Post on 17-Oct-2021
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PR
OJE
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SPECIA
IS1
Construir o Colégio Kobaya, para ensino infantil, fundam
ental e médio,
em Conacri, Guiné.
2 Abrir um
a escola de ensino fundam
ental e um centro de influência
urbano em Buchanan, Libéria.
3 Estabelecer um
centro médico
em Abuja, N
igéria.
UN
IÕES
IGREJAS GRU
POS
MEM
BROS
POPU
LAÇÃOCam
arões 955
581 112.493
25.641.000Central Africana
137 96
14.285 28.913.000
Leste Nigeriana
683 612
160.053 41.956.425
Leste do Sahel 199
346 27.297
86.871.000N
orte de Gana 902
1.092 198.887
15.073.782N
orte Nigeriana
234 403
45.612 97.075.650
Sul de Gana 927
1.244 166.768
14.390.218Oeste Africana
131 208
34.842 24.458.000
Oeste Nigeriana
297 473
57.691 56.842.925
Oeste do Sahel 58
92 16.255
44.895.000TO
TAL 4.523
5.147 834.183
436.117.000
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Brazavile
Mauritânia
SenegalGâm
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Guiné-BissauGuiné
Mali
Nigéria
República Centro-Africana
Camarões
GabãoRep. doCongo
Benim
Burkina Faso
Costa do M
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Guiné Equatorial
São Tomé
e Príncipe
Libéria
Serra Leoa
Níger
Chade
SaaraArgélia
LíbiaEgito
Sudão
Sudão do Sul
Uganda
Quênia
Etiópia
Eritreia
Angola
República Democrática
do Congo
Nouakchott
ConacriFreetow
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Monróvia
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Porto Novo
Abuja
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Dakar
Banjul
Bissau
Bamaco
Bobo Diulasso
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Fundamentos do Discipulado Fundamentos do
Discipulado
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:01
P1
JUL/AGO/SET ◊ 2020 9796 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: JOÃO 21 :1-14
L I Ç Ã O 1 1 5 A 11 DE SETEMBRO
PESCADORES DE GENTE
I N T R O D U Ç Ã O ◊ S Á B A D O, 5 D E S E T E M B R O
Lugar escuro e malcheiroso
história da arca de Noé e o dilúvio é uma das mais conhecidas da Bíblia, mesmo entre pessoas não cristãs. No entanto, o que se
passou dentro da arca raramente é mencionado.Animais exalam odores e cheiros terríveis. Imagine
então, espécies das mais variadas, convivendo juntas num barco gigante durante mais de um ano! Embora o modelo da arca tenha sido dado por Deus, e os an-tediluvianos tivessem inteligência avançada, pense na logística que foi necessária para acomodar, cuidar e alimentar todos esses “hóspedes” nesse tempestuoso “cruzeiro”.
Não conhecemos todos os detalhes dessa experiên-cia, e em vários aspectos somente podemos imaginar. Apesar do mau odor dos animais, da escuridão dos aposentos e da agitação das águas, o lugar mais se-guro do planeta, durante o dilúvio, era aquele enorme navio. Enquanto “toda carne” era exterminada do lado de fora (Gn 6:17; 7:21; 9:11, ARA), a arca foi o refúgio para a vida. Embora dentro dela não fosse confortável, lá fora era muito pior.
De forma semelhante, a igreja às vezes pode parecer um ambiente difícil de se conviver, com mau odor e turbulência. No entanto, quando comparada com as trevas espirituais e a atuação das potestades do mal que reinam neste mundo, a igreja de Deus é o único lugar seguro aqui na Terra.
A Ç Ã O ◊ D O M I N G O, 6 D E S E T E M B R O
opie João 21:1-14 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente João 21:3-6. Você também
pode reescrever as passagens com suas próprias pa-lavras ou fazer um esboço do texto.
