Post on 22-Apr-2015
Estrutura
• Conceitos gerais ligados à educação para a diversidade;– Documentos internacionais;– Em busca de valores comuns;– Convivência;– Dados para visualizar a realidade;
Estrutura
• Elementos importantes para pensar a Diversidade como cotidiano;– Empoderamento e apropriação;– Educação para a Convivência;– Integrar na Diversidade;
Significado (Houaiss)
• VERSO – Outro lado• Diverso – que não é igual;
dessemelhante, diferente, distinto, que diverge; discordante, que mostra várias características; apartado, afastado, oposto, adverso;
• Pronome Indefinido plural >>
Pronome indefinido plural
• pronome indefinido que substitui ou indetermina um substantivo, quando a ele anteposto, indicando pluralidade, mas não totalidade
Valores
• O que é importante pra mim? Porque é importante para mim?
• O que é importante para o outro? Porque é importante para o outro?
Valores
• Relação• Observar, escutar, analisar,
procurar o OUTRO;
• Qual minha relação com o OUTRO?
• Quem é o OUTRO?
Valores
• Diálogo• Relação dialógica = Fala com
interação
• Quais elementos de concepção de mundo temos em comum?
Importante
• “Se reconheço a legitimidade de outras tradições culturais, nem por isso devo debilitar meu interesse por elaborar e intensificar minha preferência por uma tradição específica”
Em síntese:
Afirmar-se
Sem negar
o diferente
O que é...
ODiferente
???
Convivência, coexistência e
futuro coletivo;
• Conviver = Viver com alguém, compartilhar um mesmo espaço, físico ou virtual, com alguém;
• Coexistir = existir plenamente junto a alguém, compartilhar com ele (ou eles) a existência
Convivência cidadã
•habilidade para celebrar acordos e cumpri-los e, quando necessário, repará-los
>>> Adaptabilidade
Quatro Objetivos da educação cidadã
• aumentar o cumprimento de normas de convivência;
• aumentar a capacidade dos cidadãos para que levem outros ao cumprimento pacífico de normas;
Quatro Objetivos da educação cidadã
• aumentar a capacidade de concentração e de solução pacífica de conflitos entre os cidadãos;
• aumentar a capacidade de comunicação dos cidadãos (expressão, interpretação) por meio da arte, da cultura, da recreação e do esporte.
As regras precisariam ser construídas e assumidas
coletivamente...
Sair do MEDO para o COMPROMISSO
ASSUMIDO
PRIMEIRA REFLEXÃO
APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER O DESENVOLVIMENTO
DA CIDADANIA
O que significa?
• Desenvolver nas pessoas a capacidade de converter-se em cidadãos mediante a participação na vida política e nas instituições públicas, contribuindo ao mesmo tempo para sua redefinição.
• Aprender a relacionar os acontecimentos, discutir e refletir sobre eles.
Afirmam ter aprendido na escola:
• 91% dos jovens entrevistados a cooperar em grupo;
• 84%, a entender que há pessoas com idéias diferentes de suas próprias;
• 79%, a atuar para proteger o meio ambiente,
Estudo sobre a Educação Cívica (UNESCO)
Afirmam ter aprendido na escola:
• 64%, a compreender a necessidade de ser um bom cidadão; e
• 55%, a valorizar a importância de votar nas eleições
• 68% a contribuir para a solução de problemas comunitários;
Necessidades de incentivo:
• a construir idéias próprias,• a expressar as opiniões, ainda
que difiram das dos outros ou dos professores, e
• a contemplar as distintas perspectivas de um determinado assunto;
• Estimular a discussão de assuntos sobre os quais existam várias opiniões diferentes;
Porque?
Normalmente:• somos levados SÓ a assumir posições em determinados assuntose não• a compreender a posição dos outros naqueles mesmos assuntos
Questão para pensar:
• Escola deve ser – formadora de cidadãos
• mas funciona como– transmissora de
conhecimentos.
Mudança de atitude:
•Deve ser tarefa conjunta entre:– A Escola, – A Família e – A Sociedade
SEGUNDA REFLEXÃO
APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER CONHECIMENTO
Dupla exigência
• conseguir um desenvolvimento em condições de eqüidade;
• assegurar o acesso generalizado à sociedade do conhecimento.
Ciência para todos
• Ciência é um universo fundamentalmente de observação e aperfeiçoamento da capacidade de observar, analisar e gerar conhecimentos.
