Post on 23-Jul-2020
Folheto Previ Finalm 11/30/06 2:11 PM Page 1
P r e z a d o L e i t o r
O relatório deste ano está mais completo. Além das sessões habituais, ele traz uma compreensiva contextualização com os Objetivos do Milênio e lista um volumemaior de iniciativas. O texto apresenta ainda uma série de conquistas, resultado do trabalho continuado e fruto de investimentos em projetos de entidades parceiras ou iniciativas próprias.
Todavia, não cabe a um balanço social analisar apenas os pontos positivos. Nesta edição, nos deparamos com desafios que, antes de desanimar ou frear qualquerentusiasmo, devem nortear o fortalecimento e o foco de investimentos para os anos seguintes.
A interação entre diversos públicos aponta que a diversidade é a marca e o desafio das empresas modernas. A gestão destas diferenças nem sempre é fácil, mas oempenho em garantir condições equânimes deve ser renovado a cada ano. Constatamos que a participação de empregados, clientes e consumidores, cada vez maisexigentes, é hoje ampla e decisiva. O valor gasto em capacitação e desenvolvimento profissional dos colaboradores teve um acréscimo de 11%, atingindo, em 2004, acifra de R$ 975 milhões investidos. Outra referência, que reforça este entendimento, é o aumento em 25% no número de horas dedicadas a programas de treinamentoe ampliação de competências e empregabilidade.
O meio ambiente está no centro das atenções. A sua inclusão como tema transversal nos planejamentos estratégicos é uma realidade. Os investimentos, considerandoos percentuais de participação da PREVI, totalizaram R$ 139 milhões, valor 27% superior a 2003. Entretanto, ainda reside um desafio no gerenciamento do impactoquando percebemos que os incidentes ou autuações cresceram 20%, passando de 115, em 2003; para 138, em 2004. A participação em comitês para discutir aquestão ambiental com o governo e a comunidade, a contribuição para a preservação da biodiversidade, a adoção de políticas de não-utilização de insumosprovenientes de exploração ilegal, e iniciativas de educação ambiental são exemplos interessantes adotados por diversas empresas.
O elenco de iniciativas na área de investimento social privado se ampliou substancialmente. As limitações físicas de um relatório nos impedem de apresentar umalistagem ainda maior, mas o que podemos ver com clareza é que o foco tem sido as localidades onde as empresas possuem operações. Se por um lado a opçãoparece ser correta, por outro percebemos que a abrangência geográfica deve ser dilatada. Vemos ainda persistir a correlação negativa entre os investimentos e odesenvolvimento regional. As regiões brasileiras – Norte, Nordeste e Centro-Oeste – correspondem a 36% dos investimentos, ao passo que as Regiões Sul e Sudesteenglobam 63% dos mesmos.
A interação com as empresas na produção deste relatório traz um benefício implícito: o de estender os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade empresarialnas suas práticas de gestão, visando à maximização de valores para seus diferentes públicos, ao mesmo tempo em que influencia positivamente em uma agendanacional de desenvolvimento.
O caminho que estamos percorrendo nos mostra que estamos na direção correta. Porém, este relatório indica que ainda há muito a ser feito. Sabemos dasdificuldades e obstáculos que enfrentaremos, e que enfrentamos a cada decisão cotidiana. Mas assumimos o compromisso de cada vez mais referenciar os princípiosde sustentabilidade e responsabilidade social nas organizações.
Sérgio Rosa Aldo Luiz Mendes
Presidente da Diretoria Executiva Presidente do Conselho Deliberativo
Folheto Previ Final 11/28/05 7:27 PM Page 3
Sumário
Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
Perfil da PREVI ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 4
Orientação ao Leitor ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
Contribuição da PREVI ao Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Brasileiro -------------------------------------------------------------------- 5
Valores e Transparência ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6
Desempenho Econômico ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
Desempenho Ambiental ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12
Desempenho Social ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Relações com a Comunidade e Ação Social -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24
Demonstrativo do Balanço Social (modelo iBASE) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------34
Composição da Administração / Algumas referências ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------36
Agradecimentos e Expediente ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------37
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 4
Apresentação
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 5
PERFIL
Completamos 100 anos em 2004. Nessa longa caminhada, buscamos as melhores soluções
para assegurar os benefícios e contribuir para a qualidade de vida dos participantes e seus
dependentes, que hoje somam mais de 400 mil pessoas.
A contribuição da PREVI ao desenvolvimento do país, considerando apenas as empresas que
integram esse Relatório, viabilizou, em 2004, a geração de 51.562 empregos, sendo desse
total 33.144 ocupados por empregados próprios e 18.418 por terceirizados.
É este o nosso maior patrimônio, e para o qual, aliados ao compromisso com a rentabilidade,
defendemos os princípios de sustentabilidade e responsabilidade corporativa como
condições para a nossa continuidade.
Gestão Ativa
A PREVI, antes percebida como um investidor passivo, atualmente é vista como exemplo de
ativismo. Os destaques são muitos, podendo-se ressaltar a participação na reestruturação de
investimentos; a firmeza na defesa dos nossos direitos como acionistas nos órgãos de
deliberação interna; a preparação dos Conselheiros de Administração ou Fiscal; e a
divulgação do Código PREVI das Melhores Práticas de Governança Corporativa.
O documento se tornou referência no mercado ganhando o reconhecimento do congresso de
2004 International Corporate Governance Network (ICGN), quando representamos o conjunto
de fundos de pensão brasileiros na mesa da plenária principal.
ORIENTAÇÃO AO LEITOR
Seguindo o modelo de Relatório e Balanço Social sugerido pelo Instituto Ethos de
Empresas e Responsabilidade Social, tratamos aqui das questões de desempenho
econômico, social e ambiental das empresas participadas. Trazemos também o
demonstrativo de Balanço Social iBASE.
Neste ano, os Projetos de Ação Social, aqui abordados, têm foco na sua
contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definidos pela ONU
em 2000. Com isso, pretendemos estar em consonância com a dimensão global dos
principais desafios a serem trabalhados no século 21.
Abordagem e Metodologia de Cálculo
Todas as empresas em que a PREVI possui participação acionária foram convidadas
a fazer parte da elaboração do presente Relatório. Em 2004, contamos com 86
empresas, número ligeiramente superior às 83 de 2003. Dado o diferente universo
de respondentes a cada ano, a variação da base de cálculo faz com que, na
comparação de números e valores, os índices de um mesmo ano não coincidam em
diferentes relatórios.
O retorno obtido pelos investimentos realizados pela PREVI está calculado de
maneira a relativizar a participação nos resultados reportados pelas empresas.
Assim, se a PREVI tiver, por exemplo, uma participação de 10% em uma
empresa que tenha realizado investimentos de R$ 1 milhão, o valor
apresentado no Relatório será de R$ 100 mil.
04 PREVI
Apresentação
4,49%
3,64%
59,23%32,64%
Composição da Carteira de Investimento
Renda variável Renda fixa
Imóveis
Operações com participantes
Ativos 75.220
Tota l 154.495
Pensionistas 18.124
Aposentados Externos 3.062
Ativos Externos 2.779
Aposentados 55.310
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:46 PM Page 6
Contribuição da PREVI ao Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Brasileiro.
O Programa Berimbau é resultado da parceria entre a PREVI, FundaçãoBanco do Brasil, Sauípe S.A e oMinistério do Trabalho que visa oferecer melhores condições de vida aos seis mil moradores de comunidadesvizinhas do Empreendimento Costa do Sauípe, na Bahia.
Contribuição da PREVI ao Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Brasileiro.
O Programa Berimbau é resultado da parceria entre a PREVI, FundaçãoBanco do Brasil, Sauípe S.A e oMinistério do Trabalho que visa oferecer melhores condições de vida aos seis mil moradores de comunidadesvizinhas do Empreendimento Costa do Sauípe, na Bahia.
Agricultor da COOPEVALES - Cooperativa
de Pequenos Agricultores de Vila Sauípe.
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 7
Valorese Transparência
Folheto Previ Finalm 11/30/06 2:13 PM Page 8
PREVI 07
Valores e Transparência
GOVERNANÇA CORPORATIVA
As boas práticas de governança corporativa ampliam o poder de controle e
direção de uma empresa, facil i tam o acesso ao mercado de capitais, contribuem
para a sua sustentabil idade e aumentam a transparência na divulgação e
acessibil idade à prestação de contas. Constituem condição equânime nas
relações comerciais. Por isso, criam valor para as companhias.
Alguns indicadores:
• 62% das empresas participadas da PREVI têm polít ica definida de dividendos;
• 42% asseguram em seus estatutos sociais, ou acordos, os direitos de
acionistas minoritários;
• 83% dos conselhos escolhem e praticam a rotatividade em relação aos
auditores independentes, bem como comparti lham os resultados e conteúdos
de suas reuniões aos demais acionistas.
Criado pela BOVESPA, o Novo Mercado tem como objetivo gerar um ambiente
mais adequado para que as empresas possam, a partir de práticas e regras
societárias mais rígidas, reduzir seus custos de captação.
O Novo Mercado apresenta três segmentos: Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado.
Das empresas participadas pela PREVI, existem dezenove no Nível 1, três
no Nível 2 e uma no Novo Mercado.
COMPROMISSOS ÉTICOS
Os valores são os direcionadores da conduta corporativa. Desta forma, devem ser
comparti lhados e praticados por toda a rede de relacionamentos da empresa. Um
meio de legit imá-los é através da elaboração e efetivação de Códigos de Conduta
ou Declarações de Valores Organizacionais.
Das empresas participadas que
responderam ao Relatório, 58
instituíram códigos de conduta. Em
todos, o relacionamento com seus
empregados é abordado.
Alguns indicadores:
• 89% das participadas abordam o
relacionamento com
consumidores/clientes;
• 86% delas incluem também os
fornecedores;
• A obtenção i legal de vantagens
comerciais está expressamente
proibida em 90% dos Códigos ou
Declarações de Valores.
Organismos e iniciativas internacionais são
importantes referências para nortearem
valores e operações corporativas. As
relações de trabalho, por exemplo, são
abordadas pela Organização Internacional
do Trabalho através de seus princípios, os
quais igualmente orientam a conduta de
83% das empresas participadas. As
diretrizes para as empresas multinacionais
da Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico se espelham
em 55% das empresas e 57% orientam
suas operações alinhadas com os
princípios do Pacto Global e os Objetivos
do Milênio.
Arq
uivo
PR
EVI
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 9
ENRAIZAMENTO DA CULTURA ORGANIZACIONAL
A disseminação e adoção dos compromissos éticos dão sustentabilidade à cultura
organizacional. O número de empresas (60%) que hoje divulgam e repercutem seus
valores em sua cadeia produtiva é significativo. Resta aperfeiçoar o processo de
monitoração, avaliação e verificação periódica da adoção destes compromissos,
realizado por 56% das empresas participadas.
RELAÇÕES TRANSPARENTES COM A SOCIEDADE - DIÁLOGO COM AS
PARTES INTERESSADAS
A transparência nas relações se faz necessária na construção de relações de longo
prazo. Além disso, é uma forma de aprimoramento da conduta empresarial. Das
empresas participadas, 92% mantêm diálogo permanente com seus públicos,
englobando os fatores que norteiam a ação corporativa e criam valor.