A
C
JUL/AGO/SET ◊ 2020 9796 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: JOÃO 21 :1-14
L I Ç Ã O 1 1 5 A 11 DE SETEMBRO
PESCADORES DE GENTE
I N T R O D U Ç Ã O ◊ S Á B A D O, 5 D E S E T E M B R O
Lugar escuro e malcheiroso
história da arca de Noé e o dilúvio é uma das mais conhecidas da Bíblia, mesmo entre pessoas não cristãs. No entanto, o que se
passou dentro da arca raramente é mencionado.Animais exalam odores e cheiros terríveis. Imagine
então, espécies das mais variadas, convivendo juntas num barco gigante durante mais de um ano! Embora o modelo da arca tenha sido dado por Deus, e os an-tediluvianos tivessem inteligência avançada, pense na logística que foi necessária para acomodar, cuidar e alimentar todos esses “hóspedes” nesse tempestuoso “cruzeiro”.
Não conhecemos todos os detalhes dessa experiên-cia, e em vários aspectos somente podemos imaginar. Apesar do mau odor dos animais, da escuridão dos aposentos e da agitação das águas, o lugar mais se-guro do planeta, durante o dilúvio, era aquele enorme navio. Enquanto “toda carne” era exterminada do lado de fora (Gn 6:17; 7:21; 9:11, ARA), a arca foi o refúgio para a vida. Embora dentro dela não fosse confortável, lá fora era muito pior.
De forma semelhante, a igreja às vezes pode parecer um ambiente difícil de se conviver, com mau odor e turbulência. No entanto, quando comparada com as trevas espirituais e a atuação das potestades do mal que reinam neste mundo, a igreja de Deus é o único lugar seguro aqui na Terra.
A Ç Ã O ◊ D O M I N G O, 6 D E S E T E M B R O
opie João 21:1-14 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente João 21:3-6. Você também
pode reescrever as passagens com suas próprias pa-lavras ou fazer um esboço do texto.
A
C
MÃOS À BÍBLIA1. Leia Marcos 8:22-26.
Em sua opinião, por
que Cristo curou o
cego em duas etapas?
Sendo testemunhas de
Jesus, quais lições essa
história nos ensina?
É possível que também
não vejamos as pessoas
claramente. Será que às
vezes as vemos mais como
“árvores andando”, em
formas vagas e indistintas,
do que como candidatas
ao reino de Deus? Em sua
opinião, o que às vezes nos
leva a não ver as pessoas
nitidamente?
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98 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
Anotações:
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JUL/AGO/SET ◊ 2020 99
C O M P R E E N S Ã O ◊ S E G U N D A , 7 D E S E T E M B R O
“Esquenta-banco” ou discípulo?
m algum momento da caminhada espiritual é preciso reavaliar os conceitos religiosos. Situações de dor e sofrimento nos levam com
maior frequência a refletir sobre fé e espiritualidade. Em outros casos, simplesmente nos deparamos com novas questões ou entramos em um novo estágio em que nossas necessidades mudam. Não há nada de er-rado em reavaliar nossas crenças. A questão é como fazemos isso.
O padrão adventista consiste em verificar tudo à luz da Bíblia. Por exemplo, nesta série de estudos, estamos analisando o conceito de discipulado. Alguns cristãos podem estar vivendo uma experiência religio-sa bastante superficial, presumindo que ser membro da igreja e ser discípulo de Cristo é a mesma coisa.
Por isso, nosso conceito de “igreja” também precisa ser testado. Todo verdadeiro discípulo de Cristo se torna um “pescador de gente” (Mc 1:17, NAA). O discípulo não se contenta somente em ouvir sermões e assistir a pro-gramações no banco da igreja, mas se dispõe a trabalhar na seara do Senhor, cuidar de pessoas (At 14:21-23). Em meio à rotina do exercício do discipulado pode ocorrer impaciência, desânimo e até fracasso. Mas isso ressalta ainda mais a necessidade de um processo de orientação no qual o recém-convertido possa aprender dos cristãos mais experientes (2Tm 2:2).
