Post on 13-Jun-2020
FONTES DE DADOS EM
MORBIDADE
Morbidade diagnosticada
Morbidade
percebida
pelo doente
Morbidade
diagnosticável
Morbidade
real
Morbidade
percebida por
quem
acompanha o
doente
Saúde
1. Notificação compulsória de doenças;
2. Estatísticas hospitalares;
3. Estatísticas de serviços de atendimento
ambulatorial;
4. Registros de serviços médicos de empresas;
5. Registros especiais de doenças;
6. Registros de óbitos;
7. Inquéritos domiciliários de morbidade;
8. Outras fontes: Registros de médicos particulares;
Seguro Social e de Saúde; inclusão de perguntas
sobre doenças no censo de população.
NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA DE
DOENÇAS
PORTARIA No - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
PORTARIA No - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
* Informação adicional: Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as
esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS; Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES
(Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde) A notificação imediata no Distrito
Federal é equivalente à SMS
SINAN
Sistema de Informação de
Agravos de Notificação
SINAN - Fluxo
A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas
unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da
ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de
interesse nacional, estadual ou municipal.
Esse instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis
pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias
Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio
magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer
quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no
início de cada ano.
Taxa de Incidência de Tuberculose, Regiões Metropolitanas, 2000-2008
0
20
40
60
80
100
120
140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
anos
Po
r 100 m
il h
ab
.
RM do Rio de Janeiro RM de Salvador RM de São Paulo
RM de Campinas RM de Curitiba Brasil
Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.
Rio de Janeiro
São Paulo
Taxa de Incidência de Tuberculose(1), por Sexo, Brasil e Regiões, 2008
Região Masculino Feminino Total
Brasil 50,03 25,34 37,47
Região Norte 54,13 34,33 44,34
Região Nordeste 49,08 27,27 37,98
Região Sudeste 55,39 25,82 40,24
Região Sul 43,19 20,86 31,87
Região Centro-Oeste 31,53 14,11 22,74
Fonte: MS/SVS/SINAN.(1) Por 100 mil habitantes.
Taxa de Incidência de Aids, segundo idade, Brasil, 2008
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
Po
r 100 m
il h
ab
.
2008 3,0 1,2 2,5 13,7 29,0 39,3 42,6 36,4 22,7 7,0
Menor de
4 anos
5 a 12
anos
13 a 19
anos
20 a 24
anos
25 a 29
anos
30 a 34
anos
35 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 59
anos
60 anos e
mais
Fonte: MS/SVS - Programa Nacional de DST/Aids
.
Coeficiente de Incidência de Meningite por HIB, no Grupo Etário Menor de 10 Anos, Brasil, 1990-2002
Nota: Em 1999, foi introduzida a vacina contra o agente Haemoplhilus influenza tipo B (Hib) para menores de 5 anos.
Ref. Bib.: Saúde Brasil 2008.
Introdução da vacina para
menores de 5 anos
ESTATÍSTICAS
HOSPITALARES
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)
Criado em 1984 pelo MS, possuía como lógica inicial a operação do sistema de pagamento dos hospitais contratados. Posteriormente foi estendido para os hospitais filantrópicos, universitários e de ensino e, em 1991, para os hospitais públicos.
Progressivamente o sistema vem mudando esta lógica, incluindo dados necessários às informações epidemiológicas e de gestão.