Esses diferentes públicos possuem também diferentes demandas. Assim, para que as
empresas cada vez mais se aprofundem e se beneficiem do diálogo, a incorporação de tais
demandas nas decisões políticas e operacionais se faz necessária. Os consumidores e
clientes são os que mais contribuem, com participação em 98% dos processos.
RELAÇÕES COM A CONCORRÊNCIA
Para o desenvolvimento pleno, eqüitativo e eficiente de
um setor econômico, os agentes devem levar em
consideração as relações estabelecidas no âmbito
concorrencial e trabalhar de maneira a erradicar a
formação de cartéis e trustes e a concorrência desleal.
Desta forma, 75% das organizações que responderam ao
questionário participam em seu segmento de discussões
relacionadas à busca de padrões elevados de
concorrência.
RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA / BALANÇO SOCIAL
A publicação de relatórios de responsabilidade social
empresarial ou balanços sociais contribui para o
diálogo e cria valor para estratégias de negócio que
consideram princípios de sustentabilidade e
responsabilidade corporativa.
Alguns indicadores:
• 58% das empresas publicam esse tipo de documento;
• Destas, 75% reportam as dimensões sociais,
ambientais e econômicas, disponibilizando-os em
outros canais além do relatório ou balanço;
• O relacionamento com seus públicos são abordados
em 79% dos documentos;
• 63% contemplam dados e indicadores de
monitoramento da distribuição de riqueza, como a
demonstração de valor adicionado.
08 PREVI
Arquivo PREVI
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 10
DesempenhoEconômico
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 11
Dentro de um contexto econômico favorável, observamos, em 2004, uma expressiva
melhoria nos resultados obtidos pelas empresas em que a PREVI possui participação
e, por conseguinte, para a economia brasileira em geral.
GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA
Este desempenho está fortemente refletido nos resultados apresentados pelas
empresas participadas. Houve um aumento de 60% da receita bruta consolidada em
relação a 2003, atingindo em 2004, R$ 63,5 bilhões. Apesar do crescimento de 106%
nos gastos com retenções, a melhoria dos resultados de equivalência patrimonial e
societária, respectivamente, de 156% e 130%, e o crescimento de 43% das receitas
financeiras garantiram um expressivo aumento de 73% do valor adicionado a distribuir,
representando, em 2004, R$ 50,6 bilhões.
Nos dois períodos relatados, observamos que o valor adicionado a distribuir equivale
a mais de 70%, quando comparado à receita bruta das empresas.
Nota: Os valores acima descritos refletem o percentual de participação da PREVI nas empresas. Número deempresas representadas: 86
Das riquezas geradas, a distribuição pode ser demonstrada em função das partes
interessadas. A contribuição para o governo representou R$ 6,2 bilhões, um
crescimento de 40% em relação a 2003. Os pagamentos aos empregados tiveram em
média um aumento de 56% e o consolidado aumentou 64%, chegando a R$ 8 bilhões.
O aumento de remuneração de capital dos financiadores foi de 10% e a parcela distribuída
em dividendos para os acionistas saltou de R$ 932 milhões para R$ 1,6 bilhão.
Finalmente, como resultado desse bom desempenho global, as empresas viram seus
lucros retidos aumentar em 65%, totalizando R$ 1,3 bilhão.
Nota: Os valores acima descritos refletem o percentual de participação da PREVI nas empresas. Número deempresas representadas: 86
10 PREVI
Desempenho Econômico
Receita Bruta
Valor Adicionado
Receitas financeiras
Resultado de participações societárias
Resultado da equivalência patrimonial
Valor Adicionado Líquido
Retenções (depreciação, amortização, exaustão)
Valor Adicionado Bruto
Bens e Serviços adquiridos de terceiros
29.227.090,80 50.611.266,09
826.909,41 1.188.624,77
131.830,09 304.159,02
178.631,86 457.747,15
28.089.719,44 48.660.735,15
469.065,03 965.287,10
28.558.784,47 49.626.022,25
11.164.580,82 13.921.846,72
39.723.365,29 63.547.868,97
GOVERNO
Participação nos resultados
Benefícios
Previdência Privada
Encargos Previdenciários
Salários
Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício
Juros sobre capital de terceiros
ACIONISTAS
Remuneração do capital de terceiros
FINANCIADORES
EMPREGADOS
Impostos, taxas e contribuições expurgado os subsídios
1.748.383,67 2.976.714,40
4.972.924,84 8.152.910,61
4.485.898,32 6.260.386,33
2.872.251,58 4.766.382,45
1.171.986,14 2.066.609,13
365.770,39 438.073,41
308.345,94 428.843,99
254.570,79 453.001,63
3.625.059,79 3.976.040,79
932.389,67 1.627.030,16
815.994,00 1.349.684,24
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 12
Os investimentos das empresas aumentaram 15% em relação ao ano anterior,
chegando a R$ 45,9 bilhões, em 2004. Observamos novamente a tendência de
concentração dos investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento e nas ações
sociais realizadas pelas empresas, que representam mais de 90% do total relatado.
Nota: Os valores acima descritos refletem o percentual de participação da PREVI nas empresas. Número deempresas representadas: 66
12%Acionistas
Foto
:A
mér
ico
Verm
elho
24%Financiadores
34%Empregados
30%Governo
14%Acionistas
19%Financiadores
29%Governo
2004
Distribuição pelas partes interessadas
38%Empregados
PREVI 11
2003
Pesquisa e desenvolvimento
Capacidade produtiva
Melhoria e produtividade
Valor total gasto em capacitação e desenvolvimento profissional
Ações sociais em geral
20.246.491,16 24.321.620,69
1.381.799,70 1.281.138,85
96.938,43 107.293,78
881.271,91 975.248,79
17.492.758,00 19.252.757,40
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 13
Desempenho Ambiental
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 14
Desempenho Ambiental
Em 2004, 64% das empresas realizaram ações que visam à inclusão da questão ambiental como
tema transversal na estrutura organizacional e a sua inserção nos planejamentos estratégicos.
Um mesmo percentual dispõe de um responsável pela área ambiental que participa das
decisões estratégicas.
Alguns indicadores:
• 57% participam de comitês para discutir a questão ambiental com o governo e a
comunidade;
• 42% contribuem para a preservação da biodiversidade por meio de projetos de conservação
de áreas protegidas e animais ameaçados;
• 40% possuem processo específico para atuar em áreas protegidas ou ambientalmente
sensíveis;
• 46% têm política explícita de não-utilização de materiais e insumos provenientes de
exploração ilegal de recursos.
Finalmente, os investimentos relacionados às operações das empresas em projetos ou
programas ambientais externos, considerando os percentuais de participação da PREVI,
totalizaram R$ 138,8 milhões, valor 27% superior a 2003.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DO IMPACTO AMBIENTAL
Quando não conhecemos as questões, não sabemos as respostas. Por isso, as ações de
educação ambiental são fundamentais para os avanços nesse tema. Ao mesmo tempo, a efetiva
gestão dos impactos ambientais produzidos pelas atividades empresariais torna-se, a cada dia,
não apenas uma questão ética, mas também de competitividade. Ganha força o conceito de
ecoeficiência, ou seja, o fornecimento de bens e serviços a preços competitivos e com a
redução progressiva do impacto ambiental e do consumo de recursos.
No entanto, ainda reside um desafio quando percebemos que a quantidade de incidentes ou
autuações por violação das normas de proteção ambiental teve um crescimento.
Alguns indicadores:
• 78% desenvolvem periodicamente iniciativas voltadas para seu público interno;
• 53% incluem outros públicos de interesse nestas ações;
• 76% das empresas desenvolvem campanhas internas de educação para o consumo
consciente;
• 43% das empresas têm implementados sistemas de gestão ambiental;
• Cresceu em 20% as multas por violações ambientais, atingindo R$ 14,6 milhões.
Nota: Número de empresas representadas: 79
Algumas iniciativas
No Sauípe, o lixo orgânico representa 80% do total gerado. Assim, construiu-se a usina de
produção de adubo orgânico e organomineral, operada pela VERDECOOP, uma cooperativa
formada por moradores da comunidade do entorno. Dessa maneira, se reduz os investimentos
em insumos, enquanto promove a geração de emprego e renda.
Na CPFL Energia destaca-se o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz), que
já promoveu a melhoria de eficiência em 120 mil pontos de iluminação pública, abrangendo 100
municípios.
A Petrobras vem aplicando há mais de uma década, o Programa Interno de Conservação de
Energia. Em 2004, a redução do consumo equivaleu a 945 mil barris de petróleo, volume que
corresponde a uma economia da ordem de US$ 20 milhões.
Na USIMINAS foram desenvolvidas várias tecnologias que transformam os resíduos sólidos dos
processos siderúrgicos em matérias-primas nobres para outros segmentos industriais.
A Ipiranga Distribuidora coletou 5.651 m3 de óleo lubrificante usado e realizou os
procedimentos de re-refino, reduzindo a necessidade de consumo de óleo básico.
PREVI 13
Redução, utilização e reciclagem de recursos
Uso de fontes de energia renovável
Aumento de eficiência energética
Redução do consumo de água
Redução da geração de resíduos sólidos
Redução da emissão de CO2 e outros gases do efeito estufa na atmosfera
Aumento da sua eficiência em relação ao consumo de matéria-prima
67%
36%
69%
69%
51%
45%
46%
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 15
Desempenho Social
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 16
PREVI 15
Desempenho Social
PÚBLICO INTERNO
Para a efetiva gestão sustentável, é condição necessária, mas não suficiente, que as
empresas realizem um mapeamento de seus empregados. Com base nele, as
definições de políticas, processos e estratégias ganham significado e consistência.
Em relação à distribuição de empregados por setor, entre as empresas que
participaram deste relatório destacam-se especialmente os bancos; e, em seguida, os
setores de petróleo e gás e alimentação. O número de empregados nas empresas
aumentou em 8%, totalizando 468.678 empregados. Isso pode ser atribuído, entre
outras razões, ao bom desempenho da economia em 2004.
Nota: Quantidade de empresas porsetor: 2003: Alimentação (2), Bancos (5),Confecção e Malharia (2),Distribuição (1), Energia Elétrica(11), Hospitalar (1), Imobiliário (14),Infra-estrutura (1), Madeira e Papel(1), Material de Transporte (2),Mecânica (1), Metalurgia (3),Mineração (1), Outros (2), Papel eCelulose (2), Petróleo e Gás (2),Química e Petroquímica (5),Shopping Centers (16), Siderurgia(4), Telecomunicações (4), Têxtil(1), Transporte e Logística (4),Turismo e Lazer (2), Veículos ePeças (1), Outros (2)
2004: Alimentação (2), Bancos (5),Confecção e Malharia (2),Distribuição (1), Energia Elétrica(11), Hospitalar (1), Imobiliário (14),Infra-estrutura (1), Madeira e Papel(1), Material de Transporte (2),Mecânica (1), Metalurgia (3),Mineração (1), Papel e Celulose(2), Petróleo e Gás (2), Química ePetroquímica (5), Shopping Centers(16), Siderurgia (4),Telecomunicações (4), Têxtil (1),Transporte e Logística (4), Turismo e Lazer (2), Veículos e Peças (1)
Alimentação 41.043 46.487
Bancos 194.849 202.741
Confecções e Malharia 7.082 7.819
Distribuição 1.603 1.579
Energia Elétrica 15.655 15.785
Hospitalar 796 828
Imobiliário 3.219 6.510
Material de Transporte 15.553 18.286
Mecânica 10.347 12.095
Metalurgia 8.885 10.281
Mineração 16.338 18.457
Outros 261 277
Papel e Celulose 5.877 5.841
Petróleo e Gás 49.108 52.332
Química e Petroquímica 7.433 7.437
Shopping Centers 1.397 1.366
Siderurgia 32.382 34.440
Telecomunicações 12.040 13.566
Têxtil 4.447 5.119
Transporte e Logística 4.115 4.694
Turismo e Lazer 757 700
Veículos e Peças 1.828 2.038
TOTAL 435.015 468.678
Arquivo PREVI
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 17
Perfil dos Empregados
A distribuição por gênero ressalta as diferentes especificidades de setores da economia. A maior
concentração de mulheres em relação aos homens se dá em setores onde tradicionalmente elas
são mais representadas: confecção e malharia, hospitalar e turismo e lazer. Já os homens
predominam em setores como metalurgia, siderurgia, transporte e logística. Nestes, o número de
homens é, no mínimo, 15 vezes superior ao de mulheres.