Discípulos fazem discípulos, que geram mais dis-cípulos. Esse é o processo do Ciclo de Crescimento, o modelo discipulador de Cristo. Quando esse processo se completa, e a adição se transforma em multiplicação, esse mecanismo torna a igreja poderosa (Ef 4:11, 12). Em outras palavras, a igreja é o povo de Deus que trabalha com amor, buscando alcançar os corações para fazer crescer o Reino de Deus.
Essa visão dinâmica de igreja é muito diferente do modelo de consumidores sentados em bancos, no qual as pessoas vêm, ouvem um sermão e vão embora até
E
98 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
Anotações:
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JUL/AGO/SET ◊ 2020 99
C O M P R E E N S Ã O ◊ S E G U N D A , 7 D E S E T E M B R O
“Esquenta-banco” ou discípulo?
m algum momento da caminhada espiritual é preciso reavaliar os conceitos religiosos. Situações de dor e sofrimento nos levam com
maior frequência a refletir sobre fé e espiritualidade. Em outros casos, simplesmente nos deparamos com novas questões ou entramos em um novo estágio em que nossas necessidades mudam. Não há nada de er-rado em reavaliar nossas crenças. A questão é como fazemos isso.
O padrão adventista consiste em verificar tudo à luz da Bíblia. Por exemplo, nesta série de estudos, estamos analisando o conceito de discipulado. Alguns cristãos podem estar vivendo uma experiência religio-sa bastante superficial, presumindo que ser membro da igreja e ser discípulo de Cristo é a mesma coisa.
Por isso, nosso conceito de “igreja” também precisa ser testado. Todo verdadeiro discípulo de Cristo se torna um “pescador de gente” (Mc 1:17, NAA). O discípulo não se contenta somente em ouvir sermões e assistir a pro-gramações no banco da igreja, mas se dispõe a trabalhar na seara do Senhor, cuidar de pessoas (At 14:21-23). Em meio à rotina do exercício do discipulado pode ocorrer impaciência, desânimo e até fracasso. Mas isso ressalta ainda mais a necessidade de um processo de orientação no qual o recém-convertido possa aprender dos cristãos mais experientes (2Tm 2:2).
Discípulos fazem discípulos, que geram mais dis-cípulos. Esse é o processo do Ciclo de Crescimento, o modelo discipulador de Cristo. Quando esse processo se completa, e a adição se transforma em multiplicação, esse mecanismo torna a igreja poderosa (Ef 4:11, 12). Em outras palavras, a igreja é o povo de Deus que trabalha com amor, buscando alcançar os corações para fazer crescer o Reino de Deus.
Essa visão dinâmica de igreja é muito diferente do modelo de consumidores sentados em bancos, no qual as pessoas vêm, ouvem um sermão e vão embora até
E
MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Jo 21:1-14) e estude
a passagem. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas. √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes. √ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que estão
associadas ou relacionadas. √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
MÃOS À BÍBLIAAo exemplificar para os
discípulos o que significava
enxergar cada indivíduo
de uma nova perspectiva,
Jesus ensinou-lhes a ver
as pessoas pelos olhos do
Céu. Sua visão das pessoas
era radical. Ele não via o
que elas eram, mas o que
poderiam se tornar.
2. Leia João 4:3-34. Como
Jesus Se aproximou da
mulher samaritana?
Qual foi a reação da
mulher à conversa de
Cristo com ela? Qual
foi a reação dos
discípulos a essa
experiência e como Jesus
ampliou a visão deles?
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:59
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JUL/AGO/SET ◊ 2020 101100 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
repetirem o processo na semana seguinte, deixando todo o trabalho para os “profissionais pagos”. Igreja é a plataforma na qual estamos envolvidos no discipu-lado com Cristo. Em nossos dias de nômades digitais, nossa geração deve perceber que conectar-se a Cristo envolve ligar-se ao Seu corpo – a igreja. Identificar- se com a igreja e sua história, desfrutar da comunhão com seus membros e envolver-se em sua vida e minis-tério são componentes vitais do discipulado orgânico, autêntico e centrado em Cristo.
