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UNITED GRADUATED COLLEGE AND SEMINARY ENTENDENDO O ESPIRITO SANTO
2009
INTRODUÇÃO
Falar sobre um assunto tão vasto como é o Espírito Santo é como tentar pôr o oceano em um
balde. O assunto não tem limites – e as nossas mentes são tão limitadas. Na verdade o presente
trabalho é fruto de leituras em diversas obras de consagrados escritores, bem como fruto da
experiência pessoal com o Espirito Santo. Cada dia que vai passando Deus têm me dado uma
compreensão crescente do ministério e da pessoa do Espírito Santo. Sentindo que eu mesmo
precisava saber mais, comecei um estudo sistemático do que a Bíblia ensina sabre a pessoa e a
obra do Espírito Santo.
A presente dissertação ajuda-nos a ter uma nova visão do ministério do Espírito Santo; ajudou-
nos também a compreender a actuação do Espírito Santo na nosso mundo de hoje em dia. O
maior objectivo é que este trabalho possa servir de informação e esclarecimento para muitos
cristãos. E que seja unificador. O Espírito Santo não veio para dividir os cristãos mas, entre
outras razões, Ele veio para nos unificar.
O que será que a Bíblia tem a dizer sobre o Espírito Santo? A Bíblia – inspirada pelo Espírito
Santo – é nossa única fonte de informação digna de confiança, e toda análise bem fundamentada
da pessoa e da obra do Espírito santo tem de ser buscada biblicamente.
Estou muito agradecido que o Espírito Santo está operando em nossa geração, tanto no
despertamento da Igreja como no evangelismo. Que Deus use este a presente exposição para
renovar e desafiar a muitos.
IVAN DUMACE CHIHALE 1
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I. ENTENDENDO O ESPÍRITO SANTO
"Há muita confusão e erro correntes neste dia a respeito da personalidade, operações e
manifestações do Espírito Santo. Eruditos conscientes mas extraviados têm sustentado ideias
erróneas sobre esta doutrina. É vital a fé de todo cristão que o ensino escriturístico dela seja visto
na sua verdadeira luz e sustentada nas suas correctas proporções" (Bancroft, Elemental
Theology).
A palavra "espírito" é a tradução, no Velho Testamento, da palavra Hebraica ruach e, no Novo
Testamento, da palavra Grega pneuma. Estas palavras também são traduzidas como "vento"
(Salmos 1:4; João 3:8). Estas palavras podem referir-se também ao espírito humano (I
Tessalonicenses 5:23), aos anjos (Hebreus 1:7), ou a natureza de Deus (João 4:24). A idéia
central é a do poder invisível. O Espírito Santo, todavia, é uma Pessoa Divina e nunca deve ser
visto como um espírito criado (que nega a sua divindade) ou, como a mera presença ou poder de
Deus (que nega a sua personalidade).
1. QUEM É O ESPIRITO SANTO?
O Espírito Santo é uma Pessoa.
2. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
"Ao atribuir personalidade ao Espírito pensamos que Ele não é uma energia impessoal, uma
abstração, uma influência, ou emanação. Ele é uma inteligência auto-cônscia, auto determinada,
voluntária, senciente. Pode-se dizer que a personalidade existe onde se encontrem unidas numa
combinação singular inteligência, emoção a volição, ou senso comum e autodeterminação"
(Bancroft, Elemental Theology).
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De acordo com Jo 14.16,17, pode-se concluir que O Espírito Santo é uma pessoa. Isto está
muito claro no ensino de Jesus e nas características e acções que lhe são atribuídas. Não
podemos ser enganados pelo fato dele não possuir um corpo visível, porque a personalidade não
é determinada pela aparência exterior, mas por quem somos, interiormente. Personalidade pode
ser definida como “tudo aquilo que distingue um indivíduo de outros indivíduos, ou seja, o
conjunto de características psicológicas que determinam a sua individualidade pessoal e social”
(Wikipédia).
É, portanto, aquilo que distingue os seres humanos, em sua individualidade. O que distingue as
pessoas dos animais não é a pele, nem o formato do corpo, mas um conjunto de características,
tais como a consciência, capacidade de raciocínio e cognição, volição, emoção e intelecto. O
Dicionário de Psicologia (W. ARNOLD; H.J. EYSENCK; R. MEILI – Editora Loyola), assim
define: “A personalidade é a totalidade psicológica que caracteriza o homem em particular.”
Ao longo da história da igreja muitos tentaram negar a personalidade do Espírito Santo,
ensinando que ele é apenas uma força impessoal ou influência de Deus. Como se fosse uma mera
emanação que flui do Pai e do Filho, não sendo, ele mesmo, uma pessoa. Não temos dificuldades
de ver Deus, o Pai, como uma pessoa, porque podemos facilmente imaginá-lo dando forma a
todas as coisas, conversando com Adão e Eva, no jardim, entre outras acções. Também podemos
identificar Cristo como uma pessoa, pois ele se fez humano e habitou entre nós. Mas as acções
do Espírito Santo podem parecer mais místicas e secretas, assim como seus dons e fruto, e
podem obscurecer esta verdade para alguns.
Outras pessoas podem, também, ser confundidas, ao observar os símbolos que as Escrituras
atribuem ao Espírito Santo, tais como fogo, vento, pomba, óleo e azeite, e achar que isto pode
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descaracterizar a sua personalidade. O facto também de, muitas vezes, as saudações das epístolas
incluírem apenas o Pai e o Filho (Rm.1.7; 1 Co.1.1,3; 1Ts 1.1 entre outros), podem ser um fato
de dificuldade para outros. O estudo detalhado das Escrituras pode ajudar-nos a dirimir estas
dúvidas.
Que o Espírito é uma pessoa, está provado:
2.1. O Espírito Santo é uma Pessoa
A Bíblia ensina que o Espírito Santo é uma pessoa. Jesus nunca chamou o Espírito Santo de
"isto" quando falava dEle. Em João 14, 15 e 16, por exemplo, Jesus falou do Espírito Santo
como "Ele", porque Ele não é uma força ou uma coisa, mas uma pessoa. Falta instrução ou
mesmo discernimento a alguém que trata o Espírito Santo como "isto".
Na Bíblia vermos que o Espírito Santo tem intelecto, emoções e vontade. Além disto, a Bíblia
diz que Ele faz coisas que uma força não faria, somente uma pessoa real.
Ele fala: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas, Ao vencedor dar-lhe-ei que se
alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus" (Apoc. 2:7).
"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a
Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13:2).
Ele intercede: "Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos
o que havermos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos
inexprimíveis" (Rom. 8:26, IBB). Orar é um tremendo privilégio e uma tremenda
responsabilidade. Nesta importante tarefa de orar, o Espirito Santo nos auxilia de duas formas:
Ele nos ajuda quando oramos e orando por nós. Existe uma forma maravilhosa de orar
mencionada na palavra. Chama-se orar "no Espirito". Realmente, é a única forma de orar. Judas
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20 contém o mandamento, "edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espirito Santo".
( Jd. 20, ênfase acrescentada). O Espirito assiste: literalmente, "mantém-se assistindo"- Ele não
assiste de vez em quando, assiste-nos continuamente. A palavra "assiste" é interessante, ela
retrata alguém vindo em direção a outra pessoa para ajudar carregar um grande peso. O Espirito
Santo nos auxilia através das intercessões que faz por nós. Observe que na realidade o texto diz,
"o mesmo Espirito". Não existem intermediários ou agentes - A Terceira Pessoa de Trindade, o
próprio Deus, intervém ao nosso favor. O Espirito Santo "intercede com gemidos inexprimíveis"
ou "suspiros que desnorteiam as palavras". Gosto demais da forma como Bishop Newell explica
isto: "expressa de uma só vez a extensão da nossa necessidade, nossa ignorância ou inabilidade e
a infinita preocupação do bendito Espirito que habita em nós , tem conosco. ‘Gemidos’- Que
palavra! E ainda mais para ser usada com relação ao Espirito do próprio Todo- Poderoso! Como
é superficial a nossa avaliação tanto daquilo que Cristo faz por nós quanto do Espirito dentro de
nós! E qual o resultado de tudo isso? "Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do
Espirito, porque segundo à vontade de Deus é que ele intercede pelos santos". O Espirito Santo
toma os nossos pensamentos e emoções confusos, aquilo pelo que estamos orando e aquilo pelo
que deveríamos orar com profunda sensibilidade, leva os sentimentos corretos ao Trono. Aleluia
pela obra de intercessão do Espirito Santo!
J. Oswald Sanders resume isso muito bem: "o Espirito liga-se a nós em nossa oração e derrama
suas suplicas a nosso favor. Podemos dominar as técnicas da oração e compreender sua filosofia,
podemos ter uma confiança ilimitada na veracidade e validade das promessas referentes à oração.
Podemos declara-las com honestidade. Mas ao ignorarmos a parte desempenhada pelo Espirito
Santo, deixamos de usar a chave mestra."
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Ele testifica: "Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei do parte do Pai, o Espírito
da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim" (João 15:26).
Ele guia: "Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, acompanha-o" (Atos 8:29).
"Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." (Rom, 8:14).
Ele ordena: "E percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito santo de
pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas a Espírita de Jesus não
o permitiu" (Atos 16:6, 7).
Ele conduz: "Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir"
(João 16:13).
Ele nomeia: "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho. Pois o Espírito Santo os pôs como
guardiães do rebanho, para pastorear a Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do
Seu própria Filho" (Atos 20:28, BLH).
Pode-se mentir para Ele: "Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração,
para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o,
porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no
coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus" (Atos 5:3, 4).
Pode-se insultá-Lo: "De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele
que calcou aos rés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e
ultrajou o Espírito da graça?" (Heb. 10:29).
Pode-se blasfemar contra Ele: Diz Webster que blasfemar significa "falar do ser Supremo em
termos de ímpia irreverência; ultrajar ou falar repreensivamente de Deus, de Cristo ou do
Espirito Santo". E blasfemar desse modo seria impossível se o objecto da irreverência não fosse
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Pessoal. "Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a
blasfêmia contra a Espírito Santo não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o
Filho do homem ser-lhe-á isto perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe
será isto perdoado, nem neste mundo, nem no porvir" (Mat. 12:31, 32).
Pode-se entristecê-Lo: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes seladas para o dia
da redenção" (Efés. 4:30).
Cada uma das emoções e atitudes que alistarmos são características de uma pessoa. O Espírito
Santo não é uma força impessoal, como a gravidade e o magnetismo. Ele é uma Pessoa, com
todos os atributos de uma personalidade. Mas não é só Pessoa; também é divino.
