l i r a la ca l le , n o s e p u -
b l i c a b a ,
e n
r i go r , ba jo
la
ban -
d e r a dadaísta. I .a M a l i k - V c i l ag .
f u n d a d a d u r a n t e la P r im e r a
( ' . t ier ra M u n d i a l . pub l i có
t a n t o
o b r a s dadaístas c o m o r e -
vistas satírico-polít ie as c o m o /<
dermann
.... in
(iegner
o Die
Pleile.
L o s
d i b u j o s
de-
( i r o s /
\
l o s monta jes de- Grosz-1 Icar t-
f ie ld aparec ieron en la mayo -
ría ele
estas p u b l i c a c i o n e s .
7 V é a s e l i c i t a W e s c h e r , Co -
llage.
Nueva Yo rk , 1968 .
pág. 146.
8
W e s c h e r ( p á g . 1 4 5 ) c o -
m e n t a qu e un a de l as páginas
de
DelDada
> r o n r e t ra tos h e-
c h o s
c o n
f o t o m o n t a j e c o n t e -
nía una d e d i c a t o r i a ele- ( i r o s /
para F .l P h o t o in o n t e - i i r R.
H a u s m a n n . \o c o n f i r m a
q u e ( i r o s / l o r eí i i n i i i i . i c o m o
p a d r e d e l f o t o m o n t a j e .
9
V é a s e
H a n n e B e r g i u s,
Z u
W ' a h r n e h m u n g u n d VVahrneh -
n u m g s k r i t i k i n D e r Dada is t i -
c h e n P h a s e v o n ( i r o s / u n d I l e -
a r t l i e l d
en F .
S i e p i n a n n .
Man-
tage:
John
Iliartficld.
Ber l ín.
1977.
10 Hausmann . op. cil.. pág. 46.
11
R i c h a r d H i i e l s c n b e e
k .
E n a v a n t Da d a e n R o b e n
M o t h c n v e l l ( e d . ) .
Dada Paili-
tas
an d Poets. Nueva York.
1 9 5 1 ,
pág. 10.
12 E l Daüy
Express
d e l 21 de-
a b r i l de 1921 i n f o r m a b a de l
j u i c i o
d e l m o d o s i g u i e n t e : I . a
fa lta d e s e n t i d o d e l h u m o r ( l i -
la A l e m a n i a o f i c i a l q u e d ó b i en
i l us t rad a
h o v e n u n
j u i c i o
e n
que 'Jefe- Dada'
\o
D ad a , do s de- los l íderes d el
m o v i m i e n t o dadaísta en A le -
m a n i a ,
fue ron acusados
d e
m o fa r s e d e l m i l i t a r i s m o p r u -
s iano .
La sec ta ' dada ' , cuyo no mb re
pro< ede de la |ii ime ra pa lab ra
q u e p r o n u n c i a n los bebés, ha
hec ho g randes p rog resos
e n
A l e m a n i a ú l t im a m e n t e , l ' n a
e x p o s i c i ó n c e l e b r a d a en Ber -
62
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 163/175
l ín desper tó g r a n interés a
causa de l as c a r i c a t u r a s d e so l-
dados p rus ianos q u e e n e l l a se
e x h i b í a n " .
13 Huelscnbeck, op.
rit.. pág. 37.
1 1 Véase J< ih n Kld ei l u i d .
Kini
Schwitters, L o n d r e s . 1985 .
págs.
77-79.
15 G e o r g e G r o s z y W i e l a n d
He r z f e l d e , Die Kunsl ¡si ¡n Ge-
fahr. Ber l ín . 1925 .
Heartfield
16 L o u i s A r a g ó n , " J o h n H e -
a r t f i e l d
e t la beau té révolu -
t i o n n a i r e " .
op. cil., pág. 78 .
17 J o h n B e r g e r, Selected ssays
nuil
Ardeles: Th e Looh of Things,
Londres , 1972 , pág. 1S5.
18 C i tado en John Heartfield,
c a t á l o g o d e l A r t s C o u n c i l .
1969.
Propaganda, publicidad
y
cons-
tructivismo
19 C i tado e n S/vnion Bqj ko.
Xete Graphic Design in Revolutio-
nary Russia,
L o n d r e s , 1972 ,
pág . 2 1 .
2 0 C i t a d o
e n
H a u s m a n n ,
op.
cit., pág . 49 .
21 Vasili i Rak i t i n , "Gusta\
Kluc i s :
B e t wc e n t h e Non -Ol> -
j e c t i v e Wor ld a n d W o r l d Revo -
l u t i o n " , e n Th e AvantrGarde in
Russia 1910-30: Sexo Perspecli-
ves.
L o s A n g e l e s , 1980, pág. 62.
Véase también C h r i s t i n a I . oc l -
de r , Russian Constructivism,
N e w H a v e n , 1983 , pág . 29 6 ,
n o t a 1L'.
22 V é a s e A d e s , " Da d a - C o n s -
t r u c t i v i s m " e n DadarConstructi-
vism, Lon dre s , 1984 , pág . 43 .
23 V é a s e Hub er tu s Gassner .
" L a c o n s t r u c t i o n d e l ' U t o p i e :
p h o t o m o n t a g e s
e n L R S S
1919-42"
e n l
lopies et
Réalilés en
URSS 1917-34, p ág . 5 1 . para
u n a
c o m p a r a c i ó n
en t re K lu ts i s
v R o d c h e n k o .
2 4 V é a s e R o we l l y R u d e n s t i -
n e , Art of the Avant-Garde in
Russia: Selections [rom the George
Costakis Collection, S o l o m o n R.
G u g g e n h e i m M u s e i m i . N u e v a
Y o r k ,
1981 ,
págs . 188-189; L o d -
der, op. cit., págs. 186-191 y 296.
L o d d e r m a l i n t e r p r e t a
m i a r -
g u m e n t o c u a n d o s eña la que
yo d o y a e n t e n d e r q u e e l f o t o -
m o n t a j e
aparec ió
bajo
lo s
aus-
p i c i o s d e l.ef. L o q u e a r g u -
m e n t a b a en la p r i m e r a e d i -
c ión , l o
m i s m o
que en ésta, es
q u e la t e m p r a n a f e c ha c o n q u e
Klutsis
d a t a b a su s p r i m e r o s fo-
t o m o n t a j e s
e r a , c o n
t o d a p r o -
b a b i l i d a d ,
c o r r e c t a , p e r o q u e
el f o t o m o n t a j e c o b r ó i m p u l s o
en 1923.
2 5 Un o v i s " : " A f f i r m e r s o f
t h e N e w A r t " .
2 6
C i t a d o
p o r
B q j k o ,
op. cil.,
pág . 30 . En e l d o r s o d e u n a f o -
tograf ía de Ciudad dinámica.
qu e K luts is t ien e en la m a n o ,
está e s c r i t o l o s i g u i e n t e : "n i ín i .
5, 1 9 1 9 . E l ú l t i m o e s t a d i o d e l
a r t e a b s t r a c t o y l a e m e r g e n c i a
d e u n n u e v o t i p o d e r e p r e s e n -
tac ión . Se usa aqu í u na
l o t o -
g r a f í a c o m o m a t e r i a l o b j e t i v o .
Es to
a c a b ó c o n e l
arte abstrac-
t o . A p a r t i r d e a q u í p o d e m o s
i d e n t i f i c a r e l c o m i e n z o de l f o -
t o m o n t a j e
e n l a L R S S . E r a u n a
suer te d e a r t e g rá f i co p a r a l a
p r o p a g a n d a d e agit-prop. Se
ut i l i z a
m u c h o
en la l i t e ra t ura
para
la s masas y en l os carte les
p o l í t i c o s " . A g r a d e z c o a K e n -
n e t h
A r c h e r q u e m e f a c i l i t a ra
la
t radu cción a l inglés .
2 7 K a z i m i r M a l é v i c h , " A u x
N o v a t e u r s d e l ' u n i v e r s t ou t e n -
t i e r "
( 1 9 1 9 ) e n Arts el Poé sies
Russes 1910-30. Par ís . 1979.
28 E l t e m a d e l d e p o r t e fue
p r o s e g u i d o e n u n a ser ie d e
posta les d e 1 9 2 8 h echas c o n
f o t o m o n t a j e .
29
Véase
Bq jko , op.
cit., pág.
30.
30 E l L i s s i t zk i , " I d e o l ó g i c a
S u p e r s t r u c t u r e s "
e n Xeues
linuen
in der
W elt:
Russland,
1930; r e i m p r e s o e n Soph ie
Liss i tzky-Küppers, El Lissitzky,
Londres , 1968 ,
p á g . 3 7 1 .
31 LefnúmA, 1924, p á g . 4 1 .
,32 Osip
B r i k .
" F r o m Pie tures
t o T e x t i l e P r i n t s " , 19 2 4, e n j . E .
Bovvlt ( e d . ) , Russian Art of the
Avant-Garde:
Theory an d Criti-
cism
1902-1934, Nue va Yo rk ,
1976.
33 T o d a s l a s c i ta s p roc ede n
de Mnynhoi shx. t r a d u c i d o a l i n -
glés y
e d i t a d o
p o r I
l e r b e r t
M a r s h a l l .
L o n d r e s , 1965 .
3 4 E l L i s s i t zk i , " O u r B o o k " .
1926, en L iss i tzky-Küppers, op.
cit.,
pág .
359.
35
Lef, núm . 1,
m a r z o
d e
1923.
3 6 K u l e c h o v , " T h e p r i n c i -
pies o f m o n t a g e " , 1 9 35 , e n L e -
v a c o ( e d . ) , Kuleshov on Film,
Berkeley , 1974.
pág. 194.
3 7 C i t a d o p o r A l m a L a w ,
"T he Russ ian F i lm P o s t e r
1920-30" e n A d e s , The20th Cen-
tury
Poster: Design of the Avant-
Garde. M i n n e a p o l i s
v
Nueva
York, 1984, pág . 80 .
38 V é a s e Women Art ¡sis of the
Russian Avant-Garde 1910-30.
C o l o n i a . 1 9 8 0 y Kunsl in diel ro-
duktiou.
Ber l ín . 1977 .
.39 S. K i r sanov , c i tado e n
B q j k o . op. cil.. pá g. .37.
Met rópo l s la v s ón de l u
turo
1 F. T.
Ma r in e t t i
77 C FOIIII
ding an d Manifestó o¡ i uturism,
1909, e n A p o l l o n i o . Futurist
Mu
ni
¡estos, L o n d r e s , 1973 ,
pág . 22 .
2
E l
L i s s i t zk i .
" A . a n d P a n g e -
o m e t r y " e n Fiiropa-Almanach,
1925; r e i m p r e s o e n I . issitzkv-
K ü p p e r s , op. cit., pág . 34 8 .
3 j a e q u e s O h a v o n , "Malé-
v i c h . L e d e g r é z é r o d e l ' a r c h i -
t e c t u r e " e n Malevich: Archilecto-
nes
l cinlures
Dessins.