As desigualdades presentes no mercado de trabalho também podem
ser verificadas no desequilíbrio de raça/cor. Isso retrata uma questão
maior, do direito a iguais oportunidades de acesso, contratação e
ascensão dentro das organizações. Para efeito de comparação, a
representatividade dos negros na população economicamente ativa
(PEA), é de aproximadamente 45% do total.
Nota: Empregados negros equivalem, sempre neste relatório, à soma de pretos mais pardos.
Total de Empregados por Gênero
Nota: Número de empresas representadas: total de empregados (54), cargos de diretoria (47),cargos de gerência (55), supervisão, chefia e coordenação (60) e cargos funcionais (54).
Alimentação
Bancos
Confecções e Malharia
Distribuição
Energia Elétrica
Hospitalar
Imobiliário
Material de Transporte
Mecânica
Metalurgia
Mineração
Outros
Papel e Celulose
Petróleo e Gás
Química e Petroquímica
Shopping Centers
Siderurgia
Telecomunicações
Têxtil
Transporte e Logística
Turismo e Lazer
Veículos e Peças
3,7% 4,2%
18,7% 19,2%
1,2% 1,3%
0,1% 0,1%
0,6% 0,6%
0,1% 0,1%
0,4% 0,6%
0,4% 0,5%
0,4% 0,5%
0,1% 0,1%
0,4% 0,0%
0,0% 0,0%
0,1% 0,2%
1,1% 1,1%
0,2% 0,2%
0,1% 0,1%
0,4% 0,5%
1,2% 1,3%
0,4% 0,5%
0,1% 0,1%
0,1% 0,1%
0,1% 0,0%
6,0% 6,4%
27,4% 27,3%
0,5% 0,5%
0,3% 0,3%
2,8% 2,7%
0,1% 0,1%
0,7% 1,0%
3,3% 3,7%
2,0% 2,3%
2,0% 2,2%
3,5% 0,0%
0,0% 0,0%
1,1% 1,2%
7,6% 7,9%
1,5% 1,5%
0,2% 0,2%
7,2% 7,4%
1,7% 1,8%
0,6% 0,7%
0,9% 1,0%
0,1% 0,1%
0,4% 0,4%
16 PREVI
Empregados Brancos 82,5% 83,9%
Empregados Negros 15,8% 14,3%
1,4% 1,6%Empregados Amarelos
Empregados Indígenas 0,2% 0,2%
70% 68,8%
93%
30% 31,2%
7% 6,4%
24,1% 24,7%
93,6%
75,9% 75,3%
60,1% 59%62,5%62,1%
39,9% 41%37,9% 37,5%
2003 2004Total de
Empregados
2003 2004Cargos deDiretoria
2003 2004Cargos de Gerência
2003 2004Cargos
Supervisão
2003 2004Cargos
Funcionais
Participação no Total 30,0% 31,2% 70,0% 68,8%
Homens Mulheres
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:51 PM Page 18
Em todos os níveis hierárquicos, os homens estão presentes em maior número. Em
cargos de supervisão, chefia e coordenação, esta relação se mostra mais aproximada
entre homens (60%) e mulheres (40%). Mas barreiras históricas e culturais ainda
precisam ser superadas, uma vez que, nos níveis de direção, as mulheres representam
menos de 7%.
Mapeamento de Cargos por Raça/Cor - Homens
(Perfil dos colaboradores - Homens)
Nota: Número de empresas representadas: total de empregados (54), cargos de diretoria (47), cargos de gerência(55), supervisão, chefia e coordenação (60) e cargos funcionais (54). Empregados negros equivalem, sempre neste relatório, à soma de pretos mais pardos.
Do total de empregados, os homens brancos representam 51%, enquanto os negros
respondem por 13%, os amarelos 1% e os indígenas 0,2%. Em 2004, observamos
uma ligeira mudança nesse quadro com o crescimento do número de negros,
amarelos e indígenas.
Mapeamento de Cargos por Raça/Cor - Mulheres
(Perfil dos colaboradores - Mulheres)
Nota: Número de empresas representadas: total de empregados (54), cargos de diretoria (47), cargos de gerência(55), supervisão, chefia e coordenação (60) e cargos funcionais (54). Empregados negros equivalem, sempre neste relatório, à soma de pretos mais pardos.
Em todos os setores observados, as mulheres brancas estão sempre presentes em
maior quantidade do que as negras. Na média, 17% das mulheres, distribuídas por
setor, são negras.
Entre os homens essa relação também se observa. Em todos os setores, os brancos
(78%) estão em maior quantidade do que os negros.
As desigualdades resultantes de questões envolvendo raça/cor e gênero são
reafirmadas quando avaliamos o perfil salarial dos seus empregados. Comumente, os
homens são mais bem remunerados que as mulheres; e os brancos o são em relação
aos negros.
Alguns indicadores:
• Negros ocupando cargos de direção recebem cerca de 70% do salário dos brancos
nos mesmos cargos;
• Mulheres brancas em cargos de gerência recebem cerca de 90% do que recebem
os homens brancos;
• Mulheres negras em cargos funcionais recebem 72% do salário dos homens negros
em posições equivalentes.
PREVI 17
51,1%
86,0%
63,2%
52,0%
48,3%
12,5%
1,0%0,2%
4,6%2,0%
0%
10,9%
1,5%0,2%
7,0%
0,5% 0,1%
11,6%
1,0% 0,2%
29,5%
6,3%
20,2%
36,2%
31,4%
Total deEmpregados
Cargos deDiretoria
Cargos de Gerência
CargosSupervisão
CargosFuncionais
4,7%0,7%
0,1%0,4% 0,2%
0,0%
2,8%1,0% 0,1%
2,9%0,3%
0,0%
5,0%
0,7% 0,1%
Total deEmpregados
Cargos deDiretoria
Cargos de Gerência
CargosSupervisão
CargosFuncionais
Brancos Negros Amarelos Indígenas
Brancas Negras Amarelas Indígenas
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:13 PM Page 19
Todos esses dados evidenciam a necessidade de uma melhor gestão da diversidade,
uma característica da sociedade brasileira, mas, em geral, ainda não refletida no
ambiente organizacional.
Nota: Número de empresas representadas: 75
A distribuição por faixa etária se mostra relativamente equilibrada. A tendência
observada está na concentração maior, em relação a 2003, nas faixas que vão de 26 a
35 anos e de 36 a 44 anos. As pessoas com 45 anos ou mais representam 23% em
relação ao total de colaboradores, que apesar da diminuição em relação ao ano
anterior, mantém-se na média das outras faixas.
Empregados com Deficiência
As pessoas deficientes no Brasi l são hoje mais de 10% da população, cerca de
16 milhões de pessoas. Desses, nove milhões encontram-se em idade ativa, embora
apenas um milhão esteja de fato trabalhando. Com o intuito de acelerar a inserção
deste grupo na sociedade, foi criada, em 1988, a Lei de Cotas, que obriga as
empresas a contratarem pessoas com deficiência.
Percebemos em 2004, melhoras significativas (29%) em relação a 2003. Além de uma
maior participação (2,2%) de deficientes, no total de funcionários.
Participação de Homens Brancos e Negros por Setor 2004
Veículos e PeçasTurismo e Lazer
Transporte e LogísticaTêxtil
Telecomunicações Siderurgia
Shopping CentersQuímica
Petróleo e GásPapel e Celulose
OutrosMetalurgiaMecânica
Material e TransporteImobiliário
Energia ElétricaDistribuição
Confecção e MalhariaAlimentação
Veículos e Peças Turismo e Lazer
Transporte e Logística Têxtil
TelecomunicaçõesSiderurgia
Shopping CentersQuímica
Petróleo e Gás Papel e Celulose
Outros MetalurgiaMecânica
Material e TransporteImobiliário
Energia Elétrica Distribuição
Confecção e Malharia Alimentação
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Brancos Negros
Brancas Negras
Participação de Mulheres Brancas e Negras por Setor 2004
18 PREVI
Foto
: A
PAB
B-R
N
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:30 PM Page 20
Gestão da Diversidade
Para criar condições reais de competitividade, faz-se necessário direcionar
programas para gerir as diferenças, ampliando e garantindo iguais condições de
acesso e permanência de diferentes públicos aos postos oferecidos pelas empresas.
Percebemos, no entanto, que podemos avançar ainda mais.
Alguns indicadores das empresas que participam do Relatório:
• 38% possuem políticas explícitas de valorização da diversidade na admissão e
promoção de seus empregados;
• 64% monitoram e estabelecem metas em relação a gênero e 65% em relação a
cor/raça para garantir a eqüidade de remuneração para a mesma função em
qualquer nível hierárquico;
• 63% concedem iguais condições de acesso e permanência de homens e
mulheres, brancos(as) e negros(as), a todos os níveis hierárquicos;
• 26% possuem políticas de capacitação profissional especialmente direcionadas;
• 48% mantêm programas especiais para a contratação de pessoas com
deficiências.
Envolvimento dos Empregados
O envolvimento dos empregados na gestão das empresas reforça ainda mais a
necessidade do diálogo constante. Das empresas analisadas, 62% prevêem a
participação de representantes de empregados em comitês de gestão ou na
formulação de planos e estratégias.
Uma das principais ferramentas utilizadas para estabelecer esse diálogo é o
programa que estimula e reconhece sugestões dos empregados para a melhoria dos
processos internos, realizado por 70% das empresas participantes.
Relações com Sindicatos
Os sindicatos têm um papel fundamental no relacionamento com as empresas. Os
indicadores a seguir refletem uma saudável relação entre as empresas e as
entidades que representam os empregados.
Alguns indicadores:
• 72% das empresas oferecem liberdade para sua atuação no local de trabalho;
• 57% seguem as normas da Organização Internacional do Trabalho - (meta para
2005: 62%);
• 86% possuem uma relação de transparência com os sindicatos;
• 81% realizaram acordos coletivos com o principal sindicato da categoria.
Relação com Terceiros
A relação das empresas com trabalhadores terceirizados requer uma gestão atenta.