2.2. O Espírito Santo é uma Pessoa Divina: Ele é Deus
"Neste Ser divino e infinito há três Pessoas, o Pai, a Palavra (Filho), e o Espírito Santo, de uma
só substância, poder e eternidade, cada uma tendo toda a essência divina, sem dividir a tal: O pai
não é gerado nem procedido de; o Filho é gerado eternamente pelo Pai; o Espírito Santo procede
do Pai e do Filho; completamente infinito, sem começo, portanto, só um Deus, Que não é
dividido em natureza nem ser, mas distingüido por propriedades peculiares e relativas, e por
relações pessoais; qual doutrina senão a da Trindade é o alicerce de toda e qualquer comunhão
com Deus, e dependência confortável nEle."
Em toda a Bíblia poderemos ver claramente que o Espírito Santo é o próprio Deus. Estes
atributos, sem excepção, são os da próprio Deus, o Espirito Santo tem atributos de Deus. É um
com o Pai e o Filho. Nos textos abaixo podemos comprovar isto: “Pai, Filho e Espírito Santo”
(Mt. 3.16,17;28.19). “Ele é uma Personalidade com quem podemos nos comunicar e nos
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familiarizar. (Fp 2.1; 2 Co 13.13). Por ser divino também LHE são conferidos atributos divinos,
dentre os quais destacam-se:
Ele é eterno: Isto significa que nunca houve um momento em que Ele não existiu. “Muito mais o
sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará
a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo!” (Heb. 9:14).
Ele é Todo-Poderoso: “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a poder do
Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer, será
chamada Filho de Deus” (Lucas 1:35).
Ele é Onipresente (está em todo lugar ao mesmo tempo): “Para onde me irei do teu Espírito, ou
para onde fugirei da tua presença?” (Salmo 139:7, IBB).
Ele sabe tudo (é onisciente): “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; parque o Espírito a todas
estas coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as
coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus
ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (I Cor. 2:10, 11).
Ele é chamado Deus: “Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para
que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o,
porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no
coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (Atos 5:3, 4, grifo meu).
“E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”
(2 Cor. 3:18).
Ele é o Criador: A primeira referência bíblica ao Espírito Santo está em Gênesis 1:2, onde
lemos: “O Espírito de Deus pairava por sobre as águas”. No entanto, Gên. 1:1 diz: “No princípio
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criou Deus os céus e a terra”. E em Colossenses 1, escrevendo à Igreja de Colossos sobre o
Senhor Jesus Cristo, no meio de outras grandes verdades Paulo nos diz. “Nele foram criadas
todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam
soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é
antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste” (é conservado em ordem e harmonia, BLH) (Col.
1:16, 17).
Assim, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo estavam juntos criando o mundo. É da
máxima importância para todos os cristãos compreender e aceitar estes fatos, tanto na teologia
como na prática.
II. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Enquanto o mundo parece somente associar o Espírito Santo ao fanatismo religioso, Ele se
mantém activo em todas as áreas da vida. Ele é o Criador, também trabalha na providência, na
natureza, na política, nos talentos humanos, na salvação e no crescimento espiritual. Ele inspirou
a Bíblia e agora ilumina as nossas mentes para que possamos entendê-la. Sua vinda ao mundo
era tão necessária para a nossa salvação quanto a vinda de Cristo. Sem o Espírito nossa crença é
vazia e não temos prova de nossa salvação (Romanos 8:9). O Espírito Santo nos dá vida física,
espiritual e ressurrecta (Jó 33:4; João 3:5; Romanos 8:11) O Espírito Santo é o autor de tudo que
é bom e agradável em nossa existência (Gálatas 5:19-22). Ao considerarmos a obra do Espirito
Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as pessoas da Divindade são activas na obra de
cada Pessoa individual. Alguns os dizem que Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho
operou na Redenção e que Deus Espírito Santo opera na Salvação. Mas isso não é verdade, pois
em cada manifestação das obras de Deus, a Trindade total se mostra activa; o Pai é o Autor, o
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Filho é o Executor e o Espírito é o Activador de cada acto. Por conseguinte, o Espírito Santo é
Aquele que activa e leva a término os actos iniciados.
1. O Espírito Santo dá poder
1.1. Ele dá Poder para o serviço e para Pregar a Palavra- Actos 4:33, Actos 18:28
a. Antigo Testamento. No Antigo Testamento, o Espírito Santo muitas vezes capacita pessoas
para serviço especial. Ele capacitou Josué com habilidades de liderança e sabedoria (Nm.27.18;
Dt.34.9), e deu poder aos juízes para libertar Israel de seus opressores (observe como o Espírito
do Senhor “veio sobre” Tonel em Jz.3.10, Gideão em 6.34, Jefté em 11.29 e Sansão em 13.25;
14.6, 19; 15.14). O Espírito Santo veio poderosamente sobre Saul a fim de levantá-lo para a
batalha contra os inimigos de Israel (1Sm 11.6), e quando Davi foi ungido rei, “o Espírito do
Senhor se apossou” dele daquele dia em diante (1Sm 16.13), capacitando-o para cumprir a tarefa
de realeza para a qual Deus o havia chamado.
b. Novo Testamento. A obra capacitadora do Espírito Santo no Novo Testamento é vista
primeiro e de modo pleno na unção e capacitação de Jesus como o Messias. O Espírito Santo
desceu sobre Jesus por ocasião do seu baptismo (Mt.3.16; Mc.1.11; Lc 3.22). João Batista disse:
“Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele” (Jo.1.32). Portanto, Jesus foi para a
tentação no deserto “cheio do Espírito Santo” (Lc.4.1); e depois de sua tentação, no início de seu
ministério, “Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia” (Lc.4.14).
1. 2 – Poder para aguentar as tribulações, as lutas.
Efésios 6:10 Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.
2 Coríntios.12:9, Romanos 15:13, Romanos 15:19, Colossenses.1:11
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1.3 – Poder para receber as promessas
2 Pedro 1:3 Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que
conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude, 4 pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo.
1.4 – Poder Para operar Milagres
Acto 6:8 Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
Actos 8:13 O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido baptizado o, acompanhava a Filipe de
perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados.
At2:42: E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas
orações.43. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio
dos apóstolos.
Actos 8:17 Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.
2. Ele dá vida.
No domínio da natureza, é papel do Espírito Santo dar vida a todas as criaturas animadas na
terra, no céu ou no mar, como está escrito: “Envias o teu Espírito, eles são criados” (Sl. 104.30).
E no sentido inverso, se Deus “para si recolhesse o seu espírito e o seu sopro, toda a carne
juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó” (Jó. 34.14-15). Vemos aqui o papel do
Espírito Santo dando e sustentando a vida humana e animal.
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3. O Espírito Santo purifica
Uma vez que esse membro da Trindade é chamado Espírito Santo, não surpreende que uma de
suas principais actividades seja purificar-nos do pecado e “santificar-nos” ou tornar-nos mais
santos na conduta prática. Mesmo na vida de incrédulos há alguma influência restritiva do
Espírito Santo uma vez que ele convence o mundo do pecado (Jo. 16.8-11; At. 7.51).
4. O Espírito Santo revela
4.1. Revelação aos profetas e apóstolos.
No capítulo 4 discutimos de modo bem detalhado a obra do Espírito Santo revelando as palavras
de Deus aos profetas do Antigo Testamento e aos apóstolos do Novo Testamento, em muitos
casos de tal maneira que elas podiam ser colocadas literalmente nas Escrituras (veja, por
exemplo, mm. 24.2; És 11.5; DC 7.12;). A totalidade das Escrituras do Antigo Testamento veio
ao lume porque “homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21,
NVI).
4.2. Ele dá evidências da presença de Deus.
Às vezes se afirma que a obra do Espírito Santo não é chamar atenção para si mesmo, mas antes
dar glória a Jesus e a Deus Pai. Porém isso parece uma falsa dicotomia, não sustentado pelas
Escrituras. É evidente que o Espírito Santo glorifica a Jesus (No 16.14) e dá testemunho dele (No
15.26; At 5.32; 1Jo 2.3; 1Jo 4.2). Mas isso não significa que ele não torne conhecidas suas
próprias acções e palavras! A Bíblia tem centenas de versículos que falam sobre a obra do
Espírito Santo, tornando-a conhecida, e a própria Bíblia foi falada ou inspirada pelo Espírito
Santo!
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4.3. Ele guia e dirige o povo de Deus.
A Bíblia dá muitos exemplos de direcção directa do Espírito Santo para várias pessoas. De fato,
no Antigo Testamento, Deus disse que era pecado o povo entrar em aliança com outros quando
esta, segundo o Senhor, era aliança “não pelo meu Espírito” (Is 30.1, IBB). Aparentemente, as
pessoas estavam decidindo com base em sua própria sabedoria e senso comum em vez de buscar
a direcção do Espírito Santo de Deus antes de fazer essas alianças. No Novo Testamento, o
Espírito Santo guiou Jesus ao deserto para o seu período de tentação (Mt 4.1; Lc 4.1); na
verdade, essa direcção do Espírito Santo era tão forte que Marcos chega a dizer: “E logo o
Espírito o impeliu para o deserto” (Mc 1.12).
4.4. Ele nos dá segurança.
O Espírito Santo “testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16) e fornece
evidências da obra de Deus em nós: “E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo
Espírito que ele nos deu” (1Jo 3.24). “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós:
em que nos deu do seu Espírito” (1Jo 4.13). O Espírito Santo não só testemunha a nós que somos
filhos de Deus, mas também testifica que Deus permanece em nós e que estamos permanecendo
nele. De novo, o que está envolvido é mais do que o nosso intelecto: o Espírito trabalha para nos
dar segurança no nível subjectivo da percepção espiritual e emocional.
4.5. Ele ensina e ilumina.
Outro aspecto da obra reveladora do Espírito Santo é o ensino de certas coisas ao povo de Deus e
a iluminação desse povo para que possa entendê-las. Das muitas religiões existentes no mundo
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somente o Cristianismo requer um professor sobrenatural. Nenhuma qualificação terrestre pode
permitir a alguém entender a verdade de Deus. (João 15:26). Jesus prometeu essa função
pedagógica especialmente aos seus discípulos quando lhes disse: “o Espírito Santo [...] vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26); e também:
“ele vos guiará a toda a verdade” (Jo 16.13).
4.6. O Espírito Santo unifica
Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a igreja no Pentecostes, Pedro proclamou que a
profecia de Joel 2.28-32 fora cumprida (At 2.16-18).
Há uma ênfase na vinda do Espírito Santo sobre a comunidade de crentes — não apenas sobre
um líder como Moisés ou Josué, mas filhos e filhas, velhos e jovens, servos e servas — todos
receberão o derramamento do Espírito Santo nesse tempo.