Ampliar domínio conceitual
Ao invés de lidar com CAPACIDADES estabelecidas, precisaríamos aprender a lidar com potencialidades e
CAPACIDADES a serem descobertas
Questão:
É possível viver juntos em meio a
tanta desigualdade?
Compreender:
• Pessoas em situações diferentes: Estudantes, pais, professores, especialistas.
• São SEMPRE pessoas lidando com pessoas e não números, metodologias ou estatísticas apenas.
TERCEIRA REFLEXÃO
APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER COOPERAÇÃO E
INTERCÂMBIO
Pressupostos para a cooperação:
• Escutar;• Conhecimento;• Confiança;• Competência comunicativa;• Disposição para trabalhar
juntos, efetivamente;
ESCUTAR
• Sem reservas;• Sem filtros;• Sem julgar;• Reconhecendo a novidade
absoluta que o outro pode ser;• Dar espaço para que o outro se
expresse;
CONHECER
• O que conhecer?• TUDO• Como conhecer?• EM DETALHES
• Conhecer sem invadir = Descobrir e maravilhar-se
CONFIAR
• assumo a responsabilidade pelos atos do OUTRO
• Não no sentido de “Perder” a privacidade,
• mas enquanto “partilhar de livre e espontânea vontade” a privacidade,
• ou, em termo mais técnico, • “partilhar ‘meu espaço privado’
deliberadamente”.
Elementos relacionais
• Meu
• Outro
• Privado
• Público
Cada comunidade >> realidades específicas
• Dentro da cidade, há várias formas de organização e convivência;
• Regulações baseadas na camaradagem, na vizinhança, na violência, nos interesses comuns, entre tantos outros agrupamentos
Realidades sociais
• Índice de Desenvolvimento Humano:– Educação (alfabetização e taxa
de matrícula , – Renda (PIB per capita) e – Longevidade (esperança de vida
ao nascer)
Realidades sociais
• bairros com IDHM mais baixos têm índices comparáveis com o Desenvolvimento Humano da Bolívia (o menor do continente)
Realidades sociais
• Os bairros com índices mais baixos levariam em média (mantida a velocidade média de crescimento do IDHM) 48 anos para alcançar o IDHM das regiões mais desenvolvidas.
Fator pra pensar...
• O IDHM brasileiro, em geral, tem como principal fator de elevação o sub-índice EDUCAÇÃO;
• Se fosses levados em consideração só outros dois índices (Renda e Longevidade) a situação estaria ainda mais dramática;
Contribuição dos índices
• estes números de escolaridade refletem a quantidade de crianças – que “entram” na escola, – que “permanecem” na escola, – o “número de anos” que elas ficam
na escola,
• mas desconsidera o fator da efetiva apropriação dos ensinamentos e das condições para desenvolver pensamento crítico e desenvolver a própria qualidade de vida.
• A definição para alfabetização depende da resposta a uma pergunta muito simples ao recenseado:
•se ele sabe ler e escrever um bilhete simples.
Qualidade da Educação
• “...Um estudo do Banco Mundial indica que a qualidade média da educação primária é desastrosa na América Latina em geral e destaca que a baixa qualidade do sistema educacional se reflete no alto índice de repetência, um dos maiores do mundo em desenvolvimento”;
• O atual modelo educacional brasileiro garantiu sim a permanência das crianças e adolescentes por um período maior na escola, com o fim da repetência.
• Porém, a repetência não caiu por uma melhoria acentuada na situação das crianças ou do sistema educacional, mas pela inclusão do mecanismo do aluno automaticamente não ser reprovado.
Questões
• Quais as efetivas condições de convivência neste quadro de desigualdade?
• Quantas cidades (estruturas geográficas onde as pessoas vivem e se realizam) há em Varginha?
Reflexão I para concluir
• “...há uma ligação íntima entre empoderamento e apropriação...
•
• Empoderamento: a expansão de escolhas e possibilidades... expansão que envolve um aumento das possibilidades e portanto, um aumento da liberdade” (Carlos Lopes, PNUD)
Reflexão II para concluir
• A vontade, (que seria o que de mais individual que tenho (o que é MEU, o TER), através da qual o individualismo afirmaria MEU ESPAÇO PRIVADO,
• torna-se espaço privilegiado de relação, onde passa a haver algo em comum entre EU e o OUTRO.
• Aí, posso confiar.