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- ESTRATGIAS TERRITORIAIS DE INCLUSO SOCIOPRODUTIVA Secretaria
Nacional de Economia Solid ria Minist rio do Trabalho e
Emprego
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- Insustentabilidade O estilo de vida criado pelo capitalismo
industrial sempre ser o privilgio de uma minoria. O custo em termos
de depredao do mundo fsico, desse estilo de vida de tal forma
elevado que toda tentativa de generaliz-lo levaria inexoravelmente
ao colapso de toda uma civilizao, pondo em risco a sobrevivncia da
espcie humana (O Mito do Crescimento Econmico - Celso Furtado,
1974)
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- Construir polticas contra hegemnicas de Desenvolvimento...
Formas de organizao social que buscam subordinar o MERCADO (campo
das relaes econmicas) e o ESTADO (campo das relaes de poder)
SOCIEDADE. POLTICAS HEGEMNICAS POLTICAS CONTRA HEGEMNICAS Formas de
organizao social centradas no econmico e fortemente articuladas s
lgicas de dominao poltica e cultural.
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- Perspectiva contra hegemnica do Desenvolvimento Territorial
PROCESSO ENDGENO de tempo largo para MOBILIZAO das FORAS SOCIAIS,
das POTENCIALIDADES ECONMICAS e CULTURAIS com a finalidade de
promover MUDANAS com a ELEVAO DAS CONDIES DE VIDA em HARMONIA COM O
MEIO AMBIENTE e com a PARTICIPAO ATIVA E SOLIDRIA da comunidade no
DESENVOLVIMENTO.
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- 1.Articulao entre poltica econmica e polticas sociais:
desenvolvimento com distribuio de renda; 2.Recuperao da capacidade
de interveno do Estado como promotor do desenvolvimento;
3.Fortalecimento do mercado interno com transferncia de renda,
infraestrutura, emprego e ampliao do crdito; 4.Poltica Social como
fator de dinamizao do desenvolvimento. 5.Abordagem territorial nas
polticas pblicas. ACMULOS E APRENDIZADOS
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- MANEJO SUSTENTVEL (Agroecologia, agricultura orgnica, Sistemas
Biodinmicos...) GESTO E CONTROLE SOCIAL (Processos participativos)
ECONOMIA SOLIDRIA (Autogesto e Consumo tico e Solidrio)
DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL DIMENSO AMBIENTAL DIMENSO SOCIAL DIMENSO
ECONMICA
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- Dimenso Econmica da Sustentabilidade Sistemas produtivos
sustentveis como estratgias criativas de organizao do trabalho e de
relao da atividade produtiva com a natureza; Diversidade ambiental
e riqueza cultural para impulsionar atividades econmicas
apropriadas; Iniciativas includentes para democratizar o acesso aos
meios necessrios produo; Diversificao e pluriatividade com
distintas atividades e fontes de renda, evitando a dependncia
monoplica. Cooperao e associao como estratgia de integrao e coeso
socioeconmica.
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- COMO FAZER DINAMIZAO ECONMICA DE UM TERRITRIO? 1) GERANDO
EQUILBRIO NA BALANA Minimizar as sadas Otimizar as entradas 2)
FAZENDO CIRCULAR CAPITAL INTERNAMENTE - Adotar mecanismos em que a
reduo do fluxo migratrio e a reteno de riquezas pra dentro do
prprio territrio (desenvolvimento endgeno), possibilitem a
democratizao do acesso aos meios de produo, ampliando o nmero de
empreendimentos e por conseguinte a gerao de renda e reproduo da
vida... DINAMIZAO ECONMICA NA PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE
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- UMA ESTRATGIA: REDES DE COOPERAO EM CADEIAS PRODUTIVAS
SOLIDRIAS Secretaria Nacional de Economia Solid ria Minist rio do
Trabalho e Emprego
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- COOPERAO, AO ECONMICA SOLIDARIEDADE na AUTOGESTO e 21.859 EES
1,7 Milho de Pessoas 2.934 municpios (52%) R$ 8 bilhes/ano (SIES,
2007)
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- Sistemas produtivos sustentveis; Consumo consciente e
responsvel; Emancipao do trabalho e valorizao do trabalhador/a;
Reduo de disparidades de renda e de riqueza: propriedade coletiva
ganhos compartilhados; Sistemas financeiros solidrios;
Reconhecimento da mulher e do feminino trabalho produtivo e
reprodutivo - e empoderamento; Resgate humano de populaes em
extrema pobreza e excluso. POTENCIAIS DA ECONOMIA SOLIDRIA
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- CONSTATAES
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- Limitada capacidade de produo dos empreendimentos econmicos
solidrios. Desarticulao entre elos das cadeias produtivas Incerteza
e riscos dos negcios associados Isoladamente tm pouca fora de
sustentao econmica. Forte dependncia: Subordinao: dependncia
poltica, tecnolgica e econmica em relao s decises, sobretudo de
mercado. Subalternidade: baixa participao no volume das vendas
realizadas e nos resultados econmicos alcanados.