4.7.. O Espírito Santo dá sinais mais fortes ou mais fracos da presença e bênção de Deus,
segundo nossa resposta a ele.
Muitos exemplos no Antigo e no Novo Testamento indicam que o Espírito Santo irá conceder ou
retirar bênção dependendo de estar satisfeito ou não com a situação que vê. É digno de nota que
Jesus era completamente sem pecado e o Espírito Santo pousou sobre ele (Jo 1.32), não sendo
dado ao Filho por medida (Jo 3.34). No Antigo Testamento o Espírito Santo veio poderosamente
sobre Sansão várias vezes (Jz 13.25; 14.6, 19; 15.14), mas por fim o abandonou quando ele
persistiu no pecado (Jz 16.20). De modo semelhante, quando Saul persistiu na desobediência, o
Espírito Santo se retirou dele (1Sm 16.14). E quando o povo de Israel se rebelou e entristeceu o
Espírito Santo, este se voltou contra os israelitas (Is 63.10).
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5. Os Símbolos do Espírito Santo
5.1. Ele é comparado com FOGO – Ele aquece nossos corações; Purifica e refina (At 2.3; Is
4.4; Ex.13.21,22).
5.2. Ele é comparado com ÁGUA – Jo 7 : 38 – 39/ Jo 4 : 14 – Ele vivifica, Regenera, limpa, dá
vida, dessedenta. (Jo 7.38, 39; Is 44.3). A água é a fonte da vida. Sem água este mundo seria um
cemitério desolado e ressecado. Da mesma forma é a presença do Espírito que traz vida e fruto
espiritual para as nossas vidas (Galátas 5:22; Isaías 44:3; Atos 2:17); A terra tem abundância de
água. Os remidos também têm uma fonte abundante do poder do Espirito (João 7:38); O Espírito
Santo é comparado à água viva vinda de um córrego constante. Ele é de todas as formas superior
aos poços e às poças estagnadas deste mundo. Enquanto os prazeres desta vida desaparecem e
acabam, o Espirito de Deus continua sendo uma fonte interior de vida e gozo (João 4:14;7:37).
5.3. Ele é comparado com VENTO - Invisível, Indescritível, Indispensável, dá Vida, Irresistível
(At 2.2; Jo 3.8); O vento não é controlado pelos homens (João 3:8). O Espírito Santo é soberano
em Suas operações; O vento é poderoso (Atos 2:1-2). O Espírito Santo pode quebrar o coração
mais duro; A presença do vento é percebida pela sua influência (João 3:8). Da mesma forma a
presença do Espírito Santo é conhecida pela Sua influência nos corações; Da mesma maneira que
o vento seco pode murchar a beleza da natureza, o Espírito Santo pode secar o coração orgulhoso
através da Sua obra de convicção (Isaías 40:6-7).
5.4. Ele é comparado com ÓLEO – Que Ele ilumina e nos prepara para o serviço de Deus.
Unge, autoriza, escolhe, dá poder, cura Lc 4: 18/ At 10 : 38/ II Co.1 : 21/ I Jo 2 : 20; At 10.38). O
óleo de oliveira (azeite) foi um artigo de grande importância na Palestina, sendo usado como
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comida, remédio, iluminação e unção. É um tipo constante do Espírito Santo tanto no Velho
Testamento quanto no Novo Testamento. Êxodo 40:9-11, aprendemos que o tabernáculo e os
móveis deveriam ser ungidos com azeite. Como o tabernáculo era uma figura de Cristo, o azeite
figurou Cristo sendo ungido pelo Espírito. O óleo é freqüentemente associado, na Bíblia, a curas
(Isaías 1:6; Lucas 10:34; Marcos 6:12-13). O Espírito Santo sara espiritualmente. Levítico 14:14-
18; Êxodo 27:20-21
5.5. Ele é comparado com uma POMBA - Em João 1:32, encontramos o Espírito tomando a
forma de uma pomba. As caraterísticas da pomba fazem dela um tipo apto do Espírito que são a
sua beleza, suavidade, limpeza e a característica de ela ser facilmente incomodada (Efésios 4:30).
A pomba também é inofensiva (Mateus 10:16) e calma. Também querendo significar Pureza,
lealdade, devoção, gentileza, inofensivo, terno amável (Mt 3.16, 17; Mc 1 : 10; Lc 3 : 22; Jo
1.32).
5.6. Ele é comparado com um SELO – II Co.1 : 22– a Sua garantia de nossa redenção;
Segurança, protecção, direito de propriedade, garantia, como um selo lacrado de autoridade (Ef.
1.13); Um selo é usado para afirmar propriedade. A presença do Espírito em um indivíduo é à
prova de que o mesmo pertence a Deus. O selo também confirma algo como sendo genuíno ou
autêntico. Nós encontramos um exemplo disso no ministério terrestre de nosso Senhor (João
6:27, Isaías 42:1-4). O crente genuíno é reconhecido pelo fato de ser habitado pelo Espírito. (I
João 3:24). O principal conceito do selo é a segurança. Veja isso nas seguintes Escrituras: II
Timóteo 2:19, Mateus 27:66, Apocalipse 20:3. Compare Apocalipse 7:4, e 14:1.
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5.7. Ele é comparado a um PENHOR - II Cor.1 : 22 e 5 : 5/ Ef 1 : 14 – Ele nunca falha -
Direito real, garantia, prova de pagamento (Ef. 1 : 13 e 4 : 30); Provando a nossa segurança o
Espírito Santo não é visto somente como um selo mas também como o penhor da nossa herança
(Efésios 1:13-14, II Coríntios 1:22 e 5:5). Um penhor é um pagamento que nos dá fundamento e
confiança nas intenções do fornecedor; Um penhor é uma promessa da existência de um futuro.
O penhor é uma promessa de que será efetuado o restante da compra ou será pago o seu preço ou
o preço. Nosso Salvador comprou uma herança maravilhosa para nós (I Pedro 1:3-4). Isto inclui
um corpo glorificado e uma casa no céu. Nós podemos estar assegurados de que por nós temos o
Espírito o restante da nossa herança está segura até que venha a nós (Efésios 1:13-14, Romanos
8:23). Uma vez determinado o penhor o doador não pode voltar atrás. Chamando o Espírito de
"penhor" Deus oferece-nos a garantia da Sua intenção, que é glorificar o Seu povo
O Espírito em relação ao Pai e ao Filho
Coopera na Obra da Igreja (1 Co 12.4-6).
Está no ato do baptismo, junto com o Pai e ao Filho (Mt 28.19).
O mesmo Deus (At 5.3,4).
Reparte a graça com os santos, juntamente com o Pai e o Filho (2 Co 13.13).
Outro igual - Enviado pelo Pai e o Filho (Jo 14.16; 16.14,15).
III. COMO O ESPÍRITO SANTO CONFORTA OS CRENTES.
1. O Espírito Instrui os Cristãos.
Cristo constantemente instruiu os Seus apóstolos durante o Seu ministério terrestre,
contudo com à sua partida, eles tiveram, ainda, muito a aprender. Ele lhes "prometeu
IVAN DUMACE CHIHALE 17
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outro Consolador" que continuaria ensinando-lhes (João 14:26, João 16:13-14). Nesta
condição o Espírito Santo é chamado de "O Espírito da verdade" (João 14:17) que veio
dar-lhes palavras que deveriam dizer quando fossem perante os tribunais (Mat. 10:17-20).
Em tempos apostólicos ele ensinou pela revelação e pela iluminação. Com a conclusão do
Novo Testamento Seu trabalho ficou limitado a iluminação (Mateus 10:17-20).
2.O Espírito Intercede pelos Cristãos.
Em Romanos 8:26-27, aprendemos que o Espírito Santo intercede por nós incitando as nossas
orações. Isto não deve ser confundido com o trabalho de Cristo como intercessor, Que é nosso
advogado perante o Pai (I João 2:1). Com base na obra remissória terminada por Cristo, Ele
intercede ao nosso lado perante o Pai. O Espírito Santo intercede, porém, não directamente a
nosso favor, mas nos ensinando como orar. O Seu trabalho pode ser comparado ao de um
advogado que instrui o seu cliente sobre o que ele deve dizer no tribunal. É bom sabermos que
quando ajoelhamos para orar temos alguém guiando-nos e que conhece a vontade de Deus,
podendo conduzir-nos em nossos desejos e petições (Romanos 8:27, Zc.12:10, Efésios 6:18).
3.O Espírito Sela osCristãos.
Em Efésios 4:30, entendemos que os crentes são selados pelo Espírito até o dia da redenção. O
facto de o Espírito que nos habita nunca nos deixar foi usado por Cristo como uma forte base de
consolação (João 14:16,17). Essas Escrituras parecem contrastar a presença contínua do Espírito
de Deus com a natureza temporária da presença física de Cristo.
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4. O Espírito Assegura aos Cristãos o Amor de Deus.
O Espírito Santo conforta as pessoas eleitas por Deus fazendo com que reconheçam em suas
almas o amor que Deus tem para com elas (Romanos 5:5). O Espírito revela a nós tudo aquilo
que Deus nos preparou (I Coríntios 2:9-10) como resultado do Seu amor.
5. O Espírito Produz Fé nos Cristãos.
Toda a fé e esperança tida pelo crente foi produzida pelo Espírito Santo. Ele sustenta essas
graças que agem como uma âncora em nossas almas (Romanos 15: 13, Gálatas 5:22).
6. O Espírito Produz Gozo nos Cristãos.
Romanos 14:17, Gálatas 5:22
7. O Espírito Santifica os Cristãos.
O Espírito Santo conforta o crente fortalecendo a sua graça, dando-lhe vitória sobre o pecado. O
Espírito não deixará o trabalho iniciado na regeneração ser superado ou destruído por Satanás
(Fil. 1:6; Rom 6:14).
8. O Espírito Habilita o Evangelho.
O Espírito Santo conforta o crente dando-lhe sucesso em seu trabalho na Grande Comissão. Nós
não permanecemos sozinhos em uma tarefa impossível, mas somos dotados de poder Divino
(Atos 1:8, I Pedro 1:12, I Tessalonicenses 1:5).
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9. O Espírito Equipa a Igreja.
O Espírito Santo é um conforto e uma ajuda para o povo de Deus, colocando nas igrejas dons
necessários para a sua edificação (I Coríntios 12:1-31, Efésios 4:11-12). A próxima vez que
formos abençoados pelo ministério de outro crente, devemos relembrar-nos de Quem capacitou
aquela pessoa para que fosse uma bênção.