Mesmo não sendo empregados diretos, a tendência de aumento da utilização desta
forma de contratação torna necessário o acompanhamento da relação entre as
empresas e estes trabalhadores, particularmente em eqüidade de tratamento e
oportunidades.
Percebemos que, em termos absolutos, o número de terceiros cresceu 16%, chegando
a cerca de 262 mil em 2004. Em relação ao total de empregados, este percentual
passou de 53% em 2003, para 60% em 2004. Esses dados sugerem que existe uma
necessidade latente de incorporação desse contingente de trabalhadores nas
políticas, práticas e cultura das empresas.
Em 71% das empresas, as mesmas condições de saúde e segurança oferecidas aos
empregados regulares são oferecidas a trabalhadores terceirizados. No treinamento e
desenvolvimento profissional, 64% das empresas agregam terceiros e 73% possuem
políticas de integração a seus valores, princípios e cultura.
Política de Remuneração e Benefícios
Considerando o percentual de participação da PREVI nas empresas, percebemos
um substancial aumento de 66% no valor total pago em salários aos empregados,
representando R$ 4,7 bilhões.
Em relação aos benefícios oferecidos em todos os níveis hierárquicos, vale destacar
que 94% das empresas oferecem planos de saúde familiar. Sendo que 19% destas
estendem os benefícios a parceiros do mesmo sexo.
Outra ferramenta utilizada pelas empresas (93%), visando estimular seus empregados
ao cumprimento dos planos e metas estabelecidos, é a participação nos lucros e
resultados (PLR).
PREVI 19
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:34 PM Page 21
20 PREVI
Os valores totais distribuídos em PLR apresentaram um aumento significativo de 78%,
alcançando R$ 453 milhões em 2004. O número de empregados participantes também
aumentou 10% em relação ao ano anterior, chegando a 424.435 beneficiados.
Já os programas de bonificação são voltados, normalmente, para os cargos de alta
gerência e direção. O total de beneficiados neste caso superou os 11 mil empregados
e os valores distribuídos chegaram a R$ 175 milhões.
Nota: Número de empresas representadas: 60
Cuidados com a Saúde, Segurança e Condições de Trabalho
Um dos principais requisitos para garantir a competitividade das empresas está ligado
à sua produtividade, inseparavelmente atrelada aos aspectos de saúde, segurança e
condições de trabalho, o que requer uma constante atenção das empresas.
O número total de acidentes de trabalho em 2004 foi 48% superior a 2003. As empresas
que participaram deste Relatório têm como meta a redução deste valor em pelo menos
33% para o ano de 2005. Em contrapartida, o número de acidentes fatais caiu 24%.
Nota: Número de empresas representadas: 49
A média de horas extras por empregado no ano foi de 114 horas, enquanto a meta das
empresas é de 118 horas por empregado para 2005. Esse valor deve ser contrastado
com o fato de que 38% das empresas possuem políticas de compensação de horas
extras para todos os empregados, indiscriminadamente. Ainda, o assédio moral deve
ser regularmente monitorado, criando condições propícias para que os empregados
possam desenvolver plenamente seu papel na corporação. Situações desta natureza
devem ser devidamente amparadas por estrutura formal e neutra de denúncia e
apuração dos fatos, o que é realizado em 41% das empresas.
Compromisso com o Desenvolvimento Profissional e a Empregabilidade
O desenvolvimento de programas de erradicação do analfabetismo, realizado por 32%
das empresas, consiste em uma grande contribuição na construção de condições
mínimas para o exercício da cidadania. No entanto, o desafio é hoje ainda maior, visto
que o total de analfabetos cresceu 35% em relação a 2003.
Nota: Número de empresas representadas: 58
A maioria dos empregados possui ensino médio completo, representando quase a
metade do total (47%). Outro destaque é o expressivo crescimento dos empregados
com educação profissional completa.
Sem afastamento 4.511 6.171
2.344 4.018
1 13
37 28
Com afastamento temporário
Com afastamento permanente do cargo (com mutilação ou outrosdanos à integridade física)
Com morte
2004
Escolaridade dos Empregados
4,9%Pós-Graduação/Mestrado/Doutorado completo
50,4%Ensino Médio completo(2º grau - normal)
29,7%Ensino Superiorcompleto
1,4%EducaçãoProfissionalcompleta
4,3%Ensino Fundamentalincompleto (1ª a 8ª série)
9,3%Ensino Fundamentalcompleto (1ª a 8ª série)
6,5%Pós-Graduação/Mestrado/Doutorado completo
47,4%Ensino Médio completo(2º grau - normal)
28,0%Ensino Superiorcompleto
2,3%EducaçãoProfissionalcompleta
4,8%Ensino Fundamentalincompleto (1ª a 8ª série)
11%Ensino Fundamentalcompleto (1ª a 8ª série)
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa(inclui participação nos resultados e programa de bônus)
Divisão do menor salário da empresa pelo salário mínimo vigente noperíodo (inclui participação nos resultados e programa de bônus
83,6 48,91
2,62 2,49
2003
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:40 PM Page 22
Notamos também uma queda na proporção de mulheres com ensino fundamental
incompleto e um crescimento dos grupos com ensino fundamental, médio, superior e
com pós-graduação, mestrado ou doutorado completos.
Nota: Número de empresas representadas: 58
Os programas de estágio e trainee têm como objetivo descobrir, acompanhar e reter
empregados desde o início de sua carreira profissional. O número de estagiários
contratados pelas empresas no período teve um aumento de 10% e a sua efetivação
cresceu na ordem de 63%. Destaque também para o crescimento de 58% no número
total de trainees contratados pelas empresas.
Entre os programas governamentais voltados para a empregabilidade e
desenvolvimento dos jovens, destaca-se a Lei de Aprendizagem, com participação de
35 empresas. Além disso, 72% das empresas possuem programas de treinamento e
desenvolvimento voltados à ampliação das competências e empregabilidade, em
todos os níveis hierárquicos.
Observamos ainda um aumento de 11% no valor gasto em capacitação e
desenvolvimento profissional, que, em 2004, atingiu R$ 975 milhões. Outro fato que
confirma esse novo posicionamento está no substancial aumento verificado nas horas
médias dedicadas ao desenvolvimento profissional por empregado, que alcançou 40
horas em 2004, 25% superior em relação ao ano anterior.
Comportamento Frente a Admissões e Demissões
Apesar de observarmos uma redução de 21% nas reclamações trabalhistas, o seu
número absoluto (2.922) aponta para a necessidade de que as empresas mantenham-
se atentas a esta etapa no ciclo de gestão de pessoas. Em 2004, 73% das empresas
tiveram de gerenciar este tipo de situação.
As empresas podem minimizar os impactos oferecendo políticas de recolocação
profissional ou financiamento de recapacitação e manutenção de benefícios aos
demitidos, hoje realizado por 25% das empresas.
Uma alternativa mais recente, mas com efeitos altamente benéficos está no
estabelecimento de parcerias com organizações especializadas para desenvolver
programas de capacitação e estímulo ao empreendedorismo.
Outra preocupação relaciona-se ao recrutamento. Observamos que, em relação a
2003, o recrutamento externo cresceu mais do que o interno. Mas, em relação ao total
de vagas ocupadas, o foco maior destas ações ainda acontece no ambiente interno:
participação de 63% em 2004, enquanto o recrutamento interno registrou uma
participação de 37%.
PREVI 21
Escolaridade por gênero 2003
Escolaridade por gênero 2004
Ensino Fundamental Incompleto (1ª a 8ª série)
Ensino Fundamental Completo (1ª a 8ª série)
Ensino Médio Completo (2° Grau / Normal)
Educação Profissional Completa
Ensino Superior Completo
Pós-Graduação / Mestrado / Doutorado Completo
Ensino Fundamental Incompleto (1ª a 8ª série)
Ensino Fundamental Completo (1ª a 8ª série)
Ensino Médio Completo (2° Grau / Normal)
Educação Profissional Completa
Ensino Superior Completo
Pós-Graduação / Mestrado / Doutorado Completo
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Mulheres Homens
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Mulheres Homens
Folheto Previ Final 11/28/05 7:28 PM Page 23
22 PREVI
O mapeamento do perfil dos admitidos e demitidos permite que as empresas avaliem
políticas e ações visando uma gestão equilibrada e de valorização da diversidade.
Preparação para a Aposentadoria
Em 2004, o valor gasto com planos de previdência privada foi de R$ 438 milhões, um
incremento de 19% em relação a 2003.
FORNECEDORES
Critérios de Seleção e Avaliação de Fornecedores
Na seleção de fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social
e ambiental adotados são exigidos por 33% das empresas, e outras 45% têm como
meta a inclusão dessa exigência em 2005. Ainda, 47% estimulam seus fornecedores
para a adoção de princípios e práticas de responsabilidade corporativa.
Todavia, 76% não possuem política ou programa específico de responsabilidade social
para a cadeia de fornecedores. Algumas empresas já começam a adotar essa postura,
como por exemplo, a CPFL Energia e a FRAS-LE, que realizam encontros periódicos
com fornecedores.
Em relação às matérias-primas, insumos e produtos utilizados na produção ou nas
operações diárias, 47% das empresas conhecem em profundidade e têm garantia que
nessas origens os direitos humanos e ambientais são respeitados. Ainda, 89% adotam
critérios que consideram a Garantia de Origem para evitar a aquisição de produtos
piratas, falsificados ou fruto de roubos de carga.
Os fornecedores que possuem certificação socioambiental são privilegiados nas
políticas de compras por 36% das empresas, garantindo um diferencial para aqueles
que adotam tais práticas.
Nota: Número de empresas representadas em 2003 (66) e 2004 (67)
Micro e Pequeno Porte
Médio Porte
Grande Porte
Número total de Fornecedores
17.325 50.727
31.777 39.637
4.439 7.327
53.541 97.691
Em relação ao total de admitidos
Homens admitidos
Mulheres admitidas
Em relação ao total de demitidos
Homens demitidos
Mulheres demitidas
% Total % Total
58% 20.170 62% 21.183
42% 14.420 38% 13.146
% Total % Total
63% 14.422 63% 16.956
37% 8.436 37% 9.886
Em relação ao total de admitidos
Brancos admitidos
Negros admitidos
Em relação ao total de demitidos
Brancos demitidos
Negros demitidos
% Total % Total
84% 22.853 86% 21.766
15% 4.185 14% 3.496
% Total % Total
85% 14.512 84% 17.315
15% 2.538 15% 3.162
5,0% 5,9%Nota: Número de empresas representadas: 43
Folheto Previ Finalm 11/30/06 4:11 PM Page 24
PREVI 23
Verificamos um aumento de 82% no número total de fornecedores. Vale ressaltar a
expansão dos fornecedores de pequeno porte (193%), fato que contribui de forma
significativa para a geração e distribuição de emprego e renda.
Cadeia Produtiva
Duas questões que ainda fazem parte de nossa realidade social dizem respeito ao trabalho
infantil e ao trabalho forçado. Isso aumenta a responsabilidade das empresas na
disseminação de referências éticas e de respeito aos Direitos Humanos.