( Centre (>e-
o r g e s P o m p i d o u , Par ís , 1980 ,
pág . 24 .
4 Estoy e n d e u d a c o n N i c h o -
las Boiarsk i p o r h a b e r m e
hecho es ta observac ión .
o marav l l oso y lo c o t
d
ano
1
E l d c r f i c l d , op. cit., págs. 79 -
80.
2 M a x E r n s t . linond Painting,
Nueva York . 194 8. pág. 14.
3 A n c h é B r e t ó n . I.e Surrra/is-
meel la peinture. París, 1928; t ra-
d u c i d o a l ing l és po r S im ón
Watson -Tav lo r , Surrealista und
Painting. Nueva Yo rk
y
L o n -
dres , 1972, pág . 26 .
4 Car ta d e M a x E r n s t a T r i s -
63
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 164/175
ta n I '/ai a de l
1
7 « le feb rer o d e
1920.
e n Max Frnst. catálogo
de la exposicie 'm en e l Granel
Pa la is . París. 1975.
5
l i r e i o n .
p r e f a c i o a l a ex po -
sición d e M a x E rns t , París,
mayo de 1921 . en E rns t . op. cit.
pág. 177.
6 B r e t ó n , Snnralism aial
Painting. pág. 27 .
7 Ibiriem. pág. 32.
8 Pau l Nash , T h e L i f e o f the
i n a n i m a t e
o b j e c t " e n
o
u
nt
r
y
Lije m a y o d e 1937. pág. 57.
9
E n
Architectural Review
a b r i l d e 1936,
págs.
151-15
10 De u n c o m e n t a r i o e n
Yiew
m a r z o d e 1945. d e " C p l
P e n i I . i n d a m o o d " .
11 S u s a n S o n t a g . " M c l a n -
c h o l v O b j c c l s " e n )n Photo-
graphy. Lo nd re s . 1979. pág. 52.
1 _' \e Bre tón . " I n t n >du< -
l i o n
l o th e
Disi
ou rse
o n th e
Pauc i t v o f R ea l i t y " . e n Rose-
m o n i
( e d . ) .
WhattsSurreaiism?
L o n d r e s . 1 9 7 8 . págs. 22-23.
Fo tomont a e y a r t e
no
o
e t vo
1
C i t ado en R ic har d Kos ta la-
ne t z
( e d . ) .
Moholy-Nagy Nueva
Yi
ii
k. 19 70. pág. 57.
2 Moho lv -Nagy . Painting
Photography Film l i b r o
d e la
B a u h a u s n i i i i i 8 , r e impres i > en
Londres , 1969 .
3 Moho ly -Nagy . " S p a c e , t im e
a n d t h e p h o t o g r a p h e i " e n
Kos ta lane tz , op. cit. pág. 65.
4 Moho ly -Nagy . A nevv ins -
t r u m e n t o f v i s i ó n " e n Kosta la-
ne t z . op. cit.. pág. 50.
5
I
l a u s m a n n , op. cit.. pág. 48.
L
s t a
de
lu s t r a c o n e s
Las
medidas se dan en centímetros, primero la altura
1 G e o r g e G r o s z ( 1 8 9 3 - 1 9 5 9 ) . Heartfield el me-
cánico. 1920. Acu are la v collageam pos ta l v fo-
t o g r a b a d o a m e d i a t i n ta 41 .9 30 .5 . C o l e c -
ción d e l M u s e u n i o l M o d e r n A r t . N u e v a Y o r k .
Donación de A . C o n g e r Go o d y e a r .
H e a r t f i e l d
se cambió e l a p e l l i d o He r z f e l d e
d u r a n t e
l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l c o m o
g es to
a n t i n a c i o n a l i s t a \ o t e s t im o n i o d e l a a d m i -
ración q u e e n aque l la s l e chas sentía —\-
partía c o n Gr o s z — p o r t o d o l o n o r t e a m e r i c a -
n o . ( i r o s / h a c u n c in a d o q u e e n la época en qu e
él \ l e a r t f i c l d i n v e n t a r o n e l f o t o m o n t a j e , r e c i -
bían revistas ¡lustradas n o r t e a m e r i c a n a s q u e
contenían m u c h o m a t er i a l f o tográ f i co .
2 \V. Fox Ta l bo t (1800 - 1877 ) , d i bu jo f o t o g é -
n i c o , c. 18.35. olección I ^ i co ck Abb ey .
3 Pos ta l a l e ma na , r . 1902. Fo to mo nt a j e 1.3,6
8 ,8 . A l t o n a e r M u s e u m , H a m b u r g o .
4 Menudo trío. 1 9 1 4 . P o s ta l c o n f o t o m o n t a j e
1.3,7 9 .2 . A l t o n a e r M u s c u i n . H a m b u r g o .
5 J o h n P. M o r r i s s e y . fotografía c o m p u e s t a ,
1896 . P roceden te - de F rapr ie v W o o d b u r y , Pho-
tographic Amusements. B o s t o n . 1 9 3 1 .
6 Os c a r G . R e j l a n d e r ( 1 8 1 3 - 1 8 7 5 ) .
L
o
s
d
o
s ca
m
ino
s
d
e l
a vida 1857 . Fo tom onta je - 40 .6
78 .7 .
R o y a P h o t o g r a p h i c S o c ie t y , L o n d r e s .
Esta alegórica impresión c o m b i n a d a fu e a d -
q u i r i d a p o r l a r e i n a V i c t o r i a .
7 . 8a , 8 b H e n r v P e a c h R o b i n s o n ( 1 8 3 0-
1 9 0 1 ) , Pascua en el norte. Impresión c o m b i n a -
d a . P r o c e d e n t e d e Ro bi ns on . .1/7 Photography
L o n d r e s , 1 8 9 0 .
9
G e o r g c s Mélies
( 1 8 6 1- 1 9 .38 ) , f o t o g r a m a
d e l f i lme-
El
hombre de
la
c
a
b
ez
a
de goma 1902.
F o t o
cortesía
d e l N a t i o n a l F i l m A r c h i v e . L o n -
d res .
10 R a o u l H a u s m a n n ( 1 88 6 - 1 9 7 1 ) , Retrato
doble: Ilausmann-llaader. 1 9 2 0. F o t o m o n t a j e
25 .4 15.8 . Fot o cortesía d e Gallería S chwarz .
Mi lán .
11 Página d e Novy Lef M o s c ú , 1927.
12
Rene-
M a g r i t t e ( 1 8 9 8 - 1 9 6 7 ) , No veo a la
[ m u j e r ] escondida en el bosque p r o c e d e n t e - ele
La évolution Surréaliste, núm. 12. Par ís . 1929.
1.3 P ie r re Boue her . f o tom ont a j e . P ro ced en -
te d e Maree-I N a t k i n . FascinalingFakes in Photo-
graphy. Lo nd re s , 1939 .
14 H a n n a h Hóch ( 1 8 8 9 - 1 9 7 8 ) , Corte con el cu-
chillo del pastel c. 1919. Col/age \\4 89 .8 . Na -
t i o n a l g a l e i i e . S taa t l i che Mus een P reuss ischcr
K u l t u i b es i i z . Ber l ín .
La c i ta d e l a p a r t e i n f e r i o r d e l i t i a d r o d i c e l o
s i g u i e n t e : " ' ( l o r i e c o n e l cu ch i l l o de l pas ie l d e-
a través d e la última ép oca c u l t u r a l b e -
b e d o r a d e c e r v e z a d e l a República d e \Vei-
m a r " .
1
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 165/175
F.l título de e s t a ob ra es a m b i g u o p u e s to que
es i m p o s i b l e d e d u c i r d e l o r i g i n a l si f i g u r a la pa-
l a b r a kü ehe o ' k u c h e n ' [ ' c o ci n a ' o p a s t e l ' ] .
G e r t r u d e J u l a D e c h . e n Sclinill mil drm Kiichen-
messer DADA.
Berlín.
1 9 8 1 . a n a l i / a
i o n
d e t a l l e
e s t a o b r a
y las
v a r i a n t e s
del título.
15
I.a
salvaguarda
de
Alemania.
1913.
F o t o -
m o n t a j e . A l t o n a e r M u s e u i n . H a m b u r g o .
16
H a n n a h
Hóch
( 1 8 8 9 - 1 9 7 8 ) .
Dadá-Ernst,
1 9 2 0 - 1 9 2 1 .
Collage 18,6 X 1 6 , 6 . F o t o cortesía de
Gallería S c h w a r z . Milán.
1 7 H a n n a h Hóch ( 1 8 8 9 - 1 9 7 8 ) . hllage. 1920.
Colección d e la f a m i l i a de Morló n G. N e u m a n n .
1 8 J o h n H e a r t l i e l d (1 8 9 1 - 1 9 6 8 ). Xeue Jun-
gend. n i i m . 2 .
j u n i o de 1917.
1 9 J o h n H e a r t f i e l d ( 1 8 9 1 - 1 9 6 8 ) , p o r t a d a de
Jedermann sein eigner Fussball. núin. 1. 15 de fe-
b r e r o
de 1919.
F o t o m o n t a j e .
I .a p r i m e r a r e v i s ta satírica de p o s g u e r r a e d i -
t a d a p o r M a l i k - Y e r l a g . //. lúe p r o h i b i -
d a n a d a más s a l i r e l p r i m e r número.
2 0 Geor ge Grosz ( 1 8 9 3 - 1 9 5 9 ) \i H e a r t -
f i e l d ( 1 8 9 1 -1 9 6 8 ) , Dadá-mrnka, 1919. F o t o -
m o n t a j e
2 9 X 19. Col ecc ión d e
P a u l C i t r o e n .
F o t o P r e n t e n k a b i n e t . R i j k su n i v e r s i t ei t
te I.ei-
d e n .
21 J o h n H e a r t f i e l d ( 1 8 9 1 - 1 9 6 8 ) . p o r t a d a d e
Dei Dada 3. Berlín,
a b r i l
de 1920.
2 2 J o h a n n e s B a a d e r ( 1 8 7 6 - 1 9 5 5 ) , Dada
Müchstrasse, 1 9 1 8 - 1 9 2 0 . 50 X 32.5 . F o t o c o r t e -
sía de Gallería S c h w a r z . Milán. F .sia o br a i n -
c l i n e el f o t o m o n t a j e , r e p r o d u c i d o e n Der Duda
2. Berlín, d i c i e m b r e d e 1919. de u n r e t r a t o
c o n j u n t o
de B a a d e r y H a u s m a n n en el (pie la
p i p a de l p r i m e r o está f u m a n d o una rosa .
2 3 P r u e b a de i m p r e n t a de la anto logía inédi-
ta Dailaeo.
1920 (ed ici ón facsímil. Milán.
1 9 7 0 ) .
2 4 Geor ge Grosz ( 1 8 9 3 - 1 9 6 8 1 . Mi Alema mu.
1 9 1 9 . P r u e b a de i m p r e n t a de la ant olog ía iné-
d i t a
Dadaco. 1920.