IV. PAPEL DO ESPÍRITO SANTO NO ACONSELHAMENTO.
1. ELE É CONSOLADOR.
A palavra grega usada para consolador é 'parakletos' que significa "pessoa chamada para
acompanhar..." o Espírito Santo como um consolador é nosso ajudante, conselheiro e defensor.
O Espírito Santo é, então, (assim como era Cristo) uma pessoa divina que zela por nós na
ausência física de Cristo. Sendo omnisciente Ele pode nos ensinar a vontade de Deus. Sendo
omnipotente Ele nos apoia no mundo. Ele nos ama assim como Cristo faz e, está em comunhão
connosco (Rom 15:30; II Cor 13:14).
2. O QUE É ACONSELHAMENTO BIBLICO?
Aconselhamento Bíblico é aquele que se sustenta da palavra de Deus, lidando com problemas
específicos de cada um, o qual pelo poder do Espírito Santo, visa mudar/transformar desejos,
modos de pensar e comportamentos em pessoas que vivem em contrariedade com as escrituras,
de modo a tornar os aconselhados mais parecidos com Jesus em suas maneiras de proceder.
Hb.4.12, Rom.15.14.
Na ideia de David Paulsen, “Aconselhamento Bíblico é a ministração individual da graça de
Deus, assim como a pregação é a ministração da graça de Deus para as multidões.”
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3. CHAVES PARA O ACONSELHAMENTO BIBLICO
1. Estabeleça relacionamento/ base para o aconselhamento: Busque conhecer a pessoa,
ou seja obter o máximo de informação sobre a pessoa e situação vai ajudar muito, pois
através do mesmo é possível descobrir a melhor maneira para se aproximar e conversar
com a pessoa. ITs. 5.14, Jr.6.14
2. Esteja disponivel
3. Demonstre Interesse e Compaixão: Hb.4.14-16, Mt.9.35, 36, Lc.10.33. Ter compaixão
pressupõe também ter tempo, demonstrar interesse para com as pessoas.
4. Leve o Assunto a sério: Jamais minimize ou depsreze qualquer que seja a pessoa ou o
conselho, mas, Maximize a suficiência de Cristo.
5. Demonstre confiaça e capacidade de obedeçer as Escrituras: ICo.10.13; Fp.1.6
6. Saiba Ouvir e ser bom observador: Prov.18.3, Mt.18
7. Seja Honesto: Nunca dê a impressão daquilo que você não é. IICo.5.9
8. Saiba se Comunicar: Ef.4.25-29, Prov. 15.23, Prov.15.1,2
9. Ore com o Aconselhando: É sempre importante orar depois de um aconselhamento, e
lembrar sempre que o Espirito Santo está trabalhando para mudar e transformar as vidas
das pessoas que vamos aconselhar, e claro podemos fazer parte desta transformação,
orando sempre com a pessoa. E deixar o Espirito Santo agir.
4. QUAL O PAPEL DO ESPIRITO SANTO?
I. O Espírito Santo é uma pessoa central para toda vida Cristã
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A. O Espírito Santo é a pessoa menos entendida da Trindade.
1. Os Pentecostais enfatizam demais e confundem os reais ministérios.
2. Os tradicionais negligenciam o Espírito ou até ignoram completamente.
B. Paulo reconhecia a importância do ministério do Espírito Santo (Atos 19:3-4).
1. A pergunta de Paulo para os convertidos é interessante. Não sabemos o que ele viu nas
pessoas para fazer com que ele questionasse se eles tinham recebido o Espírito
2. A resposta destas pessoas demonstra que desde o início houve bastante confusão sobre o
ministério do Espírito Santo.
3. Será que Paulo perguntaria a mesma coisa para nós (Rom 12:2; Ef. 4:17; 1 Pe. 3:2-3)?
4. Muitos ministérios hoje dependem mais da força da carne do que da obra do Espírito.
C. Erros sobre o ministério do Espírito são graves e devem ser corrigidos.
1. É insensato começar no Espírito mas continuar na carne (Gal. 3:1-5).
2. As obras da carne são sempre mal vistas por Deus (Gal. 5:15, 16, 19-21).
3. O Espírito nos liberta da lei e das obras da carne (Gal. 5:18).
4. O Espírito produz fruto para a glória de Deus (Gal. 5:22, 23).
D. O ministério do Espírito foi essencial no tempo do Antigo Testamento (Zac.4:6)
1. O pano de fundo deste texto é o retorno de Judá para a terra do cativeiro.
2. A tarefa era a reconstrução de Jerusalém, o templo e as casas.
3. Eles enfrentaram várias dificuldades (Esdras, Neemias Zac. 1:18-21;
3:1,2).
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4. Deus tinha feito várias promessas para o povo (Zac. 1:14-17; 2:4-12; 3:8-10; 4:1-5).
5. O poder para cumprir as promessas em meio a dificuldade, vem do Espírito (Zac. 4:6-10).
E. Lições que devemos lembrar sobre aconselhamento.
1. A vida cristã e o ministério de aconselhamento não é apenas difícil, na realidade é impossível.
2. Ninguém é suficiente para cumprir estas tarefas (2 Cor. 2:15,16).
3. Nossa suficiência é totalmente em Cristo (2 Cor. 3:5,6).
4. O ministério de Paulo e o nosso ministério é igual a tarefa que Zacarias enfrentou.
5. O sucesso no ministério não é pela inteligência, personalidade, credenciamento pelo estado, ou
por ter estudado aconselhamento bíblico. É pelo Espírito Santo de Deus e o seu poder de
transformar vidas, que qualquer mudança pode acontecer.
II. A Bíblia está repleta de textos que falam do poder do Espírito
A. Ele dá vida aos que estão mortos no pecado (João 6:63; Ef. 2:1-5; Gal. 5:25).
B. Ele nos regenera e faz nascer de novo (João 3:3; Tito 3:5; 2 Cor. 5:17).
C. Ele desperta em nós o desejo de adorar Deus (João 4:23, 24; Fl. 3:3).
D. Ele é o Consolador e auxílio (João 14:16-18).
E. Ele comunica o amor de Deus aos nossos corações (Rom. 5:5).
F. Ele convence do pecado (João 16:7-9).
G. Ele nos liberta da lei do pecado e da morte (Rom. 8:2; 2 Cor. 3:18).
H. Ele nos capacita para vencer o pecado em nossas vidas (Rom. 8:13-14).
I. Ele nos liberta do escravidão e medo (Rom. 8:15).
J. Ele nos auxilia em oração (Rom. 8:26).
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K. Ele nos equipa com dons espirituais (Rom. 12:3-8; 1 Cor. 12:3).
L. Ele produz em nós justiça, paz e alegria (Rom. 14:17).
M. Ele nos dá esperança (Rom. 15:13).
N. Ele nos santifica e purifica (Rom. 15:16, 1 Pe. 1:2).
O. Ele nos ajuda compreender a vontade e a Palavra de Deus (1 Cor. 2:12, 14).
P. Ele possibilita mudanças radicais em nossas vidas (1 Cor. 6:9-11).
Q. Ele nos ajuda deixar desejos e atos pecaminosos (Gal 5:16-19).
R. Ele nos limpa de dentro e de fora (1 Cor. 6:11).
S. Ele nos transforma para ser conforme a imagem de Cristo (2 Cor. 3:18).
T. Ele nos enche com sabedoria e o amor de Deus (Ef. 1:17; 3:17).
U. Ele fortifica o homem interior nos seus pensamentos, emoções, motivos e desejos (Ef. 3:16).
V. Ele nos sela e guarda seguro em Cristo para o dia da redenção (Ef. 4:30).
W. Ele produz fé no coração e o fruto do Espírito (Ef. 2:8; 1 Cor. 12:4; Gal. 5:22,23, 25, 26).
X. Ele nos fortifica para viver submissos uns aos outros na família (Ef. 5:18-6:9).
III. O Espírito tem sido usado para produzir grandes mudanças em vidas
A. Na vida de Pedro
1. Antes ele negou Cristo diante de uma menina (Mat. 26:57-59).
2. Depois do Espírito, e pregou Cristo diante das multidões (Atos 3:1-11; 4:1-22).
B. Na vida do Corintos
1. Antes eles foram presos a todo tipo do pecado (1 Cor. 6:9).
2. Depois do Espírito eles foram purificados e poderosos para resistir ao pecado (1 Cor. 6:11).
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C. Na Ilha de Creta
1. Antes os habitantes da ilha foram considerados desonestos e carnais
(Tito 3:3).
2. Depois eles foram justificados e possuem vida eterna (Tito 3:4-8).
D. Nos Tessalônicos
1. Antes eles eram idólatras (1 Ts. 1:9).
2. Depois tornaram-se adoradores de Deus (1 Ts. 1:9-10).
E. Na vida de Onsésimo
1. Antes ele era inútil e infiel (Filemom 9, 11)
2. Depois ele tornou-se útil na obra do Senhor (Filemom 11, 12, 13).
IV. Conclusões sobre o ministério do Espírito no aconselhamento Bíblico
A. Conselheiros Bíblicos têm recursos para aconselhamento que conselheiros seculares não têm.
Então aconselhamento Bíblico será superior a qualquer outro tipo de aconselhamento que não
dispõe estes recursos sobrenaturais (2 Cor. 10:3-5; Mat. 19:26; Jer. 32:17; Sl. 115:3; Rom.
11:33-37; Ef. 3:15-21).
B. Se o Espírito Santo é o agente de mudança, devemos esperar que Ele use os meios que Ele
mesmo tem prescrito para fazer estas mudanças. Ele vai usar a Palavra de Deus que Ele inspirou
e oração (João 17:17; 2 Cor. 3:18; Heb. 3:12, 13; 10:24, 25; Ef. 4:11-16; Rom 10:17; 2 Tim.
3:15-17; Atos 20:32).
IVAN DUMACE CHIHALE 25
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C. Se o Espírito Santo é o agente de mudança, ele vai usar pessoas que ele tem capacitado com
dons espirituais (2 Tim. 2:20-26; Gal. 6:1-3; 1 Ts. 5:14; Pv. 13:20; Rom. 12:3-8; Atos 20:28; Ef.
4:11,12).
D. Devido ao facto que o Espírito Santo é o agente de mudança, há esperança em qualquer
situação. Mudança é possível independentemente do passado, presente, personalidade ou
pecados (2 Cor. 9:8; Mat. 19:26; 1 Cor. 6:9-11; Heb. 7:25; Gal. 5:22, 23; Ef. 3:21).
E. Devemos ter cuidado para não entristecer ou resistir ao Espírito Santo (Atos 7:51; Ef. 4:30; 1
Ts. 5:19; 1 Cor. 6:19-20; Heb. 10:29).