I N T E R P R E TA Ç Ã O ◊ T E R Ç A , 8 D E S E T E M B R O
Discípulos escatológicos
mbora o discipulado também seja pratica-do por outras denominações, o discipulado no contexto adventista tem algumas dife-
renças. Primeiramente, ele leva em consideração o contexto do tempo do fim. A expressão teológica seria “discipulado escatológico”. O discipulado adventista deve refletir a missão e a mensagem distintiva de nos-sa igreja. Por mais simples que isso possa parecer, nem sempre é tão óbvio. A mensagem distintiva, confiada à igreja remanescente e solidamente fundamentada na Bíblia, é o alicerce da nossa fé.
Os discípulos do fim dos tempos devem ser en-sinados por meio da Bíblia como Deus levantou o movimento adventista do sétimo dia. Eles preci-sam compreender sua identidade como parte de um movimento profético que teve seu surgimento em um momento específico da história (Dn 8:14; Ap 10) com uma mensagem e uma missão peculiares (Ap 12:17; 14:6-12).
A Igreja Adventista tem quatro níveis administra-tivos os quais a diferem das outras estruturas ecle-siásticas tradicionais:
PENSE NISTO √ Como você enxerga
a igreja? Como você se
conecta com a igreja?
E
1. Igreja local: um grupo de membros sob a supervi-são de líderes leigos locais (eleitos a cada um ou dois anos) e do pastor distrital.
2. Associação ou Missão: um grupo de igrejas, distri-tos e pastores distritais de uma região específica (um estado ou parte dele) sob a supervisão dos adminis-tradores e departamentais da Associação ou Missão (geralmente eleitos a cada quatro anos).
3. União: um grupo de Associações e/ou Missões de uma região específica (um estado, um conjunto de estados ou um país) sob a supervisão dos adminis-tradores e departamentais das Uniões (geralmente eleitos a cada cinco anos).
4. Associação Geral: órgão administrativo mundial da igreja, tendo como apoio várias Divisões (sedes continentais), com líderes eleitos a cada cinco anos.
A igreja se reúne em assembleia mundial a cada cinco anos, tendo como uma de suas principais res-ponsabilidades eleger os líderes da Associação Ge-ral para o quinquênio seguinte e revisar o Manual da Igreja. Esse livro contém os princípios e as práticas eclesiásticas que são aprovadas por representantes da denominação de todas as partes do mundo (incluindo pastores e leigos). Ao contrário dos ensinos bíblicos, que são imutáveis, ele está sujeito a revisão e mudança ao longo do tempo.
“Sua principal preocupação é colocar em prática um plano de discipulado ativo que inclua tanto a nutri-ção espiritual da igreja como o trabalho de planejar e promover o evangelismo.
“Dentre as responsabilidades da Comissão da Igreja estão:
“1. Um plano de discipulado ativo.“2. Evangelismo em todas as suas fases.“3. Nutrição espiritual e mentoreamento dos mem-
bros.” (Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016], p. 132.
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ O que João 21 tem que
ver com o discipulado da
igreja?
MÃOS À BÍBLIAAlguém disse, e com razão:
“Na vida, o único lugar de
onde devemos começar é o
ponto em que estamos, pois
não há outra opção.” Jesus
enfatizou esse princípio em
Atos 1:8.
3. Leia João 1:40, 41;
6:5-11; 12:20-26.
O que essas passagens
revelam sobre a visão
espiritual de André
e sua abordagem ao
testemunho? Assinale a
alternativa correta:
A. ( ) André sempre
pensava em levar as
pessoas a Jesus.
B. ( ) Ele se preocupava
apenas em evangelizar os
judeus.
A experiência de André
fala muito a nós. Ele
começou com sua
A eterna lição que Jesus
desejava ensinar aos Seus
discípulos e a cada um de
nós é simplesmente esta:
“Aqueles que têm o Espírito
de Cristo verão todos os
homens pelos olhos da
compaixão divina” (Ellen
G. White, The Signs of the
Times, 20 de junho de 1892).