Alguns indicadores:
• 44% das empresas possuem, em seus contratos com fornecedores, cláusulas de
proibição do trabalho infantil;
• 30% possuem cláusulas de proibição do trabalho forçado;
• 20% têm como prática proceder periodicamente pesquisa, verificação e relatórios sobre
a utilização de trabalho infantil em sua cadeia produtiva;
• 19% monitoram a utilização de trabalho forçado em sua cadeia produtiva.
Apoio ao Desenvolvimento de Fornecedores
O fortalecimento das redes por meio do diálogo e cooperação é condição necessária para
a sustentabilidade e responsabilidade social empresarial.
Uma das ações-chave nesse processo se dá pela inclusão, em seus quadros de
fornecedores, de indivíduos ou grupos da comunidade local, tais como cooperativas,
associações de bairro e organizações com projetos de geração de renda para grupos
excluídos, como populações indígenas, pessoas com deficiência, entre outros. Atualmente,
apenas 29% das empresas realizam ações dessa natureza.
CONSUMIDORES E CLIENTES
A incorporação dos princípios de ética e transparência fica evidente quando observamos
que as políticas e as práticas de comunicação - interna e externa - estão alinhadas com as
crenças e valores da empresa.
Alguns indicadores:
• 96% das empresas afirmam que praticam tais políticas;
• 86% atualizam sempre que necessário o material de comunicação destinado a
consumidores e clientes para tornar seu relacionamento mais transparente e o uso de
seus produtos mais seguro;
• 10% das empresas receberam, nos últimos três anos, reclamações de clientes,
fornecedores ou concorrentes.
Mas ainda existem avanços a serem desenvolvidos, como por exemplo, a formalização de
políticas contra a propaganda que coloque crianças, adolescentes, negros, mulheres ou
qualquer indivíduo em situação preconceituosa ou de risco, realizada por 55%.
• 82% das empresas possuem Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) ou outra forma de
atendimento;
• Em 81% das empresas, o SAC é acompanhado por indicadores com representação nos
processos de tomada de decisão;
• 73% das empresas têm determinação explícita de políticas de não-suborno para
obtenção de decisão de compra de produtos ou contratação de serviços;
• 61% das empresas adotam medidas preventivas ou corretivas para minimizar os riscos à
saúde e segurança, bem como para evitar danos morais e garantir a privacidade dos
seus consumidores.
Os resultados dessa preocupação ficam evidenciados no fato de 96% das empresas
não terem sido processadas no último ano pelo não-cumprimento de regulamentos
relacionados à saúde e segurança dos clientes. Soma-se a isso o fato de 98% delas
não terem registrado a retirada de produtos do mercado por pressão de clientes ou
órgãos de defesa.
GOVERNO E SOCIEDADE
A promoção de campanhas de conscientização política, de cidadania e da importância do
voto é realizada por 10% das empresas. Além disso, 9% estimulam seus empregados a
exercer a avaliação e o controle da atuação dos candidatos que elegeram.
Alguns indicadores:
• 52% das empresas possuem normas que proíbem o favorecimento direto ou indireto,
inclusive com a obrigatoriedade de denunciar qualquer oferta recebida;
• O financiamento de candidatos a cargos públicos e partidos políticos não é realizado
por 81% das empresas;
• Medidas punitivas aos colaboradores envolvidos no favorecimento de agentes públicos
estão previstas em 70% das empresas;
• 56% possuem política explícita de não-apoio ou participação em processos que
objetivem a manipulação de editais de concorrência pública ou privada;
• 33% das empresas colaboram no desenho, execução e avaliação de políticas
públicas;
• 50% das empresas interagem com a comunidade acadêmica e científica, através do
estímulo e patrocínio de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos.
Folheto Previ Finalm 11/30/06 11:48 AM Page 25
Relações com a comunidade e ação social
Folheto Previ Final 11/28/05 7:29 PM Page 26
Relações com a comunidade e ação social
RELAÇÕES COM A COMUNIDADE
Muitos dos impactos associados às operações das empresas ocorrem nas localidades onde
possuem unidades de negócio. Isso requer uma atenção diferenciada para esses públicos. Essa
necessidade fica clara quando observamos que 85% das empresas priorizam estas localidades
para os investimentos sociais.
Uma política formal que trate das relações com as comunidades do entorno é adotada por 51%
das empresas, sendo que 65% delas participam ativamente de discussões de problemas
comunitários e do encaminhamento de soluções. A atuação no campo social é gerenciada por
meio de instituto (16%), por fundação (12%), por diferentes áreas (36%), ou por meio de uma
área específica (33%). No entanto, 22% das empresas ainda não atuam no campo social.
Os recursos para as ações sociais, sejam eles financeiros, materiais ou humanos, são oriundos
de verba anual fixa para 32% das empresas, de valor fixo baseados em percentual da receita
para 8% e de valor variável para 61%, de acordo com a demanda ou deliberação da área que
define os recursos.
Em relação à abrangência geográfica das ações sociais, vemos ainda persistir a correlação
negativa entre os investimentos e o desenvolvimento regional. As regiões brasileiras - Norte,
Nordeste e Centro-Oeste - correspondem a 36% dos investimentos, ao passo que as Regiões
Sul e Sudeste englobam 63% dos mesmos.
Outra questão fundamental nesse relacionamento está na possibilidade de cooperação com o
desenvolvimento de infra-estruturas locais, o que é realizado por 63% das empresas.
Finalmente, através do trabalho voluntário, abrem-se as possibilidades para um maior
envolvimento, impacto e conscientização dos problemas brasileiros e das
necessidades dos investimentos sociais privados. A tabela a seguir mostra que as
empresas ainda direcionam as oportunidades de trabalho voluntário para seus
funcionários, evidenciando a existência de espaço para evolução nesta questão. Vale
ressaltar o grande aumento no número de horas liberadas pelas empresas para a
realização desse tipo de trabalho.
INVESTIMENTOS
Nota: Os números entre parênteses dos valores refletem a quantidade de empresas representadas.
PREVI 25
Envolvimento no trabalho voluntário
51%
22%
40%
93%
47%
24%
Empregados Familiares Terceiros Fornecedores Clientes Outros
2.470.028,07 (61) 2.346.343,70 (61)
5.116.478,29 (58) 5.013.780,60 (62)
220.216,92 (57) 11.413,89 (57)
5.946.878,62 (54) 6.547.393,47 (54)
1.823.318,36 (59) 3.818.100,26 (59)
Educação
Cultura
Saúde e Saneamento
Esporte
Combate à fome e segurança familiar
Outros
Ações sociais em geral 17.492.758,00 (45) 19.252.757,40 (45)
978.011,77 (52) 441.233,61 (52)
Folheto Previ Finalm 12/1/06 11:06 AM Page 27
31%Saúde e Saneamento
15%Cultura
36%Combate à fome e segurança familiar
11%Educação
6%Esporte
1%Outros
28%Saúde e Saneamento
13%Cultura
36%Combate à fome e segurança familiar
21%Educação
2%Esporte
0%Outros
AÇÃO SOCIAL
A dimensão global das principais questões econômicas, sociais e ambientais do século 21 atinge,
direta ou indiretamente, todos os povos do mundo. Face a esse cenário, 191 países-membro das
Nações Unidas, incluindo o Brasil, aprovaram em setembro de 2000, a Declaração do Milênio. Este
pacto estabelece um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conhecidos no Brasil como Objetivos do Milênio, são
um conjunto de oito macro-objetivos a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio
de ações governamentais e da sociedade. O setor privado possui um papel fundamental na
consecução desses Objetivos.
Hoje, 55% das empresas participadas orientam suas operações em concordância com os
Objetivos do Milênio, e 60% os consideram importantes e incorporam os temas abordados nas
relações com seus públicos.
Buscando contextualizar cada um dos Objetivos do Milênio e o seu desenvolvimento nos
últimos anos, foi utilizado como referência o documento oficial brasileiro, o Relatório de
Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil.
OBJETIVO 1: ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME
Em 1990, 9% dos brasileiros estavam abaixo da chamada linha da
pobreza, vivendo com menos de 1 dólar por dia (ajustado ao poder de
compra do país). Em 2004, esta faixa foi reduzida a quase a metade,
atingindo 5% da população.
Considerando a meta de redução pela metade da proporção de pessoas vivendo na pobreza,
o Brasil estaria próximo de atingi-la. No entanto,
esses valores não devem ser analisados
descontextualizados da realidade nacional. Apesar
das diferentes definições para a situação de
extrema pobreza, no Brasil existem ainda cerca de
13 milhões de pessoas em situação de indigência.
ALGUNS PROJETOS
Banco do Brasil
Visando a melhoria da produtividade, a geração de
novos postos de trabalho, o aumento de renda e
agregação de valor à cadeia produtiva do caju, o
Banco do Brasil desenvolve o Projeto Cadeia
Produtiva da Cajucultura. Voltado para a
organização de pequenos produtores de castanha
de caju em associações e cooperativas de
produção nos Estados do Ceará, Piauí, Rio Grande
do Norte, Maranhão e Bahia, o projeto prevê a recuperação de antigas e implementação de
novas mini-fábricas e centrais de classificação e seleção, destinadas à exportação de castanhas.
Cada família cooperada/associada recebe uma renda média mensal de R$ 520,00. O
investimento de R$ 8,7 milhões atingiu 860 pessoas em 2004. Até 2006, a estimativa é criar e
manter 6 mil postos de trabalho.
CELESC
Por meio do Projeto Energia que Alimenta, desenvolvido na comunidade de Vila Aparecida,
em Florianópolis, a CELESC financia uma padaria comunitária buscando levar alimento às
famílias da região. Inclui a capacitação de padeiros, a instalação da padaria, além de reforma e
melhorias no saneamento e nos equipamentos de uma escola onde foi instalada, além de
abarcar o Projeto Cinema na Favela, que discute temas como a exclusão, a violência e o
preconceito de raça e gênero. O valor investido em 2004 foi de R$ 34 mil em benefício de 2.500
pessoas da comunidade.
Coelba
O Projeto Internet na Comunidade, desenvolvido pela Coelba em Feira de Santana/BA,
tem como objetivo proporcionar à comunidade acesso aos recursos da Internet. Em 2004, foi
disponibilizado um computador conectado à Internet nas sedes das associações comunitárias e
26 PREVI
O Projeto Internet na Comunidade garanteacesso à Internet à comunidade de Feirade Santana/BA, são mais de 85 milbeneficiados.
2004
Investimentos em ações sociais por área
2003
Folheto Previ Finalm 11/30/06 11:57 AM Page 28
PREVI 27
membros das comunidades foram capacitados para utilizarem esta ferramenta. A Coelba
forneceu a infra-estrutura e suporte técnico necessários para o desenvolvimento das atividades.
Contou com as parcerias da Telemar; da Speed Informática e da Getronics, que ofereceram cursos
de informática básica, treinamento de utilização da Internet, etc. Foram investidos R$ 12 mil e cerca
de 85 mil pessoas foram beneficiadas.
CLN
O Projeto de Capacitação em Alternativas Alimentares de Baixo Custo e Agricultura
Orgânica para famílias carentes da Estrada do Coco foi idealizado e executado pela
Concessionária Litoral Norte S/A, apoiado pelo Instituto Socioambiental Invepar, em parceria com
16 entidades representativas da região. Voltado para famílias em condições econômicas abaixo da
linha de pobreza, residentes no entorno da Estrada do Coco na Orla de Camaçari/Bahia, o projeto
incluiu noções de higiene e agricultura orgânica, além do conhecimento sobre o preparo dos
alimentos alternativos, e a conscientização do grupo sobre a importância da valorização e
preservação dos ecossistemas locais. Foram beneficiadas 400 famílias e investidos R$ 10 mil.