F. Devemos procurar conhecer a mente do Espírito (Rom. 8:6-7; 1 Cor. 2:14-16; Col. 3:1-4; Fl.
4:8).
G. Devemos depender dele em todas nossas tentativas para mudar pessoalmente e também nas
tentativas para ajudar outras pessoas mudarem. Não devemos tentar mudar pela nossa força ou
usar métodos anti-bíblicos para manipular mudança na vida de outras pessoas (Mat. 11:25; 2
Tim. 2:24-26; Filemom; Lc. 9:51-56).
H. Se o Espírito Santo é o agente de mudança devemos dar o crédito a Ele por qualquer sucesso
ministerial que venhamos a ter ou qualquer mudança que aconteça em nossas vidas ou nas vidas
de outras pessoas (1 Ts. 1:3; 2:13; Rom. 1:7).
V. QUAL É O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO EM NOSSAS VIDAS HOJE?
QUE EDUCAÇÃO O ESPIRITO SANTO TRAZ PARA NÓS HOJE?
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De todos os presentes que Deus tem dado à humanidade, não há um maior do que a presença do
Espírito Santo. O Espírito tem muitas funções, papéis e actividades.
1. ELE TRABALHA NOS CORAÇÕES DE TODAS AS PESSOAS EM TODOS
LUGARES. Jesus disse aos seus discípulos que Ele iria enviaria o Espírito ao mundo para
convencer “o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:7-11). Todo mundo tem uma
consciência de que Deus existe, quer eles admitam ou não, pois o Espírito aplica as verdades de
Deus às mentes dos homens para convencê-los com argumentos suficientes e justos que são
pecadores. Responder a essa convicção leva os homens à salvação. Quando somos salvos e
pertencemos a Deus, o Espírito passa a residir em nossos corações para sempre, selando-nos com
a promessa que confirma, certifica e assegura nosso estado eterno como Seus filhos. Jesus disse
que Ele enviaria o Espírito para ser nosso Consolador, Conselheiro e Guia. “E eu rogarei ao Pai,
e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14:16). A
palavra Grega traduzida como “consolador” significa um que é chamado para o lado de alguém,
e dá a idéia de alguém que encoraja e exorta. A palavra para “esteja” tem a ver com sua
residência permanente nos corações dos crentes (Romanos 8:9; 1 Coríntios 6:19, 20; 12:13).
Jesus enviou o Espírito como uma “compensação” por Sua ausência, para executar as funções
que Ele mesmo teria executado se tivesse permanecido pessoalmente connosco. Uma dessas
funções é aquela de revelador da verdade. A presença do Espírito dentro de nós nos capacita a
entender e interpretar a Sua Palavra. Jesus disse aos seus discípulos: “quando vier, porém, o
Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:13). Ele revela a nossas mentes o
conselho completo de Deus em relação a louvor, doutrina e vida Cristã. Ele é o verdadeiro guia,
indo na nossa frente, mostrando o caminho, removendo os obstáculos, abrindo as portas para
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entendimento e fazendo todas as coisas claras e simples. Ele nos mostra os caminhos que
devemos seguir em todas as coisas espirituais. Sem um guia assim, seríamos propensos a cair em
erro. Uma parte crucial da verdade que Ele revela é que Jesus é quem Ele disse ser (João 15:26; 1
Coríntios 12:3). O Espírito nos convence da divindade de Cristo, e que Ele é o Filho de Deus, da
Sua encarnação, que Ele é o Messias, de Seus sofrimentos e morte, Sua ressurreição e ascensão,
Sua exaltação à mão direita de Deus, e de sua função como o Juiz de tudo. Ele dá glória a Cristo
em tudo (João 16:14).
2. O ESPIRITO SANTO É O DE DISTRIBUIDOR DE DONS ESPIRITUAIS
“Acerca dos dons espirituais, não quer, irmãos, que sejais ignorantes” 1Coríntios 12.1
1 Coríntios.12 descreve os dons espirituais dados aos crentes para que possamos funcionar como
o corpo de Cristo na terra. Todos esses dons, grandes e pequenos, são dados pelo Espírito para
que possamos ser Seus embaixadores ao mundo, mostrando Sua graça e glorificando a Ele.
2.1. DO CONCEITO À CARACTERIZAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS
Definição de Dom: Dom espiritual é uma capacidade especial que o Espírito Santo dá a cada
membro do corpo de Cristo visando a edificação da Igreja. Os dons espirituais não cessaram com
a ultimação do Novo Testamento, ou seja quando o Novo testamento foi completado, mas
mesmo assim muitos eruditos dizem que estes dons foram especialmente para os primeiros
cristãos, mas isto não vem ao caso neste momento. Efésios 4:11-18 “Dom é atributo especial,
dado pelo Espírito Santo, a cada membro do corpo, de acordo com a graça de Deus, para uso no
contexto do corpo”
IVAN DUMACE CHIHALE 28
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A quem é dado um dom espiritual?
A cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do Dom de Cristo (Efésios 4:7).
Para quê nos é dado um dom?
Para servir. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4:10).
Quando recebemos os dons?
Uma pessoa recebe os dons espirituais quando se torna um crente, quando nasce de novo. Pode
reconhecê-lo imediatamente ou muito mais tarde. O dom espiritual não é um fim em si mesmo,
mas um meio pelo qual o amor de Cristo vai ser manifesto através do crente, que se torna um
“canal” para o bem de outros e para glória de Deus.
Quais os benefícios do crente descobrir, desenvolver e exercer seus dons na igreja?
- O corpo funciona melhor, pois cada membro saberá seu lugar no corpo. (Ef 2:10; 1Co.12:12-
27).
- Haverá harmonia, e todos poderão trabalhar juntos em amor, sem ciúmes, inveja, orgulho ou
falsa modéstia (Rm 12:3).
- Edificação: haverá desenvolvimento espiritual e de carácter; consequentemente o membro
servirá melhor (Ef 4:16).
- Deus será glorificado (1Pe 4:10,11).
IVAN DUMACE CHIHALE 29
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Como o reconhecimento mútuo dos dons afecta o relacionamento interpessoal?
“Quando um crente reconhece que Deus opera de uma maneira toda especial através de cada
membro do corpo, então ele terá mais consideração e nutrirá um amor mais sincero para com os
outros crentes. Isso o ajudará a entender também o modo de pensar e agir das outras pessoas. O
reconhecimento mútuo dos dons espirituais (pessoais) promove coordenação e unidade entre os
membros do corpo de Cristo” (Larry Coy).
Como descobrir meu dom espiritual?
Podemos descobrir nossos dons mediante certas evidências:
- Nossa motivação básica. O dom está ligado directamente a uma motivação depois da
conversão. Revela-se no que realmente gostamos de fazer. Nessa actividade nos sentimos felizes
e realizados.
- O dom também está realizado no que realizamos por completo, o que fazemos até o fim sem
esmorecer. Em situação favorável a tarefa será cumprida.
Como diferenciar Dom espiritual de talentos naturais?
No dom espiritual sentimos a acção do Espírito Santo. Sentimos, ao realizar aquilo que é dom,
que as forças não são nossas e por isso não nos enfadamos ou desanimamos; percebemos que é
Deus quem está agindo e que nada poderíamos fazer sem Ele.
Os dons de Deus podem ser tirados?
Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (dm 11:29). Porém, quando o crente está em
pecado ou em rebeldia, ele não conseguirá desenvolver o seu dom. Ele pode continuar fazendo
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tudo na obra, menos usar com eficácia o poder de Deus. O dom sem unção é apenas uma
habilidade que não produz vida. Os dons de Deus são reconhecidos em nós por nossos irmãos,
que são edificados através deles. Ninguém vai ser edificado apenas por habilidades.
Considerações:
- Os dons são distribuídos pela vontade do Espírito Santo (1Co 12:11);
- O dom é dado para proveito comum (1Co 12:7);
- Não devemos ter ciúmes dos outros irmãos (1Co 12:14-25);
- A cada um foi dado dons diferentes (1Co 12: 28-30);
- Os membros têm dons para exercer o trabalho de Cristo (1Co 12:1-31);
O fim dos dons (Ef 4:12-14)
- O aperfeiçoamento dos santos;
- Para a obra do ministério;
- Para edificação do corpo de Cristo;
- Para chegar a unidade da fé(Ef 4:13);
- Para chegar ao conhecimento do filho de Deus;
- Para chegar à estatura de varão perfeito.
Importante: Apesar de poder ser usado na obra do Senhor, não devemos confundir talentos
(naturais) com dons (espirituais). Talento é a inclinação natural que desde o nascimento o
indivíduo tem para música, pintura, escultura, poesia etc. Por exemplo: Cantar bem não é um
dom e sim um talento (há muitos cantores populares que cantam muito bem, poderíamos chamar
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isso de dom espiritual?). Neste contexto dividimos os dons em: ordinários e os extraordinários,
os ordinários são os de natureza comum, como por exemplo, o dom musical, aquele que tem
facilidade no relacionamento com a música; e os extraordinários são aqueles citados em 1 Co
12.8-10 – (1) Palavra da Sabedoria; (2) Palavra do Conhecimento; (3) Fé; (4) Curas; (5)
Operação de milagres; (6) Profecia; (7) Discernimento de espíritos; (8) Variedade de línguas; (9)
interpretação de línguas, portanto sobrenatural, concedidos por Deus através do Espírito Santo.
2.2. TIPOS DE DONS
DIVISAO: Divididos em três partes e cada parte em três itens.
1) DONS DE REVELAÇÃO.
A) Palavra do Conhecimento.
B) Palavra da Sabedoria.
C) Discernimento de Espírito.
2) DONS DE PODER.
A) Dons de Curar.
B) Operação de Milagres.
C) Fé.
3) DONS DE INSPIRAÇÃO.
A) Variedades de Línguas.
B) Capacidade de Interpretar.
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C) Profecia.
1) DONS DE REVELAÇÃO.
DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA (1Co 12.8, Tg 3.13-18; 1Co 2.3-14; Jr 9.23-24) - O
dom de sabedoria é a capacitação divina para aplicar verdades espirituais de modo a suprir uma
necessidade numa situação específica. Manifestação sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se
trata do resultado de qualquer esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1Co 2.4,6),
nem tão pouco de nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. É uma mensagem vocal
sábia, enunciada mediante a operação do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da
Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At
6.10; 15.13-22), não é comum para o dia-a-dia, pois não se obtém pelo diligente estudo e
meditação nas coisas de Deus e sua Palavra, ou pela oração. (Tg 1.5-6). Os que receberam este
dom não significa que são mais sábios que os outros. Jesus prometeu aos seus discípulos: “boca e
sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc
21.15). Esse dom vai além da sabedoria e preparo humano. Mas é preciso salientar que a
sabedoria se divide em três tipos:
a) Sabedoria humana – Lc 14.28-33; 1Co 2.6
b) Sabedoria satânica – Tg 3.14-16
c) Sabedoria Divina – Tg 3.17; 1Co 2.7
1.2. DOM DA PALAVRA DO CONHECIMENTO (1Co 12.8) – capacidade sobrenatural que
propicia uma visão além da esfera material. É a penetração na ciência de Deus (Ef 3.3). Mesmo
que muitos confundam a sabedoria e o conhecimento (ciência), há uma diferença entre as duas:
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sabedoria – é o conhecimento em ação; ciência – é o conhecimento em si. Mas de acordo com
a Bíblia a sabedoria e a ciência devem andar juntas (Ef 1.17-19). Uma característica deste dom é
que ele também é uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, porém, revelando
conhecimento à respeito de pessoas, de circunstâncias ou de verdades bíblicas, frequentemente
este dom está relacionado com o da profecia (At 5.1-10). Podemos identificá-lo no conhecimento
que Pedro teve da mentira de Ananias e Safira, e na proclamação da sentença contra Elimas, feita
por Paulo. Tem como propósito: para que Deus protege e limpe a igreja no meio do engano e do
pecado. 2Sm.12.7-3, At.20.29, 30; Ef.3.20; 2Rs.6.8-12; Jo.1.47-50; Jo.4.17, 18, 29; Sl.27.1- 4
1.3. DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS (1Co 12.10) – Capacidade sobrenatural
de se distinguir as várias fontes das manifestações espirituais. Vivemos em um mundo hoje onde
existem imitações, enganos e falsificadores de todo o tipo (At 5.1-11). Através desse dom,
podemos discernir tais coisas, e ver se estas realmente procedem de Deus. É um dom de Deus,
apropriado para uma ocasião específica, sem o qual a Igreja seria presa fácil de falsos mestres,
ensinadores de heresias e de manifestações antibíblicas. Por ser mencionado imediatamente após
a profecia, muitos estudiosos o entendem como um dom paralelo responsável por “julgar” as
profecias (1Co 14.29). O discernimento de espírito revela qual é a fonte de qualquer
demonstração de poder de sabedoria sobrenatural. Os que recebem este Dom, sabem distinguir
entre os verdadeiros e falsos possuidores de dons espirituais, e além disto, distinguem a
providência das manifestações sobrenaturais de cuja existência não poderia haver duvida nos que
possuem a sabedoria natural, porém a sabedoria natural não consegue a posse deste Dom.
At.5:15-16. Este dom serve também para discernir a alguém que esteja com alguma doença, e
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que naquele instante serão curadas por Deus, de acordo com a fé que possui. Serve também para
discernir espírito de demónios, com em At.16:17-18.
O que não é o dom de discernimento? Hb.5.13, 14; 1Co.12.3; 1Jo.4.1-3
Não é aquela capacidade de ver as falhas dos outros; Não é para discernir o carácter duma
pessoa.
Tipos de Espíritos
O espírito do homem- 1Ts.5.23; o Espírito Santo; Espíritos Ministradores Hb.1.4,14; Espíritos
Malignos At.19.15-16
DONS DE PODER.
DOM DA FÉ ((1Co 12.9) – Na verdade existem três tipos distintos de fé:
- Fé natural: Leva a pessoa a acreditar em qualquer coisa examinada à luz da razão (Tg 2.19; Jo
20.29);
- Fé salvadora: É através dessa que passamos a crer no Senhor para nossa salvação, é definida
como um dom de Deus (Ef 2.8). Há que se mencionar ainda, a fé como fruto do Espírito (Gl
5.22, Tg.2.26, Hb.11.6)
- O dom da Fé (1Co 12.9): É a capacidade, ou faculdade de se confiar em Deus de modo
sobrenatural, manifesta-se apenas em ocasiões especiais, é concedido somente a algumas
pessoas, visando a consecução de obras extraordinárias em tempos de crise, desafio e emergência
(1Co 12.29). O dom da fé é a capacidade divina para agir à luz das promessas de Deus com
confiança e fé, não duvidando da capacidade de Deus para cumpri-las. As pessoas que possuem
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este dom estimulam outros a viver esta mesma fé, levam adiante o reino de Cristo, porque elas
avançam quando outros param, e pedem a Deus aquilo que é necessário, confiando na provisão
divina.
Um exemplo típico é o de Elias contra os profetas de Baal (1Rs 18.33-35). É a fé que remove as
montanhas, e esta opera em conjunto com outras manifestações do Espírito tais como as curas e
os milagres (Mt 17.20).
DONS DE CURAS (1Co 12.9) – É um assunto mais complexo, porém, mais emocionante de se
tratar. Para começar definiremos o que é cura divina: ela nada tem a ver com os esforços
médicos, cuja utilidade é reconhecida pela Bíblia (Mt 9.12), é a actuação sobrenatural de Deus
sobre o corpo humano, livrando-o de todo o tipo de enfermidade, pois é uma promessa divina (Is
53.4). Mas se há cura, é porque há também as enfermidades, mas de onde elas vêm? Elas podem
vir nos afligir de várias maneiras: a) pela natureza pecaminosa do homem (Gn 3.14-19); b) as
doenças naturais (1Tm 5.23); c) possessão demoníaca (Lc 13.11); d) provação (Jó 2.7); e)
participação indigna na ceia (1Co 11.29-30); f) para manifestar a glória divina (Jo 9.1-7); g)
outras causas. Mas a cura pode vir de várias formas como nos diz a Palavra de Deus: a) em nome
de Jesus (Jo 14.12); b) pela imposição de mãos (At 19.11); c) pela oração da fé (Tg 5.14-15).
Uma curiosidade à respeito dos dons de cura, é que é o único dom que está no plural “dons”,
indicando curas de diferentes enfermidades. Esses dons não são concedidos a todos os membros
do corpo de Cristo, todavia, eles podem orar pelos enfermos, havendo fé, os enfermos serão
curados. Mas nunca devemos esquecer, a glória tem que ser dada exclusivamente à Deus.
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DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1Co 12.10, 28-29; Jo 2.1-11; Lc 5.1-11 ) – O
milagre é um ato soberano do Espírito de Deus, que não depende de leis e sistemas naturais: é
claro que o que há de especial em todos os dons do Espírito Santo é o factor milagre, mas não se
tratando do Dom das operações de milagres. O dom de milagres é a capacitação divina para
autenticar o ministério e a mensagem de Deus através de intervenções sobrenaturais que O
glorifiquem. É a capacitação sobrenatural que o Espírito Santo concede a Igreja de Cristo para
que esta realize sinais, maravilhas e obras portentosas, incluindo algumas como: a) ressurreição
de mortos (Lc 7.11-17); b) castigos (At 13.7-12); c) intervenção nas forças da natureza (Ex
14.21); incluindo os actos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os
espíritos malignos (Jo 6.2).
Propósito:
Para glorificar a Deus; suprir as necessidades imediatas dos santos- Ex.17.6, Jo.6.12-15; para
livrar o povo do inimigo- Dn.3.19-25, Mt.8.23-27
DONS DE INSPIRAÇÃO.
DOM DE PROFECIA (1Co 12.10; At 5-1-4; Mt 16.21-23, Rm 12.6, 28, 13.2; 2Pe 1.19-21 –
Entre os dons espirituais, a Bíblia aponta o dom de profetizar como o mais importante dom do
Espírito Santo (1Co 14.1,39). A palavra grega usada aqui é prophetéia, que significa expor
publicamente a Palavra de Deus. No AT o profeta recebia a palavra directamente de Deus e a
transmitia; hoje Ele nos fala através da Bíblia e dota alguns com o dom de transmitir fielmente a
sua Palavra. A profecia é uma manifestação do Espírito de Deus e não da mente do homem. Sua
finalidade é edificar, exortar e consolar. O dom de profecia é a capacitação divina para revelar e
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proclamar a verdade de forma apropriada e relevante para entendimento, correcção,
arrependimento ou edificação, podendo haver implicações imediatas ou futuras. O dom de
Profecia é a habilidade sobrenatural de se transmitir a mensagem de Deus através da inspiração
directa do Espírito Santo (2Pe 1.21). Infelizmente vemos hoje poucas manifestações desse dom.
Mas ainda assim existem alguns profetas em nossas igrejas. Mas qual a finalidade desse dom?
Quatro são suas principais finalidades:
a) Edificação - Pois bem, edificação é o construir algo firme e útil (1Co 3.4,12,17);
b) Exortação - A exortação é chamar alguém para o lado com a finalidade de confortar,
inspirar, defender, guiar (At 11.23; 14.22);
c) Consolação - A consolação e o dar alegria e paz é igual ao aspecto mais de você e agradável
da exortação. (Dt 31.8); d) Sinais para os incrédulos (1Co 14.22-25). É preciso saber distinguir a
profecia mencionada por Paulo em 1Co.12, com a manifestação momentânea do Espírito da
profecia como dom ministerial na Igreja, mencionado em Ef 4.11. Um exemplo típico do dom
espiritual da profecia encontramos em At 15.32... A pessoa que profetiza deve ser sensível a voz
do espírito.
Fontes de Mensagens:
A profecia pode vir da parte de Deus, pode ser obra da mente humana, ou seja, a pessoa pode
criar a profecia, mas também a profecia pode vir dos demónios.
A profecia ou o dom da profecia deve ser com decência e ordem...1Co.14.39-40
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DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS (1Co 12.10, 28-30, 13.1, 14.1-33; At 2.1-11) – A
variedade de línguas é a expressão falada e sobrenatural de uma língua, nunca estudada pela
pessoa que fala, é uma linguagem anunciada pelo poder do Espírito Santo, às vezes são
compreendidas por quem a fala e fala e somente quem interpretar saberá compreendê-la. O dom
de línguas é a capacitação divina para falar, adorar ou orar em um idioma desconhecido ao
orador. Pessoas com esse dom podem receber uma mensagem espontânea de Deus, que é
transmitida ao Corpo pelo dom de interpretação. É um fenómeno através do qual o Espírito
Santo conduz o crente a falar uma ou mais línguas, de forma miraculosa. Suas utilidades são de:
a) evidência do baptismo no Espírito Santo (At 2.1-8); b) como edificação individual (1Co 14.4);
c) como mensagem profética se associada ao dom de interpretar (1Co 14.13). Através do dom de
línguas o Espírito Santo toca em nosso espírito. Revela-se claramente que este Dom serve para
conversações entre o espírito do homem e Deus, é uma comunhão acima da linguagem humana.