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- CONSTATAES Integrao produtiva subordinada: Os vnculos se do com
base em hierarquia comandada por uma ou mais empresa de grande
porte, cuja fora de mercado utilizada para subordinar negcios
menores, com extensas redes de subcontrataes. Grandes empresas
subordinam redes de pequenos produtores, os chamados integrados. Ao
limitada e pulverizada de poltica pblica com pouco impacto para o
fortalecimento das iniciativas econmicas solidrias no seu conjunto,
enquanto estratgia de desenvolvimento.
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- Estratgias Fortalecimento de redes de cooperao solidria: a
organizao setorial dos empreendimentos econmicos solidrios, ou
seja, uma ao articulada com conjuntos de empreendimentos de um
mesmo setor produtivo gerando aproximao e/ou fortalecendo a interao
entre eles ; Organizao de cadeias produtivas : reafirmar a
possibilidade e a importncia da estruturao da economia familiar e
da economia solidria em cadeias produtivas como estratgia para
dinamizao econmica de territrios rurais.
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- Motivaes para Integrao em Redes de Cooperao Condies mais
favorveis de disputa para superao da condio subalterna e
subordinada. Insero adequada dos EES nos espaos de mercado, de
forma sustentvel: ganho de escala constncia na oferta dos produtos
ou servios intercmbio tecnolgico para melhoria da qualidade e da
produtividade otimizao de custos de produo e de gesto reduo de
custos com abastecimento mtuo de insumos
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- Motivaes para Integrao em Redes de Cooperao Articular demandas
comuns dos empreendimentos: assessoramento tcnico e gerencial
mecanismos e estratgias de acesso a mercado estruturas logsticas
para melhoria da capacidade produtiva atendimento aos aspectos
legais etc. Ampliar o poder de governana sobre os resultados das
diversas etapas do processo produtivo, aferindo uma renda justa
para os seus integrantes. A organizao setorial dos empreendimentos
da economia solidria dialoga com a organizao dos mesmos em cadeias
produtivas nas quais esto inseridos.
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- Cadeia produtiva: elemento de integrao em Redes de Cooperao
Conjunto de etapas pelas quais passam e vo sendo transformados e
transferidos os diversos insumos, em ciclos de produo, distribuio,
comercializao e consumo de bens e servios. Empreendimentos cujos
servios ou produtos se complementam, mas esto dispersos e
desarticulados: EES produtores de insumos EES com foco no produto
principal da cadeia EES que operam no processo de transformao e
aperfeioamento do produto primrio EES que atuam com logstica e
comercializao
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- Cadeia produtiva: elemento de integrao em Redes de Cooperao
Entender o funcionamento da cadeia e mapear o conjunto de
empreendimentos que podem vir a se integrarem, trabalhando o fluxo
do produto desde o insumo at o consumo final. A abordagem de
cadeias produtivas no deve suplantar a pluriatividade com seus
sistemas de produo: Os sistemas produtivos fortalecem a relao
horizontal da unidade familiar de produo e As cadeias produtivas
fortalecem as unidades de produo em sua relao vertical com os
diversos elos e momentos das cadeias produtivas nos quais suas
atividades diversas se inserem.
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- Modalidades de Integrao Integrao Horizontal: articula
empreendimentos localizados no mesmo estgio ou nvel de atuao em uma
determinada atividade econmica. Forma simplificada de integrao com
a efetivao de acordos de integrao que podem dar origem a um
empreendimento maior. Por ser maior, a escala de sua atuao o coloca
em uma nova posio de fora, de capacidade de mobilizao de recursos,
o que faz com que consiga trazer para os participantes resultados
melhores que os conseguidos isoladamente.
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- Modalidades de Integrao Integrao Vertical: integra um conjunto
de empreendimentos que atuam em diferentes etapas de uma cadeia de
produo, podendo englobar desde a etapa primria de produo, passando
pela etapa de beneficiamento e/ou industrializao e chegando at ao
consumidor final, com a etapa de comercializao. Estruturar num
mesmo arranjo etapas diversas de gerao e apropriao de valor.
Posicionar melhor os empreendimentos ao longo da cadeia produtiva,
de forma a torn-los aptos a disputar o excedente em melhores
condies. Avanar sobre as etapas de beneficiamento/ industrializao e
de comercializao.
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- Modalidades de Integrao Integrao Mista Horizontal e Vertical:
coexistem articulaes verticais que trabalham a cadeia de valor
atravs de suas diversas etapas, ao mesmo tempo em que os
empreendimentos participantes que se situam num mesmo nvel operam,
de forma articulada, nos mercados correspondentes a esse nvel
margem da operao do arranjo vertical.