CPFL Energia
O Projeto Aprender, em Campinas/SP, com um investimento de R$ 90 mil, acolhe, através de
convênios firmados com entidades filantrópicas, 108 adolescentes entre 16 e 18 anos incompletos,
provenientes de famílias de baixa renda, e orienta seus primeiros passos para a entrada no
ambiente empresarial.
OBJETIVO 2: ATINGIR O ENSINO BÁSICO FUNDAMENTAL
Uma das condições básicas para o pleno desenvolvimento de um país é a
defesa do direito de toda a sua população à educação. Em 2002, quase
todas as crianças de 7 a 10 anos estavam freqüentando as quatro primeiras
séries do ensino fundamental. Porém, essa quase universalização deixou uma
seqüela: uma parcela expressiva dessas crianças termina a 4ª série em situação de analfabetismo
funcional. Entre os jovens de 15 a 24 anos, apesar de declinante, o analfabetismo ainda alcança
mais de 1 milhão de pessoas.
ALGUNS PROJETOS
Banco do Brasil
O BB Educar é um Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos gerenciado pela Fundação
Banco do Brasil. O programa tem abrangência nacional e é viabilizado a partir de convênios com
os governos federal, estadual e municipal, além de instituições sem fins lucrativos, associações de
moradores, igrejas, comitês da cidadania e entidades diversas. Em 2004, o investimento de
R$ 4 milhões, alfabetizou 136 mil pessoas, com mais 108 mil em processo de alfabetização.
Belgo
O Programa Ensino de Qualidade - PEQ, desenvolvido pelo Grupo Belgo em quatro
municípios de Minas Gerais, tem como meta melhorar a qualidade do ensino fundamental na rede
pública, além de aumentar as chances de sucesso escolar e a formação de equipes de
educadores. Foram beneficiados pelo programa cerca de 29 mil alunos, 1.600 profissionais da
educação e 11 mil famílias, com um investimento de R$ 280 mil.
Bradesco
O Banco Bradesco criou, em 1956, a Fundação Bradesco, que mantém 40 escolas em todos os
estados brasileiros e no Distrito Federal. Instaladas em áreas de grande carência socioeconômica,
atendendo gratuitamente a mais de 107 mil alunos que recebem alimentação, material didático,
uniformes e assistência médica e odontológica. Em 2004 foram investidos R$ 156,6 milhões.
Telesp Celular
O SuperAção Jovem é um projeto desenvolvido nos Estados de São Paulo, Santa Catarina,
Mato Grosso do Sul, Pará e Distrito Federal. Trata-se da preparação de equipes de
profissionais, universitários-bolsistas e jovens para trabalhar dentro de escolas públicas. O
programa é implantado por meio do jogo SuperAção, uma fórmula pedagógica participativa.
Seu objetivo é despertar educadores e jovens para projetos que envolvam temas como o
protagonismo juvenil e a educação para valores. Realizado pelo Instituto Ayrton Senna,
Telesp Celular - ProgramaSuperAção Jovem
Folheto Previ Finalm 11/30/06 11:52 AM Page 29
28 PREVI
contou com incentivo fiscal federal (UPF) e apoio do Instituto VIVO. Seu investimento em
2004 representou R$ 1,5 milhão e 175 mil beneficiados.
Itaúsa
Para ampliar sua participação na melhoria do ensino fundamental e apoiar prefeituras
e ONGs na capacitação de seus quadros, a Fundação Itaú Social desenvolve o
Programa Melhoria da Educação no Município, em parceria com o Unicef e com
a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, com a coordenação do
Cenpec - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
O programa é dirigido a profissionais de educação do setor governamental, de ONGs,
sindicatos, universidades e outras organizações ligadas ao ensino fundamental. Em
2004, o programa foi realizado em 184 diferentes municípios com baixo Índice de
Desenvolvimento Humano, em cinco estados brasileiros. Com um investimento de
R$ 1 milhão, beneficiou 514 gestores educacionais e, indiretamente, cerca de 335 mil
alunos matriculados na rede municipal de ensino.
OBJETIVO 3: PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A
AUTONOMIA DAS MULHERES
As desigualdades de gênero têm origem nas condições sociais, culturais
e históricas, que são observadas nos mais diferentes campos das
relações sociais - desde o ambiente doméstico até o setor educacional -
e precisam, portanto, ser combatidas em todas estas dimensões por meio de políticas e
ações que devem envolver os setores público e privado, passando por mudanças culturais,
institucionais e pessoais.
Deste modo, no ambiente empresarial, verificamos que a participação das mulheres ainda é
muito desigual em relação aos homens, especialmente no acesso ou promoção a cargos de
chefia e coordenação. Fica evidente, portanto, a necessidade e a oportunidade colocada às
empresas de que contribuam para a superação desta questão e para a construção de uma
sociedade mais equânime.
ALGUNS PROJETOS
Acesita
O Programa Gestão Ambiental e Economia no Lar beneficia mulheres das
comunidades de Timóteo e do Vale do Jequitinhonha/MG. Os cursos contribuem para
o crescimento do capital humano e social, além de proporcionar reflexões sobre as questões
ambientais, organização familiar e comunitária, estimulando a participação da mulher na
conservação do ambiente e na melhoria da qualidade de vida da comunidade. Em 2004,
participaram do programa 150 mulheres, o que representou um investimento de R$ 21 mil.
Petrobras
O Projeto Bordados da Caatinga: Consolidação do Processo de Produção e
Comercialização é desenvolvido em Dom Inocêncio, região do semi-árido do Piauí. Criado em
2001, estimula a comercialização de bordados em linho, confeccionados por artesãs locais,
visando atingir escala de produção e autogestão. Com o objetivo de reduzir a pobreza rural e
manter as famílias em suas propriedades, a iniciativa faz parte da Fundação Ruralista, criada
para desenvolver projetos com a comunidade local. Com investimento de R$ 492 mil em
2004, o projeto beneficiou 800 mulheres e foi premiado pela UNESCO.
Sauípe
O Projeto Apoio ao Artesanato
Local estimula o artesanato da
piaçava feito por mulheres no Litoral
Norte baiano, município de Mata de
São João. Através do projeto, estes
produtos ganham valor,
transformando o artesanato em uma
atividade geradora de trabalho e
renda na região, além de solidificar
um processo mais justo de
distribuição de riquezas e de
valorização do trabalho das
mulheres. Desenvolvida no Centro
Artesanal de Porto Sauípe, a
produção é feita em um centro de
treinamento e os produtos são
expostos e comercializados em lojas
administradas por um Comitê Gestor,
além das associações de artesãos,
constituídas com o apoio do Sebrae.
O valor investido em 2004 foi de
R$ 123 mil, beneficiando 500 artesãs.
Sauípe - Artesãs trançando no Projeto Apoio ao Artesanato Local,trabalhando pela redução da pobreza rural na Bahia.
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:54 PM Page 30
PREVI 29
OBJETIVO 4: REDUZIR A MORTALIDADE NA INFÂNCIA
Segundo o IPEA, no início da década de 90, para cada mil
nascidos vivos, 53 morriam antes de completar cinco anos. Suas
principais causas dizem respeito às condições da gestante e do
parto da criança recém-nascida, particularmente no período entre
o nascimento e suas quatro semanas de vida. Em 2002, esse número caiu para 33.
Entre crianças menores de um ano, os resultados foram ainda melhores,
apresentando uma queda de 42% neste período. Portanto, verificamos que nos
últimos 12 anos, ambas recuaram em mais de um terço. Mesmo assim, o tema ainda
requer cuidados e políticas específicas de tratamento e prevenção.
ALGUNS PROJETOS
CELESC
O Projeto Energia que Alimenta contribui para a melhoria da alimentação das
crianças em situação de vulnerabilidade social. Isso inclui o incremento de nutrientes
e vegetais orgânicos, reforço alimentar, orientações de saúde preventiva e
odontológica, pesagem e debates sobre planejamento familiar. Atingiu em 2004, 160
crianças da Comunidade de Vila Aparecida, área continental de Florianópolis, em um
investimento de R$ 34 mil.
Petrobras
O Projeto Girassol, patrocinado pela Petrobras por meio do Fundo para a Infância
e Adolescência (FIA), tem o objetivo de desenvolver ações de Combate à Violência
Sexual Infanto-Juvenil, de forma participativa e articulada com organismos de
promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes da Grande
Teresina/PI. O projeto é executado pela Ação Social. Tem como público-alvo crianças
e adolescentes da Casa de Zabelê e do Projeto Periferia, professores de creches,
pré-escolas e do ensino fundamental, agentes de saúde, pastorais e a comunidade
em geral. Em 2004, o projeto capacitou 1.484 professores de 552 escolas e
beneficiou diretamente 134 mil crianças de 98 municípios. Isso representou um
investimento de R$ 800 mil.
OBJETIVO 5: MELHORAR A SAÚDE MATERNA
A legislação brasileira estabelece que a gestante tenha no mínimo seis
consultas de acompanhamento pré-natal. Segundo dados oficiais, no
período de 1997 a 2001, verificou-se que a proporção de mulheres que
realizaram sete ou mais consultas de pré-natal aumentou de 41% para
45% - por outro lado, este dado mostra também que mais da metade das mulheres brasileiras
ainda não conta com a assistência mínima requerida.
As mães adolescentes são outro ponto de atenção. Em 2001, 22% do total de
nascidos vivos no país foram de mães entre 15 e 19 anos. Além disso, este foi o único
grupo que teve aumento da taxa de fecundidade no período de 1970 e 2000.
Voluntárias participam do Projeto Girassol, garantindo os direitos de crianças e adolescentes em 98 municípios brasileiros.
Folheto Previ Final 11/28/05 7:29 PM Page 31
30 PREVI
ALGUNS PROJETOS
Belgo
O Programa de Saúde Sexual e
Reprodutiva é um desdobramento do
Programa de Educação Afetivo
Sexual desenvolvido pela Fundação
Belgo desde 2002. Tem como objetivo
humanizar e melhorar a qualidade do
atendimento da população na área da
saúde sexual e reprodutiva. O projeto
foi desenvolvido em Vespasiano e
João Monlevade - MG. Nos dois
municípios foram investidos R$ 56 mil,
beneficiando cerca de 120 mil adultos
e adolescentes, e capacitando 561 médicos, enfermeiros, agentes de saúde e líderes
comunitários. Foram também mantidos os Centros de Capacitação em Saúde Sexual e
Reprodutiva e de Referência do Adolescente em Vespasiano.
OBJETIVO 6: COMBATER O HIV/AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS
DOENÇAS
A epidemia do HIV/AIDS pode representar uma grave ameaça ao
mundo do trabalho. Segundo pesquisa recente da OIT , estima-se que
mais de 38 milhões de pessoas em todo o mundo já estejam
contaminadas, a maioria delas em idade ativa. Em torno de 28 milhões de trabalhadores
em todo o mundo já perderam suas vidas em conseqüência da doença, e este número
deverá aumentar progressivamente, caso o acesso ao tratamento adequado não seja
ampliado, o que transformaria o HIV/AIDS em uma das maiores causas de mortalidade
no mundo do trabalho. As conseqüências diretas sobre as empresas e sobre a
economia são a redução da renda e o aumento dos gastos em saúde e previdência. As
empresas têm, portanto, um papel relevante não apenas no tratamento mas,
paralelamente, na proposição de campanhas de prevenção.