Assim Paulo aconselha que no culto público o Dom da profecia, ou seja, de línguas, que aja
interpretação para edificação da igreja, e se não houver o Dom de interpretação então é
proveitoso somente para a comunhão pessoal entre o indivíduo e Deus.
DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co 12.10, 14.5, 14.26-28 – Esse é o único
Dom que depende directamente de outro Dom Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito
Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada
em línguas. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da
congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (At 14.6,13,26). A interpretação pode vir
através de quem deu a mensagem em línguas, ou outra pessoa. 1Coríntios 12.27
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Os dons são dados à igreja para a sua própria edificação (1Co 14.12), levando-a a manter e a
desenvolver sua unidade no corpo de Cristo (Ef 4.4-6). Podemos ver isso através dos ministérios
espirituais, e dons espirituais. O objetivo da Igreja como o corpo de Cristo é executar as ordens
da cabeça, o próprio Cristo. (Ef 4.16). Paulo, desde o momento da sua conversão, na estrada de
Damasco, notou que perseguir a Igreja era perseguir o próprio Jesus Cristo (At 9.4), por isso
temos a sublime vocação e obrigação de dedicar as nossas vidas uns aos outros. “O mundo
derruba e desfaz tudo. Os cristãos edificam” . Mas para fazermos assim, nós mesmos precisamos
ser edificados primeiro. Falar em línguas edifica a nós pessoalmente (1Co 14.4), mas se
buscarmos somente a nosso edificação pessoal, ficaremos espiritualmente como esponjas que
absorvem a água sem passa-la adiante. Precisamos esforçarmos para edificar outras pessoas (Ef
4.29). A edificação deve ser o alvo supremo da Igreja no uso dos dons. O povo de Deus deve
apoiar-se mutuamente, perdoar e estender a mão uns aos outros. Devemos alegrar-nos com os
que se alegram, chorar com os que choram (Rm 12.15). Na realidade os crentes pertencem uns
aos outros. Efésios 4.16 demonstra o ponto culminante da empatia: ‘O Corpo se edifica em amor,
à medida que cada ligamento de apoio recebe forças de Cristo a cumpre a sua tarefa’. Todos
temos personalidades, temperamentos e ministérios diferentes, mas à medida que aprendermos a
respeito dos outros, começaremos a dar valor a eles, a honrá-los e a crescer na comunhão. Para
finalizar, deixo alguns versículos escritos por Paulo em 1Coríntios 12.12-27
Condições prévias fundamentais para a descoberta dos dons:
Em primeiro lugar, você deve ser um cristão de verdade. Há pessoas que até frequentam os
cultos com certa regularidade, contribuem com dinheiro e até exercem algum cargo... Mas jamais
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entraram em um relacionamento pessoal com o Salvador, que poderíamos chamar de nascer de
novo.
Em segundo lugar, você deve crer nos dons espirituais. Você precisa crer que Deus lhe
outorgou um dom espiritual antes que dê início ao processo de descobrimento. Também é
mister que você tenha um senso de agradecimento a Deus por haver lhe outorgado algum dom
espiritual.
Em terceiro lugar, você deve estar disposto a esforçar-se. Deus lhe deu um ou mais dons
espirituais, e isso por alguma razão. Há um trabalho que Ele quer que você cumpra no Corpo de
Cristo, uma tarefa específica para a qual Ele lhe tem equipado. Deus sabe se você é sério quanto
a trabalhar para Ele. Se você estiver disposto a usar seu dom espiritual com vistas à glória de
Deus, bem como ao bem-estar do Corpo de Cristo, Ele haverá de ajuda-lo.
Em quarto lugar, você deve orar. Antes, durante e depois desse processo, você precisará orar.
Tiago recomendou: “Se algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente...” (Tg 1:5). Busque a Deus sincera e intensamente, pedindo-lhe orientação. Visto
que Deus que você descubra qual o seu dom espiritual, certamente Ele lhe dará toda a ajuda que
você vier a precisar. Simplesmente peça e confie que Ele o fará.
3. O ESPÍRITO TAMBÉM FUNCIONA COMO O PRODUTOR DE FRUTOS EM
NOSSAS VIDAS.
Quando Ele habita em nós, Ele começa o processo de colher fruto em nossas vidas - amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio
(Gálatas 5:22-23). Esses não são frutos da carne, que é incapaz de produzir tal fruto, mas são os
produtos da presença do Espírito em nossas vidas.
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Em Gálatas 5:17, nós encontramos que dentro do crente existem dois poderes contrários. O
Espírito de Deus habitando em todos os crentes os conduz (vs. 18) no caminho da retidão. A
carne (velha natureza) está claramente em oposição ao Espírito Santo e a nova natureza. Isto
produz uma batalha constante na vida de todos os cristãos (Romanos 7:15-23), e os faz almejar a
liberação da carne (Romanos 7:24-25; 8:23). Paulo ensina que ambos poderes produzirão certas
características e obras na vida de um indivíduo que se submete a eles (Gálatas 5:19-23). Mesmo
que o "trabalho da carne" e os "frutos do Espírito" possam ser produzidos pela vida do crente,
Paulo frisou claramente que os crentes são caracterizados pelos frutos do Espirito. A carne de um
cristão não está morta mas foi crucificada (Gálatas 5:24). A "crucificação" e a "mortificação" são
usadas na Bíblia para descrever a morte lenta e debilitada do poder da carne na vida de um
Cristão. Aqueles cujas vidas são exibições constantes de trabalhos da carne não entrarão no reino
de Deus (Gálatas 5:21).
3.1. A FONTE DOS FRUTOS DO CRISTÃO
Os crentes, as vezes, perguntam-se o porquê eles permanecem lutando contra a carne nesta vida.
Não é Deus Quem nos ensina que todos o bens espirituais são dEle? Nossa velha natureza não
produz nada além de espinhos e roseiras bravas. Tudo o que agrada a Deus em um Cristão deve
ser chamado de "fruto do Espírito." O Cristão pode produzir bons frutos somente em submissão
ao Espírito Santo. Enquanto nós nos rendemos a Ele estas características são produzidas em
nossa vida. Esta verdade é ilustrada pelo Salvador em João 15:4-5, pois Ele fala de Sua Pessoa
como a "videira" e a dos cristãos como as "varas". Sem uma união espiritual com Cristo através
do Espírito não haveria fluxo de vida para os filhos de Deus.
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3.2. A IMPORTÂNCIA DOS "FRUTOS DO ESPÍRITO
A importância dos "frutos do Espírito" na vida de um Cristão pode ser vista comparando-os aos
"dons do Espírito". Ambos são produzidos por Deus, contudo está claro que os "frutos do
Espírito" são muito mais importantes, como prova da verdadeira espiritualidade.
A. Os "dons do Espírito" não oferecem nenhuma prova da salvação, porque em algumas ocasiões
eles foram praticados até mesmo pelos não salvos - (Balaão, Judas). Os "Frutos do Espírito"
porém, podem ser produzidos apenas pelas vidas daqueles que são guiados pelo Espírito Santo.
B. Os "dons do Espírito" podem ser usados como meio de glorificação pessoal ao invés de
edificação. A natureza dos "Frutos do Espírito" previnem-se de abusos de fins egoístas (I Cor 12-
14).
C. Os "dons do Espírito" são soberanamente dispensados por Deus, enquanto que todo Cristão
pode produzir os "frutos do Espírito". Às vezes dons espirituais são colocados em vidas de
orgulhosos e egoístas, enquanto que os frutos espirituais somente podem ser produzidos por
consagração Cristã e submissão.
D. Amor (um Fruto do Espírito) é claramente visto como superior aos "dons do Espírito". (I
Coríntios 12:31-13:13). Os "dons do Espírito" devem ser regulados pelo amor, ou eles não
atingirão a sua finalidade determinada, que é edificar o povo de Deus.
Não deve ser interpretado que estamos desprezando os dons espirituais. Eles têm um propósito
determinado por Deus. O ponto a ser lembrado é que os " frutos do Espírito" revelam nossa
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relação com Deus e formam nosso caráter Cristão. Sem a produção do Espírito de Cristo em nós
pela submissão a Deus, tudo o demais tornar-se-ia em vão e nosso testemunho seria inútil.
3.3. A NATUREZA E TIPOS DOS "FRUTOS DO ESPÍRITO
Em Gálatas 5:22-23, nós encontramos nove graças que são manifestadas como "frutos do
Espírito".
A.Amor.
O amor é um afeto para com Deus e o homem. É produzido pelo novo nascimento (I João 4:7-8),
e descrito por Paulo em I Coríntios 13:1-8. Somente quando somos controlados pelo Espírito de
Deus podemos verdadeiramente amar.
B.Gozo/Alegria.
A palavra grega usada no Novo Testamento para alegria repetidamente é usada para indicar
alegria de origem espiritual, como "a alegria do Espírito Santo" (1 Tess. 1:6). Também o Antigo
Testamento usa frases como "a alegria do Senhor" (Neem. 8:10), para indicar que Deus é a fonte
da alegria. Esse gozo santo vem por conhecer a Deus e crer em suas promessas. É necessário
para o serviço cristão (Deuteronômio 28:47; Salmos 51:12-13), e é um atributo de cristãos cheios
do Espírito. O mundo de hoje não tem alegria; está cheio de sombras, desilusões, medo. A
liberdade está desaparecendo da face da terra. Além da liberdade, também muitas das alegrias e
prazeres superficiais da vida estão desaparecerão, mas isto não deve nos alarmar. A Escritura
ensina que nossa alegria espiritual não depende das circunstâncias. O sistema mundial não
consegue achar a fonte da alegria. Deus dirige Sua alegria, através do Espírito Santo, para nossas
vidas tristes e cheias de problemas, possibilitando-nos que fiquemos cheios da alegria apesar das
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circunstâncias. A felicidade é enganosa, e nós não a acharemos procurando-a. Quando as
condições externas são favoráveis nós a temos; mas a alegria vai muito além. Alegre também é
diferente dos prazeres. Os prazeres do momentâneos, mas a alegria é permanente e firme,
desprezando as circunstâncias adversas da vida.
C.Paz.
Paz traz em si a idéia de unidade, satisfação, descanso, segurança e tranqüilidade. Essa é uma
calma disposição da mente e do coração vinda da certeza de termos sido perdoados e sabermos
que Deus pode satisfazer todas as nossas necessidades (Filipenses 4:6-7). Há diferentes tipos de
paz: a paz de um cemitério, a paz trazida por tranqüilizantes. Mas para o cristão paz não é
simplesmente ausência de conflito ou qualquer outro estado artificial que o mundo pode oferecer.