2 5 H a u s m a n n
y Hó ch en la
Feria
Internacio-
nal
Dada. Berlín. 1 9 2 0 . F o t o g r a b a .
2 6
R a o u l H a u s m a n n ( 1 8 8 6 - 1 9 7 1 ) . Dada vence
{Dada
siegl). 1920. Collage. F o t o ( oí lesía de Ye r-
l a g M . D u i n o n t S c h a u b e r g . C o l o n i a .
2 7 R a o u l H a u s m a n n ( 1 8 8 6 - 1 9 7 1 ) . Tallin en
su
casa.
1920. ( ollage de papele s e n c o l a d o s y
g u a c h e 40,9 X 27.9. F ot o M o d e r n a M u s e e t . F.s-
t o c o l m o .
2 8 R a o u l H a u s m a n n ( 1 8 8 6 - 1 9 7 1 ) .
F.l espíritu
de nuestra época. Cabeza mecánica. 1 9 1 9 . M a d e r a .
m e t a l ,
p i e l y cartón,
a l t u r a
32,5 . Musée N a t i o -
na l d ' A r t M o d e r n e , París. F o t o Musées N a t i o -
n a u x .
F.sta o b r a fu e r e p r o d u c i d a p o r p r i m e r a ve/
e n Mecano ( N ú me ro a z u l ) . I . e i c l e n . 1922.
2 9 P o r t a d a
d e l
Almanaque a a
Berlín.
1 9 2 0 .
F o t o m o n t a j e . F o t o F .r ic P o l l i t z e r .
3 0 George Grosz ( 1 8 9 3 - 1 9 5 9 ) y J o h n H e a r t -
f i e l d ( 1 8 9 1 - 1 9 6 8 ) , Vida y actividad en la Ciudad
Universal
a las 12.05 del mediodía. 1919. F o t o -
m o n t a j e . F o t o A k a d e m i e de r Künste de r DD R.
Berlín.
31 H a n n a h Hóch ( 1 8 8 9 - 1 9 7 8 ) , Baile d
a
d
a
1922. Collage 32 23. F o t o cortesía de Galler ía
S( h w a r / . Milán.
3 2 F . ru i n B l u m e n f e l d ( B l o o m f i e l d ) [ 1 8 97 -
1 9 6 9 ] , Bloomfield presidente Dadá-chaplinista.
1 9 2 1 .
Callage 13,3 X 8,8 . F o t o cortesía de Ga-
l l e n ,
I n s
Milán.
3 3
K u r t
S c h w i t t e r s ( 1 8 8 7 - 1 9 4 8 ) , Filme. 1926.
Fótoinontaje-fo//ag> 19 X 15. F o t o cortesía de
Gallería S c h w a r z , Milán.
34 Geo rge Grosz ( 1 8 9 .3 -1 9 5 9 ) y J o h n H e a r t -
field
(
1 8 9 1 - 1 9 6 8 ) . Autorretrato corregido
de
Rous-
seau.
1 9 2 0 . F o t o m o n t a j e . F o t o F .r ic P o l l i t z e r .
L a
cabe/a
de H e n r i R o u s s ea u ha s i d o r e e m p l a z a -
d a p o r u n a f o t o d e H a u s m a n n .
3 5 J o h a n n e s B a a d e r ( 1 8 7 4 - 1 9 5 5 ) . F.l autor en
su casa.
1 9 2 0 . Collagecon fotografías e n c o l a d a s
e n
un a página de
l i b r o
21.4 X
14 .5 .
Colección
d e l M u s e u i n o l M o d e r n A r t , N u e v a Y o r k .
.36
R a o u l H a u s m a n n ( 1 8 8 6 - 1 9 71 ) .
FIcríticode
arte. 1 9 1 9 . Técnica m i x t a 31,4 X 2 5 , 1 . Tat e Ga-
l l e n . L o n d r e s .
3 7 George Grosz ( 1 8 9 3 - 1 9 5 9 ) , p o r t a d a de
Mu . V l e n a , j u n i o d e 1 9 2 1 .
.38 I l e i n z H a j e k - H a l k e ( n . 1 8 9 8 ) . El intérprete
de banjo, c. 19.30. Colección p a r t i c u l a r . H a j e k -
H a l k e estudió fotografía en Berlín d u r a n t e l a
déc ada de 1920 v sus p r i m e r o s m o n t a j e s d a t a n
d e 1925.
3 9 R a o u l H a u s m a n n ( 1 8 8 6 - 1 9 7 1 ) , ABCD.
1 9 2 3 -1 9 2 4 . Collagecon papeles e n c o l a d o s 40.7
• 28.5. S i elncN |an i s G a l l e n ; Nueva Y o rk .
4 0 J o h n H e a r t f i e l d ( 1 8 9 1 - 1 96 8 ) , Elespíritu de
Cimbra. 27 de n o v i e m b r e de 1932. F o t o m o n -
taje.
41 C a r t e l e d i t a d o po r e l M i n i s t e r i o d e P r o p a -
g a n d a r e p u b l i c a n o d u r a n te - l a ( . n ena C i v i l es-
pañola p a r a p r o t e s t a r c o n t r a las t r o p a s m o r a s .
F o t o m o n t a je , k u n s t g c w e i b e m u s c u m , Zúrich.
65
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
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M a i a k o v s k i
Sobre esto. 1 9 2 3 . C o n p e r m i s o de- la
J u n t a
de la
B r i t i s h
L i b ran/ ,
9 6 11 L i s s i tz k i ( 1 8 9 0 - 1 9 4 1 ) , f o t o m o n t a j e ,
1 9 3 1 . F o t o N o v o s i i Press Age ncy .
9 7 .
98 A l e x a n d e r R o d e h e n k o ( 1 8 9 1 - 1 9 5 6 ) ,
d o s diseños de c u b i e r t a estándar p a r a un a co-
lección de
n o v e l a
policíaca, 1924.
F o t o m o n t a -
j e . P roceden t e de B q j k o . o/i. cit.
9 9
F.l
L i s s i t z k i ( 1 8 9 0 - 1 9 4 1 ) . p o r t a d a p a r a
Amerika. de
R i c h a r d N e u t r a .
Antón
S c h r o l l .
\. 1929. F o t o m o n t a j e . F o t o cortesía ele
V E B V e r l a g d e r K u n s t , D r e s d e .
1 00 S o l o m o n T e l i n g a t c r ( 1 9 0 3 - 1 9 0 9 ) . f o t o -
m o n t a j e p a r a El año 1914 de F e i n b e r g , 1934.
Proceden t e
d e
B q j k o ,
op. cit.
101 F.l L i s s i t z k i 1 8 9 0 - 1 9 4 1 ) , p o r t a d a del ca-
tálogo de la Exposición de Cine pipones. Moscú.
1 9 2 9 ( d e t a l l e ) . F o t o m o n t a j e . F o t o N o v o s t i
l
ess Age ncy .
102 Serguéi E i s e n s t e i n ( 1 8 9 8 - 1 9 4 8 ) . f o t o g r a -
m a d e la película Ea huelga. 1924. F o t o c o r t e -
sía del N a t i o n a l F i l m A r c h i v e . L o n d r e s .
1 0 3 D z i g a V e r t o v ( 1 8 9 6 - 1 9 5 4 ) , f o t o g r a m a cic-
la película El hombre de la cámara. 1928. F o t o
cortesía del N a t i o n a l F i l m A r c h i v e , L o n d r e s .
1 0 4 Bo r i s P rusa k ov , Corroa ver el golpe de Khat.
1 9 2 7 . Litografía o f f se t 71 , 1 1 0 5 , 4 . Colección
d e l M u s c u m o f M o d e r n A r t . N u e v a Y o r k .
10. ) A l e x a n d e r R o d e h e n k o ( 1 8 9 1 - 1 9 5 6 ) , c a r-
te l p a r a Cine-ojo. d i r i g i d a p o r D z i g a V e r t o v ,
1 9 2 4 .
F o t o
cortesía del
N a t i o n a l
F i l m
A r c h i v e .
L o n d r e s .
1 0 6 Mad ímir n. 1899) y
G e o r g i S t e n b e r g
( 1 9 0 0 - 1 9 3 3 ) . c a r t e l p a t a El año once, d i r i g i d a
p o r D z i g a V e r t o v , 1928. F o t o cortesía del Na-
t i o n a l F i l m
A r c h i v e . L o n c h e s .
10 7 Mad ímir n. 1899) y G e o r g i S t e n b e r g
( 1 9 0 0 - 1 9 3 . 3 ) . Hacia el barbecho. 1 9 2 8. F o t o m o n -
t a j e .
P roceden t e de B o j k o . op. cit.
1 0 8 Mi ec zys l a w Szc zu k a ( 1 8 9 8 - 1 9 2 7 ) , /•;/ pro-
grama constructivo de Kemal. 1 9 2 4. F o t o m o n t a j e .
F o t o cortesía del M u z e u n i S z t u k i, Lodz
1 09 J o h n H e a r t f i e l d ( 1 8 9 1 - 1 9 6 8 ) . Ea Libertad
luchando en sus filas según D e l a c r o i x ) . 19 de
agosto de 1936. F o t o m o n t a j e .
M u
M i e c z y s la w B e r i n a n
n .
1 9 0 3 ) .
La
gorra
roja
según D e l a c r o i x ) . 19 6 9 . F o t o c o l l a g e 40 X
2 9 . F o t o cortesía de Gallería S c h w a r z . Milán.
111 A. Sítomirski n . 1 9 0 7 ) . He aquí el cabo....
1 9 4 1 . F o t o m o n t a j e . F o t o cortesía de V e r l a g M.
D i u n o i u
S c h a u b e r g . C o l o n i a . S i t o m i r s k i
fue
a l u m n o de I l e a i
t l i c l e l :
sus f o t o m o n t a j e s satíri-
c os a p a r e c i e r o n o c a s i o n a l m e n t e en la r e v i s t a
l 'niiin
Soviética.
1 1 2 M i e c z v s l a w B e r i n a n n . 1 9 0 3 ) . Construc-
ción I. 1927. F o t o m o n t a j e - . 57 36.5. F o t o c o r -
tesía de Gallería S c h w a r z . Milán.
11.3 F.l L i s s i t z k i ( 1 8 9 0 - 1 9 4 1 ) . m o n t a j e p a r a
La l RSSen construcción núin. 10. 1932 . M o s c o .
F o t o cortesía de YF.B V e r l a g d e r K u n s t . D r es -
d e .
11 4
G u s t a v K l u t s i s 95
1944), Juventud:
¡Al
aire .
1 9.3 4. F o t o m o n t a j e . C a r t e l .
1 1 5 M i e c z y s l a w B e r m a n n . 1 9 0 3 ) , ind ergh
1 9 2 7 .
F o t o m o n t a j e 70 X 50 . F o t o cortesía ele
Gallería S c h w a r z . Milán.