Os dados oficiais produzidos pelo IPEA sobre a população brasileira apontam que, no
período de 1998 a 2002, em função das medidas públicas adotadas, a taxa de
pessoas infectadas pelo HIV no país caiu. No entanto, o perfil dos infectados e
vulneráveis também se ampliou profundamente nas últimas décadas.
No caso da malária, ela atualmente se concentra na Amazônia Legal, totalizando mais
de 99% dos casos registrados e ainda carece de uma maior atenção para a solução
do problema.
ALGUNS PROJETOS
Aracruz
O Projeto Despertar contribui para melhorar as condições de saúde de
comunidades rurais localizadas nas áreas onde a empresa desenvolve suas atividades
em 11 municípios no ES e BA. O projeto promove ações de orientação e prevenção na
área de saúde através de mini-cursos e palestras com foco nos temas de inclusão de
pessoas com deficiência, uso de álcool e drogas, DST's e AIDS, verminose e higiene
pessoal. Em 2004, 158 agentes comunitários de saúde foram qualificados e 689
pessoas de comunidades rurais passaram pela qualificação. Foram investidos
R$ 30 mil no projeto em 2004.
Petrobras
O Projeto Plataforma Solidariedade - Prevenção à AIDS através da Arte-Educação
Voluntários participam de peça no Projeto Eco-Vídeo pela educação ambiental - Telesp Celular (GO).
Acesso a exames pré-natal e assistência médica a mães debaixa renda em Vespasiano e João Montevade/MG.
Folheto Previ Final 11/29/05 7:13 PM Page 32
promove a reflexão e a adoção de práticas seguras de prevenção à AIDS através da
capacitação de jovens de escolas públicas de Salvador e mais oito municípios do
interior do Estado. Além de serem qualificados, os jovens montam um espetáculo
teatral, apresentado em um palco adaptado em um caminhão, levando o espetáculo
até as comunidades, municípios do interior do Estado e outras capitais do Nordeste.
Em 2004, o projeto abarcou três outras capitais - Aracaju, Natal e Fortaleza - e contou
com a parceria da GAPA-BA (Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS da Bahia). Com um
investimento de R$ 530 mil, beneficiou 40 jovens, além das 20 mil pessoas que
assistiram ao espetáculo.
OBJETIVO 7: GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Somos um dos países mais privilegiados em diversidade e
quantidade de áreas ambientais do planeta. As duas principais
florestas brasileiras, a Amazônia e a Mata Atlântica, estão seriamente
em risco. A Amazônia já perdeu 15% de suas áreas originais, o que
representou no período de 1994 a 2001, uma média anual de desmatamento da ordem
de 17 mil quilômetros quadrados. A situação é ainda mais grave em relação à Mata
Atlântica. Sua área original, de 1,4 milhão de quilômetros quadrados, foi reduzida para
menos de 8%.
Em relação à água, uma parcela da população ainda não tem acesso aos serviços
básicos de abastecimento. Outra questão fundamental para a sustentabilidade
ambiental está ligada à destruição da camada de ozônio. Em função da estrutura de
sua matriz energética, na qual predominam as fontes de energia renováveis - como a
hidroeletricidade e a biomassa que, juntas, correspondem a 41% do consumo
energético do país, o Brasil apresenta um dos menores índices de emissão de CO2 em
relação ao PIB do mundo. Finalmente, é necessário que existam condições mínimas de
moradia para os habitantes. A proporção de moradias urbanas com condições
habitacionais adequadas passou de 50% em 1992, para 59% em 2002.
ALGUNS PROJETOS
Acesita
O Centro de Educação Ambiental da Acesita - Oikós é hoje uma importante
reserva natural de Mata Atlântica, criado dentro de uma antiga área de plantação de
eucaliptos da Acesita Energética, em Timóteo/ES. Em 2004, a empresa ampliou em 57
vezes a área do Oikós, criando um corredor ecológico de ligação com o Parque
Estadual do Rio Doce. Iniciou ainda um trabalho de recuperação de algumas áreas
degradadas e a recomposição da mata nativa deste corredor, o que permitirá ao Oikós
se integrar a um sistema ecológico complexo e de grande biodiversidade. Além da
preservação ambiental, o Centro promove uma série de atividades de educação
ambiental com professores de escolas públicas da região e uma série de atividades e
oficinas com a comunidade e os empregados da Acesita.
Celpe
Dentro do Programa de Eficiência Energética, a Celpe desenvolve no Estado de
Pernambuco o Projeto Educação Ambiental Parceiros da Energia. Criado em
2004, o projeto participou da Caravana Parceiros da Energia, visitando cidades de
pequeno porte e de baixo Índice de Desenvolvimento Municipal do interior de
Pernambuco para a implantação de ações educativas de preservação e segurança
ambiental nas escolas públicas municipais. Em 2004, foram beneficiadas 21 mil
Voluntários do Centro Oikós plantam mudas de eucaliptos em reserva natural da Mata Atlântica, em Timóteo/ES.
PREVI 31
Folheto Previ Finalm 11/30/06 1:32 PM Page 33
pessoas, com um investimento total de cerca de R$ 558 mil. O Projeto Parceiros da
Energia nas Escolas do Interior do Estado, capacita professores de escolas particulares,
municipais e estaduais para atuarem junto aos seus alunos através de atividades
diversas sobre o tema Energia X Preservação do Meio Ambiente. Foram beneficiadas 68
escolas e 11 mil alunos, com um investimento de R$ 847 mil. Em 2004, investiu-se no
projeto, R$ 204,50 mil, contemplando 145 instituições e 10 mil pessoas.
Telesp Celular
O Projeto Eco-Vídeo Bibliotecas é desenvolvido pela Telesp Celular no Estado de
Goiás. Trata-se de bibliotecas itinerantes que divulgam, por meio de livros e vídeos,
informações sobre o meio ambiente. São montadas dentro de circos, onde turmas de
estudantes se revezam assistindo a palestras, consultando uma coleção com livros,
fitas de vídeo e cartilhas sobre legislação ambiental e direitos do cidadão, além de se
divertirem com apresentações circenses. São também repassados uma coleção de
livros e vídeos contendo um curso de formação de professores na área de educação
ambiental. Seu investimento em 2004 significou R$ 68 mil, atendendo cerca de 2 mil
estudantes do ensino fundamental.
OBJETIVO 8: ESTABELECER UMA PARCERIA MUNDIAL PARA O
DESENVOLVIMENTO
O oitavo objetivo relaciona-se à necessidade do estabelecimento de
redes de parcerias entre países para superar as enormes diferenças
sociais e econômicas existentes no mundo, tanto entre nações ricas
e pobres, quanto entre grupos sociais, o que engloba não apenas as diferenças
econômicas, mas também as de gênero, raça/cor, deficiências, entre outras.
Nos últimos anos, a maioria dos países em desenvolvimento tem encontrado
dificuldades para atingir este Objetivo por conta de níveis insuficientes de
investimentos produtivos, baixa qualificação da mão-de-obra e dificuldades de acesso
e incorporação de novas tecnologias.
ALGUNS PROJETOS
Celpe
A Júnior Achievement é uma ONG que busca engajar profissionais na formação de
jovens para o empreendedorismo. Atualmente, a instituição atua em 112 países,
beneficiando cerca de seis milhões de jovens. A Celpe integra seu Conselho Diretor
desde 2003. No ano de 2004, seus projetos beneficiaram 4 mil alunos de 15 escolas.
Cerca de 230 voluntários de várias empresas participaram de seus programas. A Celpe
investiu R$ 12 mil no projeto e teve cinco funcionários atuando como voluntários,
ministrando os cursos "Mini-empresa" e "Introdução ao Mundo dos Negócios", aos
alunos de uma escola em Recife/PE.
Itaúsa
A reflexão sobre a realidade dos jovens brasileiros levou a Fundação Itaú Social a
desenvolver, em 2004, o Programa Jovens Urbanos. Em parceria com ONGs que
atuam nas comunidades, o programa oferece formação para jovens moradores de
periferia no município de São Paulo, melhorando os níveis de escolaridade e
capacitando-os para o mundo do trabalho. Com o apoio de especialistas, os jovens
participam de oficinas e desenvolvem projetos a partir da identificação das prioridades
em suas comunidades. A primeira edição do programa, com um investimento de
R$ 5,7 milhões, atendeu 480 jovens dos bairros paulistanos que apresentam quadros
de grande vulnerabilidade, que se tornarão instrutores na replicação do programa.
32 PREVI
Jovens recebem seus diplomas em cerimônia do Projeto Junior Achievement. São maisde 4 mil alunos beneficiados em Recife.
Folheto Previ Finalm 11/30/06 12:56 PM Page 34
PREVI 33
Petrobras
O Projeto Saber Transformar, uma parceria com a Agência de Desenvolvimento
Solidário - ADS-BAHIA, busca impulsionar a Economia Solidária como mecanismo
gerador de oportunidades de inclusão social através da organização dos
trabalhadores e trabalhadoras em Empreendimentos Econômicos Solidários. É
desenvolvido em Salvador e mais 20 municípios do interior do Estado, e tem como
linhas de ação o fortalecimento dos empreendimentos solidários e o planejamento do
desenvolvimento local. Já foram investidos R$ 350 mil e beneficiadas 1.162 pessoas.
Outros projetos de ação social
(em temas não diretamente relacionados aos Objetivos do Milênio)
Alguns projetos que estão sendo desenvolvidos pelas empresas, não se relacionam
diretamente com os temas abordados pelos Objetivos do Milênio, tendo seu foco em
temáticas diversas. Foram reportadas iniciativas relacionadas à cultura e às artes,
além de outras atividades socioeducacionais voltadas para o desenvolvimento e a
inclusão social das comunidades vizinhas.
Aracruz
O Centro Cultural Araçá é uma ONG fundada por um grupo de universitários para o
cumprimento de estágio curricular dos cursos de licenciatura em Pedagogia e Biologia
da CEUNES / UFES. Hoje conta com o trabalho de voluntários e de alguns
funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal. Seu objetivo é a educação e
encaminhamento para o mercado de trabalho de crianças e jovens em situação de
risco social, por meio da assistência bio-psico-social; oficinas pedagógico-educativas;
lazer e cuidados médico-odontológicos; reforço à aprendizagem; desenvolvimento de
habilidades artísticas e técnicas. Em sua sede, em São Mateus (ES), construída com
recursos doados, funcionam diversas salas para informática, biblioteca, sala de vídeo,
consultório dentário, galpões para oficinas de artes, brinquedoteca, marcenaria e
reciclagem, além de uma horta orgânica. Em 2004 foram atendidos 407 crianças e
adolescentes e 120 jovens foram encaminhados para empresas, com um investimento
de R$ 30 mil.