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- Planos de cadeias so ferramentas organizadoras das demandas dos
EES que podem ser apresentadas na lgica de um conjunto de projetos
estruturantes da cadeia, norteando a captao de recursos de forma:
Racional Sequencial e Complementar O planejamento das cadeias
produtivas ajuda a uma organizao mais estratgica dos EES na busca
das polticas necessrias ao seu desenvolvimento. Carter estratgico
para que os trabalhadores organizados coletivamente possam avanar
no exerccio da governana da cadeia produtiva. Planos de
Encadeamento
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- PROJETO 1 Programa 2 Programa n Programa 1 ND CODETER NT PTDRS
Viso de Futuro Diagnstico EIXOS 1EIXOS 2EIXOS 3 UNIDADE FAMILIAR
P.A. / COMUNIDADES MUNICIPAL INTERMUNICIPAL SEDE DO TERRITRIO
ESTADUAL PNE Plano de Negcio do Empreendimento PCS Plano de Cadeia
Solidria FINAAS SOLIDRIAS DESENVOLVIMENTO E PROMOO DE PRODUTOS
ASSESSORAMENTO TCNICO Consultorias especializadas Bases de Servio
Comrcio Justo SNCJ FORMAO INSTRUMENTOS PARA A POLTICA DE FOMENTO A
INCLUSO SCIO-PRODUTIVA INFRAESTRUTURA Redes Sociais Comit Temtico
Grupos de Interesse GTS..
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- Arranjos Institucionais A demanda organizada na forma de plano
orientadora e qualificadora do processo de chegada da ao pblica
(polticas pblicas) para a base da Economia Solidria, aproximando de
forma complementar a autonomia dos EES com a ao tambm autnoma e
legtima do poder pblico. A institucionalizao de polticas pblicas
visa criar na sociedade um ambiente menos adverso, ou at mesmo
favorvel, consolidao e desenvolvimento dos empreendimentos
solidrios, com a constituio das condies gerais de produo adequadas.
As polticas pblicas devem proporcionar o fortalecimento das
capacidades dos EES e Redes de Cooperao
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- Arranjos Institucionais CAPACIDADE PRODUTIVA ADEQUADA: para
atender capacidades tcnicas, instalaes e equipamentos...
FINANCIAMENTO: para os investimentos necessrios e para
compatibilizao dos fluxos de receitas e despesas... CONHECIMENTO:
domnio da tecnologia e dos processos inovativos de produtos e
processos... FORMAO INTEGRAL E SISTEMTICA: em diversas reas de
gesto dos EES e Redes de Cooperao com contedos e metodologias
contextualizadas... PROTAGONISMO COLETIVO: construo da autogesto
como elemento de viabilidade desses EES... capacidade de tomada de
decises internas, de forma democrtica, afirmao de sujeitos
coletivos, ativos e conscientes, com a necessria autonomia social,
poltica e econmica.
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- Fomento e incubao de empreendimentos econmicos solidrios - EES;
Infraestrutura para a organizao, qualificao da produo,
beneficiamento e agregao de valor aos produtos e servios; Bases de
servios de apoio e assessoria tecnolgica e organizativa para as
iniciativas econmicas solidrias; Recuperao de empresas falidas em
regime de autogesto. FOMENTO E ASSESSORAMENTO TCNICO E
ORGANIZATIVO
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- Valorizao do mercado local e territorial - produo e consumo;
Acesso s compras governamentais de produtos e servios da ES; Bases
de Servio de Apoio Comercializao Solidria; Associaes de Produtores
e Consumidores (campo e cidade); Espaos de comercializao solidria:
Feiras populares de comercializao direta, feiras agroecolgicas etc.
Pontos fixos e centrais de comercializao solidria. COMRCIO JUSTO E
SOLIDRIO CONSUMO TICO E CONSCIENTE
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- Formao sistemtica e integral: cidadania, autogesto e
viabilidade; Qualificao social e profissional apropriada s
caractersticas e demandas locais e territoriais; Elevao da
escolaridade de trabalhadores/as (da alfabetizao ao ensino
superior); Insero das prticas, princpios e valores da Economia
Solidria no ensino formal; Desenvolvimento e disseminao de
tecnologias sociais. FORMAO, CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS
SOCIAIS
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- Crdito produtivo orientado e apropriado s caractersticas,
diversidades e necessidades da Economia Solidria; Fundos Pblicos de
financiamento do Desenvolvimento da Economia Solidria; Apoio e
assessoria na constituio e fortalecimento de organizaes de finanas
solidrias: Bancos comunitrios Fundos solidrios Cooperativas de
crdito CRDITO E FINANAS SOLIDRIAS
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- RECONHECIMENTO LEGAL E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL O direito
outra economia exige o reconhecimento das formas organizativas de
cooperao e de trabalho associado com regime tributrio adequado; Lei
da Poltica Nacional de Desenvolvimento da Economia Solidria;
Sistema Nacional de Economia Solidria SINAES; Fundo Nacional de
Economia Solidria FNAES; Fortalecimento das organizaes da sociedade
civil (fruns e redes) de Economia Solidria.
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- CONTATOS Ministrio do Trabalho e Emprego Secretaria Nacional de
Economia Solidria senaes@mte.gov.br (61) 3317 6533 Secretaria
Nacional de Economia Solid ria Minist rio do Trabalho e
Emprego