1 16 V a l e n t i n a K u l a g i n a ( 1 9 0 2 - décad a d e
1 9 3 0 ) . Trabajadora s, trabajadores de cln /ue, au-
mentad
vuestras
brigadas
de
choque, c a r t e l p a r a
e l
Día I n t e r n a c i o n a l de la Muj er . 19 .30 . Fo to Ga-
l e r i e G m u r z y n s k a , ¡olonia.
1 17 P a ul C i t r o e n n . 1 8 9 6 ) . Metrópolis. 1923.
Collage de f o t o s , láminas y p os t a l e s 7 6 ,1 X 58, 4.
P r e n t e n k a b i n e t . Rijksunivcrsiteíl te I . c ide-n.
118 O t t o U m b e l n ( l ' m b o ) [ 1 9 0 2 - 1 9 8 0 ] .
Perspectiva
de la calle. 1 9 2 6 . Fotografía ( c o p i a de
p l a t a ) 17.8 X 12,8 . F o t o cortesía de S o t h e b v ' s .
Colecc ión
p a r t i c u l a r .
1 19 W a l t e r R u t t m a n n ( 1 8 8 7 - 1 9 4 1 ) . m a t e r i a l
p u b l i c i t a r i o
p a r a
e l
f i lme-
Berlín sinfonía de una
gran ciudad. 1927. F o t o m o n t a j e . F o t o cortesía
d e l N a t i o n a l F i l m A r c h i v e . L o n d r e s .
1 2 0 K a z i m i e r z P o d s a d e c k i ( 1 9 0 4 - 1 9 7 0 ) . Ciu-
dad moderna: crisol de inda. 1928. F o t o m o n t a j e
4 3 X 29. M u z e u i n S z t u k i . Lodz A
p a r t i r
de
1 9 2 8 , P o d s a d e c k i publicó f o t o m o n t a j e s co n u n
a l t o g r a d o de fantasía en d i v e r s o s s e m a n a r i o s
i l u s t r a d o s
p o l a c o s . T ambién er a diseñad or grá-
f i c o v p i n t o r a b s t r a c t o .
12 1 Frítz L a n g ( 1 8 9 0 - 1 9 7 6 ), m o n t a j e de de-
c o r a d o s d e l f i l m e Metrópolis. 1926. F o t o c o r t e -
sía del
N a t i o n a l
F i l m
A r c h i v e . L o n d r e s .
1 22 F r i t z L a n g
1 8 9 0 - 1 9 7 6 ) . f o t o g r a m a
del
f i lme-
Metrópolis. 1926.
F o t o
cortesía del
N a t i o -
n a l
F i l m A r c h i v e , L o n d r e s .
1 2 3 P. M . B a r d i n . 1 9 0 0 ) . Panel de horrores,
19.31. F o t o m o n t a j e . F o t o cortesía de V e r l a g M .
D u i n o n l S c h a u b e r g . C o l o n i a .
12 4 César D o m e l a - N i e n w e n h u i s n . 1 9 0 0 ) .
Museos
de Berlín. 1 9 3 1 . F o t o m o n t a j e
m u r a l
p a ra
la exposición Fotomontaje d e l K u n s t g e w e r b e -
i n u s e - u m . Berlín.
19.31.
68
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 167/175
12 ) Pau l C i t r oe n ( n . 1 8 9 6 ) . limlenfrld. 1 9 2 8 .
Foto-collage 2 5 , 5 X 3 2 . 5 . F o t o co r tes ía de Ga-
l l e i ia Schwarz . M i lán .
12 6 K a z i m i r
M a l é v i c h
( 1 8 7 8 - 1 9 3 5 ) . Proyecto
de
rascacielos supremalista pura
la
ciudad
de
Nueva
York
1926 .
12 7
F.l
L i s s i t z k i ( 1 8 9 0 - 1 9 4 1 ) .
WoOtenbügeL F o -
t o m o n t a j e . F o t o c o r t e s í a d e V E B V e r l a g d e r
K u n s t . Dresde .
1 28 B o h d a n L a c h e n
( n . 1 9 0 0 )
y J o z e f S z a -
najea ( 1902 -1939 ) , Diseño y construcción dr una
vivienda,
Varsovia, 1 9 2 8 . F o t o m o n t a j e . F o t o
cor tes ía de l M u / c u m S z t u k i . L o d z .
129 Gy u la Ha lasz Brassaí ( 1 8 9 9 - 1 9 8 4 ) . Cid
Pastiche,
1 93 5. r e p r o d u c i d o e n Minutante, n ú m .
6. 19.31 1935
130 Pos tal a l e man a , c. 1 9 1 4 . F o t o m o n t a j e
1.3,5
X
8 . 8 .
A l t o n a e r M u s e u m . H a m b u r g o .
13 1 Posta l d e P i c c a d i l l v C i r c u s c o m o N e n e -
Cía, c 1 9 0 5 . F o t o m o n t a j e 9 , 6 X 14,3 . C o l e c c i ó n
A a r o n S c h a r f .
132 Lou ise F .rnst-Strauss, Augustine I liornas
y
()ttorial<e.
1 9 2 0 . Collage 2 3 , 1 1 3 . 4 . Kes tne r -
M u s e t u n . H a n n o v e r .
133 F ranc is P i ra b ia (1879 -195 .3 ) , Tablean ras-
taduila.
1 9 2 0 . F o t o m o n t a j e . F o t o co r tes ía de
V e r l a g M . D u m o n t S c h a u b e r g , C o l o n i a .
1 . 3 4 T h é o d o r e F r a e n k e l , Artistit/ue et senti-
mental. 1 9 2 1 . C.ollage
i~
X
2.3.5. Fo to
co r tes ía de
(¿allei i i Se h wa r z . M i lán .
13 5
K u r t
S c h w i t t e r s ( 1 8 8 7 - 1 9 4 8 ) .
Merzbüd
158,
Kots, 1920 . CollageTl
X
1 9 , 5. S p r e n g e l M u -
s e u m . I l a n n o v e r .
1 3 6 M a x E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) , Aquí todo sigue
flotando. 1920 . Collage d e f o t o g r a b a s y lápiz
s o b r e p a p e l 10 .5 X 1 2 . C o l e c c i ó n d e l M u s e u m
o f M o d e r n A r t . Nueva Yo rk .
n o d e l o s F a t a g a g a s r e a l i z a d o e n C o l o n i a ,
p o s i b l e m e n t e e n c o l a b o r a c i ó n c o n A r p .
13 7
M a x
E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) ,
La canción déla
carne.
1 9 2 0 .
Collage
d e f o togra f í as ,
g u a c h e
y
láp i z s o b r e car tón 12
X
2 1 . C o l e c c i ó n p a r t i c u -
lar. París.
E l t e x t o m a n u s c r i t o a l r e d e d o r d e l o r i g i n a l
d i c e : L e c h i e n q u i c h i c le c h i e n b i e n coiff 'é
ma lg ré l es d i f í i cu l t és d u t e r r a i n c a u s e e s
p a r / u n e
n e i g e a h o n d a n t e
l a
f e n n n e
á
be l l e
g o r g e l a c h a n s o n de l a c h a i r .
1.38 M a x E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) , Saluda través del
deporte, c. 1 9 2 0 . F o t o g r a f í a d e u n f o t o m o n t a j e
s o b r e s o p o r t e d e m a d e r a 1 0 1 . 5 X 5 9 . 8 . M e n i l
F o u n d a t i o n .
H o u s t o n , T exas .
13 9 A n c h é B r e t ó n ( 1 8 9 6 - 1 9 6 6 ) , Escritura au -
tomática. 19.38 . Fo to mo nt a j e 14 ,2 X 1 0 . Fo to
( o i t es ía d e Ga l l e r ía S c h wa r z . M i lán .
140
M a x
E m s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) . Punching ball
o
y César
liuonarotti.
1 9 2 0 .
Collage.
f o -
tograf ías y g u a c h e s o b r e p a p e l 17 ,6
X
11 ,5 . C o -
l e c c i ó n p a r t i c u l a r .
A q u í E rns t se- c o m p a r a c o n M i g u e l A n g e l .
141 M a x E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) , Sin título o El
avión asesino. 1 9 2 0 . Collage ÚQ f o togra f í as sob re
p a p e l 5 .8 14.3. (.< >lc< c i o n p a r t i c u l a r . EF. L ' L .
142 M a x E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) . El ruiseñor chino,
1920. F o t o m o n t a j e v t i n t a c h i n a 14
X
1 0 . C o -
l e c c i ó n p a r t i c u l a r .
143
M a n R a y
( 1 8 9 0 - 1 9 7 6 ) , a u t o r r e t r a t o p r o -
c e d e n t e d e Minutante, n ú m . 3 - 4 . d i c i e m b r e d e
1933 , Par ís .
1 4 4 A l b e r t
V a l e n t í n
( 1 9 0 8- 1 9 6 8 ) . f o t o m o n -
ta je , r e p r o d u c i d o e n Varietés. B r u s e l a s . 1 9 2 9 -
1930.
14 5
F.ugéne
A t g e t ( 1 8 5 6 - 1 9 2 7 ) . Modas
de ca-
balleros. F o t o g r a f í a . F o t o B B C H u l t o n P i c t u r e
, ib ia ry .
16 E. [.. 1
M e s e n -
i
1903 -1971 ) .
La luz
des-
concertante, 1926. C o l e c c i ó n p a r t i c u l a r .
14 7
M a x
E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) . Loplop presenta
a
los miembros de l grupo surrealista. 1 9 3 0 . Collage.
f o togra f í as , fraltagey lápiz paste l sobre- papel 5 0
X
3 4 . C o l e c c i ó n d e l M u s e u m o í M o d e r n A r t ,
N u e v a Y o r k .
14 8 A n d r é B r e tó n ( 1 8 9 6 - 1 9 6 6 ) , La serpiente.
19.32.
F o t o m o n t a j e 18 X 1 1 . F o t o cortesía ele
Ga l l e r ía Schwarz , M i lán .
19 P a u l N a s h ( 1 8 9 9 - 1 9 4 6 ) . Swanage, c. 1 9 3 6 .
Fo togra f í a y d i b u j o 4 0 5 8 . 1 . T a t e G a l l e n .
L o n d r e s .
Pa ra una d e s c r i p c i ó n d e t a l l a d a de- los ob je tos
ha l lados cuyas f o togra f í as ulil ize ' ) Na sh pa ra
es ia ob ra , véase Th e late Callen 1972-4. 1975 .
150 R o g e i I . e i g h ( n . 1 9 2 5 ) , Sarsens o carneros
castrados
gtises.
1 9 7 4 . T r í p t i c o c o n
f o t o m o n t a -
j e s 4 8 X 7 5 . C o r t e s í a d e l art i s ta .
A través de 30 a m p l i a c i o n e s d i s t i n t a s , es te f o -
t o m o n t a j e e x p l o r a
l a r e lac ión
e n t r e
la s
sarsens,
las p iedras gr ises vert ica les
d e VV iltslúre, y el
l o m o d e l c a r n e r o . I n c lu y e o b j e t o s r ea l es v las
l ab ias la te ra les se
j u n t a n .