Banco do Brasil
Criado pela Federação das AABB, o Programa Integração AABB Comunidade foi
uma forma de abrir para a comunidade as portas das Associações Atléticas Banco do
Brasil. Em parceria com a Fundação Banco do Brasil, o programa é voltado para
crianças e adolescentes pertencentes a famílias de baixa renda, estudantes da rede
pública de ensino, que, em horário extra-escolar, participam de atividades lúdicas e
educativas. Fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente, tem como
objetivo contribuir para a inclusão, não repetência e permanência na escola. Em 2004,
o AABB Comunidade esteve presente em 378 municípios, de 25 estados brasileiros.
Foram investidos R$ 10,7 milhões e beneficiadas 51 mil pessoas em 2004.
COSERN
O Projeto Cultural de Ação Social Operart é desenvolvido em Natal/RN pelo
Instituto FAL e patrocinado pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte,
Governo do Estado e Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura. Atende crianças,
jovens, adultos e idosos no âmbito das escolas públicas, instituições filantrópicas e
comunidades de baixa renda, com oficinas fixas e itinerantes de artesanato, música,
artes plásticas, teatro e dança. Seu objetivo é a inserção no mercado de trabalho em
eventos que acontecem dentro e fora do Estado, possibilitando que os aprendizes
tenham contato direto com fontes empregadoras. Com um público beneficiado de 840
pessoas , inc lu iu 24 ado lescentes com def ic iênc ia aud i t i va , en t re 13 e 17
anos, contemplados com um curso de artes plásticas. O investimento do projeto em
2004 foi de R$ 259 mil.
WEG
O Projeto Ação Comunitária, desenvolvido em Jaraguá do Sul/SC, contribui para a
construção da cidadania, oportunizando informações, serviços gratuitos em parcerias
com entidades sociais, privadas e profissionais liberais - como laboratórios médicos,
associação de classes, comércio local, Prefeitura Municipal, SESI, entidades
governamentais, ONGs, etc. O evento é realizado anualmente e oferece serviços à
comunidade. Investiu R$ 40,6 mil em 2004, beneficiando 24 mil pessoas.
Folheto Previ Finalm 11/30/06 1:02 PM Page 35
34 PREVI
Receita líquida
Resultado operacional (RO)
Folha de Pagamento
R$ 42.466.813,00
146.242,05 6,32% 0,45%
550.300,09 23,77% 1,71%
226.650,25 9,79% 0,70%
414.514,97 17,91% 1,29%
67.453,60 2,91% 0,21%
61.585,94 2,66% 0,19%
2.780,54 0,12% 0,01%
544.336,21 23,51% 1,69%
10.684,17 0,46% 0,03%
256.748,28 11,09% 0,80%
91.034,57 3,93% 0,28%
2.372.330,68
114.663,19 6,27% 0,44%
309.999,77 16,94% 1,18%
236.181,47 12,91% 0,90%
415.429,11 22,70% 1,58%
9.067,61 0,50% 0,03%
77.958,39 4,26% 0,30%
6.623,34 0,36% 0,03%
613.629,41 33,54% 2,34%
10.810,35 0,59% 0,04%
195.999,18 10,71% 0,75%
83.403,76 4,56% 0,32%
2.073.765,58
14.539,43 0,30% 0,05%
91.541,38 1,86% 0,33%
11.413,89 0,23% 0,04%
10.663,61 0,22% 0,04%
2.498,19 0,05% 0,01%
129.405,00 2,63% 0,46%
260.061,50 5,28% 0,93%
5.770.171,53 117,12% 20,66%
6.030.233,04 122,40% 21,59%
7.438,93 0,24% 0,03%
22.327,05 0,71% 0,10%
4.068,18 0,13% 0,02%
7.541,22 0,24% 0,03%
1.616,54 0,05% 0,01%
32.044,33 1,01% 0,14%
75.036,25 2,38% 0,33%
3.914.559,23 123,92% 17,21%
3.989.595,49 126,30% 17,54%
R$ 10.487.862,47
R$ 9.432.574,01
R$ 36.371.481,90
R$ 7.804.385,52
R$ 7.633.927,40
Alimentação
Encargos sociais compulsórios
Previdência privada
Saúde
Segurança e medicina no trabalho
Educação
Cultura
Capacitação e desenvolvimento profissional
Creches ou auxílio-creche
Participação nos lucros e resultados
Outros
Total - Indicadores sociais internos
Educação
Cultura
Saúde e saneamento
Esporte
Combate à fome e segurança alimentar
Outros
Total das contribuições para a sociedade
Tributos (excluídos encargos sociais)
Total - Indicadores sociais externos
Base: 86 empresas
Base: 62 empresas; RO=3.158.908.427,56 (2003) e 4.926.761.608.70 (2004); RL=22.747.886.829,46 (2003) e 27.928.423.295,44 (2004)
Demonstrativo do Balanço Social(modelo IBASE)
124.612,28 1,93% 0,39%
15.989,69 0,25% 0,05%
140.601,97 2,18% 0,44%
109.361,15 2,62% 0,42%
11.996,53 0,29% 0,05%
121.357,68 2,91% 0,47%
Investimentos relacionados com a produção / operação da empresa
Investimentos em programas e/ou projetos externos
Total dos investimentos em meio ambiente
Base: 67 empresas; RO=4.167.716.043,12 (2003) e 6.461.094.326,84 (2004); RL=25.884.371.932,09 (2003) e 32.176.120.892,28 (2004)
Não possui metas (52,63%); cumpre de 0 a 50% (2,63%); cumpre de 51% a 75% (9,21%); cumpre de 76% a 100% (35,53%)
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos,o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia nautilização de recursos naturais, a empresa
Não possui metas (51,39%); cumpre de 0 a 50% (5,56%); cumpre de 51% a 75% (8,33%); cumpre de 76% a 100% (34,72%)
Base: 70 empresas; RL=26.248.869.786,57 (2003) e 32.230.249.125,74 (2004); FPB=1.829.719.894.00 (2003) e 2.315.071.985,02 (2004)
Folheto Previ Final 11/28/05 7:29 PM Page 36
PREVI 35
468.678
64.487
261.573
435.015
55.194
225.258
49,04
7.403
Direção e Gerência (72,46%)Todos(as) os(as) empregados(as) (14,49%)
Todos(as) os(as) empregados(as) (8,86%)Todos(as) + Cipa (43,04%)
Segue as normas da OIT (42,68%)Incentiva e segue a OIT (14,29%)
São sugeridos (44,19%)São exigidos (33,72%)
Apóia (39,71%)Organiza e Incentiva (36,76%)
No Procon (36.890)Na Justiça (49.046)
Governo 29%; Colaboradores 38%; Acionistas 14%;Terceiros 19%; Retido 3%
Direção e Gerência (67,16%)Todos(as) os(as) empregados(as) (20,9%)
Todos(as) os(as) empregados(as) (9,09%)Todos(as) + Cipa (49,35%)
Segue as normas da OIT (41,25%)Incentiva e segue a OIT (21,25%)
São sugeridos (37,21%)São exigidos (45,35%)
Apóia (35,82%)Organiza e Incentiva (43,28%)
No Procon (7.608)Na Justiça (8.058)
Governo 30%; Colaboradores 384; Acionistas 12%;Terceiros 24%; Retido 3%
48,91
2.941
Direção e Gerência (4,17%) Direção e Gerência (2,17%)
Direção e Gerência (3,28%) Direção e Gerência (3,28%)
No Procon (87,46%)
Em 2004: 50.611.266,09
No Procon (99,94%)
Em 2003: 29.227.090,80
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa
Número total de acidentes de trabalho
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foramdefinidos por:
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foramdefinidos por:
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e àrepresentação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:
A previdência privada contempla:
A participação dos lucros ou resultados contempla:
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e deresponsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:
Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalhovoluntário, a empresa:
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):
N° de empregados(as) ao final do período
N° de admissões durante o período
N° de empregados(as) terceirizados(as)
18.442
77.805
16.811
69.594
N° de estagiários(as)
N° de empregados(as) acima de 45 anos
136.175 126.619N° de mulheres que trabalham na empresa
41%
42.265
39,9%
32.922
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
N° de negros(as) que trabalham na empresa
8,9%
9.452
9,8%
7.312
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)
N° de portadores(as) de deficiência ou necessidade especiais
Base: 86 empresas
Base: 40 empresas
Base: 72 empresas
Base: 60 empresas
Folheto Previ Final 11/28/05 7:29 PM Page 37
36 PREVI
Composição da Administração
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Sérgio Ricardo Silva Rosa
Diretor de Administração Francisco Ferreira Alexandre
Diretor de Investimentos Luiz Carlos Aguiar
Diretor de Participações Renato Chaves
Diretora de Planejamento Cecília Garcez
Diretor de Seguridade Erik Persson
CONSELHO DELIBERATIVO
Titulares:
Aldo Luiz Mendes (Presidente)
Gilberto Matos Santiago
José Ricardo Sasseron
Juraci Masiero
Nélio Henriques Lima
Valmir Marques Camilo
Suplentes:
Antônio Carlos Lima Rios
José Luís Salinas
José Wilson da Silva
Pedro Carlos de Mello
CONSELHO FISCAL
Titulares:
José Bernardo de Medeiros Neto (Presidente)
Murilo Castellano
Paulina Pasquina Benedetti Terra
Rolf Von Paraski
Suplentes:
Éder Marcelo de Melo
Luiz Carlos Teixeira
Paulo Sérgio Navarro
CONADE
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa
Portadora de Deficiência:
www.mj.gov.br/sedh/ct/conade
DIEESE
Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos: www.dieese.org.br
Fundação Abrinq:
www.fundabrinq.org.br
Global Compact / Pacto Global:
www.unglobalcompact.org ou
www.globalreporting.org/about/
UN-GC_Portuguese.pdf
iBase
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e
Econômicas: www.ibase.org.br
IBGC
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa:
www.ibgc.org.br
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:
www.ibge.gov.br
IDEC
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor:
www.idec.org.br
Instituto Akatu pelo Consumo Consciente:
www.centroakatu.org.br
Instituto Ethos
Empresas e Responsabilidade Social:
www.ethos.org.br
IPEA
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada:
www.ipea.gov.br
ISA
Instituto Socioambiental: www.socioambiental.org
Lei do Aprendiz:
www.leidoaprendiz.org.br
MTE
Ministério do Trabalho e Emprego:
http://www.mte.gov.br
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio /
Objetivos do Milênio:
www.nospodemos.org.br
OIT
Organização Internacional do Trabalho:
www.oitbrasil.org.br
ONU
Nações Unidas no Brasil: www.onu-brasil.org.br/
PNUD
Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento: www.pnud.org.br
Portal do Voluntário:
www.portaldovoluntario.org.br
Algumas referências
Folheto Previ Final 11/28/05 7:29 PM Page 38
Agradecimentos
EXPEDIENTE
Edição: Gerência de Comunicação e Marketing - PREVI
Consultoria e Texto: AMCE Negócios Sustentáveis Ltda.
Projeto Gráfico: Binder/FC+G Comunicação
Revisão de Texto: Carlos André Ferreira
Padrão: Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – iBASE
Gráfica: Bangraf
Esta publicação foi impressa no papel Couché Image Art Mate - RIPASA, certificado pelo ISO 9002 emitido pelo BVQI do Brasil - Bureau Veritas Quality International.
Folheto Previ Finalm 11/30/06 1:24 PM Page 39