JUL/AGO/SET ◊ 2020 101100 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
repetirem o processo na semana seguinte, deixando todo o trabalho para os “profissionais pagos”. Igreja é a plataforma na qual estamos envolvidos no discipu-lado com Cristo. Em nossos dias de nômades digitais, nossa geração deve perceber que conectar-se a Cristo envolve ligar-se ao Seu corpo – a igreja. Identificar- se com a igreja e sua história, desfrutar da comunhão com seus membros e envolver-se em sua vida e minis-tério são componentes vitais do discipulado orgânico, autêntico e centrado em Cristo.
I N T E R P R E TA Ç Ã O ◊ T E R Ç A , 8 D E S E T E M B R O
Discípulos escatológicos
mbora o discipulado também seja pratica-do por outras denominações, o discipulado no contexto adventista tem algumas dife-
renças. Primeiramente, ele leva em consideração o contexto do tempo do fim. A expressão teológica seria “discipulado escatológico”. O discipulado adventista deve refletir a missão e a mensagem distintiva de nos-sa igreja. Por mais simples que isso possa parecer, nem sempre é tão óbvio. A mensagem distintiva, confiada à igreja remanescente e solidamente fundamentada na Bíblia, é o alicerce da nossa fé.
Os discípulos do fim dos tempos devem ser en-sinados por meio da Bíblia como Deus levantou o movimento adventista do sétimo dia. Eles preci-sam compreender sua identidade como parte de um movimento profético que teve seu surgimento em um momento específico da história (Dn 8:14; Ap 10) com uma mensagem e uma missão peculiares (Ap 12:17; 14:6-12).
A Igreja Adventista tem quatro níveis administra-tivos os quais a diferem das outras estruturas ecle-siásticas tradicionais:
PENSE NISTO √ Como você enxerga
a igreja? Como você se
conecta com a igreja?
E
1. Igreja local: um grupo de membros sob a supervi-são de líderes leigos locais (eleitos a cada um ou dois anos) e do pastor distrital.
2. Associação ou Missão: um grupo de igrejas, distri-tos e pastores distritais de uma região específica (um estado ou parte dele) sob a supervisão dos adminis-tradores e departamentais da Associação ou Missão (geralmente eleitos a cada quatro anos).
3. União: um grupo de Associações e/ou Missões de uma região específica (um estado, um conjunto de estados ou um país) sob a supervisão dos adminis-tradores e departamentais das Uniões (geralmente eleitos a cada cinco anos).
4. Associação Geral: órgão administrativo mundial da igreja, tendo como apoio várias Divisões (sedes continentais), com líderes eleitos a cada cinco anos.
A igreja se reúne em assembleia mundial a cada cinco anos, tendo como uma de suas principais res-ponsabilidades eleger os líderes da Associação Ge-ral para o quinquênio seguinte e revisar o Manual da Igreja. Esse livro contém os princípios e as práticas eclesiásticas que são aprovadas por representantes da denominação de todas as partes do mundo (incluindo pastores e leigos). Ao contrário dos ensinos bíblicos, que são imutáveis, ele está sujeito a revisão e mudança ao longo do tempo.
“Sua principal preocupação é colocar em prática um plano de discipulado ativo que inclua tanto a nutri-ção espiritual da igreja como o trabalho de planejar e promover o evangelismo.
“Dentre as responsabilidades da Comissão da Igreja estão:
“1. Um plano de discipulado ativo.“2. Evangelismo em todas as suas fases.“3. Nutrição espiritual e mentoreamento dos mem-
bros.” (Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016], p. 132.
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ O que João 21 tem que
ver com o discipulado da
igreja?
MÃOS À BÍBLIAJesus era Mestre em lidar
com pessoas difíceis. Por
Suas palavras e ações, Ele
demonstrava aceitação.
Ouvia com sensibilidade
as preocupações das
pessoas, fazia perguntas
e gradualmente revelava
verdades divinas.
Reconhecia o desejo interior
nos corações endurecidos e
via potencial nos pecadores
mais vis. Para Jesus,
ninguém estava além do
alcance do evangelho.
família. Primeiramente
compartilhou sua fé em
Cristo com seu irmão
Pedro. André desenvolveu
um relacionamento cordial
com um garotinho que
depois providenciou para
Jesus o material para um
milagre. Além disso, ele
soube exatamente o que
fazer com os gregos. Em
vez de debater teologia,
ele percebeu a necessidade
daqueles homens e os
apresentou a Jesus.