15 1 M a r c e l
M a r i é n ( n .
1 9 2 0 ) .
Los loríenles de
la
primavera. 1966.
Pe lo y
g r i f o . F o t o M a r c e l
M a -
r ién.
1 5 2 M a r c e l M a r i én ( n . 1 9 2 0 ) . Incesto, 1 9 6 8 .
F o t o m o n t a j e p r o c e d e n t e d e Crystal lilinkers
69
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 168/175
( t r a d . J . l . y l c ) , Transformaction, H a r p f o r d ,
Devon , 1973 , u n a d e l as m e j o r e s p u b l i c a c i o n e s
s u r r e a l i s t a s r e c i e n t e s q u e c o n t i e n e f o tog ra f í as ,
f o t o m o n t a j e s , collages. e s c r i t o s
y
o t ras ob ras
ele
M a r i é n .
1 5 3 K a / im i e r / P o d s a d e c k i ( 1 9 0 4 - 1 9 7 0 ) , Las
manos hablan.
1 9 3 1 .
F o t o m o n t a j e
3 9 . 2
2 8 .
M u / c u m
S/ t uk i . L o d z .
1 5 4 M a r c e l D u c h a m p ( 1 8 8 7 - 1 9 68 ) . p o r t a d a
d e
V
w
m a r z o d e 1 9 4 5 . N u e v a Y o r k .
155 F r i ed r i cb K ies l e r , Les
lan <es d hnagie
d -
Henri Roberl Marcel üucham/j. 1945 . T r íp t i co f o -
t o g r á f i c o
p l e g a b l e . P r o c e d e n t e
d e
n ú m .
1. m a r z o d e 1945 ( e s p e c i a l D u c h a m p ) . N u e v a
York .
15 6 M a r c e l D u c h a m p ( 1 8 8 7 - 1 9 6 8 ) .
Retrato
de
familia.
1899, 1 9 6 4 . F o t o m o n t a j e 3 4 2 7 . F o to
( c i n e s i a d e < . . i l l e i ia S chwarz , M i lán .
D ue h a n i p s c
h a
b o r r a d o
d e l a f o togra f í a c o n
u n a f o r m a n e g r a p a r a l e l a a la f o r m a q u e e n -
c i e r r a t o d a l a f o togra f í a .
1 5 7 H a n n a h H ó c h ( 1 8 8 9 - 1 9 7 8 ) , p r o c e d e n t e
d e l a c o l e c c i ó n De un museo etnográfica, 1 9 2 9 .
Collage
2 5 , 6
1 7 . C o l e c c i ó n
p a r t i c u l a r . F o to
cor tes ía de
A n n c l v j u d a Fi ne
A r t ,
L o n d r e s .
1 5 8 R a o u l H a u s m a n n ( 1 8 8 7 - 1 9 7 1 ) , f o t o -
m o n t a j e . 19 17. P r o c e d e n t e d e R a o u l Ha u s -
m a n n
v K u r l S c h w i t t e r s , Pin. 1 9 6 2 . L o n d r e s .
1 5 9 H a n n a h H ó c h ( 1 8 8 9 - 1 9 7 8 ) .
Belleza
exóti-
ca,
1 9 2 9 .
Collage
3 2 2 3 .
F o t o
c o r t es ía de Ga-
l ler ía S chwarz . M i lán .
160 M a x E r n s t ( 1 8 9 1 - 1 9 7 6 ) . Les Pléiades,
1 9 2 1 .
Collage
d e f o togra f í as ,
g u a c h e
y ó l e o 2 4 . 5
1 6 . 5 . C o l e c c i ó n
p a r t i cu l a r .
161
P i e r r e M o l i n i e r ( 1 9 0 0 - 1 9 76 ) . Les
Hanel
2,
1 9 2 8. F o t o m o n t a j e p a r a Le
Chaman
et
ses
( .re-
atares,
d e R o l a n d Y i l l e n e u v c . F o t o c o r t es ía de
R o g e r
C a r d i n a l .
1 6 2 J o h a n n e s B a a r g e l d ( 1 8 9 1 - 1 9 2 7 ) . Venus y
el
juego
ilc los
reyes.
1 9 2 0 .
Collage
.37
2 7 . 5 . F o to
cor tes ía de Ga l l e r ía
S c h wa r z ,
M i lán .
1 63 F r e d e i i c k S o i n m e r ( n . 1 9 0 5 ) . ax Ernst
1946.
C o l e c c i ó n d e l a r t i s ta .
164 Raou l l bac
( n .
1 9 0 9 ) . Pentesdea.
1 9 3 7 .
proceden te -de -
Minotaure.
núm . 10 . i n v i e r n o d e
1 9 3 7 . París.
165 G e o r g e s Hu g n e t ( 1 9 0 6 - 1 9 7 4 ) . Sin
titulo.
1936.
(Ole-ce io n e l c - T im o t h v B a u i n . Nueva Yo rk .
1 6 6 J o s e p h C o r n e l l ( n . 1 9 0 3 ) , Sin
titulo
(co-
llage
b r e t ó n ) , 1 9 6 6 .
Folo-collage
4 0 , 6 3 1 . 7 .
Co lec e ie m de- Susan Son ta g .
16 7 R e n e M a g r i t t e ( 1 8 9 8 - 1 9 6 7) . La Ópera de
París. 1 9 29 . p r o c e d e n t e d e La
Rh-olution
Surré-
aliste. núm . 12 . Par í s . 1929 . D e t r o i t I n s t i t u t e o f
A r t , adqu is i c i cMi Founc le rs Soc ie ty .
1 68 F l o r e n c e H e n r i ( 1 8 9 5 - 1 9 8 2 ) .
Composi-
ción
abstracta.
1 9 3 2 . F o t o m o n t a j e . Cor tes ía de
M a r l i n i
v
R o n c h e l t i .
.énova.
1 6 9 He r b e r t B a y e r ( n . 19 00 ). /:/
lenguaje de
las
carta-.. 1 9 3 1 . F o t o m o n t a j e 13.2 33 . Cor tes ía
d e M a r l b o r o u g h G a l l e n . L o n d r e s .
1 70 J e r r v l e l s m a n n ( n . 193-1). Sin
titulo.
1984.
C o l e c c i ó n d e l a r t i s ta .
17 1 H e r b e r t B a y e r ( n . 1 9 0 0 ) .
Metropolitano so-
litario.
1 9 3 2 . F o t o m o n t a j e 4.3.2 33 . Cor tes ía
d e M a r l b o r o u g h G a l l e n . L o n d r e s .
1 72 M a u r i c e T a b a r d ( 1 8 9 7 - 1 9 8 4 ) ,
Mano
y
mujer. 1929 . Co lec c ió n de- R o b e n S h a p a / i a n .
F r e s n o . C a l i f o r n i a . F o t o
C o r r o í a n
G a l l e n .
W a s h i n g t o n .
1 7 3 E d u a r d o P a o l o z z i ( n . 1 9 2 4 ) .
Collage sobre
escultura africana 19 60. 25 .5 X I 1 .9. Cortes ía
d e A n t h o n y d O f f a y G a l l e n .
1 74 N i g e l H c n d e r s o n ( n . 1 9 1 7 ) .
Cabeza
de
hombre.
1956 . Fo togra f í as s o b r e c a r t ó n . T a t e
G a l l e n . L o n d r e s .
1 7 5 J a i q u e s B r u n i u s ( 1 9 0 6 - 1 9 6 7 ) , Ad
nause-
am.
1 9 4 4 .
Collage.
F o t o cortes ía e le V e r l a g M .
D u i n o n i S c h a u b e r g . C o l o n i a .
B r u n i u s .
q u e
p r i m e r o
f u e
esc r i to r , abandone )
F r a n c i a e n 19 40 y se insta lé) en
I n g l a t e r r a ,
d o n d e , c o n E . L . T . M e s e n s . c o n t r i b u y ó a d i -
f u n d i r la s ideas surre a l is t as .
176 P e n n v S l i n g e r ( n . 1 9 4 7 ) , Lo
abismal.
1975 . P r o c e d e n t e ele An
Lxorcism.
F o t o m o n t a -
j e 38 ,1 4 5 , 7 . C o r t e s ía d e l a r t i s ta .
1 7 7 J e r r y U e l s m a n n ( n . 1 9 3 4 ) . Sin título.
1983 .
C o l e c c i ó n d e l a r t i s ta .
17 8 J o r d i C e r d a ( n . 1 9 4 9 ) .
SudeIreud-Lacon,
198.3. F o t o m o n t a j e c o n
collage
v p i n t u r a 8 0
100. L a su i t e se c o m p o n e ele c i n c o o b r a s . C o -
le i
i i o n d e l
a r t i s ta .
1 7 9 C o n r o y M a d d o x ( n . 1 9 2 0 ) ,
Iiaert alumbre
del día, 1 9 4 0 .
Collage
de f o tog ra f í as y g u a c h e
14,9 2 0 . C o l e c c i ó n d e l a r t i s t a . F o t o c o r t es ía
de Ver lag M . D u m o n t S c h a u b e r g.
180 La jos Kassak (188 7 -19 67 ) , El
cuervo,
1 9 2 4 .
Collage29
3 9 . F o t o c o r t es ía de Ga l l e r ía
Schwarz . M i lán .
E n
1 9 1 7 .
Kassak
o r g a n i z ó ,
j u n i o
c o n
o t ras
p e r s o n a s, e n t r e e l l as M o h o l y - N a g y .
u n
g r u p o
ele- artistas, M a , y e d i t ó u n a r e v i s ta hom e mim a ,
p r i m e r o d e s d e B u d a p e s t y despué s desd e
17
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 169/175
\ . a d o n d e s e v i o o b l i g a d o a e m i g r a r i r as l a
< a í d a d e l g o b i e r n o c o m u n i s t a h ú n g a r o . Des-
pués de u n o s p r i m e r o s c o n t a r l o s c o n d a d a , sus
o b r a s e s t u v i e r o n i n f l u i d a s p o r e l s u p r e m a t i s -
m i i v e l c o n s t r u c t i v i s m o , p e r o l u e g o se a p r o x i -
m a r o n
c a d a ve/ más a l s u r r e a l i s m o .
I S I T c r r v
G i l l i a i n
( n .
1 9 4 0 ) . m o n t a j e p a r a
l a
ser ie de te lev is ión de la BBC. Monly Pylhon.
1971.
C o r t e s í a d e l art i s ta . F o t o © B B C .
1 82 R i c h a r d H a m i l t o n ( n . 1 9 2 2 ) . Sencilla-
mente, ¿q uées lo que hace que las rasas..., 1956 . Co -
llage 2 6 X 2 4 . 8 . C o l e c c i ó n d e F .rvvin Ja ns s j r . .
T h o u s a n d O a k s . C a l i f o r n i a .