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)
É gerido pela SAS (Secretaria de Assistência à Saúde do MS)
O documento básico é a AIH (autorização de internação hospitalar), que habilita a internação do paciente e gera valores para pagamento
Colhe os dados das internações ocorridas apenas dos hospitais públicos e nos hospitais privados conveniados ao SUS (filantrópicos e privados)
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)
AIH (autorização de internação hospitalar)
Hospital: razão social, natureza jurídica, endereço
Paciente: nome, endereço, sexo, idade
Internação: diagnósticos principal e secundário, procedimentos, permanência, óbito, gasto
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)
Possibilita:
Traçar o perfil de morbidade e dos atendimentos hospitalares, indicador de resultado (óbito), indicadores gerenciais, fluxo de pacientes
por hospital e/ou áreas geográficas (municípios, regiões de saúde, unidades da federação, macro-regiões, etc)
Calcular evasão e invasão de internações
SIH-SUS
Diagnóstico x Procedimento
Menor qualidade dos diagnósticos mais específicos
Tipo de AIH: normal ou tipo 1 - Internações;
tipo 5 (continuação - crônicos); AIHs pagas (1 + 5)
SIH-SUS - Acesso aos dados - Datasus
SIH-SUS - Acesso aos dados - Datasus
SIH-SUS - Acesso aos dados - Datasus
SIH-SUS - Acesso aos dados – Datasus – Notas Técnicas
Morbidade Hospitalar, segundo Capítulos da
CID-10, Rio Grande do Sul, 2010
Masc Fem Total Masc Fem Total
Total 320.338 405.461 725.799 100,00 100,00 100,00
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 25.541 22.589 48.130 7,97 5,57 6,63
II. Neoplasias (tumores) 23.204 28.293 51.497 7,24 6,98 7,10
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 2.493 3.433 5.926 0,78 0,85 0,82
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 8.073 10.651 18.724 2,52 2,63 2,58
V. Transtornos mentais e comportamentais 21.634 12.439 34.073 6,75 3,07 4,69
VI. Doenças do sistema nervoso 8.114 8.562 16.676 2,53 2,11 2,30
VII. Doenças do olho e anexos 1.694 1.563 3.257 0,53 0,39 0,45
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 772 675 1.447 0,24 0,17 0,20
IX. Doenças do aparelho circulatório 45.474 48.830 94.304 14,20 12,04 12,99
X. Doenças do aparelho respiratório 63.252 53.098 116.350 19,75 13,10 16,03
XI. Doenças do aparelho digestivo 37.109 35.614 72.723 11,58 8,78 10,02
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 5.333 4.443 9.776 1,66 1,10 1,35
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 8.182 7.151 15.333 2,55 1,76 2,11
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 17.452 29.583 47.035 5,45 7,30 6,48
XV. Gravidez parto e puerpério - 103.916 103.916 - 25,63 14,32
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 6.445 5.370 11.815 2,01 1,32 1,63
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 2.969 1.992 4.961 0,93 0,49 0,68
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 3.254 3.021 6.275 1,02 0,75 0,86
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 34.128 16.024 50.152 10,65 3,95 6,91
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 97 47 144 0,03 0,01 0,02
XXI. Contatos com serviços de saúde 5.118 8.167 13.285 1,60 2,01 1,83
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
Internações Proporções (%)Capítulo CID-10
Internações por Pneumonia, segundo mês,
Rio Grande do Sul, 2015
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
< 4anos
60 anos e mais
Taxa de Mortalidade Hospitalar (1) por Doenças Respiratórias, segundo faixa etária, Estado de
São Paulo, 2010
0.75 0.29 0.3 0.68
2.283.14
5.48
9.9
13.15
17.07
20.67
27.74
0
5
10
15
20
25
30
Menor 1
ano
1 a 4
anos
5 a 9
anos
10 a 14
anos
15 a 19
anos
20 a 29
anos
30 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 59
anos
60 a 69
anos
70 a 79
anos
80 anos
e mais
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
(1) Por 100 internações.
SIH-SUS
Registros sistemático mensal (controle/avaliação)
Extrema Agilidade (45 - 60 dias)
Sofre auditoria e críticas para pagamento
Cobertura - rede SUS (70-80% da população)
Informações seletivas (morbidade)
Informações de morbidade das doenças crônico-degenerativas
Suspeita de fraudes (reduz a confiabilidade)
Ainda é pouco explorado (subutilizado)
REGISTRO ESPECIAL
DE DOENÇAS
Lista, arquivo ou mecanismo similar que
associa um nome ou outro identificador
específico com um diagnóstico de doença,
condição relacionada à saúde ou condição de
risco.
REGISTRO ESPECIAL DE DOENÇAS
FINALIDADES DE UM REGISTRO DE DOENÇAS
1.Identificação de indivíduos;
2.Proteção imediata dos indivíduos;
3.Vigilância;
4.Epidemiologia;
5.Planejamento, operação e avaliação de
serviços;
6.Avaliação de tratamento;
7.Pesquisa;
8.Educação.
CARACTERÍSTICAS DOS REGISTROS DE DOENÇAS
1.Certeza diagnóstica;
2.Dados a serem coletados;
3.Número de casos;
4.Quem e onde;
5.Quando criar um registro.
Tipos de câncer(1) mais incidentes estimados para 2010, Brasil
(1) Exceto pele não melanoma.
Fonte: Ministério da Saúde/Instituto Nacional do Câncer – Inca.
Ref. Bib.: Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de
Janeiro: INCA, 2009