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:59
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102 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 103
C O N E X Ã O ◊ Q U A R TA , 9 D E S E T E M B R O
escubra a relação das passagens abaixo com o texto-chave (Jo 21:1-14) da lição desta se-mana:
João 18:15-18Marcos 1:16-22Êxodo 18:17-27
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com todo o Ciclo de Crescimento?
A P L I C A Ç Ã O ◊ Q U I N TA , 1 0 D E S E T E M B R O
FogueiraEvangelho de João apresenta uma bela nar-rativa que está dividida em duas partes, li-gadas por uma palavra grega: anthrakia, que
significa fogo ou fogueira. A palavra “antraz” deriva desse termo e designa uma rara infecção bacteriana que causa cicatrizes que parecem carvão em brasas.
Essa palavra aparece pela primeira vez em João 18:16-27, quando Simão Pedro nega Jesus três ve-zes. Na primeira negação, Pedro está diante de uma anthrakia, uma fogueira acessa. João destaca que es-tava frio (ele estava presente), talvez associando a temperatura com a condição do coração de Pedro. As pessoas estavam “ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecerem” e “Pedro também estava em pé com eles, aquecendo-se” (Jo 18:18). No momento em que Pedro deveria estar junto com outra Pessoa, ele se distanciou.
A fogueira é mencionada pela segunda vez em João 21:3-19. Pedro era um discípulo que havia sido chama-do por Jesus. Porém, após os incidentes do sofrimento e morte de Cristo, Pedro abandonou seu chamado e voltou à vida de pescador (Jo 21:3). Sendo o líder do grupo, outros ex-pescadores o seguiram retornando à única profissão que conheciam. Apesar de terem passado a noite inteira trabalhando, não pegaram
D
O
nenhum peixe. Eles achavam que eram bons pelo menos nisso, mas fracassaram.
Provando ser o Senhor dos peixes, da pescaria, dos pescadores de toda a criação, Jesus operou mais um milagre na vida dos Seus discípulos. Sem falar muito, Jesus mostrou que sem Ele, não se poderia pescar peixes nem gente, apesar da experiência que tinham. Pedro havia falhado terrivelmente e estava com muita vergonha, mas Cristo novamente lhe ofereceu a opor-tunidade de pastorear Seu rebanho (Jo 21:15-19).
A igreja é formada por “Pedros” que estão desa-nimados, sentem vergonha de sua condição e de ter decepcionado Jesus. E, nessas experiências com Jesus, esses “Pedros” podem novamente obter sucesso es-piritual e pescar 153 peixes grandes!
R E F L E X Ã O ◊ S E X TA , 1 1 D E S E T E M B R O
Comprometidos com a missão
utro dever, muitas vezes considerado le-vianamente, o qual precisa ser explicado aos jovens, para que tenham noção daquilo
que Cristo exige, é sua obrigação para com a igreja. A relação entre Cristo e Sua igreja é muito íntima e sagrada: Ele é o noivo, e a igreja, a noiva; Ele, a cabeça, e a igreja, o corpo. A ligação com Cristo, portanto, envolve a ligação com Sua igreja.
“A igreja foi organizada para o serviço, e, numa vida de serviço dedicado a Cristo, a ligação com a igreja é um dos primeiros passos. A lealdade para com Cristo exige o fiel cumprimento dos deveres perante a igreja. [...] E uma igreja impregnada pela vida do Mestre con-duzirá diretamente ao esforço em favor da humanida-de” (Ellen G. White, Educação, p. 268, 269).
“Um lugar após outro deve ser visitado; uma igreja após outra ser estabelecida. Os que se colocam do lado da verdade precisam ser organizados em igrejas, e então, o pastor deve se dirigir a outros campos igual-mente importantes.
PENSE NISTO √ O que Jesus está dizendo
a você por meio desses
textos? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição? √ Como você reage ao ver
Cristo dessa forma?