L8 3 L a z l o M o h o l y - N a g y ( 1 8 9 5 - 1 9 4 6 ) , Estruc-
tura
de l mundo. 1 9 2 7 . F o t o m o n t a j e . F o t o I n t e r -
n a t i o n a l M u s e u m o f P h o t o g r a p h v a l G e o r g e
F.ast inan Ho us e . Roches te r .
18 4
M a n R av
( 1 8 9 0 - 1 9 7 6 ) . Rayogiama:
Kiki
be-
biendo, 1 9 2 2 . 2 3 . 8 X 1 7 . 8 . P r o c e d e n t e d e The
Age of Light: Photogiaphs 1920 -1. París y Nueva
York, 19.34.
18 5 1-azlo M o h o l v - N ' a g v ( 1 8 9 5 - 1 9 4 6 ) . Foto-
grama: vara brillante. 1 9 4 0 . F o t o I n t e r n a t i o n a l
M u s e u m o f P h o t o g r a p h y a i G e o r g e E a s t m a n
1
l ous e . Roches te r .
18 6 H e r b e r t B a y e r (n . 1 9 0 0 ) , p o r t a d a d e
Bauhaus 1, 1 9 2 8 .
F o t o m o n t a j e . B a u h a u s- A r -
ch i v , Ber l ín .
F u
l a décad a de
19:10. Ba yer
también u t i l i zó
e l f o t o m o n t a j e p a r a d i s e ñ a r p o l l a d a s de l a r e -
vista Die
Sene
l.inie.
1 87 He r b e r t B a v e r ( n . 19001. Metamorfosis.
1936.
F o t o m o n t a j e .
.3.3 X
4,3,2.
Cor tes ía de
M a r l b o r o u g h Ga l l e r y . L o n d r e s .
18 8 F.l L i s s i t z k i ( 1 8 9 0 - 1 9 4 1 ) . /-./ constructor
( a u t o r r e t r a t o ) , 1 9 2 4 . F o t o m o n t a j e .
t
c o r -
tesía de YF.B V e r l a g d e r K i i n s i . Dresde .
1 8 9 K a z im i r M a l é v i c h ( 1 8 7 8 - 1 9 3 5 ) . Gráfica
analítica, c. 1 9 2 5 . Collage o
lápiz sob re pape l
t r a n s p a r e n t e , p l u m a
y
t i m a
6 3 . 5
X
8 2 , 6 . C o -
l e c c i ó n d e l M u s e u m o f M o d e r n A r t . Nueva
York .
19 0 I - az l o Moho lv -N ' agv ( 1895 -194 6 ) . Leda y
el cisne. 1 9 2 5 . F o t o m o n t a j e . Co r tes ía t l e Ga l e -
r i e K l i l u i i Munich.
19 1 C r i s t i a n S e l l a d ( n . 1 8 9 4 ) , Schadagrafía.
1 9 1 8 . F o t o g r a m a 16 ,8 X 1 2 , 7 . C o l e c c i ó n d e l
M u s e u m o l M o d e r n A r t . Nue va Yo rk .
1
(>•-
e x p e r i m e n t o s
d e
S c h a d
c o n l a
f o t o g r a -
fía s i n c á m a r a — e x p o s i c i ó n d i r ec ta sobre
p a p e l f o t o s e n s i b l e — a n t i c i p a n l os de M a n Ra\
y Moho lv -N ' agv ; e n Dadaphone Denla, n ú m . 7 ) ,
Par ís , m a r z o d e 1920 se r e p r o d u j o u n a scha-
dogra f í a .
19 2 L a z l o Moho lv -N ' agv (1 895 -194 6 ) .
La ley
ile
la serie. 1 9 2 5 . F o t o m o n t a j e 2 1 . 6 X 16.2 . C o -
l e c c i ó n d e l M u s e u m o f M o d e r n A r t . Nueva
Y o r k . D o n a c i ó n a n ó n i m a .
193 J a n T s c h i c h o l d . c a r t e l d e l f i l m e Die Frau
ohne Samen. 1 9 2 8 . F o t o co r tes ía de V e r l a g M .
D u i n o n i S c h a u b e r g , C o l o n i a .
194 L a z l o M o h o l v -N ' a g v ( 1 8 9 5 - 1 9 4 6 ) . Celos.
1930. F o t o m o n t a j e . F o to I n t e r n a t i o n a l M u -
s e u m o f P h o t o g r a p h y a t G e o r g e L a s t i n a n
le tuse ,
R ( »
hester.
19 5 L a z l o Moho lv -N ' agv- (1895 -1946 ) . Calería
de Uro.
1 9 25 . F o t o m o n t a j e .
Cor tes ía de
Ga l e r i e
K l i h i n .
M u n i c h .
196 F r i c d r i c h Y o r d e m b e r g e - G i l d e w a r t
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abstracta,
p i n t u r a
92
agit-pmp.
t ea t r o 7 4 : p i n t u r a s 63 ;
t r enes
6 3
AIZ
13. 47 , 49 , 50; 60
A l e m a n i a 4 2 , 4.3, 45 . 64 ; m i l i t a -
r i s m o
e n
#$ %
tradic ión en 58;
un iver s idades en 17
Almanaque Dada
29
American Photography
7
a n u n c i o s
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141. 156-157
A p o l l i n a i r e . G u i l l a u m c IOS
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Col/ages
42:
M a x
E r n s t . p c i n t u r e
des
i l l us i ons
15: La p c i n t u r e a u
dé f i 15
A r p . I l a n s
27 .
.36.
1
&'$(
I 11
a r q u i t e c t u r a 9 3 .
103-104
A r q u i t e c t u r a R a c i o n a l i s t a , ex -
posic ión de 100
A r t e
Sov ié t i co (Z i í r i eh ) .
E x p o -
sición de 75
ase e t i s m o 9 5
A tg e t , Eugéne 116 ;
Modas
de
raba Unos
I 16. 145
automática, esc r i t m a 115. 116
a u t o m a t i s m o 118
Baader . Joha nnes 12. 26 . 32 ; re -
t ra to
d e
ID :
F.l a aloren sucosa
35 : Dada Milrhstrasse 22
Baarge ld , Johannes 111 , 129 ;
Venus el
juego
de los
reyes
162
B a r d i . I ' . M .
Panel
de
horro/es.
100; 123
Bauhaus
85. 129. 137:
Dessau
147 ; \Ve imar99
Bauhaus, revista 147; por t ada
de 186
Baumeis i e r . W'i l l i
Cabeza
I9S
Baver.
H e r b e r t 137 . 1 17: p o r t a -
da d e
Bauhaus
I 147 . 186; El
lenguaje de las carias
1.37.
16 l);
Metamorfosis
1 17. /<V7:
Metro-
politano solitario
171
Beatón .
Cec i l
135
B e e t h o v e n , L u d w i g van 30
Bélgica 118. 123
B e l h n c r . I lans 129
Ber levvi . Henrvk 92
Berl ín
19-36, 4 1 ,
42 . 47 . 49 , 6.3,
66. 100
B e r m a n . Miec/.yslav\ I:
Cons
tracción 1112: I.a
gorra roja
94.
110;
Lindbergh
115
Blok.
revista 9 2
B l u m e n f e l d ( B l o o m f i e l d ) ,
Ervvin
Bloomjield presidente
Dadá-chapHnista 32
Bonse t . I .
# $
( T h e o v a n Does -
b u r g )
24
Boucher . P i e r r c 17 : l o t o i n o n t a -
) * 13
Brassai
Ciel Posliche
129, 135 ,
136; 129
Brech t , Ber t o l t
45
Bre tón . Anché 1 11 . 115-116.
121,
132 . 135 ;
foto-co>de
166
;
Escritura
automática 1 3 )
La
serpiente 1-48
;
Manifiesto
su -
rrealista ( p r i m e r ) I 16;
Surrea-
lismos/tintura 1
16: /'//
teinps de
chien
121
Br ik . I .i lv 7 8 .8 3 .8 4
Br i k , ( )si|> 7 0. 75. 76
Bruguiére .
F r a n c i s j o s e p h
17
B r u n i u s . J a c q u e s 140:
Ad nau.se-
am
140. 175
Buñi ie l , Lu i s l. áge d or 159
B u r c h a r t z , Max 156
camisas
pardas 45
capi ta l ismo 15. 5 0 ; 47
C a n a . C a r i o El funeral de l anar-
quista
<.al/i2Cr. <IjiiiulIraníes
oh
servando min imienlos enemigos
12
carte les 6 4 , 6 6 . 7 1 . 9 0 . 9 4 . 1 I I
C e r d a . Joreli
Suile Freud-Eacon
178
C h e c o s l o v a q u i a
108
C h i n e o . ( i i o r g i o de 28
c i n e véase f i lme
Cit roen. Paul 99-100; ser ie Ciu
dad 7 2 . 9 9 ;
Bmtenfeld
103.
125
; Metrópolis
9 9 .
/ /
7
rollage
15, 2 1 , 23 , .30. .36. 107.
111, 114. 116. 118. 132, 135,
136. 140. 141.
151
c o m b i n a d a ,
impresión 11
compuestas, obras 7. 11
com un ism o , comun is t a s 17. 07 .
68, 78
C o m u n i s t a d e Bar ce l ona , pan -
f leto de l Pa rt i do 57-58; 63
Constab l e , ( o h n
/• / carro
de
heno
58
c o n s t r u c t i v i s m o
6.
02-97.
147;
en Po l on ia 103. 147; en la
LR S S 1.3. 15. 147
msti
in liv
i sl a in t e rnac i ona l .
g r u p o
156
C o r n e l l .
[ oseph
135;
Sin título
135 , 166
c u b i s m o
12. 15. 36 , 64 , I I I
dada 6. 12. 13. 2 1 . 26 , 27 . 28 ,
.30, 32, 36, 4 1 42, 45, 63, 64 ,
66.
67 . 72 . 107 . I I I . 116 .
129.
1.36. 15 1 : en Ber l ín 12 . 15 .
19-36. 99. IOS. 111 : C lu b 24 .
20:
e n P ar ís I I I . 1 2 1 ; e n
Zúrich 30
Dadaco
23. 24
d ( B e r l í n ) . Fer ia
véase Feria
International Dada
dada fo t os
24
Dada. Surrealism an d tlun lleii-
tage
15
Der Dada 2\. 23,
2 4
Dal í , Sa l vador 1 18 . 121 ; L áge
159
D e l a c r o i x . Eugéne La
libertad
guiando
al
pueblo
58
D i m i t r o f f ,
G e o r g i
4 7
D o e s b u r g , T h e o v a n
véase
B o n -
set, I .
K .
D omela -N i euvvenhu is . ( iésar
156; Energía
156 .
200;
Museos
de
Berlín
100 ,
124
D u c h a m p , M a r c e l
3 0 ;
Mona
Lisa (LHOOQ)
107 ;
Retrato de
familia.
1899 156 : p o r t a d a d e
Vine
123 : 154. 155
l ' .bcrt. F r i e d r i c h
2 6
E h r e n b u r g ,
Uva 92
Eipper . Paul
156
E isens t e in . Sergué i 87 ; fotogra-
m a de la
huelga
102
F. luaid . Nusch 132
Éluarel.