É a paz profunda e permanente que Jesus Cristo traz ao nosso coração. Ele a descreve em João
14:27: "– Deixo com vocês a minha paz; a minha paz lhes dou, não como o mundo costuma dar"
(BLH). Esta paz pode vir somente pelo Espírito Santo. A paz de Deus que pode reinar em nossos
corações sempre é precedida pela paz com Deus, que é o ponto de partida. Quando esta existe, a
paz de Deus pode segui-la. Deste ponto de vista a obra salvadora de Cristo tem dais estágios:
Primeira, Ele foi capaz de terminar a guerra que havia entre o homem pecador e o Deus justo.
Deus estava mesmo aborrecido com a humanidade por causa do seu pecado. Jesus, com Seu
Sangue, proveu a paz. A guerra terminou; a paz veio. Deus estava satisfeito, a dívida cancelada,
a contabilidade em ordem. Com Seus débitos pagos o homem estava livre, se estivesse disposto a
se arrepender e se voltar em fé para Cristo, para receber a salvação. Agora Deus pode olhar com
prazer para ele.
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Mas Jesus não só nos libertou da escravidão e da guerra. Há um segundo estágio, graças a Ele –
agora e aqui podemos ter a paz de Deus em nosso coração. A paz com Deus não é Somente uma
trégua; a guerra terminou para sempre, e agora os corações redimidos dos antigos inimigos da
cruz estão munidos de uma paz que está além de qualquer conhecimento humano, e mais alto
que qualquer vôo de águia que possamos imaginar.
D. Longanimidade.
A palavra longanimidade (paciência, na Bíblia na Linguagem de Hoje) vem de uma palavra
grega que tem a idéia de imperturbabilidade diante de provocações. O conceito de paciência sob
maus tratos, sem ficar com raiva nem nutrir pensamentos de vingança ou retribuição, também é
inerente à palavra. Esta parte do fruto do Espírito se evidencia assim no relacionamento com
nossos vizinhos. É a paciência personificada – a paciência do amor. Essa é uma característica
cristã que se caracteriza por não se sentir ofendido ou provocado facilmente.
E. Benignidade
Este termo vem de uma palavra grega que entende toda a nossa natureza permeada de gentileza.
Delicadeza acaba tudo que é rude e grosseiro. Podemos até chamá-la de amor que permanece.
Em Fruits of the Spirit (Frutos do Espírito) Hembree diz assim: "Nesta época de mísseis
teleguiadas e pessoas mal-guiadas precisamos desesperadamente aprender a sermos gentis.
Parece estranho que em uma era em que alcançamos a lua, enviamos sinais a planetas distantes e
recebemos fotografias tiradas de satélites em órbita seja tão difícil comunicar ternura com os que
estão ao nosso redorEsse é um espírito amável e benevolente visto naqueles que caminham com
Deus.
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F. Bondade.
Esta palavra é derivada de um termo grego que se refere à qualidade das pessoas que são
dirigidas e desejam o que é bom, que representa os mais elevados valores éticos e morais. (2
Tess. 1:11,12, Efés. 5:9). A palavra "bom" no entender da Escritura significa literalmente "ser
como Deus", porque Ele é o único que é perfeitamente bom. Uma coisa é ter padrões éticos
elevados, outra coisa é a bondade que o Espírito Santo produz, que tem suas raízes em Deus. O
significado deste fruto é mais amplo do que simplesmente "fazer o bem". Bondade é mais que
isto. Bondade é amor em ação. Não somente traz em si a idéia de justiça, mas demonstra esta
justiça, este "fazer o que é certo" vivendo diariamente no Espírito Santo. É fazer o bem a partir
de um coração bom, é agradar a Deus sem esperar medalhas ou recompensas. Cristo quer que
este tipo de bondade seja o normal em cada cristão. Os homens não podem achar substituto para
a bondade, e nenhum artista em retoques espirituais pode imitá-la. Esta é uma moral geral e
excelente que não tem motivos secundários.
G. Fé.
Toda fé verdadeira é produzida pelo Espírito de Deus, seja a fé salvadora ou a fé exercida
diariamente nas promessas de Deus quando surgem necessidades ou aflições.
H. Mansidão.
A palavra mansidão (humildade, na Bíblia na Linguagem de Hoje) vem de uma palavra grega
que significa "brando; ser suave no trato com outros". Jesus disse: "Felizes os humildes, porque
receberão o que Deus tem prometido" (Mat. 5:5). Em nenhum lugar da Escritura esta palavra
implica em desânimo ou timidez. Nos templos bíblicos mansidão ou humildade significava
muito mais do que na nossa língua hoje em dia. Continha a idéia de ser domesticado, como um
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cavalo selvagem que foi controlado. Mansidão é poder, força, temperamento e violência sob
controle. Em outro sentido podemos comparar mansidão a modéstia, porque é o oposto de
arrogância e comodismo. Pelo contrário, ela dá atenção aos outros e torna cuidado para nunca
deixar de perceber os direitos dos outros.
Mansidão abriga uma força silenciosa que confunde os que a consideram fraqueza. Esta é a
disposição de conter-se em conseqüência de um reconhecimento de nossa própria depravação
(Mateus 5:4-5). Mansidão também é chamada de amar sob disciplina. Charles Allan diz: "Deus
nunca espera de nós que sejamos menos do que realmente somos .. . Autodiminuição é um
insulto ao Deus que nos fez. Mansidão adquirimos por outros meios ... O orgulho vem quando
nós olhamos para nós mesmos; a mansidão vem quando nós olhamos para Deus
I. Temperança.
A palavra grega significa senhorio forte e pesado, capaz de controlar nossos pensamentos e ações
Baseia-se no autocontrole e na moderação encontrados naqueles que vivem somente para a glória
de Deus.
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3.4. A UNIDADE DOS "FRUTOS DO ESPÍRITO"
Os crentes podem ter um dom espiritual, contudo nunca é o caso dos "frutos do Espírito".
Cristãos cheios do Espírito terão todos os "frutos do Espírito" porque a "mente de Cristo"
(Filipenses 2:5) está neles. Assim que eles são controlados pelo Espírito de Deus tornar-se-ão
como Cristo em todas as áreas do seu caráter. Pode ser vista a unidade dos "frutos do Espírito"
pelo fato de que todos os frutos podem ser incluídos junto ao primeiro que é "amor". Em
Romanos 13:8-10, achamos que o amor cumpre a lei. Todos os deveres do homem podem ser
incluídos sob o comando de amar a Deus e o homem. Seria um estudo proveitoso para o
estudante da Palavra de Deus meditar na descrição de Paulo sobre o amor em I Coríntios 13:1-8.
O aluno logo veria que todos os "frutos do Espírito" são manifestados pelo amor. O
conhecimento de que o Espírito Santo de Deus passou a residir em nossas vidas, que Ele executa
todas essas funções tão milagrosas, que Ele habita conosco para sempre e nunca vai nos
abandonar ou deixar – tudo isso é motivo de grande alegria e conforto. Graças a Deus por esse
Presente tão precioso – o Espírito Santo e Seu trabalho em nossas vidas!
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Conclusão
Tendo a perfeita compreensão a respeito da personalidade do Espírito Santo poderemos perceber
que não se trata apenas de uma força ou influência impessoal, mas de uma pessoa com quem
podemos manter um relacionamento pessoal, alguém a quem devemos adorar e orar. Não é
meramente uma força que podemos usar, mas uma pessoa que nos usa como Seus instrumentos.
Como pessoa, ele tem entendimento para conhecer as nossas dificuldades e capacidade para nos
orientar e ajudar. Ele não está distante e afastado, mas é nosso Divino Companheiro, que mora
em nós e está pronto a manter uma vida de intimidade conosco.
O Espírito Santo veio para aplicar em nós a obra perfeita e completa que Cristo fez por nós. Ele
"prepara o caminho para o evangelho, acompanha-o com seu poder persuasivo e recomenda a
sua mensagem à razão e à consciência dos homens, de maneira que os que rejeitam a oferta
misericordiosa, ficam não somente sem desculpa, mas também culpados de terem resistido ao
Espírito Santo". O Espírito Santo é Deus. Mas no processo da redenção, ele não chama a atenção
para a sua Pessoa, nem para a sua obra. Ele atua em função da obra feita por Jesus Cristo. Ele
não chama atenção para si próprio, nem se apresenta a nós como objecto de comunhão directa,
como o fazem o Pai e o Filho; o seu papel e a sua alegria é aumentar a nossa comunhão com os
dois, glorificando o Filho como objecto da nossa fé e, então, testemunhando da nossa adopção
através do Filho, na família do Pai". Falar sobre um assunto tão vasto como é o Espírito Santo é
como tentar pôr o oceano em um balde. O assunto não tem limites – e as nossas mentes são tão
limitadas. Este é um assunto que não está acabado, mas entrementes, tentamos contribuir para
compreensão do Espirito Santo, desde a sua definição, posicionamento, divindade, etc…
Julgamos ter contribuido para o devido efeito.
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"Mas falamos da sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a
eternidade para a nossa glória, sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu,
porque se tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o senhor da glória, mas com está
escrito: nem os olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o
que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espirito; porque
o Espirito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos
homens sabe as coisas do homem, senão seu próprio espirito que nele está? Assim também as
coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espirito de Deus. Ora, nós não temos recebido o
espirito do mundo, e sim, o Espirito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos
foi DADO". ( I Corintios 2:7-12)
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REFERÊNCIAS
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1974), p. 63. Apud Billy Graham: O Poder do Espirito Santo.
CAPOCCIA, Tony. Bible Bulletin Board's "Shepherd's Conference Collection". Columbus,
New Jersey, USA, 08022
COLLINS, Paul: Manual para Novos Convertidos (o Cajado do Pastor). World Map
Publicações
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DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia (São Paulo: Edições Vida Nova, 1979), p. 70.
EVANS, Willian e CODER, S.Maxwell. Exposição das Grandes Doutrinas da Bíblia, Editora
Batista Regular, São Paulo-SP, 1ª edição, 2000.
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática, Edições Vida Nova, 1ª edição,
1997.
GRAHAM, Billy. O Poder do Espirito Santo. SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA
NOVA. São Paulo
HEMBREE, Charles, Fruits of the Spirit (Grand Rapids: Baker Book House, 1969), pp. 57, 58.
PARKER, Gary. Aconselhamento Bíblico. PV-Belém, s/d, s/ed.
www.gospelgems.com
www.biblebb.com
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