"OMÃOS À BÍBLIA5. Leia Atos 8:26-38.
O que esses versos
ensinam sobre como
Filipe estava aberto à
orientação de Deus e
acerca da capacidade
dele de responder às
oportunidades dadas
por Deus? Assinale a
alternativa correta:
A. ( ) Filipe duvidou da
voz de Deus e não Lhe
obedeceu.
B. ( ) Filipe estava sensível
à voz do Senhor e foi se
encontrar com o etíope.
4. Leia Mateus 4:18, 19;
Marcos 12:28-34;
Lucas 23:39-43. Quais
são as semelhanças nos
apelos de Cristo a Pedro
e André, ao escriba e ao
ladrão na cruz?
Peça ao Senhor que torne
você sensível ao trabalho
que o Espírito Santo
está fazendo na vida de
outras pessoas. Ele coloca
diante de você todos os
dias a oportunidade de
compartilhar sua fé.
A vida terá um significado
totalmente novo. Você
terá uma sensação de
satisfação e alegria que
nunca experimentou antes.
Somente os que trabalham
em favor das pessoas
conhecem a satisfação que
isso pode trazer.
102 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 103
C O N E X Ã O ◊ Q U A R TA , 9 D E S E T E M B R O
escubra a relação das passagens abaixo com o texto-chave (Jo 21:1-14) da lição desta se-mana:
João 18:15-18Marcos 1:16-22Êxodo 18:17-27
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com todo o Ciclo de Crescimento?
A P L I C A Ç Ã O ◊ Q U I N TA , 1 0 D E S E T E M B R O
FogueiraEvangelho de João apresenta uma bela nar-rativa que está dividida em duas partes, li-gadas por uma palavra grega: anthrakia, que
significa fogo ou fogueira. A palavra “antraz” deriva desse termo e designa uma rara infecção bacteriana que causa cicatrizes que parecem carvão em brasas.
Essa palavra aparece pela primeira vez em João 18:16-27, quando Simão Pedro nega Jesus três ve-zes. Na primeira negação, Pedro está diante de uma anthrakia, uma fogueira acessa. João destaca que es-tava frio (ele estava presente), talvez associando a temperatura com a condição do coração de Pedro. As pessoas estavam “ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecerem” e “Pedro também estava em pé com eles, aquecendo-se” (Jo 18:18). No momento em que Pedro deveria estar junto com outra Pessoa, ele se distanciou.
A fogueira é mencionada pela segunda vez em João 21:3-19. Pedro era um discípulo que havia sido chama-do por Jesus. Porém, após os incidentes do sofrimento e morte de Cristo, Pedro abandonou seu chamado e voltou à vida de pescador (Jo 21:3). Sendo o líder do grupo, outros ex-pescadores o seguiram retornando à única profissão que conheciam. Apesar de terem passado a noite inteira trabalhando, não pegaram
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O
nenhum peixe. Eles achavam que eram bons pelo menos nisso, mas fracassaram.
Provando ser o Senhor dos peixes, da pescaria, dos pescadores de toda a criação, Jesus operou mais um milagre na vida dos Seus discípulos. Sem falar muito, Jesus mostrou que sem Ele, não se poderia pescar peixes nem gente, apesar da experiência que tinham. Pedro havia falhado terrivelmente e estava com muita vergonha, mas Cristo novamente lhe ofereceu a opor-tunidade de pastorear Seu rebanho (Jo 21:15-19).
A igreja é formada por “Pedros” que estão desa-nimados, sentem vergonha de sua condição e de ter decepcionado Jesus. E, nessas experiências com Jesus, esses “Pedros” podem novamente obter sucesso es-piritual e pescar 153 peixes grandes!
R E F L E X Ã O ◊ S E X TA , 1 1 D E S E T E M B R O
Comprometidos com a missão
utro dever, muitas vezes considerado le-vianamente, o qual precisa ser explicado aos jovens, para que tenham noção daquilo
que Cristo exige, é sua obrigação para com a igreja. A relação entre Cristo e Sua igreja é muito íntima e sagrada: Ele é o noivo, e a igreja, a noiva; Ele, a cabeça, e a igreja, o corpo. A ligação com Cristo, portanto, envolve a ligação com Sua igreja.