Paul
114. 132
Erns t , M ax 15. 24. 27. 36, 107,
108. 1 1 1-121.
129. 136:
r e t r a -
t o
d e
lt>
3
: Más allá de la
pin-
tura
116 ; Aquí
lodo sigue flotan-
do 1 1 1 . 136: Au
Rendez-vous
des Antis 121 ; 1
M
canción de la
turne
I I I . / 37: Ea
lemnie
leles 118 ;
Eoplop presenta
n los
miembros
de l
grupo surrealista
121. 147:
IJ S
Pléiades 160;
Punrhing hall
o Max Fin
si
y
César
Buonarotti
140: F.l
ruise-
ño r chino 116. 142 : Salud a tra-
vés del
deporte
138: Sin
titulo
o
l avión
asesino
141
73
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Thomas v Olio Flake 132
España:
G u e r r a C i v i l
11. 58;
P a r t i d o C . onu in i s t a
57.
r ep ub l i canos 5 7 -5 8
esta l inis ta ,
ép<
a 95
Esto
es mañana, exposición 111
Exposición Internacional de Prensa
6.3
e x p r e s i o n i s m o 20. 03-64
f asc i smo 4 1 , 45
íatagagas
1
15
F e i n b e r g , I . El año 1914 8 7 : Hit)
Feria
Internacional Dada 20, 23.
27. 28. 30
filme 11-12. 8 7. 99: car t e l es
p a ra 90
lolu-rollage 15
f o t o c o p i a d o r a 159
fotogénico, d i b u j o 7
fotografía, fotografías, técnicas
fotográficas 12.
1 3 . 2 1 . 2 1 . 3 2 .
36 , 42 , 45 , 48. 49. 58. 03 . 00.
6 7 . 7 1 . 7 2 . 9 0 . 9 4 . 9 9 . 10 1. I I I .
I I I . 1 15 . 1 16 .
18. 129. 132.
135,
137. 140, I
11 .
147. I 18.
153. 156. 158-159: d o b l e i m -
presión, d o b l e e xp i > < ion.
d u p l i c a d o
116.
129 ;
fotografí-
as t rucada s 7. 11 :
véase
también
pe t i ificación. d i b u j o fotogé-
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f o t o g r a m a s 7. 17. I 18. 1 18. 150
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jmttugr 116,
123
f u t u r i s m o 12, 26 . 99 , 103
C a b o .
N a u m 7 1 .
93
( . an .
A l e x e i
(i I
g c r m a n o p o l a c a . a l i a n / a 50
G i l l i a m ,
T e r ry mon t a j e p a ra
Monty Python's Ftying Circus
181
C o c b b e l s . |oseph 17
G o e r i n g , H e r m a n n 1 7- 18 . 57
(¡olischev, J e f i m 30
G o s k i n o
90
g r a b a d o s 118
Gr o s z , Ge org e 12, 1 9 . 2 1 . 2 3 . 2 4 .
2 6 ,
30 , .32, 36, 43 , 72: Los
comunistas están muriendo...
26; Dailaco
26, 23;
Daum
se
casa... 23; Heartfield el meráni-
co i; Kleine Grosz Mappe 20:
p o r t a d a de Mu 37; Mi Alema-
nia 20 .
21: (¿ros/ v I
l e a r t l i c l d :
Autorretrato corregido de Rous-
seau 32 . 34: Dadá-merika 23.
104.
211;
Vida
s
actividad
en la
Ciudad l 'niversala las I2.tñ del
mediodía 23-24 . 4 2. 30
( . n e n a
M u n d i a l . P r i m e r a 12.
20 ,
12, 66 , 111
(¿nena M u n d i a l . S e g u n d a 41.
1
H a j e k - H a l k e . H e i n z F.l intérprete
de banjo 38
H a m i l t o n , R i c h a r d Sencillamen-
te, ¿qué es lo que hace que las
de luis en día senn tan dije-
rentes, tan atractivas? 1 4 1 : 182
Haré.
Dav id
132
H a u s m a n n . R a o u l 12. 19-36 .63-
64 ,
87 , 158 ; fotografía de 25 ;
a u t o r r e t r a t o
10; ABCJ) 36.
39; F.l crítico de arle. .36, 36;
Courrier dada 63-64 ; Dada
vence 27-28 , 26; El espíritu de
nuestra
época 30, 28;
Festival
dada 28: f o t o m o n t a j e 158;
Gurk 24: Retrata dnble: Haits-
mann-Baader
10;
Tallin
en su
casa 2 \. 27-28 . 32. 27
l e ad ,
I im
Equilibrio
(el
filo
del
cuchillo) 159 : 201
H e a r t f i e l d . J o h n
12.
19-36.
40-
6 1
94, 95, 154;
AdolJ
el super-
lioinlirc49, 53 ; I.a convención de
la
i i del
Piulido 50, 5
7 : |)( )l -
tada d e Der Dada 3 21 : El deseo
cumplido del suicida 50, 54;
p o l l a d a de Des/mes del diluvio
4 3
; El espíritu de
Ginebra 48-49.
40; GUERRA: alemanes de los
Súdeles, ¡vosotros seréis los prime-
ros 61 ; Hay millones del rus de
mí
40-50 ,
59;
Herr
von
Rujien
en el sendero de raza 50. 5,V;
Himno a los ejércitos de ayer 48 ;
Historia natural alemana: meta-
morfosis 60; ¡Hurra. se terminó
la mantequilla '57', 62; guardas
d e l l i b r o de Doríinan Im l.and
des
Rekordzahlen 42-43 .
44;
p o l l a d a d e J e d e i m a n n señt eig-
ner
Fussball 21, 19; La Justicia
17.
52; La
Libertad luchando en
sus
jilns 58. 109; Xeue Jugeiid.
l i p o c o l l a g e 20, 18; ¡Oh. pe-
queñn árbol de Navidad alemán
48-49 ;
l
n
pan
germanista
45 ; El
Reichstag durmiente 19: So\
repollo... 58 ; A través de la luz
haría la noche Al, 51 ; El verdu-
go
t
'.oering 17-18.
•O ; I
l ea i
field v
G r o s z :
Autorretrato
co-
rregido de Rousseau 32, 34;
Diidn-iiierikn23. 104. 20; Vídn
y actividad en la Ciudad l niver-
sal
a las 12.05 del mediodía 23-
24 , 12. 30
H e n d e r s o n . N i g e l Cabeza de
hombre
174
H e n r i ,
F l o r e n c c 129; Composi-
ción abstracta 168
Her/ícldc. W i e la n d 2 1 . 23 . 26.
3 6
H i i l e r . A d o l f 4 1 . 49-50 . 57
Hóch. H a n n a h 12. 13. 19-20,
26-30 , 129. 136, 159: f o t o g ra -
fía de 25; Baile dada 11; Belle-
za
exótira /
s
'':
Collage
17:
Corle con el rurliillo del pastel
.30.
14; Dadá-F.rnst 16 ; De un
museo
etnográfico 157
H o c k n e v , D a v i d George. lilmiclie
Celia
Albert y Reres. Londres
enero de 1983 202
H o l l e i n . H a n s
136
H u e k c n b c c k . R i c h a r d 26, 30 ;
Almanaque
d 30 , 2''
H u g n e t , Georges Sin titulo 165
I n g l a t e r r a 140
I ta l i a 100. 103
J a n e o . M a r c e l Construcción 30
Jedermann
sein
eigner Fussball 2 1
J u n g . F i a n / 2 6
Kassak.
Fa jos
147;
F.l
niervo
180
Kas t ne r 47
K e n n a r d . P e t e r 5 8 :
Cario de
heno
ron misiles de crucero 58 . 67; De-
fendido hasta la muerte 5 8 , 68
Kessler , conde (Conde Rojo)
49
K i es l c r . F r i ed r i ch Les larva
d inugie d'Henri Rolierl Man ti
Duchamp
155
K i n g . D a v i d Un gnl/ie seco 58:
65
Ki ta j .
R. B. Arte vacio 158; 203
k l e b e b i l d 21
K l i n i s 95
Kluts i s ,
Gustav 03-7 5.
93, 94 ,
147: car te l 83; Ciudad dinami-
t
0 1 . 67. 68. I 17. 71. 75 : I),
//orle 67-68, 147 , 76 ; Ea electri-
ficación de
todo
el ¡mis 68. 77 :
f o t o m o n t a j e p a r a Molodaya
Gwardsa
79; Juventud:
¡Al aire
114 ;
Logro del primer plan quin-
quenal... 75. 93, 87; Lucha por
74
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 173/175
la cosecha bolchevique... 86; F.l
viejo mundo y el mundo siendo
construido
de
nuevo 68,
73 ;
Der Knu/>/iel 4 3
k o b r o . k a t e r z v n a 92
K r e m l i n ,
l o r i e
de l 104
k u l a g i n a .
V a l e n t i n a Trabajado-
ras
trabajadores
de
{hoque,
au -
mentad vuestas brigadas de cho-
que 9 4 ;1 1 6
Kuleshov, L e v V l a d í m i r o v i c h 8 7
L a c h e n . B o h d a n Diseño y cons-
trucción de una vivienda. Varso-
via 103 ; 128
Lang. Fr i t z Metró/jolis 121. 122
L a n v o n . A n d r e w
1
5 9
Laut réamont , c o n d e de 115
1
.ebedev. M ad ím ir \'asílevich
fifi
Uf
revista 64,
7 0 ,
7 1 .
7f i , 78
I . e i g l l .
Roge i Sarsens
o carneros
castrados
grises
150
Le ipz i g 17 18. 50
Le i s t okov , Hans f o t om onta j e
en l hoto-Eye
199
L e n i n
32 , 68 , 70 , 78
l i b ro s ,
por tadas de 85
L iga
d e N a c i o n e s 4 9
Lissitzky, Lazar (E l ) 5 7 , 63 , 64 ,
7 1 , 7 5 , 8 4, 8 5 , 8 7 , 9 2 , 9 4 , 103 ,
148; c o m p o s i c i o n e s proun 67 ,
103, 1 4 8 ;
p o r t a d a
d e
Amerika
8 5 .