“A igreja foi organizada para o serviço, e, numa vida de serviço dedicado a Cristo, a ligação com a igreja é um dos primeiros passos. A lealdade para com Cristo exige o fiel cumprimento dos deveres perante a igreja. [...] E uma igreja impregnada pela vida do Mestre con-duzirá diretamente ao esforço em favor da humanida-de” (Ellen G. White, Educação, p. 268, 269).
“Um lugar após outro deve ser visitado; uma igreja após outra ser estabelecida. Os que se colocam do lado da verdade precisam ser organizados em igrejas, e então, o pastor deve se dirigir a outros campos igual-mente importantes.
PENSE NISTO √ O que Jesus está dizendo
a você por meio desses
textos? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição? √ Como você reage ao ver
Cristo dessa forma?
"O
“Um anjo guiou Filipe
àquele que procurava a luz
e que estava pronto para
receber o evangelho; e hoje
anjos guiarão os passos dos
obreiros que permitirem ao
Espírito Santo santificar
sua língua e educar e
enobrecer seu coração.
O anjo enviado a Filipe
poderia ter ele mesmo feito
a obra pelo etíope,
mas essa não é a maneira
de Deus agir. Seu plano é
que homens e mulheres
trabalhem por seus
semelhantes” (Ellen G.
White, Atos dos Apóstolos,
p. 109).
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:59
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T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: F IL IPENSES 2 :1-11
L I Ç Ã O 1 2 12 A 18 DE SETEMBRO
ABNEGAÇÃO
“Logo que seja organizada uma igreja, o pastor deve colocar os membros para trabalhar. Eles precisarão ser ensinados a trabalhar com êxito. [...]
“O poder do evangelho deve sobrevir aos grupos já formados de crentes, habilitando-os para o ser-viço. Alguns dos novos conversos serão de tal modo cheios do poder de Deus que se porão imediatamente a trabalhar. Trabalharão com tanta diligência que não terão tempo nem vontade de enfraquecer as mãos de seus irmãos com críticas descorteses. Seu único de-sejo será levarem a verdade às regiões que lhes estão à frente” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 19, 20).
“Os que estão empenhados mais ativamente em realizar, com fidelidade e comprometimento, sua obra de ganhar pessoas para Jesus Cristo são os mais desenvolvidos em espiritualidade e devoção. Seu tra-balho ativo proporciona os meios à sua espiritualida-de. Há risco de a religião perder em profundidade o que adquire em amplitude. Não é necessário que seja assim, se, em vez de longos sermões, for ministra-da sábia instrução aos recém-convertidos à fé. [...] Faça-os sentir que não devem ser carregados pelos outros e apoiar-se na igreja, mas devem ter raízes em si mesmos. Eles podem, segundo suas várias habilida-des, ser úteis à igreja em muitos sentidos, ajudando-a a se aproximar mais de Deus e trabalhando de várias maneiras para atuar fora da igreja, o que será um meio de trazer muitos benefícios sobre ela” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 356).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua
classe o que você extraiu
desta lição, por exemplo:
descobertas, observações,
dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas
para ser discutidas: √ Como sua igreja pode
se tornar um lugar mais
acolhedor? √ Quais outros conceitos,
definições e expectativas
existem a respeito da
igreja? √ O que é necessário para
realizar mudanças em sua
igreja a fim de atender a
esses conceitos, definições
e expectativas? √ Você tem conhecimento
das atividades locais
e globais da Igreja
Adventista? √ Por que a organização
eclesiástica é necessária? √ Como podemos ajudar a
“noiva” de Cristo?
PENSE NISTO √ Depois do estudo
de João 21:1-14, nesta
semana, quais aplicações
você pode fazer em
sua vida? √ Quais práticas você
pretende adotar na escola,
na família, no trabalho
e na igreja?