99 ; car t e l 69; El construc-
tor 147, 188; d iseñ os de por -
tadas
97. 98. 101 ;
f o t o m o n t a -
je
l
>6 :
( c o n S e n k i n )
Ta
tarea
de
la
prensa es educar a las masas
6 3 ; 70; La tribuna de Lenin Sil;
m o n t a j e
e n La URSS en
cons-
trucción 9 4 , 113; Wolkenbü gel
103-104, 127
L o p l o p ( s u p e r i o r de las aves)
121
L u b b e 48
Lubok i i
i ikárs. (
o i
g i 57
Mu
37
Maar . Dora
132
M c B e a n . A n g u s 1.35
M a d d o x , C o n r o y 140 ; Incerti-
du
mine del día 1 79
M a g r i t t e , R ene 118 , 137 ; No veo
n In ( m u j e r ) escondida en et lios-
i
/ue
12 ; La
Opera
de
Taris
136 ,
167
M a l c v u h . k a z i m i r (57, 93 , 147-
148; a r c h i t e c t o n e n 103 ;
Gráfica analítica 148, 189;
Mujer junto a un poste publicita-
rio 12 ; /•./ mundo no-objetivo 104;
Proyecto
de
rascacielos supremu-
tista
pura
la
ciudad
de
Nueva
York 104 , 126 ;
M a l i k - V e r l a g 4 2
Manifiesto
dadaísta (Ber l ín ) 26
Manifiesto futurista 9 9
Manifiesto surrealista ( p r i m e r )
l l f i
M a n n . l ' h o m a s
4 7
Mar i én . M a r c e l 123 ; Crystal
Blinkers 12.3; /•./ espíritu de bis
leyes 123 ; Incesto 152; L os lo-
ríenles de la primavera 151
M a r i n e t t i . F i l i p p o T o m m a s o
Manifiesto de l futurismo 9 9
M a r x , k a r l 17
M a i a k o v s k i . M a d í m i r 7 0 , 7 2 ;
Sobre esto 78-84; 81
Mecano 2 4
M é l ie s , G e o r g e s 1 1 : Los cuatro-
tientos golpes de l diablo 12 ; El
hombre de la cabeza de goma 11 -
1
2 : Viaje
a la
luna
12
M esens , E. L . T . 118, 140: La luz
desconcertante 118. 146
Minotaure 129,
132
m o d a 1 08, 159
Moho ly -Nagy , Las z l o 7, 17 .
1 4 8 ,
150- 11, 153-154
7 9 2 ;
Celos 194; E l e spac i o , e l
t i e m p o \ l f o t ó g r a f o 1 5 1 ;
Estructura de l
mundo
183; Fo-
tograma: vara brillante 1 18.
1 5 0 .
185 ; Galerín de tiro 154 .
195 ; La ley de la serie 153-154.
7 9 2 ;
Pintum
Fotografía
Cine
150;
Mo l in i e r , F i e r r e Les
Han el
2 161
M o n d r i a n , P i e t Broadway Boogie
Woogie 100
mon taje 84-85. 87. 90. 123. 132,
135, 140
montear
12, 19
Mor r i ssey , Joh n 7: 5
M o s c ú 6 3 , 6 4 , 67 , 9 5 , 103
M u s s o l i n i, B e n i t o 4 1 ,
50
Nash, Paul 12.3; Swanage 123 ,
149
N a t k i n . M a r c e l FuscinutingFukes
in
Photography
17; 13
n a z i , p a r t i d o y p r o g r a m a 4 7 , 4 9 ,
5 0 ,
5 7
negat i vos 7
neoplasticista, arte- 156
NeueJugend 2 0 ; 18. 19
Die Nene Einie
1,37
N e u t r a , R i c h a r d Amerika 8 5 ; 9 9
N e w h a l l , B e a u m o n t 150
no-ob j e t i vo , a r t e
74 ,
147-159
Novy Lefll
on í r i ca , i m a g e n 118
l ' ao l oz z i . Eduardo Collage sobre
escultura africana
140 ; 7 73
P a p e n , F ranz v o n 5 0 ; 5 8
París 83, 108 , 114, 116, 140
P a r t i d o C o m u n i s t a a l emán
( K P D )
2 6 ,
4 1 ,
43,
5 0
petr i f icac ión 132
Photo-Eye
19, 45
Photographic Amusements 17
Picabia, Francis 2 7 , 107-108;
Jesucristo Rnstaquouére 107;
LHOOQ vers ión de 107 ; Ta -
blenu Rastadada 107-108, 133 ;
397 30.
107
Picasso, Pablo 3 0
Das
Plakat
6 6
Podsadeck i . kaz imier z Las
manos hablan 153; Ciudad mo -
derna...
99-100, 120
p o e t i s m o 108
P o l o n i a
92 . 103 : véase también
c o n s t r u c t i v i s m o
e n
Po l on ia
pop. ar t istas
140
P o p o v a ,
L iubov 75 ; d i seño para
a
Tierra agitada 7 2 , 85
postales
7 . 20 ,
2 1 , 9 9 ,
107; 3, 4 ,
15.
130, 131
P o t a m k i n . H e n r v
1
7
Praga 12, 43
P r i m e r G r u p o d e ( l o ns t r i i c th i s-
tas en Acc ión 71
Priman Exposición de Discusión de
Asociaciones
de
Arte Revolucio-
nnrio Activo 76
Privóte Eye
58 ;
64
product i v i s t a , a r t e
2 7
propaganda (12-97
proun. c o m p o s i c i o n e s 67 , 103,
148
Prusakov, Bor is Corro a ver el
golpe de Khaz 9 0 , 104
pub l i c idad 62-97
R a k i t i n , Vasi l i 6 4
rascacie los 99, 104, 137
R a u s c h e n b e r g . R o b e n Centena-
rio del sindicato ATI.CIO 1881-
1981 158
Ray, M a n 7 , 17 , 116 , 118 , 12 1 ,
132,
135 ,
150: au t or r e t r a t o
e n
Minotaure l l f i . 143 ; rayogra-
m a ; Kiki bebiendo,
184 ;
r avogramas
17 . l l f i , 118 , 147 ;
184
r ea l i smo
90 , 95 , 104
Red Dragón P r in t Co l l ec t i vc 58;
66
Reichstag 47-48, 4 9
Reichswehr 2 7
Reissman,
W. 49
Re j l ander , O sca r G . Los dos ca-
minos de In vida 7; 6
75
7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 174/175
R c k l a i n F i l m
90
re l i e ves 130
R e m a r q u e . I i i< h Ma i ía 17
r e p u b l i c a n o s
(españoles) II
relíalos
s
32 . 108
Revolución (Rusa) 63, 67 , 92 ;
8
La
Revolution Surréulistc 116,
118.
129; 12
Ki< luer. I lans Dada: Art and
Anti-Art 19-20
R i m b a u d , A r t h u r 3 6, 107
R o b i n s o n . I l e n r v P e a r h
I I : ¡ as-
cua
en el norte 1 1 ; 7. Ha, 8b
R o d e h e n k o . A l e x a n d e r 07 . 70-
72,
75, 78-90 , 95; car te l para
Kino-E\e
105 ; La crisis 82 ; l ro
lito [ S o b r e esto] 104; fo to -
mont a j e s p a ra Sobre esto 88-
95;
Roh, F ranz 45; Photo-Fye 19
Die Rote Fahne
43
ss a I I enrv 32 : >7
R u b i n . W i l l i a i n 13-17
Rusia véase l RSS
Russland 103
R u t u n a n ,
W a l t e r Berlín... 99-
100:
119
S a n t ' E l i a , A n t o n i o 103
SASDl.R véase Le
Siirrcalismc
au
Service...
sátira 58 . 63 . 67 . 9 4. 100
S c h a d , C h r i s t i a n 7 . 150; Scliado-
grafia 191
se
had og i a l i a s
17
S h i e d e i n a n n . P h i l i p p 20
S e h m a l l i a u s e n . O l i o 30
S r h u i t e i n a . I ' a u l
156
Schw i t t e rs , Kur t 36. 108; Pilme
33;Merzl>ild 158, Kots 135
S e g un d a G u e r r a M u n d i a l 41 .
140
S e n k i n , Serguéi 70; f n t o m o n i a -
je para Molodasa gioardya
78 ;
( c o n F.l I . i ss i t/k i ) La tarea déla
prensa
es educara las masas 03,
70
serigrafía 158
Sima . Jose f 108
S i l o m i r s k i . A. 95; lie aquí el
cabo... III
Sl inge r .
P e n n v Lo
abismal
176
Sobre esto 78-84: i
se
también
Maiak ovsk i
sobreimpresión 137
Socialdeméx rala. Partido (SPD) 50
S o c i e d a d Fotográfica ( F ranc i a )
11
solariza ción 116, 132, 135
sombragrafía 150
S o m m e r .
F r e d e r i c k
132: .Max
Ernst
163
Sontag . Susan 135
S. . vk ino 90
S t e n b e r g . Yladúnii v G e o r g i 75.
90:
carte l para El uño once\)2,
106: Hacia el barbecho 9 0 , 154.
107
S t c p a n o v a . V a n a r a i l . de
aus
I\cbaba
72
DeStijI, g r u p o 24 . 156
St re i chc r , Ju l e s 45
St r zeminsk i , W lad i s l aw
92
Si
rmableilu ng 50
V/ñ ;//<•/'45
S tu t t ga r t , fotografía de la p o l i -
cía de 46
Si v rsk y, J in d r i c h 108
s u p r c m a t i s n i o
07 . 8. 103, 104,
147-148
•
Surréalisme au Service de la
Revolution
121
s u r r e a l i s m o 6. 17. 28 . 36 . 107.
108, 115-123. 129. 132. 135-
137. 140; en Bélgica 118; en
I n g l a t e r r a 140
surrea l i s ta , ob je to 121 . 123.
129.132
S/anajca. J o s c p h Diseño y cons-
trucción de una vh ienda. Varso-
via
10.3.
128
Szczuka, Mieczys law 92, 93; El
programa constructivo de Kemal
9.3,
108
T a b a r d , M a u r i c e 118; Muño y
mujer 137.
172
T a l b o t . Fox 7: Dibujo fotogénico 2
T anguy , Yves 121
T a m o w ,
Fr i t z
50
1 a l l in . Madímir 27-28; relíalo
2 7
I e i g e . K a r e l 108
íelingater.
S o l o m o n
87;
fo to -
mont a j e p a ra F.l año 1914 H7.
100
T h i r i a t ,
I I .
118
l i l l v 118
tipografía
2 1 .
26 , 85 , 8, 92 , 137
f o v en (Mar i e Cernñnová) 108
T re t i ak ov , Serguéi 16-17 .19 , 70.
74
T s c h i c h o l d . J an 85 . 154, 156;
a r t e l de c ine T 3
T ucho l sk i , Kur t 4 7 ; Deutschland,
Deutschland über alies 13
Tzara , Tr is a n 36. 121
Ubac , Rao ul 132 ; PentesUea 132.
164:
El muro W2
e l s m a n n . |e rn 140; .S7w título
170, 177
L ' i n b e h r . O l i o ( L ' m b o ) Perspec-
tiva
de la
calle
118
1
no\s
0 7
RSS 27, I I . 64-67 . 78, 90 , 84,
103;
i n d u s t r i a en la 63
La I RSS en construcción 94 , 96
ute ipis mo 26
Valentín, A l b e r t 118; f o t o m o n -
taje en
Varíeles
118, 144
Varietés
118: 144
Y arsov i a . I ns t i t u t o d e T e c n o l o -
gía de 103
Vertov . Dz iga El año once 92.
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92
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7/21/2019 Fotomontaje Dawn Ades
http://slidepdf.com/reader/full/fotomontaje-dawn-ades 175/175
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